#escala n
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Detector de ocupación con Laca Resistiva
En este tutorial vamos a ver cómo hacer que un vagón o coche tenga consumo en la vía para que sea detectado por Win-Digipet o nuestro programa favorito de control de trenes de ordenador. También te puede interesar: Uso de retromódulos 63320 con WinDigipet e Intellibox Basic Cómo programar un retromódulo DR4088LN Digikeijs Conexiones de Rotonda Fleischmann 9152 Nueva central digital Yamorc…
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La ALDT arriesga un desfase presupuestario debido a malos manejos
La Asamblea Legislativa Departamental de Tarija (ALDT) está corriendo el riesgo de desfasarse presupuestariamente debido a malos manejos administrativos a cargo de la antigua Dirección. Los ajustes para garantizar el trabajo hasta fin de año se han hecho reduciendo la contratación de personal y los gastos superfluos. El asambleísta Mauricio Lea Plaza propone reducir el personal de planilla, los…
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#ajustes#ALDT#desfase#Directiva#escala salarial#Gastos#Gastos Superfluos#Ley N° 458#Personal de Planilla.#Presupuesto
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mónaco l Carlos Sainz
(a/n): this is a very short piece based on one of my favorite songs of all time which, by coincidence, is called Mónaco by Lagos and Danny Ocean. If you listen to it you can picture yourself having a summer romance with Carlos, true story. I'd love to dive deeper into it, but idk I just needed to get it out fast for some reason. hope you like it, feedback is always welcomed<3
summary: pero si algo que nos quedó es todo lo que pasó en Mónaco (but if there’s something left in us then it’s everything that happened in Monaco)
no sé si te acuerdes, de la vez que nos perdimos en septiembre
she'd never forget the warm september night when Carlos took her to the casino for the first time. He still wasn't very familiar with the principality and she was just a fleeting person for a couple of weeks, months, and he couldn't count on her of all people to know the streets of the heavenly Monaco.
As the flutes of Don Perignon continued to flow, he became more and more animated, trying his best to explain the intricate science behind poker and the true meaning behind each card. But despite his best efforts, she found herself unable to concentrate on his words. Instead, she was deeply lost in his eyes, taking in every detail of his sparkling hazel hue.
As she continued to stare, he finally noticed the piercing gaze, causing a warm flush to rise in his cheeks. A shy smile appeared on his lips, and she couldn't resist the urge to lean in and place a gentle kiss on them and when she pulled away, his smile grew wider making her fall deeper and deeper in this announced tragedy.
Everything was good until Carlos realized he was drunk, couldn't drive and didn't remember his address, eyes growing comically large as he came to terms that his alcohol-consumed brain really couldn't remember the name of his street, meaning someone had to drive him and his companion through the beautifully and carefully lit streets until one of you started to recognize his complex and as unusual and absurd of a situation they were in, she couldn't stop giggling as the streets kept passing by in a blur and watched Carlos still trying his best to remember.
tantas veces que tomé tres escalas para verte, creo que me acostumbré a tenerte como si no fuera a acabar.
her time in Monaco was over and Carlos' career in Toro Rosso was steadily climbing, he couldn't afford to take his mind off the track and she understood, she was willing to fly over just to see him.
but it started to fade away.
she was still willing to deal with three layovers to see Carlos, and his caramel eyes still sparkled when he saw her, but there was something missing, this wasn't like their late nights in strolling around Monaco, drinking cheap wine even if they could afford a way nicer bottle.
they weren't stupid, this wasn't meant to last any longer than a couple weeks in autumn, a simple memory, one of those people you can close your eyes and feel their scent, mind playing tricks that maybe if they closed their eyes long enough they might get a feel of the soft skin of each other, running her thumb through his cheek while he tried to fall asleep.
yo sé que para volver ya es tarde, y nuestro plan nunca fue quedarse, no sé si habrá una segunda parte, pero si hay algo que nos quedó es todo lo que pasó en Mónaco.
she stopped flying over, Carlos stopped asking her to spend the weekends off in his apartment, just the two of them
Both reminded themselves this wasn't meant to last, wasn't supposed to create one single string, but they both failed.
chances were, they would find each other again maybe on another holiday, another masters degree, PhD, Grand Prix; a part two, a proper goodbye to te September walks in heels she couldn't take off in order to not get a fine, pouting so Carlos would carry her on his back, as if they knew each other their entire lives.
it wasn't important now.
all they had left was what happened in Monaco.
-------------------------------------------------
translations <3
no sé si te acuerdes, de la vez que nos perdimos en septiembre: i don't know if you remember about the time we got lost in September.
tantas veces que tomé tres escalas para verte, creo que me acostumbré a tenerte como si no fuera a acabar: so many times i took three layovers just to see you, I think I got used to having you as if it was never gonna end.
yo sé que para volver ya es tarde, y nuestro plan nunca fue quedarse, no sé si habrá una segunda parte, pero si hay algo que nos quedó es todo lo que pasó en Mónaco: i know it's too late to come back and staying wasn't our plan, i don't know if there's gonna be a second time, but if something's that's left in us is everything that happened in Monaco.
#carlos sainz x you#carlos sainz x reader#carlos sainz imagine#carlos sainz fanfic#carlos sainz fluff#carlos sainz blurb#carlos sainz au#carlos sainz angst#f1 fluff#f1 fics#f1 imagine#f1 fic#f1 fanfic#f1 x reader#f1 x you
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headcannons de uma loba q no começo não consegue acreditar q os meninos estão dando em cima dela justamente por tipo, nenhum garoto/homem ter dado em cima dela nunca e ela ter crescido como a amiga feia?? e chorando a cada atitude MÍNIMA que eles tem pq ela achou que nunca conseguiria algo assim?? OBRIGADA DES DE JA DIVA
Acredito que no começo todos eles poderiam ter conclusões precipitadas. Ficariam achando que ou você estava se fazendo de difícil e por isso não cedia as investidas deles ou poderiam pensar que você é do tipo que gosta de quando o homem corre atrás. E até mesmo chegam acreditar que você não gostava deles da mesma forma, que queria apenas amizade.
Em contrapartida, você tinha percebido que ele tinha se aproximado de você. Mas a autosabotagem era forte o suficiente para fazer você acreditar que nenhum deles nunca ficaria com alguém com você. Que essa aproximação era na verdade só coleguismo, educação e simpatia.
Até que em uma noite de bebedeira com o grupo, alguém resolve perguntar se e com quem do grupo cada um ali tentaria alguma coisa. E a soma da bebida com a frustração por se sentirem rejeitados, vai fazer eles jogarem os sentimentos no ventilador...
"Eu até tentaria com a S/n mas pelo jeito não faço o tipo dela, já que ela não dá a mínima pra cada investida que eu dou". - Soltam o verbo na vez deles, fazendo todo mundo e principalmente você, ficar em choque com a maioria soltando um "uuhhhhh" de zoação.
"Como assim investidas?" - Você pergunta incrédula.
O que vem depois disso é quase uma declaração, bem ali na frente de todo mundo. Você insiste em dizer que achava que ele estava apenas sendo legal e ele é quem fica incrédulo. Vocês ficam nessa até alguém mandar vocês irem conversar em outro lugar, para se resolverem de vez e o restante poder seguir com o jogo.
E de fato vocês fazem. Vão para a varanda do apartamento que estavam e ficam ali conversando e confessando os sentimentos um para o outro. Com direito a ele reclamar toda hora algo como ele "não acreditava que você achava que era impossível ele não gostar de você, quando na verdade esse tempo todo ele só tinha olhos para você, nena".
Não demorou muito para que vocês começassem a namorar. No início foi um processo um pouco difícil para você, mais no sentido de aceitar que merecia ser amada.
Inclusive ele sempre que podia fazia alguma pequena surpresa pra você. Trazia suas flores favoritas sem data comemorativa, trazia os snacks que gostava de comer quando estava na TPM, quando seu sorvete favorito estava acabando ele lembrava de repor, montava um café da manhã especial (a comemoração era simplesmente mais um dia de namoro), chegar mais cedo de viagem e ir correndo te ver, entre outras milhares de coisas.
Todas elas, não importando a escala, eram provas do amor que ele sentia por você. E não conseguia deixar de se emocionar com todo o empenho e dedicação que ele sempre tinha para te ver feliz. Nunca imaginou que poderia ser amada desse jeito.
E sempre que isso acontecia, eles iriam te consolar, secar suas lágrimas, falar sobre como você é incrivelmente perfeita e maravilhosa, que detestava quem tinha feito você sequer ter o pensamento de que não merecia receber amor ou se sentir rejeitada pela maioria
Matías: Sempre vai soltar alguma gracinha para te fazer rir, vai comentar algo do tipo "Aposto que o babaca que um dia te fez pensar assim hoje chora em posição fetal no chuveiro, porque queria te ter e nunca vai conseguir"
Pipe: Vai lembrar sempre que o sortudo ali é ele! "Azar de quem te perdeu e sorte a minha ter te encontrado. Não tem um dia que eu não acorde feliz por poder chamar você de minha"
Kuku: Vai te cobrir de beijos "Se for preciso que eu passe o resto da vida precisando mostrar o quanto você é perfeita, eu vou fazer e vou fazer sorrindo"
Simón: "Se eu pudesse voltaria no tempo só para ter te conhecido antes e evitar que esse trauma tivesse acontecido com você, nena". E se ele pudesse e vai tentar fazer sempre, vai priorizar passar tempo com você do que ir para outros compromissos
Enzo: Fica angustiado de te ver assim e também vai optar por ter um tempo de qualidade com você. Para mostrar que ao contrário do que os outros um dia pensaram, você é sim importante
Pardella: Sempre vai te puxar para os braços fortes (e cabeludos) e te aninhar em um abraço, seguido de um beijo na testa. Quase sempre nessa situações a comunicação dele é não verbal
#felipe otaño x reader#matias recalt x reader#esteban kukuriczka x reader#enzo vogrincic x reader#simon hempe x reader#enzo vogrincic#felipe otaño#pipe otaño#esteban kukuriczka#matias recalt#simon hempe#agustin pardella x reader#agustin pardella#agus pardella#headcanon
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O P E N S T A R T E R
Era raro que Catalina estivesse de bom humor sem alguém estar pagando um preço de sangue por isso. E, desta vez, a expressão plácida em sua face era em decorrência das vantagens que estava obtendo com essas mudanças inesperadas. Com o sol estranhamento se pondo mais cedo do que o esperado para essa época do ano, eram alguns minutos a mais que Catalina ganhava para vagar pelas ruas do vilarejo e para fazer seus negócios, tanto os legítimos quanto os mais perversos. Eram seus negócios legítimos que a levavam para aquela rua nas primeiras horas da noite, uma ligação de um dos locatários de seus imóveis que havia reclamado do estado do apartamento. Catalina estava parada em frente ao local, de braços cruzados, mas convidativa e, ao perceber uma figura se aproximando, comentou displicente. ❛ —- Foi um terremoto que causou isso, se estiver se perguntando. Um terremoto em uma área da Europa em que jamais se registrou tremores acima de 5 na escala Ritcher, não é curioso? ❜⌟ Os olhos analíticos perpassavam por cada rachadura mais uma vez, os danos eram superficiais, mas consideráveis; era impossível detectar influência mágica, talvez alguma criatura mais conectada com feitiços poderia fazer essa diferenciação; mas então, eles provavelmente também seriam os culpados. ❛ —- Te faz pensar em o que mais está para acontecer nos próximos capítulos. Eu investiria em um bom seguro imobiliário. ❜⌟
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SUPERSOLES
Las primeras estrellas del universo
Autor: Lic. Mariano Ribas, Planetario de la Ciudad de Buenos Aires Galileo Galilei. Revista Si Muove n°26 - Primavera 2023
01: Ilustración de una de las extraordinarias estrellas de la antiquísima Población III.
Se encendieron cuando el cosmos aún gateaba, cuando todo era oscuridad. Eran enormes, supermasivas y extremadamente calientes y luminosas. Esas primeras estrellas vivieron pocos millones de años y luego explotaron como ninguna otra cosa haya vuelto a explotar. Gracias a su metamorfosis físico-química, cambiaron para siempre la historia del universo. Hoy, unos 13.600 millones de años más tarde, la astronomía, en una suerte de arqueología cósmica, arriesga modelos, juega con complejas simulaciones por computadora y busca pistas y radiaciones "fósiles" que puedan ayudarnos a delinear su perfil. Estamos comenzando a escribir la historia de aquellos arcaicos supersoles.
Al principio, todo era oscuridad. Luego del Big Bang, el universo en expansión era un pequeño, denso y muy caliente mar de espacio, energía y partículas elementales. No había estrellas, ni galaxias, ni planetas. Los primeros 200 millones de años del cosmos corresponden a lo que los astrónomos llaman las Eras Oscuras. En aquel cosmos primitivo, la gravedad fue organizando y agrupando la materia en estructuras cada vez más grandes, tanto la materia normal (o bariónica) como la materia oscura, que era y es abrumadoramente mayoritaria.
Poco a poco, a la par del progresivo crecimiento y enfriamiento generalizados, colosales nubes de hidrógeno, salpicadas de helio e ínfimas piscas de litio (y ningún otro elemento, porque no los había), fueron colapsando y ganando densidad y temperatura. Según los modelos actuales, se gestaron “mini-halos” de gas y materia oscura de alrededor de 1 millón de masas solares, en cuyo interior se formaron nódulos más densos. Eran los “embriones” de las primeras estrellas, soles primitivos que se encendieron gracias a la fusión termonuclear (de hidrógeno en helio) en sus núcleos; y que, a su vez y de a millones, darían cuerpo y luz a las primeras galaxias.
Universo diferente, estrellas diferentes
Tras ese necesario vistazo, breve y simplificado, al muy temprano y primitivo escenario cósmico, vamos directamente al punto de este artículo: según todos los modelos científicos vigentes, las primeras estrellas del universo eran muy diferentes a las actuales, tanto en escala como en composición química. Y eso fue así, justamente, porque las condiciones generales del cosmos eran bien distintas.
Tanto en el universo contemporáneo como en el de los últimos miles de millones de años, las nebulosas (que siempre fueron las “fábricas” de estrellas) están salpicadas de elementos pesados, como carbono, oxígeno, nitrógeno, calcio, hierro, y hasta granos de polvo. Elementos que las enfrían y facilitan la múltiple fragmentación de sus nódulos internos, sus partes más densas. Por el contrario, en los primeros cientos de millones de años, las nebulosas carecían de elementos pesados. Eran puro hidrógeno y helio. Y fue justamente esa pobreza química la que permitió que los nódulos protoestelares alcanzaran temperaturas relativamente altas (unos 500°C). Eso, a su vez, los hacía más resistentes a la fragmentación. De ese modo, los nódulos podían colapsar completos y dar origen a estrellas mucho más grandes y masivas que las modernas. ¿Cuán masivas?
La respuesta es sorprendente.
Estudios previos y actuales: ¿quién da más?
02: El Telescopio Espacial James Webb es un instrumento fundamental para la búsqueda y el estudio de las primeras estrellas y galaxias del universo. Está equipado con un espejo primario segmentado, bañado en oro, de 6,5 metros de diámetro, y observa el cosmos en el rango del infrarrojo cercano y medio.
Durante los últimos veinte años, el escenario teórico que acabamos de plantear se consolidó gracias a una multiplicidad de estudios, observaciones y modelos. Los astrónomos han ido afinando, pacientemente, el perfil de aquellos primeros y monumentales soles.
Si hacemos un rápido repaso cronológico, no podemos dejar de mencionar los aportes que, en 2005 y de modo independiente hicieron dos equipos de científicos: uno, de las Universidades de Yale y Harvard, en Estados Unidos; y el otro, del Instituto Max Planck de Astrofísica, en Alemania. Mediante sofisticadas simulaciones por computadora, estos detectives del pasado cosmológico recrearon las condiciones de gestación estelar en el universo primitivo. En ambos casos, llegaron a conclusiones similares: los nódulos primigenios habrían formado estrellas de cientos de masas solares; incluso, de más de 1000. Tengamos en cuenta que las estrellas más masivas de nuestra galaxia (como Eta Carinae A, WR42e, WR93, Arches-F9 o la llamada Pistol Star) tienen entre 100 y 150 masas solares.
Investigaciones posteriores, realizadas durante la pasada década (como el programa EDGES, encabezado por científicos del Instituto de Tecnología de Massachusetts, EE.UU., que utilizó un radiotelescopio en Australia en 2018) ajustaron algunas tuercas. Pero coincidieron en lo esencial: esas primitivas criaturas estelares habrían sido mucho más grandes y masivas que las actuales.
Mil masas solares no es poco. Pero un flamante estudio sugiere que, al menos en ciertos casos, las primeras estrellas pudieron haber ido mucho más allá. El trabajo en cuestión fue publicado a fines de enero, y sus autores principales son los astrofísicos japoneses Masaki Kiyuna, Takashi Hosokawa y Sunmyon Chon, del Departamento de Física de la Universidad de Kyoto. Mediante simulaciones con supercomputadoras de una resolución sin precedentes, estos investigadores no solo demostraron que para “construir” estrellas supermasivas se requiere un medio denso, relativamente caliente y carente de elementos pesados; sino que también el proceso de colapso gravitatorio debe afectar a masas muy elevadas, en volúmenes pequeños y en tiempos muy breves. Las simulaciones de Kiyuna, Hosokawa y Chon se basan en el fenómeno astrofísico de “acreción fría”, en el que también intervienen colisiones de flujos de materia sobre los discos protoestelares, ondas de choque y mecanismos que remueven el calor del material durante el abrupto colapso gravitatorio¹.
Y ahora sí, la asombrosa y prometida conclusión: según este minucioso trabajo científico, es probable que, bajo las condiciones imperantes en aquellos primerísimos tiempos del cosmos, el repentino e imparable colapso de inmensos nódulos de gas haya encendido estrellas de decenas de miles de masas solares; incluso, hasta 100 mil.
03: Gráfico a escala que muestra la relación de tamaño entre diferentes tipos de estrellas, incluido el Sol, y una de las colosales estrellas de la Población III que existieron en los primeros cientos de millones de años del universo.
Poblaciones I, II y III
Partiendo de la clasificación inicial realizada por el gran astrónomo alemán Walter Baade (1893-1960) durante la Segunda Guerra Mundial, los astrónomos de hoy en día hablan de tres tipos de poblaciones estelares a lo largo de la historia del universo. En su momento, Baade observó y analizó espectroscópicamente estrellas individuales de la vecina galaxia de Andrómeda (dicho sea de paso, fue el primero en resolverlas visualmente, con el auxilio del telescopio reflector de 2,5 m de diámetro del Observatorio de Monte Wilson, California, EE.UU.). Y así notó que podía dividirlas en dos grandes grupos: las azules, más jóvenes, calientes y luminosas; y las rojizas, más viejas y frías. La Población I y II, respectivamente. Mas tarde, los astrónomos se dieron cuenta de que esta clasificación tenía mucho que ver con la construcción de elementos químicos más pesados a lo largo de la historia de la Vía Láctea. Las estrellas de Población II, mucho más antiguas, estaban menos enriquecidas con elementos más pesados que el helio (carbono, oxígeno, hierro, por ejemplo). Las de Población I, en cambio, se habían gestado en nubes de gas mucho más “contaminadas” de elementos pesados, provenientes de estrellas ya extintas. Sin embargo, había algo que no terminaba de cerrar: a pesar de contener cantidades exiguas de oxígeno, calcio o hierro, las estrellas de Población II sí los tenían. Y esos elementos no podían haber nacido luego del Big Bang. Por lo tanto, debió existir una generación de estrellas aún más antiguas y primitivas, formadas solo a partir del hidrógeno y helio iniciales. Ya en la década de 1980, los astrónomos (entre ellos, el británico Bernard Carr), bautizaron a esas estrellas, arcaicas y fundacionales, como la Población III, y las modelaron teóricamente como colosales bolas de hidrógeno y helio crudos, esculpidas por la gravedad en los primeros cientos de millones de años del universo. Objetos de miles de millones de km de diámetro y cientos o miles de masas solares. Ni más ni menos que los supersoles de los que habla este artículo.
Monstruos luminosos y explosivos
Debido a sus descomunales masas, justamente, aquellos primitivos soles gigantes habrían sido decenas o cientos de millones de veces más luminosos que cualquier estrella común del universo actual (como el Sol, por ejemplo). Y qué decir de sus temperaturas superficiales, que según estos mismos modelos teóricos ardían a más de 100.000°C (contra los 5500°C del Sol; o los 20.000°C o 30.000°C de estrellas modernas fuera de serie, como las espléndidas y azuladas Spica, en la constelación de Virgo; Regulus, en Leo; o Rigel, en Orión). A punto tal, que su pico de emisión no estaba en el rango visible, sino en lo profundo de la luz ultravioleta (de menor longitud de onda, mayor frecuencia y mucha mayor energía). Con semejante perfil, esas superestrellas debieron haber calentado y ionizado todo el gas de sus alrededores, esa misma materia prima que les diera origen.
Semejante furia astrofísica iba de la mano de una brutal y muy veloz fusión termonuclear en sus núcleos todopoderosos. Y aquí se abre otra cuestión tan apasionante como decisiva para la posterior evolución del cosmos. Gracias a la fusión termonuclear en sus corazones, las primeras estrellas del universo reciclaron su hidrógeno y helio originales; y en etapas sucesivas, cada vez más calientes, breves y violentas, forjaron elementos más y más complejos: carbono, oxígeno, magnesio, nitrógeno, silicio e, incluso, hierro. Finalmente, tras brillar durante unos pocos millones de años, explotaron como hipernovas, estallidos cientos de veces más energéticos y luminosos que cualquier supernova contemporánea.
04: Esta imagen infrarroja, obtenida por el Telescopio Espacial Spitzer en 2005, muestra un suave resplandor de fondo, posiblemente asociado a radiación emitida, en tiempos muy remotos, por las primeras estrellas.
Población III: revolución y legado cósmico
Ya es hora de etiquetarlas: técnicamente hablando, los astrónomos dicen que las primeras estrellas formaron la Población III, y que sus descendientes, aquellas que vivieron en los siguientes miles de millones de años, corresponden a la Población II y a la Población I. Estas últimas, por ejemplo, incluyen al Sol y todas las estrellas que vemos en el cielo nocturno (ver apartado).
La aparición y desarrollo de las primeras estrellas no solo dio por finalizadas las Eras Oscuras, sino que dio inicio a una nueva y revolucionaria etapa en la historia del universo. Por un lado, la intensa luz ultravioleta derramada por estos monstruos calentó y ionizó las masas de gas interestelar, que en las Eras Oscuras habían permanecido esencialmente en estado calmo y neutro. Es decir: en lugar de dejar los átomos de hidrógeno intactos, con sus electrones ligados a sus núcleos, la radiación ultravioleta les arrancó los electrones a los núcleos de hidrógeno. Por un lado, desde aquel lejano momento, el gas que flota en el universo está mayormente ionizado. Pero lo más jugoso es algo que dejamos picando en el párrafo anterior: a fuerza de la fusión termonuclear del hidrógeno y del helio, las estrellas de Población III forjaron elementos químicos más complejos, que no existían en el amanecer del cosmos. Y cuando explotaron como hipernovas, desparramaron esos nuevos elementos a cientos de años luz a la redonda, nutriendo y enriqueciendo el medio interestelar y las, hasta entonces, nebulosas vírgenes, de puro hidrógeno y helio.
De esa manera, las posteriores generaciones de estrellas, si bien ya no tan masivas, calientes ni luminosas (por las mismas limitaciones cósmicas que imponían las nuevas condiciones físico-químicas), se hicieron cada vez más ricas químicamente. Las nuevas recetas estelares ya incluían también carbono, oxígeno, hierro y tantos otros preciosos elementos que permitirían la gestación de planetas. Y en épocas mucho más recientes, al menos en este pequeño rincón del universo, la vida. Ni más ni menos. Un tema que, desde luego, merece todo un artículo aparte. El legado de los supersoles fue verdaderamente trascendental.
05: Imagen artística que representa las primeras estrellas supermasivas aparecidas en el universo tan solo 200 millones de años después del Big Bang.
Huellas en el cosmos: antecedentes
Desde hace décadas, los astrónomos barren el cielo con toda clase de instrumentos para encontrar las posibles huellas de aquellas estrellas prodigiosas. No solo desde la superficie, sino también con sofisticados observatorios espaciales. Durante los años ’90, por ejemplo, el satélite COBE (Cosmic Backgroud Explorer), de la NASA, destinado principalmente a estudiar la famosa radiación de fondo cósmico de microondas (una suerte de “fósil” de los primeros tiempos del universo), detectó un muy débil “fondo infrarrojo”, tentativamente atribuido a la emisión de estrellas extremadamente lejanas/antiguas.
Ya a comienzos de este siglo, el observatorio espacial WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe), sucesor del COBE, detectó curiosos patrones de polarización en la radiación de fondo cósmico de microondas, que fueron asociados a la ionización a gran escala generada por las primeras estrellas. También por entonces, el observatorio espacial Swift (también de la NASA) detectó un tremendo estallido de rayos gamma, aparentemente originado hace unos 12.800 millones de años. El brutal fogonazo cósmico bien pudo ser la señal de una hipernova de Población III.
Otra pista particularmente interesante surgió en 2005, cuando un equipo encabezado por Alexander Kashlinsky apuntó durante 10 horas el Telescopio Espacial Spitzer (NASA) hacia un rincón de la constelación boreal de Draco. El resultado fue una recordada imagen infrarroja, cargada de estrellas de la Vía Láctea y montones de galaxias de fondo (imagen 04). Pero lo verdaderamente interesante no eran las estrellas, ni las galaxias, sino el suave resplandor de fondo que bañaba la imagen. Mediante técnicas digitales de procesado, Kashlinsky y sus colegas le quitaron a la imagen original todas las estrellas y galaxias, y dejaron solo los manchones infrarrojos de fondo. Y fue entonces cuando arriesgaron una asombrosa explicación: “Creemos que esa es la luz colectiva de millones de los primeros objetos que se formaron en el universo (…), astros que desaparecieron hace eones, pero cuya luz sigue viajando por el cosmos”, decía el científico en la revista Nature. Si así fuera, es verdaderamente impresionante: luz estelar que viajó desde la infancia del universo, durante más de 13.000 millones de años, acompañando su expansión y “estirándose” y debilitándose a la par, pasando de ser furiosa luz ultravioleta, a ese actual y etéreo resplandor infrarrojo. Una suerte de fósiles electromagnéticos que permean el cosmos y hablan en nombre de incontables soles extintos.
En clara sintonía con aquel “fogonazo” detectado por el Swift, en 2009, y con la ayuda de un enorme globo que se elevó hasta la alta atmósfera, el programa ARCADE (Absolute Radiometer for Cosmology, Astrophysics, and Diffuse Emission) de la NASA registró breves y débiles pulsos de ondas de radio, cuyo posterior análisis sugirió que podían ser los “ecos” de una o más hipernovas extremadamente lejanas/antiguas. La lista de sugerentes indicios podría extenderse mucho más. De hecho, durante la pasada década los astrónomos sumaron pistas muy similares que, tomadas en su conjunto, apuntan en la misma dirección: todas serían posibles evidencias de la presencia de estrellas extremadamente masivas y luminosas que vivieron y murieron en los primeros cientos de millones de años del cosmos.
06: El observatorio espacial de microondas WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) ha sido otra herramienta fundamental para detectar pistas sobre la existencia de las inmensas y extremadamente calientes y luminosas estrellas de la Población III.
Búsquedas con el Telescopio Espacial James Webb
Más allá de perfiles teóricos, sólidas simulaciones por computadoras y una muy buena cantidad de sugerentes indicios, ¿tenemos evidencias directas de aquellos arcaicos prodigios estelares? Oficialmente, aún no. Pero estamos cerca de lograrlo, fundamentalmente, gracias al flamante y prometedor Telescopio Espacial James Webb (JWST) de la NASA. A la luz de sus primeros e impresionantes imágenes y datos (que diferentes especialistas han abordado, incluso, en charlas especiales en la sala del Planetario), hay muy buenas razones para hacernos ilusiones. Gracias a su espejo primario de 6,5 metros de diámetro, sus múltiples sensores y espectroscopios, y su altísima sensibilidad en el rango del infrarrojo cercano y medio, el JWST es una máquina perfecta para escudriñar el universo más distante/primitivo. Eso incluye, por supuesto, las galaxias de hace más de 13 mil millones de años, donde anidaban las estrellas de Población III.
El JWST podría observar sin problemas las hipernovas en los límites del universo observable. Y mediante el análisis espectral de ese cataclismos, se podría perfilar mucho mejor los supersoles que los precedieron.
Otras pistas podrían surgir de la búsqueda y detección de helio ionizado (o helio II) en galaxias extremadamente antiguas. Los astrónomos sospechan que la brutal radiación de las estrellas de Población III debería haber “arrancado” electrones a sus átomos de helio, un fenómeno que emitiría patrones de luz específicos. Sobre este punto también tenemos novedades, y tienen que ver con el JWST. En febrero pasado se conocieron resultados muy preliminares de un estudio espectroscópico de más de 2 mil galaxias, realizado por el astrónomo Xin Wang (Academia China de Ciencias, en Pekín) y sus colegas. Entre los datos filtrados, aparece una galaxia que ya existía apenas 620 millones de años después del Big Bang, con claras señales de helio II. Es muy probable que pronto tengamos novedades.
¿Supersoles en los arrabales galácticos?
Dicho todo lo anterior, parecería completamente absurdo buscar aquellos supersoles en el universo actual. Sin embargo, hay quienes piensan que, no tan lejos, podríamos dar con criaturas bastante similares. ¿Dónde? La respuesta, una vez más, proviene de las simulaciones por computadora. Un estudio publicado en enero de este año por un grupo internacional de científicos², sugiere que en las zonas más externas de las más grandes galaxias modernas podrían existir reservorios de hidrógeno y helio esencialmente vírgenes. Regiones muy aisladas del resto del cuerpo galáctico, donde inmensas nubes de gas no “contaminado” de elementos pesados podrían gestar estrellas colosales, de características muy similares a las de la Población III original. Nuevamente, el JWST tendría la capacidad necesaria para encontrarlas, al menos, en galaxias situadas a decenas o cientos de millones de años luz.
Una asombrosa posibilidad
Para el final dejamos lo más extremo: bajo circunstancias tan extremas como fortuitas, el JWST podría lograr una imagen directa y puntual de alguna de las estrellas de la Población III. En principio, esto parece imposible dado que, incluso bajo la penetrante mirada infrarroja de este telescopio, galaxias enteras en los confines del espacio (y del tiempo) apenas lucen como vagas manchitas de unos pocos píxeles. ¿Cómo pretender, entonces, resolver una estrella, por más monumental que haya sido? La respuesta tiene que ver con el conocido fenómeno astrofísico de lentes gravitacionales.
En 2018, el astrónomo Rogier Windhorst (Universidad de Arizona, EE.UU.) y sus colegas, propusieron que la brutal fuerza de gravedad de los más grandes cúmulos de galaxias, podría torcer, concentrar y amplificas la luz estrellas individuales en galaxias ubicadas mucho más “atrás”, pero exactamente en la misma línea visual. Con esa ayudita de la naturaleza, la luz alguna vez emitida por los supersoles “podría sufrir una casi infinita magnificación, y así saltar a la vista (una imagen individual)”, dice Windhorst. No es casual que, sobre esa base y ahora mismo, este científico lidere un plan de búsqueda con el JWST: “Estoy muy confiado de que en uno o dos años veremos una… Ya tenemos algunos objetos candidatos”.
Sencillamente, fascinante. Quizás muy pronto, y desde la otra punta del espacio y del tiempo, aquellos super- soles que vivieron y brillaron durante el amanecer del universo, nos revelen el secreto último de su gloria, su tragedia y su revolucionario legado.
Notas ¹ Todo ha sido dicho de modo simplificado. Quienes quieran profundizar, pueden buscar el trabajo original en internet: First emergence of cold accretion and supermassive star formation in the early universe / Kiyuna, Hosokawa, Chon ² A needle in a haystack? Catching Pop III stars in the Epoch of Reionization: I. Pop III star forming environments / Venditti, Graziani, Schneider, Pentericci, Di Cesare, Maio, Omukai.
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Oiie, uma vez eu vi um post seu sobre ir 2x na academia, vc fazia 1x cardio e a 2 musculação? Como era? Queria umas dicas pq estou querendo começar
Oii, ent amg eu tava indo msm duas vezes por dia na academia, de manhã eu fazia um cardio de 60 min e de noite eu fazia musculação. Mas era MUITO exaustivo e pra quem tá começando agr eu definitivamente n recomendo ksks
o q eu recomendo é você fazer um cardio de pelo menos 30 minutos todos os dias DEPOIS do treino, exceto nos dias q vc vai treinar perna. A escala fica mais ou menos assim:
segunda: inferiores
terça: superiores -> cardio 30 min
quarta: cardio 60 min
quinta: inferiores
sexta: superiores -> cardio 30 min
sábado: cardio 60 min
domingo: descanso
algumas dicas rápidas:
se optar por tomar suplementos, os únicos q vc precisa são whey protein e creatina, nada além disso. Creatina sendo mais importante pois, diferente da proteína, não tem como bater a meta somente com alimentação.
acha uma creatina 100% pura. Ela vai fazer seus cardios e treinos renderem ABSURDAMENTE
durma bem. Treinar sem comer direito até que dá, agora sem dormir é IMPOSSÍVEL.
não subestime alongamento e aquecimento antes da musculação, eles são super importantes, se n vc vai ficar toda dura
se atentar a quantidade de proteína q vc consome. A proteina vai substituir a gordura corporal por massa magra. Vai te fazer parecer 3x mais magra.
desapega da balança tradicional e dê preferência a de bioimpedância, q calcula a % de gordura corporal
beba água durante as pausas entre as séries de exercícios, é de suma importância que você beba entre 500 ml ~ 1 litro a cada uma hora de treino.
acha alguma coisa legal pra fazer durante o cardio, a tendência é vc ficar entediada, então coloca uma série, vídeo ou filme pra assistir q vc n vai nem perceber o tempo passar.
eu prefiro cardios não tão intensos porém mais longos, mas vc pode fazer um intenso mais curto também, o importante é vc encontrar o que funciona PRA VOCÊ.
tem muito mais coisas q ninguém te conta e vc só aprende indo, de fato, pra academia. Só n coloco aqui pq o post vai ficar mt longo skks mas se tiver alguma dúvida ou quiser mais dicas, fica à vontade pra me perguntar!
#gymsis#gymspiration#gym bro#fitsp0#fitspiration#fitspo#ana e mia brasil#t.a br#edbr#ana brasil#bul!m!4#garotas bonitas não comem#bulimima#mia brasil#t.a brasil#ana br#ana miaa#ana mia brasil#ana e mia#tw ana mia#tw mia
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Entrando al mame de spiderverse.
Spider Y/N es del mismo universo que Miguel O'hara , y/n es el resultado de replicar el mismo experimento que le dio a O'hara sus poderes solo que en una escala más pequeña, la diferencia fue que se utilizo una araña hembra en su lugar.
Miguel descubrió esto después de los 2 años en el que no estuvo en su universo por lo cual siente una ligero remordimiento, ya que la malvada empresa que financió este experimento tomaba a gente sin hogar para ser los conejillos de Indias .
Solo es mi excusa de sabrosearme a O'hara , no hay mucha profundidad por que lo estoy inventando en el momento.
#fanart#yandere#miguel o'hara#avatar spider#spider man: across the spider verse#miguel o'hara x you#miguel ohara x y/n#miguel ohara x reader
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Anton × Leitora – “ você é tão, tão fofo ”
NSFW depois do corte.
sugestivo, linguagem explícita.
Você e Anton estavam na sala de estar da casa do rapaz. Era época de vestibular, então estava ajudando Anton a estudar as matérias das quais ele tem dificuldade, como química e geografia.
“ Vou explicar de novo ” você disse, “ 'Tá bom ” Anton respondeu num suspiro.
E lá estavam vocês dois estudando sobre o pH dos líquidos, enquanto você explicava que o pH é uma escala numérica utilizada para especificar a acidez ou basicidade de um líquido, Anton olhava a apostila aéreo demais, não entendendo nada. Quando você se virou para o ver se o mesmo ainda estava prestando atenção, viu pequenas lágrimas se formando nos olhinhos bonitos do menino.
“ Você quer dar uma pausa Tony? ” o perguntou, “ Quero ” te respondeu, deitando no chão com um suspiro pesado. Você apenas olhava Anton descansando, enquanto continuava a ler o conteúdo da apostila, tentando achar uma forma de fazer o americano entender a matéria. “ A gente pode estudar isso amanhã? ” te perguntou com os olhos cansados, “ Claro Anton ” sorriu para o confortar. O Lee se sentou novamente, encarando as próprias mãos, esperando não ter te deixado chateada. “ Tem certeza que não tem problema? ” te perguntou querendo ter certeza, “ Não se preocupe Anton, eu não estou chateada ” o respondeu, como se pudesse ter lido os pensamentos dele, “ Eu vou usar o banheiro e já volto, fique a vontade aí ” te disse enquanto caminhava para o banheiro.
Enquanto Anton estava no banheiro, você pensava no quão fofo ele estava com os olhinhos cheios de lágrimas. As bochechas vermelhas, os dentes mordendo os lábios cheinhos e os cabelos lisos caindo por cima dos olhos dele. Ah, Anton Lee te fazia pensar coisas muito, muito sujas.
“ Desculpa a demora... ” falou sem graça, “ Tudo bem Tony ” sorriu, “ Você 'tava chorando? ” reparou nos olhinhos inchados, “ Um pouco ” confessou “ Me senti meio mal por não conseguir entender a matéria ” te disse com as bochechas vermelhas, “ É mesmo? ” chegou mais perto, “ É ” mordeu os lábios evitando olhar em seus olhos, “ Mas porque? ” o perguntou, “ Porquê você estudou só p'ra poder me ensinar e eu não entendi nada ” respondeu, “ Você é tão, tão fofo Anton ” sorriu chegando mais perto ainda do americano, “ Você acha? ” te olhou, “ Uhum ” mordeu seus lábios “ Obrigado... ” agradeceu timidamente.
“ Você faz eu me sentir estranho ” Anton falou, “ Faço é? ” colocou a ponta dos dedos na coxa bonita do rapaz, “ Faz ” desviou o olhar, “ E como eu faço você se sentir? ” “ Quente. Você faz eu me sentir quente ” respirou fundo, “ E o que você quer que eu faça com você, Tony? ” colocou a mão toda na perna do Lee, fazendo carinho alí. “ O que você quiser... ” olhou para o chão, mordendo os lábios em pura vergonha, “ O que eu quiser? ” sorriu “ E o que você acha que eu quero fazer com você, meu bem? ” o provocou, “ Não sei ” te respondeu.
Anton jurava que ia enlouquecer. Ter você tão perto, o tocando –mesmo que minimamente– estava fazendo ele queimar por dentro, um sentimento até então desconhecido para o pobre rapaz. “ Me fala o que você quer que eu faça amor ” subiu no colo do Lee, “ Me beija? ” perguntou te olhando com aqueles olhos de cachorrinho, e então sentiu seus lábios contra os dele, o beijando com delicadeza, com carinho. Seus quadris começaram a se movimentar no colo do pobre americano, fazendo o mesmo gemer durante o beijo.
“ S/N- ” tentou falar “ O que foi Anton? ” perguntou com cinismo mas Anton não conseguia se quer falar, tudo está a sendo demais para ele. “ Parece que vai rasgar suas roupas Anton ” riu, mas não por achar divertido e sim por achar fofo o modo como Anton estava levando a situação “ Você 'tá tão duro ” apertou a ereção através da calça, “ Não faz isso comigo ” ele sussurrou, colando as testas de vocês, “ Não é como se eu fosse fazer algo que você não queira ” o respondeu.
O pobre Anton agora teria que aprender a lidar de outra coisa agora.
#๑ pensamentos da madrugada#anton riize#riize smut#riize#riize imagines#anton smut#anton imagines#Spotify
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Paint me naked
Autor: multyeverything
Tw: Angustia, mención de sexualidad (masturbaci*n), mención de órganos sexuales, uso de insultos, presión, representación equivocada del idol, mención de dr*gas (no uso).
Rating: 18+
Sinopsis: Cuando el perfecto Choi San tiene que someterse al talento de su compañera de materia. Y la pequeña t/n a los encantos y dominación de su ídolo.
Au: Classmates to lovers / Semi slowburn
Emparejando: Choi San X t/n (mujer)
Conteo: 6k palabras
━━━━━━━━━━━━✧❂✧━━━━━━━━━━━━
Choi San entró a la universidad y a nuestro curso a mediados de semestre ya que por asuntos personales que nadie conoce tuvo que tomarse un año sabático en sus estudios. Por ende era ligeramente mayor al resto de nosotros. Si bien lo conocía de antes, muuucho antes de elegir bachillerato, jamás había entablado una conversación o había comparitdo más que un 'buenos días' con él. Así que verlo atravesar la puerta del taller fue una enorme sorpresa para mí, no daba crédito de lo que veía hasta pasados unos minutos y varios parpadeos después.
Vaya que me había quedado sin palabras... y es que no es cualquier estudiante que se integra. Es EL Choi San. Aquel estudiante del que todos los profesores alardean y ponen como ejemplo. Se sabe que realizó su examen de admisión a mano alzada gracias a que los mismos se encargaron de propagar esa información como el fuego. Jamás se había visto a alguien con tan alto puntaje en su primera oportunidad.
Como he dicho, antes de tomar su sabático contaba con una gran reputación de talentoso en sus hombros y demostró el porqué desde el día 1. Así que fue una maravillosa sorpresa que pudiera comprobarlo en primera fila cuando comenzamos a trabajar juntos en el taller. Si ya lo consideraba atractivo, verlo en acción hizo que mi interés creciera aún más. Virtud es más bien lo que poseía: convertía una simple hoja en blanco en una réplica exacta de alguna obra, arcilla en esculturas, adoptaría cualquier corriente de arte, tallaría madera con facilidad ...
Poseía unas manos habilidosas y talento innato que se encargó de perfeccionar con la práctica. Ganándose mi respeto y admiración día con día.
Todo esto me cayó de perlas, ya que nuestro grupo originalmente estaba conformado por un número impar de alumnos, así que siempre me quedaba sola en los proyectos y la carga de trabajo era insoportable para mí la mayoría del tiempo. Fue asignado automáticamente como mi compañero y nos acoplamos a la perfección uno con otro ya que amamos nuestro tronco común, somos dedicados, perfeccionistas, con mucha disposición para las tareas y más importante, no juzgamos el arte ni preferencias de ninguno. Él, a pesar de que domina todo lo que se proponga, va más por el tipo abstracto en gran escala y utilizando cualquier elemento a la mano, y yo por el realismo en canvas de tamaño normal.
Diría que comprendo qué es lo que plasma en sus lienzos, pero estaría mintiendo ya que mi inexperto ojo únicamente ve colores y formas sin sentido. Me convierto en una ignorante en cuanto entablo la mínima conversación sobre la materia con él, pero me gusta, siempre es enriquecedora por poco que dure. Es un deleite ser corregida en clase si es de su parte. A cualquier tipo que se atraviese a cuestionar mi desempeño lo mandaría por un tubo directo al infierno, pero no a San. El detalle y respeto que tiene para señalar los errores es tal que el de una madre o padre amoroso que quiere lo mejor para ti. Modula su tono de voz y suaviza sus felinos ojos cuando está apunto de hacerlo. Oh y jamás lo hace en voz alta o frente a nadie para evitar momentos vergonzosos; porque es bien sabido que entre estudiantes de arte las envidias y malos deseos abundan.
Algunos con baja autoestima lo han tachado de insoportable, antisocial o demasiado bueno para nosotros; pero personalmente metería las manos al fuego para descartar esas malas lenguas.
En cuanto se integró al curso dejó muy en claro que no estaba en un grado más avanzado porque no lo había. Por lo que es entendible que irrite a algunos que estamos en el proceso de mejora (me incluyo en el proceso, pero no en los malos sentimientos). Pareciera que tuvo la mala suerte de estancarse con nosotros los amateurs. Más debe ponerse sobre la mesa el hecho que efectivamente no ha hecho "el gran" intento de socializar con el resto. Creo que únicamente nos habla al profesor y otros 10 (¿?) compañeros aparte de mi. Por lo mismo lo han llamado muchas cosas pero yo lo consideraría simplemente serio, hasta tímido me atrevo. Pero con tanta exposición a los cumplidos y tan constantemente, me sorprende que sea así ¡Le llueven los elogios maldita sea! Pero aún así se mantiene estoico ante las palabras.
¿Antisocial?
¿Introvertido?
Tal vez. Eso no quita que tenga un pequeño séquito de seguidoras enamoradas de un par de semestres abajo que asisten a cada una de las exposiciones de la clase, si tienen la oportunidad de verle. Se ha ganado la fama de insoportable por lo mismo; ignorará a sus "fans" como si de la peste se tratara a pesar de que sean bellas o cuanto le adulen. Los demás hombres en la carrera odian eso. Que las chicas saliven en su presencia y él no tenga que hacer el mínimo esfuerzo más que para seguir existiendo. Que el talento le brote de los poros de sus perfectas manos y nosotros hagamos ricos a la farmacéuticas con banditas y pastillas para la migraña.
De vuelta al presente, limpio el sudor de mis empapadas manos contra mi pantalón de algodón. Una mancha de humedad queda perfectamente calcada tras retirarlas, la forma de éstas muy visibles comparadas con el tono deslavado de mi prenda.
Consigna...
Calificación...
Peso en calificación final...
Lapso de un fin de semana...
Escucho lo que dice pero no comprendo su significado. Jamás me había sentido tan nerviosa, ni cuando presenté mis exámenes de ingreso a la universidad o las múltiples veces en que alguna de mis obras fue presentada al público, ni cuando perdí mi virginidad. Los nervios me atormentan casi al punto de hacerme temblar el cuerpo completo, aprieto la mandíbula para que no castañeen mis dientes.
San está a medio metro junto a mi en esta pequeñísima banca. Y odiaría que piense que soy poco profesional o incapaz de hacer la consigna. Es ahora que deseo nos separaran unos centímetros más.
Lo que empezó con dibujar rostros, manos o figuras en las sombras; evolucionó en dibujo anatómico de cuerpos completamente desnudos. Y créanme cuando digo que no tendría ningún problema en ver a múltiples personas en cueros múltiples veces; es que... No es lo mismo ser parte de la desnudez de un extraño a serlo de quien has sentido atracción por un rato bastante largo. De alguien que le debas tanto respeto y admiración como le tengo. Casi un ídolo.
Al momento de elegir quién sería el artista y quien sería el modelo (que por cierto cuando fue nuestro momento de comentarlo no pude ni decir una palabra sin tartamudear), casi toda la clase permanecimos enmudecidos por bastante rato hasta que el catedrático hizo presión a nosotros.
Nos fuimos por la elección más común entre nuestro acuerdo no verbal. Quien domine mejor esa técnica, es el artista; el otro pasa a ser auxiliar o herramienta. San sería quien modelase para mí ya que yo domino un poco mejor la tecnica de grafito (o esa fue la razón mentira que nos llevó a tomar esa decisión), cuando en verdad habría hecho o dicho todo lo posible por no desnudarme yo.
Ni siquiera nos dieron tiempo para planificar en lo absoluto. Según el profesor, es demasiado fácil para otorgarnos más de un fin de semana. 4 días exactamente si contamos la noche de hoy jueves. Para no perder valioso tiempo, acordamos vernos en el aula de dibujo donde usualmente tenemos la clase, a las 8:00 pm cuando ambos concluyeramos nuestras respectivas materias u ocupaciones laborales. Y bueno, siendo honesta, para asegurar que nadie malinterpretara si llevo a un chico a mi complejo de departamentos donde solo admiten chicas, o ser juzgada por sus compañeros de casa si me llevase a mí. Haríamos el trabajo lo más rápido posible y daríamos por acabado esto. No hay que quebrarse la cabeza con esto, ¿Verdad?
Es solo una consigna, no un crimen.
El resto del día no puedo enfocarme en mis demás clases. Pienso en como sostener la barra de grafito sin temblar o que posición adoptará para que lo retrate. No puedo ignorar el pequeño flujo que sale de mi coñ* cada vez que pienso en eso. En su torso tonificado que he espiado bajo sus playeras flojas, o las piernas carnosas a las que se ciñen sus jeans. Tampoco me engañaré diciendo que no he observado su caminar e imaginado el compás de sus caderas torturando las mías. Ha sido el protagonista de mis sueños húmedos demasiadas veces.
¿Donde colocará sus manos?
¿Se inclinará o recargará?
¿Obedecerá toda indicación que le dé?
Carajo, tengo que ir al baño rápido a arreglar este desastre que me causado en mis panties. Debo tocarme porque mi cuerpo lo pide a gritos. Y como perr* en celo, llego al orgasmo en unos vergonzosos 3 minutos solo pensando en su desnuda figura.
Esto me ayuda a sobrevivir hasta que se me llega la hora de volver al taller. Un mensaje llega mientras ya estoy recorriendo el pasillo principal del edificio de artes.
¿De quién podría ser?
Si... De él. Dice que no sería posible encontrarnos a la hora indicada; no le permitieron salir temprano de la academia donde toma clases de Tae Kwon Do. Un extraño dolor en mi corazón pero alivio a la vez hace que frene mis pasos en seco.
"¿Podremos vernos mañana por la tarde? Hoy es prácticamente imposible llegar." 7:45 p.m
“No lo creo, es cumpleaños de mi papá, regresaré a casa para el fin de semana. Mañana por la tarde me habré ido.” respondo contemplando el poco tiempo de anticipación
“¿Tienes planes para más tarde? Tenemos encima la fecha de entrega”
"No, pero dijiste que era imposible llegar. Bueno, dijiste que prácticamente"
"A la hora original. Podría llegar a media noche"
"¡¿Media noche?! No nos darán acceso al aula"
"A tu departamento me refería"
Mis ruidosos pensamientos enmudecieron tras leer su mensaje. Releí varias veces su respuesta antes de darle la mía.
"Puede que sí, no tengo clases temprano. Nos desvelamos trabajando" espero y luzca como que no le doy importancia
"¿Puede que sí?"
"Si, perdón, esta bien para mi. Te veo más tarde"
Comparto la ubicación de mi departamento y me devuelvo para aprovechar que aún no ha oscurecido del todo. Era alguna de las pocas personas que seguían aquí, y si no tenía motivo alguno para quedarme, es claro que no lo haré. Ni siquiera para distraerme de mis obligaciones.
El camino de regreso pasa sin pena ni gloria. La mente tan ocupada que no presta atención a los alrededores hasta recobrar la consciencia cuando el aire acondicionado del edificiome pega en la cara y saca de mi transe. Vine hasta acá sin pensar realmente, únicamente la memoria muscular es lo que me hizo llegar al lugar correcto.
Para entrar en mí misma y bajar los nervios, tomo un baño de agua helada. Evito comer algo porque no me apetece.
“Llegaré antes” 9:22 p.m
Suelta otro balde de agua helada a pesar de ya haberme sumergido en uno por mi cuenta.
"Perfecto, ¿A que hora?" 9:25 p.m
"De unos 20-25 minutos" 9:26 p.m
Ya no es un balde, es una bomba que arrasa con todo a su paso.
"Me avisas al estar afuera, necesitas que te dé acceso al edificio"
"Entendido" 9:30 p.m
Puedo con esto, es lo mío. Repito en voz alta interminable para calmar las ansias unas 100 veces sin respiro hasta que el tono de llamada irrumpe mi forzada paz. No respondo, únicamente aprieto el botón del intercomunicador para darle acceso, tampoco le digo nada ahí.
1...2...3...4...5 segundos le toma llegar con sus largas piernas hasta mi puerta. Tomo un trago de agua para la garganta seca (repentinamente).
- Buenas noches, me disculpo por adelantado por mi "aroma", no pude tomar un baño por las prisas de no hacerte esperar tanto. - recalca AROMA con sus dedos
- No hay problema Choi, pasa. -
Con una pequeña sonrisa hace caso a mi invitación, y pasandome por unos centímetros delante es que su AROMA golpea mis fosas nasales. Carajo que olor a hombre tan intenso. Existe la ligera acidez por el sudor mezclada con las sobras de su colonia que usualmente usa (que también me encanta), y un calor corporal que irradia sus cercanías.
Estoy una vez más empapada de la ropa interior con esa fuerte esencia de masculinidad.
- Tienes un lindo lugar, muy tú. -
- Te agradezco, ¿puedo ofrecerte algo? -
- Agua está perfecto. -
Mientras le doy la espalda, se ocupa en darle un buen vistazo a donde vivo y memorizar pequeños detalles de lo que ve. Trata de sacar algo de platica para aminorar la tensión.
- ¿Estás lista? -
- Claro, ¿y tú? -
- Yo no haré nada más que posar jaja, y aún así, lo haré en la manera que me indiques. Asi que, ¿Estás lista? -
- Cierto... ammm ¿Te apetece algo más? Puedo prepararte algo de comer si tienes hambre, o pedir algo, ¿Quieres más agua? -
- jajaja tranquila, solo es un retrato. Lo harás bien, no te angusties tanto. - ríe suave ante mi notorio nerviosismo
- Si, es que te seré sincera. Me intimida mucho todo esto. -
- ¿Es así? ¿He hecho algo para intimidarte? -
- No me refiero a eso. Es que eres un gran artista y es tu reputación lo que me intimida. No poder crear algo digno o que se asemeje a lo que podrías hacer. -
- No entiendo. - un ruido involuntario de confusión sale de mi pecho sin aviso - Eres una gran artista por igual t/n, me asombra que me digas eso. Y es que yo también me siento intimidado por ti. -
- oh Choi no me mientas para darme confianza. -
- ¡No lo hago! Y dime San por favor, odio que me llames tan formalmente, me hace sentir más viejo de lo que ya soy. -
- Ok San, pero por favor no trates de engañarme para sacar habilidades que no poseo. ¿Cómo es que alguien podría compararse contigo en las artes? -
- Tú podrías responder esa pregunta por ti misma, ¿Acaso no expusimos juntos y solo nosotros dos hace unas semanas en la galería? ¿Acaso no recurro a ti para consejos y opiniones? - asiento a sus preguntas - Eres más talentosa y brillante que muchos de los profesores en la facultad pero no lo ves porque la EDAD tiene más peso a tu percepción que la realidad; pero eres demasiado buena para dudar de ti o tus capacidades. Aprecia un cumplido cuando te lo hacen.-
- Creo que nadie me había hecho sentir tan bien conmigo misma desde hace mucho. -
- ¡Perfecto! Ahora canaliza esa felicidad en papel. -
¿Todo fue un estructurado plan para romper el hielo?
¿Miente para hacerme sentir mejor?
¿Miente porque cree que así tendre un mejor desempeño?
Como sea, utilizo esa adrenalina recién obtenida para comenzar nuestro proceso. Llegamos a la pequeña habitación closet que he destinado para estudio de creación y comenzamos a instalar lo que será el fondo: una cortina blanca para dar enfoque al objeto San y una desván que será su apoyo. Es un trabajo en dueto donde no se comparten muchas palabras ya que es el proceso que siempre seguiríamos para dibujar bodegones por ejemplo; osea, ya conocemos lo que cada uno debemos hacer y cómo hacerlo.
Tal como conseguí ese boost de adrenalina, tal cual lo pierdo. Pareciera que retira sus ropas en cámara lenta para mí deleite. Dándome tiempo de guardarlo en mi memoria para siempre para esas noches de insomnio donde un orgasmo ayuda a relajarme para conciliar el sueño. Tras liberarse de su camisa, su olor varonil se intensifica. No molesta en lo absoluto, al contrario, es un afrodisíaco potente. Cuando sus manos perfectas llegan a la altura de su cintura considero mandar todo al demonio y arrodillarme a m*marsel*, pero la idea sólo se queda en mi cabeza. Tan tentadora como el escenario que estoy presenciando. Tras ese jogger holgado se esconde un culo tonificado donde podemos apreciar cada musculo que lo conforma... glúteo medio, glúteo menor y tensor de la fascia lata... hmmm perfectamente definido.
- Y entonces, ¿Cuál es tu visión? - tengo que fingir que estaba distraída arreglando cualquier estupidez y no viendo el espectáculo de striptease. No irónicamente, trago la saliva que se acumula en mi boca tras 1 segundo y miradas de reojo a su verga bajo mis narices. Es un esfuerzo sobre humano para no darle una buena mirada.
- Pensaba en recostado, con la pierna derecha ligeramente doblada y los brazos bien abiertos a los costados. En cuanto al rostro, en dirección al lado opuesto. -
- ¿No verte? -
- ajam -
- ¿Te importa entonces ayudarme a acomodarme? - asiento y me acerco a él. Su cuerpo permanece en la misma elevada temperatura, puedo percibirlo antes dr tocarlo siquiera. Con algo de timidez tomo su brazo y lo paso sobre su cabeza quedando su mano colgando en el respaldo, ya estando ahí, giro levemente su rostro en la misma dirección del brazo. Para respetar su privacidad, considero que una pierna, en este caso la derecha, estaría bien que quedara ligeramente elevada para cubrir sus bien dotadas partes nobles.
- Tu eres la artista, confío en tu visión. -
- Gracias. -
Y sin muchas palabras de por medio, iniciamos con la sesión de dibujo. Solamente siendo distraídos de vez en cuando por los sonidos fuera del departamento, ajenos a nosotros.
Tras una fuerza sobre humana y morderme los labios, es que "terminé" nuestro trabajo en conjunto. Excelente al ojo de quien no aprecia el arte a profundidad, mediocre ante los nuestros. Y esto bien lo sabía, a cada trazo de la barra de grafito; pero no me detuve con la esperanza de que mejora al final. 'Confía en el proceso' me repetía. Y es que mi dibujo no evoca nada, ni siquiera sensualidad a pesar de que se trate de un desnudo con las características físicas de San.
Estaba... ¿Molesto? Me costó poder descifrar algo. Sus ojos no se arrugaron en señal de ello. Tampoco como decepción. Como dije, algo en él cambió pero no pude identificar qué exactamente. Amable como siempre, solo me dijo.
- Puedes hacer algo mejor. -
- Lo sé. -
- Hazlo. Te ayudaré. -
- ¿Cambiando lugares? -
- No, terminarás lo que empezaste. -
- No puedes hacer el dibujo si estás allá. -
- Tampoco. Solo te daré consejos en el proceso. Además de cambiar de posición, ¿Cómo se supone que transmiras algo si ni siquiera me ves a la cara? Tambien yo tengo que poner un poco más de mi parte, es injusto dejarte todo el trabajo, ser modelo también implica esfuerzo. -
Asiento mientras se aleja de regreso al sofá. Sus redondas nalgas brincan un poco con cada paso. Cuando llega a éste, no se recuesta como esperaría, sino que se recarga en la parte más elevada del respaldo viendo de frente, tensando sus músculos abdominales por la inclinación que adquiere su espalda. Levanta la mirada para clavarla a la mía.
- Comienza, primero céntrate en mi y luego harás el fondo o el sofá, como decidas. Pero concéntrate en el cuerpo. - no respondo al instante y eso lo desespera - Comienza. - eleva su tono para que reaccione
Dibujo una silueta en mi cuaderno, voy definiendo las curvas de sus músculos y líneas de estos hasta llegar al interior. Su brazo yace en su muslo, cerca de su miembro relajado, comienzo a trazar unas líneas para darle forma. No se que es difícil, si dibujar su entrepierna o mantenerle la mirada en el momento en que veo ligeramente hacia arriba.
Apenas y mis ojos siguen otra dirección, ya me encuentro con los suyos que me regañan sin decir nada por no ser capaz de concentrarme.
- Creo que sé qué es lo que te detiene. -
- ¿Para que? -
- Para estar a mi nivel. - enmudesco tras su demostración de ego que pocas veces había visto. Claro que sabía que ha puesto a varios compañeros en su lugar cuando trataban de demeritarlo, y lo había escuchado a lo lejos criticar fuertemente nuestro desempeño. Específicamente cuando llamo la reintepretación del Nacimiento de Venus de alguien "un pedazo de porquería al que con gusto escupiría si no fuera tan repulsivo de ver". Pero nunca jamás había hecho algo para hacerme sentir inferior intencionalmente. Así que aunque no fuera la gran cosa o tan ofensivo como con otros, sacude mi mundo.
- Eres distraída, ¿Cómo se supone que podrás ser mi competencia? -
- No busco serlo. -
- Si no eres tú, ¿Quién? Debes trabajar en ello. Empezando por ahora... no habías notado lo duro que me ha puesto verte así. - como en cámara lenta, me topo con un miembro erecto. Malicia, eso era. Lo que no pude descifrar. - Apuesto que querrás meterlo en tu boca, pero no lo harás. Vas a plasmar ese deseo en el maldito papel. Si fracasas, no te cogeré hasta llorar; como perfectamente sé que te gustaría. Ahora ponte a trabajar. -
Apenas y se calla, mis temblorosas manos ya están en acción. No es lo que esperarían, es una adrenalina inesperada que impulsa a la centésima potencia mi rendimiento. Me convierto en una adicta con la promesa de una dosis más de su droga. Si algo sale mal, mis dedos descubiertos salen a la acción para repararlo. Es todo menos pulcro.
Parpadeo contadas veces, así no perderé detalle de su cuerpo. Sus muslos ligeramente abiertos para exponerse bien, cómo sus test*culos están apretados por la dolorosa erección que mentiene desatendida, sus manos aparentando el acolchado y su pierna respectivamente.
- Levantalo para que pueda verlo. - obedezco - Perfecto, haz terminado mi brazo, ya puedo hacer esto. - Y como leyendo mi mente, levanta el brazo que apenas había terminado y lo lleva a su miembro, escupe en él desde la altura y comienza a frotarlo de arriba a abajo. A este punto mis panties escurren a través de mi ropa, no dudo que mi olor llegue hasta allá. Toma un color más rojizo con cada apretón.
- Regresa, aún no haz terminado. - sin notarlo ya me había acercado un poco, dejando abandonado el cuaderno y demás instrumentos. - Estás tan cerca de terminar y lo has hecho taaaan bien, preciosa. Mi preciosa y talentosa t/n. -
- Por favor... -
- Estamos trabajando. Tienes que dejar de ser tan distraída. -
- Es mucho... por favor... -
- Así tiene que ser. Si lograr hacerlo hoy, será más fácil en un futuro. -
Continuo mi calvario hasta el punto de no retorno. Ignoro el sabor metálico en mi boca por morder mi labio con tanta fuerza y por un prolongado rato. Él no deja de darse placer frente a mi, ahora suelta unos deliciosos gemidos con cada movimiento. Me tiene al borde del colapso y lo sabe, no se calla con su maldito 'plasmalo en el papel' o 'transmite eso que sientes en el papel'. Ningún puto consejo como prometió, solo un tortura.
- No puedo dibujar tu rostro si no dejas de contorsionarlo. Para de fruncir tu ceño. -
- Ven acá. Trae esa cosa contigo. -
Me levanto para acercarme pero mis piernas fallan, un buen chorro de mis jugos se quedan manchados en mi anterior asiento.
- Delicioso mi preciosa t/n. Delicioso como cada cosa que tenga que ver contigo. Arrastrate hasta acá si no puedes caminar, debemos terminar esto. -
Gateo hasta quedar a sus pies, más específicamente a la altura de sus rodillas ya que he quedado rendida física y mentalmente. Con la misma mano con la que se ha dado placer, toma mi rostro y lo levanta.
- Mantente, y no apartes la mirada ni cierres los ojos. Tampoco hables. -
Me suelta y regresa a lo que hacia antes. Su tamaño a todo flujo cubre casi todo mi rostro, apuesto que apenas puede verme bien desde ese ángulo. Saltaría a ayudarlo si no estuviera tan drenada de energía.
- Carajo t/n, si no fueras tan mojigata las cosas serían tan diferentes. Si te hubieras postulado como modelo, te habría hecho venir tantas veces que toda la clase de habría enterado que cogimos al ver nuestro dibujo. Ahora estarías llorando en este mismo lugar rogando que te permitiera venir una vez más. -
- Por favor termina en mi cara. - interrumpo su dirty talk para serle de ayuda por lo menos en esto. - soy una inútil que solo puede estar aquí lista para beberme tu leche. Por favor déjame al menos probarte San. Termina en mi cara y boca. - unas lágrimas de cocodrilo escurren de mis ojos cansados, dando más la impresión de jodida que estoy segura disfruta. Una grata sorpresa para él... casi al instante su *sp*rma escurre por mi rostro. No titubeo ni cierro los ojos mientras alcanza su orgasmo.
- Mi preciosa y juguetona t/n. No eres menos de lo que esperaba. Ve lo que has creado... algo bello y real. - se agacha para levantar el dibujo. Que ahora tiene unas cuantas gotas de s*men y lágrimas que lo manchan. - Es perfecto y lo has hecho tú, estoy tan orgulloso. -
Sus palabras llenan mi corazón. Él es el San que conozco, dulce y preocupado por que dé el 100%
- Vamos a llevarte a la cama que mañana tienes que ir a casa con tu familia. Lastima que no podrán ver la belleza que acabas de crear, sabrán que su preciosa hija es una artista de método. -
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Modificar funciones de un decoder
En este tutorial voy a enseñaros cómo modificar las funciones de un decoder. Desde que tengo la locomotora Renfe 252 de Arnold, me he encontrado con la necesidad de realizar esta operación. Veamos el problema que tenía y cómo lo he resuelto. También te puede interesar: Cómo configurar la Intellibox como Maestra-Esclava Digitalizar Limpiavías Tomix Combinar retromódulos Digikeijs y…
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Las fases del individuo en su primer desarrollo
Como bien sabemos, la vida de un individuo se divide en distintas etapas. A continuación se habla de las fases que suceden durante la primera etapa del desarrollo.
Periodo prenatal: La concepción del individuo se lleva acabo cuando el espermatozoide perfora la capa externa del óvulo, este proceso tarda de 24 a 48 horas. Posteriormente se forma el cigoto, durante la segunda semana desde la concepción, posteriormente las células se dividen en embrión y placenta para finalmente llegar al feto, el cual continua su formación hasta la semana 38 o hasta el nacimiento, con un aumento de peso y talla.
N/A, (15 de Junio, 2023), Etapas de desarrollo de embriones y embriología. https://www.shutterstock.com/es/image-illustration/embryo-development-stages-embryology-embryogenesis-sperm-2318569847
Existen al mismo tiempo, los llamados trimestres que se dividen de la siguiente manera:
Primero:
Germinal: El cigoto molecular se multiplica y origina el blastocito, que posteriormente se adhiere y penetra el revestimiento uterino.
Embrionario: Aparece el cerebro y la médula espinal primitivos. Desarrollo del corazón, músculos y aparato digestivo. Las glándulas externas y los órganos internos.
Fetal: Crecimiento rápido de tamaño, sistema nervioso y músculos se conectan.
Segundo: Movimientos del feto, en la semana 24 ya están presentes todas las neuronas.
Tercero: Sigue creciendo, ya tiene posibilidades de nacer y sobrevivir.
Menudos peques, (20 de Septiembre, 2020), Desarrollo del bebé por trimestres. https://www.menudospeques.net/embarazo/etapas-gestacion/desarrollo-trimestres
Durante estas etapas, la madre pasa por algunos cambios tales como, la nutrición y el peso, la actividad física y el trabajo extenuante, así como la ingesta de sustancias para ayudar al crecimiento y formación adecuada del bebé.
El periodo perinatal es aquel en el que comienza el parto, también dividido en etapas: trabajo inicial de parto, trabajo de parto y parto, y finalmente la expulsion de secundinas.
Después del nacimiento el bebé es sometido a una serie de evaluaciones para confirmar la correcta formación del mismo, así como la búsqueda de posibles enfermedades y patologías.
La evaluación de Apgar consta de evaluar el pulso, respiración, tono muscular, respiración refleja y color del bebé y ubicarlas dentro de una escala de 0 a 2, siendo dos la calificación más alta, indicando las mayores posibilidades de vivir.
Ferrado, N. (20 de Julio, 2023). ¿Qué es el test de Apgar y para qué sirve?. https://www.reproduccionasistida.org/test-apgar/
Finalmente llegamos al desarrollo postnatal, es decir una vez que el bebé ha nacido, se buscan distintos tipos de reflejos primitivos divididos en dos:
Reflejos de supervivencia: Necesarios para adaptarse y sobrevivir en las primeras semanas de vida.
Reflejos primitivos: Como el reflejo moro, que se trata de un sobresalto por un ruido, haciendo una apertura de brazos con dedos estirados. Al igual que el reflejo palmar: cuando la palma es estimulada tiene el reflejo de cerrarla sujetando el objeto.
Además de una lista más larga de reflejos necesarios para la vida del neonato y su desarrollo, tales como:
Succión, búsqueda, prensión, marcha, ascensión, reptación, natación, parpadeo, patelar, etc.
Natoushe, (12 de Septiembre, 2019), Infografía sobre el desarrollo del bebé. https://www.istockphoto.com/es/vector/infografía-sobre-el-desarrollo-del-bebé-crecimiento-del-bebé-y-hitos-en-el-primer-gm1174171638-326457834
Referencias:
IEU Online, (N/A), Desarrollo en la etapa prenatal, perinatal y postnatal. IEU Online. Consultado el: 07 de Octubre, 2024. Recuperado de: IEU Online- Desarrollo de los procesos psicológicos I- Semana 2- Apuntes PDF
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En la Noche
Emparejamiento: Nikolai Lantsov x fem!reader.
Nota de la autora: Tres noches en la que T/n va a la habitación de T/n y una en la que Nikolai va a visitarla a ella.
Advertencias: Pesadillas, estrés postraumático?, vómitos, temblores, miedo, mis habilidades para jugar al ajedrez.
El sol se había escondido hace rato, dejando paso a una noche sin luna. El cielo estaba en penumbra, alumbrado apenas por la tenue luz de varias estrellas, que sólo hacía distinguir el horizonte de las montañas con el cielo a través de una escala de negros.
Hacía horas que La Rueca había sido enterrada en la penumbra opaca de la noche, por lo que los pasillos y algunas habitaciones habían sido alumbradas con varias antorchas, haciendo que el ambiente fuese aún más tétrico y deprimente de lo que ya era de día, con la amenaza constante de un ataque del Oscuro o de un batallón fjerdano de la frontera.
A T/n le ponían nerviosa las noches tan oscuras como esa. En esas condiciones no se podía distinguir si el Oscuro estaba en pleno ataque sorpresa, infiltrando sus sombras en la oscuridad de la noche para que nadie pudiera distinguirlas, sumiéndolos a todos en una eterna noche hasta que sus nichevo'ya los atacasen y no hubiera escapada.
Bueno, tal vez T/n era una persona un poco pesimista.
Pero ella prefería ser precavida y pecar de paranoica antes de morir desangrada porque algún bicho maligno del merzost le había arrancado un brazo. Por eso tampoco la importaba que pareciese una niña pequeña asustada al acelerar el paso al pasar por los pasillos sin iluminación o parecer una loca al llevar siempre una vela cónica y un mechero en su bolsillo por si las cosas se torcían.
Ya había aprendido a esquivar los grupitos de guardias nocturnos que vigilaban los pasillos de la Rueca, evitando sus miradas escépticas y sus risitas ahogadas mientras la veían mirar de un lado a otro, asustada.
Tal vez el rodeo la llevaba mucho más tiempo que si cogía el camino directo, pero al darse cuenta de que había conseguido llegar hasta las puertas de los aposentos del príncipe Nikolai Lantsov sin ningún contratiempo, se dijo a sí misma que merecía la pena.
Se paró justo enfrente de la puerta, escudriñando fijamente la hoja de roble mientras reajustaba su agarre sobre su montón de documentos.
Negó con la cabeza para sí misma, dándose ánimos antes de llamar, dando tres golpes suaves y sutiles en la puerta, intentando no despertar al príncipe con el ruido si ya se había dormido.
Nikolai siquiera tardo un minuto en responder, abriendo la puerta casi al instante. Cuando se dio cuenta de que era ella la que estaba frente a él. Una pequeña sonrisa subió a su rostro.
Su cabello esta desordenado, creando una maraña de rizos rubios caótica. Llevaba su camisa desabrochada, dejando su pecho expuesto. De mala gana, T/n sintió el calor subir hasta tus mejillas y sus orejas.
-T/n Kuznetsova... Qué sorpresa -Nikolai miró a la chica de forma burlona, ganándose unos ojos en blanco por parte de ella. Su voz era suave y profunda, pero seguía teniendo su toque socarrón- ¿Tampoco puedes dormir?
La joven suspiró hastiada, obligándose a mirarle a los ojos fijamente, intentando no flaquear. Se irguió todo lo que pudo, apretando más hacia sí el fajo de papeles y documentes que llevaba en sus manos.
-Necesito que me firmes un par de cosas, Nikolai Lantsov-dijiste con el tono más serio e indiferente que pudiste encontrar, usando su nombre completo, sabiendo lo mucho que le molestaba.
Nikolai alzó una ceja, él también enderezándose, con la mano apoyada en el marco de la puerta mientras sus labios formaron una mueca.
-¿No puedes hacer esto por la mañana? Es un poco tarde.
T/n escudriñó con los ojos a Nikolai, manteniendo el contacto visual. Por supuesto que esos papeles podían esperar hasta mañana. No había que entregarlos a los Comandantes del Primer Ejército hasta dentro de tres días, pero ella necesitaba una distracción.
Él tenía razón. T/n no podía dormir. Llevaba semanas sin descansar completamente, y las ojeras y bostezos estaban empezando a acumularse en ella. Pero no podía irse simplemente a la cama y dormir felizmente. Era incapaz de hacerlo.
T/n siempre se despertaba con alguna pesadilla. Siempre cambiaban, yendo a peor cada día que pasaban, creando cada acontecimiento y situación que más la aterrorizaban hasta hacerla incapaz de cerrar durante un minuto los ojos, con su mente acechando cada segundo para volverla a hacer recordar sus sueños.
-No, no puede esperar -Mintió, mirándolo de forma retadora, sabiendo que él desistiría si seguía insistiendo- Cuanto antes o firmes antes te dejaré en paz.
T/n lo vió alzar las dos cejas ante la insistencia, seguramente encontrando la situación hasta cómica. La hija del Marqués Kuznetsov, una chica silenciosa y elegante que se pasaba las horas escondida en la biblioteca siempre que podía, sólo en varios meses de guerra se había convertido en su segunda al mando del Primer Ejército y ahora venía a exigirle que rellenase documentos por la madrugada.
Nikolai se encogió de hombros, soltando una pequeña sonrisa, notando el nerviosismo de la chica.
-Bueno, pasa adentro si eso es lo que quieres- dijo, dejando de reclinarse en la puerta mientras se hacía a un lado, dejando el paso a su habitación mientras extendía la mano en una reverencia, indicándola que entrase- Sabes que no voy a poder negarte nada, ¿verdad?
La chica bufó, pero pasó hacia dentro, con la cabeza alta, intentando que la vergüenza que inundaban sus mejillas y sus orejas se contrarrestarse con su paso firme. Tampoco es que no fuera a entrar tras haberse recorrido La Rueca en mitad de la noche.
Nikolai cerró la puerta detrás de él, intentando no sonreír abiertamente.
Nikolai lo sabía.
Las mentiras de T/n eran demasiado obvias como para no verlas, aunque eso no le impidió seguir con el juego. De hecho, a Nikolai le gustaba lo terca y combativa que ella podía llegar a ser. Solía estar acostumbrado a que hiciesen lo que él decía sin rechistar. Era bueno tener a alguien que le daba igual ofender al príncipe de Ravka.
Nikolai la miró dirigirse firmemente hacia su escritorio e intentar hacer hueco entre los infinitos planos e informes que tenía desplegados sobre la mesa. Había estado trabajando en una nueva versión del Pelícano y no se había molestado en recogerlo. La observó enrollar los papeles y dejándolos a un lado mientras se volvía a abrochar la camisa.
T/n cogió una pluma y un tintero, dejándolo al lado de sus documentos para que él los leyera.
Nikolai se puso a su lado, cogiendo y hojeando los papeles, frunciendo el ceño y deteniéndose de vez en cuando en algún que otro párrafo.
T/n se detuvo a observar la habitación. Estaba iluminada con lámparas de aceite, soltando un color cálido a ambiente. La habitación estaba ordenada, pero pudo observar pequeñas huellas de Nikolai en algunas partes de ella, como alguna taza vacía en una mesilla o varios libros desperdigados por toda la habitación.
La sala soltaba un sensación de hogar, embriagando con su propio calor y familiaridad a T/n, abrazándola y dándola la bienvenida como los rayos de sol en una tarde de verano.
T/n volvió a la realidad al sentir una mirada sobre ella, levantando la cabeza para encontrarse con los ojos del rubio fijados en ella, con su ceño fruncido sobre sus ojos marrones. La chica le devolvió la mirada, extrañada.
-¿Qué?
El chico negó con la cabeza y suspiró, aunque T/n pudo ver su sonrisa en los labios y un sonrojo en las mejillas.
-Nada- susurró, sonando resignado antes de volver su vista con disimulo al documento, de vez en cuando mirándote de reojo.
El silencio se volvió tenso. Nikolai estaba siendo muy consciente de su presencia. El documento, por supuesto, recibía toda su atención, pero ella estaba allí, a su lado, y es algo que no podía ignorar por completo.
Debería de firmar el documento lo antes posible y hacer que T/n pudiera descansar, pero había algo en ella que todavía no le cuadraba del todo. Tardó unos minutos de más para terminar de firmar y leer todo, mirando sus movimientos. Cómo sus ojos volvían otra vez a estudiar su habitación, como se balanceaba sobre ella misma desde la punta hasta los talones de sus pies, cómo fruncía el ceño con curiosidad ante algo que había captado su atención...
Sí. Definitivamente Nikolai se estaba tomando su tiempo.
Carraspeó levemente, llamando la atención de la chica, que volvió su mirada a él instantáneamente. Observó sus manos mientras dejaba la pluma en la mesa y la ofrecía el fajo de papeles.
Hubo unos segundos antes de que T/n reaccionase, como si no hubiera asimilado que Nikolai ya había terminado y ahora tenía que coger los documentos e irse de allí. El rubio la miró coger los papeles con indecisión y sonreírla.
-¿Algo más que deba hacer para mi general favorita o ya hemos terminado?-el chico observó cómo T/n rodaba los ojos. Siempre lo hacía cuando coqueteaba con ella, aunque fuese un mero cumplido.
-Esto es todo- la voz de T/n fue indiferente y superficial- Buenas noches.
La joven Kuznetsova hizo un breve inclinación de cabeza antes de darse la vuelta y dirigirse a la puerta de la habitación.
-Buenas noches, Milady.
La chica no se giró a observarle, pero si lo hubiera hecho se habría encontrado con la sonrisa de Nikolai. T/n se deslizó por la puerta, con el vuelo de su camisón bajo su abrigo desapareciendo por la puerta tras ella.
El rubio se quedó mirando la puerta un rato más, con el corazón vacío en el pecho. La decepción lo llenó por dentro al quedarse solo. ¿Qué coño había pasado? ¿Por qué se había comportado de esa forma con ella? No había pensado mucho sus acciones y, ahora que ella no estaba, no sabía si había hecho algo mal. ¿Se había pasado con los piropos? ¿Se había dado cuenta que la miraba?
El chico suspiró antes de meterse en la cama.
Nikolai sabía lo que venía ahora. Intentó dormir algo, pero su cerebro sólo pudo centrarse en ella y pensar en su breve conversación. Pensó en lo mucho que le hubiera gustado que se hubiera quedado algo más con él y lo maravilloso que habría sido.
Y luego pensó en tu mirada... No estaba tan viva como siempre. Estaba hundida y vacía, le faltaba el brillo sólido que la solía caracterizar. Sus ojos estaban posados en unas ojeras oscuras y su piel estaba más pálida de lo normal.
El príncipe se la pasó dando vueltas a esos pensamientos hasta que por fin se hundió en el sueño.
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Tres noches más tarde, cuando T/n volvió a la habitación del príncipe a altas horas de la noche por segunda vez, Nikolai no pareció sorprendido de que ella apareciese por allí.
El chico abrió la puerta y apoyó su cuerpo contra el marco, con la barbilla levantada sutilmente y su ceja alzada.
-Esta vez se te han olvidado los documentos, querida Kuznetsova- puntualizó Nikolai, con una sonrisa burlona iluminando su rostro al ver a la chica plantada frente a ella.
Era verdad, T/n no tenía ninguna excusa como para estar ahí esa noche. Había vuelto a tumbarse en su cama e intentar dormir como una persona normal, pero lo único que había conseguido había sido manos temblorosas y una respiración entrecortada al levantarse otra vez.
La sonrisa de suficiencia que Nikolai dibujó en su cara hizo que T/n quisiera quitársela de la cara a puñetazos, pero se contentó con ponerle los ojos en blanco e ignorarle. No estaba de humor para soportar la ironía de Nikolai.
Pero lo que no podía soportar era la soledad en su habitación, por lo que se tendría que contentar con él.
-Hoy no estoy de humor, Nikolai- Bufó T/n antes de mandarle una mirada seria.
El pecho de Nikolai volvió a estrujarse sobre sí, volviendo a sentir ese dolor sordo en él ¿Había pasado algo? A pesar de ello, Nikolai sintió que una parte de él se relajaba. T/n había vuelto a su habitación, la podía ver ahora, justo delante de él. Y eso era lo máximo a lo que podía aspirar ahora.
Nikolai sonrió, obviando el comentario de T/n, sus ojeras aun más profundas que la última vez y su rostro demacrado y sus ojos sin vida, que lo miraban como si estuviera vacía.
El príncipe, como la anterior vez, se hizo a un lado para dejarla entrar y cerró la puerta una vez que la chica estaba ya en el interior.
Esta vez, cuando se giró, no se la encontró moviendo cosas en su escritorio para hacer hueco para sus propios documentos, sino que se sentó en el extremo de uno de los sofás de la sala, en el asiento más cercano a la chimenea, que todavía chispeaba levemente con los rescoldos del fuego.
Se hundió en el sofá, con los brazos cruzados, haciéndose un hueco entre los cojines mientras se dejaba acariciar por el calor adormecedor de la habitación. El olor característico de Nikolai embriagaba la sala, haciéndola inspirar hondo, disfrutando de la calma que se había adueñado de ella.
El chico la observó a la chica arrebujarse sobre sí misma. Suavizó su mirada, sin poder evitar sonreír al verla. T/n Kuznetsova, al silenciosa hija del Marqués Kuznetsova y su reciente segunda al mando en el Primer Ejército ahora mismo se encontraba hecha una bolita en el sofá de sus habitaciones privadas.
El chico se sentó en el asiento justo enfrente de ella, posando un tobillo sobre su rodilla y cruzándose de brazos mientras la observaba. ¿Qué se supone que había venido a hacer esta vez?
Examinó con detenimiento a la chica enfrente a él, observando sus pies descalzos sobre la alfombra, su abrigo negro sobre su camisón blanco, su pelo revuelto y sus ojos cansados perdiéndose en un punto del suelo
-Hoy es más tarde que la última vez- Nikolai puntualizó, con una voz grave y suave, intentando sacar conversación. Había aparecido del pasillo en penumbra como un espíritu, para aparecerse ante él y hacer realidad sus sueños de su compañía. Ella no debería de estar aquí. Peor aun así Nikolai no quería que se fuera.
T/n alzó la mirada hasta dirigirla a los ojos de Nikolai, sintiendo la calidez de sus ojos calmarla. Se quedó en silencio, perdiéndose en sus pensamientos.
El príncipe ya casi creía que no iba a recibir una respuesta de su parte cuando un susurro salió de los labios de T/n.
-Necesito que me des el permiso para la organización de las tropas del norte y la reintegración de los grisha en los enclaves del Primer Ejército- Susurró T/n, intentando no ponerse nerviosa ante el silencio incómodo y pesado. Nikolai había pasado más de un minuto sin soltar algún comentario, y eso era preocupante.
Nikolai la miró, suspirando. Su mirada parecía triste... más bien decepcionada. T/n estaba segura de que sabía que le estaba mintiendo. ¿Por qué no la obligaba a decir la verdad? Su padre ya la habría gritado hasta hacerla decir la verdad.
En cambio, Nikolai la regaló una media sonrisa antes de levantarse. La miró a los ojos.
-Bien, si eso es lo que quieres...- Nikolai se encogió de hombros antes de dirigirse a su escritorio. Estuvieron en silencio, con el sonido de libros y papeles moviéndose, antes de que Nikolai hablase otra vez- ¿Te apetece un té o algo mientras redacto el permiso?
El príncipe giró la cabeza para mirarla perdida en sus pensamientos. Tenía su mirada fija en el asiento frente a ella que acababa de desocupar. Últimamente había estado demasiado descentrada como para lo que solía ser ella.
Tampoco es que fuera a conseguir nada si la preguntaba qué la pasaba. T/n nunca aceptaría que algo estaba mal. Le mentiría de una forma tan descarada como había hecho desde los últimos días. Tampoco iba a obligarla a contarle todo. No tenía por qué saberlo todo de ella. Al fin y al cabo, sólo era su segunda al mando, ¿no?
-T/n- Nikolai volvió a llamarla, esta vez siendo respondido por un leve tarareo de parte suya, y sus ojos yendo a los del rubio- ¿Quieres un té?
La chica hizo una mueca que se asemejó a una sonrisa y asintió levemente con la cabeza.
-Sí, por favor.
-Muy bien...-Nikolai murmuró para sí, cogiendo una pequeña tetera de una mesilla auxiliar y llenándola con agua, poniéndola en una pequeña estufa del cuarto.
T/n siguió todos sus pasos y movimientos desde el sofá, observándole tararear para sí mientras volvía a su escritorio y escogía un papel para escribir sobre él.
T/n cerró los ojos durante un momento, arrebujándose sobre sí mientras disfrutaba de la tranquilidad de la habitación. El sonido de la pluma rasgando contra el papel, el fuego chisporroteando, la voz de Nikolai jugando con los sonidos de las notas y la tetera silbando suavemente en el aire.
La chica abrió los ojos cuando se dió cuenta de que tenía a Nikolai justo enfrente de ella, con una taza humeante entre les manos y un papel en la mesilla de centro.
-Me he tomado la libertad de preparar una infusión en vez de un té. Creo que es más oportuno, dadas las horas que son. Ah, y le he puesto dos azucarillos- Nikolai la sonrió antes de poner la taza en las manos de la chica.
T/n frunció el ceño, viendo a Nikolai sentarse enfrente de ella con su taza en mano.
-¿Cómo sabes que me gusta con dos azucarillos?
El príncipe se encogió de hombros, con una media sonrisa en los labios.
-¿Por qué no lo sabría? Sueles echar dos azucarillos a tu té todas las mañanas en el desayuno.
T/n sintió el calor volver otra vez a sus mejillas y orejas, pero esta vez no soltó ninguna respuesta hiriente. No, tampoco sabía qué responder a eso. ¿Qué tipo de persona iba a fijarse en cómo se preparaba el desayuno? Obviamente, el futuro rey de Ravka no debería de ser una de esas personas. Ni tampoco debería ser la persona a la que acudía cuando el silencio de su habitación era demasiado como para soportarlo o cuando necesitaba una mera conversación trivial.
Los dos se quedaron en silencio, bebiendo la infusión mientras el tiempo pasaba lánguido sobre la noche, haciendo los segundos más lentos, dándoles un pequeño respiro entre la guerra, mostrando piedad antes de que los dos tuvieran que irse otra vez por su lado.
Nikolai rompió el silencio al dejar su taza ya vacía en la mesa de centro.
-¿Puedo hacerte una pregunta?- susurró, intentando no romper el silencio tranquilo de l momento, como si tuviera miedo de que la chica delante de él desapareciera.
-Dispara- T/n murmuró antes de dar un último sorbo a su taza. La mirada de Nikolai clavada en ella la hizo sentir su corazón expandirse.
-¿Estás bien?-Nikolai bajó la voz, como si intentase que la pregunta no fuese tan directa ni pusiese nerviosa a la chica. Cosa que, obviamente, no consiguió- Estás cansada, T/n. Y es obvio que no duermes lo suficiente, basándome en tus últimas visitas nocturnas. Tampoco te suelo ver en las horas de la comida y estás empezando a retrasarte en la reuniones cuando sueles ser la primera persona en llegar.
T/n se quedó en silencio, bajando su mirada hasta esconder su rostro de la mirada de Nikolai. No era lo demasiado fuerte como para que él viese el sonrojo de sus mejillas y sus ojos acuosos. Se sentía inútil.
Nikolai siquiera la había levantado la voz, más que eso, se había mostrado más preocupado por ella en ese momento que su padre en toda su vida y aun así estaba al borde de las lágrimas. ¿Qué la estaba pasando?
T/n escuchó a Nikolai levantarse, sus pasos fueron lo más silenciosos posibles mientras se acercaban a ella.
Sintió la mano de Nikolai sobre su nuca, acariciando su cuero cabelludo, moviendo sus dedos con una gentileza que contrastaba con los fuertes latidos del corazón de la chica.
Los dos se quedaron callados durante un rato, T/n sintiendo su cuerpo relajarse bajo su toque hasta sentir cómo todos sus músculos se relajaban. Estaba cansada y derrotada, y, de una forma bastante irónica, lo único que quería hacer ahora mismo era irse a dormir. Dormir sin ninguna pesadilla ni ninguna obligación esperando a ser terminada cuando se levantase.
T/n alzó el rostro al sentir que la mano de Nikolai frenó. Alzó el rostro para mirarle, estaba de cuclillas frente a ella, mirándola con esos ojos marrones brillando de preocupación, su ceño fruncido y sus labios formando una línea recta y tensa. T/n se sintió culpable al verle así.
Debería de haberse quedado en su habitación con su propio miedo en vez de ser una egoísta y buscar el consuelo en Nikolai. Ahora lo único que había conseguido era su preocupación innecesaria y una vergüenza que se apoderó en su estómago, haciéndolo un nudo.
T/n sintió el tacto cálido de la mano de Nikolai posarse sobre su mejilla. Deslizó su pulgar por una lágrima rebelde que se había deslizado por su rostro antes de hablar.
-Lo siento... -Murmuró- Soy un imbécil, yo...
-Cállate- T/n le cortó, negando con la cabeza mientras una sonrisa contenida salía de su boca- Sí que eres un imbécil, pero ahora no tienes nada de culpa.
Una sonrisa salió de la boca de Nikolai, una que fue aumentando hasta sonreír de puro alivio. Él no sabía cómo había terminado ahí, pero
-Eres de lo que no hay, T/n Kuznetsova.-Suspiró antes de ponerse en pie, con las piernas temblando al ver a la chica reírse- Casi tan imbécil como yo.
-Ey...-La chica se quejó, sonriendo burlonamente mientras veía a Nikolai levantarse.
T/n echó de menos la calidez del tacto de Nikolai en cuanto este quitó la mano de su mejilla, dejando una sensación fantasma en su piel. La chica se levantó y se secó las lágrimas del rostro con la manga de su abrigo antes de coger el permiso olvidado de la mesilla del café y guardárselo en el bolsillo.
No tenía nada más que hacer aquí. Había hecho el ridículo delante de la persona a la que menos quería defraudar.
-Se está haciendo demasiado tarde- la voz de Nikolai cortó el aire antes de que T/n tocase el pomo de la puerta- En verdad me preguntaba si ibas a quedarte.
T/n se giró, siendo recibida por la vista de un Nikolai de manos sudorosas y sonrisa dulce y genuina. El príncipe se sintió verdaderamente como un tonto bajo la mirada de la chica. ¿Qué tipo de impulso había sido ese? Seguramente ahora iba a pensar que era un psicópata.
Sentía su corazón a punto de romper su pecho y salir de él. Parecía como si hubiera la decisión más audaz que había tomado en su vida no fue convertirse en corsario ni enfrentarse al oscuro. más bien fue la de preguntarte si querías pasar la noche con él.
Lo malo fue que el príncipe no fue consciente de lo atractivo que le pareció a T/n en ese preciso momento. Con sus ojos de cachorro mirándola con nerviosismo y su pelo rubio revuelto. Parecía preocuparse por ella. Preocuparse de verdad. No un sentimiento de urgencia para que la gente no hablase de más y las cosas fueran bien. Sino una emoción genuina, que salía del corazón.
En ese instante, T/n sintió que estaba hablando con Nikolai y no con el heredero del trono ravkano.
Pero en el fondo, él seguiría siendo un Lantsov, ¿verdad? Al igual que su padre y su hermano.
-¿Sabes? No creo que debería de haber venido aquí en primer lugar, Nikolai- T/n murmuró, mirando desviando su mirada de los labios de Nikolai a sus ojos.
-Yo... -el príncipe tartamudeo, desviando la mirada del rostro de la joven- Sólo quería asegurarme de que durmieras un rato antes de tener que volver a levantarnos. Si quieres puedo dormir en el sofá y dejarte la cama.
-No quiero que duermas en el sofá, Nikolai-T/n le sonrió de una forma triste. No quería molestar. quería que las cosas entre ellos fueran bien, y ya había hecho demasiado caso a sus propias necesidades como para importunarle más.
El príncipe cruzó los brazos y suspiró, al ver cómo la chica negaba. Sí, definitivamente había sido una mala idea haber abierto el pico.
Deseaba que se quedase con él. Ansiaba su amor tanto como su corazón saltaba en su pecho, con el único pensamiento de cuándo volvería a verla en alguna reunión, una cena o incluso deambulando por el pasillo.
La quería como el mar al olor de la sal, sin poder desprenderse de ella y a la vez amando la forma en la que ella empezaba a hacerse un hueco en su vida, sin montar ningún espectáculo pero alterando cada forma de raciocinio de su ser.
Los dos se quedaron allí parados, uno enfrente del otro antes de que Nikolai se atreviera a cortar el silencio incómodo que se había empezado a formar alrededor de ellos dos.
-Entonces te veré por la mañana el príncipe se llevó la mano a la nuca, con una sonrisa desfigurada en su rostro.
-Sí... Te veré mañana- La chica dio un asentimiento de cabeza, con una breve reverencia antes de volverse a girar hacia la puerta y coger el pomo de la puerta con sus manos sudorosas.
-¿Me puedes prometer algo?-Nikolai aprovechó antes de que ella se fuera por fin. Un breve asentimiento de parte de ella, aunque no se giró a verle, le dio luz verde para seguir- si la noche es demasiada como para soportarla sola... ¿Vendrías aquí?
T/n giró su rostro hacia Nikolai, dándole una pequeña sonrisa.
-Por supuesto-T/n respondió.
Y Nikolai se volvió a quedar mirando cómo su figura desaparecía por le marco de la puerta hasta ser sumergida en la penumbra y desaparecer, volviendo a ser el espíritu que había venido a iluminarle la noche.
Estaba tan feliz que sentía que podía abrazara un volcra y decirle lo maravillosa que es la vida mientras seguía sonriendo como un tonto.
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Habían pasado ya tres semanas desde esa noche. Tres semanas en las que T/n había empezado a aparecer gradualmente por su puerta, cada vez con más frecuencia hasta el punto de llamar a diario.
Durante esos días se había ido tejiendo una rutina nocturna entre ellos dos. Según terminase la cena en el comedor, junto al resto de personas de La Rueca, cada uno se iba a su habitación. De vez en cuando acompañaba a T/n hasta su puerta, paseando los dos juntos por los pasillos, hablando sobre los próximos movimientos del Primer Ejército o el último rumor sobre el Oscuro.
T/n solía tumbarse en su cama, intentando descansar algo para luego estar más tiempo con Nikolai. Mientras tanto el príncipe adelantaba papeleo y trabajaba en su próxima actualización del Colibrí.
Ella solía llamar a su puerta entre la una y la una y media de la madrugada, a las dos como muy tarde. Entonces él preparaba dos tazas de infusiones y se sentaban los dos juntos. Solían hablar sobre el Ejército, el avance de la guerra, lo horribles que eran las poesías de Tolya, las próximas estrategias políticas y, sobre todo, de Literatura.
La obsesión de la chica por leer era llevada al extremo de una forma en absurdamente encantadora. Nikolai nunca lo aceptaría en voz alta, pero tal vez su mejor momento del día era sentarse en el sofá, con el calor de la chimenea languideciendo todo cuanto tocaba mientras observaba el brillo en los ojos de la chica cuando soltaba su monólogo interminable sobre el último libro que había encontrado en La Rueca.
De vez en cuando jugaban al ajedrez durante partidas interminables o simplemente se quedaban en silencio. No hacían más que disfrutar del chisporroteo del fuego y la sensación de hogar que se había empezado a instalar en la sala, simplemente disfrutando del momento hasta caer dormidos.
Y, en los días en los que Nikolai se consideraba el hombre más afortunado del mundo, ella se quedaba a dormir. Obviamente el terminaba durmiendo con una manta en el sofá, con una T7n demasiado cansada como para crear un argumento sólido en contra de quedarse la cama sólo para ella. Pero, aunque la mayoría de las noches terminase con dolor de espalda o durmiendo sobre la alfombra, nada le impedía quedarse dormido mientras veía el rostro de T/n en paz, con su pelo revuelto y su respiración tranquila mientras inhalaba el olor del chico impregnado en su cama.
-Jaque Mate- T/n murmuró, moviendo su reina, casilla por casilla, hasta derribar el rey del príncipe.
Nikolai intercaló su mirada sorprendida entre la sonrisa burlona de la chica y el tablero de la mesa.
-¡¿Me has ganado?!- Nikolai cruzó los brazos sobre su pecho mientras escrudiñaba el tablero- ¿Cómo se supone que me has ganado? Apenas hemos empezado.
T/n se encogió de hombros, disfrutando la indignación y el golpe de orgullo del príncipe.
-El mate del pastor.
-El mate del pastor... -Nikolai refunfuñó, observando la mirada orgullosa de la chica, sin dejar de fruncir el ceño- mi rey merecía una muerte algo más digna.
-Cállate y asume tu derrota, Lantsov- La sonrisa de la chica se ensanchó al ver ante ella un Nikolai resignado, que volvía a colocar las piezas en su sitio en un silencio ofendido.
El príncipe hizo una pequeña mueca, con una pequeña sonrisa mientras volvía a poner a su rey en pie y en su sitio original. Últimamente la chica estaba empezando a ganarle de formas completamente súbitas, y eso le sorprendía.
Por supuesto que ella había ganado esta. Pero eso no le impedía ser un poco irritante y burlón para hacerla sonreír. Al menos durante un rato. Y si con eso conseguía que T/n se sintiera más orgullosa de ella misma... bueno, su orgullo propio había recibido golpes más duros antes.
-Por lo menos déjame una revancha -Nikolai suspiró tras poner el último peón- Necesito recomponer mi ego después de esto.
Tal vez la sorprendente habilidad de la chica para jugar al ajedrez estaba empezando a intimidarle, pero no podía negar que se sentía orgulloso de ella.
Por eso sonrió de lado para sí y movió su peón a f3, comenzando la partida.
T/n se frotó el rostro con la mano, disipando el sueño acumulado del día antes de responder a la sonrisa de Nikolai y mover el peón negro a e5.
Nikolai movió su peón a g4, intentando hacer una barrera de peones bastante precaria, según la opinión de la chica.
T/n sacó a la reina, moviéndola a h4 usando el movimiento del alfil. Volvió a despegar el rostro del tablero para observar al chico. Alzó las cejas, con una mirada burlona y atrevida que Nikolai prometió que nunca había visto en ella.
-Jaque mate...- T/n susurró.
-Y de nuevo me ganó... -Hundió los hombros al ver la sonrisa de la chica ensancharse- Vale... Sí, lo que tu digas. Pero tienes que admitir que mi plan con los peones era espléndido.
La chica desvió la vista y se hundió de hombros.
-Te he conseguido hundir la barrera en un movimiento, Nikolai.
-Deshonrado otra vez... -El príncipe suspiró, con una media sonrisa que a T/n le pareció entre adorable y gracioso.
Al menos Nikolai sentía que había conseguido un contrincante. Por supuesto que se había encontrado con personas mucho mejores en muchas cosas. Pero seguía siendo el hijo del rey de Ravka. A nadie que quisiera mantener la cabeza sobre sus hombros o el honor en su nombre iba a superar nunca a un Lantsov en nada.
Por desgracia, esa regla también se había aplicado a él.
¿Cómo se supone que iba a conseguir que su pueblo crezca si tenían miedo de ofenderle por ganarle a una partida de ajedrez? ¿O a contradecirle en el diagnóstico del tiempo?
Por supuesto que T/n Kuznetsova también le había dado la razón en todo al principio. Bueno... En verdad siquiera le había hablado.
Sus primeros encuentros fueron hace años. Siempre la había visto de allí para allá. En alguna que otra fiesta y conferencia en la que ella tenía que acompañar a su padre al Gran Palacio o visita amistosa.
Pero cuando Nikolai por fin tuvo una conversación con ella fue en un día normal de otoño. La chica había cumplido ya los 15 cumpleaños y su padre estaba buscando pretendiente para ella. ¿Y qué mejor persona a la que pedir ayuda que al Rey de Ravka, su mejor amigo? Sus padres se llevaban demasiado bien como para que ninguno de sus hijos no se terminasen conociendo.
La había encontrado un día en una esquina de la biblioteca, leyendo un libro sobre las características de la expansión territorial zemeni. Estaba al lado de la ventana, en un lugar tranquilo y escondido de la sala, donde Nikolai no hubiera advertido de su presencia si él no hubiera pensado también en conseguir en ese sitio.
Ella apenas habló, soltando monosílabos y oraciones sencillas de vez en cuando para responder a sus preguntas.
Y al día siguiente, se la volvió a encontrar allí otra vez. Y al siguiente y al siguiente. Así durante una semana entera en la que Nikolai soltaba sus extensos monólogos en un intento de conseguir alguien con quien hablar de algo.
Dominik estaba ocupado en la granja, y Vasily lo vigilaba demasiado como para poder escaparse de día para ayudarle.
Además... No todo el mundo se interesaba tanto por la expansión territorial zemeni como para no poder tener una conversación interesante sobre las alianzas intercontinentales y la guerra de fronteras entre kaélicos y zemeni.
Pero ella se fue una vez que su padre terminó su visita con el rey de Ravka. Y Nikolai apenas supo algo de esa chica silenciosa de la biblioteca tras irse a la Universidad de Ketterdam y ha convertirse en corsario.
No supo nada hasta que, tras haber estrellado su barco volador contra el lado oriental de Ravka y haber recibido un puñetazo de la Invocadora del Sol, una tal T/n Kuznetsova se había hecho cargo de que el pueblo no se sublevase se pelease entre sí, los soldados del Primer Ejército no desertasen y los grishas no fuesen indiscriminadamente asesinados y encarcelados.
Tal vez esa chica silenciosa podía morder y ordenar cuando tenía que hacerlo.
Cuando entró al Gran Palacio, se la encontró allí, delante de las puertas con un vestido colonial demasiado sencillo y cómodo como para llegar a la categoría de noble. Estaba allí, de pie, observando con el rostro serio y lo ojos fijos en el en cuanto bajó del carruaje. Con su vestido contradiciendo su porte y su crudeza.
-Su majestad -T/n habló con voz clara y firme, digna de general- Los almirantes se harán cargo de darle a conocer todos los detalles de los últimos meses transcurridos. Su reino está preparado para que lo gobierne.
Nikolai alzó una ceja. T/n había calmado parte de toda la tensión y muchas personas se sentían atraídas por su eficacia en el gobierno, formando opiniones, cada vez más populares de que los Lantsov no deberían de subir otra vez al trono, sino dejarla a ella como responsable del país.
Había venido hasta alli creyendo que iba a tener que luchar por conseguir el trono.
Él no se lo creía.
-¿Me vas a dar el trono así como así, señorita Kuznetsova?-Nikolai la miró tan fijamente como ella a él, aumentando la tensión entre ellos.
La chica se hundió de hombros, sin romper la imagen de acero que creaba.
-La mitad de la gente de aquí cree que he implantado una demagogia a mi favor. La otra mitad cree que soy la esperanza de Ravka para una paz final y el comienzo de una nueva dinastía. Este es su reino, Su Majestad, no el mío. Apáñeselas como pueda- La chica hizo una reverencia- Le recuerdo que sus generales le esperan en la Sala de los Mapas.
Y se fue, dejando atrás a un Nikolai confundido y con la mirada perdida. Mientras pensaba en lo mucho que el carácter duro de la chica contrastaba con la suavidad de las flores de su vestido.
El reloj de la habitación de Nikolai dió las cuatro campanadas.
-Hmmm... Creo que me voy a dormir ya, Nikolai- T/n habló después de frotarse los ojos- Mañana tenemos una reunión pronto sobre la situación de nuestros espías en territorio fjerdano. Te dejaré tomar la revancha mañana.
Nikolai tarareó como afirmación a T/n mientras comenzaba a guardar las piezas en su caja.
Las manos de la chica se unieron a las suyas en la tarea, rozándose levemente entre sí de vez en cuando.
El corazón de Nikolai resonaba en su pecho más de lo humanamente posible, seguramente despertando a la mitad de los Corporalki que escuchasen su latido.
-¿Quieres quedarte a dormir hoy también?-Nikolai susurró, mientras veía a T/n guardar la última pieza en la caja y levantarse para guardarla en la pequeña cómoda de la esquina- Creo que tengo un par de almohadas guardadas en el armario.
La chica asintió y le sonrió con una dulzura que reblandeció el corazón de Nikolai hasta convertirle en una masa de felicidad y plenitud.
-Hoy me toca dormir a mí en el sofá, Nikolai. Ya llevo dos días seguidos encontrándote tirado en el suelo mientras usas la alfombra de colchón, y cada día tienes una posición más incómoda de la anterior.,
El príncipe de Ravka se rió levemente ante sus palabras.
-Si tú insistes- resopló Nikolai- Pero si terminas durmiendo en el suelo, quiero que vengas a la cama.
-Vaya, Nikolai. creía que te ibas a esforzar más para ganarte las alcobas de una señorita -T/n se burló- Por lo menos que serías más discreto.
El chico sintió su mejillas calentarse, intentando mantener la compostura todo lo que la vergüenza le dejaba.
-Soy un príncipe, no puedo ser discreto, querida. -Respondió Nikolai con una sonrisa pícara disimulando su sonrojo- Pero si terminas en el suelo o con un contractura por la mañana, te mantendré enterrada en mantas en lo que queda de semana.
-Hecho- la chica respondió mientras se tumbaba en el sofá en el que habían estado antes jugando al ajedrez, cogiendo la manta que estaba en el brazo del sofá- Buenas noches Nikolai.
EL príncipe se quedó mirando cómo la chica se acurrucaba sobre sí misma, haciéndose una bolita y cerrando los ojos.
El chico suspiró divertido. Esa chica era de lo que no hay, y él no se podía sentir tan afortunado de tenerla ahí, sintiendo como si estuviese intentando atrapar humo con las manos cada vez que ella escapaba de su agarre, sintiendo que ella no se quedaría a su lado. Temiendo que lo dejase sólo otra vez, luchando él sólo por el bien de un país entero.
Acarició levemente el cuero cabelludo de T/n de una forma fugaz, casi etérea, antes de irse a dormir a la cama de la habitación, sintiendo esa noche más que nunca en toda su vida el hueco vacío del colchón a su lado.
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T/n se pasó el dobladillo de su manga por los labios, quitándose una mezcla de vómito y lágrimas. Pero su pecho siguió convulsionando por el llanto, hipando por cada respiración que daba.
Hacía tiempo que las pesadillas habían empezado a disminuir, pero esa noche se había despertado sudando y llorando, con las imágenes del sueño todavía persiguiéndola si cerraba los ojos durante más tiempo do lo necesario, volviendo otra vez y arrastrándola hacia la oscuridad.
Había vuelto a su habitación después de la cena, como últimamente había cogido de costumbre. Se había tumbado en su cama, demasiado cansada como para adelantar papeleo para mañana mientras esperaba a ir a la habitación de Nikolai.
Pero se había quedado dormida. Y las pesadillas habían vuelto a ella, estrujando con una mano su tráquea mientras la hacía volver una y otra vez al su sueño. Sin soltarla.
Volvió a acercar su cabeza a la taza del váter antes de volver a echar su cena a medio digerir. Sus manos no dejaban de temblar y siquiera podía mantenerse en pie sin sentir que las rodillas la iban a fallar en cualquier momento. No podía hacer nada, no podía levantarse y seguir como si nada hubiera pasado. Simplemente no podía...
Necesitaba ver a Nikolai, como había estado haciendo durante todas las noches de estas últimas semanas. Necesitaba levantarse y alejarse de las pesadillas, del olor a vómito y del frío de las baldosas que la hacían tener la piel de gallina.
Lo único que quería en ese momento era sentarse en el sofá de la habitación de Nikolai, sintiendo el calor hogareño que parecía desprender esas paredes y perderse en esos ojos miel hasta que su brillo borrase cada partícula de miedo que había dentro de ella.
Lo primero que hizo fue intentar calmar su respiración y parar sus lágrimas. La sangre y los volcra volvían otra vez, yendo a por ella igual que habían ido a por su padre. La persiguen, con sus chillidos reclamando su cuerpo, reclamando su muerte.
La entraron arcadas otra vez, pero no vomitó, todavía con el sabor ácido en su boca. Lo único que hizo fue acurrucarse sobre ella misma en el suelo del baño, intentando que la oscuridad no volviese a por ella.
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Las lágrimas se habían ido hace tiempo cuando T/n escuchó que alguien llamaba a la puerta de su habitación.
La chica no respondió la llamada. ¿Qué se supone que iba a hacer? Nadie podía verla tal y como estaba ahora. Ella era una general, la protectora de Ravka, su soldado.
No era alguien débil, que tenía que ser cuidado y protegido. Y el hecho de que estaba tirada en el suelo de su baño, incapaz de hacer nada más que intentar respirar hondo y no sumergirse otra vez en el huracán de sus pensamientos... No era la forma en la que un general debería de ser visto.
La puerta volvió a sonar bajo el golpeteo de una mano, esta vez con más fuerza y precisión, casi con un poco de desesperación.
-¿T/n?-La voz de Nikolai se escuchó amortiguada pero clara desde el otro lado de la puerta de su habitación- ¿Estás ahí? Hoy no has venido para la revancha de ajedrez.
Un sentimiento de culpa se acopló en el corazón de la chica, apretándola un poco más el pecho hasta el punto de que la doliese físicamente. Se quedó congelada en su sitio. No podía ser él.
De todas las personas que había en toda la Rueca, él era la persona a la que menos quería mostrarse débil. Podía decepcionar a todos, pero jamás a Nikolai. A él no.
Sus manos volvieron a temblar más fuerte por el pánico que la había comenzado a invadir.
-Vete...- La voz de la chica sonó raspada, seca, y temblorosa, como el de el llanto lastimero de una urraca, demasiado débil como para no poder seguir pero demasiado orgullosa como para no ser fuerte.
Sintió la brevedad con la que el colapso se cernía sobre ella, se podía escuchar el sollozo y el temblor desde el otro lado de la puerta
Nikolai soltó un suspiro. Era su voz. Él se quedó quieto tras la puerta, con una sensación de pánico en su pecho, estrangulándole en el silencio.
-No me voy- susurró el príncipe de Ravka, golpeando la puerta- Por favor, abre al menos la puerta.
No se iba a ir hasta tenerla frente a frente. Sintió el tambaleo de su voz y el desgarro como propio. La chica no quería mostrar debilidad, ni a Nikolai ni a nadie. Pero él era demasiado cabezota como para dejarla a ella sola, a merced de sus propios demonios.
Él lucharía con ella y, si todo era demasiado, él soportaría el peso al igual que ella soportó el peso de su país.
Ella se quedó en silencio durante un momento, sin saber que decir o cómo actuar.
Por supuesto que Nikolai iba a ser un cabezota.
Pero prefería enfrentarse al enemigo en su cabeza antes que a Nikolai. ¿Qué se supone que le iba a decir? ¿Que era demasiado miedosa como para que sus pesadillas la asustasen? ?Que apenas se atrevía a moverse cuando la oscuridad la alcanzaba? ¿Que no podía dormir bien sin tenerle a su lado?
El príncipe de Ravka se quedó mirando la puerta. La escuchó respirar al otro lado de la puerta. La escuchó llorar. La escuchó temblar. La escuchó pedirle que se fuese. Y no podía hacer otra cosa que seguir estando allí, fuera de la puerta.
Nikolai se puso de rodillas, con sus ojos justo delante de el ojo de la cerradura. Sacó unas ganzúas de su bolsillo mientras bendecía a cualquier Sankto que le hubiera impulsado a aceptar el regalo del Bastardo del Barril y a llevarlo consigo.
-T/n, voy a entrar- Su tono se tejió con la desesperación y el pánico que retumbaba en su corazón, rompiendo su caja torácica por los golpes en su pecho.
Ella se quedó muda en el interior, sus manos se apretaron en los bolsillos de su bata de pura frustración mientras escuchaba a Nikolai juguetear con la cerradura.
Gritó de pura frustración y dio una patada a la pared que tenía enfrente a ella. La daba igual que cualquiera en la Rueca la escuchase, que la quitasen su puesto en el Segundo Ejército o en la Realeza.
Que pensasen lo que quisieran de ella, estaba harta. Lo único que quería hacer en ese momento era quitarse la sensación de miedo que la perseguía como su propia sombra, para de usar el apellido de su padre para que la tomasen en serio.
Quería quitarse el sudor que tenía como una segunda piel y poder respirar sin sentir una presión en su pecho que la obligaba a estar sumisa y en silencio. Siempre alerta.
Volvió a dar una patada, obviando el dolor punzante que se había expandido por su pie. Sus lágrimas volvieron a brotar en un llanto errático y descontrolado, nacido de la frustración.
Nikolai se quedó callado al otro lado de la puerta, escuchándola mientras seguía intentando entrar.
Y cuando escuchó el sonido limpio de un click cediendo bajo sus manos, bendijo a cualquiera ser superior que le hubiese guiado para abrir esa puerta.
Agarró el pomo y abrió la puerta todo lo rápido que pudo, cerrando tras de sí y observando alrededor de la habitación en penumbra, buscando la figura de la chica en algún lugar.
Se dirigió a la puerta entrecerrada del baño, con una luz amarillenta saliendo de ella, acompañada de leves sollozos ahogados que intentaban pasar desapercibidos.
-T/n...- la voz de Nikolai sonó como una cadencia tranquila mientras abría la puerta poco a poco, intentando no alterar más a la chica.
Estaba sentada en el suelo, el frío azulejo de mármol le provocaba una temblor en cada uno de sus huesos. Su pelo enmarañado le cubría la cara, sus manos y rostro estaban pálidos. Nikolai observó las lágrimas bajar desde sus ojos hasta caer por su barbilla, daba igual lo mucho que ella se restregara la cara.
Un susurro de "vete" hizo eco entre los azulejos del baño. Un eco ignorado.
Nikolai se sentó en el suelo a su lado, apoyando la espalda en la pared al igual que ella. Estiró sus piernas por el suelo y observó la pared frente a ellos dos.
Puso su mano en la rodilla de la chica, haciendo breve círculos con su pulgar. Era lo mínimo que ella se merecía. Él quería abrazarla enterrar su pena entre sus brazos hasta que ella pudiera volver a estar en paz.
Quería besarla. Besarla como nunca había hecho en su vida. Mostrando toda la verdad que había dentro de su corazón y dándoselo a ella. Quería ofrecerla más que una mano callosa y endurecida por las armas y el mar, un suelo frío de un baño y un silencio triste.
Nikolai sintió la mirada de la chica sobre él. Su respiración se había calmado y las lágrimas se habían secado sobre su rostro, pero la frialdad del miedo recorrerla y el temblor de los escalofríos todavía estaban en ella.
El chico la miró a los ojos detenidamente. Estaban rojos y hundidos, todavía algo húmedos y sin brillo. Esos no eran los ojos de una General ni de una Marquesa, pero le pareció lo más crudo y hermoso que había visto de ella. Más que su risa ni que sus ojos burlones.
-No me dijiste que las pesadillas habían vuelto- La chica suspiró y bajó la mirada a su regazo. Nikolai siguió observándola, mirando a través de sus ojos cómo el cansancio se acomodaba en su cuerpo.
Nikolai puso una mano en su barbilla, lo suficiente como para levantar su rostro para que le mirase a los ojos. Su otra mano fue hacia su nuca, enterrándose lánguidamente entre los nudos de su pelo.
T/n se sintió pequeña bajo la mirada de color miel del príncipe. No le merecía. No merecía absolutamente nada de lo que él le había dado. Ni su atención ni su empatía. Su padre se lo había dejado claro hace años. ¿Por qué luchaba por ella?
Pero a Nikolai no le importaba lo que había pasado, no le importaba lo que habría hecho, solo quería tenerla ahí. No se merecía su sufrimiento, no merecía toda esa carga a sus espaldas.
-¿Que pasó?-Nikolai susurró, perdiéndose en el color y profundidad de sus ojos.
T/n se encogió de hombros, desviando la mirada de Nikolai. La atención y el cariño de sus ojos le aplastaba el corazón y la hacía sentir una intrusa.
-Simplemente... estoy cansada.
-¿De qué?-Nikolai frunció el ceño
-De todo, Kolya.- La chica suspiró- De todo.
Un escalofrío la recorrió desde la cabeza a los pies, haciéndola temblar.
-¿De todo?-Nikolai preguntó, sintiendo el temblor instantáneo sobre ella, sus ojos brillaban de rabia y pena al verla así. No quería verla así, tan mal, tan frágil y tan sola.
Los dos se quedaron en silencio, T/n apoyó su frente en el hombro de Nikolai, mientras el desvió su mano hacia su espalda, acariciándola levemente mientras la otra se posaba en la nuca de la chica.
Desde el baño se pudo escuchar el sonido del viento chocar contra la ventana, y el olor a jabón de vainilla flotaba levemente sobre el ambiente del baño, haciendo una mezcla que, con el calor del tacto de Nikolai y su olor, hizo que T/n se sintiera en paz, al menos por unos instantes.
-¿Quieres irte a dormir?-Nikolai murmuró tranquilamente, con un tarareo en su voz. Su mano se quedó quieta sobre su espalda un segundo, aguardando su respuesta.
-Por favor...-Murmuró T/n. Toda la tensión de cada músculo se había deshecho, dejando la cáscara del miedo embadurnada de cansancio. Lo único que esperaba con todas sus fuerzas era el no volver a levantarse con otra pesadilla impresa en sus párpados.
Nikolai tarareó como afirmación y se puso en pie, haciendo que a T/n le recorriese y tacto fantasma del calor del príncipe sobre ella. Tal vez se podrían haber quedado allí cinco minutos más.
-Ven.-Nikolai susurró, mientras cogía las manos de T/n sobre las suyas, dándole impulso para ayudarla a levantarse. Su voz sonaba como siempre, sin nerviosismo ni ansiedad, sus manos soportando el temblor de las de ella.
Sus manos se posaron en su espalda baja, como un ancla en el suelo, estabilizándola y guiándola hasta la cama. La chica sintió su respiración en su nuca, y sus paso silenciosos siguiendo los suyos cansados.
El príncipe se alejó de ella para volver a colocar las almohadas, mantas y sábanas de la cama. la mitad estaban en el suelo y la otra mitad estaban arrugadas a los pies del colchón.
La cama parecía ser la escena viva en la que T/n se había levantado. Apenas había movido las mantas para levantarse y correr hacia el baño para intentar deshacerse del sudor y el miedo de su cuerpo.
Casi parecía que los monstruos seguían allí.
-No tienes por qué hacer esto, Nikolai- Su voz sonó ronca y débil, apenas un susurro grave en la habitación. El chico se giró un poco para mirarla de reojo con una sonrisa en la cara antes de volver a agacharse y estirar otra manta sobre el colchón-
-No es nada- el príncipe puso la última almohada en el cabecero, abriendo las mantas y haciéndose a un lado para dejar que T/n se metiese entre ellas.
T/n sintió el peso reconfortante de las mantas sobre ella en cuanto se tumbó en la cama, adormeciéndola como una madre acuna a su hijo. Apenas quedaban varias horas para tener que volver a levantarse y afrontar el día, pero en ese momento lo único que quiso en ese momento fue quedarse ahí, en el calor de las mantas y la presencia de Nikolai.
El colchón se hundió un poco a su lado. La chica giró su cabeza para ver a Nikolai sentarse en el borde de la cama, mirándola acomodarse en la cama y adormecerse, vigilando que ningún monstruo volviese a perseguirla.
-Gracias -T/n susurró bajo el silencio tranquilo que se había instalado en la habitación- Por todo.
El chico sonrió suavemente, de una forma genuina y sin malicia ni burla. No había rastro de su acostumbrado sarcasmo. Sólo había pureza.
-Intenta dormir un poco antes del amanecer, estás cansada-Nikolai susurró, acomodando y alisando un poco más las mantas.
Soltó como un pequeño suspiro, como si fuera a añadir algo más. Pero, en vez de eso, sonrió y negó con la cabeza para sí mismo, observando a la chica. T/n apenas sostenía sus ojos abiertos, esmerándose en observarle y mantener sus ojos en él todo lo posible.
El chico apartó un mechón de pelo que se había posado en la cara de la chica y sonrió aún más. ¿Por qué su corazón latía tan fuerte? Se había enamorado perdidamente de esa chica silenciosa pero letal cuando era necesario. ¿Cómo había terminado así? Él no lo sabía, pero lo único que quería era quedarse allí hasta que los cimientos de la Tierra se desmoronaran.
-Buenas noches, Lady Kuznetsova- Murmuró, antes de levantarse y dirigirse a la puerta.
-¿Puedes quedarte?- La voz de T/n fue apenas un murmullo casi inaudible, pero fue suficiente como para hacer parar a Nikolai- ¿Al menos por esta noche?
El príncipe se dio la vuelta y la miró, con su mano todavía en el pomo de la puerta. Pudo sentir la vulnerabilidad de T/n. Y agradeció a todo ser viviente que ella hubiese querido mostrarse así.
-Por supuesto -Nikolai hizo una pausa, antes de relajar los hombros y dirigirse al otro lado de la cama- Puedo quedarme todo el tiempo que quieras.
T/n sólo fue capaz de soltar un tarareo adormilado en forma de asentimiento. Nikolai sabía que apenas había registrado sus palabras, pero con eso le bastaba si implicaba que esa noche podía pasarla a su lado.
Nikolai se deslizó bajo las mantas de la cama, tumbándose en el lado vacío al lado de la chica. Miró el techo de la habitación mientras entrelazaba su mano con la de ella.
Escuchó la respiración de la chica ralentizarse y profundizarse, sumiéndose en el sueño que había estado persiguiendo desde hace horas.
El príncipe se quedó un rato quieto, oyendo la respiración de T/n , sintiendo sus piernas en contra de la suya.
La chica se movió en sueños, dando media vuelta y peleando levemente con las sábanas. Se movió, buscando el calor del tacto de Nikolai, colocando su cabeza en su pecho, encima del corazón del príncipe, sus brazos le rodearon, su pelo haciéndole cosquillas en la nariz.
Nikolai sintió el calor subir a sus mejillas. Y sonrió, sin moverse ni hablar durante largo rato, disfrutando del olor del pelo de T/n, de su peso sobre ella, de su tranquilidad.
-Te quiero-Nikolai susurró y abrazó a T/n, rodeándola con sus brazos hasta poder ahogarla en su calidez -Te amo, T/n Kuznetsova- volvió a susurrar, aunque T/n no la escuchase. Dicho así sonaba real, serio, profundo. Y también lo era. El príncipe besó la frente de la chica y cerró los ojos mientras sonriendo como un tonto antes de susurrar otra vez- Te amo, moya lyubimaya.
9688 palabras.
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Fresh Star - with Zayn Malik e Louis Tomlinson
Situação: ex!namorado!Zayn Malik x ficante!Louis Tomlinson x Leitora
Contagem de palavras: 1654
Pedido de @halls-de-menta: Eu queria tanto a continuação desse meu pedido. Queria que a continuação fosse ela já tendo superado o relacionamento com Zayn seguindo em frente com outro (pode ser o Louis 🥺), aí ela lança uma música (Don’t start now) e a música é sucesso, e ela dá uma entrevista falando da inspiração da música, e do relacionamento com o Louis e de como ele foi importante p ela conseguir passar por isso, e mostra tb como ele faz ela muito feliz. Espero que não tenha ficado muito confuso e dê p entender minha ideia 😬 Já tô morrendo de ansiedade 🥵🥵🫠
N/A: adorei seu pedido, meu bem! gostei bastante de escrever a história, espero que te agrade e que tenha ficado como imaginou. peço desculpas pela demora.. a ask está lotada de ideias e tá difícil de selecionar com tanto contexto inédito. mais uma vez agradeço pelo pedido e fico aguardando seu feedback.
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
- Muito, muito boa tarde pra você que tá chegando agora na BBC Radio 1! Eu sou Nick Grimshaw, e hoje estamos com a maravilhosa, deslumbrante e apaixonante S/N/C! - apesar da entrevista acontecer através do rádio, você esbanja um sorriso largo como agradecimento diante dos elogios que é pego pelas câmeras que gravavam a entrevista para mais tarde ser postada nas redes sociais.
- Vou ficar desacostumada com tantos elogios a cada volta do intervalo.
- Nada menos do que você merece. - Nick dá uma piscadela com o olho direito e sorri, assim como você, retribuindo a simpatia. - Bom, como esse é o bloco final tendo a sua ilustre presença nos studios, quero que você nos conte sobre o estouro de ‘Don’t Star Now’. - comenta animado. - Que música fantástica!
- Ohh, você gostou?
- Se eu gostei? - o radialista questiona retoricamente. - Eu amei! Inclusive peço até desculpas para a equipe mas eu vou deixar meu lado profissional de lado e trazer o fã de S/N/C ao vivo para dizer que ‘Don’t Star Now’ está na minha playlist de divas pop e de longe é um dos melhores single pop em uma escala estratosférica.
- Muito obrigada, Nick.. de coração. - sua alegria era tanta que palavras foram difíceis de serem expressadas diante de tamanha gratidão e orgulho que sentia.
- Agora voltando ao meu trabalho antes que perca meu emprego, como foi que esse fenômeno surgiu? - você e mais alguns membros da rádio e da sua equipe riem pela piadinha feita pelo apresentador.
- Essa canção surgiu de repente.
- As melhores surgem assim.
- Exato! - novamente você ri e Grimshaw sorri. - Eu estava me recuperando de um caso sério de coração partido e Joshua, como meu amigo e fiel escudeiro desde o início da minha carreira, foi passar o dia comigo. Estávamos na sala, bebendo café e jogando conversa fora e de repente ele começa a brincar com as teclas do piano até que, involuntariamente, tocou a melodia inicial da música e no mesmo segundo eu olhei pra ele e disse ‘O que tá fazendo?’ - Nick estava entretido na história, assim como as pessoas no studio e claro, os ouvintes. - Obviamente Josh se assustou, me olhou como se eu estivesse acusando-o e deu de ombros, tipo ‘Não tô fazendo nada!’. - todos, inclusive você riram. A cena daquela criação nunca deixaria sua memória. - Eu pedi para ele repetir e como um bom músico logo se ligou que aquilo foi uma inspiração e tocou novamente. Escutar aquelas simples notas despertaram um gás em mim e trinta minutos depois já tínhamos a letra e boa parte da estrutura musical pronta.
- Do jeito que ela conta parece fácil criar um hit do zero.
- E realmente foi! - mais risadas são ouvidas. - Mas isso é raro, viu? Ainda mais quando estoura tão rápido.
- Você ficou surpresa com a repercussão?
- Demais! - responde dando ênfase. - Foi um susto bom, sabe? - o moreno faz que sim com a cabeça. - A gente soltou a música de madrugada e logo pela manhã já estava no topo dos streamings, e em quatro, cinco dias era número um na Billboard. Algo insano!
- Imagino o quanto foi maravilhoso se deparar com esse acontecimento. Porque essa música é definitivamente um acontecimento!
- Foi e está sendo, Nick! É incrível receber o feedback do público, seja por números de ouvintes, seja pelo engajamento nas redes sociais. Escutar a sua música tocando sem parar é uma sensação tão acolhedora e ao mesmo tempo surreal que até agora eu não me acostumei. - sua risada desacreditada demonstrava facilmente o quão maravilhada você estava em meio a nova atmosfera de coisas boas que estava imersa. - Está sendo um momento incrível e com certeza um dos melhores da minha vida. E eu sou imensamente grata.
- Isso é realmente ótimo de se escutar! - o rapaz diz ao dar um sorriso e em seguida aciona alguns botões da mesa de som, provavelmente para ajustar algum ruído e seguir a entrevista. - Bem, eu não pude deixar de notar que você disse que estava se recuperando de um coração partido..
- Sim. - seu pequeno riso preso nos lábios mostra que sabia o que viria pela frente. Afinal você conhecia a fama de Nick. Ele conseguia tirar “segredos” dos artistas com certa facilidade.
- A pergunta é: essa recuperação tem a ver com o seu último relacionamento com o Zayn Malik? - mais cedo ou mais tarde você sabia que o assunto viria à tona, e antes da entrevista começar você e a equipe tinham ciência de que o seu ex seria pauta em algum momento.
- Muito do que eu vivi nos últimos anos foi retratado na música e até mesmo no álbum que será lançado na semana que vem. E claro que meu relacionamento com o Zayn fez parte de uma parcela bem significativa da minha vida, até porque foram seis anos juntos.
- Wow, não sabia que era tudo isso.
- Pois é. Nos assumimos publicamente dois anos depois desde que começamos a ficar juntos. Foi um relacionamento intenso, em todos os sentidos. Ele foi a pessoa responsável por incentivar minha carreira como cantora já que tinha experiência no ramo, além de estar comigo em momentos importantes da minha vida profissional e pessoal.
- Vocês se conheceram ainda no colégio, certo?
- Sim.. estudamos juntos durante todo o ensino médio. Eu conheci o Zayn antes da One Direction e fomos namorar anos depois. Ele sempre me manteve por perto, tínhamos um vínculo muito forte e que foi extremamente difícil, pelo menos para mim, quebrá-lo. Então sim, eu quis afogar as minhas dores do término no que eu sei fazer de melhor, que é música.
- Você vai querer me matar mas.. tudo o que diz na canção é real? - embora ele estivesse sem graça, a curiosidade do radialista falava mais alto que sua cara de pau.
- Como artista, eu carrego comigo o dom do exagero, Nick. - você entrou na brincadeira de um jeito que não fosse te comprometer.
- Claro!
- Mas quero deixar claro que em nenhum momento Zayn veio cobrar algo depois que terminamos ou ficou incomodado de me ver seguindo em frente com outra pessoa como mencionado na canção. Na verdade não temos mais contato, embora ele frisasse que ainda tínhamos um ao outro. - ao dizer aquilo sua mente te levou a cena dolorosa em que Zayn foi até seu apartamento buscar os últimos pertences após o fim do namoro. - A música não envolve unicamente o meu relacionamento com ele. Eu como uma pobre mortal já sofri muito por amor e fim de namoros. Tenho uma bagagem cheia de sentimentos reprimidos e resolvi depositar na arte musical. Minha história com o Zayn apenas contribuiu para a criação.
- Entendi.. belíssima resposta. - a feição supreendida de Grimshaw fez você gargalhar. Obviamente ele queria uma resposta mais concreta e sabia o quão escorregadia você era para responder perguntas comprometedoras. - E realmente existiu alguém que seus ex’s não quisessem ver você dançando? - questiona fazendo referência ao refrão do seu single e você não segura a risada.
- Felizmente sim!
- E por acaso é o ex parceiro de banda do Zayn?
- Você só está me complicado, Grimshaw..
- São somente perguntas jornalísticas, eu juro. - se fez de desentendido.
- E eu preciso responder?
- Se não for causar problemas.. - você sacode a cabeça negativamente e solta um riso divertido como se estivesse sem saída. E você realmente estava. Seu relacionamento com Louis já havia sido especulado mas nada concreto foi dito, nem por você e nem por ele. Antes mesmo de ir ao studio da BBC Radio 1 vocês conversaram e Tomlinson comentou que por ele tudo bem você mencionar que estavam juntos. Ele te fazia muito bem, te ajudou a superar Zayn e cuidou de você como ninguém havia feito. E embora você quisesse contar que vivia um romance gostoso, o famoso ditado ‘o que ninguém sabe, ninguém estraga’ falou mais alto em sua cabeça.
- OK.. se você quer que eu fale sobre Louis, eu falo.
- Meu Deus! Não imaginei que seria tão fácil!
- Você me deixou sem ter para onde fugir.
- Então os rumores são verdade?
- Nem todos. - você diminui as expectativas com uma risadinha. - Nós não estamos juntos definitivamente, mas Tomlinson esteve comigo após toda a separação e tivemos a oportunidade de nos conhecermos melhor através da irmã dele, que é minha amiga. - você explica. - Louis é um pacote completo da felicidade. - seu sorriso entrega muita coisa. - Ele é uma pessoa incrível, muito querido e respeitoso, além de ter um coração imenso. Foi ele quem resgatou a minha autoestima, o brilho nos olhos, o frio na barriga que infelizmente perdi com o tempo. - por um instante você esqueceu que milhares de pessoas te escutavam, inclusive Louis, e apenas disse o que seu coração mandou. Profundo e certeiro. Você gostaria que ambos os rapazes soubessem como você se sentia de verdade. - Enfim, ele se tornou alguém especial na minha vida que eu espero carregar comigo pra sempre.
- Fico muito feliz por você, querida! - Nick pega suas mãos com delicadeza e acaricia de modo fofo. - Quero te agradecer pela disponibilidade de estar conosco hoje. Foi um imenso prazer te receber!
- Eu que agradeço pelo convite.
- Amei de verdade o nosso papo, e espero você com o Louis na próxima!
- Eu ainda te mato, Nick.. - seu riso acompanhado da frase fez com que o apresentador fizesse uma carreta travessa e logo fugisse do assunto.
- Fiquem agora com o hit do século: ‘Don’t Star Now’ da inesquecível e talentosíssima S/N/C! - a batida da sua música começa e sua participação no programa foi encerrada. Você e sua equipe agradeceram a rádio e depois de quinze minutos já estavam no carro à caminho da última reunião sobre o lançamento do álbum.
Já no escritório, você sente seu celular tremer e sorri ao ver quem havia te mandado mensagem.
O sorriso não sumiu do seus lábios e por meros segundos, olhando a imensidão do céu azulado pela janela da sala de reuniões você agradece Zayn pelo término. Caso contrário você não teria Louis em seu caminho. _________________________________________
Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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Tava fazendo aquela trend de perguntar pra sua amiga q n gosta de twst a nota q ela dá pra eles e simplesmente
A gata amou seus favs menos o Malleus💀
KAUDMWUMDJWKSJW “eles sao gemeos” “é mais ele é o gemeo legal” AMEI
coitado do malleus, isso é bullying com corno viu😞😞
A nota que ela deu pro Vil poderia ser ♾️/10 pq não existe escala pra medir a escala dele, mas okay😒/j
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Calculando a idade do Gal
isso já deve ser super manjado mas qria postar igual, tomem isso como exemplo de como meu cérebro funciona qnd se trata da minha babygirl <3
PRIMEIRO
o César nasceu em 1990 e estudou com o Bruno, implicando que os dois tem idades parecidas (como margem de erro vou usar 2 anos pro cálculo todo). O César provavelmente era um ano adiantado por ter nascido em janeiro.
mas o Bruno ainda tava no orfanato em 2009, o que significa que ele tinha menos de 18 em 11/2/2009, quando aconteceu o incêndio*
ou seja, o mais velho que o Bruno pode ser é ele ter feito 18 anos em 12/2/2009, tendo nascido em 91. O mais novo que ele pode ser (caso o César tivesse rodado duas vezes e ainda estivesse no mesmo ano que ele) é ele ter nascido em 93.
*até é possível que órfãos maiores de idade fiquem no lar por alguns meses (até acharem outro lugar) ou também por tempo indeterminado, se forem trabalhar no orfanato. Isso é menos comum, então to considerando que eles só iriam embora.
E O GAL CECI CADÊ O GAL FDS O BRUNO
olhando a foto de 2006 das crianças do sta. menefreda, dá pra comparar a aparência do Gal e do Bruno
aí é que complica. Eles parecem ter a mesma idade, mas se a gnt começa a considerar altura fode tudo 😍
o Bruno é descrito como alto, e eu tinha a impressão que o Gal foi tb em algum momento, mas não achei onde :/ (se algm puder confirmar ou negar agradeço)
eu também achava q o Gal era alto por causa da capa do ep 7 de calamidade:
Mas essa ilustração tá fora de escala, pq a gnt sabe que a Artemis tem 1,90 de altura e o Damir tem 1,75, mas ele parece mais alto que ela aqui.
então eu fui comparar as outras ilustrações oficiais do gal, mas não achei nenhuma que deixasse clara a altura dele. Já que não achei fonte certa dele sendo descrito nem como alto nem como baixo, vou considerar que ele tem uma altura média.
também dá pra comparar as alturas com o Dante, que, na foto, tem 12-13 anos (nascido em 1993)
vendo essa foto, fica claro que o Bruno não tem 13 ou 14 anos, querendo dizer que ele tem que ter nascido em 1991 (e que o César não repetiu dois anos do ensino fundamental :D)
e também é bem condizente dizer que o Gal tem 15 anos nessa foto.
O ngc é que essa ilustração não é prova, tanto porque cada criança cresce no seu tempo (então o Gal poderia ser muito alto com 14 anos, ou o Bruno um mlk de 13 anos comicamente bombado) quanto pq desenhar crianças/adolescentes é muito dificil (veja-se criança do cyberpunk). então pode muito bem o desenho não corresponder perfeitamente com a idade que quer representar, ou até ser estilizado.
POR FIM
fazendo a mesma estimativa que eu fiz com o César e o Bruno (mesma idade com dois anos de margem de erro, mas não podendo ter 18 anos antes do incêndio), podemos dizer que o Gal nasceu entre 12/2/1991 e 31/12/1993, tendo de 30 a 32 anos de idade ^^ eu tendo a acreditar no 91, já que encaixa melhor, mas n da pra ter ctz.
O QUE ISSO SIGNIFICA?
que eu sou um desocupado
que ele tinha/ia fazer de 4 a 6 anos em 97, ano que aconteceu SDOL e quando a mansão endiabrada foi reformada e o fotógrafo morou (e morreu) lá;
que ele possivelmente é um ano mais velho que a Liz, o Daniel e o Arthur e um ano mais novo que o César;
que ele é de 6 a 9 anos mais velho q o Dagan, a Amelie e a Erin;
que ele tinha/ia fazer de 9 a 11 anos quando a ordem matou o Virgílio Scelto (esse ponto é bem interessante pq é parte de um plano escripta, recomendo dar uma olhada se gostar de ficar analisando lore);
que ele tinha/ia fazer de 12 a 14 anos quando o Leonardo Gomes foi adotado e devolvido e o Anthony entrou no orfanato;
que ele tinha/ia fazer de 13 a 15 anos quando o Dante operou o coração e quando a foto das crianças do orfanato foi tirada;
que ele tinha/ia fazer de 16 a 18 anos quando o Arnaldo "morreu", o orfanato foi incendiado e ele participou do assassinato da Nina;
que ele tinha/ia fazer de 20 a 22 anos quando o Meu Romance Radioativo se separou (presumindo que foi em 2013 q nem o MCR);
que ele tinha/ia fazer de 24 a 26 anos quando a Beatrice voltou pras ruínas do orfanato, o que significa que ele já era full escripta cego e tatuado nesse ponto;
que ele tinha/ia fazer de 27 a 29 anos quando houve a passagem do Fernando, "morte" do Leonardo Gomes, captura de Dante e passagem de Tirigan pro Anthony, além do início dos acontecimentos de Desconjuração;
que, às vezes, babygirl é um homem de 30-32 anos de idade <3
#opost#gal 😔#ordem paranormal#teoria aop#lore hunting#acho q meu interesse ta voltando 🤔🤔#spoilers opd
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