#entre horizontes
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hansolsticio · 1 month ago
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✩ — "𝐓𝐑✿𝐏𝐈𝐂𝐀𝐍𝐀". ᯓ joshua h.
— irmĂŁo da sua bff! joshua hong × leitora. — 𝗰𝗼𝘁đ—Čđ—Žđ—Œđ—żđ—¶đ—ź: smut, br!au. — đ˜„đ—Œđ—żđ—± đ—°đ—Œđ˜‚đ—»đ˜: 3412. — đ—źđ˜ƒđ—¶đ˜€đ—Œđ˜€: shua surfista, semi-public sex, relacionamento escondido e meio complicado (motivo nĂŁo explicitado), esse homem TE AMA, oral (f) & sexo desprotegido. — đ—»đ—Œđ˜đ—źđ˜€: sĂł faço coisa fora de Ă©poca [đŸŒŠâœšïž].
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O barulho das ondas acertando a costa era gradualmente substituĂ­do pelo ruĂ­do incessante da lixa sendo raspada contra uma prancha de surf ao fundo. Joshua conversava animadamente com um garoto que parecia ter doze ou treze anos, a voz masculina viajava aos seus ouvidos junto com a maresia. Riu para si mesma com o arrepio que cortou seu corpo, virar a madrugada trocando mensagens pelo celular Ă© definitivamente diferente de tĂȘ-lo ali, bem na sua frente.
O corpo grande delineado pela roupa de banho Ășmida e o cabelo salpicado de areia — exatamente do jeito que vocĂȘ costumava vĂȘ-lo sempre que se encontravam. Ainda que parecesse, nĂŁo era como se nĂŁo o visse a uma dĂ©cada. Era coisa de duas ou trĂȘs semanas, jĂĄ que uma reuniĂŁo de natal com a sua famĂ­lia havia interrompido os planos de continuar suas "fugidinhas" com Joshua sempre que apareciam oportunidades.
"JĂĄ me trocou?", usou de uma ironia que poderia ser identificada a quilĂŽmetros. Ele se virou com a mansidĂŁo que sempre carregava, mas o sorriso enorme te dizia tudo que vocĂȘ precisava saber.
"CĂȘ Ă© minha aluna favorita, vocĂȘ sabe...", entortou a cabeça, correndo os olhos pelo seu corpo de um jeito que te fez esquentar. Ainda mantinham certa distĂąncia por puro costume, nunca sabiam quem estava por perto e quĂŁo prĂłximos poderiam parecer ser.
"Quem Ă© ela?", o timbre infantil surgiu por de trĂĄs dele, ganhando a atenção de vocĂȘs dois. Shua se virou para olhar de canto, mordendo um sorriso sacana antes de dizer:
"É a namorada do tio.", fez questĂŁo de nĂŁo perder sua expressĂŁo de vista, te assistindo transitar entre surpresa e uma chateação meio teatral — apertando os olhos na direção dele. "A gente marca semana que vem no mesmo horĂĄrio, pode ser?", ele agora tinha a atenção totalmente voltada ao garoto que se limitou a concordar com a cabeça e despedir-se dele com um toque de punho. "Se cuida.", vocĂȘs dois assistiram-no sumir de vista ao fim da areia, carregando a pracha comicamente maior que o prĂłprio corpo embaixo de um dos braços.
"E se sua irmã escuta uma coisa dessas?", repreendeu, olhando em volta para enfim aproximar-se do corpo grande. O homem parecia mais forte, os braços enchendo sua visão de um jeito que te fez ter pensamentos nada adequados.
"Ela nĂŁo me daria esse orgulho.", brincou te envolvendo num abraço apertado. Um calafrio apertou no seu ventre, mas gostava de pensar que foi causado pela umidade nos trajes do homem. Sumiu dentro dele e gostaria de ficar ali para sempre. Joshua apoiou o queixo na sua cabeça, os olhos fechados tinham a função involuntĂĄria de se livrar dos sentidos que nĂŁo podiam ser direcionados a vocĂȘ no momento. Queria te dar boas-vindas com tudo o que tinha, acolhendo seu cheiro, seu toque... e em nĂŁo muito tempo, o seu sabor.
"A aula dele acabou mais cedo?", um murmĂșrio abafado.
"NĂŁo rolou. TĂĄ flat hoje.", o tom doce carregava um carinho que vocĂȘ sabia ser sĂł seu, foi inevitĂĄvel sorrir. PorĂ©m, nĂŁo deu para sorrir por tanto tempo assim... "flat?"... afastou-se do homem, levantando a cabeça sĂł para apertar o rosto em confusĂŁo. "NĂŁo tem onda, amor.", explicou num risinho fofo.
"CĂȘ precisa parar de usar essas gĂ­rias comigo.", resmungou. Joshua costumava aparecer com coisas que sĂł ele entendia.
"É meu charme. Te conquistei assim.", selou sua tĂȘmpora, era difĂ­cil manter a pose. Os beijinhos correram pelo seu rosto, usava de uma força bem dosada para encurralar seu corpo entre os braços, prevendo a fuga — vocĂȘ era receosa demais.
A pele começava a arder, porém não podia culpar o sol. Não. Este jå ia de encontro ao mar no fundo do horizonte. A despedida era dramåtica, enchia o céu de um colorido bonito.
Joshua agarrou sua nuca, a boca quente molhava o canto da sua. Provocava suspiros, sorria travesso. Era comum que carregasse um pouco de mar consigo mesmo, o beijo salgado encheu seu paladar junto com a lĂ­ngua que invadiu sua boca sem pedir por favor. Carente, fogoso, cheio de saudades. O homem parecia ter medo de que vocĂȘ sumisse de repente. Apertava seu corpo inteiro, garantindo que nenhum pedacinho seu deixasse de ser dele.
As mĂŁos masculinas desceram pela parte posterior da suas pernas, vocĂȘ beliscou os braços dele, porque sabia que o prĂłximo movimento seria te pegar no colo — a memĂłria marcava os passos de uma cena que se repetiu dezenas de vezes. O "aqui nĂŁo" murmurado contra os lĂĄbios famintos te rendeu um sorriso culpado.
"SĂł mais um pouquinho.", choramingou, quase se jogando em cima de vocĂȘ ao te sentir se afastando.
"AlguĂ©m pode ver, Shua...", justificou. A resistĂȘncia era artificial, como se as perninhas nĂŁo estivessem moles ao sentĂ­-lo te tomando com tanto desejo.
"Deixa ver.", descartou a justificativa, aproveitando-se do espaço livre no seu pescoço quando vocĂȘ virou o rostinho. Sorvia sua pele com gosto, a lĂ­ngua correndo por cima de cada mordidinha.
"Joshua, eu 'tÎ falando sério.", tentou soar mais responsåvel, como se a boca gostosa e corpo grande não findassem sua atuação antes que ela fosse capaz de ser iniciada.
"Vou te deixar calminha daqui a pouco...", sussurrou manso. As mãos brincaram com as amarras do seu biquíni, mordiscando a ponta da sua orelha para disfarçar.
Certo. VocĂȘ definitivamente nĂŁo poderia ficar em pĂșblico com ele — Joshua conseguia ser muito atrevidinho, mesmo com possĂ­veis testemunhas.
"Não, Shua... combinei que ia ajudar sua irmã a se arrumar.", empurrou-o quase sem forças, obtendo sucesso dessa vez.
"E precisa de tanto tempo assim?", franziu a testa. VocĂȘ finalmente foi capaz de observar o rosto bonito de perto, as bochechas queimadinhas de sol chamaram sua atenção — tinha que se certificar de dar uma bronca nele depois.
"Precisa."
"Vem comigo, amor...", apertou um biquinho manhoso, as mĂŁos te puxando pelo pulso sem força alguma. JĂĄ caminhava de costas de um jeito meio atrapalhado, certo de que se fosse rĂĄpido o suficiente vocĂȘ sequer teria tempo de negar. "TĂŽ morto de saudades. NĂŁo consigo ficar sem seu carinho por mais tempo.", confessou, afinal nunca tinha inibiçÔes em expressar como se sentia.
Foi assim desde o inĂ­cio, todas as juras de amor que compartilhava eram cuidadosamente sussurradas ao pĂ© do ouvido — tanto por serem sĂł suas como pelo carĂĄter discreto de todos os encontros de vocĂȘs. Joshua nunca quis que fosse assim, diria para qualquer um o quanto era apaixonado por vocĂȘ, porĂ©m era por te amar demais que respeitava sua decisĂŁo.
"TambĂ©m nĂŁo queria ter ido, Shua. Mas 'cĂȘ sabe como minha tia Ă©..."
"Vacilona.", repreendeu, levando a palma da sua mĂŁo atĂ© os lĂĄbios. "Se for 'pra ir de novo ano que vem vai ter que me levar junto.", mordiscou a carne. "Como seu namorado.", sugestivo, te olhou por baixo dos cĂ­lios. O coração titubeou, o tĂ­tulo sempre despertava uma queimação estranha — atĂ© esquecia-se do medo que tinha de decepcionar a prĂłpria amiga.
"VocĂȘ sempre fala como se fosse fĂĄcil.", suspirou, olhando em volta como quem nĂŁo havia notado ter chegado tĂŁo rĂĄpido ao lugar especial de vocĂȘs. Era uma clareira mais ao fundo da praia, os pedregulhos em volta do local tornavam-o de difĂ­cil acesso e a visĂŁo era limitada por uma pedra enorme mais ao fundo. NĂŁo era o cenĂĄrio mais convidativo do mundo, mas jĂĄ havia sido "casa" pro amor de vocĂȘs dois por um bom tempo.
TĂŁo perdida em pensamentos, se assustou ao ser abraçada por trĂĄs. Derreteu-se contra o corpo Ășmido, certa de que acabaria se fundindo a ele. SĂł precisou de uma respirada quente contra o pescoço parar se livrar de qualquer empecilho existente na sua cabeça — porque era somente lĂĄ que eles existiam.
"E vocĂȘ fica aĂ­ reclamando, mas 'cĂȘ acha que eu nĂŁo sei que vocĂȘ quer ser minha?", o timbre grave tinha a Ășnica função de te enfraquecer, nĂŁo satisfeito em correr as pontas dos dedos pela pele descoberta da sua cintura. "Minha namorada, minha mulher. Minha, sĂł minha.", cada indicador de possessĂŁo acompanhou um beijinho no seu pescoço, arrepiou-se inteira. A possibilidade te fazia queimar, o rostinho embriagado denunciava o quĂŁo fraca era por ele.
"Joshua...", mordeu um sorriso manhoso dentro da prĂłpria boca, a mĂŁo alcançando o cabelo dele num aperto fraco. "Se vocĂȘ me atrasar a gente vai brigar."
"Eu te levo em casa.", calmo e comedido, os lĂĄbios nunca deixando o seu pescoço — vocĂȘ jĂĄ ensaiava as desculpas que daria para todas as marcas. "Vai vir 'pra praia com a gente hoje?"
"Sim. E vocĂȘ? Vai vir?", guiou uma das mĂŁos que estava presa a sua cintura atĂ© a barra do shortinho que usava, nĂŁo era nenhuma santa. "Adora dar perdido nos seus pais que eu sei.", justificou a pergunta. Joshua jĂĄ se enrolava para desabotoar a peça.
"Ia tomar uma breja com o pessoal e voltar sĂł depois dos fogos, mas mudei de ideia.", riu de canto, de fato havia planejado sumir. Conseguiu abrir a peça, mas a mĂŁo apalpou sua intimidade por cima dos tecidos num aperto possessivo. "JĂĄ que vocĂȘ vem nĂŁo posso deixar minha namorada sozinha, posso?", a pergunta era retĂłrica e nĂŁo poderia ser respondida, pois vocĂȘ sentia sua cabeça a girar. Os quadris moviam-se afoitos, divididos entre forçar a bucetinha carente contra a mĂŁo dele ou roçar no volume atrĂĄs da sua bunda. "NĂŁo vejo a hora de te beijar na frente de todo mundo, amor.", com a outra mĂŁo forçou seu rosto como pĂŽde, tomando seus lĂĄbios num beijo atrapalhado.
O tom terno das palavras nĂŁo ornava, a situação entre vocĂȘ e ele era indecente, esfregavam-se como pervertidos. A saudade ainda fazia questĂŁo de maltratar mesmo que a distĂąncia tivesse sido findada. VocĂȘ ardia demais, se molhava demais. O aperto firme ameaçava te levantar do chĂŁo, Joshua nunca media o quĂŁo longe ia contigo em questĂŁo de força — confiava em si mesmo para nĂŁo te machucar e machucava sĂł o suficiente para te fazer gozar.
"Me namora, linda.", murmurou contra a sua boca, a canhota forçando seu corpinho contra o pau dele outra vez. VocĂȘ arfou, tambĂ©m rebolando ali por conta prĂłpria, sequer ouviu o que foi dito. "Por favor...", suplicou gentil, fingindo nĂŁo estar adiando seu alĂ­vio. Sorriu ao te ver concordar com a cabeça, parecia grogue, meio estĂșpida. "Diz que sim.", mordiscou seu queixo te incitando a responder.
"Sim...", mais gemeu que falou de fato.
"Sim?"
"Joshua.", reclamou, era impaciente demais.
"Chatinha. Vira 'pra mim.", soltou seu corpo enfim. "TĂĄ gostosa demais, amor. Que porra...", nĂŁo foi surpresa quando a mĂŁo pesou contra a sua bunda, o tecido evitou que a ardĂȘncia fosse maior. Te guiou atĂ© a seção menos ĂĄspera da pedra que ficava ao fundo, vocĂȘ sĂł aceitou pois sabia bem o que ele queria, as mĂŁos tratando de abaixar o shortinho assim que finalmente foi encurralada contra a parede. Deixou a calcinha por conta do homem que desfez os lacinhos de cada lado te oferecendo um sorriso maroto.
NĂŁo havia negociação ou planejamento ali, como uma regra implĂ­cita. Joshua precisava te chupar sempre que vocĂȘs transavam — contando com as vezes que te ligava no meio da noite sĂł 'pra matar a vontade, babava sua bucetinha inteira no banco de trĂĄs do carro dele e te levava de volta para casa sem pedir mais nada em troca.
O homem pĂŽs-se de joelhos e os poucos segundos de submissĂŁo que pareciam existir ali acendiam algo em vocĂȘ, no entanto Joshua estava longe de ser quem estava prestes a se submeter. Beijou a parte mais baixa da sua barriga, forçando a abertura das suas coxas com as mĂŁos. Colocou uma das suas pernas em cima do ombro para te ajudar se apoiar melhor. Era uma espĂ©cie de ritual. Os selinhos molhados que seguiram em direção ao seu Ă­ntimo causaram ansiedade. Rebolou inquieta sĂł para sentir o aperto nas suas coxas ficando mais forte, Joshua te ofereceu um olhar repreensivo — a partir daqui nĂŁo era vocĂȘ quem decidia a velocidade das coisas.
Sem adiar mais, te beijou ali com gosto. Como um beijo real. Sorvia o que conseguia para dentro da prĂłpria boca, fazia a lĂ­ngua brincar contra a pele sensĂ­vel que cobria seu pontinho.
"TĂŁo doce...", acariciou sua carne em apreciação, queria que o elogio soasse genuĂ­no. "Senti saudades do seu gostinho.", esticou o mĂșsculo esponjoso para fora, recolhendo o quanto podia do lĂ­quido quente.
Era fissurado na entradinha inquieta e no jeito que ela nunca parecia satisfeita, o melzinho gostoso nĂŁo parava de escorrer para fora — molhando o queixo dele inteiro sempre que o homem resolvia dar atenção ao clitĂłris inchadinho. Mamava o buraquinho com uma devoção Ă­mpar, cerrava os olhos, usando os polegares para esticĂĄ-lo o quanto podia e socava a linguinha atĂ© onde dava. O pau guinava dentro dos shorts sĂł de senti-lo espasmando contra a boca dele. Era viciado. Porra, completamente apaixonado pela sua buceta.
"Minha menina linda.", murmurou te olhando de baixo, desviando a atenção do carinho para o interior das suas coxas. Sugava a pele, marcando tudo o que podia. "VocĂȘ foi feita 'pra mim, porra de bucetinha gostosa...", pressionou a lĂ­ngua quente na entradinha, beijando seu clitĂłris num biquinho fofo. O olhar de veneração nĂŁo cessava assim como os estalinhos que soavam cada vez mais altos, porĂ©m eram incapazes de mascarar o grunhidos que soavam dentro da garganta dele.
VocĂȘ era incapaz de lidar bem com o prazer, apertando os fios de cabelo dele entre os dedos atĂ© quase arrancĂĄ-los. Gemia patĂ©tica. Inquieta, tentava rebolar contra o rostinho do homem, no entanto Joshua sequer te deixava sair do lugar. O aperto era firme, nĂŁo te permitia fugir ou buscar por mais do que ele estava te dando — era do jeito dele, fim de histĂłria. Ardeu em vergonha quando ele esfregou o nariz por todas as dobrinhas, nunca processava bem quando ele fazia isso. Soltou um murmĂșrio insatisfeito, mas tudo que ganhou foi um apertĂŁo nas coxas.
"Shua, por favor...", impaciente, sentia o corpo implorar para ser preenchido. JĂĄ havia ficado vazia por tempo demais, seus dedinhos e as mensagens obscenas que trocavam no meio da madrugada estavam longe de serem suficientes.
"Goza na minha boca, amor.", larga um beijinho casto nas suas dobrinhas. "Deixa eu engolir tudinho, vai..."
Sente uma queimação gostosa fazer seu pontinho tremelicar, se contorce da maneira que consegue em agonia. É como se estivesse prestes a esguichar, mas sabe que não vai — estranho 'pra caralho. Quer ficar presa nesse limbo delicioso para sempre, mas precisa ser liberta, precisa gozar, precisa... merda, nunca faria seu corpo ter um orgasmo assim por conta própria. Precisava dele, da boca quente mamando sua bucetinha, do risco de ser pega dando 'pra ele no meio da praia como uma vagabunda, da vontade de ser dele pelo resto da vida... precisava de tudo isso.
A cinturinha se agita e Joshua deixa dessa vez, sabe que vocĂȘ precisa rebolar 'pra ser mais gostoso. Geme descontrolada, atĂ© mesmo morde o prĂłprio pulso porque sente que vai gritar se nĂŁo fizer. Acha que nunca teve um orgasmo tĂŁo longo assim, mesmo com o homem. Os olhos ardem, encarando ele como se pedisse por ajuda, mas sabe que Joshua nĂŁo vai te libertar da sensação. Pelo contrĂĄrio, faz piorar, mama o pontinho com mais força ainda e sua visĂŁo fica turva — pensa ser impossĂ­vel desmaiar com a porcaria de um oral, mas jura que passou perto disso.
Parece totalmente arruinada quando volta a si, o peito balança tentando recobrar a respiração e com os soluços que te fazem tremer. Não encontra forças para dizer uma palavra sequer e tem noção que só estå de pé devido a força do seu namorado. O homem te observa minucioso, como se olhasse a coisa mais preciosa que ele jå teve. Corre a boca molhada pelo seu corpo até finalmente se colocar de pé, te cercando outra vez contra a pedra.
"TĂĄ bem, amor? Machucou?", certificou-se de sĂł te beijar ao ter certeza de que estava tudo bem com o seu corpo. VocĂȘ ainda se sentia meio mole, a entradinha contraindo em volta de si mesma — ainda nĂŁo havia ganhado o que queria. "Aguenta mais um pouquinho?", questionou, ignorando a resposta que seu rostinho sedento deu. "Amor?"
"Aguento. Por favor.", envolveu o rosto dele entre as mĂŁos, encostando as testas de vocĂȘs dois. Compartilharam um olhar de adoração quando ele finalmente te invadiu, a canhota sustentando sua perna em volta do quadril para te abrir direitinho. Sempre parecia a primeira vez, sentiu seus lĂĄbios tremularem e os olhos se fechando involuntariamente. Joshua arfou contra o seu rosto, os dedos afundando na sua carne.
"CĂȘ 'tĂĄ tĂŁo molhada, porra.", chiou, empurrando atĂ© a base com certa dificuldade. "TĂĄ com tanto tesĂŁo assim, amor? É? Diz 'pra mim.", roçou o nariz contra a sua bochecha, ainda apertando as pĂĄlpebras.
"Shua... que delĂ­cia, droga.", arfava tontinha de tanta excitação, o corpo pendia, como se estivesse sonolenta. Tornava-se mais nĂ­tida toda a saudade que sentia do homem, do carinho e atenção infindĂĄveis, da foda gostosa que vocĂȘ nunca conseguia recusar — nĂŁo importa o quĂŁo arriscado parecesse ser —, do caralho grosso que nunca dava trĂ©gua dentro de vocĂȘ, do rosto lindo que nĂŁo parecia estar arruinando sua bucetinha. "Eu quero mais. Mais. Assim.", os chorinhos eram soltos Ă  toa contra a boca dele.
Insatisfeita, as estocadas lentinhas nĂŁo eram suficientes. NĂŁo eram. Joshua sabia disso, sentia vocĂȘ sugando o pau dele — mal conseguia sair.
"Amor, eu quero forte...", a lamuria jå era esperada, assim como o apertão nos braços rígidos em volta do seu corpo.
"Aqui, meu amor?", referiu-se a posição, havia o risco de te ferir. "Vai machucar a bucetinha desse jeito, hm?", sussurrou com dengo. VocĂȘ arrepiou sentindo o buraquinho se melar mais, nĂŁo sabe se pelo dengo que era ouvido nas palavras ou pela possibilidade de continuar sentindo o seu homem mesmo de se afastar. "Faz tempo que eu nĂŁo cuido dela."
"Mas eu quero. 'Tî com saudade...", soou adorável. Doce e dengosa, a coisinha mais linda que Joshua colocou os olhos em toda a vida dele — quem visse os olhos dele saberia o quão devoto era a todos os seus jeitos e trejeitos.
"Minha menina tĂĄ com saudade Ă©?", o sorriso parecia nĂŁo caber no rosto dele. "CĂȘ Ă© tĂŁo linda. Ainda mais pedindo toda bonitinha assim...", rendido por qualquer coisa que saĂ­sse da sua boca, nĂŁo havia outra alternativa senĂŁo dar tudo o que vocĂȘ queria.
Um arfar surpreso deixou seus lĂĄbios no exato momento em que ele suspendeu sua cintura como se nĂŁo fosse nada. As mĂŁos fixas no seu quadril te levantaram para te deixar na altura perfeita, sem se importar com o fato de que nĂŁo havia esforço algum da sua parte. Joshua nĂŁo demonstrava ter problemas em usar da prĂłpria força quando o assunto era moldar seu corpo para sentir prazer. VocĂȘ se sentia uma boneca nas mĂŁos dele, uma que ele olhava amorosamente, mas que nĂŁo tinha receio algum em quebrar.
Apertou as pernas em volta da cintura dele, temia cair mesmo sabendo que ele nĂŁo deixaria. A nova posição te deixou abertinha, fez o encaixe ir mais fundo e vocĂȘ precisou de alguns segundinhos para respirar. O homem te esticava tanto, ficava larguinha 'pra cacete e sempre que jurava ter se acostumado ele aparecia para te provar o contrĂĄrio.
Abraçaram-se por instinto, sentiam o prazer queimar de um jeito bom demais para ser interrompido. Conectavam-se numa onda que parecia não acabar, era extremamente íntimo, quase tão bom quanto um orgasmo. A respiração pesava, os pulmÔes se enchendo de um ar insuficiente demais para suprir qualquer coisa. Ele quase hiperventilava contra o seu pescoço, o nariz quase perfurando a pele com toda a pressão.
"Eu te amo.", confessou num fio de voz. O coração saltou uma batida sem querer, previsível. "Quero que todo mundo saiba que eu te amo.", como se fosse possível fez mais pressão ainda no seu corpo. Os dedos tomando posse, o quadril afundando mais, os dentes raspando contra a pele do seu ombro...
"Tem certeza que quer contar?", aflita, sentiu urgĂȘncia em perguntar. NĂŁo queria que Joshua fizesse nada que ele fosse se arrepender, que vocĂȘs dois fossem se arrepender.
"NĂŁo vou precisar...", riu baixinho e vocĂȘ nĂŁo entendeu nada. "Ela vai descobrir.", esclareceu, uma estocada fraca te tirando o ar de surpresa. "Quando ela vir minha boca na sua assim que o ano virar."
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# — © 2025 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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manoelt-finisterrae · 13 days ago
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A luz fala en silencio
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A luz cansa derrĂĄmase sobre o horizonte, o seu reflexo treme nas sombras que se alongan.
Vou entre preguntas que nunca responden, perdido en transparencias que ocultan mĂĄis do que revelan.
O sol apĂĄgase sen palabras, sen pausa, sen dono, relumea un instante no ar e afĂșndese nos espellos.
E no seu Ășltimo alustro, todo desaparece, eu tamĂ©n.
© Manoel T, 2025
@zemagltd: Creio que recorremos Ă  arte como forma de prolongar a curta e preciosa faĂ­sca que Ă© a vida... E cada minuto conta...
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imaven · 7 months ago
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‘ dicen por ahĂ­ que la envidia envenena el alma, ÂżdeberĂ­a preocuparme por la tuya? ’ levantĂł una de las comisuras de sus labios. fue una sonrisa socarrona, que contrastaba por completo con sus verdaderos pensamientos: sĂłlo es factor suerte. siempre ha sido asĂ­. ‘ tendrĂĄs que pasar por caleb antes, es algo posesivo ’ bromeĂł, su dinĂĄmica con el inglĂ©s no era mĂĄs que un chiste que disfrutaba mantener en cada ĂĄmbito de su vida. chasqueĂł su lengua contra su paladar al verlo arruinar el cafĂ© con los cubos de azĂșcar, por su parte, sĂłlo tomĂł el asa de la taza y la llevĂł hasta sus labios: amarga, como debĂ­a ser.  ‘ te pareces a eloise echando a perder el cafĂ©, jin, por eso no tienes suite ’ continuĂł con el chiste. la siguiente propuesta le provocĂł una serie de melodĂ­as jocosas bailando sobre sus cuerdas vocales, eran bajas. ‘ no me des esperanzas, vengo soñando con noquear a alguien hace unas horas ’ y las razones que lo rodeaban no tenĂ­an nada que ver con el coreano, pero sĂ­ con otra persona. el simple recuerdo volvĂ­a a mosquearlo. ‘ debe saber a caramelo, uh, ÂżcuĂĄnta azĂșcar le metiste? ’ dejĂł la taza nuevamente en su lugar y estirĂł una de sus manos, para tomar —irĂłnicamente— la galleta que les llevaron para acompañar la bebida. cortesĂ­a de la casa.  
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"Te castigo por ser mĂĄs inteligente que yo en las Ășltimas misiones, no puedo con la envidia." responde, aunque por su parte, el tono de voz es lo que le revela que era una broma, mientras que sus labios sĂłlo muestran un rastro de sonrisa. "Ya he intentado todo por mi parte, me va a tocar invadir tu cuarto, para probar la cama que tanto presumes." vuelve a bromear, soltando un suspiro despuĂ©s para ponerle un par de cubos de azĂșcar a su cafĂ© y mezclarlo, su tendencia de irse por lo mĂĄs dulce haciĂ©ndose presente casi siempre. "Tal vez te deje hacerlo, lo que sea por una noche de ocho horas de sueño." bromea devuelta, ahora sĂ­ soltando una pequeña risa antes de llevar la taza a sus labios y tomar un sorbo de este. "EstĂĄ bueno igual, mejor que los tĂ©s."
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imninahchan · 5 months ago
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⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ˖˙ ᰋ ── part I. Î ÎżÏƒÎ”ÎčÎŽáż¶Îœ ˚
⌜ VocĂȘ sempre teve a mais forte das conexĂ”es com o mar. ⌝
ïč™ ÊšÉžËš ïčš đ€đ•đˆđ’đŽđ’: mitologia grega (wagner moura!poseidon), leve pitada de angst, literatura erĂłtica (dirty talk, sexo sem proteção, breeding, manhandling).
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ .⾙
⠀⠀
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𝐏𝐎𝐃𝐄 𝐎𝐔𝐕𝐈𝐑 𝐎 𝐌𝐀𝐑; o ricochete das ondas sobre as ondas. Jura, os ouvidos focam e captam os sussurros que chegam a cada remessa que se choca com a sua pele. Embora escute, nĂŁo compreende cem por cento o que lhe Ă© dito. SĂŁo murmĂșrios suaves demais, possivelmente nĂŁo feitos para serem decodificados pelos mortais. Mas vocĂȘ escuta — desde de criança. Pode descansar a cabeça no travesseiro e a marĂ© vai trazer seus burburinhos. Pode estar a quilĂŽmetros da costa e vai sentir o sopro do vento gĂ©lido, salgado, lhe beijando a face e sussurrando palavras que nĂŁo consegue interpretar.
Cresceu à beira do oceano. Enquanto o seu pai trabalhava na areia instruindo os turistas que procuravam se aventurar nas åguas, o resto da família cuidava dos clientes no quiosque. Aprendeu a nadar com facilidade, a surfar também. Não te era nenhum pouco angustiante encarar o horizonte vazio sem registro de terra à vista. Por horas e horas, sentada sobre a prancha. Tinha, de alguma maneira, a segurança de que, mesmo que desaparecesse mar adentro, ainda seria resguardada por algo ou alguém.
Durante muito tempo o Ășnico respaldo pra essa certeza foi os barquinhos entregues a vida toda a cada virada de ano. As flores brancas, o arroz-doce, o manjar, aquele aroma doce da essĂȘncia de alfazema misturada aos acessĂłrios e o espelho entre os seus pedidos pra mais doze meses de prosperidade. Que as oferendas chegaram Ă  Senhora das Águas, nĂŁo duvida, mas que possam ter alcançado outra deidade tambĂ©m nĂŁo Ă© impossĂ­vel.
Ele diz que o nome Ă© ‘Wagner’, apesar de que vocĂȘ duvida. Pelo menos, Ă© o nome que escolheu pra ouvir da sua boca. Nunca se esquece do som, o dentes frontais pressionando nos lĂĄbios pra ecoar a primeira consoante. Deve ser isso que as ondas tanto te cochicham — o nome d’Ele.
Começa a fazer duas oferendas. Jå que não sabe ao certo qual divindade também te abençoa, apenas mentaliza. Pensa nos pés afundando na areia, a caminho de ti. Nos ombros largos, nos pelinhos do peitoral. Aquele sorriso em linha, miudinho, ao te ver de longe. Pede por prosperidade e alcança sem demora. Sempre. Ele jå te garantiu isso, não?
Segura o canto do seu rosto, o peso do corpo por cima do seu, enquanto deitados na cama. Te olha no olho, quer passar seriedade. “Tudo que vocĂȘ quiser”, diz, sem sussurrar. O indicador passeia da pontinha do seu nariz atĂ© o lĂĄbio inferior, “Tudo que vocĂȘ quiser, eu vou te dar.”
Tudo?, vocĂȘ ainda repete, sĂł pra ter certeza da oferta, e ele afirma novamente, tudo.
“EntĂŁo, me dĂĄ um bebĂȘ.”
Wagner deixa a frase no ar, solta, por um tempinho. Busca as melhores palavras assim como busca no seu rosto algum vestígio de chiste tolo. Porque não encontra, ergue o torso, sentado-se sobre o colchão. “Sabe que não vai me prender assim.”
VocĂȘ se senta tambĂ©m, “mas teria que vir mais vezes.” O nariz resvala na nuca alheia, aspira o aroma da maresia.
O homem ri, soprado, encarando a janela ampla Ă  frente. “Eu jĂĄ pensei em te engravidar mesmo”. LĂĄ fora, quase fim da tarde, o vento sopra a brisa pra dentro do chalĂ©. “Seria bacana ficar aqui contigo”, te olha, quando o seu braço se estica sobre o ombro masculino, ele pega na sua mĂŁo, “ter um filho, ter uma vida calminha...”, a outra mĂŁo espalma na sua coxa. Encara a sua pele esprimida entre os dedos dele, e depois te oferece mais um olhar. “VocĂȘ me ama?”
O seu rostinho se escora no ombro dele antes que pudesse deixĂĄ-lo ver o sorriso bobo. “VocĂȘ sabe a resposta.” E, de verdade, ele sabe. Conhece as suas vontades, as suas certezas, as incertezas. EstĂĄ contigo em todos os lugares e a qualquer momento. EntĂŁo, sim, ele sabe muito bem que estĂĄ fortemente apaixonada por ele.
Tem facilidade pra te dominar mais uma vez sobre a cama. Te coloca deitada, com o corpo dele pairando o teu. Acaricia a sua bochecha, com um sorriso doce, “eu gosto tanto de estar com vocĂȘ, minha linda”. Cerra os olhos, e parece que nesse instante somente o fĂ­sico dele fala, pois a psiquĂȘ estĂĄ voando longe, num mundo platĂŽnico onde pode, sem empecilho nenhum, ficar ao seu lado pela eternidade. Encaixa os corpos nus, separando-te as pernas. “VocĂȘ Ă© e sempre vai ser a minha preferida”, vai falando, jogando as palavras ao pĂ© do seu ouvido, “Eu te preciso tanto, tanto, que parece que eu nĂŁo vou conseguir viver sem vocĂȘ... Se sente assim tambĂ©m, hm?”
A sua resposta é um aceno positivo, igualmente de olhos fechados. A ansiedade de sentir o cume da ereção roçando antes de se introduzir é de se roubar o fÎlego, ou as palavras. Wagner distribui beijos pelo seu pescoço, se afunda no vale do seios, tomando ambos entre as palmas das mãos. Tamanha fome e necessidade que não parece que se alimentou de ti hå poucos minutos, repetidas vezes. Mas para, de repente, abandonando os biquinhos babados e doloridos.
Pega na sua garganta, com delicadeza. Funga, os olhos escuros brilham ao te observar boquiaberta. Um sorrisinho pequeno ameaça crescer, porĂ©m ele amedece os lĂĄbios antes de falar. “Vou te dar um filho”, soa, aliĂĄs, feito uma promessa, “Um menino”, especifica, “Pra ele continuar o meu legado e te proteger quando eu, por qualquer motivo, nĂŁo estiver aqui.” Finalmente, o sorriso toma conta da face, “Combinado, vida?”
VocĂȘ sorri de volta, combinado.
Como pode uma sensação que jĂĄ tanto sentiu ainda ser suficiente pra te abarrotar dessa forma? Ele te completa a cada centĂ­metro, farta. Envolve o seu corpo entre os lençóis amarrotados, a voz reverberando rouca na curva do seu pescoço, quero deixar um pedacinho de mim aqui dentro, ou seja lĂĄ as coisas de amor que ele murmura com charme. As suas unhas arranham as costas dele, os dentes tambĂ©m nĂŁo controlam a selvageria: mordisca o ombro do homem, a lĂ­ngua toca e capta o gosto salgadinho da pele quente. Se pudesse, guardaria-o no Ă­ntimo assim pela vida toda, sĂł pra nĂŁo abrir mĂŁo do vĂ­cio. Mas Wagner quer alterar a posição. Enrola a mĂŁo nos seus cabelos, te ajeita como deseja, “vira, fica de quatro”, embora tambĂ©m oriente com as palavras.
VocĂȘ empina o quadril no ar, o rosto descansa na cama. Sente o toque se espalhando nas suas costas, apalpando a sua bunda. Suspira. Quando ele retorna, o Ăąngulo presenteia Ă  conexĂŁo profundidade ainda maior. É erĂłtico — os sons sĂŁo erĂłticos —, Ă© delirante. O corpo chacoalha, os olhos reviram, porĂ©m conseguem assimilar a paisagem Ă  frente.
A onda alta se colide por cima da outra. Sequenciais, o ritmo aumentando ao passo que a força tambĂ©m. Se engolem, se penetram. Mais prĂłximas da porta do chalĂ©, vocĂȘ nĂŁo tem certeza se estĂĄ alucinando de tesĂŁo. O choque, por fim, Ă© tĂŁo intenso que a ressaca d’água vem parar pra dentro do cĂŽmodo. A prĂłpria pele estĂĄ Ășmida, espumando entre as pernas. Recheada.
Mal respira, mas serve de apoio para que ele possa resvalar a testa suada na altura da sua omoplata. E, depois de um beijo na regiĂŁo, Wagner traz o rosto pra perto do seu ouvido. “Eu te amo tambĂ©m, minha garota”, esfrega o nariz por trĂĄs da sua orelha. O ar sai quente dos lĂĄbios enquanto continua cobtando: “Quero mudar a sua vida, mas tenho medo de quando tiver que me despedir de novo. Queria ser um pouco como vocĂȘ: apaixonada, simples, mortal.” Sobre o seu ombro, vĂȘ de relance, o pingente de tridente dourado esfriando na sua pele.
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projetovelhopoema · 7 months ago
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ResiliĂȘncia Ă© seguir em frente mesmo quando a ansiedade nos envolve como uma neblina densa, obscurecendo o horizonte. É continuar, mesmo quando as forças nos abandonam, quando o ar parece insuficiente em nossos pulmĂ”es e as dores ecoam mais alto do que nossos risos... No entanto, tudo se resume Ă  esperança que cultivamos em nossos coraçÔes. Mesmo diante da fraqueza que nos faz vacilar, dos olhos marejados de lĂĄgrimas e dos desejos que se esvaem como areia entre os dedos, ainda assim, seguimos. Porque a resiliĂȘncia nĂŁo Ă© ausĂȘncia de dor, mas a presença constante de uma fĂ© inabalĂĄvel em nĂłs mesmos, Ă© a chama que mesmo oscilando se recusa a apagar. Continuamos a caminhar, passo a passo, enfrentando os dias sombrios com a certeza de que dentro de nĂłs hĂĄ uma força indomĂĄvel. E Ă© essa força que nos sustenta, que nos ergue quando caĂ­mos, que nos impulsiona a seguir em frente, sempre. Pois, no final das contas, Ă© na continuidade e no esforço incessante que encontramos a verdadeira essĂȘncia da esperança e do prĂłprio viver.
— Aline e Diego em Encontro de poetas.
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quebraram · 3 months ago
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O amor quando se anuncia nĂŁo pede licença para existir, ele invade, transforma e transborda. É como se o mundo inteiro, antes tĂŁo vasto e disperso, subitamente se alinhasse para apontar na direção de um Ășnico olhar, de um Ășnico momento em que tudo faz sentido. E foi assim que eu soube. Entre milhares de olhos azuis eu ainda prefiro a imensidĂŁo das constelaçÔes que os seus olhos castanhos carregam dentro deles. É um universo que ainda nĂŁo consegui decifrar totalmente, mas que me convida a tentar, noite apĂłs noite. Eles tĂȘm o poder de me lembrar que a beleza nĂŁo estĂĄ apenas na cor que brilha, mas no mistĂ©rio que ela guarda. A paixĂŁo Ă© ardente, voraz e o amor que vem depois Ă© o remanso que a alma encontra em meio Ă  tormenta. Mas contigo nĂŁo hĂĄ essa divisĂŁo, Ă© como se o calor do fogo e a paz do mar se encontrassem e dançassem em harmonia, envolvendo tudo ao redor. Quando me perdi em vocĂȘ pela primeira vez, nĂŁo era apenas a intensidade que me prendia, era a profundidade. O som da sua risada, a suavidade do seu toque, o jeito com que seus olhos falam mais do que qualquer palavra, o cheiro viciante que emana da sua pele. VocĂȘ Ă© tanto tempestade quanto um dia ensolarado, tanto caos quanto calmaria, tanto horizonte quanto estrela, tanto cĂ©u limpo quanto mar bravo. E, ao mesmo tempo em que me sinto pequeno diante de tanta grandeza, encontro em vocĂȘ o que nunca soube que buscava: a certeza de que amar Ă©, antes de tudo, se permitir flutuar mesmo sem saber onde vai aterrissar, Ă© aprender a voar mesmo com as asas quebradas, porque na imensidĂŁo dos seus olhos eu jĂĄ encontrei um lar.
— Diego em GirassĂłis de VĂȘnus. Quebraram.
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la-cafeina-de-tus-ojos · 4 months ago
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Hay dĂ­as
donde el viento
oculta sus colores,
en el que las nubes
cierran las puertas
y los ĂĄrboles
niegan los abrazos,
dĂ­as
en los que no se oye
reĂ­r a la tierra
cuando bailan
las gotas de lluvia
sobre su piel
y en el horizonte
no se ven
los besos
entre la mar
y el cielo,
días donde el café
no canta
y los pĂĄjaros
no hablan,
si,
hay dĂ­as sin poesĂ­a,
y la vida,
entonces,
parece no estar.
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cherryblogss · 7 months ago
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SHE LIVES IN DAYDREAMS WITH ME
+18 avisinhos: diferença de idade, caso extraconjugal, infidelidade, office sex, size kink, degradação, diferença de tamanho, penetração vaginal, sexo oral, daddy kink, sexo desprotegido (se fizer o tazmania vai pegar vcs🖕), sexo bruto, meus erros de digitação.
notinha: fernando brainrot tomou conta de mimđŸ€Ż eu quando faço o que quero muak e ignoro o resto💋 essa msc do harry me deixa mt bucetudađŸ«‚ baseado nesse cenĂĄrio.
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Fernando Contigiani x Leitora
Fernando observa vocĂȘ conversar com uma colega de trabalho atento a sua linguagem corporal, para outros poderia parece animada, mas ele sabia que vocĂȘ estava ansiosa para colocar o plano de vocĂȘs em ação. VocĂȘ veio do jeito que ele pediu. O mais velho sempre mandava o que iria vestir todo dia de manhĂŁ em dias que vocĂȘs teriam que se reunir no escritĂłrio. Hoje, ele mandou que vocĂȘ deveria usar uma saia soltinha, com meias brancas que iam atĂ© um pouco abaixo do seu joelho, umas botas de saltinho que diminuiam a diferença de tamanho entre vocĂȘs e uma blusa branca social. Se parassem para pensar, ele estava combinando contigo, vestia uma camisa social branca, calças pretas da mesma cor da sua saia e tambĂ©m usava a correntinha de ouro que vocĂȘ tinha dado pra ele, tal joia que vocĂȘ tinha uma igual. Ele gostava da ideia de vocĂȘ o marcar de alguma forma, porque o jeito que ele te marcava nĂŁo era tĂŁo inocente quanto o seu.
"Preciso dos relatĂłrios que eu te falei" diz em um tom autoritĂĄrio direcionado a vocĂȘ. Seus olhinhos atentos fazem o pau dele babar um pouco, doido para te ver com essa expressĂŁo nua em sua frente.
Quando vocĂȘ entra na sala dele, Fernando sente o cheiro doce do seu perfume inundar o ambiente. Para os outros, parecia que vocĂȘ tinha ido para o purgatĂłrio, porque todos temiam a hora de ter uma reuniĂŁo com Fernando, sabiam que ele realmente avaliava tudo e cobrava perfeição.
VocĂȘ se encaminha atĂ© estar perto das janelas que vĂŁo do chĂŁo atĂ© o teto, observando o horizonte e outros prĂ©dios ao redor. Sentia um frio na barriga por estar sozinha com o argentino. Mesmo que vocĂȘ nĂŁo fosse mais estagiĂĄria, ainda era uma funcionĂĄria bem menos valiosa do que Fernando, que era um dos membros da equipe executiva.
Os dedos do moreno acariciam seus cabelos enquanto ele deixa um beijo no topo da sua cabeça. Apesar da vista estonteante do horizonte, ele sĂł conseguia focar em vocĂȘ, tĂŁo linda e tĂŁo docinha, desde a primeira conversa contigo Fernando se sentia uma pessoa diferente, relaxava mais, sorria mais e a sensação dormente que tomava conta da vida dele sumia a cada dia com vocĂȘ. Quando estava muito emocionado te dizia que vocĂȘ era a estrela guia dele.
As mĂŁos dele descansam na sua cintura, apertando de leve e passando a deixar beijos no seu pescoço sensĂ­vel. Seus ombros se encolhiam por ter os lĂĄbios dele em uma ĂĄrea tĂŁo sensĂ­vel. Impaciente, Fernando te vira para ele e aproxima o rosto do seu, te admirava de pertinho, pensando como era sortudo de ter te encontrado mesmo que vocĂȘs estivessem em momentos tĂŁo diferentes da vida: Ele no auge da carreira com um casamento fracassado e vocĂȘ recentemente deixou de ser estagiĂĄrio e estava começando uma carreira.
"Na mesa, perrita." Diz ao dar um tapa forte na sua bunda, te fazendo dar um pulinho e levar a mĂŁo na ĂĄrea que ardia agora.
Fernando revira os olhos quando vocĂȘ demora um pouco para se encaminhar atĂ© a mesa, logo te puxa pelo braço e segura sua cintura te subindo na mesa grande de madeira.
"Tudo eu tenho que fazer por vocĂȘ." Diz agarrando suas bochechas te fazendo soltar um arfar e segurar o pulso dele. "Depois chora quando eu te bato por nĂŁo fazer nada direito."
Com o aperto no seu rosto, te puxa para um beijo na sua boca entreaberta. Os lĂĄbios dele te atacam de uma forma que te deixa zonza, Fernando inclina o rosto para dominar cada parte da sua boca, passa a lĂ­ngua por toda a extensĂŁo e sorri perverso contra seus lĂĄbios apĂłs escutar um choramingo.
Ao mesmo tempo que acaricia a sua lĂ­ngua com a dele, desfaz os botĂ”es da sua blusa e massageia seus seios por cima do sutiĂŁ de renda. Ele nem se importa em retirar a peça, sĂł abaixa as abas da lingerie e desce beijos pelo seu colo atĂ© chegar nos biquinhos empinados pelo frio do ambiente. VocĂȘ se contorce excitada com a visĂŁo do moreno no seu busto, sabia que agora ele iria maltratar sua pele como sempre fazia.
Fernando une os seus peitos e começa a lamber seus mamilos atĂ© que estivessem completamente babados. VocĂȘ joga a cabeça para trĂĄs e solta um suspiro quando ele suga um na boca, enquanto praticamente amassa o outro. Arrepios precorrem seu corpo ao sentir o gelado da aliança dele na sua pele, entĂŁo agarra os cabelos longos para descontar a tensĂŁo que crescia no seu ventre.
Um gemido alto sai da sua garganta quando a outra mĂŁo do argentino toca sua intimidade nua - do jeito que ele te mandou vir - Fernando morde seu mamilo te punido por fazer barulho demais. VocĂȘ solta um choramingo sofrido e, logo em seguida, o mais alto chupa a regiĂŁo sensĂ­vel ao passo que espalha a sua lubrificação pelos seu clitĂłris. VocĂȘ continuava fazendo sons altos, entĂŁo Fernando se afasta e te dĂĄ um tapa estalado no seu pontinho inchado, te fazendo arfar alto.
"Fica chorando igual uma putinha desesperada por qualquer coisa." Fernando fala com uma expressĂŁo falsa de desapontamento. Essa era a parte favorita dele de toda a dinĂąmica, te dar prazer atĂ© vocĂȘ ficar burrinha.
"Por favor, papi, me faz gozar, eu juro que fico quietinha." Implora fazendo olhos tristes para ele, estufando seus peitos cheios de marcas e esfregando suas pernas para aliviar o pulsar irritante.
Fernando sĂł te direciona um olhar aborrecido depois de revirar os olhos para o seu teatrinho. Era sempre assim, vocĂȘ atrapalhava o momento que deveriam fazer o mĂ­nimo de trabalho. No fundo ele adorava que vocĂȘ nunca conseguia se conter com o prazer mĂ­nimo que ele te dava.
"Abre as pernas e coloca os pĂ©s na mesa." Diz voltando a diminuir a distĂąncia entre vocĂȘs. VocĂȘ obedece prontamente, se tremendo todinha de antecipação.
Ele senta na cadeira, mordendo os lĂĄbios ao observar sua entradinha melada piscando. Queria logo cair de boca, mas gostava de te torturar, de escutar a forma desesperada que implorava para ele te comer logo.
"O que vocĂȘ quer, gatinha?" Fala ao te olhar como se estivesse desinteressado, mas vocĂȘ enxergava no fundo dos olhos escuros o desejo tomando conta. Sente-se frustada por ele sĂł nĂŁo fazer o que ambos queriam e te torturar sendo que vocĂȘ nem conseguia formular uma frase.
"Quero que vocĂȘ me chupe e coloque seus dedos na minha bucetinha carente, papi." Pede manhosa enquanto morde os lĂĄbios e coloca um pĂ© no ombro torneado.
Ele arqueia uma sobrancelha e sorri de lado com a sua sĂșplica, ele achava adorĂĄvel sempre que vocĂȘ fala essas coisas sujas, se sentia nas nuvens com o quanto que tinha te corrompido.
Arrasta a cadeira atĂ© estar com o rosto prĂłximo a sua virilha, ele primeiro lambe toda a pele ao redor, evitando o interior da ĂĄrea sensĂ­vel. VocĂȘ segura os cabelos lisos enquanto a outra mĂŁo te apoia, estava desesperada por algo, mas sabia que pedir sĂł faria ele te enrolar mais.
Satisfeito quando toda a regiĂŁo se encontrava cheia de saliva, Fernando chupa a sua os lĂĄbios molhinhos e passa a lĂ­ngua pelas dobrinhas fingindo que vai penetrar, repetindo isso atĂ© escutar um suspiro entrecortado seu. Depois, sobe a lĂ­ngua atĂ© achar seu clitĂłris e começa pressionar o mĂșsculo na medida que mexia a cabeça para te estimular mais ainda, vocĂȘ fecha os olhos e arqueia as costas se empurrando em direção a ele que leva dois dedos a sua boca. VocĂȘ chupa os dĂ­gitos abafando os gemidos e quando ele retira-os, abre ainda mais as pernas jĂĄ sabendo o que vem por aĂ­.
Ele te penetra lentamente, apreciando o calor e aperto da sua buceta, vocĂȘ bagunçava os fios sedosos jĂĄ sentindo um orgasmo se aproximando. Fernando curva os dedos no momento que suas paredes se fecham mais e mais, ele suga seu grelo inchado e pressiona os nervos dentro da sua buceta. Um grito silencioso sai da sua boca quando goza se contraindo nos dĂ­gitos e jorrando lĂ­quidos na mesa e mĂŁo do argentino.
Com o pau duro incomodando, Fernando limpa os dedos molhados bruscamente na sua roupa, depois puxa seus quadris até ficarem alinhandos com o dele.
Ele jå não aguentava mais esperar, então desabotoa a camisa social e coloca própria gravata no seu pescoço, admira o seu estado caótico com os olhos brilhando, seu rosto vermelho, a gravata preta no meio dos seus seios com o sutiã claro embaixo e a sainha cobrindo parcialmente a sua intimidade molhada. Era a coisinha mais linda do mundo mesmo.
Ao ver ele retirar o pau grande da calça, seus olhos se arregalam, animada de novo para ter ele dentro de vocĂȘ. NĂŁo resiste e leva uma mĂŁo para tocar a cabecinha inchada.
"SĂł ver um pau que jĂĄ fica louca, hum?" Diz colocando a mĂŁo por cima da sua e te ajudando a masturbar ele. "VocĂȘ anda por aĂ­ se fazendo de inteligente, mas sĂł pensa em pica, nĂ©"
VocĂȘ assente nem escutando direito, concordaria com tudo, sĂł queria ele te fodendo quanto antes.
"Fica com essa bucetinha molhada o dia inteiro sonhando comigo te fodendo até não andar direito." Fala tirando sua mão e descansando o pau contra a sua buceta, lambe os låbios observando a diferença de tamanho e como ele quase chegava no seu estÎmago.
Pega o membro dando batidinhas na sua entrada, vocĂȘ finca as unhas nos ombros dele e deita a cabeça no peitoral quando ele enfia tudo. No inĂ­cio arde um pouco, mas a sensação cheia que o moreno te preenchia fazia seus olhos revirarem. Ele mete freneticamente, soltando grunhidos e abraçando sua cintura ao escutar o som molhado do lugar que estavam unidos.
O argentino se abaixa para deixar chupÔes no seu pescoço, empurrando o pau inteiro e retirando até ficar só a pontinha, ele parecia esticar tudo para abrir espaço no seu canalzinho. Sua buceta espreme o membro quando ele leva um dedo para pressionar seu clitóris, Fernando jå sentia as bolas apertando, desesperado para gozar em ti.
VocĂȘ morde o peito dele quando o segundo orgasmo te atinge mais intenso que o primeiro, ele sacode a mesa inteira ao remexer os quadris contra os seus, enchendo de porra sua buceta pulsante e soltando um gemido mais alto no seu ouvido. A visĂŁo dele apaga por alguns minutos, te apertando mais nos braços musculosos, nunca querendo que vocĂȘs se separassem de novo.
Fernando desperta do transe com sons de aplausos. Sacudindo a cabeça e focando o olhar, mirando diretamente em vocĂȘ terminando sua apresentação com um sorriso enorme no rosto, exalando carisma. Desestabilizado com a fantasia selvagem que a mente dele fabricou, o moreno sĂł conseguia te encarar e pensar como queria arrancar aquele sorriso da sua cara e te fazer chorar no pau dele. Ainda lembra o dia que vocĂȘs acabaram fodendo no banheiro de um bar e depois disso vocĂȘ nem olhava mais para ele. Conseguiu o que queria e o deixou perdidamente enamorado de vocĂȘ.
Por enquanto, vocĂȘ era dele somente em devaneios.
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carlosdmourablog · 3 months ago
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Um dia sentiremos falta de tudo o que nĂŁo vivemos, das coisas mais bonitas que deixamos de fazer, dos milagres que nĂŁo conseguimos enxergar, por olharmos sempre pra longe.
Sentiremos falta do amor que não doamos, da canção que não ouvimos, das tardes com um horizonte todo tingido de laranja.
E sentiremos saudade do abraço recolhido, dos olhos refletindo o céu, das noites e das manhãs de setembro.
Sentiremos saudade da casa, da porta sempre aberta, das risadas pelos cĂŽmodos, de um dia especial.
Somos feitos de retalhos, dos pequenos retalhos que a vida nos doa, e vamos, dia apĂłs dia, costurando nossa histĂłria entre lĂĄgrimas e sorrisos.
Somos feitos dos pedaços que ficam e que vão embora.
De chegadas, de partidas.
De saudade estrada afora.
Eunice Ramos
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talkmeforme · 4 months ago
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Em portuguĂȘs, dizemos: "vocĂȘ enjoou de mim?" Mas em poesia, falamos: "os dias tĂȘm passado, e, pouco a pouco, percebo o distanciamento. O calor que antes existia em cada abraço agora se perdeu entre gestos mecĂąnicos. Seu olhar, antes meu refĂșgio, parece distante, como se buscasse algo que jĂĄ nĂŁo encontra em mim. Suas palavras, antes recheadas de carinho, hoje sĂŁo curtas, sem vida, deixando no ar um vĂĄcuo de significados. Sinto que caminhamos lado a lado, mas nossos coraçÔes jĂĄ nĂŁo se encontram como antes."
Em portuguĂȘs, perguntamos de forma direta: "vocĂȘ nĂŁo gosta mais de mim?" Mas em poesia, questionamos: "onde foi parar aquele riso fĂĄcil que antes iluminava nossos dias? Sinto que, em cada conversa, sua mente estĂĄ em outro lugar, seus olhos vagam por horizontes aos quais nĂŁo tenho acesso. E, por mais que eu tente, parece que hĂĄ uma barreira invisĂ­vel entre nĂłs, algo que nĂŁo consigo atravessar."
Em portuguĂȘs, dizemos: "estĂĄ tudo bem?" Mas em poesia, percebemos: "hĂĄ uma distĂąncia crescente, uma espĂ©cie de vazio silencioso que se instalou entre nossos corpos. O toque, que antes era sinĂŽnimo de cumplicidade, hoje Ă© apenas uma formalidade, como se estivĂ©ssemos cumprindo uma rotina. E nesse vazio, me perco, tentando encontrar vestĂ­gios do que fomos um dia."
Em portuguĂȘs, falamos sobre a indiferença. Mas em poesia, nos perguntamos: "por que sua presença jĂĄ nĂŁo preenche o mesmo espaço dentro de mim? Por que cada despedida tem o peso de algo que nunca volta? E por que, mesmo ao seu lado, sinto como se estivesse sozinha, como se algo fundamental entre nĂłs tivesse se quebrado, silenciosamente, sem alarde?"
No final, em portuguĂȘs, falamos de fim. Mas em poesia, desenhamos saudades do que nunca mais serĂĄ, mesmo enquanto o silĂȘncio ainda ecoa entre nĂłs.
Sara.
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manoelt-finisterrae · 17 days ago
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O abismo entre nĂłs
Sentin a tĂșa falta mesmo cando te amaba na proximidade da tĂșa respiraciĂłn contra o meu peito na quietude dos dĂ­as que se estiraban como un horizonte eterno onde sempre faltabas
BebĂ­n a tĂșa voz coma se fose un rĂ­o secreto as tĂșas palabras eran un eco que sabĂ­a a frĂ­o un refuxio que me sostiña e ferĂ­ame ĂĄ vez Quixen esquecelo, pero a culpa era un perfume que non podĂ­a borrar
Sempre levo nas miñas pupilas como un gravado indeleble a cifra da distancia É un cĂĄlculo imposĂ­bel de resolver un abismo onde xa non queda espazo para nada que non sexa esta dor constante
Non hai vento xa nas miñas bĂĄgoas sĂł sombras que debuxan o que fomos un baleiro sen tregua detrĂĄs de cada despedida Porque mesmo no amor a ausencia era a tĂșa verdadeira forma
© Manoel T, 2025
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elcorazondealis · 1 year ago
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Mi sentirđŸ€
Me haces sentir que mis problemas, pequeños son,
que siempre hay un camino para seguir adelante con fe.
Tu voz, como un susurro, en mi mente resonando,
y tus palabras, claras y dulces, calmando mi ser.
Amo la manera en que me muestras la esperanza,
La mĂĄgica forma en que, junto a ti, mi alma avanza.
Es inexplicable todo lo que siento,
solo sé que es inmenso y eterno
Y asĂ­, en cada sĂ­laba escrita con cuidado,
intento expresar la admiraciĂłn,por todo lo que eres.
cada momento a tu lado es como poesĂ­a,
en cada verso, canciĂłn, en cada palabra,
siento la fuerza del amor que nos guĂ­a.
en estas lĂ­neas, con amor entrelazadas,
expreso mi gratitud y mi devociĂłn,
porque tu,mi amor, me haces sentir amada.
Tu amor me ilumina, me hace volar,
en tus brazos encuentro mi lugar.
En cada momento, me haces creer,
que no hay obstĂĄculo que no pueda vencer.
Tu presencia me llena de una calma profunda,
como si el universo me susurrara al oĂ­do una respuesta rotunda.
Es inexplicable lo que siento por ti,
solo sé que es tan grande  que 
siempre se puede un poco mås contigo 
En cada verso, te encuentro, te siento,
tu amor es el poema, la melodĂ­a serena,
me inspiras a amar, a creer, a luchar,
contigo, en mis versos, se desvela la pena.
Sensual, evocativa, se vuelve mi voz,
amor, polĂ­tica, mundo natural,
todos mis pensamientos, en uno soy,
equilibrio y unidad, en este baile celestial.
estructura precisa, cada lĂ­nea une, como en un abrazo sincero,
misterioso, profundo, en cada palabra se atiza,
un poema que evoca un amor sin prisas 
Me gusta cĂłmo me alivias en momentos.
Cosas antes vacĂ­as, ahora tienen sentido,
cuando tĂș estĂĄs junto a mĂ­, todo es bienvenido.
AdiĂłs a mis penas, a la tristeza y el llanto,
juntos enfrentaremos cualquier quebranto.
Eres la voz que calma mis pesares,
la razĂłn que enfrenta mis temores,
tus palabras abren nuevos horizontes
y hacen pequeños mis problemas mayores.
Canciones que escuchaba sin razĂłn,
al estar contigo cobran significado,
el amor fluye en cada melodĂ­a,
lo que antes era opaco, ahora es amado.
En tu mirada, encuentro esperanza,
como si el universo me hablara en secreto,
me transmites un sentimiento eterno,
algo inmenso, indescriptible y completo.
Tu compañía llena mi alma de dicha,
siento que todo en ti estĂĄ bendecido,
no todo estĂĄ perdido, me haces ver,
que en cada paso, el amor estĂĄ unido.
Tus abrazos son como poesĂ­a viva,
que me envuelve con su dulce encanto,
haces aflorar los sueños mås ocultos,
y despiertas mi ser con un solo canto.
Eres lo que inspira mis versos,
la luz que guĂ­a mis letras en vuelo,
en ti encuentro la pasiĂłn desbordante,
que acelera mi corazĂłn y es mi anhelo.
Con cada verso, quiero celebrarte,
y rendir homenaje a tu ser especial,
tĂș, que eres fuente de amor y alegrĂ­a,
mereces elogios por siempre, sin final.
Gracias por ser mi eterna inspiraciĂłn,
por regalarme amor sin condiciĂłn,
en cada paso, en cada verso cantado,
celebro tu existencia con devociĂłn.
Oh, tĂș que alivianas mi carga,
Tu presencia sofoca mi difĂ­cil situaciĂłn.
Las melodĂ­as una vez vacĂ­as de profundidad y significado,
Ahora resuenan con propĂłsito.
el universo me susurrara al oĂ­do,
asegurĂĄndome que estĂĄs cerca,
Un sentimiento inexplicable, tan vasto y grandioso,
Un amor que sé que es infinito y valioso.
Es Indescriptible, la profundidad de mis emociones,
Sin embargo, sé que es inmenso y sin limitaciones.
Infinito y eterno, nuestro amor serĂĄ,
Un testimonio del poder, entre tĂș y yo.
Tus palabras, tan pocas, pero llenas de significado,
Responden preguntas que me persiguieron durante años
En tu compañía, mi corazón se tambalea,
En la unidad y el equilibrio encontramos la armonĂ­a.
Tus palabras desentrañan misterios que he buscado,
Respuestas reveladas, con claridad aportada.
me haces entender en silencio,
que el amor verdadero es eterno y sin igual y que
Mientras esté contigo nada me puede quebrar.
-Pararuby
Esto lo escribĂ­ esa vez que fuy a tu trabajo que llegaste a mi casa en carro y escuchamos mĂșsica todo el camino y que pasemos todo el dĂ­a despuĂ©s de tu turno recuerdo que hablĂĄbamos de lo bonito que serĂ­a tener un auto para nosotros y pasear juntos siempre y tambiĂ©n recuerdo que decĂ­as que sentĂ­as tan bonito el estar paseando conmigo y que te sentĂ­as muy feliz.
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harrrystyles-writing · 2 months ago
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Merry ChristmasđŸŒČ☃
Sinopse: Melhor amigo de infĂąncia Harry volta a Homes Chapel para o natal.
Emparelhamento: Melhor amigo de infĂąncia!Harry x Leitora.
NotaAutora: AlguĂ©m aĂ­ afim de ler um imagine bem clichĂȘ nesse natal?! Espero que sim 😊 JĂĄ adianto e desejo um feliz natal a todos nĂłs 💗
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A neve caĂ­a suavemente sobre as ruas de Homes Chapel, vocĂȘ ajustou o cachecol ao redor do pescoço e olhou pela janela da sala da famĂ­lia Styles, aquele jardim tĂŁo florido na primavera agora estava coberto de neve.
Era um Natal como qualquer outro, exceto por um detalhe.
VocĂȘ estava passando o Natal com a famĂ­lia Styles e pior ainda...
Ele estava de volta...
A verdade era que aquele Natal nĂŁo estava nos seus planos, seu pai, que era piloto foi convocado de Ășltima hora para um voo internacional, sua mĂŁe sempre odiou a ideia de passar o feriado sozinha entĂŁo Anne insistiu que vocĂȘs viessem para a casa da famĂ­lia Styles, alĂ©m disso, Anne gostava de companhia, especialmente agora que Harry quase nunca vinha para casa, mas por coincidĂȘncia ou destino ele voltou, seu coração batia descompassado no peito sĂł de pensar nisso, fazia quase sete anos desde a Ășltima vez que o viu, ele veio para o natal e a cidade virou um caos.
Harry Styles, costumava ser seu melhor amigo de infĂąncia, vocĂȘs eram inseparĂĄveis, compartilhando segredos, risos e sonhos sob as estrelas da pequena cidade, mas tudo mudou quando ele se tornou famoso, agora, ele era uma estrela, cercado por fĂŁs e holofotes, enquanto vocĂȘ continuava com sua vida simples.
— VocĂȘ estĂĄ bem, querida? — Anne tocou seu braço, fazendo-a virar para ela.
— Sim, só estava observando a neve. — Sorriu e seus olhos foram rapidamente para a porta da frente, assim que ela se abriu.
E entĂŁo, ele apareceu.
Harry Styles em toda sua glĂłria, ele parecia mais alto do que vocĂȘ lembrava, o cabelo estava levemente despenteado, o casaco pesado estava coberto por flocos de neve, mas o sorriso, aquele sorriso era o mesmo que sempre fez seu coração vacilar, seus olhos verdes, pousaram em vocĂȘ, por um instante, pareceu que o tempo parou.
— Oi! — VocĂȘ foi a primeira a dizer, porque ele parecia paralisado ali, sĂł te analisando. — VocĂȘ ainda me encarando.— Sua voz saiu antes que pudesse evitar, o sorriso dele se alargou.
— Desculpe, Ă© sĂł que faz tanto tempo, vocĂȘ estĂĄ diferente.
— Diferente bom ou diferente ruim?
— Diferente bom. — ele disse, e o rubor subiu em suas bochechas.
— Entre, filho. — Anne interrompeu vocĂȘs, sinceramente vocĂȘ tinha esquecido que ela estava ali. — Vem, leva suas malas lĂĄ para cima.
— Claro. — Ele deu uma Ășltima olhada em vocĂȘ antes de desaparecer pelas escadas.
                
A noite estava particularmente clara, com as luzes de Natal iluminando a casa toda, entĂŁo decidiu sair um pouco, vestiu seu casaco e botas, indo para o jardim, ar frio era bem-vindo, como um choque necessĂĄrio para aliviar a confusĂŁo que fervilhava dentro de vocĂȘ, se sentou no pequeno balanço antigo de Harry, ver novamente mexeu com vocĂȘ de uma forma que nĂŁo sabia explicar, as memĂłrias de anos atrĂĄs se misturavam com a pessoa que ele era agora, dificultando distinguir o que exatamente vocĂȘ sentia ao vĂȘ-lo novamente.
O som da porta da sala se abriu, ele apareceu com um sorriso descontraĂ­do, segurando duas canecas fumegantes.
— Chocolate quente? — ele ofereceu, estendendo uma para vocĂȘ.
— Obrigada. — murmurou, aceitando a bebida e olhando para o horizonte.
— VocĂȘ ainda ama essa Ă©poca do ano? — perguntou, dando uma bitoca em sua caneca.
— É difĂ­cil nĂŁo amar. — vocĂȘ respondeu, evitando seus olhos. — Tudo parece mais mĂĄgico no Natal, vocĂȘ nĂŁo acha?
— Concordo. — VocĂȘ sentiu seu olhar sobre vocĂȘ de novo. — Quer dar uma volta? Ver as luzes da cidade? 
— Claro.
EntĂŁo, ambos deixaram as canecas ali, saindo pelos fundos, vocĂȘs caminharam lado a lado pelas ruas cobertas de neve, o vapor das respiraçÔes flutuando no ar gelado, a cidade estava cheia de casas decoradas com luzes coloridas, algumas piscando em sincronia com mĂșsicas natalinas.
— Essa rua sempre foi a minha favorita. — comentou, apontando para uma casa com renas iluminadas no jardim. — Os Lars sempre exageram em questĂŁo de decoraçÔes, mas eu amo como fica.
— Que bom que vocĂȘ nĂŁo mudou. — Ele riu.
— Como assim?
— VocĂȘ sempre amou essa casa, sempre me puxava no meio do jantar para que viĂ©ssemos aqui sĂł para ficar admirando, pensei que com o passar dos anos vocĂȘ iria esquecer, mas que bom que nĂŁo aconteceu.
— Bom, vocĂȘ parece bem diferente.
— Diferente bom ou diferente ruim? — Ele repetiu suas palavras de mais cedo.
— Eu não sei... Ainda estou analisando.
— Sabe o que eu acho? — Ele parou de andar repentinamente.
— O quĂȘ?
— Que nĂłs nos conhecĂ­amos muito bem antes, mas agora Ă© como se estivĂ©ssemos nos conhecendo de novo.  — VocĂȘ sentiu o calor subir por seu rosto, mas antes que pudesse responder, ele pegou um punhado de neve do chĂŁo.
— Se vocĂȘ jogar essa bola de neve, estarĂĄ declarando guerra — Avisou, apontando para ele.
— Considere isso uma declaração. — Ele disse, arremessando a bola diretamente na sua direção. VocĂȘ nĂŁo hesitou em pegar um punhado de neve no chĂŁo e correr atrĂĄs dele.
O frio desapareceu Ă  medida que vocĂȘs corriam pela neve, rindo e se escondendo atrĂĄs de ĂĄrvores e carros estacionados. Harry parecia um garoto de novo, com um sorriso que iluminava mais do que qualquer luz de Natal.
— VocĂȘ estĂĄ em desvantagem. — ele provocou, segurando uma bola de neve muito maior do que o necessĂĄrio.
— Eu nunca estou. — Retrucou, lançando uma bola diretamente no peito dele.
— VocĂȘ vai pagar por isso!— ele gritou, avançando em sua direção.
VocĂȘ tentou correr, mas ele a pegou pela cintura, levantando-a no ar e girando, enquanto vocĂȘ ria alto, tentando se libertar.
— Diga que eu venci! — Harry te girava sem parar.
— Ok, ok! VocĂȘ venceu. — Choramingou, incapaz de conter o riso.
Ele finalmente a colocou de volta no chĂŁo, aĂ­ vocĂȘ percebeu o quĂŁo prĂłximo ele estava, seus rostos estavam a centĂ­metros de distĂąncia, a respiração de ambos era visĂ­vel no ar gelado, ninguĂ©m falou nada por longos segundos, somente o ritmo acelerado de seus coraçÔes preenchiam o silĂȘncio.
— Acho que devemos voltar.— VocĂȘ deu um passo para trĂĄs, limpando a neve do casaco enquanto tentava se recompor.
— Sim, claro, vamos.
                    ...
ApĂłs o jantar de natal, a casa começou a se acalmar. Anne e sua mĂŁe estavam na cozinha terminando a arrumação, enquanto vocĂȘ fazia o mesmo na sala, ajeitando as almofadas no sofĂĄ. As botas de Harry ecoaram no chĂŁo de madeira, ele veio em sua direção, parando em sua frente.
— EstĂĄ tarde. — VocĂȘ comentou, notando a expressĂŁo de sono no rosto dele. — VocĂȘ deve estar cansado.
— Eu estou. — ele respondeu, enfiando as mãos nos bolsos do casaco. — Mas pensei em aproveitar uma tradição antiga de natal.
— Tradição?
Ele tirou um pequeno ramo de visco.
— Desde quando vocĂȘ estĂĄ guardando isso? — VocĂȘ brincou, tentando esconder o rubor que subia ao seu rosto.
— Eu pequei quando demos aquela volta. — Deu um sorriso de lado. — Achei que seria Ăștil, alguma hora.  — Ele ergueu o visco acima de vocĂȘs dois, segurando-o no alto com uma mĂŁo enquanto seus olhos verdes encontravam os seus.
— Harry... — vocĂȘ começou, sentindo o coração disparar.
— É tradição e vocĂȘ sabe que eu sempre gostei de seguir tradiçÔes.
— Isso Ă© um pouco Ăłbvio, nĂŁo acha? — Um calor familiar começou a se espalhar por seu peito.
— Talvez. — Ele admitiu, dando um passo mais prĂłximo de vocĂȘ. — Mas algumas coisas merecem ser Ăłbvias, vocĂȘ nĂŁo acha?
Ele se inclinou devagar, os olhos fixos nos seus, como se procurasse qualquer sinal de dĂșvida, mas vocĂȘ nĂŁo se mexeu, nĂŁo queria se mexer, os lĂĄbios dele roçaram os seus, tĂŁo leves que, por um segundo, vocĂȘ quase pensou ter imaginado, entĂŁo sentiu novamente, quente, suave, o gosto sutil e indescritĂ­vel que era sĂł dele, quando a lĂ­ngua dele tocou a sua, um arrepio profundo percorreu sua espinha, vocĂȘ mal conseguiu conter o som que escapou da sua garganta, sua boca respondeu instintivamente, permitindo que ele se aprofundasse ainda mais em seus lĂĄbios.
VocĂȘ finalmente se afastou devagar, os lĂĄbios deixando os dele como se ainda relutassem em romper o contato, seus lĂĄbios ainda formigavam com o toque dos dele, quentes e suaves, vocĂȘ abriu os olhos devagar e encontrou o olhar dele, intenso e fixo em vocĂȘ, como se ainda estivesse absorvendo cada detalhe de vocĂȘ.
Harry abaixou o visco, jogando-o de lado no sofĂĄ, deixando escapar um pequeno sorriso. Com um movimento suave, puxou-a para si, deixando seus lĂĄbios encontrarem os seus por mais uma vez.
Naquela noite, tudo parecia exatamente como deveria ser.
Obrigada por ler atĂ© aqui, se gostou considere deixar um voto ou um comentĂĄrio. 💗
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esuemmanuel · 14 days ago
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El Ășltimo cigarrillo de nuestra historia.
No podía dejar de pensar en lo que había pasado. Me sentía tan lleno de caos, de dolor e incertidumbre. Quería saber qué era lo que nos había llevado a tomar esa decisión, porque no podía comprender de dónde había podido surgir tanta maldad.
Fue una noche, como cualquier otra, tranquila al caer el sol y dejar a la luna tomar la batuta de las estrellas. El viento soplaba ligero, tibio, casi como si estuviese siendo exhalado por una boca llena de sosiego. Era verano y, aunque se podĂ­a percibir aĂșn los dejos de primavera, la humedad de la costa se hacĂ­a sentir en la piel como un brote de sudor. No nos habĂ­amos permitido salir de la habitaciĂłn de hotel una vez que nuestros cuerpos habĂ­an logrado sentirse satisfechos. Entre fumar y beber, se nos fue el tiempo. No hablamos mucho, lo mĂĄs que hacĂ­amos era acariciarnos, besarnos, suspirar y bebernos la piel con ligeros roces de nuestras lenguas. La sed no se nos acababa, pero el tiempo parecĂ­a que sĂ­. Una vez que cayĂł el sol, Ă©l se puso de pie, caminĂł desnudo por la habitaciĂłn, quizĂĄs buscando quĂ© decir ante tanto silencio enmarcado en nuestra lujuria. No podĂ­amos seguir asĂ­. Hablar con los cuerpos no siempre es lo mĂĄs sensato, si es que jamĂĄs lo es. Pero, no tenĂ­amos palabras, Ă©sas se habĂ­an ido desde la primera vez que decidimos transformar a nuestras lenguas en un puente al placer que otorga el silencio, cuando Ă©ste se vive entre mĂșsica... lujuria... y gemidos.
Lo seguí con la mirada, me sentía confundido. De pronto, quise usar la lengua para algo mås que lamerlo, pero me mordí los labios, apreté los dientes y agaché la mirada. Tomé un profundo suspiro y me puse de pie, al igual que él, pero yo caminé hacía la ventana, cuya vista dirigía al mar. Cerré los ojos un momento para impregnarme de ese aroma a sal que merodeaba por toda la bahía. La humedad me hacía sentir pegajoso, sudoroso, un poco sucio, mas, consciente de dónde estaba y con quién.
“¿QuĂ© sientes por mĂ­?”, escuchĂ© su voz a unos metros detrĂĄs de mĂ­. Fue tan repentino que me estremecĂ­. No esperaba una pregunta asĂ­. No habĂ­a pensado en eso. En realidad, no me habĂ­a importado pensar. Lo que yo hacĂ­a era sentir... y el sentimiento no siempre sabe quĂ© decir; no le interesa. Si estaba ahĂ­, con Ă©l, esa noche tibia y hĂșmeda de comienzos de verano, fue porque Ă©l me lo pidiĂł y yo no pude resistirme. No pude, no al verme en ese bello espejo que lleva en los ojos como irises. ÂżCĂłmo iba a poder negarme a la desnudez de la que habĂ­a sido vĂ­ctima al sĂłlo mirarlo? Mi pecho respondiĂł a esa mirada como jamĂĄs antes lo habĂ­a hecho. Mi voz enmudeciĂł, pero no mi cuerpo; Ă©ste se encendiĂł como la madera seca al tacto del fuego y ardiĂł en una constante llamarada hasta arrebatarme la razĂłn y lanzarme a sus labios. No habĂ­a dicho nada. Mi boca habĂ­a callado. Mi lengua sĂłlo sabĂ­a de un solo lenguaje y Ă©se era probarlo... degustarlo... recorrerlo con la sed que a mi garganta afligĂ­a. Trataba de encontrar alivio en su piel, en los vellos que le cubrĂ­an, en el sudor que exudaban sus poros, en las palpitaciones que engrosaban a sus venas. No, no habĂ­a voz en mĂ­ ni intenciĂłn de usarla.
Encendí un cigarrillo y absorbí con fuerza, dåndole el golpe para dejar el humo dentro de mí, por unos segundos y, luego, dejarlo marchar por mis labios y, un poco, por mi nariz. Seguí mirando hacia el mar y sus olas, hacia la luna y la noche, hacia la oscuridad que se cernía en el horizonte... y casí pude escuchar a lo lejos, cantåndome en compañía del viento y la brisa, a mi propia voz. No estaba ahí, sino allå. En la distancia, en esa línea oscura que hacía de límite entre el cielo y el mar. Entonces, volteé hacia mis espaldas...
Merodearon mis ojos por la habitaciĂłn. Esperaba verlo ahĂ­, pero ya no estaba. Alguna vez lo estuvo, quizĂĄs. No recuerdo cuĂĄndo. Lo he olvidado. Las fechas se han ido borrando de mi calendario, asĂ­ como su nombre de mi memoria. Pero, su voz, al igual que la mĂ­a, martilleaba mis sienes. La oscuridad me avasallaba. Las luces eran una ilusiĂłn de mi mente, asĂ­ como lo que habĂ­a vivido ahĂ­, en esa habitaciĂłn, en ese hotel, en esa nada que se burlaba ante mis ojos hastiados de tanto mirar. CaminĂ© hacia el burĂł y saquĂ© todas la botellas de alcohol. Sin pensarlo, comencĂ© a verter su contenido en toda la cama, en cada esquina, en cada mueble, en cada objeto que mis ojos cegados por la oscuridad podĂ­an ver... y, con la mano segura, encendĂ­ un cerillo y lo lancĂ© a la cama. Ya no mĂĄs recuerdos. Ya no mĂĄs vicio. Ya no mĂĄs tĂș.
Me quedĂ© ahĂ­, esperando a ver cĂłmo el fuego se esparcĂ­a por toda la habitaciĂłn, quemĂĄndolo todo, asĂ­ como tĂș me quemaste a mĂ­ cuando me miraste... SĂ­, me habĂ­as mirado sin compasiĂłn, sin justicia, sin derecho. No te importĂł que terminara hecho cenizas. Tu fascinaciĂłn por el fuego la supe desde que te conocĂ­. Eras un pirĂłmano, como yo. Amabas quemarlo todo no importĂĄndote las vidas de quiĂ©nes podrĂ­an perderlas. Tu Ășnico afĂĄn era gozar, darte placer, engendrar fuegos... quemazones... e infiernos que te hicieran recordar de dĂłnde habĂ­as venido.
No, no eras humano... y, sobre mí, tampoco podía decir lo contrario. Nuestra labor ha sido quemar por el placer de purificarlo todo, después de, claro, haberlo mancillado con nuestra avaricia.
EsperĂ© a que la habitaciĂłn quedara hecha cenizas, mientras fumaba el Ășltimo cigarrillo de nuestra historia y me preguntaba si Nuestro Padre tenĂ­a planeado darnos otra oportunidad para redimirnos. Ah, su bondad es absoluta, ÂżcuĂĄndo vamos a aprender a respetarla?
No pude quedarme mås. No había nada mås que ver. Lancé la colilla al aire y elevé mi desnudez a los cielos, no para alcanzarlos, porque sabía que estån vedados para mí, pero sí para tocarlos, al menos, con el pardo roce de mis alas.
“¡Hasta pronto, hermano! EsperarĂ© con gran ansiedad volverte a ver”.
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meuemvoce · 5 months ago
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Ainda insisto em quebrar a minha cabeça pra tentar entender o que houve de errado entre nĂłs. Onde erramos? Onde falhamos? O que faltou pra chegarmos nessas perguntas sem respostas? SerĂĄ que eu errei em te amar demais? Qual o sentido de ainda estar lutando por alguĂ©m que jĂĄ nĂŁo Ă© mais meu?  Os meus olhos vermelhos e tristes respondem por mim. me sinto exausta de tantos questionamentos e tantos “porquĂȘ”. me sinto exausta em tentar entender como conseguimos nos afundar no nosso prĂłprio barco e como largamos o remo tĂŁo facilmente por alguĂ©m que nĂŁo faria o mesmo por nĂłs. Sinto que a minha missĂŁo terminou, lutei com as armas que tinha, sobrevivi a tempestades por dias pra conseguir enxergar um pouco de luz no meio da nossa escuridĂŁo. respeitei o processo da dor e da paciĂȘncia pra poder compreender onde erramos e quem errou primeiro.
A minha consciĂȘncia me diz que jĂĄ estĂĄ na hora de parar de tentar algo sozinha. nĂŁo tenho controle e muito menos o domĂ­nio sobre as açÔes e as reaçÔes de alguĂ©m. nĂŁo posso fazer vocĂȘ me amar. nĂŁo posso fazer vocĂȘ voltar pra mim. nĂŁo posso segurar na sua mĂŁo e dizer “vem comigo, vamos fazer dar certo desta vez. a nossa histĂłria ainda nĂŁo acabou. nĂŁo Ă© o fim". nĂŁo tenho controle sobre nada em relação a vocĂȘ. nĂŁo posso mandar em nada, mas posso mudar a minha situação e me retirar. posso passar a madrugada inteira colocando meus pensamentos em ordem de como renunciar a vocĂȘ sem me quebrar no processo, porque sei que vou me quebrar, mas pelo menos vou tentar de alguma maneira acertar em alguma coisa sem me machucar ainda mais.
É difĂ­cil estar aqui por alguĂ©m e esse alguĂ©m nĂŁo nos procurar. Ă© difĂ­cil renunciar a algumas coisas pra fazer esse alguĂ©m se sentir bem. a gente acaba se esquecendo e se perdendo pra tentar pelo menos ganhar um sorriso no final do dia. a gente move montanhas pra dar o horizonte pra essa pessoa. lutamos e no sacrificamos pra despedida nĂŁo acontecer, mas sabe o que acontece no final de tudo? nada. nĂŁo ganhamos nem um tapinha nas costas e muito menos a reciprocidade de mover montanhas por nĂłs. mais talvez esse seja o segredo, se esforçar por nĂłs mesmos, escalar montanhas pra ver o horizonte e se sentir bem ao olhar pra ele. ver o pĂŽr do sol e sentir que ainda hĂĄ esperança e dias melhores. aprender pensar mais em nĂłs, ser egoĂ­sta pra cuidarmos mais de si. chegou o momento de olhar com mais carinho pra si mesmo e deixar a vida menos triste e menos dolorosa. primeiro vocĂȘ, depois o prĂłximo.
Elle Alber
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jorgema · 25 days ago
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A la espera de este amanecer: entre sombras y luz
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La noche se ha vuelto mĂĄs pesada, y la oscuridad alcanza su punto mĂĄs crucial. Todo en este momento es silencioso, absurdamente silencioso, devastadoramente silencioso. Este periodo de penumbra ha sido complejo y abrumador; mi cuerpo no ha encontrado descanso y mi mente ha vagado de una a mil posibilidades. Ha sido una noche larga, repleta de incertidumbre, pero la esperanza estĂĄ a unos minutos de aparecer en el horizonte, trayendo consigo la luz que tanto necesito. Una luz que harĂĄ retroceder toda oscuridad, iluminando nuevas posibilidades y formas de ver el presente. Incluso mostrarĂĄ, a lo lejos, nuevos senderos para un cambio de estaciĂłn, de sentimientos y pensamientos, los cuales, con fe, transformarĂĄn esta triste y desesperanzadora realidad, que, aunque efĂ­mera y actual, se siente eterna y en decadencia. AquĂ­ estoy, pues, dirigiendo mi mirada al horizonte, en medio de una oscuridad profunda, una que, gracias al misericordioso cielo, estĂĄ llegando a su fin. Solo espero con paciencia un nuevo amanecer, entre sombras y luz, dentro y fuera de mĂ­.
— ConfesiĂłn PoĂ©tica 63 || @jorgema
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