#engraçado como eu sempre sempre sempre to certa com essas coisas
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wanuy · 10 months ago
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the truth is I am a toy that people enjoy ‘til all of the tricks don’t work anymore and then they get bored of me
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star-elysiam · 9 months ago
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ლ Locked out of heaven ლ
oral fixation serie
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◍ pairing: Felipe Otaño x fem!reader
◍ sum: pipe é pego de surpresa pela namorada que tem fixação oral
◍ w: MDNI, +18, nsfw, fixação oral (reader), smut, sexo oral (m), dry humping, praise kink, dirty talk, pet name, exibicionismo?, masturbação (m e f), striptease, penetração vaginal, sexo desprotegido (ja sabem, né?), creampie, breeding kink, palavrões, angst (só um pouco do Pipe bravinho mas não é com a reader).
◍ a/n: Esse one shot é uma extensão desse hc. O tanto que queria ser essa reader não tá escrito 🤧 Bom, divirtam-se
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A sala era preenchida com os gritos de Felipe, provavelmente comemorando algum gol.
Era interessante e engraçado ver ele assistindo um jogo de futebol, ele sempre perdia a pose de bom moço tranquilo. Quando menos esperar ele vai estar gritando talvez porque algum jogador conseguiu fazer um bom passe ou vai soltar os palavrões mais aleatórios e absurdos possíveis, quando o juíz alegar alguma coisa que desfavoreça seu precioso River ou saia um gol do time adversário.
- Cabron, hijo de puta! - Definitivamente não estava feliz. Alguém do River havia levado cartão amarelo e pelo que passava na tela, se esse tal jogador recebesse mais um seria expulso. Pipe já estava ficando as bochechas levemente vermelhas e se o tal jogador fosse expulso mesmo, era capaz dele ter um ataque do coração.
Ele sequer notou sua presença na cozinha, de onde observava tudo. Só percebeu quando você perguntou se ele queria outra cerveja, que aceitou e agradeceu.
Mesmo que quisesse um pouco de atenção, não ligava por ele estar tão concentrado no jogo. Eram poucas as vezes que ele conseguia ter um momento assim, de distração e relaxamento em casa, desde que a vida dele passou a ser mais corrida e cheia de compromissos.
Serviu um pouco de suco para si e depois de entregar a bebida para ele, sentou no sofá ao lado, experimentando a sua.
Olhou brevemente a televisão e podia ver que o time do seu namorado ia bem, mesmo com o empate. Era o que achava, com o pouco conhecimento que tinha e considerando o que seu namorado tinha lhe ensinado.
Olhou novamente para Felipe, que parecia vidrado na tela, os olhos brilhavam tanto que praticamente poderia ver o reflexo do jogo bem ali.
Era impossível não reparar que certas ações dele eram as mesmas que fazia quando estavam em um momento íntimo. A testa brilhando de suor fazendo com que algumas pequenas mechas de seu sedoso cabelo ficassem grudadas ali, as veias do pescoço saltadas, o jeito desesperado que passava a mão nos cabelos, para tirar os fios da testa e como uma mania que tinha, quando estava ansioso. Inclusive, era exatamente isso que ele fazia muitas das vezes quando estava prestes a gozar... Só de pensar, sentia a calcinha ficar úmida.
Bebeu o restante do suco de uma vez. De repente a boca começou a ficar seca e a sentir um calor inexplicável.
Sentia vontade de colocar algo na boca, aquela velha sensação e mania que tinha. Já estava acostumada. E de fato, você estava mas seu namorado não.
Com um pensamento perverso, resolveu usar isso ao seu favor. O que tinha em mente iria ser uma mão de via dupla, os dois iriam sair ganhando.
Ainda encarava ele, observava ele beber da cerveja. Parecia que agia em câmera lenta. Talvez tenha encarado demais, pois ele percebeu que o olhava.
- ¿Qué pasa, cariño? Estás bien? - Ele te olha nos olhos.
- Pipe, deixa eu te chupar? - Pede com a voz manhosa ao mesmo tempo que é direta. Ele se engasga levemente com o que diz, começando a ficar vermelho. Podia ver ele engolir seco e a pele cada vez mais mudar de cor.
Ele dá uma risada nervosa, não sabe o que dizer, mesmo querendo muito. Ele coça a nuca, parecendo estar em um conflito interno. E estava. Felipe pensava no jogo mas também pensava na sua boca quente e macia ao redor dele. Só de pensar, sentia um arrepio na espinha e sentia seu sangue ir para uma única direção. A resposta era óbvia. Afinal, como ele poderia negar um boquete seu? Só se estivesse doente ou morrendo.
Ainda com a confiança, adrenalina e tesão ao máximo, se levanta e vai até o sofá em que ele está, se aproximando devagar e apoiando uma mão em cada coxa, chegando pertinho da boca dele, bem devagar, observando a respiração acelerada dele e rouba um selinho. Desce os beijos por sua mandíbula e pescoço lentamente, ao contrário do que estava a respiração dele.
Encara o par de olhos azuis novamente, que te analisavam ainda perplexos. Ele apenas acente com a cabeça, bem devagar, soltando um sorriso incrédulo vendo você se ajoelhar e arrumar o cabelo bem ali, na sala do apartamento dele e sob a luz do dia.
- A cortina est... - Ele começa a dizer mas é cortado.
- Eu não ligo e você? - Pergunta. Ele nega com a cabeça, parecia tão excitado e chocado que estava esquecendo como se falava. Não sabia de onde tinha saído tanta confiança mas Felipe parecia amar.
E não era como se o edifício vizinho fosse muito próximo, era distante o suficiente para terem uma certa privacidade. A menos que alguém resolvesse ir pra varanda e tentar enxergar contra a luz do Sol. Era difícil mas não impossível e a ideia de serem pegos parecia bem excitante.
- Eres una perrita, los sabes? Querer chupar seu namorado assim, pra todo mundo ver a safadinha que você é! - Ele se divertia, era óbvio.
- Então você quer que eu pare? - Provoca, fazendo menção de se levantar. Ele segura no seu pulso.
- Calma, nena. Vamos fazer do jeito que você quiser!
Você ri baixinho e volta a se arrumar. Olha para baixo e o que via te deixava satisfeita. A bermuda de tecido fino permitia deixar marcada a ereção que se formava. Vendo daquele ângulo só lhe deixava com mais vontade.
Afasta as pernas dele uma da outra, se colocando entre elas e passa a mão no volume, de baixo para cima, arrancando um suspiro sofrido dele. Olha para cima mais uma vez e ele te observava.
Sem muitos rodeios segura o cós da bermuda vermelha e de sua cueca juntos, para se livrar das peças de uma vez.
Ele levanta levemente o quadril, te ajudando com a missão e logo tem ele exposto na sua frente. O membro rijo e rosado salta conforme abaixa a roupa. O líquido pré ejaculatório já brilhava e indicava a extrema excitação do homem a sua frente.
Se inclina e dá um beijinho na parte interna de uma das coxas, fazendo ele soltar um chiado de reclamação. Sabia que ele achou que você iria colocar o membro de primeira na boca, mas não. Não tão rápido assim, iria se divertir um pouquinho primeiro.
Delicadamente segura o pênis, pressionando o polegar sobre a glande, o massageando ali. Instantâneamente ele solta um gemido rouco enquanto joga a cabeça para trás. Sabia que era uma área extremamente sensível para o homem.
Aproveita do lubrificante natural e começa a espalhar por toda sua extensão, fazendo movimentos de sobe e desse com a mão fechada envolta dele. Fazia movimentos lentos, mesmo com os pedidos dele para acelerar, não queria que ele se aliviasse tão rápido.
Dá uma certa atenção para seus testículos, os massageando suavemente. Não queria deixar nenhuma parte sem atenção.
Enquanto sua mão estava trabalhando na extensão dele, se inclina para beijar o abdômen dele, fazendo uma trilha de beijos e mordidinhas até chegar na região de sua virilha.
Mais alguns sobe e desce e quando viu que ele estava prestes a falar alguma coisa, o surpreende levando o membro para boca. Pipe quase solta um grito com a voz rouca. Os olhos reviravam e a boca permanecia aberta. Manteve até aonde conseguiu e usava a mão para estimular a base e seus testículos.
Felipe estava indo a loucura com os movimentos, tanto que começou a praticamente penetrar a sua boca. E de fato começou a fazer. Sentia que a cada estocada o membro tocava a entrada para sua garganta, fazendo algumas lágrimas se formarem em seus olhos.
- Tão linda minha perrita. - Diz acariciando o seu rosto, enquanto continua com os movimentos. - Tão gulosa e desesperada, me engolindo direitinho. - Limpa uma lagrima que escorre por sua bochecha.
Você endurece a língua, friccionando no membro, e ele começa a perder o ritmo.
Você aumenta a sucção, fazendo ele perder o resto da compostura que tinha. O sentia pulsar dentro da sua boca e sabia que ele estava prestes a chegar ao limite.
- Só você sabe como me tomar e me fazer sentir bem, bebita. - Passa a mão no cabelo, enquanto te olha. Você passa a acelerar os movimentos, tirando ele por instante da boca mas mantendo o ritmo com as mãos. Nesse instante ele já não conseguia se conter, chegava a rebolar em sua mão.
O apartamento era tomado pelos gemidos abafados dele e a tv que ainda estava ligada mas não recebia nenhuma audiência do público ali.
Antes que ele sequer perguntasse aonde você preferia que ele gozasse, como sempre perguntava, colocou o membro na boca finalizando o trabalho e garantindo que ele visse estrelas. Pelo menos parecia que sim, pelo estado que ele havia ficado. Estava orgulhosa de si mesma, tinha matado sua vontade e tinha conseguido causar o efeito que imaginava.
Ele ficou tão aéreo depois de gozar que precisou de uns bons minutos para se recuperar. Não sabia dizer quanto tempo ficou ali, vendo ele com a respiração acelerada, o peito subindo e descendo e um sorriso bobo no rosto que ia de orelha a orelha.
Sorria para ele que finalmente levantou a cabeça que estava pendente para trás no encosto do sofá e finalmente te olhou.
- Vem aqui, cariño. - Te puxa levemente pelo braço, te fazendo sentar no colo dele e te dá um beijo na testa. - Gracias linda. Solo tu puedes dejarme así. - Acaricia seu rosto e coloca algumas mechas de cabelo atrás da sua orelha. Provavelmente estava uma verdadeira bagunça, por tudo que fez e pelas mãos de Felipe terem passeado tanto pelo seu cabelo.
Vocês saem do transe quando uma voz masculina vindo da tv começa a gritar gol. Olham de relance e havia sido mais um gol para o River, fazendo virar o placar contra o adversário. Você olha para Pipe que mantinha o sorriso de orelha a orelha, parecia que voltou a ver estrelas, fazendo você rir.
- Recebo o melhor boquete da vida e meu time acaba de vencer de virada na mesma tarde. Morri e estou no céu. - Riu, te encarando. - E você é meu anjo. - Te dá um selinho. - Mas o que vamos fazer agora não é lá muito religioso. - Sorria travesso e te beija com mais afinco, enfiando a mão dentro de sua blusa e pressionando um de seus seios.
Se antes sua calcinha já estava molhada, agora parecia que estava encharcada. Não podia se controlar e evitar rebolar em seu colo. Sentia o membro dele aos poucos ganhar vida novamente e não fica surpresa, já que o tempo de recuperação de Pipe era fora do normal. Bom para você, não é mesmo?
Ele segura em sua cintura te mantendo ali e ajudando com os movimentos. Roçava no pênis dele e parecia uma adolescente virgem. Sabia que se continuasse assim por muito tempo iria gozar na própria calcinha. Pipe também sabia e parecia que era exatamente isso que ele queria.
Começou a falar algumas obscenidades no seu ouvido, intercalando com beijos no seu pescoço. O maldito sabia que a voz rouca dele no seu ouvido era uma das suas fraquezas e se aproveitava disso.
- Pipe, eu não vou aguentar.
- Então não se segura, mami. - Ele sussurra no seu ouvido e com isso, você chega ao seu orgasmo.
Fica apoiada nele, com a testa encostada na curva do pescoço dele. Sentia ele alisar suas costas, te dando um carinho. Ficaram assim até sua respiração voltar ao normal.
- Bebita? Agora quero que se levante e tire toda sua roupa para mim. - Diz autoritário. Você se recompõe e obedece.
Aos poucos levanta e fica de frente para ele. Não era a primeira vez que ele pedia isso, um pequeno striptease, um showzinho particular.
Começa soltando de vez seu cabelo e segue para as peças de roupa. Ele acompanha cada movimento seu, hipnotizado. Era bom se sentir desejada. Quando sobra apenas sua lingerie, ele sabe apenas sorrir. Tira o sutiã, liberando seus seios, que se arrepiam com o choque da brisa que entra pela janela.
Quando faz menção de retirar a calcinha, a única peça que faltava, ele te chama. Ele quer tirar.
Caminha até ele, ficando entre as pernas. Ele deposita um beijo no seu ventre baixo e retira lentamente a peça, que estava encharcada devido ao orgasmo anterior.
Quando se livra da peça, que vai parar em algum canto qualquer do apartamento, ele te observa por inteira. Parecia mais admirar. Pipe ainda não entendia como tinha conseguido conquistar uma mulher como você. Era areia demais para o caminhãozinho dele mas poderia fazer várias viagens para recolher toda a areia.
Observa seu sexo úmido e não resiste em passar dois dedos de baixo para cima, espalhando mais da umidade. Sabia que você ainda estava sensível e por isso conseguiu arrancar um gemido fraquinho de você.
Sem pensar duas vezes, se arruma no sofá, levanta sua perna direita e a apoia em seu joelho esquerdo, fazendo ele ter uma visão maior da sua intimidade.
Ele começa a massagear seu sexo, deslizando os dedos por toda a extensão. Vez ou outra pressionava o polegar sobre o seu clitóris, para te estimular ainda mais. Agora eram os seus gemidos que preenchiam o ambiente.
Pipe te penetra com um dedo, fazendo sua respiração falhar. Ele te fitava o tempo inteiro, observando cada expressão sua. E querendo ver seu desespero, adiciona um segundo dedo, fazendo sua perna falhar e precisar se apoiar no ombro dele.
A velocidade de seus dedos aumentavam e você sabia que em instantes iria gozar pela segunda vez. Ele sabia usar os dedos como ninguém e o fato de serem tão longos só melhora toda a coisa. Você não consegue aguentar por muito mais tempo depois dele te penetrar com o indicador e o dedo médio em formato de gancho, enquanto o polegar pressionava sem parar o seu botão sensível. Naquela altura do campeonato não tinha controle de si mesma e não se importava mais se estava fazendo muito barulho. Não tinha como se controlar quando estava com os dedos de Pipe dentro da sua vagina.
Quando o orgasmo chega, vem com uma força que faz suas pernas ficarem ainda mais fracas. Você mal se aguenta em pé e ele percebe, baixando sua perna e te segura com um único braço.
Ele lambe os dedos melados pelo seu líquido, não deixando uma gota para trás. Tudo que você podia fazer era se segurar nos ombros dele, enquanto tentava recuperar as próprias forças.
Ele parecia insaciável, tanto que não demora muito para te puxar para o colo dele novamente. Você apoia uma perna em cada lado, enquanto ele segura em sua bunda com uma mão e segura o próprio pênis com a outra, te puxando para sentar no mesmo. Antes de te penetrar, provoca um pouquinho, deslizando o membro por seu sexo. As vezes fazia só menção de te penetrar e tirava, só para ouvir seus gemidos de angústia.
Sem esperar que você reclamasse, se ajeita e posiciona o pênis na sua entrada, te puxando e te ajudando a sentar. Quando a penetração total acontece, os dois soltam um gemido alto em conjunto.
Ficam uns segundos assim, sentindo um do calor do outro, até você começar a rebolar no colo dele. A sensação de pele com pele era incrível, nunca se cansavam disso.
Você cavalgava nele, subindo e descendo, dava tudo de si com o pouco de energia que tinha sobrado. Pelo menos até ele tomar o controle da situação, segurar sua cintura te impedindo de continuar os movimentos e começar a te penetrar, mesmo estando embaixo.
Com os movimentos de Pipe, o sofá se mexia um pouco e até saiu do lugar, empurrando o móvel que tinha atrás.
Você reclama que achava que não iria aguentar mais, ele sabia que você estava sensível por todo o estímulo que recebeu. Te puxa para um beijo intenso, enquanto mantinha as estocadas. Não demora muito para que você chegue ao limite, molhando toda a extensão do membro dele. Ele movimenta mais algumas vezes, tempo suficiente para te fazer gozar mais uma vez. O gemido de desespero e alívio que os dois soltam com certeza foi ouvido pelos vizinhos.
Você tomba sobre o tronco dele, ofegante, enquanto sente ele te preencher com o líquido grosso e quente.
Ficam abraços, recuperando o fôlego e só se mexem um pouco quando ele tira o pênis de dentro de você, ouvindo um chiado de descontentamento vindo de você, pela sensação de vazio.
Observam a bagunça que tinham feito e sorriam cúmplices um para o outro. Sabiam que não tinha acabado. Quando tinham transas como essa, ele fazia questão de ter o máximo de você, em diferentes cômodos e em diferentes posições, até você esquecer o próprio nome e perder as forças para andar.
Aquela seria uma longa tarde e que provavelmente não iria conseguir sentar direito no dia seguinte.
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lovesuhng · 4 months ago
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palavras bêbadas, pensamentos sóbrios
w.c: 907 fluff, mais um friends to lovers nota da autora: essa fanfic surgiu depois de uma vontade imensa de tomar uma cerveja com o johnny e de uma carta que escrevi para ele (que ainda não sei se ele recebeu ou não). espero que gostem ♥
Era a última aula do dia.
Johnny nem prestava mais atenção ao que estava sendo falado pelo professor. Só estava contando os minutos para sair dali e ir para casa. Por isso, praticamente pulou da cadeira quando o professor disse “vejo vocês na próxima semana.”
Ao sair da sala, deu de cara com você encostada na parede, mexendo na alça da bolsa, claramente entediada, mas esperando por ele.Quando viu o homem se aproximar, correu ao seu encontro, agarrando o braço do mais alto e andaram juntos em direção a saída.
“Vamos John! Eu prometo que a gente não demora muito.” Disse manhosa, tentando convencê-lo a irem em um bar, só para tomar umas cervejinhas.
“Eu estou cansado, __. A gente pode fazer isso amanhã.”
“Mas a graça é ir hoje, para a gente reclamar de tudo o que aconteceu durante a semana. Sexta é o dia perfeito para isso.”
Johnny ria das suas tentativas de convencimento, mas acabou cedendo no final. Era difícil ele não ceder às suas vontades.
Johnny e você se conheceram no primeiro período da faculdade em uma palestra de apresentação da faculdade. Desde então, se tornaram inseparáveis e eram vistos juntos em todos os eventos e pelos corredores. Muitos suspeitavam que vocês eram namorados ou se pegavam, o que não aconteceu, mas isso não impedia que vocês imaginassem a possibilidade disso acontecer um dia. 
O que você gostava em Johnny era a capacidade dele sempre te escutar, de deixar momentos tensos da  sua vida mais leves e dele te apoiar sempre. Você sempre descrevia o Johnny como o amigo perfeito para, no fim do dia, conversar e tomar uma ótima cerveja. Por isso você estava insistindo tanto para ele te acompanhar.
E finalmente vocês estavam em um barzinho que ficava perto da faculdade. 
Pediram a primeira cerveja, fizeram o famoso brinde de “sem brindar, 7 anos sem transar” e pediram uns petiscos.
Era impressionante como a conversa fluía com Johnny. Começaram reclamando sobre a comida do R.U, depois falaram sobre os trabalhos que estavam acabando com a saúde mental dos dois. Johnny comentou sobre o estágio, você sobre o projeto de extensão que fazia parte.
Você ria das histórias absurdas que Johnny contava sobre a turma dele, sempre parando para tomar um gole da sua cerveja e dando uns tapinhas no braço do Johnny.
Depois de perder a conta de quantas cervejas vocês (a maioria você) tinham bebido, Johnny percebeu que você já estava “alegre” quando começou a abraçar o homem com uma certa frequência. Mesmo sabendo que você estava bêbada, ele adorava os seus abraços.
O caminho no uber foi engraçado, assim como a ida para o seu apartamento. Johnny te carregava nas costas, já que você estava quase dormindo. Ele era conhecido no seu prédio, por isso o porteiro liberou a entrada dele sem muitos questionamentos. 
Assim que entrou no seu apartamento, Johnny foi diretamente para o seu quarto, te deitando delicadamente na cama, enquanto você falava algumas coisas que ele não entendia muito bem no momento. Quando ele fez menção de se afastar para que você fosse dormir, o puxou pela nuca, fazendo com que seus rostos ficassem bem próximos e Johnny engolisse seco de tão nervoso que ele estava.
“Nossa J-johnny… você é tão lindo assim de pertinho.” Disse com a voz embolada, claramente bêbada, passando a mão pelo rosto do homem. “Já disse que amo os seus olhos?” Riu, como se estivesse bastante envergonhada de ter admitido aquilo. “Esse seu nariz, tão fofinho”. Então, seu olhar embriagado parou na boca de Johnny, que inconscientemente umedeceu os lábios, vendo que sua atenção estava toda neles. “Sua b-boca parece ser tão macia. E-eu faria qualquer coisa pra beijar ela.”
Johnny realmente não esperava por aquilo. Pela primeira vez em muitos anos, tinha ficado sem reação na sua frente. Sabia que você estava bêbada, mas tudo que passava pelo sua mente era “palavras bêbadas, pensamentos sóbrios”. Não ia negar, queria muito te beijar, mas não naquele momento. Então, quando ia te responder, você simplesmente apagou. O sono tinha impedido de você beijar seu melhor amigo.
Johnny só conseguiu dar um risinho naquele momento, te posicionar bem na cama e te dar um beijo na testa, desejando uma boa noite.
-
Acordar de ressaca estava no top 10 piores sensações, você mal conseguia abrir os olhos e sua cabeça iria explodir a qualquer momento. Precisava de água e de um remédio, o que facilmente encontrou na sua mesinha de cabeceira.
“Isso só pode ser coisa do Johnny”
Sorriu só de lembrar como ele sempre cuidava de você. 
Estava confusa como tinha chegado até ali, mas os flashes da noite passada vieram à sua cabeça.
Cervejas no barzinho
Risadas frouxas
Johnny te carregando até o quarto
“Sua b-boca parece ser tão macia. E-eu faria qualquer coisa pra beijar ela.”
Arregalou os olhos ao perceber a merda que tinha feito. 
Você tinha falado ao seu melhor amigo que queria beijá-lo. O que não era uma grande mentira. Johnny era extremamente atraente, tanto pelo seu físico, quanto pelo jeito que ele te tratava. Queria beijá-lo, mas não queria que ele soubesse disso.
“Espero que ele não se lembre do que eu disse.”
Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho da mensagem que tinha chegado em seu celular. Quando viu quem tinha mandado, seu coração parou por um segundo.
“Como você está?
Espero que esteja bem para o nosso primeiro beijo”
É, ele se lembrava de tudo.
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hansolsticio · 3 months ago
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sosooo, tem alguma dica para quem tá começando a escrever smut mas ainda tá insegura com a escrita??
amor, minhas dicas talvez sejam inúteis, porque eu mesma sou muito insegura com os smuts que eu escrevo, hein
mas o que me ajuda é:
1. planejamento: saber exatamente o que você quer colocar na sua história (e isso não serve nem só pra smut)
porém para escrever peripécias me auxilia bastante saber como eu quero que "o ato" aconteça, sabe?
tipo: quais os comportamentos dos personagens da minha fic? tem alguém mais dominador/submisso? eles tem algum ponto fraco específico? quais fetiches eu quero incluir na minha história? quais atos eu quero incluir? vai ser full smut ou eu só quero escrever umas coisinhas mais quentes e deixar em aberto no final?
2. ordem: saber sequenciar os fatos
saber a ordem das coisas ajuda bastante e eu sei que vai parecer que você está escrevendo uma receita de bolo mas eu JURO que é útil
tipo: eu vou começar já no meio do ato ou quero criar uma tensão inicial? se eu vou criar tensão, quais fatos vão levar meus personagens a quererem se comer? (isso é muito engraçado de explicar vsfkkkkkkkkkk) vai ter penetração? se sim, quais são as preliminares? entende?
3. dosar a carga de descrição de acordo com o seu estilo de escrita
a gente geralmente gosta de escrever aquilo que a gente gosta de ler (na maioria dos casos)
você precisa pensar em como são os smuts que você curte consumir, eles são bem descritivos ou descrição demais é algo que você não se sente confortável lendo?
por ser literalmente um ato sexual é óbvio que tudo vai precisar de uma carga de descrição (afinal são sensações), mas você precisa dosar até onde vai essa descrição toda
4. estar confortável
essa aqui não vem com milagre e leva um tempinho, viu? acredito que toda escritora sempre vai carregar um tiquinho de insegurança consigo querendo ou não
o único jeito de se acostumar com essa insegurança é escrevendo com frequência e, principalmente, escrevendo com coisas que fazem você se sentir bem
então não adianta tentar escrever sobre algum tema que você nem gosta só para agradar, isso só desmotiva!
especialmente para smut, na minha opinião, é um estilo que precisa de certo envolvimento por parte de quem escreve... então se você mesma não consegue se sentir "animadinha" com o que tá escrevendo fica complicado transmitir certas coisas na história sabe?
talvez essa parte das dicas seja meio inútil mesmo, juro que vejo a escrita como um ato puramente intuitivo (então tem coisas que eu não consigo racionalizar, meu bem)
espero que isso tenha sido minimamente útil, meu amor! a parte mais complicada de escrever é só o começar, prometo que o resto vem bem mais fácil! [🤍]
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little-big-fan · 8 months ago
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Calum Hood Imagine
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Título: A Shiny Diamond Ring With Your Name On It
Par: Calum Hood x S/n
Pedido: oie meninas, gostaria de um pedido com o Calum lindo Hood, onde ele compra um presente pra mim (pode ter um significado ou não
Palavras: 641
N/a: depois de um século finalmente postei um imagine novo, espero que gostem
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Calum parou na porta da cozinha e ficou observando a namorada a lavar a louça. 
– Você vai continuar me olhando ou vai me ajudar – S/n falou virando-se para o namorado 
– Do que você precisa? – Calum falou entrando na cozinha
– Você poderia guardar essas coisas aqui – falou apontando para a bancada da pia
Depois de terminar de guardar a louça S/n e Calum foram pra sala assistir filme.
– Como foi  a reunião com os meninos ? – S/n perguntou ao sentar do lado de Calum no sofá.
–  Estressante como sempre, cada um de nós temos opiniões divergentes e acabamos discutindo – falou claramente frustrado. 
– Eu acho que vocês estão precisando de ferias – S/n falou encarando o namorado 
– E se eu falar que já tenho passagens e total reservado, só falta arrumar as malas.
– Você está falando sério? – a garota olhou  com curiosidade para o namorado.
– Claro, acho que seria bom passar um tempo só nós dois, não acha?
– Sabe está me lembrando She Looks So Perfect, só faltou anel de diamantes com meu nome – S/n rindo antes de ir para o quarto.
Calum suspirou fundo e aliviado pois seus planos de fazer o pedido de casamento perfeito quase foram por água abaixo por causa de uma música da própria banda, por sorte S/n não desconfiou de nada e só achou o fato engraçado. Enquanto isso, S/n estava indecisa do que colocar na mala pois não sabia para onde iriam então decidiu voltar para sala e perguntar para o namorado para onde iriam.
Quando S/n perguntou para Calum o local destinado das mini férias deles, por um minuto o rapaz cogitou em falar que seria surpresa, porém sabia que a namorada tinha que arrumar as malas, já que se ele mesmo fizesse iria esquecer metade as coisas e S/n ficaria irritada, resolveu revelar de uma vez que eles iriam para hotel Sun Siyam Olhuveli nas Maldivas, Calum escolheu em especial uma das partes onde o quarto fica sob a água cristalina do mar.
No dia seguinte o casal saiu cedo para não perder o voo, durante toda a viagem Calum sentia que seu coração iria sair pela boca e tentava não transparecer sua ansiedade para não preocupar a namorada. A ansiedade de Calum só aumentou quando eles chegaram na porta do quarto do casal, pois ele pediu que deixassem uma surpresa para a namorada na cama, um coração formado por pétalas de rosas dentro escrito “Casa comigo?”. Várias coisas começaram a passar na cabeça do rapaz e ela disse não, e se ela risse na cara dele o chamando de brega e falando que casamento é algo que não estava nos seus planos.
Calum congelou não sabia por quanto tempo ficou parado estático na entrada do quarto, minutos para ele pareceram uma eternidade, até que sentiu os braços de S/n em volta dele o trazendo de volta para a realidade.
– Eu não acredito que você planejou tudo isso Cal. – S/n falou com os olhos cheios lágrimas de alegria
– Eu queria fazer algo especial, a discussão com os meninos foi só uma desculpa, na verdade estava planejando tudo isso – Falou finalmente pegando a caixinha com anel de noivado em sua mochila e ajoelhando em frente a sua namorada – S/n aceita se casar comigo?
– Claro que sim. – Falou estendendo a mão para que o namorado colocasse o anel em seu dedo.
– Sabe que você estava certa ontem quando falou que só estava faltando um anel de diamantes com seu nome. – Disse antes de finalmente beijar sua noiva.
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klimtjardin · 1 month ago
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Golden Age
Capítulo 26
Capítulo anterior
As aulas com Taeyong progridem. Ele marca presença em seu ateliê praticamente todos os dias quando consegue folga ou alguém que cuide da floricultura; exceto quando o trabalho dele é indispensável. Tenta te convencer de dar aulas após às 18h, quando termina o expediente, mas você insiste que ele precisa descansar, pelo bem da própria criatividade.
É até engraçado ver alguém que se dedica ao ofício tanto quanto você. Te faz perceber como você é, também, às vezes completamente obcecada pelo seu trabalho.
Isso não é tudo; desde que Taeyong começou a ter aulas, ele tem usado as redes sociais para divulgar, o que atrai para você um bom número de seguidores.
Quando não está ocupada pesquisando e montando aulas, você aproveita para focar na própria prática e aperfeiçoamento. Dar aulas a Taeyong te inspira a evoluir mais rápido, para que possa ensinar o aluno sobre suas novas experiências.
O exercício da aula de hoje envolve cor. Você dispõe de seus materiais de pintura sobre a mesa de trabalho, mesmo Taeyong tendo adquirido alguns para as aulas. Música clássica toca suavemente ao fundo enquanto pintam e você comenta sobre como essas eram as melhores aulas na Academia.
Quando toca no assunto, Taeyong sente uma lâmpada acender na cabeça. Há uma coisa sobre a qual ele quer te perguntar desde que criaram um pouco mais de intimidade. Ele respira fundo ao fazer:
— Você��� Você conheceu a Arrow?
É pega tão desprevenida pela questão que interrompe seus movimentos para pensar; havia até esquecido da relação dos dois.
— Ah… Sim. 
Se esforça para recordar, e a imagem de Arrow surge na sua mente. Não é uma lembrança nítida, uma vez que vocês não faziam parte do mesmo círculo de amizades. 
— Digo… Ela estava um semestre mais avançada que eu. Mas era uma aluna presente em clubes e eventos, então nos cruzamos várias vezes pela Academia.
Arrow estava acima de qualquer suspeita, como uma aluna média da Academia. Gentil, dedicada e modesta, nada fora do comum, além do talento nato para a arte e um histórico invejável.
— Como ela era lá?
— Ela sempre me pareceu um doce… Talentosíssima. Os professores a adoravam.
Percebe em Taeyong um olhar soturno ao voltar sua atenção para o desenho.
— Eu me pergunto se eu conhecia ela de verdade... Ou se alguém sempre soube de mais alguma coisa que eu não. — Confessa.
Você o enxerga com compaixão, e lá no fundo uma pontinha de dó. Imagina o quão difícil foi para o rapaz passar por aquilo.
As lembranças retornam gradativamente, de quando e como os boatos surgiram. Na época achou que fosse fofoca barata porque, como citado, Arrow possuía um desempenho excepcional. Não acreditava que ela seria capaz de arriscar tudo por um motivo tão pífio como manter um relacionamento amoroso com um professor.
Alguns diziam que ela era baixa, que seu propósito era manchar o nome da Academia por puro egoísmo, mas você nunca deu ouvidos a essa narrativa. Parecia que as motivações eram mais profundas.
— Foi uma surpresa para todos, sim. Em um dia ela era a favorita, e no outro, sequer citada numa roda de conversa. Penso que às vezes nós sustentamos uma persona, um papel que acreditamos ser o correto na frente dos outros. Mas quando estamos sozinhos, longe dessas pessoas a quem queremos impressionar, nós nos descobrimos. Penso que para Arrow, talvez, tenha se tornado insustentável esse teatro. Você conheceu a Alvorada, e muito provavelmente ela foi sincera com você naquele momento, sendo a Alvorada. Mas a Arrow era maior.
Taeyong te encara, surpreso.
— Você coloca de um jeito tão bonito — diz — eu tinha um futuro planejado com essa pessoa e de repente tudo, ela e o futuro, tudo desapareceu.
— De certa forma, não... O futuro chegou e a Alvorada continua viva dentro da Arrow. Foi súbito, mas me parece que você lidou bem com isso.
— Lidei?! Eu comecei a fumar e beber, eu me envolvi com um monte de gente pra passar o tempo, minha saúde decaiu, sei lá, eu nunca me recuperei, faz tempo que não durmo direito, eu me sinto perdido.
Você interrompe seu gesto de colorir na metade e o examina:
— Será que sente mesmo? — Suas sobrancelhas formam um arco. — Porque então, você continua lutando pelos seus negócios? Porque então, você está aqui, visando uma carreira nas artes? É claro que um trauma desses vai deixar marcas, mas você está indo bem, Taeyong.
Taeyong se pega tão abismado que precisa encostar as costas na guarda da cadeira, como se pudesse dar um passo para trás diante da sua afirmação.
— Nunca pensei em ouvir isso vindo de você.
— Ah, você estragou o momento! — Você automaticamente resmunga. — Eu sinto de verdade pelo que te ocorreu. Mas você seguiu em frente e nem notou.
Notas de outra música começam, roubando a cena por instantes.
— E você? Seguiu em frente? — pergunta ele.
Suspira.
— É estranho. Eu entendo você. Em um momento parece que nunca iremos superar. Mas no outro estamos lá, vivendo nossa vida, como se não houvesse acontecido.
— Quem diria… Você me entende melhor do que qualquer outra pessoa que já conviveu comigo…
— Não julgue um livro pela capa. 
Sente-se um pouco hipócrita ao proferir a frase, mas deixa passar.
Taeyong, por outro lado, sente um incômodo. Estar com você, de certa forma, é como estar com Arrow. Vocês duas se parecem no seu amor pela arte, você até mesmo se veste como ela costumava, mas ele percebe que há um tom de sinceridade em suas palavras e atitudes, que Arrow nunca demonstrou. Ela estava constantemente insegura aqui e ali. Como iam percebê-la, o que deveria dizer.... Era a parte principal que faltava para ele acessá-la e achava que a você também. Porém, você se abre das formas mais inimagináveis diante dele.
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leopard-skin-pillbox-hat-ok · 7 months ago
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HOME.
Sinopse: Recém-saída de uma instituição psiquiátrica, A socialite Aurelia usa sua recém liberdade para fazer uma viagem para Londres, o que deveria ter sido uma curta e inofensiva viagem a Inglaterra, vai acabar mudando o trajeto da sua vida.
Notinha da autora:
Oi, gente! Essa minha fic é a primeira que público em qualquer lugar 😅 É também a primeira fic de Masters of the Air que escrevo. Duvido muito que tenha fãs brasileiros que assistem a serie ou leem fics desta, mas não tem problema. Eu fiz essa fic quase como um processo terapêutico pra mim ou seja é totalmente auto-indulgente. Espero que gostem 🥰
Capítulo 1 : breathe in, breathe out.
      ‘’Só estou dizendo que achei a coisa toda muito precipitada. ’’
     Aurelia suspira, já era a terceira ligação que recebia hoje de sua mãe. Ela sabia bem que sua desisão de passar uns dias em Londres seria vista com certa estranheza por todos na familia, mas ela não ia conseguir continuar com a vida como se nada tivesse acontecido. Como se os três ultimos meses não tivessem sido reais.
   ‘’Olha... mãe, está tudo bem. Eu realmente preciso disso sabe?!’’
     Ela consegue ouvir a respiração pesada de sua mãe pelo o telefone, consegue imaginar sua mãe lá em Petrópolis, balançando a cabeça de um lado para o outro em reprovação, como quando fazia quando encontrava Aurelia comendo doce de leite antes do jantar....
Que engraçado é o tempo, pensa Aurelia nostalgicamente, isso tudo parece que aconteceu ontem.
     ‘’Mãe, vou desligar, vou tomar um banho.’’
      Sem dar tempo de ouvir uma resposta, Aurelia termina a ligação.
      Parecia fria?
    As vezes se sentia fria como uma pedra de mármore, como se todo o calor ou sentimentos que faziam dos outros, humanos, não existisse nela.
     O doutor Alberto teria dito que ela que ela tem uma visão distorcida de si mesma, mas Aurelia não acha isso, não, Aurelia achava que as vezes não sentia nada. E esse era o problema.
     Decidida a não se estender nesse assunto, a garota se levanta da confortável cama de hotel, e se dirige a varanda.
    Aurelia assiste com uma fascinação quase mórbida, a cidade de Londres, os carros passando com rapidez, as bicicletas com suas duas rodas incansáveis, as pessoas andando pela as ruas,algumas com rapidez, outras com o passo devagar, como se estivessem vendo a cidade pela a primeira vez.
    A socialite suspira, no total, era uma cidade agradável, ela não poderia dizer que era uma cidade bonita, oh não, Londres era tão esteticamente desafiadora quanto tinta bege, mas ainda assim era charmosa, mesmo com toda sua austeridade. Era quase como se a capital inglesa, fosse um nervo, vivo, que pulsava, com suas luzes, seus nativos cheios de peculiaridades, sua modernidade sempre fazendo contraste com o passado inglês.
   Toda a sua bagagem emocional quase parecia inexistente ao olhar para Londres da varanda do seu quarto de hotel, como se todos seus problemas, suas questões, e seu passado fossem só grãos de poeira, flutuando no céu cinzento da cidade. Queria continuar assim para sempre. Queria que tudo que viveu até agora se tornasse insignificante, até que ela pudesse renascer como uma pessoa completamente diferente do que era agora.
   Sem pensar duas vezes a garota de fortes cabelos cacheados se dirige até o bar da sua suíte e se serve de uma boa dose de whisky. Toma tudo de vez só, sentindo o liquido arder pela a sua garganta, brevemente cegando seus sentidos.
   Com o peso do copo na suas mãos Aurelia encara nada em particular, quando então percebe:
                       Era a primeira vez em três meses que estava completamente sozinha. Foi a liberdade mais vazia que já teve.
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criador · 2 years ago
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Eu não vou esquecer você
Voltei aqui pra escrever sobre você. Mal tenho te visto, e quando te encontro, te noto distraído, distante, um contraponto ao seu jeito enérgico e agitado de ser. Parece estar preocupado, apreensivo com alguma coisa. Eu capto seus sinais te olhando meio de lado, lendo seus gestos lentamente, com o receio de sempre, com o medo de invadir seu espaço. Por que a gente age assim um com o outro, como se cada um tivesse um espaço que é inacessível ao outro. O foda é que estamos constantemente aproximando nossos espaços, num flerte natural que flui entre o espontâneo e o ensaiado. A gente nunca pode avançar. Existe algum acordo, um contrato silencioso, que nos impede de avançar. Nós podemos nos importar, podemos desabafar, flertar, zoar, choramingar e até mesmo analisar o mapa astral um do outro, mas não estamos permitidos de demonstrar qualquer sentimento. É um ímpeto reprimido, velado, que nos escapa por entre olhares, mas que preenche o ambiente em que estamos. A energia, a química, se torna palpável, escorrega no ar, ninguém segura. Pelo contrário, as pessoas notam, comentam, perguntam. Um sorrisinho no canto da boca, um brilho no olho, é a empolgação estampada no seu rosto ao me contar uma coisa banal, é a sinergia que a gente troca ao conversar trivialidades nos curtos espaços de tempo em que nos encontramos. Esse ciclo se repete semana após semana, desde que descobri seu nome. E no meio de um papo casual, sem querer, o pronunciei na frente de todos e notei o seu estranhamento, já que você não precisou se apresentar formalmente. Desde então, você demonstrou certa confiança, foi ganhando intimidade, conversa após conversa, piada após piada, papo mole atrás de papo mole. Confesso, no início fiquei encantado, me concentrava em cada palavra que saía da sua boca, não conseguia desviar o olhar dela. Você falava e falava, e meus olhos percorriam o seu rosto como o olhar aguçado do crítico analisa uma obra de arte. Você percebia e gostava, eu via os pensamentos escapando da sua cabeça. Por vezes, te vi sem graça, te vi corar, desviar o olho, engolir as palavras. Enquanto isso, eu me podava, tentava não demonstrar tanto, já estava dando na cara. As pessoas começaram a me relacionar a você, a ponto de me perguntar qual o seu paradeiro quando me viam sozinho. E eu não sabia, eu não sei. Não é esse tipo de relação que nós temos. Ao nos ver juntos, notam a intimidade, o apreço, a química. Essa coisa se tornou dinâmica, virou costume, passou a ser cotidiana. Outro dia alguém comentou que formávamos um bom “time”. Eu fiquei confuso com o que isso queria dizer, mas você se preocupou mais com que isso queria dizer sobre você. Nesse ponto, eu já não tenho mais argumentos para me defender, não tenho como fingir que não gosto de você, que não alimento essa narrativa clichê e ultrapassada de romance platônico unilateral. Não consigo me esconder das problemáticas sugestivas que nossa dança silenciosa causa. Eu quis definir isso como uma dança, por que é assim que me sinto. Alguns dias damos passos para lá, depois passos para cá. Nossas trocas tem uma cadência quase musical, nosso contato cria uma melodia silenciosa, mas harmônica, que me deixa suspenso no ar. Esse manejo nos movimenta de acordo com o sentimento, como se os acordes estivessem produzindo, dia após dia, passos ritmados numa pista de dança, onde não tem mais ninguém além de nós dois.  Como eu desconfiava, tem algo acontecendo na sua vida, você me deu pistas sobre mudanças, pistas do que pode acontecer daqui pra frente. Como um bom time, estávamos ensaiando passos repetidos, quase sincronizados, e de tanta sintonia, parecia que estávamos fazendo tudo espelhado. Em certo momento, nossas mãos se tocaram, mas diferente de outrora, não repelimos o toque, já passamos dessa fase. Apenas continuamos ensaiando. O que não contávamos é que alguém viu, e por achar engraçado, filmou. “Olha só, nesse momento, parecia que vocês estavam de mãos dadas”. Eu vi o desespero no seu rosto. Parece que ela pronunciou as palavras que jamais poderiam ser ditas. Fomos notados. Não é como se fosse a primeira vez, mas a cada vez que algo assim acontece, é um lembrete. Não para mim, mas parece que você regride dois passos atrás, se afasta mais um pouco. Eu não sei que sensação é essa que você reprime, mas sei que foi o suficiente para não olharmos mais um para o outro naquele dia. Confesso que também fiquei constrangido, afinal, como alguém pode supor ou mesmo insinuar qualquer envolvimento romântico entre a gente? Nós estamos cada um ocupando o próprio espaço, se esforçando para não invadir o do outro. Mas como lidar com esse instinto quase selvagem de me achegar no seu espaço e ver finalmente seus olhos de perto? Apesar de manter uma distância necessária, meu desejo sempre foi estar no centro do seu espaço, em um lugar tão próximo que seria possível encostar meus cílios nos teus. Como eu queria que fosse possível chutarmos as barreiras que nos mantém separados e dar fim de uma vez por todas nas cercas que nos prendem cada um no seu canto. Depois disso, como um ato final que anuncia o fim de um show, ainda sem me olhar no olho, você me revela o motivo da sua apreensão: você não sabe qual a próxima vez que nos veremos. Seus horários mudaram, e dessa vez, ao invés de um até logo, damos adeus, no meio de um misto de sensações que me deixou confuso, sem reação lógica. Te vi dar as costas e sair, e comigo ficou apenas o apanhado de palavras encaixadas, frases soltas, parágrafos programados e todo esse texto desajeitado que eu me esforcei a dar vida para tentar expressar minimamente essa relação.
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misoginitas · 1 month ago
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"o que sobra pras pessoas se interessarem se você não mostrar nada pra elas?"
foi o que meu psicólogo me perguntou na sessão dessa semana. infelizmente, fez muito sentido, pensando em tudo que veio acontecendo nos últimos dias.
no dia 21 de novembro, eu tive uma crise feia. no meio da aula. vi algumas coisas em meu celular e não aguentei; me tremi inteiro. chorei. chorei e sai correndo pra gritar no estacionamento.
substituição.
era o nome da praga.
me senti substituído, de novo; coisa que eu sempre tive medo de assumir, mas que me persegue e anda comigo.
é pior do que uma pedra no sapato, considerando que a pedrinha vai sair assim que eu tirar a meia.
é pior que uma sombra, porque a sombra não é tão palpável quanto.
é que ser substituído não é uma coisa nova na minha vida; você que lê, se me conhece um tiquinho, pode até pensar "ah, theo, ninguém te substitui não. você que tá de neurose".
e talvez.
provavelmente você está certo ou certa ou certe.
mas eu realmente sofro com isso desde que eu me lembro por gente.
tanto a substituição culposa (quando não há a intenção de me substituir), e a substituição dolosa (quando eu sou substituído por vontade de quem substitui).
minha primeira história com me sentir substituído é de quando eu era pequenininho, por volta de uns 6 anos. minha mãe teve outro filho.
e eu lembro pouco, mas lembro, de não conseguir suportar a presença do meu irmão lá. me irritava. me frustrava.
eu mordia minha mãe, batia no meu irmão. ele era um bebê. e eu não tive dó; eu, nos meus 6 aninhos e pouca noção, era um potencial possessivo.
e acabei me tornando um concretizado possessivo.
hoje, reconheço esse desvio de caráter, o qual me faz sentir atacado quando outras pessoas se aproximam de quem eu gosto.
sinto que todo mundo vai me esquecer, talvez? mas não acho que seja esse o *motivo* de verdade. não é a raiz de todas as questões.
aí eu parei, decidi pensar.
procurei a causa disso tudo na minha memória.
toda essa história me lembra que, há certo tempo atrás, um ex-namorado me disse "até mesmo arrumei outras pessoas pra conversar, porque você não fala comigo".
eu odiava ele. me trocou, como minha mãe havia me trocado pelo meu irmão.
mas talvez, ele meio que usou os meios errados pra expressar uma realidade.
eu não falo. eu sabia que não falava, mas não era tão escancarado assim antes.
e eu notei, exercitando, que as pessoas realmente querem saber. elas querem entender, querem que eu compartilhe.
por que eu não consigo?
quando meu psicólogo disse isso do começo do texto, eu pensei em todos os momentos que eu consegui nutrir coisas positivas com as pessoas.
são poucas as vezes, já que eu tendi a me esconder por muito tempo. mas dessas poucas, todas foram valiosas. e as pessoas me enxergaram.
é fácil esquecer quando não temos do que lembrar.
e nessa quinta-feira, eu chorei.
chorei, xinguei, gritei. tremi, e berrei ao telefone com um amigo (cadu, um beijo), como se fosse a última situação da minha vida.
e eu senti, intensamente, tudo que eu deveria ou não deveria sentir.
doeu como um tiro. a vida é dura. e eu mereci a dureza da vida.
ainda choro quando me lembro. choro agora enquanto escrevo. nem sempre as coisas são como a gente quer que sejam, e só nos resta lamentar por tudo aquilo que vai.
e na quinta, ainda, eu me senti perdido. acho que foi parte da crise, no geral, me sentir tão confuso. além da substituição, eu senti confusão.
muita confusão.
foi ser largado no oceano com uma porta e o sonho de uma ilha pra naufragar.
tudo na minha cabeça é, por característica, confuso. mas nesse dia, a confusão quase se transformou em clareza de um jeito engraçado.
gritei pra que o cadu escutasse bem: "eu odeio sentir essa duplicidade, de querer matar alguém que eu gosto muito".
racionalmente, é um pensamento bem absurdo; intrusivo, até. mas é que um sentimento atropela o outro. é mais fácil acabar com tudo do que continuar lidando com esses dilemas.
mas eu genuinamente fiquei irritado. eu estava confuso, porque estava irritado; e depois a irritação passou completamente, e eu entendi de onde vinha toda a raiva.
mais escandaloso que meu amor, talvez seja minha tendência pela exclusividade. mais primitivo que tudo isso combinado, só a raiva.
é destrutiva, e destruiu. e eu me arrependo de falar e de sentir, mas não posso enganar o coração. triste, mas não podemos fugir de nós mesmos.
por todos os "talvez" desse texto, afirmo uma certeza: sentir toda a falta, ódio, amor, tristeza e amargor, seguidos dessa forma, me deteriora o peito.
eu queria que as coisas fossem menos difíceis.
eu queria odiar menos pessoas que eu amo tanto.
mas não posso também tentar colocar o mundo na minha mochila. é uma pessoa de cada vez, no fim das contas.
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maximizas · 1 month ago
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Hoje à tarde, antes de ir trabalhar, meu pai me perguntou se eu havia gostado do gaveteiro e da cadeira de escritório que ele ganhou de um colega próximo para mim, para melhorar um pouco o meu cantinho (meu quarto). Evidentemente, respondi que sim. Apesar do meu quarto ser um dos menores cômodos da casa, tudo coube com certa facilidade. Pelo que entendi, a empresa onde esse colega — ou melhor, amigo do meu pai — trabalha está passando por uma reforma, trocando os móveis antigos por novos, e por isso ele conseguiu ganhar esses dois móveis para mim. No entanto, sabe aquele momento em que você responde algo e, do nada, sente uma vontade imensa de chorar? Foi exatamente assim que me senti.
Minha garganta fechou por um tempo e meus olhos se encheram de lágrimas. Meu pai não percebeu, ele estava distraído analisando como tudo tinha ficado no meu quarto, focado apenas na minha resposta e não na minha expressão. Naquele momento, percebi o sol desaparecendo, deixando apenas a penumbra típica do fim de tarde no meu quarto. C*****, meu pai pode ter todos os defeitos dele (e alguns realmente são bem questionáveis). E, consequentemente, ele pode ter sido a origem dos meus famosos “daddy issues”, do meu transtorno alimentar e de imagem, e até da minha atração esquisita por homens distantes, ausentes e, em alguns casos, violentos. Mas, ainda assim, ele é meu pai.
Não consigo odiar as atitudes dele tanto quanto, talvez, deveria. Muito menos consigo debater com ele em algumas situações. E, às vezes, eu me detesto por isso, porque só reforça o quanto sou fraca em sustentar minhas próprias opiniões e pontos de vista sobre questões que me incomodam. Porém, mesmo com todas essas “adversidades” e questões problemáticas envolvendo ele, meu pai está sempre buscando maneiras de alegrar a mim e à minha irmã (considerando a situação financeira dele e os boletos que sempre aparecem como mágica aqui em casa, kkkk). Quando ele me perguntou, foi com uma expectativa tão grande na voz e pela minha resposta que senti vontade de chorar.
E saber que, se ele tivesse uma vida financeira mais estável ou, como ele mesmo costuma dizer, “com dinheiro sobrando”, a minha vida e a de todos em casa seria diferente, é reconfortante. Eu vejo meu pai querendo, a todo custo, melhorar nossa vida. Tipo, caramba, ele trabalha em turnos alternados no período noturno, quase não dorme, e eu nunca sei se ele vai voltar ou não para casa. Sempre foi assim, desde antes da minha mãe engravidar da minha irmã. Apesar dos pesares, e mesmo sendo mais próxima da minha mãe, sinto que não conseguiria viver muito tempo sem ele. Às vezes, penso que, se pudesse, meu pai construiria um castelo para mim, ou pelo menos algo parecido. O que me deixa confusa, sinceramente falando, é essa dualidade. Porque tenho certeza de que, se em algum momento da minha vida eu me descobrisse como lésbica, bissexual, pansexual ou algo assim, ele provavelmente não me olharia mais com os mesmos olhos. 
Sinceramente, relacionamentos familiares são complicados, sejam eles entre pai e filha, ou entre mãe e filha. São dinâmicas completamente “fora da casinha” em algumas situações. Portanto, acho que nunca vou ser capaz de entender por completo todos os sentimentos aleatórios que sinto em relação aos membros da minha própria família. A única coisa que espero é não me encrencar cada vez mais psicologicamente por causa deles. Afinal, psicólogos são caros. No fim, brincadeiras à parte, eu gosto da minha família, mesmo eles sendo impulsivos, implicantes e, à sua maneira, engraçados. 
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allieland · 1 month ago
Note
"i missed hearing your voice.." / tadeu & maeve.
― ❛ inbox ❜ ↬ maeve & tadeu !
❝ i missed hearing your voice.. ❞
now playing : we can’t be friends (wait for your love) by ariana grande.
a verdade não pode ser reorganizada e seria falso dizer que tinha sido completamente infeliz sem ele ; como imaginava que ele não tivesse sido completamente infeliz sem ela. maeve também não queria isto - depois de tudo que fizeram um pelo outro, que voltassem a estar sozinhos e miseráveis era a última coisa qual ela desejava. a semideusa escrevia cartas quais não tinha coragem, ou endereço para mandar e apenas pensava que o outro estaria contente em algum lugar do mundo . rindo com os irmãos e encantando as pessoas com sua lábia esperta , muito versado em dizer a coisa certa no momento certo quando lhe interessava. ela imaginava e imaginava, e não podia jamais sonhar com coisas boas - essa era sua maldição até que nike se fosse como os outros , maiores que si - , mas fantasiava acordada que no mundo dele, vibrante e caloroso como tadeu merecia , existisse espaço para ela. que ele não fosse solitário, que não quisesse por mais nada na vida , mas que em qualquer terça feira, se lembrasse do quanto ela o amou . o quanto ela iria sempre - o amar. pois mae recordava, de todos os momentos onde não pode se impedir de o adorar. ela via pessoas, fazia amigos , mas não gostava de ninguém da mesma forma que gostou dele . da forma que iria sempre - gostar dele.
correndo pelas ruas apertadas de mônaco, o seu camera man lhe apressando para andar mais rápido nos saltos antes que perdessem a corrida de vez, ela jamais imaginou o encontrar - bater no que devia ter sido um estranho e derrubar seus óculos, se agachar para os pegar e devolver , e fitar diretamente os olhos que jamais iria esquecer. o mundo desaparece então, os passantes apenas barulho de fundo no que seria a cena mais importante de sua vida. por um instante ela pensa nas palavras de mhairi mcfarlane : ' familiaridade a primeira vista ' - vai ser você, talvez mesmo antes de nossos caminhos se cruzarem , a filha de hipnos imagina, tenha sempre sido você. amor levou seu tempo a chegar, mas o laço das duas almas sempre esteve presente e lá estava o destino provando que as parcas escreveram o nome dela no futuro dele. ao menos, era isso que esperava. ele diz algo sobre como sempre estaria preso a ela, e a chama de um nome engraçado que o cérebro não captura inteiramente enquanto a mais nova foca no sorriso que ele oferece. ela devolve o curvar de lábios hesitante - teria ela o encontrado no meio da multidão para o perder de vista outra vez ? seriam mais cinco longos anos sem as respostas rápidas ? a conversa que só era interessante por causa dele ? sem o gosto da boca, sem os toques imorais, e tão divinos ?
acabou que não.
partiram caminhos realmente, naquele momento pois ela ainda tinha um trabalho a fazer, mas trocaram números e no mesmo dia se encontraram na cafeteria mais pitoresca. foi desconcertante no começo, mas algum tempo depois estavam rindo e recontando os velhos tempos quando um garçom muito educado os avisou que iriam fechar em vinte minutos, o que os fez pagar a conta e ficar do lado de fora, a mulher encarando seus sapatos , incerta se aquele era mesmo o final. o encerramento que precisavam ter e depois, seguiriam com suas vidas. resolveu que se fosse este o caso, diria aquilo que precisava dizer, e quando ele estava prestes a falar , talvez para se despedir , ela disse primeiro : "eu te amo." e sim, podia ser uma confissão intensa demais, mas ' intenso ' era o único modo em que eles operavam. bem, costumava ser. "eu preciso que você saiba, pelo menos uma vez," deu de ombros, mais uma vez abaixando a cabeça e balançando a mesma em negativa. manteve as lágrimas longe por mais que queimassem em seus olhos, e se voltou a ele. "precisava que soubesse que sempre vou amar você." e então, lentamente, passo por passo, ela foi se afastando , andando de costas pois queria lembrar dele exatamente como era até o último momento. "então, é isso," tentou aliviar o humor com uma risada que saiu tensa demais para aquele propósito. "eu vou indo." e finalmente se virou, pensando estar deixando para trás o grande amor de sua vida.
até que ela ouve passos - até que ele lhe pega pelo cotovelo e a gira. a bolsa cai no chão, e os lábios dele encontram os dela com urgência.
ela não sabe quanto tempo ficaram naquela rua, aos beijos como se fossem adolescentes descobrindo paixão pela primeira vez , mas logo mais estavam no hotel dela, se despindo rápido e quase desesperados. tinham realmente sido cinco longos anos, mas ela não esqueceu sequer uma coisa sobre ele. a maneira que puxava em suas madeixas era familiar, o pequeno sorriso egocêntrico antes de deixar que ela voltasse a lhe beijar, algo que estava acostumada , cada caricia a desfazendo como se fosse nova e ao mesmo tempo, exatamente o que ela lembrava.
quando estavam cansados, seus braços envoltos em um travesseiro enquanto ela ficava deitada com o estômago no colchão , e os lençóis entrelaçados no corpo dos dois, a semideusa não podia evitar sorrir com os dedos dele que acariciavam sua pele exposta, e então livrou a destra para correr pelo rosto do outro, ainda maravilhada com o trabalho do destino. e então ele diz suave : ' i missed hearing your voice.. ' , e ela ri mas não em escárnio - apenas descrente que aquele homem, seu homem perigoso, admitiria a algo tão grave - mas claro, tinha sido ela a admitir primeiro que o amava. que sempre iria amá-lo. então estavam os dois sendo corajosos naquela noite. "só sentiu falta de me ouvir gritando seu nome." brincou com os olhos semicerrados, tentando ensinar de novo o semblante a ser sério, mas falhando. "eu senti falta da sua." confessou, e passou os dedos nos dele, os interligando, o sorriso em seu rosto brando , e apesar de contido , honesto. "senti falta de tudo sobre você." era verdade, ninguém tão interessante , bonito, engraçado ou completamente detestável. "'pra onde vamos daqui ?" e apesar de ser uma pergunta carregada, complicada nas muitas respostas que podia ter - esperava que não fossem a lugar algum , novamente , sem o outro.
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evil-star · 2 months ago
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Quando você me disse, pra ficar tranquila com o que me diria... Eu sabia que faria o contrário
Você claramente não estava ciente de como fiquei
E eu não falo de você na internet, eu não reclamo nada de ruim por ai, eu não consegui contar todas as vezes que você me fez mal, porquê essa merda é constrangedora
E a única que coisa que você fez foi me deixar mais confusa do que eu já era
Eu poderia falar sobre todas as vezes que você apareceu na hora certa, mas eu confundi isso também
Nunca liguei pra minha mãe ou meus amigos, então eu me fui
Me afastei de todos eles por você, porque eu era uma criança
Sempre disse que ninguém te entendia
transformou todos os meus momentos em seus
Fez da sua família a minha, fez dos problemas os meus, fez bagunça comigo quantas vezes conseguiu
E eu sinto tanta pena da Esther de 16 anos que não tinha nada, nada mesmo
E nessa idade eu já via a sua imaturidade, quando tudo ficou bem com você
Quando você melhorou, arrumou a si, e eu enlouqueci no caminho - você cansou - ficou trabalhoso demais quando vc percebeu que os problemas eram sérios
E aí você se arrumou pra próxima, pra outra
Que provavelmente vai durar pois você se tornou um ser incrível e de bom coração. Eu sinto isso, eu sei disso
Mas isso não foi justo com quem limpou sua bagunça ! Chega a me fazer perder o ar da garganta só de lembrar , sinto vontade de sentar na sua frente e xingar você por todas as vezes que me deixou mal, que me fez de idiota, quando falou coisas absurdas, quando me enganou, e me enganou de Novo, quando se desculpou e disse ser muito novo por isso aconteceu
Engraçado que eu tbm era nova e jamais faria qualquer coisa parecida
Reclamar por todas elas uma a uma
Eu lembro de todas. Você encontrou alguem que já era rodeado de problemas, e só piorou tudo que pode. Não é justo você não ficar, Não é justo, não é justo você não escolher estar depois de me trair mais vezes do que da pra contar nos dedos das Duas mãos
Não é justo, e hoje, 11 de novembro é o motivo do meu choro
(é bom guardar os sentimentos e pensamentos do momento, quem sabe quando eu inventar algum pensamento intrusivo me lembrando que é tudo culpa minha eu possa vir aqui ver que não errei sozinha e que se tivesse uma balança ela já teria quebrado pro outro lado 5 anos atrás)
E de novo essa alma cristal está sozinha - não que seja novidade, só doi da mesma forma .
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escritordecontos · 5 months ago
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Silvio Santo vem aí!
NÃO fiz nenhum story sobre o sobre o Silvio Santos em minhas redes sociais. Quem tem uma foto com o apresentador fez questão de postar. Eu não tenho, logo, não fiz nenhuma postagem. Se tivesse, provavelmente teria postado. Dizem que Silvio Santos era aquele tipo de pessoa que deixava as pessoas "coisadas" na presença dele. Madonna disse que se sentiu coisada na presença da rainha Elizabeth II, que com certeza deixava todo mundo coisado, presidentes, primeiros ministros, biscates e até pop star. Madonna também deixa as pessoas coisadas. Eu fique coisado só de ver o papa Bento XVI passar perto de mim, ele dentro do papamóvel e eu na multidão. Não é preciso ser uma celebridade mundial ou nacional, no caso de Silvio Santos, para deixar as pessoas coisadas, há pessoas comuns que deixam as outras coisadas. Lembro de um vídeo em que Theodoro Cochrane entrevista Pablo Morais (31) e diz que o modelo/ator deixa as pessoas coisadas. Eu fico coisado só de ver o Pablo no Instagram, pessoalmente certamente teria uma ejaculação. Nunca tive a pretensão de ver o Silvio Santos e muito menos de ir no programa dele, na verdade sempre achei tudo bem brega, mas tenho memórias afetivas, sim, memórias afetivas da década de 80, década cafonérrima. Eu assistia os programas, exatamente, no plural, programas, Silvio Santos apresentava programas o domingo inteiro, lembro de um que os adolescentes entravam numa cabine e faziam escolhas as cegas, tipo, trocavam uma bicicleta por um penico furado e todos riam de se mijar, principalmente o Silvio Santos. Também me recordo do Qual é a Música, dominical vespertino, logo após o almoço do domingo, cantores competiam, a Gretchen se tornou conhecida nesse programa, ficou lá por semanas rebolando e vencendo semana após semana. Quem imaginava que a Gretchen iria ficar toda esculhambada, faria pornô e viraria meme, coitada, parecia que teria uma carreira promissora. Como criança viada eu gostava de ver os gays e a abordagem liberal que Silvio Santos fazia dando espaço para os gays, naqueles idos dos 80's e na década seguinte gays eram bem caricatos, não existia ainda o politicamente correto, então era bem engraçado e safado, gays eram pintosos e afrontosos, como devia ser. Clodovil foi um ícone daquele tempo. Leão Lobo foi jurado no programa Silvio Santos, o Show de Calouros, era um gay estereotipado, o tipo da época. Hoje vi um depoimento dele no Jornal Hoje, madeixas alvas e barba também. Minha memória afetiva tem a ver com o tempo, naquele tempo eu vivia na casa dos meus pais, meu pai ainda era vivo, a TV aos domingos à noite ficava ligada no Show de Calouros. Na casa dos meus avós também se assistia Silvio Santos. O Fantástico também era um corrente do Silvio Santos, assim como Os Trapalhões. Em 1993 eu deixei a casa do meus pais aos 22 anos e fui morar sozinho, deixei de assistir televisão. Nessa época eu saia, ouvia música, transava acho que todo dia, até mais de uma vez por dia. Não tinha internet, não tinha celular, tinha vida real e muito sexo. Nos anos 2000 assistia diariamente o Jô (Onze e meia?!). Não lembro de assistir o programa da Hebe, mas de certa forma a apresentadora era uma presença constante em nossas vidas. Agora chego ao ponto que quero chegar, ver Hebe Camargo morrer, Jô Soares e agora Silvio Santos morrer é também -- morrer um pouco, ir junto ou uma parte da gente morrer. Esta semana morreu Delfim Neto, também me traz memórias. Quando essas pessoas morrem se percebe várias coisas, uma é que não tiveram sucessores, não surgiram pessoas notáveis para ocupar seus lugares. Dois, a vida é rápida. Três, antes eles do que eu, hahaha... Ouvi isso uma vez, é a melhor coisa a se dizer quando se sabe da morte de alguém!
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fimnado · 1 year ago
Note
10 perguntas para te conhecermos melhor!
Cor favorita:
A música do momento:
Última música que escutou:
Última pesquisa no google:
A viagem dos seus sonhos:
Uma coisa que você gostaria muito de comprar:
Um filme favorito:
Uma série que quer assistir:
Um famoso:
Sua obsessão atual:
+ agora é agora de espalhar a palavra! caso queira, marque outro perfil para responder!
Introdução
Ok, vamola, eu enrolei muito pra responder isso aqui. Pode ser algo bem simples, mas o ato de eu estar vindo aqui responder isso é uma vitória muito grande contra a procrastinação (eu acho)... Mesmo que eu esteja postando isso praticamente de madrugada... eu acho...
Vamos às perguntas!!!
10 perguntas para te conhecermos melhor!
Cor favorita Essa é uma pergunta que reflete muito meu momento atual, sério. Acontece que minhas cores favoritas sempre foram o preto e o azul. Eram cores que me traziam conforto e uma certa conformidade; mas é justamente aí que tá o problema, no conformismo. Deixando um pouco de lado o machismo que envolve minha cor favorita ter sido azul e essa preferência ter mudado a partir do momento em que eu comecei a questionar isso, eu sempre fui uma pessoa bem conformista, talvez ainda mais conforme a idade foi passando, e é muito engraçado ver como isso se refletia até nas cores, de certa forma. Até um tempo atrás, por exemplo, eu praticamente só usava roupas escuras. Já agora, eu venho ativamente tentando produzir estilos mais claros.
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Fui disso
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Pra isso
Ousado, né?
A música do momento
Nossa, que difícil. Sério, é muito difícil dizer A música do momento, PORQUE SÃO MUITAS! Música é outra coisa que eu tô tentando me "reinventar", se é que esse termo se encaixa aqui. Eu sempre gostei muito de rap, e meu gosto musical, com o passar do tempo, foi se moldando pra algo mais consciente, então, ultimamente¹, venho escutando mais desses raps e hip hops que falam sobre amor ou problemas sociais, principalmente os do Baco Exu do Blues. Se fosse pra escolher uma só dele, eu provavelmente escolheria Me Desculpa Jay Z, que é de longe a que eu mais gosto.
E SIM, eu consegui fugir da pergunta ¹: no destaque, com "ultimamente", eu quis dizer "compulsivamente por quase dois anos". Eu amo o Baco.
Última música que escutou:
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... Eu já falei como sou eclético também? :)
Última pesquisa no google:
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O Google realmente sabe demais, cara, demais! É só olhar no meu histórico e plau, tá lá, com dois cliques você descobre que eu tô no ensino médio, numa escola merda, e, pior ainda, PROCURANDO EMPREGO... PELO CIEE!!!
A viagem dos seus sonhos
Hum... Não sei dizer. Num geral, eu gosto de lugares mais calmos, sabe? Algo como, tipo... a minha cidade?! É difícil querer sair daqui, pelo menos pra mim. Acho que a viagem ideal, pra mim, seria pra alguma fazenda bem abastada, que não tivesse muitas coisas, nem pessoas. Não conheço nenhuma fazenda.
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Eu no meu próximo rolê
Uma coisa que você gostaria muito de comprar:
Ultimamente, devido ao meu mau hábito de pesquisar incessantemente sobre qualquer produto que eu vá comprar, acabei me deparando com o hobby da áudiofilia (calma, ninguém enfia nada no fone). Áudiofilia é basicamente uma atividade onde o pessoal escuta música com vários aparelhos de som, seja buscando divertimento ou fidelidade no som dos aparelhos com relação à realidade. É uma parada bem legal. Nisso, eu acabei conhecendo a Kuba, que é uma marca de fones brasileiros, e eu estou simplesmente APAIXONADO pelos fones deles.
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Olha que fino, cara
Compraria e usaria horrores, tudo isso enquanto minhas costas clamam por uma cadeira nova.
Um filme favorito
Ahhhh eu não gosto de filme
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Eu realmente não tenho visto nenhum filme ultimamente, acho que os últimos que eu vi e realmente gostei foram o Pinóquido do Guillermo del Toro e Barbie.
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Conclusão
As três últimas perguntas seguem na mesma linha, então prefiro terminar por aqui.
Muito obrigado ao @qglivro por ter me marcado nisso, foi muito bom pra me destravar aqui. Prometo responder as outras marcações, sério.
E se você, leitor, realmente leu tudo isso até aqui, MUITO OBRIGADO MESMO, porque, sendo bem sincero, eu não sei como esse texto pode agregar pra você, você também provavelmente não sabe, e mesmo assim você leu, então muito obrigado mesmo, espero ter seus olhos na próxima publicação :))))))
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dictatedfreedom · 6 months ago
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Bom última carta sobre você e não é de amor é de agradecimento...
Bom muitas vezes você me perguntava o que era o amor é sempre eu tinha uma resposta tola que era superar tudo, lutar e blá blá, hoje em dia para mim amor é uma escolha, não de vencer tudo pelo outro mais escolher ficar ou partir. Hoje eu vi um vídeo sobre as teorias dos 3 amores, e fiquei na dúvida se você foi meu primeiro ou o segundo, porque cara o seu "amor" me ensinou pra cacete.
Pós eu já amei alguém, sem beijar, sem uma noite de prazer ou algo tipo, eu amei durante três anos e quando filmalmente conseguir um afeto ele estava dívida entre eu e outro amor, quem será que ele escolheu? Kkkkkkkkkk bom você eu fui loucamente apaixonada dessa vez era diferente, foi físico e um status de relacionamento fingindo mas foi.
Mas eu era imatura demais para um relacionamento, fui tóxica, queria te controlar, moldar, era briga em cima de briga, fazia guerra por tudo, eu não me amava, como posso perdir alguém para me amar, se eu própria não me amava? Não me garantia é sabe o engraçado?
Eu sou gostosa e incrível para caralho!!
E no final? O que eu ganhei? É você sabe o que me deu de recompensa, cara doeu muito! Será que depois te me ferir tanto você se sentiu melhor? Sua frieza era algo inacreditável, se tudo não fosse descoberto ainda seria o cara super legal é agiria comigo como se não estivesse causado uma das minhas piores dores.
Você disse que meu psicológico já era muito fudido antes de te conhecer, realmente era pós eu não me amava é não sabia o valor que eu tenho, sentir uma tristeza imensa lê aquela frase mas hoje eu dou risada e agradeço por eu ter mudado radicalmente.
Não irei mentir você ainda vive em minhas memórias, tem horas que parece que eu tenho Alzheimer pós muitas coisas se apagaram completamente da minha mente, me sinto sortuda por isso, algumas cenas falsas de amor ainda estão vivas, as músicas são os que mais me faz lembrar mas dou risada e feliz sabe por quê?
Irá parecer engraçado essa frase mais:
Obrigado por me trair!
Sério muito obrigado! Hoje eu sou uma nova pessoa, me reconstruir e me fiz mais madura, hoje eu sinto que agora sim tenho maturidade para um namoro, eu me amo para caralho! Não deixarei ser tratada como um talvez, um depois, sem ser conquistada com o mínimo, pós eu sou muito valiosa cara! KKKKKKKKKKK OBRIGADO! OBRIGADO! SÉRIO! MUITO OBRIGADO!!!!
Eu sou feliz agora!! Eu me amo é principalmente me valorizo, eu namorei e tu acredita que fui leve?? Não fui tóxica e nada!! Fui madura em certas situações, pós eu não tinha medo da perda, eu tinha medo de me perder! Pra ser sincera tu me fez uma tremenda filha da puta agora, pós pra namorar comigo o cara terá que rebolar, entendeu a referência? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK virei um homem por! KKKKKKKKKKKKKKKK
Sabe um dia irei te agradecer pessoalmente é falarei: Ei Obrigado por ter me traído KKKKKKKKKKKKK é sério! Hoje sou uma nova pessoa é para mim o amor hoje em dia é me escolher e me amar de um jeito que não deixarei qualquer idiota querer me destruir, doa o que doer mas agora não será em mim!
Beijo Dengo!
Espero te agradecer pessoalmente!
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luke-salvatore1 · 1 year ago
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fim de ano - mudança severa (carta aberta para 2023)
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e chegou aquele momento, que você para, olha para tudo o que você conquistou, ou não, e você cria novamente aquela nova esperança de que coisas boas estão por vir no próximo ano, mas e se a gente buscar evoluir baseado em como fomos durante este ano? quais atitudes tomamos, o que fizemos, o que não fizemos, quem fomos nós? me perguntei muito durante esse ano: “quem sou eu, afinal?”, “o que eu quero?”, é claro que esse tipo de dúvida pode ficar sempre na nossa cabeça, não importa o ano. mas foi o ano em que mais parei para pensar nisso, não só pelo fato de eu ter completado 21 anos, mas sim, em quem realmente sou ou quero ser. eu mudei, passei por coisas que consequentemente me mudaram, aprendi muito com os erros, não só os meus, mas também os dos outros. mudei de emprego, conheci pessoas incríveis, comecei a estudar o que gosto, cuidei da minha saúde, não só a física mas também a mental, que é essencial. nos dias de hoje, seria de grande importância se todos tivessem a oportunidade de poder se consultar para cuidar de sua saúde mental, cada dia as coisas se agravam e onde iremos parar? e coincidentemente, durante esses dois últimos meses, eu olhei muito para mim, olhei para trás também, e percebi.. o quanto mudei, o quanto evolui, não só como pessoa, mas de opniões, de gostos, e até estilos.. e eu acho isso engraçado até, de como eu era por exemplo em 2020,..21.. tinha outra cabeça, outras ideias, lidava de outra forma com as coisas e com os problemas, e acho que somente esse ano consegui entender até isso, os problemas. é claro que tive apoio profissional para isso e continuo evoluindo, afinal, é o que mais busco e zelo neste momento, minha paz interior, e é isso que eu quero para este final de ano, paz! saber que fiz o que pude, que me esforcei para algo, que conquistei algo. se sentir bem não só comigo mesmo mas com as pessoas em minha volta, quero terminar esse ano leve, embora durante ele foi um turbilhão de coisas não contribuindo para isso, mas agora eu consigo energizar isso. quero estar bem com pessoas que amo, quero me desculpar à quem errei e levar só momentos bons sobre tudo..
e sobre 2024, bom.. quero tentar mais, não tentar ser algo, mas tentar de não perder tempo, não esperar demais as coisas, quero fazer acontecer. confesso que nunca esperei muito por algum ano, e eu sei que é muito clichê essa coisa de que novo ano, nova vida, etc.. mas eu quero com toda certeza começar 2024 com outras metas, outros objetivos, nunca é tarde para você querer recomeçar nada, mas eu senti que este é o meu momento de tentar. mesmo não tendo certeza do que virá, e saber que desde a última esperança que tive veio a pandemia, eu quero estar pronto para certas coisas, estou buscando isso também, foi e tá sendo um processo longo, mas acho que arriscar é o forte. mesmo com as incertezas do ano que vem, quero saber que esse ano de 2023 termine bem, foi praticamente um dos anos mais difíceis que já tive, mesmo com todas as coisas boas que também tive, mas acho que a “coisa” da vida é isso, e já ouvi falarem muito que a vida é assim: uma hora você tá lá embaixo, outra hora, lá em cima, a gente só não está acostumado com a descida. mas isso a gente vive aprendendo e quero levar isso comigo, mesmo que eu falhe inúmeras vezes, mas como eu disse, arriscar é o forte, e eu desejo isso para 2024 porque quero me sentir realizado. adeus, 2023. que venha 2024.
Atenciosamente, lucas.
15/12/2023 - sexta-feira
:)
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