misoginitas
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lágrimas e sofrimento
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misoginitas · 5 months ago
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misoginitas · 6 months ago
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misoginitas · 6 months ago
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may i please request ren amamiya headers? thank you so much!
ready! hope you like 🤘🏻😚
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misoginitas · 6 months ago
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misoginitas · 6 months ago
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/ᐠ。ꞈ。ᐟ\ like or reblog please
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misoginitas · 7 months ago
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te achei mt interessante e espero que algum dia meu caminho cruze com o seu
oh! que fofo!!!!!! se revele, anônimo...... me deixou na curiosidade
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misoginitas · 7 months ago
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everything is just so irritating lately
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misoginitas · 8 months ago
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como diria um amigo meu, "a vida sóbrio é muito difícil".
a noite de hoje está um pouco complicada. tive que desligar meu celular pra conseguir parar de mexer nele muito ansiosamente (a mão coça pra abrir outras abas do computador ou só ligar o telefone de novo).
eu não consigo parar de pensar nos "e se", e muito menos parar de ficar triste por conta das múltiplas respostas que tive. não consigo parar de pensar em quanto eu poderia só abrir mão de "mim". ou o quanto eu poderia só ligar.
não consigo não ficar triste por pensar demais.
mas é um triste diferente dos tristes que eu já vivi escritos aqui nesse blog chinfrim. não é um triste contentado, mas chega perto.
apesar dos pesares, é um triste ainda relativamente inquieto.
infelizmente, só me resta pensar, guardar a inquietude, controlar os impulsos, e aceitar de forma parcial como me sinto e como vamos lidar com isso.
com toda a certeza, nem tudo na vida é como a gente quer. e algumas coisas são melhores assim: do jeito que a vida permite que seja.
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misoginitas · 9 months ago
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“𝘈𝘬𝘪𝘳𝘢, 𝘸𝘩𝘺 𝘢𝘮 𝘐 𝘵𝘩𝘦 𝘰𝘯𝘭𝘺 𝘰𝘯𝘦 𝘵𝘢𝘭𝘬𝘪𝘯𝘨?”
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misoginitas · 9 months ago
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"o que sobra pras pessoas se interessarem se você não mostrar nada pra elas?"
foi o que meu psicólogo me perguntou na sessão dessa semana. infelizmente, fez muito sentido, pensando em tudo que veio acontecendo nos últimos dias.
no dia 21 de novembro, eu tive uma crise feia. no meio da aula. vi algumas coisas em meu celular e não aguentei; me tremi inteiro. chorei. chorei e sai correndo pra gritar no estacionamento.
substituição.
era o nome da praga.
me senti substituído, de novo; coisa que eu sempre tive medo de assumir, mas que me persegue e anda comigo.
é pior do que uma pedra no sapato, considerando que a pedrinha vai sair assim que eu tirar a meia.
é pior que uma sombra, porque a sombra não é tão palpável quanto.
é que ser substituído não é uma coisa nova na minha vida; você que lê, se me conhece um tiquinho, pode até pensar "ah, theo, ninguém te substitui não. você que tá de neurose".
e talvez.
provavelmente você está certo ou certa ou certe.
mas eu realmente sofro com isso desde que eu me lembro por gente.
tanto a substituição culposa (quando não há a intenção de me substituir), e a substituição dolosa (quando eu sou substituído por vontade de quem substitui).
minha primeira história com me sentir substituído é de quando eu era pequenininho, por volta de uns 6 anos. minha mãe teve outro filho.
e eu lembro pouco, mas lembro, de não conseguir suportar a presença do meu irmão lá. me irritava. me frustrava.
eu mordia minha mãe, batia no meu irmão. ele era um bebê. e eu não tive dó; eu, nos meus 6 aninhos e pouca noção, era um potencial possessivo.
e acabei me tornando um concretizado possessivo.
hoje, reconheço esse desvio de caráter, o qual me faz sentir atacado quando outras pessoas se aproximam de quem eu gosto.
sinto que todo mundo vai me esquecer, talvez? mas não acho que seja esse o *motivo* de verdade. não é a raiz de todas as questões.
aí eu parei, decidi pensar.
procurei a causa disso tudo na minha memória.
toda essa história me lembra que, há certo tempo atrás, um ex-namorado me disse "até mesmo arrumei outras pessoas pra conversar, porque você não fala comigo".
eu odiava ele. me trocou, como minha mãe havia me trocado pelo meu irmão.
mas talvez, ele meio que usou os meios errados pra expressar uma realidade.
eu não falo. eu sabia que não falava, mas não era tão escancarado assim antes.
e eu notei, exercitando, que as pessoas realmente querem saber. elas querem entender, querem que eu compartilhe.
por que eu não consigo?
quando meu psicólogo disse isso do começo do texto, eu pensei em todos os momentos que eu consegui nutrir coisas positivas com as pessoas.
são poucas as vezes, já que eu tendi a me esconder por muito tempo. mas dessas poucas, todas foram valiosas. e as pessoas me enxergaram.
é fácil esquecer quando não temos do que lembrar.
e nessa quinta-feira, eu chorei.
chorei, xinguei, gritei. tremi, e berrei ao telefone com um amigo (cadu, um beijo), como se fosse a última situação da minha vida.
e eu senti, intensamente, tudo que eu deveria ou não deveria sentir.
doeu como um tiro. a vida é dura. e eu mereci a dureza da vida.
ainda choro quando me lembro. choro agora enquanto escrevo. nem sempre as coisas são como a gente quer que sejam, e só nos resta lamentar por tudo aquilo que vai.
e na quinta, ainda, eu me senti perdido. acho que foi parte da crise, no geral, me sentir tão confuso. além da substituição, eu senti confusão.
muita confusão.
foi ser largado no oceano com uma porta e o sonho de uma ilha pra naufragar.
tudo na minha cabeça é, por característica, confuso. mas nesse dia, a confusão quase se transformou em clareza de um jeito engraçado.
gritei pra que o cadu escutasse bem: "eu odeio sentir essa duplicidade, de querer matar alguém que eu gosto muito".
racionalmente, é um pensamento bem absurdo; intrusivo, até. mas é que um sentimento atropela o outro. é mais fácil acabar com tudo do que continuar lidando com esses dilemas.
mas eu genuinamente fiquei irritado. eu estava confuso, porque estava irritado; e depois a irritação passou completamente, e eu entendi de onde vinha toda a raiva.
mais escandaloso que meu amor, talvez seja minha tendência pela exclusividade. mais primitivo que tudo isso combinado, só a raiva.
é destrutiva, e destruiu. e eu me arrependo de falar e de sentir, mas não posso enganar o coração. triste, mas não podemos fugir de nós mesmos.
por todos os "talvez" desse texto, afirmo uma certeza: sentir toda a falta, ódio, amor, tristeza e amargor, seguidos dessa forma, me deteriora o peito.
eu queria que as coisas fossem menos difíceis.
eu queria odiar menos pessoas que eu amo tanto.
mas não posso também tentar colocar o mundo na minha mochila. é uma pessoa de cada vez, no fim das contas.
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misoginitas · 9 months ago
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o tema do mini-texto de hoje é amor. mas eu não faço ideia de como introduzir o tema dessa vez, porque o amor é uma combinação de confusões na minha cabeça. eu não faço ideia de como organizar esse sentimento, portanto, o texto será tão confuso quanto.
querendo ou não, é um sentimento que eu chamaria de primitivo. amor, na minha percepção, pode ser tudo: sujo, puro, divertido, sofrido, cruel.
pra mim, sempre foi brutal.
mas o carinho bruto que o amor faz em meu peito sempre me agraciou. sempre foi desconfortavelmente confortável sentir esse tipo de movimentação.
pra mim, amar sempre foi inevitável.
por ser um sentimento tão amplo assim, acaba refletindo em todos os campos da vida, e esse é um conceito muito óbvio pra ficar discorrendo sobre.
mas recentemente, eu venho sofrendo de amor. é como uma doença, que corrói o peito e machuca forte. é água do mar em um piercing recém furado. puro sal na ferida.
quando você acha que tá curado, ela te derruba igual pinos de boliche; todos de uma vez, com certeza!
e não é tão recente assim - a essa altura, já deve fazer quase que um mês. mas eu ainda não me recuperei, como é de se esperar de mim.
meu psicólogo vem trabalhando o tema de amor comigo já faz um tempo. acho que é o que ele mais me faz pensar: o que é o amor, pra mim?
eu nunca soube responder muito bem. sempre respondi pela metade, porque genuinamente, não sei dizer.
e o filme que eu assisti hoje me fez refletir novamente sobre amor.
me sentir amado é difícil e eu acho que já trouxe isso aqui antes. eu queria entender isso melhor, mas acho que só sei trazer as lágrimas pra esse conceito tão extremo.
o filme me causou lágrimas, porque a ideia de tentar deletar esse sentimento do peito é algo com o qual eu consigo me relacionar. sentir amor de forma que detona sua vida não é amor, é?
eu sinto que vou viver com esse amor dilacerante para sempre. e meio que tudo bem, é como as coisas são por aqui.
tudo é muito grande. e a dor de tentar deletar memórias incansavelmente não vale a pena, porque não são coisas deletáveis.
por que alguém deletaria o amor?
não se pode deletar tudo. não se deve deletar. e eu não quero deletar.
uma pessoa que eu conheci acabou me mostrando que o amor é algo a ser construído. talvez essa pessoa estivesse mais certa do que eu esperava.
e é um indivíduo espertinho, então eu acho que essa criatura sabe que é preciso desconstruir as vezes. pra montar os bloquinhos de novo.
espero que nenhum se perca no caminho.
mas é um bloquinho de cada vez, né não?
"There is no deep intimacy without conflict. Conflict is the test by which people learn how much they matter to each other. Trust and safety build over time." @.itsannpierce do twitter.
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misoginitas · 9 months ago
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hoje, eu fiz um favor para mim mesmo, e eu cozinhei macarrão pro jantar.
fiz um molho de carne e até senti que me esforcei. escolhi os temperos por cheiro, e me forcei a imaginar como eles ficariam pro paladar.
pesquisei rapidinho na internet como eu poderia deixar mais gostoso; afinal, eu nunca aprendi sem ser vendo meus pais fazerem. então achava que tava meio que fazendo a coisa certa só na intuição.
eu coloquei queijo. paguei uns 15 reais em 10 fatias disso. foram tipo, uns 3 reais ali naquele prato único de macarrão.
até fotografei numa luz péssima e num prato muito velho.
pra eu colocar na boca e não sentir gosto de nada. totalmente sem sal. sem graça pra caralho. e eu tinha botado a maior expectativa. gastei um puta foco nisso; porque se eu olhasse 5s fora da cozinha, com certeza ia queimar. não queimou dessa vez, então tinha que estar bom. por que não deu certo?
isso tudo me fez pensar um pouco, por mais ridículo que pareça ser.
tentando retroceder na minha noite de culinária proativa, percebi que talvez eu tivesse ficado com medo demais.
medo demais do macarrão ficar empapado. medo demais de ficar muito salgado. medo demais de botar muito tempero e ficar com um gosto forte.
super limitei meu prato espetacular de carne-cenoura-macarrão-queijo.
por causa de um medo paralisante de porra-nenhuma.
se tivesse ficado salgado, eu ia comer tudo do mesmo jeito. se tivesse ficado com muito tempero, eu ia aprender a colocar menos no futuro. não ia acontecer nada de extraordinário.
não tinha nada a perder com isso. mas desperdicei a chance de comer algo que me deixasse realmente satisfeito.
no fim, eu poderia ter me arriscado mais. mas eu fui covarde e não sustentei minha receita. aí acabei comendo qualquer coisa.
mas quem sabe da próxima.
dessa vez, eu fiquei indignado. só que é um passo de cada vez, né?
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misoginitas · 10 months ago
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"você não pode se odiar, theo. porque, no final, você só vai ter você mesmo".
eduarda sena. quinta-feira, 31 de outubro de 2024, 20h03.
miopia
distúrbio de refração em que os raios luminosos formam o foco antes da retina; vista curta [Pode ter várias causas, mas freq. é devida ao alongamento do eixo anteroposterior que o olho míope apresenta, o que impede a visão nítida de objetos situados distante do observador.].
pouca ou nenhuma perspicácia para perceber e entender as coisas.
eu sempre fui bastante míope. aos meus 10 aninhos, eu já tinha 1.5 de miopia em cada olho. e foi piorando conforme os anos foram passando. conforme eu me enfurnei mais no quarto. conforme mais e mais telas entraram na minha vida.
agora, eu tenho 4 graus de miopia em cada lente.
e pra piorar: eu percebi que a miopia não é uma condição apenas física, no meu caso.
há algumas semanas, meu psicólogo (personagem frequente nas histórias de misoginitas, e investigador oficial do meu tdah) me iluminou quanto ao conceito de "miopia temporal".
e eu pensei que fazia muito sentido pra minha realidade.
miopia temporal, explicada por minhas palavras, é o fenômeno comum entre pessoas tdah, o qual categoriza a dificuldade de perceber o tempo como ele realmente é. ou seja, 1 hora pode ser sentida como 20 minutos, 3 semanas podem parecer 6 meses, e 1 minuto pode parecer a eternidade.
recentemente, eu tenho tido isso mais frequente.
parece que fazem anos que eu me sinto sozinho. o sentimento é antigo, de fato; mas seguindo o calendário gregoriano, a solidão deu as caras há 2 semanas. na minha cabeça, parece que faz mais de 1 mês.
mas não faz.
é só que as coisas soam piores.
hoje mesmo, eu tive a sensação de fundo do poço. e tudo está me fazendo sentir assim, nessas 2 semanas.
essa miopia temporal me refletiu em muita percepção da minha miopia emocional.
eu não fazia ideia de que eu estava assim. eu não fazia ideia de que eu tinha me enfiado nesse buraco, e levou certamente alguns dias pra eu me tocar disso.
eu não fazia ideia de quem eu estava fingindo ser, esse tempo todo.
"você tem cara de ator, sabia?"
meu cabeleireiro, 19 de outubro de 2024, horas não-sei.
e fingir parece muito confortável. foi o que eu devo ter falado num texto anterior à este. mas o conforto da mentira diz respeito à uma vida de arrependimentos.
uma vida que eu nunca quis ter.
o homo sapiens, por natureza, vive muito pouco — 100 anos, se tiver muita sorte. as chances de você ficar doente e morrer num hospital diminuem esse tempo de vida todo, inclusive (e eu nunca fui muito sortudo).
eu sou viciado em gastar esse tempo correndo atrás de uma garantia que nunca vou ter. torcendo pra nunca ser largado, e largando a si mesmo toda vez. vivendo como eu não queria.
e eu preciso de uma terapia de reabilitação logo.
pra quem teme ser abandonado, eu sou um grande hipócrita. mas eu não posso mais me abandonar por toda a mentira.
"muita gente ainda vai embora, muita gente vai te deixar depois de saber disso. mas você precisa aceitar essas idas pra poder ser você."
andré somora. sexta-feira, 25 de outubro de 2024, 18h56.
no fim das contas, me perder dessa forma é reflexo da incapacidade de enxergar com clareza.
eu acabei pensando que, talvez, meu objetivo por agora seja ficar sozinho. não sozinho do tipo solteiro ou sozinho do tipo coitado. mas conhecer o único indivíduo que vai dividir caixão comigo.
a questão é que eu sempre fui sozinho em casa, fui sozinho em todos os anos escolares, fui sozinho no trabalho. sozinho na catequese, sozinho nas festas. sozinho na vida.
e eu nunca soube aceitar isso. sempre corri atrás dos outros pra não me sentir assim. corri atrás de qualquer pessoa, ou de grandes pessoas. mas corri. e talvez seja esse o grande obstáculo.
hoje, fazem horas que eu estou sozinho. e queria mesmo que minha casa se calasse, pra que eu me sentisse ainda mais sozinho.
não é possível que isso me persiga tanto. só pode ser provação.
"você não se enxerga. então nunca que você vai ser visto. a gente precisa se enxergar, se olhar e saber quem a gente é, tá bom? fica esperando ser visto assim a toa, na loucura, não. tá?"
@zabelacomz7 do tiktok.
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misoginitas · 10 months ago
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15 de outubro de 2024, segundo registro do dia.
são 21h57 da noite e eu estou sozinho no meu quarto, em um quase processo de sangria. a sensação é semelhante à puxar a pontinha da pele do canto da unha, e sair arrancando a pele toda da dorsal.
enquanto me degolo psicologicamente, me torturo mais sobre como eu deixo minha vida e minhas escolhas serem todas pelos outros. para os outros. dos outros.
quando ss trata da minha aparência, eu percebo que eu sempre vou atrás de entender o que o outro quer ver. o que o outro vai gostar de ver. nunca fiz escolhas por mim, afinal:
e se o outro me amar menos por conta disso?
sempre lembro do meu pai, dizendo sobre como ele acha mais bonito quando eu uso x ou y. sobre como é bem melhor que eu use um cabelo tal. afinal, onde já se viu? uma menina tão bonita se vestindo dessa forma ridícula. não passa um batom na boca, não usa um brinco que seja. que coisa horrorosa. que desperdício.
por resposta imediata, de repente, todos são como ele. todos vão me amar menos e me repreender pelas minhas escolhas. todos são como meu pai, inclusive eu.
eu já me sinto menos amado do que o habitual. por que eu me importo tanto assim? eu sei que, talvez, se eu não me escondesse atrás das expectativas dos outros, eu me sentisse mais amado.
porque quando as pessoas amam a casca, elas não amam o theodoro. elas amam a casca. e só a casca. tudo que elas veem é a casca, e não vai mudar enquanto a casca ser a única coisa que eu escolho mostrar.
a casca não é feia. ela é esperada. ela é uma mentira imperfeita. é ridícula. é falsa. é uma segunda vida, que certamente não é a minha. é um conjunto de escolhas perdidas, de uma mente consumida pelo medo. é o desespero pelo sentimento que jamais existirá.
cansado de viver por alguém que não sou eu.
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misoginitas · 10 months ago
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hoje, eu fui liberado do trabalho mais cedo. aí eu decidi vir no parque (meu psicólogo disse que eu deveria fazer isso essa semana, senti que o universo só combinou que isso deveria acontecer).
percebi que o parque me dá comichão.
tanto porque eu escuto todos os insetos (e sinto eles rastejarem por minha pele), quanto porque tem muita gente fazendo muita coisa. ninguém está verdadeiramente olhando pra mim, mas eu me sinto observado.
principalmente por uma borboleta preta, que decidiu me perseguir por toda parte. fiquei preocupado. ouvi dizer que borboleta preta tem um significado. borboletas me assustam de qualquer maneira.
eu acho que não era pra eu ter percebido nada dessas coisas, considerando que ele disse que eu deveria olhar a forma que as pessoas agem e falam.
não entendi bem o motivo. na verdade, ele me disse o motivo. eu só esqueci.
mesmo assim, eu aproveitei pra ficar reparando nas coisas.
esse parque ta aqui desde que eu nasci; nunca me mudei, então é o mesmo parque de sempre. e aí eu fiquei tentando revisitar memórias também, mas nada aparecia na cabeça. tudo que me lembro é que eu vinha aqui quando finalmente saia de casa (era um evento, acontecia muito pouco).
no fim, tirei foto de 2 brinquedos que me chamaram a atenção. fotos simples, já que eu abandonei o hobby de fotografia faz tempo.
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esse primeiro é engraçado. ninguém nunca vai nele, porque tem que fazer muita força nos braços. fiquei mais de meia-hora na frente desse negócio, ninguém chegou perto. é que nem todo mundo aguenta né. e eu confesso que eu ia bastante nele quando eu era menor, porque nenhuma outra criança ia; e aí eu podia me enfiar lá no meio, e ficar pseudo-escondido.
esquece tudo, uma menina tá subindo nele. ela é igual eu. finge que se esconde das pessoas ao redor.
esse segundo, eu sempre associei ele a um navio pirata. porque ele chacoalha, então parece o mar... meio que parece. na minha cabeça de criança, parecia muito. e só agora eu percebi que faz tempo que eu gosto de pirata. muito tempo. faz muito tempo que eu gosto de muita coisa, e a quantidade de tempo que eu me apego é bem interessante; mas eu não acho que eu precise parar de gostar muito das coisas, né?
nota extra:
no caminho, peguei uber com um cara de 65 anos; ele me contou toda a trajetória da vida dele, e todas as vezes que ele teve que mudar. de carreira, de vida, de objetivo.
eu perguntei pra ele como ele conseguia mudar sem sofrer, e ele disse:
"só é derrotado aquele que não tenta"
achei interessante, de fato. eu disse pra ele do meu constante medo de deixar as coisas irem embora, e comentei que me causava certo desespero.
"nem tudo que a gente deixa ir é uma perda. as vezes, deixar aquela coisa ir embora é ganhar também. você não tem que ficar olhando pro passado e pensando que é algo a menos; porque não é."
é meio clichê, mas eu achei legal que ele pensou em tudo isso em algum momento da vida dele. ou pelo menos escutou de alguém e decidiu roubar.
e eu nem tinha falado nada sobre mim. ou tinha?
o passeio me fez notar que, mesmo que eu tenha medo de estranhos, é divertido pra mim coexistir no mesmo ambiente, pra escutar ou só ver. mas ainda fiquei pensando sobre como as coisas são sempre as mesmas por aqui, e mesmo que me incomodem, não me movimento para mudar.
eu devia começar a fazer como fiz com os insetos; eles passaram a me incomodar, aí eu me levantei e troquei de lugar.
demorou pelo menos uns 10 minutos de incômodo pra eu levantar a cada vez, e foi assim até eu achar o lugar "semi-perfeito" dentro do playground pra escrever esse relato (as crianças ainda jogaram a bola em mim muitas vezes, e alguns cupins ainda vieram na minha direção. não existe lugar perfeito, eu acho). além de tudo, precisei exercitar a paciência.
mas é um passo de cada vez. sempre.
"talvez, o desespero que você está passando agora seja do tamanho de uma semente. você está agindo como se fosse uma melancia, mas é só uma pequena fração dela. sua vida vai ser muito mais do que isso".
— uber de 65 anos, às 14h26 de hoje (15/10/24).
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misoginitas · 10 months ago
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capítulo 1
pra começar, eu to tentando desenvolver o hábito de escrever mais sobre as coisas que eu sinto, porque me expressar é muito trágico pra mim. pra alguém que sempre se conteve em tudo, é meio foda falar sobre esse tipo de coisa profunda com todos me encarando assim ,,, mas meu psicólogo de verdade me pediu pra que eu desenvolvesse mais hobbies e coisas do tipo, pra ocupar a cabeça. aí eu pensei que criar uma espécie de diário virtual fosse me ajudar com isso. eu meio que tenho um diário físico, mas eu penso mais rápido que escrevo e digitar é mais rápido, e tipooo o tumblr tá na palma da minha mão …. enfim. motivos o suficiente. terapia de exposição.
aliás, shout out to minha amiga @ballerinarina; pensei no tumblr justamente por causa dela.
mas é, dependência emocional. certa vez, eu disse que eu queria mesmo saber como era gostar de alguém sem ficar completamente obcecado ou cego. de todas as vezes, acho que nunca me aconteceu. algumas eu estava consciente, outras nem tanto. mas nunca gostei de alguém simplesmente gostando da pessoa. isso sequer é possível?
já tentei também entender como eu poderia fazer isso de se curar, e tudo mais. talvez seja só com o tempo, mesmo que ele sozinho não vá resolver. já pesquisei demais sobre, e tudo que eu li era sobre perdão ou aceitação.
mas é muito difícil me aceitar, honestamente. não que seja impossível; é só muito difícil. é difícil perceber que eu queria ser qualquer um que estivesse vivo, menos eu. enquanto eu crescia com essa perspectiva, nunca tinha parado pra pensar sobre igual to fazendo agora.
não houve momento que eu não acreditasse que eu era menos tudo do que as outras pessoas, e a partir do momento que alguém me enxergasse, esse alguém certamente estava louco. não louco, mas o que faz essa pessoa olhar tão pra baixo assim?
e eu honestamente não entendo em 100% de onde vem todo esse sentimento de irrelevância e desvalor; as palavras positivas dos outros deveriam bastar, mas nunca foram o suficiente. talvez eu seja hipersensível pra todas as coisas que meus pais falam do tipo "você é tonto" ou "você não pensa". afinal, eles sempre disseram que me amavam. eles e as outras pessoas na escola, na faculdade, na vida. todo mundo sempre diz que eu sou tão legal e tão bonzinho, e tão inteligente. por que eu continuo sentindo que nada disso é suficiente, e que qualquer um que respirar ao meu lado é mais?
mais difícil do que aceitar, somente o ato de perdoar. potencializando: eu tenho que perdoar não só a mim, mas a todos ao meu redor. difícil, muito difícil.
é que tudo me machuca, desde que eu sou pequeno. e tudo que me falam ou fazem fica guardado no fundo da minha cabeça, esperando o momento oportuno pra ser relembrado e sofrido; é como chicotear as próprias costas com um gancho, repetidas vezes. e como disse meu amigo vitor:
"perdoar é deixar as coisas todas para trás".
todas as vezes que eu não me senti amado, todas as vezes que eu não me amei. todas as vezes que eu me senti abandonado, ridicularizado, humilhado ou até mesmo só esquecido. todas as vezes que eu me coloquei nessa posição e todas as vezes que eu fiz menos questão de mim. lembrar de tudo isso dói, e acreditar que eu tenho que deixar tudo dessa forma dói mais ainda.
deixar tudo ir, no fim das contas, é entender que eu não posso me vingar ou pelo menos ter de volta esses pedaços do meu coração. já foram todos pros outros, e sempre vão ser desses outros; talvez eu tenha entregue todos esses pedaços pra essas pessoas. e aí eu tenho que me sentar no chão frio da consciência, sozinho, pensando que não sobrou nada pra mim.
honestamente, tudo isso vira extrema e pura culpa, e eu sinto que é um dos pilares da minha falta de amor.
mas como sempre ouvi, talvez realmente não tem como eu amar o outro se eu não me amar. enquanto eu não tenho respeito por mim, eu jamais poderei respeitar o outro; porque eu só consigo entregar aquilo que eu conheço. e o que eu conheço agora, infelizmente, é o ódio.
esconder o ódio, no entanto, não é uma tarefa tranquila. tudo que está acontecendo me faz pensar sobre todas as vezes que me alertaram sobre não esconder as coisas. mas não esconder é me encarar no espelho, e sofrer por não me enxergar tão bem quanto eu consigo enxergar o outro. o outro brilha tanto, que é mais fácil se apagar pra não atrapalhar o coitado.
e eu continuo não atrapalhando o outro, como de costume. aí eu me atrapalho sozinho. como de costume. poxa theo, como você é atrapalhado. tentando me virar sem pedir ajuda, eu me machuco, como de costume. caralho, Theodoro, olha o que você fez! agora o theo está sangrando, e não sabe como resolver as coisas. senta para chorar, como de costume.
talvez o problema é sempre fazer o que eu estou acostumado? eu tenho que parar de me acomodar com tudo ao meu redor. momento legal pra citar a maxine minx:
eu não vou. aceitar. uma vida. que eu não. mereço.
como todas as coisas que eu faço e sou, esse conjunto de palavras é insuficiente pra expressar tudo que está guardado no coração. mas me ajudou a pensar melhor nessas coisas todas. me esforcei pra tentar arrumar uma conclusão, mas acho que não tem por enquanto. eu ainda to aceitando tudo, digerindo tudo. e tá bem difícil mas eeiiii, eu vou sobreviver. eu espero.
eu também espero conseguir amar, algum dia. segundo Ele (meu psicólogo),
eu não amo ninguém.
mas é um passo de cada vez.
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misoginitas · 11 months ago
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