#em nome da terra
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amor-barato · 6 months ago
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Ama-se um corpo como instrumento de amar, como forma de onanismo de que o trabalho Ă© dele. Ou como ĂȘxtase de um terror paralĂ­tico. Ou como orientação ao impossĂ­vel que nĂŁo estĂĄ lĂĄ. Com raiva desespero de quem jĂĄ nĂŁo pode mais e nĂŁo sabe o quĂȘ. Como avidez insuportĂĄvel nĂŁo de o ter tido na mĂŁo, porque o podemos ter nela, sofregamente, boca seios o volume quente harmonioso da anca e tudo esmagar atĂ© Ă  fĂșria, ter o que aĂ­ se procura e que Ă© o que lĂĄ estĂĄ, mas nĂŁo o que estĂĄ atrĂĄs disso e Ă© justamente o que se procura e se nĂŁo sabe o que Ă© nem jamais poderemos atingir.
VergĂ­lio Ferreira, in: Em nome da terra
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skirlts · 2 years ago
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★ . . . meme bios / bio p doentes igual eu pt3
1. te chamei aq pra casa mas nao vai tirando essas roupas nao seu seboso a gente vai ver compilado de cute moments do loona olha que linda a choerry
2. cortando meu cabelo p nao corta meu pescoco
3. cuspa em gatos chute idosas bata em recem nascidos mas nao fale do aespa sua desgracada
4. prendendo a respiracao ate meu pai falar que me ama pela primeira vez eita morrikk
5. vem falar da gowon p vc ver o que eu faco sua ratazana de esquina resto de aborto de castor desdentado
6. Ola eu sou jesus cristo usando esse, meu.filho para enviar esse alerta . Que eu estou voltando ! se vc me negar 3 vezes na terra eu negarei vc no ceu. Se n tem vergonha de mi. Mim de um pix de 90 conto , mando a conta na dm so pedir. Gloriaamem
7. se for sensivel favor nao ler meus tweets sou uma pessoa tenebrosa taco hate em todos xingo a todos falo mal ate de idosos pedintes NAO sou uma boa pessoa FUJA
8. neymar do pix se eu te vejo na rua voce corra tenho assuntos inacabados com voce seu canalha
9. estou em processo de cura espiritual favor nao me contradizer ou os demonios que estao em mim vao se soltar nao vai ter agua benta que pare eles
10. reza a lenda q se voce der descarga 3 vezes e falar "karina karina karina" eu apareco atras de voce e te levo pro inferno pra parar d falar o nome da minha mulher talarico do krl
11. amo todas as mulheres homens o q tenho haverkkkjj
12. amor a bolsa estourou calma ai meu bem o gfriend precisa de mim
13. tweetando and deletando
14. karina mulher canalha serial killer de pudor alheio
15. giselle e vivi IRMAS COM CABELO ROSA NATURAL
16. lesbica nao praticante
17. tatua ai neon machi fly like a butterfly nal meolli deryeogal wings, wings
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imninahchan · 5 months ago
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⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ˖˙ ᰋ ── part I. Î ÎżÏƒÎ”ÎčÎŽáż¶Îœ ˚
⌜ VocĂȘ sempre teve a mais forte das conexĂ”es com o mar. ⌝
ïč™ ÊšÉžËš ïčš đ€đ•đˆđ’đŽđ’: mitologia grega (wagner moura!poseidon), leve pitada de angst, literatura erĂłtica (dirty talk, sexo sem proteção, breeding, manhandling).
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𝐏𝐎𝐃𝐄 𝐎𝐔𝐕𝐈𝐑 𝐎 𝐌𝐀𝐑; o ricochete das ondas sobre as ondas. Jura, os ouvidos focam e captam os sussurros que chegam a cada remessa que se choca com a sua pele. Embora escute, nĂŁo compreende cem por cento o que lhe Ă© dito. SĂŁo murmĂșrios suaves demais, possivelmente nĂŁo feitos para serem decodificados pelos mortais. Mas vocĂȘ escuta — desde de criança. Pode descansar a cabeça no travesseiro e a marĂ© vai trazer seus burburinhos. Pode estar a quilĂŽmetros da costa e vai sentir o sopro do vento gĂ©lido, salgado, lhe beijando a face e sussurrando palavras que nĂŁo consegue interpretar.
Cresceu à beira do oceano. Enquanto o seu pai trabalhava na areia instruindo os turistas que procuravam se aventurar nas åguas, o resto da família cuidava dos clientes no quiosque. Aprendeu a nadar com facilidade, a surfar também. Não te era nenhum pouco angustiante encarar o horizonte vazio sem registro de terra à vista. Por horas e horas, sentada sobre a prancha. Tinha, de alguma maneira, a segurança de que, mesmo que desaparecesse mar adentro, ainda seria resguardada por algo ou alguém.
Durante muito tempo o Ășnico respaldo pra essa certeza foi os barquinhos entregues a vida toda a cada virada de ano. As flores brancas, o arroz-doce, o manjar, aquele aroma doce da essĂȘncia de alfazema misturada aos acessĂłrios e o espelho entre os seus pedidos pra mais doze meses de prosperidade. Que as oferendas chegaram Ă  Senhora das Águas, nĂŁo duvida, mas que possam ter alcançado outra deidade tambĂ©m nĂŁo Ă© impossĂ­vel.
Ele diz que o nome Ă© ‘Wagner’, apesar de que vocĂȘ duvida. Pelo menos, Ă© o nome que escolheu pra ouvir da sua boca. Nunca se esquece do som, o dentes frontais pressionando nos lĂĄbios pra ecoar a primeira consoante. Deve ser isso que as ondas tanto te cochicham — o nome d’Ele.
Começa a fazer duas oferendas. Jå que não sabe ao certo qual divindade também te abençoa, apenas mentaliza. Pensa nos pés afundando na areia, a caminho de ti. Nos ombros largos, nos pelinhos do peitoral. Aquele sorriso em linha, miudinho, ao te ver de longe. Pede por prosperidade e alcança sem demora. Sempre. Ele jå te garantiu isso, não?
Segura o canto do seu rosto, o peso do corpo por cima do seu, enquanto deitados na cama. Te olha no olho, quer passar seriedade. “Tudo que vocĂȘ quiser”, diz, sem sussurrar. O indicador passeia da pontinha do seu nariz atĂ© o lĂĄbio inferior, “Tudo que vocĂȘ quiser, eu vou te dar.”
Tudo?, vocĂȘ ainda repete, sĂł pra ter certeza da oferta, e ele afirma novamente, tudo.
“EntĂŁo, me dĂĄ um bebĂȘ.”
Wagner deixa a frase no ar, solta, por um tempinho. Busca as melhores palavras assim como busca no seu rosto algum vestígio de chiste tolo. Porque não encontra, ergue o torso, sentado-se sobre o colchão. “Sabe que não vai me prender assim.”
VocĂȘ se senta tambĂ©m, “mas teria que vir mais vezes.” O nariz resvala na nuca alheia, aspira o aroma da maresia.
O homem ri, soprado, encarando a janela ampla Ă  frente. “Eu jĂĄ pensei em te engravidar mesmo”. LĂĄ fora, quase fim da tarde, o vento sopra a brisa pra dentro do chalĂ©. “Seria bacana ficar aqui contigo”, te olha, quando o seu braço se estica sobre o ombro masculino, ele pega na sua mĂŁo, “ter um filho, ter uma vida calminha...”, a outra mĂŁo espalma na sua coxa. Encara a sua pele esprimida entre os dedos dele, e depois te oferece mais um olhar. “VocĂȘ me ama?”
O seu rostinho se escora no ombro dele antes que pudesse deixĂĄ-lo ver o sorriso bobo. “VocĂȘ sabe a resposta.” E, de verdade, ele sabe. Conhece as suas vontades, as suas certezas, as incertezas. EstĂĄ contigo em todos os lugares e a qualquer momento. EntĂŁo, sim, ele sabe muito bem que estĂĄ fortemente apaixonada por ele.
Tem facilidade pra te dominar mais uma vez sobre a cama. Te coloca deitada, com o corpo dele pairando o teu. Acaricia a sua bochecha, com um sorriso doce, “eu gosto tanto de estar com vocĂȘ, minha linda”. Cerra os olhos, e parece que nesse instante somente o fĂ­sico dele fala, pois a psiquĂȘ estĂĄ voando longe, num mundo platĂŽnico onde pode, sem empecilho nenhum, ficar ao seu lado pela eternidade. Encaixa os corpos nus, separando-te as pernas. “VocĂȘ Ă© e sempre vai ser a minha preferida”, vai falando, jogando as palavras ao pĂ© do seu ouvido, “Eu te preciso tanto, tanto, que parece que eu nĂŁo vou conseguir viver sem vocĂȘ... Se sente assim tambĂ©m, hm?”
A sua resposta é um aceno positivo, igualmente de olhos fechados. A ansiedade de sentir o cume da ereção roçando antes de se introduzir é de se roubar o fÎlego, ou as palavras. Wagner distribui beijos pelo seu pescoço, se afunda no vale do seios, tomando ambos entre as palmas das mãos. Tamanha fome e necessidade que não parece que se alimentou de ti hå poucos minutos, repetidas vezes. Mas para, de repente, abandonando os biquinhos babados e doloridos.
Pega na sua garganta, com delicadeza. Funga, os olhos escuros brilham ao te observar boquiaberta. Um sorrisinho pequeno ameaça crescer, porĂ©m ele amedece os lĂĄbios antes de falar. “Vou te dar um filho”, soa, aliĂĄs, feito uma promessa, “Um menino”, especifica, “Pra ele continuar o meu legado e te proteger quando eu, por qualquer motivo, nĂŁo estiver aqui.” Finalmente, o sorriso toma conta da face, “Combinado, vida?”
VocĂȘ sorri de volta, combinado.
Como pode uma sensação que jĂĄ tanto sentiu ainda ser suficiente pra te abarrotar dessa forma? Ele te completa a cada centĂ­metro, farta. Envolve o seu corpo entre os lençóis amarrotados, a voz reverberando rouca na curva do seu pescoço, quero deixar um pedacinho de mim aqui dentro, ou seja lĂĄ as coisas de amor que ele murmura com charme. As suas unhas arranham as costas dele, os dentes tambĂ©m nĂŁo controlam a selvageria: mordisca o ombro do homem, a lĂ­ngua toca e capta o gosto salgadinho da pele quente. Se pudesse, guardaria-o no Ă­ntimo assim pela vida toda, sĂł pra nĂŁo abrir mĂŁo do vĂ­cio. Mas Wagner quer alterar a posição. Enrola a mĂŁo nos seus cabelos, te ajeita como deseja, “vira, fica de quatro”, embora tambĂ©m oriente com as palavras.
VocĂȘ empina o quadril no ar, o rosto descansa na cama. Sente o toque se espalhando nas suas costas, apalpando a sua bunda. Suspira. Quando ele retorna, o Ăąngulo presenteia Ă  conexĂŁo profundidade ainda maior. É erĂłtico — os sons sĂŁo erĂłticos —, Ă© delirante. O corpo chacoalha, os olhos reviram, porĂ©m conseguem assimilar a paisagem Ă  frente.
A onda alta se colide por cima da outra. Sequenciais, o ritmo aumentando ao passo que a força tambĂ©m. Se engolem, se penetram. Mais prĂłximas da porta do chalĂ©, vocĂȘ nĂŁo tem certeza se estĂĄ alucinando de tesĂŁo. O choque, por fim, Ă© tĂŁo intenso que a ressaca d’água vem parar pra dentro do cĂŽmodo. A prĂłpria pele estĂĄ Ășmida, espumando entre as pernas. Recheada.
Mal respira, mas serve de apoio para que ele possa resvalar a testa suada na altura da sua omoplata. E, depois de um beijo na regiĂŁo, Wagner traz o rosto pra perto do seu ouvido. “Eu te amo tambĂ©m, minha garota”, esfrega o nariz por trĂĄs da sua orelha. O ar sai quente dos lĂĄbios enquanto continua cobtando: “Quero mudar a sua vida, mas tenho medo de quando tiver que me despedir de novo. Queria ser um pouco como vocĂȘ: apaixonada, simples, mortal.” Sobre o seu ombro, vĂȘ de relance, o pingente de tridente dourado esfriando na sua pele.
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kathelovecatsandfeminism · 14 days ago
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Cabo de guerra
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Avisos: smut, Wagner Moura (ele precisa de um aviso por si só) x leitora, obscenidade, palavras de baixo calão, penetração, sexo sem proteção, leve spanking, não revisado (sim talvez eu apague, não sei se gostei?) Word count: descubra
Os amigos de vocĂȘs jĂĄ haviam se despedido a mais de uma hora, sĂł restava vocĂȘs na sala de estar de luz quente dele, pouco importava o quĂŁo grande ela era, o mundo apenas se resumia a aquele sofĂĄ vintage, almofadas de veludo verde e madeira nobre escura, que vocĂȘs compartilhavam, um virado para o outro, suas pernas longas sobre as deles, as taças de vinho na mesinha de centro, abandonadas, mas o rubor delas ainda adornavam suas faces, ou talvez fosse algo mais lascivo que rastejava sob a pele. Alguma mĂșsica tocava ao fundo, irreconhecĂ­vel agora.
Mas ele nunca esteve melhor, o cabelo um pouco mais comprido de um cinza sutil, bagunçado de um jeito elegante, porĂ©m o bigode se recusava a sair, nĂŁo que vocĂȘ nĂŁo gostasse. Usava uma camisa branca leve, todos os botĂ”es abertos agora era possĂ­vel acompanhar a trilha feliz que desaparecia sob o cĂłs de seus jeans escuros
Era como um joguinho de poder entre vocĂȘs, um empurrando o outro atĂ© alguĂ©m quebrar. Ambos se fitavam enquanto mĂŁos errantes deslizavam sutis sobre a pele quente, estavam tĂŁo prĂłximos que sua respiração era dele, podiam sentir o calor emanando de seus corpos. Pelo canto do olho, imaginava ver aquele sorriso cafajeste, mordeu os lĂĄbios imaginando sentir a boca dele em outro lugar.
Uma mĂŁo forte estava enroscada em seu pescoço, sem nenhuma pressĂŁo, mas presente ali arrepiando sua pele. A esquerda? Na parte interna de sua coxa nua, seu vestido muito mais acima do considerado modesto agora, seus dedos apenas roçavam, indo e voltando, se aproximando, se demorando, pressionando.......sua mente era pura estĂĄtica como uma tv velha, ignorando sua racionalidade realmente acreditava que iria morrer se ele nĂŁo agisse logo, qualquer coisa. Era Ăłbvio o que iria acontecer, mas quando se trata de vocĂȘs, sempre havia essa competição de egos, quem afeta mais quem.
Não ficando para trås, era mais direta, desavergonhada demais pelo vinho para se fazer de difícil, sua mão esquerda usava para abaixar uma alça de seu vestido serpenteando a pele ali, convidativa, prometendo revelar mais, enquanto a outra pousava leve sobre a ereção dele.....ah ele que com certeza te queria, e como queria.
RespiraçÔes pesadas, corpos suados, uma tensĂŁo insuportĂĄvel que se tornou uma prova de resistĂȘncia, mas novamente quem vocĂȘs queriam enganar? ao mesmo tempo, sedentos, a disputa foi encerada entre gemidos em um duplo golpe de misericĂłrdia, a resposta Ă  mĂŁo pesada em seu pau coberto foi respondida imediatamente pela mĂŁo dele entre suas pernas, cheia.
Ele foi se aproximando mais e mais, cobrindo seu corpo, a boca perto o suficiente de seu ouvido para sussurrar (como se fosse necessĂĄrio) “eu quero muito de ouvir gemer meu nome” finalizou mordendo a pele do pescoço logo abaixo. E deus vocĂȘ o queria muito que se tornou um monte de gemidos e suspiros carentes debaixo dele com beijos e mordidas por toda pele para marcar sendo intensificados pela sua mĂŁo estimulando o clitĂłris sobre sua calcinha jĂĄ Ășmida. O estrago que ele fazia
Qualquer pensamento sobre voltar para esse cabo de guerra de vocĂȘs caiu por terra quando assim quando te pegando de surpresa ele abaixou a outra alça de seu vestido revelando seus seios por completo e com fome tomou um na boca, sorrindo como um cretino da sua reação “pra onde foi toda aquela marra, ein?” questionou cutucando o lado esquerdo de seu rosto com a nariz, logo voltando sua atenção ao seio molhado, soprando, te fazendo tremer de antecipação, se nĂŁo o quisesse tĂŁo desesperadamente dentro de ti, seria grossa, seria mĂĄ, mas tudo de saiu de seus lĂĄbios foi um “por favor” sussurrado.
O problema é que ele era mesmo um cretino 
Se afastando completamente e com a mĂŁo em concha no ouvido sua resposta foi escĂĄrnio “tu ouviu alguma coisa, amor?” isso jĂĄ era demais “se eu levantar agora e ir embora vocĂȘ vai ter que ficar sozinho batendo uma e tenho certeza que sua mĂŁo nĂŁo Ă© tĂŁo boa quanto a minha buceta” oh ele sabia que vocĂȘ era capaz pela mimadinha que era (o que ele gostava embora jamais admitisse) mas a mĂŁo opressora de sentidos entre suas pernas te traia, entĂŁo se aproximando como se fosse lhe beijar, cantarolando de conhecimento rebateu "amor (aquele sotaque arrastado) eu tenho certeza que se eu me afastasse completamente tu iria começar a choramingar de vontade de me dar" subindo o olhar de sua boca para seus olhos finalizou "tu Ă© uma cachorra no cio quando se trata de mim"
Sua ousadia foi seguida pela tentativa de acertar um tapa forte no lado esquerdo de sua barba por fazer, mas ele foi mais rĂĄpido, segurando seu pulso entre risadas ao mesmo tempo que um estalo quente pousava em seu prĂłprio rosto. Surpresa mas arrepiada queria machucar ele, fazer ele se arrepender, sua retaliação? agarrou com força a gola da camisa dele fazendo com que seus corpos se chocassem. Tudo era demais, seu perfume misturado com suor, o calor, a precipitação.........sua arrogĂąncia, o peso de sua presença fazendo de vocĂȘ pequena, porque ele sabia, sabia que podia fazer o que quisesse, tomar o que quisesse vocĂȘ jamais diria nĂŁo
O puxando para baixo consigo agora, Wagner estava no meio de suas pernas, seus tornozelos em volta das costas largas o mantendo perto, pressionado contra onde vocĂȘ o mais queria, na mesma proporção que se beijavam com raiva, com fome, entre mordidas e lambidas de desculpa, mĂŁos firmes nos cabelos grisalhos dele. O aperto da mĂŁo dele voltou para seu pescoço, com pressĂŁo nos lados do jeito que fazia vocĂȘ se contorcer e com a outra ele começou a desabotoar a calça, nem um pouco preocupado em tirar toda vez (ao menos nĂŁo por enquanto), levantou a barra do vestido atĂ© acima dos quadris, puxou a calcinha para o lado e começou a brincar com a ponta entre os lĂĄbios molhados e escorregadios da sua buceta. Seu olhar se voltou para seus olhos, soprou alguns fios de cabelo que cobriam o rosto corado e como quem dĂĄ um simples “bom dia” perguntou “fala pra mim, como vocĂȘ quer que eu te foda?” em resposta um sorriso largo mas tĂ­mido tomou seu rosto, desviando o olhar e isso foi o suficiente, ele sorriu de volta roubando o fĂŽlego de sua boca mais uma vez enquanto ia lentamente se arrastando ao mais fundo que podia garantindo que vocĂȘ sentisse cada pedaço dele
Seria uma noite longa
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hansolsticio · 8 months ago
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✩ — "escondidinho". ᯓ nct.
— taeyong, yuta, mark, hyuck, jaemin & chenle. — 𝗰𝗼𝘁đ—Čđ—Žđ—Œđ—żđ—¶đ—ź: headcanon (smut). — đ˜„đ—Œđ—żđ—± đ—°đ—Œđ˜‚đ—»đ˜: 1014. — đ—źđ˜ƒđ—¶đ˜€đ—Œđ˜€: reação dos neos ao te ouvir pedindo para foder escondidinho (ou quase isso). — đ—»đ—Œđ˜đ—ź đ—±đ—ź đ—źđ˜‚đ˜đ—Œđ—żđ—ź: tĂŽ procrastinando o final de quatro fanfics nesse momento ♡.
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── ★ ˙ ̟ Lee Taeyong ᝰ .
— Ficaria dividido. De um lado, estava a reputação de lĂ­der responsĂĄvel e do outro estava o fato dele ser fisicamente incapaz de se lembrar da Ășltima vez que te negou alguma coisa.
— Acabaria aceitando, porque a carne Ă© fraca e ele tambĂ©m Ă©. Mas insistiria em ir para o lugar mais distante que vocĂȘs achassem, pois ainda temia ser escutado.
— Provavelmente pediria para vocĂȘ sentar nele com direito a enforcada e tapinha no rosto. Tudo fruto do tesĂŁo absurdo que ele tinha em pensar no jeito que vocĂȘ usava o corpo dele sempre que sentia vontade, nĂŁo importa onde estivessem — ele ama pra caralho ser seu brinquedinho ♡.
— Quando vocĂȘs voltassem, os neos nĂŁo demorariam a notar os arranhĂ”es espalhados pelos braços dele. Mas ninguĂ©m ali era louco de comentar alguma coisa sobre eles.
── ★ ˙ ̟ Yuta Nakamoto ᝰ .
— Ele seria um completo filho da puta desde o inĂ­cio. NĂŁo saberia (e nem tentaria) fingir normalidade quando te ouvisse sussurrar o pedido. A carinha de safado deixava bem claro para qualquer um ali sobre o quĂȘ vocĂȘs estavam conversando.
— É um exibicionistazinho ridículo. Adoraria te foder em algum lugar onde houvessem pessoas por perto. A dedicação do homem em te fazer gemer seria admirável. Iria fazer de tudo: chupar seus peitos, estocar bem fundo, brincar com seu pontinho, tudo ao mesmo tempo — literalmente qualquer coisa para te fazer perder o controle da própria voz.
— Faria questĂŁo de exagerar os prĂłprios gemidos, sorrindo grandĂŁo quando vocĂȘ tentasse cobrir a boca dele com as mĂŁos. "TĂĄ com vergonha de quĂȘ, princesa? Todo mundo jĂĄ sabe que vocĂȘ Ă© minha putinha."
— NĂŁo Ă© necessĂĄrio dizer que vocĂȘ sĂł voltaria para onde vocĂȘs estavam se fosse arrastada, nĂŁo havia uma gota de coragem no seu corpo para encarar o restante do pessoal.
── ★ ˙ ̟ Mark Lee ᝰ .
— Iria tentar dar uma de santinho por uns bons dez minutos. Tinha a prĂłpria fama de ser certinho e gostava de manter o nome dele "limpo". Te ouvir dissertar sobre o quĂŁo molhada vocĂȘ estava e sobre o jeitinho gostoso que vocĂȘ engoliria o pau dele faria a atuação cair por terra.
— Para quem visse de fora seria cîmico ver Mark murmurar uma desculpa completamente esfarrapada enquanto te arrastava pelo braço, doido para se enfiar em qualquer salinha vazia que aparecesse pela frente.
— Seria impaciente, abrindo a calça assim que ficasse sozinho com vocĂȘ. O desespero seria tanto que ele te faria engasgar no pau dele, fodendo sua boca com avidez. AlĂ©m de, Ă© claro, exigir que vocĂȘ engolisse a porra dele — afinal nĂŁo tinha outro lugar para que vocĂȘs se livrassem do lĂ­quido.
— Mark finalizaria tudo te matando de vergonha assim que vocĂȘs voltassem. Ele nĂŁo sabia esconder que tinha acabado de foder — nunca soube. O humor drasticamente mais relaxado e a carinha de bobĂŁo deixavam tudo muito claro e os neos fariam questĂŁo de zoar.
── ★ ˙ ̟ Lee Donghyuck ᝰ .
— Um completo filho da puta (parte 2). Eu jĂĄ cheguei a dissertar sobre o fato de Hyuck ser um homem putinha, mas vale a pena ver de novo. Porque Ă© exatamente isso, assim como o Nayu, ele nĂŁo vai saber ser normal sobre a situação — te provocando de todos os jeitos possĂ­veis.
— Vai te puxar para qualquer cantinho, sem checar se tem gente perto ou nĂŁo, ele realmente nĂŁo liga. Parece ter o objetivo de te matar de vergonha, sussurrando todos os pensamentos pervertidos que ele teve com vocĂȘ naquele dia — desde como ele bateu uma com a sua calcinha antes de vocĂȘ acordar, atĂ© como ele se imaginou te comendo na frente dos outros homens.
— VocĂȘ nĂŁo nega que foi uma das fodas mais gostosinhas que vocĂȘs tiveram em muito tempo. NĂŁo sabia se eram a circunstĂąncias ou se foi toda a provocação, mas sentia suas pernas tremendo a todo momento. Hyuck tambĂ©m nĂŁo ficava para trĂĄs, os gemidinhos manhosos no seu ouvido estavam fazendo seus olhos revirarem.
— Quando finalmente voltassem, levaria um tempinho para que os outros percebessem que algo estava diferente. O que entregou vocĂȘs dois foi o fato de Haechan estar extremamente quieto (pussy so good he went nonverbal).
── ★ ˙ ̟ Na Jaemin ᝰ .
— Aceitaria de cara, sem fazer alarde e isso te deixaria muito desconfiada. Conseguiria se livrar dos outros neos com astĂșcia, achando um cantinho escondido num piscar de olhos. Esperaria estar sozinho com vocĂȘ para finalmente fazer um inferno na sua vida.
— O corruption kink (que ele não fazia questão de esconder) faria sua tão esperada aparição. Nana não economizaria no dirty talk, te perguntando quando que a princesinha dele se tornou uma putinha tão suja, afirmando que não te conheceu desse jeito e te questionando se ele era o responsável por te transformar em putinha ♡.
— NĂŁo Ă© necessariamente um exibicionista, mas te provocaria mais ainda se percebesse que vocĂȘ tem tesĂŁo nesse tipo de coisa. "Geme baixinho, princesa. TĂĄ querendo que alguĂ©m te escute? Hm? Quer, nĂŁo quer? Quer que ouçam o quanto 'cĂȘ gosta de levar pau, amorzinho?".
— Jaemin voltaria com a cara mais sonsa do mundo e os outros sĂł desconfiariam de alguma coisa por sua causa. Era difĂ­cil manter a naturalidade e segurar a porra dele dentro de vocĂȘ ao mesmo tempo.
── ★ ˙ ̟ Zhong Chenle ᝰ .
— Um dos poucos que GENUINAMENTE cogitaria negar seu pedido. VocĂȘ teria que fazer um malabarismo muito bom para conseguir convencer Chenle. O homem se arrepiava inteiro de vergonha sĂł de pensar na possibilidade de ser escutado por algum dos neos.
— Se vocĂȘ conseguisse realizar essa proeza, meus parabĂ©ns! Agora vocĂȘ precisaria realizar outra: destravar seu namorado. Pois, por mais que estivesse com tesĂŁo, Chenle seria muito contido durante todo o ato. Era o exato oposto de um exibicionista, querendo te esconder a todo custo — extremamente ciumento.
— E vocĂȘ, tendo total noção desse fato, usava o conhecimento ao seu favor. Aludia a ideia de alguĂ©m entrando a qualquer momento e vendo o estado no qual seu namorado te deixava. E Chenle, mesmo conhecendo o monstrinho que ele havia criado (vocĂȘ), ainda cairia no seu papinho.
— E vocĂȘ culpava o prĂłprio Chenle pela provocação, afirmando que nĂŁo provocaria se ele nĂŁo te fodesse tĂŁo gostoso sempre que estĂĄ com ciĂșmes.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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projetovelhopoema · 6 months ago
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HĂĄ na vida quem te ofereça a mĂŁo e hĂĄ quem a negue. HĂĄ quem tem ofereça o ombro amigo e te console e hĂĄ quem te negue um abraço quando vocĂȘ mais precisa. HĂĄ quem seja um arco-Ă­ris na tua vida e quem te traga escuridĂŁo. HĂĄ alguĂ©m que te socorra e te tire da solidĂŁo e hĂĄ quem te conduza a ela. HĂĄ quem Ă© teu amigo e mostra que estĂĄ ali pro que der e vier, outros sĂł levam o nome e nem sequer sabe como vc estĂĄ. Tem gente que te abraça e te reinicia e tem outros que te sufocam de tanta dor. Mas existe alguĂ©m que pegaria todas as tuas dores para si sĂł para te ver sorrir. Vivemos em um mundo paralelo com pessoas diferentes, umas com o coração puro e outras com o coração duro feito pedra, uns com empatia outros sem. A realidade Ă© que devemos apenas aceitar a terra em que habitamos... Mas ainda bem que existem pessoas boas, capazes de espalhar amor por aĂ­, trazendo esperança e paz, colorindo o mundo cinzento dos que estĂŁo ao redor e transformando alguĂ©m que perdeu o sentindo da vida em alguĂ©m que tambĂ©m serĂĄ luz. Seja um ser assim: cheio de cor, cheio de amor, seja paz onde quer que vocĂȘ for.
— Carolina Alves em Relicário dos poetas.
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brazilian-vampyra · 7 months ago
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⌗ㆍノSTORMY NIGHT ❛đ–č­â›ˆâ›
(PT-BR)
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đ–č­ nota: eu sou defensora da tese "se ex fosse bom, nĂŁo era ex", mas como se trata do enzo, eu estou aberta a diĂĄlogos e debates.
đ–č­ sinopse: ter fobia de trovĂ”es pode soar bobo quando estamos falando de uma mulher adulta, mas seu ex namorado nunca invalidou sua fobia, e a prova disso foi aparecer na porta do seu apartamento numa noite de tempestade para te colocar para dormir.
đ–č­ avisos: palavras de baixo calĂŁo, dirty talk, sexo explĂ­cito, sexo bruto, sexo sem camisinha (usem plmds), oral (fem!receiving), creampie, enzo x fem!reader.
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𝐇𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐃𝐎 ao apartamento exausta, cada mĂșsculo do corpo implorando por descanso apĂłs um plantĂŁo de quase 30 horas no hospital — ser enfermeira Ă s vezes era mais difĂ­cil do que parecia. Ao abrir a porta, foi recebida pelo silĂȘncio reconfortante de seu lar. Mas a previsĂŁo do tempo ainda estava bem clara em seus pensamentos: a noite seria tempestuosa.
Largou a bolsa no chĂŁo, sentindo as pernas trĂȘmulas de cansaço e ansiedade. Suas mĂŁos suavam, e o coração começou a bater mais rĂĄpido ao pensar nos trovĂ”es que estavam por vir. A fobia que tentava manter sob controle agora ameaçava dominĂĄ-la.
VocĂȘ respirou fundo, tentando se acalmar. A ideia de enfrentar uma tempestade sozinha, no escuro da noite, parecia insuportĂĄvel. A sensação de vulnerabilidade crescia, e vocĂȘ se dirigiu automaticamente para o pequeno armĂĄrio onde guardava os remĂ©dios para ansiedade. Pegou um comprimido e engoliu com ĂĄgua, esperando que ajudasse a acalmar seus nervos.
Sentou-se no sofå, abraçando uma almofada como se fosse um escudo contra o medo lascívo. O primeiro som distante de um trovão fez seus ombros se encolherem, e apertou os olhos, tentando afastar a imagem dos relùmpagos iluminando o céu, mesmo que fosse completamente visível pela grande janela do apartamento, que estava sem persianas.
O cansaço e o medo se misturavam, deixando-a à beira das lågrimas. Sabia que precisava descansar, mas a ansiedade não a deixava relaxar. Pegou seu telefone, pensando em ligar para alguém, mas desistiu.
Não queria incomodar ninguém com seus medos.
Decidiu então tomar um banho quente, na esperança de que a ågua ajudasse a aliviar. Enquanto a ågua escorria sobre seu corpo, o som dos trovÔes ficava mais alto, reverberando pelo apartamento. Cada estrondo fazia seu coração pular, e se segurava nos azulejos, tentando manter o controle.
A chuva ainda nĂŁo caĂ­a, mas sabia que seria potente quando viesse. O problema nĂŁo eram as lĂĄgrimas da natureza que molhavam a Terra, e sim as lamĂșrias que vinham acompanhadas de suas lĂĄgrimas — os terrĂ­veis trovĂ”es.
Saiu do banho e vestiu um pijama confortåvel, um babydoll de seda rosa claro, além de passar seu hidratante corporal, tentando se distrair com o aroma.
Pensava em como poderia se distrair para pegar no sono naquela noite tempestuosa. Talvez um chĂĄ quente, um livro ou um filme reconfortante. No entanto, antes que pudesse decidir, seu celular tocou, o som penetrando o silĂȘncio tenso do ambiente. Pegou o celular e seu coração deu um salto quando viu o nome na tela: Enzo. Fazia seis meses desde que haviam terminado, seis meses de silĂȘncio doloroso.
Atendeu hesitante.
— Alî
? — a voz estava meio trĂȘmula.
— VocĂȘ estĂĄ bem? — veio a voz dele, um tanto fria, mas carregada de uma preocupação disfarçada.
Ficou em choque. As emoçÔes que pensava ter enterrado vieram Ă  tona com uma intensidade esmagadora. A voz de Enzo trouxe de volta memĂłrias de tempos melhores, e a preocupação dele por vocĂȘ, mesmo apĂłs tanto tempo, a comoveu profundamente.
— Enzo... eu estou... estĂĄ difĂ­cil — respondeu, a vulnerabilidade escorrendo por suas palavras. — A tempestade... vocĂȘ sabe como eu fico.
Ele suspirou do outro lado da linha, e pÎde imaginar a expressão séria em seu rosto.
— Eu sei. Foi por isso que liguei. Queria saber se vocĂȘ estava bem.
O som dos trovĂ”es parecia mais distante com a voz dele preenchendo o vazio em seu peito. Mas entĂŁo, de repente, a ligação foi interrompida, e o silĂȘncio no telefone era ensurdecedor.
— Enzo? VocĂȘ estĂĄ aĂ­? — chamou, mas nĂŁo houve resposta.
O pĂąnico começou a subir novamente, misturado com a frustração da interrupção repentina. VocĂȘ olhou para o telefone, tentando decidir se deveria ligar de volta ou esperar.
Minutos se passaram, e se sentia ainda mais perdida. A chuva continuava a cair, e os trovĂ”es ecoavam ao longe. O som do interfone quebrou seus pensamentos. Confusa, vocĂȘ atendeu.
— Senhora S/N, o senhor Enzo está aqui embaixo. Ele pediu para subir. Posso deixá-lo ir? — a voz do porteiro soou clara e inesperada.
VocĂȘ ficou paralisada por um momento, tentando processar o que acabara de ouvir. Enzo? Aqui? Como isso era possĂ­vel? Por qual razĂŁo?
— S-Sim! C-Claro! Pode deixar ele subir! — respondeu, ainda atordoada.
Colocou o interfone no gancho e esperou, sentindo a ansiedade aumentar a cada segundo. VocĂȘ morava no sĂ©timo andar, entĂŁo ele demoraria um pouco no elevador.
A campainha do seu apartamento tocou, e vocĂȘ rapidamente foi atender a porta. LĂĄ estava seu ex — e que belĂ­ssimo ex —, usando uma jaqueta de tonalidade caramelo, com algumas gotas de chuva e os cabelos escuros e sedosos na mesma situação; um pouco molhados.
— Enzo
 — sussurrou, com a voz embargada de emoção.
— Eu não podia simplesmente ouvir sua voz e não fazer nada
 — ele avançou, com alguns passos para dentro do apartamento.
Fazia tanto tempo que nĂŁo tinha uma tempestade no Uruguai? Provavelmente, sim.
VocĂȘ sentiu as lĂĄgrimas escorrerem por sua face suavemente, mas nĂŁo era sĂł o medo ou a tristeza, tambĂ©m a alegria de vĂȘ-lo. Sem pensar, correu para ele, abraçando-o forte. O toque dele era quente e reconfortante, dissipando um pouco do frio que a tempestade havia trazido.
— Eu nĂŁo sabia se vocĂȘ viria — disse, com a voz abafada contra o peito dele.
— Eu sempre virei, nena. Sempre que vocĂȘ precisar — ele respondeu, segurando-a firme.
Enzo fechou a porta suavemente atrĂĄs de si. A presença dele transformou o ambiente, trazendo um conforto e uma segurança que vocĂȘ nĂŁo sentia hĂĄ meses. O uruguaio tirou a jaqueta molhada da chuva e a colocou cuidadosamente sobre uma cadeira na cozinha.
— Eu vim aqui para ajudar vocĂȘ a dormir — ele disse suavemente, com seus olhos encontrando os dele com uma firmeza carinhosa. — Sei que vocĂȘ sempre pega os plantĂ”es de segunda, e deve estar exausta. Mas a tempestade nĂŁo vai deixar vocĂȘ descansar, por mais cansada que esteja.
Sentiu um nó na garganta, emocionada pela consideração dele, então apenas assentiu, sentindo um alívio e uma gratidão profundos. Enzo estendeu a mão, pegando a sua gentilmente.
— Vamos para o quarto — ele sugeriu.
No quarto, a luz suave da luminĂĄria de cabeceira lançava um brilho acolhedor sobre os lençóis. O mais velho se deitou na cama, fazendo um gesto para que vocĂȘ se juntasse a ele. Com um suspiro aliviado, se acomodou ao lado dele, deixando-se ser puxada para o peito dele. Ele a abraçou firmemente, mas com uma gentileza infinita.
Com uma das mĂŁos, começou a fazer cafunĂ© em seus cabelos, seus dedos deslizando pelos fios macios. O toque era reconfortante, e vocĂȘ nunca iria negar que sentiu uma saudade absurda disso, pois ele era uma das poucas pessoas que vocĂȘ se sentia extremamente confortĂĄvel para se entregar em diversas ocasiĂ”es. VocĂȘ fechou os olhos, sentindo o perfume amadeirado de Enzo envolvĂȘ-la, um aroma familiar que a fez se sentir segura e amada.
Puta merda, como tinha sentido saudade disso.
— VocĂȘ precisa descansar. Eu vou estar aqui quando acordar.
A voz dele nunca soou tĂŁo tranquilizadora como havia soado agora.
O som da chuva continuava a cair lå fora, mas ao lado de Enzo, o medo que antes a consumia começou a desaparecer. Cada batida do coração dele, forte e constante contra seus ouvidos, era como uma melodia calmante que a deixava extremamente tranquila.
A tensĂŁo em seus mĂșsculos começou a se dissipar, e o cansaço finalmente a dominou. Sentindo o calor do corpo dele e a suavidade de suas carĂ­cias, conseguiu se render ao sono. Pela primeira vez em muito tempo, adormeceu com um sorriso suave nos lĂĄbios — sabendo que estava segura nos braços de alguĂ©m que provavelmente ainda a amava profundamente.
Naquela noite vocĂȘ finalmente encontrou a paz que tanto almejava.
[...]
Acordou na manhĂŁ seguinte, os primeiros raios de luz cinzenta entrando pelas frestas das cortinas. A chuva ainda caĂ­a suavemente lĂĄ fora, com o som rĂ­tmico criando uma sensação de paz. O dia estava frio e melancĂłlico, mas nada comparado Ă  tempestade da noite anterior. EntĂŁo vocĂȘ se espreguiçou, sentindo os mĂșsculos relaxados, e percebeu que a cama estava vazia ao seu lado.
Por um momento, pensou que tudo não passara de um sonho. A presença reconfortante de Enzo, o cafuné em seus cabelos, tudo parecia tão distante e irreal. Mas foi aí que o cheiro de café fresco chegou até suas narinas, nítido e tentador. Curiosa e com uma pontada de esperança, se levantou, seguindo o aroma.
Ao entrar na cozinha, encontrou Enzo de costas em frente ao balcĂŁo, servindo cafĂ© em duas xĂ­caras de porcelana azuis que vocĂȘ tanto amava. Os cabelos castanhos ainda estavam meio bagunçados, entretanto continuavam sendo uma graça.
— Bom dia — ele disse ao ouvir seus passos, e te ouvir bocejar, virando-se para olhar para seu rosto com um sorriso caloroso. — VocĂȘ dormiu bem?
Sorriu de volta, sentindo um calor confortĂĄvel se espalhar pelo peito.
— Muito bem, graças a vocĂȘ — respondeu, aproximando-se e pegando uma das xĂ­caras que ele oferecia.
O mais velho inclinou-se e acariciou suavemente seus cabelos, no topo de sua cabeça. Aquilo sempre foi um gesto fofo vindo do uruguaio.
— Eu sabia que precisava de um descanso. Achei que um bom cafĂ© ajudaria a começar o dia melhor.
Se sentaram à mesa da cozinha, e o vapor do café subiu entre eles. Olhou para Vogrincic, ainda surpresa por ele estar ali, mas sentindo-se cada vez mais à vontade, afinal de contas podia ser seu ex namorado, mas ele não era qualquer homem.
Estavam lado a lado.
— Obrigada por vir ontem — confessou, sinceramente. — NĂŁo sei o que teria feito sem vocĂȘ.
Ele deu de ombros, um sorriso brincando em seus lĂĄbios.
— Eu sabia que precisava estar aqui. E, honestamente, eu tambĂ©m precisava ver vocĂȘ.
Foi entĂŁo que percebeu um detalhe enquanto observava ele Ă  mesa: a camisa que ele usava nĂŁo era a mesma da noite anterior. Era uma camisa antiga, que ele havia deixado para trĂĄs apĂłs o tĂ©rmino, e que vocĂȘ guardava com carinho entre suas coisas.
A visão dele com aquela peça de roupa específica fez seu coração bater mais råpido.
— Essa camisa... — deu o seu melhor para comentar isso no tom mais casual possível.
O moreno olhou para baixo, como se sĂł entĂŁo percebesse o que estava vestindo.
— Ah, eu... espero que não seja um incîmodo. Eu a vi estendida no banheiro e pensei que poderia usar, já que a minha estava encharcada.
Sorriu, sentindo uma ternura inesperada.
— NĂŁo Ă© incĂŽmodo nenhum, fica bem em vocĂȘ. Afinal de contas, Ă© sua.
Deu um gole do café.
— VocĂȘ estava usando, nĂŁo estava?
— Como sabe? — riu baixinho.
— Seu perfume Ă© inconfundĂ­vel, e ela estĂĄ extremamente cheirosa.
Ele sorriu de volta, e por um momento, o silĂȘncio foi preenchido apenas pelo som suave da chuva.
— É incrĂ­vel como vocĂȘ se lembra de coisas tĂŁo especĂ­ficas, sabia? — vocĂȘ mencionou. — Desde o meu perfume, atĂ© a forma como eu gosto do meu cafĂ©.
— Hm — ele deu um gole do conteĂșdo quente da xĂ­cara de porcelana — Por falar em cafĂ©, vocĂȘ acredita que depois de seis meses, eu ainda nĂŁo consegui encontrar uma cafeteria que faça um cafĂ© tĂŁo bom quanto o seu? — ele disse, com um tom de exagero cĂŽmico.
VocĂȘ riu, sentindo qualquer mĂ­nimo resquĂ­cio de tensĂŁo se desfazer completamente.
— SĂ©rio? Eu achava que vocĂȘ sĂł dizia isso para me fazer sentir especial.
— NĂŁo, Ă© sĂ©rio! — ele insistiu, com os olhos castanhos brilhando com diversĂŁo. — Um dia, fui a uma cafeteria tĂŁo chique que atĂ© o cardĂĄpio tinha descriçÔes poĂ©ticas. Mas o cafĂ© era tĂŁo amargo que eu quase devolvi.
Vogrincic não era lå um grande entusiasta de café, ele nunca foi muito chegado a essa bebida. Mas ele poderia tomar litros e mais litros do seu café sem se enjoar.
Isso te fez rir alto, balançando a cabeça.
— Ah, Enzo, vocĂȘ sempre sabe como me fazer rir.
Um sorriso indiscreto surgiu nos lĂĄbios de seu ex namorado.
— É um dos meus talentos secretos. AlĂ©m disso, alguĂ©m precisa manter seu humor em dia.
Concordou com a cabeça, dando razĂŁo Ă  essa fala dele, e deu um gole de cafĂ©, sentindo a bebida quente aquecer seu corpo e sua alma. A chuva que caĂ­a lĂĄ fora e deslizava pelos vidros era uma mera adição Ă  esse cenĂĄrio tĂŁo casual — cenĂĄrio esse que jamais imaginou que fosse se encontrar novamente, principalmente com ele — agora sĂł faltavam blues sensuais tocando ao fundo para relembrar os velhos tempos.
— Eu senti falta disso — confessou, olhando para a xícara em suas mãos. — Dessas manhãs tranquilas, só nós dois.
Enzo assentiu, com o olhar compreensivo.
— Eu tambĂ©m senti falta disso, sabia? Talvez a gente possa ter mais manhĂŁs assim.
Seu coração bateu mais forte com essa possibilidade, mas vocĂȘ apenas sorriu, aproveitando o momento presente.
— Por que a gente terminou mesmo? — vocĂȘ tentou se lembrar.
— Sabe que nem eu sei? — ele rebateu com outra resposta. — NĂŁo sei onde eu tava com a cabeça quando aceitei terminar com vocĂȘ.
— E por que aceitou?
Ele desviou o olhar por alguns instantes e a cabeça pendeu para trås enquanto ele suspirava pesadamente e processava uma boa resposta para isso.
— Talvez insegurança — devia ser dolorido para ele admitir algo assim. — Eu nĂŁo conseguia aceitar muito bem a ideia de que eu consegui conquistar vocĂȘ. Uma mulher tĂŁo foda assim, com um cara como eu?
— Por favor, nĂŁo fala assim — segurou a mĂŁo dele em cima da mesa de madeira envernizada. — Eu sempre odiei quando vocĂȘ se rebaixava para me elogiar.
— Prometo fazer o meu melhor para nĂŁo fazer mais isso, corĂĄzon — ele pegou sua mĂŁo e levou atĂ© o prĂłprio rosto, mais especificamente atĂ© os prĂłprios lĂĄbios, onde ele depositou um beijo demorado e terno em sua pele. — Eu senti tanto a sua falta

Os beijos do latino iam seguindo uma trilha sutil por sua pele, indo desde o ponto que ele havia beijado inicialmente até chegar em seu antebraço. Um calor estranho percorreu seu corpo, seguindo por sua espinha até parar no meio de suas pernas. Não reprimiu um som abafado que saiu de seus låbios com essas carícias.
Os lábios dele ardiam em sua pele — do melhor jeito possível, como se cada selar fizesse que flores desabrochassem no exato centímetro que ele havia depositado essa carícia tão íntima.
— Amorcito
 — chamou-o timidamente.
Sabia o efeito que esse apelido causaria nele, e fez de propĂłsito. Um som baixo como um rosnado entre os dentes foi ouvido.
— Ah, mi amor
 — ele disse, com os dentes mordiscando levemente. — NĂŁo consigo manter a compostura quando vocĂȘ me chama assim.
— Achei que estávamos conversando para podermos nos entender e chegarmos num consenso sobre a nossa relação a partir de hoje.
VocĂȘ citou, deixando uma risadinha escapar. Uma risada que era um misto de tesĂŁo e ansiedade.
— Depois que eu te fizer gozar pra mim
 — ele tinha um tom cafajeste extremamente envolvente entranhado em seu espanhol. — Te garantizo que tus pensamientos serán muy claros

Sem perder mais tempo, aceitou aquele convite inesperado naquela manhã chuvosa e beijou-o como não beijava há meses. Sentia saudade daqueles lábios sensuais, daquele hálito quente com sabor de hortelã — que agora estava com o sabor chamativo da cafeína. A língua dele deslizava sobre a sua do jeito mais erótico possível, causando estalos baixos que reverberavam pela cozinha e os lábios dele tinham o encaixe perfeito com o seu.
Apesar de estarem num desejo constante de se devorarem na sua cama, o beijo era lento, como se o uruguaio quisesse aproveitar cada mĂ­nimo segundo desse deleite esplĂȘndido. As mĂŁos de Enzo foram atĂ© suas coxas nuas devido ao tamanho do short do babydoll, e ele aproveitou para segurĂĄ-las com força, irradiando o calor de suas palmas. VocĂȘ por sua vez, decidiu levar suas mĂŁos atĂ© a nuca dele, agarrando os cabelos macios e sedosos e apertando um pouco enquanto aprofundava o beijo.
Um beijo repleto de saudade e luxĂșria.
Ele entendeu isso como um sinal de que podia prosseguir, e imediatamente se levantou, deslizando as mĂŁos para suas nĂĄdegas e segurando com uma certa força, para que pudesse te segurar no colo e te carregar atĂ© seu quarto. Ele nĂŁo esbarrava em nada, nĂŁo precisava sair tateando os arredores — ele conhecia seu apartamento como conhecia seu corpo.
E conhecia bem, muito bem.
O latino a deitou na cama, fazendo vocĂȘ sentir o colchĂŁo confortĂĄvel contra suas costas e ele continuou a beijando, praticamente tomando seu ar enquanto as mĂŁos ĂĄgeis deslizavam por seu corpo, fazendo seu interior arder em brasa, como uma fogueira numa floresta fria. Haviam gemidos reprimidos pelos lĂĄbios uns dois outros e estalos baixos de um momento altamente erĂłtico. Vogrincic nĂŁo se conteve e sorriu daquele jeito cafajeste, fazendo vocĂȘ sentir muito bem.
VocĂȘ jĂĄ estava ofegante devido ao beijo — por mais que nĂŁo fosse afoito, era necessitado. E sentiu seu rosto esquentar enquanto os lĂĄbios e a lĂ­ngua de Enzo desciam para seu pescoço, saboreando e provocando a pele sensĂ­vel, causando aquele belo resultado que ele gostava de ver. O corpo dele estava perfeitamente entre suas pernas e o peso dele estava bem disposto nos cotovelos para que ele nĂŁo te machucasse.
Enquanto beijava seu pescoço, uma mão do mais velho deslizou perigosamente para dentro do short curto de seu babydoll — ele mantinha os dedos em cima do tecido fino de sua calcinha, sentindo sua excitação molhar os dedos dele. Seu corpo teve um espasmo, fazendo-a fechar as pernas contra ele, e ele sorriu em uma satisfação imensa.
— No no. Nada de eso, mi corazĂłn
 — ele foi descendo os beijos, atĂ© chegar em sua clavĂ­cula. — Eu conheço seus pontos fracos. NĂŁo adianta se esconder

Abriu suas pernas novamente, deixando que a mĂŁo dele continuasse te estimulando por cima do tecido fino, quase que completamente encharcado.
— Muy bien

Enquanto uma mĂŁo de Enzo estava ocupada no meio de suas pernas, a outra foi subindo rapidamente o tecido macio da camisa de seu babydoll, deixando-a mais exposta e exibindo seus mamilos enrijecidos. Ele juntou os lĂĄbios sutilmente e soprou levemente, vendo como vocĂȘ se arrepiava. Ah, sim, Ăłbvio que ele sorriu.
Sem perder mais tempo com aquela tortura, ele decidiu finalmente levar a boca atĂ© um de seus seios e matar aquela vontade que o consumia por um bom tempo. Quando sentiu a boca quente dele em sua pele, sentiu-se em um puro ĂȘxtase, nĂŁo controlando um gemido alto de surpresa que escapou por seus lĂĄbios. Finalmente ele podia novamente rodear seus mamilos com a lĂ­ngua e sentir como seu corpo quente se arrepiava debaixo dele.
— Amorcito
 — gemeu, necessitada.
Enzo praticamente rosnou contra sua pele quente, enquanto permanecia de olhos fechados, saboreando cada mĂ­nimo centĂ­metro de vocĂȘ. A mĂŁo que estava dentro de seu short continuava em cima de sua calcinha, estimulando seu clitĂłris com movimentos circulares num ritmo que simplesmente a tirava do sĂ©rio. Meu Deus, que homem Ă© esse?
Seu coração estava martelando seu peito violentamente com tantos estĂ­mulos que estavam sendo recebidos. Ele era um homem habilidoso, Enzo Vogrincic nĂŁo brincava em serviço, ele sabia muito bem onde tocar vocĂȘ e o que fazer para que vocĂȘ visse estrelas.
Ele jå estava com uma ereção nada modesta por baixo daquelas calças desde que estava te beijando, mas seus gemidos estavam deixando a situação dele cada vez mais complicada. Aquelas calças estavam se tornando extremamente apertadas para o uruguaio.
A mão dele parou de te estimular e subiu por sua barriga para poder agarrar a barra de seu short e deslizar para baixo, junto com a calcinha. Agora estava ainda mais exposta do que antes, completamente nua — só faltava tirar aquela camisa fina, que já estava levantada e expunha seus seios.
O moreno foi descendo os lĂĄbios por sua pele sensĂ­vel, deixando beijos em sua barriga, atĂ© chegar em seu ventre. VocĂȘ sentia a respiração quente dele contra sua pele, fazendo com que aquele ardor em seu Ă­ntimo se alastrasse a cada segundo; a cada toque. Agora ele finalmente estava de joelhos no chĂŁo do seu quarto, puxando suas coxas para que vocĂȘ se aproximasse mais da borda da cama.
Viu ele retirar a camisa que usava e jogar para algum canto do quarto, deixando a pele exposta. Ele tinha belĂ­ssimos bĂ­ceps, um belo peitoral, pele macia: era um espetĂĄculo de homem. As mĂŁos dele voltaram para suas coxas, e vocĂȘ jurou que o viu salivar.
Os lĂĄbios ardentes dele distribuĂ­ram beijos pelo interior de sua coxa, como se estivesse somente tendo a entrada antes do prato principal.
— Mi amor
 vocĂȘ estĂĄ pingando
 — ele sorriu contra sua pele sensĂ­vel. NĂŁo era um sorriso qualquer, era um sorriso de vitĂłria, de malandragem.
O sorriso que um cafajeste dĂĄ quando sabe que aprendeu a burlar as regras de um jogo de azar.
— Não imagina como eu senti saudades de te ver assim
 — os beijos foram chegando perigosamente perto de sua intimidade exposta. — Escorrendo de tanto desejo por mim

— VocĂȘ continua com a mesma conversinha suja, nĂŁo Ă©, Enzo? — provocou.
Os beijos dele finalmente chegaram onde vocĂȘ mais estava necessitada, e ele beijou seus lĂĄbios, melando os dele com sua excitação e lambendo-os em seguida.
— Não posso perder meu charme, posso?
— N-NĂŁo te perdoaria se perdesse
 — vocĂȘ disse, com certa dificuldade, levando suas mĂŁos atĂ© os cabelos dele.
— E eu não me perdoaria se te desapontasse.
Foi a Ășltima coisa que ele disse antes de pressionar as pontas dos dedos contra suas coxas e finalmente poder deslizar a lĂ­ngua para seu interior, te fazendo fechar os olhos com força e um gemido de surpresa e satisfação deixou seus lĂĄbios no mesmo instante em que sentiu essa “carĂ­cia” extremamente Ă­ntima. VocĂȘ apertou um pouco os cabelos dele com isso, e ele gostou bastante, como nunca havia parado de gostar.
Os låbios macios de Enzo pareciam massagear aquela parte tão sensível de seu corpo enquanto o nariz dele estava em seu clitóris, depositando alguns estímulos quando ele mexia um pouco a cabeça. Ele amava tudo aquilo, e não poderia nem mesmo esconder o fato que sentia saudades imensas desse toque tão íntimo e tão satisfatório.
A lĂ­ngua dele movia-se em seu interior com precisĂŁo, a procura de um ponto mais sensĂ­vel para que pudesse te fazer atingir seu ĂĄpice. Apesar de que sim, ele gostava de saborear vocĂȘ toda maldita vez que iam foder, mas oh, cĂ©us
 como ele gostava de sentir vocĂȘ gozar na lĂ­ngua dele. Gostava de sentir o sabor de seu deleite melando seus lĂĄbios e o intoxicando como se fosse uma droga.
A essa altura do campeonato, ele jĂĄ considerava sua buceta mais viciante do que ĂĄlcool, por exemplo.
— Puta merda, Enzo
 — gemeu, revirando os olhos enquanto ele continuava empenhado em te fazer ficar delirando, apertando suas coxas e trazendo sua buceta para mais próximo do rosto dele.
O tom promĂ­scuo e manhoso que vocĂȘ usava para falar com ele quando estava imersa nesses momentos de luxĂșria o fazia alucinar completamente. Se vocĂȘ continuasse falando isso ele poderia acabar gozando nas prĂłprias calças de tanto tesĂŁo que estava sentindo naquela hora, e seus gemidos eram como um neurotransmissor para o cĂ©rebro dele, que jĂĄ se encontrava inundado pela fome crescente de poder possuir vocĂȘ novamente.
— Goza pra mim, mi amor.
Nada era tĂŁo excitante quanto Enzo Vogrincic dizendo aquilo num sussurro, que soava como uma sĂșplica. Seu ĂĄpice estava perigosamente perto, e ele estava te chupando de um jeito mais intenso agora. O nariz dele era esfregado em seu clitĂłris e ele te puxava para mais perto, como se quisesse ter certeza de que vocĂȘ nĂŁo iria sair das mĂŁos dele em momento algum.
Agora ele esfregava completamente o rosto contra sua buceta, e o som erĂłtico da sucção ecoava pelo cĂŽmodo, junto com seus gemidos e gritos que anunciavam seu clĂ­max. Seus quadris tremeram, assim como suas pernas, e vocĂȘ apertou aqueles cabelos sedosos com força enquanto fechava os olhos e sentia que ele nĂŁo parava atĂ© vocĂȘ terminar de desfrutar daquela sensação tĂŁo maravilhosa, que mais parecia mĂĄgica.
Ele grunhiu ao sentir vocĂȘ se desfazer na boca dele.
Seu peito subia e descia, seu coração estava acelerado e vocĂȘ ainda estava tentando se situar sobre como tudo isso havia acontecido. A sensação do ĂĄpice ainda percorria seu corpo, e ele estava se deliciando com sua satisfação que escorria pela lĂ­ngua dele.
— Ah, mi amor, que delĂ­cia
 que delĂ­cia, puta que pariu
 — ele tambĂ©m estava ofegante.
Na verdade, ele não estava ofegante por ter feito esforço — do contrário, aquilo não era nada para ele — mas era pelo desejo selvagem e massivo que percorria por cada veia do corpo dele agora. Se antes ele já estava sedento, agora que havia sentido seu gosto após tantos meses sem, ele estava o dobro.
VocĂȘ retirou a blusa fina do babydoll que trajava, ficando completamente nua agora.
Ele se levantou do chão e foi possível notar o volume extremamente chamativo dentro das calças dele, marcando o tecido. O uruguaio jå foi levando a mão até o botão e o zíper.
— Qual posição vocĂȘ quer? — ele questionou, de um jeito bem direto, mas o tom dele era muito necessitado.
— Eu posso escolher? SĂ©rio? — brincou, rindo levemente.
— Tem razĂŁo, eu nĂŁo deveria te deixar escolher. Eu sĂł deveria fazer o que eu quiser com vocĂȘ, né  — ele abaixou a calça, junto com a cueca e a ereção dele estava completamente exposta agora. Glande rosada e melada de prĂ©-gozo, extensĂŁo com algumas veias aparentes e ele claramente estava pulsando.
Deveria ser dolorido para ele estar com as calças nessa situação.
— Eu gostava de deixar vocĂȘ no comando na maioria das vezes
 era divertido, vocĂȘ me surpreendia.
Quis provocar de volta, sentindo Enzo segurar uma de suas pernas e te puxar para mais perto, vendo vocĂȘ se sentar levemente na cama. Agora ele estava perfeitamente entre suas pernas, e segurava seu quadril. VocĂȘ jĂĄ conseguia sentir o calor que estava entre vocĂȘs dois.
— Puedo sorprenderte mucho más

Ele segurou o prĂłprio pau e levou atĂ© sua buceta, dando alguns “tapinhas” e sentindo como vocĂȘ o molhava ainda mais. Tinha vontade de se contorcer quando ele fazia aquilo. Por Deus, por que tinha que ser tĂŁo bom?
— Enzo, por favor
 — suplicou.
— Por favor o que? — esse uruguaio era um perfeito canalha.
— Me fode.
— Isso aí
 — ele ainda segurava a prĂłpria ereção e começou a penetrar lentamente. Apesar de vocĂȘ jĂĄ ter gozado e estar bem confortĂĄvel com ele, ele nĂŁo iria fazer isso com tanta brutalidade no inĂ­cio, morreria se te machucasse. — Boa garota, boa garota

VocĂȘ mordeu o lĂĄbio inferior e inclinou a cabeça para trĂĄs levemente, sentindo cada centĂ­metro em seu interior. Ele era grande, e como havia sentido saudade disso
 vocĂȘs dois eram o encaixe perfeito, como duas peças de um sĂł quebra-cabeça que haviam sido feitas uma para a outra. Uma mĂŁo dele permanecia em sua cintura para te manter naquela posição, enquanto a outra foi deslizando para sua nuca e segurou firme, apertando um pouco seus cabelos.
Mantinha seus cotovelos no colchĂŁo para ficar confortĂĄvel e ele fez com que vocĂȘ erguesse a cabeça novamente para poder olhar para ele. O uruguaio havia gemido de satisfação ao poder sentir sua buceta deslizando no pau dele apĂłs meses sem esse contato, sem essa sensação maravilhosa que ele tanto amava.
— Às vezes eu me esqueço do quĂŁo gostosa vocĂȘ Ă©, mi amor
 — ele começou a mover os quadris num ritmo relativamente lento. — Mas essa bucetinha sempre vai poder me fazer lembrar.
Sentia que ele movia os quadris até o final, apesar de estar lento, e alguns dos poucos pelos pubianos que ele tinha estavam encostando em sua pele sensível, levando-a para um delírio que parecia ser de outro nível. Mas, não demorou muito para que isso ritmo lento fosse para algo mais intenso, e ele começava a mover os quadris com mais intensidade, num ritmo mais feroz, indo para frente e para trås.
Seus gemidos estavam sintonizados, e vocĂȘ podia observar perfeitamente o quĂŁo lindo ele ficava quando estava exposto a tanto prazer assim. O pomo de AdĂŁo subia e descia enquanto ele respirava pesadamente e os cabelos estavam um pouco bagunçados. Os lĂĄbios de Enzo ficavam tĂŁo lindos entreabertos, principalmente quando estavam produzindo os gemidos mais profanos possĂ­veis, sĂŁo pecaminosos e altamente desejĂĄveis, do tipo viciante.
— VocĂȘ fica ainda mais linda assim, sabia?
O uruguaio levou uma mĂŁo atĂ© sua boca, deslizando o polegar pelo seu lĂĄbio inferior e deslizando-o para sua lĂ­ngua, fazendo vocĂȘ chupar o dedo dele do jeito mais erĂłtico que conseguiu.
— La puta madre
 tu me vuelves loco, mi amor.
VocĂȘ sorriu, maliciosa e contente por saber que estava o deixando tĂŁo maluca quanto vocĂȘ. Queria que ficassem alucinados de tanto prazer juntos, fazia meses que sentia falta disso e precisava matar essa saudade.
— Podemos trocar, amorcito?
— Claro que podemos — uma risada maliciosa escapou pelos lábios dele, saindo entre os dentes.
VocĂȘ se afastou um pouco dele e deslizou o corpo pela cama, apoiando-se nos joelhos e nas palmas das mĂŁos para que pudesse ficar de quatro. Abaixou o rosto o mĂĄximo que pĂŽde, ficando mais prĂłxima de uma almofada que estava na cama e manteve sua bunda bem empinada, dando Ă  ele aquela visĂŁo que o faria surtar.
É, deu certo.
Imediatamente Enzo agarrou seus quadris e se posicionou perfeitamente atrĂĄs de vocĂȘ para que pudesse te penetrar. Dessa vez ele nĂŁo foi minucioso como havia sido hĂĄ alguns minutos atrĂĄs. Agora parecia que a fome que o uruguaio tinha havia vindo ainda mais a tona, aquela fome de vocĂȘ que era implacĂĄvel e o atingia com força. Um gemido de satisfação e surpresa saiu dos seus lĂĄbios ao ouvir o gemido rouco dele enquanto ele começava a mover os quadris sem pena alguma.
O som de sua bunda indo de encontro ao corpo dele estava ecoando pelo quarto, junto ao som molhado de sua buceta. Os gemidos se misturavam com o cheiro de sexo que tomava conta daquele cĂŽmodo naquela manhĂŁ chuvosa.
Ah, sentiu saudade disso, nĂŁo ia negar.
— Eu nĂŁo sei dizer de qual Ăąngulo vocĂȘ fica mais linda, mi amor — ele grunhiu. — Caralho

Daquele jeito, ele estava atingindo um ponto sensĂ­vel em seu interior. Maldito homem que conhecia seu corpo como a palma da prĂłpria mĂŁo. VocĂȘ jĂĄ estava apertando os lençóis, e sentia que aquela sensação estava crescente em seu interior, chegando perigosamente perto de seu ventre e ameaçando atingir suas pernas junto ao ĂĄpice.
— E-Enzo, eu

Quando ia abaixar a cabeça ainda mais, ele levou uma mão até sua nuca, buscando seus cabelos e os puxando levemente, fazendo-a olhar para frente enquanto permanecia com a cabeça levantada e ele segurava firme.
— Porra, mi amor
 se vocĂȘ continuar gemendo desse jeito eu nĂŁo vou conseguir me segurar

— NĂŁo quero que se segure, amorcito — estava se sentindo a mulher mais promĂ­scua do mundo quando falava desse jeito, mas esse tom aveludado era capaz de fazĂȘ-lo perder o juĂ­zo. — Goza comigo, hm? Goza

Seus gemidos manhosos na mente de Enzo tinham o mesmo efeito de gasolina sendo jogada no fogo.
— Eu vou gozar- ugh! Caralho, eu vou gozar
 — dizia, num tom que poderia ser atĂ© mesmo desesperado.
— Isso, isso mesmo. Assim
 hmm, porra! — era tão bom ouvir ele falando desse jeito feroz.
E foi desse jeito que vocĂȘ atingiu o segundo ĂĄpice naquela manhĂŁ. Pensava que o uruguaio fosse capaz de te fazer ver estrelas, mas dessa vez vocĂȘ teve certeza que pĂŽde enxergar galĂĄxias. Um gemido — que mais soou como um grito manhoso — deixou seus lĂĄbios enquanto suas pernas bambeavam e vocĂȘ perdia qualquer força que restasse, sentindo-se desmanchado no pau dele como tanto gostava quando estavam namorando. Ele segurou seu cabelo com força e puxou levemente, enquanto vocĂȘ apertava os lençóis.
Jå ele, havia gozado em seu interior, te fazendo sentir cada mínima gota daquilo que ele tanto almejava desde quando estava te chupando mais cedo. A voz de Enzo chegou até mesmo a falhar de tanto prazer que corria pelas veias dele enquanto ele desfrutava dessa sensação de satisfação imensuråvel.
Permaneceram daquele jeito por alguns segundos, com suas respiraçÔes pesadas e se recuperando, antes dele sair de seu interior e cair no colchĂŁo, bem ao seu lado. Ele te puxou para o peito dele, e vocĂȘ o olhou, sorrindo maliciosa. Era bom senti-lo assim, poder fazer o peito dele de travesseiro e estar confortĂĄvel na cama bagunçada depois de atos tĂŁo intensos.
— TĂĄ muito cedo pra pedir pra vocĂȘ voltar pra mim? — ele disse, num tom brincalhĂŁo, mas vocĂȘ sabia que falava sĂ©rio.
VocĂȘ riu genuinamente.
— Acho que jĂĄ atĂ© passou da hora.
[...]
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𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: oi morceguinhos 🩇💖🌈 eu tinha comentado sobre esse imagine do Enzo antes e de como eu tava com vontade de escrever sobre isso, muita gente me apoiou então tamo aqui hihihi
inclusive plmds eu nĂŁo aguento mais fantasiar sobre esse homem, eu preciso de ajuda profissional, me indiquem os psicĂłlogos de vocĂȘs por favoooorr
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xxpujinxx · 6 months ago
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data de postagem: 29/07/2024. nome da histĂłria: De saturno para terra [park jimin e jeon jungkook] [IndisponĂ­vel] capa para doação, caso queira, basta preencher o formulĂĄrio, nĂŁo baixe! em caso de inspiração, dĂȘ os devidos crĂ©ditos.
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kazsas · 7 months ago
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dreamies papais
oi👋 aqui Ă© a kaz!
como prometido, voltei com a Ășltima parte dos neos papais. caso vocĂȘ queira ler a parte do Mark e do Haechan Ă© sĂł clicar aqui
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런섔
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o pai presente sonho de toda uma nação.
ama levar o bebezinho pra ter umas experiĂȘncias mais cults sem muitas telas, quer que ele cresça amando a arte assim como o pai.
faz de tudo para ser um pai presente apesar da agenda lotada, se recusa a perder uma reuniĂŁo da escolinha, sabe o nome de todas as professoras, desenhos favoritos, etc.
a mĂŁe de Renjun sempre fala como o neto Ă© a cĂłpia do pai quando era bebĂȘ, a aparĂȘncia, os hĂĄbitos, gostos, absolutamente TUDO.
pintou o quarto de Shuxian sozinho, fez vĂĄrios quadrinhos pra que mesmo quando estiver longe, o filho saiba que o papai estarĂĄ sempre com ele, pensando nele e fazendo tudo por ele.
제녞
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outro papai crush de todas as mães da creche, sempre que vai buscar Daehwi recebe um elogio com segundas intençÔes e se corrói de vergonha.
consegue fazer o bebĂȘ dormir em menos de 10 minutos e ninguĂ©m sabe qual Ă© a bruxaria que ele faz (sĂŁo os mĂșsculos dos braços que foram adquiridos com muitas horas de academia).
morre de ciĂșmes toda vez que o filho fica muito tempo com alguĂ©m, pra ele nĂŁo tem essa de que pai sĂł tem ciĂșmes de menina.
vai no berço 15 vezes durante a noite com medo do bebĂȘ parar de respirar do nada, chega atĂ© a dormir na cadeira ao lado porque se recusa a deixar Daehwi sozinho.
ìžŹëŻŒ
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papai de menina. esse Ă© headcanon, tenha um bom dia.
é o pai mais coruja do planeta, Haneul não pode resmungar enquanto dorme que ele jå levanta e vai olhar o berço.
a bonequinha do papai, ama comprar 500 tiaras, presilhas, sapatilhas, vestidos, laços, amarradores de cabelo, creme, perfume e tudo que a sessão infantil possa oferecer.
odeia quando fazem piadas de que ela "arrumou" um namoradinho na creche, dĂĄ o maior sermĂŁo e fica emburrado.
deixa a filha puxar os cabelos e colocar vĂĄrios adesivos no seu rosto, tudo pela princesinha do papai.
ìȜ러
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a coisa que ele mais se anima de falar depois de basquete, a dor de cabeça que foi o casamento Ă© com certeza a experiĂȘncia de ser pai.
ficou em um dilema terrĂ­vel entre dar cidadania chinesa, coreana ou brasileira pro filho: no final jogou nas suas mĂŁos.
o maior passatempo dos dois Ă© sentar na sala pra montar lego enquanto assistem algum episĂłdio aleatĂłrio de Bluey.
Mengying tem a mesma risada de golfinho do pai que då pesadelos no dream quando os dois começam a rir ao mesmo tempo.
ensinou o filho a jogar basquete, mas pro azar dele Mengying prefere futebol.
지성
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obcecado, completa apaixonado, Ă© literalmente devoto a existĂȘncia da filha. Sewan pode raspar a cabeça do pai com um gillette e espuma de barbear e ele vai agradecĂȘ-la por isso.
ficou horrorizado quando descobriu a gravidez, os dreamies sĂł faltaram serem internados de choque.
toma todo o cuidado para criar uma relação leve e saudåvel, se recusa a ser o pai que a filha tem medo de falar com.
tira 1001 fotos dela, posta no mĂĄximo 1 nos stories por 45 minutos com o rosto dela borrado com medo dos esquisitos da internet.
ama vir para as terras brasileiras e fazer a filha ter uma verdadeira experiĂȘncia de infĂąncia latina brincando na rua e arrancando tampĂŁo do dedo (ele brinca mais que ela).
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sinopse-s · 2 months ago
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Tenho mais facilidade em escrever quando estou triste. As palavras surgem em minha mente uma atrĂĄs da outra em perfeita sintonia. Mas nĂŁo acho justo deixar de escrever sobre vocĂȘ quando tudo que sinto Ă© a mais pura felicidade.
Tudo em mim, ama tudo em vocĂȘ. É um sentimento extraordinĂĄrio e assustador, porque todo meu coração estĂĄ preenchido por teu nome e nada mais. Nossos planos, nosso futuro acontecendo aos poucos, uma vida ao seu lado na terra nĂŁo Ă© o bastante, que ela possa ser honrada o suficiente para que se estenda atĂ© os cĂ©us. Te amarei no paraĂ­so. Te amarei em todo o universo. Te amarei por todos os tempos.
Gabrielle, sobre M
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blackiron11 · 3 months ago
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Death's Lover - Chapter 3
Or
The one I saved Señor Scratchy
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Chapter 2
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"NĂŁo acredito que vamos mesmo fazer isso", vocĂȘ suspirou, resignada.
VocĂȘ e LĂ­lia chegaram Ă  casa de Agatha um pouco depois do anoitecer.
"É para nosso próprio bem, querida"
Sua mentora quase revirou os olhos com a sua insistĂȘncia, vocĂȘs estavam na mesma conversa desde mais cedo. ApĂłs sua breve alegria com a possibilidade de rever sua esposa, vocĂȘ voltou a pensar em tudo que poderia dar errado.
Lilia te entendeu seu medo, Ă© claro. VocĂȘ ainda era tĂŁo nova... sĂ©culos de existĂȘncia nĂŁo importam, vocĂȘ nĂŁo sabe como o mundo pode ser cruel. Ela viu coisas que jamais poderia te dizer, querendo preservar sua inocĂȘncia o mĂĄximo possĂ­vel. É o dever dela te proteger de tudo o que vier no futuro; Ă© seu destino como mentora.
VocĂȘs estavam paradas em frente ao quintal do endereço que Billy deu. VocĂȘ franziu o cenho observando a porta caĂ­da perto de onde vocĂȘs estavam. Vendo dessa distĂąncia, tambĂ©m dava para perceber uma mesa e vĂĄrios papĂ©is derrubados pelo chĂŁo da casa.
Também tinha um leve cheiro de terra molhada. Era o cheiro dela... Sua bruxa verde. S/N parou por um momento, Rio não teria vindo aqui... Certo?
Lilia te olhou pelo canto do olho, antes de te colocar atrĂĄs dela e seguir adiante.
"Bom, parece que a festa jĂĄ começou sem nĂłs" tentou amenizar o clima, mas vocĂȘ nĂŁo sorriu.
Dentro da casa, a situação era pior; não tinha nada em seu devido lugar. O que te vez pensar que a pressa de Agatha em ir para o caminho tinha a ver com alguém, ou alguma coisa.
LĂ­lia, por outro lado, jĂĄ estava fazendo amizade com uma moça de mechas vermelhas. VocĂȘ a reconheceu como a filha de Lorna, Alice. Sua mentora tambĂ©m te apresentou ao bom gosto musical.
"Ainda bem que nunca liguei para validade" Lilia riu, pegando alguma coisa que Billy oferecia. NĂŁo estava com uma cara boa.
S/N pensou em dizer algo, mas uma bruxa da idade de Lilia, com certeza, iria sobreviver. Não é como se houvesse geladeira na época de Salém.
"JĂĄ estĂĄ todo mundo aqui, entĂŁo vamos para o caminho" Agatha bateu palmas, chamando a atenção de vocĂȘs.
"Espera aĂ­" vocĂȘ a interrompeu. "EstĂĄ faltando uma bruxa verde"
"Precisamos mesmo de uma dessas?" Harkness revirou os olhos.
Todos assentiram, inclusive vocĂȘ.
"A balada Ă© muito clara quanto a isso, Agatha" vocĂȘ pontuou.
S/N preferia a versão de Lorna Wu, achando a original muito tenebrosa, mas sabia bem seus versos e os recitou para a outra mulher. Ninguém pareceu lembrar que não tinha o nome de uma bruxa verde no papel que Lília tinha escrito.
"Não era um nome, era um coração"
VocĂȘ se perdeu na conversa por um momento, estavam discutindo sobre uma bruxa verde ou sobre o adolescente que "ninguĂ©m" sabia o nome?
VocĂȘ se virou para Agatha, pensando que talvez o sigilo de Billy tenha sido quebrado, ou ela tivesse descoberto o nome dele de alguma forma.
"Ah, eu sei quem Ă©" disse com falsa surpresa, ao perceber todas encarando-a. "Volto em um segundo" e saiu porta afora.
VocĂȘ se perguntou se alguĂ©m caia nesse teatro, estava claro para vocĂȘ que ela estava representando um papel. S/N sĂł nĂŁo entendia o motivo.
S/N olhou para os outros e eles estavam esperando Agatha voltar. Billy Ă© o mais ansioso do grupo. É, aquela bruxa estava ganhando todos com esse papel atuado. VocĂȘ reprimiu a vontade de revirar os olhos, mas estava interessada em saber o que ela planejava com isso.
Uma parte de sua resposta chegou um pouco depois, na forma de uma senhora com roupa de jardineira. Claramente uma humana. VocĂȘ encarou LĂ­lia em confusĂŁo, mas ela apenas deu de ombros, nĂŁo tendo nada a dizer sobre o assunto.
Bom, vocĂȘ pensou que "bruxa verde" pudesse ser apenas uma metĂĄfora. Aquela mulher fazia jardinagem, entĂŁo talvez sĂł gostar de plantas servisse para o caminho?
Agatha levou vocĂȘs atĂ© o porĂŁo, vocĂȘ sendo a Ășltima a entrar. Chegou a tempo de ouvir Billy querendo ir atĂ© o caminho dirigindo. VocĂȘ sorriu, adolescentes sĂŁo tĂŁo ingĂȘnuos. Era uma coisa fofa.
"Que tal vocĂȘ subir e ficar lĂĄ em cima com o Sr. Scratch, enquanto os adultos trabalham?" Billy tentou argumentar, embora estivesse claro que ele nĂŁo ia ganhar a discussĂŁo.
Gente, mas quem pĂ”e o nome do filho em um animal de estimação? Agatha Harkness, vocĂȘ Ă© mesmo uma louca.
VocĂȘ sabia um pouco sobre Nicky. Rio te contou algumas coisas, mas nunca aguentou te contar tudo. Muitas partes da histĂłria, vocĂȘ sĂł supĂŽs. Diversas vezes, S/N ouvia os gritos de sua esposa, quando ela tinha pesadelos. Sempre eram sobre perder Nicholas e eram mais frequentes do que vocĂȘ gostaria. VocĂȘ apenas a acordava e ficavam abraçadas atĂ© ela parar de chorar, sabendo que nada do que vocĂȘ dissesse naquele momento ia acalmar seu coração. Mesmo depois de sĂ©culos, Rio nunca o esqueceu. De alguma forma, apenas de olhar a maneira que Agatha age, S/N sabe que ela tambĂ©m pensa em Nicholas todos os dias. Uma mĂŁe nunca esquece seu filho.
Era um tanto peculiar, qualquer um poderia dizer que a Morte nĂŁo tem sentimentos e apenas causa dor; no entanto, vocĂȘ sabia o quanto de amor, a Morte tinha para dar. Cada dia fica mais difĂ­cil sem ela por perto.
S/N espera que sua esposa esteja bem, mas vocĂȘ sente em seu coração que estĂĄ sendo difĂ­cil para Rio, sem ter ninguĂ©m para conversar.
Todos aqueles anos atrĂĄs vocĂȘ nunca a viu com amigos e nunca tinha se importado; ela jĂĄ tinha vocĂȘ. Agora que estĂŁo separadas, vocĂȘ gostaria que sua esposa tivesse companhia. O trabalho da Morte pode ser bastante solitĂĄrio.
"Tira a mĂŁo de mim", o grito de LĂ­lia te tirou dos devaneios. Ultimamente, vocĂȘ estava um pouco ausente da realidade.
"Vamos começar" Agatha jĂĄ estava pronta para tocar o sino, sem se importar com o que Lilia disse. VocĂȘ percebeu que era a Ășnica fora do cĂ­rculo, entĂŁo correu para se alinhar junto com as outras.
"~~~~~~~" Lilia te chamou "VĂĄ fazer companhia ao Jovem"
O quĂȘ?
Se LĂ­lia achava que vocĂȘ ficaria de fora da diversĂŁo, estava muito enganada!
"Isso mesmo, Coisinha" Harkness sorriu, ameaçadora "Deixe as bruxas trabalharem"
VocĂȘ abriu a boca para mandar ela se lascar, mas o olhar de Lilia deteve. Nunca uma humana esteve presente na cantiga e ela temia por vocĂȘ. NinguĂ©m se importava com Sharon. S/N nĂŁo poderia dizer que se importava tambĂ©m, se algo acontecesse com humanos, melhor ela do que vocĂȘ. AlĂ©m disso, vocĂȘ nĂŁo estava na lista nem na canção.
VocĂȘ se virou para subir as escadas, mas parou ao lado de Agatha antes.
"Eu tenho um nome, Harkness" a mulher arqueou a sobrancelha, te desafiando. "É Stella"
A bruxa tentou lembrar que nome era esse e gargalhou quando recordou o seu nome de assistente de tarĂłloga.
"Como quiser, Coisinha" respondeu te enxotando com uma mĂŁo "Crianças..." murmurou estressada, mas vocĂȘ ainda estava perto o suficiente para ouvir.
VocĂȘ subiu batendo os pĂ©s, mas no caminho conseguiu ouvir Alice perguntar quem era vocĂȘ, jĂĄ que ninguĂ©m te apresentou. Nem Agatha nem LĂ­lia responderam. Sharon nĂŁo contava.
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VocĂȘ estava a ponto de ter um ataque, andava de um lado para o outro. Queria descer e acabar com tudo, pegar Lilia e ir embora. Claramente, quem precisa desse caminho Ă© Agatha e nĂŁo vocĂȘs. VocĂȘ pode se acertar com o "destino" depois. Por que as forças superiores querem vocĂȘ no mesmo lugar que a ex da sua esposa? O que vocĂȘ fez para merecer isso?
Como Ă© que os cristĂŁos falam? "Eu devo ter jogado pedra na cruz?" Isso! SĂł pode ser. NĂŁo tem outro motivo para passar por esse inferno. Bem, tem a questĂŁo de ter, tecnicamente, enganado a morte, mas isso nĂŁo vem ao caso.
Billy alisava o pelo do Sr. Scratch, enquanto observava sua falta de compostura.
"Tudo bem..." se interrompeu, tentando lembrar do seu "nome" "Stella?"
VocĂȘ pareceu se lembrar que ele estava aqui, sĂł nesse momento. Uma ideia passou pela sua cabeça e vocĂȘ sorriu amigavelmente, enquanto se aproximava dele. Se vocĂȘ irĂĄ passar pelo inferno com Agatha Harkness, talvez vocĂȘ possa matar sua curiosidade no processo.
"Claro, Billy" vocĂȘ respondeu "sĂł pensando em umas coisas, curiosidade pura"
Ele nĂŁo pareceu perceber que vocĂȘ conseguiu dizer o nome dele, mas parecia interessado no que vocĂȘ dizia, entĂŁo vocĂȘ continuou.
"O que Billy Maximoff quer no Caminho das Bruxas?" vocĂȘ colocou a mĂŁo no queixo, fingindo pensar "vocĂȘ estĂĄ muito longe de casa, Kaplan"
Billy arregalou os olhos, te confirmando a identidade dele, enquanto se afastava de vocĂȘ. Para ser sincera, atĂ© aquele momento vocĂȘ nĂŁo tinha certeza se ele era Maximoff, apenas Kaplan. Adolescentes sĂŁo mesmo ingĂȘnuos demais, tantas coisas sĂŁo ditas pelo olhar. VocĂȘ era boa em ler as pessoas.
"Como... Como vocĂȘ...?" O adolescente gaguejou, deixando cada vez maior o espaço entre vocĂȘs.
VocĂȘ teve pena dele, estava apenas curiosa. S/N tambĂ©m nĂŁo estava no seu normal. Estar afastada de Rio mexia muito com suas emoçÔes, precisava se controlar.
"Calma, garoto" vocĂȘ tentou se aproximar, mas ele deu um passo para trĂĄs, com medo. VocĂȘ levantou as mĂŁos em um sinal de rendição. "Eu sou humana, esqueceu? Eu e aquela senhora lĂĄ embaixo conseguimos te ouvir."
"Ela nĂŁo Ă© uma bruxa verde?" Ele nĂŁo estava entendendo.
Meu Deus do cĂ©u, adolescentes sempre foram burros assim? VocĂȘ nunca mais tinha visto um de perto.
"NĂŁo, garoto" vocĂȘ suspirou "mas isso nĂŁo vem ao caso"
"Como vocĂȘ sabe quem sou eu? Eu nĂŁo disse meu nome em nenhum momento" ele estava desconfiado de vocĂȘ
"Eu conheço vocĂȘ de antes, trabalhei no seu aniversĂĄrio" ele tentou fazer mais perguntas" Fica tranquilo, jovem. Infelizmente nĂŁo posso falar sobre isso. Mas eu nĂŁo vou contar nada para ninguĂ©m, vocĂȘ parece um cara legal."
Billy continuava a te olhar um pouco apavorado e desconfiado, ele nĂŁo queria seu segredo nas mĂŁos de alguĂ©m que nĂŁo conhecia, mesmo que fosse vocĂȘ.
"Olha, coisas acontecem com quem quebra um sigilo antes da hora, mesmo sendo uma humana comum como eu.
Ele nĂŁo precisava saber que vocĂȘ nĂŁo era alguĂ©m comum.
"Mas continuo curiosa, jovem..."
VocĂȘ nĂŁo teve tempo de continuar a frase, pois a luz apagou e voltou de repente.
EntĂŁo vocĂȘ viu... As 7 figuras encapuzadas do outro lado da rua. As Sete de SalĂ©m estavam aqui??? S/N nĂŁo sabia muito sobre elas, mas as anotaçÔes de LĂ­lia tinham descriçÔes bem grĂĄficas sobre elas.
VocĂȘ vai matar a Harkness! Por isso que ela estava tĂŁo interessada em ir para o caminho das bruxas. Bem que aquele papo de ficar mais poderosa estava estranho.
"Corre" vocĂȘ ordenou para Billy, enquanto colocava o sofĂĄ no vĂŁo da porta, mesmo sabendo que nĂŁo mudaria nada.
LĂĄ embaixo, vocĂȘ percebeu que o clima nĂŁo estava dos melhores, alguma coisa tinha acontecido. Antes que vocĂȘ pudesse perguntar algo, vocĂȘ percebeu Billy descendo as escadas da porta conjurada, sem nada nas mĂŁos.
O coelho!!!! Billy deve ter o soltado na confusĂŁo do apagĂŁo.
"S/N, seu coração mole ainda vai te matar um dia." VocĂȘ disse a si mesma, correndo escada acima, muito ciente das figuras no andar superior. PorĂ©m, vocĂȘ nĂŁo poderia deixar um bichinho indefeso nesse campo de batalha, mesmo que a dona dele fosse a culpada.
VocĂȘ sempre quis um animal de estimação, mas LĂ­lia nunca permitiu, dizia que era alĂ©rgica. S/N sempre soube que era mentira.
Sr. Scratch estava no meio da sala, muito perto da porta, porque vocĂȘ tem essa sorte. NĂŁo havia sinal das bruxas de SalĂ©m.
VocĂȘ tentou chamar o coelho como se chama um gatinho, nĂŁo deu muito certo. Maldita hora que vocĂȘ nĂŁo tinha seu celular consigo, para pesquisar "como atrair coelhos", mas tambĂ©m nem lembra onde o guardou.
Tudo bem, o Caminho das Bruxas nĂŁo deve ter wi-fi.
A melhor chance era correr atĂ© ele. VocĂȘ rezou a um deus que nĂŁo acredita, pedindo para conseguir pegar o bichinho.
Scratchy nĂŁo correu e vocĂȘ o colocou no colo, mas as Sete de SalĂ©m explodiram a entrada antes que vocĂȘ chegasse ao porĂŁo. Somente deu tempo de proteger o rosto e o coelho contra os estilhaços.
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VocĂȘ desceu as escadas com Scratchy no colo e percebeu que todos jĂĄ tinham descido, menos Agatha, que parecia encarar a parede, confusa.
VocĂȘ suspirou, LĂ­lia nĂŁo te pagava o suficiente para aturar isso. Caminho das bruxas ou nĂŁo.
S/N empurrou Agatha para dentro, com pouca delicadeza, na hora que as bruxas invadiram o porĂŁo.
O alçapĂŁo lacrou acima de suas cabeças e vocĂȘ respirou aliviada. VocĂȘ estava pronta para perguntar qual era o problema dela, quando percebeu que ela estava maravilhada demais com tudo que estava vendo, como se fosse a primeira vez.
S/N estreitou os olhos. Tinha algo errado e vocĂȘ ia descobrir o quĂȘ.
CapĂ­tulo 4
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amor-barato · 6 months ago
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Tenho nas mĂŁos a memĂłria do teu corpo, do boleado doce do teu corpo. As pernas, os seios, deixa-me encher as mĂŁos outra vez. O fio ardente da tua pele. A face. Mal te vejo os olhos, mas o teu olhar cai sobre mim em torrente. Despi-me brusco, deitados os dois na areia, e a fĂșria, e o limite. E uma sĂł verdade para nĂłs e o universo. Deitados de costas, lemos as estrelas. A paz enorme de horizonte a horizonte. A eternidade. E a necessidade de estarmos lĂĄ, para nĂŁo haver mais nada para fora de nĂłs.
VergĂ­lio Ferreira, in: Em nome da terra
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refeita · 5 months ago
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bleeding love
Observo sua casca dissolver entre palavras que te acertam o Ăąmago de surpresa, como se nĂŁo tivesse mecanismo de defesa programado para suportar tanto afeto bruto mirado certeiro em teu coração. Seus olhos me absorvem e desviam. Suas mĂŁos desenham padrĂ”es circulares nas minhas costas, na minha cintura, nos meus lĂĄbios. Magnetizados, com as pernas embaralhadas e mĂŁos se encontrando, como se feitos para envolver num ninho. Minha pele chama a tua e elas se juntam em toques tĂŁo ternos, em instintos tĂŁo vorazes. Uma fragilidade feroz consumindo as suas pupilas semi dilatadas e as minhas quase nĂŁo visĂ­veis, alastrando chamas por esse campo jĂĄ tĂŁo conhecido, tĂŁo habituado a incĂȘndios.
Esquivos, pĂ©ssimos mentirosos, ruins de jogo. Acreditando que nĂŁo falar em voz alta nos salva da devastação. Calculando as frases, porĂ©m, o ato falho estĂĄ sempre na prĂłxima esquina. Observo teu eu me interiorizando, colocando bandeira em cada terra sem nome, entregando seu paĂ­s a mim. Preencho suas lacunas, seus tempos livres, seus silĂȘncios e atĂ© mesmo suas companhias. Meu nome incomum te soa quase bobo de tanto que fala, o seu me vem como qualquer outra palavra com a qual cresci. Silenciosamente ocupo teu espaço, vocĂȘ marca agressivamente o meu.
E eu deixo.
Minhas bandeiras lilases tocando teu solo, suas palavras distraĂ­das enfeitando meus poemas, nossas confusĂ”es costuradas com linhas douradas. Abro a boca prestes a falar de amor e fujo no Ășltimo segundo, mas nĂŁo sem antes de ser surpreendida pela sua audição tĂŁo atenta que ouve atĂ© o que nem tive coragem de dizer. TĂŁo atento a minha fuga que foge tambĂ©m.
E eu deixo.
TĂŁo convicta de que amor nĂŁo existe, de que se inundar Ă© dilĂșvio sem aliança, desespero. Certa de que nĂŁo poderia acontecer mais uma vez, enquanto percebo que meu peito pesa e incinera palavra por palavra. Preenche as minhas lacunas, meus tempos livres, me fazendo questionar repetidamente: como alguĂ©m que nĂŁo acredita mais em amor pode amar tanto assim?
Me percebe cair, me afogar, romper em chamas, engolir perguntas, fugir de respostas e falhar na dissimulação. Ainda assim, sua pĂĄtria se pinta de violeta, seu vocabulĂĄrio me veste, sua rotina me presentifica. Tudo isso sem declarar nada, para nos salvar da devastação, me fazendo pensar que vocĂȘ tem medo do amor tambĂ©m. Cheios de cicatrizes e marcas do tempo, nos deixando ser cortados mais uma vez. Sangrando.
[you cut me open and I keep bleeding love.]
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imninahchan · 7 months ago
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𓂃 àŽ’ àŁȘÖž ⌜ 𝕯𝖊𝖛 đ•»đ–†đ–™đ–Šđ–‘ + 𝕭𝖗𝖎𝖉𝖌𝖊𝖗𝖙𝖔𝖓!𝖆𝖚 𝖍𝖊𝖆𝖉𝖈𝖆𝖓𝖔𝖓𝖘 ⌝ ⾙. ↷
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ↳ sfw.
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.ïč™ ÊšÉž ïčš quando DEV herda o tĂ­tulo de conde, apĂłs a morte do pai, nĂŁo imaginou que fosse descobrir as diversas dĂ­vidas acumuladas. Todo o dinheiro, todo o conforto que viveu durante aqueles anos desapareceriam em muito pouco tempo, se nĂŁo conseguisse uma saĂ­da;
.ïč™ ÊšÉž ïčš como sempre, Ă© na mĂŁe que ele busca ajuda, e embora nĂŁo goste da artimanha que ela arquiteta, nĂŁo estĂĄ na posição de dialogar com a ampulheta. Estava decidido: iria, finalmente, se casar. Ainda tinha um tĂ­tulo, o prestĂ­gio no nome dos Patel, entĂŁo nĂŁo seria difĂ­cil que o preço dos dotes aumentassem, que as mamĂŁes das damas aparecessem em sua sala de estar para negociar matrimĂŽnio. Assim, com esse dinheiro, poderia quitar as dĂ­vidas. Barganhando daqui, intermediando dali: conseguiria dar o golpe perfeito, e depois desapareceriam de volta para a Índia, com a certeza de que nenhum dos devedores ou mesmo a famĂ­lia da noiva viriam atrĂĄs;
.ïč™ ÊšÉž ïčš e ele se esforça, para alguĂ©m que Ă© naturalmente retraĂ­do e mal sabe lidar com as questĂ”es do coração, ele se esforça para ser a isca perfeita que a mĂŁe tanto deseja. AtĂ© que conhece vocĂȘ;
.ïč™ ÊšÉž ïčš a famĂ­lia vive bem. Muito bem. NinguĂ©m tem nem noção da sua herança porque os seus pais sĂŁo discretos. Mas vocĂȘ precisa se casar, dar um herdeiro logo, ou quando seu pai adoente, por fim, falecer, tudo o que possuem serĂĄ herdado pelo seu primo;
.ïč™ ÊšÉž ïčš Ă© uma aliança formidĂĄvel; vocĂȘs dois. NĂŁo sĂł porque, secretamente, vĂŁo resolver os problemas um dos outro, mas tambĂ©m porque envolve o amor. Ele se apaixona Ă  primeira vista, no primeiro baile. Para vocĂȘ, o casamento nĂŁo precisava significar conviver ao lado de um estranho pelo restante da vida, entĂŁo, aos poucos, se vĂȘ genuinamente interessada pelo conde;
.ïč™ ÊšÉž ïčš DEV luta contra os sentimentos, contra a realidade. NĂŁo deveria, mas acaba se entregando cada vez mais aos seus encantos, Ă  ilusĂŁo de uma vida que poderiam, de fato, ter juntos como um casal. E cada vez que era lembrado pela mĂŁe dos reais motivos dessa uniĂŁo, se corria por dentro com a culpa de partir o seu coração;
.ïč™ ÊšÉž ïčš em um desses momentos, infelizmente, vocĂȘ escuta a discussĂŁo entre mĂŁe e filho. Ouve perfeitamente, na voz dele, que nĂŁo te ama, que estĂĄ apenas nisso para conseguir a herança da sua famĂ­lia e poder retornar para a Índia. Iludida pelas palavras artificiais, ditas sob pressĂŁo, vocĂȘ rompe a aliança, o amaldiçoa aos quatro cantos. Juntando-se Ă  desilusĂŁo amorosa, vocĂȘ ainda perde o pai naquela mesma noite, assistindo o homem que acreditou ser o amor da sua vida partindo na carruagem para fora do paĂ­s;
.ïč™ ÊšÉž ïčš um escĂąndalo que choca a comunidade, que marca a pĂĄgina principal da Ășltima edição matinal de Lady Whistledown;
.ïč™ ÊšÉž ïčš anos se passam. Nesse meio tempo, DEV nĂŁo te esquece, nem por um segundo. NĂŁo importa onde esteja, em qual canto do mundo, vai sentar-se com papel e tinta para te escrever, acumulando cartas e mais cartas, tolamente, porque vocĂȘ nĂŁo lĂȘ nenhuma;
.ïč™ ÊšÉž ïčš com a morte do seu pai, o seu primo se apossa dos bens da famĂ­lia. Naquele tempo, com o luto fresco, vocĂȘ nĂŁo teve forçar para buscar outro marido, apenas que conformou com a nova realidade: banidas para o interior, vocĂȘ e a sua mĂŁe se mudam para um casebre numa vila, enquanto o seu primo barganha por um matrimĂŽnio contigo em troca da fortuna e, secretamente, guarda todas as cartas que chegam para ti;
.ïč™ ÊšÉž ïčš no silĂȘncio das noites rurais, vocĂȘ se pega lembrando do conde, do sentimento fervente que sentia por ele. Na ilusĂŁo do amor, sem saber que, hĂĄ milhares de quilĂŽmetros, ele estĂĄ pensando o mesmo. DEV sonha contigo, te espera, anseia. Trabalha ao longo de todos esses anos para que possa embarcar no primeiro navio de volta para ti e ter o mĂ­nimo para se vestia bem e te pedir desculpas. Seu maior pesadelo Ă© partir desta terra sem antes ter certeza de que vocĂȘ nĂŁo guarda mĂĄgoas pelo que aconteceu, embora a mĂŁe tente o convencer a deixar o passado no passado;
.ïč™ ÊšÉž ïčš influenciada pela prĂłpria mĂŁe tambĂ©m, vocĂȘ aceita a proposta do seu primo. Uma uniĂŁo sem consideraçÔes ou gentileza, arruinada pela chuva forte no dia da cerimĂŽnia e pela presença fantasmagĂłrica do conde adentrando a igreja;
.ïč™ ÊšÉž ïčš DEV se permite chorar, as lĂĄgrimas se misturando Ă s gotas frias da chuva, e, principalmente, se permite ser sincero ao coração pela primeira vez em muito tempo. Pede perdĂŁo, de joelhos, diante das faces chocadas, dos seus olhos marejando e da imagem do salvador crucificado. Pede, acima de tudo, sua misericĂłrdia, como se vocĂȘ, com todos os seus encantos fosse a Ășnica santidade com a qual ele se importa naquele prĂ©dio sacro. E quando vocĂȘ escuta sobre as cartas... que cartas? O que haveria de falar tanto em todos esses anos ainda? O que ele tinha a dizer?
.ïč™ ÊšÉž ïčš vocĂȘ deixa a igreja, precisa saber. desesperadamente busca pelas cartas na antiga casa em que vivia, ignorando a presença do seu futuro "marido" tagarelando ao fundo, chantageando. Com os milhares de envelopes amassados nas mĂŁos, as lĂĄgrimas tomam conta do seu rosto, as pupilas dilatando a cada palavra bordada que se junta ao corpo do texto. AtĂ© tenta lutar contra, mas ele estĂĄ aqui, sacrificando a prĂłpria vida para te pedir perdĂŁo. Atravessando o mar, trabalhando dia e noite em troca de poucos trocados e um pedaço de pĂŁo para conseguir embarcar atĂ© ti;
.ïč™ ÊšÉž ïčš ali, vocĂȘ dĂĄ uma escolha Ă  sua mĂŁe. Ou ela se despede do dinheiro e vem contigo para ficar ao lado do amor da sua vida, ou se despede de vocĂȘ para passar a vida ao lado do dinheiro. NĂŁo importaria para onde vocĂȘ e DEV fugiriam, se teriam de construir um casebre com as prĂłprias mĂŁos, seja em qual canto do mundo vasto for, vocĂȘ vai, se ele for contigo. Mas nĂŁo tenho nada a te oferecer, ele diz, ao te ver com as bagagens nas mĂŁos, na calada da noite. VocĂȘ sorri, a palma da mĂŁo descansa sobre o peito do homem, a sensação do coração batendo sob a carne da sua palma te faz suspirar, tens o suficiente, sussurra de volta;
.ïč™ ÊšÉž ïčš nĂŁo apenas um escĂąndalo, caro leitor, a histĂłria de amor que marca a pĂĄgina principal da Ășltima edição matinal de Lady Whistledown;
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devassossego · 3 months ago
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chĂŁo, as paredes brancas e ĂĄsperas atĂ© o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradĂĄvel das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cĂ©rebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas anĂĄlises, os meus trabalhos acadĂȘmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglĂȘs, as doses de testosterona, o silĂȘncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer tambĂ©m a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papĂ©is rabiscados num tom azulado, a gota de cafĂ© amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance jĂĄ lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violĂŁo, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visĂŁo sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relĂłgio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infĂąncia de brincadeiras de pega-pega e histĂłrias de ninar, a minha adolescĂȘncia de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tĂŁo distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio MuriaĂ©, a Matriz SĂŁo Paulo, o Centro, o relĂłgio da Praça JoĂŁo Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a GĂĄvea, o Cristo Redentor, o IpĂȘ amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fĂĄbricas, o cantar dos pĂĄssaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuĂ­nos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras nĂŁo ditas, os sonhos nada vĂ­vidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu prĂłprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidĂŁo. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lĂŁ azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tĂŁo bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horĂĄrio de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diĂĄrios. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu tambĂ©m todos os elementos: a terra, a ĂĄgua, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia atĂ© nĂŁo sobrar um grĂŁo. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memĂłrias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, entĂŁo, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os trĂȘs mal amados", de JoĂŁo Cabral de Melo Neto.
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brincandodeserfeliz · 3 months ago
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Pai nosso que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino; seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!
PS:: Tomara que toda pessoa que ler esta oração cole na sua pågina.
É um movimento mundial de oração, alguns minutos pela saĂșde fĂ­sica, mental, emocional e espiritual de toda a humanidade e o fim das guerras que estĂŁo matando milhares. Assim seja!
AmĂ©m🙏🙏🙏
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