#em busca do tempo perdido
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"I had talked to her without being any more conscious of where my words were falling, of what became of them, than if I were dropping pebbles into a bottomless pit. That our words are, as a general rule, filled, by the person to whom we address them, with a meaning which that person derives from her own substance, a meaning widely different from that which wehad put into the same words when we uttered them, is a fact which the daily round of life is perpetually demonstrating."
Marcel Proust - In The Shadow of Young Girls in Flower
#in the shadow of young girls in flower#marcel proust#in search of lost time#notas#balbec#babel#em busca do tempo perdido#À la recherche du temps perdu#french literature
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Por mais tranquilos que nos julguemos quando amamos, o amor está sempre em equilíbrio instável dentro do nosso coração.
Em Busca do Tempo Perdido.
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"- Eu o amava de verdade, você verá isso um dia - (esse dia em que os culpados afirmam que sua inocência será reconhecida e que, por motivos misteriosos, nunca é aquele em que são interrogados)"
À sombra das moças em flor - Marcel Proust
#quotes#trechos de livros#amor#trecho de livros#marcel proust#em busca do tempo perdido#livro#à sombra das moças em flor
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Durante muito tempo, deitava-me cedo. Às vezes, mal apagada a vela, meus olhos se fechavam tão depressa que eu nem tinha tempo de pensar: "Vou dormir". E, meia hora depois, a idéia de que já era tempo de conciliar o sono me despertava: queria deixar o livro que julgava ainda ter nas mãos e assoprar a vela; dormindo, não havia deixado de refletir sobre o que acabara de ler, porém tais reflexões haviam tomado um aspecto um tanto singular; parecia-me que era de mim mesmo que o livro falava: uma igreja, um quarteto, a rivalidade de Francisco I e Carlos V. Essa crença sobrevivia por alguns segundos ao meu despertar; não ofendia a razão, mas pesava como escamas sobre os olhos, impedindo-os de perceber que a vela já não estava acesa. Depois, principiava a me parecer ininteligível, como, após a metempsicose, as idéias de uma existência anterior; o assunto do livro se desligava de mim, eu ficava livre para me adaptar ou não a ele; logo recobrava a vista e me surpreendia bastante por estar rodeado de uma obscuridade, suave e repousante para os olhos, porém ainda mais talvez para o espírito, ao qual surgia como uma coisa sem causa, incompreensível, como algo verdadeiramente obscuro. Perguntava-me que horas poderiam ser; ouvia o silvo dos trens que, mais ou menos afastado, como um canto de pássaro na floresta, assinalando as distâncias, me informava sobre a extensão da campina deserta onde o viajante se apressa em direção à próxima parada: o caminho que ele segue vai lhe ficar gravado na lembrança pela excitação de conhecer novos lugares, praticar atos inusitados, pela conversação recente e as despedidas sob a lâmpada estranha que o seguem ainda no silêncio da noite, e pela doçura próxima do regresso.
Marcel Proust – Em Busca do Tempo Perdido: No Caminho de Swan
#marcel proust#trecho de livro#no caminho de swan#em busca do tempo perdido#literatura francesa#clássicos
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Cinco autores franceses que todos precisam conhecer
Se você gosta, ou quer saber mais sobre a literatura da França, trouxemos cinco autores que marcaram época. #França #Escritores
A França é um dos países mais ricos culturalmente, tanto na literatura, quanto no cinema e na música. Falando do mundo literário, as obras francesas foram muito importantes na cultura ocidental, e por isso muitos de seus escritores foram imortalizados. Por isso, com uma seleção da professora Jana Schmidt, trouxemos cinco autores franceses (muitos dos quais já ouvimos falar) essenciais para quem…
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#A Peste#Albert Camus#Autores#Claudine#Colette#Em Busca do Tempo Perdido#Francês#Hiroshima Mon Amour#Madeimoselle#Marcel Proust#Marguerite Duras#Notre Dame de Paris#O Estrangeiro#Os Miseráveis#paris#Victor Hugo
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e se este 👇🏻 seungcheol te olhasse assim enquanto o chan te come gostosinho na cama de vocês pois o cheol, além de um bom namorado, é um ótimo líder e deixa o seu caçula comer a namorada pois, de acordo com ele, "ele precisa aprender a como tratar uma mulher na cama" e "você é uma mocinha muito generosa".
é impossível agir normalmente sabendo da existência desse homem, não posso ver ele pessoalmente... eu sou capaz de acabar latindo sem querer
n/a: Eu não achava que tinha tesão em cenários que envolviam cuckolding, mas sua ask me fez sentir umas coisinhas que nem a ciência explica. Sendo assim, vou precisar até dar uma mudada no formato dessa vez, porque sinto que vou desmaiar se não narrar a cena do jeitinho que sempre faço.
O Seungcheol (nosso ciumento de carteirinha) não daria essa chance para qualquer pessoa. Channie era um caso excepcional, era quase um ponto fraco do seu namorado. Eles tinham uma relação muito próxima, arriscaria dizer que Cheol vê Chan quase como um filho, tanto que conversam sobre tudo e qualquer coisa. São longas sessões de diálogos nos quais Channie sempre busca conselhos do hyung favorito dele. E esses conselhos ultrapassam qualquer tabu ou vergonha — com eles não existe isso. Então quando Channie vem todo chateadinho reclamar da própria inexperiência sexual, Seungcheol não vê outra saída senão deixar o mais novo comer a namorada dele.
E você, que nunca foi santa, sequer cogitou rejeitar a proposta do seu namorado. Não negava que também sentia uma coisinha pelo mais novo. Sendo tão próximo de Seungcheol, Channie passava tempo demais no apartamento de vocês. Até mesmo usava a academia do imóvel com o seu namorado, te dando a chance perfeita para vê-lo sem camisa, o corpo suado e gostosinho te acendia por dentro. Cheol não era cego, via seus olhares nada discretos para o mais novo assim como já havia perdido as contas de quantas vezes pegou Chan encarando suas pernas. Na cabeça dele, era o combo perfeito e fazia total sentido. Foi dito e feito.
𐙚 ————————— . ♡
"Só chupar não é o bastante. Tem que abrir a bucetinha dela também, ela é apertada 'pra caralho.", seu namorado orientava o mais novo, sentado a poucos metros de distância da cama de vocês.
"E como eu faço isso?", Chan questionou, a parte inferior do rosto toda meladinha depois de te chupar inteirinha com a ajuda de Seungcheol. Você encarava a expressão bonita do mais novo, estava deitada confortavelmente, as pernas bem abertinhas.
"Com os dedos. Soca eles lá no fundo e vai abrindo até ela parar de te apertar.", ele explicou. Seungcheol sustentava uma expressão séria, os olhos não perdiam um detalhe sequer, analisando cada um dos movimentos do mais novo.
Chan tentou seguir as ordens do melhor jeito que pôde, recolheu o líquido que escorria entre as suas dobrinhas — boa parte era a própria saliva dele — enfiando dois dedos com cautela. Os olhinhos inocentes não deixavam o seu rosto, tentando estudar suas reações. Colocou os dedos até a base, assim como Seungcheol explicou, começou a espaçar os dígitos devagar, lutando contra o aperto do seu buraquinho. Você quis facilitar as coisas para o mais novo, tomou a outra mão dele, sugando os dedinhos para logo em seguida colocá-los no seu clitóris.
"Assim, Channie.", mostrou-o como se mover, fazendo um carinho gostoso no local.
"Deixa que eu controlo, amor. Fica quietinha.", Seungcheol não demorou a repreender a ação, mas deixou que o mais novo continuasse com o estímulo. "Abre mais os dedos, Chan. Ela ainda deve estar apertada.", o homem obedeceu, viciado no jeitinho que você melava os dígitos dele.
"Ela tá escorrendo...", a observação saiu sem querer, como se o homem falasse consigo mesmo.
"Ela quer dar 'pra você, Channie. Se eu não tivesse controlando, aposto que ela já estaria quicando no seu pau.", falou em tom de repreensão e você não conseguiu esconder o sorriso, sabia que era a mais pura verdade. "É muito desobediente, não é, amor?", a pergunta era retórica. "Põe a camisinha. Ela 'tá pronta.", você não sabe como ainda admirava o fato de Seungcheol saber essas coisas só de olhar. O mais novo acatou o comando meio desajeitado, falhando em disfarçar as mãozinhas trêmulas. Olhou para o Choi, novamente buscando aprovação. "Pode ir. Você sabe o que fazer."
Chan chiou quando entrou na sua bucetinha e você sorriu safada por finalmente conseguir o que queria. O mais novo sentiu a cintura ganhar vida própria, estocando com necessidade como se fosse o mais óbvio a se fazer. O buraquinho ainda espasmava — Seungcheol estava certo, você era apertada demais. Ver o rostinho tão sofrido estava te enchendo de excitação.
Chan era claramente inexperiente, porém era esforçado e aprendia numa velocidade estupenda. Além disso, os vários anos dedicados à dança — coisa na qual ele era excepcional — fizeram com que o homem soubesse uma coisinha ou outra sobre ter consciência corporal. Em resumo, Channie sabia sim meter gotosinho, mesmo que nunca tivesse feito isso antes. Isso sem descartar a vantagem que ele tinha no meio das pernas, não era grande, mas tinha um tamanho muito bom e compensava na espessura — era larguinho e te esticava de um jeito delicioso. O mais novo choramingou seu nome e isso fez sua buceta apertar mais.
"Porra. Eu vou gozar...", a voz saiu por um fio.
"Não, não vai. Ela ainda não gozou, você precisa esperar.", seu namorado refutou no mesmo instante. E Lee Chan era um homem muito maleável, tanto que apertou os olhinhos e tensionou o corpo inteiro numa tentativa de se controlar. Assistir o jeitinho que ele se segurava te excitou 'pra caralho, até mesmo virou o rostinho, queria ver se Seungcheol sentia o mesmo. Deu de cara com o homem já te olhando, a expressão séria não era capaz de esconder a luxúria.
O olhar faminto do seu namorado somado aos grunhidos manhosinhos do mais novo te faziam ter vontade de gozar. Sabia que não podia segurar muito, Channie estava fazendo um ótimo trabalho em adiar o próprio orgasmo, mas não era de ferro — o jeitinho que o pau dele espasmava dentro de você deixava tudo muito claro. Não é que não estivesse bom... só faltava algo. E só havia uma pessoa naquele quarto capaz de te dar o que você precisava.
Seungcheol sempre te lia como um livro, não demorou a perceber que você estava hesitando. Sabia que aquilo não era bom, afinal ele próprio às vezes não conseguia resistir ao aperto da sua entradinha e acabava gozando mais rápido do que gostaria, só que o mesmo não poderia acontecer com Chan — ele não queria frustrar o mais novo. Seu namorado se aproximou com cautela, segurou os pulsos do outro homem, posicionando as mãos dele em cima do seu pescoço.
"Aperta.", foi a única palavra que direcionou a ele, abaixando-se para ficar na altura da sua orelha. "Você quer ele dando na sua cara e te chamando de putinha, não quer? Te conheço.", a voz grave no seu ouvidinho sempre te deixava mole, amava ouvir Cheol falando sacanagem. Você mordeu o lábio para conter o sorriso, concordando vagarosamente com a cabeça. Só a sugestão te deixou com mais tesão ainda, até rebolou contra o pau do mais novo. "Só que a gente não pode ensinar essas coisas feias 'pra ele ainda, amor. Mostra pro Channie que você é uma puta comportada, que sabe gozar sem ser tratada igual vagabunda.", tentou aconselhar.
Sua mãozinha serpenteou até o seu pontinho inchado, brincando ali. Foi inevitável não fazer cara de putinha para Chan, uma tentativa inconsciente de provocar o mais novo — Seungcheol te transformava em outra pessoa. Seu namorado suspirou em desapontamento, estava claro que você ainda estava se segurando — e acabando com a paciência dele.
"Aperta mais o pescoço dela.", falou mais alto, ainda sem tirar os olhos do seu rostinho. Chan acatou na mesma hora, obediente. "Anda, vadia. Goza. Obedece o papai.", rosnou as palavras na sua orelha, o apelidinho sujo fez sua entradinha se contrair quase que de imediato. Chan precisou te foder com mais força para lutar contra o aperto vigoroso e isso te fez chegar lá vergonhosamente rápido.
"Ah! Channie! Porra que delícia...", tudo saiu em meio a um gemidinho quebrado. Seungcheol sorriu orgulhoso, acariciando sua cabeça de um jeito meio complacente. O mais novo observava a cena completamente hipnotizado, seu namorado achou aquilo uma graça.
"É a sua vez, Channie. Não quer encher essa bucetinha de porra?", Cheol sabia que ele não iria, mas estava claro que a escolha de palavras havia sido perfeita e proposital. Foi o suficiente para fazer Chan quebrar, agarrando sua cintura com vigor e te fodendo contra o pau dele como um animal. Grunhia um série de palavrões incompreensíveis, enchendo a camisinha com o líquido quentinho. Isso quase te fez vir de novo, mas se segurou, aproveitando o incômodo gostoso da superestimulação. "Muito bom, Channie. Por que você não senta ali e assiste dessa vez? Vou te ensinar a como acabar com essa putinha."
n/a²: bati o olho nessa ask e perdi o rumo, tive que escrever na hora... que tesão
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Há encontros que desafiam o tempo, que despem a lógica e iluminam as sombras que acumulamos sem perceber. Desde o primeiro instante, eu senti como se um fio invisível nos unisse, algo que precede a carne, que vai além dos dias e das noites, algo que talvez a linguagem do mundo não alcance. Eu nunca acreditei completamente nessas histórias de almas que se reencontram, até encontrar você. Às vezes, o olhar encontra um reflexo de tudo o que a gente sente e teme, uma brasa que faz arder o que há muito estava apagado. Quando eu olho para você não vejo só o que está na superfície, vejo aquilo que é profundo, intocado, o que parece sempre ter sido parte de mim. Meus olhos nunca olharam para alguém com tanto amor e felicidade, assim como olham para você... Ao te olhar, até a minha alma sorri junto e fica nítido o quanto a nossa conexão vem de outras vidas. Na sua presença o tempo se dissolve, é como se cada conversa e cada toque fosse um reencontro silencioso, o resgate de uma promessa antiga nunca dita, mas profundamente sentida. Não sei se fomos estrelas na mesma constelação ou se nossos passos se cruzaram em eras e corpos que não recordo, mas sinto que você sempre esteve em algum lugar dentro de mim. E assim, de maneira sutil, você me lembra que há almas que se reconhecem sem esforço, que ultrapassam as barreiras e se abraçam em um reencontro silencioso, como dois fragmentos perdidos de uma mesma essência. É como se diz naquela música: nosso amor veio de outras vidas e eu vou te amar nas vidas que virão. E assim, na vastidão do tempo e do espaço, onde todas as respostas se perdem, encontro em você a verdade mais intensa que poderia carregar. Não importa quantas vidas, quantos renascimentos, quantas eras distantes e desconhecidas nos esperem, eu sei que voltarei a te encontrar, porque somos como rios que inevitavelmente se juntam ao mar. E se o universo nos separar de novo, ele também saberá nos trazer de volta. Você é o lar que minha alma sempre busca, a saudade sem origem, a promessa que sempre cumpro ao fechar os olhos e sentir que, mesmo na ausência, você está ali, em mim.
— Diego em Girassóis de Vênus. Quebraram.
#gdv#novos#autoraisquebraram#quebraram#projetovelhopoema#lardepoetas#carteldapoesia#projetoalmaflorida#mentesexpostas#eglogas#poecitas#humverso#projetocores#chovendopalavras#projetoflorejo#ecospoeticos#fumantedealmas#espalhepoesias
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Nina, eu li um cenário de uma gringa com o Enzo onde ele tá pedindo pra reader diminuir o ritmo e ir mais lento, mas na verdade é ele quem tá metendo por baixo sem sequer perceber por causa do tesão. Daí eu fiquei curiosa pra saber como você desenvolveria.
meu deus finalmente as gringas com uma ideia boa
achei luz, porque se encaixa perfeito na minha visão do enzo como esse cara intenso, que ama muito, ao ponto de se perder em vários modos. Um deles, claro, tem a ver com a paixão exorbitante que tem pelo seu corpo, pelo seu aninho. Qualquer coisa em ti ecapaz de despertar tesão nele. Sejam os seus lábios pintados de batom, o seu colo à mostra num decote, os seus joelhos, até os seus pezinhos descalços.
Ele ama o seu sabor, o seu toque, o seu cheiro. É tudo uma orquestra que o deixa ébrio, perdido. Ainda mais quando entra dentro de ti, no morninho, molhado do seu corpo. A forma com que o espreme é alucinante, tanto que, se fecha os olhos, a sensação parece dominar inteiramente. Os quadris se movem sem perceber, em busca de mais contato, mais profundidade, se perguntando o quão mais gostoso vai ser quando estiver até o fim. Mas sabe que se se entregar por completo, não vai durar muito, e a graça é conseguir se mabter por mais tempo que puder, te aproveitar ao máximo, aí nem pensa muito antes de te pedir nena, mais devagar, lento. E honestamente é adorável ver o brilho de luxúria nos olhos dele quando você o lembra que é ele quem está metendo em ti feito um cachorrinho carente. Sorri, bobo, perdendo o compasso, o que te dá espaço pra conduzir você mesma cada sentadinha que dá no colo dele. Quer tranquilizá-lo, ser doce, os dedos apertando os fios espessos dos cabelos dele, tudo bem, mô, eu sei que te deixo assim... vontade demais de mim, né? Sla, essa ask me deu maior visão de um enzo timidozinho e rendido pela leitora👉👈🤧
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se nessa vida alguém me encontrar pelos vestígios que eu deixo, nas minhas conversas aparentemente sonhadoras demais, nos meus momentos de olhares perdidos já levados pra uma galáxia muito longe daqui.. se nessa vida alguém me procurar pelas coisas que escrevo, esse alguém teria tudo de mim. e teria até de forma documentada cada transição entre o que de mim virou pó para o que descobri me fazer respirar. a tal da metamorfose oculta que vivemos mas nem sempre assistimos ao vivo. quem sabe seja por essa nova cronologia que torna o relógio muito mais rápido ou descompassado. uma pena. lamento não ter parado um pouco pra assistir aos meus próprios detalhes nascendo em mim. mas pelo menos deixei rastros. quando me leio, volto ao nada e percebo quão completo ele era muitas vezes. nosso erro não calculado é nascer correndo. ninguém tem culpa, só faz. buscamos o tempo tempo, desde sempre. estamos sempre a procura de algo ainda que não se tenha nenhuma ideia do quê. e nunca temos. talvez até nunca teremos. acho até que nesse paradoxo, essa busca incessante por algo que nunca sabemos direito é o que acaba proporcionando essa beleza de nunca ser de fato, mas sempre se tornar alguma coisa. é o que garante que os vestígios existam afinal, de onde mais viria essa necessidade de documentar o espaço que mora entre o que se está sendo para o que se foi, ainda que a única percepção de mudança que se tenha em mãos seja simplesmente falar sobre o que está nos preenchendo agora?
se alguém me procurasse e me encontrasse nos vestígios que eu deixo me encontraria em todas as linhas do tempo sempre a espera de alguma coisa grande, que mesmo abstrata me preenchia, que mesmo incerta me roubava o meu tempo, o meu sono e a minha energia.
se alguém me procurasse e me encontrasse nos vestígios que eu deixo, então me leria por completo e talvez conseguiria me enxergar até mais do que eu consigo. de fora, sempre se enxerga aquilo que estava entranhado nas entrelinhas do que se tenta dizer.
e é por isso que deixo vestígios, ainda que a mim no momento não pareçam levar a lugar nenhum.
aprendi que o caminho às vezes tá nisso, em simplesmente ir. e continuar sempre indo.
#textosdaval#conhecencia#projetocartel#projetoversografando#procaligraficou#julietario#procaligrafou#projetoautorias#projetosonhantes#ecodepoeta#lardepoetas#mardeescritos#egoglas#clubepoetico#pequenosescritores#meuprojetoautoral#doceesther#naflordapele
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"True, Albertine was far more of a prisoner than I. And it was curious to remark how, through the walls of her prison, destiny, which transforms people, had contrived to pass, to change her in her very essence, and turn the girl I had known at Balbec into a tedious and docile captive. Yes, the walls of her prison had not prevented that influence from reaching her; perhaps indeed it was they that had produced it. It was no longer the same Albertine, because she was not, as at Balbec, incessantly in flight upon her bicycle, never to be found owing to the number of little watering-places where she would go to spend the night with her girl friends and where moreover her untruths made it more difficult to lay hands upon her; because confined to my house, docile and alone, she was no longer even what at Balbec, when I had succeeded in finding her, she used to be upon the beach, that fugitive, cautious, cunning creature, whose presence was enlarged by the thought of all those assignations which she was skilled in concealing, which made one love her because they made one suffer, in whom, beneath her coldness to other people and her casual answers, one could feel yesterday's assignation and to-morrow's, and for myself a contemptuous, deceitful thought; because the sea breeze no longer buffeted her skirts, because, above all, I had clipped her wings, she had ceased to be a Victory, was a burdensome slave of whom I would fain have been rid."
Marcel Proust - The captive
#the captive#in search of lost time#marcel proust#balbec#em busca do tempo perdido#À la recherche du temps perdu#french literature
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Nós só conhecemos as paixões dos outros, e o que chegamos a saber das nossas apenas são eles que no-lo vão dizer.
Em Busca do Tempo Perdido.
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"Os lugares que conhecemos não pertencem sequer ao mundo do espaço, onde os situamos para maior facilidade. Não passam de uma delgada fatia em meio às impressões contíguas que formavam nossa vida de então; a recordação de uma certa imagem não é mais que a saudade de um determinado instante; e as casas, os caminhos, as avenidas, infelizmente são fugitivos como os anos".
No Caminho de Swann - Marcel Proust
#quotes#trechos de livros#marcel proust#in search of lost time#em busca do tempo perdido#no caminho de swann#tempo#nostalgia
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Há prazeres como fotografias. O que se tem na presença do ser amado não passa de um negativo, revelamo-lo mais tarde, chegados a casa, quando reencontramos à nossa disposição aquela câmara escura interior cuja estrada está ‘interdita’ enquanto há gente à vista.
Marcel Proust (Em Busca do Tempo Perdido – Volume 2, página 456)
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wanted connections/plots : abaixo do read more compilei algumas conexões e ideias de plots que gostaria de desenvolver com a caelina. lembrando que o único compromisso que peço é com o desenvolvimento, então nenhuma é contrato de endgame de qualquer categoria, seja pro amor ou pra guerra. também podemos usá-las para base de algo melhor, já que não considero meu melhor trabalho essa lista. ( considerar para os plots inclinados para o romance que a personagem é bissexual e heterorromântica/demirromântica eu acho. )
01. Caelina encontrou MUSE que, apesar de possuir grande poder ou potencial, carece de direção moral. Agora ela tenta assumir o papel de mentora, orientando MUSE a descobrir seu verdadeiro caminho e ensinando as consequências de cada escolha. [ canon ou perdido ] @eumacilada & @wcstcrgaard
02. MUSE é uma entidade que tem o poder de corromper as almas e emoções das pessoas e, inconscientemente, se tornou uma lembrança de sua própria fase sombria como Fada das Sombras, provocando um conflito interno em Caelina. Ela deve decidir se irá lutar contra esse poder ou tentar resgatar o ser corruptor, buscando sua redenção. [ canon / vilão ]
03. MUSE carrega um passado de erros e busca redenção. E, reconhecendo um reflexo de sua própria jornada, ela aceita o guiar, desafiando-o a confrontar suas falhas e provar seu valor através de atos de sacrifício e bondade genuína. [ canon ou perdido ]
04. Caelina se deparou com MUSE, cuja alma foi destruída por uma profunda traição, assim perdendo sua fé na bondade e na justiça. Com sua habilidade de acreditar na redenção, a fada agora trabalha para restaurar a fé de MUSE, guiando-o a encontrar a paz e seu caminho moral novamente. [ canon ou perdido ]
05. Seu vínculo musical com MUSE surgiu de maneira inexplicável, como se ambos fossem capazes de se comunicar e compreender um ao outro apenas por meio de melodias. [ canon ou perdido ] @detocarocoracao
06. Em algum momento no passado, Caelina se sentiu atraída por MUSE, uma força que representa o lado sombrio e corrupto de seu mundo, algo que remete à sua própria fase das sombras. Esse quase romance proibido foi motivo de um profundo conflito interno para a fada, desafiando suas convicções sobre o bem e o mal e forçando-a a confrontar seus próprios demônios enquanto lutava contra uma atração perigosa. [ canon / vilão ] @enganchou
07. MUSE representa um amigo de longa data, alguém que sempre esteve ao seu lado e conhece a fundo seu passado e suas lutas. Mas com o passar do tempo, também se tornou o símbolo de um interesse romântico que jamais poderia se concretizar, já que seu respeito por ele vai além de qualquer atração. [ canon ]
08. Caelina ficou responsável por receber MUSE em seu ateliê e usar sua magia para proteger um artefato de grande valor para ele. Desde então, um vínculo de amizade e confiança se formou entre eles. [ canon ] @arainhabranca
09. MUSE conheceu Caelina durante seu pior momento, lidando com a Fada da Sombras que um dia ela foi. Também consumido pelo impacto da maldição que a corrompia, um grande conflito aconteceu entre MUSE e ela. E apesar de sua história de redenção, MUSE ainda guarda grande mágoa de Caelina e não está completamente convencido de que a fada mudou. [ canon ]
10. Encantada pelo carisma natural de MUSE e comovida por sua história, Caelina acaba acolhendo o perdido como alguém a ser guiado nesse novo mundo, apresentado a ele toda sua beleza, mas também o lado que nem todos ousam abordar. [ perdido ] @feracinefila
11. Caelina e MUSE têm uma rivalidade antiga. A desavença resultou em um confronto direto, e desde então, os dois têm uma relação tensa, com MUSE tentando sabotar o sucesso e a reputação da fada sempre que tem a oportunidade. [ canon ]
12. A tensão sexual entre Caelina e MUSE é palpável, chegando a ser notada por outras pessoas, mas nunca foi consumida, pois ambos nutrem um imenso respeito um pelo outro. Nada disso os impede de trocar flertes inocentes quando se encontram. [ canon ]
13. MUSE encontrou em Caelena uma figura de confiança, por isso sempre a procura para conversar sobre suas aflições, comentar sobre seus sonhos e encontrar um ombro amigo. E a fada sempre se mostra disposta a o acolher com muita compreensão. [ perdido ] @gneralofhearts
14. Caelina e MUSE tinham um acordo de colaboração que se desfez devido a uma traição. Agora, eles são inimigos, com MUSE acusando Caelina de quebrar promessas ou de agir de forma desleal, enquanto Caelina vê MUSE como alguém que não pode ser confiado e que traiu a confiança depositada. [ canon ] @bichopvpao
15. MUSE e Caelina se envolveram no passado, vivendo uma linda história de amor. Contudo, em algum momento, seus caminhos começaram a se divergir e eles acabaram rompendo. Apesar de não estarem mais juntos e raramente se encontrarem desde então, existe um enorme carinho entre eles. [ canon ]
16. MUSE é sua amizade mais antiga, seu confidente e a principal pessoa a quem recorre sempre que tem uma boa notícia para comemorar, ou um problema precisando de conselhos para ser solucionado. [ canon ]
17. Existe um acordo entre Caelina e MUSE que, apesar de não se considerarem grandes amigos, nutrem uma intimidade que permite que se procurem quando a carência surge. O amor romântico nunca foi uma opção para eles, mas existe carinho entre os dois. [ canon ]
#( ఇ ) › filled under : cnns.#vergonha de postar porque não tenho capacidade de criar conexão boa assim do nada kkkkkkkkk#quem quiser pode me enviar a própria lista por chat tb. AMARIA ocupar conexões com ela ou a ramona <3333
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Suits - Jung Jaehyun
Me inspirei totalmente na série Suits, estou simplesmente viciada nela kkkk. Queria escrever algo baseado na dinâmica do Mike com a Rachel, principalmente no início, espero que gostem!
‼️ colegues to lovers, um palavrãozinho, meio sugestivo no final nada demais.
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Jaehyun acordou assustado com o som de seu alarme, fazia tempos desde que acordava tão cedo, mas estava extremamente animado para seu primeiro dia de emprego. Se considerava sortudo por conseguir serviço numa das mais renomadas empresas de advocacia do país, sabia que o trabalho era puxado, mas não tinha muito acontecendo em sua vida e o salário compensava as horas extras no escritório. Por sorte o prédio não era muito longe de seu pequeno flat, apenas uma viagem rápida de metrô e ele estava na rua movimentada onde o escritório ficava localizado. Qualquer um que o visse saberia que era seu primeiro dia ali, o rapaz andava com o olhar perdido, entrando e saindo dos corredores tentando encontrar a sua mesa, parecia um cachorrinho abandonado e foi aquele olhar confuso e bobo que te chamou a atenção. Era uma paralegal na firma, mas não qualquer uma, havia ganhado sua posição de respeito e reconhecimento ali após trabalhar duro por 2 anos, tinha sua própria sala com uma bela vista para a rua. Assim que avistou o rapaz não conteve o riso, resolvendo se aproximar dele, seu salto preto fino ornou perfeitamente com a saia lápis preta e a blusa social azul bebê, andava confiantemente até o coreano tocando em seu ombro para chamar sua atenção.
— Você parece perdido.
Sorriu gentilmente para ele, não era do tipo que ajudava novatos, principalmente homens, sabia que muitos apenas a viam como um pedaço de carne, um par de pernas bonitos para flertar, mas por algum motivo se sentiu atraída pelo rapaz, ele era extremamente bonito, é claro, mas tinha algo a mais que a fazia querer ajudá-lo. Assim que Jaehyun virou o corpo em direção à voz feminina, não conteve a expressão facial de mudar, te escaneando de cima a baixo, guardando cada curva acentuada perfeitamente por suas roupas, a maquiagem leve que a deixava mais linda ainda, tudo aquilo o fez engolir a seco.
— Ah, bom, eu estou um pouco. É meu primeiro dia aqui…
O rapaz respondeu desengonçado, ganhando um riso seu.
— Me segue, eu vou te apresentar o local.
Respondeu rapidamente ao se virar, andando pelos corredores do escritório, contando um pouco de sua história ali, além de o apresentar aos locais mais importantes, a cozinha, a sala de reuniões, o arquivo e é claro sua sala, seu maior orgulho.
— E aqui é onde os Juniors ficam, é só escolher sua mesa. Ah, e caso não tenha ouvido uma coisa que eu disse, distraído demais pelas minhas pernas seu e-mail tem as mesmas informações.
Se virou para o maior, erguendo a sobrancelha enquanto o observava.
— Prestei atenção em cada palavra, S/n. Farei questão de passar na sua sala sempre que precisar de ajuda.
Jaehyun piscou para você, se virando em busca de um cubículo para chamar de seu, te deixando com as bochechas avermelhadas enquanto o observava de costas, mordiscando seu lábio inferior antes de voltar para sua sala. Eram por volta das 18:40 quando você entrou na sala de arquivos, a empresa estava com um grande caso corporativo em mãos, o que significava que você não iria para casa tão cedo. Prendeu o cabelo em um coque baixo com um lápis, tirando os saltos e se sentando de pernas cruzadas na cadeira desconfortável, relia os documentos em busca das informações pedidas enquanto bebericava em seu energético de manga, uma pequena bandejinha de sushi ao seu lado, cortesia do cartão corporativo. Estava concentrada em seus documentos quando ouviu barulhos de passos, seu olhar indo de encontro com Jaehyun, visivelmente mais cansado que quando o viu pela primeira vez, não poderia mentir que a gravata afrouxada e as mangas dobradas de sua camisa social o deixavam ainda mais irresistível.
— Estão te fazendo trabalhar até tarde no seu primeiro dia?
Questionou com um pequeno sorriso, comendo mais uma peça de sushi.
— Harvey quer que eu trabalhe com você no caso novo, preciso encontrar evidências de litígios nas negociações passadas.
O rapaz suspirou, passando a mão pelos cabelos castanhos, se sentando ao seu lado e começando a analisar os papéis na mesa.
— Ah, então você é o prodígio do Harvey…Jaehyun, certo? Ouvi falar sobre você, disseram ser bem inteligente.
O encarou se ajeitando na cadeira, calçando os saltos um pouco envergonhada por estar tão confortável no serviço.
— É o que dizem. Não se preocupe com o salto, não vou te julgar.
Sussurrou a última parte, mostrando suas covinhas a sorrir, poderia jurar que ouviu seu coração palpitar naquele momento, como ele havia notado isso? E como poderia parecer tão bem mesmo após horas de trabalho, com certeza estava parecendo um zumbi ao lado dele. Mas não era o que Jaehyun pensava, o cabelo bagunçado e os dois botões desabotoados de sua blusa a deixavam extremamente sexy e estava lutando contra cada parte de seu corpo para não beijá-la naquele momento.
— Você pode olhar essa pilha, são os documentos que eu já mexi.
Virou o rosto para que ele não notasse seu rosto avermelhado, voltando a grifar os papéis que precisava. Eram por volta das 20:40 quando se deu conta do tempo, os documentos estavam esquecidos a um bom tempo, bastou uma pergunta de Jaehyun sobre seu sushi caro em plena terça-feira e estavam conversando e rindo como se conhecessem há anos, já havia largado os saltos mais uma vez, apoiando um dos pés na cadeira enquanto divida sua comida com o maior. Jaehyun ria alto de uma de suas histórias da firma, sobre uma ex-esposa de um advogado enfurecida que havia feito um escândalo na empresa quando descobriu a traição dele com a secretária.
— Sério, foi bizarro, acho que foi o dia mais animado dessa empresa, é incrível como a vida romântica aqui é movimentada.
Você ria junto dele, limpando uma lágrima do canto do olho direito.
— E você, senhorita S/n, tem alguma história para compartilhar?
O coreano apoiou o braço na mesa, se aproximando da garota a ponto de seus ombros se encostarem.
— Eu não me envolvo com caras do escritório, muito drama, sabe? Além disso, todo ano esses babacas dos novatos me colocam como prêmio de alguma competição de “quem vai ficar com a paralegal gostosa”.
Respondeu frustrada, passando as mãos pelos cabelos antes de perceber de como havia falado dos colegas de Jaehyun, soltando um pequeno “Sem ofensas”, recebendo uma gargalhada como resposta.
— Bom, isso pode acontecer quando se é um garoto burro sem confiança alguma, mas pode ter certeza que qualquer homem faria o impossível para ter a atenção de uma paralegal gostosa tão inteligente como você.
As últimas palavras sussurradas a fizeram morder o lábio inferior envergonhada, sentindo as bochechas queimarem pela vergonha, sentia o hálito quente do rapaz contra seu rosto, o perfume amadeirado era quase intoxicante, era insano o quanto ele estava te afetando. A tensão era palpável no ar e bastou seu olhar desviar para os lábios rosados e convidativos do maior para que Jaehyun entendesse seu pedido, selando seus lábios com vontade. Deixou um suspiro escapar ao sentir a boca do rapaz contra a sua, não demorando para envolver os braços em seu pescoço, sentindo a pele branquinha arrepiar contra seus dígitos. Entrelaçou os dedos em meio aos seus fios, bagunçando o penteado já quase desfeito do rapaz, esse que encontrou rapidamente sua cintura, a puxando para seu colo sem dificuldade alguma. Moviam as bocas em perfeita harmonia, explorando cada cantinho da boca alheia com as línguas, o beijo era cheio de desejo, rápido, como se tivessem que aproveitar cada segundo daquele momento, o que não era mentira, poderiam ser pegos a qualquer momento. Separaram o beijo para tomar fôlego, Jaehyun observava a garota em sua frente, o cabelo bagunçado, os lábios vermelhos e levemente inchados a deixavam extremamente atraente, foi quase instantâneo quando atrelou a boca em sua pele macia, distribuindo alguns selinhos por seu pescoço. Foi interrompido quando a garota se afastou, saindo de seu colo e se ajeitando o melhor que podia.
— Merda, tem alguém vindo…
Ela sussurrou rapidamente, deixando o mais velho confuso em como ela havia ouvido algo. Não teve muito tempo para voltar a fingir que estava trabalhando quando viu seu chefe abrir a porta da pequena salinha de arquivos. Jung se levantou rapidamente, limpando a garganta enquanto alinhava sua blusa levemente amassada. Qualquer um poderia entender que algo estava acontecendo ali e não demorou muito para Harvey juntar os pontos.
— Achei que você já tivesse ido embora.
O advogado riu, te olhando com o canto de olho antes de voltar a atenção para o funcionário.
— Vamos, preciso que me ajude com algo, leve os documentos que você já avaliou. Se já tiver feito algum, no caso.
Na mesma rapidez que entrou, ele saiu da sala, deixando Jae confuso, se atrapalhando para juntar os documentos em cima da mesa. Em meio a risos, você o ajudou, o entregando o que faltava e piscando para o rapaz antes de o ver deixar a sala com um sorriso bobo no rosto. Talvez devesse repensar sua regra sobre não se envolver com colegas de trabalho.
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Se o sentido me falta, A falta faz sentido, Se sou considerado louco, É apenas o reflexo de amar, Se meus pensamentos se perdem, É por não pertencerem a mim, Sou uma desconstrução de mim, E me reconstruo no reflexo do teu olhar, Sem saber se meu toque bobo te faz sentido, A incerteza da vida que me tira do eixo, Queria só poder ter mais tempo de entender, Entender o que ninguém mais poderia, Compreender lágrimas que meu travesseiro absorve, Entender o sentido de não te querer distante, A poética da vida meio desengonçada mas vivida, Essa eterna busca de sentido na falta dele, Criatividade que só existe com um sentido definido, E que motivo melhor para dar sentido, Que não possa ser todo o amor que alguém pode dar, Quero te ver voar mais alto do que posso alcançar, E assim vou perdendo meu ar, Em todo o segundo que não posso te encontrar, A cada dia mais perdido em poder te acompanhar, Sem nem saber no que isso pode desaguar, Continuo amando sem ter palavras para expressar...
-BePhoenix-
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