Tumgik
alefaniuniverse · 5 months
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jeff buckley by david gahr, 1994
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alefaniuniverse · 6 months
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"- Eu o amava de verdade, você verá isso um dia - (esse dia em que os culpados afirmam que sua inocência será reconhecida e que, por motivos misteriosos, nunca é aquele em que são interrogados)"
À sombra das moças em flor - Marcel Proust
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alefaniuniverse · 6 months
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"Quando a gente ama, o amor é grande demais para caber inteirinho em nós; irradia-se para a pessoa amada, encontra nela uma superfície que o faz parar, força-o a voltar ao ponto de partida e é esse choque de volta do nosso próprio carinho a que chamamos os sentimentos do outro e que nos encanta mais do que na ida, pois já não reconhecemos que procede de nós."
À sombra das moças em flor - Marcel Proust
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alefaniuniverse · 6 months
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Nicole Homer, ed. by Kate Rogers and Viki Holmes, from Not a Muse: The Inner Lives of Women: A World Poetry Anthology; "Wait"
[Text ID: “Quiet, girl. / Sit in your room, / pretend that / that his hands are not familiar with you,”]
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alefaniuniverse · 6 months
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"(...) saber que não há mais nada a esperar não nos impede de continuar a esperar."
À sombra das moças em flor - Marcel Proust
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alefaniuniverse · 6 months
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"Ia passar por uma dessas conjunturas difíceis, diante das quais a gente se encontra, geralmente, diversas vezes na vida e que, embora não tenhamos mudado de caráter ou de natureza - nossa natureza que cria, ela mesma, nossos amores e quase as mulheres que amamos, e até os seus erros -, não enfrentamos da mesma maneira a cada vez, ou seja, em todas as idades. Nesses momentos, nossa vida está dividida e como que distribuída numa balança em dois pratos opostos, onde é mantida por inteiro. Em um, existe o nosso desejo de não desagradar, de não parecer humilde demais aos olhos da criatura a quem amamos sem conseguir compreendê-la, mas que achamos mais próprio deixar um pouco de lado para que não cultive o sentimento de se julgar indispensável; no outro, há um sofrimento - não um sofrimento parcial e localizado - que, ao contrário, não poderia ser apaziguado senão se, renunciando a agradar a essa mulher e fazê-la crer que podemos passar sem ela, fôssemos ao seu encontro. Se retirarmos do prato onde está o orgulho uma pequena porção de vontade que tivemos a fraqueza de deixar gastar-se com a idade, e se acrescentarmos ao prato onde está o desgosto um sofrimento físico adquirido e que permitimos que se agravasse, logo, em vez da solução corajosa que teríamos vencido aos vinte anos, é a outra, muito pesada e sem bastante contrapeso, que nos dobra ao cinquenta. Tanto mais que, mesmo repetindo-se, as situações mudam e há possibilidades de que, no meio ou no fim da vida, tenhamos para conosco a funesta complacência de complicar o amor com uma parte do hábito que a adolescência desconhece, retida demais por outros deveres e menos livre por si mesma."
À sombra das moças em flor - Marcel Proust
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alefaniuniverse · 6 months
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"Um desgosto causado por uma pessoa a quem amamos pode ser amargo, mesmo quando está metido no meio de preocupações, ocupações e alegrias que não têm essa pessoa por objeto, e das quais nossa atenção não se desvia a não ser de vez em quando para voltar a ele. Mas, quando semelhante desgosto nasce - como era o caso deste - num momento em que a felicidade de ver essa pessoa nos ocupa por inteiro, a brusca depressão que então se produz em nossa alma, até ali ensolarada, firme e tranquila, determina em nós uma tempestade furiosa contra a qual não sabemos se seremos capazes de lutar até o fim."
À sombra das moças em flor - Marcel Proust
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alefaniuniverse · 6 months
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"Existe no amor um estado anormal, capaz de dar logo, ao acidente mais simples em aparência, e que pode sempre ocorrer, uma gravidade que, por si mesmo, tal acidente não comportaria. O que nos faz tão feliz é a presença, no coração, de alguma coisa instável que a gente procura constantemente manter em equilíbrio e que quase não percebemos enquanto não é deslocada. Na verdade, existe um sofrimento permanente no amor, que a alegria neutraliza, torna virtual, adia, mas que pode, a qualquer momento, transformar-se no que seria há muito tempo se a gente não tivesse obtido o que desejava: atroz."
À sombra das moças em flor - Marcel Proust
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alefaniuniverse · 7 months
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save this middle aged man
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alefaniuniverse · 8 months
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Charles Bukowski, "assault," from What Matters Most is How Well You Walk through the Fire
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alefaniuniverse · 8 months
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Esse trecho me tirou uma risada muito sincera pqp
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alefaniuniverse · 8 months
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"Os lugares que conhecemos não pertencem sequer ao mundo do espaço, onde os situamos para maior facilidade. Não passam de uma delgada fatia em meio às impressões contíguas que formavam nossa vida de então; a recordação de uma certa imagem não é mais que a saudade de um determinado instante; e as casas, os caminhos, as avenidas, infelizmente são fugitivos como os anos".
No Caminho de Swann - Marcel Proust
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alefaniuniverse · 8 months
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Te amo, Alice.
Obrigada por tudo e mais um pouco.
Sobre ela
“Despedidas são dolorosas. Despedidas que você não sabe que são despedidas são as piores, as que mais corroem, as mais difíceis de esquecer. Eu sinto tanto sua falta. Falta de tudo. Falta do seu all-star, do seu óculos, dos seus livros, do seu quadro magnético, do seu cabelo queimado, das pizzas que a gente um dia já fez, dos abraços depois de uma briga sem sentido, dos comentários e das piadas no meio de um episódio de qualquer coisa. Sinto falta do Bob,  nunca vou achar um cachorro igual ele; sinto falta dos Reis Gelados nas extremidades do meu caderno; sinto falta das suas músicas; sinto falta dos momentos conversando aleatoriedades no seu quarto; sinto falta do seu riso, aquele riso verdadeiro que só você consegue dar; sinto falta dos seus conselhos meio atrapalhados; sinto falta das suas quedas; sinto falta até mesmo dos seus dias de lua; do jeito que você falava; do fato de você sempre estar disponível pra mim; sinto falta da gente. É meio difícil de entender que tudo isso aconteceu em menos de um ano. Um ano apenas para nós conhecermos e eu confiar cegamente em você… apenas um ano foi o que tivemos para fazer as melhores lembranças da minha vida. Lembra quando a gente rio daquela garota do sétimo ano por falar engraçado? E quando tínhamos que ir pro Ginásio dos Bancários em um sábado de manhã e andamos a Tavares inteira procurando um ônibus? Quando corremos daqueles ladrões e mesmo com medo fomos ver o filme no Boulevard? Do dia em que estávamos na piscina no meio de uma conversa com o Beckman sobre alguma teoria e você ocasionalmente me perguntou se eu achava que ia chover? E quando estávamos no ônibus e você comentou que havia terminado a “erva” na pior hora possível? São tantos momentos… poderia e falarei deles um dia, um por um. Como deve ser. Criatura, sinto sua falta como ninguém. Todo dia um pensamento me liga a você e eu dou um sorriso meio triste. O que já se tornou normal nos meus dias. Um dia a gente volta a se encontrar. Um dia a gente volta a rir junto. Até lá,  eu continuo aqui, longe, porém te amando mais a cada dia. Shakespeare disse em O Menestrel que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias… Shakespeare nunca esteve tão certo”.
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alefaniuniverse · 8 months
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2023 com toda certeza foi um dos anos já feitos (pt. 2)
Tumblr, a quem vale calar a Alefani? me deixa escrever minhas besteiras sem limite pelo amor de deus.
Ala, perdi o parágrafo que já tinha escrito pqp.
Eu comprei um celular novo depois de viver 5 anos com um K9!! Loucura viver no século da tecnologia, aka, conseguir usar o twitter sem ele fechar sozinho a cada 2 minutos e ter a possibilidade de instalar o ifood e o app do banco sem precisar apagar nenhum outro app pra isso. Até hoje fazendo algo que é comum pra todo mundo eu ainda me pego pensando "oloco, que rapidez estoy no futuro".
Eu também comprei um aspirador de pó, um mop, uma cortina pra sala (AMÉM), troquei a máquina de lavar que estava quebrada, uma airfryer, um armário pra cozinha e dois papatinhos, what a year!! Parece e é algo tão simples, mas pra alguém que estava estagnada no tempo e não tinha comprado absolutamente nada novo desde que se mudou é uma mudança muito grande. Eu tenho um problema sério em gastar dinheiro com coisas que não vejo o retorno, se eu ao menos gastasse com roupa poderia olhar pra roupa e pensar "po, ta ai o dinheiro", mas eu simplesmente gasto com comida e coisa besta que não vejo pra onde vai e isso ajuda muito pra que a depresso faça casa na minha cabeça. Muito feliz com os pequenos passos que dei pra sair da do quadrado que eu estava a tanto tempo, isso não pode passar despercebido por mim.
No quesito saúde mental não tivemos muitas mudanças, dias positivos e dias negativos, no fim da contagem os dias negativos se empilham muito mais, mas faz parte do processo, faz parte da vida. Eu acabei passando o ano inteiro sem tomar medicação e a maior parte sem fazer terapia também, to tentando mudar isso agora e já fui pra 2 consultas com a novo psicologa, mas pra ser sincera não gostei dela não, não passou confiança e nem conhecimento, mas vou dar mais uma chance na próxima consulta pra ver se o sentimento se mantém. Quanto ao remédio, minha relação com medicamento não é das melhores, eu simplesmente não consigo confiar em remédio pra cabeça e por ter passado pelo processo de se acostumar com um, sei que é uma merda e não quero ter que passar por isso de novo só pra descobrir que aquele não era o ideal. Mas enfim, sobre isso não tem muito pra onde correr, vou precisar tomar pra saber, só é foda pra me convencer disso.
No quesito relacionamento, era melhor não ter nada pra falar. Não rolou foi porra nenhuma e o que rolou eu preferia que não tivesse rolado. Não foi um bom ano nesse departamento, nada aconteceu feijoada e da vez que vc saiu com o carinha que conheceu no tinder era melhor ter ficado em casa. pelo amor de deus que pesadelo vai tomar no cu, a mulher hétero ta no mapa da fome da onu. Eu nem vou me estender aqui sobre o que rolou porque tenho certeza que a Alefani do futuro ainda vai lembrar por conta do trauma e eu to com -20% de vontade de descrever esta MERDA.
Tirando esse maluco e mais duas outras pessoinhas sem compromisso algum, não tem muito o que falar, foi bem fraco nesse quesito e talvez tenha sido até melhor, sabe? Fica sozinha com seu gato e sua ansiedade que já é o bastante. Queria um negocinho fácil, dormizinho no final de tarde de domingo enquanto toda mac demarco e seu gato ronrona no pé? Claro que queria, mas uma baita de uma burocracia e procura pra achar alguém minimamente aceitável, então deixa quieto.
Tirando as mil fanfics sozan que você leu, quase não houveram leituras inéditas e a metade você desistiu com menos de 20 páginas pra terminar. Queria muito mudar isso aqui pra esse ano e voltar a ter aquela sede e vontade de ler de 2018. Vamos tentar andarzinho nesse quesito esse ano por favor.
O gato tá bem, gordo e chato como sempre. Ele cresceu muito esse último ano e tá menos terrorista, o que sou muito grata.
Seu wrapped foi dominado por 1D, Harry, Louis e System of a Down, por mais estranho que isso possa ser. Ah, seu ritmo mais escutado foi MPB kkkkkkkkkk.
Pensei muito em como começar a escrever essa parte e inclusive pensei em não escrever, mas preciso falar. Esse ano uma das suas amigas de infância faleceu. A gente já não se falava fazia alguns anos, além de acompanhar o crescimento pessoal uma da outra pelo instagram e torcer de longe, não haviam outros contatos ocorrendo. Ainda é confuso falar disso, é estranho perceber e tentar conceber um mundo onde alguém que um dia foi tão importante pra mim não está mais, é confuso, assustador e estranho. Aqui no tumblr eu tenho pelo menos 2 textos que escrevi pra ela. Não finjo quando digo que ela marcou muito a minha vida e foi uma pessoa fundamental pra eu ser quem eu sou. É muito egoísta continuar vivendo, rindo, brincando, se preocupando com fechamento de folha ponto quando alguém tão amorosa não existe mais, é um sentimento perturbador essa cobrança e culpa que vem em determinados momentos, parece que é tudo forjado ou que eu sou muito falsa, como eu consigo seguir quando alguém que foi tão importante pra mim faleceu? Como eu rio como se não fosse nada? Esse é meu primeiro contato real com o luto de alguém próximo, o sentimento é sempre esse? Alice, obrigada por ter me feito rir todas as vezes que você fez, por ter me feito companhia, por ter abraçado até as partes mais estranhas de mim, por todas as conversas sem rumo no seu quarto, pelos sucos de laranja, pelos pão de queijo e brigadeiro de leite ninho que você escondia no seu armário, por ter corrido comigo de um ladrão, por ter feito aquele dever de matemática junto comigo, por ter feito aquele texto sobre amizade comigo, por ter entrado no pula-pula no temido dia do 7-1, pelos risos e risos e risos, as raivas, as brigas, os abraços, o amor e o carinho que você depositou em mim. Por ter me ouvido reclamar e desabafar mesmo depois de ter se mudado, por ter me aconselhado, por ter me amado. Eu nunca vou te esquecer, obrigada por tudo e um pouco mais, eu te amo muito.
Pra 2024 eu espero me abraçar mais, me conhecer melhor, aprender um pouco mais sobre como lidar comigo nos meus piores dias, ser o suficiente e muito mais pra mim. Ainda tem um caminho muito grande pra trilhar até eu estar confortável em ser quem eu sou, eu sei disso, vai um dia de cada vez, uma coisinha pequena quando uma coisinha grande não for possível. Coloca uma música e começa do jeito que der. Não tenha medo de músicas, livros, filmes e experiências novas, você é forte demais pra ter medo disso. Não esquece de parar de vez em sempre pra olhar ao teu redor e se orgulhar daquilo que você construiu, a Alefani de 2017 veria a sua vida atual com lágrimas nos olhos de tanta felicidade e orgulho, por favor percebe isso também e seja mais amorosa consigo mesma. No fim do dia é só você, seja uma boa companhia.
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alefaniuniverse · 8 months
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2023 com toda certeza foi um dos anos já feitos (pt. 1)
Seguindo com a tradição de dar um breve resumo de como foi o ano para Alefani do futuro, venho por meio destes falar abobrinha.
Eu comecei o ano em Belém visitando minha família. Fiquei 15 dias de férias e depois trabalhei de lá mesmo até voltar pra CWB no fim do mês. É sempre bom ver meus pais e muito estranho ver no rosto e nas ruguinhas o quanto o tempo tá passando. A pior parte de estar longe da família é perceber que eles estão ficando mais velhos, se eu ainda morasse lá o passar do tempo não seria tão visível. Não quero escrever sobre o quanto isso me machuca e o quanto eu tenho medo de um dia não ter eles na minha vida, dói demais pensar nisso mesmo que pra colocar em palavras o meu amor. Nunca consegui mostrar com facilidade o que sinto pelos meus pais, acho que isso vem muito da minha criação, não somos pessoas que demonstram com facilidade, o cuidado vem nos detalhes; no prato de cuscuz com manteiga e ovo que minha mãe faz questão de colocar pra mim, na pergunta "tá gostoso?", no silêncio agradável do meu pai enquanto assistimos algum vídeo do cazé que tem envolvimento com futebol e na minha escolha em ver um vídeo com conteúdo de futebol quando eu não acompanho nada. Tá no bom dia esporádico e nas fotos que meu pai me manda vira e mexe sem contexto, só pra eu ver ele. Eu amo muito os meus velhos e ter saído de casa fez eu perceber isso com mais clareza, acho que ocorreu o mesmo pra eles. Um dia talvez eu os convença a vim morar comigo, seria muito feliz se isso ocorresse e acho que tanto meu pai quanto minha mãe conseguiriam trabalho com muita facilidade por aqui e gostariam da cidade.
Enquanto eu ainda estava em Belém fiz a entrevista pra vaga de supervisora no meu departamento e passei, fiquei extremamente feliz não somente pelo aumento de salário, mas por perceber mais um passo imenso sendo dado na minha carreira profissional. Foi um momento muito bom, ainda mais por poder compartilhar a notícia em tempo real com os meus pais e ver o quanto eles ficaram orgulhosos de mim.
Voltando pra casa as coisas no trabalho começaram a se movimentar pra que eu tivesse a minha equipe formada. A Beloved que era uma supervisora horrível foi demitida logo em seguida, um movimento que eu já sabia que ia ocorrer, estava entrando na vaga que era dela e na real pela saúde do departamento foi até tarde essa mudança. O que me irrita é saber que ela saiu da empresa sem justa causa e nenhuma matriz aplicada, como se fosse realmente um corte de pessoal. O quanto de coisa que tivemos que correr atrás pra resolver de problemas que ela deixou se criar e ficar imenso não foi nada legal. E não era somente no profissional que ela era intragável, como pessoa ela era uma escrota de primeira classe, diversas vezes fez comentário ou piadinhas à minha custa simplesmente pra se sentir superior, precisava ser o centro da atenção de tudo e adorava ficar na lenga lenga dela pra cima do Fulano, sempre tentando marcar um território que simplesmente ninguém estava tentando roubar. Sério, vai fazer uma terapia e melhore como pessoa, você é um porre.
Poucas semanas depois disso o meu chefe formalizou a saída dele da empresa. Honestamente eu não conseguia imaginar nosso departamento sem ele, foi ele que criou o core de tudo que fazemos atualmente, o conhecimento, profissionalismo e respeito que ele passava singular e me baqueou muito ver ele saindo, mas era necessário para que os planos deles pudessem andar sou muito feliz dele ter ido pra um lugar onde ganha assustadoramente mais. Depois que ele saiu eu comecei a ver o outro lado da história, o lado que a Ali segurava sozinha, os pedidos malucos e o quanto impactava no workload, a ausência no dia a dia de todas as contas e analistas, o quanto alguns comentários não era bem recebidos por algumas pessoas (o que foi novidade pra mim, visto que ele me tratava da mesma forma e eu não via nada de ruim, mas isso vai de pessoa pra pessoa) e que no fim o departamento só andava porque a Ali estava lá pra segurar todas as pontas. Foi um choque, mas um importante até pro meu amadurecimento e compreensão de que nem tudo é como a gente pensa que é.
Como supervisora... bem, foi e continua sendo um desafio diário, menos de 3 meses na função foi me passada uma das contas mais desafiadoras e que mais puxam workload e precisei me desdobrar pra conseguir segurar as pontinhas de tudo, mas não tinha o que fazer, a Ali tava pior do que eu e o mínimo que eu podia fazer era sofrer tanto quanto ela. Por conta dessa conta que entrou comigo em Agosto, precisei trabalhar de forma paliativa, não tinha tempo pra desenvolver nada, apenas segurar o que já estava rolando e tentar entregar o que era necessário. Não vou dizer que foi um tempo que eu não consegui implementar nada de novo, mas foram poucas coisas, não consegui ser supervisora, minha vira era fazer deck, entrar em reunião pra apresentar o deck, receber reclamação e resolver o mais rápido possível e ajudar o máximo que eu podia no dia a dia da equipe. Na época foi muito difícil pra eu perceber que aquilo não era o ideal e que na verdade eu não tava conseguindo segurar tudo porque eu não tinha outra referência, enquanto eu ainda estava me adaptando à função essa conta veio pra mim e eu não sabia o que era um workload saudável, tirando que como eu disse, não tinha outra opção na época. Depois que a conta saiu da minha gestão (que foi só no final de dezembro) foi que eu comecei a perceber o quanto que aquele tanto de responsabilidade não tava me fazendo bem.
Eu estava (e ainda estou na real, mas bem melhor), vivendo num estado de ansiedade constante, todo momento que eu não estava trabalhando eu estava pensando em tudo que eu falhei e deixei de fazer, nos e-mails que eu precisava responder, nas ajudas que haviam me pedido e no quanto eu não estava sendo mão firme com as pessoas que eu precisava ser. Foi uma merda, bicho, a ansiedade não me deixava quieta, me sentia patética e insuficiente em tempo integral.
Em minha defesa, contudo, gostaria de dizer que nenhum prato caiu, tudo seguiu e foi entregue do jeito que deveria ser. Claro que poderiam ter sido entregues de um jeito mil vezes melhor, mas era o que meu workload e saúde mental tinha pra oferecer.
Por conta dessas preocupações e ansiedade avassaladora, tinham dias que eu simplesmente não conseguia trabalhar, o que piorava valendo o sentimento de pateticismo (essa palavra agora existe), eu simplesmente ficava o tempo inteiro no celular, respondendo somente o necessário e fazendo somente o mínimo. Eu dizer que esses dias foram os piores não chega nem perto de explicar o quanto eles foram horríveis e me fizeram mal, não tenho como explicar o quanto eu me machuquei nesse processo e nessa luta diária.
Nas duas semanas de janeiro antes de eu sair de férias as coisas melhoraram consideravelmente, mas essa melhora não veio naturalmente, todos os dias eu precisei me pegar no colo igual uma criancinha birrenta que não sabe o porquê tá chorando, me colocar na cadeira, colocar uma musiquinha pra direcionar a minha atenção e começar pelo mais básico. Não foi fácil, não foi, mas eu consegui e to extremamente orgulhosa por isso. Quero muito continuar desse jeito quando eu voltar, mas de novo sei que não vai ser fácil, é uma luta constante contra a minha cabeça, mas eu fiz uma vez e sei que posso fazer de novo, só preciso de uma mãozinha (a minha própria mãozinha no caso, sou eu por mim e mim por eu).
Porra, só falei de trabalho nessa caceta, talvez seja porque eu não tenho mais porra nenhuma rolando na minha vida a não ser o trabalho? perhaps.
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alefaniuniverse · 2 years
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2022 ta acabando (pt.2 de eu falando abobrinha)
Agora eu to ficando com um cara que tem o dobro da minha idade, não que tenha feito alguma diferença no sentido de maturidade. Cada dia mais acredito que homem deixa de amadurecer depois que aprende a usar a privada. Tem uns bagulhos tão básicos que parece que todos os caras com quem me envolvi entraram em consenso e resolveram que farão igual e isso me fode os lados. Ou talvez eu deva apenas reanalisar o meu tipo de homem.
Com esse último a coisa até que tá durando, muito pelo fato de que não tem nada além de ficar, de eu só ver ele no final de semana e ir embora no momento que sinto ser o certo, sem esperar um minuto a mais. Tirando que, meu deus, como o cara sabe o que tá fazendo lá. Toda vez que termina sinto um ímpeto de sair, comprar um troféuzinho e colocar na cabeceira dele.
Terça senti nostalgia em ler fanfic e fui procurar uma legal no ao3. Como já era 23h resolvi ler uma de apenas um capítulo pra conseguir dormir cedo e não atrapalhar o trabalho na manhã seguinte. Eu terminei de ler 5h. Eu não sei me direcionar por "palavras escritas", isso e "to grávida de 35 semanas" tem o mesmo significado pra mim (nenhum). Quando percebi que ia demorar pra terminar ainda estava chegando na metade, mas já estava investida. O que me fode não é nem que eu fiquei a madrugada inteira lendo, ou que eu tinha trabalho no dia seguinte, ou que a história estava indo lenta demais, o que realmente me fode os botões é que eu li tanto pro final SER UMA BELA DE UMA BOSTINHA. Eu senti nos meus ossos que a autora só queria se livrar daquilo e começou a correr com o bagulho da forma que deu. Mas que tistreza é você ler não-sei-quantas-palavras-lá pro final ser ruim ruim ruim. Dai falei "po, vou procurar pela fanfic mais bem avaliada desse casalzinho aqui que eu gosto e ler A MELHOR pra ver se pelo menos esqueço aquele final de merda". Comecei a ler e no capítulo 3 desisti, muito ruim. O que aconteceu com as fanfics boas dos meus 13 anos? Qualquer uma das fanfics que estão favoritadas no meu wattpad dá de 1000 a 0 naquela lá, não deveria ser diferente? Faz um trilhão de anos que eu não lia nada do casal e pensei "deve ter tanta coisa boa hoje em dia". Quebrei a cara.
Fiquei tão puta com a fanfic que esqueci completamente de todo o resto que rolou esse ano.
Demorei 2 dias pra voltar a escrever depois de ter lembrado do quanto a fanfic ruim me deixou puta e percebi que ou não tenho mais nada a dizer ou não quero mais dizer nada. Foi um ano difícil, como todos costumam ser, não tão difícil quanto outros e por isso eu sou grata, grata pelo meu trabalho, grata por todo desenvolvimento pessoal que tive por conta da terapia, grata por ter um lugar que eu sinto que me encaixo, grata por mesmo com todos os problemas ter gente boa ao meu redor. Sinto que ano que vem algumas coisas vão mudar e algumas doerão, mas é necessário, não dá pra estagnar e to ficando mais velha, preciso pensar em mim mesma e em que futuro eu pretendo ter. Ainda não sei responder a pergunta que minha psicóloga fez o ano todo: "o que você busca?" não sei, não faço a mínima ideia. Poderia dizer estabilidade financeira, ter uma apartamento, relacionamento, ganhar mais, ser reconhecida, me formar, mas a verdade é que nada disso parece certo. Claro que quero tudo isso, mas é isso que eu busco? Não sinto que busco nada e talvez isso seja um erro, talvez eu devesse sim ter um desejo, mas por enquanto não quero pensar nisso, me dói pensar nisso e não sei o porquê... talvez seja pq eu sei que se colocar uma meta precisarei trabalhar pra conseguir alcançá-la e não confio na minha capacidade de manter um plano funcionando, e ver todas as vezes que eu caio ao tentar fazer algo simples como manter uma rotina básica já me machuca o bastante, não quero descobrir que não sou capaz de manter um plano que segure o meu sonho. Coisa de medroso. Mas tô aprendendo, juro que tô.
Pro ano que vem eu só espero conseguir me encontrar mais, saber lidar melhor comigo, saber me tratar melhor, me sentir o bastante, dar o meu melhor em tudo porque eu sei que tenho uma capacidade muito grande e que meu único inimigo sou eu mesma (como ja dizia lady gaga).
Não sei terminar texto.
Perdemo a porra do hexa
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alefaniuniverse · 2 years
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2022 ta acabando (pt.1 pq pelo o que parece não posso escrever o quanto eu quiser)
Não adianta falar que esse ano aconteceu muita coisa porque todo ano acontece muita coisa, são 365 dias de coisa acontecendo, de gente entrando e saindo da sua vida, de choros, risos e raivas. Não vou colocar na ordem dos acontecimentos porque eu não sou boa de memória desse jeito.
Comecei o ano já morando no apartamento que to agora, mas naquela época era com minha amiga. Sabia que não tinha como ser por muito tempo, sabia disso desde o primeiro dia, até porque conversamos sobre isso e ela foi clara com os planos dela, só não achava que seria tão pouco tempo quanto foi. É muito bom morar em um lugar que você se sente segura e confortável, não é nada bom pagar o que eu pago ganhando o que eu ganho, é uma preocupação constante, vivendo de holerite em holerite e sem um plano certo do que vou fazer pra mudar isso. A real é que me mudar pra esse estado já começou errado, então por que seria diferente com o passar do tempo?
Comecei o ano trabalhando da empresa, mesmo podendo trabalhar de casa. Eu precisava muito disso na época, nunca fui boa em manter rotina e foi só ano passado que descobri que o motivo pra isso é porque tenho depressão. É muito difícil se manter motivada, ter uma rotina e conseguir se manter nela, me cuidar, me alimentar, arrumar a casa, lavar a roupa, fazer compra e todos esses frufrus que vem com a vida adulta, mas é mais difícil ainda quando você tem uma doença na tua cabeça que te puxa pra baixo a todo instante. É uma merda perceber que você simplesmente não consegue funcionar igual as outras pessoas, te faz questionar o quão inteligente você realmente é se nem uma rotina básica você consegue manter por 2 semanas. Me culpei e ainda me culpo muito por isso, não sei se algum dia farei as pazes, se algum dia conseguirei ser mais centrada, criarei uma rotina bonita e conseguirei me cuidar minimamente do jeito que devo, mas juro, juro que tento todos os dias.
Trabalhar da empresa não era tão ruim, eu duelava todos os dias comigo mesmo pra sair da cama no horário apropriado, porque sabia que isso fazia toda a diferença pro resto do meu dia. Diria que em apenas 30% dos dias consegui essa façanha, os outros foram bem complicados, mas em todos eu consegui sair, de uma forma ou de outra. Eu gostava muito de trabalhar na conta que eu estava, sentia vontade de melhorá-la em tudo que eu podia porque queria ver ela cada vez mais organizada e bonita, não apenas pra ter esse mérito, mas porque sentia que era a minha casinha e minha responsabilidade deixar ela arrumadinha. As coisas, contudo, não duram pra sempre, e essa em especial até que durou muito tempo. Antes de terminar fui até supervisora, um tempo que sou muito grata porque cresci demais profissionalmente, me desafiou em vários sentidos e sou muito orgulhosa em dizer que venci todos os eles. A equipe... bem, não tem como gostar de todo mundo e a maioria parecia que se esforçava muito pra ser babaca. Até hoje eu me pergunto como que pessoas maiores de 25 anos, com família e responsabilidades, conseguiam entrar por uma porta e agir igual um bando de adolescente no ensino médio que não liga pra porra nenhuma e tá lá pela bagunça. Mas acho que não posso cobrar tanto quando a empresa ti paga o mínimo pra desempenhar o seu trabalho. Mas foda-se, mesmo assim tenho raiva. Me sacrifiquei tanto pra fazer a conta ser boa, deixar os processos redondinhos, criar planos de ação novos para reverter erros, parabenizar e me mostrar presente e mesmo assim sei que a maioria não percebeu ou não se importou com nada. Ossos do ofício. Quando você vira supervisora parece que automaticamente ganha a fama de ser babaca, mesmo fazendo tudo certo.
Esse ano eu também perdi meu grupinho de amigos por tabela. Até hoje eu não entendo por que que a Sicrana resolveu que ia ser uma escrota do nada. Não teve motivo real, ao menos não falado, ela simplesmente resolveu que ia ser uma corna e começaria a me tratar com frieza, mesmo eu indo atrás, mesmo eu me desculpando (por algo que eu nem sabia exatamente pelo que) e tentando fazer as coisas voltarem ao normal. Não vou negar, foi um tempo dolorido, ser expulsa sem nenhum motivo aparente da vida de alguém que era tão importante pra mim e até hoje não sei o que motivou e acho que sinceramente nunca vou saber. E na verdade acho que prefiro nem saber, pra que? Pra no fim das contas ela dizer que não tinha uma razão real o bastante e que apenas o orgulho dela foi o empecilho pra não agir igual uma adulta e vim falar comigo? Você tem 25 anos, garota, não é mais aceitável você deixar teu orgulho te engolir ao ponto de perder uma amizade porque descer do pedestal é muito difícil. Outras pessoas podem comprar essa lenga-lenga, mas eu sou velha de alma e isso só me faz revirar o olho e perder o respeito que tinha por você. Enfim, perdi logo todos os amigos também e não culpo eles, é difícil não escolher um lado quando a mina namora com o alguém do grupo, faz parte. E também não é como se todo mundo simplesmente tivesse parado de falar comigo, a gente ainda se fala, conversa quando vou pra empresa e se importa genuinamente, eu só não faço mais parte dos roles, etc.
Ah, eu também comprei uma geladeira. Por que caceta geladeira é tão cara? Gosto muito dela, porque foi eu que comprei com meu dinheirinho e sou eu que vou ter que pagar as 12 prestações ao longo desse novo ano.
Eu também adotei um gato que simplesmente não para de miar quando chega às 22h, o cara simplesmente não para de miar, não para por nada, por nada. Ele tá miando agora e simplesmente porque sim. Será que ele quer ir pra rua? Será que ele quer carinho? Será que ele quer dormir? Será que ele quer que eu faça companhia enquanto ele caga? Será que ele faz isso de propósito pra me atazanar a paciência e ele só é um pau no cu que curte perturbar no mesmo horário todo santo dia sem nenhum motivo aparente?
Tirando isso ele é um nenenzinho, ele ronrona como se estivesse com o narizinho constipado, o que faz com que o som pareça o de um porquinho, é muito fofo. Quanto mais eu olho pra esse gato mais eu percebo o quanto é surreal que essa criatura exista. Como que pode um ser vivo ser tão fofo? Ser tão lindinho, ter uma cabecinha xixixitinha e um narizinho tão lindo? Ele também me ajuda muito com a depressão, na maioria das vezes ele é o único motivo que faz com que eu saia da cama, porque eu sei que a ração dele terminou e ele tá com fome e não é culpa dele eu ser sequelada. Quando eu levanto percebo que já to levantada e acabo arrumando a casa, lavando a louça, varrendo o chão, tomando banho, etc. Sou muito grata pela companhia dele.
Esse ano meu amigo também veio me visitar e ficou 2 semanas na minha casa. 2 semanas que eu tive vontade de matar ele todo santo dia. Além de eu não conseguir dormir mais de 5h durante todo o tempo que ele ficou aqui porque o cara ronca ALTO, me senti uma dona de hostel, arrumando bagunça que não era minha, lavando louça que não sujei e arrumando cama que eu não baguncei. Caceta, se você vai para a casa de alguém, ainda mais alguém que mora sozinho, lembre-se que a pessoa mora sozinha e que toda bagunça que você fizer não será arrumada pelo duende da limpeza, tenha um pouco de respeito pela pessoa dona da casa e arrume o que você bagunçou, não espere que ela peça, não haja como se fosse uma colônia de férias, mas que buceta.
Eu li poucos livros esse ano e ainda menos livros inéditos, na maior parte reli coisas que já tinha lido e uma pequena fração foi pra coisas novas. Eu gosto de saber o que esperar, o mesmo com filmes e séries, deus me livre assistir um filme de drama que eu nunca vi antes, não me odeio tanto assim.
Passei o ano todo sem namorar, mas quase que foi em um determinado momento. Quase porque o Fulano resolveu que ia me tratar igual os outros dois caras que eu namorei me trataram, o que teria dado muito certo se não fosse pela terapia que ando fazendo há dois anos ininterruptos, que fez com que eu mandasse ele pra puta que pariu e não aceitasse se tratado uma vírgula fora do que julgo o mínimo. Eu sou tão amorzinho, trato a pessoa com todo carinho, atenção, me importo, me coloco em segundo plano pra deixar ela brilhar, mas pelo amor de deus irmão não me trata igual lixo, não tenta simplesmente sumir sabendo que isso vai me afetar esperando que eu corra atrás porque eu já tive minha cota disso na vida e não aceito mais ser tratada desse jeito.
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