#e tem histórias que são melhores recebidas e outras não e é isso sabe
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klimtjardin · 2 years ago
Note
eu juro q tive a ideia sem ninguém em mente mas sla pq eu pensei em vc e no bubu :( mas eu so insegura pq quando postava no spirit era flop atrás de flop, ai criei um tumblr nas férias mas continuo com medito
☹️ >eu< e o bubu? naoooo, eu quero lerrr sério por favor
e, entendo sobre flop, mas assim, mais de cinco anos postando e eu ainda tenho minhas inseguranças. Não deixa isso te impedir de postar
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florescendum · 2 years ago
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Em sua primeira passagem pelo Brasil, Ali Hazelwood integrou a programação da Bienal do Livro de São Paulo 2022. Foi também sua primeira participação em um evento de tamanha proporção – não à toa sua emoção (e surpresa) ao ser recebida com gritos e aplausos na Arena Cultural lotada. Esbanjando simpatia e carisma, a autora italiana falou sobre "A Hipótese do Amor" e suas outras histórias, além de muitos outros assuntos que fizeram uma hora de conversa passar voando.
Mas, antes, vamos falar da história. Com personagens cativantes, diálogos afiados, cenários divertidos e uma narrativa inteligente que foge dos clichês, "A Hipótese do Amor" vem fazendo um sucesso estrondoso entre adolescentes e jovens adultos – o Instagram e o TikTok que o digam. No Brasil, a história escrita por Ali Hazelwood chegou às prateleiras em julho de 2022, quase um ano após a publicação original. E, durante a Bienal, integrou o TOP 10 Mais Vendidos da Editora Arqueiro. Já conhece a sinopse?
Quando um namoro de mentira entre cientistas encontra a irresistível força da atração, todas as teorias cuidadosamente calculadas sobre o amor são postas à prova.
Olive Smith, aluna do doutorado em Biologia da Universidade de Stanford, acredita na ciência – e não em algo incontrolável como o amor. Depois de sair algumas vezes com Jeremy, ela percebe que sua melhor amiga Ahn gosta dele e decide juntá-los.
Para mostrar que está feliz com essa escolha, Olive precisa ser convincente: afinal, cientistas exigem provas. Sem muitas opções, ela resolve inventar um namoro de mentira após beijar o primeiro homem que viu pela frente em um momento de pânico.
O problema é que esse homem é Adam Carlsen, um jovem professor de prestígio (e também conhecido por levar os alunos às lágrimas). Por isso, Olive fica chocada quando o tirano dos laboratórios concorda em levar adiante toda essa farsa e finge ser seu namorado.
De repente, o experimento parece perigosamente próximo da combustão e aquela pequena possibilidade científica, que era apenas uma hipótese sobre o amor, transforma-se em algo totalmente inesperado.
Ali contou que entrou para o universo literário por meio das fanfictions – e que suas histórias envolvem o meio acadêmico e a ciência porque é o que mais conhece. Ela gosta da ideia de misturar aspectos de sua vida com as coisas que ama, como romances. E escreveu "A Hipótese do Amor" enquanto terminava sua tese de doutorado (ela é PhD em neurociência!) e passava por momentos estressantes, então foi uma forma de lidar com seus problemas, de deixar tudo mais leve por meio de suas histórias e personagens.
"'A Hipótese do Amor' era originalmente uma fanfic Reylo. Eu peguei o que mais gostava de cada personagem. Pensei no que eu mais gostaria de ver no mundo moderno e como eles se comportariam. A desenvoltura de Olive e o mau humor de Adam, por exemplo. Ela tem sonhos e esperanças – e luta por eles. E ele está sempre lá por ela, por inteiro. O resto da história foi coisas que eu realmente gostaria de ver", disse ela. 
"A Hipótese do Amor" se encaixa na trope enemies-to-lovers. Quando perguntada sobre o assunto e sobre suas personagens não serem o que estamos acostumadas a ver, Ali respondeu: "Eu amo tropes. Eu gosto de saber o que vai acontecer, mas também sempre penso em trazer novas personagens nas tropes que amo. É tradicional, mas diferente ao mesmo tempo. Representatividade importa. E acho incrível que isso esteja cada vez mais presente em comédias românticas e romances, em geral – e que essas histórias estejam se tornando mainstream, best-sellers."
E quem segue Ali nas redes, sabe que ela tem uma nova obsessão – isso é, além de ciência, fanfics e romance. "Doramas. Três meses atrás, eu devo ter assistido uns 15 e agora é tudo o que eu penso fazer. Os episódios são longos, mas você nem se importa, porque são muito bons. Meu favorito é 'Pousando no Amor'. E quero escrever um livro em que a personagem se imagine em uma dessas histórias ou algo do tipo. Estou obcecada!"
E será que veremos mais de Olive e Adam? Sim! Eles aparecerão no terceiro livro de Ali e será como um update, uma forma de sabermos como eles estão. Sem mais spoilers, a autora aproveitou para dizer que sua outra história "Love On The Brain" (ainda sem tradução para o português) chegará ao Brasil em novembro.
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shield-o-futuro · 3 years ago
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CONTO ESPECIAL — A GUARDA DO INVERNO
Depois de tudo o que passaram para chegar até ali, Lukyan Petrov se sentiu com sorte pela primeira vez no dia. 
Sorte por terem escapado de tudo com apenas pequenos arranhões e hematomas, que logo sumiriam. Sorte por já ser tarde da noite, e pelas ruas estarem bem mais vazias agora. Sorte por terem encontrado aquela lanchonete calma e discreta, onde além deles só mais outras duas pessoas estavam frequentando naquela noite fria. E por fim, sorte por ainda estarem juntos. Para ele, aquilo era o mais importante.
O jovem mutante só esperava que a sorte deles continuasse por mais algum tempo.
— Sinceramente, como você consegue comer essa porcaria?! — A voz de sua melhor amiga fez com que o loiro saísse de seus devaneios e voltasse seus olhos azuis para a mesa que ocupava com os amigos.
Logo à sua frente, Jekaterina Shostakova tinha uma expressão de puro nojo e repulsa enquanto olhava para o rapaz sentado ao lado de Lukyan. Ele, por sua vez, deu de ombros levemente, sem tirar os olhos de seu terceiro prato de panquecas com bacon, ovos mexidos e sanduíche.
— Estou faminto.
Lukyan já estava acostumado com as reclamações da amiga. Jackie era o tipo de pessoa que preferia comida caseira, feita na hora, ou de lugares dos quais ela já conhecia muito bem. Ela costumava reclamar de todo o resto, independentemente de onde estivessem, então isso já não incomodava muito os outros membros da equipe. 
No entanto, quando Lukyan percebeu que ela estava se preparando para continuar a falar, ele resolveu que talvez fosse hora de se intrometer.
— Dá um desconto pra ele, Jackie. Você sabe que o Arkadiy precisa repor as energias depois que se transforma. — Em resposta, recebeu um olhar reprovador da mais nova, que o fez gesticular com as mãos. — O que? Preferia que ele estivesse desmaiado aí no chão?
— Na verdade, preferia que ele não tivesse se transformado! Se tivéssemos seguido o meu plano…
— Com todo respeito a você e seu plano, chefe — Arkadiy começou, com o tom calmo que ele sempre usava quando estava começando a se irritar com algo —, mas não vou me desculpar por ter feito o que precisava para impedir que vocês fossem mortos. O que aconteceu depois não foi culpa minha. 
— Não estou te culpando, não distorça minhas palavras. —  Jackie respondeu de forma severa. Apesar de ser a mais nova entre eles, ela sempre agia e falava como se fosse muito mais velha e madura do que o restante. Talvez por isso ela tenha conseguido o cargo de líder mesmo com a pouca idade que tinha.  — O que eu quero dizer é que um urso mutante de dois metros e meio de altura não é algo que os americanos estão acostumados a ver todo dia.
— Mas eles estão acostumados a ver coisas estranhas. Eles tem uma família inteira de Hulks aqui.
— São coisas diferentes e você sabe.
Arkadiy finalmente largou o garfo e a faca que segurava até então, apoiou os dois cotovelos em cima da mesa e entrelaçou seus dedos, descansando o queixo em cima deles, encarando Jackie.
— Só estou dizendo que....
— Eu estou dizendo que era uma missão furtiva, Ursus. — A garota o cortou antes que ele pudesse começar.  — Levei um maldito dia inteiro para convencer a Dínamo a deixar aquela armadura dela para trás, para não chamar a atenção de ninguém por aqui. E aí você me vem com essa.
Qualquer um poderia pensar que Jackie e Arkadiy estavam prestes a brigar de verdade, mas Lukyan não estava preocupado com isso. Ele já presenciaria algumas brigas dentro da equipe, e aquilo não se parecia nem um pouco com elas. Todos conseguiam entender as preocupações da mais jovem e concordavam com ela. Ursus só gostava continuar questionando, por motivos de provocação.
Um silêncio pairou sobre eles por um momento depois disso, até que Lukyan cutucou o amigo com o cotovelo.
— Moral da história, se você fosse um monstro verde, não te olhariam duas vezes. Mas um urso grandão? Simplesmente inaceitável! Os americanos são esquisitos.
Isso foi o suficiente para arrancar algumas risadas entre eles, aliviando um pouco a tensão anterior. E enquanto ainda riam, os três ouviram a porta do estabelecimento se abrir, e logo uma mulher alta, de pele morena se juntou a eles.
Ela ocupou o lugar vago ao lado de Jackie, desmontando o celular descartável que haviam comprado um pouco mais cedo para retirar e destruir seu chip. Procedimento padrão. E fez tudo isso em silêncio, o que não agradou aos outros três.
— E então, Mariya? — A mais jovem do grupo questionou, claramente ansiosa por notícias. — O que eles disseram?
Mariya Stepanova parou o que fazia e olhou para todos eles com uma expressão cansada e um tanto quanto frustrada em seu rosto.
Ela suspirou antes de responder.
— E então que estamos por conta própria, pelo menos por enquanto.  
Apesar de já estar esperando pela resposta, Lukyan sentiu o coração afundar com a informação, e todo o bom humor que estava tentando sustentar até aquele momento pareceu desaparecer magicamente. Ele queria se ver longe de Nova York o mais rápido possível. A cidade ainda lhe trazia péssimas lembranças, afinal de contas. 
— Der’mo.
—  Nós sabíamos disso quando aceitamos essa missão. —  Arkadiy comentou ao seu lado, não surpreso com a situação na qual se encontravam.
Eles não podiam ser vistos agindo em solo americano, e além disso, aquela não era uma missão completamente autorizada e sabiam que se alguma coisa com a missão que estavam realizando desse errada, eles ficariam sem apoio ou extração. Decidiram aceitá-la mesmo assim, porque estavam confiantes.
Talvez confiantes até demais.
Lukyan apoiou o cotovelo em cima da mesa e passou a mão pelo cabelo, antes de focar seus olhos em Mariya.
— Será que a Svetlana não pode....
— Não vou envolvê-la nisso. —  Ao perceber que talvez tenha sido um pouco mais ríspida do que gostaria, a mais velha fechou os olhos rapidamente. —  Só precisamos esperar a poeira baixar um pouco. — Disse tentando acalmar o jovem mutante. — Achamos um lugar para ficarmos quietos e fora dos radares por um ou dois dias e depois, voltamos para casa. Não é o fim do mundo, já passamos por coisas semelhantes e até piores antes.
— Tipo aquela vez em Madripoor.  — Jackie lembrou, casualmente.
— Nem me lembre de Madripoor.  — Arkadiy resmungou.
Lukyan encostou as costas no estofado do banco que dividia com Arkadiy e bufou. Ele não estava feliz com a situação, mas decidiu que o melhor a se fazer era não pensar muito no assunto. 
O foco deles agora era achar um lugar para ficar, e foi no que ele começou a pensar.
—  Não temos muitos dólares americanos sobrando, vamos precisar trocar o resto do nosso dinheiro para conseguir um hotel ou algo assim.
— Não temos nenhuma casa segura por aqui? — Arkadiy perguntou, olhando para cada um dos colegas.  — Assim não precisamos gastar o pouco dinheiro que temos.
— Tínhamos algumas pela região sim. Mas todas foram comprometidas recentemente. — Mariya então lançou um olhar de provocação para a garota ao seu lado. — Pode agradecer as suas irmãs mais velhas por isso.
Aquilo pareceu acender uma lâmpada logo acima da cabeça de Jackie, porque ela arregalou ols olhos logo após isso.
— Já sei como resolver nosso problema, só preciso fazer uma ligação.
Ela tentou empurrar Mariya para se levantar e ir em busca de um telefone público, mas a mais velha não se moveu. Tanto ela quanto Arkadiy tinham um olhar confuso no rosto.
— O que vai fazer? — A mais velha questionou.
— Pedir ajuda pra minha família, é claro.
— Achei que o Yaqub estivesse fora da cidade. E não acho que seja uma boa ideia a gente se envolver com os Vingadores então…
— Não vamos nos envolver com eles. Eu estava pensando nos Jovens Vingadores. É a equipe da filha da Natalia, e certamente podem nos ajudar. Os conheci há alguns meses. É uma opção segura, vocês podem confiar em mim.
A ideia não foi muito bem recebida por nenhum deles, mas como precisavam se mexer logo, não havia muito o que pudessem fazer. Além disso, eles confiavam em Jackie, e se ela tinha tanta certeza de que poderia dar certo, então talvez eles devessem aceitar a ideia.
— Acha que a Tzarina e a equipe dela vão mesmo ajudar? — Lukyan se inclinou um pouco na mesa, olhando para a mais nova, que não respondeu de imediato.
Empurrando Mariya mais uma vez, Jackie finalmente conseguiu se levantar, e antes de se retirar da lanchonete para fazer a ligação, ela sorriu confiante para os colegas.
— Mas é claro que sim. Ela me deve um favor, sinceramente, duvido muito que ela dissesse não pra mim.
Bom, esse conto é o começo de como as duas equipes acabam se conhecendo, porque logo depois disso a Guarda do Inverno acabou passando um tempinho na base dos JV. 
Também pretendo postar contos de missões / dia-a-dia deles, além de contos deles com as outras equipes ( porque todos eles já tem ou vão ter conexões com a GeneXt e com os Novos Defensores além dos JV ) , quem sabe daquelas listas de cenas, aí vocês podem escolher quem vai interagir com quem, mas por hora, é isso !! Ainda essa semana eu vou postar outras edições deles + os outros russos daqui *-*
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moonpagesblog · 4 years ago
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Diabolik Lovers Vandead Carnival
Prologo
Local: Sala de estar dos Sakamaki
Ayato: Ah !? Isso mesmo ... ... Participar do carnaval, então? ...
Reiji: --Ayato, por favor, não abra a boca enquanto come takoyaki. É falta de educação.
Ayato: Cala a boca! Não é como se eu estava brincando, então fique aliviado ...
O velhote, toda vez, toda vez, ele dizia que não era louco ...
Kanato: não costumo dizer que vou a um carnaval ... Então por que é só desta vez?
Laito: vamos. Não é que ele esteja fora do comum agora ...
Eu não ficaria surpreso se me mandassem ir a Marte de agora em diante. Fufu.
Ei, vadia-chan. Você também tem acha que eu tenho razão?
Yui: (Hmm ... ... Eu não conheço o pai de todo mundo muito bem, mas ...)
Quando ouço a historia, acho que ele é uma pessoa muito assustadora.
Laito: Sim, sim. Ele parece não querer fazer nós vivermos.
Reiji: Laito, não fale demais.
Acabei de receber um convite do mensageiro do meu pai para o Carnaval de Vandead No mundo dos demônios esta noite.
Subaru: Tsc ... ... Nossa! O que é carnaval? Só de pensar minha cabeça começa a ferver !!
Reiji: subaru, se você fizer mais furos na parede, nós descontaremos os custos do reparo do seu bolso.
Subaru: Ah !? Vai se ferrar !! É dominador !!
Reiji: O que é dominador?
Enfim, é por isso que estou indo para o carnaval vândalo.
Ayato: Quem quer participar do carnaval vândalo! Não posso ir.
Kanato: Eu também não gosto.
Laito: Parece chato, então eu irei passar.
Subaru: claro, eu também irei passar. Eu não tenho que fazer o que o pai deseja.
Shu: Eu também. Não tenho tempo suficiente para ser uma peça do meu pai.
Reiji: É assim mesmo ... ... bem, tudo bem.
Ayato: Hmmm, então reiji estará indo?
Reiji: Sim. Eu vou ir. Não quero ser incomodado pelo meu pai.
Além disso, Yui deve ir comigo.
Yui: Eh ...? Eu .... Devo ir?
Subaru: O que essa garota tem nada haver com isso? Por que você Deveria pegá-la?
Reiji: Não é inevitável? Ele também escreveu neste convite para uso-la ao carnaval.
Yui: Sim !?
Reiji: Além do mais, ela vai ser recebida como Rainha do carnaval ...
Yui: (Rainha do carnaval ...? Por que eu ...?)
Shu: Hmm? Rainha do carnaval? O que é isso ... Nunca ouvi falar.
O próprio carnaval já apareceu.
O que era a rainha ... Existia tal coisa ...?
Reiji: concordo. Assim como Shu, eu participei do carnaval, mas ...
Essa existência é nova para mim.
Subaru: Ah, o que você quer dizer?
Laito: Então, esse tipo de coisa de rainha foi criada depois do carnaval em eu Shu e Reiji participaram?
Reiji: Não, eu não acho que seja o caso.
Eu encomendo e leio jornais publicados no makai Todos os dias para obter informações sobre o makai.
Se tal coisa foi definida, você pode saber que foi por lá ...
Kanato: Então, não é a primeira vez que foi definida?
Shu: ... De alguma forma, não cheira ...
Reiji: Bem, é por isso que estou indo para o mundo dos demônios com essa pessoa.
Tudo que você precisa fazer é ignorar a vinda do nosso pai e estar preparado para a punição que se aproxima.
Ayato: Tsc ...
Reiji: Desta vez, deve ser o universo todo ... fufu.
Laito: He ... Se a bitch-chan para, me pergunto se devo ir também.
Kanato: Laito! Você quer passar de mim?
Laito: Não é uma fuga. Puramente, me pergunto se o carnaval não ficará chato se eu estiver com uma vadia-chan.
Yui: Ei, espere um minuto!
Shu: ... O que?
Yui: Isso ... A história continua e continua, mas eu ainda estou decidindo se devo ir ...
Ayato: Se for um carnaval, só pode ser como um carnaval, sua idiota.
Yui: Porque, se é um carnaval estrangeiro, eu posso entender de alguma forma, mas o carnaval do mundo demoníaco ...?
Reiji: Há sim. Existe um festival chamado carnaval no mundo dos demônios.
Bem, eu não acho que o festival do mundo dos demonios seja tão diferente do festival do mundo humano.
06:36
Para ser franco, este carnaval é um festival de vampiros no mundo dos demônios.
Em outras palavras, é que todos os participantes são vampiros.
Yui: Ei você quis dizer .... Vampiros ......!?
(É por isso que nem consigo imaginar ...!)
(Não tenho certeza do que a rainha do carnaval deve fazer)
(Em primeiro lugar, tenho uma função que nem todos conhecem ...?)
(Eu não posso fazer isso!)
Subaru: ... você, está fazendo uma cara muito aterrorizada.
Yui: Porque ... I-isso é isso ...
É meio assunto que seja um festival de vampiros realizados No mundo dos demônios ...
Não sei bem o que fazer, mas não quero ser rainha do carnaval se puder ...
Kanato: Então, Ai você não participa né?
Yui: S-Sim ...
Reiji: Você acha que tal coisa será perdoada?
Yui: Eh ... É isso mesmo, não é? ...
Reiji: Obviamente, não acha? Minha nossa ...
Yui: (No mínimo, eu só preciso saber o que a rainha do carnaval faz ...)
Shu: Hmm ... Não pode ser evitado.
... Eu vou também.
Ayato: Ei, não é incomum para o preguiçoso?
Shu: ... É muito dificil evitar a raiva de meu pai ...
Reiji: Hmm, é uma decisão sábia para você.
Subaru: ... Eu vou também.
Reiji: Ah, você também esta?
Subaru: Porque eu estava aqui ...
Kanato: Subaru não está apenas preocupado com essa pessoa?
Yui: Eh !? Uau, eu?
Subaru: Ah !? Não sei porque !!
Laito: Hmm, subaru-kun é fofo, não é? ♪
Subaru: Ah !? Eu vou te matar!
Reiji: Sim, sim. É em torno disso que tira sarro do subaru e Dos outros participantes ...
Ayato: Tsc ... E você vai, eu também vou.
Kanato: Eu vou também. Lá também é minha loja de doces favoritos.
Laito: Hmm ... Não final, todos participaram.
Reiji: Bem, então isso é exatamente o que meu pai queria.
Não tenho queixas.
Shu: Nossa ... Então, vamos ...
Yui: Ei, espere um minuto !! Nada está pronto ainda ...
Reiji: Não há necessidade de tal coisa.
Laito: vamos, Bitch-chan! Vamos!
Yui: Ei, Es-espere um pouco ... !!
(Eles se foram ...)
(Mesmo que eu estou indo para um lugar onde eu Realmente não entendo o mundo dos demônios ...)
(Eu sou a rainha do carnaval ...)
(De alguma forma estou realmente preocupado ...)
Local: Sala de estar dos mukami
Reiji: - Carnaval de Vandead, hmm.
Yuma: Ah, Ruki, o que há de errado?
Ruki: Veja isso.
Yuma: Ah? Uma carta? Não é de karlheinz-sama?
Azusa: --Bem, "Junte-se ao vandead carnival ...",
"Yui Komori foi eleita a rainha do carnaval" ...
Yuma: Ei, Azusa! As pessoas estão tentando ler, mas você Esta interrompendo, não acha!
Azusa: Sinto muito ... Eu vi o nome dela ... Estou curioso sobre isso.
Yuma: Tudo bem, mas ... Bem, Ruki, o que você está fazendo?
Ruki: isso já não foi decidido? Também vamos participar do carnaval.
O fato de sermos chamados dessa forma significaria Que as pessoas do Sakamaki também seriam dubladas.
Bem, além do fato de que os caras do sakamaki estão chamados, Não podemos ir contra suas ordens.
Yuma: Bem, essa é uma armadilha.
Kou: Hmm ~? Todo mundo está falando sobre o quê.
Azusa: Hmm ... Kou, acho que tenho que participar do carnaval Do mundo dos demônios a partir de agora ...
Kou: Eh? De agora em diante ?? É repentino. O carnaval do Makai É um festival do makai, não é?
Yuma: Ah, parece que a porca foi escolhida como rainha do carnaval.
Kou: Ei ~? M neko-chan é uma rainha? É incrível! Parece divertido ♪
Mas o que a rainha está fazendo?
Yuma: Não sei? Na maioria das vezes, Deve ficar pisando em alguém com sapatos afiados.
Ruki: Ei, Yuma. Não é esse o caso?
Yuma: Uau, Eu sei! Eu só estava brincando, estou brincando!
Será que Ruki não sabe o que é? O que é a Rainha do carnaval?
Ruki: ... Infelizmente, não sei. Eu sabia sobre o carnaval, mas ...
Azusa: ... Tem algo que Ruki nem sabe ...
Ruki: Eu pretendo ter aprendido muito sobre o mundo dos demônios, Mas parece que estava lá.
Kou: Bem, você deveria ir ao carnaval por enquanto e dar uma olhada ♪ Estou ansioso para a Rainha de M Neko-chan ~.
Yuma: Pois bem, vamos sair imediatamente.
Ruki: Ah, talvez eles já estejam selecionados no mundo dos demônios.
Azusa: ... Eu quero ver Eva em breve ...
Reiji: --Ai, meu deus, não achei que meu pai teria convidado vocês.
Yuma: Hmmm, há alguma reclamação?
Kou: É um carnaval, e o mais animado é o melhor ♪
Subaru: É animado? Não acha isso um erro?
Azusa: ... Não adianta é ... Lutar ... Não é bom ...
Yui: Sim, isso mesmo! ... Todos ...
Ayato: Chichinashi, você não fique dizendo bobagens enquanto adormece!
Kanato: Está certo. Não seja estupido ...! É impossivel se dar bem com essas pessoas ... !!
Yui: (Na entrada do carnaval, não é à toa que ruki e seus amigos estão uma bagunça ...)
Mas, ser convidado aqui significa que vocês podem curtir o carnaval juntos ...?
Shu: Hmm ... não sei o que você está entendendo mal, mas ... Quem disse que você iria curtir o carnaval com eles?
Yui: Eh !? Não é ??
Shu: Mas é claro. Lamento atuar em grupos. Não tenho intenção De ver o carnaval em primeiro lugar.
Subaru: Eu também. O velho mandou eu participar, mas não Mandou eu andar no carnaval, né?
Ruki: Bem, não importa para nós como você gasta seu tempo.
Seria bom se cada um deles pode participar inevitavelmente.
Laito: Ei, é por isso que Bitch-chan ♪ É divertido ter um carnaval comigo ...
C.O.M.I.G.O ♪
Yui: Eh?
Laito: Afinal, isso significa que todo mundo se comporta De forma diferente, certo? Então Bitch-chan, agora mesmo, você esta sozinho, certo?
Yui: Deixe-me ver ...
Reiji: Laito, não decida por conta própria.
Laito: Hmm ... Reiji quer participar do carnaval com ela?
Reiji: Esse não é o caso. Eu gostaria de dizer que você Precisa estar preparado para estar com ela.
Ruki: Ela é uma humana com um sangue especial ...
Reiji: Isso mesmo, ela é um deleite para os habitantes deste Mundo.
Ei, não sei os detalhes, mas dessa vez ela é a rainha do carnaval.
Yuma: Resumindo, você diz que precisa proteger a mulher dos vampiros ao redor?
Reiji: Sim, esta certo.
Yui: Ah, isso!
Kou: Hmm? O que aconteceu com você? M Neko-chan.
Yui: Vocês sabem alguma coisa sobre a rainha do carnaval?
Kou: Ah, isso mesmo. Na verdade, também não sabemos muito sobre isso ...
Yui: Bem, isso mesmo ...
(Eu... Eu nem conheço todo mundo que é ímpio ...)
Ayato: Bem, você saberá quando chegar a hora!
Yui; Saberei ... ??
Shu: Haverá um baile no final do carnaval. Talvez lá, eu me pergunto se A Rainha fará algo.
Yui: (Dança final de carnaval ...?)
Shu: Se você fizer algo chamativo, será a coisa mais perceptível e chamativa.
Yui: Verdade ...
Subaru: Ainda há um tempo para o final ...
Reiji: Sim, entretanto, alguém tem que cuidar dela.
Ayato: Ah? Estou aqui para fazer o papel de uma criança responsável por chichinashi ...
Ruki: Se você está disposto a deixa-la em paz E ser comido pelos vampiros inferiores que vagam por lá,
Você não Deveria simplesmente desistir dessa proteção infantil problemática?
Ayato: Eles não podem açúcar ou sangue de chichinashi sem Minha permissão !!
Kou: Então, eu tenho que estar ao meu lado e protegê-la ♪
M Neko-chan é uma [Do M], então se você não ficar de Olho nela, alguém vai sugar seu sangue imediatamente.
Azusa: Eva, está tudo bem. Eu protegerei você ...
Laito: Se eu fosse, iria curtir muito o carnaval enquanto Protegeria a Bitch-chan, mas ei. Hmm ♪
Kanato: Se for esse o papel, Eu sou o perfeito. Ei, Teddy?
Shu: Não importa, mas sinto muito pela ação do grupo ...
Você deve escolher um de nós. Não parece ser a Coisa mais chata ...
Yuma: Hmm, Neet às vezes diz coisas boas, não é? Ora porca, decida quem você quer!
Yui: Bem, mesmo que tal coisa seja dita de repente ...
(... Mas certamente, eu não sei nada sobre o mundo dos demônios, E é seguro ter alguém comigo ...)
(Quem será ...?)
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olympustalk · 4 years ago
Note
vou falar sobre o paragon também, deuses: são 4 moderadores que não conseguiram se organizar e pra não perder ficha fizeram tudo de qualquer jeito. imagina ter 60 aplicações, não ler metade delas, não comunicar aos players que as fichas foram recebidas, não atualizar app count e serem seletivos em responder ask de quem não concorda com a bagunça que foi aquela abertura.
fizeram diversas modicações nas páginas, origem, história e até nome dos grupos sem informar sobre as mesmas pra quem tava aplicando, fazendo a gente correr atrás do que tinha acontecido, mudar fc e nacionalidade de char e depois dividir a aceitação em 40x20 fazendo os 20 chars restantes esperarem 2 dias pra serem aceitos, já com as interações abertas e 40 contas na tl plotando entre si. o rp tem menos de 2 semanas e parte dos chars já sumiram por isso, uma sequência de erros amadores de uma moderação de 4 baratas tontas.
Caro anônimo... Consigo resumir sua reclamação em uma palavra e, caso não se importe, é sobre ela que vou falar, não necessariamente avaliando a Paragon, primeiro porque nenhum de nós jogou na comunidade, segundo porque acho o tópico interessante demais para transformar em um problema "de um só RPG".
Desorganização.
Acredite quando digo que, mesmo estando entre pessoas tão criativas e talentosas, sou o membro mais perfeccionista do panteão. (Em outras palavras, o mais chato.) Além de querer apresentar as coisas nas melhores condições possíveis — ao ponto de mudar o theme antigo do blog porque vi um bug que não conseguia ajeitar no código, sendo que ele é usado por outras centrais agora e o mesmo erro parece não incomodar as moderações —, também posso ser um tanto exigente quando outras pessoas trabalham junto comigo. Eu quis fazer a página da source de centrais ativas e quis criar o formulário para conhecer os interesses e opiniões dos jogadores de RPG do Twitter. E por que estou praticamente te dizendo que sou maníaco por controle?
Porque entendo muito bem o incômodo no que se refere a desorganização, mas também precisamos lembrar que uma moderação é composta por pessoas e que essas pessoas estão sujeitas à cometer erros, ainda mais no início do RPG. Dizer que a moderação recebeu 60 fichas e que a abertura foi uma bagunça chega a ser uma afirmação até redundante. Está me dizendo que você esperava uma ótima organização da equipe para ler todas essas fichas, enquanto mantinham as páginas atualizadas e também respondiam todas as asks?
Pois acorde.
E não estou dizendo isso de forma venenosa, mas sim realista. Consigo explicar o problema disso até mesmo em um exemplo: imagine o que aconteceria com um estabelecimento local de fast food enfrentando uma hush hour em seu primeiro dia? Você pode até dizer que, caso os funcionários estivessem bem preparados, tudo correria bem. Mas o gerente, o caixa e os funcionários da cozinha são todos iniciantes em suas funções. Ninguém poderia ter adivinhado a quantidade de clientes que teriam aquele dia, eles só sabem que precisam atender à todos e, obviamente, erros passam a acontecer.
Entende o que eu quero dizer? É claro que, no caso de uma comunidade, você cria uma ideia (muito ruim, inclusive) de quantas pessoas vão aplicar com base nas reservas, mas provavelmente a moderação estava ocupada preparando outras partes que nada tem a ver com os jogadores — ou seja, arrumando a central, o design, as páginas escritas... Ou talvez não! Pode ser um caso de falta de planejamento e só, mas ainda não acho um bom motivo para levar a desorganização dos administradores tão a sério, considerando o contexto daquele momento.
Falta de comunicação entre moderação e jogadores é algo que sempre me incomodou, então deixar os escritores no escuro a respeito de algo parece bastante inconsiderado. Mas, a sua reclamação por eles terem dividido as aceitações entre duas partes (40 e 20) me fez gargalhar. Perdão, anônimo, mas você já foi moderador? Tendo sido ou não, não é possível que não saiba — ou que não possa imaginar — o trabalho que envolve a publicação de uma única ficha em um RPG com o modelo de aceitação da Paragon. Que tem uma imagem de aceitação com a foto do faceclaim e uma ficha em texto formatada de certa forma. Então, mesmo para uma moderação de quatro pessoas, fazer quarenta aceitações de uma vez já é algo que eu sequer recomendaria! Não acho que os 20 que foram aceitos depois chegaram a ser realmente punidos pelos dois dias de atraso... Outros personagens não foram aceitos dias ou semanas depois da abertura e conseguiram interagir de qualquer forma? Não entendo algumas reclamações de vocês, às vezes.
Mais revelador do que uma comunidade que foi bagunçada na abertura — o que eu considero completamente normal e perdoável, salve certas questões específicas, claro —, é uma que, mesmo semanas depois, continua com o mesmo problema. Significa que a problemática vai para além da hora de pico e da confusão que pode ter criado-se no trabalho da equipe por conta disso. Moderar é algo que exige planejamento, organização, pulso firme, trabalho em equipe e até jogo de cintura. Algumas administrações vão acertar desde o início, outras vão pegar o jeito com o tempo, mas também pode acontecer de algumas continuarem metendo os pés pelas mãos. De qualquer forma, precisamos saber julgar essa desorganização para não cair no erro de transformar a comunidade em um monstro que ela não é.
Minha dica? Dá uma segunda chance pra eles, caso o seu problema tenha sido a "bagunça da abertura", ou leva esses erros que viu como ensinamentos — pra você ou os seus amigos que forem abrir uma comunidade — e vire a página. Tenta se colocar no lugar de um funcionário iniciante que vai receber uma quantidade absurda de clientes no seu primeiro dia. Os clientes, é claro, sempre vão querer receber um serviço e um atendimento perfeito, mas não significa que você não possa relevar quando imagina qual pode ter sido o motivo de tantos daqueles erros.
Vindo do deus perfeccionista, controlador e que odeia erros, mas que definitivamente sabe engoli-los quando necessário, peço que pense nisso.
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Capítulo XIX
Os risos nervosos de ambos misturaram-se pelo ar quando S/N tirou do bolso de sua calça aquela caixinha preta - clichê porém única - contendo o anel que mais combinava com a moça e seu respectivo amor.
As duas tiras douradas nas alianças prateadas brilhavam assim como os olhos verdes de Harry, o qual alternava o olhar entre a mulher e o objeto cintilante que ela segurava na mão direita.
Desta vez, quem ficou surpreso com a ação inesperada fora o moreno, visto que este pedido era a última coisa que ele esperaria, ou melhor, nem passaria pela sua cabeça durante o jantar. O sorriso enorme no rosto e a ausência de palavras, que foi substituída por risadas inesperadas, deixava claro o que Styles responderia.
- Fala alguma coisa, Harry! Pelo amor Deus! - S/N foi direta, mas não deixou de rir nervosamente enquanto o rapaz passava as mãos pelo rosto, sem acreditar que havia sido pedido em namoro pela primeira vez.
- Calma, eu estou surtando! - disse de modo engraçado. - Você está falando sério?
- Claro! - respondeu sem pestanejar. - Eu refleti muito durante todos esses dias, e pela primeira vez em anos senti uma saudade absurda doer dentro do meu peito. Uma saudade de uma pessoa específica, que me faz rir quando estou triste, que sabe dar os melhores conselhos, que sai de onde quer que esteja para me encontrar e que cuida de mim bem melhor do que eu mesma. - S/N levou uma mecha do cabelo para trás da orelha e deu um riso leve após a conclusão certeira. Ela tinha essa noção de que o moreno era o homem dos sonhos no momento em que ele a encontrou desamparada no dia trágico em que Charles fora preso. E com base no desenrolar da história e diante de todas as circunstâncias, principalmente após a estadia no chalé, ela tinha certeza de que Harry seria um ótimo, senão perfeito, namorado. - Foi por essas e outras tantas razões que fizeram com que eu percebesse que não poderia perder a oportunidade de finalmente ser feliz, ao lado da pessoa que me faz feliz. - deu ênfase na última palavra, aproximando sua mão livre, da dele que repousava sobre a mesa. - E o mais importante de tudo: eu quero estar ao lado de quem realmente me ama. - Harry tinha os olhos presos na figura feminina envergonhada a sua frente e não escondeu a felicidade por escutar palavras tão verdadeiras, vindas daquela que seria inteiramente sua. - Você me ama, certo? - questionou rindo, mas um pouco receosa pela resposta.
- Com todas as forças! - o rapaz puxou o pulso de S/N devagar, fazendo-a levantar da cadeira e sentar-se no colo do moreno sorridente, que a abraçou forte ao senti-la tão próxima dele. Os corpos de ambos foram eletrizados pela alegria e entusiasmo ao iniciarem um novo capítulo de suas vidas, ao mesmo tempo que sentiam o ar relaxado que pairava o cômodo por estarem nos braços daquele que lhe fazia flutuar.
- Então você aceita namorar comigo?
- Aceito, meu amor! Quantas vezes for necessário! - S/N soltou um gritinho animada e colou seus lábios ao de Harry depois de semanas separados, sentindo o gosto adocicado da boca que, além de falar o que ela desejava ouvir, ainda tinha o poder de ser dona de um beijo incrivelmente perfeito.
- Tenho mais uma surpresinha para você.. - disse ela, enquanto levantava-se das pernas de Styles e o guiava até o quarto no segundo andar, de mãos dadas.
- Desse jeito você vai me matar, S/A. - comentou ao som de risadas.
Ao chegar no quarto, Harry surpreendeu-se mais uma vez pela quantidade de detalhes que a mulher havia pensado para que conseguisse arrancar o sorriso mais bonito dele.
Luzinhas de natal enfeitavam a borda de madeira da grande porta de vidro, a qual dava diretamente para a varanda da suíte. O aroma semelhante à lavanda perfumava o ambiente, deixando um ar super agradável pelo cômodo, além do cheiro exalante de amor, que mesmo não tendo um aroma característico, ainda sim era percebido pelo recém casal. Na cama, um lindo buquê de girassóis decorava o móvel, e ao caminhar até ele, o rapaz reconheceu sua letra nos papéis dispostos por cima da roupa de cama clara, devidamente cheirosa.
S/N guardou todas as cartas que recebeu de Harry, desde a primeira até a última, e como hoje era um dia especial, fez questão de colocá-las no cenário romântico criador por ela. Afinal, os pedaços de papéis escritos com caneta preta, que não tinha tanta relevância no início, foram os responsáveis por formar o casal improvável e até então desconhecido.
- Você guardou? - perguntou ele, com um sorriso meigo nos lábios, pegando a primeira carta com sua escrita.
- E por que não guardaria? Foi a nossa primeira lembrança juntos. - S/N abraçou-o por trás, não ligando se o namorado era mais alto que ela. A sensação de tê-lo junto ao seu corpo era infinitamente boa que a garota não dava atenção à detalhes irrelevantes naquele segundo. - Você gostou?
- Adorei! - tomado por surpresa e alegria, o moreno olhou em volta, com mais atenção e avistou alguns adereços que não havia percebido de antemão, mas que fez toda a diferença vendo pela segunda vez. - Você pensou em tudo..
- E os girassóis são seus, viu?
- Mesmo que você não deixasse, eu levaria para casa. - comentou rindo após abraçá-la, tirando-a do chão por alguns segundos. - Obrigado pela surpresa. Eu amei cada coisinha que você preparou. - Harry juntou seu nariz ao dela, mexendo-o devagar para que a carícia fofa com aquela parte do corpo acontecesse lentamente, razão pela qual o sorriso fofo surgisse nos lábios deles, instantemente.
- Você merece muito mais que um quarto enfeitado. - S/N disse após terminar a fala e dar um selinho demorado no mais novo companheiro, com o intuito de fazer com que cada ação afetiva durasse o máximo de tempo possíveis.
- Eu também tenho uma supresa para você.
- Jura? - questionou alegre e sentou-se na beirada da cama após separar-se do rapaz, esperando-o voltar até ela com o violão dela, encostado no canto do cômodo, em mãos. - Não me diga que você...
- Sim, eu escrevi uma música para você. - sorrindo, Styles sentou-se no tapete roxo e felpudo em frente a mulher e retirou o papel dobrado do bolso da jaqueta verde escura, dando à namorada logo em seguida, um pouco tímido. - Ela se chama ‘Girl Crush’, - comentou ao dar uma risadinha sem graça. - E dediquei todo o meu amor por você em cada verso dessa canção. - S/N lançou um sorriso sincero ao abrir o papel e ler por cima o que estava escrito nas linhas impressas do caderno. Harry, por sua vez, respirou fundo e realizou a contagem até três, dedilhando os dedos pelas cordas de aço do instrumento e assim iniciou as primeiras notas musicais quando o último número fora dito.
‘Eu tenho uma queda por uma garota’
‘Odeio admitir isso, mas’
‘Meu coração fica acelerado’
‘E não se acalma’
‘Eu tenho uma queda séria’
‘Eu quero tudo que ela tem’
‘Aquele sorriso e aquela risada da meia-noite’
‘Que ela está te dando agora’
‘Eu quero provar os lábios dela’
‘Sim, porque eles têm o seu gosto’
‘Eu quero me afogar’
‘Em uma garrafa do perfume dela’
‘Eu quero seu longo cabelo loiro’
‘Eu quero seu toque mágico’
‘Sim, porque talvez então’
‘Você me queira tanto quanto eu te quero’
‘E eu tenho uma queda por uma garota’
‘Eu tenho uma queda por uma garota’
‘Não consigo dormir’
‘Eu não consigo ter paz’
‘Pensando nela’
‘Sob os lençóis da sua cama’
‘A forma com a qual ela está sussurrando no seu ouvido’
‘A maneira como ela está te puxando para perto’
‘Deus sabe que eu tentei’
‘Eu não consigo tirá-la da minha cabeça’
‘Eu quero provar os lábios dela’
‘Sim, porque eles têm o seu gosto’
‘Eu quero me afogar’
‘Em uma garrafa com do perfume dela’
‘Eu quero seu longo cabelo loiro’
‘Eu quero seu toque mágico’
‘Sim, porque talvez então’
‘Você me queira tanto quanto eu te quero’
‘E eu tenho uma queda por uma garota’
‘Oh, eu tenho uma queda por uma garota’
A melodia da música, juntamente com voz do doce e extremamente calma do rapaz casou de um jeito diferente e único com a letra, que além de expressar saudade implícita e até um pouco de insegurança vinda do moreno, listava todos os motivos pelos quais ele havia se apaixonado por ela, desde os lábios adocicados, até os toques que ela realizava no corpo masculino em algum momento íntimo. E por mais que a letra dissesse que Harry tinha uma queda pela moça, seus olhos, ao cantar cada estrofe, afirmavam com todas as letras de que a inocente queda havia se transformado em um tombo enorme, monstrando que ele estava de fato apaixonado.
A emoção que tomou conta de S/N foi liberada em meios à lágrimas e sorrisos abertos ao longo de toda a serenata. Apreciá-lo tocar ao vivo uma canção feita especialmente para ela era coisa de outro mundo. Vê-lo transparecer calma e sinceridade a medida que cantava de modo despreocupado no chão de seu quarto, fez com que o amor existente dentro dela triplicasse, superando todos os sentimentos bons da noite.
Seu coração amoleceu por inteiro ao ouvir o último acorde do violão e ter a paisagem mais linda que ela poderia imaginar naquele momento: o sorriso tímido de Harry, certamente por estar um tanto quanto envergonhado por cantar uma música de sua autoria para alguém de suma importância.
Rindo baixo, o moreno colocou o violão de lado e S/N desceu da cama rapidamente para enfim jogar-se nos braços do seu compositor e cantor favorito, sendo recebida com beijos por todo o rosto, que durou o resto da noite, até ela adormecer feliz e tranquila ao lado daquele que com certeza prepararia um dia atípico para ela assim que acordasse.
{...}
- Você não vai mesmo me dizer aonde estamos indo?
- Tenha calma, senhorita. Em dois minutos você saberá. - Harry riu ao escutar S/N reclamar mais uma vez que odiava suspense, e exatos dois minutos depois ele estacionou o carro em frente ao destino do casal, causando tamanha confusão na mente da garota ao observar qual era o local surpresa.
- OK, todo esse mistério para irmos ao museu? - questionou em meio a risadas confusas, vendo o grande edifício a poucos metros deles.
- É um museu, amor! - enfatizou, gesticulando.
- Eu sei disso. - rebateu de forma óbvia, causando certa decepção em Styles ao ouvir o tom de voz da garota, como se não fosse nada - e realmente não era, para ela.
- Ah não, S/N. - disparou desapontado. - Você não lembra? - a moça encarou o namorado levemente indignado, sem entender sobre o que ele falava, tentando recuperar na memória alguma conversa relacionada ao prédio repleto de arte, o qual eles provavelmente entrariam em poucos minutos.
- Oh meu Deus, claro! Nosso primeiro encontro seria em um museu. - S/N riu alto ao lembrar-se da carta escrita pelo moreno há meses, quando sem muitas habilidades, comentou que seria divertido levá-la ao local em que estavam no momento.
- Ufa, ainda bem que você lembrou. Ou então perderia toda a graça se tivesse que explicar.
- Como você é bobo. - devagar, ela empurrou o ombro de Harry após rir de leve e assim sairem do carro, indo em direção à entrada do museu de mãos dadas.
De fato o estabelecimento era muito interessante e continha várias peças que renderam um bate papo super envolvente aos jovens depois que saíram do lugar e caminharam juntos até o parque próximo ao museu, onde fizeram um piquenique embaixo de uma árvore grande, com uma sombra gostosa que os escondia dos raios fortes do sol.
- Quando é que você preparou esta cesta de piquenique? - S/N perguntou antes de dar uma mordida no sanduíche feito pelo namorado horas atrás.
- De manhã.
- Mas quando me levantei, você ainda estava dormindo.
- Acordei mais cedo que você, arrumei tudo e voltei para cama. - esclareceu enquanto ria, mordendo um pedaço da banana logo depois.
- Hum. - resmungou de boca cheia. - Só para deixar claro, eu estou amando nosso passeio! E a comida está uma delícia.
- Essa é a minha forma de te recompensar pelo presente que ganhei ontem à noite.
- Pois saiba que está funcionando muito bem. - sem pressa, S/N deu a mão esquerda ao rapaz, que despretensiosamente a levou aos lábios, dando um beijo na parte de cima, próximo à aliança.
A vibe relaxante daquele dia fez com que o novo casal passasse horas ao ar livre, deitados na toalha xadrez em cima da grama, enquanto conversavam sem pensar no girar do relógio e riam feito crianças com comentários bobos vindo dos dois. Entretanto, o piquenique, por mais que a comida já tivesse acabado, foi interrompido por uma única nuvem cinzenta, deixando que a chuva repentina caísse do céu levemente azul.
Harry e S/N guardavam tudo rapidamente, dando gritinhos engraçados ao sentirem as gotas grossas molharem as roupas, sapatos e cabelos vagarosamente.
- Amor, olha! - S/N apontou para o céu com um sorriso no rosto, levando Harry a encarrar o ponto desconhecido por ele, mas que ficou bem visível quando um raio de sol o atravessou. O fenômeno favorito de sua amada coloriu uma parte do céu, que ficou extremamente nítida ao mudarem de lugar para apreciar o lindo arco-íris, originado da combinação da água que caía junto dos raios de sol.
A garota observava as cores dispostas no imenso céu azul sorrindo, fator que levou o rapaz a lembrar-se do que ela havia desejado meses atrás, quando descobriu quem era a tal S/N, ainda por meios limitados. Naquela época, Styles gostaria de vê-la apreciar o arco-íris depois de um passeio pelo museu e assim apaixonar-se perdidamente por ela. E hoje, ele vivia esse desejo com apenas uma única diferença: o rapaz já estava apaixonado perdidamente pela garota sem ao menos ter vivenciado o encontro de hoje.
- Viu só, até programei para que o arco-íris surgisse no momento certo. - disse ele, levantado a namorada da grama e colando seu corpo ao dela, já em pé.
- Só está faltando uma coisinha para deixar tudo perfeito.
- E o que é?
- Isso. - S/N envolveu seus braços no pescoço do rapaz e finalmente realizou aquele desejo adolescente que tinha mencionado em uma das cartas a Harry. Hoje ela poderia riscar de sua listar o famoso beijo na chuva, com um toque molhado mas mágico, como se fosse cena daqueles filmes românticos, tendo uma dose dupla de clichê e paixão.
- Será que alguém gravou esse beijo épico? - Styles brincou, olhando para o lado na intenção de achar uma câmera, ainda abraçado a ela.
- Cala a boca.. - de modo gozado, S/N riu do comentário bobo de seu namorado e empurrou-o de leve, antes de correrem para o carro e fugirem do temporal que iniciara minutos depois, terminando o encontro dos sonhos no confortável de casa.
[...]
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vclentinho · 4 years ago
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i cannot guess what we’ll discover when we turn the dirt -
- with our palms cupped like shovels
task 8 / caso camille / @gg-pontos
“Boa tarde, sr, obrigada por comparecer. Sabemos que não é divertido prestar depoimento à polícia, mas agradecemos a sua compreensão e cooperação com o caso. Em primeiro lugar, gostaria que olhasse para a câmera e respondesse olhando para ela a todo momento, tudo bem? Diga seu nome completo, sua idade, sua data de nascimento e sua ocupação.” Valentin inspirou fundo, visivelmente cansado, e sua voz ao responder fora monótona, sem emoção. Só queria que mais aquele capítulo de confusões se desse por finalmente encerrado. Não poderia nem ao menos dizer-se nervoso, com honestidade. O que sentia, a mistura de sentimentos e pensamentos incongruentes, a vontade de entender o que realmente acontecia... Parecia ter ficado do lado de fora. Assumir aquela postura lhe era fácil. A foto de Camille o faria entregar uma expressão, ele sabia e não tentou esconder para além do que seria natural dele. Apertou os lábios, concordando lentamente com um movimento de cabeça ao fixar o olhar naquela imagem enquanto lhe falavam. Era um sentimento estranho... Novo. Talvez descrito como luto, pesar. “Essa é Camille Martin, 18 anos. Estava desaparecida desde o dia 4 de julho de 2020. Você consegue pensar em alguma informação para nos ceder sobre essa garota? Você a conhece? Se lembra de a ter visto em qualquer parte da cidade?” 
“Eu a conheci.” Levantou o olhar para encarar a detetive, e então se dirigiu à câmera. “A conheci com o nome de Céleste. Não soube que se chamava Camille.” Voltou a atenção para os detetives, de um para o outro, com calma. Valentin sabia que não era bom mentiroso, evitar dizer as palavras de forma direta tornava mais fácil. Diante da confusão e dúvida dos dois, o pedido de que se explicasse melhor sobre aquelas afirmações, ele assentiu e mordeu o lábio inferior. Voltou para a lente da câmera e prosseguiu. Se parecia envergonhado de admitir aquilo, era porque assim se sentia, de fato. Tinha reconhecido Camille em um panfleto de desaparecida em dezembro, e nada comunicou a respeito. Seus próprios problemas o afastaram de tomar qualquer decisão. Agora sabia que ela já estava morta há muito tempo, porém não naquela época. Por que não comunicou? Sabia que perguntariam, e que seria estranho. Preferiu não mencionar esse fato. Outra parte dessa vergonha se dava ao meio em que a conheceu. “A conheci por meio de amigos em comum. Eu... Conheci Flavien na clínica de reabilitação, em 2019. É mais velho que eu, acho que dois anos. Quando saímos de lá, passei a andar com ele e alguns amigos dele. Nunca foi uma amizade muito próxima, era coisa de festa, bar, eventos assim. Céleste andava com eles. Digo, Camille.”
“Refere-se a Flavien Garnier?” Valentin piscou. Já haviam se deparado com essa pista, e isso fez com que ele se retesasse no banco. Concordou com um sim sonoro, estranhamente pensativo quanto ao que aquilo significava. “Poderia mencionar também outros nomes desse círculo?” Via-se agora claramente desconfortável. Valentin não gostava da ideia de adicionar mais nomes, mais pessoas, naquela história. Não soava nada bem para ele, e certamente não soaria para os citados. De qualquer forma, mesmo coçando a sobrancelha e fazendo uma careta, ele seguiu em frente. Não era de recuar. Se já possuíam o nome de Flavien, saberiam de outros. Se não houvesse relação, então seriam liberados, qual era o grande problema, afinal? Abaixou as mãos, as apoiando na mesa. “Gilles Deniaud e Chantal Lachance. São os que eu lembro. Como eu disse, eram companhias de festa.” Eram jovens de famílias tão ricas quanto a dele próprio, e esse fato não passaria despercebido diante da realidade de que a garota não pertencia a esse meio. “O sr diz eram. Não são mais?” O espanhol negou com a cabeça antes de pronunciar as palavras. “Não... Já tem um bom tempo que não os vejo. Encontrei Gilles em uma ocasião, Chantal em outra. Mas era Flavien que me ligava ao grupo.” Claro que, com isso, veio o questionamento sobre Flavien. “Não somos mais amigos, então deixei de ir nos eventos com eles. Só esbarrei com outros acidentalmente em alguns lugares, alguns bares, nada de mais.” 
“Por que deixaram de ser amigos? Algo aconteceu entre vocês dois?” Odiava dar explicações, falar de relações, todas essas coisas que se via fazendo ali. Dar depoimento jamais seria agradável, entretanto ser analisado e observado deixava Valentin especialmente desconfortável. Inspirou. “Ocorreu que brigamos. Jovens, álcool. Isso importa?” Houve uma resposta vinda dos detetives, no entanto o Terrazas-Sulzbach nada absorveu. A mudança no rumo da temática das perguntas fora recebida com satisfação. “Como aluno da François Truffaut, sabe dizer se a festa de Passagem que é realizada todos os anos pelos alunos do último ano era destinada apenas aos estudantes ou se pessoas de fora também compareciam ou podiam comparecer?” Levou um momento diante do pensamento. “Até onde eu sei, não é comum que outras pessoas, além dos alunos da escola, compareçam.” Deu de ombros. “Não é comum ou não acontece?” Reforçou o detetive, e Valentin arqueou as sobrancelha, impaciente. “Não posso afirmar que nunca aconteça. Eu não sei, não notei.” “Sobre a festa de Passagem ocorrida no dia 4 de julho e os eventos ocorridos lá, o sr estava lá naquela noite? Se sim, pode citar alguns nomes de pessoas que se lembra de ter visto? Sabe dizer se essa garota esteve lá ou se a viu conversando com alguém?” E lá vamos nós. Voltava para aquela noite a contragosto. Visivelmente infeliz, Valentin iniciou seu breve discurso. Fora uma noite de merda, mesmo que Eloise não tenha morrido, e continuaria sendo mesmo que ela nem tivesse caído daquele penhasco. “Estava lá, sim. Lembro dos conhecidos de sempre... Wolfgang, Penélope, Geneviève, Eloise...” A volta do tom quase monótono. “Não me lembro de ter visto Camille. Acredito que eu lembraria.”
“Onde o sr estava no dia 5 de julho à meia noite, quando a polícia foi acionada e informada que o corpo até então acreditado ser de Eloise Girard-Dampierre havia caído do penhasco?” Valentin fez uma careta de confusão. “Não sei. Como eu vou saber? Já faz muito tempo. Aquela festa foi quase inteira uma confusão, e de boa parte eu nem me lembro.” Não era de todo mentira, o que ajudava que pronunciasse aquelas palavras de forma mais convincente. “O sr esteve no penhasco no dia 4 de julho ou na madrugada do dia 5 de julho? Viu algo que chamasse a sua atenção nesse dia ou fora do comum para uma festa, como a presença de pessoas estranhas ou brigas?” Novamente negar sua ida ao penhasco... “Houveram brigas e discussões, sim. Briguei fisicamente com Wolfgang Mateschitz, de certos momentos só me lembro de flashes caóticos. Deveríamos subir ao penhasco, como se faz nessa festa todos os anos. A confusão me impediu de cumprir essa parte da ‘tradição’, acredito que os outros também, envolvidos em seus próprios problemas. Muita gente bêbada, rivalidades, essas coisas. Na real, nada de tão estranho assim nisso... Talvez o fizéssemos mais tarde, se não houvesse acontecido o que aconteceu.” Talvez o foco naquela situação que fazia subir a concentração de adrenalina em seu sistema circulatório o tornasse melhor mentiroso. A calmaria daquilo lhe dava certo conforto, internamente, e mesmo enquanto ainda desgostoso, ao pronunciar as palavras, gesticulando muito pouco ou quase nada. “O sr saberia dizer por que as pessoas pensaram que Eloise era o corpo encontrado sobre as pedras? Se não, consegue dar um palpite o que levou as pessoas pensarem nisso?” Valentin franziu o cenho. Deviam achar que ele era idiota. Estava exausto, porém apenas arqueou as sobrancelhas. “Bom, se até a polícia achou... Meu palpite é que se pareciam, ninguém viu Eloise depois disso, e ninguém viu Camille antes disso.” O dar de ombros dessa vez foi muito sutil, como quem avalia a ideia ao mesmo tempo que a pronuncia. A fala que anunciou o fim das perguntas o fez concordar brevemente com a cabeça, mantendo-se na simplicidade daquela falsa tranquilidade, alimentada pelo cansaço, esse mais visível que tudo, e muito verdadeiro. “Obrigado pelas suas respostas e honestidade. Vamos manter contato caso precisemos de mais esclarecimentos da sua parte. Está dispensado.”
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jhopebrazil · 4 years ago
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[ENTREVISTA] 24.11.20 - Entrevista do J-Hope para a Weverse Magazine
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j-hope: “Mesmo que seja só um, um amor único é lindo, mas estamos recebendo amor do mundo inteiro”
Em 28 de abril, j-hope transmitiu um Log ( ON ) de seu aquecimento para dança no canal do BTS no YouTube, BANGTANTV. Por uma hora e quatro minutos, ele alongou seu corpo inteiro, gradualmente avançando para movimentos pequenos e aí para grandes movimentos, demonstrando mais de suas técnicas. E ele não deixou de fora seu exercício de relaxamento também. Essa tem sido a vida do J-Hope enquanto um membro do BTS pelos últimos sete anos.
Bastante coisa aconteceu esse ano. j-hope: Como eu disse em outra entrevista, tem sido um ano como uma montanha russa. Começou com nossa apresentação no Grammys, o que foi realmente, realmente, incrível, e, então, saiu o “Map of the Soul: 7″, o que foi ótimo, também, e aí tudo desabou. Com o COVID-19 acontecendo, eu pensei bastante, estudei algumas coisas, aí todo mundo conheceu Dynamite e nós tivemos grandes resultados. E então a viagem se repetiu. Montanhas russas são assustadoras, mas você continua pensando nelas mesmo depois de sair. Foi assim que me senti sobre esse ano: foi assustador, mas memorável.
Uma dessas coisas memoráveis deve ter sido quando Dynamite ficou no topo da Billboard Hot 100, mas vocês nunca tiveram a chance de realmente ir aos Estados Unidos. j-hope: Então, quando pegamos o primeiro lugar, não pudemos nem checar os charts. Estávamos dormindo. Vimos quando acordamos e, lá estávamos, bem no topo. Mas aí fomos direto trabalhar (risos). Tínhamos que filmar algo aqui na coreia. Foi difícil curtir dada a toda situação, mas foi tudo bem porque ainda conseguimos aproveitar todos juntos.
Você deve ter ficado com muita coisa na cabeça fazendo o "BE" neste ano assim. j-hope: Eu penso nos álbuns do BTS como sendo um reflexo de toda a equipe, mas, dessa vez, eu pensei em colocar as histórias que eu queria contar, fazendo a minha música e me colocando nesse novo álbum mesmo ainda sendo um álbum do BTS. Acabou sendo bem em casa com as cores do BTS e toda a energia da equipe levou a uma sinergia ainda maior.
O que te fez pensar em ir nessa direção? j-hope: Nós começamos este álbum nos juntando e perguntando que tipo de história queríamos contar. O resultado final dessa conversa foi, “Bem, ei, nós ainda temos que viver com essa situação; não podemos desistir.”. E, a partir daí, Life Goes On nasceu. E nós tivemos que trabalhar nas histórias que cada um queria contar. Eu acho que soa mais bruto, já que tentamos capturar as emoções que sentimos vivendo durante essa pandemia.
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Eu imagino que cada um de vocês tinha muitas músicas que queriam incluir e que suas opiniões foram todas provavelmente um pouco diferentes. Como vocês chegaram a um acordo para o produto final? j-hope: Nenhum de nós fez qualquer tipo de plano. Nós escutávamos uma faixa e alguém perguntava “Ei, alguém quer tentar essa?” e alguém dizia “Eu! Eu vou fazer.”. Nós só fizemos assim. Também houve confrontos. Quando uma pessoa começa a falar mais alto fica difícil de chegar a algum lugar comum. Mas nós sempre fomos bons em conversar uma com os outros e sabemos quando nos retirar ou ser gracioso, então, tudo ocorreu suavemente incluindo o planejamento para as músicas das units.
Como vocês escolheram suas músicas? Você colocou Dis-ease no álbum. j-hope: Tinha uma música que estávamos trabalhando no estúdio e alguém disse, “Essa faixa não ficou muito boa, não é? A do Jung Kook era melhor” e nós mudávamos na hora. Terminava a gravação da música e conversávamos com a gravadora e acabávamos mudando. Ouvíamos tudo junto e ficava, “Que tal assim?”. E era assim que decidíamos. E então Life Goes On foi feita e eu não tinha certeza se Dis-ease iria estar no álbum. Nós demos as sete músicas de cada membro para o Jimin, que era o gerente de projeto, e ele sugeriu que escutássemos elas primeiro e depois pegar um feedback de pessoas de dentro da empresa. Acho que foi uma das histórias que cada membro poderia sentir como sua.
De onde você tirou a ideia de tema para Dis-ease? j-hope: Primeiro, eu queria entrar no pensamento de que essa música é uma doença. Quando faço uma música, trabalho no refrão primeiro e, então, vou para o primeiro verso. Quando terminei somente o refrão, a música pareceu "pra cima", mas pensei que o tema geral não deveria ser tão brincalhão. Isso não refletiria como eu me sentia. Mas, mesmo o tema de Dis-ease não sendo muito suave, quando se junta com a batida, parece que a música está tentando superar a si mesma e continuar positiva. Aí eu joguei alguns arranhões no refrão e coloquei uns bbyap bbyap bbayp e comecei a pensar “Aha! Melhor eu chamar essa música de Dis-ease.”.
Eu não esperava que você escrevesse uma música retratando sua relação de amor e ódio com seu trabalho como uma doença. Muitas pessoas iriam esperar que você tivesse uma atitude positiva, esperançosa, por conta do seu nome. j-hope: Eu estava muito ocupado para sequer pensar muito sobre o trabalho em ai. Mas, como você sabe, isso, de repente, mudou e tinha um monte de coisa que nós não podíamos mais fazer. Quando eu estava trabalhando, dizia “Ugh, preciso de um tempo”, mas aí paramos um pouco e as palavras “Ugh, eu quero trabalhar” saltaram da minha boca! Isso foi o que me fez pensar mais cautelosamente: “Por que isso está me incomodando? Eu tenho a chance de descansar—só aproveita. Por que eu sinto como se precisasse trabalhar sob essas circunstâncias? Essa é uma doença ocupacional?”. Senti como se essa fosse uma parte de mim que eu poderia expressar nesse momento.
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Esta é a primeira vez em suas letras que eu ouço como você se esforça para ter sucesso. Isso me fez pensar sobre o peso que você sentiu em relação ao trabalho nos últimos sete anos. j-hope: Por hábito, eu diria: “Estou bem; tenho esperança”, e continuaria trabalhando, mas acho que estava apenas evitando meus problemas relacionados ao trabalho mais do que encarando-os de cabeça em pé. A coisa boa da música é que eu posso dizer o que está na minha mente, até sentimentos de tristeza ou depressão, de maneiras bonitas. Eu não costumo expressar estes sentimentos, no entanto, dessa vez, quis tentar.
Parece que você tem diversos pensamentos diferentes sobre o trabalho. j-hope: Com meu trabalho? Bem, na verdade, não tenho certeza. Trabalho é uma espécie de patinho feio. O trabalho me dá boa energia, mas há a energia que você ganha pelo descanso. Porém, alguém como eu se sente vivo quando está trabalhando, então preciso continuar me movendo e continuar fazendo. Me sinto ansioso quando paro e feliz quando vou. De vez em quando eu não quero trabalhar, mas não consigo não trabalhar.
Você está dizendo que você e o trabalho andam bem juntos? j-hope: Exatamente. É mais fácil só pensar de forma simples. Se você pensar muito, é quando as coisas ficam difíceis. Porque eu sou eu, não posso simplesmente manter as coisas simples o tempo todo, mas estou tentando muito para fazer o meu melhor.
Pensar simples nem sempre é tão simples. j-hope: É. Talvez seja porque eu não tenho muitos problemas para lidar. Sinto incerteza por causa disso. Incerteza sobre como a minha identidade será afetada se eu passar por grandes dificuldades.
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No entanto, o BTS enfrentou muita dificuldade, certo? j-hope: Isso também é verdade (risos). Mas o grupo não teria continuado se fosse só eu torcendo por nós. Foi possível porque todos nós pensamos da mesma maneira. Me pergunto se nós teríamos sido capazes de chegar tão longe se fosse apenas eu dizendo: "Vamos lá, pessoal!". É por isso que sou ainda mais grato aos outros membros.
No que essas mudanças emocionais afetam sua música? j-hope: Eu não queria fazer uma música super feliz desta vez. Eu achei que seria melhor fazer algumas músicas mais suaves sobre como eu estava me sentindo por todo este tempo, então eu escolhi Dis-easy assim como Fly to My Room. Os membros também pensaram: “Sim, nós fizemos muitas músicas animadas, então seria bom se tentássemos deste jeito também.”. Blue & Grey também é assim. Eu amo essa música.
Você tem uma voz completamente diferente quando faz o rap em Blue & Grey. O seu estilo de rap também mudou, junto com suas emoções? j-hope: Eu queria que Blue & Grey soasse como se eu estivesse falando, na verdade. O tom e os sentimentos da minha voz mudam muito dependendo de como eu vocalizo meu rap.  Eu notei muito isso desta vez. Namjoon na verdade me ajudou bastante. A parte dele era depois da minha, então eu virei pra ele e disse: “Talvez soaria melhor se eu fizesse assim...” e tentava fazer. Então eu seguia o conselho dele e descobri o som certo.
Como é se afastar do seu estilo normal? j-hope: É muito revigorante. Eu pensei que não iria dar certo, mas eu acho que funcionou no fim. E eu sempre pensei que este era um sentimento que eu queria tentar. Para mim, “BE” é tipo um passo dado em um caminho desconhecido, então houve partes que foram desafiadoras e também partes que foram uma mudança bem recebida.
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Eu acho que seu rap em Dis-ease demonstra bem essa mudança. Em vez de tentar manter o tempo na introdução, seu flow só segue a história. j-hope: Eu me assegurei de não pensar demais desta vez. Acabou soando natural, porque eu só harmonizei o ritmo das palavras como elas saiam da minha boca. E foi revigorante, porque eu não tinha feito um verso longo como em Dis-ease há muito tempo. Quando fazemos rap, há a tendência de ser uma quadra ou oitava; Eu pensei em tentar e  levar uma estrofe com dezesseis versos. Também ajudou  que a letra veio antes de muitas outras coisas para esta música. 
A música faz Dis-ease soar positiva, mas então surge uma mensagem surpresa: “Para ser sincero, eu tenho este problema”. É como se você estivesse se segurando de passar do limite. j-hope: Foi algo assim. Não deveríamos ficar no limite? Talvez seja uma doença também (risos). Eu pensei que se o j-hope tendesse muito para um lado, as pessoas poderiam achar estranho também. É por isso que eu tentei me manter no meu usual, mas como eu também sou humano, eu também expresso emoções que não pude articular na música.
Você não quer tentar passar desse limite? J-hope: Eu pensei nisso, obviamente. Eu quero, mas na minha vida mesmo e na minha mente, eu sempre pensei que se existe um limite, ele não deveria ser ultrapassado. Mas estou me tornando mais generoso comigo sobre passar de limites em relação a música.
Então você não ultrapassou o limite ainda, mas agora você quer dizer: “Eu tenho algo mais.” e ir mais além. j-hope: Sim. Talvez este seja um momento em que eu realmente precise. Eu tive sorte, porque conheci pessoas ótimas, fiz sucesso e cheguei onde estou agora. Agora que estou aqui, eu sempre quero tentar coisas novas e continuar crescendo. Por isso estou trabalhando duro e pensando sobre o tipo de música que eu deveria fazer.
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Tem uma parte em Fly to My Room que você canta: “Você pode mudar o jeito que pensa.” é como se você estivesse explicando os últimos sete anos da sua vida. j-hope: Tudo depende de como você interpreta isso. Digamos que há um tipo de comida. Você pode se sentir sozinho ao comê-la só, mas se você esquecer a sua solidão por alguns minutos e pensar: “Não tem diferença na comida eu estaria comendo (com outras pessoas) mesmo”, então será apenas comer fora. Então até mesmo se eu estivesse preso em me sentir sozinho em casa, eu começava a pensar no contrário como se fosse outra viagem. Eu pensei no meu quarto como meu mundo e a comida pedida como refeições de um hotel três estrelas. Como você pode dizer do título, eu trabalhei nessa música pensando sobre como eu suportei este ano até aqui.
E por que você decidiu “mudar como você pensa”? j-hope: Porque eu sou muito amado. Porque estou nesta posição e neste lugar, existem coisas que tenho que lidar com elas e eu deveria fazer coisas e pensar coisas que sou capaz de aguentar. Eu pensei muito sobre isso e aceitei isso. Então eu pensei sobre o que eu poderia fazer durante este momento difícil e como eu poderia ajudar meus amigos, meu grupo. Eu acho que ainda estou passando pelo esse processo também, tudo é um “ando”(gerúndio), porque eu posso precisar saber o que eu farei depois sobre o que posso fazer, até se eu não souber muito bem ainda.
Que efeito ser rodeado por tanto amor tem em você? j-hope: É incrível ser amado por apenas uma pessoa. Até apenas um único amor é lindo, mas nós estamos sendo amados por gente de todo o mundo. E eu sei que isso não é algo para se ter como garantido.  Eu estou tão incrivelmente agradecido que às vezes eu me sinto perplexo só de pensar: “Uau, como eu posso retribuir esse tanto de amor?”. Eu quero expressar isso de qualquer jeito possível , cada momento que puder, porque eu sou honrado de ser tão amado que não consigo nem colocar em palavras.
Um tempo atrás, em uma entrevista a Rolling Stones India, você disse que quando era jovem, você igualava sucesso a debutar. O que sucesso significa para você agora, agora que você tem sucesso depois de sucesso? j-hope: Sucesso… É uma ideia simples, mas pode pesar em você. Em todos os aspectos da vida, eu acho que sucesso significa estar satisfeito com o que você pode fazer. Quando você perde a fé no seu trabalho e começa a ser uma tarefa, é aí que começa a ser deprimente.
Há momentos inevitáveis  nos quais você não pode aproveitar isso(o trabalho). j-hope: É só que... sabe? É bem simples. Se você não pode fazer isso agora, você sempre pode fazer depois. Faça isso e você pode aliviar sua mente. E eu acho que esse é o segredo para viver uma longa vida feliz. Tudo que você não pode  fazer com seus 20 anos, você pode fazer no seus 40. Claro, há coisas que você deve fazer enquanto ainda é (risos) energético. Mas se essa é a posição que está agora, você só tem que se jogar. Tentar de novo mais tarde se não pode aproveitar agora. Você provavelmente se sentirá diferente no futuro de qualquer jeito. Yeah, isso foi basicamente a chave para minha auto preservação.
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Onde você encontra forças para se segurar assim ? j-hope: No grupo, é bem claro o que é. São os nossos fãs. ARMY. Nós tivemos que sobreviver pelos fãs. A qualquer momento em qualquer dia, os fãs vinham em primeiro lugar. Eu continuo pensando sobre o quão doloroso seria para os fãs se nós apenas encobríssemos algo ou sentir como se estivéssemos desistindo só porque nós estamos tendo um momento complicado. Eu tinha 20 anos quando nós estreamos. Eu não sabia muito sobre ter uma vida social, mas as mensagens que nossos fãs mandavam foram um grande conforto e nos deram esperança. Eu aprendi muito apenas lendo as cartas dos fãs e entendendo o tipo de pensamentos  eles tinham. Fãs e artistas realmente realmente são um.
Isso me faz lembrar de uma parte da letra de Life Goes On: “Pessoas dizem que o mundo mudou, mas felizmente entre você e eu, nada mudou”. j-hope: Sim, certo. Eu pensei que essa parte expressava o sentimento muito bem assim que que eu a ouvi. Yoongi escreveu ela. Ele é muito bom. (risos) Eu acho que descreve nossa relação com nossos fãs.
Entrevista Original: Weverse Magazine Trad. ING-PT: Bella e Jack @jhopebrazil​
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momo-de-avis · 5 years ago
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O Filho de Odin, Cap. 6, “O Ataque dos Dragões a Madrid”
O Antevisão: no qual Jonatã se torna malabarista dos ares e desempenha as táticas de luta mais impossíveis de sempre, desafia a Wizards of the Coast a ser processado não uma mas duas vezes, e torna-se literalmente na Alexandra Solnado.
Amigos, ontem à noite comecei a escrever sobre este capítulo, e estava a correr bem. Descobri uma coisa aqui que me fez sentir bem comigo própria (lol), caguei-me a rir com o nível de absurdo, mas cometi um erro: escrevi directamente no tumblr e não gravei.
E... o PC desligou-se.
Após uma hora, foi tudo com o boda.
Este é o take 2, e sou eu a desafiar Deus.
(De duas formas... vocês já vão perceber)
Da próxima tenho que fazer isto alcoolizada.
Adiante...
O @rhythmlessgay mencionou uma coisa acerca do modo de viagem: isto de fazer uma história estilo RPG é muito fixo, mas lembram-se que havia aqui um Tigre super-sónico, correcto? Que poderia encurtar este tijo para metade? Ya. 
Jonatã e o seu Bando dos Quatro chegam a Madrid, que numa tirada desnecessária mas de típico esgalho intelectual, Zuzarte nos diz ser “uma das maiores cidades da Península Ibérica”. As ruas estão todas animadas e o pessoal está todo a olhar para “um certo produto de venda” que nunca vai ser referido ou explicado.
-- Oh! primo (sic), olha! – disse ela [Mace] apontando. – Um homem com cabeça de cão.
-- É um cinocéfalo (Cynocephalus indica)
(Lembrem-se que, de acordo com as regras de pontuação, o Jonatã disse aquilo em voz alta.)
-- Um “quê”?
-- Um cinocéfalo, um comerciante da Índia.
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Os “cinocéfalos” são mencionados como sendo os melhores comerciantes do mundo, e unca mais isto volta a ser revelante.
Não, cinocéfalos não são comerciantes indianos. São criaturas mitológicas aparentemente provinda do antigo Egipto e apropriada pelo Cristianismo. Efectivamente, são representados com cabeça de cão ou chacal, como é comum acontecer com criaturas mitológicas e deuses egípcios, sendo que representam o seu elemento/atributo (NÃO têm literalmente cabeça do dito animal). Não faço a mais pequena ideia do que é que se passou na cabeça do Zuzas para transformar isto num twist racista totalmente desnecssário e irrelevante para a narrativa.
Se existe uma explicação para isto e alguém a sabe, comuniquem-ma, porque estou muito curiosa.
Jonatã repara que junto da fonte de Cíbele estão uns gajos encapuzados e que um deles olha para ele, e depois Mace diz que tem fome, então arredam todos para o Mesónde Aragón para comer “queijo, presunto e chocolate quente” e eu tenho de dar a mão à palmatória ao Zuzarte porque esta merda é a cena mais madrilena possível.
Mace insiste que ela coma alguma coisa, mas Jonatã responde
para mim comer presunto é tão agradável como mastigar uma meia suada!
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Só por essa, mereces um carolo.
Do nada---como é óbvio---o pessoal começa a gritar lá fora, e acontece que Madrid está a ser atacada por “Dragões Negros (Draco Necron)”.
Agora... Antes de prosseguir para o pedaço seguinte, eu gostava de falar de uma coisa.
Ponto número um:
Por vezes, mas apenas por vezes, a linha que separa o plágio da homenagem é muito ténue, e é tão ténue que só percebemos isso quando ela é mal recebida pela audiência. A literatura, como toda a arte, é feita de repetições, de evocações, de cópias. Na história da arte, das primeiras coisas que aprendemos, é que as coisas não surgem num vácuo, mas antes são repetidas e copiadas até que o artista, através deste acto de repetição, acaba por colocar a sua própria originalidade (que é a sua visão) na nova obra.
A literaura é igual, mas como se trata de palavras, e principalmente nesta era do “não existe originalidade e é tudo copiado”, é mais passível de cair nesta esparrela.
Contudo, os autores emprestam-se constantemente. Em Brave New World de Aldous Huxley, todas as personagens recebem o nome (por vezes adulterado) de personagens de outras obras ou históricas. Consta que Eça de Queiroz terá plagiado obras de Flaubert, e se comparem a Madame Bovary com o Primo Basílio, percebem que não só a temática é muito semelhante como estilisticamente, Eça drenou imenso de Flaubert (o discurso indirecto livre, por exemplo, que tem origem em Flaubert, acabou por ser introduzido por Eça). Garth Nix chamou o seu personagem de Touchstone em homenagem a Shakespeare (o que é evidenciado quando Sabriel lhe diz “Well, there is a tradition of a wise fool...”).
O exemplo mais conhecido é a famosa Plataforma 9 e ¾ de J.K. Rowling. Originalmente, a plataforma 9 e ¾ vem de um conto de Eva Ibbotson, intitulado precisamente “Plataforma 9 e ¾”. As semelhanças são as que esperam: a plataforma funciona de maneira muito semelhante à de Harry Potter. Foi a maneira de J.K. Rowling homenagear uma escritora que lhe serviu de inspiração. Muita gente na altura a acusou de plágio, mas a própria Eva Ibbotson não se importou, e na verdade, sentiu-se bastante elogiada. “Escritores emprestam ideias uns aos outros” foi a resposta dela, e uma frase de que não me esqueci.
Nem sempre isto corre bem. Cassandra Clare chegou a ir a tribunal por plagiar trechos inteiros de textos no seu The Mortal Instruments, e muitos outros casos houve. Mais recentemente, até o Diogo Morgado sofreu do mesmo mal com uma peça de teatro.
Portanto, isto de ver ou ler uma coisa que nos inspira e adaptar à nossa obra é um trabalho complexo e difícil. Quando se é jovem, é bem complicado de de gerir todas estas coisas FIXE que curtimos bué e saber como usá-las como referência se desrespeitar o criador original (POR ISSO É QUE EXISTE FANFICTION). 
Eu faço o mesmo hoje em dia: dou nomes a personagem de livros que me inspiraram, e numa certa instância, cheguei a inserir parte de uma frase Allan Poe que me serviu de guia para todo o conto como forma de elogiar um autor que admiro.
No século XIX, até se tornou trope comum utilizar referências literárias a obras existentes suas contemporâneas para fazer foreshadowing (vão ler histórias de mulheres adúlteras e contem quantas delas estão a ler a Dama das Camélias, no início).
Isto não está errado. É muito bonito, na verdade. Eu adoro olhar para uma obra ou ler um livro e perceber imediatamente que influências estão ali. Diz-me muito sobre o autor.
Mas quando é mal feito, ou feito em excesso, chega àquele nível em que nos questionamos: afinal, o que é que aqui pertence realmente ao autor? O que é que é orignal de todo, se isto não é mais do que um pastiche de merdas que já existem e que ele cola com cuspo?
Eu sei que vocês estão a pensar “oh Ana, só agora é que estás a pensar nisso?, isto é uma manta de retalhos de cenas roubadas” sim, eu sei. Mas até aqui, o que ele tem feito é copiar a visualidade da coisa, transformá-la em palavras, ou imitar backstory de personagens populares. E o problema que dilui aqui as complicações é este: pode não ser considerado plágio, porque a backstory trágica de um herói do bem que vira para o mal, é um trope, não um caso único. Atenção que eu concordo a 100% que isto é plágio, mas uma boa defesa poderia perfeitamente provar que não é. O que quero dizer é que está muito, muito diluído aqui.
Se o Zuzarte tivesse utilizado uma personagem de WoW apenas---descrevendo-lhe o físico tal e qual, adulterando o nome ligeiramente, mais ou menos importando os seus poderes---sendo original no resto, inventivo e com capacidade de criar um mundo de fantasia urbana realmente atraente (e se essa personagem não for o protagonista), não considerávamos plágio. Só consideramos porque ele faz isto repetidamente. E mal: são cópias a papel químico.
Pá, eu me confesso: já criei personagens que são a total inversão de um personagem que existe. Uma delas foi Morgaine (do mito arturiano, especificamente Brumas de Avalon) que me serviu de tal inspiração que a adaptei em físico, e virei-a da cabeça para baixo na essência, porque ela tem de existir para a minha narrativa, não a da Mario Zimmer Bradley. Na verdade, a sua existência é o polo oposto da Morgaine: a mulher do povo das fadas, responsável pela queda do Rei Artur, passa a ser a mulher que simula uma grandiosidade mística (quando é só alta e veste-se de preto) que consegue colocar no trono um rei digno. 
Portanto, qual é a linha que separa uma homenagem do plágio?
E é aqui que chegamos ao meu segundo ponto:
Eu tenho um talento, juro-vos. Quando estava no secundário, a minha professora de Literatura Portuguesa dizia que eu tinha capacidade para imitar qualquer estilo de escrita de qualquer escritor. Eu consigo MUITO FACILMENTE apanhar padrões, tiques e maneirismos. Eu percebo logo que mecanismos literários estão a utilizar, principalmente através das figuras de estilo, que são uma coisa a que presto muita atenção. Se houvesse maneira de o fazer, eu podia ser falsificadora de manuscritos porque consigo muito facilmente imitar quase ipsis verbis o estilo exacto de Eça de Queiroz ou de Saramago.
(É um talento inútil, pronto, alguns têm talento para coisas úteis, eu não tive sorte.)
Porque eu apanho muito facilmente os padrões, os pequenos detalhes que definem o estilo, a pequeninas coisas que me dizem que este gajo escreve assim. Lembram-se de eu, há uns capítulos atrás, ter dito que sempre que o Zuzarte usa “deixava antever” para descrever as roupas de alguém, eu tinha certeza de que aquilo era retirado de um outro autor qualquer? É a isso que me refiro. Eu tenho uma mente um bocado obsessiva no que toca a escrita, o meu cérebro organiza-se mesmo num padrão bem semelhante a OCD, e fico completamente sugada por estas coisas.
Portanto, a este ponto, eu já apanhei o estilo do Zuzarte. Eu já o conheço muito bem.
Por isso, quando li este excerto:
As cabeças dos Dragrões são parecidas com o crânio deles, em virtude de os olhos estarem muito encolhidos para o interior e as fossas nasais serem muito abertas. Têm cornos curvados para a frente e uma crista dorsal semelhante à de um peixe-aranha, que desce até três quartos do pescoço. Um cheiro a ácido emanava do dragão cinzento-escuro, cujas escamas são da cor do ébano. Em vez de fogo, estes animais cospem um ácido resultante dos seus sucos gástricos, suficientemente forte para derreter titânio.
...imediatamente eu percebi: não foi ele que escreveu isto.
Os red flags são os seguintes: “em virtude de”, “crista dorsal” e “sucos gástricos”. Estas três expressões foram as que me denunciaram que isto não vem da cabeça do Zuzarte.
Segundo: é o melhor parágrafo de todo o livro até agora. Não existe uma única vírgula mal colocada. As frases não têm qualquer erro de sintase. São perfeitamente construídas. Ele usa inclusivamente a inversão do sujeito, o que ele NUNCA usou até agora, e tão bem aplicado que imediatamente me fez piscar os olhos em alerta. Ele usa, perfeitamente, uma oração explicativa sem um “que” ou um “porque”. Existe harmonia, existe balanço, existe um equilíbrio perfeito entre adjectivação.
Mas o “em virtude de” foi o que me lançou o alerta. Nem pensar que um miúdo de 14 anos que não sabe conjugar o verbo pôr, não entende a eficácia de “disse”, e segue tão à risca a colocação de vírgulas por cada oração diferente que dá uma cadência ao texto que parece de asmático, teria a capacidade de colocar “em virtude de” para construir uma frase onde a forma passiva é transformada. Eu acho que o Zuzarte, se usou uma frase passiva até agora, deve ter sido uma vez.
Mas deixou ainda assim a sua marca Zuzarte: “semelhante à de um peixe-aranha” e a menção do facto de estes dragões não cuspirem fogo, mas ácido.
Se o Zuarte tivesse omitido a parte do fogo, eu teria levado mais tempo a perceber de onde é que isto veio. Mas foi a necessidade de dizer que estes dragões não são como os outros, mas são especiais. Porque o Zuzas tem um bichinho de pedante, ele adora discorrer informação, e mostrar aos outros que sabe mais. O livro está feito para alguém que não é nerd, para que ele possa subir ao seu próprio pódio e explicar todas estas coisas que ele adora com linguagem quase científica. Mas está tão carregado dessas referências que, a maioria delas, ele acaba por se esquecer de explicar.
E quando explica, tem de nos informar que, sim senhora, os dragões cospem fogo, mas estes não.
E foi isso que me denunciou exactamente de onde é que ele foi copiar, quase ipsis verbis, este trecho.
Levei 5 minutos:
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(Importa-nos o segundo parágrafo.)
Reparem que ele não copiou no sentido exacto de copiar. Ele adaptou, principalmente invertendo as orações.
Assim,
With deep-socketed eyes and broad nasal openings, a black dragon’s face resembles a skull.
Passa a,
As cabeças dos Dragrões são parecidas com o crânio deles, em virtude de os olhos estarem muito encolhidos para o interior e as fossas nasais serem muito abertas.
(Era isto que queria dizer com “inversão do sujeito”)
Não só as orações foram invertidas, como ele acrescentou um toquezinho de algo pessoal—fossas nasais muito abertas e olhos encolhidos para o interior (que é também muito Zuzarte, já que ele revelou a incapacidade de dizer “encovados” ou “afundados”, ou uma só palavra que expressasse que os olhos não só são encolhidos, como o são para o interior).
Eu ponho as mãos no fogo em como quem traduziu isto não foi ele, mas um adulto (não se esqueçam que Google Translate não existia em 2004). Aquele “em virtude de” é um toque demasiado bom para o padrão de escrita que ele tem vindo a mostrar. Isto foi literalmente um exercício de inversão de orações, tal e qual como eu fazia nas aulas de português do 9.º ano. Só que alguém lhe disse que substituísse “por causa de” por “em virtude de”
Do mesmo modo,
Its curving, segmented horns are bone-colored near the base and darken to dead black at the tips.
Passa a,
Têm cornos curvados para a frente e uma crista dorsal semelhante à de um peixe-aranha, que desce até três quartos do pescoço.
Ele não largou a cor totalmente: ignorou o “bone-colored” e manteve o elemento negro, que adocicou chamando-lhe “ébano”, passando-o para as escamas. Mas transformou a “segmented horns” em “crista dorsal” da única maneira que o Zuzarte sabe fazer como forma de mostrar: com uma comparação: “semelhante a um peixe-aranha”.
Agora eu quero que percebam isto: o que acabaram de ler é plágio. Se forem ler as provas de tribunal usadas contra a Cassandra Clare, as nuances são muito menores do que estas. Mas porque é que isto sobressai, e porque é que me leva a perceber que foi copiado?
Precisamente o que disse: em termos de linguagem, sobressalta à vista, porque é completamente diferente do que vimos até então. Foi de tal maneira, que assim que eu li “Em vez de fogo, [...]cospem um ácido” eu disse imediatamente “o gajo foi buscar isto a Dungeons and Dragons”.
Porque o Monster Manual está escrito para ser aquilo que diz no título: um manual. Por isso é que soa a entradas científicas: é suposto dar os detalhe físicos de uma criatura, os elementos que a compõem, e porquê de serem assim, porque não têm história, mas características gerais e/ou background. O Monster Manual é um manual para nós criarmos a nossa própria história.
E quando li este troço e senti que estava a ler uma entrada da National Geographic, percebi imediatamente de onde veio. Ele podia ter ido buscar exactamente a mesma descrição, claro! Dragões são dragões, estamos sempre cingidos a certos limites. Eles vão quase sempre ter o mesmo aspecto. Mesmo Dragon Age ou Skyrim não diferem muito disto. É normal. A questão é que ele roubou as palavras do livro, e adocicou-as com um pequeno pozinho de originalidade que foi, ultimamente, e a meu ver, o que o traiu.
Wizards of the Coast, call me bitch
Prosseguindo...
Jonatã diz a Iori e Mace que vão para dentro, porque são meninas e portanto inúteis e precisam de constante protecção, e ordena Te’Chall e Kenchi que tomem conta delas, porque ele sinceramente acha que consegue dar conta de pelo menos três dragões sozinho. 
Lembram-se do Te’Chall dizer “ó estúpido, achas mesmo que consegues continuar a tua viagem sem um feiticeiro?” Ya, caga nisso.
Mas como isto é Zuzarte, a gente sabe que claro que consegue dar conta de tudo sozinho.
viu uma mulher com um bebé de colo a fugir de um dragão. A infeliz tropeçou, o bebé rebolou no chão e começou a chorar; um dragão mergulhava na direcção dela, e [Jonatã] nem pensou duas vezes: pegou num barril e correu na direcção da mulher e do réptil alado.
Eu aqui pensei: ok, vai enfiar o puto no barril para o manter protegido. Se calhar o dragão vai lá com garras e a madeira defende. Inteligente, Jonatã!
Mas não.
Assim que estava a uma distância considerável, atirou o barril com toda a força para o focinho do dragão. Este, com o choque, foi obrigado a desviar a rota, indo contra uma casa, destruindo-a.
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Jonatã ajuda a moça a dar de frosques, e
Depois pegou no arco e apontou uma flecha ao dragão inconsciente.
O carolo foi tal que ficou inconsciente! Caralho, tu nunca tentaste pegar num barril, pois não? 
Isto é pura e simplesmente “encontrar uma solução à pressa” porque nada na frase anterior nos disse que o bicho ficou inconsciente. A este ponto, o Zuzarte percebeu “espera aí... isto é um dragão! Tenho de lhe fazer downgrade! Já sei: inconsciente” e seguiu.
Mas, nesse preciso momento, o réptil levantou-se e olhou com uns olhos assassinos para o seu atacante,
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que não mostrou medo e continuou a apontar o arco.
Claro que não.
Num impulso, o dragão ia a atirar-se ao rapaz, quando este disparou a sua flecha de fogo, rebentando com o estômago do réptil.
E queixam-se vocês da facilidade de Skyrim.
(Já agora, eu estou a pôr a negrito “réptil” porque, em dois parágrafos, ele já utilizou a palavra três vezes, e quero que sintam o quanto forte é para ser tão repetida assim, porque o Zuzarte não sabe escrever uma frase com omissão de sujeito.)
(E eu nem diria que um dragão se assemelha a um réptil. Para mim é mais uma galinha do inferno que um réptil.)
Um outro dragão viu o que se sucedera e também atacou. O réptil voador mergulhava com grande velocidade devido ao peso do seu corpo. Abriu a boca para engolir [Jonatã], mas este esquivou-se com um salto e uma pirueta no ar.
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Quando aterrou, tocou uma nota na sua trompa, e Arthos apareceu. [Jonatã] deu um salto semelhante ao que dera em Toledo e aterrou em cima das costas de Arthos.
Vocês, leitores: Como é que ele saltou, mesmo?
Eu, com 2 neurónios restantes: Não sei, mas foi parecido àquele salto que deu em Toledo.
(Deve ser tipo Jessica Jones. Não voa, salta alto!)
Entretanto outro dragão, que vira o seu camarada falhar o primeiro ataque, virou-se e tentou atacar [Jonatã] e Arthos. O grifo subiu até chegar aos dez mil metros de altitude, com o dragão sepre a segui-lo. Então, [Jonatã] saltou das costas do grifo e mergulhou a pique em direcção ao solo, sempre com atacante a segui-lo, até que apontou o arco e disparou inúmeras flechas, fazendo parar o seu perseguidor.
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Continuava em queda livre, quando se virou para baixo e viu o solo a cerca de dez metros de distância; então tapou a cara com a mão e gritou. Nesse instante, Arthos apanhou-o, salvando-lhe a vida. Entretanto, o dragão ganhou terreno e estava quase a engoli-los quando [Jonatã] desembainhou a espada, saltou para a cabeça do animal e enterrou-lhe a espada no crânio. O dragão gritou de dor e o sangue jorrou para as mãos de [Jonatã], queimando-as, pois o sangue de um Dragão Negro tem o mesmo efeito corrosivo que o seu bafo.
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[Jonatã] largou a espada e caiu cerca de oito metros do chão. Ficou com as mãos completamente queimadas e o seu corpo contorcia-se com dores. Mas as queimaduras desapareceram em segundos e as mãos ficaram novamente bem, prontas a agarrar fosse o que fosse.
(NÃO, ESTEJAM DESCANSADOS QUE EU NÃO ME VOU ESQUECER DESTE DETALHE)
Tal como o Herói Insuportável, a espada continua Imaculada. Jonatã olha para a fonte de Cíbele e vêum dos encapuzados, e para um miúdo que joga tanto RPG, aparentemente ele não aprendeu que “gajo encapuzado” significa “get the fuck out of there”. Por isso, Jonatã vai lá, e diz-lhe a ele que baze, mas eis que
O estranho virou-se e dois olhos vermelhos brilhavam dentro do capuz. O homem tirou o capuz e [Jonatã] viu que “aquilo” era um meio-dragão.
Os meios-dragões têm pele verde-escura, mandíbulas e garras afiadas e um par de cornos curvados para a frente a saírem da cabeça ou de cima dos olhos.
(estão a ver a diferença de linguagem entre este pedaço de exposição e o anterior sobre Dragões Negros?)
Portanto, o man é um dragonborn. Mas com cornos de Tiefling, se calhar para lhe dar estética.
Ou será que os cornos estão ali... porque vêm de algum lado...
-- És o responsável pelo ataque? – perguntou [Jonatã].
-- Sssim, eu ssssou Graz’zt, o senhor dos Dragõesssssss Negrosssssss da Penínssssssula Ibérica. Drácula prometeu-me uma boa recompenssssa por matar um tal Ssstrongheart – respondeu ele com uma voz de humano misturada com o sibilar de uma serpente.
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“misturada com o sibilar de uma serpente?” Foda-se, vê lá que eu não tinha mesmo reparado nisso.
E agora já percebi porque é que este Dragonborn tem aquele cornichos tão stylish. Da próxima tenta não roubar a personagem inteira, ao menos. 
(o gajo fala como o Scam Likely LMAO)
Graz’zt recorda-se da descrição do Jonatã que Drácula lhe deu, e é a seguinte:
cabelo prateado, compleição atlética, e grande manejador de Glam, o “Pesadelo dos Dragões”.
Porque caralho é o pesadelo dos dragões? O man literalmente nunca viu um dragão na vida, é a primeira vez, e já era o pesadelo deles antes de os ver??? Mas o Jonatã é para os dragões tipo um first date marcado por Tinder, perspectiva de um pesadelo antes de se conhecerem????
desembainhou a espada e atacou-o. Este defendeu-se com Glam, que tinha o dobro do tamanho da de Graz’zt.
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Espadas maiores não são impressionantes, só tens de as saber usar. Se o gajo for bom espadachim, consegue defender-se de um cutelo de 5 metros com duas adagas (à helicóptero lmaooo)
Mas pronto, o prologamente da espada é proporcional ao prologamento em falta do micropénis do Zuzarte.
Já agora, aquele “este defendeu-se” está confuso. Quando se usa “este” em lugar do sujeito, subentende-se que diz respeito ao sujeito da oração (ou frase) imediatamente anterior---que é Graz’zt, não Jonatã. Jonatã é o objecto.
O combate foi demorado, Graz’zt deu um golpe na horizontal, mas [Jonatã] baixou-se e passou-lhe uma rasteira com o calcanhar; enquanto o inimigo estava no chão, o jovem tentou espetar-lhe com a espada na cabeça. Mas Graz’zt  rastejou como uma serpente, esquivando-se ao golpe. Ao levantar-se, o meio-dragão cuspiu ácido para o peito de [Jonatã]; felizmente ele comprara aquela armadura de Mithril que o protegeu.
«-- Foram mil pesetas bem gastas» -- pensou para si mesmo.
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 Quando o Zuzas diz que “o combate foi longo” quer dizer que vai levar não dois, mas três golpes. Doidão, heim.
Já agora, alguém já tentou desenhar estes combates? Porque esta merda parece Dance Dance Revolution. Não mata, mas mói.
Graz’zt de repente começa a voar com asas que lhe aparecem das costas, sibila mais um bocado enquanto diz a Jonatã que isto não acabou, e vocês sabem neste momento que vai acabar agora.
-- Isso é o que tu julgas, Graz’zt – respondeu [Jonatã], que com um salto e um golpe de espada cortou o atacante ao meio pelo tronco até ao ombro.
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Relembrem-se que, quando ele fez isto, o Lagarto estava a voar.
Ofegante, [Jonatã] olhou em volta e só viu destruição. Dirigiu-se para a fonte de Cíbele, sentou-se no seu rebordo, olhou para baixo, deixou cair a espada, respirou fundo e fechou os olhos. Passados alguns instantes, uma luz vinda do céu iluminou Madrid, os edifícios reconstruíram-se e as pessoas regressaram à vida.
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Oh não....
O rapaz olhou para cima, levantou-se e virou-se para a fonte. No meio das nuvens, viu a figura de um homem a olhar para ele.
ZUZARTE NÃO FAÇAS O QUE EU ESTOU A PENSAR QUE VAIS FAZER...
Este homem vestia uma túnica branca, tinha a barba ligada ao cabelo e um aspecto muito belo.
NÃO TE ATREVAS
Era Deus, Pai de todos os Homens na Terra, e de Jesus Cristo, que se sacrificou por nós.
 VAI PARA O CARALHO
-- [Jonatã] – chamou Deus.
-- Não acredito nos meus olhos, devo estar doido – disse o jovem, boquiaberto.
-- [Jonatã ], meu filho.
-- Filho? Eu sou filho de Deus? Então Jesus é meu irmão? – perguntou ele, confuso.
-- É uma forma de expressão, caraças, eu sou Deus, pá, e sou obrigado a falar assim, julgas que eu gosto de falar desta maneira?
Pá, eu vou ser sincera... Esta última frase teve piada. O Zuzarte é mau a criar situation comedy, e eu nem estava à espera que ele encontrasse punchline decente, mas teve piada. Não que eu me tenha rido às gargalhadas, foi mais um 
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(MAS OH MEU DEUS, JONATÃ, SÓ PORQUE UM DEUS TE APARECE À FRENTE NÃO QUER DIZER QUE SEJAS FILHO DELES TODOS, O MUNDO NÃO GIRA À VOLTA DA TUA MICROPIÇA E FALTA DE AMOR-PRÓPRIO CRL)
Zuzarte prolonga um raro momento de comédia eficaz por demasiado tempo e arruina a coisa, e Deus diz que, obviamente, tem um presente para ele por ter SOZINHO arrebentado com quatro ou cinco dragões:
Uma espada desceu do céu e caiu aos pés de [Jonatã], enterrando a lâmina prateada e cintilante no chão. O guarda-mão da espada era de ferro, com uma cruz no meio. Do interior da cruz, saíam cinco rubis redondos, que formavam uma outra cruz. O cabo estava envolto num tecido vermelho e um rubi redondo no fim mostrava que a espada era uma autêntica relíquia, um tesouro inestimável.
Claro que é.
Já que entraste em teologia cristã (fodeste-te porque é a minha área), só é relíquia se tiver lá um pedaço de santo morto ou algo que pertenceu a um mártir, portanto fode-te.
-- Chamo-lhe “Vingadora”, muito adequado, não achas? Foi o meu amigo Arcanjo Gabriel que a forjou com o fogo dos pecadores, a lâmina é de prata puta, inquebrável, mais afiada do que um x-acto e nunca se gasta.
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Prata é capaz de ser o pior metal a seguir ao ouro para utilizar como arma. Por alguma razão, não havia armas de prata.
Deus dá-lhe ainda outra prenda:
... Um baralho de cartas apareceu na mão esquerda de [Jonatã].
-- Podes utilizar essas cartas para invocares seres que poderão e irão ajudar-te na viagem. Podes também ganhar alguns cobres nuns joguitos. Cumprimentos do teu tetra-avô.
(Sim, é um Deck of Summoning de D&D. Não sei se é exactamente isto, mas soube logo que era de D&D porque por acaso já vi ser utilizado numa campanha. A Wizards of the Coast conseguiria fazer tanto dinheiro à custa deste puto...)
[...] [Jonatã] olhou para a Glam e depois para Deus.
-- Mas, Deus, eu já tenho uma espada.
-- O quê?! Não queres a outra?!
-- Não, não é isso, é que... vou andar com duas espadas ao mesmo tempo? Uma é maior que a outra...
Deus suspirou e depois apareceu um homem com uma pele de lobo vestida, capacete viking dourado sem cornos e botas de couro. Era Sigmund, o antepassado “viking” de [Jonatã]. Estendeu-lhe a mão e pediu que lhe devolvesse a Glam. Ele obedeceu e Sigmund desapareceu.
Eu quero ficar piursa com a merda de parágrafo que acabei de ler, mas adoro este merdas aparecer do nada e tipo “devolve essa merda, só tens direito a uma”.
Tenho também que referir uma coisa: Zuzarte adapta ao português todos os estrangeirismos que utiliza, excepto um: viking. Porque é cool. Mas tens de manter o consenso, Zuzas. “Viquingue” fica feio, ya, mas foi o caminho que escolheste seguir. Se adaptas à língua portuguesa todas as outras expressões, vais adaptar essa também. Caso contrário, metes em itálico.
[Jonatã] virou-se e viu Madrid completamente reconstruída. As pessoas estavam vivas e parecia que nada lhes tinha acontecido. Iori, Kenchi, Mace e Te’Chall saíram da pequena estalagem e foram ter com o amigo. Os habitantes de Madrid fizeram o mesmo e sabendo que fora ele que salvara a cidade, saudaram-no com gritos de alegria e aplausos.
Também foi ele que destruiu a cidade. Tipo, estando presente. Eu pensaria que as pessoas conseguissem perceber que nada disto teria acontecido se este puto não estivesse ali.
O rei espanhol saiu à rua para o receber como um herói que era.
Isto é o Zuzarte a escrever esta passagem:
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E o rei de espanha veio desde o escorial ou o caralho em 5 segundos de propósito só para lhe lamber o cu.
-- Muito obrigado por ter salvo a minha cidade, meu jovem. Os Espanhóis recordarão este dia pela sua heroicidade. Como é que se chama?
-- [Jonatã] Strongheart, às suas ordens – apresentou-se [Jonatã], fazendo uma vénia.
Finalmente anos a ser educado nas elites de Cascais serviram-te de alguma coisa.
E é VOSSAS ordens, palhaço.
Surge Arthos, que chama ao rei “rei dos espanholitos”, e o rei de espanha, por razão absolutamente nenhuma, reconhece-o como sendo “Arthos Pena Prateada” (mas toda a gente é prateada, aqui?) e
Após uma pequena conversa com o rei, os dois juntaram-se aos amigos e saíram de Madrid.
Portanto, andaste a colectar companheiros para absolutamente nada.
Já agora, aquela cura milagrosa das queimaduras? Nunca foi explicado. Ele nunca disse que foi Deus (que era o que eu estava à espera, sinceramente).
Portanto, eu vou ter de acrescentar “self healing” aos sistemas de overpower do Jonatã.
E AINDA NINGUÉM FOI DORMIR! JÁ ESTAMOS A IR PARA O TERCEIRO DIA E ESTE PESSOAL ESTÁ COM MAIS DE 48H SEM DORMIR EM CIMA QUE CARALHO, É OUTRO PODER TEU, JONATÃ?
______________________
Balanço final:
Jonatã
Sistemas de overpowering: - Supervisão. - Lobisomem ?? - Magia ?? veremos - Poderes de Self-healing ???
Armas em sua posse: - Trompa de guerra que faz tanta cena que deixei de perceber - Arco mágico - Armadura de Mithral COM BOTAS - Duas facas Texas Chainsaw Massacre Approved ™ - Flechas de Enyo que arrebentam com a estratosfera e provocam um desastre nuclear. - Só agora é que reparei que me esqueci de meter a Glam LMAOOO  - “Vingadora”, a espada do arcanjo Gabriel, nem mais nem menos...
Kenchi
- Bué da shurikens - Katana Que Cheira o Diabo - Binóculos - Tigre que corre a 800km por segundo, à velocidade da luz ou do som
Iori:
- Espada curta - escudo do Capitão América mas meio steampunk, suponho - Arco e flechas
Mace:
- duas adagas - Besta de mão, o que quer que isso seja.
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Anteriores:
—- Capítulo 1.
—- Capítulo 2.
—- Capítulo 3.
—- Capítulo 4.
—- Capítulo 5.
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altamontpt · 5 years ago
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Finalmente, o NOS Alive abriu as portas à música e ao verão! A décima terceira edição do maior Festival do país aconteceu ontem, e o Altamont esteve por lá para que nada vos faltasse agora.
Todos os caminhos iam dar ao Passeio Marítimo de Algés. O Altamont também seguiu esses mesmos trilhos, disposto a ouvir música, muita música. Como sempre acontece, os vários palcos do recinto proporcionam variedade de estilos e ritmos, por isso foi necessário fazer uma agenda do que queríamos ver e ouvir. O primeiro dia do NOS Alive 2019 foi mais ou menos assim.
A tarde começou com Jasmim, no Palco Coreto. Um concerto ainda com pouco público, mas com uma mensagem para ser ouvida, como foi repetido variadas vezes no tema inicial “Agora Aqui, Aqui Agora”. Acompanhado apenas de Beatriz, que também tem um projeto musical (April Marmara), tentaram arrefecer o calor da tarde com melodias doces e harmonias que entraram diretamente no coração de quem as ouviu. Foi um começo de festival calmo e bonito.
O ritmo foi acelerando no gig dos britânicos Honne, que subiram ao palco Sagres já com uma pequena multidão à sua frente que sabia as letras e os recebeu pela primeira vez em Portugal de forma calorosa. Com arranjos pulsantes e ritmos que por vezes fazem lembrar a fase mais recente de Bruno Mars, embora com uma escolha de sons mais apelativa. Pop bem feita, que fez com que os estreantes em território nacional fossem recebidos de braços no ar e com uma energia contagiante.
Linda Martini
Com o tempo tão quente e dry, soube bem ouvir Linda Martini. Quando se trata da banda de Queluz, sabemos exatamente com o que contar. Letras algo enigmáticas, alguma furiosa melancolia, boa presença em palco e o mosh do costume dos fiéis do grupo. Os Linda Martini são já veteranos do nosso rock, e por isso abriram o palco principal do NOS Alive 2019. Respeito e consideração por este quarteto. Bom concerto, como é costume acontecer.
A norte americana Sharon Van Etten teve pontualidade britânica, ao segundo. Enorme presença em palco (não fosse ela também atriz), Sharon consegue manter uma pose enigmática e rock n’ roll ao mesmo tempo. Com temas certeiros e com boa pegada elétrica, o concerto decorreu envolto num calor insuportável. Benditos líquidos de todas as cores que nos foram acompanhando durante as horas mais intensas. Embora com álbum novo gravado, as canções mais antigas foram as que resultaram melhor, ou pelos menos as que tiveram mais impacto no público. “Seventeen” foi magnífica! Compreende-se. É uma ótima canção. O que é conhecido já não se estranha. Mas o tempo em festivais é sempre um sufoco, e tínhamos Weezer a piscar num horizonte pouco longínquo. Lá fomos nós.
Weezer
O indie rock dos Weezer foi a receita perfeita para o final da tarde de ontem. Os californianos, com os seus temas e as suas versões de outros artistas e bandas, são sempre divertidas. Ver Rivers Cuomo de chapeuzinho branco foi ainda mais hilariante. A banda dos “álbuns coloridos” trouxe ao NOS Alive a boa onda ensolarada do seu recanto do mundo para aquecer ainda mais o ambiente. Com “Take on Me”, foi a loucura. Os A-ha teriam gostado e dançado a preceito, mesmo tendo falhado o som a meio do tema, durante alguns segundos. A nova “Feels Like Summer” tem um toque de ska bem curioso. Enfim, o summer dos Weezer juntou-se ao nosso e foi engraçado, até ao último pingo de suor, embora fosse desastrosa a interpretação da azeiteira “Africa”, dos Toto. Mesmo assim, rock on!
Samm Henshaw entrou em palco com um pequeno problema no microfone mas rapidamente ganhou a atenção do público com a mensagem “how does it feel to be loved?”. Vestido de branco com um gorro vermelho, mostrou que a simplicidade estava apenas na roupa que vestia, pois a sua voz poderosa, que muitas vezes faz lembrar John Legend, fez-se ouvir em cada canto do palco NOS Clubbing, onde já se juntavam algumas pessoas que dançavam de forma coordenada, seguindo os passos do britânico. Samm não é apenas um mero rapper. Todas as suas letras/canções levam-nos para um mundo próximo do soul, e com a ajuda do public tudo se tornou num quase gospel, transformando o palco NOS Clubbing numa espécie de igreja.
E que tal um bocadinho de bom jazz ao cair da tarde no Palco Coreto by Arruada? Sim, com certeza. Foi o que fizemos. Ouvir Coltrane e Miles Davis com “sotaque” português é coisa que não se podia perder. Power trio jazzístico de primeira, sim senhor. Três temas longos souberam como água fresca em garganta ressequida. Ótimo concerto de Ricardo Toscano!
Ornatos Violeta
Os Ornatos Violeta começaram a sua atuação com “Circo de Feras”, dos Xutos e Pontapés. Bom início, portanto. Depois, Manel Cruz foi desenrolando temas amigos e nada monstruosos. “Ouvi Dizer” foi o primeiro tema em nome próprio mais conhecido e o público reagiu em delírio, como seria de esperar. Nos primeiros 20 minutos, já Manel Cruz tinha tirado e posto a t-shirt várias vezes, numa indecisa “coreografia” encalorada. No fundo, Manel Cruz só “queria estar bem”, exatamente como a imensa multidão à sua frente também se sentia perante o concerto da mítica banda do Porto, extinta durante anos e agora reativada. Talvez se tenha, entretanto, perdido o encanto de outros tempos, mas reviver esse passado traz boas e muitas recordações. No fundo, é apenas isto: “Acendeu-se a luz / Estão vivos outra vez”.
Após alguns minutos de um DJ em palco a passar algumas das canções mais badaladas do hip hop recente (nomes como Lil Nas X ou Travis Scott) , Kojey Radical entrou em palco de forma explosiva bem, o que acabou por acontecer com todas as canções que cantou. Mostrou-se muito satisfeito ao longo da atuação, espantado pelo facto do público saber a maioria das letras. Foi um concerto que nos fez dançar, saltar e suar em bica. É isso que se espera de um concerto de hip hop, certo?
Jorja Smith
Poucos minutos antes das 22 horas, Jorja Smith pisou pela primeira vez um palco português e foi recebida de forma invejável, com muito amor pelo público que há muito a queria ver por cá. Não tardou muito até cantar os hits “Teenage Fantasy” ou “Blue Lights”, e assim conquistar o público. Com uma presença em palco ainda um pouco tímida mas bastante apreciada por todos os que gritavam alto sempre que ela sorria ou fazia um falsetto mais arrojado, Jorja abrilhantou a noite tórrida deste primeiro dia de NOS Alive. O sucesso de Jorja no mundo da música de hoje em dia não é algo difícil de entender. Por muito que as melodias possam fazer lembrar nomes da soul, do r&b ou do jazz, ou ainda em alguns momentos a malograda Amy Winehouse, é a voz doce e cândida de Jorja que agarra o público, isso e os refrões bastantes orelhudos que cantou ao longo da sua atuação.
O post-rock (muitas vezes) instrumental dos Mogwai regressou de novo a Portugal. Celebram 20 anos de carreira, e essa é a razão principal da tour que estão a realizar, e por isso tocaram ontem no NOS Alive. As suas composições são, muitas vezes, uma mistura de space-rock com algum experimentalismo. Nos momentos certos, ouvir Mogwai pode resultar bastante bem. Como não é coisa dada a cantorias, muitos são os que viraram a cara à música da banda escocesa. Outros, e ontem foram bastantes, não se cansam de os ver ao vivo. Não estaremos errados se dissermos que são já oito as vezes que pisaram solo luso. Ontem foi mais uma. E ver alguém em palco envergando uma t-shirt dos Neu! vale sempre a pena.
O “rap batucado” de Emicida bombou forte no NOS Clubbing, mas mal se podia entrar no espaço desse recinto. Longe do palco, ainda ouvimos três ou quatro temas do brasileiro. Pareceu-nos mais agressivo, mais inquieto do que é costume. Só a presença de Mayra Andrade o acalmou um pouco.
Entretanto, no mesmo horário, o trio português Vaarwell subiu ao palco Coreto by Arruada para apresentar as canções do mais recente EP, Early Rise. Canções com um corpo eletrónico complexo que contrastam com a voz doce e suave de Margarida Falcão (metade do duo folk Golden Slumbers) foram e são o segredo deste grupo que soube dominar o público à sua frente, que é sempre um espaço difícil de controlar. Não foram precisas grandes interações com para fazer com que a massa de gente que lá estava dançasse ao som de canções como “Young”, a melancólica “Money” ou “I Hate To See U Go”, que finalizou o ótimo concerto.
Em seguida, demos um salto até ao EDP Fado Café. Salto dado também no tempo, até aos anos oitenta, para ouvir Variações. A nostalgia é uma coisa tramada. Para se viajar no tempo, não há melhor transporte. No ínfimo espaço onde os Variações atuaram, foram muitos os que seguramente se sentiram nos anos oitenta, em pleno Trumps, a mítica discoteca onde por vezes António Variações atuava. Ele, o artista, e o seu “anjo da guarda” vieram ontem ter connosco ao EDP Fado Café e todos fizemos de conta que o que ali se viveu durante alguns bons minutos era mesmo verdade. Não há maior engano do que fingirmos o que sabemos já não existir. Mas também não há maior remédio para matar saudades. Foi bom enquanto durou, e para muitos durou uma vida inteira.
The Cure
O que dizer de um concerto dos The Cure que não tivesse já sido dito? Pouca coisa, certamente. Mesmo assim, arriscamos dizer que os veteranos ingleses (o aspeto físico não conta, que a idade pesa e o passado de má vida ainda mais) estão em boa forma. É uma banda mítica, com história suficiente para um ou mais compêndios de bom gosto e de bom estilo. E depois, ouvir temas como “In Between Days” e “Just Like Heaven” de seguida, dão cabo de um tipo, caramba! Seguiram-se muitas outras. “Pictures of You” e o seu tom meio épico é uma canção fabulosa. “I Will Always Love You” também. Ou a velhinha “A Forest”. Enfim, poderíamos ficar a listar temas o texto todo, como ficámos boa parte da noite a ouvir canções maiores do que a vida! Continuam enormes, Robert Smith e companhia. Nota ainda para o fantástico som do concerto. Quem mexeu nos botões da mesa de som, sabe muito do ofício.
Enquanto a maior parte das pessoas se reunia junto ao palco NOS para ver os cabeças de cartaz The Cure, no palco Sagres fazia-se ouvir Robyn. Músicas pop feitas de forma interessante serviram para animar quem fazia a festa a cantar e a dançar as canções da cantora sueca. O palco Sagres ganhou uma nova vida com Robyn, revestido de branco, com um grande pano que cobria quase metade do seu tamanho. Mudou de aspeto, mas não perdeu a sua essência, a de fazer dançar através de canções como “Love is Free Baby”. Foi um concerto em que a cantora tocou várias canções do seu mais recente disco (Honey), fechando-se assim o palco Sagres na primeira noite do NOS Alive 2019.
Bem mais tarde, os Hot Chip alegraram os resistentes com as suas dançantes eletrónicas. Indietrónica, como alguns lhes chamam, para acabar a noite. Daqui a poucas horas há mais NOS Alive, mas isso é coisa que já não tem lugar neste longo texto.
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Texto: Carlos Vila Maior Lopes e Lourenço Lopes || Fotografia: Inês Silva
O primeiro dia do NOS Alive teve nos The Cure o seu momento mais alto. Houve calor e música para todos os gostos, num desfile de estilos e ritmos bastante assinalável.
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O mal de ser pretor é não ter vida amorosa
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Aquela era uma das primeiras visitas de Piper McLean ao Senado romano. A primeira vez que estivera ali não acabou muito bem, já que Leo havia sido possuído por uma entidade e havia disparado contra a cidade romana, de modo que a equipe teve que sair correndo dali... Bem, isso era outra história. Naquele dia, ela estava ali para saber da história de outras pessoas - a dos atuais pretores.
A senhorira McLean foi recebida em uma sala bonita e bem ornamentada, sem adereços em excesso, o que dava um aspecto agradável à sala. Ali, estavam Rebecka Klasfox La'Fontaine e Romeo Bernocchi, os líderes romanos da atualidade. Ambos eram bastante extrovertidos e com sorrisos que se formavam facilmente em seus lábios, embora a filha de Baco pudesse ter um jeito mais debochado e irônico às vezes.
Primeiro as damas, a mãe de Piper diria. Então a filha de Afrodite iniciou suas perguntas dirigindo-as à Becka, legionária da terceira coorte que é pretora há quatro anos. Com 18 anos atualmente, Becka aproveita o seu tempo livre bebendo vinho, incomodando os outros, pregando peças na III Coorte, e flertando com algumas amazonas. Ela diz não ter vida amorosa, mas as fontes de McLean disseram que Becka noivou com uma amazona, mas um terceiro elemento atrapalhou seus planos. O lugar favorito de La'Fontaine é o Monte Diablo, seu sonho é ter um melhor amigo e seu desejo inalcançável é voltar a ser criança. E quem não quer, não é mesmo? Péssima ideia essa de crescer.
– Como era a sua vida antes de se tornar legionária? - Piper perguntou, com um bloco de anotações e uma caneta com pompom rosa em mãos.
– Não tenho vida antes do acampamento - ela respondeu apenas, dando de ombros. Piper aguardou alguns segundos ainda por mais alguma resposta, mas seria só aquilo que ela diria. Talvez seu passado fosse um tabu e não fosse um assunto fácil para ela. Considerando isso, a semideusa achou melhor continuar e não insistir naquele ponto.
– Então... Qual você considera seu maior defeito? – Descontrole, não sei me controlar, quando vi já saiu - disse com sinceridade e objetividade.
– E sua maior qualidade? – Eu sei como viver a vida e aproveitá-la cada segundo.
– Isso é importante - Piper comentou formando um sorriso nos lábios, enquanto tomava nota das respostas da pretora. – Um medo?
– Ver o romano caindo de vez sem poder fazer nada - ela disse com o pesar de quase ter presenciado isso, enquanto Romeo assentia sutilmente com a cabeça.
– Uma alegria? – Vinho!
– Um alguém? – Robin... - Piper franziu as sobrancelhas com aquela resposta, tinha certeza que não sabia quem era Robin, mas apenas anotou aquela informação internamente e continuou as perguntas.
– Becka La'Fontaine por Becka La'Fontaine? – I’m Crazy... crazy, crazy... - ela disse, entoando uma canção.
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– Por que você é pretora?
– Porque eu era a única romana antiga. Daí entre a melhor e a pior opção, só tinham a pior mesmo - ela disse com bom humor e completa modéstia. Não parecia fazer parte de Rebecka o ato de se enaltecer. Foi apenas quando Piper fez as contas e se deu conta que Becka havia se tornado pretora com apenas 14 anos!
– E como se sentiu ao se tornar líder do Acampamento Romano?
– Foi mais ou menos: Omg o que eu vou fazer agora? - ela respondeu, gesticulando a expressão de surpresa que fez ao receber a notícia.
Piper e Romeo riram com a atuação dela, que havia até levado as mãos ao rosto e seus lábios haviam formado um O. Terminando de anotar as respostas de Becka, Piper direcionou suas próximas perguntas para Romeo, que eram basicamente as mesmas feitas anteriormente à pretora.
Romeo Bernocchi tem 19 anos, é filho de Belona, da V Coorte, foi escolhido como pretor recentemente e - pasmem - ele é solteiro. Ao que tudo indica, o mal de usar o manto roxo é a falta de uma vida amorosa. Seu sonho é a paz, seu desejo é uma casa própria, enquanto seu maior medo é a morte de alguém próximo e seu alguém é o seu pai. Inclusive, antes de se tornar legionário, o jovem Bernocchi foi treinado pelo seu pai. "A gente saía daqui pra eu viver um pouquinho do perigo lá fora e aprender a me virar e a lutar. Eu não gostava muito, mas agora vejo que valeu muito a pena porque me considero um bom legionário", ele contou.
Tempo livre é algo que ele dificilmente tem, considerando suas responsabilidades na pretoria e na Universidade, mas ele gosta de aproveitar os eventos que ocorrem no Júpiter ou no Meio-Sangue, ou passear com seus mascotes, Otto e Bolt. Os pets, inclusive, são o que Romeo descreve como sua alegria. Será que ele é um papai coruja para eles?
– Qual você considera seu maior defeito? – Ai... acho que insegurança... - ele disse, evidenciando a dita insegurança em sua resposta.
– E sua maior qualidade? – Me considero uma pessoa bem aberta e fácil de se relacionar.
– Qual seu lugar favorito em Nova Roma? – Vale a casa do meu pai, né? Depois dela é o anfiteatro da universidade.
– Romeo Bernocchi por Romeo Bernocchi? – O filho de Belona mais bonito, legal e simpático que já foi visto! - ele respondeu, fazendo Piper e Becka sorrirem. Era impossível contestar aquela afirmação.
– Por que você é pretor?
– Porque a Becka me convidou, como todos sabem. Mas também eu sempre quis ter certo destaque, sabe? Eu queria deixar meu pai orgulhoso. - Romeo contou, provocando um sorriso em ambas as semideusas. Era uma razão muito bonita para estar ali e manter-se motivado para continuar. – Ele tem um histórico simplíssimo, zero reconhecimento e pouco ânimo, então me destacar daria felicidade para ele. À medida que eu me fortalecia e fazia algumas coisas interessantes, eu via como ele reagia. Como centurião, ele foi à loucura. E aí, com a morte de Sun Hee, as coisas desandaram bastante. Ajudar a manter no eixo o lugar que basicamente me fez ser quem eu sou, além de dar mais alegria ao meu pai, fez muito sentido. Então é aquela frase famosa: juntei o útil ao agradável.
– E como se sentiu ao se tornar um dos líderes do Acampamento Romano? - A filha de Afrodite perguntou, enquanto terminava de anotar a resposta anterior do romano com uma caligrafia pouco rebuscada devido à escrita apressada.
– Eu confesso que fiquei com um pouco de receio, porque comandar o acampamento é uma coisa muuuito séria. Mas a Becka, mesmo sendo um pouquinho assustadora, é maravilhosa. Ela sabe de tudo e ainda me ajuda sempre que eu me enrolo ou me desespero, então fica tudo sob controle! - ele disse dirigindo um sorriso à sua companheira de pretoria, que jogou o cabelo para trás com orgulho naquele momento. Com aquilo, todos na sala riram brevemente.
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Beauty Queen.
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wangshurp · 3 years ago
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Kim Areum
@wgs_areum FACECLAIM: @merrymarie_ DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 12 de outubro de 1990 / 31 anos NACIONALIDADE: Inglaterra ETNIA: Coreana GÊNERO: Feminino ORIENTAÇÃO SEXUAL: Lésbica ATIVIDADE: Professora do curso de Artes na Universidade de Wangshu LOCALIZAÇÃO: Sunset Village TEMAS DE INTERESSE: Angst; Crack; Fluff; General; Romance; Smut. TRIGGERS: Tripofobia
PERSONALIDADE: Areum sempre foi uma pessoa comunicativa e divertida entre seu grupo de amigos, costuma ser bem aberta e falar com qualquer um, pois hoje ela não tem vergonha de seu passado e história, mesmo que algumas sequelas de ansiedade ainda se façam presentes, ela já sabe lidar com eles como possível. É alguém confiável e prestativa, mas às vezes pode ter dificuldades em impor limites ou dizer não, o que faz com que as pessoas achem fácil tirar proveito dela. Mesmo assim, ela ainda é muito sincera e justa, por isso é uma ótima professora além de dinâmica.
JUSTIFICATIVA: Há muitos anos atrás, uma modelo e um fotógrafo haviam se apaixonado na capital da Inglaterra, Londres. Por alguma coincidência do universo, ambos estavam morando lá por conta de oportunidades de trabalho e se esbarraram em um evento de moda. Passaram anos juntos, até que um dia uma notícia foi recebida com muito carinho, a mulher estava grávida. Era motivo de festa, chamavam todos os parentes para o chá de bebê e uma parte da família tinha até mesmo ficado por lá para ajudar com as coisas durante o nascimento, Areum ou Katherine era esperada com muito carinho, mas quando chegou esse momento, tudo mudou. Quando estava se aproximando do dia estipulado para o parto, a modelo vinha ficando doente, provavelmente a anemia que tinha por não se alimentar direito, e acabou que a cirurgia teve complicações e a modelo não resistiu, acabando por falecer.
O pai cuidou e educou a filha sozinha por muito tempo, sem conseguir superar a perda da mulher que amava tanto, mas nunca falhou com a pequena menina, afinal ela era seu último vínculo com a mulher, fruto do amor entre eles e seu bem mais precioso. Anos se passaram e a menina foi crescendo saudável, quando atingiu os 7 anos de idade, seu pai começava a tentar sair e conhecer com outras pessoas, pois antes disso a sua desculpa sempre foi de cuidar e dar toda sua atenção para Katherine, mas ele encontrou alguém, outro homem, que além de ser um ótimo companheiro para ele, também sempre gostou e mimou muito a filha. De toda forma, ele não permitia que Areum esquecesse ou deixasse que a memória de sua mãe simplesmente fosse esquecida, mas mesmo assim ela considerava o outro rapaz como seu segundo pai.
O mundo não são rosas, e por causa disso que nem tudo sempre foi lindo e perfeito na vida da menina. A falta de uma figura materna foi grande, seu pai não sabia lidar com mudanças e necessidades femininas que ela tinha, sem contar as piadinhas sem graça que ouvia na escola, zombarias a respeito de sua falecida  mãe e o que viria logo em seguida, seu pai em um relacionamento homoafetivo. Isso sem dúvidas afetou um bom período de sua vida, sem contar as bobeiras que os outros alunos conseguiram enfiar na cabeça de Areum, fazendo com que ela se sentisse culpada pela morte da própria mãe, lembrava-se dos dias que via seu pai chorando e tão triste na falta dela, coisa que não entendia até ter certa idade.
Katherine se tornou uma pessoa ansiosa, com alguns gatilhos a respeito de sua história, mas junto dos pais tão carinhosos conseguiu lidar com isso e definitivamente se livrar dos colegas tóxicos na escola fundamental ajudou ainda mais. Seu ensino médio em outra instituição era um tanto mais tranquilo, tinha novos amigos e a zoação era menor, apesar de não ser inexistente, conseguia dar seu jeito de fugir disso e de toda forma não estava mais sozinha. Depois de formada, não passou muito tempo na dúvida do que fazer na faculdade, desde muito pequena ela sabia o que queria, ela amava pintar e fazer arte num geral, por isso estudou e cuidou desde muito cedo para que seu futuro na melhor faculdade de artes em Londres tivesse o seu lugar garantido.  
PRESENTE: Após se formar na faculdade, trabalhou apenas como artista, em algumas galerias até conseguir qualificações necessárias para dar aula, tudo isso ao lado de sua melhor amiga, que foi quem lhe indicou para a WUN hoje. Nesse ponto, já tinha lecionado por algumas escolas e faculdades menores, tanto pela inglaterra quanto coreia e china, mas sendo o seu favorito ensinar para crianças, mas não pode negar a oportunidade gigantesca de ir para Wangshu e também voltar para perto de sua amiga.
Foi recentemente que se descobriu e categorizou como lésbica, um caminho confuso e longo ao redor de sua sexualidade, que por muito tempo achou que era pansexual, por seu pai ser assim e com certeza envolvendo muito seu problema de dizer não. Se relacionou com alguns homens no passado mas não foi feliz de verdade em nenhum dos casos, mas achava que o problema estava em si mesma ou naqueles relacionamentos especificamente, até chegar num momento onde enxergou melhor tudo isso e se aceitou como era. O problema não era ela.
Areum também sempre soube tanto o inglês (e seu sotaque britânico) quanto o coreano, graças a seu pai que desde quando ela era criança, a acostumava com os dois idiomas, a tornando fluente nos dois. De toda forma, isso nunca foi suficiente, ela gostava e sempre teve um tipo de facilidade com idiomas, investindo em cursos para se tornar fluente no terceiro idioma, mandarim, e hoje ainda estuda o francês e espanhol. Não sabe dizer se está enferrujada ou tem idiomas demais em sua cabeça, mas está tendo certa dificuldade nesses dois últimos, e definitivamente a falta de tempo livre para estudá-los não ajuda muito.
DESEJOS: A mulher hoje pensa em maneiras de conciliar suas aulas na faculdade com as do infantil (e isto inclui arrumar emprego em uma creche ou escola), além de ter muita vontade de continuar seus cursos de espanhol e francês. Porém, não há muito tempo livre para conciliar essas coisas, então quase sempre está sobrecarregada, e pior de tudo, pois apesar de amar tudo o que faz, as vezes ainda fica ansiosa quando não tem tempo para si mesma. Quer poder administrar e se organizar melhor.
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captainswanff-br-blog · 7 years ago
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Entrevista: BruhJones
Veja só quem voltou!!!
A entrevistada dessa semana é um pouco diferente das outras, pois não está no Twitter. Apesar disso, suas histórias são bem conhecidas e estamos aqui exatamente para enaltecer essas criações!
Simbora pra leitura?!
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01. Olá, Bruh! Pode nos contar um pouquinho mais sobre você? Se apresente para nossos leitores, caso eles ainda não te conheçam!
Olá olá, meu nome é Bruna, fiz 13 anos (uma bebe eu) na quarta feira e sou carioca. Minhas fics são: A Trip To Him, A Trip To Her, A Dream Come True e Healing Incantation. Sem contar minhas ones que são: Our Best Week, Mercy, The Pirate Recue e The Book.
Jesus, eu posto muita coisa KKKK
(E parabéns pelo seu dia, Bruh! Muitas felicidades e anos de vida pela frente com muito amor e carinho!)
02. Você se lembra há quanto tempo está no fandom de OUAT? E quando foi que começou a shippar CS?
Eu comecei a ver OUAT em outubro de 2017. Foi meio que paixão à primeira vista KKKK
E bom, eu shippo CS desde sempre. Quando Emma aponta uma faca pro pescoço do Hook eu já pensei “hmmmm, eles formam um casal bonito”. E então, já no final da segunda temporada lá estava eu, esperando por um único beijo.
Que bom que não esperei muito ;)
03. Por falar em fandom, existe alguma razão para você não estar no Twitter? Sabemos o quanto a quantidade de shippers por lá e é sempre diferente ver alguém longe disso, nossas leitoras ficaram curiosas.
Não tem uma razão específica. Eu só não gosto mesmo da rede social, sabe? Enquanto uns não gostam do Instagram ou do Facebook, eu não gosto do Twitter. Minhas amigas dizem que é questão de tempo até eu começar a gostar e bom, tô esperando faz um bom tempo kkkkk
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04. Você se lembra quando foi seu primeiro contato com fanfics CS? Se sim, pode nos falar um pouco a respeito?
Ih gente, essa eu realmente não me lembro. I remember que eu estava moh entediada numa viagem que eu peguei o celular da minha mãe e comecei a procurar qualquer coisa pra fazer, até que achei o Spirit. Naquele só dia, eu devia ter lido mais de 10 fanfics, pra ver o tamanho de tédio que eu estava kjkkkk.
O melhor é que eu não tinha costume de ler, nada nadinha. Quando falavam pra eu ler um livro, eu revirava os olhos dizendo que eu não ia ler. Olha só onde estou, não é mesmo?
Olha, uma das primeiras fics que eu lembro de ter lido foi “Verdades Secretas", uma fic que eu amo muito, de paixão e até hoje eu acompanho, esperando cada vez pela notificação da atualização.
05. Como leitora, o que te atrai em uma história? O que, inicialmente, garante seu clique e o que te faz continuar lendo?
Eu leio de quase tudo, né. Se a sinopse for uma frase, eu já estou entrando para ler, afinal, não sei o que me espera dentro da história em si. Eu sempre leio o primeiro capítulo da fic e depois decido se continuo ou não lendo. Quando a história é bem desenvolvida, com uma boa escrita e boa ideia, eu continuo lendo. Quando a cada capítulo que termina, fica com aquela vontade de quero mais, quando acaba um capítulo e o autor não postou mais e você fica se remoendo por dentro se questionando “cadê o próximo capítulo” pois a curiosidade de saber o resto da história é grande.
06. Entretanto, sabemos também que nem todos os livros e histórias irão nos agradar, então, o que te faz desistir de uma fanfic?
Fanfics com escrita ruim (quando falo escrita ruim, é quando não dá pra entender nadinha de nada, pois se a pessoa escreve de um jeito que dê pra entender, eu ainda leio). Fanfics más desenvolvidas, com as ideias emboladas. Quando a ideia de uma fic, o que está escrito, não lhe agrada mais. Quando você percebe que a história não está tomando um rumo legal como quando foi apresentada no início.
Fics que só tem hot também não me agradam não.
07. Suas inspirações foram assunto recorrente nas perguntas recebidas, então, começaremos perguntando: você possui muitas histórias publicadas, de onde você tira suas motivações para escrever?
Uma das minhas maiores motivações para postar algo são as minhas amigas. Para continuar, são os leitores que comentam, interagindo comigo, com os personagens e opinando sobre a fic.
Eu não sei se tenho uma motivação para escrever, devo ter, só não descobri ainda qual é. Na escrita eu achei um hobby, algo que me tirou do tédio do meu dia a dia. E como eu disse ou vou dizer na próxima pergunta (desculpa mas eu tô respondendo tudo em ordem aleatória), ajudar as pessoas a fugir do mundo real também me motiva a escrever (olha só, achei uma motivaçãooo).
08. Além do próprio casal, Captain Swan, o que mais te influencia a escrever/publicar uma história?
As pessoas que lêem e gostam da história. Eu, quando leio uma história, fico pensando em como aquele autor, que tirou uma parte do dia para escrever, melhorou o meu dia. Levou-me para longe desta realidade, mesmo que seja por alguns minutos. E quando eu escrevo e leio os comentários, eu consigo perceber que eu consegui também que aquele leitor fosse para outro mundo longe da realidade. Fiz ele pensar em outra coisa além da realidade. E isso me deixa feliz.
Já recebi mensagens de pessoas falando que eu sou uma inspiração, que eu fui um dos motivos para aquela pessoa começar a escrever e isto de certa forma me surpreende até hoje. Eu fico pensando “Caramba, eu só sou uma garota que do nada criou uma história e hoje, virou uma inspiração para alguém escrever, e isto é um máximo.”
São essas pequenas coisas, que contribuem a eu continuar escrevendo e a continuar postando.
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09. Sua inspiração é diferente para fanfics longas e oneshots? O que te faz definir qual vai virar one e qual vai ganhar mais capítulos?
Minhas inspirações são iguais para one e fic. Às vezes eu estou fazendo qualquer coisa e uma ideia surge na minha cabeça (tipo as visões de Raven kkkk) e meio que eu passo isso pro celular. Quando a ideia é pequena, eu penso em fazer uma one, algo que as ideias são mais rasas, nada muito detalhado. Quando a ideia é grande, eu passo pra fic. Ou até mesmo quando é uma ideia pequena, eu tento desenvolver ela mais e mais e acaba se tornando uma fanfic também.
Quando eu quero escrever uma oneshot, eu fico pensando ideias para a mesma. Quando eu quero escrever uma fic, a ideia surge do nada, simples assim.
10. Quando tira um tempo para escrever, você possui algum hábito?
Não tenho nenhum hábito, acho. Se eu tenho, não percebo. Eu só sento em frente ao computador e desenvolvo as ideias que vem na minha cabeça, enquanto bebo água. Mas acho que escrever bebendo água não é um hábito, já que eu estou bebendo água TODA hora.
11. Na sua escrita, você possui preferência para escrever POV da Emma ou do Killian? Ou prefere postar suas histórias em terceira pessoa?
Sinceramente, eu não tenho um POV preferido. Eu gosto de escrever tanto no POV Killian, como POV Emma ou em terceira pessoa. Tipo, em atth eu preferi focar mais no POV da Emma, já em Atthr eu preferi focar no POV Killian pra fazer algo diferente, já que na primeira fanfic eu devo ter feito uns 3 ou 4 capítulos narrados por ele.
12. Você mostra suas histórias para alguém antes de postá-las?
Resposta: Aye aye, mas nem sempre. Eu tenho uma amiga minha que fica desinstalando e instalando o wattpad e por conta de espaço, ela quase nunca lê. Então ela me pede para mandar os capítulos e eu acabo mandando todos, aproveitando para pedir uma opinião.
Mas eu só mando pra ela tb.
Também tem em casos que eu quero começar a escrever uma nova fic, mando pra alguma amiga bem próxima de mim para avaliar o primeiro capítulo. Para mim, sempre é bom ter uma segunda opinião. Me sinto mais segura.
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13. Há algo no mundo literário, ou temática, que você não gostaria/se vê escrevendo? Por que?
Eu não me vejo escrevendo uma história com um casal original, não por enquanto. Não consigo me ver escrevendo HOT, isso é algo que eu não consigo escrever. Todas as vezes que teve, era sempre alguma amiga minha que escrevia para mim, pois eu mesma não consigo e nem gosto de escrever. Eu também não conseguiria escrever algo de aventura, não sou boa em narrar cenas de ação (A Dream Come True está de prova). Na verdade, eu acho que não conseguiria escrever algo além de romance, acho. Nunca tentei, na verdade, mas não consigo me ver escrevendo outra coisa além de romance.
14. Quando você fez a A Trip To Him já tinha em mente fazer uma continuação ou essa vontade veio depois dos pedidos?
Quando eu comecei a escrever ATTH eu nem sabia o que ia fazer no próximo capítulo KKKKK
Eu nunca tive em mente em fazer uma continuação, never never, mas eu sentia um aperto no coração sempre ao pensar em ter que parar de escrever a minha “primeira fic” (já que eu tinha uma fic no spirit mas acabei desistindo dela por notar que eu não sabia o que fazer e que realmente estava ruim. Por isso eu meio que considero atth como primeira fic).
Então, uma ideia louca surgiu na minha cabeça e deu a tal ideia de ATTHR ou ATTH2, nem sei mais como se abrevia isso Kkkkkk
Os pedidos e a saudades que eu sentiria de escrever atth não deixou eu terminar essa fic, por isso eu continuei. Na época eu pensava “será que eu vou estragar toda uma fic por essa continuação?” e sinceramente, nem sei se estragou. Agora que comecei a postar, vou continuar e veremos o que vai dar  :)
15. Você já escreveu e postou algumas ones, tem planos para fazer um livro inteiro só de oneshots? E, talvez, algumas prompts (pedidos)?
Planos para um livros de ones?? Hmmm, eu nunca tinha pensando nisso, na verdade. Eu acho uma ideia legal, mas não sei se conseguiria manter por muito tempo. Eu não tenho muuuitas ideias para ones, então se eu fizesse, provavelmente não teria muitos capítulos. Já prompts, nunca me vi escrevendo. Não que eu não goste de escrever pedidos e sim que eu não conseguiria. Provavelmente sairia algo mal escrito, as minhas ideias não desenvolvidas direito. Mas caso algum dia eu faça um livro só  oneshots, claro que aceitarei ajuda nas ones seguintes, já que como eu disse anteriormente, não tenho muitas ideias.
Se alguém quiser me dar alguma ideia pra one, estou aberta para sugestões 😉
16. Já cometeu algum erro, como autora, e que diria para outras pessoas não fazerem o mesmo?
Eu não sei o que responder nesta pois não sei que erro já cometi. Provavelmente já devo ter cometido muitos mas não sei quais. Erros de ortografia conta? Porque se contar, eu já cometi muitos antigamente. Agora nem tanto pois com o tempo fui aprendendo a escrever uma história direito, mas antigamente eu tinha muito isso. E também eu não sabia desenvolver uma história.  Agora, eu acho que também não sei desenvolver uma história muito bem, acho que muitas partes ficam emboladas, mas eu sei que com o tempo eu vou aprendendo.
17. Para finalizar, você pode nos contar um pouco da sua experiência como autora? O que você tira de bom e que te faz pensar que valeu a pena todo seu esforço e dedicação nas histórias?
Nossa, escrever é uma experiência tão boa, me proporciona colocar tudo que eu sinto no papel (ou na internet, vocês entenderam) e é uma sensação maravilhosa poder compartilhar algumas idéias com as pessoas. Você acaba se descobrindo, se apaixonando por alguns personagens e receber comentários positivos, saber que as pessoas gostam do que eu escrevo é muito bom, isso com certeza faz o meu dia.
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18. Seguindo nossa tradição não combinada, você tem algo a dizer para seus leitores e/ou autoras que estão lendo essa entrevista?
Independente de o que dizem, se falam que você não é capaz para algo, que você é muito jovem para tal coisa, não deixe esse comentários chegarem aos seus ouvidos. Se você está com vontade de escrever, vá lá e escreva, não para agradar os outros e sim para agradar a si própria.
E eu quero agradecer por tudo, tudo tudo tudo mesmooo. Nunca esperei que alguma fanfic minha chegasse a mais de 10 leitores e fico surpresa ainda ao ver que alcançou muito mais do que isso. Obrigada meninas por me convidarem a participar deste projeto. Era algo que eu realmente não imaginava que iria acontecer comigo.
Thank u, so much.
E só pra eu não perder o meu ritual de despedida…
Bruh ama vocês 💙
                                                                          ✖✖✖
Gostaríamos de agradecer a Bruh pelo carinho e acolhimento com essa entrevista. E, também, desejá-la feliz aniversário de novo, porque além de tudo ela ainda respondeu as perguntas no meio das comemorações e compromissos dela. Esperamos que tenha um ano incrível e repleto de felicidades, querida!
E esperamos que vocês tenham gostado e aproveitado mais uma entrevista. A conversa da próxima semana será com a Amanda! 
Recadinhos:
- Com o sorteio realizado e a escolhida anunciada, vocês podem mandar suas perguntas via grupo da nossa parceria (divulgacswan), por reply ou DM no nosso Twitter, também por ask aqui ou pelos comentários da postagem da entrevista no Wattpad.
- Aceitamos sugestões de novas autoras para realizar o sorteio, bem como possíveis melhorias e críticas.
- Anunciamos nossa novidade para as divulgações de fanfic e atualizações de capítulo: só serão divulgadas no nosso perfil, aquelas informações compartilhadas via tweet e com o uso da tag #CSFFBR. Se seu tweet tiver essa tag, nós iremos dar RT rapidamente.
Esperamos que tenham gostado e até semana que vem. ♥
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imperatrizs-world · 4 years ago
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Hey,
Esse é um conto criado por mim que estava disponível no meu perfil do Wattpad. Resolvi publicar aqui também, espero que gostem...
Contos de Amor e Viagem: Roma
Parte 1
Meu nome é Sophie Ferreira, sou nascida na baixada fluminense, Rio de Janeiro. Tenho 30 anos, solteira, especialista em vinhos, filha de uma mãe solteira e batalhadora sempre tive que lutar pelo meu lugar, tenho um irmão dois anos mais novo, já casado. A cerca de 5 anos moro na Itália a trabalho. Bem, essa sou eu e essa é a história do meu amor italiano.
[2015]
Depois de uma longa viagem, meu carro se aproxima do vinhedo da família Pagano, local do meu novo emprego. Sou Enóloga, profissional responsável por todas as decisões sobre a produção do vinho, desde a análise do solo até a melhor técnica para a colheita das uvas. Por essa razão, fui contratada pelo Sr. Gianni Pagano.
A família Pagano é muito reconhecida nesse meio, seus vinhedos são famosos aqui na Toscana, além de serem referências no ramo. Por isso, fiquei em êxtase quando fui contratada.
Além disso, devo admitir que o fato do Sr. Pagano ser um dos homens mais bonitos que já vi foi mais um ponto de incentivo para enviar meu currículo. Não que eu ache que tenha chances com um homem daquele, mas sonhar não ofende.
O carro para em frente a uma grande propriedade, desço do veículo e sou recebida por uma senhora na faixa etária de 60 anos, seu corpo rechonchudo, com as maçãs do rosto rosada, de vestido azul claro e lenço brancos com flores prendendo os cabelos. Ela sorri e se apresenta como a governanta da casa e pede que a acompanhe pela propriedade até o local onde está o senhor Pagano. Segundo a dona Bella, a senhora que me guia, o Sr. Pagano pediu para que fosse levada ao seu encontro no vinhedo assim que chegasse.
É um dos vinhedos mais lindos que já vi, o cheiro de uva e terra molhada inunda meu nariz e aprecio esses aromas que tanto amo. Logo mais a frente avisto um homem alto, de corpo grande, costas largar, braços fortes, veste uma roupa simples e tem um chapéu na cabeça. Ele se vira e posso constatar o que imaginava de costa, é um homem lindo e o meu novo chefe.
Quando nos aproximamos dele, a Sra. Bella nos apresenta. Seu sotaque italiano forte, seu cheiro masculino e suas mãos firmes e grandes que me cumprimenta em um aperto de mão, me deixam em transe e acendem mil borboletas no meu estômago. Após as apresentações ele dispensa educadamente a Sra. Bella da sua tarefa e guia pelo vinhedo mostrando tudo e conversando sobre o que espera do meu serviço na produção.
Enquanto eu luto uma batalha interna para não atacar esse homem com meus beijos. Pelo visto será um longo ano.
[2016]
• Gianni •
Faz um ano que a bella ragazza Sophie trabalha in meu vinhedo. E faz um ano que il mio cuore non tem sossego. Desde que a vi pela primeira vez soube che questo cuore havia encontrado um novo amore. La mia defunta moglie morreu a quase dez anos e desde então non tive relacionamentos sérios. Un caso ou outros.
Mas quando coloquei mio olhos in questo bella mio cuore e mio alma souberam, é ela. O problema é que io sono un homem de 47 anos já, non sono un ragazzo, por mais que pareça jovem. Já a minha bella é jovem e cheia de vida, quase una ragazza ainda. Viver esse amor seria privar ela de estar com alguém de sua idade que possa lhe fazer mais feliz.
No, non posso ficar com mia bella Sophie. Por isso escondo esse amor, mas a cada dia que passa essa tarefa de tornar mais difícil.
Ainda mais quando vejo outro homem a olhando ou dando em cima dela, il fico louco. Já ameacei cada homem desse vinhedo que ousou colocar seus maledetos olhos in mia donna. Si mia, mesmo que isso nunca aconteça de verdade, mio cuore e mio corpo são de Sophie assim como ela é mia.
Hoje é noite de festa qui. A safra foi boa, o clima ajudou e mia bella fez um ótimo trabalho nos vinhedos, assim como todos os outros trabalhadores dedicados que tenho. Por isso hoje é notte de comemorar.
Mia bella quis se responsabilizar pela decoração do jardim onde a festa acontece e ela fez um ótimo trabalho tudo está bello e iluminado. Não demora e mia bella surge. Esta linda como sempre. Dio mio, assim il não aguento ficar longe di questa donna.
— Meu amigo Gianni, está na hora de você começar a usar um babador ou aprender a disfarçar melhor os seus olhares para a moça — diz meu melhor amigo e advogado dos negócios da família, Eduardo Damasceno.
— Il o que eu posso fazer? Esta mulher está a me enlouquecer a cada dia — respondo virando meu drink.
— hahaha, isso todos já percebemos inclusive os funcionários e produtores da região que foram "sutilmente" avisados que ela não estava disponível — diz meu amigho em tom irônico
— Como se você não fizesse pior com Solange — rebato ele.
— Realmente, mas assumo que amo minha mulher, digo isso para ele todos os dias e você meu amigo? — me pergunta Eduardo.
— Você sabe os meus motivos…. Já sou velho, ela merece alguém melhor — afirmo triste enquanto a olho cumprimentar os convidados.
— Meu amigo, eu já lhe disse a velhice está só na sua cabeça, eu vejo que ela também tem sentimentos por você, mas você nega aos dois esse amor. Mas se quer um conselho, se permita ser feliz novamente ou deixe que outro homem faça ela feliz. Só pare de impedir que qualquer um se aproxime dela quando você se nega de ser o homem que ela precisa — diz Eduardo e sai sem que eu posso respondê-lo.
A verdade é que eu não teria o que responder, ele está certo.
A noite seguiu animada, a festa está ótima, a comida é boa e o vinho também, claro é do meu vinhedo. Estou em uma roda de amigos conversando quando observo um rapaz que não conheço se aproximar de Sophie. Ele beija sua mão e ela sorri. Meu sangue ferve quase que imediatamente e paro de prestar atenção na conversa. Tento manter a calma, mas é quase impossível quando o patife a tira para dançar e ainda põem as mãos em sua cintura.
Na cintura da mia mulher.
Sem me dar conta deixo os senhores que estavam conversando comigo falando sozinhos e atravesso a pista de dança em direção aos dois.
— Acho que você já dançou demais com a mia mulher, ragazzo — digo firmemente para o rapaz que me olha assustado.
— Sr. Pagano, eu não sabia que a Soph era su… — interrompi o rapaz antes que ele terminasse.
— Para você é Sophie e sim, ela está acompanhada — afirmo enquanto para o rapaz.
— Ah, claro, claro… Bem até qualquer hora, Soph.. Sophie — ele se desperte e sai.
— Você pode me explicar que cena ridícula foi essa Gianni? — pergunta emburrada.
— Esse abusado estava tirando uma casquinha de você — respondo.
— Ida? Talvez eu quisesse que ele fizesse mais coisas ainda — declara Sophie sorrindo sapeca, essa provocadora sabe me tirar do sério.
— No me teste, ragazza… — digo enquanto a puxa para dançar.
Ter ela em meus braços assim é maravilhoso. Ela deita sua cabeça em meu peito e eu aproveito do momento para cheirar seus cabelos sedosos. Uma de minhas mãos passeiam por suas costas e enquanto a outra segura sua mão macia.
Dançamos duas músicas e quando a melodia da terceira começa Sophie levanta a cabeça com os olhos cheios de água. Nós conhecemos essa. Ela me disse uma vez que é a nossa música. Quando o refrão chega eu canto o trecho para ela que deixa cair algumas lágrima. Isso corta meu coração e ela resolve sair dos meus braços e entra para a casa.
Eu fico no meio da pista de dança a olhando entrar. Penso em deixá-la ir, mas o meu coração me manda segui-la e é o que faço.
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soypagu · 4 years ago
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passa ano, vem ano, tem sempre quem procure agulha em palheiro com a nobre finalidade de encher o saco dos outros no mundinho rp br. ainda bem que meu maior problema em rpg é comigo mesma, que não consigo organizar minha vida pessoal e minha cabeça pra fazer uma atividade que curto (escrever acompanhada). 
fora isso, mesmo sem conhecer ninguém por trás dos personagens, quando entro em rpgs aleatórios sou muito bem recebida, converso tranquilamente com completos desconhecidos, os quais não tenho o menor interesse de saber quem são, de onde vem, pra onde vão; é uma relação bem utilitarista até - plotar (e saem coisas valiosas normalmente). o que interessa é se o santo vai bater. se eu não gostei, educadamente parto pra outra e já era - mesma coisa que muitos já devem ter feito comigo. sem ressentimento. e eu não sou especial o suficiente pra isso ser algo capaz de acontecer só comigo.
vejo as moderações todas preocupadas em fazer o jogo acontecer, deixar as páginas bonitinhas e serem educadas (até demais) com o povo. moderar é amor à causa, ninguém tá com a carteira assinada pra aguentar desaforo de cliente. se algo te desagrada, manda uma mensagem com dicas e conversa na moral com a moderação, dependendo o que tu falar vai ser considerado ou tu vai considerar o delas. se acontecer ruindade da moderação no processo, quem perde é ela por ter menos um player e tu pode seguir com a consciência tranquila de ser o mais justo dos justos.
e os blogs de opinião? deixe ser e estar, o bicho-papão não atormenta quem não acredita nele. se não gosta, não olha, a plataforma nos oferta o bom e velho block, em tag e em blog. mas se tu quer acabar com a fofoca no mundo, amor, a tua luta vai ser com muitos - comece pela suas tias, vizinhas e avós, depois aporrinhe gente desconhecida na internet se a experiência vingar. particularmente acho esses blogs um tédio, mas se tem quem goste de ter e participar, não vai atrapalhar minha vida, é igual casa de swing.
se não quer críticas, te esconde. se quer fazê-las, exerça o bom senso e a solidariedade nesse momento em que o mundo e seus habitantes estão colapsando. nós crescemos na lógica do capitalismo, muita merda é implantada em nossas belas cabeças - como o individualismo e a competitividade - seja na escola, no trabalho ou no âmbito familiar, então pois é, surpresa, vez ou outra as pessoas vão ser escrotas umas com as outras. se isso torna o ambiente ruim, vamos sei lá conversar melhor kkkk (risos porque é bobo, como se ninguém nunca tivesse pensado nisso na história do universo), mas tem alternativas sabe, a vida tem desentendimentos e conciliações e é isso aí mesmo, quem briga tá com metade do caminho andado.
mas se acontecer um CRIME VIRTUAL, denuncie.
enfim ninguém tá pedindo conselho e opinião, mas to doando esses com base no meu achismo.
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c-arpen0ctem · 4 years ago
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Étoile chanceuse.
Esse texto foi escrito baseado em uma carta de aniversário recebida por mim, no ano de 2019. Obviamente, por não querer expor a pessoa que a escreveu para mim. No entanto, gostaria de postar o texto que escrevi para ela como resposta.
Provavelmente é um dos textos mais sentimentais que escrevi, para a mulher mais incrível que já conheci. 
Perto de você, querida, os outros são só os outros. 
São Paulo, 4 de maio de 2020. 02:27 a.m
Eu me pego pensando diariamente em você, em como eu gosto de você de tantas formas e, além disso, como comecei a gostar de tantas outras particularidades suas que eu também não conhecia.
Esses são alguns dos principais motivos que me levaram a escrever essa hora da madrugada. Não precisa me lembrar que agora você tem alguém no seu coração, pensei muito nisso, respeito e concluo que esse cara tem muita sorte por ter ao lado a pessoa mais incrível que eu já conheci.
Passei muito tempo pensando se estou fazendo o certo, o que você vai pensar e se eu corro o risco de ser completamente ignorado por isso – as chances infelizmente são grandes –, ou se você vai achar completamente invasivo. É horrível pensar que não tenho mais você em minha vida, nem como amor e nem como amiga.
O que estou passando é necessário – os últimos meses não foram, nem de longe, fáceis – para que eu aprenda o valor de algumas coisas, de algumas pessoas e o que elas significam para mim. Talvez meu aprendizado dessa vez seja te amar, mas não ter você por perto – por minha culpa –.
Sigo tentando te encontrar em outras pessoas, a saudade me destrói diariamente. Não encontrei e já aceitei que nunca irei encontrar, mas eu sei que se eu conhecesse alguém do jeitinho que você é, ainda assim, não seria a mesma coisa.
Eu não quero outra pessoa, não quero alguém que me lembre vagamente você somente para ter a sensação de que você não se foi completamente. É de você que eu lembro todas as madrugadas, todas as vezes que eu vejo as estrelas no céu, todas as vezes que tento jogar Pubg, todas as vezes em que escuto a porra do The Weeknd e, merda, não consigo ouvir mais nenhuma música com solo de guitarra sem lembrar de você.
É como se as coisas que eu mais amo na vida tivessem se tornado incrivelmente dolorosas, tudo que me deixava feliz acaba me trazendo saudade, mas eu fico revivendo dia após dia, só para deixar bem claro para a minha cabeça que eu não posso te esquecer.
Você falou sobre o tempo, sobre como nos conhecemos desde que você voltou. Me lembro que um dia você me perguntou se eu te amava e eu respondi que sim, mas que não da mesma forma. Bom, era mentira, desde o dia em que eu te vi novamente depois de anos, mesmo não me lembrando direito de quase nada que vivemos da primeira vez, eu sabia que meu coração nunca tinha deixado de pertencer à você. Tive meus motivos para não largar tudo e viver esse sentimento, infelizmente acabei agindo de uma maneira que jamais eu deveria ter agido. Magoei profundamente a pessoa que eu mais amei na vida, e hoje estou sofrendo as consequências disso.
Me desculpe, do fundo do meu coração, por não ter falado que te amava todas as vezes que eu senti que deveria, por não ter beijado você e ter feito você ficar o resto da vida comigo. Infelizmente eu não estava preparado para isso.
Eu amava passar meu tempo com você, amava cada segundo que passávamos juntos, sentados no sofá, comendo besteiras – ou como você diz, “comidinhas” –, vendo TV, conversando no carro, ouvindo nossas músicas e, por fim, o famoso né... – como está escrito camiseta que comprei para você: “it’s not the same getting high without you”.
Sabe, isso não deveria ser sobre ainda amar você ou amar todos os seus modos e a sua forma de andar, sorrir, contar histórias e me apresentar às coisas que gosta.
Não deveria ser sobre lembrar de você e sentir cada célula do meu peito pulsar como na primeira vez em que te abracei – no estacionamento do Shopping Villa Lobos – quando você me segurou e seu cheiro ficou na minha camiseta, se tornando, naquele momento, o grande amor da minha vida.
Não deveria ser sobre sentir o seu perfume e me lembrar de todas as vezes em que ele fez ponte com a minha pele. Não deveria ser sobre pensar nos nossos corpos juntos e querer me sentir mais uma vez.
E Deus... não deveria ser sobre fechar meus olhos e notar cada parte minha estremecer por ter vivido você – sou grato por ter vivido você –.
Não se assuste querida, nem tenha medos e receios, eu faria tudo por você, para te ver feliz. Por isso estou dando um “até logo” e ratificando que irei te esperar o tempo que for necessário, nem que a gente só se encontre novamente em outras vidas – sou obrigado a te esperar, já que, mesmo estando longe de ser o Jacob, eu tive um “imprinting” por você (pegue a referência, por favor) –.
Torço pela sua felicidade sempre, e no que eu puder fazer, quero poder novamente te proporcionar alegrias também.
Obrigado por tudo, você é incrível, e consegue ser linda em tudo o que faz; ainda mais quando sorri.
E se hoje for a minha última noite, quero que saiba, todo meu amor foi teu.
Assim, terminarei essa “carta” com um trecho do filme que acabei de assistir e que descreve exatamente o que eu espero que ocorra com a gente...
“Minha querida, não consegui dormir ontem porque sei que está acabado entre nós.
Não estou mais triste porque sei que o que tivemos foi verdadeiro. E, se em algum lugar distante no futuro nos encontrarmos novamente em nossas novas vidas, vou sorrir para você com alegria e lembrarei como passamos um verão embaixo das árvores, aprendendo um com o outro e nos apaixonando.
O melhor amor é aquele que acorda a alma e faz com que avancemos, aquele que planta um fogo em nosso coração e traz paz em nossa mente. E foi isso que você me deu, e é o que eu espero ter dado à você para sempre.
Com todo o amor do mundo,
V.”.  
Parabéns querida, você merece toda a felicidade possível do mundo.
P.S. Você é, e sempre será, a minha estrelinha da sorte. Amo você.
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