#e eu não quero mais estudar pro enem
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preciso dormir mas não consigo parar de chorar pq crescer dói muito
#e eu não quero mais estudar pro enem#nem ir pra faculdade#nem crescer#eu só queria voltar pra 2022 e viver lá pra sempre
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tudo de uma vez
dizer que minha vida mudou seria diminuir muito a situação atual.
em alguns meses, toda minha rotina, as pessoas com que eu convivia diariamente, os lugares que eu frequentava, tudo mudou.
eu sempre soube que iria sair de lá, a ideia de passar minha vida inteira morando naquela pequena cidade onde todos sabiam quem eu era sempre me pareceu claustrofóbica. essa mudança não foi a mais avassaladora.
o que aconteceu foi que enquanto eu estava me preparando para minha mudança avassaladora, embora esperada, o mundo inteiro decidiu que eu aguentaria mais um pouco.
eu me mudei em dezembro, fiz 18 e falhei em entrar numa faculdade em janeiro, a namorada do meu pai ficou grávida em fevereiro, comecei a ir pro cursinho em março, soube que meu pai planejava botar a casa onde eu havia crescido pra alugar em abril, descobri que tenho suspeita de autismo em maio, descobri que 12 pessoas estavam morando na minha casa com o meu cachorro em junho, consegui boa parte do dinheiro para comprar um apartamento que minha mãe deixou pra mim em julho, e agora em agosto estou prestes a seguir com a investigação do meu possível autismo com uma psiquiatra, além de aumentar a dose de um remédio no qual eu estive estável por mais de 1 ano.
dizer que eu estou estável seria uma mentira daquelas. eu estava preparada para lidar com uma mudança de cidade, e eu sabia que isso ia mudar minha vida, mas isso? isso é ridículo. tudo isso e eu ainda tenho que estudar pra porra do enem? você precisa estar brincando comigo.
minha tia e outros familiares não parecem entender ou tentar entender o quão difícil e insano esse ano tem sido pra mim. eu não quero dar uma de "pobre eu", eu só gostaria de um pouco de conforto ou apreciação ou sei lá, um "nossa, as coisas sem dúvida estão complicadas e nós sentimos muito, como podemos te ajudar e como você está?" um pouquinho de empatia e gentileza seria honestamente bem foda.
tantas coisas da minha antiga vida simplesmente evaporaram na frente dos meus olhos e me jogaram de cabeça pra baixo...eu não sei muito o que fazer e como seguir.
como era pra eu saber que uma parte nova da minha vida iria custar tudo que veio antes?
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Um dia acordei em Mariana meio sem saber o que fazer… acordei, levantei e decidi fazer uma grande limpeza em casa.
Coloquei uma garrafa de vinho pra gelar, era o que faltava.
Bebi vinho, arrumei casa… tomei um banho, acendi um incenso, peguei meu caderno e fui procurar:
“O que eu preciso pra o sentido da vida voltar?”
Escrevi sobre o que eu sabia, escrevi sobre o que eu queria, escrevi possibilidades, escrevi o que eu podia e o que ainda era distante pra aquele dia.
Numa dessas escritas, pensei em Curitiba. Era óbvio, é lá que eu deveria estar. E as coisas se encaixaram de um jeito que só poderia ser o destino.
Pego meu computador, abro uma cerveja opa “inscrições abertas pro vestibular”
Me inscrevi pensando em tudo que a partir dali poderia acontecer.
Pensei em você… Pensei em tudo, planejei, sorri, chorei e no fim, decidi.
Meu destino, eu mesma escrevi.
Fui para Curitiba, vivi um show que pouca música eu sabia, acordei no outro dia “bora almoçar?”
Almocei e me preparei, o ritual do enem ficou pra trás, agora era a adrenalina de conseguir um Uber e a tempo chegar. Como pode a vida fazer tudo tão certo pra encaixar?
Fiz uma prova tranquila, sem esperança de que passaria, terminei e “partiu tomar uma berinha?”
Por sorte encontrei minhas amigas no lugar que mais gosto em Curitiba, a vista do museu do olho me tranquiliza.
Voltei para BH e de novo para Curitiba, vivi experiências que nem imaginava, ganhei um prêmio, fui destaque e o que menos esperava, classificada.
É assim a vida, menos espera, mais deseja e as coisas acontecem como tem que acontecer.
Voltei para Curitiba, mas primeiro… SP, com pessoas que gosto de ver. Ganhei um tenis, como é lindo o meu vans no pé.
Peguei meu ônibus, sábado pra domingo, cheguei em curi, “fla, sei q são 5h, mas abre a porta pra eu entrar?”
Comi um almoço diferente, brócolis com frango… bom, até que desce.
Um coronita pra coroar e bora que hoje tem prova e eu não posso falhar.
Prova e logo após um café, ansiedade pelo outro dia…
Estudei, comi uma caixa de bis, meu pensamento ainda era “eu não posso falhar”. Mais cedo que o normal, chego na ufpr, faço uma prova e como é difícil pensar, qual a forma de governo de Atenas? Quem pensou em isso estudar?
Fui pela lógica, sempre pela lógica, peguei um Uber moto, outro café, sabe como é pra melhorar um ansioso, da um café.
Cheguei em casa, e aí já era aniversário da Flávia, usei minha roupa preferida. Feliz por prestigiar minha amiga.
Perdi o celular, comum pra mim, né?! Mas depois deu boa achar.
Voltei pra BH, um semana depois, Curitiba. Festa da empresa e caramba, como fui feliz nesse dia! Me senti querida, me senti bonita e acabei beijando quem eu jamais pensaria.
Detalhes da vida.
Tô de novo em BH, minha cabeça fixa, “de primeira não dá, mas quem sabe em outra chamada eu vou pra lá “ achava que ir para Curitiba, mudaria minha vida.
Enredos do dia a dia.
Dezembro passou e Janeiro chegou, lento enquanto penso, “o que eu faço a partir daqui?” agora é o momento de decidir.
Meu destino, eu mesma escrevi.
“Fla, bora mudar!” Eu não sei da UFPR, mas sei onde, hoje, eu quero estar.
Curitiba vai me mudar, e agora, eu só penso em estar lá.
Planejei, chorei, tive medo e acreditei. O mundo mais uma vez me surpreendeu, me apresentou um apartamento que me fez sonhar! Uma rede na sala, um almoço em casa, do lado do serviço, num Centro, que já sabemos, temos que ocupar.
Então em Março, eu falei, bora fechar! As coisas vão se ajustar, eu vou ser feliz lá.
Me mudei.
Mas ainda faltava algo ali. Todo dia uma visita no Google “ufpr vestibular”. A esperança da segunda chamada ainda estava viva. Fazia contas, quantas pessoas na minha frente versus quantas vagas não preenchidas. Tudo bem, “eu só preciso que umas pessoas não queiram entrar”
Um dia na empresa, veio a notícia. Segunda chamada liberada e o nome “Larissa Sena Cruz, selecionada”
Caramba que emoção! Era isso que faltava! Agora nada mais me abala.
Dividi com os meus, me emocionei, me orgulhei, mas depois de tudo isso. Percebi. Ainda faltava algo ali.
Faltava o que devia ser mais importante pra mim.
Faltava eu existir. Eu gostar de mim. Eu me amar. Eu me entender.
E aí, eu lembrei de quando estava em Mariana sozinha… É difícil falar de antes, do que doeu, é mais difícil falar do que ainda dói….
Mas em Mariana, eu decidi. Meu destino, eu mesma escrevi.
Em Curitiba, não decidi. Em Curitiba, vou me conhecer.
Larissa Sena. Julho de 2023 a Junho de 2024.
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Olá, 0 pessoas que lêem meu blog (provavelmente só minha melhor amiga vai ler isso aqui *KAREN POR FAVOR COMENTEEE*) pq assim né gente, quem usa blog hoje dia?? Talvez no máximo umas 20 pessoas, não sei, mas se tiver alguém mais lendo essa vergonha aqui ficarei feliz em interagir)
Apresentação parte 1: oeee, gente!! Brina aqui!! 💕🌸🍑 Bem vindos ao meu blog, ou melhor, meu cantinho pessoal!!! Aqui irei compartilhar semanalmente minhas vivências, frustrações e reclamações do dia, problemas com garotos e amigas também, coisas boas, vida de palhaça e estresse feminino feat receitas de torta ou tarde de cházinho vao estar incluídas também nesse kit do blogzinho da brina!
🍑🌸Sobre mim: sou paulistinhar, bem brasileirinha e gosta de comer cuzcuiz com banana (GENTE SERIO É MUITO BOM TOP1 DAS MARAVILHAS DO MUNDO) e é fã da Taylor, gaga, Kali uchis e exol e ahgase de carteirinha! Amo kpop e sempre sou influenciada por esse mundinho, ADORO mpb e diversos estilos de música, gosto de ir pro bairro da Liberdade sempre que possível (só pra ir olhar as coisas mesmo) e gosto também de ficar em casa.
Agora, saindo da apresentação. Bom, talvez tenha fofocas de pessoas que vocês provavelmente não conhecem, tenho playlists de músicas que logo, logo colocarei para os meus bolinhos ouvirem (sim vou chamar meu fã clube assim).
E sabe, pelo menos alguma vez, no final da beira dos 18 anos, PRECISO me sentir a jovem Hanna Montana da Disney e ter um blog não é?? E assim, a vida passa muito rápido pra não aproveitar as pequenas coisas que estão perto de você (a internet é um mundo cheio de coisas. Uma das minhas válvulas de escape) e tem que usufruir do que está ao seu alcance, e um dia vou quero MUITO estar com meus famigerados 80 anos e falar "nossa eu tinha um blog, que ngc de adolescente" assim total vergonha alheia mas é a felicidade e uma boa e vigorosa lembrança, não ?
🍑 Sem mais demoras, vamos ao tópico 1🍑
💥 #Final de ano, amizades e A POHA DO ENEM
Genter, ano pós-pandemia é uma verdadeira merda. Eu fiquei sem amigos perto de mim fisicamente (se n fosse o celular rsrs caaaaara) e os q eu tenho e moram perto de mim, a amizade tá estranha e eu prefiro não me estressar... E POR FAVOR NAO ME PERGUNTEM SOBRE NAMORADOOOOO (já não basta metade do planeta e assunto pra outro tópico part1) esses meninos são muito bobos e todos q "gostaram" de mim até o momento são escrotos, e pior do que aguentar isso é tentar reviver amizade de amigas q namoram e esquecem COMPLETAMENTE da sua existência (outra hora volto nesse tópico part2) mas a vida é feita de provações (não é possível que só vou tomar no uc) um dia vem a vitória né, amores.
O ano passou correndo e eu nem tive AQUELA alegria de estudar pro Enem mas Deus no comando né, manos.
Essa semana vou fazer questão de acabar com o papel sulfite da secretaria 💪 quero ver a Diretora Romilda me impedir. Anda pra lá e pra cá de cara feia. Eu sei que ngm queria tá ali as 7h da manhã mas a culpa não é minha, ela que culpe o Bolsonaro, euem.
E também que final de ano tá uma decepção; é garotos idiotas acabando com seu bom humor; é a merda da eleição (gente pelo amor NAO Votem EM MILIONÁRIO) e outros. Mas logo, logo acaba essa loucura! Vou ficando por aqui e tenham uma ótima semana, bbs. 🌸🍑
Por hoje é só, meus bolinhos de chocolate confeitado 💕🍫.
Até a proximaa
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Eu tô tão desanimada em relação a faculdade, escola e tudo que envolva ficar horas e horas estudando 😔 Eu comecei a fazer um cursinho para o ENEM, só que esse cursinho é online e eu não tenho nenhum tipo de auxílio, como eu teria se estivesse fazendo um curso presencial 😶 Estou com um monte de aulas, atividades e mais um monte de coisas atrasadas em relação ao curso e eu estou prestes a enlouquecer 🤯 porque já não basta o turbilhão de coisas que a escola passa agora tem essa benção desse cursinho, parece que somente 24 horas não é o suficiente 😢 (e eu não tenho um dia organizado é tudo sempre muito bagunçado e isso me deixa doida)
Eu sempre falo que quero fazer medicina, mas às vezes eu penso se isso é algo que eu realmente quero e então eu fico na dúvida 😖 eu não consigo me ver em outras possibilidades de profissões (parece que a minha mente é extremamente fechada em relação a isso) já pensei em fazer faculdade de moda mas sla na minha cabeça parece que isso não se encaixa pra mim ( já pensei em várias coisas mas nada é cabível além da medicina, e eu não sinto a paixão que as outras pessoas dizem sentir por medicina *eu me sinto totalmente isolada*) e também tem o medo de que quando eu estiver na faculdade, eu acabar percebendo que não era aquilo que eu queria e então vai ter sido tudo em vão e eu vou decepcionar um monte de pessoas, principalmente meus pais e meu irmão 🥺 (eu tenho tanta ansiedade em relação a isso, tenho tanto medo desse futuro próximo *eu só queria sumir por um tempo*) e também tem o fato de que eu provavelmente não consiga passar no ENEM (porque o sentimento que eu tenho em relação ao ENEM é que eu não vou conseguir passar 😢)
Ei meu bem, calma calma, vamos por partes:
Primeiro, todo esse surto, saiba que é normal. O sistema de vestibular é doentio, e o tempo de preparação para eles é um caos mesmo. Você vai estar a todo momento duvidando de si mesmo, querendo desistir, achando que nao vale a pena se esforcar tanto q nn vai dar certo... mas lembre que sempre vao ter pessoas q vao conseguir, e nada impede que voce seja uma delas, é só aguentar firme até lá. Mas isso faz parte do ciclo, todo mundo já passou ou vai passar por isso eventualmente, se quiser entrar em uma boa universidade, infelizmente nn tem mto oq fazer.
E sobre suas duvidas no curso, saiba que você nao tem obrigação alguma de ter certeza do que voce quer pro resto da sua vida agora. Você deve ter, o que, 16? 17 anos? Mana, tu é muito nova!! Tem a vida inteira ainda pela frente para encontrar o que é certo pra voce, entao vá atras do que te faz feliz (sim, o que te faz feliz, nao o que faz os outros felizes... a vida nao é deles, e quem vai lidar com a faculdade e carreira é voce, entao quem toma essa decisao tambem é voce) . Se acontecer de você nao passar direto da escola, tudo bem! Cursinho tá aí pra isso, nao tem problema nenhum em tentar de novo! E se você comecar algo e ver que nao e pra voce, tudo bem tambem! É errando q a gente aprende, nao é?
Enfim! Resumindo, se esforca esse ano! Nao se sobrecarregue, tenha seus momentos para aproveitar, porque só se matar de estudar acaba com você e so vai piorar as coisas. Tenta organizar uma rotina que você aguente, sem ultrapassar seus limites, e leve ela à serio! Aproveita que tamo no começo do ano ainda e que ainda tem tempo!!
E pensa com carinho no seu futuro, viu? Claro, ir atras de uma carreira com altas chances de ser bem sucedida é bom... mas você gostar dessa carreira é melhor ainda, entao vá atras daquilo que você tem uma vocação para!
Boa sorte, meu anjo, espero que fique bem e consiga se resolver com tudo :((
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Geralmente todos os dias são iguais, de acordo com minha psicóloga autistas gostam disso e eu gosto de não ter supresas, mas do jeito que está eu não gosto, porque não tenho um objetivo no momento e isso faz com que eu me sinta inútil, fora que eu também parei de estudar pro enem.
Então no momento eu só sigo minha rotina fazendo coisas que sou obrigada a fazer e vejo minhas séries, isso é tão triste, me sinto tão comum como aquelas pessoas que contam os dias pro fim de semana e nos outros dias não conseguem relaxar, tipo a faculdade pra mim é importante pra eu poder fazer algo que eu goste e não tenha que me sentir bem só nos fins de semana, mas isso é outra coisa que as pessoas comuns fazem, se safricam com esperança num futuro distante que provavelmente nunca chega, porque a felicidade não ta em nada além de mim, aff a vida é um saco.
É tão cansativo viver é realmente um saco, eu quero muito sair disso, mas parece que nunca vai mudar, ei acho que nunca vou sair disso e que nunca vou conseguir ficar bem de verdade, mas eu quero tentar só que to com medo de errar porque não tem nada mais difícil pra mim do que recomeçar.
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Tempo e expectativa.
i was wondering about time a lot, well for two reasons: 1. i have “time” for it 2. im really bored, whatever, o que eu quero falar aqui é sobre como minha expectativa sobre mim mesmo me deixou numa zona de conforto meio merda (acho toda zona de conforto meio merda), então vamos lá.
tudo começa por volta de maio de 2018, eu tava no ultimo ano do ensino médio cagando pra a escola, sendo um péssimo namorado, péssimo filho, péssimo amigo... péssimo. e quando voc esta sendo pessimo voc não sabe que esta sendo pessimo, o nosso cerebro nunca vai nós dizer nossos erros que nao sabemos que temos, né? anyway, precisei refletir pra saber que estava sendo merda, eu não queria mudar nem nada, a reflexão venho pra mim através do rap e um livro chamado “a sutil arte de ligar o fodase”, bem chamativo pra um jovem pós moderno que se acha inteligente, me fez perceber meu lugar no mundo e me arrepender, meu arrependimento foi grande e a grandeza de pedir desculpa a quem desonrei foi proporcional, pois bem, pedi desculpas ao meu irmão numa festa bebado por usar drogas ilicitas (pedi pra ele que não falasse a meu pai sobre tal assunto para que eu pai não fizesse nada comigo, pois ele é militar aposentado ultra-conservador e etc. e que ele levasse em consideração o fato de eu estar arrependido para não falar).
só que como estamos na vida real, logo nenhuma ação será isenta de reação, e logo descobri que meu pai soube (meu irmão não realizou meu pedido), e isto foi por volta de agosto do mesmo ano, e ele (sem me perguntar, claro) concluiu que eu fiz isso por revolta ele e ao mundo ou sei la o que, e para eu parar de ser um revoltadinho ele resolveu me mandar para passar um mês em alagoas, casa da minha mãe, logo no começo de fevereiro, e eu sabendo disto em agosto, cancelei meus planos de começar uma faculdade, pois creio que o ano letivo la começa em fevereiro, então deixei de estudar pro enem (que era a unica coisa que eu estudava)
(Edição - Setembro de 2021 )
Acabo de encontrar isso em meu rascunho, não sei de quando foi, mas certamente foi em dezembro de 2018, o começo do fim eu diria hoje, e vejo agora com mais clareza como algumas coisas nunca mudam e estranhamente se repetem, enfim... quase apaguei esse rascunho vendo ele agora, mas acho que vou postar e esquecer ele aqui na esperança de não ter que ler novamente para entender coisas que agora eu sei.
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essa noite inteira eu sonhei com a Débora. conversamos sobre muitas coisas mas principalmente sobre porquê eu sumi. eu dei uma resposta concreta, diferente de como eu faria se não fosse um sonho. diferente de como eu fiz.
hoje cedo fui onde ela trabalha. sabe quando tu sonha com uma pessoa e acorda com muita vontade de ver ela? fora isso, eu precisava mesmo comprar materiais pra fazer um caderno. mas não precisava ser hoje, muito menos lá.
- bom dia, como posso ajudar?
- oi...
nos olhamos nos olhos uma única vez.
- a fita maior ou a menor?
- ...eu nem sei...
e foi isso. eu queria perguntar se tá tudo bem. como foi terminar o ensino médio. o que ela tá estudando agora. queria perguntar se ela ainda namora aquele menino mais ou menos bonito. queria ver ela sorrindo, mesmo de máscara, porque ela também sorri com os olhos. e queria dizer que tenho saudades.
lembro de como nos conhecemos. eu achava Débora muitíssimo estranha, e bonita. depois entrei no ensino médio e uma das graças da vida, naquela época em que eu nao sabia nada, era acompanha-la até em casa no final do dia. não importava se a casa dela era na direção total oposta da minha.
depois disso eu me perdi. enlouqueci com a faculdade, trabalho, amor não correspondido e a minha mãe. e até hoje nao sei porque nao falei sobre nada disso. talvez porque fosse ela, Débora, que me falava sobre química e dizia pra eu estudar pro enem. achei que ela nao fosse mais gostar de quem eu era e do que eu andava fazendo. aí comecei a achar a casa longe demais.
meses depois, quando nos encontramos no ônibus e tivemos aquela conversa, eu chorei quando cheguei em casa, porque ela parecia magoada. e nao magoada do tipo "me peça desculpas" mas do tipo "não quero mais te ver". então eu não apareci mais. nunca mais.
hoje cedo voltando pra casa eu era um misto de riso e choro. é engraçado, pra não dizer doloroso, como eu corro das coisas e depois quero correr de volta pra elas.
a primeira página escrita no meu caderno vai ser essa. pelo menos isso, Débora.
agosto, 2020.
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Sonhos e Saúde Mental
Bom, finalmente, depois de séculos tomei coragem e sentei na frente do computador pra escrever esse texto. Eu vou contar um pouco da minha trajetória até começar a cursar licenciatura em computação. Quem me conhece a mais tempo sabe que minha vontade sempre foi cursar Medicina. Eu sou apaixonada por biologia e mente humana e meu sonho era me tornar psiquiatra. Junto com meu ensino médio, desenvolvi dois transtornos que dificultaram muito minha caminhada. Sou diagnosticada com Transtorno Obsessivo Compulsiva e Bipolaridade. Passei de aluna exemplo da sala pra aluna que mal ia pras aulas. Minha concentração diminuiu drasticamente, e eu mal conseguia ler um livro. Tentei por 4 anos e meio estudar por conta própria pro vestibular, porque não tinha condições de bancar um cursinho preparatório, que caso vocês não saibam, alunos que fizeram cursos preparatórios antes de entrar em medicina constituem boa parte de uma turma. Foram anos extremamente frustrantes, onde tive muitas crises e tive episódios onde achava que nunca ia ser feliz se não fizesse medicina, na época, meu sonho. Depois de tanto estresse, I mean, MUITO estresse mesmo, eu decidi chutar o pau da barraca. O que era um sonho se tornou um pesadelo. Meu sonho de ser médica passou a ser uma obrigação e a única maneira que eu tinha de ter sucesso e dar orgulho aos meus pais. Eu sofri muito nesse tempo e cheguei a conclusão que minha saúde mental valia muito mais que tudo aquilo. Eu era nova, tinha muita estrada pela frente. Foi uma época que refleti muito sobre o que eu queria pra minha vida naquele momento. Senti também que foi uma época que eu amadureci muito e mudei muitos pensamentos que estavam bloqueando minha felicidade. Naquele momento, vi que existiam coisas mais importantes pra MIM no momento. Minha felicidade, meu relacionamento, etc. Meu namorado é formado em Desenvolvimento de jogos pela FullSail, universidade da Flórida. Eu achava até então que ele era um gênio porque eu achava que programar era EXTREMAMENTE difícil e eu era péssima em lógica. NUNCA tinha pensado em cursar algo na área de TI. Até que, durante uma conversa, eu vi como era atrativo esse mercado atualmente. É uma área extremamente ampla, com salários bons, e a possibilidade de me mudar pro exterior (outro sonho meu) é bem maior, já que atualmente eles contratam muitos imigrantes para essa área. Como se eu não quisesse nada, comecei a pesquisar sobre a área. Logo encontrei muitas mulheres que faziam conteúdo pra internet e trabalhavam nessa área. Entrei em grupos no facebook e vi como era legal a comunidade feminina da área de TI, e como também era escassa por ser considerada erroneamente como uma área masculina. Uma pessoa que me ajudou muito nesse processo, mesmo que indiretamente, foi a Vanny do canal WonderWanny (@wonderwanny no instagram). Ela é brasileira e mora nos Estados Unidos e trabalha com banco de dados, é um exemplo de esforço e superação, e tem um canal super divertido e ao mesmo tempo sério no youtube. Acompanhar ela começou a fazer crescer em mim a curiosidade e a vontade de entrar na área. Conheci mais tarde a Bibi do canal Física e Afins (@bibibailas no instagram) e o conhecimento científico dela me despertou outra vontade de mergulhar nessa carreira. Outra pessoa que foi importante pra mim foi a Mari, do insta @maribneiva, que faz doutorado em Computação e é extremamente dedicada e um exemplo pra mim. Eu comecei a pesquisar sem parar sobre a área e fui me apaixonando cada vez mais. Decidi que ia tentar algo. Comecei fazendo cursos da Udemy, e tentei várias coisas. Era muito difícil pra mim, pensei que nunca ia conseguir. Mas ainda assim estava afim de tentar, me inscrevi para várias faculdades pelo SISU (Enem) e não passei em nenhuma. Fiquei muito mal e cheguei a pensar que faculdade não era algo pra mim. Mas ainda assim, não desisti. Fiz um vestibular para Licenciatura em Ciência da Computação na UFPR da minha cidade, e passei. Fiquei muito, muito feliz. A concorrência é bem baixa, então muitos pensam que é um curso fácil ou ruim. Mas quando entrei, vi um mundo completamente diferente. Nesse primeiro semestre, eu estou adorando todas as aulas. Tenho tanto matérias de humanas (docência) quanto de exatas. Meus professores são extremamente competentes e gosto muito deles. Sinto que encontrei meu lugar no mundo, rs. Eu gosto muito de ir para aula e AMO aulas de algoritmos. Estou aprendendo a programar em Python e achando muito legal. O que eu quero dizer é que às vezes precisamos abrir nossos horizontes e nossa cabeça, para ver outras opções além daquilo que nos foi colocado. Será que nossas vontades são nossas ou na verdade é vontade de suprir a expectativa alheia? (como no meu caso). Será que sucesso e reconhecimento vale sua saúde mental e física? Tem um ótimo texto da Sylvia Plath que fala sobre escolhas, onde ela demora tanto pra escolher seu “figo” por medo de não escolher os outros, que eles apodrecem e caem no chão. Todos. Tentar coisas novas é algo que sempre precisamos fazer na vida, independente da área. Seja profissionalmente, como hobbie, ou etc. Às vezes por medo de mudar, ficamos preso numa espiral de mesmice que não nos leva a lugar nenhum. Não existe idade para conhecer coisas novas, não existem limites. As opções são muitas. Devemos tentar. Sempre. (Esqueci de comentar mas tenho 21 anos no momento :))
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Uma carta pra minha mãe
Querida mãe,
É estranho eu te escrever dessa maneira, mas é a única forma de eu expressar o que eu sinto. Queria começar pedindo desculpas por não ser a filha que você sempre quis, ser essa confusão em forma de ser vivo que nunca sabe o que está fazendo, deve ser por isso que não sou bem organizada em nada (pequena desculpa por ser bagunceira e a senhora sabe disso). Sei que a senhora tem grandes esperanças em mim, mas sinto decepciona-la, não consegui ter um sonho realizado e conforme as coisas andam acho que nunca terei. Sou uma filha problemática, tive problemas de pensamento suicidas (ainda tenho em alguns momentos) e me automutilei por anos (esse eu consegui parar mas confesso que ainda sinto vontade), de vez em quando tenho crises e começo a chorar do nada, sentir falta de ar e uma terrível vontade de sumir, mas eu sei que senhora nao sabe disso, eu nunca te contei mas a senhora também nunca percebeu. Por anos me senti sozinha, senti como se não fosse amada e desejei várias vezes morrer pra deixar de ser um peso na sua vida. Não passei no vestibular, não fui capaz de entrar numa Federal, fiz a senhora pagar 6 meses de uma faculdade que nao gostei pra depois trancar. Te dizer que ainda não sei o que quero, mas a senhora ficar me empurrando pra cursos não vai mudar minha situação, apenas me deixará mais confusa do que já estou. Não consigo estudar pro Enem, não tenho animo, o fato de eu não saber no que ingressar também ajuda um pouco, por mais que no fundo eu saiba que não é somente por causa disso. A senhora vive dizendo que posso fazer o que quero, basta estudar, entendo que não temos uma situação financeira tão boa quanto queríamos, mas sempre que venho com algo novo relacionado ao meu estudo ou meu sonho a senhora empaca botando a falta de dinheiro na frente, isso me desmotiva, as vezes algo que eu falo que vou batalhar pra conseguir dinheiro e fazer, a senhora diz que não vale a pena, isso machuca, Muito! Espero que entenda o meu desabafo, tenho muito mais pra falar mas por hoje paro por aqui, queria que soubesse como me sinto e de certa forma liberar um pouco os sentimentos que estão amontoados dentro de mim. Como escrevi num texto pra ti há 1 ano que nunca cheguei a enviar, eu estou no centro de uma enorme bola de neve de sentimentos e simplesmente não sei como sair dela...
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Como Lady Bird se tornou meu filme favorito (e como eu simplesmente cheguei ao fundo do poço) .
Eu sempre tive uma fixação gigantesca por filmes “Coming of Age” com personagens amadurecendo, crescendo e fazendo a transição de uma fase para outra de suas vidas. Eu amava ver a Andrea (Anne Hathaway) começando sua carreia de jornalista em Diabo Veste Prada, amava ver o Edward saindo daquela mansão gótica que se escondia e conhecendo um mundo alinhado e em tons pasteis, simplesmente amava.
Ao longo da vida fui descobrindo inúmeras obras que tinha esse tema, seja ele como enredo principal ou plano de fundo. Não faço ideia de quantos livros, séries, animações, filmes, eu devorei com intensidade por ter esse tema. Aquilo me deixava vivo, me alimentava, fazia com que eu olhasse pro futuro e pensasse: vai chegar a hora que viverei essa fase, e será na faculdade.
Eu me apeguei a esse pensamento de uma forma gigantesca, era praticamente isso que me fazia viver. Eu sonhava com a faculdade desde o ensino fundamental, eu queria porque queria que aquilo acontecesse o mais rápido possível pra viver a experiencia de mudar, estudar o que amo.
Quando eu cheguei no terceiro ano, prestes a cursar a linha de chegada da formação básica eu percebi que isso não aconteceria. Primeiro porque eu não tinha condições financeiras de bancar isso, e nem precisava ter um segundo, porque isso absolutamente era uma pedra gigantesca o suficiente pra me fazer desistir de tudo, era um choque de realidade gigantesco pra alguém que passou muito tempo idealizando uma coisa que não iria pra lugar algum além do imaginário.
Mesmo assim eu fiz o Enem, terminantemente não fui bem. Era um NÃO pra faculdade.
No ano seguinte eu fiz novamente, sem grandes expectativas mas tinha em mente que era necessário, eu precisava seguir em frente.
No período entre fazer a prova e receber o resultado, que é um período gigantesco diga-se de passagem, eu vi Lady Bird. Pode até parecer mentira, mas eu vi o Filme exatamente no dia 01 de Janeiro, o primeiro dia do ano. E ele me encheu de esperança e motivação.
Eu me via muito na protagonista. Via a minha família na família dela. Via meus sonhos nos dela. E via principalmente força pra correr atrás deles, mesmo seu eu não trilhasse os caminhos básicos.
E o filme me deu uma força gigantesca, quando saiu a nota eu tinha ido bem, eu praticamente dançava por dentro o dia todo, eu ia conseguir ir pra faculdade de boas, daria pra conseguir a vaga, e eu ia conseguir voar, mesmo que pouco, eu ia voar.
A partir daqui já não interfere mais no porque eu gosto do filme, mas eu quero terminar de contar a história.
Primeiro veio o Sisu, que é o processo de seleção pra faculdades publicas. As minhas opções eram extremamente limitadas, eu tinha apenas uma instituição ao meu alcance, era a unica na minha cidade, e a unica que o acesso era possível, com apenas três opções de curso, licenciatura em Química, Física e Biologia, três coisas que eu odeio, mas que eram tudo o que eu tinha a disposição.
Me inscrevi para Física, que era a que deveria ter menos concorrência, e fui aprovado. Só faltava fazer a matrícula e pronto, pelo menos uma faculdade eu cursaria. Ai que tudo começou a desmoronar. Quando tava juntando toda a documentação necessária descobri um problema e percebi que não seria possível.
Não daria tempo de correr atrás de nada, eu precisaria do ano inteiro pra fazer aquilo e eu tinha no máximo uma semana. Pronto, tudo ferrado. Meu mundo caiu.
Foi uma semana de choro, muito choro, a unica coisa que eu fiz naquela semana foi me inscrever no Prouni pra Jornalismo (Que era meu sonho no momento) na esperança de conseguir uma bolsa em uma privada da minha cidade, eram apenas duas bolsas.
Eu não iria ver o resultado, tinha me inscrito por me inscrever, sabia que não teria como cursar e seria pior saber o resultado. Mas ai no dia 16 de fevereiro eu recebi um e-mail e lá estava a notificação na tela do celular que dizia que eu tinha sido aprovado, era só comparecer a faculdade e realizar a matricula.
E aquilo realmente me matou, era como se literalmente eu tivesse vendo meu sonho ruir, era o curso que eu queria, na melhor opção possível, e eu tinha praticamente encostado nele, e ele simplesmente desabou levando tudo que eu mais almejava. Eu não aguentei, eu simplesmente chorei por um mês, sempre lembrava e chorava, e chorava e chorava.
E pra piorar, durante isso tudo, minha mãe estava internada no hospital, com uma doença que eu não sabíamos o que era na época, após quase morrer de tanto colocar sangue pra fora. Mas isso não entrou no texto porque está fora do ponto principal dele. Felizmente hoje minha mãe está curada, o que ela tinha era apenas uma tuberculose bastante avançada mas que pode ser tratada apenas com uma gigantesca tempestade de remédios
Definitivamente foi o pior momento da minha vida até o momento. Quase perdi minha mãe, perdi a faculdade, mas pelo menos ganhei um filme que sempre revisito por amar demais, porém que me lembra o fato da vida, infelizmente, não cooperar pra que coisas boas acontecessem.
A montagem do titulo não foi feita por mim, eu achei na internet há algum tempo e salvei, Infelizmente não lembro quem fez para dar os créditos. Mas eu simplesmente a amo.
#lady bird#saorsie ronan#greta gerwig#faculdade#college#enem#prouni#sisu#jornalismo#sonhos#dreams#cinema#movies
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hábitos, prioridades e ansiedade
escrever é hábito. ler é hábito. alguma coisa aconteceu que me fez perder esses dois costumes.
isso deve ter acontecido em algum ponto do ano passado, e eu gostaria muito de atribuir a culpa em algo ou alguém, mas eu não consigo. seja por causa do enem, internet ou todas as histórias que eu já escrevi ou li. talvez não seja culpa de nada, só acontece.
vou mesmo escrever esse bando de pensamentos aleatórios aqui.
no começo desde ano consegui ler tranquilamente o final de um livro, um conto e mais dois novos livros. foi fácil. quando cheguei no terceiro, empaquei. não consegui prosseguir. achei cansativo logo no começo e simplesmente parei de ler (não completamente, se for sincera. depois de muita agonia eu consegui ler uma fanfic, algumas matérias de revista e um livro infantil - em inglês e em português). isso pode parecer lógico, parar de ler o que não gosta, mas não é pra minha vida.
eu não consigo ler mais nada fora da zona de conforto. e isso não é legal.
li em 2019 muito tranquilamente porque eram livros que eu naturalmente gosto e, embora o livro que eu tenha começado e empaquei fosse de um gênero que eu tenho familiaridade, os demais que eu tentei ler, não (e ninguém mais que tentou ler este texto está entendendo nada. tudo bem. estou escrevendo mais pra mim do que pra qualquer pessoa)
eu quase estou torcendo para voltar a estudar por querer voltar a ler com mais frequência - ler em sala de aula é tão booom. então eu penso comigo mesma que talvez seja isso. o problema talvez não sejam os livros (só de alguns), mas eu não ter estado no ambiente ideal para lê-los.
minha mente ramifica pensamento muito rápido, é difícil acompanhar. mesmo pra mim. mais difícil ainda é escrever
escrever!
criar e escrever é algo que eu faço talvez há tanto tempo quanto ler. se pegar cadernos, documentos, gibis, livros da fernandinha de cinco anos é possível encontrar rabiscos, desenhos e descrições de personagens que eu criava. músicas - péssimas - que eu tentava compor. isso sempre foi bem comum pra mim. criar, mesmo que o resultado não saia bom como eu queria. mas agora até isso está difícil. esse cérebro cansado. como se eu já tivesse pensado, lido, escrito de tudo e agora não tenho mais nada a oferecer; eu odeio isso. e, mesmo quando eu crio e escrevo, tudo parece péssimo, amador. como se eu não tivesse feito isso desde sempre.
eu preciso escrever todos os dias, mas parece que sempre algo novo aparece. alguma coisa que eu preciso aprender, algo a fazer, algo a melhorar. prioridades novas, responsabilidades novas... e é difícil categorizar e definir qual é mais importante. escrever vai ficando para trás. e nos momentos de descanso, meu cérebro parece tão cheio, a ansiedade parece tão controladora, que eu simplesmente não faço nada além de fechar meus olhos e implorar por sossego mental.
é essa sensação de que o mundo está girando, o tempo passando e eu ficando para trás. aquela ideia de tudo está acontecendo, que todos estão realizando feitos, menos eu. e, embora eu saiba que eu não sou uma tela vazia, que eu tenho muito dentro de mim, ou que, pelo menos, eu estudei muito, tenho muitos cursos realizados, ainda me vejo como uma impostora. ou como atrasada. como se precisasse correr atrás de tudo para poder chega a algum lugar. é horrível.
no fim das contas, acabo não sendo muito boa em nada. não consigo organizar meu tempo. e não sei muito bem o que fazer.
eu preciso voltar a ler e a escrever. e isso não pode ser uma opção. eu preciso dar prioridade pro que eu amo, mas ainda não sei muito bem como fazer isso. surtos criativos me ocorrem do nada e somem quando eu pego uma caneta ou ligo meu computador, meus olhos se cansam ao ler mais de uma página e esse medo de perder algo, essas milhões de ideias me atormentam dia e noite.
eu sei que um total de 1 pessoa - eu - está lendo isso, então que se dane a coerência.
preciso mudar minha rotina urgentemente. largar meu celular que perturba a minha cabeça e parar de consumir informações ralas que cansam minha cabeça. esse foi um dos motivos que me fez desinstalar o twitter de novo.
preciso me lembrar o tempo todo que eu tenho a vida inteira. e se não tiver, se eu morrer amanhã, que diferença faz se eu não terminei o curso de italiano? preciso lembrar que ninguém me cobra mais do que eu. e isso me alivia e me assusta ao mesmo tempo. ninguém realmente se importa se eu escrevo ou não. isso é meu. isso é intrinsecamente meu, então só eu posso decidir como vou organizar isso. só eu posso saber quando eu posso e quando eu não posso fazer isso.
é assustador.
levemente empolgante, mas assustador.
eu não confio tanto em mim, mas eu vou tentar.
nem vou começar a falar de contato humano, porque aí é outro problema que me perturba. não quero estragar esse sentimento de realização que estou tendo agora ao terminar esse texto. é uma das minhas coisas favoritas sobre escrever
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eu estava pensando em começar a estudar pro enem ano que vem a partir de janeiro, mas em dezembro/novembro eu começar a procurar mais sobre enem e tudo mais p eu me manter mais informada.
eu to no 1 ano atualmente, e exatas ta sendo bem difícil pra mim ent eu quero me focar mais em passar esse ano com o melhor q tenho, estudar pro enem no segundo ano pra eu talvez, conseguir passar no enem logo qnd eu tiver no 3 ano. (acho que ficou meio confuso (?)
mas só vou fazer isso se eu não tiver trabalhando ainda, se eu tiver trabalhando eu deixo p quando eu sair do colégio e tentar depois, pq ai eu posso tentar pagar cursinho p me ajudar mais.
uma pergunta, vc fez cursinho pra poder passar ou tu estudou sozinha?
e mt obg por ter me escutado, eh mt chato não ter ngm p conversar sobre isso
Entendi! Realmente o melhor agora é focar no colégio, ainda mais o primeiro ano que geralmente é o mais difícil (principalmente nas matérias de exatas).
E eu não sei de onde tu é, mas aqui vários cursinhos fornecem bolsas (nem sempre 100%, mas se já conseguir desconto é bom né). Acho que vale dar uma olhada se tem algum que oferece e como funciona, porque aqui uma amiga minha tem bolsa em cursinho e ela acaba ajudando os professores pra se organizar pras aulas e depois no fim das aulas também.
Com relação a como eu fiz pra passar: eu fiz cursinho no último ano do ensino médio e comecei a fazer em 2020, aí deu a pandemia e ficou tudo 100% on-line então não consegui me focar muito. Acontece que eu fiz vestibular no fim de 2020, e como as coisas ainda tavam sendo a maioria online, a prova que eu fiz era só redação, acabei não tendo que estudar para nenhuma outra matéria. Eu consegui ainda aplicar minha nota do enem de 2019 pro vestibular de 2020 e acabei passando com a nota do enem. Eu não fazia cursinho de redação específico, eu só tinha que entregar 1 vez por semana uma redação para o professor corrigir e me dar um retorno de como eu fui. Mas sinceramente, em 2019 eu não foquei tanto no cursinho porque precisava focar no colégio ainda, e tive a sorte de ter uma professora muito boa de redação na escola que me ajudou muito com a minha nota do enem 2019.
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oieee, tudo bem com vc? eu sou brasileira tb, e como eu sempre fico curiosa quando vejo outras studyblrs brasileiras, queria te perguntar como foi a sua experiência no ib, porquê como eu fiz high school sempre quis saber como era ter um currículo tão extensivo como o diploma ib. thanks!!
oi! quando alguém me diz que fez high school, eu entendo que a pessoa fez o ensino médio nos estados unidos, é o seu caso? de qualquer jeito, o IB é bem diferente do currículo americano ou do brasileiro!
no IB você tem que escolher seis matérias de acordo com seus interesses (mas tem que ter pelo menos uma science, completar um nível de matemática e também ter uma matéria de humanas entre essas seis), mas já que eu estou fazendo o diploma no brasil, eu sou obrigada a escolher português e inglês por causa das leis do país; mesmo assim eu tenho bastante liberdade com as quatro matérias restantes! (vou escrever o resto na continuação porque tá ficando grande)
acho esse aspecto muito legal do IB em comparação com as escolas brasileiras, porque sempre vejo um bando de amigos tendo que completar 8+ matérias para o ENEM quando muitos deles não gostam nem da metade delas! outra vantagem é que no IB você pode escolher o nível das matérias - esses são chamados os “standard” levels e os “higher” levels, e você tem que ter um mínimo de 3 higher levels.
por exemplo, de higher level eu estou physics, english literature e arts, e de standard level eu estou fazendo maths, portuguese literature e history.
por exemplo, se você quiser fazer engenharia, você pode escolher os “níveis” mais difíceis de matemática e física, que abordam até o currículo do primeiro ano de faculdade. isso é a mesma coisa para qualquer matéria; tem higher levels de inglês, história, artes, etc. (eu quero fazer engenharia, mas já que não percebi que eu precisava de matemática no higher level, eu vou completar o a-level de matemática a parte, mas isso já é outra história haha)
mesmo assim, o IB tem vários componentes para serem completados além das seis matérias, o que dificulta ainda mais os dois anos que você passa estudando pras provas - eu respondi uma ask aqui falando sobre tudo!
eu estou fazendo o ib porque quero estudar fora já que tenho família morando lá, e apply com o ensino médio brasileiro é bem difícil, especialmente pro uk! se não fosse por isso, eu provavelmente estaria em uma escola com o currículo brasileiro :-)
bom, é isso - boa sorte nos estudos, um beijo! sempre amo ver fellow brazilians entrando em contato comigo por aqui! xx
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eu não sei o que fazer da minha vida
sabe aquela imagem q tem 2 caminhos? minha vida desde o meio de julho começo de agosto, não sei o que fazer
de um lado, estudar para a universidade mesmo sabendo q não é onde eu quero, e já sabendo pra onde eu quero ir, na qual já tem muitos assuntos acumulados e que eu vou me estressar porque eu não tenho memória fotográfica e preciso estudar desdo início tudo.
de outro, estudar esses dias para o enem, estudar mesmo, e tentar e conseguir passar pro curso que eu quero( vulgo civil, faço Eng de energias renováveis) e já deixar a minha vaga garantida e ir estudando pra o vestibular da onde eu quero ir.
e aí nem meus pais conseguem ter uma opinião formada sobre porque eles não foram pra universidade, eles não passaram por esse processo e eu sinto que a 2º opção é uma boas mas que eu tô decepcionando eles e não é uma coisa que eu quero pra mim vida nunca, mas tipo se eu continuar na uf eu não sei como vai ser pq eu nao tenho contato com o pessoal que cursa comigo, vou ficar só, já devem me achar meio sem noção, vou me lascar em todas as matérias pq né nem pra aula eu tô indo mais(vou um dia e falto 3, e eu só tenho 4 dias de aula por semana), eu realmente só to cursando isso pra poder saber se é engenharia mesmo o que eu quero pq nem é a Eng q eu quero e também né a pessoa na escola não tem noção do que cada curso faz/tem/ oqfor, e pelo visto é, mas eu não sei o que fazer. não sei real.
e com isso eu fico tendo crise de ansiedade todo dia, chorando, prendendo o choro e tudo mais sem saber o que fazer
eu queria uma luz
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Uma história jamais contada
Vamos começar com uma comparação boba: WARRIOR DEMI LOVATO, eu sei parece estranho mas é assim que me sinto. Cada estrofe da musica parece ser escrita para mim. Minha infância não foi das melhores, como toda infância geralmente é, porém, aos 7 anos ganhei uma sobrinha, mas ao mesmo tempo acabei perdendo uma pessoa muito importante para mim, MEU IRMÃO... a partir de então tive que crescer rápido "there's a part of me I can't get back, a little girl grew up too fast", esse foi o ponto da minha vida que tive que cuidar da minha sobrinha, pois minha mãe estava em depressão, e minha irmã estava grávida novamente, nos mudamos várias vezes durante esse tempo, até voltarmos pra nossa casa novamente...
Aos 10 anos mudei no meio do ano para uma escola em tempo integral, foi a coisa mais aterrorizante que aconteceu depois das mudanças... as meninas de lá não eram muito gentis, e em casa minha mãe me dizia que eu tinha que entrar nos padrões... meu cabelo cacheado, sempre foi um problema pra todos menos pra mim, na escola ficavam me zombando por causa disso, e ficavam puxando meu cabelo quando eu ia me levantar, eu também fazia ballet, que sempre foi minha paixão, mas eu estava começando a ter "peitos" eles estavam crescendo cada vez mais e parecia que nunca ia parar, foi aí que conheci a Bulimia, na minha cabeça para dançar você tinha que ser magra, e pra ajudar minha mãe falava que eu não podia engordar porque eu ia ficar feia e e também não ficar tempo demais no sol pois eu não podia ficar "preta" (sendo que minha família inteira é negra). Eu fazia de tudo para agradar minha mãe e a sociedade. Depois de um tempo nisso houve uma vez que cheguei em casa chorando pois alguns meninos da escola haviam me tocado, "acariciaram" minhas partes intimas e eu falei pra minha mãe, ela falou "isso é normal eles fizeram isso pois te acharam gostosa" eu me sentia suja, e achava que não podia fazer nada, minha mãe me incentivava a usar roupas mais curtas pois "o que é bonito é pra ser mostrado" eu nunca gostei disso. Uma vez eu cheguei em casa e falei pra minha mãe que gostava de meninas, e ela falou que aquilo era errado e que eu devia gostar de meninos, como eu era criança nem me importei muito com isso.
Um tempo depois nos meus 15 anos, mudei de escola para o Ensino Médio, era uma escola em outra cidade e eu tinha que pegar ônibus todos os dias. Nesta escola era tudo diferente e eu consegui me sentir livre, lá não tinha padrões eu conseguia ser eu mesma, ao menos até chegar em casa e ouvir tudo novamente. A bulimia me acompanhou até meus 17 anos onde comecei a ir na psicóloga por causa das crises de ansiedade. Aos meus 17 anos eu nunca havia beijado ninguém, e nem queria, eu estava tentando entender meus sentimentos pelas pessoas.
Eu costumava sempre sair com minha mãe, um dia pegamos o ônibus e havias duas meninas abraçadas, e elas deram um selinho uma na outra, foi o bastante para minha mãe começar a criticar... sim ela é homofóbica... e eu falei que era normal aquilo, que eram namoradas e que não tinha nada demais em demonstrar amor, discutimos sobre isso e ela passou a semana sem falar comigo, me fez pedir desculpa por ter falado daquela forma com ela. Passado isso ela começou a me atormentar perguntando se eu tinha namorado e se eu tinha beijado alguém, ela falava que eu gostava de um cara da igreja que eu frequentava, e falava que era errado ser homossexual.
Aos meus 18 anos eu estava terminando o EM Técnico que durou 4 anos, minha mãe não falava mais aquelas coisas, mas, ela me enchia a paciência por causa do vestibular, ela queria que fizesse direito, e eu queria Medicina, então ela começou a me criticar pela escolha e me desmotivar. Eu consegui falar com um antigo amigo da família que era professor de um cursinho e ele se ofereceu para pagar o cursinho para mim se eu prometesse me esforçar, então ia para aula de manhã e para o cursinho a tarde e diversas vezes passava a noite estudando, pois estava indo atrás do meu sonho. Minha mãe começou então a falar que eu nunca iria passar pois medicina é difícil e eu não estudava, que eu era preguiçosa e minhas notas eram ruins na escola, sendo que eu nunca tirei notas abaixo de 9.3, no dia da segunda fase do vestibular ela me abraçou e disse "tá tudo bem filha, eu sei que você não vai conseguir, eu não vi você estudar o ano todo mesmo, mas você pode tentar ano que vem." Aquilo me tirou atenção da prova e eu não consegui fazer nada eu fiquei pensando naquilo por horas... depois da prova eu me marquei de me encontrar com uma pessoa que eu estava conhecendo, ~a minha atual namorada~, só pra me distrair daquele pesadelo, e porque eu não queria voltar para casa.
No início de 2016, eu fiquei sabendo que não passei no vestibular e minha mãe falou que sabia que eu não ia conseguir, foi também quando decidi falar do meu namoro para ela, então mais uma vez vi minha vida virar de cabeça para baixo... quando ela soube que era uma menina no começo foi tudo bem, mas um dia cheguei um pouco mais tarde em casa e foi o bastante para ela começar a brigar, depois disso ela me proibiu de sair de casa, eu não podia ir para lugar nenhum (tipo cárcere privado), e ela ficava me xingando e me chamando de aberração e chegou a dizer que eu não era mais filha dela, eu tinha 18 anos e não podia fazer nada sem ouvir xingamentos. Em abril deste mesmo ano eu sai para ir até a biblioteca pegar alguns livros e estudar ~novamente~ para o vestibular, eu cheguei em casa 19:30h e minhas roupas estavam todas na sala, minha mãe falou "pega e vai embora, eu não quero uma aberração dentro da minha casa" ela começou a me xingar gritando, eu fiquei desesperada, então ela ligou para minha namorada e a xingou um monte, não sai de casa aquele dia, eu tentei suicídio... não queria morrer eu queria acabar com aquele sentimento doloroso dentro de mim... depois disso eu passei 14 dias tendo que escutar tudo calada já que eu não tinha exatamente para onde ir. Foi no dia 15 de abril que decidi sair de casa, fiquei na casa de uma tia minha por um tempo, até conseguir ir morar com a minha namorada com quem estou até hoje...
Durante esse tempo eu conversei com a minha mãe, """perdoei""" algumas coisas, mas, ainda doí muito tudo que passei, e tudo que ela me disse. Toda vez que vou fazer Vestibular/Enem, o que ela me disse vem na minha cabeça e eu fico tão nervosa que não consigo me concentrar e nem realizar direito a prova, sempre que vou estudar lembro das palavras dela me dizendo que eu não vou conseguir, mesmo eu sabendo que consigo, as coisas se tornam um pouco mais difíceis, é difícil se concentrar com pensamentos ruins na cabeça. Eu ainda não passei em medicina mas não desisti do meu sonho, não quero provar nada a ela, eu quero provar para mim, que eu posso eu consigo. I'm a WARRIOR.
Warrior Demi Lovato- This is a story that I have never told I gotta get this off my chest to let it go I need to take back the light inside you stole. You're a criminal and you steal like you're a pro. All the pain and the truth, I wear like a battle wound, so ashamed, so confused, I was broken and bruised and now I'm a warrior, now I've got thicker skin I'm a warrior, I'm stronger than I've ever been and my armor, is made of steel, you can't get in I'm a warrior, and you can never hurt me again out of the ashes, I'm burning like a fire. You can save your apologies, you're nothing but a liar I've got shame, I've got scars, that I will never show I'm a survivor in more ways than you know.
[...] There's a part of me I can't get back a little girl grew up too fast all it took was once, I'll never be the same. Now I'm taking back my life today nothing left that you can say 'Cause you are never gonna take the blame anyway.
...WE ARE WARRIORS...
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