#duas antigas ii
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𝐀𝐒 𝐆𝐑𝐀𝐍𝐃𝐄𝐒 𝐒𝐄𝐈𝐒: as casas nobres de Aldanrae
As mesmas famílias ocupam os assentos do conselho há cerca de duzentos anos. Mesmo entre a elite, há divisões entre o sangue antigo e o sangue novo; três das grandes casas foram estabelecidas em Northumbria, e três receberam seus títulos após a conquista de Aldanrae.
HOUSE ESSAEX OF ÂNGLIA Senhor: Imperador Seamus II Essaex Sigilo: A figura de xadrez que representa o rei Lema: Weavers Of Fate (Tecelões do Destino) Estabelecimento: Há mais de 500 anos, como dinastia real de Northumbria História: Uma das casas mais antigas, ricas e poderosas, conquistou o posto no Império após muitas conquistas e batalhas. A estratégia e convicção são seus maiores dons, conquistando casas muito menores e transformando-as em uma só para frisar que sempre seriam os maiores caso alguém tentasse bater de frente com eles. Nós é quem tecemos o destino, a frase sempre veio acompanhada junto ao lema. Hoje, a casa tem muito menos da força e da influência, já que há uma posição cômoda por terem o império nas mãos, sendo mais ligada à política direta. Suas histórias continuam sendo um legado. Sede: A capital do reino, Ânglia, onde chegaram após a jornada vindos de Northumbria; a cidade é dividida entre Alta e Baixa, segregada entre humanos e descendentes de feéricos, e tem alto índice de crimes. Localizada no coração da Baía das Pedras, é naturalmente fortificada pelas formações rochosas submersas que tornam difícil o acesso, sendo necessário conhecer a área para navegar até o porto em segurança. Em Ânglia, paga-se o imposto mais alto de todo o reino. HOUSE AERAGON OF MIRALMAR Senhor: Conde Elmer Aeragon Sigilo: Duas adagas cruzadas Lema: Forged In Fire (Forjados em Fogo) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: A casa se formou quando o mar não era governado por ninguém, tão livre quanto as ondas e mais traiçoeiro do que as correntes. Miralmar cresceu em disputas contra rivais e piratas, e aos poucos os Aeragon dominaram a maior frota que se conhece, se tornando não apenas barqueiros, mas a força das águas. Viver como esfomeados no mar não era a única missão, mas chegar à nobreza reconhecidos como uma casa, e assim foi feito. Seus dons nas águas e o talento para pesca é imprescindível para todo o país, sendo os maiores criadores de marinheiros e do poder militar marinho. Sede: No litoral Oeste, Miralmar é o vilarejo costeiro responsável por mais de 60% da pesca em território aldareano, e é conhecida por sua população reduzida e condições de vida prósperas; afastada da capital, a influência da família imperial é menor, o que permite ao Conde governar com mais liberdade e impor as próprias leis. Em Miralmar, a bebida alcóolica é ilegal, sendo vendida apenas em um mercado clandestino guardado a sete chaves, conhecido apenas como A Bainha.
HOUSE DELAUNAY OF POWYS Senhora: Viscondessa Hellen Delaunay Sigilo: Um girassol desabrochado Lema: We Follow The Light (Nós Seguimos A Luz) Estabelecimento: Há mais de 350 anos, como vassalos dos Essaex em Northumbria História: O que começou com um pequeno comércio se tornou o maior mercado do reino em questão de semanas, atraindo compradores e vendedores aos montes. Os Delaunay foram os primeiros a criarem um sistema de mercado bem organizado e que gerava poucos conflito, embora estes fossem muito comuns devido ao preço e mercadorias similares. Com o tempo, seus sistemas se tornou não apenas a ordem, mas a referência para qualquer negociação. Negociar com um Delaunay é perigoso, pois você sempre pode achar que é um bom negócio, mas para eles, é muito melhor de uma maneira inimaginável. Sede: A segunda maior cidade do reino, Powys tem o maior e mais acessível porto em Aldanrae, e é o hub a partir do qual são distribuídos mantimentos e mercadorias por todo o país. A cultura local é tida como a mais rica quando o assunto são as artes, e a tradição que é carro-chefe nos mercados de rua é a da tapeçaria. Entre os plebeus, fala-se um dialeto derivado da língua comum chamado de paraltor, com muita influência do idioma de Luguya.
HOUSE COLMAIN OF COLMAIN Senhor: Duque Connall de Colmain Sigilo: Uma estrela formada por galhos amarrados Lema: Courage, Will, Dominion (Coragem, Vontade, Domínio) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: A casa Colmain foi responsável por manter a ordem e a paz em seus próprios termos, começando com a expulsão de famílias changelings que agradou bem a maior parte do povo. Com o tempo, passaram a reprimir também órfãos e bastardos, que foi a chave para que Wülfhere tomasse os esquecidos pelos deuses dentro do castelo para que se tornassem parte do militarismo. Suas ideias são conservadoras e suas atitudes extremamente violentas. Em muitas histórias, tudo foi resolvido com banhos de sangue. Sede: Nomeado em homenagem a família e não o contrário, o povoado de Colmain era originalmente conhecido como Eylaware, e constituído de feéricos e suas proles; tomado pela nobreza humana em uma conquista violenta, só o que restou do vilarejo original foi a muralha alta que pouco fez para o proteger. Colmain é o mais hostil dos territórios quando o assunto é o convívio com os changelings, que lá estão longe de ser bem-vindos. HOUSE VILLACOURT OF MERCIA Senhor: Marquês Audrea Villacourt Sigilo: Um sol e uma lua entrelaçados Lema: Made Of Dusk And Dawn (Feitos De Crepúsculo E Amanhecer) Estabelecimento: Há mais de 450 anos, com título real em Northumbria História: Villacourt soa atraente só pela pronúncia. A perfeição é algo almejado, mas de uma forma peculiar. São criativos e muito dedicados, tendo feito sua força com base no diferencial, algo que ninguém sabe fazer: produzir o extraordinário e melhorar o que conseguirem. Assim, Mercia foi totalmente influenciada pelas cores que representam o lema da casa, que muitos acreditam ser uma forma de agradecimento pela generosidade em Villacourt ceder o seu melhor para o povo. São muito perspicazes e às vezes de poucas palavras, as quando um Villacourt limpa a garganta, um discurso surpreendente se anuncia. Sede: A terceira maior das cidades do reino, Mercia é o polo de construção de onde saem os melhores pedreiros e arquitetos, e a partir de onde foram construídas todas as estradas. Os edifícios que preenchem as avenidas largas são de estilo completamente diferente, com tetos abobadados e pés direitos altos, as paredes em tons de terracota. O clima árido devido a proximidade com o deserto pode ser um desafio para os visitantes sem costume com o ar seco.
HOUSE BYAERNE OF SOMMERSET Senhor: Duque Niall Byaerne Sigilo: Uma árvore anciã de longas raízes Lema: Of Ancient Might (De Poder Ancião) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: Os Byaerne tiveram conflitos com os Colmain pela ideia diferente sobre a relação com changelings. Quase houve uma batalha entre as casas após muitas discussões, mas os números de Byaerne sempre foram maiores e a vitória era quase certeira, apesar da agressividade de seus vizinhos. Depois de muita discussão e proteção, a casa não apenas conquistou uma parte do povo por acreditar em proteção, mas a fidelidade dos changelings por dar uma alternativa de vida que não fosse servir ao imperador. Os mais rebeldes se juntam à casa antes de uma autorização formal, sendo sempre acolhidos, pois a casa sabe bem reconhecer um bem precioso à disposição. Sede: Sommerset fica a menos de 100km da fronteira com Uthdon, e é importante base militar para a manutenção de operações. Dado o seu papel importante, é sempre protegida por um destacamento de cavaleiros e infantaria que responde ao Duque e não ao Imperador; por ser o povoado mais próximo da frente de guerra, é também muito frequentado pelos changelings, o que o torna o lugar de maior integração entre humanos e descendentes de feéricos.
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Fade Into You [Aemond Targaryen x Wife!Reader]
Sinopse: Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
O que esperar? Era para ser fluffy, mas... Isso é Aemond, certo? Ele não é fofinho, mesmo tendo sentimentos conflitantes por sua esposa. Então isso é basicamente familiar.
Notas: Eu não escrevo fanfics para o tumblr e essa é a minha primeira vez escrevendo algo sobre meu novo hiperfoco, A Casa do Dragão. Eu não tentei passar isso para inglês ainda porque não é um idioma que eu domino (nenhum pouco), mesmo assim, aqui estão meus pensamentos. Foi inspirado um post de @yangstown que realmente roubou o meu sono, em que Aemond está em um casamento arranjado com o leitor e eles não são exatamente a família do comercial de margarina. Eu não o imagino como um marido muito romântico, mas também não imagino que o leitor estaria esperando por isso ;) Talvez haja continuação, ou não. Espero que isso encontre alguém que possa apreciá-lo <3
Se sua alteza real, o príncipe da casa dos drações, uma das mais antigas dinastias da antiga Valiria, exigia, com lágrimas escorrendo pelas bochechas e gritos exaustos, a presença de ambos os pais em seus aposentos, então não havia um só deus ou fera que o impedisse de ter exatamente o que queria. Ainda que deuses e feras não pudessem sentir desprezo maior que aqueles por quem, ironicamente, a criança implorava.
Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. Seu pai também tentou manter a farsa por quanto tempo pôde, fazendo todas as suas vontades com um sorriso no rosto, porque ele te amava tão fortemente como sol. Você era a primeira filha, o milagre dourado que reinou na casa da sua família quando ninguém imaginou que aquela senhora e aquele lorde poderiam ter herdeiros ─ é claro, você não foi a única, sendo seguida por duas irmãs e dois irmãos mais jovens, mas ainda era a primeira criança.
Mas você sabia muito bem que o casamento não era como nas fábulas. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
Você não deveria ter sido dele, mas a guerra estava crescendo.
Os senhores sabiam que deviam escolher com sabedoria a qual lado se aliar e, mesmo discordando a competencia de Aegon II, seu pai era um velho amigo e confidente de Otto Hightower. Quando um amigo lhe pede uma dama respeitável, uma jovem saudável para criar bons prínipes e lindas princesas, você oferece sua primeira filha, sua jóia mais preciosa, não por vontade, mas por dever. Ficou claro que qualquer homem teria apreciado muito mais aquele presente, já que seu próprio cunhado não te poupou de cada comentário “lisonjeiro” sobre sua beleza, sobre a maciez de seu cabelo, o volume agradável de seus seios, a graciosidade da sua cintura… Era enervante, para dizer o mínimo! E Aemond, seu marido, parecia recolhido em sua própria solidão impenetrável, agindo apenas como era esperado.
Foi um milagre que ele tivesse tocado em você com delicadeza e não com sua aspereza natural na noite em que conceberam seu único filho, o príncipe Aemon — o nome, é claro, não foi escolhido por você, mas sim de uma forma que fosse agradável para ser pronunciado pelos súditos. Tudo era calculadamente pensado e você sabia seguir o roteiro, fazendo seu filho ser amado mesmo quando as revoltas começaram a se instalar, colocando aquele pequeno rosto bochechudo como a maior esperança de um reino próximo. Quando Jaeherys foi assassinado em sua cama, o povo se agarrou a imagem saudável de Aemon como se ele fosse a promessa não dita, um príncipe forte e saudável.
Os animos estavam alterados, é claro. Era como se tudo tivesse sido virado, alterado. Os guardas não descansavam, os sussurros ficaram cada vez mais altos e ninguém era confiável.
Você se mantinha vigilante, é claro, mantendo suas criadas de confiança mais próximas de seu filho do que de você. Elas não eram incorruptíveis, mas te respeitavam, afinal todas sabiam que servir você as livrava do infortúnio de servir Aegon em seus desejos devassos. Seu cunhado era um rei, mas você era a príncesa do povo e haviam limites que ninguém ultrapassaria, um deles era sua autoridade com seus criados.
Naquela noite chuvosa, você sabia que Aemon devia estar assustado. Mesmo sendo uma criança tão jovem, ele não era imune ao clima geral.
Você não esperou entrar no quarto e encontrar Aemond sentado junto com o menino, com o braço protetor ao redor dos ombros pequenininhos.
Ele levantou o olhar em sua direção, tirando a atenção do livro de contos antigos que lia para o menino. Acenou em sua direção, mas não fez mais do que isso. Você fechou a porta, adentrando o ambiente com o máximo de cuidado para não abalar a calma de sua criança, cuja mão pequena agarrava o couro da roupa de Aemond.
— Konīr iksos daor evil bona nyke would daor laehurlion, konīr iksos daor fatigue bona would prevent issa hen fulfilling issa gaomilaksir, disse o cavalheiro — recitou Aemond, enquanto você sentava na poltrona próxima dos dois. — Ao issi issa mērī gaomilaksir se nyke jāhor dōrī forget ziry.
Aemon levantou o olhar na sua direção, abrindo um grande sorriso. Aquele sorriso que você se orgulhava de poder colocar em seu rosto.
— Mamãe! — Ele parecia cansado, com os olhos vermelhos de tanto chorar.
— É muito tarde para você estar acordado, menino. — A criança riu com a repreensão vazia em sua voz, escondendo o rosto no corpo do pai. Ele se parecia muito com Aemond, como todos esperavam que fosse, mas sempre teria o seu sorriso. — Amanhã, você vai estar mau humorado e isso não vai ser desculpa para não ir às suas aulas.
Todos os dias, Aemon tinha aulas para aprender a língua antiga da casa dos Targaryen, para conhecer desde muito jovem os nomes dos seus ancestrais tão bem quanto conhecia o próprio. Era muito para um menino que havia aprendido a falar a pouco tempo, você sabia, mas não importava porque esse era o dever do garoto. Um mero príncipe não serviria bem à sua casa, ele precisava ser sábio, valente e forte, mesmo sendo jovem.
Precisava ser como o homem mais velho, que puxava a orelha pequena do garoto para provocá-lo, causando mais uma onda de risinhos felizes.
O pensamento de Aemon se tornar um espelho de Aemond, um homem tão frio e endurecido pelos próprios deveres, te assustava. A gentileza fria de seu marido não te enganava sobre suas origens, ele não era um homem bom, porque não existem homens bons e vivos na linhagem do trono.
Às vezes isso era tudo o que você pensava, o que aquela criança seria? Qual seria o seu papel em todas as coisas? Logo Aemon seria muito velho para ser um rostinho sorridente a quem os aldeões jogavam flores. Você estremeceu, o movimento não passou despercebido por Aemond, mas ele não disse uma só palavra, bem como costumava fazer com uma naturalidade impressionante.
— Sua mãe tem razão, você tem muito o que fazer amanhã. Precisa dormir.
— Não! — O rostinho pequeno se enrugou, contrariado. — Aemon não vai ‘dumi’.
— Ah, mas não estamos tentando te convencer, menino. Você vai dormir.
Você se aproximou da cama, sentando na outra ponta. Era uma cama muito menor do que sua, em seus aposentos, mas ainda grande o suficiente para que vocês três estivessem acomodados, mesmo que com menos espaço do que você achava necessário pela forma como Aemond olhou para você, a expressão endurecida um pouco surpresa.
Você não se importou. Você, ao contrário dele, estava acostumada a se deitar do lado do seu garoto enquanto o colocava para dormir, se levantando apenas bem depois que ele parecia imperturbável em seus resmungos sonolentos. Ele era o intruso!
— Que tal assim, nós vamos te colocar no ninho? — Os olhos azuis intensos do seu filho encararam os seus com curiosidade. Ele sabia como funcionava aquela “brincadeira”, vocês faziam aquilo toda noite desde que ele começou a ficar teimoso para dormir. Aemond, por outro lado, franziu o cenho para você. — Você quer me ajudar a ensinar seu pai como preparar o ninho?
— Sim! — O menino levantou da cama, pisando nos cobertores com aqueles pequenos pés de dedos pequenos. Ele se lançou sobre o pai como uma fera. — Levanta, papai, tem que ‘fazê’ o ninho.
— O ninho? — perguntou o homem, levantando-se ao comando da criança.
— Ele é um dragão. — Você sorriu sem muito humor na direção do seu marido, sendo apenas sarcastica como sempre. Aemond assentiu, uma exclamação brilhando em sua testa. — Nós fazemos o ninho e colocamos o filhote dentro dele, porque está muito tarde e é hora do filhotinho ficar protegido. Então nós vigiamos o ninho.
— Parece razoável. — Ele falava com você, mas seu olhar estava no menino. — Então, você vai me mostrar como fazer o ninho? Sua mãe fica brava quando eu faço as coisas do jeito errado.
O garotinho riu, balançando a cabeça de forma afirmativa.
Você franziu a testa. Você ficava brava? Todo o seu casamento era pautado em Aemond fazendo uma cara emburrada porque você não entendia quando ele falava o Alto Valiriano, ou quando suas roupas não agradavam Alicent, que sussurrava algo nos ouvidos do seu marido e isso era o suficiente para que ele passasse todo o tempo olhando reto, te ignorando completamente, e depois desaparecia da sua vista. Aemond não gostava quando você ria durante o jantar, normalmente levada por algo que Otto disse a você, tentando te animar um pouco. Aemond se irritava quando Helaena pedia para que você sentasse junto com ela e vocês duas passavam um bom tempo bordando em silêncio, o que era uma rotina confortável entre vocês, mas que vinha ficando em segundo plano desde que o caos entrou em sua casa.
Aemond te repreendia, praticamente enjoado por você ser apenas normal enquanto ele era perfeito.
A única vez que ele parecia realmente junto a você foi na noite em que estiveram juntos, nos seus aposentos, depois da cerimônia e do banquete de casamento. Ele te confortou porque você estava tremendo, com os dedos incapazes de desamarrar as fitas nas laterais do vestido branco com aplicações de esmeralda. Ele te beijou e não parecia se importar com isso, com a forma como você suspirou contra os lábios dele, praticamente rugindo enquanto apertava seu corpo. Ele te confortou antes de entrar em você, tendo a certeza de que você poderia aguentar, que você poderia gostar. E você gostou, tanto que foi frustrante que nunca mais tivesse acontecido. Ele te ignorou completamente depois disso, te olhando uma única vez apenas na tarde ensolarada em que Aemon nasceu, enquanto você gritava maldições sendo amparada por sua cunhada segurando sua mão direita e sua sogra te olhando a uma distancia razoável. Ele só entrou quando o menino havia nascido, tomando-o nos braços como se fosse sua posse, o fruto do sacrifício de ter se deitado com você uma única vez e você o odiou por ter te feito sentir tão insignificante.
Você se dedicou a ser uma boa princesa depois disso, mas não por Aemond, apenas para provar-lhe que não era apenas o útero ofertado a ele. Você era não seria descartável!
— Não sou a única preocupada com a perfeição. — Você tentou parecer indiferente, sorrindo para seu filho, mas estava claro que não era assim. Estava muito claro que Aemond podia ler suas emoções como um cálice vazio. — Vamos mostrar como se faz, querido?
Aemon era paciente, guiando as mãos grandes do homem adulto para amassar os travesseiros do jeito certo, enquanto você fez uma trança com duas mantas no tamanho quase exato do seu filho, colocando-a na cama como um delimitador em todo aquele espaço sobrando. Os cobertores foram colocados aos pés da cama. Tudo estava pronto quando você se afastou, buscando vê-las com cheiro de flores silvestres. A aromaterapia funcionava com seu filho, com o cheiro certo ele podia se transformar em uma fera mansa, agarrado a sua saia com pedidos suaves para receber aconchego.
As velas foram acesas perto da cama, mas com uma distância segura para queimarem sem o risco de causar um incêndio. Você tomou Aemon em seus braços, não se importando em pedir permissão para ter seu menino no colo.
— Você está pronto? — perguntou baixinho ao menino, que assentiu para você. — Muito bem, então eu vou colocar meu filhote de dragão no ninho.
Você colocou o menino na cama, no meio da trança grossa de mantas confortáveis, então trouxe os cobertores para cima dele e o envolveu, apertando as laterais para que ele não chutasse durante a noite.
— Agora você pode fechar os olhos e a mamãe vai cuidar de você.
— Papai também — disse o menino.
Você torceu o nariz, levantando o rosto para o homem de pé do lado da cama. Aemond olhou para você havia algo diferente de sua escuridão taciturna, um brilho solitário que não se parecia com ele, ao mesmo tempo que sim, era exatamente como ele. Silenciosamente, com aquele olhar diligente, ele te pediu permissão.
Aquele era o seu território. Um dragão saberia disso.
Seu coração aqueceu com o reconhecimento, a centelha de algo que parecia com validação.
— Se o papai quiser ficar, entã-
— Quero ficar. — A pressa em sua voz parecia uma emergência. — Por favor.
Era como se ele tivesse se transformado secretamente, assim como fez em seu quarto. Você sentiu tontura, sentando na beirada da cama para não arriscar cair de joelhos. Seus olhos o estudaram e você assentiu devagar, deixando-o se esgueirar para o outro lado da cama também. Aemon, no meio, parecia imensamente feliz.
Ele era feliz, todos sabiam disso. Não era atoa que ele era o único que podia entrar nos aposentos de sua tia, passando horas nos braços da mulher enlutada, e ele havia caído nas graças de Alicent, sua avó, quando nem mesmo seus filhos pareciam tão queridos pela mesma. Mas sua pouca idade não fazia de Aemon totalmente imune a situação de vocês dois, então, vê-los chegarem a harmonia sobre algo, era algo novo. Ele parecia não se aguentar enquanto olhava de um para o outro, sendo envolvido pela atenção de ambos daquela forma.
— Agora você precisa dormir — pediu o homem.
— Mais pertinho!
— Ele é sempre tão exigente? — perguntou Aemond, olhando para você com um meio sorriso. Um meio sorriso?
— O tempo inteiro. Você saberia se viesse aqui quando ele está acordado.
Se percebeu a farpa em sua voz, Aemond desviou como um eximio cavalheiro.
— Você parece territorial quando pode passar o tempo com só com ele. — Deu de ombros. — Normalmente eu te espero sair do quarto e venho vê-lo.
— Você vem?
Ele te olha com um sorriso idiota no rosto, se acomodando perto do seu filho. Vocês dois o fazem, meio alheios aos próprios movimentos quando envolvem a criança o suficiente para que ele se sinta confortável para fechar os olhos e se aconchegar.
— Você parece surpresa.
— Eu estou. — O sorriso dele aumenta e você teria lhe batido, se isso não fosse perturbar a quietude de seu filho. — Você vem vê-lo?
— Todas as noites. Às vezes ele percebe, mesmo dormindo, e às vezes não. — Com o polegar, Aemon afasta uma mecha selvagem de cabelo prateado do rosto do seu menino. — O sono dele é tão pesado quanto o seu. Eu vou embora pouco depois de amanhecer.
— Você passa a noite aqui?
— Está começando a parecer que me acha um pai reprovável, minha esposa?
Não tanto quando um marido reprovável, mas sim.
Você engolhe suas palavras, embora elas fiquem lá, como um expectador oculto. Ele sabe, é claro. Não lhe passou despercebido, nenhuma só vez, o quão você é infeliz desde o dia em que foram unidos em comunhão. Você, uma lady tão sorridente, com olhos de corsa e uma voz tão suave, você que fazia os olhares de todos se virarem em sua direção só de entrar em uma sala, você que era como o melhor vinho e era não muito secretamente cobiçada até mesmo por lordes muito mais velhos, com suas aparências enrugadas e desgastadas, praticamente salivando pelo viço das suas mãos delicadas.
Aemond odiou a atenção ao seu redor. Ele odiou de forma pouco saudável, é claro. Só de estar na sua presença, ele queria cortar a garganta do próprio irmão por não conseguir tirar os olhos de você, que nem mesmo parecia se importar enquanto ria de algo que lhe foi dito.
Aemond sabia que, se lhe fosse dada a escolha, você teria escolhido outro. Qualquer homem jovem, forte e com uma boa aparência. Você não era ingenua, então teria escolhido alguém de boa família, talvez um Stark ou Lannister. Um dos malditos filhos da Rhaenyra poderiam ter sido a sua escolha, se lhe fosse oferecido. Aegon, com todo o seu jeito libertino e conduta imperdoável com as mulheres, teria te divertido a ponto de você se esquecer o quão nojento ele poderia ser. Isso o enjoava, o fato de nunca ser a escolha óbvia, mesmo da mulher que havia tomado como esposa.
— Você tem um jeito estranho de demonstrar seu apreço. — Você parecia estar dentro da cabeça dele, lendo as veias tortas que direcionavam seus pensamentos. — Mas ele ama você. Fico feliz de saber que é reciproco.
— Ele é meu dever.
Você revirou os olhos de forma irritada. Aemond não entendeu, franzindo o rosto.
— Ele é o meu dever. Meu único filho, o meu sangue, tudo o que realmente importa e tudo o que sei que posso perder em um piscar de olhos. Mal posso dormir pensando que eu posso ser o culpado por algo que possa lhe acontecer. — Aemond quase não respirou, cuspindo as sombras em seu coração na sua direção, pouco se importando com sua expressão perturbada. — Ele é a primeira pessoa com quem sei que não posso falhar. E você vem em seguida, porque eu sei que seriam as suas mãos a me fazer sangrar se algo acontecesse ao nosso garoto. Não importa a forma que eu demonstro isso, é a forma como é.
— Eu não quero que algo aconteça com o menino.
— Eu também não. Perco o ar quando penso que poderia ter sido ele, se não tivessem encontrado o quarto vazio.
Você sentiu aquela sensação claustrofobica de lágrimas se aproximando. Aemon estava dormindo agora, tão quieto e imperturbável que parecia um anjo, o som suave da sua respiração era um presente, um acalento quando você queria desabar. Mesmo assim era difícil não sentir o coração se quebrar ao pensar que foi apenas sorte.
Naquela noite em particular, o menino parecia testar sua paciência e não havia como fazê-lo descansar. Você perguntou se ele ficaria quietinho se fosse levado para os seus aposentos e isso o animou. Se você não tivesse levado Aemon consigo para o outro lado da torre, na caminho inverso ao que os assassinos de Jaeherys tomaram, teria sido seu filho a morrer sozinho em um quarto escuro. O pensamento não saiu da sua cabeça, como tudo era uma questão de escolhas cegas naquele jogo de tabuleiro invisível no qual você se movia.
A mão surpreendentemente quente tocou o seu ombro e você olhou para frente, para cima da cabeça de seu filho, fitando aquela testa franzida de preocupação e compreensão. Ele sabia também. Ele se culpava. Ele te agradecia por todas as coisas pequenas que você nunca percebeu que estava fazendo. Você derreteu, aceitando seu toque.
— Não chore, por favor.
— O que nós vamos fazer? — Você perguntou com um sussurro quase inaudível.
— Vamos protegê-lo.
— E se não for o suficiente?
— Eu te dou a minha vida como promessa. — Ele não tremeu ou hesitou em suas palavras. — O meu sangue e a minha carne pela de vocês.
Você acreditou em suas palavras, não por amor, mas porque era tudo o que poderia fazer, porque não podia duvidar do quanto ele amava aquela criança ou o quanto sentia gratidão por você tê-la dado a ele. Aemond envolveu o braço por cima do corpo sonolento de sua criança, tocando a sua cintura, te trazendo para perto, estreitando o ninho de dragão que vocês criaram.
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৻ 𝐼'𝑣𝑒 𝑔𝑜𝑡 𝑎 𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑒𝑟 𝑖𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒 𝑚𝑒 𝐻𝑒 𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑙𝑦 𝑐ℎ𝑎𝑛𝑔𝑖𝑛𝑔 ℎ𝑒𝑟 𝑚𝑖��𝑑 𝑜𝑛 𝑡ℎ𝑒 𝑑𝑎𝑖𝑙𝑦. 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒌 𝒕𝒉𝒂𝒕 𝒉𝒆 𝒉𝒂𝒕𝒆𝒔 𝒎𝒆
𝑈𝑟𝑠𝑢𝑙𝑎'𝑠 𝑢𝑛𝑏𝑖𝑟𝑡ℎ𝑑𝑎𝑦 _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘!
CAPÍTULO I — Submundo (flashback)
Arkyn sentia a dificuldade em abrir os olhos, não estava acostumado a luminosidade que vinha de fora da sala, precisando levantar uma das mãos a frente do rosto, para que piscasse algumas vezes, testando e provando aquela claridade que lhe era tão estranha. Tudo parecia em nevoas, talvez até um pouco cinza. "Onde raios estou?", perguntou no primeiro momento, os olhos percorrendo os arredores e constatando que se tratava de um parque aberto. Mas como tinha parado ali? Não estava em uma sala? Tudo parecia confuso, e na cabeça havia um zumbido estranho, uma pressão anormal em seus ouvidos. Os olhos se apertaram e o rosto virou uma careta, tentando livrar-se daquele zumbido, foi quando ouviu a voz do mais velho. "É um lindo lugar, você não acha?", perguntou ao sentar-se do lado de Arkyn, despertando sua curiosidade e fazendo-o virar na direção da voz. Não conseguia ver seu rosto, a luz ainda o atrapalhava, mas Haddock assentiu, desviando-se para olhar o parque. "Sim, muito bonito. Mas onde estamos?", até onde sabia estava no descampado perto da ilha com Safira, descansando na base de uma árvore, para que então voltassem para casa.
A lembrança de Safira fez seu peito queimar e as costas arderem, como se tivesse levado um golpe ali. Ele se esticou na tentativa de alcançar o lugar e verificar com o tato, mas fora interrompido outra vez pelo homem ao seu lado. "Aqui filho, beba isso, vai ajudá-lo.", disse lhe estendendo um copo que parecia algum tipo de chá. "Obrigado.", proferiu Arkyn, tomando da bebida que lhe foi ofertada, o gosto amargo atingindo o paladar e ele quase a cuspiu de volta. "Não faça isso, precisa tomar todo.". Sua voz era firme e convincente, Arkyn respirou fundo e virou todo o conteúdo de uma só vez. Distraído o suficiente com o amargo da bebida, não tivera tempo de notar o sorriso satisfeito nos lábios do outro. Agora, sua visão estava melhor, acostumada ao tom do ambiente que se inseria, e ele aproveitou para sanar a curiosidade sobre o individuo ao seu lado, virando o rosto em sua direção. Sua feição era cansada, gasta e tinha bastante cicatrizes pelo rosto. "Quem é você? O que té aconteceu?", perguntava curioso e intrigado, mas o homem ao seu lado levantou, colocando um chapéu pork pie na cabeça, seu sorriso ainda estava lá, mas era a única parte de seu rosto visível para Arkyn, seus olhos foram escondidos pelo adereço. "Você sabe quem eu sou. Seu amigo, Mark. Nos vemos do outro lado, garoto. Boa sorte.", lhe disse, jogando duas moedas antigas na direção de Haddock que as segurou no ar, fitando a palma e logo na sequencia, já buscava pelo ar ao despertar na enfermaria de Tremerra.
CAPÍTULO II — Corrida dos dragões (flashback)
O fogo se instalava entre as arquibancadas, pessoas correndo para todos os lados, o fogo alcançando suas vestes e seus cabelos. O coração de Arkyn batia acelerado, seus olhos não conseguiam desviar daquele caos instaurado e ele se sentia paralisado, quase dominado por uma força que o compelia a olhar para aquilo, apreciar os acontecimentos. "Veja garoto, não acha bonito como os parques do Elísio?", ele conhecia aquela voz, em seu subconsciente já tinha ouvido antes, mas onde estava seu locutor? Não havia ninguém ao lado de Haddock, todos tinham corrido, ou estavam no chão, perdidos em agonia. "Eu preciso ajudá-los, não posso ficar parado aqui.", o homem gargalhou em seu consciente, "precisa? Não paguei seu translado de volta, para que bancasse o herói, garoto. Olhe ao redor, e me diga o que você sente.", a afirmação era estranha, pagar o translado de Arkyn? Ele teria perguntado, mas sua atenção desviou, obedecendo o comando daquele que sussurrava em seu consciente. Sua pupila dilatou ao concentrar-se no cenário a frente dele, uma fagulha de prazer queimando em seu peito e irradiando para o resto do corpo. A sensação era ótima, era puro prazer e ele narrou tudo para o outro antes do seu contato se desligar por uma lembrança de afeição. pov completo
CAPÍTULO III — Caçada ao basilisco (flashback)
No instante em que colocaram os pés naquela flores, Arkyn sentiu que eles não estavam mais em três, tinha alguém mais ali e ele procurava pela figura, procurava pela presença que sentia, mas nada encontrava. Frustrado, decidiu concentra-se no plano que Raven e Belladonna elaboravam, assentindo vez ou outra, apenas nos momentos em que julgava pertinente. E estava feito, como num estalar de dedos tudo começou a se mover, o plano sendo colocado em ação, e Arkyn se sentia pesado a cada passo que dava, como se tivesse alguém constantemente em seu rastro. "Já te falaram que as coisas nunca acabam bem para as iscas, garoto?", o ouviu finalmente, distraindo-se do basilisco para olhar ao redor, mas seguia sem encontrar nenhum outro corpo além de Raven e Belladonna, essa última gritando para que ele recuperasse a atenção do basilisco que já havia a mordido.
Foi quando pensou em mover seu corpo para atender ao combinado, que sentiu aquela pressão operando sobre si outra vez, fazendo-o ficar imóvel por um tempo considerável. "Sinta filho, o desespero, agonia, o cheiro do sangue. Aprecie, garoto, alimente sua vontade.", e assim ele o fez, os olhos fitando Belladonna em agonia, enquanto calculava exatamente o momento de agir, sem muita ansiedade para isso, pois quanto antes tudo acabasse, antes aquela sensação de prazer iria deixá-lo novamente. Arkyn percebia naquele instante que não queria perdê-la, queria alimentá-la mais e mais, e aquela fagulha se expandiu dentro do seu peito, trazendo a sensação calorosa que sentira outras vezes. thread completa
CAPÍTULO IV — Infelicidades Úrsula (momento presente)
O caos começava a se instaurar no meio do salão, Úrsula e Cruella se atracando como cães raivosos, pessoas se agarrando sem qualquer pudor que fosse, outros tirando uma sonequinha, e tantos outros mais fazendo coisas aparentemente estranhas. "Mas que merda é essa?", Arkyn indagava a si mesmo enquanto tentava entender tudo que acontecia. Marchava no meio das pessoas, em direção a outrem que poderia lhe ajudar ou explicar aquela situação toda, quando ouviu o interceder que tão bem conhecia, e que já estava familiarizado. Ouvia aquela voz todos os dias desde a corrida, em uns era mais contido, em outros se fazia mais presente e firme. Estranhamente era sempre atrelado a algum momento de caos, ou inquietação interior, que a voz se tornava mais falante. "Apreciando a noite, garoto?", dessa vez Arkyn não se viu induzido a procurá-lo, sabia que estava dentro de sua cabeça e por isso a agitou para os lados enquanto fritava, "SAIA DAQUI, ME DEIXE EM PAZ!!", as mãos se erguiam para tampar os ouvidos, mas não adiantava, estava dentro dele, com aquela gargalhada forte e característica que lhe arrepiava a alma. "Espernear e gritar não vai me tirar daqui, garoto, você me deixou entrar, não lembra?", subitamente a mente fora invadida por flash's do momento em que conversaram no banco do parque, a bebida que lhe foi oferecida e que tomou sem contestar nada. "O que você fez comigo?", vibrou outra vez, os olhos percorrendo os arredores na tentativa idiota de localizar seu carrasco.
"O que eu fiz com você? Não fiz nada, ainda, mas quero lhe mostrar como a vida pode ser melhor comigo.", a voz era mais forte que das outras vezes, chegava a impor sua vontade e Arkyn se sentia cada vez mais diminuído, pequeno perto daquele desconhecido que lhe era tão familiar. "Olhe garoto, veja tudo que os outros são, e que você quer ser, mas é pequeno demais para aceitar.", obedecendo ao comando, Arkyn começou a vagar por entre as pessoas, tão libertas para atender aos seus desejos, independente de quais fossem. Corpos se atracavam a frente dele, pura luxúria sem limites ou restrições, e ele olhava aquilo com inveja, olhava com desejo, pois queria sentir-se livre assim, para não ser julgado. Do outro lado, briga acontecia, puxões de cabelo, socos e sangue sendo cuspido, reluzindo a luz do luar e era lindo e estimulante. Quanto mais Arkyn andava, mais ele vislumbrava coisas que queria, coisas que os outros tinham e que ele se negava a aceitar que poderia ter. "O que você quer? O que vai mudar me fazer ver tudo que eu não posso ter?", perguntava frustrado, furioso e amargurado.
"Você pode ter, é só me deixar entrar, garoto. Podemos ser grandes juntos, você não quer ser grande?", e bastou isso para que Arkyn assentisse, queria ser grande, o que era a inveja se não isso? A fagulha em seu peito virou uma chama, incendiando o corpo inteiro de uma extremidade à outra, espalhando calor pelo seu corpo, espalhando ambição e ganancia dentro de si. Sentimentos fortes e perigosos demais para se ter em abundancia, mas Arkyn estava arruinado e completamente entregue a sua ambição. Ele parou em meio a praia, o caos acontecendo ao seu redor, corpos para todos os lados, e ele respirou profundamente os aromas ali presentes: sexo, fome, sangue, vaidade, furto... Tudo tinha cheiro de caos, e era maravilhoso. Um suspiro vencido rompeu seus lábios, e outra vez ele assentiu, para fora do consciente. "Então me faça grande!"
welcome to the dark side a partir de agora, Arkyn não será mais um mocinho. Ao menos não em seus atos.
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I. Vamos fazer alguma coisa: escreva cartas doces e azedas Abre a boca, deusa Aquela solenidade destransando leve Linhas cruzando: as mulheres gostam de provocação Saboreando o privilégio Seu livro solta as folhas Aí então ela percebeu que seu olho corria veloz pelo museu e só parava em três, desprezando como uma ignorante os outros grandes. E ficou feliz e muito certa com a volúpia da sua ignorância. Só e sempre procura essas frases soltas no seu livro que conta história que não pode ser contada. Só tem caprichos. É mais e mais diária – e não se perde no meio de tanta e tamanha companhia.
II. Eu também, não resisto. Dans mon île, vendo a barca e as gaivotinhas passarem. Sua resposta vem de barca e passa por aqui, muito rara. Quando tenho insônia me lembro sempre de uma gaffe e de um anúncio do museu: “to see all these works together is an experience not to be missed”. E eu nem nada. Fiz misérias nos caminhos do conhecer. Mas hoje estou doente de tanta estupidez porque espero ardentemente que alguma coisa… divina aconteça. F for fake. Os horóscopos também erram. Me escreve mais, manda um postal do azul (eu não me espanto). O lugar do passado? Na próxima te digo quem são os 3, mas os outros grandes… eu resisto. Não fica aborrecida: beijo político nos lábios de cada amor que tenho.
Ana Cristina Cesar – Duas Antigas
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੭ ˙ ˖ ⠀ ╱ 𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓𝐒 , 𝑐𝑎𝑚𝑒𝑟𝑎 , 𝐚𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧 !
filled with 𝑷𝑶𝑰𝑺𝑶𝑵 but 𝑏𝑙𝑒𝑠𝑠𝑒𝑑 with 𝐛𝐞𝐚𝐮𝐭𝐲 .
* 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 . * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 . * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬 .
𝚘𝚗𝚎 , ↬ 𝚋𝚊𝚜𝚒𝚌𝚜 !
nome completo : asterin tremaine . idade : 25 anos . data de nascimento : doze de junho . local de nascimento : floresta desencantada ( antiga floresta encantada ) . signo do zodíaco : gêmeos . identidade de gênero e pronomes : mulher cisgênero , ela / dela . orientação sexual : bissexual . módulo : II / torre das nuvens . skeleton : shane , a jovem de a princesa e o bode . traços da personalidade : qualidades ↬ comunicativa , galanteadora e confiante ; defeitos ↬ persuasiva , indiscreta e egocentrica .
𝚝𝚠𝚘 , ↬ 𝚊𝚋𝚘𝚞𝚝 !
𝒐𝒏𝒄𝒆 𝒖𝒑𝒐𝒏 𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ :⠀ Desde criança, Asterin fora sufocada por rosas que ninguém mais via e submetida a ser um reflexo do que sua mãe predestinou para a primogênita desde seu nascimento. Existem duas histórias que cercam a família Tremaine: a que Asterin tem conhecimento, e a verdade; a última, no entanto, escondida a sete chaves. Drizella, uma criada trivial, foi escolhida, ou melhor, recrutada contra sua vontade para servir aos desejos de um nobre da Floresta Encantada, ocupando o posto de amante forçadamente. Seria um tormento se caso a Tremaine não usasse de sua venustidade para usufruir de toda riqueza e luxúria que estivesse ao seu alcance. No entanto, logo as circunstâncias predeterminadas mostravam à Drizella que as estrelas que brilham mais fortes, são as que queimam mais rápido. Jamais que um mocinho permitiria criar uma criança vilanesca que carregava seu sangue, isso destruiria sua reputação. Por esse fato, Drizella foi afastada de seu cargo ilegítimo com ameaças do soberano, persuadida a manter-se calada se não quisesse ser supliciada e para garantir o silêncio da Tremaine, uma boa quantia de riqueza fora desembolsada para a mulher.
Mãe solo, Drizella teve toda a liberdade do mundo para criar a filha do jeito que bem entendia. Por isso, não foi de estranhar que Asterin cresceu com complexo de superioridade, viciada em poder e atenção, fazendo com que, praticamente, todas as suas ações fossem movidas por seus próprios interesses. A Tremaine tornou-se uma garota de beleza inestimável. Esbelta, com cabelos ruivos longos e volumosos, pele esbranquiçada e um olhar expressivo e penetrante, acrescentando um toque de mistério ao seu rosto. A beleza de Asterin não era avassaladoramente bonita, nem submersa em escuridão e trevas, o que a deixava mais atraente e intrigante. Cada detalhe de sua aparência era sinal de orgulho para a progenitora que usufruiu do encanto da garota para conquistar uma vida luxuosa, ocasionando em convites para festas e eventos, sempre com Drizella a tiracolo de algum nobre. Esse estilo de vida deu continuidade mesmo depois dos vilões vencerem a guerra, porém com alvos diferentes. Anos depois, entre quatro paredes, escuras e silenciosas, a progenitora oferecia a presença de Asterin para serviços furtivos como danças voluptuosas e serviços indecorosos, e a juventude da Tremaine parecia agradar os mais velhos. Vítimas dos próprios desejos, escravos dos próprios prazeres, era como descrevia seus clientes, agora vilões e não mais mocinhos. Algo que iniciou como uma obrigação pela mãe, foi trabalhado para aumentar seu ego e facilitar a conseguir tudo o que quisesse sem muito esforço.
Asterin, igualmente como Drizella, nutria esperanças de que ela conseguiria um papel proeminente como vilã na prestigiosa Academia Tremerra. Ambas estavam ansiosas para dar continuidade à vida luxuosa que já tinham, através do sucesso de Asterin como uma antagonista icônica. No entanto, para sua surpresa e decepção, a Tremaine foi designada para interpretar o papel de uma jovem amaldiçoada destinada a se transformar em uma cabra pelo resto de sua vida. Apesar do impacto inicial e da resistência emocional que essa revelação trouxe, Asterin eventualmente encontrou aceitação em seu destino peculiar. Em vez de lutar contra a maldição iminente, ela decidiu abraçá-la de forma inesperada. Percebendo que o controle sobre sua forma física estava além de suas mãos, decidiu viver uma vida sem muitas regras antes de seguir adiante para o novo conto que a aguardava. Sem restrições ou obrigações, seguiu seus desejos e instintos, explorando o mundo ao seu redor com entusiasmo e curiosidade. Essa fase de autodescoberta e rebelião permitiu a Asterin experimentar a vida em toda a sua plenitude, abrindo caminhos para aventuras e desafios. Cada passo nessa jornada foi um lembrete constante de que a liberdade e a autenticidade são bens inestimáveis.
𝚝𝚑𝚛𝚎𝚎 , ↬ ��𝚘𝚠𝚎𝚛 !
𝒊𝒍𝒖𝒔𝒂̃𝒐 𝒂 𝒅𝒐𝒓 : Asterin utiliza um boneco como uma representação simbólica de sua vítima, capaz de projetar ilusões vívidas e realistas na mente de outras pessoas, causando-lhes uma dor emocional ou física intensa, apesar de serem experiências puramente ilusórias. Ela manipula as emoções e percepções de seus alvos de maneira habilidosa, envolvendo-os em um sentimento de sofrimento e angústia, deixando suas vítimas vulneráveis e desorientadas. No entanto, apesar de sua habilidade de causar dor, Asterin não é uma pessoa totalmente cruel ou sádica. Aprendeu a usar seu poder como uma forma de autodefesa e proteção ou nas situações mais oportunas para si, com consciência para que não seja prejudicial a ponto de perder o controle. Quando arrisca-se a ultrapassar as limitações de sua habilidade, marcas queimam em sua pele em formas de tatuagens e são permanentes.
𝚏𝚘𝚞𝚛 , ↬ 𝚍𝚊𝚎𝚖𝚘𝚗𝚜 !
Quando Asterin ingressou na Academia, foi designada a um dragão como parte de suas responsabilidades. Inicialmente, resistiu à ideia e até duvidou do sucesso do processo de incubação do ovo. No entanto, para sua surpresa, o ovo eclodiu e revelou um dragão dourado, o qual deu o nome de Haakon. Sua pele escamosa brilha com um tom dourado brilhante, refletindo a luz de maneira deslumbrante, e olhos na cor âmbar. Ele possui uma estrutura musculosa e atlética, demonstrando sua força e agilidade. Suas asas são grandes e poderosas, permitindo que ele voe com graça e velocidade. Quando estendidas, elas revelam uma membrana translúcida com padrões intrincados, lembrando o brilho de uma jóia preciosa. Asterin esperava que o animal fosse uma fêmea, considerando que seria mais maleável e fácil de lidar. No entanto, Haakon parece consciente das dúvidas e desejos da Tremaine, e utiliza sua personalidade travessa para atormentá-la sempre que tem oportunidade. O relacionamento entre eles é marcado por desentendimentos constantes e um jogo de poder em que cada um tenta afirmar sua autoridade. Asterin e Haakon estão frequentemente em pé de guerra, desafiando-se mutuamente e testando os limites de sua relação. A despeito dos conflitos, porém, Asterin não pode negar o vínculo especial que se forma entre eles gradualmente. Haakon, mesmo sendo rebelde, tem um espírito corajoso e protetor em relação a Tremaine, o que se manifesta em momentos inesperados de lealdade e apoio.
#char nova na área disponível para plots!!#considerando like para plots#˖ ╱ ⊰ poison but beauty : 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒 .
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El e o culto a Saturno - parte 1
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Os mitos que moldaram as religiões que temos hoje surgiram dos cultos solares, lunares e planetários.
A crença e fidelidade em um deus único, Javé, premissa central do judaísmo, nasceu da adoração à versão semítica de Saturno ou Cronos, o deus supremo El, o pai de todos os deuses, o pai da humanidade e de todas as criaturas.
El tinha uma esposa, a deusa Aserá ou Achera, a deusa mãe semita cultuada até o século VI a.C. (às vésperas da primeira destruição do templo de Jerusalém ou de Salomão em 586 a.C. pela Babilônia, comandada por Nabuconodosor II), quando o patriarcalismo e a monolatria rígida de Yahweh tornou-se predominante.
O judaísmo baseia-se quase que inteiramente no culto a Saturno/Cronos/El. O termo Elohim, que na Torá é o primeiro usado em relação à divindade máxima conforme consta no Gênesis (“No princípio criou Elohim os céus e a terra”), significa “deuses”, pois “El” é o termo fenício-canaanita para deus (Saturno), ao passo que “ohim” é o complemento que o transforma no plural “deuses”.
O outro nome de Javé era El Shaddai, que significa “Deus Todo-Poderoso”.
O nome Shaddai aparece 48 vezes na Bíblia, sete vezes como “El Shaddai” (cinco vezes em Gênesis, uma vez em Êxodo e uma vez em Ezequiel).
El gerou muitos deuses, entre eles Baal/Hadad (que se tornaria o principal deus dos fenícios, identificado com Moloque, ao qual se sacrificavam crianças), Yam (deus do mar) e Mot (deus da morte).
Baal (palavra semítica que significa Senhor ou Lorde) se casou com Anat e derrotou os irmãos Yam e Mot, tornando-se o rei dos deuses. El foi também um deus do deserto, já que os mitos dizem que ele tinha duas esposas e que havia construído um santuário com eles e os seus novos filhos no deserto.
Registros a seu respeito se encontram nas ruínas da Biblioteca Real de Ebla, no sítio arqueológico de Tell Mardikh na Síria, datado de 2300 a.C.
Uma escultura datada entre 3300 e 3200 a.C., retrata o deus cananita El com dois leões (representações do planeta Vênus) na parte traseira da alça da faca Gebel el-Arak, do sul de Abydos, no Egito.
A autoridade saturniana (El) domina por completo a cultura ocidental “judaico-greco-romana-cristã”, que a bem da verdade é suméria-babilônica-egípcia-canaanita.
Vejamos o vocabulário a que constantemente fazemos uso sem nos apercebermos disso.
O termo para ancião ou alguém mais velho em inglês, e que denota também uma pessoa de posição mais elevada, é “Elder”.
A minoria que detém o poder e subjuga o restante da sociedade compõe uma “Elite” (sendo que “ite” significa algo como “um grupo de pessoas”, assim, Elite significa “Saturno controlando e dominando um grupo de pessoas”). Quem busca ascender socialmente para compor a “Elite” precisa necessariamente “Elevar-se”.
Para ocupar um cargo político ou outro que requeira escolha, é necessário ser “Eleito”.
Quem fracassa e acaba derrotado, é “Eliminado”.
Fontes energéticas primárias (providas pela natureza) são convertidas em “Eletricidade”.
Toda a matéria é composta por “Elementos” químicos fundamentais.
Em inglês, a palavra para “feitiço” é “spell”, de “El”.
Mais do que nunca o culto a Saturno, sobre o qual estão assentadas as três grandes religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo), é praticado intensamente hoje em dia, muito embora, por pura ignorância e falta de discernimento, a maioria das pessoas não reconheça isso, tampouco o seu simbolismo amplamente difundido e disseminado por poderosas instituições religiosas, políticas, culturais e econômicas que como todas as máfias controladas pela elite maçônica-illuminati, funcionam à base do engano, da manipulação e da trapaça.
Todas as religiões institucionalizadas não passam de uma versão das antigas religiões sumérias, babilônicas, assírias, egípcias, fenícias e persas. Todas provêm dessa matrix cultural canaanita que as elites souberam muito bem aproveitar para nos dominar desde a noite dos tempos.
Apesar de reconhecerem a sua associação com o Mal, as sociedades secretas consideram a veneração a Saturno necessária à prevalência de seu poder. Por esse motivo, o culto a Saturno nos é imposto diariamente de forma massiva e institucionalizada, seja por meio da religião, da educação, da justiça, dos esportes, do comércio ou da publicidade.
O chapéu kippot dos rabinos e mesmo o kipá de uso geral, o topo dacabeça raspada dos monges, a burca e as roupas negras que cobrem as mulheres islâmicas, são cultos aos anéis de Saturno.
Há quem considere os demônios seres infra-hominais que se alimentam do fosfato do cérebro humano. A palavra grega fósforo é composta de fôs, que quer dizer luz, e foro, que significa trazer, portar. As palavras correspondentes em latim são lux (lucis) e fero. A palavra latina para fósforo é lúcifer, e ambas significam o “portador da luz”. Os demônios possuem fósforo insuficiente que não lhes permite pensar humanamente e são ávidos por se apoderarem de fosfato mais denso e abundante, por isso têm a tendência de sugar o fosfato humano, que se encontra condensado no cérebro. É em razão desse perigo.
Os judeus também usam um pequeno chapéu preto chamado tefilin [termo reminescente da palavra tefilá (prece)] e que consiste em um par de pequenas caixinhas quadradas de couro em forma de dodecágono de um animal casher, permitidos para consumo. Devem formar um quadrado perfeito e as tiras de couro devem ser pintadas de preto, sem qualquer falha. Dentro de cada caixa ou filactério (do termo grego phylaktérion, que significa basicamente "posto avançado" ou "proteção, o que explica a utilização desses objetos como proteção ou amuleto) encontram-se escritos em pergaminho (que também é feito de um animal casher), quatro parágrafos da Torá, que enfatizam a recordação dos mandamentos e da obediência a Deus.
Os yamabushi ou eremitas ascetas japoneses das montanhas também usam algo parecido com o tefilin em suas testas e que chamam de tokin. O tokin éamarrado às suas cabeças com um cordão preto, assim como os judeus colocam um tefilin em suas testas, amarrado com uma tira de couro preto. Os budistas da China, Coreia e Índia, no entanto, não tem esse costume. Ou seja, Israel e Japão são os dois únicos no mundo que usam a caixa preta na testa para fins religiosos. O costume dos yamabushi já existia no Japão antes que o budismo fosse importado para o Japão no século VII. O tamanho do tokin é quase o mesmo do tefilin judaico, mas sua forma é redonda e parecida com uma flor.
Templo Kannonji, Prefeitura de Shiga.
Saiba mais acerca da influência judaica no Japão em meu livro As raízes hebraicas da Terra do Sol Nascente: O povo japonês seria uma das dez tribos de Israel?, publicado pela editora Revista Enigmas, de André de Pierre.
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Da mesma forma, é de uso obrigatório nas cerimônias de caráter oficial das faculdades e universidades, nas solenidades de concessão de grau, outorgas, posse, transmissão de cargo e na presença de autoridades, o capelo de formatura, de cor preta e forma quadrada no topo, de onde sai um cordão pendente.
O cappello romano, um chapéu com guarnição de cordões entrelaçados que, pelo número de nós, identifica o grau de autoridade, é vermelho para os cardeais e para o papa, verde para os arcebispos e bispos, violetas e roxos para monsenhores, e pretos para os demais.
Em Meca, a Kaaba, o Cubro Negro, nada mais é do que um cubo maçônico do culto a Saturno.
A estrela do sheriff (xerife) é um hexagrama, um símbolo mágico maçônicofixado pelos Rothschilds na bandeira azul (cor igualmente maçônica) de Israel (Ísis, Rá e El, os três nomes para a veneração do Sol e de Saturno). Sheriff vem do egípcio sarif, que eram os oficiais que guardavam a Lei no Egito. Sheriff também é uma contração do termo do inglês antigo shire reeve,que designava um oficial real responsável por manter a paz (reeve)em um condado ou município em nome do rei e que acumulava obrigações legais, políticas e cerimoniais.
O símbolo do hexagrama na bandeira de Israel conhecido como “Estrela de Davi”, na verdade é um antigo símbolo de Saturno.
Continua nas partes 2 e 3.
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⚜️ A devoção Mariana ao longo da história da Igreja e o papel de São Luís Maria Grignion de Montfort. Parte 1.
Sub tuum preasidium confugimus, Sancta Dei Genetrix. Mostras deprecationes né despicias in necessitatibus, sed a periculis cunctid libera nos sempre, Virgo gloriosa et benedicta. Amen.
Das profecias do antigo testamento à saudação Angélica, ou da visita à sua prima Isabel para enfim ser dada como mãe ao discípulo amado junto à Cruz, a devoção a Maria, podemos dizer com segurança e amparados pela tradição, sempre esteve presente na igreja. De fato, somente as três pessoas da Santíssima Trindade são dignas de adoração — aqui chamamos culto de latria; já os Santos que viveram as virtudes teologais e foram elevados a glória dos altares, recebem a veneração ou culto de dulia.
À nossa Senhora, porém, a igreja reserva o culto e a veneração especiais, pois ela participa de modo único do mistério da Redenção. É o culto de hiperdulia, mas condizente com a grandeza da Virgem Santíssima, superior a todos os santos, mas criatura de Deus — muito menos que um átomo diante do Deus eterno. Pretendemos neste artigo, ainda que ele muito breve, percorrer a belíssima história de Piedade do povo cristão ao longo da história da igreja dirigida a Virgem Maria, mãe de Deus.
As veneráveis catacumbas dos mártires revelam que, desde a era apostólica, já estava presente na igreja o culto à Nossa Senhora. As pinturas mais antigas que retratam a Virgem Maria datam do século II, podendo ser encontradas nas catacumbas de Santa Priscila. Na pintura mais conhecida a Mãe de Jesus é representada com o menino no colo ao lado de um profeta, tradicionalmente identificado como sendo Isaías. Do século seguinte, por exemplo, são pinturas de Maria com os santos apóstolos Pedro e Paulo, que estão nas catacumbas de São Pedro e São Marcelino nos indicando que ela já era venerada como Mãe da Igreja.
Entre os séculos III e IV foi escrita (provavelmente) a primeira oração completa a Virgem Maria, colocada no começo deste artigo, que a reconhece como protetora dos cristãos e dirige a ela o seu título mais excelso: Mãe de Deus. A sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século passado, pois em um fragmento de papiro foi encontrada a oração, em língua grega.
A era patrística exaltou as virtudes de Maria e a proclamou bem-aventurada. São Gregório Magno (séc. vI) tem escritos, cartas e homilias reconhecendo-a como Mãe de Deus, superior aos anjos e perpetuamente virgem. O grande Padre e doutor da Igreja do Ocidente, Santo Agostinho, dedicou diversos sermões à Virgem. Nos seus comentários à Sagrada Escritura, defende a predestinação de Maria, uma vez que foi escolhida antes do seu nascimento para ser mãe do verbo feito carne. São duas as principais prerrogativas de Nossa Senhora: ser virgem e mãe.
No oriente, as meditações não se concentraram na maternidade divina, pois o enfoque naquelas escolas era a humanidade de Cristo. Assim, São Crisótomo expõe que Cristo teve um corpo não somente aparente como defendiam os donatistas, mas real, pois foi concebido e nascido de Maria. Ele vê as palavras do profeta Isaías, no capítulo 7, como uma verdadeira profecia da concepção e o nascimento de Cristo e o paraíso terrestre — "terra virgem" — como uma prefiguração de Nossa Senhora. E Santo Atanásio de Alexandria, sublime defensor da divindade de Cristo e outro dos grandes Padres Orientais, explica em alguns de seus escritos que a obra da restauração humana foi realizada por Cristo, o Logos eterno, o qual tomou um corpo recebido da Virgem Maria.
São muitos mais numerosos os exemplos de textos dos Santos Padres que se referem a Nossa Senhora do que estes que citamos, o que demonstra já na época em que eles viviam, ou seja, até o século VII, que a devoção e o culto a Maria Santíssima se se encontravam muito bem estabelecidos em toda a igreja.
Toda essa tradição de culto a Nossa Senhora como Mãe de Jesus e, consequentemente, Mãe de Deus (Mater Dei), foi de algum modo sintetizada no Concílio de Éfeso (431) com a proclamação do primeiro dogma mariano (em grego): Theotókos. Assim na primeira sessão daquele sagrado com Círio, convocada por são Cirilo de Jerusalém após longa espera, o santo e os bispos católicos declararam errônea a doutrina do herege na Nestório. O patriarca da Constantinopla foi deposto e, conforme a tradição conta, o povo celebrou com muito júbilo a declaração e acorreu à Igreja da Santa Maria em Éfeso, aquela mando os padres conciliares por toda a cidade ao final da celebração.
Atestando toda a história transferida até então, em 533 no segundo concílio de Constantinopla Maria foi aclamada oficialmente com o título de "sempre Virgem". Desta forma a Igreja quer afirmar que Maria foi virgem antes, durante e depois do nascimento de Cristo, de acordo com o esclarecimento do Papa Martinho I.
📜 O Apóstolo de Maria, Pág. 05 a 12. Guia - Ano 2 - N⁰ 21 | Agosto de 2023. Minha Biblioteca Católica.
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UM RENAULT TWINGO COM 24 ANOS E 0 KM!
Com Paulo Gouveia
Calma, não descobrimos nenhum “unicórnio” ou um Renault Twingo esquecido numa garagem fechada há décadas. A história dos 0 km deste modelo de 1999, e que está nas mãos do Paulo Gouveia desde sempre, é bem mais prosaica. Conheça os detalhes de mais um caso de paixão assumida por um Twingo nas linhas que se seguem.
Em Março de 1999, ao folhear uma revista, o Paulo Gouveia deparou-se com uma publicidade que lhe despertou a curiosidade: eram duas páginas inteiras dedicadas a uma nova versão, completamente equipada e com detalhes exclusivos, do Twingo fase II. “Eu era um fã assumido do Twingo desde 1993. Tirei a carta de condução em 94, mas naquela altura não tinha disponibilidade financeira suficiente para adquirir um automóvel novo. Na família já tinham passado um R5, um Super 5 e um R19 e, por isso mesmo, a minha predisposição para gostar da Renault era mais acentuada”.
Em 1999, depois da satisfeita a curiosidade e já com condições financeiras para o fazer, o Paulo Gouveia decidiu dar o passo em frente: “Aquele Twingo foi a melhor escolha que podia ter feito. Custou 2.520 contos ou, ao valor atual, 12.570 euros. Ainda guardo o cartão com o valor anotado no stand no Porto! Depois de o encomendar e de esperar, impacientemente, durante 4 meses, devido às opções escolhidas - como o teto panorâmico e o ABS - e a outras confusões burocráticas, chegou finalmente o dia de dar à chave do meu novo Twingo Initiale Paris. Esta designação comercial que substituiu a anterior denominação Bacara, representava os modelos mais exclusivos da Renault e era a nova versão topo de gama da fase 2 do Twingo”.
De facto, apresentado no salão Automóvel Mundial de Paris em 1998, o Twingo Initiale Paris estava equipado de série com quase todos os opcionais disponíveis nas outras versões, mas com detalhes exclusivos: estofos, fole, manete da caixa de velocidades e volante em pele clara, botões, manípulos e puxadores com revestimentos soft touch, alcatifa e tapetes com um design específico, jantes de alumínio Maya da mesma cor da carroçaria que, diga-se, também era exclusiva deste modelo, a cor metalizada 190 - verde amêndoa. Na apresentação em Paris, a Michelin equipou este modelo com uns revolucionários pneus PAX, que dispensavam o pneu suplente pois mantinham a capacidade de circular mesmo furados durante mais de 100km, embora esta solução não tenha chegado à fase final de comercialização do Twingo Phase II.
“Passados uns dias após ter recebido o meu novo Twingo, resolvi ir visitar uns amigos a Bordéus e, já que estava em França, aproveitei e dei um salto a Paris! Depois disso, este Twingo nunca mais parou de passear. Foram várias as viagens a Madrid, Valencia, Barcelona, e claro, corremos Portugal de lés a lés. É o Twingo do dia a dia, das férias, dos festivais de verão com os amigos, do campismo…"
"Até já foi protagonista de um episódio de uma série de televisiva, já esteve em exposições a representar o Clube Twingo, é o carro de eleição do meu filho de 3 anos e, não menos importante, foi o carro do meu casamento. Por isto tudo conta com atualmente com 0 quilómetros! Passo a explicar, ao passar dos 300.000 km o odómetro voltou ao 0! É comum em alguns Renault mais antigos com odómetros digitais isto acontecer”.
Tal como na altura o diretor de design da Renault, Patrick Le Quément, sempre ambicionou, este Twingo “funciona” para muitos utilizadores como um pequeno e simpático animal de companhia. “Está sempre lá, faz parte da família, está sempre pronto para nos acompanhar para todo o lado e arrancar uns sorrisos, todos os dias, até ao fim da sua vida. O meu Twingo é muito, mas mesmo muito, espaçoso, é confortável, tem ar condicionado, um interior luminoso por ter o teto em vidro, é económico, extremamente prático, e cabe tudo lá dentro, até uma antiga scooter Vespa já transportou. Esta versão, mesmo sendo topo de gama, mantém a versatilidade e total modularidade dos primeiros twingos, somando um refinamento e um bom gosto sem paralelo que advém da feliz combinação de tons e materiais, resultando numa harmonia difícil de igualar. Perfeitamente atual, até para os dias de hoje, mais para quê? Este está completamente novo, até os tapetes de origem ainda estão a uso”.
Como confessa o Paulo Gouveia, “durante os 24 anos o cuidado foi permanente. Tudo foi sempre arranjado o mais depressa possível, por mim, nas situações mais simples, e pela marca nos arranjos e revisões maiores, inclusive a reparação total do motor aos 180.000 km por quebra da correia de distribuição. Por distração minha deixei passar o intervalo recomendado e o pior aconteceu, a conta foi muito pesada, mas valeu bem a pena. Recentemente fiz uma revisão total do motor por mim e também na Renault, com a montagem de todos os sensores e periféricos novos, suspensão nova, arranjo dos estofos da frente (a pele estava a estalar), retoques na pintura e uma limpeza a fundo".
Mas o Twingo não é o único Renault na vida do Paulo Gouveia. “O meu Twingo partilha a garagem lá de casa com outro ícone que restaurei recentemente, um R5 TL de 1975. É muito engraçado ver algumas semelhanças em dois modelos tão importantes para a Renault”.
Pela “admiração” pública a que o seu Twingo está sujeito, o Paulo Gouveia foi desafiado por amigos, também entusiastas do modelo, a criar o Clube Twingo PT. “Recentemente assumi a direção do clube. Estamos empenhados em fazer amigos com o mesmo espírito inovador e arrojado do Twingo, com outra atitude. O Clube está em franca expansão. Reconhecido pela Renault, está a cativar todos os que gostam de Twingo. Em ano da comemoração dos 30 anos do Twingo, vamos até Paris. Uma grande viagem que contará com a presença de 4 exemplares da 1ª série e com todos os outros associados que se quiserem juntar nesta aventura. Também estamos a preparar o 2º grande encontro nacional que este ano será no Fundão. Vão certamente ser bons momentos. O Twingo é mesmo uma forma positiva de viver a vida, com 4 rodas e muita paixão”.
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É possível avistar [LEYLA KORKMAZ] pelos corredores de Exspiravit, a caminho de sua próxima aula; estando no [MÓDULO II], não pode perder nenhuma delas. Com [29 ANOS], essa futura caçadora se parece muito com [HANDE ERÇEL]. Possui [VISÃO] como Talento, e busca aperfeiçoá-lo até a conquista de seu diploma.
T.W.: morte
De quantas tragédias uma pessoa pode viver? Com certeza o limite é um pouco maior quando se é uma caçadora. Quando se nasce para ser uma, quando seu sangue é herdado deles. Filha de dois caçadores de fantasmas, a fama de seu sobrenome é antiga na Turquia e em países da região, mas não importava quantos casos sua mãe tivesse conquistado, ela ainda pereceu para o mal puramente feminino: o parto. Na noite em que veio ao mundo, sua mãe virou uma bolinha luminescente e passou para o mundo dos mortos, deixando para a filha apenas seu nome e seu colar.
Leyla cresceu tendo uma certeza: queria seguir os passos dos pais e ser uma caçadora brilhante como eles. Mas, ao mesmo tempo em que crescia aprendendo sobre o mundo sobrenatural dos fantasmas pelas palavras de seu pai e madrasta, tentava proteger a irmã mais nova do que percebia ser um trabalho muito perigoso. O que apenas se provou verdade quando, em uma viagem de família, acabaram indo a um hotel mal-assombrado, e fugindo dos fantasmas mais agressivos - e para o qual não estavam preparados - acabaram se envolvendo em um acidente de carro.
Muitos caminhos foram trilhados depois do evento daquela noite: seu pai perdera uma segunda esposa, e sua irmã mais nova agora também ficava sem mãe. Seu pai, em seu luto, finalmente decidiu lhe enviar para a Academia de Istambul, algo que ela postergava desde a adolescência, argumentando que aprenderia muito mais com ele e em campo do que em qualquer outra escola. Depois do acidente, houve um certo afastamento das filhas, e enquanto Leyla, que sempre quisera aquela vida, agora ia para a Academia, sua irmã, que nunca a quisera, teve seu dom desperto e mudava de ideia sobre o negócio da família.
Por algum tempo, tudo seguia certo, as irmãs, sempre companheiras, eram as estrelas da Academia - tanto por causa do sobrenome quanto por causa do óbvio entendimento delas sobre o assunto e a vivência prática. Seus pais tinham licença de mentores, então ambas iam em missões de campo constantemente, até que seu pai resolvera aceitar um caso em conjunto com a Academia, e uma negligência severa causou a morte do patriarca. O segundo módulo das garotas não foi concluído, uma vez que fugiram levando tudo o que conseguiam carregar.
Por uma feliz coincidência, Leyla carregava o mesmo nome de sua mãe, e foi fácil usar a licença dela para continuar indo em missões com a irmã sob o pretexto de ser sua monitora - facilitava o fato de já ter idade para isso, já que entrara tarde na Academia. Por um tempo, evitaram ficar por perto de Istambul e Turquia de modo geral, voltando para o país apenas depois de algum tempo, se aproveitando da pouca verificação de documentos.
Continuaram na vida de caçadoras de fantasmas por anos, passando por diversos países da Ásia, Europa e ainda alguns na Oceania e África, mas tinham cuidado de evitar o Reino Unido por rumores de serem muito atentos ao passado e documentação dos caçadores. E justamente quando estavam confortáveis demais, confiantes demais, pegaram um trabalho que pagava muito bem em um interior perdido do Reino Unido. Sinceramente, Leyla nunca imaginaria que a Exspiravit e um membro da SISCEF estaria por lá - era um trabalho muito difícil e tentador.
E assim as irmãs Korkmaz se viram diante de uma decisão: serem autuadas por estarem trabalhando sem licença e sem formação acadêmica - e possivelmente nunca mais trabalharem no ramo, pois foi fácil para o SISCEF lhe tirar a licença de sua mãe - ou ingressarem na Academia Exspiravit. É, não é preciso um gênio para descobrir por que as duas caçadoras com mais de 10 anos de experiência prática em campo agora andam pelos corredores como alunas do segundo módulo.
Trivia:
Desde o acidente de carro que sofreu com toda a família e em que perdeu a madrasta, Leyla só anda de carro sem cinto de segurança. Além do trauma de ficar presa debaixo d’água dentro do carro, também demorou para salvar a irmã por causa disso. Sempre prefere andar de moto ou por meios de transportes públicos.
Também por causa disso (e de praticidade) ela mantém um canivete de bombeiro consigo sempre, e seu modelo contém um corta cinto e um quebrador de vidros.
Herdou o colar de sua mãe e nunca o larga; ele é um conjunto com o de seu pai, agora pertencente à sua irmã. Trata-se de uma relíquia de família, passada por gerações, e os colares eram fontes de um casal apaixonado, que repassaram para o filho durante a guerra, e têm a habilidade de identificar quando o portador do par tiver falecido. Como é feito de prata e forjado à sal, sua corrente também serve para afastar fantasmas em uma situação de urgência.
É bastante atlética e já fez aulas de vários estilos de luta, se mantém em forma correndo todos os dias e sempre que ficam um tempo a mais numa cidade, tenta entrar em uma academia de luta.
Foi treinada pelo pai com a rapieira e sempre mantém uma consigo, mas também é adepta de correntes quando trabalha em campo. Tem uma arma porque em suas palavras “o problema do ramo dos fantasmas são os humanos” - e ela não vai deixar que mais nada aconteça à irmã.
Nos anos em que viveram sozinhas, Leyla e Hya desenvolveram sinais próprios, além de usarem os de sua família, de modo que a fluidez com que trabalham juntas é incomparável. Por viajarem por diversos países, Leyla acabou aprendendo frases e palavras em outras línguas e dialetos, algumas das quais sabe falar muito bem, no entanto, na maioria delas não sabe ler ou escrever uma palavra - até porque a maior parte das pesquisas são feitas por Hyacinth.
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Santuário de Nossa Senhora dos Remédios - Lamego - Portugal 🇵🇹 by Vitor Oliveira Via Flickr: Restaurada a diocese no século XI, Lamego possuiu uma sé edificada no reinado de Afonso Henriques da qual nada resta. Da obra medieva sobra a torre lateral, do séc. XIII ou XIV, pois o templo foi reconstruído na transição do século XV para XVI. A fachada principal, obra do mestre João Lopes (1508-1515), é do gótico final. O interior foi renovado no séc. XVIII. O claustro apresenta belas arcadas renascentistas. O bispado de Lamego está documentado desde muito cedo na História do Cristianismo peninsular, datando a primeira referência de 572, ano em que o bispo Sardinário esteve presente no II Concílio de Braga. O edifício que hoje conhecemos começou a ser construído nos meados do século XII, por patrocínio parcelar de D. Afonso Henriques, sobre uma antiga capela dedicada a São Sebastião, esta mandada edificar pela condessa D. Teresa algumas décadas antes. Do período românico resta a monumental torre que flanqueia a fachada principal pelo lado Sul. De secção quadrangular, dispõe-se em três andares sobre forte embasamento, constituindo o último uma reconstrução mais recente do monumento original. Ao nível dos elementos divisores destacam-se as frestas de arco apontado do primeiro andar (como se de uma obra de arquitectura militar se tratasse) e as elegantes janelas de arco a pleno centro, de duas arquivoltas, do segundo andar. Estas são decoradas com meias-esferas e capitéis vegetalistas, circunstâncias que permitem atribuir uma datação algo tardia para o projecto, provavelmente já a rondar a viragem para o século XIII, tendo em conta que a obra, iniciada pela cabeceira, demorou ainda algum tempo a chegar à face ocidental e, consequentemente, às torres. Ler mais Durante a Baixa Idade Média, o conjunto edificado nas primeiras décadas da monarquia foi enriquecido com numerosos elementos, entre os quais algumas capelas funerárias, particularmente de membros do episcopado – casos de D. Paio, que instituiu a capela de São Sebastião em 1246; D. Domingos Pais, a quem se ficou a dever a Capela de Santa Margarida, em 1284; Nicolau Peres, deão, que patrocinou a Capela de Santa Marinha em 1299; ou D. Vasco Martins, que decidiu edificar a Capela de Santa Maria do Tesouro em 1302, entre muitos outros exemplos que poderíamos citar. Nos inícios do século XVI, o monumento foi objeto de uma importante reforma. O arranque dos trabalhos anda atribuído ao bispo D. João de Madureira, que entrou na cátedra em 1502 e o resultado foi a principal obra manuelina deste sector do reino, reservada à fachada principal, elemento primordial de cenografia e de impacto visual a todos quantos se aproximavam da catedral. Os três panos da frontaria, que denunciam o interior em três naves, passaram a conter uma tripla entrada harmónica, composta por portais de arco apontado (o axial inscrito em seis arquivoltas e os laterais em três), profusamente decorados com capitéis vegetalistas de secção oitavada e intercolúnio preenchido com motivos fitomórficos. As pilastras que dividem os panos são reforçadas por contrafortes rematados com cogulhos e, ao nível do segundo andar do corpo central rasga-se um grande janelão de arco abatido, inscrito em moldura rectangular, que se instituiu como verdadeira marca de estilo do projeto. Na Idade Moderna, o conjunto catedralício foi aumentado e enriquecido com outras obras, como o claustro (do período maneirista) e a nova capela-mor (barroca, bastante profunda e revestida por retábulo-mor, dois órgãos e tribunas, construída a partir de 1742). O transepto é igualmente barroco e foi realizado imediatamente após a conclusão da capela-mor, decorrendo os trabalhos até 1771. Por essa mesma altura dava-se corpo à sacristia e aos vários retábulos que ornamentam ainda a maioria das capelas devocionais do interior. Adaptado de: IPPAR /IGESPAR www.culturanorte.gov.pt/patrimonio/se-de-lamego/
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Estirpes de Lobisomem
I. Bisclavrete
Os bisclavretes são uma estirpe rara de licantropos encontrados no norte de Riviera. Segundo uma antiga lenda, sua origem remonta a um rei não nomeado que, com a ajuda de um feiticeiro, tentou criar lobisomens leais ao seu reino. Contudo, a experiência teria falhado, e a maldição se espalhou descontroladamente. Essa história se assemelha às lendas do rei Demos, contadas no Leste, levando alguns teriantropólogos a sugerirem uma origem comum entre os mitos.
Anatomicamente, o corpo dos bisclavretes se assemelham bastante aos lobisomens tradicionais, já sua cabeça é marcada por duas características diferenciais: um focinho mais curto com olhos penetrantes e esbugalhados, que costumam causar inquietação em quem os observa.
II. Lubino
Um lubino é um tipo de lobisomem com hábitos alimentares quase exclusivamente necrófagos. Bastante semelhantes aos luisons, lubinos têm o costume de escavar cemitérios em busca de corpos frescos para saciar sua fome e são notórios por percorrerem grandes distâncias ao farejar o odor de carcaças. Não é raro encontrá-los em companhia de outros lubinos, formando pequenos grupos. Outra característica distintiva é que, lubinos costumam caminhar sobre duas patas com frequência, o que lhes confere uma aparência um tanto macabra já que são comumente mais esguios e tem pelos mais ralos pelo corpo.
III. Oborote
Os oborotes são lobisomens encontrados nas regiões hiperbóreas do Velho Mundo, conhecidos por seu hábito incomum de subirem nas copas das árvores. Diferentemente de outros licantropos, os oborotes apresentam características mais simiescas, como braços longos e fortes, e um rosto com traços mais humanoides do que lupinos, o que os leva a serem, por vezes, confundidos com criaturas como as mongas.
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Uma cúpula perto do Céu
Agostinho Costa Mar-10-03-2024
A tarde já ia a meio. Tínhamos acabado de almoçar no Largo da Graça. Descíamos agora a Rua Voz do Operário. Um raiozinho de Sol surgiu por pouco mais de uns segundos, pois o Céu continuava fechado, a chuva a querer cair a todo o momento. E eis que chegámos… Entre a Calçada de São Vicente, à direita, e o Campo de Santa Clara, que se estendia à esquerda, com a feira da ladra já a terminar, à nossa frente o grandioso monumento, São Vicente de Fora. De fora, porque fora construído já para lá das muralhas da velha urbe.
Que monumental fachada! Com um corpo central Encimado por duas torres sineiras; uma ornamentação exuberante, com pilastras, cornijas e frontões, que prazer na sua contemplação! Mosteiro, igreja, panteão. Nele estavam sepultados os Bragança da última dinastia da nossa história. Nele se encontravam reflectidos períodos distintos da história de Portugal. Dom Afonso Henriques, quando fora construído em 1147; Filipe II de Espanha, que governou Portugal, o Filipe I, que lhe deu outra dimensão. E outras não menos importantes alterações, sobretudo a partir da independência com Dom João IV, que quis acabar com os testemunhos espanhóis. Ah, e o dia 1 de Novembro de 1755, que tragédia se abateu sobre ele…!
Que sensação me absorvia ao palmilhar os espaços do mosteiro. No claustro, com belas arcadas de mármore, aberto a um jardim, que seria pujante na sua vegetação, mas agora totalmente encharcado pela chuva que caía abundante. E que sensação!, na capela de Fernando Martins, o nosso Santo de Lisboa, António; o de Pádua para os italianos. Aqui viveu, aqui estudou, Cónego de Santo Agostinho, antes de se dirigir a Coimbra. Após, se dirigiu a Itália, ao mundo… Neste espaço museológico, na bonita capela a ele dedicada, algumas relíquias suas, o hábito de franciscano, o seu cajado… Mas ele não eé o padroeiro de Lisboa.
Pois, o padroeiro é São Vicente. Todo o monumento lhe é dedicado, e é bem antiga a lenda que o celebra. Diácono em Valência, lá pelo século IV, habitada pelos romanos, nunca quis abdicar da sua fé, a cristã. Por tal foi martirizado e os cristãos perseguidos. Muitos deles quiseram salvar os seus restos mortais. Fizeram uma viagem até ao Algarve. Aí foi construída uma capela, onde as suas relíquias foram escondidas. dom Afonso Henriques, conhecendo a história/lenda do santo, conseguiu, numa segunda tentativa, trazer o espólio do santo para Lisboa, onde lhe foi construído o belo monumento. Na viagem, as relíquias do santo foram acompanhadas por dois corvos, um à proa, outro à popa. E assim São Vicente se tornou o padroeiro de Lisboa e os corvos passaram a fazer parte do seu brasão de armas.
Entrámos na igreja. Monumental, grandiosa! com o seu tecto abobadado a grande altura, ornamentado com pinturas e frescos. As paredes, com os seus painéis de azulejo, representando cenas bíblicas e da vida de São Vicente. O seu chão, com belos mosaicos, que apetecia pisar com a maior suavidade. Sentia-se ali o sagrado, o espírito supremo…
Passávamos pela sacristia, pelo panteão dos patriarcas. A Carolina ia-nos dizendo que só existiam três no mundo, o de Jerusalém, o das Índias, o de Lisboa. Fora uma graça que o papa atribuíra a Dom João V pelas muitas benesses que lhe havia concedido. à nossa volta os túmulos dos patriarcas de Lisboa. Apreciámos um mais, fui passando a mão pelo seu túmulo, o de Dom José Policarpo, patriarca dos mais recentes.
Na sacristia encontrámos uma valiosa coleção de arte sacra, incluindo pinturas, esculturas e objetos litúrgicos. Com os seus móveis bem trabalhados, todas as gavetas fechadas, guardando as vestes de todos os dignitários da igreja que por ali haviam passado. Nesta sacristia era fácil apreender o mesmo ambiente, de ancestralidade, de religiosidade, de supremo, como em todo o conjunto monumental. Ah, a lembrança que me ocorre…
Que terrível dia me veio ao espírito. «a terra começou a tremer debaixo dos pés do rapaz, numa trepidação assustadora, e um novo ruído arrepiante se ouviu, como se alguma coisa descomunal estalasse. As pessoas gritaram, desesperadas, como se os gritos delas fossem suficientes para pôr termo ao acontecimento, mas pouco depois os gritos deixaram de se ouvir, pois o barulho da terra a tremer era tão intenso que nada mais era audível. Fora então que olhara para trás, para a Igreja de São Vicente de Fora, e o seu coração enchera-se de pânico ao ver o tecto do edifício abater, caindo para dentro da igreja, para cima da sua mãe. Um grito nascera-lhe nos pulmões e tentou correr, mas a terra não o deixava, não havia equilíbrio, e tropeçou e caiu. Voltou a ouvir os gritos, de pavor, e vinham de todos os lados da praça, das ruas, das janelas, e também da porta da igreja, onde os fiéis estavam apinhados, uns contra os outros, como se não fossem muitos, mas apenas uma massa de gente espalmada. Depois, as portas da igreja saltaram das enormes dobradiças e tombaram sobre os infelizes que ali estavam». É assim que Domingos Amaral no seu livro Quando Lisboa Tremeu, narra o acontecimento do dia 1 de Novembro de 1755. Só ali, dentro da igreja, quantas pessoas não terão morrido!
Avançávamos para o panteão dos Bragança. Ainda no exterior a capela dos meninos de Palhavã. Eram filhos ilegítimos de Dom João V, o filho de madre Paula… a famosa freirinha de Odivelas!
O Panteão dos Bragança, reis, rainhas, príncipes e infantes da IV dinastia ali estavam sepultados. Fora resultado da iniciativa Do rei D. Fernando II, que em 1855 o criou para que nele todos permanecessem, espalhados por vários locais. A dinastia iniciou-se com D. João IV e terminou com Dom Manuel II, que apenas governou dois anos, iniciada que foi a República em 1910.
A sala é um espaço de grandes dimensões, antigo refeitório. Os túmulos encontram-se encostados às paredes, sendo os dos reis encimados por coroas e o das rainhas por diademas. o túmulo de Dom João VI, que está em destaque, possui Na parte superior uma estátua do rei em tamanho natural, vestido com as suas vestes reais. A estátua está ladeada por duas figuras alegóricas que representam a Fé e a Justiça. Apresenta na parte frontal um rombo. Há dúvidas sobre a origem deste rombo, mas acredita-se que este terá sido feito quando se pretendeu investigar melhor a causa da morte do rei. Verdade?, descobriu-se grande quantidade de arsénio no seu organismo, o que provavelmente indica que terá sido envenenado… Só Dom Pedro IV, no Brasil, o coração no Porto, e Dona Maria I, na Basílica da Estrela, ali não estão.
Ainda descemos a ver a cisterna. estava quase cheia tal era a chuva que caía. Devido à mesma, não foi possível subir à cúpula. Não deixei, contudo, de lembrar aquela subida há uns anos. Fora espectacular! Nos finais do Verão, em plena tarde, Céu, sol, rio, tudo numa confusão de azul e doirado! e nas margens, toda a cidade… Mais ao longe, já se confundindo com o horizonte, a ponte sobre o Tejo. Momento muito belo, bem apreciado pelo meu espírito. Esta cúpula altaneira era visível de muitos pontos da cidade. Mas, a partir dela, aquilo que os nossos olhos abrangiam…! Será que se poderia dizer?, era o esplendor do mundo que se desvelava?!
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A nova Unidade Básica de Saúde (UBS) da Próspera está ganhando forma. Neste momento, as obras da fundação e laje para o piso estão concluídas no primeiro bloco. As equipes estão trabalhando na construção dos pilares, das vigas e da parte de alvenaria. Com 20% das obras concluídas, o segundo bloco irá iniciar após a demolição de uma parte do antigo local. O espaço contará com 689,54 metros². O prazo para a conclusão da obra é de 300 dias, a partir da assinatura da ordem de serviço. O investimento das melhorias é de R$ 1,1 milhão, com auxílio do Governo Estadual. “A Próspera precisava de um novo espaço para atender aos moradores. Agora, será tudo novinho para dar mais conforto e um atendimento de qualidade para a população”, comentou o secretário municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Tita Belloli. O local passou por uma demolição da antiga estrutura. A UBS será de Porte II e é apta para abrigar duas Equipes de Saúde da Família (ESF). Contando com médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, agente comunitário e dentista. Além disso, existirá o suporte de nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. “É uma obra para trazer mais humanização no atendimento. A região da Próspera merece uma unidade adequada para atender a população. Teremos equipes de saúde à disposição das pessoas daquela região”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande.Fonte: Prefeitura de Criciúma
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A Dinastia de Bragança vs A Casa de Bragança: o passagem da história monárquica
Depois de passar por duas das maiores dinastias de Portugal, a dinastia Afonsina e a dinastia de Avis, o país passou por uma crise e tomada de poder: perdeu a sua independência contra Castela na Batalha de Alcântara e foi inaugurada uma nova dinastia espanhola, chamada dinastia Filipina, que governou durante mais de 60 anos e foi derrubada por uma revolução do povo português que proclamou o oitavo duque de Bragança, D. João IV, como o seu rei.
No entanto, como podemos constatar, este novo rei já fazia parte dum longo ducado chamado Casa de Bragança, que, a propósito, seria também o nome da nova dinastia portuguesa, portanto: qual é a origem deste nome e deste ducado? Porque é que a origem deste ducado se chamava Casa de Bragança?
Estas são questões que vão ser respondidas através da revisão da história dos antepassados do país, a dinastia de Avis.
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A dinastia de Avis tem uma linhagem muito rica em cultura, educação e história. A união do seu primeiro rei, D. João I, com D. Filipa de Lencastre deu origem a uma das gerações mais cultas conhecidas e registadas na literatura por Luís Vaz de Camões como “a Ínclita Geração”. Foram os filhos deixados por este casamento, alguns deles reis, que participaram nas explorações e conquistas marítimas, bem como no próspero crescimento económico e cultural do país.
No entanto, também é sabido que os reis da época costumavam ter casos com amantes fora do casamento, e este não foi exceção. D. João I teve filhos bastardos que também tiveram um impacto na história de Portugal, sendo o caso mais conhecido o do seu filho D. Afonso.
D. João I no dia 8 de novembro de 1401, de acordo com o seu condestável Nuno Álvares Pereira, uniu o seu filho com a única filha do seu trabalhador, D. Brites. Pereira já tinha dotado a sua filha de bens como castelos e terras, e D. João tinha feito o mesmo para o seu filho, tendo sido criados os primeiros bens da Casa de Bragança e, finalmente, o ducado. Assim, D. Afonso tornou-se o primeiro Duque de Bragança.
Da mesma forma, as origens deste ducado situam-se entre a dinastia Afonsina e a dinastia de Avis, pois ao ser D. João I filho de D. Pedro I ligou-o diretamente à primeira dinastia de Portugal. Assim, a dinastia de Bragança significou também uma das mais fortes ligações sanguíneas, históricas e culturais do país. Foi assim o nascimento da última dinastia do país.
Esta dinastia teve 14 reis e reinou durante mais de 260 anos, começando com D. João IV, “o Restaurador” e terminando com D. Manuel II, “O Rei Saudade”. Foram anos de crescimento exponencial da moeda e da economia portuguesas, da celebração de acordos de paz com Espanha e de tratados (como o Tratado de Methuen) com Inglaterra, da criação de novos edifícios de ensino (como a Academia Real Portuguesa de História e a Academia Real das Ciências de Lisboa) e de arquitetura cívica (como os primeiros aquedutos), da criação da primeira constituição portuguesa, da abolição da escravatura e da criação duma nova república que pôs fim à monarquia em Portugal.
No entanto, o fim da dinastia de Bragança não significou o fim duma linhagem real e duma família com importância monárquica política, econômica, cultural e histórica do país. Pois, os membros da família de Bragança ainda têm o ducado e o sobrenome desta casa, tendo assim atualmente o duque D. Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança, que também é o pretendente ao trono português e que, atualmente, atua na fundação "Manuel II" que se dedica a preservar a língua portuguesa através de projetos culturais, econômicos e políticos que atravessam todos os países lusófonos do mundo.
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Como se pode ver, a história de Portugal é muito antiga, desde os começos duma monarquia até aos dias de hoje, em que ostenta orgulhosa e responsavelmente um nome que essa mesma monarquia lhe deixou. E não só, esta história está marcada nos textos já referidos (Pedro, ou Cru, as crónicas de Fernão Lopes e Os Lusíadas), todos eles precursores de movimentos artísticos e científicos que tiveram impacto na história monárquica do país. E foi, sobretudo, registada internacionalmente para o mundo.
Por isso, a próxima e última publicação será sobre todas as relações (históricas, culturais e literárias) que possamos encontrar sobre estas figuras políticas, factos extraordinários e textos incríveis.
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Glossário
Revolução: movimento da sociedade que busca uma mudança política, econômica ou social.
Antepassado: pessoa que precede a outra numa geração familiar.
Abolição: terminação duma coisa.
Escravatura: privação de liberdade duma pessoa ou animal.
Lusófono: que fala português ou pertence à comunidade portuguesa.
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Referências bibliográficas
Ria Azevedo. (2020, abril 2). História de Portugal- Dinastia de Bragança (AUDIO MELHORADO). YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=Lutru_DRjsQ
Vitorino, J. (2020, setembro 9). A Casa de Bragança, por Joaquim Vitorino. Jornal de Vila de Rei. https://jornaldeviladerei.com/2020/09/09/a-casa-de-braganca/
Porto Editora – Casa de Bragança na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. https://www.infopedia.pt/$casa-de-braganca
Porto Editora – Quarta Dinastia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. https://www.infopedia.pt/topicos/dominio-da-cultura/historia-de-portugal/quarta-dinastia
Casa Real. (2023, agosto 19). Casa Real Portuguesa. https://casarealportuguesa.org/casa-real/
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o GABRIEL IGNACIO DE BÓRGIA SAAVEDRA é um HOMEM CIS de 20 anos, estuda DIREITO na Universitat de Barcelona e está no SEGUNDO ANO. a família dele é uma das mais antigas do país, você sabe, os SAAVEDRA… apesar disso, ele pessoalmente é conhecido por ser AMÁVEL e DISPERSO, além de alguns por aí acharem que se parece com HARRY COLLETT.
𝐒𝐓𝐀𝐓𝐔𝐒: ocupado.
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄
– escapista, passivo, confuso, desorganizado
+ intuitivo, criativo, sensível e sonhador
ele está sempre no mundo da lua de alguma forma, conhecido como o "viajadão";
ele é psíquico, tem reais poderes e usa isso ao seu favor, mas também é a causa de suas dores de cabeça e muitos outros problemas (enxaquecas e outras somatizações corporais);
está envolvido em um esquema de tráfico de influência, usando suas habilidades psíquicas para ganhar vantagens competitivas no mundo jurídico e político. consegue prever movimentos de adversários e manipular decisões judiciais, garantindo que os casos de seus "clientes" terminem favoravelmente.
SAAVEDRA usa suas habilidades psíquicas para antecipar os movimentos de adversários e prever resultados de julgamentos. usa suas previsões para manipular jurados, juízes e advogados, seja através de subornos, chantagens ou influências sutis. também mantém uma rede de informantes dentro do sistema judicial e político, obtendo informações privilegiadas para usar a seu favor;
seu aniversário é dia 12 de março.
𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐈𝐀
os pais de SAAVEDRA são juízes de cortes importantes no país, possuem grande influência e legitimidade;
a família tem amizade próxima com os QUINTANA, que possuem um dos maiores escritórios de advocacia do país e estão sempre coordenados entre si.
𝐏𝐋𝐎𝐓
o que ele fez no dia da festa? durante o jantar, quando LINNET sobe até seu quarto para trocar de roupa, ela lhe manda uma mensagem, pedindo para que ele entregue drogas para ela no quarto, o que ele faz. no iate, quando descobrem que LINNET não está por lá, SAAVEDRA sente um arrepio e uma sensação esquisita. comenta com DE BELLEFORT II que não se sente bem o que é e que acha que pode ter algo errado com LINNET, mas a amiga diz para ele parar de ser biruta, que era só o cogumelo falando.
por que ele acha que matou linnet? foi em ele quem vendeu para LINNET as drogas que consumiu aquela noite, e como o relatório da sua morte anunciou que existiam grandes doses de substâncias ilícitas em seu sangue, ele pensa ter sido o responsável pela morte dela, que acabou se afogando por causa da perda de sentidos. além disso, ele teve um pressentimento de que ela estava em perigo, mas se convenceu a não fazer nada e continuou a festa.
𝐂𝐎𝐍𝐄𝐗𝐎𝐄𝐒
LINNET: linnet era cliente de SAAVEDRA – primeiro no tráfico de drogas, depois no de babado. eles tinham um laço de estrita convivência, mas com o tempo pode virou uma parceria, até confiança, no máximo que podia ser entre eles. a verdade é que SAAVEDRA vivia na sua própria dimensão e não apresentava à LINNET uma ameaça tão grande, sendo uma das poucas pessoas que ela preferia ter do seu lado da quadra;
GALIANO: GALIANO tem uma pequena e velada obsessão por SAAVEDRA desde que ele deixou mais “público” seu talento psíquico. ela fica fascinada e ao mesmo tempo desconfiada dele, não sabendo se tenta tê-lo como aliado ou . SAAVEDRA age de forma cuidadosa em relação à ela, porque, além de a conhecer desde sempre, sente que há algo a mais por trás da imagem que ela construiu todos esses anos. eles são um grande ponto de interrogação um para o outro, sempre se olhando de soslaio e se analisando mutuamente.
CERVANTES: pode parecer uma amizade entre “opostos”, mas a verdade é que eles são dois intelectuais de alma. tanto SAAVEDRA quanto CERVANTES apreciam a mente alheia. é como se eles se conectassem pela habilidade de falar sobre tudo, entender sobre tudo e considerar que tudo é possível na vida e no universo. duas mentes brilhantes se encontram nessa amizade.
VALENCIA: o laço surgiu desde crianças, e a imaginação fértil de cada um se conectou facilmente. eles sempre foram considerados os mais “excêntricos” do grupo, e acabaram se unindo por isso. é uma bela amizade de irmão-irmã e proteção.
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a NOME COMPLETO DO PERSONAGEM é uma MULHER de IDADE EM NÚMEROS anos, estuda CURSO na universitat de barcelona e está no ANO DA FACULDADE. a família dela é uma das mais antigas do país, você sabe, os HAYEK… apesar disso, ele pessoalmente é conhecido por ser QUALIDADE e DEFEITO, além de alguns por aí acharem que se parece com FACECLAIM.
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄
– arrogante, egocêntrica, vaidosa, mandona
+ criativa, carismática, otimista, confiante
adora ser o centro das atenções e faz o possível para continuar nesse ângulo;
se mantém de muitas aparências, ela se faz de tonta para se encaixar nos meios sociais, mas tem bastante conteúdo e gostos peculiares que esconde para não ser classificada como “esquisita”, ou pior, “inteligente” e, consequentemente, uma ameaça;
ela é dançarina no tiktok e tem certa quantidade de seguidores;
encontrou o diário de LINNET no quarto dela após sua morte e agora meio que mantém uma obsessão por ela (algo meio inveja mas também admiração profunda – de querer copiar ou tomar o lugar dela) e espera que esse objeto ajude ela a se proteger e conseguir o que quer;
seu aniversário é dia 10 de agosto.
𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐈𝐀
a mãe de HAYEK é uma socialite da maior marca e amiga próxima de GEORGINA DE BORBÓN. a família é conhecida por possuir revistas e editoriais de moda famosos em barcelona;
os HAYEK agora passam por maus lençóis (ao seu critério ou motivo), portanto tanto os pais quanto ela estão desesperados para manter sua posição social;
os HAYEK não tem dinheiro tão antigo e, apesar de ela não se lembrar de ter passado necessidade, não são tão ricos quanto as outras famílias. HAYEK às vezes precisava fazer malabarismos e maluquices para acompanhar os amigos e fingir que era tudo normal.
𝐏𝐋𝐎𝐓
o que ele fez no dia da festa? chega atrasada na festa usando uma roupa chamativa, que faz o ex VILLALOBOS criar uma pequena confusão com ela, apartada por LINNET. depois, quando BARDEM e DE BELLEFORT II chegam pedindo um sedativo e contando o plano para dopar LINNET, ela oferece o remédio de bom grado, aprovando o plano.
por que ele acha que matou linnet? HAYEK sabe que foi em partes o remédio que ela doou que contribuiu para o estado de LINNET e sua consequente morte. ela sabia que o remédio era forte, pois o roubou do estoque de sua mãe, mas aprovou o plano e também não disse nada quando DE BELLEFORT II revelou ter colocado um comprimido inteiro, o que ela sabia ser uma dose forte demais.
𝐂𝐎𝐍𝐄𝐗𝐎𝐄𝐒
LINNET: eram amigas superficiais, baseada em status social. HAYEK tinha inveja de LINNET, porque a fortuna dela é muito maior e as coisas vinham fácil de uma forma extra. queria estar sempre no nível dela (de roupas, viagens, compras), mas era mais complicado, porque LINNET possui uma fortuna gigante, de forma que HAYEK não acompanhava. acabou criando um certo ressentimento (LINNET era boa de lembrar as pessoas sobre o seu dinheiro inesgotável sempre que podia);
VILLALOBOS: HAYEK diz até hoje que o que teve com VILLALOBOS não foi tão sério assim. VILLALOBOS se abstém de comentários, mas o que todos sabem é que eles tinham alguma coisa. até que ela apareceu beijando um garoto em uma festa do ensino médio, e aí as coisas acabaram em chamas. VILLALOBOS, que já era o rei do gelo, virou o rei da geleira.
DE LA VEGA: o que é que elas tem? uma inimizade com química? sim. uma amizade com implicação? também. há um mistério que ronda o laço dessas duas, e ninguém sabe qual é a verdade, só elas duas.
VALENCIA: mesmo tendo crescido juntas, não eram tão próximas, até que HAYEK decidiu se aproximar de VALENCIA no ensino médio – seu plano para trazer mais pessoas para o seu lado que não gostassem de LINNET e a ajudassem a ofuscar a outra. é claro que foi uma péssima aposta, porque VALENCIA podia não gostar de LINNET, mas não tinha nada a favor de HAYEK também. só que HAYEK é determinada. começou a pedir ajuda com coisas relacionadas às redes sociais, celular, e no fim elas acabaram virando amigas relutantes, um laço meio improvável. VALENCIA acaba gerenciando as redes sociais da nossa subcelebridade, HAYEK. às vezes, por serem muito diferentes, é um laço caótico, mas em geral elas se entendem.
𝐒𝐓𝐀𝐓𝐔𝐒: aberto.
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