#dry garden
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Plant of the Day
Sunday 17 November 2024
Opuntia engelmannii var. lindheimeri (prickly pear) was previously identified as Opuntia cantabrigiensis by Richard Lynch, Cambridge Botanic Garden Curator, in 1903. It has grown outside at the Botanic garden since it arrived in the late 1800’s. Here it was growing in the dry garden of the Royal Horticultural Society Garden Hyde Hall, Essex, where it forms a clump of prickly pads which produce pale yellow flowers.
Jill Raggett
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Soothing modern asa (hemp) obi depicting rocks and ripples under falling leaves - which could be a "real" scenery or one from a karesansui (dry "zen" garden)
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Every summer this one goes crazy with the blooms 🌵
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I peek into my garden
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“És Livre?
Um jubileu é um momento para olhar para a frente. Para avaliar a conquista do tempo e ponderar como esse tempo trata essa estória. Com a perspectiva vem a capacidade de olhar para o específico e deixar para trás os retratos mudos que tendemos a pintar para agradarmos as instituições e para criar consenso. Em primeira instância, a liberdade está na permissão de deixar exprimir e participar no diálogo público, com o dever de saber ouvir igualmente (1). Quero aqui ensaiar um exercício em arqueologia contemporânea.
A estratigrafia escreve uma história de ruínas. Cada camada revela os resíduos e actividades humanas, acumuladas ou escavadas a partir dos movimentos de terra e dos depósitos orgânicos. Cada ruína conta uma estória, cada estória contribui para uma ilustração, cada ilustração demonstra diversas interações sociais, naturais e demográficas. Algumas coisas ficam por dizer, ou não conseguem ser interpretadas devido á falta de conhecimento. Apenas o novo capta o valor ontológico do passado, sem ser a explicação explícita da história, mas talvez um aviso.
Esta actividade de olhar para o passado geológico e encontrar os indícios de actividade Humana é simultaneamente; um portal místico de viagem no tempo e um eco silenciado pela magnitude da história do planeta. Olhamos para ver o que éramos e onde estávamos vivos como espécie. Olhamos para tornar história aquilo que demorou milénios a ser reconhecido e que hoje pode demorar segundos. Será que este reconhecimento confere á história a capacidade de reflexão? Se “a história não se repete, mas por vezes rima” (2); saberemos nós ler os avisos?
O Algarve é de um tempo esquecido. E esquecido ou ignorado está, estando na vanguarda das alterações climáticas do território continental português. Consideramos a expansão de desenvolvimento Algarvio o turismo, mas o turismo poderá ser o primeiro grande folly/ruína do aquecimento global (3). Na verdade o grande período de expansão, a grande conquista, a vinda para o FAROeste; terá ocorrido durante o século XIX, com o surgimento de novas localidades, o desmatamento das terras, a criação de infra-estruturas agrícola e a procura por uma vida de harmonia com a paisagem.
Existia durante o século XIX uma ecologia agrícola ancestral de campos intercalares e uma variedade de águas que permitia a sustentabilidade de subsistir e de mercados de proximidade. A cultura proveniente das galerias ridículas onde as ribeiras, fontes, poços e cisternas permitiam aumentar as culturas de sequeiro, descreve um povo prático e desenrascado que em “casas-rua” “vizinhos de montes” partilhavam “tornas e ajudadas”, “debulha á pata de besta” em eiras colectivas e “levadas e sumidouros” que efervesciam em modas e polifonias (4).
Foi o século XX que veio descapitalizar este ecosistema. Sobre o pretexto de insustentável, o Estado Novo implementa uma rede de infra-estruturas que facilita a rentabilidade dos sistemas produtivos mas que deposita o proveito no feudalismo empresarial (5). A desigualdade económica vê o início da imigração na década de 50 e com isso o início da cultura do imigrante e do turista. Quando a Reforma Agrária re-estrutura os desequilíbrios sociais evidentes durante o salazarismo, o raciocínio económico, legado das engenharias académicas das metrópoles, não consegue gerir os ecossistemas produtivos que se encontravam na precariedade. Os grémios que amparavam a produção agrícola na região são liquidificados, e uma minoria tornados cooperativas de especialidade. Enquanto os terrenos fronteiriços ao baixo Alentejo são aglomerados em Unidades de Produção Colectiva, de maneira a aumentar a produtividade do País, melhorando os salários dos trabalhadores, mas fundamentalmente com o objectivo de competir com a produtividade dos grandes latifundiários (6). Só nos anos 80 é que a agricultura algarvia vê o início de investimento em culturas de regadio, mas por esta altura já a paisagem se encontra inflacionada e o ecosistema produtivo dá lugar a uma distopia de monoculturas de hiper-regadio, e uma paisagem de tropicalismo.
O Plano Municipal de Acção Climática de Loulé (7) mostra-se optimista perante os relatórios moderados do IPCC. Apesar de reconhecer os perigos ambientais que irão afectar a região, confia nas projeções e metas de longo prazo que capacitam o crescimento verde e poderão melhorar as condições turísticas da região. Na realidade, vários especialista estão apreensivos perante a eminência desta evolução (8), e para os Algarvios a seca está a acontecer agora. Embora o Baixo-Algarve esteja relativamente protegido das variações térmicas e os resorts assegurados por tecnologias de adaptação, a verdadeira esperança está depositada na política de agricultura comum europeia e no continuo tráfego aéreo que possibilita a chegada de visitantes e assegura a oferta de bens alimentares. Contudo, o Pacto Ecológico Europeu 2023 (9) tem outros planos; primeiramente o de assegurar a segurança alimentar perante as incertezas da geopolítica e a perda de biodiversidade, mas também a mitigação de gases de efeito estufa através do melhoramento de ecossistemas. Visto que o Algarve representa 1% de área de produção agrícola biológica (10) em Portugal, e que as iniciativas de reflorescimento consideram a sobrevivência das iniciativas a 80% em condições climáticas normais (11), é caso para questionar se a adaptação climática é uma questão viável para a região?
Os diferentes estratos revelam as sucessivas camadas e registos que se manifestam em fósseis temporais, e através desta quase ciência, levantamos o véu da identidade para avaliar se somos de facto livres? Se o que resta destes sítios é a libertação feita através da democracia? Ou se é produto de outras forças? Se invertermos os sentido sedimentar das camadas e através da aceleração futuróloga ⏩chegarmos á completa exaustão do caminho que estamos colectivamente a traçar; se as camadas forem imaginadas através da fantasia aumentada, podemos sugerir primeiro a perda da biodiversidade. De seguida a sucessiva perda da camada arbustiva e a seca das árvores de fruto, através da sua incapacidade de lidar com as variações de temperatura e a falta de irrigação. Consequentemente o êxodo, primeiro para as pequenas cidades mas depois para outras regiões, em conjunção com a importação de mão de obra. Este colapso do tecido social dará origem á degradação de equipamento rural e a dependência em mercados centralizados. E por fim a sedimentação de vestígios; embalagens, matérias electrónico, equipamentos plásticos.
Na agricultura os pomares de abacates dão lugar aos sistemas de irrigação, garrafas de água á beira da estrada, folhados de polietileno de estufas. Milhares, porque foi impossível reciclar tudo. Com sorte, fósseis de peixes com micro plásticos, purpurina nos ossos de aves terrestres e piroplásticos sedimentares provenientes de queimadas e fogos rurais. Será uma camada alegre onde o futuro arqueólogo se poderá deslumbrar com uma camada de confetti. Por todo o mundo uma onda mexicana que durou apenas 200 anos e que talvez fique registada em escrita do sudoeste difícil de decifrar.
…..
1. Habermas, J. (1991) “A Mudança Estrutural da Esfera Pública: Investigação sobre uma Categoria da Sociedade Burguesa” MIT Press, Massachussets.
2. Expressão norte americana geralmente atribuída ao humorista Mark Twine.
3. Hein, L. (2007) The Impact of Climate Change on Tourism in Spain. (CICERO Working Paper 2007:02). CICERO - Center for International Climate and Environmental Research. https://www.cicero.uio.no/en/publications/detail/1391
4. Prista Monteiro, P M, (1991) Sítios do Alto Barrocal, in Lugares de Aqui. Etnográfica Press, Lisboa
5. Mansinho, A (1979) Algumas reflexões sobre a liquidação dos grémios da lavoura do Alentejo e Algarve e respectivas federações. Análise Social pp.525-609 Instituto de ciências Sociais de Lisboa
6. Varela, R. Piçarra, C. 2016. A reforma agrária nos campos do sul de Portugal (1975): uma revolução na revolução. Estudos Ibero-Americanos, v. 42, n. 3, p. 1189-1218, Porto Alegre
7. Câmara Municipal de Loulé, 2021. Plano Municipal de Ação Climática de Loulé. http://www.louleadapta.pt/recursos
8. Richardson, K. (2023). Earth beyond six of nine planetary boundaries. Science Advances, 9(37), eadh2458. https://doi.org/10.1126/sciadv.adh2458
9. https://commission.europa.eu/strategy-and-policy/priorities-2019-2024/european-green-deal_pt 2023
10. Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, 2019. A Produção Biológica em Portugal. https://www.dgadr.gov.pt/mediateca?task=download.send&id=391&catid=46&m=0
11. Jerónimo, M. ROBORG-SÖNDERGAARD, J. Madeira, J. Renature Monchique, Annual Report 2021-2022. https://www.geota.pt/storage/app/media/projectos/renature_monchique/RM_Annual%20Report_2021_2022.pdf 2023
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Gravel Front Yard Ideas for a sizable eclectic gravel garden path that can withstand drought and receives some sunlight.
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Salt Lake City Mudroom Ideas for a remodel of a mid-sized southwest entryway with a slate floor, beige walls, and a dark wood front door.
#dry garden#southwestern architecture#southwestern home#southwestern entry way#drought friendly#desert landscape
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Masao's fits of Barbenheimer
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Front Yard in Orange County Ideas for a summertime small transitional full-sun stone garden path in the front yard.
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Pathway Landscape San Diego Design ideas for a large southwestern drought-tolerant and full sun side yard stone garden path.
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Contemporary Landscape Santa Barbara Ideas for modern mulch landscaping that is tolerant of drought and gets plenty of sun.
#echinocactus grusonii#classic design#beach pebbles#dry garden#coastal home#pebbles#low water landscape
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Plant of the Day
Friday 3 May 2024
In this dry garden the Rhodanthemum hosmariense (Moroccan daisy) was covered in flowers early in the year. This plant creates a woody, spreading base covered with silvery leaves above which the white daisy flowers appear.
Jill Raggett
#Rhodanthemum#Moroccan daisy#white flowers#subshrub#silver leaves#dry garden#gravel garden#plants#horticulture#gardens#garden#essex#RHS Hyde Hall#foliage#steps#reflections
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Salt Lake City Mudroom Ideas for a remodel of a mid-sized southwest entryway with a slate floor, beige walls, and a dark wood front door.
#dry garden#southwestern architecture#southwestern home#southwestern entry way#drought friendly#desert landscape
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Orange County Front Yard Mid-sized contemporary full-sun front yard stone landscaping design concepts in the summer.
#drought tolerant#bark ground cover#dry garden#lv lighting#exterior stairs front entry#drought tolerant landscape
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#pyroplastic #8635
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Phoenix Traditional Landscape An example of a mid-sized traditional partial sun backyard gravel landscaping.
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