#doeu?
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ethyella · 6 months ago
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Ꮺ⠀⠀⠀POV⠀⠀⠀:⠀⠀⠀criação de poção na ilha de circe⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀i can feel you lying there, all on your own
na manhã que seus colegas de quarto, luis e brook, lhe disseram que conversava dormindo, eva quase entrou em pânico. à quanto tempo ela estava passando po aquilo? nunca percebera talvez porque nunca alguém tinha lhe dito, mas fazia muito sentido. desde a visão no acampamento, sentia que suas noites eram apenas um borrão entre um dia e outro - costumava estar indisposta ou irratadiça pela falta de sono.
passara a manhã enfiada em uma sala onde tinha os mais diversos pergaminhos sobre plantas e suas propriedades. ela encontraria alguma coisa, qualquer coisa. estava quase escondida atrás de uma pilha de pergaminhos quando uma das filhas de circe se ofereceu para ajudá-la a guardar, mas tudo que ela fez foi colocar a mão sobre tudo, a impedindo. explicou que ainda não tinha terminado e precisava de mais um tempo. a outra apenas lhe deu um sorriso e se afastou.
por sorte, alina chegou alguns minutos depois e encontrou-a debruçada sobre um pergaminho em específico. quando começou a explicar o conceito para a outrem, ela esboçou uma expressão confusa, um pouco incerta se confiava no que eva estava dizendo. já a sinclair parecia certa da sua descoberta, precisava apenas mostrar para natalia, para receber a aprovação dela. natalia era ótima, a incentivava e acreditava que evie era capaz - e isso era algo que quase nunca fazia, o que tornava aquilo ainda mais importante. se desse certo, ela teria algo eficaz.
durante a segunda tarde, tratou de mostrar todas suas anotações a menina, que demonstrou um entusiasmo com todas as descobertas de evie, que queria ainda mais. não que estivesse descontente com todos acessos que tinha, mas sabia que podia fazer mais. ao retornar para onde tinha passado sua manhã, pediu para uma das filhas de circe auxilio para replicar uma das poções conhecidas, mas que não tinha muitas anotações.
a preparação foi minuciosa, afinal, havia substâncias como valeriana e lúpulo, ingredientes que nunca antes havia mexido. a porção que tinha anotado era menor, mas para que desse certo o que havia pensando, usou 2/3 de lúpulo e o restante completou com valeriana. em suas anotações, a poção era apenas de relaxamento. mas ela queria mais. quando viu a mesma pronta, abriu um sorriso. apesar do cheiro forte, o gosto não parecia tão horrível. aquilo era algo para ela arrumar no futuro.
poção do sono profundo : confere aquele que toma um sono profundo e reparador, onde a mente e o corpo são gentilmente guiados para um estado de tranquilidade inabalável, como se estivessem flutuando. também ajuda a suavizar os medos e ansiedades, oferecendo um alívio calmante. porém, se administrada em excesso, a poção pode provocar uma sensação de desorientação ao acordar, como se o usuário ainda estivesse no limiar entre o mundo dos sonhos e a realidade, bem como seu uso frequente pode levar a uma dependência, e em casos raros, a poção pode causar uma sensação de desconexão temporária com o mundo físico, tornando o usuário menos atento e mais vulnerável a perigos enquanto está sob seus efeitos.
coparticipantes: @luisdeaguilar @nyctophiliesblog @magicwithaxes
@silencehq @hefestotv
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thegreenstripes · 2 months ago
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Champions League - Game 5
Sporting 1-5 Arsenal
Golos: Inácio (47')
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mindfulnesss · 2 years ago
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deliriosdoeumesmo · 9 months ago
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Querido diário...
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São 07h50, e já estou atrasado, mas às 09h eu cheguei a tempo
São nem 12h, e minha vista já cansa
Às 14h, eu queria repor o sono que interrompi às 05h30
Às 16h eu só quero que acabe, porém chegam 18h e ainda não acabou
O meu corpo já.
Eram 19h quando eu me toquei que vou retornar para as minhas 4 paredes amareladas do quarto
São 20h e eu como, não por vontade de comer, mas por hábito, ou seria compulsão?
São 21h. A minha vista ainda cansa, minha vida ainda cansa
Às 21h30, recebi uma ligação
São 22h e um sorriso conforta o coração
Um banho às 23h30
Um luto à meia-noite
[Por Bernardo Sognatore, @deliriosdoeumesmo ]
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cantinhodossentimentos · 2 years ago
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4stra6henna · 2 years ago
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d6, s2 (d13): Estou oficialmente sem desenhos diários para postar nessa conta, e acordei terrívelmente doente hoje
Pela ocasião, estamos adicionando as adversidades temporárias acumuladas na nova lista de "coisas que provam que o universo está tramando contra joão produzir astra". Irônicamente temático, não?
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zilsesim · 2 months ago
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BIRINCIOLDUM HEMDE 6 LEVELDIM KARŞIDAKI 10DU NWODNWPDNPWNDOEN
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neoqeavbby · 2 months ago
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SEJA LOUCO, SEJA MALUCO, SEJA PIRADO. MAS SEJA VOCÊ. NINGUÉM SABE SER VOCÊ MELHOR DO QUE VOCÊ MESMO.
só seja feliz pô!
wc
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artceski · 7 months ago
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"poderia ser diferente, mas as vezes as pessoas escolhem que não" me matei !!!!
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kalermorenah · 7 months ago
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flornoturna23 · 7 months ago
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Não que aquilo que foi dito fosse verdade,
Mais após ser repetido tantas vezes,
A gente passa a duvidar de nós mesmos não?
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virtuallghosts · 10 months ago
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— Ai.... — Esfregou as têmporas com uma cara de dor. — Ai que dor.
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walkingintheamm · 11 months ago
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ai franco 😖
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anditwentlikethis · 11 months ago
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o Zaidu acabou de foder completamente o joelho 😬
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princetwo · 2 months ago
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   Vincent aprendeu do pior jeito que a maioria das coisas não são exatamente o que parecem. Muitos anos atrás, num dia em que foi afogar as mágoas na taverna, alguém lhe disse que as coisas bonitas que te fazem se sentir no céu geralmente são seguidas pela queda, e tomar consciência disso mudou sua forma de pensar. Ele sabia que deveria ter cuidado para não se machucar demais, e por isso escolher voar tão alto foi a pior burrice que poderia ter se permitido fazer. Estava esperando, é claro, se frustrar um pouquinho mais tarde — e foi por ter consciência que pôde escolher correr um risco calculado —, quando as coisas começassem a dar errado, mas nenhum caminho em sua mente poderia prepará-lo para aquele cenário.
   À sua frente, o changeling esboçou um ar de vitória que substituiu toda a entrega, como se já estivesse esperando pelo momento em que seria descoberto, e Vincent percebeu que já não fazia mais a mínima ideia de quem ele era. A magia se dissipou feito espumas ao vento, o desejo se tornando uma coisa estranha e inadequada. Seus olhos azuis e incisivos exigiam uma explicação que não veio de imediato, as dúvidas ignoradas criando uma centena de outras. Hiperconsciente da mão em sua garganta, o toque se tornou cada vez mais desconfortável conforme a mente falhava em convergir as memórias de ambas as versões dele numa pessoa só, a distância se estabelecendo como uma coisa fria e esquisita na atmosfera. Por que ele sequer tentou convencê-lo que o príncipe estava enganado sobre ele? Ao que o sentia se afastar, os dedos se distanciando de sua pele e o corpo se descolando do seu, Vincent se sentiu arrancado do eixo, mas se obrigou a voltar a ele quando se sentou completamente calado na cama, o olhar cauteloso como um felino desconfiado; ainda esperando pela resposta que queria desesperadamente arrancar, embora pela reação ele já soubesse que não gostaria nenhum pouco dela.
   A possibilidade dele ser maluco a ponto de drogá-lo só para ter uma chance não era tão assustadora quanto a de ter sido feito de otário. Se mesmo assim houvesse alguma verdade no que viveram, talvez não fosse tão ruim assim. Talvez ainda tivesse uma explicação minimamente aceitável. Não esperava, no entanto, que a única palavra que ouviria dele seria aquela que o congelou no lugar, com o gelo sendo subitamente despejado com uma pá em suas entranhas. Não parecia real. Vincent se lembrou do modo distante como o changeling mal havia se dado ao trabalho de respondê-lo quando o afrontou dias atrás na fonte, a lembrança sendo totalmente diferente da pessoa aberta que conheceu naquela noite, mas agora se encaixando perfeitamente com a versão do presente. A parede sólida que ele havia se tornado não parecia em nada com a pessoa em sua memória. A indiferença havia apagado totalmente o brilho de curiosidade que ele tinha nos olhos quando tentava cavar mais sobre quem Vincent realmente era, varrendo o sentimento como se nunca tivessem se conectado quando escolheram seguir o fio do destino. Já não parecia ter mais interesse nenhum em perder tempo com o príncipe, isso era óbvio. A julgar pelo modo como evitava o encarar como se apenas não valesse a pena e pelo fundo de aborrecimento, não era só do quarto que ele queria expulsar o príncipe — queria varrê-lo como uma sujeira de todas as formas possíveis. Dessa vez, a indiferença o cortou fundo. Havia despejado demais do verdadeiro Vincent, e ser descartado como se isso não valesse nada estilhaçou alguma coisa dentro de seu peito.
   Embora os fins fossem inevitáveis, não estava preparado para lidar com aquele ainda. Vincent o espiou de soslaio, o observando atravessar o quarto completamente alheio a sua presença ali. Desejou silenciosamente que ele voltasse atrás, mas o universo não costuma ouvir suas súplicas. Vincent ignorou a força do nó que se formou na garganta quando se abaixou para alcançar as roupas jogadas no chão, logo ao lado da cama, a humilhação tão ardente quanto a mágoa que ameaçava o explodir e fazê-lo despejar um monte de palavras que certamente se arrependeria mais tarde por soar tão patético e afetado. Com a consciência que não era uma boa ideia sair com as roupas que deixavam claro quem era a figura saindo do dormitório dos changelings, largou a roupa de novo no chão e desviou-se para o traje escuro que havia chamado sua atenção pela forma que se ajustava tão bem ao corpo daquele desgraçado. Enfiou um pé na calça e em seguida o outro, sentindo-se tão instável quanto vidro prestes a se quebrar em pedaços pela pressão exercida, mas fez o possível para manter-se tão firme e impassível quanto Tadhg. Ouviu o som da página rasgada e sendo amassada, mas só entendeu o propósito quando sentiu a bolinha de papel atingir seu braço e sair rolando pelo chão, quase sendo engolida pelo silêncio estranho que se seguiu, com uma interrogação enorme estampada na testa franzida de Vincent, que já não entendia sequer o porquê ainda esperava receber alguma palavra de uma pessoa tão determinada a ignorá-lo. Se julgasse pelo que via à sua frente, a última coisa que ele parecia estar é afetado, mas certamente havia algum sentimento atrás de uma atitude tão infantil, porque é só o que poderia explicar a atitude. Não conseguia entendê-lo. Seja lá o que fosse, uma coisa estava muito clara: o que existia entre os dois já estava quebrado de forma irreversível, e o peso repentino sobre os ombros agora dizia que Vincent também era culpado. O príncipe, que nunca foi bom em consertar as coisas que tinha talento para estragar, ignorou a bolinha de papel para continuar se vestindo, baixando o olhar para os botões da calça e ignorando o gosto desagradável das cinzas na língua.
   ❛ Esqueça tudo o que aconteceu. ❜  Foi firme e conciso, cortante como gelo. Ficou óbvio que aquilo já iria acontecer de qualquer jeito, mas Vincent não iria se rebaixar a deixá-lo pensar que ele não queria expulsá-lo de suas memórias também. Se Tadhg não iria sequer se dar ao trabalho de dizer isso em voz alta, Vincent se apropriaria das palavras primeiro. Queria machucá-lo de volta — fazê-lo sentir algo minimamente parecido com o furacão que sentia dentro de si. A parte curiosa quis desamassar o papel ali mesmo, e Vincent decidiu odiá-lo por isso também. Odiava a capacidade que ele tinha para ocupar espaço em sua cabeça com tanta facilidade, como havia feito com tanta maestria quando o provocou em público no outro dia. O odiou pelos poemas, pelas histórias, por acreditar no destino, por todas as coisas bonitas que só lhe foram reveladas para envenenar sua memória com uma fantasia ridícula. Seria difícil varrê-lo da mente depois daquela noite, e Vincent tinha certeza que a dificuldade seria apenas de sua parte. Só então alcançou a bolinha no chão, aproveitando para pegar a parte de cima das roupas e jogá-la em cima do próprio ombro.
   Ele queria dar algum tipo de lição em Vincent? Bem… Enquanto dependesse dele, nenhuma criatura no mundo seria capaz de fazer tal coisa. Desfez a distância que Tadhg havia estabelecido entre eles com passos que apesar de firmes feito uma rocha, continham uma exasperação muito nítida; uma ferocidade que o deixou cara a cara com o inimigo, escolhendo confrontá-lo em vez de se tornar a vítima que aceita ser descartada feito lixo. Vincent ergueu o queixo, a arrogância blindando suas feições ao encará-lo feito um inseto.  ❛ E não pense que essa noite significou alguma coisa, porque você foi só mais um pra mim. ❜  Esclareceu, os espinhos nas palavras o ferindo mais que ao outro, embora também servissem para colocar as coisas no lugar em seu interior, dando firmeza as estruturas que o mantinham em pé. Era assim que tinha que ser. Sem desviar o olhar do rosto à sua frente, Vincent levantou a mão que segurava a bolinha de papel até a altura dos olhos dele para que não pudesse ignorar sua resposta, e em seguida a soltou no ar para que se perdesse no chão com a mesma indiferença que ele usou para mandá-lo ir embora, deixando-a cair entre os pés dos dois, no abismo que havia se aberto.  ❛ Você sequer foi o primeiro changeling que eu me envolvi, só pra deixar claro. ❜
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   Naquele momento fugaz, se permitiu o lembrar e redescobrir, ignorando a certeza de que seria a última vez. Seu corpo respondeu ao toque de Vincent com uma urgência que beirava o desespero–queria mais, e temia que nunca teria o suficiente. O efeito do príncipe sobre si foi imediato e perceptível, e pouco fez questão de tentar ocultá-lo: queria que ele soubesse que o tinha em suas mãos. Havia algo de viciante na maneira calma e deliberada com que os dígitos exploravam suas costas, e no contraste com a intensidade com que o beijava, com a mesma fome por devorar e ser devorado. Entrelaçados daquela maneira, quase podia acreditar que eram iguais, e que não haveria no mundo força capaz de separá-los. Como havia permitido que alguém a quem desprezava o tivesse por inteiro? Como era possível que alguém que o desprezava tocasse sua alma? Fique, fique, fique–não sabia se o repetiu mentalmente ou entre beijos. Cada fibra de seu autocontrole pareceu se dissipar, substituída pela consciência aguda de onde seus corpos se tocavam.
   Soube que romper o silêncio havia sido um erro ao senti-lo tensionar sob seu peso, e buscou pelo rosto de Vincent somente para o encontrar com os olhos ainda fechados. Uma pequena parte de si se apegou a um detalhe em particular: ele era capaz de o reconhecer somente pelo som de sua voz. Havia ali uma vitória adocicada, escondida em meio ao amargor do momento prestes a acabar. Talvez sofressem do mesmo mal, afinal. Talvez os sons que havia emitido naquela tarde na fonte o tivessem dado muito em que pensar–ser sincero consigo mesmo significaria admitir que não o havia tirado da cabeça desde então. Como se a memória o tivesse evocado, sentiu o entrelaçar de dedos em seus cabelos e o puxão violento para afastá-lo com um conforto familiar. Sorriu, então, com a graciosidade de quem revela uma surpresa: agora que o príncipe por fim o encarava, o encanto da noite anterior foi prontamente substituído por uma frieza calculada. Não entendia como era possível que estivessem naquela posição–como havia magia capaz de o fazer esquecer da intensidade daquele olhar?
   As memórias da madrugada anterior o pintavam com uma ternura que sequer parecia possível. Era difícil conciliar que aquele era o mesmo homem capaz de citar Vita Nuova a partir da memória, que falava de sua montaria com o mesmo amor que teria por um familiar, que o havia contado sobre a insônia que o castigava somente para adormecer em seus braços. Não, aquele era um homem diferente: um que o via como menos do que gente, que sentia prazer em o diminuir e o humilhar. O rosto bonito e odioso contorcido pela repulsa o transformava novamente em um estranho, mas Tadhg não se acovardou: talvez se afogar no azul de seus olhos fosse uma fuga do fato de que havia entregado um pedaço de si para o inimigo, que agora tinha a arma perfeita para o dilacerar. Mesmo fazendo seu melhor para manter a própria expressão neutra, a melancolia transbordava: com a promessa de retorno na noite seguinte, Vincent o havia alimentado com migalhas somente para as envenenar. Ainda tinha os dedos fechados ao redor de sua garganta, e sentiu mais do que o viu engolir em seco. Ao ouvir a pergunta atirada em sua direção, porém, sua reação foi afastar o toque, pois a alternativa seria esganá-lo até que todo o ar o tivesse escapado. Se na primeira vez que haviam estado naquela posição o havia incentivado, naquela tomou os dedos do príncipe nos seus somente para arrancar a mão entrelaçada em seus cachos com uma violência silenciosa, se libertando da prisão de seu toque sem cuidado para não o machucar. Aquela era a ofensa mais grave que o loiro o havia feito até então, e talvez fosse imperdoável. Quis cuspir em sua cara em gesto familiar, mas o último embate o havia ensinado uma maneira melhor de feri-lo: desfez os nós de seus corpos entrelaçados e se colocou de pé ao lado da cama, a distância substituindo o calor compartilhado até então. Sequer se deu ao trabalho de cobrir a própria nudez. Invés de olhar na direção dele, seus olhos se voltaram para a porta do quarto, carregando a mesma dureza que levava ao campo de batalha. ❛ Leave. ❜ A ordem foi dada com uma só palavra, calculada para ter o mesmo tom monótono e entediado que usava casualmente.
   Imundo não era suficiente para descrevê-lo: aos olhos do homem que o havia desvendado, era coisa muito pior. Não havia nada de casual na maneira como podia sentir seu coração se despedaçando no peito. Nada de casual em descobrir que aquele era o tipo de monstro que era aos seus olhos, alguém capaz de o violar. Não o devia explicações, não quando sua decisão era a de dessacrar a intimidade profana que haviam dividido. Não o queria ver de novo. Se tudo o que havia ofertado já não tinha significado, um conforto lhe restava: havia naquele mundo uma magia capaz de o apagar. Caminhou até a escrivaninha no lado oposto do cômodo, onde havia deixado seu diário aberto durante a madrugada. Arrancou a última página escrita, um poema rascunhado enquanto o outro dormia. Amassou o pedaço de papel e, como lixo, o atirou na direção dele. Aquele era o seu adeus. Em silêncio, comunicou cada uma daquelas emoções com o olhar que não procurou pelo dele–perfeitamente indiferente, como se nada o pudesse abalar.
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theravenpuffgirl-blog · 1 year ago
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Meu medo era ser esquecida
Mas de quem me lembrarei?
Minha voz vai ecoar em cada esquina
Mas por quais esquinas eu já passei?
E por você, eu senti saudade
De ruas que eu nem conheço
No fim, a gente sabe a verdade
Aquele nem é meu endereço
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