#divã
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Se era amor? Não era.
Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor. -
Martha Medeiros, Divã.
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Reportagem: Maruja, Socorro (Porto)
Maruja: uma explosão na conquista da compreensão pelos incompreendidos
Foi no passado dia 9 de Outubro que os britânicos Maruja, com a abertura dos portugueses Divã, encheram a sala do Socorro com uma energia eletrizante, imparável e cheia de sentimento. Na falta de melhor expressão, os Maruja foram “sangue, suor e lágrimas” no seu primeiro headline show no Porto.
Poderosos e impetuosos, o quarteto de punk-jazz mostrou a verdade que se esconde e escolheram “The Invisible Man” para começar um caminho que teve tempo para viajar por todos os temas do seu mais recente EP “Connla’s Well”. Respeitando a sua ordem, seguiu-se "Zeitgeist”, mais uma explosão de adrenalina e emoção a que o público não ficou indiferente.
“Break The Tension”, single lançado a 4 de Outubro, foi a sonoridade que se seguiu e que não deixou de mostrar a ferocidade da banda de Manchester que parece nunca perder o folgo e o sentimento e que, ao contrário do que nos diz nesta canção, fazem a diferença. Com “One Hand Behind The Devil”, Harry Wilkinson (Voz e Guitarra), Matthew Buonaccorsi (Baixo), Joseph Carroll (Saxofone) e Jacob Hayes (Bateria) regressam aos temas do seu EP e continuam a fazer com que o público do Socorro e a banda sejam uma só.
Porém, e sem baixar a intensidade, chega “Thunder”, um dos temas de “Knocknarea” (2023), para nos continuar a fazer sentir vivos e nos fazer entrar no momento que se seguiu, de improvisação e que nos permitiu conhecer um pouco aquele que poderá ser o seu processo de criação e desenvolvimento. O quarteto continuou, assim, com a sua disrupção – tão vincada e tão particular com “Kakistocracy” e terminou com “Resisting Resistance” deixando o público em êxtase e pronto para quanto mais houvesse para vir.
Com mais de 40 datas em todo o Reino Unido e Europa, os Maruja tinham já passado esta semana pelo MusicBox, em Lisboa, e contam com um sem número de salas já completamente esgotadas na qual se inclui o Socorro – e, ao que me parece a mim, mais virão, pois ficar-lhes indiferentes é uma tarefa árdua.
O concerto de abertura ficou, então, a cargo dos portugueses Divã. A banda pós-punk sediada na Amadora conta com Gabriel Nery na voz e saxofone, João Milho e Francisco Nunes na guitarra, Mafalda Andrade no baixo e Salvador Lobo Xavier na bateria e teve como responsabilidade a de aquecer o público para o embate com os Maruja. Também eles disruptivos e diferenciados, apresentaram entre outros temas “Joelhos” e “Barracuda”. Para terminar este aquecimento muito bem conseguido e sentido, ecoou “Quem correu já não tem pernas para andar. Como posso aqui estar?“ com “Morte em Abrantes”.
Texto e fotos: Catarina Moreira Rodrigues
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#musicshooters_pt#live music#portugal#2024#concertos#reportagem#agenda music shooters#maruja#divã#socorro#porto
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Maruja (+ Divã) || Musicbox: o pós-punk não morreu, está só com um cheiro diferente
[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””] Uma das bandas mais interessantes do underground britânico atual abalroou o Musicbox, numa noite de pós-punk puro e duro A enchente foi lenta mas a eletricidade no ar era palpável desde o início. O Spiderland dos Slint a ecoar por um Musicbox ainda a um quarto de capacidade era um bom prenúncio: esta noite seria especial. Formados algures na década…
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Olá pessoal! Hoje gostaria de abordar como a psicanálise pode auxiliar Wandinha Addams, uma criança com questões emocionais profundas. Embora Wandinha possa parecer indiferente e sarcástica, essa atitude é, na verdade, uma fachada que esconde sua dor interna. Essa fachada pode ser uma forma de defesa que ela utiliza para lidar com suas emoções intensas e difíceis de expressar. Ela enfrenta dificuldades de relacionamento com as pessoas ao seu redor e vive em uma família disfuncional com hábitos e comportamentos excêntricos. A psicanálise pode ser uma ferramenta poderosa para ajudá-la a superar esses desafios. Por meio da análise, Wandinha pode explorar suas emoções e descobrir as raízes de seus problemas. Ela pode compreender melhor como sua infância afetou sua vida atual e aprender a lidar com seus sentimentos de forma mais saudável. Ademais, a psicanálise pode auxiliá-la a desenvolver habilidades sociais e de comunicação que lhe permitirão estabelecer relacionamentos mais significativos e satisfatórios com as pessoas ao seu redor. Embora seja verdade que a família de Wandinha possa apresentar desafios adicionais, a psicanálise pode ajudá-la a desenvolver habilidades de resiliência e adaptabilidade que lhe permitirão lidar melhor com o ambiente em que vive. Trabalhando com um psicanalista experiente, ela pode aprender a navegar em relacionamentos disfuncionais e encontrar uma sensação de estabilidade e segurança dentro de si mesma. Em suma, a psicanálise pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar Wandinha Addams a superar suas questões emocionais e desenvolver habilidades saudáveis de comunicação e relacionamento. Se você conhece alguém que possa se beneficiar da psicanálise, não hesite em encorajá-lo a buscar ajuda de um profissional experiente. #issoefreud #jadessotipsicanalista #psicanalise #freud #jacqueslacan #melanieklein #winnicott #bion #saudemental #terapia #divã #wandinha #wednesdayaddans #familiaaddans (em Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CpRYUTCNAZK/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#issoefreud#jadessotipsicanalista#psicanalise#freud#jacqueslacan#melanieklein#winnicott#bion#saudemental#terapia#divã#wandinha#wednesdayaddans#familiaaddans
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Oi klim, quanto tempo q eu n mando nada pra vc, tá tudo bem minha linda? Comigo tá tudo muito confuso, nem sei se vc vai me responder mas é q eu preciso realmente de alguém pra desabafar, e sinto q n posso falar tudo para as pessoas ao meu redor, e como te vejo como uma irmã mais velha se vc puder...
Ent é o seguinte, tô muito desanimada pra estudos, faculdade e afins, e ainda pra me ajudar comecei a me envolver com um carinha, me sinto uma trouxa desesperada pq quis chamar a atenção dele, e agora eu n sei mais se eu quero, fora q tô enrolando ele faz quatro meses. Um costume q eu tenho, q assim, eu faço pq eu gosto, posto muita foto no storie, do rosto e tbm do corpo, e sinto agora q sla, ele conversa comigo e tudo mas as vezes sinto q é tudo sobre o meu corpo, a gnt conversou mais nessa última semana e acabou acontecendo, como posso dizer um sexting, ele me enviou coisas assim como eu tbm fiz, e eu tô confusa, pq n é q eu me arrependa, mas n quero ser um objeto entende? Eu queria muito ficar com ele mas o medo de descarte depois é grande, e ainda ele q muito mais do q eu acho q eu tenha coragem de dar, tendeu? Meio confuso kakakakakk
E fora tudo isso ainda tem as aulas q sinceramente tão um tédio, e tbm tenho q me recuperar em algumas matérias, é isso sinto q aos poucos tá decaindo cada vez mais
Desculpa se incomodar
Olá!!! Não é incômodo algum vir falar aqui! E obrigada por me ver dessa forma que você descreveu, achei muito gentil da sua parte.
Bem, não sei se você precisa de conselhos, mas vamos lá tentar desfazer ou amenizar esses nózinhos que estão apertando seu peito... realmente, existem momentos bem chatos de ter que estudar, por mais que a gente goste, mas a boa notícia é que tudo passa. Não dependa da motivação e sim da disciplina! Considere um cuidado consigo estudar pra não ficar se sentindo mal ou pensando em consequências depois. Infelizmente na vida há coisas que tem que ser feitas. Mas nem tudo precisa ser um sofrimento. Você pode tentar amenizar seus estudos com uma música, algo que você goste de comer, fazer pausas maiores...
Sobre o rapaz, talvez eu não seja muito indicada para dar conselhos de relacionamento porque sou romântica e tradicional. O que posso dizer é que as pessoas só nos tratam da forma que nós permitimos. Pense um pouco no que você realmente quer e como você realmente se sente e coloque os seus limites, nele ou em você mesma. Às vezes, mesmo pensando, não vamos ter respostas imediatadas, e paciência, faz parte. Confie na sua intuição.
Espero, de verdade, que as coisas melhorem por aí!
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1D Alpha Louis Fest - Masterpost
🔹 You've Taken My Heart By Storm by BoosBabycakes / @boosbabycakes28
Louis/Harry | 66,2K | Explicit | fic post
Omega prince Harry of Silvermoor is betrothed to the powerful King Guillaume of Goldenhaven. A month-long journey to get to his new mate brings along uncertainty, doubts and a guard that might turn the already promised omega’s life upside down. But what will happen when forbidden feelings get in the way of his duty? Will the prince fulfill it and make his kingdom and family proud, or will he give into his desires?
🔹 You're so Art Deco by lunaticcat009 / @lunaticcat009
Louis/Harry | 3,4K | Mature | fic post
"I can't stand it when they look at you like that!" --OR-- His omega’s propensity of being jealous was something Louis had always enjoyed unabashedly. The uni professor was never not amazed by the fact that his harmless-looking omega could turn from a sweet doll to a possessive creature emitting a warning snarl, in a matter of seconds. As long as it ended with him cuddling even more closer into Louis' chest at night, the alpha knew that it would all be alright. The bookstore AU
🔹 Sea, Swallow Me by hazzmoranguete, larrysupernatural / @hazzmoranguete
Louis/Harry | 59,7K | Explicit
Ao entrar na cabine, se deparou com Harry amuado em um divã ao lado da janela, se lamentando pelo maldito tartaruga como se fosse um homem digno de ser amado. Louis era esse homem, o amor de Harry deveria ser dele. O ômega teve um sobressalto quando Louis se sentou diante dele e segurou seu queixo. "Eu nunca quis alguém tão desesperadamente em toda a minha vida quanto eu quero você, mas eu nunca vou tocá-lo sem a garantia de que é isso que você quer, me dê merda de dias e seja meu, seu capitão não dá a mínima para você, nenhum deles e você está implorando para voltar para aqueles que te abandonaram como nada. Chorando por aqueles covardes, enquanto eu te ofereço tudo. Esses baús, essas joias, minha frota inteira e principalmente, eu, tudo isso está aos seus pés. Você é o ômega mais poderoso do Caribe, Harry. Me aceite e não vai se arrepender." Harry piscou seus longos cílios lentamente e Louis acreditou que ele estivesse considerando. "Eu jamais aceitarei você." Louis inflou o peito com raiva e despeito. Se Harry se manteria irredutível, ele atuaria como seu carrasco. Pirata AU: Onde o Capitão Tomlinson é o pirata mais temido dos sete mares, e Harry é o tesouro escondido de um velho capitão.
🔹 Have a seat, darling by WordsInBloom28
Louis/Harry | 14,1K | Explicit
Harry stood robotically, Louis’ sudden appearance sending his omega on autopilot, not wanting to accidentally step out of line in front of all the other powerful alphas. Louis placed a guiding hand against the small of his back, walking tall towards his seat at the table which was once again inhabited by the alphas in charge. Harry tensed his posture when he noticed nine sets of eyes assessing him as they approached. “Gentleman, Harry will be my guest for the rest of the evening.” Louis paused as his eyes flashed to each member of the table. “I expect you all to welcome him in.” Harry caught most of the alphas bowing their heads in greeting, while others’ glares sharpened ever so slightly. The heady scent mingling around the table had Harry’s blood heating within his veins, and his heart quickened from the attention. Louis sat down first, resuming his relaxed, sprawled out posture on the ornate seat. His eyes locked on Harry as one of his hands smoothed down his thigh and patted the area softly. “Have a seat,” he murmured lowly. *** or two times Harry is invited to sit on pack alpha Louis’ lap.
🔹 Let the Feeling Last by allwaswell16 / @allwaswell16
Louis/Harry | 5,5K | Teen And Up | fic post
Omega Harry thinks the alpha at the grocery store buying a cart full of vegetables must be an amazing chef. He doesn't know that Alpha Louis is feeding all those vegetables to his pet pig.
🔹 Heat and Greet by HoldingOnToChaos / @holdingontochaos
Louis/Harry | 12,4K | Explicit | fic post
Harry and Louis are co-workers who are excited to represent the company they work for and do an important presentation at a week-long conference in Yosemite. It's just their luck that Harry slips into heat while there. Panicked at the thought of missing the presentation, Harry asks Louis to help him through it. And how could Louis deny the omega he's been dreaming about since they met?
🔹 Lost and Found by Signofcomfort / @signofcomfort
Louis/Harry | 33,1K | Teen And Up
Harry, the misfit wolf in the pack, always longed for affection but was too drowned in his own loneliness. The pack alpha Louis Tomlinson shapes the future of his pack to be more accepting and welcoming, but would Harry ever return?
🔹 for your eyes only (i’ll show you my heart) by moon_rose25 / @darkinfinity
Louis/Harry | 1,9K | General Audiences
Louis quickly opened his eyes and scanned the room, his eyes stopping on the sofa on the far left side. There was a man, turned with his back towards Louis, and based on his slow rise and fall of his back he guessed he was sleeping. If he had to guess, it was probably an omega, based on the faint scent. Or omega Harry has touch depri and finds comfort in alpha Louis’ scent
🔹 Alone and Back Again by LadyLondonderry / @londonfoginacup
Louis/Harry | 4,4K | Teen And Up | fic post
Harry Styles has very few enemies, and even fewer friends. On the outskirts of the village, past the stream but before the river, sits a small one-room cottage, cool in the summers but draughty in the winters. In that one room cottage sits a cooking pot over a fire, a smaller selection of woodworking tools, and a nest of furs that is the pride and joy of one lonely omega. Or, what does one do when a feral alpha shows up in town ready to be executed?
🔹 Baby, You're Perfect by loveheartslouis / @loveheartslouis
Louis/Harry | 112,7K | Explicit | fic post
Harry Styles has been waiting his entire life to meet his soulmate, the owner of a dagger soulmark to match his rose. Louis Tomlinson has never wanted his soulmate and always covers his dagger soulmark. Louis learns that they’re soulmates and he doesn’t tell Harry, breaking Harry's trust and his heart Louis has all the time in the world to convince Harry to forgive him. Right?
🔹 Good-Old Fashioned Lover Boy by not_fitzwilliam / @not-fitzwilliam-darcy
Louis/Harry | 5,7K | Not Rated
Harry's savior complex has often led him to rather questionable situations, but this might take the cake. When a miscalculated decision leads to an accidental courtship with the sweetest, most gentle alpha, Harry is torn between breaking the alpha's heart and telling the truth. Yes, Louis does seem to give unorthodox courting gifts, but he is rather endearing and Harry is just an omega, after all.
🔹 Yvaron: Eternal Whispers by littleohs / @littleohs
Louis/Harry | 7,8K | Mature | fic post
Louis was in the middle of an intense routine, his need to be with Harry becoming almost unbearable. The pain and migraine that had tormented him all day finally began to fade as he sank into his omega's body, finding in him the relief he so desperately needed.
🔹 Tight As A Tourniquet by reminiscingintherain / @reminiscingintherain
Louis/Harry | 7,4K | Mature | fic post
“Mum?” “Yes, poppet?” “Could I do your job when I’m a grown-up?” “I don’t see why not, sweetie,” she agreed. “You can do anything you want, as long as you put the work in, and dedicate yourself to it.” Louis Tomlinson has always wanted to be a midwife like his mum, but in a world where it's expected for Omegas to be the caregivers, how is he going to manage his career when he presents as an Alpha?
🔹 The Warmth by goldensweetmemory / @goldensweetmemory
Louis/Harry | 22,3K | Mature | fic post
Prompt: Based on the movie "Good Luck To You, Leo Grande" xxx Title from The Warmth by Incubus
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𝓥𝓮𝓷𝓾𝓼 𝓔𝓵𝓮𝓰𝓪𝓷𝓬𝓮 太陽. Do palco de um dos cabarets mais renomados do país, você passa a se apresentar somente sob os holofotes dos olhos de um amante misterioso. {...} ּ ໑ ׅ
baseado nos shows do Crazy Horse, leitora!dançarina, strip tease, sexo sem proteção mas se protejam, irmãs, dois tapinhas, oral fem., dumbification, dirty talk, manhandling. Esse cenário foi produzido pensando no Mads Mikkelsen ou no Swann Arlaud, mas você pode ler e imaginar quem quiser.
𓇢𓆸 𝓐 s luzes se apagam. A plateia se cala à espera de um novo espetáculo. Para este número, o divã é retirado para que a mesa retangular e a cadeira giratória possam ser posicionadas no centro do palco. Da coxia, você espera o sinal para caminhar até o seu lugar e, então, quando o diretor artístico libera, o estalo dos saltos Louboutin de sola vermelha são abafados pelo carpete preto no tablado.
Se senta à mesa, abaixa a cabeça.
O som de telefone, máquina de impressão, cochichos e teclas de computador compõem a orquestra de fundo, ecoando das caixas acústicas bem posicionadas pelo salão relativamente pequeno da casa noturna. Diante dos olhos atentos, o público desta noite presencia um escritório de finanças ser construído através de uma trilha sonora perspicaz e uma iluminação inteligente. No telão atrás de ti, a bolsa de valores cai a números catastróficos, brilham em carmesim, feito a raiva, a frustração e a sedução da cena. Entregue ao personagem, você encena o girar do pescoço, erguendo-se, como quem trabalhou incontáveis horas e busca alívio para a coluna.
Os cabelos estão presos num coque com um lápis, alguns fios bagunçados. O que se destaca na maquiagem são os lábios desenhados e preenchidos pelo batom cereja. O delineado que forma a linha do olhar felino quase passa despercebido por trás da armação Bayonetta. Dedilha lentamente pelos papéis sobre a mesa. Observa, com cuidado, pendendo a cabeça pro canto.
Espia entre as pastas, folheia. Finge ler escritos importantes e inexistentes. Franze o cenho, balançada pelos primeiros resquícios de insatisfação. Ao fundo, os números correm mais e mais, desgovernados, assim como a performance perde o resto de estabilidade que tinha.
Descansa o torso na mesa, de braços esticados para frente, sucumbe. Junto da trilha ambiente, pouco a pouco, somam-se gemidos baixinhos. Quando se levanta, também se põe de pé, realçando o figurino estereotipado: a blusa de botões justa e branca, com a barra enfiada pra dentro da saia social que cobre até uns dois dedos acima do joelho. Um clichê, sim. Esta é uma apresentação que joga com a dinâmica de um clichê batido. A secretária irresistível ou, numa nomenclatura mais empoderada, a fatiga de uma mulher de negócios. Nomeie como quiser, mas veja o clichê ganhando vida com elegância.
A coreografia sensual te faz retirar peça por peça. Os botões da camisa, o fecho lateral da saia apertada. O lápis é prontamente roubado do penteado e os cabelos soltos acentuam o erotismo. Da melodia cotidiana que se ouvia no cenário, os acordes eletrônicos da batida furiosa conduzem a encenação a seu ápice.
Após o strip tease, sobra o deslumbre da lingerie preta. O sutiã Balconet é inteiramente rendado, sem bojo, o que resulta, à iluminação bem angulada, na sombra do mamilo aparente aos olhos mais atentos. Na cintura, a cinta modela a curva da silhueta em triângulos invertidos cujas pontas se ligam às alças que se conectam às meias ⅞. Desde que estrelaram a temporada com um show repaginado, já se apresentou por diversos finais de semana seguidos, porém, contrário à monomania, o espírito artístico fala mais alto e sempre se dedica como se fosse a primeira vez.
Se inclina sobre a mesa, empinando o bumbum. No ritmo da música, dubla até os murmúrios lascivos enquanto se exibe de quatro na superfície. Sorri, enfeitiçante, pois sabe que o efeito que causa em quem te observa é a paralisia em frente ao místico da sua aura. Vê os rostinhos boquiabertos, pupilas dilatadas — homens e mulheres. Seu nome de guerra não é Vênus à toa. Só foi batizada com tamanha excelência quando ainda era novata entre o elenco porque cravou sua marca nas audições. Precisavam de você, o seu telefone tocou assim que saiu do prédio. Viram o potencial que poderia transcender o palco, ser a face da marca. Com seus passos suaves, educados pelos anos de balé clássico, poderiam fazer da coreografia mais obscena a produção mais sofisticada.
E você honra a oportunidade. Existe um quê de castidade no jeito com que se move, embora nunca sobressaia sua volúpia. Algumas pessoas vêm só pra te ver, pagam com gosto os ingressos caríssimos para ser aqueles que estão te aplaudindo de pé ao final da exibição.
Este não é seu único número solo no show de aproximadamente uma hora e meia. Entretanto, é o pontapé inicial para uma sequência de performances que equilibram o artístico e o indecente.
Deita as costas na mesa, uma das pernas dobrada e a outra erguida. Os braços se esticam, apelando em direção à plateia, mas retrocedem para esparramar a papelada no ar, dramático.
As luzes se apagam.
𝓓ivide o camarim com outras cinco das doze dançarinas da equipe. Ao fim do espetáculo, se isolam para ajeitar a aparência, livres das perucas ou dos figurinos pensados justamente para os números. Ainda maquiadas, entretanto, se acomodam nos robes de seda curtos, que esbanjam o logo da casa, para cumprir mais uma cláusula do contrato: bem como os ingressos para assistir a apresentação, também são vendidos pacotes salgados que incluem uma visitação. A sua função, igual a das demais, é cumprimentar aqueles que pagaram pelo benefício, tirar uma foto na otomana dourada e se despedir com simpatia. Não é incômodo, apesar do cansaço após o show. Sempre recebe elogio atrás de elogio e vai dormir de ego inflado.
Está terminando de arrumar os cabelos quando um staff bate à porta trazendo consigo um buquê de cravos vermelhos. Não é incomum receber agrados, mas a curiosidade toma conta de ti ao se deparar com um cartão não assinado. A caligrafia é caprichosa, lê, para Vénus Élégance, e não há nenhuma cantada barata ou um local e hora como se você fosse mesmo aparecer. De qualquer forma, deixa o presente no cantinho da penteadeira, junto com seus demais pertences. É apenas ao chegar no saguão que as coisas começam a fazer sentido.
Você conduzirá a tour, além de ti e um segurança de cara fechada, um homem compõe sozinho o que deveria ser um grupo.
Ele te recebe com um sorriso contido, um pouco tímido. Te segue pelos corredores, atento às suas explicações. Você mostra a linha do tempo do cabaret, todos os espetáculos mais marcantes da história quase centenária da casa. A lista de convidados célebres, de clientes famosos. Repete, com algumas falhas, o que ouviu o guia te apresentando no seu primeiro dia aqui.
Na saleta que guarda produtos para venda e troféus de competições, o homem, por fim, se dirige à ti. “Já fiz essa visita, não é a primeira vez que venho ver o show.” Se aproxima, o tom soa mais baixo, “Poderia ter conseguido acesso ao camarim, mas achei que fosse mais profissional conversar com você aqui fora.”
Está prestando atenção ao que ele diz, claro, só que os olhos estão focados na figura do segurança parado rente à parede ao fundo, que leva à recepção. “Tem guarda-costas e tudo...”, pondera em voz alta, “É famoso?”
Ele nega, “é só uma formalidade boba.”
“Então, é político?”
“Isso importa?”
“Casado, né?”
Um sorriso cresce no canto dos lábios dele, “isso importa?”, repete.
Você caminha meio sem rumo, trocando os pés até apoiar as mãos na beirada do aparador de madeira. O homem se posiciona atrás de ti, a uma distância respeitosa. Te olha através do espelho. Eu quero você, a frase parece sussurrada ao pé do ouvido. Encara o reflexo dele. “Quero sair com você”, ele diz, “Podemos ir jantar, você escolhe o lugar.”
Deita a cabeça, com certo desdém. “E eu posso escolher o menu também ou você já sabe o que quer comer?”
A pergunta obviamente sexual arranca outro sorrisinho dele, dessa vez aqueles fracos, de quem se arrepende de rir de uma piadinha tosca. Afunda as mãos nos bolsos frontais da calça, “Se tiver um preço, é só dizer, eu pago.”
Você se vira pra ele, “Se espera mais que uma apresentação, saiba que vai ser caro.”
“Nem por um segundo esperei que fosse ser barato.”
Arrebita o nariz, observando a confiança com que ele responde cada uma das suas frases. Ao mesmo tempo que quer questioná-lo de onde vem e qual nome ostenta, sabe que não vai conseguir as respostas que deseja.
“Sei que não sou o primeiro a te procurar”, ele continua, “também não devo ter nada que me diferencie dos demais...”
“Ah, não seja tão pessimista...”, brinca, de língua afiada.
“Mas seria bom se considerasse o meu convite.”
Cruza os braços, “Não aconselham a gente a aceitar convites desse tipo. Ainda mais vindo dos nossos clientes... Eu sou uma artista, sabia? A mulher que você viu no palco não é a mulher que você tá vendo aqui agora.”
Ele abaixa o olhar momentaneamente. O ar abandona os pulmões, aí a cabeça se ergue outra vez, “Deixei um número na recepção”, conta, “Se mudar de ideia, é só me ligar.”
Não deveria ter perdido tanto tempo matutando o que escutou da boca dele esta noite. Foi ao ensaio na segunda-feira e tudo que conseguia pensar era no eco da voz aveludada dizendo eu quero você. Os pelos arrepiam, coça a nuca. Inquieta. Se pega juntando as pecinhas mentalmente pra formar um retrato do rosto dele. A pele madura, barbeada. O olhar gentil, cabelos grisalhos. É atraente, não pode negar.
O tom da voz vaga pela sua memória, evoca uma sensação que não sentiu quando o conheceu: o corpo aquece, erradia do meio das pernas e derrete de lá até todas as outras extremidades. Queria poder ouvir a confiança nas palavras dele mais uma vez... O que mais ele poderia dizer com tanta convicção? Sorri, em meio às próprias fantasias.
Não quer refletir muito sobre as consequências, senão jamais pegaria o número na recepção e mandaria mensagem com as suas exigências. Recusa o jantar, porque não está com vontade de ter um encontro, mas escolhe um hotel cinco estrelas no centro movimentado. Demanda champanhe, algumas frutinhas, coisas assim. E, claro, não pretende receber um tostão dele, só que pode mudar de ideia e resolver cobrar depois que chegar em casa ao se arrepender do que fez.
No dia, está chovendo e a temperatura cai em pleno verão. O motorista que te busca em casa te guia ao hall do hotel sob a proteção do guarda-chuva preto. Você pega o elevador para a cobertura, se ajeitando no espelho. Quando chega no quarto, ele se oferece pra retirar o seu sobretudo e é pego de surpresa ao perceber que fora o casaco, tudo que decora o seu corpo é o conjunto da lingerie branca.
Você vaga pelo ambiente, olhando ao redor. O requinte do cômodo te agrada, mas não se deixa transparecer o conforto. Aposta numa postura levemente arrogante, sentando-se na beirada da cama de casal.
“Aqui”, ele aparece com uma taça de champanhe.
Você leva o olhar do líquido espumante à face masculina. Feito fosse devorá-lo, afia as vistas. Toma a taça das mãos dele e o coloca sentado sobre o colchão. Vira tudo num gole só, acomodando-se no colo alheio. Larga o cristal pelo lençol, ágil, mais interessada em encará-lo. Quer saber, “Não vai dizer o seu nome?”, segura na gola da camisa, “O que eu vou gemer se você não disser seu nome?”
Ele responde à altura, “Vai dizer o seu também? Ou você nasceu Vénus Élégance?”
A sua frustração é aparente. Crispa os lábios, teatral, fazendo careta, enquanto ele se diverte. Com um suspiro, murmura, “Quero tanto que você seja bom de cama...”, as mãozinhas viajam por baixo da camisa dele, sobem pelo torso, “...seria tão ruim se eu me arrependesse de ter vindo aqui...”
O homem toma os seus pulsos, educadamente. Com calma, os isola nas suas costas, prendendo com uma mão só para que a outra possa pairar na sua barriga. A voz também soa mais devagar, “Se me deixar te foder, talvez goste mais.”
Você imita a serenidade, “É, tem razão”, porém irônica, “Posso deixar você mandar, mas se precisar te corrigir, eu vou corrigir. E sabe como eu vou fazer isso?”, demonstra a superioridade estalando um tapinha na face alheia. Assim.
Ele fecha os olhos em reflexo ao impacto e os abre sem pressa. Umedece os lábios, ileso. Demora a te devolver o contato visual porque luta contra um sorriso ladino que insiste em querer se exibir.
Segura na sua cintura, te inclina para que possa vir por cima quando deitar suas costas no colchão. A taça cai no chão, os caquinhos cristalinos se espalham pelo piso, mas ninguém se importa com o estrago. Ele puxa a camisa, te encarando com certa marra. Tem uma facilidade descomunal para levantar as suas pernas e arrumar dois travesseiros por baixo da sua lombar. Suspende a barra da camisolinha transparente de tão fino o tecido, retira a calcinha. O nariz roça pela sua barriga, descendo ao monte de vênus. Você arrepia, se contorce só com as cócegas ao pé do ventre. “Pensei que fosse querer me comer primeiro”, murmura.
Ele desliza o polegar pela fenda, carrega o molhadinho de cima a baixo, indo e vindo. Eu vou, murmura de volta. Beija pela virilha, acaricia com suavidade. Quando, finalmente, chega ao centro, a umidade já é maior, melhor de chupar e de escorregar os dedos.
A língua é habilidosa, sabe que tem que usar a pontinha pra saborear a calda e atiçar o clitóris durinho. Empurra pra cá e pra lá, ignora a própria dor no músculo, somente pausa pra descansar o maxilar depois de apostar numa sucção mais profunda. Você joga o quadril contra a boca dele, sorvida. Ri, respirando mais fadigada que o homem entre as suas pernas. Não para, sussurra com a voz grogue, os olhos perdidos no teto de gesso bordado.
É de enlouquecer. Ele sabe como trocar das lambidas mais fortes para a delicadeza do dedinho que ronda a entrada. Repuxa os lábios inchados para acessar com mais facilidade onde sabe que vai te desencadear um frenesi absurdo — o corpo serpenteando sobre a colcha. De repente, você se envergonha por se entregar tão rápido. Não sabe ao certo quantos minutos se passam, mas não deveria ser o suficiente para se desfazer desse jeito. Queria poder aguentar mais, resistir, perversa apenas pelo prazer de vê-lo se empenhar mais e mais e mais, porém se desmonta todinha sem nem ter a oportunidade de segurar mais um pouquinho.
Agarra os fios dos cabelos dele, as coxas se fechando ao passar da onda da cabeça aos pés. O gemido é mascarado pela falta de fôlego, tudo que ressoa é o som descompensado do seu peito ardido que tenta se esvaziar. Depois que o clímax se ameniza, os músculos mergulham a quilômetros de profundidade, dormentes, como se quilos pesassem sobre o torso.
Não move um centímetro, paradinha. As pálpebras piscam com lentidão, a visão está turva. Consegue sentir só a pontinha dos dedos dos pés formigando, quase não percebe o toque das mãos dele que sobem pelas laterais do seu corpo. Vem te beijar logo no momento em que está mais anestesiada e ainda tem a pachorra de rir quando os seus lábios mal se mexem para estalar nos dele. Você torce o nariz, vai regenerando as forças devagarinho até ser capaz de empurrá-lo de leve e virar-se de bruços.
“O quê?”, a voz dele parece caçoar da sua sensibilidade, “Eu disse que iria gostar mais se me deixasse cuidar de você”. O foco é atraído pela visão do bumbum arrebitado no ar, a barra da camisola falhando em cobrir as nádegas nuas. Alisa por cima, contorna o relevo, mas a tentação é grande demais. A boca é conduzida magneticamente, os dentes mordiscam a carne. Saboreia. Espremendo a fartura entre as mãos, aprecia o agitar de cada banda se soltas de súbito. Está ao pé do seu ouvido pra perguntar “Vai levar de quatro mesmo?”, arrasta o nariz pelo seu pescoço, “Olhando pra mim é mais romântico...”
Você revira os olhos, tão atriz quanto ranzinza. “Posso olhar pra você assim”, espia sobre o ombros, “contente?”
O homem se afasta para se livrar das peças que ainda privam a nudez do próprio corpo. Incapaz de romper de vez o contato visual que é oferecido, é por míseros segundos que desgruda a atenção de ti pra se encaixar na porta do seu corpo. Estão se encarando quando os primeiros centímetros invadem. Os seus lábios se separam conforme a profundidade é atingida, terminando por sorrir ao chegar da completude plena. As mãos dele se apossam do seu quadril, espalmadas, responsáveis por te grudar à virilha masculina com tanta pressão. Até não sobrar nenhum pinguinho pra fora, o máximo que a posição permite. Estar dentro de ti já o arrebata. Seria o maior mentiroso do ano se não admitisse quantas noites passou fantasiando com a sensação sem, de fato, se julgar merecedor de vivê-la. Se delicia no aperto, pulsa de apetite. Te observa retroceder e enterrar, a bunda se chocando nele por conta própria. E você não se zanga por ter que realizar o trabalho dele, é satisfatório saber que o abate dessa maneira, que o definha tanto que ele verga a coluna sobre a sua, mete pra dentro sem muito controle, incerto se te beija ou se afoga o polegar na sua boca.
Você estica a língua, aberta a qualquer possibilidade. A saliva que vai se acumulando ameaça escorrer pelo cantinho e, como previsto, flui, mas é apanhada pela lambida que ele te dá próximo ao queixo. Se transformam numa bagunça molhada e quente. A chuva que ameniza o verão lá fora não é suficiente para atenuar a temperatura no quarto. Mais velocidade, mais ânsia. Ele aperta a sua mandíbula de tal forma que a dorzinha que se desprende pelo pescoço te deixa mais excitada. Liberta a selvageria ao ponto de gemer em voz alta, sem rodeios.
Escuta a respiração pesada esquentando o seu ouvido, o eco da voz bêbada balbuciando palavras desconexas dois tons mais grosso. Poderia ter fechado os olhos pra se concentrar no nó que se intensifica no ventre, mas está olhando nos olhos dele quando o homem te encara. Ele sussurra algo que você não compreende, burra demais pra raciocinar a melodia abafada. Permanece atônita, ainda mais quando a palma estala um tapinha na sua bochecha. O olhar vagando, dilatado. O polegar dele desenha a linha dos seus lábios, um sorriso narcisista se esbanja na face alheia. E você sorri porque ele está sorrindo, boba. “Quer, não quer?”, são as únicas três palavrinhas que reconhece, porém concorda sem saber do que se trata. Só é tão prazeroso dessa forma porque é inesperado na mesma medida: ele pressiona a lateral do seu rosto contra o colchão, rapidamente o som rasgado de pele com pele preenche o quarto de hotel todinho.
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Não era amor
Dizer o que depois do que foi dito? Argumentar o que? Eu não amei aquele cara, eu tenho certeza disso! Não era amor. Então era o que? Eu estava feliz, estava tranquila, estava bem sintonizada, e levei uma porrada. Ah, sensação horrível… Não era amor. Não, não era amor, era… era uma sorte, uma travessura… uma sacanagem. Eram dois celulares desligados. Não, não era amor, não. Era inverno, era sem medo. Não era amor. Era melhor.
Filme: Divã
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Os Últimos Escolhidos do Futebol- "Divã" (vídeo)
Os meninos da banda de Bauru Os Últimos Escolhidos do Futebol estão de volta com um novo single, a canção “Divã” que inicia uma nova fase da banda. Abraçando o pop rock, a banda brinca com relacionamentos e terapia no também clipe para a canção “Divã”. O clipe dirigido por Bruna Michetti, tem um apaixonado interpretado por Pedro Nunes e o psicólogo pelo Prof. João Pedro Albino tem a banda…
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#bauru#brasil#Bruna Michetti#clipe#deveria ser mainstream#divã#indie#indie rock#os últimos escolhidos do futebol#video#Youtube
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Ajudando no tratamento do meu ex Sogro
By; Suellen
Oi, me chamo Suellen, sou viuva aos 29 anos e filhos pequenos, me tornei uma garota de programa. Apesar da idade, faço sucesso, não só pelo corpo conservado de 1,70m, 58kg, seios médios e bumbum empinado. O rosto de bonito, os cabelos longos e lisos ajuda, mas, é porque me dou, de corpo e alma.
Teve quem meteu em mim como se fosse com a professora e até com a tia. Acho que é meu jeito de amadora. Outros desabafam, como se estivessem no divã de um psicanalista.
A familia de Fabricio, meu finado marido, mora no interior. Depois da morte dele, perdi um pouco o contato, limitado a presentes enviados aos meus filhos no dia das crianças e natal. Por isso, levei um susto ao chegar em casa e encontrar ¨seu¨ Fernando, meu sogro. Ele tinha vindo a Curitiba para consulta num Hospital da Universidade, encaminhado pelo posto de saúde da cidade onde mora.
Fiquei condoída ao saber que ele acordara às 3 da madrugada para pegar o transporte da prefeitura e teria de voltar no dia seguinte para fazer exames e depois de uma semana para reconsulta.
Liguei para a irmã do meu ex-marido, com quem ¨seu¨Fernando vivia. E soube da suspeita de Alzheimer, apesar dos seus sessenta e três anos. A morte prematura de Fabrício e depois, da minha sogra, foram choques cruéis, causando depressão.
Sugeri que ficasse em casa durante o tratamento. A presença dos netos faria bem e meus filhos adoravam o vovô Nando. Ele lembrava muito meu marido. Nas fotos antigas, era o Fabrício escrito. Eu brincava com meu marido de que para imaginá-lo envelhecido, era só olhar para o pai dele.
Naquele dia tentei atender os ¨clientes¨ como sempre. Todavia, o pensamento estava em casa. A vinda do sogrinho mudara a rotina, além do que, a semelhança com o filho, a mesma voz, o modo de se mover, de gesticular, provocava agradáveis lembranças e mexia com meu intimo.
Sempre durmo só de calcinha e camisola curta. De madrugada, fui até a cozinha tomar água. Ví um vulto fantasmagórico no sofá da sala. Era ¨seu¨Fernando, estático, de cabeça baixa. O susto me fêz esquecer que estava quase nua. Acendi a luz e me aproximei.
– Ainda acordado, ¨seu¨ Fernando?
Ele olhou de forma desinteressada e distante, dizendo:
– Estou sem sono, Su.
Falou que estar ali fez lembrar ainda mais do filho e começou a chorar. Minha reação foi sentar e abraçá-lo, sem importar que ele estivesse só de cueca samba-canção. E constatei como estava magro, nos braços e troncos. A barriga saliente, a pele mole e enrugada. No jantar ele mal tinha tocado na comida.
Ao fazer cafuné, sentí a calvície avançada no cocuruto. Ele que sempre fora um homem ativo, enérgico e divertido, estava uma lástima.
– Não fique assim, ¨seu¨ Fernando. Também sinto falta do Fabrício. Mas tive de seguir em frente pelos meus filhos. A vida é uma droga, mas, fazer o que?
Com a mão acariciava a perna dele. Acho que por hábito, fui subindo em direção a braguilha. Quando dei por mim, alisava o penis flácido, sobre o tecido. Sentia que precisava dar amor àquele homem.
Ajoelhei na frente dele e abaixei a cueca, libertando o membro mole, ornado com fios brancos no pentelho. Comecei a punheta-lo de leve e olhei para o rosto surpreso do meu sogro.
– Su, o que você está fazendo?
– Calma, relaxa ¨seu¨ Fernando. Relaxa.
Continuei a masturbação, enquanto com a ponta dos dedos, acariciava embaixo das bolas.
– Para, Su, para. Não faça isso! Não adianta. Para. O negócio já tá morto!
Sem deixar de encará-lo, abocanhei o pau dele. Uma sensação estranha estar com um pinto mole na boca. Tirei e dei beijinhos na ponta, bem no rachadinho do canal. Queria acordar aquele membro. Coloquei na boca de novo e fiz leve pressão com a língua e o céu da boca, passando umidade e o calor. Afastei o rosto, apertando suavemente os lábios. E empurrei de novo, como se minha boca fosse uma boceta úmida. E senti que a pica foi crescendo, ainda não tão rija, enchendo minha boca aos poucos. E continuei lambendo e chupando a rola, enquanto olhava nos seus olhos incrédulos e falava com a voz abafada:
– Relaxa, relaxa. Só sinta, relaxa.
Me emocionava ver aquele naco de carne endurecendo cada vez mais, inchando e ficando em ereção total. Meu sogro já segurava firmemente minha cabeça, mexendo o quadril, sentindo despertar sensações esquecidas. Levantei e dei um beijo molhado, introduzindo minha lingua em sua boca.
Para não estragar o clima de tesão, passei a sussurrar palavras safadas no seu ouvido:
– Me come, ¨seu¨ Fernando! Me fode gostoso. Arregaça minha boceta com esse pau gostoso! Mete! Enfia esse cacetão em mim, me fode inteira!
Tirei a calcinha rapidamente e fui por cima, sentando no pau que continuava ereto. A rola entrou de uma vez, causando ardência. Comecei a contrair os musculos vaginais, apertando para que a pica não amolecesse.
Nem me dei conta que estava transando sem camisinha. Fazia anos que eu não sentia um pau sem camisinha. A sensação é mil vezes melhor! Talvez por isso, o calor do atrito da pele na pele, a carne abrindo a carne, mal cavalguei, já tive um orgasmo arrebatador. Troquei de posição, ficando por baixo, com as pernas para cima, tal qual um frango assado. E ¨seu¨ Fernando, que parecia ter recuperado a auto-confiança, veio por cima, com respiração acelerada, metendo vigorosamente, tal qual um jovem.
Pelo jeito que gemia, devia estar muito bom. Demorou um pouco, mas gozou, tremendo a cada ejaculação, soltando porra na minha xaninha. Queria massagear a piroca dele com os músculos vaginais, espremendo o leitinho, mas, mal gozou, meu sogro tirou e levantou, colocando as mãos na cabeça:
– Céus, Su, o que fizemos! Você é minha nora!
– Sim, sou tua nora. E sou mulher. Tu és meu sogro e homem. E daí? Foi ruim?
– Não, Su, foi demais! Mas…
Não deixei terminar. Nos beijamos apaixonadamente, beijo de língua, de paixão e de amor.
Depois disso, passamos a transar sempre. Insinuei o anal, querendo dar o melhor de mim. Mas meu sogro tem um bloqueio psicológico. Por ser da antiga, acha que mulher de família não deve dar o cuzinho. Em 40 anos de casamento, nunca nem tentou enrabar minha sogra. Ah, se ele soubesse que sou GP e quantos já meteram alí atrás…
Certa noite, dei a ele um comprimido de cialis, e o efeito foi incrível! O pau dele ficou duro como pedra! E eu provocava, lambendo, masturbando, mas não deixando ele meter na boceta. Queria deixá-lo louco para me comer.
Quando ele começou a implorar, disse que queria atrás. Peguei uma camisinha lubrificada e encapei o penis.
– Mas, Su, isso é coisa prá fazer em putas. Em você não!
– Que nada, ¨seu¨ Fernando. O Fabrício cansou de meter aí. Vai, passe este gel no teu pau e no meu cú e mete! Tu queres, sei que tu queres comer meu cú. Vai!
O tesão falou mais alto e meu sogro, meio temeroso, tentou enfiar a rola. Para facilitar a penetração, fui rebolando, mas o pau ficava a meia bomba, entortava e não entrava. Acho que além do sentimento de culpa em me sodomizar e a camisinha, principalmente, fazia meu sogro brochar.
Tirei a camisinha e fiz um boquete, deixando ele em ponto bala. Fiquei de quatro e guiei o mastro para a entrada, encostando nas preguinhas:
– Vai, ¨seu¨ Fernando, empurra. Mete aí, empurra. Eu quero, eu quero teu pau. Come meu cú, come!
O sogro foi então forçando, meio desajeitado. Soube depois que foi a sua primeira vez, enrabando alguém. Sentí a respiração arfante dele no pescoço, enquanto a pica avançava centímetro a centímetro. Doeu um pouco mais que sempre, pela falta de lubrificação da rola, ardendo e rasgando as paredes.
Mas logo o desconforto passou, ficando só o prazer. Que sensação ser enrabada! É dificil descrever como mexe com tudo lá embaixo, ter uma pica dura invadindo o canal apertado, entrando e saindo, afundando o botãozinho e trazendo ele de novo para fora.
– Vai, ¨seu¨ Fernando, mais, mais, mete tudo! Mete mais, vai, mete!
E ele bombou me levando a multiplos orgasmos! Demorou para ejacular, mas quando o fêz, encheu meu cuzinho de porra, caindo prostrado. No sexo anal, um dos momentos deliciosos é quando o pau sai. Tenho mania de ficar contraindo o esfincter, piscando o buraco arrombado. Desta vez, sentindo que o esperma era expulso, escorrendo para a boceta.
Meu sogro, teve melhoras considerável. Concluiram que era apenas depressão. Está voltando a ser o homem de antes, alegre e espirituoso. Por sugestão minha, passou a tingir os cabelos brancos e usar roupas mais joviais. Minha cunhada ficou surpresa com as mudanças nele.
Não sei se os antidepressivos de tarja preta ou o outro ¨tratamento¨, qual deles fez maior efeito.
Ele já voltou para sua cidade, e eu continuo os meus programas.
Enviado ao Te Contos por Suellen
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Eu quero Vencer a Juventude de Johnny Rotten
Buscará a eternidade ou a América tirânica Um prato de sopa ou uma história inventada Um precipício modelado entre divãs ou um sexo narcótico Trejeitos famélicos de quem trocou romarias por um Hilton Palace
Ter vocação para apossar-se de sereias de mármore Tecer olhos pacifistas, tecer a abstenção, tecer o lobby Por fim, tecer irremediáveis descrições Torcer por apologias perfumadas entre mantras
Naufragar uma Paris ainda mal parida Cair trêmulo em frente a porta do júri Tão voyeur na mesma frequência que é tédio Tão suvenir e práticos, até o dia do juízo final
Amarras me amam, trançam a memória Protestos, tempos de ouro Um sol ameno e creme para antigamente Trabalhar até o mundo ser sépia
Fundar uma reputação, fundi-la em especulações Trama-la longe do alcance da publicidade Circular rinhas com as próprias unhas Enterre-as entre a petrificação de cabeças de porcos
Para que nunca o achem, sátira Um fantasma desarmado do assombro Condenado a condimentar-se Ainda em poucos ritos de vida
Intoxicação por intuir carícias Um momento de mitologia Para amargar toda uma realidade E largar as mãos instrumentalizadas à bússolas
Entre todo o sal da espera Me embriagar de ruína Como um verme que cresce A cada nova chance de frustração
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#lardepoetas#carteldapoesia#projetoflorejo#poetaslivres#semeadoresdealmas#espalhepoesias#pequenosautores#pequenosescritores#projetovelhopoema#poesiacotidiana#expressionismo#poesiabrasileira#projetoversografando#projetomardeescritos#projetoalmaflorida
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Olá pessoal, Hoje vamos falar sobre um elemento icônico da psicanálise: o divã. Muitas pessoas se perguntam qual é o propósito desse objeto em uma sessão de terapia. Bem, o divã é uma peça fundamental no processo de psicanálise. Durante uma sessão, o paciente é convidado a deitar-se no divã, o que permite que ele se sinta mais confortável e relaxado. A posição horizontal ajuda a diminuir a tensão muscular e a reduzir a consciência do corpo, permitindo que a mente se concentre nos pensamentos e emoções que surgem. O divã também ajuda a estabelecer uma separação entre o terapeuta e o paciente, o que pode ser útil para criar um espaço seguro para explorar questões pessoais. O paciente pode se sentir mais à vontade para falar sobre pensamentos e sentimentos difíceis sem se preocupar com o julgamento do terapeuta. Além disso, o divã também ajuda a criar um ambiente silencioso e sem distrações, permitindo que o paciente se concentre na sua própria experiência interna. O terapeuta, por sua vez, senta-se atrás do divã, ou fora do campo de visão do paciente, permitindo que o foco da sessão seja na experiência interna do paciente, sem interrupções ou distrações. Em resumo, o divã é um elemento essencial da psicanálise, ajudando o paciente a relaxar, a concentrar-se nos seus pensamentos e emoções, e a sentir-se à vontade para explorar questões pessoais em um ambiente seguro e tranquilo. Espero que esta breve explicação tenha ajudado a esclarecer o uso do divã na psicanálise! #issoefreud #jadessotipsicanalista #psicanalise #freud #jacqueslacan #melanieklein #winnicott #bion #saudemental #terapia #divã (em Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CpHIdFWNVt-/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#issoefreud#jadessotipsicanalista#psicanalise#freud#jacqueslacan#melanieklein#winnicott#bion#saudemental#terapia#divã
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klim, como voc lida com as suas desilusões amorosas?
A última vez... hm... pra ser sincera ainda penso no rapaz. Mas quando enfrentei, basicamente escrevi bastante sobre o que estava sentindo no momento. E como disse, ainda penso no que aconteceu (ou no caso, não aconteceu). E tento ter paciência com como as coisas aconteceram. Aos poucos para de doer e você olha para os fatos sem julgar ("podia ter feito isso, podia ter sido desse jeito").
(a forma mais rápida é encontrar outra paixão 😂)
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⸤ 🌹 ⸣ ⸻ I'M FINALLY HERE, START THE APPLAUSE. LET'S MAKE IT LOUDER. THIS IS FOR THE WOMAN OF THE HOUR.
TASK 3: defeito fatal + maior medo = vaidade + imodéstia
disclaimer: nenhum deus foi machucado nessa task. @silencehq
O céu e o ar pararam quando Candace Lovegood torceu o nariz e suspendeu toda a movimentação da perna. As mãos masculinas envolvendo seu joelho tremeram suavemente, temendo o pior que aquele olhar escuro prometia. A loira olhava para baixo, avaliando a ação e se perguntando... Por quê?
Por onde olhasse, as dobras de tecido fino a recebia. Drapeados elegantes envolvendo cinturas finas e grossas, voluptuosas e angulosas. Pele brilhando de óleo almíscar, salpicado com o brilho de estrelas recém-nascidas. E ela subia, acompanhando silhuetas belíssimas e poderosas, caminhando pelo espaço aberto e luxuoso.
Homens. Mulheres. Sátiros. Ninfas. Nunca correndo, nunca se apressando. Deslizando pelo tapete persa como se tivessem todo o tempo do mundo e esbanjando um equilíbrio fora do comum. Bandejas de prata, ouro e diamante. Vinho servido à vontade, uvas enormes e redondas. E Candace suspirava contra o divã no centro de tudo.
Impassível.
Julgando aquele de mãos cheias de calos perfeitos para as massagens de suas pernas. Tinha sido tão perfeito que ela quase tinha atingido o mundo dos sonhos, quase. Porém, o joelho doía e ela enfurecia. Erguia a sobrancelha num arco, moldando um sentimento furioso sobre os olhos repletos de frieza distante. O homem desceu o rosto e pressionou os lábios na manchinha mínima, seus cabelos loiros fazendo cócegas na pele alva.
E ela sorria.
O pátio parecendo soltar a respiração que prendia sem perceber. Atividade voltando ao normal ao mesmo tempo que ela abria os braços e duas mulheres, uma de cada lado, pegavam suas mãos e massageavam seus dedos. Uma belíssima de cabelos e pele escura, a outra tão séria quanto cativante. E mais... Mais cresciam ao redor de si, prontos para servi-la.
Candace reconhecia cada um daqueles rostos, de seus feitos. Dos poemas declamados para um e das promessas em nome do outro. Ganhava um vislumbre daquela lembrança quando contava suas histórias, sempre ao seu pedido. Sempre obedecendo uma ordem dada pela criatura alva de cabelos platinados. Ela trazia e rulhava, feliz com os paparicos, mas sabia...
Simplesmente sabia.
Zeus comandava os céus, mas era ela quem ditava o movimento das nuvens. Transformando algodão fofinho em animais que ela alegremente pedia. Sua expressão brilhando em medo quando os lábios dela torciam em desagrado. Ártemis pintava as unhas da mão direita, sábia na escolha da melhor maneira para não sujar as cutículas. Afrodite, tranças segurando os pesados cabelos, sujava os dedos de esmalte com o excesso na mão esquerda.
Dionísio mantinha os copos cheios, as uvas crescidas; ajudando Deméter no preparo da refeição mais natural e nutritiva. E Ares descia do cavalo com um saco cheio, pegajoso, jogando-o no fogo e caindo de joelhos. Dedicando cada vitória, cada conquista, a criatura mística no divã. Candace sorria e passava a mão no rosto do homem, puxava-o para perto num beijo casto. E Apolo, aos seus pés, intensificava a adoração Às suas pernas. Subindo e descendo a extensão das coxas.
Oh, ela sabia.
Os deuses tão perfeitos e acima de todos tinham sucumbido com mais facilidade que os semideuses. Os encantos de Candace Lovegood ganhando o argumento de Ártemis, a beleza colocando Afrodite no chinelo. Seu senso de direção descartando Selene e Apolo. Por que produzir armas, Hefesto, quando era tão versátil sem elas? E o melhor vinho era daquelas frutas escolhidas por Candace.
Ganhar os deuses no próprio jogo.
E tudo começou com o bobo Poseidon. Empático e destemido ao salvar a semideusa em falso afogamento, levando-a para aos aposentos divinos além das nuvens. Trazendo consigo a fúria de Hades por não sequestrar para o mundo inferior primeiro, frustrando os planos dele e da esposa, Perséfone.
Lânguida, o corpo escorregou pelas almofadas macias e todos os deuses ajustaram suas posições para melhor acomodá-la. Hera tomou a frente para alisar as mechas, Ártemis acrescentando o brilho das estrelas no branco imaculado.
Inteligente. Sagaz. Destemida. Bela. Obstinada. Insubstituível. Misericordiosa.
E ela emanava a aura com cada vez mais força. A submissão dos deuses e criaturas divinas aumentando o próprio status. Mudando a própria genética ao se equiparada, e aceita, por todas as divindades.
Crescia. Florescia.
"Deusa." Murmúrios de admiração aqui e ali. Ares e Apolo disputando sua atenção com Morfeu. Hades chamando Fobos e Deimos para pleitarem a causa, ganhar um espaço na agenda apertadíssima. E os olhos fechavam para a tentativa de suborno de Nêmesis para Tique, o rosto próximo à orelha em confabulação.
Quase Hipnos colocava as garras na oportunidade de enaltecê-la em sonhos, Nyx fechando o cerco em promessa de ter sua própria oportunidade. Quase repousava para aquele dia... Se não fosse.
"Candace." A voz de Hermes quebrou a música suave da orquestra de sátiros e ninfas, afundou o culto rodeado de altas pilastras de branco infinito. "Perdão, minha deusa." Um joelho no chão em penitência, depois o outro. Ele se arrastava na suavidade do tapete e alocava-se perto do divã.
"Nós a achamos."
Foi como abrir o mar. Os deuses abrindo espaço para Discórdia deslizar pelo espaço livre. Em mãos, a bandeja translúcida de cristal deixava passar o resplandecer dourado da icônica maçã. "Para a melhor entre todos. Para a maior entre os deuses. Para a titã entre todas as criaturas." A esguia deusa curvou-se até encostar o nariz no chão, deixando a maçã na altura perfeita para Candace pegar sem esforço.
E ela brilhava como uma deusa. O sorriso de orelha a orelha causando suspiros. Um baque surdo ao fundo com alguém desmaiando. Tecido e atrito de outros dois que se estranhavam. E Hermes sacudia a cabeça para mais um pouco... Circe e Hebe se abraçando para o pior, reconhecendo a expressão do deus dos mensageiros. "Não." Nike colocava o dedo sobre os lábios e Macária acompanhava, segurando a mão de Hécate. A deusa da magia mais preocupada em deixar a maçã digna de Candace.
"O mundo mortal..." Se o olhar de Ares não matasse, o de Éris com certeza faria o serviço. Ela e Asclépio, pronto para quebrar seus votos na medicina. "O mundo mortal sucumbe sem a nossa presença, minha deusa. Eles estão inquietos com a falta de respostas."
Candace esfregou a superfície polida da maçã com o polegar. Lentamente, as asas abrindo e expandindo. Enormes. Maiores que as de Eros, conveniente posicionado contra a pilastra em orgulho.
╰ ♡ ✧ ˖ É hora de fazermos uma limpeza. Os semideuses não conseguem manter a paz entre si e nós somos os culpados? Com tanta instrução e orientação, queimam oferendas por mais ajuda? Falhos, mesquinhos, insuficientes. Quando foi a última vez que apenas agradeceram por estarem vivos? ♡ ˙ ˖ ✧
Ela tinha estado entre eles. Presenciado seus erros, as futilidades das brigas. Pelos deuses que tinham submetido, como tinham sobrevivido antes dela aparecer? Epítome de perfeição. Um exemplo vivo de que a evolução existia. De que o espécime superior prevalecia?
Em sua nova forma de deusa, a fúria esquentava como metal derretido. Quione e Despina promovendo a frieza dos seus poderes, associando a gentil condução de B��reas e Éolo. Candace levantou a mão e, de entre os dedos, cresceu a mais bela rosa existente. As pétalas abrindo graciosas, o caule sem um espinho sequer.
╰ ♡ ✧ ˖ Coloque-a no punho de Zeus, e Tânatos... ♡ ˙ ˖ ✧
Candace recostava-se no divã novamente, Afrodite e Ártemis afofando os travesseiros mais uma vez. Apolo retornando ao caminho que começava nos pés e subia...
╰ ♡ ✧ ˖ Você tem muito trabalho a fazer. ♡ ˙ ˖ ✧
O joelho doía de novo sob os dedos do deus do sol. A dor explodindo por trás dos olhos e sacudindo seu corpo. Candace protestou, mas as palavras não saíam da sua boca. Caíam num espaço seco e sem vida, pele esticada numa posição desconfortável por tempo demais.
Quando abriu os olhos, deu de cara com a Casa Grande. Com a parte de trás da cabeça de vários semideuses. Os dedos sangrando por segurar a corda do arco por muito tempo, o frio subindo pela coluna com o que tinha acontecido...
E os joelhos doloridos por ter caído com tudo no chão na frente do chalé.
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"Sofrer por amor é pena que ninguém quer passar, é uma passagem estreita e sufocante, onde cada passo é feito de modo angustiante.
Sofrer por amor é uma sala sem portas ou janelas; em que o chão se esvai completamente e o que dura é apenas a queda.
Sofrer por amor não se explica em divãs ou terapias, é o irracional domando a razão: em que o estar domina o ser sem que se possa crer em qualquer ilusão.
Sofrer por amor é fato consumado, onde o desejo desperta por alguém que caminha a seu lado sem haver nenhum consolo: somente a ânsia por ser amado
Sofrer por amor não há palavra
Que seja dita! Sofrer por amor é a própria morte em vida."
R.C.
#coração valente#empatia#espírito santo#compaixão#conhece- te a ti mesmo.#top#verdade#coração#não a violência contra as mulheres#mulheres guerreiras#amor eterno#amor propio#amor#poemas de amor
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