#desenvolvimento caótico
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gamereporter · 6 months ago
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Porque alguns jogos independentes não fazem sucesso?
A indústria de jogos independentes (indie) tem sido um terreno fértil para a inovação e criatividade. Muitos jogos indie alcançam sucesso estrondoso e se tornam fenômenos culturais, como “Minecraft” e “Undertale”. No entanto, para cada jogo indie que faz sucesso, existem muitos outros que falham em capturar a atenção do público. Esta disparidade levanta a questão: por que alguns jogos…
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neozhelps · 6 months ago
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ᅠGUIA: COMO CRIAR PERSONAGENS QUE SAEM DA SUA ZONA DE CONFORTO.
rpg é um hobby incrível. nada se compara à sensação de criar mundos e pessoas e desenvolver tudo a respeito delas, não acham? viver aventuras, tudo isso sem sequer sair de casa! mas, vamos ser sinceros, muitas vezes acabamos criando os mesmos tipos de histórias, sem muita coisa nova, e isso cansa. estou certo? pelo menos, comigo é assim às vezes.
pensando nisso resolvi trazer algumas dicas para ajudar vocês a explorar outros mares e sair da mesmice. seja em um tipo de rpg diferente, um personagem com personalidade ou gênero diferente, o que for! sair da sua zona de conforto sempre é assustador, mas espero que essas dicas ajudem vocês a pelo menos conseguir um pouco de coragem para tentar. vamos lá?
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— INSPIRE-SE EM PERSONAGENS CANON QUE VOCÊ GOSTE.
se você é daquele tipo de player que costuma sempre fazer personagens mais tranquilos, com uma história e personalidade básicas e tem medo de acabar fazendo algo muito diferente disso, essa é uma ótima maneira de experimentar coisas novas. sabe aquele personagem de drama ou série que você gosta muito? ou até mesmo um anime. se baseie nesse personagem!
quais foram os principais acontecimentos da vida delu?
vou usar aqui de exemplo o natsu, de fairy tail. no universo do anime, o 'pai' dele é um dragão, que desaparece em determinado momento. adaptando pra um rp de slice, ficaria assim:
natsu foi criado pelo pai desde que se entende por gente, mas em determinado momento de sua vida, seu pai simplesmente desapareceu sem deixar rastros. como natsu ainda era muito novo, acabou tendo que ir para um orfanato. quando fez 18 anos e foi seguir sua vida, decidiu fazer de tudo para descobrir o que aconteceu com seu amado pai.
isso dá abertura para ele entrar em qualquer rpg, e te dá algo para desenvolver nas interações e também em povs. ele pode seguir na carreira policial, ainda estar na faculdade, ser alguém que vive de bicos ou um jornalista. muitas possibilidades, e você ainda pode criar conexões com outros personagens policiais, detetives, jornalistas ou simples fofoqueiros e meros mortais que estão no lugar errado e na hora errada. e o que aconteceu com o pai? você decide! envolvimento com crime, sequestro, ou algo ainda mais dramático. também é possível desenvolver esse drama no decorrer dos eventos e drops da cmm.
quais os principais pontos da sua personalidade?
vamos lá, puxa na memória como o personagem escolhido se relacionava com os outros dentro do universo da mídia a que ele pertence. em fairy tail, natsu é o protagonista. ele tem sempre muita energia, come pra caramba, põe a segurança e felicidade de seus amigos em primeiro lugar, e não desiste nunca de seus objetivos. ele simplesmente não acredita que algo é impossível de se fazer, e faz de tudo para superar os obstáculos. isso daria um personagem incrível de desenvolver, não acha?
use esses pontos principais que fazem parte da essência do personagem que você quer recriar para ajudar no seu desenvolvimento! por exemplo:
em uma interação com muse, os dois acabam perdidos em um bairro diferente do que estão acostumados a frequentar e o celular de ambos acabou a bateria. natsu, sendo cabeça dura e destemido, cisma que lembra do caminho que fizeram, mas isso acaba fazendo os pobres andarem em círculos. eventualmente eles acabam cruzando o caminho de pessoas barra pesada e entram em uma briga. mais uma vez natsu toma o controle da situação, fazendo de tudo para proteger muse do perigo.
dependendo de como o outro personagem nessa interação é, isso pode ficar ainda mais caótico. se for alguém como o gray, também de fairy tail, os dois vão cair com tudo em cima dos possíveis bandidos; mas, se for alguém como a lucy ou a erza, natsu seria arrastado para longe da confusão gritando, xingando e esperneando porque queria brigar.
levando os acontecimentos da vida do personagem e seus traços de personalidade mais marcantes, sejam eles qualidades ou defeitos, você já consegue ter uma ideia de como ele agiria em cada situação diferente, com que tipo de personagem ele se daria bem ou não, e essas coisas. e você nem precisa escolher o personagem principal pra ter alguém interessante! vilões também são maravilhosos de adaptar e rendem interações profundas e conexões inusitadas, então dê uma chance para eles também na hora de escolher sua vítima.
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— BUSQUE RELACIONAMENTOS MAIS DIVERSIFICADOS.
o que eu mais noto em comunidades, seja no tumblr, discord ou twitter, é que a maioria dos players acaba ficando preso nos mesmos dois tipos de conexão: casal e amigos. sei que é divertido ser amigo de todo mundo, ser pegador e tudo o mais, mas já pensou em interagir com alguém que seu personagem não se dá muito bem?
desde que tudo seja combinado e ambos os players tenham maturidade para separar ic de ooc, desenvolver inimizade acaba sendo algo mil vezes mais divertido que uma história de amor cheia de drama. e é inimizade mesmo, não o famoso enemies to lovers. interações de brigas são incríveis de desenvolver, seja algo físico ou uma simples discussão, e gera muita fofoca divertida. os dois personagens podem até fazer as pazes no final, entrar em um acordo ou simplesmente passar a ignorar o outro quando se virem por aí.
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— ENTRE EM COMUNIDADES DIFERENTES DO QUE ESTÁ ACOSTUMADE.
joga só slice? experimenta entrar em uma cmm com um pouco mais de fantasia, ou algo mais sombrio. joga só no twitter? dá uma chance para o tumblr! prefere jogar só com personagens asiáticos ou brancos? escolha um fc com uma etnia diferente do que você geralmente escolhe.
eu já fui o tipo de player que só conseguia jogar com fc de idol, o que me limitava aos krps da vida. mas como as cmm asiáticas passaram a ser no twitter, e eu simplesmente odeio esse site com todas as minhas forças, fui obrigado a voltar para a rp br e me arriscar. foi mais fácil de reservar fc idol por lá, e eu era literalmente o único com personagens asiáticos no rp que entrei.
mas, eventualmente, comecei a mudar um pouco os fcs que escolhia. procurei na tag rostinhos com bastante conteúdo, ou com fotos que eu achava bonitas, e até mesmo atores de séries e filmes que sou muito fã. admito que no começo era difícil de conseguir manter o musing para aquele personagem em específico, mas com a ajuda dos outros players que jogavam comigo tudo deu certo e hoje tenho personagens de etnias diversas.
e isso também vale para o gênero e orientação sexual do personagem! há uns bons anos eu só fazia personagem mulher, mas acabei sendo obrigado a fazer um homem pra ser par romântico de uma partner e acabei gostando, acredita? e personagens não bináries também são muito bons de desenvolver, e a única diferença acaba sendo o pronome.
lembrem-se sempre que o objetivo do rpg é você explorar sua criatividade e histórias novas! se ficarmos acomodados jogando nas mesmas comunidades, com os mesmos personagens e as mesmas relações, qual a graça de jogar?
as raízes do rpg é o improviso, e nós ainda temos a sorte de viver na era da tecnologia e poder encontrar tudo na internet. não sabe como interpretar um personagem que foge do que está acostumade mas tem vontade? busque por guias em helpers ou então pergunte ao chat gpt! ele não é 100% confiável, mas pode te ajudar a entender melhor sobre as dificuldades que pessoas de certa etnia, que nasceram em determinados países, de identidade de gênero ou orientação sexual diferente, e até mesmo com deficiências e transtornos específicos enfrentam para desenvolver isso nas interações. o mesmo serve para personagens de outras culturas, outras identidades... e por aí vai.
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mcronnie-arc · 5 months ago
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Algumas ideias de plots que adoraria desenvolver, embora esteja super aberta para outras opções também.
plots relevante ao desenvolvimento pós perda da memórias e drops.
MUSE 1 viu a movimentação de Vee em treinar mais, sendo mais ativa nos momentos de prática, e sabe que é algo incomum para ela. Muse 1 é alguém que vai tentar ajudar com seus esforços, auxiliar nos treinos e a motivar. Podem ou não terem tido uma conexão antes dela se esquecer das coisas, mas se compadece da situação desafortunada da filha de Hécate. E coitada, encarar as coisas nunca tinha sido seu forte mesmo, não é, Vee?
MUSE 2 por sua vez, faz o oposto. Flagrou suas fracas habilidades de luta e fez pouco caso das suas tentativas, debochou ou mandou que voltasse para a magia que era seu espaço. Muse 2 só não sabia que estava lidando com a filha da puta mais teimosa do mundo, e que apenas por não levar jeito para isso, agora Veronica queria ainda mais. 
MUSE 3 sabe que a traição precisa ter vindo de um filho da magia, e desconfia de todos igualmente, afinal. Então, por que não ela? Muito conveniente perder a memória em um momento tão caótico quanto esse. Ela não sabe de nada ou é um truque? Quem pode garantir? Pelo que se espalha por aí, Ronnie podia ser bem traiçoeira quando quer. 
Em contrapartida, MUSE 4 confia que Veronica não faria isso, não tem motivos e visivelmente odeia Hécate. Vee tem tanto sangue nos olhos quanto MUSE 4 para achar quem fez isso, e está confabulando dos motivos de alguém querer trair o acampamento. (some a isso o fato que Muse 4 tem muitas informações que Veronica não tem mais, desde a última missão.)
PLOTS DE CONEXÃO PRÉVIA
Veronica e MUSE 5 são nocivos… Simplesmente despertam e incendeiam o pior um do outro. Intencional ou não, Vee tem buscado inconscientemente uma forma de fugir da realidade, se desligar um pouco de todos os problemas que estar presa no acampamento significa. E Muse 5, quer o mesmo, por seus próprios motivos. Eles se empurram em direção a vícios e a se colocarem em situações complicadas em busca da distração da adrenalina.
MUSE 6 queria o caminho mais rápido para conseguir algo, e, que jeito mais rápido do que com magia? Sabia bem que Ronnie tinha uma fama de gostar de trocas e barganhas, então era simples o acordo; em troca daquele item valioso que tinha, conseguiria uma poção para atingir seu objetivo. Mas acidentes acontecem e a poção não funcionou como o esperado, surpreendendo até mesmo Veronica. Ronnie não devolveu o pagamento, afinal cumpriu com sua parte do acordo, mas o cliente não ficou satisfeito e isso gerou uma boa desconfiança com ela.
Vee e MUSE 7 flertavam, muse 7 até acreditou que conseguiria levar isso para as vias de fato, mas Veronica apenas… não seguia o script que todo mundo já esperava? Se perguntada, ela nem sabe o porquê, apenas tem alguma coisa em muse 7 que a impede de parar de provocar, e igualmente a impede de ter qualquer relação carnal ou romântica com elu. 
MUSE 8 é mais velhe que Ronnie, estava no acampamento quando ela chegou e ajudou que ela se localizasse e criasse afinidade. Foi inconsciente e inevitável que ela criasse uma crush platônica por elu, o que não virou nada e provavelmente muse sempre a viu apenas como uma amiga ou irmã mais nova. Eventualmente a crush passou, mas Ronnie ainda tem absoluta admiração por elu, sempre respeitando e ouvindo sua opinião. 
Enquanto no acampamento, MUSE 9 e Ronnie apenas conhecidos, ou tiveram interações super breves, porém nesse tempo antes do chamado de Dionísio se encontraram diversas vezes no mundo humano e descobriram ter mais em comum do que esperavam. Nasceu então uma bela amizade, que evoluiu naturalmente para uma crush recíproca… E de volta ao acampamento, a dinâmica era diferente, e ficou ainda mais diferente no momento em que Ronnie perdeu as memórias recentes. Com Vee não se lembrando nem da aproximação, nem de como estavam seus sentimentos e pensamentos sobre Muse 9, ela quer tentar, ao menos, entender como estava seu coração antes do incidente no Lete. E talvez assim, não acabe perdendo uma pessoa que se tornou importante para ela, antes mesmo de se tornar um interesse. 
MUSE 10 sempre viu Veronica como algo que não lhe agradava, e era reciproco porque ela não sabe deixar para lá, embora não tivessem qualquer motivo para isso além de sexto sentido? Implicância? Algo nessa linha. Vee até tentou se aproximar no começo, mas ao notar a aversão, recuou e devolveu a antipatia. 
Unidos pela música! MUSE 11 e Ronnie são apaixonados por música, e isso criou uma conexão. Seja pra se reunir e ouvir músicas para relaxar, ou cantar enquanto u outre toca violão... Até mesmo se encontravam fora do acampamento para irem em shows e festivais juntos. No fim, tudo nessa relação tem a ver com música
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catscantwrite · 1 year ago
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Cá estou eu para falar mais uma vez sobre como foi finalizar “No Man’s Land”. O primeiro livro saiu em menos de quinze dias, o segundo levou um pouco de mais tempo e o terceiro eu fui mais na calma, ainda assim foi uma marca surpreendente fazer isso. Em três meses eu tinha 450 páginas escritas de uma história completa.
Mas antes que esse post seja mal interpretado. Não estou aqui para te dar um guia de como escrever três livros em três meses, muito pelo contrário, eu quero analisar alguns pontos do desenvolvimento dessa trilogia, coisas que me permitiram fazer isso no tempo que fiz, mas acima de tudo, falar sobre coisas que nos ajudam a desenvolver um livro, independente do tempo que leve. Esse é um post para refletirmos.
Escrita é um trabalho de privilégio
Recentemente participei do episódio de um podcast, que ainda não foi ao ar, e em um dado momento eu falei sobre como o trabalho do escritor é sobre privilégio, privilégio esse que dentro da escrita alguns ainda terão mais do que outros. Eu posso, todos os dias, sentar pelo menos uma horinha e escrever, a minha rotina e o meu trabalho me permitem essa flexibilidade. Nisso, tem quem consegue parar várias horinhas do dia e quem mal consegue parar trinta minutos. E esse é um dos pontos do porque eu não posso chegar aqui e dizer “você PODE escrever três livros em três meses”, porque eu posso, mas não sei qual é a sua rotina e o que ela lhe permite fazer durante a semana. Então quando digo que o trabalho de escritor é um trabalho de privilégio, quero dizer que a parcela esmagadora de escritores não tem a escrita como principal trabalho. Eu ainda estou de certa forma dentro do mercado, minha renda vem do trabalho como designer de capa e revisora, mas a maioria está em áreas que não tem nada a ver com o mercado editorial. Ter noção dessas nuances que envolvem o trabalho com a escrita nos ajuda a encarar algumas questões muito importantes de porque alguns conseguem escrever tanto em pouco tempo, e outros precisam de meses para isso.
Organização e rotina
Quando estou com um projeto eu sou metódica (quase obsessiva), tento todos os dias escrever nem que seja por trinta minutos. Em partes para não perder o ritmo do projeto, mas também terminar isso o quanto antes. “No Man’s Land” eu dei uma enrolada básica no final, porque estava tão obcecada com a história que não queria terminar, mas geralmente eu fico bem focada em terminar. Ter uma rotina organizada para escrever me ajuda a seguir em frente com o projeto, é como ter um chefe me lembrando o que tenho que fazer todos os dias, porque me ajuda quando tenho essa sensação de que existe uma certa cobrança para eu terminar o que comecei. Ficar postando sobre isso no Instagram e no Twitter também ajuda, mostrar para os outros que eu estou fazendo algo, é como ter vários olhos em cima de mim esperando eu terminar isso. E não ter uma rotina não significa que você não vai conseguir obter resultados, isso é sobre se conhecer, que nos leva ao próximo tópico.
Conheça a ti mesmo
Parafraseando algum versículo bíblico que eu não faço ideia de qual seja o contexto, conhecer você mesmo é essencial para o resultado. Depois de anos escrevendo, hoje eu me conheço bem o suficiente como pessoa e como escritora, para criar uma rotina e um ambiente que me ajude a atingir o objetivo de finalizar um livro. Hoje eu sei que consigo desenvolver muito melhor o enredo quando faço um planejamento mais superficial e os detalhes vou determinando conforme vou escrevendo. Em “No Man’s Land” eu sabia qual era o objetivo dos três livros, eu sabia de onde as personagens partiam e onde tinham que chegar. Por ser uma história com mais de um ponto de vista e que muitas vezes se passavam em lugares muito distantes uns dos outros, eu precisei ser um pouco mais minuciosa no sentido de destrinchar melhor cada capítulo, mas ainda assim, eu desenvolvia conforme ia escrevendo. Hoje eu também sei que consigo tranquilamente escrever em ambientes caóticos, boa parte dos três livros escrevi na sala de casa enquanto as outras meninas que moram comigo estavam conversando e ouvindo música. Mas tem aquelas cenas mais profundas, mais densas, que eu precisava vir para o quarto para me concentrar na cena. Conhecer essas pequenas coisas fazem total diferença na forma como vamos levar o projeto, se você sabe que não consegue lidar com uma rotina regrada de escrever todos os dias, se forçar a fazer isso não vai te ajudar, assim como saber que você é um escritor que gosta de tudo planejado nos mínimos detalhes, fazer um planejamento mais superficial vai mais te atrapalhar do que ajudar.
Conexão com o que escreve
Poucas coisas na vida são tão boas quanto aquele sentimento de completude quando você está 100% imerso em um projeto. Você não consegue parar de pensar nas personagens, relê cenas que foram muito gostosas de escrever só pra sentir a emoção de novo, fica imaginando o projeto completo com uma capa linda e uma diagramação de respeito. É como aquele meme de “Meninas Malvadas”: passava 80% do tempo falando do livro e nos outros 20% torcia para alguém falar sobre. Você precisa ser o primeiro e maior fã do seu livro, já falei das minhas frustrações com “Rainha da Califórnia” por aqui, e ainda assim é uma história que eu abro as páginas e sorrio com as cenas e relembro como foi escrevê-las. Eu fiquei obcecada escrevendo “No Man’s Land” e por isso escrevi tão rápido, porque eu não conseguia fazer outra coisa. Ignorei várias responsabilidades, em fim de semana passava mais de seis horas escrevendo até eu não aguentar mais. Não estou dizendo para você ser louco assim, ignorar responsabilidades não é legal, eu lidei com as minhas escolhas, mas você não tem que ser doido igual. Mas é sobre o sentimento, de você estar tão dentro da história que só quer saber dela. Esse é o caminho certo do sucesso, porque você não vai querer abandonar um projeto com o qual se importa tanto.
O primeiro rascunho não tem que sair perfeito
Eu acho sempre importante ressaltar isso: a primeira versão da sua história não tem que ser perfeita (e vai estar BEM longe disso). Em “No Man’s Land” eu levei isso ao extremo e provavelmente terei um trabalho infernal para consertar coisas que fui deixando para trás, mas fiz isso de forma consciente. O ponto é desapegar da primeira versão do seu livro, é natural as coisas saírem meio rasas, faltar descrição ou emoção, diálogos xoxos, umas cenas capengas. O que a gente precisa é seguir em frente, é muito mais fácil você trabalhar em cima de um projeto que está completo, do que focar em eternamente melhorar um único trecho e não sair daquele ponto. A edição é uma etapa inevitável da escrita, então por que ficar adiantando ela sem necessidade? Agora que terminei “No Man’s Land”, estou deixando o texto descansar para fazer a primeira leitura completa do projeto, para ir apontando tudo o que eu ver necessidade de alteração e eu tenho certeza de que o livro vai passar por algumas boas edições, não vai ser um ou duas. Agora é o momento de eu já ir pesquisando algumas coisas para desenvolver melhor mais para frente, ir reunindo meu material para elevar a experiência da história. Eu não pretendo publicar nem em 2023 essa história, porque quero cuidar dela com muita calma e carinho.
“No Man’s Land” foi um momento de colocar em prática muita coisa que vim aprendendo e executando nos últimos anos. Foi um livro que me ajudou a relaxar (mesmo com o seu tema e teor) em muitos momentos de puro estresse. Eu costumo dizer que escrever um livro é sempre diferente do anterior, “Rainha da Califórnia” foi o último grande projeto, que desenvolvi no ano passado, mas era uma história que já estava escrita, embora eu tenha feito a reescrita praticamente do zero, eu ainda usava de base o texto original e fui alterando o que precisava. “No Man’s Land” não tinha base, a história que escrevi nas últimas semanas não tinha nada a ver com aquela que eu larguei mão lá na minha adolescência, foi saboroso tirar algo do zero depois de tanto tempo e ver a primeira versão nascer do nada.
Ressalto novamente, finalizar um livro não é sobre o tempo que levamos, é apenas sobre finalizar. Citei muito o tempo que levei para encerrar “No Man’s Land”, mas isso não é sobre eu dizer “siga esses passos e tenha o mesmo resultado”, é mais sobre “é possível dentro das condições certas”. Eu só consegui porque muitos fatores ajudaram. Você pode conseguir também, dentro daquilo que lhe é permitido.
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hannahmpereira · 10 months ago
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DIÁLOGO
Eu estava pensando ao longo desses dias, em especial quinta e ontem a noite, sobre como me sinto em relação ao nosso relacionamento. Que sinto que algo "pega" muito pra mim. Uma falta grande de algo que eu não conseguia entender. Você é um ótimo marido, bom pai, trabalhador, amoroso, cuida de mim tão bem. As vezes parece até injusto fazer alguma reclamação sobre nosso casamento, principalmente se formos olhar todos os que tem em volta. Somos muito bons juntos, acredito que acima da média rs Mas sinto que falta algo, e sempre achei… Porém com o passar dos anos, da rotina massacrante, de criar um filho autista juntos, onde requer tanto mais esforços. Sinto que nos perdemos na questão de diálogo! E isso é algo que talvez tenha refletido, por não sermos tão amigos assim mais. Você sempre foi meu melhor amigo depois que construímos um vínculo, e por mais que me doa, e eu tente a um tempo negar isso, nós nos perdemos nesse sentindo. Mas eu não quero mais negar isso, pq se você nega algo, há chances de isso se arrastar e chegar ao fracasso é muito grande, e eu não quero nunca ter que chegar ao fim do nosso relacionamento. Pra mim é muito óbvio que você é o amor da minha vida, isso nunca vai deixar de ser e nunca vai mudar. Mas eu ando me questionando muito, o tanto que somos diferentes, o tanto que olhamos a vida de forma diferente. E isso me faz refletir muito até que ponto isso pode afetar nossa felicidade, eu a sua e você a minha. Tem coisas que não podemos querer mudar em uma pessoa, mesmo amando ela muito, tem coisas que são da natureza, personalidade de outra pessoa. Uma vez me falaram que eu me apagava muito quando estava com você, e eu fiquei furiosa. E hoje eu consigo entender essa fala… Não é que você me faça mal de alguma forma, isso jamais. Mas é que eu me sinto muito radiante dentro de um mundo caótico. Por mim eu estaria sempre com a casa cheia, com muito barulho, dançando e rindo das pequenas coisas, eu não sou encanada com a vida, faço o que dá e tá tudo bem. Tenho uma espiritualidade que arde em mim. Você já é mais do seu mundo, da sua individualidade, do seu silêncio. A espiritualidade em nada te interessa ou brilha os olhos. Eu tenho um lado otimista que tudo vai dá certo. Você pode ser que seja mais "realista", porém sempre com o pé no vai dar tudo errado. E não estou falando que você seja ruim ou eu boa, ou vice versa… Estou apenas dizendo, que somos completamente diferentes! E ao longo dos anos, eu não sei até que ponto, um será a felicidade do outro. Eu não estou escrevendo esse texto pra falar que quero acabar com nosso casamento ou algo do tipo, ou que estou infeliz ,não é isso. Ao contrário, eu estou escrevendo esse texto, pq eu estou vendo onde precisamos com urgência melhorar. E eu sei que é na comunicação. Eu espero que você comece a terapia, e consiga curar e cuidar de fantasmas que eu não posso cuidar ou acessar, e que assim, você consiga se abrir mais para mim e para a vida! Que a gente consiga estabelecer diálogos das pequenas coisas. Porque, Meu Deus, eu sinto muita falta de conversar sobre as coisas. A gente nunca senta e conversa sobre pequenas coisas. E quando acontece, são rápidas e superficiais, rasas. Parece que voce não quer conversar, ou simplesmente entra em um modo reativo e que a conversa acaba em segundos, geralmente comigo estressada porque não conseguimos desenvolver alguma conversa. Falamos pouquíssimo sobre a criação do Gael o desenvolvimento dele, falamos pouquíssimo sobre o futuro, nao traçamos metas reais, pequenas que sejam, e pequenas que são não conseguimos desenvolver, como por exemplo o emagrecimento. Quando eu digo que tenho essa sede de viver, não são só coisas enormes e super viagens, são pequenas coisas no dia a dia, que nos mantém vivos. ( continua... ⬆️)
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melzinhaspeaks · 1 year ago
Note
Opa, Melzinha! Somos uma comunidade que abriu essa semana e estamos aqui pra chamar mais pessoinhas. Nosso plot envolve um slice of life mais caótico na cidade de Kowloon na China com gangues e máfias. Se algum player estiver buscando algo diferente e focado em desenvolvimento, aqui é o lugar certo! Temos mais infos no post fixado e valeu pela atenção! — 🐰🐯
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obsessedtalks · 4 hours ago
Note
Sobre o CHAT OOC e essa questão na Acropolis, eu vim comentar. É difícil falar porque cada comunidade é uma comunidade, cada moderação sabe do engajamento dos seus players. Sou da Acropolis desde o primeiro dia da abertura IC, e já tem cerca de um ano que o nosso chat ooc no discord é um acontecimento e tanto. De lá saíram as ideias pro futebol, que agora é fixo semanalmente com rolagem de dados, as coisas do karaoke que é quinzenal, e o cine hades, que voltou a ser mensal. Isso são coisas que nós, players, fazemos por conta, sem sobrecarregar a moderação. Nós normalizamos o nosso chat ooc como um local para falarmos sobre o que quisermos, respeitando os gatilhos dos demais players.
A Acropolis é uma comunidade de interação lenta, tem player que só entra no final de semana, nós normalizamos isso também, a TL se movimenta nos dias do MOMUS ou quando tem eventos, mas o foco das interações há meses tem sido o discord, principalmente depois da queda do blue. Nós realmente usamos o discors PRA TUDO. E me arrisco a dizer que somos uma comunidade de discord com o apoio do blue, e não o contrário, mas essa é só minha opinião.
Não existe regra pra isso, pra limitações ooc, em rpgs convencionais, os chats off são super movimentados, as pessoas conversam bastante. O que eu vejo na tag é algo incomodar alguém e esse alguém ficar mandando coisas negativas sobre achando que, assim, isso pode acabar, só que, falando da Acropolis, não vai. E estou falando do caso dela, como player, e porque vi o nome dela sendo citada aqui.
Nós, que somos os players ativos e criamos vínculos de amizade em off em muitos dos casos, temos a comunidade como nossa, mais nossa que da moderação (é uma piada nossa). O que eu percebo, dos membros novos que ainda chegam, é que olham o movimento do chat OOC e acham que precisam entender tudo que falamos, mas olha, não precisa, se você só gosta de interação IC, tem o servidor de DMs e o canal de plot call pra você chamar a gente pra jogo. A maioria não faz uma plot call no canal de plot call, só chega e posta foto e some, a Acropolis não é, nem de perto, uma comunidade que se destaca em like em foto e vídeo do seu fc dançando, se a pessoa não colocar o plot na mesa, vai ser difícil até pra gente interagir.
A maioria ali tem anos de desenvolvimento com um personagem, eu inclusa, as personalidades amadureceram, e tentamos abraçar os personagens novos no nosso ritmo, só que, pra isso, a outra parte precisa fazer, pelo menos, o mínimo. Então, vendo o movimento do chat ooc, muitos podem achar que isso é justificativa pro seu personagem novo não conseguir interação, mas olha, se você não fez nem o feijão com arroz, pode ter certeza que o chat ooc não é o fator problema. Um pessoal novo que chegou e buscou interação, gostou bastante do nosso estilo de jogo e da forma frenética de acontecimentos que tem por lá. Por que uns se encaixam e outros não? Estilo de jogo, meu povo. Se você gosta de TL movimentada 24/7, não é o nosso forte, temos nossos picos, mas nem por isso não nos destacamos com desenvolvimento dos acontecimentos.
Mais de um ano de comunidade e temos uma atividade bem alta no discord com turnos, muitos estão com várias conexões e, o mais importante, os players veem a moderação como velhas amigas e se respeitam como eu nunca tinha visto em nenhuma outra comunidade na tag.
Lá os personagens podem ser caóticos, quebrar as coisas, fazer merda, estando ciente que tem consequências, como multas e trabalhos voluntários e inimizades. Combinamos ooc ferozmente, e no ic, pelo menos eu, gosto de rodar os dados e decidir na sorte como vai ser a briga, quem apanha, quem foge, quem vai ser pego pela câmera de segurança... E, vou ser sincera, nada disso existiria se não existisse o nosso chat ooc.
Quando se é uma comunidade com mais tempo de duração, é realmente mais complicado pra um novato pegar o ritmo e, no nosso caso, um ritmo bem lento. E, o mais importante de tudo, nós sentimos confiança e ficamos confortáveis uns com os outros para conversas coisas do dia a dia. Só porque você (que está lendo, não só as meninas do talker, isso não é um ataque a ninguém, estou mandando isso com todo o respeito), acha estranho, acha errado, não gosta, não significa que não tenhamos algumas dezenas de players que se gostam, que plotam, que jogam e que conversem muito no ooc.
Eu sei que pra tag esse tipo de coisa é um choque, tão acostumados com a velocidade que comunidades abrem e fecham, mas nossa irmandade na Acropolis passou do ic e invadiu o ooc já tem muito tempo. A Acropolis não é mais só da mod Artemis e da Demeter, a Acropolis é nossa, e estamos muito felizes e confortáveis em como as coisas estão. Gostamos de ver gente nova e sempre vamos tentar abraçar com plots fofos, engraçados, angst, caótico e o que for, desde que o outro player se comunique e tente interagir ali mesmo no ic. Mas se isso é algo que não te agrada e você não gosta, eu realmente não recomendo a aplicação.
Nós, e aqui falo por mim e pelos meus chegados de lá, não somos perfeitos. Com certeza poderíamos ter interagido mais, ter tentado mais conversa com alguns personagens, mas estamos sempre conversando entre nós em como recepcionar quem chega pra mostrar que amamos jogar e amamos nossa comunidade. Sentimos muito se alguém realmente tentou plotar e não conseguiu, foi falha nossa, não da moderação.
Mas eu digo com toda a serenidade que nenhuma comunidade da tag, em anos, conseguiu entregar o que a Acropolis entrega. O engajamento dos players com os eventos, plot drops, tasks, (os de halloween entraram pra história), é algo bizarro de tão insanamente bom. Temos coisa temática pra tudo que vai muito além de superficialidade, temos nossos compromissos que fazemos ali mesmo no discord que já citei aqui, e é tudo muito vivo e divertido.
Sou muito grata às duas mods que resolveram ficar com a gente. Sou mais grata ainda aos players chatos e insuportáveis que me aturam todos os dias. A moderação realmente não vai mudar algo que a maioria gosta por causa de um que não gosta, e se a Acropolis tá viva até hoje, é porque elas são firmes em ir até o fim com uma decisão delas.
E, entenda, respeito muito quem não gosta de interação ooc, acha chato, pensa que atrapalha imersão e tudo mais, pode reclamar, sim, mas normalizar regras de que tal coisa não deveria existir por causa disso ou daquilo, desculpa informar, mas isso só existe na tag, ainda mais entre os players que vivem escondidos e sentem medo de serem descobertos por algo, mas assim, ninguém liga. Se as mods tirarem férias hoje, nós conseguimos criar eventos incluindo todos que quiserem participar sem problema nenhum, graças a nossa união que veio do chat ooc.
Opinião é opinião, cada um tem a sua, amo os players da Acropolis e o que construí lá, e se depender de nós, completaremos dois anos em breve. E a comunidade que vocês jogam, como é que anda? Se cada um se comprometesse com o seu jogo, a tag não estivesse no poço sem fundo que está hoje em dia. Vocês (os que falam mal) cobram tanta perfeição e regras absurdas, mas são os primeiros a entregarem zero de plot e interação.
Obrigada pelo relato, anon. Eu não vou seguir postando muito sobre comunidades x ou y porque não quero que vire um julgamento de quem defende e quem ataca. Porém, como a conversa é franca e respeitosa, deixo aqui seu relato.
Uma coisa é certa: a galera não sabe lidar com ritmo lento. Se soubessem, não teríamos tanta rotação de comunidades com os mesmos players, usando os mesmos fcs e fazendo as mesmas coisas.
E sim, é muito mais fácil reclamar de moderação, plot, fcs, chat ooc do que realmente procurar suas interações e manter o seu ritmo rodando.
Porém, entendo que a comunidade não pareça mais tão atraente para novos players, é um lugar que se mantém por amizade ooc. E por isso normal surgir reclamações de aventureiros. Parece mais um x1 do que uma comunidade ativa.
E não é uma crítica, só uma percepção.
Um fato é: Se tá bom e funcionando pra vocês, ótimo! E se entrou e não curtiu, ou gosta de lugares mais agitados, parte pra próxima!
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tenebrobscuro · 1 month ago
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O que propicia avanço e resultado tangível no campo de batalha, além dos seus aparatos tecnológico ?, MAPEANDO E SONDANDO TOPOGRAFICAMENTE UMA GEOGRAFIA (*VIA AEROESPACIAL*).
E quem disponibiliza tais recursos por cada satélite ["que orbita um país"] ?, SE OS HEBREUS NÃO POSSUEM NENHUM DOMÍNIO E DESENVOLVIMENTO UNIVERSALMENTE ESPACIAL.
E dito isso !, os semitas seriam os únicos a operar em uma guerra sigilosamente sob o seu {*Serviço de Espionagem e Inteligência*}, coletando dados e informações em suas dispersas redes de infiltração.
A menos que qualquer nação do planeta "NÃO SEJAM CIRCUNSPECTOS" ao recepcionar cortejando diplomaticamente a quem se dirigem uns aos outros de amigos e parceiros estratégicos.
PARA A ATUAL SITUAÇÃO DE CADA UM ENVOLVIDO INDIRETAMENTE NO INFERNO CAÓTICO QUE: (? alguém iniciou ?)
Abrindo os seus olhos sem jamais enxergar o que "NINGUÉM PODE VER ENQUANTO AINDA LETÁRGICO", pergunto:
-- Quem ? - dentre nós....? - [ *VAI SER EXTINGUIDO* ].
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blogaocaos · 1 month ago
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RIANRIOT em: o doce veneno do escorpião
RIANRIOT é artista-DJ de 24 anos nascido em Fortaleza que explora elementos do jungle, club e hard techno. Revolucionando a cena em São Paulo, prepara para o lançamento do seu primeiro EP 'REVOLTA'.
Por Mars
Como começou sua relação com a música eletrônica e produção musical?
Minha relação com a música eletrônica vem desde muito cedo, meus pais ouviam bastante coisa, desde música latina até MPB e eurodance, tenho certeza que eles moldaram bastante as minhas influências e a forma que eu consumo música hoje em dia. Meu pai ouvia The Prodigy, Moby e A-ha enquanto minha mãe ouvia Shakira, Lasgo e a compilação Summer Eletrohits.
Comecei a produzir música despretensiosamente em 2019, logo veio a pandemia e durante a quarentena, tive um tempo livre pra experimentar, lembro de baixar um sample pack da SOPHIE pra tentar criar uns arranjos na DAW (Obrigado SOPHIE!) meio que deu certo e decidi upar as faixas no Soundcloud juntamente com os meus DJ sets.
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Você vem crescendo cada vez mais na cena underground tanto na discotecagem quanto na produção! Vemos diversas faixas suas tocando aqui e fora do Brasil. Como é pra você ver isso tudo acontecer?
Sinceramente, é muito doido! A internet facilita bastante mas nossa, nunca imaginei ver uma musica que produzi às 2 da manhã depois de um dia super cansativo de trabalho tocando numa Boiler Room ou numa Dekmantel. Realmente é uma situação muito surreal, só tenho a agradecer. Não vejo a hora de poder ter a oportunidade de tocar minhas tracks pelo Brasil e mundo afora. Como foi pra você sair de Fortaleza para São Paulo? Você sentiu uma necessidade de fazer esse movimento ou simplesmente aconteceu? Como é sua relação com São Paulo?
Tô em São Paulo há 3 anos. Simplesmente fui pego de surpresa e tive a oportunidade de me mudar pra cá com a família em busca de melhoria de vida e novas oportunidades. A cidade tem um ritmo caótico, as pessoas vivem numa correria, o clima aqui é pesado, o que pode ser meio desesperador (risos) ainda mais tendo a perspectiva de uma pessoa de outro estado. Apesar dos pesares, acredito que tô aqui com um propósito e aos pouquinhos acho que tá dando certo.
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O que podemos esperar futuramente? você tem trabalhado em algo?
Ai sinceramente, tô muito animado com as oportunidades e as possibilidades, ver meu trabalho chegando a lugares que nunca imaginei e de uma forma super orgânica é muito bacana! Isso me deixa com o coração quentinho. No momento, estou colaborando com outros artistas da cena e estou nos últimos preparativos pro lançamento do meu EP, ele se chama REVOLTA, tem 5 faixas e é uma pequena colagem das minhas influências e referências atuais. Sou escorpiano, então se tudo sair como planejado, espero conseguir lançar em Novembro! Tô de dedinhos cruzados!
Como você enxerga o cenário eletrônico brasileiro?
Eu tô genuinamente muito feliz com a música eletrônica brasileira! O underground cada vez vem se mostrando mais potente e influente no cenário atual, não só no Brasil como na América Latina. Ver artistas entregando nossa sonoridade e nossa perspectiva musical de uma forma tão rica e tão genuína é muito inspirador! Felizmente entregamos excelência, isso é inquestionável.
Quais são suas maiores referências atualmente? Como funciona sua pesquisa e seu processo criativo?
Falando de inspirações, atualmente as minhas maiores referências são artistas brasileiros e da América Latina. Poderia fazer uma grande lista aqui! Além dos meus amigos DJ’s, produtores, designers, performers, produtores culturais e pessoas que agitam e fomentam a cena. Sempre tô aprendendo alguma coisa, então estar rodeado por essa galera é definitivamente algo que motiva e inspira o meu trabalho e meu desenvolvimento artístico.
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Qual é a maior barreira de fazer música eletrônica no Brasil?
Tópico sensível (risos) mas acho que as maiores barreiras são a falta de espaços que acolham e que dão oportunidades para novos artistas, além da falta de acesso à equipamentos que na maioria das vezes são bastante caros. Acredito que infelizmente a concorrência também é uma barreira. A cidade é grande e bastante rica artisticamente então sempre tem sonoridades novas e mais dinâmicas brotando por aí, além das novas gravadoras e novos rolês que tão sempre aparecendo. Apesar da falta de acesso aos equipamentos, conseguimos produzir e entregar nosso trabalho de qualidade com os poucos recursos que temos. Acredito que isso só mostra o quanto nossa forma de criar música é incrível e autêntica. Felizmente a internet facilitou bastante a possibilidade de criação, então isso que realmente é o diferencial!
INDICAÇÕES: - Álbuns 'SOPHIE'; Rave:n The Remixes da Kelela; DOGMA do LSDXOXO; In Waves do Jamie xx, Brat da Charli XCX e NRGMX do Carlos do Complexo - Filme: Climax (2018); Scream (1996) - Set:EPX b2b Nora, Anddy Williams, Nãovenhasemrosto na Mamba Negra - Artistas Kary da Voz e as Abusadas, Votú, Gabuxo, Dandarona, NCCO, K-OH, Sammy Dreams e RIANRIOT
ENCONTRE: instagram | soundcloud
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carpentalks · 3 months ago
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brina, vou falar algo no risco de ser julgado mas saudades da era caótica dessa tag. A MAIORIA DOS PLAYERS ANDAM CHATO PRA CARALHO: reclamam de quem entra com endgame, passam o dia postando vídeo sem graça ou fazendo piada que exala energia de bora bill, ficam se incomodando com gosto musical de personagem. colocam etarismo como trigger, choram pra moderação porque a um adulto de 23 tá namorando outro adulto de 27. a maioria entra em comunidade pra agir como se estivesse na conta pessoal, vive de pedir hc e militância vazia. ficam implorando pra brotarem personagem caótico mas são os primeiros a chorar quando o personagem grosso É GROSSO, sem contar no tesao em misturar ooc com ic e ficar panelando pra falar mal. chato pra cacete ver um monte de gente com pelo na buceta e na pica agindo assim.
Oi, Carpy!
Parece que hoje em dia tem uma galera que tá mais preocupada em apontar o dedo pro jogo dos outros do que realmente se divertir e focar no próprio desenvolvimento. E essa questão dos triggers que não são triggers de verdade, nossa, me dá até vontade de aposentar de rp! Muitas vezes parece que as pessoas estão só tentando complicar a vida dos outros, colocando restrições que nem fazem sentido. É importante saber diferenciar o que realmente afeta a gente de forma negativa e o que é apenas uma preferência (ou pura implicância) pessoal.
E você tocou num ponto importante: cada um tem sua própria forma de interpretar e de se envolver no jogo. Se algo não te agrada, o mais simples é seguir em frente e não interagir. Forçar o seu jeito de jogar nos outros não vai melhorar a experiência de ninguém, né? No fim das contas, se todos respeitassem mais o desenvolvimento de cada um, o ambiente seria muito mais leve e divertido. E o botão de mute existe pra ser usado, como sempre costumo dizer.
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s2tani · 3 months ago
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COMO FOI VENDO DIVERTIDAMENTE 2.
(contém spoiler) ousa a música enquanto lê :)
Se você já gostou de "Divertidamente", se prepara que "Divertidamente 2" promete mexer ainda mais com nossas emoções. A Pixar acertou em cheio de novo, trazendo de volta aquela turminha do cérebro que a gente tanto ama. A gente vai se ver refletido e dando boas risadas enquanto aprende umas lições valiosas sobre nossas emoções.
No segundo filme, a Riley já está na adolescência e, como todo mundo sabe, essa fase é cheia de altos e baixos emocionais. As emoções dentro do quartel-general do cérebro dela estão passando por umas mudanças doidas. Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho têm que lidar com novas emoções que aparecem e tornam tudo ainda mais caótico e divertido. A dinâmica entre eles continua hilária e tocante, mostrando como a gente, às vezes, se sente perdido no meio de tantas sensações.
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As cenas são supercriativas e a animação está mais bonita do que nunca. A gente vê o mundo interno da Riley crescer e mudar, refletindo as confusões e descobertas típicas da adolescência. Onde as emoções principais teriam que salva a Riley dos planos da ansiedade. E assim teria que buscar o seu senso comum. Foi muito interessante como a Pixar conseguiu mostrar que o excesso de qualquer emoção pode causar algo ruim a nós, como ocorre com controle somente da ansiedade. O que fez com que a Riley tivesse crises de ansiedade.
"Divertidamente 2" é uma viagem emocionante que vale muito a pena. É um filme que faz a gente passar junto com Riley a adolescência, e com novas emoções o descontrole que ocorre com isso. As novas emoções são: inveja, vergonha, tédio e a ansiedade. Cada uma faz com que ela faça algo impulsivo, sem seu senso comum. Quebrando as promessas de suas amigas, fazendo atos que não deveriam (quando ela pega o caderno da professora de rubber, para ver o que ela achava do seu desenvolvimento.) Mas o foco principalmente foi a ansiedade, que começou a criar um senso comum sem nenhum controle. É muito emocionante como a Pixar trouxe este tema para as pessoas, pois isso é um assunto importante de se estender em um filme.
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Então, se você está com vontade de entender e se divertir com o caminho e a reviravolta das emoções e as novas, e dar boas risadas, chorar e sair do cinema pensando um pouco mais sobre a vida, não perca "Divertidamente 2". Vai ser uma experiência inesquecível, cheia de emoção e, claro, muita diversão.
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schoje · 4 months ago
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O Brasil está prestes a dar um gigantesco passo rumo ao futuro da mobilidade urbana. O primeiro vertiporto do país, uma estrutura especialmente projetada para carros voadores, será erguido em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Esta iniciativa pioneira foi anunciada recentemente pelo Aeroporto Internacional da cidade, em colaboração com a empresa VertiMob Infrastructure, responsável pela infraestrutura e design do vertiporto. A previsão é que as obras tenham início em 2025, com conclusão esperada até 2027. Detalhes do Projeto O vertiporto será construído no espaço atualmente destinado aos testes de motores no Aeroporto Internacional de São José dos Campos. A infraestrutura contará com áreas dedicadas para pouso, decolagem, embarque e desembarque de passageiros. Esta iniciativa ambiciosa faz parte de uma parceria estratégica com a VertiMob, que traz a expertise necessária para transformar o conceito em realidade. Além disso, o Aeroporto Internacional de São José dos Campos estará diretamente envolvido no processo de regulação deste novo meio de transporte junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Entre os desafios a serem superados, destacam-se a obtenção de licenças para a circulação dos carros voadores no espaço aéreo brasileiro, garantindo que não haja interferências com a aviação comercial. O Que é um Vertiporto? Um vertiporto é uma instalação especialmente adaptada para o pouso e decolagem vertical de aeronaves como os eVTOLs (Electric Vertical Takeoff and Landing), popularmente conhecidos como "carros voadores". Esses veículos futuristas são movidos a eletricidade e prometem revolucionar a maneira como nos deslocamos pelas cidades, especialmente em trajetos mais curtos e congestionados. Impacto na Mobilidade Urbana A expectativa é que a construção de vertiportos como este em São José dos Campos se torne um modelo a ser replicado em diversas outras cidades do Brasil. A ideia é criar uma rede eficiente de transporte aéreo urbano, utilizando aeronaves elétricas para oferecer uma alternativa prática e sustentável ao trânsito cada vez mais caótico das grandes metrópoles. A Embraer, através de sua subsidiária Eve Air Mobility, é uma das empresas brasileiras que está na vanguarda dessa tecnologia, desenvolvendo seus próprios modelos de carros voadores. A perspectiva é que, em breve, esses veículos estejam operando em rotas comerciais, tornando o transporte aéreo urbano uma realidade acessível. Benefícios e Desafios A implementação de vertiportos traz inúmeros benefícios, como a redução do tempo de deslocamento e a diminuição da poluição urbana. No entanto, também apresenta desafios significativos. Além da necessidade de regulamentação específica, é crucial desenvolver uma infraestrutura robusta que suporte a operação segura desses veículos. Calendário de Implantação 2025: Início das obras do vertiporto. 2027: Conclusão das obras e início das operações. Conclusão A construção do primeiro vertiporto do Brasil em São José dos Campos marca o início de uma nova era na mobilidade urbana. Este projeto visionário não apenas coloca o país na vanguarda da tecnologia de transportes, mas também promete transformar radicalmente a forma como nos movemos pelas cidades. Com a Embraer e outras empresas brasileiras liderando o desenvolvimento dos eVTOLs, o futuro dos "carros voadores" está cada vez mais próximo de se tornar realidade. Portanto, fique atento às novidades e prepare-se para um futuro onde o céu não é mais o limite, mas sim o caminho para um trânsito mais eficiente e sustentável
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pesquisandoslice · 6 months ago
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Fiquei interessado na cmm, mas gostaria de saber quais os interesses de vcs também, ver plot ser desenvolvido? Focar mais em interações?
Porque realmente já perdi as coisas de quantas slice of life eu desisti de entrar ou dropei pq os adms não estão comprometidos com a imersão, fica tudo meio a Deus dará e o que vier é lucro, então não me sentia confortável para desenvolver minha personagem que possuía um background importantíssimo, mas como esse não era o "foco", ninguém nem ao menos leu, então não conheciam minha char e as condições dela, nem os povs que viriam na sequência para complementar
Não é que eu queira exclusividade, como outra cmm acabou mencionando em uma resposta de ask, MAS é chato você planejar uma história completa e não ter ninguém para valorizar seu trabalho (porque sim, embora seja uma fonte de entretenimento, pensar nisso tudo, colocar em palavras, edições etc dá trabalho), pois estão todos focados em interações banais e shitpost comendo solto na tl
Que tal... Os dois?!
Pensamos em um slice of life tranquilo, na medida do possível. Vez ou outra poderemos ter algum desenvolvimento dito caótico com algum acontecimento fora da curva. Teremos plot drops e tasks que envolvam tanto o desenvolvimento de interações entre personagens, como o desenvolvimento de cada personagem de forma individual.
Adoraríamos players que gostam de desenvolver e, em nenhuma hipótese, jamais pensaríamos em exclusividade ou no título de personagem "estrela". O propósito é o de que todos tenham a sua chance de brilhar.
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jjangmuses · 8 months ago
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harry yoon. 22 anos. áries. 22/03/2001. ENTJ. caótico bom. gay. slice of life. seoul. estudante de desenvolvimento de jogos. fechado para plots!
o típico nerdzinho, harry sempre preferiu ficar em casa jogando video game a sair com os amigos. na verdade, nem tinha tantos amigos assim além de, acredite se quiser, seu pai. órfão de mãe desde o nascimento, o garoto e o progenitor tinham um relacionamento excelente. na verdade, a vida deles era quase perfeita, o único problema mesmo era a saúde debilitada do pai, que dificultava um pouco o conforto dos dois. o homem era um escritor, um bem influente, diga-se de passagem, tendo publicado alguns títulos que eram considerados referência entre os fãs de ficção científica, e até contavam com algumas adaptações para as telas. mas a doença que o acometia parecia agir em ciclos imprevisíveis e irregulares. ele passava um tempo em crise, mal, precisando de assistência constante, só pra em seguida melhorar repentinamente, passar semanas, às vezes meses em um estado de perfeita calmaria até a tempestade chegar e dificultar tudo de novo. aliás, o caso do sr. Yoon era um mistério para os médicos também, que já haviam previsto que o homem não aguentaria mais muito tempo quando seu filho ainda tinha seus 6, 7 anos. mas ele aguentou, lutou pelo filho até de fato não conseguir mais. no geral, a vida era boa, até não ser mais. de um dia para o outro, aos 15 anos de idade, perdia seu pai, seu melhor amigo e, junto, todo seu mundo. tudo que tinha como realidade de repente virava de cabeça para baixo a medida que seus tios, os únicos parente próximos que tinha ainda vivos no país — e que haviam cortado relação com seu pai há mais de 10 anos — assumiam sua responsabilidade. e a forma que escolheram para lidar com harry era, bem, não lidar... assim o garoto era mandado para um internato em toronto, a mais de 400 quilômetros de sua cidade natal, ottawa, tudo para que pudessem mexer os pauzinhos e passar a mão na herança que era dele por direito. sozinho e deprimido, a vida de harry ganhou um novo sentido ao conhecer um intercambista que, assim como seus quatro avós, tinha nascido na coreia do sul! a sensação de poder entrar em contato com sua cultura era muito boa, e de quebra ainda podia ajudar o rapaz a se encaixar no modo canadense de viver. e a amizade dos dois decolou rapidinho, principalmente por conta da paixão que os dois tinham pelos jogos, e o sonho que tinham de crescer e criar os próprios! assim, conforme harry se aproximava da família do seu novo melhor amigo, nascia um pacto: assim que se formassem na escola os dois iam de volta para a coreia do sul para que pudessem estudar e abrir a própria desenvolvedora de jogos digitais! e a vida foi seguindo. num piscar de olhos se formavam no ensino médio, o rapaz voltando imediatamente com a família para a coreia enquanto harry retornava à cidade natal só para poder colocar a casa para vender e, com ajuda do advogado do pai, resolver qualquer pendência legal que tinha antes de finalmente dar início a sua vida adulta, do outro lado do oceano pacífico. alguns meses se passaram antes dele conseguir de fato voltar, e o choque foi grande ao perceber que seu amigo parecia ter outros planos... mas não podia deixar isso o abalar, né? afinal, aquele era o seu sonho, embora talvez tenha sido apenas seu esse tempo todo...
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betopandiani-mar · 9 months ago
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Living in the past, vivendo no passado.
Living in the past é nome de um álbum da banda Jethro Tull que eu amo, e sempre que o escuto, sou arremessado para os anos 70, onde o Rock and Roll tinha um acabamento muito sofisticado.  A faixa título leva o mesmo nome e diz assim:
Feliz, e estou sorrindo, ando um quilômetro para beber a sua água
Você sabe, eu queria te amar, e para mim não há ninguém acima de você
Nós iremos embora enquanto outros falam sobre as catástrofes da guerra
Oh, não vamos desistir, vamos viver no passado
Antes todos os meninos e meninas eram meus amigos
Agora há uma revolução, mas eles não sabem contra o que estão lutando
Vamos fechar nossos olhos. Lá fora suas vidas passam bem mais rápido.
Incrível como é atual, contudo, venho me observando e percebendo como estou lidando com estes tempos caóticos e desafiadores.
A minha percepção em relação a tudo que me cerca me mostra o quanto está difícil para as pessoas se situarem diante de tantas mudanças. Não posso ter a pretensão de dizer o que é certo ou errado, apropriado ou equivocado, mas quero compartilhar o meu sentimento começando a fazer uma provocação; aonde você imagina que a energia das suas emoções vão parar?
Imagine que tudo neste Universo é energia. Pense que o nosso planeta é um sistema praticamente fechado. A Terra estabelece trocas energéticas com o Universo. Recebe energia emanada do Sol, que é utilizada em vários processos biológicos e geológicos, e perde energia para o Espaço sob a forma de calor.
Seguindo o mesmo princípio, tudo aquilo que expressamos a partir das nossas emoções são faixas vibracionais mais densas como exemplo a raiva, a angústia, a irritação, a culpa, a vitimização e a baixa autoestima. Tudo isso gera reatividade nos induz ao julgamento. Julgar é a expressão máxima da reatividade da mente humana, e o cadeado da prisão que nos impomos.  
Mas onde mora o desafio de nos expressarmos através do amor diariamente? Será que sabemos realmente o que é o amor? Assistimos disputas políticas por grupos em nome do melhor, pessoas matando outras pessoas em nome de um suposto amor religioso, relações de amor sendo desfeitas por um sopro de vento, e o principal; onde mora o amor-próprio? Eu pergunto, por que é tão difícil ser coerente e agir conforme as coisas que se prega?
Eu percebo que as mentes humanas estão presas a padrões antigos que se repetem há séculos. Esta herança vem sendo transmitida de pai para filho cristalizando nas mentes um comportamento repetitivo que retroalimenta um sistema que precisa desta energia de baixa vibração. Imagine que herdamos de nossos pais através do DNA padrões antigos com estes gatilhos emocionais, assim as nossas respostas emocionais repetem e perpetuam experiências antigas em um mundo atual.
A diferença que observamos, e nos confunde é o avanço da ciência e da tecnologia, mas esta tecnologia nas mãos de mentes de padrões antigos nos levam a experimentar a história passada revestida de modernidade. Por exemplo, o Coliseu. Esta magnífica obra arquitetônica era usada para batalhas, execuções e lutas com uma audiência de 60 mil pessoas que se divertiam em assistir um ser humano matar outro ser humano.
O que mudou hoje energeticamente falando? As batalhas acontecem na TV, com guerras sendo televisionadas, lutas viraram entretenimento em canais pagos, e redes sociais, arenas virtuais onde são depositados ódio, agressões e xingamentos. Eu indago, onde está o avanço? Já parou para refletir que avanço tecnológico sem desenvolvimento moral será a combinação mais ameaçadora da sociedade moderna.
Mas não vamos nos isentar, pois todos os seres que respiram o mesmo ar de alguma forma alimentam esta arena de gladiadores reais, mesmo que virtualmente. Volto com a mesma questão; aonde estas energias vão parar?
Elas não se dissipam, e vão formando egrégoras negativas, e cada vez que cada um sente uma emoção de uma certa frequência baixa, ela conecta você a esta sombra que irá ampliar a sua percepção a respeito do que está sentindo. Resumindo, as egrégoras ampliam a nossa negatividade. Como temos histórias diferentes, acreditamos que as nossas questões são mais difíceis que a de outras pessoas, mas tudo está perfeitamente adequado a frequência dos nossos pensamentos e ações.   
Vivemos no passado, pois o que norteia as nossas decisões são padrões de pensamentos antigos regidos pelas mesmas emoções de seres que viveram séculos atrás. Quando gurus espirituais afirmam que o passado é uma ilusão, e o futuro não existe ainda eu concordo, pois ressuscitamos o passado o tempo todo sem perceber que transformamos as nossas vidas em uma simulação.  
O seu passado irá te alcançar por conta das suas questões ainda não equilibradas em seu processo evolutivo. As questões ainda não compreendidas serão a sua herança nesta vida, e se adiadas terás a eternidade para revê-las. O que realmente nos impede de evoluir mais rapidamente é que viajamos pesado, carregando o passado que são as emoções não compreendidas e que ainda estão em desequilíbrio.
Em outras palavras, tudo aquilo que tem dificuldade de lidar, certamente será aquilo que irá experimentar. Mas isso não tem uma conotação de castigo, ou repreensão, e por mais grave que possa parecer diante de escolhas muito pesadas, a Vida te presenteará de forma generosa e amorosa com uma outra experiência similar.
A questão dos tempos atuais é que chegamos em um ponto evolucional onde a polaridade ficou extrema, e isso é bem perceptível. O caos é proporcional a nossa ignorância de quem somos, mas neste jogo que pode ser entendido como uma simulação, os eventos extremos que estão acontecendo, e que irão prosseguir tem como objetivo nos pressionar a fazermos uma simples escolha. O lado da Luz, ou da sombra.
Porém isso é muito mal compreendido pelo que percebo, pois inicialmente pensamos logo na política, nas guerras religiosas, nos incidentes geopolíticos, e acontecimentos mundanos. Todos estes temas inundam as redes sociais contaminando as mentes, e as pressionando a tomar uma posição. Este é um desafio. Ficar longe dos acontecimentos pode ser compreendido por nós como uma fuga, ou uma falta de comprometimento pela defesa de certos valores. Por outro lado, entrar em embates e discussões minam a nossa energia. O que fazer então?
Repare que ao optar por acompanhar as discussões nas redes sociais, você abre o seu campo energético para muita negatividade, principalmente a vaidade, a raiva, e a irritação que geram frustração, pois esta energia encontra dentro da mente programada muita identificação. Ou seja, a pessoa se identifica com os padrões antigos que ela sabe que tem que mudar, mas que ainda tem uma ligação, como se fosse um vício, ou uma dependência química. Por não ter força ou capacidade para encontrar uma saída a pessoa inicia um processo de depressão. As redes sociais são confessionários, e é simples perceber este movimento a partir do que cada um expressa em suas páginas.
Outra armadilha é achar que os eventos externos têm o poder de definir o seu processo evolutivo. Mas o que conta não é o evento, e sim como você se relaciona com ele. Desta maneira você continua vivendo no passado. Living in the past.
Mas quero ir além. Quando isso acontece coletivamente, onde aparentemente existem dois lados travando uma batalha de palavras, de raiva, de irritação, a sua mente cria uma percepção que existe a separação. Mas esta separação é uma ilusão novamente, pois se ambos os lados sentem as mesmas emoções de raiva, ódio, e vontade de vencer o oponente, todos estão do mesmo lado. As mesmas emoções deste enorme coletivo de pessoas são as mesmas emoções de todas as guerras do passado, de todas as desavenças já vividas. Obviamente não se trata de fazer escolhas a partir da mente, pois a mente entende a divisão a partir da programação.
A próxima epidemia já começou, e pouca gente percebe. A epidemia da tristeza, da depressão, e da falta de esperança. Somente o fato de não perceberem que estar vivo é o maior dos milagres, mostra aonde está a humanidade.  
Como sair deste redemoinho emocional que aprisiona a nossa humanidade?
Se faça um questionamento honesto; onde quero colocar a minha atenção, naquilo que é transitório, ou no que é eterno? Costumo me apaixonar pelo que morre ou pelo que é atemporal? Estou preso a apegos e padrões ou quero mergulhar no meu Ser para finalmente me conhecer?  
Muito se fala sobre mente e coração, mas o que isso quer dizer de verdade? Para um ser equilibrado o coração, ou centro energético da energia do amor criativo é quem toma as decisões a partir de uma avaliação subjetiva. A mente comandada pelo coração organiza racionalmente uma forma de agir de forma inteligente com o intuito de criar prosperidade. Mas como temos agido? Agimos dirigidos somente pela mente, bloqueando o coração. Assim a mente que ainda responde a padrões antigos, trará resultados negativos que se repetirão.  
Viver no passado significa repetir muitas e muitas vezes o mesmo caminho. Imagine você viajando por uma estrada como se fosse um carrossel girando, girando com a mesma paisagem. Nada de novo seria visto, ao contrário, a vida se transformaria em um deserto. Mas é isso que está acontecendo. O que nós estamos vendo no mundo nós já vimos muitas e muitas vezes, mas ainda não entendemos que este cenário é o reflexo daquilo que cativamos dentro da nossa alma. Respire fundo por uns segundos e veja que existe no fundo um cansaço antigo e profundo.
Por isso temos a sensação de que o tempo está passando rápido, pois o que não transforma, e expande nos deixa com uma sensação de monotonia. Veja que as drogas, as bebidas e os desvios morais são uma reação a percepção sobre uma vida sem propósito e monótona.
Eu pessoalmente tenho uma intuição a respeito deste processo e da nossa predisposição a agirmos de forma egoísta. Quando estamos desconectados sentimos que a Vida nos deve algo. Queremos ter, queremos ser algo que projetamos a partir de desejos do ego, e vivemos esta vida como se a felicidade tivesse a ver com alguma conquista. Mas eu sinto que a felicidade verdadeira está conectada ao nosso poder de criarmos a prosperidade. Viemos para cá para doar individualmente, mas construirmos coletivamente.    
Estamos adiando um único compromisso que assumimos com a grande Espiritualidade; sermos felizes. Parece simples, não é? Se você se identifica com o que escrevi se pergunte por quê?
Por que viver no passado? Onde está a chave da sua prisão? O que te impede de ser feliz?
Amanhã vou publicar uma proposta de exercício que me ajudou muito a lidar melhor tudo isso que escrevi.
Obrigado.  
Beto Pandiani
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andy-paleoart · 9 months ago
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Just a traveling rock | Apenas uma rocha viajante
🇬🇧
The formation of Planet Earth is a captivating journey that spans billions of years, characterized by a series of dynamic processes and events. This cosmic odyssey began approximately 4.6 billion years ago within a vast cloud of gas and dust known as the solar nebula. Under the influence of gravity, this nebula started to collapse, setting the stage for the birth of our solar system.
As the nebula contracted, it began to spin, forming a rotating disk. In the center of this disk, the Sun ignited, becoming the radiant core of our solar system. Surrounding the young Sun, the leftover material in the disk began to coalesce into smaller bodies called planetesimals. Over time, these planetesimals collided and merged, gradually building up the protoplanetary disk.
The early Earth emerged from this chaotic ballet of collisions and accretion. Initially, our planet was a molten mass, experiencing intense heat generated by the energy released during countless impacts. This molten state led to the formation of a "magma ocean," a crucial phase in Earth's development.
As the Earth cooled, a solid crust began to form on its surface. The cooling process also led to the release of water vapor and other volatile compounds, contributing to the development of an atmosphere. This marked the beginning of the "Hadean Eon," a time of extreme conditions and intense geological activity.
Over millions of years, volcanic activity and the release of gases from the Earth's interior further shaped the atmosphere. The presence of water allowed for the formation of oceans, creating a diverse and dynamic environment. This laid the foundation for the emergence of life, making Earth a unique and habitable planet.
The formation of Planet Earth is a story of cosmic evolution, involving the interplay of celestial forces, elemental transformations, and geological processes. It showcases the resilience of our planet and the intricate web of factors that contributed to the creation of a world teeming with life and beauty.
🇧🇷
A formação do Planeta Terra é uma jornada fascinante que se estende por bilhões de anos, caracterizada por uma série de processos e eventos dinâmicos. Essa odisseia cósmica teve início aproximadamente há 4,6 bilhões de anos dentro de uma vasta nuvem de gás e poeira conhecida como nebulosa solar. Sob a influência da gravidade, essa nebulosa começou a se contrair, preparando o terreno para o nascimento do nosso sistema solar.
Conforme a nebulosa se contraía, ela passou a girar, formando um disco em rotação. No centro desse disco, o Sol se acendeu, tornando-se o núcleo radiante do nosso sistema solar. Ao redor do jovem Sol, o material remanescente no disco começou a se aglomerar em corpos menores chamados planetesimais. Ao longo do tempo, esses planetesimais colidiram e se fundiram, construindo gradualmente o disco protoplanetário.
A Terra primitiva surgiu desse balé caótico de colisões e acreção. Inicialmente, nosso planeta era uma massa derretida, experimentando calor intenso gerado pela energia liberada durante inúmeros impactos. Esse estado derretido levou à formação de um "oceano de magma", uma fase crucial no desenvolvimento da Terra.
Conforme a Terra esfriava, uma crosta sólida começou a se formar em sua superfície. O processo de resfriamento também resultou na liberação de vapor d'água e outros compostos voláteis, contribuindo para o desenvolvimento de uma atmosfera. Isso marcou o início do "Éon Hadeano", um período de condições extremas e intensa atividade geológica.
Ao longo de milhões de anos, a atividade vulcânica e a liberação de gases do interior da Terra moldaram ainda mais a atmosfera. A presença de água permitiu a formação de oceanos, criando um ambiente diversificado e dinâmico. Isso lançou as bases para o surgimento da vida, tornando a Terra um planeta único e habitável.
A formação do Planeta Terra é uma narrativa de evolução cósmica, envolvendo a interação de forças celestiais, transformações elementares e processos geológicos. Isso destaca a resiliência do nosso planeta e a intricada teia de fatores que contribuíram para a criação de um mundo repleto de vida e beleza.
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