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#descrença
giseleportesautora · 5 months
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Falso Sol
Falso Sol O seu pior lado é qual mais me seduz. Eu vejo a beleza que há na sua escuridão. O seu falso sol alimenta o meu jardim com toda luz. Quero ir além das nuvens para voltar a ver seu coração. #poema #passado #feridas #parafrente #luz #amor
O seu pior lado é qual mais me seduz. Eu vejo a beleza que há na sua escuridão. O seu falso sol alimenta o meu jardim com toda luz. Quero ir além das nuvens para voltar a ver seu coração. Você evaporou as lágrimas do meu passado. Aprendendo a aceitar as falhas como orvalho que limpa a flor. A espada da recusa meu amor já deixou esfatiado. Derrete todo o meu gelo com o seu calor. Me ensinando a…
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elementocriativo · 7 months
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Rafaela
Rafaela inventou o amor, depois o remédio. Infantil como uma criança. Ama dança. Mata formigas com a ponta dos dedos. É imperfeita. (Porque a perfeição é um tédio!) Sem ela prefiro morrer de câncer nos sentimentos. Rafaela não fuma nada. Só berra. Obstinada. Nosso amor se desgastou com o tempo. As memórias começaram a desvanecer, as cores a desbotar. Não importa o que aconteceu. A gente morreu na…
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mensagemcompoesia · 9 months
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Descrença
Descrença Observo A população mais simples Reproduzindo ideias do patrão. Observo Minha descrença na sociedade Só aumenta. Carlos de campos 60547
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hideroshi-blog · 1 year
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Projeção Astral e a Conscienciologia
O Básico antes de tudo. “Há dois labirintos do espírito humano: um respeita à composição do contínuo, o outro à natureza da liberdade; e ambos têm origem no mesmo infinito.”– Wilhelm Leibniz – Motivação – Visto que há uma grande dificuldade de difundir as ideias da Projeção da Consciência, – também chamada de Projeção Astral, Viagem Astral, desdobramento, saída do corpo, entre outros -, e a…
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bluebookstorelady · 1 year
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"- Eles não vão gostar disso - advertiu Grover - Vão achá-lo impertinente.
- Eu sou impertinente." pg 194
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idollete · 6 months
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juju do tumblr, necessito saber como você acha que seria a reação dos meninos quando na hora do vamo ver eles descobrem que a loba que flerta e provoca HORRORES na verdade é só uma virgenzinha que leu muita fanfic nessa vida e virou profissional teórica na arte da putaria
enzo: ele fica dividido entre a curiosidade e descrença, te olha bem no fundo dos olhos, tentando entender como é possível que você seja virgem quando estava rebolando no colo dele como quem sabe exatamente o que faz. "virgem?" ele repete, ainda tentando assimilar, tão incrédulo que acaba soltando uma risada curta. "desculpa, desculpa, nena." te dá um carinho nas bochechas, mas não tira a expressão de divertimento do rosto. "é só que é difícil de acreditar, quando você tava se esfregando no meu colo feito uma putinha há segundos atrás..." vai imitar o seu cenho que se franziu diante do tratamento que ele te deu agora, todo cínico. "mas acho que faz sentido, é. virgens são mais...desesperadinhas assim mesmo"
esteban: ele ficou preocupado e receoso quando te percebeu mais tímida, mas pensou que o problema havia sido da parte dele. por isso, acaba ficando bastante surpreso ao te ouvir dizer que é virgem, vai dar um sorrisinho de canto e te dizer que não precisa ter vergonha, que você podia ter falado isso antes. esteban revela que ficou, sim, surpreso, fica até com medo de ter sido sujo demais em algum momento (ele vivia te dizendo o quanto queria te comer e que quando fodessem, ele iria tão fundo que você ainda o sentiria quando terminassem) e se surpreende dobro quando você revela que, na verdade, gostou muito de tudo que ele fez. é aqui que ele percebe que você é só virgem mesmo, e que de inocente não tem nada
matías: girls, vocês já sabem. ele não vai deixar barato. a primeira coisa que faz é perguntar onde você aprendeu a ser tão putinha assim, então, porque não foi nada virgem da tua parte quase deixar ele te dedar dentro da piscina com todos os amigos ao redor um dia. matías sabia da tua paixão pela leitura e só faz juntar um com um, vai ser maldoso demais ao dizer que "não me diz que você é dessas virgens que só lêem putaria o tempo todo...". ele vai te olhar da cabeça aos pés enquanto balança a cabeça. "pensei que aquele tanto de livro tivesse te deixando mais inteligente, só que parece que, na real, só fez te transformar em uma cadelinha carente". plus: um dia, depois da primeira vez de vocês, ele vai pegar um livro seu (o mais sujo que você tiver) e dizer que quer que você faça com ele exatamente tudo que tem ali
agustín pardella: acho que ele é o mais cavalheiro de todos (tenho pra mim que ele é o sonho de consumo de toda garota virgem, porque o agustín tem cara de quem vai te chupar todinha antes de meter em ti), vai te assegurar que não precisam fazer nada, mesmo estando duro feito pedra e desesperado pra gozar, mas ele é ótimo em não pensar só com o pau. vai querer te tirar do colo dele e se surpreende quando você não deixa, pegando as mãos dele e levando pra dentro da sua saia de novo, não vai saber como dizer, só que ele entende muito bem. "tudo bem, então, mas primeiro você vai deitar bem bonitinha ali na cama, porque eu vou te chupar até você gozar na minha boca"
pipe: fica até meio sem graça, nunca ficou com uma virgem antes e, internamente, tá em pânico, mas tenta te dar segurança de que vocês não precisam fazer nada. o lance é que ele tava cheio de expectativas, porque vocês tinham feito sexting na noite anterior e ele meio que chegou na sua casa desesperado pra meter. o que ele não sabe é que você queria que ele fizesse justamente isso, vai precisa dizer com todas as letras que quer transar com ele. plus: na primeira vez, ele vai fazer lentinho e gostosinho, com direito a muito beijo e chamego, depois ele vira uma besta enjaulada
simón: acha que você tá de sacanagem com a cara dele e dá até uma gargalhada, dizendo que você não vale nada. só cai a ficha quando não te vê dando risada também, vai ficar um pouco sério, semicerra os olhos e te encara do mesmo jeito que o enzo, também quer tentar entender como é possível que você seja virgem. "não fode." "é sério, simón...eu nunca fiz isso antes." ele vai relembrar de todas as pegações que vocês já tiveram, das coisas que ele já te disse, das fotos que te mandou e que recebeu de ti também e para especificamente na memória do dia em que você disse que queria que ele te tratasse feito puta na cama. "você deve ser a virgem mais putinha que eu já conheci na vida, porra, me pedindo pra te maltratar, pra bater..." ele chega pertinho, agarra a sua cintura, desce até a bunda e aperta com força. "a sua sorte é que eu gosto das mais assanhadinhas mesmo".
fernando: no fundo, no fundo, ele tá morrendo de tesão em ser o seu primeiro, quer te dar as primeiras experiências, quer te fazer ser a menina boazinha dele. então, quando você fica tímida e insegura de repente, ele só te pega pelo queixo, carinhoso, acariciado seu lábio inferior com o polegar. se sente sujo por querer te sujar também, mas gosta disso. fernando é quem pergunta se você quer perder a virgindade com ele, todo manso, com uma naturalidade que esquenta suas bochechas. não consegue nem responder, só balança a cabeça. "eu também quero ser o seu primeiro." quando você diz que tem medo de fazer algo de errado, ele vai te confortar, "preocupa não, gatinha, o papai vai te ensinar tudo que você precisa saber, tá?"
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cherryblogss · 2 months
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ENZO COMPLETAMENTE NERDZINHO, RATO DE ACADEMIA, TÍMIDO E INEXPERIENTE 🤌🏼🤌🏼🤌🏼🤌🏼🤌🏼🤌🏼🤌🏼🤌🏼
como um entusiasta do movimento #gostosascomnerds (ate parece vey, eu que sou a nerdola), irei dar uma palinha☝🏻
n revisado pq sou mt rainha👎🏻
alimentando minhas enzetes no deserto irei hablar um pouco:
Enzo era seu vizinho e fazia algumas matérias com você, apesar de ser mais velho era extremamente introvertido e falava só o necessário em sala de aula. Além disso, você ia na mesma academia que ele no seu bairro, ficava babando nos braços musculosos levantando pesos enquanto ele grunhia e fazia caretas que te lembravam um pouquinho (muito) de outra coisa que também o deixaria suado e ofegante.
Você se aproxima dele um dia quando saiam da faculdade, ele fica muito nervoso perto de ti, porque sempre teve uma quedinha por você e sentir seu cheiro o deixava louco. Com o tempo, vocês criam uma rotina de voltarem juntos quando saem da mesma aula. Um dia vê ele voltando de um passeio de bicicleta e pergunta o que o moreno fotografa tanto com essa câmera que ele leva para todos os lugares.
Por isso, Enzo te convida timidamente para ir entrar na casa dele e ver as fotografias que ele tirou hoje. Você disfarça um sorriso, pois finalmente tinha conseguido ficar sozinha com ele em um lugar mais resevado e ser o quarto dele era melhor ainda.
Ele te mostra as fotos e você só consegue focar nas mãos grandes e veiudas, nem nota que naquele momento ele não havia gaguejado nenhuma vez, realmente se soltando ao falar das fotografias.
"Quero fazer outra coisa, Enzo." Diz manhosa alongando a última sílaba do nome dele.
"O-o que? Hm, eu acho que tenho jogos-"
"Não, eu quero me divertir de outra forma." Diz se virando para ele e passando as mãos pelos ombros torneados, apertando levemente os a pele brozeada.
Enzo não consegue falar nada, totalmente paralisado quando vê seu rosto se aproximar mais e mais até o seu nariz roçar o dele seu perfume nublar os sentidos do mais velho. Você parecia preencher todo o ambiente, deixando-o desorientado e tendo que apoiar as mãos na suas coxas expostas pelo shortinho.
Você aproveita para deixar um selinho singelo nos lábios carnudos, se afastando um pouquinho para encarar os olhos escuros e procurar algum desconforto, mas quando só enxerga as pálpebras semicerradas fitando sua boca, logo volta a encutsr a distância em um beijo mais profundo, suas mãos vão para os cabelos lisos penteando os fios enquanto passa língua pelos lábios que te beijavam em uma maneira desajustada. Você segura o pescoço dele, inclinando um pouco o rosto para encaixar o nariz grande melhor na sua bochecha, enfiando a língua nos lábios dele devagarinho, para acariciar e provar o máximo que podia do gostinho do mais velho.
"Quer fazer mais, gatinho?" Pergunta se afastando com um fio de saliva unindo vocês ainda. Enzo assente desesperado e segurando sua cintura com força.
Você sobe no colo dele, colocando as mãos no peitoral malhado, empurrando-o até ficar deitado e você sentada na virilha dele. Enzo te olhava com os olhos gigantes brilhando em descrença, tocando sua cintura como se tudo parecesse um sonho.
Se inclina sobre o corpo do moreno voltando a unir seus lábios. Enzo te beija de forma desengonçado e arfando contra seus lábios quando seus quadris começam a se esfregar na ereção presa no short preto. Suas mãos sobem por baixo da camisa, tocando os abdômens definidos e arranhando os gominhos arrancando arrepios do homem. Se separa dele para retirar sua roupa de cima, quando Enzo vê seus seios expostos ele geme baixinho e morde os lábios envergonhado com o som. Você agarra as mãos veiudas dele colocando nos seus peitos e apertando por cima, ensinando-o a massagear a carne do jeito que gosta.
"Carajo... você é tão linda." Diz apalpando sua pele por conta própria. As mãos grandes te acariciavam com vigor, espremendo a maciez, se deliciando com a visão da própria mão grande em você.
Você continua a subir a camisa dele, remexendo os quadris conforme apreciava o torso musculoso. Tudo nele era macio e rígido ao mesmo tempo, parecia tão forte e era suave na mesma medida, sua buceta já melecava o short dele com o tanto que ele te deixava excitada. Só de ter o corpo grande totalmente rendido por ti embaixo do seu fazia arrepios percorrerem sua coluna.
Impaciente, você retira as mãos dele do seu corpo, se afastando para remover o restante das roupas o que deixa Enzo paralisado encarando a sua silhueta nua com a boca aberta. Volta a subir em cima dele, dando um beijinho estalado nos lábios carnudos, em seguida descendo os selinhos enquanto ele agarrava seus cabelos não acreditando o que você iria fazer.
Dá o último beijinho na ponta do pau grosso e bonito com a glande vermelhinha, que vaza mais um pouco do líquido branco. Você lambe devagarinho o comprimento com os olhos fixos no rosto franzido do moreno, depois de lamber toda circunferência como um pirulito, fecha os lábios ao redor da cabecinha, sugando com sonzinhos manhosos. Cansado das suas provocações, Enzo empurra sua cabeça até engolir todo o pau, a visão do seu rostinho enfiado na virilha com alguns pelinhos escuro faz o abdômen dele tensionar precocemente, além da sensação gostosa da sucção quente. Você agarra a mão dele, Enzo teme por um segundo que você o afaste, mas você ensina ele a te fazer subir e descer para foder sua boquinha alargada pela grossura. Empurra seu rosto contra a pica lentamente saboreando toda o prazer do boquete e grunhindo quando a cabecinha toca o fundinho da sua garganta. Suas mãos vão até as bolas pesadas, massageando até escutar ele gemer alto e impulsionar os quadris na sua boca.
"La puta madre... Sua boca é tão gostosa." Enzo geme acelerando até sair barulhos de engasgo de ti. "Tão boazinha pra mim."
Alguns segundos depois o líquido branco e viscoso preenche sua boca, te fazendo soltar um gemidinho como se tivesse provando uma comida deliciosa. Enzo só conseguia pensar com a mente nublada em êxtase como depois disso com certeza nunca te deixaria ir embora da vida dele.
Você volta a escalar o corpo másculo, abrindo sua boca com um 'a' mostrando a língua limpinha que engoliu tudo. O moreno te puxa para cair em cima dele, grudando seu torso no dele e volta a te beijar intensamente, enroscando a língua na sua sem se importar com o gosto amargo.
Seus quadris se remexem ao sentir o membro ficar duro de novo depois de um minuto. A sua lubrificação se mistura a saliva no pau, deixando-o ainda mais encharcado. Você se afasta para encará-lo e perguntar se ele tinha certeza após posicionar a cabecinha na sua entradinha.
Ambos soltam suspiros quando enfia a glande na sua buceta pulsante, Enzo apertava sua bunda totalmente alucinado com a sensação quente e apertada do buraquinho que engolia ele mais e mais. Depois de enfiar tudo, você se senta e apoia as mãos no peitoral musculoso, rebolando um pouquinho para se acostumar com a sensação cheia que ele te preenchia, um leve volume surgindo no seu baixo ventre quando você descia até pôr tudo.
Inicia um ritmo constante de subir e descer nem tão rápido e nem tão lento, rebolando e gemendo o nome dele. Sentia o pau dele tremer dentro da sua buceta enquanto ele murmurava vários xingamentos e seu nome a cada sentada, sabendo que ambos não durariam muito, começa a quicar mais rápido criando um som estalado cada vez que suas peles se chocavam. Joga sua cabeça para trás, totalmente extasiada por conseguir o que você sempre quis e saber que ele seria somente seu. Quando a sua bucetinha se contrai intensamente, volta a encarar o rostinho avermelhado e bobinho do uruguaio, levando sua mão ao pescoço grosso e eforcando levemente o homem que geme seu nome, e em retaliação arranha a pele das suas nádegas.
"Goza em mim, neném, enche minha bucetinha." Diz com uma voz docinha apertando ainda mais o pescoço dele e movendo a outra mão para pentear os cabelos sedoso.
Na mesma hora, Enzo solta um gemido alto e agarra sua cintura com uma força que deixará marcas, jorrando a porra quente no seu buraquinho que apertava ele de volta prolongando a sensação prazerosa.
eu n sei pq mas eu sinto falta de boquetes nesse blog sendo que yo amo demais
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omeulirico · 3 months
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carta aberta para mim mesma:
querida eu,
já faz um tempo que não paro entre os minutos corridos do relógio para ouvir-te, e sinto-me péssima por isso, sei que tu demandas de um cuidado atencioso, tal qual uma rosa vaidosa que necessita a todo instante de ser vista como desejo de todo e qualquer gentil tipo de afeto vindo de mim. tenha em mente que minha intenção jamais foi frustrar-te com meu jeito esquecido e desleixo, tu sabes melhor que eu mesma que apesar de todas as discrepâncias e lacunas, gosto de ti a uma maneira desmaiada terna e infinita, tu sabes que toda a correria que me faz negligenciar a ti algumas vezes é feito única e exclusivamente para te ter bem, seja amanhã ou depois ou então mais depois ainda.
não esqueça que todos os sentimentos, os medos, as certezas, a fé, a descrença, o amor e as tuas diferenças não me fazem gostar menos de ti, pelo contrário, tenho orgulho de ser tu porque és humano. tu que não tem medo de sentir, que entende que deve sentir, logo tu tens que saber que até mesmo teu vazio que odeias tanto às vezes me deixa fascinada.
continue inalterada em tua essência entre todas as mudanças constantes que tu passas a cada segundo, não se deixe levar por nada que obscureça teu ser eu tão único e solicito a ti e a mim mesma. jamais esqueça que negligenciar de fato, em todas as vias, as tuas necessidades nunca acontecera de minha parte, por mais que tenhas a impressão em alguns momentos do contrário. continue crescendo forte.
atenciosamente,
eu.
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lacharapita · 4 months
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SE NÃO EU, QUEM VAI
FAZER VOCÊ FELIZ?
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Matias Recalt x reader
De tudo e um pouco - fingering, talvez uma semi talaricagem, palavreado chulo, Matias amoreco, CHORÃO!! Apelidos carinhosos [o "feia" foi descaradamente ideia do meu pai porque ele chamava minha mãe assim quando eles começaram a sair], tabaco, marijuana nenas, conforto.
N.A - eu olho pro Matias e só penso em ir em uma trilha com ele enquanto a gente canta CBJ quase de esgoelando de tanto gritar, estômago doendo de tanto rir, pezinhos sujos de areia e muito romance bobinho confortável. Indo chorar, beijocas divas😍🗣️💥❤️‼️ @caahdelevingne @llorentezete pra vcs divas do meu coração
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— A franja do cabelo escuro cortada na metade da testa dele te fez dar algumas risadas genuínas. Segurando o copo com alguma bebida universitária duvidosa com mais força toda vez que olhava para o argentino e ria. O garoto por sua vez te encarava sem entender o motivo dos risos, olhando para o amigo que te abraçava com o braço esquerdo ao redor da sua cintura, ele finalmente disse algo.
– "Ela 'tá rindo do que, boludo?"– Sua risada foi cortada quando o copo em suas mãos que estava cheio ficou vazio em segundos, já que você decidiu virar ele inteiro na sua boca.
– "Seu cabelo."– Você soluçou – "Qual é a da franjinha no meio da testa?"– Você riu, largando o copo na mesa e encarando os olhos de Matias fixamente. A forma como você olhava para o argentino fez com que o rapaz que te acompanhava te segurasse com mais força, demonstrando uma tentativa frustrada de marcar algum território.
– "Vai se foder! Achou meu cabelo engraçado?"– Você acenava com a cabeça. Graças a Deus seu cérebro agiu antes da sua boca e você evitou uma piada sem graça que deixaria o argentino ainda mais bravo.
– "Vou ir embora."– Você se levantou do banco, retirando o braço do garoto de você e pegando a carteira de cigarros no bolso traseiro do jeans que você usava.
– "Não quero ir embora ainda, amor."– O apelido te fez revirar os olhos suavemente. Três beijos em duas semanas já era o suficiente para ele te chamar de "amor"?
– "Não te chamei pra ir comigo."– Suas palavras saíram emboladas pelo cigarro entre seus lábios. Naquele momento quem ria era Matias. Ria da cara de espanto do amigo com suas palavras.
– "Vou ir com você! Não aguento mais essa chatice. Me dá um cigarro?"– Você seguiu caminho com Matias atrás de você e assim que chegaram ao lado de fora do salão você entregou a ele a carteira de cigarros praticamente vazia. – "Porra! O último. Isso sim que eu chamo de humildade."– Você riu alto enquanto ele se aproximava de você com o cigarro entre os lábios, as mãos frias seguraram seu rosto e ele juntou os cigarros com a intenção de acender o dele. Seus olhos se perderam na cena, a surpresa nítida em seu rosto. – "'Cê ficou vesga."– Você empurrou o argentino enquanto ele ria. Vocês dois caminharam um pouco até chegar na praça antes dos dormitórios, sentaram em um dos bancos colocados lá e jogaram conversa fora por pelo menos vinte minutos. Apesar do cabelo estranho ele era legal, engraçado e não tinha filtro nenhum nas palavras. A conversa curta de vocês foi incrivelmente melhor do que qualquer conversa extensa que você já teve na vida, era simples, tranquila, cômica e interessante. Terminou com você cedendo e passando seu número de telefone para ele depois de tanta insistência dele. – "Carajo fea, nem sei seu nome. Mulher estranha, passa o número e não diz o nome."– Você olhou pra ele em descrença, controlando a mão para ela não voar no rosto dele.
– "Estranha o caralho! Da teus pulo, feio. Se quiser meu nome, vai ter que descobrir."– Você segurou os coturnos escuros na mão direita e seguiu seu caminho até o quarto, se quer olhando para trás enquanto ele te chamava pelos piores apelidos possíveis.
— Pelas próximas quatro semanas Matias te ligou todos os dias e vocês conversaram por horas, no telefone ou quando ele te chamava pra fumar um em um beco bizarro que ele havia achado no campus quando chegou lá. Você até contou seu nome pra ele depois de um baseado. Durante todos os trinta dias Matias se flagrava pensando em você, em tudo que ele queria te dizer. Balançava a cabeça, se auto chamava de louco e segundos depois repetia diversas vezes para si mesmo "Eu vou roubar essa mulher pra mim.". Naquela noite de terça feira você beijou ele. Matias não hesitou por nem um segundo em responder o beijo, agarrando sua cintura com as duas mãos e te puxando para o colo dele. Uma de suas mãos estava no pescoço dele e a outra corria pelo cabelo que te fazia rir, puxando de leve toda vez que a língua dele tocava a sua.
Se não eu, quem vai fazer você feliz?
— Três noites depois ele estava jogando pedras na sua janela. Quando você foi até ela e viu o argentino vestindo uma calça escura com um moletom roxo, você sorriu. Não demorou para pegar o roupão rosa e descer as escadas, indo de encontro com Recalt.
– "Se quiser quebrar minha janela pelo menos me dá dinheiro pra comprar uma nova seu pau no cu! 'Ta louco é?"– Ele riu com sua indignação, a risada dele te fazendo rir junto. Era assim, ele fazia sua vida um inferno e te fazia rir com isso.
– "To louco por você. E relaxa feia, pago por todas as janelas que eu quebrar."– Você riu ainda mais. A emoção com Pablo parecia tola e difícil, com Matias parecia simples e certa.
– "Gastando todo o dinheiro em maconha e camisetas do Boca, não sei como vai pagar pelas minhas janelas quebradas."– As mãos dele agarram seu corpo, te puxando para perto dele até que ele pudesse enrolar os braços completamente em torno de você e enfiar o rosto na curva do seu pescoço.
– "Prioridades né gatinha? E não fala da maconha que quando eu te chamo pra fumar 'cê vem rapidinho."– A voz abafada dele fez cócegas na sua pele quente, fazendo seu corpo se contorcer levemente.
– "Vem, vamo' entrar, 'tá frio pra porra."– Você segurou na mão esquerda dele e foi puxando ele até chegarem no seu quarto. A porta se fechou e você olhou para ele enquanto tirava o roupão, mostrando o pijama de pintinhos que cobria seu corpo.
– "Amei o pijama! Pegou da sua irmã de seis anos?"– Ele provocou enquanto tirava o moletom junto da camiseta que vestia.
– "Nossa Matias, vai se foder!"– Ele fez biquinho, se aproximando de você enquanto você caminhava de costas até cair na cama bagunçada com o argentino em cima de você. Os olhos castanhos brilhavam enquanto ele olhava em seu rosto, aquela era facilmente a melhor vista que ele poderia ter na vida.
– "Vou te beijar 'tá?"– Você acenou com a cabeça, não conseguindo tirar os olhos da boca dele que tinha um sorriso bobo. Quando os lábios se juntaram aos seus foi como um decreto de paz. Matias empurrava seu corpo suavemente para que você conseguisse colocar a cabeça sobre o travesseiro, uma das mãos velejava por cada uma das ondas do seu corpo enquanto os seus braços abraçavam Recalt. Os lábios de vocês se transformavam em sorrisos durante o beijo, principalmente quando as mãos de Matias te fizeram cócegas e você riu contra os lábios dele, que logo desceram para o seu pescoço onde ele começou a arrastar beijos, subindo eles até estarem nas suas orelhas. – "Deixa eu dormir contigo hoje? Hm? Ficar agarradinho com você."– Você fingiu pensar mesmo com a resposta completa na ponta da sua língua.
– "Não sei, vou só me estressar com você aqui."– Matias tirou o rosto do pescoço dela e a olhou como quem se sentiu extremamente ofendido.
– "Eu? Te estressar? Até parece."– Ele deu uma pausa enquanto olhava pro seu rosto.– "Vou ser a conchinha menor."– Matias logo estava sentado na cama apenas para tirar os tênis e então se deitou no seu lado
– "Não empina essa bundinha, Matias."– Ele empinou. Você riu sentindo o músculo redondo no seu ventre enquanto abraçava ele e colocava o rosto próximo ao ombro dele. A respiração leve de vocês era tão confortável que em poucos minutos vocês apagaram completamente. Graças a Deus que amanhã era sábado. Com Matias perto, até do despertador você esquecia.
Se não eu quem vai fazer você feliz??
— Três semanas depois ele estava todas noites no seu quarto. Seja pra te incomodar, seja pra dormir com você, seja pra te ajudar [ou atrapalhar] com seus trabalhos, qualquer coisa. O importante era estar com você. Em uma noite, enquanto os lábios dele não soltavam dos seus, a mão direita dele estava curiosa demais, viajando por suas coxas nuas até estar debaixo da camiseta do Boca Juniors que você tinha pegado de Matias.
– "Posso?"– A carinha de coitado e o tesão que você sentia foram o suficiente para transformar aqueles beijos. Os dedinhos discretos brincaram com o elástico da calcinha cinza antes de entrar sorrateiramente e sentir os lábios molhados e quentes. O gemido baixo que escapou dos lábios dele quando sentiu o seu estado foram como gasolina. Você jurou que sentiu seu útero se contorcer. – "Porra boneca, se eu soubesse que 'cê 'tava molhada assim tinha feito algo antes."– Os lábios dele sussurram baixo enquanto os dedos massageavam o pontinho de nervos inchado e então desciam para o buraquinho quente. O dedo indicador foi o primeiro, circulou um pouco a entradinha e então se empurrou para dentro de você, te fazendo gemer baixo no ouvido dele. O dedo médio não demorou para acompanhar o indicador, se aproximou do buraquinho e logo os dois estavam indo e voltando enquanto o polegar massageava a carne macia do clítoris. – "Gosta assim, gatinha? Hm?"– Matias foi quase sarcástico, te fazendo dar um tapa fraco no braço dele enquanto sentia os dedos dele se enrolarem no buraquinho, te fazendo gemer ao invés de brigar com ele. – "Porra! É linda até comigo te dedando."– O comentário fez suas bochechas esquentarem e um sorriso surgir nos seu lábios entre os gemidos que escapavam de você. Suas mãos agarraram os fios do cabelo escuro de Matias, puxando-os com força. A sensação dos dedos dele dentro de você era avassaladora, te fazendo atravessar tantas ondas desconhecidas que foi quase demais. Seu coração acelerava com a maneira que o argentino estava, os olhos brilhavam, os lábios sempre entre os dentes, as bochechas coradas e os pelinhos mínimos nascendo na parte debaixo de queixo dele. Matias sentia a carne do seu buraquinho apertando ele cada vez mais, tornando os movimentos de seus dedos mais lentos mas cada vez mais fundos, a ponto dele começar a tocar repetidamente o ponto mais doce dentro de você. Quando seus gemidos começaram a sair do controle, ele não demorou para levar a mão livre até sua boca, aproximando o rosto do seu ouvido e deixando mordidas no lóbulo da sua orelha. – "Nena, eu sei que 'tá gostoso mas 'cê 'tá muito barulhenta."– Matias por si não ligava nem um pouco, para ele era um prazer que as pessoas pudessem ouvir você. Era um som tão bonito que na cabeça dele todos deveriam ouvir, mas você não pensava assim, então aceitou a mão dele pressionando sua boca enquanto os dedos dele continuavam com o ótimo trabalho que estavam fazendo. Quando Matias sentiu seu corpo ficando cada vez mais molinho debaixo dele os movimentos dos dedos dentro de você ganharam velocidade. O barulho molhado era ouvido no quarto inteiro enquanto Recalt sussurrava palavras em seu ouvido. – "Isso mesmo, gatinha. Goza pra mim."– As últimas palavras foram o suficiente para você derreter embaixo dele, gemendo baixo no ouvido dele enquanto ele sorria contra sua pele.
Se não eu, quem vai fazer você feliz???
          – "Ey feia! Vamo' logo!! Mó atrasada você hein."– Matias disse colocando a mochila preta nas costas e levando suas bicicletas para fora.
          – "Se fode! Tava procurando meu óculos de sol e-"– Você parou quando viu seu óculos de sol na cabeça de Matias – "Achei."– Você se aproximou dele e puxou o óculos de sol do rosto dele, fazendo o argentino protestar em indignação. – "Para de pegar minhas coisas, Recalque."– Ele fez biquinho e cruzou os braços enquanto você pegava sua bicicleta.
          – "São nossas coisas! E se for na sua lógica, pode ir tirando esse chapéu aí então."– Você fez descaso e subiu na bicicleta, começando a pedalar lentamente enquanto Matias vinha atrás de você até chegar ao seu lado. O caminho da trilha foi tão bom que vocês perderam a noção do tempo e tiveram um grande susto quando viram a praia com águas azuis e areia fininha.
           – "Caralho, é lindo demais, Mati."– Você apoiou uma das pernas no chão quando parou com a bicicleta, completamente encantada com a vista da praia.
           – "Só perde pra você."– O sorriso bobo nos seus lábios veio em combo com as bochechas vermelhas. Vocês dois desceram das bicicletas e caminharam com elas até a areia da praia, puxaram o pezinho e Matias foi estender a canga na areia enquanto você bebia água da garrafa que trouxeram. Vocês dois se sentaram no tecido colorido, com você entre as pernas magras do argentino. Os braços dele rodeavam seu corpo enquanto vocês riam de coisas bobas antes de Matias decidir pegar um baseado na sua mochila. Naquele dia fazia exato um ano desde que vocês se conheceram, um ano que você não podia colocar em palavras porque elas eram muito cruas para descrever todas as emoções que vocês tiveram. Você olhava para Matias com as pupilas dilatas, fazendo ele rir enquanto te passava o baseado. – "'tá assim por minha causa ou pelo baseado, feia?"– Você riu com o apelido que ele usava. Seu corpo se virou para que você pudesse olhar decentemente para ele, agarrou o rosto pálido com as mãos e sorriu.
          – "Você."– Ele riu e selou os lábios com os seus, segurando seu rosto e te puxando para o colo dele.
          – "Vou fazer tudo que eu puder pra ter você pra mim pra sempre, feia."– O abraço de vocês foi quente e sincero. Talvez fosse à maconha ou simplesmente fosse vocês dois. Os dedos de Matias acariciavam suas costas com carinho enquanto você cantava baixo no ouvido dele "Proibida Pra mim" do Charlie Brown Jr. Ficaram daquele jeito por quase dez minutos, até que a criança dentro de Matias quis te molhar na água gelada do mar. Quem via de longe acharia que eram duas crianças brincando na água. Jogavam água um no outro, se afundavam, gritavam e riam alto. Era fácil demais ser feliz assim. O momento em que ele resolveu se aproximar de você ficar abraçado contigo na água foi calmo, até as ondas diminuíram de intensidade. Os braços molhados envolta do seu corpo que escorria pequenas gotinhas de água apertavam sua carne enquanto você sentia o cheiro do protetor solar no ombro de Matias. O sol estava sumindo no oeste e o céu ganhava um tom escuro de laranja enquanto você e Matias estavam presos naquele mundinho colorido de vocês. Os rostos de vocês se aproximaram até que as pontinhas dos narizes se tocassem suavemente, sentindo a respiração um do outro.
Se não eu, quem vai fazer você feliz?
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wintyher · 1 year
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"Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu!"
— ❝Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu; e você foi, mesmo sabendo que ele era o melhor amigo do seu irmão mais velho❞.
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 4.9k
Leitora virgem; dirty talk; sexo sem proteção; traição (pela parte do Jaemin); size kink;
Boa leitura ♡
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(...)
— Você prometeu pra mim! Falsa… — A garota continuava repetindo em seu ouvido. Revirou os olhos, tombou a cabeça em cansaço e a olhou em descrença.
— Eu já disse que estava bêbada! Sua chata… — a outra bufou com a resposta, parecendo pensar sobre, em um instante, se virando novamente com as mãos se enlaçando em sua frente.
— Por favorzinho? Fala sério! O que custa? — O tom carismático das palavras que saiam da boca de sua amiga pareciam te persuadir a cada segundo que passava, se lembrava perfeitamente da promessa totalmente alcoolizada que fizera, mas no momento parecia qualquer outro juramento que iam esquecer após a noite de diversão juntas, porém a loira em sua frente tinha memória fotográfica para lembrar de situações na qual você não gostaria de estar, ou para jogar algo em sua cara, ela sempre tinha a resposta na língua.
Fazia tempo que o juramento de dedinho havia sido feito, em uma noite qualquer que haviam saído para espairecer a cabeça, depois de uma briga estressante com o namorado sobre a “melhor amiga” dele.
Lógico que a traía com ela, logo no início do relacionamento achava estranho, mas a apoiava já que estava feliz.
Mas a “demônia” — apelido carinhoso que você e sua amiga a nomearam — em si já havia virado literalmente o demônio e o maior assunto de vocês, que passavam horas falando do quão ressecado o cabelo da garota era, ou o quão sem vergonha na cara conseguia ser.
E diante disso, a seguinte frase soou no bar onde estavam.
“Sério, você tem que me prometer! Sabe aquele ditado né? ‘Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu’ se aquela demônia vir pra cima do Lele você tem que ser o karma dela!”
E assim, com os dedinhos enlaçados a promessa foi feita, e como pecado da exaltação de bebida na madrugada, agora teria que “ir atrás” do namorado da demônia, vulgo melhor amigo do seu irmão mais velho.
— Tá, mas como vou fazer isso? Você sabe que o atual dela é o melhor amigo do meu irmão... — soou pensativa — além do fato que provavelmente ele nem sequer deve saber que eu existo. — O rosto da garota se estampou em malícia, e já sabendo pelo que aguardava, você apenas suspirou, sabendo da encrenca que havia conseguido se meter. (…)
A babydoll rosinha enlaçava seu corpo perfeitamente, valorizava as coxas avantajadas, a cinturinha marcada, os fios longos que envolviam seu corpo lascivamente, o rosto limpo, acabara de sair do banho, sentindo a fragrância doce de seu shampoo infestar o ambiente.
Espirrou o perfume no pescoço enquanto admirava a imagem no espelho. Respirava fundo, parecendo que todo o oxigênio do mundo estava em falta, o ar ia ralo para os pulmões, em puro nervosismo.
Nunca admitiria isso em voz alta, mas tinha medo daqueles olhos, lhe queimando apenas com as ônix, estava se preparando para uma situação na qual desceria para beber um copo de água, e voltar rapidamente para o conforto do quarto.
Porém, seu nome ecoou, vindo da sala, seu irmão mais velho; Jisung te chamava para pegar a gata da casa.
“Vem logo! Leva a Bella aí pro seu quarto, ela tá enchendo o saco”
O desespero tomou conta de seu corpo, iria descer daquele jeito mesmo? Essa era a situação perfeita apenas para observar, pensar como o conquistaria.
Relutantemente a mãozinha tocou o metal gelado da maçaneta, empurrando de levinho, em passos lentos até a sala.
Quando se fez perto do cômodo, respirou fundo, escutando novamente os mandamentos de seu irmão para que se apressasse, seus olhos se reviraram e depois de tanta apreensão. Escorou-se no batente da porta de onde se encontravam, deslizou os olhos por cada cantinho do local, procurando obviamente pela gatinha, e também pelo seu alvo.
Na Jaemin.
O moreno era absolutamente um perigo, para qualquer menina, sendo um dos mais falados do campus pelo baseball talentoso que o maior dominava. Além da essência "bad boy" que emanava dele.
E de repente a atenção das figuras masculinas não se encontrava em baseball, a pizza ou a quantidade de garotas que haviam ficado na noite passada.
O foco era você, totalmente seu, o eixo da sala se concentrava em sua imagem, na qual os faziam borbulhar por dentro, efervescer o coração, expelir o ar pesadamente dos pulmões. Te deslumbravam com as orbes cintilando, a boca se aguando involuntariamente conforme rolavam os olhos por cada partezinha sua.
Estavam fascinados. Essa era a verdade, a forma que seu corpinho se encolhia relutante no batente, o rostinho com uma expressão nervosa, julgada fofa mentalmente pelos demais, os olhinhos brilhantes, o lábio inferior sendo repuxado, consequência da ansiedade da mais nova, o deixando inchadinho, tingido da cor natural, os delirando com o desejo de tomá-los para si. Não conseguiam deixar de imaginar mil cenários no qual sua boca era a personagem principal, com o quão macia era e o quão bem encaixada ficaria na deles.
O colo bem marcado, a pele leitosa do pescoço, integralmente, literalmente, tudo os deixavam encantados com a sua figura, se perdiam na volúpia, famintos, a babydoll rosinha que marcava tão bem as linhas do seu corpo, e o fato de ser tão curtinha, tão bem moldada, os enchiam do sentimento de competição, possessividade e fascinação.
E obviamente para Na Jaemin não diferiria, estava bobo com a sua chegada, nunca havia te visto ou reparado em você desse jeito. Sabia que Jisung tinha uma irmãzinha, mas pela primeira vez tinha notado o quão ridiculamente atrativa era, do tipo que fazia o peito apertar de angústia pelos outros estarem encarando tanto algo que devia ser descoberta só dele.
Abominava e se xingava mentalmente, tentando desviar o olhar de ti, do seu rostinho inocente, da forma que você parecia implorar para o mesmo pegar-lhe para si, como seria te ter no colinho dele, colar suas bocas, mexer no seu cabelo.
Ele namorava, uma garota que gostava, era bonita, líder de torcida, a mais cobiçada do campus, engraçada, boa de cama e acima de tudo, amiga dos seus pais e conhecida da família, amigos desde a infância.
Mas de repente isso tudo se quebrou em míseros segundos, esqueceu até do nome da parceira, a mente se auto cobrava para parar, mas seu peito almejava a pequena, não conseguia imaginar ou pensar em qualquer outra coisa que não fosse a garotinha apoiada tão delicadamente na porta, com os olhinhos cintilando, o enchendo de arrogância.
— Cadê a Bella oppa? — A pergunta fora direcionada ao Park, que provavelmente agora estava se mordendo de ciúmes da irmãzinha, pelos olhares e comportamentos dos demais jorrando interesse.
O mais velho apontou para o raque da televisão com os olhos, onde a gata estava deitada bem na frente, impossibilitando a visão da tela, e riu sozinha pela fofura do animal.
E é claro que os garotos suspiraram quando a voz meiga soou tão fofa, linda, delicada, eram os adjetivos na qual te julgavam por dentro, o risinho acelerava o coração de um jeito gostoso de sentir, de um jeito no qual sabiam que iriam se obcecar.
A figura andou até onde estavam, contornando o sofá e pegando o animal no colo, os fazendo sorrir sem ao menos perceber.
— Agora vaza pro seu quarto monstrinha — O uso do apelido carinhoso te fez estalar a língua no céu da boca em reprovação.
O biquinho fofo, juntamente com o fato da gatinha ter feito a alça do tecido rosinha cair pelo seu ombro, deixando a pele à mostra, após ter se mexido desconfortavelmente em seu colo, havia sido a gota d’água para as falas confusas e sem jeito começarem a sair da boca dos garotos.
— É... N..não! Não! Fica aqui, joga com a gente, eu.. quer dizer, os meninos... — Renjun, que cursava música começou desajeitadamente, fazendo um ponto de interrogação gigante crescer em cima da sua cabeça.
A sua feição confusa o fazia se perder ainda mais nas palavras, deixando os outros começarem novas frases, te confundindo mais ainda.
— Ahn..? Acho que vou parar de atrapalhar vocês agora, oppa deixa um pouquinho pra mim! — disse se referindo aos pedaços de pizza restantes na mesinha de centro, recebendo apenas uns tapinhas no ar de Jisung, como um pedido silencioso para que fosse embora logo.
O apelido direcionado ao Park despertava cobiça nos garotos, almejavam que a garota os chamassem assim também, mas agora, após terem se embolado totalmente na frente da mais nova, havia se tornado um desafio ainda mais difícil, tendo em conta que mesmo intimidada, a pequena era um grande mistério para eles.
Depois que retornou com a gata para seu quarto, as perguntas incessantes atolaram o mais novo.
Pedidos e mais pedidos para levar algo em seu quarto para que você pudesse comer, a chamar para jogar, sair, conversar, idade, nome e todo o tipo de perguntas possíveis soterraram seu irmão mais velho, que mantinha a expressão confusa no rosto, diante daquelas perguntas de teor duvidoso com sua dongsaeng.
— Não a conheciam? Foi aniversário dela de dezoito anos mês passado... — A dúvida preencheu o mais novo, infestando o ambiente com um silêncio pensativo.
E naquela noite, Na Jaemin apenas desejou engavetar os sentimentos e sensações, mas parecia impossível tendo vista que a cada dez minutos alguém falava sobre ela, cochichava nos cantos, se permitia ficar aéreo nos pensamentos com a garota, ou ele mesmo, imaginar como seria se batesse na porta de seu quarto, entrasse, e a deflorasse, puxasse o tecido rendado para cima, tocar sua pele que parecia tão convidativa, macia, delicada.
Mas se controlou até perder a cabeça, decidiu ir para casa mais cedo, com a desculpa fajuta de sua namorada estar precisando de sua companhia à meia madrugada, dirigiu atônito até a residência, tomou banho pensando na garota, deitou pensando na garota.
E se tocou pensando na garota.
No campus de manhã a irritação o dominava, não queria, repudiava ter feito aquilo, odiava o quão gostoso foi se permitir imaginar os cenários perturbados e ilícitos com a mais nova, mal conseguiu ter uma noite decente de sono. Quando fechava os olhos, conseguia vislumbrar claramente a figura delicada que tanto o incomodava; os olhos grandes, o conjunto lascivo, a perdição do moreno, malinava os pensamentos sem ao menos controlá-los, esparramava a destra nos cabelos, com o intuito de alguma forma dissolver toda aquela imaginação pecaminosa aos ares, e continuava a mentir para si mesmo, que precisava apenas ver sua namorada, transar com ela como quisesse, e após isso recobraria a consciência do óbvio e continuaria a vida, como se nada tivesse acontecido.
Mas não era assim que o universo parecia almejar.
A troca de beijos havia se iniciado já com selvageria, de ambas partes. O Na se forçava a sentir algo pela moça a frente, se esfregava, grunhia palavras e adjetivos nulos, nem ao menos olhava em seu rosto, não queria ver, sentiria nojo, de uma menina tão suja, que aparentemente teria adquirido tudo isso na mente do moreno do dia pra noite, estava a beira da insanidade, maluco, era como se definia no momento, após ver que não conseguiria transar com a própria namorada, por causa da maldita irmã mais nova de seu melhor amigo.
E seu limite foi em mais uma "reunião" na residência do Park, onde novamente o assunto se concentrava em você, que continuava a martelar intensamente na cabeça do Na, realmente estavam discutindo quem levaria a comida ao seu quarto?
— Jisung, por favor, você sabe que eu nunca tentaria nada com a sua irmãzinha, vai! Por favorzinho? — Donghyuck continuava a implorar de joelhos para o mais novo, que rolava os olhos e insistia que ele mesmo fosse.
— Jisungzinho, meu bebê, somos amigos já faz uns dez anos, pelo amor de tudo que é sagrado, me deixa ir, confia em mim, eu só quero o bem pra ela, por favor — Jeno era o segundo que mais pedia, perdendo apenas para Haechan. Incontáveis vezes Jaemin havia presenciado o mesmo lhe lançar olhares maliciosos, apoiar o braço em seus ombros, te prender contra a parede, te convidar a comer com ele e assim prosseguia a lista interminável de flertes definitivamente não sucedidos.
— Já deu disso, estamos a uns quinze minutos falando disso sem parar, como Jaemin hyung namora, vou confiar nele — em um instante todos olharam ao mesmo, que resistiu, mas não conseguiu conter o sorriso de lado que estampava, abaixou a cabeça e tentou segurar, recebendo olhares julgadores dos amigos, que continuavam a gritar e implorar que Jaemin era um psicopata que queria pegar a sua preciosa irmãzinha de si, e que faria tudo de pior com ela naquele quarto, mas Jisung parecia nem ao menos conseguir escutar algo, visto que estavam nessa a tempos.
Silenciosamente, pegou um prato com um pedaço da carne que haviam feito, e encheu um copo de suco de morango que havia na geladeira.
Subiu as escadas e bateu em seu quarto, não obtendo resposta alguma, decidindo abrir apenas uma fresta, para saber se estava acordada.
E a resposta veio rápida quando notou o local iluminado apenas pela luz da lua, o abajur amarelado e a recente fresta da porta feita por ele.
Deixou o prato com o copo em sua escrivaninha, dando atenção ao quarto recheado de bichinhos de pelúcia, os lençóis rosados, o tapete branco felpudo, e finalmente; sua imagem deitada abraçada com um travesseiro.
Engoliu seco e ajeitou as cobertas em seu corpinho, te acordando sem querer, vendo a figura menor abrir os olhinhos inchadinhos para ele, que estava totalmente encantado.
Se sentou na cama, o olhando como se ainda estivesse sonhando. O mais velho riu de seu cabelo meio bagunçado, como podia ficar ainda mais linda desse jeito?
— Sua janta está ali — foram as únicas palavras que a voz rouca do Na foi capaz de reproduzir, você assentiu ainda sonolenta, e se espreguiçou como uma gatinha, engatinhando até a borda da cama, onde Jaemin estava, parado.
— Obrigada... ”Nana" — a vozinha baixa e doce se fez presente, juntamente com o apelidinho tão fofo que acabara de ganhar, o fazendo rasgar um risinho debochado, e apenas sair do cômodo.
E depois desse dia, o apelido reproduzido por ti, virou o som favorito do mais velho, no qual imaginava sair novamente de seus lábios todos os dias, estava ficando louco, literalmente.
Então decidiu que teria que tê-la, era quase como uma necessidade, tinha que a sentir. Estava completamente desesperado pela presença da pequena, e isso só aumentou quando começou a buscá-la todos os dias da recém faculdade, por um pedido do dongsaeng, com o motivo ambíguo de que "a amiga que dava carona para ela está doente".
Apenas, não conseguia mais auto controle quando observava o retrovisor refletindo as coxas roçando no couro do carro esportivo, das sainhas pequenas que usava, do rostinho inocente sorrindo e enchendo a boca para reverberar um "Oi Nana! Como você está hoje?" com aquele jeitinho, meigo, casto, o fazendo se sentir um monstro pelas loucuras na qual se imaginava de madrugada, as maldades que fazia com a garotinha. A irmãzinha do seu melhor amigo.
E parecia ainda pior quando também dava carona para sua namorada, quando selavam suas bocas depois da garota sentar no banco ao lado dele. Do mesmo dirigir com a mão acariciando a coxa dela, sorrindo, mas ainda sim, te espiava pelo espelho interno toda vez que podia. Imaginava você ali, do lado dele, tentava fantasiar que a coxa que ele estava tocando era a sua. Atuava como se amasse o relacionamento e a garota em sua frente, talvez para reforçar a ele mesmo, que tem uma namorada, e que a ama.
O que era uma mentira na qual até você não acreditava mais.  
Mas a atração descontrolada não diferia da dele, adorava, não, amava, amava a intensidade que aqueles olhos lhe secavam sem culpa alguma, de como parecia se perder nos pensamentos quando sorria para o mesmo, e como se sentia cada vez mais confortável perto do mais velho, já não importava mais bobeira alguma que sua amiga falava, se preocupava apenas com qual sainha colocaria, que palavras falaria ao Na e imaginar o que o garoto faria.
E assim, em mais um fim de semana, de madrugada, nas exatas três horas da manhã, o horário te perturbava cada vez mais. Estava na cama, coberta pelos lençóis cheirando ao shampoo adocicado, inerte aos pensamentos, não conseguindo adormecer de jeito algum, era sempre assim quando Jaemin resolvia dormir na residência.
Mas dessa vez, o Na não pousou pelos mesmos motivos de sempre, mas sim por estar maluco por algo, que você, como uma menina boazinha, poderia dar a ele.
Escutou batidas na porta, leves, fraquinhas, parecendo não querer acordar ninguém daquela casa.
Se levantou da cama, tocou o tapete felpudo com os pés descalços, perguntou a si mesma quem poderia ser, e relutantemente, abriu apenas um pouquinho da porta, se deparando com Jaemin ali, a boca se abriu com a presença inesperada em seu quarto.
Inevitavelmente encarou-o nos olhos, trocando ali uma chama efervescente, o moreno empurrou a maçaneta, abrindo um pouco mais, e inconscientemente você deu passos para trás, não por receio, mas sim o dando espaço, convidando para entrar ao cômodo silenciosamente.
O Na adentrou, fechou a madeira atrás de si e deslizou os olhos sobre seu corpinho, agora não se importando em reprimir nem um pouco da atração, deu aquele sorrisinho arrogante que sempre o acompanhava, dando um passo para frente cada vez que você dava um para trás, até que sentiu o suporte da cama bater em sua coxa, e caiu sentada no colchão de sua cama, sentiu seus fios serem puxados por ele, erguendo seu rostinho, te olhando de cima.
— O que você acha que seu "oppa" vai pensar de você quando souber que anda me provocando assim... Hm? — a voz rouca de Jaemin soou baixinho, esquivou os olhos dos dele, e repuxou os lábios, nervosa.
— Que você se comporta feito uma putinha, usa essas roupinhas e me olha com essa carinha.. só pra me provocar… — riu anasalado — imagina o quão decepcionado ele vai ficar com você…
— V...Você vai contar..? Pra ele... — Retornou a olhá-lo, com os olhinhos cintilando, só de pensar no que seu irmão mais velho pensaria de sua atitude suja.
 Jaemin tomba a cabeça pro lado, com uma expressão cínica no rosto, como se tivesse dó.
— Não, não vou, mas só se você me prometer ficar bem, bem quietinha enquanto te fodo — se agacha, tirando a mão de seu cabelo, e  deslizando-a pelo seu rosto, acariciando, analisando cada detalhe seu, de pertinho.
— M...Mas Nana... Você não... — desviou os olhos dos dele, fingindo falso receio, e retornando a encará-lo, com a expressão mais inocente que pôde no rosto — ...Namora?
“Faça a traição valer a pena então, boneca”.
Ele te enlaça pela cintura, te puxando para perto e lhe deitando na cama, ficando em cima de você, suas mãos foram para os braços recheados de músculos do garoto, tocando ali, delicadamente, escutando os estalos dos beijos no seu pescoço, arrastando até seu rosto.
— Já beijou antes princesinha? — perguntou baixinho.
— Hmm... N-não... — afirmou entre arfares, contendo a queimação no ventre que ja lhe preenchia.
— Porra... você chegou toda virgenzinha pra mim, intocável, e vai me deixar te corromper assim… Caralho só faz toda essa merda ficar mais errada — resmungou rouco, segurando a  sua mandíbula, de um jeito que apertava as suas bochechas com os dedos, formando um biquinho de peixe em seus lábios.
Riu rouco pela sua expressao fofa, e apressadamente se aproximou de ti, selando suas bocas. Escorregou a mão pelo seu pescoço, evoluindo para um beijo de língua conforme o ato de intensificava.
Jaemin sentia seus lábios macios roçarem contra o dele, a boca espremidinha, os barulhinhos molhados que fazia, o modo no qual os movimentos desajeitados da sua parte o excitavam tanto, os narizes se tocando de um jeito dengoso, o cheirinho adocicado emanando de você. Tudo isso o levava a loucura, embolou o cós da sua camisolinha, formando um emaranhado de tecido na sua cintura, afastando suas coxas para que ficasse entre as suas pernas.
Afastaram os lábios, dando um tempo para que capturassem mais ar, mesmo parecendo impossível para ti, que mesmo respirando o mais fundo que conseguia, o oxigênio ia ralo aos pulmões, suas pernas tremiam, se sentia sensível com ele entre você, e pior que isso, se sentia cada vez melhor, mais ansiosa por tudo que o Na te oferecesse, os olhos tão intensos e os sorrisinhos arrogantes faziam a sua intimidade formigar, podia sentir sua calcinha encharcada, conforme Jaemin continuava a te tocar tão, tão bem.
Os dedos dele brincavam com a lateral da sua calcinha rendada, puxando e deixando estalar na sua pele, engoliu seco quando sentiu os dedos adentrarem a roupa íntima, te explorando, espalhando a excitação por toda a sua extensão, sentindo o quão necessitada estava.
E isso inflava, amaciava o ego do moreno de um jeito inexplicável, ser o único a ter lhe beijado, um ato que ao ponto de vista dele era algo tão nulo, que não significava nada, ver o quão significativo era para você, mostrava o quão emocional era, afetiva, delicada, o seu jeito tão feminino e tão meigo encantava o garoto, o modo no qual ser o único a ter te tocado, te visto daquele jeito, te explorado, o fazia tão bem, se sentia superior, se enchia de arrogância, um sentimento que só você sabe fazê-lo sentir.
Até porque tudo que ele precisa, está em sua frente. Você.
E nessa altura, ele ao menos lembra se namora ou não, para ele a namorada era a coisa que menos importava no momento, a única coisa na qual ele tinha olhos era você.
Tão suscetível a qualquer coisa que o mesmo fizesse, por baixo dele, a sensação de poder que havia sobre você, do quão vulnerável era, ter a noção que poderia te dividir ao meio se quisesse, tão pequenininha quando com ele, o enchia de tesão, respirava fundo no seu pescoço, e roçava o pau na calcinha molhada, escutando os gemidinhos baixinhos, manhosos vindo de você.
O mais velho em um movimento rápido, rasgou a peça íntima, sem aviso prévio, o que lhe fez soltar um gritinho ao sentir o tecido ser partido, escutando no pé do ouvido um aviso para que ficasse quieta, e logo se concentrou, respirou fundo, e antes que pudesse relaxar de verdade, sentiu dois dedos de Jaemin te adentrando, se contorceu rapidamente e segurou a mão do garoto, impedindo que colocasse.
— Assim vai doer Nana… — Reverberou baixinho, recebendo um risinho arrogante como resposta.
O indicador mergulhou no seu canalzinho, não indo tão fundo, até sentir que estava preparada para levar outro.
Te alargou um pouquinho para colocar o outro dedo, com jeitinho, os gemidinhos de desconforto preencheram o ambiente, enquanto o maior te preparava um pouquinho, sentindo que não poderia ir tão longe por conta do hímen, ainda intacto.
Como nunca havia sequer se masturbado, se sentia sensível, e quando o maior começou a te estimular no clítoris, um espasmo atingiu seu corpo, se revirando enquanto Jaemin ia mais rápido com os dedos, apertou o braço do mesmo, avisando que iria gozar, fazendo o garoto ditar os movimentos ainda mais rápido.
"A minha princesinha bonita já vai gozar? Que gracinha, você assim... Tem que ver o quão linda você fica desse jeito bebê.."
Um gemido manhoso escapou da garganta quando os adjetivos sujos chegaram ao seu ouvido, atingiu o ápice, se sentindo molinha embaixo do mais velho, as perninhas tremiam e sentia alguns fios grudados na testa pelo suor.
O fervor do corpo te consumia, queria se contorcer, agarrá-lo, faminta, mas se limitou a engolir seco e tentar controlar a respiração fraca e relaxar, tombando a cabeça, se esfregando nos lençóis finos da cama aconchegante, enquanto Jaemin tirava as calças juntamente com a boxer, se colocando de joelhos na cama, entre as suas pernas.
E quando viu o tamanho dele, não deixou de morder os lábios e franzir o cenho, aquilo ia literalmente te destruir.
Engoliu seco quando o olhar do mesmo recaiu sobre você, a expressão no qual encarava o membro dele, então, rapidamente pintou a face com uma expressão maliciosa.
“Relaxa meu bebê, você vai levar tudo direitinho não vai? Que nem uma garotinha boa.”
Se encaixou de modo que encostasse o pau teso na sua barriga, notando acabar um pouco antes de seu umbigo, concentrado, puxou suas coxas para mais perto, traçou um caminho do seu clítoris até o buraquinho pequeno, e se forçou um pouquinho.
Sentindo a sua entradinha dilatar conforme Jaemin empurrava contra você, lhe fazia gemer de dor, pulsar em volta dele e se contorcer, apertar e arranhar a nuca do mais velho, sentindo lágrimas ameaçarem a cair de seus olhos.
Se sentia completamente arrombadinha, rígida, parecia não se encaixar com ele, achava muito para você.
E só de ouvir seus chorinhos, gemidinhos, tão pequena sob ele, o garoto se sentia cada vez mais duro, a forma na qual sua expressão de prazer era exorbitantemente fofa, o quão perfeita era em todos os sentidos.
O coração do garoto batia forte cada vez que te olhava, perdia o fôlego, totalmente inerte ao rumo, apaixonado, encantado por cada detalhe, de cada movimento seu, o estômago embolava e qualquer mínima distância de ti parecia o incomodar intensamente, te tocando e conhecendo em todos os lugares de seu corpo.
— Calminha… Calminha meu amorzinho, só falta mais um pouquinho... — O Na tranquilizava com a voz baixinha, respirando pesado, enquanto você soluçava e chorava sem parar.
— Porra eu nunca tive tanta dificuldade de meter numa buceta assim… caralho você é tão apertada… Puta merda pequena — o maior grunhia no pé do seu ouvido, escutando os gemidos sôfregos que preenchiam o ambiente.
Jaemin tampou a sua boca com a mão, e se forçou inteiro contra o corpinho pequeno, frágil, e te preencheu até o talo, te fazendo gritar abafado.
Sentiu-o tocar tão fundo em você, chegar no seu limite, ao menos sabia que poderia acolher tanto, completinha, bêbada com a dor.
— Calma bonequinha... amor...eu tô aqui… você é uma garotinha tão boa, tão pequenininha e levou meu pau todo, você é perfeita... Minha garotinha linda — choveu elogios a sua figura. Seus olhinhos manejados, a face molhada e os lábios anestesiados, vermelhinhos, formando um biquinho de dor. E o garoto novamente não deixou de te contemplar, riu sacana.
— Parabéns gatinha, sente que gostosinho... Ficar cheinha assim… Você gosta... Não gosta? — perguntou cínico, zombando do estado que você se encontrava.
— N..nana.. Hmm.. uhum, é bom — lamuriou manhosa, bobinha, totalmente mole por baixo do moreno.
Sentia-se rígida, toda durinha, pulsando, rasgada, totalmente destruída. Jaemin te agarrava de um jeito carinhoso, explorando seu corpo, parecendo devoto por cada pedacinho, respirava fundo, tentava se controlar, te apertando e esperando que se acostumasse para começar a se mexer.
O garoto começou a pressionar a sua barriga, sentindo a si mesmo apontar ali. Observou o mesmo morder os lábios, não conseguia parar de tocar o local por um segundo sequer.
Ao se acostumar, lamuriou o nome do moreno baixinho, se contorceu ao redor dele, o barulho apenas dos soluços finos e da respiração pesada, o pau saiu de dentro, totalmente melado, cintilando á luz do abajur, o sangue pintou-o de vermelho, misturando-se com o líquido que produzia, pingou no tecido da cama. O garoto franziu o cenho, totalmente inebriado com a visão do quão sujo era, por tirar a pureza da garotinha bonita dele, finalmente estava fazendo isso, depois de várias tentativas de esquecimento da sua figura, descontando os desejos carnais na namorada, ou se tocando, enquanto se imaginava fazendo exatamente o que estava a fazer agora, te destruindo, possuindo e sujando, cada partezinha do seu corpinho.
Beijou seu pescoço, e novamente se colocou dentro, arrancando um gemido sôfrego de sua garganta, seca, e assim continuou, o ritmo de estocadas lentas, te torturando, a fricção das carnes alimentava seu desejo, o barulhinho do sexo molhado, não conseguia reter as lamúrias prolongadas do nome dele, gemia e gemia, chorava e se apertava no talo rijo cada vez mais.
As empurradas se tornaram mais ágeis, os grunhidos roucos e os gemidos abafados pela mão gelada de Jaemin contra sua boca, as lágrimas escapando do canto dos olhos e a face concentrada do garoto, metendo e te vislumbrando, êxito, lambendo os lábios e totalmente possuído pela visão da buceta quente o engolindo tão bem.
Se sentiu molinha debaixo dele, as pernas bambas e as bochechas molhadas pelas lagrímas, iria gozar pela segunda vez, lamuriou o apelidinho que dera ao garoto.
 "Nana..na..na.." descontava o fervor do corpo nos ombros do moreno, fincava as unhas e mordia o lábio inferior, sem dó, o sentindo totalmente inchado, pelas repuxadas insistentes, em uma tentativa falha de ficar quieta, o que claramente era impossível dada a situação, o apertou, sentiu o interior quente pulsar, e o garoto também se desmancha.
Sente o líquido quente te preenchendo por dentro, geme de prazer, e finalmente relaxa o corpo, se deitando sobre o colchão.
Escuta Jaemin respirar fundo e se apoiou nos cotovelos para vê-lo, o garoto passa a destra pelos cabelos, limpando e tirando os fios úmidos da face, e ele daquele jeito, cansado, suado, novamente se pegava totalmente burrinha, tendo nos pensamentos só ele, e o pau que havia acabado de te arrombar todinha.
O rangido da porta ecoou pelo seu quarto, virou o rosto quase que imediatamente, vendo Jaemin replicar a ação, sorrindo arrogante.
"Monstrinha... Eu escutei uns barulhos, tá tudo bem?" 
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inutilidadeaflorada · 2 months
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Nike Ocultada
Eu vou abandonar a minha espera Que faz toda a sua indecisão parecerem pregos Querida eu não tenho nada nos bolsos A não ser um amor surrado e espaços
Esvazia o outono dos olhos, as águas onduladas É só a lua dimensionando o que é descrença Reverbera a quietude domesticando o ambiente Nada é tão direto que não possa ser suprimido
As intenções são o futuro e os antecessores Unidas em colisão, gestando fabulações Mancha a pele em regressões e vitórias A luz desbotará a prata lentamente
Um cenário progride desatinando o mito A boca tão dura, tão fechada já cria limo Você é uma ciência que olharia com o tato E certamente estaria equivocado
A sombra de caninos na minha pele é de papel Interpretados por freiras resgatadas dos rios que me cercam Álibis tão frágeis, vampiros tão desdentados Não são capazes de encontrar a ignição que só você conhece
O que significa tossir uma arquitetura Capturará por acaso a imagem do corpo Ao inaugurar fortalezas ao redor dessa crença Volta e perverta toda a devoção que herdo
Dispõe sujeitos líricos capazes de te vencer Fluíra lagos plácidos e escondidos Uma pátria capaz de se dissolver a cada proclamação Por favor, me esqueça. E pronto, o desfecho de tudo
Se instala na língua e afoga-se Na ternura que pesa quando chamo teu nome Seja arrastada pelas emoções conflitantes E só assim poderá conhecer a minha tragédia
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sonofthelightning · 1 month
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Alguns headcanons do Ian durante o jantar e o ritual para fechar a fenda. @silencehq @hefestotv
A fachada de tranquilidade era tão bem construída que o permitia manter o semblante sereno até mesmo em momentos como aquele. Enquanto Circe falava, os olhos se mantinham fixos nas imagens e Ian descobria — não que em algum momento ele houvesse se esquecido — que todo o ódio que sempre sentiu pelos integrantes do Olimpo podia sim se tornar pior. Claro que tudo havia começado a partir de uma das inúmeras disputas por poder e claro que quem acaba pagando o maior preço não eram os deuses. Comeu em silêncio aquela noite, e assim que pôde, voltou para o quarto. O sono, como de costume, foi breve, e na manhã seguinte estava entre as primeiras pessoas a atravessarem o portal de volta para o Acampamento.
Durante o ritual, Ian parecia calmo, muito mais calmo do que realmente se sentia. O aviso de Circe sobre as mortes era algo bem claro em sua mente, mas optava por se atentar a um detalhe específico: os monstros não eram nada além de ilusões. Durante todo o ritual, manteve os olhos fixos na fenda, movendo-os apenas para observar os filhos da magia entoando os feitiços.
A sucessão de eventos aumentavam sua luta interna entre permanecer onde estava e juntar-se aos demais, no entanto, fosse por conta da benção que possuía ou talvez o grito de seu último resquício de racionalidade, sabia que no momento em que sucumbisse a isso estaria dando mais forças aos monstros e se manteve ali, parado, vendo um após o outro passarem por ele como se ele sequer existisse. Sendo parte da prole de Zeus, parecia até cômico que nenhuma daquelas criaturas tentassem, no mínimo, engoli-lo. 
Por mais que a descrença se mantivesse, não demorou para que se encontrasse no meio da multidão, auxiliando aqueles que haviam caído ou que procuravam um modo de se afastar das criaturas. Como previsto, lâminas se provaram ineficazes, mas ainda assim era possível atingi-los a tempo de parar seus ataques.Fazendo uso de seus poderes, arremessou o que encontrou pela frente para desviar a atenção dos monstros de suas vítimas. Continuava sendo completamente ignorado pelas criaturas, mas ao menos conseguia criar oportunidades para que as pessoas sob ataque fugissem. 
Com o fechamento da fenda, era impossível olhar para os três traidores e não sentir raiva. Foi necessário uma grande quantidade de autocontrole para lembrar-se de que, no fim das contas, eles eram apenas marionetes, que foram utilizados pelos deuses a fim de realizar seus desejos egoístas. Não tinha que sentir raiva, pelo menos não deles. Ao menos era o que ele preferia acreditar naquele momento. 
Assim que a busca pelos campistas iniciou, ficou completamente focado nos nomes que eram chamados e em quais estavam faltando, falando apenas quando ouviu Raynar chamá-lo. Toda a calma que havia mantido até então se esvaiu ao perceber que Melis estava na lista dos desaparecidos. Sem nem pensar direito, se juntou às buscas pelos seis e constantemente vai até a enfermaria com esperança da amiga ter reaparecido.
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tommasopraxis · 1 month
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@silencehq
POV 03: O que Tommaso estava fazendo durante a confusão e como não virou estatística graças ao melhor amigo.
Gatilhos: Pisoteamento, crise de pânico.
As foices de Tommaso estavam em riste, prontas para atacar o que quer que fossem aquelas criaturas medonhas que avançavam sobre a linha de frente, sobre seus outros amigos. Muitos dos filhos de Ares que conhecia, bem como os de Atena, tomando o passo adiante, em proteção e descrença também, por que não? Já haviam sido orientados por Circe, já haviam sido informados sobre a situação envolvendo Hécate e todos os envolvidos... O que mais deveriam temer? Não era como se as coisas não estivessem soando mais seguras agora, certo?
Errado. No instante seguinte, em meio a quem Tommaso conseguia avistar no meio daquela loucura, viu inúmeros rostos desconhecidos clamando por socorro, chegando a amparar alguns enquanto corria em disparada na direção de quem mais interessava para ele. Simplesmente porque não era a porra de um herói, não estava ali para fazer nada além do mínimo por quem ele não amasse.
Nem sinal de @deathpoiscn ou @hellersdarcy. Havia avistado os cabelos claros e as tatuagens de Nate na direção oposta, mas em meio ao desespero, também não conseguiu buscar muito mais pelo amigo. Vislumbrava a figura de @pallastorres no combate, junto dos patrulheiros, e quanto a ele imaginaria que ficaria bem, então poderia focar nos outros. Ninguém. Nem @melisezgin, nem @misshcrror, nem @eroscandy. Apenas rostos e mais rostos afobados, indo contra a maré, empurrando-o por estar no sentido contrário, o pânico de não estar encontrando nenhum de seus amigos no meio de toda aquela loucura ou não conseguir chegar até eles. Acabando por parar diante de quem era a última pessoa que poderia chamar de amiga nas atuais circunstâncias.
Às margens do risco iminente da fenda, testemunhando @pips-plants quase sendo arrastada. Em choque. Suscitando no filho de Tânatos a dúvida cruel de deixá-la ir, de deixá-la se levar, já que aquilo envolvia a mãe dela. Deixá-la ser arrastada para pagar pelos pecados dos irmãos, de seus aprendizes da magia... Seria o certo. Vingaria parte da dor que o Beneviento sentia após o assassinato do próprio irmão. Um membro do próprio chalé. E foi esse sentimento, na verdade, que o motivou a se arriscar e a forçar o corpo mais um pouco, esticando-se ao máximo para tentar puxar Pietra para junto dele, utilizando de toda a força que seus músculos, apesar de não tão aparentes, possuíam. Certificando-se de tê-la são e salva, dentro do possível, guiando-a para fora daquela loucura toda, em vias de avisá-la que havia visto, aparentemente, @kretinanão tão distante de si, ciente de que a perdera na multidão, mas acabando por interromper seus próprios planos ao sentir as pernas se emaranhando e o corpo terminando de ceder. Caindo, indo de encontro ao chão; podendo se levantar rapidamente, mas com outros corpos avançando sobre ele. Pisando na altura de suas costelas, fazendo-o bater a cabeça algumas pares de vezes contra o chão antes que entendesse o que estava acontecendo e tentasse se proteger.
As vistas escurecendo, o ar começando a lhe faltar, a sensação familiar de estar tão próximo do lado de lá, com a paz intermitente de poder se encontrar com o pai em breve. A sensação das costelas contra a própria carne, as vozes soando tão altas e de repente tão distantes, tão dispersas, conforme seus sentidos iam afunilando e sua vontade de lutar e resistir iam na contramão do que seria de se esperar. Por que deveria continuar? Por que deveria se levantar? Tudo estava ruindo. Haviam tido bons momentos na ilha de Circe e isso parecia ser o suficiente agora. Alguma morte com tranquilidade, algum acidente que seria rapidamente encoberto por mais preocupações e especulações ao redor da situação que viviam naquele Acampamento...
Até que sentiu-se ser erguido pelos ombros, braços muito familiares envolvendo sua cintura e conferindo-lhe todo o suporte necessário para se fazer em pé, mantendo ambos estáveis enquanto aquele mar de gente continuava correndo ensandecidamente, mesmo que agora de forma menos aglomerada do que antes.
O cheiro igualmente familiar invadindo as narinas de Tommaso, sendo o suficiente para trazê-lo de volta à vida, de volta à realidade. Um dos motivos mais efetivos pelo qual não deveria desistir, não deveria se deixar ir; a figura de Nate servindo literalmente como uma golfada de ar em meio a um episódio de sufocamento, do coração do filho de Tânatos lutando sozinho contra a desistência do cérebro e da vontade dele de continuar, incapaz de perceber motivos bons o suficiente para isso até estar sendo ajudado por um dos principais, socorrido e guiado pelo @natesoverall.
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delirantesko · 2 months
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Insalubre (poesia, 2024)
Insalubre amor, essa admiração a distância
Séculos tentando viver em segundos
Países repousando em pontas de agulhas
Um sonho pode amar?
Mesmo quando de manhã ele acaba?
Um sonho é o suficiente?
Pra matar a fome, quando ele é só sobremesa?
Morre de inanição o livro que não é lido
Faminto, se satisfaça apenas com o cheiro de comida, eu lhe desafio
Sedento, duvido não beber o mar na sua frente
Tem diferença a dor sentida e a imaginada?
Multiplicada pela teimosia da descrença do valor que pensamos não ter?
Um pesadelo é apenas um sonho onde você corre numa direção diferente
Pra onde suas pernas levam sua mente
Quando você está olhando pra baixo envergonhado
Pois o olhar inquisidor derrete sua concha
E você busca abrigo, refúgio
O mar poderia te abraçar em seus grandes e profundos braços
Mas a terra deixa você secando, seus ossos a mostra para todos verem
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fly-musings · 3 months
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𝙸𝚗 𝚢𝚘𝚞𝚛 𝚑𝚘𝚞𝚜𝚎 𝙸 𝚕𝚘𝚗𝚐 𝚝𝚘 𝚋𝚎, 𝚛𝚘𝚘𝚖 𝚋𝚢 𝚛𝚘𝚘𝚖, 𝚙𝚊𝚝𝚒𝚎𝚗𝚝𝚕𝚢.
𝙸'𝚕𝚕 𝚠𝚊𝚒𝚝 𝚏𝚘𝚛 𝚢𝚘𝚞 𝚝𝚑𝚎𝚛𝚎 𝚕𝚒𝚔𝚎 𝚊 𝚜𝚝𝚘𝚗𝚎.
𝙸'𝚕𝚕 𝚠𝚊𝚒𝚝 𝚏𝚘𝚛 𝚢𝚘𝚞 𝚝𝚑𝚎𝚛𝚎, 𝚊𝚕𝚘𝚗𝚎.
Point of View - Uma semana antes do baile.
Há uma semana estava dentro daquele chalé, sem qualquer perspectiva de saída. Seu trajeto era do quarto para o banheiro e, vez ou outra, pela área comum do chalé escuro e gélido de Thanato. Há uma semana Bhaskara havia desaparecido, sem deixar rastros de seu paradeiro. Sem registros de missão, sem avisar os amigos mais próximos. Absolutamente nada.
E, por mais que tenha lidado com aquele término à sua maneira, por mais que tenham reatado aquele relacionamento de longa data dias antes do desaparecimento, sentia que algo estava errado e não era o mero dissabor daquele retorno. Tinha acordado algumas noites com sonhos vividos onde caminhava por um labirinto escuro e ouvia os chamados da filha de Zeus, como grunhidos dolorosos. A mente do semideus formulou para si que ela estava perdida e em sofrimento, mesmo que Quíron negasse veementemente aquela informação.
"Ela está bem." Ele repetia enquanto mantinha-se imutável olhando para o horizonte. "Você precisa retornar às suas atividades, Flynn. Você precisa cuidar dos mais novos."
Mas nada alterava seus pensamentos.
Uma semana que tentava se comunicar com seus espíritos. Cada invocação que realizava dentro de seu quarto parecia mais estranha que a anterior. Todos se recusavam a falar, permaneciam imóveis, com a cabeça baixa, olhando para o próprio círculo de invocação. Do lado de fora, os irmãos de Flynn o ouviam romper em gritos e ofensas, completamente tomado pela fúria. Estava desesperado por auxílio, temendo pelo pior, e aqueles que o acompanharam por tanto tempo pareciam estar de costas para suas preocupações.
Iria recorrer a ultima ratio.
Sentado no chão, tocava as ranhuras do círculo de invocação que entalhou ainda muito novo. A fotografia de sua mãe, uma mulher de fios negros como a noite e olhos cor de mel, posta no centro do círculo e, em cima dela, um colar prateado com um pingente de cruz que lhe pertencia. Aquilo nunca havia funcionado e, na última tentativa, havia se comprometido gravemente ao invocar coisas demais para o interior do chalé. Estava dividido entre a esperança de se reconectar com a energia do espírito da mãe e a descrença de obter sucesso com o trabalho.
Passou cerca de cinquenta minutos repetindo as palavras gregas que abriam as passagens para a manifestação dos espíritos e nada parecia mudar. O chalé vinte e dois mantinha seu uivo sombrio, a escuridão peculiar o trazia para um abraço cruel. Nada.
Flynn, que já estava despencando dentro de suas paranoias, capturou o livro de necromancia que o acompanhava por tanto tempo e o jogou contra a parede do quarto, rugindo como uma fera através de sua frustração. Nunca era o suficiente, não sentia-se útil para proteger quem amava e agora era inútil até mesmo para ofertar ajuda.
Foi assim com Sylas, o semideus resgatado e filho adotivo, que se desfez cerca de um ano antes. Foi assim com Ethan, Gracie e Elizabeth, seus amigos que morreram durante a missão e o guiaram de volta para o acampamento. Foi assim com sua mãe, assassinada quando Flynn ainda era uma criança, a mãe que retornava para casa como um espírito apenas para verificar a presença do filho na cama. Todos os seus fantasmas permaneciam ao redor de sua mente, com seus olhares opacos e uma culpa silenciosa que o cobria ao anoitecer. Debruçado sobre o perímetro mágico, Flynn inundou o chão com suas lágrimas.
"Mãe, por favor!" Suplicou entre as lágrimas que caíam pelo rosto. "Ela é a única família que tenho. Não me deixe perdê-la!"
Seus olhos se fecharam, deixando que as memórias o acertassem em cheio ao cruzarem seu peito. Recordava-se das inúmeras vezes que acordava ao lado de Kara, que levava pequenos presentes para manter a nuvem temperamental longe de suas cabeças, conduzia-a para danças na chuva, a carregava para dentro do chalé da morte e a via preencher cada espaço com vida. Chorou tanto que sequer reparou que o sono enfim chegou e, com ele, mais sonhos inquietantes.
Mas algo pareceu errado.
Ao invés do labirinto escuro, o sonho estava ambientado em sua casa de infância em New Orleans. Ouvia o som do sino dos ventos balançando na varanda, uma casa sem muitos móveis e nenhuma pessoa. Flynn se sentou em uma cadeira no centro da sala e aguardou por algo, assistindo a porta em sua frente permanecer fechada. Mas, estranhamente,ouviu uma voz que há muito tempo não ouvia.
"Acorde, meu filho." A voz pacífica de sua mãe foi ouvida unilateralmente, como se ela estivesse ali, fora do sonho.
Seus olhos se abriram com dificuldade e buscaram a mulher no escuro daquele chalé.
O círculo mágico emanava uma fumaça acinzentada, um odor peculiar que só sentiu quando visitou o pai há anos atrás. Uma iluminação fantasmagórica mostrou o espectro de sua mãe ali, parada, o aguardando despertar. Subitamente o semideus sentou-se, cobrindo a boca enquanto analisava a imagem que tanto aguardava. Lilibeth estava com um longo vestido preto e um chale sobre seus ombros, cabelos trançados para trás, deixando mais visível a marca em seu pescoço. Quando adolescente, Fly cogitava que sua mãe tivesse sido enforcada, mas agora, com a maturidade que adquiriu com seus anos como tanatopraxista no mundo mortal, conseguiu compreender que a grande marca em seu pescoço se tratava do corte fatal que a levou para os braços de seu pai grego.
"Mãe! Mãe!" Rapidamente se esticou no chão para abraçar os pés da mulher, que se materializou naquele circulo. Delicadamente ela se curvou, trazendo o semideus para o alto através de um puxão pelos braços, recusando-se a aceitar um mero abraço nas pernas.
Ele se levantou com dificuldade e a agarrou nos braços novamente, notando a diferença gritante entre a altura que agora possuía. A mãe encaixou a cabeça em seu peito, como se pudesse ouvir o som de coração pulsando em alegria e angústia. Por sua vez, Flynn a apertava cada vez mais, desesperado pelo abraço que demorou anos para sentir.
"Mãe eu tentei, tentei muito. Mas ele nunca deixou!" Referia-se ao pai, figura a qual acreditava impossibilitar o contato. Uma criança finalmente acolhida. "Eu sinto sua falta, mãe. Eu sempre senti." Reforçava entre um soluço e outro, sentindo a mão do espírito acariciando suas costas cuidadosamente.
"Eu sei querido, eu sei... Sh... Sh..." Apaziguava a mulher, levando a mão da escápula até a costela de Flynn, chorando copiosamente "Você está enorme, cresceu tanto! Está um homem formado, um coração formado. Se acalme, meu bem."
"Mãe, eu estou desesperado. Me ajude por favor." A súplica se repetiu enquanto ele arfava, já sem fôlego com o próprio choro.
Após obter o êxito em acalmar sua criança, limpando suas lágrimas, o conduzindo para fora daquela angústia momentaneamente, a mulher deu alguns passos até a barreira mágica, sentindo o bloqueio que não permitia que ela viesse a transitar pelo quarto. O semideus levou a cadeira de apoio para dentro do círculo e fez com a mãe sentasse ali enquanto ele, tal como uma criança, sentou-se no chão, inclinando sua cabeça sobre o colo da mulher e recebendo novas carícias, ignorando o toco gélido.
"Você precisa entender que tudo possui um tempo e ainda não era o tempo certo para a minha visita." Ela dizia com os dedos passeando pelos fios escuros, um afago materno que não sentia há muitos anos. "Somos ligados pelo laço mais resistente do mundo. Eu ouvia a sua voz me chamando no meio da escuridão, sentia o calor das suas memórias quando pensava em nós dois. E você fez isso com muita frequência, não é?" Ele concordou com um aceno, soltando um riso contido. "Pois enquanto você estava pensando no que se perdeu, perdeu tudo o que tinha." Lapada seca
"Mas mãe, eu não..."
"Flynn, você ganhou uma família. Eu sei. Por muito tempo você me esqueceu, teve paz em seus dias. Acha que não conheci o Sylas?" Lentamente Flynn ergueu sua cabeça na direção do rosto da mãe, tornando a derrubar lágrimas como antes, agora sem ruído. "Você não teve culpa, meu bem. Estava planejado."
Sylas, o filho de Érebo que Flynn e Bhaskara possuíam a obrigação de resgatar, foi adotado pelo casal e se manteve com eles durante sete meses. A criança foi cuidada como um filho, residiam na casa de Flynn em Long Island e viviam, na medida do possível, em paz. Mesmo com os recados de Quíron requerendo o retorno do casal, eles resistiram ao máximo até o natal. Estavam radiantes, é claro, comemorando o primeiro natal em família. Sylas havia adquirido como hiperfoco a música Vienna de Billy Joel. Repetia a frase do refrão e perguntava sobre tudo a cidade e sobre o artista, pedindo que viajassem em família para lá assim que possível e Flynn, como um grande pai, repetia que só iriam se ele se comportasse. Naquele evento natalino, Bhaskara segurava Sylas pela mão e a multidão cantarolava músicas natalinas sem fim, Flynn havia se afastado para comprar chocolate quente em uma barraca e, assim que ouviu o ruído assustador do Minotauro, correu na direção de Sylas, mas era tarde demais. A criança teve a vida ceifada e restou a Flynn, seu pai adotivo, cuidar dos preparativos fúnebres. Após aquilo, Kara tornou-se um corpo que caminhava.
"Você já o conheceu?" Questionou um tanto esperançoso, mas a mãe negou.
"Não tenho acesso ao Campo dos Elíseos, meu bem. Mas já vi vislumbres de suas feições. Ele amou você tão intensamente quanto eu o amo e quanto Bhaskara o amou."
O amou. A informação lentamente no subconsciente do semideus. Seu cenho se franziu, o coração palpitou enquanto tentava se levantar. Ela não o amava mais? Ela não o desejava mais?
"E-ela foi embora com outra pessoa?" Sua voz falhou impactado com aquela possibilidade "Nós tínhamos acertado tudo, estávamos bem. Ela não pode ter me abandonado."
"Filho... Você logo entenderá. Eu estou aqui apenas para te ver por uma última vez, não posso me prolongar com os detalhes."
"Não, não, não. Mãe!" Tentou cessar a fala do espírito e sentiu a mão do fantasma sendo posta sobre seus lábios, cessando suas falas.
"Ouça-me bem. Você logo entenderá. Eu me orgulho de você, eu te amo imensamente, meu bem. Bhaskara e Sylas também amam você e você logo poderá descobrir isso, mas preciso que permita-se viver um pouco nestes dias, tudo bem? Eu cuidarei de Bhaskara agora, ela ficará bem!" Flynn balançava a cabeça tentando se desvencilhar da imposição de mão, obrigando que Lilibeth falasse cada vez mais rápido. "Pare já! Você está instável, não vou conseguir ficar aqui! Pare agora Flynn!" A imagem de Lilibeth se tornou cada vez mais nebulosa, sua voz distanciando-se. A mãe optou por seu último ato perante o filho, um afago no rosto que se desfazia pouco a pouco. "Eu te amo, meu bem. Nós te amamos."
Por mais que Flynn gritasse por sua permanência, o corpo se desfez em neblina, fazendo com que o filho da morte se visse segurando o ar frio e escuro de seu quarto. Com lágrimas nos olhos, a sensibilidade em seu espírito o fez concluir que somente uma grande ocasião iria permitir aquela visita. Uma ocasião que mudaria sua vida por completo.
@silencehq Usei o fc antigo pq ficou muito perfeito com a Carla Gugino, vamos ignorar e fingir que é o fc atual do fantasminha, apenas pela proposta dramática.
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