#de feres e bestas
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A Besta
Vidro limpo, íntegro e belo,
Do branco, do rosé e do tinto,
Nos meus lábios faz a festa.
Se em cacos, faz a fresta,
E escorre, do carmim mais rico,
A bebida que pede a besta.
O que me fere e dilacera
Me distrai de outras dores,
Põe unguentos e ataduras
De analgesia e dormência,
Da falsa sensação de liberdade
Morta no exame de consciência.
E os domadores das feras,
Com sorrisos sabedores,
Não ouvem presas, são pastores.
Delas demandam continência,
E aos lobos pensam dominar
Como cães domésticos fossem.
Mas está no controle a besta,
Que me leva pela encosta.
Descendo vales, subindo rochas,
Com a brisa, as flores, a relva.
Sal e água de sol escaldante,
Beijando o céu no mais alto monte.
Ali, com tudo que é selvagem,
Também sou eu uma besta-fera.
Onde só importa o que é corpo,
Fome, sede, sono e desejo,
Esqueço os grandes sonhos humanos,
Não quero por eles ser preso.
Quando a história se desdobra
E revela-se o meu eu primitivo,
Fogem os domadores soberbos
E até mesmo as bestas frágeis,
Sem o incomensurável lugar
No topo da cadeia alimentar.
Ficam as criaturas da noite,
Que fazem atalhos clandestinos.
Não para as terras do leite e mel,
Nem às mesas do pão e vinho.
Aos banquetes de carne fresca,
Sobre a lenha e sob a lua.
E quando surgem questionamentos,
Os caçadores de recompensas,
Procurando vítimas e resgates,
Encontram no colo da besta
A presa deitada em encanto,
Jamais tendo pedido socorro.
Qual monstro seria tão adorável?
Que confessa seus crimes,
Se arrepende do seu passado.
Ao sol se pôr nos seus olhos,
Vejo meu reflexo, enamorada.
Somos uma mesma substância
A besta e a presa enjaulada.
Vê o civilizado, em escândalo
Que presas precisam de lições
Para serem domesticadas.
Subserviente e sem perguntas,
Agindo como todas as outras,
Para nunca ser mal falada.
Mas nos braços da fera, regozijo.
De dentro brota, longo perdida,
A reprimida indecente risada.
Meus castigos e os seus crimes
Se confundem e reduzem a nada.
Animais não entrarão em juízo.
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Mátir herege @well.poemas
Sou um incendiário
Incendiando o meu diário
Sofro e isso é diário
Quem dera fosse o contrário
Não queria-me sentir tão solitário
Às vezes acho que não vou chegar aos trinta
Sou três cartas sem valor; uma trinca
Trinca de carta coringa.
Dou risada feitoCoringa
Enquanto eles aplicam mais uma seringa
Querem-me ver amarrado
E eu uso correntes no pulso
Para lembrar do dia em que fui acorrentado
Acorrentado a esses padrões
E acorrentado pelos meus demônios
Apanho dos meus heterônimos
Fiz poemas com os meus personagens anônimos.
Tenho tantas personalidades que me perco
E a minha mãe ama todas elas Mãe,
faz tanto tempo que não te abraço
Sou inseguro, sempre vejo o abraço
Como oportunidade de te enfiarem uma faca no braço
Mãe, tenho o seu traço
Sensível e caço
Inseguro e faço
De tudo para manter-me vivo
Morro nessa poesia para ver se sobrevivo.
Escrever é sobre se sentir vivo
Cansei de brincar de morto-vivo
A minha mente prega peças
Estou disposto a fazer um teatro
Eu sou o protagonista e o vilão
E às vezes-me vejo como um figurante
Sou um livro empoeirado na estante
Ninguém se importa e ninguém me lê
Sempre quis ser um herói desde pequeno
Sou um homem invisível que não se vê.
Cansei de pedir para entender-me
Essas lágrimas caem e eu vou beber
Garganta seca e hidrato-me do meu sofrimento
Aprendi a ser a minha fonte de alimento
Preciso-me manter de pé
Não sou cabeça de vento.
Dentro da minha mente um crânio pensante
Até os meus ossos tem rimas escritas
Isso não é idade da pedra
Mas sou arte rupestre
Tenho tantos personagens
Uma hora moleque e na outra cabra-da-peste
Uma hora poeta fajuto e na outra thebest.
Me sinto uma besta enjaulada
Preso a algumas folhas
A minha cela sempre foi o caderno
A fechadura abri com a tampa de uma caneta
A caneta usei para escrever na parede
Quem for o próximo a ser preso
Pelo menos vai ficar entretido
Poemas na parede que soam como um labirinto
No caça-palavras caço palavras
E com o sangue delas me pinto.
Canetando e rindo
Sofrendo e sorrindo
Sou mais um detento recém liberto
E ás vezes desejo voltar ao caderno
Me acostumei com a comida da cadeia
Já me acostumei com a ideia da cadeira elétrica
Rimas que quebram a atual estética
Sou um poeta sem técnica
Rimo sem métrica definida
Ninguém pode prever a minha vida.
Me sinto preso mesmo liberto
A caneta me cura e me fere
Meu merthiolarte;me cura e arde
A arte é a minha voz no silêncio
Mas também é um grito de socorro
Não sei se termino esse poema
Ou se só corro.
Quebrando palavras e quebrando meus punhos
Invadindo mentes e mundos
Mãos imundas querendo limpar umas almas
Sou imperfeito e refém desse dogma
Ninguém muda as regras e eu me destruo
Estou nu e entregue
O primeiro mártir herege.
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-Vell de mar-
Durant el dia, apareix com un vell qualsevol, que passeja per les platges arrossegant olor a sal; però a les nits, quan ningú el veu, entra a l’aigua mentre se li cobreix el cos d’escames platejades i algues, i es perd a l’horitzó per tornar l’endemà passejant vora el mar.
[ENG]
At day, he looks as a normal old man, walking near the sea, carrying a salty scent., but at night, he enters the sea, as his body gets covered by silver scales and seaweed, swimming toward the horizon, to come back the next day to walk by the sea again.
#Inktober#inktober2018#ink#traditional ink#screentones#Catalan myth#myth#mythology#Black and White#sea#de feres e bestas#challenge#lineart
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Hermes Para o Caminho do Submundo
Meus pés movem-se sozinhos Em direção a penumbra Cada vez mais funda Como se algo me puxasse Estou incerto, nesse tempo Mas sem titubear, estou contínuo O ambiente apesar de assombroso É confortável e quente Mesmo que eu nada veja Aparentemente, nada me fere Ou possa ater-me algum perigo O desconhecido me entorpece O meu coração bate desregulado A noite me acelera vontades Minha boca em uma secura finda Como se alguém viesse em minha direção Um sopro? Soprado por quem? Não são deuses, tampouco espíritos A espera me ponho em contemplação Meu próprio existir nesse espaço Enlouqueço, respiro conforme o som Que meu corpo reproduz Tenaz no que se desenha em minha narinas Perfumes frágeis, diluídos em água Tal qual Hermes, adentrando As entranhas viscosas do submundo Onde suspiros se tornam agoniantes Os passos uma iguaria do instinto És besta do invencível És besta do tato involuntário Que recobre o corpo com um deus da morte Cobrando moedas de cobre pelo resto da viagem...
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Ruby tem muita coragem de sequer pensar em soltar piadinhas sobre alguém considerando o teto de vidro enorme que ela tem na cabeça
Hahaha, Realmente, é um assunto delicado.
Mas tem uma razão para tudo...
O nervo exposto da Belle, irritado com piadas sobre sua altura vem da constituição sensível que não aguenta mais ser subestimada; constantemente vista como fraca, vulnerável e inferiore, só porque ela é mulher, uma princesa, ou pequena. Uma piada sobre altura às vezes encosta nessa insegurança.
Com a Ruby, é aquela boa e velha fraqueza maior — e tão tão profunda —, que fere ao ser dehumanizada e reduzida ao animal que faz parte de sua natureza. É o receio em ser vista apenas como lobo, besta, monstro, e não como ser humano.
As duas têm seus motivos para reagir às piadas da forma que fazem, sem dúvidas...
E com Red Beauty, há de se entender que nenhuma iria ativamente machucar ou ofender a outra, se tivessem plena consciência do que estão fazendo.
Agora, Red Lace é outra história.
A comunicação de Red Lace se dá sobre uma fundação que é 80% piadas de cachorro e de altura.
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Primeiro te diminui ao tamanho de um grão de mostarda
Besta, lerda, inútil parece normal e simples
Te faz sentir amada, mas te deixa no nada
Deixa um vazio profundo do tamanho do mundo.
Te humilha, te faz de nada.
Pra quem pensa que é facil escalar e sair do vazio
Sinto muito dizer mas estás enganado
É um contexto complicado e pesado
Que fere o que já tá machucado.
Te priva do mundo, te afasta de todos
É mais fácil atingir um alvo isolado
Depois você morre e fica sem nada
É difícil,é complicado mas tem que ser falado
Mulher voce é mais que isso
É tão forte, tão bonita
Peça ajuda e saia do nada
Faça o mundo te escutar
Juntem se todas e gritem.
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tá tocando uma música gritada no spotify sobre não ir embora porque tudo que o eu lírico tem é a pessoa sobre a qual ele canta
é horrível ver que algumas pessoas não tem tanta sorte nas suas relações como elas deveriam ter, como cedo ou tarde todo mundo parte de fininho ou de forma abrupta sem nem deixar um bilhete, só um rastro de destruição por onde um dia existiram coisas bonitas.
tem dias que eu considero ir, fugir pra bem longe e nunca mais voltar, deixar pra trás tudo que me machuca e me faz mal e tentar começar tudo do zero, reconstruir as coisas que me foram destruídas e tentar me fazer inteiro de novo
mas eu sempre me deparo com o problema de não ter como me deixar pra trás
de não ter como abandonar parte de mim que dói
que machuca e fere com a fúria de uma besta
que rasga e mastiga como se estivesse morrendo de fome.
eu sempre me deparo comigo mesmo
e eu tô cansado de me encarar sem me reconhecer como algo bom.
#autorias#meus textos#projetoautoral#recuperandoaessencia#mardeescritos#projetoreconhecidos#projetorevelações#projetoversografando#pequenopoeta#projetosonhantes#carteldapoesia#projetoconhecencia#conhecencia
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non molto dolce
a manhã irrita o domador de sombras como se fosse a primeiríssima vez. há sempre entre nós algum herdeiro daquele que um dia lutou contra o anjo.
essas vontades crepusculares ainda nos hão de salvar de uma luz infernalmente excessiva, como salvo qualquer dia há de estar o andarilho – o cego e o noturno –
que atravessa a madrugada como se buscasse a caverna inconclusa por onde nascem os orvalhos, entre uivos e assombrações taciturnas.
o diabo nos olha no fundo falso dos olhos; o diabo não lê pensamento. um beija-flor traz um pouco da chama divina em seu bico, inaugurando a cor de um outro caminho:
é com ela que fere os povos mais novos até às extremidades da terra, trazendo o mistério nas suas saídas e a alegria em suas tendas, janelas.
o pavoroso despontar da tarde desmotiva a criança marítima que tem sede, que tem fome; que desde o berço anseia em chupar a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia; que nunca teve garras, que nunca teve âncoras;
que desde muito, muito novo aprendeu que uma águia sem garras é uma águia sem vida, que uma embarcação sem âncoras é uma embarcação à deriva.
os pecados de nosso passado foram cerrados com a água, os pecados de nosso futuro serão cerrados com o fogo. no fundo do peito de todos dorme ainda o feiticeiro dos primeiros luares, dos longevos crepúsculos.
a besta e a fera se encontram dispersas, cada qual em continentes opostos, de costas uma para a outra.
a primeira, sobre a pureza dos montes mais velhos, legisla sobre o ocidente (ao meio-dia);
a segunda, sobre grandeza dos outeiros eternos, tiraniza o oriente (à meia-noite).
todos os despertos temem e exasperam-se à hipótese sombria e inevitável deste mórbido encontro:
a sinergia entre os opróbrios; o sinergismo escatológico; a palavra inconfessável; a síntese do inconcebível.
a cortina rasurada corta o vento ao meio para que as pálpebras nunca se esqueçam de que as pálpebras também são biombos. o canto sideral passa desapercebido pelas nuvens de chuva que duelam com o rosto etéreo do azul.
o rugir dos oceanos remete à arca imemorial, a da úmida e antiga promessa.
as novidades mais excelentes da lua, as produções mais excelentes do sol; estas recuam, caso se haja o avanço tal dessas.
a espada, que, dia menos dia, não tardará a cortar o velho dragão em pedaços, fende o corpo do mar, portanto bramem-se as ondas.
cabe ao poeta fisgar a claridade longínqua que um dom profetiza pelos vales negros da morte – a clareza como cortesia.
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Dororo - Guia de episódios (13 a 24)
Parte 1 aqui
13. The story of the Blank-faced Buddha
A chuva cai nas terras de Daigo. Vê-se que Nuinokata está viva e Tahomaru está com uma cicatriz em um dos olhos. Enquanto isso, Hyakkimarue Dororo vão a uma região onde há uma grande cachoeira. Atrás dela, há uma estátua sem rosto de Fudo, uma deidade que porta uma espada. Uma mulher leva homens até ela, para que corte seus rostos e pegue para si. A mulher já levou muitos homens até Fudo, pois nenhum rosto era bom o suficiente para ser aquele da estátua.
Dororo recolhia gravetos na floresta e se deparou com a representação de da deidade. Nesse mesmo momento, encontrou Okaka, uma mulher com voz e aparência idênticos às da sua mãe. Ao hospedar Dororo e Hyakkimaru e lhes dar de comer, Okaka conta uma história: há muito tempo, uma escultora acostumada a fazer Budas decide fazer uma grande imagem de Fudo, mais requisitado em tempos de guerra. Trata-se da imagem atrás da cachoeira. A escultora, porém, não conseguia fazer um rosto perfeito para a estátua e morreu sem atingir esse objetivo...
A comida oferecida continha uma droga, a qual fez dormir tanto a Dororo e Hyakkimaru. Antes de cair no sono, Dororo ouve o resto da história: O espírito de um demônio, Hakumenfudo, entra na estátua e ressuscita a escultora, dando-lhe o poder de se transformar em qualquer pessoa que tenha relação afetiva com um determinado alguém. Okaka era essa escultora. Por isso, pode se transformar na mãe de Dororo e provocar empatia.
Okaka leva Hyakkimaru para lhe arrancar a face e oferecer a Hakumenfudo. Dororo acorda e tenta impedi-la. Hyakkimaru se desvicilhia das cordas e acerta o rosto da estátua, matando o demônio que nela habitava. Okaka, se desfaz em pó, mas não sem antes mostrar seus sinceros sentimentos de carinho por Dororo. Passado certo tempo, Hyakkimaru e Dororo tomam banho em um lago de água quente. Graças ao calor, um mapa aparece nas costas de Dororo e e Hyakkimaru cosegue enxergá-lo.
14. The Story of Sabami
O pai de Dororo dividiu um mapa com a indicação de um tesouro em duas partes. Metade ele gravou nas costas de Ojiya e outra metade nas costas de Dororo. No momento presente, Dororo ouve de Biwamaru que com o tesouro ele pode mudar o mundo.
Dororo e Hyakkimaru chegam a um templo incendiado, onde estão dois seres grotescos: um bebê gigante e uma mulher esquálida. Essas figuras apareciam e desapareciam, sendo que o bebê gigante deu muito trabalho a Dororo. Um homem chamado Sabami, o senhor da região, chegou ao templo e hospedou os viajantes. Em sua casa, ele conta que o templo incendiado era de uma monja que colocava crianças em trabalhos forçados.
Durante a noite, enquando dormiam, Dororo e Hyakkimaru foram atacados por uma lagarta gigante. As espadas de Hyakkimaru feriram gravemente a lagarta Maimai-onba, mas ela foi resgatada por uma mariposa também gigante. A mariposa voou até o alto de uma monte onde estava Sabami. Ela se transformou em uma figura feminina e reportou a Sabami que a largata não conseguiu devorar os hóspedes, pois eram muito fortes.
15. The Story of scene of hell
Dororo conversa com alguns moradores da vila, muito hospitaleiros e gentis. Tudo ia bem, até o momento da pergunta sobre o templo incendiado. Então o semblante de todos ficou mais hostil.
Hyakkimaru segue Sabami até o alto de um morro, onde este revela que não vai permitir que Hyakkimaru mate os demônios; eles defendem a vila, após um longo período de guerra e fome.
Dororo investiga um armazém de arroz escondido na mata. Os moradores fazem uma emboscada e Dororo acaba por ficar preso no porão. Lá, outras lagartas, tais quais aquelas da noite anterior, estavam à espreita para devorar Dororo. O bebê gigante do templo aparece para salvá-lo. De sua cabeça saem fantasmas das crianças e impedem as lagartas gigantes de fazer mal a Dororo. Ele entende que as crianças foram sacrificadas no incêndio do templo para o demônio em forma de mariposa Maimai-onba, em troca de proteção e fartura.
Hyakkimaru empurra Sabami e fere profundamente Maimai-onba. O demônio voa errante e cai sobre um homem com uma tocha. Isto inicia um incêndio que consome toda a vila, incluindo os estoques de arroz para o inverno. Dororo escapa do porão e reencontra Hyakkimaru. Este, mesmo com a prótese da perna esquerda destruída, vai até o lago e termina de matar seu inimigo, queimando-o com uma tocha.
A morte de Maimai-onba significou a perdição da vila de Lord Sabami (morto por moradores revoltados), mas também a recuperação de uma parte do corpo de Hyakkimaru, a saber, sua coluna vertebral. Dororo questiona Hyakkimaru se a fizeram a coisa certa. Percebendo a obstinação de Hyakkimaru em concluir seu objetivo, Dororo decide abandoná-lo e seguir seu própro caminho. O grupo de Itachi o encontra sozinho. Itachi está com uma parte do mapa do tesouro e sabe que Dororo está com a outra.
16. The story of Shiranui
A gangue de Itachi leva Dororo até que ele revele a outra parte do mapa. A propósito, ele descobriu a primeira parte desenterrando o corpo de Ojiya, mãe de Dororo. Itachi tinha uma desconfiança sobre o tesouro de Hibikuro, o pai de Dororo, pois notava que parte dos saques sumiam.
A primeira parte do mapa leva ao Cabo Hakkotsu, somente acessível por barco. Na praia, há uma vila abandonada, destruída e com marcas de sangue, o que talvez indique a passagem de milícias.
Um rapaz de um braço só oferece seus serviços para levar os viajantes até o cabo. Eles se dividem em dois barcos, conduzidos por dois tubarões adestrados, Jiromaru e Saburomaru. Tudo era uma armadilha do rapaz para oferecer Itachi, seus homens e Dororo de alimento aos animais. Um dos barcos foi atacado e os homens devorados. O barco contendo Itachi, Dororo e os demais, terá o mesmo destino.
O homem sem braço sai com um dos tubarões. Dororo se oferece de isca para atrais o outro que sobrou, para que Itachi e os outros matem aquele animal com suas espadas. O plano dá certo e os homens navegam até o cabo. O homem volta com o tubarão restante, Jiromaru. Ele vê o cadáver de Saburomaru e acaba por ser capturado por Itachi na costa. Após levar uma surra, o homem é deixado ao relento.
À noite,Itachi volta a por em prática seu plano de pegar o tesouro de Hibikuro. O mapa não estava nas costas de Dororo, de modo que ele é totalmente despido para que a outra parte seja revelada. Para surpresa de Itachi, ele vê que Dororo é uma menina. O corpo nu de Dororo fica perto da fogueira. O calor revela a segunda parte do mapa. O desenho é copiado. Dororo é amarrado, enquanto Itachi e seu grupo segue pela rota indicada. O homem sem braço chora pela morte de Saburomaru e clama a Jiromaru que vingue a morte do companheiro.
Enquanto isso, Hyakkimaru vaga à procura de Dororo, com uma perna de pau improvisada. Um monge o vê naquelas condições e lhe informa da existência de um médico especialista em próteses. Certamente, tratava-se de Jukai.
17. The story of questions and answers
Jukai continua seu hábito de colocar próteses nos cadáveres após as batalhas. Certa ocasião, reencontrou Hyakkimaru, o qual matou um demônio em forma de animal selvagem. Jukai o leva até a sua residência, onde lhe dá acolhida. Nuinokata finalmente acorda e tem uma conversa com Daigo. Tahomaru sai com Hyogo e Mutsu para caçar um demônio e nem se preocupa em falar com a mãe. Um serviçal informa a Daigo que viram em algum lugar a criança que sempre andava com Hyakkimaru.
Hyakkimaru cava um buraco até o local onde surgem os demônios parecidos com leões. Ele está tão determinado a conseguir seu corpo de volta, que talvez tenha perdido parte de sua humanidade. Isso preocupa Jukai, por isso ele não quer lhe dar uma nova prótese de perna. Se assim for, Hyakkimaru vai caçar demônios e viver um inferno.
Tahomaru enfrentou um demônio em forma de rato. Era, na realidade, uma mãe que dava carne humana para os filhotes. Enquanto Hyogo e Mutsu tiveram uma certa pena de matar uma mãe e seus filhos queimados, Tahomaru se mostrou bastante comprometido com a missão de proteger aquela terra e seus habitantes. Hyakkimaru chega à árvore Ayakashigi, cujos frutos dão origem aos demônios parecidos com leão. Ele não se importa de matar nem mesmo os filhotes e promove um verdadeiro massacre. Hyakkimaru se despede de Jukai e vai procurar Dororo.
Ele vai até a região costeira de Sodegahama, pega um barco e atravessa o lago. Ao mesmo tempo, a notícia do paradeiro de Hyakkimaru chega até Tahomaru. Ele junta tropas e vai atrás de seu irmão mais velho.
18. The story of the cape of no Mercy
Jiromaru pula para a praia e devora o cadáver de Sabumaru, transformando-se em uma besta-fera demoníaca. Ele sobe a montanha e ataca Dororo. Nesse instante, surge Hyakkimaru para defendê-la. Hyakkimaru mata Jiromaru e ganha a perna esquerda. Shiranui se lamenta ao lado do corpo de Jiromaru. Ele apenas pensa em se vingar.
Os homens de Itachi sobem um morro, onde há explosivos como armadilhas. Hyakkimaru e Dororo vão atrás deles, quando veem uma esquadra chegando; eram navios de Tahomaru. As flechas dos soldados de Tahomaru matam alguns homens de Itachi. Ele se aliam a Hyakkimaru e Dororo para distrair os soldados e conseguirem fugir da ilha.
O plano quase deu certo. Hyakkimaru deu de cara com Tahomaru. Eles se enfrentam, sendo que Hyogo e Mutsu também o auxiliam. Dororo e Itachi precisam fugir e se veem como os únicos sobreviventes da saraivada de flechas. Os arqueiros acertam Itachi, que cai muito ferido próximo a uma fileira de estátuas. Dororo esbarra em uma delas, causando um efeito dominó, de modo que todas elas caem sobre os soldados. Ela então leva Itachi para dentro de uma caverna, onde estava o tesouro. Itachi enxerga todo aquele dinheiro e morre.
Enquanto isso, Shiranui surge do alto da montanha cheio de explosivos e, num ataque suicida, os detona, causando um deslizamento de terra. Muitos soldados são mortos e luta de Tahomaru contra Hyakkimaru é interrompida. Hyogo sai muito ferido e é levado em um navio, depois que Tahomaru decidiu pela retirada.
Passada toda a confusão, Dororo decide deixar o tesouro naquele local até descobrir o que fazer com ele. Dororo então volta de barco com Hyakkimaru para o continente.
19. The Story of the Amanojaku
Hyakkimaru e Dororo chegam a uma vila, onde mora um forjador de espadas chamado Munetsuna. Moradores falam que ele é ruim no que faz e que sua filha é feia. Mas as duas informações são falsas, pelo que se constata. Okowa, a filha de Munetsuna, recepciona os doi se encanta por Hyakkimaru.
Munetsuna e Okowa levam Dororo e Hyakkimaru até um templo para rezar e purificar as espadas antigas. Lá, um pequeno demônio joga uma espécie de magia sobre Hyakkimaru. Desde então ele passa a agir estranho. Ele fala que não precisa mais das espadas e que vai ficar com Okowa, para alegria da moça. Tomado de ciúmes, Dororo também fala coisas estranhas, aparentemente o contrário do que ele pensa.
Na cerimônia de casamento, os moradores da vila chegam para dar presentes à noiva e falam o contrário do que costumeiramente se diz. Dororo também fala o contrário do que realente quer dizer e fica confuso. Dororo vai pegar as espadas que Munetsuna estava a forjar, para jogá-las fora, uma vez que Hyakkimaru parece ter desistido da jornada. Dororo é flagrado por Munetsuna, que continua a terminar seu trabalho. Mas é graças a ele que Dororo percebe que todos estão falando o oposto do que pensam desde a ida ao templo.
Dororo vai ao templo e atira uma pedra demônio que lá habita. Porque usa uma máscara de proteção, a magia do demônio não o atinge. Mas atinge Hyakkimaru, que chega para o seu casamento. Ele ataca Dororo a mando do demônio. Munetsuna dá um golpe na cabeça da criatura, de nome Amanojaku. Dororo está a salvo. Munetsuna prende Amanojaku de volta na estátua em homenagem aos deuses Hyottoko, protetors da vila.
Desfeito o mal entendido, o casamento é cancelado. Dororo e Hyakkimaru vão embora com as novas espadas.
20. the story of the Nue
Dororo e Hyakkimaru vão a uma região montanhosa, onde muitas pessoas haviam morrido provavelmente por obra de um demônio. Um homem chamado Saburota aparece e os ajuda, pois diz também estar atrás do demônio. Eles ficam de tocaia até o demônio Nue aparecer; ele tem a forma parecida com a de um leão e cauda como a de serpente. Hyakkimaru luta contra Nue, mas também contra Saburota. Ele apenas atrai pessoas para que os demônio as devore. Hyakkimaru salva Dororo de um ataque e ambos caem do alto de um morro.
Dororo acorda com o braço preso entre as rochas. A água subia e ameaçava afogá-lo. Os braços de Hyakkimaru não têm força suficiente para empurrar as pedras. Biwamaru aparece e salva Dororo. Hyakkimaru se sentiu impotente porque ainda não possui seus verdadeiros braços. Tomado pela raiva, ele vai buscar Nue.
Enquanto isso, Saburota se recorda de sua história de vida, quando levava sua mãe nas costas pelo caminho vigiado pelo demônio. Acovardado, Saburota se salva e deixa sua mãe morrer. Ele vai mais uma vez com um grupo de homens para buscar vingança. Nue mata a todos, exceto Saburota. Como forma de preencher o vazio que sente, Saburota leva pessoas para serem mortas por Nue.
Hyakkimaru volta para o alto da colina e faz graves ferimentos em Nue. Saburota não entende por que Hyakkimaru não fugiu. Em verdade ele o inveja. Mas agora é tarde demais: Nue devora Saburota e se transforma em um ser mais poderoso. Dororo sobe o morro e vê Nue todo retalhado. Hyakkimaru termina de matar o demônio, mas não recupera parte alguma de seu corpo, conforme imaginava. Dororo pede para seu amigo se acalmar. Mas Hyakkimaru estava irredutível: ele vai atrás de Daigo para recuperar o seu corpo.
21. The story of breaking the cycle of suffering
As terras de Daigo são tomadas pela peste em muitos vilarejos e, para piorar, há indícios de que as tropas de Asakura irão atacar. Mesmo sendo avisado desse contexto de guerra, Hyakkimaru continua sua jornada em direção a Daigo. Os vilarejos com muitos doentes são queimados e os poucos homens saudáveis que restam são recrutados para lutar, assim como os cavalos são confiscados para o uso militar.
Um informante avisa sobre a chegada de Hyakkimaru, de modo que Tahomaru se encarrega de enfrentá-lo, junto com Mutsu e Hyogo. Daigo não o impede, mas pede a um servo que faça um favor... Dororo se assusta com a mentalidade de vingança de Hyakkimaru, mas nada pode fazer. Quando eles estavam perto de um vale cheio de cadáveres, as flechas de Mutsu atacam. Hyakkimaru se protege e prepara uma contra-ofensiva Ele decepa um braço tanto de Mutsu quanto um de Hyogo e faz um corte na testa de Tahomaru.
Nesse momento, o servo de Daigo vem com uma pequena tropa para proteger Tahomaru. Seu plano consistia em mandar um cavalo cheio de explosivos na direção de Hyakkimaru. O animal se explode perto do vale e cai junto com Hyakkimaru. Tahomaru, mesmo ferido, pensa em ir terminar com o seu inimigo, porém o servo acerta um sonífero no pescoço do filho de Daigo.
A pequena tropa, leva todos os feridos de volta ao castelo, com o acréscimo de Dororo, na condição de refém. Hyakkimaru estava junto aos demais cadáveres do vale e os pedaços do cavalo-bomba. Uma energia vinda daquele lugar faz os pedaços se juntarem novamente, e o animal se transforma no demônio Midoro, um cavalo com crina, rédea e cauda de fogo.
22. The story of Nui
Jukai presencia a tropa levando Tahomaru, Mutsu, Hyogo e Dororo. Ele reconhece tanto Dororo quanto o distintivo da família de Daigo. Os feridos ficam em uma área comum menos, Mutsu. Logo, sabe-se que ela estava doente e foi isolada dos demais. Enquanto isso, Nuinokata tira Dororo da masmorra do castelo e decide acompanhá-lo na fuga. Eles pegam um barco, que acaba virando por causa da correnteza.
Dororo acorda na presença de Biwamaru. Segundo o velho, Dororo foi salvo por moradores de um vilarejo formado por inválidos de guerra. Nuinokata também está a salvo e já está cuidando dos feridos. No vilarejo chegam notícias de soldados sendo dizimados por um terceiro inimigo, provavelmente um demônio vindo do norte, justamente a região de onde vinha Hyakkimaru.
Enquanto isso, Mutsu foge de seu isoladamente para oferecer seu corpo ao décimo segundo demônio, aquele que não conseguiu devorar uma parte de Hyakkimaru. Tahomaru e Hyogo vão atrás dela e a encontram no templo dos 12 demônios. O pacto oferecido por Mutsu não funciona, porque ele só deve ser feito com um descendente de Daigo. No caso, Tahomaru acaba intercedendo no caso.
Um tornado com vento e fogo vai matando muitos soldados. Era Hyakkimaru montado no demônio Midoro. Ele vinha tomado pela raiva destruindo quem quer que fosse para poder reencontrar Dororo. No seu caminho aparecem, em seus cavalos, Mutsu e Hyogo, com seus braços decepados recuperados e Tahomaru com o olho esquerdo recuperado e um terceiro olho na testa. Hyakkimaru reconhece aquelas partes de corpo como pertencendo a ele próprio. Ele então ataca Tahomaru.
23. The story of the demons
Hyakkimaru luta contra Tahomaru. Midoro mata violentamente Hyogo e Mutsu, no entanto acaba sucumbindo às lâminas destes seus inimigos. Com isso, Hyakkimaru recupera os seus braços, faltando somente os olhos, que estão com seu irmão. Dororo e Nuinokata chegam ao local do combate. Eles são avisados por Biwamaru para não intervirem, pois poderão ser mortos.
Hyakkimaru foge para um matagal e continua a luta contra Tahomaru. Dessa vez, é ele quem escapa, notando a habilidade do inimigo agora que possui maior alcance de ataque com espadas. Ele vai para o castelo de Daigo, onde os espaços são menores. Jukai vê de um barco o trajeto de Hyakkimaru. Dororo e Nuinokata vão atrás dos irmãos, enquanto Daigo Kagemitsu vai para o combate contra Asakura.
Tahomaru espera a chegada de Hyakkimaru no castelo, já evacuado. De fato, Hyakkimaru sente dificuldades em usar seus braços longos naquele ambiente. Na luta, algumas velas caem no chão, iniciando um incêndio.
24. Dororo and Hyakkimaru
A luta entre Hyakkimaru e Tahomaru prossegue por todo o castelo. Nuinokata chega ao castelo e caminha por uma passagem secreta para chegar ao local onde estão seus filhos, sem passar pelas chamas. Do outro lado estava Jukai. Tahomaru percebe que nunca teve a atenção de sua mãe. Ele perde a luta, mas Hyakkimaru não o mata, pois ambos são humanos. O demônio em Tahomaru se manifesta e ele decide devolver os olhos do irmão por conta própria. Uma grande explosão acontece e um grande demônio surge desde o subterrâneo do castelo. Ainda não acostumado com os novos olhos, Hyakkimaru consegue cravar suas espadas na criatura que havia aparecido. A última estátua se detroi e Hyakkimaru recupera todo o seu corpo.
Dororo segue pelo mesmo caminho que Nuinokata. Ela, por sua vez, finalmente pode dar um abraço em Hyakkimaru. Jukai entrega a Hyakkimaru o que devia ter feito desde o começo: não próteses, mas sim uma estátua da Deusa da Misericórdia, igual àquela destruída no dia do nascimento de Hyakkimaru. Dororo o leva para fora do castelo. Nuinokata fica ao lado de Tahomaru, caído, e promete não mais abandoná-lo. Jukai também fica no castelo, que é totalmente consumido pelas chamas. Antes de entrar no combate contra Asakura, Daigo recebe as más notícias sobre seu filho mais novo e sua esposa. Mesmo assim, ele segue adiante para a batalha.
Dororo decide doar o tesouro de seu pai aos moradores dos vilarejos, para que reconstruam suas vidas através do próprio esforço, sem depender do poder dos samurais. Hyakkimaru encontra Daigo no Salão do Inferno, o mesmo local onde fez o pacto pelo bem e prosperidade daquelas terras. Ele ainda tinha a ideia de refazer o pacto, e considerava mesmo morrer para se tornar um demônio protetor, ao lado do espírito de Tahomaru. Hyakkimaru pega a espada e a crava no capacete que estava no chão. O caminho que decidiu percorrer é o de um humano; ele não vai se tornar um demônio, do mesmo modo deveria proceder o seu pai. Como forma de apagar o passado, Hyakkimaru deixa a nova estátua da Deusa da Misericórdia com Daigo. Ele então percebe que não precisaria fazer pacto com demônios, caso tivesse decido criar um filho com tamanha força de viver como Hyakkimaru. A prosperidade com a qual tanto sonhou talvez teria vindo.
Dororo se pergunta onde está Hyakkimaru. Biwamaru afirma que ele deve estar em um caminho próprio para abandonar a maldade e achar a própria humanidade. Ele não ganhou só as partes de seu corpo, mas também coração e mente. Isso é importante até mesmo porque Dororo pode não estar em segurança, caso fique ao lado de Hyakkimaru ainda não recuperado. Dororo se resgina e decide esperar. Biwamaru acredita que mais do que sangue e desespero reside nas almas daquelas duas jovens almas.
O tempo passa. Dororo cresce como mulher. Um dia ela e Hyakkimaru vão se reencontrar.
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Destaque
A bordo do mundo tudo é pequeno
Assim eu me precipito logos e pleno
Acordo os pecados, sujeito e simples
Predicado de tudo que é o mais reles
Tão comum feito de alma e matéria
Doutor da minha própria, a miséria
Gênio que sabe e fala de um tudo
Besta quadrada, melhor ficar mudo
Causa de admiração e repugnância
Firme na pose de ode à ignorância
Asno! Fica quieto aí no teu canto
Não sabe de nada e causa espanto
Só sei que nada sei e cala a cicuta
Deus te deu fala, mais deu a escuta
Decifra esse mundo de todo esfinge
Entrelinhas a conota te fere, atinge
Códigos, cifras, zodíaco e ideograma
Insônia, vela, lápis - revela a trama
Explode e enleva a alegria no peito
Achei a resposta, agora tem jeito!
outono de 2019 - Cláudio Tostes
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O outro
Ah, que saudade eu sinto de você. Por que tudo era melhor contigo. Até às coisas mais simples, as conversas mais bestas. Os momentos mais calmos, era você que estava lá.
Isso ele não faz, porque não liga para ter uma conversa comigo, não se importa se me fere igual a como você se importava.
Que saudade, das milhões de risadas que eu dava com você, e que decepção, porque não dou metade das risadas com ele.
Você dizia que me amava, dizia mil coisas e 900 eram para me ver feliz. Você sim sabia me amar, sabia me deixar bem. Você sim sabia me entender. Sabia como me acalmar, como me divertir.
Ele não faz em um ano o que você fez em três meses.
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Photo
-Minairons-
Petit follet que, es creu, neix de les fulles de les falgueres. Si un humà es troba un grup de minairons, entonaran el seu cant: Què farem? Què direm?, al qual s’ha de respondre encomanant-los una feina, o els minairons mataran a aquell que els hagi trobat. Es creu que alguns humans porten ampolles petites de vidre on guarden minairons per recórrer a ells quan ho necessitin.
[ENG]
Little elves that, it’s believed, born from the fern leaves. If a human finds them, they will ask: “What will we do? What will we say?”. That person has to give them a labor, or the minairons will end their life It’s said that some humans keep a glass bottle with minairons, to ask for their help when it’s necessary.
#ink#Inktober#inktober2018#challenge#black and white#traditional ink#Illustration#screentones#myth#mythology#catalan myth#fern#de feres e bestas
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Coração de Plástico
Encarnado nessa peça Composto por madeira e pregos A condução como meio Feitio turbulento e decorativo Eu sou como os olhos vertiginosos Das tuas bonecas de plásticos Envelhecidas e sem olhos Em vestes completamente mofadas As pernas são espantalhos Olhando turvos contra A ambiguidade de tuas carícias Que me fere e gasta no púlpito Cada frase é um eco repetido Apreendido de enxertos Em como se livrar das visitas indesejadas Neste momento, me perdoe, estou burocrático A isca para curiosos, o pronome das bestas E o que diga, metade paisagismo Todo o resto nomes impróprios Que nos trazem sorrisos amarelados Eles lhe querem, eles lhe preferem Sua carne, sua voz, sua genética Sua fama, sua fome, sua fantasia Seu idioma, suas mentiras, sua morte O poder rogando pudores Em nome de um deus opaco Em cima de meu nome Na previsível virtude do inimigo E eu devo odiar as duas faces Provar pétalas e sangue Costura-las em meu suor Impondo a prudência e o horror
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#conhecencia#projetoalmaflorida#projetoversografando#projetosonhantes#projetomardeescritos#projetoreconhecidos#projetandosonhos#projetosautorais#projetandopoetas#projetoconhecencia#novospoetas#horror#sangue#pétalas#morte#sorrisos amarelados#projetoflorejo#projetonaflordapele#projetoartelivre#deus opaco#virtude#fantasia#burocráticos
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Lar Índigo
Talvez eu não esteja em um dos meus dias mais criativos, mas essas palavras não conseguiam mais esperar por serem escritas.
Essa é uma carta atípica e ordinária. Uma carta de amor medíocre, daquelas que escorrem da tinta de uma caneta em um papel sem pauta, ilimitado de possibilidades.
Ainda assim, suas letras caminham sempre no meio, alinhadas.
Essa carta é a de um amor errante e buscador, e foi nele que encontrei a minha paz.
Ontem foi dia de São Valentim, mas essa mensagem é para mim.
De tanto falar nesse tal de amor próprio, vicejou?
Acho que só precisava daquele cultivo diário. Uma regada aqui e ali.
Só que hoje uma chuva caiu sem medo e ele floresceu bonito, tão bonito que quis brilhar, fazer-se visto.
E eu que sou tola por amor, vim então cantar essa mulher que cultivei com tanto carinho, ela e eu, que somos só nós à sós, acompanhadas.
Nesse canto, te dedico todas as canções de amor do mundo, mas somente aquelas recheadas de puro sentimento, ternura e fogo, alma e corpo.
Não pedirei perdão pelo pieguismo, às vezes tudo se resume a você.
Já nos encontramos antes? Só Deus sabe, é só falar com Ele.
Bom, bati um papo com ele sobre essa mulher.
Abertura.
Ela andava meio estranho, ora parecia se arrastar, ora corria, ora saltitava dançante. Seus ombros pareciam carregar pesos, sacos de cimento que por vezes subitamente desapareciam. Era um tanto quanto estabanada, tropeçava em calçadas, esbarrava em cadeiras e portas, derrubava e deixava um rastro de coisas quebradas por onde passava. Morna, mas queimava em um brilho fantástico quando se encontrava no que amava. Ainda apegada ao sofrimento, já estava aprendendo a criar e contar uma nova história, uma nova suavidade, uma nova ela. Novela dela, fantasiava com os tais castelos suntuosos dos meus sonhos e tinha toda sorte de preconceitos e julgamentos. A cada dia permitia-se desabá-los como os muros da torre, la maison dieu, a cada conexão. Abria-se para o novo e o desconhecido. Para além dos limites de sua rigidez, tornar-se-ia permeável.
Era ansiosa, tinha um ego desses que se inflam ou murcham. Ele era ela, mas ela não era ele.
Acredito que irá se libertar de si, embora não pareça acreditar na fé que tenho nela.
Vênus e Marte em Leão, juntos em posição lhe renderam um coração que não duvida de sua verdade. Leal coração de leão.
De besta-fera domesticada à criatura selvagem.
Ela me fere e derrama mel em mim com sua doçura, ela me provoca. Provoca amor nos dias que explode em riso e festa, provoca amor nos dias em que chora e bebe. Me provoca em qualquer que seja seu estado, porque é nela que encontro meu tormento e minha paz. No caos sem cais, é para ela quem corro. E nas janelas da vida, em que sua face transborda em lágrimas de margem e em que voam seus cabelos desgrenhados, prometo estar. Lado a lado ou em alguma esquina lá de dentro. Brincarei com suas sombras e abraçarei seus defeitos.
Cauda.
Encontrei um amor da minha vida, Agui. Aonde e onde menos e mais esperávamos. Onde o ódio, melancolia, raiva e desamor ainda ardem, ainda que menos do que antes. Onde cicatrizes tornaram-se marcas de batalha. Em você.
Minha vida é uma canção de amor para você.
Um amor vulgar e passional, sagrado e profano, recém-nascido e ancestral. Amor de graça, incondicional e fractal.
Enfim, Ele disse abençoar essa chuva e a união.
Riu, “ainda tem muito a aprender, criança”.
Afinal... O amor é um jardim cultivado por muitos seres.
Com amor,
- Eilan
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Adeus!
Hoje eu peço perdão a Deus pela vida que me foi dada, sinto que talvez eu não tenha vivido ela corretamente, mas também não deixei de aproveitar as pequenas coisas que ele criou, mas desde do meu nascimento até aqui me sinto perdido, é hipocrisia minha dizer que não fui feliz, sim, em poucos momentos, eu pude me permitir ser feliz, mas sempre caminhei em cima de uma corda bamba, onde um lado sempre me puxava mais que os outro, e sinto dizer, mas estou tão cansado, o mundo parece pesado em meus ombros, um vazio tão profundo consumiu cada pedaço do meu ser, e toda a minha vontade de ficar e lutar (por algo que nem mesmo sei o que) já não existe mais. Eu rezei a Deus que me levasse, me tirasse do tormento, da dor, porque eu já não quero mais sair de casa, não aguento ouvir o som da minha própria voz, tudo me irrita, cada palavra de qualquer um fere minha alma, pois mais frágil que vidro, são os estilhaços do meu ser esparramado pelo chão. Ontem perguntei a Deus se por um acaso eu pulasse do penhasco ele me condenaria ao inferno por procurar descanso? E no calar no silêncio ele ficou, ignorou-me mais uma vez, tudo o que eu ouvia era o som do vento que vinha da janela batendo contra meus ouvidos, eu quis morrer por isso, pois tudo dentro de mim grita, definha, e não quero mais viver, o fracasso tem sido minha marca, tenho feito coisas contragosto que meus pais pedem para eu não entrar em colapso e não dizer besteira e feri-los mais do que estou, na raiva e na dor sinto vontade machucar, pois estou tão ferido, e o silêncio é a única porta que encontro para não pisar nos pregos.
Estou no meu limite, estou por um fio, a ponto de pegar minha bolsa e sumir no meio dessa cidade que nunca dorme.... Para onde eu vou? Talvez encontrar numa ponte a passagem para um lugar distante de tudo e todos, palavras bonitas não me convencem, as pessoas que ao meu lado estavam me irritam, e quanto a minha familia?! Sinto um desejo enorme de me ver longe deles, pois posso sentir seus olhares procurando nos meus, motivos para eu estar assim, mas eles não falam, pois uma besta ressurge do meu ser caso perguntem e ai duas coisas podem acontecer: Ou nos ferimos com palavras e tapas, ou eu morro antes mesmo de abrir a boca. Peço que não me procurem, que me deixem em paz, no meu canto, não quero saber como anda a sua vida, se está melhor ou pior, pois tudo o que eu mais quero é ficar só, não quero ter que olhar nos olhos das pessoas e notar um olhar de pena sobre mim, ou até mesmo achar que podem me ajudar, porque ninguém pode! Tenho amizades que recentemente deram a luz, e quando minhas iris penetram nos serem que vierem ao mundo meu coração aperta, pois o mundo e tão cruel, existe tanta dor, e é como se existisse poucos pontos de luz, de amor, e alegria, e eu desejo que o destino deles seja melhor que o meu, pois me despeço desse mundo!
Tenho tantas coisas a dizer, mas prefiro levar comigo a culpa pelo mal que eu mesmo me fiz, espero que todos vençam nesse mundo, pois pedirei ao criador dessa obra de arte me apagar, pois só assim encontrarei a paz!
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Te amar
Te amar é algo que toma conta sem pedir permissão.
Te amar é algo que machuca e completa, sabe, tipo aquelas coisas bem complicadas de entender…
Te amar é pensar em você o tempo todo, mesmo sem querer.
Te amar é levantar todos os dias e pensar: “será que ta tudo bem?”
Te amar é a angústia de ter que esperar uma resposta. É sentir sua falta quando não está.
Te amar é sentir ciúme, mesmo sabendo que você não me pertence.
Te amar é querer você feliz, seja comigo ou com ela.
Te amar é não saber como me comportar ao te ver. Tentar controlar aquele sorriso besta ao olhar seus olhos.
Te amar é o fascínio que tenho ao ver sua boca se mexendo com cada palavra dita.
Te amar é te abraçar e sentir o seu cheiro bem naquela curva do seu pescoço que te causa arrepios.
Te amar é sentir ouvir sua voz e sentir a paz de saber que tenho você.
Mas a pior parte de te amar é saber que não posso te dar esse amor todo.
O que mais fere em te amar tanto assim é poder te chamar apenas de amiga.
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