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#cristãos na Ucrânia
ntgospel · 4 months
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Mesmo em meio a guerra, cristãos são alvo de perseguição na Ucrânia
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/perseguicao-religiosa/mesmo-em-meio-a-guerra-cristaos-sao-alvo-de-perseguicao-na-ucrania
Mesmo em meio a guerra, cristãos são alvo de perseguição na Ucrânia
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Mais de dois anos após o início da invasão russa da Ucrânia, as consequências são devastadoras, especialmente para grupos religiosos. Protestantes e ortodoxos ucranianos têm sido alvos constantes da perseguição russa nas áreas ocupadas. Segundo a Revista Time, 34% dos eventos de perseguição religiosa registrados envolveram protestantes, sendo 48% desses incidentes ocorridos na região de Zaporizhzhia. Além disso, mais de 600 locais de culto foram destruídos; há mais de trinta casos de clérigos religiosos mortos e raptados; e 109 casos conhecidos de interrogatórios, expulsões forçadas, detenções e até tortura.
Comunidades Atingidas
Os batistas, a terceira maior denominação na Ucrânia, são os mais afetados entre os evangélicos, representando 13% das vítimas. Sob o controle russo, 400 congregações batistas desapareceram, o que equivale a 17% do total na Ucrânia. Petro Dudnyk, pastor da igreja Good News em Sloviansk, explicou que “as forças de ocupação pensam que os protestantes são a fé americana, e os americanos são nossos inimigos, então os inimigos devem ser destruídos”. Azat Azatyan, pastor infantil batista e fundador do centro infantil Garne Misce em Zaporizhzhia, passou 43 dias em cativeiro e foi torturado. Ele afirmou: “O que o Kremlin teme em relação aos protestantes é que sigamos a lei de Deus, não a deles, e eles querem ter tudo sob seu controle”.
Apelo Internacional
Em fevereiro, a Aliança Internacional para a Liberdade Religiosa ou Crenças (IRFBA) divulgou um relatório denunciando a perseguição de líderes religiosos e denominações consideradas desleais por meio de acusações infundadas de espionagem, sectarismo, extremismo ou atividades missionárias ilegais. O relatório destaca que os crentes ucranianos enfrentam coerção das autoridades de ocupação para registro obrigatório, aceitação da cidadania russa e apresentação de listas de membros da comunidade, mas mesmo o cumprimento dessas exigências não garante recadastramento. A IRFBA apelou à comunidade internacional para “se solidarizar com a Ucrânia, abordando as repercussões da agressão russa e responsabilizando a Federação Russa por violações flagrantes do direito internacional, incluindo crimes contra a humanidade e crimes de guerra”.
Situação dos Ortodoxos
Apenas 4% dos ucranianos ortodoxos permanecem fiéis ao Patriarcado de Moscou e ao Patriarca Kirill, enquanto a maioria se mudou para a Igreja Ortodoxa sob o Patriarcado de Kiev. Kirill apoia abertamente o governo russo na guerra e prometeu “a purificação dos pecados” para os soldados russos que morrem no campo de batalha. No entanto, alguns clérigos ortodoxos foram indiciados por questionarem a guerra. O envolvimento do Patriarcado de Moscou na tentativa de legitimar a agressão russa e erodir a soberania ucraniana é inequívoco. O Parlamento ucraniano está trabalhando em um projeto de lei que proibiria organizações religiosas controladas por um país que pratique agressão armada contra a Ucrânia.
Perseguição Dentro da Rússia
Segundo o Gospel Prime, a pressão de Putin sobre grupos religiosos que não apoiaram a invasão também é intensa dentro da Rússia. Em agosto passado, um tribunal liquidou o principal grupo de monitoramento da liberdade de religião e crença, SOVA, por “violações graves e irreparáveis”. Em março de 2023, várias pessoas foram multadas por citarem a Bíblia, acusadas de “desacreditar as forças armadas”, e em abril, um pastor batista em Bryansk foi condenado por “trabalho missionário ilegal”. Fora da Rússia, Yury Sipko, conhecido pastor batista russo, foi forçado a se exilar na Alemanha e não deve retornar. Além disso, um membro de uma igreja evangélica em Vladivostok foi condenado a dois anos e seis meses de prisão por se recusar a lutar pela Rússia na Ucrânia.
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nossasenhoraaparecida · 11 months
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🙏✝️12 DE NOVEMBRO✝️🙏
🙏✝️São Josafá, o incessante zelo ao seu povo à unidade católica✝️🙏
✝️Origens✝️
João Kuncewicz nasceu em Wladimir (Ucrânia), no ano de 1580, numa família de ortodoxos cismáticos, ou seja, ligados à Igreja Bizantina e não à Igreja Romana. Com a mudança de vida, mudou também o nome para Josafá, pois era comerciante; até que, tocado pelo Espírito do Senhor, abraçou a fé católica e entrou para a Ordem de São Basílio.
✝️Ordenação✝️
Como monge desde os 24 anos, tornou-se apóstolo da unidade e sacerdote do Senhor em 1609, quando foi ordenado. Em seguida, nomeado superior dos conventos de Briten e, logo depois, arquimandrita de Vilna.
✝️Virtuoso✝️
Dotado de muitas virtudes e dons, tornou-se Arcebispo de Polotsk, sede primacial dos Rutenos, em 1617. Lutou pela formação do clero, pela catequese do povo e pela evangelização de todos.
São Josafá havia um grande coração para acolher os necessitados.
✝️Caridade✝️
As portas de sua casa e do seu coração estavam sempre abertas para acolher os pobres e necessitados. Josafá, além de promover com o seu testemunho a caridade para com os pobres, desgastou-se por inteiro na promoção da unidade da Igreja Bizantina com a Romana, por isso, conseguiu levar muitos a viver unidos na Igreja de Cristo. Os que entravam em comunhão com a Igreja Romana, como Josafá, passaram a ser chamados de “uniatas”, ou seja, excluídos e acusados de maus patriotas e apóstolos, segundo os ortodoxos.
✝️Unificação da Igreja✝️
Dedicou-se no trabalho de unificação das Igrejas, buscando remover o cisma e reconduzir os hereges e cismáticos à união com a Cátedra de São Pedro. Seu apostolado foi coroado com êxito, pois muitos hereges voltaram ao seio da Igreja.
✝️Páscoa✝️
Seu zelo pelas causas da Igreja resultou em muitas perseguições, calúnias e oposições por parte dos cismáticos. Aconteceu que, em 1623, numa viagem pastoral, Josafá, com 43 anos na época, foi atacado, maltratado e martirizado. Após ser assassinado, São Josafá foi preso a um cão morto e lançado num rio. Dessa forma, entrou no Céu, donde continua intercedendo pela unidade dos cristãos, tanto assim que os próprios assassinos, mais tarde, converteram-se à unidade desejada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
✝️Via de Santificação✝️
Reconhecido pela Igreja por suas virtudes heroicas e, sobretudo, pela santidade de seu martírio, São Josafá foi solenemente canonizado por Pio IX em 1867.
🙏✝️Minha oração✝️🙏
“Santo bispo, combatente dos hereges e cismáticos, dai-nos a mesma busca pela unidade na verdade. Com teu pastoreio, ponha-nos diante do nosso Salvador, a fim de adorá-Lo e amá-Lo acima de tudo. Intercedei pela Igreja e seus membros desgarrados. Amém.”
🙏✝️São Josafá, rogai por nós!✝️🙏
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falisboaadm · 1 year
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É impressionante ouvir e ver tanta gente apoiar certas políticas demagogas que já causaram tanta dor e sofrimento no mundo. Em especial solidarizado com o sofrimento da Ucrânia que mais uma vez é posta a prova, se não bastasse primeiro o leninismo que figurou o Holodomor Soviético de Stalin onde mais de 13 milhões morreram pela fome, agora é a Rússia.
Coisas como o Holodomor Soviético acontece com todo governo que não gerar riqueza por desconhecer os requisitos mínimos da manutenção da vida e independência do indivíduo: necessidade de subsistência, custos de produção e manutenção, demanda, condições ambientais, direitos de propriedade e margem de lucro. Coisa do chamado Capitalismo tão criticado, mas que é próspero e objeto de imenso desejo por todos aqueles que conseguem fugir do Socialismo, desde sempre.
Analisando a história tão minuciosamente fica fácil imaginar o desespero atual da Ucrânia, até poucos meses atrás próspera, liberal e soberana, livre de tais pesadelos, desde 16 de Julho de 1990, quando proclamada a República Ucraniana, que agora, novamente, se encontra devastada pelo terror do Holodomor Russo Moderno. Não se trata somente da Península da Crimeia, mas da liberdade de toda uma nação, logo depois quem sabe o mundo. A Finlândia por sua vez aderiu oficialmente à OTAN e a Suécia busca apressadamente sua permissão de entrada para assim também se precaver do horror, todos se encontram temerosos naquela região, não para menos. Enquanto por aqui, na América do Sul, líderes se aproximam de ditadores simpáticos a tamanhos absurdos russos e, populações se equivocam no pensamento de estarem distantes disso tudo, mas não estão, a cada dia fica mais claro.
Não acredito que o Capitalismo seja uma utopia, está bem longe disso ou de qualquer paraíso, porém, justiça seja feita, pior do que a URSS impôs à Ucrânia de 1933, à Hungria de 1956, à a Tchecoslováquia 1968 ou aos intelectuais de Camboja na Indochina entre outros países como Cazaquistão, Uzbequistão, Quirquistão, Tadjikistão, Turcomenistão, Afeganistão sempre demonstrando seu poder autoritário, nocivo, intolerante e intransigente, em todo ou qualquer lugar que passou, devastando tudo, como uma nuvem de gafanhotos... o capitalismo não consegue ser pior. Num breve resumo, quem teme a Alemanha Nazista de 1942 - 1945, deveria conhecer bem a verdadeira face do Comunismo Social e jamais se esquecer, faz bem temer qualquer extremo, pois tanto o comunismo stalinista do holodomor, o holocausto nazista e os fundamentalismos radicais religiosos cristãos e mulçumanos, deveriam ser profundamente estudados, para que jamais se repitam em belas vestimentas de mentiras, evitando muitas catástrofes, como por exemplo essa barbárie atual na Ucrânia, assistida pelo mundo em estado inerte e normalizado, como meros telespectadores, diante de suas TVs, assim, como anestesiados e incapazes de se comover com o sofrimento de seu semelhante.
Evitaria também alternancias estúpidas de poder como as que temos visto no Brasil entre dois extremos que se parecem tanto em irracionalidade e caráter. Evitaria a corrupção e que projetos de renovação na área da educação com integração de ciências da computação e aperfeiçoamento para o mercado de trabalho fossem rejeitados enquanto assistimos os altos índices de desemprego e demissões em massa no mundo. Evitaria que um país fosse atrasado na década de 80, vivendo com 16% da população sem água tratada encanada e 44% da população sem acesso a saneamento básico e tratamento de dejetos enquanto epidemias, pandemias e doenças se alastram das mais diversas formas. Evitaria que religiosos incentivassem a superpopulação do mundo em face da incapacidade de produção de alimentos, se posicionando contra o controle de nascituro como agentes da multiplicação do sofrimento e da miséria.
A pobreza sempre foi um grande negócio, serve para manutenção do voto cego do simples, controlado pela barriga de programas sociais que não progridem gradativamente até oferecer a independência do cidadão e ainda o força a falta da educação de qualidade, antes disso, prefere o doutrinar pelo medo e obediência. Afinal, não é bom negócio pra quem vive da miséria e do medo acabar com os mesmos. Não se trata de nada além de não ter a mínima intenção de oferecer a dignidade e boa educação, mesmo falta disso custe a estagnação: "Sempre foi sobre isso, dominar pela força aquele que não tem chances alguma".
#NemEsquerdaNemDireitaOCaminhoÉEmFrente
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Oque Ainda Falta Para Jesus Nosso Salvador Voltar?
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Agora que você reconheceu Jesus como nosso salvador e também andas em santidade, e mesmo se ainda não crês em Deus, não ignore este artigo porque será de muita importância para teu conhecimento e um passo crucial para que se convertas, e leia o artigo completo, porque irei revelar oque ainda está faltando para que Jesus volte para nos buscar.
Nós cristãos já andamos em santidade, e a cada dia queremos que esse mundo acabe logo para irmos ao encontro de nosso salvador Jesus Cristo, ir no glorioso e maravilhoso reino de Deus, onde só há paz, alegria e riquezas para todo o sempre como diz as escrituras:
Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”. (Apocalipse 21:3–4)
E neste seculo a nossa dúvida só aumenta mais porque os sinais do fim dos tempos estão cada vez mais fortes, já se passaram grandes guerras e ainda temos guerras acontecendo (como na ucrânia), já houve muitas perseguições aos cristãos e ainda tem muitas que acontecem no mundo, mas é obvio que ainda acontecerá uma bem pior no reinado do anticristo, acontecem também catástrofes naturais, doenças e muita fome no mundo, e também já tem muita gente tendo visões sobre o fim dos tempos como está escrito na palavra.
O artigo continua aqui👇👇👇https://www.jesusestavoltando.online/2023/01/oque-ainda-falta-para-jesus-nosso.html
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serip-magic-shows · 2 years
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Natal, presentes do diabo, desmancha prazeres, psicologia, ética, filosofia e matemática para um futuro mundo melhor
Extratos de https://wip-webimportantpress.blogspot.com/2022/12/natal-2022-psicologia-etica-filosofia-e.html: Gostaria de ter um presente de Natal 2022 para todos os melhores deste mundo, em especial os que compartilham a vontade de colaborar para um mundo melhor. Mas temo que alguns me digam que "vá pregar para outra freguesia". Gostaria de ter o poder de Cristo quando disse que quem escandalizava uma criança mais lhe valia não ter nascido, pereceria no fogo eterno. Pior dessa punição, se tivesse o poder de um Deus, daria um inferno na terra a Putin e putinistas que não se convertessem a indemnizar as vítimas dos danos causados pela bárbara invasão da Ucrânia. Gostaria de ter um presente para cada um dos melhores e o poder de punir os piores que não se convertessem a pagar as consequências dos seus atos, como é evidente para o mais elementar bom senso de justiça. O meu presente é o meu tempo a escrever as ideias que me parecem melhores para um mundo melhor, mas temo que os meus presentes sejam um "desmancha prazeres" ou "presentes do diabo": o tempo é o bem mais precioso de cada um, sobretudo das pessoas mais “preciosas”. Continuar a ler pode ser um presente para uns ou presente do diabo a roubar o bem mais precioso: o TEMPO. O meu tempo é o meu presente só para quem quiser ver os meus espetáculos, (1), ou tiver curiosidade na evolução das minhas ideias de 1973 a 2022, com as minhas ideias atuais sobre psicologia, ética, matemática e filosofia para um futuro mundo melhor, (2). (1) Só para quem gostar de ver os meus espetáculos e minhas ideias em 1973 e 1976: TV, RTP1, 1973: https://cutt.ly/fXH4y7h. TV, RTP: “Temos Festa… Ilusões, 1976: https://cutt.ly/8XH7jxj. Pierrot et Colombine: http://www.youtube.com/watch?v=OtmYMg2tMrk. Playlist: https://www.youtube.com/playlist?list=PL_E-ESThb_CEoHG0EUE6nRuPGCoDbLuKP. Site antigo histórico de 2002: http://xoomer.alice.it/jiimm/serip.htm. (2) Quem não se sentir motivado em saber a minha opinião sobre como todos podemos contribuir para um mundo melhor, não perca o seu tempo a continuar a ler. O melhor dos meus estudos de psicologia quase todos conhecem, mas poucos o aplicam com ética global e bom senso de justiça: OS COMPORTAMENTOS PREMIADOS TENDEM A SER REPETIDOS E OS PUNIDOS TENDEM A SER EVITADOS. O pior deste momento a nível global é a bárbara invasão da Ucrânia. Todos podemos aplicar um pouco de psicologia, ética e matemática para o fim desta guerra. Proponho à criatividade e inteligência coletiva de inventar e aplicar meios de por fim a esta guerra: 1. Apoiar, selecionar e divulgar as melhores mensagens de António Guterres e elites da ONU. 2. Dar mais poder à ONU, a começar por divulgar e apoiar as suas mensagens para a paz na Ucrânia. 3. Inventar meios e sugestões para as mensagens de paz darem lugar à prática. 4. Divulgar as verdades mais evidentes e as opiniões mais eficientes para o fim da bárbara invasão da Ucrânia, a pior guerra de pois de Hitler. 5. Divulgar as verdadeiras semelhanças entre Putin e Hitler, entre as barbaridades dos putinistas e nazistas. 6. Substituir a russofobia por putinofobia e apoiar economicamente os russos que não são putinistas com o sequestro dos bens dos putinistas. 7. As melhores ideias resultam de muitas ideias. A vossa ideia pode ser a 7ª para o fim da bárbara invasão da Ucrânia. A ÉTICA e FILOSOFIA são valores discutíveis. "Presunção e água benta cada um toma a que quer". Mas a MATEMÁTICA de alguns fatos pode estar na base de uma reflexão ética e filosófica: na Alemanha venderam-se 29 milhões de árvores do Natal. Aplicando uma matemática aproximada, quantas crianças a morrer de fome se salvariam com esses terrenos ocupados 7 anos a crescer árvores de Natal? Será justo e de bons cristãos comprar essas árvores e enche-las de luzes enquanto milhões de pessoas da Ucrânia sofrem frio devido à barbara invasão da responsabilidade de Putin e putinistas? Esta é uma questão ética e filosófica para a qual cada um pode ter a sua opinião e agir em consequência.
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zinoriental · 2 years
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MUNDO EM 2100
AUTORIA: Escrito pelo Autor d'A Cidade Branca DATA:https://twitter.com/acidadebranca/status/1397099650809835524 LINK: 8:58 AM · 25 de mai de 2021·Twitter for Android
HISTÓRIA:
2100
Em 2089 a Revolução Islâmica na Europa derruba as principais potencias europeias para uma Longa Guerra Santa entre Cristãos e Muçulmanos. O Mundo 11 anos depois entra em colapso e nasce uma Nova Ordem Mundial.
EUROPA
A Europa Ocidental e a Escandinávia está dividida entre os Emirados Afro-Islamicos da Europa e a União Cristã Europeia. Com alguns enclaves das Brigadas Internacionais que lutam dum lado ou do outro. A Europa Central é governada pelo Pacto de Visegrado.
O Pacto de Visegrado apoia as Milícias Cristãs Identitarias na Guerra contra o Islão. O Pacto de Visegrado é formadopela Polónia, Chéquia, Eslovênia, Hungria e Áustria. A Leste está a Aliança Ortodoxa liderada pela Rússia.
A Aliança Ortodoxa é constituída pela Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Roménia, Bulgária, Sérvia, Grécia, Chipre, Geórgia e Armênia. Com o enfraquecimento da UE e dos EUA a Rússia invade os países bálticos e a Finlândia. A Al. Ortodoxa apoia Israel, o Azerbaijão e o Curdistão.
MÉDIO ORIENTE
A Turquia financia os Emiratos Turcos da Europa e a Grande Albânia. O Egipto invadiu a Libia, parte da Jordânia e torna-se Protector de Jerusalém. A Arábia Saudita torna-se no Califado Islâmico e derruba as principais Casas Reais Arabes e unifica a Arábia.
O Califado Islâmico luta com o Egipto, com a Turquia, com a Aliança Ortodoxa e com o Irão pelo domínio do Levante.
ÁFRICA DO NORTE
O Sultanato Islâmico do Magreb conquistou a Argélia, a Tunísia , Marrocos e parte da Líbia. Ameaça a Sicília e invadiu o Sul da Península Ibérica.
Apoia os Emiratos Magrebinos da Europa e tem o apoio das Comunidades Africanas Ibero-francesas.
ÁSIA CENTRAL
Os Talibãs espalharam-se pela Ásia Central com o apoio do Califado Islâmico e formaram o Califado Islâmico do Turquestão.
Lutam contra Índia, contra o Irão, contra a China e contra a Aliança Ortodoxa.
ÁSIA
A Ásia era o Centro do Mundo Civilizado. Dominado pela India que controlava os Países do Oceano Indico e dominado pela China que dominava a Ásia. Coreia e o Japão aliaram-se à China.
A Indonésia, a Malásia e as Filipinas unem-se na União Malaia para enfrentar a forte presença Chinesa e Indiana na região. A Austrália e a Nova Zelândia aliaram-se com o Canadá, com o que resta do Reino Unido e com o que resta dos EUA para criar a Aliança Anglo-Saxónica.
AMÉRICA DO NORTE
Os EUA entraram numa Guerra Civil entre Nacionalistas Brancos, Afro-Descendentes, Hispânicos, Democratas Brancos e Evangélicos. Sem fim à vista e com o colapso da Nações Unidas, o México e Cuba invadiram o Sul e o Canadá invadiu o Norte.
O Canadá apoia a formação da República Federal dos Grandes Lagos. O México anexa o Novo México e o Arizona e apoia a Independência do Texas e da Califórnia. A Califórnia e os Estados do Pacífico formam a Commonwealth do Pacífico com financiamento chinês.
No Sul formam-se os Estados Evangélicos da América que tentam apaziguar os atritos entre brancos e negros em torno da Religião. No Norte forma-se a República da Grande América. A Florida é anexada a Cuba.
AMÉRICA LATINA
O México torna-se na Potência Regional juntamente com a Segunda União Bolivariana. A Segunda União Bolivariana nasceu depois de uma série de revoluções socialistas na América Central e na América do Sul.
América Central, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia formam a Segunda União Bolivariana. Tem como principal inimigo o Reino de Deus do Brasil e a União Caribenha. As Caraibas Não Hispânicas formaram com as Guianas uma União com o apoio do Canadá para resistir ao Brasil.
BRASIL
O Brasil entrou em Guerra Civil entre Esquerda e a Direita, entre Milícias, Comandos, Exército e Brigadas, entre Brancos, Mestiços e Negros. No meio de uma Guerra sem fim à vista aparece uma Seita Evangélica Armada que foi unificando todo o Brasil e pacíficando-o.
Depressa o Brasil começa a ameaçar os vizinhos conquistando o Paraguai, o Uruguai e a Guiana Francesa. No Além Mar o Brasil espalha a Boa Nova em Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Cabo Verde. Chega a Portugal também.
O Brasil lança assim uma Cruzada para Conquistar Portugal aos Mouros e ao Anticristo.
ARGENTINA & CHILE
Entretanto a Sul Argentina e Chile formam uma Aliança Sul Americana para evitar que o Socialismo e o Radical Cristianismo cheguem aos seus países.
ÁFRICA
África assistia por um lado ao colapso da Europa e dos EUA e do outro a Ascensão de Potências Islâmicas a Norte, as Evangélicos no Ocidente, ao Poder Colonial da India e ao Poder Colonial da China. Diante destes novos Poderes foi necessário a China e a India reunirem-se.
A Conferência do Cairo tinha como objectivo apaziguar a Guerra Fria que existia entre a India e a China pela Partilha de África. Com a intromissão do Egipto, do Magreb e do Brasil era necessário dividir África. A India ficava com África Oriental, de Moçambique à Somália.
A Etiópia, o Zaire, e os Países do Golfo da Guiné seriam da China. Os Palops seriam do Brasil. O Sudão, a Eritreia, o Sudão do Sul e o Uganda seriam do Egipto. O Sahel seria um Protetorado do Magreb. África Central, o Congo e o Gabão seriam entregues à União Malaia.
África do Sul, a Namibia, o Botsuana, Zambia e o Zimbábue seria um Protetorado da Aliança Anglo-Saxonica. Tanto a União Malaia com a Aliança AS acabaram por concordar a Formação da União Africana Livre.
Notas:
O Irão teria uma parte do Iraque e apoiaria os Xiitas. Portugal estaria em Guerra com o Sultanato Islâmico do Magreb e com o Reino de Deus do Brasil. O Reino Unido estaria dividido entre vários enclaves Islâmicos, Hindus e Anglicanos.
A Capital do Reino Unido seria Edimburgo. Já que Londres era uma cidade dividida e a City estava em ruínas. França, Holanda, Alemanha, Bélgica, Itália e a Suécia eram uma manta de retalhos de Estados Cristãos, Católicos, Protestantes, Ateus, Turcos, Africanos, Magrebinos,...
E é tudo.
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claudiosuenaga · 3 years
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A guerra bíblica de Gog e Magog começou?
A invasão russa da Ucrânia, como não poderia deixar de ser, está sendo vista por muitos religiosos como o arremate das profecias do fim dos tempos. Há quem ouse afirmar que a profecia de Deus está sendo cumprida, enquanto outros alertam que é muito cedo para dizer isso.
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Nos últimos dias, vídeos surgiram em toda a Internet, inclusive nas mídias sociais, sites de ministérios evangélicos cristãos e meios de comunicação cristãos, citando passagens de Ezequiel 38:1-6 e alegando que o fim dos tempos chegou:
Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; Persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo.
Muitos estudiosos da Bíblia interpretam que Magog é a Rússia moderna pelos seguintes motivos:
> Cush = Norte do Sudão e Egito > Gomer = Ucrânia > Magog = Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Armênia e Azerbaijão > Pérsia = Irã > Put = Líbia > Rosh = Rússia > Togarmah e Tubal = Turquia e Síria
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kinkascarvalho · 3 years
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#REFLEXÃO DA PALAVRA DE DEUS EM ROMANOS 8:13
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Para nós, humanos, não há nada mais natural do que obedecer as exigências antiespirituais da “natureza humana” de que somos feitos. Por isso, Paulo vem ao nosso encontro e, com uma simplicidade profundamente teológica, nos adverte: “Porque se vocês viverem de acordo com a natureza humana, vocês morrerão espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus, vocês matarem as suas ações pecaminosas, vocês viverão espiritualmente” (Romanos 8:13).
- É preciso ter um estômago muito forte, quando a gente resolve examinar a história da humanidade. Na paz, todo tipo de imoralidade e abuso sexual. Na guerra, eventos de crueldade e de desrespeito aos mínimos direitos humanos. A chamada história da “civilização” merecia, na verdade, o nome de história da barbárie e da anticivilização. Desde a Idade da Pedra, até as violências contemporâneas do leste da Ucrânia... A estes tsunamis de maldade e de desumanidade, Paulo dá o nome “viver de acordo com a natureza humana”.
- Por outro lado, viver de acordo com o Espírito de Deus em nós também implica uma sangrenta experiência de morte. Porque, como explicou Paulo, ser cristão é permitir a morte da carne, o aniquilamento da nossa própria “natureza humana”, rebelde contra a soberania do Cristo. A grande diferença, diz a Bíblia, é o depois da “primeira morte”. Quem morre a primeira morte e rejeitou a soberania de Cristo, está destinado à morte final. Todavia, aquele que ousa ser cristão e, com Cristo, morre a primeira morte, conquista o caminho da ressurreição, que é a morte da morte! Quem é cristão tem garantido o caminho da morte física, mas em Cristo, conquista a vitória da vida espiritual, garantida pelo Cristo ressuscitado!
*No Amor de Cristo,
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boadehj · 4 years
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Outros vão!
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Chegamos ao fim da nossa série sobre o envolvimento de cada um de nós com a missão. TODOS que aceitaram a Cristo em suas vidas tem um papel a realizar na missão dEle. Se você não sabe do que eu estou falando, vá ler os outros textos e depois volte aqui.
TODOS nós devemos e podemos orar pela missão mundial, alguns têm o papel de enviar, e outros o de serem enviados.
Mas depois de termos visto que existem outras maneiras de se envolver com a missão, a pergunta que fica é: “se eu posso contribuir daqui, por que ir?”.
Vamos então, mais uma vez olhar um texto do brother Paulo. Romanos 10:13-15 diz “Porque: ‘Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.’ Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: ‘Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!’”.
Lendo de trás pra frente temos a ideia de que se ninguém for enviado, não haverá quem pregue. Se ninguém pregar, não será possível ouvir. Se ninguém ouvir, não será possível crer. E se ninguém crer, não será possível invocar o nome de Cristo. Logo, aquele que sai tem os pés formosos porque o seu papel na missão é essencial importantíssimo.
Veja bem, Deus não precisa de nós para concluir a sua missão, Ele nos dá o privilégio de carregar o Seu nome e anunciar as Suas maravilhas para aqueles que ainda não o conhecem. Pessoas pelo mundo afora tem recebido sonhos e visões a respeito de Cristo, e isso pra mim é uma prova de que a missão avançará mesmo sem a nossa contribuição.
Porém, quando entendemos isso, percebemos que o nosso envolvimento com a missão ocorre para o nosso próprio benefício, e a ida de um missionário se encaixa perfeitamente nessa questão.
Uma vez que eu saio do meu próprio contexto, vivencio uma outra cultura e interajo com pessoas diferentes eu tenho a oportunidade de me tornar mais empático à realidade delas, de aprender outros idiomas, de entender melhor a minha própria cultura e ver que Deus se revela de uma maneira que ultrapassa qualquer barreira cultural existente, entendo que Ele trabalha com outros povos e outras religiões, e já tem se revelado nesses lugares.
A experiência daquele que vai é a mais intensa (não a melhor) daqueles que se envolvem com a missão, porque é ele que está na linha de frente, ele que experimenta cada um dos momentos na pele, ele que prova a laranja e consegue descrever com clareza o gosto e a textura dela.
Como já comentado ali em cima, Deus pode - e acredito que irá - concluir a missão de maneira sobrenatural, sem o nosso auxílio. Até porque se olharmos para o mundo veremos que estamos muito longe de cumprir Mateus 24:14 (40% da população mundial é considerada não alcançada).
O interessante nesse ponto é que muitas pessoas hoje em dia tem dito que os meios de comunicação e a internet serão a ferramenta utilizada para a conclusão da missão. Me desculpe pela sinceridade, mas eu considero isso papo de isentão. Sim, pois o discurso muitas vezes aponta para a tecnologia como cumpridora da missão, tirando de certo modo a importância do contato pessoal. Logicamente as pessoas ouvirão algo a respeito da verdade, mas carecerão do verdadeiro contato com os embaixadores de Cristo, não experimentando o discipulado que o contato um-a-um oferece.
Nada substitui a vivência e a presença física e acolhedora de uma pessoa que sai do seu contexto com o objetivo de compartilhar o evangelho em outros lugares. 
Talvez, para você, o medo é o que tem te impedido de sair depois de tanto incômodo que o Espírito Santo tem colocado no seu coração. Não utilize o medo como uma desmotivação para sua saída, utilize-o como uma motivação para confiar mais em Deus.
Faço aqui um adendo de duas plataformas de envio que você pode conhecer e participar para responder ao chamado que Deus te faz.
Serviço Voluntário Adventista: servi em 2018 na Ucrânia através deles, oferecem a oportunidade de atuar como um voluntário em alguma instituição estabelecida da Igreja Adventista pelo mundo afora.
Adventist Frontier Missions: servi em 2017 na Guiné através deles, oferecem a oportunidade de atuar como um missionário em lugares onde a presença do cristianismo é nula ou quase inexistente.
Concluo esse texto, e consequentemente a série, com o pensamento do teólogo John Piper que afirma que existem três tipos de cristão que se envolvem com a missão, os que vão, os que enviam e os desobedientes, qual é você?
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revistazunai · 6 years
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O ovo da serpente
Editorial Volume 4 Número 2
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Charge em jornal francês
Desde o golpe de estado de 2016, que derrubou a presidenta legítima do Brasil, Dilma Rousseff, eleita com 54 milhões de votos, por um movimento de direita liderado pela grande imprensa – sobretudo a Rede Globo de Televisão – e pelo Judiciário, teve início a implantação de um regime autoritário no Brasil, sustentado por grandes empresários, proprietários rurais, banqueiros, militares, pastores neoevangélicos e setores da classe média alta. A prisão sem provas do ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), e a  vitória de Jair Bolsonaro, ex-capitão do Exército, defensor da tortura praticada na ditadura militar, nas eleições presidenciais de 2018, deram a esse regime autoritário uma coloração semifascista. É possível verificarmos várias afinidades entre os métodos violentos e o discurso de ódio de Jair Bolsonaro com os de Franco, Hitler ou Mussolini, mas há também diferenças importantes. Se a ideologia é similar – negação da diversidade sexual e dos direitos sociais, anticomunismo, antifeminismo, irracionalismo, afirmação da supremacia masculina, branca, cristã e heterossexual, defesa de valores tradicionais em relação à família e à religião, “nacionalismo” (ainda que caricatural) – e também as práticas de intimidação violenta, o projeto econômico do líder autoritário brasileiro é muito diferente. Os regimes fascistas clássicos europeus estavam baseados no modelo do estado nacional forte, para fazer frente ao hegemonismo anglo-americano nos campos econômico, político, cultural e militar; havia intervenção estatal direta na economia e algumas concessões foram feitas aos trabalhadores, como a Carta del Lavoro, na Itália, em nome de uma unidade de classes em defesa da “raça” e da “nação” contra a “ameaça comunista”.  Já o modelo bolsonazista vai em outra direção: defensor do “estado mínimo” neoliberal, pretende extinguir os direitos trabalhistas e previdenciários, permitir que as empresas privadas explorem os trabalhadores sem qualquer tipo de proteção legal aos assalariados, eliminar qualquer barreira protecionista, abrir o mercado brasileiro para o grande capital internacional, privatizar bancos públicos (responsáveis por programas sociais e projetos de desenvolvimento), entregar nossas riquezas naturais – como a Amazônia e as reservas de pré-sal – a investidores estrangeiros, cortar drasticamente os investimentos públicos em educação, saúde, ciência, tecnologia, esportes, além, é claro, de golpear fortemente os sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda, até colocá-los na ilegalidade, utilizando para isso a bizarra lei antiterrorismo e a força policial-militar, incluindo os métodos da tortura e do assassinato de opositores. O obscurantismo do novo regime, cujo principal ideoleógo, o radialista e astrólogo Olavo de Carvalho (que se apresenta como “escritor” e “filósofo”), acredita que a terra é plana – inclui ainda a retomada das terras de índios e quilombolas para a atividade econômica, a legalização da posse de armas e da prática da caça, o desrespeito ao meio ambiente, a restrição xenofóbica à entrada de imigrantes no Brasil e a retirada do país de acordos internacionais em relação ao meio ambiente e ao clima (questões consideradas pelos novos detentores do poder como formas de “marxismo cultural”). No campo da educação, o novo regime defende a redução orçamentária, a privatização de universidades públicas, o fim das cotas para afrodescendentes, o ensino à distância desde o fundamental e ainda a extinção de cursos de humanidades, a censura  aos professores, o fim da aplicação do método Paulo Freire, o controle ideológico da bibliografia educacional, a concessão de bolsas de mestrado e doutorado de acordo com o perfil político de cada estudante, entre outras práticas ditadoriais. A implementação desse projeto, evidentemente, só será possível pela destruição do estado democrático de direito e sua substituição por uma ditadura militar-policial. Claro, tudo com as bênçãos dos pastores neoevangélicos do chamado “sionismo cristão”, que colaboram com a disseminação de preconceitos contra negros, mulheres, gays, índios e outros setores sociais e fazem o proselitismo político direto pró-Bolsonaro em seus “templos” e emissoras de rádio e televisão. A brutalidade neofascista (ou semifascista) brasileira está a serviço de um neoliberalismo radical, com vestimenta messiânica, que abre mão da soberania do país, inclusive oferecendo nosso território para bases militares dos Estados Unidos, para atender aos interesses da grande burguesia imperialista. Neste sentido, o que se passa no Brasil está mais próximo do que ocorre no Leste Europeu, e em particular a Ucrânia, após a queda do bloco socialista e sua substituição por regimes autoritários de direita. Com os Estados Unidos liderados por um gorila como Donald Trump, Israel por Netanyahu, o Brasil por Bolsonaro e a possível vitória da Frente Nacional na França, o mundo viverá um longo período de trevas. 
Claudio Daniel
Links com exemplos da violência praticada no país pelos adeptos de Bolsonaro:
CAPOEIRISTA é morto com 12 facadas por eleitor de bolsonaro
PROFESSOR é ameaçado de morte por eleitores de bolsonaro
GAY é morto em Curitiba por eleitor de bolsonaro
JORNALISTA é agredida e ameaçada de estupro, por eleitores de bolsonaro
ELEITORES de bolsonaro postam fotos com armas nas urnas
IRMÃ DE MARIELLE É AGREDIDA, COM A FILHA, por eleitores de bolsonaro
JOVEM É AGREDIDO por estar vestindo vermelho, por eleitores de bolsonaro
MILITANTE é agredida por eleitor de bolsonaro
FUNCIONÁRIA da campanha de Boulos é amaçada com arma por simpatizantes de bolsonaro
CACHORRO é morto em carretata, por eleitores de bolsonaro
JOVENS SÃO EXPULSOS de condomínio por eleitores de bolsonaro
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ntgospel · 4 months
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Durante ataque aéreo, cristão acalma crianças com a palavra de Deus
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/fe/durante-ataque-aereo-cristao-acalma-criancas-com-a-palavra-de-deus
Durante ataque aéreo, cristão acalma crianças com a palavra de Deus
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Durante um recente ataque russo na Ucrânia, Anatoliy Raychynets, vice-secretário geral da Sociedade Bíblica Ucraniana, encontrou uma maneira de acalmar crianças em um abrigo, compartilhando a Palavra de Deus. Em meio aos mísseis que caíam na capital Kiev, Anatoliy levou seu filho Georgy, de 7 anos, para um abrigo antiaéreo e deitou o menino ao lado de um muro de concreto. Ao acordar com o barulho, Georgy perguntou: “Pai, há foguetes de novo? Por que Deus não responde às nossas orações para que a guerra acabe?”.
Então, Anatoliy se lembrou da história de Simeão, descrita em Lucas 2.25-33, que esperou na promessa de Deus de que não morreria até ver o Messias. Compartilhando essa história com Georgy e outras crianças no abrigo, Anatoliy afirmou que essa passagem é um lembrete de que o Senhor sempre cumpre Suas promessas, e que às vezes precisamos esperar pacientemente e confiar Nele, mesmo enquanto as explosões continuavam do lado de fora.
Fé em Ação
Anatoliy ressaltou a incerteza de quando o conflito terminará, mas destacou a necessidade contínua das orações pela cura da Ucrânia. Nos últimos dois anos, voluntários da Sociedade Bíblica Ucraniana têm arriscado suas vidas para levar ajuda, medicamentos e o Evangelho às áreas de conflito no país. A dedicação desses voluntários é um exemplo claro de fé em ação, servindo como uma fonte de esperança e alívio espiritual para muitos.
Doações e Suporte
Segundo a Bible Society e com informações do guiame, os apoiadores da Sociedade Bíblica na Inglaterra e no País de Gales responderam generosamente à invasão, doando mais de 1,17 milhão de libras. Essas doações têm sido essenciais não apenas para distribuir mais de um milhão de Bíblias, mas também para fornecer ajuda às pessoas que enfrentam traumas durante o conflito. A guerra na Ucrânia, que já dura mais de dois anos, gerou inúmeros desafios e desolações, com muitas aldeias esvaziadas enquanto os moradores buscavam segurança.
Em meio a esse cenário devastador, a Igreja se tornou um refúgio, acolhendo pessoas independentemente de sua nacionalidade ou posição social. A história de Anatoliy e seu filho é um testemunho poderoso de como a fé pode trazer conforto e esperança, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
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SANTO DO DIA 12 DE NOVEMBRO São Josafá João Kuncevicz nasceu em Wladimir (Ucrânia), no ano de 1580, numa família de ortodoxos, ou seja, ligados à Igreja Bizantina e não à Igreja Romana. Com a mudança de vida mudou também o nome para Josafá, pois era comerciante até que, tocado pelo Espírito do Senhor, abraçou a fé católica e entrou para a Ordem de São Basílio, na qual, como monge desde os 24 anos, tornou-se apóstolo da unidade e sacerdote do Senhor. Dotado de muitas virtudes e dons, foi superior de vários conventos, até tornar-se Arcebispo de Polotsk em 1618 e lutar pela formação do Clero, pela catequese do povo e pela evangelização de todos. São Josafá, além de promover com o seu testemunho a caridade para com os pobres, desgastou-se por inteiro na promoção da unidade da Igreja Bizantina com a Romana; por isso conseguiu levar muitos a viverem unidos na Igreja de Cristo. Os que entravam em comunhão com a Igreja Romana, como Josafá, passaram a ser chamados de “uniatas”, ou seja, excluídos e acusados de maus patriotas e apóstolos, segundo os ortodoxos. Aconteceu que numa viagem pastoral, Josafá, com 43 anos na época, foi atacado, maltratado e martirizado. Após ser assassinado, São Josafá foi preso a um cão morto e lançado num rio. Dessa forma, entrou no Céu, donde continua intercedendo pela unidade dos cristãos, tanto assim que os próprios assassinos mais tarde converteram-se à unidade desejada por Nosso Senhor Jesus Cristo. São Josafá, rogai por nós! https://www.instagram.com/p/CHelYzUJVq3/?igshid=m1im4rbxnzs0
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cristocontacontigo · 2 years
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Europa: Movimento de Trabalhadores Cristãos lamenta cenário «terrível» da guerra na Ucrânia
Europa: Movimento de Trabalhadores Cristãos lamenta cenário «terrível» da guerra na Ucrânia
Mensagem para a celebração de 9 de maio alerta para risco de conflito mundial e nuclear Foto: Lusa/EPA Lisboa, 08 mai 2022 (Ecclesia) – O MTCE – Movimento de Trabalhadores Cristãos da Europa alertou para o risco de a guerra na Ucrânia se transformar num conflito mundial e nuclear, numa mensagem publicada por ocasião do próximo Dia da Europa (9 de maio). “Face à guerra, será apropriado aumentar…
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bunkerblogwebradio · 2 years
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O PASSADO AJUDA A ENTENDER A ORIGEM DA GUERRA NA UCRÂNIA
No século 9 a Europa era assolada pelos vikings. Ao contrário da crença popular, o que chamamos de vikings não era um povo só. Enquanto as tribos do que hoje constituem Noruega e Dinamarca se voltaram para oeste, colonizando a Bretanha e se aventurando pela Europa Ocidental e Central, os varegues (oriundos da Varângia, uma parte da atual Suécia) se voltaram para leste.
Mais que apenas guerreiros, eram também comerciantes, e buscavam o intercâmbio de âmbar e mel em troca das especiarias e tecidos do Oriente. Para conseguir tais produtos, precisavam chegar até Constantinopla, capital do Império Bizantino e a porta de entrada das mercadorias da Rota da Seda na Europa.
Além de guerreiros e comerciantes, eram também excelentes construtores navais. Como transporte até a Cidade dos Imperadores, usavam seus longos barcos a remo. Saindo do Mar Báltico, penetraram no Golfo da Finlândia e depois nos rios Neva e Lovat. Por terra, carregaram suas embarcações até a foz do Rio Dnieper e depois no Desna e no Oka, até chegarem ao Mar Negro e, finalmente, em Bizâncio.
No caminho até Constantinopla, os varegues foram estabelecendo relações com os povos eslávicos locais. Estes, por conta da então incipiente organização política – em comparação com os reinos da Europa Ocidental e do Oriente –, aceitaram o domínio e a proteção dos varegues, a quem também chamavam de povos rus, ou rusos (remadores), por conta de seus barcos a remo.
À medida que o comércio com os bizantinos foi crescendo, vários assentamentos rus foram sendo fundados nos territórios que hoje compreendem as atuais Rússia, Belarus, Polônia, Lituânia e Ucrânia.
Tamanho era o intercâmbio que, por volta do ano 862, um príncipe varegue de nome Rurik fundou Novgorod (Cidade Nova, em tradução literal), a capital do que viria a ser seu império, o Estado Rus, ou simplesmente, Rússia. Rurik é o primeiro soberano de um Estado russo e progenitor dos monarcas que mais tarde viriam a ser chamados de czar, ou “césar”.
A importância da unidade política que acabara de criar era tanta, que todos os monarcas russos, até 1568, eram seus descendentes. Com sua morte, em 879, o poder passou para seu cunhado, Oleg, que, pensando na expansão dos domínios rus, percebeu que uma pequena aldeia entre os lados do Dnieper, chamada Kyiv, era mais estratégica para o Mar Negro (e para Constantinopla) do que Novgorod.
Após sua conquista, em 882, a pequena cidade cresceu rapidamente, tornando-se a nova capital do reino: Rus de Kiev, ou Rússia de Kiev – um grande império eslavo-nórdico que já incluía boa parte da atual Rússia europeia, da Ucrânia e de Belarus e que, agora, se voltava para o sul, para a Cidade dos Imperadores.
A convivência entre varegues e bizantinos era peculiar. Apesar de ter o comércio como motivador, o choque de impérios era, por vezes, pacífico, por vezes, agressivo. Com a nova capital voltada para Constantinopla, os russos tentaram mais de uma vez conquistar a cidade. No entanto, apesar de algumas vitórias militares, os romanos resistiram.
O intercâmbio cultural entre os povos também viria a ter um profundo impacto nos países que viriam a ser a Rússia e a Ucrânia modernas. Além da cristianização do Rus de Kiev, empreendida após a conversão do príncipe Vladimir I em 988, o contato (ainda nos primórdios do Império Rus) com os missionários cristãos bizantinos, São Cirilo e São Metódio, daria origem ao alfabeto cirílico, usado até hoje nas nações eslavas.
O Estado Kievano floresceu entre os séculos 9 e 13. Apesar de organizado e de ser comparável em esplendor aos reinos europeus, desde o início, o Rus de Kiev tinha um grande problema: a sucessão.
Igor, filho de Rurik, que ainda era uma criança quando seu pai morreu, só chegaria ao poder com a morte de Oleg – depois sendo ele mesmo assassinado. Na obra Le Malheur Russe – essai sur la meurtre politique (A infelicidade russa – um ensaio sobre o assassinato político, em tradução livre), a historiadora francesa Hélène Carrère d’Encausse analisa a ocisão política como uma forma de ascensão ao poder na Rússia, algo que remonta ao tempo em que Kiev se situava no centro do mundo russo.
Desde então, os problemas sucessórios foram dando origem a várias linhagens e enfraquecendo a unidade central do Rus. Até que uma nova ameaça surgiu, vinda do leste, trazendo fogo e fúria: os cavaleiros mongóis. Não houve nada que pudesse salvar o império.
Entre mongóis e césares
Vindos das estepes asiáticas, os mongóis eram um povo nômade que, graças ao gênio de Temujin (mais conhecido como Gengis Khan) – que aliara as técnicas de montar dos cavaleiros das planícies da Ásia à estratégia militar –, conquistaram tudo em seu caminho.
Espalhando o terror por onde passavam, os mongóis construíram um império que ia de Pequim até as portas de Viena, dominando a Ásia Central e boa parte do Oriente Médio. Em 1240, saquearam Kiev e prosseguiram rumo à Europa Central. A expansão parou no ano seguinte, não por terem sido derrotados, mas porque Ogdai Khan (filho de Gengis) morreu, dando origem a uma disputa interna pelo poder.
Ainda que a expansão tivesse cessado, a dominação dos mongóis sobre a Rússia só se encerrou de fato em 1480, depois da Batalha do Rio Ugra, quando foram derrotados pelas tropas de Ivan III, “O Grande”.
Os mais de 200 anos de dominação mongol (chamados pelos russos de tártaros) mudaram de maneira drástica a história do país e fez com que alguns elementos da identidade nacional começassem a ser formados.
A já enfraquecida autoridade de Kiev migrou para Moscou – embora tenha sido saqueada e queimada pelos mongóis em 1278, ela ficava na periferia de seu império e não foi ocupada.
Os soberanos da cidade, da linhagem direta de Rurik, começaram pouco a pouco a fazer frente ao adversário, tornando-se modelo para as demais cidades eslavas. Devido ao crescimento de sua influência, e por terem expulsado os mongóis, o Principado de Moscou se converteu na nova capital russa, passando o nascente império a ser chamado de “Grande Rússia”.
Os moscovitas, por sua vez, passaram a ser denominados de “russos étnicos” – a divisão não era propriamente racial, visto que são todos povos eslavos, mas uma divisão política, simbolizando que os descendentes daquela cidade carregavam os valores da unidade nacional que fez frente ao invasor das terras rus.
É aqui que começa de forma mais acentuada a distinção entre russos e ucranianos. Enquanto lutavam para se livrar dos tártaros, mudanças significativas, que teriam reflexo no que chamamos hoje de Rússia e Ucrânia, ocorreram no resto do Velho Mundo.
No século 14, o Renascimento havia começado na Itália, espalhando-se pela Europa Ocidental e Central. Mas, devido ao domínio mongol e à falta de contato com o resto do continente europeu, “a redescoberta do homem” não chegou ao leste, fazendo com que o país ficasse preso em costumes que se assemelhavam aos da Europa feudal até pelo menos o século 18, quando o czar Pedro I, conhecido como “O Grande”, modernizou a Rússia.
Já em 1453, Constantinopla caiu perante os canhões do sultão Mehmet II, dando fim à Segunda Roma. Dados os laços entre russos e bizantinos, Moscou absorveu características dos romanos, reforçando a autoridade da cidade como capital de um império e bastião do mundo eslavo.
Com a morte de Ivan III, entrou em cena seu filho, Ivan IV, mais conhecido como “O Terrível”. Em seu livro Prisioneiros da Geografia – Dez Mapas Que Explicam Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Política Global, o jornalista e escritor britânico Tim Marshall afirma que Ivan era “um homem para corroborar a teoria de que os indivíduos podem mudar a história. Sem sua personalidade, que misturava completa crueldade e antevisão, a história russa teria sido muito diferente”.
O monarca foi o primeiro a adotar o título de “czar”, ou simplesmente “césar”. A nova denominação não era apenas uma forma de simbolizar o poderio imperial que estava construindo, mas de afirmar a autoridade russa: como um “césar”, mostrava ser o herdeiro de Roma.
Já para os povos do leste, a figura de um czar era também comparável a de um “khan”, como Gengis, ou seja, “o rei dos reis” e, como detentor do título, Ivan buscava mostrar que a Rússia seria de fato um grande império.
Czares protetores
Apesar da crueldade, não se pode, porém, desconsiderar o conhecimento do homem. Ivan entendia que havia grande diferença entre “ser um império” e “pretender ser”. As fronteiras do Czarado da Rússia eram frágeis, sem barreiras naturais entre seus inimigos, e, por isso, não faltavam ameaças aos russos: a oeste, da Comunidade das Duas Nações (composta por uma liga entre Polônia e Lituânia), a leste, da Horda Dourada (a continuação do antigo Império Mongol), a norte, do nascente Império Sueco, e a sul, dos turco-otomanos e os persas.
Conforme mostra Marshall, a solução foi conquistar para não ser conquistado. “A expansão russa avançou a leste para os Urais, ao sul para o Mar Cáspio e ao norte em direção ao Círculo Ártico.
Ganhou acesso ao Mar Cáspio e mais tarde ao Mar Negro, tirando proveito das montanhas do Cáucaso como barreira parcial entre russos e mongóis. Uma base militar foi construída na Chechênia para deter quaisquer potenciais atacantes.”
Enquanto a Rússia expandia suas fronteiras, o que hoje é a Ucrânia lutava com seus próprios contratempos. Desde a dominação mongol e o declínio de Kiev, a língua falada no país passou a se diferenciar do idioma falado na Rússia e um sentimento de identidade própria começava (ainda que de forma incipiente) a se formar, diferenciando- os de seus parentes moscovitas.
Entretanto, devido a problemas imediatos, uma cultura própria não teve tempo de se afirmar. Em um tempo de conquistas e reconquistas, o território da Ucrânia encontrava-se dividido desde o século 14 entre os remanescentes dos mongóis, o Ducado da Lituânia e o Reino da Polônia.
Em 1569, com a união que deu origem à Liga Polaco-Lituana, a situação se complicou. Além de exigirem a submissão total dos ucranianos, a Liga contava com forte influência do catolicismo romano, trazendo os “valores latinos” em seu cerne em contraposição com o cristianismo ortodoxo dos ucranianos e sua tradição bizantina oriental.
Tamanha era a diferença cultural que, para a Liga, a palavra para designar russos, ucranianos e também bielorrussos – que já não eram mais um povo só há pelo menos 250 anos – ainda era a mesma, rutenos, a forma em latim para nomear os povos rus, os antigos remadores varegues.
Após anos de dominação e, aproveitando as disputas internas entre poloneses e lituanos – além dos ecos da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) na Europa Oriental – os cossacos ucranianos se revoltaram contra os dominadores e proclamaram sua liberdade.
Constituíram um Hetmanato no que hoje é boa parte da Ucrânia, mas também em partes dos territórios dos modernos Belarus, Moldávia (região da Transnístria) e sudoeste da Rússia.
Este Estado, que começava a desenhar o que viria a ser a Ucrânia, era centrado na autoridade de um hetman (segundo comandante militar mais importante depois de um monarca) – daí o nome Hetmanato.
Por melhores guerreiros que fossem, e por mais bem-sucedidos que tivessem sido, sabiam que era apenas uma questão de tempo até que poloneses e lituanos voltassem a dominá-los. Além disso, havia a ameaça dos otomanos, que, desde que tomaram Constantinopla em 1453 (rebatizando-a de Istambul), se espalhavam pela Europa conquistando tudo em seu caminho.
A solução encontrada pelos cossacos ucranianos estava ao norte: em Moscou. Dada a origem comum e a superioridade militar daquele que já era um império considerável, a proteção dos czares russos era uma saída inteligente para os ucranianos. Em 1654, o Hetmanato assinou com o czarado de Moscou o Tratado de Pereslávia. A Ucrânia recebia sua autonomia, mas ficava sob “o cetro dos czares”.
Em troca, se submetiam à autoridade de Moscou e reconheciam o monarca russo como “o governante de toda a Rus”. O acordo garantiu que a Polônia e a Lituânia retirariam suas forças da região e que os otomanos não seriam mais uma ameaça, entretanto, deu início à “russificação” no país, cujas consequências ressoam até os dias de hoje.
De Pedro I a Napoleão
Em 1682, ascendeu ao poder na Rússia Pedro I, que passaria para a história como “O Grande”. Pedro sabia que seu país era poderoso, mas que ainda contava com problemas estruturais. A defasagem tecnológica em relação ao resto da Europa era nítida e, apesar de numeroso, seu Exército era composto majoritariamente de conscritos com baixa experiência de combate.
Para piorar, a Marinha era praticamente inexistente e incapaz de fazer frente à britânica, à holandesa e principalmente à sueca – a então maior ameaça para a Rússia. O czar empreendeu uma série de mudanças políticas, econômicas, sociais e militares, destinadas a equiparar a Rússia às demais potências europeias.
As mudanças foram desde obrigar os homens a se barbearem, de modo a fazê-los parecer mais “civilizados” – indo contra a ortodoxia russa – até construir uma grande Marinha de Guerra, inspirada na Marinha Real Britânica.
Seguindo os preceitos de seu ancestral Ivan, “O Terrível”, de que é melhor conquistar para não ser conquistado, Pedro atacou a Suécia, dando início à Grande Guerra do Norte (1700-1721). Os suecos já vinham realizando ataques contra a Rússia desde o início de 1700, mas não esperavam uma reação a ponto de ameaçar a integridade territorial.
Por fim, o conflito desandou para um combate geral no Mar Báltico que se arrastou por 21 longos anos, ao final, a Rússia surgiu como potência e Pedro converteu o czarado em Império Russo.
As consequências da vitória também foram sentidas no Hetmanato. Em 1709, em busca de mais liberdade em relação à Moscou, o hetman apoiou Carlos XII contra Pedro I. As forças suecas foram derrotadas na Batalha de Poltava (1709) e depois na guerra, e os ucranianos se encontraram do lado derrotado.
Mesmo depois da morte de Pedro, os czares e czarinas que o sucederam foram, pouco a pouco, submetendo o que restava da autonomia ucraniana à sua autoridade. A desconfiança de que eles poderiam novamente se alinhar a uma potência estrangeira contra a Rússia culminou com a anexação total do país em 1793.
Ao longo dos anos que se seguiram, o império proibiu o uso e o estudo da língua ucraniana e os habitantes foram pressionados a se converter à fé ortodoxa russa. E, como a História não é estática, enquanto a grande nação estendia seus domínios no leste e a Ucrânia se tornava cada vez mais dependente de São Petersburgo – a nova capital fundada por Pedro I em 1703 –, o resto do mundo estava em ebulição.
As ideias de progresso científico e de expansão dos direitos do homem, que os franceses chamaram de Iluminismo, haviam dado vazão a uma série de revoltas liberais, algumas se convertendo em revoluções.
Tendo por base os princípios iluministas, os norte-americanos se tornaram independentes da Inglaterra, em 1776, e inspiraram os próprios franceses, que viriam a fazer uma revolução em 1789.
No esteio do processo revolucionário, buscando ao mesmo tempo restaurar a ordem da França e avançar com os ideias de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” da Revolução, chegou ao poder Napoleão Bonaparte.
Depois de dar ordem ao caos em que a França se transformara desde que o rei fora deposto e decapitado, Napoleão empreendeu uma série de conquistas e, em 1805, foi proclamado Imperador.
Uma a uma as monarquias europeias foram caindo perante seu Grand Armée (Grande Exército). Até que, em 1812, depois de ter conquistado toda a Europa Continental, o Imperador se voltou para o Oriente, para as terras do leste, e definiu um novo objetivo: dominar o Império Russo.
Os russos combateram ao lado dos austríacos contra os franceses em mais de um embate. Enquanto a Áustria caía, a Rússia permanecia de pé. Sendo um grande estrategista, Napoleão sabia que aquele que dá o primeiro passo no campo de batalha tende a ter vantagem.
O Imperador reuniu um grande Exército (os números eram colossais) e partiu de Paris para tomar Moscou – que, embora não fosse mais a capital russa há mais de um século, sua importância histórica não podia ser negligenciada, e, no caminho para a Rússia estava a Ucrânia.
O sentimento ucraniano era misto em relação ao imperador francês: enquanto uma semente de nacionalismo gerava a ideia de que deviam lutar com os franceses contra o czar Alexander I; uma parte significativa da população, inclusive boa parte dos cossacos, sabia que corriam o risco de substituir um dominador por outro.
Além disso, como a história já mostrava, ao se aliarem a uma potência estrangeira contra a Rússia, e os russos saíssem vitoriosos, as consequências para o país não seriam nada boas.
Houve aqueles que lutassem por Napoleão, mas também pesou na decisão dos ucranianos o fato de o imperador ter prometido a seus aliados austríacos e poloneses que, uma vez que a Ucrânia fosse dominada e a Rússia conquistada, o território ucraniano seria repartido entre eles – e também com os turco-otomanos, que prometeram a Napoleão não interferirem na campanha.
A Rússia se mostrou um oponente à altura de Bonaparte. Mesmo que tenha tomado Moscou, a cidade já se encontrava vazia. Além do resistente general Mikhail Kutuzov, da tenacidade do povo russo, da tática da terra arrasada, que não permite que o inimigo se aproprie de seus víveres e de sua infraestrutura, os “generais Inverno e Lama” – o frio escaldante e a lama que se forma quando a neve começa a derreter (Rasputitsa, em russo) – cobraram seu preço.
A estratégia que fora desenvolvida após a dominação mongol, de que a Rússia precisava de grandes espaços entre ela e as demais potências, havia funcionado: o Grand Armée não conseguiu se manter na vastidão do país.
Pelo contrário, em embates que se estenderam até 1814, o Exército Russo, auxiliado por antigos impérios que haviam se curvado sob Napoleão, fez com que as tropas francesas retrocedessem até Paris. Os russos chegaram a marchar sob a capital francesa (entre eles estava um contingente ucraniano), mas o fim de Napoleão só viria no ano seguinte.
Entre impérios e revoluções
Com a coalizão anglo-prussiana na Batalha de Waterloo (1815), deu-se o fim do domínio francês na Europa – o que se seguiu foi uma tentativa de restauração do Antigo Regime, voltando às monarquias absolutistas que dominavam o continente pré-Revolução. O novo equilíbrio de poder, no entanto, foi estabelecido no Congresso de Viena (1814-1815), em que a Rússia passou a ter um papel central no chamado “Concerto Europeu”.
O sistema foi efetivo por certo tempo, mas não evitou que as revoluções sociais e tecnológicas – principalmente a Revolução Industrial – mudassem a sociedade europeia.
Face a todos esses movimentos e inspirados por tantas ideias novas, os ucranianos passaram a rever antigos conceitos de povo e identidade, agora, permeados pela ideia de Estado-Nação originada com a Revolução Francesa.
A Rússia também experimentou uma grande mudança. Em 1861, depois de séculos, acabou a servidão no país. A prática, que havia terminado no resto da Europa com o fim da Idade Média – muito por conta da ascensão do capitalismo mercantil –, só foi proibida com o czar Alexander II, conhecido como “O Reformador/ O Libertador”.
Ainda que no século 19 tenha sido mantida a relação de Rússia como potência e Ucrânia como parte do Império, essas mudanças são essenciais para entender o percurso das duas nações e o que viria a ocorrer nos anos seguintes ao redor do mundo, com o surgimento de um novo conceito revolucionário, cuja teoria se contrapunha ao liberalismo capitalista e às noções patriarcais: o socialismo.
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moacirsader · 2 years
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Aproximamos da Páscoa, uma data que sempre foi e é muito especial para todos os cristãos, pois representa o renascimento, especialmente o espiritual.   Acontece que desde que, em setembro/21, quando tive a projeção ao futuro, esta data passou a se revestir de muita preocupação, visto que, na projeção, havia o perigo de iminente terceira guerra mundial na Páscoa de 2022.   Este risco da terceira grande guerra foi sentido também pelo Papa Francisco que fez a Consagração da Rússia, como fora pedido por N. S de Fátima em 1917 e até então não realizada corretamente.   Ainda que a Consagração tenha ocorrido tardiamente, há esperança de reverter o risco, porém, o que vemos é o aumento da tensão, com as recentes imagens de muitos civis mortos na Ucrânia e o consequente aumento de atuação na Otan, com reunião nesta terceira para decidir em que nível, em face das imagens reveladas (mortes de civis), será a ampliação de atuação da Otan (dependente de como será feita, uma grande guerra pode começar).   O que precisamos fazer urgentemente é continuar a enviar Reiki, visualizar as redes douradas e violeta envolvendo a Ucrânia e todo o planeta para a paz e ler, durante a aplicação de Reiki e oração, o texto da Consagração que está no meu artigo: Realizada a Consagração da Rússia em 2022 como pedido por Nossa Senhora de Fátima em 1917 – Sader Terapias Integrativas   Vamos continuar atuando para mudar os acontecimentos, afinal somos regeneradores planetários.     Abraços fraternos, Moacir Sader    #guerraucrania #guerraespiritual #Consagração #nossasenhora #nossasenhoradefátima #previsao2022 #revelação      (em Sader Terapias Integrativas) https://www.instagram.com/p/CcAxrtJrkva/?utm_medium=tumblr
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diss0nancia · 3 years
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💥 De onde é que surgem as guerras?⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ Tiago, escrevendo para cristãos, dá a resposta: as guerras são provocadas pelo coração pecador (Tiago 4:1).⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ➡️ Por trás das fachadas de prédios, das decisões que têm alcance global ou até mesmo dos relacionamentos em pequenas igrejas de um bairro está o coração de um ser humano.⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ O mal habita dentro de nós.⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ Da guerra da Ucrânia às brigas da família. A origem de toda guerra não é política, é a maldade do coração humano.⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ Jesus põe fim às nossas guerras.⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣ Ele venceu as guerras humanas, derrotando os prazeres maliciosos e más ambições do coração, na cruz.⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣ 📍 Vivemos disputando territórios, buscando impor preferências e lutando pelo poder enquanto Jesus não é o terreno mais valioso, o maior prazer e a ambição insaciável do coração.⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ E o seu coração? Está sendo causa de guerras?⁣ 💥⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ ⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣⁣ #jesus #brigas #conflitos ⁣⁣⁣#verdades #guerraucrania #ucrania #russia #maldade #cosmovisãocrista #paz #pareaguerra #guerra #sabedoriadodia #meditar #ambição #coraçao #prazer https://www.instagram.com/p/Ca0T5VcLhId/?utm_medium=tumblr
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