#criança esperança
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michaelcaldeira · 1 year ago
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Sinceramente, eu não entendo essa polêmica toda criada pela Mara, que de “Maravilha” tem só ego. Nos anos 80/90, a Globo tinha Xuxa como sua estrela maior. Os outros canais, incluíndo aí o SBT, se desdobravam para buscar alternativas para competir. Tinha a Simony, a Mariane, a MARA e até o Sérgio Mallandro entrou na jogada. A Angélica estava na Manchete e não competia de frente com o fenômeno Xuxa. Nenhuma, repito, NENHUMA, dessas imitações foi páreo para a Xuxa. Em dezembro de 1992 o “Xou da Xuxa” chegou ao final depois de quase sete anos, e nos anos seguintes todas essas copiações desapareceram. Inclusive, a MARA! A Eliana veio depois, usando uma proposta diferente: um programa sem auditório e um formato totalmente diferente do que consagrou a Xuxa. A Xuxa perdurou, assim como a Angélica e a Eliana, e à Mara sobrou o limbo do esquecimento. MERECIDO pois ela nunca passou de uma imitação mal feita. Agora, querem juntar os três ícones infantis e a Mara se sente ofendida por não participar?! Se toca! O show foi lindo, as três estavam estonteantes, e o único papel da outra foi choramingar asneiras! NÃO ENCHE O SACO, @maramaravilhaoficial !!!
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estrelasemmanchete · 1 year ago
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Excluída do Churrasco?!🤯
Na última segunda-feira (7), muita gente se emocionou ao ver Xuxa, Angélica e Eliana subirem juntas pela primeira vez ao palco do Criança Esperança, já que as três fazem parte da infância de muitos.
O trio entregou muita música e carisma. E "calou" a boca de todos aqueles que afirmavam há anos que as apresentadoras possuíam algum tipo de briga ou rixa.
No entanto, muita gente se questionou de qual seria o motivo de Mara Maravilha não subir ao palco, pois a cantora também ficou famosa como apresentadora infantil na mesma época que as outras três apresentadoras.
Em 2020, muito já se comentava de como estava a relação das quatro mulheres. Pois Angélica expos ao publico que possuía um no aplicativo de mensagens WhatsApp, com Xuxa e Eliana, e em momento algum citou o nome de Mara.
No entanto, com a grande repercussão na internet, Eliana veio a publico e disse que na verdade não era um grupo de apresentadoras infantis, e sim, um grupo de trabalho, já que em 2019 realizaram uma publicidade e o grupo se manteve mesmo após o trabalho. Mara também veio a publico e disse que gostaria de estar no grupo, mas que mesmo assim, a relação entre as quatro estava normal.
Acreditava-se que não existia mais brigas ou pequenas intrigas, e que Mara apenas não era tão próxima das outras apresentadoras. No entanto, em 2021, Mara foi ao programa do Ratinho e cantou uma parodia de "Ilarie", ironizando Xuxa e sua musica. E alguns meses antes, em uma entrevista declarou que tinha ranço de Xuxa, pois sempre que participou de programas da apresentadora, a audiência subia níveis altíssimas, porém quando pediu para que Xuxa participasse de uma live sua, o convite não foi aceito.
Desde então, Mara aparece falando que não tem nada contra as apresentadoras, porém segue com indiretas nas redes sociais, que os fãs acreditam que seja para o trio. Internautas acreditam que inclusive, Mara tenha debochado da apresentação em suas redes sociais.
"Rindo à toa e ainda me perguntam por que minha ausência é tão lembrada? Respostas não faltam (risos). Tudo coopera para o bem daqueles que estão de boa!", escreveu a mesma em uma legenda de um vídeo em que aparece feliz.
Agora, a duvida que fica é: Será que o SBT não quis Mara Maravilha ao lado das outras três grandes apresentadoras, ou foi um pedido em especial delas?? Não se sabe ao certo, o que realmente se sabe é que parece que alguém ficou de fora do churrasquinho do SBT e não gostou👀👀🤪
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lcentretenimento · 1 year ago
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Globo reexibe encontro de Xuxa, Eliana e Angélica no Criança Esperança
Devido ao sucesso estrondoso da última edição, a Globo decidiu reprisar o “Criança Esperança”. Continue reading Untitled
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blogoslibertarios · 1 year ago
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Huck é criticado ao revelar valor doado ao “Criança Esperança”
  Durante o Domingão com Huck deste domingo (6), o apresentador Luciano Huck revelou o valor que doou para a 38ª edição do Criança Esperança. No entanto, ele acabou sendo criticado por alguns internautas que opinaram que o valor dado pelo apresentador é baixo. A situação ocorreu durante o Mesão da Esperança, quadro do programa de auditório que antecipa o evento que ocorre nesta segunda-feira (7)…
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welllivros · 16 days ago
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O Jardim da Esperança
Num canto do coração,brota um jardim secreto,onde flores de sonhodesabrocham ao amanhecer. As crianças correm,sorriso aberto,e o vento, como um amigo,sussurra segredos de liberdade. Sementes de amor,plantadas na alma,germinam em risos,florescendo em ternura. A vida, com suas cores,pinta os dias de alegria,e mesmo nas tempestades,o arco-íris se anuncia. Caminhar é um ato de fé,cada passo, uma…
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toccatadosanjos · 10 months ago
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O encanto das crianças
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versosembrasa · 2 years ago
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Mês da trova #trova #poesiabrasileira #estrofe #criança #esperança #motivacao #motivacional https://www.instagram.com/p/CoplrJPuWAe/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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projetovelhopoema · 7 months ago
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Há dias em que costumo olhar para dentro de mim e me pego analisando quem eu sou, apesar dos anos... apesar dos danos. Percebo que mesmo envolto por toda a minha barreira de proteção e carregado com minha bagagem emocional, aquela pequena criança sonhadora ainda existe. A criança que era lembrada pelo sorriso bobo e o coração sereno, que acreditava que tudo ficaria bem, que as tempestades sempre passariam e que o sol voltaria a brilhar logo em seguida. Há uma força silenciosa que me cerca, uma chama de esperança que nunca se apaga. É ela que me faz levantar da cama todos os dias com a certeza de que o futuro trará coisas melhores. Embora a vida tenha me feito crescer, não apenas em estatura, me orgulho desse coração que insiste em ver beleza no que é real, simples e encantador. A minha força está em sempre acreditar no bem e isso é o que me impede de desanimar, porque mesmo nos dias mais sombrios, encontro luz nas pequenas coisas da vida. Assim, sigo em frente com o coração aberto para o novo, sem perder a essência da criança que ainda vive em mim.
— Carol e Diego em Encontro de poetas.
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ecosdoinfinito · 20 days ago
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Meu Porto Seguro
Me conheça de novo. Eu mudei. Mudei o jeito como olho para certas coisas, como espero pelo futuro e como lido com o passado. Que, coincidentemente, inclui você. Ainda não sei por que as coisas tiveram que acabar daquela maneira, ou por que você fez o que fez. Mas acho que tudo serve a um propósito, no fim. Talvez seja isso que eu esteja tentando descobrir. Eu mudei. Não tenho mais as mesmas cores favoritas de antes, embora algumas ainda permaneçam. Acho que agora prefiro o azul ao verde, o roxo ao preto. E descobri que amo o branco, porque me lembra que nem tudo está perdido. Ainda há esperança, paz — e um lugar para mim em algum canto do mundo. Eu era tão desesperançosa, não era? Mas nem tudo muda. Algumas coisas, lugares ou pessoas permanecem conosco para sempre. Se não em nossas vidas, então em nossos corações, nossas mentes e nossas almas. Ainda sou a mesma melancólica de sempre, mas descobri que isso não me define. Na verdade, encontro conforto nessa melancolia, algo que nunca senti antes. Faz com que eu me sinta, bem... eu. Comecei a gostar mais das músicas raivosas da Avril Lavigne do que das tristes. Losing Grip e Don't tell me é um exemplo disso — e acho que você gostaria de saber. Eu mudei, mas ainda sou eu. Porque I’m With You continua sendo a minha favorita, junto com How Does It Feel. Essas músicas continuam sendo reais para mim, porque, mesmo depois de tanto tempo, ainda sinto essa solidão perfurando meu peito. Ainda me sinto perdida, esperando por algo, por alguém... que nunca vem. Talvez eu esteja esperando por mim mesma? Mas estou aprendendo a lidar com isso, juro. Aos poucos, estou tentando ser o meu próprio porto seguro. Fazendo com que minha companhia seja suficiente. Por mais que eu ame compartilhar momentos, criar memórias e ter conversas sobre as coisas mais aleatórias ou profundas, às vezes é mais seguro fazer isso sozinho. Às vezes é melhor estar só do que acompanhado de alguém que não te faz sentir aquela sensação familiar de lar. Aquela sensação de finalmente encontrar o que nem sabia que estava perdido. E eu queria tanto sentir isso. Só uma vez. Mas, às vezes, a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos é ir embora. Partir, quando tudo o que sentimos é uma dor aguda, tudo o que ouvimos são ruídos, e tudo o que pensamos é insuportável. É doloroso, cruel, necessário. Porque, no fim, precisamos criar a nossa própria casa na árvore — aquela que sonhávamos quando éramos crianças. Aconchegante. Mágica. Segura. Algumas pessoas podem ser nossas casas na árvore: no amor, na amizade, na família que temos ou na que construímos. Se mantermos perto o que realmente importa, percebemos que o amor não é apenas um conceito romântico. Ele está em todo lugar. Mas, às vezes, estamos tão imersos na nossa dor que esquecemos de olhar ao redor. Não enxergamos o quanto é absurdo pensar que estamos vazios quando estamos sozinhos, quando carregamos todo o amor dentro de nós mesmos. Amor pronto para ser compartilhado, mas também para ser cultivado. No jardim de flores que é o coração. É preciso proteger, cuidar e regar esse jardim. Não só pelos outros, mas, principalmente, por nós mesmos.
— Ecos do Infinito em 'Sobre quem eu me tornei'
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macsoul · 1 month ago
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nos olhos meus
Castanho que às vezes beira a negro, um brilho inocente que existe desde criança,
quando o vazio da tristeza se lança, o brilho se afasta, mas no fundo tá sempre lá aquela terna esperança
há um mundo ali a se ocultar, só meu, sinto flutuar no espaço castanho do fundo dos meus olhos, lá é silencioso, calmo, por isso os fecho, para mergulhar além da superfície ofuscante da retina, da luz que impregna, enxurradas de imagens vazias, sentimentos pesados de vã agonia que escurecem as pálpebras, a tornam cansadas, mas quando volto a abrir, se no fundo um olhar mergulhar, verá o que não posso ver claramente, só posso sentir ao lentamente pestanejar: mar castanho, pacífico, ilha idilica, passos descalços nas sombras de um outono sereno, meu olhar, mais um universo particular, perdido a vagar.
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afinidade082323 · 1 month ago
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Reflexão de Natal 🌲
Cada vez que duas pessoas se perdoam é Natal. Cada vez que você mostra compreensão com quem convives é Natal. Cada vez que você ajuda uma pessoa é Natal. Cada vez que alguém decide viver honestamente é Natal. Cada vez que nasce uma criança é Natal. Cada vez que você procura dar conteúdo novo a sua vida é Natal. Cada vez que duas pessoas se amam com um amor limpo, profundo e sincero, é Natal. Cada vez que você olha alguém com os olhos do coração, com um sorriso nos lábios, é Natal. Porque nasce o amor. Porque nasce a paz. Porque nasce a justiça. Porque nasce a esperança. Porque nasce a alegria. Porque nasce a ternura. JESUS, é amor.
Amina🎀🌲
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lcentretenimento · 2 years ago
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Eliana é fotografada nos estúdios da Globo em São Paulo
Eliana surpreendeu ao ser vista nos estúdios da Globo em São Paulo. A apresentadora do SBT foi flagrada e fotografada, tendo a imagem compartilhada nas redes sociais. Continue reading Untitled
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writermani4c · 7 months ago
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Fade Into You [Aemond Targaryen x Wife!Reader]
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Sinopse: Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
O que esperar? Era para ser fluffy, mas... Isso é Aemond, certo? Ele não é fofinho, mesmo tendo sentimentos conflitantes por sua esposa. Então isso é basicamente familiar.
Notas: Eu não escrevo fanfics para o tumblr e essa é a minha primeira vez escrevendo algo sobre meu novo hiperfoco, A Casa do Dragão. Eu não tentei passar isso para inglês ainda porque não é um idioma que eu domino (nenhum pouco), mesmo assim, aqui estão meus pensamentos. Foi inspirado um post de @yangstown que realmente roubou o meu sono, em que Aemond está em um casamento arranjado com o leitor e eles não são exatamente a família do comercial de margarina. Eu não o imagino como um marido muito romântico, mas também não imagino que o leitor estaria esperando por isso ;) Talvez haja continuação, ou não. Espero que isso encontre alguém que possa apreciá-lo <3
Se sua alteza real, o príncipe da casa dos drações, uma das mais antigas dinastias da antiga Valiria, exigia, com lágrimas escorrendo pelas bochechas e gritos exaustos, a presença de ambos os pais em seus aposentos, então não havia um só deus ou fera que o impedisse de ter exatamente o que queria. Ainda que deuses e feras não pudessem sentir desprezo maior que aqueles por quem, ironicamente, a criança implorava.
Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. Seu pai também tentou manter a farsa por quanto tempo pôde, fazendo todas as suas vontades com um sorriso no rosto, porque ele te amava tão fortemente como sol. Você era a primeira filha, o milagre dourado que reinou na casa da sua família quando ninguém imaginou que aquela senhora e aquele lorde poderiam ter herdeiros ─ é claro, você não foi a única, sendo seguida por duas irmãs e dois irmãos mais jovens, mas ainda era a primeira criança.
Mas você sabia muito bem que o casamento não era como nas fábulas. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
Você não deveria ter sido dele, mas a guerra estava crescendo.
Os senhores sabiam que deviam escolher com sabedoria a qual lado se aliar e, mesmo discordando a competencia de Aegon II, seu pai era um velho amigo e confidente de Otto Hightower. Quando um amigo lhe pede uma dama respeitável, uma jovem saudável para criar bons prínipes e lindas princesas, você oferece sua primeira filha, sua jóia mais preciosa, não por vontade, mas por dever. Ficou claro que qualquer homem teria apreciado muito mais aquele presente, já que seu próprio cunhado não te poupou de cada comentário “lisonjeiro” sobre sua beleza, sobre a maciez de seu cabelo, o volume agradável de seus seios, a graciosidade da sua cintura… Era enervante, para dizer o mínimo! E Aemond, seu marido, parecia recolhido em sua própria solidão impenetrável, agindo apenas como era esperado.
Foi um milagre que ele tivesse tocado em você com delicadeza e não com sua aspereza natural na noite em que conceberam seu único filho, o príncipe Aemon — o nome, é claro, não foi escolhido por você, mas sim de uma forma que fosse agradável para ser pronunciado pelos súditos. Tudo era calculadamente pensado e você sabia seguir o roteiro, fazendo seu filho ser amado mesmo quando as revoltas começaram a se instalar, colocando aquele pequeno rosto bochechudo como a maior esperança de um reino próximo. Quando Jaeherys foi assassinado em sua cama, o povo se agarrou a imagem saudável de Aemon como se ele fosse a promessa não dita, um príncipe forte e saudável. 
Os animos estavam alterados, é claro. Era como se tudo tivesse sido virado, alterado. Os guardas não descansavam, os sussurros ficaram cada vez mais altos e ninguém era confiável. 
Você se mantinha vigilante, é claro, mantendo suas criadas de confiança mais próximas de seu filho do que de você. Elas não eram incorruptíveis, mas te respeitavam, afinal todas sabiam que servir você as livrava do infortúnio de servir Aegon em seus desejos devassos. Seu cunhado era um rei, mas você era a príncesa do povo e haviam limites que ninguém ultrapassaria, um deles era sua autoridade com seus criados. 
Naquela noite chuvosa, você sabia que Aemon devia estar assustado. Mesmo sendo uma criança tão jovem, ele não era imune ao clima geral.
Você não esperou entrar no quarto e encontrar Aemond sentado junto com o menino, com o braço protetor ao redor dos ombros pequenininhos. 
Ele levantou o olhar em sua direção, tirando a atenção do livro de contos antigos que lia para o menino. Acenou em sua direção, mas não fez mais do que isso. Você fechou a porta, adentrando o ambiente com o máximo de cuidado para não abalar a calma de sua criança, cuja mão pequena agarrava o couro da roupa de Aemond.
— Konīr iksos daor evil bona nyke would daor laehurlion, konīr iksos daor fatigue bona would prevent issa hen fulfilling issa gaomilaksir, disse o cavalheiro — recitou Aemond, enquanto você sentava na poltrona próxima dos dois. — Ao issi issa mērī gaomilaksir se nyke jāhor dōrī forget ziry. 
Aemon levantou o olhar na sua direção, abrindo um grande sorriso. Aquele sorriso que você se orgulhava de poder colocar em seu rosto.
— Mamãe! — Ele parecia cansado, com os olhos vermelhos de tanto chorar.
— É muito tarde para você estar acordado, menino. — A criança riu com a repreensão vazia em sua voz, escondendo o rosto no corpo do pai. Ele se parecia muito com Aemond, como todos esperavam que fosse, mas sempre teria o seu sorriso. — Amanhã, você vai estar mau humorado e isso não vai ser desculpa para não ir às suas aulas. 
Todos os dias, Aemon tinha aulas para aprender a língua antiga da casa dos Targaryen, para conhecer desde muito jovem os nomes dos seus ancestrais tão bem quanto conhecia o próprio. Era muito para um menino que havia aprendido a falar a pouco tempo, você sabia, mas não importava porque esse era o dever do garoto. Um mero príncipe não serviria bem à sua casa, ele precisava ser sábio, valente e forte, mesmo sendo jovem.
Precisava ser como o homem mais velho, que puxava a orelha pequena do garoto para provocá-lo, causando mais uma onda de risinhos felizes. 
O pensamento de Aemon se tornar um espelho de Aemond, um homem tão frio e endurecido pelos próprios deveres, te assustava. A gentileza fria de seu marido não te enganava sobre suas origens, ele não era um homem bom, porque não existem homens bons e vivos na linhagem do trono. 
Às vezes isso era tudo o que você pensava, o que aquela criança seria? Qual seria o seu papel em todas as coisas? Logo Aemon seria muito velho para ser um rostinho sorridente a quem os aldeões jogavam flores. Você estremeceu, o movimento não passou despercebido por Aemond, mas ele não disse uma só palavra, bem como costumava fazer com uma naturalidade impressionante. 
— Sua mãe tem razão, você tem muito o que fazer amanhã. Precisa dormir.
— Não! — O rostinho pequeno se enrugou, contrariado. — Aemon não vai ‘dumi’.
— Ah, mas não estamos tentando te convencer, menino. Você vai dormir. 
Você se aproximou da cama, sentando na outra ponta. Era uma cama muito menor do que sua, em seus aposentos, mas ainda grande o suficiente para que vocês três estivessem acomodados, mesmo que com menos espaço do que você achava necessário pela forma como Aemond olhou para você, a expressão endurecida um pouco surpresa. 
Você não se importou. Você, ao contrário dele, estava acostumada a se deitar do lado do seu garoto enquanto o colocava para dormir, se levantando apenas bem depois que ele parecia imperturbável em seus resmungos sonolentos. Ele era o intruso! 
— Que tal assim, nós vamos te colocar no ninho? — Os olhos azuis intensos do seu filho encararam os seus com curiosidade. Ele sabia como funcionava aquela “brincadeira”, vocês faziam aquilo toda noite desde que ele começou a ficar teimoso para dormir. Aemond, por outro lado, franziu o cenho para você. — Você quer me ajudar a ensinar seu pai como preparar o ninho?
— Sim! — O menino levantou da cama, pisando nos cobertores com aqueles pequenos pés de dedos pequenos. Ele se lançou sobre o pai como uma fera. — Levanta, papai, tem que ‘fazê’ o ninho. 
— O ninho? — perguntou o homem, levantando-se ao comando da criança.
— Ele é um dragão. — Você sorriu sem muito humor na direção do seu marido, sendo apenas sarcastica como sempre. Aemond assentiu, uma exclamação brilhando em sua testa. — Nós fazemos o ninho e colocamos o filhote dentro dele, porque está muito tarde e é hora do filhotinho ficar protegido. Então nós vigiamos o ninho.
— Parece razoável. — Ele falava com você, mas seu olhar estava no menino. — Então, você vai me mostrar como fazer o ninho? Sua mãe fica brava quando eu faço as coisas do jeito errado. 
O garotinho riu, balançando a cabeça de forma afirmativa.
Você franziu a testa. Você ficava brava? Todo o seu casamento era pautado em Aemond fazendo uma cara emburrada porque você não entendia quando ele falava o Alto Valiriano, ou quando suas roupas não agradavam Alicent, que sussurrava algo nos ouvidos do seu marido e isso era o suficiente para que ele passasse todo o tempo olhando reto, te ignorando completamente, e depois desaparecia da sua vista. Aemond não gostava quando você ria durante o jantar, normalmente levada por algo que Otto disse a você, tentando te animar um pouco. Aemond se irritava quando Helaena pedia para que você sentasse junto com ela e vocês duas passavam um bom tempo bordando em silêncio, o que era uma rotina confortável entre vocês, mas que vinha ficando em segundo plano desde que o caos entrou em sua casa. 
Aemond te repreendia, praticamente enjoado por você ser apenas normal enquanto ele era perfeito. 
A única vez que ele parecia realmente junto a você foi na noite em que estiveram juntos, nos seus aposentos, depois da cerimônia e do banquete de casamento. Ele te confortou porque você estava tremendo, com os dedos incapazes de desamarrar as fitas nas laterais do vestido branco com aplicações de esmeralda. Ele te beijou e não parecia se importar com isso, com a forma como você suspirou contra os lábios dele, praticamente rugindo enquanto apertava seu corpo. Ele te confortou antes de entrar em você, tendo a certeza de que você poderia aguentar, que você poderia gostar. E você gostou, tanto que foi frustrante que nunca mais tivesse acontecido. Ele te ignorou completamente depois disso, te olhando uma única vez apenas na tarde ensolarada em que Aemon nasceu, enquanto você gritava maldições sendo amparada por sua cunhada segurando sua mão direita e sua sogra te olhando a uma distancia razoável. Ele só entrou quando o menino havia nascido, tomando-o nos braços como se fosse sua posse, o fruto do sacrifício de ter se deitado com você uma única vez e você o odiou por ter te feito sentir tão insignificante.
Você se dedicou a ser uma boa princesa depois disso, mas não por Aemond, apenas para provar-lhe que não era apenas o útero ofertado a ele. Você era não seria descartável! 
— Não sou a única preocupada com a perfeição. — Você tentou parecer indiferente, sorrindo para seu filho, mas estava claro que não era assim. Estava muito claro que Aemond podia ler suas emoções como um cálice vazio. — Vamos mostrar como se faz, querido?
Aemon era paciente, guiando as mãos grandes do homem adulto para amassar os travesseiros do jeito certo, enquanto você fez uma trança com duas mantas no tamanho quase exato do seu filho, colocando-a na cama como um delimitador em todo aquele espaço sobrando. Os cobertores foram colocados aos pés da cama. Tudo estava pronto quando você se afastou, buscando vê-las com cheiro de flores silvestres. A aromaterapia funcionava com seu filho, com o cheiro certo ele podia se transformar em uma fera mansa, agarrado a sua saia com pedidos suaves para receber aconchego. 
As velas foram acesas perto da cama, mas com uma distância segura para queimarem sem o risco de causar um incêndio. Você tomou Aemon em seus braços, não se importando em pedir permissão para ter seu menino no colo. 
— Você está pronto? — perguntou baixinho ao menino, que assentiu para você. — Muito bem, então eu vou colocar meu filhote de dragão no ninho.
Você colocou o menino na cama, no meio da trança grossa de mantas confortáveis, então trouxe os cobertores para cima dele e o envolveu, apertando as laterais para que ele não chutasse durante a noite. 
— Agora você pode fechar os olhos e a mamãe vai cuidar de você.
— Papai também — disse o menino.
Você torceu o nariz, levantando o rosto para o homem de pé do lado da cama. Aemond olhou para você havia algo diferente de sua escuridão taciturna, um brilho solitário que não se parecia com ele, ao mesmo tempo que sim, era exatamente como ele. Silenciosamente, com aquele olhar diligente, ele te pediu permissão.
Aquele era o seu território. Um dragão saberia disso.
Seu coração aqueceu com o reconhecimento, a centelha de algo que parecia com validação. 
— Se o papai quiser ficar, entã-
— Quero ficar. — A pressa em sua voz parecia uma emergência. — Por favor.
Era como se ele tivesse se transformado secretamente, assim como fez em seu quarto. Você sentiu tontura, sentando na beirada da cama para não arriscar cair de joelhos. Seus olhos o estudaram e você assentiu devagar, deixando-o se esgueirar para o outro lado da cama também. Aemon, no meio, parecia imensamente feliz.
Ele era feliz, todos sabiam disso. Não era atoa que ele era o único que podia entrar nos aposentos de sua tia, passando horas nos braços da mulher enlutada, e ele havia caído nas graças de Alicent, sua avó, quando nem mesmo seus filhos pareciam tão queridos pela mesma. Mas sua pouca idade não fazia de Aemon totalmente imune a situação de vocês dois, então, vê-los chegarem a harmonia sobre algo, era algo novo. Ele parecia não se aguentar enquanto olhava de um para o outro, sendo envolvido pela atenção de ambos daquela forma. 
— Agora você precisa dormir — pediu o homem.
— Mais pertinho!
— Ele é sempre tão exigente? — perguntou Aemond, olhando para você com um meio sorriso. Um meio sorriso? 
— O tempo inteiro. Você saberia se viesse aqui quando ele está acordado.
Se percebeu a farpa em sua voz, Aemond desviou como um eximio cavalheiro.
— Você parece territorial quando pode passar o tempo com só com ele. — Deu de ombros. — Normalmente eu te espero sair do quarto e venho vê-lo.
— Você vem?
Ele te olha com um sorriso idiota no rosto, se acomodando perto do seu filho. Vocês dois o fazem, meio alheios aos próprios movimentos quando envolvem a criança o suficiente para que ele se sinta confortável para fechar os olhos e se aconchegar. 
— Você parece surpresa.
— Eu estou. — O sorriso dele aumenta e você teria lhe batido, se isso não fosse perturbar a quietude de seu filho. — Você vem vê-lo?
— Todas as noites. Às vezes ele percebe, mesmo dormindo, e às vezes não. — Com o polegar, Aemon afasta uma mecha selvagem de cabelo prateado do rosto do seu menino. — O sono dele é tão pesado quanto o seu. Eu vou embora pouco depois de amanhecer.
— Você passa a noite aqui?
— Está começando a parecer que me acha um pai reprovável, minha esposa?
Não tanto quando um marido reprovável, mas sim. 
Você engolhe suas palavras, embora elas fiquem lá, como um expectador oculto. Ele sabe, é claro. Não lhe passou despercebido, nenhuma só vez, o quão você é infeliz desde o dia em que foram unidos em comunhão. Você, uma lady tão sorridente, com olhos de corsa e uma voz tão suave, você que fazia os olhares de todos se virarem em sua direção só de entrar em uma sala, você que era como o melhor vinho e era não muito secretamente cobiçada até mesmo por lordes muito mais velhos, com suas aparências enrugadas e desgastadas, praticamente salivando pelo viço das suas mãos delicadas.
Aemond odiou a atenção ao seu redor. Ele odiou de forma pouco saudável, é claro. Só de estar na sua presença, ele queria cortar a garganta do próprio irmão por não conseguir tirar os olhos de você, que nem mesmo parecia se importar enquanto ria de algo que lhe foi dito. 
Aemond sabia que, se lhe fosse dada a escolha, você teria escolhido outro. Qualquer homem jovem, forte e com uma boa aparência. Você não era ingenua, então teria escolhido alguém de boa família, talvez um Stark ou Lannister. Um dos malditos filhos da Rhaenyra poderiam ter sido a sua escolha, se lhe fosse oferecido. Aegon, com todo o seu jeito libertino e conduta imperdoável com as mulheres, teria te divertido a ponto de você se esquecer o quão nojento ele poderia ser. Isso o enjoava, o fato de nunca ser a escolha óbvia, mesmo da mulher que havia tomado como esposa. 
— Você tem um jeito estranho de demonstrar seu apreço. — Você parecia estar dentro da cabeça dele, lendo as veias tortas que direcionavam seus pensamentos. — Mas ele ama você. Fico feliz de saber que é reciproco. 
— Ele é meu dever.
Você revirou os olhos de forma irritada. Aemond não entendeu, franzindo o rosto.
— Ele é o meu dever. Meu único filho, o meu sangue, tudo o que realmente importa e tudo o que sei que posso perder em um piscar de olhos. Mal posso dormir pensando que eu posso ser o culpado por algo que possa lhe acontecer. — Aemond quase não respirou, cuspindo as sombras em seu coração na sua direção, pouco se importando com sua expressão perturbada. — Ele é a primeira pessoa com quem sei que não posso falhar. E você vem em seguida, porque eu sei que seriam as suas mãos a me fazer sangrar se algo acontecesse ao nosso garoto. Não importa a forma que eu demonstro isso, é a forma como é. 
— Eu não quero que algo aconteça com o menino.
— Eu também não. Perco o ar quando penso que poderia ter sido ele, se não tivessem encontrado o quarto vazio.
Você sentiu aquela sensação claustrofobica de lágrimas se aproximando. Aemon estava dormindo agora, tão quieto e imperturbável que parecia um anjo, o som suave da sua respiração era um presente, um acalento quando você queria desabar. Mesmo assim era difícil não sentir o coração se quebrar ao pensar que foi apenas sorte.
Naquela noite em particular, o menino parecia testar sua paciência e não havia como fazê-lo descansar. Você perguntou se ele ficaria quietinho se fosse levado para os seus aposentos e isso o animou. Se você não tivesse levado Aemon consigo para o outro lado da torre, na caminho inverso ao que os assassinos de Jaeherys tomaram, teria sido seu filho a morrer sozinho em um quarto escuro. O pensamento não saiu da sua cabeça, como tudo era uma questão de escolhas cegas naquele jogo de tabuleiro invisível no qual você se movia. 
A mão surpreendentemente quente tocou o seu ombro e você olhou para frente, para cima da cabeça de seu filho, fitando aquela testa franzida de preocupação e compreensão. Ele sabia também. Ele se culpava. Ele te agradecia por todas as coisas pequenas que você nunca percebeu que estava fazendo. Você derreteu, aceitando seu toque. 
— Não chore, por favor. 
— O que nós vamos fazer? — Você perguntou com um sussurro quase inaudível. 
— Vamos protegê-lo.
— E se não for o suficiente?
— Eu te dou a minha vida como promessa. — Ele não tremeu ou hesitou em suas palavras. — O meu sangue e a minha carne pela de vocês. 
Você acreditou em suas palavras, não por amor, mas porque era tudo o que poderia fazer, porque não podia duvidar do quanto ele amava aquela criança ou o quanto sentia gratidão por você tê-la dado a ele. Aemond envolveu o braço por cima do corpo sonolento de sua criança, tocando a sua cintura, te trazendo para perto, estreitando o ninho de dragão que vocês criaram.
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cartasparaviolet · 8 months ago
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Sou eu e eu mesma, em meu próprio castelo, em meu espaço-tempo. Ninguém mensura o valor do meu silêncio, distribuo sorrisos de estrelas aos que vivem absortos no escuro. Nas sombras, encontrei a tocha luminosa que reside a minha esperança. Sou eu e eu mesma, fragmentos daquela criança. Joia inestimável, diamante bruto a ser lapidado, pote de ouro no fim do meu arco-íris. Tracei a rota dos caminhos invisíveis utilizando o mapa decodificado por uma linguagem inacessível. Os tons dos instrumentos da sinfonia orquestrada nesta noite destoam da passada. Sou eu e eu mesma, pelas infinitas madrugadas.
@cartasparaviolet
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lisaalmeida · 7 months ago
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Passas na rua
E vens nua
Com teu traje de sorrisos
Teus cabelos soltos,
Revoltos...
De tão precisos...
... nos teus gestos de criança
E no teu olhar de esperança
Que só o infinito vê...
Esse longe em que o teu corpo balança
E de ser raro não cansa,
De ser puro, tudo crê...
E quando na rua passas
Com o teu passar tu traças
Poemas pelo caminho
E se por descuido me abraças
Com tua nudez tu laças
O teu sorriso ao meu destino...
jorge du val
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caotisesee · 2 months ago
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Sou um perdido fracassado, um perdido condenado, sou um perdido que já não tem futuro e única coisa que resta, é o maldito passado
O maldito sentimento enraizado
O maldito trauma não curado
Sou um perdido que já não tem esperança, que não consegue mais lutar contra as vozes que ecoam nas minhas lembranças, um estranho desde muito criança
Não aguento mais respirar, deitar todas as noites e dormir de tanto chorar, não aguento resistir a vontade sufocante de me mutilar e aos prantos, a morte chamar
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