#criadora do seriado
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Jaspion - Guia Visual Definitivo
C’mon, boy! Jaspion – Guia Visual Definitivo possui 176 páginas com muito conteúdo sobre um dos tokusatsus mais famosos do Brasil, o livro possui capa dura, papel encorpado e um trabalho gráfico inspirado em publicações japonesas sobre os heróis do gênero. JOÃO PAES – IGN. 30 de Outubro de 2023 O guia visual é uma parceria da Sato Company com a editora Mozu. Segundo os autores, Ricardo Cruz,…
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The Acolyte | Criadora responde fãs que identificam série como produção LGBT
Leslye Headland e Amadla Stenberg, criadora e protagonista da série The Acolyte, comentaram uma teoria recente dos fãs sobre o programa ser uma produção LGBT. Alguns admiradores de Star Wars recentemente trouxeram a ideia à tona nas redes sociais, chegando a definir o seriado como o mais gay da franquia. Ao The Wrap, Headland se disse surpresa e aberta à ideia. “Eu não acho que a série seja, mas…
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MISHTI MAHAJAN | MISH, MIMI, MAHAJAN, MM's | 160CM; 55KG | AVALON, CALIFORNIA | COLUNISTA/CRIADORA DE CONTEÚDO DE VIDA E ESTILO DA FRIDA | HETEROSSEXUAL | 30 ANOS | + CONFIANTE, + CARISMÁTICA, + DETERMINADA, + INTELIGENTE, + DINÂMICA | - TEIMOSA, - EGOCÊNTRICA, - IRRITADIÇA, - APEGADA.
🏵️ mishti nasceu no seio de uma tradicional família indiana. seu pai sempre soube que ela daria trabalho. o combo de carisma + explosividade + confiança foi uma combinação certeira e suficiente para que as asas da caçula dos mahajan crescessem mais rápido, dando dor de cabeça à família que sempre pediu aos céus uma filha que, se não fosse recatada o suficiente pra casar, ao menos fosse uma acadêmica. ainda assim, mesmo à contragosto dos pais e demais familiares, mishti era brilhante e vibrante aos olhos dos demais, não estando disposta a abrir mão de seu disso. sendo o terror da pracinha, organizava e mandava em toda e qualquer brincadeira, o que a fazia colecionar pequenos seguidores, tal qual uma heroína – importante o suficiente para afugentar com pelo menos um soco na cabeça a maioria dos pequenos valentões que incomodavam kenneth, seu melhor amigo. ela sempre tivera grandes planos, como por exemplo, o de ser uma apresentadora famosa e, certamente, viver com seu amigo kenny pelo resto da vida em nova york, como via na maioria dos filmes e séries.
🏵️ à medida que a garota ia crescendo, seus sonhos também começavam a tomar uma forma mais nítida. mish gostava de moda, beleza e, como quase toda garota, a cultura pop tão diferente do que sua família trazia na bagagem de bangalore. começara a definir seus objetivos com mais cuidado, focando no que melhor sabia fazer na escola: falar e escrever. ser vista, pois tudo o que queria era se encaixar. o problema era que tentava o máximo possível seguir tendências ocidentais da época, mesmo que muitas vezes estas não se aplicassem em uma beleza como a dela. como qualquer adolescente, queria viver uma vida cheia de aventuras ainda jovem, o que a fazia constantemente se meter em encrencas e frustrar-se por não ter os resultados desejados – afinal, nem ela e nem kenneth realmente haviam sido os pré-adolescentes e adolescentes padrões e belíssimos dos filmes e seriados que tanto gostava, e além de muitas vezes considerados brega, também não eram as pessoas mais populares da escola. isso por vezes minguava sua fonte de confiança, tão infinita quando criança. tudo o que ela queria era que a reconhecessem, mas em muitos momentos de sua adolescência, tudo o que desejou foi apenas desaparecer.
🏵️ entretanto, todo sofrimento tem seu alívio. mishti tinha, em sua mente dramática de adolescente, que poderia perder tudo na vida, mas sempre teria kenneth. o loiro com toda sua lealdade e personalidade inocente era capaz de iluminar o dia mais obscuro de uma jovem triste – por mais que muitas vezes a irritasse com sua positividade cega. ela sabia que era pra casa dele que poderia correr com a bicicleta se tivesse um dia ruim, pois se enfiaria no quarto dele e passariam o resto da tarde juntos jogando, ou conversando, ou lendo juntos, rindo de bobagens ou simplesmente fazendo nada. o sawyer a entendia melhor do que ninguém, e nunca criticava qualquer ataque de megalomania que a mahajan pudesse ter em seus surtos hormonais e imaturos. na realidade, provavelmente eram quem mais acreditava em seu potencial, e por isso sempre foi muito grata a ele.
🏵️ isso fez com que várias vezes mishti acabasse vendo-o de uma forma diferente, o que era bastante perigoso para a amizade que mantinham. a mudança física violentamente rápida e desproporcional que fez com que kenneth saísse de seu patamar de nerd gordinho e pulasse direto pra categoria adolescente muito atraente da tv também foi perigosa e dificultou muito a vida da jovem, em todos os sentidos. kenneth, no terceiro ano, havia virado um homem simplesmente requisitado por todas as garotas do ensino médio, enquanto ela ainda se achava um pato horrendo sem a mínima possibilidade de se tornar um cisne. assim que chegou à conclusão de que realmente gostava do loiro, também soube que nunca poderia realmente se declarar a ele. não quando ele já tinha o resto do mundo em sua mão, e ela corria o risco de perder o melhor amigo por meio de uma humilhação desnecessária.
🏵️ mas mishti ainda tinha seus sonhos. seus sonhos e as promessas feitas na noite de uma de suas piores memórias enquanto adolescente, ainda que também a melhor delas – e tudo isso por causa dos lábios do sawyer. despedir-se dele na época em que tiveram de se separar para traçarem caminhos diferentes em universidades distintas fora bastante difícil, mesmo mantendo contato online frequente. mas tinha fé. ela pensou que em treze anos, sua vida estaria feita depois da faculdade. pensou que em treze anos, iria calar a boca de todos que riram de sua cara no passado, e que estaria desfrutando do emprego dos sonhos. também pensou que em treze anos, apareceria na frente de kenneth como a mulher mais bela que ele veria em sua vida inteira, e finalmente teria a confiança para conquista-lo e cobrá-lo sobre o trato que fizeram quando chegassem aos trinta, pois realmente levara tudo muito a sério. e aos trinta, lá estava ela com quase tudo encaminhado: um bom emprego em uma revista de prestígio, ascendendo como personalidade pública e, finalmente, bela como sempre quis ser. ela só não contava com o convite do casamento dele. uma transferência de filial e um vôo de londres para a califórnia nunca demorou tanto.
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Anne With An E expande seu mundo com personagens indígenas na terceira temporada
Reportagem da tv, eh? escrita em 19/09 por Greg David
Na segunda temporada, a criadora de Anne With An E Moira Walley-Beckett introduziu personagens negros a história. Na terceira temporada, ela fez o mesmo com personagens indígenas.
Tudo isso faz parte do plano de Moira de pegar o material fonte de L. M. Montgomery e expandir para que seja apurado tanto em termos de inclusão quanto em termos históricos. No primeiro episódio - que vai ao ar às 8 da noite na CBC - nós conhecemos Ka’kwet (interpretada por Kiawenti:io Tarbell de 12 anos, uma Mohawk de Akwesasne), uma independente, resiliente garota Mi’kmaq que faz amizade com Anne. A adição de Tarbell, Brandon Oakes e Dana Jeffrey ao elenco enriquece ainda mais o mundo de Anne With An E e torna ainda mais agradável.
Nós conversamos com Moira Walley-Beckett antes do retorno no Domingo.
Você sempre teve lá no fundo da mente que a jornada de Anne iria introduzir povos originários como novos personagens?
Moira Walley-Beckett: Sim. Sempre esteve no fundo da minha mente com certeza. Da mesma forma que eu sempre quis diversificar os livros de L. M. Montgomery. Era uma das minhas prioridades.
Foi por isso que eu mandei o Gilbert mundo à fora no final da primeira temporada. Para que assim o seriado expandisse seus horizontes e para que ele obtivesse uma perspectiva nova e aí eu pudesse introduzir pessoas de cor e trazer alguém para casa.
Quando nos falamos ano passado, eu comentei sobre quando estávamos fazendo nossa pesquisa e descobrindo O Gueto (The Bog). E que O Gueto era um lugar que não estava em nenhum dos livros de História, mas era um local que realmente existiu naquele período de tempo na Prince Edward Island.
Então aquilo foi uma terrível, porém maravilhosa mina de ouro para explorarmos e mais tarde popularmos nosso mundo com diversas pessoas de cor. Eu sempre tentei ser fiel aos livros e eu me afastei tão longe disso logo de início. A nação Mi’kmaq eram uma parte grande da comunidade de Prince Edward Island. E por isso existe motivo para incluí-los e contar a história deles.
A primeira coisa que eu notei, além dos personagens da nação Mi'kmaq, é o fato de que seu elenco está ficando mais alto.
MWB: Eu sei, não tem explicação. Eu pedi pra eles repetidamente para pararem de crescer, mas eles simplesmente não prestaram atenção.
Isso afeta sua escrita de alguma maneira? Isso impacta em algo o fato das crianças estarem envelhecendo naturalmente.
MWB: Com certeza. Sim, é inevitável e então isso me afeta. É um experiência muito interessante para mim, na verdade. É a primeira vez que eu faço um programa com crianças. E porque temporada após temporada em uma série periódica, o tempo é meio fluído se você precisar que seja. Mas trabalhar com crianças, elas estão crescendo e não há nada que eu possa fazer quanto a isso. O amadurecimento deles está ditando a história com certeza. Mas, de novo, parte do meu grande plano, eu não sabia que isso iria acontecer. Essa é a temporada em que nós deixamos a infância pra trás. Ano passado foi o fim da infantilidade e essa temporada são os anos da adolescência e a entrada na juventude.
É insano ver essa versão de rede social onde os recados são deixados na parede no Episódio 1 e as pessoas revelam suas intenções.
MWB: O quadro de recados.
Eu não sei se eu estou pronto de deixar minhas intenções reveladas para todo mundo
MWB: Você sabe, eu estou sempre procurando tornar esse mundo contemporâneo e assegurar de que ele seja acessível de uma maneira significativa para o nosso público. E há um quadro de recados no livro e eu fiquei tipo “meu deus, isso é o Instagram da Era Vitoriana”. Eu fiquei muito animada com isso. Nós aproveitamos muito esse recurso.
Como foi ter Tracey Deer na sala dos escritores? Eu assumo que ela foi uma grande responsável em garantir que o enredo Indígena permanecesse próximo a realidade.
MWB: Sim. Foi por isso que eu a contratei. Além do fato dela ser uma ótima escritora e produtora. Eu estabeleci que eu queria encontrar uma voz feminina indígena em minha sala de roteiristas esse ano, porque escrever uma história indígena é A) tão delicado e B) uma experiência que eu não vivi. Era absolutamente essencial para mim garantir que eu tivesse uma voz indígena na sala. Tem sido maravilhoso trabalhar com a Tracy. Simplesmente maravilhoso.
O que mais você pode revelar sobre a trama desse ano?
MWB: Bem, existem várias coisas relacionados à essência dessas pessoas, seus corações e a própria estrutura de seu ser. Eu tenho certeza que já foi declarado que a Anne vai em uma busca pela sua identidade. Ela está procurando sua imagem. Elas está procurando descobrir quem ela é, de onde ela veio, de quem ela veio. E essas cenas se entrelaçam com todas as tramas dos personagens, incluindo da nossa nova personagem Ka’kwet que conhece muito bem sua identidade e tem isso tirado dela. Então há várias coisas muito importantes nessa temporada que são costuradas juntas na estrutura dos episódios.
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Link da notícia: https://www.tv-eh.com/2019/09/19/anne-with-an-e-expands-its-world-with-indigenous-characters-in-season-3/
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The Mandalorian: Novo trailer da 2ª temporada 😍 http://bit.ly/uol-conteudo-gratis 😍 Com a estreia da segunda temporada de The Mandalorian se aproximando, a Disney lança nesta segunda-feira (19) o novo trailer da série da Disney+. O vídeo divulgado pelo estúdio traz algumas cenas do Mandaloriano, interpretado por Pedro Pascal, e dos personagens da primeira temporada, Cara Dune (Gina Carano) e Greef Karga (Carl Weathers), trabalhando juntos para ajudar o Baby Yoda - que está de volta à série. Confira: O primeiro ano de The Mandalorian serviu como um título de peso na Disney+ e ajudou o serviço de streaming a ganhar uma base de assinantes rápida logo após o lançamento. A segunda temporada do seriado traz alguns rostos familiares, incluindo Temuera Morrison como Boba Fett, e a ex-Jedi Ahsoka Tano, que será interpretada por Rosario Dawson. Também retorna com Giancarlo Esposito, que interpretou o sinistro agente Imperial Moff Gideon, e apresenta ao elenco o ator de O Exterminador do Futuro, Michael Biehn. Star Wars: Tudo sobre a saga Com o retorno da série em 30 de outubro no catálogo da Disney+, estima-se que a produção da nova temporada vai começar até o final desse ano. O showrunner Jon Favreau compartilhou recentemente alguns pontos sobre o futuro do seriado e comentou sobre a possibilidade de The Mandalorian ser adaptada para um filme em algum momento. A primeira temporada do programa na Disney+ foi bem recebida pela maioria dos críticos e se saiu bem nas épocas de premiação, recebendo 7 Emmys nas categorias técnicas, incluindo os de melhores efeitos visuais e fotografia. EXPANDINDO O UNIVERSO STAR WARS. Além de The Mandalorian, novas produções Star Wars estão sendo desenvolvidas para a Disney+, como a série centrada em Obi-Wan Kenobi, com o retorno de Ewan McGregor, e o novo programa live-action comandado por Leslye Headland, co-criadora de Boneca Russa da Netflix. A showrunner pretende enfatizar um universo feminino da saga e trazer eventos que acontecerão fora da linha do tempo dos nove filmes e dos seriados. Além disso, está sendo desenvolvido um prelúdio de Rogue One, que traz de volta Diego Luna e Alan Tudyk como Cassian Andor e K-2SO. Outra novidade é que Taika Waititi também está cotado para escrever e dirigir o novo longa da franquia. The Mandalorian acompanha a saga de um caçador de recompensas que se depara com uma missão de capturar o Baby Yoda, mas acaba resolvendo ajudá-lo e, assim, se torna também um procurado. A primeira temporada está disponível na Disney+, que chega ao Brasil em 17 de novembro e pode custar 29 reais mensais.
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2017 - Até o momento. A série acompanha um grupo de estudantes negros de uma importante universidade dos Estados Unidos, cuja maioria dos alunos é branca. Dear White People retrata como esses personagens lidam com o racismo no campus da universidade. Depois de uma festa de Halloween, com a temática blackface, organizada por um grupo de alunos brancos, várias tensões raciais se desenrolam no ambiente acadêmico. São 10 episódios, cada um focando um dos personagens centrais, incluindo Sam White, a criadora do programa de rádio que dá nome ao seriado. #séries #caragentebranca #dearwhitepeople #loganbrowning #netflix #netflixbrasil #indicações https://www.instagram.com/p/B8SBP0FhwTW/?igshid=1dbwi6kt8ucp7
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Batemos um papo exclusivo com Rachel Bloom, a estrela de Crazy Ex-Girlfriend, que fez questão de celebrar o entusiasmo dos fãs brasileiros, no @austinfilmfest . Falamos também com a criadora e produtora, Aline Brosh McKenna e Katie Hyde, a diretora de fotografia do documentário “Oh My God I Think It’s Over”, que mostra os bastidores da série que terminou esse ano. Imperdível conferir, especialmente porque foi um momento importante para o Hollywood é Aqui, já que tínhamos entrevistado Rachel e Aline, na pré-estreia do seriado, em LA e tivemos a chance de nos despedir delas, no tapete vermelho do doc. Corre lá pra assistir. Só clicar o link na nossa bio 😍 #rachelbloom #crazyexgirlfriend #austinfilm #thecw (at Paramount Theatre) https://www.instagram.com/p/B5Wd40GDJRU/?igshid=1muxmygzrsbv2
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Emília:
Criada a partir da saia de Tia Nastácia, Emília saiu de uma pequena boneca da roça para uma das personagens mais influentes da história da literatura (e depois da cultura popular brasileira, graças às suas versões para o seriado de televisão). Ela, diferentemente da maioria dos personagens, é uma personagem que passa por arcos de transformação, em diversos sentidos.
Fala:
A primeira coisa que podemos lembrar da Emília, além de ser uma boneca de pano viva, é que ela possui a sua torneirinha de asneiras. É através da fala quase que ininterrupta da boneca que temos os momentos mais irreverentes dentro das histórias do Sítio. Por não ter filtro algum, ela simplesmente fala o que vem à mente, sem qualquer pudor ou segundo pensamento, e isso a torna a mais especial de todas as personagens.
Narizinho, que muitas vezes tem a função de mãe da boneca, relembrando muito a dinâmica das meninas quando têm as suas bonecas. Mesmo viva, Emília ainda tem muitas atitudes de birra e seus comentários cômicos fogem ao decoro social. Narizinho está, constantemente, relembrando Emília a como se portar em sociedade, assim como fora ensinada por Dona Benta e Tia Nastácia.
Porém, Emília vai tornando-se cada vez mais eloquente e “deslizando” menos na gramática, ela apreende o mundo de forma cada vez mais rápida e mesmo derramando as suas asneiras por aí, é capaz de transformá-las em grandes ideias. Isso lhe dá alcunha de “melhor contadora de histórias” quando ela cria uma historinha para contar para os moradores do Sítio, após desmentir o Gato Félix.
Ações (e pensamentos):
Emília começa em suas aventuras muito interesseira, logo que ela descobre o que status significa, através das histórias de Dona Benta, ela logo se nomeia Condessa de Três Estrelinhas, pois queria já ter um local em meio ao prestígio.
E assim ela começa a sua incessante busca por ser cada vez maior, uma versão, à sua visão, melhor de si mesma. E nada, absolutamente nada pode pará-la. E se para, ela dá um jeito de passar por cima. Por exemplo, mesmo aceitando se casar com Rabicó, para poder se tornar Marquesa, Emília ainda segue na busca por um novo marido, pois aquele não a agrada. Sem contar que ela se nega a morar com ele, apenas casa pelo título.
E depois ela encasqueta em se tornar a boneca mais rica do mundo, assim ela começa a recolher “riquezas” para si, e essa saga a faz ganhar a alcunha de “ciganinha”, por não querer fazer nada de graça. Sempre à espreita de ganhar alguma coisa em troca.
Um grande momento é quando ela descobre Quindim, ainda não batizado por esse nome, e decide vendê-lo para Pedrinho em troca de um cavalinho de pau. Isso pois ela era ciente que o menino estava louco atrás de uma “fera africana” para caçar e achou naquela situação o momento perfeito para expandir o seu inventário.
Porém, nós vemos que ela possui um momento de transformação tanto da fala, como da atitude no final de Caçadas. Quando o dono de Quindim, Fritz Muller, chega para levar o rinoceronte de volta para o circo, Emília, ao ouvir do bicho que ele preferia estar no sítio, pois era mais feliz, decide questionar, a nível de um advogado, a veracidade dos fatos.
Imaginem uma boneca de 40 centímetros questionando um advogado se é verdade que Quindim era, de fato, o rinoceronte perdido. Apesar das evidências estarem claras e já possuirmos provas da verdade, Emília conversa com os “adultos” e questiona com extrema desenvoltura e tem uma solução mais do que criativa para conseguir adicionar Quindim à turma do Sítio. Ela literalmente some com os dois, através do pó de pirlimpimpim.
Ou até mesmo quando ela cria as bombas de vespas, para espantar as feras que tentaram matar os moradores do Sítio, mesmo quando Emília começara a exigir coisas estapafúrdias no meio do caos, ao ver Nastácia correndo real perigo, ela para as suas “asneiras” para ajudar sua criadora.
Matéria:
“Eu sou independência ou morte!”
Emília surge como uma boneca de pano, sofre inúmeras alterações em seu corpo, graças às constantes aventuras. Esse processo de mudar é sempre do seu material, até ela se tornar criança em A Chave do Tamanho. E, mesmo humana, ela ainda traz traços da sua origem como boneca.
Essa mudança mostra como Emília é o ser mais transgressor daquele ambiente, pois ela é uma personagem cujos pensamentos, ações e até mesmo corpo são livres. Livres para tornar-sem o que ela quiser, Emília não possui medo de agir, nem pensar.
E isso é o mais importante para Lobato, que as crianças vejam no espaço do Sítio e em Emília um espaço para serem livres, pensarem com as próprias cabeças, para, então, se tornarem o que bem quiserem.
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ÚLTIMA TEMPORADA DE ORANGE IS THE NEW BLACK
A última temporada de Orange is the new black trouxe uma onde de dúvida para os fãs da série.
O seriado “Orange is the new black” que por muitos anos foi um dos carros chefes da netflix, chega ao fim somando um total de 7 temporadas. A série, que retrata histórias verdadeiros ( com a dose certa de dramatização, claro ) de detentas e suas experiências com o sistema carcerário americano, sempre mostrou diversos tipos de problemas que enfrentamos na sociedade, alguns exemplos são: machismo, estupro, homofobia, transfobia, xenofobia, tráfico de drogas e abandono paterno. Segundo a própria criadora da série, Jenji Kohan, ela sempre pretendeu que o seriado tivesse 7 temporadas, e mesmo que fiquemos tristes com o fato de ter acabado, temos que pensar que foi uma série de grande importância e visibilidade a qual teve um desfecho, dando espaço para novas séries que abordem assuntos tão importantes quanto “Orange is the new black”.
E aí, oque acham dessa série? Boa maratona!
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AS ARTES. A CULTURA. AS PESSOAS.
Carta do Editor James Mullingan para a 10ª edição da [EDIT] Magazine
Outono. A época mais linda do ano. E depois de um verão tão deslumbrante também. Quando essa estação finalmente chegou depois de um inverno que pareceu durar 57 meses. Foi um alívio. E surpreendentemente estava igualmente quente na minha terra natal, Inglaterra.
Eu costumo não sair do Canadá nos meses de verão porque bem...por que fazer isso? Mas em Junho, eu estava na Inglaterra para fazer uma série de apresentações na Canada House (a embaixada canadense no Reino Unido que fica na Trafalgar Square). As apresentações foram para a Destination Canada e o trabalho que eles fazem internacionalmente está realmente fazendo a diferença. E iniciativas como essas apresentações realmente funcionam. Visitantes do Canadá até o Reino Unido apenas em Maio somaram 81000, um aumento de 18% em relação ao ano anterior.
Eu então voltei ao Canadá para ser o apresentador do maior outdoor de show de comédia na história do Atlântico canadense. Mais de 1200 pessoas reuniram-se no anfiteatro Kingsbrae em Saint Andrews para celebrar o segundo aniversário da [EDIT] (você está segurando a 10 edição) com o último show da minha turnê “Almost Canadian”. 66 shows em 52 cidades através do Canadá e da Inglaterra, mas a última noite foi o ponto alto. O Sol tinha ido embora, a performance foi elétrica, a cerveja de Greystone e a cidra de Yip fluindo, as flores no ar tão doces e divinas quanto as guloseimas que Ganang estava servindo. Eu recebi várias mensagens de como nós dobramos a população de uma cidade do dia pra noite, atraindo visitantes em todo o Canadá, América, Europa e Inglaterra e lotando cada resort, hotel, albergue e Airbnb na região.
É simples. Quer triunfar no Canadá? Não dispute localmente. Dispute globalmente.
E a arma secreta do Canadá são as artes. É a cultura que atrai várias pessoas a esse país. Elas viajam de qualquer lugar do mundo para abraçar a cultura que eles amam. Seja no maior festival de comédia do mundo ou em um livro publicado em 1908 sobre uma jovem menina encantadora.
O amor que as pessoas tem por “Anne Of Green Gables” tem se mantido consistente por mais de um século e a co-produção entre Netflix e a CBC “Anne With An E” levou toda uma nova leva de fãs a explorar Prince Edward Island.
Então eu visitei o set da terceira temporada do seriado com a diretora de edição Pamela Mullinger e o fotógrafo de capa Denis Duquette para aprender como duas mulheres brilhantes criaram um dos verdadeiramente grandes programas de televisão do século XXI. Cada uma tem mais do que um pouco em comum com a própria Anne. A produtora-executiva e criadora Miranda De Pencier e a showrunner Moira Walley-Beckett são forças a serem reconhecidas. O amor delas por Prince Edward Island é transparente. Como Amybeth McNulty, a estrela do seriado de apenas 17 anos, me contou: “Prince Edward Island é um local mágico. É Anne quem atrai muitos para cá, mas é o lugar e as pessoas que as fazem continuar voltando”
Tudo isso aponta para o mesmo fato inegável. Apoiar a arte, financiar a arte e expandir a arte beneficia a todos. Grande parte do turismo do Canadá está relacionado a arte certamente do Atlântico canadense. Então, apoie os escritores iniciantes; os comediantes promissores; os cineastas, pintores e escultores locais, porque eles podem ser o motivo da próxima explosão de turismo para a sua cidade. E isso pode durar por séculos.
Aproveite as estações. Aproveite essa edição.
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Texto extraída da imagem do instagram: https://www.instagram.com/p/B2g_ZoilNXd/
#anne with an e#edit magazine#season 3#terceira temporada#awae#amybeth mcnulty#moira walley beckett#miranda de pencier#james mullingan
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ENTRE E VISTA COM KARINA FLOR
Karina Flor é a palhaça Skarlate. Com muito menos de dois metros ela é uma gigante! Protagonista ativa e intensa da cena artística curitibana, ela conta para a Curitiba Circense um pouco de sua trajetória e sobre sua nova aventura: o Clow, espetáculo de palhaçaria e improviso dirigido por ela e que volta em cartaz nesse sábado (11) na Casa da Flor.
Curitiba Circense: Karina, conte-nos um pouco sobre sua trajetória artística (e se possível dos trabalhos atuais que você frenteia).
Quando me perguntavam o que eu queria ser quando crescer minha resposta na ponta da língua era: - eu ainda não sei! Mas dentro, bem dentro do coração, eu queria ser mesmo Presidente da República, rs.
É verdade, eu desejava ter a carreira mais importante do Brasil. Mas não se preocupe meu caro, eu não vou começar a contar minha trajetória desde os 7 anos, fica tranquilo. Só uma lembrança carinhosa pra começar essa estória. Como não foi possível traçar uma carreira política, fui fazer teatro me convencendo que fazendo teatro eu poderia ser quem eu quisesse, fingir ter várias carreiras.
Eu sempre gostei de fazer várias coisas ao mesmo tempo, tenho prazer de trabalhar e isso nunca foi um problema, então certamente você vai me ver preparando um camarim, atuando, vendendo pastel, rs. Me formei na Faculdade FAP, hoje UNESPAR, em 2004. Canudo de Bacharelado em Artes Cênicas/interpretação, prova pública com o espetáculo "Água Revolta" direção de Damasceno, com direito a participação do Festival de Picardie na França; outra prova pública com o espetáculo "Faltou Luz Mas era Dia" direção Sheilly Caleffi, uma adaptação de Esperando Godod para o público infantil que rendeu editais e festivais pelo Brasil; um convite aceito para compor a Cia Senhas de teatro o qual durou dois anos e desde então uma parceria carinhosa e o início da minha trajetória na qual viria a renascer a Cia do Ator Cômico. Tudo junto misturado, saio da Faculdade com todas essas possibilidades, apoiada pela juventude e o desejo, muito desejo de fazer arte.
Na Cia do Ator Cômico, encontrei com o trabalho das máscaras, palhaçaria e do teatro físico, ali ressalto a montagem do espetáculo " Conta Diárias" com a estética da máscara inteira. Espetáculo com produção independente acumulou uma estória de pelo menos 4 anos, viajamos por muitos festivais pelo Brasil, e com esse trabalho posso preencher meu currículo com 5 prêmios de melhor atriz em festivais e algumas indicações em outros. São importantes os prêmios, é preciso falar sobre eles. Foram mais ou menos 8 anos de pesquisa nesta companhia, montamos o espetáculo “Improvisadores” em 2004, ali o primeiro pé na improvisação. Estamos em 2006 mais ou menos e iniciei na Cia do Ator Cômico um contato maior com a palhaçaria. Um convite para participação da Trupe da Saúde (Palhaçxs que trabalham em hospitais) aprofundou meus estudos no clown e a partir daí comecei a investir na linguagem, cursando todos os cursos possíveis: Chacovaccci, Moshe Cohen, Ésio Magalhães, Márcio Balas. Em 2009 comecei a abrir uma porta para os estudos internacionais. Interessada nas fontes cheguei a Philippe Gaulier em 2011. Antes passei por um intercâmbio com Operação Nariz Vermelho, um dos maiores grupos de Palhaçxs de hospital de Portugal, projeto apoiado pelo Minc com direito a uma extensão a África. A partir de 2010 virei a rata dos intercâmbios (rs), passando pela Escola de Palhaços de Barcelona, Laboratório Yandeyan no País Basco e Sue Morrison no Canadá. Em 2012 comecei a ministrar a oficina "Presente de Palhaço", a qual compartilho até hoje. Em 2012 Skarlate, minha palhaça, sai dos hospitais e passa para o palco.
Sou gestora cultural da Casa da Flor Bistrô desde 2014 e ali neste espaço maravilhoso, crio e parcerizo com muitos artistas. Em 2015 idealizei um espetáculo de palhaço, improviso e música. Convenci uma galera porreta de que iria dar certo, e desde então estamos em cartaz mensalmente na Casa da Flor Bistrô com "Palhaçx Gourmet". Atualmente somos um coletivo criativo e hoje me considero da equipe "abre alas". Também no Bistrô, produzo anualmente o projeto independente "Mostra Chapéu" que idealizei em 2016 e é um festival com apresentações de espetáculos, shows e exposições. A proposta é a diversidade artística e a entrada democrática através da passada do chapéu. Ali também produzo desde 2017 a "Mostra tua Cara" em parceria com João Kluber, um evento de música que provoca o intercâmbio de novos compositores da cidade. A democratização da arte através da entrada consciente virou uma proposta do espaço e é acolhida pelos artistas que possam por ali, tem funcionado e colaborado para a valorização da arte.
Componho a equipe do projeto Visitarte, como co-criadora e palhaça. Neste projeto realizamos visitas a asilos da cidade desde 2017. Sou umas das idealizadoras e participo ativamente do coletivo "Cabarezona" grupo de mulheres artistas, também desde 2017.
Recentemente, do desejo de coletivizar algo novo em novos formatos, desenhei CLOW - Branc@s x August@s, uma pintura nova de Palhaçaria e improviso. Saindo do forno e descobrindo seu caminho, é uma busca de algo sem falas, trabalho físico. Neste filhote novo, cabe um mundo de possibilidades e o desejo latente de compartilhar e agregar. Cabe toda a poesia do mundo.
Falei bastante e certamente não contei tudo aquilo que gostaria, mas exercito respeitar este recorte do momento. Talvez tenha realmente me prolongado demais, rs. Será que cabem mais perguntas?
Curitiba Circense: E sobre o Clow, qual percurso até chegar no formato, quais inspirações e pirações?
CLOW vem do desejo de um formato novo de palhaço e improviso que já estava borbulhando faz algum tempo em mim. Queria encontrar outras possibilidades, onde a palhaçaria tivesse um espaço maior que o improviso, e o CLOW nasceu pra isso. Acordei num belo dia de muito sol e visualizei essa nova aventura, um espetáculo onde acontece uma batalha entre Branc@s e [email protected] essas figuras aliás, também era algo que eu queria investigar, as possibilidades do jogo de improvisação com os status entre Branc@s e August@s. Compartilho a ideia com Carlos Moreira, ele apaixonado pela possibilidade, agrega com a proposta de fazermos em um ringue e trocar o formato italiano. Me passa a referência do seriado Glow do NetFlix, e daí nasce CLOW, e se lê em português mesmo, a letra O tem som de O e o W tem som de U. Tenho meus parceiros Victor Sabbag e Carlos Moreira nessa parceria de inventar esse espetáculo. Carlos Moreira vem pra cena, Victor Sabbag na luz e hora ou outra entra em cena também e Iara González que agora completa a equipe fixa. Convidamos Ilton Correia pra compor a sonoplastia, Diogo Bonito, Jhonatan Propício e Silvestre Neto aceitam o convite, confiam e se jogam de cabeça pra parir essa nova criação. Assim com poucos ensaios, mas com um desejo imenso de experimentar, vamos pra cena entender essa nova proposta e arriscar, todos muito corajosos, criativos e generosos e sou muito grata por isso.Agora acredito que o filhote pode começar a caminhar, obviamente tem muita possibilidade cênica e vamos descobrindo. Dia 11 será a segunda apresentação, estamos nos preparando. Para essa disputa temos Nilo Netto e Edna Miranda convidados a compor o elenco e Victor Sabbag que vem pra cena como o "plaquinha". O espetáculo terá sempre dois ou três convidados da cidade. Sobre o formato estamos estudando e descobrindo, inspirados nas lutas dos anos 80, nas lutas fakes. Os palhaços improvisam dentro de um ringue, criamos uma competição entre branc@s e august@s. Na palhaçaria existe essa diferenciação entre os palhaços quando apresentados em duplas, uma estética bem forte no circo. Temos o Branco aquele que tem a postura do “chefe” e o Augusto o mais atrapalhado que segue as ordens do Branco. Eles “lutam” por várias coisas durante o espetáculo inclusive para levar pra casa o cinturão de campeão. Nessa proposta o vencedor volta no próximo espetáculo para ser desafiado. Aproveito pra convidar @s palhaç@s da cidade, são todxs bem vindos a desafiar os campeões. O espetáculo é um desejo de aproximar e experimentar juntxs. Por aí seguimos, abrindo as portas e janelas para a batalha de CLOW.
Curitiba Circense: Palhaçaria e improviso: que encontros e desencontros existem nessa relação?
O palhaço é naturalmente um ser mutável. Quando assistimos um espetáculo de Palhaço a sensação que temos é de que ele está inventando tudo a cada momento (na maioria das vezes ele está, rs). Esse frescor é algo que nos aproxima do palhaço, que o torna mais real e querido por nós. Afinal ele está sobrevivendo como um ser normal, ele comete erros como qualquer um, não existe degraus entre o público e o palhaço. Pelo menos não deveria existir. Uma outra característica é que ele é o rei do erro, e o erro humaniza, torna o protagonista mais potente, cria mais empatia. Nesses pontos o espetáculo de improviso tem um mundo de possibilidades para o palhaço, pois a linguagem exige a criação de novas cenas e ações a cada momento e a incerteza abre espaço para o erro. O palhaço neste sentindo também contribui a técnica do improviso, pois ele tem uma espécie de passe livre para o erro, visto que o público quer se divertir com o erro dele.
Existem diferentes técnicas de improvisação, e o palhaço, assim como o ator, se apropria delas para realizar o espetáculo. Por mais que a palavra improviso sugira algo largado e que não tenha aprofundamento, quero reforçar que sem estudos um ator ou palhaço não poderia chegar a uma excelência cênica na linguagem e por mais que exista um mundo de possibilidades para o palhaço dentro do formato da improvisação, ainda sim é claro que é preciso seguir regras. Talvez esteja ai o calcanhar de aquiles entre ambos. Para uma estória acontecer dentro do improviso ela precisa de uma base (quem, onde, quando), se esta estrutura é totalmente desconstruída ela certamente ira comprometer a construção da cena. Então o palhaço precisa fazer um esforço para se manter, ou voltar ao roteiro, caso saia da linha. O público certamente espera que o palhaço quebre a regra, e ele deve quebrar, mas logo deve retomar o lugar seguro do espetáculo. Se o espetáculo fosse construído apenas dentro das regras, não faria sentido ser realizados por palhaços, da mesma maneira que se fosse feito apenas de regras quebradas, não teria graça. Acredito que este é o casamente perfeito, pois para que algo seja engraçado é preciso que ele tenha um referência do que é o certo, por exemplo uma calça curta não teria graça se não existisse a calça do tamanho certo para comparar. Então no improviso temos regras claras para que o palhaço possa quebrar, e ao mesmo tempo essas mesmas regras garantem a direção e formato do espetáculo. Para que o espetáculo aconteça normalmente cria-se acordos, para que de alguma maneira possa existir um lugar onde todos possam se assegurar de que a peça chegará ao fim. Normalmente cabe ao MC essa dura tarefa de alinhar o palhaço, dentro do jogo e dentro do espetáculo. Para mim é um belo encontro, eu enxergo uma parceria de sucesso entre a palhaçaria e o improviso, é uma receita pronta.
Curitiba Circense: Karina, aqui na Curitiba Circense as ideias estão sempre em ebulição e sabemos que na sua cabeça também! Pra fechar: como está sua pesquisa atual e pra onde vai?
Ouvi falar do estudo da palhaçaria xamânica e Sue Morison em 2009 no encontro dos Doutores da Alegria em São Paulo e depois em um encontro inesperado com Sue no festival de palhaços Anjos do Picadeiro no Rio de janeiro. Era uma palestra dentro do festival e estava rolando a oficina " Palhaço através da Máscara" com a Sue Morison, eu assisti a palestra e prometi que nunca iria fazer aquela oficina estranha e maluca, rs.
Em 2014 Sue Morrison estava no Brasil, no Festival de Goiânia e seriam distribuídas 6 bolsas da oficina para os palhaços do Brasil. Uma amiga avisou mais passei longe da inscrição, não queria mesmo. No entanto um dia antes do prazo recebi um sinal do universo ( poderia descrever aqui mas seria um pouco estranho) e decidi me candidatar. Para minha surpresa fui uma das 6 selecionadas e la estava eu. Nessa oficina deixei o preconceito e o medo de lado e fui enfrentar os estudos xamânicos e as minhas máscaras. Foi um processo intenso e que abriu um desejo de aprofundamento. Então em 2015 fui contemplada com uma bolsa de intercâmbio do MinC para realizar o curso inteiro no Canadá, chamado “Clown Through Mask”.
Está foi a experiência mais intensa de pesquisa que já tive, e ela no momento é o foco do meu trabalho. Este estudo provoca um trabalho de descoberta individual de cada palhaço através das suas máscaras sociais, ele aprofunda a relação com o público através da identificação com próprio ridículo, deixa de lado as piadas e aproxima da sua essência. Estou em um processo de um solo com a base do palhaço xamânico, logo estará por ai e é esta pesquisa que me alimenta cenicamente no momento.
SERVIÇO
🌼 Onde: Casa da Flor- Bistrô 🌐 Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1227 ⏰ Hora: 20h00 💰 Entrada: contribuição ao chapéu ✅ Classificação livre 📸 Luciana de Oliveira
🎭 FICHA TÉCNICA
Realização: Núcleo de Palhaçaria Idealização e Direção: Karina Flor Co-criação: Carlos Moreira e Victor Sabbag Artistas colaborativos: Edna Miranda, Iara Gonzales, Nilo Netto. Participação especial plaquinha: Victor Sabbag Iluminador: Victor Sabbag DJ: Ilton Correia
🎭 ELENCO: EDIÇÃO DE MAIO
Palhaça Páprica Picante é Iara González Palhaça Skarlate é Karina Flor Palhaça Wood é Edna Miranda Palhaço Kiko Tinto é Carlos Moreira Palhaço Nilovsky é Nilo Netto Plaquinha é Victor Sabbag
#curitibacircense#clow#glow#clown#palhaça#palhaço#palhaçaria#clownery#curitiba#casa da flor bistro#skarlate#karina flor#circo
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Ahhhhh! Notei agora que você é brasileira então vou falar português. Eu sou a mesma anon que falou sobre skam então só queria dizer que eu comecei a assistir e eu estou apaixonada. Que série é essa??!!!! Pisa menos!!! Quem tu shipa? Tu shipa a noora com o william? Eu já soube de uns spoilers sobre eles dois e fiquei bem triste, eles são OTP! E eu vi que essa é ultima temporada, é verdade?!!!
YAAAAAAAAAAAAAAAS!! é muito boa né? A primeira temporada é perfeita. Eu não shipo a Noora com o William, não gosto nem um pouco dele. Não dá pra esquecer o que ele falou pra Vilde na s1. Adora Isak x Even (duh ahaha) e Sana x Yousef mas tu não deve ter chegado nessa parte ainda! E eu acho que se o Jonas e a Eva voltassem agora era bem possível do relacionamento deles dar certo wah. E é mesmo a ultima temporada ;___; ainda não to acreditando. Achei que ia ter seis temporadas pra gente ver eles saindo da escola mas a diretora/criadora do seriado postou que ela achava melhor essa ser a última temporada de skam.
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Pra alguns de nós, é realmente difícil se manter firme e consciente do próprio sucesso. Nossa mente tá tão abarrotada de pensamentos agressivos sobre inúmeros assuntos que se concentrar pra manter a postura é um esforço que demanda muita imposição emocional. Não tem a mínima importância de onde você esteja, pode estar bem certo de que, na hora que menos precisar, ela vai surgir: a secretária de Monstros S.A. – Dona Insegurança.
Vamos aos tópicos do dia:
>> Insegura pra caralho >> Oi, sumido, rs >> Miga, bora beber >> Insegura e certeira
Sabe quando você tá no colégio, ou até na faculdade mesmo, e chega aquela nova professora ou professor que tem uma cara medonha de compulsividade intelectual? As aulas fluem muito bem, porque ela ou ele são descaradamente inteligentes. Até que chega o momento decisivo da disciplina em que você deve apresentar um trabalho na frente dessa nova forma física de Atenas. Isso aconteceu tanto comigo que perdi as contas da frequência (muito provavelmente, 2 vezes ao ano… no mínimo).
Pra entrar no clima do que vem a seguir, taca o play aqui:
Insecure é um seriado da HBO que estreou em 2016 e está caminhando para a sua segunda temporada. À parte da confiança construída de forma longa e gradativa de Hannah Horvath, em Girls, todo esse paradigma se quebra. Não somos rochas: nunca fomos, nunca seremos. Humanos estão mais pra cubinhos de gelo que se derretem ao menor contato com calor e endurecem depois de sofrer um bocadinho com as condições ideais de temperatura e pressão. É a confiança constantemente sendo abalada por motivações diferentes.
Insegura pra caralho
Issa Dee é a nossa protagonista de Insecure, interpretada por Issa Rae. Ela trabalha na “We Got Y’all” (Estamos Juntos) há 5 anos, uma entidade sem fins lucrativos que procura ajudar jovens de bairros social e economicamente desvalorizados. Acontece que essa entidade, por mais que tente abraçar esse discurso de “vamos te ajudar, mana”, é, aparentemente, desvirtuada de propósitos, a começar por não ter funcionários / colaboradores negros ou latinos. E quem é que se beneficia com a ação dessa entidade? Jovens negros e latinos, isso aí. Representatividade do cacete caramba, né?
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É um tanto foda complicado trabalhar com inclusão e não abrigar e aplicar o conceito básico de representatividade. Eu não tive professores abertamente gays até entrar na faculdade. Talvez, muito por isso, nunca me senti realmente conectado com boa parte dos que eram gays, e todos sabiam, mas faziam questão de vestir uma máscara e fazer a linha. Claro, depois eu entendi que o comportamento de cada um varia e ninguém é obrigado a assumir postura nenhuma, ainda que vá fazer outra pessoa se sentir bem.
No episódio piloto, chamado de Insecure as Fuck (Insegura pra caralho), Issa está trabalhando, explicando a uma turma de alunos sobre a proposta do We Got Y’all. Mas, como adolescente é uma peste e o principal motivo pra que aconteçam massacres, genocídios e guerras mundiais (exagerei?), não seria diferente por aqui.
Adolescente em escola e, ainda mais, junto do seu grupinho é o mais próximo que se pode chegar da pior espécie de seita no mundo. Você pode ser professor, coordenador, pai, funcionário ou só alguém passando por perto: pode ter o mínimo de suspeita da possibilidade de você ser humilhado. E isso se transpõe na forma de cochichos e risadinhas ou até em ofensas abertas – como se fosse realmente engraçado.
De um lado, temos Issa tentando se impor com todas as suas forças pra passar uma mensagem do projeto para o qual trabalha. Do outro, temos os estudantes percebendo a vulnerabilidade de Issa. Na menor abertura que Issa demonstra, eles atacam: falam do cabelo dela, da roupa, de ela ser uma mulher negra não-casada, da escolha profissional dela. Tudo no maior tom de deboche, e cada comentário é seguido de vários risinhos da turma.
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Mas vale refletir sobre uma coisa. Será que eles fariam a mesma coisa se estivessem sozinhos, isolados um do outro, recebendo a proposta do We Got Y’all individualmente? Já vi muito disso acontecer: é separando a matilha que o lobo vira filhotinho e se treme todo com o rabo entre as pernas. É aquela agressividade que esses jovens têm guardada dentro de si e devolvem o sentimento ao mundo na forma de humilhação. Tudo pra se sentir bem com a própria desgraça – ou pelo vício de sentir o ego inflar ao fazer outra pessoa se sentir menor do que realmente é.
O.K., como se não bastasse ter que passar por essa provação diante de adolescentes alvoroçados, a gente já sabe de cara que esse é o dia do aniversário de Issa. Em casa, ela escreve um rap sobre isso, se liga:
Go, shawty, it’s my birthday But no one cares because I’m not having a party ‘Cause I’m feeling sorry for myself
(Tradução: Vai, gata, é meu aniversário / Mas ninguém liga porque eu não vou ter uma festa / Porque eu tô sentindo pena de mim mesma)
Oi, sumido, rs
Já bate uma vontade de abraçar ela, ou até de dar um sacode e dizer “Mulher, te apruma, bora beber”. Mas não é como se ela realmente precisasse desse sistema de apoio. Aparentemente, esse foi um sentimento bem passageiro e logo foi deixado pra trás. Até porque ela recebe uma mensagem de feliz aniversário por inbox de alguém bem inesperado. É o famigerado Sr. Sumido, ou simplesmente Daniel King. Mas, pra dar aquela rasteira na gente, logo aparece o namorado de Issa.
Lawrence Walker é um babacão. Bonitão, ok, mas escodaro. Tem um projeto guardado que, há 4 anos, diz que está desenvolvendo mas nada vinga. Vai a entrevistas de emprego, mas parece nunca se esforçar o suficiente. E, pra completar, não valoriza Issa como ela realmente deveria. Porra, cara, assim fica difícil de defender, né? Ele tem um tipo de insegurança que poderia ser facilmente trabalhada com uma remédio chamado: tira a porra da bunda do sofá e vai fazer alguma lavagem de roupa! Muitas vezes, o primeiro passo é só sair da inércia, sabe?
É por isso que não dá pra julgar Issa quando ela dá uma chegadinha lá na inbox e manda o toque pro Daniel King: OI SUMIDO RS. E ela tá certíssima. Se o namorado não tem valorizado ela o suficiente, nem tem demonstrado que se importa, nem que fosse só pra quebrar a rotina e fazer algo diferente no aniversário dela, ela tem mais é que buscar formas de sair desse ciclo vicioso do relacionamento falido.
Miga, bora beber
Issa pensa que, se ela fosse mais como sua melhor amiga Molly, talvez ela pudesse escapar de situações como essa com o Lawrence. Molly, nas palavras da própria Issa, “é o Will Smith do sistema corporativo”. Pessoas brancas amam Molly, pessoas negras amam Molly. Mas Molly é daquelas que incorporam uma máscara na frente dos reais sentimentos.
Yvonne Orij dá as caras à personagem Molly Carter. É bonita, popular e extremamente confiante. Mas não é bem assim… Ela tenta ver o melhor das situações pra si, como uma forma de tentar afastar os sentimentos ruins e até o overthinking. Se bem que algumas vezes é inevitável, né? Principalmente quando o sucesso de outras pessoas faz a gente ver que “dar o nosso melhor” não está sendo o suficiente. No emprego, Molly pode estar indo maravilhosamente bem. Já no lado emocional da vida, Molly se sente perdida no limbo da busca pelo relacionamento perfeito para, enfim, poder descansar e se sentir emocionalmente confortável.
Uma das cenas desse piloto mais simbólicas se dá entre Issa e Molly. As duas vão curtir a night numa balada, e isso me lembra de quando eu ia rebolar a bunda com meu melhor amigo. Não sei exatamente se Issa se sentiu assim, mas toda vez que eu saía com esse amigo, a sensação que eu tinha era que todos olhavam pra ele. Me incomodava? Um pouco, mas era suficiente estar ali e me divertir com ele.
O problema era quando algum cara começava a dar em cima dele. Eu ficava tipo “Viado, e eu? A noite não era pra ser da gente?” Issa logo foi deixada de lado e foi para o bar… o meu exato mesmo refúgio era passar uns bons minutos rodando na balada e parar no bar pra ver o menu de drinks e ficar imaginando quantos deles eu poderia beber sem estourar o cartão de crédito. Mas, como aqui é showbizz, Issa encontra o Famigerado Sumido Daniel King e eles começam a conversar.
Por mais que a noite termine com uma discussão boba entre as amigas, não dá pra deixar que uns caras otários se imponham. O final do episódio deixa claro que Issa e Molly são a dupla dinâmica que a gente precisava pra acreditar reforçar que as boas amizades ficam, nos fortalecem, faz nos sentir mais bonitos e mais confiantes.
A insegurança não atinge só alguns. Ela bate na porta de qualquer um. Ela envolve até quem se joga pro mundo de braços abertos e não tem filtros na hora de demonstrar que consegue tudo o que quer e que se alimenta de força emocional 24 horas ao dia. E isso é algo que definitivamente transparece às outras pessoas. Quando a gente aprende a administrar esse sentimento, então, é nesse momento em que as coisas parecem seguir um rumo agradável.
Insegura e certeira
Esse foi só o primeiro episódio, mas não vejo a hora de poder comentar os outros 7 dessa primeira temporada. Vale deixar bem claro que Issa Era, a atriz por trás de Issa Dee, é a criadora da série e também roteirizou esse episódio piloto. A sinceridade dos diálogos me deixou de cara no chão: é Bitch pra cá e pra lá, e, muitas vezes, é um vocativo que ultrapassa os limites do carinho entre amigos. Eu quero é mais palavrão, mais insegurança crua e mais Issa Rae pra vir dizer coisas que eu não sei expressar. 5 oclinhos para Insecure.
Insecure - temporada 1 / episódio 1 [review] Pra alguns de nós, é realmente difícil se manter firme e consciente do próprio sucesso. Nossa mente tá tão abarrotada de pensamentos agressivos sobre inúmeros assuntos que se concentrar pra manter a postura é um esforço que demanda muita imposição emocional.
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Lena Dunham: criadora de Girls comenta críticas e revela os planos para a carreira após o fim da série
Lena Dunham: criadora de Girls comenta críticas e revela os planos para a carreira após o fim da série
“Sempre irritei as pessoas”, diz Lena Dunham. Só que ela fez muito mais do que arregimentar todo tipo de críticos nos últimos cinco anos: além de sua autobiografia best-seller (Não Sou uma Dessas, de 2014) e a inteligente newsletter feminista que produz, Lenny Letter, o seriado Girls, criado e protagonizado por ela, tem sido consistentemente hilário e inovador. Lena se prepara para dizer adeus…
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Um convite à uma falsa experiência ou Estamos fadados à ignorância?
Poucos dias antes do Natal do ano passado, junto de minhas três irmãs menores, conhecemos a exposição “Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio” no novo espaço expositivo do Museu da Imagem e do Som, o “MIS Experience”, na Água Branca, zona oeste de São Paulo e que me parece ser um novo tipo de espaço dedicado a abrigar exposições de grande público que o MIS vem conquistando há um tempo, como a que abordou a trajetória do músico britânico David Bowie e ao seriado da Tv Cultura, Castelo Rá Tim Bum, em 2014 e 2017, respectivamente.
Dedicada ao aniversário de 500 anos da morte do gênio florentino, a mostra é dividida em vários espaços que tentam sintetizar a vida e a obra de Leonardo da Vinci, buscando assim, como o próprio nome do espaço ilustra, que os visitantes “experienciem” a mostra, que ele tenha “uma vivência divertida” a partir de réplicas de máquinas, diários, estudos e sobretudo pinturas. Estas últimas, projetadas em grandes telões do espaço expositivo vem acompanhadas de músicas que, a depender do que está sendo projetado, se combinam, às vezes mais dinâmicas, às vezes mais calmas.
Em linhas gerais a mostra é ruim! Mal organizada, sem uma proposta efetiva que permita o público refletir, criticar, pensar o impacto social e temporal que Leonardo da Vince teve do século XVI em diante. Efetivamente o desejo da mostra se concretiza: que o público fique “imerso” em um monte de projeções de imagens, se sinta vislumbrado por ser engolido por reproduções conhecidas e que se coadunam com seu autor, e permita que registrem o momento com seus celulares por meio de selfies, vídeos ao vivo, gravações e entrevistas que mais lembram uma tentativa de suprimir o fato do Brasil não ter efetivamente “experienciado” o Renascimento, e agora podermos efetivamente desfrutar daquilo que foi primado como referência. A mostra deseja e cumpre a ideia de trazer um grande público sem que ele seja contemplado com uma proposta que vá além da simples observação e captação de imagens que se repetem efusivamente da primeira à última sala.
Ora, Leonardo da Vince merece muito mais do que apenas ser relembrado como um excêntrico que dissecava corpos, construía enigmas por meio de sorrisos e executava o que lhe pediam. A mostra, além de caminhar nesse sentido, não confere nenhuma crítica que efetivamente construa um raciocínio temático, biográfico, histórico ou artístico, pois, desvincula a produção do sujeito do seu tempo (e daí um desprendimento da história, visto que não se preocupa com os diálogos do seu tempo e espaço) e apenas reproduz suas criações como algo mágico, que simplesmente eram feitas quando o gênio tocava os materiais, criando assim um mito que já no século XVI criou sozinho as bases para a modernidade. O problema não reside no fato da mostra inibir outros agentes que atuaram conjuntamente com da Vinci (apesar dessa forma de se entender as pessoas seja muito comum nos estudos históricos, artísticos ou de áreas comprometidas em pensar as relações humanas como redes firmadas entre diferentes sujeitos), mas de não percebê-lo como um ser humano inserido em uma sociedade de um determinado contexto e que sua obra dialoga com o que ali ocorre.
Outro fatal erro da exposição são os textos. Enormes, com letras pequeníssimas, pobres de conteúdo, que apenas ilustram ao espectador a função do objeto, delimitando a criação do protagonista à uma caixa. Ou melhor, convidam o visitante a um retorno à caverna, pois não permite a ele imaginar, aguçar o pensamento em torno da fruição artística, da técnica adotada, do diálogo com questões próprias daquele tempo. Textos tão rasos que o público que o lê não se sente incomodado com as músicas tocando ao fundo, as projeções luminárias que vão e voltam no seu rosto e todos conversando à sua volta como se fosse um amigo secreto de final de ano, dada a empolgação (ou tentativa, pois não há nada mais falso que um amigo secreto).
Talvez minha análise conduza a leitora ou leitor o seguinte questionamento: ora, a proposta dessa exposição é justamente romper com a ideia estática e tradicional dos museus, em que a palavra “não” impera: não tocar, não tirar fotos, não tirar fotos com flash, não ultrapassar a linha, não correr, não falar, não comer, não beber, não falar no celular, dentre muitos outros nãos que acabaram associados aos tradicionais museus e espaços congêneres. Muitos desses espaços, inclusive, passaram a dialogar com maior efetividade sobre tais nãos, sem que contudo perdessem a qualidade e a objetividade de conferir ao público mostras que possibilitassem a chamada “imersão”. O que está exposto no MIS Experience nada mais é do que uma tentativa bem-sucedida de atrair um grande público que projete a instituição, e consequentemente o Governo do Estado de São Paulo, a partir do que ele vem entendendo como cultura, a partir de nomes icônicos e mostras que atraiam novas pessoas por meio da liberdade de adentrar, se sentir parte, serem integrados às grandes obras projetadas nas paredes e telões como imersos num estúdio. Em outras palavras, ter uma “experience”. Uma experiência frustrada, já que se trata da simples reprodução de obras de Leonardo da Vinci, e que apenas estão em grande escala, já reproduzidas pela mesma empresa criadora da mostra em outras cidades do mundo todo.
Um último ponto vale ser trazido à baila, sobre o preço do ingresso: de quartas à sextas-feiras a entrada inteira sai por 30 reais e a meia a 15, e nos finais de semana e feriados, 40 e 20 reais as entradas inteiras e meias, sendo que nas terças a entrada é gratuita. Absurdo pensar que toda família, grupos de amigos, casal de namorados ou mesmo indivíduos possam desembolar os valores cobrados. Ainda que muitas e muitos hoje paguem meia entrada ou que exista um dia gratuito, não existe uma função social de acesso à democratização dos espaços pelo MIS ou pelo Governo do Estado de São Paulo. Ainda que milhões de reais tenham sido investidos para trazer essa medíocre mostra a São Paulo, há um objetivo claro e bem definido de quem atrair para a mostra: a classe média paulistana. O modelo de investimento à cultura que o governo paulista faz é de retorno lucrativo ao próprio Estado e não de direito à cultura e ao lazer a todo e qualquer cidadão e cidadã.
Se juntarmos o preço, a localização do espaço em uma área que vem recebendo uma série de investimentos públicos e privados e estar em uma zona próxima da região central, e não em uma das periferias – ora, se o MIS gostaria de ampliar sua demanda, por que não se instalar em um bairro como a Capela do Socorro ou São Mateus, este último que agora conta com uma estação da montanha russa paulistana, digo, monotrilho -, e a proposta da mostra, além da evidência do público que hoje visitava (predominantemente branco, mas bem diversificado nas suas faixas etárias), percebemos o quanto afundamos na era da reprodutibilidade técnica que Walter Benjamin pontuou há mais de 80 anos. A exposição “Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio” é apenas um espaço de reprodução de imagens e textos fracos que não permitem aos seus visitantes uma leitura crítica do passado e muito menos do seu presente, descompromissada com a política, com a história, com a arte, com a ciência. Este último exemplo é o grande não devir da mostra: não potencializar o impacto que Leonardo da Vinci teve na produção científica da modernidade, de um sujeito que dialogou com outros agentes de seu tempo e que outras pessoas aprimoraram seus estudos e técnicas ao longo do tempo, imprescindíveis para o ensino e a pesquisa contemporânea que por vezes é colocada à prova com discussões do mesmo nível da exposição, variando do terraplanismo ao marxismo cultural.
Não vamos negar o papel que um gênio como Leonardo da Vince teve no mundo. Contudo, não podemos fechar nossos olhos ao que nos interessa e apenas visualizar sua obra como algo belo e pronto, grande, reproduzível, que estando dentro dela estaríamos imersos, no interior. Ou melhor, numa “experience”, sinônimo de acriticidade, anacronismo e antipolítica!
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Spoiler Alert: A terceira temporada de @maiseltv está ainda mais espetacular que as anteriores. As cenas dos encontros de “Paris Geller” (Fãs de @gilmoregirls surtando) e Mrs. Maisel são brilhantes, especialmente esse bate papo sobre mães que precisam viajar a trabalho. Não só a mensagem em si é relevante, como o cuidado em mostrar que mulher come batata frita, hamburger e toma cerveja! Afinal, não precisamos ser execravas de dieta,se não quisermos! 🔝 Eu tenho uma profunda admiração pela Amy (criadora e produtora) e Danny (produtor) Palladino que lideram o grupo de roteirista deste seriado que é feminista, sem ser chato, radical, as personagens pensam e agem fora do box e não tem o complexo da Cinda FUCKING rela, que eu tenho pavor. As mulheres são interessantes, complexas, inteligentes, do tipo que liga pro ex-marido e o convida para um final de semana, em Vegas. Quem nunca teve um revival com o ex? 🥰🙋🏻♀️ Cara, sou fã de carteirinha do comportamento realista de todos os personagens da série, moças e rapazes, incluindo os maravilhosos pais de Mrs. Maisel, que dão um show à parte! Nota 1000! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼 #mrsmaisel #themarvelousmrsmaisel #amyshermanpalladino #amazonprime #parisgeller #gilmoregirls #rachelbrosnahan #lisaweil (at Imperdível) https://www.instagram.com/p/B58OnHWg0rV/?igshid=1s5srgs2n35ql
#mrsmaisel#themarvelousmrsmaisel#amyshermanpalladino#amazonprime#parisgeller#gilmoregirls#rachelbrosnahan#lisaweil
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