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Como nasce uma história? Processo criativo #Hog #escritor

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Pare de cometer grotescos erros no emprego de nossa Língua em seu dia a dia, tanto no trabalho como nas relações interpessoais.

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Sobre TDAH.

   Ele tentava se concentrar na aula, porém não conseguia controlar sua atenção, qualquer coisa por menor e por mais insignificante o tirava o foco, podia ser uma frase que o transportava para outro mundo, podia ser apenas a visão que tinha da janela, o barulho que vinha de fora, qualquer coisa o fazia perder a atenção, como um castelo de cartas que se tem tanto trabalho em construir e é tão frágil assim era a sua atenção. Esse não era o seu maior problema não mesmo algo dentro dele não o deixava ficar quieto paradinho enquanto o professor ensinava, tinha de se movimentar e falar. Ele um garoto “problema” que aprendeu a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo rendimento escolar, sendo alfabetizado após, os 9 anos, com um perfil e personalidade fortes muito intuitivo e visionário por isso sempre indo parar na diretoria por mau comportamento. 

Albert Einstein tinha déficit de atenção e foi considerado como sendo um rapaz atrasado e que não teria futuro, assim como Thomas Edison este também considerado mentalmente atrasado pelos professores foi educado por sua mãe, outro que deu muito trabalho foi Leonardo da Vinci, o grande “multi tarefas” e inacreditável gênio dominador de tantas áreas quando criança escrevia de trás para frente, característica de canhotos e disléxicos.

Mas, o que é o déficit de atenção?

O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é uma condição caracterizada por um grupo de sintomas centralizado em torno da incapacidade de uma pessoa manter a atenção focalizada em uma tarefa, evitando tais tarefas e sendo facilmente distraída. Também pode incluir componentes de impulsividade e hiperatividade, quem é diagnosticado com TDAH (DDA sigla que melhorou a compreensão sobre), é inteligente, criativo e intuitivo mas, assim como os cientistas citados não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem 3 características principais: desatenção, impulsividade e hiperatividade (ou energia nervosa). demonstrando dificuldades em realizar tarefas simples como: assistir uma palestra ou aula, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos.

 Comete erros por falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projetos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os “tenho que” em geral a frase terminada em arrumar o meu quarto, armários ou organizar o caderno, ser desorganizado tanto internamente (com mil pensamentos e ideias ao mesmo tempo,muitas delas sem sentido algum), como externamente:caderno, mesa, gavetas, papéis, quarto, horários… Outra característica forte é a impulsividade, domina por completo seu comportamento sendo necessário o aprender a se controlar. O Fala e/ou fazer o que lhe vem na cabeça sem pensar se é adequado ou não, nesses casos só tomando consciência depois de sua ação(isso é a parte ruim de se ter TDAH as pessoas ao redor não entende o que se fiz ou falou, em geral olhando confusas e muitas vezes com raiva), podendo causar muitos estragos. Costuma ser impaciente, irritadiço, “pavio curto” e com alterações de humor ou inconstante mudando facilmente de projeto,meta ou alterando do nada seus planos.

O TDAH (DDA) é um transtorno neurobiológico crônico, na sua grande maioria de origem genética. muito cientistas e pesquisadores explicam que devido às necessidades evolutivas nossos cérebros evoluíram para atender uma demanda da sobrevivência sendo assim os filhos de grandes guerreiros precisavam do TDAH para as grandes batalhas pois, a hiper atenção evitava de serem pegos de surpresa, como outras profissões onde era necessário essa peculiar habilidade.

Apesar do TDAH (DDA) atingir uma boa parte da população mundial, é até hoje muito desconhecido, inclusive por muitos profissionais da saúde, que tratam apenas das suas consequências, a falta do diagnóstico e tratamento correto geram grandes prejuízos na vida profissional, social, pessoal e afetiva do indivíduo sem que ele saiba o porquê. Sem tratamento, outros distúrbios vão se associando,como a falta de auto-estima,essa fica cada vez mais comprometida, e a pessoa vai se isolando do mundo com um sentimento de solidão e incompreensão, a constante dificuldade em fazer amigos ou encontrar pessoas com as mesmas ideias, o desenvolver fobias como: medo de pessoas, medo de lugares abertos, medo de ficar ou sentir sozinho e outros.

Como funciona a memória de uma pessoa com déficit de atenção?

Uma excelente pergunta, antes de responder é importante dizer que há vários graus de déficit de atenção desde o moderado até os mais graves,por isso a memória é ativada ou não dependendo da situação, basicamente é semelhante a um buscador web ou um sistema de pesquisa de seu PC (google, yahoo,etc.), imagina uma enorme biblioteca onde está tudo muito bem organizado, que todos os livros,enciclopédias, revistas e até manuscritos estão em ordem alfabética, por tipo, tema etc. Tudo que é novo é devidamente catalogado igual o que foi entregue(ensinado sem alteração de pensamentos que assemelham com outros conteúdos) e organizado conforme as regras básicas da biblioteca, um belo sistema onde nada se mistura ou fica perdido, onde o bibliotecário tem ou não possui o que foi solicitado, esse um homem sério e que não é “ativo” ele não tem vontade própria podendo de vez em quando realizar sugestões pacíficas, é assim a memória de pessoas que não possuem TDAH, agora pense na mesma biblioteca imagina que o bibliotecário é o contrário, ele possui vontade própria e realiza sugestões toda a hora, assemelhando,comparando, pensando e “organizando” tudo conforme o que achou certo e muitas vezes misturando tudo, tudo que é entregue (ensinado) é questionado,confundido ou organizado de forma “incorreta” assim perdendo o que foi confiado, isso é um exemplo de como funciona a memória de quem possui déficit,sendo que a biblioteca é a memória onde tudo é armazenado ou pesquisado e o bibliotecário seria algo como o consciente revezando com o subconsciente, não que quem tenha não seja capaz de se lembrar, se lembra mas, com dificuldade ou muitas vezes diferente ou melhor com as informações possivelmente alteradas,quem possui TDAH é muitas vezes abduzido pela sua memória devido esta a andar de mãos dadas com a ,imaginação e a criatividade nos casos mais graves se tem o "sonho acordado" (o chamado Maladaptive Daydreaming (Devaneio Desajustado) ou Excessive Daydreaming (Devaneio Excessivo) onde a pessoa está com o corpo presente e a mente em outro lugar (um assunto para outro post), com o tratamento certo se aprende a controlar o "bibliotecário",o convertendo de “causador” para um ajudante incrível.

Em outras palavras tudo ao redor é um estimulo, e tudo ativa as áreas de imaginação,criatividade e memória, a última sendo a mais complicada devido a dificuldade de se recordar o que foi ensinado, muitas vezes a forma de armazenar a informação se deu através de outros caminhos como por exemplo: sentir,ver,ouvir e etc. por isso quando se tenta recordar só usando um meio em geral o ouvir ou falar se tem o chamado "branco" ou no processo de transformar a memória de curto prazo em longo foi considerada irrelevante por quem possui TDAH, assim criando um bloqueio no aprendizado, é claro que isso melhora com um tratamento realizado por quem entende, em geral psicólogos ensinam técnicas de aprendizagem e concentração.

Espero ter respondido a pergunta e talvez poste algo mais científico a respeito(até tentei mas, preciso encontrar os livros certos a respeito), para não deixar esse post muito grande não contarei aqui sobre como é ter TDAH(já que fui diagnosticada aos nove anos uma longa história), então até o próximo post.

Material de apoio. Biografias dos cientistas comentados.

Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade: diagnóstico em pdf. http://static.scielo.org/…/96…/pdf/bonadio-9788576286578.pdf Marxismo e Darwinismo teoria da evolução. https://www.marxists.org/…/pannekoe/ano/darwinismo/cap01.htm

A Psicologia Evolucionista e o conceito de cultura http://www.scielo.br/pdf/epsic/v15n1/08.pdf A imagem pode conter: texto postado também no grupo CientFic e no blog https://backuplonelyk.blogspot.com.br/ Spirit fanfic e história https://spiritfanfics.com/perfil/lizlonely

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LIÇÃOZINHA Atividades para Alfabetização Funciona?LIÇÃOZINHA Atividades ...

[adriele-escritora-blog]

10 dicas para escrever melhor

Vira e mexe aparece alguém por aqui, pelo meu e-mail ou até pelas minhas páginas pessoais me pedindo dicas de escrita criativa. A primeira coisa que eu sempre pergunto é: por que você escreve? Se a ideia é se tornar rico, famoso, conhecido ou roteirista da Netflix, talvez seja melhor repensar os seus planos.

Autor nacional, muito mal e porcamente, consegue pagar as próprias contas (se viver apenas da literatura). Mesmo os que publicam por grandes selos, estão sempre falidos. Afinal, o autor recebe uma merreca pelo preço de capa (a maior parte fica com as livrarias), e as chances de conseguir ser “descoberto” também são pequenas (não existem muitas editoras “caçando” autores nacionais).

Dito isso, sempre peço para que me mandem alguns textos para eu entender a escrita e poder orientar melhor. Algumas dicas se repetem (quase) sempre e por isso resolvi colocá-las aqui:

1.    Leia. Leia muito. Leia de tudo. Leia sempre. Não é possível escrever sem ler. Leia para entender e dominar o seu idioma. A língua portuguesa é o seu instrumento de trabalho e você precisa usá-la muito bem. Se você não sabe a diferença de mais/mas, esse/este ou ainda separa sujeito e predicado com vírgula, não invente. Saramago e Guimarães Rosa são pontos fora da curva e que poderiam dar uma aula melhor que Pasquale (ou seja, eles tinham o direito de inventar palavras e dialetos, você, não).

2.    Leia. Sim, de novo. Mas leia criticamente. Pegue os melhores autores do seu gênero e os que vendem mais. Analise como eles escrevem. Disseque a história. Aprenda com eles. Qual tipo de narrador usam? Como desencadeiam os fatos? Quais recursos estilísticos aparecem com frequência? Anote tudo e vá aprendendo. Quanto mais você ler, mais conhecimento terá.

3.    Pratique. Não espere a “grande ideia” ou o “surto de criatividade”. Isso é coisa de filme. As histórias nascem e crescem no suor diário. Escreva todo santo dia, mesmo que seja para apagar tudo depois.

4.    Edite. Leia o seu texto de forma crítica e se coloque no lugar do seu leitor. Será que é preciso mesmo um parágrafo tão longo? Essa ação está coerente com seu personagem? Para que tantas orações longas e em ordem invertida, por acaso está escrevendo o hino nacional?

5.    Corte. Não tenha medo de apagar a sua história. Retire parágrafos, modifique a ordem, exclua as palavras desnecessárias. Atenção para a repetição sem sentido: de palavras, de ideias, de expressões.

6.    Seja crítico. Sua história faz algum sentido? Ela consegue se conectar com os leitores? Seus personagens são verossímeis e interessantes? O que você pode fazer para melhorar?

7.    Escreva melhor. Sempre existe uma maneira de dizer a mesma coisa, mas de uma forma mais fluida, bacana e interessante. Crie o hábito de reescrever suas histórias. Apure o seu olhar. Surpreenda positivamente o seu leitor. Você está ali para facilitar a vida de quem lê. Se eles quisessem histórias complicadas e um português difícil, leriam a Bíblia e não o seu livro.

8.    Ouça críticas. Tire suas histórias “da gaveta” (física ou virtual) e compartilhe com as pessoas. Existem vários grupos no Facebook de escritores e leitores beta, aproveite-os. Use o Wattpad, crie uma página, um blog, qualquer coisa. Peça para as pessoas lerem e opinarem. Separe o joio do trigo. Você conseguirá críticas excelentes que lhe ajudarão a melhorar muito, e outras nem tanto. É bom ser criticado, desça do pedestal e aprenda.

9.    Sinta-se livre. A história é sua. Eu vejo direto questões como “tive uma ideia X, será que posso usá-la?” ou “posso escrever isso?”. Seu livro, suas regras. Escreva o que lhe der na telha. O universo e os personagens são seus. Só saiba ser crítico consigo mesmo. Afinal, isso tudo faz algum sentido? É interessante? Tem uma boa conectividade com os leitores?

10.  Por fim, saiba que escrever é muito mais do que ser criativo. Uma boa história nem sempre é aquela inovadora ou surpreendente, mas sim bem contada. Você pode ter uma ideia incrível, se não souber como escrevê-la, será apenas uma história medíocre. Muitos bons contos ou livros surgem de motes nada originais, como uma ida ao supermercado ou o personagem observando uma barata. A forma como esses atos “banais” são contados é que tornaram as suas tramas tão famosas e estudadas.

É claro, são apenas dicas. Não existe uma receita que dê certo para todo mundo. Alguns autores usam esquemas para personagens e histórias, outros escrevem conforme “dá na telha” (eu sou uma dessas). O importante é ir sentindo o que funciona e o que não funciona com você. E ir escrevendo. E lendo. Sempre, diariamente. Não pelos outros, não pela fama e muito menos pelo dinheiro. Mas porque, simplesmente, você não consegue fazer outra coisa além disso.

Boas histórias!

[nanofregonese]

É normal imitarmos o estilo dos nossos autores favoritos antes de descobrirmos o nosso próprio. Faz parte do processo de autodescoberta e pode ser um grande exercício! 😉 #comoescrever #escritacriativa #escrever

[euluagabriela]

Como Escrever Um Bom Livro/Fanfic - Principais furos de trama (on Wattpad) https://my.w.tt/UiNb/pPH8QmXRZJ Sabendo da dificuldade que muitas pessoas têm para escrever tanto um livro quanto uma fanfic decidi reunir todo meu conhecimento na área de redação e gramática. Nesse volume poderão encontras várias dicas e truques valiosos em um só livro.

[acheiempalmas]

#Repost @dicasdegramatic (@get_repost) ・・・ Salva essa dica, galera!@fast_ingles @inglessemsairdecasa @portuguesleal @portugues.do.zero @gramatica_em_casa l Marque um amigo (a) #gramatica #gramaticando #dicasdeportuguês #dicadelínguaportuguesa #dicasdeportuguês #portugues @gramatica_em_casa #questoesdeportugues #questoes #portuguesparaconcursos #redacaonota1000 #comoescrever #dicasconcurso #portuguesa #enemdicas #gramática #canaldoensino #ortografia #sintaxe #pinterest #morfologia #ortografía #ingles #dicasdeingles #palavra #portuguesparaconcursos #dicaspinterest @portuguesgenial @tudoportugues_ @portuguescomtiagoxavier @profhector (em Palmas, Tocantins) https://www.instagram.com/p/B7EitIcl-hi/?igshid=1czpyw8d707iw

[purposedesigns-blog]

DICAS PARA TER UMA BOA ESCRITA

1. Antes de começar a escrever, tenha claro o que você quer comunicar e para quem. E use a linguagem apropriada, de acordo com a necessidade do texto:

• descritiva (descreve atendo-se aos fatos)

• explicativa (“troca em miúdos” a informação)

• opinativa (atribui ao fato juízo de valor)

02. Escreva para os olhos do leitor tendo em vista as referências dele, não as suas.

Para isso, vale praticar o “exercício do espelho”, isto é, escrever pensando sempre no destinatário da mensagem, o qual deve entender com clareza o que você quer comunicar.

03. Construa seu texto com simplicidade e objetividade, seguindo uma ordem lógica com começo, meio e fim.

O texto objetivo pode ser elaborado com base nestes três passos:

• introdução

• desenvolvimento

• conclusão

04. Uma boa “fórmula” = sujeito, verbo, predicado + o quê, quem, quando, onde, como, por quê.

A boa comunicação começa pela estrutura simples da frase (sujeito, verbo e predicado) e avança com o emprego da técnica do lide, que consiste em compor o texto com respostas a 6 perguntas relacionadas ao tema: o quê, quem...

05. Construa sentenças nem tão curtas nem tão longas, na ordem direta, e com o mínimo necessário de pontuação.

Esta dica se aplica ao texto factual, objetivo. Quanto à vírgula e outros sinais de pontuação, vale usar o mínimo, mas lembre que quem comanda isso é a sintaxe.

06. Comece com os “finalmente” já no primeiro parágrafo, e depois vá desenvolvendo os “entretanto”.

Logo no início, revele para o leitor a sua proposta: o que é e a que vem. Depois, na construção do texto, siga os passos do lide. E conclua a redação ligando o fim ao começo.

07. Desenvolva o seu escrito com frases e períodos interligados, “amarrando” fatos e argumentos.

Na elaboração do texto, os conteúdos devem serelacionar. A frase seguinte se liga à anterior e, assim, a linha de raciocínio flui para uma conclusão.

08. Escreva na medida certa da comunicação, ou seja, sem economizar palavras, mas também sem “encher linguiça”.

E vale evitar vícios de linguagem, como redundância (“encarar de frente”), gerundismo (“vou estar agendando”) e outros, que empobrecem a qualidade textual.

09. Ao escrever, seja sempre ético e atente para o direito autoral, que é sagrado.

É fundamental respeitara autoria de ideias, conceitos e afirmações de outras pessoas, vivas ou mortas, especialmente ao usar a internet, em que copiar-colar é tão fácil!

10. É claro, sempre ler muito, gostar de ler, além de exercitar o cérebro, ajuda no conhecimento da escrita

Enquanto escreve, e durante a conferência do texto, tenha sempre à mão uma gramática de respeito e um bom dicionário. Consulte-os sempre.

[pra-ler-olhar-ver]

Sobre manuais (ou Como Ser Um Escritor De Comentários E/Ou Emissor De Opiniões Em Redes Sociais)

Há um tempo tenho pensado em escrever esse texto.

Eu sou daquela turma que adora um manual de instrução!

Leio até o final, as vezes até com marca texto na mão.

Já me vi pedindo para o universo o Manual de Instrução de alguém e até de mim mesma, mas sempre “des-pedi” (de devolver o pedido!) porque gente com manual é morna. E sei lá quem disse uma vez (me perdoem se for alguém super mega blaster importante), “me deem quente ou frio, se me der morno vomito!”.

Acho que por gostar de manuais, gosto de achar padrões (sim, eu tenho TOC!). E, não diferente de muita gente, me assombrei com a quantidade de manuais de instruções que minha timeline (que sempre opto por não ver “As principais histórias”!).

Voltei ao livro de caras faz um mês e pouco, e já contei 727 manuais de: como fazer, como ser, como se livrar, como criar, como acessar, como montar, como refazer, como usar, como amar, como sonhar, como dormir, como trepar, como esquecer, como deixar, como sobreviver a, como não deixar de viver sem, como conversar com etc.

E olha que não contei os “manuais disfarçados” de “zambors dicas para:” ser, amar, comer, acessar, usar, transmitir, falar, chupar, lamber, comer, dirigir, falar, aproveitar, escrever, pintar, tremer, rezar, olhar, maquiar, disfarçar etc.

E como uma especialista formada pela Universidade Google, com livre docência em “Wikihow” – aqui vale um apêndice, sou enlouquecida por esse site, ele entrega o que promete, desde como dançar danças folclóricas, até como fazer um avião – devo dizer que: NÃO LEIAM, NÃO USEM, ESSES MANUAIS! Muito pelo contrário, os boicotem!

Além de muitos serem uma repetição sem fim da mesma baboseira, e quem os escreve não tem a mínima noção de como aplicar o gênero.

Mas, entre todos esses lixos, achei um maravilhoso, que se aplica inteiramente na situação atual, mas que o danado foi escrito há tanto tempo, que é OBVIO, não serve para o propósito que vou usar aqui, mas com certeza o autor estaria sendo bem mais , mais, mais… Ah, eu adoraria ler ou ouvir o que ele teria a dizer sobre esse assunto.

BUKOWSKI deu o título de: Então queres ser um escritor? (vale ler o poema inteiro, mas resolvi fazer como todos fazem, peguei as partes que justificam o tema!) E eu, muito “caradepaumente”, mudo, e só isso, o título para:

COMO SER UM ESCRITOR DE COMENTÁRIOS E/OU EMISSOR DE OPINIÕES EM REDES SOCIAIS

[…]

se o fazes por dinheiro ou

fama,

não o faças.

se o fazes para teres

mulheres na tua cama,

não o faças.

se tens que te sentar e

[…]

se tentas escrever como outros escreveram,

não o faças.

[…]

se tens que o ler primeiro à tua mulher

ou namorada ou namorado

ou pais ou a quem quer que seja,

não estás preparado.

 não sejas como muitos escritores,

não sejas como milhares de

pessoas que se consideram escritores,

não sejas chato nem aborrecido e

pedante, não te consumas com auto-devoção.

as bibliotecas de todo o mundo têm

bocejado até

adormecer

com os da tua espécie.

não sejas mais um.

não o faças.

[…]