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Sobre as urgências nossas de cada dia
Sobre as urgências nossas de cada dia
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Nem bem acordo e o celular já está apitando: 30 mensagens não lidas, mais da metade conta com um “urgente” na frente. Urgentemente tiro a remela dos olhos e digito um comunicado rápido e febril. Não são nem sete da manhã, que horas essas pessoas escrevem mensagens urgentes assim?
No trânsito todos parecem ter urgência em chegar: vão saindo por aí sem seta, sem leis, sem regras. Vale quem avançar…
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10 dicas para escrever melhor
Vira e mexe aparece alguém por aqui, pelo meu e-mail ou até pelas minhas páginas pessoais me pedindo dicas de escrita criativa. A primeira coisa que eu sempre pergunto é: por que você escreve? Se a ideia é se tornar rico, famoso, conhecido ou roteirista da Netflix, talvez seja melhor repensar os seus planos.
Autor nacional, muito mal e porcamente, consegue pagar as próprias contas (se viver apenas da literatura). Mesmo os que publicam por grandes selos, estão sempre falidos. Afinal, o autor recebe uma merreca pelo preço de capa (a maior parte fica com as livrarias), e as chances de conseguir ser “descoberto” também são pequenas (não existem muitas editoras “caçando” autores nacionais).
Dito isso, sempre peço para que me mandem alguns textos para eu entender a escrita e poder orientar melhor. Algumas dicas se repetem (quase) sempre e por isso resolvi colocá-las aqui:
1.    Leia. Leia muito. Leia de tudo. Leia sempre. Não é possível escrever sem ler. Leia para entender e dominar o seu idioma. A língua portuguesa é o seu instrumento de trabalho e você precisa usá-la muito bem. Se você não sabe a diferença de mais/mas, esse/este ou ainda separa sujeito e predicado com vírgula, não invente. Saramago e Guimarães Rosa são pontos fora da curva e que poderiam dar uma aula melhor que Pasquale (ou seja, eles tinham o direito de inventar palavras e dialetos, você, não).
2.    Leia. Sim, de novo. Mas leia criticamente. Pegue os melhores autores do seu gênero e os que vendem mais. Analise como eles escrevem. Disseque a história. Aprenda com eles. Qual tipo de narrador usam? Como desencadeiam os fatos? Quais recursos estilísticos aparecem com frequência? Anote tudo e vá aprendendo. Quanto mais você ler, mais conhecimento terá.
3.    Pratique. Não espere a “grande ideia” ou o “surto de criatividade”. Isso é coisa de filme. As histórias nascem e crescem no suor diário. Escreva todo santo dia, mesmo que seja para apagar tudo depois.
4.    Edite. Leia o seu texto de forma crítica e se coloque no lugar do seu leitor. Será que é preciso mesmo um parágrafo tão longo? Essa ação está coerente com seu personagem? Para que tantas orações longas e em ordem invertida, por acaso está escrevendo o hino nacional?
5.    Corte. Não tenha medo de apagar a sua história. Retire parágrafos, modifique a ordem, exclua as palavras desnecessárias. Atenção para a repetição sem sentido: de palavras, de ideias, de expressões.
6.    Seja crítico. Sua história faz algum sentido? Ela consegue se conectar com os leitores? Seus personagens são verossímeis e interessantes? O que você pode fazer para melhorar?
7.    Escreva melhor. Sempre existe uma maneira de dizer a mesma coisa, mas de uma forma mais fluida, bacana e interessante. Crie o hábito de reescrever suas histórias. Apure o seu olhar. Surpreenda positivamente o seu leitor. Você está ali para facilitar a vida de quem lê. Se eles quisessem histórias complicadas e um português difícil, leriam a Bíblia e não o seu livro.
8.    Ouça críticas. Tire suas histórias “da gaveta” (física ou virtual) e compartilhe com as pessoas. Existem vários grupos no Facebook de escritores e leitores beta, aproveite-os. Use o Wattpad, crie uma página, um blog, qualquer coisa. Peça para as pessoas lerem e opinarem. Separe o joio do trigo. Você conseguirá críticas excelentes que lhe ajudarão a melhorar muito, e outras nem tanto. É bom ser criticado, desça do pedestal e aprenda.
9.    Sinta-se livre. A história é sua. Eu vejo direto questões como “tive uma ideia X, será que posso usá-la?” ou “posso escrever isso?”. Seu livro, suas regras. Escreva o que lhe der na telha. O universo e os personagens são seus. Só saiba ser crítico consigo mesmo. Afinal, isso tudo faz algum sentido? É interessante? Tem uma boa conectividade com os leitores?
10.  Por fim, saiba que escrever é muito mais do que ser criativo. Uma boa história nem sempre é aquela inovadora ou surpreendente, mas sim bem contada. Você pode ter uma ideia incrível, se não souber como escrevê-la, será apenas uma história medíocre. Muitos bons contos ou livros surgem de motes nada originais, como uma ida ao supermercado ou o personagem observando uma barata. A forma como esses atos “banais” são contados é que tornaram as suas tramas tão famosas e estudadas.
É claro, são apenas dicas. Não existe uma receita que dê certo para todo mundo. Alguns autores usam esquemas para personagens e histórias, outros escrevem conforme “dá na telha” (eu sou uma dessas). O importante é ir sentindo o que funciona e o que não funciona com você. E ir escrevendo. E lendo. Sempre, diariamente. Não pelos outros, não pela fama e muito menos pelo dinheiro. Mas porque, simplesmente, você não consegue fazer outra coisa além disso.
Boas histórias!
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Pequena prece para mim mesma
Do que se alimenta a sua alma? Lembre-se das suas motivações. Não deixe que os outros lhe digam o que deve ou não fazer. Evite as dietas restritivas de amor, de carinho e de compreensão. Alimente-se diariamente com o melhor de você, encha-se de pequenas coisas boas todos os dias. Sinta-se. Ame-se. Livre-se do que lhe faz mal. A vida é muito curta para viver com medo. Nutra-se de tudo o que há de bom. Tente, erre, recomece. Aprenda, aprenda, aprenda. Faça. Lute. Ame. Transforme. Sim, você pode. Sim, eu acredito em você. Sim, você sabe. Eu me amo, me perdoo e me aceito. Hoje e sempre. Amém!
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Um dia você vai acordar e tudo vai ser passado. E vai doer. E vai brilhar. E vai ser tudo o que você precisava. Confia, tudo passa, até seus passos ao lado dos meus.
Adriele Amaral
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Quem nunca? :(
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O que você diria para o seu “eu” passado?
Quando você olha para uma foto antiga sua, o que você sente? O que diria para aquela pessoa de anos atrás? Algum conselho importante?
Eu diria muitas coisas a meu “eu” do passado. Mas certamente seria “obrigada”. Pela força, pela coragem, pelo entusiasmo, por me tornar quem sou agora.
Temos o costume de sempre achar que precisamos mudar. E ao olhar para recordações antigas, muitas vezes queremos mudar também o que já passou. “Ah, se eu tivesse feito isso” ou “eu deveria ter dito aquilo”, “seria melhor ter agido de tal forma” e assim por diante.
Mas se você tivesse tomado esses caminhos, provavelmente não seria quem é hoje. E por mais que o momento esteja difícil, certamente existem pontos positivos e qualidades que lhe tornam especial.
Quantos erros não serviram para ajudar a construir seu caráter e sua força? Quantas despedidas não foram necessárias para você aprender a valorizar a presença? Quantos desafios não foram cruciais para que você compreendesse a sua força? E quantos caminhos errados e atalhos inúteis você não pegou até descobrir a si mesmo?
Se eu tivesse feito tudo diferente, também seria diferente. Talvez melhor, talvez pior. Mas definitivamente não seria “eu”. E ser quem sou é algo bom. Com todos os defeitos, as incertezas e as dúvidas, sou alguém que merece viver aqui e agora.
Alguém mais forte que antigamente, mais sábia, mais destemida e mais suave. Alguém que crê (nos outros e em si mesma), alguém que fala, que ouve, que sonha. Alguém que pegou caminhos errados, que se perdeu muitas vezes, mas que continua querendo se encontrar. Alguém que, como uma borboleta, aparece diferente cada vez que sai do casulo.
E você? Quem é essa pessoa de hoje? Quais são suas qualidade e quanto de você do agora foi construído por você do passado? Faça as pazes consigo mesmo, perdoe seus erros e siga em frente. Carregar menos peso deixa os ombros menos doloridos e o sorriso mais verdadeiro.
-Adriele Amaral.
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