#clima debate
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cherryblogss · 2 months ago
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non sai da minha cabeça ha mt tempo como o pipe tem uma energia de talarico
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Porque pensem comigo! ele tem esse jeitinho tão querido e gentil que não seria difícil fazer amizade durante o namoro, até te mimando mais que seu namorado e tomando seu lado durante as brigas. old que ele tbm fica bobo por mulher mt rápido
da série pensando aqui💭
O pipe geralmente não se atentava muito a namorada dos amigos, porqueou não participavam tanto quando eles saiam ou não intergiam mt com ele. Só que quando te conhece já fica fascinado pela sua beleza e como vc tem um sotaque mt charmoso, primeiramente vc acha q ele te odeia porque só fica te encarando e não fala nada quando vc diz algo, mas isso é só pela timidez do argentino e ele tinha medo de soar como um idiota caso falasse. Com o tempo se aproxima de ti, ainda mais quando foi no cinema um dia assistir a reprise de um filme conhecido por um total de 30 pessoas e vc estava lá, assim começando um amizade tanto pelos seus interesses em comum como pelo fato dele ser mt engraçado quando se sentia à vontade.
O pipe amava o amigo, mas não podia mentir em pensar como ele era um péssimo namorado, as vezes te ignorava ou não se importava com seus gostos, o que deixava Felipe muito irritado porque se vc fosse dele nunca sairia do seu lado e sempre estaria lá para escutar vc. No entanto, Pipe não podia reclamar também, pois quando seu namorado te tratava mal, vc era cada vez mais empurrada para os braços do Otaño que se aproveitava de qualquer migalha. Te abraçava por mais tempo do que devia, sempre te tocava ao falar, te servia mesmo com vc insistindo que ele não deveria se incomodar, te fotografava em todo tipo de situação para ficar admirando e o mais absurdo foi quando ele te deu um presente mais caro e mais significativo que seu namorado no dia do seu aniversário.
Felipe morria de vergonha das próprias ações, mas quem poderia julgar ele quando vc era tão gostosa e apaixonante. Ao mesmo tempo que odiava escutar sobre a sua vida sexual, guardava cada detalhezinho falado e ficava fantasiando depois em como te foderia bem melhor. A cada dia te amava mais e não aguentava ficar te vendo com outro, mesmo que fosse o amigo. Até que o relacionamento começou a desandar culminando no término, fazendo com q vc não fosse a reuniões do grupo de amigos e o Pipe ficou louco com a sua distância repentina, então foi atrás de ti saber o motivo (off ele sabe exatamente o que é).
Agora imaginem: o pipe com aqueles brações e olhos lindos é a pessoa perfeita pra te consolar! Portanto, ele vai a sua casa, todo bonitinho e com uns mimos pra te alegrar e distrair do fracasso do relacionamento (ele ta feliz ne😛 contagiante). Tudo começa com uma sessao de filmes que vc adora e ele fazendo massagem nos seus pés, a voz suave te contando piadas e histórias engraçadas, mas vc só conseguia focar em como ele estava lindo com o boné virado pra trás e camisa de time que realçava o peitoral musculoso. Com o anoitecer, era notável que rescia uma tensão, ainda mais quando vc ofereceu que ele passasse a noite na sua casa. Dentro da sua mente estava um debate, porque mesmo que não tivesse esperanças em reatar, era o amigo do seu namorado e um garoto que vc gostava mais do que deveria, por isso não conseguia conter a inquietude. Atento como era, Felipe nota como vc ficou meio pensativa e quieta, então faz um carinho suave no seu cabelo e pergunta o que tem de errado, mas vc só consegue focar nos lábios carnudos que eram uma tentação desde que o conheceu. Depois de um tempo se encarando, vc pergunta se pode pedir algo pra ele e na hora o argentino responde que "sim, qualquer coisa", em seguida, vc pede em um sussurro um beijo já colocando as mãos nos ombros dele e se aproximando até suas respirações misturarem. Felipe nem podia acreditar no que ouviu e com medo de quebrar o clima só balança a cabeça entrelaçando os braços ao redor da sua cintura e se inclinando para selar seus lábios em um selinho demorado. Mas ambos sabiam o que queriam, logo o beijo casto se transforma em algo animalesco. Ele grunhindo e passando as mãos por todo seu corpo enquanto enrosca a língua na sua, se deliciando nos seus miadinhos dengosos e como seus dedos agarravam os biceps musculosos.
Insaciáveis, se movem em meio as carícias ardentes até chegarem no sofá onde o maior te coloca no colo dele ao passo que se deita (off matando a coluna do pipe). Um tempo depois ambos estão nus com o Pipe te fodendo com os dedos dele, alcançando lugares que nunca tinham sido tocados movendo os dígitos com uma maestria inigualável, além de serem compridos eram grossos e preenchiam quase todo seu buraquinho. Pipe te elogiava a todo momento, dizendo como vc era gostosa e tinha a bucetinha mais apertada e linda, além de falar como era melhor do que nas fantasias dele🙄☝🏻romance ne🙄☝🏻 Suas mãos punhetavam o pau rosinha e avantajado com uma ao redor do comprimento e a outra acariciando a glande, já que ele era tão grande que nem dava conta de fazer só com uma mão. Ele te faz gozar umas duas vezes, completamente avermelhado e bobinho com o jeito que vc gemia o nome dele extasiada.
Felipe segura sua cintura com as duas mãos na medida que você posiciona o pau babado na sua entradinha, pincelando ele no seu melzinho só pra ver como o argentino ficava mais ruborizado ainda. Por fim, decide acabar com a agonia de ambos e senta no membro calmamente, tentando se acostumar com a ardência e o prazer que te acometiam, era tão gostoso se sentir preenchida e esticada ao redor do pau que era meio curvado para o ponto certo, socando seu ponto g sem mt esforço. Felipe gemia descontroladamente conforme admirava sua buceta se esticando para recebê-lo, ainda mais com os seus choramingos manhosos sobre como ele era o pau mais gostoso que já tinha te fodido.
Você inicia um ritmo devagar de subir e descer, se apoiando no peitoral gigante enquanto seus quadris aceleravam mais a cada sentada. Felipe só conseguia massagear e apertar seus seios com força para tentar se controlar e não gozar tão cedo. Ele te deixa comandar por um tempo até um som estalado das suas peles se chocando preencher o ambiente junto com as vozes de vcs gemendo e chamando pelo outro. Pipe não podia acreditar na imagem a sua frente, como nem nos sonhos mais selvagens imaginaria que te foderia no seu sofá e como sua buceta era tão apertadinha. Logo, ele perde o controle, parando os seus movimentos e te imobilizando com os braços firmes te puxando para se deitar sobre ele até que os próprios quadris começam a impulsionar para cima, metendo em ti profundamente e de uma forma eletrizante. Seus lábios se ocupavam em beijar o que alcançava da pele pálida enquanto pipe estapeava sua bunda inúmeras vezes e xingava muito conforme os testículos tensionavam prontos para se despejar dentro de ti (ele não pretendia mas pensou como seria uma mistura de vcs dois😇).
off depois dessa primeira vez que ele te deixa com as pernas bambas e cheia de porra😇😇😇pede desculpas por ter sido bruto e que quer fazer amor lentinho (para nossa vitoria ele falha miseravelmente)
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sanjisboyfie · 9 months ago
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๑ mummified [name] (29)
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one piece x male reader
oh, the boy's a slag,
the best you've ever had
『 prev 』
nami covered her mouth at the sight.
it was truly gruesome. how did [name] end up in such a severely worse state than both sanji and usopp, even though they suffered the same attack? nami didn’t have any idea why, nor did she find herself caring for a reason.
not when she was reminded of how [name] was no longer breathing.
she turned him onto his back, grimacing at the sound the blood mad underneath the movement of his body. she took a couple of deep breaths before performing basic cpr.
“come on! [name], you can’t die here!” she shouted, frantically repeating the compressions with a steady rhythm. her arms were straight, in proper positioning, and she huffed with the motion of her body weight pressing down onto the area above [name]’s heart. “wake up!!!”
she debated on whether or not to give the breaths to [name] before shaking her head and committing herself to the routine. if it was life or death, then giving two breaths of air mouth to mouth wasn’t even a big deal. she wouldn’t hesitate if it meant the difference of [name] dying or living.
but just as she tilted his head back, to open his airway, there was a cough of blood that erupted from his mouth. she flinched away immediately to avoid the liquid splattering on her and also in shock. she looked at [name]’s chest and realized it was moving, very, very slowly, but it was moving.
“[name]!!!” she shouted, turning him to his side so that the blood could escape his mouth, instead of suffocating his airway. in a panic, she slapped his back a couple of times to urge the liquid to come out — not really thinking the action through in terms of bodily harm. but she didn’t have time to seriously evaluate her actions, not when she was just so frantic in seeing [name] stay alive.
he continued coughing out blood, the liquid dribbling out of his mouth and forming a puddle near his cheek. nami felt tears spring to her eyes as she saw how weak and fragile he really was.
his eyes were barely open, his jaw ajar, and his body was twitching every now and then.
“so much…blood,” nami breathed out, looking at the expanse of [name]’s body and her eyes becoming dull at the sight and reality. [name] had lost too much blood for it to be normal, for him to even be alive.
but she wasn’t going to question how he survived, she would just do everything in her power to ensure he stayed alive. she stood upright and was about to run to grab chopper’s spare bandages, gritting her teeth as she willed her legs to run forward.
but now, her and the weird knight had to be dealing with these two random circular people that had invaded their ship. they were spewing some irrelevant information about how usopp and sanji killed their brother, but nami could care less.
when they both started throttling her crew’s body around, she felt nothing but anger surge in her core.
“don’t touch them!!” she shouted, taking apart her clima tact and shooting two bars of it forward, the blue weapon forming an “x” shape as it was thrown towards the duo. “they’re already unconscious! can’t you see?! he’s going to die of blood loss, stop it!!!”
the two people obviously didn’t care for her pleading, which only made her more aggravated.
the weird knight and her made quick work in dealing with the two, nami filled with a new sense of urgency when she saw how beaten up and bloodied [name] really was. her eyes almost welled with tears, but she blinked them away and forced herself to focus on attacking.
after a joint effort in defeating the two, the ship and crew were finally safe again. nami threw off the gauntlet she was forced to use, rushing over to [name]’s side and holding her hand over his heart. a wave of relief came over her when she felt it was still beating.
“i need to do first aid quickly,” she reminded herself, running to grab the bandages from chopper’s quarters and then coming back onto the deck and hastily treating [name].
she apologized briefly to the unconscious sanji and usopp, but considering that they were not in as terrible condition as [name], she didn’t feel all that bad treating [name] first.
“old man!! where do you think you’re going?!” she shouted from [name]’s side, seeing that the old man was now adorning his metallic fear. “you can’t just leave us here?!”
“i apologize, but i must follow where enel went,” gan fall spoke, eyeing the injured [name] with immense pity, “please, treat him quickly and the other two so that you all can make it out of here alive,”
before nami could further argue with him, the sky night and his bird took off. she grit her teeth in annoyance, angrily wrapping the bandages around [name]’s bloodied form.
just as she thought she was at least half way done in treating him, there was a sudden blast of music that was heard from behind merry.
she fully expected to see some sort of enemy attacking them once again, but insteaad was confused when she saw a little ship being steered by conis and her father.
“nami-san! heso!” conis greeted, making nami tilt her head in confusion.
pagaya parked the vehicle behind merry and the two climbed aboard, a new face in tow.
“this is aisa-san, we had agreed to-”
“stay away blue sea people! i am a warrior of shandora and i will eliminate you!!”
pagaya’s explanation of who the girl was was cut off by the child herself, who was waving around a “weapon” in nami’s face. the woman could only look at her with an unimpressed expression, push her aside by using her elbow to get her out of the way, and looking up at conis.
“help me treat them, all of them are in really bad shape, but [name], i think he’s in the worst conditon,” conis and her father looked at the man in shock. the tall man that was comfortably eating at their home only hours before was now boiled down to a completely bloodied mess.
conis jumped to action, retrieving her first aid bag from their own personal ship and then immediately getting to work on treating him. nami assisted her, wiping [name] down clean of any blood and then immediately plastering a healing balm over his wounds.
the most obvious signs of damage were near his face, such as his eyes and ears, as well as his chest. conis worked as calmly as she could whilst nami kept a hardened expression the entire time she was treating [name].
‘if you even think about dying, [name], i’ll make sure to give you an earful in hell! there’s no way you’re dying today!’ the navigator thought to herself, watching conis’ finger expertly navigate the roll of bandage around [name]’s body.
“he should be completely covered now,” conis sighed after a strenous couple of minutes of work.
[name] was dressed head to toe in bandages. his eyes, nose, and mouth were the only uncovered parts of his face since he, obviously, needed to see and breathe. nami had covered him up with his shorts, but didn’t bother with his shirt since she didn’t want to move him around all that much.
“the healing balm underneath the bandages act as a cooling agent as well as an antibacterial, so it should target the possible burns he might have suffered from enel’s attack as well as fight infection,” conis informed nami, who only nodded her head in understanding. the skypiean noticed the other woman’s worried gaze lingering on [name], so she offered her comfort by rubbing up and down her back, “i will treat the other two, please stay by his side to keep him company.”
nami nodded, muttering a thank you, and positioned herself to be as close as possible to [name]’s resting body. her hand rested on top of his chest, right above his heart and it was a comfort to feel the faint beating against her own skin.
“i hope the others are doing alright,” she said to herself, looking down at [name]’s body with deep regret evident on her face. “seriously, you’re always getting into life threatening danger…for what, you idiot?”
she grit her teeth in annoyance, thinking back to alabasta. they were lucky to have vivi and chopper both on the scene to treat him quickly. and nami feels thankful to have conis help her out with the first aid. but her worry and anxiety over his wellbeing still hadn’t been quenched at all. without chopper here to treat him, he may as well be closer to being a dead man than walking this off like he did in alabasta.
when caused [name] to wake from his knocked out state was the giant beam of lightening that had shot straight down from the sky. he coughed blood up as the electricity hit the island beside them, making the water underneath merry rock back and forth.
he stabilized his breathing before taking in his surroundings. they were below deck of merry and beside him, usopp and sanji were bandaged up to treat their own wounds. and that was when he noticed he was wrapped head to toe in white bandages, some parts of the white surface blotted with red blood.
he groaned, feeling fatigue and pain wash over his entire body. of course, the god had to have the ability linked to electricity, he cursed in his head. he rolled over, trying to urge his legs in stepping forward. it took a couple of tries, like a baby deer walking for the first time, but then he was finally able to make it to the door.
when he slammed it open, the first thing he heard were the cries of someone. he searched the deck and saw a familiar head of blonde hair and a pair of white wings on their back. he walked forward, eyes softening as he saw that she was the source of crying.
seeing as he was unable to speak properly, the bandages around his face secured rather tight, all he could do was kneel down beside her and offer him his arms.
”[name]?” she breathed out in shock, surprised to see that he was even conscious so soon. when she saw the gesture he was offering, his arms spread open and his torso awaiting, she bit her lip and tried to muffle her cries. she collapsed into his arms, crying into the bandages around his chest as he hugged her tight.
she had just witnessed her father die, all thanks to enel and his lightening powers. she feels nothing but grief and anger. how could enel do this to her father? and while [name] didn’t even know the gravity of their current situation, he held her for as long as she needed with a stoic expression underneath his bandaged face.
“[name]! enel is going to-” she cut herself off, not wanting the same fate of her father to befall [name] and herself, “no, i can’t! i have to go, [name], i can’t explain further.”
[name] blinked at her sudden change in demeanor, tilting his head to the side in confusion. seeing the fire in her eyes and hearing her determination, though, he let her go and stood upright.
”for our safety, i can’t say what i have heard, but please tend the other two while i relay the message to the people. i can’t allow for this to happen without warning the others!” whatever “this” was, [name] didn’t know, but he didn’t bother trying to stop her.
instead, he only attempted a smile and threw her a thumbs up.
conis faltered at the sight, rushing forward and hugging him with the lightest touch and then backing away, “thank you for understanding! i really wish i didn’t have to leave the three of you without aid, but i must! i’m sorry! [name], please be safe!”
he waved her comment off, rolling his eyes at her apology, and shooing her away. she weakly laughed at his behavior, running off the deck of the ship and onto the miniature boat that she and her father had brought.
the only plan of action was to bring merry to the original meeting point. unfortunately, he would just have to hope that he was steering merry in the right direction. after getting everything in order, he walked to the room where sanji and usopp were resting and went to take care of them.
the two rags that were resting on their heads was set on the rim of the pail of water, so he first went to set them back in place. after wringing the water out, he placed the two rags on their foreheads. he continued to silently work in making sure they were comfortable, covering them with the thick blankets and fluffing their pillow.
in the midst of him treating them, sanji began muttering in his sleep. he wasn’t really listening, blocking out the noise and just focusing on how to speed up their healing process.
as he was redoing the bandages around sanji’s arms, though, the blonde unconsciously grabbed his own and pathetically called out, “nami-san~” to which [name] very abruptly dropped sanji’s hand with a grimace.
the action made sanji’s eyes open and when he saw the mummified version of [name] staring at him, he scurried away and wrapped himself in the blanket for protection, “no way i just held your hand!” he shouted, pointing a finger at [name].
seeing as he was bandaged up and unable to talk, [name] just went to flip him off before turning around and tending to usopp.
“where is nami-san?!” sanji cried out, rocking back and forth like a baby throwing a tantrum, “oh, i hope she is safe!”
as he was crying those mock tears, [name] stood up and went to throw out the old bandages. the movement made sanji look up from his wallowing and observe [name]’s form. he was moving well, all things considered, but he noticed that his actions were sluggish and lazy. as if he barely had enough energy to even be moving.
then sanji remembered everything up until this point. [name] was having really bad reactions prior to the god even showing up, overheating and sweating bullets. then he was attacked head on by the supposed god, making everything else that happened after become unknown.
using context clues, he could assume the condition [name] was in was also due to the god striking him. sanji grit his teeth, looking at the man’s bandaged body and recognizing the fact that the blame could be put onto him. he ran a hand through his blonde hair, looking aside as he mentally beat himself up.
[name] is so injured because of me, he thought to himself, and now nami-san is nowhere to be seen! i’ve failed as a crewmate and as a man! his thoughts were going rampant, ranting on and on about nami’s safety.
then he was knocked on the head by [name]’s knuckle. he was going to shout at him for being annoying, but when he looked up and noticed that every inch of [name]’s body was covered with bandages, he bit his tongue.
“we better wake up usopp,” sanji commanded, standing up and putting the cigarette back into his mouth, “we have to go and save nami-san,” then he shoved [name]’s shoulder with a glare, “you’re in no condition to do anything, though, so just stick behind with merry,”
[name] immediately refused, shoving sanji’s shoulder with an equal amount of force. sanji shook his head, “i won’t let you come, you’d only slow us down. be more considerate on this mission and stay back!”
if [name] could speak, he’d definitely curse sanji out, the blonde knew that. the glare he was sporting spoke for itself. but the chef really didn’t want [name] joining them.
they had to run across the island’s terrain, get to a high vantage point, somehow get on board of the massive flying ship that was above their heads and then probably fight the god that was behind this entire mess. [name] would only get hurt even more.
”you’ll just get even more hurt and slow us down,” sanji said, walking away and not leaving [name] anymore room to argue — as if the man could in the first place.
[name] felt furious at sanji for underestimating him so much. he already knew that there was no way that he was going to stay back while usopp and sanji got to face enel. over his dead body would he let those two go into such an intense fight alone.
but all he could do was simmer in his anger in silence, wincing as he crossed his arms over his chest in said anger.
“usopp, let’s go! we have nami-san to rescue!” sanji shouted, tugging usopp to the railing, “[name], don’t even think about-”
“too late,” usopp drawled out, seeing that the h/c haired man had already jumped off of the railing and onto the island before either of them could react.
“shit for brains, get back here!” sanji shouted, jumping ahead too and running to be side by side with [name], “go back to the ship, i won’t repeat myself!”
[name] flipped him off and continued running ahead.
“you’re only going to slow us down!” sanji argued, but his words were easily proven false as [name] was running the fastest among the three. usopp was running a couple of feet behind.
“sanji, are we seriously going up there?!” usopp cried out, legs wobbly as he tried catching up with the two.
“yeah, after i kick this asshole back to merry!”
[name] suddenly halted in his running, catching sanji in his arms and bracing for impact when usopp ran into his torso as well. with an iron strong grip, he had his arms wrapped around sanji and usopp’s waist and were carrying them at his waist height — as if they were rag dolls.
“put me down, shit for brains!”
“ah, how relaxing this is, to just rest in [name]’s arms like this~”
usopp and sanji had two very different reactions, obviously.
and [name] furrowed his brows in concentration, getting into position as if he were about to start running. but what shocked the two in his arms was that instead of him running, it appeared as if he was flying through the air.
they were still on the ground, the two confirmed that when they looked down and saw the grass so close to [name]’s feet. so he wasn’t actually flying, but the speed in which he was “running”, it was as if he was soaring through the air.
and before they knew it, they were standing on a rock that was a couple meters tall and gave them more leverage in reaching the gigantic ship that nami was apparently harbored on. after she was kidnapped by enel. all according to sanji’s theory.
[name] set usopp and sanji down, giving them a couple of seconds to get used to their lack of motion. using soru when it’s just your body in transport is fine, the body has been trained for it. but when you used soru with other in tow, it was hard to estimate how their bodies would react to the action.
sanji was reacting better than usopp, simply putting a hand on his chest to calm his heart and stabilize his breathing. the sniper, on the other hand, was off to the side puking his guts out.
[name] walked over when he was finished and roughly hit the belt that was around usopp’s waist. sanji perked up, seemingly ready to get their rescue mission into play, and joined [name]’s side. and speaking for him, he exclaimed, “usopp, get ready, we’re gonna use that stupid rope thing you have to get up there!”
“what?! why me?!” usopp cried out, not liking the way the two were ganging up on him. he couldn’t even rely on [name] to cower behind because the man himself looked rather unbothered by his fear.
“that rope of yours can reach up there! shoot it up and i’ll kick it in the direction of the ship to make sure it latches on! from there, we’ll climb it and save nami-san!”
usopp’s knees shook where he stood and he was about to beg [name] to let him not participate, but the male was still glaring at the belt around his waist with determination.
there was no way [name] would listen to his pleas now, usopp thought with a stream of tears going down his face.
“if this ends up ending terribly, i won’t be responsible!” is the last thing usopp shouts before releasing the hooked rope from his belt. it’s trajectory is set towards sanji, who kicks it at the last second to send it flying towards the ship.
when the hook at the end finally latched onto the ship, sanji and [name] threw themselves onto the rope while usopp just waited for it to take him off of the ground. now all that was left was to climb.
[name] grit his teeth at the immense pain he was going through. the closer they got to the deck of the massive ship flying through the sky, the more pain he was in. regardless of the fact, though, he continued on climbing and toughed out the pain.
when they finally were able to get onto some surface of rest, sanji was more amped up to save nami than he was before. he ran ahead, shouting about how they had to split up and use this time as resourcefully as they could. before he disappeared from their line of sight, though, he shouted once more, “and [name], don’t be a fucking idiot! it’s not just your life on the line, it’s usopp’s too!!”
“who said i can’t fend for myself?!” usopp cried out in offense, making [name] turn to him with an unimpressed look on his face.
obviously, [name] couldn’t verbalize anything so all he did was roughly tug usopp in a random direction and hope that that was the path that led them to enel. usopp continued crying out for him to stop, not wanting to actually fight the god, but he had no choice when it was [name] pulling him along.
[name] was bulldozing through wooden doors with not a care in the world, eager to find nami and get everyone to safety. he could see that with each door and wall that he smashed to pieces, she was getting closer. it only encouraged him to move faster.
usopp was tightly gripping his slingshot in anticipation, keen on how the farther they were traveling in on the ship, the louder the sounds of fighting were. nami was probably in a lot of trouble and that was what encouraged the sniper to move onward with [name] with some sense of courage.
but when the door [name] slammed open and revealed the actual god, usopp felt nothing but fear. he looked to [name] to gauge his reaction, but when he looked to where he was supposed to be standing, he was no longer there. and when usopp turned his head back into the direction of enel, he almost pissed himself when he saw the god was looking directly at him.
“special attack : exploding star!” he shouted with a mixture of courage and fear. when he opened his eyes, he saw that the god was glaring right back at him. where the hell did [name] go?! usopp screamed in his head, looking at the god and feeling himself tremble, “i-i’m sorry,”
the god didn’t look impressed.
”oi! nami, is sanji here yet?!”
“sanji? he’s here?!” nami exclaimed in shock. she was wondering if her eyes were deceiving her before or if it really was [name] that she saw standing beside usopp earlier. but, considering he was now missing, it must’ve been a trick of the light. that or she was going crazy.
“what do you mean he’s not here yet?! plus that asshole abandoned me! what are we going to do?!” usopp shouted in worry, running out of the way of one of enel’s attacks and tumbling towards nami.
“what do you mean?! you’re the one that’s supposed to be saving me?!”
“what?! no way, you save me!”
“screw that, save me!!”
the two bantered back and forth until enel shot another electric beam towards them. they dispersed and dodged the attack, crying to their heart’s content when they realized they were so close to getting hit.
“what the hell?! where’s [name] when you need him?!”
“savior [name]! save us!!!” usopp shouted, but when he saw zero movement from their surrounding area of the said man, he kicked his feet into the ground, “you asshole! how could you abandon us?!”
“you mean he was really here?!” nami shouted in confusion, “he’s in no condition to even be moving, what the hell were you guys thinking bringing him up here?!”
“he insisted, we can’t stop him! that’s like trying to stop a hungry luffy from eating all the food we have — it’s impossible! im-poss-ible!!” usopp drawled out, a shriek escaping his lips as he dodged another attack. “but that doesn’t matter, he’s left us here for some reason! so now, we have to be the ones to take care of this situation!”
nami grit her teeth, “he’s gonna die if he fights enel! i’m serious, usopp, where did he go?!”
“how the hell am i supposed to know?! i’m the one telling you he ran away!”
“that’s bullshit, [name] wouldn’t run away!” nami defended, looking around and clenching her fists in frustration, “[name]! come here right now, or else we’re leaving you here!”
“you have an escape plan?!” usopp asked with stars in his eyes, eager to get out of the immediate line of danger.
“the waver — if we time our jumping right, we could land in the cloud island below and be saved by the clouds! that’s our only shot of getting out of here alive!”
“roger, i’ll distract him and you make sure it’s ready!”
the two nodded in understanding, running in separate directions to get their plan in motion. usopp’s plan to distract god enel didn’t work that well considering he only just put a target on himself and made enel focus on him entirely.
usopp thought that he was going to be done for, kneeling before enel with a firghtened look on his face. the god didn’t even flinch as he charged up an attack that would surely knock him out.
just as the beam was going to be shot out straight onto usopp’s torso, there was a squelching sound that echoed through the ship. it was quieter than the electricity bumbling on the end of enel’s fingertips, but usopp had heard it.
and enel was the one that felt it.
he looked down and saw the tip of a dagger sticking through his abdomen. the electricity he had charged up immediately died down and he coughed out blood, nothing but surprise painting his features.
“and who do you think you’re going to attack, god?”
usopp almost cried out to rejoice if he wasn’t scared out of his mind. that was [name]’s voice, no doubt. but the image of him was truly terrifying.
his shadow almost seemed bigger than it usually was, the way he was intimidatingly hovering behind enel. he was carrying a large bag behind him, making his figure seem even larger. the bandages that were tightly wound around every crevice of his body were now painted more red than white. the ones that were around his face were ripped off, revealing portions of his features. but most importantly, his mouth was unrestricted and his smirking canines were on display for them to see.
[name] was standing behind enel, a dagger in his clenched fist and buried deep into enel’s lower stomach. with a scowl on his face, he twisted the dagger and pushed it in deeper into his flesh.
“hey, i’m asking you a question, it’d be polite of you to answer,” he taunted, his knee nudging the back of enel’s and forcing him to kneel, “huh, never thought a god would look so befitting in this position. it’s kind of fuelling my ego. having a big, mighty man such as yourself kneeling before me,”
enel grit his teeth, a million questions running through his mind. how did such a feeble weapon manage to pierce his skin? that wasn’t supposed to be possible. it should’ve went straight through.
“i’m your god, now, enel,” [name] grinned, pulling the dagger out with a satisfied look on his face with the way the blood splattered across the deck, “say your prayers and i might be merciful,”
[ .ᐟ ] mc getting saved by the power of medical knowlede iktr but also if u think about it, it's the mosy realistic thung that could've happened thats all im gonna say
『 prev 』 ˗ˏˋ꒰ 🌊 ꒱ 『 next 』
taglist (lmk if u want to be tagged ! <3 ) : pls do lmk if i left u out i havent done this in a long while so the chances are high i am at fault !!
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jintaov · 6 months ago
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* carta a su padre , escrita por 𝐉𝐈𝐍𝐓𝐀𝐎 𝐋𝐈𝐔 .
habilidad: combate cuerpo a cuerpo ( 2 / 3 ).
fecha: 10/junio/2024.
lugar: francia.
querido tú, ni siquiera sé como comenzar esto. palabras que quiero expresarte en este papel debería poder decírtelas en persona pero... ya no puedo. hace mucho tiempo que ya no puedo. daría lo que fuera por poder contarte como me está yendo en estos días, pero si siguieras aquí, ni siquiera me encontraría en este momento justo donde estoy ahora. es infantil el querer aferrarte a la creencia que cuando alguien cercano muere, ¿nos observa desde el cielo? porque joder, ojalá fuera así. si creencia fuera cierta, entonces pudiste ver cada efímero milisegundo de mi día a día. eh, ¿viste como me enamoré por primera vez? ¿de enamorarme de ella luego de que estuviera allí para mi después de tu partida? ¿y también fuiste testigo de como arruiné lo más lindo que he tenido al poco tiempo? y gracioso que, al final de todo, también el motivo fueras tú, ¿no lo crees?. pero no era fácil, no era sencillo, no era nada simple el seguir con mi vida, el ver como todos pasaban página, en que te estaban dejando en el olvido menos yo. ¿qué no querían respuestas de la extraña manera en que te perdimos? ¿de querer justicia? ¿al menos venganza? algo que por lo menos pudiera disminuir mi dolor de que ya no estuvieras con nosotros. después de todo, supongo que los demás tenían razón en lo que me decían, de lo que ella me dijo, de los que mis amigos me dijeron, de lo que mi propia madre me dijo: estoy perdiendo la cabeza. perdí el sentido del tiempo, de mi entorno. ¿paranoico? ¿obsesionado? posiblemente adjetivos si me describen a la perfección. así que aquí me tienes, en este lugar, que aunque tenga otras intenciones de por medio, todo se resume a ti. estoy atascado en esto por ti. ¿si quiera me has visto estos últimos meses? ¿de haberme visto viajar a lugares en los que jamás creí estar? ¿de cómo me ha ido en esas misiones? ¿de como me fue aquel día persiguiendo a un tonto perro bajo nuestro clima preferido? ¿de cómo sigo sintiéndome tan bien al usar un saco de box por horas? eso último nada extraño, todo lo relacionado a ese mundo que dejé atrás es lo que más me hace sentir más cerca de ti, pero al mismo tiempo le detesto. ¿sabes? es incluso algo injusto que me hayas hecho solo conocer ese mundo, de conocerlo juntos, de hasta el punto de ser lo único que hago bien, pero ahora también odiarlo porque... eso fue lo que te llevó a tener ese falat destino. de que conocieras a las personas incorrectas. ¿pero cómo sabrías, no? ¿qué ibas a saber que personas tan cercanas a ti te harían algo así? ¿cómo alguien lo sabría que alguien es capaz de algo así?. aunque estarías aliviado, ¿no? tantos debates internos, tantas cosas en mi mente, tanto caos en mi cabeza, tantas dudas de mi mismo, que es bueno que no tengas que lidiar con ella. que nadie tenga que hacerlo. si estuvieras aquí te pediría respuestas, respuestas a preguntas que ni siquiera sabría como formular porque son demasiadas. demasiadas que no basta con un: ¿qué debo hacer? ¿qué se supone que debo sentir? o, ¿qué harías tú en mi lugar?. ¿será por eso las jaquecas constantes?. no lo sé, pero creo que eso es lo que me ha llevado a escribirte esta carta, de la que por supuesto jamás leerás. porque ya no estás aquí, ni lo volverás a estar. nunca más volverás a estar a mi lado. hasta me estoy riendo de mi mismo en este preciso momento, ¿qué esperaba al escribir esto? solo provocarme la estúpida sensación de soledad que últimamente me persigue, pero que al final del día me recuerdo que así debe ser. porque es el mensaje que aprendí por ti, una vez más todo es por ti. todo ha sido por ti. sin embargo, aquí estoy, buscando más de ti al hablar con un un fantasma, un vacío en la tierra o dirigiéndome a simplemente polvo. o lo que sea en lo que eres ahora, pero que sigo echándote de menos cómo si apenas te hubieras ido ayer... te ama por siempre, jintao.
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sinsentidopostsblog · 1 month ago
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Clima mundial... postureo y conciencia real
el desgobierno de colombia ante su pesima actuacion como administradores busca promover la idea climatica como chivo expiatorio de todos sus fracasos Aun sus dizque iguales progres.... Mexico, Chile y Brazil ven al demagogo como un adicto hippie sin nocion de gerencia gubernamental y han tomado distancia de sus ridiculas posiciones Por ejemplo... El drogadicto putro busca legalizarle el negocio a los narcos... quienes son los que mas deforestan para cultivos ilicitos... mineria ilegal... voladura de oleoductos
Obviamente carece de sentido de COHERENCIA... pues busca contentar a los actores ilegales mas contaminantes mientras grita son los que cumplen las normas quienes mas afectan... supuestamente Ante sus estupideces mediaticas... el mismo representante de Brazil le dice que "cada pais guardara su autonomia al respecto" Mexico... por su parte... tiene exploracion maritima de petroleo y gas.... que ha tenido varios derrames enormes de crudo contaminando sus aguas... y le importa un bledo... seguira haciendolo Chile.... con sus cultivos extensivos que destruyen el manto freatico... igual no va a volverse un pais pobre a cambio del clima
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Considerando que el problema real... ES EL CONSUMO Tendriamos que darnos cuenta... que en realidad es un problema mas de CANTIDAD que de CUALIDAD (intensidad) Porque cada persona... contamina... aunque sea el mas simple de los humanos... porque hasta en la comunidad mas aborigen usan plasticos, metales y quimicos Y me hace recordar mucho a la pelicula IDIOCRACIA
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Mientras las personas mas concientes realmente... reducen su consumo e incluso su tasa de natalidad El resto... se reproduce cual conejos silvestres... Y me hace recordar al infame fraudulento intento de Disney con los lemmings... que simulaba una avalancha social... de montoneros que arrastraban a quien intentaba evitar caer por una pendiente... Pero se asemeja a nuestra cultura... una democracia de idiotas montoneros Todas las elecciones... debato con conocidos... por quien votaran... cual es el plan de gobierno... si sus candidatos realmente han logrado algo antes... si han cumplido MAS DE LA MITAD no pueden sostener un debate... por SIMPLE ignorancia En lo del clima es lo mismo.... pueden volver fanaticos ambientalistas que reciclan TODO lo que desechan.... pero es INSIGNIFICANTE ante la CANTIDAD de personas Aun en Japon... donde hay prefecturas con el 80% de reciclaje... optan por quemar la basura... o procesar lo reciclado... DISMINUYE la contaminacion... pero no la desaparece El asunto es simple... nos guste o no cada uno contamina... El reciclaje es un placebo... no es solucion El nivel de contaminacion... es infimo comparado A LA CANTIDAD DE CONTAMINACION Hay peliculas que tratan el tema por encima
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Y aunque flojas... hacen notar el problema es CUANTITATIVO Yo gusto mucho del capitalismo... pero estoy en contra del capitalismo Productos que estan diseñados para destruirse... es un SIN SENTIDO... pero tienen logica bajo un sistema ridiculo de venta continua Antes... un producto era CARO... CARISIMO Un auto, Un televisor, Una nevera, Una lavadora, Una maquina de coser Eran realmente LUJOS... pero duraban DECADAS Mi abuelo tenia una nevera que aun funciona.... MINIMO tiene 50 años Mi lavadora.... norteamericana.... 46 años funcionando Televisores.... Samsung... 22 años funcionando Y no fueron NADA economicos.... eran costosos... ¿Quien prefiere las cosas baratas y desechables? ¿La gente rica compra basura desechable? ¿El 1% de la poblacion es culpable del 99% de la mercancia desechable? Es comico... yo no soy rico... pero noto la ecuacion populista ambientalista.... TIENE UN FALLO EVIDENTE Deben enfocarse en realmente QUIEN ES EL PROBLEMA
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feministacansada · 10 months ago
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Quando eu estava na sétima ou oitava série, um dos exercícios em grupo que foi passado foi um debate. O debate iria acontecer no formato de um julgamento em um tribunal. O "réu" sendo julgado era o Efeito Estufa. Todos nós tínhamos estudado o efeito estufa como parte das aulas de geografia e biologia, e éramos familiarizados com o conceito de aquecimento global.
Não sei porque cargas d'agua mas eu fui selecionada(voluntariada?) pra ser a advogada principal em defesa do Efeito Estufa. Apresentei toda a minha defesa baseada no conhecimento da necessidade do efeito estufa para manutenção da temperatura dentro de uma faixa que permitisse a perpetuação das espécies atualmente vivendo no planeta.
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O processo foi extremamente interessante. Toda vez que o time da oposição falava sobre desastres climáticos e aquecimento global eu voltava no tema de que isso não era culpa do efeito estufa em si, e sim da poluição do ar que estava exacerbando todos os processos naturais, e causando os efeitos deletérios no clima.
Colocar um processo natural que acontece no mundo no banco dos réus foi um erro da professora, e eu estava ****PREPARADAÇA****.
Eu estava tão empolgada e eu tinha tanta informação argumentativa para o meu lado, e estava tão focada na missão de ganhar, que não percebi que eu devia estar causando um tremendo alvoroço no exercício. O que deveria ter sido um processo simples virou um debate tão intenso que o que eu achei que foi um veredito injusto provavelmente foi pra calar a minha boca de advogada-cientista-autista.
o argumento que a oposição (acusação contra o efeito estufa) teve que fazer pra ganhar?
"se não existisse efeito estufa outras formas de vida existiriam que viveriam adequadamente em uma faixa de temperatura mais baixa"
A oposição "ganhou" ao estipular que a SOBREVIVÊNCIA DA ESPÉCIE HUMANA não era um fator essencial dentro do contexto do debate.
SIM EU ESTOU IRRITADA COM ISSO ATÉ HOJE
Debates precisam de parâmetros e se você for transformar qualquer coisa em um exercício lógico você vai chegar a conclusões ridículas.
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translucent-serendipity · 8 months ago
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el volumen al máximo y los músculos al límite no sabes lo fría que suele estar mi piel ni las putas ganas que tengo de abrirme el pecho cada día.
el bombo son mis pies. el bombo el clima de mis nalgas frías. el bombo hasta llover. hasta que me corra o me duelan los oídos el bombo más duro que haya sonado en cualquier paredón de la provincia.
dicen que tengo energía de hada o de ninfa. que transmito paz. niña de bosque. chavala de campo, heidi. mediadora. que si estuviéramos en los treintas yo sería de las de traje humilde y extensos debates por correspondencia. mítines, ya no tanto. ¿ratón de biblioteca? qdices. calmada. blanda. pero
dadme música y bailemos juntas (de todo). dadnos motivos y nos ponemos las botas de punta de hierro (pies de plomo).
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martagrimalt · 2 years ago
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El 4 de enero de 2023 llevé a cabo la charla sobre la cultura de cancelación en la histórica Aula Magna del Centre Cultural la Nau de la Universtat de València, dentro de la programación de la XXª edición de Tenderete, Festival d’Autoedició Gràfica i Sonora per excel·lència de València.
Después de mi exposición abrimos un sorprendente y fructífero debate que alargamos placenteramente 2 horas, pudiendo plasmar distintas reflexiones de manera distendida, ávida y abierta, generando un clima de confianza, suscitando la valiosa mente.
Quiero agradecer a la organización de Tenderete y en especial a Alejandro Álvarez por invitarme a llevar a cabo dicha charla.
Fotografías de Josep Vidal y Alejandro Álvarez.
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jgmail · 1 year ago
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Entrevista al historiador italiano Emilio Gentile ¿Quiénes son los fascistas?
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Por Mariano Schuster
Fuentes: Nueva Sociedad
El debate sobre el fascismo está cada vez más presente en la arena pública. ¿Ha vuelto el fascismo? ¿Nunca se fue y existe un fascismo eterno? En esta entrevista, Emilio Gentile, una referencia en los estudios del fascismo italiano, vuelve sobre ese régimen y sobre el papel que tuvo en ��l el propio Benito Mussolini.
En un contexto político internacional en el que emergen extremas derechas, regímenes iliberales y gobiernos autoritarios, la palabra «fascismo» ha vuelto a estar a la orden del día. Hay quienes definen como «fascistas» a Donald Trump, Víktor Orbán, Marine Le Pen, Giorgia Meloni y Santiago Abascal, y quienes se refieren a un «retorno del fascismo» para explicar las oposiciones conservadoras a las agendas feministas y de los colectivos de diversidad sexual. La situación va incluso más allá: la palabra es utilizada también para acusar a izquierdas autoritarias, a movimientos y grupos religiosos y hasta para definir actitudes genéricamente «antiliberales». El concepto se ha transformado, en definitiva, en un arma arrojadiza que adversarios políticos e ideológicos se endilgan entre sí. Pero ¿qué fue realmente el fascismo? ¿Cuáles fueron sus características? ¿Qué diferencia a las extremas derechas actuales de esa experiencia?
Profesor titular de Historia Contemporánea en la Universidad La Sapienza de Roma hasta 2012 –y hoy profesor emérito en la misma casa de estudios–, Emilio Gentile ha historizado, a partir de documentos y de un laborioso trabajo de archivo y de interpretación de fuentes históricas, el fascismo italiano. En su extensa trayectoria historiográfica, Gentile ha escrito numerosos libros, muchos de los cuales han sido traducidos al español. Entre ellos se destacan Fascismo: historia e interpretación (Alianza, 2004); La vía italiana al totalitarismo. Partido y Estado en el régimen fascista (Siglo XXI, 2005); El culto del Littorio. La sacralización de la política en la Italia fascista (Siglo XXI, 2007); El fascismo y la marcha sobre Roma (Edhasa, 2014); Mussolini contra Lenin (Alianza, 2019) y ¿Quién es fascista? (Alianza, 2019). En 2022 publicó, por el sello Laterza, Storia del fascismo, un volumen de 1.376 páginas en el que explica minuciosamente, sobre la base de una vasta documentación de archivo, el nacimiento y el desarrollo del fascismo en Italia. Su último trabajo es Totalitarismo 100. Ritorno alla storia (Editrice Salerno, 2023).
En esta extensa entrevista, Emilio Gentile dialoga con Nueva Sociedad sobre el nacimiento y el desarrollo del régimen fascista y profundiza en las características particulares de ese movimiento y de ese régimen político a poco más de un siglo de la Marcha sobre Roma.
Profesor Gentile, todavía hoy, cuando nos remontamos al tiempo en que nació el fenómeno fascista, nos encontramos con un contexto particular y específico que, por su diversidad de aristas, no siempre somos capaces de comprender por completo. Pensamos en los escuadristas, en el bienio rosso, en las consecuencias humanas y políticas de la Gran Guerra, en la fragilidad del régimen liberal-democrático. ¿Cómo era realmente el clima en Italia en la época del ascenso del fascismo?
Desde el final de la guerra hasta el advenimiento del fascismo, el clima en Italia fue muy agitado. Entre 1919 y 1920, ese clima se caracterizó por una serie de violentos enfrentamientos de clase que fueron seguidos, en los dos años posteriores, por una reacción escuadrista que desató una verdadera guerra civil contra las organizaciones del proletariado. Esas acciones violentas del escuadrismo fascista se dirigieron principalmente contra el Partido Socialista, pero también contra el Partido Popular, el partido aconfesional de los católicos, y el Partido Republicano. Se trató, en definitiva, de un periodo muy crítico para una Italia que, si bien había resultado victoriosa en la Primera Guerra Mundial –con el sacrificio de más de medio millón de hombres y la movilización de todo el país–, tendió a vivir los años posteriores a la contienda como si hubiese sido derrotada y como si se encontrara a las puertas de una revolución bolchevique.
En aquel marco posbélico, buena parte de la clase obrera –que había sido militarizada durante la guerra, pero que, a diferencia de los campesinos, había estado mayoritariamente en las oficinas y no en el campo de batalla– se sintió atraída por aquellos que habían condenado la participación italiana en la contienda: es decir, el Partido Socialista. Esa organización experimentó, en consecuencia, un fuerte crecimiento, a tal punto que resultó la fuerza más votada en las elecciones de noviembre de 1919 y consiguió 150 bancas en el Parlamento italiano. Un mes antes, el Partido Socialista había adoptado una línea revolucionaria que quedó fijada en sus estatutos partidarios, según la cual su objetivo era lograr la dictadura del proletariado mediante la conquista violenta del poder. El problema, sin embargo, era que la dirigencia de la Confederación General del Trabajo –la organización sindical más importante del país, que alcanzaba casi dos millones de miembros y era una de las que sostenían al Partido Socialista– era reformista y contraria a la revolución. Todo esto provocó una política esquizofrénica entre la voluntad de una revolución bolchevique que no podía hacerse –y ni siquiera se intentaba– y una posible revolución democrática, que habría podido producirse si el Partido Socialista hubiera apoyado a los partidos laicos y reformadores dentro del Parlamento, como los republicanos, los radicales y los socialistas reformistas. El Partido Socialista, que había condenado totalmente la guerra, y de hecho había atacado con violencia e incluso con algunos asesinatos a quienes la reivindicaban, recibió pronto la reacción de todos aquellos que creían que la guerra había sido una necesidad para que Italia se convirtiera en una gran potencia, pero que, estando dominada por las masas socialistas, el país había ganado en el campo de batalla pero había perdido en el campo de la paz. Es en ese sentido en el que hablaban de una «victoria mutilada», lo que constituía un mito sin fundamento alguno porque, con el tratado de paz con Austria, Italia obtuvo las que eran sus principales aspiraciones. No solo consiguió las tierras que se encontraban bajo el dominio del Imperio austríaco –y que eran habitadas mayoritariamente por italianos–, sino también tierras habitadas mayoritariamente por alemanes o eslavos, quienes, sin embargo, debían garantizar fronteras seguras para Italia. La idea de la victoria mutilada fue una reacción, un mito de la reacción a la condena de la guerra por parte de las masas socialistas. Y fue, además, el comienzo de un choque violento contra los socialistas por parte de los nacionalistas, a los que se sumó luego el movimiento fascista, con la fundación de los Fascios de Combate. En este sentido, suelo ser muy cauto a la hora de hablar de un biennio rosso. Lo cierto es que se produjeron agitaciones cotidianas y ataques a oficiales y generales, pero sin que nunca se desarrollara un verdadero intento de golpe revolucionario como el que Lenin había dado en Rusia, porque incluso mientras el Partido Socialista sostenía una línea revolucionaria o bolchevique, mantenía una práctica política parlamentaria y reformista. Que el país sintiera, por tanto, que la posibilidad de una revolución bolchevique era cercana no quiere decir que efectivamente lo fuera. Cuando se habla de biennio rosso, debe recordarse eso.
En definitiva, la situación italiana en vísperas de la Marcha sobre Roma, y sobre todo en los tres años anteriores, era más confusa que revolucionaria. Es una situación marcada por desórdenes muy violentos pero sin la posibilidad de que en Italia pudiera producirse realmente una revolución bolchevique, por la simple razón de que Italia había ganado la guerra, su Ejército era todavía poderoso para poder reprimir una revolución interna y no disponía de todos aquellos recursos naturales que permitieron a la Rusia bolchevique, después de 1921, iniciar su propia industrialización. Era posible, en cambio, una revolución democrática, porque después de 1919 los dos partidos más importantes en el Parlamento eran el Partido Socialista y el Partido Popular, este último fundado por el sacerdote Luigi Sturzo, de inspiración católica pero con una política democrática. Si esas dos fuerzas políticas se hubieran entendido en términos del posible desarrollo de una revolución democrática, se habría podido producir una profunda transformación capaz de impedir que fuera posible la victoria de los nacionalistas. Sin embargo, la división entre estos dos grandes partidos que podían controlar el Parlamento italiano, sumada a la división dentro del Partido Socialista entre reformistas y revolucionarios –estos últimos luego fueron expulsados y dieron nacimiento al Partido Comunista–, hicieron imposible ese proceso. La izquierda, en ese contexto, peleó más entre sí que contra el fascismo emergente: las disputas entre los socialistas maximalistas, el Partido Comunista y el Partido Socialista Unitario, que manifestaba una línea reformista, fueron constantes. Por otra parte, estaba el Partido Popular, que también tenía problemas para avanzar en la dirección de una unidad por una revolución democrática, ya que, como partido católico, no podía aliarse con un partido revolucionario y ateo, pero tampoco con los liberales dirigidos por Giovanni Giolitti, que rechazaban a un partido que era dirigido por un sacerdote. Todas estas divisiones favorecieron, a partir de 1921, el ascenso del fascismo hasta su conquista del poder.
A partir del análisis histórico, usted ha planteado que el fascismo de 1919 –el de los Fascios de Combate– no era necesariamente la semilla para la formación del fascismo de masas que nace en 1921. ¿Cuál es la diferencia entre ese primer fascismo y el de los escuadristas?
Efectivamente, yo sostengo que lo que llamamos fascismo nace en 1921 y no tiene su semilla ni su embrión en los Fascios de Combate creados por Mussolini en 1919. Al mismo tiempo, sostengo que el fascismo de 1919 no constituía un movimiento nuevo, sino que era, en rigor, una reconstitución de los Fascios de Acción Revolucionaria que Mussolini había creado en 1915 para apoyar la intervención italiana en la Gran Guerra. El fascismo diecinuevista era, de modo muy evidente, un movimiento reformista –y no revolucionario y anticapitalista como muchas veces se lo ha definido–, que no buscaba una conquista insurreccional del poder, pregonaba la colaboración de clases, hacía una fuerte defensa de la burguesía productiva, pretendía el sufragio universal masculino y femenino, esgrimía demandas como la jornada laboral de ocho horas y se manifestaba nacionalista, democrático y anticlerical. Ese fascismo, el de los Fascios de Combate, solo se refería al término «revolución» para hablar de modo genérico de una «revolución italiana», concepto que era utilizado para reivindicar a los ex-combatientes como los verdaderos representantes de la nación. Además de ser un movimiento reformista, el fascismo de 1919 estaba a favor de una mayor autonomía regional frente a la centralización estatal, hecho que también lo diferenciaba muy claramente de lo que luego sería el programa del fascismo como fuerza escuadrista y como partido político. Si quisiéramos ver en una imagen la diferencia clara entre el fascismo diecinuevista y el fascismo nacido en 1921, deberíamos acudir al símbolo de Il Fascio, el órgano oficial de los Fascios de Combate de 1919. La insignia, entonces, no era el fascio littorio –ni en su versión romana ni en su forma republicana francesa–, sino un puño cerrado sujetando un manojo de espigas.
Otro aspecto que debemos mencionar es que, en el fascismo diecinuevista, como luego sucedería también en el Partido Fascista, Mussolini no era el líder reconocido oficialmente como tal, sino solo la figura nacional más importante. Desde 1912, primero como líder socialista, después como líder intervencionista [en la guerra] y luego, sobre todo, como editor de un periódico político nacional, Il Popolo d’Italia, Mussolini estaba en escena y era conocido, mientras que el resto de los líderes eran personalidades que habían desarrollado su actividad política en la izquierda socialista o sindicalista, pero que no tenían fama nacional. A pesar de ello, Mussolini no se erigió, como lo hicieron Lenin y Hitler, como líder oficial y absoluto de su propio movimiento. Mussolini solo fue miembro del Comité Central de la Junta Ejecutiva y, siendo un gran orador, no hizo casi nada por recorrer Italia y multiplicar las inscripciones en el Fascio. Permaneció en Milán y, a diferencia de Hitler, hizo muy poca propaganda política en la península, hasta 1921.
Excepto por unos pocos hombres y por el apoyo de las organizaciones paramilitares de los Arditi (los soldados de asalto de elite del Ejército italiano en la Primera Guerra Mundial), el fascismo de 1919 no tiene nada que ver con lo que sería luego el fascismo escuadrista de 1921. Hay mucha documentación al respecto y, por ello, mi posición es muy clara en este sentido. Y es que en el fascismo de 1919 no se encontraba el germen de lo que llamamos «fascismo histórico», aunque ya en julio de 1920 una organización armada de escuadras fascistas establecida en Trieste atacó e incendió la Narodni Dom, la sede de las organizaciones de la minoría eslava. Sin embargo, este «fascismo fronterizo» no constituyó un movimiento de masas.
Ese fascismo de masas nace en 1921, se organiza de modo militar en el escuadrismo, luego toma la estructura de partido milicia [el Partido Nacional Fascista], se dedica a destruir las organizaciones del proletariado y se propone y logra la conquista del poder con la Marcha sobre Roma. En cambio, el fascismo diecinuevista no buscaba instaurar una dictadura; usaba la violencia, pero no con el objetivo de destruir sistemáticamente las organizaciones proletarias; no planeaba, como el fascismo escuadrista nacido en 1921, una insurrección revolucionaria para conquistar el poder, y tampoco quería convertirse en un partido político (a punto tal que se declaraba apartidario).
Según su perspectiva, Mussolini no creó el fascismo, sino que el fascismo creó a Mussolini. ¿Cómo consiguió hacerse con el liderazgo de ese movimiento y qué tensiones vivió en ese proceso?
Primero debemos puntualizar que Mussolini llegó a ser reconocido como el líder del fascismo, pero nunca oficialmente, en tanto no fue jamás el secretario general de los Fascios de Combate, ni el secretario general del Partido Nacional Fascista que nació en noviembre de 1921. En agosto de 1921, tras el crecimiento del escuadrismo como movimiento de masas, Mussolini pensó que reivindicando la paternidad del fascismo podría imponer su voluntad, llegando incluso a promover un pacto de pacificación con el Partido Socialista y con la Confederación General del Trabajo. Es decir que, después de que el escuadrismo destruyera el control y la hegemonía del Partido Socialista sobre las masas, Mussolini pensó en transformar a esa masa de escuadristas en un partido laborista para las clases medias. Hizo incluso un programa para hacer las paces con los socialistas y para desarmar a los escuadristas armados y, finalmente, lanzó una propuesta a los socialistas reformistas para que se desvincularan del Partido Socialista –que aún seguía inspirado en Lenin– y formaran una coalición con los fascistas y con el Partido Popular. Pero los escuadristas, que eran en su gran mayoría jóvenes de alrededor de 25 años y que se habían unido al fascismo en 1920, querían algo muy diferente.
Para ver la diferencia entre los Fascios de Combate, creados por Mussolini en 1919, y el fascismo como escuadrismo, conviene repasar los números. Los Fascios de Combate eran un movimiento marginal que en su primer año contaba apenas con unos 800 miembros. El número ascendió a unos 10.000 a finales de 1920, pero solo con el surgimiento y la explosión del escuadrismo los inscriptos pasaron a ser casi 200.000. En definitiva, Mussolini vio crecer de forma repentina y vertiginosa un movimiento que llevaba un nombre como el que él había creado, pero qué él no había inventado ni propuesto. En ese marco lanza la idea del pacto de pacificación, pero no toma en cuenta que los escuadristas no apoyan ese pacto, porque aspiraban a seguir conquistando el poder local. Es así que, en agosto de 1921, los escuadristas se rebelan contra Mussolini y lo llaman «traidor». Dicen: «El que ha traicionado al socialismo ahora traiciona al fascismo»[1]. Los escuadristas del Valle del Po marchaban cantando «Quien ha traicionado traicionará», dirigiendo ese dardo contra Mussolini. Al final de esa rebelión, los escuadristas le ofrecieron a Gabriele D’Annunzio el liderazgo del movimiento fascista, que ya se había convertido en un movimiento de masas. Pero D’Annunzio no aceptó hacerse cargo de la situación. Ese es el momento en que Mussolini renunció a su programa de transformar al escuadrismo en un partido parlamentario y aceptó seguir a los escuadristas. Y fueron los propios escuadristas quienes decidieron crear el Partido Nacional Fascista como partido armado. Por eso digo que no era Mussolini quien dirigía el fascismo, sino que Mussolini era quien seguía al fascismo. Y esto sucedió hasta la Marcha sobre Roma. Quien decidió atreverse con una insurrección armada no fue Mussolini, sino el secretario del Partido Fascista Michele Bianchi. Mussolini todavía estaba negociando en secreto con ex-líderes liberales como Giovanni Giolitti, Antonio Salandra y Francesco Saverio Nitti la posibilidad de formar un gobierno en el que el fascismo tuviera cuatro o cinco ministerios, pero que estuviera presidido por uno de esos viejos líderes liberales, cuando el 26 de octubre Bianchi lanzó la idea de un gobierno liderado por Mussolini como forma de chantaje al rey y a la dirigencia liberal. Hay una llamada telefónica del 27 de octubre a las 2:40 de la madrugada en la que Bianchi le advierte a Mussolini que la insurrección ya había comenzado y en la que Mussolini le responde: «Espera un poco».
Otra confirmación de esta situación se produce el 10 de junio de 1924, el día del asesinato del líder socialista reformista Giacomo Matteotti. En esa fecha, en la que el fascismo parecía colapsar, Bianchi le escribe una carta a Mussolini en la que lo acusa de haber obstaculizado siempre el programa revolucionario y le recuerda que fue él, y no Mussolini, quien desató la destrucción de las últimas organizaciones proletarias en agosto de 1922. Allí le dice: «Fui yo quien lanzó la Marcha sobre Roma, mientras tú me acusabas de ser un loco salvaje». En ese mismo documento Bianchi asegura que fue él, un sindicalista revolucionario calabrés, el verdadero creador de la organización político-militar fascista y el que luego se atrevió a chantajear al gobierno y al rey imponiendo el nombre de Mussolini.
¿Esto significa que Mussolini fue forzado o empujado a hacer la Marcha sobre Roma?
Forzado no, pero digamos que se enfrentaba al riesgo de ser desautorizado por Michele Bianchi, Italo Balbo y Roberto Farinacci, los verdaderos lideres revolucionarios del escuadrismo fascista, que eran quienes controlaban efectivamente a la masa armada. Tenga presente que, en octubre de 1922, los escuadristas armados controlaban las principales ciudades, las capitales y todo el Valle del Po, desde Trentino hasta Bolonia, y luego la mayor parte de Italia central. Todas estas provincias estaban ya antes de la Marcha sobre Roma bajo un dominio dictatorial del Partido Fascista. El verdadero éxito de la Marcha sobre Roma como insurrección es que, entre el 27 y el 28 de octubre, les permitió a los escuadristas ocupar grandes ciudades, organismos gubernamentales e incluso cuarteles. A partir de allí, se produce el chantaje de Bianchi al rey y a los liberales para imponer a Mussolini como nuevo jefe de gobierno. Y allí es donde sí se expresa el genio político de Mussolini, que, sabiendo que se trataba de un movimiento arriesgado, ve que no hay ninguna resistencia por parte del gobierno ni de las Fuerzas Armadas, pero tampoco por parte de los trabajadores –millones de ellos aún organizados por los partidos antifascistas–. No hubo, fíjese, ni siquiera una huelga. Con esto quiero decir que los fascistas pudieron llegar a Roma teniendo ya el control de gran parte del norte y del centro de Italia con la fuerza armada del escuadrismo, sin encontrar ninguna resistencia por parte de las organizaciones obreras. Por tanto, en el libro El fascismo y la Marcha sobre Roma [2], sostengo que no hubo compromiso para que Mussolini y el fascismo llegaran al poder, sino que se produjo la victoria completa del chantaje.
Uno de los aspectos centrales de la mitología fascista es la de haber salvado al país del «peligro bolchevique». ¿Cómo se construyó esa mitología, sobre la que usted trabaja en su libro Mussolini contra Lenin, y por qué la considera históricamente falsa?
La idea de que Mussolini evitó una revolución bolchevique en Italia fue, en rigor, una invención de la prensa conservadora inglesa, y muy particularmente del periodista Percival Phillips, quien poco después de la Marcha sobre Roma escribió un libro titulado The «Red» Dragon and the Black Shirts: How Italy Found Her Soul: The True Story of the Fascisti Movement [El dragón «rojo» y los camisas negras. Cómo Italia encontró su alma: la verdadera historia del movimiento fascista][3]. La tesis de Philips, un periodista estadounidense con claras simpatías por el fascismo, falsificaba completamente los hechos históricos, a punto tal que llegaba a afirmar que, incluso durante el proceso de la Marcha sobre Roma, había en Italia un peligro revolucionario de tipo leninista. Esta tesis fue, lógicamente, usufructuada y utilizada por el propio régimen para crear el mito del fascismo como el salvador de la nación. La realidad, por supuesto, era muy distinta, y existen numerosas pruebas documentales que permiten demostrar la falsedad de esas afirmaciones. En primer término, el movimiento fascista no había conseguido monopolizar el consenso de las masas –recordemos que en las elecciones solo obtiene 35 diputados, que luego se convierten en 30–, pero sí el de las clases medias, es decir, de ese amplísimo sector de la población italiana que se había convertido en mayoritario en los años comprendidos entre 1911 y 1921 y que no tenía representación política propia y se identificaba con la nación, con el Estado y con los valores de la burguesía. En segundo lugar, la llamada izquierda revolucionaria estaba completamente dividida y desorganizada. El conflicto y la división en su seno eran de tal magnitud que, hacia 1921, el Partido Comunista estaba mucho más claramente decidido a destruir al Partido Socialista que a luchar contra el fascismo.
Observando la completa división entre socialistas y comunistas, pero también lo que estaba sucediendo en la Rusia Soviética –donde había terminado la guerra civil, la dictadura bolchevique se había asentado y se estaba adoptando una política neocapitalista como la Nueva Política Económica (NEP)–, es el propio Mussolini quien, en el verano de 1920, afirma que el intento de exportar el leninismo a Europa ya había fracasado. Y en julio de 1921, vuelve a declarar que hablar del peligro bolchevique en Italia es «una tontería». A tal punto la consideración de Mussolini es que el peligro bolchevique está muerto que, en ocasión de la Conferencia Internacional de Génova –que es convocada por las potencias vencedoras de la Primera Guerra Mundial para discutir los problemas económicos de la posguerra–, no se opone a la asistencia de Lenin. En aquel momento se llega a admitir la posibilidad de que Lenin viaje personalmente a Italia, y Mussolini, como si fuera el amo del país, escribe: «El señor Lenin puede venir, pero no debe hablar de política, de lo contrario nuestros escuadristas se encargarán de él».
Pero permítame agregar algo más. Que el peligro bolchevique no existía en Italia era también claro por el hecho de que, cuando se desarrolla la Marcha sobre Roma, los dirigentes maximalistas del Partido Socialista y los del Partido Comunista toman un tren y se van a Moscú para la Conferencia de la Internacional Comunista. Dicen que en Italia no pasa nada, que lo que está sucediendo es solo una disputa entre burgueses. Fíjese que el 27 de octubre de 1922, luego del gran mitin de los escuadristas fascistas en Nápoles, el periódico comunista L´Ordine Nuovo, dirigido por Antonio Gramsci, afirma que todo se trata de una farsa y sostiene que se está asistiendo a las «vísperas de la desintegración del fascismo». Frente a estos documentos, frente a estos datos, hablar todavía hoy de un peligro rojo revolucionario, de una amenaza comunista en Italia, es una de las mayores tonterías que se pueden decir. La idea del «peligro bolchevique» fue instalada y utilizada por el fascismo para construir su mito de salvación nacional, pero está completamente alejada de lo que fueron los hechos históricos.
En muchos de sus libros, pero en particular en El culto del Littorio. La sacralización de la política en la Italia fascista[4], usted definió el fascismo como una religión política y lo ubicó dentro del fenómeno más amplio de la «sacralización de la política». ¿Qué es lo que constituye una religión política y qué hizo que el fascismo se constituyera como tal?
Efectivamente, la religión política es un aspecto del totalitarismo fascista y los primeros en referirse al fascismo como una «religión política» fueron los católicos antifascistas y los liberales. Ellos alegaban que el fascismo pretendía imponer su ideología, es decir, la exaltación de la nación, la exaltación del Duce y la exaltación del propio fascismo como un dogma al que todo el mundo debía someterse, constituyéndose como una «religión política de la nación». Ese tipo de práctica de imposición se desplegó incluso antes de que el fascismo desarrollara su dictadura. Ya a fines de 1923, y a través de feroces palizas, los fascistas obligaban a la gente a quitarse el sombrero y a hacer reverencias a su paso. Los católicos antifascistas, como Luigi Sturzo, entendieron que el fascismo no podía ser de ninguna manera compatible con el catolicismo y que la Iglesia no podía apoyar el fascismo porque era un movimiento pagano que sacralizaba la nación y el Estado. El término de «religión política» se extendió luego entre otros antifascistas que observaban la forma en que el régimen imponía sus ritos, sus símbolos y sus mitos a toda la población italiana por medio de la violencia. Es este el sentido en que, en 1924, el periodista Igino Giordani, que adhería al Partido Popular de Luigi Sturzo, definía el fascismo como una «religión política pagana».
Debo aclarar, sin embargo, que la religión política no es exclusiva del fascismo, sino que pertenece a todos los totalitarismos. Fue, por ejemplo, un fenómeno visible en la Rusia bolchevique de 1918 y 1919, pero sobre todo tras la muerte de Lenin en 1924. En este sentido, y atento a su pregunta, me gustaría hacer algunas puntualizaciones. La primera es que la religión política forma parte de un movimiento más extenso que, como usted bien dice, he denominado «sacralización de la política» y que concierne a todos aquellos movimientos que sitúan la política en el centro de la vida humana y la convierten en una entidad suprema a la que incluso la religión debe someterse. En este marco, debemos diferenciar lo que constituye una religión política, que es típica de los regímenes totalitarios, de lo que constituye una religión civil, que caracteriza a los países democráticos. Tenemos, de hecho, el ejemplo de Estados Unidos, donde existe pluralismo religioso, pero cuando todos los creyentes, desde protestantes a católicos, pasando por judíos, musulmanes o sijs, se reúnen y cantan «God Bless America», reconocen a un dios que no es el dios de una religión concreta: es el dios de Estados Unidos. Estados Unidos es el primer ejemplo de una sacralización de la política en la que la política misma se convierte en el centro de una devoción. Esto se difunde y se extiende de manera más decisiva con la Revolución Francesa, con la dictadura jacobina, con Napoleón y luego, durante el siglo XIX, en los diferentes países y continentes, entre los que se incluye América Latina, donde distintos movimientos políticos pretenden definir el sentido último y la finalidad de la vida en esta tierra.
El hecho de que el fascismo pretendiera erigirse como una totalidad espiritual del Estado lo llevó a contradicciones con el campo religioso, tal como usted lo documenta en Contro Cesare[5]. En su libro usted muestra una relación pragmática entre el fascismo y la Iglesia católica, a la vez que puntualiza la complejidad que el fenómeno fascista suponía para muchos cristianos, en tanto se producía un conflicto entre el primado de Cristo y el del César (el Duce). ¿Cómo fue esa relación y qué influencia tuvieron los católicos antifascistas como Luigi Sturzo y Francesco Luigi Ferrari, a la hora de sentar las bases de una oposición cristiana al fascismo?
Al aproximarnos a este tema siempre debemos hacer una distinción entre el Estado Vaticano –es decir, la Iglesia como Estado– de la Iglesia como expresión de una religión determinada. En las relaciones con el gobierno fascista –que no es lo mismo que con el fascismo–, Pío XI aceptó inmediatamente ir por el camino de un Concordato, en tanto había aspectos que el papa compartía. Estos eran el antimarxismo, el antiliberalismo, la crítica a la democracia y, sobre todo, la condena y el rechazo de la soberanía popular y del libre pensamiento. Estos aspectos del fascismo eran compartidos porque eran los mismos objetivos religiosos que tenía la Iglesia en ese momento desde el Concilio Vaticano I. En ese sentido, tenían enemigos comunes. Y ese es el motivo por el que Pío XI intenta y consigue un Concordato con el Estado italiano. Pero el mismo papa, como líder de una religión que predicaba la igualdad –aunque solo fuera en términos espirituales–, el amor entre los pueblos y la condena de la violencia, tenía enfrente un poderoso movimiento político que divinizaba a la nación, que exaltaba a Mussolini como una especie de ídolo y que, sobre todo, contaba con una organización militar armada que se lanzaba no solo contra las organizaciones socialistas, sino también contra las organizaciones católicas y los párrocos que no aceptaban los símbolos fascistas o se rehusaban a recibir a los escuadristas en la iglesia. En ese sentido, se produjo una doble situación. Por un lado, estaba el papa que, como jefe de la Iglesia, buscaba un Concordato para convivir con un Estado laico, pero, por el otro, estaba el mismo hombre que, como líder de una religión, veía ante sí un movimiento que pretendía, cada vez más explícitamente, ser él mismo una religión terrenal que quería para sí no solo la obediencia, sino también la entrega de los ciudadanos. En mi libro Contro Cesare he mostrado con documentos la falsedad de esas teorías –o más bien de esas fábulas– según las cuales el papa Pío XI era un hombre con una personalidad similar a la de Mussolini, por lo cual, supuestamente, era piadoso con él. He publicado documentos que demuestran que, desde 1925, mientras buscaba el camino para un acuerdo entre Estados, el papa manifestaba una marcada angustia por el paganismo fascista y por lo que él llamaba, en algunos de sus documentos, una «religión civil». Pero esto no sucede solo en 1925, sino que continúa en el tiempo. El papa estuvo incluso dispuesto a romper el Concordato antes de su firma, cuando Mussolini, en 1929, pronunció una frase herética, claramente blasfema, al afirmar que «sin la romanidad, sin ser trasplantado a Roma, el cristianismo seguiría siendo una pequeña secta judía en Palestina». Pese a que acabó prevaleciendo la diplomacia y el Concordato se firmó en 1929, en mayo de 1931 el Partido Fascista lanzó una guerra escuadrista contra las organizaciones católicas con la intención de destruir el intento de la Acción Católica de convertirse en una especie de refugio para el Partido Popular –que era católico y antifascista–. En ese contexto, el Papa publicó una encíclica en italiano en la que condenaba el paganismo y la estadolatría fascista. Es decir, utilizó en 1931 las mismas palabras que habían empleado Luigi Sturzo y Francesco Luigi Ferrari entre 1923 y 1925, y por las que se habían visto obligados a abandonar Italia y exiliarse. Eran estos católicos los que escribían desde 1923 contra el peligro que una religión neopagana como la fascista suponía para la fe cristiana. Aun así, a pesar de la posición del papa, el fascismo no dio marcha atrás, y fue el propio papa quien tuvo que retroceder pidiéndole a la Acción Católica que solo se ocupara de asuntos religiosos. Sin embargo, el mismo conflicto volvió a estallar en 1938 y, como demuestro en mi libro, las acusaciones de Pío XI contra el fascismo y su dimensión totalitaria volvieron a ser continuas. Cuando el papa muere, el 10 de febrero de 1939, en vísperas del décimo aniversario del Concordato, tenía ya preparada una encíclica, Humanis generis unitas, para romperlo. En esa encíclica condenaba como herejías el totalitarismo de la nación, de la raza y de la clase (es decir, el fascismo, el nazismo y el comunismo). El papa murió sin que la encíclica fuera publicada, y el nuevo pontífice, Pío XII, enfrentado a la amenaza de una guerra inminente, prefirió guardarla en un cajón. Esa encíclica fue finalmente descubierta y dada a conocer en 1995 por algunos estudiosos[7]. Por tanto, cuando nos enfrentamos a la historia de las relaciones entre el fascismo y la Iglesia, debemos siempre distinguir, por un lado, las relaciones entre un Estado y una institución que asume el carácter de Estado, y, por otro, la relación entre las dos religiones. Entre el Estado fascista y la Iglesia católica hay un Concordato, a la vez que un conflicto continuo, cada vez más grave y cada vez más aterrador para el papa. Los documentos demuestran que esos son, para el papa, diez años de sufrimiento continuo. Es absolutamente ridículo confundir un acuerdo de convivencia entre Estados –sobre todo, en un país en el que en los estatutos el catolicismo era la religión estatal– con una simpatía entre el movimiento fascista y la religión católica. No era posible una real convivencia entre una religión que quería a todo el mundo para sí y un movimiento, como el fascista, que también quería a todos los seres humanos para él en este mundo y que, por lo tanto, no aceptaba la competencia de la Iglesia.
Quisiera ir introduciendo la entrevista, si me permite, en el campo del análisis de la relación entre el fenómeno fascista y otros procesos que tienen lugar en nuestros tiempos. Actualmente se discute mucho sobre el crecimiento del apoyo de los trabajadores a las nuevas extremas derechas. Si volvemos atrás en la historia, ¿cuál era la composición de clase del movimiento fascista? ¿A qué sectores pertenecían aquellos primeros escuadristas armados?
Una pequeña porción del grupo dirigente fascista, tanto en los Fascios de Combate como luego en el escuadrismo, estaba constituida por hijos de la burguesía. Pero la mayor parte –entre la que se encontraban líderes como Italo Balbo, Dino Grandi y Roberto Farinacci– eran hijos de pequeños profesionales locales, abogados o incluso profesores de escuela secundaria. O, como en el caso de Renato Ricci, de un trabajador de las canteras de mármol de Carrara. Por su parte, la base social del movimiento fascista estuvo compuesta, desde el principio, por las nuevas clases medias. Nuevas en el sentido de que muchos de aquellos que militaban eran jóvenes, mayoritariamente del valle del Po, hijos de antiguos agricultores que habían logrado comprar tierras durante el periodo de la gran crisis –que se había extendido entre 1911 y 1921–. Esos hombres, que se habían convertido en propietarios, no querían, lógicamente, someterse a ningún sistema socialista que impusiera una socialización. Debemos tener en cuenta que, entre 1911 y 1921, a partir de la desintegración de la gran propiedad capitalista en el campo, se formó un millón de nuevos propietarios, es decir, personas que habían luchado como campesinos por tener la propiedad de la tierra y que no querían cederla para ninguna idea proletaria o socialista. Si hacemos un ejercicio y le atribuimos a cada una de esas personas un solo hijo varón, tenemos un millón de jóvenes que están en contra del socialismo y que, habiendo sido la mayoría de estos combatientes en la Gran Guerra y habiéndose identificado con la nación, se veían a sí mismos como la nueva clase dirigente. Son ellos quienes dan vida a las nuevas escuadras fascistas, a los líderes fascistas y a los que serán luego los líderes del régimen fascista durante los 20 años de gobierno.
El fascismo tuvo un componente de trabajadores, pero se trataba de trabajadores agrarios que, después de la destrucción de las organizaciones socialistas, habían sido obligados a unirse a los sindicatos fascistas con la promesa de acceder a la tierra –algo que finalmente la mayoría de ellos no obtendría–. Esto nos muestra que la composición de clase del fascismo fue muy diferente de la del nacionalsocialismo, en tanto nunca logró capturar un fuerte apoyo de la clase trabajadora. Mientras que el nazismo tenía un importante apoyo obrero, el fascismo no logró ganarse ese sostén de los trabajadores, exceptuando a los de segunda generación, es decir, a aquellos que no habían conocido la violencia escuadrista. Estos sí eran más favorables al fascismo, tal como lo reconocieron los propios dirigentes comunistas. En 1935, el líder comunista Palmiro Togliatti expresó en una conferencia en Moscú que, en ese punto histórico, ya no era necesario luchar con las armas contra los fascistas, sino entrar en el fascismo, usar los mitos fascistas como el de 1919, y finalmente así conquistar los sindicatos fascistas. Togliatti llamaba a esos obreros «hermanos con camisa negra». Lógicamente, el intento de Togliatti fracasó, porque los fascistas podían ser muy estúpidos en muchos aspectos, pero justamente no para reconocer a sus enemigos. En eso sí que eran muy inteligentes.
Por no remontarnos a muchas otras experiencias que han sido calificadas genéricamente como fascistas, le mencionaré solo algunos casos contemporáneos: un partido como Vox, en España, ha sido calificado como fascista; el gobierno de Jair Bolsonaro en Brasil ha sido calificado como fascista; Donald Trump ha sido calificado como fascista; Mateo Salvini ha sido calificado como fascista. Todo esto por no mencionar los casos en que la expresión se usa aún más indiscriminadamente, llegando a conceptos como «fascismo de izquierda» o «islamofascismo». Usted está manifiestamente en desacuerdo con el uso de ese apelativo. ¿Por qué en ningún caso es válido?
Porque todo lo que no hace crecer nuestro conocimiento de las nuevas realidades que produce la historia es inútil y nocivo. El conocimiento progresa a través de la distinción, no a través de la confusión ni de las analogías. El agua es un líquido, y el aceite y la gasolina también lo son. Si yo digo que todos esos líquidos son agua no avanzo en el conocimiento y puedo correr el riesgo de cocinar fideos con gasolina. Si yo digo que todos los regímenes o movimientos autoritarios son fascistas, corro el riesgo de equivocarme claramente y de no analizar y comprender, de modo concreto, un determinado fenómeno. Ahora bien, ¿por qué puede usarse de este modo extenso, confuso y equivocado el concepto de fascismo? Fundamentalmente porque en su etimología el concepto «fascismo» no significa nada precisamente político. Le daré un ejemplo. Si digo «comunismo», seguramente no apoyo la propiedad privada, sino la comunidad de bienes. Si digo «liberalismo», no apoyo la socialización de los bienes, sino la propiedad privada. Si digo «anarquismo», no apoyo el poder estatal, sino la anulación de cualquier poder. Pero si digo «fascismo» digo solo «fasci», «fascio», que significa literalmente «estar juntos». ¿Entonces todos los movimientos que proponen estar juntos son fascistas? Claramente no. Ahora bien, según el uso extenso de la palabra «fascismo», que es homologada casi a cualquier movimiento o régimen autoritario, podríamos decir, por ejemplo, que Dios es fascista. Fíjese que, si aplicamos ese criterio, el Dios de la Biblia, del Antiguo Testamento, cuando ordena exterminar a las mujeres, niños, hasta la última descendencia, debería ser considerado de ese modo. ¿Y qué diríamos de Caín? Este también podría ser considerado el primer fascista que, para colmo, ha desatado una guerra civil al matar a su hermano Abel.
Hago estas bromas, pero, como usted sabe, todo esto conforma una ironía verdaderamente trágica. Esta difusión del término fascismo ha creado una profunda incapacidad para entender nuevos fenómenos en los que, si bien hay elementos que estaban presentes en el fascismo, no está presente ninguno de los que verdaderamente lo definían, lo hacían particular. Esos elementos son el totalitarismo, el imperialismo, la religión política, la revolución antropológica y la guerra como fin principal de la vida humana. A los regímenes y expresiones políticas que usted planteó en tono jocoso, podríamos agregar los de [Silvio] Berlusconi, [Charles] De Gaulle o [Juan] Perón. ¿Encontramos en ellos algunos elementos similares a los que había en el fascismo? Sí, por supuesto, porque el fascismo siempre fue imitado, sobre todo a través del uso de símbolos, de rituales, de mitos. Pero ¿están los componentes fundamentales del fascismo, aquellos que permitían definirlo como tal? No, no están. ¿Cómo se puede calificar de fascista un movimiento como Vox, que quiere afirmar la primacía de la catolicidad sobre el Estado, sobre la nación, sobre la educación, cuando la primacía del fascismo era la de la política, la del Estado? Hemos llegado a tal punto de confusión, que hay quien no es capaz de distinguir un movimiento nacionalista de inspiración católica que sostiene posiciones de la extrema derecha católica en temas asociados a cuestiones como la familia –donde se opone decididamente al aborto y al feminismo– del propio fascismo. Lo mismo sucede con Salvini y La Liga. ¿Cómo puede ser fascista un movimiento como La Liga, que ha pregonado históricamente la secesión de una región de Italia, cuando uno de los puntos fundamentales del fascismo es el de la unidad de la nación, que fue siempre considerada de carácter sagrado?
Las cosas, como usted comentaba en su pregunta, van incluso más allá. El uso del término fascismo se ha vuelto tan simplista que se lo puede aplicar desde a Trump hasta a Putin. Cualquier régimen autoritario con culto a un líder es llamado fascismo. Corea del Norte entonces sería fascista, la misma China comunista sería fascista. Evidentemente, esto no ayuda a entender los fenómenos contemporáneos que enfrentamos. Este uso priva a la categoría «fascismo» de los componentes que realmente le son propios y que solo se encuentran si los analizamos en la historia.
En resumen, lo que intento transmitir es que muchas veces se sostiene que tal o cual movimiento es fascista porque entre sus ideas figuran posiciones racistas, o apelaciones a la pureza de la nación, o porque desprecia la democracia representativa. Pero todas esas ideas preceden al fascismo. Que haya racismo o que haya autoritarismo no quiere decir que haya fascismo. Esas no son cualidades específicas del fascismo, sino que aparecieron incluso en otras latitudes y todavía perduran. El fascismo no existía durante el tiempo del primer racismo en Francia, o en el siglo XIX cuando había racismo en Inglaterra y en Estados Unidos, país en el cual todavía desgraciadamente sobrevive en muchos estados. Mucho antes del fascismo hubo sociedades, y no solo de Occidente, que afirmaron una identidad nacional que excluyó, por ejemplo, a grupos étnicos de diverso tipo. Con esto quiero decirle, aunque usted lo sabe, que no es posible atribuir a cualquier movimiento, construyendo analogías generales, el carácter de fascista.
Le aseguro que yo me esfuerzo mucho por entender estas analogías, pero las analogías no sirven para comprender la historia, sino para hacerla más confusa. Eso es lo que yo denomino «ahistoriología», es decir, una historia hecha como la astrología, que, en lugar de estudiar científicamente los hechos, se limita a interpretarlos según los propios deseos, esperanzas y temores.
Es completamente cierto que todos esos movimientos o regímenes son nítidamente distintos del fascismo o tienen características que no pueden ser circunscriptas a él. Pero ¿qué sucede con la primera ministra italiana Giorgia Meloni, de Fratelli d’Italia, que proviene de una fuerza política que sí se ha reivindicado como neofascista, como el Movimiento Social Italiano? De hecho, en su propio símbolo, Hermanos de Italia lleva la vieja insignia del Movimiento Social Italiano, la llama encendida…
Efectivamente, entre 1946 y 1994, hubo en Italia un partido neofascista con representación parlamentaria y que llegó a ser el cuarto partido a escala nacional. Hablamos, como usted bien dice, del Movimiento Social Italiano (MSI), una organización política que fue fundada por funcionarios, jerarcas y adherentes al régimen fascista que, aunque nunca llegó a 10% de los votos, rozó esa cifra en las elecciones de 1972. Ese partido participó en la elección de al menos un par de presidentes de la República, y compitió democrática y pacíficamente en las elecciones generales y locales. Como usted sabe, el MSI se disolvió en 1994, transformándose, con el liderazgo de Gianfranco Fini, en el partido Alianza Nacional. Ese partido repudió el fascismo –aunque Fini en los años 2000 seguía diciendo que Mussolini había sido el mayor estadista de toda la historia de Italia– y formó parte de todos los gobiernos de Berlusconi. En tal sentido, desde 1994, Alianza Nacional se despegó de su matriz original de neofascismo y se encaminó a un proceso de transformación hacia una derecha nacional conservadora, posición que ahora es recogida por el partido de Giorgia Meloni.
El partido de Meloni bebe de esa experiencia y, en tal sentido, no tengo inconveniente alguno en considerarlos como posfascistas que han aceptado las reglas del Estado democrático y de la República y que han jurado sobre la Constitución, y que se inscriben en esa derecha nacional conservadora. Por supuesto, la herencia del MSI es visible en el modo de concebir la política y en la relación con los adversarios. Pondré un ejemplo. Por estos días, se habla en Italia de la reforma constitucional. Meloni quiere el presidencialismo y se dirige a la oposición diciéndole: «Si no están de acuerdo con lo que yo digo, avanzaré igual». Evidentemente, no es una actitud democrática dialogar con la oposición bajo esta premisa. Recuerda a aquello que hiciera Mussolini en 1923, cuando siendo líder de un gobierno de coalición, se dirigió a sus opositores parlamentarios –los socialistas y los liberales antifascistas– diciéndoles: «¿Pero ustedes que quieren? Pongámonos de acuerdo». Y ellos respondían: «No queremos escuadristas armados, no queremos violencia». Y Mussolini terminaba diciendo: «Si ustedes no quieren lo que yo impongo, yo seguiré mi propio camino». En esto, digamos, hay un tipo de actitud similar. A esto se suma la perspectiva mitológica que expresan algunos de los que forman parte del gobierno de Meloni, según la cual el fascista fue el mejor gobierno que Italia jamás haya tenido, «excluyendo» las leyes racistas. Esto no implica, sin embargo, que siete millones de italianos que han votado a ese partido y a ese gobierno sean fascistas. De hecho, tampoco se trata en sí de un gobierno fascista –ya hemos dicho que no hay escuadristas armados, no se propicia una revolución antropológica de la sociedad, no instala una religión política, no construye un régimen totalitario–. Es un gobierno que tiene a un partido como Fratelli d’Italia, que convive con otros muy distintos. Fíjese, sin ir más lejos, que en este gobierno convive el partido de Meloni, que reivindica el «orgullo nacional», pero aliado a un partido como La Liga, que ha negado históricamente la propia existencia de la nación italiana y buscaba la secesión de una parte del país –aunque hoy la llamen «autonomía diferenciada»–. Y participa también una fuerza como la de Berlusconi, que exalta el liberalismo y el hedonismo.
Profesor, creo que ya la respuesta surge de sus propias respuestas previas, pero de todos modos le haré la pregunta. Como usted sabe muy bien, en 1995 el ensayista Umberto Eco utilizó la categoría «fascismo eterno» en una conferencia pronunciada en la Universidad de Columbia, que sería publicada algunos años más tarde. Eco no solo apuntaba 14 rasgos que él definía como «fascistas», sino que además asumía que el fascismo era casi una identidad política móvil, que ya no usaba solo uniformes militares sino también «trajes civiles» y que volvía en «nuevos ropajes más inocentes». Su conclusión lógica era que el deber de los demócratas era «desenmascararlo». ¿Cuáles son los inconvenientes que, según su parecer, tienen esta definición y esta idea? ¿Qué problemas puede traer aparejados la idea de una «eternidad» en la política?
Permítame responderle comenzando por el final de su pregunta. Debo decirle que, en comparación con Eco, yo soy un poco avaro, porque he definido al fascismo no en 14 sino en 10 puntos, pero podría reducirlos incluso a tres. El problema con los 14 puntos de Eco es que pueden ser aplicados también a la Iglesia católica o a la Falange española. Y si se pueden aplicar de ese modo, entonces no definen algo particular del fascismo. A eso agregaría otra cuestión de igual importancia. Si los fascistas aparecen, como dice Eco, disfrazados de demócratas, ¿cómo distinguimos a los demócratas antifascistas de los demócratas fascistas? Es decir, ¿quién tiene derecho a definirse como un demócrata antifascista si, por ejemplo, como hizo Gramsci, llamamos semifascistas a socialistas como Filippo Turati, a liberales como Giovanni Amendola, a católicos democráticos como Luigi Sturzo? ¿Y cómo hacemos para decir que el verdadero antifascista fue Gramsci, que fue encarcelado en 1926, mientras que Matteotti fue asesinado en 1924, Amendola fue atacado en 1923 y 1925, y Sturzo se vio obligado a exiliarse en 1924, y Turati en 1926? Lo mismo ocurre con el concepto según el cual el fascismo puede repetirse en otras formas y depende de los demócratas desenmascararlo. Una posición de ese tipo les otorga una suerte de poder totalitario a los llamados demócratas para decidir cómo, cuándo y quién es un fascista disfrazado. Con ese criterio, todo el mundo podría decir «tú eres el fascista, yo soy el verdadero antifascista».
Yo siempre tuve una gran admiración por Umberto Eco, un semiólogo con un enorme conocimiento de la retórica y también de la historia. Pero no podía ni puedo estar de acuerdo con él cuando afirma su tesis del «fascismo eterno». ¿Cómo se puede sostener la idea de algo eterno en la historia, cuando ni siquiera las divinidades se revelan eternas? ¿Dónde están hoy Júpiter y Apolo? ¿Dónde están los dioses de Persia? ¿Estamos seguros de que el cristianismo y el islam serán eternos? Hasta ahora, de hecho, han vivido menos que la religión egipcia. En la historia nada es eterno. Es un absurdo hablar de eternidad en la historia. Y, por otro lado, ¿solo el fascismo sería eterno? No veo que nadie hable de un «liberalismo eterno» o de un «bolchevismo eterno», de un «jacobinismo eterno» o, para referirme a su país, de un «peronismo eterno». Pareciera que solo el fascismo estuviera dotado de eternidad. Pero si el fascismo es eterno, entonces todo antifascista está derrotado de antemano. Nunca ganará porque, al parecer, su adversario es poseedor de un don único que no tiene ninguna otra ideología y ningún otro régimen: la eternidad. Ese supuesto carácter de la «eternidad» se basa, tal como le decía, en la práctica de las analogías. Se basa en atribuirles a movimientos o regímenes no fascistas la categoría de fascistas.
Al mismo tiempo que se ha producido toda esta banalización con la tesis del fascismo eterno, también se ha producido el fenómeno que usted ha denominado como «desfascistización del fascismo». ¿Podría explicar en qué consiste ese proceso?
Por supuesto. Mi concepto de «desfascistización del fascismo» se refiere, sobre todo, a lo que sucedió en Italia inmediatamente después de la Segunda Guerra Mundial, cuando distintos grupos ideológicos se enfrentaron al problema de pensar el fascismo tras el propio fin del régimen. Lo que había sido, a todas luces, un régimen de 20 años que había tenido características opresivas y excitantes para toda la sociedad italiana, se transformó, en algunas conceptualizaciones de los propios hombres de la izquierda que lo habían derrotado, en un fenómeno que básicamente consistía en una banda de criminales que se habían quedado con el poder frente a unas masas siempre hostiles al régimen y sometidas a la miseria. Entre los mismos antifascistas que habían derrotado al fascismo se evidenció un fenómeno de falta de rigor a la hora de definir ese régimen. Lo mismo sucedió, claro, desde el lado neofascista, que definía el fascismo como un régimen que había hecho mucho bien al país pero que, desgraciadamente, se había convertido en una dictadura porque el comunismo amenazaba a Italia. Esa derecha neofascista intentaba decir que el fascismo no era totalitario, que recién se había vuelto racista en 1938, que se había convertido en un régimen de partido único solo porque Matteotti había sido asesinado y porque la izquierda y los antifascistas querían derrocarlo. En definitiva, desde la izquierda y desde la derecha se produjo una banalización del régimen que impedía ver su especificidad. Se «desfascistizaba» el fascismo. En la izquierda se llegaba incluso a afirmar que el fascismo no tenía ideología, no tenía una visión de la economía, y hasta que ni siquiera había existido un régimen fascista: solo había mussolinismo.
En torno de este tema conviene mencionar la influencia que tuvo un libro que seguramente usted conoce y ha leído. Me refiero a Los orígenes del totalitarismo de Hannah Arendt, en el que la autora, sin saber nada del fascismo, afirmaba que el fascismo no era totalitario. En su libro, en el que el único régimen que aparece como totalitario es el estalinismo –ni siquiera considera totalitarios a Lenin y a Mao–, tampoco consideraba totalitario el nazismo: solo le atribuye esa cualidad desde el inicio de la guerra. La tesis de Arendt fue utilizada durante la Guerra Fría como un manifiesto propagandístico para ubicar en el mismo lugar la Rusia de Stalin y la Alemania de Hitler, pero sobre todo, para justificar que Estados Unidos y distintos países de la Alianza Atlántica estuvieran aliados a regímenes como el de la España de[Francisco] Franco y el Portugal de [António] Salazar, que tenían aspectos comunes con el fascismo. El concepto de Arendt según el cual el fascismo no era totalitario sino autoritario les servía a los países aliados a regímenes que tenían algunos aspectos del fascismo para afirmar que, si era autoritario, era «menos malo» –e incluso en ocasiones podría ser bueno– que el totalitarismo, es decir, que la Alemania de Hitler y la Rusia de Stalin. Este tipo de posiciones contribuyeron a la desfascistización del fascismo. A ese proceso de desfascistización del fascismo también contribuyó el hecho de que muchos fascistas reales de los tiempos de Mussolini se hicieran luego democristianos, comunistas o socialistas, por lo que los partidos debían decir que el fascismo no había tenido ninguna influencia y solo se dedicaban a ridiculizarlo.
Mire, cuando yo era niño no vi ni una sola película en la que no se ridiculizara el fascismo. Nunca tuve la sensación, de niño y de joven, de que el fascismo había sido algo trágico, que había allanado el camino para el nazismo y el totalitarismo en Europa. En lugar de hacernos entender cuál había sido la tragedia del fascismo, lo tomaban todo en broma, como algo gracioso. De las atrocidades del fascismo, solo se recordaba el crimen de Matteotti y la muerte de Gramsci. Si usted mira los primeros documentales sobre el fascismo, se dará cuenta rápidamente de que todo era una caricaturización, una serie de burlas y de chistes. Esto influyó mucho. Y el beneficio, por supuesto, se lo llevaron los neofascistas reales, que se presentaban como defensores de las «buenas políticas» del fascismo, de las grandes obras arquitectónicas, de las grandes fábricas, del bienestar de los trabajadores. Utilizaban toda esa palabrería amparados en ese proceso de desfascistización del fascismo. Decían, por ejemplo, que el fascismo había hecho buenas obras, para justificarlo. Usted sabe bien aquello que decía Cervantes: que no hay ningún libro malo que no contenga algo bueno.
Permítame que insista con las cuestiones relativas al uso de la palabra «fascismo» como arma arrojadiza para calificar a los adversarios políticos e ideológicos. Usted recordaba que en 1924 Gramsci llamó «semifascistas» a Amendola, Sturzo y Turati. Podríamos mencionar también que Palmiro Togliatti aplicó conceptos similares a Carlo Rosselli, el socialista liberal que murió luego a manos del fascismo. ¿Qué incidencia tuvo en el uso extenso y equívoco del término fascismo que vemos actualmente el hecho de que los comunistas siguieran la tesis del «socialfascismo» y aplicaran el concepto indiscriminadamente contra sus adversarios políticos, incluso contra aquellos que eran claramente antifascistas?
Tuvo un gran impacto, porque como usted dice, en el antifascismo italiano hasta 1935 e incluso en algunos casos hasta 1937, para los comunistas todos los izquierdistas no comunistas eran fascistas o semifascistas. Quien no se convertía a la interpretación comunista del fascismo era un fascista. Esta interpretación se suspendió durante la guerra y durante el periodo de la Resistencia, pero volvió a ganar lugar tras la Liberación. Después de 1947, los comunistas comenzaron a llamar fascista a Alcide de Gasperi, que era democristiano y antifascista, y ese proceso comenzó otra vez. Fíjese que Lelio Basso, militante marxista antifascista, en 1951 publicó un libro titulado Dos totalitarismos: fascismo y democracia cristiana. Una homologación realmente sin ningún sentido. Y debemos tener en cuenta que esto lo decía Lelio Basso que era quien, en un artículo publicado el 2 de enero de 1925 en La Rivoluzione Liberale, dirigida por el joven antifascista Piero Gobetti –víctima de los escuadristas, obligado al exilio y muerto en París en 1926, a los 25 años— había inventado el término «totalitarismo» para definir el régimen fascista.
El uso indiscriminado del término «fascismo« en Italia se relaciona directamente con esa acusación de fascistas contra todos los antifascistas no comunistas. En términos globales, la incidencia en ese uso indiscriminado la tuvo claramente la victoria de la Unión Soviética de Stalin en la Segunda Guerra Mundial, en tanto los comunistas extendieron la idea de que, como ellos habían vencido, eran los verdaderos opositores al fascismo. En consecuencia, podían marcar como fascista a cualquiera que se les opusiera. Y de ese uso extenso y confuso de la categoría derivó su pasaje a todos los ámbitos, a punto tal que los anticomunistas empezaron a llamar fascistas a los comunistas. Se transformó en una categoría para utilizar como arma contra cualquier opositor ideológico. Por eso vuelvo a mi razonamiento inicial: si el término «fascista» en sí mismo no contiene ninguna idea política clara, fascista puede ser cualquiera. ¡Incluso usted puede ser fascista porque me está haciendo preguntas para meterme en dificultades! Cuando reprobaba alumnos y debían repetir el examen, ¿qué decían?: «¡Este es un fascista!».
El hecho de que usted no utilice, por todas las razones que ha expresado, el concepto de «fascismo» para referirse a fenómenos políticos muy diversos, no implica que no observe los graves problemas de las democracias contemporáneas y sus derivas «iliberales». En tal sentido, usted ha acuñado el concepto de «democracia recitativa». Al mismo tiempo, ha advertido que el mayor peligro en la actualidad es la presencia de líderes elegidos democráticamente pero que carecen de ideales democráticos. ¿Qué significa el concepto de democracia recitativa y cuáles son, según su perspectiva, los dilemas que atraviesa la democracia hoy?
Si nosotros utilizamos el término «fascismo» para referirnos a lo que históricamente ha sido –es decir, que se ha expresado como organización, como cultura y como régimen en una cultura irracionalista y mítica fundada en la exaltación del Estado y de la nación, en una militarización de la política, en el totalitarismo y el imperialismo, en el racismo, en la revolución antropológica de la sociedad y en la guerra como fin último de la vida humana–, entonces debemos concluir que esto no está presente en los países democráticos. Sin embargo, en todos los países democráticos, incluso en los más antiguos, se están verificando una serie de procesos muy preocupantes. Uno es el creciente descontento de la ciudadanía, expresado en términos de desconfianza y, sobre todo, en una fuerte abstención electoral. Otro es la permanente y galopante intrusión de la corrupción. Y el que considero más importante es la renuncia al ideal democrático. El ideal democrático no es lo mismo que el método democrático, que consiste en el proceso de elecciones libres y pacíficas por el cual los ciudadanos eligen a sus gobernantes. Con el método democrático, lo sabemos muy bien, es posible elegir gobiernos racistas, antisemitas, machistas o antifeministas. Por eso el ideal democrático, por el cual durante 200 años muchos ciudadanos han sacrificado su vida en manifestaciones, en agitaciones, en revoluciones y en guerras, no consiste solamente en que los ciudadanos puedan elegir pacífica y periódicamente a sus gobernantes, sino en trabajar constantemente para eliminar todos los obstáculos y discriminaciones entre los gobernados.
Si la desigualdad de riqueza, y la pobreza y la precariedad son cada vez mayores, entonces tenemos un problema democrático –y en buena medida, parte del voto de los trabajadores a la extrema derecha se vincula a estas cuestiones–. Las estadísticas mundiales nos dicen que el 10% más rico del mundo posee hoy alrededor de 76% de la riqueza global. En Italia, durante la pandemia, el 5% más rico aumentó su riqueza, mientras que todas las demás clases perdieron poder adquisitivo salarial. Esa profunda desigualdad en la riqueza hace a un problema democrático muy serio: ¿quién, sino los ricos, puede acceder a propagandas electorales televisivas?
Al problema de la desigualdad, que impacta seriamente en la democracia, se agrega otro, y es el que usted menciona: el de la recitación. Una de las razones por las cuales se produce una fuerte abstención electoral se vincula a la consideración ciudadana de que la democracia se ha transformado en un espectáculo que tiene lugar solo en el periodo electoral. Los ciudadanos sienten que son convocados a votar y que, luego, los dirigentes políticos toman decisiones arbitrarias, de espaldas a la ciudadanía. En definitiva, toman las decisiones que quieren. En el sistema político italiano, los candidatos ni siquiera son elegidos por la ciudadanía, sino por sus compañeros de partido, y la ciudadanía es obligada a aceptar lo que los partidos han decidido. Todo esto hace a la calidad democrática. Es en este sentido en el que hablo de «democracia recitativa».
Ahora bien, es importante destacar que el método democrático prevalece, a diferencia de lo que sucedía hasta 1945, cuando movimientos fascistas y nacionalsocialistas negaban el principio mismo de soberanía popular. O a diferencia de los regímenes comunistas, que predicaban el principio de la soberanía del proletariado, pero que, finalmente, sostenían dictaduras de tipo totalitaria. Hoy todos los partidos, y también los llamados «populistas», reconocen ese principio y, de hecho, se refieren directamente a él. Evidentemente, este tipo de apelación al diálogo directo entre las masas y el pueblo puede constituir un desafío a la democracia liberal, como lo vemos en casos de Europa oriental, en la Rusia de Putin, en la Turquía de [Recep Tayyip] Erdoğan. Pero eso no los vuelve fascistas. No se puede ser fascista y apelar a la soberanía popular. Sería como ser bolchevique defendiendo la propiedad privada. Por lo tanto, los principales riesgos de la democracia emergen de la democracia misma. Repito: no debemos olvidar que la democracia como método basa su acción en el propósito y el objetivo de alcanzar algo más, el ideal democrático. Sin ese ideal, tenemos una democracia recitativa en la que, efectivamente, pueden producirse mayorías racistas, nacionalistas, iliberales. Si se abandona la realización del ideal democrático y la democracia es solo una recitación, el desarrollo del individuo se obstaculiza sin que exista ningún tipo de régimen fascista. Por lo tanto, para evitar la elección de gobiernos racistas, machistas, iliberales, de lo que se trata es de que la democracia no se limite al método democrático, sino que persiga el ideal democrático.
Permítame hacerle una última pregunta asociada a su propia trayectoria como historiador. Usted tuvo entre sus maestros a Renzo de Felice, un historiador de enorme relevancia, que desarrolló una de las más importantes biografías de Mussolini que se hayan escrito hasta la fecha. ¿Cómo conoció a De Felice y qué aprendió de él en términos del quehacer historiográfico?
Déjeme comentarle que, de niño, yo tenía dos grandes pasiones. Una era la pintura y la otra era la historia. Luego, por una serie de circunstancias, no me fue permitido seguir la vocación que más apreciaba que era la pintura, así que me dediqué a mi otro campo de interés. Mis primeros intentos fueron en historia medieval, y cuando tenía 18 años y estaba terminando el bachillerato, hice un ensayo  sobre la poesía de Dante. Sin embargo, el trabajo fue rechazado por el que entonces era mi profesor. Sinceramente, yo había puesto mucho empeño en ese texto, había dedicado mucho trabajo, y pensé que podía pedir otra opinión sobre aquel ensayo. Entonces se me ocurrió escribirle a Giuseppe Prezzolini, un escritor y periodista que escribía en Il Tempo, el periódico que leía mi padre. Prezzolini era un hombre muy famoso que, entre otras cosas, había sido el fundador de una revista La Voce en la que habían colaborado Giovanni Amendola, Benedetto Croce, Mussolini. Cuando le escribí yo desconocía por completo que él tenía 84 años y, en mi carta, lo traté de «tú», como si se tratara de un amigo. Él me respondió muy amablemente que, por la cultura que expresaba mi artículo, no creía que yo tuviese 18 años. Y así comenzó una relación. Luego, ya realizando mis estudios universitarios en Historia, conocí a un historiador antifascista que había sido amigo de Piero Gobetti y que tuvo una gran influencia para mí. Me refiero al gran historiador Nino Valeri, que fue el primero en estudiar el fascismo de manera científica. Yo quedé fascinado porque Valeri hablaba del periodo giolittiano y de los contestatarios de ese tiempo, entre los que se encontraba un joven intelectual que era el mismísimo Prezzolini. Lo cierto es que Valeri se convirtió en el director de mi tesis, pero se retiró de la academia antes de que yo la terminara. Mi director pasó a ser, entonces, Ruggero Moscati, pero necesitaba, sin embargo, un codirector. Y fue Prezzolini quien me dijo: «Fíjate que en Roma hay un historiador que yo admiro mucho. Se llama Renzo de Felice. Yo te daré una carta de presentación». Y así llegué a De Felice y se convirtió en mi codirector de tesis. Aun así, y a diferencia de lo que muchos creen, e incluso de lo que se afirma en la Enciclopedia Italiana, yo nunca estudié con él ni fui su discípulo directo.
De Felice era, ya entonces, un hombre muy importante en términos históricos. En 1965, cuando me estaba graduando del bachillerato, yo había leído el primer volumen de su extensa biografía de Mussolini, que había sido publicada ese mismo año. Ese libro me causó una profunda impresión. Aunque me fastidió un poco que el libro de De Felice estuviera escrito con un estilo muy difícil –yo siempre he preferido las frases breves, a lo Tácito–, quedé muy impactado por el aparato de citas bibliográficas que manejaba. De hecho, las notas casi duplicaban el tamaño del libro. Todas esas citas de archivo me fascinaron. Fue así como descubrí que no solo existía la historia que yo había leído en los libros de Benedetto Croce, que eran sintéticos y casi sin notas, sino que también estaba esto: la posibilidad de encontrar libros como el de De Felice, donde el archivo y las notas bibliográficas eran fundamentales.
Lo cierto es que, luego de graduarme, con De Felice como codirector de mi tesis, pasé un buen tiempo sin verlo, en tanto yo no comencé rápidamente la carrera académica, sino que me dediqué, algunos años, a enseñar italiano y latín, y luego historia del arte y por último historia y filosofía, en escuelas secundarias. Sin embargo, en 1971, conseguí una beca que no solo me dio una excedencia en la escuela secundaria en la que daba clase, sino que me permitió investigar en Roma. Esa beca hacía necesario tener a un profesor como garante de la investigación, y decidí pedirle ese rol a quien había sido mi codirector de tesis de grado. Acudí a De Felice y me contestó que sí, que él sería el garante de mi investigación. Fue entonces cuando comencé a colaborar en sus clases y seminarios. Esos fueron, para mí, dos años de un enorme aprendizaje. En primer lugar, aprendí la importancia de basar cada hecho histórico en la mejor documentación posible. Y, observando e interactuando con De Felice, entendí el verdadero significado de la independencia intelectual. Recuerdo que en una oportunidad le llevé unos capítulos de mi tesis para que los leyera y él, como buen profesor, me hizo una serie de observaciones. Yo le contesté, muy ingenuamente: «Muy bien, profesor, ahora mismo lo voy a modificar, voy a cambiar esto y aquello». Pero De Felice, a quien yo muchas veces veía en su casa, no me dejó ni siquiera terminar de hablar, me interrumpió y me dijo: «Escuche, Gentile, si usted cambia una palabra porque yo le he hecho una serie de observaciones, no venga más a verme». Fue entonces cuando aprendí lo que es ser un profesor universitario de gran valía pero que, como el propio De Felice decía, no quiere crear su copia en papel carbón.
Yo, que nunca fui su alumno, tampoco soy, como algunos dicen, su mejor heredero. Se dice que lo he seguido, pero en realidad, si esto es así, también lo he traicionado. De Felice argumentaba que el fascismo no había sido totalitario, pero yo llegué a la conclusión contraria a partir de mi trabajo con documentación histórica. Luego, De Felice también se convenció de ello. Fíjese que yo escribí en la década de 1980 muchos artículos sobre este tema, discutiendo la propia tesis de De Felice según la cual el fascismo no había sido totalitario. ¿Y sabe dónde se publicaron algunos de esos artículos? En la revista que dirigía el propio De Felice. Fue él mismo quien los publicó. Eso es lo que él me enseñó. Lo que realmente aprendí de De Felice es que hay que ser muy riguroso en la investigación documental y que no hay que escribir una frase que no corresponda a los documentos, a los hechos tal como resultan de los documentos, evaluándolos, por supuesto, críticamente. Y el otro gran aprendizaje que tuve fue que jamás debes oponerte a alguien que defiende una tesis distinta de la tuya si antes no compruebas si esa persona tiene razón y tú estás equivocado. Yo también he intentado enseñar esto a mis alumnos, muchos de los cuales se convirtieron luego en mis colegas. Son lecciones que hay que aprender. Aunque sea muy cansador e implique un trabajo continuo. El año pasado, en octubre, publiqué una historia del fascismo de 1.300 páginas, pero en el año 2002 publiqué una historia del fascismo de 29 páginas.[7] ¿Cuál es la verdadera? Ambas. Solo que en la primera no documenté todo lo que afirmaba. En la segunda, en cambio, no hay nada de lo que afirmo que no esté documentado. Y esto me parece importante.
Notas:
1. Se refiere a la militancia previa de Mussolini en el Partido Socialista.
2. Edhasa, Buenos Aires, 2014.
3. Carmelite House, Londres, 1922.
4. Siglo XXI, Buenos Aires, 2007.
5. Contro Cesare. Cristianesimo e totalitarismo nell’epoca dei fascismi, Feltrinelli, Milán, 2010.
6. Georges Passelecq y Bernard Suchecky: L’Encyclique cachée de Pie XI: Une occasion manqué de l’Église face a l’antisemitisme, La Découverte, París, 1995.
7. En Fascismo: Storia e interpretazione, Laterza, Roma-Bari, 2002.
Fuente: https://nuso.org/articulo/entrevista-emilio-gentile-fascismo/
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roxanaph · 1 year ago
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#etwmooc Evaluación de un diseño de proyecto
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Título 
En busca de la vida buena
Tema 
Poner en valor la cultura y las  tradiciones de los países  participantes.
Lengua Castellana  y Literatura
Edad 
13-14 años (2º ESO) 
Asignaturas 
Ciencias Sociales
Duración 
Una sesión de 50 minutos  quincenal durante un trimestre. 
Competencias clave
Comunicación lingüística
Personal, social, aprender a aprender
Digital
Conciencia y expresión culturales
Emprendedora
Matemática y en ciencia, tecnología e ingeniería
x
Plurilingüe
Ciudadana
Objetivos y productos finales esperados
Objetivos: 
o Intercambiar información sobre la historia y las culturas de los países participantes. 
o Debatir sobre el clima y el medioambiente y la sostenibilidad. 
o Fomentar el aprecio por la cultura y las tradiciones de los países  participantes. 
o Desarrollar las competencias lingüísticas del alumnado participante. 
Productos:  
Se creará un gran álbum de recortes digital con la experiencia social para  difundirlo por el centro escolar y entre las familias, además de una síntesis en  redes sociales. 
Se producirán vídeos colaborativos con imágenes de los monumentos más  destacados de las localidades de los participantes y se hará un festival  internacional virtual de presentación de los trabajos. 
Se elaborará un libro verde con propuestas para mejoras en clima, medio  ambiente y sostenibilidad, para presentarlo a las autoridades locales.
Metodologías y procesos de trabajo
∙ Alumnado
Se harán agrupamientos de alumnado que tengan miembros de varias  nacionalidades. Para ello puede emplearse el azar o la afinidad de gustos y  aficiones. 
Se entregará al alumnado una circular informativa para familias sobre la  actividad, que incluirá la autorización para derechos de imagen. Si es antes de  comienzo de curso, se incluirá en la autorización general que entregan con la  matrícula. 
∙ Comunicación 
La comunicación entre los socios del proyecto se hará por el correo interno  y el chat del Twinspace, así como por correo electrónico y videoconferencia.  Será en español, lengua vehicular del proyecto, y secundariamente en  inglés, de ser necesario. 
-Semana 1: Presentación de los alumnos, creando un avatar y hablando de sus  aficiones. 
-Semanas 2 y 3: Investigación en línea en la que se plantean varios temas (fiestas,  monumentos…, ampliable a tradiciones, literatura según se decida en las reuniones de los socios), y grupos formados por alumnos de distintos países  presentan imágenes interactivas, vídeos y libros con sus conclusiones. 
-Semanas 4 y 5: Foro de debate sobre los problemas del clima y la sostenibilidad y  propuestas de mejora. 
-Semanas 6 y 7: Intercambio de vídeos mudos sobre los lugares más destacados  de sus países, en los que intentan averiguar el lugar y ponerles explicaciones en  audio que los describan. Festival y votación de cortos favoritos. 
-Semana 8: Recopilación del producto final: Se creará un gran álbum de recortes  digital con la experiencia social para difundirlo por el centro escolar y entre las 
familias, además de una síntesis en redes sociales. Esta curación de contenidos se  hará mediante debates en foro y votaciones. 
Se elaborará un libro verde con propuestas para mejoras en clima, medio  ambiente y sostenibilidad, para presentarlo a las autoridades locales. 
-Semana 9: Videoconferencia de despedida.
Actividades principales y tipos de herramientas previstas
-Presentación de los alumnos, creando un avatar y hablando de sus aficiones. Reuniones de los profesores para acuerdos sobre contenidos y funcionamiento. 
-Investigación en línea en la que se plantean varios temas (fiestas, comidas,  tradiciones, literatura), y grupos formados por alumnos de distintos países  presentan imágenes interactivas con sus conclusiones. 
-Foro de debate sobre los problemas del clima y la sostenibilidad y propuestas de  mejora. 
-Intercambio de vídeos sobre las fiestas y los lugares más destacados de sus  poblaciones o regiones de origen, en los que intentan averiguar el lugar y  añadirles explicaciones en audio y subtítulos que los describan. 
-Difusión en redes sociales de los centros educativos, por los profesores. -Videoconferencia de despedida. 
ACTIVIDADES DESCRITAS: 
∙ Sesión preparatoria sobre herramientas TIC, seguridad en la red y derechos  de autor: Se proporcionan al alumnado tutoriales para el alumnado sobre el  uso de Twinspace, la seguridad en la red y los derechos de autor (con  información sobre las licencias Creative Commons). 
ACTIVIDAD A) ¡De fiesta!: 
Fase 1: Mi fiesta...
∙ Cada equipo nacional elige una fiesta tradicional de su ciudad o su entorno  sobre una lista de la profesora. Cada grupo hace un informe en que se  contesten a preguntas sobre 
1. Época del año 
2. Lugar. 
3. Motivo 
4. Qué conmemora. 
5. Actos que se realizan en ella 
Con todos estos datos los alumnos hacen una presentación . 
Herramienta sugerida para hacerla: 
Powerpoint online: https://www.office.com/launch/powerpoint?auth=2 
Fase 2: ¡Nuestras fiestas! 
∙ Los profesores unen dos grupos nacionales de distinto país formando un  grupo internacional. 
∙ Los docentes creamos a continuación las páginas de actividades para cada  equipo internacional. En estas aparecen: 
1. Las dos fiestas escogidas. 
2. La presentación realizada por los alumnos. 
3. Los hilos del foro para realizar sus propuestas. 
4. Un twinboard para aportar información. 
∙ Cada equipo nacional debe estudiar la fiesta del otro equipo y hacer  propuestas y comentarios para mejorarla y darla a conocer. 
∙ Ambos equipos enlazan sus propuestas en una imagen interactiva creada  en Genially: https://www.genial.ly/ de modo colaborativo. 
ACTIVIDAD B) Monumentos de nuestras vidas 
La actividad consiste en: 
o Crear productos digitales sobre los monumentos de las ciudades del  alumnado socio. 
o Compartir estos productos digitales en un muro virtual. 
o Participar en un certamen de vídeos de patrimonio para conocer las ciudades 
socias. 
OBJETIVOS  
1. Impulsar la creatividad y la autonomía en la creación y gestión de productos  digitales. 
2. Compartir las creaciones sobre patrimonio en el TwinSpace y en un muro  digital público. 
3. Competir en un festival virtual de cortos para premiar al equipo con mejores  resultados. 
CRITERIOS DE EVALUACIÓN 
o Realizar exposiciones orales sencillas, formales e informales, de forma  individual o en grupo, sobre temas próximos a su entorno que sean del  interés del alumnado, con la ayuda de medios audiovisuales y de las  tecnologías de la información y la comunicación.  
o Participar y valorar la intervención en debates, coloquios y conversaciones  espontáneas, manifestando actitud de cooperación y de respeto en estas  situaciones.  
o Seleccionar los conocimientos que se obtengan de las bibliotecas o de  cualquier otra fuente de información impresa en papel o digital,  
integrándolos en un proceso de aprendizaje continuo. 
o Comprender las funciones diversas del arte. 
o Conocer la importancia de algunos autores y obras.  
DESARROLLO  
Fase 1: Creación y gestión de productos digitales 
a) Creación y gestión de imágenes en un álbum en Materiales-Imágenes del  TwinSpace 
El profesorado socio organiza al alumnado en equipos nacionales, para practicar la  actividad antes de formar los equipos internacionales. Su objetivo es dar a conocer  los monumentos de las ciudades de los estudiantes socios. 
Las imágenes deben proceder de: 
1. Elaboración propia. 
2. Repositorios de imágenes libres como Wikimedia Commons.
Es necesario citar la fuente. 
Los estudiantes suben las imágenes al TwinSpace, a un álbum que se ha creado en  MATERIALES-IMÁGENES, para incluirlas posteriormente en los productos digitales.  Se crea un foro donde los estudiantes comentan las imágenes aportadas por sus  compañeros de otros países. 
b) Creación de montajes de vídeo con las imágenes. 
Se organizan grupos mixtos, con estudiantes de varias nacionalidades, en función de  sus imágenes favoritas. 
Se distribuyen los monumentos entre los nuevos grupos, que crean montajes de  vídeo breves, al principio sin narración ni títulos, con imágenes de monumentos de  las ciudades del alumnado socio. 
Se puede usar una herramienta como Animoto, cuyo enlace  
es https://animoto.com/. En el repositorio de la aplicación se guardan los vídeos del  proyecto y desde aquí se pueden incrustar en el TwinSpace (o bien a través de  Youtube). Se puede hacer una actividad de evaluación procesual dejando que los  alumnos adivinen de qué monumentos se trata, antes de que los vídeos tengan  títulos o locución. 
Una vez creados los vídeos definitivos, se pueden incrustar en el TwinSpace.  Fase 2: Exposición de creaciones digitales 
a) Festival virtual de documentales “Monumentos de nuestras vidas”. 
Las imágenes de las carpetas y los videomontajes se añaden a la página creada  “Monumentos de nuestras vidas”, asociada e un canal de Youtube 
b) Videoconferencia para celebrar el festival virtual de vídeos “Monumentos de  nuestras vidas”. 
El objetivo de esta sesión es el de visualizar y compartir de forma síncrona las  creaciones digitales y así disfrutar del patrimonio cultural de las ciudades del  proyecto. 
Se comparte en la pantalla la página del TwinSpace donde están alojadas las  creaciones digitales. 
La videoconferencia se grabará en un único vídeo donde se incluirán los de cada  ciudad y se reseñará el desarrollo del festival. Una herramienta alternativa para su  celebración es Microsoft Teams. 
Fase 3: Autoevaluación ¿Reconozco los monumentos del proyecto? 
Se crea en el TwinSpace una página para que los estudiantes repasen de una manera  fácil y divertida si reconocen las ciudades de los estudiantes socios en el proyecto. 
Se puede usar una herramienta como Quizlet. 
PRODUCTOS ESPERADOS 
o Canal de vídeo del proyecto 
o Video montajes 
o Sesión de videoconferencia 
o Actividades de evaluación de lo creado en el TwinSpace. 
HERRAMIENTAS TIC DEL TWINSPACE Y EXTERNAS 
o Herramientas de creación de canales de vídeo https://www.youtube.com/ o Herramientas para creación de videos cortos: https://animoto.com/ 
Herramienta virtual para creación de actividades de auto  evaluación https://quizlet.com/es 
o Herramientas TIC 
-Dentro de eTwinning: páginas web, tableros, foros, encuestas,  videoconferencias. 
-Voki, para crear avatares parlantes. 
-Quizlet para crear cuestionarios. 
-Flipgrid y Animoto, para tratar temas con vídeos cortos. 
-Facebook, Twitter, Instagram, Youtube gestionados por los centros educativos. -Microsoft Teams.
Evaluación, seguimiento y difusión
∙ Evaluación 
o ¿Qué? (Criterios) 
Objetivos curriculares del proyecto, relacionados con:
Lengua Castellana y Literatura 
Biología y Geología 
Ciencias Sociales: Geografía e Historia 
Competencias clave relacionadas: 
1. Competencia en comunicación lingüística. 
3. Competencia digital.  
4. Aprender a aprender.  
5. Competencias sociales y cívicas 
6. Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor.  
7. Conciencia y expresiones culturales 
o ¿Cómo? (Instrumentos) 
Mediante portafolios digital, cuestionarios y rúbricas. 
o ¿Cuándo? 
Al inicio, durante y al final de la actividad. 
∙ Seguimiento y difusión 
Canales: 
o web del centro 
o redes sociales del centro (Facebook Twitter, Instagram, Youtube) o prensa local 
o informes a autoridades educativas 
o claustro y CCP del centro educativo 
Frecuencia: 
o Anuncio de comienzo de actividad a familias y profesorado del  centro. 
o Información periódica sobre los avances para familias y resto de la  comunidad educativa.
o Difusión del producto final global, con posible evento y  publicaciones extensas.
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2 notes · View notes
ricardofonseca · 1 year ago
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CEUMA: MINISTRO REYNALDO SOARES DO STJ REALIZA PALESTRA, COMEÇA VII FÓRUM DO MEIO AMBIENTE E EMPRESA JÚNIOR DE IMPERATRIZ VISITA UNIVERSIDADE.
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SÃO LUÍS: O Ministro Reynaldo Soares da Fonseca do Superior Tribunal de Justiça- STJ, proferiu a Palestra “Constituição, Justiça e Fraternidade”, às 19h30 no Auditório Expedito Bacelar, no campus Renascença na quarta (31).
O evento integra o projeto “Orgulho Ceuma”e, tem como objetivo, realizar ações pedagógicas voltadas para a formação discente, fomentando debates a respeito temas relevantes da área.
Assista a palestra do Ministro do STJ na íntegra aqui: 
youtube
 O Concorrido evento teve a presença do Presidente do Grupo Ceuma Dr. Ivan Fecury, da Magnífica Reitora Cristina Nitz da Cruz, do Desembargador do TJ-MA Ricardo Dualibe, Desembargador do TRF-1 Roberto Velozo, da Vice Prefeita de São Luís Esmênia Miranda, do Secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos do Estado do Maranhão José Reinaldo Tavares. Além de advogados, magistrados e autoridades do Poder Judiciário do Maranhão.  
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O Ministro do STJ fez uma excelente palestra, sendo bastante aplaudido após as suas reflexões sobre “Constituição, Justiça e Fraternidade”. Vale destacar a presença de 3 integrantes da lista sêxtupla seguindo a regra do Quinto Constitucional, para a vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão, foram eles: Hugo Assis Passos, Lorena Saboya Vieira Soares e Flavio Vinícius Araújo Costa. 
VII FÓRUM DE MEIO AMBIENTE 
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Começou também na quarta (31), o VII FORUM DO MEIO AMBIENTE,  realizado pelo Mestrado em Meio Ambiente da Universidade Ceuma,  que  prima pelo desafio da sustentabilidade e visa atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, preconizados pela ONU até 2030.
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Dentre as atividades realizadas no Fórum, houve um passeio ao Parque Botânico da Vale, na Av. dos Portugues no Anjo da Guarda, na capital maranhense. 
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“Estamos na nossa sétima edição com o tema Educação Ambiental, onde tratamos alguns objetivos do desenvolvimento sustentável, da agenda do milênio 2030 da ONU. Um tema bastante atual porque trata da interferênia do meio ambiente na saúde e temas bastante atuais como poluição, desmatamento e as consequencias para os seres humanos hoje”, informou a Coordenadora do Mestrado de Meio Mabiente Profa. Dra. Rita de Cássia Mendonça.  
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“Realizamos esse Fórum há sete anos e, este ano incluímos como ponto chave a união da Educação Ambiental, juntamente com o Clima e a Saúde. Uma integração entre sociedade, academia e os orgãos públicos estaduais e municipais de Meio Ambiente com a sociedade, destancando a importância da praticas de ensino da educação ambiental nas escolas, ressaltou  Coordenador ado Fórum Profa. Dra. Maria Raimunda. 
LANÇAMENTO DO LIVRO 
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O Professor Dr. Carlos Tomaz (na foto ao lado da Profa Me. Keity Martins.), lançou e fez uma palestra do seu livro internacional intitulado “ ENVIROMENT AND HEALTH: SANITARY RISKS FOR CONGENITAL TOXOPLASMOSIS”, escrito em parceria com o Prof. Dr. Fernando Saab da USP. 
“O livro traz informações de como é a interação do meio ambiente com os processos de doença, principalmente aqueles que estão envolvidos com más condições sanitárias e, dentre elas, destacamos a Toxoplasmose Congênita. Doença que é mais prevalente em regiões onde as condições básicas sanitárias são muito ruins”, destacou o Dr. Carlos Tomaz.  
O livro traz dados de um estudo realizado no Distrito Federal do Brasil, que teve como objetivo estimar a prevalência de soropositividade para toxoplasmose entre gestantes. O estudo constatou que a prevalência de soropositividade para toxoplasmose foi maior entre mulheres grávidas que vivem em áreas com saneamento precário, como aquelas com abastecimento de água ou esgoto inadequados. O VII Forúm do Meio Ambiente termina nesta sexta (02). 
VISITA TÉCNICA AO CAMPUS RENASCENÇA 
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Três Integrantes da Empresa Júnior - TECH JR. do IFMA de Imperatriz, visitaram o Campus Renascença para conhecer o Sistema de Inovação e as instalações da Universidade. Alexandre Jardins, Matheus Moraes e Sivaldo Cunha, foram recepcionados pelo Coordenador do NUTED Othon Bastos Filho, na manhã dessa sexta (02).
“ É sempre uma grande satisfação receber na Universidade Ceuma, integrantes de outros institutos de ensino, para a realização de um profícuo intercâmbio de conhecimentos, finalizou Othon Bastos Filho. 
Para mais informações acesse o nosso Portal:
https://www.extranet.ceuma.br/hotsite/
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+EDUCAÇÃO +INOVAÇÃO +MESTRADOS +INCLUSÃO +EVENTOS
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marianino · 2 years ago
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LA OPINIÓN PÚBLICA
"Perspectivas teóricas sobre la opinión pública: Habermas y Noelle Neumann"
Opinión pública y democracia. Dos miradas: El modelo normativo de Habermas y el modelo psicosocial de Noelle-Neumann
Existen para los teóricos Habermas y Neuman elementos formativos de la Opinión Pública. Señale y explique dos de ellos.
Para Habermas construye una relación estrecha entre el espacio y la opinión públicos, concluyendo que el espacio es el lugar en donde se da la vida social, teniendo una diferencia frente al espacio político, que se genera a partir del poder, pero que necesita de la publicidad para tener legitimidad. Una publicidad política desde el ámbito de lo privado que encierra a la función de los medios como una jerarquía que pretende extraer riquezas y influencias políticas.
Se crean entonces dos teorías en cuanto a la opinión pública, un ideal o paradigmática, que funciona como una crítica, racionalidad entre el debate publico y abierto o una manipulada, que es a la que se refiere Neumann, con ciudadanos aislados y particularizados, en donde se produce una influencia de mensajes modificados, enviados a una sociedad que recae ante las creencias del poder, con una comunicación no real, solo una aclamación.
Neumann trabaja en su teoría el control de los medios de comunicación, que por consecuente resuelve y desarrolla un factor fundamental en los medios, donde no se genera un pensamiento critico e individual hacia la información que se tiene. Una opinión publica basada desde la perspectiva antropológica, como un mecanismo sicosocial, que refiere a aquellas opiniones que pertenecen a la generación de controversia que se debería poder expresar sin un sentimiento de “aislamiento”.
De acuerdo con los expuesto en la teoría de Neuman, la profesora sustenta su modelo en cuatro supuestos o hipótesis. Explique a partir de la cotidianidad lo que ella denomina "el miedo al aislamiento hace que los individuos intenten evaluar continuamente el clima de opinión".
Las personas contamos con la necesidad diaria de hacer parte de, sentirnos bienvenidos o incluidos dentro de una denominación social, esto se puede evidenciar desde nuestros primeros años, ya que el ser humano es un ser social por naturaleza. Una naturaleza que se denomina alterada cuando se considera desde una perspectiva psicológica a un humano “aislado” se genera un diagnóstico de una persona que genera una ruptura con la existencia del individuo, donde se hacen denominaciones como “el raro” “el antisocial” “el que tiene un problema” no tenemos una concepción del vivir diferente a la que nos han mostrado.
El día a día encasillado en la cotidianidad del ser humano, es levantarse con la concepción de un mundo en el que nada va bien, que todo sería la reencarnación del paraíso, solo si, los gobiernos tomaran decisiones más acertadas a las necesidades. Hacemos parte de, desde el momento que luchamos por el cambio de pensamiento, por la aceptación y validación de nuestros ideales, por construir un respeto a nuestras posturas y por socializarnos en un entorno en donde se sienta la protección de la aceptación y la lejanía de la señalización.
Es posible considerar que esto se cumple en nuestra cotidianidad al mencionar que estamos involucrados en una sociedad “democrática” que solo vincula con los partidos o inclinaciones en las que se han dividido culturalmente. Actuando esto como un fenómeno de contagio que va en un avance constante dividiendo los ideales con el lema “no se aceptan tibios” no se acepta la diversidad de posturas, no cabe la posibilidad de ser una persona que prefiera mantenerse al margen de, no cabe una persona que se mantenga al margen de lo moral o éticamente establecido, alguien que cumpla los parámetros sociales, con una guía al pie de la letra que indique el paso a paso en el que se debe vivir y en lo que se debe creer.
BIBLIOGRAFIA
Opinión pública y democracia. Dos miradas: El modelo normativo de Habermas y el modelo psicosocial de Noelle-Neumann. (s. f.). http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n18/18omportillo.html
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claudiosuenaga · 2 years ago
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A descensão ontológica do homem segundo Eric Voegelin
“Apenas homens singularmente bons podem se ofender tão profundamente com o mal”. (Eric Voegelin)
Nascido em Colônia, na Alemanha, em 3 de fevereiro de 1901, e falecido em Stanford, Califórnia, em 19 de janeiro de 1985, Eric Herman Wilhelm Voegelin foi um cientista político teuto-americano e scholar interdisciplinar conhecido por seus estudos sobre o pensamento político moderno e por seus esforços para criar uma filosofia compreensiva do homem, da sociedade e da história.
Obteve seu Ph.D. na Universidade de Viena em 1922, onde lecionou direito entre 1922 e 1938. Quando os nazistas anexaram a Áustria, Voegelin fugiu para a Suíça e em seguida migrou para os Estados Unidos; em 1944 naturalizou-se norte-americano.
Em seu novo país, lecionou na Universidade de Harvard, no Bennington College, em Vermont, na Universidade do Alabama e na Universidade do Estado da Louisiana. De 1958 a 1969 lecionou ciência política na Universidade de Munique, em sua pátria de origem, retornando em seguida para os Estados Unidos e associando-se como pesquisador sênior ao Hoover Institution on War, Revolution and Peace, junto à Universidade de Stanford, na Califórnia.
Voegelin estudou não só instituições políticas, mas também símbolos linguísticos e a natureza da civilização, tanto em textos antigos como em contemporâneos. Ele argumentava que havia uma “linha de símbolos” dentro da história, que é básica para o sucesso da teoria política. Para Voegelin, o modernismo é gnóstico e imbuído de crise.
Entre suas principais obras enumeram-se: Der Autoritäre Staat (1936), A Nova Ciência da Política (1952), Order And history, 5 vols. (1956, 1957, 1957, 1974 e 1987), Science, Politics and Gnosticism (1959), Anamnesis (1966) e From Enlightment to Revolution (1975). De acordo com a American Political Science Review, Voegelin representou para os americanos “um dos mais distintos intérpretes das correntes não liberais do pensamento europeu”.
O padrão recém-descrito certamente caracteriza as sucessivas ondas dos movimentos, mas concretamente é perturbado por alguns outros fatores. O conceito de padrão se ajusta de forma perfeita apenas à primeira onda, a da Reforma. Na segunda onda, que começou com a Revolução Francesa, o padrão se complica com a entrada da Rússia na política mundial. E, na terceira onda, que começou a Revolução Comunista, as fases do padrão são seriamente perturbadas pelas complicações advindas de dentro e de fora da Civilização Ocidental.
De dentro, o problema de uma Alemanha Nacional Socialista embaça os alinhamentos dos campos antagônicos; ainda de dentro, o caráter da aliança muda profundamente com a emergência dos Estados Unidos como potência mundial; e de fora, novamente a elevação da Rússia a uma nova ordem de grandeza complica a simplicidade que o padrão tinha na primeira onda.
As ondas dos movimentos não constituem um affair de história antiga, pois cada uma delas deixou seu sedimento de posições intelectuais e políticas na composição da civilização contemporânea. Num certo sentido, todas estas ondas “coexistem” hoje; suas posições sedimentadas estão vivas e a luta entre os movimentos e os contra movimentos ainda está em curso em nosso tempo.
O que chamamos de embate de opiniões em nossa sociedade “pluralista” é concretamente a guerra dos movimentos que chega até os dias de hoje. O clima moral de hoje, o problema das comunicações em nossa democracia, somente pode ser compreendido se mergulharmos para além da suposição eufemística de um debate racional — conduzido entre inquiridores da verdade com intenções pacíficas — para dentro do sangue e da fedentina da guerra, que já se alonga por quatro séculos e meio, sem um fim à vista.
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Essa imersão é especialmente necessária, se quisermos entender as recomposições das alianças, que em caso contrário seriam confusas — na verdade tão confusas que muito pensador político se arruinou, por não conseguir compreender o jogo que se praticava. Pois, da mesma forma que as ondas dos movimentos se sucedem umas às outras, ex-inimigos tornam-se amigos quando se defrontam com a iminência de um novo perigo comum; e até mesmo o novo inimigo juntar-se-á, no futuro, às fileiras dos poderes estabelecidos, quando surgir a próxima ameaça.
Aqueles que haviam sido inimigos viscerais na Reforma e na Contra-reforma descobriram, por trás de seu Protestantismo e Catolicismo, que tinham em comum uma religião cristã, quando a Revolução Francesa os confrontou com o culto da razão. E, com a ascensão do Comunismo, não só católicos e protestantes conseguiram cooperar em partidos democrata-cristãos, mas até liberais secularistas conseguiram descobrir a base que tinham em comum com os cristãos.
Este padrão de realinhamento, no entanto, sofre das mesmas complicações de que sofre o próprio padrão dos movimentos. Sob a pressão do perigo Nacional Socialista, aqueles que haviam sido inimigos na terceira onda agora reuniram-se numa frente comum sob a égide da política do Front Popular inaugurada por Stalin em 1934 e continuada nos movimentos de Resistência da Segunda Guerra Mundial.
E, na medida em que se rompia essa aliança artificial, com o fim do perigo Nacional Socialista, ela deixava em sua esteira a batalha pela alma de grandes setores das democracias ocidentais, a qual se expressa, especialmente na França e na Itália, pela discrepância entre a filiação estagnante, senão decrescente, ao Partido Comunista, e o vigor do voto comunista.
Estes são fatos objetivos sobre o caráter da opinião nas sociedades democráticas contemporâneas. Não estamos lidando com seres humanos que têm esta ou aquela opinião enquanto indivíduos, mas com cristãos e secularistas; não com cristãos, mas com católicos e protestantes; não com simples liberais seculares, mas com os liberais da livre iniciativa, de velha cepa, e com os liberais modernos de estilo socialista; e assim por diante.
É a esta rica diversificação de opinião socialmente entrincheirada e violentamente estridente que damos o nome de sociedade pluralista. Ela recebeu sua estrutura em função de guerras, e estas guerras continuam acontecendo.
A nobre e bela imagem de uma busca da verdade, em que a humanidade está engajada, com os meios de persuasão pacífica, em dignificada comunicação e correção de opiniões, está em total desacordo com os fatos. E é no meio dessa grave situação, em que as diferenças de opinião causam guerra, em vez de levar a entendimentos de paz, que encontramos o nosso problema da comunicação.
Segundo nos assegura Voegelin, a sociedade existe na e pela comunicação. Ora, se o objetivo principal da política é a vivência democrática, esta, por sua vez, não pode prescindir de uma perspectiva moral, já que não há democracia sem compostura moral. Dessa forma, democracia, comunicação e moralidade são, pois, três conceitos que se co-implicam, formando um tridimensionalismo polar (parafraseando Miguel Reale), o que ressalta a ideia de que uma não pode subsistir sem a outra, apesar de que comumente possam se mostrar em conflito.
A comunicação de caráter substantivo, no sentido da persuasão platônica, preocupa-se com a ordem correta da psique humana. A ordem da alma depende — se pudermos agora usar a terminologia agostiniana — do amor Dei; ela será perturbada quando o amor sui, o amor próprio, prevalecer sobre o amor a Deus.
Já os movimentos de que falei são um fenômeno de importância histórica mundial, no sentido de que eles constituem a revolta da sociedade ocidental contra Deus. Esta revolta expressou-se em três grandes atos simbólicos: (1) na remoção do Papado, enquanto representação da ordem divina, da cena pública do mundo ocidental; (2) no regicídio; e (3) no deicídio.
O afastamento do papado de seu lugar na ordem pública do mundo ocidental é o resultado simbólico da primeira onda de movimentos. Quando foram negociados os tratados de Münster e de Osnabrück, a Cúria não teve acesso à reunião, apesar de constar em sua pauta o importante item da redistribuição e secularização dos principados eclesiásticos.
Os protestos da Cúria nem sequer receberam resposta. Em 1648, o papado desapareceu da cena diplomática da ordem europeia. O anti-papismo, que se tornou patente nesta época, teve consequências significativas sobre a área das comunicações, na medida em que Milton desejava reservar liberdade de imprensa para a opinião protestante na Inglaterra, enquanto Locke explicitamente excluía os católicos de qualquer tolerância no reino inglês. As restrições políticas aos católicos continuaram até o século 19, na Inglaterra; e as restrições sociais continuam até hoje nos países anglo-saxões.
Se, por um lado, a remoção do papado da ordem pública do Ocidente mal foi reconhecida como o primeiro dos grandes atos de revolta, por outro, é bem compreendida a ligação que existiu entre o regicídio e o deicídio como atos simbólicos de revolta contra Deus. Recomendo-lhes que se reportem a um admirável estudo recente sobre o assunto, a L’homme revolté, de Albert Camus.
A execução de Carlos I não foi uma manifestação violenta de republicanismo contra um tirano, mas um ataque contra o “reino divino”, contra o rei enquanto representante da ordem transcendental na comunidade, e sua substituição como fonte de autoridade pela comunidade dos santos no sentido puritano. E quanto ao sentido da comunidade dos santos, de novo encareço-os a pesquisarem a literatura sobre o assunto, especialmente Hooker e Hobbes. A decapitação do rei foi, então, seguida pela decapitação de Deus, no culto da Revolução Francesa, na declaração da morte de Deus na Fenomenologia de Hegel, na substituição de Deus pelo super-homem levada a termo por Marx e Nietzsche.
Os atos simbólicos de revolta não podiam ser tomados sem desculpas, não podiam fazer sentido se não fossem precedidos pelo florescimento de um novo clima intelectual. E os termos de sua justificação tornaram-se os símbolos da linguagem no embate de opiniões em nossa sociedade pluralista. Vou insistir brevemente sobre esta questão, pois a moralidade da comunicação está intimamente ligada à verdade de seus conteúdos.
A moralidade é inseparável da racionalidade do discurso — a racionalidade entendida no sentido substantivo de veracidade. Se a linguagem empregada na comunicação é irracional, a moralidade da própria comunicação fica prejudicada na proporção direta de sua irracionalidade. Desta seara sem fim de problemas, vou abordar apenas o movimento da redução ontológica quanto à fonte aceita de ordem no homem e na sociedade. Por este movimento entende-se a transformação de nossa concepção de sociedade pelo rebaixamento da substância de ordem do logos, na hierarquia ontológica, para o nível das substâncias orgânicas e dos impulsos.
Nas concepções clássicas e cristãs de sociedade entende-se que a substância da ordem consiste na homonoia de seus membros. Os homens são membros da sociedade na medida em que participam do nous, no sentido clássico, ou do logos, no sentido cristão. Esta concepção de ordem social predominava ainda em pleno século 17.
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Foi só então, no Leviatã, que Hobbes eliminou o summum bonum divino da hierarquia do ser; e como a racionalidade da ordem desapareceu juntamente com o summum bonum, ele de forma dramática introduziu o summum malum, o medo da morte, que é uma paixão, como a nova força que injetaria razão na ordem da sociedade. A questão nunca mais foi reafirmada de maneira tão clara quanto o foi por ocasião de seu aparecimento inicial em Hobbes.
No século 18, a nova situação de uma sociedade sem a ordem de um summum bonum divino já é aceita de forma inquestionável; e a busca por sucedâneos ontológicos para a ordem, apenas semiconsciente das implicações do empreendimento, já se encontra em pleno andamento.
As principais fases da busca são bem conhecidas. A era da razão recebeu seu nome, não porque fosse particularmente razoável, mas porque os pensadores do século 18 acreditavam ter encontrado na Razão, com R maiúsculo, o sucedâneo da ordem divina. A construção era instável, porque a razão humana, no sentido imanentista, isto é, a razão sem participação na ratio aeterna, é desprovida de substância ordenante.
Podia-se falar sobre razão e proclamar que certas verdades eram auto evidentes, desde que os conteúdos da ordem ainda encontrassem aceitação social pela força da tradição; mas a questão da validade não podia ser adiada para sempre. No curso das tentativas de encontrar uma base mais sólida para o novo credo imanentista, a razão que havia sido esvaziada de substância foi dotada com o significado de uma racionalidade no sentido pragmático de coordenação adequada de meios e fins.
A redução do significado da razão, no entanto, apenas tornou mais dolorosamente claro o vácuo criado pela abolição do supremo bem como fonte de ordem racional. Onde deveria a cadeia infinita dos meios e fins em ação encontrar seu ancoradouro, se o logos da ordem desaparecera? O utilitarismo parecia ter encontrado uma resposta no auto interesse do homem, que cuidaria que suas ações não lhe fossem prejudiciais, mas úteis.
Mas a concepção de ordem pelo maior bem do maior número, ou pelo equilíbrio do auto interesse esclarecido, ou pelo equilíbrio mais específico alcançado com a busca do lucro econômico, revelou-se destoante frente à desordem e ao sofrimento humano produzidos concretamente nas sociedades que viveram os primórdios da Revolução Industrial.
Como o amor a Deus era tabu, Comte inventou o amor autônomo ao homem, e cunhou para este sentimento recém-descoberto o termo altruísmo. O auto interesse do homem, que agora adquiria a conotação de egoísmo, poderia ser complementado pelo novo altruísmo como uma força estabilizadora da ordem no utilitarismo de um John Stuart Mill.
A tentativa de substituir a razão pelo útil foi seguida por outras etapas de descensão ontológica — como, por exemplo, pelo descenso às forças tecnológicas da produção, em Marx; à estrutura racial dos grupos humanos, em Gobineau e seus seguidores; e, finalmente, aos impulsos biológicos, na psicologia do inconsciente. Assim, a substância da ordem desceu, na escala ontológica, a partir de Deus, resvalando hierarquia abaixo pela razão, a inteligência pragmática, a utilidade, as forças de produção e determinantes raciais, até chegar aos impulsos biológicos.
Este deslizamento da substância da ordem pelos níveis da hierarquia ontológica interessa tanto ao historiador quanto ao filósofo. Pois, do século 18 ao presente, a redução ontológica completou seu curso. O âmbito de possibilidades teóricas para se encontrar sucedâneos ao summum bonum está em princípio esgotado. Esta observação não implica, porém, que novas variações de etapas anteriores da redução estejam impedidas de se desenvolver e encontrar aceitação temporária; também não sugere que reduções anteriores firmemente entrincheiradas perderão em futuro próximo seu poder como credos sociais. No entanto, o fato de a redução ter completado todo seu curso não deve ser tratado como algo sem importância. Para o cientista social, este fato é o indício mais importante de que a “modernidade” esgotou seu ciclo.
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Vou agora extrair algumas conclusões dos tópicos escolhidos e brevemente esboçados. A moralidade é inseparável da racionalidade. A conexão será esclarecida pela definição de consciência dada por Etienne Gilson: A consciência é o ato de julgamento pelo qual aprovamos ou reprovamos nossas ações à luz de princípios morais racionais. Para agir racionalmente, o homem tem que saber quem ele é, em que espécie de mundo ele vive, e qual é sua posição na ordem do ser. Um homem confuso quanto à essência de sua existência é um homem incapaz de ação racional; e se ele é incapaz de ação racional, é também incapaz de ação moral.
Se a “opinião” é caracterizada pelas concepções de natureza humana e de ordem social que surgiram no decurso da redução ontológica, o conhecimento da essência da existência fica seriamente perturbado. E se perturbações desse tipo determinam o clima de opinião — como de fato o fazem, em nossa sociedade “pluralista” — as opiniões comunicadas se tornam irracionais, enquanto os atos de comunicação se tornam moralmente deficientes na proporção de sua irracionalidade.
A comunicação, mesmo que seja substantiva em intenção, será, não formativa, mas deformativa da personalidade, se a concepção de ordem que ela comunica muda um nível da descensão ontológica. Além disso, o tipo de comunicação pragmática que diferenciamos adquire um significado novo e sinistro, nessa situação, na medida em que a comunicação se torna essencialmente pragmática ao se deslocar para o nível da substância substituta. Ela não consegue, de maneira alguma, funcionar como persuasão, no sentido platônico, mas apenas levar a estados mentais de conformismo e a comportamentos de conformidade.
E, finalmente, como a natureza humana, mesmo sob o ataque da comunicação pragmática, continua a ser o que ela é, deve-se esperar que a resistência ao propósito do comunicador venha a se valer dos recursos de uma alma que é essencialmente aberta a Deus. Desde que se tornou essencialmente pragmática, a comunicação não pode mais confiar na persuasividade da razão, que ela decapitou. Para alcançar seu propósito, o comunicador pragmático, por conseguinte, tem que confiar no arsenal de truques psicológicos — suppressio veri e suggestio falsi, repetição, a “grande mentira”, e assim por diante — para criar as dispersões emocionais que irão prevenir seu público de questionar a autenticidade substantiva de sua comunicação. Por essa razão, a comunicação essencialmente pragmática é inevitavelmente levada à intoxicação.
Texto resgatado, reunido e compilado por Cláudio Suenaga.
Cláudio Suenaga é mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde defendeu a primeira dissertação de mestrado sobre o Fenômeno OVNI no Brasil. Colaborador de inúmeras revistas e escritor com cinco livros publicados, milita como jornalista investigativo à caça de civilizações desaparecidas, cidades perdidas, monumentos megalíticos, tecnologia avançada antiga, fenômenos ufológicos, paranormais, milagrosos e sobrenaturais, seitas messiânicas, milenaristas e satânicas, sociedades secretas e todo tipo de teorias conspiratórias e mistérios em geral.
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paulacorinna · 2 years ago
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RELATO DE UN NÁUFRAGO: EL ÉXITO PERIODÍSTICO DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ QUE SU PAÍS LE RETRIBUYÓ CON EL EXILIO
Por Paula Corina Hernández.
Tal como lo dice la contraportada del libro fue quizás sin pretenderlo que con esta obra Gabriel García Márquez, a sus 28 años, se descubriría a sí mismo como un gran narrador. Fue con “un prodigioso ejercicio literario, una narración escueta y vigorosa donde latía el pulso de un gran escritor”. Aun así, el Premio Nobel de Literatura tardó quince años en publicar su libro, Relato de un Náufrago. Una obra periodística que más que relatar a detalle tanto la desgracia como la suerte de un marinero en un naufragio puso en duda la honra del mismo y desmanteló uno de los casos de corrupción de la dictadura de Gustavo Rojas Pinilla, en Colombia.
Este análisis no busca ni desmeritar ni enaltecer al náufrago, tampoco relatar lo que él vivió, por el contrario, se centrará en analizar el extraordinario valor periodístico de la obra y la censura que quiso afectar la misma. El afán de su autor por ceñirse únicamente a la verdad en un país que le retribuyó su éxito con el exilio. Un libro que según Gabriel García Márquez “está más cerca de la crónica, porque es la transcripción organizada de una experiencia personal contada en primera persona por el único que la vivió. Pero que, en realidad, es una entrevista larga, minuciosa, completa, que hice a sabiendas de que no era para publicar en bruto, sino para ser cocinada en otra olla: un reportaje”.
LA HISTORIA DE ESTA HISTORIA
El 28 de febrero de 1955 ocho miembros de la tripulación del buque Destructor Caldas, de la Marina de Guerra de Colombia, cayeron al agua a causa de un golpe de viento en el mar Caribe que desplazó el contenido de contrabando que albergaba esta embarcación ocasionando una tragedia. El trayecto, que daba inicio en Mobile, Estados Unidos, no llegó con sus tripulantes a su destino, Cartagena, Colombia. Esto incursionó en una búsqueda en colaboración con las fuerzas norteamericanas del Canal de Panamá que duró cuatro escasos días, declarando a los tripulantes fallecidos. Sin embargo, un único marinero, Luis Alejandro Velasco, apareció diez días después moribundo en la playa de Urabá, al norte de Colombia.
Con las primeras entregas superficiales de esta historia surgía la interrogante de por qué a la mismísima Fuerza Naval de Colombia le sucedería un naufragio un día en que los servicios meteorológicos afirmaron que no hubo mal clima. Pero el debate, por un momento, se limitó al heroísmo del náufrago que había estado diez días a la deriva en mar abierto, donde lo único que pudo comer fue una gaviota que al final desperdició, un pescado que le fue robado por un tiburón y una raíz misteriosa.
En el libro, se pueden apreciar diversos acontecimientos de los que vivió el náufrago después del accidente, sin embargo, en el capítulo: “viendo ahogarse a cuatro de mis compañeros”, resulta inquietante pensar en qué pasó con los demás marineros. Según el relato, el único sobreviviente, habría escuchado tan solo minutos después de la tragedia, la voz de sus otros camaradas: Julio Amador y Ramón Herrera. También, logró visualizar a Eduardo Castillo y Luis Rengifo. Sin embargo, pese a estar en una balsa, no logró salvar a ninguno de sus compañeros. Aunque para no caer en injusticias, podríamos pensar que, uno; no le fue posible, o dos; si lo hubiera hecho, quizás él no habría sobrevivido, por lo tanto, no existiría esta historia.
De esta manera fue como adquirió valor periodístico en el momento en que la historia llegó a manos de Gabriel García Márquez, luego de que él desmantelara las reales causas de la tragedia. Como afirma en el prólogo, en primer lugar, estaba totalmente prohibido transportar carga en el buque, asimismo, fue el peso de la misma la que ocasionó el accidente y, por último, eran electrodomésticos de contrabando. Así que como afirma GGM “estaba claro que tanto el relato, como el Destructor, llevaban mal amarrada una carga política y moral que no habíamos previsto”.
LA RECONSTRUCCIÓN PERIODÍSTICA
Un mes después del acontecimiento, G.G.M., llevó a cabo la reconstrucción minuciosa de la historia en conjunto con el náufrago. En total, fueron veinte sesiones de seis horas diarias, donde el escritor, lanzaba preguntas capciosas para detectar cualquier incongruencia en el relato de Luis Alejandro Velasco.
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Gabriel García Márquez en El Espectador (01/01/1954).
Así fue cómo convirtió la historia, en una serie de catorce publicaciones diarias coleccionables en forma de reportaje periodístico en el diario El Espectador de Bogotá, para posteriormente, en 1977, publicarse en forma de libro. Esta obra, asumía los retos de “un género híbrido entre la literatura y el periodismo en la que los aspectos estéticos y ficcionales eran elementos tan indispensables como la objetividad, la verosimilitud y el realismo” (Chillón, 1999: 185-195).
Curiosamente, fue el mismo Luis Alejandro Velasco, quien se acercó a vender su historia. Por su parte, G.G.M., sabía que el acontecimiento ya había sido cubierto por periodistas adherentes a las Fuerzas Armadas tras la larga estadía del protagonista del suceso en el Hospital Naval de Cartagena. Sin contar, al joven periodista de oposición, que se había infiltrado en el hospital.
Este reportero, ingresó disfrazado al centro médico donde se recuperaba el náufrago, con fonendoscopio, anteojos y bata, asegurando ser un psiquiatra que venía de Bogotá. Incluso, consiguió el permiso del mismísimo director del establecimiento, luego de hablar en complicados términos médicos para poder “examinar” al paciente durante 15 minutos y, pese a la reticencia del suboficial que se encontraba de guardia, a que el marinero revelara detalles de la carga de contrabando de la embarcación, logró que el náufrago, en medio de su convalecencia, le dibujara en un papel el mismo buque y que, además, pusiera su propia firma. Posteriormente -con una grave falta de ética periodística-, esos mismos dibujos fueron difundidos al día siguiente con deshonestas añadiduras en el diario El Tiempo de Bogotá.
Por el contrario, la principal intención de Gabriel García Márquez, era que el relato fuera veraz y que la extraordinaria historia pudiera ser creída por los lectores. Asimismo, una de sus inquietudes era por qué el náufrago había decidido confiarle a él lo que la dictadura le había prohibido decir. Era evidente que lo único que podía hacer el gobierno ante el relato era desmentir en un comunicado cualquier presencia de carga de contrabando, como si no hubiesen sido suficientes las vidas de los jóvenes marineros que se fueron con el mar agreste. Sin embargo, fueron los registros de algunas cámaras de los tripulantes lo que confirmó la presencia de neveras, estufas y lavadoras, dándole el voto de la verdad a la gran obra de G.G.M.
Este libro, demuestra ser un periodismo destacable, riguroso y veraz, en una de las tantas etapas de tiranía que ha sufrido el pueblo colombiano. Demuestra, además, ser la oposición a las entregas sinsabor que se realizaron del suceso, sin antecedentes, ni profundidad y demostrando ser parte de la dictadura de Gustavo Rojas Pinilla. Fue Gabriel García Márquez, quién con su gran obra destapó un caso de corrupción y que, como consecuencia, se tuvo que dar al exilio en París, donde cumplió su labor de corresponsal para el mismo medio que meses después fue clausurado. Una tristeza, para el escritor que tanto amaba su patria, verse meses después sin dinero en el extranjero, pero que por su talento y empuje logró veintisiete años después ser el Premio Nobel de Literatura.
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leiturasvarias · 1 day ago
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“Portugal Hoje—o medo de existir” de José Gil
A pessoa que vê notícias na TV tem a experiência de transcendência possível ao ser colocada dentro do mundo ao mesmo tempo que permanece acima dele.
A acusação de Gil é que em Portugal “nada acontece, nada se inscreve” e o passado é onde os estudos mais sólidos se encontram. Essa não-inscrição é, para Gil, herdada do Salazarismo, escola de irresponsabilidade que nos ensinou a permanecer crianças, “adultos infantilizados”. Também é neste contexto que uma personagem como o chico esperto (ou burgesso) sobressai. Não há mortos na vida dos vivos.
O clima é de “anestesia e obediência generalizadas”, mal difuso que impede as existências de se expandirem. A comunicação social serve apenas para confirmar o sistema estático que por ela é mantido, na aparência de debate e discussão. O sonho dos mais atrevidos será ser reconhecido fora do país para depois arrastar para dentro dele o mérito validado no exterior, o que, no fundo, confirma que até esses serão “exilados nos seu próprio país”.
Num ambiente saudável, um autor deseja que a sua ideia entre no espaço anónimo para suscitar a participação dos outros. Em Portugal não: fulaniza-se porque “se é X que o diz, com a sua inteligência, a sua cultura, o seu prestígio, então as suas palavras enchem-se de uma força que não teriam se tivessem sido escritas por um x qualquer, desconhecido de todos”. Somos arcaicos pós-modernos.
A não-inscrição é também um espaço público deficientemente democrático, cativo do sistema partidário e mediático transcendente. Como “o 25 de Abril não conseguiu abolir a divisão instruído/sem instrução, (…) o medo, a reverência, o respeito temeroso e a passividade perante as instituições (…) não foram ainda quebrados por novas forças de expressão de liberdade. (…) O Portugal democrático de hoje é ainda uma sociedade de medo. É o medo que impede a crítica”. É neste contexto que Gil classifica o ritual do 25 de Abril como “cada vez mais patético”.
“Somos um país de burocratas em que o juridismo impera de maneira obsessiva, como se, para compensar a não-acção, se devesse registar a mínima palavra ou discurso em actas, relatórios, notas, pareceres” (usando os termos de Foucault e Deleuze, estamos em transição de uma sociedade disciplinar para uma de controlo). A adesão à tecnociência que nos foi feita mais acessível a partir da entrada na Comunidade Europeia apenas confirma este impulso de obediência passiva.
A não-inscrição combate-se com o desejo, que permite o acontecimento: “a inscrição acontece quando o desejo se modificou sob a pressão, a força, de um outro desejo, ou da violência de um outro acontecimento. (…) Inscrever-se significa produzir real”. Mais do que simulacros de inscrições, interessa compreender e rejeitar o terno apelo do pequeno, como espaço de conforto. “O português habita numa espécie de bola de afecto que faz com que cada separação mínima de um ente querido pareça enorme, longa e longínqua. (…) O ser pequeno é a estratégia portuguesa de permanecer inocente” (síndroma de Liliputh).
Conversamos sem nos saber ouvir, num “esvaziamento da palavra”. Se parecemos abertos à superfície, continuamos interiormente fechados, ultra-susceptíveis ao encontro da familiaridade: “os portugueses eram todos parentes”. Somos um povo da poupança, “restringindo o desejo ao mínimo indispensável, (…) desenvolvendo um espírito cauteloso, prudente, desconfiado—uma sociedade docemente paranóica. (…) Vivemos um tempo eternamente ‘adiado’, e ‘territorializado’ no adiamento”. Se por acaso o português consumir desenfreadamente depois disto, dá seguimento ao mesmíssimo problema. A Europa entrou em nós mas nós não entrámos na Europa.
Temos afecto pelo deambular e a nossa expressão “se calhar” comprova-o: é uma espécie de aventura possível mas sem risco. Não abordamos os assuntos senão “indirectamente, percorrendo espirais, caminhos ínvios e barrocos até abordar claramente a questão”. Tanta precaução recusa o enfrentamento, típico de outras sociedades mediterrânicas como a Albânia, a Grécia, a Córsega, a Sardenha, o Líbano, a Líbia, etc. “Debaixo da precaução, da cautela, da desconfiança, habita o medo, (…) metabolizado em brandura, doçura, amenidade”, que não são bem o civismo que parece. Temos “medo de agir, de tomar decisões diferentes da norma vigente, medo de amar, de criar, de viver. Medo de arriscar. A prudência é a lei do bom senso português (…) e a incompetência aumenta por falta de audácia”. Tratam-se de relações de poder, à la Foucault. Temos medo de sermos desmascarados. A nossa iliteracia e fragilidade económica vêm daqui. O máximo que conseguimos é o desenrasque. Na “indefinição salvaguardamos a tendência à não-acção. (…) Os portugueses são seres adiados”.
A nossa ampla burocracia resulta de o medo ser o nosso maior regulador, e ela cresce em função da “recusa do conflito e da acção”.
Somos um povo de invejosos “porque uma sociedade em que tudo se faz para encobrir os conflitos convém particularmente bem ao trabalho da inveja”. Banhamo-nos em ressentimento, sobretudo produto do Salazarismo, considera Gil. Não sendo nós capazes de uma admiração sincera, cultivamos “o elogio excessivo que cumpre a estranha função de desrealizar a obra que pretende caracterizar, colocando-a em píncaros tão altos que se torna uma pura figura de retórica”.
“Há uma fascinação-repulsa pela ausência”, temos “horror pelo vazio”. Também é nesta vacuidade que o nosso discurso humanista se universaliza, numa cobardia intelectual óbvia que rejeita ponderar que centrar tudo em nós pode ser uma das piores desgraças para a “ecologia do espírito” (como dizia Lévi-Strauss). “Em Portugal, o discurso humanista ajuda a não pensar”.
“A sociedade portuguesa está normalizada por uma regra invisível (…)valorizando acima de tudo a paz da mediania—o [suposto] bom senso”. Seremos “prisioneiros em liberdade, controlados à distância, (…) em que qualquer desvio mínimo é sinal de catástrofe, de perigo de exclusão total”.
Espaços claramente fracos do livro de Gil: atribuição excessiva dos maiores males existenciais portugueses ao Salazarismo, consequente de uma análise ainda demasiado marxista de fenómenos de relações de poder, análise essa que podia e devia não temer abrir as asas de uma verdadeira acepção espiritual; e uma linguagem demasiado fenomenológica de conceitos centrais no livro como a “inscrição” e “não-inscrição”, que contraditoriamente mantem o leitor comum preso na dicotomia condenada de “instruído/sem-instrução”. Ou seja, a caracterização do problema do medo de existir português é excepcional mas a causa apontada para ele é claramente mais frágil. Sente-se demasiada política na hora de perceber o espírito de um povo, aspiração acalentada pela força de um título de livro tão certeiro.
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ambientalmercantil · 4 days ago
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rptv1 · 6 days ago
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Crazy internet troll has meltdown and blames little old me
Last month some stupid idiot decides to message me before daybreak and insult me over my posts which he claims he occasionally reads (I call BS on that) accusing me of ruining society with my political views (even though the vast majority of my tumblr posts are non-political). LOL.
He was so blinded by his prejudice against so-called “conservative views” that he couldn’t see his own hypocrisy (when it's actually HIS far-left views that are ruining society by not addressing immediate problems that everyday people face [I gave an example of Colorado gangs]).  He apparently woke up with a bug up his butt and decided to randomly start an internet fight with someone, (i.e. me), which he admits, - but he calls me the “batshit crazy” one – LOL! Again, the pot calling the kettle black.
On top of that he uses bad grammar (stating “Like we used to rational debate in our parliament” – what does that mean?  Did he mean 'we use to USE'?. He then proceeds to lecture me about not knowing how to use English idioms. LOL).  If one reads my original post, it is logical and well-thought out (even if you disagree with it), using proper English (unlike his post).
He also proves my original post right (where I stated that the opposing side simply engages in ad hominem attacks whenever someone like me expresses our opinions).  So all he does in his incoherent rant is end up proving my point.
When will these triggered snowflakes realize that in life not everyone will agree with you?  Believe it or not there are actually people who think differently from how the mainstream media (CNN, MSNBC, UK Guardian, etc.) wants you to think.  I know right? SHOCKER!
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El mes pasado un retrasado mental decidio mandarme un mensaje en la madrugada y ultrajar me, acusando me de la destruccion de su sociedad con mis opiniones politicas (aun que la mayoria de mis ‘posts’ no tienen nada que ver con cosas politicas).  No se donde vive este torpe, pero no vive in los Estados Unidos. Posiblemente Canada o Inglaterra.  Pero no importa, es un tonto.
En realidad, este hypocrito es el que aruina la Sociedad con sus ideas extremas izquierdistas (yo di el ejemplo de las pandillas en el estado de Colorado).  Gente como el se preocupa de la clima mundial pero ignoran los problemas inmediatos (como crimen).  Y el me llama el loco, aun que fue EL que decidio empesar pleito con una persona que ni conoce en el internet. JA! JA! JA!
A este infeliz estupido le han lavado el cerebro tanto, que cuando hay una persona que simplemente no esta de acuerdo con sus ideas, se ponen como agua para chocolate.  Imaginesen, hay gente que piensan diferente que uno – NO ME DIGAS!!!!
Eso es lo que pasa cuando uno no piensa por si mismo, y en vez dejan que le digan los noticieros mentirosos como pensar. Que existencia tan triste.
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Tumblr media
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