#clara e helena
Explore tagged Tumblr posts
millsluthor · 2 years ago
Text
Tumblr media Tumblr media
Mães ❤️‍🩹
13 notes · View notes
blogdorogerinho · 2 months ago
Text
Críticas —  Francisco, Arauto de Deus (1950), São Francisco de Assis (1961), Irmão Sol, Irmã Lua (1972), Francesco: A História de São Francisco de Assis (1989), Clara e Francisco (2007)
São Francisco e a origem do presépio Baseado no livro homônimo de João Nunes Maia, Francisco de Assis nasceu em Assis em 1182 batizado Giovanni di Pietro di Bernardone em homenagem ao pai, Pietro di Bernardone, um dos maiores comerciantes da região, casado com Pica Bourlemont descendente de franceses. Ainda garoto, Francisco organizava altas festas com bebida e comida à vontade: um simples…
0 notes
la-semillera · 10 months ago
Text
HELENA ALMEIDA & REBECCA SOLNIT
Tumblr media
Tratamos el deseo como si fuera un problema que hay que resolver; nos centramos en aquello que deseamos y ponemos la atención en lo deseado y en cómo conseguirlo en lugar de en la naturaleza y la sensación del deseo, pero a menudo es la distancia que existe entre nosotros y el objeto de deseo lo que llena el espacio entre ambos con el azul del anhelo. A veces me pregunto si, con un ligero ajuste de la perspectiva, podríamos valorar el deseo como una sensación en sí misma, ya que es tan inherente a la condición humana como lo es el azul a la distancia si podemos contemplar la distancia sin querer recortarla, abrazar el anhelo igual que abrazamos la belleza de ese azul que no se puede poseer. Y es que, como sucede con el azul de la distancia, la consecución y la llegada solo trasladan ese anhelo, no lo satisfacen, igual que cuando llegas a las montañas a las que te dirigías estas han dejado de ser azules y el azul ha pasado a teñir las que se encuentran detrás. Aquí se encuadra el misterio de por qué las tragedias son más hermosas que las comedias y por qué algunas canciones e historias tristes nos provocan un inmenso placer. Siempre hay algo que está lejos.
_ Una guía sobre el arte de perderse, Rebecca Solnit. Capitán Swing. Traducción de Clara Ministral.
32 notes · View notes
booklovershouse · 1 year ago
Text
Tumblr media
Oiii, booklovers!
A gente pode não ter dinheiro pra viajar pelo mundo mas quem topa uma viagem literária?
✈️| Trilogia Amor & Livros
Composta por Amor e Gelato, Amor e Sorte e Amor e Azeitonas, Jenna Evans Welch fará vc viajar e conhecer vários pontos turísticos da Itália, Irlanda e Grécia!
Até agora só li os dois primeiros, mas pretendo comprar o terceiro também, a escrita da Jenna é muito boa :)
🗽| As Férias da Minha Vida
Prefere um lugar mais quentinho, uma viagem mais "praiana"? Embarque para o Caribe com o quarteto mais maluco de As Férias da Minha Vida da Clara Savelli!
🎡| Fazendo Meu Filme e Sherlock Holmes
É Inglaterra que vc quer? É Inglaterra que vc terá! Em Fani na Terra da Rainha, segundo volume de Fazendo Meu Filme, nossa protagonista vai fazer intercâmbio lá na Inglaterra, que também é o lar do famoso Sherlock Holmes e nosso caro Watson.
Apesar dos dois terem vibes completamente diferentes, ambas as sagas são muito boas ;)
⛩️| K-Pop Confidencial e Oppa, foi Mal
Seu sonho é ir visitar um país asiático? Pois então!
Esses dois livrinhos se passam na Coréia e têm protagonistas que, apesar de muito diferentes, possuem um relacionamento especial com a música. Candace tem o sonho de fazer parte de um grupo de K-Pop e mostrar seu talento ao mundo, enquanto Helena, uma brasileira que está na Coréia, está tentando provar para seus pais que não passou tanto tempo longe pra nada.
✈️| País das Maravilhas
Mesmo que não exista de verdade, eu não poderia deixar de recomendar meu queridinho, Sem Coração. Mas antes eu lhe dou um aviso: quem pode acabar "sem coração" depois de ler sobre o passado da Rainha de Copas é você! ~ e claro, o País das Maravilhas é da Alice, mas isso todo mundo já sabe, ent aqui tá outra "passagem" pra lá!
🗽| Pra qual universo literário vcs gostariam de viajar? Eu ia tomar um cházinho misturado com mistérios no 221B :)
Bjs e boas leituras <3
6 notes · View notes
semioticas · 2 years ago
Photo
Tumblr media
Cinema Novo
Reportagem da revista Manchete reuniu, em 1967, no Rio de Janeiro, um grande elenco de astros e estrelas que estavam em evidência no cinema brasileiro. O título anunciava: “Cinema Novo: quem são eles? De onde vieram e para onde vão”.
Quem são eles? A partir da esquerda, Tânia Scher, Arduíno Colassanti, Marieta Severo, Anecy Rocha, Joana Fomm, Luísa Maranhão, Leonardo Villar, Antonio Pitanga, Helena Ignez, Irene Stefânia, Jece Valadão, Márcia Rodrigues, Leila Diniz, Maria Gladys, Sonia Clara e Jofre Soares.
Veja também: Semióticas – Páginas de Realidade
https://semioticas1.blogspot.com/2011/08/paginas-de-realidade.html
.
11 notes · View notes
ciadamanutencaoinfor · 1 year ago
Text
Tumblr media
Oferecemos serviços de design gráfico, para campanhas publicitárias, incluindo banners, cartazes,cartões de visita e anúncios impressos.
Atendemos profissionais liberais, microempresários e autônomos em geral.
Cartões de visita, Panfletos, Banners, Certificados, Folders, Manuais, Flyers, Convites, Receituários, Postais, Cardápios, Impressão, Adesivos em vinil com recorte e muito mais!
Aceitamos Cartões de Crédito e Débito.💳
interessados chama no WhatsApp #PV.
WhatsApp: +55 (34) 9 8809-1048
Link do WhatsApp:⤵️⤵️⤵️
#tvbox
@ciadamanutençãoinfor
#manutenção #informatica #assistência #araxámg #assistênciadecomputador
#araxámg #assistênciatécnica #consertodenotebook #reparodecelular #SuporteTécnico
#informáticaaraxá #manutençãodecomputadores
#AssistênciaCelular #notebookaraxá #upgrade #up #brasil #radiologia #radiocidade #radiocidadearaxa #cbmmg #araxá #araxamg #araxacity #araxá #sanduichenopãofrances
#williantardelliaraxa
Aqui estão alguns dos nossos clientes fiéis! 😊👇
@João @Pedro @Ana @Maria @Lucas @Isabela
@Rafael @Carolina @Gustavo @Mariana @André @Camila @Daniel
@Larissa @Felipe @Natália
@Fernando @Juliana @Diego @Amanda @Thiago
@Raquel @Luiz @Patrícia
@Marcelo @Vivian @Rodrigo @Lara @Ricardo
@Bruna @Eduardo
@Tatiana @Alex
@Carla @Hugo @Bianca @Sérgio @Fernanda @Marcos @Cristina @Vinícius @Vanessa @Leonardo @Laura @Roberto @Aline @Marcel @Júlia @Gilberto @Beatriz @Geraldo @Lorena @Fabio @Renata @Henrique @Silvia @Wagner@Paula @Guilherme @Teresa @Bruno @Mônica @Samuel @Clara @Adriano @Valentina @Raul @Denise @Rogério @Caroline @Marcelino @Tânia @Rui @Elaine @Fábio @Cecília @Sérgio @Patrícia @Mateus @Letícia @Igor @Helena @Paulo @Gabriela @Roberto @Mirella @Antônio @Clarissa @Bruno @Valéria @Luciano @Nina @Walter @Andréa @Leonardo @Monique @Carlos @Isabela @Felipe @Larissa @Gustavo @Tatiana @Rafael @Leticia @Alexandre @Catarina @Douglas @Nathalia @Renato @Isadora @Hélio @Roberta @Eduardo @Viviane @Maurício @Ana Clara @Ricardo @Camila @João Pedro @Eliane @Felipe @Natasha @Wagner @Mariana @Lucas @Daniela @Marcos @Alessandra @Rogério @Raquel @Bruno @Carolina @Ivan @Lorena @Roberto @Vanessa @Augusto @Cláudia @Gilberto @Laura
@Fernando @Patrícia @Carlos
@Renata @Leandro @Fabiola @André @Cristina @Giovanni @Carla @Thiago @Lara @Rafael @Adriana @Luciano @Mirela @Walter @Juliana @Rui @Mônica @Sergio @Monique @Diego @Teresa @Mara @Emanuel @Camila @Sandra @Rodrigo
@Paula @Flávio
@Marina @Luiz
@Maria Eduarda
@José @Gabriela @Alex @Vivian @Marcio @Nina @Pedro Henrique @Heloisa @Marcelo @Cecíli @José @Elena @Igor @Júlia @Renan @Bianca @Emanuel @Rafaela @João Victor @Suzana @Fernando @Clara @Walter @Valentina @Fábio @Catarina @André @Amanda @Fábio @Isis @Gustavo @Manuela @Roberto @Renata @Douglas @Larissa @Leonardo @Tatiana @Felipe @Carla @Alexandre @Nathalia @Marcelo @Camila @Isabela @Eduardo @Leticia @Lucas @Mariana @André @Rafael
@Bruna @Rodrigo @Vivian @Daniel @Natália @Fernando @Juliana @Diego @Carolina @Hugo
1 note · View note
ares-49789 · 2 years ago
Text
Cap 10
-Oye, José - Lukas comenzó a agitar a su hermano, la luz del sol ya entraba por la ventana de la habitación y las 9 amenazaban con llegar antes de que el grandullón despertara
-¿Qué pasa?- masculló José, apartando a su hermano antes de darle la espalda, sus ojos pesaban, no es que le faltará el sueño, solo no era una persona de mañanas
-El desayuno es en diez minutos - dijo Lukas, José abrió los ojos y se incorporó y miró a su hermano
-¿Porqué no lo dijiste antes?- José se levantó prácticamente tirando a su hermano fuera de la cama, había dormido con su camiseta interior blanca y unos boxers de a saber que año- ¿Que ropa me pongo?- preguntó, Lukas ya se había adelantado a él y le lanzó una muda de ropa que había estado descansado encima de uno de los escritorios
-Sabes que roncas cuando duermes de más?- dijo Lukas, sentándose en la silla del escritorio
-Alguna vez me lo has dicho - contestó José, poniéndose el pantalón negro que venía con la muda que Lukas le había tirado, le venía algo grande, pero gracias a que tenía cordel eso tenía una fácil solución, José miró la camiseta de manga corta que le habían dado, era de color azul y definitivamente no le gustaba el diseño, un unicornio rosa en un campo de flores, además, seguro que no le iba a venir bien, a pesar de su edad la musculatura de José ya se estaba desarrollando, así que tras tirar la horrible camiseta hacia la cama de su hermano decidió que saldría con su camiseta interior de tirantes -¿Por donde se va al comedor?- Preguntó a su hermano abriendo la puerta de la habitación
-¿Vas a salir así?- preguntó Lukas levantándose de la silla con cara divertida, su hermano siempre encontraba alguna forma de ponerlo en evidencia frente a todo el mundo, se alegraba de que nadie los conociera
Los dos gemelos salieron de la habitación y Lukas cerró la puerta detrás suyo, le divertía que a pesar de ser gemelos apenas se parecían en algo, solo compartían la misma cara y altura, su hermano siempre había sido más musculoso, quizás porque siempre había sido más activo, por el contrario, él era más delgado y menos activo, aunque eso lo compensaba siendo bueno en los estudios, o por lo menos mejor que su hermano... Lukas guió a su hermano por los pasillos hasta el comedor, en los pasillos había chicos y chicas de todas las edades, los más pequeños apenas llegarían a los siete años y corrían por los pasillos, mientras que los más mayores hablaban en grupos pequeños, seguramente de qué es lo que harían ganar la mayoría de edad o algo así.
Cuánto más se acercaban al comedor más gente había, no es que estuviera tan lleno de gente como las calles de Yecla en las fiestas de la virgen pero ya era más gente de la que solía ver, supuso que esta sería la única institución de este tipo en los alrededores, así que los chicos de ciudades cercanas como Villena, Pinoso y Jumilla también vendrían aquí
El comedor por el contrario estaba más vacío, aún no eran las 9, o por lo menos ninguna campana había avisado de que lo fuera, seguramente los chicos de fuera estarían rascando todo el tiempo posible para estar con sus grupos de amigos, Lukas no pudo evitar que su mente viajara a Diego, Clara, Diana, Helena y Tobías, todos les habían ayudado tanto... Seguro que estarían en clase para esa hora
Cuando José pisó el suelo del comedor una estridente campana sonó, avisando a todos de que el comedor ya iba a empezar con el desayuno, José volvió a pisar, creyendo que la campana volvería a sonar pero no lo hizo y siguió a su hermano entre el mar de mesas para llegar al lugar donde se repartía la comida, era bastante típico, recogías tu bandeja e ibas recibiendo uno a uno cada elemento del desayuno, copiando a su hermano acabó con un vaso de leche, dos sobres de cacao en polvo y dos paquetes de magdalenas alargadas de las que se compran en el mercadona
-¿Dónde nos sentamos?- preguntó Lukas, había estado liderando la expedición para recoger los desayunos y demás, pero no tenía la fuerza mental para elegir donde sentarse en el mar de sillas y mesas, ya había algunos desayunando de nuevo en grupos en sus mesas, pero la gente todavía estaba entrando para formar en la cola para recoger la comida
José miró a todos lados en busca de un buen sitio que les viniera bien para sentarse, había lugares libres, y no pocos, pero tampoco es que quisiera poner a su hermano en una mala situación al sentarse con gente peligrosa, entonces lo encontró, le dió un toque a su hermano en el hombro y señaló dos lugares libres en la esquina del comedor, llegaba buena luz y una ventana abierta no muy lejos, solo parecía estar ocupado por un chico de pelo largo y rizado, al recibir la confirmación de su hermano lo lideró hasta la mesa
-Hola- saludó al chico ya sentado antes de dejar su bandeja en la mesa, su hermano hizo lo mismo y se sentó a su lado, en frente del chico
-Hey - saludó el chico de vuelta, dando vueltas a su zumo de... ¿Naranja?¿Piña? Tampoco es que le importara mucho a José, porque le sonaba esa voz
-¿Te conozco?- preguntó, intentando echar un vistazo a la cara del chico, que tenía la cabeza gacha
-Lo dudo mucho - contestó el chico levantando la mirada por primera vez en la conversación- Soy Leo- se presentó, Lukas asintió, José seguía pensando que le sonaba de algo
-Yo soy Lukas y el es mi hermano José, siento que sea un poco denso- se presentó Lukas, José lo vió raro, su hermano no se solía presentar primero nunca, a no ser que creyera que iba a decir una barbaridad
-----------------------------------------------------------------
-Muchas gracias - Clara agarró el dinero que la tendera le ofrecía y salió del supermercado cargando con la bolsa de la compra con una sonrisa, recordó como la semana anterior había tenido a su prima acompañándola y como esto no había acabado de la mejor manera por la aparición de su hermano
Era Sábado, hacía buen día para Marzo y no parecía que las nubes cambiarían eso, su prima había desaparecido para variar y no tenía nada que hacer, su trabajo estaba hecho, su padre en la oficina, su madre en el turno de mañana y supuso que Tobías y Helena no estarían atentos a sus teléfonos, quedar con Diana y Diego tan pronto no era posible porque ambos tenían horarios de sueño más rotos que los pantalones de un niño de campo
La chica suspiró mientras abría la puerta del edificio con la llave, tenía toda la casa para ella, algo que no le pasaba desde hacía un mes y por primera vez no era algo que disfrutara, antes solía pasar horas seguidas en su mesa estudiando cuando no había nadie, ¿pero ahora? Imposible, siempre tenía a su prima dando vueltas alrededor buscando formas en las que entretenerse y eso había hecho mucho daño a lo que ella consideraba una buena tarde
La chica comenzó a colocar la compra en su sitio, una manzanas en el frigorífico, unas patatas en la despensa, pan en la panera... Lo típico, quiso ponerse a estudiar después de eso, pero la silla no le parecía cómoda por más que cambiara la posición, terminó leyendo diez veces el mismo párrafo antes de darse cuenta de que eso no iría a ningún lado
Con un suspiro que no creía capaz de salir de su garganta se levantó y se dirigió al baño, se echó agua en a cara y se miró en el espejo tras secarse, sus ojos azules seguían igual que siempre, su pelo rubio también, nada había cambiado y ella seguía aburrida, decidió que eso no podía ser, que debía ser productiva para tener una buena mañana, no estar sentada viendo vídeos en su teléfono como su prima hacia
La chica fue a la cocina a mirar qué productos de limpieza tenían, ¿la respuesta? Todo un armario y para sorpresa de nadie no sabía que hacer con la mayoría de ellos, limpiar no le serviría de nada, su padre había hecho eso la noche anterior
Volvió a su habitación y se puso a mirar la librería de arriba a abajo, cuando el título de un libro le llamaba la atención lo sacaba, luego se daba cuenta de que ya lo había leído y lo devolvía a su sitio, así una, dos, tres... Diez veces, ningún libro le llamaba la atención y sentía una presión en el pecho que no le dejaba respirar bien, abrió la ventana en un intento de que el aire fresco le ayudara un poco y lo hizo, pero la presión nunca desapareció, ¿Que hora era? Las 9:37 de la mañana le contestó su teléfono, tenía tanto tiempo que matar y tan poco que hacer
Reducida a eso comenzó a dar vueltas por la web hasta que recibió un mensaje, Diana parecía haber despertado y había mandado un mensaje de WhatsApp al grupo que todos tenían, ahora llamado [Siete], definitivamente debían elegir un nuevo nombre la próxima vez que quedaran
Diana había enviado un vídeo, parecía la grabación de un helicóptero de prensa, la grabación tenía la fecha de el jueves anterior, era una pelea entre Falcon Frame y un gran grupo de robots lejos de Yecla, "genial, otro héroe que se matará sin querer" fue lo que pensó, aunque en realidad no es que le importara demasiado ese tipo de cosas, alguien había hecho un montaje, porque el vídeo venía con música de algún grupo de los que le gustaban a Diana, la música no era la mejor, tampoco el ver al superhéroe mover su espada vagamente para eliminar robots, y entonces un coche obligó al Héroe a caer al suelo
No le importaba, entonces, ¿Porqué cuando un robot mucho más grande que los otros lo agarró y lo usó de muñeco de trapo estaba en el borde de la silla? Una luz atravesó una parte del robot y Falcon cayó al suelo, entonces el héroe se volvió borroso para la cámara, en menos de un pestañeo el robot había sido reducido a chatarra y Falcon guardaba su espada en su funda a su espalda, la música terminó y clara pudo sentir un escalofrío en su espalda, vale, ese vídeo estaba bien
-----------------------------------------------------------------
Capítulo anterior | Capitulo siguiente
Introducción | Arcos
2 notes · View notes
autorismaelfaria · 2 years ago
Text
Tumblr media
Me chamo Ravena e venho contar sobre uma noite que parecia sem fim. Uma noite que começou com um encontro entre amigas para se divertirem que terminou em uma tríade de prazer. Minhas amigas, Clara e Helena custaram a me tirar de casa naquela noite, mas a persistência delas teve sua recompensa, pois nem mesmo o meu cansaço de um dia de trabalho foi álibi para escapar do convite daquelas duas insanas.
Pois bem. Elas passaram em minha casa de carro e me levaram para uma noite de dança, bebidas e muita diversão. Eu senti como se minhas energias se renovassem para encarar a semana vindoura, cheia de trabalhos e compromissos. Quando fui ao bar para pegar mais uma bebida, bastou eu me virar para a pista de dança para ver uma cena que me deixou paralisada. Era simplesmente Clara e Helena dançando coladas, corpo a corpo. Helena estava com as mãos na nuca de Clara e Clara com as mãos descendo pelo corpo de Helena. Rostos colados e olhares intensos. Uma cena que ficou gravada em minha mente dias depois dos acontecimentos daquela noite.
Eu bebia algo gelado, mas minha boca e garganta estavam secas e eu estava tensa vendo Clara e Helena sensualizando daquela maneira tão fascinante. Eu sabia que elas tinham seus momentos, mas nada me preparou para o que estava para acontecer naquela noite. A cada música que tocava, as duas se entrelaçavam perfeitamente. Eu estava simplesmente estupefata por ver tamanha desenvoltura e a atmosfera que as envolvia daquele jeito tão íntima.
Não resistindo uma à outra, tocaram os lábios uma da outra ali mesmo, entre tantas pessoas naquela pista de dança, que não deixaram de notar aquela cena. De onde eu estava, eu apenas era mera espectadora daquela intimidade toda. Eu via aquelas bocas coladas, línguas que se provocavam com vontade. Elas estavam perfeitas demais juntas.
Quando Clara e Helena se desprenderam e voltaram a dançar, logo me procuraram, me olhando ali, parada, bebendo e quase sem reação diante do que elas haviam protagonizado naquela pista. Terminei de beber e voltei para a pista, sendo recebida por elas e envolvida naquele clima gostoso entre amigas. Mal sabia eu.
No final daquela balada, saímos animadas e Helena abriu a capota de seu carro e aquele vento no rosto nos animou bastante. Helena ligou o rádio e a estação vigente tocou músicas internacionais da melhor qualidade. Cantamos as três pela rua, curtindo nossa própria festa particular. Eu estava amando estar ali, mas não deixei de me lembrar do que eu vi na balada em que estávamos. Aquele clima entre Clara e Helena ainda prometia muito para aquela noite.
Quando chegamos à casa de Clara, que tem uma bela piscina nos fundos, a noite parecia estar apenas começando. Fomos para lá e Clara trouxe bebidas e música para dançarmos ali, da maneira livre que queríamos.
Me sentei e vi Clara e Helena livres como o vento. Aliás, era como se elas estivessem dançando de forma que o vento moldava seus movimentos. De repente, aquela sensualidade que elas demonstraram na balada voltou a se manifestar. Os corpos de Clara e Helena se encaixaram e elas desciam até o chão, seguindo o ritmo da música. Não custou para que elas trocassem um beijo provocante e escandaloso, para o meu deleite.
Clara e Helena pararam e me olharam de forma maliciosa, me provocando e me chamando a estar ali com elas. Clara estendeu a mão e eu acabei aceitando entrar naquele gostoso jogo. Enquanto Clara me puxou para me beijar, Helena veio ao meu pescoço e colou a boca dela ali, me deixando arrepiada. Nunca havia estado sequer com dois homens. Querem diria estar com duas mulheres, que são inclusive minhas amigas?
Helena, a mais atirada, logo desceu aquela mão e a colocou dentro de minha saia, afastando minha lingerie e abrindo caminho dentro de minha vulva com aqueles dedos. Clara não me deixava respirar com seus beijos envolventes. O sabor daquela boca estava me deixando em combustão.
Helena me conduziu e me deitou na espreguiçadeira, puxando a minha saia e a tirando do meu corpo. Clara tirou a minha lingerie e Helena veio me beijar lentamente, tão gostoso quanto Clara havia feito, enquanto esta veio entre as minhas pernas e encaixou a boca dela em minha vulva, já provocada com as investidas de Helena. Uau! Como Clara fez loucuras ali embaixo, me levando a perder a minha postura completamente.
Helena começou a abrir minha blusa botão por botão, sem tirar sua boca da minha um instante sequer. Eu nem queria. Apenas busca um pouco de fôlego, pois, a cada botão aberto, Helena me provocava ainda mais e eu só queria sentir aquela boca carnuda em meus seios.
Clara estava a se deliciar da minha umidade e me fazia sentir um prazer inesgotável. Aquela língua passeava e rodopiava em minha vulva de uma maneira muito louca, me fazendo escorrer de excitação. Clara manejava minha vulva com destreza e deslizava suas mãos em minhas pernas, indo e vindo, me atiçando.
Helena sugava meus seios, roçando os lábios em meus bicos enrijecidos, causando um efeito cascata em meu corpo todo. Eram arrepios, sentidos despertados e muita excitação. Eu não conseguia me conter e meu corpo agia por conta própria, respondendo a cada estímulo que ele recebia.
As duas pararam e me levantaram. Fomos para o quarto de Clara, à meia luz, onde voltamos a namorar. Ficamos as três ajoelhadas, com Clara me beijando profundamente, enquanto Helena me pegava por trás, colocando seus dedos dentro de mim. Maravilhosa!
Eu rebolava nos dedos de Helena e recebia beijos por todo o meu corpo de Clara. Minhas amigas pareciam até ter tramado toda aquela noite de prazer à três. Eu estava louca demais. Nunca imaginei tal situação, mas estava confortável demais nos braços das minhas amigas, sendo provocada e excitada por elas o tempo todo.
Quando Helena tirou seus dedos de mim e Clara me deitou, eu sabia que ainda vinha mais uma seção de muito prazer. Helena se sentou sobre mim e Clara veio à minha boca, me pedindo para sugar sua vulva. Eu queria. Era hora de eu sentir o sabor dela. Helena rebolava como se estivesse sobre um homem, me fazendo sentir toda aquela fricção entre nossas vulvas, enquanto Clara se apoiava na parede e se deliciava com a minha boca.
Horas passando e aquela noite parecia um momento infinito, parado no tempo, para que nós o aproveitássemos ao máximo. E não parávamos de transar, nem tão pouco sentíamos qualquer cansaço dos movimentos que realizávamos juntas. Estava tudo tão gostoso que queríamos mais.
Eu queria ver mais das duas, então puxei Clara de cima de minha boca e me desvencilhei de Helena, me deitando ao lado, enquanto elas se agarraram, cruzaram suas pernas e ficaram roçando uma na outra, com seus corpos e bocas colados de uma forma deliciosa. Eu fiquei ali, me aproveitando da situação e me tocando com vontade, enquanto assistia minhas amigas transando, se pegando de uma forma agressiva e apaixonada.
Ouvir os gemidos delas era uma deliciosa melodia e ver como seus corpos se moviam um contra o outro, uma cena ao vivo cheia de excitação e tesão. Eu via Clara e Helena e meu corpo sentia uma forte excitação. Era um clímax perfeito. Elas se beijavam gemendo, enquanto suas vulvas se esfregavam uma na outra. Que cena!
Clara me olhou e veio para cima de mim, repetindo os movimentos que ela estava fazendo com Helena, cruzando suas pernas nas minhas e roçando comigo. Helena veio a minha boca e colou a dela, me tirando qualquer fôlego restante, pois Clara estava me torturando com o corpo dela sobre meu. Começamos a suar juntas, ficando ainda tudo ainda mais gostoso.
Qual não foi a sensação ainda mais deliciosa de sentir, ao mesmo tempo, a vulva de Clara roçando a minha daquela forma e a mão e dedos de Helena em movimentos circulares em minha vulva, enquanto a mesma não descolava sua boca da minha. Eu não discernia mais nada a não ser o prazer que elas me causavam com tudo aquilo.
Quando meu ápice veio, eu fiquei esgotada, pois não havia como eu resistir a tudo aquilo sem perder todas as minhas energias e sentir meu ápice vir com toda a força possível.
Exausta, ainda pude ficar apena assistindo Helena puxar Clara para cima dela e as duas voltando a forçar seus corpos um contra outro, pernas cruzadas, vulvas roçando uma excitação absurda, que fazia ambas gemerem em alto e bom som, chamando uma a outra de “gostosa” e “deliciosa”, entre outros nomes que elas pronunciavam. Me bastava estar ali, assistindo minhas amigas se amando e atingindo um ápice fortíssimo, que as deixou de pernas bambas, suadas, ofegantes e sem força alguma até para falarem. Que noite! Quanto prazer minhas amigas Clara e Helena me causaram.
Felizes e satisfeitas, nos despedimos daquela noite e dormimos as três abraçadas. Dias depois daquela noite e ainda sinto a mesma vontade de estar com Clara e Helena. Estou em viagem de trabalho e meu celular recebe todos os dias as mensagens delas, com fotos, cenas e áudios, me convidando com ansiedade a repetirmos tudo aquilo. Mal posso esperar para voltar e encontrar minhas amigas outra vez, para mais noites de muita paixão e safadeza entre nós três. Ai, minhas amigas! Me aguardem, pois estou tão ansiosa quanto elas para mais momentos à três. Elas me iniciaram entre elas. Agora, não largo de jeito nenhum as minhas melhores amigas, tanto de vida quanto de cama.
Autor Ismael Faria DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
6 notes · View notes
misterios-del-lago · 2 years ago
Text
Búsquedas
Tumblr media
"Para nada me asusta el peligro, pero si la consecuencia ultima: el terror" - E. Poe
Nuevos peligros acechan a los habitantes de Devil's Lake, tras un mes de Febrero tranquilo, el deshielo del lago y la primavera parecen despertar los malos presagios ocultos en sus aguas. ¿Huirás o prevalecerás al miedo?
► FAMILIA ROSE
• Nadia Rose - 30/32 Años - Pb Sugerido
La pequeña y triunfadora de la familia, hace años que se marchó de pueblo a vivir el gran sueño americano en la ciudad. Hace años que su contacto con la familia es telemático, sin embargo, la desaparición de su padre la hará regresar al pueblo junto a sus hermanos y su madre, en la clara prueba de que la familia prevalece.
• Ignacio Rose - 36 Años - Pb Sugerido
• Isadora Rose - 34 Años - Pb Sugerido
► NADA ES LO QUE PARECE
• Tomás Pérez - 39 Años - Pb Libre
Mano derecha de un jefe mafioso, el marido de tu hermana además, pusiste todo en ese juego peligroso del chivato en el FBI para proteger vuestros negocios y creías haberte reído de la poli, pero quizás no contaste con la reacción de Helena cuando fingiste tu muerte. Quizás vaya siendo hora de arreglar sus cagadas como has hecho siempre.
• Agente del FBI - +35 Años - Pb Libre
► SALVEMOS EL LAGO
• Tramas: Grupo ecologista
Alguien deberá proteger al lago y su fauna de todo, ¿no? Es el sustento del pueblo y el medio de vida de muchos, por ello la urbanización de un gran proyecto hotelero y otros problemas de aquellos que defienden el progreso a cualquier precio suponen un peligro contra el que luchar. ¿Te unes?
3 notes · View notes
afragmentada · 2 years ago
Text
[...]
Clara: - E o que é que nunca te aconteceu Helena? Helena: - Prefiro me perguntar o que é que falta me acontecer. Sabe, sou forte e valente, tomei a vida e ela me deu esse poder. Mas também sou frágil e mimada. Tive uma mãe que me mostrou que amar é se entregar, ao ponto de permitir que nos quebrem. E se reconstruir sempre. Continuar amando, se colar apesar das partes quebradas e continuar ganhando forma. Clara: - Você pensa tão bonito, não devia sentir tantas coisas emocionais assim. Não tem medo de um dia não suportar a dor das quedas e não se colar de novo? E se acabar a cola? Helena: - O que me dava medo não me assusta mais Clara. Sei que tudo pode me machucar, mas nada pode me destruir até o final. A cola é a fé, a forma é abstrata, o limite é o céu.
@Afragmentada_
4 notes · View notes
livrosnaoedicoes · 2 years ago
Photo
Tumblr media
COLECÇÃO VÁRIA, #3 Florilégio
organização:  Maria Sequeira Mendes, Joana Meirim, Nuno Amado leituras/ensaios por:  Akihiko Shimizu, Alberto Manguel, Alda Rodrigues, Alex Wong, Amândio Reis, Ana Cláudia Santos, Ana Maria Pereirinha, Ana Matoso, Ana Sofia Couto, António J. Ramalho, Bernardo Palmeirim, Clara Rowland, Diogo Martins, Fernando Cabral Martins, Frederico Pedreira, Golgona Anghel, Gustavo Rubim, Helder Gomes Cancela, Helena Carneiro, Inês Rosa, Joana Matos Frias, Joana Meirim, João Dionísio, Jorge Almeida, Lawrence Rhu, Lúcia Evangelista, Madalena Quintela, Madalena Tamen, Margarida Vale de Gato, Maria Rita Furtado, Maria Sequeira Mendes, Miguel Tamen, Nuno Amado, Pedro Serra, Pedro Sobrado, Rita Faria, Rosa Maria Martelo, Sara Campino, Sara de Almeida Leite, Silvina Rodrigues Lopes, Tatiana Faia, Telmo Rodrigues, Teresa Bartolomei poemas de:  Abade de Jazente, Adélia Prado, Adília Lopes, Alberto Pimenta, Alice Oswald, Ana Hatherly, Anna Akhmátova, Anthony Hecht, António Franco Alexandre, António Gedeão, Arthur Rimbaud, Bernardim Ribeiro, Carlos de Oliveira, Charlotte Smith, Christopher Middleton, Elizabeth Bishop, Ellen Davies, Emily Dickinson, Fernando Assis Pacheco, Florbela Espanca, Frances Leviston, Francisco Alvim, G. E. Patterson, Golgona Anghel, Ian MacMillan, João Miguel Fernandes Jorge, John Betjeman, Jorge Sousa Braga, José Afonso, José Miguel Silva, Kenneth Goldsmith, Kudo Naoko, Leopoldo María Panero, Luís de Camões, Luiza Neto Jorge, Manuel Bandeira, Manuel Gusmão, Margarida Vale de Gato, María Elena Walsh, Maria Velho da Costa, Raymond Carver, Raul de Carvalho, Ricardo Tiago Moura, Rosa Maria Martelo, Tonia Tzirita Zacharatou, Wilfred Owen capa e ilustrações:  João Concha ISBN:  978-989-53985-1-5 n.º de páginas:  232 tiragem:  350 exemplares 1.ª edição:  Março, 2023 Recomendado no Plano Nacional de Leitura LER+ PVP  20,00 euros | ensaio |
5 notes · View notes
flapdiniz · 11 days ago
Text
Sombras de um Chamado
Tumblr media
Era uma tarde fria e úmida quando Clara, sua mãe Dona Helena e suas irmãs, Isabel e Teresa, caminhavam pelas ruas da cidade. Tudo parecia comum, até que, de repente, as irmãs desapareceram na multidão. Agora restavam apenas Clara e Dona Helena, que seguiam por uma rua diferente, uma viela lamacenta e desolada.
As casas ao redor eram velhas, com as paredes descascadas e janelas quebradas. Parecia uma cidade fantasma, sem vida. O frio cortava a pele, e o silêncio era quase absoluto — exceto pelo som dos passos das duas na lama espessa.
“Vamos encontrar um lugar para descansar”, disse Dona Helena, com a voz baixa, mas firme. Elas caminharam até uma das casas mais deterioradas e entraram. O interior não era muito melhor: o chão de madeira rangia, e o cheiro de mofo era sufocante. Dona Helena foi para um canto escuro da casa, dizendo que precisava verificar algo, e logo desapareceu. Clara chamou por ela algumas vezes, mas não obteve resposta.
Sentindo-se sozinha e inquieta, Clara notou um cachorro preto no canto da sala. Ele parecia surgir do nada. O animal era magro, mas seus olhos brilhavam com uma estranha ternura. Ele não desgrudava de Clara, ficando ao seu lado como um guardião silencioso.
De repente, uma figura familiar surgiu na porta: era o Tio Augusto. Mas isso não fazia sentido. Ele havia morrido poucos meses antes. O coração de Clara disparou, e ela deu um passo para trás.
“Não tenha medo, Clara”, disse ele, com a voz calma. “Venha, ela precisa de ajuda.”
Sem saber se estava sonhando ou acordada, Clara seguiu o tio. Ele a guiou até um quarto pequeno, onde havia uma cama velha coberta por trapos. Deitada ali estava uma senhora muito magra, com a aparência quase cadavérica. Seus olhos estavam semiabertos, e sua respiração era irregular. A pele dela parecia de cera, pálida e enrugada.
“Ela está com febre”, disse o tio Augusto. “Precisa ajudar ela.”
Clara olhou para a mulher, sentindo um misto de medo e pena. Ela não sabia o que fazer. Aproximou-se hesitante, mas, antes que pudesse dizer ou fazer algo, o quarto pareceu ficar mais frio. O cachorro preto entrou na sala, sentando-se aos pés da cama, como se também estivesse velando pela senhora.
O silêncio era esmagador, e Clara sentiu um aperto no peito. Tudo parecia surreal, mas tão incrivelmente real ao mesmo tempo.
Foi quando acordou de repente. Sua cabeça latejava, e o cenário do pesadelo ainda estava fresco em sua mente. Por um momento, ela olhou ao redor do quarto, tentando distinguir o sonho da realidade. Mas o medo persistia, assim como a estranha sensação de que aquilo era mais do que um simples sonho.
Essa é uma historia de minha autoria baseada em um pesadelo. Não use como seu. Se compartilhar de os créditos.
0 notes
renatoferreiradasilva · 27 days ago
Text
Fotão
A cafeteria, repleta como raramente se via, exalava um aroma penetrante de café recém-passado, mesclado ao odor doce e convidativo dos croissants que acabavam de sair do forno. Atrás do balcão, Sócrates, atendente com semblante sereno e curiosidade contida, observava com discrição os frequentadores habituais. Seu olhar, treinado pela própria contingência da rotina, percebia naquelas conversas algo que transcendia o corriqueiro. Havia nelas uma expressão latente das contradições humanas, como se cada interação verbal revelasse fragmentos de uma alma dilacerada entre o ideal e o real.
Na mesa ao fundo, agrupavam-se dois fotógrafos experientes: Ricardo, que havia passado anos viajando pelo interior do país em busca de paisagens esquecidas, e Helena, especializada em retratos urbanos que capturavam a alma das grandes cidades. Marta, a cineasta documentarista, era conhecida por seus filmes que revelavam as nuances das comunidades marginalizadas. Ernesto, o filósofo da arte, tinha uma longa carreira acadêmica e era famoso por suas conferências provocativas sobre estética. Por fim, Clara, uma jovem estudante de arte, representava a esperança e a ansiedade de quem inicia sua jornada no mundo criativo. A discussão transcorria com a intensidade de quem acredita, ainda que temporariamente, estar tateando a essência de questões universais.
— A meu ver, essa turma que gasta fortunas em cursos universitários na esperança de se tornarem grandes fotógrafos vive sob uma ilusão — declarou Ricardo, um dos fotógrafos, enquanto girava com lentidão a colher em seu café. Sua voz, firme e segura, ecoava a convicção de que a verdadeira maestria na fotografia emanava da experiência direta com a vida. — Claro, aprendem a manejar equipamentos e dominam técnicas. Mas ser um bom fotógrafo exige algo além disso: um olhar apurado, sensibilidade, vivência e bagagem cultural.
Marta, a cineasta, inclinou a cabeça com um sorriso que misturava leve ironia e reconhecimento.
— Conheço muitos que mal sabem segurar uma câmera, mas possuem um olhar tão singular que nos obriga a contemplar suas obras — disse ela, com a autoridade de quem convive cotidianamente com o mundo imagético. — Isso é algo que nenhuma formação acadêmica pode oferecer.
Clara, a jovem estudante, sentiu-se desconfortável diante do peso daquela opinião. Recém-ingressa em uma das mais prestigiadas faculdades de arte, ela percebia que a discussão transcendia a simples questão da formação: tratava-se de um embate entre o potencial idealizado e a crueza da realidade.
— Isso me lembra os pais que investem fortunas em escolinhas de futebol, sonhando que seus filhos serão os próximos grandes craques — continuou Ricardo, animado pela atenção que recebia. — No fim, um garoto qualquer, que joga apenas nas aulas de educação física, acaba conquistando o lugar deles no time.
Ernesto, o filósofo, acariciou a barba com um gesto pensativo, os olhos semicerrados como se estivesse mergulhado em um pensamento profundo, antes de intervir. Sua voz grave e pausada trazia consigo a gravidade de quem pondera sobre questões essenciais há muito tempo.
— Vocês tratam o talento como uma qualidade intrínseca, um dom natural, quase mítico. Aristóteles acreditava que a arte se desenvolve através da práxis, da repetição e do aperfeiçoamento, enquanto Kant sugeria que o gênio artístico era uma capacidade inata de criar algo que não poderia ser inteiramente explicado por regras preexistentes. Talvez ambos estejam corretos em partes: a técnica aprimora o que já existe, mas há uma centelha inicial que escapa à compreensão racional. Contudo, não seria o que chamamos de talento uma mera conjunção fortuita entre inclinação pessoal e oportunidade histórica? Platão sugeriria que o verdadeiro artista contempla as ideias eternas, enquanto Nietzsche veria na arte uma afirmação vital, uma resistência ao niilismo da existência.
Marta riu suavemente, sem desdém, mas com a compreensão de quem já ouvira argumentos semelhantes.
— Filosofia tem esse dom de transformar o simples em algo inatingível — comentou Marta, sem esconder a admiração que nutria por Ernesto.
— Não se trata de inatingibilidade — replicou Ernesto, com um sorriso quase imperceptível. — O que digo é que, mesmo que o dom seja inato, cabe ao artista descobri-lo e lapidá-lo. Entretanto, se não o for, talvez o que chamamos de talento seja apenas uma narrativa conveniente para justificar as diferenças no êxito.
Clara, que ouvira tudo em silêncio até então, questionou com uma ansiedade mal disfarçada:
— Mas então a faculdade é irrelevante? Estou desperdiçando meu tempo?
— Não exatamente — ponderou Ricardo. — O treino é fundamental, mas treinar o quê? A técnica, claro, mas também a forma de ver o mundo. E isso não se ensina entre quatro paredes.
Desde o início da conversa, Sócrates acompanhava tudo com discrição, enquanto servia os clientes. Seu interesse por filosofia fazia dele um ouvinte atento das discussões. Nesse instante, com o bule quente nas mãos, decidiu se aproximar da mesa, atraído pela profundidade do debate. Seu sorriso enigmático provocava uma curiosidade imediata.
— Posso interromper? — perguntou ele, colocando o bule sobre a mesa.
Os presentes assentiram em silêncio, atentos.
— Vocês discutem se o talento é inato ou adquirido, mas esquecem uma terceira possibilidade: e se o verdadeiro artista não for aquele que possui um dom evidente, mas aquele que persiste até encontrar sua própria expressão? — disse Sócrates, cuja vida, marcada por leituras solitárias e observações cuidadosas do cotidiano, o tornava um interlocutor singular em debates como aquele. Seu interesse por filosofia não era apenas teórico; ele acreditava que a busca pela beleza era uma forma de resistência às durezas da vida. Para ele, cada fotografia ou obra de arte era uma tentativa de capturar, mesmo que por um instante, algo que transcendesse o caos cotidiano. — Dostoiévski dizia que “a beleza salvará o mundo”, mas não porque ela já está lá, pronta, e sim porque é o resultado de uma luta constante contra o vazio.
O silêncio que se seguiu não era de desacordo, mas de reflexão profunda. Ernesto, como de costume, foi o primeiro a romper a pausa.
— Isso remete a Schopenhauer, para quem a arte oferece uma momentânea suspensão do sofrimento inerente à vida.
— Ou a Nietzsche, que via na arte uma afirmação incondicional da vida, apesar de todo o caos — acrescentou Marta, levantando a xícara num gesto de brinde. — Às nossas contradições!
— E à nossa perseverança — completou Clara, com um sorriso renovado.
Sócrates observou a cena com satisfação discreta. Talvez não importasse se se nasce diamante ou vidro; o que realmente importava era a coragem de viver, de criar, de buscar incessantemente aquele instante fugaz de beleza.
A conversa seguiu seu curso natural, fluindo para relatos de experiências fotográficas inesquecíveis, jornadas por terras distantes e reflexões sobre a beleza escondida nas trivialidades do cotidiano.
Naquela manhã, o Café de Sócrates ofereceu mais do que café: proporcionou aos seus frequentadores um momento raro de interação significativa. Ricardo e Marta trouxeram a experiência prática, Ernesto provocou o pensamento filosófico, Clara simbolizou a busca incessante por significado, e Sócrates, com sua intervenção pontual, guiou a reflexão para um nível mais profundo. Cada um saiu dali impactado de forma distinta, carregando consigo novas perguntas sobre a natureza do talento, da arte e, acima de tudo, da própria existência.
0 notes
sobre-a-poesia · 2 months ago
Text
diário
Final de novembro
No dia 17/11, eu reencontrei o Anderson. A última vez que nos vimos foi em agosto e depois disso, quando mandei mensagem, ele me disse que estava morando na Bélgica.
Ele voltou para Barcelona, me mandou mensagem e resolvemos nos encontrar. Nesse dia eu estava reluzente. Feliz de muito tempo e muitos processos que ocuparam minha cabeça durante todo o verão. Em paz com as minhas escolhas e a minha nova rotina. Conversamos bastante e tivemos uma noite intensa, com muito prazer e muito carinho.
Faz um tempo que eu perdi a admiração pelo Anderson. Faz um tempo que eu não olho para ele com os mesmos olhos. Mas, ainda assim, não encontrei outra pessoa que me proporcione tanto prazer como ele. Vivemos mais uma de nossas noites intensas. Dormimos juntos sem nenhum tipo de proteção, correndo o maior dos riscos.
No dia seguinte, a primeira coisa que fiz foi comprar uma pílula.
Na semana anterior, eu estava na casa do Marcos e, por estar menstruada, fizemos sem proteção. Na minha cabeça, a única coisa possível de que precisava me proteger era a gravidez. Antes da menstruação, eu tive candidíase, que não tratei porque sabia que com a menstruação o equilíbrio se restabeleceria. E assim foi. Mas eu também imaginei que pós Anderson ela voltaria. E assim foi.
Dia 18/11 comecei a sentir um incômodo, uma coceira. Na segunda fui trabalhar, na terça dormi - apenas dormi - com o Marcos e a coceira já incomodava muito. Continuei enrolando para ir na farmácia comprar remédio. Resolvi "pagar para ver". Será que meu corpo não conseguiria resolver o problema sozinho?
A resposta é não. Contei sobre essa coceira para a Milena, para a Karol e para a Beca. Na sexta feira, começaram a aparecer feridas. Eu fui trabalhar durante o final de semana com aquele incômodo. Incômodo que logo se transformou em dor. Só consegui ir no banheiro no clube aqueles dias com uma garrafinha de água, que pudesse aliviar o momento de limpar. Eu e a Kim trocamos os turnos no domingo e na segunda - eu iria de manhã e ela de noite.
Domingo resolvi que precisava ir no médico. Segunda de manhã acordei com muita dor e fui tomar um banho antes do turno. Entrei no chuveiro meio mole e a minha visão foi ficando escura, escura e cada vez mais. Até eu acordar olhando para a porta do box, sem entender o que estava acontecendo e onde eu estava.
Ma arrastei para fora do banheiro e liguei para a Beca. Ela ligou para a emergência e eles ligaram para mim. Eu já estava me recuperando e a moça, super simpática, me recomendou comer algo salgado, beber bastante água e descansar.
Eu sabia que precisava ir no médico.
Fiquei no trabalho até a Lucia conseguir ir me cobrir, às 13h, e depois disso fui a uma farmácia comprar fluconazol. Na minha cabeça, ainda era candidíase. Fui para casa, comi e dormi.
Acordei a tempo de ir ao médico, mas fui ao CAP errado e não me atenderam. Fui ao CAP certo e a médica não estava mais lá.
Eu chorava de dor, de ter que me movimentar pela cidade sentindo uma das piores dores que já senti na vida.
No dia seguinte, fui ao CAP certo logo de manhã. Esperei cerca de 20 minutos pelo atendimento e o diagnóstico veio em apenas uma olhada: herpes. Meus olhos encheram de lágrima e eu só queria sumir. Marquei um exame completo de DST e marquei também uma consulta com um ginecologista.
Saí do CAP e desabei. Comecei a chorar copiosamente, incrédula. Mandei um áudio pra Beca, passei na farmácia para comprar o remédio e chorei até conseguir dormir de tarde.
Eu sentia muita dor, nenhuma posição era confortável, eu sentia nojo, eu sentia desgosto, eu sentia que fui burra, que tomei decisões péssimas e esses sentimentos permaneceram comigo a semana toda. Naquela terça a noite, me encontrei com as meninas - Beca e Karol - e desabafei com elas. Além delas, contei para a Rilary e para a Clara, e um tempo depois, para a Helena.
E eu não teria sobrevivido a essa semana sem o apoio e sem o colo delas. Elas me salvaram durante cada um daqueles dias e eu não teria conseguido sem elas. Ainda precisei falar sobre isso com o Marcos e com o Anderson, apesar de nenhum deles ter apresentado nenhum sintoma.
Foram dias extremamente difíceis até que o remédio finalmente começou a fazer efeito e o alívio apareceu.
De lá para cá eu fiz o compromisso comigo mesma de que não colocaria ninguém em risco e a única pessoa que transei desde então foi o Titiu - sem nenhum contato com a minha boca e nenhum tipo de sexo oral. Estritamente penetração e claramente não foi a melhor experiência. Decido pelo celibato. Até eu voltar no médico, tirar todas as minhas dúvidas e ter certeza de como minimizar os riscos para qualquer pessoa com quem eu eventualmente tenha contato.
0 notes
brujadormida · 2 months ago
Text
Tumblr media
Donde van los perros - odd mami
Hay noches en las que prendo el velador y me dedico a mirar las paredes de mi cuarto que yo misma cubrí con collages y dibujos. Me recuerdan lo rápido que se mueve el tiempo, lo fugaz que es existir. Cada pedazo de papel representa momentos de mi vida que ya pasaron: los cuelgo en mi habitación en un intento fallido de inmortalizarlos. Creo que lo hago por miedo a olvidarme de lo que viví y de encontrarme con que, en el futuro, me espera algo peor.
Helena logró capturar en donde van los perros esa incertidumbre de ir creciendo. Esa sensación agridulce de haber tomado conciencia de todo, pero seguir sin saber nada. Inevitablemente ese sentimiento viene acompañado de la melancolía, efecto del derrumbe de la infancia y del encuentro con un cuerpo que ahora se vivencia como ajeno. En los ojos de los perros se captura la inocencia de ser joven e ingenuo, privilegios que se desploman al crecer.
Mosaicos y Ultra marcaron un camino en el que la nostalgia también era la protagonista. Ambos muestran la crueldad de las primeras experiencias de angustia en la adolescencia, pero sin dejar de preservar el entusiasmo y la inmadurez de estar explorando el mundo. En cambio, este viaje desemboca ahora en un lugar mucho más oscuro y desolador, colmado de perturbaciones y miedos.
Las primeras canciones del disco, como “crecer” o “inocencia interrumpida”, muestran la pérdida de la ilusión que aparece junto a la aterradora epifanía de que el mundo ya no puede protegerte. A medida que avanza el disco se puede percibir más y más la cruda y arrasadora ansiedad que se inscribe en una mente perdida, consumida por su estado de vulnerabilidad. Se hace evidente un cuerpo sufriente y envidioso que marca una clara escisión temporal, mostrando una imposibilidad de integrar la identidad actual con el rol idealizado de la infancia. 
Más adelante comienzan a aparecer sentimientos ligados a la vergüenza y a las inseguridades, haciéndose presentes en canciones como “un tiro” y “me quema el suelo”. Las vivencias de persecución son demoledoras y reflejan lo complejo que se vuelve enfrentar la mirada de un otro. El duelo por la inocencia implica aceptar la propia fragilidad, lo que se torna una experiencia inquietante al notar todos esos ojos que están esperando un movimiento en falso. La voz susurrante de la cantante a lo largo del disco parece contarnos un secreto que estuvo guardado por mucho tiempo y que desea adueñarse de ella, buscando empujarla hacia el temido desamparo. 
Acercándonos al final, Helena decide rendirse. “Ya no espero matar el miedo y cambiarlo”, confiesa la artista, exhausta de luchar contra la hostilidad del mundo. Esta decisión le permite encontrar un poco de tranquilidad en medio de toda la turbulencia, aunque mirarse al espejo aún signifique ver cicatrices. El vacío inmenso parece poder comenzar a llenarse: al menos con pequeños deseos, recuerdos de los momentos vividos y sueños por cumplir.
El paso del tiempo nos obliga a mirar para atrás de vez en cuando y pensar en lo que antes era y ya no, en todo eso que alguna vez amamos pero terminó yéndose. La presencia constante del cielo lejano en el transcurso del álbum es un recordatorio de que existe un lugar donde hay paz, pero no pertenecemos a él. Hemos quedado expulsados de la escena. 
Es ahí donde van los perros.
1 note · View note
maeeunaoteamo · 3 months ago
Text
ACABOU HELENA
ficção.
Tumblr media
Em uma pequena vila no interior de Portugal, na década de 1940, duas irmãs, Clara e Inês, cresciam sob o olhar opressivo de sua mãe, Helena. Com sua beleza exuberante e charme hipnotizante, Helena era a definição de narcisismo. Ela não apenas se considerava o centro do universo, mas exigia que suas filhas dançassem ao seu redor, como marionetes em um espetáculo que nunca tinha fim.
Helena passava os dias cuidando de sua aparência, enquanto as meninas eram treinadas para serem extensões da imagem que ela desejava projetar. Elas eram frequentemente elogiadas por sua beleza, mas seus corações carregavam a dor do desprezo e da comparação. “Clara, você deve ser tão perfeita quanto eu; Inês, não fique atrás da sua irmã,” dizia com um sorriso que não atingia os olhos, enquanto suas palavras cortavam mais fundo do que qualquer lâmina.
Conforme os anos se passavam, a manipulação psicológica se tornava mais intensa. As irmãs viviam em constante competição, alimentadas pela necessidade de agradar aquela que deveria ser sua maior protetora. Clara, a mais velha, buscava a aprovação incessante de Helena, enquanto Inês, a sonhadora, tentava encontrar refúgio nas páginas dos livros, longe das exigências que a sufocavam.
Certa noite, durante um jantar, um inesperado visitante entrou na vida das irmãs: um artista itinerante chamado Miguel. Com suas histórias e desenhos, Miguel trouxe uma nova perspectiva para Clara e Inês. Ele via beleza em suas diferenças, em vez de compará-las à imagem idealizada de sua mãe. Aos poucos, elas começaram a perceber que a vida não girava em torno de atender às demandas de Helena.
O afeto e a empatia de Miguel estimularam um despertar nas irmãs. Juntas, começaram a traçar planos para se libertar da sombra opressiva de sua mãe. Era um caminho difícil, repleto de medo do julgamento de Helena, mas elas estavam determinadas a reconquistar suas vidas. Clara decidiu que era hora de se afirmar e anunciou a intenção de seguir uma carreira na pintura, arte que sempre a fascinou, mas que nunca teve coragem de perseguir. Inês, por sua vez, começou a escrever suas próprias histórias, onde a heroína não precisava se submeter à figura materna.
A partir desse ponto, a relação entre mãe e filhas se tornava cada vez mais tensa. Helena, furiosa ao perceber que suas filhas estavam se distanciando dela, intensificou suas investidas, tentando manipulá-las emocionalmente. Ela usou chantagens e remorsos, tentando convencê-las de que sem ela, suas vidas seriam vazias e sem sentido. Mas quanto mais tentava controlar suas filhas, mais elas se uniam.
Eventualmente, a tensão chegou ao clímax em um último confronto. Clara e Inês, agora corajosas e decididas, confrontaram Helena em sua casa. O ar estava carregado de emoções; lágrimas e gritos ecoaram pelas paredes que antes foram seu cárcere. “Nós não somos suas bonecas!” gritou Clara. “Chega de viver à sombra da sua vaidade!” completou Inês, com a voz trêmula, mas firme.
Num momento de silêncio, Helena percebeu que suas filhas haviam crescido e que seu poder sobre elas havia se esvaído. A rejeição em seus olhos a feriu mais do que qualquer palavra. Com um olhar perdido e confuso, a mulher que havia atormentado suas filhas abandonou a casa, deixando-as livres para reescrever suas vidas.
A liberdade trouxe novos desafios e alegrias. Clara começou a expor suas pinturas, enquanto Inês publicou seu primeiro livro. Elas aprenderam que a verdadeira beleza reside na autenticidade e na aceitação de si mesmas. E mesmo que a dor deixada por Helena não desaparecesse completamente, o amor que construíram entre si e seu novo mundo tornaram-se a força que sempre precisaram.
Assim, em uma vila marcada por histórias, Clara e Inês ergueram edificações de amor e esperança, transformando os ecos do passado em sinfonias de um futuro brilhante.
0 notes