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Sobre CINDERELAS MODERNAS... 👠
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"Cinderela Pop" (Princesas Modernas #1)
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Era uma vez uma princesa... Cíntia é uma princesa dos nossos dias: bem informada, com ideias próprias, determinada e fã de música! Esta princesa pop morava com os pais num castelo enorme de onde via a cidade inteira. Todas as noites admirava a vista da janela e sonhava com um príncipe que ainda não conhecia. Contudo, certo dia, o castelo de Cíntia desmoronou, arrastando tudo consigo. Desiludida, Cíntia deixou de acreditar em histórias de encantar e teve de reconstruir a vida sem espaço para o amor. Só não previu um detalhe. Um belo príncipe estava mesmo por chegar. E tudo o que este mais desejava era derreter o coração da nossa gata (nada) borralheira!
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Paula Pimenta.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Aos 15 anos Cíntia Dorella tinha a vida que qualquer rapariga da sua idade desejaria: uma casa grande, muitos amigos, um bom colégio, pais carinhosos, atentos e muitíssimo apaixonados que lhe podiam dar tudo o que ela quisesse com um estalar dos dedos... Tudo era perfeito, pelo menos era o que parecia até, por ironia do destino, o pai trazer a amante para casa no único dia em que a Cíntia decidiu faltar à aula de inglês. A traição virou a sua vida do avesso e destruiu tudo, desde o casamento dos pais até à sua crença no amor, afinal, se a relação mais bonita que conhecera não tinha amor suficiente para aguentar, qual teria? Depois do divórcio, a mãe de Cíntia mergulhou no trabalho como nunca antes, sempre fora em viagens e ocupada, não conseguiu recusar quando recebeu a oferta de trabalhar numas ruínas no Japão por três anos, deixando a filha com a sua irmã mais nova, a tia Helena, e mantendo o contacto por chamadas de Skype. Agora com 17 anos, a vida é muito diferente para Cíntia: a amante do pai tornou-se sua madrasta e foi viver para a sua casa antiga com as duas filhas diabólicas, dorme na casa caótica da tia e, não tem tudo o que quer, nem perto, tem de negociar com um pai que mal consegue ver à frente para conseguir manter o contacto com a mãe. Nada perfeito. Sabendo que não pode perder a única hora de conversa que tem com a mãe por dia (que calha na hora do intervalo), Cíntia faz um acordo com o diabo: em troca do pai usar a sua influência para a direção da escola não lhe proibir o uso do telemóvel, aceita ir à festa de 15 anos das (só em sonhos) "irmãs" na casa antiga, e estar aberta à reconciliação. Claro que Cíntia se arrepende logo de aceitar e começa a pensar numa desculpa que convença o pai que não pode ir ao aniversário das gémeas. Aí lembra-se que tem marcada uma sessão de DJ no mesmo dia do aniversário, o que parece perfeito até perceber duas coisas: o pai não sabe nem pode saber desse seu trabalho, e a morada das festas coincide, o que significa que vai ser a DJ da festa a que está a tentar escapar. Cíntia sabe que para não comprometer ainda mais a sua vida vai ter de, ao mesmo tempo, esconder a sua identidade real enquanto passa a música para as "bruxinhas" e os seus convidados, e aparecer como ela mesma perante o pai para ele cumprir a sua parte do acordo. E é assim que, mascarada de carta da "Alice do País das Maravilhas" enquanto DJ Cinderela, conhece um rapaz lindo com quem conecta instantaneamente. Acontece que tal como ela, o rapaz não é quem quem diz ser, e que daí em diante, depois de ela descobrir, vai ter de travar uma batalha titânica para poder explorar os sentimentos à muito enterrados em si que ele despertou sem o castelo da sua vida se desmoronar outra vez. Com a sua madrasta malvada no seu encalce, Cíntia não vai estar segura nunca, mas o que ela não sabe é que não tem de se preocupar, as princesas têm sempre um toque de magia a proteger o seu final feliz.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É a Paula Pimenta, o estilo de escrita é sempre eficiente, divertido e simples, com um toque de alguma coisa mágica que nos provoca borboletas na barriga e obriga a reler a mesma linha cinquenta vezes para não parecer que a sonhámos.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É um reconto moderno de uma história da Disney, o meu tipo favorito de leitura. É leve, entusiasmante, diferente e nostálgico ao mesmo tempo, e muito romântico. O enredo tem a dose perfeita de originalidade e familiaridade e é maravilhoso de ler, além de ter umas lições que o conto de fadas original não tinha a oferecer. Mesmo sabendo como a história da Cinderela acaba, fiquei na ponta da cadeira (ou do chão, tamanhos os nervos) o tempo todo, rezando que a maldita secretária não arruinasse tudo.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Cíntia é uma protagonista ótima para uma história tão pequena, consegui com certeza identificar-me com a forma como a destruição da sua família a fez sentir e com os efeitos que isso teve na sua personalidade, além de perceber a sua hesitação em impedir a mãe de se ir embora. Mesmo que muitos dos que leiam não tenham passado por nada semelhante, a Cíntia consegue chegar ao coração e dar-se a entender. De facto, ela tem uma característica muito diferente da Cinderela original, ela não tem aquela força suave e empática que resiste às coisas más da vida e mantém o coração aberto, é o completo oposto, a Cíntia é mais bruta, direta, deixou as cores e o entusiasmo escapar-lhes pelos dedos e não perdoa facilmente. Mas é essa a parte interessante, a viagem dela não é só encontrar o seu príncipe, é também tornar-se na Cinderela verdadeira de certa forma, arranjar maneira de abrir o coração depois da dor e estender a mão em vez de a fechar com raiva, e isso é algo que provavelmente ressoa com muitos mais leitores, que existe a possibilidade de recuperar a leveza e um sorriso depois de algo pesado o roubar. Relativamente aos outros personagens, estão lá pelo mesmo motivo do conto, para apoiar a protagonista, não sofrem grandes epifanias nem recebem muita atenção, mas isso não é uma falha em todos os livros, neste certamente não é.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: O romance entre esta Cinderela e o seu Príncipe é adorável, eles identificam-se logo um com o outro e conectam, sem precisar de muito para isso. Eles têm aquele tipo de simplicidade com que muitos ambicionam, encarnam o conceito de almas gémeas onde alguma coisa cá dentro reconhece o outro imediatamente e isso basta para sabermos que o queremos na nossa vida. Como na história original, os momentos de contacto direto não são muitos, mas o desejo de estar um com o outro está sempre lá e isso faz o coração do leitor bater como doido.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: É o tipo de livro que se lê todo seguido, e têm sorte se não ficarem desesperados e forem logo espreitar a página final (eu nunca faria isso, psh, claro que não), além de a protagonista ser alguém com quem nos é fácil identificar, então claro, imersão 100%.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Já voltei a este livro muitas vezes devido à pura doçura que me faz sentir quando o leio, tem menos profundidade do que algumas reinterpretações da Cinderela mas fica na memória pelo prazer que é lê-lo.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Eu diria que 13, 14 anos é o mínimo para ler este livro, não por ter temas fortes mas simplesmente porque não faz sentido ficar embrenhados nos romances mais cedo que isso e começar a imaginar encontrar um Freddy Prince em todos os cantos para o resto da vida a partir daí.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: É uma leitura feliz, é tudo o que posso dizer, e de vez em quando precisamos de livros pouco sérios, finos e bonitos para nos despertar o entusiasmo para os outros mais sérios. Para quem estiver à procura de versões modernas de histórias da Disney digo já, é isto, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Cinderela Pop, Paula Pimenta - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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Retrospecção
Eu posso ser noivo dos teus segredos Eu posso ser o olho que você busca no horizonte Ou eu posso figurar a destruição que cada prática tua Atenua na observação implícita da sua linhagem
Submergia-se em tatos rurais com o corpo Mistério em autos cruzando imagens e cruzes Um dragão que gira em sentido anti-horário Deformando a ansiedade das horas
Toda manhã hábitos exibem a vida Deformando a dúbia presença: Deus-e-morte em uma espiral Mesclando a extinção ao tédio
Comer das flores de seu comício Enterrar os vislumbres de seu corpo Como uma cinderela moderna Cegar os lábios que lhe insinuam
Descobre o estranhamento Pelo cálcio prometido e cintilado O gosto por calcanhares na ponta da língua Como se fôssemos íntimos nesse idioma
Cada uma dessas linhas espessas Não servem mais para separar pátrias Não sustentam mais poesias Não maculam a idade de ninguém
Ingerido da substância água e sal Para deter olhares vampíricos Posto a mesa, com função dupla: Enfeite e entretenimento
A ceia é um experimento público Cada um inventa o alívio que propõe A cada toque, a tintura avulsa Atesta contra a vontade, afastando curiosos
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Oi oi, booklovers!
Quem é que não gosta de contos de fadas, né? Eu amo uma boa releitura e hj vim indicar algumas pra vcs ;)
✦ Trilogia Princesas Modernas - Paula Pimenta ✦
🪩 | Cinderela Pop
Como o próprio nome já diz, é uma releitura da Cinderela. Cintia, uma garota que adora música, acabou virando a famosa DJ Cinderela e quando já estava quase desistindo do amor, ela encontra seu príncipe encantado. - não posso falar mto pq li há uns 5 anos, não lembro de quase nada.
O livro inclusive tem uma adaptação pras telinhas com direito a Maísa como protagonista.
👑 | Princesa Adormecida
Releitura de q? Bela Adormecida - tá aí uma coisa q não se vê todo dia. Ana Rosa vive com seus três tios super protetores que mal deixam ela sair de casa, por causa de uma história maluca que envolve o casamento dos seus pais. Porém, durante uma escapadinha com as amigas, Rosa acaba conseguindo um novo admirador.
Esse tbm vai ter adaptação - acho q terminaram as gravações ainda agr, inclusive - com a Pietra Quintela interpretando a Rosa.
🌊 | Princesa das Águas
Releitura da Ariel - eu amava A Pequena Sereia, inclusive pelo Eric, mas gnt, eu odiei esse livro, não lembro de muita coisa, ent vou só copiar a sinopse, me desculpem viu?
Arielle Botrel é uma nadadora famosa, prestes a participar das Olimpíadas pela primeira vez. Porém, por ser a filha caçula de uma grande familia, ela é muito protegida e sonha com um cotidiano diferente, onde possa ser livre. Até que um dia um acidente faz tudo mudar. Arielle é apresentada a um mundo novo... E nele existe alguém que vira sua vida de cabeça para baixo.
✦ Crônicas Lunares - Marissa Meyer ✦
🌙 | Cinder - Sacarlet - Cress - Winter
Na realidade, cada livro é uma releitura de uma princesa diferente, mas é tudo no msm universo e todos eles se conhecem, além de ter uma pitada de ficção científica. Respectivamente, são releituras da Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e Branca de Neve (clica no título q já tem resenha aqui no Blog)
✦ Geekerela - Ashley Poston ✦
💜 | Cinderela versão geek (Ella é fã de uma série estilo Star Wars/Star Trek) - tbm tem resenha aqui, é só clicar :)
✦ Sem Coração - Marissa Meyer ✦
♠️ | Não é exatamente uma releitura de um conto de fadas, é mais pra "releitura de personagem de conto de fadas", no caso a Rainha de Copas, de Alice no País das Maravilhas. - já sabe oq acontece se clicar né?kkkkkk
🏰 | Quem amaria ser príncipe ou princesa de conto de fadas?
Bjs e boas leituras <3
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"Anora" é muito além de um mero conto de Cinderela contemporâneo
O que significa existir à margem em uma sociedade que transforma tudo em transação? Essa parece ser a questão central que Sean Baker levanta em Anora, uma fábula moderna que desliza entre a comédia, o romance e o drama social, sem nunca perder de vista o fio que conecta tudo: a condição humana. Baker, conhecido por sua sensibilidade em retratar vidas à margem (Tangerine, The Florida Project),…
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Resenhando doramas
Dorama: A Cinderela Moderna
Gênero: Comédia romântica
Streaming: Viki
País: Coreia do Sul
Episódios: 10
Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️
Leve, para assistir sem muitas expectativas!! 🤭
O drama acompanha a Ha Yoon-seo, uma mulher que precisou lutar MUITO para conseguir estar onde chegou, tendo um passado sofrido e infância negligenciada, se tornou alguém eficiente no trabalho e bem prática na vida cotidiana.
Surpreendendo ela mesma, Yoon-seo entrou em um relacionamento com o jovem rapaz que era estagiário na empresa em que trabalha. Seo Joo-won passou a adimirá-la profissionalmente e, ao se aproximar mais dela, se apaixonou.
Mas, logo no primeiro episódio ela descobre que, na verdade, Joo-won é um dos herdeiros, e o estágio não passa de um teste sobre a capacidade dele se adaptar aos setores da empresa, antes de ser nomeado CEO.
A Yoon-seo não age como muitas personagens de doramas que vemos que, ao descobrir esse segredo, pensa que não podem ficar juntos. Pelo menos não inicialmente. A icônica frase que me fez assistir foi:
"Quer dizer que você é rico e me deixou pagar todas as refeições?"
O dilema do drama é a pressão da mãe dele para que ELA termine com ele. Ela acaba aceitando e tenta romper o relacionamento, e toda a jornada do dorama é sobre a tentativa dela de terminar; a DELE é de reconquistá-la kkkkk
O casal secundário foi MUITO PERFEITO; muitas vezes eu assisti o episódio esperando pelas cenas deles.
Seo Si-won e Lee Mi-jin tem um casamento arranjado que, só depois de anos, estão realmente se conhecendo e se apaixonando. MUITO FOFOS!
Beijocas 💋
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· 01 | A arte de A Bela Adormecida
“A Bela Adormecida” não é o filme mais popular da Disney. Sua princesa nem é tão lembrada, mas sua vilã ainda é icônica, mesmo que as pessoas não saibam de onde ela veio. Porém esse filme é uma obra de arte e foi isso que me encheu os olhos e fez com que eu prestasse atenção nesse longa.
Lançado em 29 de janeiro de 1959, nos EUA, e em 06 de fevereiro do mesmo ano, no Brasil, “A Bela Adormecida” é o 16° longa metragem de animação dos estúdios Disney. Adaptação do conto europeu de mesmo nome, este foi o último filme de princesa produzido durante a vida de Walt Disney, que, após assistir o balé homônimo composto por Tchaikovsky, teve seu interesse em recriar essa história ressuscitado, algo começado ainda na década de 1930.
Mas vamos do começo. A produção desse filme é uma das mais trabalhosas e complicadas do cinema hollywoodiano, ouso dizer. Com o crescimento da empresa Disney, Walt geralmente supervisionava as animações, às vezes criando certos elementos e ditava as histórias que iriam ser produzidas, buscando trazer novidades a cada lançamento. Os artistas envolvidos criavam suas ideias e mostravam para ele que aprovava ou mudava uma coisa ou outra.
“Um de seus maiores dons [de Disney] foi como contador de histórias. Ele era famoso por entrar e encontrar pontos fracos em uma história, jogar fora coisas que eram desperdiçadas, ir direto ao coração e encontrar calor e interesse nas histórias. Mas seu interesse estava à deriva.” — John Canemaker, no documentário Picture Perfect: The Making of Sleeping Beauty (2008).
Entretanto essa produção foi mais complicada pois o roteiro foi reescrito várias vezes, em busca de diferenciar das princesas anteriores, vários segmentos foram jogados fora, a direção foi substituída (Wilfred Jackson, primeiro diretor, sofreu um ataque cardíaco e foi substituído por Eric Larson, depois substituído por Clyde Geronimi, quase no final da produção), além de que Walt Disney estava envolvido na construção da Disneylândia, então ele ficou continuamente mais distante da produção.
O príncipe Philip também foi uma questão porque antes o personagem masculino não era tão desenvolvido, por Disney não achar que os animadores conseguiam desenhar a anatomia masculina bem, motivo deles aparecem tão pouco nos filmes anteriores. Mas para “A Bela Adormecida”, ele queria que o príncipe tivesse mais participação na história, o que resultou na criação de mais cenas e, consequentemente, mais delas deletadas. Inclusive, o príncipe Philip é o primeiro na cinematografia da Disney que tem um papel realmente ativo na história.
“Tivemos muitos problemas. Estávamos lutando para nos livrar do que havíamos feito no passado. A Bela Adormecida foi difícil, porque tinha muitos dos elementos que já havíamos usado em Branca de Neve e Cinderela. Você precisa dar aos criadores coisas novas para trabalhar, para que eles consigam manter o entusiasmo. Você terá problemas se eles começarem dizendo: "Não fizemos isso antes?" Tínhamos que descobrir o que tínhamos e se isso agradaria ao público. Nunca tenho certeza do que eles vão comprar.” — Walt Disney em entrevista para o livro The Art of Animation, de Bob Thomas.
Assim, o filme atrasou em 4 anos, sofrendo vários reagendamentos, o que levou a um aumento ainda mais significativo em seus custos. Bem, passado esse processo vamos para um mais simples, não é?
A direção de arte (que é o grande trunfo desse filme) foi pensada para ser mais ousada e moderna do que as outras. O artista de fundo Eyvind Earle fez as primeiras pinturas experimentais baseadas nos desenhos de John Hench, que, por sua vez foram inspirados nas galerias medievais d’Os Claustros do Metropolitan Museum of Art em Manhattan, onde viu a série de tapeçarias “A Caçada ao Unicórnio”, do final do século XIV, mesmo período em que o filme se passa.
De 𝘌𝘺𝘷𝘪𝘯𝘥 𝘌𝘢𝘳𝘭𝘦 para comemoração do 65º aniversário do filme. Fonte: scurviesdisneyblog.
Cena do filme.
“Sempre fui influenciado pelo pré-renascentista, medieval, gótico. E aqui está um filme baseado nesse período de tempo. Comecei com os antigos artistas medievais e quase tudo que era gótico. As tapeçarias eram exemplos perfeitos de como os primeiros planos deveriam ser. O gótico veio dos persas, e todos os pequenos detalhes de gramíneas, ervas daninhas e árvores se encaixavam perfeitamente. E acima de tudo isso, um pouquinho de mim apareceu.” - Eyvind Earle, no documentário Once Upon a Dream: The Making of Sleeping Beauty (1997)
A arte medieval foi produzida durante os séculos V ao XV, período chamado de Idade Média, na Europa, Oriente Médio e norte da África, e está extremamente relacionada com a religiosidade. Durante esse período, somente os membros da Igreja (o clero) e os nobres sabiam ler e escrever. Portanto, a arte tinha o objetivo de aproximar as pessoas da religião e apresentar um caráter didático. Temos três estilos dentro deste período: arte bizantina, arte românica e a arte gótica. Vou focar na última que é a mencionada mas temos algumas características que perduram dos outros períodos, como o uso do ouro e mosaicos.
O estilo gótico é um movimento surgido durante a Baixa Idade Média (século XII ao XV), sendo parte da arte medieval e da renascentista, e se caracteriza pela sua verticalidade. O nome gótico aqui se refere ao adjetivo que designava o que vinha dos Godos, um povo germânico. Essa palavra ganhou a conotação pejorativa de “bárbaro” (como tudo que não era europeu). Não tem a ver com a estética gótica, que nós hoje conhecemos.
Seguindo. A arquitetura gótica — a melhor forma de observar esse estilo —, é inteiramente baseada nisso: em ser muito alta, vertical, reta, parecendo que a construção, olhando de baixo, pudesse tocar o céu. Algo muito bom, especialmente para as igrejas (que encomendavam essas obras), assim mostrando que estavam próximas de Deus e seus fiéis, lá dentro, também estavam, além de transmitir a grandiosidade divina.
Os tetos são construídos com arcos ogivais (dois arcos iguais que se encontram na parte superior) e paredes finas enormes. Além disso, temos agora a instalação de vitrais, que permitiram que entrasse muito mais luz dentro da Igrejas, agora muito mais decoradas (estátuas, relevos, os próprios vitrais, pinturas, tapeçarias).
A arte pré-renascentista, também chamada de Trecento, por estar no período de 1300-1400, é frequentemente usada como sinônimo de arte proto-renascentista — a ponte entre o gótico medieval e o início da renascença. Nesse período, essencialmente italiano, tivemos muita influência da arte bizantina, principalmente na pintura. O antropocentrismo (o ser humano como centro) começa a aparecer na representação de figuras sacras. Ainda há a regra de colocar a pessoa mais importante no meio da imagem, mas eles são retratados fazendo coisas cotidianas, banais, normais.
O artista mais importante desse período é Giotto di Bondone (1266 – 1337), que realizou grande ruptura em relação à arte bizantina. Suas formas eram reproduções de mosaicos com figuras geometrizadas e linhas rígidas, sem deixar de lado a tridimensionalidade, diferente da planificação das bizantinas e do gótico anterior.
“O Beijo de Judas” (1306), de Giotto de Bondone. Afresco na Capela Scrovegni, em Pádua (Itália).
“A Alegoria do Bom e do Mau Governo” (1338-39), de Ambrogio Lorenzetti. Palazzo Comunale, Siena (Itália)
Essas características estavam nas pinturas de fundo, a maioria das quais feitas por Frank Armitage e Eyvind Earle, tornando-as muito complexas e detalhadas. Por isso geralmente levavam de sete a dez vezes mais tempo para serem pintadas do que a média, o que levava cerca de um dia de trabalho para serem concluídas. Além disso, ficou decidido que, em vez de os cenários serem projetados para combinar com os personagens, os personagens do filme seriam projetados para combinar com os cenários, o que desagradou alguns animadores que sentiam dificuldade em combinar os personagens com o fundo.
Pinturas conceituais de "A Bela Adormecida", de 𝘌𝘺𝘷𝘪𝘯𝘥 𝘌𝘢𝘳𝘭𝘦, para comemorar o 65º aniversário do filme. Fonte: scurviesdisneyblog
Alguns dos únicos que aceitaram esse desafio foram Marc Davis e Milt Kahl. Colaborando com Davis, Tom Oreb criou uma "protagonista elegante", influenciada pelas características de Audrey Hepburn, que era uma nova estrela de cinema na época. Ele incorporou as fortes linhas horizontais e verticais dos fundos no design de Aurora, enquanto Marc aprimorou levemente suas feições e roupas para combinar com as formas angulares dos cenários, além de adicionar Art Nouveau e Art Déco em seus cabelos. O design final, que complementava perfeitamente os antecedentes de Earle, era "mais refinado" do que o das heroínas anteriores da Disney e, portanto, exigia muito mais atenção aos detalhes do que qualquer personagem animado anterior.
Marc Davis também foi selecionado para supervisionar o design e a animação de Malévola e, por extensão, de seu corvo de estimação, Diablo. Ele decidiu seguir em frente com as sugestões iniciais para o design da personagem, que incluíam elementos mais desumanos, "semelhantes a insetos", em favor de uma figura mais sinistra, que ele considerava um "morcego vampiro gigante". Também incluíram Diablo para que Malévola não ficasse em silêncio o tempo inteiro, porque acreditavam que ela era um ser quieto por natureza.
Ele também adicionou chifres, ao redor do rosto de Malévola, para conseguir o que chamou de "imagem do diabo" (além de refletir os trajes femininos reais do século XIV), enquanto seu traje era dotado de uma qualidade reptiliana, prenunciando o dragão no qual ela se transformaria no clímax do filme.
Frank Thomas e Ollie Johnston, que, ao contrário de Davis e Kahl, foram os que mais lutaram para se adaptar ao estilo de Earle, receberam a tarefa de projetar e animar Flora, Fauna e Primavera. No início, Walt considerou tornar as fadas iguais, mas Frank e Ollie sentiram que tal abordagem não seria tão divertida. No final das contas, eles também conseguiram chegar ao compromisso artístico com Earle: as fadas receberam a angularidade necessária em seus trajes, baseados em formas geométricas, mas mantiveram uma sensação "calorosa, redonda e fofinha", semelhante aos personagens anteriores da Disney, com seus rostos característicos.
Antes do início do processo de animação, uma versão de referência em live-action foi filmada com atores fantasiados servindo de modelo para os animadores. Este foi um requisito importante de Walt, que queria que os animadores tornassem os personagens "tão reais quanto possível, próximos de carne e osso". Helene Stanley, que anteriormente forneceu a referência live-action para a personagem-título de “Cinderela”, foi contratada como modelo para Aurora. A única filmagem sobrevivente de Stanley como referência de Aurora é um clipe do programa de televisão Disneyland, que consiste nos artistas esboçando-a dançando com os animais da floresta, no número de “Era Uma Vez Num Sonho”.
Além de tudo isso, esse filme foi o primeiro do estúdio filmado em widescreen (ou tela panorâmica, em português). Antigamente, o padrão era o formato 4:3, mais “quadrado”, o clássico formato das televisões antigas. No formato widescreen, também chamado de 16:9, a largura é maior do que a altura, então a imagem fica mais “retangular”. Isso fez com que os artistas envolvidos tivessem mais espaço para adicionar elementos na tela.
Uma tela widescreen é a soma da parte amarela (antigo formato 4:3) + as laterais da parte vermelha. Com o formato 16:9, vê-se uma imagem maior (na verdade, mais larga: razão do "wide") do que com o formato 4:3.
Porém, como dito antes, o comum era 4:3, o que fez com que uma parte das cenas de “A Bela Adormecida” fosse cortada quando o filme foi para home video (VHS e DVD/CD). No entanto, agora, o padrão é o formato 16:9, o que fez com que o filme “ganhasse” mais elementos.
Sessenta e cinco anos se passaram desde a estreia do longa nos cinemas. Era para ser a obra-prima de Walt Disney, mas foi um fracasso de bilheteria e um filme morno pros críticos. Uma animação só iria ser lançada novamente com “Os 101 Dálmatas”, em 1961, e uma princesa só iria estrear de novo em 1989, com “A Pequena Sereia”. Aurora entrou na franquia Disney Princesas, Malévola é uma das maiores vilãs da cultura pop, e as fadas marcaram a discussão entre o vestido rosa vs. o vestido azul.
Essa é a obra de arte cinematográfica “A Bela Adormecida”. Espero que tenham gostado um pouco mais desse filme.
Pinturas conceituais de "A Bela Adormecida", de 𝘌𝘺𝘷𝘪𝘯𝘥 𝘌𝘢𝘳𝘭𝘦, para comemorar o 65º aniversário do filme. Fonte: scurviesdisneyblog
Onde assistir:
“A Bela Adormecida” — disponível na Disney+.
╰─────────────➤ ✎ REFERÊNCIAS
❑ 🖼️ –
Sleeping Beauty concept paintings by Eyvind Earle to celebrate the film’s 65th anniversary. Scurviesdisneyblog. Tumblr. 25 JAN. 2024. https://www.tumblr.com/scurviesdisneyblog/740520535221518337/sleeping-beauty-concept-paintings-by-eyvind-earle?source=share
Character designs for Sleeping Beauty (1959) by Tom Oreb. Scurviesdisneyblog. Tumblr. 13 AGO. 2023. https://www.tumblr.com/scurviesdisneyblog/725524654854373376/character-designs-for-sleeping-beauty-1959-by?source=share
❑ 💻 - (HD) Sleeping Beauty - Live Action: Princess Aurora’s Movements. Romulus Rock. YouTube. 27 FEV. 2012. https://youtu.be/BlifsQvvadE?si=1qSpXUHSkkS0-xOo
❑ 💻 - Referências históricas no traje das princesas | EP. 03 - BELA ADORMECIDA. Pauline Kisner. A Modista do Desterro (YouTube). 06 ABR. 2023. https://youtu.be/lJCCFNOVxoA?si=2_EuBo9LQWOR9dRK
❑ 💻 - “A BELA ADORMECIDA (1959)” - CLÁSSICO DISNEY - VOCÊ PRECISA CONHECER!. Arthur Viana. Arthur Viana (YouTube). 30 ABR. 2023. https://youtu.be/aMzxgmgiuq0?si=653EyHFxg5VY1bBH
❑ 📝 - Sleeping Beauty. Disney Wiki. Fandom. [s. d.]. https://disney.fandom.com/wiki/Sleeping_Beauty
❑ 📝 - 11 Royal Facts You Might Not Know About Sleeping Beauty. Jim Fanning. D23. 24 JAN. 2019. https://d23.com/11-royal-facts-about-sleeping-beauty/
❑ 📝 - Ecrã panorâmico. In: Wikipédia - a enciclopédia livre. [s. d.]. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ecr%C3%A3_panor%C3%A2mico
❑ 📝 - What Is Widescreen and Why Is Widescreen Format Better?. Daisy. MiniTool. 18 AGO. 2022. https://www.minitool.com/lib/widescreen.html
❑ 📝 - Arte medieval: conceito, contexto e diferentes períodos. Equipe Editorial. Arteref. 14 JUL. 2021. https://arteref.com/movimentos/arte-medieval-conceito-contexto-e-diferentes-periodos/
❑ 📝 - Arquitetura gótica: verticalidade, vitrais e a grandiosidade divina. Vagner Neves. Arteref. 17 MAIO 2022. https://arteref.com/arquitetura/arquitetura-gotica/
❑ 📝 - Trecento, o período da arte pré-renascentista. Equipe Editorial. Arteref. 13 AGO. 2019. https://arteref.com/movimentos/trecento/
❑ 📝 - Renascimento: o Trecento e Giotto di Bondone. Henrique Otani. Mundo Descomplicado. 30 OUT. 2011. https://mundodescomplicado.wordpress.com/2011/10/30/renascimento-o-trecento-e-giotto-di-bondone/
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STEFFANY E JUNINHO EM UMA HISTÓRIA ENGRAÇADA SOBRE A CINDERELA MODERNA
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Princesas da Disney Modernas por Fernanda Suarez. 😎😍❤️👑💐👏🏻
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Top 10: seus contos de fadas favoritos?
1 - Cinderela. Eu amo tudo sobre essa história, por diversos motivos. Folclóricamente, é um dos contos de fadas mais antigos do mundo. Você encontra variações da história em todo lugar. Em termos de personagens, eu acho a história da garota humilhada finalmente tendo a chance de brilhar e tendo seu momento de romance tão catártico. Em termos visuais, é uma história tão cheia de símbolos e momentos icônicos. A transformação, a dança no palácio, a súbita fuga a meia-noite. São cenas que mexem com a sua imaginação.
2 - Todas as histórias de "Noivas Animais". Em todo mundo existe um tipo de história que é geralmente assim. Animais selvagens tiram sua pele em algum local distante, e revelam que são na verdade belas donzelas. Um homem estranho vê tudo, pega a pele de uma delas, impedindo ela de se transformar de volta. Ele a força a ser sua esposa, ou a engana e a convence a se casar com ele. Eventualmente ela recupera sua pele original, foge e ele nunca mais a vê. A história da Selkie é um tipo desse conto. Também tem versões onde a donzela é um cisne. Também tem em toda parte.
3 - Os Cisnes Selvagens. Basicamente uma garota chamada Elisa vai atrás dos irmãos mais velhos que foram transformados em cisnes. Ela tem que costurar camisas da grama que cresce em cemitérios pra que eles voltem ao normal e não pode falar nada até terminar. No meio tempo, ela é encontrada por um príncipe e é trazida pro palácio onde se casa com ele, mesmo não falando absolutamente nada. O arcebispo acredita que por passar tanto tempo em cemitérios Elisa é uma bruxa. Então ele conspira contra ela e convence o príncipe a queima-la como bruxa. No final os irmãos a salvam da morte e ela consegue terminar as camisas, transformando todos de volta em humanos. A cena dos cisnes salvando a Elisa da fogueira é icônica e um dos pontos altos da história. Esse conto tem tanto potencial pra uma adaptação ou releitura. Pessoalmente eu eliminaria o voto de silêncio da Elisa e desenvolveria a relação dela com os irmãos.
Trabalhei essa história aqui.
4 - A Pequena Sereia. A versão original de Hans Christian Andersen é tão poética, melancólica e trágica. Eu amo a versão da Disney, mas queria que alguém adaptasse a versão original, porque é tão lindo. Triste, mas muito bonito.
5 - Branca de Neve - Os elementos visuais são icônicos demais pra ignorar. O espelho mágico, a maçã envenenada, a garota quase morta dentro do caixão de vidro. E a Rainha Má é quase sempre uma vilã incrível. Eu AMO a versão que fizeram da história e da rainha em Once Upon a Time. Regina é uma personagem incrível
6 - A Bela Adormecida - A versão original é meio eeeh e um pouco nojenta. Mas tem potencial. Uma vez eu vi um balé que trocou as fadas por vampiros, e o príncipe é na verdade o jardineiro da princesa Aurora. Ele então se deixa transformar em vampiro pra que ele possa acordar ela 100 anos depois. Isso sim é uma releitura bem pensada. Eu também amo a versão da Disney, com a Malévola e a luta contra ela em forma de dragão.
7 - Chapeuzinho Vermelho. A garota e o lobo. Eu vou ser sincero, eu gosto das releituras que lidam com a relação entre a garota entrando na puberdade e o perigo do lobo ameaçador que se esconde na escuridão da floresta. Tipo, o material já tem lá.
8 - Rapunzel - No fundo a história é sobre mães e filhas, e por mais que a bruxa seja uma força bem antagônica, ela não é uma vilã. Rapunzel é sobre uma mãe desesperada, tentando de tudo pra proteger a filha única e mantê-la em segurança na torre, mas mesmo assim ela falha e a filha literalmente aparece grávida e de gêmeos pra piorar. Into the Woods é a melhor versão da história, e a canção "Stay With Me" descreve bem a relação entre elas.
9 - João e Maria. Eu odeio que releituras modernas transformem a história em um terror barato. Não me entenda errado. A história é bem sombria e definitivamente tem elementos de terror, mas também tem elementos de magia e encanto, com a casa de pão de gengibre sendo a parte mais icônica. Eu também odeio que ninguém desenvolva a relação do João com a Maria. Eu sinto que tem um potencial pra uma história ali.
10 - Barba Azul - É uma história tão ridiculamente sombria e violenta. Mas vale a pena. Eu geralmente não shippo o abusador com a vítima, e eu ODEIO histórias que fazem isso, mas eu tive um livrinho na infância que basicamente transformou a história em um A Bela e a Fera. Nessa versão o Barba Azul era um gigante, quase um ogro, e lembrando melhor, eu não tenho certeza se ele matava as esposas nessa versão. O fato é, a heroína se veste com várias camadas de roupas e diz pro Barba Azul que ele só veria ela nua se ele também se livrasse de uma peça de roupa da mesma cor que a dela. Então eles começam a se despir, ela de roupa, ele de peles, até que ele finalmente volta a forma de príncipe. Esse livro tinha ilustrações tão bonitas, mas eu não acho mais ele.
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Wallpaper/lockscreen Princesas Modernas (Snow White, Cinderela and Belle)
Créditos as fanarts/credit to fanarts: Fernanda Suarez (https://fernandasuarez.artstation.com/projects/LVYe0)
Pedido para/request to: @m2ri-s
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@themousefromfantasyland
CINDERELA 77
Emissora: TV Tupi.
Transmissão Original: de 9 de maio de 1977 a 20 de agosto de 1977.
Duração: 45 minutos.
Temporadas: 1 (90 capítulos).
Cores.
Companhias Produtoras: TV Tupi.
(Vanusa como Cinderela e Ronnie Von como o Príncipe Sid Balu)
A Novela
Cinderela 77 foi uma telenovela baseada no conto do francês Charles Perrault, que chamou muito a atenção do público da TV Tupi em 1977 por oferecer muitas características de uma série moderna na época. Havia o bem e o mal, representados pelas gangues dos Gatos e dos Ratos. Existia um grande amor, jogo de interesses e famílias em choque, mas acima de tudo havia muita fantasia e ingenuidade.
Tratava-se de um minucioso trabalho de criação prejudicado pela produção barata que a TV Tupi lhe dedicou, mas que tinha no texto e e nos improvisos a força da novela. As cenas do próximos capítulos nunca eram apresentadas, ao invés disso, a voz do narrador dava alguma desculpa para não apresentá-las. Isso ocorria ou porque os capítulos ainda não estavam prontos ou por outro motivo obscuro, nunca divulgado.
Um dos destaques da novela era a dupla de casal protagonista, interpretada pelos cantores da Jovem Guarda Ronnie Von e Vanusa, mas embora esses nomes tenham sido os protagonistas, o melhor ficou com a Madrasta, interpretada por Elizabeth Hartmann, principalmente em sua incansável perseguição ao pombo de estimação de Cinderela, chamado Rolando. Ricardo Petraglia era o líder dos Ratos, Mário Benvenutti o falastrão Lupércio Baluarte, e Older Cazarré como o Grande Mestre, um androide infiltrado na corte.
Cinderela 77 foi a última novela da dupla de autores Wálter Negrão e Chico de Assis que já haviam escrito Ovelha Negra e Xeque-Mate.
A História
A história que se passava em Campo Dourado, uma cidadezinha rural nos confins do Brasil, mostrava Cinderela (Vanusa), uma moça romântica e infeliz maltratada pela madrasta Catarina (Elizabeth Hartmann) e por suas duas irmãs, Cassandra (Kate Hansen) e Bárbara (Leda Senise). Apaixonada pelo Príncipe Sid Balu (Ronnie Von), filho de Lupércio Baluarte, O Rei Da Abóbora (Mário Benvenutti), a jovem vê a oportunidade de mudar seu destino num baile oferecido pelo rei onde o Príncipe escolherá uma jovem para desposar.
Enquanto o esperado baile não acontece na cidade de Campo Dourado, dois grupos rivais se enfrentam: os Gatos, formados pelos jovens abastados; e os Ratos, formados pelos jovens pobres. O chefe dos Gatos é Sid Balu, que tem como braço direito Pefinho (Ney Santanna), que ambiciona sua posição. Também fazem parte dos Gatos, as meias-irmãs de Cinderela, Cassandra e Samanta. Mesmo sendo namorada de Pefinho, Cassandra deseja Sid Balu, sua fortuna e status.
Cinderela por sua vez está do lado dos Ratos, e é a amada de Anjo (Ricardo Petráglia), o chefe do grupo, que a protege das irmãs e dos Gatos.
Bastidores
Os autores assim definiram sua novela: “Não é um estilo novo para uma velha história, mas uma história nova para um velho tema.”
Perguntado sobre os sucessos de sua carreira, Walther Negrão respondeu a André Bernardo e Cíntia Lopes para o livro “A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo” citando Cinderela 77:
“Meu maior orgulho (…) Era tão moderna, mas tão moderna que só as crianças tinham capacidade de entendê-la!”.
Ao livro “Autores, Histórias da Teledramaturgia” (Projeto Memória Globo), Negrão declarou:
“Uma novela louquíssima (…) Era metalinguagem pura. Nós misturávamos todas as histórias e só as crianças entendiam. (…) Foi muito gostoso de fazer porque valia tudo naquela novela.”
O projeto de Cinderela 77 teve a direção de Roberto Talma, em uma breve passagem pela TV Tupi. Porém, o diretor deixou a emissora antes da estreia da novela.
Trecho da crítica da jornalista Maria Rita Kehl publicada na revista Veja em 25/05/1977:
“(…) Cinderela 77 é uma novela que desmascara as mentiras e mistificações tão comuns na maioria das outras novelas (…) Aliás, a interpretação da maioria dos atores é carregada de cinismo, como se quisessem mostrar ao público que não acreditam nos lugares-comuns que estão dizendo. Por isso, embora os chavões se repitam exaustivamente, a novela consegue ser a própria negação do chavão. Brinca-se também com o jogo tradicional da feitura das telenovelas. Nada de suspense, por exemplo. Cada capítulo se abre com uma chamada mostrando a última cena daquele dia. Mais: de vez em quando, a ação é interrompida por uma voz em off anunciando que, em função do recebimento de milhares de cartas em protesto, tal sequência será alterada – e o desenlace da cena é o oposto do esperado.”
Ronnie Von revelou em entrevista para o livro “Teletema, a História da Música Popular através da Teledramaturgia Brasileira”, de Guilherme Bryan e Vincent Villari:
“Este foi um convite do Negrão e do Chico de Assis (…) Eles estavam tentando trazer os contos de Perrault, dos Irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen, para os dias de hoje. Tinha um aspecto, até certo ponto, surrealista. Era um projeto muito bacana, inteligentíssimo. Então teria esse, teria o Pinóquio e um monte de outras histórias que eles iam fazer em sequência, e eu me envolvi muito com isso e ia fazer todas. Mas, lamentavelmente, a Tupi estava agonizando nessa época. (…) Eu tive muito prazer em participar, mas, no final, nós fazíamos na garra, na força, porque já não havia mais zelo com coisa alguma (…) Tivemos que antecipar trinta ou quarenta capítulos para acabar.”
Uma das dificuldades encontrada pelos autores era a impossibilidade de contar com os cantores protagonistas – Ronnie Von e Vanusa – durante quinze dias, pois tinham de cumprir a agenda de shows acertada antes do convite para o trabalho na novela.
“Não pensamos duas vezes. A bruxa transformou os dois em crianças e seguimos a história com atores mirins até o regresso dos dois”, revelou Walther Negrão a Flávio Ricco e José Armando Vannucci, para o livro “Biografia da Televisão Brasileira”.
Além de Ronnie Von e Vanusa, também a presença no elenco do cantor Nenê Benvenutti, do conjunto Os Incríveis, e do cantor, ator e disc jockey Ângelo Antônio (não confundir com ator homônimo que surgiu na TV nos anos 1990).
No último capítulo, o baile de Cinderela emulava ironicamente um concurso de miss. Para a escolha da moça que desposaria o Príncipe, houve um concurso com desfile de maiô, vestido de noite e uma bateria de perguntas sobre o livro “O Pequeno Príncipe” – o preferido das misses.
Cinderela 77 era narrada pelo dublador, radialista e tradutor Moacyr Ramos Calhelha, que, na ocasião, havia recém-chegado dos Estados Unidos, onde estava trabalhando para os Estúdios Disney.
Letra do Tema de Abertura: Sonho Encantado
Intérprete: Quarteto Maior
Composição: Iranfe, César Augusto e Paulo Idelfonso
Estamos longe da floresta
Fadas não existem mais
Semelhança ainda resta
Nas distâncias tão iguais
O passado é o presente
Disfarçado em tempo antigo
Deixe que eu encontre o riso
Neste teu sorriso que me faz sonhar
Eu sou o cavaleiro herdeiro
De um grande reino que não tem amor
Nessa dança, a dança é minha
Tu serás rainha, eu serei senhor
Já botei a fantasia
De um sonho encantado
Refletidas no espelho
Vi imagens do passado
Novamente se repetem
Cenas de um reino antigo
Deixem que as crianças cantem
Sem tomar sentido que tudo mudou
Eu sou o cavaleiro herdeiro
De um grande reino que não tem amor
Nessa dança, a dança é minha
Tu serás rainha, eu serei senhor
Fontes
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"Um dia, o seu castelo desmoronou-se e com ele toda a sua vida. A princesa teve de reconstruir tudo. Pedrinha por pedrinha. Tijolo por tijolo. Ilusão por ilusão. Porém, ao abrir uma nova janela, ela viu que não tinha sobrado nenhum sonho. Apenas a realidade. Que ela percebeu que poderia ser ainda melhor..."
Paula Pimenta, "Cinderela Pop" (Princesas Modernas #1)
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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Contar histórias é uma arte ancestral, que ao longo da história da humanidade tem sido transmitida de geração a geração, num sentido cíclico espiral, as histórias são difundidas, ou seja, avançam no tempo, e ganham novos “pontos”, nuances e influências em cada contexto. Assim as narrativas falam do ser humano em suas muitas dimensões, inclusive espiritual, a exemplo dos mitos que são, na verdade, histórias sobre a relação do ser humano com a divindade.
Ao longo dos séculos, muitos foram seus portadores: os akpalôs na cultura ioruba, djéli ou griôs na África ocidental, os mestres sufi da cultura árabe, os pajés das culturas ameríndias, sem contar com menestréis e jograis da Europa Medieval. E além dos contadores oficialmente registrados, não há como esquecer os pais e avós, os mais velhos em geral, responsáveis pela educação dos mais jovens. (..)
Com o advento da Idade Moderna, no entanto, contar histórias aloja-se como uma arte tipicamente popular. É o povo, ainda profundamente mergulhado no mundo da palavra oral, que garantirá a transmissão das histórias por tempos sem conta, até chegar aos nossos dias. É entre as camadas populares que se tecem os contadores de histórias tradicionais, aqueles cujo aprendizado do ofício se deu na relação e troca com suas comunidades. (...)
Pesquisadores como Walter Benjamim, Paul Zumthor e Amadou Hampatê Ba, direcionam seus estudos para a valorização da experiência e, a busca por uma ancestralidade mais oral e a permanência de estruturas basicamente fundadas na oralidade como uma opção, e não uma falta de habilidade com a escrita. (...)
Como categoria artística contemporânea, no entanto, ainda anda por um terreno frágil, antes de mais nada, diante da dificuldade em ser reconhecida como tal. Para constatar esse fato basta observar quão raros são os editais de cultura que incluem entre seus segmentos a contação de histórias. Por outro lado, há ainda enorme dúvida sobre o que é de fato a arte de contar histórias: há quem pense que está relacionada com a formação de público leitor, que é algo exclusivo do universo infantil, que as histórias servem apenas para entretenimento ou que elas se restringem a um pequeno ciclo de narrativas européias conhecidas como “clássicas”: Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de neve e etc.
A contação de histórias em seu fundamento oral, para além da questão estética, exerce ainda funções pedagógicas, culturais e sociais – ensinam, guardam o reservatório de saberes de dados grupos e comunidades e, por fim, sendo essencialmente uma vivência do coletivo, contribuem na criação de vínculos. É uma arte que alcança crianças, jovens e adultos, cujos textos mais relevantes pertencem ao patrimônio coletivo da humanidade.
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Oi oi, booklovers!
Vcs já sabem q eu costumo ler livros de classificação baixa (pq é mais difícil ter hot/palavrões), ent resolvi fazer dois posts indicando livros pela classificação: esse, com livros +12 e outro, com livros +14 - eu poderia até fazer de outras tbm, mas eu basicamente só leio nessa faixa, ent é oq tem kkkkkkk
» Caso queira mais detalhes, os links nos títulos irão te levar para a resenha específica do livro/saga!
🧁| A Seleção (Kiera Cass)
Tudo começa em um pequeno país chamado Illéa, onde a sociedade é dividida em castas. É como uma herança: se seus pais são Seis, você será Seis pro resto da vida, a menos que consiga casar com um cara de uma casta acima (caso seja uma mulher), entrar para a guarda real e se tornar Dois (caso seja um homem) ou que pague uma fortuna pra mudar de casta.
A Seleção é um evento onde jovens de várias castas e províncias diferentes são sorteadas para ir ao palácio e, se escolhida pelo príncipe, se tornar a próxima rainha de Illéa. Caso perca, a garota ficará com a casta Três - se não for uma Dois -, já que é difícil para as moças de castas mais baixas voltarem pra a rotina normal após o tempo no palácio.
America Singer é uma Cinco (apenas três níveis acima do fundo do poço) e sua mãe está tentando convencê-la a se inscrever para a Seleção a qualquer custo, mas a garota tem um temperamento forte - e um namoro secreto. Após muita insistência, ela resolve fazer o que a mãe quer, já que há uma grande possibilidade dela nem ser chamada...mas é claro que as coisas fogem do controle e então America se vê "brigando" por uma coroa que nem deseja.
~ resenha originalmente publicada no meu outro blog, em janeiro de 2023.
🧁| As Férias da Minha Vida (🇧🇷)
Um romance de verão durante as férias no Caribe, uma viagem que deveria ser pra comemorar os quinze anos, mas só aconteceu aos dezessete.
🧁| Instant Karma - Caos, Amor e Destino
Foi meu primeiro lido de uma das minhas autoras favoritas e conta a história da Prudence, q depois de muita luta pra terminar um trabalho em dupla com Quint Erickson - que todos amam, mas ela odeia -, Pru recebe uma nota abaixo do que esperava e decide refazer o trabalho, nem que tenha que suportar Quint outra vez.
Mas então, numa animada noite no karaokê, ela cai enquanto cantava, bate a cabeça no chão e recebe o estranho poder de fazer "justiça kármica".
🧁| Amor e Gelato
Depois da morte da mãe, Lina cai de paraquedas em Florença, na Itália, para morar com um pai que nunca viu na vida.
Maaaaas, no meio dessas mudanças, longe de seu país e de sua melhor amiga, há uma coisa boa: Lorenzo Ferrara. Eles logo viram amigos e saem por aí, visitando os pontos turísticos que aparecem no recém descoberto diário da mãe de Lina.
Agr olha, se vc viu o filme e não gostou, por favor, tente dar uma chance pro livro, pq nem a gnt q gosta da história achou o filme bom, imagina qm nunca leu 🤡
🧁| Trilogia Princesas Modernas (🇧🇷)
• Cinderela Pop: sinceramente, eu não lembro de muita coisa, só que a Cintia é DJ e tem All Stars.
• Princesa Adormecida: meu preferidinho. Ana Rosa vive com seus três tios super protetores e praticamente só sai de casa para ir ao colégio. Isso até as amigas dela a levarem escondido para comemorar seu aniversário e ela começar a receber mensagens de um garoto misterioso no dia seguinte.
• Princesa das Águas: Arielle Brotel é uma nadadora famosa, que está prestes a participar das Olimpíadas pela primeira vez, porém, ela é super protegida por ser a caçula da família e então ela é apresentada a um novo mundo...onde tem alguém que pode virar sua vida de cabeça pra baixo.
🧁| Um Estudo em Vermelho
O primeiro de uma saga com 4 livros e 56 contos, Um Estudo em Vermelho é a porta de entrada para o 221b da Baker Street e seus moradores que adoram um mistério não solucionado: Sherlock Holmes e seu fiel companheiro, o Dr. Watson.
Nesse livro, você vai ver como uma das duplas mais amadas do mundo se conheceram e solucionaram o primeiro de muitos casos espetaculares.
🧁| Minha Vida Fora de Série (🇧🇷)
Um dos meus preferidos da pré-adolescência, Minha Vida Fora de Série conta a história de Priscila, uma garota de 13 anos que, após o divórcio dos pais, se muda com a mãe (e alguns dos seus muitos bichinhos de estimação) para BH.
Cidade nova, amigos novos e, quem sabe, talvez um novo amor?
🍰| Conhecem mais livros +12? Se sim, conta aí, eu amo e aceito indicações!
Bjs e boas leiturassss <333
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Cinderela (2021)
Na nova e ousada abordagem musical da história tradicional que o público conhece, Cinderela é uma jovem ambiciosa cujos sonhos são maiores do que o seu mundo permite. Entretanto, com a ajuda de seu Fado Madrinho ela é capaz de perseverar e realizar seus sonhos.
Na tentativa de ser segura com as sensibilidades modernas, 'Cinderela' neutraliza a si mesma se tornando um conto de fadas sem inspiração.
Leia a crítica completa aqui: https://www.kritikei.com.br/post/cinderela-2021-cr%C3%ADtica
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