#cicatrizada
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lema pra vida (ou pro fim dela) valeu @luccavan ⚡️⚡️⚡️ #dietrying #escrita #tattoo #tatuagem #healed #curada #cicatrizada #tatuagemcicatrizada (em Fün Casthlē) https://www.instagram.com/p/Coj2X-cOO5o/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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certas dores dentro de mim estão sendo cicatrizadas por você.
kz.
#anabismo#espalhepoesias#novospoetas#conhecencia#carteldapoesia#cancionaria#arquivopoetico#projetocartel#poecitas#mentesexpostas#mardeescritos
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meu coração ainda te quer, te busca, dispara só com o som da sua voz
mas, tenho medo de todas as feridas cicatrizadas que nos causamos e que ainda estão marcadas em mim.
A.M
#procaligraficou#mardeescritos#carteldapoesia#poecitas#lardepoetas#espalhepoesias#lardepoesias#pequenosescritores#projetovelhopoema#amortangivel
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Te hice un lugar en mi corazón, un lugar que procuré dejar limpio y con mis heridas ya cicatrizadas —antes de tu llegada. No soy perfecta, pero, aún así hice de ese espacio lo más perfecto para ti. Y ahí, ahí te abracé por mucho tiempo, ahí mismo alimenté el sueño que creí nuestro. Tu nombre lo escribí en todos mis rincones, tu voz y tu risa… de ellas hice mis estaciones.
¡Cómo no voy a sentir que me apuñalan el pecho! Si te habías fundido a mis latidos y hoy siento que me arrebatan una parte de mi interior.
Estoy sangrando de los ojos, no quiero ver más… No quiero aceptar que ya no estás porque mi ser entero aún huele a ti, ¡y cómo bloquearme los poros de la dermis, si tu nombre brota de cada uno y en cada uno quisiera volver a atraparte!
—PalomaZerimar.
#un escritor dice#escritores en tumblr#cosas que escribo#cosas que siento#writers on tumblr#citas para dedicar#poetas en tumblr#un poeta dice#amor#frases cortas
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você reabriu feridas que pensei estarem cicatrizadas.
// ryan lucas
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Através da fumaça de uma tragada profunda consigo ver nuances dos olhos dele. olhos que carregam tristezas e o vazio. menino dos olhos tristes. engraçado quando conseguimos identificar a dor do outro através do olhar, porque carrego o mesmo sofrimento em meus olhos. a mesma dor. o mesmo vazio. a mesma solidão. não imaginava que poderia amar alguém através de algo tão frio e mórbido. somos feitos de feridas não cicatrizadas e de colapso emocional. somos bons juntos. somos bons na cama onde preenchemos o nosso vazio com prazer e gemidos. somos bons quando nossos olhares se encontram e nos perdemos na mesma dor que carregamos neles.
Queria salvá-lo. queria arrancar toda a dor que ele carrega em seu peito. queria oferecer algo para devolver o brilho dos olhos dele . queria curá-lo e fazê-lo acreditar que ele é a coisa mais linda que tive a oportunidade de conhecer. queria que ele acreditasse que tudo o que entrego quando estou em seus braços é o resto que sobrou de mim, resto esse que é sagrado e não ofereço pra ninguém. queria que quando ele olhasse pra mim enxergasse que outras pessoas podem amá-lo com os seus defeitos e suas bagagens. queria que ele acreditasse que a vida pode dar segundas chances pra ser feliz novamente.
Não temos o dom e nem a responsabilidade de salvar alguém. eu não posso salvá-lo. não posso curá-lo e muito menos fazer ele permanecer na minha vida. o máximo que podemos fazer é oferecer conforto e mostrar que estamos aqui para segurar a mão e não soltar independente da dificuldade . eu não irei soltar a mão dele mesmo com os meus olhos cheio de lágrimas não derramadas por amá-lo não dá forma que tem que ser. irei acompanhá-lo e segui-lo com toda felicidade que carrego sempre que olho pra ele. estarei em todas as fases da sua vida. conitnuarei te amando até onde você permitir. continuarei sonhando com uma vida nossa. continuarei aqui esperando que a vida seja mais gentil e nos dê uma oportunidade de sermos felizes juntos. essa é a única coisa que posso fazer por ele. por nós. apenas esperar.
– Elle Alber
#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#espalhepoesias#lardepoetas#escritos#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenos textos#pequenosautores#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras#versoefrente#meuemvoce
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As incertezas e inseguranças que o passado gera, me faz perceber o quão frágil e pequeno somos diante de tanta imensidão.
Há quem consiga perceber minha máscara? Há quem desvende os meus piores segredos? Há quem me acolha no meu eu mais sombrio?
Vivo em busca de um futuro incerto tentando consertar um eu já quebrado. Esperando o tempo certo, a pessoa certa, o lugar certo e os sentimentos certos para tentar remendar tantas feridas mal cicatrizadas.
Quanto mais eu tenho que tentar?
Sobre o hoje, eu desisti - G.
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⋆✴︎˚。⋆ perhaps a better world's in bloom ⋆·˚
[aviso de conteúdo: Esse pov fala um pouco sobre luto, não tem nada explicito, é mais melancólico que qualquer outra coisa, mas achei de bom tom avisar. Se você quiser ler só a parte que de fato importa pro plot é a partir do paragrafo que começa com Bastet, eu deixei em negrito e vermelhinho pra facilitar encontrar. Beijos no coração e se cuidem!]
A brisa do mar beijava o rosto dela, o ar salgado fazia seus cabelos dançarem de forma desordenada e sob seus pés descalços sentiam as pedras arredondadas da praia enquanto caminhava com suas vestes noturnas, apesar da claridade de uma manhã sem nuvens. O cenário era pacifico e silencioso, em seu coração sabia que era a praia próxima à academia, ainda assim não reconhecia o local como de costume. As bordas da paisagem estavam borradas, como se todas as praias que ela já tinha visitado se unissem em uma.
Briana seguiu sua caminhada a beira mar, reconhecendo o caminho e para onde ele a levava, mesmo nunca estando ali antes. Um pássaro pairava no ar e ela sorriu, reconhecendo o símbolo de sua família, sua mente retornou para o passado, quando corria pelos corredores de Agni Hill, descendo até a praia para ver os pássaros chegando para montar seus ninhos durante a primavera. O ritual dos albatrozes sempre a fascinaram quando criança, a dança com os parceiros de uma vida toda, a construção dos ninhos, o contentamento de um amor eterno, quando era uma garotinha ela sonhava em um casamento como aquele, como o de seus pais.
Aquele sonho já havia morrido, e as lembranças póstumas apenas reabriram uma ferida há muito cicatrizada. Continuou caminhando, sentindo a areia quente entre os dedos, permitindo o coração de se abrir para a saudade que sentia de casa, o sal no ar que refrescava a sua pele como apenas as praias em Aithne conseguiam. Se permitiu conjurar o som do riso fácil das gêmeas, as explicações prolixas de Callum sobre uma nova classe de insetos que descobriu, o olhar caloroso de sua mãe, a presença silenciosa e confortável de seu pai. Quando as lágrimas ameaçaram rolar por seus olhos, ao chegar perto demais de memórias dolorosas, pois jamais seriam vividas novamente, viu a deusa sentada graciosamente na areia, como se fosse seu trono.
— Então escolhemos o caminho da dor dessa vez, ao que parece. — Falou como se encontrasse uma velha amiga, a qual a exigência de cumprimentos formais era supérflua. O laço entre Bastet e Briana era profundo, íntimo e inquebrável, parecia bobo se preocupar com cortesias vazias. “Às vezes você precisa ser lembrada do que realmente importa, minha criança. Você precisa se livrar do rancor, e entender que a sua dor é apenas amor transbordando, sem saber para onde ir. Você deveria ir para casa. Eles sentem a sua falta.” A voz da deusa era suave e etérea, abraçando-a por completo, como se viesse de dentro dela. Suas lágrimas rolaram, sem qualquer restrição ou decoro. — Talvez no aniversário do Callum. Ele parece estar empolgado, se suas cartas são algum indício. Na última que recebi ele mandou uma borboleta azul enquadrada.
A deusa riu melodicamente, o som era majestoso e ecoava pela praia, mas seus lábios de gato não se moviam. “Ele é uma criança adorável.” Briana concordou com a cabeça, porque sim, seu irmão era uma criança adorável, e seria um senhor do fogo tão generoso quanto o seu pai. — Está tudo bem em casa? Não é por isso que você está aqui né? — Seu coração apertou, lembrando-se da primeira vez que havia sonhado com a deusa. A primeira a lhe dar a notícia da morte de Ariana, e quem a acalentou enquanto chorava, até acordar sobre as fronhas encharcadas com lágrimas e seu coração com um espaço vazio que jamais voltaria a ser preenchido.
Bastet negou com a cabeça, acalmando seus medos. “Tudo está bem em Aithne.” afirmou de forma decisiva, silenciando os medos de Briana que começavam afastá-la do momento. “Meu assunto de hoje também é sobre família, de certa forma. Mas não a sua, minha criança, talvez união seja uma descrição mais apropriada. Deixe seu coração ficar em paz, venha, vamos caminhar.”
Os passos as afastam da praia, a areia fofa se tornando terra úmida, a brisa do mar dando lugar ao bosque como se tivessem atravessado uma porta. Com as sobrancelhas franzidas, Briana olhou para sua deusa em busca de respostas e ela apenas indicou que seguisse o caminho indicado. — Nós estamos em… — a pergunta morreu em sua garganta quando chegaram até a clareira, a deusa apenas afirmou com a cabeça, parando no limiar entre o bosque e o campo, como se não pudesse passar dali. O ar estava pesado e quente, como se estivesse prestes a cair uma tempestade. — Bom, não é atoa que os militares estão de mal humor o tempo todo. Esse lugar é tenebroso! — Eldrathor era vazio de todo o calor e conforto aos quais estava acostumada.
Briana olhou para a relva sob seus pés, verde como em todos os outros lugares em que já esteve, e deu uma risadinha para si mesma. Ao dar o primeiro passo para dentro da clareira, ela esperou por algo grandioso acontecer. Quando não foi atingida por um raio, rajada de fogo ou terremoto, sentiu-se segura para explorar mais o lugar. A paisagem contrastava com tudo o que conhecia e a estátua no centro do lugar quase a fazia sentir dó do pobre artista que tivera todo o seu trabalho consumido por plantas selvagens. Ela correu os dedos pelas runas encravadas na base da estátua. “Não foram eles.” Briana voltou a olhar para onde a deusa havia parado, sua imagem parecia ondular, como um reflexo em um espelho d’água, e ela soube que seu tempo estava acabando. — Não foram eles o que? Isso é sobre a pira sagrada? — Bastet concordou com a cabeça, sua imagem ondulando ainda mais. — É claro que não, alguém pensa isso de verdade? Eu temeria pelo futuro do império caso aqueles que são treinados para nos proteger fossem burros a esse ponto! — Briana riu, a ideia parecia ainda mais ridícula ao falar em voz alta, e a deusa a acompanhou. “Você deve dizer isso aos outros, querida.” Bastet ordenou antes de desaparecer em fumaça.
Quando o sonho continuou mesmo depois do desaparecimento da deusa, Briana aproveitou a oportunidade para explorar ainda mais a clareira. Afastou o musgo que cobria o rosto da estátua, tentando encontrar algum traço conhecido. As runas entalhadas a intrigava, eram como um caminho conhecido, que fazia uma curva inesperada e mudava o trajeto e o destino. Ela corria os dedos sobre os desenhos, tentando memorizá-los. Então uma explosão como fogos de artifício dourados aconteceu ao seu redor e ela acordou em seus lençóis macios e confortáveis da academia. Ela riu sozinha, satisfeita de que suas suspeitas estavam corretas.
O céu do lado de fora começava a dar os primeiros sinais do raiar do sol, mas ela sabia que não voltaria a dormir. Voltou para a sua mesa em busca de um pedaço de papel ainda em branco para anotar as runas que ainda se lembrava. As coisas estão prestes a ficar mais interessantes, pensou enquanto anotava os desenhos de seu sonho, sem saber muito bem se seriam uteis.
ooc: Se você quiser uma inter com a Bri falando sobre isso deixe um emoji de foguinho 🔥 nesse post, só não prometo que seja muito longa ou boa. Se quiserem só meter um "Briana falou que..." nas inters que vocês já tem por aí, mesmo sem ter interagido com ela pode ficar a vontade, porque como a querida é agente do caos ela provavelmente saiu cantando EU AVISEI pelos corredores, como quem ganhou um bolão da copa.
#⋆✴︎˚。⋆ 𝔳𝔦. 𝐨𝐥𝐝 𝐡𝐚𝐛𝐢𝐭𝐬 𝐝𝐢𝐞 𝐬𝐜𝐫𝐞𝐚𝐦𝐢𝐧𝐠 : povs#《 bastet 》#《 perhaps a better world's in bloom 》#EU NÃO SEI ESCREVER SONHOOOO (meme do lobisomem rasgando a camisa)#cae:task#num é task#mas pra geral ver
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Às vezes, ilusóriamente acreditei que certas coisas nunca chegavam ao fim, que nenhuma amizade seria capaz de se desfazer com o tempo, que amores seria pra sempre, que quando eu me machucasse sempre haveria alguém para me socorrer ....
Que feridas seriam facilmente cicatrizadas... Hoje me questiono sobre o porquê de ninguém conseguir permanecer presente em minha vida... Talvez eu seja uma pessoa ruim.... As pessoas sempre acabam indo embora sem se despedir.... Por muito tempo pensei que a causa desses adeus repentinos fosse eu... Ironicamente sempre senti que ser o suficiente nunca seria... Hoje percebi que ninguém estaria vindo me salvar, dessa tempestade, que quando meu mundo estivesse desabando ninguém viria me salvar, as pessoas se tornam passageiras, não por minha escolha, mais por suas próprias escolhas, isso me quebrou em mil pedaços... Infelizmente muitas coisas importantes para mim irão chegar ao fim, eu querendo ou não... E no fim das contas, durante boa parte da minha vida, estarei sempre sozinho comigo mesmo....
#quandoelasorriu#novospoetas#status twitter#mentesexpostas#lardepoetas#carteldapoesia#deltarune#heartstopper#espalhepoesias#mlp
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Mesmo depois da minha alma estar cicatrizada, você ainda me doi como uma ferida aberta.
— Quebraram.
#antigos#autoraisquebraram#quebraram#projetovelhopoema#lardepoetas#carteldapoesia#projetoalmaflorida#mentesexpostas#eglogas#poecitas#humverso#projetocores#chovendopalavras#projetoflorejo#ecospoeticos#fumantedealmas
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Hoje ela não está muito afim de papo, socializar passa longe, os poucos, estão se tornando cada dia mais raros e a vontade dela é quase nula.
Hoje ela está cansada, às vezes sua existência pesa, e ela se compara a um enorme fardo que a vida joga de um lado para o outro.
Hoje ela está quieta e pensativa, ainda que um tanto perdida em seus pensamentos, não sabe se quer viver o momento ou viver de momento. Sabe apenas que precisa descansar.
As dores e feridas das batalhas cicatrizam, mas algumas demoram mais do que as outras, e outrora as que estão quase cicatrizadas se abrem e voltam a sangrar. Então ela fica reclusa, esperando sarar.
Sua vida nunca foi um mar de rosas, talvez por isso ela não aprecia a beleza das flores. Desde muito jovem foi jogada para sobreviver em um mar de espinhos, e até aprender a passar por eles, teve sua pele rasgada e manchada pelo seu sangue, e ela... Tinha apenas a si mesma para cuidar das suas feridas.
Ela não acha que a vida deve ser fácil, isso realmente não teria a menor graça e não faria sentido, já que sempre acreditou que para toda batalha é necessário haver um propósito.
Mas hoje... Hoje ela está cansada...
#mentesexpostas#meus rascunhos#meus devaneios#meus pensamentos#pequenasescritoras#projetonovosautores#rascunhosescondidos#autoral#arquivopoetico
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... Ninguém, sabe, mas dói!
Dói mesmo quando estou rindo, mesmo quando aparento estar feliz, mesmo quando aperta demais a saudade mas eu preciso fingir que estou bem.
Mas eu não estou!
Porque quando Deus nos leva um grande amor, uma parcela da vida da gente vai junto.
Enterramos uma parte de nós, de nosso coração, da nossa felicidade, da nossa certeza de que amanhã será um dia melhor.
Porque já não existem mais dias melhores.
Há apenas o passar das horas, a lembrança dos momentos vividos, a saudade do que nunca mais virá...
E sangra, e espreme a gente de dentro pra fora, e a gente sofre, chora, se agonia...
E o sorriso passa a ser só um artifício para se evitar perguntas, para se evitar as lágrimas nos olhos, a dor que sufoca e maltrata, maltrata e maltrata...
Porque não há cura para alguém que fica quando o outro se vai.
É metade da gente que se foi, mas o amor ficou...e a gente cuida, como se cuidam das feridas mal cicatrizadas.. como se cuida do que não queremos que morra também...
Dói, mas de alguma forma, a gente resiste, persiste e insiste em se manter de pé...
Afinal , a gente sabe que a dor será infinita, pois não se cura algo que nem é doença.
Porque como eu disse, é só amor... é só amor!
(Mell Barcellos)
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Pessoas feridas só falam de si, pessoas curadas só falam de Ti.
Uma fala carregada de “eu”, onde minhas lutas e desafios são evidenciados, onde justificativas são enfatizadas, o foco em tudo que já superei e o quão forte sou, seja por vaidade ou autocomiseração. Acredite, eu sei como é estar nessa estrada.
Sei como é ter o ego como guia, e tentar disfarçá-lo com uma roupagem bonita não muda o fato: ainda é sobre mim, tudo sobre mim. Isso não significa que nosso testemunho não seja legítimo. Muitas vezes, ao compartilhar o que Deus faz em nós, será necessário expor partes da nossa história, o que inclui falar sobre nós. Mas atenção: enquanto o assunto for apenas sobre você, a cura não será possível.
Somos especialistas em dar justificativas para quase tudo, e por experiência própria, pessoas feridas são mestres nisso. Alguns exemplos bíblicos me fizeram refletir sobre esse tema. Lembrei-me de Noemi, que declarou: “Não me chamem de Noemi, chamem-me de Mara, pois o Todo-poderoso tornou minha vida muito amarga! Parti de mãos cheias, mas o Senhor me trouxe de volta de mãos vazias. Por que me chamam de Noemi? O Senhor colocou-se contra mim! O Todo-poderoso me trouxe desgraça!” (Rute 1:20-21).
“Parti de mãos cheias, mas o Senhor me trouxe de volta de mãos vazias…” Foi fácil para Noemi encontrar um culpado para sua desgraça. Ela havia perdido marido e filhos, estava desamparada, e seu primeiro pensamento foi: “O Senhor está contra mim.” Noemi não conseguia enxergar além de si mesma e suas dores; não compreendia o todo de Deus, nem por quais caminhos Ele ainda a conduziria.
Somos assim, parecidos com Noemi. Esse é o nosso primeiro pensamento quando o ego nos conduz: alguém além de mim é culpado pelas minhas dores. Temos muitos “culpados”, mas, dentre todos, o Senhor parece ser o nosso alvo favorito. Marta de Betânia disse: “Se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido!”
No entanto, vemos o oposto na vida de outra mulher do Novo Testamento. Uma mulher ferida em sua identidade, perdida em relacionamentos desonrosos e em crise espiritual — a samaritana. Ela se escondia de seus compatriotas, buscando água em horários inadequados, vivendo em isolamento social. Mas estava prestes a ter um encontro transformador com Jesus (João 4:4-34).
Durante o encontro, Jesus, e não ela, fala sobre os aspectos de sua vida que provocavam dor. Ele, e não ela, expõe sua dura realidade, revelando a verdade que ela tentava esconder. Ela não se justifica diante Dele; ao contrário, ela simplesmente O reconhece: “Vejo que és profeta!” (v. 19). Jesus, em resposta, lhe oferece uma solução eterna: Ele Se oferece. E, com isso, testemunhamos uma das respostas de fé mais belas da Bíblia. Aquela mulher, que antes se escondia, decide se expor, não por si mesma, mas por Ele. Ela O anuncia: “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, foi à cidade e disse aos homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Não seria este o Cristo?” (v. 28-29).
A verdadeira cura gera um fiel testemunho.
Eu entendi que pessoas curadas não têm tempo para lamentar o que não aconteceu ou se queixar do que já passou. Pessoas curadas apontam para Cristo, testemunham — ou seja, declaram, confirmam, afirmam, constatam e evidenciam Ele!
Pense sobre isso e sobre como Deus quer usar as feridas cicatrizadas da sua história para curar e tocar ainda mais pessoas. Pessoas como você, que compreenderam que o foco não está em nós, nem nas muitas aflições deste tempo. Que todas as suas dores se tornem um caminho de graça, para que a estrada do ego seja interditada, e pessoas caminhem por vias restauradas por Aquele que faz novas todas as coisas.
Fernanda Zem
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O monstro em mim
Entre toques incertos sobre minhas mãos e apertos sôfregos em meu punho, não fora preciso olhar para Scott para ter a certeza que havia lágrimas e dor. Era possível sentir o que causei no tremor de seu toque em mim tanto quanto podia ouvir sua respiração ser puxada com aspereza quando saiu pela porta do quarto me soltando por fim.
— Scott…
Quase não reconheci minha voz ao soar tão frágil e suplicante como se ainda fosse a garotinha com medo da noite e do monstro que andava até meu quarto e deitava em minha cama. Quando toda a dor do passado me deixaria livre? Quanto tempo mais teria que sugar das pessoas para no fim não sobrar nada delas e tudo que restar em mim de nada me servir?
Parada no meio do quarto, olhei para a cama que sequer fora tocada de noite, a briga tomou todo nosso sono inundando o que estava guardado há tempos. Deveria ter imaginado que uma hora ou outra iria ser jorrado para fora. Voltei-me para o espelho próximo à janela do quarto vendo perfeitamente a casca de uma mulher sobrevivente descascando depois de tanto insistirem pela sua criança interior cheia de traumas que somente queria esquecer tudo que vivera.
Minha vida era um pesadelo e falar sobre me fazia mal.
Por que Scott não entendia isso?
Sei que ele me abraçaria, me deixaria chorar até adormecer em seus braços se lhe dissesse o que tanto me traumatizou, porque era assim que ele era. Mas não quem me tornei. Havia cicatrizes em mim que mesmo cicatrizadas ainda me lembravam a causa delas e para mim o melhor era ignorá-las e fingir que não existiam. Minha mãe costumava dizer que às vezes, saber o que não é para saber, destrói percepções na nossa vida que pode ser a principal pilastra que sustenta nossa emocional.
E eu já estava tão rachada que se tocasse em tal assunto, desmoronaria.
Talvez se eu tivesse dito isso a Scott antes de optar por postergar seus questionamentos quando nossa relação começou, estaríamos ainda no quarto, acordando possivelmente com carícias e não comigo indo atrás dele na sala vendo-o revirar as pequenas molduras em cima da mesa de centro, retirando as fotos de sua família que espalhara pela casa.
Cada movimento preciso me fazia perceber que o perderia para sempre. Não havia mais dúvidas ou incertezas em suas ações de retirar e colocar elas dentro da bolsa repleta de roupas suas que há minutos jaziam no guarda-roupa do nosso quarto.
— Você não precisa sair… quem alugou e esteve aqui primeiro foi você – sussurrei sentindo uma secura incomodar minha garganta, porque escolher aquelas palavras medíocres em um término me fazia a pior nova-ex-namorada que alguém poderia ter, tanto que ele revidou soltando um som gutural debochado de sua garganta.
— É claro que preciso, Toph. Você já está em mim o suficiente. Não preciso de um quarto que cheira a você, de uma sala onde me lembre suas risadas ao sofá assistindo programas de baixa qualidade… Eu só preciso… ir.
Não queria que acabasse assim. Queria que entendesse que muitas pessoas precisavam guardar suas histórias dolorosas, que compreendesse que monstros famintos soltos devoram e estraçalham.
Por que Scott não entendia isso?
— Eu amo você.
Murmurei, mesmo que para ele soasse egoísta da minha parte. Queria que soubesse. Que não duvidasse. Jamais o impediria de ir ou tentaria o persuadir com tais palavras. Era apenas como me sentia.
— E eu amo você, T, – soltando as molduras sobre a mesa de centro, disse sem me olhar. — … e é por isso que preciso ir. Ficar só me faria te odiar… E eu prefiro perder a paixão que sinto por você do que o amor. Porque amar você foi a melhor coisa que senti em muito tempo.
Se um raio tivesse me atingido ali naquele momento, teria doído menos. Ele me mataria na hora, seria indolor. Mas ouvir Scott dizer aquilo destruiu por fim a principal pilastra que sustentava o meu emocional. E eu caí ao chão sentindo toda a dor que me preenchia, que sufocava, porque ele poderia ser a melhor coisa para mim em muito tempo também, mas eu sempre seria uma vítima de abuso e por mais que eu desejasse esquecer, o monstro em mim ainda serpenteava minhas memórias quando eu fechava meus olhos e não me deixava ser feliz e nem contar.
📖 Entre uísques & confissões
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"E de uma forma perfeita e no tempo de Deus as coisas se ajeitam.As feridas são cicatrizadas,as dores aliviadas,as lutas nos trazem ensinamentos e conquistamos a vitória.O que for bom para o nosso coração fica e o que não for,Deus livra.A fé nos faz crer que mesmo que os ventos sejam contrários,Deus move a sua mão para que tudo mude ao nosso favor. "
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cara acho muito triste como algumas pessoas são como cachorros de rua que sofreram maus tratos e atacam todo mundo q se aproxima. cegados pela própria raiva, são incapazes de perceber q seus rosnados e mordidas os tornam semelhantes a quem os feriu, perpetuam seu sofrimento sangrando em quem os acaricia. eles ainda n sabem q a raiva é uma bola de fogo, é impossível atirá-la em alguém sem se queimar primeiro.
um dia cê tropeça em um deles pq acostumados ctg param de latir e se contentando em ser paisagem, se impõe no caminho. compadecide pela dor q causou cê oferece um curativo e então o cachorro começa a te seguir. cê se surpreende momentaneamente, até se lembrar q pra quem se convenceu de q n existe nada na vida além do sofrimento contínuo, qlqr mísero ato de compaixão, por mais impessoal q seja, é um gesto de interesse e cuidado.
o cachorro agora anseia pela tua atenção, desejoso pelo momento no qual cê vai agir como ele espera, pq sempre chega. tvz ache q se engane, se convencendo d q se sentiu compreendido por você enxergar suas feridas, q n poderiam estar mais expostas, mas cê não se deixa enganar. o cachorro nunca esteve interessado pelo teu olhar, ele nunca esteve interessado em ti, só estava interessado em preencher um vazio q outras pessoas deixaram nele, e cê sabe, já sabia qdo seus caminhos se cruzaram.
ele quer q você o acaricie e o abandone.
ele quer sustentar esse sofrimento masoquista, justificar pra si msm q todas as agressões q ele cometeu eram legítimas pq em algum momento a gentileza se tornaria crueldade, q diferente de quem o espancou tinha motivos válidos pra agir com tanta violência. n tem estrutura psíquica pra enxergar quem suas ações o tornaram.
e cê se recusa se quer a tocá-lo. n quer ser uma das pilastras q sustentam essa narrativa mórbida. então cês continuam andando lado a lado, tentando respeitar a dignidade um do outro sem se aproximar.
eqt vagueiam, cê deseja q o coitado do cachorro um dia se cure mas n faz mais nada, até q seus caminhos se bifurcam. o cachorro é deixado andando sozinho tendo de encarar a si msm, tvz atormentado por n ter quem culpar, tvz c feridas cicatrizadas, tvz pingando sangue, n importa. cês continuam trilhando cada qual seu caminho até q ambos sejam apenas memórias longínquas e esquecíveis.
pq tudo passa.
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