#chifre-de-ouro
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horned sungem (Heliactin bilophus) by Thiago Calil
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Pra tú não esquecer que tem dono - JENO
AVISOS: jeno! motoboy! × leitora • br!au • ambientação na favela mais especificamente na chatuba¡ complexo da penha¡ • conteúdo adulto • linguagem imprópria • leve degradação ● penetração vaginal ● tara por elogios ● relação ainda não estabelecida ●
"eu não posso te oferecer dinheiro, mas já que sou rei na minha quebrada nega eu te ofereço o bairro inteiro."
Lee Jeno ria com os amigos, jogando conversa fora com os colegas de trabalho na alta da madrugada. Estavam fazendo hora no ponto de moto táxi no pé do morro.
A graça dele acabou no momento que te olhou toda produzida provavelmente voltando da noitada.
Mini saia jeans e um top apertado nos seios pequenos. Usava um salto plataforma da melissa médio branco e no braço tinha uma bolsinha pequena da mesma cor.
"Tá sozinha essa hora por causa de que ?" - jeno aperta o passo em direção a subida da rua empurrando a moto com as mãos.
"Não te devo satisfação de nada euem. Se manca bofe." - finge que o motoqueiro não tava na sua cola, balança os cabelos e continua andando cheia de rebolado para sua casa.
-Tú tem que me dar satisfação sim, tá maluca? Voltando essa hora, desse jeito vão achar que tô levando chifre porra.
-Chifre de quê otário? A gente não tem nada não."
-Nada? Tú mama o meu pau e depois diz que não tem nada entre a gente? É assim agora? cuspindo no prato que comeu?
-É que eu tava com fome aquela época. - debocha com a cara do rapaz, mesmo sabendo que o neno te conhecia, ele sabia assim como você que tú tava apaixonadinha no rapaz, confessou pra ele da última vez que sairam pra beber e ele te levou para a casa da sua mãe.
"obrigada por entregar ela em segurança meu filho. É esse tipo de homem que ela deveria me apresentar em casa"
"vou apresentar ele mãe! o yuyu vai ser meu marido!"
Yuta segura não expressar a felicidade que a lembrança o trouxe e revida em bom tom "A época da semana passada? Quando cê foi no meu barraco só pra sentar no meu pau falando que eu sou teu homem."
- Sai pra lá Jeno, quem vive de passado é museu. A fila andou sacou? Tô com o Rael agora.
- O playboizinho ?
- Você quis dizer cheio da grana? sim. é ele mesmo, um homem de verdade. Quero saber de nada da favela não .
- Porra meu bem, assim também não se faz. O que ele tem que eu não tenho? dinheiro? isso não mede carater de um homem de verdade não princesa.
Faz careta como se escutasse "blá-blá-blá" e continua andando como se não ouvisse nada.
-Eu te dou tudo que você quiser, sou sujeito homem pô, se tu quiser sair da favela eu trabalho dobrado e coloco nós dois morando numa casa bonita em São Cristóvão.
Acaba em risos. Jeno para no meio do caminho, tira a mão da moto e olha nos seus olhos, ali você via medo nos olhos escuros - talvez de te perder - sinceridade e talvez até admiração. Duvidava que existia alguém que te lance olhos de ternura como ele.
- o que você quer jeno?
- princesa, faz isso comigo não. Tenta entender que eu te amo de verdade, quero casar com você serinho, contruir família e os caralho, quero tudo com você. Dá mole pra esses cara não.
-olha neno, já falei que eu e o rael tamo num lance e-
A fala do neno te atropela, as cabeça balança em negativa e forma uma careta no rosto. Ele não ia deixar a ideia de te ter, logo você a princesinha dele, a mulher dos futuros filhos, que ele tanto cuida e enche de mimos mesmo ainda sendo um ficante.
- Tá falando de k.o não tá ? Pó linda me diz que tu não deu pra ele. Aquele cara pode te cobrir de ouro e ainda não vai saber te tratar como você merece. O bagulho é nois tá enrolado.
Seus olhos enchem de lágrimas, você sabia que gostava do yuta do mesmo jeito que ele te gostava, talvez até amava. Vale mais a pena dar chance a ele que qualquer outro.
- Aff... tá bom, fechou. Agora para de papo e pega minha bolsa vai quero carona pra casa.
-Você que manda gatinha - O motoqueiro nem conseguiu disfarça a felicidade antes de montar na moto.
***
É Jogada na cama do namorado. Jeno arfa quando puxa a sainha curta pra cima e vê a buceta despida.
"piranha" a fala vem junto com o tapa certeiro na buceta, se contorce e sente o clitoris calejar pedindo mais.
-tú é minha entendeu? namorada...esposa... essa porra é minha. - três dedos entram e saem com rapidez -cadela. sem calcinha, foi procurar pica por ai foi?
- Tenho que te foder do jeito certo toda vez. Pra essa sua cabecinha burra não esquecer que esse teu buraquinho só pode receber minha pica. Eu. - usa o pronome com a mesma intensidade que penetra com força dentro do canal apertado - só eu, vou enfiar meus filhos ai dentro, e você vai ser uma boa garota e vai receber tudo.
A saia pequena se embolava com o top no alta da cintura. os dedos apertaram o biquinho do seu peito.
O moreno curvou o rosto pertinho do seu sentia a respiração contra seu rosto, a boca crispada e o rosto em puro revolto. A lingua descendo pelo colo, chupando o pescoço, lambendo; fazendo bagunça.
Seu corpo saculejava com força. Era tanto estimulo que gritava sem se importar com as casas ao lado. Perdida de tesão, revirando os olhos dizendo e afirmando que seu corpo pertencia a ele, o motoboy da favela.
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DEREK LUH? não! é apenas IRA ZHIAO, ele é filho de ARES do chalé 5 e tem 27 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL II por estar no acampamento há 4 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, ZHI é bastante ANIMADO mas também dizem que ele é EXPLOSIVO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
PODERES: limite expandido.
ATIVIDADES: membro dos patrulheiros.
BIOGRAFIA: ao contrário do que se poderia esperar, o nascimento de ira foi extremamente comemorado e ansiado por sua mãe, uma mulher que era considerada estéril para a totalidade de médicos diferentes que foram procurados por ela durante sua fase de negação. quando ira começou a dar sinais de sua presença no ventre feminino, todos ao seu redor concluíram que os médicos estavam equivocados, porém, beihe sabia desde o primeiro momento que seu pequeno era fruto da presença de um deus antigo e, por esse motivo, compreendia todas as complicações que viriam com o seu pequeno milagre.
ira nunca foi uma criança normal. briguento e explosivo, a matriarca e mãe solteira tratou de buscar todas as formas possíveis para adiar aquilo que inevitavelmente chegaria. não por vergonha de quem ele era, mas por medo dos perigos que o filho correria apenas por ser quem era. ira participou de todos os tipos diferentes de esportes ao mesmo tempo, sem contar com as atividades de relaxamento e terapias que começaram bem mais cedo do que era esperado, até que em determinado momento, terapia e medicamentos entraram na equação. todas essas formas de reprimir sua natureza nunca foram vistas por ira com um olhar negativo, afinal, tudo partia do local de maior carinho que a mãe possuía e ele não se sentia ferido por nenhuma das atitudes.
por esse motivo, ira demorou para ser levado para o acampamento. bastou um surto de raiva para ser localizado e acabar responsável pela destruição de uma ala de sua universidade. quem diria que um chifre mudaria tanto a vida de um homem. a descoberta de seu pai não mudou em nada a dinâmica saudável e amorosa que possuía com a mãe e a madrasta, ele não era do tipo que procurava por aquilo que não o queria, não seria diferente com esse dito pai. entretanto, sua vida ter sido voltada para o mais variado tipo de atividades físicas e mentais fez com que ele possuísse um dom natural, sendo rapidamente convocado para os patrulheiros. zhi não fazia questão do cargo, porém, lembrou as palavras da mãe e madrasta o incentivando a tentar se aproximar de ares… às vezes ele odiava ser tão conectado com a família.
HABILIDADES: vigor sobre-humano e reflexos sobre-humanos.
PODERES: limite expandido. ira consegue superar os limites do próprio corpo, quebrando a proteção mental que o cérebro impõe, elevando suas funções físicas e cognitivas além dos próprios limites, também tornando habilidades mentais extremamente difíceis de terem efeito nele durante esse momento. se faz necessário que o filho de ares primeiro deixe que seus sentimentos transbordem dentro dele, ativando suas capacidades divinas em batalha. normalmente o sentimento que permite com que ele libere os poderes é a raiva, afinal, é o único que consegue - contra a vontade de zhi - tomar conta pro completo do semideus. dependendo do sentimento que foi responsável pela liberação dos poderes a tonalidade de sua pele muda de cor.
ARMA: possui duas facas mt-0703 retráteis com empunhadura de soco-inglês, uma feita de bronze celestial e a outra de ouro imperial. quando não estão sendo empunhadas tomam a forma de anéis que se colocam nos mesmos dedos que estariam caso estivessem em uso.
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Cruella conseguiu agradar Giannina com seus designs e escolhas fashion. Claro, passar o dia inteiro com um chifre de unicórnio não foi a coisa mais legal do mundo, mas pelo menos era um troço firme e feito de ouro (!!!) que poderia ser facilmente transformado em arma branca caso algum perigo acontecesse. Gia não confiava nadinha naquele mundo. As fadas também a deixaram preparar as próprias unhas com esmaltes e utensílios mágicos, o que a relaxou bastante, e a surpreenderam com uma maquiagem mais interessante do que ela esperava.
Durante a noite, Gia se sentiu uma princesa. Não se lembrava de já ter usado um vestido longo de festa e se apaixonou pelo tecido suave e brilhoso. Além do mais, as fadas deixaram seu cabelo cor de rosa por uma noite e aqueles sapatos não machucavam nunca, não importa o quanto ela andasse ou onde pisasse! A máscara a fez se sentir como se ainda carregasse um chifre no meio da cabeça, mas de um jeito bem Bridgerton. Não havia do que reclamar, usava uma maquiagem suave, ao contrário da usada durante o dia, e estava muito bonita. Não era seu estilo de sempre, mas podia se acostumar.
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bem-vinda de volta, semideusa. há 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒐𝒓��𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔 (aos 10 anos), você veio ao acampamento pela primeira vez e se apresentou como 𝒃𝒆𝒂𝒕𝒓𝒊𝒄𝒆 𝒛𝒉𝒐𝒏𝒈, foi reclamada por 𝒂𝒇𝒓𝒐𝒅𝒊𝒕𝒆 e hoje já tem 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐 anos. nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito 𝒄𝒉𝒂𝒓𝒎𝒐𝒔𝒐, mas ainda persiste em ser 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒐𝒔𝒂 em dias ruins. é ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de 𝒉𝒂𝒗𝒂𝒏𝒂 𝒓𝒐𝒔𝒆 𝒍𝒊𝒖 do que antes.
𝒄𝒖𝒓𝒔𝒆𝒅 𝒃𝒚 𝒉𝒆𝒑𝒉𝒂𝒆𝒔𝒕𝒖𝒔.
fúria de hefesto — ou como bea gosta de chamar em seus diários secretos, “a revolta do corno”. ao descobrir que havia uma semideusa muito parecida com a aparência que a esposa, afrodite, assumia em grande parte de seus affairs com o deus da guerra, hefesto precisou aliviar a dor do peso dos chifres… lançando uma maldição na garota que nada tinha a ver com aquela confusão. tudo bem que se Beatrice não tivesse sido amaldiçoada, ela com certeza andaria nos mesmos sapatos da mãe porque, no caso dela, o fruto caiu bem perto do pé, mas não precisava tanto assim! hefesto presenteou a sua “enteada” com uma das condições mais cruéis para uma filha de afrodite: o de nunca poder beijar o seu amor verdadeiro, caso o contrário, ele morrerá. e você pode até argumentar que deve ser fácil driblar essa maldição, afinal, quem acredita em amor verdadeiro no século XXI? mas aí é que está: hefesto deixou bem claro para beatrice que ela não saberá quem é o seu amor verdadeiro, e nem quando ele virá a se tornar de fato o responsável por carregar esse fardo, então pode ser que qualquer pessoa que ela beije, em qualquer momento, simplesmente bata as botas no meio do beijo! é como dizem por aí: corre que o corno ficou puto, ou algo do tipo.
𝒘𝒆𝒂𝒑𝒐𝒏.
pulseira-chicote de ouro imperial — quando usada apenas como joia, é uma pulseira em formado de uma cobra dourada que fica entrelaçada em torno do pulso de beatrice. porém, ao ser ativada, o ouro imperial usado na confecção da pulseira se estica e se molda na forma de um chicote com a aparência de uma cobra viva. dois rubis adornam a cabeça da cobra, como olhos brilhantes.
𝒑𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒕𝒊𝒆𝒔.
aura da paixão ��� a semideusa faz despertar em seu alvo uma paixão tão fervorosa que o mesmo não consegue raciocinar corretamente, realizando todos os desejos de beatrice dentro do período de duração do encantamento. em combate, limita-se apenas em proteger a sua fonte de paixão, podendo atacar os seus amigos, não deixando que a filha de afrodite seja ferida de qualquer forma, mesmo que acabe sendo ferido no processo. para que o indivíduo que fora submetido a este encantamento volte ao normal, em casos avançados, basta apenas desacordá-lo.
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕.
Christian Zhong sempre soube a verdade, mas também esperou o momento certo para contar à filha que ela não era apenas a garotinha que gostava de brincar fingindo ser uma princesa a presa na torre alta e coberta de espinhos — porque os monstros de verdade chegariam eventualmente, e não, um príncipe montado no cavalo branco não viria ao seu resgate… Ela teria que lidar com eles sozinha.
Ele era um bom pai solteiro. Estilista com certo renome, trabalhava por trás de uma marca bastante conhecida nos Estados Unidos e mundo afora, desenhando os vestidos mais deslumbrantes para a sua clientela que ia de pessoas muito famosas à mulheres ricas com dinheiro sobrando para esbanjarem em roupas e, é claro, uma deusa que se interessou por ele para depois abandoná-lo com um bebê no colo.
Beatrice era o que Christian tinha de mais precioso. Amava a filha e fazia tudo por ela, de modo que a pequena menina viveu desconexa da realidade durante toda a infância. Vestidos de princesas da Disney? Ela tinha todos para ela. Sapatinho de cristal? Tinha também. Todas as bonecas Barbie que estavam na última moda? Com certeza. Qualquer futilidade que uma criança mimada quer? Christian dava um jeito de arranjar. Era um fato, e ele sabia, que fazia tudo isso pela filha porque tinha medo de quando a verdade viesse à tona e ele tivesse que perdê-la para o mundo ao qual pertencia.
E o momento veio cedo. Beatrice tinha os seus dez anos quando foi atacada por uma quimera que se disfarçava como a secretária do ateliê do pai. Por sorte, o sátiro era o estagiário recém contratado e responsável pela segurança de Beatrice enquanto Christian estava ocupado no estúdio… Mas aquela manhã de Sábado que quis levar a filha para trabalhar com ele foi a última que a viu até que o verão acabasse.
Ela não demorou para se adaptar ao acampamento e à nova vida. Considerava um grande orgulho ser filha da deusa do amor e da beleza. Beatrice andava pelo Meio-Sangue com o nariz empinado e toda a vaidade estampada no rosto. Ao longo do seu tempo no lugar, até as portas se fechassem, acumulou uma pilha de corações partidos e fez muitos campistas chorarem — a culpa era dela que nem todos possuíam toda a beleza e charme que ela tinha? Algumas pessoas naquele lugar precisavam arrumar o cabelo, vestirem-se melhores ou serem menos esquisitas, e Beatrice fez questão de apontar isso em suas caras para que melhorassem. Ademais, sempre que voltava das férias no acampamento e vangloriava das aventuras para o pai, Christian se enchia de orgulho pela princesa dele ter se tornado uma rainha.
Então, o acampamento fechou, e Beatrice foi jogada de volta à realidade do mundo mortal. Não foi tão difícil se readaptar uma vez que o pai já a preparava para trabalhar no ateliê com ele, e ela nunca deixou de sustentar a postura de superioridade entre os mortais também. Ela teria se encaixado direitinho naquela vida normal se não tivesse sido a vítima número um da fúria de Hefesto. O deus do fogo descobriu que havia uma semideusa que espelhava a aparência perfeita que a esposa, Afrodite, assumia durante os seus affairs mais recente com Ares. Irritado e rancoroso como só um deus consegue ser, Hefesto descontou o seu ódio por Afrodite e Ares na garota. E se um dia Beatrice tivera o sonho de se apaixonar outra vez, jamais poderia fazê-lo.
Cruelmente amaldiçoada por Hefesto, Beatrice voltou para o Acampamento Meio-Sangue quando os ataques se tornaram frequentes e perigosos e as portas do lugar foram reabertas para uma nova era. Sem que ninguém soubesse sobre a sua nova condição, a Zhong assume a mesma personalidade que os campistas um dia conheceram e, assim, acumula duas listas extensas de inimigos e admiradores… A diferença é que agora ela teme que a sua maldição seja descoberta e ela se torne o alvo de maior vergonha para o chalé de Afrodite. Além disso, Beatrice espera encontrar uma solução para a maldição — e se dedica agora para receber uma benção de outro deus que anule para ela.
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🍷starter with @kretina
¸ drop: encurralado pelas pelúcias assassinas.
⭑🍇ʿ aquilo não podia estar acontecendo. o caos reinava no pavilhão, tentava escapar do fogo, dos semideuses correndo desesperados enquanto procuravam uma saída… e então se deparava com aquela anormalidade. o que diabos aquilo significava? os olhos de botões das pelúcias estavam vermelho, uma névoa branca e dourada os manejando, as armas afiadas e as feições raivosas. apesar de estar sóbrio, brooklyn sentia-se como se estivesse bêbado. tinha sido encurralado por um unicórnio que o chifre parecia afiado demais e dourado como as armas de ouro imperial e um pequeno troll, que tinha um porrete de madeira com espinhos pretos que pareciam ser de ferro estígio. para piorar a situação, nem tinha trazido arma alguma para o baile. o unicórnio se apressou para cima de si e enfiou o chifre em sua perna, o arranhão era superficial mas doeu, fazendo-o soltar um grito. tentava olhar ao redor apressado para ver se alguém lhe ajudava, acabando por encarar a filha de éris. “ ━━━ puta merda! socorro!”
#001. | 𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐑𝐓 𝐑𝐄𝐈𝐆𝐍𝐒 𝐈𝐍 𝐌𝐄 › threads#🍇 closed starter#🍇 kretina#ok eu não tenho gif pra isso KKKKKK
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୧ ⋅* ‧ ⚓ ꒰ 𝐥𝐢𝐳𝐞𝐭𝐡 𝐬𝐞𝐥𝐞𝐧𝐞 – por glinda e sua varinha mágica! olha só se não é 𝐚𝐭𝐥𝐚𝐧𝐭𝐢𝐚 '𝐚𝐭𝐥𝐚𝐬' 𝐭𝐫𝐢𝐭𝐨𝐧 caminhando pelos corredores da torre 𝐝𝐚𝐬 𝐧𝐮𝐯𝐞𝐧𝐬. Por ser filha de 𝐀𝐑𝐈𝐄𝐋 & 𝐄𝐑𝐈𝐂, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. ao menos, é o que se espera de alguém com 𝐯𝐢𝐧𝐭𝐞 𝐞 𝐜𝐢𝐧𝐜𝐨, mas primeiro ela precisará concluir o 𝐌𝐎́𝐃𝐔𝐋𝐎 𝐈: 𝐀𝐕𝐀𝐑𝐄𝐙𝐀 𝐄 𝐆𝐔𝐋𝐀, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐨: águas rasas como a vilã rúb, a gananciosa.
𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫: enhanced tracking (ou bússola humana).
𝐝𝐚𝐞𝐦𝐨𝐧: scylla, a sua gaslight, gatekeep, girldragon.
(+) 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭.
Com a ascensão dos vilões — em particular para essa história, Úrsula — você deve imaginar que Ariel e Eric tiveram um dos finais mais infelizes da Floresta Desencantada. Exilada nos mares, Ariel foi forçada a deixar Eric e a filha sozinhos. Eles ainda se viam nas praias destruídas e fedegosas, mas com Barba Negra e Úrsula no comando do mar, tornava-se difícil manter contato por muito tempo. Com o passar dos anos, Eric se tornou um homem realmente infeliz. Ele bebia demais e falava de menos. Passava horas encarando o horizonte, o mar, esperando por uma mudança. Esperando por Ariel.
TW: MENÇÃO DE TENTATIVA DE SUICÍDIO.
E houve uma vez, da qual Atlantia nunca vai se esquecer, que a garota encontrou o pai à beira do afogamento. Garrafas espalhadas na areia, pedras em seus bolsos, e os olhos mais tristes que Atlas já vira.
FIM DO TW.
Então, enquanto o pai se afundava na desgraça, Atlantia precisou sobreviver. A história dela não é muito emocionante ou diferente de casos "na vida real" lá em Shadowland. Uma garotinha que virou adulta cedo demais porque precisou aprender a não depender de ninguém. Pelo menos, ela tinha o mar — porque apesar dos pesares, ainda sentia uma conexão forte com ele. Ficar na companhia das ondas era o mais próximo que ela recebia de um abraço de sua mãe. Eventualmente, tanto pelas habilidades de roubo desenvolvidas como parte da sobrevivência, quanto por falta de opção, ela acabou se envolvendo com os piratas, fazendo trabalhos extraoficiais para a tripulação do Queen's Anne Revenge, mesmo que pertencesse ao mais novo pupilo da bruxa que lhe tirara a sua família.
De certa forma, não foi uma surpresa quando o destino a colocou entre os futuros vilões. Talvez fosse isso mesmo que Atlantia precisasse depois de um início tão trágico: uma vitória no final.
PODER.
Atlas é capaz de localizar objetos e pessoas com a mente. Geralmente, uma bússola aparece nos pensamentos dela e aponta para a direção certa, guiando-a até o alvo desejado. Dependendo do estado emocional dela, porém, a bússola pode ficar desgovernada.
DAEMON.
Scylla é basicamente a versão dragão do meme "gaslight, gatekeep, girlboss". É uma dragão fêmea, cujas escamas brilham sob a luz do sol, imitando muito a tonalidade do ouro verde. Seus olhos são dourados e ela possui dois chifres que adornam sua cabeça. Tem uma personalidade exótica que acaba por se refletir em sua atitude esnobe e rabugenta — é conhecida por não ter paciência para tolices e raramente se importa com a presença de outras criaturas, mas ainda que aparente ser indiferente à atenção alheia, há um traço peculiar na criatura. Em raros momentos de vulnerabilidade e confiança, ela permite que Atlas faça carinho em suas escamas. Surpreendentemente, nessas ocasiões especiais, Scylla solta um ronronar suave e profundo, semelhante ao de um gato, revelando um lado mais doce e carinhoso que sempre faz com que a sua companheira ria. O tesouro é a paixão de Scylla, e ela tem um gosto específico por tesouros feitos de ouro. Sua coleção de objetos, os quais Atlantia costuma localizar e caçar para ela a fim de que a dragoa não surte por não ter suas vontades realizadas, é guardada com ciúmes e ela não deixa ninguém chegar perto.
#espero que saibam que a url dela é referencia a musica do luan santana e não ao poder dela -n#um dia faço uma edit pra ela e pra scylla... enquanto isso ofereço-lhes a pobreza 💙
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Allure: A grande nova vida de Bella Hadid no Texas
A primeira vez que cruzei com Bella Hadid foi em uma pista fora da cidade de Nova York. Estávamos embarcando no Boeing 757 de Mark Cuban, o mesmo usado pelo Dallas Mavericks na época, com espaço extra para as pernas extralongas das estrelas da NBA… ou modelos. Este voo ia para o desfile da Victoria’s Secret em Paris. Era 2016, uma era pré-#MeToo, quando mulheres jovens desfilando na televisão nacional em roupas íntimas adornadas com joias era um momento cultural anual mais aceito.
Eu estava lá para relatar todos os detalhes dos bronzeadores e óleos corporais das modelos. Hadid estava lá para caminhar pela passarela cheia de purpurina. Nos bastidores, Hadid, então com 20 anos, sorria muito e falava pouco. Enquanto as “angels” veteranas sopravam beijos de nível profissional enquanto caminhavam pela passarela, Hadid lentamente, quase sombriamente, caminhou em direção aos flashes em um espartilho cinza metálico, com ondas escuras caindo sobre seus ombros.
Cerca de oito anos depois, estamos cara a cara novamente, ou melhor, lado a lado numa sala Zoom. Hadid está em casa, na cozinha de sua nova casa em Fort Worth, Texas, com paredes creme, tetos abobadados, colunas toscanas e pelo menos um lustre em forma de chifre. Ela penteou o cabelo para trás no coque baixo e apertado que lançou milhares de discípulas da “clean girls aesthetic” nos últimos anos. Suas unhas são curtas e sem cor, com pontas ovais bem cuidadas. Ela usa um suéter simples de mohair cor de ursinho com botões pontilhando a saliência de um ombro, compensado por joias que parecem um pouco mais maximalistas. Seus brincos com nó de ouro amarelo remetem à década de 1980 (uma época em que Hadid, que se refere à sua idade atual como “30 em três anos”, ainda não havia nascido).
Não vejo os olhos de Hadid se desviando de nossa videochamada nem uma vez antes de ela pedir licença graciosamente para deixar sair seu cachorro, Beans, que foi presenteado com um osso por bom comportamento durante nossa reunião. Onde outros poderiam recuar, sentar-se e pedir desculpas sem fôlego, Hadid desliza suavemente de volta à vista com um sorriso, empoleirada na frente de seu laptop como se nunca tivesse saído. Talvez seja o suéter aconchegante cor de café fazendo jogos mentais comigo, mas é difícil não notar como ela é controlada e serena. Está muito longe do Hadid aparentemente tímida e retraída de que me lembro no espetáculo no Grand Palais.
Desde então, Hadid passou de “a irmã mais nova de Hadid” a uma supermodelo com S maiúsculo por direito próprio. Ela tem sido o rosto de várias campanhas brilhantes para várias casas de moda (Dior, Versace, Lanvin, Moschino e Burberry, para citar algumas). Ela cobriu quase todas as principais revistas, incluindo esta.
Hadid também falou abertamente sobre suas dificuldades de saúde mental (ansiedade severa, confusão mental) e sua batalha contra a doença de Lyme, uma doença transmitida por carrapatos associada a sintomas como cansaço extremo, dores musculares e outras respostas imunológicas problemáticas. (As últimas semanas foram difíceis, diz ela, e descreve sua recuperação como “não muito linear” e “uma montanha-russa”.) No ano passado, ela não apenas deu um passo não oficial para trás na carreira de modelo para se concentrar em sua saúde mental e saúde física, mas mudou-se para o Texas e iniciou um capítulo totalmente novo com seu namorado cavaleiro, Adan Banuelos, a quem ela se refere como “meu parceiro” e “um incrível empresário mais velho” (ele tem 35 anos). Banuelos treina cavalos e cavaleiros cortantes. (O cutting é um tipo de competição equestre em que um cavalo e um cavaleiro têm que separar uma única vaca de um rebanho.) No início deste ano, Hadid, uma saltadora de longa data, competiu em uma competição amadora de cavalos de corte (ela ficou em oitavo). “Depois de 10 anos como modelo”, diz Hadid, “percebi que estava colocando tanta energia, amor e esforço em algo que, no longo prazo, não estava necessariamente me devolvendo”.
Agora, ela está de volta aos olhos do público e está falando sério. Hadid é agora a fundadora de sua própria linha de fragrâncias, 'Ôrəbella, pronuncia-se “aura-bella”, um dos significados de Hadid, que significa “minério de ferro” em árabe, e seu primeiro nome. E, de certa forma, é uma empresa familiar. “Crescendo em uma família árabe, perfumes e aromas eram quase um traço de personalidade – ainda me lembro do cheiro dos meus avós quando entravam em uma sala”, diz Hadid. “Meu tio Mahmoud fabricava seus próprios óleos essenciais na década de 70 – aromas amadeirados e com cheiro de tabaco.”
Antecipando minha próxima pergunta, Hadid afirma que a linha não é produto de alguma incubadora de marcas de celebridades. “Não foi algo em que alguém veio até mim e disse: ‘Queremos começar um negócio com você”, diz Hadid. Ela simplesmente procurou uma alternativa ao tipo de fragrâncias à base de álcool que tendem a sair das principais casas de perfumes.
“Tenho urticária e erupções cutâneas apenas por causa do estresse, então tendo a ficar longe de qualquer coisa que possa desencadear meu corpo hoje em dia”, diz ela. E isso inclui perfumes tradicionais. Há cinco anos, Hadid começou a inventar seus próprios aromas. Ela visitava uma loja de produtos naturais perto da fazenda de sua família na Pensilvânia, escolhia os óleos essenciais mais obscuros que conseguia encontrar e os misturava em frascos de spray cheios de glicerina. (Como aromaterapeuta certificado, posso confirmar que o único óleo essencial seguro para usar diretamente na pele é o de lavanda; quaisquer outros devem ser misturados com uma base como a glicerina para uma experimentação segura.) “Eu estava tentando torná-los tão únicos quanto possível. então, quando os coloquei no meu corpo, pareceu singular para mim”, diz Hadid.
À medida que 'Ôrəbella ganhava vida, ela executou cada etapa do processo com suas próprias mãos - assim como misturou manualmente as primeiras versões de suas fragrâncias, ela criou seus próprios decks de marca e apresentou a empresa aos investidores. Ela executou cada etapa do processo com suas próprias mãos - assim como misturou manualmente as primeiras versões de suas fragrâncias, ela mesma criou seus próprios decks de marca e apresentou a empresa aos investidores. “Eu não queria apenas colocar no mercado algo que fosse outro produto ou outro perfume; era algo pelo qual eu já era extremamente apaixonado e não queria mais guardar isso para mim.”
Como os primeiros protótipos de Hadid, cada frasco final de 'Ôrəbella contém uma fórmula bifásica com uma camada dourada de óleos vegetais (camélia, jojoba, karité, azeitona, amêndoa doce) e óleos essenciais flutuando sobre uma base de glicerina. Ao contrário dos originais em frasco spray, cada fragrância é colocada em um frasco de vidro colorido, cortado para parecer uma joia, com as palavras “agite bem” rabiscadas em inglês e francês abaixo da tampa. As versões de 100 mililitros vêm com a opção de um suporte de perfume de ouro adquirido separadamente, feito para parecer um objeto de arte, em homenagem à coleção de perfumes vintage de sua mãe Yolanda. E, ao contrário da maioria dos perfumes, este não foi feito para ser borrifado livremente em suas roupas, cabelos ou cartas de amor. Sua base rica em óleo significa que é estritamente para uso na pele; provavelmente deixaria manchas indecorosas nas roupas (nunca arrisquei). É restritivo ou uma abordagem nova e íntima do perfume, dependendo de como você o encara.
Não tem nada a ver com fragrância, mas estou ficando sem tempo para fazer uma das minhas perguntas mais candentes: como, exatamente, Hadid tem feito seu cabelo cair nas ondulações sem esforço que vi em suas postagens recentes no Instagram? Hadid sorri amplamente. "Você quer que eu vá procurar por você?" ela oferece, antes de pegar seu laptop e me levar por um corredor longo e escuro até seu banheiro. Segurando seu laptop (eu, por assim dizer) em um braço, ela puxa cada garrafa de uma prateleira e as segura contra a tela, para que eu possa fazer anotações ansiosamente. A receita dela para ondas de cowgirl perfeitas é, exatamente, esta: Passo 1: Shampoo e condicionador (ela está usando Anablue Scalp Cleanser and Treatment Oil). Passo 2: Aplique uma ou duas doses de Mousse de cachos sem frizz de coco e hibisco da SheaMoisture nos cabelos úmidos. Etapa 3: Finalize com uma aura de spray de textura Beach Club da IGK ou spray de textura e volume totalmente seco Living Proof (ela usa os dois, mas o último acabou). Passo 4: Vá para o rodeio local.
“Assim como eu faço meu styling há anos – o que ainda faço – adoro poder fazer meu próprio cabelo e maquiagem, ficar feliz com minha aparência e me arrumar com minhas amigas aqui no Texas”, diz Hadid. “N��s nos divertimos muito e nunca sinto que preciso fazer muito.” Fazer exatamente o que ela sente combina bem com Hadid. “Pela primeira vez agora, não estou fazendo uma cara falsa. Se não me sentir bem, não irei. Se não me sinto bem, reservo um tempo para mim. E nunca tive a oportunidade de fazer ou dizer isso antes”, diz Hadid. “Agora, quando alguém me vê em fotos e diz: pareço feliz, realmente estou. Estou me sentindo melhor; meus dias ruins agora eram meus velhos e bons dias.”
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Revanche, tiferino clérigo História Era uma noite agourenta quando Ralishaz jogou seus dados e decidiu que o filho de uma cartomante rhennee e um mercador baklunish viria ao mundo com a pele vermelha e calombos de chifre na cabeça, herdeiro de Asmodeus. A cartomante enlouqueceu e morreu, crendo-se vítima de uma maldição; o mercador, habituado a viajar e navegar, teve a cabeça aberta para entender que aquela criança com sangue de diabo era meramente seu filho — e o criou, o melhor que conseguiu.
Ralishaz riu da benevolência equivocada do mercador, e azarou seus esforços honestos, e os negócios foram de mal a pior. O mercador foi forçado a recorrer a acordos sombrios e negociatas escusas, a burlar impostos e contrabandear para ter o suficiente para ele e o filho. O menino sofreu a rejeição que todos os tiferinos sofrem, mas persistiu, acreditando que tudo ficaria bem se seguisse os ensinamentos do pai: aprendeu a desarmar o temor das pessoas com o charme, aprendeu a fazer amigos com a bela voz, aprendeu a vender e a levar vantagem. Aprendeu a importância de jogar.
Ralishaz riu do otimismo do rapaz e jogou seus dados de novo: seu pai foi acometido de doença, tanta doença que parecia velhice adiantada. A essa altura, o rapaz já era mais moço, e assumiu os negócios do pai, e trabalhou levando contrabando, e fazendo amigos escusos, e oculto à margem da lei. O tiferino conheceu Valentina, uma promissora estudante das artes arcanas, que se encantava pelo rapagão ousado de pele vermelha e voz profunda, e escapava das tarefas de sua mestra severa para farrar com ele, nas tavernas e ruas escuras da cidade; amavam-se, como se amam os jovens, sem pensar muito. Tudo ia bem.
Ralishaz pegou seus dados para jogar.
Nessa época, a coroa de Keoland levava guerra às fronteiras norte acima, e numa das embarcações de contrabando veio junto um espião das forças inimigas. O espião, que jazia de ferimento de morte, suplicou ao rapaz que levasse um documento a um nobre na capital. O tiferino aceitou, mais pelo desejo juvenil de se aventurar numa missão para atender o último pedido de um moribundo — e que apenas por coincidência era também generoso para lhe pagar uma gorda algibeira cheia de ouro por um mero serviço de correio. O que poderia dar errado?
Ralishaz riu das intenções do rapaz de ser aventureiro. Jogou seus dados, e um inspetor que já não gostava dele (nem de nenhum tiferino) abordou-o, e pressionou-o, e tomou a carta. Escrita em código, em caracteres de Celestial — que o rapaz não sabia ler —, eram informações cruciais do fronte, números de soldados, localização de covis. Era a esperança da rebelião, era a fraqueza final que permitiria a Keoland esmagar seus inimigos. Não houve clemência.
Valentina, que o esperava naquela noite, ficou na janela esperando sem saber.
Naquela noite, o tiferino foi agrilhoado, amordaçado, e levado para um forte numa ilha recém-tomada dos Príncipes do Mar. No lugar, amontoavam-se inimigos do reino, piratas capturados, desafetos da nobreza e miseráveis que não tinham a quem recorrer. Condenados justa e injustamente, inocentes e culpados, ladrões, patifes, mendigos, loucos, tolos e principalmente, inocentes. Ralishaz gargalhava, e o tiferino emudecia.
Na prisão, depois de enlouquecer e voltar à sanidade, o tiferino esqueceu o próprio nome. Lembrava-se apenas de Valentina. Chicoteado, humilhado, vivendo de pão fétido e água de chuva, o rapaz morreu.
Em seu lugar, restou apenas Revanche.
Ralishaz jogou seus dados novamente. Os Príncipes do Mar invadiram o lugar, soltaram velhos aliados e se esbaldaram em soltar também toda sorte de gente inocente e culpada, suja e louca, vil e inocente que estava agrilhoada ali. Revanche escapou junto. Ofereceu seu quinhão de serviços no mar, antes de Ralishaz jogar seus dados e uma tempestade fazer o navio naufragar.
Revanche acordou numa praia, de uma ilha que não estava nos mapas de Keoland e nem nas rotas secretas dos Príncipes do Mar. Nela, um velho em trapos, de cajado, segurava um baralho e um símbolo sagrado: três ossos cruzados. O velho sorriu desdentado, bafejou impropérios. Entregou o baralho e o símbolo ao náufrago, Revanche.
Revanche conversou com o velho. Sobre essa conversa, ninguém sabe nada. Diz-se que foi com ele que aprendeu rituais sombrios, magia dos deuses. Se esse velho era um sacerdote, ou o próprio Ralishaz, é impossível saber.
Alguns meses depois, um homem de manto escuro esfarrapado chegou em Saltmarsh. Arrumou trabalhos escusos. Estivador, capanga, chantagista, punguista, e, depois de semanas suficientes, contrabandista. Fez amigos aqui e ali, tornou-se um rosto conhecido e amigável — mas nunca confiável. Fez muito dinheiro, para gastá-lo todo com apostas, bebidas e mulheres. Nenhuma palavra sobre seu próprio passado; sua fala mansa e enervantemente calma, proferindo adágios sobre a futilidade de planos, de leis, de esperanças.
Olhos escuros como azeviche, de íris brancas como o vazio eterno.
— Vamos jogar, e jogar, e jogar, até perder tudo que temos? Não há diversão melhor.
Aparência física:
Revanche é um tiferino de 1,90m, cerca de 80 kg, largo e fisicamente imponente. Ele possui a pele vermelha clara como sangue e o cabelo preto como basalto. Os chifres são curvados e altos, pretos na base e gradualmente vermelho até pontas totalmente vermelhas. O cabelo é preto e comprido, oleoso, repartido no meio, com mechas longas. Ele possui um bigode e barbicha finos, com resquícios de barba por fazer ao longo do queixo. A expressão facial é sempre neutra ou com um sutil sorriso sarcástico.
No dia a dia, ele parece vestir um manto cor de carvão, cobrindo o corpo totalmente. Ele tem um colar com o símbolo sagrado de Ralishaz: um círculo com três ossos cruzados no centro. Em missão, ele veste uma armadura de escamas, empunha escudo e porta uma maça. PS: Abaixo algumas imagens avulsas pra ajudar a formar a imagem dele na cabeça
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Estamos sob a égide dos Senhores Supremos?
Por Cláudio Suenaga
Em um belo dia, de forma inesperada, imensas naves reluzentes surgem sobre as principais capitais do mundo, respondendo à velha questão se somos ou não a única espécie inteligente no Universo. Seus ocupantes, chamados de Senhores Supremos, detentores de uma tecnologia e de conhecimentos muito mais avançados, assumem o controle total da Terra de forma pacífica e em pouco tempo erradicam a ignorância, a pobreza e a guerra, inaugurando uma Era de Ouro. Porém, várias dúvidas passam a assombrar a humanidade: quem seriam os Senhores Supremos e quais seriam suas verdadeiras intenções? Qual o preço a pagar pela utopia? Como ficam a liberdade, a identidade e a cultura humanas? As respostas para essas questões eram muito mais aterradoras do que se poderia supor, ainda mais quando, cinco décadas após sua chegada, revelam sua aparência, idêntica à das imagens tradicionais do folclore cristão de demônios: grandes bípedes com cascos fendidos, asas de couro, chifres e caudas farpadas.
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Há 70 anos, o escritor de ficção científica britânico Arthur Charles Clarke (1917-2008) revelava em Childhood’s End (O Fim da Infância), o que viriam a ser os alicerces do mundo concernentes a uma nova ordem instaurada por extraterrestres chamados de “Senhores Supremos” (Overlords). Imersos que estamos em uma distopia totalitária que dia a dia vai sub-reptícia e escancaradamente eliminando excedentes populacionais e hordas de indesejáveis, enquanto brinda os resistentes com a erradicação de seus últimos resquícios de humanidade e, por conseguinte, de consciência individual, seria lícito perguntar se Clarke não teria nos alertado quanto ao nosso inevitável destino, ele que antecipou com precisão as telecomunicações instantâneas por satélites e internet, a inteligência artificial (“que iria acabar superando seus criadores”) e até mesmo as pílulas anticoncepcionais e os testes de DNA, conforme este trecho de O Fim da Infância:
“O modelo de moralidade sexual, se é que podemos dizer que existia um só modelo, havia se alterado de maneira radical. Tinha sido praticamente despedaçado por duas invenções, que foram, por ironia, de origem cem por cento humana e nada deviam aos Senhores Supremos. A primeira foi um contraceptivo oral totalmente seguro. A segunda, um método, igualmente infalível, de identificação do pai de qualquer criança, tão preciso quanto impressões digitais.”
O enredo da invasão alienígena pacífica da Terra de Clarkecomeça na época da Guerra Fria, prevê corretamente uma corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética e a proeminência dos cientistas de foguetes alemães em ambos os programas espaciais, se projeta para o nosso tempo e culmina um pouco mais à frente, enquadrando-se, portanto, em nosso cronograma ou na Agenda dos Senhores Supremos, em um paralelo estupefaciente.
O nosso planeta, segundo Clarke, tem sido desde então governado por esses Senhores Supremos, seres de uma inteligência e tecnologia muito superiores que de imediato impedem que a humanidade se autodestrua, erradicando a fome, a pobreza, a ignorância e as doenças e trazendo segurança, paz, conforto, estabilidade e prosperidade. Uma Era de Ouro é inaugurada, mas às custas da crescente perda da liberdade (de “controlar nossas próprias vidas, guiadas por Deus”), identidade, cultura, iniciativa, criatividade e vigorosidade humanas.
A esta altura, muitos já substituíram Deus por extraterrestres,certos de que constituem uma mais lógica e até completa explicação para nossas origens. Outros continuam aferrados à crença na existência pura de um Deus único e divino e entreveem sinais e significados diabólicos em todas as ações atribuías aos Senhores Supremos, tomando-os como falso profetas. Para estes, os ETs são o prenúncio da chegada do Anticristo, e por conseguinte do Apocalipse e do fim do mundo, de modo que a humanidade precisa ser avisada da verdade o quanto antes e enquanto ainda é tempo.
A chegada dos Senhores Senhores se deu sem um aviso prévio e de maneira inesperada, quando os Estados Unidos e a União Soviética competiam para lançar a primeira espaçonave em órbita para fins militares. Foi quando gigantescas, majestáticas, reluzentes e silenciosas naves alienígenas subitamente se posicionaram acima das principais cidades da Terra. A simples constatação de que a humanidade não era a única espécie inteligente no Universo, por si só faz cessar todos os conflitos. Durante seis dias – os mesmos que Deus levou para completar sua criação –, elas permaneceram flutuado, impassíveis e imóveis, até que anunciaram que estavam assumindo a supervisão dos assuntos internacionais para evitar a extinção da humanidade:
“Dentro daquelas naves paradas e silenciosas, mestres em psicologia estudavam as reações da humanidade. Quando a curva de tensão atingisse o máximo, entrariam em ação. Foi assim que, no sexto dia, Karellen, supervisor encarregado da Terra, se deu a conhecer ao mundo através de uma transmissão que cobriu todas as frequências radiofônicas. Falou num inglês tão perfeito, que deu início a uma controvérsia destinada a dividir toda uma geração de um lado a outro do Atlântico. O contexto de sua fala foi ainda mais surpreendente do que sua emissão. Era a obra de um autêntico gênio, mostrando um domínio completo e absoluto dos assuntos humanos. Não podia haver dúvida de que sua erudição e seu virtuosismo, os estarrecedores aspectos de um conhecimento ainda inexplorado, tinham o fim deliberado de convencer os homens de que estavam na presença de um extraordinário poder intelectual. Quando Karellen terminara, as nações da Terra souberam que seus dias de precária soberania haviam chegado ao fim. Os governos internos, locais, continuariam retendo os seus poderes, mas, no campo mais amplo dos assuntos internacionais, as decisões supremas não mais caberiam aos humanos. Argumentações, protestos, tudo era inútil. Dificilmente se poderia esperar que todas as nações do mundo se submetessem docilmente a uma tal limitação de seus poderes. Contudo, a resistência ativa apresentava sérias dificuldades, pois a destruição das naves dos Senhores Supremos, mesmo que possível, aniquilaria as cidades situadas abaixo delas.”
A inspiração para essa imagem das naves pairando sobre as cidades, veio a Clarke durante a Batalha da Grã-Bretanha (de 10 de julho até 31 de outubro de 1940) na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em um entardecer em uma colina que tinha vista para Londres, quando soltaram vários balões barragem prateados que “capturavam os últimos raios do Sol e se pareciam com uma frota de naves alienígenas” suspensa sobre a cidade. A Batalha da Grã-Bretanha foi uma das mais importantes da Segunda Guerra, travada entre a Luftwaffe e a Força Aérea Britânica (RAF – Royal Air Force), que representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de invadir as ilhas britânicas. Os balões barragem eram balões enormes utilizados como defesa contra aviões. Eles possuíam um cabo que os ligava ao solo ou a edifícios e que servia como obstáculo contra aviões. Algumas versões carregavam pequenas cargas explosivas. Clark lembra que sua primeira ideia para a história se originou dessa cena, com os balões gigantes se tornando naves alienígenas no romance.
Balões barragem flutuando sobre Londres durante a Batalha da Grã-Bretanha, uma das mais importantes da Segunda Guerra Mundial, travada entre a Luftwaffe e a RAF, que representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de invadir as ilhas britânicas. O Palácio de Buckingham e o Memorial Victoria podem ser vistos. Foto: Fatos Militares.
A humanidade acabou aceitando a presença dos Senhores Supremos “como parte da ordem natural das coisas, e em um espaço de tempo surpreendentemente curto, o choque inicial passou e o mundo continuou como antes”:
“No primeiro ano de sua chegada, o advento dos Senhores Supremos tinha feito menos diferença do que seria de esperar para a vida dos humanos. Sua sombra estava em todo lado, mas era uma sombra discreta. Embora fossem poucas as grandes cidades da Terra onde os homens não pudessem ver uma das naves prateadas reluzindo contra o zênite, passado algum tempo elas começaram a ser encaradas com naturalidade, como se fossem o sol, a lua ou simples nuvens. A maioria dos homens provavelmente não se dava conta de que os seus cada vez melhores padrões de vida se deviam aos Senhores Supremos. Quando paravam para pensar nisso – o que era raro – percebiam que aquelas naves silenciosas tinham trazido a paz ao mundo pela primeira vez na história e sentiam-se gratos.”
Como bons liberais da velha cepa, os Senhores Supremos interferem minimamente nos assuntos humanos, permitindo que estes conduzam seus negócios à sua maneira. Direta e abertamente, intervêm apenas duas vezes: na África do Sul, onde, algum tempo antes de sua chegada, o apartheid havia entrado em colapso e sido substituído por uma perseguição selvagem à minoria branca; e na Espanha, onde acabaram com as touradas.
A guerra ia se tornando uma vaga lembrança que se diluía no passado. As cidades tinham sido reconstruídas, abandonadas ou deixadas como cidades-museus. A produção tornara-se quase totalmente automatizada: “as fábricas-robôs produziam bens de consumo em tão grande escala, que todas as necessidades comuns à vida eram virtualmente gratuitas. Os homens trabalhavam apenas para obter os artigos de luxo que desejavam – ou não trabalhavam.”
O mundo tornara-se um Estado único: “Os antigos nomes dos velhos pa��ses ainda eram usados, mas só como zonas postais.” Assim Clarke descreve essa utopia:
“Não havia ninguém na Terra que não falasse inglês, que não soubesse ler, que não tivesse um aparelho de televisão, que não pudesse ir ao outro lado do planeta em vinte e quatro horas no máximo... O crime praticamente desaparecera. Tornara-se ao mesmo tempo desnecessário e impossível. Quando ninguém sente falta de nada, não há por que roubar. Além do mais, todos os criminosos em potencial sabiam que não conseguiriam escapar à vigilância dos Senhores Supremos. Nos primeiros tempos de seu domínio, eles haviam interferido de maneira tão eficaz em favor da lei e da ordem, que a lição nunca mais fora esquecida. Os crimes passionais, embora não inteiramente extintos, eram quase desconhecidos. Com a remoção de grande parte de seus problemas psicológicos, a humanidade estava muito mais sensata e menos irracional. O que nas eras anteriores se chamaria vício, agora não passava de excentricidade – ou, na pior das hipóteses, maus costumes.”
Aquele ritmo louco que caracterizara o século XX havia diminuído e a vida agora era mais calma e tranquila:
"O homem ocidental reaprendera – o que o resto do mundo jamais esquecera – que o ócio não era pecado, desde que não degenerasse na preguiça. Fossem quais fossem os problemas que o futuro pudesse trazer, o tempo ainda não pesava nas mãos da humanidade.”
Por outro lado, a nova sociedade tinha muito mais mobilidade:
“Graças à perfeição do transporte aéreo, todo mundo podia ir para onde quisesse quando bem desejasse. [...] O carro aéreo não tinha asas, nem quaisquer superfícies visíveis de controle. Até mesmo as lâminas giratórias dos velhos helicópteros haviam desaparecido. Contudo, o homem não descobrira a antigravidade; só os Senhores Supremos detinham esse segredo.”
As religiões, como seria de esperar, perderem o sentido com a chegada dos Senhores Supremos, e a humanidade tornara-se inteiramente secular:
“De todas as fés religiosas que haviam existido antes da chegada dos Senhores Supremos, apenas uma forma de budismo purificado – talvez a mais austera das religiões – sobrevivia ainda. Os credos baseados em milagres e revelações tinham caído por terra. [...] No espaço de alguns dias, todos os inúmeros messias da humanidade tinham perdido a divindade. À luz fria e desapaixonada da verdade, crenças que haviam sustentado milhões de pessoas, durante dois mil anos, evaporaram-se como o orvalho matinal. Todo o bem e todo o mal que tinham provocado foram, de uma hora para a outra, empurrados para o passado, destituídos de qualquer poder. A humanidade perdera seus velhos deuses. Era agora suficientemente velha para precisar de deuses novos.”
Crédito: Syfy.
A queda das religiões fez-se acompanhar, antitética e simultaneamente, pela da ciência, das artes e da cultura em geral:
“Havia muitos técnicos, mas poucos se aventuravam para além das fronteiras do conhecimento humano. A curiosidade persistia e havia tempo para explorá-la, mas faltava o estímulo para as pesquisas científicas fundamentais. Parecia fútil passar toda uma vida pesquisando segredos que sem dúvida os Senhores Supremos já tinham desvendado eras antes. Esse declínio fora parcialmente disfarçado por uma enorme florescência das ciências descritivas, como a zoologia, a botânica e a astronomia de observatório. Nunca houvera tantos cientistas amadores coligindo fatos para seu próprio gáudio; mas havia poucos teóricos correlacionando esses fatos. O fim das lutas e dos conflitos de todas as espécies fora também o fim virtual da arte criadora. Havia miríades de executantes, amadores e profissionais, mas nenhuma obra significativa nos campos da literatura, da música, da pintura ou da escultura viera à luz durante toda uma geração. O mundo continuava vivendo das glórias de um passado que jamais voltaria. Ninguém se preocupava com isso, exceto alguns filósofos. A raça humana estava por demais interessada em saborear a recém-descoberta liberdade, para ver além dos prazeres do presente. A utopia chegara finalmente; a sua novidade não fora ainda ameaçada pelo inimigo supremo de todas as utopias – o tédio.”
Em suma, “sob muitos aspectos, o aparecimento dos Senhores Supremos criara mais problemas do que resolvera”, e quando acabaram com muitas coisas más, muitas das boas foram-se junto:
“O mundo é agora plácido, incaracterístico e culturalmente morto; nada de realmente novo foi criado desde a chegada dos Senhores Supremos. E a razão é mais do que óbvia. Não há mais nada por que lutar e existem demasiadas distrações e diversões.”
Clarke parece estar descrevendo a profusão de ofertas desse gênero do mundo atual, sorvida diariamente por muitos bilhões para os quais é mais fácil receber pronto do que buscar saber:
“Já pensou que, todos os dias, umas quinhentas horas de rádio e televisão são transmitidas pelos vários canais? Se uma pessoa resolvesse não dormir e não fazer mais nada, mesmo assim não poderia acompanhar mais do que um vigésimo dos diversos tipos de diversão que nos são apresentados ao mero girar de um botão! Não admira que as pessoas se venham transformando em esponjas passivas – absorvendo e não criando. Sabia que o tempo médio passado por uma pessoa em frente da televisão é, agora, de três horas por dia? Em breve as pessoas não terão mais vida própria. Vão passar a vida acompanhando os diversos seriados e novelas apresentados pela televisão!”
Crédito: Getty Images.
Os Senhores Supremos que tinham respostas e soluções para tudo, paradoxalmente não viam nesse declínio um problema, e mesmo com sua formidável inteligência, pareciam não compreender que estavam destruindo a alma humana. E a humanidade, “acostumada que estava a confiar neles e a aceitar, sem questionar, o seu altruísmo sobre-humano”, permaneceu impassível. Os Senhores Supremos querem ajudar a humanidade, mas criam algumas restrições a esta, como a continuidade da exploração do espaço:
“Um século antes, o homem pusera o pé na escada, que o levaria às estrelas. Nesse exato momento – teria sido coincidência? – a porta de acesso aos planetas fora-lhe fechada na cara. Os Senhores Supremos haviam imposto poucas proibições a qualquer forma da atividade humana (as guerras eram, talvez, a maior exceção), mas as pesquisas espaciais tinham praticamente cessado. O desafio apresentado pela ciência dos Senhores Supremos era demasiado grande. Momentaneamente, ao menos, o Homem perdera o ânimo e voltara-se para outros campos de atividade. Não havia sentido em desenvolver a construção de foguetes espaciais, quando os Senhores Supremos tinham meios de propulsão infinitamente superiores, baseados em princípios de que nunca haviam dado, sequer, uma ideia. O homem continuava, portanto, a ser um prisioneiro de seu próprio planeta. Um planeta muito mais justo, mas muito menor do que um século antes. Ao abolirem a guerra, a fome e a doença, os Senhores Supremos tinham também abolido o espírito de aventura.”
A expectativa era a de que os Senhores Supremos, envoltos por ares misteriosos, se deixassem ver e desembarcassem das suas reluzentes naves totalmente lisas e sem quaisquer emendas. Mas, cinco anos depois, a humanidade continuava esperando, assombrada pela dúvida quanto às verdadeiras intenções dos Senhores Supremos e até quando suas políticas iriam coincidir com o bem-estar dos homens.
O Senhor Supremo Karellen, o “Supervisor da Terra”, que fala por trás de uma tela de vidro unilateral apenas para Rikki Stormgren, o Secretário-Geral das Nações Unidas, diz a ele que os Senhores Supremos só se revelarão em 50 anos, quando a humanidade terá se acostumado com a presença deles. Stormgren contrabandeia um dispositivo para a nave de Karellen em uma tentativa de ver a sua verdadeira forma. Ele consegue vê-lo parcialmente, fica chocado e opta por ficar em silêncio, ciente dos graves problemas que adviriam caso suas aparências fossem expostas naquele momento.
Os Senhores Supremos precisavam antes garantir que os seus planos a longo prazo fossem implementados, e o primeiro passo, “naturalmente”, seria a criação de um “Estado Mundial”, isso mesmo. Eis mais um acerto preciso de Clarke, ou melhor dizendo, anúncio, como se ele já soubesse desses planos, maçom que era e coligado aos Senhores Supremos deste mundo. A mudança seria feita de modo tão “imperceptível” que poucos se dariam conta quando ela se realizasse, e “depois disso, haverá um período de lenta consolidação, enquanto sua raça se prepara para nos conhecer. E então chegará o dia que lhes prometemos.”
E quando esse dia finalmente chegou, no início do século XXI,
“Havia apenas uma nave, agora, flutuando sobre Nova York. Na realidade, como o mundo acabava de descobrir, as naves que se viam sobre as outras cidades do homem nunca tinham existido. No dia anterior, a grande frota dos Senhores Supremos dissolvera-se no nada, dispersando-se como se fosse neblina, sob o orvalho da manhã. [...] As grandes naves não tinham, então, sido mais do que símbolos e agora o mundo sabia que todas, menos uma, não haviam passado de naves-fantasmas. Contudo, com sua presença apenas, tinham mudado a história da Terra. Agora, sua tarefa estava terminada e o que se haviam proposto repercutiria por séculos e séculos.”
Crédito: Syfy.
Seria esta mais uma “antevisão” de Clarke que se confirmará, ou seja, o uso da tecnologia Blue Beam (Raio Azul) para projetar holograficamente uma falsa invasão alienígena nos céus que colocará a população amedrontada à inteira mercê dos governos e dos verdadeiros “Senhores Supremos”?
“As naves de abastecimento, indo e vindo pelo espaço distante, tinham sido reais; mas as nuvens prateadas que haviam pairado, durante toda uma vida, sobre quase todas as capitais da Terra, tinham sido uma ilusão. Como essa ilusão fora criada, ninguém sabia dizer, mas parecia que cada uma dessas naves não passara de uma imagem da nave de Karellen. Não fora, porém, apenas um jogo de luzes, pois até o radar tinha sido logrado, e havia ainda homens vivos que juravam ter ouvido o estrépito do ar sendo rasgado pela frota, ao penetrar nos céus da Terra.”
Assim como no livro a população foi sendo ao longo de cinquenta anos sutilmente condicionada – a “ponto de quase não ser reconhecida” – a aceitar os Senhores Supremos, por mais aterradora que fossem suas aparências, para o que “tudo de que se precisa é um conhecimento profundo da estrutura social, uma visão clara do objetivo em mente e poder”, nós também temos sido nas últimas décadas pela mídia e pela indústria cultural e de entretenimento, a ponto de hoje todos aceitarem placidamente e sem impedimentos a ideia de contato e convivência com seres de outros planetas.
O ardil psicológico usado por Karellen foi o de ter convidado duas crianças para serem as primeiras a vê-lo e interagirem diretamente com ele:
“Acenando alegremente para a multidão e para os pais aflitos – que, demasiado tarde, tinham provavelmente se lembrado da lenda do flautista de Hammelin – as crianças começaram a subir rapidamente a íngreme encosta. Mas suas pernas não se mexiam e logo se tornou claro que seus corpos estavam inclinados em ângulo reto com a estranha prancha, que parecia ter uma gravidade própria, capaz de neutralizar a da Terra. As crianças estavam ainda gozando aquela estranha experiência e imaginando o que as estaria atraindo para cima, quando desapareceram no interior da nave. Um grande silêncio caiu sobre o mundo inteiro durante vinte segundos – embora, mais tarde, ninguém pudesse acreditar que tão pouco tempo se tivesse passado. Então, a escuridão da grande abertura deu a impressão de avançar, e Karellen surgiu à luz do sol. O menino estava sentado em seu braço esquerdo, a menina, no direito – ambos demasiado ocupados brincando com as asas de Karellen, para repararem na multidão que os olhava. Foi um tributo à psicologia dos Senhores Supremos e a todos aqueles anos de cuidadosa preparação o fato de apenas algumas pessoas terem desmaiado. E, ainda, em todo o mundo, foram poucas as pessoas que sentiram o antigo terror perpassar-lhes, por um horrível instante, a mente, antes que a razão o banisse para sempre. Não era uma ilusão. As asas encouradas, os pequenos chifres, a cauda eriçada – nada faltava. A mais terrível de todas as lendas criara vida, emergira do passado desconhecido. E, contudo, lá estava, sorrindo, numa majestade de ébano, com a luz do sol fazendo brilhar o seu tremendo corpo e uma criança humana confiantemente pousada em cada braço.”
Crédito: Syfy.
Sim, a compleição de Karellen era idêntica à dos demônios medievais, estando além, portanto, de qualquer uma que poderia ser imaginada ou aceita, embora se explicasse o temor e a repulsa que sentíamos por eles por uma espécie de “memória racial”:
“Presumia-se, naturalmente, que os Senhores Supremos, ou seres da mesma espécie, tinham entrado em violento conflito com o homem primitivo. O encontro devia ter ocorrido num passado remoto, pois não deixara vestígios na história. Era outro enigma, para cuja solução Karellen não ajudava em nada. [...] Talvez achassem a Terra fisicamente desconfortável para seu tamanho, e a existência de asas indicava que vinham de um mundo de gravidade bem mais baixa. Nunca eram vistos sem um cinturão cheio de mecanismos complicados que, conforme se acreditava, controlava-lhes o peso e permitiam comunicar-se uns com os outros. A luz do sol resultava-lhes dolorosa e nunca ficavam mais de uns poucos segundos expostos a ela. Quando tinham que ficar ao ar livre durante um espaço maior de tempo, usavam óculos escuros, que lhes davam uma aparência algo incongruente. Embora parecessem capazes de respirar o ar terrestre, carregavam às vezes pequenos cilindros de gás, que utilizavam ocasionalmente.”
Supôs-se que vistos de longe
“por selvagens ignorantes e apavorados, os Senhores Supremos podiam ter sido tomados por homens alados, dando origem ao retrato convencional do Demônio.” De perto, porém, não se podia classificá-los em nenhuma árvore evolutiva conhecida, ou seja, “os Senhores Supremos não eram nem mamíferos, nem insetos, nem répteis. Não se tinha sequer a certeza de que fossem vertebrados: sua carapaça dura podia muito bem ser a sua única forma de sustentação. [...] O famoso esporão da cauda, mais que uma ponta de flecha, parecia antes um grande diamante achatado. Seu propósito, dizia-se, era dar estabilidade ao voo, como as penas da cauda de uma ave. Baseando-se nos escassos fatos conhecidos e em suposições como aquelas, os cientistas tinham concluído que os Senhores Supremos provinham de um mundo de baixa gravidade e atmosfera muito densa.”
Clarke chega a sugerir que os Senhores Supremos fossem clones:
“Ninguém jamais conseguira distinguir ao certo um Senhor Supremo do outro. Todos pareciam saídos do mesmo molde. E talvez, graças a um processo biológico desconhecido, fossem mesmo.”
Arte de Franco Brambilla.
A “problemática reprodutiva” dos Senhores Supremos evoca o Admirável Mundo Novo (1932) de Aldous Huxley, em que as crianças são fabricadas em frascos de vidro e criadas em centros especializados, ao passo que a viviparidade – termo científico utilizado intencionalmente por Huxley em referência à horrível obrigação animal de passar por um ventre feminino para nascer – é vista como algo infame e do passado, persistindo apenas em estado de vergonhosa sobrevivência em algumas reservas de selvagens. Na distopia de Huxley, o apogeu da civilização corresponde à implementação da esterilização generalizada, sucedida pelo desaparecimento da família, do casamento e de todas as formas de relação de parentesco, que se tornam obscenidades. Os Senhores Supremos revelam ser estéreis, não passando de “parteiras”:
“Apesar de todos os seus poderes e de seu brilho, os Senhores Supremos estavam numa espécie de beco sem saída evolutivo. Eram uma raça nobre e grande, superior, em quase todos os aspectos, à humanidade; entretanto, não tinham futuro e tinham consciência disso.”
Toda aquela bondade e benevolência veio com um preço, que aos poucos começa a ser pago pela humanidade. As crianças, até então fora de questão, passam a ser objetos de grande interesse dos Senhores Supremos, que já tinham se revelado interessados em pesquisas psíquicas como parte do estudo antropológico dos seres humanos. Quando se pensa nos conhecimentos científicos dos Senhores Supremos, chega a parecer estranho que eles se interessem por fenômenos psíquicos.
Crédito: Syfy.
Rupert Boyce, um prolífico colecionador de livros sobre o assunto, permite que um Senhor Supremo chamado Rashaverak estude esses livros na biblioteca de sua casa. Para impressionar seus amigos com a presença de Rashaverak, Boyce dá uma festa, durante a qual ele usa um tabuleiro Ouija comumente usado para conjuração de espíritos e demônios, em uma meta-referência à presença demoníaca do Senhor Supremo. Jan Rodricks, um astrofísico e cunhado de Rupert, pergunta o nome da estrela natal dos Senhores Supremos. A futura esposa de George Greggson, Jean, desmaia quando o tabuleiro Ouija revela um número que não tem significado para a maioria dos convidados. Então Jan o reconhece como um número de um catálogo estelar e descobre que é consistente com a direção em que as naves de suprimento dos Senhores Supremos aparecem e desaparecem. Com a ajuda de um amigo oceanógrafo, Jan embarca em uma nave de suprimentos dos Senhores Supremos e viaja 40 anos-luz até seu planeta natal. Devido à dilatação do tempo da relatividade especial em velocidades próximas à da luz, o tempo decorrido na nave é de apenas algumas semanas, enquanto na Terra decorrem 80 anos.
Embora o homem comum lhes fosse grato pelo que tinham feito em prol do mundo, é claro que os Senhores Supremos não agradam a uma certa porção que forma um grupo de resistência chamado a Liga da Liberdade. Os que percebem que a inovação humana está sendo suprimida e que a cultura está se tornando estagnada, estabelecem a Nova Atenas, uma colônia em uma ilha no meio do Oceano Pacífico dedicada às artes criativas, à qual se juntam George e Jean Greggson. Os Senhores Supremos escondem um interesse especial pelos filhos dos Greggsons, Jeffrey e Jennifer Anne, e intervêm para salvar a vida de Jeffrey quando um tsunami atinge a ilha. Os Senhores Supremos os têm observado desde o incidente com o tabuleiro Ouija, que revelou a semente da futura transformação oculta dentro de Jean.
Bem mais de um século após a chegada dos Senhores Supremos, crianças humanas, começando com os Greggsons, começaram a exibir clarividência e poderes telecinéticos. Aquilo não era um patamar além no degrau evolucionário, mas o começo do fim da civilização, o fim de tudo o que os homens tinham conseguido desde o começo dos tempos:
“No espaço de alguns dias, a humanidade perdera seu futuro, pois o coração de qualquer raça é destruído e sua vontade de viver desaparece, quando os filhos lhe são tirados. Não houve pânico, como teria acontecido um século antes. O mundo estava como que entorpecido, com as grandes cidades paradas e silenciosas. Apenas as indústrias vitais continuavam funcionando. Era como se o planeta estivesse de luto, chorando por tudo o que nunca mais haveria de vir. E então, como fizera certa vez, numa era já esquecida, Karellen falou pela última vez à humanidade.
– Meu trabalho aqui está quase terminado – disse a voz de Karellen, através de um milhão de rádios. – Por fim, após cem anos, posso lhes dizer qual foi esse trabalho. Tivemos que esconder muitas coisas de vocês, da mesma forma que nos escondemos durante a metade de nossa estada na Terra. Sei que muitos de vocês achavam isso desnecessário. Já se acostumaram a nossa presença, não podem imaginar como seus ancestrais teriam reagido a ela. Mas, pelo menos, podem entender o que nos levou a nos escondermos, saber que tínhamos um motivo para o que fizemos. O segredo máximo que escondemos de vocês foi o objetivo de nossa vinda à Terra, coisa sobre a qual vocês nunca se cansaram de especular. Não podíamos revelá-lo porque o segredo não nos pertencia.”
Arte de Vincent Di Fate.
Como um autêntico “mensageiro da decepção”, para usar um termo de Jacques Vallée, Karellen admite que a estada deles se baseou “num VASTO ENGANO, NUM ESCONDER DE VERDADES” para que seus objetivos fossem alcançados. As peças faltantes começam a aparecer aí e vamos compreendendo de fato no que consistia o plano dos alienígenas, não propriamente deles, mas no que já havia sido planejado há tempos pela “Mente Suprema” de toda a Criação:
“Para entender, precisam voltar ao passado e recuperar muita coisa que seus ancestrais teriam achado familiar, mas que vocês esqueceram – e que nós, em verdade, deliberadamente os ajudamos a esquecer, pois toda a nossa estada aqui se baseou num vasto engano, num esconder de verdades que vocês não estavam preparados para enfrentar. [...] Vocês descartaram todas as superstições; a ciência era a única religião da humanidade, [...] o destruidor de todas as outras crenças. As que ainda existiam, quando nós chegamos, já estavam moribundas. A opinião geral era de que a ciência podia explicar tudo. [...] Não obstante, seus místicos, embora perdidos nas próprias ilusões, viram parte da verdade. Há poderes mentais e poderes extramentais que sua ciência nunca poderia ter abrigado sem ficar definitivamente abalada. Através das idades, tem-se sabido de inúmeros fenômenos estranhos – telecinésia, telepatia, precognição – a que vocês deram nomes, mas que nunca conseguiram explicar. A princípio, a ciência ignorou-os, chegou mesmo a negar-lhes a existência, apesar do testemunho de cinco mil anos. Mas eles existem e nenhuma teoria do universo pode estar completa sem mencioná-los. E por isso viemos – ou melhor, fomos enviados – à Terra. Interrompemos seu desenvolvimento em todos os níveis culturais, mas principalmente no campo das pesquisas dos fenômenos paranormais. Tenho perfeita consciência de que também inibimos, pelo contraste entre nossas civilizações, todas as outras formas de realizações criativas. Mas isso foi um efeito secundário e não tem importância. Agora, devo dizer-lhes algo que vocês talvez achem surpreendente ou mesmo incrível. Todas essas potencialidades, todos esses poderes latentes, nós não os possuímos nem os compreendemos. Nossos intelectos são muito mais potentes do que os seus, mas existe algo em suas mentes que sempre nos escapou. Desde que chegamos à Terra que os estamos estudando. Aprendemos muito e vamos aprender ainda mais, mas duvido que alguma vez descubramos toda a verdade. Nossas raças têm muito em comum, e por isso fomos escolhidos para essa tarefa. Sob outros aspectos, representamos os fins de duas evoluções diferentes. Nossas mentes chegaram ao fim de seu desenvolvimento. O mesmo, em sua forma atual, aconteceu com as suas. Contudo, vocês podem dar o pulo para próximo estágio e é nisso que reside a diferença entre nós. Nossas potencialidades estão exaustas, mas as suas ainda não foram exploradas. Estão relacionadas, de um modo que nós não entendemos, com os poderes que mencionei – os poderes que estão agora despertando em seu mundo."
Karellen admite que tudo o que fizeram para trazer paz e justiça e melhorar o padrão de vida na Terra, foi para afastar a humanidade da verdade e assim cumprir o objetivo determinado pela Mente Suprema:
“Somos seus guardiães – e nada mais. Várias vezes vocês devem ter querido saber qual a posição que minha raça ocupava na hierarquia do Universo. Assim como estamos acima de vocês, também há algo acima de nós, servindo-se de nós para seus próprios fins. Nunca descobrimos o que é, embora há séculos sejamos seu instrumento e não ousemos desobedecer-lhe. Temos recebido ordens, ido para mundos em estágio primitivo de civilização, guiando-os por uma estrada que nunca poderemos trilhar – a estrada pela qual vocês estão agora seguindo. Repetidas vezes estudamos o processo que ajudamos a promover, esperando poder aprender a escapar de nossas limitações. Mas só conseguimos vislumbrar os vagos contornos da verdade. Vocês nos deram o nome de Senhores Supremos sem fazerem ideia da ironia desse título. Acima de nós está a Mente Suprema, utilizando-nos como o oleiro usa seu torno. E sua raça é a argila que está sendo torneada. Acreditamos – embora não passe de uma teoria – que a Mente Suprema esteja procurando crescer, estender seus poderes e aumentar seu conhecimento do universo. A essa altura, deve ser a soma de muitas raças e ter deixado muito para trás a tirania da matéria. Tem consciência da inteligência, onde quer que ela esteja. Quando soube que vocês estavam quase prontos, mandou-nos para cá, a fim de prepará-los para a transformação que ora vai acontecer.”
Como Rashaverak explica, o tempo da humanidade como uma raça composta de indivíduos únicos com uma identidade concreta está chegando ao fim. As mentes das crianças se comunicam e se fundem em uma única e vasta consciência de grupo. Se o Pacífico secasse, as ilhas que o pontilhavam perderiam sua identidade como ilhas e se tornariam parte de um novo continente; da mesma forma, os filhos deixam de ser os indivíduos que os pais conheceram e passam a ser outra coisa, completamente alheios ao “velho tipo de humano”.
Crédito: Syfy.
Para a segurança das crianças transformadas – e também porque é doloroso para seus pais ver no que elas se tornaram – elas são segregadas em um continente à parte. Não nascem mais crianças humanas e muitos pais morrem ou se suicidam. Os membros da Nova Atenas se destroem com uma bomba atômica:
“Mas outros, que tinham olhado mais para o futuro do que para o passado, e haviam perdido tudo o que fazia a vida digna de ser vivida, não desejavam ficar. Partiram sozinhos ou com amigos, segundo sua natureza. Foi assim com Atenas. A ilha nascera do fogo; no fogo escolheu morrer. Os que desejavam partir, partiram, mas a maioria ficou, para esperar o fim entre os fragmentos de seus sonhos despedaçados.”
Jan Rodricks sai da hibernação na nave de suprimentos e chega ao planeta dos Senhores Supremos. Os Senhores Supremos permitem a ele um vislumbre de como a Supermente se comunica com eles. Quando Jan retorna à Terra, aproximadamente 80 anos após sua partida no tempo terrestre, ele encontra um planeta alterado inesperadamente. A humanidade efetivamente se extinguiu e ele é agora o último homem vivo. Centenas de milhões de crianças – não cabendo mais no que Rodricks define como “humano” – permanecem no continente em quarentena, tendo se tornado uma única inteligência se preparando para se juntar à Mente Suprema:
“Foi então que Jan lhes viu os rostos. Engoliu em seco e forçou-se a continuar olhando. Eram mais vazios do que os rostos dos mortos, pois até um cadáver tem alguma marca lavrada pelo tempo em suas feições, que fala apesar dos lábios inertes. Naqueles rostos, não havia mais emoção ou sentimento do que na expressão de uma cobra ou de um inseto. Os próprios Senhores Supremos eram mais humanos do que eles.
– Você está procurando por algo que já não existe – disse Karellen. Lembre-se, eles não têm mais identidade do que as células de seu corpo. Mas, unidos, formam algo muito maior que você.”
Alguns Senhores Supremos permanecem na Terra para estudar as crianças a uma distância segura. Quando as crianças evoluídas alteram mentalmente a rotação da Lua e fazem outras manipulações planetárias, torna-se muito perigoso permanecer. Os Senhores Supremos que partem se oferecem para levar Rodricks com eles, mas ele escolhe ficar para testemunhar o fim da Terra e transmitir um relatório do que vê.
Antes de partirem, Rodricks pergunta a Rashaverak que encontro os Senhores Supremos tiveram com a humanidade no passado, de acordo com a suposição de que o medo que os humanos tinham de sua forma “demoníaca” era devido a um encontro traumático com eles no passado distante; mas Rashaverak explica que o medo primordial experimentado pelos humanos não era devido a uma memória racial, mas a uma premonição racial do papel dos Senhores Supremos em sua metamorfose:
“Você já teve a prova de que o tempo é muito mais complexo do que sua ciência poderia imaginar. Porque essa memória, essa recordação, não era do passado e sim do futuro – dos anos finais, quando sua raça soube que tudo terminara. Fizemos o que pudemos, mas não foi um fim fácil. E, por estarmos presentes, identificamo-nos com a morte de sua raça. Sim, embora ela só fosse ocorrer dali a dez mil anos! Era como se um eco distorcido tivesse reverberado pelo círculo fechado do tempo, do futuro até o passado. Não chamemos a isso recordação e sim premonição.
Era difícil assimilar a ideia e Jan ficou um momento em silêncio. No entanto, já devia estar preparado, pois tivera provas suficientes de que causa e acontecimento podiam inverter sua sequência normal. Devia haver uma memória racial, independente do tempo. Para ela, futuro e passado eram como que a mesma coisa. Era por isso que, milhares de anos atrás, os homens já tinham vislumbrado uma imagem distorcida dos Senhores Supremos, através de uma névoa de medo e terror.
– Agora entendo – disse o último homem.”
Os Senhores Supremos estão ansiosos para escapar de seu próprio beco sem saída evolutivo estudando a Supermente, então as informações de Rodricks são potencialmente de grande valor para eles. Karellen olha para trás, para o retrocesso do Sistema Solar, e faz uma saudação final à espécie humana. Por rádio, Rodricks descreve uma vasta coluna em chamas ascendendo do planeta. Conforme a coluna desaparece, Rodricks experimenta uma profunda sensação de vazio quando as crianças vão embora. Então, os objetos materiais e a própria Terra começam a se dissolver em transparência. Rodricks não relata medo, mas uma poderosa sensação de realização. A Terra evapora em um flash de luz:
“A Terra está se dissolvendo, já quase não tenho peso. Vocês tinham razão: eles acabaram de brincar com os seus joguetes. Só faltam alguns segundos. As montanhas já estão se dissolvendo, como se fossem anéis de fumaça. Adeus, Karellen, Rashaverak, tenho pena de vocês. Embora não consiga entender, eu vi o fim de minha raça. Tudo o que nós alcançamos subiu em direção às estrelas. Talvez fosse isso o que as velhas religiões queriam dizer. Mas numa coisa erraram: pensavam que a humanidade era muito importante, mas somos apenas uma raça em... vocês sabem quantas? Só que agora nos transformamos em algo que vocês nunca serão.”
Em seu pacto com os Senhores Supremos, a humanidade perdeu não só sua identidade, cultura e existência independente, mas sua própria alma. Como no mito de Fausto, o preço pela boa vida, aquele que os Senhores Supremos não comentaram, seria o mais caro de todos.
A narrativa de Arthur C. Clarke nos faz refletir sobre o quanto estamos à mercê de nós mesmos e que embora pareça haver muitos caminhos, na verdade há apenas um. Mais do que escrever obras de ficção científica circunscritas à mitologia ocidental contemporânea, no sentido antropológico do termo, Clarke dedicava-se a expandir ao máximo as perspectivas do futuro antecipando nosso inevitável e previamente traçado destino. O fim de nossa “infância” ou de nossos inacabados questionamentos sem os quais é impossível ir adiante, é transcendência da humanidade, que se converge no mesmo final de 2001: Uma Odisseia do Espaço. Havia só um acontecimento reservado à humanidade, e esse acontecimento não teve lugar na aurora da história, mas no seu fim.
Várias tentativas de adaptar O Fim da Infância como um filme ou minissérie foram feitas. O diretor Stanley Kubrick manifestou interesse na adaptação durante a década de 1960, mas em vez disso optou por adaptar o conto “The Sentinel”, que mais tarde se tornou 2001 (1968). Roland Emmerich fez a chegada de seus aliens em Independence Day (1996) lembrar bastante a de O Fim da Infância. Em 1997, a BBC produziu uma dramatização de duas horas para o rádio de Childhood’s End, adaptada por Tony Mulholland. O Syfy Channel produziu uma minissérie para a televisão de três partes e quatro horas de Childhood’s End, que foi transmitida de 14 a 16 de dezembro de 2015.
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New Richard Mille RM 66 Flying Tourbillon, a limited edition of 50 pieces inspired by the world of rock'n'roll that features the hand sign of the horns seen through an X-ray, carved in red gold. The model has a 42.7 x 49.94 x 16.15 mm case in TPT Carbon, titanium and red gold and is equipped with the manual winding movement with flying tourbillon Caliber RM66. 💰 USD 1.095 Million . Novo Richard Mille RM 66 Flying Tourbillon, uma edição limitada de 50 peças inspirada no mundo do rock’n’roll que traz o sinal de mão dos chifres em raio-X esculpido em ouro vermelho. O modelo tem uma caixa de 42,7 x 49,94 x 16,15 mm em Carbono TPT, titânio e ouro vermelho e é equipado com o movimento a corda manual com turbilhão volante Calibre RM66. 💰 USD 1,095 Milhão 📷 @lenancker @philippelouzon • • #richardmille #rm66 #richardmillerm66 #tourbillon #flyingtourbillon #finewatchmaking #hautehorlogerie #relogioserelogios https://www.instagram.com/p/CnmwfiXObDP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Criaturas - Irlanda e Escócia
Leprechaun: Leprechaun (Leprecaum) é um pequeno homem barbudo, vestindo casaco e chapéu, que faz travessuras. Eles geralmente são sapateiros que têm um pote de ouro escondido no final do arco-íris.
Brownie: Brownie (Brauni) é um espírito doméstico que ajuda nas tarefas da casa. Eles só trabalham à noite, às vezes em troca de pequenos presentes ou comida (gostam de mingau e mel). Os Brownies geralmente abandonam a casa se seus presentes são chamados de pagamento, ou se os donos da casa abusam deles.
Banshee: Banshee (Banxi) é um espírito feminino bondoso cujo lamento triste à noite prevê a morte de um membro da família daqueles que a ouvem. Seu lamento soa como um grito agudo e seu nome significa "mulher da colina sobrenatural".
Bean nighe: Bean nighe (Bin nai) é um espírito feminino mensageiro do Outro Mundo. Ela é uma espécie de banshee que assombra riachos e lava a roupa daqueles que estão prestes a morrer. Seu nome significa "lavadeira" e em francês são conhecidas como Les Lavandières.
Leanan sidhe: Leanan sidhe (Lienan xi) é uma bela musa que oferece inspiração a um artista em troca de seu amor e devoção, no entanto, isso frequentemente resulta em loucura e morte prematura para o artista. W. B. Yeats popularizou esses espíritos em um poema.
Merrow: Merrow (Mérou) é a sereia do folclore irlandês. Inofensivas, gentis e ingênuas, as merrows precisam de um chapéu mágico para viajar entre águas profundas e terra seca.
Selkie: Selkie (Séuqui) é uma criatura tímida que vive como foca no mar e se torna humana em terra, quando tira sua pele. Se alguém esconde a pele de foca de uma selkie, ela é forçada a viver com essa pessoa até que encontre sua pele novamente e escape para o mar.
Wulver: Wulver (Uulver) é uma criatura parecida com uma pessoa peluda com a cabeça de lobo. Eles são amigáveis com os moradores locais e são conhecidos por deixar peixes no peitoril da janela de pessoas pobres.
Cat sidhe: Cat Sidhe (Quét xi) é um gato fantasma grande como um cão e preto com uma mancha branca no peito que às vezes anda sobre suas patas traseiras. O cat sidhe pode ter sido inspirado no gato de Kellas (um híbrido de gatos selvagens com gatos domésticos encontrado apenas na Escócia).
Cu sith: Cu Sith (Cú xi) é um cão encantado aproximadamente do tamanho de um cavalo e que tem a cauda trançada. Seu latido é tão alto que pode ser ouvido por navios no mar.
Púca: Púca é um metamorfo que geralmente assume a forma de um cavalo, mas também pode aparecer como cão, coelho, cabra ou duende. Ele é conhecido por dar conselhos e afastar as pessoas do perigo.
Unicórnio: O unicórnio é um cavalo com um único chifre pontiagudo em sua testa. É uma criatura selvagem, símbolo de pureza e graça. Na heráldica, o unicórnio é mais conhecido como o símbolo da Escócia.
Dobhar-Chú: O Dobhar-chú (Doár-Cú) é uma criatura hibrida de cão e lontra que vive na água e tem pelos com propriedades protetoras.
Nessie: Nessie (Néssi) também conhecido como o Monstro do Lago Ness, é uma criatura que habita o Lago Ness nas Terras Altas da Escócia. É frequentemente descrito como grande, de pescoço comprido e com uma ou mais corcovas.
Kelpie: Kelpie (Quéupi) é um cavalo mágico que habita lagos da Irlanda e Escócia. É geralmente descrito como um cavalo preto capaz de adotar a forma humana. Na Escócia há uma escultura de duas cabeças de cavalo de 30 metros de altura chamada Os Kelpies.
#celtas#mitologia#mitologia irlandesa#mitologia escocesa#mitologia celta#leprechaun#brownie#banshee#bean nighe#leanan sidhe#merrow#selkie#wulver#cat sidhe#cu sith#puca#unicornio#dobhar-chu#nessie#kelpie
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=”[ A GRANDE CLAVÍCULA -: LIVRO QUATRO ( QUARTO ) ]”=
-:”{ SECÇÃO H, em sua SUB- SECÇÃO H- BETA , Continuação de H- Alpha }”-:
=”( Continuação do Tratado, Rito e CHAMADA E TRIBUTO À PERSÉFONE ) “-:
“ KHERIDDWEN: CERIDDWEN...,
que por Vós, o Abrir Destas Portas se Vertam para o Abrir das Portas dos Reinos, Mundos e Distintos de Natureza Feérica ou Elemental, no por Detrás desta Terra e Além (...)-:
SANEP PORTS KETHER LUX PAX ENT SANEP PORTS . MARILUX CATZ ONE ME SANEP CREON MAX DZINI : IGNIS , AÉRIS , AQUAE , TERRAE , CIÉLLU -: ULTRA : JINAS : KHYARESH : AES SIDAE : AES SIDHES (...)-: EM SIC PAX LUX BENE SENE ORDS (...)-:
OHOOOHAATHAN : IGNIS : ASH : ONOMAZETHAI ( ONOMAZETHÁI ) : SUR !
THAHAOELOJ : AÉRIS : ROUACH : LEST !
THAHEBYOBEAATHANUN : AQUAE : MAIN : OEST !
THAHAOOTHAHE : TERRAE : ARETHZ : NORT !
RAMPADAX , YAMPADAX , VAMPADAX , LAMPADAX !-:
ZI : ATH : AKASHA , ÉTER TRI-UNO , A QUINTESSÊNCIA...,
EXPLÊNDIUM E OUTROS ELEMENTOS DA MAGNIFICÊNCIA PRÓPRIA DA NATUREZA...,
DJIN , PARALDA , NICKASA , GOB : KITICHI ...,
NORT , SUR , LEST , OEST -:
IERESCUE, BALAY , CORAT , GALDEL...,
EGYM , BAYEMON , AMAYMON , MAGOA -: ORIEN , HARITHON (...)-:
SAMAEL , MAHAZAEL, AZAEL ET AZAZEL (...)-:
Ante Vossas Portas Abertas :
KHERIDDWEN : CERIDDWEN (...)!-:
TIAMAT (...)-:
ANSHAR ET KISHAR (...)-:
ANNA ET KIA (...)-:
E- TEMEN - NA- KI (...)!-:
BABILÔNIA: BABALON : BABYLON: CHIOA : ZHYON (...)-:
LILITH (...)!-:
GOG ET MAGOG ! “
E Houve que Foi HÉSTHER HÁLGAMAS HÉLLIONDRAH, do Mais Além desta Terra, em Quanto a seu Reflexo Espelhado que Concorreu à ser a Semi-Humanizada Rainha da Babilônia SEMÍRAMIS , Quem no ULTRA... Acionou com sua Insígnia, o Desaparecer da Área Elegida pelas Forças Superiores do Mais Além desta Terra, as Cidades de SODOMA e GOMORRA , e MARGENS...,
Que Foram Tele- Transportadas para Outra Faixa em dada Frequência, Dentro da mesma Dimensão Designada Física, seus Habitantes Seletos Desapareceram , Ficando Apenas os que Deveriam Ficar ou Morrer...,
e os Relatos Antigos com Textos e Mais foram Apreendidos pelo Index próprio da Igreja de Roma , ante o Acréscimo de Fraudes Remotas , Re- Ajustadas pelo Index que Forjou a Coletânea de Textos que Chamaram Bíblia e os Apócrifos, alguns Inseridos em Época Remota para serem encontrados na Posteridade...,
Ficando no que Forjou o Index , a Retratação Apenas de SODOMA e GOMORRA, Não das Margens, ante a História Forjada e as Fraudes Remotas e Posteriores Históricas que se Fusionaram a História Convencional...,
a Retratação do Index Atacou a Cidade de SODOMA e GOMORRA alegando que DEUS as Destruiu por causa da Degradação que está em Toda a Parte em Meio a este Mundo Infértil...,
Entretanto -: SODOMA e GOMORRA Desapareceram em Meio a uma Grande Explosão, Acionada por HÉSTHER HÁLGAMAS HÉLLIONDRAH (...)! “
Vinde, Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
“Àdiante Concorrendo até mim, Aquela ASTARTÉ... , Coroada de Chifres e com sua Armadura Brilhante , também Chamada Ashtaroth- Ashtoreth- Karnaïm , que em sua Apresentação Outra é a mesma Aglaonice, a Grande Bruxa da Tessália , de Nome Ethérea, a Helíade..., que Liderava os Covens Secretos de Bruxas Formados de Seletos humanos e Feéricos , e com o Nome Aglaonice Sem Falar de sua Relação com os Covens Secretos e Sem Revelar seu Nome Ethérea...,
Frequentou Centros de Filosofia e Ciências próximo a Tessália , e Ensinou Astronomia , Filosofia e Ciências ...,
Para depois Retornar ao Mais Além da Terra, se Desvanecendo no Ar ante ter deixado sua Sucessora aos Covens Secretos da Tessália...,
Astarté com Vossa Coroa Mesclada com Brilhante Grinalda, que Simula algumas Características de Metal , mas Não é Metálica, e da qual Brotam Exuberantes Chifres parecidos com os de um Gamo , e que se Eriçam : Levantam Mais para Cima do que se Envergam para os Lados , Resplandecentes em Dourado - Ouro , que é a mesma Côr de sua Augusta Coroa- Grinalda...,
Que no mesmo Simultâneo se Verte ao Puríssimo Branco, como se cada Cor estivesse em Frequência Distinta , onde que o Dourado – Ouro Asperge seu Transfulgurar Através do Branco que Brilha como um Diamante...,
Vós Astarté, que Trajas Vossa Armadura Aberta , Semelhante a das Lendários Guerreiras , com Símbolos e Sinais Emblemáticos que se Destacam pelo Brilho Aterradora para uns e Encantador para Outros...,
Distendendo Vossa Armadura Brilhante por Vossos Braços, Ante- Braços e Pernas , ante Vosso Manto Púrpura e Vosso Cajado Majestoso de Cujo Extremo se Destaca uma Esfera entre Dois Crescentes Entrelaçados Equiparados a Chifres , o de Cima Apontando para Baixo e o de Baixo Apontando para Cima...,
Vós Astarté, que sois um dos Reflexos Espelhados de ZÊMORA ÉHZIRANNAIPH ATHLAÍSLLAN (...)!”-:
Atendei (...)!-:
URRHIIHU , SHERRH , ULHUMRHO !-:
Com os Maskhim-Hul : Masqim-Xul que são Sete vezes Sete vezes Indizíveis -:
Senhores Malígnos...,
Senhoras Malígnas...,
Quem são (...)?-:
Os Masculinos são Reflexos Espelhados de NERGAL , em desde o Ante Qingú: Kingú...,
No Fora dos Panteões quais Sejam , e Concorrentes ao Panteão Referido de Culturas Inter- Associadas ...,
Os Femininos são Reflexos Espelhados de ERESHIKHIGAL também Chamada NINNKHIGAL...,
em desde o Ante -: TIAMAT...,
Onde Já dentro do Quadro Metafórico ligado a Cosmogonias, Culturas e Panteões Inter- Relacionados Foram Posicionados como Filhos de Anu...,
Ante -: Anu..., Enlil e Enki : El : Ea: Hea -: do qual de Hea Ligado a Ab- Zu : Apsu a Oceano -: Dagon é um de seus Reflexos Espelhados...,
Vinde, Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
e aqui se Àdiante Concorrendo até mim...,
“Aquela de Nome ALCIONE , também Chamada ALLY... , a Deusa dos Mares e do Grande Oceano dos Oceanos , a que Revitaliza , Renova a Vida e Cura , Vós que Destacado um Azul Intenso em Vossas Vestes , que tende ao Índigo, embora Vertente a uma Tonalidade Outra de Azul Mais Claro, Vossas Vestes com Partes Lustrosas e Outras Não, e algumas Tendentes a Nebulosas , mas Bem Definidas com Diferentes Acentuações de Azul que Variam entre as Tonalidades Azuladas Mais Claras e as Mais Escuras...,
Alcione, Deusa das Águas, que de Vossas Vestes se Esvoaça Sútil e Sobressalente Semi- Desdobrado e Tendentes a Transparência Semi-Enevoada, Assim Vosso mesmo Manto , como Alastrantes Ondas por Detrás do Azul Transparente que no mesmo Simultâneo se Verte ao Branco Luminoso que se Esvoaça e do qual Aspergem Fagulhas ou Centelhas Semelhantes a Estrelas Multi Coloridas , enquanto em Vosso Manto se dá Ornado de Exóticas Conchas Marinhas Dispostas como um Colar na sua Parte Superior, e em Toda a Extensão do Manto hão Pérolas de Tamanhos Diversos, cada uma com o Cintilar que Traduz uma Côr, de um Espectro Cromático Mais que Amplo , com Cores Desconhecidas neste mundo , um Espectro Cromático que se Equipara ao Indizível...,
Pérolas Interpostas , Sem se darem Incrustradas ou Cravadas ...,
Ante Sobre Vossa Fronte , uma Coroa Majestosa Prateada com Pedras Preciosas Incrustradas e Pontas que Terminam em Esferas Lapidadas como Diamantes e que se Transformam em Luzeiros , como Estrelas , que Cintilam com uma Côr Branca que se Asperge para a Côr Azulada e que Co- Irradia um Galo Azulado por Dentre as Aspersão de Reflexos Dourados...,
Vós Alcione, Deusa das Águas, que em Meio ao Azul na Dianteira Superior de Vossas Vestes, Há o Destaque no Lustroso , da Figura Colorida e Emblemática de uma Sereia...,
Vós Alcione, Deusa das Águas, que sois um dos Reflexos Espelhados de HEZAHLLÍEDRAH HAVIDRAHMÁH HARTHALLÍAHZEAN (...)!- :
Sêde propícia , Atendei (...)!”-:
“ JUSTE JUDEX ULTIONIS !-:
NEMYSS (...)!-:
BAHLASTI ! OMPEHDA !-:
CONFUNTATIS MALEDICTIS !!!-:
Venha CHORONZÓN : o Guardião do Umbral !
Venha CHAVAJOTH : o Cavaleiro Negro, que dentre os Enfáticos desta Terra e de Tal Mundo , há Específicos que Ante o SHECKINAH os o Livro de Liturgia, de dadas Sociedades Secretas , dos Dissidentes chamam Chavajoth com a Foto de Traidores ou Implicados ante um Laço que Molham no Fel , misturado com Mel e Sangue de Bóde que Tiram antes através de Outros com Seringa, Sem Sacrificar o Animal , e Ante Velas e Signos e o Mais Ritualístico entregam os Condenados para Chavajoth...,
Muitas vezes Chavajoth Pune quem faz os Pedidos , se Injustos...,
NÃO SE FAZ JUSTIÇA ATRAVÉS DE INJUSTIÇAS...,
Assim Chavajoth Pune quem Merece...,
Chavajoth, o Cavaleiro Negro e Guardião dos Arcanos Sagrados ...,
Vem com a Grande ASHERAH , este Reflexo de PÂHNDOLLA HÉXTHRIASSIAX AVILLAMÁH...,
De Cujo Semblante é a Face da Morte...,
E com NÊMESIS , que em sua Outra Apresentação é ADRASTHÉIA -: este Reflexo de VALLÁSKYA MESSAYSLLAÍNNA HEXÔMERAHLLNNEAX...,
Já com sua Espada Terrível Empunhada (...)-:
JUSTIÇA (...)!!!-:
ALLAHU AKBAR (...)!!!! “
Vinde , Oh Grande Perséfone, Toda Vestida de Negro, Perigoso Demônio da Noite...,
e se Adiante, vindo até mim ...,
“ Aquela , de Nome ANDRÔMEDA...,
Vós Andrômeda , que Vens com o Símbolo Solar do Escaravelho Disposto entre Dois Aros , Semelhantes a Crescentes , que Não se Chegam a Definir como Crescentes , e que Formam seus Traços como um Contorno , o Crescente de Baixo à Atravessar o Outro, e Eleva suas Pontas Acima as Envergando para os Respectivos Lados, o de Cima com as Pontas para Baixo, à Fazer o mesmo , só que na Oposição Invertida...,
Para Formarem um Ôlho , com a Pupila sendo o próprio Escaravelho Reluzente, que Não se Dá como Luminoso em Meio ao Centro de Vossa Coroa Mesclada com Grinalda, de Material Inquebrável que Plagia Metal , Mas Não se Dá como Metálico...,
Sendo o Reluzente Ôlho de Côres Características deste Símbolo Solar , Porém em uma Versão Grego – Romana Diferente do Estilo Egípcio...,
À Enaltecer Vossa Fronte Majestosa, como um “ Terceiro Ôlho...,”
Andrômeda de Vestes Brancas , com Bordados de Dourado nas Bordas Extremas Ondulantes que se Pendem da Crista de cada Onda como um Zique Zaque , Ondas Brancas e Semi-Transparentes Intercaladas com Traços alguns de uma Côr , Outros de Côr Outra , à se Destacarem o Azul e o Púrpura -: Pigmentados em um Lustroso Brilhante , Uns Traços Intercalados , Outros Não à Formarem Desenhos Brilhantes ...,
Com um Emblema Multi Colorido de um Pavão Real na Dianteira Superior de Vossas Vestimentas que Irradiam Beleza Exótica...,
Andrômeda , Jamais Tocada pelo Envelhecer , pelas Doenças ou pelo Morrer ...,
Porque Vos Não tem a Natureza humana , e Não Procedeis desta Terra...,
Não está Submissa ao Ciclo do Nascer e do Morrer , ao qual foram Ligados os humanos Enfáticos desta Terra, e de Tal Mundo...,
Andrômeda, que sois um dos Reflexos Espelhados de HÁLLIHPHAX HÁVIDRANNHÄUSER HEAVRELLEPHÉUX...,
Atende (...)!-:
“ CANAMAL , AMADAMA , NADADAM , ADANADA , MADADAN , AMADAM , LAMANAC ! “...,
“ KELIM , EQISA , LIVOK , ISOGA , MAKAM !”...,
“ CASED , AZOTE , BOROS , ETOSA , DEBAC (...)! “
Ante LÓKI ( LOKI ) , Também Chamado -: LOPTR : HUEDRUNGR (...)-:
Nidhöggr ..., que Representa a Ciclo – Renovação Contínua Expressa à Insurreição do Simbolismo que Envolve o Referido a própria -:
YGGDRASIL (...)!!!
Se Adiante FENRIR (...)-:
FENRISÚLFR -: o que Habita os Pântanos...,
o Lobo Voraz da Escuridão (...)!!!!-:
E Quem é FENRIR, Também Chamado FENRIS (...)?-:
FENRIR, que no Panteão Arcáico Germânico é Masculino, onde FENRIR é o Reflexo Espelhado do mesmo Lóki ( Loki ) , Desdobrado ante Lóki e Ajustado a Magnitude Menor, com Aparência Definida Co- Demoníaca e Variante Expressiva Antropomorfa que Traduz ao Lobo Voraz da Escuridão...,
Como de Lóki , Sutr : Surtur de Musspelheim é Outro de seus Reflexos...,
"( Continua na Sub- Secção H- Gama )"
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closed starter w/ @amcrfatti
Desde que largou a banda Leonard adotou um estilo de vida ainda mais reservado, saindo de casa poucas vezes quando era convidado para algum evento ou a trabalho. A máscara demoníaca que utilizava naquela noite reforçava seu lado misterioso e de poucas palavras, passando despercebido pela maioria dos convidados. Só os mais próximo ou atento a chegada dos convidados no Met Gala saberia que era Leonard. Estava prestes a pegar uma bebida com o garçom quando sentiu o bate em seu corpo, fazendo a mão desviar da taça e, pela falta de equilíbrio naquele instante, quase derrubar a bandeja. Um acidente considerado normal graças a pouca iluminação do salão, mas assim que Leonard encarou a figura feminina e reconheceu quem se tratava por detrás daquele par de chifres, o descontentamento foi imediato. Só faltava aquilo para fechar sua noite com chave de ouro e tornar o evento desprezível. ━ “Pensei que já estivesse acostumada com os chifres, mas vejo que ainda é difícil andar com eles por aí sem esbarrar nos outros.”
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A vida ideal
(O ritual que esse texto se refere é o Posh Dashmi. O post sobre a historia narrada no ritual pode ser lido clicando aqui.)
Sobre o que é esse rito? Sua realização é, em parte, vista como uma fonte de auspiciosidade e benefício para aqueles que participam dele. Em sua dimensão narrativa, no entanto, ele se preocupa com a natureza da dignidade de adoração. O mais digno de adoração de todos os seres é o Tirthankar. Isso ocorre porque ele leva a vida ideal, e o cinco kalyanakpuja de Parshvanatha é, em seu núcleo textual, uma celebração de tal vida.
O rito nos diz, antes de tudo, que a vida ideal tem um contexto transmigratório. Este é um ponto frequentemente esquecido em relatos em inglês do jainismo, nos quais a atenção geralmente é focada inteiramente nas vidas finais dos Tirthankars. Para os jainistas, no entanto, uma das coisas cruciais sobre um Tirthankar é que sua vida final é de fato sua vida final, a última de uma série sem começo de renascimentos. Deve ser enfatizado que, do ponto de vista jainista, uma vida considerada fora do contexto da carreira transmigratória do indivíduo não tem sentido. Consideraremos esse ponto em maiores detalhes mais adiante neste capítulo.
Em conformidade com a convenção hagiográfica, o texto relata os nascimentos anteriores de Parshvanatha começando com a vida em que ele obteve a "crença correta" (samyaktva). Esta é uma ideia crucial no jainismo. Os jainistas dizem que, uma vez que as sementes da retidão foram plantadas, o progresso é sempre possível, não importa quais sejam os altos e baixos nesse meio tempo. Um amigo de Ahmedabad uma vez me disse que se você possuir a crença correta por tão pouco tempo quanto um grão de arroz pode ser equilibrado na ponta do chifre de uma vaca, você obterá a libertação mais cedo ou mais tarde. Portanto, mesmo que alguém tenha pouco interesse imediato no objetivo final da libertação ou pouco senso de sua possibilidade de ganho pessoal — o que é de fato verdade para muitos jainistas comuns — ainda pode acreditar que está no caminho certo se foi tocado pelos ensinamentos jainistas e se tem a "capacidade" necessária (bhavyatva). Como alguém sabe quem está neste caminho e quem tem essa capacidade? Essas pessoas estão, certamente, entre aquelas que celebram os kalyanaks do Senhor e que o fazem no espírito adequado de devoção e desapego dos desejos mundanos.
A carreira transmigratória de Parshvanatha então toma um rumo decisivo. Seu destino é fixado quando ele adquire o carma de um futuro Tirthankar dois nascimentos antes de seu último. Ele colheu as recompensas de suas virtudes, mas estas ele vê na perspectiva de um desapego totalmente realizado. O rito então chama nossa atenção para sua penúltima existência como um deus. Outros deuses lamentam seus iminentes renascimentos terrestres. Não é assim com o futuro Tirthankar, pois ele considera a queda em um corpo humano como uma oportunidade. Esta é uma questão crucial, pois marca a separação de dois caminhos possíveis. A felicidade divina e terrena é a recompensa inevitável da ação virtuosa. Isto o futuro Tirthankar alcança em abundância, mas ele é completamente indiferente a isso. Seu é outro objetivo. Felicidade é uma algema, embora (como os jainistas frequentemente dizem) seja uma de ouro.
Os quatorze sonhos que precedem seu nascimento são emblemáticos da separação dos dois caminhos. Como observado, os sonhos podem ser interpretados como predição do nascimento de um imperador universal ou de um Tirthankar (Dundas 1992: 31-32; Jaini 1979: 7). Um imperador universal abraça o mundo inteiro — pode-se até dizer que o devora. O Tirthankar o rejeita completamente; o potencial conquistador de tudo se torna, portanto, o renunciante de tudo. A rejeição ocorre com sua iniciação, e é significativo que antes da iniciação ele dê (como todos os Tirthankars) presentes por um ano — um dramático e completo derramamento de sua riqueza e do mundo. A generosidade real e a desistência do asceta são, neste momento, diferentes aspectos da mesma coisa. Essa ideia �� básica para a cultura ritual jainista, como veremos. Então, seguem a onisciência e o início de sua missão de ensino. Ao contrário de outros que alcançam a libertação, o Tirthankar, como o texto nos diz, é autoiluminado; ele auxilia os outros no caminho para a libertação, mas não necessita de ajuda.
Tendo ensinado, ele alcança a libertação final. Seus vínculos com o mundo são completamente cortados. Agora, em êxtase completamente isolado e onisciente, ele permanece eternamente na morada dos liberados no topo do universo.
Absent Lord: Ascetics and Kings in a Jain Ritual Culture - Lawrence A. Babb
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O Sussurro dos Deuses
Senhor do Olimpo, Rei Guerreiro e equilíbrio dos mundos... — Quanta bobagem! — O homem resmungou e continuou caminhando no meio da noite estrelada. Quando chegou ao laço de proteção na beira da pequena estrada de terra e pedriscos, ele se abaixou e deixou a pequena cabra livre para voltar em segurança para a cabana.
— Cuide bem delas, tá bem? Eu vou voltar. Prometo!
A caminhada demorou algumas horas, até que chegasse no local em que todos os deuses sussurravam em seu ouvido. Impaciente quando deixou Alisha e Philía em segurança, quase não pôde se despedir ou explicar a situação. Quando eles falavam daquela forma exasperada, tinha que ser rápido e realizar os pedidos deles. Já tinha sob sua proteção a filha de sua irmã Ártemis, e agora haviam encontrado a filha de Apolo. Ou melhor: Ela havia os encontrado.
Apesar do seu porte durão, era um homem de bom coração quando não estava irritado. Antes disso, ao já saber que as mulheres estavam em seus dormitórios, o senhor do Olimpo resolveu dar uma "aperfeiçoada" onde residiam, já que somente o Deus-Rei sabia a localização. Agora era uma residência com muita mordomia, com alguns serviçais e mais aconchegante. O espaço que fora feito, podia agora ser chamado de pequeno castelo, e seria uma pequena surpresa para as belas moças. Logo elas entenderiam a mudança.
Nas montanhas majestosas ao redor do Olimpo, o crepúsculo caiu suavemente, tingindo os céus com tons de púrpura e dourado. O ar estava denso com o aroma de incenso e o murmúrio dos ventos sussurravam cânticos antigos, uma melodia que ecoava pelas pedras milenares. No centro do círculo sagrado, o Deus Rei ergueu-se imponente, envolto em mantos brancos. Naquele momento seus olhos brilhavam como estrelas com a luz de sua divindade.
À sua volta, surgiram criaturas outrora abençoadas por ele. — leões de pelo prateado, cervos com chifres de ouro e aves de penas de fogo. Os animais observaram em silêncio com seus corações sincronizados ao bater profundo dos tambores. Lothar ergueu os braços para os céus, e seu corpo se iluminou pelo fogo sagrado que queimou nas tochas ao seu redor. Sua voz ecoou como um trovão:
“Forças antigas que habitam nos céus e nas profundezas, invoco-vos! Que este solo seja selado com a proteção divina, para que nenhuma sombra nefasta passe por estas terras sagradas! ”
Suas mãos desenharam no ar runas de poder, símbolos antigos que brilharam como estrelas, tecendo uma rede invisível de proteção ao redor das montanhas. A terra tremeu com suavidade em resposta, e um brilho dourado percorreu o perímetro ao redor do Olimpo, erguendo-se como uma muralha invisível de luz.
As criaturas sagradas, sentindo a presença dessa nova força, ajoelham-se em um gesto de reverência. Os ventos mudaram, trazendo consigo o cântico das folhas e o sussurro de águas distantes. Cada planta, cada pedra e cada ser vivo nas redondezas do Olimpo agora carregava a bênção de Lothar, protegidos sob seu escudo divino.
Com o ritual concluído, o jovem deus abaixou os braços lentamente. Seu olhar percorreu as montanhas e os vales, agora protegidos por sua magia. Com um suspiro profundo, ele deu as costas para o horizonte e respirou aliviado. Os deuses haviam parado de sussurrar. Agora, ele sabia que todas as suas criaturas e protegidos estariam seguros sob a sua proteção.
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