#cessacionismo
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versosdepedra · 8 months ago
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Organograma da Igreja: Os 5 ministérios ou os 8 Ofícios?
Por Júlio Servo * Eu estava cansado de ouvir pessoas falarem que foram chamadas para ser apóstolos, depois que fizeram o teste dos “5 Ministérios´´, e embora eu creia que todos os ministérios estejam em plena atividade, eu sabia que havia algo de muito errado: ninguém se torna um mestre das Escrituras por conta de um sonho de uma noite de verão. A título de exemplo, lembro que Paulo, antes de…
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osenhorquetesara · 1 year ago
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Os pastores cessacionistas se recusam a enxergar a verdade por um motivo muito simples: se as pessoas da sua igreja forem convencidas da verdadeira fé, perceberão que o seu pastor incrédulo não serve pra nada. Nada! Tudo o que elas veem como indispensável e precioso no seu pastor irá ruir como um castelo de cartas. Elas verão a absoluta e exaustiva incompetência do seu pastor, verão que ele é um peso morto, um atraso de vida.
Para um pastor cessacionista se arrepender, ele terá de assumir de verdade toda aquela humildade que ele alardeia de boca. Ele terá de confessar a Deus, a si mesmo e à sua Igreja que ele esteve pregando heresias e cometendo erros imbecis por todo esse tempo. Ele precisará fazer o que qualquer novo convertido faz: abandonar o seu velho homem, começar tudo de novo e estourar uma dinamite no seu império de prestígio social que ele passou toda a vida erigindo.
Oliver Amorim
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apologetta · 2 months ago
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Quando combato as seitas, as visualizações, curtidas e comentários são mínimos, mas se entrasse nesta guerra infrutífera de calvinismo vs arminianismo ou continuísmo x cessacionismo, todos estes itens aumentariam assustadoramente!
Estamos brigando entre nós mesmos e Jesus disse que um reino dividido não subsiste!
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asobrasdevincentcheung · 7 months ago
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Cessacionismo e o Falar em Línguas
~ 1 ~
Algumas pessoas me chamam de um Reformado Carismático.¹ Lembro de uma pessoa que me criticou sobre a base que o termo é inapropriado e um oxímoro. Ele pensava que um Reformado não poderia ser ao mesmo tempo um Carismático, e um Carismático possivelmente não merecia ser chamado de Reformado.
Embora eu concorde que grande parte da minha teologia esteja de acordo com aqueles que são Reformados, eu não me chamo de Reformado. E embora eu afirme a continuidade dos dons sobrenaturais do Espírito, eu não me chamo de Carismático. Essa pessoa tem certo conceito de reformado, e certo conceito de carismático, e esses dois são incompatíveis. Mas por que eu devo ser uma dessas coisas, ou as duas? A forma como ela pensa sobre esses dois grupos torna-os incompatíveis, ou pode ser que eles sejam de fato incompatíveis, mas o que isso tem a ver comigo?
Uma pessoa poderia pensar que um cristão deveria ser batista ou presbiteriano, e se uma pessoa afirma os sacramentos batistas, mas o governo presbiteriano — ou qualquer coisa que seja supostamente batista, ou outra que seja supostamente presbiteriana — então ela deve estar errada, simplesmente sobre a base que, de acordo com ela, essas duas categorias são incompatíveis. Mas esse é um argumento pobre, e não faz nada para abordar se a doutrina dessa pessoa é correta ou errada. Contudo, isso nos diz que o entendimento do crítico sobre o mundo cristão é limitado a um conceito limitado de batistas e presbiterianos. Ele é como um sapo preso no fundo de um poço, cuja ideia dos céus é tão pequena quanto a abertura por meio da qual ele vê o firmamento.
O mundo cristão é muito amplo. Simplesmente porque uma pessoa crê na doutrina bíblica da predestinação não significa que ela tenha aprendido de Calvino. Pode ser que tenha aprendido de Agostinho. Ou talvez aprendeu a mesma de Hodge, Shedd ou Berkhof. Pode ser que tenha aprendido de Vincent Cheung, ou de você, ou do seu pastor. E que tal isto — pode ser que ela leu a Bíblia por si mesma e aprendeu dali! Mas… isso é possível? É possível que uma pessoa possa ler passagens bíblicas e aprender realmente doutrinas bíblicas? Quem já ouviu tal coisa?  Mesmo que seja possível, ela é ou não uma calvinista? Pode ser que ela tenha aprendido a doutrina de alguém que você nunca ouviu falar. Ora, seria muito tolo você aplicar suas críticas sobre Calvino a essa pessoa, como se ela fosse alguma discípula devota dele, embora nunca tenha ouvido falar de Calvino.
Assim, embora rótulos e categorias possam tornar a conversa mais conveniente, eles podem também tornar a pessoa que os usa preguiçosa e descuidada. Você não pode usar um argumento com rótulos e categorias que o seu alvo não tenha obrigação de satisfazer. Quando faz isso, você está apenas mostrando que a sua maneira de entender os termos de alguma forma gera certo conflito e confusão. Você não está dizendo muito mais que isso. Certamente, você não pode defender nenhuma coisa ou refutar alguém somente sobre essa base.
Dessa forma, eu advertiria você contra categorizações simplistas que resultam em representações incorretas. Há aqueles que pensam que se uma pessoa crê na continuação das manifestações sobrenaturais do Espírito, então ela deva ser como os pentecostais – isto é, aqueles pentecostais malucos que eles conhecem. Eles se quecem de que essa pessoa poderia ser totalmente diferente dos  pentecostais, que mesmo sua doutrina sobre os dons espirituais poderia ser vastamente diferente. E parece que eles se esquecem de que podem existir pentecostais em algum lugar que não são malucos. É injusto para um cessacionista usar os pentecostais como o padrão, como se uma pessoa devesse ser como os pentecostais que ele viu, ou um cessacionista como ele.
~ 2 ~
Quando se trata da continuação dos milagres, quer ocorram a uma pessoa ou por meio de uma pessoa, a doutrina da soberania de Deus resolve o assunto. Deus pode fazer tudo o que deseja, e se desejar, ele pode operar um milagre hoje. Este pode ser um milagre feito a uma pessoa, ou um milagre que parece ser realizado por meio de um instrumento humano. Deus pode fazer tudo o que deseja, incluindo milagres. Se uma pessoa questiona isso, ele tem um problema bem maior do que afirmar o cessacionismo ou não. Sua crença sobre os aspectos mais básicos sobre Deus é falha.
Os cessacionistas não objetam ao exposto acima. Eles prontamente concordam que Deus pode fazer tudo o que deseja. Se isso é verdade, então é concebível que eu possa orar por um paciente com câncer, e se Deus quiser, ele cure a pessoa, e esta fique livre do câncer. Aqui não estou dizendo que isso acontece todas as vezes, mas somente que é concebível, dada a doutrina da soberania de Deus.
Todos os que creem em Deus concordam com isso. Contudo, na prática, pouquíssimos creem nisso. Eles dizem que creem na soberania de Deus, mas negam-na por suas obras, tendo uma forma de doutrina sã e piedade, mas negando o poder dela. Com que frequência os cessacionistas oram para que Deus cure os enfermos? Não, não estou me referindo a orações que pedem que Deus guie os médicos. Estou me referindo a petições que pedem a Deus para curar a pessoa doente. Com que frequência os cessacionistas sequer tentam isso? Se a doutrina deles permite a possibilidade que Deus poderia curar se desejar, então por que não pedir a ele para curar? Deus é salvador da alma, mas não do corpo? O braço do Senhor está encolhido, e os seus ouvidos surdos para ouvir?
Você diz: é verdade que Deus pode curar se quiser, mas talvez ele nunca mais queira curar. Como você sabe disso? Uma coisa é dizer que ele pode não querer curar em alguns casos, outra é afirmar que não deseja mais curar. Ninguém sabe se ele não quer curar, e não há nenhuma evidência bíblica ou de qualquer outro tipo que mostre que Deus não deseja mais realizar milagres.
Os cessacionistas alegam que querem proteger as doutrinas da suficiência e completude da Escritura. Creio que essa poderia ser uma das razões deles considerarem necessário afirmar o cessacionismo. Contudo, creio que essa não é a única razão. Há motivos sinistros por trás dessa doutrina, como a incredulidade, e o medo que a incredulidade seja exposta caso eles se aventurem e afundem como Pedro, quando o Senhor o chamou para andar sobre as águas. Teólogos versados não gostam de ser envergonhados. Alguns deles crucificariam antes a Cristo com suas próprias canetas, apenas para calá-lo, do que admitir que lutam com a incredulidade. Em todo caso, tem sido mostrado que a continuação das manifestações sobrenaturais do Espírito não compromete a suficiência e completude da Escritura.²
A afirmação da soberania de Deus significa isto: se Deus quiser fazer uma pessoa falar num idioma que ela nunca aprendeu, ele pode e fará. É simples assim. Uma coisa é saber se ele faz isso ou não, mas não deveria haver dúvida que é possível, mesmo hoje.
Todavia, devemos reconhecer que a questão não é resolvida afirmando-se a mera doutrina da soberania de Deus, visto que ela tem a ver com como ele usa essa soberania com relação aos dons espirituais, e o que ele revelou na Escritura sobre isso. Também, quando diz respeito aos dons espirituais, estamos nos referindo a um modo particular da manifestação do poder de Deus, a saber, por meio de instrumentos humanos como dons espirituais. Assim, é reconhecido que o assunto é complexo, embora permaneça que o fundamento para a discussão deve ser a soberania de Deus, que ele pode e fará tudo o que deseja. E em conexão com os dons espirituais, eu direi novamente que, embora haja muitos versículos na Escritura nos ordenando a usar os dons espirituais, não existe nenhuma evidência bíblica, ou qualquer outro tipo, que sequer venha a sugerir que esses dons tenham cessado.
~ 3 ~
Deixe-me aplicar primeiro meu argumento simples contra o cessacionismo ao caso do falar em línguas. Paulo escreve: “Não proíbam que se fale em línguas” (1 Coríntios 14.39). Mas se todos os dons espirituais cessaram, então as línguas cessaram. E se as línguas cessaram, então todas as alegações de falar em línguas hoje são falsas. Se todas as alegações de falar em línguas hoje são falsas, estão devemos proibir o falar em línguas. Em outras palavras, se o cessacionismo é correto, então estamos obrigados a fazer exatamente o oposto do que Paulo ordena nesse versículo sobre a base que a situação mudou, de forma que a mesma preocupação apostólica requereria que proibíssemos todo o falar em línguas.
Contudo, transformar “Não proíbam que se fale em línguas” em “Sempre proíbam que se fale em línguas” requereria um argumento bíblico que fosse igualmente explícito, ou se este deve vir por dedução ou inferência, que seja um raciocínio perfeito, infalível, sem qualquer possibilidade de erro ou lugar para crítica. De outra forma, ninguém tem autoridade para dizer que o falar em línguas cessou, e ainda menos para proibir que se fale em línguas.
Jesus diz: “Portanto, todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no reino dos céus, mas todo aquele que praticar e ensinar esses mandamentos será chamado grande no reino dos céus” (Mateus 5:19). Deus me ordena: “Não matarás”. Se você deseja promover uma doutrina que requeira de mim mudar isso para “sempre matarás”, então antes que eu saia por aí matando, irei demandar que você produza um mandamento bíblico direto que substitua o primeiro, ou um argumento bíblico apoiando o novo mandamento ou obrigação que seja claro e perfeito, sem qualquer possibilidade de erro ou lugar para crítica. Se eu perceber sequer a mínima falha ou fraqueza, eu irei permanecer com o que é claro e direto, isto é, “não matarás”.
Da mesma forma, se ensino “não proíbam que se fale em línguas” e você ensina “sempre proíbam que se fale em línguas” (ou uma doutrina que leve a isso), então um de nós deve estar errado. Para me mostrar que sou eu quem está errado, eu demandaria que você produza um argumento bíblico que seja tão claro, forte, perfeito e infalível como aquele que diz, “não proíbam que se fale em línguas”.
Francamente, contra essa consideração, eu teria muito medo de ensinar o cessacionismo. E eu me pergunto como podemos justificar a decisão de permitir alguém permanecer no ministério, quando esta pessoa continua ensinando o cessacionismo após ouvir este simples argumento. Se ele não pode respondê-lo — se não pode produzir um argumento infalível para o cessacionismo — mas continua a ensinar a doutrina, isso pode significar apenas que ele conscientemente promove rebelião contra o Senhor.  Que direito temos, então, de nos abstermos de expulsá-lo do ministério? Eu tenho autoridade para proteger tal pessoa da disciplina da igreja? Mas eu não sou mais forte que o Senhor. Nessas circunstâncias, o cessacionismo não é uma doutrina sobre a qual argumentar, mas um pecado do qual se arrepender. Os cristãos deveriam não somente evitar o cessacionismo, mas deveriam temer afirmá-lo com um temor mortal, pois equivale a um desafio direto e deliberado aos mandamentos de Deus.
Você pode dizer: “Tudo bem dizer que não devemos proibir que se fale em línguas, mas devemos proibir a falsificação”. Qual é a relevância deste ponto? Se na tentativa de se opor à falsificação, você se opõe a todas as alegações de falar em línguas como uma questão de princípio, então você volta a desafiar o mandamento de Paulo novamente. Se você admite que não devemos proibir que se fale em línguas, mas devemos julgar cada caso por seu próprio mérito, eu concordaria com você, mas então você não mais seria um cessacionista.
Agora que mencionamos a possibilidade da falsificação, a discussão finalmente chega à natureza das línguas. Atos 2 nos diz que o Espírito Santo capacitou os discípulos a falar em idiomas que eles nunca aprenderam. Esses eram idiomas humanos conhecidos e reconhecidos pelos estrangeiros que estavam presentes. Algumas vezes supõe-se que foi um milagre de audição, mas os estrangeiros ouviram os discípulos falar em seus próprios idiomas porque os discípulos estavam falando no idiomas deles. A Escritura declara que eles falaram o que o Espírito lhes deu. Ela não diz que o Espírito alterou a audição do público. O falar em línguas em 1 Coríntios 12—14 é o mesmo tipo de manifestação que aquela em Atos 2. Não há razão para pensar de outra forma.
Visto que as expressões consistiam de idiomas humanos, como demonstrado em Atos 2 e também indicado em 1 Coríntios 13:1, há certas características que deveríamos esperar. Um idioma humano inclui um vocabulário substancial, ou palavras, que formam sentenças. Em linguagem ordinária, sentenças são marcadas por pausas e inflexões, que frequentemente determinam o significado preciso dessas sentenças. Por exemplo, uma inflexão poderia mudar o que seria entendido como uma declaração de fato numa pergunta. Dessa forma, “você irá à igreja hoje”, muda para “você irá à igreja hoje?”. Uma inflexão poderia também tornar uma declaração ordinária numa exclamação, ou mesmo numa acusação. Há muitas outras coisas que podemos mencionar sobre as características dos idiomas humanos, mas o ponto é que elas exibem traços e padrões complexos que são discerníveis.
Menciono isso para dizer o seguinte: Julgando a partir da minha experiência admitidamente limitada, a maioria das pessoas que falam em línguas provavelmente não falam em idiomas reais. Sem dúvida, minha experiência não reflete o número total daqueles que alegam falar em línguas. A alegação é que a maioria daqueles que tenho ouvido provavelmente não falam em idiomas humanos, e há provavelmente muitos outros como eles. Quando eles supostamente falam em línguas, seus sons não exibem a variedade e complexidade esperada em idiomas humanos reais. Eles com muita frequencia repetem somente uma, algumas vezes duas ou três sílabas em rápida sucessão, como “da-da-da-da-da-da-da”, or “wa-ka-la-ka-wa-ka-la-ka-wa-ka-la-ka-wa-ka-la-ka”, ou “moshimoshimoshimoshimoshi”.
Há três possíveis explicações para isso:
Primeiro, eles podem estar falando em código Morse, ou algo parecido. Contudo, mesmo o código Morse deve diferenciar seus sinais por padrões e pausas. Mas quando uma pessoa repete a mesma sílaba sessenta vezes sem nenhuma pausa, e após tomar fôlego, repete a mesma sílaba outras quarenta vezes, é difícil crer que ele esteja comunicando alguma mensagem que tenha significado. Alguém pode também objetar que supõem-se que o falar em línguas refira-se a um idioma humano comum, mas isso não pode resolver a questão, visto que algo como o código Morse pode, sem dúvida, qualificar-se como um idioma.
Segundo, alega-se que alguns deles poderiam estar falando no idioma dos anjos, que não poderia exibir as mesmas características que os idiomas dos homens. Contudo, mesmo que 1 Coríntios 13:1 de fato conceda a possibilidade que alguém poderia falar no idioma dos anjos, as mesmas preocupações com respeito ao código Morse se aplicam. Deve haver padrões discerníveis para diferenciar entre os sinais para que haja um idioma, pelo menos quando este é falado por meio de homens. E se o idioma dos anjos não pode ser falado por meio de homens de uma forma que haja padrões discerníveis, então eles não estão na realidade falando no idioma dos anjos, visto que aparentemente este idioma não pode ser falado por meios dos homens de forma alguma.
Terceiro, é possível que aqueles que falam sem qualquer padrão discernível não estão falando em idiomas humanos, e não estão falando em línguas de forma alguma. Não estou dizendo que não existe nenhum falar em línguas genuíno hoje. Tenho afirmado com muita força que a manifestação continua de acordo com a vontade de Deus. Mas se aqueles que falam em línguas desejam exercer o dom genuíno, e se desejam ser levados à sério, eles devem satisfazer o padrão. Qualquer coisa menor que um código Morse é inaceitável, pois não seria um idioma de forma alguma. E devemos acreditar que todas ou a maioria das pessoas que falam em línguas o fazem em código? Não, pois as línguas genuínas serão idiomas, e soarão como idiomas.
Um fator que tem contribuído para as ocorrências predominantes de línguas falsas é a negligência do fato que o falar em línguas é uma manifestação do Espírito — é algo que o Espírito faz transparecer. Portanto, não é algo que um homem pode ensinar a outro. Os Pentecostais algumas vezes ensinam os novatos: “Apenas comece a falar. Diga, ‘da-da-da-da-ka-ka-sha-la-la… e pronto!! Você recebeu!” Não, nenhum deles recebeu coisa alguma. O dom é uma manifestação do Espírito, e quando acontece, há uma qualidade celestial, uma inteligência evidente por trás dele. Não é algo que possa ser ensinado, praticado ou imposto pela carne.
~ 4 ~
Recentemente, ouvi um sermão de John MacArthur sobre a abordagem bíblica ao crescimento da igreja. Ele insistiu que os métodos de crescimento de igreja que são baseados em teorias de negócio e marketing são infiés e destrutivos. Antes, ele propôs que os cristãos deveriam retornar a Atos dos Apóstolos, visto que ali o método modelado pelos primeiros discípulos é apresentado. Ele não se referia a algum modelo do Novo Testamento num sentido geral, mas foi inflexível que devemos seguir o Livro de Atos.
Então, no curso do sermão, ele ofereceu cinco princípios que tinha derivado: A igreja primitiva tinha 1) Uma mensagem transcendente, 2) Uma congregação regenerada, 3) Uma perseverança resoluta, 4) Uma pureza evidente, e 5) Uma liderança qualificada. Contudo, qualquer expositor honesto deveria ter adicionado, 6) Um ministério de falar em línguas, curar coxos, ressuscitar mortos, expulsar demônios, destruir mentirosos, romper prisões, sacudir casas, amaldiçoar feiticeiros, ter visões, predizer o futuro e realizar milagres. Todas essas coisas são registradas no Livro de Atos, não são?
Sem dúvida, eu não esperava que MacArthur se envergonhasse da verdade. Sabendo que ele é um cessacionista raivoso, eu esperava uma menção desse item antes de rejeitá-lo, mas nada foi dito. Ele nem mesmo o mencionou. Mas eu pensei que deveríamos retornar ao padrão no Livro de Atos. Qual Livro de Atos ele estava lendo? Esse é o campeão da pregação expositiva que tantos cristãos adoram? Mas eu pensei que a pregação expositiva compeliria o pregador a abordar tópicos com os quais ele não se sente confortável, e apresentar o que ele poderia achar difícil de aceitar. O que aconteceu com isso? Esse sermão é um embuste.
Eu vou lhe dizer qual é o padrão no Livro de Atos — é o padrão de não permitir que a desonestidade e o preconceito obscureçam os ensinos claros da palavra de Deus. Se nos forçássemos a ser caridosos sem justificação, poderíamos dizer que MacArthur evitou a questão para economizar tempo de mencionar algo no qual ele não crê. Mas ele violou, no mínimo superficialmente, seu próprio padrão de pregar a Palavra de Deus como ela está escrita. É muito difícil, se não impossível, excusar alguém de mencionar os milagres quando ele mesmo, com tanto zelo e indignação, repreende a igreja por falhar em seguir o padrão no Livro de Atos. De fato, o Livro de Atos desacredita toda a sua abordagem à teologia e ao ministério. Ele o desmascara como um impostor.
Jesus disse que receberíamos poder quando o Espírito Santo viesse sobre nós. Então, onde está o poder? Você que não acredita na continuação dos dons sobrenaturais: Você diz que tem o Espírito, que todos os crentes têm o Espírito, mas onde está o poder? Seu hipócrita — você finge ter isso redefinindo o conceito. E você que crê na continuação dos dons sobrenaturais: Você alega ter o Espírito, mas onde está o poder? Seu hipócrita — você insulta o Espírito implementando um padrão baixo, de forma que as falsidades e os excessos são numerados juntamente com o que é genuíno, se é que há manifestações de fato genuínas entre vocês. Quando Elias desafiou os falsos profetas, ele não tornou isso fácil para si mesmo ou para o Senhor. Ele não derramou gasolina nos sacrifícios, mas derramou muita água. Ele pensava que se Deus não fizesse isso, então que não fosse feito, mas se Deus fizesse, então que não houvesse dúvida que foi um milagre do Senhor, e não dos esquemas e artimanhas dos homens.
Vocês dois dizem que têm o Espírito, mas quando os discípulos foram cheios com o Espírito no Livro de Atos, houveram tamanhas manifestações de poder que fizeram os incrédulos tremer. Onde está o poder? É verdade que uma demonstração de poder divino nem sempre equivale a milagres, mas existe alguma manifestação de poder entre vocês? Há alguma? Onde está a autoridade divina em sua pregação? Onde está a sabedoria divina em seu conselho? Onde está a ousadia divina em suas ações? Você tem seus métodos expositivos, seus diplomas de seminário, seus documentos de ordenação, e os livros deste ou daquele teólogo em sua biblioteca. Mas você não tem o poder.
Se você vê qualquer fé, sabedoria, poder, vida, zelo, ousadia, qualquer autoridade de outro mundo em mim, então que seja conhecido que isto vem do Espírito de Deus. Ele me salvou e me deu um santo chamado, até mesmo a obra do ministério. E ele me deu o seu Espírito Santo, para que eu pudesse ser capacitado a viver esta nova vida, em verdade e santidade, e para realizar as obras que ele preordenou para que eu fizesse. Não estou dizendo tudo isso simplesmente porque penso que deveria, mas estou bem consciente do poder do Espírito pelo qual eu penso e trabalho, e a diferença que ele faz. Eu posso lhe dizer o que ele faz por mim, e o que sou incapaz de fazer sem ele.
Esta é a herança de todo cristão, e o equipamento necessário de todo ministro do evangelho. Deus não nos deu um espírito de fraqueza, mas um espírito de poder — poder para perceber, crer, declarar, suportar e poder para confrontar e destruir o cinismo e a incredulidade.
¹ Aqui coloco a palavra “Carismático” com inicial maiúscula porque ela é usada num sentido que se refere a um tipo ou grupo de pessoas comumente associadas à crença na continuação dos dons sobrenaturais do Espírito. É mais do que um termo muito amplo que se refere a qualquer pessoa que acredita na continuação dos dons sem outras suposições atribuídas a tal pessoa. Embora reconheça as diferenças entre pentecostais e carismáticos, uma vez que este artigo não aborda essas diferenças, usarei os dois termos como se fossem intercambiáveis, focando apenas na sua semelhança ao afirmar a continuação dos dons sobrenaturais do Espírito.
² Veja Don Codling, Sola Scriptura and the Revelatory Gifts. [Nota do Tradutor: Publicado pela editora Carisma com o título Sola Scriptura e Dons de Revelação, 3ª edição, 2020, 252 p.]
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shaolinda · 9 months ago
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Palavra da Semana: Cessacionismo
Olá, pessoas! Como vão vocês? Bem? Mal? Mais ou menos? Eu tô legal, mesmo quando eu não tô legal eu digo que estou porque dizem que a gente atrai aquilo que pensa e fala né? Então, tô bem pra caramba! Espero que vcs também estejam! Então, bora para mais um texto aqui no blogue? Mais uma vez… mais uma quarta-feira. Como sempre final de quarta-feira, é aquele texto no qual pegamos uma palavra…
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juliosevero · 4 years ago
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Pastores presbiterianos condenam preconceito e soberba do teólogo cessacionista Augustus Nicodemus contra pentecostais
Pastores presbiterianos condenam preconceito e soberba do teólogo cessacionista Augustus Nicodemus contra pentecostais
Julio Severo O Rev. Augustus Nicodemus foi entrevistado pelo jornal esquerdista Folha de S. Paulo, que é notoriamente antievangélico. A entrevista seguiu o próprio perfil do jornal, com muitos ataques aos evangélicos, principalmente pentecostais. Apesar dos ataques aos pentecostais, Nicodemus é um palestrante proeminente na VINACC (conhecida hoje simplesmente como Visão Nacional da Consciência…
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ocalvinista · 7 years ago
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As pessoas ficam tão felizes quando deixam o cessacionismo para trás. Às vezes ainda permanece algum ressentimento quando elas batem a porta na cara da heresia, pois desperdiçaram tanto tempo com ela, e sofreram muito por causa disso. Algumas dessas pessoas só conseguem ver como elas perderam os seus amigos doentes para o cessacionismo, visto que nunca souberam como poderiam receber a cura de Deus pela fé. Qualquer vislumbre de esperança que elas visavam na Bíblia era dizimado pelas divagações intimidadoras de seus pastores fabricados em seminários. Seus amigos morreram, e elas nunca tentaram entender o que estava diante delas, na Palavra de Deus. Estava ao alcance delas. Estava bem na frente delas! Os cessacionistas mataram isso.
Vincent Cheung – Artigo: Cessacionismo: A Fortaleza Demoníaca
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luantavares · 3 years ago
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O derramamento do Espírito Santo sempre foi associado à concessão de poderes milagrosos, principalmente os poderes de revelações imediatas: profecias, visões, sonhos, línguas. Foi um desejo em Moisés, uma promessa em Joel e uma realização cabal no Pentecostes. A expansão dos poderes proféticos sempre caminhou junto à expansão da Escritura e de todo o plano de salvação.
O cessacionismo impõe um anticlímax horrendo na era messiânica. Eles fazem com que todos os poderes e experiências sobrenaturais infundidos pelo Espírito Santo sejam coisa do passado. 1400 anos aguardando por um fenômeno apoteótico que só durou algumas décadas. A vontade de Deus manifestada na Escritura sempre foi o de expandir, e nunca o de remover ou reduzir - a não ser, é claro, como meio de juízo e destruição. Na história bíblica, os únicos interessados em calar a profecia foram os pertencentes à linhagem espiritual de Caim até a geração que matou Jesus e perseguiu os apóstolos. Não vê que há algo, digamos, um tanto remotamente suspeito nisso?
É hora de unirmos nossas vozes às dos homens santos na Bíblia, que se alegravam na ideia de mais e mais profecias e revelações. A Escritura completa não prova que as novas revelações desapareceram, e sim que jamais haverá qualquer alteração no cânon para que a garantia das novas revelações lá contida expire.
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institutogamaliel · 4 years ago
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Cessacionismo
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Sermões
Pr. Flávio Nunes
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anaamaraltarsi · 6 years ago
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Pastor evangélico diz que criacionismo deve ser ensinado na igreja não na escola
O pastor evangélico Hermes Fernandes, da igreja Reina Brasil, explicou aos seus seguidores como a teoria da evolução pode ser uma linha de pensamento verdadeira, sem que para isso confronte a existência de Deus.
Pastor fala sobre o criacionismo e evolucionismo, um dos maiores debates entre religião e fé.
Ele diz que essa questão já foi superada, pois não há mais função em saber ou não se o homem veio do pó da terra ou de algum processo evolutivo. O pastor cita, ainda, célebres cientistas e suas ligações com a fé, e defende que lugar de se aprender criacionismo é na igreja, não na escola. Leia na íntegra:
“Sobre a teoria da evolução, muitos cristãos sinceros acreditam piamente nela. Um dos primeiros deles foi Pierre Teilhard de Chardin (Leiam “O fenômeno humano”). Atualmente, um dos mais proeminentes defensores do chamado evolucionismo teísta é o Dr. Howard J. Van Till, um cristão evangélico, professor de física no Calvin College em Grand Rapids, Michigan. Outro famoso Evolucionista Teísta que despontou na mídia recentemente é o Dr. Francis Collins, diretor do Projeto Genoma, autor do livro “A Linguagem de Deus”. Collins era ateu e converteu-se à fé durante o projeto Genoma. Para um evolucionista teísta, o Criador usou de processos naturais que Ele mesmo instituiu para ordenar o universo como o conhecemos.
Há questões que só vêm para dividir. Algumas delas já não têm qualquer relevância, ainda que tenham tido em algum período da história. O fato é que já foram superadas, ficando para trás.
Mas sempre tem quem queira ressuscitá-las.
Constatamos isso na conversa entre Jesus e a Samaritana. Quando percebeu que Jesus a conhecia de maneira sobrenatural, ela tentou desviar o foco para uma questão que já deveria ter sido superada: Onde, afinal, se deveria adorar a Deus, no Templo em Jerusalém, como alegam os judeus, ou no Monte Gerizim, onde a bênção do pacto foi proferida, como advogam os samaritanos?
Obviamente, ela esperava que Jesus tomasse partido pela opinião dos judeus, porém, Ele percebeu sua tentativa de desviar o foco da conversa, e respondeu:
“Mulher, crê-me, a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai (…) Vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” (João 4:21,23a).
Hoje temos nossas próprias questões. Algumas delas remontam séculos de discussão acalorada, como as que se seguem:
* Batismo por aspersão x batismo por imersão.
* Arminianismo x Calvinismo (Livre arbítrio humano x Soberania Divina)
* Cessacionismo x Contemporaneidade dos dons
* Mulheres podem ser pastoras?
E tantas outras!
Mas talvez a que mais tem rendido pano para manga ultimamente seja Criacionismo x Evolucionismo, ou se preferirem, Fé x Ciência.
Imagine se naquela época Jesus insistisse com a Samaritana que o lugar correto de se adorar a Deus era o Templo em Jerusalém. Ora, samaritanos não eram bem-vindos ali. Sua entrada era vetada pelos sacerdotes. E a recíproca era verdadeira. Judeus não eram bem-vindos nas cercanias de Samaria.
De maneira análoga, não podemos insistir com a ideia de que os cientistas de nosso tempo aceitem o criacionismo da maneira como tem sido exposto e acreditado por séculos. E nem podemos exigir que seja ensinado nas escolas como ciência. Lugar de se ensinar o Criacionismo ou qualquer outro dogma religioso é na igreja!
Posicionar-se radicalmente contra os postulados científicos é adotar uma postura anacrônica. Basta deixar cada coisa em seu devido lugar.
As questões com que lida a Ciência são distintas das questões com que lida a Fé.
A Ciência se preocupa em responder “onde”, “quando”, “como”. Enquanto a Fé se preocupa em responder “quem” e “por que”.
Feito do barro, a Bíblia apresenta o homem como um vaso em processo de modelagem. Parece-me plausível acreditar que a roda usada pelo oleiro para modelar-nos ao longo das eras tenha sido a evolução. Isso não muda o fato de que fomos feitos para o louvor de Sua glória.
Tal qual fez Jesus em Sua sábia resposta à Samaritana, podemos antever o dia em que Fé e Ciência caminharão de mãos dadas, deixando para trás os antigos conflitos, e reconhecendo sua dependência mútua. Onde a ciência se cala, a fé se pronuncia. Onde a fé se cala, a ciência investiga.
Vai chegar a hora, e já chegou, em que o importante não será se o homem foi feito diretamente do pó da terra, ou se foi fruto de um longo processo evolutivo, mas o propósito para o qual veio a existir.
Vai chegar a hora, e já chegou, em que teólogos e cientistas deixarão suas trincheiras, e unirão esforços para atenuar o sofrimento humano, e prover-lhe esperança de dias melhores. “
Hermes Carvalho Fernandes, psicólogo, pastor da igreja Reina Brasil.
Tadeu Ribeiro [email protected]
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osenhorquetesara · 1 year ago
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Tente explicar a um desses caipiras da IPB que o "cessacionismo" dos reformadores e dos puritanos não era o cessacionismo de Warfield. O branco do olho deles vira a tela azul do Windows na hora.
Oliver Amorim
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asobrasdevincentcheung · 9 months ago
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O Caminho dos Justos
Bem-aventurado aquele que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores nem se assenta na companhia dos zombadores.
Ao contrário, a sua satisfação está na lei do SENHOR, e na sua lei medita dia e noite.
É como árvore plantada junto a ribeiros: dá fruto no tempo certo e as suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera.
Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso, os ímpios não resistirão no julgamento nem os pecadores na comunidade dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição! (Salmo 1)
Um proeminente teólogo estava expondo a tradição de que a graça de Deus, em certo sentido, se estende a todas as pessoas e a todas as esferas de suas vidas. Embora a tradição a chame de graça, não é uma graça que salva, mas uma graça chamada comum. A doutrina é interessante, não porque seja verdadeira, mas porque nos surpreende que algumas pessoas possam pensar assim. Para fins de ilustração e ênfase, o teólogo declarou que até daria as mãos e marcharia junto com os adoradores de Satanás para protestar contra um mal como o aborto.
Aqueles de nós que não foram educados na fé por esta tradição podem achar a doutrina alarmante, mas em alguns círculos é quase um teste de ortodoxia. É notável como é difícil para alguns ensinamentos sobreviverem quando apresentados a pessoas de uma herança diferente. Tente forçar um pentecostal chinês a aceitar a doutrina do cessacionismo, ou da graça comum, ou do pacto de obras, e veja até onde você chega. Se ele nunca ouviu falar disso, ele pedirá que você prove isso na Bíblia. Ele não permitirá que você cite a tradição para afirmar uma interpretação da Bíblia, como fazem os católicos, ou tirar inferências fantásticas supostamente da Bíblia, mas de fato ex nihilo. Ele realmente fará com que você o prove na Escritura. Se você não conseguir fazer isso, ele não precisa crer. Mas, é claro, se a sua denominação for grande o suficiente, ele ainda será chamado de herege.
A Bíblia faz uma distinção clara e consistente entre dois tipos de homens — os justos e os ímpios, os santos e os pecadores, os crentes e os incrédulos, os cristãos e os não cristãos. O caminho dos justos — isto é, o seu modo de vida e o seu modo de pensar — é completamente diferente do caminho dos ímpios. Eles são tão diferentes que um exclui o outro. O homem justo não segue o conselho dos ímpios. Ele não se detém no caminho dos pecadores. Ele não se assenta na roda dos escarnecedores. Pelo contrário, ele se deleita na lei de Deus — ele gosta dela. E ele pensa nela o dia todo. Quão diferente isso é de como os não cristãos vivem. Como poderão os dois caminhar juntos, se não concordarem?
A doutrina da graça comum, ou alguma outra invenção, pode lhe dar uma desculpa para comparecer a um evento esportivo com um blasfemador. Se você for covarde, poderá sorrir quando ele repreender seu Senhor ou fizer alguma piada vulgar na sua cara. Mas a Bíblia ensina que um modo de vida justo implica separação. Alguns cristãos estão cansados ​​da hostilidade e se perguntam se perder um amigo que bebe, fuma, joga, amaldiçoa e fornica é um preço muito alto para garantir uma vida piedosa com Cristo.
Por trás dessa atitude está a desaprovação do Deus que faz essa separação. Talvez a diferença tenha sido obscurecida pelo pecado e pelas circunstâncias, de modo que o joio agora cresce junto com o trigo, mas ele não toleraria a confusão para sempre. Ele determinou que os ímpios não resistirão no julgamento nem os pecadores na comunidade dos justos. Quanto a nós, agora é o momento de perceber e viver a distinção, para não descobrirmos que estávamos no assento dos pecadores porque esse era o nosso lugar o tempo todo.
Agora, se alguém reclamar que o teólogo aplicou mal a tradição, ótimo. Vamos aplicá-lo de uma forma que a destrua totalmente. E se alguém objetar que a doutrina criticada foi mal formulada, tudo bem. Vamos formulá-la de uma forma que a negue totalmente. O que me interessa é que existe uma diferença entre o caminho dos justos e o caminho dos ímpios. A diferença foi instituída por Deus e é abrangente em aplicação, permeando todas as esferas do pensamento e da vida. Devemos nos deleitar no padrão que define e revela essa diferença, que é a Palavra de Deus. Mesmo que nos recusemos a fazê-lo, um dia Deus torná-lo-á claro, e com força. Só podemos esperar que aqueles que defendem a tradição acabem do lado certo quando ele o fizer.
— Vincent Cheung. The Way of the Righteous. Disponível em Sermonettes — Volume 1 (2010), p. 25-26. Tradução: Luan Tavares (24/02/2024).
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asobrasdevincentcheung · 9 months ago
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A Bíblia: Uma Pedra de Tropeço
Prevendo a Escritura que Deus justificaria os gentios pela fé, anunciou primeiro o evangelho a Abraão: “Por meio de você todas as nações serão abençoadas”. (Gálatas 3:8)
Aqui está um caso muito curioso de personificação. No relato de Gênesis, foi Deus quem falou a Abraão, mas neste versículo é dito que a Escritura— isto é, a Bíblia, o próprio livro — falou a Abraão. A palavra “Escritura” refere-se a algo escrito, mas mesmo que o que Deus disse tenha sido imediatamente escrito, não estava escrito quando ele o disse. No entanto, aqui é dito que a Escritura proferiu a promessa a Abraão.
Duas características divinas são atribuídas à Escritura. Primeiro, Paulo escreve que a Escritura “previu” algo. E observe que o apóstolo faz uma distinção entre a Escritura e Deus – a Bíblia previu que Deus faria algo. Mas não foi Deus quem previu o que ele próprio faria? A personificação é total. Ele se refere à Bíblia como algo vivo, pessoal e divino. Segundo, Paulo escreve que a Escritura anunciou, ou pregou, o evangelho a Abraão. A promessa veio do próprio Deus. Esta não foi uma declaração relatada por um servo ou mensageiro, mas o pronunciamento inicial da promessa. Deus foi quem fez isso, e somente Deus poderia fazer isso. Mas aqui diz que a Bíblia fez isso.
Quatro inferências são tiradas disso. Primeiro, um dos princípios essenciais da fé cristã é que, para muitos fins e propósitos, Deus e a Escritura são intercambiáveis. Por exemplo, Deus e a Escritura deveriam ser considerados idênticos em verdade e em autoridade. Segundo, em muitos contextos, é inteiramente apropriado referir-se à Escritura como nos referiríamos a Deus. De fato, isto deveria ser esperado, e até mesmo exigido abertamente, de todos os cristãos. Deveria ser natural dizer: “A Bíblia lhe ordena...”, “A Bíblia lhe proíbe...”, ou “A Bíblia prediz que...”. Devemos suspeitar de uma pessoa se, a partir de uma análise das suas declarações, encontrarmos uma distinção deliberada e consistente entre Deus e a Escritura. Terceiro, uma formulação ou aplicação da doutrina da Escritura que não incorra na acusação de bibliolatria de alguns círculos provavelmente fica aquém da estimativa que a própria Bíblia faz de si mesma e é, portanto, indigna de afirmação. Quarto, se a Escritura pode possuir pré-conhecimento divino e fazer pronunciamentos divinos, então ela pode ser caluniada e blasfemada. Qualquer declaração feita sobre a Bíblia que não a identifique com a própria verdade, conhecimento e autoridade de Deus deve ser considerada calúnia e blasfêmia. O ofensor deve ser tratado adequadamente — isto é, deve ser removido de todos os cargos da igreja, interrogado perante a igreja e, sem completa retratação e arrependimento, expulso de todas as instalações e relações da igreja.
Percebemos que a mensagem da Bíblia ofende os não cristãos. Mas a própria forma da sua existência é também uma pedra de tropeço para eles. Se eles cressem em Deus, não esperariam que ele falasse através da Bíblia, isto é, através de um livro. Naamã disse que achava que Eliseu iria até ele, invocaria seu Deus, passaria a mão sobre sua lepra e o curaria. É claro que Deus poderia fazer isso dessa maneira, embora não tenha dado a Naamã o que esperava. Mas um servo sábio argumentou com Naamã, de modo que ele se submeteu às instruções do profeta e foi curado. Agora, os não cristãos esperam que Deus faça aparecer uma mão e escreva uma mensagem diante deles, ou que fale do céu com uma voz trovejante. Ou esperam que Cristo apareça sob uma luz ofuscante, dizendo: “Tolo, tolo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões”. O quê? “Quero dizer que é difícil para você continuar batendo a cabeça na parede”.
Deus tinha, de fato, feito todas essas coisas e, ao contrário de muitos teólogos, ele ainda poderia fazê-las se quisesse. Não há nada na Bíblia que nos garanta que ele sempre cumpriria a doutrina do cessacionismo. No entanto, na maioria dos casos, a verdade de Jesus Cristo não alcança os homens por meios que eles consideram espetaculares. Em vez disso, Deus lhes entrega um livro e, na verdade, diz: “Leia-o. Creia e viva. Não creia e queime no inferno”. Isto é muito difícil, até mesmo impossível, para os não cristãos aceitarem. Deus planejou esse obstáculo para expor aqueles que estão destinados ao fogo do inferno e excluí-los da vida eterna. Não é que a divindade da Bíblia esteja oculta, mas que os pecadores estão cegos para ela. Como Jesus disse, se alguém se recusasse a crer em Moisés, então ele se recusaria a crer, mesmo que uma pessoa voltasse dos mortos para falar com ele. A recusa dos homens em ouvir o Cristo ressuscitado é o cumprimento final disto. Mas Deus desperta a inteligência dos seus escolhidos para perceberem a sabedoria e o poder da Bíblia, e para perceberem que o livro é idêntico à voz de Deus.
A Bíblia disse a Abraão que ele se tornaria o pai de muitas nações e que através dele todos os tipos de pessoas seriam abençoados. A promessa nunca foi feita para ser cumprida pela carne, mas pelo poder de Deus. Nunca foi feito para acontecer do jeito que Ismael veio, mas do jeito que Isaque veio. Todas as nações seriam abençoadas porque através de Abraão Cristo nasceria, e seu evangelho se espalharia por toda a terra, convertendo multidões à verdade, salvando-as do pecado e do inferno, e assegurando-lhes o seu lugar no céu. Eles seriam unidos por esta promessa que veio através de Abraão. Quer fossem judeus ou não judeus, homens ou mulheres, ricos ou pobres, eles seriam unidos — abençoados por uma promessa — pela sua fé comum em Jesus Cristo.
— Vincent Cheung. The Bible: A Stumbling Block. Disponível em Sermonettes — Volume 1 (2010), p. 5-6. Traduzido por Luan Tavares (17/02/2024).
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juliosevero · 4 years ago
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Martinho Lutero, pai da Reforma protestante, disse que os dons e manifestações sobrenaturais do Espírito Santo nunca cessaram
Martinho Lutero, pai da Reforma protestante, disse que os dons e manifestações sobrenaturais do Espírito Santo nunca cessaram
Julio Severo
Martinho Lutero (1483-1546), o teólogo alemão que foi o pai da Reforma protestante, escreveu muito em uma época em que não havia máquina de escrever e computador. Ele foi, sem dúvida, uma grande mente, especialmente porque sua tradução da Bíblia para o alemão unificou a língua alemã.
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Enquanto a Igreja Católica ordenava o latim como língua oficial na leitura da Bíblia para…
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juliosevero · 5 years ago
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As heresias de Rebecca Brown ou Renato Vargens?
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Julio Severo
Renato Vargens, pastor calvinista que é um dos principais preletores da VINACC (hoje Visão Nacional da Consciência Calvinista) recentemente mirou na escritora evangélica americana Rebecca Brown por supostas heresias. Em seu artigo “As Heresias de Rebeca Brown sobre Quebra de Maldições,” Vargens disse:
“Tenho lido, ouvido tanta heresia e bobagem nos últimos tempos que não posso me…
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juliosevero · 5 years ago
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Os cristãos precisam buscar o batismo e os dons sobrenaturais do Espírito Santo
Os cristãos precisam buscar o batismo e os dons sobrenaturais do Espírito Santo
Julio Severo
Busque o batismo no Espírito Santo. Depois da salvação, essa é a experiência espiritual mais importante.
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Busque os dons sobrenaturais do Espírito Santo, principalmente o dom de profecia. A Bíblia ensina:
“Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais, principalmente o dom de profecia.” (1 Coríntios 14:1 NVI)
Quando o Apóstolo Paulo lidou com a igreja de…
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