#centro histórico da Covilhã
Explore tagged Tumblr posts
Text
Serra da Estrela e a Moda
Porque falar de moda, é também falar do sector têxtil,decidi dar-vos a conhecer a Serra da Estrela. Um aglomerado montanhoso onde se situa o ponto mais alto de Portugal Continental, a 1991m de altitude. É uma formação granítica, onde existem vestígios de povoamento pré e proto-histórico. Na era do Império Romano, a região era denominada “Montes Hermínios”, e habitada pelos Lusitanos. Seu caudilheiro, Viriato, é um símbolo que personifica, a identidade nacional dos portugueses.
Para além de ser um local de grande interesse turístico, devido às suas belas paisagens, desportos de Inverno (ski e snowboard) e ao facto de ter um ecossistema único, é também, devido à tradicional criação de ovelhas, uma região excelente produtora de matérias-primas, já descoberta por marcas de renome internacional. O trabalho das lãs existe na Serra da Estrela há 800 anos. Inicialmente como manufactura, e mais tarde como industria, é considerado um dos principais centros europeus de produção de lanifícios. Duas ribeiras atravessam a cidade da Covilhã. Estiveram na origem do seu desenvolvimento, pois forneciam a energia hidráulica necessária ao trabalho das máquinas. Junto a estas ribeiras, existem ainda hoje dezenas de edifícios muito antigos, considerados “arqueologia industrial”, bem como a “Fábrica-Escola”, fundada em 1681 pelo Conde da Ericeira, junto à “Real Fabrica dos Panos”, fundada em 1763 pelo Marques de Pombal. Esta, é actualmente sede da Universidade da Beira Interior, onde se encontra também o “Museu de Lanifícios” que é considerado um dos maiores núcleos museológicos da Europa.
Actualmente, as indústrias tradicionais de exportação – vestuário e têxteis – estão a modernizar-se, devido à concorrência asiática. Os baixos custos, combinados com o livre acesso aos mercados da União Europeia, traduzem-se de há alguns anos a esta parte, numa “invasão” de lojas chinesas, que comercializam os seus produtos a preços impossíveis de pôr em prática pelo sector. Em contrapartida, Portugal aposta na qualidade, versatilidade e flexibilidade. Apesar de as fábricas se terem vindo a modernizar, passando a investir na formação profissional dos seus técnicos e empresários, há ainda um longo caminho a percorrer. A indústria têxtil portuguesa, produz anualmente 40 000 km de tecido, e é fornecedora de marcas como Armani, Yves St Laurent, Hugo Boss, Calvin Klein, ou Christian Dior.
Texto: Inês Soares Foto: Humberto Soares
0 notes
Photo
Tradições das Aldeias de Montanha descem à cidade da Covilhã
O evento “A Montanha Desce à Cidade com os Reis” realiza-se nos próximos dias 5 e 6 de janeiro.
#Notícias#Sociedade#"A Montanha Desce à Cidade com os Reis#ADIRAM – Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede das Aldeias de Montanha#Aldeias de Montanha#centro histórico da Covilhã#CIMBSE#comércio tradicional#praça do município#tradições
0 notes
Text
Portugal de Norte a Sul - Parte 4: A Beira Interior
No quarto post da série Portugal de Norte a Sul, que comemora meus dois anos em terras portuguesas, vamos viajar pela lindíssima região da Beira Interior. Terras serranas com paisagens rurais deslumbrantes, lindas aldeias típicas e o pastoreio de ovelhas e cabras, além de importantes cidades com forte atividade econômica e industrial.
A Beira Interior é uma das mais subestimadas regiões de Portugal. Por estar relativamente afastada do eixo turístico principal Lisboa-Porto, muitos dos viajantes acabam passando bem longe dessa linda região e perdem a chance de conhecer todo o charme da verdadeira vida interiorana portuguesa.
A região estava incluída na proposta para a Regionalização de Portugal de 1998. Resulta da moderna união da antiga província da Beira Baixa, com a Beira Trasmontana. No entanto, como já mencionei nos posts anteriores, as províncias nunca tiveram uma atribuição prática, acabando por desaparecer do vocabulário administrativo oficial. Ainda assim, sobreviveram no vocabulário cotidiano dos portugueses e, sobretudo, em suas raízes culturais.
A Beira Interior tem, ainda hoje, limites naturais muito bem definidos, o que garantiu ao longo dos séculos a preservação de sua identidade regional. A Norte, a Beira Interior é delimitada pela região de Trás-os-Montes e Alto Douro, com as serranias dos vales do Douro e do Côa. A Leste, os rios Mondego e Zêzere e as serras do Açor, da Gardunha e da Lousã, separam-na da Beira Litoral. A Sul e a Sudoeste, o rio Zêzere e a serra da Melriça separam-na da Estremadura e Ribatejo. Já a Oeste, as fronteiras com Espanha são as mesmas há mais de sete séculos: os rios Águeda e Erges, e a ribeira dos Tourões. No extremo sul da Beira Interior, o rio Tejo faz a ponte com o Alentejo.
Um bocadinho de história…
A Beira Interior teve um papel determinante na história de Portugal. Habitada desde a pré-história, guarda vestígios da época do Bronze. Foi ali também a terra de origem dos Lusitanos, um conjunto de povos ibéricos pré-romanos tidos como o primeiro sinal da identidade portuguesa. Com as invasões romanas, esses povos antigos acabaram por se refugiar nos antigos Montes Hermínios, atual Serra da Estrela, onde desenvolveram seu modo de vida serrano.
Os romanos dominaram a região e trouxeram grandes transformações, desenvolvendo a agricultura e apostando na exploração de minerais. Em seguida passaram por ali os Visigodos e finalmente os Muçulmanos, com a conquista árabe.
Mas foi na época medieval que a Beira Interior teve seu maior destaque. Disputada, entre os séculos XI e XIII entre Portugueses, Leoneses, Castelhanos e Muçulmanos, e acabou sendo determinante para a independência de Portugal, em face a seus vizinhos árabes e hispânicos. Nesse período, foram construídas dezenas de castelos e fortalezas, que estiveram durante séculos na linha da frente na defesa do reino de Portugal e ainda hoje podem ser visitados. Após o fim das batalhas e com a definição das fronteiras nacionais, as povoações foram recuperadas e a população voltou a crescer.
Na época dos Descobrimentos, a Beira Interior volta a ter seus momentos de glória. Foi lá que nasceram alguns dos maiores navegadores e exploradores portugueses de que se tem notícia, entre os quais se destacam Afonso de Paiva, Pêro da Covilhã e o nosso queridíssimo Pedro Álvares Cabral. Mais tarde, na Guerra da Restauração, na Guerra dos Sete Anos e também durante as invasões Napoleônicas, seus castelos e fortalezas, voltaram a assegurar a independência nacional.
Já no século XIX, o progresso chegou com a abertura das linhas de comboio (trem) da Beira Alta e da Beira Baixa, e ainda da fronteira rodoviária de Vilar Formoso. Contudo, uma forte onda de emigração começou a ser sentida ao longo do século XX, e a população começou a decrescer novamente.
Arquitetura tradicional
Assim como nas regiões anteriores usa-se muito as paredes em alvenaria de pedra, variando entre o granito, como no Minho, e o xisto, tal qual na região Transmontana. São comuns os edifícios com 3 ou mais pisos, sendo que os pisos superiores são normalmente de tabique e apenas o “rés-do-chão” é de pedra.
Eu tenho um carinho especial pelas casas tradicionais dessa zona do país, por ter trabalhado alguns meses no levantamento do centro histórico de Viseu, no âmbito do Projeto Viseu Património. Foram dias de trabalho intenso, com lindas surpresas e muito aprendizado, por trás de toda a poeira e restos de materiais quebrados na rotina do levantamento arquitetônico.
A Beira Interior é uma das regiões com mais castelos e fortalezas (cerca de 45 no total), estando a sua grande maioria em bom estado de conservação. As cidades e vilas, conservam um ambiente medieval, que aliado às suas paisagens bucólicas, merecem ser explorados com tempo. Pra se ter uma ideia, 12 dos 13 núcleos históricos recuperados pelo programa "Aldeias Históricas de Portugal" localizam-se na Beira Interior. É cidadezinha pitoresca que não acaba mais!
Belezas Naturais
O relevo de toda a região da Beira Interior é bem acidentado, com destaque para as Serras da Estrela (que se eleva a 1993m), da Gardunha (1227m de altitude), de Alvelos (1084m) e da Malcata (1075m). Além das serras, o restante da região situa-se em dois planaltos, cuja altitude oscila entre os 500 e os 800m. São terras altas e frias, onde chega a nevar bem no inverno!
Apesar de não ter acesso ao oceano, a região é banhada por três dos principais rios portugueses, o Douro, o Tejo e o Mondego, e também por seus afluentes, Côa, Alva, Zêzere, Águeda, Erges e Ocreza. É a partir desta região que nascem algumas das linhas de água subsidiarias das maiores bacias hidrográficas que abastecem as três maiores cidades de Portugal: a bacia do Tejo que abastece Lisboa, a bacia do Mondego, que abastece Coimbra e a bacia do Douro, que abastece o Porto.
Entre as muitas belezas da paisagem serrana da região, destaca-se o Vale do Zêzere (já falamos dele nesse post aqui, lembra?), um dos mais longos vales glaciares da Europa. É também a evidência glaciar mais a sul de todo o continente Europeu, pois seu característico formato em “U” foi moldado pela erosão glaciar durante a última grande glaciação, há cerca de 19000 anos.
Gastronomia
A gastronomia da região é muito diversificada, com direito a muita carne de caça, sopas, enchidos e queijinhos de ovelha maravilhosos! Para resistir a esse frio todo no inverno destacam-se o Borrego da Serra da Estela, o Caldo de Grão de Bico, o Bacalhau à Conde da Guarda, o Bacalhau à Lagareiro, o Cabrito Assado na brasa, a Chanfana, a Truta à moda de Manteigas, as Morcelas, o Arroz Doce e por aí vai!
Principais cidades
A Covilhã, situada na vertente sudeste da Serra da Estrela, fica a apenas 20km do cume da serra, que com 1.993 metros de altitude é ponto mais alto de Portugal Continental (também já falamos disso, nesse post aqui). É a terra da indústria da lã, de caráter operário, berço de descobridores dos quinhentos e sede da Universidade da Beira Interior.
Guarda é reconhecida como a mais alta cidade portuguesa, a 1056m de altitude. Toda a região é marcada pelo granito, pelo clima contrastado de montanha e pelo seu ar puro e frio que permite a cura e manufatura de fumeiro e queijaria de altíssima qualidade. A cidade guarda também (com o perdão do trocadilho) vários monumentos arquitetônicos importantes, como é o caso da impressionante Sé-Catedral.
Castelo Branco é conhecida pelo Castelo dos Templários, construído na Idade média, entre 1214 e 1230. Ao contrário de outras cidades da região, que cresceram principalmente devido à indústria têxtil, Castelo Branco sempre teve uma importância geo-estratégica e política em Portugal. O Jardim do Paço Episcopal é outro importante símbolo da cidade, tido como um dos mais originais exemplares do Barroco em Portugal.
Viseu é hoje a segunda maior cidade da região do Centro de Portugal, atrás de Coimbra. Historicamente pertenceu à província da Beira Alta e à Região das Beiras, mas tem origens romanas e um relevante patrimônio edificado medieval. Viseu é frequentemente associada à figura de Viriato, um herói lusitano que acredita-se ter nascido nesta região. Os deliciosos doces típicos de mesmo nome não nos deixam esquecer disso.
Manteigas é uma graciosa vila assentada no fundo do Vale do Zêzere. Junto com Covilhã e Seia, é um dos concelhos que partilham o ponto mais elevado de Portugal Continental (a Torre da Serra da Estrela). Suas lindas casinhas de pedra contrastam com os picos nevados ao fundo, criando um cenário super pitoresco. Manteigas vive principalmente da indústria de lanifícios, onde é produzido o burel, um tecido feito de lã de ovelha prensada, característico da região desde os tempos medievais. (também já falamos dele no post sobre a Ecolã.)
Belmonte é outra simpática vila serrana da Beira Interior, que abriga uma parte importante da história judaica, relacionada com a resistência dos judeus à intolerância religiosa na Península Ibérica. Também é famosa por seu Castelo Medieval e por ser terra natal do navegador Pedro Álvares Cabral. ~MV
Portugal de Norte a Sul - A Série completa:
Introdução
Parte 1 - Minho
Parte 2 - Trás-os-Montes e Alto Douro
Parte 3 - Douro Litoral
Parte 4 - Beira Interior
Parte 5 - Beira Litoral
1 note
·
View note
Text
Onde comer e onde dormir em Belmonte
Berço de Pedro Álvares Cabral, Belmonte tem lugar de destaque na História do nosso país. Foi esta vila e Aldeia Histórica, também, que acolheu uma das maiores comunidades de judeus sefarditas em Portugal. Os vestígios destas estórias ainda são bem visíveis pelas ruas de pedra antiga da vila – razões de sobra para visitar e descobrir Belmonte.
Há silêncios que contam estórias – e sem dúvida que o das tranquilas ruas de Belmonte tem muitas para contar. Basta lembrar que foi aqui que nasceu quem descobriu o Brasil, numa armada que inicialmente se dirigia à Índia. Foi também aqui que se refugiou uma comunidade que, durante séculos, resistiu aos éditos de expulsão dos Reis Católicos e manteve, em segredo, o seu culto e tradições culturais, apesar da constante ameaça da Inquisição. Em Belmonte respira-se, por isso, História e estórias únicas, que importa conhecer.
Vale a pena, por isso, demorar-se e conhecer em pleno lugares que conservam raízes da ancestralidade portuguesa. E com uma vastíssima oferta em alojamentos e restauração, não faltam motivos para desfrutar de uma estadia em Belmonte.
Belmonte Sinai Hotel
Um hotel com restaurante kosher e casas de turismo de excelência No centro, perto dos diversos museus desta vila e Aldeia Histórica (museu judaico, Descobrimentos, Azeite e Ecomuseu do Zêzere) encontramos o Belmonte Sinai Hotel, um alojamento com 27 quartos, dos quais dois são suites familiares e outro está adaptado a hóspedes com mobilidade condicionada. Todos os quartos dispõem de ar condicionado, fechadura eletrónica de segurança, televisão com canais por cabo, mesa de trabalho com telefone e internet grátis. Associado à tradição judaica, o Belmonte Sinai Hotel surge como uma homenagem às raízes culturais ancestrais do povo judaico de Belmonte. De igual modo, o restaurante do hotel é kosher.
Casa Abraão
Perto do Castelo de Belmonte, encontramos a Casa Abraão, uma casa típica da região tornada alojamento de habitação, preparada para nos sentirmos como em casa. A Casa Abraão é composta por um quarto twin, com televisão e lareira, casa de banho privativa que inclui toalhas e roupa de banho, cozinha totalmente equipada com frigorífico e microondas e ainda acesso Wi-fi gratuito em todas as áreas.
Casa Miriam
Na rua da Igreja Matriz, encontramos a Casa Miriam, também uma casa de turismo de habitação, recuperada de uma casa antiga. Este alojamento permite animais de estimação e disponibiliza acesso à Internet por cabo. Dispõe, ainda, de uma cozinha equipada com frigorífico e fogão, para total comodidade dos hóspedes que preferirem preparar refeições em casa.
A menos de meia hora, na Covilhã, encontramos outra belíssima sugestão para quem deseja conhecer Belmonte: a Casa com História, um alojamento que promove atividades como caminhadas, ciclismo, equitação ou pesca, perfeitos para conhecer cada cantinho desta região. Na Casa com História, os quartos têm ar condicionado, televisão, vista jardim ou cidade, casa de banho privativa, Wi-Fi gratuito e pequeno-almoço incluído.
Sabores e aromas da Aldeia Histórica de Belmonte Além do vasto património histórico-cultural, também a gastronomia de Belmonte é uma razão para visitar esta vila e Aldeia Histórica. Algumas das especialidades são as papas de milho, o arroz doce, o cabrito assado, o ensopado de cabrito ou o borrego assado no forno. Típicos de Belmonte são também os bolos de soda, preparados com o ingrediente que lhes dá o nome, assim como aguardente. Atribui-se também a Belmonte um delicioso acompanhamento que são as ervilhas com ovos, muito apreciado naquela Aldeia Histórica.
Casa do Castelo
Para provar estas e outras iguarias, recomenda-se a Casa do Castelo, localizada na encosta do Castelo de Belmonte, ou a casa de petiscos Fio de Azeite, ambos exímios exemplos da cozinha regional.
Fio de Azeite
Motivos não faltam para rumar a Belmonte – e perder-se pela sua herança histórica, que a todos fascina e apaixona.
0 notes
Link
Manuel Joaquim de Sousa (1883-1944). Nació el 24 de noviembre, 1883 en Paranhos, Oporto, (Portugal) y murió el 27 de Febrero, 1944 a los 60 años, en Lisboa, (Portugal).
Fue una de las figuras prominentes del movimiento anarcosindicalista portugués y un importante líder sindical de la Primera República.[1] [2]
En 1919, fue elegido como primer secretario general de la Confederación General del Trabajo y más tarde fue el redactor principal del diario confederal “La Batalla”.[1] [3] [4]
Orador influyente, periodista y polemista (para algunos, muy sectario ideológicamente, ver, por ejemplo, la cuestión de su “obstinación” contra la revolución rusa y los marxistas, o a cualquiera que quiera imponer cualquier forma de autoritarismo), marcó una generación de sindicalistas libertarios.[1] [2] [3
Biografía.
Después de escasos meses de escuela primaria, las necesidades económicas de la familia le dispararon, aún niño, al mundo del trabajo y de la explotación.[1] [2] Servidor de carpintero y de sastre, a los 12 años comenzó a trabajar de zapatero, lo que vendría a ser su profesión.[1] [2]
Desde muy joven interesado por las lecturas, es atraído por los ambientes anarquistas norteños de finales del siglo XIX y hace su aprendizaje militante en las asociaciones de clase de los zapateros portuenses.[1] [2]
Carlos Nobre, Benjamín Relido y, sobre todo, Serafín Lucena, son entonces hombres de gran proyección del anarquismo.[1]
Alrededor de 1903 compró su primer periódico anarquista “El Despertar”. Unos años más tarde, en 1908, participa en el Grupo de Propaganda Libertaria donde publica un folleto titulado “El primero de mayo y sus Orígenes”, grupo que luego se transforma en el Comité de Propaganda Sindicalista de Oporto, pieza importante en la construcción del sindicalismo revolucionario.[1] En el diario anarquista “La vida” (1905-1910) dinamizado por Serafim Cardoso Lucena y Joaquim Henrique Teixeira Júnior. En los últimos años, tras el cierre del periódico “La VIda” (por cuestiones legales) se lanza con otros compañeros, como Antonio Alves Pereira y Serafim Cardoso Lucena, en un nuevo protector, el diario, “A Aurora” (1910-1920).
Fue parte activa en el 1 ° y en el 2 ° Congreso Sindicalista. En este último, en 1911, se compone de dos sindicatos de trabajadores, Lisboa y Oporto, y Manuel Joaquim de Sousa fue elegidos para secretario general de esta última.[1] [3] Impulsa la actividad del Centro y Biblioteca de Estudios Sociales, verdadero foco de irradiación cultural y doctrinal del anarquismo norteño. Publica entonces un libro titulado “El Sindicalismo y la Acción Directa”, donde describe el método de la Acción Directa en el contexto sindicalista.[1] [4] [5] En el 1er Congreso Anarquista Portuguesa defienden la tesis en dos sesiones de ���Organización Anarquista” y ‘Sindicalismo y anarquismo”.
En 1914 representa a la unión de la organización del Norte en el Congreso de los Trabajadores de Tomar, donde hace la Unión Obrera Nacional, el primer sindicato portugués, orientación claramente sindicalista revolucionaria.[1] [3]
Tomó parte en la delegación portuguesa en el Congreso contra la guerra, en 1915, en Ferrol, La coruña, Galicia (España) en el que fue detenido y expulsado a Portugal.[1] [3] Más tarde vivió en Lisboa y en 1919 participa en el Congreso de Coimbra, donde USÍ da lugar a la CGT.[1] [3]
Manuel Joaquim de Sousa fue redactor de las bases de la Confederación, así como de la tesis “Relaciones Internacionales”.[1] Elegido secretario general del primer Comité Confederal, ocupó ese cargo durante tres años, hasta el Congreso de Covilhã.[1] [3]Años de intensa fermentación revolucionaria, el entusiasmo suscitado por la revolución rusa, las luchas en Alemania, Hungría, Italia; y Portugal, las principales huelgas de los de ferrocarril, postes y telégrafos, de los profesores, del funcionalismo, la contrucción, la metalurgia, y otros movimientos proletarios.[1] Sousa propone la creación y redice las bases de la Liga Obrera de Expropiación Económica, que, sería paralelamente a la CGT y en el plano consumidor, el organismo económico de la Revolución.[1] Aún en este período, y como anarco-sindicalista, Manuel Joaquim de Sousa critica públicamente las posiciones y actividades de los maximalistas y del Partido Comunista en una serie de artículos titulados “La buena paz”, publicados por “La Batalla”, de que era en ese tiempo, director.[1] [3]
En 1925 representa a su Federación del Calzado en el Congreso de Santarém.[1]
Preso después del 7 de febrero de 1928, es forzado, como todos los demás, a una semi-clandestinidad.[1] [2] y participa en la creación de la Alianza Libertaria, y entra en su Comité Ejecutivo de Lisboa. Por estas actividades, es de nuevo arrestado, en 1933, encontrándose en la cárcel el 18 de enero del año siguiente,[1] [2] enfermo, pero siempre manteniendo el contacto con los compañeros entera de sus actividades clandestinas..[1]
Se encuentra colaboración de su autoría en la revista “Renovación” (1925-1926).[6]
Murió en Lisboa el 27 de febrero de 1944..[1]
Obras.
Sindicalismo y Acción Directa (1931)
El sindicalismo en Portugal: bosquejo histórico (1931)
Últimos tiempos de Acción Sindical Libre y del Anarquismo Militante (1989)
referencias
E. Roberts (1982). La oposición Libertario en Portugal. 1939-1974. Lisboa. La siembra.
Manuel Joaquim de Sousa, Lo más tiempos de acción de la Unión Libre y anarquismo militante, Antigona Edición, Lisboa, 1989
Manuel Joaquim de Sousa, Sindicalismo en Portugal, el portugués Trabajador movimiento Edition, 1974 Harbor
«El sindicalismo revolucionario en Portugal, Joana Pereira Dias» . Universidad Federal de Santa Catarina, mundos Revista de Trabajo. Consultado el 25 de junio de 2014.
«Archivo Histórico» . Biblioteca Municipal de Matosinhos Florbela Espanca. Consultado el 25 de junio de 2014.
George Mangorrinha (1 de marzo de 2016). «Hoja histórico: Renovación: revista de artes quincenal, litertura y actual (1925-1926)” (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa .Consultado el 18 de mayo de 2018.
0 notes
Text
Covilhã no verão: o que fazer na cidade quando não há neve
No fim de semana dos dias 7 e 8 de setembro, tive a oportunidade de conhecer melhor a cidade da Covilhã, na Beira Interior, junto com o grupo incrível de viajantes no II Encontro Travel Bloggers PT. A experiência foi ótima em todos os sentidos e as descobertas na cidade neve (quando não há neve!), não poderiam ter sido melhores!
Antes de mais nada, preciso reforçar um muito obrigada a todos os patrocinadores e parceiros que tornaram esse encontro possível. Em especial à Câmara Municipal da Covilhã e à impecável organização do evento, comandado pelas queridas dos blogs ADN Aventureiro, From a Soul to a Dream e Blog 100 Fronteiras.
Agora vamos ao que interessa: a Covilhã me surpreendeu muito positivamente durante esse fim de semana! Para muitos ela acaba sendo apenas um local de passagem, no caminho para a Serra da Estrela no inverno. E olha que eu nem imaginava que pudesse ter tantos encantos no verão, a cidade que é famosa por seus lindos invernos nevados!
Com base no super programa de atividades que tivemos no evento, separei aqui algumas atrações e lugares imperdíveis para uma visita à Covilhã em qualquer época do ano. Então bora lá conhecer juntos um pouquinho mais dessa pérola serrana?
Wool Urban Art Festival
A Covilhã está se transformando em um dos centros mais dinâmicos de arte urbana do Centro de Portugal. Tudo isso graças à ação criativa do Wool Fest – Covilhã Art Festival. Este festival, que ocorre todos os anos, preenche as paredes do centro histórico da cidade com diversas intervenções artísticas, realizadas por vários nomes importantes da arte urbana mundial, como Vhils e Bordalo II.
Vale muito a pena fazer a visita proposta pelo coletivo e conhecer um pouquinho mais dessa iniciativa tão interessante. As obras são todas site-specific e se relacionam, em sua maior parte, com a temática da lã. Além disso, as pinturas propõem uma espécie de ressignificação das antigas construções históricas e do espaço urbano como um todo. O evento é uma forma de homenagem ao glorioso passado da Covilhã enquanto importante centro de produção de lanifícios de Portugal e, ao mesmo tempo, uma afirmação da cidade como uma referência da arte urbana no país. Imperdível!
+ Siga o Wool Fest no Instagram!
New Hand Lab
O New Hand Lab é um dos espaços mais criativos da Covilhã. Com sede no edifício da antiga Fábrica António Estrela / Júlio Afonso, junto à Ribeira da Carpinteira, apresenta-se como uma empresa sustentável que promove a criatividade e as iniciativas dos criadores locais, oferecendo-lhes uma área de trabalho e uma loja onde podem comercializar seus produtos.
Além de ser um espaço super dinâmico e voltado ao desenvolvimento da arte contemporânea, à indústria criativa e à tecnologia, o New Hand Lab também presta homenagem ao passado da indústria da lã na região, fazendo a ponte de ligação entre a tradição e a inovação. Vale a pena a visita!
+ Siga o New Hand Lab no Instagram!
Ponte pedonal da Ribeira da Carpinteira
Conhecida como “a ponte sexy da Covilhã”, a Ponte pedonal da Ribeira da Carpinteira é uma obra do arquiteto João Carrilho da Graça e do engenheiro Adão da Fonseca. Seus 220 metros de extensão e quase 60 metros de altura, marcam de maneira precisa e minimalista a paisagem preexistente do vale, encurtando as distâncias para quem cruza os dois lados da encosta à pé.
Sua elegante estrutura classificou a Covilhã como um dos sete destinos com o design mais interessante do mundo, segundo a publicação norte-americana Travel + Leisure. Achou pouco? O El País também a destacou como uma das 20 pontes mais fascinantes do mundo. Acho que já vale a travessia...
Universidade da Beira Interior
A Universidade da Beira Interior é considerada uma das melhores instituições de ensino superior da Europa e uma das 150 melhores universidades jovens do mundo. Só por ai, a UBI certamente já merecia uma visita! Além disso, uma de suas características mais interessantes é o fato de estar instalada nos antigos edifícios das fábricas de lanifícios da Covilhã desde 1975.
A recuperação de antigos edifícios, abandonados ou em ruínas, e que constituíam parte significativa do patrimônio industrial da Covilhã, foi uma opção que resultou num enorme benefício para a cidade, em termos urbanísticos e de impacto ambiental. Ao mesmo tempo em que se preservam importantes marcos históricos da cidade, de elevado valor cultural e arquitetônico, estes são também reinventados através dos novos usos, com espaços voltados para o ensino e a investigação.
+ Siga a UBI no Instagram!
Museu de Lanifícios
Foi durante as obras de adaptação do antigo edifício fabril às suas novas funções acadêmicas, que se descobriu algumas fornalhas e poços cilíndricos das instalações de tinturaria da Real Fábrica de Panos, desativada em 1822. Depois de uma profunda intervenção arqueológica na área, o espaço foi transformado em Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, cujo projeto de intervenção foi executado pelo Arquitecto Nuno Teotónio Pereira, no início dos anos 90.
Além de o museu salvaguardar o patrimônio industrial têxtil na cidade, a intervenção arquitetônica no espaço é de chorar de linda. Delicada e bem acertada, utiliza o concreto e alguns elementos metálicos sobre a antiga alvenaria de pedra. O diálogo entre o antigo e o novo é equilibrado e respeitoso e o uso da luz natural cria espaços extremamente interessantes e sofisticados. É impossível não se apaixonar por um lugar desses!
Serra da Estrela
Já falamos das belezas da Serra da Estrela no inverno neste post e também neste aqui. Mas o que eu não esperava era encontrar uma paisagem tão deslumbrante lá em cima durante o verão! A verdade é que a subida da serra, pelas estradinhas sinuosas, revela lindas paisagens em qualquer época do ano, com vistas de tirar o fôlego para toda a região da Beira Interior.
A vegetação exuberante toma conta do cenário rochoso, salpicando de cores o cinza das pedras, que há poucos meses estava coberto pela neve. Além das belas visuais a perder de vista, existem também tantas outras opções de lazer durante o verão, como as inúmeras trilhas e belezas naturais para explorar. Além do pico, vale a pena dedicar algum tempo para conhecer bem o Covão da Ametade, e ainda a piscina mais alta de Portugal, com água cristalina das nascentes da serra.
Comer e beber
Como toda boa cidade serrana que se preze, na Covilhã não faltam boas opções de experiências gastronômicas. Além do famoso queijinho da serra e do presunto serrano, fiquei impressionada pela variedade de maravilhas produzidas à partir da Cherovia (uma raiz tradicional da região, parente da cenoura). Pudemos provar várias dessas delícias nas degustações promovidas pela Taberna a Laranjinha e pelo Restaurante Alkimya. E aliás, os bombons de enchidos da Laranjinha e a sangria de cereja do Alkimya nunca mais vão sair da minha memória. Que coisas maravilhosas!
Também não posso deixar de mencionar o jantar maravilhoso que tivemos no Restaurante Montiel e o delicioso Bacalhau à Assis servido num almoço inesquecível na Pousada da Juventude da Serra da Estrela. Mais uma vez, só tenho a agradecer por cada uma das experiências que nos proporcionaram e recomendo-os com toda a certeza, até de olhos fechados.
Dormir e relaxar
Na Covilhã, não faltam boas opções de hospedagem para todos os gostos e bolsos. Eu fiquei hospedada, junto com outros participantes do evento, no simpático e tradicional Hotel Santa Eufêmia, com direito a um belo pequeno almoço serrano.
Mas além desse, outros hotéis também apoiaram nosso encontro e receberam outros blogueiros do grupo: o Sport Hotel Gym + Spa, com um conceito voltado ao estilo de vida saudável e ativo; o Tryp Covilhã, da renomada rede Meliã; e a charmosa Casa das Muralhas, rodeada de história em pleno centro da cidade. Pelo pouco que conheci de cada um deles, pareceram-me hoteis absolutamente fantásticos, cada um em seu estilo próprio de hospedagem!
Tanta coisa boa para descobrir nessa cidade encantadora! Eu já estou com vontade de voltar para aproveitar tudo isso com mais tempo. E vocês, já conhecem a Covilhã no verão? ~MV
Encontre sua Hospedagem na Covilhã
Booking.com (function(d, sc, u) { var s = d.createElement(sc), p = d.getElementsByTagName(sc)[0]; s.type = 'text/javascript'; s.async = true; s.src = u + '?v=' + (+new Date()); p.parentNode.insertBefore(s,p); })(document, 'script', '//cf.bstatic.com/static/affiliate_base/js/flexiproduct.js');
+ Salvar no Pinterest para ler mais tarde:
0 notes
Text
5 destinos alternativos de verão em Portugal para fugir das multidões
#admomondo #owtravelers
Este mês, a momondo me desafiou a escolher destinos alternativos para fugir das multidões de turistas típicas da alta temporada de verão. Para fugir dos destinos já conhecidos e superlotados para onde convergem todos os turistas, fiz uma seleção de cinco lugares lindos, cheios de história e paisagens incríveis, que fogem do eixo tradicional turístico português. Vamos lá conhecê-los?
1. Viseu
Logo atrás de Coimbra (e com muito menos turistas), Viseu é a segunda maior cidade da região do Centro de Portugal. De origens romanas e um relevante patrimônio edificado medieval, Viseu é frequentemente associada à figura de Viriato, um herói lusitano que acredita-se ter nascido nesta região. Os deliciosos doces típicos de mesmo nome não nos deixam esquecer disso!
Eu tenho um carinho especial por essa cidade, por ter trabalhado alguns meses no levantamento do centro histórico, no âmbito do Projeto Viseu Património. Foram dias de trabalho intenso, com lindas surpresas e muito aprendizado, por trás de toda a poeira e restos de materiais quebrados na rotina do levantamento arquitetônico. História e cultura não faltarão, eu garanto!
2. Azibo, Bragança
Bragança é outra boa pedida para quem quer fugir das capitais portuguesas tradicionais e cheias de turistas. Escondida lá no cantinho nordeste do país, a cidade reserva muita história e cultura, além de lindas paisagens para serem exploradas. O Castelo de Bragança é um dos mais bem conservados de Portugal. A construção gótica, que parece saída de um conto de fadas, remonta a meados do século XIII, e dá direito até a uma lenda da princesa presa na torre.
Apesar de estar longe do mar, a região conta com lindíssimas praias fluviais, como é o caso da praia fluvial do Azibo, em Macedo de Cavaleiros. Situada nas margens do rio Azibo, a 40 km de Bragança, a paisagem protegida da Albufeira do Azibo é um verdadeiro oásis em meio à aridez transmontana, com enorme riqueza paisagística e biológica. Excelente opção para fugir dos turistas da costa e ainda abrandar o calorão transmontano!
3. Manteigas, Serra da Estrela
Para quem quer fugir também do calor abrasador do verão português, uma boa pedida é se refugiar na Serra da Estrela. Entre as muitas belezas da paisagem serrana da região, vale a pena conhecer o Vale do Zêzere (já falamos dele nesse post aqui, lembra?), um dos mais longos vales glaciares da Europa. No fundo do Vale do Zêzere está a vila de Manteigas, que junto com Covilhã e Seia, partilha o ponto mais elevado de Portugal Continental (a Torre da Serra da Estrela).
Manteigas vive principalmente da indústria de lanifícios, onde é produzido o burel, um tecido feito de lã de ovelha prensada, característico da região desde os tempos medievais. (também já falamos dele no post sobre a Ecolã.) É um lugar para relaxar e recuperar as energias, respirando um ar puro serrano longe das multidões de turistas. A gastronomia da região também não deixa nada a desejar, com direito a muita carne de caça, enchidos e queijinhos de ovelha maravilhosos!
4. Arquipélago das Berlengas
Situado a 10km da costa de Peniche, em Portugal, o Arquipélago das Berlengas esconde belezas únicas em meio ao agitado Atlântico Norte. Para chegar lá, somente de barco! Saindo do porto de Peniche em direção às ilhas, a travessia leva cerca de 40 minutos. Só isso já garante que as hordas intermináveis de turistas fiquem mais longe.
É possível também fazer passeios de barco ao redor da ilha para apreciar de perto as muitas grutas, cavernas e formações rochosas singulares. Mas a grande atração é realmente o Forte de São João Baptista das Berlengas, construído no século XVII em local estratégico, a partir das ruínas de um antigo mosteiro. Seu formato poligonal irregular construído em granito rosa-alaranjado o torna único na paisagem. O acesso é feito por estreitas pontes em arcos de pedra, que parecem flutuar sobre as águas cristalinas lá embaixo.
5. Vila Nova de Milfontes
Para quem acha que verão só é verão à beira-mar, também tem opção longe das multidões! Vila Nova de Milfontes, na Costa Alentejana, é um excelente destino alternativo. Conhecida como a “Princesa do Alentejo” é uma localidade pesqueira que estabeleceu uma forte ligação com o mar.
Inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a cidadezinha destaca-se pela beleza de suas paisagem, em que intermináveis e douradas praias desertas se estendem a perder de vista por entre dunas e falésias. Boa comida e artesanato local também não irão faltar! ~MV
+ Encontrar os melhores voos com a momondo
+ Hoteis baratos em Portugal na momondo
+ Aluguel de carros momondo
0 notes
Photo
Google e Microsoft no centro de inovação do turismo da Covilhã
O Centro de Inovação do Turismo ficará localizado no centro histórico da cidade.
0 notes
Photo
Concerto de “Nós os Quatro” anima Centro Histórico da Covilhã
Amanhã, dia 8 de setembro, a iniciativa “Verão no Centro Histórico” apresenta o espetáculo “Nós os Quatro”, de Renato Folgado.
#Notícias#Câmara Municipal da Covilhã#centro histórico#concerto#Covilhã#Nós os Quatro#Verão no Centro Histórico
0 notes
Photo
Arruada Literária pelo Centro Histórico da Covilhã
No próximo dia 19 de outubro, sexta-feira, a câmara Municipal da Covilhã realiza um desfile “Pela Covilhã”.
0 notes