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#portugal de norte a sul
ddb-celiapalma · 9 months
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Canto a Vozes de Mulheres
Poéticas do Canto Polifónico
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(documentário, 2019)
“Canto a vozes de mulheres” designação criada numa sessão plenária no dia 1 de março de 2020 por cerca de 360 cantadeiras para referir uma expressão vocal coletiva, com três ou mais vozes polifónicas sem acompanhamento instrumental, mantida viva por mulheres, por vezes com o apoio de homens nas vozes mais graves, ao longo de sucessivas gerações, em comunidades do centro e norte de Portugal continental. Nas comunidades onde se faz cantar e ouvir, o canto a vozes de mulheres tem designações distintas, sendo conhecido como cantada, cantaraço, cantaréu, cantarola, cantarolo, cantedo, cantiga, cantiga em lote, cantoria, cramol, moda, modas de campo, ou terno.
Este tipo de canto é considerado dos mais raros e únicos na Europa.
No século XXI, o canto a vozes de mulheres vincula as cantadeiras e os cantadores na salvaguarda do saber fazer tradicional, na coesão das comunidades em que se inserem e na desocultação do papel das mulheres nos processos e práticas culturais, nomeadamente ao atualizar o conhecimento e memória coletivos no espaço público das suas comunidades.
Desde o início do século XX, foi extensamente documentado nas coleções de transcrições musicais e registos sonoros de folcloristas, etnógrafos, coletores e músicos como Gonçalo Sampaio, Armando Leça, Vergílio Pereira, Artur Santos, Michel Giacometti, Fernando Lopes-Graça, José Alberto Sardinha e Tiago Pereira.
Canto a Vozes de Mulheres entrou na lista do Património Cultural Imaterial português
(dezembro 2023)
"É um património riquíssimo, que não é divulgado, a maior parte dos portugueses não o conhece e ele é muito extenso e faz parte da nossa identidade enquanto povo e especificamente enquanto mulheres", defende a vice-presidente da Associação de Canto a Vozes - Fala de Mulheres, Margarida Antunes, que define este canto de trabalho, "que passa de forma oral, de mãe para filhas e netas", como um canto de superação, "um canto de liberdade".
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O Canto a Vozes de Mulheres, "não é exclusivo de mulheres, é inclusivo, há homens, mas é um tipo de canto que começou nos trabalhos agrícolas, que era essencialmente realizado por mulheres".
O canto "era usado para aliviarem o trabalho e as dores do trabalho, para estimularem outras mulheres, para se incentivarem e desafiarem, no fundo, era um canto libertador".
Estes cantos de mulheres tiveram um papel central na sociedade rural agro-pastoril durante séculos, até aos anos 80 e 90, do século XX: faziam-se ouvir no trabalho agrícola coletivo, das sementeiras às colheitas, na apanha da azeitona, na limpeza e preservação das florestas e nas festas e rituais religiosos como a “Encomendação das Almas”. O progressivo desaparecimento desses contextos performativos conduziu ao progressivo silenciamento do canto a vozes de mulheres.
"As mulheres viviam fechadas nos trabalhos domésticos e a cuidar dos filhos e depois na agricultura e era lá que soltavam o canto e se expressavam". Era um canto de liberdade.
O Grupo de Cantares de Manhouce, em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, é dos grupos mais conhecidos graças ao trabalho da Isabel Silvestre.
O trabalho de Isabel Silvestre parte da ideia de registar o canto de Manhouce e das terras da sua infância. Cantora que co-fundou em 1978 o Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce.
fonte: https://www.publico.pt/2023/12/14/culturaipsilon/noticia/canto-vozes-mulheres-entrou-lista-patrimonio-cultural-imaterial-portugues-2073757
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ariel-seagull-wings · 10 months
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THE BRAZILIAN PORTUGUESE VOICE CAST OF SLEEPING BEAUTY
@themousefromfantasyland @princesssarisa @angelixgutz @the-blue-fairie @thealmightyemprex @amalthea9
A Bela Adormecida
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Transcription:
Princess Aurora/Princesa Aurora: Maria Alice Barreto​
(Singing): Maria Norma
Prince Phillip/​Príncipe Felipe: Roberto de Cleto
(Singing): Osny Silva
Maleficent/Malévola: Heloísa Helena
Flora: Joyce de Oliveira
Fauna: Nádia Maria
Merryweather/Primavera: Nancy Wanderley
King Stefan/​Rei Estevão: Maurício Sherman
Queen Leah/​Rainha Leah: Nancy Wanderley
King Hubert/Rei Humberto: Hamilton Ferreira
Maleficent's Goon/​Lacaio da Malévola: Hamilton Ferreira
Narrator/ Narrador: Aloysio de Oliveira
Songs:
Song Title
Singer(s)
Once Upon a Dream - Main Title
Associação de Canto Coral
Hail to Princess Aurora ​Saudação à Princesa Aurora
Associação de Canto Coral
​I Wonder Quiser Saber
Maria Norma
Once Upon a Dream ​Era Uma Vez Um Sonho
Maria Norma ​Osny Silva
Skumps Brinde dos Reis
Maurício Sherman ​Hamilton Ferreira
Sleeping Beauty ​A Canção de a Bela Adormecida
Associação de Canto Coral
Once Upon a Dream - Finale
​Associação de Canto Coral
Technical Credits :
Occupation
Person's Name
Director Direção de Dublagem
Luiz Delfino
Translation ​Tradução
Orlando Figueiredo
Musical Director ​Direção Musical
Aloysio de Oliveira
Lyricist Tradução dos Canções
Aloysio de Oliveira
Chorus Côro
Associação de Canto Coral
Supervisor Supervisão
Luiz Delfino ​Jack Cutting
Dubbing Studio Estudio de Dublagem
Atlântica Cinematográfica, ​Rio de Janeiro
Trivia:
Dubbing premiered in São Paulo on June 29th, 1960
On the 1989 VHS release, the opening titles are in English. The title "A Bela Adormecida" is presented as a subtitle. As a result, the Brazilian voice actors and technical crew are not credited on this release.
This dubbing was used in Portugal until 2008 when a European Portuguese dub was created. As a result, the Brazilian dub was included on the 2003 DVD release.
Release dates : Brazil - June 29, 1960 (São Paulo) Brazil - July 9, 1960 (Pernambuco) Brazil - December 22, 1960 (Rio de Janeiro) Brazil - May 26, 1961 (Minas Gerais) Brazil - May 27, 1961 (Rio Grande do Sul) Brazil - June 22, 1961 (Rio Grande do Norte) Brazil - July 8, 1961 (Espírito Santo) Brazil - December 25, 1961 (Amazonas) Brazil - January 18, 1962 (Paraná) Brazil - December 30, 1962 (Santa Catarina)
All Brazilian credits (VHS, DVD, BLU-RAY and TV's) countain many mistakes :
Maria Norma Moraes Illner, the singing voice of Aurora is credited under the name of Norma Maria.
Joyce de Oliveira's and Nancy Wanderley's roles as Flora and Merryweather are switched.
Maurício Sherman is wrongly credited as Prince Phillip's speaking voice. In the 50s & 60s, he was pairing with Hamilton Ferreira on a humor show, and they got chosen as King Stefan and King Hubert in 1959, and later as Jasper and Horace in One Hundred and One Dalmatians (1961). He confirmed before his death in 2019 that he was King Stefan.
Selma Lopes is wrongly credited as the Queen. She confirmed later she didn't dub that role; her first Disney role was the Blue Fairy and Pinocchio's singing voice in Pinocchio in 1966.
Many great Radio and TV Stars of the time auditionned for the role of Princess Aurora : Nega Aparecida, Dulce Martins, Daisy Lucidi ...
It was Maria Alice Barreto's first dubbing performance for Disney. She was the secretary of Fernando Lobo, friend of Aloysio de Oliveira, who was conducting the Musical direction and translation. She was invited to audition, and came early : she watched the other actresses trying out for the role, memorizing the lines, and when her turn came, she already knew it well, and got the role eventually.
A mixing mistake was made in "Once Upon A Dream" in the 1989 VHS : the vocalizations of Aurora (PART 1 : between the speaking lines "Your Highness" and "I'm not supposed to speak to strangers" / PART 2 : when she's dancing with the owl between the two parts of the song) were actually of Mary Costa's for PART 1 and Maria Milde's, the German voice, for PART 2. In the 1996 VHS, this mistake was partially fixed : Maria Norma's vocalizations was restored for PART 2; but PART 1 are this time those of Maria Milde's. Reasons for this are still unknown, though it's possible Maria Norma Moraes might have not dubbed originally the 1st vocalizations.
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momo-de-avis · 2 years
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Eu sei que somos uma mixordia de muita coisa, mas pelo menos há uma parte da população com celta na mistura. Ou tou a dizer alguma barbaridade?
Ora os povos pre romanos que comummente chamamos de lusitanos (embora também isto seja muito provavelmente propaganda salazarista mas sobre isto n consigo adiantar muito, apenas que ha historiadores que defendem que nunca houve um povo lusitano) descendiam de tribos celtas, os chamados indo-europeus. Estas tribos indo-europeias em si espalharam se por toda a europa e serão a influência principal de por exemplo a região do Danúbio, a Gália ou a Irlanda. Na Irlanda, a influência celta é muitíssimo mais visível porque eles estão ali isolados na ilha, nunca foram conquistados pelos romanos, e levaram apenas (tanto quanto me lembre agora) com bretões e vikings, mas isto já bem mais tarde, daí que a presença celta permaneceu durante muito tempo.
Aqui na tugalandia, tiveste uma porrada de povos que foram e vieram nos entretantos. Antes dos povos pre romanos ainda tiveste os fenícios, que construíram uma cidade em lisboa (isto foi muito recentemente confirmado) e estabeleceram portos comerciais com o sul da europa. Atenção que os fenícios vinham dali da região o de está tipo a síria, e ficaram aqui agora não me lembro sinceramente durante quanto tempo.
Tiveste ainda os cartaginenses que por sua vez vinham da Tunísia.
Tiveste gregos que a gente sabe de onde são
Tiveste depois os romanos, que dado o império que foi, estamos a falar de miscigenação a sério, e sendo que historicamente portugal, por causa de estar na ponta da europa, sempre estabeleceu postos comerciais e ligações com o norte de África.
Cai o império romano, vira outra salada. A partir daqui confesso que nem sei todos os povos que por aqui andaram, mas are chegarem os Visigodos, ainda vieram pelo menos os suevos que provinham da alemanha do norte, se não estou enganada.
Finalmente aparecem então os visigodos, igualmente alemães, casualmente chamados de "bárbaros", e por aqui ficam por tipo... Dois séculos? Nem me lembro
Os visigodos tinham o raro habito de eleger monarquia, logo instabilidade era comum. Vêm então os moros, e o ultimo rei visigodo aqui da península faz um acordo, creio que falamos dos omiadas mas eu confesso que a partir daqui é confuso e baralho me. O novo califa vem, mas acaba por tomar posse em lugar do rei visigodo (grande rodrigo). Isto acontece no seculo VIII.
Até ao seculo IX, o norte de portugal é arabe. Depois disso eu acho q é o rei da galiza ou Aragão, ou leão, ou sei la o quê, que conquista o norte da península. Vai ser o unico ponto cristão até mais ou menos o seculo XII.
No seculo XII, começam a cair cidades ao longo do vale do tejo.
Finalmente, no seculo XIII o algarve é conquistado. Resta granada e acho q umas terras a volta q so ha de cair tudo de uma vez em 1492.
Portanto, isto tudo pra dizer:
Temos sangue celta? Pa, provavelmente, mas tens de rapar o tacho pra lá chegar.
No norte é onde mais orgulhosamente dizem q são celtas porque de facto a presença muçulmana foi muito menor lá, mas não se livram da sopa de adn dos restantes séculos. São quiçá mais brancos, mas não vou agr discutir isso
De modo geral... Reforço. Temos mais em comum com o norte de África que com os celtas. (Isto é particularmente gritante quando tens um sírio na tua tour a dizer que literalmente tudo o q ve em lisboa o lembra o seu país, e quando refiro fenícios diz: ah, temos as mesmas raizes entao!)
P.s.: este post causa enfartes ao comum Zé apoiante de direita
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pgrave · 1 year
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10 – 26 JUL 2023 – “A Água”
Caro ouvinte da Radio Antena Livre, Boa 4a feira!
Nos últimos 10 dias percorri cerca de 2500 quilómetros, primeiro de Abrantes pela Nacional 2 até Chaves, seguindo para o concelho de Montalegre por uns dias, passagem para Espanha até Santiago de Compostela, regresso a Abrantes e partindo de novo pela Nacional 2 até Faro, com regresso pela Nacional 125 e subindo pelo litoral alentejano.
Não digo isto para fazer inveja, até porque foram dias cansativos, mas valeu bem a pena a viagem por tudo o que para mim era novo e fiquei a conhecer, aliás, para mim vale sempre bem mais a viagem do que qualquer destino.
Já agora e em relação às passagens por Espanha, para além do combustível mais barato do lado de lá, também as portagens das autoestradas são bem mais baratas e muito poucos quilómetros são a cobrar. Ainda assim e talvez também por isso, vi muitos turistas espanhóis nos mesmos locais de interesse portugueses que escolhi para visitar. Pelo menos um cidadão espanhol já tinha estado mais do que uma vez no mesmo local português e deu-me dicas de acesso sobre o local.
Do que vi, norte e sul, uma das maiores assimetrias tem a ver com a água, o seu uso, qualidade e a disponibilidade aparente. Enquanto no norte há bastante quantidade e qualidade, nascendo em qualquer encosta e quase correndo por todo o lado, com uma grande quantidade de barragens por área, no sul, Alentejo e Algarve, passa-se o inverso. Pouca e de qualidade menor, com muita extracção em profundidade, com todas as fragilidades e a exposição acrescida à contaminação dos lençóis freáticos pelas actividades agrícolas, industriais e também esgotos domésticos nas zonas mais habitadas. Os períodos de seca prolongados e o aumento das temperaturas médias também são factores de pressão acrescida a sul.
Ora ouvimos falar recentemente do arranque de uma obra importante para o Algarve, uma central de dessalinização a instalar na zona de Albufeira, com capacidade para fornecer até um terço das necessidades de água potável da região. É uma boa opção, apenas peca por tardia. E com o acentuar da crise climática, mais centrais deste tipo serão necessárias para suprir a maior parte das necessidades nas zonas próximas da costa sul/sudoeste.
Lembro que em Portugal só existe uma instalação destas, em Porto Santo, na ilha da Madeira. Tem capacidade instalada para 6 vezes acima das necessidades e já existe desde 1980. E em Espanha, com os problemas idênticos aos nossos, com cada vez mais secas e maior imprevisibilidade quanto às reservas de água? Na ilha de Lanzarote, a primeira central dessalinizadora existe desde 1964. E a essa juntam-se outras, para perfazer as mais de 700 instalações de dessalinização em funcionamento, que produzem mais de 4,5 milhões de metros cúbicos de água por dia. Espanha tornou-se um dos países do mundo com mais capacidade de dessalinização.
Como em muitas outras coisas relativamente aos nossos vizinhos mais próximos, estamos muito atrasados neste campo e vamos pagar caro esse atraso, ficando ainda mais para trás. Em relação à água, como em relação ao ordenamento do território e gestão de recursos, à escassez de médicos e outros profissionais, ao desprezo pela ferrovia de qualidade, continua-se por cá a assobiar para o lado e empurrar com a barriga, esperando por melhores tempos, mas na verdade pouco fazendo para inverter seriamente o caminho. Vamos esperando por melhores tempos, mas não podemos deixar de nos preparar para enfrentar os piores.
Renovo os votos de boa quarta-feira!
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musicshooterspt · 1 year
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Reportagem Fotográfica - Vinho, Folar & Rock N' Roll
No passado dia 1 de Julho aconteceu o festival Vinho, Folar & Rock N' Roll , em Santa Valha, no distrito de Vila Real. Contando com nomes vindos de Norte a Sul de Portugal (e mesmo de Espanha), o festival prima pela localização envolta em natureza e o ambiente com um público incansável, sempre.
Ficam algumas fotos:
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Padaria Gang
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Panic Party
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Oh Me
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Stoned Villagers
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Homem Mau
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Voto Nulo
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Sultura
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Fotos: Tiago Esteves
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i just spent more than an hour doing this first-division world map quiz in jetpunk and these are my results:
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i scored 609/3795 so 16%. i'm actually very embarrassed cause i had multiple brain farts and i couldn't remember some very very easy ones (don't worry i WILL talk about them). but first of all, the most embarrassing one of all. i missed la rioja 💀💀💀
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i'll talk more about my cagadas (and not cagadas) after the read more cause it could get lengthy lol
first of all, I'M SO SORRY ALL OF LATAM 😭😭😭😭
let's start with mexico... when i tell you i wrote 'california del sur' like dozens of times and was genuinely shocked it wasn't counting it like correct like the quiz was bugged or something lol. i will never forget it's baja california and not del sur i promise. there's also so many of these i should've got: campeche, durango, cuanajuato, méxico, puebla, querétaro, quitana roo, san luis potosí, sinaloa, and veracruz AT LEAST.
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for argentina, chubut gave me so much trouble... like i knew i knew it but my brain just wouldn't told me. and as you can see, i didn't got it 😔. also i hate that if i had guessed la rioja i would've gotten 2 points en fin.
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i have no idea why the netherlands were like this... i was so ready to name the provinces i actually know quite a few of them
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i know it's the easiest to get, but i got all belgium :)
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also all pakistan :)
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brazil 😔😔😔 i should've gotten bahia, espírito santo, goiás, and rio grande do norte & do sul...
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i can't believe i missed new brunswick in all US + canada
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so so sorry portugal :( i should've gotten bragança, évora, leiria, santarém, setúbal, viana do castelo and vila real
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i'm not putting the china one cause it's too large but when i tell you i wrote like 20 times heilongjiang cause i knew it and where it was but did not. write it correctly. at any point.
i'm also not putting russia for obvious reasons but i had so many brain farts with it. i can't believe i missed chukotka, amur, irkutsk, ivanovo, magadan, murmansk, nizhny novgorod, novgorod, samara, smolensk, volgograd, vologda, voronezh, yaroslavl, adyghea, buryatia, ingushetia, karelia (this one gave me so much trouble yall), tuva, udmurtia, khabarovsk, and primorsky, all of them i perfectly knew :/
i knew all four of these but only kosrae came to mind rip me i guess
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france gave me SO MUCH TROUBLE i kept coming back to those two last regions in mainland france and i could just not remember their names. the worst thing is at one point i wrote 'val de seine'... so close 😔
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germany and italy humbled me so much. i thought i was gonna know every single division and i did horribly lol
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i might've not gotten all of the divisions in my country correct but at least i got all greece (not counting mount athos) :)
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I WROTE JIJU INSTEAD OF JEJU 😭😭😭😭 also for the life of me i could not remember train to busan
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india is also a long one but it gave me sooo much trouble i couldn't remember ANY. en fin, i should've gotten AT LEAST arunachal pradesh, manipur, mizhoram, tripura and uttar pradesh.
i don't know what's worse, that i almost got all israel or that i forgot tel aviv 💀💀
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en fin. that's all. maybe i'll try again some other time.
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hotnew-pt · 22 hours
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Greve de funcionários com pouco impacto nas escolas até às 10h desta sexta-feira – Observador #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) conhece muito poucos casos de escolas encerradas devido à greve dos trabalhadores não docentes, que estima que volte a afetar mais as escolas de 1.º ciclo. “Pedi aos diretores que me indicassem o que se passa nas suas escolas e, neste momento, com base nos relatos que recebi de todo o país, do norte ao sul, o…
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pacosemnoticias · 1 day
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Área de seca meteorológica aumentou em agosto em Portugal
O mês de agosto de 2024 foi o mais quente a nível global e o segundo na Europa, enquanto em Portugal continental foi o décimo desde 1931, informou IPMA, indicando que aumentou a área em seca meteorológica.
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Segundo o boletim do clima do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o mês de agosto em Portugal foi também o sétimo mais quente desde 2000.
O IPMA refere que em Portugal continental o mês de agosto de 2024 classificou-se como muito quente em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação, sendo “o 10.º agosto mais quente desde 1931 e o 7.º mais quente desde 2000 com um valor médio da temperatura média do ar, 23.85 graus celsius (°C), 1.17 °C acima do valor normal 1981-2010”.
“O valor médio da temperatura máxima do ar, 31.08°C, registou uma anomalia de mais 1.66 °C em relação à normal. O valor médio da temperatura mínima do ar, 16.62 °C, foi superior ao normal, com uma anomalia de + 0.67 °C, sendo o 6º valor mais alto desde 2000”, informa o IPMA.
Segundo o boletim do clima referente a agosto, neste mês destacou-se um período quente relativamente longo (de 03 a 21 de agosto) de valores de temperatura máxima do ar acima do valor médio mensal, destacando-se os dias 10 e 16 com anomalias da ordem de mais 6.0 °C e com 15% das estações meteorológicas com uma temperatura máxima igual ou superior a 40 °C.
No período de 15 a 21 de agosto ocorreu uma onda de calor, que abrangeu em especial a região do Alentejo.
Em relação à precipitação, agosto foi o 5.º mês mais seco desde 1931 e o mais seco dos últimos 35 anos, correspondendo o total da precipitação a apenas 6% do valor médio 1981-2010.
No mês de agosto não se registou precipitação significativa em todo o território, verificando-se mesmo ausência de precipitação em toda a região sul
Verificou-se um aumento da área em seca meteorológica que se estendeu a toda a região interior Norte e Centro.
“A sul do Tejo predominaram as classes de seca moderada e severa, destacando-se os distritos de Beja (interior) e Faro (sotavento) com vários locais na classe de seca severa. No final de agosto cerca de 82% do território estava em seca meteorológica fraca a severa”, conclui o IPMA.
A nível global, adianta o IPMA, “o mês de agosto de 2024 foi o mais quente já registado (a par com 2023) com uma temperatura média global de 16.82 °C, 0.71 °C acima do valor médio 1991-2020.
Na Europa, “o valor médio da temperatura do ar foi mais 1.57 °C acima do valor médio 1991-2020, sendo o segundo agosto mais quente, depois do mesmo mês de 2022, refere o instituto, acrescentando que “as temperaturas do ar na Europa estiveram acima da média no sul e no leste europeu e abaixo da média sobre as partes noroeste da Irlanda e do Reino Unido, na Islândia, na costa oeste de Portugal e no sul da Noruega.
Os dados apontam ainda que o mês de agosto foi mais seco que a média na maior parte da Europa continental, incluindo o sul do Reino Unido e a Irlanda, os Alpes, os Balcãs, o noroeste da Rússia e o leste da Fennoscandia (ou Fino-Escandinávia), com áreas no sul e leste em seca e com ocorrência de incêndios florestais.
Foi também mais húmido do que a média na Islândia, no norte do Reino Unido e na Irlanda, grande parte da Fennoscandia, na costa norte da Europa continental, bem como no oeste da Rússia e Turquia.
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schoje · 3 days
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Foto: Divulgação / PSFS Depois de cinco meses navegando pelo mundo, o navio-escola Capitán Miranda, da Marinha do Uruguai, atracou no Porto de São Francisco do Sul, esta semana, e poderá ser visitado pela população nesta sexta-feira, 20. A embarcação construída em 1930, na Espanha, foi recebida pela diretoria do Porto e por integrantes da Marinha do Brasil. A viagem de instrução para os novos guardas marinhos uruguaios percorreu oito países da América do Sul e Europa.  Desde a sua saída do Uruguai, em maio, a embarcação de 60 metros visitou os seguintes países: Brasil, Trinidad e Tobago, Colômbia, México, Estados Unidos, Portugal, Espanha e Cabo Verde. Pela primeira vez em São Francisco do Sul, o Capitán Miranda atracou em 17 portos, nesta viagem, sendo o terminal do Norte catarinense, o último antes do retorno a Montevidéu. Navegando desde maio, os 76 tripulantes, entre oficiais, suboficiais e marinheiros, estão divididos em 60 homens e 16 mulheres. Características Construído inicialmente como navio hidrográfico, o Capitán Miranda foi transformado em navio-escola em 1977. No ano seguinte realizou a sua primeira viagem de instrução, que se repete ininterruptamente a cada ano. Em 1987, fez a volta ao mundo, durante 355 dias, percorrendo 34 mil milhas pelos mais diversos mares e oceanos. Conhecido como embaixador dos mares, conta com dois dessalinizadores, para transformar a água do mar em água potável e atinge a velocidade de 10,5 nós (em torno de 20 quilômetros por hora). Seu nome é uma homenagem ao hidrógrafo e capitão da Armada do Uruguai, Francisco Prudêncio Miranda. Mais informações:Jornalista Billy Culleton Assessoria de ComunicaçãoPorto de São Francisco do Sul(48) 99968-3091 Fonte: Governo SC
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zncblog · 11 days
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#APRENDIHOJE, ô pá
Que no sul da Europa e norte da África, existe um animal que talvez possa ser inspiração para muitos fursonas de quem não o conhece: as genetas. Um animal com todo aquele charme que só os mamíferos carnívoros possuem. Um país onde elas vivem é Portugal.
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soccomcsantos · 13 days
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Mercedes-Benz 4MATIC Experience ruma ao Fundão
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A próxima edição do Mercedes-Benz 4MATIC Experience vai montar a base no Fundão. Serão três dias de aventura entre 11 e 13 de outubro, que vão colocar à prova o sistema de tração integral 4MATIC da marca de Estugarda nos trilhos de “House of the Dragon”. As inscrições estão abertas.
Organização conjunta da Mercedes-Benz Portugal e do Clube Escape Livre, o Mercedes-Benz 4MATIC Experience regressa para a edição de 2024, continuando a percorrer os trilhos de norte a sul do país. Desta feita, a base será no Alambique Hotel Resort & Spa com o novo Golden Rock Spa, um dos mais modernos e luxuosos spas de montanha do país. A partir dai, os participantes vão desfrutar de percursos espetaculares que passam pela Serra da Gardunha e da Estrela, desenhados para colocar à prova a destreza dos condutores e as qualidades ímpares do sistema Mercedes-Benz 4MATIC de tração integral.
Para esta 12ª edição, foi pensado um programa cheio de experiências únicas e visitas magníficas, aliando gastronomia, cultura e a história da região, com o aliciante de percorrer as rotas dos cenários da aclamada série internacional “House of the Dragon”. Esta produção, prequela de “A Guerra dos Tronos”, foi, recorde-se, filmada em Portugal.
A receção aos participantes acontecerá na sexta-feira, dia 11 de outubro, logo com uma primeira visita à Aldeia Histórica de Castelo Novo. No dia seguinte, 12 de outubro, o percurso encaminha a caravana até uma passagem na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha e, após o almoço no Hotel Fonte Santa, em Monfortinho, o caminho segue até à Aldeia Histórica de Monsanto, cenário de “House of the Dragon”.
Visita ao “Ninho do Dragão”
A visita à aldeia e ao “Ninho do Dragão” fazem parte da tarde deste dia, que não termina sem a passagem pelos corta-fogos de Penamacor. A caravana cumprirá o regresso ao Alambique Hotel Resort & Spa onde todos poderão desfrutar mais um pouco do magnífico Golden Rock Spa.
O derradeiro dia do Mercedes-Benz 4MATIC Experience contempla uma visita às Minas da Recheira, mais conhecidas como “Mina do Alemão”. Fruto da recuperação de um antigo complexo mineiro de estanho e volfrâmio que existiu ali há 50 anos, este empreendimento vai permitir aos participantes visitar galerias mineiras e a observação de filões de quartzo mineralizados. Será uma oportunidade, única, de conhecer a atividade mineira e como um local inóspito e duro pode ser tão interessante.
Se é proprietário de um Mercedes-Benz com tecnologia 4MATIC, as inscrições já estão abertas e o programa completo disponível aqui. Qualquer dúvida, contacte a Sociedade Comercial C. Santos.
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saul-fragoso · 1 month
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Viana do castelo!
Coração do Minho!
Juntos vamos conhecer Viana do Castelo com o meu Foto-livro
Viana do castelo é uma cidade portuguesa!
Situada a norte de Portugal!
Hoje viana do castelo é constituída pela união de freguesias!
Ponte de lima, a sul Barcelos Esposende!
A oeste pelo oceano atlântico!
Nunca deixe de visitar esta maravilhosa cidade que é!
Viana do castelo!
Coração do Minho!
Saulfragoso.net ou na AMAZON.
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Press Center 24-07-2024
24-07-2024 18 mortos em acidente de aviação no Nepal. Piloto é o único sobrevivente. In DN Ameaçou passageira e roubou carro em Lisboa. In JN Arquivado processo do acidente que vitimou três pessoas a caminho do Santuário de Fátima. In CM Balão carregado de lixo oriundo da Coreia do Norte cai no recinto presidencial do Sul. In Expresso Bruxelas recomenda a Portugal para “assegurar recursos…
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lugarnocosmos · 3 months
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Parte II
Pela tarde, nos encontrávamos na Estrada Nacional 2, a conhecida EN-2 que liga o Norte de Portugal, Chaves, ao Sul, Faro. E que representa uma bela experiência de história, geografia, gastronomia… cultura. Agora, Ao longo do seu trajeto no concelho de Sardoal, a EN-2 oferece aos viajantes belas paisagens da região, com campos agrícolas, florestas e serras. E, poucos quilómetros percorridos, estávamos na bela terra do Sardoal. E já íamos apreciando a bonita e alegre vila.
O nosso autocarro parou junto ao Centro Cultural Gil Vicente. Procurámos a Câmara, onde encontraríamos o nosso guia. Fizemos uma rua a pé. Toda ela bordejada de árvores baixas, onde pássaros chilreavam. E, na Praça da República, lá estavam o Posto de Turismo, o pelourinho, a Câmara, a capela do Espírito Santo. Nesta capela, na sua parede Sul, uma homenagem ao nosso grande mestre, criador do teatro português, Gil Vicente. Devida homenagem…
SERRA: PEÇOVOLO QUE CANTEIS À GUIZA DO SARDOAL
ESSE HE OUTRO CARRASCAL ESPERAI ORA, HE VEREIS.
Que outra coisa não referir deste trecho de Gil Vicente, extraído do diálogo entre a Serra e Lopo (um folião do Sardoal) que faz parte da “Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela”, que se encontra inscrito num painel cerâmico da autoria de Gabriel Constant na parte Sul da capela do Espírito Santo?
A tarde já ia avançada. Havíamo-nos atrasado bastante, o guia estava farto de esperar. Dirigimo-nos, então, para a igreja matriz. Que encanto, entretanto. Ao palmilharmos as ruas que lá nos conduziam, em cada recanto, uma flor, uma rosa. E o seu cheiro avivava o nosso encanto pela terra! E a igreja, oriunda do Renascimento, com elementos góticos e manuelinos. Foi belo apreciar a Capela lateral dedicada ao Sagrado Coração de Jesus: onde se encontram as tábuas do Mestre de Sardoal. E o Retábulo de talha dourada barroca joanina: que fazia parte do primitivo retábulo da igreja.
Ao sairmos, fomos reclamados por mais um texto de José Luís Peixoto, que faz parte do roteiro literário por ele produzido, presente na obra Onde. Que nos fala da igreja…
Painel retangular, do ladoesquerdo, em cima
«Construir uma igreja, com todo o esplendor, portais góticos, três naves, arcos de volta perfeita.»
Do lado direito, em cima:
«Ornamentá-la com sumptuosidade ao longo de séculos: múltiplos altares, retábulo barroco, tábuas originais do Mestre do Sardoal.»
No meio do painel, à volta da circunferência:
«Depois, num instante, ajoelhar-se e fechar os olhos.»
Na lateral esquerda, em baixo:
«Também essa escuridão pode ser um templo.»
Por baixo da circunferência:
«O nosso propósito é investigá-la com verdade até fazer brilhar os seus encantos, até descobrir uma rosácea flamejante no interior do que somos capazes. Predispostos à generosidade, aceitamos que esse solene esplendor por fora sugira igual riqueza por dentro. Eis o benévolo princípio que escolhemos.»
Na lateral direita, em baixo
«A fé é uma forma de arte.»
E, por fim, já bem apressados, ainda subimos ao Convento de Nossa Senhora da Caridade. Era verdadeiramente um monumento no coração do Ribbatejo! ergue-se imponente no centro do Sardoal, testemunhando séculos de história e fé. Construída em 1571 no local de uma antiga ermida, a igreja ostenta uma fachada grandiosa em estilo barroco, adornada com pilastras, cornijas e um frontão triangular. No topo, a imagem de Nossa Senhora da Caridade vigia a vila, protegendo seus devotos. Mas não foi possível visitar mais do que a igreja. E que tanta beleza, tanta luz, tanta espiritualidade!
E, sem sombra de dúvida, é de destacar o oratório de arte japonesa que merece especial atenção. Trata-se de um oratório que foi doado à igreja em 1670 por Dona Jerónima de Parada, viúva de Gaspar de Sousa Lacerda, que se encontra sepultada aos pés do altar. A sua construção revela influências da arte Namban, uma corrente artística japonesa que floresceu entre os séculos XVI e XIX, caracterizada pela fusão de elementos nipónicos com estéticas ocidentais, principalmente portuguesas. O oratório é feito de madeira lacada e apresenta detalhes entalhados com motivos florais e religiosos. No seu interior, encontram-se figuras representando santos e anjos, bem como objetos religiosos como cruzes e castiçais. Estamos, por certo, perante um magnífico testemunho das relações entre Portugal e o Japão. Pois trata-se de uma peça muito rara, que mostra o valor atribuído aos portugueses por volta do século XVI e XVII pelos japoneses. Neste oratório é tão fácil sentir o desejo de orar e meditar, de elevar a alma aos céus!
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considerandos · 3 months
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Velhice: Import-Export
Portugal é já o quinto país mais envelhecido do mundo e as previsões apontam para um progressivo agravamento da situação. Segundo as Nações Unidas, dentro de cinco anos, estaremos em terceiro lugar, muito perto de destronar os pouco invejáveis líderes crónicos da velhice, os japoneses.
Mas há uma diferença fundamental entre os japoneses e os países do sul da Europa, como Portugal, é que os nipónicos têm, há muito, as portas fechadas à imigração, enquanto Portugal, a Espanha, a Itália ou a Grécia, não só têm recebido milhões de imigrantes, como deles dependem quase totalmente, em vários setores da atividade económica, para além da frágil subsistência dos sistemas de segurança social.
Há algumas décadas atrás, o problema colocava-se às sociedades do norte da Europa, as primeiras a sofrer os efeitos do envelhecimento generalizado da população. Hoje, no Báltico, a questão subsiste apenas na Estónia, Letónia e Lituânia, países que chegaram mais tarde à velhice crónica.
Os suecos, dinamarqueses e noruegueses aplicaram um misto de abertura à imigração e de incentivos à natalidade, para minimizarem os efeitos da longevidade, com resultados muito positivos, que estão a ser copiados por outros, como a Alemanha e a Finlândia.
Por cá, para não variar, opta-se pelo caminho mais fácil, a abertura à imigração e mesmo assim, sem uma política clara e assumida. É a política do faz de conta. As portas abertas no discurso e fechadas na prática administrativa. Os consulados encerrados, com o pretexto do COVID, ou com anos de listas de espera para vistos que não são concedidos. Os serviços de imigração nacionais totalmente inoperacionais, visando deliberadamente afastar os imigrantes pelo cansaço, pelo mar burocrático em que são lançados, sem bóia de salvação à vista.
Não pensem que é por acaso. Fica bem aos políticos exibir essa pose de humanismo, de abertura ao acolhimento de estrangeiros, como compensação dos muitos milhões de emigrantes que o país exportou para o mundo, ao longo da sua história. Mas é pura retórica. Os serviços não funcionam propositadamente, para desincentivar a permanência de imigrantes. Eles que vão para outros países, onde há dinheiro para os integrar. Aqui só servem enquanto puderem ser explorados e ajudarem a equilibrar o défice da segurança social. Quando começarem a reivindicar direitos e regalias sociais, já não prestam. Tomaram os nossos governos ter dinheiro para pagar as pensões e subsídios dos que aqui nasceram, quanto mais dos imigrantes. Que vão pedir subsídios aos outros.
Quanto a políticas de incentivo à natalidade, esqueçam. Há quem aprove descontos aos jovens nas viagens de comboio ou até no IMT (lá para Outubro, se Deus quiser). Eu nunca tive sequer abono de família para os meus filhos e cada vez há menos casais a dele beneficiarem, mesmo de valor miserável.
O ensino pré-escolar é caro e privado e como a quase totalidade dos jovens tem hoje formação superior, são geralmente confrontados perante duas hipóteses, ou criam o próprio emprego, como freelancers, sem descontos e sem direito a reforma, ou vão trabalhar para o estrangeiro, porque em Portugal não há lugar para tantos bacharéis, mestres e doutores. Ainda se fossem trolhas ou padeiros...
A isto acresce a cobiça pelo dinheiro dos velhos lá de fora, a quem se atrai com vistos dourados e isenções fiscais. Como se não tivéssemos já velhos que bastasse, ainda nos pomos a importar os dos outros.
As pessoas vivem até aos noventas, depois de se terem reformado antes dos sessenta. Recebem, em reformas, dez vezes mais do que descontaram ao longo da vida, distorcendo em absoluto a pirâmide de rendimentos da família. Antigamente tinham-se filhos para assegurar a velhice, agora feliz do que tem pais vivos! Metade da minha geração vive à conta das pensões dos velhos, porque nem tem rendimentos (grande parte está ou já esteve insolvente) nem qualquer perspectiva de reforma. Se lá chegar, e com o aumento da esperança de vida é muito provável que a maioria chegue, iremos receber menos que o salário mínimo nacional. Os mais felizardos, porque o que mais há para aí são trabalhadores independentes que nunca fizeram descontos na vida. Para esses é trabalhar até morrer e candidatar-se à pensão social, como a minha avó.
Voltámos à geração dos mendigos do Estado, porque os velhos hábitos tardam em desaparecer. Tanto quiseram construir um estado social exemplar que mataram a galinha dos ovos de ouro. Mas vá lá dizer-se aos velhos que ganham demais... Isso é falta de consciência social. Já enviar os filhos para o estrangeiro, porque em Portugal não têm futuro, a não ser que queiram trabalhar nas obras, isso é humanismo progressista.
Venham os imigrantes pôr ordem na casa, porque os portugueses, decididamente, não o sabem fazer. E quanto a mim, com pouco me contento. Com o produto da venda de algum património herdado e a minha reforma miserável, posso sempre viver tranquilamente nos trópicos, fugido definitivamente desta nave de loucos que afunda a ritmo acelerado, perante a passividade da maioria, que luta encarniçada por mais algumas esmolas do estado, antes que esgotem de vez.
Está na altura de juntar uma nova política para o rejuvenescimento da população portuguesa, a exportação de velhos.
Eu sou o primeiro a inscrever-me, tão rápido quanto me deixem.
30 de Junho de 2024
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oportugueseuropeu · 3 months
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Dialectologia Histórico Portuguesa
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Português quinhentista > Português contemporâneo
– Região Norte: mais arcaica, e linguisticamente conservadora. As inovações surgem do sul, rumo ao norte (cenário observado desde o S. XVI, cfr. Gramática de Fernão de Oliveira [1536], e Gramática de João de Barros [1540]).
O Sul de Portugal guarda características fonéticas mais modernas; por ser região de colonização, logo, de simplificação linguística; ex.: sô (< sou) [monotongação do ditongo /ou/].
Duarte Nunes de Leão (Ortograf. [1576]), faz notar vacilação entre a pronúncia de [b] e [v] no Norte de Portugal (Entre-Douro-e-Minho): vosso > bosso, vida > bida; e vice-versa [fenômeno estendido às falas do Brasil inculto].
A noção de “dialeto” parece mais clara no autor Jerónimo de Argote. Fica-se claro que as características que marcam a evolução do português quinhentista em direção ao português europeu moderno iniciaram-se no S. XVIII, a partir do Sul (ex.: despalatalização do fonema /ch/ > /x/).
Conclui-se que o português europeu, em sua fonologia, evoluiu substancialmente a partir do S. XVIII, com inovações partidas de regiões mais ao Sul (Lisboa, por ser a capital, logo o centro econômico); conservando o Norte de Portugal, desde os tempos medievais, uma fala mais arcaica, por conseguinte dotada de características compartilhadas pelo galego.
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