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jaimeariansencespedes · 4 years ago

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NOV 22 – UN DIA COMO HOY – (1497) – EN EL SUR DE AFRICA, EL NAVEGANTE PORTUGUÉS VASCO DE GAMA, DOBLA EL CABO DE BUENA ESPERANZA. -

Vasco da Gama, conde de Vidigueira, nació en Sines, Portugal, en 1460 o 1469 y falleció en Cochín, India, el 24 de diciembre de 1524, fue un célebre navegante y explorador portugués.

En la era de los descubrimientos destacó por haber sido el comandante de los primeros barcos que navegaron directamente desde Europa hasta la India, el viaje oceánico más largo realizado hasta ese momento. Al final de su vida, durante un breve período en 1524, fue gobernador de la India portuguesa con el título de virrey.

El Rey Manuel I le confió el mando de una pequeña escuadra, con el título de capitão-mor de la flota, y un sábado, el 8 de julio de 1497 zarpó del puerto de Santa María de Belém, a orillas del río Tajo (Lisboa) con la intención de bordear la costa africana, doblar el cabo de Buena Esperanza e ir en busca de la India.

Se trataba esencialmente de una expedición de exploración que llevaba cartas del rey D. Manuel I para los reinos que visitasen. El piloto que había equipada a la nave fue Bartolomé Díaz con algunos productos que habían probado ser útiles en sus viajes para los trueques con el comercio local.

El único testimonio presencial del viaje que sobrevive es un diario de a bordo anónimo, atribuido a Álvaro Velho. (La mayoría de los archivos de la Corona desaparecieron en el gran incendio de Lisboa).

Contaba Gama con cerca de ciento setenta hombres, entre marineros, soldados y religiosos, distribuidos en cuatro embarcaciones:

São Gabriel, una carraca de 27 metros de eslora, 8,5 m de manga y un calado de 2,3 m, con 372 m² de velas y 178 toneladas, construida especialmente para ese viaje y comandada por el propio Vasco da Gama, con una tripulación de unos 60 hombres.

São Rafael, una nave gemela a la São Gabriel, también construida para este viaje y comandada por Paulo da Gama, hermano del capitán mayor. En el regreso, con una tripulación disminuida ya incapaz de manejar los tres barcos, la nave fue abandonada y posteriormente incendiada en Malindi, continuando viaje sus tripulantes en el Bérrio y la São Gabriel.

Bérrio, una carabela ligeramente menor que las anteriores, ofrecida por D. Manuel de Bérrio, su propietario, comandada por Nicolau Coelho.

São Miguel, una carraca para el transporte de suministros, comandada por Gonzalo Núñez, primer señor de la Casa de Lara, que iba a ser incendiada en el viaje de ida, cerca de bahía de São Brás (Mossel Bay), en la costa oriental africana.

La expedición zarpó de Lisboa, acompañada de Bartolomé Díaz que siguió en una carabela rumbo hacia San Jorge de la Mina, siguiendo una ruta ya experimentada por los navegantes anteriores siguiendo la costa africana a través de la isla de Tenerife y del archipiélago de Cabo Verde.

Después de alcanzar la costa de la actual Sierra Leona, Vasco da Gama se desvió hacia el sur, por el océano abierto, cruzando la línea del Ecuador, en busca de los vientos del oeste del Atlántico Sur, que Bartolomé Díaz ya había identificado en 1487.

Esta maniobra, conocida como la volta do mar, fue exitosa y el 4 de noviembre de 1497 la expedición había llegado de nuevo a la costa africana. Después de más de tres meses, los barcos habían navegado más de 6.000 kilómetros de mar abierto, el viaje más largo conocido hecho en alta mar hasta esa fecha.

El 16 de diciembre la flota había sobrepasado el llamado rio do Infante (Gran Río Fish en la costa oriental de la actual Sudáfrica), el punto en el que Bartolomé Díaz había regresado anteriormente, navegando a partir de ahí en aguas desconocidas para los europeos. El día de Navidad (Natal), Gama y su tripulación bautizaron la costa por la que navegaban con el nombre de Natal (actual provincia KwaZulu-Natal de Sudáfrica).

El 2 de marzo de 1498, completando el contorno de la costa africana, la flota llegó a la costa de Mozambique, después de haber sufrido fuertes temporales y de haber sofocado Vasco da Gama con mano de hierro una revuelta de los marineros. La Historia del Mundo en Movimiento – [email protected]

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professoraevelyn · 6 years ago

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Vasco da Gama

Vasco da Gama nasceu em 1469 em Sines, pai de sete filhos foi um Ilustre navegador português que se destacou pela descoberta do caminho marítimo para a Índia em 1498, dois anos antes de o Brasil ser descoberto. Essa grande expedição foi a mais longa viagem oceânica realizada na época. Comandante da frota partida de Lisboa, em Belém, esta viagem foi importante devido á Índia produzir sedas, especiarias e pedras preciosas.

Retrato de Vasco da Gama (1883). Foto: Everett Historical / Shutterstock.com

Casou-se com Catarina de Ataíde e o seu pai era Estêvão da Gama, cavaleiro de D. Fernando que o nomeou alcaide-mor de Sines. O seu pai era casado com Dona Isabel Sodré que tinha ascendência inglesa por parte do pai e com ligações á casa de D. Diogo, Duque de Viseu.

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É certo que Vasco da Gama com um passado pouco conhecido, adquiriu conhecimentos sobre matemática, navegação e também astronomia. A sua primeira missão foi feita ao cargo de D. João II em 1492 que o enviou ao porto de Setúbal (Portugal) para capturar navios franceses e executou com grande sucesso.

A partir de 1460 como o comércio mediterrânico era dominado pela República da Veneza que também dominava as rotas comerciais entre a Europa e a Ásia. Era vontade da coroa portuguesa quebrar esta tendência de monopólio aproveitando a rota de Bartolomeu Dias feita até ao Cabo da Boa Esperança permitiu chegar ao Oceano Índico. Os portugueses já tinham realizado outras expedições que indicavam que a Índia seria acessível pelo mar partindo do Oceano Atlântico.

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Seu pai teria sido o escolhido para abraçar o desafio desta nova expedição. Mas com o seu falecimento e também de D. João II no mesmo mês de Julho em 1497, D. Manuel I que o sucedeu, atribuiu esta tarefa ao filho nomeando capitão-mor da frota.

Financiada pelo banqueiro florentino Giromalo Sernige, a primeira expedição com 170 homens, distribuídos por quatro embarcações foi essencialmente exploratória e o seu diário de bordo é atribuído a Álvaro Velho. Depois de passar Tenerife e o Arquipélago de Cabo Verde, Vasco da Gama que tinha na sua frota a companhia de Bartolomeu Dias, depois de passar Serra Leoa desviou para sul em mar aberto sendo bem sucedido. Até à data tinha sido a viagem mais longa realizada em alto mar. Em 16 de Dezembro de 1498 chegaram mais longe do que Bartolomeu Dias tinha conseguido na sua antiga viagem e a 2 de Março de 1498, chegam a costa de Moçambique.

A primeira chegada em solo indiano foi em Calecute em Fevereiro de 1498 abrindo o caminho desta rota para os europeus. Vasco da Gama comandou uma segunda expedição à Índia em 1502. Em 1519 foi eleito primeiro Conde da Vidigueira pelo rei D. Manuel I. Em 1524 foi nomeado Governador da Índia e enviado de novo para aquele país para substituir Duarte de Meneses.

Pouco tempo depois contraiu malária e faleceu antes de chegar a Goa. Seu corpo foi sepultado na Igreja de São Francisco em Cochim na India e em 1539 foi transportado para Portugal para a Quinta do Carmo. Hoje em dia seus restos mortais se encontram no Mosteiro dos Jerónimos desde 1880.

A Obra “Os Lusíadas” de Luíz Vaz de Camões é grande parte focada nas viagens realizadas por ele. Hoje em dia Vasco da Gama faz parte do grupo dos maiores navegadores portugueses.

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama 14.01.2019.

http://www.historiadeportugal.info/vasco-da-gama/ 14.01.2019

https://www.ebiografia.com/vasco_da_gama/ 14.01.2019.

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caveartfair · 6 years ago

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How Lisbon’s Dazzling Tile Traditions Continue to Thrive Today

Handmade panels by Viúva Lamego. Courtesy of Viúva Lamego.

I like to think that Lisbon was given the nickname “Queen of the Sea” because its tile-covered buildings resemble the precious stones that decorate crowns. Under the Portuguese sun, the painted ceramic squares glisten like gems, set across the city.

Walking through the Portuguese capital, nestled between the Tagus River and the Atlantic, you’ll find tiled façades on nearly every street. They blanket former palaces with depictions of palm fronds and strapping Portuguese heroes, as well as church walls with biblical scenes, rendered in deep blue brushstrokes. My personal favorites are less grand, but just as mesmerizing: tall apartment buildings veiled with kaleidoscopic patterns and windows tucked inside alleyways, framed by depictions of orange blossoms.

On a trip to Portugal this past summer, I was struck by the ubiquity and diversity of azulejos, as these tiles are called, and went on something of a pilgrimage to understand the origins of the tradition—and how contemporary artists, from Paula Rego to André Saraiva to Rem Koolhaas, are keeping it alive.

Cortiço & Netos. Photo by Pedro Sadio Photography. Courtesy of Cortiço & Netos.

The journey began with a trip to Lisbon’s National Tile Museum (Museu Nacional do Azulejo). Located within a former convent, it houses a treasure trove of the painted ceramic pieces, produced between the 15th century and the present. The earliest examples are simple: geometric bits of clay, fired and glazed in a single hue, like white, blue, and forest green. Denizens of towns across Portugal used tiles like these as pavement—a technique they adopted from the Moors, with whom they’d traded and battled since the 8th century. The term “azulejos” hints at the art form’s North African origins: It’s an adaptation of the Arabic word alzuleycha, meaning “small polished stone.”

It wasn’t until the 16th century, though, that more intricate tiles became prevalent across Portugal, and moved from streets onto the façades of buildings—often covering them completely. “Many other countries have tile art, where it is used as decoration like a tapestry,” the museum’s director, Maria Antónia Pinto de Matos, has said. “But in Portugal, it became a part of the building. The decorative tiles are a construction material as well as decoration.”

Over time, the Portuguese gave painted tiles their own stylistic spin, too. Unlike their Muslim counterparts in North Africa, the Portuguese were primarily Christian—and thus didn’t feel obligated to adhere to the teachings of the Quran, which discourages the portrayal of living things in art. In turn, a wide range of styles, from geometric patterns to figurative and narrative scenes, began to spread across Portugal’s increasingly tile-flanked streets. (Portuguese artisans had also adopted the use of tin oxide from their Italian peers; the substance allowed them to paint directly onto the tiles’ surfaces, without the hues sliding into one another, which could happen with glazes.)

Inside the Viúva Lamego workshop. Photo by Homem Cardoso. Courtesy of Viúva Lamego.

Soon, churches and wealthy residents were commissioning opulent, colorful façades and interiors. In the aristocracy’s hands, tiles became canvases for Rococo-inspired scenes that reflected Earthly pleasures and conquests—picturing subjects from overflowing bowls of fruit to Portugal’s bustling trade economy. The papacy tended towards biblical scenes and geometric designs.

Within the museum, the convent’s chapel, dating to the 16th century, has been preserved. One especially enchanting wall hosts three different tiled patterns: an area filled with green and white rectangles borders a lattice of flower buds and a grid of blue starbursts, ensconced in golden arabesques.

After leaving the museum, I noticed tiles everywhere. Some were yellowing and cracked, clearly relics from long ago; others appeared to be from the 1950s and ’60s, painted with chartreuse flower-power daisies. One park was bordered by a distinctly contemporary mural—the work of Paris-based street artist André Saraiva. On a long wall of white tiles, he’d painted a cartoonish world, where cities as far flung as Lisbon, New York, Paris, and Uppsala existed within the space of a single city block, all connected by slim bodies of water and short bridges.

Inside the Viúva Lamego workshop. Photo by Homem Cardoso. Courtesy of Viúva Lamego.

When I arrived at my next stop, the tile workshop Viúva Lamego, I learned that Saraiva created the piece within its walls. Viúva Lamego was one of the first tile factories to emerge in the 19th century (previously, individual tile makers worked independently). By bringing a range of artisans together, they were able to produce more work. As a result, they helped make painted tiles available to the everyman—not just the rich.

António da Costa Lamego founded the operation in 1849, initially producing utilitarian red clay objects and white tiles. His earliest clients were mostly Brazilians, who’d realized the benefits of covering their homes in traditional Portuguese tile (it helped protect them from the sweltering climate). As the 19th century approached, however, the factory witnessed a growing demand for decorative tiles. Soon, they were employing artisans to design a variety of motifs, from angular to organic to figurative. In turn, Viúva Lamego offered handmade tiles to a wide range of clients, with differing tastes and budgets.

Viúva Lamego’s operations today are not all that different. While the original building now acts as the company’s showroom, its sprawling workspace (located on the outskirts of Lisbon) still buzzes with artists painting all manner of ceramic slabs. Large work tables are covered in grids of white tiles, waiting for paint and glaze. They’re surrounded by countless stacks of color swatches, tools for carving raw clay, jars of paint, drying racks, and kilns.

Joana Vasconcelos, Trafaria Praia, for the Portugal Pavilion at the 55th International Art Exhibition, 2013. Photo by Bruno Portela (Cortesia Unidade Infinita Projectos). Courtesy of Viúva Lamego.

When I spoke with Sofia Sampaio, Viúva Lamego’s marketing director, she emphasized the importance of the company’s artisans—and the fine artists they routinely collaborate with. The workshop employs about 15 full-time tile makers, who regularly work with outside artists and architects. Viúva Lamego embarked on these partnerships in the mid-1900s, when tiles “started to capture the imagination of the creative community,” Sampaio explained. In a time when Salazar’s oppressive dictatorship ruled the country, artists were drawn to the democratic nature of tiles and “the freedom to combine them in different ways,” she continued.

Henriette Arcelin and Anahory Almeida, Quinta do Quetzal, Vidigueira, Portugal, 2016. Photo by Rodrigo Cardoso. Courtesy of Viúva Lamego.

André Saraiva, Botto Machado garden, 2016. Courtesy of Viúva Lamego.

Maria Ana Vasco Costa, The Wall Project, Lisboa, Portugal, 2018. Photo by Luís Silva Campos. Courtesy of Viúva Lamego.

Álvaro Siza Vieira, Portugal Pavilion façade, at the Parque das Nações, Lisboa, Portugal, 1998. Courtesy of Viúva Lamego.

In the 1950s, avant-garde painter Maria Keil realized that tiles could be a vehicle through which to bring her work into the public realm. She was also drawn to the material because of its ties to Portuguese history. Ceramic tiles had transitioned from an art form available only to elites into a decorative element used by many. Through a series of tiled murals installed in streets and subway stations, Keil transformed the medium yet again—into visual art that was accessible to all.

Keil produced her work with the help of Viúva Lamego’s artisans. The installations played with traditional geometric motifs by distorting them and pushing patterns beyond the borders of individual tiles. “She was one of the first artists to explore the limits of tile standardization,” Sampaio explained. In other words, it was a radical act.

Since then, Viúva Lamego has collaborated with with esteemed artists ranging from Roberto Matta and Yayoi Kusama to Zao Wou Ki and architect Rem Koolhaas. They’ve also started a residency program; this summer, French painter Hervé di Rosa was in situ working on an upcoming solo exhibition in which several works would be constructed from tiles.

Rem Koolhaas, Casa da Música, 2005. Courtesy of Viúva Lamego.

Anahory Almeida, Pitaria, Lisboa, Portugal, 2017. Photo by Rodrigo Cardoso. Courtesy of Viúva Lamego.

For artists who’ve worked with tile, the appeal of the medium is wide ranging. Sometimes, they’re interested in playing with the social, cultural, and socioeconomic history of tile painting. Others are intrigued by the architectural or utilitarian uses of azulejos, or their shape-shifting formal qualities.

For filmmaker Ricardo Cortiço, the appeal of the material has everything to do with family, home, and memory. Cortiço is one of four brothers who own and operate Cortiço e Netos, a company started by their grandfather in the 1960s to preserve and sell painted tiles that had been discontinued or discarded from factories where they were mass produced. Their Lisbon shop is an archive of tiles that went out of favor in the 1970s, ’80s, and ’90s. But today, they’re seen as beautiful, novel, or even moving to most who pass through.

“The majority of the Portuguese customers, or passersby, always recognize one or two patterns at the store,” Cortiço told me. “It usually triggers old memories of their families’ houses. There is something about the tiles that makes people very emotional.”

Cortiço’s brother, Pedro, is an artist who’s recently taken to using tile from Cortiço e Netos as the basis for large-scale mosaic wall pieces. For him, the material is deeply personal—but also universal. Like photographs, they represent memories. And when found long after they were created, they’re like jewels, meant to be collected and preserved.

from Artsy News

#Artsy News

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meiozero · 7 years ago

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Quis causar problemas, por uma porcaria de 0.99 €

Um agricultor de Montemor, muito rico, casou-se com uma mulher muito

pobre da Vidigueira.

Como era um homem generoso ofereceu casa, carro e emprego a todos os

familiares da mulher. E todos ficaram muito felizes: pai, mãe e

irmão. Certo dia, a mulher procurou os seus familiares e confessou-lhes:

– Não aguento mais o meu marido. Acho que me vou divorciar…

O pai reflectiu:

– Ele é um…

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renaultportugal · 7 years ago

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Ao encontro do Guadiana | Rota VI - Moura/Moura

A dois passos do Guadiana, logo abaixo da barragem de Alqueva, Moura é hoje mais conhecida pelos seus azeites, do que pela água Castello, a tal que de que se dizia que “refrigera os sãos e cura os doentes” e cujas propriedades mineromedicinais foram o primeiro motivo de atração de turistas a este recanto do Baixo Alentejo. Não fomos a banhos, mas encontrámos imensos outros motivos para um passeio que descreve uma ronda por estas terras.

A história de Moura, como a de tantas outras cidades e vilas portuguesas, perde-se na memória de tempos em que outros povos por aqui andaram. Dos romanos, por exemplo, mas sobretudo dos mouros. Até porque a zona somente foi integrada no território de Portugal já no último quartel do século XIII, reinava D.Dinis, o nosso sexto monarca...

O nome de Moura, que somente em 1988 foi elevada à condição de cidade, deve-se a uma dessas lendas perfeitas para encantar crianças enquanto lhes servirmos a sopa, ou as metemos na cama para uma noite descansada. Não a vamos contar aqui, mas apenas resumir que os nossos bravos soldados, como se costuma dizer nestas histórias, conquistaram o castelo ludibriando a filha do rei mouro, pois ao fazerem-se passar pela comitiva do seu amado, trocando as vestes, a princesa ordenou que baixassem prontamente a ponte levadiça. Está claro que meter assim o inimigo dentro de casa, não podia dar outro resultado senão uma derrota impiedosa para os surpreendidos mouros. E reza a história que ao perceber o erro, a princesa atirou-se do alto da torre de menagem, sacrificando-se para não sofrer o castigo da traição.

E de acordo com a lenda, foi a invocação desta princesa moura e do seu ato que levou à designação da cidade, que ainda hoje se anuncia ao longe por duas torres: a do castelo, num cabeço onde se situava o ponto mais alto, e a dos velhos silos de cereais da EPAC, que são uma regra na paisagem alentejana e conferiam “dimensão” a boa parte das vilas e cidades desta ampla região, onde se evidenciam como os edifícios mais altos e que embora há longo tempo abandonados, ainda não foram implodidos, para aliviar finalmente os olhos de quem os considera uns monos, que atentam contra a harmonia da paisagem dos lugares onde se encontram.

AS ÁGUAS DE VICHY PORTUGUESAS

Exploradas desde 1881, as águas mineromedicinais de Moura, celebrizaram-se com o nome de Águas do Castello e ganharam importância especial depois de uma visita do Duque de Palmela, em meados do século XIX, que dali saiu muito aliviado das suas maleitas, atribuindo as melhorias da saúde às águas que bebeu em duas fontes no centro da então vila de Moura, com nascentes situadas dentro do próprio castelo. A sua pedido, estas águas foram devidamente analisadas e as suas características levaram a que fossem comparadas com as da célebre estância termal francesa de Vichy. A partir daqui, ficou assente que Moura se tornaria na Vichy portuguesa e isso implicou diversas obras e mudanças, que alterariam determinantemente a vida desta povoação, até então absolutamente perdida nos confins do sueste alentejano.

Inicialmente, era a própria autarquia que se encarregava da exploração e engarrafamento das águas termais, mas em 1899 celebrou um contrato de concessão com uma companhia privada, que por essa via foi obrigada a construir um balneário e um hotel de apoio. O balneário, que ainda existe e que voltou a funcionar, depois de alguns anos de inatividade, divide-se por dois pequenos edifícios térreos que ladeiam a entrada do jardim municipal da cidade, mesmo ao lado da mais imponente das duas fontes: a das Três Bicas, uma obra de estilo barroco, feita com mármore de Estremoz e ostentando o brasão do Rei D.João V, que preenche um recanto do antigo palácio – onde hoje está instalada a biblioteca municipal – mesmo por baixo do amplo balcão.

A outra fonte, é o Chafariz de Santa Comba, com duas bicas, e foi construído no século XIX no lado oposto do castelo. Há ainda uma terceira nascente, em Pisões, a um par de quilómetros da cidade, cuja água também começou a ser explorada a partir de 1906. Desde então que é aí que está instalada da linha de enchimento de garrafas, que à sua época foi considerada a mais moderna da Europa, cabendo à Água Castello um lugar curioso na história: foi a primeira marca a introduzir em Portugal o fecho das garrafas com tampas metálicas, as tão vulgares “caricas”, que noutros tempos os miúdos usavam para “corridas” e jogos, e que os mais fortes dobravam com a ponta dos dedos, para exibirem o quanto o eram!

A publicidade dizia que a Água Castello “refrigera os sãos e cura os doentes”, mas a verdade é que viria a notabilizar-se mais como “companhia” para outros “remédios”: houve uma época, não muito distante, em que qualquer bar que se prezasse acompanhava o uísque com “Castello”, cuja pureza era assegurada não só pela cápsula metálica, como sobretudo por ser engarrafada numa linha que nunca parou de modernizar-se, tendo-se tornado, em 1949, na primeira totalmente automatizada no nosso país, dispensando todo e qualquer contacto humano antes do processo de armazenamento!

O Grande Hotel de Moura, incluindo nas obrigações do contrato de concessão original, abriu ao público em 1903, depois das profundas obras de reconversão de um convento do século XVII, dos frades hospitalários. Era, nessa época, uma réplica digna dos melhores hotéis termais, que tinham cada vez mais expressão por essa Europa fora. Desde então, o hotel passou por diversas remodelações, mas tal como o termalismo deixou de ser uma atividade elitista, sempre associada a uma imagem de elegância e romantismo, também esta unidade sofreu com a mudança de perspectiva e perdeu inclusive a palavra Grande que lhe abrilhantava o nome. Sem que, todavia, tenha deixado de ser uma referencia, se pensarmos que é uma das últimas obras que marcaram uma época e mudaram Moura, que continua em funcionamento.

Pior sorte teve a linha de caminho de ferro, o chamado “ramal de Moura”, que foi inaugurado a 27 de Dezembro de 1902, acabando por encerrar no primeiro dia de 1990. Uma década depois os comboios ainda voltaram a circular por esta linha, que ligava Beja a Serpa/Brinches, Pias e Moura, mas somente para duas viagens especiais, com amantes do caminho de ferro. Hoje, que tanto se fala no crescimento do turismo em Portugal, esta linha podia ser, como foi no seu tempo inicial, um factor de aproximação, que trouxesse mais visitantes a estas paragens. Mas as estações e apeadeiros, algumas das quais se cruzam com esta etapa das Rotas Todo Terreno Dacia Duster no Guadiana, estão abandonadas e provavelmente nunca mais serão reabertas. Até porque para isso seria fundamental reconstruir toda a linha, que com o desuso foi invadida pelo mato. São os sinais dos tempos.

PARAGEM NAS MINAS

Rodeada por olivais, Moura é ainda uma cidade encantada, pois o seu centro mantém-se bonito e a imaginação facilmente nos transporta até esse passado de esplendor. As águas já não são, de modo algum, a sua maior fonte de riqueza e se pensarmos no ponto de vista económico, esse lugar passou a ser ocupado pelo azeite, que é distinguido por Denominação de Origem Protegida, como se fosse um selo de qualidade. De boa qualidade, entenda-se.

Arrancamos para esta etapa, a sexta que tem o Guadiana como fio condutor, saindo da porta do tribunal de Moura. Mesmo em frente encontramos as placas que indicam a direção de Vidigueira, para onde viramos. Atravessamos a parte sul da cidade e saímos de Moura pela Avenida dos Bombeiros Voluntários, assinalada pelo respectivo quartel. A avenida termina numa rotunda, onde prosseguimos em frente, agora já pela R258.

Se espreitarmos para o lado direito, ao longo vemos claramente o paredão da barragem de Alqueva. E para irmos ao encontro do Guadiana, há que estar atento às indicações da própria estrada: assim que virmos o marco do km 50 da R258, preparamo-nos para a deixarmos, virando longo a seguir à direita para uma via secundária, que segue entre extensos olivais. Contamos 3,5 km e no cruzamento que iremos encontrar só nos resta uma possibilidade: tomar a esquerda; um par de quilómetros mais adiante, num entroncamento, é de novo pela esquerda que seguimos, mas 200 metros depois, junto ao portão do Monte Pulo da Lebre, tomamos a direita nesse entroncamento.

Seguimos então paralelos ao rio Guadiana, que já se avista cheio de água, ou não nos estivéssemos a aproximar da barragem de Pedrógão, construída como represa de segurança para a de Alqueva. Cumpridos mais 2,9 km, outro entroncamento e também neste é pela direita que avançamos, repetindo esta direção na bifurcação que surge logo a seguir. Neste caso, a estrada não tem saída, mas é de uso público enquanto percorrermos a parte asfaltada, que desce ao encontro do Guadiana, oferecendo-nos uma panorâmica que não devemos perder.

Depois, voltamos para trás e na primeira bifurcação vamos pela direita, rolando mais um par de quilómetros até encontrarmos o traçado da R258, num cruzamento que em frente indica a direção de Orada. É por aí que vamos, tomando a N265.

A placa da Mina de Orada surge pouco depois de entrarmos na N265. A povoação fica do lado direito e não deixa dúvidas em como se trata de uma aldeia mineira, com fiadas longas de pequenas casas, onde viviam os mineiros. Hoje poucos se recordam desses tempos, até porque as minas de ferro, exploradas durante perto de um século, foram encerradas em 1971.

Se avançarmos para dentro da povoação, depois do café A Cantina – onde sempre servem de beber e de comer... – descemos um caminho para a esquerda e passamos pelas antigas oficinas da mina, encontrando mais abaixo a lagoa que se formou quando foram abandonadas. Um letreiro alerta para o perigo de tomar banho, apesar da vedação. Sabendo o que sabemos destas lagoas, nem que escaldássemos nos sentiríamos tentados a tomar um banho.

Continuando pela R265, alcançamos a vila de Brinches 7km mais à frente. Desviamo-nos da R265 assim que encontramos a primeira placa que indica Brinches; viramos à esquerda e avançamos até à vila, subindo ao Largo do Adro, para contornar a igreja, em cuja porta vale a perna apreciar dois detalhes curiosos, nos cantos superiores: a representação da lua e do sol. Deixando a igreja à esquerda e o café Central à direita, avançamos pela rua principal até à rotunda no extremo norte de Brinches, que deixamos seguindo em frente, na direção de Pias.

Percorremos uma dezena de quilómetros pela N392 até entrarmos em Pias. Na vila, esta estrada coincide com a Rua de João Tiago Coelho e sempre iremos voltar a ela, por muitos desvios que façamos para passear em Pias. No fim da rua, já depois de passarmos ao lado do velho cinema, surge-nos, igualmente abandonada, a estação do caminho de ferro.

Continuamos pela N392 em direção a Vila Nova de São Bento e cruzamos a velha ferrovia uns metros mais adiante, onde começamos a descer em direção à barragem do Enxoé, que iremos contornar quase na totalidade. Para isso, no primeiro cruzamento que encontramos, desistimos da N392 e seguimos à esquerda para Vale de Vargo. Chegamos lá pela M517 e na aldeia a estrada passa a chamar-se Avenida Jerónimo Reis Toucinho, herói local da luta anti-fascista que foi vítima da PIDE. Talvez por ter escondido Álvaro Cunhal, que ali se refugiou algum tempo enquanto viveu na clandestinidade, deixando o seu nome na rua onde se escondeu.

Em Vale de Varge temos de procurar o cruzamento do café Castrense. Viramos aí à direita em direção à escola e no largo diante da igreja seguimos à esquerda, passando entre o tempo e a escola. Mais adiante, na bifurcação após o lagar de azeite, é de novo pela esquerda que avançamos, saindo da aldeia pela M1052, que percorremos cerca de 2,5 km, até à bifurcação que indica a direção de Moura.

Seguimos à esquerda nesse sentido, agora pela M1051, bastante mais estreita, pois não cabem dois carros lado a lado. Sempre entre olivais, percorremos mais 4 km até um entroncamento, onde mudamos para a M1050, subindo à direita pela serra da Adiça, onde os olivais se estendem pelas encostas acima. Esta estrada é pior, mas o sacrifício dos buracos é recompensado pela vista panorâmica que temos no cimo.

Depois, descemos até à N255-1, onde viramos à direita, seguindo esta via até Sobral da Adiça, que alcançamos depois de cruzarmos ainda a N385. Encostada a Espanha, Sobral da Adiça tem um encanto especial até por essa enorme proximidade com o país vizinho. Percorremos a vila de ponta a ponta e terminamos o passeio retomando a Moura pela N255-1.

A Rota I do Guadiana em http://bit.ly/2vxwJAu

A Rota II do Guadiana em http://bit.ly/2grDDSz

A Rota III do Guadiana em http://bit.ly/2gS4F5o

A Rota IV do Guadiana em http://bit.ly/2x7udnb

A Rota V do Guadiana em http://bit.ly/2yNRmeO

A Rota VII do Guadiana em http://bit.ly/2xUMvKR

Texto: Auto Foco/Alexandre Correia*

*Diretor da revista Todo Terreno

#dacia #duster

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lillyslifestyle · 4 years ago

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Alentejo: Vidigueira tra vini, arte e tradizioni millenarie

Alentejo: Vidigueira tra vini, arte e tradizioni millenarie. #portogallo #alentejo

Che amo profondamente l’Alentejo, se mi seguite da un po’, lo sapete oramai. Devo però ammettere che non lo conosco ancora come vorrei. Approfittando di una vacanza, abbiamo deciso di organizzare un tre giorni (che poi si sono trasformati in cinque) a Vidigueira nel basso Alentejo. Cosa abbiamo scoperto e perché abbiamo prolungato la vacanza? Continuate a leggere per scoprirlo. Quando ho…

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eduardomadeira · 8 years ago

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É impossível falar de Portugal e não lembrar da extensa variedade de vinhos que já é marca registrada em todo o mundo. Afinal, são mais de 250 castas de uvas que proporcionam ampla oferta de todos os tipos. A grande presença de regiões vinícolas de norte a sul coloca o país no mapa do enoturismo e tem atraído cada vez mais visitantes que desejam não apenas experimentar os sabores, mas também conhecer todo o processo de fabricação e sentir o vinho.

Apesar de sua curta extensão, Portugal oferece uma série de roteiros que proporcionam a ampla dimensão do enoturismo, que inclui não somente as adegas, vinhas e caves portuguesas, mas também uma viagem cultural pelas tradições e costumes das regiões, quintas e casarões históricos, desfrutando vinhos e outros produtos de produção própria, como os frutos e compotas, queijos, azeites e doçaria artesanal. No fim do verão, há também as emblemáticas vindimas, o período da colheita e de celebrações típicas.

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Foto: Naira Amorelli

Tudo isso em hotéis e acomodações que, embora sejam frequentemente associadas ao turismo rural, possuem a infraestrutura e tecnologia que dão a Portugal o status de um país autêntico, genuíno e moderno.

De norte a sul

Duas regiões concentram os maiores espaços dedicados ao enoturismo português. No Norte, o Vale do Douro é a grande referência em produção vinícola e naturalmente possui uma tradição em receber turistas, sobretudo o Alto Douro Vinhateiro, Patrimônio Mundial da Unesco, onde se produz o famoso vinho do Porto. Além das vinhas e adegas, a região traz um misto de vilas calmas e aprazíveis com paisagens de vinhedos, castelos e outros lugares onde vale muita a pena fazer uma parada e olhar o horizonte.

Outro roteiro imperdível é a visita às dezenas de caves do vinho do Porto, onde é possível conhecer detalhes históricos da fabricação da bebida (desde a colheita das uvas ao processo de envelhecimento), além da emblemática degustação de vinhos. Elas ficam abertas para visitação durante todo o ano. Ainda no Douro, há a região de Favaios, que é sinônimo de Moscatel, com visitas guiadas por adegas e caves.

Foto: Naira Amorelli

A Rota dos Vinhos Verdes também é destaque turístico no Norte, na região do Minho. Além de descobrir as origens e sabores da milenar cultura vinícola, quem optar por esse roteiro poderá aproveitar desde praias a montanhas, vales e rios, além de uma paisagem única onde o verde, que dá nome ao vinho, é a cor dominante.

O outro grande ponto enoturístico de Portugal é o Alentejo, no Sul do país, onde se encontram vários dos principais produtores nacionais, considerada como a melhor região vinícola do mundo para visitar em 2014. A vinha corre ao longo de extensas planícies e acompanha olivais e florestas. É nesta paisagem de vastos horizontes que se inserem quintas e herdades produtoras de vinho com créditos firmados na hospitalidade e na gastronomia por que são conhecidas, sobretudo em Évora, que também é Patrimônio Mundial, e em outras sete localidades: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira, Amareleja/Granja e Moura.

Mas o enoturismo em Portugal não se resume ao Alentejo e ao Norte. No Centro, ao redor de cidades como Viseu, Coimbra e Aveiro, há propriedades de antigas caves portuguesas, embora todas elas tenham acompanhado as atuais tendências de produção vínica e desfrutem dos mais modernos métodos de produção. São casas que trazem um legado histórico, por vezes até com núcleos museológicos.

Na região de Lisboa, mais precisamente no Vale do Tejo, estão concentrados alguns dos melhores produtores e também ótimos roteiros turísticos, a se destacar os percursos do Tesouro Gótico, Touros e Cavalos, Beira Tejo e Tesouro Manuelino, todos com uma série de adegas e quintas para visitação. Nos arredores da capital, há de se lembrar também das regiões de Carcavelos, Colares e Bucelas, cidade que abriga o Museu do Vinho e da Vinha.

Perto de Lisboa fica Lourinhã, a única região demarcada para a produção de aguardente vínica em Portugal, e uma das três no mundo (ao lado de Cognac e Armagnac, na França), o que por si só é um grande atrativo para o enoturismo.

Mais ao sul, a Rota da Península de Setúbal tem visitas a adegas, mas também proporciona contato direto com a natureza. A visita a castelos e fortalezas, em Setúbal, Palmela e Sesimbra, ao palácio da Bacalhôa ou a espaços culturais, como o Museu Agrícola da Quinta da Atalaia ou o Museu do Queijo de Azeitão, são características desta região com história, que apresenta sabores dos vinhos branco, tinto, rosé ou o Moscatel de Setúbal, produtos de excelência da península.

Nas ilhas também há excelentes roteiros enoturísticos. Nos Açores, não há como deixar de mencionar a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, Patrimônio Mundial da UNESCO, um misto de natureza vulcânica e práticas culturais ancestrais.

Ainda no Atlântico, destaca-se o Vinho Madeira que nos mais variados pontos do globo ganhou fama e prestígio. Das mais de 30 castas diferentes, destaque para as mais nobres – Sercial, Boal, Verdelho e Malvasia, este último representando o vinho doce, encorpado de perfume intenso e cor vermelha. As vinhas, dispostas nas encostas, sustentadas por paredes de pedra, fazem lembrar escadarias, que em partes da ilha ligam o mar à serra em paisagens deslumbrantes.

Do Douro ao Alentejo, conheça as principais rotas dos vinhos de Portugal

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nairoquinha · 8 years ago

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Foto: Naira Amorelli

De norte a sul

Foto: Naira Amorelli

Do Douro ao Alentejo, conheça as principais rotas dos vinhos de Portugal

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canalalentejo · 3 years ago

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Conferência “Portugal, Agricultura e Política Agrícola – os próximos anos”

Realiza-se no próximo dia 8 de fevereiro a conferência “Portugal, Agricultura e Política Agrícola – os próximos anos”, a partir das 10 horas, na Casa das Talhas, na Vidigueira, organizada pela Terras Dentro – Associação para o Desenvolvimento Integrado. O orador convidado será Francisco Cabral Cordovil, Professor Associado do ISCTE, com o objetivo de debater a agricultura nacional, o seu…

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jaimeariansencespedes · 5 years ago

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NOVIEMBRE 22 – UN DÍA COMO HOY – (1497) – EN EL SUR DE AFRICA, EL NAVEGANTE PORTUGUÉS VASCO DE GAMA, DOBLA EL CABO DE BUENA ESPERANZA.---

Vasco da Gama, conde de Vidigueira, nació en Sines, Portugal, en 1460 o 1469 y falleció en Cochín, India, el 24 de diciembre de 1524, fue un célebre navegante y explorador portugués.

El Rey Manuel I le confió el mando de una pequeña escuadra, con el título de capitão-mor de la flota, y un sábado, el 8 de julio de 1497 zarpó del puerto de Santa Maria de Belém, a orillas del río Tajo (Lisboa) con la intención de bordear la costa africana, doblar el cabo de Buena Esperanza e ir en busca de la India.

Contaba Gama con cerca de ciento setenta hombres, entre marineros, soldados y religiosos, distribuidos en cuatro embarcaciones:

Bérrio, una carabela ligeramente menor que las anteriores, ofrecida por D. Manuel de Bérrio, su propietario, comandada por Nicolau Coelho.

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embarquenaviagem · 8 years ago

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Foto: Naira Amorelli

De norte a sul

Foto: Naira Amorelli

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