#caravana editorial
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mensagemcompoesia · 9 months ago
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Mortalha
Mortalha Morte!Gritou a própria morte Cada um tem sua própria sorte Ninguém tem direito a habeas corpus. MorteDestino final de todos os seres humanosImpulso em direção ao silêncio Das dores, a anestesia. Destino que para muitos é cruel Certeza do fim de um projetoUma vida que simplesmente passou. Olhe, existe uma única oportunidade Que anuncia que a vida deve ser respeitada Respeito este que…
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geekpopnews · 2 months ago
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Alexandre Cavalo Dias lança "Cobaia 09"
Conheça "Cobaia 09", o novo thriller de Alexandre Cavalo Dias, que mistura suspense, terror e ficção científica em uma trama sobre saúde mental e desigualdade de gênero. #Cobaia09 #AlexandreCavaloDias
O roteirista, músico e escritor paulistano Alexandre Cavalo Dias apresenta seu novo livro, “Cobaia 09″, publicado pela Caravana Grupo Editorial. A obra aborda temas relevantes como saúde mental e a importância de uma rede de apoio na luta pela sobrevivência. Segundo uma pesquisa do Think Olga, sete em cada dez pessoas que enfrentam depressão ou ansiedade são mulheres. Dessa forma, o tema é…
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la-semillera · 9 months ago
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ESTHER FERRER & GUADALUPE GRANDE
Bodegón
Las nueve y la cocina está en penumbra: estoy sentada ante una mesa tan grande como el desierto, ante unos alimentos que no sé cómo mirar, y si les preguntara, ¿qué me contestarían? Son naranjas de una cosecha a destiempo, mandarinas sin imperio, acelgas verde luto, lechugas verde olvido, apios sin cabeza, verde nada, verde luego, verde enfín. (Bandejas de promisión en el condado del desamparo.) La tarde se dilata en la cocina y aquí no llega el sonido del mar. La soledad de las naranjas se multiplica: no hay pregunta para tanta opulencia, aquí, en la serenidad de esta banqueta de tres patas, rodeada por una muralla de mandarinas huérfanas, una legión de plátanos sin mácula, un bosque de perejil más frondoso que la selva tropical. Alimentos mudos y sin perfume: os miro y sólo veo una caravana de mercancías, el sueño de los conductores, una urgencia de frigoríficos y un rastro de agua sucia atravesando la ciudad.
Guadalupe Grande, de: «La llave de niebla». Calambur Editorial 2003
«Dibujo estrella», 2012, Rotuladores de colores sobre papel, 21 x 25 cm, Archivo Esther Ferrer © Esther Ferrer, VEGAP, Bilbao, 2018.
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bocadosdefilosofia · 1 month ago
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«Imaginemos una numerosa caravana que dijera a sus conductores: Llevadnos donde estemos mejor: Desde ese momento, los conductores lo son todo, la caravana nada; marcha en la oscuridad; porque para que un viaje de esta naturaleza pueda realizarse, aunque sólo sea durante veinticuatro horas, es necesario que la caravana conceda a sus jefes una confianza ilimitada, una obediencia completamente pasiva. Queda, pues, enteramente a la suerte de su mala fe y de su ignorancia. No puede reservarse de otro derecho que el de declarar que tal o cual desierto al que se le ha conducido no le conviene y que es necesario llevarla a otra parte; pero este derecho no puede sino servirle para hacer a su costa una serie de experiencias que le resultarán siempre inútiles, en tanto que deje a sus guías determinar el fin del viaje.
Supongamos, por el contrario, que la caravana diga a sus conductores: Sabéis el camino de la Meca, llevadnos. En este nuevo estado de cosas, los conductores ya no son jefes, sino guías, sus funciones, aunque muy importantes, no son más que subalternas; la acción principal ha partido de la caravana. Cada viajero conserva el derecho de hacer, tantas veces como lo juzgue conveniente, observaciones críticas sobre el camino que lleva, y de proponer, de acuerdo con su entendimiento, las modificaciones que crea útiles. Dado que la discusión no puede desarrollarse más que sobre una cuestión muy positiva y muy fácil de juzgar (¿nos estamos alejando o nos estamos aproximando a la Meca?) ya no es la voluntad  de los guías a quien la caravana obedece (suponiéndola algo ilustrada), sino a su propia convicción, que resulta de las demostraciones que le hayan podido ser presentadas.
La primera hipótesis es la imagen de la sociedad que encomienda vagamente a quienes la dirigen realizar su felicidad; la segunda corresponde a la sociedad que se organiza para tratar de acrecer su prosperidad mediante las ciencias, las bellas artes y las artes y oficios.»
Henri de Saint-Simon: «Gobierno y administración», en Socialismo premaxista (Pedro Bravo Gala, comp.). Editorial Tecnos, págs. 37-38. Madrid, 1998.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dias-de-la-ira-1
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selecoesliterarias · 4 months ago
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Chamada De Originais Caravana (Livro Completo, Gêneros Diversos, Gratuita) – 31.07.24
#SeleçõesLiterárias — Vai até 31.07.24 a seleção de obras para a Chamada de Originais Caravana, a ser publicada pela Caravana Grupo Editorial. Proposta: “Esta é uma iniciativa com foco em nossa participação na FLIP 2024, de 9 a 13 de outubro, em Paraty, onde pretendemos lançar os autores selecionados nesta chamada, durante a programação da Casa Caravana. De 5 a 31.7.24 aceitaremos 1 original por…
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pabloalcantarasongs-blog · 11 months ago
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Ei, Thelonious! é o meu primeiro livro de poemas. Lançado pela Caravana, em 2023.
Compre o seu aqui
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gazeta24br · 2 years ago
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Depois de um sábado de descanso, em Palmas (TO), a MSL Rally volta a acelerar na edição de 30 anos do Sertões. Neste domingo (04), a oitava das 14 etapas da prova traz mais um desafio e tanto. Da capital do Tocantins, a caravana do evento segue para Mateiros (TO), em uma especial de 423 quilômetros que vai atravessar o Jalapão: sinônimo de muita areia, condição que testará a dupla e o protótipo GLG-01 inscrito na categoria T1 Brasil dos carros. Como se não bastasse, o dia abre a fase Norte da competição e a segunda Maratona do Sertões 2022 – no fim da etapa, apenas piloto e navegador poderão fazer a manutenção do veículo. Assim, a missão será andar forte sem comprometer o equipamento. “O Jalapão é um clássico do Sertões e não poderia ficar de fora este ano. Andar nele é sempre muito prazeroso. A areia exige uma tocada constante e uma navegação precisa. Vamos aplicar toda a nossa experiência para conquistar mais um bom resultado. A partir de agora o rally muda bastante em relação à parte Sul”, resume o navegador Deco. Dia de descanso O dia no Centro de Convenções de Palmas foi importante para a equipe, que recolocou o GLG-01 em perfeitas condições para encarar o que vem pela frente. Na sétima etapa, entre São Félix do Araguaia e Palmas, Gunter Hink e Deco Muniz enfrentaram o primeiro contratempo no Sertões. Durante a especial traçada na Ilha do Bananal, um tronco no meio do trecho danificou um conduto de refrigeração e impediu a dupla de completar o percurso. Ainda assim, eles seguem em terceiro na T1B, com boas chances de avançar na classificação. O GLG-01 é um modelo desenvolvido no Brasil pelo engenheiro Giovanni Godoy e passa por seu primeiro grande teste no desafio de duas semanas. Equipado com motor V8 Coyote de cinco litros que joga a potência nas rodas por meio de uma transmissão sequencial SADEV, ele se transformou em um dos destaques entre os carros, superando as expectativas da MSL Rally. Os amortecedores da King Shocks, apoiadora do time, casaram perfeitamente com o projeto ao assegurar a absorção dos inúmeros impactos ao longo da prova. Edição histórica O Sertões 2022 é o mais longo da história do certame, em uma celebração a seus 30 anos e ao Bicentenário da Independência. Além disso, os 4.381 quilômetros contra o relógio fazem dele o maior do mundo em trechos cronometrados. Em Palmas, os competidores completaram a marca de 4.065 quilômetros percorridos, ou 56% da distância total. O que significa dizer que ainda restam outros 3.137 atravessando mais três estados (Piauí, Maranhão e Pará). Ao todo são oito os estados atravessados até a chegada, dia 10, em Salinópolis (PA). *Todos os artigos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não expressam a linha editorial do portal e de seus editores.
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airinworlds13 · 2 years ago
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¡Jello!🙋🏻‍♀️ . Hoy traigo un libro perfecto para verano lleno de amistad, amor y mucha música. Es una historia tierna, con sorpresas y un viaje lleno de aventuras que a más de una le traerá buenos recuerdos y ganas de coger una caravana y recorrer España. Un libro divertido, con ciertos dramas amorosos y muy ligero🌄 . TÍTULO: REMIENDOS DEL PASADO AUTORA: @marta_sebastian_ EDITORIAL: @editorialcirculorojo PÁGINAS: 182 PUNTUACIÓN: 3'5/5🌟 . 📚SINOPSIS📚 . ~Carlos no puede quejarse de su vida, tiene trabajo y se ha ido a vivir con su novia, Vanessa; una chica dulce, lista y muy hermosa. Sin embargo sólo consigue sentirse realmente vivo cuando coge su guitarra y toca con el grupo de música que cofundó con sus dos amigos de siempre, Ana y Javier. Cuando surge la idea de coger los bártulos e irse a tocar de pueblo en pueblo, tiene que plantearse cuál es la vida que quiere y cuáles son sus verdaderos sentimientos hacia Ana.~ . Tenéis la reseña completa en el blog 📝 . ¡FELIZ LUNES!✨ . #felizdia #felizlunes #felizsemana #leermola #recomendaciónlectora #remiendosdelpasado #martasebastian #editorialcirculorojo #librodeviajes #embajadoresdelibros #bookstagrammer #bookstagramespaña https://www.instagram.com/p/CeehvLAD9da/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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mensagemcompoesia · 1 year ago
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Juventude
Juventude O desejo o mantém certo Fortalecido na esperança Que não descansa E nem se cansa. No encanto dessa noite Corações batem afeitos Segundo por segundo Fluxos sanguíneos podem ser sentidos. Compre o livro pelo site Caravana Grupo Editorial A hora está congelada no tempo passado Tempo em que desperdiçávamos o tempo Que acreditávamos que éramos jovens eternos Só agora é que percebemos que…
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geekpopnews · 2 months ago
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"Contos Urbanos" narra dinâmica das grandes cidades
Ricardo Murça estreia como escritor de ficção com o livro "Contos Urbanos". Obra narra dinâmica das grandes cidades em reflexões sobre o cotidiano. #ContosUrbanos #RicardoMurça
Ricardo Murça estreia como autor de ficção com “Contos Urbanos”. O livro, lançado pela Caravana Editorial, traz três histórias que mergulham na dinâmica dos grandes centros urbanos. O evento de lançamento acontece no dia 21 de setembro, no auditório do Sindicato dos Farmacêuticos (SINFAR).  O farmacêutico estreou como autor em 2023 com a obra autobiográfica “Um Surto de Possibilidades”, onde…
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selecoesliterarias · 9 months ago
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[Prorrogada] Chamada De Originais Caravana (Livro Completo, Gêneros Diversos, Gratuita) – 29.02.24
#SeleçõesLiterárias — Foi prorrogada até 29.02.24 a seleção de obras para a Chamada de Originais Caravana, a ser publicada pela Caravana Grupo Editorial. Proposta: “Neste 6º ano de atividades, após forte crescimento e expansão, temos por objetivo ampliar nossa presença na cena literária nacional e latino-americana, com criatividade, acessibilidade e inovação, em português e espanhol, de modo a…
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materiales-concretos · 4 years ago
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SUBURBIA
María Teresa Muñoz
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Una comparación entre “Learning from Levittown” (1970) de Robert Venturi y Denise Scott Brown y “Homes for America” de Dan Graham (1967-1978)
Aunque existen estudios anteriores sobre algunas áreas residenciales planificadas fuera de las grandes ciudades americanas, un especial interés por el suburbio se suscita en distintos ámbitos a partir de mediados de los años sesenta y se extiende a lo largo de la década de los setenta del siglo xx.  Arquitectos, sociólogos y artistas encuentran en el suburbio un campo nuevo sobre el que reflexionar y aplicar sus ideas, tomando como punto de partida el hecho de que tales conjuntos residenciales eran en general denostados e incluso culpabilizados del empobrecimiento de la vida urbana. Su población estaba formada por familias de trabajadores forzados a emigrar fuera de las ciudades consolidadas por razones casi siempre económicas y la arquitectura del suburbio se caracterizaba por su homogeneidad, la práctica identidad de sus unidades de habitación, y su esquemática o incluso nula planificación urbana, sin lugar para unas instituciones sociales y unos equipamientos comunitarios de calidad.
I.
Robert Venturi y Denise Scott Brown acometieron, a partir de los últimos años sesenta, una serie de trabajos destinados a la reivindicación del suburbio, que discurría en paralelo a la de los medios de comunicación y el simbolismo en arquitectura. La formación sociológica de Scott Brown contribuyó a este viraje del propio Venturi, hasta entonces más ocupado en su labor como arquitecto profesional y como crítico. La culminación de este camino se produjo con la publicación del libro Learning from Las Vegas a través de la editorial M.I.T. Press en 1972, del que se realizarán sucesivas reediciones a partir de entonces. No obstante, un anticipo de este libro ya había aparecido en la revista Architectural Forum en 1968, y el mismo año Venturi y Scott Brown realizan un seminario en la Yale University con el mismo título. Steven Izenour, que participó como alumno en dicho seminario, se convirtió después en socio de ambos y coautor del libro.    
Entre una y otra fecha, en 1970, Venturi y Scott Brown realizaron un taller de un semestre en la Yale School of Architecture bajo el título de “Remedial Housing for Architects”. Este taller dio lugar a un trabajo, cuyo manuscrito se conserva en los archivos de la propia escuela y fue elaborado por la alumna Virginia Carroll con objeto de convertirlo en libro, algo que nunca llegó a realizarse. El taller fue también conocido como “Learning from Levittown” y Denise Scott Brown comentó después que en ese momento ellos estaban más interesados en lo que la gente hace con sus casas que en lo que los arquitectos intentan que hagan; les atraía más la iconografía de Mon Repos, Cape Cod o las caravanas que la estructura y la iconografía de, por ejemplo, la Dymaxion House o Fallingwater. Estas declaraciones las realizó en una entrevista con Beatriz Colomina, en la que señalaba también cómo el interés por el suburbio en esos años se despertó sobre todo a partir de las ciencias sociales, campo en el que ella se había formado, sobre todo a través de la figura de Herbert J. Gans.
Beatriz Colomina entrevistó a propósito de “Learning from Levittown” a Venturi y Scott Brown y ambos insistieron en que su trabajo se centraba en examinar los cambios que los propietarios de las viviendas realizaban sobre todo en el exterior, incluso en los jardines delanteros, con lo que las casas eran consideradas como medios de comunicación, como anuncios comerciales. De hecho, de la misma manera que la casa era una forma de comunicación, también los medios de comunicación hacían un uso extensivo de las viviendas. Los textos de Colomina que recogen esta entrevista aparecen en: Radical Pedagogies A14. “Learning from Levittown at the Yale School of Architecture 1970”; en “Mourning the Suburbs. Learning from Levittown” publicado en Art, Culture, Ideas nº 43, 2011; y en el libro New Suburban Landscape de Andre Branvelt, Ed. Minnesota, 2008. En estos textos se resalta también el contexto tumultuoso en el que tuvo lugar el taller de Yale en 1970, ya que coincidió con el momento del auge y persecución de los activistas de Black Panthers. Los resultados obtenidos se expusieron parcialmente en la Renwick Gallery de Washington en 1978 bajo el título “Signs of Life: Symbols in the American City”. 
El primer suburbio conocido como Levittown fue erigido entre los años 1947 y 1950 en un campo de patatas del Nassau County, Long Island, sobre una superficie inicial de 1200 acres de terreno. Allí se construyeron 17.000 viviendas aisladas, con dos tipos básicos de diseño y algunas variaciones en el color, el tratamiento de las ventanas o la forma de la cubierta. Las viviendas eran producidas en serie, los Levitt hablaban de manufactura, no de diseño, y su referencia era la producción de automóviles. Las viviendas podían ser alquiladas, pero también adquiridas en propiedad por una población en su mayoría commuters con la ciudad de Nueva York. En el momento de su construcción, Levitt realizaba una de cada ocho viviendas en los Estados Unidos. Se construyeron tres Levittowns, la tercera en New Jersey que posteriormente cambió su nombre a Willingboro.
Herbert J. Gans (1927), sociólogo de origen alemán emigrado a los Estados Unidos en los años cuarenta, no solo fue la referencia intelectual de Scott Brown, sino que fue un antecedente directo del trabajo de Venturi-Scott Brown sobre Levittown. Gans escribió su primer libro The Urban Villagers en 1962, al que siguió su The Levittowners. Ways of Life and Politics in a New Suburban Community de 1967, que tenía como objeto el estudio precisamente el barrio suburbano de Willingboro en New Jersey, un conjunto de 11.000 viviendas y el tercero de los construidos por Levitt. Gans se oponía a la idea común de considerar los suburbios de esos años como uniformes y monótonos, incluso patológicos, resaltando en cambio la capacidad de sus habitantes para crear en ellos una cierta estructura social basada en sus diferencias.
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II.
Uno de los primeros trabajos del artista norteamericano Dan Graham (1942) fue la publicación de un artículo titulado “Homes for America” en la revista Arts de Nueva York en la segunda mitad de los años sesenta. El artículo aparece en el contexto de la Costa Este, donde abundaban los discursos teóricos sobre el arte y sobre las estructuras sociales y su objeto eran los suburbios construidos en las inmediaciones de las ciudades, en los que su disposición y construcción obedecían a los principios de la estandarización y a una predilección por los productos instantáneos. Esta es la reseña exacta de la publicación: Dan Graham, “Homes for America”, Arts Magazine, Vol. 41, Nº 3 December 1966-January 1967. (1)
Este mismo artículo se publica hasta un total de once veces, la última en 1978, esto es, doce años después. En cada nueva versión se van produciendo variaciones en la tipografía, la selección de las fotografías, la relación imagen-texto y demás, todo ello respondiendo a decisiones deliberadas del artista y atendiendo al contexto en que se publica cada vez. A lo largo de estos doce años, las sucesivas versiones van recogiendo el material de las precedentes y añadiendo otros nuevos. En la primera publicación, el texto era al mismo tiempo objeto y medio y se ha considerado como uno de los primeros ejemplos del arte conceptual, incluso antes de que Sol LeWitt lo definiera, también en una revista, en su “Sentences on Conceptual Art” de 1969. Con él se trataba de desafiar el papel de las galerías, eligiendo las revistas como medio de exhibición, cuestionando también la posición del artista y de la crítica.  
Dan Graham declaró que su intención fue la de hacer un artículo que tipográficamente fuera como las casas en serie, una réplica de ellas, y que toda la página de la revista estuviera diseñada como una especie de esquema minimalista. Sin embargo, la propia publicación abrevió el artículo de Graham y lo presentó de manera muy distinta. Así, el artículo finalmente publicado abarca algo menos de página y media y trata sobre la estética y el carácter de los apartamentos en serie, deteniéndose en listados de opciones y combinaciones. El autor también criticaba las intenciones, la calidad y las consecuencias de la construcción de estas viviendas seriadas, en particular las que formaban algunas de las comunidades de New Jersey en la década de los sesenta. En concreto, el ensayo estaba dividido en tres partes: 1. Una introducción en la que trata la apariencia y la construcción barata, así como la lógica secuencial de los asentamientos; 2. Un examen de la oferta de una de las agencias formada por ocho modelos de casas y ocho colores de fachada, así como las posibilidades o las hipotéticas secuencias de grupos de ocho casas con cuatro modelos; 3. Un examen crítico de las consecuencias, destacando el desplazamiento de la relación arquitecto-casa o incluso residentes-viviendas así como la aparición de nuevas unidades de vivienda en las inmediaciones. Por último, en este primer ensayo “Homes for America”, aparecen únicamente dos fotografías: una de un grupo de viviendas de madera fotografiado por Walker Evans, correspondiente a los años treinta, y la otra, la planta y la vista de un modelo de casa ofertada por la agencia Cape Coral Homes bajo el nombre de “La Serenata”.
La segunda aparición de “Homes for America” se produce en el libro de artista End Moments del propio Dan Graham, una recopilación de 1969 publicada en 1970 que contiene una serie de ensayos de crítica de arte y cultura, además de sus propios trabajos. En este caso, se elimina la fotografía de Walker Evans y se incluyen dos del propio Graham de fachadas de casas de ladrillo, destacando sus puertas de entrada y escaleras de acceso. Por otra parte, los claroscuros de la imagen se hacen corresponder con los del texto a nivel visual. También en este caso, el artículo está incompleto, como sucedió en la revista original, tratando de destacar su naturaleza documental. La tercera versión es la que aparece en el catálogo de la exposición en la John Gibson Gallery de Nueva York, en 1970. Aquí vuelve a aparecer la imagen de “La Serenata”, pero se lleva a cabo una redistribución del texto para hacerlo ocupar una doble página, como si fuera un objeto de exhibición.
Algo más tarde, aparece en Interruptions, una revista para nuevos trabajos e ideas editada en Colonia en 1971. Es la primera vez que la publicación de “Homes for America” tiene lugar fuera de los Estados Unidos, aunque ahora también en una revista. El artículo ocupa tres páginas a tres columnas y se mantienen tanto la imagen de “La Serenata” como la especular de las dos entradas. La quinta versión corresponde a las litografías realizadas por el Nova Scotia College of Art and Design (NSCAD), con una edición de 50 copias realizada en Halifax en 1971. Cada litografía ocupaba dos páginas, con las ilustraciones interrumpiendo el texto, y se incluían nuevas imágenes de puertas y de series rítmicas de viviendas. La litografía simula una reimpresión al mantener el título y la fecha de Arts, y la utilización de un medio masivo que en realidad es artesanal.
En 1972, Dan Graham realiza una impresión para el coleccionista de arte belga Herman Daled, una copia fotográfica en offset de gran formato (99 X 84 cm.) montada sobre dos tableros. Ahora el texto está cortado en bloques y va alternando con fotografías, más numerosas y algunas de ellas en color. Se trata de un procesamiento manual, a modo de collage, que simula el trabajo preparatorio para una revista, con el fondo blanco sobre el que se van colocando los bloques de texto y las imágenes. Se utilizan 21 tipos de letras y las imágenes incluyen algunos interiores y residentes. En París, en 1974, se incluye una nueva versión del artículo en el catálogo de la Galerie 17 titulado Textes. La novena aparece en For Publication, del Otis Art Institute de Los Ángeles, en 1975. El texto se dispone ahora con más libertad a dos columnas y va alternando con fotografías. En la lista de colores de fachada, se incluye por primera vez una barra gris como muestra directa de ese color. Y con la foto final se trata de mostrar la universalidad del fenómeno descrito. Como corresponde a una publicación de galería, en esta sexta versión resulta fundamental el diseño. La décima es una publicación para la Kunsthalle de Basel de 1976, y en este caso ocupa cuatro páginas.
Rudi H. Fuchs, que después sería el director de la Documenta 7, invitó a Dan Graham en 1978 a los Países Bajos e incluyó “Homes for America” en un libro titulado simplemente Artículos, editado en Eindhoven. El ensayo de Graham ocupa ahora seis páginas y mantiene la imagen de “La Serenata”, pero da cabida a comentarios posteriores, alguno del propio Fuchs, con una nueva composición. La penúltima página está ocupada enteramente por las dos fotos de las entradas a las viviendas de ladrillo a gran tamaño. Esta será la undécima y última publicación, doce años después de la primera.
Toda esta información procede del artículo “Dan Graham Homes for America re:visited” de Alexandra Wolf y que aparece en la revista All-Over de diciembre de 2015, el texto original está en alemán. Wolf señala que “Homes for America” comienza siendo un falso reportaje para pasar sucesivamente a un libro de artista, una reproducción artesanal y un catálogo de museo. Su atractivo, añade, está más en el enredo y las sucesivas repeticiones que en su posible radicalidad a finales de los años sesenta. Es a través de la repetición como surge la conciencia de “original”, ya que el artículo de Arts se convierte en un incunable del arte conceptual, transformado sucesivamente en objeto de exhibición, de colección o incluso objeto científico.
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III.
Los arquitectos Robert Venturi (n. 1925) y Denise Scott Brown (n. 1931) son considerablemente mayores que el artista conceptual Dan Graham (n. 1942) y, mientras para éste “Homes for America” es prácticamente su primera obra, aquellos ya habían realizado trabajos en numerosos ámbitos, desde el proyecto de arquitectura a la crítica o la docencia, antes de “Learning from Levittown”. En ambos casos, sin embargo, se trata de incursiones fuera de sus respectivos ámbitos disciplinares, la sociología y los medios de comunicación por parte de Venturi-Scott Brown y la arquitectura construida por parte de Graham. Pero, teniendo en cuenta estas diferencias, lo más destacado al comparar ambas obras es la identidad de su objeto de estudio, que no es el suburbio en general, sino el Levitt en particular, y el tema de la homogeneidad de las viviendas como dato previo sobre el que se plantean los autores sus respectivas posiciones y expresamente construyen sus respectivos discursos. Pero, para esta comparación, hay que tener además muy en cuenta el hecho de que nos enfrentemos a una casi nula información directa sobre “Learning from Levittown”, en contraposición a un exceso de información de “Homes for America”.
Para Venturi-Scott Brown, la homogeneidad arquitectónica es una especie de fondo sobre el que actuar, una característica de las viviendas suburbanas que cada habitante o residente tratará de neutralizar con su actuación individual. En el límite, el suburbio podría verse totalmente transformado en su apariencia a través de las intervenciones personales, de los elementos añadidos capaces de conferir a cada una de las viviendas una imagen distintiva, propia. Para Graham, por el contrario, la homogeneidad de las hileras de viviendas es una cualidad estética de la que se sirve al artista para elaborar un discurso paralelo. No existen, para Graham, habitantes más allá de las repeticiones rítmicas de los volúmenes edificados de las viviendas, a cuya imagen él construye una obra utilizando como materiales el texto y la fotografía. Y, mientras Venturi-Scott Brown ponen en valor la atomización de la homogeneidad característica del suburbio a través del trabajo activo de los usuarios, Graham asume la indiferenciación y el hermetismo de una arquitectura producida en serie por parte de los promotores, que únicamente permiten alguna opción tan reglada como la del color de la fachada.
Las sucesivas reproducciones de “Homes for America” constatan la naturaleza esencialmente gráfica, más que analítica o crítica, de la obra de Dan Graham. No se trata de tomar partido a favor o en contra del carácter repetitivo e impersonal del suburbio, sino simplemente de servirse de él para crear una réplica en forma de artículo de revista construido como una repetición rítmica de elementos, tanto palabras como fotografías. Igualmente gráfico sería el soporte del trabajo de Venturi-Scott Brown sobre Levittown, aunque en este caso debamos conformarnos con recurrir a las imágenes prestadas de Learning from Las Vegas, más allá de las referencias a los archivos de Yale o a la muestra temporal de la Renwick Gallery. Efectivamente, Learning from Las Vegas, más allá de su reivindicación del paisaje de esa ciudad y la conformación particular de su strip, supuso una novedad en la forma de representar el paisaje urbano, sin duda extrapolado en el trabajo sobre el suburbio Levitt. Cabe, por tanto, encontrar alguna semejanza entre ambas obras en la importancia que se concede a los medios de comunicación y representación como vehículo para poner en evidencia la esencia propia del suburbio.
Para Venturi-Scott Brown, el tiempo del suburbio no es tanto el tiempo de su construcción, casi instantánea, como el tiempo de la vida de sus usuarios, que van modificando la arquitectura de sus viviendas progresivamente, hasta lograr una diferenciación personal de lo que no era más que pura uniformidad. Para Graham no hay tiempo en la construcción de las viviendas suburbanas, pero tampoco lo hay en su desarrollo, condenadas a permanecer inmutables como puros esquemas rítmicos y abstractos. El único tiempo para Graham es el del desarrollo de su propia obra, que va repitiendo una y otra vez un mismo esquema, pero ahora sí permitiéndose algunas variaciones en función del medio a través del que se exhibe. Mientras “Learning from Levittown” tiene una fecha concreta, la de la realización del seminario de Yale que recoge los resultados de las intervenciones en las viviendas, “Homes for America” diluye su cronología a lo largo de más de una década y crea un tiempo propio, que es el de su propio desarrollo.
No sabemos si Robert Venturi y Denise Scott Brown conocieron el trabajo de Dan Graham y viceversa, dado que ambos se producen en el mismo ámbito geográfico y temporal y fueron difundidos ampliamente a través de los medios de comunicación y expuestos en galerías. La ignorancia mutua puede explicarse como algo más que un simple desconocimiento en ese momento, aunque más tarde Graham haya reconocido su admiración por las obras de Venturi-Scott Brown. Nada podía ser más contrario a los enfoques propuestos por Venturi-Scott Brown que una consideración de las casas suburbanas como pura forma, como simples esquemas volumétricos marcados por los ritmos y la abstracción. Y nada podía ser más opuesto a la línea de trabajo de Graham que una atención prioritaria a la idiosincrasia del habitante individual, un destructor en definitiva de las cualidades homogéneas del suburbio. Si los primeros trataban de alejarse de la arquitectura, envolviéndola por medio de señales y signos, el segundo se sumergía en ella, buscando unas estructuras arquitectónicas capaces de traspasar sus propios límites para conformar otra disciplina, la del ensayo. En este sentido, Venturi-Scott Brown habrían buscado ser menos arquitectos y más comunicadores, en tanto que Graham, con su descubrimiento de una arquitectura esencial, habría encontrado en ella un esquema capaz de sustentar una obra de arte.
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Pero volvamos a insistir en el modo en que son difundidas estas dos obras, a los elementos de que se sirven sus respectivos autores para materializar sus ideas sobre el suburbio. No es necesario, en el caso de Venturi-Scott Brown, contar con una evidencia gráfica de los acontecido en el taller de Yale para poder imaginar los resultados obtenidos por los estudiantes dirigidos por sus profesores, ya que se trata de una experiencia derivada de su trabajo anterior en Learning from Las Vegas, que podría ser fácilmente extrapolada o incluso comprendida sin necesidad de imágenes explícitas. Basta esa alusión vaga a la existencia de un material de archivo, nunca publicado, para conferir solidez y veracidad a las ideas expuestas por los autores. Lo contrario sucede con la obra de Graham, para la que resulta absolutamente indispensable una constatación gráfica de sus sucesivos formatos, a través de los cuales se va dibujando la repetición y variabilidad de un presunto original.
Restaría por considerar cuál es el verdadero papel de la arquitectura en cada uno de los trabajos. Para Venturi-Scott Brown, la arquitectura de las viviendas suburbanas, construidas a través de un proceso de producción más que de proyecto, no es más que un soporte material, caracterizado por su intemporalidad y su homogeneidad, sobre el que actuar después. Esta arquitectura residencial no es más que una materia prima a la espera de una intervención activa posterior por parte de sus habitantes. Esta es la función de las formas arquitectónicas también en el trabajo de muchos artistas contemporáneos, entre ellos Dan Graham. Sin embargo, Graham sí concede al suburbio unas cualidades arquitectónicas sustantivas y su homogeneidad es un valor en sí mismo, sin que se requiera una intervención posterior. La conversión del suburbio Levitt en una profusión de signos, relegando a un segundo plano a las propias formas arquitectónicas, destacado por los arquitectos Venturi y Scott Brown, podría verse como la antítesis de la salvaguarda de la integridad formal del mismo que propone Graham. El artista no toca ni propone tocar literalmente esa arquitectura suburbana, sino que se concentra en crear un objeto paralelo, capaz de reproducir sobre otros materiales esas estructuras arquitectónicas tan denostadas del suburbio americano de los años sesenta. No podríamos concluir un paralelismo o una divergencia entre las obras de Venturi-Scott Brown y Dan Graham sobre el suburbio, sino simplemente constatar cuán alejados estaban en ese momento los universos referenciales de arquitectos y artistas, lo que habría impedido un reconocimiento e incluso una influencia mutua, aun cuando ambos concentraban su interés sobre el mismo objeto.  El contraste entre uno y otro trabajo nos hacer ver claramente hasta qué punto pueden ser discordantes, incluso enemigas, las perspectivas de dos autores empeñados de un modo similar en tratar temas similares.
1. Ver Alexandra Wolf, “Dan Graham Homes for America re:visited” All-Over, diciembre de 2015.
Este es el listado de las sucesivas apariciones de “Homes for America” de Dan Graham:
- Arts Magazine Vol 41, Nº 3, December 1966-January 1967 (pg. 21-22). - Dan Graham, End Moments, New York 1969/70 (pg. 43). - John Gibson Gallery, New York 1970. - Nova Scotia College of Art and Design (NSCAD), litografía, Halifax 1971. - Dan Graham, Selected Works 1965-72, Lisson Gallery, London 1972. - Colección privada Herman Daled, fotografía offset, Bruselas 1972. - Dan Graham, Textes, Galerie 17, Paris 1974. - Dan Graham “For Publication” Otis Art Institute of Los Angeles, Los Angeles 1975 (pg. 15-18). - Dan Graham, Kunsthalle Basel 1976 (pg. 18-21). -Dan Graham, Artículos, Van Abbemuseum, Eindhoven 1978 (pg. 5-10).
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erikjurado · 4 years ago
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Eclipse de sol
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 Los medios de comunicación son eminentemente un recurso social y por ende político. Entiendo con claridad que la subsistencia de los medios de comunicación como los conocemos, también depende de una serie de transferencias mercantiles, pues sin duda la publicidad y la difusión de información es relevante para el sostenimiento de los medios desde un perspectiva económica.
Entonces y bajo esa condición cualquier medio de comunicación debe transitar en un camino sinuoso, pero también debe procurar un equilibrio sano, mismo que mantenga la objetividad, pero también la credibilidad del mismo.
Los medios de comunicación deben cuidar sus clientes, sin duda, pero más importante deben cuidar su credibilidad.
Fue en días pasados que un representante de “El Sol de Parral”, un periódico local que pertenece a la OEM, tomó la decisión de no publicar mi participación de cada viernes, actividad sostenida por los últimos casi 13 años. La decisión del periódico fue tomada debido a que mi editorial denominado “¿Caballomania?” hacia señalamientos sobre el despilfarro de recurso público en beneficio de Alfredo Lozoya, presidente municipal de Parral.
A voz del representante del periódico me comentó “que preferían no buscar problemas con la presidencia municipal de Parral, que si gustaba podía hablar de otra cosa” a lo que de inmediato contesté que; no gracias. ¿Qué sentido tiene tener un espacio de opinión, en el que te digan que opinar?
Con esto sin duda se han violentado mis derechos humanos, pero más peligroso aun, se ha violentado el derecho de los ciudadanos a estar enterados de los desvíos millonarios de recurso publico hacia un sueño de campaña política de un mal político. Lo que aún me parece más cuestionable, es que el cambio de dirección del periódico, terminó por sumir al mismo bajo una administración pasajera, la credibilidad que tardó en construirse tantos años, se desmorona a pedazos por hacer caravana ante un político mediocre, que piensa que todo se compra con dinero.
Espero con esta participación guiar mi ejercicio de análisis por otros caminos, es claro que no volveré a participar con ese medio, mientras se conserve la dirección actual y las políticas de acallar las voces que vayan contrarias a sus contratos e interese pecuniarios.
Intento con este escrito advertir a la comunidad parralense que existe ya una complicidad entre “El sol de Parral” y el gobierno de Parral y que por ende la información se vuelve sesgada y poco confiable.
Intento con este escrito denunciar corrupción en la OEM, y ojalá mis palabras lleguen a los altos directivos, a los cuales no creo que les interese perder credibilidad por un chispazo de corrupción.
Los medios de comunicación si son un negocio, me queda claro, pero antes de ellos son mecanismos sociales para mantener la democracia y fortalecer a las sociedades.
Que este medio no se eclipse por completo, que la presión social haga que vuelvan los bríos y la necesidad de servir a la sociedad antes que a alguien en lo particular.
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tercioverde · 4 years ago
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Caravanas hechas con lentes de sol 🕶, colección UV, x @tercioverde.uy Fotografía x @gaston_gadda, editorial de @latestmagazine , @mely.rivero con estilismo de @pitrevett y @fgdesalazar y makeup de @pamecambremakeup #caravanas #aretes #aros #zarcillos #arracadas #earrings #montevideo #uruguay https://www.instagram.com/p/CIJ-hzPg2hk/?igshid=1cbryws3o9bc4
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mensagemcompoesia · 3 years ago
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Corações
Corações Meu coração deseja estar junto ao seu Ouvindo cada batida, segundo após segundo Quando chorar Recolher-te as lágrimas que rolarem pelo rosto. Carlos de Campos
Corações Meu coração deseja estar junto ao seu Ouvindo cada batida, segundo após segundo Quando chorar Recolher-te as lágrimas que rolarem pelo rosto. Lágrimas que transformam vidas ao redor da tua própria vida No teu coração quero permanecer Dividir o silencioso espaço que ocupa esse mistério Mistério de amor que nos une. Infinito é o amor Enamorada do ser Mistério que se revela aos que…
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revistasentimental · 4 years ago
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AMADO ESCRITOR
Por Catalina Berarducci
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Amado escritor, 
Estoy leyendo tu último libro, Amado Señor, editado el mes pasado en Buenos Aires por la editorial Blatt & Ríos. Ahora mismo estoy en una isla y entre el sonido del mar salvaje y la lectura, siento que lentamente se va cerrando alrededor mío una esfera mística. Y floto. Cuando cierro los ojos aparece la imagen de un repollo blanco, como metáfora de la psiquis y el universo. No sé de dónde saqué eso, pero estoy segura de que esa idea no es mía. 
No puedo evitar relacionar el repollo con tu libro. Como una narración que va para adentro y no para adelante. Pienso que tu escritura hace mucho ese movimiento, hacia adentro y no hacia adelante, y es algo que me gusta mucho. Porque lo hacés de una forma muy simple, y muy maternal. Cuando leo Amado Señor siento al Señor igual que vos, amado escritor. Esto sucede porque tenés mucha fe en la escritura, y hay una transparencia en la forma que me permite no perderme dentro de este viaje a través del caleidoscopio de tu psiquis. 
Pienso en vos y pienso en Santa Teresa de Jesús, creo que son parecidas, pienso que quizás Santa Teresa vive a través tuyo y por eso escribiste este libro, y tus otros libros que son místicos también aunque no de una forma tan directa. Tus amadas moradas van mutando, insisto, como un caleidoscopio, que se lleva algunos colores y patrones de su forma previa para devenir en otra, distinta, ni más abierta ni menos abierta. Creo que en este libro puedo entender mejor el castillo que es tu mente, así como tu destino de escritor y místico. Además hay un conjuro, que se manifiesta sutilmente. Si leo durante mucho tiempo tu libro, y luego veo el mar, no puedo sostener demasiado la mirada, porque siento que cuando la ola se rompe, yo soy la ola. Sobre todo al llegar a la parte de la Amada Rosca, que es la parte más islámica de tu libro, pero también más carmelita descalza (como Teresa). Esa parte gira y gira como una sema sufí y sospecho que ahí lanzás tu conjuro (o maldición) desde el brujo gitano que no dudo que seas. Es increíble como un texto puede tener tanto movimiento y al mismo tiempo estar tan quieto. Qué hermosa es la literatura de viaje interior. Cuánto territorio salvaje que permanece igual de incierto que hace miles y miles de años. Algo que también me gusta mucho de tu escritura, y sucede mucho en El caballo y el gaucho (también editado por Blatt & Ríos), es cómo conectas los tiempos con las ideas y los conceptos, para recordarnos sobre la circularidad del pensamiento, o sobre la no-linealidad del tiempo y el espacio. Es tan difícil a veces, amado escritor, escribir, pues como decís “las palabras no me resultan lo suficientemente ambiguas”. Pero gracias a tu libro (amado libro), me fue devuelto algo parecido a un brillo. Julia Kristeva escribe en su libro Teresa, ¡amor mío! Que la escritura mística (yo pienso que la escritura en general) “hace nacer el mundo terrenal gracias a la mediación de las veintidós letras originales que operan en el aire: la permutación de estas entidades creadoras expresa todas las ideas y todos los objetos”. Escribir es hacer magia primitiva. 
Dudo un poco sobre lo que dije con anterioridad sobre la progresión no-lineal o invertida de tu libro, porque ahora que lo pienso, hay algo en la forma que se va asentando. Como la caravana de tus antepasados gitanos, que pasó del movimiento constante al asentamiento. Me refiero a que los últimos capítulos son más largos, menos ambiguos. Como si hubieras necesitado definirte un poco más…
Amado escritor, vuelvo a esta carta para terminarla, después de que haya pasado por la isla una tormenta tropical que me hizo imposible seguir escribiendo. Algo lindo fue que yo estaba en la arena, viendo cómo se iba formando la tormenta en el horizonte, rayos caían, truenos sonaban, y junto a mi había un bebé, o un infante mejor dicho, que al igual que yo, estaba muy concentrado en ver el nacimiento de el evento meteorológico. Él estaba más cerca de la tormenta que yo, eso pensé, ya que cada vez que caía un rayo, y casi sincronizado con el trueno, el infante imitaba el sonido casi perfectamente. No tenía miedo, porque él estaba ahí (allá). Y yo tuve menos miedo, porque estaba al lado de él. Nada, me pareció algo especial que creo que la lectura de tu libro me ayudó a notar. Espero con ansias el próximo. Un abrazo.
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