#barbárie
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amor-barato · 1 month ago
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A morte da empatia humana é um dos primeiros e mais reveladores sinais de uma cultura prestes a cair na barbárie.
Hannah Arendt
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mensagemcompoesia · 7 months ago
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Mostra-nos a tua obscuridade
Mostra-nos a tua obscuridade Teu lado obscuro,Mostra-nos a nós,Revela os teus medos,Não prometemos sigilo. Habitamos em tua mente,Invadimos tua moral fragilizada,Filhos malditos, é só o que são,Livres, preferem a submissão. Quem dentre vós,Está mancomunado com o mal?Preferem beber o sangue dos demônios?Sádicos, revelem-se. Filhos das trevas,Ouçam-me com atenção,Os dias de barbárie chegaram ao…
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resilienciacoletiva · 1 year ago
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24 coisas sobre o ISIS e a Al-Qaeda que eles não querem que você saiba
O Estado Islâmico, ISIS ou Daesh, foi criado pela CIA, MOSSAD e MI6 para explodir a Síria. O professor Michel Chossudovsky, economista canadense e diretor do Centro de Pesquisa sobre Globalização em Montreal, compilou 24 verdades que os governos ocidentais não querem que a população saiba sobre o ISIS (ou Estado Islâmico) e a Al-Qaeda… Como é que isso poderia acontecer? eles seguem o jogo dos Estados Unidos de criar um estado policial global? Passando pela destruição de cidades, culturas ancestrais e vestígios de civilizações antigas. A barbárie na sua dimensão máxima.
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arte-rock · 2 years ago
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Do/Z. Tonsura, 2023. Adriano Leal (baixo), Diogo de Nazaré (guitarra), Mario Ramiro (vocal) e Pedro Palhares (bateria)
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colapsoepoemas · 1 month ago
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É como se cada gota puída
Representasse uma prece não atendida
Uma rouca voz não ouvida
No meio da barbárie da vida...
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delirantesko · 5 months ago
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Conto completo: Anatomia de um vilão (conto, adulto, 2024)
Você me olha assim com esses olhos de quem não está entendendo nada. As cordas estão bem amarradas? Não acho que você vai fugir, mas eu gosto de como elas ficam ao redor de seus pulsos e tornozelos. Pulseiras e tornozeleiras que fiz especialmente pra você. É uma arte sabia? E todos os artistas são e sempre serão mal interpretados.
Não está contente? Quando alguém lhe fez algo pela última vez?
Ando ao redor da cadeira. Suas pernas estão amarradas nas pernas da cadeira, e você usa uma saia curtinha, como de colegial, com uma calcinha rosa. Eu mesmo que coloquei cada peça de sua roupa. Gostou? Eu escolhi aquilo que mais gostava.
Os braços estão amarrados nas costas, e a cadeira tem um buraco bem no centro, como se algo pudesse ser colocado ali.
“Está se perguntando o que está fazendo aqui?” pergunto.
“Bom, sempre gostei das tímidas, das retraídas, com seus olhares suplicantes, como se fossem bichinhos perdidos dos pais. Vi você voltando do colégio, sabe? Te observo a alguns meses já. Sempre distante, mas sempre presente.”
“Tenho olhado para seus olhos castanhos, vejo o vazio neles. Me compadeci de você. Pensei, Você precisa de mim. Nem que ainda não saiba disso.”
E o desespero era tão profundo, como um buraco negro me sugando. Como eu poderia evitar?
Pode me chamar de maluco, mas eu sei. Você sabe. Lá no fundo você sabe que é verdade. Talvez leve um tempo para você aceitar isso. Mas adivinha, temos o tempo todo do mundo. Seremos um do outro por bastante tempo.
E então um dia ao voltar para casa você fez um caminho diferente do normal. Você resolveu ‘ousar’, pegar um caminho diferente, porque talvez algum livro ou algum influencer sugeriu que você fizesse assim.
Nunca vou esquecer da sua expressão quando você e eu trocamos olhares. Seu olhar vazio foi trocado por um de surpresa, quase uma gratidão, pois eu estava prestes a lhe mostrar um mundo que você nem fazia ideia que existia.
Oh? Você quer vir… COMIGO? Você precisa de ajuda e pode ser QUALQUER um?
Você nem reagiu, não gritou, não esperneou, simplesmente aceitou. Foram meus olhos azuis? No fundo você sabia que eu estava ali para te salvar. Te salvar do que alguns chamam de civilização, mas não passa de um delírio coletivo a um passo da barbárie.
Esse tipo sabe? E Você se encaixou tão perfeitamente no papel que se eu tivesse uma estatueta lhe presentearia agora.
Estou tentando fazer Você ter CONSCIÊNCIA do problema em que se meteu. Você nem faz ideia daonde está ou o que vai acontecer com você.
Você ainda é apenas uma idiota, uma ignorante. Não conhece a vida de verdade. Você é um acúmulo de ideias pré-concebidas e clichès que podem fazer sentido no seu mundinho míope e utópico, mas que quebram como cascas de ovos ao cair no cão da dura e gVocêda realidade. Depois de hoje, o mundo inteiro vai ser diferente. Eu vou arrancar esses olhos nublados pVocê hipnose coletiva e transformar Você em alguém de verdade. Alguém digno da minha companhia.
E você vai gostar, sabe porque? Porque eu estou aqui cumprindo um papel que sempre faltou na sua vida. O papel de um homem mais velho que pega você no colo e que te abraça quando você tropeça, que permite o choro lambuze a camisa, porque eu estou aqui, aqui pra você, e nunca irei te abandonar.
Coloco minha mão direita no meio de suas pernas e sinto a renda da sua calcinha.
“Não falei? Olha só como Você já está molhada.”
Me aproximo do seu rosto empoeirado e marcado pelos tapas e sussurro:
“Foi quando te chamei de idiota o quando disse que vou ser seu papai?”
E se me perguntar porque estou fazendo tudo isso, é porque sinto pena de você. A aluninha exemplar, a filha negligenciada que faz tudo pelos pais e irmãos, que secretamente se toca pensando naquele professor mais velho que está lá lhe ensinando e dedicando atenção.
“Eu não entendi professor.” você diz, tentando obter um pouco da atenção dele. Você olha para mão dele, e contorce suas pernas de leve pra não ser notada quando vê o brilho do metal. Você sente inveja de quem se deita debaixo daquele corpo, do suor escorrendo entre os corpos, das partes que encaixam e desaparecem. Poderia ser você.
Seu decote está um milímetro mais exposto hoje, porque você não é uma vagabunda, mas pelo professor… ah, qualquer canto serviria. Qualquer quarto escuro, o próprio chão, um carro na escuridão da noite, e o o gosto do professor na sua boca. Você sorveria cada gotinha não é? Tudo pelo seu querido professor. Ele nem precisaria dar muita atenção, era só encontrar quando precisasse. Você queria ser o brinquedo dele, o alívio dele não é?
Olho para baixo da cadeira e percebo que uma gota acaba de atingir o chão.
Ah, você gostou disso não é sua nerdzinha safada? Merece um presente.
Trago então uma caixa onde uma varinha mágica está apoiada no centro. Com um controle remoto, posso controlar não só a altura que ele fica como a intensidade da vibração. Tem uma câmera na caixa, gravando silenciosamente tudo que acontece.
Numa mesinha não muito distante, mantenho uma câmera gravando a distância, pegando o ângulo todo. Outra câmera mira no rosto e captura cada uma das reações e expressões. Por isso tiro a mordaça. Quero ver seus lábios, seus dentes, sua língua. Com sorte poderei ver o céu da sua boca, sua gargante.
Corto sua calcinha e apenas puxo ela para o lado. Gosto da visão do tecido rompido, como se fosse um hímen externo, um simbolismo. Afinal tenho um senso artístico também.
Me afasto um pouco, e usando o controle, elevo a varinha que transpassa o círculo no centro da cadeira até tocar no meio das suas pernas. As gotas agora deslizam pela cabeça da varinha, que parece um sorvete no verão, derretendo.
Ligo a aparelho e observo todas as formas como seu corpo reage. Entenda, eu não sinto mais nada hoje em dia. Ver você assim é o único resquício de humanidade que me resta. As vezes tenho uma reação. E mesmo que eu tenha uma reação, ninguém fica sabendo, nunca. É algo que é um segredo apenas meu.
Aumento a intensidade e observo seu corpo se contorcendo. Quantas vezes você pode chegar ao ápice? Eu não me importo. Apenas quero ver você respirando com dificuldade, entregue completamente a minha devassidão.
O importante aqui agora é você. E eu percebi o quanto você gosta de ser humilhada. Como cada palavrão deixava o círculo melado em sua calcinha maior.
Você finge ser um amor de menina, mas o que você quer é ser chamada de puta não é? Uma vadia que adoraria abrir suas pernas pra mais de um homem ao mesmo tempo, que gostaria de sentir o líquido deles escorrendo por seu rosto, por suas pernas, por seu pescoço.
E você tem o disfarce perfeito. Você é uma anjinha, querida, sorridente, prestativa, ajudando a velhinha a atravessar a rua, dando de comer a cães de rua, e você sorri até para o mendigo que fica sem jeito.
Aumento ainda mais a intensidade. Já vi você se contorcer tantas vezes que começa a pedir para parar.
Você acha que tem algum direito de escolha aqui? Que é só pedir, que tudo vai acabar? Está só começando mocinha. Hoje é só o primeiro dia.
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markowisks · 8 months ago
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Como não se importar com o que esta acontecendo no mundo. Estão esfregando em nossas caras o sangue de milhares de inocentes e ninguém toma uma atitude para acabar com esta barbárie. #CadeiaParaNatanyahuEsuaQuadrilha
#indignação
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homensbrancosnaosabemblogar · 9 months ago
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De Montes Claros para o mundo! Kamilla Cardoso é bi-campeã do torneio (desta vez, invicta!), eleita melhor jogadora do final four, eleita defensora do ano pelos técnicos da liga e agora segue com toda sua dominância e carisma para a WNBA.
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A técnica Dawn Staley informou depois da partida que a brasileira jogou lesionada, mas que ela tinha certeza que "Cardoso não deixaria nós perdermos sequer um jogo este ano". Foram 15 pontos, 17 rebotes (7 ofensivos), 3 tocos e uma nova legião de fãs brasileiros, que agora vão apoiá-la em sua carreira na WNBA, que - PASME - começa daqui a 40 DIAS! 🥵🤩🏆 BORAAAA @kamilla_cardoso.
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O draft já é segunda-feira que vem (15 de abril) e Kamilla deve estar logo nas primeiras escolhas. A temporada começa dia 14 de maio, e os playoffs já começam dia 22 de setembro. ✨
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Revanche completa! South Carolina perdeu para Iowa na semi-final do ano passado e reencontrou o algoz nas finais deste ano. Depois de um início alucinante de Caitlin Clark, que fez 18 pontos no primeiro quarto, a equipe de Dawn Staley buscou o placar, virou o jogo e se sagrou campeã: é o segundo título em três anos!
Não fosse Iowa ano passado, poderiam ter sido três títulos em três anos. O recorde da equipe nesse período (2021-2024) foi de 109 vitórias e três derrotas. Este ano, foram 38 vitórias e nenhuma derrota. Em 2022-23, o único jogo que perderam foi esse da semi-final. Que sequência de South Carolina e que trabalho de Dawn Staley! Especialmente porque todo o time titular se formou em 2023. A equipe perdeu as cinco titulares e voltou da reformulação invicta, vencendo o time que a havia derrotado no ano anterior. Emocionante.
Nesse sentido, a história mais marcante é a de Raven Johnson, armadora de South Carolina. No ano passado, no jogo contra Iowa, Johnson estava livre da linha dos três. Quem a devia estar defendendo era Caitlin Clark, mas Clark permaneceu bem distante, dentro da garrafão e abanou a mão na direção de Johnson, como quem diz: "essa aí, pode deixar que não tem chute."
Raven passou a bola. O vídeo viralizou e daí você deve imaginar o que rolou: caiu na rede social, bem vindo à selva. Barbárie. É gente zoando, humilhando, xingando, enfim… Johnson pensou em parar de jogar. Mas não parou.
Ontem, como defensora principal da Clark, forçou 4 turnovers e segurou Caitlin a um baixo aproveitamento: 3 de 11 acertados. Ao ser entrevistada durante a premiação, disse: "A turnê de vingança acabou."
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sentimentosindeleveis · 3 months ago
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Oi. Como você está? Quantos sonhos vivem em ti? Qual foi a última vez que se permitiu imaginar, fantasiar, ousar… Quanto há de ti em si? Você ainda está aí? Você dormiu? Não quer acordar? Por que não lembrar daquilo que faz o coração balançar, a alma cantarolar Para onde foi a simplicidade que o fazia saborear instantes diversos com o brilho no olhar? Você não consegue mais enxergar? Há tanto a se apreciar. 🌱
Pessoas perdidas, em todos os lugares, Hoje mesmo, esbarrei com um sujeito que contou ter dado um tiro num camarada A grande razão: um tapa na cara! Nessas horas, eu nunca sei como reagir, só consigo me impressionar, Mas a grande verdade é que eu sempre pergunto para tentar raciocinar, E só faço me indignar, porque não dá nem de culpar É o antigo repertório da barbárie a operar. De onde vem essa reatividade? Por que é tão difícil assim se amar? Será que os instintos para sempre irão comandar? A alma, onde ela está? Como eu não sinto a dor que o outro sente Se o outro também é gente como a gente Se o outro sente, ele também é gente Mas, se você não sente o que o outro sente, Você também é gente? Você é daquele que diz que sente e não sente? Você mente?🧩
Tanta marginalização, segregação, Humilhação, invalidação, Por que tanto rancor no coração? Essa necessidade de dominação, Minha gana é por paz e libertação.🎈
Queria que a humanidade percebesse a beleza em se desarmar Como seria interessante viver e ser Qual o sentido de apenas sobreviver e se defender? Por que não somos o que somos E nos abraçamos? Se tu me tocas abruptamente a face, Eu me indigno, saio de fino, Aceno com o braço, Como animal civilizado, Não o mato, Só vou embora e me afasto.🪐
Se tu vens armados, eu venho vulnerável Se tu vens preparado, eu venho desengonçado Se tu vens na conversa mole, eu venho no abraço Porque a mensagem da minha alma canta sobre transmutação Grita por comunhão e abomina tudo o que não traz libertação.🌻
— Karen Dias
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arlindenor1 · 25 days ago
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A pulsão de morte da concorrência-Robert Kurz
Receba regularmente nossas publicações e assista nossos vídeos assinando com seu e-mail em utopiasposcapitalistas.Não esqueça de confirmar a assinatura na sua caixa de mensagens Assassinos amoque e suicidas como sujeitos da crise Há alguns anos que se tornou corrente no mundo ocidental a expressão “massacre em escolas”. As escolas, outrora locais da educação mais ou menos autoritária, do…
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maluyoongi · 9 months ago
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mandem opiniões impopulares q vcs tem sobre o mundinho capista na minha ask (de preferência anon pra ngm ficar puto com ngm). quero barbárie
desabafem pra malu🙂🫶
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mensagemcompoesia · 2 years ago
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Falta sentido
Falta sentido O bom senso se esvaí Levando embora a civilidade Induzindo a barbárie Tudo que conhecemos se vai. Esvaindo Se vai toda a lógica Fazendo que nada faça sentido Deixando-nos sem sentindo. Jogo com a própria vida Vida vazia Deprimida. Tudo vai se esvaindo Na medida que não sinto mais nada Só o cinismo. Carlos de Campos Foto por SHVETS production em Pexels.com
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bluesegrunge · 1 year ago
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um dia tu vai me contar de todas as barbáries que fez enquanto eu acreditava em nós? onde você guarda a coragem de não me magoar enquanto me magoa? quando deita sozinho com tua culpa, ela é mais, ou menos pesada do que ouvi falar? e essa figura no espelho que falhou constantemente com medo que eu falhasse com teu coração ela consegue ver o meu despedaçado batendo? te vi antes com vergonha dos teus passos errados sei que você posterga o medo de nunca se perdoar
porque eu posso
mas você jamais conseguiria me olhar e confiar que eu não te machucaria como fez comigo
o tempo passa enquanto você não paga teus pecados os pecadores são os que mais merecem compaixão e raros os que são amados ainda assim
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kennedynorth · 1 year ago
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RAYSSA BRATILLIERI/TAYLOR ZAKHAR PEREZ – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é KENNEDY NORTH caminhando pelos corredores da torre DAS NUVENS. Por ser filho/a de PAPAI NOEL, é previsto que ele/a deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E CINCO anos, mas primeiro ele/a precisará concluir o Módulo III: (paciência, bondade, humildade), para depois se assemelhar como um conto de fadas.
── ♦ observação: quanto aos pronomes, como português não tem um gênero neutro bem definidinho e elu/delu me confunde um pouco, podem chamar o personagem por “ele/dele” quando estiver na forma masculina e “ela/dela” quando na feminina, sem problema nenhum. ♡
Novo conto: “Fera ferida”, como Bryce, a caçadora.
depois de séculos como inventor, north afirmava, com largo sorriso, que sua criação mais esplêndida era aquela que crescia no ventre da esposa. não negava ter se inspirado em geppetto ─ ora, era honesto ─ mas havia ido além! a magia que corria em suas veias fizera a fagulha de pureza e inocência, aquela que ele tinha como obrigação proteger ao redor de todo o mundo, se materializar na forma de uma criancinha metamorfa de carne e ossos, cujo cerne representava todas as outras. kennedy era um indicador, um termômetro de shadowland. seria o controle de qualidade dos brinquedos. um dia, quem sabe, herdaria toda a fábrica, cada um dos duendes e yetis, cada peluda rena, e criaria os presentes mais… perfeitos, pois aquilo estava dentro de si, no fundo de suas camadas.
mas então o mal prevaleceu e o sentido do natal foi virado do avesso. daquele dia em diante, somente crianças travessas teriam direito aos presentes. north se recusou a fazer parte de tal barbárie, de quebrar seu juramento como guardião ─ e foi sentenciado a prisão perpétua. uma segunda chance foi oferecida para a mamãe noel, que, temendo por si mesma, por kennedy e pelo que poderiam fazer ao seu marido nos calabouços da vilania, acatou a ordem e assumiu as diretrizes do ateliê.
verdade seja dita, a fábrica deu um salto de produtividade nos anos seguintes. o que era um lugar de confecção artesanal se tornou o retrato da esteira de produção modernista, em partes porque a lista dos malvados era o triplo da dos mocinhos e só crescia mais a cada ano. os brinquedos tão variados foram se condensando à medida que as industrias Evil cresciam. as crianças de shadowland já não pediam mais por bonecas de pano ou carrinhos de corrida, mas sim por aquele quadradinho metálico com o símbolo da rainha má gravado nas costas ─ símbolo esse que, do lado de lá, se tornou o nome pelo qual era realmente conhecido.
ricos. com as entregas anuais, os north ficaram podres de ricos; kennedy, por sua vez, de forma quase literal, porque adquiria aos pouquinhos aquele jeito novo de ser criança, com uma astúcia, vaidade e arrogância que era reflexo dos pontinhos vermelhos no enorme globo terrestre. e à medida que os olhos grandes que viam maravilhas demonstravam cada vez mais desgosto nas visitas de kennedy ao pai na prisão, essas foram diminuindo consideravelmente. no fundo, sente falta da energia natalina de seus primeiros anos, da felicidade duradoura que só nik north sabia promover; sem ela, fica atrás de coisinha brilhante em coisinha brilhante, de natal em natal, de brinquedo em brinquedo, distraindo-se do vazio até a chegada de seu novo destino.
trivia:
I. tem ótimo tino para presentes e uma mente engenhosa para mecanismos. facilmente irá encontrar kennedy trabalhando em alguma coisa inominável e de uso incomum.
II. é extremamente consumista e um pouco acumuladora. a sacola vermelha e infinita de nik north está em algum canto de seu quarto, repleta dos mais diferentes cacarecos. é bem pesada até pra sua forma masculina, mas com esforço dá pra carregar.
III. seu humor está em sincronia com o das crianças de shadowland, o que significa que datas importantes no mundo real tendem a deixar kennedy especialmente instável, seja pra a felicidade ou pra a melancolia.
IV. no início desse ano, finalmente tirou a carteira de habilitação de trenó.
V. há quem não saiba que suas duas versões são a mesma pessoa, pensando que são irmãos. às vezes kennedy explica; noutras, só deixa rolar. isso até lhe diverte.
Poderes: fluidez de gênero. kennedy é capaz de trocar entre gênero feminino e masculino livremente, como se fossem duas faces de uma mesma pessoa. cada um, entretanto, tem suas particularidades. a menina possui olhos verdes e um corpo mais esguio; já o menino, olhos castanhos e músculos mais densos. ambos, porém, possuem as mesmas cicatrizes e pintas, e um possível ferimento se manterá lá independente da forma assumida. o mesmo vale para as roupas que está vestindo.
Daemons: após descobrir que vai se tornar um dragão na próxima vida, sua relação com ember estreitou ao ponto de brincar dizendo que consegue ler seus pensamentos. é um dragão de escamas pretas e detalhes vermelhos, quase como uma brasa de lareira acesa, mas o ponto mais característico é o fato de que seus chifres parecem chifres de rena. esse daemon também possui a inusitada capacidade de crescer e diminuir, de modo que já é adulto, mas não vive no aras, e só assume seu tamanho natural em épocas de treinos ou jogos. é muito dificil que não estejam na companhia um do outro, seja caminhando aos pés de kennedy ou descansando em seus ombros.
Extra: apanhador dos leões.
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cartogramas · 6 months ago
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É um dia chuvoso, meia-tarde e os cães. A infinita sessão de análise toma posse de mim. Abro a tampa da máquina. Ronda-me o exercício da escrita, esse ofício. Ronda-me outra vez como tantas vezes a Lupicínio. Junto dele um banzo longo que ouso agora romper em chances assim, quando nasce frondoso um tempo livre entre a urgência do trabalho dos outros. Sobre essa volta, pensei em um título relacionado ao saguão e talvez ele seja mesmo o melhor lugar para que tudo aconteça. Um saguão, não o título. Optei pelas datas por praticidade ou pressa de ocasião. Trago amarrada uma palavra há quase catorze anos - ou mais. Promessa demasiadamente prometida apodrece, é tempo do longe demais. O treze é de sorte e infortúnio, o catorze será qual ou de quem? Nada se faz por si neste mundo tão chulo. Digitar é trabalho braçal, coisa de porte e estado físico, talvez de golpe ou açoite. Sinto que ando fraco e silente, tenho dores às costas, no ombro e ciático. Vez ou outra me toca deitar. Dizem que poetas têm saúde frágil e o ofício exige o tempo e do tempo. Vou ficando velho, ando rápido, mas sinto que tenho chegado em lugar nenhum. Todo sinal se desvia da rota que traço, são fortes demais os convites de fora e precárias demais as condições pra sentar. Já pouco importa se é um ou se é oito, se é dois ou vinte e três, mesmo dois mil e vinte três ou vinte e quatro - depois do quatro já não? Sentar-se a interpelar o tempo, menos a contagem, mais do vivido. Eis. Prospectar sua generosidade volvendo argumento, acatar quando o que toca são silêncios, hiatos. Não pressionar. Busco aqui algo do que a colega chamou belamente de diário no meio de uma reunião qualquer, ou algo do que o amigo hoje distante sugeriu fragmento ou passagem. Busco algo que batizei cartograma bem antes do nome ter sido furtado enquanto eu estava de férias - fiquei ferido como quem leva um tapa na cara que nos atinge de longe. Poderá a palavra ordinária falar do extraordinário? Senão do extraordinário, pelo menos do contingente porque singular? Há coisas que só uma vida pode dizer e não há problema nenhum nisso. Veja: o termo ordinária, aqui, de forma alguma a reputa vulgar - a palavra é sempre nobre no que acalenta e corta, quando chega como aquela que acolhe ou troveja, gentil como palavra-casa ou mordaz palavra-espada que passa fio na superfície da pele e alcança até dentro da carne. Como nas coisas que atravessam a chamada ordem do dia, porém, torna-se ordinária porque determina mais rito que ritual, participa do processo que encaminha e não raro encastela, que sedentariza, fala da e pela ordem, investe na proclamação da norma e seca o vento que surge do Sul em mais outra entrada de inverno. Estou cansado dessas, as que me convidam a fazer brotar por razão. Aqui chamada de ordinária, então, é palavra desencantada e sem magia, palavra que não soa ou serve para ser lida em voz alta, que registra sem cindir, que emperra, soterra, proscreve e determina aquilo que alguém, enfim, só consegue saber. A palavra ordinária é aquela que empilha e empecilha. Tão somente inventaria. A cidade precisa dela como a um tira que protege a porta do inferno, mas que o protege como mecanismo e não máquina. O sexo dos anjos. A palavra ordinária desconhece os abismos, os prados, os charcos e cordilheiras. Desconhece Glissant. Nunca atravessou mares ou conheceu aquilo que passa entre as coisas, os sopros mais que questões. Nunca sondou a beira de qualquer precipício ou abriu olhares de pupila aberta para o vertical das ribanceiras. A palavra extraordinária não delimita: ela abre espaço. Ela faz povo e clareira. Procria. Sugere. Ela é testemunho ou barbárie.
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db-ltda · 11 months ago
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Imperfeito de C* é R***?
Aí, de repente, você consegue justamente atender a todas as expectativas de produtividade, ordem e crescimento que, por acaso, você e quem está perto de você acreditam que são substanciais e precisas. Se propõe a ficar recluso e ter um pouco mais de bom senso, a estudar, malhar, trabalhar bem e toda a infinidade de coisas que passa a vida se propondo e nunca faz.
E, de repente, decide sair para o mundo por livre e espontânea vontade para se reintegrar à sociedade depois de uma profunda jornada de autoconhecimento e transformação que superou as suas expectativas…
Qual a primeira coisa que você percebe?
Que você tem levado a vida tão a sério que não consegue conversar com as pessoas de forma despretensiosa e superficial, se sentindo tão desajustado e incompreendido quanto quando era a pessoa errada que precisava se consertar.
O que adiantou?
O que adiantou o seu apelo a toda essa filosofia e a toda essa sabedoria se seu amargo coração já não consegue passar pano para a linda leviandade da vida?
Quem você se tornou? Um chato?
Ora, pois, que alienando-se de seus instintos por intermédio de amarrações metalinguísticas cada vez mais rebuscadas lhe é outorgado o grau de alienado e agora com diploma na mão…
Os doces sonhos que nos tocam o coração, aqueles tão profundos amores sonhados com projeções irrepreensíveis de fantasias mitopoéticas não mais interessam. A dura vida de quem convive com a morte vinda de dentro e a barbárie dos constantes abusos da vida endureceram a tal ponto seu coração que se assusta ao ser acolhido no ventre de uma humanidade banal.
Mais uma vez, aqui, meu repúdio a essa cruel tentativa de fazer-nos progredir em direção a uma suposta iluminação:
Nossa luz mais profunda viaja com seu brilho meio de revesgueio por entre as coisas mais brandas das quais temos vergonha e pelas quais somos zoados.
Almejamos um pouco mais de sabedoria e uma responsabilidade e seriedade que, se atendida, nos afasta da profunda comunhão com essa profusão incessante de seres que caminham de forma tortuosamente correta.
Como é bom!
Como é bom ser um pouco menos sério e um pouco mais banal, como é bom ser imperfeito e ainda sim encontrar em algum lugar o amor, pois não fosse a justaposição do carinho frente ao repúdio promulgado por uma moralidade que ignora de forma contumaz nossa essência, nada encontraríamos ao abrirmos a janela.
Procuraríamos num ideal de flor mais bela um amor que todas as flores levemente rotas podem nos dar.
Há mais na superficialidade e banalidade de amor e carinho do que nossa mente tendenciosamente perfeccionista pode encontrar!
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