#banda: paraplus
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PARAPLUS
status: ativa desde 2008
Paraplus é uma banda de rock e pop-rock originalmente formada por: vocalista MUSE 1, baixista MUSE 2, guitarristas MUSE 3 e MUSE 4, e baterista MUSE 5. Depois de algumas desavenças e muitas brigas em 2012, MUSE 4 e MUSE 5 resolveram deixar a banda. Com apenas três membros, o Paraplus continuou firme e forte, lançando um álbum em 2014 até que MUSE 3 alegou que estava se sentindo subestimado na banda e resolveu sair também. Sem saber como prosseguir com apenas dois membros, MUSE 1 e MUSE 2 estavam prestes a desistir e até postaram nas redes sociais que a banda tinha chegado ao fim. Em uma reviravolta, o ex-baterista, MUSE 5, apareceu como uma luz no fim do túnel e resolveu que queria voltar à banda. Com três membros novamente e uma bagagem de polêmicas por trás das câmeras, o Paraplus continua vivo até hoje.
ÁLBUNS:
All We Love Is Falling (2008)
Riot! (2010)
Brand New Heart (2012)
Paraplus (2014)
After Tears (2017)
This Is How (ainda vai ser lançado em 2023)
CURIOSIDADES:
Em 2012, MUSE 4 e MUSE 5 resolveram sair da banda depois de brigar com os outros membros. Aparentemente, o estilo musical não era mais o que eles queriam: os primeiros álbuns de rock tiveram bastante envolvimento de ambos, mas quando Brand New Heart saiu, o envolvimento deles nas músicas caiu porque a gravadora queria uma pegada mais pop: ou seja, com menos bateria e menos guitarra. As brigas foram inevitáveis, e muitos fãs acreditam que foi um show de estrelismo e que ambos queriam atenção.
Em 2015, a briga foi um pouco diferente com MUSE 3. Sendo o único guitarrista da banda, MUSE 3 também encontrou uma paixão na hora de escrever suas músicas... só para não ser levado a sério na maioria delas. A gravadora disse que suas letras não eram o que precisavam no momento para o Paraplus, mas depois de alguns meses suas músicas foram vendidas para outro artista da mesma gravadora. E pior: sem os devidos créditos. Isso gerou uma revolta em MUSE 3, que culpou os outros membros também, alegando que eles nunca o defenderam.
Depois de anunciar que a banda acabou, MUSE 1 e MUSE 2 encontraram MUSE 5 em um bar cinco anos depois das brigas. Ao perceber que haviam amadurecido, resolveram deixar de lado o que aconteceu e, em 2017, lançaram um álbum surpresa com o antigo integrante. Alguns fãs ainda carregam rancor nas redes sociais e mandam hate para MUSE 5, mas a maioria aceitou a volta por não desejar que a banda acabe.
MEMBROS:
FAHRIYE DEMIR OSBOURNE, vocal
CECILIA WHITE, baixo e guitarra
LEONARD WILLIAM DALGLIESH, guitarra (ex-membro)
JEREMIAH “JAY” MCFLY, guitarra (ex-membro)
LOLA MCFLY, bateria
OOC:
Pelo menos 1 membro do paraplus é uma mulher. os outros são gênero livre.
A banda começou quando os membros tinham 15-17 anos. hoje em dia eles tem 30-32.
Muse 3 e Muse 4 não são mais membros da banda e u player pode escolher que futuro eles tiveram fora da Paraplus e o que fazem hoje em dia. a banda segue com Muse 1, Muse 2 e Muse 5 que ainda vão decidir a data do álbum de 2023.
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𝑏𝑟𝑜𝑘𝑒𝑛 𝑠𝑜𝑢𝑙. ⋆·˚ ༘ * cecilia white
(bia arantes, feminino cis, ela/dela) Já conhece a [CECILIA WHITE]? Com seus [TRINTA] anos, ela é uma [GUITARRISTA E VOCALISTA]. Dizem que ela é [ENERGÉTICA E CARISMÁTICA], embora há quem diga que ela possa ser bastante [INSTÁVEL E EXPLOSIVA].
STORY OF HER LIFE
crescer em meio a uma família desleixada e indiferente fez com que cecilia sempre buscasse mais e mais aprovação. filha de uma brasileira que casou com um americano pelo green card, quase nunca via os pais em casa - estavam ocupados demais traindo um ao outro para se interessar acerca da filha. e cecilia passou a não se importar. tudo que ela precisava era sua guitarra e seus fones de ouvido, não precisava de mais nada.
quando conheceu o resto da banda, ela soube que algo bom sairia daquilo. sempre foi muito sensitiva e sabia quando a energia batia com a das pessoas - mesmo quando ela não demonstrava isso. querendo ou não, o que construiu com a banda foi uma noção de família muito maior do que ela sempre teve, e por isso, foi com eles que foi aprendendo a demonstrar carinho e cuidado.
durante a adolescência, suas inspirações vinham de desilusões amorosas, brigas fúteis no ensino médio, mas sempre sentiu tudo de forma intensa - era o suficiente para transmitir isso na música. e a banda começou a fazer sucesso! ela finalmente começou a ver que aquilo poderia ir a algum lugar e que eles não estavam tocando para nada. isso, pelo menos, até ela engravidar.
engravidar aos dezesseis, quase dezessete, anos, as vesperas do lançamento do segundo álbum da banda, não era nada ideal. na verdade, era o pesadelo de cecilia na terra. assim como seus pais não foram bons, ela não achava que tinha o instinto materno para lidar com aquilo. sabia que de uma forma ou de outra, ela não ficaria com aquele bebê. não contou ao seu namorado da época, apenas terminou tudo que tinham, sem mais nem menos. usou roupas largas o máximo que pode e, para sua sorte, ainda conseguiu disfarçar a gravidez por um bom tempo. quando já estava claro demais, ia do estúdio pra casa e vice versa, mal colocava a cara na rua. não queria que isso afetasse sua carreira. e assim que o bebê nasceu, colocou-o para adoção: sabia que era a melhor chance dessa criança crescer feliz e amada.
de repente, depois de ter vivido algo tão intenso como uma gravidez, os dramas adolescentes e jovens já não pareciam lhe satisfazer. não saciavam sua sede de inspiração para as músicas, sua motivação, sua gasolina. talvez por isso foi inevitável que sua busca por adrenalina lhe levasse para os caminhos errados. um dia estava com um maço de cigarros, no outro acabando com uma garrafa de absinto e na semana seguinte estava com pó em todo o nariz. mas a droga lhe mantinha ansiosa, animada, em alerta. a inspiração percorria seu corpo e a animação também. passava mais tempo chapada do que sóbria, mas os shows eram incríveis, as músicas eram envolventes e a banda não podia estar melhor. até que perderam dois membros.
apesar da banda continuar, parte de cecilia sentiu forte a saída dos dois colegas. eles eram a única família que ela já havia tido, começava a perceber que talvez nunca pudesse esperar algo do tipo de alguém. anos depois, a nova saída, que resultou no fim da banda deixou cecilia desolada. os dois anos de hiatus fizeram com que ela perdesse os trilhos. chegou a ficar um mês em uma clinica de reabilitação, mas de nada serviu. o tempo sem a música fez com que ela torrasse todo dinheiro que havia feito nos anos com a paraplus. com o reencontro em 2017, sentiu como se o retorno fosse uma espécie de segunda chance. era hora de dar um jeito na própria vida.
mais madura? alguns dizem que sim. mas cecilia segue sendo impulsiva, explosiva, cabeça quente. entrando em discussões desnecessárias, mesmo que depois ela sempre venha pedir desculpas. gosta de participar das composições da banda desde sempre, tentando dar uma pegada inconsequente que ela sempre demonstrou. é muito apegada as colegas de banda, e também aos que já foram parte deles um dia. sabe que a música é a única coisa que ainda a mantém no eixo. apesar de não ter parado com as substâncias, agora consegue ter um controle maior (mas não pleno).
HEADCANONS
desde os dezenove anos, muda a cor do cabelo quase que mensalmente.
mora sozinha em um loft apertado. no dia a dia vive na bagunça, na desorganização. mas quando dá cinco minutos nela, arruma tudo e deixa a casa brilhando. costuma passar a tarde inteira arrumando.
vive com os esmaltes descascando nas unhas.
as vezes se pergunta onde está seu bebê, mas nunca teve coragem de pesquisar sobre, de ir atrás. tem muito medo de eventualmente se arrepender.
vive casos de todos os tipos: de uma noite só, de meses ficando sem assumir nada, de romances intensos de uma semana. cecilia é desapegada quando não há grande envolvimento, mas extremamente ciumenta e insegura quando começa a gostar demais. vive um looping de lances mal resolvidos. é bissexual.
tentou fazer pole dance mas é um desastre dançando.
tem muito medo de altura e odeia andar de avião.
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*☠ — (haley lu richarsdon, feminino cis, ela/dela) PREPARE TO GET STARSTRUCK! Acabamos de ver LOLA MCFLY passando pelo tapete vermelho! Com seus 30 anos, ela é uma BATERISTA NA BANDA PARAPLUS conhecida pelos seus fãs por ser muito SOCIÁVEL E LEAL, embora há quem diga que nos bastidores ela possa ser bastante PASSIVA E INCONSTANTE. Você ouviu o que os tablóides andam dizendo sobre ela? Não? Ah, eu te conto! Estão dizendo que TEM INVEJA DA VOCALISTA PRINCIPAL DA PARAPLUS! Será que isso é verdade? Hm… esperamos que não comprometa os seus futuros projetos porque realmente gostamos de vê-la no topo!
𝒘𝒂𝒏𝒕𝒆𝒅 𝒄𝒐𝒏𝒏𝒆𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏𝒔 — 𝒑𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕
*☠ — 𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄 𝒊𝒏𝒇𝒐
name: lola anne mcfly
age: 30 years old
ocuppation: baterista na banda paraplus
pronouns: she/her
sexuality: bissexual
zodiac: gemini
traits: sociável, leal, adaptável, engraçada, passiva, inconstante, nervosa, indecisa, emocionalmente reclusa, nostálgica, rancorosa;
fc: haley lu richardson
*☠ — 𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕
Lola nunca teve muitas certezas na vida mas de uma coisa ela sempre soube: amava música. Iniciou na banda Paraplus com seu irmão e melhores amigos quando todos ainda eram só adolescentes, jovens apaixonados por música e nada mais. O que começou de forma despretensiosa logo estourou como um enorme sucesso na cena de rock, e nada poderia a ter preparado para a tamanha popularidade que a banda recebeu. No princípio, tudo era muito divertido pois estava vivendo o sonho: fazer música com as pessoas que mais amava no mundo.
Porém, conforme o sucesso ia crescendo, o que era simples tornou-se complicado. A gravadora queria cada vez menos a presença de Lola e de seu irmão na composição das músicas, e era claro para todos que a vocalista principal recebia grande parte da atenção do público e do favoritismo dos empresários. Todos eles tinham trabalhado muito duro para chegar até ali, mas parecia que somente uma pessoa era a favorecida.
A imaturidade da época fez Lola sentir inveja, e todas as desvaneças com a gravadora acabaram respingando na amizade dos membros da banda. Depois de lançarem Brand New Heart em meio a diversas brigas, os irmãos decidiram que era o suficiente: iriam sair da banda. Lola nunca teve certeza sobre essa decisão, parte de si sempre quis ficar. Entretanto, em meio a tantas brigas e em lealdade ao irmão, resolveu que não faria mais parte do Paraplus.
Os anos que seguiu separada da banda foram complicados e, ao mesmo tempo, essenciais. Lola precisava daquele tempo para crescer, entender quem ela era e amadurecer. Nesse período, descobriu-se mais apaixonada ainda por composição e foi onde em 2011, fundou o seu próprio projeto musical, o TotalNoise. Mais distante dos holofotes, Lola permitiu-se ser ela mesma. Quando estava com o Paraplus, achava que o que queria era a fama, a atenção e oreconhecimento.
Porém, conforme amadurecia, ela percebeu como era bom sair na rua sem ser reconhecida, ou como finalmente podia lançar músicas que tinha prazer em produzir pois os poucos fãs que tinha eram muito receptíveis. Finalmente estava feliz, mesmo sentindo que havia um vazio dentro de si deixado pelos antigos amigos com os quais não falava mais. Por anos, Lola observou o Paraplus crescer e, dentro de si, a vontade de fazer música com os amigos continuava a formigar. Nunca teve coragem de procurar os outros membros, pois tudo o que falavam desde sua saída era que Lola e seu irmão eram dois amargurados e invejosos.
Quando se reencontraram no bar anos depois e colocaram tudo em panos limpos, a baterista voltou para a banda de onde nunca devia ter saído. Sentia-se imensamente feliz e inspirada por estar fazendo música com seus amigos novamente, mas ainda era difícil ouvir os comentários alheios. Os tabloides adoravam inventar fofocas sobre como ela morria de inveja da vocalista principal, ou que a banda só tinha deteriorado depois de sua volta. Parte da fanbase não ia com sua cara, e lidar com todos os ataques online era exaustivo. Lola sonha em continuar no Paraplus por um bom tempo, mas até onde ela vai suportar as intrigas sem se perder no meio do caminho?
*☠ — 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒍𝒊𝒕𝒚
strenghts: sociável, leal, adaptável, engraçada, talentosa, habilidosa, aprende rápido, pateta;
weaknesses: passiva, inconstante, nervosa, indecisa, emocionalmente reclusa, tagarela, nostálgica, rancorosa;
likes: produção musical, instrumentos de percussão, fotografia analógica, produção audiovisual, estar rodeada de amigos;
dislikes: ficar sozinha, confinamento, conflitos, rotina;
*☠ — 𝒕𝒓𝒊𝒗𝒊𝒂
Depois que saíram da banda, a relação entre Lola e seu irmão se deteriorou. Ela sempre quis voltar e manter contato com os membros, e o irmão era contra qualquer uma dessas coisas. Depois de sua volta para o Paraplus, os dois mal interagem um com o outro;
Mesmo de volta ao Paraplus, Lola continua trabalhando em paralelo com o seu projeto musical, o TotalNoise;
Dificilmente existe algum instrumento de percussão que Lola não saiba tocar;
É apaixonada por fotografia analógica e produção audiovisual. Coleciona câmeras e já dirigiu alguns videoclipes para o Paraplus;
Não lida muito bem com críticas, apesar de nunca as rebater. A verdade é que Lola se sente mais insegura conforme recebe mais atenção da mídia. Com a enxurrada de críticas, aprendeu que o melhor era se manter o máximo possível fora do centro das atenções;
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JEREMIAH “JAY” MCFLY IS THIRTY-TWO AND BETTER KNOWN AS THE EMBITTERED ONE.
PREPARE TO GET STARSTRUCK! Acabamos de ver JEREMIAH “JAY” MCFLY passando pelo tapete vermelho! Com seus 32 anos, ele é um PRODUTOR MUSICAL E ATOR conhecido pelos seus fãs por ser muito SONHADOR E DETERMINADO, embora há quem diga que nos bastidores ele possa ser bastante RANCOROSO E ANTIPÁTICO. Você ouviu o que os tablóides andam dizendo sobre ele? Não? Ah, eu te conto! Estão dizendo que É ESTRESSANTE TRABALHAR COM ALGUÉM TÃO NARCISITA! Será que isso é verdade? (spoiler: é) Hm… esperamos que não comprometa os seus futuros projetos porque realmente gostamos de vê-lo no topo!
INSPO: Jess Mariano (Gilmore Girls), Alberto Scorfano (Luca), Shane Gray (Camp Rock), Sharpay Evans (High School Musical), Rachel Berry (Glee), Kevin Pearson (This Is Us), Taylor Doose (Gilmore Girls), Cam Tucker (Modern Family)
𝕣𝕠𝕔𝕜𝕤𝕥𝕒𝕣 𝓫𝔂 𝓱𝓪𝓷𝓷𝓪𝓱 𝓶𝓸𝓷𝓽𝓪𝓷𝓪 𝓹𝓵𝓪𝔂𝓼 𝓼𝓸𝓯𝓽𝓵𝔂 𝓲𝓷 𝓽𝓱𝓮 𝓫𝓪𝓬𝓴𝓰𝓻𝓸𝓾𝓷𝓭
&&. RESUMO
Em 2012, Jay e Lola resolveram sair da banda depois de brigar com os outros membros. Aparentemente, o estilo musical não era mais o que eles queriam: os primeiros álbuns de rock tiveram bastante envolvimento de ambos, mas quando Brand New Heart saiu, o envolvimento deles nas músicas caiu porque a gravadora queria uma pegada mais pop: ou seja, com menos bateria e menos guitarra. As brigas foram inevitáveis, e muitos fãs acreditam que foi um show de estrelismo e que ambos queriam atenção.
NOME: Jeremiah Mcfly
IDADE: 32
OCUPAÇÃO: ex-membro (guitarrista) Paraplus, produtor musical, ator nas horas vagas
FC: Casey Deidrick
&&. SOBRE
Na infância demonstrou ser extremamente artístico. Foi um líder excepcional nas peças da escola, se empenhava ao máximo nos recitais e sempre com o intuito de receber o devido destaque, adorando com que os outros reafirmassem o que ele já sabia: Jay McFly tem talento.
Tal consideração fez com que o menino conseguisse o papel principal em Me Deixaram Sozinho 3, a continuação da franquia de sucesso que, naquele momento, receberia um novo ator. Apesar da experiência incrível que recebera, as críticas disseram que o menino de sete anos foi terrível na atuação, além de um roteiro fraco e forçado. Levando Jay diretamente para o mundo do anonimato de novo.
Conforme os anos foram passando, a adolescência chegando e sua ida para uma escola diferente onde não se sentia bem-vindo ou artisticamente livre, Jay aos poucos deixou sua personalidade extrovertida para adotar um desânimo evidente diariamente. Aos quinze anos começou a trabalhar em um café enquanto servia a bebida para pessoas que muitas vezes odiava, tudo se tornou rotineiro. A zona de conforto era reconfortante. Dito isso, eu poderia dizer que o tédio era visível na vida do adolescente. Acordar 6h; xingar o despertador; reclamar do tempo, independente de chuva, neve, sol, arco-íris; escolher alguma roupa que fique ok com o avental na cafeteria; higiene matinal (quando dava tempo, brincadeira); o diálogo clássico: "— bom dia, filho" "— é, é isso aí"; bicicleta, aula, sino velho avisando que a porta do café abriu; água para ferver. Simples assim, os diálogos monótonos aconteciam ao longo do dia.
Sua vida é essa, sem perspectiva, sem animação e completamente rotineira. Frustrado. Talvez pudesse ser chamado de sem sonhos, mas alguém que ganha o mínimo salarial e quase nada de gorjeta consegue juntar dinheiro para faculdade? Talvez só em filmes ou na família de políticos. Todavia, assim que iniciou os pensamentos que a faculdade não era para ele, não tinha talento artístico e que estava destinado a trabalhar em subempregos, McFly se encontrou nas guitarras com afinação mais grave e nas bandas pop punk, hardcore e, de vez em quando, metal. Considerando sua até então recém vontade de se tornar um rockstar, o que perfeitamente se encaixou com a proposta de se juntar ao Paraplus. Eles conseguiram em pouco tempo uma influência enorme de rock alternativo, o que basicamente reinava na época. O sucesso de Paraplus era gigantesca: turnês intermináveis, cachês ótimos - considerando que alguns anos atrás Jeremiah recebia um salário ínfimo no café, entrevistas em jornais e em canais de televisão, convites para premiações e, o mais importante: fama e reconhecimento, aquilo que não teve na sua tentativa como ator na infância.
Porém, com o lançamento de Brand New Heart, o terceiro álbum da banda, J se sentiu subutilizado e inútil para o grupo. Da mesma forma que sentiu-se com as críticas em Me Deixaram Sozinho 3, foi criticado por especialistas nesse álbum de estúdio e nos últimos shows da banda. Não queria mais integrar a um grupo onde sua participação era subestimada, ideias largadas as traças e com um gênero musical que não o agradava mais. Sinceramente? Sabia que receberia infinitas críticas e não se importaria em criticá-las de volta. Assim o fez, de maneira recorrente enviava shades para Paraplus e expunha sem medo coisas que aconteceram no backstage da banda. O McFly parou com isso quando recebeu a notícia que sua irmã voltara a integrar o grupo. Decepção pura, diria.
Com sua saída da banda em 2012, Jay foi aprovado na Berkeley, mas além disso foi o período em que imaginou ter a formação perfeita de uma banda e agora 100% rock. O grupo, até então sem nome, tocou em algumas festas e o sucesso parecia estar vindo aos poucos. Só não contavam que Jay seria traído pelo seu melhor amigo de banda e a ex-namorada. Aquilo foi mais que o suficiente para a banda de pouco mais de seis meses tomar um fim e, quanto a turnê que durou menos de um mês. No ano seguinte começou a trabalhar como produtor musical, produzindo principalmente músicas pop - o que era irônico, porque justamente saiu da da banda por ter se tornado pop demais. Pulicou um livro cyberpunk, fez aparições em filmes - principalmente de comédia romântica, mas o único realmente famoso foi Aquele Dia, onde fãs de Paraplus disseram que ele apenas interpretou uma versão dele mesmo como personagem. Sua última volta aos trend topics foi sua participação em Passando um tempo com o Ex, onde gerou diversos comentários.
&&. PROJETOS
1. ME DEIXARAM SOZINHO 3 (1996)
PARÓDIA DE: Esqueceram de mim 3
ELENCO: Jeremiah McFly interpretou Alan Pruitt
2. AQUELE DIA (2014)
PARÓDIA DE: Um dia
ELENCO: Jeremiah McFly interpretou Danny Mayhew
3. PASSANDO UM TEMPO COM O EX (2022)
PARÓDIA DE: De Férias Com o Ex
ELENCO: Jeremiah McFly como ele mesmo
&&. HEADCANONS
Apesar de parecer super ativo e cheio de trabalhos, a maior parte das coisas não resulta em grande sucesso, além de que é um péssimo investidor do dinheiro que recebe;
Uma personalidade caótica que beirava ao surto dos professores, permitiu com que Jay marcasse presença sempre nas visitas de detenção. Alguma piada de mau gosto ou uma pegadinha com alguém tornava-se a razão de passar suas tardes limpando salas na escola ou simplesmente passando o tempo entediado;
O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi o banjo, mas considerava difícil demais, apesar de querer continuar a aprender algo sobre música;
Há anos usa um colar de prata com um pingente de Sol, mas não tem nenhuma história muito fantástica envolvendo o acessório, apenas comprou num dia aleatório no shopping;
Seu sorvete favorito é o de manga, na verdade poderia dizer que qualquer coisa que tenha manga no meio fica bom, desde saladas até sucos. Já tentou fazer um bolo com a fruta, mas digamos que não deu muito certo;
Constantemente é pego conversando consigo mesmo ou com algum objeto inanimado, o que sempre causou certo estranhamento nos amigos e familiares, mas acabam se acostumando;
A maior parte de suas roupas são pretas;
Sabe andar de skate. Bom, sabe andar, mas se perguntar se anda bem… daí é uma outra questão;
Seu Instagram é em Black & White, mas dificilmente posta fotos, é um momento bem raro;
Nunca, em hipótese alguma o chame pelo nome, ele não suporta. É Jay, J, no máximo Jerry, mas nunca Jeremiah;
Com quinze anos comprou sua guitarra favorita, não qualquer uma, a famosa que fazia questão de citar em todas entrevistas. O instrumento nomeado de Melody foi, segundo ele, responsável por Jay perceber que realmente valera o investimento na carreira musical.
Jay segue com alguns pequenos trabalhos como ator ou participação especial em programas de TV
&&. CONNECTIONS
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Fala, galerinha! Sou a Loba, ela/dela, e venho anunciar o meu filho Leonard para plots! Andei um pouco sumida da dash essa semana, inclusive estou devendo algumas respostas, mas trabalhar em agência de publicidade perto da páscoa é um caos! Ainda não criei uma lista de conexão, mas aceito de tudo! Vou até deixar aqui um resuminho do meu filho.
Leonard, 35 anos, britânico e ex guitarrista do Paraplus. Saiu da banda porque se sentia subestimado e ainda teve suas composições vendidas para outros artistas sem os devidos créditos. Na época ele já estava no elenco de Match of Throens como Jon Winter, com sua saída da Paraplus, ele resolveu cair de vez no mundo da atuação. Seu último papel nas telinhas foi como Brune Wayne/Batman e, não ignorando seu lado músico, tem planos de lançar um álbum ainda esse ano. É um golden retriever no corpo de um gato preto, é super reservado com sua vida particular e não curte falar muito a respeito para a mídia.
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Encarou o sorriso bobo e as bochechas vermelhas de Hunter alguns segundos a mais do que o necessário. O ex era sempre tão confiante e charmoso que era intrigante vê-lo levemente constrangido. Será que era Lola que estava causando aquele efeito? Seria possível que os dois se afetassem tanto mesmo depois de anos separados? Sabia que devia ficar longe daquela situação, evitar remoer memórias do passado a todo custo, levar aqueles comentários na brincadeira, mas ao invés disso, pegou-se dizendo: - Ok, it's a date. - E o mais estranho? Sentiu-se muito bem ao saber que tinha um jantar marcado com Hunter. O sentimento bom logo deu lugar à frustração quando a conversa que ia tão bem tomou outro rumo. Lola entendia o quanto o sucesso podia ser viciante. Ela mesmo não seria hipócrita ao dizer que não se sentia poderosa ao fazer um show e ver a plateia vibrando, gritando seu nome. Entretanto, simplesmente não entendia essa obsessão de Hunter por ser lembrado? Ele era um artista incrível, já não tinha feito o suficiente? Ser lembrado por seus amigos e pessoas que o amavam já não era o bastante? - É essa a sua justificativa? Você quer ser lembrado? - Bufou uma risada irônica e totalmente cética. Não acreditava que aquilo era motivo o suficiente para sacrificar tanto da própria vida. Reparou no tique nervoso que ele só exibia quando estava desconfortável e teve vontade de abandonar a discussão ali, mas não conseguiu, não quando ele citou a sua saída da banda, seu ponto fraco. Lola involuntariamente se encolheu um pouco e desviou o olhar para longe. - Óbvio que não estou feliz. Sair da Paraplus não é algo que eu gostei de fazer, mas se quer saber, me afastar da fama e de todo esse sucesso que você tanto preza foi o que me salvou. - Havia rispidez e mágoa na voz. - Estou lidando com os efeitos da minha decisão até hoje, mas não me arrependo dela. Fama nunca foi algo que eu quis, foi uma consequência. Se fama é o que você busca no final de tudo isso, não sei se posso realmente te respeitar, Hunter.
parapalola:
Ei, não seja por isso. Se eu te pagar um jantar posso encarar “os meninos” pelo tempo que eu quiser? - A sobrancelha arqueada e o sorriso divertido combinavam perfeitamente com o tom travesso do comentário, como se o desafiasse a aceitar. Flertar não era uma coisa da qual Lola considerava-se boa, nem mesmo gostava de fazê-lo com qualquer um. E por mais que soubesse muito bem que não devia ir por aquele caminho com Hunter, era inevitável se frear em momentos como aquele onde se davam tão bem. Querendo ou não, sentia falta dele não só como namorado, mas principalmente como amigo. Talvez um jantar fosse a maneira de tentar uma reaproximação amigável. Perguntava-se por quê brigavam tempo inteiro sendo que estavam conseguindo ter uma civilizada naquele momento. Oh, this is why. Revirou os olhos diante da justificativa dele que sabia ser sincera, mas mesmo assim era inaceitável aos olhos de Lola. Hunter gostava de estar no centro das atenções e o estrelato certamente lhe caia bem. Já Lola, preferia estar rodeada por seus amigos do que por milhares de desconhecidos que a “apreciavam”. Essa era a maior diferença entre eles, o ponto inconciliável motivo de tantas discussões. - É só com isso que você se importa? Com o sucesso? - Era inevitável resgatar a mágoa que esse assunto trazia. Quando resolveu sair da banda, Hunter foi contra. Para ser sincera, Lola não sabia muito bem o que queria na época, mas entendia as consequências de sua decisão. Sabia que assim que deixasse o Paraplus perderia relevância, credibilidade e praticamente desapareceria dos holofotes. Bem, foi exatamente o que aconteceu, e a ideia de alguém abrir mão do sucesso parecia inconcebível para Hunter na época. Pelo visto, nem tanta coisa havia mudado desde então. - Why you wanna please the world and leave yourself to drop dead? Someday you’re gonna be the only one you’ve got. - Sim, estava citando Anklebiters do Paraplus na conversa mas a música se encaixava perfeitamente na situação.
Alguns momentos com Lola eram tão leves e espontâneos, que chegava a ser difícil lembrar os motivos que os levaram a terminar. Daquele ponto de vista eles pareciam se dar tão bem, flertar com ela não era uma simples brincadeira para massagear seu ego, era algo sério, significativo e importante. Tanto que o sorriso que apareceu em seu rosto com aquela resposta travessa foi largo e até mesmo um pouco bobo. Chegando até a desviar o olhar por alguns segundos, mas o rubor nas bochechas lhe entregavam facilmente. “Só se for em um restaurante muito bacana. Mas lá vou ter que estar de camisa, então vai ter de se contentar com a visão deles cobertinhos”, respondeu um tanto sem jeito, tentando forçar um tom provocativo, mas que estava mais próximo de algo divertido do que do ousado. Aquela montanha-russa em que os dois sempre se encontravam, as conversas amenas logo tomavam alguma proporção de seriedade, fosse pelo sentimento confuso que ainda existia dentro de Hunter, ou fosse por alguma partícula das brigas do passado, que voltava para reacender aquela fagulha de desentendimentos e caos entre eles. Impossível não notar o revirar de olhos e não suspirar diante disso, um suspiro frustrado claro, eles estavam indo tão bem. “Principalmente com isso, Lola. Mas não só com isso. Você sabe que eu sempre quis viver tudo isso, não te escondi essa parte de mim antes, não vou fazer agora. Eu adoro subir nos palcos e ouvir o meu nome na boca das pessoas, adoro quando leio uma matéria sobre mim, mesmo que seja uma mentira, pois sei que sou lembrado. E eu quero ser lembrado.”. Claro que existiam muitas formas de o ser, mas Hunter não pensava sobre os detalhes, pois sabia que segundo sua real personalidade, ele só seria lembrado como o egoísta, arrogante e problemático. É mídia ruim demais para se ter atrelado a si. A destra alcançou a nuca e os dedos pressionaram os pontos de tensão na região, tinha esse tique nervoso quando ficava desconfortável com algo. Respirou fundo ao ouvir os versos da música e voltou a olhar fixamente a loira a sua frente. “Me diga, Lola. Você está feliz em ter deixado a banda? Está feliz em ter perdido parte da sua fama, do seu trabalho, do reconhecimento? Tendo que ralar quase tudo de novo e outra vez?”, perguntou realmente curioso apesar do tom ser um pouco afrontoso. Hunter não queria pegar aquela linha, mas era difícil frear a boca quando tinha seu ego ferido, e Lola sabia exatamente onde acertá-lo.
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*☠ — 𝒘𝒂𝒏𝒕𝒆𝒅 𝒄𝒐𝒏𝒏𝒆𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏𝒔
Aqui estão algumas conexões que eu gostaria de desenvolver com a Lola. Caso alguma te interesse, é só comentar ou deixar o like que eu te chamo pra conversar! Caso não se identifique com nenhuma ideia aqui, deixa o like do mesmo jeito que te chamo pra combinar outra coisa. 🤪
Wanted 01 - Lola e MUSE 01 se conheceram na época do "velho Paraplus", quando a banda estava no ápice do sucesso e ambos não passavam de adolescentes. Ambxs eram novxs nesse mundo da fama e estavam empolgadxs com todas as possibilidades. Por isso, costumavam beber muito e ir a festas demais, mas também era confidentes. Quando Lola saiu da Paraplus, ela e MUSE 01 se afastaram. Agora que Lola está de volta, os dois buscaram uma reaproximação, mas muita coisa está diferente.
Wanted 02 - MUSE 02 adora falar a frase que Lola mais odeia: "eu preferia o antigo Paraplus". E o pior é que MUSE 02 parece que fala isso só para a provocar. Elx é a epítome de tudo o que Lola abomina: as fofocas, rumores sobre suas brigas com outros membros da banda. Porém, Lola só se sente tão afetada pois sabe que MUSE 02 toca em grande parte de suas inseguranças do passado e do presente. De qualquer maneira, não suportam um ao outro.
Wanted 03 - Desde que se conhece por gente, Lola tem um crush platônico em MUSE 03. Sempre que o vê em premieres, eventos ou shows, se transforma em uma fangirl patética. Nunca teve coragem de confessar essa paixonite, mas como o faria se não é capaz nem de iniciar uma conversa na presença delx? @celenc
Wanted 04 - Assim que decidiu sair do Paraplus em 2012, Lola entrou em uma espiral de depressão e dúvida. Se MUSE 04 não tivesse surgido em sua vida nessa época, jamais teria sido capaz de se reerguer. MUSE 04 foi a primeira amizade verdadeira de Lola após sua saída da banda, e é um relacionamento que leva perto de si até hoje. (Pode ir pro lado romântico ou não.) @gravechocada
Wanted 05 - MUSE 05 era seu namorado quando Lola saiu da banda mas ele não a apoiou nessa decisão na época. Sempre lhe disse que ela estava cometendo um grande erro, o que obviamente culminou em muitas brigas e em um inevitável término. Hoje em dia, Lola compreende alguns dos argumentos de MUSE 05, mas não quer dizer que ela não guarde mágoas sobre o que aconteceu. @huntsearsnod
Wanted 06 - Não é que Lola não goste de MUSE 06, mas é irritante o tanto que a mídia insiste em comparar um ao outro. Sempre que faz um lançamento ou participa de algum projeto, parece que MUSE 06 faz algo semelhante. Por um lado, a competição silenciosa faz com que Lola se esforce mais em seus trabalhos. Pelo outro, Lola se pergunta se MUSE 06 não está a perseguindo de propósito.
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hello amigosssssss, aparecendo aqui finalmente!!!
eu sou a le, tenho +21, e uso os pronomes ela/dela. estou entrando com a cecilia white, baixista e guitarrista da paraplus! teve a infância bem zoada, os pais não davam muita bola pra ela. entrou na banda com 15. engravidou na adolescência e deu o baby pra adoção, finge que nunca aconteceu. é completamente apaixonada por música e obcecada por isso, respira música. busca nas substâncias lícitas e ilícitas uma forma de ganhar inspiração, gosta de sair da realidade frequentemente. amaaaaaa rolezar, ama sair pra night. vive de um rolo em outro, desapegada com os que são só de uma noite, mas começou a apegar PRONTO já virou obcecada e ciumenta. ela é muito intensaaaaaaaa, vive tudo a milhão. já foi pra rehab, mas saiu logo (não que o problema tenha sido resolvido). aqui tem a BIO completa dela e aqui tem as CONNECTIONS que eu quero preencher. mas topo tudo!! bora de plot??
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Oi gente!!! Vim aqui dizer que o Jay está abertíssimo para plots!
Ele é o ex-guitarrista do Paraplus e depois que saiu da banda tentou fazer de TUDO para se manter nos holofotes - escreveu um livro cyberpunk que não foi lá muito elogiado, atuou em alguns filmes de comédia romântica e produziu vários álbuns desde a saída do paraplus!
Ele tem uma autoestima de homem branco hétero e pode parecer muito rachel berry em certos momentos, mas ele realmente é um músico MUITO bom e ama se gabar por isso. Apesar de tudo, é aquele clichezão, se você der uma chance pro homem chato, orgulhoso e com autoestima de milhões, vai ver que ele pode ser até que legalzinho lá no fundo <3
Me avisa se quiser plots!!!!!
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Aqueles momentos a faziam lembrar porque Fahriye havia sido escolhida como a líder da banda: ela com certeza era a mais responsável de todas. A amiga conseguiu enxergar o Paraplus como um negócio muito antes de Lola, que por um tempo achou difícil aceitar que seu projeto musical despretensioso havia se transformado em algo de tremendo sucesso. Talvez aquele fosse o motivo pelo qual os empresários levavam a vocalista mais a sério... Independente do motivo, a baterista já estava cansada de remoer o passado procurando por motivos para as coisas terem dado errado no meio do caminho. Estava mais preocupada em viver o presente e recuperar o tempo perdido. - Sorry, Picasso. - Exibiu um leve sorriso de deboche e propositalmente assoprou uma longa nuvem de fumaça para o alto. - Já fazem 6 anos desde que eu voltei, Fah. Não acha que eles já teriam esquecido a essa altura? - Apreciava a positividade da amiga e a tentativa dela de a aconselhar. Assim que retornou a banda, foi esse o seu maior consolo: "o primeiro ano vai ser o mais difícil, mas logo logo eles vão esquecer." Porém, sempre que olhavam para Lola, a antiga intriga com o Paraplus e sua sequente saída da banda eram os únicos assuntos que vinham a tona. Por que não conseguiam falar sobre seu outro projeto, o TotalNoise? Ou sobre as composições de percussão que Lola tinha feito do zero no álbum de retorno? E que tal sobre os videoclipes que ela mesmo havia dirigido? Era frustrante receber toda aquela atenção errônea, principalmente quando não tinha coragem o bastante para dizer nada em própria defesa. Talvez ela merecesse tudo aquilo. - Como é que você não tem raiva de mim? Já pensou onde a Paraplus podia estar se todas as polêmicas não tivessem acontecido?
Em silêncio, Fahriye apenas acatou ao pedido da amiga, deixando-se ser guiada pelo local, apesar de achar errado que invadissem áreas restritas. Muito era mantido em segredo para que pudesse manter um bom relacionamento com as pessoas, principalmente aquelas que carregavam em suas mãos o sucesso de sua banda. A atitude não vinha de qualquer intenção egoísta, mas do desejo de conquistar o melhor para todos os envolvidos. Enquanto caminhava, observava todos os materiais e obras guardadas na grande sala, sentindo-se ainda mais culpada pela invasão. A descoberta da motivação alheia não melhorou em nada seu estado. ── Você podia ter me falado antes, tentaria encontrar um lugar mais ventilado pra fumar… Agora todos estes Picassos vão ficar fedendo a fumaça. ── Indicou alguns quadros, mencionando o primeiro nome que lhe veio à mente, sem realmente se apegar à veracidade do que dizia. Compreendia a frustração da mais nova, assim assentiu enquanto procurava as palavras para confortá-la. ── Eu sei que é chato e repetitivo ter que responder a mesma coisa diversas vezes, mas, acredite, uma hora a imprensa vai se esquecer disso. Logo uma nova banda rompe, ou uma nova briga acontece, ou alguma cantora dá unfollow no suposto namorado no instagram e o que aconteceu entre a gente vai se tornar irrelevante. ── Deu de ombros. Era no que acreditava e seu foco sempre que era indagada sobre o assunto. ── Toda turbulência, uma hora, chega ao fim.
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SOFIA SAINZ + FC: Bruna Marquezine + Sansa Stan em Match of Thrones
DANIELA DIAZ + FC: Camila Morrone + MUSE 4 do Fifth MIX + voz de Lúcia Noceda em The Raven House
FAHRIYE DEMIR OSBOURNE + FC: Aslihan Malbora + MUSE 1 (vocalista e compositora) da banda Paraplus
CECILIA WHITE + FC: Bia Arantes + MUSE 2 (guitarrista e baixista) da banda Paraplus
LEONARD WILLIAM DALGLIESH + FC: Ben Barnes + MUSE 3 do Paraplus (ex-membro, guitarrista) e inspiração musical em Ed Sheeran + Jon Winter na série Match of Thrones e Bruce Wayne/Batman na trilogia Batman
OLIVIA TYLER GATES + FC: Riley Keough + inspiração musical em Taylor Swift
JULIETA PENDRAGON + FC: Zoey Deutch + Madeline e Ruby na Trilogia 6
ANGELIC "ANGEL" GILMORE + FC: Margot Robbie + atriz e cantora
FLORENCE MADDEN + FC: Jessica Chastain + diretora da série The Best of Us
HUNTER SEARS + FC: Ross Lynch + MUSE 1 da banda One Dimension e inspiração musical em Harry Styles
AVERY PETERSON + FC: Fivel Stewart + atriz
JULIAN MARRERO + FC: Dj Cotrona + Robb Stan na série Match of Thrones, Elfie Roundtree em Daliah Jones and The Six e Owain em The Torment of Bly Manor
NIKOLINA ADELINE DRAGANOV + FC: Barbara Palvin + Lorelai na trilogia 6 e Nina Crain e Daisy Crain em The Torment
NEVADA "EV" DAVIS + FC: Daisy Edgar-Jones + Natty Wheeler na série Peculiar Things
MARISHA AVERAY + FC: Victoria Pedretti + voz de Ema Clawthorne em The Raven House
CELENE ROMERO + FC: Priscilla Quintana + Anna no live-action de Frozen
PARK JINJOO + FC: Im Jinah + Selina Kyle/Mulher-Gato na trilogia Batman + inspiração musical em Taylor Momsen
SIERRA NARVÁEZ + FC: Sofia Carson + Martha Perez em Epiphany e Daliah Jones em Daliah Jones and the Six
RILEY FRAISER + FC: Sophia Bush + Joy Byers na série Peculiar Things + inspiração musical em P!nk
Henry Cohen + FC: Charlie Hunnam + Clint Barton/Hawkeye em Hawkeye
LAURA HAILEY + FC: Karen Gillan + voz de Lilian Clawthorne em The Raven House
MACKENZIE "MACK" EAGLE + FC: Odessa A'zion + Roberta Buckley na série Peculiar Things
ASHLEY THOMPSON + FC: Samara Weaving + produtora na franquia Before
TALIA DE LÉON + FC: Ana de Armas + inspiração musical em Lana Del Rey
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SOFIA SAINZ + FC: Bruna Marquezine + Sansa Stan em Match of Thrones
DANIELA DIAZ + FC: Camila Morrone + MUSE 4 do Fifth MIX + voz de Lúcia Noceda em The Raven House
FAHRIYE DEMIR OSBOURNE + FC: Aslihan Malbora + MUSE 1 (vocalista e compositora) da banda Paraplus
CECILIA WHITE + FC: Bia Arantes + MUSE 2 (guitarrista e baixista) da banda Paraplus
LEONARD WILLIAM DALGLIESH + FC: Ben Barnes + MUSE 3 do Paraplus (ex-membro, guitarrista) + Jon Winter na série Match of Thrones e Bruce Wayne/Batman na trilogia Batman
OLIVIA TYLER GATES + FC: Riley Keough + inspiração musical em Taylor Swift
JULIETA PENDRAGON + FC: Zoey Deutch + Madeline e Ruby na Trilogia 6
ANGELIC "ANGEL" GILMORE + FC: Margot Robbie + atriz e cantora
FLORENCE MADDEN + FC: Jessica Chastain + diretora da série The Best of Us
HUNTER SEARS + FC: Ross Lynch + MUSE 1 da banda One Dimension e inspiração musical em Harry Styles
AVERY PETERSON + FC: Fivel Stewart + atriz
JULIAN MARRERO + FC: Ryan Guzman + Robb Stan na série Match of Thrones e Owain em The Torment of Bly Manor
NIKOLINA ADELINE DRAGANOV + FC: Barbara Palvin + Lorelai na trilogia 6 e Nina Crain e Daisy Crain em The Torment
NEVADA "EV" DAVIS + FC: Daisy Edgar-Jones + Natty Wheeler na série Peculiar Things
MARISHA AVERAY + FC: Victoria Pedretti + voz de Ema Clawthorne em The Raven House
CELENE ROMERO + FC: Priscilla Quintana + Anna no live-action de Frozen
PARK JINJOO + FC: Im Jinah + Selina Kyle/Mulher-Gato na trilogia Batman + inspiração musical em Taylor Momsen
SIERRA NARVÁEZ + FC: Sofia Carson + Martha Perez em Epiphany e Daliah Jones em Daliah Jones and the Six
RILEY FRAISER + FC: Sophia Bush + Joy Byers na série Peculiar Things + inspiração musical em P!nk
Henry Cohen + FC: Charlie Hunnam + Clint Barton/Hawkeye em Hawkeye
LAURA HAILEY + FC: Karen Gillan + voz de Lilian Clawthorne em The Raven House
MACKENZIE "MACK" EAGLE + FC: Odessa A'zion + Roberta Buckley na série Peculiar Things
ASHLEY THOMPSON + FC: Samara Weaving + produtora na franquia Before
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Aceitou os elogios da amiga de bom grado, mesmo que não acreditasse totalmente neles. Sim, Lola era extremamente gratas aos fãs mais fieis que a receberam de volta á banda de braços abertos. Porém, as vezes aquela meia dúzia de idiotas eram os que mais a marcavam. Procurava não responder nem reagir ás críticas mas quanto mais internalizava cada comentário, mais se autoflagelava internamente. Era preciso estar constantemente atenta para não entrar no ciclo vicioso de remoer arrependimentos passados. Riu do comentário de Ceci pois ao menos as duas tinham o mesmo plano aquela noite: beber muito e evitar ao máximo os repórteres. - Não esqueça de mim, então. Eu não te deixo fazer merda e você faz o mesmo por mim, combinado? - Conforme bebia mais um longo gole champagne, perguntou-se se elas seriam mesmo capaz de serem bem sucedidas naquela missão. Lola então revirou os olhos ao comentário sobre o irmão. - É, eu tô sabendo. Meu outro plano pra noite é evitar ele o máximo possível e... Opa, pera aí. Por que você tá falando com o Jay? - Sinceramente, não ficava a par do contato das atuais membros da Paraplus com os ex integrantes, afinal, elas eram livre para fazerem o que quisessem. Entretanto, ela já havia sido uma ex membro e evitou contato com todos da banda quando aquele era seu atual status. Ceci e Fah realmente eram melhores pessoas que Lola, pois se a situação da sua saída da banda tivesse sido ao contrário, ela não saberia se teria sido capaz de deixar o rancor de lado para as aceitar de volta.
parapalola:
Ceci, se fosse qualquer outra pessoa falando isso eu ia fingir que não era comigo. Porém, como é você vou levar como um elogio. Muito obrigada. - Piscou para companheira de banda e uma de suas melhores amigas, devolvendo a piscadela exagerada dela logo antes de se juntar à risada. Quando estava perto de Cecilia daquela maneira, trocando comentários ácidos e fazendo brincadeiras que só elas entendiam, perguntava-se como aguentou ficar tantos anos separada dela. Em momentos como aquele, Lola não queria fazer mais nada além de ficar na companhia da amiga, tentando recuperar todo o tempo que haviam perdido por causa de intrigas imaturas. Diante do comentário da ruiva, bufou um risada e revirou os olhos antes de dar um gole curto no champagne. - Todo mundo sabe, é? Não é o que eu escuto por aí. O que ouço dos outros é mais do tipo “olha, não é aquela baterista invejosa que voltou pra Paraplus com o rabinho entre as pernas?” - Riu como se o comentário não a afetasse. Já estava acostumada aos olhares tortos, aos cochichos quando passava nos lugares, isso nos casos onde era reconhecida. Muitas vezes, as pessoas nem se davam conta de que havia uma baterista na banda Paraplus. - Enfim, não sei se o meu networking vai ser relevante pra gente. E quanto a você? Os jornalistas parecem gostar de te ouvir falar.
"Ah, sim, amiga, pode considerar um elogio. Se fosse qualquer outra pessoa eu provavelmente teria usado outras palavras" ela piscou na direção da garota, segurando a risada mais alta. Gostava da sensação de tê-la por perto, porque Lola era uma das poucas pessoas que a entendiam completamente. Sabia de suas origens, de sua história, até dos seus malditos traumas! E ainda assim se mostrava parceira em todos os momentos. "Você sabe que isso só se aplica a meia dúzia de idiotas. Os fãs de verdade são aqueles do nosso lado. E sinceramente, ainda assim você é mais simpática que eu. E menos séria que a Fah" ela riu baixo, pensando em como as três personalidades se encaixavam perfeitamente no fim da conta. Os defeitos e as qualidades se complementavam. "Os jornalistas gostam de me ouvir falar merda. Ou me perguntar merda. Eu estou tentando evitar transtornos. Então saindo daqui vou direto pro carro, porque eu já vou estar bêbada, ou seja, menos cuidadosa" revirou os olhos, e subiu o cantinho da boca "Seu irmão disse que está vindo." mostrou o celular.
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Não tinha exatamente problemas com o Paraplus, era mais uma rivalidade criada entre os fãs do The Freaky Reckless com a banda, mas com o passar dos anos, um desentendimento ali ou acolá com um ou dois ou três membros aconteceu. Então já era esperado que alguém não gostasse de si por tabela. Ao menos Fahriye era uma de suas amigas. Apesar de exalar briga, Jinjoo era mais pacifica do que aparentava. A ida rápida ao banheiro era pra ser tranquila, mas lidar com pessoas nunca era exatamente uma paz. ❝ ― Sim, em homenagem a sua personalidade. ❞ Se defendeu na tentativa de cortar qualquer ofensa que viesse a seguir. ❝ ― Que tal uma trégua só por essa noite? Não estou com muito saco para picuinhas bobas. ❞
this is a starter for @amcrfatti
Ninguém da Paraplus ia com a cara dela. Por isso, Cecilia compartilhava do mesmo sentimento e fazia questão de deixar claro em todas as alfinetadas, as quase discussões e todos os comentários que fazia nas costas dela e diretamente pra ela. Bem, mas dizer que Jinjoo estava mal vestida era impossível - na verdade, algo lhe dizia que nada que ela vestisse, nem mesmo trapos velhos a deixaria com má aparência. Maldita fosse aquela mulher gostosa. Era difícil detesta-la quando ela era tão atraente. Mas a White não se importava de se esforçar para tal, fechando a cara automaticamente quando deu de cara com a cantora no banheiro do MET Gala. “Veio de chifruda?” Perguntou com uma risada frouxa logo em seguida, revirando os olhos. Foi lavar as mãos, desviando os olhos da mulher.
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parapalola:
flashback met
this is a starter for @hereisjay
Evitou encontrar o irmão no tapete vermelho pois não suportaria o assédio dos paparazzi e repórteres em cima deles. Lola sozinha não valia de muita coisa para mídia mas juntos, os ínfimos irmãos McFly acusados de largar uma banda por estrelismo, davam um prato cheio para as páginas de fofoca. Além disso, como poderiam fingir uma relação amigável em frente as câmeras quando na verdade só trocavam algumas palavras a cada poucos meses? Infelizmente, os irmãos tinham o traço do rancor em comum e parecia que nenhum dos dois estava pronto para ceder. Sabia que não poderia o evitar a noite toda, ainda mais quando o avistou no bar naquele momento e seu coração apertou um pouco. Droga, as vezes Lola gostaria de não se apegar tanto á nostalgia, assim se tornaria mais fácil só deixar as coisas pra lá. Suspirou pesadamente quando começou a caminhar até o bar, em direção ao irmão. - Jeremiah. - Sorriu travessa pois sabia muito bem que ele não gostava de ser chamado pelo nome completo. - Como está a sua noite? Já fez alguém chorar?
Se fosse pensar, Jay não tinha muitos amigos. E se pensasse mais ainda, poderia dizer que considerava melhor assim, afinal, existem pessoas extremamente interesseiras no meio. Não é como se nesse período de sua vida estivesse muita gente cogitando iniciar uma amizade com ele apenas por interesse, os tempos mudaram e Jay não está tão famoso como anos atrás no Paraplus. Mas não, não queria aceitar isso. Assim que pisou no tapete vermelho, jornalistas e fotógrafos ainda insistiam em questioná-lo sobre a saída da banda, sua vontade era xingar cada um deles, porém as palavras de sua agente soavam em sua mente. Controle-se Jay. Com um aceno, um sorriso extremamente forçado e uma careta de insatisfação para os curiosos questionadores na entrada do evento, Jeremiah McFly, ex-membro Paraplus entrou no MET. Seguiu para o bar antes de procurar Ceci White ou outras pessoas que eram conhecidas em seu nicho restrito. Com toda sua atenção, observou o cardápio como se fosse escolher algo diferente de uísque e, antes mesmo de conseguir chamar um bartender, ouviu a famigerada voz chamando pelo seu nome que era proibido de ser mencionado. Todos sabiam disso. Respirou fundo e buscou forças para encarar a pessoa que foi mais traíra do que Judas. “Lola McFly do Paraplus” respondeu sem saber muito como prosseguir. Era péssimo com tudo que envolvia sentimentos. Mas que merda. Sua vontade era abraçar sua irmã e falar como ela tava bonita, mas havia um bloqueio criado por ele mesmo. “O que você fez no seu cabelo?” ignorou completamente as perguntas da mais nova. E o que tinha demais no cabelo dela? Nada. Só não sabia como respondê-la. Patético. “Já fiz cinco chorarem, quer ser a sexta?”
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Ei, não seja por isso. Se eu te pagar um jantar posso encarar "os meninos" pelo tempo que eu quiser? - A sobrancelha arqueada e o sorriso divertido combinavam perfeitamente com o tom travesso do comentário, como se o desafiasse a aceitar. Flertar não era uma coisa da qual Lola considerava-se boa, nem mesmo gostava de fazê-lo com qualquer um. E por mais que soubesse muito bem que não devia ir por aquele caminho com Hunter, era inevitável se frear em momentos como aquele onde se davam tão bem. Querendo ou não, sentia falta dele não só como namorado, mas principalmente como amigo. Talvez um jantar fosse a maneira de tentar uma reaproximação amigável. Perguntava-se por quê brigavam tempo inteiro sendo que estavam conseguindo ter uma civilizada naquele momento. Oh, this is why. Revirou os olhos diante da justificativa dele que sabia ser sincera, mas mesmo assim era inaceitável aos olhos de Lola. Hunter gostava de estar no centro das atenções e o estrelato certamente lhe caia bem. Já Lola, preferia estar rodeada por seus amigos do que por milhares de desconhecidos que a "apreciavam". Essa era a maior diferença entre eles, o ponto inconciliável motivo de tantas discussões. - É só com isso que você se importa? Com o sucesso? - Era inevitável resgatar a mágoa que esse assunto trazia. Quando resolveu sair da banda, Hunter foi contra. Para ser sincera, Lola não sabia muito bem o que queria na época, mas entendia as consequências de sua decisão. Sabia que assim que deixasse o Paraplus perderia relevância, credibilidade e praticamente desapareceria dos holofotes. Bem, foi exatamente o que aconteceu, e a ideia de alguém abrir mão do sucesso parecia inconcebível para Hunter na época. Pelo visto, nem tanta coisa havia mudado desde então. - Why you wanna please the world and leave yourself to drop dead? Someday you're gonna be the only one you've got. - Sim, estava citando Anklebiters do Paraplus na conversa mas a música se encaixava perfeitamente na situação.
parapalola:
Nessa caso, não fique muito tempo encarando então. - O empurrou amigavelmente com o cotovelo, sentindo-se lisonjeada pelo elogio e levemente constrangida pela situação. Uma coisa era ser elogiada por um amigo ou um desconhecido, mas era bem diferente quando vinha de uma pessoa por quem tem sentimentos. Tinha sentimentos. Sei lá, a relação com Hunter era confusa. Sempre ia guardar um carinho imenso pela primeira pessoa que realmente amou mas ambos haviam mudado tanto desde que namoraram. Por vezes, Lola embarcava em seus devaneios nostálgicos e sentia muita falta, o que a fazia fantasiar com a possibilidade deles juntos novamente. Porém, quando entravam no ciclo interminável de discussão sobre eles, ela se obrigava a se convencer de que ficariam melhores como somente amigos. Desviou o olhar ao mesmo tempo que Hunter e deu um longo gole do que ainda restava da cerveja. - É, você tem razão, aqui tá mesmo frio. Os seus faróis estão até meio acesos. - Brincou enquanto ria dos mamilos levemente entumecidos de Hunter. - Uma hora ou outra você vai ter que começar a se impor, sabia? Caso contrário, vai se perder entre o que você é e o que eles querem que você seja. - Olha quem estava falando, a própria rainha da passividade. Lola nunca soube como enfrentar os empresários ou fazer sua voz ser ouvida, por isso mesmo preocupava-se com Hunter. Sabia o quanto aquela falta de coragem podia ser sufocante mas também sabia que Hunter tinha muito mais potencial e influência que ela para mudar a própria situação.
Outch! Aquela resposta conseguiu pegá-lo em cheio, e ele concluiu que decididamente estava muito sóbrio para aquilo, para simplesmente ceder aos impulsos de provocá-la ao limite, pois sabia a monta-russa que eles eram e que não poderiam continuar sendo. Engraçado como Hunter conseguiria flertar com qualquer pessoa naquela sala, homens e mulheres, e simplesmente esperar para ver o que acontecia. Mas Lola? Não, com ela era sério, era intenso, tinha reais sentimentos envolvidos, que nunca foram completamente apagados, não importava o tempo. Ele riu sem jeito, deixando o corpo balançar ao toque e chegou a empurra-la no movimento de voltar. “Tentarei, mas não prometo muita coisa.”, comentou em baixo tom, o olhar buscando pelo dela durante aquela pequena provocação, mas não seguiu e desviou outra vez. Era como se alguma coisa no seu subconsciente o freasse, fizesse diminuir o passo e lembrar de tudo, e não só do bom. Pois era fácil mergulhar em Lola, era fácil se perder nela e ceder ao que já tiveram, aquela pequena fagulha que ainda queimava sempre que ela passava, sempre que o olhava, sempre que sorria daquele jeito, constrangido, divertido, ousado. A garganta secava mais rápido, culpava os sentimentos conflituosos, culpava sua presença que o fazia beber mais que o habitual. E lá estava ele outra vez, levando o copo aos lábios, tomando um gole e evitando qualquer tipo de contato, apenas para se render no instante seguinte. O riso fácil, o olhar de descrença pelo que ouviu e o menear de cabeça. “não acredito que disse isso”, proferiu num primeiro momento, ainda entre risos. “ou melhor, não acredito que estava olhando os ‘meninos’. E nem me pagou um jantar”, usou da mesma forma de falar que ela usava mais cedo, o olhar estreito em sua direção e a expressão de julgamento, pura encenação para aquele momento. Mas o que estava sendo divertido, passou a ficar tenso e ele expirou pesado. “Eu sei disso. Mas ainda temos os mesmos interesses, de um jeito ou de outro meu nome está no topo, tenho o sucesso que eu queria. Ok, talvez não o que eu queria, mas ainda assim, tenho algum sucesso. Não sei ainda se quero podar isso, ou não.”. Foi sincero. Hunter podia parecer estressado, desconfortável e tantas outras coisas, mas por dentro ele sempre vibrava quando alguém o olhava e cochichava algo, não importando o que fosse. Ele gostava da atenção, era como um afago em seu ego, e claro que ele teria outras formas de consegui-lo, só ainda não sabia disto.
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