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🔴 Bolsonaro é internado nos EUA, ataques em Brasília, coletiva de Flávio...
#youtube#O PRIMEIRO ATO DOS ZUMBIS TERROROISTAS AO CHEGAR AS AUTORIDADES É REZAR A FROXIDAO DO ESTADO VAIATE QUANDO
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Foi por não aguentar mais as pequenas provocações e madrugadas mal dormidas, e unicamente por isso, que em certa noite Louis se pegou vestindo trajes escuros e indo esperar os pirralhos escondido nas sombras laterais da casa. Ele tinha certeza que os malditos delinquentes viriam atazanar sua vida mais uma vez e como não teve sucesso com o apoio das autoridades policiais, teria que resolver o problema com as próprias mãos.
Essa one contém: Ltops; Hbottom; Harry sub do tipo break me; Degradation kink leve; Desuso de camisinha; Grande diferença de idade; Spanking leve; Smut gay.
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– Puta que pariu! Não é possível que tão fazendo isso de novo. – resmunga ao ser acordado mais uma vez no meio da noite com barulhos de tênis raspando no chão e pulos pesados.
Louis Tomlinson, um escritor com várias obras publicadas e uma renda que poderia bancar sua aposentadoria aos 40 anos de idade, sempre foi muito reservado, rígido e metódico com as suas coisas. Ele costumava querer ter controle da situação para que nada saia fora do planejado, mas um grupinho de delinquentes no seu quintal não parecia ligar pra isso.
Na verdade, a vida dele pareceu sair dos trilhos desde que sua única filha resolveu entrar para um colégio interno bastante renomado pois, segundo ela, o histórico escolar iria ficar irrecusável para qualquer faculdade. Clara tinha 15 anos e Louis estava em uma espécie de casamento com a mãe dela há quase 18, ou seja, a maior parte da sua vida. Foi por isso que não percebeu a decadência do relacionamento, nem percebeu como estavam vivendo por comodidade até não ter mais a presença alegre e contagiante da filha.
Louis passava a maior parte do dia no escritório trabalhando em projetos novos ou revisando os antigos já publicados, isso quando não estava na enorme biblioteca que era seu xodó. Ele quase não encontrava a esposa em casa, os almoços e jantares juntos já não existia e ele sequer lembrava da última vez que tinham feito sexo. Não lembrava, principalmente, da última vez que sentiu saudades disso.
Reconhecer a falência do “casamento” foi a parte mais difícil porque nenhum dos dois entendia como deixaram chegar a esse ponto. Mas em uma alternativa para não piorar a convivência e prejudicar a saúde mental da filha, resolveram que separar era a melhor opção.
Assim, Louis saiu de casa e já que nunca foi muito sociável ou fez questão de viver entre grandes círculos de pessoas, aproveitou para dar uma finalidade à casa que recebeu de herança do avô. A propriedade de arquitetura rústica e antiquada ficava localizada em um bairro histórico meio afastado da cidade, lá se encontravam diversas mansões que foram tombadas pelo Estado e não podiam ser modificadas, então agora serviam de cenário fotográfico para diversos artistas, também podia-se notar alguns casarões em bom estado, mas abandonados, e alguns outros que foram reformados e deram lugar a condomínios modernos e espaçosos.
Em síntese, era um lugar sossegado e tranquilo que qualquer pessoa mal humorada e com leve inclinação anti social gostaria de morar. Pelo menos era pra ser assim. Porém, desde que se mudou há algumas semanas, o homem percebe a cada maldita noite um grupinho de talvez 5 ou mais pessoas tiradas a atletas com o costume de ficar pulando de muro em muro nas construções antigas e, infelizmente, a sua era uma das sorteadas.
Ele não queria ser o vizinho chato que liga pra polícia ou reclama por besteira, mas aqueles pirralhos já estavam enchendo o saco. Eles tinham que aprender uma lição.
°°°°°
– Vamos Styles, o que você tá esperando porra? – A menina de cabelos pretos com mechas azuis apressou o amigo que não parava de encarar a janela da propriedade dos Tomlinson. Ela nem sabia que tinha gente morando aí, mas fantasmas não costumam deixar as luzes ligadas ou denunciar eles como vândalos para a polícia local.
O garoto alto de olhos verdes e cachos escondidos pelo capuz do moletom finalmente despertou da visão que tinha no segundo andar e começou a correr junto aos outros, ainda com a silhueta do homem que tragava um cigarro na janela na cabeça.
Veja bem, ele não era um adolescente cheio de hormônios e que não podia se controlar nem nada, mas foi impossível controlar a curiosidade que aquela sombra despertou. Ele queria mais do que nunca voltar a praticar parkour, sua atividade favorita, naquela casa novamente só para ter mais do vizinho novo. Mais uma visão, mais perto, mais claro.. até mais uma denúncia ele estava aceitando.
Os dias que seguiram a descoberta de uma nova obsessão do mais novo foram relativamente bem aproveitados. Quando não estava ocupado trabalhando remotamente na empresa de design, Harry passava horas observando a propriedade que amava invadir e o novo dono dela, o qual descobriu ser um moreno com alguns fios grisalhos que entregavam a idade e que usava jeans folgados e camisas simples nos raros momentos em que descia do segundo andar e se dignava a tomar um pouco de sol. Esses eram os momentos favoritos do dia para o mais novo.
A forma como os olhos verdes acompanhavam as mãos tatuadas levar o cigarro até a boca fininha enquanto o sol fazia os olhos azuis do outro espelhar a fumaça que saía da boca era quase sublime. O garoto de 23 anos se viu mais apegado àquela imagem e sensação nauseante a cada vez que os olhares se encontravam por um segundo e ele percebia ter sido pego observando.
Assim, toda noite que voltava da pequena reunião com os amigos nas propriedades vizinhas, ele não conseguia aplacar a adrenalina e excitação que sentia ao pensar no mais velho.. nas mãos dele.. em como seria puxar o cabelo liso até ter o pescoço barbado totalmente exposto para si.. por isso se foder no consolo durinho que tinha, imaginando ser o pau do Tomlinson, era uma tentativa válida.
– Oh.. porra – engolindo a saliva que acumulava em desejo, Harry sentava cada vez com mais força tentando, ao mesmo tempo, não soar tão alto na madrugada silenciosa. O silicone duro dentro dele não parecia ser grosso o suficiente e o ângulo não o ajudava a encontrar a própria próstata. – Isso! Hm.. – Assim que conseguiu achá-la, aumentou o ritmo, socando sempre no mesmo ponto.
O garoto temia estar fazendo muito barulho, no fundo ele estava ciente dos pais dormindo no quarto do fim do corredor, mas ao segurar de forma firme a própria extensão imaginando ser, na verdade, as mãos bronzeadas, cheias de veias e com as unhas marcadas pela nicotina, Harry não conseguiu se conter.
– Senhor Tomlinson! – gemeu ofegante se desmanchando no próprio abdômen. Ele deixaria para zombar de si mesmo por parecer um garotinho de 15 anos que se masturba pensando no professor mais velho daqui a uns minutinhos.
O problema foi que esses minutinhos chegaram com um gosto ácido na boca do estômago do menino que, apesar da vergonha, não sentia arrependimento por nada do que fazia em prol de ter um resquício da atenção do mais velho voltada para si. Harry continuava abusando da curta paciência de Louis toda noite com os saltos na escadaria logo abaixo do quarto em que sabia que o mais velho dormia, também abusava da sorte e liberava um sorrisinho debochado e pretensioso nas tardes em que observava recostado em uma parede de tijolos, não tão de longe, o outro simplesmente existir e ser cada vez mais gostoso refletindo o dourado da luz do sol. E se o olhar azul exalando raiva e descrença em sua direção servia como incentivo para se afundar com volúpia no dildo em suas noites solitárias, ninguém podia realmente lhe julgar.
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Foi por não aguentar mais as pequenas provocações e madrugadas mal dormidas, e unicamente por isso, que em certa noite Louis se pegou vestindo trajes escuros e indo esperar os pirralhos escondido nas sombras laterais da casa. Ele tinha certeza que os malditos delinquentes viriam atazanar sua vida mais uma vez e como não teve sucesso com o apoio das autoridades policiais, teria que resolver o problema com as próprias mãos.
Acendeu um cigarro e tragou lentamente quando viu um grupinho se aproximar. Pelo barulho que ouvia todo santo dia, ficou surpreso ao ver que se tratavam de apenas quatro jovens que pareciam ser poucos anos mais velhos que a própria filha. Ele não iria pegar pesado, mas o espanto e medo que estampou os rostos jovens quando finalmente notaram a presença imponente esperando por eles, realmente fez algo cintilar no ego do Tomlinson.
Harry, por sua vez, não tinha certeza do que o cérebro enevoado registrou por último: as vozes distantes dos amigos correndo para a direção oposta; o agarro em seu braço que tentou lhe fazer se mover para correr com eles, mas que acabou desistindo poucos segundos depois; ou o gelo que subiu da base da coluna até os fios cacheados quando sentiu ser o único alvo restante.
A forma como os olhos verdes se arregalaram sutilmente não passou despercebida pelo mais velho enquanto Louis o analisava. Tênis surrado, as roupas despojadas que não escondiam diversas tatuagens provavelmente sem nenhum significado profundo, as mãos grandes inquietas, o pescoço pálido pulsando em nervosismo e medo, a boquinha carnuda aberta tentando absorver mais oxigênio e quem sabe um pouco de coragem, os olhos enervantes e as sobrancelhas franzidas em determinação. Harry, ele ouviu a garota chamando-o por esse nome antes de sair correndo.. era um bom nome. Contradizendo tudo o que sentiu nos últimos dias, o pau do mais velho pulsou com a vista.
Se recompondo da breve e vergonhosa travada, Styles fingiu não estar intimidado com a pose arrogante do outro ou com beleza opressora que exalava maturidade enquanto o homem o analisava dos pés a cabeça e deixava o cigarro esquecido queimar entre os dedos.
– Olha.. hm.. nós não sabíamos que tinha gente morando ai ok? Essa casa é nosso ponto para praticar já faz alguns anos, nós realmente não queríamos atrapalhar ninguém. – sabendo como a desculpa parecia pouco convincente, ele tentou sorrir um pouco para dispersar a tensão.
– Não sabiam.. claro. – a voz arranhou as estranhas do mais novo assim que ele ouviu. Seria muito rude imaginar seu nome saindo da boca fininha? Harry esperava que não. – Então não era você o desocupado que achou legal ficar bisbilhotando minha vida e minha casa durante a porra da semana inteira? Eu imaginei um merdinha me devorando com os olhos brilhantes dispostos a fazer o que precisar por um mísero segundo de atenção? – Harry engoliu em seco dividido entre estar muito furioso ou com muito tesão pelo tom de desdém que o outro falava.
– Não é.. olha, não é mesmo isso que você tá pensando cara. Como eu disse, era só nosso lugar de treino, nós não vamos mais fazer isso aqui. – ele esperava soar convincente o bastante. – Eu prometo tá? Não precisa ficar tão agressiv-
O mais novo sentiu mais do que viu o momento em que Tomlinson se jogou em sua direção empurrando-o contra a parede mais próxima. A mão direita segurando com firmeza a lateral do pescoço branquinho, a esquerda reforçando o aperto na camisa desbotada que usava, o hálito quente no pé do ouvido e a textura áspera dos tijolos desgastados em suas costas fizeram o membro de Harry endurecer tão rápido que ele se sentiu tonto. O sangue bombeando loucamente entre o pescoço sob mãos firmes e a virilha.
– Não seja por isso.. você gosta tanto de pular nos meus muros que tenho certeza que vai adorar pular no meu pau, não é? – Louis rosnou, sem sequer saber de onde tinha vindo isso, ou mesmo se a raiva que sentia era do menino por despertar nele os piores impulsos ou de si próprio por não ser capaz de resistir a eles.
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A tarefa mais difícil era lembrar em que momento os dois foram parar no andar de cima, sem roupas e com Louis sentado na poltrona da escrivaninha de um dos quartos tendo um Harry impaciente no colo. O ar exalava tanta tensão e brutalidade que ambos não sabiam se iriam foder com força ou rolar pelo chão enquanto lutam.
O cômodo estava pouco iluminado, eles nem cogitaram perder tempo ligando as luzes, mas alguns feixes da luz amarelada do corredor entrava pela porta aberta iluminando o corpo pálido em seu colo. O menino era diferente do que Louis costumava se sentir atraído, ele era poucos centímetros mais alto, consideravelmente mais novo, tinha poucas curvas… mas as pernas longas e torneadas abertas em cada lado do quadril bronzeado eram especialmente belas.
A visão do pau longo, mas não muito grosso, entre elas não chegou a ser um banho de água fria no homem que só conhecia tão de perto o corpo feminino porque bastou Louis encontrar o olhar desejoso na face do outro que a missão da sua vida passou a ser fazer o garoto implorar pra ter seu pau bem fundo nele.
– Se você quiser alguma coisa a partir de agora você vai ter que me pedir como um bom menino faria, entendeu? – a seriedade na voz e o aperto na cintura fininha de Harry só serviram para deixá-lo mais irritado. Ele imaginou e sonhou com o dia que finalmente teria o mais velho para si tantas vezes que não queria esperar ou pedir por mais nada.
Por isso forçou os quadris contra a pressão exercida pelas mãos que o apertavam e tentou esfregar com mais força o membro grande e grosso que estava tão duro embaixo dele. Talvez ficasse com marcas de dedos na pele alva mais tarde, mas agora sua preocupação seria fazer a pose arrogante do mais velho se desmanchar completamente.
As respirações estavam cada vez mais pesadas e a bagunça molhada que o pau de Louis estava fazendo não passou despercebido por nenhum deles. Tomlinson estava a tanto tempo sem se preocupar com sexo que era uma surpresa não ter gozado ainda apenas com esses míseros estímulos, mas a quantidade de pré-gozo que estava liberando, além de excitante pra caralho, iria ser de grande utilidade.
– Se quer me ver implorar então vai ter que fazer melhor que isso.. – sorriu provocante – .. senhor Tomlinson. – sussurrou a última parte e aproveitando o momento em que sentiu o mais velho afrouxar o aperto, Harry conseguiu fazer com que a cabecinha gorda do pau abaixo dele deslizasse com alguma resistência por sua entrada. Ele não se renderia tão fácil.
– Seu, porra.. seu filho da puta – Louis grunhiu ao sentir o aperto sufocante e quente que lhe deixou um tanto desnorteado. A falta de preparação poderia deixá-lo preocupado em outra situação, mas ser afrontado e desobedecido tão diretamente fez o sangue dele ferver.
Se respirar já estava sendo difícil antes, se tornou quase impossível quando o mais novo sentiu o ardor na coxa pálida que logo ficaria vermelha, bem como o aperto da mão forte no queixo. Os dedos de Louis cravaram nas bochechas do outro com tanta força que os lábios formaram um biquinho e a outra mão ainda formigava pelo tapa que desferiu.
– Você é tão puta pelo meu pau que não consegue pedir pra ter o que quer? – percebendo que o maior não era do tipo submisso sem uma boa amostra de que ele tinha capacidade para o dominar, Louis levanta da cadeira ainda com o outro no colo e o joga de bruços na cama e monta em cima dele de forma que o peitoral sobreponha totalmente as costas que tremiam um pouco em ansiedade. Ele apoiou quase todo o peso na mão pressionando o rosto do cacheado no colchão. – Porra.. olha como você tá se engasgando por isso.
Os olhos verdes reviraram com a entrada brusca de toda a extensão grossinha do mais velho de uma só vez. Ele não estava molhado e nem aberto o suficiente, mas a ardência enquanto o corpo tenta se ajustar ao tamanho alheio seria com certeza bem pior caso ele não tivesse fodido todos os dias com um pau de borracha idealizando o que estava lhe fodendo agora. Harry se sentiu corar com as lembranças.
– S-senhor Tomlinson, por.. por favor. – os gemidos saiam como sussurros, ele estava se perdendo em meio ao lençol macio abaixo de si enquanto todos os nervos do corpo decidiam entre concentrar a atenção no peso pressionando o rosto cada vez mais fundo no colchão ou nas estocadas brutas deixando sua bundinha marcada e sensível.
– Isso.. agora você aprendeu como funciona – estalou dois tapas seguidos na pele avermelhada com a mão livre – o que você quer, hm? Pede pra mim..
– Mais.. eu quero você mais fundo e, oh, mais forte. – conseguiu dizer entre gemidos e arfadas.
– Você é uma vadia insaciável não é? – a frase que causaria constrangimento em muitos teve um efeito diferente no garoto e Louis o sentiu pulsar com força ao redor do seu pau e ficar mais mole na cama. – Tão sedento pelo meu pau.
Saindo de cima do maior e o virando de costas na cama, Louis parou para observar a bagunça que os dois estavam. Os cachos emaranhados no topo da cabeça pelo atrito com o lençol, a boca vermelha e inchada de tanto ser mordida estava molhada pela saliva que o menino não conseguiu conter, os olhos baixos quase fechados como se tivesse delirando de tanto prazer e a marca dos dedos do mais velho estampada na pele leitosa do rosto mais jovem. Nada disso se comparava à confusão que a cabeça de Louis se tornou com o desejo brutal de beijar aquele ser com tanta força que ele esqueceria o próprio nome.
Por isso mal registrou o momento em que atacou com fome os lábios do outro, a saliva era quente e espessa enquanto ele praticamente fodia a boquinha com a língua. A bagunça dos gemidos misturados e o ar compartilhado entre os beijos só tornou mais viva a necessidade que tinham um do outro naquele momento.
– Ah! Isso, hmm.. – Harry gemeu quando sentiu sua entradinha abrigar toda aquela extensão novamente, mas dessa vez o ângulo proporcionado pelas pernas em volta do quadril largo do mais velho fez a próstata ser estimulada em toda estocada. Eles provavelmente estavam sendo bem barulhentos e a cama antiga rangia com os movimentos rápidos e firmes.
Quando sentiu as pernas falharem e o músculo da barriga se contrair, Louis ondulou o quadril acertando apenas o pontinho especial do maior, segurou o pescoço dele por trás com firmeza e amassou as bocas juntas.
– Vamos, goza pra mim. – rosnou.
As pernas em volta do quadril apertaram significativamente o outro e a entrada esmagou tanto o cacete ali dentro que Louis sentiu a respiração falhar, a excitação quase perdendo para a dor. Com um gemido exausto, Harry sentiu a barriga molhada e os braços e pernas relaxarem no colchão. Os olhos já estavam fechados e o líquido quente dentro dele era tão confortável, ele poderia dormir todas as noites assim.
Não parecia se importar com o peso em cima de si, então quando Louis ia saindo de dentro do menino quase adormecido, o ouviu murmurar:
– Não.. fica aqui, por favor. – o pedido estava mais para um sussurro cansado, o garoto sequer abriu os olhos para falar ou moveu qualquer parte do corpo senão a boca.
– Mimadinho do caralho – resmungou com graça, mas mesmo assim virou o menino de lado e se encaixou atrás dele, colocando o pau sensível na entradinha judiada mais uma vez. Apesar de mau humorado e mandão, Louis não era de verdade um cretino, então o tom da sua voz e o sorrisinho que abriu revelaram apenas satisfação.
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La municipalidad vediense se encuentra en una esquina, frente a la plaza, pero no en ochava como la de Alem. Es una construcción pintada de blanco y armoniza con la alargada y despojada plaza céntrica en la que el mástil, simple, delgado y también obra de Salamone, se lleva todo el protagonismo. Las pesadillas de grietas, derrumbamientos, jueces y juicios, asegura el poeta y arquitecto catalán Joan Margarit, sorprenden oníricamente a las almas entregadas a la arquitectura. Esos temores parecen cuento en esta mole salamónica, llena de solidez y hasta de frialdad. La entrada, sostenida por dos columnas, convive con ventanas laterales y curvas que dinamizan el aire del edificio. Traspasada la puerta principal, enfatizada por dos enormes manijas que ayudan a abrirla, la municipalidad, amplia y circunspecta, invita a subir por unos escalones que terminan en un gran ojo de buey y que se bifurcan en dos escaleras. Por intermedio de ellas se llega a un salón espacioso, donde se hace la recepción a las autoridades políticas que visitan la localidad. Siempre dentro de la planta baja, la sala del Concejo Deliberante, desplegada curvamente, carga de un clima galáctico la permanencia en el recinto. La silla y el escritorio del presidente del concejo terminan en tres líneas (¿los tres poderes del estado?) que aparecen en más de una obra de Salamone. El baño de los concejales, con forma de trapecio, desconvencionaliza también la mirada. Tanto el despacho del intendente como el del secretario de gobierno dan inmediatamente a la calle: la visión y el murmullo de la vereda se cuelan por la ventana y permiten leer una metáfora de la inmediatez, de la deseable inmediatez, entre el poder y el pueblo. Ambos despachos curvos son idénticos y laterales, es decir, que no gozan de la centralidad ni la altura del espacio destinado al Concejo Deliberante. [...] - - - El matadero de Vedia no devino basurero, sino perrera municipal. Enmarañado entre árboles, chapas, ladridos de perros y el frío recibimiento de las encargadas del lugar, su presencia es hostil, mucho más que la del ruinoso matadero de Alem. ✍🏻 Alejandro Gómez Monzón 📖Ruta Salamone Ediciones bonaerenses, 2023
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Today, March 19, 2024, SB 4 went into effect in Texas.
What does this law do?
From the ACLU of Texas:
This new law authorizes untrained police officers to engage in immigration enforcement. It creates a new unconstitutional process in which the police in Texas are permitted to detain people suspected of being non-U.S. citizens and entering or attempting to enter Texas from Mexico or another country without authorization. Police may charge individuals with a new state crime of “illegal entry” to Texas, punishable by up to 6 months in jail. Police may charge individuals previously denied admission to the U.S. or deported from the U.S., including those unlawfully deported by Texas, with “illegal re-entry" to Texas, punishable by up to 10-20 years in prison.
The law also authorizes – and in some cases requires – Texas judges, who are not trained in immigration law and have no proper authority to enforce it, to order individuals deported under certain circumstances. Individuals who fail to leave the United States may then be charged under a new crime of refusing to comply with the state’s deportation order, punishable by 2 to 20 years in prison.
For more see this page from the ACLU of Texas.
Know your rights.
If you are stopped by local or state police, it’s important to know your rights. Remember that you have the right to remain silent and, generally, do not have to answer any questions about your immigration status, where you were born, or how you entered the country. You should never give an officer a false document or lie to law enforcement.
Hoy, 19 de marzo de 2024, la SB 4 entró en vigor en Texas.
¿Qué hará esta ley?
Esta nueva ley autoriza a policías no capacitados a implementar las leyes de inmigración. Dentro de este nuevo proceso inconstitucional, se permite a la policía de Texas detener a personas sospechosas de no ser ciudadanos estadounidenses y de ingresar, o intentar ingresar, sin autorización a Texas desde México, o de otro país. La policía puede acusar a personas de un nuevo delito estatal de “entrada ilegal” a Texas, sancionable con hasta 6 meses de cárcel. De igual manera, la policía puede acusar de "reingreso ilegal" a Texas — delito penado con hasta 10 a 20 años de prisión, a personas a las que previamente se les ha negado la entrada a los EE. UU. o que han sido deportadas de los EE. UU., incluyendo aquellas personas deportadas ilegalmente por Texas. La ley también autoriza — y en algunos casos exige — a los jueces de Texas, los cuales no están capacitados en leyes de inmigración y no tienen la autoridad adecuada para hacerlas cumplir, a ordenar la deportación de personas bajo ciertas circunstancias. Aquellas personas que no abandonen los Estados Unidos podrán ser acusadas de un nuevo delito por negarse a cumplir la orden de deportación del estado, el cual será castigado con 2 a 20 años de prisión.
Si la policía local o estatal le detiene, es importante que conozca sus derechos. Recuerde que tiene derecho a guardar silencio y, en general, no tiene que responder ninguna pregunta sobre su estatus migratorio, como dónde nació o cómo ingresó al país. Nunca debe proporcionar a un oficial un documento falso, ni mentir a las autoridades.
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Calma mi mente
Me encontraba acostado mirando al techo, encerrado en mi pequeño espacio como hacía habitualmente cuando llegaba a mi límite y sabía que no sería capaz de controlarme con público presente, había hecho lo que acostumbraba para controlarme... como siempre era habitual manejarlo, pero era el día que llegaba a mi linea de la frontera y desde la mañana todo comenzó con el pie izquierdo, quería escapar.
Justo al instante mi demonio hizo presencia, una conversación breve antes de continuar:
x: Me sigue impresionando cuanto has podido soportar, aunque ya reconociste que jamás me voy a alejar.
- Sé que siempre has estado, estás y estarás querido demonio, tú empiezas mi mañana y continuas hasta que por un rato al dormir me es posible descansar.
Me levanté para observar por la ventana, mirando al cielo con mi mayor esperanza, y aunque no se encontraba la luna, esperaba verla mañana para continuar solicitando calma.
Mi demonio nunca se detiene, me destroza, me ilusiona y se va, poco después regresa, quizás débil o con más autoridad, me coloca dos opciones siempre; colocarle un fin o continuar con este dolor que todos estos años conmigo me da fuerza al igual que poco a poco me acaba.
-S.B
#sb#frases#notas#citas#escritos#caostalgia#textos#pensamientos#tristeza#desahogo#silencio#dolor#sentimientos#emociones
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Você Vai de Limusine, Eu Vou de Trem... | Zhong Chenle
chenle nunca foi de se rebelar, mas ele se meteria em todas as presepadas possiveis só para te reencontrar mais uma vez.
notas. menção a acidente, pp "motoboy", chenle meio bobinho, muitas palavras de baixo calao e MUITAS PALAVRAS NO GERAL ME EMPOLGUEI pode ter algumas inconsistências e furo de roteiro pq eu nunca escrevi algo tao grande. primeira fic da série rapazis, pode nao ta tudo aquilo, mas vida que segue, tem referencias as outras fics ioba
Virada de sexta-feira para sábado, o relógio indicando exatas 23:57 horas com os números digitais, o carro conversível a algumas ruas de distância e a chuva forte do lado de fora agredindo as telhas da delegacia trazia um tchan a mais no cenário desagradável que Zhong Chenle estava.
— Já tentou acionar o seguro, garoto? — o policial, que Chenle havia apelidado de "Mustache", pergunta com uma carranca daquelas por detrás do bigode enorme.
— E-Eu tô tentando falar com meus pais, senhor...
— Então anda logo que eu não tenho todo tempo do mundo.
Um sorrisinho nervoso saiu do rapaz, que se tremia todo de medo.
Chenle nunca fora alguém de se meter em burradas ou em rebeldias impulsivas, na real Chenle gostava da vida tranquila que levava. Três semestres de curso de advocacia na melhor universidade do estado, uma cachorrinha com quem poderia compartilhar sonhos, uns dois ou três amigos com quem saía as sextas-feiras a noite para beber e quem sabe se aventurar com alguma garota que achou bonita no dia.
Tudo em perfeita harmonia, sem necessidade de se meter em encrenca ou de sujar o nome com alguma passagem pela polícia.
Park Jisung, que já era meio revoltado com a família, que o fez cair nessa burrada. Apostar racha? Num dia chuvoso? Puta merda, Jisung, que ideia de girico!
Durante a corrida Chenle se sentiu livre, selvagem. Gostou de sentir a sensação de quebrar regras e deixar o lado bom moço ir embora. A adrenalina passando pelas veias, os pingos de chuvas se acumulando em pequenos fluxos de água no visor assim que acelerava ainda mais o Tesla branco — que havia ganhado assim que fez 20 anos —, sentia a euforia se misturar com as luzes da cidade, quase que literalmente.
Ele bateu num poste.
Não sabia dizer a causa certa do acidente, se era por causa da moto que tentou desviar no meio da corrida ou se era porque foi burro o suficiente para não freiar o carro com antecedência.
Mas sabia dizer que por algum milagre divino não morreu, nem ele e nem o motoqueiro que estava caído a uns 10 metros dele.
Só lembra de ver o corpo magro vir na direção dele, pela rigidez do corpo e a maneira como andava mancando a passos pesados, saberia que o dono da magrela — que agora estava só o pó da rabiola — viria tirar satisfação com ele e, além de bater num poste e perder o carro, levaria uma surra de um cara manco.
— Tá maluco, caralho?! Olha a merda que você fez!
E depois de vários xingamentos voltamos para o cenário atual, um Zhong Chenle tremendo que nem o pinscher da vó dele por causa do medo que subia dos pés a cabeça.
Porra, nunca foi de incomodar os pais por motivos tão fúteis. A única vez que as autoridades ligaram para o pai de Chenle foi quando ele se perdeu no meio do povo na Time Square. Sorte a dele que tinha um guardinha ali por perto e que lembrava de cor o telefone do pai.
Não tinha coragem. Não tinha coragem de avisar para os pais a merda que fez e não tinha coragem de não avisar para os pais a merda que fez.
Nossa, eram tantas opções...
Num pulo, Chenle virou bruscamente para trás ao sentir uma mão pousar sob um de seus ombros.
Mustache o encarava com a mesma carranca que tinha quando estava do outro lado da mesa, agora de frente para ele. O policial aponta em direção ao motoqueiro do outro lado da delegacia, que finalmente tinha conseguido desencaixar o capacete que havia ficado preso durante o acidente.
— Sua amiga ali quer dar uma palavrinha com você, garoto.
Amiga? Não era um homem?
Como se estivesse em um filme, Chenle vê um dos policiais mais parrudos da delegacia puxar com tudo o capacete da cabeça da garota que antes Chenle quase mandou para conhecer Jesus.
O rosto delicado carrancudo, com os cabelos bagunçado caindo aos poucos sob os ombros, a forma como o olhar dela queimava a pele de Chenle.
De repente ele voltou para uma hora atrás, antes de bater com tudo no poste.
Puta merda, se não fosse pela carinha franzida de desgosto e como aquela expressão fazia Chenle ficar com os rabos entre as pernas, Zhong poderia jurar que ouviu a flechada do cupido repartir o coração dele em dois.
Depois do parrudão sair de perto e receber um joinha da garota, ela volta a olhar para o causador de toda a desgraça. Trocam por alguns segundos uns olhares, ela com a iris queimando voracidade tal qual um predador e Chenle com os olhos amassadinhos por causa do sorriso invertido que dava para ela — parecia um coelhinho prestes a ser comido por um lobo muito, muito mal.
A mãozinha dela dá um sinal para Chenle se aproximar, bobo e receoso, ele vai até o lugar onde a cobra dá o bote.
Assim que viu um dos braços dela se erguer, Chenle se encolheu tanto que nem parecia que tinha 1,80.
— Tá todo encolhido por que ein, Playboy? — o tom amargo dela com certeza não combinava com o rosto.
Chenle abriu um dos olhos, vendo ela com a mão esticada em sua direção. Zhong apenas a observou com uma grande e aparente confusão na cara.
— Hã?
— "Hã" o que, bonitinho? Acha que vai me fazer sofrer um acidente, perder minha magrela e minha maior fonte de renda sem sofrer as consequências? Eu quero a minha indenização, porra! — se Chenle tremia que nem a cadelinha da vó dele, ela rosnava igual a cachorrinha.
— Mas...
— Mas o que? — as sobrancelhas dela se juntaram ainda mais uma na outra, Chenle poderia jurar que por uma fração de segundos viu elas se embolarem uma na outra.
— N-Nada...
— Bom saber.
— Ei, crianças. Já pararam de discutir ai? Ou vou ter que ficar mais três horas esperando vocês se resolverem?
— Tá tudo certo aqui. O Playboy disse que vai pagar o concerto da minha magrela.
— Eu vou?
— Sim, você vai.
— Mas-
— Mas o que?
— Nada... — desistiu de novo.
— Que fique bem claro que a indenização ficou em troca de eu ter te tirado do seu carrinho da barbie e por eu ter ficado com a cabeça presa dentro daquele capacete fedorento. — o dedo indicador dela ficou bem posicionado no rosto de Chenle — E nada mais do que justo você pagar o concerto da magrela, já que se não fosse por essas manias de boy de ficar apostando racha eu não 'taria toda lascada.
— Desculpa...
— Só vai ser desculpado depois de arrumar minha moto, bonitinho.
— Garoto, fizesse o que eu te pedi? — Mustache surge novamente, com as mãos na cintura tal qual uma mãe quando vê que o filho não lavou a louça.
— Não, senhor...
— E por que não, rapaz?!
— É que eu tenho que ligar pro meu pai e-
— Puta merda, tá enrolando esse tempo todo por causa de uma ligação. É só ligar, homê! — o policial se retira em completa indignação e volta para o lugar anterior.
Chenle apenas sorri amarelo.
— Ei, florzinha. — ela chama bem baixinho o rapaz que estava quase colapsando — Sei que começamos com o pé esquerdo, mas não precisa ficar tão nervoso assim. Tenho certeza que a poça que tá se formando aqui não é da goteira e sim do seu suor, tu precisa relaxar.
— É mesmo? Não me diga... — um risinho estranho sai dele, ainda com a expressão dura.
— Assim, liga pro seu pai e conta o que aconteceu. Só que omite umas coisinhas aqui e acolá, mas menos a parte do dinheiro da magrela, eu preciso desse dinheiro! — ela diz com firmeza, deixando bem claro o que quer e o que vai cobrar se não for cumprido — Fala pra ele que você tava voltando pra casa, chuva tava forte, deu problema no carro, pá e pum. Você sofreu um acidente, veio parar na delegacia e agora tem que me garantir uma indenização pra eu poder voltar a trabalhar, simples.
Chenle apenas a observou incrédulo.
— Que foi? Prefere dizer que tava apostando racha e quase me matou? Aproveita que eu to sendo boazinha, seu jaguara. Se não eu mesma ligava pro teu pai e falava tudo o que cê fez.
— Bom, não tenho escolha, não é mesmo?
— Não tem.
— Ah... Lá vou eu...
[...]
Depois de resolver algumas papeladas e garantir o seguro do carro, Chenle agora estava do lado de fora da delegacia, esperando o pai finalizar o que tinha para assim poderem ir para casa.
Sente o cheiro amargo de cigarro fazer presença junto do geladinho da recém madrugada de sábado. Reconhecera de cara a roupa da pessoa que estava ao seu lado.
— Espero que não esqueça meu concerto, Playboy. — ela diz o olhando de relance, após soltar a fumaça da tragada que deu anteriormente no fumo — Preciso com urgência da minha moto, se não eu fico sem com o que trabalhar...
— Assim, sem querer ser metido, você trabalha com o que?
A cara dela expressando um "Sério?" fez Chenle se sentir, talvez, um pouquinho estúpido.
— Você não viu a caixa enorme vermelha que eu tava carregando nas costas? — o rapaz apenas nega com a cabeça — Garoto, eu trabalho de motoboy!
— Ah...
— "Ah" o que? — ela o ameaça de novo.
— Nada... — a voz sai bem aguda.
Uma tragada e um silêncio momentâneo.
— Enfim, deixa o teu contato comigo pra gente se falar.
— Ah, é. — procura o celular entre os bolsos da jaqueta e não encontra nada — Puta merda, acho que deixei o celular no carro.
— Oxe e como tu ligou pro teu pai?
— Usei o telefone da delegacia, óbvio.
— Justo. — acenou com a cabeça, tragando o cigarro mais uma vez.
— Você tá com seu celular ai?
— Tô. — entrega o celular para ele.
— Isso é um celular Jellypop*? — Chenle pergunta perplexo.
— Eu sei lá, é? — ela o encara sem entender bulhufas do que ele tá dizendo — Que que tem?
— Garota, esse telefone é da época da minha vó, ultrapassado demais!
— Oxe, problema meu. Vai passar teu número pra mim ou vai ficar se fazendo, barbie girl?
— Nossa eu não faço ideia de como que mexe num treco desses.
— Dá aqui, dá. Tu gosta de dificultar as coisas — puxa com tudo o aparelho da mão dele — Vai ditando que eu vou escrevendo.
Chenle concorda com ela e lhe diz o número de contato.
— E o seu nome?
— Zhong Chenle.
— Saúde.
— Que?
— Nada. — ela suspira — Como que escreve isso?
— "Dá aqui, dá". — ele diz com uma voz mais fininha e a garota o encara indignada pela imitação terrível — Aqui. — devolve o celular.
— Meu senhor, que nome difícil. — ela guarda o telefone novamente, dando mais uma tragada no cigarro barato.
— Pro seu governo, meu nome tem um significado muito-
— Vamos, Lele? — o Zhong mais velho surge no cenário, quebrando na hora o raciocínio do filho.
— Ah, pai... — Chenle varia o olhar entre a fumante, que tinha uma expressão de desdém, e o pai que já estava na porta do carro — Bem, eu já vou. Boa noite.
Chenle se despede de uma maneira desengonçada, correndo até a porta do passageiro do carro caro. Antes de entrar escuta a voz da garota reverberar sobre seus ouvidos, num tom debochado, assim como o sorriso que viu de relance quando o pai deu partida no automóvel.
"Boa noite, Lele."
— Puta que pariu, Chenle.
Algjmas horas depois da grande encrenca que Zhong se meteu, ele se encontrava sábado a tarde na casa do amigo para tirar satisfação do ocorrido. Por que ele sumiu? Onde ele estava quando Chenle sofreu o acidente? Por que ele não retornou as ligações que Chenle fez assim que chegou em casa depois de sair da delegacia?
1.) Park Jisung sumiu para se resolver com a namorada psicótica dele depois de brigarem pelo telefone no meio do racha.
2.) Park Jisung estava se resolvendo com a namorada na casa dela.
3.) Park Jisung estava ocupado demais para atender o telefone, já que estava resolvendo o problema com a namorada dele, na cama dela.
— Não acredito que você fudeu com seu carro todo. Porra aquele Tesla era bonitão.
— Jisung, deixa de ser um mala por pelo menos 5 segundos. EU QUASE MORRI.
— Quem manda ser maria-vai-com-as-outras, se tivesse negado como as outras vezes não teria acabado com seu carro. — um dos amigos inconvenientes de Jisung se junta na roda de conversa sem convite.
Pelo amor...
— O problema não é só meu carro também, né. Fodi com a moto da menina no acidente sem querer e agora tô morrendo de vergonha...
— Ih... Vergonha por que, Zhong? Ela era gatinha? — o cara chato leva um tapão estalado vindo de Jisung.
Coitado ficaria por um mês dolorido naquela região.
— Não fode, Lucas. Não tem o que fazer, não? Tu não tinha marcado de sair com a tua mina ou algo assim?
— Ah, ela tá de boa em casa.
— E por que não trouxe ela, cara? — Jisung pergunta com o cenho franzido estranhando a situação.
— Deixa minha princesinha quietinha na dela. Ela não é do tipo que curte isso. — Lucas diz isso de uma maneira, talvez, esnobe.
Chenle só fez revirar os olhos. Lucas sempre foi assim, um cara inconveniente e fútil pra caralho, nem sabe como um cara desses tinha uma namorada. Ou a lábia era muito boa, ou a coitada era muito estúpida.
— Se eu fosse você abria o olho, se continuar deixando sua mina de lado, algum espertinho rouba ela de você facinho.
— Zhong, faz favor. Fica na sua. — Lucas fala, se retirando com uma garrafinha de cerveja na mão indo para o outro lado da casa de Jisung.
Apesar de Chenle ter ido tirar satisfação com Jisung, ele meio que acabou indo numa péssima hora. Festas na casa de Park sempre fora algo muito comum, mas ultimamente tem sido com muita frequência. Vamos lá, sábado a tarde, de bobeira, por sorte a chuva anterior aliviou-se e o solzão era muito convidativo. Jisung não aguentou, ele precisava fazer uma particular na piscina, só com os amigos mais chegados ou com alguns penetras tipo Lucas, principalmente depois da noite feliz que ele — e somente ele — teve ontem.
— Porra, pior que agora que eu me toquei que eu não tenho o número dela e não faço ideia de qual seja seu nome.
— Mas tu não falou que ela tinha pedido teu contato e tudo mais?
— Sim, ela pediu meu contato. Mas eu esqueci de pedir o dela. Maldita hora que eu esqueci o telefone...
— Você disse que ela trabalha como entregadora, se pá, se você procurar bem você acha ela em algum desses restaurantes.
— Jisung, eu não vou perder meu tempo procurando por uma garota de 20 anos em restaurante e restaurante, isso é loucura.
— E a oficina onde deixaram teu carro e a moto dela? Não tem o contato dela lá?
— Nossa verdade, eu esqueci.
— Po, mas tu também é burro.
— Cala a boca.
[...]
Não, não tinha o contato dela na oficina.
Na real não quiseram passar o contato para Chenle.
Mas o destino parecia querer cruzar o caminho dos dois, já que coincidentemente bem quando Zhong havia desistido de encontrá-la, os dois se tombaram na entrada da oficina.
— Ih, Playboy. Tá fazendo o que aqui?
Tava te procurando.
Foi o que ele pensou.
— Vim dar uma checada no carro...
— Ah, sim.
— E você?
— Vim dar uma checada na minha mosca.
— Mosca?
— É. É o nome da minha moto.
— Que nome horrível.
— Rapaz, você se chama Chenle, fica na sua.
— Olha aqui-
— Seu pai me mandou um recado falando pra mim vim aqui ver como que tava indo, o que tinha pra arrumar e pá.
— Ué, como que ele falou contigo.
— Ontem quando você tava ocupado em depressão do lado de fora da delegacia seu pai me pediu meu número pra ele avisar sobre os procedimentos e tal que a magrela ia passar.
— Tá bom... Mas se você tinha o contato do meu pai por que pediu o meu?
Um sorrisinho sarcástico surge no rosto dela, os olhinhos olhando o rapaz de cima baixo e a aura intensamente sexual que ela emanava fez Chenle se arrepiar pelo corpo inteiro.
— Descubra...
Passado um mês e meio depois do incidente, neste período de tempo Chenle e a "motoboy" haviam trocado alguns momentos um pouco estranhos, se podemos assim dizer.
Sabe, da situação problema que tiveram até uma amizade sólida foi um caminho um tanto engraçado de ser percorrido. Principalmente com os flertes e a lábia malandra da garota para cima de Chenle — que durante o tempo de convivência acabou descobrindo que ela só dava em cima dele para o incomodar.
Chenle chegou a apresentar ela para Jisung em um dia que estavam de bobeira e com um calor infernal pertubando-os a pele. Um sorvete de casquinha, um de potinho e o picolé mais barato da sorveteria rendeu um dos momentos mais engraçados que tiveram juntos durante aquele intervalo de um mês.
Com o passar dos dias, virou rotina os dois passarem a tarde na oficina ou na praça perto dela conversando sobre automóveis ou sobre qualquer outra baboseira da vida.
A rotina de Zhong havia se retransformado: era faculdade durante as manhãs, ir a oficina de tarde e os fins de semana inventava uma desculpinha ou outra para passar junto com a garota da moto de nome estranho, seja irem em algum fastfood ou trailer de lanche duvidoso que ela conhecia.
Quem visse ao longe iriam os confundir com um casal, algo que com certeza deixava Chenle muito feliz.
Todavia, chega um momento que ciclos se finalizam.
Assim que se foi cumprido o combinado, todo o tempo que passaram juntos pareceu sumir num piscar de olhos, se tornando um só com o passado, se desmanchando em lembranças.
Com uma última piada engraçada vinda da garota e os cabelos esvoaçantes dela indo embora assim que ela subiu na moto agora arrumada e deu partida, a despedida se fez silenciosa.
Chenle não sabia, mas depois daquele dia, seria a última vez que veria o sorriso dela.
Seria a última vez que sentiria seu perfume.
Até o destino fazer eles se reencontrarem de novo.
— Vamos, Chenle. Deixa de corpo mole.
Haviam se passado vários meses desde a última vez que Zhong e a garota da moto se viram, desde então a menção da garota se tornou um tabu entre Chenle e os amigos, já que ela conseguiu se tornar um assunto muito delicado para o pobre rapaz.
Chenle notou que os sentimentos que estavam começando a florescer nele sobre a garota eram muito mais complexos do que uma simples atração. Ficou tão óbvio para ele que as desculpas de sempre vê-la, ou dar um jeito de colocá-la como prioridade na agenda quase ocupada dele, era uma forma de suprimir toda aquele desejo de poder tê-la por perto.
A primeira semana para ele foi muito dolorosa. As mensagens que enviava não recebiam respostas. As ligações não eram atendidas.
E as tentativas falhas de encontros, se transformavam em desencontros.
Chenle sentiu raiva como reação a situação frustrante.
Depois sentiu tristeza, mas não conseguia chorar, só sentir como se os pulmões fossem prensados um no outro, causando uma agonia sem igual.
Chenle sentiu saudade.
E depois da saudade ele simplesmente pegou ranço a qualquer coisa relacionada a ela.
Mas lá no fundo ele ainda queria reencontrá-la, queria perguntar o porquê das coisas terem seguido esse rumo. O que ela havia feito, como estava.
Se os sonhos que tinha compartilhado com ele haviam se realizado.
Por isso Chenle agora se via na sua atual situação.
Trajado de roupas caras e fresquinhas, sentado no sofá da sala de Jisung — enquanto o mais novo o puxava para saírem —, a espera do tal luau que Park havia o convidado para espairecer as ideias, mudar os horizontes.
Esquecer dela.
— Eu já to indo, Jisung... — respondeu arrastando a frase num resmungo.
— Levanta logo a bunda daí, Mark disse que Jeno e Jaemin já tão lá. Só tá esperando a gente e o rabugento do Renjun.
— O Renjun vai? Que milagre.
— Tive a mesma reação.
— Pensei que ele tava ocupado passando raiva atoa com aquela mina lá.
— Ta, ta. Levanta logo. — o mais alto joga uma almofada contra Zhong.
Depois de vários murmurinhos mal humorados e xingamentos, os dois amigos haviam finalmente chegado ao festival/luau/resenha na praia.
O céu se esfriava de pouquinho à pouquinho, o azul e o amarelo da tarde de sol movimentada da sexta-feira era substituído lentamente por um lilás clarinho. As ondas do mar, a juventude local entre risadas e sorrisos e a areia fofinha entre os dedos dos pés fez Chenle esquecer de tudo por um momento.
Se permitiu ter a serenidade de ser jovem acariciar a pele e a alma.
Chenle cumprimentou os amigos, algumas pessoas desconhecidas e, após uma cerveja e outra, decidiu ir assistir o mar.
As ondas da praia junto da luz da lua era uma das coisas que Chenle mais amava. A melodia que ressoava e o balanço das águas.
Ah, aquilo era como assistir uma dança apaixonada.
— Playboy? É você?
Como num piscar de olhos, Zhong sentiu toda a calmaria de seu ser ser destruída. Aquela voz, rasgando a pintura que Chenle tinha em mente, causando o caos, destruindo sua paz de espírito, foi o suficiente para ele virar o rosto em direção a ela.
Estava diferente, muito diferente. Os cabelos antes compridos, enrolados e selvagens, estavam agora curtos. O sorriso continuava o mesmo, a aura diferente — Chenle não sabia se era no sentido bom ou ruim.
O visual animalesco, revoltado. A postura de uma mulher madura, independente e sarcástica, todavia carismática e gentil.
Tudo era igual, com uma pitada de mudança, que fazia Chenle a desconhecer — isso se um dia a conheceu de verdade.
— Você... Eu...
— Como sempre muito expressivo, Lele. — ela riu para ele, bebericando de uma bebida duvidosa que conseguiu entre a pequena manada de jovens bêbados.
— O que você está fazendo aqui? — o cenho franze, ele a analisa de cima a baixo para ter certeza se era ela mesmo.
— Jisung me convidou.
— Que? — como assim Jisung a convidou? — Não to entendendo...
Sério isso? Cortou totalmente o contato com ele, mas com Park Jisung não? O garoto que ela mal conhecia e que a única vez que esteve no mesmo espaço que ele foi quando os três saíram juntos? Really?!
— Se encontramos por acaso no meu trampo hoje de manhã-
— O lugar onde você trabalha de motoboy? — Chenle a interrompe, sentindo um pouquinho de amargor no âmago, que com certeza não era do álcool.
Chenle não ficava bêbado facilmente.
— Ih, nem. — ela nega rindo, entre goles — Pedi demissão dessa lanchonete faz um tempão já.
— Ah... — cínico, ele responde.
E por que sumiu? Era a pergunta que estava entalada na garganta.
— Jisung me viu por lá, conversamos um pouco e ele me falou sobre o luau. Daí veio o convite. — disse simplista, com um sorriso meigo no rosto.
— Hum... — Chenle desvia o olhar da figura feminina para as ondas escuras, concluindo o diálogo de uma maneira desconfortável.
E se fez presente o silêncio.
Um silêncio muito alto e agoniante.
— Eu parei de fumar, sabia? — ela fala num murmuro, com o indicador circulando o topo do copo demonstrando incerteza.
— Sério? Parabéns. — Zhong realmente não queria conversar agora.
— Naquele dia, quando a gente recebeu de volta o carro e a moto, quando eu cheguei em casa encontrei meu vô doente no chão. — um suspiro pesado sai dela — Encontrei ele desmaiado no chão por falta de ar e outros problemas que deram nele. Ele ficou uma semana no hospital até ser diagnosticado com câncer.
Chenle volta a prestar atenção nela, agora com uma expressão preocupada.
— Foi uma correria que só, aquele velho me deu trabalho. — ela ri de uma maneira triste, olhando para baixo e depois voltando a fitar o horizonte — Hoje faz um mês que ele se foi, Lele. Por isso eu parei de fumar e por-
— Por isso que você sumiu? — ele afirma, com a frase soando mais como uma pergunta.
— Foi por isso e também porque aquele meu celular jurássico tinha virado camiseta de saudade.
— Boba, para de fazer piada era pra ser um momento triste. — ele dá um soquinho de leve no ombro dela, que ri gentilmente.
— Desculpa. — a garota pede, o observando serena.
— Pelo o que? — Chenle a questiona, sentindo os olhos arderem.
— Por sumir. Por não ter te procurado. E mesmo que eu estivesse ocupada com meu vô, eu sei que não é desculpa pra ter desfeito nossa amizade, Le. — chuta a areia meio decepcionada consigo mesma — Eu tive vergonha, medo do que sentia e ainda sinto. Tive receio de sermos muito diferentes, vivermos em mundo diferentes.
— Não diz isso...
— Tive medo de eu ser a única a sentir alguma coisa, principalmente por você ser realmente o primeiro amor que eu já tive, Chenle.
E é calada pelas mãos do rapaz tocando sua carne.
Os lábios rosados prensados contra os dela, a noite beijando suas figuras sob a luz do luar.
A canção das ondas tocando a sinfonia deles.
Os olhares confusos dela cruzando os olhares de paixão dele.
— Nunca mais some desse jeito, por favor. — leva as pequenas mãos dela para o rosto, afundando-o entre os dedos quentinhos — Por favor...
— Eu prometo.
"Prometo nunca mais te deixar, Lele".
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📰 Famílias em luto e conspirações crescem com desaparecimentos inexplicáveis
No último mês, o mundo tem sido abalado por uma onda de desaparecimentos inexplicáveis, incluindo figuras públicas de renome. Famílias desesperadas buscam respostas enquanto teorias da conspiração se multiplicam. Autoridades e instituições científicas, como a NASA, permanecem em silêncio, deixando um rastro de incerteza e mistério que preocupa a população ao redor do mundo.
29 de maio de 2024.
No último mês, o mundo tem sido abalado por uma onda de desaparecimentos inexplicáveis de figuras públicas e cidadãos comuns. O fenômeno deixou famílias em estado de choque e alimentou diversas teorias da conspiração, à medida que autoridades e instituições científicas permanecem sem respostas concretas.
Entre os desaparecidos, estão nomes como a da renomada atriz e cantora americana, Valerie Williams, e a aclamada cantora de pop-rock, Mayari Basilio-Cadogan, mais conhecida como Yari. Valerie foi vista pela última vez enquanto estava em gravações para o seu novo filme, enquanto Yari desapareceu misteriosamente no último show da turnê que estava realizando. Estes casos, entre muitos outros, têm gerado grande preocupação não só entre fãs, mas principalmente entre seus familiares.
"Nós estamos devastados. Não há palavras para descrever a dor e a incerteza de não saber o que aconteceu com ele", disse Cho Ha-Young, mãe de um jovem desaparecido em Seoul, ao ser entrevistada pela nossa equipe. "Nós só queremos respostas e não estamos recebendo nenhuma."
Diante do silêncio das autoridades, a população tem buscado respostas em outras fontes. A NASA, por sua autoridade em assuntos científicos e espaciais, tem sido repetidamente questionada, mas até agora não forneceu nenhuma explicação. "Estamos cientes das preocupações e estamos monitorando a situação, mas neste momento não temos informações concretas que liguem esses desaparecimentos a fenômenos que estão sob nossa jurisdição", declarou um porta-voz da agência.
A falta de respostas tem alimentado uma série de teorias da conspiração, algumas das quais sugerem que os desaparecimentos podem estar ligados a experimentos secretos, abduções alienígenas ou até mesmo portais para outras dimensões. Fóruns na internet e redes sociais estão repletos de especulações e supostas evidências, enquanto alguns grupos organizam vigílias e protestos exigindo mais transparência das autoridades.
"As teorias da conspiração estão crescendo porque as pessoas estão desesperadas por respostas. Quando não há uma explicação lógica, a imaginação das pessoas começa a preencher as lacunas", explica o sociólogo Daniel Lee, especialista em comportamento coletivo.
Enquanto isso, as famílias dos desaparecidos continuam a lutar por informações, muitas vezes enfrentando o desespero e a impotência. Organizações de apoio e grupos de busca voluntários têm se multiplicado, na esperança de encontrar alguma pista que possa elucidar esses desaparecimentos misteriosos.
O que começou como um punhado de casos isolados se transformou em um enigma global, deixando o mundo em um estado de apreensão e incerteza. Enquanto isso, a busca por respostas continua, com todos se perguntando: onde estão os desaparecidos?
Redação: Nix (@nixperdida).
OOC: leitura interativa sobre uma matéria publicada na BBC News a respeito dos desaparecimentos dos perdidos no mundo real. É uma leitura OOC, os personagens não possuem acesso à matéria ou ao que está acontecendo no mundo real enquanto eles ainda se encontram no Mundo das Histórias.
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( masculino • ele/dele • bissexual ) — não é nenhuma surpresa ver MIKHAIL VIKTOROVITCH MEDVEDEV andando pelas ruas de arcanum, afinal, ele é um VAMPIRO que precisa ganhar dinheiro como PROFESSOR UNIVERSITÁRIO. mesmo não tendo me convidado para sua festa de CENTO E VINTE E SEIS ANOS, ainda lhe acho CORAJOSO e PROTETOR, mas entendo quem lhe vê apenas como ARROGANTE e MANIPULADOR. vivendo na cidade HÁ QUARENTA ANOS, MISHA cansa de ouvir que se parece com HARRY COLLETT.
𝗵𝗲𝗮𝗱𝗰𝗮𝗻𝗼𝗻𝘀 . . .
mikhail nasceu em 1898, em um palacete antigo e gigante no centro de moscou. filho mais velho de aristocratas russos, misha nasceu em um dos melhores berços para um russo naquela época, banhado de riquezas desde o instante em que abriu seus olhos.
com dezesseis anos, mikhail já era independente. ele já trabalhava como poeta na capital do país e já era considerado um filho rebelde por seu ramo de trabalho. mal sabiam seus pais, que o fato do filho ser um amante da literatura era o menor de seus problemas. mikhail começou a se envolver com política, sendo levado a encontros do partido bolchevique escondido. mikhail usava boinas, perucas, bigodes falsos e lenço no rosto para não ser identificado. mesmo assim, logo ele começou a jurar lealdade a causa, movido por um amor não correspondido e por sua humanidade, e se tornou uma figura importante para negociações.
com dezenove anos, mikhail traiu sua família inteira, incluindo seus pais e seu irmão mais novo. a revolução aconteceu e sua família foi presa e enviada para um campo de reeducação perto da capital, onde misha poderia os visitar, mas ele não iria. seu papel tinha sido feito e ele iria se manter longe de intrigas políticas. a incerteza de um governo novo trazia o pior das pessoas e ele nunca quis disputar nada com ninguém. em uma visita sua a são petersburgo, que ainda mantinha o nome petrogrado, a carruagem de mikhail foi vítima de uma emboscada, feita por um novo sargento que compartilhava a viagem com ele. mikhail e seus companheiros foram assassinados, assim como o seu cocheiro. para o desprazer daquele sargento, mikhail conseguiu sobreviver, arrastando seu corpo pela grossa camada de neve da floresta, o corte na sua barriga queimando com o frio. ele lembra de dormir e acordar múltiplas vezes e em uma dessas vezes, ver um homem de aparência cazaque pairando sobre seu rosto. pele pálida e dentes afiados. sua transformação foi confusa e a conexão com seu criador também. quando ele acordou, estava faminto e o homem tinha o levado mais para dentro da floresta. ele lembra de tentar conversar com ele, mas seus idiomas não eram compatíveis. mikhail sentiu um peso na consciência, considerando a nacionalidade de seu criador, mas não havia muito o que podia fazer.
ele voltou para moscou semanas depois, denunciando o ataque que sofrera e gabando-se do milagre que o havia salvado. mikhail mudou de ponto de vista nessas semanas que havia passado contemplando a morte e a desejando profundamente. se deus o havia mantido vivo, existia uma razão para aquilo. ele rapidamente subiu nos rankings do exército vermelho e ajudou a terminar com a guerra civil do país, ficando conhecido por ser extremamente letal e recebendo o apelido de "вампир", ou o vampiro. depois da guerra civil, mikhail foi condecorado como general e participou de múltiplos conflitos entre a união soviética e países asiáticos, como japão e mongólia.
conforme a segunda guerra foi chegando, as pessoas começaram a perceber que o general vampiro não envelhecia e que talvez esse apelido tivesse um fundo de verdade. com auxílio de aliados próximos, a verdadeira natureza de mikhail foi exposta para as autoridades do país e depois de um primeiro susto ele começou a ser visto como uma arma.
mikhail foi para os estados unidos em 1964, durante a guerra fria e intensificação da guerra do vietnã, para atuar como espião no sul da california. seu novo nome era michael anderson e ele permaneceu lá, fornecendo informações para o seu país por seis anos. em 1980, mikhail fez sua última viagem. enviado para a alemanha, com objetivo de ajudar a mediar conflitos entre a alemanha ocidental e oriental, misha fez o que viria a ser sua última viagem.
preso no tempo, é a melhor maneira de descrever mikhail. ele ainda vive da mesma maneira como vivia em 1980. a mesma maneira de se vestir, mesma maneira de falar, mesmos costumes e opiniões. ainda odeia americanos. ainda gosta de tomar café sem açucar. gosta de ler o jornal todas as manhãs. mantém uma biblioteca gigante dentro do seu apartamento. pendura tapetes em todas as paredes.
ainda na união soviética, antes de trabalhar como espião, mikhail se formou em literatura e sociologia pela universidade de moscou e conseguiu seu mestrado em maxim gorki. atualmente ele leciona na universidade arcanum e é professor das matérias de teoria da poesia, sociologia da cultura e análise crítica de texto.
mikhail é uma pessoa consideravelmente arrogante, mas sua arrogância vem regada por sua amargura de estar na situação que está. ele considera que deixou seu país, sua pátria, para trás. deixou para trás as pessoas que confiavam nele e as pessoas que ele amava. ele costumava a amar a ideia de ser imortal, mas não consegue entender e apreciar o que a raça humana se tornou.
𝘁𝗿𝗶𝘃𝗶𝗮 . . .
é bissexual desde sempre, mesmo não usando rótulos, pois na época que ele nasceu não existiam. ele não se importa até hoje com essa questão.
nasceu em uma família cristã ortodoxa, mas renegou a religião aos dezenove.
é um bom professor e muitas vezes apreciado pelos alunos, mesmo sem entender direito o porquê. na verdade, ele gosta muito de ajudar eles, pois literatura e sociologia são suas únicas paixões vivas e ele aprecia quando os outros se dedicam para amá-las também. caso ele veja que um aluno não tem muito interesse, ele vira um carrasco.
#𓂅 ⠀ ⠀ 🦇⠀ ⠀ 𝑚𝑒𝑑𝑣𝑒𝑑𝑒𝑣 ﹐𝑚 . ⠀ ⠀━━ ⠀ intro ㅤ୨#postando a intro dele um pouco atrasada#amanhã venho com a do ron
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Federico García Lorca nació en Fuente Vaqueros, pueblo de la Vega de Granada, el 5 de junio de 1898.
La obra poética de Lorca constituye una de las cimas de la poesía de la Generación del 27′, de toda la literatura española, y el reflejo de un sentimiento trágico de la vida; en ella conviven la tradición popular y la culta.
En la madrugada del 17 al 18 de agosto se cumplen 80 años de la ejecución “en un paredón de olivos”, en un camino de Viznar a Alfacar de la Vega de Granada, de Federico García Lorca
El 23 de julio el general Queipo de Llano había dicho en la radio:
"Nuestros valientes legionarios y regulares han enseñado a los rojos lo que es ser hombres. De paso, también a las mujeres de los rojos; que, ahora, por fin, han conocido a hombres de verdad, y no a castrados milicianos."
Tras la detención del poeta por parte de la Guardia Civil en casa de los Rosales, donde se había refugiado, ya que dos de los hermanos de Luis eran falangistas, acompañaban a los civiles, Juan Luis Trescastro Medina, Luis García-Alix Fernández y Ramón Ruiz Alonso, ex-diputado de la CEDA, que había denunciado al poeta ante el gobernador civil de Granada José Valdés Guzmán Valdés consultó con Queipo de Llano lo que debía hacer, a lo que el genocida general respondió: Dale café, mucho café.
Algunos de los cargos que se le imputaron fueron: ser espía de los rusos, estar en contacto con estos por radio, haber sido secretario de Fernando de los Ríos y ser homosexual.
Relato de la detención:
(Se sabe que desde días antes la casa de los Rosales y sus calles adyacentes estaba rodeada de un gran aparato por Milicias y Guardias de Asalto)
– “Del coche aparcado a unos metros de la casa de la familia Rosales bajan Ramón Ruíz Alonso, Juan Luis Trescastro Medina, quien parece ser tenía lazos familiares con Federico, estaba casado con una prima lejana de éste, Luis García Alix, Sánchez Rubio y Antonio Godoy, “el Jorobeta”.
Llaman a la puerta.
Doña Esperanza Camacho de Rosales abre la puerta:
– Traigo una orden para detener a Federico García Lorca, que sabemos tienen escondido en esta casa, dice Ruíz Alonso.
El poeta, está en su habitación, baja las escaleras.
– Esto es un error… un horrible error…
– ¡Vamos!, dice Alonso.
El coche se aleja del número uno de la calle Angulo llevándose al poeta, siendo conducido al gobierno de Granada donde se le toma declaración. Era el 16 de agosto de 1936.
De allí es conducido a una cárcel en el pueblo de Viznar donde permanece hasta la madrugada del 17 al 18 de ese mes, sin juicio, sin acusaciones firmes de delito es asesinado, junto a dos banderilleros y un maestro.
– En efecto, era un gran poeta y se le ejecutó en los primeros días que siguieron al golpe de estado franquista, cuando Granada estaba ya tomada por las hordas golpistas.
En esos momentos no se podía ejercer allí ningún control y las autoridades tenían que prever cualquier reacción contra el Movimiento por elementos izquierdistas. Por eso fusilaron a los más caracterizados, y entre ellos a García Lorca.
Francisco Franco.
De: Mis conversaciones privadas con Franco, de Francisco Franco Salgado-Araujo.
*Con fecha 17 de agosto de 2016, se conoce que a jueza federal argentina María Romilda Servini de Cubría, quien desde hace años investiga violaciones de derechos humanos durante el franquismo, ha aceptado la denuncia por la desaparición del poeta Federico García Lorca presentada por La Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica (ARMH).
El inicio de esta investigación judicial coincide con el 80 aniversario del asesinato del poeta nacido en Fuente Vaqueros (Granada) y tras el hallazgo de unos documentos que la asociación había custodiado.
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Perna de Pau
20 momentos durante 20 anos, ou uma tentativa de explorar este personagem enquanto preso no purgatório
a dor não fala a língua da gentileza, mas é fluente em seus gritos
AVISO: O texto a seguir apresenta algumas descrições gráficas e possivelmente perturbadoras
0: O Halloween não é uma festa comumente comemorada no Brasil, e uma cidade pequena e isolada como Sococó da Ema não deveria dar tanta importância para celebrações estrangeiras. No entanto, cidades do interior tem suas peculiaridades, e a de Sococó da Ema é seu fascínio pelo macabro — as festas de Halloween são maiores e mais esperadas que as do Natal. Não que isso te incomode, é claro. Como habitante nativo de Sococó da Ema, você gosta do oculto e sombrio tanto quanto gosta dos doces da Jumenta Voadora (e porque uma mulher tão simpática teria um nome que soa tão mal vai além da sua capacidade de compreensão). Por isso, neste ano, sua fantasia é o produto final de mais de um mês de trabalho: um boneco voodoo em tamanho infantil. Sua mãe ajudou na confecção, mas você tem orgulho de poder dizer que fez quase tudo sozinho. Se soubesse dos eventos que iriam transparecer, você não sentiria nenhuma emoção positiva; Uma hora você e seus amigos estão andando pela floresta, animados com as festividades, e no momento seguinte há uma criança trajando um crânio de jumento correndo na sua direção. Há gritos de susto, e então de dor quando alguém tropeça e abre o joelho em uma pedra, e então… E então do mais puro pavor, quando o branco do osso vai desaparecendo penhasco abaixo, em direção ao rio que seus pais sempre lhe avisaram que era perigoso demais para nadar. Você tem pesadelos com esses gritos por semanas, até, é claro que você se torna o pesadelo: você agora é um filho de Umbra, e seu nome é Perna de Pau.
1: A pior parte de se estar morto (ou, como Dona Morte explicou, em estado de suspensão no eterno purgatório), é que você é incapaz de sentir. Não sentimentos, porque a entidade que os colocou ali provavelmente se deleita com seu sofrimento, mas sim qualquer coisa física. Sejam abraços ou empurrões, a queimação de ter água em seus pulmões ou do sagrado sal, você não sente nada. Nada além da culpa, é claro, porque cada toque nocivo que você tentou infligir em si mesmo em uma busca desesperada por conexão, foi redirecionado e ampliado para os seus amigos. Dói, ver eles sofrendo, mas não tanto quanto dói a falta do seu sofrimento.
2: A cidade renomeou a festa. Agora, ao invés de Halloween, é o Dia da Jumenta Voadora. Há uma certa ironia nisso, no fato que é a homenageada que causou e ainda irá causar tanta destruição, mas você não possui o gosto por drama de Absinto ou a facilidade com metáforas de Bailarina, então não comenta nada.
3: As buscas por você e seus amigos finalmente cessaram, as autoridades perdendo a esperança de lhes acharem com vida ou até mesmo sem. Há muitos lugares para crianças se perderem na floresta, e vocês são uma mera nota de rodapé na festança daquele ano.
4: Constroem um memorial, algo simbólico, algo bonito, algo que cimenta ainda mais a marca da Serpente. Você não consegue sentir que está chorando quando vê seus pais levarem flores para o túmulo vazio, e tampouco consegue sentir o toque de Absinto em seu ombro na tentativa de confortá-lo. Ao invés disso, Sangria fica passando as mãos nas bochechas secas e Violinista inclina a cabeça na direção do toque fantasma.
5: Você costumava odiar sentir dor, o tipo de criança que esperneava pelo medo de tomar uma picada de agulha no posto de saúde.
6: Assim como todos os outros, você está aprendendo a controlar seus poderes. Quando Absinto acidentalmente ateia fogo em você, os gritos de dor de Viúva duram meros minutos antes da sensação ser transportada para um cidadão aleatório.
7: Não é raro que o encontrem observando a luz da Lua de cima do penhasco onde tudo começou, mas é raro que você tenha companhia. A presença de Bailarina não o pertuba, mas vocês nunca foram os mais próximos e depois de sua entrada em Umbra, com sua inabilidade de sentir qualquer coisa física, você só fez se retrair mais. Então é sim, de certa forma, surpreendente que ela inicie uma conversa: “Você sente falta de sentir dor?” ela pergunta. “Você sente falta de saber o que é real?” você retruca, as palavras saindo mais afiadas do que o intencionado. As próximas palavras a saírem da boca da dançarina são outra surpresa, mas dessa vez você arriscaria dizer que uma agradável.
8: Há um animal agonizando na estrada, um tordo que se emaranhou nos fios de luz e telefone e foi eletrocutado, mas não até a morte. Você não consegue não invejá-lo.
9: Suas idas ao penhasco são tão frequentes quanto sempre foram, mas dessa vez a presença de Bailarina é costumeira. Vocês se encaram, a Lua banhando pele que mais parece porcelana, e você sabe que ela teve um dia ruim, que Sangria teve que remexer o sangue coagulado dentro de Bailarina para que ela conseguisse diferenciar o real do ilusório, então você oferece que ela vá primeiro. É fácil se machucar quando você não sente dor, os receios da sua época de humano agora meros murmúrios, e quando Bailarina chora por conta da sensação de ossos quebrados, você sabe que a maior parte das lágrimas são de gratidão.
10: Faz uma década, e a história da Jumenta Voadora foi tão deturpada que agora vendem pelúcias do animal e forasteiros passam dias na cidade para aproveitar as atrações. O memorial que fizeram para você e seus amigos foi esquecido, não passando de troncos de madeira apodrecidos pela chuva e pelo Sol. O aniversário de dez anos atrai mais atenção que o normal, e é assim que um grupo de adolescentes embriagados acaba esbarrando no pequeno cemitério vazio. A destruição que eles causam não é muita, mas faz Viúva, que criou um certo apego por tudo que representa os mortos, ainda mais os indigentes, chorar. Você e Absinto mal precisam trocar um olhar antes que ele esteja lançando o meteoro em sua direção e os adolescentes estejam uivando de dor no chão.
11: Porta-Voz se tornou ciente de seus encontros com Bailarina, ele não diz exatamente se aprova ou desaprova, então vocês tomam isso como permissão para continuar. Um dia, logo após Bailarina ter deixado sua mente, ele aparece, diz ter uma ideia, algo que ajudaria ambos. Você não sente a dor dele quando ele o possui, mesmo que esteja direcionando com precisão a dor de um pulmão perfurado para o líder de vocês. Ele se desculpa por não poder ajudar mais, mas você se sente grato só pelo fato dele tentar. É uma rara emoção positiva.
12: Você e Absinto estão conversando quando ele menciona por alto o fato de que já se acostumou com a dor de estar em chamas. Você tenta não invejá-lo, ele é seu melhor amigo, afinal, mas o sentimento é impossível de conter. Se ele nota sua distância nos próximos dias, não menciona em voz alta.
13: Viúva tem um favor a lhe pedir, e você não recusaria mesmo se não fosse por uma causa nobre, mas é, e isso torna o “Sim” que sai de sua boca ainda mais fácil de pronunciar. O cadáver que ela ressuscitou, a carcaça de uma garota que não poderia ser mais muito mais velha que a própria Viúva quando vocês morreram, o tortura por 8 dias e 8 noites. Ela provavelmente continuaria por mais tempo, não que você fosse se importar, mas Violinista aparece no oitavo dia e anuncia que o homem para quem você estava direcionando a dor morreu, corda no pescoço. A garotinha morta-viva lhe agradece com o que você imagina que seja o equivalente dos mortos de lágrimas nos olhos.
14: Dessa vez, a pessoa que se intromete em suas sessões com Bailarina é Sangria. Não é tão surpreendente assim vê-la ali, não com a proximidade que ela tem com Bailarina, mas ouvir que ela está lá por você e não pela sua amiga o deixa sim um pouco chocado. Ela manipula seu sangue de tal maneira que você tem certeza que, se não fossem por seus poderes, você estaria agonizando no chão. Infelizmente, isso não acontece, e vocês não cumprem o objetivo daquela noite. Sangria, assim como Porta-Voz fez anos atrás, diz lamentar não ser de maior ajuda, mas você reafirma que ela já fez mais do que o suficiente. A quentura que se espalha em seu peito com as palavras dela é quase tão boa quanto realmente sentir dor novamente.
15: Violinista o avisa com antecedência, mas ainda sim é doloroso ver o caixão com sua mãe ser rebaixado sete palmos. Não é o tipo de dor que você busca faz tanto tempo, mas quase faz você duvidar se vale a pena reconquistá-la.
16: É estranho como você, de certa forma, sempre esteve ciente disso, mas é só 9 anos depois que você percebe que Bailarina não precisa da sua ajuda como você precisa dela. Ela tem Sangria à sua disposição, e Porta-Voz certamente também a ajudaria, caso ela pedisse, então após se dar conta desse fato, você não consegue entender porque ela escolheu você. Quando vocês se encontram no penhasco, ambos estão no costumeiro silêncio, mas o ar está mais carregado que o normal, culpa das perguntas que pesam (metaforicamente) em seus ombros. Ela o responde antes que você possa vocalizar seus pensamentos: “Eu não gosto de dever favores.” É uma boa resposta, melhor do que se ela admitisse fazê-lo por piedade, e condiz com a Bailarina que você conhece, então você não pensa mais sobre isso.
17: Absinto estava entediado, algo muito perigoso de se estar quando se trata do pirotécnico, e é assim que você acaba com o corpo em chamas transferindo a dor para pessoas aleatórias ao redor de Sococó da Ema. Porta-Voz não fica feliz quando descobre, mas sua bronca não possui real disciplina, não quando ele não consegue parar de soltar risinhos toda vez que gritos ecoam na distância.
18: Você é atingido em cheio pelo conhecimento de que tanto tempo se passou, quando uma prima sua vai visitar Sococó da Ema. Ela era mais nova que você, mesmo que por apenas alguns anos, mas agora ela possui um filho. Você não sabe o que é mais chocante: o quanto ela cresceu ou a criança ter recebido seu nome anterior à Umbra.
19: O que você mais aprecia em Bailarina durante suas sessões, é o fato de que ela sempre inova, além de sempre parecer saber o que você quer sentir naquele dia em particular. O molhado das lágrimas em suas bochechas é tão bem-vindo quanto a dor de ser esfolado vivo. Há dias em que você quase esquece que esses momentos não passam de figmentos de sua imaginação.
20: Quando Porta-Voz reúne todos para anunciar as premonições de Violinista, você sabe com toda a certeza que os gritos subsequentes acompanharão seu sono pelas próximas semanas. Outro pesadelo? Não, você não é mais aquele pré-adolescente assustado, dessa vez os gritos da Garota do Lago serão tão melódicos quanto uma sinfonia clássica. Se você soubesse o quanto teria que esperar para ouvi-los novamente, teria tentado aproveitar mais da primeira vez.
( @stormishcl0ud prometi que ia te marcar ^^)
#parte 1 de 8!!#filhos de umbra#tmj#turma da monica jovem#turma da mônica#turma da mônica jovem#escrita#escritores brasileiros#perna de pau#minha escrita
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A Mente do Psicopata: A Obsessão Doentia pela Vítima
O comportamento do algoz que visa destruir constantemente suas vítimas reflete um padrão de poder e manipulação profundamente enraizado em questões psicológicas e sociais. Essa dinâmica de destruição constante se caracteriza por uma tentativa obsessiva de não apenas subjugar a vítima,mas de apagá-la como entidade autônoma e independente. Isso se manifesta não apenas em agressões diretas, mas na articulação cuidadosa de redes de influência e manipulação,onde o algoz utiliza pessoas e instituições como pontes para deslegitimar,silenciar e aniquilar a existência simbólica da vítima.
O algoz vê a vítima como uma extensão do seu desejo de poder. Essa relação se baseia na transformação da vítima em um objeto de controle,cuja vulnerabilidade e dor são manipulações necessárias para a reafirmação da imagem de superioridade do algoz. Esse tipo de obsessão tem raízes profundas na sociedade, que historicamente se organiza em sistemas de poder e submissão. Desde as estruturas familiares até os órgãos de Estado,a obsessão do algoz encontra uma validação implícita,em que a sociedade muitas vezes reforça a hierarquia e legitima o controle como uma forma de manutenção da ordem.
O algoz depende da existência da vítima para sustentar sua sensação de autoridade e controle. Mas a obsessão vai além da simples busca por autoridade;ela assume um caráter de autossustentação. O algoz depende da aniquilação constante da autonomia da vítima para construir e reconstruir seu eu. Nessa dinâmica,ele projeta suas próprias inseguranças,medos e fraquezas,o que revela o quanto a dominação é uma tentativa de compensação de um vazio interior,um vazio existencial que só pode ser momentaneamente preenchido pela submissão do outro.
Do ponto de vista filosófico e sociológico,essa obsessão reflete uma fragilidade do algoz em relação ao seu lugar no mundo. Ele,de certa forma, precisa da vítima para existir,precisa dessa narrativa onde ocupa o centro,e precisa da continuidade da subjugação para reafirmar uma falsa ideia de poder. É como se,na tentativa de moldar a vítima e anular sua autonomia, o algoz estivesse tentando moldar a si mesmo, criando um espelho onde sua própria fragilidade é projetada como força.
No âmbito psicológico,essa obsessão em destruir se conecta à necessidade de controle absoluto por parte do algoz,uma necessidade que é frequentemente alimentada por sentimentos de insegurança,inferioridade e narcisismo. Para o algoz,a vítima representa uma ameaça latente ao seu frágil senso de identidade e poder. Ao tentar destruir a vítima, o algoz busca reafirmar seu próprio valor e poder, evitando confrontar suas próprias fraquezas e falhas. Assim, a tentativa de aniquilar a vítima é, na verdade,uma projeção dos medos e inseguranças do algoz,que vê na autonomia e no potencial de resistência da vítima uma ameaça à sua ilusão de controle.
Busca pela Dominação Absoluta e Controle
Na mente do psicopata,a obsessão pela vítima é motivada por uma necessidade de domínio completo. Diferente de outros agressores,que podem se limitar ao controle situacional,o psicopata busca destruir a vítima em todos os aspectos possíveis: psicológico, emocional, social e até físico. Essa obsessão é menos sobre a pessoa específica da vítima e mais sobre o exercício de um controle absoluto que lhe dá uma sensação de onipotência.
Do ponto de vista psicológico,o psicopata não enxerga a vítima como um ser humano com dignidade e direitos. Pelo contrário,a vítima é apenas um meio para alcançar um fim maior: a manutenção da sensação de poder e a validação da sua própria "grandiosidade". Isso reflete a falta de empatia e a objetificação do outro,uma marca central dos psicopatas. Esse comportamento obsessivo também é alimentado pela necessidade de "destruir" qualquer resquício de autonomia na vítima,pois para o psicopata,a submissão total e a quebra do espírito da vítima confirmam sua própria superioridade.
O Narcisismo Patológico e a Obsessão pelo Controle Narrativo
Psicopatas frequentemente têm um senso grandioso de si mesmos e acreditam que são especiais e superiores. Isso se reflete em uma narrativa que eles constroem sobre si,onde sua dominação sobre a vítima é essencial para validar esse senso de superioridade. A obsessão pelo controle não é apenas física,mas também simbólica e psicológica;eles precisam que a vítima acredite em sua inferioridade e aceite a narrativa imposta pelo algoz.
Quando a vítima resiste ou ameaça essa narrativa, o psicopata reage intensificando suas tentativas de controle e dominação. Isso pode se manifestar em agressões diretas, manipulação social e psicológica, ou na distorção da percepção da realidade da vítima. A obsessão aqui é pelo controle absoluto sobre como a vítima se enxerga e como é vista pelos outros, o que frequentemente envolve táticas de manipulação como "gaslighting" e distorção da verdade.
Despersonalização da Vítima
No contexto da psicopatia,há um fenômeno constante de despersonalização da vítima. O psicopata vê a vítima não como uma pessoa, mas como uma extensão de suas próprias necessidades e desejos. Essa despersonalização permite que ele trate a vítima de forma utilitária, sem experimentar culpa ou remorso. A obsessão pela vítima,então,não é pelo seu ser ou pela sua identidade,mas pelo papel que ela desempenha no ciclo de poder e validação do algoz.
A Paranoia e a Necessidade de Manter a Vítima Sob Vigilância
Outro traço comum em psicopatas é uma certa tendência paranoica,especialmente em relação à ameaça que suas vítimas podem representar para seu poder ou para sua reputação. Essa paranoia leva o algoz a monitorar constantemente a vítima,buscando controlar suas ações e, muitas vezes,manipulando outras pessoas para vigiar ou sabotar a vítima. Isso também explica a forma como psicopatas frequentemente utilizam redes de influência para isolar a vítima,distorcer a percepção de outras pessoas sobre ela e minar suas tentativas de resistência.
Do ponto de vista psicológico,essa vigilância constante pode ser vista como uma tentativa de reafirmar a própria narrativa do algoz. Ao manter a vítima sob controle,o algoz evita lidar com a própria fragilidade e mantém intacta a ilusão de invulnerabilidade. Além disso,a vigilância também serve como um método de reprimir qualquer tentativa de autonomia ou revolta por parte da vítima,reforçando a submissão através do medo e da incerteza.
A Desumanização e a Violência Psicológica como Meio de Satisfação Pessoal
Os psicopatas,muitas vezes encontram prazer na destruição de suas vítimas. Essa satisfação não é apenas física,mas psicológica. Há uma excitação perversa em destruir a identidade,a autoestima e a dignidade da vítima,o que reforça a sensação de superioridade e poder do algoz. Psicologicamente,isso se alinha com o conceito de sadismo,onde a dor e a submissão da vítima se tornam fontes de prazer e satisfação.
Esse prazer sádico também reflete a capacidade do psicopata de se desassociar emocionalmente da dor alheia. Ele vê a vítima como um meio para validar sua própria existência e poder,e a destruição da vítima serve como um ato de autoafirmação. Esse comportamento revela um profundo vazio emocional,onde a única forma de obter prazer e validação é através da destruição do outro.
Raramente eles agem sozinhos,se alimentam de um sistema social que,em muitos casos,não apenas permite,mas facilita e legitima suas ações. Ao manipular pessoas e instituições,o algoz constrói uma rede de apoio para reforçar sua narrativa,muitas vezes envolvendo familiares,amigos,colegas e até profissionais. Essas "pontes" que o algoz utiliza servem para amplificar seu controle e enfraquecer a vítima,criando um ambiente onde a voz da vítima é constantemente questionada, distorcida ou silenciada.
A vítima é despojada de sua voz,de sua autonomia e de sua dignidade,enquanto o algoz reforça sua própria imagem de poder e autoridade. Ao manipular pontes e pessoas,o algoz se torna mais do que um indivíduo abusivo;ele se torna o arquiteto de uma realidade social onde sua narrativa se sobrepõe à verdade e a autonomia da vítima é apagada. Em termos sociológicos,isso evidencia como o abuso não é apenas uma questão de agressão individual,mas um fenômeno enraizado em estruturas de poder que legitimam a dominação e o silenciamento das vítimas. O algoz usa as relações sociais e os sistemas institucionais para criar um ciclo de opressão que valida seu controle e destrói a vítima em múltiplas dimensões: psicológica,emocional, social e simbólica;ao buscar destruir constantemente suas vítimas e manipular outras pessoas para isso,está se engajando em um ato que não visa apenas o controle,mas a manutenção de uma ordem social onde sua dominação se torna normalizada.
#vítimas de abuso#patriarcado#feminismo#feministas#escritoras#palavras#reflexão#sociologia#filosofia#religião#eu odeio o sistema#contra o sistema#escrever#pensadores#opinião#textos#psicologia#psicopatas#narcisistas#narcisismo
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Aclaro que estoy 100% de acuerdo con el post sobre lagartos muertos y estados unidos, y no quiero comentar para no tirar el post para otro lado. Dicho eso como es la historia del lagarto overo?
Me re olvidé de este ask.
Bueno pasa que un día iba caminando en la avenida cerca de la entrada de una de las ciudades en las que vivo (norte de Argentina) y una señora desperada me llama, y resulta que había un lagarto overo que habían chocado, seguramente con una moto o una bicicleta. El pobre animal se seguía moviendo como queriendo caminar, y me pidió que lo rescate. Siendo Biotipo la ayudé obvio, aunque sabía que lo más probable era que ya estaba muerto.
Lo levanté y lo llevé cerca de la banquina (ningún auto quiso frenar mientras cruzaba) y lo dejamos ahí. Yo no sabía porque no tenía número de asociaciones rescatistas (gravísimo error) así que mientras trataba de contactar una compañera (que me dio vuelta por 3 números más), hablamos con DOS patrulleros de policía que no nos quisieron ayudar en lo absoluto, es más nos mintieron diciendo que "iban a llamar a las autoridades" que sabemos que no hicieron nada porque nadie apareció. Ahí andaban los gorrudos patrullando en sus camionetas con aire acondicionado, incapaces de ayudar al ciudadano. Seguro tenían algo muy importante que hacer no? (no). Pajeros.
En fin, después de dos horas, finalmente vino uno de la brigada rescatista. Que me contó que eran básicamente 5 tipos y una camioneta que a veces tenía que ir al interior a hacer estos trabajos, así que no me dijo que no me disculpe por haberlo llamado, estaba acostumbrado a hacer estas cosas. El lagarto overo estaba muerto, lo más probable es que le pisó la cabeza una moto y todo lo demás era acto reflejo. Ahí me contó eso. También una anécdota chistosa de "pobre bicho, es tan hermoso, no hace daño a nadie" y el rescatista un poco se río y me dijo que a veces recibe llamadas por los lagartos overos que entran en las casas y muerden a los caniches. Que lo hace en mis ojos un bicho mucho más noble.
En fin, ahí terminó todo. La señora, muy de esas señoras ecologistas amantes de la naturaleza, nos agradeció y se lamentó que no pudimos salvarlo. Yo aprendí algo más de esos lagartos y a siempre tener a mano el número de rescatistas y también que ACAB.
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Ataque contra mujeres lesbianas: cuando el discurso de odio pasa a la acción
Cuatro mujeres fueron atacadas con combustible y fuego en un hotel-pensión en Barracas. Recibían permanentes agresiones misóginas y lesboodiantes. Esperamos una investigación que esclarezca las circunstancias y las razones del ataque y que las sobrevivientes tengan ahora el acompañamiento necesario.
Cuatro mujeres lesbianas fueron atacadas con combustible y fuego por un vecino del hotel-pensión donde residían en el barrio porteño de Barracas. Ellas vivían en una sola habitación, dos eran pareja, una estaba embarazada. Pamela falleció, Sofía está consciente, Mercedes y Andrea están muy quemadas. El atacante quiso darse muerte de manera aparatosa. Los testimonios señalan que intentaban no salir del cuarto por las agresiones misóginas y lesboodiantes que recibían.
Este hecho dramático tiene contextos: la habilitación de discursos que generan odio sobre grupos sociales como gays, lesbianas y personas trans; la aceleración de la precariedad de la vida; la marginación en la ciudad y el abordaje de la salud mental y de la indigencia con estrategias de seguridad.
Tenemos muchas preguntas que aún no podemos responder. Pero una importante es en qué radar del Estado estaban o no y cómo son los pasos del abandono estatal que precariza aún más las vidas.
Vivir en hoteles, conventillos, pensiones es una forma de ser inquilines y un modo especialmente precario de acceder a un alquiler. Las encuestas oficiales estiman que en la ciudad de Buenos Aires hay 30.656 hogares en esa situación, el 2,27% del total del territorio porteño. Muchos casos, además, en condiciones de hacinamiento crítico. Estos datos son de diciembre de 2023, cuando la desregulación de los alquileres entró como parte del DNU 70/2023. Las condiciones habitacionales y socioeconómicas se agravaron luego de esa fecha.
Esperamos una investigación que esclarezca las circunstancias y las razones del ataque. Que las sobrevivientes tengan ahora el acompañamiento necesario para salir adelante y que las autoridades estatales no promuevan el odio y la violencia.
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Marx y el lumpenproletariado
Por Joakim Andersen
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
Es una tradición del 1 de mayo escribir un texto sobre el movimiento obrero y el socialismo que a menudo esté relacionado con Karl Marx y Friedrich Engels. El texto de este año tratará de las opiniones de estos dos caballeros barbudos sobre el llamado lumpenproletariado. En los primeros tiempos del movimiento obrero hubo un fuerte debate sobre el potencial revolucionario de esta clase social. El anarquista Bakunin se refirió a ellos como «la flor del proletariado», «la chusma que casi no había sido tocada por la civilización burguesa», y consideraba que su potencial revolucionario era gigantesco. Detrás de semejante valoración por parte de Bakunin se intuyen elementos de su propia psicología y personalidad, además de algunos aspectos que reaparecieron de forma trivializada en relación con la izquierda de 1968.
Frente a Bakunin, uno se siente tentado a añadir la figura de Karl Marx, a quien Bakunin describió como lo peor de ambos mundos, es decir, como judío y alemán. Aquí había un elemento de confusión conceptual, ya que Bakunin y Marx parecen haber estado hablando de grupos sociales diferentes cuando se referían al lumpenproletariado. En cualquier caso, para Marx el lumpenproletariado no era en absoluto una flor, sino una masa de desechos morales y socialmente degenerados. En su habitual lenguaje gótico, Marx dice en el Dieciocho Brumario de Luis Bonaparte que el lumpemproletariado estaba compuesto por «junto a roués arruinados, con equívocos medios de vida y de equívoca procedencia, junto a vástagos degenerados y aventureros de la burguesía, vagabundos, licenciados de tropa, licenciados de presidio, huidos de galeras, timadores, saltimbanquis, lazzaroni, carteristas y rateros, jugadores, alcahuetes, dueños de burdeles, mozos de cuerda, escritorzuelos, organilleros, traperos, afiladores, caldereros, mendigos, en una palabra, toda es masa informe, difusa y errante que los franceses llaman la bohème».En este contexto, es interesante señalar la afinidad social y mental esbozada por Marx entre los “canallas” del lumpenproletariado y los “canallas” que Napoleón III y los capitalistas financieros, los parásitos, suelen tener los unos por los otros. Esto también debería ser relevante a la hora de analizar las clases medias altas y bajas del «Transferiat» y la alianza entre «brahmanes, helotas y dalits».
La definición de Marx del lumpenproletariado varía según el texto. A veces se refería a los restos de las clases precapitalistas, a veces a las clases moralmente inferiores de «criminales, vagabundos y prostitutas», a veces era un término colectivo para grupos fundamentalmente muy diferentes. Paradójicamente, compartía la opinión de la burguesía de que el lumpenproletariado era una clase peligrosa, classes dangereuses. Esto tiene que ver, en parte, con su antropología y la atención que en ella se presta a la capacidad de lucha disciplinada. También tiene que ver con sus ideas sobre la realidad material del lumpenproletariado, sus «condiciones de vida». Estaban acostumbrados a que las autoridades se ocuparan de ellos de una forma u otra. Por lo tanto, el lumpenproletariado podía a veces dejarse arrastrar por un movimiento revolucionario, pero también podía dejarse comprar por la reacción. También hay que mencionar aquí el conflicto latente entre la clase obrera y los numerosos desarrapados que la parasitaban de facto (véase la categoría de bandidos asociales de Hobsbawm).
Engels también trazó una clara línea divisoria entre la clase obrera y el lumpenproletariado y advirtió en contra de las alianzas con estos últimos. De hecho, escribió de una forma menos políticamente correcta que Marx que «el lumpemproletariado, esa escoria integrada por los elementos desmoralizados de todas las capas sociales y concentrada principalmente en las grandes ciudades, es el peor de los aliados posibles. Ese desecho es absolutamente venal y de lo más molesto. Cuando los obreros franceses escribían en los muros de las casas durante cada una de las revoluciones: «Mort aux voleurs!» ¡Muerte a los ladrones!, y en efecto fusilaban a más de uno, no lo hacían en un arrebato de entusiasmo por la propiedad, sino plenamente conscientes de que ante todo era preciso desembarazarse de esta banda».
Las advertencias de Marx y Engels fueron tomadas en serio durante mucho tiempo por el movimiento obrero, que a menudo llegó a esterilizarse antes que aliarse con el lumpenproletariado. Sin embargo, en relación con las tendencias de 1968, puede reconocerse un cambio, aunque la fascinación por los «elementos en descomposición» de diversa índole puede remontarse al menos a las vanguardias del periodo de entreguerras. Un exponente de la nueva visión del lumpenproletariado fue Herbert Marcuse y también Frantz Fanon (aunque la definición de este último del lumpenproletariado es más parecida a la de Bakunin).
Fanon es menos interesante aquí que Marcuse y la nueva izquierda con la que se le asocia; ya que la nueva izquierda esta compuesta por estratos que no son ellos mismos trabajadores y que no pueden distinguir entre «pobres» y «clase obrera». También se puede reconocer una tendencia a asociar los propios estratos psicológicos primitivos con estratos sociales supuestamente primitivos, sobre todo en el contexto de 1968. Al mismo tiempo, sin embargo, también hubo enfoques menos patológicos; Debord y Becker-Ho, por ejemplo, identificaron la vida precapitalista y los ideales guerreros con el «argot» (jerga).
Lo que prevaleció, sin embargo, era que las clases y los individuos con una psique desequilibrada idealizaban las clases sociales a las que atribuían esperanzas poco realistas. En nuestra época, esto se ha convertido en algo diferente del ingenuo «liberad a los presos, son como nosotros» de los años 70, porque ahora se ha añadido una dimensión étnica. La anémica burguesía romantiza y proyecta sus propios impulsos no sólo sobre pequeños grupos de vagabundos y «ladrones» locales, sino también sobre importantes sectores de las poblaciones que no tienen ascendencia europea. El lumpenproletariado de Marx se solapa hoy en gran medida con sus fuidhirs.
Podemos ver que la «izquierda» establecida le ha dado la vuelta a Marx. Se trata de clases medias, incluidos los burócratas, que rara vez son ellos mismos clase trabajadora y, por lo tanto, no pueden reconocer la diferencia entre «pobres» y «clase trabajadora». Al mismo tiempo, son las clases medias las que se encuentran en conflicto con la clase obrera nativa en el sentido más amplio, por lo que resulta tentador aliarse con sus otros rivales, tanto simbólicos como reales. Las tendencias psíquicas infantiles y primitivas que podemos reconocer en Marcuse siguen prevaleciendo en estas clases medias, lo que significa que se proyectan fácilmente sobre las clases etnosociales. En definitiva, se trata de un potente cóctel que, por un lado, baraja las cartas y defiende a los estratos del lumpenproletariado como «clase obrera» y, por el otro, silencia o legitima los comportamientos lumpenproletarios. Al mismo tiempo, la subclase indígena y sus problemas son invisibilizados; no encajan en las nuevas narrativas.
Para concluir, señalaremos que el término «lumpenproletariado» es en realidad un concepto del siglo XIX. Puede haber sido útil para captar las tendencias y los escollos del joven movimiento obrero, pero hoy la situación es muy diferente. Sin olvidar la «reacción» a la que Marx y Engels temían que se vendieran los lazzarones en lugar de defender violentamente el papado, la subclase etnificada de hoy cambia ciudadanías por votos con la socialdemocracia. El factor étnico, que aparece en Marx en diversos contextos como elemento primordial en relación con la clase, significa también que estamos ante un nuevo fenómeno. En cualquier caso, quienes lo deseen pueden recurrir a Marx y Engels para contrarrestar los recurrentes intentos de equiparar a la «clase obrera» con elementos puramente lumpenproletarios. Su perspectiva sigue siendo un punto de partida fructífero para comprender la relación entre la subclase etnificada y ciertas clases medias. Un complemento útil es la distinción que hace Evola entre dos tendencias antiburguesas. Una aspira a ser algo superior a lo burgués, la otra a ser algo inferior.
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La variante KP.3 del COVID-19: un nuevo desafío en la lucha contra la pandemia, ¿qué sabemos hasta ahora? - Publicada Sept 4 2024
COVID-19 variant KP.3: a new challenge in the fight against the pandemic – what do we know so far?
por Estephania Carrera
La variante KP.3 del COVID-19 se propaga rápidamente y puede evadir la inmunidad, incluso en personas vacunadas
La variante KP.3 delvirus SARS-CoV-2 ha generado alarma en la comunidad médica de México debido a su rápida propagación y capacidad para evadir la inmunidad, incluso en aquellos que han sido vacunados.
Según el Dr. Rafael Gutiérrez García, presidente del Colegio de Otorrinolaringología del Estado de México, esta variante ha mostrado una alta prevalencia en diversas regiones del país.
¿Qué es la variante KP.3 del COVID-19?
La KP.3 es una mutación del SARS-CoV-2 que comenzó a circular a finales de 2023 en países como Estados Unidos, Inglaterra y Alemania.
El Dr. Gutiérrez señala que esta variante es actualmente una de las más comunes en México, superando a otras versiones del virus en circulación.
Aunque sus síntomas son similares a los de otras variantes, por la facilidad que tiene para transmitirse y su capacidad de evadir el sistema inmunológico han generado inquietud.
Propagación y riesgo en el regreso a clases El regreso a clases y la temporada vacacional han sido factores que no han favorecido la propagación de la KP.3. Según el Dr. Gutiérrez, los viajes en avión y la concentración de personas en espacios cerrados como guarderías y escuelas son áreas de alto riesgo para el contagio.
"Los niños pequeños, al estar en contacto cercano, comparten juguetes y se transmiten el virus fácilmente, lo que eleva los índices de infección", explicó el especialista.
Síntomas y diferencias con otras variantes Los síntomas de la varianteKP.3 incluyen infecciones en las vías respiratorias, dolor de garganta y, en algunos casos, la pérdida del gusto y el olfato. La severidad de los síntomas puede variar según la carga viral y la salud preexistente del paciente.
El Dr. Gutiérrez destaca que aunque la mayoría de los casos que ha tratado son leves, las personas con condiciones crónicas como diabetes e hipertensión son más vulnerables a desarrollar complicaciones graves.
Vacunación e inmunización frente a KP.3 A pesar de las mutaciones del virus, el Dr. Gutiérrez resalta la importancia de estar vacunado. Aunque la variante KP.3ha mostrado cierta capacidad para evadir la respuesta inmunológica, las vacunas siguen ofreciendo protección, especialmente en personas con enfermedades preexistentes.
La Organización Mundial de la Salud (OMS) ha catalogado esta variante como una de “bajo seguimiento”, lo que significa que se está vigilando de cerca su evolución para prevenir brotes masivos.
Medidas de prevención recomendadas Ante la amenaza de la variante KP.3, el Dr. Gutiérrez recomienda seguir aplicando medidas preventivas como el uso de cubrebocas, la higiene constante de manos y la desinfección de superficies.
También sugiere el uso de soluciones electrolizadas de superoxidación como herramienta adicional para reducir la carga viral y disminuir los síntomas en caso de contagio.
Esta nueva variante representa un reto importante en la lucha contra el COVID-19 en México. Las autoridades sanitarias y la comunidad médica instan a la población a mantenerse alerta y seguir las recomendaciones para evitar un aumento en los contagios.
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COVID-19 variant KP.3: a new challenge in the fight against the pandemic – what do we know so far?
by Estephania Carrera
The KP.3 COVID-19 variant spreads rapidly and can evade immunity, even in vaccinated people
The KP.3 variant of the SARS-CoV-2 virus has raised alarm in Mexico 's medical community due to its rapid spread and ability to evade immunity , even in those who have been vaccinated.
According to Dr. Rafael Gutiérrez García , president of the College of Otorhinolaryngology of the State of Mexico , this variant has shown a high prevalence in various regions of the country.
What is the KP.3 variant of COVID-19?
KP.3 is a mutation of SARS-CoV-2 that began circulating in late 2023 in countries such as the United States, England and Germany.
Dr. Gutierrez notes that this variant is currently one of the most common in Mexico , surpassing other versions of the virus in circulation.
Although its symptoms are similar to those of other variants, the ease with which it is transmitted and its ability to evade the immune system has raised concerns.
Spread and risk in the return to school The return to school and the holiday season have been factors that have not favored the spread of KP.3. According to Dr. Gutiérrez , air travel and the concentration of people in closed spaces such as daycare centers and schools are high-risk areas for contagion.
"Young children, being in close contact, share toys and easily transmit the virus to one another, which increases infection rates," the specialist explained.
Symptoms and differences with other variants Symptoms of the KP.3 variant include respiratory tract infections, sore throat , and in some cases , loss of taste and smell . The severity of symptoms can vary depending on the patient's viral load and pre-existing health.
Dr. Gutierrez notes that although most of the cases he has treated are mild, people with chronic conditions such as diabetes and hypertension are more vulnerable to developing serious complications.
Vaccination and immunization against KP.3 Despite the virus' mutations, Dr. Gutierrez stresses the importance of being vaccinated. Although the KP.3 variant has shown some ability to evade the immune response, vaccines still offer protection , especially in people with pre-existing conditions.
The World Health Organization (WHO) has classified this variant as one that is “under surveillance” , meaning that its evolution is being closely monitored to prevent massive outbreaks .
Recommended preventive measures In light of the threat of the KP.3 variant , Dr. Gutiérrez recommends continuing to apply preventive measures such as the use of face masks , constant hand hygiene, and disinfection of surfaces .
It also suggests the use of electrolyzed superoxidation solutions as an additional tool to reduce the viral load and lessen symptoms in case of infection.
This new variant represents a major challenge in the fight against COVID-19 in Mexico . Health authorities and the medical community urge the population to remain alert and follow recommendations to avoid an increase in infections.
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Polícia de Santa Catarina e comunidade indígena Xokleng entraram em conflito neste domingo (8) em José Boiteux por causa de uma operação na barragem. O fechamento da maior estrutura de contenção de cheias no Vale do Itajaí provocaria a inundação do território e o alagamento de residências nas aldeias mais baixas do povo Xokleng. Por essa razão, há várias manifestações na frente da barragem de José Boiteux.
Em um desses protestos, agentes da polícia dispararam gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Ao todo, três indígenas foram baleados.
Segundo o governo federal, o fechamento da barragem estava autorizado pela justiça federal e já havia sido acordada com lideranças Xokleng. Contudo, a comunidade foi surpreendida pela chegada dos policiais no sábado (7) para o "cumprimento da ação antes mesmo do cumprimento do acordo acertado com as autoridades"
Isso, de acordo com o MPI, "teria gerado insatisfação e protestos dos indígenas, os quais foram reprimidos pela polícia".
A manifestação do Ministério dos Povos Indígenas aconteceu depois da audiência realizada na tarde de domingo pela Justiça Federal. Nessa audiência foi feita a apuração da ação, foi estabelecido a saída da PM da região da barragem e definição que a Polícia Federal ficará no local durente 10 dias. Além disso, também foi determinado de que os indígenas são obrigados a respeitar a atuação do estado na barragem.
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