#auto-lembrança
Explore tagged Tumblr posts
Text
Mais um dia escrevendo sobre você...
Me desculpa por escrever sobre você novamente sem seu consentimento, mas é a única forma de me conectar com meus sentimentos sem me machucar.
Hoje eu acordei pensando em você e isso é muito complexo.
É difícil entender como alguém em tão pouco tempo, me desconcertou dessa forma. É como se eu estivesse fragmentada e tentando recuperar uma pessoa que um dia eu já fui.
Por muito tempo, eu pensei que sentimentos como este não eram para mim. E eu estava bem mantendo relações superficiais, era minha zona de conforto.
Você chegou de forma tão repentina, e com esse seu jeito me acessou sem esforços e fiquei rendida.
Você me encantou com pequenos detalhes. Com seu jeito único de levar a vida, de ser leviano e sério ao mesmo tempo. Com sua forma de me fazer acreditar em mim mesma e nos meus dias mais tristes me fazia rir das coisas mais bobas possíveis.
É complexo pensar que podíamos ser tudo e ao mesmo tempo não sermos nada!
Eu queria muito me reconstruir de novo, mas depois que te conheci não sou mais mesma. Estou completamente vulnerável!
Olhos castanhos, você realmente sabe como me fazer chorar!
#pequenosautores#pequenosescritores#pequenospoetas#autorais#auto racing#textos#meus textos#meus rascunhos#amor#rascunhosescondidos#escritos#escrituras#lembranças#projetoflorejo#platonic#carteldapoesia#poecitas#meus pensamentos#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#projetocartel#quandoelasorriu#autorias#novosescritores#novospoetas
26 notes
·
View notes
Text
P.O.V - The wolf among us (o despertar dos poderes)
Aviso: Esse texto contém auto envenenamento, autossabotagem, pensamentos depreciativos e drama moderado. Não usem veneno crianças!!!
Simplesmente odiava como quase todas as conversas com o irmão nos últimos tempos se encerravam como uma derrota pra ela, sempre que Declan partia as lágrimas não podiam mais se conter e rolavam por sua face livremente, a lembrança de cada palavra dita por ele sendo dolorosa como ser esfaqueada múltiplas vezes por uma adaga afiada. Tinha plena certeza de que se usasse a adaga que tinha em mãos no momento, a dor seria inferior a que sentia destroçar seu coração e ainda assim não tinha qualquer pretensão de o fazer, mesmo que o ameaçasse fazer na presença do irmão. O que lhe restava além de tentativas em vão? Deirdre queria ser mais forte do que realmente era, queria ser capaz de o enfrentar da mesma forma que fazia com qualquer outro, sem nunca baixar a cabeça ou aceitar o que diziam, mas como poderia ela fazer isso com ele que lhe conhecia tão bem? Vieram ao mundo juntos e mesmo que todo que aquele mal que permeasse em torno dos dois estivesse os afastando nos últimos anos, ele ainda a conhecia melhor do que ninguém. E talvez fosse por isso que cada palavra cruel se infiltrasse no fundo de sua mente, se repetisse em um ciclo sem fim enquanto as lágrimas pareciam não parar mais de cair. A verdade era cruel, sempre esteve ciente disso, mas de alguma forma as palavras que Declan diziam eram mais, talvez pela forma que fossem ditas ou pela forma que ele a olhava enquanto as proferia… Como se ela não fosse nada. Como se só houvesse decepção, crueldade e estupidez.
Ele não estava errado e talvez isso sim fosse o pior de tudo, dificilmente ele estava errado quando se tratava dela. Estava gastando seu tempo com futilidades, fugindo como sempre fazia quando algo lhe assustava, mesmo que sempre agisse com bravura em todo o resto, sempre haveriam aquelas pequenas coisas que a deixavam aterrorizada. E por mais que a Colmain adorasse culpar o mundo a sua volta ou as pessoas que a cercavam por lhe machucar, no fundo, ela sabia que se colocava em todas aquelas situações de propósito. Por que as coisas seriam melhores se ela estivesse no controle, certo? Se estava fadada a sofrer e ser miserável preferia que fosse nos próprios termos… Doeria menos se ela soubesse exatamente como terminaria, doeria menos se os sentimentos fossem todos projetados esperando a derrota, doeria menos se fosse ela a causadora de sua própria dor, não? Pelo menos assim ela estava no controle, pelo menos assim ela era a única a sofrer, não faria mal a ninguém além de si mesma. Se fosse assim, Declan não poderia fazer mal a ninguém além dela. Conor… Apenas a lembrança do nome sendo o suficiente para sentir o coração apertar no peito e o choro aumentar.
Teve de se esforçar para caminhar até a estante onde possuía alguns livros, tendo de secar as lágrimas ao menos um pouco para que a visão se focasse e ela pudesse pegar o exemplar de Guia para Damas Respeitáveis e Honradas, que estava ao lado de ouros de título semelhante e que haviam sido presentes do irmão (Puramente com o intuito de esfregar na cara dela que não era nenhuma daquelas coisas.) e quando o abriu tirou a pequena caixa que havia dentro dele, a caixa não possuía grande decorações no exterior, ainda que fosse muito bem cuidada para não estragar o que guardava dentro. Deixou a adaga sob a penteadeira, não demorando muito mais para que tomasse dois dos três frutos de Belladonna presentes ali, os ingerindo de imediato. Guardou a caixa dentro do livro outra vez e o colocou na estante, ainda tentando secar as lágrimas que insistiam em cair como se já fosse impossível guardar para si o que havia dentro de seu coração. Em sua cabeça fazer aquilo era a única solução viável, veneno era sua única resposta para tentar aplacar tudo que sentia no peito… Claro, apenas o suficiente para deturpar seus sentidos e gerar alucinações, por mais que não possuísse medo da morte, ainda se via desejando a vida mais do que qualquer outra coisa, mesmo que tudo que recebesse fosse sofrimento.
Caminhou com alguma dificuldade até a cama, sentindo os membros aos poucos se tornando mais pesados, a medida que se aproximava da cama o ambiente também parecia escurecer um pouco mais. Se colocou de joelhos a beirada da cama, sentindo um calor incomum tomar conta do corpo, prontamente se livrou de uma das partes superiores do vestido vermelho, ficando apenas com o corset, livrando seus braços das mangas pesadas e opressivas, agora sentindo que podia respirar outra vez… Ainda que com dificuldade pelo choro que aos poucos parecia diminuir. As mãos foram até o piso debaixo da cama, os dedos trabalhando com maestria para levantar algumas pedras que escondiam uma caixa de madeira, ali dentro possuía apenas o que restou de uma rosa vermelha seca e morta, acompanhada de uma pequena escultura de um lobo-vermelho de madeira. Um sorriso entristecido surgindo nos lábios avermelhados, ainda se lembrava da conversa que tiveram quando Conor havia lhe dado a escultura de madeira.
—Um lobo? Essa é sua forma de dizer que sou cruel e agressiva como minha família? — Indagou em um misto de confusão e brincadeira, ainda que fosse visível no olhar da ruiva que ficaria chateada se aquele realmente fosse o motivo.
Conor sorriu e negou com a cabeça, tomando uma das mãos dela nas dele: —Claro que não, não tenho dúvidas que possa ser forte e uma ameaça se for o caso, mas não é por isso que me lembra de você�� Me lembra de você por que eles são leais e protetores com os seus, gostam de estar cercado por eles e são ótimos se adaptando. Sem contar que mesmo que sejam lembrados pela ferocidade, são astutos e nunca atacam sem um plano.
—Entendo… Então está me dizendo que sou do tipo que está sempre a espera do momento ideal para atacar os outros? — Inquiriu com um sorriso provocativo nos lábios, que cresceu mais ao ver certa frustração no rosto do homem. —Estou brincando, você sabe… Eu agradeço pelo presente e que me veja dessa forma, dentre os símbolos de Morrigan sempre me associam aos corvos por que adoro estar no aviário, mas acho que tem razão… Talvez eu seja mais como um lobo, gosto da ideia de poder proteger quem eu amo. Proteger você. — Timidamente se aproximou mais dele e deixou um lento selar em seus lábios, sorrindo com ternura ao ver o contentamento no rosto dele. E ela poderia ter deixado tudo seguir calmo e belo, mas inquieta como era não conseguiu se aguentar em perguntar: —Mas me diga, o pintou como um lobo-vermelho apenas por que sou ruiva?
O questionamento definitivamente não parecia ser esperado por ele, tendo em vista que sua primeira resposta foi rir antes de a responder. —Não, claro que não! Eles são mais raros de se encontrar, costumeiramente mais pequenos dos que os outros, mas extremamente ágeis e sempre se destacam em meio a neve… Igual você. — Ele sorriu e apertou o nariz dela levemente, apenas para devolver a implicância constante da Colmain. —Admito que talvez em partes foi mais fácil te associar aos lobos por conta do meu nome… A versão de ser amante dos lobos, não dos cachorros antes que você aponte isso!
A memória pareceu se esvair em meio a lembrança da risada dela, tudo parecia tão mais fácil quando ela tinha dezoito anos, quando ela tinha ele. Sabia que poderia ser feliz sozinha, mas uma vez que se sente amada por alguém, andar por um mundo sem amor é como esperar que flores floresçam sem o auxilio do sol. Escutava vozes sussurrando ao fundo de sua mente, mas escolheu que era melhor as ignorar, contudo quando levantou os olhos deu de cara com a figura de Conor exatamente como estava da última vez que o viu… Ele estava ali, parado a poucos metros dela. Sequer conseguia descrever tudo que sentia, mas largou a escultura de madeira no mesmo momento e se levantou as pressas, tropeçando enquanto tentava o alcançar. Quando os dedos estavam quase o alcançando, a expressão de dor surgiu no rosto de Conor e então na camisa dele surgiu uma mancha de sangue que parecia apenas crescer. Deirdre gritou em desespero e horror: ❝Não!❞ Mas suas palavras não pareciam surtir efeito em nada, já que a figura do antigo amante simplesmente desapareceu diante de seus olhos e ela se viu caindo de joelhos no chão. As lágrimas voltando a descer furiosamente, os sussurroes antes ignorados agora pareciam se tornar mais altos e ela conseguia distinguir um em específico, o que se assemelhava a voz de Declan pingando crueldade enquanto dizia:
Isso é tudo culpa sua… Ele não precisaria morrer se você tivesse apenas feito o que eu disse, mas você nunca me escuta, não é? Você nunca consegue proteger nada, tudo que você traz é destruição aquilo que ama…
Ela se lembrava do ódio aterrador junto da tristeza que sentiu quando ouviu aquelas palavras, como teve vontade de arrancar a adaga das mãos de Declan naquele exato momento e o esfaquear com ela da mesma maneira que ele havia feito com Conor… E talvez ela tivesse o feito tamanha a fúria e insensatez daquele momento, ansiava por destruir ele acima de tudo, mas quando deu um passo na direção dele e viu o olhar do irmão se converter em pânico e terror, ela simplesmente não conseguiu. E tinha sido naquele momento que ela se deu conta que o que quer que possuísse o irmão naqueles momentos estava certo, era culpa dela, por que Declan não teria ficado daquela forma se ela tivesse o protegido como deveria ou se tivesse o deixado partir. Era culpada por seu egoísmo e o desejo intrenseco de felicidade na companhia de alguém, era a sua recusa em ficar sozinha que lhe fazia perder todos que tinha a sua volta. E naquele momento, ela se odiava mais do que qualquer outra pessoa na face da terra, por que qual o objetivo de culpar qualquer outro pelo que lhe acontecia, quando ela sabia bem que era ela mesmo a causadora de sua tragédia. Ela era uma falha, uma decepção constante e incapaz de fazer a única coisa que sua deusa havia lhe escolhido por… Incapaz de proteger, por que era fraca.
Respirar se tornava difícil a medida que o choro aumentava e a dor interna era tanta que por um momento precisou gritar para externalizar tudo que sentia, os sussurros desconexos cada vez mais altos e aquele calor lhe fazia querer arrancar a própria pele para que respirasse. Se viu instintivamente levando ambas as mãos até a parte superior do corset e puxando com força como se desejasse o rasgar, e então por um breve momento ela se viu incerta se aquela dor era apenas emocional ou também física, por que sentia algo diferente. Sentiu como se garras estivessem crescendo no lugar das unhas e rasgando parte do corset, uma queimação interna e a cabeça rodava em confusão e um misto de sentimentos diferentes. Piscou algumas vezes e então o mundo parecia diferente, ao olhar para baixo se deparou com patas em um misto de branco e alaranjado. O primeiro intuito sendo correr até a porta e clamar por ajuda, mas não conseguia a abrir e tudo que pode fazer foi arranhar a porta de madeira. Ainda se sentindo perdida, correu para a penteadeira onde tinha o espelho e não via mais a si mesma ali, tudo que refletia era um lobo-vermelho a encarando de volta. E então, tudo pareceu girar outra vez e o mundo inteiro escuro conforme o corpo caia no chão… Não sabia o que estava acontecendo consigo, mas talvez aquele fosse um sinal divino de que ela ainda tinha forças para mudar quem era. Ainda tinha a chance de ser aquilo que não apenas Morrigan esperava de si, mas que ela mesma esperava ser; capaz de proteger quem lhe era importante.
#to viva e até amanhã volto a ser gente e chego nos chats de geral#𝑰'𝒎 𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 𝒕𝒐 𝒕𝒆𝒂𝒓 𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒇𝒖𝒌𝒊𝒏' 𝒑𝒍𝒂𝒄𝒆 𝒅𝒐𝒘𝒏 ✦ * ✰ ˚ ⌜ POV⌟
17 notes
·
View notes
Text
Wicked games pt.2
Se passou um ano desde da melhor foda de louis mas ele não tinha nenhuma noticia da garota todo esse tempo, até ele estar de volta em monaco para mais uma corrida
Louis, 25
Harry, 23
Tw: h!inter, breeding, bondage
"Senhor tomlinson, pousamos em nice em 20 minutos." Martin anuncia no auto falante do jatinho, louis observava o mar azul enquanto bebia praticamente a garrafa toda de champagne. Fazia 1 ano desde que voltou em monaco, o piloto não tinha ido nem mesmo no verão.
Ele ainda pode se lembrar do caos que foi a manhã pós-corrida
"Piloto de formula 1, louis tomlinson (24) é visto saindo de casino com uma garota misteriosa"
"Fontes proximas do casal, alicia moreau(23) e louis tomlinson(24) afirmam que os dois não estão mais juntos"
"Louis tomlinson, o jovem mais rico no automobilismo atualmente, veja escandalos sobre sua vida amorosa"
Levou cerca de 2 meses para reparar os danos e alguns milhões a menos na conta de tomlinson
Ele e alicia assinaram um contrato de namoro falso por 3 meses e ele teve que pagar 2 milhões para a ex-namorada
No final do ano ninguem sequer lembrava do que tinha acontecido, mas as memorias estavam bem vividas nas lembranças de louis
Ele tentou procurar a garota durante toda a semana que pode ficar em monaco mas não achou nada, era quase como se ela não existisse, ele cogitou de "harry" ser apenas um nome falso, ele cogitou contratar alguem para achar ela, ele cogitou mil coisas
Mas no fim de tudo acabou se afundando em festas de comemoração e bebidas
"Seu carro ja está a espera" louis acena com a cabeça e sai do jatinho indo em direção o carro que o esperava para levar até monaco, era cerca de 1 hora de viagem
"Louis, quanto tempo" zayn já estava sentado no banco de trás da SUV
"Te vi mês passado deixa de drama" sento no banco perto da janela e coloco meus fones preparado pra dormir mais 1 hora seguida
"Quanto mau humor só porque nunca conseguiu uma foda tão boa quanto a cacheadinha"
��
"Harryzinha advinha quem vai estar em monaco esse final de semana? Mais especificamente na arquibancada do gran prix" taylor entra no quarto de harry que estava a pelo menos 2 horas na frente da escrivaninha estudando para testes da faculdade
"Os fãs de formula 1" ela fala desinteressada enquanto continuava escrevendo no ipad
"Nós! Consegui ingressos com entrada para o paddock e muito provavelmente tambem consigo para a festinha dos pilotos" a loira se joga na cama mostrando as credenciais
"Taylor desde de quando a senhorita gosta de formula 1?" A cacheada gira a cadeira ficando de frente para a garota jogada em sua cama "eu não vou"
"Ah mas vai sim! Se ficar nesse quarto vai acabar mofando, e pra sua informação caso tenha esquecido, eu tenho meus contatos" taylor pisca e harry suspira "qual é harry? Tudo isso por causa daquele tompson?"
"Tomlinson e não eu na verdade tenho que estudar para as provas finais"
"Dane-se as provas finais, você vai comigo para monaco domingo" ela sai do quarto deixando uma das credenciais na cama
Harry suspira novamente observando o crachá de material resistente com um "harry" grafado no plastico
🏎
Faltava 1 hora pra corrida e harry foi arrastada por taylor para o paddock onde os carros tinham os ajustes finais e a todo momento passava pilotos pelo local, harry usava um short jeans e um top vermelho e tentava esconder seu rosto com o boné vermelho da ferrari e oculos escuros. Não é como se ela estivesse evitando louis mas tambem não estava preparada pra encontrar com ele
Harry caminhava de volta para as arquibancadas e pode ver de relance louis parado na frente de uma camera que fazia a cobertura oficial, ele usava as roupas da corrida mas o macacão vermelho estava aberto e apoiado pela cintura, a camisa branca de manga ficando amostra e marcando os braços com musculos definidos, seu cabelo estava escondido em um boné e ele gesticulava confortavelnente para a camera
Ela esperava não ter sido vista
🏎
"E começa a ultima volta do grande premio de monaco! Lewis hamilton está na liderança por 1.5 segundos, será que o tomlinson irá conseguir quebrar a distancia!?" O locutor falava rapido "oh nao, hamilton e tomlinson ja podem ver a bandeira quadriculada mas hamilton continua na liderança e por 1.5 segundos ele vence o grande premio de monaco com o carro de tomlinson passando logo atrás de si, hoje não foi um bom dia para o menino de doncaster" harry ri para si mesmo vendo tomlinson sair notavelmente frustado do carro tirando o capacete e a balaclava
🏎
"Pepas" soava nas caixas de som do iate, algumas pessoas pulavam na agua e outras bebiam descontroladamente
Harry via louis sentado em um dos sofás amplos do iate, quase como um deja vú da primeira noite no cassino, mas agora ele bebia uma garrafa de whisky e tinha uma expressão seria com duas garotas no colo
Ele estava sentado junto com outros 2 pilotos mas não prestava muita atençao na conversa
Ele usava uma calça preta cargo e uma t-shirt branca com desenhos
Harry fingia não ligar muito mesmo que sentisse o olhar gelido azul em si, ela estava em uma porra de uma festa em um iate maior que seu apartamento obvio que ela iria aproveitar enquanto podia
🏎
"Vai só fingir que não me conhece?" Louis prende harry contra o balcão da cozinha
"Oi pra você tambem louis" Ela toma um gole da bebida
"Você quem fez aquilo né" harry ri
"Quem mais faria, nao sou puta e nao sirvo pra amante louis. Se achou que iria me foder e depois fingir que nada aconteceu vivendo feliz com sua namoradinha, sinto lhe informar que estava muito enganado"
"Então já está invertendo os papeis, lembro muito bem quem foi que sumiu por um ano inteiro"
"Volto a dizer, não sou amante" ela empurra o mais velho pelo peito e caminha de volta para o deck do iate
"Harry por favor" louis para atras da garota que o encarava com uma expressão neutra "eu posso te dar tudo oque você quiser" ele se aproxima dela acariciando o pescoço lisinho "qualquer coisa"
"Não acho que iria querer assumir a garota que estragou o seu relacionamento perfeito" a unhas cravam no ombro largo por cima da camisa
"Ninguem precisa saber então" ele a encara, os olhos em um azul intenso encontram o verde "só me da uma chance"
"Tem que pagar mais bebidas pra conseguir meu numero" ela o puxa contra si, a linguas se encontrando e o gosto de tequila e whiskey se misturando
🏎
Eles saem do iate indo até a SUV para serem levados para o apartamento de louis, levando em consideração que nenhum dos dois tinham a minima condição de dirigir
Harry estava sentada no colo de louis enquanto tinha a bunda apertada e se beijavam em um beijo um tanto quanto desesperado
Ela rebolava no pau duro embaixo de si e louis gemia baixinho no meio do beijo
Não demorou mais que 20 minutos para chegarem no apartamento, saindo do carro apressados indo em direção ao elevador
Eles entram no apartamento e louis tem sua própia camisa sendo jogada em algum canto da sala, seu cinto é aberto e o vestido de harry era tirado ficando perdido junto com as outras peças de roupa
"Voce me deixou louco todos esses meses" ele senta na cama e puxa a cacheada para seu colo "não conseguia te tirar da mente" ele tira o sutiã de renda delicadinho liberando os peitinhos gostosos da garota "te procurei por toda parte" ele coloca o peito na boca mamando como uma criança faminta
"E conseguiu me achar" as mãos de harry vão para os fios castanhos fazendo carinho e as vezes puxando quando as chupadas eram mais fortes
"Sempre tão docinha" ele fala inebriado com o cheiro de morango da pele macia
Ela sela seus labios antes de empurrar o tronco tatuado contra a cama e espalhar beijos e chupões por todo pescoço e tronco
Ela puxa a calça vendo a boxer branca molhadinha e transparente onde a cabeça do pau estava
"Posso pegar um vinho?" Ela se afasta deixando louis levemente frustado na cama
"Fique a vontade" ele aperta o pau por cima da cueca vendo a garota caminhar calmamente até a pequena adega que ficava no quarto, a bunda redondinha em tom leve de vermelho devido os apertos de mais cedo
Ela tirou um vinho tinto Romanée-Conti 1945 e abriu caminhando ate a cama se sentando no colo de louis novamente
"Servido?" Ela bebe direto da garrafa deixando algumas gotas cairem pelo seu torso, o preto toma lugar no azul oceanico dos olhos de louis e ele sorri sacana antes de lamber desde da barriga ate a clavicula da garota
Ela joga o vinho agora no torso de tomlinson que observava sentindo seu pau pulsar preso na cueca
Ela lambe todo o rastro do liquido antes de deixar a garrafa de lado e finalmente abaixar a cueca que se encontrava molhada em uma bagunça de vinho e pré-gozo
E ela tem mais uma supresa vendo a argolhinha brilhando na cabeçinha vermelha do pau
"Um lugar meio sugestivo pra se colocar um piercing" ela passa o dedão na fenda que vazava pré-gozo aos montes
"As outras amam" ela revira os olhos e começa uma punheta lenta enquanto beija e mordisca as coxas grossas do mais velho
Ela lambe toda a extensão o sentindo pulsar em sua lingua
"Mas nenhuma é tão boa quanto eu, certo? Caso o contrario não estaria correndo atrás de mim como um cachorrinho" ela o coloca por completo na boca ouvindo os gemidos de satisfação de louis enquanto ele segurava sua cabeça tentando foder sua boca
Ela o deixa comandar os movimentos, sentindo sua garganta arder e lagrimas acumularem em seus olhos
"Porra senti tanta falta dessa boca" ele sente seu pau pulsar gozando na boca da cacheada que bebia enquanto continuava uma punheta lenta ja que ele tinha parado os movimentos
Ela brinca com a lingua no piercing antes de sair de cima dele indo ate a bolsa jogada no chão to quarto
"Sabe amor eu tava pensando" ela tira uma bandana da bolsa "eu fui tão generosa com você da ultima vez, não acha? Deixei até me gravar" ela senta em cima do pau sensivel de louis "aposto que deve ter gozado varias vezes só com a porra de um video ein?" Ela arranha o abdomen marcadinho
"Tantas vezes amor, eu não aguentava mais não poder te ter" ele acaricia a cintura da garota sentindo as reboladas leves em seu colo
"Mas agora eu acho mais que justo que possa brincar do meu jeito certo?" Ela empurra o peito de louis o fazendo deitar proximo a cabeçeira e levou amarrou os dois punhos do de olhos azuis no local "agora você vai ficar quietinho e eu vou poder fazer tudo oque eu quiser" ela ri tirando a calcinha que se encontrava encharcada
Ela se ajoelha com a cabeça de louis entre suas pernas e abaixa o tronco ate o pau ja duro e pingando na barriga de louis
Ela sentia louis tentar levantar um pouco para chupar aquela buceta que parecia tão gostosa na frente de seu rosto
"Quieto lou" ela chupa calmamente o pau que já vazava de novo pré-gozo aos montes "hm...tão bom lou..." ele gemia inquieto tentando soltar os punhos
"Harry..." ele gemeu baixo saindo mais como um choramingo "deixa eu te chupar, porfavor amor"
"Que educadinho lou" ela ri antes de baixar o quadril, rebolando contra os labios fininhos
Ela geme contra a cabecinha sensivel sentindo o pau pulsar contra a palma de sua mão
Louis sequer pensava direito, ele apenas explorava toda a bucetinha com lingua, vez ou outra lambendo o cuzinho apertado fazendo harry tremer em cima de si
Seus pensamentos viraram uma nevoa de "harry harry harry" quando gozou na boca vermelinha, seu pau fisgando e suas pernas começando a tremer ao que harry continuou lambendo preguiçosamente seu pau
"Hazza ta sensivel" ele choraminga nao obtendo nenhuma resposta alem da buceta sendo pressionada contra si
Ela finalmente para de estimular o pau sensivel e começa a rebolar no rosto do mais velho, sentando na lingua praticamente sufocando ele
"Tão bom lou... oh assim" ela brinca com o propio clitoris sentindo a lingua a fodendo "oh amor eu vou gozar..." ela geme desesperadinha sentindo seu corpo relaxar em um orgasmo sem parar de rebolar na lingua de louis
Ela sai de cima dele vendo a bagunça que tinha feito. Os labios roseos inchadinhos, o rosto molhado de seu melzinho e baba, os olhos azuis tomados pelo preto, os cabelos bagunçados e suados
"Tão lindo meu lou" ela senta em cima do pau ja duro enquanto une as bocas em um beijo agressivo
"Me deixar te foder, amor. Você sabe que eu faço do jeitinho que você gosta" harry riu encaixando o pau de louis em si
"Mas você parece tão mais prestativo assim, amor. Não consegue ver o quando você ta sendo bom pra mim?" Ela senta usando as coxas de louis como apoio e dando a visão completa do pau invadindo toda a entradinha. Louis gemia tentando mais uma vez soltar os punhos mas sem sucesso
"Harry... por favor me solta..." ele tentava estocar os quadris para comandar os movimentos mas harry se afastava como "punição" fazendo o mais velho grunhir sem sentir o aperto daquela buceta
"Tira hazza eu vou gozar" ele fala sentindo o baixo ventre revirar
"Goza em mim" ela quica mais rapido enquanto beijava e chupava o pescoço do mais velho, ele aproveitou a baixa guarda da garota para começar a estocas contra as sentadas ouvindo ela gemer baixinho em seu ouvido
Eles tremem chegado no orgasmo juntos, harry amolecendo no peito de louis gemendo baixinho.
Louis consegue alcançar o nó da bandana mexendo ali algumas vezes fazendo o nó se soltar
Ele vira a garota que tinha os olhos fechados respirando calma no seu peito e a joga na cama de frente ao espelho a observando gemer surpresa
"Vê como essa imagem é bem melhor?" Ele puxa os cachos fazendo-a encostar as costas em seu peito "tão gostosa hazza" a mão esquerda passeia por todo o corpo da mais nova que gemia apoiando a cabeça no ombro de louis "eu poderia te foder por toda minha vida, nunca me cansaria dessa bucetinha de puta" ele empurra o tronco dela para baixo novamente começando a foder ela pressionando sua cabeça contra a cama
Ela gemia alto, ouvindo o barulho das peles se chocando ecoar por todo o quarto. Louis solta a cabeça dela apertando os dois lados da cintura de harry e provavelmente deixando marcas como da ultima vezes, ela olhava o reflexo dos dois no espelho
Louis tinha o cabelo bagunçado, seu corpo brilhava com o suor e os musculos de seu braço estavam marcados conforme ele estocava contra harry, os cachos de harry estavam uma bagunça, sua bunda pendia no ar indo de encontro com a pelves de louis e vermelha devido alguns tapas que levava. Os dois estavam uma bagunça perdidos na bolha sexual que envolvia todo o quarto
"Tão fodidamente apertada" ele estoca mais algumas 3 vezes antes de encher a garota novamente com a porra branquinha
"Caralho" harry geme sentindo a porra escorrer grudando no interior de suas coxas
Louis puxa a cacheada para seu peito ainda regulando a respiração
"Mereço o numero agora?"
"Talvez"
"Talvez?"
🏎
O relogio marcava 6 da manhã louis acordou com os raios de sol do inicio da manhã passando pelas cortinas do quarto.
Ele jurava que estava sonhando quando viu harry realmente dormindo ao seu lado com a camisa que ele a deu depois que tomaram banho na noite passada, ela dormia tranquila com a bochecha amassada no travesseiro formando um bico adoravel nos labios vermelinhos
Ele abraçou a cintura a puxando contra seu peito e afundando seu rosto no pescoço cheiroso da garota
Se deixando dormir mais um pouco ali
Ele acordou algum tempo depois sentindo seu coração acelerar ao ver a cama vazia mas logo ouviu barulho vindo de fora do quarto, ele caminhou ate a sala encontrando harry colocando um prato com torradas e ovo na bancada que separava a cozinha e a sala
"Bom dia" louis sorriu bobo sabendo que poderia acordar assim para o resto da sua vida "porque não me acordou?" Ele deixa um beijo no topo dos cachos
"Já foi dificil o suficiente sair do abraço" ela pega outro prato com torrada e ovos e senta em um dos banquinhos da bancada "acredito que isso não seja ruim pra sua dieta" ela bebe o café recem preparado
"Quer ir comigo para a espanha no proximo final de semana? Vou ter folga de duas semanas antes de ir pro canada"
"Tenho provas da faculdade"
"Eu posso mandar te buscarem depois, e te deixarem tambem"
"Quanto tempo vai ficar no canadá?"
"5 dias, depois volto para europa"
"Te aviso se eu puder" ela entrega um post-it com oque tudo indica que era seu numero, eu sorrio
"Sou digno do numero de telefone entao"
"Não se ache tão especial tommo" nós rimos "de os creditos para o vinho"
333 notes
·
View notes
Text
central de rp indie br!
como eu disse antes, para aqueles que gostam de ter um plot base para jogar, criei algumas histórias simples que podem ser utilizadas por vocês. nesse post fixado, vocês vão encontrar links para os documentos de cada história, com informações importantes, além de um breve resumo sobre o universo. todos os plots aqui podem ser usados não só na tag indie, como em jogos de 1x1!
CONTRA-CORRENTE ○ ○ ○ baseado no universo do autor rick riordan e no rpg @anaklusmoshq, juntando as mitologias greco-romana. os personagens e acontecimentos dos livros são todos canon, porém atualmente uma nova guerra está ameaçando irromper.
CRIMSON REAPERS ○ ○ ○ baseado no universo do mundo das sombras, usando de base o rpg de mesa vampiro: a máscara. uma gangue de motociclistas vampiros em detroit, onde seus maiores inimigos são não apenas a segunda inquisição, como a camarilla e uma gangue de mortais, lutando por territórios e influência.
EXTINÇÃO ○ ○ ○ uma chuva de meteoros trouxe um parasita que transforma humanos em criaturas famintas por carne e extremamente violentas. as maiores cidades foram dizimadas, países como os estados unidos, índia e méxico tiveram seus governos destruídos, e apenas 15% da população mundial ainda luta para sobreviver mais um dia.
VALE DO SOL NASCENTE ○ ○ ○ uma cidade tranquila na região dos lagos, no rio de janeiro. baseada em cidades do the sims 3, oferece um ambiente tranquilo para desenvolver os personagens da forma que você bem entender.
SEOULITE ○ ○ ○ baseado no cenário do rpg @seoulitehq. três grandes empresas e seus artistas, sejam idols de grupos famosos, solistas, atores e modelos lutam para ter a atenção do público para si.
NEVERMORE ○ ○ ○ baseado no rpg @nevermorehqs, a escola da série wandinha entra para o mundo das sombras, aceitando tanto criaturas sobrenaturais como mortais.
SANCTUM ○ ○ ○ baseado no universo de my hero academia, x-men, the boys e gen v. escola preparatória para jovens com superpoderes.
ARCANTHEA ○ ○ ○ baseado no universo de descendentes. academia mágica de merlin para descendentes de contos de fadas e histórias fantásticas.
SAN ANDREAS ○ ○ ○ baseado nos jogos grand theft auto. uma metrópole dominada pelo crime e corrupção.
VERDALEZA ○ ○ ○ baseado em once upon a time. cidade para personagens canon, onde eles levam vidas normais sem lembranças de seus passados.
PINK PONY CLUB COMPETITION ○ ○ ○ baseado em realities como the voice, x factor e, principalmente, estrela da casa. competição de bandas para ganhar um contrato com a sony music.
CIDADE DO CREPÚSCULO ○ ○ ○ baseada no universo do livro radiante e dos dramas hotel del luna e missing. cidade de almas.
IRON WOLVES ○ ○ ○ baseado em sons of anarchy. uma gangue de motociclistas de detroit, inimigos dos crimson reapers.
DAETORTH ○ ○ ○ baseado no rp @daetorthhq. academia para anjos, demônios, elfos e bruxos inspirado em harry potter, o mundo sombrio de sabrina e fate: winx saga.
STARDEW VALLEY ○ ○ ○ baseado no jogo de mesmo nome. vila de pescadores, mineradores e fazendeiros.
MIDNIGHT HOLLOW ○ ○ ○ baseada nas cidades midnight hollow e moonlight falls, do the sims 3. cidade para criaturas sobrenaturais.
mais universos podem ser criados por você mesme, queride player. basta enviar sua história no nosso chat que sua criação será adicionada a esse post.
24 notes
·
View notes
Text
COMO MEDITAR?/ HOW TO MEDITATE? ♡₊˚
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/4f5b6752159d53eb3269e60bf485be28/f1a5fc0dcfb720fd-de/s540x810/cca6aeb82ae6f54d9aa029700ddd08fb61e66816.jpg)
a thread in English and Portuguese ! (translator was used, so there may be some grammatical errors)
Um evento canônico de qualquer pessoa é ter se deparado com a meditação em algum lugar, quando criança, por exemplo, é mostrado nos desenhos e filmes de forma totalmente estereotipada e cômica, onde você se senta no chão na posição de Lotus e fecha os olhos.
Mas agora você sendo shifter, não dualista ou praticando alguma lei deve ter escutado pessoas falando da importância da meditação, mas não sabe por onde começar, bem estou aqui para te ajudar!
Bem a resposta é simples, observe, não é um bicho de sete cabeças, observe.
"Mas como eu observo e o que é observar?"
Observar é como o nome já diz consiste em você observar os pensamentos do seu ego(seu corpo físico), pensamentos negativos, alguma lembrança, pensamentos positivos, basicamente tudo o que vier na sua cabeça, observe e não bloqueie.
"Mas eu estou pensando que não estou tendo resultado"
Caso surja um pensamento assim, observe silenciosamente e não faça nada, deixe com que esse pensamento suma sozinho e faça perguntas para si mesmo (irei fazer uma thread apenas falando sobre auto-indagação ou autoquestionamento).
No fim, meditar é mais simples do que você imagina e não é um monstro horroroso. Isso foi o jealous, math te ensinando cada vez mais, beijos💋
A canonical event of any person is having come across meditation somewhere, as a child, for example, it is shown in cartoons and films in a totally stereotypical and comical way, where you sit on the floor in the Lotus position and close your eyes .
But now, if you are a shifter, non-dualist or practicing some law, you must have heard people talking about the importance of meditation, but you don't know where to start, well I'm here to help you!
Well the answer is simple, observe, it's not a big deal, observe.
"But how do I observe and what is observing?"
Observing is, as the name suggests, consisting of you observing the thoughts of your ego (your physical body), negative thoughts, some memory, positive thoughts, basically everything that comes into your head, observe it and don't block it.
"But I'm thinking I'm not getting results"
If a thought like this arises, observe silently and do nothing, let that thought disappear on its own and ask yourself questions (I will make a thread just talking about self-inquiry or self-questioning).
In the end, meditating is simpler than you think and it's not a horrible monster. That was jealous, math teaching you more and more, kisses💋
63 notes
·
View notes
Text
Sim, eu sou assim
Eu sou grossa, ignorante e muitas vezes, irritante. Sou brava e quase nunca consigo ser carinhosa, raramente, dengosa
Me blindo com uma superficial camada de alto astral e de um tanto faz irreal, pra todos, sou forte e envergonhavel, queria eu, que isso não fosse uma mentira tão inegável
Sozinha, choro igual uma criança, com o coração cheio de desesperança e na mente, mil e uma lembranças
Sim, eu sou assim
Uso máscaras maioria do meu dia, aprendi a viver assim a vida, aprendi que ninguém liga pra sua agonia ou pra sua sinceridade, que no final, ninguém liga também pro seu "não tá tudo bem"
Sou dura e cruel comigo mesma, não aceito ficar em algum dilema, sou teimosa e auto exigente, não consigo demonstrar fraqueza quando estou consciente
Eu sou um caos totalmente desorganizado e quem consegue aguentar, é por que realmente merece estar ao meu lado. Sinto muito pra quem está nessa posição, deve ser horrível ver toda essa confusão
Se por fora já sou complicada, imagina aqui dentro, não aguento mais tanta escuridão no meu coração, sou alguém com a mentalidade arriscada e com a solidão sou aliada
#poetasbrasileiros#poema original#poetaslivres#poemas#poetas do tumblr#projetoversografando#lardepoesias#brasil#lardepoetas#lardospoetas
19 notes
·
View notes
Text
Chamada de anjo, mas tratada como um monstro, era assim que eu me auto julgava....Como é ser vista como uma inimiga? Ironicamente o ódio voltava pra mim....Não ter amigos infelizmente era como uma saída ... Nunca entendi o porque era vista como vilã... Com as mágoas e feridas causadas pela ocasião, tentei seguir... Mesmo não compreendida, suportei as feridas, nada podia fazer tinha que seguir com o plano ... Talvez assim eu pudesse me libertar ...Mesmo sendo um fardo, era meu dever ser um anjo ...
O medo se cria, do quanto vale sua vida? Esse mundo de enganos tem que acabar, tirar a armadura, custe o que custar, no final era preciso um verdadeiro terror revelar.... Mesmo como terrorista, nada mais temia.
Existe um templário onde o espaço coexistia o medo... Ironicamente nada tinha importância desde que a verdade seja vista, sorrir? Já não era mais uma opção... Antes mesmo do final, a dor a fez desistir...Qual é a sensação de não existir? Não tenho amigos, sobraram só lembranças , está viva, mas estão mortas as esperanças... Aquela maldição causou toda a solidão... Palavras como facas de dois gumes...Não sobrou mais nada em meu coração...Por fim descobri a cor da morte, como se pudesse ver que a tragédia estava para acontecer... Trazendo ainda mais dor eu preferi ir....Não tem mais forças para algo fazer, tentar entender o que está acontecendo já não e o bastante...Porque todos me julgam como culpada...Hoje só aceito, que sempre fui ignorada, sozinha, sofrendo....Nem sei se ainda desejo ser aceita... Sem receio hoje deixei as marcas que mostrar tudo que estava preso ✿
#quandoelasorriu#novospoetas#status twitter#mentesexpostas#lardepoetas#carteldapoesia#deltarune#heartstopper#espalhepoesias#mlp
18 notes
·
View notes
Text
Vocês viram ZELIE ADEBOLA, de FILHOS DE SANGUE E OSSO/CRÔNICAS DE ORÏSHA, pelas ruas da cidade? Nem me lembrava que se parecia tanto com CHINA ANNE MCCLAIN no auge de seus VINTE E CINCO anos. Apesar de ser natural de ELYSEON, pode ser encontrada em VERIDIAN agora, trabalhando como PROFESSORA DE AUTO DEFESA. Dizem que ela é DESCONFIADA E FECHADA, o que não exclui o fato de também ser CORAJOSA E COMPASSIVA.
ABOUT
A mãe de Zelie morreu quando ela era criança, não se lembra muito bem, mas disse o pai que foi um acidente horrível. E por isso, agradece as vezes por não ter lembranças do dia, apenas do sorriso enorme que a mãe dava quando via ela e seu irmão mais velho.
Aprendeu a se defender com o pai e o irmão, porque eles passavam muito tempo fora de casa e muitas vezes a jovem voltou sozinha da escola ou da casa de um amiga, então acreditavam que ela aprender a se defender era essencial.
Sempre foi uma criança muito desconfiada e mais quieta do que as outras, sempre observando o ambiente e raramente se aproximava de estranhos.
Resolveu se tornar professora de defesa pessoal para poder manter outras mulheres mais seguras nas ruas das cidades. Além de revezar com o irmão os cuidados com o pai doente.
Já se meteu em alguns problemas quando era adolescente, especialmente por não saber manter a boca fechada quando vê uma injustiça ou algo que não acha certo sendo feito bem diante dos olhos das pessoas.
MORE
>> seus cabelos tem mechas brancas desde que se entende por gente e acha muito bonito, assim como seus olhos que são acinzentados;
>> tem dois gatos de estimação chamados Ayê e Nanã que apareceram dentro de uma caixa, na porta de seu apartamento no mesmo dia que mudou;
4 notes
·
View notes
Text
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/2e822eef26c59bca2a4d31196dd04e59/945e13dd2e127e5b-58/s540x810/31303c885e16bc5662aa3b3c88c120d6c136bc2d.jpg)
Todo indivíduo tem o poder de curar a si mesmo. O ser humano é feito de energia, porém não sabe de todo seu próprio poder de cura por não acreditar em seu potencial, ou por não estar conectado a suas próprias necessidade, ou por não estar consciente de sua luz e muitas vezes por viver no automático. Frequentemente, acredita que o alívio de seus males vem de fora e não de dentro de si mesmo.
Existem hoje diversas técnicas que melhoram a energia do indivíduo promovendo a saúde de forma preventiva ou no tratamento de doenças. Podemos listar diversas alternativas de abordagens energéticas, como TFT (pontos de acupuntura que a própria pessoa se auto aplica com toques), Cura Reconectiva e Reconexão (energia que atua a nível celular e propicia o equilíbrio e evolução) Reiki, Toque Quântico, Theta Healing, mindfulness ou outro tipo de meditação.
São diversas as técnicas que podemos utilizar para trazer o equilíbrio ao corpo e à mente. Acredito que pode ser utilizada qualquer técnica que o indivíduo mais se adapte, como também é possível que a própria pessoa crie a sua maneira de ativar seu poder de cura. Pode ser através dos bons pensamentos, mentalizações, de crer na própria força interior para transmutar o estado de doença para saúde, ou fazer conexão com sua essência, com a espiritualização, ou através da meditação.
Cada indivíduo é único no universo, assim deve ser avaliada quais necessidades tem para seu equilíbrio, de forma individual. Em caso de sintomas mais intensos pode necessitar de medicamento para melhora clínica, o que propicia que ele se encontre verdadeiramente, e após isso desenvolva seus recursos internos encontrando seu poder de cura. Vale acreditar e confiar no potencial transformador existente na essência de cada ser!
youtube
Somos as únicas criaturas na superfície da Terra capazes de transformar a nossa biologia através do que pensamos e sentimos.
Nossas células estão constantemente observando nossos pensamentos e sendo modificadas por elas.
Um surto de depressão pode devastar o nosso sistema imunológico; acalmar-se, pelo contrário, pode fortalecê-lo tremendamente.
A alegria e a atividade harmoniosa nos mantêm saudáveis e prolongam a vida. A lembrança de uma situação negativa ou triste libera os mesmos hormônios e substâncias biológicas destrutivas que o estresse.
Suas células estão constantemente processando todas as suas experiências e metabolizando-as de acordo com suas opiniões pessoais.
Não se pode simplesmente capturar dados isolados e confirmá-los com um julgamento.
Você se torna a interpretação quando a internaliza. Quem está deprimido projeta tristeza por todo o corpo.
A produção de neurotransmissores do cérebro é alterada, o nível de hormônios varia, o ciclo do sono é interrompido, os receptores de neuropeptídeos na superfície externa das células da pele são modificados, as plaquetas sanguíneas tornam-se mais viscosas e mais propensas a formar aglomerados e até mesmo rasgar.
Contêm vestígios químicos diferentes das lágrimas de alegria. Todo esse perfil bioquímico será modificado drasticamente quando a pessoa se sentir calma.
Estes factos confirmam a grande necessidade de usar a nossa consciência para criar os corpos que realmente necessitamos.
O processo de envelhecimento pode ser neutralizado todos os dias. Shakespeare não estava sendo metafórico quando através de seu personagem Próspero disse: “Somos feitos da mesma matéria que os sonhos”.
Quer saber como está seu corpo hoje? Então lembre-se do que você pensou e sentiu ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Observe seus pensamentos e emoções hoje!
Lembre-se que abrindo seu coração e sua mente você evitará que algum cirurgião faça isso por você!!!
O remédio está em você, use-o.
A doença vem de você mesmo, dê-se permissão para curar.
#conhecimento#sairdailusão#discernir#sabedorias#refletir#autoconhecimento#podermental#mudançadeparadigma#despertar#consciência#autocura#Youtube
8 notes
·
View notes
Text
– Porque exercer a nossa influência sobre alguém é darmos a própria alma. Esse alguém deixa de pensar com os pensamentos que Lhe são inerentes, ou de se inflamar com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são reais. Os seus pecados – se é que os pecados existem – são emprestados. Tal pessoa passa a ser o eco da música de outrem, o ator de um papel que não foi escrito para si. O objetivo da vida é o nosso desenvolvimento pessoal. Compreender perfeitamente a nossa natureza – é para isso que estamos cá neste mundo. Hoje as pessoas temem-se a si próprias. Esqueceram o mais nobre de todos os deveres: o dever que cada um tem para consigo mesmo. É certo que não deixam de ser caritativos. Dão de comer aos que têm fome e vestem os pobres. Mas as suas almas andam famintas e nuas. A coragem desapareceu da nossa raça. Ou talvez nunca a tivéssemos tido. O temor da sociedade, que é a base da moral, o temor de Deus, que é o segredo da religião – eis as duas coisas que nos governam. E, contudo (…) se um homem devesse viver a sua vida em toda a plenitude, dar forma a todos os sentimentos, expressão a todos os pensamentos, realidade a todos os sonhos, creio que o mundo ganharia um novo impulso de alegria que nos levaria a esquecer todos os males do medievalismo e a regressar ao ideal helênico. Talvez mesmo a algo mais refinado e mais rico que o ideal helênico. Mas o mais ousado de todos nós teme a si mesmo. O selvagem mutilado que nós somos sobrevive tragicamente na auto-rejeição que frustra as nossas vidas. Somos punidos pelas nossas rejeições. Todo o impulso que esforçadamente asfixiamos fica a fermentar no nosso espírito, e envenena-nos. O corpo peca uma vez, e mais não precisa, pois a ação é um processo de purificação. E nada fica, a não ser a lembrança de um prazer, ou o luxo de um pesar. Ceder a uma tentação é a única maneira de nos libertarmos dela. Se lhe resistimos, a alma enlanguesce, adoece com as saudades de tudo o que a si mesma proíbe, e de desejo por tudo o que as suas leis monstruosas converteram em monstruosidade e ilegalidade. Diz-se que as grandes realizações deste mundo ocorrem no cérebro. É também no cérebro, e só aí, que ocorrem os grandes erros do mundo.
Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Gray)
9 notes
·
View notes
Text
Carta aberta
Isso não é um ataque à você. Eu realmente não consigo dormir. Dramático lembranças reviver? Dos teus olhos a me destruir?
Mais irrelevante que nada. Que nunca marcou. Que nunca amou. Que nunca significou. Do exaltado ao canalha. Da obsessão à auto falha.
Não há identificação. Não é sobre perdão. É sobre memórias de frustração.
#queue#projetoalmaflorida#projetoflorejo#lardepoetas#novospoetas#poecitas#poecilotheria#poetas perdidos#mentesexpostas#projetosautorais#lardepoesias#minhaautoria
39 notes
·
View notes
Text
OOC DISCLAIMER * Todas as connections podem ser utilizadas independente de gênero! É só chegar no meu chat pedindo por alguma delas — e, se a que você quiser estiver fechada, só me avisar e plotamos algo especial.
I. (open) MUSE é a pessoa mais próxima de Louie desde que ele chegou no Acampamento, quando ele tinha apenas onze anos. Se dão bem e estão sempre se ajudando independente do assunto, com uma confiança mútua e muito bem vinda.
II. (open) Apesar de lutar com espadas desde pequeno, ele não é o melhor espadachim de todos. Enquanto isso, MUSE precisa de ajuda para melhorar sua agilidade e velocidade. São parceiros de treino: enquanto elu ajuda Louis a melhorar seus golpes, Louie ensina a se esconder e ser mais veloz.
III. (open) Louis tinha o hábito de trocar cartas com pessoas diferentes, ainda mais por se mudar constantemente e ficar anos no CHB. Acabou reencontrando MUSE no Acampamento, seu antigo pen-pal, e precisam se atualizar sobre todas as coisas que mudaram em suas vidas.
IV. (open) Muito mais certinho do que MUSE, Louis é o anjinho no seu ombro, tentando convencer que tem meios melhores de fazer as coisas além de quebrar as regras. No entanto, MUSE quer que Louis se liberte ainda mais e está trabalhando ativamente para isso.
V. (open) Tomar conta dos outros é um instinto para Louis, que colocou MUSE debaixo de sua asa. Independente de idade ou de experiências de vida, está fazendo o seu melhor para garantir que essa pessoa fique saudável e não cometa auto sabotagem.
VI. (open) MUSE nunca deu sorte com amor e Louis não é um filho de Afrodite, mas vendo a situação de sua amizade, está disposto a tentar. Louie vem marcando vários blind dates no nome de MUSE para ver se elu finalmente desencalha, mas isso só acarreta em situações engraçadas (e beirando a tragédia).
VII. (open) Apesar de estarem no Acampamento há muito tempo, MUSE e Louis só se aproximaram durante o tempo que ambos estavam em Nova Roma, vivendo uma vida consideravelmente normal. Agora, compartilham a sensação esquisita que é voltar para as colinas, com o medo de uma profecia antiga sobre suas cabeças.
VIII. (open) Louis é uma lembrança fixa de que o tempo passa e as coisas se perdem. MUSE fica extremamente nostálgico quando fica perto dele, ainda mais quando o semideus comenta coisas de filosofia clássica. Ambos costumam ter conversas muito profundas, mas também gostam de falar besteira para ver se melhora o clima.
IX. (open) MUSE e Louis foram designados para uma missão há anos atrás, que deu parcialmente certo. Apesar de voltarem bem machucados, ambos estavam inteiros quando chegaram e se tornaram amigos desde então. Vivem brincando que gostariam de estar numa missão de novo (e podemos plotar como foi a missão deles!)
X. (open) Louis é bem calmo e tranquilo, mas MUSE é a única pessoa do Acampamento que o tira do sério. Não costumam brigar abertamente, mas ambos trocam farpas se estão no mesmo lugar. O motivo dessa implicância é desconhecido pela maioria dos campistas, e honestamente? Acho que esses dois também não se lembram mais de onde isso começou, mas continuam se implicando.
8 notes
·
View notes
Text
Feridas Atuais em uma Realidade Inexpressiva
Definitivamente tuas lágrima de ouro Dissolviam todas as máscaras Amargavam o paladar e transitavam Entre os o autos culposos e ressentidos Nada é permanente, você é finito Discutir se a arcada de animais indomesticáveis Ainda cabem no mistério dos apêndices de elefantes Ou lâminas de prata serão o artifício capaz de encobrir tudo A tua demora sugou o cálcio dos meus ossos Caí como um buquê em braços despretensiosos Quem viera ao meu socorro desencadeou mazelas em minhas pernas Como se rezasse um mantra ao meu declínio O espaço é um compasso, Me movo por ele com zelo Eu não encerro sua apresentação Me dizem que esse é o vigor de meus tormentos Construí meu amor acima de cores primárias Com algodão e agulhas descartáveis Me chamei de teu nome, como se lhe invejasse Mas era um método para fazer o fio do algodão te esquecer Teus olhos verdes decompõe O azul de uma noite persistente O amarelo do desprezo de toda gente Girando cirandas, engolindo espinhos O músculo depõe: Há certa mentira em fotografias Ela sempre perverte a lembrança Faz beleza o que é ínfimo O infinito se esgota na aventura de Marte Convencendo o público ao conflito Toda promessa esfarela na fome Por mais que se insista o pior está de volta a vida
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#poem#pierrot ruivo#conhecencia#novospoetas#mentesexpostas#lardepoetas#autorais#projetoalmaflorida#projetoflorejo#carteldpaoesia#espalhepoesias#projetonovosautores#projetoartelivre#projetoverboador#projetoversografando#projetomardeescritos#projetonaflordapele#pequenosautores#pequenosescritores#autoresnecionais#poesiabrasileira#literaturabrasileira#poesiagotica#expressionismo#impressionismo#simbolismo#poetasdotumblr
17 notes
·
View notes
Text
The Coffee of Love - Capítulo 03 - Segunda-Feira. (+18)
Avisos da fic: Descrições históricas de Positano e Amalfi, descrições de lugares e cultura. Nosso querido Marcus Pike sendo um galanteador, cavalheiro, charmoso, brincalhão e sedutor. Tensão sexual. Masturbação. álcool. Acho que nada mais.
Capítulo 01 - Sábado.
Capítulo 02 - Domingo.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/d5ea9b88f2541df9f800c3a14d5ece68/a60e5a357dec9c12-89/s540x810/67cf9c5f4f0ce35f736a7675966d9cab671ab6e2.jpg)
Resumo: A conexão entre você e Marcus é algo difícil de mensurar, complicado de explicar. Seu cérebro diz uma coisa, e seu corpo grita outra completamente diferente. Existe uma confusão em você. E o tempo não vai parar para você decidir o que fazer.
Antes mesmo de você abrir os olhos a dor de cabeça fazia um zunido dolorido no seu cérebro. A ressaca de tantos Limoncellos tinha tomado conta do seu corpo, e como uma boa adulta você era incapaz de mover um musculo do seu corpo. Você tinha certeza de que demoraria três dias para se recuperar dessa ressaca horrorosa. Você gemeu na cama, e contorceu o rosto. “Escolhas ruins” você pensou enquanto esfregava a palma das mãos nos olhos.
Você estucou o braço em direção a mesa de cabeceira, para alcançar o celular, e ligar para Sr. Fran, e avisar que hoje não iria conseguir ir à cafeteria. “Irresponsável” você se culpou. Passou a mão pelos objetos da mesinha, e ainda de olhos fechados encontrou o celular, suspirou antes de abrir os olhos, e a claridade do dia, te fez ter forças para abrir apenas um olho.
Conseguiu discar o número, tentou disfarçar a voz de esbornia e recém acordada, enquanto falava com o Sr. Fran, que apesar de o mais próximo de família que você sentisse que ele era para você, ainda era seu chefe. Ele não se importou, e te tranquilizou o máximo que pode, por você não ir hoje. Afinal, era sua folga, certo? Certo.
Você ficou deitada por mais um tempo, esperando o seu corpo se acostumar com o fato de que você estava com o álcool em seu organismo ainda. E enquanto você olhava para o teto, e esticava seu corpo inteiro em uma espreguiçada que quase te causou cãibras nas pernas, você parou subitamente, e até a sua respiração ficou pausada.
O beijo. A lembrança do beijo que rolou entre você e Marcus te fez sentir um arrepio na espinha. “Oh, Deus!” você tombou a cabeça de lado, ainda olhando para o teto, e deu um leve sorriso. Porque cara, aquele beijo foi realmente bom. Marcus tinha algo, um charme, uma química que deixava o ar difícil de ser respirado, um toque que fazia seu corpo querer mais e mais..., e ele era um homem muito bonito, aqueles olhos castanhos que fixam nos seus olhos, o contato visual que ele faz com você, a forma como ele é cuidadoso, engraçado, gentil...
Como aquele homem foi entrar naquela cafeteria? Você é romântica demais, para não pensar que só poderia ser o destino. Era fácil fazer uma auto análise e perceber que ninguém fazia você se sentir da forma como aquele estranho fazia. Você se sentou na cama, e continuou pensando nele. No dia que vocês tiveram ontem. Nos olhares que vocês trocaram. Na forma como ele olhava para as coisas que você gostava e o jeito que era bom vê-lo apreciando tudo aquilo também. Uma combinação tácita.
Você se esforçou para gravar cada detalhe, o som da risada dele, o jeito dele andar, como ele passava os dedos sob a barba, a forma que ele coçava o queixo, o sorriso, o cheiro, o timbre da voz, você queria guardar essa arte que era Marcus Pike. Porque ele iria embora em breve, e se você pudesse fazer algo por você, seria aproveitá-lo. E não esperar nada em troca. Tentar programar seu coração para saber que aquilo era bom, mas finito.
Quando você se levantou, cambaleou um pouco, ainda meio tonta. Sorriu com sua jovialidade de acordar bêbada em uma segunda-feira. Café! Era o que você precisava para começar esse dia. Enquanto você preparava o café solúvel de procedência duvidosa para que sua manhã se iniciasse, você amaldiçoou você mesma quando deu o primeiro gole. Como você tomava café todos os dias na cafeteria, achava que poderia economizar com isso em casa, mas hoje você se arrependeu, e não tinha plano nenhum de sair do apartamento. Ia organizar algumas coisas, e focar nos trabalhos com as telas que você tinha deixado de lado nos últimos dias. Precisava realinhar os chakras, e isso só era possível derramando um pouco de tinta na tela branca.
Seu uniforme de pintura era um clássico. Você prendeu o cabelo em um coque alto, mas seus cabelos novos caiam na lateral do seu rosto, fazendo um penteado despojado. Camiseta branca, e uma jardineira jeans, já toda suja de tinta óleo, deixam registrada a história de todas as outras telas que você já havia produzido. Você abriu as janelas do apartamento para que o ar corresse dentro do espaço, e você conseguisse sentir o mediterrâneo entrando dentro do seu corpo através do oxigênio, e preenchendo seus sentidos com a maresia italiana.
Arrastou o cavalete para a janela que tinha vista para o mar, e agradeceu silenciosamente sr. Fran por ter te ajudado a conseguir alugar esse lugar, com essa vista privilegiada. Separou os pincéis, limpou a espátula, deixou a paleta separada ao lado. Puxou o banquinho, colocou o rádio antigo que já era do seu apartamento quando chegou, no chão perto do seu pé, e deu play, você sempre deixava sintonizada em uma rádio que tocava músicas italianas instrumentais, nesse momento tocava O Sole Mio de Jack Jazzro, você sorriu, amava o clichê, e se sentou no banco com o pedaço de carvão nas mãos para iniciar um desenho.
A tela branca olhou para você, você olhou para a tela branca, e foi como se sua mente projetasse no branco da tela a imagem que você iria desenhar. Seu cérebro muito sábio em contato com seu coração apaixonado, comandaram suas mãos para que você reproduzisse o lugar onde você levou Marcus para tomar sorbetto, depois que saíram da Chiesa di Santa Maria Assunta.
Bem em frente à barraca de sorvetes, do outro lado da rua, a mágica que Positano proporciona em relação à vista - já que a cidade é construída sobre um paredão de pedra -, é que você sempre consegue ter visões privilegiadas, e a maior parte da cidade parece mirantes de frente para a imensidão do mar. As casinhas coloridas pontuando cada espaço vazio entre o mar e a rocha em terra firme. Naquele cantinho da calçada, onde a mesinha com as cadeiras que vocês se sentaram, a vista era ímpar.
E com certeza a companhia de Marcus, tornou aquele cantinho memorável. Enquanto você desenhava, você viajava para o ontem, lembrou que mesmo sentada olhando o mar, você sentia os olhos de Marcus em você, o sentimento gelado no estomago tomando conta de você, o nervosismo, e o leve desconforto de alguém te olhando por tanto tempo tomando conta do seu ser. Era difícil alguém olhar para você, não superficialmente. Mas Marcus te olhava, parecia que queria ver sua alma. O homem era intenso. Você sorriu.
Você se afastava um pouco para olhar de longe a tela, cerrava os olhos, analisando minuciosamente o retrato que você reproduzia do local, não queria deixar escapar nada, nenhum detalhe. Mentalmente ia construindo as cores do desenho para depois se lembrar quando fosse passar a tinta sobre os contornos. Inclinava a cabeça numa tentativa de recalibrar o cérebro para que ele coordenasse suas mãos precisamente em cada linha que você traçava.
Esse momento era sua terapia. Nada no mundo podia te deixar tão a vontade como uma tela em branco para você expressar seus sentimentos. Suas memórias. Seus momentos. Despejar todo o amor, o ódio, a felicidade e a tristeza em cima de um retângulo branco, te trazia paz. Você fez uma pequena pausa olhando para a janela que estava na sua frente. Colocou os pés no banco e abraçou seus joelhos. Imersa na música e na sensação de estar ali. Fazendo o que você ama. E sendo abençoada com as cores da Itália. Como era mágico.
O barulho da campainha te assustou, e num movimento desajeitado, saltou do banquinho, esbarrando no cavalete, e quase derrubando tudo no chão. Mais do que de pressa, você segurou a tela, e ajeitou o cavalete. Ficou confusa. Talvez aquela fosse a primeira, se não a única vez que sua companhia tocou. Você tinha campainha? Nem sabia disso também. Olhou o relógio, era menos que o meio da manhã. Você demorou um pouco para voltar ao mundo real, sua bolha tinha sido muito bem construída, enquanto estava desenhando. Olhou para os lados, e caminhou até a janela ao lado da porta, para olhar quem havia tocado sua campainha.
Quando você se debruçou no parapeito da janela, depois dos olhos se acostumarem com a claridade ofuscante la fora, seu rosto já tinha sido tomado pelo sorriso aberto. Marcus estava parado no primeiro degrau da escada. Você balançou a cabeça sorrindo. Ele estava com uma camiseta branca de algodão, shorts de tactel para praia, e chinelos. O óculos pendurado na gola da camiseta. Perfeitamente lindo, simples e incrivelmente lindo. Como era possível?
“Você não foi trabalhar hoje” Marcus perguntou, sem realmente perguntar. Ele se encostava na parede com um pé na escada e outro na calçada olhando para você. As mãos fazendo sombra no rosto, enquanto olhava para cima para te ver.
Como ele sabia? Ele tinha ido te procurar? Seria legal se tivesse ido. Já que na noite anterior ele foi embora sem combinar um outro encontro entre vocês.
“Hoje é minha folga” você respondeu se inclinando um pouco na janela. “Você não consegue ficar longe de mim mais, não é mesmo?” suas sobrancelhas arqueadas, num tom arrogante e convencido, brincalhão.
Ele inclinou a cabeça de lado, arqueou os lábios, ergueu as sobrancelhas e deu de ombros “É inevitável… principalmente quando você é a única pessoa que eu conheço nessa cidade” ele balançou a cabeça ainda mais arrogante que você.
Você segurou a beirada da janela com as mãos e arqueou para trás rindo. Marcus não conseguiu te ver rindo, seu corpo ficou escondido dentro da janela.
“E eu pensei que você precisaria disso” Ele tirou do bolso aspirinas.
Você voltou a se inclinar sobre a janela, para ver o que ele mostrava, “Hmmmm, muito esperto.” Você assentiu.
“Porque eu precisei hoje de manhã” ele sorriu um pouco, e subiu mais um degrau. “Eu comprei um passeio de barco hoje.”
“Olha só para você! Todo independente. Que orgulho. Eu fui tão ruim ontem que você decidiu me dispensar na primeira oportunidade?” você fez um drama, e um beicinho se formou no seu rosto.
Marcus sorriu, “Pois é, eu comprei o passeio, mas acidentalmente eu errei nos cálculos, e comprei dois lugares” ele tirou dois tickets do bolso e segurou como cartas abertas nos dedos, na altura do rosto para que você visse.
Você franziu a testa, jogou a cabeça para trás. Passou o polegar e o indicador sobre seus olhos, e se debruçou na janela novamente, balançando a cabeça com um sorriso sem graça.
“O que você me diz?” Marcus subiu o terceiro degrau. E bateu os dois bilhetes na palma da outra mão. Analisando seu rosto enquanto esperava uma resposta.
Você mordeu a bochecha. “Marcus...”
“Não tem devolução, é inaceitável que você não venha comigo.” Ele te interrompeu, olhando para você com os olhos castanhos mais lindos que você já viu. Os braços abertos em volta do corpo.
Você mordeu os lábios. “É muito caro, eu não tenho como te pagar. Sinto muito, não posso aceitar.” Você encostou sua bochecha em seu ombro, e se encolheu agarrando seus braços um no outro.
Marcus subiu mais três degraus de uma vez. “É um presente, você não precisa pagar. Além do mais eu não confio em nenhum outro guia turístico fiel a arte e a história com tanta devoção como você.” Marcus parecia uma criança que queria convencer os pais a ganhar um presente. Os olhinhos brilhantes e implorando por um sim. “É um favor a Positano que você fará vindo me acompanhar…” ele apelou.
Você se afastou da janela, e abriu a porta.
Marcus tombou a cabeça de lado, para te observar. “Você ta passando por uma reforma ou algo assim?”
Você revirou os olhos. “Algo do tipo.” Gesticulou para ele terminar de subir as escadas, “Vou precisar trocar de roupa, entra aqui.”
Ele subiu correndo os últimos degraus, você segurou a porta para ele entrar. Era a primeira vez que alguém entrava no seu apartamento, desde quando você mudou. Não se sentia confortável em ter outras pessoas no seu ambiente. Era algo íntimo para você. Ali você podia ser quem você quisesse ser. Suas coisas nos seus lugares. Toda a sua arte ali uma em cima da outra. Não precisava se preocupar com que horas a visita iria embora. Ou com organizar a bagunça de uma festa. Você gostava de ser só você. Você amava estar presa no seu próprio mundo. Era meio individualista, mas foda-se.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/f57231c28dc5b57cfa15511c88029fed/a60e5a357dec9c12-58/s540x810/221a67862cf72e12221322887e0f5f3fd3d15287.jpg)
Quando Marcus entrou no seu apartamento, ele deu três passos largos para dentro e ficou parado no meio do corredor. Você fechou a porta atrás de vocês. E ficou atrás dele encostada na porta observando.
Marcus nunca tinha visto tantas telas reunidas em um só lugar, a menos que fosse um museu, ou um assalto. Eram tantas que, estavam sob o chão apoiadas na parede. E faziam uma fila de três, quatro delas uma na frente das outras. Ele deu mais passo, e você acompanhou se desencostando da porta. Você se inclinou para o lado, buscando o rosto dele, queria ver a expressão no rosto dele. Mas quando você se virou para a esquerda, ele se virou para a direita. E quando você se inclinou para a direita, ele se virou para a esquerda.
Você se lembrou dele dentro da Chiesa ontem, os movimentos eram os mesmos. Curiosos. Você andou até ele, e segurou os braços dele, virando-o de frente para você.
“Marcus?” Seus olhos estudaram a expressão dele. Ele parecia encantado. Os lábios estavam levemente separados, em surpresa. E um leve sorriso era construído, assim que os olhos dele encontraram os seus.
Ele levantou o indicador, apontando em círculos para as suas telas.
“Você fez tudo isso?”
Você mordeu o canto da boca, e assentiu.
“Posso?” Ele perguntou, pedindo permissão para seguir para o outro cômodo, o que você estava antes dele chegar.
Você assentiu. “Vou trocar de roupa, fica a vontade.” Você saiu indo para o final do corredor.
Esse cômodo era como se fosse seu ateliê, ele imaginou. Você havia dito a ele que era artista, mas ele nunca iria imaginar isso que estava diante dos olhos dele. Todo o apartamento era o seu ateliê. Mas esse cômodo em específico, era destinado para isso. Marcus foi andando por entre os cavaletes, alguns com telas prontas, e outros esperando para serem finalizadas.
Tinha uma mesa comprida, cheia de materiais que você usava para pintar, telas e tecidos. Tintas, vários frascos de vidro, com uma infinidade de pinceis, de diferentes tamanhos, cores e cortes. Muitos papeis, alguns com desenhos, esboços e outros em branco. Tintas. Uma infinidade de tintas, cores e tipos. Óleos. Solventes. Espátulas. Grampeadores. Madeiras. Eram muitas coisas.
Estantes com muitos livros de arte, de diferentes países, diferentes gêneros, diferentes artistas. O pé direito do seu apartamento era bem alto, então a luz natural deixava o lugar tão iluminado, fresco e pacífico. Você havia começado a pintar uma das paredes, o mar, as ondas levemente se formando, algo tão detalhado, Marcus podia sentir o vento do mar, enquanto olhava para aquelas ondas que você reproduziu de forma tão realista que se ele tocasse, podia achar que molharia as mãos. Os tons de azul perfeitamente sobrepostos. Trazendo uma luminosidade realística a cada ponto da água.
Marcus estava tão imerso em toda a sua arte, que só então ele percebeu o som vindo de um radio antigo no chão, ao lado de um cavalete próximo a janela. Ele caminhou até o cavalete, sorriu para a música italiana ambiente, e observou o desenho que você estava começando a fazer.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/f57231c28dc5b57cfa15511c88029fed/a60e5a357dec9c12-58/s540x810/221a67862cf72e12221322887e0f5f3fd3d15287.jpg)
Você tentou reunir o máximo de itens importantes para um passeio de barco, na sua maior bolsa. Mas você não fazia ideia do que levar. Então só tentou reunir o máximo de coisas essenciais como protetor solar, canga, toalha, óculos, boné, celular e carteira. Jogou tudo la dentro. E foi atrás de um biquini. Queria encontrar um que fosse bonito, mas que não chamasse muito atenção. Um que fizesse Marcus olhar para você e te achar bonita. Mas que não o fizesse pensar que você estava se exibindo. Certo, não tenho roupa. Não havia nada que fosse bom o suficiente.
Você se sentou na cama e soltou o ar pela boca. Colocou as mãos no cabelo, coçando seu couro cabeludo. Estava nervosa. Balançou a cabeça revirando os olhos. Qualquer um vai servir, foda-se. Vestiu um conjunto de biquini de top branco com pequenas borboletas azul marinho, a calcinha era da mesma estampa, um pouco mais cavada, mas era fofo. Não era sensual, era um biquini. Vestiu por cima um vestido de ilhós branco com as alças de amarrar no ombro, e um babado na bainha, ele era curto, um pouco acima dos joelhos, com um decote em V profundo nas costas.
Calçou um chinelo de dedo colorido. Pegou um chapéu de praia que estava pendurado no cabideiro, a bolsa com as coisas. Tentou se arrumar o mais rápido que pode, e correu de volta para a sala. Marcus estava na sala de estar, que você deu lugar ao seu ateliê improvisado. Ele estava parado olhando o desenho que você estava fazendo antes dele tocar a campainha. Ele escutou você entrar na sala.
“Esse é o lugar que ficamos sentados ontem antes de entrarmos no bar...” ele perguntou, sem perguntar. Sem olhar para você, ainda com os olhos fixos na tela.
“Uhum” você caminhou até o lado dele, com os braços nas suas costas, segurando sua bolsa e seu chapéu atrás de você. Se posicionando ao lado de Marcus, que continuava olhando para o seu desenho. Você olhando para ele.
“Isso é lindo demais.” Ele apontou para a tela com o desenho. E se virou para você, mas olhando para o ambiente, e todas as suas telas. “Isso tudo é lindo demais.”
Voce olhou por cima dos seus ombros para ter a mesma perspectiva do que ele estava olhando. E sorriu sem graça, olhando para o chão.
Marcus gentilmente levantou seu queixo para que você olhasse para ele.
“Como essa beleza toda pode estar escondida aqui?” os olhos dele eram de curiosidade e admiração.
Você sentiu o calor colorindo suas bochechas. E sorriu, se virando para caminhar até a porta. “Vamos?”
Marcus girou mais umas duas vezes na sua sala, antes de caminhar para a saída. E passar pela porta. Você coçou a cabeça enquanto esperava que ele saísse. Foi a primeira vez que alguém teve contato com todo o seu material, suas obras. Você nem sabe o que Marcus viu, porque estava dentro do quarto preocupada com qual biquini usar. Foi uma sensação diferente. Você se sentiu exposta. Vulnerável.
Antes de terminar os degraus, Marcus se virou para te olhar, você estava a uns dois degraus atrás dele, o movimento dele, fez você parar. Ele estendeu a mão para você.
“Oi.” Ele sorriu enquanto te olhava. “Você está linda.”
Você tombou a cabeça, e tentou segurar o sorriso mordendo os lábios. “Obrigada.” Você segurou a mão dele, ele te puxou e beijou sua testa. Ele era impossível de não se apaixonar.
No caminho, Marcus mostrou para você os tickets do passeio que ele havia comprado, e vocês discutiram a melhor forma de irem para Amalfi, uma cidade vizinha da costa de Positano, o barco sairia de lá. O passeio duraria umas 4 horas, e vocês sairiam a tarde, depois do almoço. Então você sugeriu saírem de ônibus, o horário que vocês estavam, teria saída de um ônibus as 10:20, então poderiam chegar em Amalfi umas 11 horas, e ainda daria tempo de conhecer algo por lá, almoçar e ir para o passeio.
Marcus te acompanhou pelo trajeto até o ponto de saída do ônibus, ele foi tirando fotos pelo caminho, se encantando com a cidade. A viagem de Positano até Amalfi dura 40 minutos. Vocês se sentaram no ônibus, e foram apreciando a paisagem, lindíssima por sinal, árvores por todo o caminho. Ele perguntou se você tinha música no seu celular, e vocês dividiram o fone para ouvirem a mesma estação de rádio que tocava no radio da sua casa. Vocês foram o caminho todo com os braços entrelaçados, e as mãos dadas descansando sobre a perna de Marcus. O outro braço dele rodeando você sobre seus ombros, sua cabeça encostada no ombro dele, e as costas encostada em no peito largo dele, ambos olhando para a janela.
A última parada do ônibus em Amalfi, deixavam vocês bem próximo da Cattedrale di Sant’Andrea. Você sugeriu a ele que fossem até lá, antes de procurarem um lugar para almoçarem.
“Confio na minha guia.”
Ele direcionou a mão para as suas costas, e te acompanhou o caminho todo, conectado a você tocando a pele nua da suas costas, pelo decote do seu vestido. Era um deleite sentir as mãos de Marcus em você. Desde que vocês saíram da sua casa, de alguma forma vocês estão conectados. Ele nunca deixou de estar tocando em você. Te trazia um carinho e segurança.
Até agora ele não falou sobre o beijo de ontem. E nem você. Estava apenas vivendo o momento. Caminharam até a Cattedrale, e vocês dois concluíram que a beleza dela, é diferente da Chiesa, a Cattedrale é muito mais elaborada, é uma catedral árabe-normanda, ela é toda ornamentada, por qualquer lugar que você olhe há desenhos e formas esculpidos nas paredes, nos pilares, o teto é todo trabalhado, e pintado com diversas imagens que remete a diferentes momentos da história, as cores e o ambiente trás um ar de riqueza, a fachada bizantina é a marca registrada, tem sua beleza diferente da igreja em Positano, afinal é uma catedral.
Depois de um passeio razoavelmente rápido, vocês desceram as longas escadas da Cattedale, e Marcus insistiu que gostaria de almoçar em um restaurante indicado pelos amigos, Marina Grande. Você tentou negociar, sabia que era um restaurante chique, refinado e caro. Não queria ficar gastando um dinheiro que nem era seu. Porque sabia também que não tinha como pagar aquilo, mas Marcus era inegociável. E lá estavam vocês dois sentados no terraço do restaurante beira-mar.
“Posso te fazer uma pergunta?” Marcus falou atrás do menu, enquanto olhava as opções de almoço.
“Sempre.” Você olhava o mar, e brincava com um guardanapo, decidiu que pediria o mesmo que Marcus pedisse para ele, assim, ficaria tudo na mesma faixa de preço.
“Onde você aprendeu a pintar?”
Você hesitou, não sabia se queria entrar nesse assunto.
“Aprendi sozinha.”
Marcus ainda não olhava para você.
“Você sempre pintou?”
“Uhum, é algo que eu sempre gostei.” Seus olhos estavam perdidos na imensidão azul.
Marcus fez um gesto com a mão, e chamou o garçom, fez o pedido, e você ajudou na pronúncia dos nomes dos pratos.
“E por que você está aqui? Por que escolheu Positano? E não um lugar onde poderia te trazer mais possibilidades? Quero dizer, você está na Europa, poderia estar em Londres, onde tem várias escolas de artes, ou em Milano, já que escolheu a Itália...”. Agora ele falava enquanto olhava para você, você sentiu os olhos dele em você.
Você sorriu ironicamente enquanto ele dava as possibilidades impossíveis para você, suas mãos inquietas começaram a beliscar o canto das suas unhas. Não queria reconhecer a ele que você era um fracasso. Um caso perdido, e que no mínimo sua fama e reconhecimento viriam depois que você já estivesse morta. Como tantos outros artistas mundialmente conhecidos. Não queria explicar para ele que você não tinha dinheiro, e parou onde razoavelmente você conseguiu se estabelecer com muita sorte, e muita ajuda e compaixão de um senhor que nunca viu na vida.
Marcus era um agende federal. Ele tinha uma carreira. Reconhecimento. E por toda generosidade que ele estava tendo com você, certamente ganhava muito bem. Você não queria demonstrar essa vulnerabilidade a ele. Fazer parecer que você era alguém que precisava ser cuidada ou sustentada. Por mais que fosse ótima a ideia. Você jamais se colocaria nesse cenário. Você sempre trabalhou, e lutou pelas coisas que quis. E mesmo assim não conseguiu sair do lugar. Estava presa em uma cidade linda, que você amava, longe de tudo, para afastar a dor do fracasso. E não era ali que você reconheceria isso para ele.
“Você sabia que Amalfi é o epicentro da Costa Amalfitana, aqui é um dos pontos mais importantes de todo o litoral do Golfo de Salerno.”
Marcus deixou cair a cabeça para baixo sobre os braços que estavam cruzados sob a mesa e balançou a cabeça entendendo que você estava fugindo do assunto, e da resposta.
“Você já pensou em expor seus quadros em alguma galeria? Não sei se você tem intenção apenas de expor, mas eu tenho certeza de que choveria compradores...”
Você suspirou, e seus pés começaram a balançar. Seu corpo reprovando completamente o assunto. Você não tem tempo e nem dinheiro suficiente para visitar galerias de artes, e escolher uma que fosse apropriada para o seu tipo de obra. Como você visualizaria suas obras expostas, se você nem conseguiria visitar sua própria exposição. Você não possuía nenhum contato, não conseguiria nem mesmo iniciar um networking, para que alguém abrisse as portas para você. Não tinha contato com ninguém desse universo.
Fracasso. Fallimento! Era esse o único caminho que você estava fadada. A conversa, o vento do mar, o som ambiente. Tudo estava tornando sua respiração difícil. Um zunido na sua cabeça. Você se endireitou na cadeira.
Voce passou anos pensando no que poderia fazer, quais eram suas opções. E em todas as possibilidades, você entrava em um labirinto que levava a um único caminho.
“O que vamos fazer no passeio? Você sabe a programação?” Você perguntou.
Marcus soltou um ar pelo nariz, e esticou a mão sobre a mesa para que você cedesse sua mão para ele segurar. Você olhou o gesto, e suspirou fundo porque sabia que ele não desistiria do assunto, e você estava prestes a explodir. Não havia nada mais dolorido do que expor sua ferida, você sabia tudo que deveria fazer, tudo que poderia fazer, e sobretudo sabia melhor ainda, o que não conseguia fazer. E isso te deixava frustrada, e decepcionada consigo, e com a sua vida.
Mas você cedeu a sua mão para ele. Ele acariciou a pele da sua mão com o polegar. E colocou a outra mão livre em cima das mãos de vocês dois unidas.
“Olhe para mim” Ele pediu. De fato, você não olhava para ele desde que entraram nesse restaurante caro.
Você suspirou, e percebeu que era difícil não fazer o que ele pedia.
Marcus olhou fundo nos seus olhos. “Minha querida, você é muito talentosa...” você sorriu ironicamente, desviou o olhar, e tentou puxar sua mão. Mas ele segurou. “Olhe para mim” ele pediu mais uma vez, se inclinando sobre a mesa, para estar mais próximo de você. “Eu nunca vi tanta beleza reunida em um só lugar. A sua pintura parece uma foto, que parece a imagem real, parece que eu poderia entrar dentro da sua tela, e estar no lugar que você pintou.” Ele falava como se fosse uma súplica. “É um pecado, um crime, ter tudo aquilo ali, só para você, e não abençoar os olhos do mundo, com suas obras.”
Seu coração apertou. E você sentiu a ponta do seu nariz arder, seus olhos encherem de lágrimas. Você desviou o olhar dele. Ninguém nunca tinha falado algo sobre seu trabalho, da forma como Marcus falou. Ele entendia de arte tanto quanto você. Ele era um apreciador. Era o trabalho dele.
Era difícil saber que você poderia ter muita coisa se tivesse uma oportunidade. Mas não tem nada, e nem se quer sabe se um dia teria.
Vocês foram interrompidos pelo garçom, que trouxe os pratos de vocês. Marcus não soltou sua mão, apenas se ajeitou na mesa, para dar espaço ao garçom. E você aproveitou a distração para limpar as lagrimas que escaparam dos seus olhos.
Quando o garçom saiu, você aproveitou a deixa para que o assunto fosse perdido.
“Está com uma cara ótima, estou faminta.” Você disse olhando para o prato.
Marcus sorriu, e liberou sua mão, para que você pudesse alcançar os talheres. E então você começou a comer. Sentiu que ele te olhava por um tempo, antes de mexer na comida dele. Mas ignorou. Não queria dar continuidade aquele assunto.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/f57231c28dc5b57cfa15511c88029fed/a60e5a357dec9c12-58/s540x810/221a67862cf72e12221322887e0f5f3fd3d15287.jpg)
Marcus não conseguia por um momento esquecer as obras que conseguiu ver em seu apartamento. As imagens dançavam em sua cabeça. Ele estava extasiado. O caminho todo para Amalfi, ele só conseguia pensar em como você era a melhor artista que ele já tinha vista em todos esses tempos. Ele segurava suas mãos como um presente. Acariciava seus dedos com devoção.Só não conseguia entender o porquê de você estar aqui. Nessa pontinha de mar. Sendo que você deveria estar viajando o mundo e mostrando sua arte para os quatro cantos desse planeta.
Ele não conseguiu se concentrar em muita coisa. A catedral que vocês visitaram era lindíssima, mas ele só conseguia pensar nos quadros. Os que ele não conseguiu ver. Os que estavam atrás das telas empilhadas umas nas outras. Onde você aprendeu a pintar? Onde você estou? Quais eram seus objetivos? O que você já tinha tentado? Onde você queria ir?
Ele precisava dessas respostas, e ele poderia ajudá-la. Ele tem contatos em todo o mundo. Batava uma ligação. Um e-mail com fotos. E você seria conhecida por toda a indústria da arte. A quantidade de material que você possuía apenas no seu apartamento, era o suficiente para fazer duas exposições. Ele estava inquieto. Ansioso.
Durante o almoço, ele não conseguia entender o porquê de você fugir das perguntas dele. E era visível sua sensibilidade com o assunto. Nesses dois dias anteriores, ele não vislumbrou nenhum desses sentimentos pelo seu lindo rosto. E ele não queria pressioná-la mais. Era seu espaço, seus limites. Mas ele queria poder ajudar. Você não poderia estar escondida aqui. Você precisava brilhar.
Ver você com os olhos marejados após elogiar seu trabalho, mexeu com seu coração. Ele precisava que você fosse devidamente reconhecida. Jamais havia conhecido alguém como você. Você era algo cheio de dualidades. Uma beleza que doía os olhos. A pele tão macia que poderia cortar. Os cabelos tão rebeldes, que comportavam seu rosto. Os olhos tão doces e inocentes, que contrastavam seus lábios tão sensuais e cheio de luxuria. O sorriso era tão largo e sincero, que fazia esquecer os segredos que você guardava em si. O corpo tão leve e suave, que ardia com o toque quente e firme. Tão generosa e educada, que a ignorância de não a conhecer machucava.
Como Marcus voltaria para DC, e deixaria essa peça tão rara aqui? Ele já começava a pensar em formas de prolongar os dias com você. Planejava meios de voltar. Ou de quem sabe você ir. Sua companhia deixava as coisas mais interessantes. Mais bonitas. Mais legais. Mais divertidas. Seu jeito simples de ver as coisas, era tão envolvente. Marcus gostaria que você pudesse vê-la, da forma que ele a via. Marcus queria te conhecer, saber mais sobre você, sua história, seus medos, seus gostos.
Marcus estava começando a entender, que poderia estar apaixonado. Desde o beijo que vocês deram na noite anterior, a única coisa que ele pensava era em você. Seu toque, seu cheiro, seu gosto, seu corpo, seu calor. E ele estava começando a ficar desesperado. Não haveria como propor que você fosse embora com ele. Ele te conhecia a três dias. E esse erro ele já cometeu antes. Não queria errar com você. Queria fazer a coisa certa. Queria ao menos uma chance de poder tê-la por perto. Ou fazer loucuras e viver uma vida em uma semana.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/f57231c28dc5b57cfa15511c88029fed/a60e5a357dec9c12-58/s540x810/221a67862cf72e12221322887e0f5f3fd3d15287.jpg)
Vocês terminaram o almoço, e se dirigiram para o cais de Darsena, conversando apenas sobre o passeio, e de resto silêncio, mas um silêncio confortável, ele sempre segurava sua mão, ou descansava o braço sobre seus ombros, ou colocava as mãos na sua cintura, ou nas suas costas, jamais sem ter um contato físico com você.
Marcus reconheceu a equipe que vestia camisetas iguais, com a logo da marca da empresa responsável pelo passeio. E vocês se agruparam com outras pessoas que também dividiriam o passeio com vocês. Marcus te ajudou a entrar na embarcação, e sentaram-se. Receberam um briefing sobre a programação do dia.
A rota levou vocês para as melhores praias da Costa Amalfitana, bem como perto de arcos rochosos naturais e cavernas marinhas, dando-lhes a oportunidade de admirar as antigas torres de vigia que pontilham toda a extensão desta costa. Fizeram uma pausa em praias acessíveis apenas por mar e tiveram tempo para mergulhar em águas cristalinas e em grutas.
Você nunca havia mergulhado antes. Marcus providenciou tudo para vocês. O mergulho foi incrível. Não haveria formas de descrever. Somente a forma como Marcus ajeitou os óculos de mergulho em você, e depois acariciando seu rosto.
“Pronto” Ele falou depois de dar um beijo na testa.
Ou a forma como ele segurou sua mão quando você entrou na água. O jeito como ele sorria para você, vendo sua euforia ao ver os peixes. O modo como ele se aproximava de você. Essas coisas poderiam ser descritas. Marcus era um homem muito romântico. Ele sabia o que estava fazendo, o que aquilo poderia ocasionar, e mesmo assim fazia.
Não muito longe do ponto de partida, logo após sair do centro de Amalfi, vocês chegaram perto da Gruta de Santo André, uma enorme caverna marinha natural cheia de estalactites com o nome do santo padroeiro de Amalfi (Andrea).
Depois de passar pelas praias de Duoglio e Santa Croce, vocês fizeram uma parada no "Arco dos Amantes", um arco natural de rocha criado há milhões de anos pela erosão do mar cuja forma lembra dois elefantes no ato de se beijar.
“Sabia que não muito tempo atrás, os casais jovens costumavam se casar em cima disso.” Você apontou.
“Acho que já posso riscar o local da cerimônia então.” Marcus sorriu, e olhou para você apertando seu ombro quando puxou você para o lado dele.
Você revirou os olhos, balançou a cabeça e sorriu, “muito espertinho” você empurrou a perna dele com a sua.
Um pouco mais tarde, vocês cruzaram em frente à antiga vila de pescadores de Conca dei Marini, passando perto da vila de Sophia Loren e vendo o histórico hotel “Il Saraceno” localizado na praia de La Vite. A partir daqui vocês também tiveram uma vista deslumbrante do Mosteiro de Santa Rosa.
Você cutucou as costelas de Marcus com o cotovelo, e apontou discretamente “Ali é um antigo convento agora convertido em um hotel de luxo, antigamente era casa das freiras dominicanas.”
“Então aqui é a hospedagem para a lua de mel.” Ele olhou para você de forma maliciosa.
Você ignorou, “Foi nas cozinhas deste mosteiro que nasceu a deliciosa "Sfogliatella Santa Rosa", uma massa em forma de concha recheada com creme de ricota e pedacinhos de frutos secos, típicos da tradição culinária local.”
“Você já experimentou?” Ele perguntou sério.
Você começou a rir apenas com o ar do nariz. “Qual parte do luxuoso, você não entendeu?”
Marcos revirou os olhos e fez uma careta para você. Você beliscou de leve a cintura dele. Ele deu um pulinho com cócegas.
Depois que passaram o litoral de Conca dei Marini, você entrará em sua bacia ocidental, onde terá uma bela vista das vilas de Furore e Praiano e das ilhas de Li Galli e Capri, juntamente com as conhecidas Rochas Faraglioni. Mais para dentro desta bacia, tem uma pequena gruta, a Gruta de Runghetiello. Em seguida vocês chegaram então ao famoso Fiorde Furore, o único fiorde natural da Itália e local da competição internacional de mergulho "MarMeeting" vocês ancoraram para uma pausa para nadar ou mergulhar.
“Todos os anos em julho, mergulhadores profissionais de todo o mundo competem pulando do topo da ponte que tem 28 metros Alto. É absurdo...” Você explicou para ele.
“Teria coragem?” Marcus perguntou.
“Jamais. Nem que me pagassem.”
Vocês dois riram.
Marcus e você desceram para andar um pouco pela pequena praia que tem pelo Fiorde. Agora você teve tempo de reparar o corpo deste homem. Os braços longos definidos, bíceps bem delineado, os ombros protuberantes e malhados, as veias dos braços bem visíveis. O peito definido, e o abdome não era trincado, mas era malhado, era gostoso, você queria passar a mão por todo aquele corpo largo. O pensamento fez com que uma ardência latejante no meio das suas pernas começasse a piscar. Você movia suas pernas para tentar evitar a sensação de necessidade por um toque.
Em compensação, você ficou um pouco envergonhada, porque mergulhar só de biquini, era uma coisa mais tranquila, seu corpo estava submerso pela água. Mas agora caminhando pela pequena faixa de areia, seu corpo estava exposto. Você passou um braço na frente da sua barriga e segurou o outro braço do outro lado do seu corpo, numa tentativa de esconder a sua pele.
Mas Marcus puxou seu braço, e colocou em volta do corpo dele, atras das costas, para que você ficasse abraçada com ele, o corpo largo, quase não permitia que você alcançasse a outra extremidade da cintura dele. E ele segurou seu ombro. Vocês se desequilibraram um pouco, mas logo conseguiram andar em sintonia.
“Como você encontrou esse passeio de barco?” Você perguntou.
“O pessoal da recepção do hotel me ajudou.”
Você assentiu.
“Precisava de uma desculpa para ver você hoje de novo.” Ele olhou para você por cima dos ombros.
Você sorriu. E olhou para ele. “Você é um perigo Agente Pike.”
Marcus parou de caminhar, e segurou nas laterais dos seus braços, deixando você de frente para ele.
“É apenas a questão de combinação de lugares paradisíacos e um bom papo.”
Ele subiu as mãos lentamente até seu pescoço. O polegar dele afagando seu maxilar.
“Uhum, o ambiente causa uma confusão mental...” suas mãos seguraram o punho dele.
Ele se aproximou de você, e seus corpos quase podiam se encostar. O rosto dele estava próximo o suficiente do seu para que você sentisse a respiração quente dele.
“A minha confusão mental tem nome, e endereço...” Ele falou, enquanto uma das mãos dele passaram por entre seus cabeços na sua nuca. A sensação fez sua cabeça inclinar para trás, você fechou os olhos.
Marcus se inclinou para frente e alcançou um beijo no queixo. O toque desarmante do lábio dele, te derreteu, e você inclinou a cabeça para o lado, para ele alcançar seu pescoço. Ele desceu os lábios pelo seu maxilar até seu pescoço e pressionou um beijo lá. Você gemeu. Você sentiu a pontada em seu núcleo. Suas mãos contornaram os braços dele, e desceram para segurar a cintura dele. Ele manteve uma das mãos em seu pescoço, e a outra desceu para a sua cintura. O toque dos dedos dele em sua pele, te davam tremores, irradiavam choques.
“A sua sorte é que tem gente demais nessa praia” Ele sussurrou no seu ouvido, e mordeu levemente seu lóbulo. Seu corpo inteiro se arrepiou e ele sorriu sentindo o relevo em sua pele.
“Eu não entendo o seu conceito de sorte. Para mim isso é um azar.” Você abriu os olhos para ver o sorriso se formando naquele rosto lindo, e mostrando a covinha perfeita que ele tem. Você ficou na ponta dos pés, e moveu seus braços para envolver os ombros de Marcus. Ele se inclinou um pouco para diminuir a distância entre vocês, ele te ergueu. Você soltou um gritinho baixo.
E agora na altura dele, você segurou o rosto dele com uma mão, o beijou.
“Esperei o dia todo por esse momento” ele disse.
Você sorriu, e ele pressionou outro beijo em você. Seus lábios macios contra os seus, lentamente se abrindo para que suas línguas se encontrassem. O corpo de vocês tão junto, tão encaixado. A pele dele na sua parecia que era a combinação perfeita. Marcus te segurava com os dois braços ao seu redor. Deixando suas mãos livres, você acariciava o ombro dele, subindo para o pescoço, e agarrando seus cabelos molhados. Um beijo quente, mas gentil. Um beijo de saudade.
Vocês foram interrompidos quando foram chamados pela tripulação. Você ouviu, mas continuou beijando os lábios dele, suas línguas em perfeita sintonia. Até que ele se separou dos seus lábios, e encostou suas testas.
“Preciso daquela água relada até chegar no barco.” Ele falou meio ofegante.
Você sorriu, e ele te abaixou lentamente com cuidado até o chão.
Vocês voltaram para o barco. Navegando um pouco mais adiante até à vila de Praiano puderam ver de perto uma gruta marinha maior, a Gruta Africana, onde a água tem uma cor azul distinta graças à refração única da luz.
Finalmente, contornaram Capo Sottile e continuaram navegando até Positano, onde terá outra pausa para mergulho em uma praia acessível apenas pelo mar e, portanto, não lotada: La Porta.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/f57231c28dc5b57cfa15511c88029fed/a60e5a357dec9c12-58/s540x810/221a67862cf72e12221322887e0f5f3fd3d15287.jpg)
E com uma conversa muito elaborada, conseguiram ficar em Positano ao invés de voltar para Amalfi, pois o passeio terminaria de volta lá, e não em Positano. Mas conseguiram.
Vocês dois estavam muito cansados, o dia todo de passeio, caminhadas, nado, sol, calor, bebidas. Estavam exaustos. Mas Marcus insistiu em levá-la para casa.
“Meu hotel é caminho, e eu jamais deixaria você voltar sozinha.” Ele falava, uma das mãos estava segurando sua nuca, por debaixo dos seus cabelos, fazendo movimentos circulares com o polegar. E com a outra mão, segurava sua bolsa enquanto caminhavam.
Você aproveitou para abraçá-lo, enquanto caminhavam. E foram a passos curtos e lentos em direção ao seu apartamento.
Quando estavam quase se aproximando das escadas da sua casa.
“Tenho mais quatro dias aqui.” Marcus falou, pensando alto. Você olhou para ele.
“Não se preocupe, vamos dar um jeito de te manter ocupado por mais quatro dias.” Você sorriu. E ele também. Vocês dois sabendo que esse não era o problema.
“Quer jantar?” Ele parou de andar.
Você não podia fazer esse homem gastar mais dinheiro com você. E não dava pra negar que estava faminta.
“Eu posso preparar algo pra nós em casa.” Você sugeriu. “Já chegamos mesmo.”
“Tudo bem.”
Vocês dois seguiram, e entraram em seu apartamento. Você acendeu as luzes, e jogou a bolsa no chão no canto da porta.
“Vou fazer um macarrão pra nós. Fica a vontade...” Você falou dando liberdade para ele remexer no que quisesse. E viu de relance a satisfação se formando em um sorriso no rosto dele. Antes de você sair, ele segurou sua mão, e deu um beijo nela, em agradecimento.
Você foi para a cozinha, e separou um vinho, abriu e pegou as duas únicas taças que você tinha. Deu um gole. E se virou para separar os ingredientes que precisava para o macarrão. Já sabia o que iria preparar e um carbonara, sempre é algo assertivo.
Enquanto colocou a água para ferver. Você foi para o ateliê. Marcus estava parado em frente a parede olhando a pintura inacabada que você havia iniciado anos antes. Você colocou sua taça na mesa, envolveu seu braço nas costas dele, ele automaticamente ergueu o braço dele para que você se encaixasse nele, e ofereceu a taça de vinho para ele.
“É impressionante. Eu poderia ficar dias apenas olhando para isso...” Ele apontou para a parede com a mão segurando a taça.
“Eu nem terminei...” você abraçou a cintura dele, e deu um beijinho no seu peito. Se soltando para voltar para a cozinha.
Enquanto você preparava o macarrão e o molho, Marcus estava imerso em seu ateliê. Você finalizou o molho. E arrumou os pratos e talheres, acendeu algumas velas pela cozinha, e na mesa. Colocou guardanapos, e o vinho sobre a mesa.
Voltou para o ateliê, ele estava dedilhando alguns quadros que estava escondido sobre os outros na parede.
“Já tem seu favorito?” Você quebrou o silencio.
“Hmmmmm, muito difícil. Mas vou ter. Vou esperar ele ficar pronto.” Ele indicou com o queixo o quadro com o desenho que você iniciou hoje de manhã.
Você sorriu e caminhou até ele, ficou na frente dele, de costas para o peito dele, e puxou seus braços em volta de você, direcionando-o para a cozinha. Ele descansou o queixo no topo da sua cabeça.
“O cheiro está muito bom.” Ele falou enquanto vocês andavam.
Marcus parou na entrada da cozinha. Te fazendo parar também, era impossível puxa-lo, toda a força que você fazia era porque ele permitia, o homem era uma muralha perto de você. Você se virou para olhar para ele. Ele estava mordendo o lábio, segurando um sorriso.
“É demais?” você perguntou em relação as velas.
“Eu adorei.” Ele falou baixinho em seus cabelos, te segurou mais firme contra ele. E beijou sua têmpora. Soltando o seu corpo, e seguindo ao seu lado, para se sentarem na mesa. Você serviu mais um pouco de vinho, e ergueu a taça para brindar.
“Santé” Ele falou.
“As coisas simples da vida.” Você completou.
Em seguida você serviu uma colher de macarrão para ele, e molho. Outra para você. E fez um sinal para que ele provasse, enquanto você assistia.
“Ual” Ele falou de boca cheia.
Você também experimentou, de fato estava bom.
“Tem algo que você não seja boa?” Ele perguntou enquanto limpava a boca com o guardanapo.
“Você se surpreenderia...” você olhou para ele enquanto tomava um gole do seu vinho.
Ele endireitou a postura na cadeira. Desviou os olhos, pensativos, e voltou para te encarar com um sorriso malicioso.
“Impossível.” Ele concluiu dando outra garfada na comida.
Você deu risada. “Você é pervertido.”
Ele ficou em silêncio enquanto comia.
“Obrigada por hoje.” Você falou enquanto dava mais um gole em seu vinho.
Ele te olhou, limpando a barba do guardanapo novamente.
“Eu que agradeço, sua companhia é especial.”
“Não, de verdade. Obrigada pelo passeio, nunca tinha feito esse passeio dessa forma, foi tudo muito lindo. Pelo almoço. Pela companhia. Você é muito gentil comigo.”
Ele sorriu, enquanto você estava completamente hipnotizada pelo olhar tão profundo dele. E ele balançou a cabeça.
“Por que você está me olhando assim?” Você perguntou.
“Nada. Eu só...” Ele bebeu um gole de vinho. “Quero memorizar bem você.”
“Você pode me seguir no Instagram, facebook, as redes sociais são uma ótima aliada quando se tem amigos distantes.” Você brincou.
Ele revirou os olhos, e seguiu te encarando. Você deu mais um gole em sua taça de vinho, sem quebrar o contato visual.
“As luzes de vela têm algo a ver com confusões mentais causadas pelos ambientes e um bom papo?”
Você desviou o olhar para a mesa, mordeu os lábios, segurando um sorriso.
“Eu jamais tentaria confundir um agente do FBI.”
Ele riu. “Você é um perigo.”
Vocês terminaram seus pratos. Marcus te ajudou a lavar a louça. Vocês organizaram a cozinha. Ele se sentou no parapeito da sua janela do ateliê, você ligou o rádio, um som ambiente agradável. Ele esticou o braço te chamando para sentar-se junto com ele. Você seguiu o comando dele, e se encostou no peito dele, no meio das coxas dele. Ficaram ali por algum tempo observando e sentindo a brisa fresca do mediterrâneo enquanto vocês finalizavam o vinho.
O calor do peito dele nas suas costas nuas pelo decote do vestido, te dava um conforto, e incitava um desejo dolorido. Marcus terminou sua taça, e colocou no chão ao lado de vocês. Colocou as mãos em volta dos seus cabelos, ainda desgrenhados pela água do mar. As duas mãos trabalhando para juntar seus cabelos e liberar um acesso ao seu pescoço, a sua nuca.
A movimentação, fez sua cabeça abaixar, seu queijo tocando seu peito. Ele ergueu levemente sua cabeça puxando seu cabelo, inclinou de lado para que pudesse beijar a sua veia pulsante do seu pescoço. Você soltou um suspiro.
Ele se sentou mais ereto, e te empurrou pra frente gentilmente, ainda segurando seu cabelo, tendo domínio total do tronco do seu corpo, apenas segurando seu cabelo. Seus lábios desceram do seu pescoço para seu ombro. Ele deslizou com a mão livre a alça do seu vestido para o seu braço. E começou a beijar levemente seu ombro, fazendo um caminho até a sua nuca.
Você segurou nas coxas dele, para se equilibrar. Marcus foi descendo os beijos pela sua espinha. Seus olhos se fecharam, você sorriu. Seu corpo inteiro foi se arrepiando, conforme o toque dos lábios dele no comprimento das suas costas. Suas mãos apertaram em torno da coxa dele, e ele soltou um riso baixinho na sua pele. Seu corpo estava formigando. Você sentia uma urgência correndo por dentro de você. Sua respiração estava erradica. Todo o seu corpo estava cedendo aos comandos e ao toque de Marcus.
Você empurrou seu corpo para trás, e ele soltou seus cabelos. Você virou para olhá-lo. E uma de suas mãos subiu para o pescoço dele para puxa-lo para você, você queria beija-lo.
“Calma.” Ele falou, enquanto a mão que antes segurava seu cabelo, estava deslizando o vestido pela sua perna, dando mais acesso a sua coxa.
Marcus estava fermentando o desejo em você. E era tão fácil de ceder. Você sentia um calor se acumulando no meio das suas pernas, um calor dolorido e carente. Você tinha urgência. Necessidade.
“A janela é um lugar perigoso para se ficar.” Você murmurou.
Ele riu. “Você sugere qual outro lugar?” Ele perguntou.
Você se levantou, Marcus acompanhou seu movimento com os olhos. Suas mãos puxaram ele e o empurraram gentilmente para o chão. Ele se sentou encostado na parede, a cabeça dele poderia descansar sobre a janela. Marcus ficou te olhando, em pé na frente dele. Com as mãos na parte de trás dos seus joelhos. Você passou a perna por cima das penas dele que estavam esticadas no chão, e se agachou, colocando os joelhos em volta do quadril dele. As mãos dele, subiram para a sua cintura. Ele te olhava com desejo e luxúria. Os olhos escuros. E um sorriso malicioso.
“Esse é um lugar perigoso para se ficar.” Ele falou com a cabeça encostada no parapeito da janela atrás dele.
Você sorriu, enquanto passava os dedos nos cabelos da nuca dele. E puxou gentilmente para que ele ficasse nivelado ao seu rosto.
Marcus estava enebriado. A forma como ele olhava para você, parecia que ele estava bêbado pelo desejo. E ele estava. Pela mesma necessidade que você tinha dele. Ele tinha de você. Enquanto seus dedos passeavam pelos seus cabelos, as mãos dele foram descendo pelo seu corpo, passaram pela bunda, e pararam embaixo da sua coxa onde o tecido do seu vestido não separavam o contato de suas peles.
Você começou a beijar a mandíbula dele, passando os lábios por sua pele, descendo para o pescoço. As mãos dele subiam para a polpa da sua bunda por baixo do seu vestido, e desciam para a parte de trás da sua coxa. As mãos firmes e fortes acariciando seu corpo. Você se movimentou no colo dele, e pode sentir o pau dele embaixo de você. O cumprimento longo e duro. Você choramingou pela camada de tecido que separava o contato de vocês. E ele rosnou, puxando você para mais perto, enquanto jogava a cabeça para trás no encosto da janela, como se você estivesse o torturando.
Você continuou em um movimento de vai e vem em cima dele, enquanto passava os lábios pelo seu pescoço, e de vez em quando parava na altura do seu ouvido pra ele sentisse o calor da sua respiração. A sensação causando arrepios na pele de Marcus. As mãos de dele estacionaram na sua bunda, onde ele apertava os dedos enquanto comandava o seu movimento, te puxando para ele, pressionando você mais contra ele. Você consegui sentir o pau dele enrijecendo embaixo da sua boceta. E sentia o molhado que começava a se formar na calcinha do seu biquíni.
Sua boceta estava latejando, quente, febril, o músculo endurecido do seu clítoris dolorido, implorando por um toque mais atencioso. Você se afastou dele, ele endireitou a cabeça, olhando para ele. Se aproximou tocando seu nariz no dele. Ele avançou em um movimento urgente, em busca dos seus lábios para te beijar, você recuou um pouco, sorrindo. Criando uma dança inocente, jogando com o desejo dele.
Uma de suas mãos desceram até os braços dele, que estavam firmes segurando sua bunda com tanta força, que você poderia jurar que ficariam marcas ali. Mas com seu toque ele suavizou o aperto, e você direcionou a mão dele para um caminho mais baixo da sua bunda, de um jeito que os dedos dele resvalaram sua boceta. O toque te fez enrijecer, e sua respiração ficou tremula. Ele assistiu a resposta carente do seu corpo ao simples toque de sua mão em sua boceta.
“Você tem certeza?” Ele perguntou com a foz rouca. Se controlando.
Você assentiu, direcionando novamente a mão dele para o seu meio.
Marcus não perdeu tempo, e pressionou os dedos sobre o tecido do seu biquini, e você gemeu de alívio, sua cabeça inclinou para trás, e você movimentou seu quadril na direção dos dedos dele. O toque que você estava febril para receber. A outra mão dele segurando firme sua bunda, agarrada a pele do seu corpo.
“Sim… preciso sentir seu toque” Você disse voltando o olhar para ele, que te olhava com os olhos semicerrados, você aproximou seus lábios do dele, ambos com as bocas abertas, respirando pesado. Marcus soltava sons baixos da garganta, e você se agarrou aos ombros dele.
Marcus afastou o tecido do seu biquini, e passou o dedo por entre você, tão molhada que os dedos dele afundaram em seu meio e deslizaram facilmente. Ele gemeu.
“Meu Deus, você está tão molhada…, tão quente.” Ele falou abafado. Sem conseguir afastar o pensamento de como seria ter o pau dele dentro de você.
Um gemido baixo ultrapassou seus lábios com a sensação do toque dele no seu cumprimento. A necessidade de mais dele, fez você ceder ao beijou. Urgente e ofegante. Seu quadril se movia junto com a mão dele embaixo de você. Fazendo seus corpos entrarem numa luta corporal, suas línguas estabeleciam um ritmo coordenado em suas bocas. Marcus enfiava mais a língua dele dentro da sua boca, quando ele descia o dedo até a borda da sua entrada. E beijava mais lentamente quando seus dedos subiam para tocar seu clítoris. Você não conseguia se concentrar no beijo, quando ele tocava seu nervo enrijecido e sensível.
Marcus circulava sua entrada molhada e sedenta por algo para preenchê-la, e arrastava para o dedo cima e para baixo, por todo seu cumprimento, lubrificando toda a sua boceta. Depois de deixar sua fenda enxarcada de você, ele começou a pressionar com mais atenção seu clítoris. Você se movimentava sobre ele, tentando perpetuar o contato.
“Marcus...” você gemeu o nome dele. Se ele continuasse naquele ritmo você iria gozar. Sua respiração estava ofegante, e você sentia o seu canal se pressionando no vazio. Você precisava de uma penetração.
“O que você precisa querida, me peça que eu farei qualquer coisa para você...” os dedos dele trabalhando seu clítoris em círculos apertados. Seu nervo estava tão rígido que você podia senti-lo dolorido. Você precisava de alívio.
Sua cabeça tombou para trás, e gemidos baixinhos saiam da sua boca, com sua respiração ofegante, Marcus beijou seu queixo, seu pescoço. Roçou a barba áspera dele na sua pele te causando arrepios pelo corpo todo. Era muita estimulação. Suas unhas cravadas no ombro dele.
Marcus poderia jurar que você estava tão molhada para ele, que você pingava. O pau dele latejava por baixo do shorts. Ele queria desesperadamente enterrar o pau dele na sua boceta molhada, até que vocês dois não tivessem mais forças para levantar. Ele sentia tanto tesão em te ver se movimento urgentemente sobre a mão dele, buscando um contato, um alívio, que ele estava pronto para te dar. A sua boceta quente deslizando em seus dedos.
Todo aquele momento era muito intenso. Seu corpo estava a muito tempo sem receber o toque de alguém. Sem o contato de alguém. Fazia muito tempo que você não tinha relação sexual com ninguém. Alguma luz acendeu no seu cérebro. E uma mensagem para recuar foi mandada as pressas.
Marcus sentiu a tensão em você. E seu ritmo frenético em busca do alívio, da liberação, ir diminuindo. As sobrancelhas dele se inclinaram nem entender.
Seu cérebro dizia uma coisa, mas seu corpo gritava outra totalmente diferente. A necessidade que você tinha por esse homem, era algo diferente de tudo que você sentiu.
Gentilmente, e ofegante, você puxou as mãos de Marcus de baixo de você. Ele não insistiu, e seguiu seu comando.
“Desculpe...” Você disse enquanto ajeitava sua calcinha.
Você podia ver o peito de Marcus subindo e descendo irregularmente assim como o seu. Sua testa encostou na dele.
“Eu não posso...” Você completou, segurando as mãos dele, nas suas.
Marcus estava te olhando confuso, o sangue não circulava direto no corpo. Ele buscou seus olhos. Tentando encontrar uma resposta. Algo que ele tenha feito de errado.
Você segurou o rosto dele entre suas mãos, e fechou os olhos. “Não posso fazer isso” Você tentava encontrar o ar, e levar até seus pulmões. “Estou muito envolvida. Parece absurdo eu sei...”
A sua respiração não deixava você completar uma frase. E você não conseguia se concentrar como deveria para formar qualquer frase.
“Eu só não quero que… é que depois você vai…”
“Tudo bem.” Marcus te interrompeu.
Você morde os lábios. “Vou sofrer. Você vai embora e eu vou sofrer. Sou estúpida eu sei.”
Marcus se afastou de você para que você olhasse para ele. “Você não é estupida” Ele passou as mãos pelos seus cabelos. “Eu entendo você. Não sei explicar como e nem o que, aconteceu nesses três dias.”
Você sorriu, e suspirou. Agradecendo por ele ser compreensivo, e te respeitar sem muitas perguntas. Você sabia que se continuasse e vocês transassem, ele tomaria conta da sua mente. “Desculpe.” Você se levantou e passou a mão pela testa, com a outra mão na cintura, tentando recuperar o Norte.
Marcus se levantou também. “Esta tarde, amanhã você trabalha, é melhor a gente descansar.”
Você passou seu ombro pela lateral do seu rosto e assentiu para ele. “Me desculpe” Você falou mais uma vez, coçando a orelha sem jeito.
Marcus, caminhou até você, pegou suas mãos nervosas e deixou cair em volta do seu corpo, você conseguia ver o pau dele duro marcado na bermuda fina de praia. E fechou os olhos, para não imaginar a sensação dele em você. Caralho!
Ele segurou seu rosto, para que você olhasse para ele. “Está tudo bem. Não tem o porquê se desculpar, ok?”
Você assentiu.
Ele inclinou com uma hesitação, em direção aos seus lábios. Olhou em seus olhos procurando vestígios de negação ou impedimentos. Mas você ficou na ponta dos pés. E ele pressionou um beijo demorado em você.
Depois que Marcus passou pela porta. Você correu para o banho, a água fria correndo em seu corpo para tentar dissipar a necessidade dele dentro de você. A lembrança dos dedos dele se movimentando em você de forma tão precisa e perfeita que você poderia jurar que se ele continuasse você conseguiria gozar só com o toque dele.
A água fria não te curou. Você só dormiu depois que se masturbou pensando e imitando o toque de Marcus em você.
Fodeu. Eu tô muito ferrada.
#marcus pike#marcus pike fic#pedro pascal#the mentalist fic#marcus pike fanfiction#Marcus pike fanfic#marcus pike smut#marcus pike x you#Marcus pike x reader#marcus pike x female reader#marcus pike Pedro pascal#the mentalist#the mantalist fic#the mantalist fanfiction#pedro pascal x you#pedro pascal x reader#pedro pascal smut
10 notes
·
View notes
Text
closed starter with @lottokinn + dracmas.
Evitar qualquer contato com seus irmãos e amigos pareceu o melhor a ser feito depois do ocorrido. Em sua mente ainda tinha fresca a lembrança de todos eles caídos sem vida no chão frente a Casa Grande. Mortos por sua culpa. Pelo orgulho que possuía. E mesmo ciente de que estavam vivos e por aí, nada de fato tranquilizava o filho de Thanatos. Em especial o que viu e ouviu vindo da boca de Love. Lembrar de tudo aquilo era como esmagar seu coração, despedaçar o pouco que ainda lhe restava e fazê-lo, mais uma vez, desejar que Thanatos o levasse de uma vez. E seria mentira se dissesse que não cogitou a possibilidade, assim como já havia cogitado e até tentado no passado. Para alguém com uma mente quebrada aquilo sempre pareceu a melhor opção. O jeito mais fácil de resolver todos os problemas e deixar de ser um peso. Uma decepção. Se ainda existisse um sol, ou se pudesse ao menos vê-lo, diria que os primeiros raios brotavam no horizonte quando saiu silenciosamente do chalé juro a arena. Seu único pensamento, quando não tentava se auto destruir, era de cansar o corpo com treinamento pesado. O que não esperava era acabar cruzando o caminho com quem evitava por não ter psicológico para ouvir a verdade.— L-Love... — A voz falhou conforme a encarava surpreso, sentindo o nó na garganta crescendo conforme os olhos marejaram de imediato.
5 notes
·
View notes
Text
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/9e042c58acefa2b8f1d325dd6e4ebf74/bf23268caa2db672-a8/s500x750/571ff32e2ee16ab52a72647d975a6f2082d79bf0.jpg)
'O Auto-Retrato'
No retrato que me faço - traço a traço - às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore... às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão... e, desta lida, em que busco - pouco a pouco - minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança... Corrigido por um louco! Mário Quintana - 'Apontamentos de História Sobrenatural'
#Mário Quintana#citações#poesia#profundidade com leveza#vida#no final que restará?#retrato#desenho de criança#corrigido por um louco!#mood#🖤
4 notes
·
View notes