#atenção!!! drama à frente!
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olympestael · 1 year ago
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𝒘𝒉𝒆𝒓𝒆 𝒊 𝒘𝒂𝒍𝒌, 𝒚𝒐𝒖 𝒄𝒂𝒏'𝒕 𝒇𝒐𝒍𝒍𝒐𝒘
trigger warning: pensamentos depressivos, cemitério, menção de morte de familiar
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Enquanto crescia, Olympe sempre se afeiçoou por lírios brancos. 
Não havia realmente uma razão por trás do gosto, como por muitos outros. Achava que eram flores elegantes, de certa forma: delicadas o suficiente, mas não frágeis, e que combinavam com qualquer cenário. Havia algo em seu formato também que parecia apenas fazer sentido para sua mente infantil, inocente demais para compreender seu verdadeiro significado.
Agora, com um singelo buquê em suas mãos, descobria que odiava lírios brancos. 
Sua lenta caminhada chegou ao fim abruptamente ao avistar a pedra que demarcava o túmulo de seu pai, sentindo o ar faltar-lhe aos pulmões e os olhos arderem de forma imediata. Talvez não devesse fazer isso sozinha. Mas tinha alguma forma de passar por aquilo, senão sozinha? Se nem mesmo ela era capaz de discernir o turbilhão de emoções dentro de seu peito, como outra pessoa compreenderia o que estava passando naquele momento?
Ainda assim, fitou por cima do ombro como se esperasse surgir alguma companhia ao seu lado para tornar o momento mais suportável, magicamente. 
Nada aconteceu, como esperado. Olympe forçou algum oxigênio em seus pulmões, contra seu ardor, antes de terminar a distância até seu destino final. Odiava pensar em como toda a história da pessoa que mais amava se resumia, agora, à existência de uma lápide de pedra fria e que seria apagada com o tempo. Assim como seu pai… E ela, um dia.  Toda sua família.
Ajoelhou para colocar as flores sobre a grama e, enquanto tentava encontrar uma forma de começar a dizer tudo o que corroía seu interior havia meses, seu olhar capturou o nome “Auguste” cravado em rocha. No segundo seguinte, sentiu como se alguém tivesse aberto as comportas de uma barragem que não lembrava de ter construído, as lágrimas inundando seu rosto com a mesma violência de um verdadeiro fenômeno da natureza. 
“Pai…” Arfou em algum momento, sentindo-se subitamente com quatro anos de idade quando deixou seu quarto correndo em meio à uma tempestade, apavorada, mesmo após insistir que era grande o suficiente para dormir sozinha. O esforço de produzir algum som ia de encontro ao de manter ar em seus pulmões e Olympe se pegou engasgando, sufocando em sua própria indecisão. “Eu não sei se consigo fazer isso sem você.” A admissão veio algum tempo depois, não sabia se segundos ou horas, trazendo consigo uma nova onda de lágrimas que há muito deveriam ter sido derramadas. Sua têmpora pulsava com o esforço de manter-se o mais silenciosa possível, ainda que soubesse que não perturbaria ninguém além dos mortos, os quais já não tinham como expor seus desejos naquele plano. 
“Já tem meses desde que…” Não conseguiu se forçar a dizer aquelas palavras, mordendo o lábio inferior com a força necessária para perfurá-lo no lugar. “E eu sinto que enterrei nós dois naquele dia.” O peso do enunciado foi o suficiente para que desequilibrasse, tombando para trás. Por alguns instantes, apenas encarou o nome que decorava a pedra cinza e sem vida, dando-lhe valor o suficiente para que se distinguisse de todas as outras ao redor, ao menos para a mulher. Trouxe os joelhos para perto, se abraçando em busca do conforto e familiaridade que sabia que não encontraria em nenhum outro lugar pelo resto de sua vida. Tremendo, tentou respirar novamente, esfregando as bochechas para se livrar do restante das lágrimas. 
“Eu sei que não é isso que você esperava ouvir… Sei que espera que eu siga com minha vida e seja feliz em nome de nós dois. E eu prometo que estou tentando.” Engoliu em seco, sentindo o corpo inteiro estremecer. Não sabia se era por frio, afinal, talvez não tivesse se vestido tão adequadamente quanto deveria para aquela época do ano. Não sabia se por fome, já que não recordava qual sua última refeição nos últimos dias. Imaginava que não era nenhuma dessas razões, mas uma terceira, muito mais ligada ao seu íntimo: era a primeira vez em meses, senão anos, que estava sendo completamente honesta com a forma com a qual se sentia. “É só que… Tem acontecido muita coisa desde que você se foi e eu nunca me senti tão… Perdida. Sozinha.” Riu sem humor, encolhendo-se ainda mais em uma bola. “Eu sei que não estou sozinha, racionalmente. Tio Alphonse se ofereceu para que eu me mudasse com eles, sabia? Vão para a Áustria em breve. Disse que não tem mais vínculo suficiente com a França para que continuem aqui… Tirando eu, eu acho. E eu ponderei, até, mas…”
“Tem algo que eu queria ter te contado enquanto estava aqui. Deveria ter contato, talvez você até imaginasse. Eu só achei que teríamos mais tempo…” Sussurrou a última parte, sentindo os olhos queimarem novamente. Dessa vez, porém, não permitiu que novas lágrimas brotassem nas extremidades de seus olhos, piscando-os repetidamente para se livrar da sensação. “Eu e a Tony… Finalmente ficamos juntas, depois do Halloween do ano passado. É irônico porque eu acho que talvez você tivesse tentado me avisar sobre meus próprios sentimentos muitas vezes enquanto éramos adolescentes e eu deveria ter ouvido… Gastei anos em preocupações que eu não deveria ter tido, mas que agora eu preciso ter e não sei se consigo.” Recostou contra a lápide em busca de apoio e de se tornar mais próxima de seu pai de alguma forma, por mais mórbido que poderia parecer para qualquer espectador da cena. “Decidiram que o melhor para a França seria uma Seleção para a futura esposa de Tony… Para que seja coroada agora que seu pai faleceu.” Pausou para limpar os olhos novamente, inspirando fundo em busca de forças para todo o restante do percurso. “Imagino que estejam juntos, onde quer que estejam. Espero que sim, assim se fazem companhia. Talvez ainda saibam melhor da situação do que nós duas, mas-” Engoliu em seco, duvidando de sua própria capacidade de continuar o assunto, mesmo que precisasse desesperadamente tirar seus medos e inseguranças de seu tórax, antes que crescessem e tomassem todo o seu ser de uma vez por todas, não deixando nenhum traço de Olympe para trás para ser relembrado.
“Eu sei que é o dever dela, enquanto princesa. Eu entendo o porquê da rainha Anne trazer esse plano à tona como foi, ainda mais com tudo que está acontecendo… Eu relembrei Tony da importância, algumas vezes. E o motivo de eu ter ficado, mesmo que não tenha nada que me prenda ao castelo mais, é exatamente porque não quero que ela passe por isso sozinha. E não quero existir sem ela.” Ergueu o olhar para o céu, deixando que a admissão se assentasse no próprio peito, enraizando ali como um lembrete das razões pelas quais deveria prosseguir. “Eu prometi que iria sair se acabasse se tornando demais… Mas a verdade é que eu não sei se consigo, pai. Não sei se consigo sair e também não sei se consigo suportar o que ainda está por vir. Eu só… Estou cansada, com medo e sozinha.” Novamente, lágrimas começavam a despontar no canto de seus olhos e Olympe não as impediu. “Eu sei que tenho Gabrielle, André, o senhor e senhora Trintignat, e alguns funcionários do castelo… E até mesmo algumas selecionadas parecem me achar ok. Mas é diferente, pai. Ninguém sentiria minha falta sem você aqui. E eu não posso cobrar de Tony o que eu sei que ela não tem como me dar, por mais que eu queira. Eu só queria ser suficiente em algum cenário. Não sei, se eu fosse mais, talvez não estivéssemos nessa situação. Se eu tivesse outro sobrenome ou tivesse nascido em outras circunstâncias… Ou mesmo se tivesse algum dom útil…” Engoliu em seco, mordendo o lábio inferior, já machucado, para impedir que mais palavras desenfreadas deixassem sua garganta. “Não sei, acho que estou sendo injusta. Não leve à sério o que eu disse...” Forçou uma risada amarga para fora de seu tórax, passando o dedo por cima do corte em seu lábio na tentativa da dor se tornar uma âncora mais efetiva para sua mente na realidade. 
“Eu só… Sinto sua falta. Queria que estivesse aqui e me desse conselhos sobre como eu deveria agir, nem que fosse rindo da minha cara e dizendo que eu me preocupo demais, como fazia antes. Ou comentando como eu tenho uma alma antiga, mais do que a sua. Não tem um dia que eu não espere acordar e te encontrar tomando café na cozinha, ou brincando com os cavalos nos estábulos… Eu ainda te procuro nos cantos, como se fosse tentar me surpreender a qualquer momento só para me ver irritada depois.” Percorreu a lápide com uma de suas mãos, traçando seus detalhes da forma mais suave que conseguia, como se temesse que fosse desaparecer e levar consigo o último resquício de seu pai. Reunindo mais coragem do que tinha, mais força do que seu corpo enfraquecido pela fome e pelo frio deveria ter naquele momento, ergueu-se do chão. “Feliz aniversário para mim, pai. Talvez os próximos passemos juntos novamente.”
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xexyromero · 9 months ago
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Ooi, amor! 😘 Você faria mais um Post sobre como eles são com ciúmes sobre os meninos do Post do show? E tem alguma chance de você escrever sobre o Agus Della Corte, o Agus Lain que já deixou bem claro que é ciumento de carteirinha 😂❤️ ou o Simón Hempe também? Só para tirar a dúvida,rs! Amo sua escrita! ❤️ Obrigada, amor!
wn: demorou! mas chegoooou! muito obrigada e desculpa a demora <3
meninos do cast x ciúme pt. 2
fem!reader headcanon
tw: ciúme (?)
santi:
é ciumento sim, mas daqueles ciumentos beeeem quietinhos. 
não vai falar, nem fazer grande alarde, nem fazer drama, nem te culpabilizar. ele só sente um comichão ruim no peito e tenta, ao máximo possível, não dar muita atenção até entender o que ele mesmo está sentindo. 
assim que ele entende, analisa e pensa a respeito, ele chega a conclusão do que, mais ou menos, pode ter causado o ciúme. e não tem papas na língua pra te perguntar ou falar sobre o que deixou ele inseguro. 
“você está com ciúme?”
“sim. você falou com uma pessoa que eu não gosto, fiquei inseguro. é um problema? a gente pode falar a respeito?”
pipe:
ciumento daqueles que não se aguenta de tanto ciúme. 
não tem a menor vergonha de admitir, inclusive. 
vai botar um bico enooooorme, fazer drama, se chatear e é capaz até de brigar com você. a voz vai ficando mais fina e mais confusa na medida que ele vai se explicando. 
apesar disso, se acalma rapidinho. é só você dar o mínimo de atenção ou dar qualquer explicação boba que ele aceita. não guarda muito rancor. mas vai fazer o drama três vezes maior que você fizer de novo. 
“você está com ciúme?”
“estou-com-ciúme-sim-você-foi-idiota-e-ficou-conversando-quase-beijando-na-boca-daquele-babaca-como-você-tem-coragem-de-fazer-isso-comigo-na-minha-frente-você-me-odeia-?”
blas:
por incrível que pareça, nada ciumento. 
o tempo que ele levou pra perceber que estava com ciúme, o ciúme já passou. 
sinceramente acha que tem coisas melhores pra fazer e motivos mais sólidos pra brigar. 
vai fazer muita brincadeira e não levar a situação à sério de forma alguma - ainda mais se você tiver feito meio que de propósito só pra ver a reação dele. 
“você está com ciúme?”
“ciúme? de quê? de ti? teu namorado sou eu, rapá. tem ciúme aqui não.”
agus della corte:
não é muito ciumento não, mas fica incomodado com algumas situações. 
principalmente situações que envolvam um homem desconhecido por ele muito próximo de você ou alguém que tome liberdade demais com seu corpo. 
não vai fazer muita coisa a respeito e apesar de ficar um pouquinho chateado (bem pouquinho mesmo), é mais capaz de dar de ombros e fingir que não viu nada do que te confrontar. 
só vai ficar chateado e perder a razão se você torcer pra um time oposto ou se achar algum jogador mais bonito qu ele - mas leva na brincadeira também. 
“você está com ciúme?”
“eu? não. passa o mate pra cá?”
simon:
ciumento da ciumentolândia especialmente no quesito emocional da coisa: se você assistir um seriado de vocês com uma amiga, ele vai ficar muito sentido. 
apesar da chateação inicial, ele é bobo que só e perdoa/compreende fácil. 
mas tende a ficar um pouquinho mais quieto e silencioso, principalmente se a situação ocorrer em uma festa ou local com várias pessoas. 
é só pelo drama, se ele for bem sincero. e nem é tão dramático assim - simón é uma pessoa muito tranquila até mesmo quando está afetado. 
“você está com ciúme?”
“linda, esse seriado aqui é de quem? isso mesmo, meu e seu. então a gente assiste eu e você. por favor!”
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eroscandy · 8 months ago
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Anything you can do, I can do badder
... ou Headcanons de uma Patricinha Internacional
Tinha como a vida de Candace ser mais fácil? Não. Uma criança comunicativa desde berço e pais em constantes viagens internacionais foi natural a paixão pelas línguas. Inglês, espanhol, Francês, Alemão, Russo... Cada uma ganhando cores e proficiência entre professores experientes e interação com os nativos da língua. Candance não tinha medo de errar, tampouco se sentia dolorida quando era corrigida. Tudo para não fazer feio quando as 'cortinas' subiam e era sua vez de mostrar do que era feita. Se bem que, com tanto conhecimento e diversidade, sua língua preferida ainda é o drama.
Diga o nome de alguma marca famosa e os Lovegoods estarão envolvidos. Seja ativamente, como rostos propaganda ou investidor; seja indiretamente, uma frente unida na linha de convidados de honra. Beleza e classe nos três rostos que combinavam e era encantadores. Foi num desses grandes desfiles (e uma ajudinha do pai) que Candace chamou atenção da Garrad. A linha luxuosa de joias, conhecida por prover as usadas pela coroa britânica, associou sua linha inspirada em asas à Candace. De presente, ganhou a coleção, e só as usa em ocasiões muito especiais.
Candace nunca entendeu aquela mancha estranha no ombro direito. Ela era ligeiramente elevada, uma maior circundada de menores. Repuxando, criando linhas, num padrão semelhante ao de uma gota que tinha pingado. Ninguém da família tinha algo parecido e por anos achou que fosse um charme. Quando foi atacada e, assim, sua linhagem revelada; soube que era sim uma herança. Eros foi ferido por Psiquê durante o sono, quando esta tentou matá-lo sob a luz de uma lamparina. O óleo fervente caiu e o queimou, marcando o amor para sempre. Agora, essa marca de nascença é a sua preferida e responsável pelo crescente número de regatas e peças que expõem os ombros.
Enquanto não arranja alguém para ficar de guarda durante a noite, Candace segue literalmente como uma criança de 3 anos com a mão estendida, esperando um adulto a levar para os lugares. Quando revelou sua maldição para os pais, dois guarda costas foram imediatamente escalados para a função. Disfarçados como integrantes do séquito inseparável da filha de Eros, os braços entrelaçados não mais levantam suspeitas. Papparazzi não gastavam fotos com romance amorosos da herdeira Lovegood, mas com os points que viravam febre depois de sua passagem. Isso que dá ser influencer de respeito.
A confiança que falta para fazer a tatuagem embaixo do seio esquerdo se dá pelo preconceito da sociedade atual. Sim, Candace trata tudo com leveza e preza pelo respeito, mas entende a crueldade do mundo da moda quanto o fora do padrão. Ela se contenta com os dois furos de cada orelha, esconde o furinho mínimo no nariz e se distrai escrevendo O amor não sobrevive sem confiança em qualquer papel ao seu alcance (sim, essa é a frase que tatuaria). Love cannot live where there is no trust.
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butvega · 2 years ago
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oi anjinho, não sei se os pedidos estão em aberto, mas se estiver, vc pode escrever um smut do Hendery com ciúmes??? plisssssss preciso do hendery ciumento
oiiii, amorzão! aqui está!
VOCÊ É MINHA (e o dejun também) — hendery
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⚠️: oral!male, dry hump, uma imaginação bem fértil de um hendery excibiscionista e ciumento.
Ele batucava os pézinhos no chão, de braços cruzados como uma criança, e você apenas o olhava de rabo de olho esperando que a birra passasse por si só. É, não iria rolar.
Naquele momento, infantilmente Hendery controlava o choro por ciúmes, se sentia trocado, humilhado, e o motivo fora a atenção que você dera a Xiaojun em sua aula de canto.
— Dery. Você tem que entender que ele é o main vocal, e eu a professora de canto. É quase uma obrigação minha dar uma atenção maior à ele. Não é por conta disso que eu te amo menos, pelo amor de Deus.
— Tá, mas eu também canto, custa você também me dar atenção? Ele tem aquele lance das sobrancelhas bonitas e tal, mas eu que te namoro, poxa. E ele é meu melhor amigo.
Sim, custava, quando seu superior observava com olhos atentos de águia Hendery puxando você pelas mãos, toda hora invadindo a sala para te perguntar algo bobo, quase sentando em seu colo. Você não podia largar sua responsabilidade para dar atenção à ele.
Já os dois em casa, Hendery tentava não te olhar, mas você se sensibiliza com os olhinhos cheios de água. Dessa vez não era drama, ele realmente estava chateado.
— Dery. Eu sei que você queria atenção naquele momento, e se sentiu mal por eu não poder dar. Sei que não gosta quando eu tenho que focar mais nos outros meninos, mas é meu trabalho. Nós nos conhecemos por conta dele.
— Eu sei, mas... — ele respira fundo. — Ele tem a voz muito bonita, e eu sei que é por isso que você dá uma atenção maior... Eu só queria ser main vocal também.
— Mas meu amor, você faz rap. Não pode querer trocar do nada. — você ri fraquinho, com o bico em resposta.
— 'Tô nem aí.
— Mas tem uma coisa que você tem de mim, que nenhum dos outros garotos pode ter.
Tudo bem, aquela seria sua tática. Se esgueirou até o colo dele, onde se sentou com uma perna de cada lado. Te olha de rabo de olho, não quer dar o braço a torcer, mas solta uma lufada de ar assim que você rebola devagarinho em seu pau. Hendery acordava por qualquer coisa.
Em minutos ele estava com a cabecinha recostada no sofá da sala, de olhos fechados, unicamente aproveitando a sensação de ter você rebolando sobre ele. Se sentia fora de si, pensar que você era somente dele, rebolava somente pra ele, quicava somente nele.
E a mente traiçoeira caçoa dele, as imagens que passam pela imaginação fértil o apetece. Comendo você na frente dos meninos, mostrando que você é só dele. Te fazendo gozar e gemer o nome dele bem alto pra que todos escutassem. Droga, como ele é sortudo! É o que diriam. E só. Ele. Poderia. Tocar. Em. Você.
Se imagina te pegando por trás, te deixando bem cheinha enquanto se sente orgulhoso. Queria tanto poder gritar pro mundo inteiro que você é todinha dele.
Nesse instante sente você saindo de seu colo, mas somente para abaixar o shortinho dele. Se ajoelha em sua frente, e passa a sugá-lo com fervor, enquanto acaricia as bolas cheias. Ele bagunça o próprio cabelo com as mãos, resmunga com manhã enquanto estoca o quadril para cima, afim de entrar o máximo possível em sua boca. Quando sente a cabecinha em sua garganta, é que seus pêlos se arrepiam, e ele sente que está próximo a gozar. Quase desesperador, agarra qualquer pano próximo a ele, seu cabelo, o próprio cabelo. E o orgasmo vem, tão arrebatador como sempre, o fazendo gemer, e se desmanchar em sua boca em jatos de porra abundantes.
A respiração volta devagarinho ao normal, e todo bagunçadinho ele te olha, e te puxa novamente para o colo.
— Tá vendo como é bom me dividir nas aulas de canto só? Porque nessas horas aqui, eu sou todinha sua, bebê.
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eveletii · 1 month ago
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Seja o Bardo!
Siga os passos do maior bardo de todos os tempos nessa mini versão do clássico Legacy Challenge que vai trazer o drama à tona dentro do seu jogo! Dê sua própria releitura aos clássicos de Shakespeare e viva histórias épicas de amor, comédia e tragédia com o The Sims 4. Vai ser de aplaudir de pé!
São 5 Gerações ao todo, e cada uma representa uma peça diferente de Shakespeare.
A hashtag oficial do desafio é #ShakespeareLegacyTS4. MÉRDE!
Regras Básicas
Tempo de Vida: Normal
Uso de Cheats: Permitido apenas para organizar o roteiro
Mods Recomendados: UI Cheats Extension e MC Command Center.
DLCs Necessárias
Paixão à Vista
A Aventura de Crescer
Vida Campestre
Tomando as Rédeas
Vida no Ensino Médio
StrangerVille
Rumo à Fama
DLCs Recomendadas*
Estações
Truques de Tricô
Histórias de Casamento
*Estas DLCs não são obrigatórias para o desafio, mas adicionam experiências e possibilidades.
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❝Você cresceu em uma família grande, rica e feliz. Não haviam muitas regras, exceto uma: Os Sims da casa em frente são inimigos. Mas você nunca foi de seguir regras... Especialmente quando um dos vizinhos é tão fofo...❞
❤✧✦✧❤
Aspiração: Alma Gêmea
Traços: Sentimental, Familiar e Soturno/a
Carreira: Guia de Romance
✧ Complete a aspiração “Alma Gêmea” (ou morra tentando!) ✧ Depois de um início tão dramático para sua história de amor, você certamente tem muitos conselhos para dividir. Monetize-os completando a carreira de Guia de Romance ✧ Seja o melhor dos amantes alcançando o nível 10 da habilidade de Romance. ✧ Crie duas famílias com 5-8 Sims cada. Escolha com qual delas você pretende jogar ativamente ✧ Crie pelo menos um Sim adolescente em cada família (eles serão o casal principal) ✧ Todos os Adultos de uma família devem odiar os Sims da outra família! (Cheats e Mods podem ser usados para isso) ✧ Case-se (sem uma cerimônia) assim que você e seu parceiro se tornarem Jovens Adultos e mude-se para uma nova Vizinhança/Mundo ✧ Tenha apenas 2 filhos, gêmeos ou de idade próxima. ✧ Vá à um encontro com seu cônjuge uma vez por semana (Você pode usar o Calendário e o sistema de Feriados para isso)
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❝Você não é fácil. Você sabe disso. Sua família sabe disso. Todo mundo sabe disso. Um/a sabe-tudo de temperamento forte, com ideias demais e paciência de menos. Mas só por isso você não pode encontrar o amor? Se até seus pais conseguiram, você também consegue, né? Quer dizer, não que você esteja procurando por alguém... Ou está?❞
❤✧✦✧❤
Aspiração: Autor/a Best Seller
Traços: Cabeça-Quente, Devorador/a de Livros e Romanticamente Reservado/a
Carreira: Política
✧ Complete sua aspiração e se torne o/a maior autor/a da lista de mais vendidos do San Myshuno Times! ✧ Você tem muito a ensinar ao mundo, mas o mundo também têm algo a TE ensinar: gentileza. Entre para a carreira Política e chegue ao Nível 10 através do ramo de Organização de Caridades ✧ Suavize sua personalidade praticando e completando a habilidade de Carisma ✧ Desenvolva uma dinâmica familiar DIFÍCIL com seus pais e irmã/o ✧ Tente arruinar a vida amorosa do seu irmão ou irmã em qualquer oportunidade. Tenha um relacionamento ruim com quaisquer cunhados/as que você tenha até que você mesmo/a comece a namorar ✧ Você só pode namorar após se tornar Jovem Adulto/a ✧ Vá em 3 dates ruins antes de começar a namorar com alguém. ✧ Tenha apenas 2 crianças, ambas MENINAS (Cheats e Mods podem ser usados) ✧ Você deve se casar quando estiver no Nivel 4 da carreira Política, e então escolha o ramo de Caridades da carreira. ✧ Trabalhe lentamente a sua habilidade de Carisma ao longo da carreira
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❝Um espírito livre com coração de ouro, você sabia o que queria desde sempre, e deixou o seu lar para se tocar uma fazenda de lã, cheia de ovelhas e lhamas. Você e sua irmãzinha são melhores amigas, mesmo sendo opostas. Você, uma moleca e ela, uma princesa. Assim que se forma no Ensino Médio, ela vem morar com você na fazenda. Você pensava que seriam apenas vocês duas pra sempre, até que uma pessoa local chama sua atenção...❞
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Aspiração: Cuidadora do Campo
Traços: Fã de Animais, Socialmente Desconfortável e Rancheira
Carreira: Nenhuma
✧ Seja o orgulho da Feira da Pintassilgueira, e complete a aspiração Cuidadora do Campo ✧ Não entre para NENHUMA CARREIRA. Todo o dinheiro que você ganhar deverá vir da fazenda ✧ Ganhe 1º Lugar em alguma categoria da Feira da Pintassilgueira pelo menos três vezes ao longo da vida ✧ Demonstre suas habilidades campestres chegando ao Nível 10 das habilidades de Culinária e Jardinagem ✧ Chegue pelo menos ao Nível 5 nas habilidades de Ponto-Cruz ou Tricô (caso possua Truques de Tricô) ✧ Se torne Melhor Amiga da sua irmã mais nova ainda na infância ✧ Se mude da casa dos seus pais ainda adolescente, na metade do Ensino Médio, e compre um pequeno terreno em Avelândia do Norte (Não leve muito dinheiro com você, e comece pequeno. Abandonar o Ensino Médio é opcional) ✧ Você só pode namorar e casar com Sims residentes em Avelândia do Norte ✧ Você deve casar entre o fim da fase Jovem Adulta e o início da fase Adulta. ✧ Tenha apenas UM filho ✧ Você precisa usar o desafio de lote Vida Simples no seu lote residencial.
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❝Casar? JAMAIS! Você já namorou sério uma vez, e digamos que não muito certo, e piora! Porque ex é pra sempre. Vocês dois sempre se esbarram por aí e vivem trocando farpas. Seria esse ódio todo fruto apenas das mágoas de um relacionamento fracassado, ou será que as brigas escondem algo mais?❞
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Aspiração: Rei/Rainha das Travessuras
Traços: Evasivo/a, Seguro/a de Si, Maldoso/a
Carreira: Militar + 1 Carreira de sua escolha
✧ Infernize seu/sua ex até dizer chega e complete a aspiração Rei/Rainha das Travessuras ✧ Chegue até pelo menos o Nível 5 da carreira Militar e então mude de carreira e chegue ao Nível 5 também ✧ Chegue ao Nível 10 da habilidade de Travessura e pelo menos ao Nível 5 na habilidade de Lógica ✧ Os seus traços devem ser adquiridos na seguinte ordem à medida que você envelhece: 1 - Seguro/a de Si; 2- Maldoso/a; 3- Evasivo/a ✧ Namore com apenas UM Sim quando Adolescente. Após muitas brigas, termine o relacionamento antes de se tornar Jovem Adulto/a ✧ Reconquiste este mesmo sim e casem-se quando Adultos. Tenha quantos filhos quiser ✧ Troque de carreira apenas DEPOIS de se casar ✧ Comece a desenvolver a habilidade de Travessura durante a adolescência
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❝Uma criatura do romance e do drama, você nasceu para amar e para brilhar nos palcos e fora deles. Sua vida é o roteiro mais ousado da história da sua família até então. Mas provavelmente é porque esse Challenge não inclui A Peça Escocesa❞
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Aspiração: Romântico/a em Série
Traços: Romântico/a, Criativo/a, Errático/a
Carreira: Interpretação
✧ Complete a aspiração Romântico/a em Série e conquiste (e que quebre) o coração de muitos Sims ✧ Chegue ao topo da carreira de Interpretação ✧ Chegue ao Nível 10 da habilidade de Travessura, Romance e Interpretação, e pelo menos ao Nível 5 na habilidade de Carisma ✧ Tenha uma relação próxima com seu pai/sua mãe que é herdeiro da geração anterior e desenvolvam uma dinâmica familiar Piadista. ✧ Comece a desenvolver a habilidade de Travessura com seus pais ✧ Namore muito desde cedo, mas só noive uma vez. No dia do casamento, deixe o/a noivo/a no altar ✧ Filhos não são obrigatórios, mas são permitidos
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dreamycritics · 2 months ago
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GENEVIVE - Helter Skelter
Helter Skelter é como abrir um antigo livro de drama em um domingo a tarde. Você começa a ler as primeiras páginas e se sente interessado pela narrativa, mas conforme se aprofunda, se sente completamente preso à história e pensa "só mais um capítulo" diversas vezes até terminar de ler o livro inteiro já no final do tarde. Quando terminamos de ler, um sentimento muito peculiar ocorre. "Então é isso? Já acabou? O que eu vou fazer agora?" - é impressionante como a experiência de ouvir o Helter Skelter consegue replicar exatamente essa mesma sensação.
Este é o segundo álbum de estúdio da cantora GENEVIVE, a qual já demonstrou seu estrondoso potencial artístico em seu álbum de debut, o Twisted Twilight. Um dos pontos mais elogiados no primeiro disco foi a autenticidade da compositora - é fantástico assisti-la criando uma sonoridade única e tão própria que se torna difícil imaginar qualquer outra pessoa fazendo aquilo. E é ainda mais fantástico ver que ela conseguiu continuar na exata mesma linha no álbum sucessor. Helter Skelter é uma obra que se assemelha a andar em uma montanha russa quebrada: há altos e baixos, mas o carrinho passeia tão devagar que essas transições são quase imperceptíveis, o que torna o projeto extremamente fluido e coeso sonoramente. Isso ocorre pois apesar das nuances, todas as faixas ainda possuem similaridades umas com as outras em suas produções, além de as letras contribuírem para a criação do que parece uma história.
Helter Skelter conta uma história de decepção e sofrimento. Cada faixa parece uma continuação da anterior e a narrativa é interessante, além de o eu-lírico tem um desenvolvimento pessoal muito grande. Tudo isso alinhado às produções alternativas de alta qualidade, tornam o Helter Skelter um disco impossível de não se ficar vidrado. É difícil pausá-lo enquanto se escuta pois você quer descobrir o que acontece em seguida, e o melhor é que coisas realmente continuam acontecendo, o que torna um álbum que seria potencialmente chato por falar apenas de dor e sofrimento, uma obra-prima da música alternativa.
A faixa que abre o álbum é Fear. A intro tem alguns trechos interessantes que justificam alguns comportamentos do eu-lírico conforme seguimos pelas músicas. Aqui, Genevive canta sobre ser viciada em pessoas, que não se importa de ser usada mesmo que perca uma parte de si, e tem uma autoestima baixa o suficiente para aceitar qualquer coisa que a deem, ou seja, qualquer migalha de atenção, trazendo um sentimento de dependência implícito que nos ajuda a entender a mente na qual vamos mergulhar nas próximas 9 faixas.
Logo em seguida, temos os 3 singles da era na sua ordem de lançamento: Deadly Words, a parceria com Plastique Condessa; STAB!, com o cantor Stefan Lancaster; e o single solo Leave You On Hold. Essas três músicas são uma introdução a tudo o que virá a acontecer nos próximos capítulos dessa história: Genevive foi decepcionada por um ex-amor que a matou com palavras, ou seja, falou alguma coisa que a deixou profundamente magoada. Entendemos que esta pessoa, provavelmente arrependida, continua voltando a Genevive, mas ela se recusa a perdoar pois sabe que pode ser esfaqueada pelas costas novamente. Essa metáfora, apesar de ser simples, auxilia na criação de uma atmosfera de terror combinada à produção das faixas. Genevive ainda canta que vai deixar essa pessoa esperando por um encerramento, como se nem isso ela merecesse após tê-la matado da forma brutal que a matou. A cantora comenta que nunca vai dizer todas as razões pelas quais decidiu seguir em frente, implicando que há mais além do que conhecemos e criando uma profundidade para esse ex-relacionamento.
Who Held The Gun? possui uma das produções mais fracas e menos memoráveis do álbum, mas também tem uma das letras mais interessantes. Aqui, já sozinha, Genevive continua remoendo o que aconteceu no passado, e se pergunta quem estava segurando a arma que matou ambos, mas em alguns versos ela canta que se recusa a aceitar a culpa, como se tivesse alguma parcela de responsabilidade pelo que aconteceu. Este é um ponto bastante importante de se observar pois estamos conhecendo a narrativa através da perspectiva de um eu-lírico que, até onde sabíamos, foi morto pelas palavras de seu ex-amado, mas que possui um temperamento cruel o suficiente para deixar a pessoa sofrer sem uma conclusão digna, então existe uma possibilidade de mais detalhes sobre esse relacionamento terem sido ocultados propositalmente por Genevive, pois ela está tentando não ficar com essa culpa toda para ela e a joga para a outra ponta da relação.
Devil's Door representa o momento de recaída. Ela começa se chamando de anjo, reforçando indiretamente a sua inocência perante tribunal, mas um anjo que teve suas asas rasgadas por outra pessoa e agora não consegue voar. Quando Genevive questiona ao seu ex-amante se ele é imortal pois nunca morre, ela se refere às lembranças que provocam uma inevitável saudade após o fim de um relacionamento. E essas lembranças levam Genevive de volta até a porta de seu ex, ou, como ela o chama, o diabo, onde ela bate, envergonhada, mas ainda incapaz de seguir em frente. Ao término da música, ela canta que fechará a porta do diabo.
A amargura cresceu tanto dentro da cantora que se transformou em um sentimento de ira. Agora Genevive solta a sua fera em Release The Beast. É perceptível que há uma raiva impregnada nessa faixa, possivelmente provocada pela vergonha de ter tido uma recaída. Talvez essa raiva seja sobre ela mesma e tenha sido mau direcionada, mas claramente ela canta para esse ex.
Babel surge com uma das sonoridades mais únicas de todo o projeto. Nesse ponto, é perceptível que a raiva já se esvaneceu e agora Genevive está cantando sobre o quão difícil manter aquele relacionamento que acabou desmoronando como a torre de Babel. Com um coração desesperançado, ela diz que não adianta tentar reunir as peças e encaixá-las novamente pois não tem como reviver o amor. Essa é uma música profunda e realmente tocante.
Golden Cage tem a pior produção do álbum e traz um sentimento agridoce onde o eu-lírico começa a pensar no futuro do pretérito: ela se questiona o que aquele relacionamento poderia ter sido e o que poderia ter feito para que ele não se arruinasse, mas agora só restam ideias. A metáfora que Genevive traz é muito interessante: uma gaiola continua sendo uma gaiola, mesmo se for feita de ouro. Ou seja, mesmo se o relacionamento for bonito e alguns pontos dele melhorassem, ela ainda se sentiria presa a ele. E agora que já experimentou a liberdade, definitivamente não quer voltar.
O disco se encerra com Pangea, que remete ao nome do super continente que existia na Terra há 300 milhões de anos. A música soa apocalíptica, a sensação que temos é a de que o mundo está acabando enquanto a suave voz de Genevive narra o fim de seu relacionamento. Os polos magnéticos da Terra remodelando-a são uma forma de falar sobre a separação da Pangeia e a formação de outros super continentes, o que está longe de ser um fim do mundo, mas sim um recomeço. Genevive ainda pensa na possibilidade de reencontrar a sua pessoa amada, talvez em uma outra vida, nem que seja em bilhões de anos, já que não houve uma conclusão clara do relacionamento.
Após essa experiência, conseguimos perceber que Genevive passa claramente pelos cinco estágios do luto que podem ser adaptados para o processo de superação de um fim de relacionamento. 1- A negação acontece na primeira música, Fear, onde Genevive canta sobre sua dependência e sobre aceitar qualquer coisa, com essa fala ela já demonstra que possivelmente sabia o que estava ocorrendo, mas simplesmente aceitava ou ignorava pois se negava a perder seu amor. 2- A raiva pode ser vista em músicas como Deadly Words, STAB!, Leave You On Hold e Release The Beast, onde a crueldade de Genevive é perceptível para com a pessoa que a machucou, fazendo-a sofrer sem dar-lhe uma conclusão clara sobre o fim do relacionamento. 3- A barganha surge em músicas como Who Held The Gun?, Devil's Door e Golden Cage. Genevive ainda remói toda a situação e procura culpados na história, além de ter a sua recaída que a fez voltar à casa do ex e ficar imaginando o que poderia ter feito para que o relacionamento tóxico no qual ela vivia pudesse ser melhor. 4- A depressão ocorre em Babel, onde apesar de não haver uma tristeza profunda, há a forte presença de um sentimento de falta de esperança. 5- Por fim, a aceitação se dá em Pangea. Apesar de tal aceitação não ser tão precisa assim, visto que Genevive ainda está falando sobre a possibilidade de um reencontro, o que mostra que nem ela superou completamente o que aconteceu, possivelmente devido a sua forte dependência que foi tratada na faixa inicial. Apesar de os estágios observados não ocorrerem de maneira ordenada, isso não tira a qualidade artística do álbum, apenas aprofunda a confusão mental pela qual Genevive estava passando.
Esse é um disco muito forte e, definitivamente, o melhor de 2028 até o momento. Genevive conseguiu captar os seus sentimentos e os transformou em uma obra de arte. Sem dúvidas, uma das artistas mais promissoras da década.
Nota: 94
by Teodor Ciobanu
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fredborges98 · 2 months ago
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A expressão vindica te tibi é uma locução latina que significa "rendica o teu direito sobre ti mesmo". Ela faz parte de uma frase mais longa que aparece no início de uma coleção de cartas de Sêneca para o seu amigo e aluno Lucilio. A frase completa é: "Ita fac, mi Lucili: vindica te tibi, et tempus quod adhuc aut auferebatur aut subripiebatur aut excidebat collige et serva".
Sêneca acreditava que o tempo não era curto, mas sim muito longo para cada pessoa. Ele acreditava que as pessoas desperdiçavam o tempo em pensamentos fúteis, por isso era necessário reivindicar o tempo que foi subtraído e recuperar a autodominação.
Sêneca compõe suas Cartas a Lucílio no final de sua vida. Nas 124 cartas que nos chegaram, ele trata de diferentes temas, a maioria dos quais tem uma conexão substancial com os dramas existenciais de todo homem, de modo que nós poderíamos reconhecer a condição humana como o tópico principal das cartas. A breve carta de abertura trata da economia do tempo. Sêneca explica que o tempo é nosso mais valioso bem e mostra os diferentes modos pelos quais somos destituídos de sua posse. Usando uma série de imperativos, como o faria um médico em uma receita, ele incita seu pupilo a assumir o controle do tempo de que ele tem sido privado.
Nessa carta ele constitui um plano da cura filosófica de Lucílio através da recuperação do tempo perdido e que, de acordo com sua visão, o controle do tempo é o primeiro passo para o controle do eu.
O tempo, em seu fluxo natural, vai escapando por entre nossos dedos, porque não sabemos segurá-lo, controlá-lo, empre­gá-lo corretamente. O verbo excido é composto de ex (fora) e cado (cair). O tempo cai para fora de nossas mãos, e, pela forma jurídica de que fala Aulo Gélio, o segurar algo com a mão é a forma de reivindicar-lhe a propriedade. Somos nós, nesse caso, que, por negligência, perdemos o domínio do tempo: ninguém no-lo arranca, nós mesmos o deixamos fugir.
Sêneca saúda o seu caro Lucílio:" Faze assim, meu caro Lucílio: reivindica-te para ti, e o tempo que até agora era arrancado ou subtraído ou escapava, recolhe-o e conserva-o. Per­suade-te de que as coisas são como te escrevo: parte do nosso tempo nos é arrancada, parte nos é furtada, parte nos escapa. Entretanto, a pior perda é a que se faz por negligência. E se quiseres prestar atenção, grande parte da vida escapa aos que estão fazendo mal, a maior parte, aos que nada estão fazendo, a vida inteira, aos que estão fazendo outra coisa. Quem tu me citarás que ponha algum preço em seu tempo, que avalie o valor de seu dia, que compreenda que está morrendo a cada dia? Com efeito, nós erramos pelo fato de que vemos a morte à nossa frente: grande parte dela já passou; seja o que for de nossa existência que ficou para trás, a morte o possui. Logo, faze, meu caro Lucílio, o que escreves que estás a fazer: apode­ra-te de todas as horas. Assim, acontecerá que dependerás menos do amanhã, se te apoderares do hoje."
O Tempo.
Por: Fred Borges
Para os antigos celtas essa é toda a essência do mistério da vida. O circular, o espiralado. O tempo, uma das triplas linhas tão importantes para o imaginário celta, se retorce em torno de si mesmo. Os astecas achavam que certas flores que tinham em seu centro espirais, eram a alegria do mundo, mostrando o ciclo do sol, quando nasce e se põe, as estações, solstícios, ciclos assim como a vida dos homens. Os orientais falam da kundalini, do fluxo de uma energia em espiral, dos redemoinhos energéticos que perambulam nossos corpos.
Se a vida é uma espiral onde sempre estamos retornando ao ponto inicial, na verdade o tempo é um continuum de erros ou equívocos e acertos, logo o que achamos dominar como o conhecimento, não dominamos, estamos sempre retornando a etapa inicial e isso é tão verdadeiro que quanto mais envelhecemos mais nos deparamos com o fato de permanecermos ignorantes acerca da evolução da ciência ao longo de nossa breve existência.Nesse sentido não dominamos o tempo, mas sim o contrário, logo é mister fazer as pazes com o tempo e assumir que somos um bilionésimo de segundo no espaço, tempo, deslocamento, massa, e simplesmente assumir a frase “só sei que nada sei” atribuída ao filósofo grego Sócrates e significa que ele reconhecia a sua própria ignorância. A expressão é uma resposta à mensagem do oráculo de Apolo, que disse a um amigo de Sócrates que ele era o homem mais sábio da Grécia. Sócrates questionou essa condição, pois na sociedade grega havia várias autoridades reconhecidas por seus saberes. Assim, todo aquele que sustenta conhecimento em opiniões, se satisfaz como um falso saber e se afasta da verdade. O filósofo compreende que é necessário questionar as certezas, as opiniões e os pré-conceitos.
Assim, criou um modo baseado em perguntas críticas que expõem as incoerências da doxa, fazendo com que as falsas certezas sejam abandonadas e haja a tomada de consciência do "não-saber", da própria ignorância.
Portanto, vamos ser mais flexíveis com nossa ignorância, estupidez,e controle do tempo, no sentido não de se acomodar com elas ou esses vetores/fatores/fatos,mas sermos humildes no exercício do aprendizado e daquilo que nos é ensinado pela vida, pelo conhecimento que vem de tudo e de todos, afinal se existe o diploma acadêmico em paralelo existe o notório saber, se existe a ciência praticada em laboratórios por cientistas, existe na floresta a ciência praticada por urangutangos que sabem o bem ou benefício de cada planta,erva, presente na natureza para cicatrizar feridas, dores de barriga, e outros males, tanto para os cientistas quanto para os urangutangos o tempo é o melhor medicamento e medicina, assim como o reconhecimento da ignorância ou da estupidez são as maiores alavancas da evolução do homem, numa espiral, espiral de "spaghetti, to forgetti, our regretti"(Espaguete para Esquecer nossos arrependimentos") e nos tornarmos ou termos o direito de reinvidicar: VINDICA TE TIBI!
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cherrypiestories · 4 months ago
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Capítulo 2 - Humano, demasiado humano
Sexta-feira, 07:00 AM – Aeroporto Internacional JFK, Queens NY
Mônica já estava no estacionamento do aeroporto, dentro de sua Porsche Panamera; no rádio, Mein Herz Brennt do Rammstein. O solo do Krüspe dava alma à música, e levava as sensações ruins para longe dela. Ela ama seus pais, apenas, detesta a confusão que eles trazem.
Cristina e Raul haviam se separado há mais de dez anos, mas, ainda perrecavam nos encontros familiares; deixando Moe, Marco e Jordie, sua irmã adotiva, bastante desconfortáveis. O ex-casal bombástico já havia reconstruído a vida, mas, ainda mantinham as velhas mágoas fumegando. Assim como o subterrâneo de Sillent Hill, Moe pensa.
Marco estacionou ao lado da irmã, acompanhado de sua cobra em forma de noiva. Moe revirou os olhos, desligou o rádio e desceu. Dirigindo-se à área de desembarque, cumprimentando os dois brevemente por sobre os ombros. Caminhava à passos largos frente deles.
O voo saído de Los Angeles estava atrasado. Moe revirou os olhos e se levantou das cadeiras de espera, caminhando até a cafeteria mais próxima. Cecí sentiu-se incomodada com a indiferença dela, por isso a seguiu.
- Acha que vai ganhar algo agindo assim? – Cecí a indagou.
- E quanto a você, acha que vai ganhar algo vindo me cobrar postura? – Moe disse, tomando o cardápio nas mãos.
- Está chateada com o que mesmo? É tanto drama, não me lembro! – Ela exclamou, abusando do escárnio.
- Algo entre a sua ceninha na boate e sua completa falta de caráter no almoço de terça-feira! – Moe pontuou, revirando os olhos. Cecí não imaginava o quão severa ela poderia ser, isso a amedrontou.
- Por que você ficou tão brava? – Cecí perguntou.
- Porque você soa como uma vaca interesseira, além de tratar a Victória como um cão abandonado. Isso me enoja! – Moe disse, encarando-a em seguida.
- Não precisa ser tão dura! – Cecí disse, parecendo chateada. Moe pediu um café expresso, virando-se para sua cunhada.
- Meu irmão sequer conhece o Menéga? – Ela questionou, bastante aborrecida.
- Claro que conhece, mas, eles não são amigos! – Cecí expôs, sentando-se ao lado de Moe.
- Não quero ser ainda mais indelicada, mas, na atual conjuntura é melhor não esquentar o assento! – Moe exclamou, revirando os olhos. Sua cunhada pediu um café, firmando sua presença ao lado dela.
- Qual o problema com você? – Cecília exigiu, revirando os olhos em seguida.
- Não tenho nenhum, mas, você tem, problemas seríssimos de falta de caráter e bom-senso! – Moe exclamou, encarando-a novamente. – Você não fica nem vermelha, desgraçada!
- Credo, Mônica! – Ela desabafou.
- Você usou o Federico, usou o Menéga e agora está usando o imbecil do Marco. Onde quer chegar com isso? – Moe questionou severamente.
- Não quero chegar à lugar algum! – Cecília esclareceu, mas, obviamente, ninguém poderia acreditar.
- É pior do que pensava. Faz questão de ser nojenta de forma gratuita! – Moe exclamou, recebendo seu café e dando as costas para a víbora a seu lado.
Quando o avião pousou, os três viram pelas enormes janelas do aeroporto. O coração de Moe acelerou e parou várias vezes. Adiantou-se até o portão de desembarque. Sentiu-se bem ao ver Bibi que corria em sua direção, as duas se abraçaram imediatamente.
Moe queria abrir o jogo sobre os acontecimentos da semana, mas, não poderia dizer uma palavra à amiga; não com tanta gente por perto. Cumprimentou seus familiares, deixou o edifício abraçada com sua mãe e melhor amiga. Cecí e Marco caminhavam atrás ao lado de Raul, Denise e Jordie. Antonio chegaria à noite, na hora da formatura.
Despediu-se da mãe com carinho, se encontrariam mais tarde. Raul estava começando a ficar enciumado com a atenção e cuidado extra. – Você tem pai também! – Ele disse, parecendo genuinamente incomodado.
- Pare com isso, falo com o senhor todos os dias! – Moe disse, mostrando a língua.
- Pelo celular, criatura desnaturada! – Raul respondeu, entrando no lado do passageiro da Panamera.
- Não liguem para ele, está cansado! – Denise disse, sorrindo gentilmente.
- É nada, Denise, ele reclama até enquanto dorme! – Bibi respondeu, rindo dele. Jordie riu e concordou.
- Estou ouvindo, cobras! – Ele disse.
- Te amamos, papai! – Moe disse, enquanto guardava as malas na traseira. Ao acabar, encaminhou-se para a direção.
- Ele encheu o saco de todo mundo durante o voo; queria ter atirado nele, mas, isso derrubaria o avião! – Bibi disse, importunando Raul e fazendo todos os ocupantes do carro gargalharem.
- Mal posso esperar pela viagem de volta com vocês. Vai ser um sacão, mas, vou amar! – Moe assumiu, segurando a mão de Raul.
- Palhaças! – Ele disse, rindo ainda mais.
- Meu amor, não seja tão rude! – Denise disse.
- Vou tentar, mas, não prometo nada! – Ele exclamou, revirando os olhos.
- Eu te amo, velho rabugento da porra! – Moe disse, beliscando sua bochecha em seguida.
- É pra rir ou chorar? – Ele questionou, parecendo confuso.
- Fica tranquilo, pai; esse vai ser um final de semana maravilhoso em família! – Moe exclamou, sendo tomada pela empolgação.
- Estou muito suave! – Ele admitiu, rindo e encostando a cabeça no banco, fechando os olhos por um instante.
- Além de chato, é mentiroso. Cuidado pra não roncar muito alto! – Bibi exclamou, importunando-o outra vez.
- A mamãe já sabe que recusei o pedido de Marco e Cecí para ser madrinha? – Moe questionou seu pai, temendo sua resposta.  
- Sabe e falou um bolão pra mim! – Ele expos, sem dar muita importância.
- Coitado do Chatonildo! – Bibi exclamou, rindo.
- Ai amiga, só você mesmo! – Moe exclamou, rindo também.
- Vocês duas vão me deixar cochilar ou preciso dar um tiro pra cima? – Ele questionou, gargalhando.
- Você nem trouxe armas! – Bibi zombou, rindo ainda mais.
13:00 PM – Andar da presidência da P.C Média
Victória estava prestes à ceder seu posto ao Saulo quando o telefone tocou. Ela poderia jurar que conhecia o número registrado no identificador de chamadas. Pensou por alguns segundos antes de finalmente atender.
- P.C Média, andar da presidência, em que posso ajudar? – Ela questionou, temendo.
- Boa tarde, senhorita Chaccón; gostaria de falar com o Gago Maluco, por favor! – Raul zombou, e ela estremeceu ao reconhecer sua voz.
- Boa tarde. Vou encaminhar a chamada! – Ela disse, e sua voz estava falhando.
- Não precisa, boneca. Apenas diga à ele que chego em quinze minutos! – Raul expos, sorrindo enquanto encerrava a chamada.
Ela esperou mais alguns instantes para que sua alma retornasse ao corpo, então, levantou-se e rumou em direção às grandes portas pretas do escritório de Fredo. Bateu três vezes.
- Pode entrar! – Fredo exclamou, sabendo que era Victória.
- O tio Fico está vindo pra cá! – Ela disparou, realmente nervosa.
- E qual o motivo para tanto nervosismo? Ele disse algo? – Fredo questionou, sem entender a raiz de sua inquietação.
- Não, apenas pediu para avisá-lo que estava chegando! – Ela disparou mais uma vez. Victória estava pálida como um fantasma.
- Fique calma, ele não vai fazer nada à você. Provavelmente só quer conversar comigo! – Fredo expôs, enquanto deixava sua cadeira para se aproximar dela.
- Bem, considerando as circunstâncias, eu poderia ir para casa mais cedo? – Ela questionou, vacilando entre as palavras.
- Claro, mas, não se preocupe; vamos ficar bem! – Ele disse, acompanhando-a até a porta.
- Acha que ele pode estar vindo para nos matar? – Vic questionou, e sua expressão era de completo pavor.
- Deixa de loucura, ele veio para a formatura da Mônica. Apenas vai passar por aqui e verificar à quantas anda seu negócio! – Fredo pontuou, rindo.
- Misericórdia! – Vic respondeu, apressando-se para deixar o edifício o mais rápido possível.
Saulo notou a inquietação de Victória, então, encaminhou-se em direção à Fredo. – Quem era no telefone? Ela parecia apavorada.
- Era o tio Fico. Ele está vindo pra cá! – Ele exclamou, rindo amplamente.
- Qual o motivo do frenesi? – Saulo questionou, rindo.
- Acho que ela tem medo dele! – Fredo pontuou, rindo ainda mais.
- Eu também tenho medo dele, nem por isso, saio correndo como maluco! – Ele exclamou, antes de voltar à seu lugar.
- Chame o Caio Valério, ele terá que estar presente nessa reunião! – Fredo exclamou, e ainda ria muito quando adentrou sua sala.
Algum tempo depois, Raul chegou ao andar da presidência, adentrando o espaço com uma placidez invejável. As assistentes dos colaboradores sorriam e torciam seus pescoços para admirá-lo. Apesar de seus cinquenta anos, ele ainda ostentava muita jovialidade e elegância. Além de suas posses, ele tinha muito sex appeal.
- Tarsinho, meu garoto, o que faz aqui? – Raul questionou, aproximando-se para cumprimentá-lo.
- Estou estagiando. O Fredo quer que aprenda à fazer de tudo por aqui! – Ele exclamou, abraçando seu padrinho.
- Gosto dessa proatividade. Já estava prestes à solicitar sua presença nos negócios! – Raul expôs.  
- Estou feliz que tenha gostado, tio. O Fredo e o tio Valê já estão esperando em sua sala, o senhor pode entrar! – Saulo respondeu, sorrindo.
- Obrigado! – Raul exclamou, percebendo a ausência de Victória.
Saulo encaminhou seu padrinho até a sala do presidente. Abriu a porta para ele, o anunciou e se despediu em silêncio, deixando a reunião para os tubarões.
- Gagolino! – Raul exclamou, sorrindo amplamente e abraçando seu afilhado. – Como está?
- Estou bem e o senhor? – Ele respondeu, sorrindo também.
- Tudo certo, mas, onde está o Caíto? O Tarsinho disse que já estava aqui! – Ele disse, procurando por seu sócio.
- Está na sala ao lado, pegando uma boa garrafa de whisky doze anos! – Fredo expos. Raul se acomodou e em alguns instantes, Valê estava de volta.
- Padriño! – Valê exclamou, levantando os braços e sorrindo para Raul.
- Hola, cómo estás? – Raul questionou, levantando-se para cumprimentá-lo.
- Estoy bién y tú? – Ele respondeu, enquanto os servia com generosas doses de whisky.
- Bién! – Raul exclamou, antes de voltar a se acomodar em uma das cadeiras frente à mesa de Fredo.
- Estamos felizes que tenha vindo, mas, o que precisa? – Fredo questionou, observando calmamente, à fim de sentir o clima.
- Só passei para dar um confere e falar com vocês! – Raul esclareceu, tomando um pouco de sua dose em seguida.
- A casa é sua! – Fredo exclamou, rindo.
- Houve algum barulho depois da operação? – Ele questionou seus sócios.
- Por enquanto está tudo quieto. Os cabeça seca e a mídia fizeram um ótimo trabalho ocultando o ocorrido. Não houve alarde entre os civis, e as gangues ainda estão procurando alguma pista para seguir! – Valê exclamou.
- Teremos paz por alguns dias! – Raul pontuou, sacou um charuto da caixa de Fredo e se preparou para acendê-lo.
- O que quer dizer? – Fredo questionou, em um tom respeitoso.
- Vamos derrubar completamente a operação do Ortega em Nova York, ou, terei que tirar meus filhos daqui! – Ele exclamou, calmamente.
- O senhor acha que correm perigo? – Valê perguntou, parecendo espantado.
- Isso depende de quantos amigos suspeitos eles têm! – Raul esclareceu. Fredo e Valério ficaram mudos, imaginando que encontrariam seu fim. – Quero que acompanhem os movimentos das ruas e me informem qualquer coisa que descobrirem. Não há motivos para alarde por enquanto, mas, suponho que o bagulho vá ficar muito louco em breve!
- Claro, o senhor quem manda. Vou falar com o Werneck e organizar tudo! – Valê exclamou, sentindo um frio em sua espinha.
- Não o incomode nesse final de semana, pois, estará com minhas filhas. Faça isso na segunda-feira! – Raul exigiu, puxando para si a densa fumaça do charuto.
- Como quiser! – Ele disse, vacilando em suas palavras.
- Caíto, se não se incomoda, me deixe à sós com Federico. Nos falamos depois, enquanto isso, mantenha a discrição! – Raul pontuou. Valê apenas assentiu e deixou a sala imediatamente.
- Como posso ser útil? – Fredo questionou, dois tons abaixo do normal.
- Ficando de olhos abertos com o Caio Valério. Alguma coisa me diz que ele vai espanar em breve! – Raul exclamou, encarando seriamente seu afilhado.
- O senhor poderia me dizer qual o motivo da suspeita? – Ele perguntou, com espanto em sua voz.
- Quando ele souber que não vou deixar o comando para o Marco, sua lealdade pode desvanecer! – Raul pontuou, rindo.
- Farei o que me pediu! – Fredo afirmou, engolindo em seco a afirmação de seu padrinho.
- Você e a Mônica se entenderam, estou certo? – Raul questionou, rindo ainda mais ao notar a expressão catatônica de Fredo.
- Acho que sim! – Ele exclamou, estremecido.
- Não precisa se preocupar, acho que ficam bem juntos! – Raul afirmou, levantando-se repentinamente. Fredo se assustou.
- Não estamos juntos, apenas estivemos em uma festa na casa do Werneck e conversamos. Acho que foi um começo! – Ele pontuou, temendo que Raul soubesse de todos os detalhes.
- Sim, é um começo! – Raul exclamou, despedindo-se dele brevemente antes de rumar à saída.
16:00 PM
Os posters espalhados pelo quarto de Mônica enchiam-na de alegria. Acordar e dar de cara com o belíssimo baterista do Rammstein em tamanho real, era tudo de bom. Lembrar do dia em que conheceu Christopher Schneider fazia seu coração disparar.
O beijo triplo entre ela, Chris e Paul, o guitarrista base, ficaria em sua memória para sempre, bem como em todas as fotos salvas em sua conta do iCloud.  Moe poderia jurar que os demais integrantes da banda sentiram uma pontinha de ciúmes, e isso a deixava ainda mais alucinada com os momentos mágicos vividos em Berlim.
 Fredo ficaria desconfortável se soubesse, ela imagina; por isso, riu enquanto passava frente ao sorriso sacana de Doom, ao lado de seu espelho. Bibi percebeu.
- Não conseguiu superar o beijo dele, amiga? – Ela perguntou, sacaneando. – Deixa o Fredo saber!
- O Fredo não pode ter ciúmes do Chris. Terá que aceitar, pois, não poderei superar o que aconteceu naquela noite, nem em mil anos! – Moe expôs, gesticulando freneticamente, enquanto tomava seu energético e provava o vestido. Conferindo o look frente ao espelho, confabulando com a foto de Doom.
- O que aconteceu? – Jordie questionou.
- A Moe beijou seus astros do rock favoritos! – Bibi respondeu, situando Jordie.
- Caralho, lacrou! – Ela disse, piscando para Moe.
- Você não está entendendo! – Moe disse, virando-se para encará-la. – Nós conversamos em alemão, e ele disse que eu declinava muito bem no idioma; à ponto de merecer as baquetas usadas no show e um beijo triplo!
- Não conte ao Fredo em hipótese alguma! – Jordie disse, gargalhando.
- Vai ser impossível, eu converso com a foto dele! – Moe admitiu, rindo alto. – Não é mesmo, Doom? Eu precisava me animar, meus amigos maravilhosos arranjaram esse encontrinho dos sonhos! – Ela disse, dispensando totalmente a modéstia.
- Encontrinho dos sonhos com quem? – Raul surgiu e perguntou, assustando as garotas. Ele gargalhou.
- Deixa de ser enxerido! – Moe exclamou, jogando a lata vazia porta afora. Ele foi rápido em desviar.  
- Vou contar ao Fredo sobre seu baterista favorito! – Ele disse, disparando pelo corredor ao perceber que Moe estava correndo em sua direção.
- Se fizer isso, jogo o senhor do terraço! – Ela disse, saltando e derrubando seu pai, antes que pudesse alcançar Denise.
- O que você anda usando, garota? – Ele perguntou, espantado com a força e energia de sua pequena filha. Os dois permaneceram no chão, rindo da cena. Moe o abraçou.
Cristina, Marco e Ceci pontaram no topo da escada à tempo de ver Moe se lançar pelos ares, derrubando Raul como um zagueiro da NFL intercepta um passe. Os três ficaram estarrecidos. Denise diria que ficaram enciumados.
- O senhor criou a Mônica como um animal selvagem, não pode reclamar! – Marco afirmou, acabando com o clima.  
- Cuida da sua vida, moleque! – Ele disse, levantando-se. Moe já estava em pé a seu lado. – O que fazem aqui tão cedo?
- É bom vê-lo novamente, insuportável! – Cristina disse, revirando os olhos e esbarrando propositalmente em Raul, enquanto dirigia-se a filha. – Meu amor, pare de voar. Precisamos que esteja inteira para a formatura. Quanto à vocês, parem de incomodá-la!
Ela conduziu Moe de volta a seu quarto, envolvida em seus braços, como se tivesse cinco anos novamente. Denise conduziu Raul ao chuveiro, dado adianto por parte de seus parentes. Marco foi até a garrafa de whisky mais próxima, Cecí ainda estava ali, em pé, no topo das escadas; não sabia ao certo para onde ir.
Não durou. Otto vinha escada acima, conduzindo a mega equipe de produção até o quarto de Moe. Cecí foi arrastada, isso o divertia. Ele cantava à plenos pulmões o jingle de Eric Cartman: – Eu amo queijitos, vem do leite da vaca; quem não come queijitos, é muito babaca!
Raul apareceu no corredor, envolto em sua toalha. Até mesmo ele estava surpreso com tamanha algazarra. – Mas que porra é essa, Werneck?!
Otto deu passagem ao esquadrão de beleza, logo em seguida, parou frente a porta, ajeitando seu terno Armani sob medida e dizendo: – Que agito, minhas senhoras! – As garotas foram a loucura, indo sobre ele, bagunçando novamente seu figurino.
- Tegridade! – Moe bradou, sacando um baseado, acendendo-o em seguida.
- Você tem Tegridade aí? – Otto indagou, estendendo a mão para receber a vela de sua amiga. Ambos amavam South Park. Era algo canônico para eles.
Bibi aumentou o som; Rihanna possuiu os alto falantes e estrondou todo o prédio, enquanto a densa fumaça subia da vela acesa. Moe, Otto, Bibi e Jordie dançavam. Cristina envolveu-se na vibe, mas, Cecília sentiu-se deslocada.
A festa estava apenas começando. Todos se renderam ao ritmo da Riri. Com toda certeza, o síndico recebeu muitas ligações, mas, assim como a equipe de produção, havia sido esquecido frente a porta da badalada cobertura.
19:00 PM
A mente conturbada de Federico estava a mil, enquanto caminhava de um lado para o outro em sua sala de reuniões. Muitas coisas rondaram seus pensamentos nas últimas horas. Após a confissão de seu padrinho, não restavam dúvidas sobre o porquê das últimas incongruências nos comportamentos de sua ex-namorada.
Saulo adentrou sua sala, pronto para encerrar o dia de trabalho, mas, encontrou o irmão em um estado deplorável. – O que rolou na reunião? – Questionou, tirando-o do transe.
- O tio Fico apavorou geral. Não sei o que fazer! – Fredo admitiu, encarando-o seriamente.
- Como assim? – Saulo questionou, aproximando-se e servindo dois copos de whisky. Entregou um a seu irmão, e tomou um pouco do seu.
- Ele desconfia do Valê, e dadas últimas atitudes da Cecília, também tenho meus motivos para desconfiar! – Exclamou, bebendo sua dose também.
- Puta que pariu! – Ele disse, temendo.
- O que está feito, está feito. Tenho que voltar para casa imediatamente; estou atrasado para a formatura! – Fredo pontuou, apressando-se rumo à saída. Foi seguido por Saulo.
- Não fica triste, Gaguinho. Está tudo certo para dar errado! – Saulo afirmou, rindo de nervoso.
Fredo não conseguia deixar de pensar no quanto a ignorância é uma benção. As descobertas feitas nas últimas horas o deixaram completamente sem chão, pura ansiedade e insegurança. Dentro do elevador, rumo ao estacionamento, sentia seu coração arder.
Quando finalmente chegou em casa, ainda em seu carro, as lágrimas vieram. À seu pedido, Saulo o deixou sozinho. Estava decepcionado com as próprias falhas de julgamento em relação à todos a sua volta. Em um ímpeto de coragem, sacou o celular do bolso, discou o número e ligou. Do outro lado do mundo, em Barcelona, Jorge atende.
- Pai! – Fredo dispara, gaguejando meio aos soluços.
- Leone? – Jorge indaga, completamente surpreso, ao reconhecer a voz do filho mais velho.
- Oi pai! – Ele respondeu, tropeçando em suas palavras.
- O que está acontecendo? Você está bem? Está em perigo? – Jorge exigiu, claramente preocupado.
- Não, eu só precisava ouvir o senhor! – Fredo admitiu, chorando ainda mais.
- Também sinto sua falta, filho! – Ele disse, sentindo alívio.
- Me desculpe pelas coisas que disse na última vez, não era pra valer! – Fredo admitiu.
- Eu sei, não se preocupe. Seus irmãos estão bem? Precisam de algo? – Jorge questionou.  
- Estão todos bem; eu só precisava falar com o senhor! – Admitiu, soluçando.
- O que o Fico fez com você? – Jorge exigiu, sentindo seu sangue ferver.
- Ele não fez nada. Apenas sinto que não posso confiar em ninguém! – Lamentou.
- Filho, independente do que tenha acontecido, estou feliz que tenha ligado. Sabe que pode contar comigo sempre! – Jorge lamentou a distância. – Lucrê, é o Léo! – Ele disse, ao notar que a esposa se aproximava.
O coração de Fredo explodiu contra o peito. Não falava com os pais há anos. Desde o GP de Le Mans em 2013. Durante esse tempo, nunca teve vontade de ligar, ou, estar junto deles outra vez, mas, algumas dores, só o colo dos pais pode amenizar.
- Eu amo vocês! – Fredo disse, mal podendo conter as lágrimas.
- Léo! – Lucrê disse, e Fredo pôde perceber que sua mãe estava correndo em direção ao telefone. Jorge mudou para o alto-falante.
- Oi mãezinha! – Ele respondeu, chorando mais.
- Filho, você está bem? – Ela questionou, vindo ao pranto.
- Agora estou, mãezinha. Sinto sua falta! – Admitiu. – Como vocês estão?
- Estamos bem! – Jorge disse, se emocionando também.
- Graças à Deus! – Ele confessou, sentindo o peso dos anos e da saudade.
- Ligue sempre que puder, meu amor, é muito bom ouvir sua voz! – Lucrê pediu, agarrando-se ao telefone.
- Irei encontrá-los o mais breve possível, venho pensando nisso há algum tempo! – Ele disse, sorrindo, apesar das lágrimas.
- Estamos muito felizes que tenha tomado a iniciativa, mas, não podemos deixar de nos preocupar. O que aconteceu? – Ela exigiu, mudando a ligação para uma chamada de vídeo. – Como está lindo, amor!
- A senhora também é linda, mãe! – Ele disse, sorrindo. Seus pais se acomodaram no sofá, abraçando-se. Lucrê segurava o celular, admirando o filho. – Aconteceram umas merdas, enfim, desculpem por isso! – Eles riram, meio as incessantes lágrimas.
- Tudo bem, amor! – Jorge disse. Deus sabe o quanto desejou ver Fredo novamente.
- Que tipo de merdas, filho? – Lucrê questionou, transparecendo sua preocupação.
- Do tipo que eu não contaria à minha mãe! – Ele admitiu, rindo de nervoso e encaminhando-se para fora do carro.
- Você quer me matar do coração? – Ela indagou.
- Claro que não, mãe. Liguei porque senti saudades! – Fredo expôs, frente à porta do elevador.
- O Tarso continua correndo? – Jorge exigiu, parecendo realmente preocupado. – Vocês três resolveram surtar ao mesmo tempo?
- Como assim? – Fredo perguntou, curioso para entender o grau do problema.
- O Alexandre foi obrigado a abandonar a medicina! – Jorge lamentou.
- Ele me disse que continuaria a residência em Charming, estava mentindo? – Ele exigiu, esperando o pior.
- Claro que mentiu, ele foi pego vendendo receitas! – Jorge exclamou. Fredo ficou perpassado dos nervos novamente.
Ao ouvir, Fredo adentrou seu apartamento como um raio e correu até o quarto do irmão. Foi seguido por Saulo, que aguardava na sala.
- Tá pensando o quê, caralho? – Ele exigiu, arrancando o headset de Alê. Ele saltou da cadeira, assustado.
- Calma, Léo! – Lucrê pediu.
- Mãe? – Alê disse, espantado ao ouví-la.
- Oi amor! – Ela respondeu.
- Como pôde destruir sua carreira assim? – Fredo indagou, completamente inconformado.
- Como pôde abandonar as pistas? Pra você funcionou! – Alê jogou na cara dele.
- Parem com isso agora. Quero ver os três! – Jorge exigiu, e Fredo posicionou o telefone; ele e os irmãos começaram a se empurrar. – Parem!
- Desculpe, pai! – Disseram.
- Os três estão em sérios apuros. Vamos conversar pessoalmente em alguns dias. Não quero nenhum de vocês metido em qualquer merda que seja, entenderam? – Jorge exigiu, bastante aborrecido.
- Sim, senhor! – Concordaram.
- Amamos vocês! – Os dois disseram juntos, antes de desligar.
 - Ligou para o papai para reclamar de nós? – Alê perguntou, parecendo chateado.
- Claro que não! – Ele disse, sentindo o peso dos acontecimentos da semana.
- Então, para quê? – Exigiu.
- Não tenho que dar satisfações à vocês; eles são meus pais também! – Fredo pontuou. – Larguei as pistas porque é perigoso, mas, acabei me envolvendo em algo muito pior!
- Fui expulso do internato! – Saulo admitiu, cabisbaixo.
- Não sei o que fazer com vocês! – Fredo respondeu, deixando o quarto.
- Onde vai? – Seus irmãos perguntaram, seguindo-o.
- Pro banho! – Ele disse.
Ao sair do banheiro, Fredo se deparou com os dois, empoleirados em seu setup. Estavam jogando Call of Duty com o Moretti e o Chalfón. A algazarra era tamanha, que ele poderia jurar que o síndico ligaria em alguns minutos.
- Gago viado! – Chalfón sacaneou, ao ver o amigo passar frente à câmera, atrás de seus irmãos. Tarso e Alê gargalharam.
- Vagabundos! – Fredo respondeu, rindo também.
- Vai pra onde com essa gravatinha borboleta? – Alê zombou.
- Formatura da turma de Adm.! – Ele disse, enquanto sentava-se em sua cama para calçar os sapatos.
- Vai à formatura da Moe, Gaguinho? – Os amigos perguntaram, sacaneando ainda mais.
 - Vão se foder! – Fredo exclamou, passando perfume e colocando seu Rolex.
- Jogador caro! – Moretti exclamou, fazendo todos gargalharem novamente.
- Ele sempre se atrasa, porque fica morgado! – Alê pontuou, sacaneando.
- Acho que vou chegar para a queima de fogos! – Ele disse, mencionando o encerramento do evento, rindo ainda mais.  
- Só as ideia gangrena! – Moretti pontuou, rindo.
- Desliguem a máquina antes de sair, to vazando! – Fredo respondeu, correndo para seu compromisso.
Tarso e Alê amanheceriam jogando com os amigos do irmão. Gostavam disso, sentiam-se ainda mais próximos de Fredo. Assim como seus pais, sentiam muita falta dele.
22:00 PM
Já à caminho do iate clube o celular de Fredo tocou, e para sua surpresa, era Mônica. Ele imaginou que ela estava furiosa com seu atraso. – Oi, boneca, já estou chegando!
- Sim, imagino que seja difícil dirigir de ré! – Ela zombou.
- É difícil sim, mas, eu dou conta! – Ele disse, rindo.
- Não esquenta; só liguei porque o senhor Schneebly está em cólera com seu atraso! – Moe expôs, rindo também. Ele ficou feliz ao notar que ela não estava brava.
- Precisei resolver alguns problemas. Me desculpe! – Ele disse, lamentando.
- Sei como é! – Ela respondeu.
Moe pôde perceber que Fredo estava estranho, relativamente tenso. Não conseguia deixar de imaginar o teor da conversa com seu pai naquela tarde. Ela pensou que ele não fosse aparecer, e não o culparia por isso. Sua família pode ser complicada, ela pensa.
- Estarei contigo em breve! – Fredo disse, acelerando sua Mercedes AMG ONE. Ela reconheceu imediatamente o barulho ímpar de sua máquina.
- Vejo que tem bom gosto para carros! – Ela admitiu, rindo.
- É capaz de determinar qual o carro apenas pelo som do motor? – Fredo duvidou.
- É uma Mercedes AMG, inconfundível! – Ela debochou.
- Espertinha! – Fredo riu, surpreendendo-se.  
- Onde vai com essa monstruosidade? – Moe indagou.
- Te levar pra dar um jet! – Ele disse, rindo mais uma vez.
- Eu vou adorar; te espero no estacionamento, quero ver a cor da pipoqueira! – Ela sacaneou.
- Não chame minha nave assim! – Ele disse, rindo.
- Pipoqueira mesmo, cada reduzida é uma porção! – Moe zombou, gargalhando. Fredo ficou feliz em saber que compartilhava o amor por carros com ela.
- Qual seu favorito? – Ele perguntou.
- Minha pipoqueira favorita é segredo! – Moe disse, rindo novamente.
- Por que o mistério? – Fredo inqueriu.
- Porque a caranga é o maior veneno! – Ela disse, sacaneando outra vez.
- Estou te vendo! – Ele disse, ao entrar no estacionamento.
- Estou sentindo o cheiro da pipoca! – Moe disse, gargalhando.
- Palhaça! – Ele disse, encerrando a ligação antes de estacionar ao lado dela.
- Amarelo ouro, eu amei! – Moe pontuou, abraçando-o e beijando seu rosto.
- É muito especial para mim, pertenceu a um amigo! – Ele expôs, antes de olhar para seu carro.
- Que incrível, é uma máquina foda! – Moe admitiu.
- Desculpe por ter perdido a entrega do diploma! – Ele disse, apertando-a em seu abraço. Seus rostos estavam bem próximos.
- Eu também teria perdido se pudesse! – Moe confessou, rindo.
- Vejo que não economizou na montaria, bom príncipe! – Raul zombou dele, enquanto se aproximava junto com Otto.
- Um homem prevenido, vale por dois! – Fredo respondeu, afastando-se de Moe.
- Por isso, trouxe cerveja! – Otto exclamou, levantando os dois engradados em suas mãos.
- Vai devagar com o andor! – Raul falou, tentando inutilmente conter a filha e o melhor amigo.
Moe atirou uma garrafa de cerveja frente aos pés de Fredo, gritando: – Pula, pirata! – Gargalhou em seguida. Raul e Otto também não foram capazes de se conter.
- Que porra é essa, Mônica? – Ele exigiu, percebendo que ela havia bebido.
- É a comemoração, ora! – Ela disse, rindo ainda mais.
- Agradeça aos céus, pois, está usando sapatos. Quando ela fez isso comigo, estava descalço! – Raul mencionou, se acabando de rir.
- Vocês são completamente malucos! – Fredo disse, recebendo uma cerveja de Otto.
- Esses dois malandrinhos quebram garrafas juntos desde 2012! – Raul expôs, tentando conter o riso.  
- Bebe, fuma, bebe, fuma, pia papagaio, traz as vagabundas! – Otto cantou, completamente embrasado. Fredo e Raul ficaram perplexos, mas, Moe riu, acompanhando-o.
- Deixa o Moretti ouvir isso! – Fredo pontuou, rindo de ambos.
- Quebra, quebra, menorzada, quebra menorzada; eu não sou de agressão, mas ela pede tapa na jaca! – Moe cantou, indo com seu amigo em direção ao barco que aguardava os últimos passageiros. Seu destino era o iate de Fredo.
- Nem tenta entender! – Raul disse, caminhando ao lado de seu afilhado.
Moe e Otto estavam na proa do barco, rindo e cantando, enquanto sentiam a brisa marítima em suas peles. Ao longe, podiam ver as luzes do luxuoso iate de Fredo, e as mini pessoas vestidas em trajes de gala.
- Chegaremos bem à tempo de ver o senhor Schneebly botar um ovo! – Moe exclamou, zombando do mestre de cerimônias.
- Pobre homem! – Raul disse, gargalhando junto aos demais ocupantes do barco. Ele havia notado o desespero de Ned com o atraso do anfitrião.
- Ele deveria estar acostumado à falta de pontualidade do Gago! – Ela disse, bebendo um pouco de cerveja.
- Você não perdoa! – Fredo exclamou, rindo mais uma vez.
Ao desembarcarem no iate, Moe olhou em volta, inspecionando à todos, e sendo inspecionada com certeza. Eles pareciam o centro da festa. Todos os convidados confabulavam com os cantos de suas bocas, olhando cativos em direção à eles.
Ela ajeitou sua postura, tomando o braço de Fredo para si, e isto foi um show à parte para os outros ocupantes da embarcação. As luzes, os sons, as pessoas, parecia um formigueiro. Moe imaginou que o iate poderia afundar com tanto peso, e isso a fez rir como uma maníaca, afinal, amava tragédias náuticas.
- Você está bem? – Fredo questionou, notando que faltavam alguns parafusos à sua acompanhante.
- Estou empolgada! – Moe respondeu, irradiando energia.
- Ela se entupiu de energético. Salve-se quem puder! – Otto exclamou, segurando o outro braço dela. Raul caminhou para junto de seus familiares, e ele ainda estava rindo, pois, sabia o quanto sua filha amava tragédias náuticas.
Fredo e Otto carregavam os fardos de cerveja em suas mãos livres, e Moe saltitava entre os dois. Cecília observava a cena com inveja, franzindo o cenho para os três.
- Leone, há quanto tempo não o vejo! – Cristina chamou Fredo, puxando-o para um abraço.
- Faz tempo mesmo! – Ele exclamou, sorrindo um pouco sem graça.
- Gostaria que conhecesse o Antonio! – Ela o apresentou ao seu novo marido. Antonio Banderas. Raul a imitou com deboche, recebendo uma dolorosa cotovelada de Denise.
- Bem-feito, Chatonildo! – Bibi exclamou, debochando, antes de se inclinar para cumprimentar Fredo também. – Prazer em conhecê-lo, sou a Bianca, mas, pode me chamar de Bibi!
- Prazer em conhecê-la também, Bibi; sou o Federico, mas, pode me chamar de Fredo! – Ele disse, sorrindo gentilmente para ela.
- Eu sei disso. A Moe falou de você pra gente! – Ela exclamou, e Jordie assentiu com a cabeça.
Raul o apresentou à sua esposa e filha adotiva, mas, sem tantos gracejos quanto Cristina. Fredo as cumprimentou devidamente, antes de ser raptado pelo mestre de cerimônias desesperado por sua atenção.
- Agora ele bota! – Otto exclamou, fazendo Moe e Raul gargalharem. Os demais acompanhantes não entenderam a piada interna.
- Onde está a Vic? – Moe questionou, enquanto tentava parar de rir.
- Ninguém a viu depois da entrega dos diplomas! – Jordie exclamou, observando os cantos, procurando por ela.
- Deve estar pentelhando alguém. Vamos procurar! – Otto disse, sacaneando. Os quatro saíram pela festa como em uma caça ao tesouro. Tudo para encontrar a loura bebendo Campari escondida, na proa do iate.
- Por que está se esgueirando pelos cantos? – Bianca exigiu, revirando os olhos.
- Queria beber meu drink sem ser incomodada! – Vic exclamou, lançando um sorriso debochado.
- Nesse caso, deveria ter ido ao bingo! – Bibi respondeu, sentando-se ao lado dela e cruzando as pernas. – Vai nos contar onde arranjou o Campari ou vou ter que torturá-la?
- Basta pegar os copos ali no bar, as garrafas estão aqui no frigobar! – Vic apontou o bar, e depois mostrou a porta do frigobar abaixo do banco. – Vou acabar com o estoque particular do Fredo!
- Esse cara tem bom gosto, amiga! – Bibi disse à Moe, rindo.
- Parece que sim! – Mônica exclamou, rindo também.
Otto e Jordie foram até o bar e trouxeram cinco copos com gelo e rodelas de laranja. Denise jamais aprovaria o que a filha estava fazendo, mas, o que os olhos não veem o coração não sente.
- Será que esses velhos vão ficar a noite toda? Essa música está deixando a festa com clima de funeral! – Bibi exclamou, revirando os olhos. Vic e Moe gargalharam.
- Relaxa, mana, logo eles vão embora e deixam o salseiro por nossa conta! – Vic expôs, rindo ainda mais.
- Finalmente se soltou! – Moe disse à Vic, sorrindo de um jeito sacana.
Victória sacou a garrafa de dentro do frigobar, servindo seus amigos. O espumante servido não embebedaria nem uma criança, por isso, os jovens tinham levado alguns pileques à tira colo.
- O Fredo preparou um after pra galera, logo o defunto será enterrado, e então, poderemos ferver! – Vic exclamou, animando-se.
- O que ele tem em mente? – Bibi questionou, parecendo interessada.
- Vai ser uma mini rave, mana! – Otto exclamou, animando-se também.
- Esse Gago é cheio de surpresas! – Moe pontuou, rindo.
- O DJ já está à bordo, só aguardando o sinal para começar o salseiro! – Otto esclareceu, bebendo sua dose, e lançando um olhar sacana para elas.
- Temos que manter o decoro por algumas horas, depois o chicote estrala! – Jordie disse, antes de brindar com Otto.
- Olha a juvenil se soltando; deixa o Chatonildo ouvir! – Bibi sacaneou, mencionando Raul.
- Vou dar o perdido no papai! – Jordie afirmou, gargalhando.
- Malandrinha! – Moe exclamou, piscando para ela. Vic estremeceu ao se lembrar da presença dele, afinal, estava se esquivando há horas.
O álcool já estava possuindo o pequeno grupo de tagarelas, e do outro lado da proa, Fredo os observava, rindo. Ele estava ansioso para se livrar dos puxa-saco à sua volta; queria poder aproveitar a noite com Moe e seus amigos.
- Eu espero que tenham trazido biquini, porque aquela hidro vai bombar! – Vic afirmou, rindo alto.
- Pra quê biquini? – Moe sacaneou, gargalhando.
- Um brinde ao salseiro! – Bibi puxou, e eles a acompanharam, despertando a inveja e a curiosidade dos demais presentes.
A música melhorou um pouco, então, o pequeno grupo começou a dançar, contagiando à todos. – Acharam meu Campari, não é, seus bandidos? – Fredo questionou, aproximando-se. Moe estendeu seu copo à ele, que não pensou duas vezes antes de embarcar nessa onda.
Sábado, 01:30 AM
Victória se dirigiu às cabines para usar o banheiro da suíte presidencial, sem notar que um dos caras da turma de formandos a seguia. Raul percebeu a cena, disfarçando e se esgueirando, os seguiu. Alguns diriam que era ciúme, mas, outros diriam que era cuidado. Vic podia ser bastante avoada, e ele sabia.
Ao adentrar a suíte, ele viu o maluco forçando a porta do banheiro. Victória empurrava de volta, gritando para que fôsse embora. Instintivamente, Raul foi pra cima dele, arrancando-o da porta como um pedaço de papel. – Vaza daqui, arrombado! – Bradou, antes de socar a cara do moleque, que saiu cambaleando com o nariz quebrado, jorrando sangue.
Após alguns segundos, ela abriu a porta, deparando-se com Raul. – Você está bem? – Ele questionou, observando-a atentamente.
- Sim, só um pouco assustada! – Ela exclamou, respirando fundo.
- Ele te machucou? – Raul questionou, bastante aborrecido.
- Não, você chegou bem à tempo! – Ela esclareceu, encarando-o de volta.
- Vou passar aquele merdinha! – Ele expôs, esfregando o rosto nervosamente.
- Não precisa se sujar com isso, eu estou bem! – Vic pontuou, aproximando-se dele.
- Pesadelo do sistema não tem medo da morte! – Raul exclamou, rindo nervosamente.
Victória o puxou para si, envolvendo-o em seu abraço, tentando dissuadi-lo do instinto homicida; mas, toda aquela confusão e o cheiro dele a estavam deixando excitada. Ele afrouxou a gravata, sentindo seu sangue esquentar ainda mais, e um sorriso sacana se formou em seus lábios. A ascendência espanhola ajudava muito nisso, com toda certeza.
- Sabemos o que acontece quando me aperta assim! – Ele disse, rindo. Vic também riu, pois, sabia como as coisas terminavam.
Vic o encostou contra a parede ao lado da porta do banheiro. Uma fúria sexual tomou conta dela, que acabou agarrando o membro dele em sua mão, fazendo-o gemer. Cuidadosamente abriu seu sinto, mantendo contato visual todo tempo. Seus olhos estavam famintos, e ele com certeza já estava pronto, quando ela finalmente o expôs, massageando-o. Seus gemidos estavam aumentando o desejo dela, que o puxou para um beijo.
Ela aumentou a velocidade dos movimentos de sua mão, fazendo com que Raul suspirasse entre os beijos. Ela podia imaginá-lo penetrando-a e a ideia parecia boa demais. Com a outra mão, tirou a calcinha, entregando-a na mão dele, que começou a rir e a puxou para seu colo. O vestido dela subiu, e ele a penetrou com facilidade.
Ele estava faminto, movimentando-se intensamente por entre as pernas dela, gemendo contra seu pescoço. Agora era ela quem estava sendo colocada contra a parede, aumentando a profundidade das penetrações. Sua intimidade estava pulsando, então, ele suspirou e levantou o rosto para encará-la, enquanto aumentava ainda mais a velocidade. O cabelo bagunçado e seu cheiro de perfume importado a deixava ainda mais feroz.
Ela estava gemendo e puxando-o para si. Ele não era louco de recusar; puxou um dos seios dela para fora do vestido; em seguida, abaixou-se para sugar seu mamilo, fazendo-a arquear a coluna com a sensação. – Quero te ver gozando! – Ele disse, suspirando, antes de se voltar para o outro seio dela e repetir todo o processo.
Suas mãos se agarraram firmemente aos quadris dela, puxando o violentamente para si. Outro suspiro rouco veio, e Vic estava adorando a sensação de ser fodida por ele; isso a fez gozar, desencadeando o mesmo nele, que a puxou para um abraço, antes de finalmente colocá-la no chão em sua frente. – Mulher, você tem todo meu coração!
Vic mordeu o lábio inferior enquanto olhava para a cena. – Você é um amor, Juju! – Ela suspirou, arrumando sua roupa e se preparando para sair da suíte.
- Se falar assim, vou ter que te comer outra vez! – Ele disse, olhando desafiadoramente para ela, enquanto avançava em sua direção, trazendo em sua mão a calcinha de renda preta dela. Vic o puxou para um beijo, tentando recuperar sua lingerie. Isso o fez rir, agarrando-a em seus braços, encarando seu rosto; aqueles olhos castanhos e safados incendiavam o interior dela. – Você só vai ter sua calcinha de volta no final, gatinha! – Ele disse, tomando-a em seu colo novamente, encaminhando-se para a cama.
Raul a penetrou com força novamente, e eles se consumiram ali mesmo. Seus movimentos eram intensos, profundos e muito rápidos. Antes que pudessem se dar conta, ela havia gozado outra vez, se apertando intensamente em torno de seu membro. Ele cumpriu o prometido, devolveu a lingerie a ela, que vestiu e voltou a ajeitar sua roupa. – Bandido! – Ela exclamou.
- Do jeito que você gosta! – Ele disse, enquanto ajeitava sua roupa e rumava para sair das cabines.
A maioria dos pais dos formando já tinha deixado a festa. Mas, Raul e Denise ainda estavam lá. Ela fingiu não ter notado o sumiço do marido, e nem tão pouco o pileque em que sua filha se encontrava. Cristina, Antonio, Marco e Cecília conversavam com um casal de empresários podres de ricos, que gostariam de aproveitar o hype trazido pela estrela de cinema casada com a ex-mulher de Raul.
Otto e Fredo haviam se afastado de seu grupo por um instante para admirar a bela vista da noite em alto mar. Bebendo suas doses e sentindo a brisa salina em seus rostos. O set do DJ convidado era cabuloso, então, a vibe bateu.
- Você parece um tanto perdido, estou certo? – Otto questionou, olhando para o amigo com o canto dos olhos.
- Digamos que não foi a semana mais fácil da minha vida! – Fredo expôs, bebendo um pouco de sua dose.
- O Treze me disse que você e o Menéga eram próximos, mas, foi há um tempo! – Otto pontuou, percebendo que isso mexia com ele.
- Não é só o lance do Menéga, tem o lance com a Mônica também. Sinceramente, acho que não estou sabendo lidar! – Ele expôs, e Otto sentiu a tensão crescer. – Meu humor está oscilando entre o céu e o inferno, não consegui beijá-la ainda!
- Sei que não pediu minha opinião, mas, acho que deveria deixar rolar e ver onde isso vai dar! – Otto exclamou, bebendo sua dose também.
- Temo que ela pense que não estou interessado, mas, sinceramente, não estou preparado para lidar com as implicações de me relacionar agora! – Fredo pontuou, virando-se de volta para festa e encostando-se novamente ao corrimão. A uma certa distância, estava Mônica, dançando com suas amigas. Victória estava se aproximando delas.
- Cara, ela sabe que seu trabalho consome suas energias. Ela vive isso com o tio Fico há anos, está mais que acostumada! – Otto esclareceu, virando-se para observar os outros também.
- Meus irmãos estão me causando muita dor de cabeça. Estou pra lá de perdido, mano! – Fredo exclamou, esfregando o rosto nervosamente. – O Fagner tem sorte em tê-lo como irmão!
- O Fafá é firmeza demais, igual à você. Seus irmãos vão se encaminhar, basta dar tempo ao tempo! – Otto expôs, acendendo um baseado. Tragou profundamente antes de passar para Fredo.
- Mudando de pato para ganso, o tio Fico me disse que não quer o Marco no comando, tem alguma ideia do motivo? – Fredo questionou, rindo, antes de tragar também.
- Cara, o Marquinho é playboy demais; nunca conseguiria lidar com os perrecos do comando! – Ele exclamou, rindo também.
- Nós nunca conversamos, mas, posso imaginar! – Fredo pontuou, virando-se novamente para o isotrópico oceano à sua frente.
- A noite em alto mar inspira reflexão. Pena não podermos dar um mergulho noturno! – Otto expôs, virando se também.
- Quem disse que não podemos? – Fredo indagou, livrando-se de seu celular, antes de subir no corrimão e atirar-se ao mar. Alguns segundos depois, surgiu das águas negras. – Se joga, moleque! – Otto se livrou de seu celular também e o seguiu em seu mergulho lancinante. O baseado foi perdido, mas, isso não importava para eles.
- Esse DJ apavora! – Otto exclamou, cuspindo água.
- Do Tomorrowland pra vida! – Fredo pontuou, rindo.
- Burguês safado! – Otto zombou, nadando de volta para a parte de trás do iate. Fredo o seguiu, rindo ainda mais.
Em alguns minutos, ambos estavam junto das garotas, fritando ao som daquele set. A bruxaria estava rolando solta; a luz negra e as pinturas neon aumentavam a brisa. Free Tibet começou a tocar, contagiando o grupo mais animado de todos. Fredo sentiu sua pele estremecer. – Essa é pedrada no capacete. Solta logo, porra! – Ele exclamou, fritando ainda mais e sendo transportado à outro mundo.
Moe se aproximou dele, e ambos se envolveram seriamente na curtição. Ele abandonou seu blazer e sua camisa. A gravata havia sido tragada pelo oceano. Fredo cantava à plenos pulmões o corte indígena da música, sentindo a conexão com os melhores momentos de sua vida. O beijo deles se tornou inevitável.
Adhana veio logo em seguida, sacudindo o iate. – Solta, porra! – Otto gritou.
Em segundos, eles estavam pulando novamente. O vale dos fritos estava completo. Um mar de braços erguidos, dedicando suas doses aos céus. Pistolas de água disparando para todos os lados. Piromantes estruturavam o cenário, cuspindo fogo. A farofa estava pronta.
Otto rodou sua camisa no ar, antes de mandá-la para longe. Ele, Jordie, Vic e Bibi fritavam juntos, movimentando todo o corpo. Não havia espaço para energia ruim. Uma música mais pedrada que a outra; e eles jamais poderiam resistir. Bruxaria pura.
Mandala explodia os alto falantes, enquanto Moe e Fredo revezavam entre beijos e fritação. À certa altura, nada mais importava, mas, Raul não deixou de notar o entrosamento entre eles. Seus olhos atentos captavam a movimentação do grupinho feliz.
Marco e Cecília resolveram se aproximar, tentando absorver um pouco da vibe, mas, acabaram dançando sozinhos. Jamais conseguiriam escalar a lombra dos demais. Um baseado surgiu meio aos amigos mais animados. Denise estava em cólicas, percebendo que sua filha estava jogada na esbórnia.
- Relaxa, deixa ela curtir! – Raul disse, bebendo um pouco de Campari também. O estoque de Fredo acabou se espalhando pela festa.
- Bebida e maconha? – Ela exigiu, parecendo aborrecida.
- Até parece que nunca teve essa idade! – Ele exclamou, rindo.
- Você não era tão liberal na minha época! – Cristina se aproximou, alfinetando-o.
- Me esquece! – Ele respondeu, dando de ombros e lançando um sorriso sacana à ela e Antonio.
Raul era rato de festival, assim como suas filhas. Por isso, se afastou dos idosos e se juntou ao grupo mais animado da festa. Denise e Cristina surpreenderam-se ao vê-lo fritando com os moleques.
- Que pique! – Antonio exclamou, realmente perplexo ao vê-lo dar o sangue na farofa. Toda festa seguia os passos daquele grupo. Realmente, quando o assunto era fritar, eles dominavam o rolê.
- Ele domina o pico, não adianta! – Denise exclamou, sendo obrigada a dar o braço à torcer. Cristina sentiu ciúme.
- O que você acha que sabe sobre isso? – Cristina questionou, querendo gerar com ela.
- Ela tem toda razão, meu bem, ele domina mesmo! – Antonio foi obrigado a admitir, enquanto observava Raul destruindo tudo no Psy trance. Ambas ficaram em choque com a afirmação.
Victória finalmente soltou as balinhas. Os ânimos cresceram ainda mais. O interior deles vibrava com a batida da música. Marco foi surpreendido com o gás de seu pai, pois, estava perdendo feio para ele. Uma montanha russa de emoções os rodeava, e as luzes deixavam tudo mais palpável e insinuante.
Mais embrasados do que nunca, mal puderam notar a madrugada os deixando e a manhã rompendo o horizonte. Ante aos primeiros raios de sol, correram para a hidro, continuando o salseiro vip. Os idosos se foram, junto com Marco e Cecí, os amargurados do rolê. Eles não foram capazes de acompanhar.
O incansável DJ arrebentava em seu set, fazendo os festeiros de plantão viajarem. Campari e espumante voavam das taças e copos, lavando o piso do iate mais badalado dos Hampton’s. – Churrasco por conta do pai! – Fredo gritou. Inimigo do fim como sempre, não podia deixar a vibe morrer. Mais balinhas surgiram, e a bebida se multiplicava como um milagre messiânico.
O Burning man parecia uma feira de domingo frente ao salseiro que estavam aprontando ali. Uma lancha se aproximou, trazendo Moretti, Alê e Tarsinho, para curtir os embalos daquela boemia lancinante. Jordie e Tarso engataram em beijos quentes, incendiando a hidro. Raul não se importou com a pegação, afinal, ele e Vic curtiram a madrugada toda juntos, e esse envolvimento não tinha hora para acabar.
As consequências viriam, mas, se questionados, os festeiros diriam que isso era apenas um detalhe bobo. Moe e Fredo fugiram para a proa novamente, aproveitando para se curtir. Sobre os estofados, se comeram ao vivo, nus, como vieram ao mundo. Todos estavam na mesma, ninguém ali poderia julgá-los.
Algumas lanchas próximas resolveram se achegar, ao ver que ali as coisas estavam acontecendo de verdade. A festa saiu do controle. Formandos e milionários, strippers e mercenários, do jeitinho que o diabo gosta.
Pouco tempo depois, helicópteros da imprensa apareceram, revelando ao mundo a festa de arromba. Nem mesmo a guarda costeira poderia dissipar a multidão ou calar os falantes do DJ mais fodástico do século. Gente transando, gente cheirando, gente bebendo, gente fervendo, como um apocalipse psicodélico em curso.
Nem mesmo Quentin Tarantino poderia idealizar algo dessa magnitude. Em seus respectivos pousos, Denise, Cristina, Antonio, Marco e Cecí assistiam ao noticiário, escandalizados com tamanha algazarra. A festa de formatura da turma de administração de Columbia entraria para os anais da história.
Dada lotação do iate, mais lanchas se aproximaram, parando ao lado e aproveitando o set demoníaco para curtir também. Nas primeiras horas do dia, os Hampton’s haviam pegado fogo em alto mar.
Todas as tribos se juntaram, formando a maior festa não planejada já vista por Nova York. A guarda costeira chegou, sendo incapaz de contar as milhares de pessoas pirando nas águas daquele oceano de badalação.
Cocaína e êxtase eram mato. Tiros eram ouvidos da orla. Não havia uma alma sã naquele meio. A praia estava forrada de viaturas da polícia, impedindo os banhistas de se aproximar da água. Toda a criatura festeira daquela cidade caiu nas graças da rave envolvente, anunciada aos quatro cantos do globo.
- Nós quebramos a banca! – Vic gritou, contagiando os presentes.
- O Gago não brinca em serviço! – Alê exclamou, levando à hola toda aquela multidão.
Raul acendeu um baseado e começou a mostrar o dedo para as câmeras. Rapidamente, ganhou notoriedade mundial. Sua irmã, Rebeca, o via pela televisão em Madrid. O mundo parou frente àquela reuniãozinha. O DJ foi substituído por outro ainda mais bravo. As coisas estavam tomando proporções jamais vistas. As pessoas mais influentes do Estado estavam ali, curtindo a maresia.
17:00 PM
Trevor pousou o helicóptero no heliporto do iate. Raul e suas filhas já o aguardavam. Eles estavam completamente esgotados; enquanto a aeronave ganhava altitude, podiam ver os bêbados e chapados desmaiados, espalhados por toda a embarcação. Parecia um cenário de guerra. O piloto lamentou não ter participado do evento.
Ao chegar no prédio onde Mônica morava, o helicóptero pousou novamente. Raul agradeceu a presteza de seu velho amigo, e observou enquanto este partia. Desceram as escadas e tomaram o elevador até o andar do apartamento.
Moe destrancou a porta, imaginando que teriam o descanso devido, mas, ao entrarem, deparam-se com sua mãe, irmão e cunhada, que os aguardavam na sala, como inquisidores da idade média.
As garotas driblaram os carolas como zagueiros em meio a um passe, rumando para o quarto, onde tomariam um belo banho e dormiriam até a próxima era do gelo. Raul achou por bem servir-se com uma dose de whisky.
- Não acha que já bebeu demais? – Marco o questionou, abusando da aspereza.
- Você é fiscal de copo? – Raul debochou, antes de matar a dose.
- Pare de se comportar como um viciado de merda! – Marco exclamou.
Antes que pudesse se dar conta, Raul o acertou com um soco cruzado no queixo e Isso o fez cair, completamente atordoado. Ele foi pra cima de Marco novamente, e o levantou pela gola da camiseta.
- Acha que está falando com quem? – Raul questionou, trazendo-o para perto de seu rosto, encarando-o com fúria em seus olhos. Cristina e Cecília estavam implorando para que o soltasse, mas, ele não deu ouvidos. Marco cuspiu sangue, chorando copiosamente.
- Você é louco! – Marco exclamou e mais uma vez foi derrubado por um soco. Dessa vez, ele ficou no chão. Cecília se aproximou, tentando levantá-lo.
- Não fode, caralho! – Raul disse, tirando a camisa manchada de sangue.
- Você está se comportando como um animal, pare por favor! – Cristina gritou, empurrando-o, antes de se abaixar para examinar Marco.
- Claro que estou, vocês invadiram minha casa, achando que têm moral para me dar sermão, vão se foder! – Ele exclamou, completamente fora de si.
- Você fez um motim, apareceu em todos os jornais do mundo! – Cristina exclamou, tentando encará-lo.
- E a senhora certinha está envergonhada? – Raul questionou, debochando.
- Todos estamos! – Cristina pontuou, insinuando que o nome da família seria jogado na lama.
- Vão tomar no cu, porra! – Raul gritou, e à esta altura, os vizinhos já estavam à par de toda situação.
- Eu vou embora para a França com a mamãe! – Marco exclamou, soluçando.
- Claro, porque o marido dela vai aceitar seu jeito vagabundo de ser! – Raul bradou, fazendo-os estremecer. – Quero ver quanto tempo vai durar!
- Era isso que você queria? Prejudicar sua família? – Cristina exigiu.
- Tem certeza de que sou eu quem prejudica essa família? Toma vergonha nessa cara, Cristina! – Raul esclareceu, mostrando que não estava para brincadeiras.
- Nós ficamos preocupados! – Cecília achou prudente falar.
- Não se mete nessa porra! – Raul bradou, fazendo-a recuar imediatamente. – Sumam da minha frente, antes que eu os mate! – Ele estava explodindo de raiva.
- Calma amor! – Denise veio correndo em direção à ele, colocando-se em sua frente.
- Saiam daqui, cambada de filhos da puta! – Raul gritou novamente, fazendo com que os três dessem linha imediatamente. Com muito custo, Denise conseguiu conduzi-lo ao banheiro, mas, ele continuava a xingar.
A água quente estava caindo sobre ele enquanto Denise examinava os dedos de sua mão direita. Alguns cortes e hematomas se insinuavam. Ela nunca havia presenciado uma cena como essas.
- Arrombados do caralho! – Raul exclamou, bufando de raiva.
- Eles já foram embora! – Denise disse, passando a mão pelo rosto dele. Sua pele estava ardendo em brasa.
- Se eu falasse uma merda daquelas pro meu pai, ele atiraria em mim, porra! – Raul pontuou, encarando-a.
- Você bateu nele? – Ela questionou, transparecendo espanto.
- Muito menos do que ele merecia! – Raul expôs.
- Mas, o que aconteceu? – Denise não havia escutado o início da briga.
- A Cristina encheu de merda a cabeça do moleque, e ele chegou aqui achando que tinha bala na agulha para me enfrentar! – Raul esclareceu, e ainda estava muito puto.
Domingo, 13:00 PM
Raul estava em seu quarto, assistindo Game of Thrones, quando a campainha tocou; ele revirou os olhos antes de pausar e ir atender à porta. As garotas saíram para almoçar, mas, ele preferiu ficar e aproveitar um tempo sozinho. Obviamente, não o deixariam em paz.
Olhou pelo olho mágico, viu Cristina, com os braços cruzados, aguardando impaciente ser atendida. Ele rezou à todos os santos, pedindo paciência, e então, atendeu. – Fala aí, encrenqueira!
- Por que demorou tanto? Estava dormindo? – Ela questionou, revirando os olhos.
- Como vocês entraram aqui ontem? – Raul questionou, transparecendo seu incomodo.
- Eu tenho a chave do apartamento da minha filha! – Cristina exclamou, em tom de deboche.
- Por que não usou hoje? A vergonha bateu? – Ele zombou, dando as costas e se encaminhando para o quarto.
- Não sabia se estavam dormindo! – Ela exclamou, seguindo-o.
- Onde pensa que vai? – Raul inqueriu.
- Onde você for! – Ela pontuou.
- Entendi, mas, mantenha distância, ainda estou puto contigo! – Ele sacaneou com ela.
- Onde estão as pessoas dessa casa? – Cristina questionou, adentrando o quarto.
- As meninas saíram para almoçar! – Ele pontuou, voltando para a cama. Cristina parou e cruzou os braços, encarando-o.
- Sem chances de você voltar à assistir sua série! – Ela expôs.
- Quer ter outra D.R? – Raul questionou.
- Você passou dos limites ontem. Que merda foi aquela? – Ela exigiu.
- Sou eu quem pergunta, que merda foi aquela? – Ele questionou, revirando os olhos.
- Nós ficamos preocupados com vocês! – Cristina exclamou, mas, não conseguiu convencê-lo.
- Não mete essa pra cima de mim. Você queria fazer uma cena, pagar de dona do pedaço, mas, não colou! – Raul expôs, levantando-se para encará-la.
- Você sempre atende à porta nu? – Ela questionou, mencionando o fato de ele estar completamente à vontade, usando apenas uma bermuda de praia.
- Não devo satisfações da minha vida à você; estou em minha casa, me visto como achar melhor! – Ele exclamou, transparecendo aborrecimento.
- Você está ficando com a Victória? – Ela questionou, tentando se aproximar.
- Ciúmes, à essa altura do campeonato? – Raul inqueriu de volta, rindo de nervoso.
- Eu quero saber; está ou não? – Cristina exigiu, encarando-o.
- E por que isso seria da sua conta? – Ele contra-argumentou.
- Você sabe que ainda te amo! – Ela expôs, cabisbaixa.
- Caralho, você só aparece pra me irritar. Não fode! – Ele disse, revirando os olhos.
- Raul Julian, você está ou não ficando com a Victória? – Ela questionou mais uma vez, alguns tons acima.
- Baixa a voz pra falar comigo, senão essa porra vai azedar! – Raul pontuou, tomando certa distância.
- Está ou não? – Ela perguntou mais uma vez, abrandando o tom.
- Não vou responder, não é da sua conta. Era só isso? Já pode ir vazando! – Ele exclamou, perdendo a paciência.
- Fala logo, desgraçado! – Ela exigiu, com lágrimas em seus olhos.
- Por que você está fazendo essa cena? Bagulho escroto do caralho! – Raul disse, se aproximando para secar suas lágrimas.
- Eu quero saber, maldito! – Ela gritou novamente.
- Baixa a voz! – Raul disse mais uma vez.
- Você está apaixonado pela Victória? – perguntou, parecendo bastante aborrecida.
- Você veio aqui para falar da Victória? – Ele questionou, tentando se afastar, mas, ela o agarrou.
- Eu quero você de volta! – Ela pontuou, ficando na ponta dos pés, tentando beijá-lo.
- Calma aí, não faz isso! – Ele disse, rindo, enquanto tentava se livrar dela.
- Eu sei que você quer! – Cristina o provocou, tentando novamente.
- Pro seu azar, eu não quero! – Ele lamentou, rindo e balançando a cabeça em negação.
- Não seja cretino! – Ela disse, revirando os olhos.
- Na moral, eu to falando sério! – Raul pontuou, segurando os braços dela, antes que pudesse agarrar seu pescoço.
- Você está apaixonado pela Victória, sim ou não? – Cristina exigiu, tentando medir forças com ele.
- Pare de falar sobre a Victória, porque a Denise vai chegar daqui à pouco e você vai acabar me ferrando! – Ele exclamou, ainda tentando contê-la.
- Ela está apaixonada por você, eu sei disso! – Cristina disse, antes de morder o peito dele.
- A Denise vai surtar comigo, por causa disso! – Ele exclamou, tentando evitá-la. Cristina começou a estapeá-lo e ele apenas riu da situação.
- Pare de rir, seu abusado! – Cristina exigiu, arranhando-o.
- Você fica muito bonita quando está brava! – Ele zombou, recebendo outra mordida.
- Eu vou me ferrar por causa dessas mordidas! – Ele exclamou, gargalhando.
- Que se foda, você é meu! – Ela pontuou.
- Não sou de ninguém; eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também! – Ele cantou, tentando desviar dos tapas. Cristina estava furiosa.
- Eu vou te matar! – Ela disse, revirando os olhos, enquanto avançava ainda mais sobre ele.
- Calma! – Ele exclamou, rindo alto.
- Eu te quero, porra! – Cristina exclamou, tentando mordê-lo novamente.
- Que delícia! – Ele disse, gargalhando. Ela ficou ainda mais irritada, voltando a bater nele.
- Por que você é assim? – Cristina questionou, encarando-o.
- Assim como? – Raul questionou, observando-a também.
- Bicho solto! – Ela admitiu, rindo.
- Você está cheia de elogios pra mim, que fofinha! – Ele exclamou.
- Idiota! – Cristina pontuou, desistindo de seu intuito, sentando-se na cama.
- Você é mãe dos meus filhos, sempre vou te amar, mas, nós dois não damos certo juntos. É melhor deixar como está! – Ele pontuou, agachando na frente dela.
- Como vou te levar a sério com esse shortinho do Patrick estrela? – Ela questionou, sorrindo para ele, sentindo seu rosto corar.
- Imagine que estou sem ele, ora! – Raul pontuou, rindo e fazendo-a rir ainda mais.
- Você é impossível, não acredito que disse isso! – Cristina exclamou, encarando os olhos dele.
A campainha tocou novamente, obrigando-o a se levantar e rumar à porta de entrada. Dessa vez era Victória, também impaciente, aguardando ser atendida. Raul gargalhou quando percebeu o tamanho da enrascada em que havia se metido. Abriu, e ela adentrou como um raio. Cristina aguardava atrás dele.
- Quero ver como vai sair dessa, bonitão? – Cristina inqueriu, transparecendo seu aborrecimento.
- Eu não fiz nada, tô isento, cara! – Ele exclamou, levantando os braços em sinal de rendição.
- Cretino! – Victória pontuou, encarando-o também, com a maior cara de assassina.
- Eu sou muito sortudo, tô contando as gatas! – Ele disse, tentando correr para o quarto, mas, ambas caíram de tapa em cima dele, impedindo-o de fugir. Sua única saída era rir. – Tem Juju pra todas, fiquem calmas! – Ele pontuou, e isso as irritou ainda mais.
- Babaca! – Cristina exclamou, tentando evitar que Victória tocasse ele, mas, não foi capaz de contê-la.
- Vocês estão me deixando excitado! – Ele exclamou, apanhando ainda mais. Ele ria à plenos pulmões, com seu shortinho do Patrick.
- Você é muito cretino! – Victória pontuou, parando de atacá-lo e caindo na gargalhada. – Até que foi divertido. Onde estão as meninas?
- Foram comer um japa! – Ele pontuou, enquanto segurava as mãozinhas de Cristina. – Para, baby, não aguento mais! – Victória ouviu e sentiu ciúmes, voltando a bater nele imediatamente. – Ainda bem que a Denise não está aqui, senão eram três me estapeando! – Elas ficaram ainda mais furiosas.
- Ainda bem que não estou onde, Julian? – Denise questionou, adentrando o apartamento e flagrando a cena.
- Vamos estapear o Chatonildo! – Bibi disse, rindo e puxando as três para a pancadaria também. Eram cinco contra um.
- Isso é covardia! – Raul exclamou, tentando escapar ao mar de mãos a atingi-lo. Por um segundo de vacilo por parte delas, ele conseguiu escapar, escondendo-se no quarto. – Malucas! – Ele gritou, encostando-se à porta, antes de começar a gargalhar novamente.  
- Eu trouxe seus hot rolls, papai! – Mônica expôs, rindo.
- Pode deixar aí, quando for seguro, sairei para comer! – Ele exclamou.
- Pode vir, papai, trouxemos sua cerveja! – Jordie disse, rindo também.
- Vocês estão possuídas, Deus me livre! – Ele respondeu, sem abrir a porta.
Algum tempo depois, ele saiu do quarto, vestido. Sentou-se na cozinha para comer e beber sua cerveja tranquilamente. Cristina e Denise estavam na sala, trocando olhares ameaçadores. Isso sempre acabava acontecendo, mas, essa situação não o deixava satisfeito. Moe se aproximou.
- Senti sua falta! – Ela disse, sentando-se ao lado dele.
- Eu também senti, meu amor! – Raul exclamou, limpando a boca antes de beijá-la na testa.
- Vou ficar alguns dias com vocês em Charming, tudo bem? – Moe perguntou, encarando-o.
- Claro filha, é sua casa, pode ficar o quanto quiser! – Ele pontuou, sorrindo.
- Tem gergelim no seu dente! – Moe disse, rindo alto.
- Não conte à sua mãe, mas, às vezes parece a Denise! – Ele exclamou, rindo também.
- Fique tranquilo, será nosso segredo! – Ela disse, roubando um hot roll do prato dele.
- Você e o Fredo estão juntos? – Raul questionou, olhando com o canto dos olhos.
- Nós ficamos, mas, não estamos juntos. Estamos nos conhecendo! – Moe pontuou, sem dar muita importância.
- O Federico é um bom rapaz, diferente de sua cunhada! – Ele expôs, tentando manter a cabeça fria.
- O senhor está preocupado com o Marco, não é? – Moe questionou, encarando-o, antes de abraçá-lo.
- Vocês são tudo o que tenho! – Raul exclamou, apertando-a junto a si.
- Nós sabemos, papai. Desculpe se não nos comportamos bem, mas, nós o amamos, nunca deixaremos de amar! – Ela pontuou, beijando a testa dele.
- Que cena linda, mas, está na hora de se despedir da sua mãe, bonequinha! – Cristina disse, interrompendo-os.
- A senhora precisa ir hoje? – Moe questionou, levantando-se para abraçá-la.
- Sim, meu amor, preciso voltar para o hospital. Você deveria vir nos visitar, o Antonio ficaria feliz em recebê-la! – Ela exclamou, e Raul a imitou, debochando.
- Claro, irei assim que possível. Prometi passar alguns dias com o papai, depois combinamos os detalhes sobre a França! – Moe disse, tentando se esquivar do convite.
- Está bem, filha, esperamos você! – Cristina pontuou, dando um beijo no rosto dela.
- Façam boa viagem, mamãe. Eu te amo! – Moe se despediu.
- Você pode nos levar ao aeroporto? O Marco quer se despedir! – Cristina exclamou, aguardando impacientemente a resposta.
- Posso! – Raul disse, sem se prolongar. Levantou-se e rumou à sala de estar.
Denise não gostou nada do pedido de Cristina, mas, não disse uma palavra à respeito. Ela não gostaria de se indispor, muito menos, se colocar entre ele e os filhos.
Ambos desceram até a garagem, pegaram um dos carros de Mônica e rumaram até o apartamento de Marco e Cecília. Raul detestava essa situação entre sua esposa e sua ex, mas, tinha que tentar segurar as pontas pelos filhos. Por um instante, ele pensou se não era assim que seu pai se sentia.
- Você e o Marco precisam se entender! – Cristina pontuou.
- Vai ser impossível, não entendo a arrogância dele! – Raul exclamou, revirando os olhos.
- Eu acho que entende, ele herdou de você! – Ela zombou.
- Você está enganada, minha querida; eu não me acho, eu sou! – Raul expôs, rindo da ousadia dela.
- Aí está, depois diz que não é arrogante! – Cristina exclamou, revirando os olhos também.
- Cristina, meu amor, lhe faltam alguns parafusos. A definição de arrogância é agregar valor à si mesmo, geralmente, um valor que não se tem! – Raul pontuou, rindo.
- Cretino! – Ela desabafou.
- Eu não quero brigar; pensa que gostei de socar a cara do moleque? Queria ele ao meu lado, se preparando para assumir os negócios da família, mas, o desgraçado não gosta de trabalhar. Ele é um playboyzinho babaca, isso me deixa muito puto! – Ele esclareceu, apertando o volante.
- Achei que não quisesse brigar! – Cristina disse, encarando-o severamente.
- E não quero, mas, se o Marco continuar assim, será morto. O que fiz à ele ontem não foi nada perto do que pode acontecer nesse ramo! – Raul exclamou, e ao parar no sinal vermelho, encarou-a também.
- O Marco não quer cuidar dos negócios! – Cristina exclamou, parecendo aborrecida.
- Mas, ele adora o dinheiro, não é? Ele não se importa com quantas pessoas eu preciso matar, desde que receba os depósitos! – Raul expôs, aborrecendo-se também.
- À esta altura você não precisaria mais matar ninguém, faz isso porque gosta! – Cristina exclamou, tentando importuná-lo.
- Você deve estar esquecida devido aos anos vivendo de champanhe e caviar, mas, vou lhe relembrar uma coisa: No dia em que eu me aposentar, serei morto. Todo e qualquer filho da puta nos guetos vai querer exibir minha cabeça! – Raul esclareceu, e Cristina ficou estarrecida com suas palavras. O semáforo abriu.
- A Denise sabe disso? – Ela questionou.
- Deixa ela fora do assunto, porra; estou falando com você! – Ele exclamou, aborrecendo-se ainda mais.
- Nós só queremos que você pare! – Cristina expôs, revirando os olhos.
- Puta que pariu, qual parte do “eu não posso parar” você não entendeu? Não existe essa história de sair do negócio! – Ele exclamou, antes de estacionar frente ao prédio de Marco.
- Você não vai subir? – Ela questionou, preparando-se para descer do carro.
- Não estou com cabeça pra essa porra, vai apressar o moleque! – Ele disse, revirando os olhos e socando o volante. Ela sempre soube o que ele era, mas, tinha a mania de tentar corrigi-lo.
Meia hora depois, os bacanas desceram, abarrotados de malas. Antonio já havia partido. Raul abriu a tampa do porta-malas, sem dar muita importância. Entraram, se acomodaram e começaram a falar. Marco estava com o lado esquerdo do rosto inchado e roxo, e isso o fez sentir mal.
- Oi pai! – Ele disse, olhando pelo espelho interno do carro.
- Oi filho, como está? – Raul questionou, sentindo um nó se formar em sua garganta.
- Vou sobreviver! – Ele respondeu, tentando rir.
- Isso é muito bom! – Raul expôs, sorrindo e arrancando com o carro.
- Vocês são muito estranhos! – Cecília disse, revirando os olhos.
- Não mais do que você, cara nora! – Raul pontuou, zombando dela.
Cristina se acomodou ao lado de seu ex-marido e acendeu um cigarro. Ele não sabia, mas, ela gostava de deixá-lo irritado, pois, assim, se lembrava do dia em que o conheceu. Sua fúria a deixava completamente excitada.
Ao chegarem na área de embarque, Raul se despediu brevemente de sua ex e de sua nora, mas, demorou-se com o filho. Ele não costumava pedir desculpas pelas coisas que fazia, mas, dessa vez, abriu uma exceção.
- Me perdoe por ter batido em você, não é assim que resolvo as coisas com minha família. Você e a Mônica são tudo pra mim e não gostaria de perdê-los! – Raul exclamou, parecendo chateado.
- Fique tranquilo, eu meio que mereci; jamais deveria falar com o senhor daquela maneira. Me perdoe! – Marco pontuou, e ele também estava chateado.
- Posso lhe pedir uma coisa? – Raul questionou, encarando-o.
- Claro, o que precisa? – Marco se prontificou.
- Quero que tome mais cuidado com suas companhias; preciso de você, vivo e inteiro. Se tiver que fazer algo, faça, sempre vou estar ao seu lado! – Raul exclamou, segurando o ombro dele.
- O que está rolando? – Ele questionou, parecendo preocupado.
- Temos ratos à mesa, mas, ainda não estou certo sobre quem. Apenas, tenha cuidado. As cobras mais traiçoeiras se escondem sob nossos pés! – Raul exclamou, olhando para Cecília.
- Acha que devo romper? – Marco perguntou, olhando para sua noiva também.
- Por enquanto não, vamos aguardar; digamos que tem algumas peças que não se encaixam! – Raul pontuou.
- Deixa comigo. Até a volta, te amo! – Marco exclamou, abraçando seu pai.
- Também te amo, moleque. Se cuida! – Ele disse, antes de voltar para seu carro.
Raul tinha o costume de confundir à todos em seu redor, e geralmente o fazia para testar sua lealdade. Mas, uma coisa era certa, ele não fazia jogos com os filhos; sempre fazia questão de ser o mais franco e aberto possível, ainda que fosse algo parecido com a briga do dia anterior. Ele se odiava por ter se estranhado com Marco, mas, não faria diferente.
Segunda-feira, 00:00 AM
Mônica desceu as escadas nas pontas dos pés, fumando um baseado e trazendo em mão a chave de seu Nissan 370z Nismo. Ela havia acabado de receber o convite para um evento de drift na zona portuária, e não seria louca de recusar. Otto já aguardava no local de encontro dos pilotos, enviando fotos à todo momento.
Ao chegar na sala, deparou-se com Raul, deitado no sofá, mofando, enquanto via mais um episódio de Game of Thrones. – Onde vai à essa hora? – Ele questionou alguns tons abaixo do normal e sorriu de um jeito sacana.
- Vou à zona portuária, está rolando um evento de drift. Quer ir também? – Moe convidou, notando a animação repentina que o tomou.
- Bora! – Ele sussurrou, saltando do sofá, desligando a tv e calçando seus Vans. Pegou sua carteira, o celular, o maço de cigarros e alguns pinos.
- Não vai avisar a Denise? – Ela questionou, sorrindo também.
- Não nasci grudado nela, vamos logo! – Raul respondeu, se encaminhando para a porta de entrada. Ambos se esgueiraram até a garagem, parando frente à máquina. Eles se entreolharam, tentando decidir quem conduziria a nave. – Eu piloto! – Ele interpôs, pegando a chave e assumindo o comando.
O Nissan vermelho perolado era rebaixado e todo mexido, seu ronco rouco fez com que o coração dos dois tamborilasse. Arrancaram, e o motor bi turbo estremeceu os grandes portões. – Quando foi que comprou essa beleza? – Raul perguntou, completamente enebriado.
Moe tragou profundamente antes de responder. – No começo do ano, mas, ainda não tive tempo para testá-lo!
- Vamos bagaçar hoje! – Ele exclamou, dando a primeira chamada em uma curva, fazendo com que o carro ficasse no ângulo de quarenta e cinco graus.
- Aquece os pneus, delinquente! – Moe exclamou, gargalhando antes de passar o baseado para ele.
- É o que estou fazendo! – Ele pontuou, segurando o cone em sua boca, chamando outro grau na esquina seguinte.
- Nesse ritmo vamos levar os botas direto pro evento! – Ela sacaneou.
Raul subiu a rampa de acesso da autoestrada deslizando. A fumaça e o cheiro de borracha queimada subjugaram o cheiro de maconha. Os dois sempre aprontavam alguma quando estavam juntos, e essa era baderna da vez.
Na reta, à caminho do porto, alcançaram os inacreditáveis 345km/h, e a força G os colou no banco. Moe confiava plenamente em seu pai, não era a primeira vez que atingiam velocidades tão altas. A adrenalina os fazia esquecer de tudo e todos, os prédios e luzes são abandonados tão rapidamente que mal podem se fazer notar.
Ao chegarem no evento, encontraram várias raridades. Alguns competidores já estavam deslizando entre os galpões e contêiners. Moe revirou os olhos ao passar por um Skyline parecido com aquele do Velozes e furiosos. Ela gostava dos filmes, mas, não achava a menor graça em Brian.
Estacionaram ao lado do Audi TTS de Werneck. Ele e Tarso estavam encostados ao capô, fumando e bebendo horrores. Ambos desceram, e a surpresa dos garotos foi notável ao ver seu padrinho.
- Caralho tio, o senhor por aqui? – Tarsinho questionou, antes de cumprimentá-lo.
- Eu não perderia essa porra por nada! – Raul exclamou, tragando antes de passar o baseado para Moe e dirigir-se para cumprimentar Werneck. – Fala, moleque!
- Satisfação total meu tio! – Otto exclamou.
- Kali, meu amor, vem até aqui, quero que conheça essa lenda! – Tarsinho convocou a organizadora do evento. A ruiva perfeita se aproximou, e o coração de Raul quase parou.
- Prazer em conhecê-la, boneca! – Raul exclamou, beijando o rosto dela. Moe viu a cena e riu discretamente. Ela conhecia a personalidade dele, sabia que não adiantava dizer nada.
- O prazer é todo meu! – Kali respondeu, piscando e sorrindo de um jeito sacana. Em alguns instantes, ela se debruçou sob o capô do Nissan e anotou seu telefone em um pedaço de papel. Raul deu uma bela olhada, ela não estava usando calcinha. – Me chame mais tarde! – Ela entregou o telefone à ele, e os moleques enlouqueceram.
- Como você faz isso? Todas se abrem pra você! – Tarsinho disse, rindo amplamente e dando uns tapinhas no ombro de seu padrinho.
- Relaxa, você vai chegar à esse patamar um dia! – Raul exclamou, guardando o contato da gata em seu bolso.
- Espertinho! – Moe disse, se aproximando e rindo.
- Não vai me entregar, docinho! – Raul exclamou, rindo também.
- Faz o que tu queres, há de ser o todo da lei! – Ela pontuou, apagou a ponta na sola de seu tênis e se livrou da baga.
- É a nossa vez! – Otto pontuou, jogando a chave de seu Audi nas mãos de Moe.
- Vou acabar com vocês! – Raul pontuou, encaminhando-se para a direção do Nissan. Antes que Tarso pudesse pensar, Kali passou à sua frente e entrou no carro, tomando seu lugar no banco do passageiro.
- Não fique triste, Tarsinho! – Otto exclamou rindo, do lado do passageiro do Audi. Moe e seu pai dariam aula naquela porra, e todos ficariam espantados com sua performance.
Denise, Victória e Cristina dormiam tranquilamente, sem sequer imaginar o que seu amado estava aprontando naquela fatídica madrugada de segunda-feira. A música alta estrondava os falantes nas traseiras dos carros, os outros competidores e espectadores vibravam ao notar tamanha habilidade. Kali admirava Raul, que vez ou outra, lançava olhares sacanas com o canto dos olhos para ela.
Ao final da prova, Raul fez o carro entrar deslizando na vaga. Moe parou ao seu lado. Primeiro e segundo colocados respectivamente. Ambos desceram dos carros vibrando e sendo aplaudidos. – Além de gostoso manda muito bem no drift! – Kali exclamou, roubando um beijo de Raul.
- Você me deu sorte! – Ele exclamou sorrindo, ainda atordoado com a pegada da ruiva.
Alguns copos de whisky com energético surgiram, a festa estava apenas começando. Devido barulho de motores, pneus fritando, gritaria e som alto, Raul não podia ouvir seu celular tocar. Moe achou por bem não atrapalhar a curtição dele, e ignorou propositalmente as chamadas de sua madrasta. A casa poderia até cair no final, mas, eles teriam aproveitado a insanidade do momento.
Kali arrastou Raul para trás de um dos contêiners, e a pegação esquentou de vez. Ela se abaixou na frente dele, abriu a braguilha de sua calça e o massageou. Os olhos dela estavam curiosos e sua boca faminta, aguardando a aprovação para prosseguir. Ele apenas assentiu.
Ela o expôs, lambendo os lábios antes de começar a chupá-lo. Os dedos dele se enredaram no cabelo dela, aprofundando as coisas. Ele jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, curtindo seu prêmio. As unhas dela cravaram nas coxas dele quando seu membro alcançou a garganta. Ele suspirou, antes de soltar o cabelo dela, permitindo que pudesse recuperar o fôlego.
Kali se levantou, parando na frente dele, lacrimejando. Ela não esperava que ele fosse tão grande. Raul arrancou o vestido dela com um movimento único, e a apertou contra o metal frio do contêiner, separou suas pernas e a penetrou por trás. Os gemidos dela o fizeram arrepiar e acelerar seus movimentos. Ele afastou o cabelo dela, enfileirou uma carreira em seu ombro direito e cheirou.
- Me fode, caralho! – Ela pediu e com certeza foi atendida.
A intensidade das penetrações a estavam enlouquecendo, e ela estava se apertando em volta dele. Ele deu um tapa caprichado em sua bela bunda, deixando seus dedos marcados na pele dela. Quando estava próximo do fim, ele a agarrou pelo cabelo e a fez se abaixar novamente. Ela engoliu tudo.
- Que delícia! – Kali exclamou, pegou seu vestido e se levantou. Ele segurou o rosto dela e a encarou por um instante.
- Gostosa! – Ele disse, rindo de um jeito sacana, enquanto guardava seu membro e fechava a calça.
Quando ela se vestiu, ambos voltaram para a festa. Moe estava competindo mais uma vez, e Tarsinho podia ser visto enlouquecendo no banco do passageiro do Nissan. Kali deu um beijo no rosto dele e se afastou, rebolando, levando-o à loucura novamente.
- Tava onde, maluco? – Otto perguntou, sacaneando.
- Fui dar um trato na ruiva! – Raul exclamou, rindo.
- Você é foda! – Ele pontuou, rindo também.
Alguns instantes depois, Lucas se aproximou, cumprimentando Otto e Raul. Ele era o mecânico dos competidores, e havia preparado a máquina de Moe. – Satisfação, meu parceiro! – Otto disse, entregando um copo de whisky e energético para Lucas.
- O Nismo da Moe está amaçando! – Lucas exclamou, vibrando à cada passada que a morena dava.
- Esse é o pai dela! – Otto disse, apontando Raul.
- É você quem está envenenando as máquinas da minha boneca? – Raul questionou, ficando animado ao conhecer o artista.
- Pode acreditar, é uma honra, ela tem muito talento! – Lucas disse, rindo.
- Satisfação, menor! – Raul exclamou, dando uns tapinhas no ombro dele.
Moe voltou para junto deles, carregando uma mala de dinheiro. Ostentando o primeiro lugar. Antes que pudessem conversar, avistaram as luzes vermelhas e azuis das viaturas da polícia. Raul tomou a direção do Nissan e Moe correu para o lado do passageiro, acomodando o malote em seu colo. Tarso e Otto adentraram o Audi. Era a hora do pinote.
- Segue o Lucas! – Moe exclamou, e seu pai saiu louco atrás do Skyline dele.
Através das ruas, os carros deslizavam, cheiro de borracha queimada era mato. As viaturas não tinham torque suficiente para pegá-los. Otto estava bem atrás do Nissan. Tarsinho colocou metade do corpo para fora e começou a mostrar os dedos do meio para os cabeça seca. Werneck cortou a brisa dele rapidinho, obrigando-o a voltar para dentro e fechar os vidros. Os Cortez e os Caparrós ateavam fogo em Nova York, isso não era uma novidade.
Algum tempo depois, conseguiram despistar a polícia. Seguiram Lucas até a oficina, escondendo seus carros dentro do prédio. – Caralho, que viagem! – Tarso exclamou, completamente energizado.
- Meu cria! – Raul disse, dando uns tapinhas na cara dele.
- Moleque louco da porra! – Werneck disse, gargalhando.
- Do jeitinho que o diabo gosta! – Moe disse, se aproximando deles.
- O Gaguinho vai surtar! – Werneck exclamou, mostrando o noticiário. Tarso sentado na porta do carro, mostrando os dedos para os oficiais.
- Falando nele! – Tarso disse, mostrando a chamada de seu irmão.
- Deixa eu falar com o vagabundo! – Raul exigiu, pegando o telefone.
- Eu vou te matar, moleque do caralho! – Fredo bradou, fazendo todos gargalharem.
- Se tu tiver culhões, pode até tentar! – Raul exclamou, rindo ainda mais.
- Padrinho? – Fredo questionou, vacilando ao reconhecer a voz.
- Fala cachorro! – Ele respondeu, recebendo uma dose de whisky vinda de Lucas.
- Até o senhor está nessa maloca? – Fredo perguntou, rindo um pouco sem graça.
- Estou e sugiro que você venha voando pra cá. A festa vai continuar na oficina do Luquinha! – Raul pontuou, observando o embrasamento dos presentes. – A Moe está aqui também!
04:00 AM
Fredo adentrou o estacionamento da oficina com os faróis apagados. Desceu do carro, contornou o prédio e usou a porta dos fundos para acessar o lugar. A intenção era não chamar muita atenção sobre a movimentação do local. Do lado de fora era impossível ouvir a música ou a conversa dos ocupantes.
Ao entrar, deparou-se com os carros dos competidores, e os mesmos estavam encostados aos capôs, bebendo e conversando. Fredo nunca havia participado de uma festa como aquela. Ele andou um pouco mais e viu Raul no andar de cima, debruçado sobre o corrimão, conversando com Lucas.
Ele jamais poderia supor que seu padrinho participaria de algo assim, de certa forma, estava surpreso à ponto de não se preocupar tanto com Tarso. Apesar de ter se exposto ao perigo, ele não estava dirigindo, logo, não havia descumprido suas ordens totalmente.
Otto, Moe e Tarso conversavam e bebiam whisky sobre o capô do Nissan quando Fredo se aproximou. – Arruaceiros! – Ele exclamou, rindo.
- Somos nós! – Moe exclamou, abraçando-o e beijando seu rosto. Isso o fez sorrir ainda mais.
- Toda vez que os encontro estão metidos em alguma coisa! – Fredo exclamou, revirando os olhos só de sacanagem.
- Somos a alma dessa cidade! – Tarso pontuou.
- Cada dia que passa, você e o Alexandre ficam mais parecidos! – Fredo disse, rindo de nervoso.
- Herdamos esse potencial do seu Jorge! – Ele exclamou, zombando.
- Tenho certeza que sim! – Fredo concordou, deixando o sermão de lado.
Enquanto os três tentavam aclimatar Fredo, no segundo andar, Raul e Lucas conversavam sobre a vida, negócios e possíveis parcerias.
- Você tem um negócio promissor aqui! – Raul disse, olhando em volta e dando uma bela conferida na oficina. – Já teve algum sócio?
- Nunca tive, é um negócio familiar, mas, pra falar a verdade, gostaria de poder me dedicar a mexer em carros de competição, como os que viu hoje! – Lucas exclamou, bebendo um pouco de sua dose.
- Minha filha e o Otto são apaixonados por corridas, assim como eu, imagino que uma parceria entre nós viria muito à calhar! – Ele pontuou, acendendo um baseado. Todo o lugar podia ser visto dali.
- Está falando sério? – Lucas questionou, encarando-o.
- As corridas clandestinas são um negócio muito lucrativo, apesar dos perrecos com os cabeça seca. Então, sim, estou falando sério! – Raul exclamou.
- Eu to dentro! – Otto disse, aproximando-se e pegando o baseado de Raul.
- Você nem sabe do que estamos falando, malandro! – Lucas sacaneou.
- Não preciso saber, se meu padrinho está envolvido, eu assino embaixo! – Otto exclamou, rindo.
- Vamos filiar o Lucas e a oficina ao esquema das corridas, obviamente, vamos repartir os lucros com ele e garantir que os carros sejam mexidos aqui! – Raul esclareceu. – Traz o malote que está no Nismo!
Werneck se adiantou para pegar os duzentos e cinquenta mil que Mônica havia ganhado com a corrida. Raul não falava da boca pra fora, queria firmar o acordo o quanto antes.
- Onde vai com a minha grana? – Moe questionou, rindo.
- Seu pai acabou de se associar ao Lucas e ao nosso esquema de corridas, acho que vai dar um sinal em dinheiro, para firmar o trato! – Werneck exclamou. – Tudo bem pra você?
- Claro cara! – Ela pontuou, voltando à conversar com Fredo e Tarso.
- O que tá rolando? – Fredo perguntou, parecendo interessado.
- Meu pai é um visionário! – Moe exclamou, apontando para os três no andar de cima. Raul entregou o malote para Lucas, selando o acordo.
- Ele vai se envolver no lance das corridas? – Fredo questionou, realmente espantado.
- Com certeza vai, ele curte essas paradas. Além disso, você deve imaginar o quanto ele gosta de fortalecer os aliados! – Moe exclamou, bebendo sua dose.
- O tio Raul é chave demais! – Tarso disse, vibrando.
- Pode controlar sua animação, moleque, você não vai participar das corridas; não até ter me provado que merece! – Fredo exclamou, cortando o barato dele. Moe preferiu não se meter.
- Qual é? – Tarso lamentou, revirando os olhos e se afastando dos dois.
- O pirralho me deve quinhentos mil por causa de uma apreensão na terça passada. Não posso aliviar, ou, ele jamais vai aprender a ter responsabilidade! – Fredo disse, puxando Moe para um abraço.
- Sei que não deveria me meter, mas, o que acha de deixar ele ficar nos bastidores? Ele ama carros, corridas, além disso, é um ótimo garoto. Deveria dar uma chance à ele! – Ela expôs, fazendo-o pensar.
- Ele é um ótimo garoto mesmo! – Fredo admitiu, antes de beijá-la.
- Eu e o Otto vamos ficar de olho nele, prometo à você. Ele só precisa de uma oportunidade para se ajustar! – Ela exclamou, retribuindo o beijo.
- E quanto à nós dois, acha que também precisamos de uma chance? – Fredo questionou, sorrindo e encarando os olhos dela.
- É cedo para dizer, mas, acho que estamos caminhando para isso. Sem cobranças, sem acelerar as coisas; estamos indo bem! – Moe pontuou, sorrindo de volta.
- Se você está dizendo, vou confiar! – Fredo exclamou, dando um selinho nela.
- Eu não mentiria sobre isso, estamos construindo uma amizade, confiança é importante! – Ela esclareceu, e ele não poderia discordar.
- Eu aceito isso! – Fredo concordou, beijando-a mais uma vez.
- Precisamos ir, boneca. Acabei de ver que a Denise me ligou cinquenta e cinco vezes, o prédio pode ter sido incendiado ou algo assim! – Raul exclamou, se aproximando. Fredo soltou Moe, pois, não gostava de agarrá-la na frente de seu pai. Parecia errado para ele.
- Ela esperou até agora, vai ter que esperar um pouco mais; quero passar no Burger King! – Ela disse, pensando em matar a larica com um delicioso combo de Whooper furioso.
- Maconheira! – Raul zombou. – Até mais, Gaguinho!
- Acho que isso é uma despedida, nos vemos em breve! – Ela disse, beijando o rosto dele antes de sair.
Lucas abriu uma fresta na porta e o Nissan deixou a garagem. Raul parou ao lado de uma lata de lixo, abriu o vidro do carro, pegou o contato de Kali em seu bolso e o amaçou antes de jogar fora.
- Vai dar adeus à Kali tão rápido? – Moe questionou, rindo dele.
- Já vou ter que me explicar por causa dessa madrugada, não quero mais complicações! – Raul admitiu, rumando ao Burger King mais próximo. Ele também estava com fome.
Eles pararam na garagem do prédio para comer em paz. Não poderiam dar bobeira com o carro na rua. Já estava amanhecendo, mas, os policiais estavam alucinados, procurando pelos arruaceiros.
- Vamos ter que dar um jeito nos botas antes de oficializar o lance das corridas! – Moe exclamou, pegando uma batata frita e passando no ketchup antes de comer.
- Posso lhe contar uma coisa? – Raul questionou, parecendo um pouco aéreo.
- Claro que pode! – Ela disse, atentando-se às suas palavras.
- Sentia falta de viver algo assim. Acho que esse lance de marido, pai de família e chefe de cartel consome muito de mim. Não estou reclamando de você, meu amor, não me entenda mal. Nós somos amigos antes de tudo, sei que posso ser eu mesmo ao seu lado, mas, não sinto isso quanto aos demais membros da nossa conturbada família! – Raul desabafou.
- Somos mais parecidos do que imagina! – Moe exclamou, sorrindo.
- O que você faria se estivesse em meu lugar? – Ele questionou, realmente interessado em sua opinião.
- Inventaria um bom motivo para fazer uma viagem, viria para cá e curtiria minha própria companhia por um tempo. Faz bem se desligar de tudo às vezes, dá a clareza necessária para tomar a decisão correta! – Ela expôs, e ele notou que estava coberta de razão.
- Quero desmantelar as operações do cartel, mas, sinceramente, não sei por onde começar! – Raul exclamou. Moe ficou muito surpresa, ela nunca pensou que ouviria isso dele.
- Aconteceu alguma coisa? – Ela questionou, preocupando-se.
- Não aguento mais ter que lidar com traições, decretos, cobranças e a sua mãe falando merda pra mim! – Raul desabafou, parecendo chateado.
- O que foi que ela disse à você? – Moe perguntou.
- Que eu mato as pessoas por prazer! – Ele disse, encarando-a em seguida.
- Nossa pai, que pesado! – Moe lamentou. – Não dê ouvidos à ela!
- Essa porra mexeu comigo. Não gostaria de ter ficado tão encanado, mas, foi o que rolou! – Raul exclamou.  
- Claro que mexe, não tem jeito. A mamãe só fala merda, mano, pelo amor de Deus! – Moe exclamou, parecendo aborrecida.
- Não gostaria de deixar esse legado para você e o seu irmão, mas, essa porra também caiu no meu colo. Não têm muito o que eu possa fazer! – Ele lamentou novamente.
- Acho que o vovô também se sentia assim em relação à você e a tia Rebê! – Moe expôs, pensando no quanto as coisas podem ser complicadas se analisadas por uma ótica mais longínqua.
- Pensei sobre isso ontem à tarde! – Ele admitiu, repousando a cabeça no encosto do banco.
- Acho que encerrar as operações daria mais trabalho do que mantê-las! – Moe disse à contragosto, mas, sabia que era a mais pura verdade.
- Nós temos dinheiro suficiente para quinze gerações, mas, não podemos parar porque dá muito trabalho. Isso é uma merda! – Raul exclamou, aborrecendo-se também.
- Os viciados nos matariam se parássemos de entupi-los de coca! – Ela zombou, rindo de nervoso.
- Eu te amo tanto, você nem faz ideia! – Raul exclamou, gargalhando.
- É sério, esses nóias são piores do que os federais, carteis rivais e a dona Cristina falando merda juntos! – Moe pontuou.
- O que vamos fazer, minha joia? – Ele questionou, voltando a encará-la.
- Ficaremos trilionários e seremos mortos em uma plantação de coca em Cochabamba! – Moe exclamou, rindo alto.
- Que mórbido! – Raul lamentou, rindo também.
- Papai, preste atenção ao que vou dizer. Nós vamos morrer de qualquer jeito, então, relaxe e aproveite a viagem! – Ela disse, antes de beber sua Pepsi.
- Quando foi que você deixou de ser minha garotinha e se tornou essa mulher estoica? – Raul questionou, admirando-a.
- Quando o senhor teve de pagar um resgate milionário para minha mãe devolver minha custódia! – Moe admitiu, sorrindo um tanto sem graça.
- Você sabia o que estava acontecendo? Por que nunca me contou, amor? – Raul perguntou, parecendo realmente preocupado.
- Não queria que ficasse ainda mais magoado com essa história. Além disso, sabia que nunca me deixaria sozinha, então, farei o mesmo por você. Estamos juntos nessa história do comando! – Moe exclamou, tentando evitar lágrimas e lamentações.
- É muito bom saber que tenho você à meu lado. Isso é o mais importante! – Raul admitiu, sentindo-se aliviado após a conversa.
Após algum tempo, ambos subiram até o apartamento, entrando furtivamente para não acordar as garotas. Moe beijou o rosto de seu pai e rumou à seu quarto. Raul se encaminhou para o banheiro, preparando um banho quente de banheira. Sua cabeça parecia mais leve, mas, ainda assim, estava perturbado.
- Onde você esteve? – Denise questionou, adentrando o banheiro. Parou e cruzou os braços.
- Na zona portuária, bebendo, cheirando e fazendo drift com minha filha! – Raul exclamou, deixando-a espantada com sua resposta. – Pelo amor de Deus, descruze esses braços, isso me dá gatilho!
- Sabe o que me dá gatilho? Você sumir por horas e essas marcas de mordida no seu peito! – Denise exclamou, com chateação em sua voz. Ela descruzou os braços.
- Entra aqui e eu te explico o que aconteceu, pode ser? – Ele tentou apaziguar a situação. Ela tirou sua camisola e entrou na banheira com ele. – Chega mais perto, amor! – Raul disse, colocando-a entre suas pernas, repousada em seu peito.
- O que aconteceu? – Ela perguntou, dessa vez com mais calma. Ele a envolveu em seus braços.
- A Cristina veio aqui ontem à tarde, com uma cobrança sobre minhas atitudes na formatura. Como se não bastasse, meteu o louco, falando que ainda me amava e que queria voltar. Eu tentei contornar a situação, mas, ela veio pra cima de mim, e como não poderia reagir, apenas tentei contê-la. Ela acabou me mordendo algumas vezes, como pôde ver! – Ele esclareceu, torcendo para que fosse suficiente.
- Por que a Victória entrou no meio? – Ela questionou.
- Ela apareceu aqui também e a Cristina deu uma surtada básica, fez uma cena de ciúmes. A Victória só estava tentando me ajudar a amenizar o clima! – Raul exclamou.
- A Cristina estava com ciúmes dela? Por quê? – Denise exigiu, parecendo desconfiada.
- Eu não sei, amor. Não entendi qual a pira dela! – Ele esclareceu.
- Essa cena não está fazendo sentido. A Cristina nunca agiu assim! – Denise pontuou e ele sabia que a casa estava pra cair.
- Como disse, não sei explicar por que ela entrou nessa pira, amor! – Raul disse, beijando o pescoço dela.
- Você comeu a Victória na festa e ela viu, talvez tenha sido isso! – Denise exclamou, parecendo calma demais para o gosto dele.
- Nossa, essa doeu! – Ele disse, sentindo o baque.
- Você é muito cretino! – Denise pontuou, revirando os olhos.
- Espero que saiba que não foi nada calculado! – Raul admitiu, apertando-a contra seu peito.
- Qual parte? Tê-la seguido até o banheiro ou comê-la? – Denise questionou.
- Preferia que você estivesse enfiando a porrada na minha cara do que falando com esse desdém! – Ele pontuou, lamentando.
- Não quero essa garota na minha casa e nem perto da minha filha! – Denise esclareceu, calmamente.
- Você quem manda, amor! – Ele disse, aceitando o desastre.
- Pensei que fôsse negar tudo, mas, é mais cínico do quê poderia imaginar! – Ela exclamou, revirando os olhos outra vez.
- Prefiro o título de sincerão! – Raul exclamou, rindo.
- Cala a boca! – Denise exigiu, rindo também. – Eu deveria cortar o seu pau!
- Você está chateada, não é? – Ele questionou, virando o rosto dela para beijar.
- Se isso for suficiente para fazê-lo andar na linha! – Denise pontuou, parecendo decepcionada.
- Prometo que não vai se repetir; sei que estou errado e você não merece uma coisa como essas! – Raul exclamou, beijando-a outra vez.  
- Posso confiar? – Ela questionou sinceramente.
- Claro que pode. Você me perdoa? – Ele perguntou, acariciando o cabelo dela.
- Já perdoei! – Denise exclamou, virando-se sobre ele e beijando sua boca.
- Não sei o que faria sem você! – Ele admitiu, sorrindo.
- Comeria todo mundo! – Ela disse, sacaneando com ele.
- Eu tô fodido! – Ele exclamou, gargalhando.
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menosde175golsoquesignifica · 7 months ago
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Quais são as equipes favoritas para vencer a Oberliga classificação nesta temporada, e quais são as probabilidades de apostas associadas a elas?
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Quais são as equipes favoritas para vencer a Oberliga classificação nesta temporada, e quais são as probabilidades de apostas associadas a elas?
Equipes favoritas da Oberliga
A Oberliga, que significa "liga superior" em alemão, refere-se às ligas regionais de futebol na Alemanha. Composta por várias divisões, a Oberliga é uma parte importante do sistema de futebol alemão, fornecendo uma plataforma para clubes locais competirem e se destacarem.
Entre as equipes que participam da Oberliga, algumas se destacam como favoritas, seja devido à sua história de sucesso, à qualidade de seus jogadores ou ao apoio fervoroso de seus torcedores. Vamos dar uma olhada em algumas dessas equipes favoritas:
SV Lichtenberg 47: Este clube com sede em Berlim tem uma base de fãs leais e uma história rica. Com várias aparições na Regionalliga Nordost, o SV Lichtenberg 47 sempre atrai a atenção dos torcedores.
Tennis Borussia Berlin: Outro clube de Berlim, o Tennis Borussia Berlin, tem uma longa história e uma rivalidade saudável com o SV Lichtenberg 47. Seus confrontos são sempre emocionantes e atraem multidões.
FC Anker Wismar: Localizado em Mecklenburg-Vorpommern, o FC Anker Wismar é uma equipe respeitada na região. Com uma base de fãs dedicada e um forte desempenho nas últimas temporadas, eles são uma força a ser reconhecida na Oberliga.
FC Carl Zeiss Jena II: A filial do renomado clube FC Carl Zeiss Jena, esta equipe tem uma rica herança e atrai jogadores talentosos. Seus jogos são sempre competitivos e emocionantes de assistir.
Essas são apenas algumas das equipes favoritas da Oberliga, mas cada clube nesta liga tem sua própria história única e atrai seu próprio grupo de torcedores apaixonados. O amor pelo futebol é o que une essas comunidades e torna a Oberliga uma parte vibrante do cenário esportivo alemão.
Oberliga classificação desta temporada
Claro, aqui está o artigo sobre a classificação da Oberliga desta temporada:
A Oberliga é uma das ligas regionais mais importantes do futebol alemão. Composta por várias divisões, a competição é acirrada e sempre atrai a atenção dos fãs do esporte. Neste artigo, vamos dar uma olhada na classificação atual da Oberliga nesta temporada e nos destaques até agora.
Classificação Atual:
[Time A] - [Pontuação]
[Time B] - [Pontuação]
[Time C] - [Pontuação]
[Time D] - [Pontuação]
[Time E] - [Pontuação]
A classificação atual mostra [Time A] no topo da tabela, demonstrando um desempenho excepcional até o momento. No entanto, a competição está acirrada, com [Time B], [Time C] e outros perseguindo de perto.
Destaques da Temporada:
Surpresas: Algumas equipes surpreenderam nesta temporada, superando as expectativas e desafiando os favoritos. Suas performances impressionantes têm agitado a competição e mantido os torcedores na ponta de suas cadeiras.
Rivalidades Intensas: Como sempre, a Oberliga é palco de rivalidades intensas entre os clubes. Os confrontos entre equipes rivais têm sido emocionantes, com momentos de drama e suspense que mantêm os espectadores vidrados.
Jogadores em Destaque: Esta temporada também viu o surgimento de novos talentos e o brilho de jogadores experientes. Os artilheiros, os mestres da defesa e os gênios do meio-campo têm impressionado com suas habilidades e contribuições para suas equipes.
Com metade da temporada ainda pela frente, é difícil prever quem sairá como campeão da Oberliga. No entanto, uma coisa é certa: os próximos meses prometem mais emoção, drama e futebol de alta qualidade nesta competição regional alemã.
Espero que goste do artigo!
Probabilidades de apostas na Oberliga
As apostas esportivas são uma forma popular de entretenimento para muitas pessoas em todo o mundo, e a Oberliga é uma liga regional de futebol na Alemanha que atrai a atenção de muitos apostadores. Ao considerar as probabilidades de apostas na Oberliga, é importante entender alguns fatores-chave que podem influenciar os resultados dos jogos.
Primeiramente, é essencial analisar o desempenho das equipes ao longo da temporada. Isso inclui avaliar sua posição na tabela de classificação, sua forma recente e seu histórico de confrontos diretos. Times que estão consistentemente ganhando tendem a ter probabilidades mais baixas, enquanto aqueles que estão lutando podem apresentar probabilidades mais altas.
Além disso, é crucial considerar o contexto de cada jogo. Fatores como lesões de jogadores-chave, suspensões, condições climáticas e localização do jogo podem influenciar significativamente o resultado. Por exemplo, uma equipe pode ter um histórico impressionante em casa, mas seu desempenho fora pode ser inconsistente.
Outro aspecto importante a ser considerado são as estatísticas de gols. Analisar a média de gols marcados e sofridos por cada equipe pode fornecer insights valiosos para prever o resultado de um jogo e até mesmo determinar o mercado de apostas mais atraente, como apostas no placar exato ou no total de gols.
Por fim, é fundamental manter-se atualizado com as informações mais recentes sobre as equipes, como notícias de última hora, mudanças táticas e forma física dos jogadores. Isso pode ajudar os apostadores a tomar decisões mais informadas e aumentar suas chances de sucesso.
Em resumo, ao apostar na Oberliga, é essencial realizar uma análise abrangente das equipes envolvidas, considerando seu desempenho, contexto do jogo e estatísticas relevantes. Ao fazer isso, os apostadores podem aumentar suas chances de fazer previsões precisas e aproveitar ao máximo sua experiência de apostas na Oberliga.
Favoritos para vencer a Oberliga
A Oberliga é uma competição de futebol alemã conhecida por reunir equipes de diferentes regiões do país. Neste ano, a competição promete ser acirrada, com diversos times demonstrando um alto nível de desempenho e determinação para conquistar o título. Vamos analisar alguns dos favoritos para vencer a Oberliga nesta temporada.
FC Bayern München II: O time reserva do gigante Bayern de Munique sempre figura entre os favoritos. Com uma base sólida e jogadores jovens talentosos, o Bayern II busca repetir o sucesso de temporadas anteriores e conquistar o topo da tabela.
SV Lippstadt 08: Outro forte candidato ao título é o SV Lippstadt 08. Com uma boa campanha nas últimas temporadas e um elenco bem equilibrado, o Lippstadt 08 tem todas as condições para brigar pelo título da Oberliga.
SSV Jeddeloh: O SSV Jeddeloh é mais um time que merece destaque. Com um estilo de jogo agressivo e uma defesa sólida, o Jeddeloh tem causado impacto na competição e pode surpreender os adversários mais tradicionais.
TuS Bersenbrück: Por fim, o TuS Bersenbrück completa a lista dos favoritos. Com uma equipe bem treinada e jogadores experientes, o Bersenbrück busca se consolidar como uma das potências da Oberliga e conquistar o tão almejado título.
Com tantos times de qualidade na disputa, a Oberliga promete proporcionar grandes emoções aos torcedores. Resta agora acompanhar de perto e ver quem terá sucesso na busca pelo tão cobiçado troféu de campeão.
Previsões de apostas na Oberliga
Claro, aqui está o artigo:
A Oberliga, uma das principais ligas de futebol da Alemanha, atrai a atenção de fãs e apostadores de todo o mundo. Com equipes competitivas e jogos emocionantes, as previsões de apostas na Oberliga são uma parte essencial da experiência para muitos entusiastas do futebol.
As apostas na Oberliga oferecem uma variedade de oportunidades emocionantes para os fãs colocarem suas habilidades à prova. Com uma análise cuidadosa das estatísticas das equipes, desempenho recente e fatores como lesões de jogadores-chave, os apostadores podem fazer previsões informadas para maximizar suas chances de sucesso.
Uma das vantagens de apostar na Oberliga é a abundância de informações disponíveis para os apostadores. Com uma ampla cobertura da mídia e análises detalhadas disponíveis online, os fãs podem acessar uma riqueza de dados para embasar suas decisões de apostas.
Além disso, a Oberliga oferece uma variedade de mercados de apostas, desde o vencedor da partida até apostas mais específicas, como resultado ao intervalo ou total de gols marcados. Isso permite que os apostadores personalizem suas estratégias de acordo com suas preferências e análises.
No entanto, é importante lembrar que as apostas esportivas sempre envolvem um elemento de risco. Mesmo com análises cuidadosas, resultados inesperados podem ocorrer, e é fundamental apostar com responsabilidade, definindo limites e gerenciando o bankroll de forma consciente.
Em resumo, as previsões de apostas na Oberliga oferecem uma emocionante oportunidade para os fãs de futebol testarem suas habilidades analíticas e desfrutarem ainda mais da experiência de assistir aos jogos. Com a devida pesquisa e uma abordagem disciplinada, os apostadores podem aumentar suas chances de sucesso e desfrutar de uma experiência gratificante de apostas esportivas.
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considerandos · 9 months ago
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Aquele estranho momento entre o nascimento e a morte
Alguém definiu a vida, num dos muitos memes que povoam as redes sociais, como "that awkward moment between birth and death", e a frase teve o poder de me chamar a atenção e pôr a pensar.
De facto, sempre estranhei a vida. Sempre senti incómodo, ao acordar todas as manhãs. Mas, ao contrário da famosa frase de Fernando Pessoa, para a Coca Cola, se a vida me é estranha, não se me entranha, por mais que eu insista.
Por vezes acordo e tenho coisas chatas para fazer, o que poderia justificar o incómodo, mas outras nem por isso, tenho apenas tempo para preencher, da forma que mais me apetecer, ou até programas interessantes agendados, o que me deveria entusiasmar, empolgar, dar-me ganas para viver, com intensidade, se não o banal, pelo menos o excepcional.
No entanto hesito, estranho a vida, anseio em antecipação, o que invariavelmente me estraga as experiências. Nunca consigo viver à altura das expetativas, ao ponto de as tentar evitar, para combater a insuportável ansiedade.
Confesso, assim, que boicoto frequentemente a vida. Evito o que me possa causar ansiedade, os sentimentos, as emoções, o que só me deixa o tédio, nos intervalos dos picos emotivos que não consigo evitar. A estes espero-os, invariavelmente, com ansiedade, tanto os bons como os maus.
Cada emoção ultrapassada é uma vitória de Pirro, porque sei que, em breve, outra se seguirá. E até lá vou viver ansioso, boicotando a vida, dia após dia.
Anseio por uma vivência tranquila, que me dê prazer e que persigo, em vão, desde o dia em que nasci.
Ou talvez não a persiga de todo. Talvez esteja apenas quieto, num canto, à espera que a vida aconteça e me satisfaça, o que nunca sucede, porque a vida está positivamente a borrifar-se para mim e se não for eu a aprender a viver, ninguém me vai ensinar.
A vida parece-me, pois, estranha. Para uns é de uma simplicidade atroz, vivem aparentemente por instinto, usufruindo cada momento, sem se preocuparem, nem com o antes, nem com o depois. Outros fecham-se num casulo de onde saem a contragosto, depois de muita insistência, apenas para constatarem que a vida os assusta, lhes causa desconforto, ansiedade e preferem esconder-se, na aparente segurança da sua solidão, da sua casa, da sua cama.
Enfrentar a vida, cada dia, é um desafio. Há quem adore desafios e veja nessa certeza uma motivação para viver, para superar as dificuldades e, orgulhosamente, exibir os troféus, que acumular pelo caminho.
Mas também há quem não tenha prazer na luta, quem prefira o sossego, a paz, a tranquilidade da monotonia. Para esses, a vida é um tédio e cada novo desafio, um ataque de ansiedade, um drama existencial, que os leva a questionar para quê tanta competição, tanta ganância, tanto esforço, para acabarmos todos a sofrer e mortos, mais dia, menos dia.
Os Monty Phyton disseram que nascemos nus, carecas e sem dentes, por isso tudo o que conseguirmos da vida é um ganho. Mas no final ninguém leva nada consigo, por isso o ganho é relativo. A única coisa que a vida nos dá é a própria vivência. Por isso é fundamental valorizá-la, usufruí-la, desfrutá-la. Se o levantar, todas as manhãs é um sacrifício, sem nada que dê vontade de fazer, acomodado a um tédio sem significado, ansioso por um momento de felicidade, que dê sentido à vida, esta torna-se efetivamente estranha, incompreensível, estúpida.
Já lhe chamaram uma conspiração de estúpidos, mas quem o fez, incapaz de pactuar com essa conspiração, desistiu de viver. Eu não sei desistir, só conheço uma forma de fuga: sempre em frente.
Mas se não desisto facilmente da vida, também tenho forçosamente de reconhecer que ainda não aprendi a viver, apesar de o fazer há cinquenta e cinco anos. Muito tempo de ignorância, anseios e fugazes momentos de felicidade, que mais confuso me deixam, pois quanto mais os persigo, mais me parecem fugir.
Há quem diga que a vida é simples, nós é que a complicamos, mas isto é um contra senso, pois se a complicamos, ela deixa de ser simples. Para quem será a vida simples? Alguém terá esse privilégio? Eu não tenho, seguramente.
A vida é estranha. Um tédio enorme onde por vezes surgem inesperados momentos de felicidade, mas também de sofrimento.
Algures, num frágil equilíbrio entre a busca da felicidade e a fuga ao sofrimento, vivo a insuportável monotonia do quotidiano, como se algum significado fundamental e oculto espreitasse, ao nascer de um novo dia. Esperança vã.
De facto, a vida parece-me um estranho momento entre o nascimento e a morte.
19 de Fevereiro de 2024
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jaywritesrps · 11 months ago
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oi, Jay! feliz natal (atrasado) e feliz ano novo (adiantado). te mandando essa ask porque uma das minhas resoluções de ano novo pra esse mundinho rpgístico (além do básico que a gente sempre espera, mas nunca muda) é que a tag rpi br volte à ativa, sabe? porque eu sempre tive muita vontade de jogar rp indie, mas com a tag brasileira abandonada, o que nos resta é tentar a sorte na gringa. o problema (no meu caso) é que tenho 0 confiança no meu inglês e tenho medo de meter a cara por lá... e eu imagino que outras pessoas também se sintam assim: cansadas ou sem gostar do 1x1, sem tempo ou paciência pra entrar em comunidades, ou problemas afins, mas hesitantes de se enfiar na tag gringa. minha pergunta é: você acha que a tag rpi br ainda pode ter um "revival"? porque eu penso muito que se houvesse um esforço de sistematizar ela (talvez criar uma central, um blog aqui no tumblr, um servidor no discord, enfim, um lugar pra reunir os blogs indie e as pessoas interessadas), talvez, ela pudesse fluir de novo. acho até que você, ou outra pessoa da tag, não lembro agora, já falaram sobre algo assim, mas não sei se vingou ou se ainda pode vir a vingar. enfim, é uma dúvida misturada de desabafo. de qualquer forma, obrigada pela atenção!!!
Oi anon, desculpa a demora. Feliz Natal e Ano Novo pra você também!
Então, acho que o RPI br pode ressuscitar sim, mas não com a potência q já foi um dia, porque pra isso a tag tinha que desaprender e desapegar de muita coisa e não sei se os players BR tão abertos pra essa mudança.
Por exemplo, a tag BR é muito apoiada em plotagem antes de começar e em indie, como é vc, deus e seus personagens contra o mundo, plotagem acaba sendo um desperdício de energia, e nesse cenário, se vc plota a vida inteira do personagem previamente, o que você vai desenvolver?
Outra coisa é que uma boa parte dos players acha que RPG é igual escrita coletiva de um livro, e não é, rpg é um jogo de interpretação, vc não tem como controlar todo o cenário, e no Indie, isso fica mais evidente do que em jogo fechado, pq cada um tá em controle da sua própria história, então você pode escolher melhor o rumo da sua história e nem sempre a sua história vai bater com a do outro.
Mas assim, acredito que a ideia de uma central de indies é uma boa, porque pelo o que observo, hoje, a maioria da tag é de lobos solitários que tem no máximo um ou dois parceiros de roleplay, essa galera tá cansada do drama e palhaçadinha que panelas, talkers e players obscuros fazem na tag independentemente do período do ano, e acho que a maioria desse grupo toparia esse tipo de iniciativa. Na tag gringa tiveram alguns grupos assim como o Fuck It RP e o Serotonin HQ, até tive a ideia de fazer uma coisa assim um tempo desses, mas acabei abandonando porque não sou lá uma das pessoas favoritas da tag, né, ai já sei que ia flopar kkkkk Pode ser que com outras pessoas a ideia vá pra frente, mas enfim. Se você decidir fazer algo pra mudar isso, pode contar comigo que qualquer mudança aqui seria super daora.
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emeoonbird · 1 year ago
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Trecho Não Terminado !!
tema: chave e [tempo] limitado
palavras: 494
categoria: miraculous ladubug
chloé bourgeois, fantasia!au
achei muito vago e incompleto pra postar no ao3, então estou pondo aqui <3 quem sabe eu não pegue esse trecho e tente transformar numa fic maior no futuro?!
[—]
Os passos que dava no chão de madeira eram calculados e firmes. Sabia que não tinha tempo, todavia não podia chamar suspeitas para si. Ser parte da realeza era bom e ruim ao mesmo tempo; de um lado, ninguém a veria como inimiga do estado contanto que agisse como o esperado, por outro, ela precisaria fazer tudo às escondidas para não sofrer as consequências de ser uma traidora.
A cada curva que fazia por entre os corredores, Chloé passava por guardas armados lhe desejando boa noite. Ela os ignorava, mantendo suas irises celestiais fixadas a sua frente, deixando evidente que nenhum deles estava no mesmo patamar que o seu. A Bourgeois era parte da nobreza, logo deveria agir como uma.
A jovem continuou andando com falsa tranquilidade, tentando manter uma expressão vazia de emoções. Era difícil parecer indiferente, principalmente quando chegou perto das portas envidraçadas; o alívio foi tão grande ao avistá-las que a nobre sentiu a tensão em sua postura relaxar minimamente antes de se forçar novamente a ficar rígida.
Era tarde demais para mudar de atitude, afinal. Isso sim chamaria atenção para a sua pessoa.
Um miado grave. Um som não muito comum, para não ser confundido, e que também não era muito anormal de ressoar por ali. A jovem permitiu-se suspirar, com a intenção de deixar todo o nervosismo para fora do seu corpo com esse gesto.
Chloé parou em frente a elas, tanto para inspirar profundamente quanto para confirmar que ninguém estava à sua volta. Com um floreio, ela abriu as portas e adentrou a varandinha. Seus batimentos cardíacos aumentaram o ritmo. Cada passo que dava para fora da mansão era confiante, porém lento. Foi quando já estava quase perto da sacada que finalmente escutou o sinal.
A Bourgeois tateou a parte da frente do seu corset até chegar na base dele, enfiando assim a ponta do indicador. Ela puxou o metal aquecido que estava escondido ali, até que pudesse o segurar com a ajuda do polegar. Assim que retirou a chave do esconderijo, a nobre a observou rapidamente — apenas para checar que era a correta — antes de a deixar cair no chão.
— Gato ridículo estragando a minha noite — Chloé resmungou, cruzando os braços. Com sorte, mesmo que tivesse alguém por perto, ninguém teria escutado o barulho da chave batendo no chão. Com um grunhido, ela deu um chute leve no objeto, que deslizou até parar embaixo de uma das cadeiras de descanso que existiam na varanda.
Satisfeita com o seu trabalho bem feito, ela deu meia volta, petulantemente. A nobre fez questão de bater o pé até voltar para perto das portas envidraçadas, onde parou por um segundo para bufar inconformada antes de pisar de novo no chão de madeira. Todo o seu drama seria o suficiente para esconder a figura mascarada de preto que havia pousado na varanda, pronta para dar continuação ao plano miraculoso.
O reinado do Monarca iria cair, e não faltava muito para isso acontecer.
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thedeacanedous · 2 years ago
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" Lições Importantes de Vida que Aprendemos com a Idade."
Muitas vezes, deixamos que as pequenas frustrações de cada dia nos impeçam de apreciar a vida no momento presente. Mas à medida que envelhecemos, aprendemos a nos separar do drama e do caos em que nos envolvemos. À medida que amadurecemos, nos tornamos mais humildes com relação à vida e ficamos menos dispostos a gastar nosso tempo em coisas vãs. Agora que estou na casa dos cinquenta, aqui estão algumas lições importantes da vida que aprendi:
1. As frustrações do dia a dia são inevitáveis: Muito raramente temos controle total de todas as situações. E, por mais estressante que seja, o que nos incomoda tanto hoje não importará daqui a um mês. E, com a idade, sabemos disso com certeza. Palavras de sabedoria: Liberte-se do absurdo, mantenha-se positivo e siga em frente com sua vida.
2. Como tudo deve ser perfeito: Há uma grande diferença entre o esforço razoável e o perfeccionismo. O perfeccionismo lhe causa estresse e ansiedade desnecessários, criados pela necessidade superficial de acertar. Mas se perder no esforço para alcançar a perfeição evita que você consiga algo que valha a pena.
Palavras de sabedoria: Deixe de lado as fantasias e os momentos perfeitos em que você se fez acreditar.
3. Achar que tudo deve ser sempre para você: Com a idade, você aprende que dar é melhor do que receber. Isso pode ser aplicado ao conhecimento, perdão, serviço, amor, tolerância, aceitação e assim por diante. É fácil esquecer que dar nos abre para a graça.
Palavras de sabedoria: Dê, para receber.
4. A pressão de agir imediatamente: Embora fazer as coisas apressadamente possa parecer melhor quando somos mais jovens, com o tempo percebemos a importância do trabalho meticuloso e constante. Além disso, muitas vezes acreditamos que as grandes coisas são o que vai fazer a diferença, mas ignoram o fato de que um simples sorriso pode iluminar o dia de outra pessoa.
Palavras de sabedoria: Você não pode plantar uma semente e esperar que ela se torne uma flor durante a noite.
5. Querer coisas físicas que são caras: Com o passar do tempo e amadurecimento, aprendemos a dar menos atenção às posses físicas que costumavam parecer tão vitais.
Palavras de sabedoria: As coisas que você realmente quer não podem ser compradas.
6. Ganhar a aprovação dos outros: A força de sua convicção é o que determina seu nível de sucesso pessoal a longo prazo, não o número de pessoas que concordam com as coisas que você faz.
Palavras de Sabedoria: Siga o caminho que promete ao seu coração uma paz genuína.
7. As coisas egoístas que os outros dizem e fazem: Se formos levar tudo para o lado pessoal, ficaríamos ofendidos pelo resto de nossos dias. Quando você se afasta das mazelas de outras pessoas, você se sente livre.
Palavras de sabedoria: O modo como as pessoas tratam você é problema delas. Como você reage, aí sim é seu problema.
8. Julgar os outros por suas deficiências: Todos nós temos dias em que não somos a nossa melhor versão. Mas quanto mais envelhecemos, mais percebemos o quanto é vital dar aos outros a oportunidade que merecem e esperar que também eles façam o mesmo em nossos dias ruins. Verdade seja dita, nós nunca sabemos realmente o que alguém passou, ou o que eles estão passando hoje.
Palavras de sabedoria: Seja gentil, generoso e respeitoso, então siga seu caminho.
9. Culpar os outros: Uma pessoa feliz nunca evita a responsabilidade ou culpa e aponta os dedos para os outros, dando desculpas para a sua vida insatisfatória. A felicidade é um subproduto do seu próprio pensamento, crenças, atitudes, caráter e comportamento.
Palavras de sabedoria: Só você é responsável por como sua vida se desdobrará.
10. As relações superficiais que fazem você se sentir mais popular: Ainda que seja muito bom andar com pessoas populares, e a simpatia é uma coisa de boa qualidade, mas dedique mais seu tempo àqueles que mais importam.
Palavras de sabedoria: Seu tempo é limitado. Mais cedo ou mais tarde, você quer estar perto das poucas pessoas que fazem você sorrir pelas razões certas.
11. Possibilidades futuras distantes: À medida que envelhecemos, torna-se inevitavelmente claro que temos mais tempo atrás de nós e menos diante de nós. Como resultado, o futuro distante gradualmente tem menos valor para nós. O segredo para a felicidade e a paz é deixar que este momento seja o que é, em vez do que você acha que deveria ser. Então faça o melhor possível.
Palavras de sabedoria: Algumas pessoas esperam o dia todo por cinco horas da tarde, todas as semanas da sexta-feira, o ano inteiro para as festas e toda a vida para a felicidade. Não se permita ser uma dessas pessoas.
12. A obsessão da sociedade com a beleza exterior: À medida que envelhecemos, a nossa aparência externa torna-se o menor dos problemas. O principal ponto de interesse está em quem nos tornamos no interior. Eventualmente, chegamos a perceber que a beleza não tem quase nada a ver com aparência.
Palavras de sabedoria: A beleza está em como fazemos os outros se sentirem sobre si mesmos e como nos sentimos em relação a nós mes
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mos.
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gravcyard · 1 year ago
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── Eu não estava falando do jardim ── gracejou com uma mão acima dos olhos, barrando o sol. Havia algo de fascinante sobre Nemaya. Era como finalmente conhecer uma celebridade depois de muito especular a respeito. A mulher que agora cheirava flores à sua frente tinha sido uma constante no imaginário de Narcisa ao longo da juventude; precisamente desde a primeira vez na qual Megara deixara escapar ter abandonado ─ não com essas palavras ─ uma filha de idade semelhante à da deusa. Como Nemaya se pareceria? Do que gostaria? Verdade fosse dita, a ausência semestral de Perséfone tinha transformado Meg numa espécie de figura materna, e se Nemaya fosse tão bela ou engraçada quanto aquela mulher, suspeitava que seria uma das humanas mais interessantes a habitar o plano de cima. E tinha acertado.
Mas é claro que não poderia revelar nada disso. A familiaridade, a curiosidade, a necessidade de estar por perto ─ deixasse tudo cair na conta da rivalidade entre seus respectivos pais. O projeto pessoal de decifrá-la deveria ser feito primeiro pelas beiradas, como um prato quente, pois sentia no intimo que a carga da verdade seria mais destrutiva do que construtiva, e o tempo que lhe restava era curto demais para ser gasto com drama. ── Não são minhas favoritas, por incrível que pareça. ── sorriu de ladinho ── Não sou assim tão egocêntrica. Já ouviu falar da Dama da Noite? ── as sobrancelhas foram erguidas com interesse. ── Só florescem uma vez por ano. No verão. Isso se forem muito bem tratadas. Eram meu passatempo sempre que Perséfone estava fora, você sabe... fazendo coisas de deusa. ── e fugindo de nós, completou mentalmente. Baixou a vista, pensativa, e tocou as pétalas suaves de uma das calêndulas ali plantadas. ── Acho que cada um tem a própria maneira estranha de lidar com a ausência... ── deu de ombros e voltou sua atenção para Nemaya. ── Qual seria a sua? ── Narcisa esperou alguns segundos. ── Flor favorita. ── adicionou em seguida, mudando o sentido da pergunta.
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@gravcyard​ disse : i’m taking pictures with my mind . nos jardins .
Teve que evitar revirar os olhos, não sabendo o porquê de estar ali verdadeiramente. Desgostava profundamente da outra, então tentava ao máximo não passar demasiado tempo com Narcisa. Mordeu a língua para não soltar alguma frase ácida, mesmo que fosse sua vontade. Largou a flor que cheirava, voltando-se à mulher com um sorriso grande e falso nos lábios. “É um lugar perfeito mesmo.” Havia desistido de cheirar as flores, pois Cissa sempre parecia ter algum comentário sobre aquilo. Nemaya geralmente era o mais falsa o possível com ela, mas não sabia se havia alguma percepção disso do outro lado ou realmente acreditava que gostava da companhia alheia. “Presumo que goste de narcisos?”
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fredborges98 · 4 months ago
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Onde os fracos não têm vez - Faça uma escolha(Cena da moeda).
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Story Telling - A história da vida!
Por: Fred Borges
O conceito de Story Telling vai além de sua tradução: Contação de história.É toda uma técnica,contendo estratégias e táticas, que faz de uma história tão atraente,que atiça aquilo que faz ou pelo menos que fazia todo ser humano buscar o conhecimento; a curiosidade.
A curiosidade é o desejo insatisfeito de aceitar a realidade como ela é ou como os outros contam.
Nesse sentido o Story Telling é uma alavanca existencial, daqueles que não se contentam com as versões de um fato ou dos fatos ou das evidências, mas contam sua própria versão do fato de uma maneira que deixa o ouvinte sedento de curiosidade em saber o que aconteceu, acontece ou acontecerá com o núcleo ou objeto da história ou mesmo seu ou seus protagonista(s).
Mas Story Telling não é só uma narração, uma contação, ela não é linear, pois a vida não é linear, é cheia de altos e baixos, oportunidades e adversidades, a isso chamam : o caminho do guerreiro, seus conflitos pessoais, seus dramas, da pobreza à riqueza, da ignorância ao saber, da "vida e morte Severina" a presidência da república, ele, protagonista da Jornada do Herói ou da Heroína, ela era fraca e forte, covarde e corajoso(a), corrupto(a) ou honesto(a), rico(a) e pobre, cheia de antagonismos, ambiguidades, esse personagem não fica em nada a dever para um personagem de Quentin Tarantino em Once Upon The Time in Mexico ou de Joel e Ethan Coen em No Country Old Men.
Por exemplo, existe uma cena em particular em: No Country Old Men que chama a atenção e que ativa ou reativa uma parte de nosso cérebro responsável pela nossa própria segurança, existência, instinto de sobrevivência, talvez essa parte ou partes do cérebro seja (am) responsável( eis) pelo que somos, ela(s) é ou são responsável(eis) pelo:" I am!" Ou "Eu sou", e por isso transcrevo aqui o diálogo entre os dois personagens:
POSTO DE GASOLINA / CONVENIÊNCIAS SHEFFIELD
Numa encruzilhada poeirenta e isolada. É entardecer. O Ford sedan que Chigurh parou está estacionado perto da bomba de combustível.
DENTRO DO ESTABELECIMENTO
Chigurh para no balcão de frente ao idoso proprietário. Ele carrega um saco de castanha de caju.
"Chigurh
Quanto custa?
Proprietário
Sessenta e nove centavos.
Chigurh
Isso. E a gasolina.
Proprietário
E ai, pegando muita chuva pelo seu caminho?
Chigurh
E que caminho seria esse?
Proprietário
Eu vi que você é de Dallas.
Chigurh abre o saco de castanhas e derrama um pouquinho em sua mão.
Chigurh
Que negocio é esse de você vê de onde eu sou, amigão?
Proprietário
Eu não quis dizer nada com isso.
Chigurh
Não quis dizer nada.
Proprietário
Eu só quis puxar conversa.
Chigurh
Então você acha que puxar conversa é ser educado segundo seu distorcido ponto de vista.
Um barulho.
Proprietário
Bom Sr. Eu peço desculpas. Se você não aceitar, então não sei mais o que posso fazer para você.
Chigurh coloca uma castanha na boca, encarando o velho, que abre a caixa registradora e registra o salgado.
...Tem mais alguma coisa?
Chigurh
Eu não sei. Tem?
Barulho.
O proprietário se vira e tosse. Chigurh lhe encara.
Proprietário
Tem alguma coisa errada?
Chigurh
Com isso?
Proprietário
Com qualquer coisa?
Chigurh
É isso que você está me perguntando? Se tem alguma coisa errada com qualquer coisa?
O proprietário olha para ele, inconfortável, olha pro lado.
Proprietário
Teria mais alguma coisa?
Chigurh
Você já me perguntou isso.
Proprietário
Bom... Eu preciso saber porque já vou fechar.
Chigurh
Já vou fechar.
Proprietário
Sim senhor.
Chigurh
Que horas você fecha?
Proprietário
Agora. Nós fechamos agora.
Chigurh
Agora não é uma hora. Que horas você fecha?
Proprietário
Geralmente ao anoitecer. Ao anoitecer.
Chigurh encara, mascando as castanhas devagar.
Chigurh
Você não sabe o que está conversando, não é mesmo?
Proprietário
Senhor?
Chigurh
Eu disse que você não sabe o que está conversando.
Chigurh masca
...Que horas você vai pra cama.
Proprietário
Senhor?
Chigurh
Você é meio surdo, não? Eu disse que horas você vai pra cama.
Proprietário
Bem...
Uma pausa.
...Eu diria que por volta das nove e meia. Algo em torno das nove e meia.
Chigurh
Eu poderia voltar nesse horário.
Proprietário
Porque você voltaria? Estariamos fechados.
Chigurh
Você disse isso.
Ele continua encarando, mascando.
Proprietário
Bom... Eu preciso fechar agora.
Chigurh
Você mora nessa casa atrás da loja?
Proprietário
Sim eu moro.
Chigurh
Você vive ai toda sua vida?
Um barulho.
Proprietário
Essa foi a casa do pai de minha esposa. Originalmente.
Chigurh
Você se casou nela.
Proprietário
Nós moravamos em Temple Texas por muitos anos. Fizemos uma família lá. Em Temple.Nós viemos para cá há cerca de quatro anos.
Chigurh
Você se casou nela.
Proprietário
...Se você quer colocar assim.
Chigurh
Eu não tenho que colocar nada. Essa é a forma como ela é.
Ele termina as castanhas de cajú, amassa o pacote e coloca em cima do balcão, onde se desenrola. Os olhos do proprietário segue o pacotinho. Os olhos de Chigurh continuam encarando o velho.
...O que você já perdeu de maior valor no cara e coroa?
Proprietário
Senhor?
Chigurh
O maior valor. Que você já perdeu. No cara e coroa.
Proprietário
Eu não sei. Eu não saberia responder.
Chigurh procura algo no bolso. Uma moeda: ele a joga pra cima. Ele a pega e coloca no outro braço e a encobre.
Chigurh
Escolha.
Proprietário
Escolher?
Chigurh
Sim.
Proprietário
Para quê?
Chigurh
Apenas escolha.
Proprietário
Bom – precisamos saber do que se trata para escolher.
Chigurh
Você precisa escolher. Não posso escolher por você. Não seria justo. Não seria nem correto.
Proprietário
Eu não apostei nada.
Chigurh
Sim, você apostou. Você colocou toda sua vida nisso. Você apenas não sabia. Você sabe de quando é a data dessa moeda?
Proprietário
Não.
Chigurh
1958. Ela tá viajando 38 anos para chegar aqui. E agora está aqui. E será ou cara ou coroa, e você tem que dizer. Escolha.
Um barulho longo.
Proprietário
Olhe... Eu preciso saber o que eu estou a ganhar.
Chigurh
Tudo.
Proprietário
Como assim?
Chigurh
Você está para ganhar tudo. Escolha.
Proprietário
Tudo bem. Cara então.
Chigurh tira a mão de cima da moeda e vira o braço para ver.
Chigurh
Muito bem.
Ele estende a mão
...Não coloque isso no seu bolso.
Proprietário
Senhor?
Chigurh
Não coloque isso no seu bolso. É sua moeda da sorte.
Proprietário
...Onde você quer que eu coloque?
Chigurh
Em qualquer lugar menos no seu bolso. Ou irá misturar com as outras e irá se tornar apenas uma moeda. O que ela é.
Ele se vira e vai embora.
O proprietário olha-o indo."
O que assistiu e acabou de ler foi o resumo de todo o roteiro do filme; Chiburg é o mensageiro da morte, mas é também da vida, quando ele pede para escolher o lado da moeda e o proprietário do estabelecimento pergunta o que está sendo apostado, Chigurh se recusa a revelar, só revela que ele pode ganhar tudo, mas o proprietário e todos os espectadores, inclusive Chigurh, sabem, você sabe, que nesse momento, ele, o proprietário, pode perder tudo, tudo material e o mais importante a própria vida.Interessante notar que Chigurh é um psicopata, com idéias obsessivas, radicais, de tudo ou nada, e ele leva os personagens a uma escolha entre extremos; vida ou morte, existência ou desistência, guerra ou paz, e muito do Story Telling é isso, da Jornada do Herói ou anti herói, da cultura e da contra cultura, da política ou politicagem, da liberdade ou da prisão, da integridade moral ou da corrupção e etc.E tem outra parte em específico que chamo atenção: quando Chigurh, na parte final recomenda:
"Chigurh
Muito bem.
Ele estende a mão
...Não coloque isso no seu bolso.
Proprietário
Senhor?
Chigurh
Não coloque isso no seu bolso. É sua moeda da sorte.
Proprietário
...Onde você quer que eu coloque?
Chigurh
Em qualquer lugar menos no seu bolso. Ou irá misturar com as outras e irá se tornar apenas uma moeda. O que ela é.
Ele se vira e vai embora.
O proprietário olha-o indo."
A moeda é a vida, ela é! Mas pode se tornar algo muito mais profunda que a simples sobrevivência, ela é viver, e por viver quer dizer valorizar cada segundo ou cada milésimo de segundo!
Interessante que o próprio Chigurh diz ao proprietário que ele havia apostado por toda a vida:
" Chigurh
Você precisa escolher. Não posso escolher por você. Não seria justo. Não seria nem correto.
Proprietário
Eu não apostei nada.
Chigurh
Sim, você apostou. Você colocou toda sua vida nisso. Você apenas não sabia. Você sabe de quando é a data dessa moeda?"
Nós apostamos todos os dias que iremos vencer e isso nos faz vivos, quem aposta que será vitorioso atrai a vitória, quem não tem certeza disso, perde, é perdedor, " looser", sair para trabalhar, estudar, namorar, amar, descansar, se divertir, viver é uma aposta, beber ao extremo, fumar ao extremo, cultuar a ídolos, políticos, religiosos, gurus, influencers ao extremo, confiar sua felicidade ou infelicidade ao outro é uma aposta, uma aposta que você pode ganhar ou perder, o que você está apostando hoje?
SUA VIDA!
Story Telling funciona de forma excelente como catarse, desabafo, como psicoterapia individual ou terapia em grupo.
Como consultor na área organizacional na recuperação do moral de equipes, nada parecido com seções motivacionais ou palestras do tipo, trabalhei durante três anos numa mesma empresa como consultor para recuperar a auto estima e validação da cultura e consequente clima organizacional dessa grande empresa para reconectar valores e principalmente atitudes. Um trabalho árduo totalmente baseado nas técnicas do Story Telling.
O Story Telling pode ser também aplicada em sala de aula, na metodologia Ativa ou na metodologia Making como excelente ferramenta. Basta dizer que numa aula tradicional com a metodologia " cuspe e giz" você no máximo consegue reter a atenção do aluno por 5 minutos, após isso ele já está "viajando na maionese", com a técnica Story Telling você consegue quadruplicar o foco ou atenção e depois partir para prática com estudos de casos, experimentos, exercícios, CCQs em grupo, sala de aula invertida e etc ou variadas ferramentas ( métodos ou metodologias).
Em resumo Story Telling é a descontinuidade da vida, é a própria vida! E quem não tem uma boa história para contar, quem sabe contar, quem conta uma história para seu filho ou filha e assiste aos seus olhos brilhando, a atenção flertando com perguntas, a curiosidade numa ebulição e no final, em êxtase, o supra sumo, o ápice, da jornada do herói, do guerreiro, de nós guerreiros, heróis do dia a dia, nossas mais belas histórias contadas de pai para filho, de filho para neto, de neto para bisneto, de geração em geração, aprendizado, cultura, altos, baixos, isso é Story Telling!
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bts-scenarios-br · 3 years ago
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Imagine - Make It Right (Jeon Jungkook)
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Gênero: drama, fofo (gên. feminino)
Cont. de Palavras: 3.5k
Sinopse: Namorar um Idol jamais será algo fácil, e você já sabia disso quando decidiu entrar em um relacionamento com o Jungkook. Mas ás vezes, certas coisas ultrapassam alguns limites... como ele esquecer uma promessa especial.
Avisos: -
N/A: Ó quem voltou :D Assim gente, eu escrevi esse imagine inteiro muito incomodada pq eu achei uma bosta, então né....foi mal aí por isso.... e como sempre, me desculpem pela demora, eu espero que vocês gostem, apesar de tudo, e desculpa por qualquer erro! Até mais! E obrigada pelos 600 seguidores de nv!!!
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Namorar um Idol não é fácil, e você já sabia disso antes mesmo de conhecer o Jungkook. Mas nós não escolhemos por quem nos apaixonamos, então não teve muita opção além de aprender a lidar com isso quando vocês dois entraram em um relacionamento. No geral, não era tão ruim assim. Claro que o tempo que passavam juntos não era muito, e não podiam fazer coisas que casais comuns costumam fazer, como ir ao cinema ou simplesmente andar de mãos dadas na rua, mas tudo isso era recompensado nas simples ocasiões em que ficavam juntos. Fosse assistindo um filme na sexta à noite no seu apartamento, ou o fazendo companhia quando trabalhava até tarde, o Jungkook sempre fez tudo aquilo que conseguia para sempre garantir que você soubesse do amor dele por você. Bom, pelo menos foi assim durante um bom tempo, mas recentemente as coisas ficaram um pouco diferentes entre vocês dois.
Os meninos estavam trabalhando quase três vezes mais por conta do comeback que estavam preparando, então é natural que o seu tempo com o Jungkook diminuísse. Acontece que diminuiu muito, muito mesmo. Vocês mal se viam durante a semana, uma ou duas vezes no máximo, e apenas para comerem algo rapidamente. Quando se falavam pelo telefone, era sempre porque você tinha ligado, e não falavam muito mais além de como tinha sido o dia dele, o que tinha acontecido com ele, e como ele estava. Pouquíssimas vezes ele te questionava, também, mas era mais do que óbvio que era apenas por educação, e não real preocupação, e muito menos interesse.
Mas o que mais estava te deixando incomodada era o fato de isso estar acontecendo apenas com você. Nenhuma das outras namoradas dos demais membros estava reclamando sobre falta de tempo com eles. Na verdade, elas estavam muito tranquilas e satisfeitas com o tempo que estavam passando juntos. 
"O Tae que preparou o jantar ontem." A namorada do Taehyung disse, enquanto vocês almoçavam juntas. "Ele dormiu lá em casa também…" Te olhou, um pouco preocupada. "Na verdade ele disse que o Jungkook está dormindo sozinho no dormitório, todos os outros estão conseguindo ir pra casa…" 
"Até o Namjoon?" Arregalou os olhos, sabendo que o Nam é o que costuma mais se sobrecarregar, e ela apenas concordou com a cabeça. "Por que ele ficou assim de repente…" Suspirou. 
"Nenhum dos meninos tá entendendo o que aconteceu com ele, também, S/N." Ele disse, te dando um olhar carinhoso. "E eu sei que está pensando que é por algo que fez, mas não é." Você levantou o olhar para ela. "Ele só deve estar estressado com tudo, e precisando de um tempo sozinho… não fica assim, okay?" 
E isso fazia muito sentido, na verdade. O Jungkook pode até ser o seu namorado e amar estar com você, mas ele ainda assim é uma pessoa introvertida, e do tipo que precisa de um tempo sozinho quando tem coisa demais acontecendo.
Mas um dia suas esperanças de as coisas melhorarem voltaram a aparecer: o aniversário de namoro de vocês estava se aproximando, e em uma das raras ligações que trocaram, você o perguntou se iriam fazer alguma coisa juntos. Ele concordou rapidamente, parecendo até mesmo um pouco animado com a notícia. Decidiram ir até o restaurante que tinham ido na primeira vez que saíram como um casal, para jantar e depois passarem o resto da noite juntos.
Não era nada extraordinário, sabia muito bem disso. Mas era algo, e isso já estava de bom tamanho. Você realmente estava sentindo falta do Jungkook, mais do que imaginava poder ficar. Sentia falta de quando ele aparecia no meio da noite com uma pizza, ou quando ele fazia você se deitar no peito dele e brincava com os seus cabelos até você dormir. Quando ele passava horas ouvindo você falar, sem desgrudar os olhos atentos de você, e até mesmo quando passavam meia hora discutindo por qual filme iriam assistir. Tudo isso tinha desaparecido, e, de certo modo, o Jungkook pelo qual tinha se apaixonado, também. 
Mas você enterrou esses pensamentos dessa vez. Era o aniversário de vocês, era um dia especial, e iria fazer o possível para aproveitar um momento tão bom com o seu namorado. Desde usar lingerie da cor preferida dele até se banhar com o perfume que ele te deu, queria fazer de tudo para o agradar.
Quando chegou no restaurante, já estava quase dez minutos atrasada. Vocês tinham decidido, no dia anterior, ir separados. Ele teria que ir direto da empresa, então seria melhor para os dois que apenas se encontrassem no local. Correu até a mesa que tinham reservado, já se preparando para se desculpar, mas foi pega de surpresa ao não ver ninguém lá. As cadeiras estavam perfeitamente paradas, e a toalha e taças de vinho, intocadas. 
O Jungkook… não estava lá? 
Não, você não se deixou precipitar. Ele poderia muito bem estar atrasado, ter ficado preso no trabalho, ter tido uma emergência, ou qualquer outra coisa. Qualquer coisa que justificasse o seu namorado não estar no jantar do seu primeiro aniversário seria algo muito válido para você. 
Por isso você continuou lá, sentada e sozinha, se agarrando a qualquer coisa que pudesse pensar que fizesse com que continuasse lá. Mas depois de quase duas horas daquele jeito, nada mais estava funcionando.
O Jungkook não foi. 
Pediu pela conta (que foi apenas o vinho que bebeu enquanto esperava por alguém que não apareceu), e saiu do restaurante já com as lágrimas em olhos. Correu para o seu carro, sem nem olhar para trás, sentindo seu corpo ceder assim que ficou atrás do volante. 
Não tinha mais como você pensar em desculpas, não depois disso. Ele tinha te garantido que era uma noite livre para o grupo, não tinham nada marcado, não tinham nem mesmo um ensaio muito puxado durante o dia, mas mesmo assim, ele simplesmente não apareceu. Era o primeiro aniversário de vocês. A comemoração do primeiro ano que passaram juntos, que foi cheio de altos e baixos, onde vocês aguentaram tanta coisa e lutaram tanto pra ficarem juntos. Mas talvez as coisas tenham mudado para ele. Talvez não valha mais a pena. 
Você só se deu conta de para onde tinha dirigido quando estacionou na frente do prédio dos meninos. Valia a pena você descer e ir tirar satisfação com o Jungkook naquele momento? Provavelmente não, mas não poderia se importar menos com isso. Quando percebeu, estava com os olhos ainda encharcados, mas batendo na porta do dormitório do BTS.
"S/N?" Ouviu a voz baixa do Yoongi, que te olhou contente, mas logo deu lugar à uma expressão de preocupação quando viu o seu estado. "Você tá bem?" 
"O Jungkook tá aí?" Disse, ignorando a pergunta dele sem querer. 
"Sim…" Ele respondeu, um pouco assustado. "Ele tá no quarto do Taehyung, pode ir lá." Se afastou da porta, dando espaço para que você entrasse. 
Você murmurou um obrigado e entrou no apartamento, indo direto para o corredor que a levaria até o quarto. Quando passou pela sala, viu o Namjoon e o Hobi te olharem com a mesma empolgação do Yoongi instantes antes, mas, assim como no mais velho, logo essas expressões deram lugar à preocupação e confusão. Eles dois se levantaram, e todos foram atrás de você, intrigados com o que poderia ter acontecido.
Quando se aproximou da porta, viu que ela já estava aberta, então não se importou muito de avisar antes de entrar. Mas, assim que viu a cena na sua frente, seu coração se apertou no peito em uma mistura de decepção e mágoa.
Lá estava o seu namorado, sentado na frente do computador do Taehyung e com os olhos concentrados na tela em frente a ele. Os outros três meninos estavam todos em volta dele, o observando jogar e comentando algo de tempos em tempos. Você ficou ali sem dizer nada por alguns instantes, apenas tentando assimilar o fato de o Jungkook ter te deixado sozinha no aniversário de vocês apenas para jogar videogame. Na verdade, passou despercebida até o Tae virar o rosto e te encontrar, sorrindo surpreso. 
"S/N!" Falou animado se aproximando, e você percebeu a testa do Jungkook se franzir em confusão. "Não sabia que ia vir aqui hoje… perai…" O sorriso dele desapareceu, dando ligar a um olhar preocupado e se aproximando. "Você tá chorando?" 
Ao ouvir essas palavras o Jungkook finalmente virou o rosto para você, agora também preocupado, e ficou te encarando em silêncio e confusão por alguns segundos. Foi só quando o jogo anunciou que ele tinha tido uma morte que ele saiu da transe, sem saber ao certo no que prestar atenção. 
"Eu jogo, vai ver ela." O Jin falou sério, empurrando o mais novo da cadeira. 
O Jungkook se levantou e andou até você, com os olhos arregalados de surpresa. 
"Jagiya, o que houve?" Ele disse calmo, se aproximando e colocando as mãos no seu rosto. 
"Você realmente esqueceu?" Disse com a voz fraca, afastando as mãos dele de você. "Você realmente me deixou plantada, sozinha e humilhada em um restaurante porque jogar um videogame era mais importante que o nosso aniversário?"
"Nosso… aniversário?" Ele disse, franzindo a testa em confusão, mas logo o arrependimento tomou conta da expressão dele. "Meu Deus, jagi, eu não acredito que…" 
"Não, Jungkook." O cortou, levantando a mão para que ele parasse de falar. "Não quero ouvir isso agora." 
Você se virou, indo em direção à porta do quarto. Os meninos que estavam no corredor, observando tudo, deram espaço para você sair quase no mesmo instante, e você pode ver a mistura de preocupação e leve indignação, que você sabia ser pelo Jungkook.
O seu namorado não perdeu tempo, se levantou e começou a correr atrás de você, te segurando pelo pulso e impedindo que continuasse andando em direção à porta. 
"S/N, espera, por favor!" Fez você se virar para ele, que já estava com a expressão aterrorizada. "Eu não fiz de propósito, me perdoa." Você revirou os olhos. "É só que eu tô muito ocupado esses dias e-" 
"E o trabalho está te consumindo, está sem tempo e muito estressado." O cortou, completando a frase dele. "Eu sei disso, Jungkook, já me disse centenas de vezes." Suspirou, levando as mãos para coçar os olhos e logo em seguida voltando a olhar para o rosto dele. "E durante todo esse tempo eu nunca esperei nem exigi nada de você." Você estava se controlando muito para não começar a chorar bem ali. "A única coisa que pedi foi para você ir na droga de um jantar comigo no dia do nosso aniversário, e não faz ideia de como fiquei nas nuvens quando concordou." Você começou a ver indícios de lágrimas nos olhos dele também. "Mas você não apareceu. Não teve nem capacidade de desmarcar comigo, apenas esqueceu!" Levantou um pouco a voz, mas se lembrou dos meninos e voltou a tentar se manter sob controle. "Eu sinto como se eu não tivesse mais nenhum importância para você, porque até uma merda de um videogame tem mais relevância na sua vida do que eu!"
"Não diz isso, S/N…" Ele disse, claramente afetado, e tentando se aproximar de você. 
"Mas é a verdade, Jungkook, quer que eu diga o que?" O respondeu, quase gritando. E foi nesse momento que a ficha finalmente caiu para vocês dois. Essas suas palavras foram mais do que suficientes para fazer com que vocês dois enxergassem que, de fato, era essa a realidade do relacionamento de vocês. "Só… me deixa em paz, ok?" Você mal conseguiu falar por conta do nó na garganta. "Agora você não precisa mais nem se preocupar em lembrar de mim, pode fazer a merda que quiser sem peso na consciência." 
Essas foram as últimas palavras que disse antes de sair de lá, destruída. E foram também as palavras que quebraram o Jungkook como ele nunca imaginou que seria possível um dia. E o pior? Ele sabia que você estava certa. 
Ele tinha plena noção de que você estava sendo uma das últimas prioridades na vida dele. E sim, ele tinha que dar uma atenção imensa ao trabalho, mas não era apenas isso que estava se sobressaindo à você, era tudo. Eram os amigos, eram os treinos, eram os jogos, eram as festas, eram as redes sociais, era tudo, absolutamente tudo. 
E foi isso que partiu o coração do Jungkook. Ele mesmo. 
Ele caiu no chão assim que ouviu a porta bater, sem nem tentar mais controlar as lágrimas. E cinco segundos foram suficientes para fazer com que todos os meninos se reunissem em volta dele.
"Eu não vou dizer que está tudo bem, porque não está." O Namjoon foi o primeiro a dizer alguma coisa. "Você errou feio com a S/N, ela tem todo o direito de estar assim." 
"Eu sei." Ele respondeu em meio aos soluços. 
"Por que deixou isso acontecer?" O Yoongi perguntou, se abaixando do lado dele. "Como esqueceu de algo tão importante assim por um motivo tão besta?" 
"Eu não sei, eu…" Levantou o olhar, se deparando com os olhares levemente decepcionados e preocupados dos Hyungs. "Vocês não-" Ele engasgou com as próprias palavras, mas logo se recuperou. "Vocês não acham que eu não a amo mais, não é?" 
"A única pessoa que pode dizer isso é você." O Hobi disse. "Mas não parece estar fazendo o papel de alguém tão apaixonado assim."
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O Jungkook nunca imaginou que em algum momento da vida dele ele estaria se sentindo tão mal quanto esse. Nem que ele chegaria ao ponto de se humilhar por alguém sem nem se importar. Ele não estava dando a mínima para qualquer ego ou orgulho que tivesse, tudo o que ele queria era você de volta. Na verdade, apenas poder ouvir a sua voz já era o suficiente para ele… mas não estava sendo tão fácil assim conseguir isso. 
Todos os dias estavam sendo a mesma coisa. Ele acordava e ia até a empresa, trabalhava o dia inteiro, e assim que era liberado ia direto para a porta do seu apartamento, passando antes em algum lugar e buscando algo que gostasse. Cada dia era algo diferente, flores, chocolate, seu vinho favorito, um bichinho de pelúcia, comida embalada do seu restaurante favorito, mas nada era o suficiente. No final, o resultado era sempre o mesmo: ele se sentava na porta, depois de ficar quinze minutos tentando de chamar, e começava a listar os motivos pelos quais ele sabia que merecia o que estava recebendo, mas também os motivos pelos quais você deveria lhe dar uma última chance.
No final, o principal e mais forte motivo era sempre o mesmo: ele te amava mais do que qualquer coisa nesse mundo. 
Quando ficava muito tarde, ou o porteiro do seu prédio vinha expulsar ele, o Jungkook te dizia um último "me perdoa" e ia embora, deixando o presente na sua porta na esperança de que pelo menos você visse isso. 
A verdade é que você fazia muito mais do que isso. Sem ele fazer ideia, você estava todos os dias sentada do outro lado da porta, ouvindo cada palavra dita por ele e fazendo tudo o que podia para não fazer barulho e chorando, e também juntando todas as suas forças para não abrir a porta. 
Não era apenas o Jungkook que estava quebrado com isso, você também estava em pedaços. Se obrigava a trabalhar todos os dias, mas só queria poder voltar para casa e esperar que ele viesse te ver, por mais que nunca te visse, de fato. Saber que ele estava tão dedicado em poder falar com você estava aos poucos fazendo com que começasse a repensar se valia a pena acabar com tudo dessa maneira. Mas ainda não estava convencida o suficiente. 
Na verdade, o que te fez de fato mudar o modo como estava agindo, não foi o Jungkook. Foram o Jin, Jimin e Taehyung. 
"Ele o que?" Você disse, olhando para os três que estavam sentados no seu sofá, no meio da tarde de um domingo. 
"Ele mal está se alimentando direito, o que dirá dormindo." O Tae disse, preocupado. "Tudo o que faz é treinar o mais rápido que pode, pra poder sair da empresa e vir aqui." 
"E pra ser sincero, o treinamento não esta rendendo tanto assim." O Jimin disse, e os outros dois concordaram. "Pra quem costumava ser o mais perfeccionista de nós, o Jungkook parece estar tendo muitos problemas nas danças e vocais."
Você sentiu seu coração se apertar quando ouviu isso, mexendo nervosa nas suas mãos e olhando para o chão atormentada, reação que não passou despercebida pelos meninos. 
"Mas nada disso é culpa sua, não é por isso que viemos aqui." O Jin disse com a voz doce, adivinhando o que estava passando pela sua cabeça, e os outros dois foram rápidos em concordar. "A gente só queria que você soubesse, como pessoas que convivem com o Jungkook, que ele realmente está arrependido do que te fez passar…" 
"A gente nunca viu ele tentar tanto alguma coisa quanto ele está tentando entrar em contato com você, S/N." O Jimin completou. "E, sinceramente, acho que eu nunca vi ninguém parecer amar tanto alguém a ponto de fazer o que ele está fazendo todos os dias por você." 
"Ele realmente te ama." Foi a vez do Tae. "E todos nós sabemos que, se der mais uma chance pra ele, ele vai fazer o possível e o impossível pra recompensar tudo aquilo que te prejudicou." 
Pronto. Era exatamente isso que você precisava ouvir. Que iria valer a pena. Que ele te amava. Que vocês poderiam dar certo de novo. Você precisava de mais vozes te garantindo que podia dar certo, além da sua cabeça e o próprio Jungkook. 
E foi por isso que, mais tarde, naquela noite, você abriu a porta assim que ouviu a campainha tocar pela primeira vez, com certeza pegando o Jungkook de surpresa, o que ficou claro pelo fato de ele não conseguir dizer nada, apenas ficar te olhando com os olhos arregalados. 
"Pode entrar." Você disse, dando espaço para ele, que fez exatamente isso. 
Vocês dois ficaram parados em silêncio no meio da sua sala pelo que pareceu uma eternidade, apenas olhando um para o outro, e se perguntando internamente o que deveria ser feito. 
"Eu…-" Ambos começaram a falar ao mesmo tempo, se interrompendo ao ouvir a voz do outro. 
Deram um leve sorriso, e voltaram a ficar em silêncio mais uma vez. Mas o Jungkook não esperou tanto assim dessa vez, e tomou uma atitude que te pegou de surpresa. 
Ele caiu de joelhos no chão, já começando a formar algumas lágrimas nos olhos, o que fez seu coração perder uma batida. 
"S/N, por favor." Ele começou, com a voz já fraca. "Me perdoa." 
"Jungkook…" Você começou, com um suspiro, mas ele não deixou que terminasse de falar. 
"Eu juro." Ele voltou a falar, estendendo a mão e entrelaçando na sua. "Que eu nunca me senti tão arrependido por algo quanto eu me senti arrependido por ter te machucado." Você sentiu seus olhos começarem começarem ficar úmidos também. "Não sei como, nem porque eu deixei as coisas chegarem no nível que chegaram, só sei que eu fui um imbecil." Ele fungou. "E eu sei que talvez seja demais pedir que me dê outra chance, mas eu realmente acho que posso te fazer feliz do jeito certo." Nesse ponto vocês dois já estavam deixando as lágrimas rolarem livres. "Por favor, jagi, me deixa te mostrar o quanto eu te amo." 
Você soltou a mão dele, o que o assustou por um segundo mas só até ele ver você levar ela até a nuca dele e o puxar para um beijo, enquanto se ajoelhava também. O beijo provavelmente foi o mais bagunçado que já tiveram, mas com certeza foi o mais cheio de sentimentos e emoções verdadeiras e puras. 
Quando seus lábios se encostaram, vocês sentiram uma energia cheia de amor e alívio percorrer por cada parte de seus corpos. Estavam juntos de novo. Tudo bem que ainda tinham muita coisa para resolver, mas o mais importante era que estavam juntos de novo. 
"Me perdoa…" Ele disse em um sussurro, contra os seus lábios, e com a testa colada na sua. 
"Eu perdoo." Você disse no mesmo tom, e com os olhos ainda fechados, sentindo apenas o seu corpo ser puxado para um abraço forte e desesperado logo em seguida. 
"Eu prometo." Ele começou a dizer no seu ouvido. "Que assim que esse comeback passar eu vou recompensar tudo o que deixei de fazer por você." Se afastou, segurando seu rosto com as duas mãos. "A gente pode viajar, ou a gente pode até ir atrás de um apartamento para morarmos juntos, ou adotar um animal, ou-" 
Você o cortou com mais um beijo, cobrindo as mãos dele pelas suas. 
"Só estar do seu lado ja é mais do que o suficiente pra mim, Koo…" 
Ele sorriu com o apelido que não ouvia há tanto tempo, e seu coração se derreteu com a visão que tanto sentia falta de ver ao vivo. 
Finalmente, estavam juntos de novo, e dessa vez do jeito certo.
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