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#astronauta perdido em marte
mamaepossoler · 5 months
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O que é humano?
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Sabe aqueles livros que você acha que todo mundo deve ler? Pois é, esse é um deles. O protagonista acorda sozinho em uma nave espacial sem memória de como chegou até ali, sem lembrar do próprio nome e encontrando os corpos dos seus companheiros de equipe. Através de flash-backs de memórias dos seus últimos meses na Terra e suas descobertas científicas, Ryland Grace se lembra de que está em uma missão suicida para salavar a humanidade.
Com esse resumo, parece uma história triste sobre heroísmo interestelar. Porém, o autor (o mesmo de "Perdido em Marte") usa de muito humor para construir personagens inesquecíveis e nos fazer perguntar o que faríamos no lugar de nosso astronauta.
O livro é leve, bem-humorado e cheio de desafios. Gostei que os mistérios não levam muito tempo para serem respondidos, o que te deixa preso é que novas perguntas e problemas vão surgindo e sendo respondidos capítulo a capítulo. A obra de Weir é cheia de questões científicas que foram complicadas para mim. Alguém mais por dentro da física, química e biologia com certeza vai aproveitar mais o livro. Mas isso não impede de que qualquer um aproveite o livro e suas questões demasiadamente humanas.
O final é a melhor parte do livro. Imprevisível e, ao mesmo tempo, espetacular.
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paradoxialismo · 3 years
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Julho
É o primeiro dia fora do hospital.
Tomei muito soro então minha bexiga está solta e o intestino também. Toca Could It Be Another Change e lembro das Vantagens de Ser Invisível e de quando eu tinha 12-14 anos, como estava deprimida, que naquela época nem imaginava que chegaria aos 18, tenho 20, faltam 30 dias para eu ter 21 anos. Também faltam poucas horas para a consulta com meu psiquiatra e é a primeira vez que minha mãe vai. Eu gosto do meu psiquiatra, é o primeiro de todos que tive que confio, que me sinto confortável, ele é bonito. Sinto falta de ter 14 anos, porque aquela foi a primeira e única vez que alguém em contexto romântico cuidou de mim e estraguei tudo, claro. Nada é por acaso.
No sábado, antes de tudo, tinha sonhado com ele, meu ex, e fazia tanto tempo que não o via no surrealismo, por sorte, tinha terapia pela manhã para compensar que não consegui fazer na semana, então contei para a terapeuta sobre ele, sobre você. A verdade é que se passaram tantos anos e ainda sinto falta de contar alguma besteira da minha vida para ele como se isso importasse. Nós morremos juntos um para o outro, mas parte minha lá no fundo, bem no fundo onde tem petróleo nesse oceano, espera que ele volte, que você volte, como se fosse a primeira cena de Closer, em que somos dois estranhos que não conseguem ignorar a existência um do outro.
Eu não deveria falar sobre ele, você, nesse texto, mas só consigo lembrar da última vez que nos vimos e ele perguntou “o que você faria se soubesse que eu teria me matado? Ou que me matasse hoje?”, porque enquanto eu fazia aquilo queria mandar mensagem para você uma última vez, então perguntei para a minha amiga já entorpecida se deveria fazer isso, só que ela não respondeu, então também não te mandei nada. Mas dormi.
Apesar de algumas crises espontâneas, no domingo tudo parecia ok. Não estava doendo tanto.
Chegou segunda-feira e com o mesmo sentimento do sábado fiz aquela coisa. No meio do caminho tinha uma pedra, no meio do oceano tinha uma rocha, e, foram nessas rochas que eu sabia que bateria, que nada me aconteceria e só dormiria mais um pouco. Mas e se a rocha fosse pequena? Se o recife de corais estivesse fraco por causa do gás carbônico? E se, mesmo com tudo isso, uma das ondas passasse esses obstáculos e chegasse a um lugar inexplorado por mim no oceano? Se no meio de tantas súplicas escutassem a ecolocalização da baleia? Foi isso que pensei. Então tudo pareceu se tranquilizar, minha família entenderia que fui com calma, até deixei uma carta. Mas no meio do caminho tinha uma pedra, acabei escutando outra baleia, uma ecolocalização diferente e avisei minha amiga e minha terapeuta.
Foi assim que parei no hospital segunda-feira e saí ontem, quarta. Hoje acordei na minha cama, embora tudo se repita na cabeça, a sonda sendo colocada, depois de muitas horas tirada, ser internada na UTI, uma parte ainda sente a mesma dor física, angústia, raiva e medo. Uma parte quase vencendo porque quero chorar sem parar sozinha. Então, hoje sei a resposta da pergunta, ele, você, não me avisaria, nem mesmo um conhecido faria isso, porque seja no presente quanto no passado, nós estamos enterrados, melhor, nos tornamos pó.
A história parece repetir ou se intensificar.
Estou irritada, não quero falar com a minha mãe ou irmão porque me atrasaram para a consulta e gosto do meu psiquiatra, ele é uma boa pessoa e odeio atrapalhar boas pessoas, ser o mesmo estorvo de sempre.
Parte do meu sistema está sem todo o medicamento que ficava dentro de mim nos dias que esquecia de tomar ou ficava sem dinheiro pra comprar, a irritação juntamente com a TPM deixam tudo mais sensíveis aos ventos. Não queria ser fraca, nessas horas tenho medo de reiterar o estereótipo machista que a mulher já carrega em sociedade, porém, sou sensível, não há como recusar isso.
Meu corpo ainda treme com a falta deles no sistema, com o excesso de emoções que sinto.
Confesso, há muitas coisas que ainda não me fazem sentindo e que não tenho ideia do que falei aos médicos ao longo desses dias, de alguma forma estou aqui e não numa clínica. E odeio depender das pessoas. Fazer tudo por nós mesmos. Tirar tudo de nós mesmos. Tirar o amor de nós mesmos. Fazer tudo por amor a nós mesmos. É um sistema falho.
Tive que dar uma pausa na escrita porque finalmente o psiquiatra me atendeu.
Foi a primeira vez na vida que um homem me estendeu a mão para que levantasse do chão enquanto chorava. Ele segurou forte. Também não tive coragem de encara-lo por muito tempo por causa disso. Mamãe sempre disse para não demonstrar fraqueza na frente deles, mas tudo é diferente quando é um profissional de saúde que vê nitidamente o caco que você se encontra. Também é a primeira vez que meu pai ouviu um profissional sobre a minha saúde mental, isso significa muito.
O pintor e escultor renascentista conseguiu explicar a eles como funciona o vasto oceano e como tenho nadado sozinha entre fendas escuras. Estava encolhida e chorando em silêncio e conseguia ver parte do seu rosto se tornando vermelho. Nós dois não entendíamos que merda me havia acontecido, porque é um limbo entre querer dormir e querer morrer, mas ficou claro que queria passar de uma das pedras que tinha no caminho. Que fique claro que as pedras de Drummond possuem sentidos diferentes e extensos.
Não importa quantas voltas dê, John Mayer sempre estará no meu aleatório contando alguma verdade sobre meu subconsciente. Os pais deveriam ser bons com suas filhas porque um dia elas serão mães e terão que ser boas com suas filhas. É o que se encaixa no momento com a minha situação, falta gentileza e, até nas fendas mais profundas do oceano, em alguma parte, minúscula que seja, existe um pouco de luz.
Então, hoje será minha segunda noite em casa, na minha cama. Esses dias pareceram meses, as horas no hospital não são as mesmas no mundo. Na UTI as pessoas lutam com tanta força, sejam os pacientes e enfermeiros e médicos. Aliás, o pintor soube que um dia pensei em fazer medicina como ele. Há delírios que nem um hipopótamo roxo podem explicar. E assim que saí da UTI e aguardava meu pai chegar, comi um chocolate e uma gatinha de pelúcia branca me encarava, ela parecia se comunicar comigo com seus olhos azuis costurados que me lembravam o oceano que vivo e algo nela me dizia que tudo ficaria bem. Algo nela me lembrava todo o amor que minhas melhores amigas e suas famílias sentiam por mim, porque eu não imaginava quantas pessoas estavam comigo, mas a verdade é que o oceano nunca foi totalmente explorado, então a vida é muito mais bela com ele no mundo.
Agora o Elton John em seus versos canta Your Song, que é simplesmente uma declaração a quem explode de amor e não consegue colocar isso em palavras de maneira suficiente. O mundo é muito mais lindo com todas essas pessoas que me amam e que eu amo, que me fazem escolher um brinquedo mágico uma loja mágica e que vai mudar parte do curso da minha história. Eu estive nesse lugar várias vezes, e tenho certeza que em todas elas achei que essa dor que consegue se tornar física me fazia sentir que morreria até que tentei isso. Minhas mãos não tremiam mais de ansiedade. Então, com a gatinha, estou aqui outra vez para tentar outra vez, sempre, como sempre.
Posso ter sentido falta dele, você, no final de semana, porque ninguém estava comigo para cuidar de mim, segurar minha mão com força e dizer que isso iria passar. E estou aqui de novo, tentando outra vez por mim mesma porque no fim isso é tudo que temos, as pessoas que amamos dentro do nosso coração que se torna um jardim e que floresce. Sentirei medo todos os dias, mas sei que dessa vez quero apenas descobrir o oito dentro do infinito das águas. São os sonhos com você que sempre me fazem acordar um pouco perdida, porque sinto que ainda estamos deitados na sua cama enquanto o coração tenta se acalmar, mas finalmente, acredito que posso conviver com isso melhor do que tenho feito ao longo dos anos. Eu ja deveria saber que sonhar com você, nessa suposta ponte do desejo, que é sinônimo de perder um pouco de si. Eu acredito que posso ter paz comigo mesma e que saberei nadar.
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Olá astronautas, estamos de volta com mais uma edição de nosso desafio, agora oficialmente “#Stars of The Galaxy 2.0”. Que tal se divertir e treinar suas habilidades ao mesmo tempo? Ajuste seu cinto e embarque conosco. Inspirado nos desafios "Ei, bora!" da @yoonswan, "Todos somos artistas" da @intunaric e “Stars of the galaxy, let’s go?”, por nós. (Os devidos créditos aos desafios citados, clique nos usuários para ser direcionado aos posts).
Se você nunca fez um destes desafios, eles consistem em basicamente criar uma capa com os elementos propostos. Sabemos o quanto a criatividade é necessária na hora de criar uma edição, muitas vezes nos faltam inspirações — o que é bem desmotivante —, até chegamos a passar minutos olhando para a capa em branco, sem saber por onde começar, e os desafios te ajudam com isso, pois você tem liberdade de fazer quantas vezes quiser e acompanhar sua evolução com o processo. Mas o ponto principal: “o que faço com a capa quando finalizar?”, isso fica a seu critério, porém, você pode doar para o projeto, essas capas serão doadas em nosso blog, com seus devidos créditos, é claro! Aos que irão doar suas capas, por favor, pedimos que envie uma mensagem em nosso Spirit, Tumblr ou na c-box do Blog, iremos dar instruções extras neste caso.
Você está livre para fazer na ordem que quiser e quantos quiser, não é obrigatório fazer todos. Todavia, esse desafio terá um prazo de "validade" sendo ele o dia 25 de outubro de 2022 — aos que irão doar suas capas para o projeto —, já os que não irão, fique à vontade para fazer e refazer esse desafio quantas vezes quiser após o prazo estipulado. Se você tiver concluído todos os temas propostos, pedimos que nos chame, iremos dar um brinde por sua participação!
Travel through the system
Mercúrio: O mar se agita, navegue em busca do tesouro perdido, faça uma capa pirata.
Vênus: Assim como a deusa do amor na mitologia romana, faça uma capa com seu casal preferido.
Marte: Relembre sua infância, escolha um desenho animado.
Júpiter: A Fantasia lhe encanta? Entre no mundo da ficção, edite com vampiros, lobisomens, fadas, gnomos e/ou outras criaturas místicas. 
Urano: Anos 80 e 90, traga aspectos da época em sua capa.
Netuno: Utilize elementos que combinem com seu user.
Terra: Faça uma capa seguindo uma destas datas comemorativas: halloween, carnaval, páscoa, natal, dia dos namorados, ou seu próprio aniversário.
Saturno: Considerado um dos mais bonitos planetas, edite com o tema do desafio, se inspire na galáxia.
Boa sorte a todos que irão participar do desafio, lembrem-se, você não precisa fazer os que não se sentir confortável. Caso tenha alguma dúvida, entre em contato que estaremos sempre disponíveis para auxiliar, não se cobre tanto e tente levar como uma experiência de aprendizado e diversão. Você é incrível e nossa espaçonave te espera, come on! 
“Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar” – Vincent Van Gogh
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gon-plus · 2 years
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Os 10 Melhores filmes sobre exploração espacial
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O ano era 1969. Quando a humanidade acompanhou o pouso da missão tripulada da Apollo 11 na Lua. Ela levava os astronautas americanos Neil Armstrong e Buzz Aldrin, que foram os primeiros a pisar no astro, além de Michael Collins, que ficou em órbita enquanto os outros dois exploravam a superfície lunar.
Dado ao seu sucesso e por ter sido transmitida pela televisão para milhões de pessoas, foi capaz de inspirar gerações a olharem mais para o espaço e dizer que tudo é possível fazer se assim desejamos.
E para comemorar esse marco histórico da tecnologia, preparamos uma lista com os 10 melhores filmes sobre exploração espacial. Confira!
10 -   O Primeiro Homem
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O principal foco desse filme é falar um pouco sobre a vida do astronauta norte-americano Neil Armstrong antes dele ser conhecido internacionalmente como o primeiro homem a pisar na lua. E o que ele precisou fazer para alcançar esse marco histórico.
9 - Gagarin. Pervyy v kosmose
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Esse filme narra a história do cosmonauta soviético Gagarin quando decolou rumo ao espaço em um foguete Vostok e como ele foi capaz de ser a primeira pessoa a ir para o espaço assim como Neil Armstrong ele também foi crucial para o desenrola da Corrida Espacial. 
8 - Apollo 13: Do Desastre ao Triunfo
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A história se passa quando a NASA envia à Lua um novo grupo de astronautas na missão Apollo 13. Porém, um trágico acidente acontece o que acaba colocando em risco a vida dos três astronautas a bordo.
7 - Órbita 9
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Esse filme aborda a história de Helena uma mulher de 20 e poucos anos que viveu praticamente toda a sua vida em uma estação espacial tendo como única companhia um computador de bordo chamado Rebecca, que proporciona tudo o que ela precisa para continuar vivendo. Porém no decorrer da trama ela percebe que a realidade de sua vida não é como ela pensa.
6 - Gravidade
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Esse filme retrata um experiente astronauta Matt Kowalski, ao lado da brilhante engenheira Dr. Ryan Stone, que durante uma caminhada espacial de rotina ocorre um desastre que os deixa completamente à deriva no espaço, sem a menor chance de serem resgatados. 
5 - Passageiros
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Não se deixe enganar pelo o que muitos bilionários dizem por ai: viajar ao espaço não é uma tarefa tão simples assim e principal quando falamos em viagens interplanetárias. Embora a fantasia exalte a imaginação das pessoas que isso é possível em questão de segundos podemos ver que na realidade é completamente diferente.
E é a partir dessa premissa que o filme Passageiros explora uma ideia bastante curiosa: quando uma espaçonave, chamada Starship Avalon, em sua viagem de 120 anos para um planeta colônia distante apresenta um mau funcionamento em uma de suas câmaras de sono. O que acaba resultando, em uma cápsula de hibernação se abrir prematuramente antes de alcançar o seu destino final.
4 - Missão a Marte
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Esse filme apresenta um grupo de astronautas sob o comando de Luke Graham que viajam para Marte em busca de estudar o solo maciano para uma futura colonização humana quando derrepente são surpreendidos por um misterioso vórtice que mata todos os astronautas presentes com exceção de Luke. Depois que o vórtice diminui, a formação é revelada como parte de uma grande Face em Marte.
3 - Perdido em Marte
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Durante uma missão tripulada ao planeta vermelho, um astronauta chamado Mark Watney acaba sendo dado como morto em razão de uma forte tempestade que ocorre em solo marciano. Dado as condições meterológicas do planeta sem perspectivas de que ainda estive-se vivo, Mark é abandonado por seus colegas de tripulação. Conforme a história avança ele se encontrarar em um dilema entre a vida e a morte.
2 -  Alien – O Oitavo Passageiro
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No espaço profundo, a tripulação de uma espaçonave comercial é despertada no meio de seu sono criogênico a caminho de casa quando recebe um misterioso pedido de socorro numa lua distante. A tripulação se vê na obrigação de investigar, logo após um pouso forçado, três membros da tripulação deixam a espaçonave para explorar a área. E nesta ocasião em que caminham se surpreendem ao a vistarem uma colmeia de alguma criatura desconhecida, e finalmente o computador da nave decifra a mensagem afirmando que não se tratava de um pedido de socorro e sim um aviso.
1 - Interestelar
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A história se passa em um futuro distante no qual a Terra, se encontra à beira de uma extinção iminente quando um brilhante físico da NASA, elabora um plano para salvar toda humanidade transportando a população mundial para um novo lar através de um recém descoberto buraco de minhoca. Entretanto para testar a viabilidade desse plano ele terá que enviar uma equipe de pesquisadores através do buraco de minhoca para que possam encontrar um novo lar para a humanidade.
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xumnis · 6 years
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Lua vs Marte
Enquanto via o descontrolo da mentira a passar-me pelos dedos, não me apercebi da Madrasta Má a manipular-me.
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A adolescência entrou em cena e com ela mais regras. Regras que, na altura, considerava normais. Regras como: Ela é que me penteava. Ela é que me escolhia a roupa. Ela é que me colocava o desodorizante. Ela é que planeava a minha rotina em casa. Ela é que me escolhia a comida ao pequeno-almoço e a fruta no fim das refeições. Ela é que me roubava o livre-arbítrio e a autonomia que me eram devidos.
Eu, considerando normal, nunca percebera porque me sentia mais descontraída em casa da minha mãe. Onde podia ir à Internet. Onde podia desenhar quando e onde quisesse, sem me preocupar com o lixo da borracha. Onde acordava às horas que queria e não tinha de esperar na cama para me virem levantar e vestir. Onde aprendi a apanhar o cabelo sozinha. Onde a minha criatividade floresceu. Onde não tinha de pedir autorização a ninguém para ser eu mesma.
Mas após a minha mãe ter perdido a minha custódia, ela decidira ir viver para Marte e eu só a via no Verão. E embora a gravidade da Lua seja mais ténue comparativamente com a de Marte, duas forças maiores puxavam-me de volta, o astronauta e a sua bandeira.
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balaiodepalavras · 5 years
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A Cacofonia na Vida de Lukinha: Capítulo 5
| Confira todos os capítulos AQUI |
Anterior: | A Cacofonia na Vida de Lukinha: Capítulo 4 |
Grande Lukinha! Grandinho agora... Uns onze ou doze anos...
Só que ainda não tinha perdido aquela mania de observador de conversas e de dar ênfase no som produzido das palavras...
Dia desses ele estava na casa do Diguinho. Rodrigo, para os íntimos. Estavam os dois entretidos em um trabalho de História, que fora solicitado pela professora, para ajudar na nota de final de ano.
Diguinho tem uma irmã, a Zuleika, com 19 anos de idade. Por sinal, hoje é um dia de grande expectativa para ela. Seu namorado, o Pedro Caetano, irá ter uma conversa com os pais da Zu para pedir a mão da moça em namoro.
Ou seja, eles querem oficializar o namoro.
- Hoje em dia quase não se vê mais isso mas naquele tempo tinha.
- Entendi - observou Lukinha. - Naquele tem putinha.
- Manera - consertou Diguinho.
Zuleika, nervosa, aguardava ansiosamente pelo momento andando de lá pra cá e de cá pra lá. Percebendo a agitação da jovem apaixonada, os presentes na casa tentaram acalmá-la dizendo em uma só voz:
- Sossega, Zu. Ele vem!
Nisso ouve-se a campainha da casa. Zú dá uma ligeira estremecida e corre abrir a porta...
Quem era? O próprio.
Pedro Caetano!
Concentração geral...
Desconcentração geral...
Diguinho e Lukinha até se desconcentraram dos afazeres da escola e ficaram ligadassos no clima.
Pedro Caetano foi quem primeiro quebrou o gelo:
- Oi, Zu! Como você tá bonita! Vim te buscar para irmos ao cinema.
“20 buscar?”, pensou Lukinha. “Mas... E o pedido de namoro?”
- Calma, Pedro - disse Zuleika. - Primeiro vamos conversar com meus pais, conforme combinamos.
- Beleza então - concordou ele.
- Agora você senta aqui na sala enquanto eu vou chamá-los - disse Zu.
“60 aqui?” Pensou Lukinha. “Mas... E o pedido?”
- E você, tenta não ficar muito nervosa - pediu Pedro.
“70 não ficar nervosa?” Pensou Lukinha. “Mas... E o...”
- Eu não vou sair daqui sem você.
“100 você? Mas...”
- Antes disso, como está ventando, melhor fechar as cortinas da sala - solicitou Pedro. - “Cortina fechada não venta cá dentro”, dizia vovó.
“90 cá dentro?” Pensou Lukinha. “Mas...”
Foi então que Lukinha teve a brilhante ideia:
- Aí, Pedrão - disse ele. - Quando a gente for fazer um trabalho sobre matemática você está convidado.
Então, como os dois meninos estavam “pensando alto” e se intrometendo demais no assunto, os mesmos foram “convidados” a se retirarem da sala e dar continuidade no trabalho... Na cozinha!
Sendo assim, a sala ficou disponível para a reunião...
Surpreendentemente, foi o Pedrão, quer dizer, o Pedro Caetano quem tomou a iniciativa.
- Seu Joaquim e dona Quitéria - começou ele. - Eu e a Zuleika...
- Ôpa! O burro vai na frente - intrometeu-se o Diguinho.
- Pode passar - respondeu Pedrão. - Bem, continuando. A Zuleika e eu estamos saindo juntos, ou melhor, estamos ficando, digo, estamos namorando... Só que... Escondido. E não queremos mais que seja assim. Por isso hoje decidimos nos reunir aqui para pedir a mão de sua filha e oficializar de vez o nosso namoro. Queremos namorar firme, pra casar, e queremos a benção de vocês. A gente se gosta tem um bom tempo e eu, desde que vi ela, amei-a.
E o Lukinha, mesmo de lá da cozinha, ouviu isso.
- Viela? Aquela ruazinha estreita? A meia? Esse Pedrão...
Enfim, seu Joaquim e dona Quitéria concordaram plenamente com a decisão dos jovens, com as seguintes condições:
- Pode frequentar nossa casa sempre que quiser, namorem com respeito e não case com ela sem amá-la.
- A mala? Porque precisa da mala pra casar? Esse seu Joaquim...
Em seguida Pedro Caetano, “tete a tete” com Zuleika, confessou:
- Zu, sempre vou amar-te!
E Lukinha assustou-se.
- Pedrão vai à Marte? Mas ele nem é astronauta!
Depois dirige-se aos pais da noiva:
- Pode crer, seu Joaquim. Cheguei à conclusão que amar ela é o meu destino.
- Amarela? - Notou Lukinha. - Que corzinha...
Agora a conversa informal rola solta na sala, enquanto na cozinha... Os ouvidos estão atentos. Uma buzina de carro se ouve, vinda da rua.
- Quem chegou? - Perguntou dona Quitéria.
- É a Sione, irmã do Pedro, que vai nos levar de carro ao cinema - respondeu Zuleika.
Passado alguns minutos, dona Quitéria manifesta sua preocupação.
- Pedro, porque sua irmã não entra? Vai até lá fora e veja onde está Sione.
- Estacione? Demorou!
Próximo: | A Cacofonia na Vida de Lukão: Prólogo |
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Especial 50 anos do Homem na Lua: 10 filmes e documentários para ver no NOW
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No dia 20 de julho de 1969, o astronauta Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua. Foi nesse momento que ele disse a famosa frase: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”. Para celebrar a data, o serviço de streaming NOW preparou o “Especial 50 Anos do Homem na Lua”, que reúne documentários produzidos por canais de TV por assinatura e filmes renomados sobre missões espaciais, como “O Primeiro Homem” (2018), de Damien Chazelle; e o clássico “Viagem à Lua” (1902), de Georges Méliès. O NOW está disponível para os clientes da Claro e pode ser acessado pelo site e aplicativo para dispositivos móveis. Quem tem pacote de TV por assinatura da operadora, também assiste pelo canal 1 do controle remoto. O app possui uma versão para smartphones Android, disponível no Google Play, e para Apple, na App Store. O serviço de streaming exige login e senha, que podem ser criados no próprio site da operadora.
A Conquista da Lua (2019), History Channel
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Dividido em duas partes, o documentário aborda os principais acontecimentos da corrida espacial e da Guerra Fria, desde o lançamento do Sputnik pela União Soviética, em 1957, até a conquista da chegada à Lua pelos norte-americanos em 1969. O primeiro episódio “Mercury”, mostra o surgimento da NASA, enquanto “Gemini e Apollo” apresenta as dificuldades e as vitórias da missão Apollo 11.
O Homem na Lua (2019), Philos TV
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Premiado em Cannes, este documentário especial traz imagens inéditas da NASA sobre a missão Apollo 11, que levou astronautas à Lua pela primeira vez na história. Em julho de 1969, Neil Armstrong e Buzz Aldrin caminharam por mais de duas horas na superfície lunar. Por meio da abordagem à missão espacial, o filme explora o lugar do homem no universo.
Pouso na Lua: Os Vídeos Perdidos (2019), History Channel
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Produzido pelo canal History Channel, reúne fotografias raras, entrevistas e outras gravações jamais vistas pelo público. Os arquivos revelam os medos e as dificuldades enfrentadas pelos astronautas convocados para voar a bordo do foguete Saturn V, há 50 anos. Diferente da maioria das produções, que focam na chegada à Lua, o documentário aborda a estadia da equipe no satélite e sua volta para a Terra.
Sem Fronteiras: Especial Lua (2019), Globo News
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O canal Globo News realizou uma série especial de cinco episódios, que explora o passado, o presente e o futuro das explorações especiais. A atração percorre a linha do tempo entre a chegada do homem à Lua até a discussão sobre a possibilidade de uma viagem tripulada para Marte: o próximo grande passo almejado pela NASA.
O Primeiro Homem (2018), Damien Chazelle
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O filme conta a história de Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua. Trabalhando como piloto de testes da Aeronáutica Americana, ele se inscreve para ser um dos pilotos da NASA e consegue uma das vagas. Enquanto passa anos se preparando para a viagem espacial, mudanças ocorrem em sua vida profissional e a perda de uma de suas filhas, Karen, testa seus limites emocionais.
Os Segredos da Lua (2017), Philos TV
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O canal Philos produziu um especial sobre a Lua, dividido em dois episódios. Em “Sob a Luz do Luar”, aborda como a Lua, até os dias de hoje, provoca curiosidade, fascínio e inspiração na humanidade. Já o episódio “Da Terra à Lua” mostra a relação do homem com o astro, desde a observação de seus ciclos até o desenvolvimento de tecnologias espaciais.
Armageddon (1998), Michael Bay
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Um asteroide ameaça colidir com a Terra e extinguir todas as formas de vida. Para impedir essa tragédia, a única solução é colocar uma bomba nuclear no interior do asteroide. O escolhido pela NASA para realizar essa missão é Harry, o mais famoso perfurador de petróleo do mundo. Para ajudá-lo, ele monta uma equipe de técnicos nada convencionais, incluindo ex-detentos e apostadores.
Perdidos no Espaço (1998), Stephen Hopkins
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No ano de 2058, a Terra sofre com os efeitos irreversíveis da poluição. A Força Espacial Global escolhe o professor John Robinson para liderar a missão Júpiter 2, que consiste em levá-lo, juntamente com sua família, para o planeta Alpha Prime. A família Robinson deverá colonizar o local e construir um portal para receber outros terrestres. Mas, a operação é alvo de terroristas, que sabotam a nave.
Os Eleitos: Onde o Futuro Começa (1983), Philip Kaufman
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Numa adaptação da obra homônima de Tom Wolfe, lançada em 1979, o filme aborda o início da corrida espacial nos Estados Unidos, quando sete astronautas são escolhidos para o treinamento da missão que levará o homem à Lua pela primeira vez. Enquanto lutam contra a burocracia e problemas familiares, eles se esforçam para ganhar a corrida em nome do país.
Viagem à Lua (1902), Georges Méliès
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Considerado o primeiro filme de ficção-científica da história, acompanha o professor Barbenfouillis, que convence quatro colegas a participarem com ele de uma viagem de exploração lunar. Eles viajam em uma cápsula lançada por um canhão gigante e aterrissam no centro na Lua. Mas, logo são capturados pelos selenitas, os homens que habitam o astro.
Especial 50 anos do Homem na Lua: 10 filmes e documentários para ver no NOW publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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paradoxialismo · 4 years
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Cápsula em Marte
Hoje acordei com essa saudade uma melancolia e angústia no peito uma lembrança que assola o subconsciente.
Exatamente como um fantasma, como um morto que vem lembrar da vida em conjunto, da vida que tivemos juntos.
Acordei assim porque no mundo dos sonhos, em que achava que podia arquitetar o espaço, pareceu que estava em Inception com ele.
Isso tem acontecido com frequência, desde que fugi e parei em Marte tudo que resta são as lembranças.
Do que seríamos e não fomos, que existimos e não existimos, não mais.
Navegamos pela jubarte e outras baleias, nos comunicamos sempre a ecolocalização a aquece.
Nós navegamos e nadamos nos desertos de Marte, em que o deserto vermelho se mistura com roxo. Elas são as únicas habitantes em Marte além do astronauta.
Quando o astronauta chegou em Marte com uma cápsula quebrada e alma partida. As baleias se comunicaram com o coração dela.
Mesmo na solidão, em meio a toda essa solidão, o mar e deserto se misturaram.
Marte é como a lembrança dela Um paradoxo com as gigantes e a única comunicação são as ondas do som.
Você já conversou com a jubarte? Com algumas das baleias? Elas escutam o coração Não há como falar em Marte, apenas sentir.
Na cápsula, que fica ao lado das baleias, a astronauta dorme e não dorme, fala sozinha, elas sempre a respondem, porque o coração fala.
Na Terra, todos tinham parado de escutar ele, Segregaram ele do cérebro e da alma, Só o astronauta conseguiu ir para Marte.
Ela, o astronauta, que é garfo e colher, estava perdida do necrotério.
A cápsula é o necrotério, dentro dela, há todos os amores, os mortos amores.
Ao fim, algumas plantas assim ela sobrevive. E há uma flor.
A flor nasce e morre quase sempre. Quase porque é quando ela sonha.
Quando sonha, ela vive. Quando não sonha, ela morre. Quando lembra, ela vive.
Especialmente nesse dia, se sentia em Marte. Perdida no necrotério e no deserto.
E sentindo essa dor, essa solidão infindável que nem as baleias e a jubarte aguentavam
Uma angústia e melancolia por lembrar dele, do seu amor. E que por isso fugiu para Marte.
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marcelogomesfreire · 6 years
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Nasa pretende enviar 'abelhas robóticas' para Marte
Nasa pretende enviar ‘abelhas robóticas’ para Marte
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A ideia é que os insetos eletrônicos sejam capazes de vasculhar todo o Planeta Vermelho Baseado no livro homônimo do escritor americano Andy Weir, o filme Perdido em Marte, lançado em 2015, mostra a saga do astronauta Mark Watney, vivido pelo ator Matt Damon (trilogia Bourne e O Talentoso Ripley), que foi deixado para trás no Planeta Vermelho, por acidente, após problemas em uma missão espacial.…
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feshdonline · 5 years
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Perdido em Marte - HD 720p [DUB] 2015
O astronauta Mark Watney (Matt Damon) é enviado a uma missão em Marte. Após uma severa tempestade ele é dado como morto, abandonado pelos colegas e acorda sozinho no misterioso planeta com escassos suprimentos, sem saber como reencontrar os companheiros ou retornar à Terra.
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Perdido em Marte Torrent (2015) Dublado / Dual Áudio 720p 1080p Download MP4
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Perdido em Marte Torrent (2015) Dublado / Dual Áudio 720p 1080p Download MP4
Baixar Filme: Perdido em Marte Título Original: The Martian Ano de Lançamento: 2015 Gêneros: Ação, Aventura, Ficção Idioma: Dublado / Dual Áudio / Português / Inglês Clássificação: 12 Anos Duração: 144 Minutos Qualidade: 1080p, 720p, BDRip, FullHD, HD Formato: MP4 Vídeo: 10 / Áudio: 10 Tamanho: 1.32 GB / 2.31 GB Crítica do Imdb: 8.2 Torrent
Sinopse: O astronauta Mark Watney (Matt Damon) é enviado a uma missão em Marte. Após uma severa tempestade ele é dado como morto, abandonado pelos colegas e acorda sozinho no misterioso planeta com escassos suprimentos, sem saber como reencontrar os companheiros ou retornar à Terra.
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paulo0369 · 5 years
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Curti o vídeo "ISSO VOCÊ NÃO SABIA SOBRE A TÃO ESPERADA VIAGEM AO PLANETA VERMELHO / MARTE, SONHO DISTANTE ?!", e o que você acha?
E o vídeo de hoje é: ISSO VOCÊ NÃO SABIA SOBRE A TÃO ESPERADA VIAGEM AO PLANETA VERMELHO / MARTE, SONHO DISTANTE ?!
Viagem a Marte: o que falta para a humanidade pisar no planeta vermelho? Embora o planejamento para uma viagem a Marte tenha evoluído muito, continua sendo um sonho que está a 55 milhões de quilômetros de distância. Mas o que falta para a humanidade pisar no planeta vermelho pela primeira vez? Há, de fato, projetos sólidos para chegarmos lá. Elon Musk, a mente por trás da SpaceX, é quem tem os planos mais arrojados para visitar (e colonizar) Marte: a ideia é pisar no planeta vizinho em 2024, usando naves como a Starship. Enquanto filmes como "Perdido em Marte" nos ajudam a sonhar com os primeiros passos em território marciano, as missões mais concretas são as não-tripuladas. No ano que vem, quatro missões têm previsão de sair da Terra para estudos em nosso vizinho. São elas: China Mars Probe (da agência espacial chinesa), Mars 2020 (da Nasa, que deve levar um helicóptero a Marte), Hope Mars Mission (dos Emirados Árabes Unidos) e Exomars (parceria entre a União Europeia e a Rússia) O fato é que, seja para agências governamentais ou para empresas privadas, ainda há grandes desafios para nós, humanos, chegarmos ao astro sãos e salvos. Dinheiro: A Nasa precisa economizar bastante para a viagem, já que não tem mais o mesmo poder de antes. Atualmente, o orçamento da agência norte-americana é de menos de 1% (cerca de US$ 20 bilhões) do orçamento federal nos EUA, muito menor se comparado aos 4,4% nos anos dourados da corrida espacial, durante as décadas de 60 e 70. Empresas privadas como a SpaceX podem, então, tornar-se pioneiras quando o assunto é pisar em Marte pela primeira vez, já que não dependem de um orçamento público. Ainda assim, o custo estimado de uma viagem tripulada ao planeta passa facilmente dos US$ 100 bilhões - podendo chegar a US$ 500 bilhões. Tempo de viagem e distância: Tanto tempo viajando, fora de nosso planeta, em um território desconhecido e incerto, pode trazer sérios problemas relacionados à saúde mental, como estresse, depressão, ansiedade e outras condições. Astronautas são treinados exaustivamente para sentir menos esses efeitos, mas nunca foi feita uma missão dessa magnitude. Para superar o desafio, cientistas precisam fazer testes e mais testes. Um deles é o Hawaii Space Exploration Analog and Simulation. A ideia? Levar humanos para passar oito meses isolados perto de um vulcão no Havaí, com condições semelhantes a de Marte. Radiação: Câncer. Demência. Visão prejudicada. Longe da Terra, a radiação solar pode causar sérios problemas, mesmo em um curto período. Uma viagem só de ida (cerca de nove meses) para Marte pode expor uma pessoa a 15 vezes mais radiação do que é permitido para um trabalhador de uma usina nuclear. Como criar uma proteção que impeça tanta exposição à radiação? É isso que os cientistas tentam responder. Cogita-se, também, uma viagem mais rápida para o planeta vermelho, diminuindo a exposição que chega aos astronautas. É uma das prioridades das pesquisas e um obstáculo que precisa ser superado para que Nasa, SpaceX ou qualquer outra agência ou empresa possa mandar pessoas para lá. #acontecendonomundo #viagemamarte #terraformandomarte #SpaceX #viagemespacial #sistemasolar #planetavermelho #fiqueligado #vocesabia #fiquesabendo Contato comercial: [email protected] Instagram: https://bit.ly/2HDh8sN Facebook: https://bit.ly/2Jk2M2V Um forte abraço........ Caso queiram assistir no YouTube clique aqui
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mistermisteries · 6 years
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Baço (em prosa) - pt 10
Eu achava que eu sabia muito sobre mim. Terminar escola. Cursar uma faculdade, e lá conhecer um grande amor. Casar. Ter um filho. Trabalhar na minha área. Trabalhar até ter grana pra comprar minha própria casa. Trabalhar até poder comprar meu próprio carro. Crescer na carreira. Entregar o diploma pro filho que eu tive. Abrir meu casamento para uma segunda mulher na relação, mas apenas temporário.  Ser um sucesso profissional. Viajar o mundo. Fazer bodas de ouro. Morrer dormindo.
Não vou nem me dar ao trabalho de comentar o socão na boca que foi quando acordei em mim e estava envolvida e completamente apaixonada por um acomodado.
Não, ele jamais iria ser o cara do meu plano porque ele não conseguiu nem dar o primeiro passo: um simples e qualquer fodido pedido de namoro. Um sem dizer que era bom eu decidir antes que ele se arrependesse. Com palavras doces ao invés de pedidos de desculpa.
Então eu aceito que sim, eles tinham razão sobre eu estar no meio da tormenta. Depressão. Dor crônica. Ansiedade generalizada. Estresse acumulado adoecendo meu corpo, lentamente, as dores cada vez mais fortes. Analgésicos novos porque os de antes são fracos demais. Ah, e tem o tremor.  Metaforicamente eu falo dele pra representar a ansiedade, mas ele existe no material também. Vezes que eu tremo de dor, ou de febre, ou de nervosismo, ou de nada, simplesmente nada. Quebrar objetos, derrubar as coisas das mãos por causa disso. Impossível controle pra atividades como cortar vegetais ou colocar brincos nas orelhas. Você entende isso?
Os ventos, e tempestades, e raios caindo e eu tentando me manter em pé. Bom, temos aí uma boa metáfora pra essa merda toda que eu fui aprendendo a conviver e aceitar conforme os anos foram me trazendo-as como brinde para minhas más escolhas sociais. Eu queria dizer que é tudo culpa dos outros, mas muitas vezes minha força me fez negligenciar os cuidados que eu precisava ter comigo. Coisas de adulto. Na verdade eu conheci o amor e não vi. Então segui em frente chutando os traseiros dos obstáculos que foram colocando na minha frente.  Quando eu fiz o plano, não imaginava que iriam me tratar tão diferente de como tratavam outros, mais claros, especialmente homens. Como conseguir essas coisas se você é apenas a preza de um caçador burro com uns ml de hidrogel no braço (e mais muitos no cérebro?)
Dos planos eu tirei que não se deve fazer planos, porque no fim você só finge que tem controle pra não admitir que é um completo fracassado. Um dia os planos são imensos, mas eles vão diminuindo, porque, obviamente, isso é muito mais simples que admitir que falhou.
Por mim está tudo bem. Eu falhei. Sou um fracasso. O cara da faculdade pai do meu filho que eu não tive se suicidou por causa de uma treta imensa que começou quando um parente dele me bolinou numa festa de ano novo. O filho, bem, sejamos realistas: que tipo de débil mental que não consegue dar conta de se manter saudável vai ter condição de criar um ser humano?? Bom, na verdade tem uns por aí, mas não vamos falar deles porque, bem, eu prefiro ficar com o grupo de gente esperta. No fim nem realmente acho que eu goste de crianças. Definitivamente não acordadas. Apesar de gostar de pessoas e de crianças que são pessoas que verei crescer. Mas eu digo gostar de crianças igual essa gente que acha lindo, acha um milagre, etc. Eu não vou dizer o que eu vejo, mas não, não é nada disso. Desígnios biológicos, sabe. Porque netos. Com licença pra eu vomitar.
Muitos terremotos sacudiam a minha terra. Chão sob meus pés derretendo. Um sentimento forte de morrer e ser expulsa do útero novamente vezes e vezes seguidas. As convulsões. Então hoje eu vejo coisas voando ao meu redor.
Um prato, ops. Logo jornais, sim. Uma almofada. Piada. Eu não posso crer que ela vai jogar uma cadeira. Como numa obra de Jeremy Geddes, a cadeira rompe a janela em câmera lenta e eu posso ver um braço forte que a segura pelo ombro e a joga no sofá. Não faça isso, senhor, não é muito delicado da sua parte. O irmão mais novo puxou mais o pai, o mais velho puxou, bem, o que importa? O mais novo jogou a moça no sofá e mais uma vez eu vejo tudo em câmera lenta.  E ela tenta alcançar alguma coisa na estante e pega uma estatueta de cachorro. Mano, eu to feliz demais que ela pegou aquela estatueta de cachorro e lançou na parede, adeus querida, você é feia, nunca mais vou lhe ver. Ela jogou os próprios chinelos, e um deles pegou no rosto do irmão mais velho, que é menor, mas magro e menos forte que o mais velho.
Eu não lembrava que ele era tão baixo.
Ele vai devolver o chinelo? Não, o lança pela mesma janela. Então eu levanto da cadeira e deixo a xícara segundos antes dela saltar nela e arremessá-la.
Crez, o som dela se estraçalhando na parede. Será que a moça fez um barulho parecido quando foi despedaçada completamente pelas palavras de adeus do professor?
Pro - fes - sor de fí - si - ca
Mulher, você não imagina como fica horrível quando seu rosto se deforma assim de raiva.  O café estava bom, eu sai dali antes do tumulto mudar da sala pra cozinha. Os objetos, gritos e três pessoas, professor, irmão do professor, ex mulher do professor, todos flutuam a minha volta como se eu fosse Saturno, e tudo aquilo os anéis.
O olho do furacão.
O sol pela janela ofusca meus olhos enquanto as coisas acontecem como em câmera lenta. Eu mal posso ouvir meus próprios sussurros sobre tudo. Sair daquela casa, entrar no meu carro, esperar.  Ela não vai vir aqui. Ele tem uma bolsa quando sai, e ele vem na minha direção como um astronauta que caminha para a saída de uma nave se destruindo. O mundo está desmoronando, mas nós ficamos ali, um em direção ao outro, e eu mal posso pensar no tanto de dívidas que ela vai fazer com o que está destruindo.
Mas ele não se importa, e enquanto vemos os olhos um do outro, quase como espelhos, a medida que nos aproximamos nos vendo melhor refletidos um no outro, o irmão dele tenta conter a mulher enquanto alguém da multidão de vizinhos chama a polícia.
Pega fogo, quengaral.
Leva-me a lua, e deixe-me brincar entre as estrelas Deixe-me ver como é a primavera em Júpiter e em Marte Em outras palavras, pegue minha mão
A baixa gravidade do momento me deixa algo como tonta, e tudo mais uma vez parece só um sonho elaborado. Não me lembro de ver a tempestade girando ao meu redor muitas vezes, mas essa com certeza é uma que eu não vou esquecer. Acho que ela nunca vai entender que não é culpa dela.
Que um dia ela possa entender que ninguém força ninguém. Que ninguém rouba ninguém. Que a culpa não é da simplicidade de ninguém. Nem da complexidade. Que não é culpa de objetos, ou de aparência, ou de corpo. Que não é busca por status. Que não é injusto. Que o que deus uniu nem um deus que alguém inventou pode separar.
Desígnio é uma bela palavra para aquilo que ficou determinado correto no momento que começou a acontecer porque rompeu a barreira da normalidade e do mediano.
Uma bela primavera em Marte e Júpiter que não pode ser interrompida por nenhum tipo de construção ou de tentativa de qualquer parte envolvida porque as flores lá continuaram florescendo e polinizando incessantemente com intensidade totalmente inesperada pra dois planetas inóspitos. Nunca mais cresceu nada lá desde que as flores foram cobertas, abafadas e mortas e que suas sementes silenciosas penetraram a certa profundidade no solo e deixaram caminhos e vias em feridas abertas em busca do momento que novamente receberiam água e se tornariam coisas muito maiores do que suas memórias biológicas eram capazes de prever.
Veja essas flores todas, no olho do furacão, enquanto os ventos e destruços do mundo giram ao seu redor. É doce porque é raro.
Tem um encanto perigoso, do tipo que faz as pessoa acreditarem que todos podem. Porém nem todos podem apenas porque vai depender do quanto estão dispostas a se entregar e se ferir no processo, e depois lutar pra tirar algo das pilhas bolorentas de sangue e pedaços de tripas perdidos no doloroso processo.
Àqueles que passaram por isso, compreendam: é uma força da natureza, não é nada menor que isso.E vocês só vão saber quando for tarde demais. Estejam a postos pra engolirem orgulho, voltarem atrás, se arrependerem.
Sem remorso. Como em um brilho eterno de um olhar que não guarda memórias. É isso mesmo, o filme. Como no filme.
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universo-genial · 6 years
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Na Telona! Dicas de Filmes! . Perdido em Marte -> O astronauta Mark Watney (Matt Damon) é enviado a uma missão em Marte. Após uma severa tempestade ele é dado como morto, abandonado pelos colegas e acorda sozinho no misterioso planeta com escassos suprimentos, sem saber como reencontrar os companheiros ou retornar à Terra. . Data de lançamento 1 de outubro de 2015 (2h 24min) Direção: Ridley Scott Elenco: Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wiig Gênero Ficção científica Nacionalidade EUA . Título original The Martian Distribuidor Fox Film do Brasil Ano de produção 2015 Tipo de filme longa-metragem Curiosidades 34 curiosidades Bilheteria no Brasil 1 804 206 entradas Orçamento 109 000 000 $ Idiomas Inglês Formato de produção - Cor Colorido . #universogenial #ciencia #astronomia #fisica #quimica #biologia #personalidades #curiosidades #universo #cosmos #facebook #instagram #twitter #tumblr #science #astronomy #sorteios #live #followme #sigame #dicasdefilmes https://www.instagram.com/p/Bn_gIBPnNWs/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1w799wzgn7rfc
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wealessandro · 6 years
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Filmes para empreendedores – Perdido em Marte Muito me agradou o enredo de Perdido em Marte: um astronauta é deixado para trás em meio a uma expedição em Marte e precisa se virar para sobreviver nesse planeta inabitado.
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cinestesias · 6 years
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Perdido em Marte (The Martian) [2015]
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Retorno triunfal do diretor por trás do clássico “Alien – O Oitavo Passageiro”, PERDIDO EM MARTE apresenta um Ridley Scott reinventado, afinado com os filmes do gênero que o consagrou. Misturando momentos de tensão com silêncios, e explosões com humor, a obra não deixa a peteca cair e, apesar de trazer um roteiro clichê, é capaz de reter a atenção do início ao fim. Depois de algumas vaciladas, como o recente “Êxodo: Deuses e Reis”, Scott mostra porque não pode ser resumido a seus grandes sucessos – fazendo referências a conquistas da ciência moderna e até à música dos anos 80, a nova película reúne muito do repertório técnico e artístico de sua equipe e resulta numa viagem ao espaço substancialmente satisfatória. Todavia, é difícil ignorar o discurso político altamente nacionalista que permeia este roteiro: que os Estados Unidos venceram a Guerra Fria, eles já repetiram milhares de vezes – talvez “2001” seja a maior e mais ousada empreitada de tal discurso –, porém, é quase irrisório esperar que, no momento em que a NASA precisa de ajuda, ela vá recorrer às antigas Repúblicas Soviéticas para salvar o grande Matt Damon; pelo contrário, o chefe do departamento terceirizado americano coincidentemente tem parentesco com o dono da transnacional concorrente na China. A aliança (e sua consequente propaganda) no filme nos faz questionar a real ‘conclusão’ da rivalidade entre estadunidenses e russos; se a Guerra Fria encerrou-se sem remorsos diplomáticos entre as grandes potências, por que não procurar a ajuda Socialista? Questionamentos teimosos à parte, os méritos do filme são perceptíveis mesmo àqueles para os quais o ufanismo passou despercebido. Além de uma grata diversão, muitíssimo bem conduzida, PERDIDO EM MARTE deixa em aberto este talvez constante dever, por parte da Indústria Cultural, da exaltação do astronauta norte-americanizado, revisitado inúmeras vezes, e mais recentemente nos também estarrecedores “Gravidade” e “Interestelar”. É certo que este não será o filme definitivo da corrida espacial, como aquele de Kubrick também não foi – mas será que este não ilustra, em alguma medida, o não-esquecimento das rivalidades oriundas daqueles mesmos confrontos? Fica a dúvida.
“Mark Watney: Não quero parecer arrogante aqui, mas eu sou o maior botânico deste planeta.” Nota: 8,0.
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