#arma branca
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jt1674 · 1 year ago
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portalnaynneto · 2 years ago
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Homem é esfaqueado durante festa de carnaval em Salgueiro
Na noite da última terça-feira (21), um homem foi esfaqueado durante festa de carnaval no município de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. O fato ocorreu no bairro Nossa Senhora das Graças. De acordo com informações, uma equipe de policiais militares foi solicitada para averiguar uma denúncia de lesão corporal. Imagem Ilustrativa Chegando ao local, a vítima se encontrava caída no chão com…
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louddydisturb · 1 year ago
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There you are
Parte 3 de playing dangerous
Harry tentou seguir com sua vida depois do fatidico dia, mas mesmo depois de 18 meses ela se vê deitando nos braços confortaveis novamente
Harry, 19
Louis, 41
Tw: age gap, h!inter, sexo anal, menção a estrupo (não tem detalhes), family issues, spanking, bondage, spit kink (levinho), praise kink, stalking
Preservem a saude mental pra não acabarem como a sol aqui!
Vou ser boazinha e postar logo pq eu odiei a dos momrry e louddy
Boa leitura!
23 de setembro, fim oficial do verão no hemisferio norte e aniversario de harry
Ela acordou com taylor e niall na porta de seu quarto com um bolo decorado e com velas formando um '18'
Ela levantou animada indo tomar café com os melhores amigos planejando oque fariam no dia
Eram exatas 15:00 horas quando sua campainha tocou
"Olá, srta. Styles?" A cacheada assente "então isso aqui é pra você" o entregador entrega um buquet de rosas brancas junto com uma carta e uma caixa de seus chocolates favoritos
Ela pegou agradeçendo mesmo que confusa
Feliz 18° aniversario, harry
Espero que tenha um bom dia
A carta não estava assinada mas ela conhecia aquela caligrafia, e no mesmo instante ela sentiu todo o almoço voltando de seu estomago, correndo para despejar tudo no banheiro e deixando taylor e niall confusos na sala
31 de outubro, harry trabalhava na lanchonete, era quase fim do outono e uma tempestade de neve inesperada atingiu a cidade
Ela estava atrás do caixa quando viu uma viatura estacionar ja frente das portas de vidro da lanchonete
Um cara desceu do banco do co-piloto caminhando até a cacheada
"Olá" disse simpatico "vou querer um latte macchiato, um chá de hibisco, um croassaint de manteiga e dois mufins de oreo"
"O chá é com leite?"
"Um momento" ele fala e aperta um botão no walkie talk "chá com leite, tommo?" Harry pode ouvir um 'não' baixinho "não, e tudo é pra levar"
A cacheada assente finalizando o pedido
"Tudo fica 11,95"
"Pode ficar com o troco" ele entrega uma nota de 100 libras e caminha para o outro balcão para esperar o pedido, ignorando as perguntas de harry
1 de janeiro, um vinho junto com uma carta de feliz ano novo chegaram na casa de harry
2 de janeiro, harry bloqueou louis
Fazia alguns varios meses desde que harry sumiu no mapa para louis, ele chegou a ve-la no supermecado dois meses depois mas quando a garota o viu ela simplesmente sumiu entre as estantes
No inicio foi doloroso, louis se divorciou algumas semanas depois e no fim do verão seu filho se mudou para fazer faculdade na escocia. Sua unica distração era o trabalho, ele passava praticamente o dia e a noite toda na delegacia
Harry por outro lado passou em uma universidade na cidade e trabalhava meio periodo em uma lanchonete, agora com 19 anos ela já economizava para se mudar o mais breve possivel
Louis estava brincando com uma caneta em sua sala, já passava das 1 e meia da manhã quando ele começou a ouvir gritos na frente da delegacia
Ele levantou indo ver oque estava acontecendo empunhando a arma caso precisasse
"Por favor me ajudem! ele é louco!" E para a sua surpresa lá estava ela, harry, em carne e osso.
A cacheada chorava tremendo sendo amparada por uma das policiais que estava de plantão na noite
"Oque aconteceu?" Ele observa os olhos verdes arregalarem e ela baixar a cabeça chorando baixinho
"Um homem estava seguindo ela, ele tentou agarra-la e... estrupa-la" a ultima parte sai quase como um sussurro
"Malik, pede os arquivos das cameras aos arredores, pede para a viatura 2 fazer uma ronda pelo bairro. Deem um jeito e localizem o filho da puta" ele coloca a arma no suporte em seu cinto "harry preciso que venha fazer o boletim de ocorrencia" ele fala calmo observando a garota sentada em sua frente, ela tremia enquanto bebia agua e tinha algumas marcas em seu braço "A oficial anna pode vir junto" ele tenta ao ver que a garota nao se mexeu
Ela assente se levantando e andando acompanhada da policial até a sala de louis
"Preciso que me fale com o maximo de detalhes, pode tomar o tempo que precisar" ele fala concentrado no computador em sua frente "começamos por nome completo e idade"
✨️
Harry chorava encolhida no sofá no canto da sala de louis, ela tinha contado tudo mas não tinha condições de ir para casa
Eles estavam sozinhos na sala, louis respeitando o espaço da garota sabendo que era um momento dificil, por mais que quisesse largar tudo e a abraçar para ninguem a machucar, nunca mais
"Como tem ido?" Ele tenta distrair a garota que parecia um pouco mais calma
"Fora isso, bem" harry se limita a dizer
"Sinto muito por tudo que aconteceu" harry sabia que ele não falava apenas do acontecimento de horas atrás
"Uma hora ou outra eles acabariam sabendo" ela abraça os joelhos
"Eu poderia ter resolvido, não precisava ter se afastado"
"Louis, você é pai do meu ex-namorado e casado. Eu fui humilhada naquele dia, não era como se eu fosse esquecer de uma hora para outra e viver contigo como se eu não tivesse que ver a cara do meu ex todo os dias"
"Eu sei que foi dificil, eu não que-"
"Não sabe louis, voce nao tem a minima ideia" ela encara a parede "eu fiquei gravida" o tom tão baixo quase como um sussurro
"Oque!? Como? Você tomava.." O tomlinson levanta da cadeira encarando a garota atônito "porque não me-"
"Eu não queria aquela criança, alguns dias depois do meu aniversario eu começei a me sentir muito mal e fiz o teste, deu positivo e a ultima pessoa que eu tinha dormido era você. Eu abortei na mesma semana" ela tinha os olhos grudados no chão "eu não amava aquele feto" ela fica alguns segundos em silencio "pilulas não são 100% eficazes, é raro mas pode acontecer"
"Harry..." ele não se segura em abraçar a garota aconchegando-a em seu peito "eu sinto muito, eu sinto muito pelo oque teve que passar por minha culpa" ele afagava os cachos sentindo a garota soluçar contra seu peito, uma lagrima escorrendo pela sua propia bochecha "isso não vai apagar tudo oque teve que passar mas me desculpa" ele segura o rostinho choroso limpando as lagrimas de sua bochecha molhada "não vou te pedir uma segunda chance, eu sei que errei no momento em que te levei para o meu quarto, eu poderia ter te polpado todo esse estresse" ele beija a testa suada
"Ta bem, eu aceitei, tenho uma parcela de culpa" ela da de ombros
"Harry, não. Você era querendo ou não era uma criança, 17 anos harry. Adolescentes fazem merdas, eu me desculpo por ter cooperado com uma merda tão grande"
Harry tinha parado de chorar, agora ela respirava calma encolhida no peito de tomlinson "vamos achar esse idiota, ok?" Ela assente
Harry tentou fugir de toda a situação por muito tempo, muito mesmo. Ela desde de pequena teve que crescer mais rapido e mudar algumas atitudes "infantis", aos 7 seu pai saiu de casa depois de passar um ano completo chegando bebado e ameaçando a ela e sua mãe, e depois sua mãe não foi uma das melhores simplesmente deixando harry de lado e dizendo como ela destruiu o casamento dela, ela conheceu adrian em uma aula conjunta com a turma da sala ao lado, ela tinha quase 15 anos e ele tinha 15 anos recem completos. Não demorou muito para eles começarem a namorar, no inicio adrian era como um principe que a salvou da torre na floresta, mas infelizmente isso não era uma versão de enrolados. Ele a tratava bem mas o rei entra na historia, ele dava a atenção paterna que ela não tinha e ela não pode deixar de se levar pelos labios fininhos
Depois de 18 meses e algumas sessões de terapia ela se sentia pronta para deixar o vento levar tudo definitivamente
Mas como uma mera brincadeira do destino ai estava ela, deitada contra o peito de louis sentindo o perfume forte a envolver e uma aurea confortavel pairar envolta dos dois
"Vem, vou te levar em casa" ele se afasta da garota levantando e pegando seu casaco no encosto da cadeira
Harry caminha ao lado de louis, ela ainda tinha medo que o cara louco aparecesse mas ela tambem sabia que louis não deixaria nada acontecer
Ela entrou na viatura sentindo as memorias de como tudo começou a invadir, a cacheada apoiou o pés no banco se apoiando no joelhos e se encolhendo ali
Louis dirigia concentrado, apertando o volante até os nós de seus dedos ficarem brancos mas diferente daquele dia depois da festa a aurea que pairava no carro não era nada sexual. louis sentia raiva, raiva por si, raiva do babaca que assediou harry, raiva de ter deixado harry ter passado por tudo isso -- mesmo a garota tendo se fechado em uma bolha segura para não se ferir mais --
"Prontinho, se precisar de algo pode me ligar ou ligar pra delegacia" ele estaciona o carro na frente da casa branca
"Obrigada, louis." Ela sai do carro caminhando ate a porta da casa e tirando as chaves do bolso do casaco
Louis deu partida ouvindo seu celular tocar assim que chega na esquina
"Sim?" Ele atende sem olhar o nome do contato
"Louis, pode dormir aqui? E-eu to sozinha e não sei se consigo dormir" o tom de voz tremulo de harry fez seu coração se quebrar em mil pedacinhos
"Eu estou voltando" ele manobrou o carro de qualquer jeito não demorando para estar na frente da casa de harry novamente
O tomlinson deu dois batidas na porta e harry não demorou muito para abrir a porta, os braços magros envolvendo o torço de louis
"Shh... vai ficar tudo bem" ele afaga os cachos a levando para dentro da casa
Eles caminham ate o quarto de harry e louis ajuda a garota colocar um pijama confortavel -- sem qualquer segunda intenção -- e então senta cadeira giratoria observando harry encolhida na cama
"Pode deitar aqui" ela se afasta deixando um lado da cama livre, louis deita meio sem jeito ao lado de harry sentindo a garota o abraçar. O mais velho travou, se sentindo um merda com toda a situação
Ele afagou os cachos observando harry repousar tranquilamente em seu colo ela parecia agora sensivel e sem defesas, louis tinha medo de se aproximar de novo e a quebrar
✨️
Harry levanta ouvindo gritos ecoando pelo corredor, ela caminha atordoada vendo vidros serem arremessados pela sala, sombras de pessoas passavam de um lado por outro gritando e rodeavam harry
Ela sufocava nas sombras, se afundando em um breu, se perdendo na escuridão
"NÃO!" Ela acorda sentando na cama, ela suava e tinha a respiração desregulado
Ela olha em volta percebendo que era só o sonho que a assombrava todas as noites, sua casa estava silenciosa e sua cama vazia
"Louis?" ela levanta caminhando até a sala, encontrando o mais velho deitado no sofá espaçoso "lou..." ela deita em seu peito sentindo as lagrimas voltarem as escapar, escorrendo pelas bochechas rosadas
"Hazz? Oque houve?" Ele senta abraçando a garota em seu colo "ta tudo bem"
"Eu não aguento mais" ela limpas as lagrimas com as costas das mãos "me ajuda a esquecer, lou" ela puxa a gola da camisa de louis aproximando seus rostos
If you hold me without hurting me, you'll be the first who ever did
(Se você me segurar sem me machucar, sera o primeiro que o fez)
"Harry..." ele contava com todo seu auto controle para não beijar os labios rosinhos da cacheada
"Pode me beijar, pode fazer oque quiser" os braços magros rodearam os ombros de louis "faz com que eu me sinta viva de novo"
Hug me, love me, touch me, honey. Be the first who ever did
(Me abraçe, me ame, me toque, amor. Seja o primeiro que o fez)
"Harry, eu não quero te machucar" ela tenta a afastar mas ela se segurava firme em seu pescoço
"Não vai me machucar" ela tira a blusinha do pijama encarando os olhos de louis "me ama, lou" ela beija os labios fininhos
Louis segura o queixo delicado de harry antes de a puxar em um beijo necessitado e deita o corpo pequeno no sofá macio
"Pode me deixar depois se quiser" ela fala baixinho sentindo os chupões descerem pelo seu pescoço
"Nunca" louis desce os beijos parando na cintura da garota "mas vamos fazer devagar agora" ele puxa o short do pijama "ir etapa por etapa" harry sente os beijos calmos no interior de suas coxas "vamos pular a etapa do jantar agora mas te levo depois" a barba ralinha roçava no interior de suas coxas trazendo uma sensação boa e uma vermelhidão no local "não quero que sofra mais, harry" a lingua quentinha traça uma linha por toda a bucetinha molhada
Harry arqueou as costas ao que louis chupou o clitoris sensivel e gemeu alto apoiando suas coxas no ombro de louis, o prendendo contra si
Os olhos azuis encontraram o olhar choroso e necessitado de harry que maltratava seus peitinhos enquanto mordia os labios vermelinhos na tentativa de abafar os gemidos
"Não quero que me trate como tratava a sem graça da sua ex-mulher"
"Não vou, amor. Vou tratar cem vezes melhor" ele se afasta "Você me deixa louco, amor" ele observa a garota soltar suspirar sentindo falta da lingua quentinha a chupando "não se apegue em memorias passadas, nenem. Você não precisa delas" ele acaricia as bochechas vermelhas antes de abaixar a calça jeans liberando o pau que vazava aos montes na cueca cinza
Louis se ajoelha na altura do peito de harry, deixando-a entre suas pernas e com o rosto a centrimetros de seu pau
Harry levou as mãos para o falo duro em sua frente começando uma punheta lenta enquanto lambia a cabecinha vermelha fazendo louis gemer rouco em cima de si
"Você sempre é tão boa, amor" harry pressiona uma coxa com a outra sentindo sua buceta pulsar "tão boa que me deixou todos esses meses a beira de começar uma investigação para te acharem e te trazerem pra mim, mas eu sempre soube onde esteve, todos esses 18 meses" ele estoca devagar contra a garganta da garota "eu achava que estava bem, pelo menos aparentava" ele acaricia os cachos cor de chocolate usando de apoio para as estocadas "fiquei orgulhoso quando vi que passou em medicina" harry tinha os olhos marejados "sempre soube que você era minha menina inteligente. Mas não gostava de te ver indo para as festinhas universitarias, aqueles caras todos se aproveitando pra passar a mão em você. Eu arriscaria dizer que sei com quantos dormiu" a garota começou a engasgar e bater contra as coxas de louis em busca de ar "mas eu sabia que você voltaria para mim, amor." Ele se afasta observando o rostinho choroso de louis
Harry sentia sua lubrificação molhar suas coxas apenas em ver o outro lado de louis
"Porque acha que estava tão perto da delegacia?" Ele espalha com o dedão a mistura de baba e pré-porra que molhava as bochechas coradas, parando em seus labios inchadinhos, fazendo-a chupar "você me enganou, harry" louis aperta as bochechas de harry fazendo um biquinho se formar nos labios machucados, um pequeno coração se formando entre os labios "você disse que iria esperar" ele cospe, em seguida dando duas batidinhas na bochecha fazendo-a engolir
"Ficou recentido? Tristinho?" Ela fala sentindo um tapa acertar sua bochecha
"Agora é minha hora de falar" ele observa a marca de sua mão aparecer na bochecha sensivel "eu deixei você achar que tinha se livrado por todo esse tempo, eu deixei com que vivesse. Mas eu já estava resolvendo tudo antes mesmo de me deixar como um idiota olhando para a porta da casa depois que saiu, eu ja iria me divorciar dela"
"Como se fosse facil assim, não tem como se divorciar do seu filho"
"Ele saiu do país no mês seguinte" louis sai de cima de harry subindo sua calça antes de caminhar até a cozinha pegando um whiskey já aberto "Sobe para o quarto" ele diz seco
Harry suspira levemente irritada, ela se sentia mais proximo de um orgasmo do que esteve em todos esses meses, mas faz oque foi pedido
✨️
Harry sentava no meio da cama quando louis entrou no comodo, um cigarro aceso -- já pela metade -- em uma mão, a garrafa de whiskey na outra, a camisa preta estava em seu ombro e a calça ainda tinha os botões abertos
"Ja tem dezenove, pode beber" ele vira a garrafa um tanto quanto agressivo na boca da garota "de quatro e mãos na cabeceira" ele deixa a garrafa na mesa de cabeçeira e deixa o cigarro entre seus labios para tirar o cinto preto da calça, ele prende os pulsos pequenos da garota na grade da cabeçeira "respondendo sua pergunta, sim fiquei triste, harry" ele amarra a camisa contra a boca da garota fazendo-a grunir abafado "fiquei muito triste, mas eu sabia que tinha como te achar. Uma adolescente de 17 anos não consegue ir tão longe, a mulher que te achou na praça, lana, conhece? Ela é uma policial que trabalha comigo, eu que mandei ela te achar e te deixar em segurança em casa" harry sente as mãos de louis apertarem as bandas de sua bunda "sabe da vez que dormiu na casa daquele tal de chris? Depois acordou e não sabia onde estava. O cara que te ajudou quando saiu na rua sem rumo e sem bateria no celular, luke, eu quem mandei" ele deixa um tapa ardido contra o lado direito da bunda branquinha "eu sempre te protegi, harry" outro tapa "e você foi ingrata o suficiente para me bloquear em todo meio de comunicação possivel" outro tapa "mas nunca apagou meu numero, certo? Não perguntou quando eu te deixei aqui mais cedo" ele fala rente a orelha da garota, sentindo-a arrepiar embaixo de si "você me pediu para te ajudar a esquecer, mas para esquecer você tem que lembrar e depois deixar o vento levar tudinho" ele deixa outro tapa, agora na coxa de harry e traga o final do cigarro "lembra como achou que me deixou como um idiota te procurando no supermecado? Ou quando saiu pela portas dos fundos depois que me viu fazendo ronda em uma festa?" Ele puxa os cachos e pressiona sua pelves contra a bunda harry "depois de tudo isso você continuou acabando aqui, implorando por mim de madrugada"
Harry sente louis se afastar de si e os olhos verdes o encontrar tirando um potinho de lubrificante da mesa de cabeceira
Harry gemeu contra o tecido da camisa ao que sentiu dois dedos de louis invadirem seu cuzinho
Ela puxou as mãos fazendo o couro do cinto afundar em seu pulso, choramingando no processo
"Shh amor, não seja apressada" ele continua dedando harry em uma velocidade tortuosamente lenta
Foram 5 longos minutos em uma quase tortura e louis se divertia vendo harry desesperadinha embaixo de si
Louis substituiu seus dedos pelo seu pau fazendo harry se molhar tanto que parecia que ela tinha gozado, mas julgando pelos choramingos abafados e como ela estava desesperada, ele sabia que ela estava segurando o orgasmo
"Você sempre vai ser melhor do que qualquer outra, hazza" ele estocava em uma velocidade consideravel sentindo os pézinhos de harry baterem contra o colchão "quer gozar, amor?" A garota acena com a cabeça "tão desesperadinha" uma mão de louis desce para o clitoris inchadinho enquanto ele beija o ombro palido e investia contra a bunda vermelinha da garota "goza, mas goza sabendo que eu não vou parar nenhum segundo" harry tremeu embaixo de louis, seu baixo ventre revirando, sua cabeça pendendo entre seu braços, ela choramingava e esquichava molhando todo o colchão embaixo de si "puta que pariu" ele aumenta o ritmo da estocadas fazendo harry puxar seus pulsos e bater as pernas na cama, completamente desesperada e sensivel mas ela sentia como se pudesse ter um orgasmo ali mesmo
Louis gozou no cuzinho da garota gemendo rouco contra o ouvido da mesma e encaixou o plug que achou na mesa de cabeceira guardando toda a sua porra ali
O de olhos azuis desamarrou a camisa da boca de harry e soltou os pulsos -- agora vermelhos e marcados pelo cinto --
Harry virou na cama, ainda sensivel pelo orgasmo que foi tão adiado
"Fode minha bucetinha" ela puxou o rosto de louis para perto do seu fazendo o mais velho se encaixar entre suas pernas e consequentemente roçar o pau nos labios da buceta sensivel
O moreno se ajoelha entre as pernas de harry, ela parecia tão destruida.
"Mesmo depois de tudo que fiz eu continuo te aceitando" ele penetra o penis ja rijo na entradinha molhada "eu continuo fazendo de tudo por você" harry arqueia as costas sentindo as investidas lentas de louis, esse que apoiou uma mão na cabeceira e a outra na coxa vermelinha de harry a puxando de encontro contra si
A garota arranhava a costa de louis buscando algum apoio ao que as estocadas ficavam cada vez mais agressivas
Harry gemia alto sentindo seu baixo ventre revirar e louis mordiscava todo o pescoço já não tão branquinho da cacheada
"Isso lou... me faz gozar" um tapa é desferido na coxa ja vermelha fazendo harry puxar os lençois ao seu lado "só o lou sabe cuidar de mim" ela leva as mãos para o rosto do outro em cima de si
Louis sentia que poderia gozar só com a imagem abaixo de si, harry toda suadinha com os cachos espalhados no traveseiro, as bochechas vermelhas -- especialmente o lado direito por causa do tapa -- e com rastros de lagrimas, a boquinha inchadinha e vermelha, os olhos marejados. Harry era perfeita em muitos sentindos.
"Goza, amor. Goza com o lou" louis sentiu seu baixo ventre revirar enquanto ele gozava em harry que apertava e molhava seu pau em um outro orgasmo "te amo tanto" ele beija a testa suada da garota que tinha os olhos verdes fechados e a respiração desregulada "te amei da primeira vez, da ultima e te amarei pra sempre" ele deita puxando harry para seu colo, essa que já estava sonolenta praticamente dormindo ali "só não me deixa te machucar, hazz"
I love you the first time, i love you the last time, i love you forever
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marishiftr · 4 months ago
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ᴇɴᴄɪᴛᴏ ᴘᴏʟɪᴄɪᴀʟ 💋🚔
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☆ — Eɴᴢᴏ x Vᴏᴄᴇ̂
★ — Wᴀʀɴɪɴɢs:ᴇɴᴢᴏ ᴘᴏʟɪᴄɪᴀʟ, sᴇxᴏ sᴇᴍ ᴘʀᴏᴛᴇᴄ̧ᴀ̃ᴏ (ғᴀᴢ ɪssᴏ ɴᴀ̃ᴏ ʜᴇɪɴ), +18, ᴀᴘᴇʟɪᴅᴏs, sᴇxᴏ ʙʀᴜᴛᴏ ᴇ ᴇɴғᴏʀᴄᴀᴍᴇɴᴛᴏ (ғᴀᴄᴇ ᴅᴀ ʙɪʟʟɪᴇ, ᴍᴀs ᴘᴏᴅᴇ ɪᴍᴀɢɪɴᴀʀ ᴅᴏ ᴊᴇɪᴛᴏ ǫᴜᴇ ǫᴜɪsᴇʀ )
☆ ᴘʟᴀʏʟɪsᴛ ᴘʀᴀ ᴍᴇʟʜᴏʀ ᴇxᴘᴇʀɪᴇ̂ɴᴄɪᴀ ɢᴀᴛɪɴʜᴀs 💋
𝙀𝙣𝙯𝙤 𝙋𝙤𝙫
Mais um dia cansativo e voltando pra casa, imaginando a hora que iria chegar em casa tomar um banho e dormi, chegando em casa estranhei a porta aberta e imediatamente peguei minha arma e abri com o pé, liguei a luz da sala e vi que não tinha niguem, cozinha, banheiro nada, subindo eu olho 𝗧𝗨𝗗𝗢 e nada, vou até o banheiro e vejo algo na torneira do banheiro uma calcinha de renda preta, estranho por que não levo nenhuma mulher pra minha casa, sim eu menti pra ___ quando transamos, mas tenho certeza que ela me mataria ali se eu falasse algo e não vou menti sempre que transo com alguma mulher lembro dela, enfim a calcinha, pego ela, guardo a arma e vou pro meu quarto sento na cama olhando pra calcinha e recebo uma mensagem de um número desconhecido
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filha da puta...tiro minha farda e vou toma um banho, me troco e passo perfume e coloco a calcinha dela no meu bolso, pego minha moto pra ser mais rápido, chegando lá, todos estavam em volta da pista de dança, chego mais perto e vejo 𝙚𝙡𝙖...dançando, ela me olha e da um sorriso, fala algo pra amiga dela.
𝙑𝙤𝙘𝙚̂
Ele tava tão gostoso, usando uma blusa social branca e uma calça preta e tênis branco e dava pra ver ele sem camisa por baixo
Oi Encito - você fala com sorriso malicioso pra ele
Eu podia te prender agora, 𝘤𝘩𝘪𝘲𝘶𝘪𝘵𝘢 - ele fala sério
È? pelo oque? por invadir sua casa? rouba o quadro? ou por fazer você nunca se esquecer de mim? que teve que transa com outras em quanto pensava em mim? - ele arregala um pouco os olhos
Ai Encito, já que não quer vou ficar com outro que me queira - você fala e sai e vai pra pista de dança e começa a tocar "𝘿𝙤𝙬𝙣𝙩𝙤𝙬𝙣" você pega um cara aleatorio pra dançar e começa a dançar com ele como uma boa brasileira que é, você ve a raiva que o Enzo tava pela 𝙢𝙖𝙣𝙙𝙞𝙗𝙪𝙡𝙖 𝙩𝙧𝙞𝙣𝙘𝙖𝙙𝙖, oque te deixa molhada, vendo ele indo na sua minha direção.
Vem - ele te puxa pra um banheiro e fecha a porta, ele vai até você e pega na sua nuca e puxa seu cabelo
você é uma putinha sabia? - ele fala com a voz grossa de raiva
eu? você mentiu pra mim, dizendo que não tinha transado com ninguém - ele se afasta e passa a mão no cabelo
você se esfregando naquele filho da puta - ele fala alto
vai se fode Enzo - você passa por ele e ia saindo pela porta, mas ele te puxa e te empurra contra a parede
você mesma disse, sabe o tanto de relaciomentos que poderiam ter dado certo?, mas não deram por sua causa - Ele aperta sua cintura com uma mão e a outra aperta seu maxilar
fodasse - você fala com dificuldade por que ele tava apertando seu maxilar
sabe quantas vezes eu gemi seu nome transando com elas? - Ele te aperta contra ele e dava pra sentir ele duro e você da um gemido
eu sei que você fica molhada, só de me senti minha putinha - ele tira a mão do seu maxilar coloca na sua nuca e te puxa e começa beijar, chupar, sugar seu pescoço
eu tentei segui em frente também, mas você não sai da minha cabeça - você aperta o cabelo dele
porra 𝘯𝘦𝘯𝘢, hoje eu vou te chupa - ele te olha e te pega no colo e te coloca na pia
abre bem, 𝘤𝘩𝘪𝘲𝘶𝘪𝘵𝘢 - você abre e ele ve que tava sem calcinha
sem calcinha? que 𝘵𝘳𝘢𝘷𝘪𝘦𝘴𝘰 𝘤𝘢𝘳𝘪𝘯𝘰̃ - você morde os lábios e ele abocanha sua buceta
você da um gemido manhoso e ele te olha e da um risada nasal e continua te chupando, ele chupava como se precisasse disso pra viver e de vez em quando soltava uns gemidos, você deslizo as mãos até o cabelo dele e aperto e ele da um gemido, ele agora começo a alternar a língua em seu clitóris inchado, ele tiro uma das mãos que estavam na minha cintura e penetro dois dedos na sua buceta e começo com os movimentos de tesoura, você gemia desesperadamente, até ele tira a boca da sua buceta e deixa os dedos.
𝘯𝘦𝘯𝘢̃...você precisa me prometer algo - ele fala no pé do seu ouvido e passando o nariz no seu pescoço - hum?
sim - você fala com dificuldade
vamos ter um relacionamente escondido... - ele fala com os dedos indo lento agora
tem certeza? - pergunta apertando a pia
tenho - volto a chupar seu clitóris e aumento a velocidade dos dedos
você é tão bom nisso 𝘌𝘯𝘤𝘪𝘵𝘰...
sua voz estava um pouco rouca por conta dos gemidos, que ja ja iam ficar maiores
amo seu gosto 𝘤𝘩𝘪𝘲𝘶𝘪𝘵𝘢
você morde os lábios sorrindo e ele levanta com os lábios brilhando, pelo seu mel natural
goza pra mim 𝘣𝘦𝘣𝘪𝘵𝘢, goza - ele aumenta a velocidade dos dedos e quando ve que você tá preste a goza ele coloca a boca lá e chupa tudinho, ele levanta e te olha como um animal olha pra presa
amo senti seu gosto, minha 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘵𝘢 - ele te beija e aperta seus cabelos e você os deles
𝘌𝘯𝘤𝘪𝘵𝘰...- você geme puxa ele e fala no ouvido dele - me fode, por favor...
você é tão necessitada de mim... - ele sorri malicioso e tira seu vestido e da um quase assobio e tira seu sutiã e ve seus piercing's
caralho, ___, que delicia - ele começa chupar seus seios
gosto da surpresinha, 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘵𝘰 - você fala manhosa jogando a cabeça pra trás e apertando os cabelos
você ė um tesão falando em espanhol, 𝘤𝘩𝘪𝘲𝘶𝘪𝘵𝘢 - ele fala tirando um dos seus seios da boca
vem - ele te puxa pro vaso e se senta
sua vez minha 𝘣𝘦𝘣𝘦́ - ele fala e você se ajoelha, ele pego um maço de cigarro e acendeu
me mostre como você tava com saudades de mim - ele fala assoprando a fumaça do cigarro
você olha pra calça e pode ver o pau dele marcando a calça que parecia que ia explodir a qualquer hora, tiro a calça dele e a cueca, o pau dele vazava pré-gozo e com veias evidentes
Que carinha de puta meu bem - ele da dois tapinhas de leve na sua cara
Você abocanha de uma vez que faz com que ele dê um gemido alto, ele segura no seu cabelo
baba no 𝘱𝘢𝘱𝘪, 𝘯𝘦𝘯𝘦́𝘮 - você começa a babar e a ir fundo, passando suas unhas nas bolas dele, com os gemidos graves e suspiros dele e apertando seu cabelo
deixa eu fode essa boquinha gulosa, deixa - ele pede manhoso e você da um sorriso e tira o pau dele da boca e olha pra ele, ele te olha e você faz sim com a cabeça, ele da um sorriso, você abriu a boca e ele pego seu cabelo e começou a meter sem dó na sua garganta, sua voz ia ficar rouca no dia seguinte? sim! mas valia a pena.
algumas lágrimas começaram a sair de seus olhos, você estava chorando de 𝙏𝙀𝙎𝘼̃𝙊
Enzo tiro o pau da sua boca e puxo seu cabelo pra que ele visse seu rosto.
𝘣𝘦𝘣𝘪𝘵𝘢, você tá chorando... - ele fala com um sorriso de canto
𝘦𝘯𝘤𝘪𝘵𝘰, me fode por favor - você pede manhosa e ele joga o cigarro no chão e apaga com o pé
ele levanta e te puxa e te prensa na parede, ele possiono pau na sua buceta e entro devagar e vocês deram um gemido manhoso e ele foi devagar
fode como você sabe que eu gosto - fala manhosa e ele te olha e enfia tudo e começa a ir rapido e forte, ele pego uma das suas pernas e ergueu pra enfia mais
𝘋𝘪𝘰𝘴 𝘮𝘪𝘰, que buceta gostosa - ele falo com a voz rouca
que mulher gostosa - ele dá um sorriso e eu também
os seus gemidos e os gemidos dele estavam altos o bom era que a música abafava os gemidos ou não também
você vai ser minha? vai ser minha putinha? mãe dos meu filhos? - ele fala passando o nariz no seu pescoço e beijando - hum?
você aperta o cabelo dele e logo fala - vou -fala um pouco falhando pelo prazer que estava sentido
caralho - você sentia ele no colo do seu útero
Vou te encher de porrinha - ele te fodia e chupava seu peitos e as vezes puxava o Piercing mas com cuidado oque era excitante pra caralho
Enzo... - você chama ele gemendo
fala meu amor, eu tô aqui - ele fala e te olha e continua chupando seus seios babando e intercalando
me enforca - você pede apertando os cabelos dele, umas das coisas que você mais gosta de fazer, ele solta seu seio e te olha e da um sorriso.
ele te enforca, seu corpo começou a se contorcer a medida que o seu orgasmo se aproximava e vendo as expressões do Enzo ele também estava.
goza minha 𝘱𝘶𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢, goza comigo - ele vai mais rápido como se fosse possível e gozamos juntos, você aperto os ombros deles com as suas minha unhas, você sentiu o líquido do Enzo te invadi
porra Encito - eu dou um sorriso e ele te solta e sai de dentro de você e você quase cai mas ele segura sua cintura, vocês se olham e dão risada, ele te coloca sentada no vaso e se troca e vai pegar seu vestido e te ajudo a vestir
então...vamos mesmo ter um relacionamento? - você pergunta e ele vira e se aproxima e desliza as mãos na sua cintura
sim, se você quiser - ele beija o quanto da sua boca
eu quero... - você fala e beija ele e ele aperta uma das suas nádegas
perfeito, 𝘯𝘦𝘯𝘢̃, me encontra amanhã em casa - ele te beija e ia saindo
se transa com outra enquanto eu to fora, eu arranco seu pau - você beija ele denovo e ele da um sorriso e sai
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nonuwhore · 1 year ago
Note
Le, você pode fazer um com o Cheol+26+37
Parabéns pelos 1 ano de blog <3
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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26. "Seja uma boa garota e abra bem as suas pernas pra mim." + 37. "Me ensina o que fazer." contém: prequel desse pedido feito pela @hyuckhoon; a leitora e seungcheol estão em um relacionamento; menção a crimes cometidos, morte e uso de armas de fogo; smut: oral (masculino); facefucking; oral fixation; masturbação (f); contagem de palavras: 2,3k nota da autora: a continuação do ladrão de carros!seungcheol está entre nós! muito obrigada pelo pedido e pela paciência pra entrega meu amor, espero que curta o resultado. 💖
A primeira vez que você engatilhou uma arma foi com Seungcheol. Você seguiu seu irmão para uma daquelas reuniões nas garagens velhas do subúrbio e ele foi obrigado a deixar você ficar. Ele e Seungcheol bebiam com outros caras da gangue enquanto tinham cada um uma garota no colo. Sua ideia era estar no lugar dela, mas ele mal tinha te olhando desde a sua chegada, então sentada do outro lado do cômodo feito de lata, velho e abafado, você esperou enquanto também bebia, tentando espantar o tédio.
Depois, você andou pelos cantos do lugar olhando as peças espalhadas no chão e nas bandeja perto dos capôs abertos dos carros, tentando lembrar o nome de cada uma desde a última vez que seu pai tinha te ensinado. Encontrou, entretanto, algo que era cotidiano, mas não era ferramenta ou componente de nenhum veículo. Segurou o metal entre os dedos deslizando as pontas pelas arestas frias de metal, seu dedo adentrou o círculo e você imaginou como seria apertar o botão.
"Tá tentando explodir a própria cabeça hoje?", sua primeira reação foi largar a arma. Seungcheol te leu de cima a baixo e a segurou nas mãos, conferindo se estava engatilhada ou não. "Você já usou uma dessas?"
"Não…", e um sentimento de inferioridade te preencheu. Essa informação só corroborava a imagem infantil que ele tinha de você, agora além de não te ver como nada além de uma menina, ele também não te respeitaria como aliada.
Suas mãos, que se seguravam uma as outras, foram tomadas por ele. Você o encarou automaticamente e percebeu enquanto você desfilava pela garagem procurando encrenca ele tinha tirado a regata suja de graxa e agora vestia apenas a calça jeans larga presa por um cinto velho, revelando uma boa parte da cueca branca. Você encarou o abdômen que transpirava enquanto vocês conversavam, a barriga traçando a linha até a virilha e o peito largo e de mamilos baixos, demorando mais do deveria, mas sem forças para se corrigir.
No final ele só tentava abrir espaço para encaixar a arma na sua mão da maneira adequada. "Segura direto. Com força, isso. Firme", ele te instruiu, deixando de te tocar. As mãos foram para a cintura fiscalizando o jeito que você se posicionava. Balançou a cabeça negativamente. "Se você não segurar com força antes de estourar sua cabeça ela vai estourar seu ombro. Tenta mirar. Não, não coloca na frente do seu olho, ‘tá maluca? Aponta e estica os braços pra frente!"
A cena era ridícula, porque em nenhum momento você teve a intenção de parecer boba ou indefesa, você queria mostrar que conseguia, sabia que ele te admiraria por isso, mas você simplesmente não tinha jeito. Abaixou a arma, a apontando para o chão, e respirou fundo. "Me ensina o que fazer."
Ele parecia irritado, mais que o normal. Seungcheol era emotivo, mesmo que isso fosse contraditório para a imagem dele e principalmente para o meio onde cresceu. Que ele tinha um temperamento difícil você já sabia, o humor dele ia de zero a cem muito rápido, mas geralmente ele não expressava esse lado perto de você, só ouviu falar sobre essa parte dele, na sua frente ele era sempre o mais despido de qualquer sentimento. Você gostava de imaginar que ele se escondia.
Puxando seu braço com uma força que talvez não tivesse notado, ele encostou suas costas no peito desnudo. Você sentiu o suor colando na sua pele e o cheiro másculo e agridoce que sempre imaginara que ele teria, obrigando-se a conter um sorriso mesmo que a vontade fosse quase insuportável. Agarrou suas mãos que seguravam a arma e apontou para o pôster na parede, encaixando a cabeça ao lado da sua, posicionando a boca tão próxima a sua orelha, mas sem tocá-la. O hálito quente quase derreteu seu corpo todo. 
“Você não pode ter medo dela nem de quem estiver na mira dela. Você não pode vacilar, entendeu?”, era primeira vez que você notava um tom hesitante na voz dele. Você finalmente estava conhecendo o Seungcheol emocional de quem todos falavam e estava amando cada segundo. “Espero que você nunca precise usar, mas se precisar… ” ele se separou de você, tirando a pistola da sua mão e jogando sem paciência na mesa de metal, chamando a atenção do grupo do outro lado do ambiente. 
Você pegou a arma no movimento seguinte, engatilhou a bala e fez menção em atirar na porta fechada da garagem, mas com a mesma agilidade Seungcheol segurou o cano e a atirou de você mais uma vez. “Para. Você não precisa me provar nada. Guarda essa bala pra quando precisar de verdade”, o olhar dele era tão sério quanto no dia que encontraram o corpo do irmão dele no cais. Os lábios colados um no outro indicava a falta de paciência e te dizia que ele queria continuar aquela conversa, que ele tinha mais a dizer e não era pouco.
“Desculpa”
“Não precisa, não precisa disso…”, ele balançou a mão e fechou os olhos por um segundo, como se quisesse apagar uma imagem da própria cabeça, “Só… Não se meta em uma situação onde você vai precisar usar essa arma, ‘tá bom? Se não eu vou ter que usar a minha”, disse te dando as costas e saindo pela porta, observado pelos amigos que chiaram em desaprovação e depois voltaram a beber como se nada tivesse acontecido. Você ficou ali, extasiada, desejando ler qual expressão o rosto dele estava escondendo naquele momento.
Você acordou do sonho que recuperou aquela memória. Seus músculos doloridos da noite anterior e da cama incrivelmente desconfortável te lembraram onde você estava e, mesmo com certo esforço, seus olhos não se abriram completamente, incomodados com os raios de sol. Você levantou a cabeça e viu Seungcheol abrir a porta com dois copos de café nas mãos. Ele usava exatamente a mesma roupa do seu sonho, nesse caso nenhuma roupa na parte acima da cintura, e você sorriu com a visão, escondendo o rosto quando ele te viu acordada. Sorriu de volta, um sorriso reservado, mas essencialmente satisfeito. 
Fechou os olhos de novo, se espreguiçando debaixo das cobertas e sentindo Seungcheol engatinhar em cima de você, alcançando seu rosto em um silêncio sereno. O nariz foi ao seu pescoço, inalando o cheiro devagar e estalando um beijo rápido, para logo em seguida levantar-se e sentar na beira da cama. 
“Onde você ‘tá indo?”, você reclamou, manhosa, tentando segurar o braço dele. 
“Tomar meu café, você devia fazer o mesmo”, te respondeu com o tom sério de sempre. Ele bebeu do copo olhando para janela extensa do loft mal cuidado, compenetrado, como se fizesse cálculos complicados enquanto aproveitava o gosto, e provavelmente estava. 
Você se levantou e se debruçou sobre as costas dele, circulando os braços pelo pescoço e dizendo um “bom dia” baixo no ouvido, que segurou sua mão e te respondeu no mesmo tom. Você distribuiu alguns beijos na pele da nuca e dos ombros, o ouvindo rir contido e soltar um “tsc”, sabendo onde aquilo levaria. Se levantou rápido da cama, animada, e ajoelhou-se na frente dele, a mão esperta desafivelando o cinto e abrindo o zíper. Seungcheol te deu espaço para fazer o trabalho, matando a bebida em um gole e se permitindo concentrar na imagem de você aos pés dele, puxando a calça e a cueca até os tornozelos. Respirou fundo quando sentiu sua mão envolver a extensão do membro já meio duro e com o dedão acariciou sua boca, passeando com a digital pelo lábio inferior, sentindo a maciez que logo o encontraria. Você abocanhou o dedo, chupando enquanto o encarava gemendo. Depois, segurou a mão e colocando a língua para fora, segurou o dedo indicador e do meio na boca, os babando propositalmente e permitindo que Seungcheol brincasse com a cavidade, indo até a garganta, como fazia quando os colocava dentro sua entrada apertada. 
Tomou a própria mão de volta e passou a bombear o pau quase completamente ereto, inspirado pela expressão mais devassa e faminta vinda de você. Trouxe seu rosto para mais perto e deixou você deslizar cada bochecha pela pele quente e veiuda.
“Você foi assim buscar café?”, perguntou antes de passar a selar beijos delicados na extensão, indo até a cabecinha inchada.
“Assim como?”
“Assim, pelado”
Ele riu, segurando os lábios gordinhos entre o dente, já embevecido pela luxúria, imaginando o que faria com sua boca. “Alguém roubou minha camiseta, não tive outra opção…”, ele apontou para o seu corpo com o queixo, mostrando que você vestia a regata dele.
Você sussurrou algo sobre não haver nenhuma outra peça de roupa na casa e continuou: “Elas ficaram te olhando, não ficaram?”, perguntou sabendo a resposta. Não poder contar as pessoas, pelo menos por enquanto, sobre o relacionamento de você era um porre, principalmente porque Seungcheol era Seungcheol e no lugar nas mulheres que frequentavam a vizinhança você também não pensaria duas vezes em se oferecer para ele, como já tinha feito muitas vezes. 
“Olharam”, respondeu, não te oferecendo mais nenhuma informação, dando espaço para sua imaginação trabalhar, sabendo que isso te deixaria mais acesa do que qualquer outra descrição. Segurou, então, a base do falo e deslizou pela boca babada, te assistindo chupar a ponta de leve e depois escorregar a língua por toda a dimensão. Ele sabia bem que você estava devolvendo a provocação e adorava quando você era tão filha da puta quanto ele. Os olhos se levantaram, desentendidos, e Seungcheol te encarava com toda a paciência do mundo. “Que isso, meu bem, tu sabe que pra mim só tem você…”, te explicou com o tom suave e ameno que esse sempre usava nesses momentos enquanto acariciava sua bochecha e prendia seu cabelo atrás da orelha. “Vai, coloca tudo…”, pede, franco, e você obedece, mesmo que um pouco relutante sobre as palavras dele. O membro toca o fundo da sua garganta, te fazendo sentir o gosto salgado e a mão dele se tornar mais firme na sua nunca. Você o olha de baixo, a cabeça jogada para trás e as íris reviradas de prazer. Empurra o rosto na direção da virilha, prendendo a cabecinha inchada e mostrando que ele poderia afundar-se mais, se quisesse. Seungcheol entende a mensagem, segurando sua cabeça com as duas mãos e movimentando a cintura para frente algumas vezes, grunhindo toda vez que sua língua e garganta se contraiam, o sufocando. 
Se retirou de você, com o rosto seguro pelas mãos e o filete de baba escorrendo pelos cantos da boca, e a beijou, os lábios e cada pedacinho do seu rosto, sussurrando desculpas e agradecimentos. Se afundou de novo, encontrando o fundo de novo e se sustentando ali, absorvendo as vibrações que seu gemido provocavam e te libertando em seguida. Os dedos limpam os líquidos que descem e o nariz afagava o seu. “Você é tão boa pra mim, do jeitinho que eu gosto”, e puxou para os braços dele, abraçando sua cintura, mordendo sua boca, misturando as salivas, apreciando cada um dos detalhes de olhos bem abertos enquanto te via transcender nas mãos dele.  
Te colocou de costas para ele, como naquele dia, anos atrás. "Seja uma boa garota e abra bem as suas pernas pra mim", pediu, separando as coxas e deslizando sua calçinha para o lado com os dedos que antes foram provados por você, tendo acesso as dobras da sua intimidade. A sensibilidade dessa parte, que já pulsava há um tempo, negligenciada, te fez perder o controle do próprio corpo, o deixando ser tomado por Seungcheol. Com um cotovelo ele te mantinha exposta e com a outra mão continuava a te estimular, brincando com o ponto delicado, desenhando círculos e mais círculos enquanto eventualmente usava as digitais para massagear também a sua entrada. 
Beijava seu pescoço e a região da sua orelha, beijos doces e de uma ternura que Seungcheol guardava quase sempre para quando vocês estavam assim, longe do mundo. “Minha princesa…”, sussurrou, olhando por cima do seu corpo os líquidos escorrendo por toda sua intimidade que pulsava de vez em quando, “Você só fica toda molinha assim pra mim, não é?”, perguntou e você balançou a cabeça prontamente, gemendo enquanto assistia os dedos grossos aumentarem a velocidade da fricção, “Logo todo mundo vai saber que você é minha… E eu sou só seu, te juro”, e mordeu sua orelha, a puxando demoradamente, juntando todos os dedos e os deslocando de um lado para outro, acelerado. A última ação que você conseguiu tomar antes de chegar a um orgasmo profundo e aflitivo, soltando um lamurio grave, foi segurar-se nos antebraços de Seungcheol. Ele te confortou e elogiou enquanto você atravessava a onde de prazer com mais beijos e murmúrios de voz baixa, garantindo que você era a coisa mais linda que ele já teve. 
Ameaçou tirar sua peça íntima quando ouviu alguém espancar a porta sem piedade. Mais murros foram desferidos seguidos de vozes que ambos escutaram. Seungcheol pulou da cama, fechando o cinto e tirando uma arma escondida no colchão. Engatilhou a bala e andou até o final do cômodo, confirmando pelo olho mágico que os caras de quem ele e seu irmão tinham roubado o comboio na semana passada estavam ali, armados e nem um pouco amistosos. “Caralho… Se esconde debaixo da cama, agora. E não fala nenhum-”, mas quando ele te olhou, você tinha a pistola que ele havia te presenteado anos antes carregada e apontada para a porta, esperando um sinal. “‘Tá maluca?! Vai pra debaixo da cama!”, te alertou, te ameaçando com a expressão mais assustadora e assustada que você já tinha visto.
Seu olhar, ao contrário, era seguro e calmo. Você tinha guardado esse tiro, como ele pediu, e estava pronta para usar. “Eu disse que eu ‘tô do seu lado, não disse? Agora abre essa porra.”
Seu namorado te conhecia o suficiente para saber que você tinha cruzado uma linha que nem mesmo ele conseguiria te fazer recuar. Respirou fundo, resignado, e cedeu, abrindo a porta de uma vez e atirando em direção ao chão para assustar os homens, te garantindo mais tempo. A primeira vez que você disparou uma arma foi com Seungcheol.
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diegosouzalions · 2 months ago
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Os treinos de pérolas são apenas com espadas? ou outras armas brancas como lança, adaga etc?
Não só são espadas, isso vai depender da escolha da dona da Pearl também
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unicorn-supernova · 3 days ago
Text
Lucretia, my reflection
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DISCLAIMERS:
Esse POV se trata de um assassinato cometido por um serial killer e as consequências desse crime. É um POV muito útil para entender a personagem, a personalidade e algumas ações dela. Porém tenho consciência de que é BEM pesado e pode ser difícil de ler. Tentei ser o menos descritiva possível, ainda assim, alguns avisos de gatilho serão listados abaixo. Outro ponto importante: a história é completamente fictícia e não é baseada em algum crime ou assassino real. Alguns elementos muito pontuais tiveram base em relatos reais ou seriados, mas tanto os personagens quanto as situações e locais são ficcionais. Ele é longo, porém é dividido em partes mais curtas que se passam em diferentes datas (e idades) da Virginia. Os subtítulos deixam bem claro, é só olhar para não se perder! Se esse tipo de conteúdo te causa desconforto, recomendo que não faça a leitura ou que pule algumas partes assinaladas nos gatilhos.
AVISOS DE GATILHO:
prostituição, descrição de cativeiro e ferimentos da vítima (pt. 2 - 2017) menção a outros dois assassinatos (sem descrição), desaparecimento, descaso policial, diálogo transfóbico e misógino (pt. 3 - 2009, fala do policial), reconhecimento de corpo (sem descrição), incitação à pornografia, tentativa de aliciamento, ameaça, uso de arma branca, sangue/ferimento, comportamento paranóico, estresse pós traumático.
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2007 - 10 ANOS
A casa das Anderson sempre teve uma rotina bem organizada. Moravam apenas mãe e filha. Lucretia trabalhava na noite e fazia questão de voltar para casa no máximo até às seis da manhã, para que pudesse tomar um bom banho, ela mesma arrumar a filha, o café da manhã e levar a criança para a escola mais tarde. Só quando voltava ia dormir. Uma vizinha, cujo filho estudava na mesma escola, trazia Virginia junto e ela passava o final da tarde com sua babá, a “Vovó Vivi”, como só ela podia chamar a senhora, enquanto sua mãe se arrumava e ia para as ruas buscar clientes noite adentro. Depois do jantar a babá levava a menina para o apartamento, mas Virginia já sabia se ajeitar para dormir sozinha. Ainda assim, mandava uma SMS para a mãe quando chegava em casa e outra quando ia dormir. Era um prédio pequeno, com janelas gradeadas e apartamentos muito apertados. Elas viviam no mesmo andar da melhor amiga de Lucretia, a travesti Vegas Mercy e dois andares acima da babá. Todos os dias pareciam um pouco iguais no apartamento de apenas um quarto, com só uma cama de casal que mãe e filha usavam, uma cozinha misturada com sala de estar e um cubículo minúsculo como banheiro. Era um apartamento asseado e cheiroso; Lucrecia semanalmente tirava um dia para levar as roupas na lavanderia e fazer aquela faxina e Virginia, com seus dez anos, se orgulhava de já conseguir ajudar a mamãe a “manter a casa muito lindinha”, em palavras dela. Ela não sabia exatamente o que sua mãe fazia, mas sempre a ouvia dizer para tomar cuidado com homens mais, não falar com estranhos e estudar para ir para a faculdade. Ginny queria ir para Princeton por causa do filme 'Uma Nova Cinderella'. Era onde princesas estudavam.
O dia 12 de agosto, no entanto, era um pouco diferente dos demais. Lucretia encomendava um bolo com uma confeiteira das redondezas, montava uma mesa e elas assopravam velas de aniversário antes da aula. Nesse dia a mãe não trabalhava: levava a filha para a escola, a buscava no fim da aula e durante a tarde Virginia procurava pela casa o presente escondido pela mãe, numa caça ao tesouro. Quase sempre alguns amigos da família apareciam mais tarde, alguns com presentes, outros apenas com suas presenças: Vovó Vixen, titia Mercy, tio Johnny e seu namorado do ano. Ginny convidava as crianças da escola, mas nenhuma nunca apareceu, nem mesmo Paul, o garoto do prédio vizinho que vinha com ela para casa. Ela até ficava triste, mas adorava colocar o vestido novo que Mercy lhe presenteava e ouvir a rádio de músicas retrô, sua favorita. Eles cantavam, comiam bolo, ela brincava com seus presentes e no dia seguinte ia de vestido novo para a aula. Tia Mercy era a mais criativa de todas e a transformava na criança mais estilosa do mundo todo.
Naquele ano, depois de se despedir dos amigos e colocar a menina na cama com seu pijaminha de nuvenzinhas, Luce deu um suspiro aliviado ao jogar fora as dez velas do bolo. Haviam sobrevivido juntas e bem naquele mundo por mais um ano, completado uma década. Aquela era sua maior conquista. Haveriam mais, ela pensou com otimismo.
2017 - 20 ANOS
Outubro era o mês favorito de Virginia. Ela ia ao máximo de festas de halloween possíveis, improvisava fantasias incríveis, encenava The Rocky Horror Picture Show em um teatro meio decadente em NY, assistia às crianças pedindo doces ou travessuras. Até sua energia, já hiperativa e caótica, ficava ainda mais marcante. Naquele ano, no entanto, um compromisso destruiu seu ânimo completamente. O primeiro temido julgamento. Aos 20 anos, ela poderia ter escolhido ser representada somente pela advogada, mas queria estar lá. Haviam encontrado o corpo de Lucretia há quase cinco anos; depois de tanta agonia, trâmites legais, trocas de advogado da defesa e espera, ela não aguentaria ficar em casa.
O réu era um homem qualquer. Estatura mediana, cabelos castanhos meio ralos, olhos de uma cor escura. Usava óculos, parecia descuidado da aparência e vestia um terno cinza que não lhe servia direito. Alegava inocência. Havia confessado os outros dois assassinatos posteriores com o mesmo modus operandi, imitando a cena da primeira morte, mas o de Luce ele negava veementemente. “Ela estava viva, eu juro. Não faria isso, não com ela. Eu amo a Lucy! Ela estava viva, eu juro.” Ficava repetindo, então entraram os advogados de acusação, falando sobre detalhes do cativeiro, da cena do crime, exibindo em um telão fotografias que Virginia nunca tinha visto, detalhes que ela não conhecia. Era um quarto com uma parede inteira coberta com fotos analógicas que ele tirou da mulher, a maioria sem que ela soubesse, enquanto a seguia pelas ruas e algumas poucas dela já no cativeiro. Tinha uma cama de casal com cabeceira de metal retorcido formando curvas pintadas de prateado, uma roupa de cama florida. Seria bonita se não houvessem manchas de sangue seco nas algemas presas na cabeceira, nos travesseiros e nos lençóis. O piso branco estava imaculadamente limpo, mas as paredes pareciam ter sido arranhadas com diferentes tipos de objetos e também com unhas. Uma folha de papel foi encontrada presa na dobradiça da única janela, um retângulo minúsculo no banheiro que não tinha porta. Dizia, com caligrafia rudimentar, com algo que depois foi identificado como sangue da mulher "Estou aqui. Ajuda." Os pulsos da vítima estavam em carne viva quando a encontraram e quase todas as unhas haviam sido quebradas e arrancadas; ela lutou muito para sair dali. O que Virginia sabia já era ruim o suficiente, mas ver as imagens… Ela encarava as fotografias das evidências sem desviar o olhar por um segundo. O homem a olhava como se ela fosse o presente de aniversário escondido que ele havia acabado de encontrar. Ela o olhou apenas uma vez, inexpressiva. Seu estômago se retorceu e por anos, quando a insônia a atacava, jurava ter visto aqueles olhos com cor de nada no escuro. Às vezes ficava deitada na cama imaginando como poderia fazer para torturá-lo e matá-lo longamente, a cada vez aperfeiçoando o plano mais um pouco, só isso a fazia dormir feito um bebê.
2009 - 12 ANOS
Virginia acordou com o despertador e imediatamente estranhou. Onde estava sua mãe? Era doze de agosto! Será que ela tinha pego trânsito? Se atrasado por causa de uma pane no metrô? Podia acontecer… Mesmo aborrecida por ter começado seu dia especial do jeito errado, ela logo foi até a cozinha e abriu a geladeira. Um bolo redondo com cobertura de chantilly cor de rosa estava ali, sinal de que a data não tinha sido esquecida e sua mãe apenas estava atrasada. A menina se arrumou sozinha para a escola e esperou, esperou, esperou. Perdeu o horário para a aula. Tentou ligar, mas o celular da mãe estava desligado. Foi até o apartamento de Mercy e bateu na porta, sendo recebida por sua tia postiça muito aborrecida por ter sido acordada tão cedo. Perguntou se ela sabia algo sobre Luce, mas nada. Ambas foram até Vovó Vixen, que também não sabia. Mercy a deixou com a senhora e disse que iria até o trabalho da mamãe ver se ela estava por lá. Quando voltou, expressão dela entregou tudo antes que uma palavra fosse dita: nem sinal.
Esperaram até o fim da tarde e foram até a delegacia. Vegas até usou suas roupas e seu nome “de tio”, mas os policiais disseram que precisavam esperar 72h para iniciar as buscas. Preencheram papéis e as dispensaram.
Apareceram três dias depois para revistar o apartamento. Virginia quis gritar com todos eles. De que adiantava procurar ali? Ela já tinha olhado em todos os cantos e não tinha nada, nem um bilhetinho minúsculo, deixado por Lucretia. Decidiram falar com Mercy, já que a mesma havia ido à delegacia. A criança se escondeu atrás de um móvel para escutar a conversa. Uma grande bolsa feminina havia sido encontrada no banco de trás de um carro de uma empresa de aluguéis que a levou até a polícia depois de descobrir que os documentos entregues pelo último locatário eram falsos e que todos os telefones para contato estavam fora de acesso. Na delegacia, os documentos dentro da carteira batiam com o boletim de ocorrência aberto no dia doze. Lá dentro, além da carteira, havia um conjunto simples de calça jeans, camiseta e tênis, um pacote fechado de preservativos, spray de pimenta, um rolinho de papel de presente e uma caixa da boneca Barbie Quero Ser Noiva, que Virginia havia visto na televisão muito tempo antes e ficado encantada. Aquele era para ter sido um aniversário como todos os outros. Eles mostraram as fotografias, mas todas as coisas estavam apreendidas, assim como o apartamento estava isolado para investigações. Disseram à Mercy que logo o serviço social viria até elas para tomar providências quanto à menina.
“Acho perda de tempo procurar essa mulher. Encontrou um cliente rico e deixou a filha pra trás… Ou decidiu mudar de ramo e tá por aí com esse cara que falsifica documentos. Gente boa não é.” o policial acendeu o cigarro, recostando-se na viatura. Já era noite e Virginia estava sentada nos degraus que levavam à entrada do prédio, aproveitando a escuridão causada pela lâmpada queimada do hall de entrada para ficar sozinha uns minutos.
“Não é uma vítima como qualquer outra? Não tem nenhum sinal no apartamento de que ela planejava fugir e…” um outro oficial, um pouco mais jovem, começou a falar, mas foi cortado por uma risada.
“Você claramente nunca comeu puta na vida, né Shaw? É só balançar mais dinheiro na frente delas e pronto, vão atrás que nem cachorra querendo carne.” o homem jogou a bituca do cigarro no chão e pisou em cima “Você mesmo viu o que as outras putas disseram, ela não foi forçada a entrar no carro.”
“Mesmo assim, Turner. Ela queria voltar, eu tenho certeza. Tinha o aniversário da menina, o bolo, até presente! A detetive Stevens vai concordar comigo. Se fizermos um bom trabalho, ainda podemos trazer essa mulher pra casa, apesar de já termos perdido tanto tempo.”
“Quando trouxer me avisa então, uma mulher bonita daquelas… E que aparentemente cobra barato, já que mora nesse muquifo de merda, ia ser um alívio não ter que comer puta feia uma vez na vida.” deu uma pausa, franzindo as sobrancelhas para o outro, que estava de costas para Virginia. “O que? Ah, não me olha com essa cara não, porra! Se disser que não pensou a mesma coisa eu não acredito. Só espero que o serviço social dê um jeito de não deixar a menina com aquele homem de peruca. É novinha, mas é bonita. Vai acabar virando puta também.”
Aquela frase foi um divisor de águas: era uma menina antes, mas dali em frente era uma puta também.
2013 - 16 ANOS
Virginia levou alguns segundos para notar o celular tocando. Era domingo e finalmente podia dormir. Trabalhava em uma loja Target durante o dia e como garçonete em um bar de karaokê pela noite. Os preços das coisas estavam aumentando demais e ela tinha começado sua poupança para conseguir uma moradia em Nova York de uma vez por todas, já que o trajeto de Jersey pra lá era extremamente exaustivo. Bocejou, a luz do sol invadindo o quarto por uma frestinha aberta da cortina. Atendeu com a voz sonolenta, mas assim que ouviu a frase na voz agora conhecida do detetive Shaw, despertou na hora.
“Encontramos sua mãe, Virginia.” o coração dela parou. Há tanto tempo não tinha mais esperança, mas por um segundo sonhou que Lucrecia estivesse viva. “Eu sinto muito. Nós precisamos de você para o reconhecimento oficial do corpo.”
“Ok.”
“Você está em casa?”
“Sim.”
“A detetive Stevens vai te buscar e te acompanhar pelo dia. Ela entrou em contato com a senhora Morgan e com a assistente social de vocês. Não te deixaremos sozinha.” ele disse, usando o sobrenome de batismo de Mercy. Ele era um dos poucos oficiais que a chamavam de senhora, mesmo que já estivessem em contato com a equipe por um tempo, principalmente depois que dois casos semelhantes aconteceram na região.
Encerrada a ligação, não demorou para que Mercy aparecesse no quarto, chorando. Elas choraram e sem dizer uma palavra foram se trocar para receber a detetive e a assistente social. Ainda não tinha contado para a mãe de criação que largou a escola, mentia dizendo que trabalhava por meio período. Agora tudo viria à tona, mas ah, que se fodesse o mundo. Estava exausta de ser humilhada naquele colégio. 
Sweet sixteen, Virginia Anderson. Depois de reconhecer a mãe por um anel que ela sempre usava e pelo que restava dos cabelos, estava feito. Com exames de DNA, era oficial, Luce Anderson foi assassinada em outubro de 2007, depois de ficar dois meses em um cativeiro que foi transformado em um santuário para a vítima pelo próprio criminoso. Ele dizia apenas ter decorado o espaço em homenagem à Lucretia, porque “a amava muito e ela era tão bonita”, mesmo com todas as evidências físicas apontando para ele. 
Deitada em seu quarto na residência que dividia com Mercy, Virginia teve um pensamento que nunca mais lhe saiu da cabeça: Amor era uma palavra bonita para obsessão e controle.
2020 — 23 ANOS
Virginia estava no estande da WonderLust em uma feira de entretenimento adulto. Nessas feiras todas as vendedoras usavam crachás com nomes falsos, o que já era normal para ela, que adotou o sobrenome Morgan depois de passar a viver com tia Vegas. Naquela noite, ela usava calças de couro, uma blusa branca com o logo da loja, uma tiara com orelhas de coelho cor de rosa e um crachá em formato de coração onde se lia “Cheryl”, como em todas as feiras e eventos. A dona da franquia achava prudente esconder a identidade real das meninas, especialmente em feiras maiores como aquela. Estavam em Los Angeles, em um hotel no coração de Hollywood e Ginny tinha uma folga antes de seu voo para casa, então estava pensando em ir para alguma praia menos movimentada, talvez Hermosa ou Redondo Beach. Nunca tinha tempo para ir à praia.
Atendeu vários clientes naquele dia. Casais, grupos, pessoas sozinhas, nada fora do costume, até que um homem chegou. Era bem comum, na casa dos quarenta anos, disse ser jornalista e cinegrafista e estar procurando um presente para a esposa. Escolheu uma lingerie vermelha que compunha uma fantasia de diabinha, um vibrador duplo e alguns óleos de massagem. Conversava enquanto Virginia embalava tudo para presente, mas ela não prestava muita atenção, respondendo no automático, até ele dizer uma frase estranha:
— A semelhança é realmente impressionante. 
— O quê? — perguntou, confusa.
— Você e ela tem os mesmos olhos, pelo menos das fotos. É como ver Lucretia ao vivo. — ele respondeu e Virginia congelou.
— Não conheço nenhuma Lucretia, sinto muito. — disse com o máximo de frieza que conseguiu reunir para parecer casual.
— Eu gostaria de ter conhecido. Mas te conhecer é o bastante. Sou obcecado pelo caso. — os olhos dele brilhavam como se olhasse para um brinquedo brilhante em uma estante. — Você faria uma fortuna se fizesse um filme caseiro… Tem muita gente louca pelo caso que pagaria muito. Eu poderia te fotografar, te filmar. Conheço um fórum dedicado apenas aos assassinatos de Trenton. Vou deixar meu cartão com você, Virginia. Pense a respeito, você pode ganhar o que sua mãe nunca pôde e eu nunca te machucaria, só quero fazer umas fotos ou vídeos.
Ele saiu tão casualmente quanto entrou, deixando um cartão de visita com o endereço de um site rabiscado logo abaixo do telefone. Ela correu até o banheiro, enjoada, trêmula, e vomitou tudo o que tinha no estômago. Pegou o celular e procurou o site pela guia anônima, encontrando o que já esperava: um fórum sobre sua mãe, o assassino e as demais vítimas dele. Haviam fotos, informações que deveriam estar em segredo de Estado, vários tópicos com comentários. Um deles falava sobre uma busca pela filha de Lucretia Anderson, sobre quem não se havia notícias graças à proteção dos dados das pessoas próximas. Mas jornalistas eram uma raça maldita quando queriam. Depois de chorar por muitos minutos, ela refez a maquiagem e voltou ao estande, onde trabalhou até o fim de seu turno. Quando saiu, a primeira coisa que fez foi discar o número no cartão.
— Eu pensei na sua proposta. — disse antes que o homem pudesse responder — Não sei se quero fazer isso… Mas eu gostei de você. Queria conversar mais. — a mentira quase lhe fez vomitar de novo. Ele respondeu com entusiasmo, perguntando por um ponto de encontro. — A saída de emergência C dá para um beco bem escondido… 
E foi assim que, meia hora depois, o mesmo homem apareceu, sem as sacolas de compras.
— Sabia que você faria a escolha certa. — ele sorriu.
— Ainda não tenho certeza. E preciso saber se você não está me filmando agora. Só quero conversar e saber exatamente o que você quer.
— Pode me revistar. — o homem levantou os braços, fazendo-a arquear as sobrancelhas. Ela lhe fez uma revista completa, constatando que ele não tinha câmeras ou armas de qualquer tipo.
— Você realmente acha que valho tanto assim?
— Oras… Claro que vale, Virginia.
— Mas eu não sou experiente, nunca fiz isso. Você nem sabe se eu ficaria bem em câmera.
— Sou fotógrafo, sei essas coisas de longe.
— Ah… É que… Talvez eu ser filha dela não seja o suficiente. Você está prometendo muito dinheiro e eu realmente preciso de muito dinheiro. Não faria por menos do que umas dezenas de milhares…
— Se você me mostrar do que é capaz, posso te dizer quanto o filme vale. Só estava pensando em te fotografar com roupas parecidas, te filmar amarrada… Mas se tiver ação, vai valer bem mais.
— Ação do tipo… Oh, entendi. Ok. Eu vou te mostrar, se encosta ali. — apontou uma parede.
— Você é doente, garota. Só pode. — ele riu quando ela se abaixou à sua frente, descendo suas calças e roupas íntimas até o joelho. Aparentemente, só conversar com a filha de Lucretia Anderson já era o suficiente para dar uma ereção àquele homem.
Virginia segurou na base de seu órgão genital e abriu bem a boca, olhando-o de baixo e piscando algumas vezes. Quando foi segurá-lo com a outra mão, tinha um canivete de cabo cor de rosa.
— É uma pena que você não tenha uma câmera, porque isso aqui daria um filme snuff dos bons. — ela sorriu, encostando a lâmina bem onde começava o órgão. O homem gritou, grave, alto, em pânico. — Eu se fosse você não me mexeria muito, posso acabar escorregando. — ela gargalhou, percebendo que ele estava prestes a empurrá-la e lhe dando uma cotovelada nos testículos para que perdesse a força. O movimento fez com que o canivete abrisse um corte pequeno no interior de sua coxa. — Meu nome é Cheryl Miller, senhor. Não conheço nenhuma Virginia Anderson. — afundou um pouco mais a lâmina, olhando o filete de sangue que escorreu com nojo. — Como é meu nome mesmo?
— Ch-Cheryl Miller.
— Tão inteligente… — ironizou — Endireita as costas, anda! Puta que me pariu, que homem lerdo! — girou os olhos, ficando de pé, o canivete ainda próximo da genitália masculina.
— Aquele fórum de vocês é um absurdo. — cortou um tracinho na barriga dele, quase na genitália. — Nunca parou para pensar que essas moças têm famílias vivas? Achei de péssimo gosto. Não só eu achei… Trabalho para algumas pessoas que também não acharam aquilo nada bom. — blefou, enquanto continuava cortando — Você tem até amanhã de manhã para tirar tudo do ar, não me importa quem seja o dono. Fale com quem precisar, dê seu dinheiro, sua bunda, seu sangue se precisar. Ou vai dar sua vida. Tem sorte que me deixaram te dar uma chance. É maluco, por acaso? Ou só idiota mesmo? Acha que garotas bonitas ficam por aí em feiras dando sopa querendo fazer filmes com uns imbecis como você? Eu não gosto de desrespeito, tá? Meu chefe tem olhos em todos os lugares, consigo acabar com a sua vida assim. — estalou os dedos, finalmente guardando a lâmina. — Ah, boa sorte explicando essa cicatriz para a sua esposa. Se é que um homenzinho patético como você tem mesmo uma. — disse, antes de lhe dar uma joelhada entre as pernas, que o fez cair no chão, gemendo de dor e ostentando uma ferida em forma de estrela acima dos pêlos pubianos.
Virginia seguiu para seu hotel como se não se importasse com nada, mas ao chegar lá chorou e tomou banho com água tão quente, esfregando a pele por tanto tempo e com tanta força que ficou completamente vermelha. Não saiu no dia seguinte, nem mesmo para o café da manhã do hotel. Saiu quase na hora de seu voo, nunca falou com ninguém sobre o incidente. O site realmente foi deletado e nunca reapareceu, ao menos não até seu sumiço para o Reino dos Perdidos. Ela continuou de olho pelo surgimento de outros, enviou as provas que tinha para a polícia, mas além dos ocasionais podcasts ou vídeos sobre a história (que não citavam seu nome, já que não constava nas informações disponíveis para o público), nada mais estranho surgiu. Foi sorte seu blefe ter dado tão certo, porque não tinha ninguém com olhos em todos os cantos querendo protegê-la.
Ela não queria ser definida por aquele assassinato. Não queria que sua mãe fosse definida por isso também. Estava lutando para se mudar para Nova York, conseguir ter um emprego só, terminar o ensino médio por um supletivo, talvez entrar numa Community College ou ter seu próprio negócio. Era inteligente, cheia de vida, fazia teatro, tinha aprendido a estilizar e fazer suas próprias roupas, amava moda e segundo sua chefe tinha uma mente brilhante para vendas. Poderia ter um futuro além de um cativeiro. Mesmo que sonhasse com um cubículo com fotografias suas ao invés das de Luce, que fosse paranóica com a ideia de estar sendo seguida, filmada ou fotografada. Era criativa, tinha uma boa família (Mercy era a melhor mãe com quem Lucretia poderia tê-la deixado), boas pessoas ao seu redor. Era feliz.
Não tinha medo de nada. Não tinha medo de ninguém. Só dele. O homenzinho com cara de nada. Mas ele estava na prisão sem direito a condicional. Aquelas duas cidades eram seu território, não dele. Ela se movia como se tanto NJ quanto NY lhe pertencessem. Aliás, ela se movia como qualquer lugar que pisasse lhe pertencesse. Não celebrava mais aniversários, mas essa foi a única coisa que Virginia permitiu que ele lhe tirasse. O estranho, ela às vezes pensava ao se olhar no espelho, é que parecia jovem e moleca demais, como se os anos não celebrados não tivessem passado. Um rosto de adolescente em uma mente que já estava cansada e de saco cheio havia muito tempo. De resto, ela não deixaria que ele vencesse. Enfrentaria seu maior medo dia e noite, lhe arrancaria a cabeça se fosse preciso. Sua obsessão fantasiada de "amor" não era nada perto do quando ela e sua família improvisada amavam sua mãe.
Amor, naquele sentido romântico e pífio da palavra, era algo que sequer existia. Era assim que ela pensava e assim que levava a vida.
We got the empire, now as then We don't doubt, we don't take reflection Lucretia, my direction Dance the ghost with me
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mzgicmirror · 6 months ago
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໒ྀིㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀୨⠀ 𝐁𝐎𝐌𝐁𝑺𝑯𝑬𝑳𝑳     ˒     (   pinar  deniz   ,   36   ,   ela   /   dela   )   atenção  ,  atenção  ,  quem  vem  lá  ?  ah  ,  é  a  hazal  grimhilde  ,  da  história  de  branca  de  neve  !  todo  mundo  te  conhece  …  como  não  conhecer  ?!  se  gostam  ,  aí  é  outra  coisa  !  vamos  meter  um  papo  reto  aqui  :  as  coisas  ficaram  complicadas  para  você  ,  né  ?  você  estava  vivendo  tranquilamente  (  eu  acho …  )  depois  do  seu  felizes  para  sempre  ,  você  tinha  até  começado  a  fabricar  velas  aromáticas  …  e  aí  ,  do  nada  ,  um  monte  de  gente  estranha  caiu  do  céu  para  atrapalhar  a  sua  vida  !  olha  ,  eu  espero  que  nada  de  ruim  aconteça  ,  porque  por  mais  que  você  seja  confiante  ,  você  é  egocêntrica  ,  e  é  o  que  merlin  diz  por  aí  :  precisamos  manter  a  integridade  da  sua  história  !  pelo  menos  ,  você  pode  aproveitar  a  sua  estadia  no  reino  dos  perdidos  fazendo  o  que  você  gosta  :  administrando  um  spa  .
* 𝐭𝐚𝐠𝐬.  * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭.  * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬.    * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒐𝒏𝒄𝒆 𝒖𝒑𝒐𝒏 𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ 𖥦     hazal  não  nasceu  em  berço  de  ouro  nem  cercada  pelo  luxo  que  mais  tarde  se  tornaria  sua  marca  registrada  .  ah  ,  não  !  sua  infância  foi  um  desfile  deprimente  de  violência  e  pobreza  ,  um  espetáculo  onde  a  brutalidade  do  cotidiano  era  a  norma  e  a  sobrevivência  dependia  de  uma  boa  dose  de  astúcia  e  ,  claro  ,  um  pouco  de  sorte  .  ela  cresceu  em  um  vilarejo  tão  miserável  que  até  os  ratos  tinham  padrão  de  vida  mais  alto  .  
desde  cedo  ,  hazal  percebeu  que  sua  beleza  era  sua  arma  mais  poderosa  –  porque  ,  sejamos  francos  ,  era  isso  ou  a  mortalha  .  sua  mãe  ,  uma  feiticeira  de  grande  poder  e  péssima  reputação  ,  estava  bem  ciente  disso  .  com  uma  crueldade  que  só  uma  mãe  muito  amarga  poderia  possuir  ,  ela  estimulou  na  jovem  grimhilde  a  crença  de  que  a  beleza  era  a  chave  para  o  poder  e  a  proteção  .  "  lembre-se,  minha  filha  ,  "  dizia  sua  mãe  com  a  doçura  de  uma  cobra  ,  "  neste  mundo  sujo  e  corrompido  ,  um  rosto  bonito  pode  abrir  mais  portas  do  que  uma  espada  afiada  .  e  é  mais  fácil  de  carregar  .  "
assim  ,  hazal  aprendeu  a  usar  sua  aparência  a  seu  favor  .  os  homens  do  vilarejo  ,  brutamontes  e  idiotas  ,  tornaram-se  marionetes  em  suas  mãos  .  um  sorriso  calculado  aqui  ,  um  olhar  insinuante  ali  ,  e  voilà  !  ela  conseguia  o  que  precisava  –  seja  comida  ,  segurança  ou  informações  valiosas  .  a  beleza  era  sua  máscara  ,  sua  armadura  ,  e  ,  francamente  ,  a  única  coisa  que  fazia  aquele  buraco  de  vida  valer  a  pena  .
mas  a  mãe  de  hazal  não  parou  por  aí  .  ela  a  treinou  nas  artes  ocultas  ,  transformando-a  em  uma  aprendiz  competente  da  magia  negra  .  feitiços  de  sedução  ,  encantamentos  de  proteção  e  maldições  de  vingança  tornaram-se  parte  do  arsenal  de  hazal  ,  complementando  sua  beleza  letal  .
quando  o  rei  a  notou  ,  não  foi  por  acaso  .  hazal  havia  orquestrado  cada  encontro  ,  cada  olhar  furtivo  e  sorriso  enigmático  .  o  romance  estava  bem  longe  da  sua  lista  de  prioridades  .  mas  ,  como  a  vida  tem  um  jeito  irônico  de  pregar  peças  ,  ela  acabou  caindo  de  amores  por  ele  .  talvez  fosse  a  forma  como  ele  a  olhava  ,  com  um  misto  de  admiração  e  medo  ,  ou  a  maneira  como  ele  ria  de  suas  piadas  –  sim ,  até  as  mais  cruéis  .  contra  todas  as  expectativas  ,  hazal  se  apaixonou  .  e  não  só  pelo  poder  ,  mas  pelo  homem  por  trás  da  coroa  .
no  entanto  ,  a  tragédia  bateu  à  porta  .  o  falecimento  do  rei  ,  o  grande  amor  de  hazal  –  sim  ,  ela  admitia  ,  amor  –  deixou  um  vazio  imenso  em  seu  coração  .  a  dor  da  perda  era  avassaladora  ,  e  ,  em  meio  a  essa  vulnerabilidade  ,  a  rainha  recebeu  um  presente  peculiar  :  um  espelho  mágico  ,  contendo  a  alma  de  sua  mãe  .  a  figura  materna  que  outrora  havia  ensinado  a filha  a  usar  sua  beleza  como  uma  arma  ,  agora  estava  lá  para  alimentar  suas  inseguranças  e  invejas  ,  como  um  parasita  sugando  qualquer  resquício  de  sanidade  .  cada  vez  que  hazal  se  olhava  no  espelho  ,  sua  mãe  estava  lá  ,  sussurrando  venenosamente  .  "  veja  como  ela  floresce  …  enquanto  você  murcha  na  sombra  do  luto  e  da  idade  .  a  garota  está  roubando  tudo  o  que  você  lutou  para  conquistar  .  "
e  assim  ,  o  espelho  mágico  tornou-se  não  apenas  um  símbolo  de  poder  ,  mas  um  reflexo  das  inseguranças  e  da  amargura  de  hazal  .  a  rainha  má  não  era  apenas  vítima  de  sua  própria  crueldade  ,  mas  também  dos  sussurros  insidiosos  de  sua  mãe  ,  que  a  transformaram  de  uma  mulher  poderosa  e  apaixonada  em  uma  figura  trágica  e  vingativa  .    
o  resto  . . . bom , o resto é  história  .
𓏲ㅤㅤ𝐦𝐲𝐬𝐭𝐢𝐜  𝐦𝐢𝐫𝐫𝐨𝐫  𝐬𝐩𝐚 ⠀ 𖥦     ah  ,  malvatopia  .  era  um  lugar  charmoso  ,  pelo  menos  enquanto  hazal  ainda  estava  por  lá  .  lá  ,  sua  genialidade  brilhou  com  o  empreendimento  das  velas  aromáticas  .  que  bela  invenção  !  aromas  de  mandrágora  ,  essência  de  lágrimas  de  fada  e  um  toque  de  poeira  de  estrela  .  até  que  hazal  foi  chutada  para  o  reino  dos  perdidos  —  ultrajante  ,  segundo  ela  .  foi  então  que  a  ideia  lhe  ocorreu  .  se  ela  podia  transformar  um  simples  pedaço  de  cera  em  algo  sublime  ,  por  que  não  fazer  o  mesmo  com  um  spa  ?  claro  ,  não  seria  qualquer  spa  .  seria  um  refúgio  de  luxo  e  indulgência  .  merlin  ,  aquele  mago  intrometido  ,  tinha  uma  dívida  com  ela  por  toda  dor  de  cabeça  .  hazal  exigiu  um  espaço  grandioso  ,  à  altura  de  sua  magnificência  .  assim  nasceu  o  mystic  mirror  spa  !  imagine  um  local  onde  cada  detalhe  exala  poder  e  sofisticação  .  paredes  revestidas  com  pedras  encantadas  brilham  em  tons  de  ametista  e  esmeralda  ,  refletindo  a  luz  suave  das  velas  aromáticas  ,  uma  criação  magistral  de  hazal  desde  seus  dias  em  malvatopia  .  cada  vela  é  uma  obra-prima  ,  exalando  aromas  hipnóticos  que  induzem  um  estado  de  serenidade  profunda  –  e  talvez  um  leve  traço  de  manipulação  mágica  ,  mas  quem  se  importa  com  detalhes  triviais  ?  cada  sala  é  um  santuário  ,  projetado  para  induzir  um  estado  de  relaxamento  tão  profundo  que  até  o  mais  teimoso  dos  anões  adormeceria  .  aqui  ,  os  hóspedes  são  tratados  com  poções  de  banho  criadas  a  partir  de  essências  raras  e  mágicas  ,  cuidadosamente  formuladas  para  rejuvenescer  até  a  alma  mais  exaurida  .  os  tratamentos  faciais  e  corporais  oferecidos  são  igualmente  extravagantes  .  feitiços  antigos  e  secretos  ,  que  hazal  aperfeiçoou  ao  longo  dos  séculos  ,  garantem  uma  pele  impecável  ,  livre  de  qualquer  imperfeição  .  máscaras  faciais  feitas  de  néctar  de  flores  lunares  são  aplicadas  com  precisão  ,  proporcionando  resultados  que  fariam  até  a  mais  vaidosa  das  princesas  morder  de  inveja  .  mas  hazal  não  se  contenta  apenas  com  o  que  acontece  dentro  das  paredes  de  seu  império  de  bem-estar  .  o  spa  também  oferece  uma  linha  exclusiva  de  produtos  para  cuidados  em  casa  ,  todos  infundidos  com  o  ingrediente  principal  que  se  tornou  sua  assinatura  :  a  maçã  .  cremes  ,  loções  e  elixires  ,  todos  carregando  a  essência  da  fruta  ,  prometem  resultados  deslumbrantes  .  e  ,  claro  ,  a  ironia  é  deliciosa  –  a  mesma  maçã  que  trouxe  ruína  agora  oferece  beleza  incomparável  .  no  entanto  ,  um  aviso  acompanha  cada  compra  :  ousar  dar  calote  na  rainha  má  é  um  erro  que  ninguém  quer  cometer  .  há  rumores  de  que  hazal  possui  a  habilidade  de  reverter  os  benefícios  de  seus  produtos  em  danos  irreversíveis  .  uma  pele  radiante  pode  rapidamente  se  transformar  em  uma  visão  de  pesadelo  ,  deixando  claro  que  com  hazal  ,  a  vingança  é  tão  elegante  quanto  cruel  .  então  ,  se  algum  dia  alguém  se  encontrar  perdido  –  literalmente  ou  metaforicamente  –  saiba  que  o  mystic  mirror  spa  está  lá  para  transformar  sua  desgraça  em  um  instante  de  pura  indulgência  .
𓏲ㅤㅤ𝒍𝒐𝒔𝒕 𝒐𝒏𝒆𝒔 ⠀ 𖥦     a  posição  de  hazal  em  relação  aos  perdidos  é  clara  :  ela  simplesmente  odiou  a  ideia  .  estava  perfeitamente  bem  em  malvatopia  !  ter  que  reviver  toda  a  história  novamente  ,  com  alterações  insalubres  ,  até  mesmo  para  ela  ,  era  um  pesadelo  .  a  atmosfera  impregnada  de  insinuações  pretensiosas  sobre  sua  pessoa  ,  o  constante  zumbido  de  invasores  que  ameaçavam  sua  paz  recém encontrada  –  tudo  isso  era  mais  do  que  sua  beleza  suportava  .  aquela  experiência  maldita  a  daria  rugas  !  e  quanto  à  branca  de  neve  ?  aquela  garota  insignificante  já  não  despertava  mais  a  inveja  de  hazal  .  a  cicatriz  no  rosto  da  enteada  não  era  apenas  uma  marca  física  ;  era  um  símbolo  de  sua  própria  ascensão  ao  poder  .  e  enquanto  ela  observava  a  garota  ,  agora  marcada  e  vulnerável  ,  não  podia  deixar  de  sentir  uma  pontada  de  satisfação  .  no  entanto  ,  mesmo  em  meio  ao  desgosto  e  à  amargura  ,  hazal  mantinha  sua  compostura  e  sua  determinação  inabalável  .  logo  os  perdidos  aprenderiam  que  ,  apesar  de  sua  queda  ,  a  rainha  má  jamais  seria  subjugada  .
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girlneosworld · 8 months ago
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4. sincronia
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tw: tiro, ferimento, agressão, sangue, queimadura, cigarro, menção a drogas & overdose & convulsão. acho que é só.
vão me perdoar se eu postar um capítulo a cada trinta dias? sim? vão? amo vocês. perdão qualquer erro, boa leitura. ♡
— Ei, devagar — Jeno pragueja e você revira os olhos limpando a pinça ensanguentada na toalha molhada — Eu posso muito bem fazer isso sozinho.
O ignorando, concentra sua atenção em tirar a bala de borracha que está alojada no ombro esquerdo do Lee, faz uma careta enquanto mexe na pequena ferida aberta, sendo o mais cautelosa que consegue. Ouve os resmungos que o tenente profere a cada vez que a pinça move a bala, e devido a posição em que estão, sente a respiração pesada dele na sua testa suada sempre que ele sente dor.
— O que você está pensando em fazer? — de repente ele volta a falar, agora em um tom mais baixo que antes. Você levanta os olhos na direção dele brevemente.
— Fazer sobre o quê? — pergunta no mesmo volume e vê quando Jeno bufa, impaciente.
— Como assim "sobre o quê"? A gente precisa fazer alguma coisa com tudo isso que nos falaram — explica exasperado e se remexe no banco — Até um tiro eu levei.
Você suspira e finalmente consegue arrancar a bala do ombro masculino. A coloca sobre uma das folhas de jornal no chão e mergulha a toalha branca na tigela com soro ao seu lado, limpando o sangue em seguida. Ao mesmo tempo, nega com a cabeça.
— Não tava preparada pra ouvir tudo aquilo, muito menos sei o que fazer com essas informações — responde e dá de ombros — E, sinceramente, muda alguma coisa?
— Você disse que os avisaria caso tivesse notícias, deu esperança a eles — Jeno aponta, o rosto retorcido quando sente sua ferida latejar — Isso não vai infeccionar, não, né? Não quero perder meu braço.
Você faz que não, revirando os olhos diante do drama, e ele suspira aliviado. O Lee provavelmente já foi baleado com balas piores em lugares piores ainda para estar tão preocupado.
— Como eu poderia não dar esperanças a eles, Jeno? Vocês ouviu tudo que eu ouvi — diz, aflita, e termina de limpar a pele branquinha dele, pegando os esparadrapos e curativos que trouxeram do hospital.
O rapaz se remexe. Ouviu, sim, as mesmas coisas que você. E é por isso que se sente tão incomodado.
Depois que foi baleado e caiu no chão pelo susto e pela dor repentina, você parou estática no mesmo instante. Os olhos se arregalaram e a respiração travou na garganta, viu o atirador atrás da árvore, gritando para que se desarmassem e colocassem as mãos na cabeça. Não tinham como saber se estavam cercados ou se eram apenas vocês três. Esperava, do fundo do seu coração, que estivesse certa a segunda opção, pois assim estariam de igual para igual uma vez que Jeno estava ferido e provavelmente não conseguiria se defender de imediato.
Então, não obedecendo ao que foi gritado, aponta seu fuzil na direção da árvore. Sua precisão era incomparável, é ágil em atirar no tronco e logo outro disparo é feito contra vocês, esse que passa longe de te acertar. Franze o cenho diante do péssimo tiro e vê a pessoa tremendo ao constatar que não restavam mais balas em sua arma. A situação é cômica, de certa forma, percebe logo que provavelmente era para Jeno ter sido atingido na cabeça ou em outra região mais crítica, mas a falta de habilidade do atirador levou o tiro para o ombro do Lee.
Em passos precisos você vai até o garoto, esse que fica pálido no mesmo instante e tenta correr, mas é impedido quando acerta um chute na parte traseira dos joelhos dele e fica sobre suas costas quando ele cai. Aponta o fuzil para a cabeça deitada no chão e se aproxima do ouvido alheio.
— Vai me falar quem você é e vai me falar agora — esbraveja entre dentes e encosta o cano da arma na nuca dele — Não tenho motivos pra não te matar se decidir não colaborar.
Ele se embola com as palavras quando tenta te responder, se contorce e consegue senti-lo tremer sob você. Seu peito sobe e desce com velocidade, a adrenalina tomando conta de todo o seu corpo. Olha para Jeno de relance e o vê segurando o ombro enquanto tenta estancar o sangramento, se levantando e indo até onde estavam.
— Eu sou... Sou o... — o garoto engasga para dizer e você bufa, sai de cima dele rapidamente e o vira de barriga para cima, mirando na testa escondida pela touca que ele usa. Observa o rosto jovial dele, era provavelmente uns seis anos mais novo que vocês e parecia assustado para se dizer o mínimo — Porcos imundos.
Jeno, que estava de costas checando as balas esquecidas no chão, se assusta quando ouve o impacto do fuzil acertando o rosto do menino. Você o bate agressivamente com a arma, o nariz bonito imediatamente começa a sangrar e fica vermelho, ele geme de dor. Segura as bochechas dele entre seus dedos com força e se aproxima ainda mais.
— Seu merdinha, eu deveria estourar seus miolos por ter atirado nele e agora ainda mais por ser um pivete sem educação — sussurra com a voz arranhada — Última chance. Quem é você?
Move a mão para o gatilho novamente para que ele consigo te responder e ouve Jeno se aproximando atrás de vocês.
— Eu não vou te falar. Me mata se quiser, é só isso que vocês sabem fazer. Assassinos — e então, para reforçar o que diz, ele levanta minimamente o tronco e cospe no seu rosto.
A sua primeira reação é fechar os olhos com força, sente a saliva escorrendo pela sua bochecha ao mesmo tempo que sente a raiva controlando seus movimentos. Sua próxima ação é destravar sua arma e se preparar para cumprir com o que havia dito, mas ouve passos de alguém correndo e Jeno destravando a própria arma. Apoia o joelho no rosto do garoto embaixo de si e se vira para trás, vendo uma garota de cabelos longos e roupas de frio parada diante do Lee, olhando apavorada para a cena em que se depara.
— Ai, meu Deus — ela arregala os olhos e alterna o olhar entre vocês três — Por favor, não mata ele. Eu te imploro. Por favor.
— Ele atirou em mim primeiro, sem motivo algum — Jeno aponta para vocês dois no chão — Vai precisar ser mais convincente.
A garota assente com a cabeça diversas vezes e levanta as mãos em sinal de rendição, dando dois passos na direção do Lee. Ela engole em seco, nervosa.
— Não somos perigosos, eu juro — você ergue uma sobrancelha quando ouve aquilo — Acontece que estamos procurando uma coisa muito importante. Uma pessoa.
— E o que isso implica no seu amigo tentando matar um de nós...? — semicerra os olhos.
— É uma situação complicada. Vocês meio que podem estar envolvidos — ela tenta explicar com a voz trêmula, desvia o olhar de você para o garoto no chão — E você, seu imbecil, tá querendo se matar?
— Esses vermes estão com ela, Zizzy — ele murmura mesmo que não conseguisse enxergá-la do lugar onde estava — Você teria feito o mesmo.
— Não teria, não! — se defende imediatamente, olhando assustada para você e o outro tenente, vocês que por sua vez conversam silenciosamente tentando entender do que eles falavam — Se não fosse tão idiota nós podíamos ter pedido ajuda.
Ele ri sarcasticamente.
— Não vai rolar.
— Do que é que vocês estão falando? — Jeno os interrompe para perguntar — Ajudar com quê?
A garota suspira.
— Uma amiga nossa sumiu há um tempo atrás, bem no começo, quando as pragas ainda estavam chegando na cidade — ela começa a explicar — E nós queremos a ajuda de vocês porque a última vez que a vimos ela estava sendo levada por uma viatura.
— Ela não é minha amiga. É minha namorada — corrige o garoto e te olha em seguida — Vi pelo seu moletom e o boné dele que são policiais.
Você revira os olhos.
— E achou inteligente atirar em um policial? — perguntou de forma retórica — Olha só, menina, não acho que a gente consiga ajudar vocês. A polícia da cidade está unicamente voltada para o controle das pragas agora. Não há o que possamos fazer.
— Vocês tem que saber alguma coisa — começa a se aproximar mas logo é parada pela arma de Jeno apontada na direção dela — Por favor. Estamos desesperados.
— Quem é essa sua amiga, afinal? — o Lee pergunta.
— O nome dela é Eunha. Kwon Eunha.
Você e Jeno se olham imediatamente, as expressões de ambos se iluminando ao mesmo tempo. Não era possível.
𖥔
No final da rua havia uma farmácia de família, o comércio ficava no primeiro andar e no segundo estava a casa em que viviam. Mas estava abandonada desde o começo do apocalipse, e desde então Zoe e seu amigo têm vivido alí. Estava tudo surpreendentemente conservado na casa, eles tinham móveis inteiros e um sistema de segurança muito eficaz.
Depois de libertar o garoto, você e Jeno debateram brevemente sobre o que fariam com aquela situação. Entraram num rápido consenso e então seguiram a garota até lá para que conversassem melhor, não querendo arriscar que o som dos disparos tenha atraído alguma praga — mesmo que a sua estivesse com o silenciador. Logo está sentada no pequeno sofá ao lado do Lee e ouve atentamente ao que eles contam a vocês.
— Ela vinha tendo muitas convulsões, por causa da epilepsia. Provavelmente acontecia por causa das drogas — o garoto que se apresentou como Wonbin diz. Ele está sentadobno chão em frente a vocês com uma compressa de gelo no nariz quebrado e Zoe termina de passar uma pomada nos ferimentos no rosto dele.
— Drogas? — Jeno pergunta.
— Sim — continua — Eunha se viciou. No começo ela fazia pra tentar se enturmar, eu nunca gostei, mas não adiantava falar. Ela começou fumando maconha e tomando LSD, mas em pouco tempo já usava de tudo.
— Mas vocês sabem o que pode ter feito com que ela se viciasse? Não deve ter sido de repente — você corre os olhos por eles e ouve Zoe suspirar.
— A gente acha que ela passava por problemas em casa, mas Eunha nunca falava de casa e nem da família dela — a garota te diz — Vivia cheia de marcas, muito abatida. Não saía durante o dia, nem para a escola, era educada em casa. Só conseguíamos falar com ela a noite, quando ela fugia.
Assente, pedindo para que continuassem a contar.
— Quando a gente começou a namorar, eu de cara percebi que tinha alguma coisa errada. Ela nunca nem cogitou me apresentar pra família dela, parece que tinha medo. Em uma das festas que outro amigo nosso deu, ela teve a primeira convulsão na nossa frente, foi desesperador. Mas não nos deixaram entrar no hospital, só fomos ter notícia dela três semanas depois. Não pelo celular, Eunha não tinha mais celular. Logo ela fugiu de novo e nos contou que tinha recebido o laudo da epilepsia. Foi um baque, eu tentei impedir que ela continuasse usando as drogas mas já era tarde demais. Nada a fazia parar.
— A última vez que a gente se viu o apocalipse já tinha começado, mas não tinha chegado na cidade ainda, pelo menos não por aqui. Foi no SaxyClub, uma balada que íamos sempre. Ela estava com o rosto muito pálido, muito magra. Não usava os vestidos bonitos que ela tinha, estava usando um moletom pra cobrir as marcas que eu nunca descobri de onde vinham — Zoe diz com a voz embargada — Eunha teve outra convulsão depois de injetar heroína na veia, no banheiro da balada. Ou uma overdose. Nunca tive certeza.
Você arregala os olhos e olha para Jeno que fazia um curativo em si mesmo de qualquer jeito, ele tem um semblante aflito no rosto, não muito diferente de você. Te parte o coração ouvir tudo aquilo.
— Fui no banheiro ver o porquê da demora e meu mundo deve ter caído naquela hora. Ela estava jogada no chão, o corpo tremia muito, os olhos se reviravam com muita força. Saía uma espuma branca da boca dela e ela não me respondia, eu nunca mais consegui falar com a Eunha — a voz chorosa de Zoe diz. A garota brinca com os próprios dedos para se distrair, mas não consegue esconder a angústia enquanto fala — Essa é a última imagem que eu tenho da minha amiga. Minha melhor amiga. Chamei o socorro, quase não consegui responder quando me perguntaram o nome dela, eu estava desesperada, vendo ela caída no chão daquele jeito. Mas não foi a ambulância que chegou, foi uma viatura. Não lembro quantos foram, mas saíram muitos policiais de lá e a levaram pra fora. Eunha nunca mais apareceu, não sabemos o que aconteceu com ela. E isso é tudo culpa minha. Eu que saía com ela, que incentivava a fugir. Nunca vou me perdoar. Vou carregar pra sempre a imagem da minha melhor amiga se contorcendo em agonia no chão, a boca dela espumando, ela engasgada no próprio vômito, sufocando. Tudo que eu preciso saber é se está tudo bem, se ela acordou no dia seguinte, se minha Eunha está saudável. Caso o contrário eu vou conviver pra sempre com essa culpa. Pra sempre com essa saudade. E é só por isso que temos tanta raiva da polícia dessa cidade. Por isso Wonbin atirou, e agora eu peço desculpas. Só estamos desesperados por qualquer sinal que seja. Vocês entendem, não entendem?
Ela para de falar e seu choro se intensifica. Wonbin também tem as lágrimas molhando o próprio rosto e a sala fica em silêncio. Sua cabeça fica a mil, as mãos chegam até a tremer. Olha para a menina que chora copiosamente e suspira, trêmula, temendo que seja você quem dará a notícia a ela, provavelmente a mais difícil que já ouviu. Sente a própria garganta fechando e não tenta encontrar coragem para falar. Olha de relance para seu parceiro e respira fundo.
— Zoe... — sussurra. Ela levanta a cabeça e te olha, o rosto vermelho e molhado, o lábio inferior tremendo. Você suspira e pega na mão gelada dela, a acariciando — A Eunha morreu.
O restante da cena foi muito doloroso de presenciar, seus próprios olhos marejaram ao ver a tristeza e o choque passar pelos rostos dos dois adolescentes. E mesmo depois de algumas horas, sentada no banco traseiro do camburão enquanto, com muita insistência da sua parte, limpa o ombro baleado de Jeno, seu coração continua apertado dentro do peito. Não sabe o porquê de se sentir tão afetada, tenta se distrair mergulhando o esparadrapo no soro.
Jeno te observa. Consegue ver a aflição enfeitando o seu rosto cansado e abatido, até esquece que tinha decidido te ignorar horas antes. Também martela na própria cabeça tudo o que aconteceu, tentando procurar uma solução desnecessária para aquela situação. No fim, eram só informações que receberam, não tinha nada que pudessem fazer agora que tinham ciência da causa da morte de Eunha. Ela teve uma overdose e isso deveria ser tudo.
— Foi uma coincidência e tanto — ele diz do nada, depois de ficarem vários minutos em silêncio. Você se afasta um pouco para cortar a gaze e assente, suspirando.
— É. Quais as chances disso acontecer justo quando saímos do hospital com a certidão de óbito dela? — murmura — Não consigo nem imaginar como eles estão sofrendo, é uma notícia muito dolorosa de se digerir. Ainda mais no cenário atual.
— Como será que ela virou a principal opção de amostra da cura? — Jeno pergunta, não exatamente para você, mas te faz pensar igualmente sobre a questão que ele traz.
— Sinceramente? Não faço ideia — dá de ombros e finalmente termina de fazer o curativo — Prontinho. Amanhã você limpa e faz outro. Tem que cuidar pra não piorar. Sorte que era uma bala de borracha.
Jeno assente e continua te olhando enquanto você junta tudo que estava usando. Joga as coisas dentro de uma das mochilas e, quando sente o olhar dele sobre você, arquea uma sobrancelha.
— O que foi? Tem sangue no meu rosto? — passa as mãos sobre a testa e as bochechas, tentando se limpar. Ele nega — Para de me olhar assim.
— Assim como?
— Como se quisesse agradecer — faz uma careta e desvia o olhar.
— Não quero. Não te pedi pra fazer nada — o tenente resmunga. Ele checa a hora no seu relógio de pulso e bufa — Ainda temos tempo de ir até Sunvylle hoje. Tá cedo.
Você assente e vai para a parte da frente do carro, se sentando no banco do motorista. Mexe no porta-luvas enquanto Jeno dá a volta para se sentar ao seu lado e acha os celulares que ele pegou de algum carro quando entraram na rodovia, alguns dias antes. Pega um deles e pressiona o botão lateral na esperança de que ele ligasse. Estava em perfeito estado e tinha um fone de ouvido branco e embolado plugado a entrada. Quando vê a tela acender e o aparelho começar a ligar você dá um sorrisinho empolgado.
— Tinha me esquecido disso — Jeno diz quando se senta no banco do carona — Esse ainda funciona, o outro, não.
O celular finalmente liga e aparece a tela de bloqueio, o relógio marca que são oito e vinte e seis da manhã. Desliza o dedo sobre a tela e o desbloqueia.
— Sem senha? — murmura.
— Eu resetei, tá sem nada. Tinha deixado desligado pra economizar a bateria — você assente e olha para ele com o cenho franzido.
— Quando foi que você fez isso? Nunca te vi mexendo nos celulares — pergunta e olha quanto de carga ainda restava, pouco mais da metade. Abre o aplicativo da câmera e se depara com a câmera frontal. Olha o seu próprio reflexo e faz uma careta pelo seu estado. Tem algumas manchas no rosto e olheiras começando a aparecer, vira a cabeça para os lados e checa todos os seus ângulos. O cabelo está preso como tem estado nos últimos dias, e ao perceber esse detalhe, você apoia o celular no parabrisa e o solta, ajeitando com os dedos do jeito que consegue — Pega meu boné alí na mochila, por favor.
— Fiz enquanto estava dormindo, por isso você não viu — faz o que pediu e te entrega o objeto, observando você colocá-lo sobre a cabeça e piscar um olho para a câmera, tirando uma foto. Depois de analisar por alguns segundos, a coloca como papel de parede — Sabe que ele não é só seu, não sabe?
Você se vira para Jeno e estende o aparelho para ele, que te olha confuso.
— Vai. Tira uma você também — fala — Se a gente morrer vamos ter registros, pelo menos.
— Claro que vamos ter registros, nós servimos o nosso país por anos... — resmunga enquanto pega o celular da sua mão e posiciona o rosto na frente da lente — Já estive melhor.
— Todos nós — dá uma risadinha. O observa empurrar a franja para dentro do próprio boné e fazer várias expressões sem tirar foto de nenhuma delas. Ele distancia e aproxima o celular do rosto, muda o ângulo e a iluminação várias vezes até bufar impaciente — Que droga. Quanto tempo tem desde que eu tirei uma foto pela última vez?
— Não é tão complicado, Jeno — revira os olhos. Jeno bate uma única foto de cima para baixo, o rosto coberto pelo boné. Você bate a língua no céu da boca em reprovação e toma o celular dele — Aqui, vira pra mim.
Ele nega com cabeça, se cobrindo com as mãos. Você coloca a câmera no modo traseiro e aponta na direção dele.
— Para, Borboleta. Deixa isso pra lá — resmunga, te ouvindo rir. Logo ouve vários cliques seguidos, você se dedica tanto nas fotos que até se escora na porta do carro — Você é muito chata, nossa.
— Relaxa aí, tenente Lee. É só uma fotinha — usa os dedos em forma de pinça para dar zoom nos rosto dele. Estica uma das pernas e encosta o pé coberto pela bota no ombro bom dele — Olha pra mim.
— Vai dirigir — ele pragueja, tentando te ignorar. Sem sucesso, você o cutuca de novo, agora na região da costela — Me deixa quieto.
Ainda não satisfeita, atinge o mesmo local outra vez. Vê quando a sombra de um sorriso aparece no rosto de Jeno, que tenta ao máximo segurar a risada quando começa a sentir cócegas. Você continua na missão e usa o pé para fazê-lo sorrir para a sua foto, o que não demora muito para acontecer. Ele dá um sorriso soprado antes de agarrar sua panturrilha e te fazer parar. Felizmente, conseguiu tirar sua tão desejada fotografia. Tanto do momento em que ele sorri, quanto do momento em ele te olha e você, enfim, se dá por satisfeita.
— Pronto, tirei. Doeu? — pergunta ironicamente e mostra as capturas para ele que só faz revirar os olhos, não se importando tanto quanto você — Se te deixa feliz, eu sou a tela de bloqueio e você é a tela inicial.
— Tá, tá — desdenha — Agora, se não for pedir muito, dirige essa merda.
Você levanta as mãos em rendição e liga o camburão.
— Tudo bem, senhor rabugento.
Como está concentrada em fazer a baliza para sair daquela rua, não consegue ver, mas Jeno desvia o olhar para a sua janela e esconde o sorriso com as mãos.
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Na ponta dos pés, a loira atravessa a janela do próprio quarto e a fecha em seguida, suspirando aliviada que tenha conseguido entrar. Caminha até o interruptor e acende a luz, se assustando quando vê seu pai sentado na poltrona ao lado da cama.
— Ia dormir sem dar boa noite?
Eunha para no lugar, estática. O coração da menina bate desenfreado, sentindo que teria problemas. Grandes problemas.
— Papai, eu... — tenta se defender mas é interrompida.
— Achei que tinha sido claro o suficiente quando te disse que estava proibida de sair — o homem diz com a voz grave e baixa — E olhe só pra você.
— Eu não aguento ficar trancada dentro de casa, o dia inteiro, sozinha — ela se aproxima do pai e se ajoelha — Nem a mamãe fala comigo mais. Eu fico tão triste. É muito solitário aqui. Só quero um pouco de ar. Sinto como se eu fosse um animal, preso. Uma criminosa. Mas eu só queria viver um pouquinho a minha vida, papai.
Ele não dá ouvidos e, ao invés disso, funga duas vezes. Imediatamente Eunha fecha os olhos, derrotada. Os sente ardendo, odeia como se sente insignificante. Ignorada. Invalidada.
— Esse cheiro de cigarro, que coisa horrorosa — murmura ele, com decepção — Pega o cigarro. Agora.
— Eu não...
— Sei que você tem. Pega, anda — a garota pega, tremendo, o maço no bolso da calça e faz menção de entregar, mas ele nega — Acende. E tira a blusa.
Eunha engole em seco e pega o isqueiro também do bolso, separa um cigarro e aproxima a chama, vendo o tabaco queimar aos poucos. Olha para cima, então. Dessa vez o pai pega, o colocando entre os dedos. Primeiro ele dá uma tragada profunda enquanto assiste a garota, hesitante, passar o moletom pela cabeça. Logo ela está apenas com o top rosa cobrindo seus seios.
— O sutiã também.
Com as mãos trêmulas ela faz com lhe é dito, ficando agora nua da barriga para cima. Eunha abaixa a cabeça, se sente tão humilhada. Os olhos se embaçam e a respiração falha, a garota funga um par de vezes. Sabe o que vem pela frente.
— Pai, por favor — pede com a voz chorosa, suplica — Não faz isso comigo. De novo não.
— Vamos ver se agora você fica um pouco mais obediente.
O homem, então, aproxima o cigarro aceso da barriga dela e a queima com a chama, pressiona até que se apague. Eunha uiva com a sensação, sente sua pele carbonizando aos poucos. Morde o lábio inferior com força até que sinta o gosto de sangue, tentando se distrair da sensação do fogo a queimando de forma torturante, devagar.
— Acende de novo.
Dessa vez ele queima a clavícula, e depois seu ombro, então o espaço entre os seios e em seguida o pescoço. O cigarro se reacende várias vezes, substituindo as antigas marcas com as novas. A Kwon chora baixinho, com medo de acordar sua mãe, apoia as mãos no braço da poltrona e afunda as unha alí para descontar dor. Faz o mínimo de barulho possível e aceita seu castigo sem reclamar. Sabe que se pedisse para que ele parasse seria pior, muito pior. Por isso não diz uma palavra se quer quando sente o cigarro queimar a pele da sua bochecha e a ferida arder ainda mais quando é molhada pelas lágrimas da menina.
Quando acorda no dia seguinte, ainda só com as roupas debaixo e deitada no chão frio do quarto, sua janela e sua porta estão trancadas por um cadeado.
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opiummist · 11 months ago
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ASLIHAN MALBORA? Não! É apenas FAHRIYE AYDAN, ela é filha de HIPNOS do chalé VINTE e tem VINTE E CINCO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no Acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, FAE é bastante CALOROSA mas também dizem que ela é DISTRAÍDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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HABILIDADES: Sentidos aguçados.
ARMA: Adaga de Ópio - Consiste em uma adaga de ferro estígio, incrustada com pedras verdes mágicas que expelem a substância extraída da papoula, o ópio, em sua lâmina, assim conseguindo colocar seus alvos em um estado incontrolável de sonolência ao serem atingidos.
PODERES ATIVOS: Névoa do Oblívio - Como filha do patrono do rio da memória e do esquecimento, Fahriye herdou a capacidade de expelir uma densa névoa branca dos lábios, que faz com que todas as pessoas que a inalarem se esqueçam imediatamente do que estavam fazendo e se sintam sonolentas. Inalar grandes quantidades pode causar sérios danos à memória da vítima, podendo ela até esquecer do próprio nome. Como ela é visível, pode facilmente ser evitada por quem for ágil o suficiente e existe um limite de alcance para sua habilidade. Manipulação da Realidade Onírica - É uma habilidade complexa que permite à ela temporariamente alterar o tecido da realidade ao seu redor, criando uma dimensão onde as leis da física, da lógica e do tempo são maleáveis e podem ser distorcidas como em um sonho. Quando essa habilidade é ativada, o ambiente ao redor dela sofre uma transformação profunda, assumindo características surreais e ilusórias que desafiam a compreensão racional.
ATIVIDADES: Corrida com obstáculos e corrida de pégaso (modalidade individual).
DESENVOLVIMENTO DA PERSONAGEM !
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HER STORY :
─    Satisfeita em ser medíocre, preguiçosa, sem esperança, palhaça da turma… Diversas foram as descrições cruéis e limitantes que Fahriye recebeu de seus professores durante a infância e o início da juventude, todos eles obtusos demais para compreenderem o que realmente acontecia com a adorável garota, que nunca se mostrou muito focada ou interessada nos estudos. Distraída e infindavelmente exausta, independente da ausência de atividades em sua rotina, se destacava negativamente dos demais estudantes sob o olhar do corpo docente, mas cativava os mais jovens e livres de preceitos ultrapassados, que enxergavam nela uma valiosa amiga. O caráter, assim como o carisma encantador, parecia ser irrelevante 
─    Muitos culpavam sua mãe pelo comportamento que apresentava, pois a matriarca sempre apoiou sua prole, sem demonstrar qualquer julgamento ou necessidade de pressioná-la para ser algo que não condizia com sua essência. Pelo contrário, a mulher incentivava a criatividade que a mais nova manifestava, acompanhando de perto cada singularidade demonstrada pela filha, agindo como um verdadeiro alicerce para Fahriye, que jamais sentiu-se sozinha ou desamparada. O vínculo entre elas sempre fora inquebrável, uma espécie de conexão inexplicável e que agracia apenas os mais afortunados. E logo a semideusa viria a aprender mais sobre a postura louvável de Aydan diante da filha. 
─    Todo o suporte recebido não a deixou insusceptível às ameaças que inconscientemente sofria, durante anos interpretadas como criação de sua imaginação fértil, uma escape para a realidade monótona que a desinteressava. Foi durante uma noite atribulada de sono, que Fahriye foi atacada por um imenso ciclope, que consistia em uma manifestação controlada por um inimigo de Hipnos, que tentava afrontar o deus através de sua filha. O que ele não contava, porém, era do esquecimento do deus acerca da própria prole e da surpreendente agilidade demonstrada pela garota, que despertara aos berros de sua primeira noite mal dormida. Após o incidente, Aydan e o protetor da garota chegaram ao consenso de que havia chegado o momento de enviá-la para o acampamento meio-sangue.
─    A verdade sobre sua genealogia foi revelada com detalhes e paciência, introduzindo a morada dos semideuses como ela. Assim que chegou ao local, foi imediatamente reclamada por Hipnos, que finalmente teve um lembrete sobre a existência da filha e demonstrava interesse em criar novos laços com ela. O inédito e inesperado horizonte surgiu diante de Fahriye, que agora se sentia pertencente a um lugar além de seu lar e com um novo propósito. A cada passo na trajetória de autodescoberta, encontra as respostas para as dúvidas que sempre a assombraram, e que agora a encantavam.
─    Honrado seu vínculo com o deus do sono, ela tem como atividade favorita bons cochilos durante o dia, não enfrentando qualquer dificuldade em adormecer, até mesmo nos lugares mais desconfortáveis e inusitados. Mas engana-se quem a interpreta como uma pessoa preguiçosa ou improdutiva. Depois de finalmente descobrir sobre suas origens e desprender-se do remorso construído por todas as críticas infundadas recebidas durante a vida, Fahriye tem como objetivo destacar-se no acampamento, superando todas as limitações que a impediam de encontrar seu potencial em totalidade. É extremamente receptiva, calorosa e divertida, acolhendo a todos independente de qualquer filiação. Dentro dela também existe uma guerreira, que é capaz de enfrentar qualquer ameaça em defesa de seus objetivos.
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TRIVIA :
Sofre de TDAH.
Durante toda a vida apresentou picos de energia. Passa grande parte do dia cansada e sonolenta, mas também é comum tornar-se agitada de um instante para o outro. Aproveita estes picos para ser mais produtiva.
Tem memória fotográfica.
Excede-se na corrida de pégaso pois o voo é uma atividade que acentua sua concentração, o que já lhe rendeu algumas vitórias. Seu envolvimento com o esporte se iniciou como uma tentativa despretensiosa de exercitar seu foco e foi incrivelmente efetiva neste objetivo.
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clarastanadabem · 2 months ago
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꧁༒☬[ 𝓗𝓔𝓡𝓔 𝓒𝓞𝓜𝓔𝓢 𝓐 𝓓𝓡𝓔𝓐𝓜𝓔𝓡 𝓑𝓐𝓛𝓛𝓔𝓡𝓘𝓝𝓐 ]☬༒꧂
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é [CLARA STAHLBAUM DROSSELMEYER, da história [O QUEBRA NOZES]! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a [ESTABELECER O SEU REINO]… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja [ASSERTIVA], você é [BRIGUENTA], e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: [DONA DO CLARA’S MAGISCHE]
wanted connections: here.
CLARA
PERSONALIDADE
[ Todos a conheciam como a garota imaginativa e corajosa, o que de fato nunca mudou. Ela fala o que tem de ser falado e não tem medo de responder a altura ou entrar em brigas. Sua coragem ainda é além das estribeiras, porém adquiriu um senso de controle e responsabilidade para governar, além do ballet. Isso faz com que seja um tanto audaciosa, mas sabe quando parar e opta primeiro a conversa, ainda que nunca vá fugir de uma briga. Dificil é a ver entristecieda com algo, sempre determinada e procurando soluções, mesmo que não tenha tendencia a confiar e se abrir muito fácil. ]
Apelidos: Cla, Lara, Cali.
Altura: 1, 77.
Signos: Sol em capricórnio, ascendente em áries, lua em virgem.
Pé direito: Comunicativa, determinada, corajosa, destemida, organizada, imaginativa, resiliente.
Pé esquerdo: Problemas com raiva, briguenta, audaciosa, impertinente, atrevida, ressentida, perfeccionista.
HISTÓRIA
[ Não há muito a se dizer que todos já não conheçam sobre Clara. Sua mãe criou um mundo apesar de sua própria mente e Clara estava fadada a seguir isso. Quando reconquistou Nutcracker, é difícil dizer os motivos do por qual ela se apaixonou pelo local, mas todos sabem da quase possessividade da bailarina quanto em relação a dimensão. Era de sua mãe, por tanto, era dela. E ela faria melhor, fosse por amor ou por culpa. Ainda que o segundo não é muito comentado. De fato sempre foi vista fazendo o melhor, mas ela evita falar sobre a infância e muito menos ainda sobre sua mãe. Diz que o que importa agora é ela, e apenas ela. Claro, os habitantes que ela tanto ama também. Mas melhor não focar no antes, certo? Passado é...passado. ]
HCS:
Apesar de ser conhecida por ser racional na maioria das vezes, é comico a quantidade de vezes que ela cai em golpes que envolvam a sugar plum. Chegou a um nível que alguns dizem que ela faz de propósito, como um jogo de gato e rato em que ela vai pegar sugar plum no flagra! Ela....é...diz que é isso mesmo....
Clara odeia esteriótipos de todo tipo, principalmente aqueles em que dizem que uma princesa para ser forte, tem de abandonar o lado....princesa. Bom, então voce vai a encontrar com vestidos lindos, laços no cabelo e unhas feitas. Ela ainda vai te dar um soco.
É apaixonada por armas brancas, principalmente espadas. Ela treina desde pequena e isso a salvou em nutcracker. Hoje em dia, ela ainda treina e entra em duelos.
Se em algum momento voce viu uma morena alta pulando em cima de alguém e tendo que ser segurada, não, não era Clara! (Era sim.) Apesar da racionalidade e todo o resto, Clara tem um problema com raiva que pode ser um pouco..assustador.
Diriam alguns habitantes que quando estressada, ás vezes se lembram de sugar plum. Isso é uma das poucas coisas que deixam ela arrasada e faz de tudo para que não pensem isso.
Não fale da mãe dela, não a compare com a mãe dela, não tenha o nome da mãe dela. Você está lidando com um grave caso de #mommyissues.
Ela tem uma grande conexão com sonhos, ainda que não entre em detalhes sobre, sempre dizendo que se quiser algo dos seus sonhos, ela trás para ti. Como? Não importa.
É perceptível que ela parece não sentir medo. Talvez só pareça, mas se ela sente, esconde muito bem. O que faz ela entrar em situações...perigosas.
CLARA´S MAGISCHE:
O CLARA'S MAGISCHE é uma loja de brinquedos ajudantes que facilitam sua vida! Servem, claro, para o propósito único de brincar e colecionar, assim como você também pode encomendar uma boneca que é literalmente você! Os brinquedos também funcionam como assistentes e podem realizar algumas tarefas, ou apenas conversar contigo, podendo ser ��recarregados” ao levar na loja, assim eles nunca vão perder a energia!  O local conta com brinquedos animados para visitar, personalização de brinquedos, compras de acessório, e a coisa mais especial: Compra de sonhos! Sabe aquele brinquedo do seu sonho que você sempre quis ter, mas quando acordou ele acabou? Então, aqui você consegue ele!  Vagas para perdidos:  Gerente I. Atendente I e II. Reparador I e II. Designer de produtos I e II. Confeccionista I e II.
SOBRE PERDIDOS:
Ela NÃO GOSTA pelo simples motivo de agora a sua nova história acaba em tragédia, tudo quando ela lutou tanto para um lugar melhor. Ela gosta dos perdidos de outras histórias, no entanto. Os que acrescentam em algo bom! Aqueles que parecem gostar da vilania, já tem o desgosto dela.
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portalnaynneto · 2 years ago
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Dupla é detida com armas brancas em Serra Talhada
Dupla é detida com armas brancas em Serra Talhada
Na noite desta quinta-feira (08), por volta das 18h00, uma dupla foi detida com armas brancas em Serra Talhada, Capital do Xaxado. O fato ocorreu no bairro Cohab. De acordo com informações, Policiais Militares do 14º BPM durante patrulhamento foram solicitados via Central de Operações para averiguar uma situação onde dois indivíduos estavam portando cada qual uma arma branca e intimidando…
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aidankeef · 5 months ago
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P.O.V Flashback - Oficina de Hefesto em Waterland
"É o seguinte, Wall-e: eu preciso de uma arma e ela precisa ser de bronze celestial pra combinar com as adagas. Nada de coisa vagabunda, quero algo de qualidade. E não me venha com arquinho fajuto!"
Aidan sacudiu o autômato de Oficina de Hefesto como se estivesse cumprimentando um amigo íntimo e o apelido era parte do tratamento carinhoso. A máquina pareceu hesitar na movimentação, como se pensasse que talvez exibir um elerta de pane elétrica fosse mais seguro do que acompanhar o filho de Ares na produção de uma arma, mas aceitou. O robô começou a se movimentar para próximo dos setores de produção, fazendo alguns estalos ao se conectar com a forja para auxiliar na produção.
No visor surgiu uma longa lista de objetos para produção. Armadura? Nem pensar. Lança? Talvez não. Escudo? Seria interessante ter algo com um grande javali estampado, mas ficaria para a próxima. Adagas? Já tem. Arco e flecha? Pelos deuses, não! Espada?
Uma espada seria eficiente, eficaz em combate, demandaria menor adaptação já que conhecia muito bem suas formas de condução da arma. Era uma escolha ótima. Sua mão selecionou a arma, os olhos vidrados nos projetos disponíveis que eram levados um por um até a mesa de escolha. Aidan folheou alguns modelos disponíveis e escolheu uma espada claymore, com lâmina dupla e bainha longa, ideal para combates e duelos com outros semideuses. Seguindo o próprio censor estético, optou por bronze celestial e todos os outros detalhes iriam ser desenvolvidos na área de artesanato.
O autômato deu as instruções exatas para o derramamento o metal divino no molde correto, o ângulo de afiação e se disponibilizou para auxiliar no detalhamento do metal e Aidan o fez, com uma destreza inesperada, supervisionado pelos visor do robô atencioso. Satisfeito e orgulhoso, gargalhou quando finalmente viu a espada bruta pronta. "VOCÊ É DEMAIS OPTIMUS PRIME! NUNCA MAIS VOU TEORIZAR SOBRE UM APOCALIPSE DE ROBÔS!"
O filho de Ares deixou um beijinho naquilo que seria a testa do autômato estático e, com a espada nova em mãos, avançou até a sessão de artesanato. Era seu momento de exercer a criatividade e a capacidade de estilizar a arma. Mas assim que notou a presença de outros semideuses de sua faixa etária e algumas crianças correndo com suas obras e potes de tinta, ficou paralisado calculando qual seria a sua atuação naquele lugar e como explicar seu apelo à estética de uma arma. Era de conhecimento geral que o filho de Ares é obcecado por armas brancas, sendo um dos mais envolvidos nos cuidados do arsenal, mas não era tão esperado que o mesmo semideus fosse tão apegado às artes manuais. Bom, ao menos ele iria tentar.
Elaborou uma capa para a bainha em uma madeira de eucalipto, esculpindo a cabeça de um javali na ponta e outros desenhos que subiam até a lâmina, os quais iriam auxiliar na pega e evitariam que a espada deslizassem quando empunhada. Quando pronto, finalizou com o verniz escuro disponível e fez uma bainha de couro com o auxílio de alguns semideuses do clube de artesanato, que o incentivaram a ingressar no grupo pelo perfeccionismo em seus detalhes.
Com a nova espada em mãos, requisitou que um autômato a guardasse e deixasse em seu chalé em segurança, enquanto o verniz ainda não havia secado completamente. Agora, além das adagas, possuía uma bela espada para acertar seus inimigos e pertencia ao clube de artesanato, sendo supervisionado por Natalia.
@silencehq
Chars citados @magicwithaxes
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maximeloi · 3 months ago
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𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐓𝐑𝐄𝐍𝐆𝐓𝐇 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐘𝐀𝐋𝐓𝐘
  ㅤㅤㅤㅤㅤ— última parte do prompt do traidor da magia. FECHANDO A FENDA.
⭒  ㅤㅤㅤㅤㅤpisar de volta no acampamento e agora livre, foi um alívio. maxime temeu que a ilha de circe viesse com uma sentença de expulsão onde não poderia retornar para seu lar e ganharia um futuro incerto. as pulseiras da feiticeira lhe deram uma noite pior do que o que normalmente já conseguia, mas isso foi há três dias. todas as lembranças recuperadas, as poucas, no caso, agora não passavam disso: lembranças.
agora tinha a missão de ajudar os colegas a proteger o acampamento de qualquer defesa que a fenda pudesse ter quando os filhos da magia começassem a fechar aquela desgraçada. sendo da equipe de patrulha, se pôs na minha de frente junto com seus colegas para que, juntos, lutassem contra a ameaça desconhecida. podiam não saber o que vinha por aí, mas sabiam bem que algo era inevitável. a arma ganha foi escolhida com facilidade e era ideal para seu estilo de luta; fugia de confrontos desde a morte de thabata, mas quase era preciso, podiam contar com ele.
a batalha então iniciou-se com ferocidade. os gritos de campe assombrariam sua mente pelos próximos dias; seu esforço para lutar contra o monstro e tentar tirar os semideuses do caminho de repente… parecia em vão. uma desesperança lhe acometeu e maxime parou no meio da luta, a corrente caindo no chão e automaticamente retornando a seu braço como um bracelete dourado. a cabeça doía e o coração acelerava.
“não adianta lutar contra mim, criança. será mais rápido se você relaxar.” a voz feminina soou em sua mente, parecia carregada de malícia e satisfação enquanto ele próprio entrava em baixo. vai começar de novo.
e de fato começou.
foi puxado para um canto escuro de sua mente, sentia aqueles tentáculos invisíveis lhe envolver e lhe tirar de cena. o medo estava de volta, aquele desespero que lhe sufocava, a escuridão que lhe cercava… tudo doía. não conseguia respirar. a última vez que esteve assim, seus amigos tinham sofrido com a magia de hécate. não podia permitir isso de novo, precisava lutar contra aquela força mesmo que fosse tão superior a si. a urgência em ajudar os amigos, contudo, fez seus olhos clarearem. a dor aguda em sua cabeça arrancou de maxime um grito. não sabia quanto tempo tinha ficado inconsciente com hécate lhe controlando mas não usava as pulseiras de circe, tinha um sobretudo preto cobrindo seu corpo e uma névoa branca, dourada e vermelha lhe envolvendo. teve um vislumbre dos amigos lutando contra uma hidra, flechas prateadas aparecendo, a dor na cabeça piorava e parecia que aquela parte de seu corpo iria explodir.
você não vai machucar meus amigos. não vai me usar para isso.
maxime repetia aquilo como um mantra, inundava sua mente com as faces dos amigos e dos momentos felizes que passou ali dentro. havia yasemin e beatrice com sorrisos brincalhões, bishop com o olhar protetor lançado para si, stevie com aquele brilho travesso e desafiador, veronica revirando os olhos de alguma palhaçada que ele tinha feito; a face sorridente de natalia na estufa, melis tropeçando, joseph com seu olhar de cumplicidade e kaito sempre parecendo disposto a lhe acompanhar em suas loucuras. a reunião do chalé de afrodite com christie, zev, anastasia e davin contando histórias de terror em plena madrugada, todos eles fortaleciam sua mente e criavam uma barreira contra aquela força que lhe tomava.
os olhos castanhos surgiram de repente junto com um golpe mais firme naquela barreira. podia sentir a consciência de hécate fraquejando quando a risada de héktor ressoava em sua mente, as imagens do semideus sorrindo, a sensação dos toques suaves de seus lábios, a confissão de amor dita em um momento de desespero que aquela maldita força invisível causou semanas atrás… não ia deixá-lo se machucar. não ia deixar nenhum deles ser machucado.
a barreira em sua mente se fortaleceu ao ponto de lançar uma explosão de claridade em sua mente, o fôlego voltou abruptamente em seus pulmões.
estava de volta.
só teve tempo de dar uma olhada para checar o que acontecia mas não compreendeu o que se passava, a mente mergulhava de novo na escuridão mas dessa vez… estava sozinho em sua cabeça.
a prova de que finalmente se encontrava livre era a imagem da face de thabata surgindo. a floresta mais uma vez era o cenário do pesadelo e a amiga tinha a cabeça esmagada por uma pedra bem em sua frente. ao contrário da realidade, dessa vez maxime enxergava a morte da filha de hipnos enquanto o grito assustado e angustiado de veronica lhe fazia abrir os olhos e despertar.
estava na enfermaria e teve um pesadelo por ficar inconsciente. sim, as coisas estavam de volta ao normal.
amiguinhos citados: @misshcrror @apavorantes @littledecth @magicwithaxes @mcronnie @kaitoflames @d4rkwater @melisezgin @ncstya @christiebae @davinverlac @zevlova @somaisumsemideus
para: @silencehq
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babydoslilo · 1 year ago
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Spoiler de Loaded Gun
(Sem revisão)
(...)
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos pálidas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Harry levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração calculada sob suas digitais e Harry se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, gracinha. Assim está bom? – a lascividade escorria pela boca fininha, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Harry não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com os olhos verdes focados nos azuis o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, a magnitude que vinha de Louis deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele branquinha estivesse suando por baixo daquela camisa branca social e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Louis tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos verdes brilhantes quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que os olhos azuis descarregavam sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo. 
A lingua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Louis, mal percebia o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Harry não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar e logo estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios grossinhos. 
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Louis disse com a voz rouca em tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Louis passaram pelo maxilar anguloso do outro até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quentinha e bem receptiva. A pupila tomou conta dos olhos azuis ao que sentia suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Harry contra toda a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é  só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
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Gostaram?? Me contem!!!
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psarakizs · 3 months ago
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀seth  crawford  é  filho  de  poseidon  do  chalé  três  e  tem  26  anos  .  a  tv  hefesto  informa  no  guia  de  programação  que  ele  está  no  nível  iii  por  estar  no  acampamento  há  vinte  e  três  anos ( oito  meses  ) ,  sabia  ?  e  se  lá  estiver  certo  ,  seth  é  bastante  extrovertido  mas  também  dizem  que  ele  é  egocêntrico  .  mas  você  sabe  como  hefesto  é  ,  sempre  inventando  fake  news  pra  atrair  audiência  .
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basics.
NOME  COMPLETO:  seth  crawford ,  apesar  do  nunca a ter visto , carrega  o  sobrenome  da  mãe  biológica. 
DATA  E  LOCAL  DE  NASCIMENTO:  nasceu  dia  14  de  dezembro  de  1997  ,  em  dublin  ,  irlanda
GÊNERO  E  ORIENTAÇÃO  SEXUAL:  se  identifica  como  cis  gênero  masculino  e  é  bissexual e birromântico
ATIVIDADES:  líder  da equipe  vermelha  de  canoagem
PODER E HABILIDADES: mockingjay  —  permite  copiar  a  voz  de  alguém  ,  mesmo  a  tendo  ouvido  uma  única  vez  e  possibilitando-o  emitir  uma  melodia  hipnotizante  e  poderosa  ,  semelhante  ao  canto  do  mockingbird  ,  que  pode  afetar  emocionalmente  todas  as  criaturas  próximas  ,  sejam  elas  humanas  ou  animais  .  o  poder  também  tem  uma  conexão  com  a  natureza  e  a  vida  selvagem  .  quando  entoada  ,  os  mockingbirds  reais  e  outras  aves  são  atraídos  para  seth  ,  criando  um  espetáculo  incrível  de  asas  brancas  e  marrom  claro  voando  em  torno  dele  .  no  entanto  ,  o  poder  também  exige  cautela  -  se  usado  de  forma  excessiva  ou  sem  discernimento  ,  pode  esgotar  o  portador  e  enfraquecer  seu  emocional  .  além  disso  ,  o  impacto  emocional  pode  ser  tanto  positivo  quanto  negativo  ,  sendo  importante  que  seth  esteja  emocionalmente  equilibrado  e  focado  em  seus  objetivos  ;  força  e  reflexos  sobre  humanos. 
ARMA: ganhou  de  presente  de  seu  pai  uma  balestra  ,  onde  a  arma  em  si  é  feita  de  madeira  de  carvalho  fundida  com  ferro  estígio  ,  bem  como  as  flechas  forjadas  do  mesmo  metal. 
traits.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS: extrovertido  ,  responsável  ,  organizado  ,  paciente  ,  protetor  ,  engraçado  ,  atencioso  ,  confiante
CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS: egocêntrico  ,  teimoso  ,  ciumento  ,  rancoroso  ,  indeciso  ,  dramático  ,  impaciente  ,  cético 
INSPIRAÇÕES:  aaron  samuels  (  mean  girls  )  ,  akeno  menzies  (  gossip  girl  )  ,  nate  archibald  (  gossip  girl  )  ,  gilbert  blythe  (  anne  with  an  e  )  ,  jj  maybank  (  outer  banks  )  ,  emmett  cullen  (  twilight  )  ,  ryan  howard  (  the  office  )
biography.
mesmo por de trás de toda tragédia, ainda existe o bem. ao menos, foi assim com seth. filho de poseidon, com uma jovem recém formada no ensino médio, a história do filho do deus dos mares começa antes mesmo dele ser concebido. conheceram-se durante um cruzeiro, o relacionamento que tiveram pode ser descrito como intenso, breve e marcante, para ambos. quando tiveram que se separar, poseidon tomado pelo carinho que havia nutrido, seguiu durante os meses seguintes a cuidando, de longe, apenas para que tivesse certeza que estava bem. percebeu, com o tempo, a mudança dela e descobriu que estava grávida. mas ele não podia retornar para a vida ela.
tw: suícidio
quando chegou a hora de dar a luz, a mulher sabia da responsabilidade que tinha. ela não podia manter a criança, pelo seu bem, pelo bem da criança e da sua reputação. sua família havia a enviado para a faculdade crente que estava indo estudar, e assim ela faria. estava decidida que daria o bebê para a adoção. porém, foi impossível. quando viu os olhos azuis parecidos com do homem das suas férias, ela foi tomada por um amor nunca antes conhecido. desesperada, sem saber o que fazer, jogou-se ao mar com o bebê.
fim do tw.
poseidon não poderia salvar os dois, precisava escolher um. e foi o filho. o deixou na beira da praia, em um cesto, para que alguma alma caridosa cuida-se da criança. porém, toda história de heróis existe aquele que cuida do pequeno. diferente do esperado, não foi um humano, e sim uma deusa. anfitrite, tomada pelo sofrimento da mãe que se jogou ao mar, decidiu que criaria o semideus escondido de poseidon, no mesmo lugar que havia se escondido dele.
poucos anos após, o deus acabou por descobrir o que sua esposa fizera, brigando com ela e explicando que não poderia, ele deveria ter tido a chance de crescer como qualquer outro semideus. indignada com a falta de zelo do marido, a deusa explicou que ele era muito pequeno e que teria sido morto por monstros antes mesmo da primeira noite. seth estava com três anos quando foi largado as margens do lago do acampamento meio sangue.
se alguém perguntasse a ele quando criança, diria que cresceu como qualquer outro semideus. claro que teve cuidados especiais até certa idade, mas nunca houve diferença na sua criação. muito pelo contrário, até ficar adolescente, nunca tivera nenhum contato com a tecnologia humana, tampouco tinha vontade de sair do acampamento. a influência de poseidon em seu dia-a-dia sempre fora forte, o fazendo ter ligação com os pegasus.
após a guerra contra gaia, se viu em uma encruzilhada. ele poderia permanecer no acampamento, mas tinha uma vida toda para descobrir depois das proteções que ali tinham. se arriscando por conta própria, saiu para poder viver outra realidade. naquele ano, experimentou tanta coisa e conheceu tantas pessoas, que já era um mochileiro pelo planeta. havia incorporado a seus princípios ideias de sustentabilidade e preservação ambiental, que havia começado um projeto na antártida, quando foi chamado para retornar o acampamento. chamado esse que sequer hesitou em responder.
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