#antissionismo
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Free Palestine today and forever
Já havia convivência pacífica entre as religiões na região por muito tempo. Comunidade antigas de judeus, cristãos e muçulmanos compartilharam as cidades.
O deserto já era bem cultivado pelos povos da região. A ocupação desvia rios e os muros de segregação atrapalham a fauna. Colonização é destruição ambiental.
Por que te atacaram? Porque você começou a roubar terras e expulsar milhares de famílias árabes. O que foi que aconteceu de diferente em 1948?
Como você pode chegar roubando terras e achar justo dividi-las? Quem não é capaz de se ver compartilhando um país com pessoas diferentes é você, porque o sionismo é uma ideologia colonialista. Por isso milhares de famílias foram expulsas. E por fim: mesmo que você fosse um país lindo e verde por dentro, isso não te permite matar crianças sistematicamente! Palestina livre hoje e sempre!
↓English, Español, Esperanto↓
Ya había coexistencia pacífica entre las religiones en la región por mucho tiempo. Comunidades antiguas judías, cristianas y musulmanas compartían las ciudades.
EL desierto ya estaba bien cuidado por los pueblos de la región. La ocupación desvía ríos y los muros de segregación molestan a la fauna. Colonización significa destrucción ambiental.
¿Por qué te atacaron? Porque empezaste a robas tierras y a expulsar a miles de familias árabes. ¿Qué se pasó en el 1948?
¿Cómo podés llegar robando tierras y creer que es cierto pedir su división? Los que no saben convivir con gente diferente son ustedes, porque el sionismo es una ideología colonialista. Por eso miles de familias fueron expulsadas. Y por fin: Mismo si tú fuera un país lindo y verde adentro, eso no te permitiría a matar niños sistemáticamente. Palestina libre hoy y siempre!
There already was peaceful coexistence among religion for a long time. Ancient communities of jews, christians and muslims lived together in the cities.
The desert already was well taken care of by the locals. The occupation diverts rivers and the segregation walls get in the way of the fauna. Colonization means environmental destruction.
Why did they attack you? Because you started stealing land and expelling thousands of Arab families. What happened in 1948?
How dare you come taking the land and asking for a fair share? Those who can't live with different peoples are you, because Zionism is a colonialist ideology. That's why thousands of families were expelled. And lastly: Even if you were a beautiful and green country on the inside, that doesn't allow you to systematically kill children. Free Palestine
Jam ekzistis la kunvivo inter religioj tiu zone longtempe. Komunumoj malnovaj de judoj, kristanoj kaj islamanoj partumis la urbojn.
La dezerto jam estis bone zorgata de la popolo. La okupaĵo delokigas riverojn kaj la apartigmuroj ĝenas la bestaron. Koloniado signifas ekologia detruo.
Kial ili atakis vin? Ĉar vi komencis ŝteli landon kaj elirigi milojn de arabaj familioj. Kio okazis ĉe 1948?
Kiel povas vi ŝteli landon kaj demandi ĝustan partumon? Tiuj, kiuj ne volas vivi kun malsamaj homoj estas vi, ĉar cionismo estas koloniisma ideologio. Tial vi elirigis milojn de araboj. Kaj fine: Eĉ se vi estus bela kaj verda lando, tio ne permesas al vi mortigi sisteme infanojn. Liberigu Palestinon hodiaŭ kaj ĉiam!
#zionism#antizionism#palestine#genocide#colonization#sionismo#antissionismo#antisionismo#cionismo#colonialismo#koloniismo#Palestina#palestino#genocídio#genocidio
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Ser antissionista não nos torna antissemita. É ser contra a limpeza étnica de um dos povos originários do Oriente Médio. É ser contra o regime de Apartheid que está sendo imposto ao povo palestino.
Do rio ao mar, a Palestina será livre 🇵🇸❤️
#palestinian genocide#free palestine#free gaza#palestine#Palestina#Palestina livre#palestina livre#stop the genocide#anti zionism#antissionismo
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Nota do coletivo Vozes Judaicas por Libertação exigindo cessar fogo já! As lideranças sionistas não poderão mais se colocar como as únicas representantes da comunidade judaica brasileira. Há agora uma voz não-sionista!
#vozes judaicas#judaismo#antissionismo#palestina#gaza#free palestine#free gaza#israel#anarquismo#socialismo libertário
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South Africa saying: I'm bringing you to the ICJ to accuse your of genocide. Zionist state responding: You can't do that. I'm the only apartheid democracy in the Middle East. The US, England and the UE intervene: Bombing children is self-defense. Western powers do that all the time. Your case will never be accepted. South Africa: I know that! I'm just showing the world the true face of Western "democracy" England, EU, the UN and the Zionist state are on a leash held by the US.
The UN's got two choices now: apply it's rules and sanction the Zionist state of genocide, or admit it's an imperialist puppet to the whole world.
Descrição da imagem
África do Sul dizendo: Eu vou te levar pra CIJ te acusando de genocídio. O estado sionista responde: Você não pode fazer isso. Eu sou a única democracia de apartheid do Oriente Médio. EUA, Inglaterra e UE intervêm: Bombardear crianças é autodefesa. As potências ocidentais fazem isso o tempo todo. Seu caso jamais será aceito. África do Sul: Eu sei disso! Mas estou mostrando ao mundo a verdadeira face da "democracia" ocidental. Inglaterra, UE, ONU e o estado sionistas numa coleira segurada pelos EUA.
A ONU ficou com duas opções: aplicar suas regras e sancionar o estado sionista de genocídio, ou admitir que é um fantoche imperialista para o mundo todo.
Bildpriskribo
Sudafriko: Mi alportis vin al la IK* kaj denoncis vian ĉiumortigadon. Cionisma ŝtato: Vi ne povas fari tion. Mi estas la sola apartajd-demokracio de la Mezoriento. Usono, Anglio kaj EU aparas: Bombado de infanoj estas memdefendo. Okcidentaj landoj faras tion ĉiam. Ni neniam akceptos vian akuzadon. Sudafriko: Mi jam scias! Mi nur montras al la mondo la veran vizaĝon de la Okcidenta "demokracio". Anglio, EU kaj UN en ligilo tenata de Usono.
Nun la UN havas du elektojn: praktiki siajn regulojn kaj akuzi la cionisman ŝtaton por ĉiumortigado, aŭ agnostiki antău la tutmondo, ke ĝi estas marioneto de imperiismo.
#zionism#anti-zionism#us#countrybals#esperanto#português#antissionismo#sionismo#genocide#genocídio#onu#un#united nations
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“Ao sionismo resta o ataque à liberdade”
Breno Altman após censura judicial
O jornalista usou o X para falar da liminar, da juíza federal substituta Maria Carolina Akel Ayoub, que atende um pedido da Confederação Israelita do Brasil (Conib), contra as mensagens que ele publica em suas redes sociais em favor da causa palestina.
Essa decisão, emitida nesta quinta-feira (30) pela 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo, tem o mesmo conteúdo de uma outra liminar publicada na semana passada, produzida pela esfera cível.
Além da intimação que tem como objetivo a exclusão de sete postagens do comunicador da web, também se solicitou a abertura de um inquérito policial para um possível processo.
Em pronunciamento feito no X/Twitter, Breno Altman afirmou que “a manobra dos agentes sionistas, mais uma vez, repousa na mentirosa associação entre antissionismo e antissemitismo, ainda capaz de ludibriar autoridades de boa fé”. Confira o texto completo:
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/ao-sionismo-resta-o-ataque-a-liberdade-diz-breno-altman-apos-nova-censura-judicial/
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Em linhas gerais [e é bom que se sublinhe que nem todos os cristãos progressistas pensam dessa forma], os “cristãos progressistas”:
Repudiam a Bíblia como Palavra de Deus inspirada e infalível.
Falam da irrelevância da Trindade ou defendem o teísmo aberto.
São indiferentes aos ensinos sobre o pecado original e pessoal, e a salvação pela graça.
Repudiam o nascimento virginal de Cristo Jesus, Seu sacrifício expiatório e substitutivo na cruz e Sua ressurreição corporal.
Rejeitam todo e qualquer milagre ou sinal divino.
São críticos das igrejas ou estão desigrejados.
São indiferentes ou abandonaram qualquer crença na segunda vinda de Cristo [especialmente os da teologia da libertação, para quem a salvação/revolução é assunto para aqui e agora].
Assim, há, da parte desses “cristãos progressistas”, uma ruptura com “aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos [os fiéis]” (Vicente de Lérins, Commonitorium II,3); isto é, esses “cristãos progressistas” se caracterizam não só por um afastamento, mas por uma rejeição de todo o ensino consensual entre os cristãos legítimos. Se há tal ruptura com a tradição cristã mais ampla, como reconhecer esses ditos “progressistas” como cristãos?
Ao mesmo tempo, esses “cristãos progressistas” tornam absoluta toda a agenda atrelada aos anseios hegemônicos da esquerda e extrema-esquerda, defendendo ferrenhamente:
A redefinição do conceito de família, estendendo-a para qualquer relação de duas ou mais pessoas.
A defesa do aborto.
A liberalização das drogas.
O antissemitismo e antissionismo, e Israel como um “estado terrorista”.
A evolução, percebida como um processo espiritual religioso (Michael Dowd).
A divisão marxista da sociedade em categorias de opressor e oprimido/vítima.
Uma política identitária que divide a sociedade, sem nenhum interesse em reconciliação.
A crença de que o homem branco cristão é o opressor, “o diabo” (James Cone), e “a igreja ‘branca’ é o Anticristo” (Jeremiah Wright).
A satanização dos opressores e imposição aos indivíduos de pagar por opressões históricas das categorias a que pertencem.
Que aqueles que não concordem com eles são fascistas, homofóbicos, racistas, misóginos, etc.
E a fé de que o Estado controlador, sob o domínio do Partido, pode moldar e controlar a sociedade civil, levando-a a um milênio secularizado.
E alguns dos autores referenciais para os “cristãos progressistas” são Jürgen Moltmann, Hans Küng, Paul Tillich, Rob Bell, Brian McLaren, John Howard Yoder, Rosemary Radford Ruether, Leonardo Boff, Frei Betto, Gustavo Gutiérrez, Severino Croatto, entre outros.
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França se mobiliza contra o crescimento do antissemitismo
Solidariedade, preocupação, alarme. Havia judeus e não judeus. Jovens e idosos. Parisienses. Franceses. Os sentimentos se misturavam nesta terça-feira na praça da República, em Paris, onde milhares de pessoas, convocadas por cerca de 20 partidos políticos, se reuniram quase o tempo todo em silêncio sob o lema “Já Basta” para mostrar seu rechaço ao antissemitismo.
A manifestação era uma resposta aos reiterados atos antissemitas nos últimos dias. O mais recente foi a profanação de 96 tumbas no cemitério judaico de Quatzenheim, perto de Estrasburgo, no leste do país. “A República é um bloco”, disse o presidente Emmanuel Macron ao visitar o Memorial da Shoah, na capital francesa.
O antissemitismo nunca desapareceu na França, o país europeu com maior população judaica. Continua vivo e adota formas brutais, como se comprovou nos últimos dias: suásticas apareceram pintadas em retratos de Simone Veil, sobrevivente do Holocausto; tumbas foram profanadas – incluindo os casos descobertos na própria terça-feira na Alsácia –; e um monumento a Ilan Halimi, o jovem judeu francês torturado e assassinado em 2006, também foi depredado. Pichações e insultos são tão frequentes que quase não viram mais notícia. No sábado, 16, o escritor Alain Finkielkraut foi perseguido por vários coletes amarelos, um movimento sem líder nem ideologia, em cujas margens há eventuais expressões de ódio aos judeus. Em 2018 os atos antissemitas cresceram 74%. Cerca de 60.000 judeus partiram para Israel na última década, segundo alguns cálculos.
Este é o contexto da manifestação em Paris e outras grandes cidades. Não é a primeira e seus efeitos são limitados. Desta vez foi Olivier Faure, o líder do enfraquecido Partido Socialista, que teve a ideia de convocá-la. Depois de algumas rusgas partidárias, outras legendas se uniram ao chamado. Uma não foi convidada: o Reagrupamento Nacional, que, apesar dos esforços de sua líder, Marine Le Pen, para desdemonizá-la, continua sendo associada, por muitos, e para seu pesar, ao antissemitismo de seu pai, Jean-Marie Le Pen. A intenção era enviar uma mensagem da França republicana aos compatriotas judeus e ao mundo. O "já chega" significa que a França civil e institucional não tolera tais atos e, como disse o primeiro-ministro Édouard Philippe em uma entrevista, o antissemitismo não afeta só os judeus, mas todos os franceses.
“Meu temor, aos 75 anos, é que seja forçada a ir embora. A França é o meu país", disse, nas primeiras filas da manifestação Évelyne Cariglio. Seu irmão emigrou para Israel. Ela não vê motivo para abandonar o país onde nasceu. "Temo pelos meus netos", confessou. "Toda vez que há uma crise econômica, o antissemitismo aumenta, como em 1929."
Ao lado dela, espremida na multidão, estava Myriam Groch, que nasceu em 1937 e lembra de ver sua mãe com a estrela de David pregada no peito durante a ocupação nazista. "Irmos embora? Nós somos francesas!”, disse ela. E acrescentou: "Quando expulsaram os judeus da Espanha, a Espanha afundou. Se deixarem a França, a França ficará mal”.
Entre 2017 e 2018, o número de atos antissemitas – vandalismo, insultos, ameaças e agressões – passou de 311 para 541. O pior momento nos últimos tempos foi em 2004, com 974 atos, no início de uma nova onda de antissemitismo – mais associada ao islamismo radical do que à velha direita extrema – que ainda não acabou.
"Desde janeiro de 2018, um clima preocupante de ansiedade se instalou [na França]. Além do antissemitismo islamista, testemunhamos o ressurgimento da extrema direita identitária virulenta que não hesita em passar à ação", disse a Le Monde Fréd��ric Potier, delegado interministerial contra o racismo, o antissemitismo e o ódio anti-LGBT.
A manifestação parisiense contou com a presença do primeiro-ministro Philippe, do ex-presidente François Hollande e de mais da metade do Conselho de Ministros. Entre os participantes, havia pessoas vestidas com coletes amarelos.
"Estou aqui para combater o ódio e o antissemitismo. Quando o país vai mal, buscam bodes expiatórios", disse Marie, uma aposentada que preferiu não dar o sobrenome, e que simpatiza com os coletes amarelos, embora não o usasse. "Há pessoas que sofrem muito, e quando você sofre isso pode levar ao ódio em relação aos outros", disse ela.
A Assembleia Nacional, por iniciativa dos deputados de A República em Marcha (LREM), o partido da Macron, contempla debater um projeto de lei que condenaria não só o antissemitismo, como agora, mas também o antissionismo. A ideia é que o antissemitismo é com frequência mesclado com o questionamento do direito de existência do Estado de Israel.
Na parte da manhã, em uma coletiva de imprensa com a presidente georgiana, Salomé Zurabishvili, Macron se mostrou insatisfeito com a proposta: "Não acho que penalizar antissionismo seja uma solução".
Fonte: El País
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Sionismo
O sionismo (em hebraico: ציונות Tsiyonut) é um movimento político e filosófico que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel (Eretz Israel). O sionismo é também chamado de nacionalismo judaico e historicamente propõe a erradicação da Diáspora Judaica, com o retorno da totalidade dos judeus ao atual Estado de Israel. O movimento defende a manutenção da identidade judaica, opondo-se à assimilação dos judeus pelas sociedades dos países em que viviam. O sionismo surgiu no final do século XIX na Europa Central e Oriental como um movimento de revitalização nacional e logo foi associado, pela maioria dos seus líderes, à colonização da Palestina. Segundo o pensamento sionista, a Palestina fora ocupada por estranhos. Desde a criação do Estado de Israel, o movimento sionista continua a defender o estado judeu, denunciando as ameaças à sua permanência e à sua segurança. Em uma acepção menos comum, o termo pode também se referir ao sionismo cultural, proposto por Ahad Ha'am, e ao apoio político dado ao Estado de Israel por não-judeus, tal como no sionismo cristão. Os críticos do sionismo o consideram como um movimento colonialista ou racista. Os sionistas rebatem essas críticas, identificando o antissionismo com o antissemitismo
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Novo texto publicado em http://eleganteonline.com.br/sobreviventes-do-holocausto-lutam-contra-genocidio-em-gaza/
Sobreviventes do holocausto lutam contra "genocídio em Gaza"
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Um terço dos europeus mal ouviu falar do Holocausto
O crescimento da extrema direita nas urnas europeias é acompanhado de lemas e símbolos que lembram, e não apenas aos olhos dos judeus, o clima que reinava no continente nos anos 1930. À medida que passa o tempo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o Holocausto começa a cair no esquecimento de um passado distante, alertavam no primeiro semestre os autores do estudo anual da Universidade de Tel Aviv sobre o antissemitismo. Agora, uma pesquisa feita em sete países da Europa para a rede de TV CNN acaba de confirmar essa percepção. Um terço dos europeus não sabe nada ou mal ouvir falar do extermínio de mais de seis milhões de judeus pelo regime nazista. O Yad Vashem, museu e centro de pesquisa de Jerusalém sobre o Holocausto, alertou para “a persistência de atitudes antissemitas na civilização europeia 75 anos depois” da chamada solução final.
Estereótipos que pareciam abandonados ressurgem com o eco perturbador da expansão do fascismo. Mais de um quarto dos 7.000 cidadãos consultados pelo instituto ComRes na Alemanha, França, Reino Unido, Polônia, Áustria, Hungria e Suécia consideram que os judeus têm muita influência no mundo dos negócios, e 20% acham que eles dominam a política e os meios de comunicação. Porcentagens semelhantes consideram que os israelenses estão por trás da maioria das guerras e conflitos ativos, segundo a pesquisa − feita antes do ataque de 27 de outubro contra a sinagoga de Pittsburgh, que deixou 11 mortos.
O conceito de antissemitismo não está universalmente definido. A Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, integrada por 31 países ocidentais, entre eles Alemanha, Espanha e Reino Unido, adotou em 2016 a seguinte definição, sem força legal: “É uma determinada percepção sobre os judeus, que pode ser expressa como ódio em relação aos judeus. As manifestações verbais e físicas de antissemitismo são dirigidas a indivíduos judeus ou não judeus e ou suas propriedades, e a instituições e centros religiosos da comunidade judaica”.
O banco de dados do Centro Moshe Kantor para o estudo do antissemitismo e do racismo contemporâneos, ligado à Universidade de Tel Aviv, destaca que em 2017 houve uma queda de 9% no número de incidentes violentos contra os judeus. Na Espanha, esse observatório registrou apenas dois casos de antissemitismo agressivo, em comparação com 99 casos nos Estados Unidos, 55 no Reino Unido e 36 da Alemanha. “Mas essa redução dos ataques é ofuscada pelo aumento de outras manifestações antissemitas − como as que ocorrem nas redes sociais ou na forma de bullying nas escolas –, muitas das quais não são nem mesmo denunciadas”, advertiu o Centro Kantor.
A erosão da vida pública dos judeus, que deixam de participar de reuniões tradicionais com seus símbolos para não ser marcados socialmente, é a principal consequência desse fenômeno, segundo o relatório da Universidade de Tel Aviv. “O uso pejorativo do termo judeu e de seus derivados é inseparável das percepções antissemitas”, conclui.
Na pesquisa encomendada pela CNN, que deve ser divulgada em sua totalidade pela emissora nesta sexta-feira, constata-se também que um terço dos europeus considera que os judeus usam a lembrança do Holocausto no mundo em seu próprio benefício. Em contrapartida, 40% dos consultados acreditam que os judeus estão ameaçados pela violência racista em seus próprios países e precisam ser protegidos. Por fim, 28% acreditam que o aumento do antissemitismo na Europa se deve principalmente à política e às ações do Estado de Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, disse à CNN na noite de terça-feira que embora na Europa “exista um velho antissemitismo da extrema direita, também há um novo, vindo da extrema esquerda e de redutos radicais islâmicos” no continente. Durante a entrevista, Netanyahu elogiou líderes ultraconservadores europeus, como o húngaro Viktor Orban e o austríaco Sebastian Kurz, por terem fundado centros de estudos e organizado conferências sobre o Holocausto.
“O antissionismo e a oposição às políticas de Israel são a expressão mais atual do antissemitismo”, argumentou o líder israelense, que hoje chefia o Governo mais direitista da história de Israel. “Agora costumam dizer: ‘Não estamos contra os judeus, apenas contra o Estado de Israel’”, acrescentou.
Em uma entrevista ao EL PAÍS, o escritor israelense Amos Oz, alinhado com a esquerda pacifista, aventou outra definição: “O que é o antissemitismo? É complicado. Nem todos que criticam Israel são antissemitas. Eu mesmo faço isso. Se você critica o que os judeus fazem, pode ter razão ou não, mas é algo legítimo. Mas se você critica os judeus por serem quem são, aí existe antissemitismo. Onde está a linha vermelha? Não sei, mas existe”.
Um terço dos europeus acredita que os partidários de Israel recorrem às acusações de antissemitismo para silenciar as críticas ao país. Um décimo, porém, nega que seja assim. Até 18% das pessoas consultadas na pesquisa veem o antissemitismo como uma resposta social ajustada ao comportamento cotidiano dos judeus em seus próprios países.
“Os resultados da pesquisa demonstram a necessidade de intensificar a educação e a conscientização sobre o Holocausto”, assinalou na terça-feira o Yad Vashem. Ante o esquecimento, o centro conclamou a manter viva a chama do conhecimento e a reavivar as brasas da memória.
Fonte: El País
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Um terço dos europeus mal ouviu falar do Holocausto
O crescimento da extrema direita nas urnas europeias é acompanhado de lemas e símbolos que lembram, e não apenas aos olhos dos judeus, o clima que reinava no continente nos anos 1930. À medida que passa o tempo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o Holocausto começa a cair no esquecimento de um passado distante, alertavam no primeiro semestre os autores do estudo anual da Universidade de Tel Aviv sobre o antissemitismo. Agora, uma pesquisa feita em sete países da Europa para a rede de TV CNN acaba de confirmar essa percepção. Um terço dos europeus não sabe nada ou mal ouvir falar do extermínio de mais de seis milhões de judeus pelo regime nazista. O Yad Vashem, museu e centro de pesquisa de Jerusalém sobre o Holocausto, alertou para “a persistência de atitudes antissemitas na civilização europeia 75 anos depois” da chamada solução final.
Estereótipos que pareciam abandonados ressurgem com o eco perturbador da expansão do fascismo. Mais de um quarto dos 7.000 cidadãos consultados pelo instituto ComRes na Alemanha, França, Reino Unido, Polônia, Áustria, Hungria e Suécia consideram que os judeus têm muita influência no mundo dos negócios, e 20% acham que eles dominam a política e os meios de comunicação. Porcentagens semelhantes consideram que os israelenses estão por trás da maioria das guerras e conflitos ativos, segundo a pesquisa − feita antes do ataque de 27 de outubro contra a sinagoga de Pittsburgh, que deixou 11 mortos.
O conceito de antissemitismo não está universalmente definido. A Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, integrada por 31 países ocidentais, entre eles Alemanha, Espanha e Reino Unido, adotou em 2016 a seguinte definição, sem força legal: “É uma determinada percepção sobre os judeus, que pode ser expressa como ódio em relação aos judeus. As manifestações verbais e físicas de antissemitismo são dirigidas a indivíduos judeus ou não judeus e ou suas propriedades, e a instituições e centros religiosos da comunidade judaica”.
O banco de dados do Centro Moshe Kantor para o estudo do antissemitismo e do racismo contemporâneos, ligado à Universidade de Tel Aviv, destaca que em 2017 houve uma queda de 9% no número de incidentes violentos contra os judeus. Na Espanha, esse observatório registrou apenas dois casos de antissemitismo agressivo, em comparação com 99 casos nos Estados Unidos, 55 no Reino Unido e 36 da Alemanha. “Mas essa redução dos ataques é ofuscada pelo aumento de outras manifestações antissemitas − como as que ocorrem nas redes sociais ou na forma de bullying nas escolas –, muitas das quais não são nem mesmo denunciadas”, advertiu o Centro Kantor.
A erosão da vida pública dos judeus, que deixam de participar de reuniões tradicionais com seus símbolos para não ser marcados socialmente, é a principal consequência desse fenômeno, segundo o relatório da Universidade de Tel Aviv. “O uso pejorativo do termo judeu e de seus derivados é inseparável das percepções antissemitas”, conclui.
Na pesquisa encomendada pela CNN, que deve ser divulgada em sua totalidade pela emissora nesta sexta-feira, constata-se também que um terço dos europeus considera que os judeus usam a lembrança do Holocausto no mundo em seu próprio benefício. Em contrapartida, 40% dos consultados acreditam que os judeus estão ameaçados pela violência racista em seus próprios países e precisam ser protegidos. Por fim, 28% acreditam que o aumento do antissemitismo na Europa se deve principalmente à política e às ações do Estado de Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, disse à CNN na noite de terça-feira que embora na Europa “exista um velho antissemitismo da extrema direita, também há um novo, vindo da extrema esquerda e de redutos radicais islâmicos” no continente. Durante a entrevista, Netanyahu elogiou líderes ultraconservadores europeus, como o húngaro Viktor Orban e o austríaco Sebastian Kurz, por terem fundado centros de estudos e organizado conferências sobre o Holocausto.
“O antissionismo e a oposição às políticas de Israel são a expressão mais atual do antissemitismo”, argumentou o líder israelense, que hoje chefia o Governo mais direitista da história de Israel. “Agora costumam dizer: ‘Não estamos contra os judeus, apenas contra o Estado de Israel’”, acrescentou.
Em uma entrevista ao EL PAÍS, o escritor israelense Amos Oz, alinhado com a esquerda pacifista, aventou outra definição: “O que é o antissemitismo? É complicado. Nem todos que criticam Israel são antissemitas. Eu mesmo faço isso. Se você critica o que os judeus fazem, pode ter razão ou não, mas é algo legítimo. Mas se você critica os judeus por serem quem são, aí existe antissemitismo. Onde está a linha vermelha? Não sei, mas existe”.
Um terço dos europeus acredita que os partidários de Israel recorrem às acusações de antissemitismo para silenciar as críticas ao país. Um décimo, porém, nega que seja assim. Até 18% das pessoas consultadas na pesquisa veem o antissemitismo como uma resposta social ajustada ao comportamento cotidiano dos judeus em seus próprios países.
“Os resultados da pesquisa demonstram a necessidade de intensificar a educação e a conscientização sobre o Holocausto”, assinalou na terça-feira o Yad Vashem. Ante o esquecimento, o centro conclamou a manter viva a chama do conhecimento e a reavivar as brasas da memória.
Fonte: El País
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