#anti-imperialismo
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blackcat-brazil · 2 months ago
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fuckyeahmarxismleninism · 2 years ago
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The Ministry of Foreign Affairs and International Cooperation of the Republic of Honduras communicates to the Honduran people and the international community: Its energetic condemnation of the coup d’état that occurred in Peru, which is the result of a series of events to erode democracy and the sovereign will of the people represented by President Pedro Castillo, for whom it demands respect for his physical integrity and human rights.
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reconcavo · 7 months ago
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nando161mando · 3 months ago
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“Questo è ciò che è accaduto in Spagna. Dopo ciò che ho visto in Spagna, sono giunto alla conclusione che è inutile essere ‘antifascisti’ mentre si cerca di preservare il capitalismo. Il fascismo, dopotutto, è solo uno sviluppo del capitalismo, e la forma più mite di democrazia, la cosiddetta, è soggetta a trasformarsi in fascismo quando arriva il momento critico […] Non vedo come ci si possa opporre al fascismo se non lavorando per il rovesciamento del capitalismo, a partire, ovviamente, dal proprio paese. Se si collabora con un governo capitalista-imperialista in una lotta ‘contro il fascismo’, cioè contro un imperialismo rivale, si sta semplicemente lasciando entrare il fascismo dalla porta sul retro. L’intera lotta in Spagna, da parte del governo, si è basata su questo.”
- George Orwell, Lettera a Geoffrey Gorer, 15 settembre 1937
“This is what happened in Spain. After what I saw in Spain, I came to the conclusion that it is useless to be 'anti-fascist' while trying to preserve capitalism. Fascism, after all, is only a development of capitalism, and the mildest form of democracy, the so-called, is liable to turn into fascism when the push comes […] I do not see how one can oppose fascism except by working for the overthrow of capitalism, starting, of course, in one's own country. If one collaborates with a capitalist-imperialist government in a struggle 'against fascism,' that is, against a rival imperialism, one is simply letting fascism in by the back door. The whole struggle in Spain, on the part of the government, has been based on this.”
- George Orwell, Letter to Geoffrey Gorer, 15 September 1937
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revindicatedbyhistory · 10 months ago
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me resulta interesante que ahora con las medidas de comprador de milei ahora hay un poco un tema de usar símbolos patrios a manera de anti imperialismo porque históricamente los símbolos patrios por causas políticas en su mayoría los ha usado la derecha. tipo en una marcha que estuve hace unos días pusieron el himno
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tetrafelino · 2 years ago
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Ah não, é pior
Me when I'm a Usamerican and need to make a Chinese villain for my sci-fi game: how about the evil "Red Dragon", he's the partner of "Petrov Vladmir" and "Al-Arab"
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Thanks for tagging me @selkiewife.
Rules: post the names of all the files in your wip folder regardless of how non-descriptive or ridiculous. Let people send you an ask with the title that most intrigues them and then post a little snippet of it or tell them something about it! And then tag as many people as you have wips!
To be honest, this is a little embarrassing and I feel very self-conscious because of some reasons listed below, but it's also encouraging and helpful. Thank you : )
I didn't know how to do this because I don't have a wip folder. Usually, I just work on one work until it's done, let it rest for a few days and then revise them until I'm more or less content, and then I publish them. So, this is the stuff I keep revising and revising over and over and over...
Also, I very rarely take myself seriously so most names here are eh, something and most of these fandoms are very niche.
Oh, and some of the titles are in Spanish but all were originally written in English, except for the Isabel (tve) ones because I was working with historical resources on those and only translated them later.
Arcane
Cornerstone
Lazin’! On! A! Sunny! afternoooon (pero con la entonacion de The Kinks)
Oh, the nameless ionian princess whose head got cut off gave me sapphic childhood crush vibes
Perfect shot
The Ekko x Eve ship thing that I wrote out of spite
ASOIAF
and then, up above, the blinding sun
Avestruces, avestruces, muchas avestruces
Chew, chew, all aboard the bastard's victim's anthropophagi train
Circled by the sands
Cosa Briensa para Vale
Cosa Sam y Brienne sin nombre
Cosa Theon y Jeyne sin nombre
decapitate me like one of your wildling girls
Dog eats dog.
In the dark
jbvydvyd
Mi vision de Tris no sera muy aceptada por la percepción del fandom actual
My favourite Stroke is the one that killed Margaret Thatcher
Remember that time you almost drowned because you got hit by the boom and lost conscience?
reto del foro alas negras palabras negras
rib rip
The past is a grotesque animal
They will take their grievances with them; to their graves
Thoros accompanies Ned and brings Beric's remains to Starfall
Dante’s Inferrno - Faust crossover
Cosa rara de la divina comedia y Fausto. Justicia para Mefisto
I Claudius
Herodoes y su arco narrativo de revolucionario anti imperialismo
I decided against medicine and you vetoed history and theology but now I’m writing fanfic about roman mothers and their disappointing children so at least the Latin lessons weren’t that much of a waste
Tiberius my poor little son of a bitch
Isabel (tve) / Historical RPF
Mitski pero sobre Juana y Catalina
5 mujeres inocentes cuyas vidas fueron arruinadas por Isabel
The Secret Chord / (Tanakh)  
*Con voz profunda* Bring me simple men
Glad I didn't convert bc it would be sinful to ship two male tanakh characters who don't even interact in the tanakh
Mikhal, Mikhal you are a monstrous gal
Also, most of my mutuals were already tagged in this, but @eddawrites, @stridermari, @unknownstellardepths, @hextechery, @tbiatc, @giohexora, @nemideia, @theostrichsdaughter if you would like to tell me about possible WIP's I'd love to read that!
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depredando · 2 years ago
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James Cameron lançará 4 filmes para dar sequência a “Avatar” (2009): é crível uma leitura decolonial e antimilitarista deste blockbuster em série?
 LEIA O ARTIGO EM A CASA DE VIDRO: https://acasadevidro.com/avatar
"O cineasta canadense James Cameron – nascido em 1954 em uma província de Ontario – é um fenômeno de bilheteria como poucos na história da indústria do entretenimento: Avatar (2009), com rendimentos de quase 3 bilhões de dólares, e Titanic (1997), que faturou 2 bilhões e 200 milhões, estão entre os 3 filmes mais rentáveis de todos os tempos. Agora, ele anuncia seu plano de lançar mais 4 sequências de seu maior sucesso: The Way of The Water (2022), The Seed Bearer (2024), The Tulkun Rider (2025) e The Quest for Eywa (2027). Na iminência desta enxurrada de Avatares, pareceu-me uma boa ideia reconsiderar criticamente o filme que agora nos aparecerá como o primeiro de uma série de 5 arrasa-quarteirões." - Leia no site d' A Casa de Vidro o artigo de Eduardo Carli de Moraes >>> https://acasadevidro.com/avatar
SIGA NA LEITURA:
“O que me surpreendeu no arrasa-quarteirão e papa-dólares Avatar, lá em seu lançamento em 2009 (que em 2022 vive um revival nas salas de cinema), foi a surpresa de perceber nele vibrações “decoloniais”. O filme que à época levou Cameron para além das alturas de sucesso comercial e crítico que tinha conquistado com o épico melodramático e papa-Oscar Titanic, tinha o curioso caráter de denúncia contra uma certa cultura hegemônica no meio social do qual o filme é proveniente. Avatar é uma estranha obra cultural que eclode dentro de uma indústria movida a lucro mas que surpreendentemente mostra-se como um soco no estômago do que Angela Davis chamaria de “o Complexo Industrial Militar”.
Curioso fenômeno: um crown-pleaser, vendedor de ingressos a rodo, não costuma confrontar o establishment ideologicamente. E Avatar ousa ser claramente um acusação contra a invasão imperial que os seres humanos machos e estadunidenses, fundamentalistas de mercado e fanáticos do extrativismo, realizam no Planeta Pandora. É uma hecatombe ecológica e um etnocídio brutal o que estão em tela. Os seres humanos, no filme, aparecem como ecocidas vomitadores de chamas e balas, perpetradores de genocídio e desmatamento. Eles buscam acalmar suas consciências pesadas pelo fardo do assassinato em massa cometido contra as populações nativas do planeta invadido perguntando: ora, não são apenas árvores, não são apenas índios, que importa massacrá-los?!?
Emblema fílmico do colonialismo, a obra é “didática” ao mostrar a invasão dos humanos como algo visto pelo viés dos Navi (as criaturas de peles azuladas e olhos verdes que povoam Pandora) como uma chocante intervenção alienígena. O desfecho do filme Avatar – atenção pro spolier! – mostra os humanos tomando um pé na bunda e sendo enfiados num foguete de volta pra casa. Os Navi dão um chega-pra-lá no imperialismo. Vazem, canalhas! Os minérios são nossos! A Resistência anti-colonial triunfa (ao menos por enquanto).
A graça do filme começa por aí: os seres que mais se parecem conosco, os espectadores, são os vilões do filme, e nós somos interpelados com um chamado ético para identificar-nos com os Navi. O “povo indígena” invadido e ameaçado, que vê a biodiodiversidade que sustenta sua existência coletiva começar a ser massacrado pelo ecocida invasor, é não apenas descrito com deslumbrância acachapante, mas sua sabedoria ecológica supera em muito a humana.
Os humanos é que são aqui os aliens. Com ganância nos corações e atirando muitas balas por seus rifles, estes trigger-happy humans representam para os Navi a hecatombe na forma de uma força bélica alienígena, vinda de fora do mundo.
Jake Sully, o protagonista do filme (interpretado por Sam Worthington), já de partida é descrito como alguém que foi moído pelo status quo da máquina bélica da Yankeelândia: está numa cadeira de rodas, seu irmão morreu recentemente, e ele vê-se confrontado com toda a prepotência tóxica do general que manda e desmanda nas tropas. Tem hora que Avatar beira a vibe de Full Metal Jacket de Kubrick – as opressões relacionadas com a rigidez da hierarquia militar fazem com que sujeitos subjugados a esta maquinaria busquem rotas de fuga.
Avatar é a rota de fuga de Jake Sully neste épico espacial, nesta odisséia em Pandora. Seu alter-ego, seu avatar, a partir de quem ele pode andar, voltar a pular e a corre com uma agilidade que sua condição de paraplégito impede, o seduz como uma fuga para um mundo melhor. Ele é um militar mutilado, sugado pelos assuntos da guerra por ser um peão nela. Mas… vive nesta guerra a posição rara, extraordinária, do invasor que acaba aliado ao povo invadido e que acaba por liderar a Resistência contra o invasor. Não apenas sua mutilação, suas pernas imóveis, seus ferimentos de batalhas pregressas, conduzem-no a uma consideração negativa do belicismo dos U.S.A. (United States of Aggression), mas também o enamoramento em que ele sucumbe diante da mocinha Navi chamada Neytiri (interpretada por Zöe Saldaña).
Avatar mostra o conluio do fundamentalismo de mercado com o Estado capitalista imperial invadindo o mundo Pandora de maneira semelhante ao que ocorre na conquista de Marte descrita nas Crônicas Marcianas de Ray Bradbury (obra-prima da literatura fantástica). Jake Sully consegue esquivar-se do destino comum do soldadinho máquina-mortífera, exterminador de quem difere dele, pois sua disability, sua deficiência, o torna muito mais um objeto de chacota dos outros soldados do que alguém que tenha “glória” no Exército. Se Avatar certamente pode ser descrito como sci-fi, como estou convicto, não é apenas pelo futurismo envolvido nestas star wars, mas é também pois o filme questiona o campo científico que está enrolado no rolê todo. A ciência é descrita aqui como mancomunada ao aparato bélico, mas também é mostrada em seus ímpetos de biohacking, de reinvenção da carne, numa ânsia de formar uma Cronenbergiana new flesh.
Neste seu O Vermelho e o Negro futurista, Jake Sully é seduzido por estes dois mundos: o Exército e a Ciência. Eles o puxam em suas direções, mas ele também, neste meio campo onde está sendo disputado pelas Forças Armadas e pelo Laboratório de Ciências Cibernéticas, está em sua própria jornada existencial de busca por “redenção” – e novas pernas, de preferência.
Este paralítico das pernas, este ser que não anda senão por procuração (através de seu avatar), quer ser Ícaro. Seu avatar poderá planar nos céu sobre dragões. Mas ele, Jake Sully, morreria sem oxigênio se precisasse andar 10 passos até a máscara – como naquela dramática cena, no fim do filme, em que ele quase morre sem ar com a máscara de oxigênio a poucos centímetros de distância. O filme coloca em tema, pois, o que sociólogos tem chamado de gameficação, ou seja, o desejo de fuga ou escape de condições degradadas ou mutiladas de existência, causadas justamente pelo predomínio do capitalismo heteropatriarcal belicista, fugas estas que envolvem uma outra vida que o sujeito “comanda” a partir de seus avatares eletrônicos. Só que Cameron dá concretude a isto ao invés de propor apenas um simulacro.
Parece-me que Jake Sully, por seu corpo queer, é um corpo um pouco estranho ao sistema de guerra: por ser um mutilado ainda imiscuído nos combates, uma cicatriz viva das agruras bélicas e das feridas fundas que estão em sua carne, ele é atraído pela ciência alternativa dos indígenas.
Jake Sully se interessa no que ela pode ter de mais interessante para ele, pragmaticamente: a cura. A xamânica cura de quem está conectado à Internet da Natureza. Há quem taque pedras em James Cameron por este seu suposto “eco-sentimentalismo”. Mas vejamos mais a fundo. A jornada toda de Jake controlando remotamente seu Avatar evidencia, é claro, sua pertença à classe dos militares – ele se apresenta aos Navi como warrior. Mas ele parece muito mais atraído pela classe científica e também pela classe dos médicos ou curandeiros. Apesar das desavenças que possui com a cientista-chefe interpretada por Sigourney Weaver, vê-se que Jake está mais alinhado a ela do que ao general.
Ele prefere enlaçar-se em afetos ardentes com uma Navi, que talvez possa curá-lo, muito mais do que adere ao projeto do Exército. Ele é um pouco como um corpo estranho no setor bélico onde desenham-se os últimos modelos de robôs de guerra a serem comandados no combate contra os Navi, em prol de seu deslocamento forçado, para que os poderes colonizadores se apossem dos recursos minerais. Se não quiserem sair do caminho, serão chacinados – dizem os humanos ao Navi. Não surpreende que Jake fique um pouco envergonhado por ser humano e passe para o lado dos Navi, como um herói da resistência anti-colonial. Ironia da história, que a História registra muitos episódios parecidos.
Avatar, assim, fala sobre o passado: ensina de maneira acessível o que significou a Conquista da América, ainda que seu enredo esteja situado no futuro. O passado da invasão imperialista do “Novo Mundo” – também maravilhosamente cinematografado por Terence Mallick em The New World, um dos que rivaliza com Cameron pelo posto de mais impecável cineasta tecnicamente falando.
Está em Avatar também uma ressonância da invasão da América no massacre dos nativos, a chacina dos indígenas (Navi). Matá-los não é algo que o poder invasor-imperial se proíba. Para acessar as riquezas minerais do subsolo, os humanos-alienígenas impõe em Pandora um regime de genocídio. Ou os Navi vazam daquela terra, ou os humanos vão torrar tudo com seus mísseis teleguiados e lança-chamas. Tem hora que Avatar quase fede a gás lacrimogêneo (se o cinema apelasse a nosso olfato, em algumas cenas passaríamos mal de tanta tosse!). E a gente acaba torcendo pelos Navi – cheios de piedade pelos indígenas de pele azulada que os humanos desapiedados massacram sem dó em prol dos lucros.
Para além disto, o filme inclui ainda pitadas de ecologismo e doutrinas hippie-chique: Cameron irá descrever os Navi como profundamente conectados com a biodioversidade de seu mundo – e os invasores humanos como destruidores do ecossistema deslumbrante onde os Navi existem. Ou seja, Avatar talvez participe de um movimento que inclui Greta Thunberg, Fridays for Future, New Green Deals: prepara o terreno para uma espécie de tomada do mainstream pela cultura pop environmentaly conscious.
Os que estão cientes das monstruosidades relacionadas ao desmatamento, ao extrativismo, à extinção de espécies animais e vegetais, podem encontrar em Avatar enredo que enreda os sistemas produtivos humanos, e as ideologias a eles grudadas, na teia mortífera de uma destrutividade insana. Avatar registra estas atrocidades com aquelas cenas perfeitamente coreografas, maravilhosamente montadas, que fazem Cameron superar o excesso de Rambices de Aliens (o segundo filme da série inaugurado por Ridley Scott com Alien – 8º Passageiro). Deixando Tarantino no chinelo, chutando para escanteio o cinema ultra-violento do autor de Kill Bill, Cameron faz um uso da violência fílmica que é ético e pedagógico.
Agora, ao fim de 2022, James Cameron pousa novamente no cenário cinematográfico. Traz na bandeja a sequência de Avatar, O Caminho das Águas, e promete ainda outros dois (pelo menos). Teremos, assim, no mínimo uma tetralogia – como Matrix já é. Reassitir o filme de 2009 vale a pena, por todas as razões que tentei expor acima, mas por uma última que me parece crucial: este ecologismo hippie-chique que o filme veicula com seus deslumbrantes efeitos visuais fala sobre o amor inter-espécies, aproximando-se assim do que Donna Haraway conceitua sob o nome de “espécies companheiras”. Jake Sully e sua namoradinha Navi simbolizam um pouco deste amor que atravessa a fronteira da espécie. Um amor para além do especismo. O filme ainda sugere em Pandora a existência de algo parecido com o Reino dos Fungos em nossa Terra: no subsolo, uma espantosa Internet conecta o mundo vegetal numa web que é quase world wide. Os Navi de Pandora estão plugadões nesta Internet que não necessita de modem, mas sim de uma cosmovisão que nos antene e sintonize com o cosmos complexo que habitamos.
Para os Navi, como Jake aprendeu, a energia não se possui, a energia só se usufrui provisoriamente. A energia flui. Nossos corpos interdependentes dançam na realidade e a interconexão não é wishful thinking, é fato da existência. A interconexão é coisa da Vida. Teria Joseph Campbell adorado este filme?
James Cameron nos fornece representações muito vívidas disto, da interconexão como fato da vida. Por isto as chamo de cenas “pedagógicas”, no sentido de que tem o poder de ensinar, ou a pretensão de educar, quando mostra por exemplo a conexão entre os Navi e seus “dragões de estimação”. Há operando em Avatar um sistema de plugagem biológica, organismos plugando-se uns nos outros, e é isto que Jake Sully, o forasteiro do mundo humano, paraplégico em busca de redenção, começa a tentar dominar, tendo sua namorada por mestra, iniciadora, parceira xamânica. Ele que em Pandora “esconde-se” por dentro, como piloto oculto, de uma criatura feita à imagem e semelhança de um Navi.
Avatar parece pintar diante de nossos olhos, através das funduras de seu 3D, uma espécie de Antropoceno modelo exportação: a humanidade levando para outros rincões do Universo o que fudeu seu planeta de origem, entregando às corporações mineradoras e ao aparato industrial-militar do Estado neoliberal-neofascista os destinos do povo infeliz que leva sua vida em meio à Árvore Sagrada,sob a qual as toneladas de riqueza mineral de mais de 1 trilhão de dólares repousa, convocando a carnificina.
Não sabemos pra onde irá o enredo de Avatar, mas James Cameron parece ter apostado as fichas do resto de sua vida na transformação da série de filme no seu Star Wars, rivalizando com Lucas, ou no seu magnum opus potencialmente “triunfador” sobre a tetralogia Matrix.
Com seu gosto pela bombast, seu ecologismo hippie-chique, seu “lirismo” neo-romântico e tecno-xamânico, o “cara” vem aí para balançar de novo o cinema mundial com sua megalomania. Neste caso, estamos diante de um artista com poder raro de enfeitiçar as massas e de consagrar-se como autor de alguns dos maiores sucessos comerciais da história da 7a arte, pau a pau com Spielberg.
Por tudo isto aqui esboçado, fiquemos atentos! Avatar é mais que o popcorn descartável com que normalmente a indústria de Hollywood nos empanturra. Algo do destino da consciência das massas no futuro imediato está inextricavelmente linkado com a recepção que centenas de milhões de consciências, plugadonas na cultura pop contemporânea, farão desta re-entrada em cena de Avatar. Ela se faz em um momento chave do Antropoceno, quando estamos perto do ponto-de-não-retorno e onde o cinema talvez se alce à pretensão de que não pode mais se esquivar: ensinar alguns caminhos para fora do buraco do já-corrente Caos Climático.
Os caminhos que nos serão sugeridos, é evidente, estejamos prontos a criticá-los! Mas sem ignorar que a maioria dos espectadores irá sugar estes filmes com os afetos mais do que com o cérebro, com a ânsia do coração mais que com a frieza de uma razão criticante. E que talvez esta seja a lição que Avatar nos lança: através da ficção científica, pode-se ensinar algo relevante para nossa sobrevivência em meio à teia de interconectividades que as atitudes hegemônicas de extrativismo, desmatamento, poluição, ecocídio e genocídio estão aniquilando.
Por Eduardo Carli de Moraes Outubro de 2022
QUERO LER MAIS!!!
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blackcat-brazil · 4 months ago
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ivangzama · 3 months ago
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Daniel Mayakovski @DaniMayakovski: Un 4 de agosto de 1983, el revolucionario anti-imperialista Thomas Sankara, el llamado "Che Guevara africano", tomaba el poder en Burkina Faso, convirtiéndose en uno de los dirigentes mas honestos de la historia de África.
En sólo cuatro años en el poder (1983-87), Thomas Sankara conquistó enormes logros para su pueblo:
-La Burkina Faso de Sankara fue el primer pais africano en investigar al VIH como una amenaza para África, realizando una masiva vacunación sin precedentes, vacunó a más de 2 millones y medio de burkineses (la mayoria niños) contra la polio, meningitis, rubeola… en UNA SEMANA.
– Inició una campaña de alfabetización masiva a nivel nacional, aumentando la tasa de alfabetización del 13% en 1983 al 73% en 1987, un 60% de alfabetismo en 4 años, construyendo al menos 350 nuevas escuelas.
– Plantó más de 10 millones de árboles para evitar la desertificación, una de las campañas ecologistas mas masivas en la historia de Africa, siendo el primer lider africano en lanzar una campaña masiva contra la sequia.
– La misma población burkinesa bajo el liderazgo de Sankara construyó sus casas, sus carreteras, sus vías de ferrocarriles…. sin "financiación" extranjera, para no endeudarse ni depender del imperialismo.
– Nombró a las mujeres para altos cargos gubernamentales, creó un dia de la mujer trabajadora donde el marido era obligado a ir a la compra para acabar con la esclavitud doméstica, promovió la introducción de la mujer en el mercado laboral, las reclutó en el ejército y les concedió licencias por embarazo de 6 meses después del parto.
– Prohibió la mutilación genital femenina en el pais, los matrimonios forzados contra las niñas y también la poligamia, en apoyo de los derechos de la mujer.
– Redistribuyó la tierra de los terratenientes feudales y se la entregó directamente a los campesinos, lo que hizo que la producción de trigo aumentara en solo 3 años de 1700 kg por hectárea a 3800 kg por hectárea, haciendo que el país fuera autosuficiente en alimentos.
-Vendió toda la flota de lujosos Mercedes-Benz que tenia el gobierno anterior e hizo que el Renault 5 (el coche más barato en Burkina Faso en ese momento) fuera el coche oficial de toda la delegación del gobierno.
-Sankara impuso fuertes recortes… pero no al pueblo, sino a los politicos, recortó todos los sueldos a los ministros y les hizo volver a sus sueldos normales de su antigua profesión, les prohibió viajar en primera clase en los aviones, juzgó a los corruptos e hizo todos los sueldos del estado públicos.
Por todos estos logros y por negarse a pagar la deuda colonial a Occidente, el imperialismo con Francia y EEUU a la cabeza, terminó asesinándolo, descuartizándolo y luego tirando sus restos a una fosa común… cuando revisaron sus pertenencias, no tenia dinero en el banco y vivia en una vieja casa donde apenas tenia 2 guitarras, unos libros y una bicicleta.
VenezuelaPazYJusticia Por nuestro Futuro
TunTunLlegolaPaz
ChavezAhoraYSiempre
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elbiotipo · 6 months ago
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Lamentablemente conozco bastantes latinos que defienden los estados unidos a muerte, un chileno que nos criticó de andar de "anti americanos" por hablar del plan Cóndor, y un peruano que encima sabe bastante de historia pero "con China o Rusia como principal poder mundial estaríamos peor". Rarisimo, obviamente los dos son "anticomunistas" (con una definición muy amplia de comunismo que abarca China, la Rusia de Putin, el feminismo y cualquier cosa medio progre)
"Anticomunistas", por supuesto.
Yo también conozco varios, no voy a decir que no. Muchos apoyan a EEUU por eso, pero otros también como que tienen "envidia" de su prosperidad (perdón por usar una expresión tan simplista, es más complejo) y quisieran que sus países fueran iguales, pero sin el entendimiento histórico de que la prosperidad de EEUU es justamente POR la explotación de otros países y por su condición de superpotencia. No es que los países nacieron ricos por que sí, o son así porque tienen "cultura del trabajo" o "cultura emprendedora" como algunos dicen acá. Son condiciones materiales e históricas las que crearon la prosperidad de EEUU y el primer mundo, y esa prosperidad, como mi pana Galeano dijo, estuvo siempre implicada en la pérdida de otros.
Yo en lo personal, como siempre digo, no tengo nada en contra con los estadounidenses, no les tengo ninguna clase de "odio". Como puedo odiar a la gente que inventó el rock, que hizo tanta de la ficción que disfruto, que le dio muchísimo al mundo en ciencia y tecnología, y muchas otras cosas? Pero sí reconozco que Estados Unidos, como un estado, como superpotencia, es el principal pilar actual del imperialismo, sobre todo desde el lugar donde estoy, y como tal tiene que ser reformado o desmantelado. Eso es algo que se dará, eventualmente, por presiones internas y externas.
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twelvemonkeyswere · 4 months ago
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bro tuve que ir a escarbar su blog para poder entender bien de qué estábamos hablando lmao. no sé porqué en particular escogió mi post para añadir esto sobre el colonialismo, pero mi tono original, aunque más tongue-in-cheek y mucho menos serio, también tiene mis dejos anti-colonialistas. la papa ha cambiado la vida de mucha gente alrededor del planeta (el otro día leí sobre alguien de la India considerando el largo viaje que le tomó a la papa llegar a los platillos indios y lo importante que es ahora en esa cultura, por ejemplo), y personalmente es un vegetal que me encanta. si dije que ni Tolkien pudo deshacerse de la papa, no es en alabanza a Tolkien, sino en alabanza de la papa. por más que el señor se preciaba de crear mundos complejos y serios, nunca se le ocurrió concebir un universo sin papa. siento que tal vez la daba por sentado. yo lo que quería decir era que no podemos darla por sentado, y especialmente no podemos dar por sentado a los agronónomos que la desarrollaron para consumo en masa allá en la época precolombina. pero mirá, escribí el post como en cinco minutos el sábado antes de acostarme. ni idea de por qué ha circulado tanto.
muy de acuerdo con que Tolkien hizo lo que hizo y el principal problema es que hay un montón de wannabes que lo copian y no entienden porqué él hizo lo que hizo. si no lo ha leído, le recomiendo a Brian Attenbery. yo lo que me leí de él para la tesis fue un libro llamado Stories about Stories : Fantasy and the Remaking of Myth. ahí el señor tiene sus propuestas pero, en mi opinión, lo más tuanis es cómo él ve el género de fantasía: no como una serie de reglas estrictas, sino como una especie de espiral en la que los textos de fantasía orbitan unos junto a otros y comparten características los unos con los otros. A veces se parecen más a unos y a veces son muy diferentes, pero todavía comparten algo en común con otros trabajos junto a ellos. el género no se define como una serie de pautas a seguir sino más bien porque es lo que se parece a lo que uno espera que el género sea, por así decir. Attebery dice que a veces cuando hay un texto muy importante (y cita LOTR de Tolkien como ejemplo), otros trabajos tienden a copiar las técnicas y terminan pareciéndose mucho por imitación pero por obvias razones jamás llegan a ser iguales. yo igual que ud siento que el problema es esa imitación sin pensar dos veces en los prejuicios que a veces acarrean. y sí creo que la mayor razón es porque muchos de estos autores (especialmente de habla inglesa) no se detienen a pensar en que los modelos que escogen para sus fantasías suelen implicar colonización e imperialismo y todas las madres.
personalmente no me molesta que incluyan papas o tomates o maíz en historias de fantasía, lo único que no quiero es arrogancia sobre el world building (me acuerdo de GRRM a quien jamás perdono por andar rajando de su mundo "más" medieval). la humildad de aceptar que uno escribe sobre lo que conoce pa mi es lo fundamental. por eso yo decía que hay que hacer lo que yo creo que ellos no hacen: celebremos la papa que tantas cosas buenas nos ha dado, y a la gente sin cuyo trabajo no podríamos tenerla
not even JRR Tolkien, who famously developed the concept of the Secondary World and firmly believed that no trace of the Real World should be evoked in the fictional world, was able to remove potatoes from his literature. this is a man who developed whole languages and mythologies for his literary world, who justified its existence in English as a translation* simply because he was so miffed he couldn't get away with making the story fully alien to the real world. and not even he, in extremis, was so cruel as to deny his characters the heavenly potato. could not even conceive a universe devoid of the potato. such is its impact. everyone please take a moment to say thank you to South Americans for developing and cultivating one of earth's finest vegetables. the potato IS all that. literally world-changing food. bless.
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carmenvicinanza · 6 months ago
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Maria Mies
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Maria Mies, scrittrice e attivista, è stata tra le prime pensatrici e interlocutrici dell’Ecofemminismo.
Ha svolto ricerche sulla condizione femminile in India e si è concentrata sull’intersezione tra capitalismo, patriarcato e colonialismo. È stata pioniera nell’analizzare le somiglianze tra la posizione delle donne e quella dei popoli colonizzati nelle gerarchie socio-economiche.
Al centro del suo pensiero c’è la convinzione che il movimento femminista non può ritenersi separato dalle differenze di classe, né dalla divisione internazionale determinata da imperialismo e sfruttamento del lavoro. Di conseguenza, è l’intero sistema patriarcale capitalista, nemico della vita, che deve essere combattuto.
Ha dimostrato come le lotte femministe si intrecciano con quelle per la giustizia sociale e ambientale.
Per i suoi contributi, ha ricevuto numerosi premi, tra cui l’Ordine al merito della Repubblica Federale di Germania nel 2001.
Nata a Hillesheim, in Germania, il 6 febbraio 1931, Maria Meis è cresciuta in una famiglia di contadini in un villaggio nella regione di Vulkaneifel.
È stata la prima studentessa del suo villaggio a completare la scuola secondaria. Ha studiato filosofia, teologia e letteratura inglese all’Università di Münster e conseguito un dottorato di ricerca in scienze sociali all’Università di Francoforte.
Dagli anni ’60 è stata attiva nei movimenti sociali, compresi i movimenti anti-nucleare e anti-globalizzazione.
Nel 1963 è diventata docente presso il Goethe Institute di Pune, in India, dove ha intrapreso una ricerca empirica sui dilemmi e i conflitti delle donne moderne della classe media per completare il suo dottorato, successivamente pubblicata con il titolo Indian Women and Patriarchy nel 1980.
Dopo aver vissuto e lavorato per cinque anni in India, ha potuto constatare che il lavoro delle donne è il fondamento dell’economia del paese. 
Tornata in Germania, nel 1968, constatando di quanto le tematiche di genere fossero poco considerate, anche dalla sinistra, è diventata una delle fondatrici della seconda ondata del movimento delle donne, che ha iniziato una rilettura della storia da una prospettiva femminista. “Se non sappiamo come le cose sono diventate quello che sono, non possiamo sapere come cambiarle”.
Nel 1979, ha istituito il programma Women and Development presso l’Istituto di Studi Sociali dell’Aia, dove ha creato un master in netta critica a tutte le posizioni e narrazioni eurocentriche, raccontando e riflettendo sulle condizioni di donne, natura e lavoratori, soprattutto del Sud del mondo.
È stata docente di Sociologia presso la University of Applied Sciences di Colonia fino al 1993. Insieme alle sue studentesse ha svolto una ricerca sulla violenza contro le donne che ha portato all’apertura del primo centro antiviolenza in città. 
Il suo libro Ecofeminism scritto nel 1993 con Vandana Shiva, ha avuto un impatto internazionale ed è stato tradotto in diverse lingue, tra cui spagnolo  e turco. L’ecofemminismo è un modo di vedere il mondo che riconosce gli esseri umani come parte della Natura, non come qualcosa di separato. Nella loro interconnessione attraverso la vita, la natura e le donne sono vive e autonome, non oggetti morti e passivi, inermi di fronte allo sfruttamento e alle violazioni del potere maschile. La creatività e la produttività della natura e delle donne sono alla base di tutti i sistemi cognitivi ed economici, nonostante siano invisibili agli occhi del patriarcato capitalista.
Negli anni, il suo lavoro di ecofemminista si è evoluto grazie al suo contributo al movimento FINRAGE (Rete Femminista Internazionale di Resistenza all’Ingegneria Genetica e Riproduttiva) e alla sua analisi dell’economia di sussistenza come luogo in cui l’economia della natura e quella delle donne si incontrano per fornire sostentamento a tutti e tutte.
In The Subsistence Perspective, nel 1999, scritto in collaborazione con Veronika Bennholdt-Thomses, propone una forma di economia morale in grado di riportare al centro il valore della vita, della sopravvivenza, della materialità e della necessità. Proponendo esempi di modelli economici sostenibili e solidali, alternativi rispetto al paradigma dominante, vi emerge l’urgenza di estendere un piano di valori e azioni già esistente nel Sud del mondo, volti a ridefinire e restituire il senso della comunità in rapporto alla natura e alle sue risorse.
La prospettiva della sussistenza è una cultura del limite e della cooperazione, dei beni comuni e della loro cura, contro le politiche estrattive e disgreganti del neoliberalismo.
Il lavoro di Maria Mies ha messo in luce come il sistema capitalistico globalizzato esista a condizione di perpetuare e intensificare le pratiche di sfruttamento che interessano esseri umani e ambiente.
I suoi testi Patriarcato e capitalismo e Donne, l’ultima colonia, sono stati di grande ispirazione per Abdullah Öcalan, che li ha letti durante i primi anni della sua prigionia, periodo in cui stava sviluppando la sua teoria del confederalismo democratico.
In Patriarcato e capitalismo analizza la modalità di appropriazione predatoria che ha avuto origine nel monopolio maschile sui mezzi di produzione, ovvero il controllo sui corpi delle donne e sulle loro capacità produttive e riproduttive.
Questa prospettiva si trova anche nel lavoro di Öcalan che ha sottolineato la relazione inestricabile tra la liberazione di genere e la rivoluzione ecologica e in questo modo ha dato forza a milioni di persone con il suo concetto di comunalismo, che rifiuta che le vite siano controllate dallo stato.
Il Movimento delle donne curde ha avviato un dialogo con Maria Mies all’inizio del 2000, e Jineoloji, tradotto come “scienza della donna” è diventata parte integrante della rivoluzione del Rojava. Al centro di questa scienza si trova l’analisi della società, della storia, della religione, dell’epistemologia e di molte altre aree, tutte riattraversate dal punto di vista femminile. Non si limita all’istruzione accademica, ma vengono creati centri con finalità diverse, vengono offerti seminari sostenendo attivamente la liberazione delle donne a tutti i livelli. Una possibile risposta alla richiesta di un diverso paradigma economico e culturale di Maria Mies che ha accolto con entusiasmo la costruzione del villaggio femminile Jinwar in Rojava.
Ha auspicato il ritorno a un’economia che miri a soddisfare i bisogni delle persone, il benessere della natura tutta, e soprattutto non orientata al profitto, ha introdotto, per prima, il termine una “buona vita”.
Ha spiegato che il rapporto tra donne e uomini è di carattere coloniale, proprio come il rapporto tra piccoli agricoltori e metropoli è in ogni caso colonialista. 
Nella sua autobiografia, The village and the world, ha scritto: “In un sistema di sfruttamento coloniale, uguaglianza può significare solo elevarsi al ruolo dei vincitori, che appartengono a coloro che traggono profitto dal sistema. Uguaglianza non significa diventare uguali ai poveri agricoltori che vivono in una economia di sussistenza. La sussistenza come prospettiva significa abolizione di tutte le relazioni di stampo coloniale”.
Ha lasciato la terra il 15 maggio 2023, all’età di 92 anni.
La sua prospettiva internazionalista, la sua confutazione e il rifiuto del pensiero dualistico, la sua critica radicale al “femminismo della classe media” mostra come dal centro del patriarcato capitalista, possiamo trovare una via da seguire e connetterci con le alternative rivoluzionarie in tutto il mondo.
Ci ha mostrato che il patriarcato capitalista è un’economia estrattiva che sottrae il valore che le donne producono mentre crea l’illusione che il capitale sia la forza creativa che genera ricchezza, ha sostenuto Vandana Shiva in un articolo dopo la sua morte.
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gonzalo-obes · 1 year ago
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IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL DIA 13 DE NOVIEMBRE DE 2023
Día Mundial de la Bondad, Día Mundial de los Huérfanos, Día Mundial del Enoturismo, Día Mundial de los Sistemas de Información Geográfica, Día Internacional de la Enfermedad de Huntington, Semana Internacional de la Ciencia y la Paz, Semana de Concienciación sobre el Azúcar, Semana Mundial del Emprendimiento, Año Internacional del Mijo y Año Internacional del Diálogo como Garantía de Paz.
Santa Ennata, San Leandro y San Diego de Alcalá
Tal día como hoy en el año 2015
Nuevamente, en París (Francia) 129 personas resultan muertas y centenares heridas en una cadena de atentados terroristas yihadistas que tienen lugar en la inmediaciones del Estadio de Francia donde se está disputado un partido entre la selección francesa y la alemana. En la sala de fiestas Bataclan son asesinadas más de 80 personas tras haber sido tomadas como rehenes; 18 más en el boulevard de Charonne; 14 en la rue Alibert; 5 en la rue de Fontaine-au-roi; 2 en el Estadio de Francia y una en el boulevard Voltaire. (Hace 8 años)
2001
Como respuesta a los cruentos atentados terroristas del 11 de septiembre en Nueva York, Kabul, capital de Afganistán, cuyo régimen talibán ha proporcionado apoyo y refugio a Al Qaeda, es capturada por las fuerzas anti-talibán, llamadas Alianza del Norte, lideradas por Estados Unidos. (Hace 22 años)
1985
El volcán Monte Nevado del Ruiz, en la Cordillera Central de los Andes, en la zona central del oeste colombiano, hace erupción en dos ocasiones, enterrando con lodo y escombros la ciudad de Armero junto al río Lagunilla y matando a unas 25.000 personas, entre ellas la niña de 13 años Omayra Sánchez Garzón. (Hace 38 años)
1970
Un espectacular tifón, con rachas de viento superiores a los 200 km por hora, arrasa en Pakistán oriental la zona de Bangladesh, provocando olas gigantes que asuelan las costas y causan más de 200.000 muertes, lo que lo convierte en el desastre natural más grande del siglo hasta ese momento. La mala gestión del gobierno paquistaní Oriental, para responder rápidamente a la crisis, contribuirá decisivamente a lograr la independencia de Bangladesh al año siguiente. (Hace 53 años)
1916
Durante la I Guerra Mundial, termina en el día de hoy la ofensiva aliada contra posiciones alemanas a lo largo del río Somme (en el norte de Francia), que comenzó el 1 de julio pasado cuando los británicos lanzaron una ofensiva sobre el mencionado río tratando de expulsar a los alemanes de los territorios previamente conquistados por los Imperios Centrales. La batalla de Verdún, que se inició a principios de año, dejó muy tocados los recursos naturales y humanos de Francia sin reportar ventajas significativas. Al cabo de pocas horas de combate, 60.000 soldados británicos habían muerto, estaban heridos o habían caído prisioneros. En esta cruenta batalla del Somme, en la que únicamente se adelantan las líneas unos 11 kilómetros sobre el terreno, las bajas se contabilizan en más de 400.000 hombres para los británicos; más 200.000 para los franceses y más de 500.000 para los alemanes. (Hace 107 años)
1523
Parte de Tenochtitlán, actual México, una fuerza de españoles y mexicas al mando de Pedro de Alvarado, para la conquista de Guatemala. En su camino tendrá que guerrear contra los pobladores alzados. El conflicto durará casi dos siglos ante la titánica resistencia de los reinos mayas. (Hace 500 años)
1002
En Inglaterra, para tratar de librarse del imperialismo danés, el monarca sajón Etelredo II, trata de quitarse el yugo pasando a cuchillo a la población de ascendencia danesa, en la que será conocida como "la matanza de San Bricio". Los reyes daneses Suenon y Canuto se vengarán reafirmando su autoridad en territorio británico. No obstante, en los años siguientes, el poderío danés irá declinando, hasta el punto de que en 1041 los sajones podrán sentar en el trono a uno de los suyos: Eduardo "el Confesor", hijo de Etelredo. (Hace 1021 años)
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armandotapia999 · 1 year ago
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ANTI-IMPERIALISMO con el Pato Donald en 18 minutos | Ariel Dorfman & Armand Mattelart - Café Kyoto vía YouTube
«Para leer al Pato Donald» es una obra cúlmine del antiimperialismo latinoamericano.
«Para leer al Pato Donald» es una obra cúlmine del antiimperialismo latinoamericano. Publicado en un Chile convulso en el año 1972, pleno gobierno de Salvador Allende, Dorfman y Mattelart reúnen fuerzas para escribir un texto que marcaría un antes y un después en la teoría de la comunicación latinoamericana. Fuentes Dorfman, A. & Mattelart, A. «Para leer al Pato Donald». Ciudad de México: Siglo…
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crossroad1960 · 1 year ago
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Incontrovertibile, è invece verissimo e accertato che la Russia aveva sottoscritto un trattato con cui si impegnava a rispettare la sovranità ucraina in cambio della restituzione delle migliaia di testate nucleari - caso unico nella storia - risalenti all’epoca sovietica. Le stesse testate che adesso il tirannò di Mosca minaccia di usare per poter imporre la sua prepotenza nazistalinista e il suo imperialismo totalitario. Ma questo Ovadia e gli altri ciarlatani anti occidentali e servi del fascismo russo se lo dimenticano🤡
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