#analogia espiritual
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O maravilhoso “QUASE”...
A palavra QUASE é um advérbio que, dependendo do contexto em que estiver inserido, pode causar alegria ou tristeza: eu quase morri, eu quase ganhei, eu quase me apaixonei, eu quase estraguei, eu quase desisti...
Como advérbio, a função sintática dessa palavra não tem a importância dos TERMOS ESSENCIAIS nem o glamour dos TERMOS INTEGRANTES da oração, pois segundo a Gramática, ele não passa de um TERMO ACESSÓRIO.
Uma coisa curiosa, porém, é que os advérbios têm o poder de modificar o sentido de verbos, de substantivos, de adjetivos e até de outros advérbios!
Muito "massa" isso, né não?
Dia desses, lendo e meditando na Palavra, eu me emocionei, ao perceber que a presença desse pequeno vocábulo numa declaração de Cristo fez toda a diferença: “E, por se multiplicar a maldade, o amor de QUASE todos esfriará” (Evangelho de Mateus 24:12).
QUASE TODOS não são TODOS! Oh, glória!
Há uma parcela – ainda que mínima, ainda que pequena, ainda que pouca – que vai impedir que 100% do mundo seja tomado pela maldade!
Há um grupo de pessoas que não vai se conformar, que não vai se entregar e que não vai se ajustar aos moldes da injustiça!
QUASE TODOS não são TODOS! Aleluia!
Meu Deus! Ajuda-me a estar nesse grupo, nessa “panelinha do bem”!
Ajuda-me a ser a parte boa de qualquer profecia ruim.
Lídia Vasconcelos
#quase#advérbio#profecias#esfriamento do amor#parte boa da profecia ruim#maravilhoso quase#gramática#analogia espiritual#gramática e fé
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Indicações além do tempo
novembro 21, 2023
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Josué aponta de certa forma para o Novo Testamento em mais momentos. Além do caso de Raabe, podemos citar o cumprimento do ritual ordenado por Deus: aqueles que nasceram no deserto deveriam ser circuncidados. Os que saíram "adultos" do Egito haviam morrido e "as crianças e/ou os que nasceram depois que de lá saíram, não foram circuncidados! Ao fazer a circuncisão antes de entrar na Terra Prometida, Deus removeu deles "o opróbrio do Egito”. Aquele ato físico apontava para algo espiritual, pois a realização da vontade do Senhor, de algo que fora ordenado, mostrando obediência, permitia mais um ajuste do povo para com o Senhor! A "ponte" com o Novo testamento aqui é encontrada em Colossenses 2.10-12!
Mais uma "Ponte" - Deus estabeleceu as cidades de refúgio, onde aqueles que acidentalmente matassem alguém poderiam viver sem medo. Cristo é Aquele para quem corremos em busca de refúgio, lançando mão da esperança proposta (leia Hebreus 6.18).
O livro de Josué aponta para obediência, batalha e descanso. Os israelitas, depois de vagarem pelo deserto por 40 anos, deviam ter aprendido a obedecer ao Senhor e confiar em cada batalha no cuidado Dele. E, finalmente, entraram no descanso da Terra Prometida que Deus tinha preparado para que eles formassem a Nação Livre e com suas fronteiras. Aqui podemos notar mais uma "ponte" com o Novo Testamento, quando lemos no capítulo 3 de Hebreus a analogia do autor fazendo uma advertência para não deixarmos que falta de fé e confiança nos impeçam de entrar no repouso de Deus em Cristo.
Terminamos na próxima semana, com o esboço de Josué, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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Sobre a prática das disciplinas espirituais
"Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida Eterna." Gálatas 6.8
"A analogia de Paulo é instrutiva. O agricultor é impotente para fazer a lavoura de grãos se desenvolver. Tudo que pode fazer é providenciar condições adequadas para cultivar os grãos. Ele prepara o solo, planta as sementes, rega as plantas. Então as forças naturais da terra assumem seu papel, e o grão aparece. As disciplinas espirituais também funcionam assim - são uma maneira de semear para o Espírito. São os meios que Deus utiliza para nos firmar no chão, num lugar onde ele possa trabalhar em nós e nos transformar."
Richard Foster, em "Celebração da disciplina: o caminho para o crescimento espiritual", p. 36 e 37
#Richard Foster#celebração da disciplia#livro#citação de livro#livro cristão#disciplina espiritual#disciplinas espirituais#o agricultor
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O Poder da Língua
O tema da língua e seu poder é fundamental para entendermos a dinâmica das relações humanas e a importância da comunicação. A Palavra de Deus nos ensina que a língua pode ser uma ferramenta de bênção ou de destruição. Neste artigo, vamos explorar o que a Bíblia diz sobre o uso da língua, o impacto que nossas palavras têm e como podemos dominar esse pequeno, mas poderoso órgão.
A Importância do Primeiro Dia da Semana
Começamos nossa reflexão lembrando a importância de dedicarmos o primeiro dia da semana ao Senhor. Este é um momento especial para nos reunirmos em adoração e louvor, colocando Deus como prioridade em nossas vidas. O domingo é o dia dedicado ao nosso Criador, onde temos a oportunidade de nos fortalecer espiritualmente e receber a unção necessária para enfrentar os desafios da semana.
Tiago 3: O Teste de Maturidade
Tiago 3, versículos 1 a 12, nos alerta sobre o poder da língua e como ela pode refletir nossa maturidade espiritual. O apóstolo começa exortando que não devemos nos tornar muitos mestres, pois aqueles que ensinam serão julgados com maior rigor. Ele nos lembra que todos tropeçamos de várias maneiras, e o controle sobre a língua é um sinal de perfeição. Se alguém consegue dominar a língua, consegue dominar todo o corpo.
O Controle da Língua
Tiago usa analogias poderosas para ilustrar o controle que a língua pode exercer. Ele compara a língua a um freio colocado na boca dos cavalos, que permite controlar todo o animal. Da mesma forma, um pequeno leme pode direcionar grandes navios em meio a tempestades. A língua, embora pequena, tem o potencial de guiar nossa vida em direções positivas ou negativas.
O Fogo da Língua
Assim como uma pequena fagulha pode iniciar um grande incêndio, a língua pode causar destruição. Tiago nos adverte que a língua é um fogo, um mundo de iniquidade que pode contaminar todo o corpo. Palavras ditas no calor do momento podem ferir e destruir relacionamentos, causando danos irreparáveis.
A Dualidade da Língua
Um dos aspectos mais intrigantes da língua é sua capacidade de abençoar e amaldiçoar. Tiago nos lembra que, com a mesma boca, bendizemos ao Senhor e amaldiçoamos nossos semelhantes, que são criados à imagem de Deus. Essa dualidade é um sinal de incoerência e deve ser refletida em nossas ações e palavras.
Palavras de Vida ou Morte
Nossas palavras têm poder. Provérbios 18:21 nos ensina que "a morte e a vida estão no poder da língua". Isso significa que o que falamos pode ter um impacto profundo na vida dos outros. Palavras de encorajamento podem edificar, enquanto palavras de crítica podem destruir. Precisamos ser intencionais em escolher palavras que promovam a vida.
O Papel da Espiritualidade
Dominar a língua não é uma tarefa fácil, mas é possível através do Espírito Santo. Somente pela ação do Espírito podemos controlar nossas palavras e garantir que elas sejam um reflexo do nosso coração. A Bíblia nos ensina que "a boca fala do que está cheio o coração". Portanto, a transformação interna é essencial para que possamos falar com sabedoria e amor.
A Oração como Ferramenta de Controle
Devemos fazer da oração uma prática constante em nossas vidas. Salmos 141:3 nos ensina a pedir a Deus que coloque uma guarda em nossa boca e vigie a porta dos nossos lábios. Essa vigilância nos ajudará a evitar palavras impulsivas e prejudiciais, permitindo que nossas conversas sejam sempre edificantes.
Construindo Relações Saudáveis
O uso consciente da língua é fundamental para construir relacionamentos saudáveis. Quando escolhemos palavras que edificam e encorajam, estamos promovendo a unidade e a paz. Por outro lado, a murmuração e a fofoca podem causar divisão e desconfiança entre os irmãos.
O Poder da Edificação
Em vez de permitir que a língua seja um instrumento de destruição, devemos usá-la para edificar. Efésios 4:29 nos exorta a não deixar sair da nossa boca nenhuma palavra torpe, mas apenas a que for útil para promover a edificação dos que ouvem. Essa é uma chamada à responsabilidade em como nos comunicamos.
Conclusão
O poder da língua é um tema que requer nossa atenção e reflexão. As palavras que falamos têm o potencial de mudar vidas, para o bem ou para o mal. Ao buscarmos a orientação do Espírito Santo e praticarmos a autocontrole, podemos transformar nossa comunicação em um instrumento de bênção. Que possamos, portanto, usar nossas línguas para proclamar as grandezas de Deus e edificar uns aos outros, sempre lembrando que somos propriedade exclusiva Dele.
Que Deus nos ajude a dominar nossa língua e a usá-la para glorificá-lo em todas as nossas interações. Amém!
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QUINTA AULA
Uma coisa importante para gente ver é o paralelismo entre as operações alquímicas realizadas no metal e aquelas realizadas na alma humana. Engraçado que as coisas não dão certo se romper este paralelismo. Na verdade é mais do que paralelismo: é uma identidade. Quer dizer, a operação alquímica não visa nem ao metal físico nem ao metal da alma. Visa à uma coisa que é uma síntese simbólica de ambos. Quer dizer que o conjunto das operações alquímicas age num a esfera que não é nem psíquica, nem material, mas que é propriamente o ponto de convergência destas coisas. Não existe a distinção entre alquimia material e espiritual: ela é absurda em gênero, número e grau. Quer dizer, se é alquímico, o alquímico se caracteriza precisamente pela inexistência destas distinções; que em outros setores pode não ser tão importante. Quer dizer, tanto faz você falar da alma dos metais quanto do metal da alma: é exatamente a mesma coisa. E é por isso que a linguagem simbólica é entendida como um hiper- literalismo. Claro que tudo isso se baseia numa idéia que é mais do que uma analogia; é uma homologia para a estrutura do ser humano e a do cosmos. Provando assim, o princípio do: Assim como é em cima é em baixo. Você tem um macrocosmo organizado à sua imagem do microcosmo e vice-versa. Isto é: por um princípio de simpatia que, quando se mexe em um, se mexe no outro. Este é o princípio de toda a operação dita válida. E hoje em dia, você encontra o equivalente parcial disto aí na idéia de Ressonância Magnética.
A Ressonância Magnética se usa para explicar certos efeitos ocorridos à distância e aparentemente sem a intermediação de nenhum instrumento. Eles colocam um ratinho num labirinto e o ensinam a sair deste labirinto. Imediatamente todos os ratinhos de outros laboratórios começam a aprender aquilo mais depressa.
Isso quer dizer que, entre membros da mesma espécie existe uma ligação qualquer.
Não muito bem explicada e que os caras chamam de Ressonância Magnética. É mais ou menos como o sincronismo do mundo. Então, a teoria da R. M., é menos uma teoria do que um simples fato. É mais ou menos como o sincronismo de Jung. Só que a soma de observações convergentes foi tamanha que não tem mais como negar. Essa ressonância acontece não só na esfera animal como na mineral. E se você entrar mais na decomposição da matéria até as substâncias químicas elementares, parece que tem isso. quer dizer, quando você num laboratório está tentando uma certa reação química, a partir da hora que se consegue esta reação, o tempo dela fica acelerado em outros laboratórios que não tem nada a ver com aquilo. É como se aquela substância tivesse aprendido, introjetado uma informação. Mas, na verdade, esse negócio de teoria da informação, hoje permite explicar coisas que até 30 anos atrás era considerado totalmente inexplicável. Agora, agente não pode confundir o que é real do que é explicável. A ciência é a tentativa de uma explicação racional dos fatos. Ou seja, uma ordenação racional explicativa dos fatos. Agora, se não temos fato, não temos ciência. Claro que os fatos sozinhos não compõem a ciência, mas é o começo da ciência. Se você rejeitar os fatos porque você não tem explicação para eles, a ciência não pode começar. Porque a ciência começa precisamente na hora em que você tem uma fato não explicável. A ciência começa por um espanto. Então, por um efeito até compreensível, na medida em que o estabelecimento científico progride e se consolida, ele tenta ter uma certa ilusão e um certo domínio no campo dos fatos. Então, o que quer que venha de fora que pareça contrariar o esquema teórico já montado, eles negam os fatos. Então, você cria uma espécie de proibição de fatos que já não estejam dentro da teoria pronta. Mas isso aí acaba com a ciência. Se você só aceita fatos que já tenham explicação, acabou. Isso contraria todo o conceito de ciência. Se todos os fatos que você observa já tem um arcabouço teórico e pronto e só resta encaixar os fatos
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subseqüentes, acabou a investigação. Você só tem a aplicação da ciência. Isso também é compreensível. O princípio de ciência aplicada acaba predominado sobre o princípio de ciência teórica que são mais fáceis, por uma espécie de acomodação.
Então, esses fatos de ordem alquímica, basta estudá-los para ver que eles são amplamente comprovados; o que eles não têm é a menor explicação nos termos da ciência atual. Você precisaria encontrar outros esquemas teóricos. Ou então, ficar sem nenhum: ou você aceita as explicações baseadas nestes princípios de correspondência, simpatia, analogia e toda aquela cosmovisão medieval, ou você vai ter que aceitar o fato bruto, colocar um ponto de interrogação e continuar investigando. Na realidade, o que as ciências modernas fazem é sempre, sempre buscar uma explicação antiga e dar um nome moderno. Não tem nenhuma diferença entre o que hoje chamamos de Ressonância e o que os medievais chamavam de simpatia; e que as nossas avós chamavam de simpatia. Só que elas não usavam simpatia no sentido teórico. Somente no sentido da operação: se você coloca um pote de mel e coloca o nome da garota que você ama e no dia seguinte você conquista a garota. a semelhança entre esta simpatia e o comportamento dos ratos é a seguinte: é a possibilidade de você, agindo num objeto pequeno, você desencadear um efeito grande sem a mediação de um instrumento racionalmente concebível. É um efeito mágico. Isso significa que para diferentes partes do Cosmo que estão separadas no espaço, existe um elo de simpatia conforme a forma dos entes. Quer dizer, entes que tenham a mesma forma respondem à mesma influência ainda que estejam separados pela distância. Isso quer dizer que o princípio da forma, da divisão das espécies em gêneros etc.. predomina sobre a distância. Quer dizer: o fato de um ente pertencer à mesma espécie de um outro cria uma ligação mais forte do que se os dois estivessem juntos no espaço. É a famosa questão da ação à distância: existe ou não existe ação à distância? Por este princípio, toda a ação é a distância. E quando não houver reação próxima também não haverá ação à distância. Aí você age não sobre o ente físico considerado na sua singularidade na hora em que você está agindo sobre o esquema da espécie. Quer dizer, espécie definida como uma forma. Essa forma é como se fosse um programa de computador.
O que quer que tenha um programa e funciona de acordo com este programa, será alterado quando você mexe num dos seus exemplares. Não vejo outra maneira de explicar isso aí. Então, todo raciocínio alquímico se baseia nisso aí. Na hora em que você mexe em certos componentes internos seus, você está mexendo nos equivalentes externo dele. Os alquimistas sempre diziam que a operação que eles fazem não é para regeneração nem do homem nem do metal; mas para a regeneração da natureza inteira. Ora isto pressupõe que, se não existe nenhum alquimista humano fazendo a operação, ela está se fazendo de algum modo na própria natureza. Se ela parar, a coisa vem abaixo. Então, para o alquimista, a transmutação do metal não é um caso excepcional: não é uma exceção, é justamente a regra. Quer dizer, os metais que nós conhecemos, com todas as suas distinções, já são um efeito de uma contínua transmutação que está sendo operada na natureza. E que num determinado campo do cosmos, chamado Terra, ela se estabiliza nestas formas. Este tipo de raciocínio é que permite em épocas remotas, os caras tem feito descobertas assombrosas. Quando você vê que há quase 10 milênios que se associa ao planeta Marte ao Ferro. Então, quando mandam sondas espaciais e descobrem que Marte é feito todinho de minério de ferro.
Veja, na escala do chute, seria a maior loteria esportiva do universo! Como é que o sujeito capta uma coisa dessas! Marte poderia ser composto de milhares de coisas.
Existem outros exemplos deste tipo como quando você vê certas proporções correspondentes do corpo humano. você vê que esse pessoal não estava longe da verdade. Se você fizer uma proporção entre a velocidade da órbita de Marte e de Mercúrio, você vai ver que esta proporção é a mesma entre a velocidade da circulação da corrente sangüínea e a da respiração. Isto segue uma proporção não exata mas
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bastante aproximada. Se quiserem ver este número exatamente, consultem um livro de astrologia muito bom do Mestre Murilo Sementovski. Foi editado em tradução italiana (na biblioteca da Astro dever ter). Então, tudo isso nos leva a compreender que as distinções estabelecida pela Física, clássica não são para serem levadas muito a sério. Por outro lado, você vê que toda a concepção científica moderna se baseia na separação radical feita entre o sujeito e o objeto. Essa é a famosa pensamento de Descartes: aqui existe uma coisa que pensa cujo principal atributo é pensar, e existe uma outra substância cujo principal atributo é ter extensão. Então, é muito engraçado pois desse jeito pensar e medir não são coisas do mesmo gênero. Como é que você vai distinguir duas espécies de substância por atributos que, por sua vez não são da mesma espécie? Quando você separa, distingue, entre os leões e os tigres. São espécies do mesmo gênero. Mas todas as diferenças em que eles se distinguem são também do mesmo gênero. Portanto, a cor da pele. Um tem a pele malhada, o outro não tem a pele malhada, um tem juba, o outro não tem juba. Agora, se você dissesse: um tem juba e o outro não dá leite. Ou o outro não, fala. Isso aí, é uma coisa totalmente ilógica. Se você pega o gênero substância e diz: agora vou distinguir 2
tipos de substância, 2 espécies de substância. Bom, você vai ter que distinguir pela ausência ou posse dos mesmo traços. Quando Descarte faz a divisão de substância existente e substância pensante, ele já está supondo que pensar e ter extensão são diferenças da mesma espécie, o que é uma bobagem. Mas essa coisa, entrou na época na cabeça de todo mundo. Até hoje nós acreditamos que existe no homem um mundo interior que é de natureza totalmente distinta daquela que ele está vendo lá fora. É
como se você fosse um ser que esta colocado fora da realidade, da própria natureza.
Na verdade, tudo indica que não há esta separação de gênero. Pode haver uma separação de modo. É só entrando muito no estudo de Aristóteles para diminuir estas coisas. Porque Aristóteles vai mostrar as funções cognitivas humanas, apenas como o aperfeiçoamento das própria funções corporais. Quer dizer, você não tem mais esse hiato entre o ser, existir fisicamente o e o conhecer. Também não é uma dualidade. É
toda uma escala, um série de transições que você vai passando. Então se formos por Descartes, todas essa operações alquímicas, são todas um non sense: Em que uma mudança psíquica do indivíduo poderia afetar o mundo externo? De fato parece que não. Se você supõe que as 2 coisas são espécies diferentes. Vi um filme uma vez que era sobre a quebra da Bolsa de Nova York. Aí os caras saem de manhã para retirar o dinheiro do banco; e o banco estava fechado. Aí eles ficam esmurrando a porta do banco como se esmurrando a porta fosse botar dinheiro lá dentro. É o tipo da ação desesperada onde a causa jamais produzirá o efeito: você está tentando vencer uma crise econômica na base do esforço muscular. Então, se a visão cartesiana funcionasse, os esforço alquímico seria mais ou menos do mesmo tipo. Você está indo numa esfera aonde você vai alcançar o objeto da ação. Mas, e se a coisa for realmente assim? E se o universo não tiver como principal característica a extensão como pretende Descartes? Quem estudou Leibniz, sabe que a extensão não basta para configurar o objeto real; que além de extensão o objeto precisa ter uma substancialidade individual; precisa ser alguma coisa por ele mesmo. Ou seja, precisa ter forma substancial como dizia o velho Aristóteles. Então, se o mundo real não é constituído somente de extensões, mas constituído de formas substanciais, então o universo não se organiza realmente como uma série de objetos colocados uns ao lado dos outros no espaço; mas ele se organiza exatamente como se fosse uma chave de gêneros e espécies. Quer dizer, está todinho articulado do mais universal ao mais particular. Bem, se o universo não é só uma exposição plana de objetos colocados uns ao lado dos outros, no mesmo plano de tudo, tendo a mesma modalidade de existência que nós chamamos física; e sendo portanto distintas uns dos outros exceto no espaço. mas, ao contrário, o universo vai ser composto de seres hierarquizados por
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gêneros e espécies, então todos eles estão ligados entre si. Não estão separados. E daí é que entra a Ressonância Magnética - que não age só no ser corporalmente separado no tempo e no espaço- mas ao agir sobre um, age sobre a espécie à que ele pertence.
Dentro da operação alquímica, vimos que uma etapa importantíssima era aquela representada pelo fundo da alma. O fundo da alma é representada pela superfície da água pela qual você vê por um lado o fundo, as pedras, o chão. E, por outro lado por reflexo, você vê o céu. O céu representa o conjunto dos princípios de ordem metafísica que não são visíveis, sensíveis; Mas são tão rigorosos e necessários quanto à realidade física. O fundo do lago vai representar a própria natureza da psique como um espelho. Quer dizer, por um lado é um vidro e, por outro lado, é um espelho como qualquer vidro. Pelo vidro, você pode olhar pelo que está atrás dele. Ou mudando o ângulo de visão você vê o que está atrás de você. O vidro é ao mesmo tempo um espelho. A superfície do lago também é vidro para você ver o solo; e é espelho para você ver o céu. Então, esta é a verdadeira natureza da psique: ser vidro (através do qual você vê o mundo físico. E preste atenção que nós não captamos nada, nada, nada do mundo físico a não ser por meio psíquico. Não existe sensação puramente física.
Aliás, sensação puramente física não é nem sentida. nós sabemos que deve existir.
Mas toda a sensação que nós pegamos nunca é sensação isolada. É sensação dentro do quadro que nós chamamos percepção. Ora, se a sensação está dentro da percepção, ela jamais é puramente física, mas existe o elemento psíquico que a organiza. Neste sentido, a psique é o vidro através do qual vemos o mundo físico. Não o vemos diretamente porque ele nem existe diretamente. Por outro lado, é no próprio funcionamento da psique que você verá as Leis supra-psíquicas que ordenam a realidade. Como funciona isto? Por ex.: para eu saber que 2 + 2 = 4, eu tenho que pensar nisto. Então, como é que eu fico sabendo que existe números e estes números estão conectados uns aos outros por leis que presidem as suas relações rigorosamente de acordo que 2 + 2 nunca vai dar igual a 5. Como eu vou saber que existem estes números, que existem estas relações se não pensando neles? Isto quer dizer que eu não capto, propriamente o números, mas a minha idéia de números. Mas, quando eu faço a conta eu não penso nos números, mas estou pensando aquilo que eu penso sobre os números. Pensando signos que representam os números. Porém, eu sei que para além destes signos existe, objetivamente, estes números e estas relações. Eu só chego a perceber que 2 + 2 = 4 através daquilo que eu penso a respeito. Mas eu sei que 2 + 2 = 4 independentemente de eu pensar nele ou não. Então, é por aí que você vê que a psique vai, além de si mesmo. Aliás, a psique só serve para isto. Para que serviria um vidro se não fosse para você ver através dele ou ver o reflexo? Então você imagina um vidro sem espessura, ideal. Ele em si mesmo, não é nada. Ele é apenas uma superfície de transparência ou de espelho. Então, a verdadeira natureza da psique é esta. Ela ser uma transparência através do qual se aparece a realidade do mundo físico e ser o espelho através do qual se percebe dentro de si algo que transcende você mesmo. É um veículo. É menos que um veículo. A idéia que a psique é um espelho é uma das idéias mais velhas do mundo. Na mitologia você tem o espelho de Netuno que tem no fundo do mar onde aparece o mundo inteiro. E
exatamente o mesmo simbolismo do fundo da alma. Quando você encontra este espelho, você finalmente chegou na realidade. A conquista desta etapa, ela é prévia à operação alquímica. É aí que tudo começa. Mas já é uma conquista alquímica.
Podemos dizer informalmente que a chegada neste fundo da alma é Alquimia.
Formalmente não é. Formalmente a transmutação começa a partir daí. A Psique sempre esteve nos mostrando o mundo físico e o mundo espiritual; o mundo supra-físico. Ela não é nem física nem supra-física. Mas, ela é apenas o espelho pelo qual nós vemos um lado e ou outro. Isso quer dizer que o esforço total da disciplina que vai caracterizar o processo alquímico é exatamente a diminuição da atividade
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psíquica; diminuição e simplificação. Por isso que você vê que uma verdadeira psicologia a alquímica iria a contra corrente de praticamente toda a psicologia do século XX. Quanto mais você remexer naquele negócio, mais você vai agitar a água, e menos a psique vai aparecer com aquela translucidez que ela deve ter. É exatamente que quer fazer as doutrinas antigas; que é para parar o pensamento, abdicar do ego etc.. É um modo de designar esta necessidade de encontrar o fundo da alma. Quanto mais você remexe nos sonhos, pior. Porque o sonho o que é? Através do sonho você vê 2 coisas: ou você vê a realidade espiritual ou você vê a realidade física. Agora, se você ficar vendo a própria psique, você não está vendo nada. É o espelho do espelho do espelho do espelho. É o espelho que espelha a si mesmo de milhões de maneiras e não sai disso. É uma masturbação mental em toda a extensão da palavra. Este espelho, a natureza dele é ser translúcido e reflexivo. Isso é tudo: não há mais nada o que saber dele. Então, se nós seguimos o caminho contrário i.é; formos inflando a psique, achando que ela é a única coisa interessante. a psique é tanto mais importante quanto mais modesta ela for. Por isso que a superfície da água não é água nem não-água. Ela é uma película sem espessura. É exatamente essa película que é um nada mas no qual aparece tudo. é isso que quer dizer o chinês com o tal do Yin.
O Yin é tanto mais grandioso quanto mais ele consente em não ser nada. É por isso que é sincronizado com a vaca, por ser um bicho paciente, obediente. A psique está lá para obedecer, não para ter vontade própria. O Yin é exatamente esta Psique em face do espírito. Porém na medida que o psíquico reflete o espiritual, ele está refletindo algo que abarca o mundo físico. Abarca e transcende. Então ele tem um poder sobre o mundo físico. Então, está feita a hierarquia do negócio. Que é o famoso Wong: O céu, o homem e a Terra. Terra é o mundo físico. O céu, o mundo metafísico e o homem é a psique. E a psique aonde ela está? Esta no encontro de céu e da Terra. E você verá que todas as disciplinas espirituais do mundo vão existir sempre numa espécie de individualidade psíquica. Na simplicidade desta psique e não na complicação. Se agente presta muita atenção na Psique, é como querer agarrar uma fumaça. não tem nada ali: Quem olha muito seus sonhos fica semelhante às suas sombras. No livro: Passagem para Índia de Forster usa este ditado hindu como epígrafe do livro. Forster era sem dúvida um sábio: um homem que enxergava as coisas como elas são. A problemática toda daquela moça do filme foi um fosforescência. A mensagem é que você deve esquecer os seus sonhos. Se você nem mesmo tem certeza da coisa, então não importa. A mensagem é claríssima: é aquela caverna cheia de coisas que não são nada. E no fim, a realidade era muito melhor; era um homem indiano bom, simpático e que só estava querendo ajudar. Isso não quer dizer que o mundo psíquico seja inexistente, mas ele só existe se você quer. Agora, a Terra e o Céu, a sujeição do nosso corpo material existem; e por outro lado o mundo meta-físico também existe porque as leis do princípio de identidade. tudo isso presida a realidade com mão de ferro. O mundo meta-físico é mais duro que o mundo físico. Mais implacável que o mundo físico. Muito dos conselhos de ascetismo dever ser entendido neste sentido.
Não adianta nada você ficar sem comer. Se você não comer, você fica delirando. É
melhor você comer e parar de inventar coisa. É na verdade mais um ascetismo da alma do que do próprio corpo. A psique não podendo atuar sozinha, ela pega alguma coisa no concreto. Então vai partir de necessidades corporais e vai ampliar formidavelmente. Qualquer necessidade corporal que você comece a pensar muito nela a psique amplia de tal maneira a que não há o mais o que te satisfaça. Qualquer coisa que você se acostuma a querer. corpo tem um limite do que ele precisa. A psique não! Quantas vezes você precisa comer, quantas vezes você precisa de sexo. Aí a psique se volta contra o corpo. As práticas ascéticas tentam cortar o pretexto de que a alma se serve para ampliar as necessidades. Eu não acredito muito nisso: o que eu acredito é nesse negócio aristotélico do meio-termo. E eu acho que quase todo mundo
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acredita nisso sem saber. Como diz Aristóteles. A virtude é o meio termo entre 2 vícios.
Você está com um vício aqui, pega o vicio contrário e acha o ponto de equilíbrio. Por ex.: a ambição e a preguiça. A ambição é recompensada pela preguiça e vice-versa.
Então não precisa ter virtude nenhuma; basta ter todos os vícios e jogar um contra o outro.
Esse fundo da alma, uma vez alcançado, por um lado ele é o começo da obra alquímica. Por outro lado ele é um coroamento, uma conquista. Esta conquista representa o estado adâmico alcançado. Você virou gente. Assumir que você é gente significa o que? Olha, hoje em dia o homem pensa muito em direitos etc.. Mas, o homem verdadeiro não tem nada disso. Que direitos tinha Adão? Ele nunca pensou nisso. Não é o respeito que os outro têm por você que vai te dar um estado humano.
Ao contrário, ninguém pode te dar o estado humano.. A conquista do estado humano é a conquista de uma centralidade. E neste sentido que se deve entender o simplismo do geocentrismo. Quer dizer: o que está no centro do universo não é a Terra. É o homem? E essa centralidade. primeiro temos que entender o sentido vertical para entender depois o horizontal. E o sentido vertical significa que o homem é exatamente o mediador entre o mundo físico e o mundo espiritual. Quer dizer que entre o conjunto de leis que rege este mundo espiritual e este mundo físico só tem um ser no meio que capta os 2 lados por eqüidistância e compreende a relação entre um e outro.
Explicarei melhor baseado no princípio de identidade: vamos supor que no desenho o mundo físico é o mundo dos Porcos. Por ex.: entre um mundo e outro só tem uma único ser capaz de conectá-los. Porque, como nós (seres humanos) temos um corpo, nós também padecemos das mesmas contingências que aqui estão sujeitas os porcos, as galinhas etc.. Só que nós podemos além de perceber o que se passa conosco, podemos perceber o que se passa com eles. E eles não. O porco só entende de porco.
Os animais para não falar das plantas- se desconhecem uns aos outros. Em primeiro lugar, existem espécies animais que nunca se viram a não ser quando do homem juntou-os no zoológico. Pergunto eu: quando o primeiro urso polar ficou sabendo que existia uma girafa? Além de estarem separados geograficamente, os animais ainda estão separados pelas suas respectivas esferas de percepção que um não abarca o outro Por ex.: as formigas sabem que existem tamanduás que as comem? Não, provavelmente as formigas sabem que existe morte. Mas, quem as mata só nós sabemos. O único ponto de junção de toda a natureza terrestre é o homem. É o único que está informado de tudo. Por isso que o homem é a única espécie que não tem um habitat específico. Todos os bicho precisam de um certo clima, de certas condições. O
homem praticamente se adapta à tudo. Ele tem essa mobilidade horizontal que os outros bicho os vegetais e mineiras não têm. Mais ainda o homem é o único bicho que pode mudar as coisas de lugar. Por ex.: hoje em dia a superfície da Terra está cheia de minerais que foram retirados de dentro da Terra e postos em outro lugar. E isto pode ter conseqüências terríveis; mas mostra o poder que ele tem. Esta esfera das leis metafísicas, ela determina o que se passa em baixo mas não é afetado por nada. Esta de baixo só sofre determinação e não apita nada. O único que sofre e age é o homem!
Não existe nenhum outro ser que faça estas 2 coisas. Mesmo se você falar da anjos.
Anjo é um modo de você dizer uma ação celeste. Então, o anjo também não padece ação alguma. Ele não pode padecer a ação de Deus porque ele é a ação de Deus. É
como o raio do Sol está para o Sol: o raio do sol não sofre ação do sol; ele é ação do Sol. O anjo, a mesma coisa: Ele é uma aspecto da inteligência divina. Agente pode colocar a coisa como agente e ação: o agente é Deus e ação é a do anjo. Então você tem uma esfera da ação e uma esfera da paixão. O homem tem uma vida corporal, um ser biológico vivente e ao mesmo tempo ele tem uma inteligência capaz de abarcar o conjunto dos seres que o rodeia e agir sobre eles. ao mesmo tempo que ele sofre a ação do Cosmos. Então o que ele é? Ele é gente. Esteja onde estiver, tenha nascido aonde
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for. Ao mesmo tempo, ele tem um corpo que se move. Mas ele não se limita a se mover e sofrer o impacto do mundo. Ao contrário, ele consegue abarcar de certo modo a sua inteligência no conjunto dos seres viventes e agir sobre eles. O único bicho que faz isso chama-se homem. Com todas as suas diferenças. A não ser que você vá fazer de diferenças acidentais, diferenças específicas: Ah, mas tem 1,20 m. eu não acredito que eu vá ficar mais assustado quando eu ver um Extraterrestre do que o primeiro pretinho da África ficou quando viu o primeiro português. Imagina um pigmeu preto vendo um homem branco, parecido com um fantasma, de 1,80 m de altura. E me diga aonde que está escrito na definição de homem que ele tem que nascer na Terra. O
homem é um animal racional venha de onde vier. Então, essa conjugação da animalidade que o sujeita à existência material e da racionalidade que lhe permite ao contrário agir sobre a condição material; é exatamente isso aí que define o homem. O
que significa alcançar apenas condição humana? Significa agir sobre aquilo que está sujeito à sua ação. E padecer a ação sobre aquilo que está acima de você. Portanto, invertendo, seria não padecer a ação sobre o que está abaixo de você nem tentar agir sobre o que está acima. É simples. Na Bíblia no Gênesis, quando Deus cria o homem tem: você vai mandar nesse negócio todo e vai me obedecer completamente. Quer dizer: não adianta você tentar agir nesta esfera espiritual porque você não alcança.
Então, o homem tem que obedecer à Deus querendo ou não, sabendo ou não. E lá em baixo? Bom, com relação ao mundo material, o certo é você mandar lá. E se você não mandar? Ninguém vai te obrigar. Nem o próprio Deus. Alcançar esta centralidade de chegar no fundo da alma significa se tornar inteiramente soberano dos fatores que são vegetais, minerais, animais, fatores de ordem natural. E, inteiramente submisso à fatores de ordem espiritual. É esse exatamente o ponto de equilíbrio desta película que qualquer sopro, qualquer agitação da alma balança e ser perde. A alma agitada se torna presa ao mundo físico em vez de dominá-la. Então é mais ou menos fatal que o homem nunca permaneça neste mundo da alma. Assim como a água nunca permaneça calma. Ela fica calma por alguns instantes depois volta. Mas uma vez que você descobriu que isto existe, você não quer mais sair de lá. Mas justamente para se instalar neste fundo da alma, nesta película, este ponto de equilíbrio é que existem todas as disciplinas de concentração. Essa concentração é simbolizada exatamente pelo forno do alquimista. Você vai acumulando um calor interno. Este fogo significa de certa maneira o coração. O coração, é o meio do homem em cujo meio está este o ponto de encontro na vertical, na horizontal, este funda da alma. Neste sentido, o verdadeiro símbolo astro-alquímico do coração é a Lua., não o Sol. O Sol por vezes é considerado também o símbolo do coração e também faz sentido. Este fundo da alma que é o centro do homem é que ao mesmo tempo designa a poluição intermediária do homem no cosmo é um simbolismo de ordem lunar. Aí tem uma das coisas mais lindas do simbolismo universal que é justamente a relação entre o sol e a Lua. Se você pegar o planeta Terra, a Lua e o Sol. Eles estão colocados exatamente assim nesta relação. A lua está no meio. Aonde está o homem? O homem não está na Terra, está no meio: o homem está só como o pé na terra.. A Lua tem o mesmo mecanismo de inchar e desinchar que tem o nosso coração: sístole e diástole. O que o coração faz em 1 minuto, ela faz todo o mês. Ao mesmo tempo, você vê que tudo aquilo que incha e desincha na superfície da Terra, acompanha os movimentos lunares: marés, digestão, processo de engordar e emagrecer. Mas o que dá a medida do tempo desta coisa? É justamente a relação entre a Terra e o Sol. São os movimentos recíprocos entre Terra e Sol. O movimento da Terra em torno do Sol é que determina para nós as direções do espaço. Está em sentido absoluto, para a Terra; e cria uma moldura dentro do qual você pode ver e medir os demais movimentos. Então, agente tem aqui um dos simbolizamos mais óbvios e mais sutis: o espírito, a mente e a psique,.. O
espírito é aquilo que baliza a mente. Ele demarca o território por onde a mente pode
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ser mover. O espírito demarca o quadrante para que o ponteiro (a mente) possa se mover ali. O espírito é exatamente a luz, o sol em particular. Então é evidente que o Sol não é o coração. O coração é a Lua. Porém tão logo você chega no centro do homem , você verá o reflexo do espírito. Então você verá a luz do Sol. O sol representa aquele conteúdo espiritual ideal que se reflete no coração; e que preenche o coração.
Se o coração fosse o Sol, o coração jamais poderia estar na escuridão. Se ele pode ficar escuro, e se obedece à um movimento cíclico, então ele não é o sol, pois este está sempre iluminado. São os corpo visíveis que estão ora iluminados, ora escuros conforme os seus movimentos recíprocos. Mas o Sol tem que estar iluminado 24 horas por dia. São os movimentos do Sol que demarcam este espaço dentro do qual se poderá observar a Terra o conjunto dos movimentos celestes; particularmente o movimento da Lua. Daí que vem o zodíaco. Zodíaco é a demarcação do espaço em terno do movimento do Sol. Um dos grandes filósofos do início da humanidade que foi. Ele capta a relação entre o intelecto puro, o logos e a razão que é a própria mente humana. O espírito demarca os movimentos possíveis da razão e a razão se move ali dentro. A razão significa o próprio coração. A razão é o pensamento humano. Isso quer dizer claramente que os princípios que determinam a razão não são guiados por ele própria. O principio de identidade não é uma criação da razão; ao contrário: ele determina e escraviza a razão. A razão pode mexer dentro dele.
Desenho
Aqui você tem a determinação, o círculo todo das possibilidades, as leis eternas. Aqui você tem o corpos, dos seres criados sobre os quais estas determinações incidem. E
aqui você tem o conhecimento da relação entre uma coisa e outra. O que será essa invenção do homem chamada ciência? Ciência é o estudo dos fatos (aqui em baixo) à luz dos princípio (aqui em cima). E a ciência está aqui no meio. Ora, isto nunca termina e nunca dá completamente certo. Porque a natureza do coração humano se move ciclicamente. Isso historicamente falando. Mas o indivíduo pode de certo modo alcançar uma centralidade permanente. Ou seja, uma consciência permanente de centralidade. E é justamente aí que tem todas as disciplinas espirituais que existem no mundo. Na verdade este é o único assunto que interessa no mundo. O resto é conversa mole. Não é bem conversa mole porque sem este resto também não se chega a este assunto que interessa. Lembra que eu falei que o manual básico de Alquimia era a Física de Aristóteles? Como é que vai fazer para chegar a entender a Física de Aristóteles? Precisa de toda uma cultura, aquisição de conhecimentos, para chegar lá.
Mas se chegar até aí e não ver que tem para cima das ciência uma sabedoria não adianta. Ciência sem sabedora é como um esporte qualquer por mais utilidade prática que tenha.. Tudo aquilo que não diz respeito ao destino eterno do homem só tem importância ocasional. Mesmo um acidente que fosse curar durante toda a sua vida, mas que só curasse no final da sua vida não terá importância alguma.. Uma vida humana que dura 90 anos, ela só vai importar durante 90 anos. Se é uma coisa que não vai importar para a eternidade, 90 anos é igual a 90 segundos. Agora, e aquilo que durasse apenas 90 segundos e tivesse um conhecimento da eternidade? Bom aí começou a ficar importante.
Alcançada esta centralidade isso aí significa uma certa liberdade do homem com relação às determinações do mundo físico; não pode ser uma liberdade completa por causa de sua própria natureza. Seria mais auto-contraditório que o homem se tornasse totalmente livre das determinações físicas. Porque para isso ele precisaria não ter corpo nenhum. Aí seria um espírito deixaria de ser homem, viraria um anjo.
Isto quer dizer que mesmo o sujeito que tenha alcançado a mais alta realização espiritual ele está inteiramente submetido à todas as determinações que tem aqui em baixo. Elas só não terão poder sobre a sua psique. Veja como é absurdo certas pretensões de disciplinas espirituais que acreditam que você se liberta do seu destino,
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da ressurreição física. No Corão, o profeta Maomé por 2 vezes sofreu atos de bruxaria que o atingiram. Então, nenhum profeta está fora da bruxaria. Ele pode se livrar de coisas. Porque? Porque esta será uma ação que será desencadeada por meios psíquicos na ação física. Então ele vai acertar. Vai acertar tanto quanto o outro acertaria uma bala na cabeça. Que, pode se libertar é a psique. O corpo não pode se libertar da usa própria condição. Isso significa que o esforço humano não é para ser anjo, é para ser gente. E ser gente significa assumir a condição corporal na sua inteireza para que a alma se liberte dela, não para que o corpo se liberte. O que significa a alma se libertar? Significa não que você não vá sentir dor, tristeza. você vai sentir tudo só que isto não mudará a sua convicção, porque ele sabe isso. Por ex.: se uma pessoa fica brava, ela fala tanta besteira; ou ela simplesmente vai falar aquilo que ela não falou calma? Isso é uma diferença brutal. É a diferença entre o imbecil e o sábio. Então o que falou o que pensou mesmo estando bravo, ele não é um sujeito que está possuído pela raiva: ao contrário ele é um sujeito que tem raiva. Ele tem tanta raiva como qualquer outro. Só que a raiva é dele. Ele tem a soberania na esfera cognitiva. Não significa que não terá acesso de cólera. Veja o quanto é errada esta idéia de que o homem sábio é aquele cara que nunca se altera. A liberação é um liberação da consciência. A consciência não está não está sujeita à flutuações: aquilo que você sabe você sabe. A sua mudança de estado não muda o que você sabe. Mas você muda de estado do mesmo modo. Quer dizer que você enquanto indivíduo vivente, está sujeito à todas as flutuações emocionais como qualquer outro. Só que estas flutuações emocionais afetaram somente os aspectos inferiores das psique não as superiores; mais precisamente não afetou a parte cognitiva. Quer dizer que você não vai ver as coisas diferentes porque você está bravo. Isto quer dizer que a grande mutação que existe a partir daí é que as próprias emoções dos indivíduos começam a ser órgãos cognitivos. Quando Cristo diz assim: na verdade há mais do que devia se odiar. ele está querendo dizer: você deve odiar aquilo que é odioso. E amar aquilo que é amável. Não conseguimos fazer isso porque a água mexe e você confunde tudo. Se o homem chegar a este ponto, e ele odiar uma coisa é porque esta coisa é odiosa mesmo. Não é mias subjetivo. É isto que é a verdadeira imparcialidade. Imparcialidade não é pairar acima das coisas feito um passarinho e ficar num nirvana idiota. É você não vai ver um único sábio que viveu neste estado de Nirvana que seria uma verdadeira anestesia. Pode até alcançar um estado de frieza que seria demoníaco. Para que serve as emoções e os sentimentos? Eles são repercussões físicas de conhecimentos que você tem. Representa sua resposta personalizada. Por exemplo: se uma pessoa te dá um presente. Evidentemente isto aumenta o seu patrimônio. Mas eu digo, isto é tudo? Se você dá um isqueiro à um retardado mental que não sabe o que é isqueiro, você também aumento o patrimônio dele. Se você dá um presente para um morto também aumentou o patrimônio dele. Mas acontece que o homem reage personalizadamente. Ele fica contente. Ele fica afetado. Por isso que a emoção se chama afeição ou afeto. A emoção é a média da alteração que você sofre pelas coisas que acontecem. Você sempre será afetado e alterado. E se parou de ser alterado significa que você não reage mais personalizadamente. Ora, seria isto uma perfeição?
Não a perfeição é exatamente o contrário. A perfeição é quando a sua alteração reflete exatamente o que está acontecendo. Ele se tornou a media correta: Porque se esse homem odeia o que é para odiar e ama o que é para amar. Ele não é indiferente. Os valores das coisas aparecerão na alma deste indivíduo. Por isso mesmo que eu acho um absurdo esse negócio de que a ciência não pode entrar em problema de valores.
Ora, se não entrar não é ciência. Porque a ciência mesma se baseia numa valor que se chama veracidade; e num outro que se chama conhecimento. Tirar estes 2 valores acaba com a ciência. O que o cientista não deve fazer é projetar valores sobre as coisas. Mas se ele puder perceber os valores que estão lá, melhor. Daí pode parecer
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algum engraçadinho: Mas Kant demonstrou que os valores estão na nossa mente e não nas coisas. Bom não é nada disso: Kant não entendia nada sobre este assunto.
Agora, tem um segundo sentido em que Kant era muito profundo. Se você ler toda a obra de Kant, não como teoria, mas como obra de ascese que era o que Kant queria mesmo porque ele era um carola você verá que ele concorda com tudo isto aqui. Mas isso é outro assunto. Eu não vou demonstrar isso aqui mas é claro que os valores estão objetivamente nas coisas: o Bem e o Mal existem objetivamente. Eles são enormemente confusas. E é precisamente esta confusão que define a nossa condição existencial. Se o bem e o Mal estivessem devidamente separados, agente estaria num ou estaríamos no outro. Isso quer dizer que se eu estou no bem, eu não vou nem ver o Mal. E se eu estou no Mal, eu não vou ver o bem. Ou sou anjo ou sou capeta. Isso não seria uma maneira de resolver o problema; mas seria uma mentira de eliminar o sujeito que tem o problema: você cortou o homem, ficou só os anjinhos. Mas, se existe esta mistura do Bem e do Mal e se o homem está no meio desta mistura tal como ele está no ponto de interseção entre o céu e a Terra? Também é evidente que a distinção do Bem e do Mal não coincide com esta aqui. Porque aqui (na Terra) não tem o mal, e em cima (no céu) não tem mal. Só tem aqui: o Bem e o Mal estão nesta dimensão horizontal. O Mal está para um lado e o Bem está para o outro. Mas note bem que isso só existe para nós. Do ponto de vista de Deus não tem mal nenhum. Nem o capeta é mal;. se ele faz o que Deus quer. Isso quer dizer que o Bem está embaixo, está em cima, está no meio. E o mal está só no meio e só para um dos lados. O Mal está na condição existencial do homem. O Mal existe objetivamente par o homem. Quer dizer, na condição vital que ele está colocado. Mas não é só na cabeça dele.
Os melhores interpretações de Jó formam feitas por William Blake. Jó tinha alcançado a centralidade mas não a sabedoria. Jó passaria do homem verdadeiro para o homem transcendental (nos termos chineses). Transcendental quer dizer: o homem não somente está no meio mas ele enxerga bem em cima. Uma coisa de estar aqui no meio é alcançar a potência disto. Mas não é tê-la realizado. Então entre o começo do livro de Jó e o fim, você tem toda a operação alquímica. Mas só que quando começa, Jó já está no centro. Ele vê aquilo que ele pode ver. Ver como é em baixo e em cima.
Ao mesmo tempo ele vai ver o Deus e vai ver a profundeza do inferno. Ele vai ver tudo.
Como Dante; Dante vai ver a escala inteirinha. Quer dizer, você alcançou isto equilíbrio, essa horizontalidade da água, agora você vai mergulhar para depois subir.
Você vai ver o que está abaixo da natureza humana e o que está acima do próprio céu.
Este céu não é bem Deus. Também não é bem o espírito santo. É a ação do Espírito Santo. É a asa do anjo. Bom, mas atrás da asa tem o anjo, atarás do anjo tem quem mandou no anjo. Então, é aí, que agente tem a passagem dos pequenos mistérios para os grandes mistérios ( você alcançou a centralidade e agora nós vamos te mostrar tudinho). Os pequenos mistérios é o conhecimento da realidade sensível da Terra e das leis metafísicas que as determinam. E os grandes mistérios significam conhecer Deus. Não é um teste que Deus está fazendo. Trata-se sim, do que Platão chamava de A Segunda Navegação: você completou uma viagem, agora vamos conhecer outra maio ainda. Essa outra não é obrigatória. Pode chegar como não chegar. Então em toda a história ou você está falando de uma iniciação de pequenos mistérios que é o mundo da alquimia propriamente dito Ou você está falando de uma segunda Alquimia mais elevada que vai levar ao conhecimento do que é o espírito mesmo. Aí já entre a no mundo do inimaginável.
O mundo físico não tem mal porque ele é só obediente. Se ele não age, ele não tem mal. Se tem um terremoto o que a terra pode dizer? Não fiz por má intenção. Este é o mundo da inocência. Lá em cima também: é a inocência da sabedoria e a inocência da ignorância. Mas tem um negócio aqui no meio que é a nossa parte: a parte que nos cabe neste latifúndio. É o papel que o homem está desempenhando neste conjunto. E
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é um papel que por definição não pode estar totalmente determinado de antemão. Por ter uma condição intermediária, o homem não pode ser nem escravo, nem inocente por ignorância nem inocente por sabedoria. Então, ele tem Por excelência um papel ativo. Mas ativo em relação à Terra e passivo em relação ao mundo celeste. Essas divisões, elas não são rígidas. Porque tudo o que se refere à simbolismos de mundos, você tem significado sucessivo: a coisa prossegue. Não é um a pluralidade no sentido contraditório. É tudo coerente. Mas a coisa pode ser vista em várias dimensões (é como uma cebola). Então, você consegue enxergar até um certo números de etapas.
Daí para diante você não enxerga mais: daqui para diante tudo pá mim é céu. Então na parte dos mistérios dos céus aí a coisa se complica mais ainda. Tem mais andares que o homem não tem nenhuma obrigação de imaginar. Tem uma história do Dante que é a do Papa que escreveu um tratado das hierarquias evangélicas. Morreu, foi pró céu e lá ficou sabendo que não era tudo aquilo que havia escrito estava errado. No Paraíso do Dante tem isso. Isso quer dizer que em vida ele não tinha alcançado os grandes mistérios.. Então, o que tem que tratar é aqui: é a finalidade da condição humana: Torna-te aquilo que és. A conquista dos bens terrestres sejam eles de natureza material, sejam de natureza espiritual é muito relativo. Por ex.: você vai conhecer as artes. Se você for capaz de convergir este conhecimento para a sua finalidade, ótimo. Tudo, qualquer bem ou conhecimento, alegria ou tristeza, tudo é ambíguo. Porque pode contribuir para te levar para lá ou para te tirar de lá. Só uma coisa determina: que é você mesmo. Não importa muito o que aconteça. Qualquer coisa que aconteça o negócio é você tentar virar a coisa para resultar neste tipo de benefício. Este é o caminho reto, caminho do meio: tem que chegar lá. Você estudando a vida dos grandes profetas, você vê uma conquista de uma tamanha objetividade ante o real que não precisa nem antecipar o que vai acontecer. Muitas das capacidade proféticas não implicam nem mesmo uma mensagem celeste especifica que tenha ensinado à essas pessoas isso aqui. Mas às vezes o simples exercício normal das faculdades humanas, você chega lá. O único profeta sobre o qual temos uma documentação extensa é Maomé. A gente se baseia nesse mais ou menos para saber o dos outros. É difícil você distinguir nele o que é uma coisa que foi mandado pelo céu e o que é uma simples consenso dele. Uma coisa que está meio limítrofe à outra. A vida de qualquer modo seja humana seja divina é sabedoria. O limite é que você não sabe.
Agora, ele o profeta, sabe. É por isso que eu acho infame esse pessoal que fica tentando fazer psicologia de santo, de místico tentando explicar por complexo de Édipo assunto de natureza completamente diferente. É o sujeito que tem a psique tosca e fica tentando explicar, analisar os outros. É claro que ficará projetivo. Agente só pode explicar o que está para baixo de nós: aquilo que você já viu, já viveu, uma experiência já absorvida. Mas, se tem uma experiência que está além aquilo tudo que você já passou, você vai imaginar o que? É as mesma coisa que você pergunta para um garoto de 3 anos o que ele acha da vida sexual do papai. Até se você falar em suruba para um adulto, a maior parte dos adultos nunca passaram por isso e nem sabem o que é as implicações psicológicas que isso tenha.
Um dos principais dados que nos alcança no senso de eternidade. Toda a tendência da cultura moderna é o contrário: é prender o sujeito numa espécie de temporalidade imediatista tal que ele não consegue imaginar o dia de amanhã. Quer dizer que coisas que aconteceram para ela há 6 meses, um ano tem para ele uma distância incompreensível, uma nuvem negra de esquecimento; ele já não entende mais nada, muito menos o futuro. É isso que o René Guenón chamava de contra-iniciação: ele vai ficar cada vez mais burro mas ele tem a impressão que está ficando mais profundo. Nenhum sábio tem a impressão de ser sábio. É o senso de obviedade versus o senso de obscuridade: ele imagina que na sua obscuridade está ficando mais profundo. Mas toda a nossa luta é para alcançar o óbvio. Tudo que a gente sabe
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mesmo, tudo o que agente conquistou efetivamente, você entende que não poderia ser de outro modo; então passa a ser óbvio. Ele reconhece que aquilo que ele aprendeu todo mundo sabia menos ele, que ele é só mais um.
O senso de eternidade é nosso assunto de amanhã; é a mesma explicação de hoje mas sob o ponto de vista de consciência de tempo.
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SEXTA AULA (24/01/96)
Já percebemos que alquimia enquanto gênero, não se distingue de modo geral da mística ou do esoterismo. E enquanto espécie ela se distingue da ênfase que ela vai dar no corpo humano como centro das operações. É uma prática espiritual que toma como centro o corpo humano (não incidentalmente como outras disciplinas podem fazer mas, essencialmente!). Mesmo que você esteja realizando experiências alquímicas no forno, a operação essencial não está acontecendo lá, mas no seu corpo mesmo. O que é corpo? Corpo é a cristalização existencial do tempo e no espaço. É
uma espécie de cruzamento no tempo e no espaço: tudo aquilo que existe de uma maneira espacial e temporal é precisamente o que nós chamamos de corpo (espacial e temporal simultaneamente).
Se você quiser ter uma idéia entre as operações internas e externas do corpo, tem um livro muito bom do Armando Barbault, O OURO DO ALQUIMISTA. Há na biblioteca da Astroscientia um resumo deste livro (que são vários volumes). Existe uma fase alquímica que se chama Ouro Potável. Para obtê-lo é necessário vários litros de mas daí você tira vários sub-produtos os quais dão origem à Espagiria que é uma medicina alquímica (exatamente como em outras disciplinas espirituais). Está claro que no curso do processo alquímico (tanto na matéria exterior quanto no seu próprio corpo) se passará por 1 série de mudanças corporais bastante profundas; que poderão resultar em uma decadência física e depois uma restauração completa; Mas tudo isso aí é o folclore da coisa; não tem muita importância; o que importa é o aspecto interior.
O trabalho alquímico então é restaurar uma parte da natureza; é devolver à certos materiais da natureza a nobreza do seu estado originário e portanto a plenitude das suas possibilidades. Isso quer dizer que na perspectiva alquímica a queda não se refere apenas ao aspecto moral do homem mas também ao aspecto ontológico. Não tem a queda de Adão? Isso não quer dizer que maldade por de castigo. Quer dizer que o ser humano tem uma forma de existência que é mais consistente e mais plena de algum modo; isso aí permite então a queda. E todas as operações alquímicas visam a restaurar este estado originário. É fácil perceber que vivemos a maior parte do tempo num estado de dispersão espiritual; que é o da absorção completa de alguma fantasia que nos ocupa naquele momento e, que para nós nos parece o supra-sumo da realidade. Qualquer coisa que esteja lhe acontecendo ou, o que você imagina que está acontecendo, ocupa a tela inteira da sua mente e você não pensa em mais nada. É
como se você estivesse desligado de todo o universo. Este estado é ilusório pois, você não pode se desligar da realidade nenhum minuto. Essas pessoas não estão usando suas faculdades cognitivas para perceber o real e sim para inventar certos esqueminhas que as prende e as hipnotiza (como a estória da cenoura e do burro ou a estória do cachorro perseguindo o seu próprio rabo). Temos outra história da cachorrinha que estava amarrada a um poste pelo laço e ia para trás a toda hora para alcançar o laço. Ela tinha que ir para frente. Mas a sensação de estar presa absorvia completamente o círculo de atenção dela e ela não conseguia ver de onde vinha aquele negócio. Se ela conseguisse parar para analisar a situação, talvez conseguisse. Mas, nenhum animal tem este recuo reflexivo. Os seres humanos em geral estão vivendo deste modo i.é; abaixo de suas capacidades. Por que não faz? Isto aí é uma quebra no estatuto existencial do homem. Isso pode acontecer individual e coletivamente. O que às vezes chamamos de realidade é a fantasia mais boba que existe. Por isso que eu não acredito em revolução, governo melhor etc.. Isso às vezes dá certo ou dá errado por pura sorte. Você vai ver que as propostas mais absurdas dão certo por sorte: A história é o conjunto dos resultados impremeditados das nossas ações. E essa estória de tentar dirigir o desenvolvimento social para uma certa direção é a idéia mais maluca que já vi. Às vezes as coisas dão certo não por aquilo que você estava
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pensando; dá certo por causa de outro fator. Você veja: qual é o país que no mundo inteiro representa a forma de governo mais democrática do mundo? É os EUA, não é?
Bom, mas nos EUA, 70% da população não lê jornal, não participa da política, não vota. E a coisa dá certo justamente por causa da não participação! Então, quando a coisa dá certo é por motivos que ninguém previu e, quando dá errado é pelos mesmíssimos motivos. A capacidade que o homem tem de prever alguma coisa antecipadamente é muito limitada. Você pega qualquer historiador que tentou fazer qualquer projeção de cultura e você vai ver que raramente deu certo. Isso nos dá uma idéia de impotência humana. E esta impotência humana é uma das características advindas da queda. Por um lado você vê que o homem está assim. Por outro lado, às vezes, ele não está assim i.é; às vezes ele tem a capacidade de enxergar as coisas como são e conduzir as suas ações de maneira muito correta. Se deu certo uma única vez significa que pode dar certo e que não é impossível. Significa que o homem tem a possibilidade real de alcançar um estatuto melhor. Mas se ele tem porque que ele não alcança? Este algo que impede é que se chama A Condição do homem depois da Queda. Ou seja, não é que ele perca as capacidades intelectuais etc.. é que ele passa a ser um ser mais desprezível; na escala ontológica ele não é tão importante. Na maior parte dos indivíduos verificamos que o ser humano ainda é um bicho vivendo abaixo de suas capacidades. Isso não acontece totalmente com os outros animais. Se dissermos que 98% das vacas não estão dando leite, diremos que é uma espécie em extinção. Quando um animal não cumpre a capacidade para a qual foi destinado, é porque tem algo errado com ele. Agora, se o homem tem a tal da capacidade de ser o centro da criação, de ter consciência, ter retidão, agir consistentemente etc., porque ele não consegue? Porque ele não consegue sempre ou quase sempre? Não existe este tipo de dificuldade - de manifestar suas próprias capacidades - na espécie animal.
Mas para o homem existe. Por isso mesmo que cada vida humana quando começa, é um conjunto de esperanças, e quando termina é um conjunto de frustrações. Hegel diz que quando contemplamos a história, a primeira coisa que vemos é um amontoado de ruínas: tudo o que foi feito foi destruído e temos que continuamente refazê-lo. Tanto individual quanto coletivamente o homem está sempre abaixo do que ele pode. Porém, nem todos os homens. Uma vida bonita é quando o homem fez tudo o que ele queria fazer e se tornou quem ele queria ser. Então o que faz o homem não realizar aquilo que ele vislumbrou? É um fator de dispersão qualquer que faz com que em vez de ele estar consciente do lugar onde está, do seu encaixe no meio, ele não enxergue mais onde está. Ele está obcecado, hipnotizado naquela coisa como a cachorra estava presa na corda. Agora não é só o homem que baixa. O homem baixando, começa a tal da degradação ambiental. A degradação ambiental não começa com revolução industrial. Eu falei que o animal não fica abaixo de suas capacidades.
Mas, se você fizer a conta do número de espécies animais que foram extintas - não agora na revolução industrial- é um negócio assombroso! Quem sofreu a queda não foi apenas um homem chamado Adão, mas o modelo da espécie humana. Podemos depreender daí que a narrativa bíblica não se passa aqui na Terra; se passa no próprio Jardim do Éden o que é este Jardim? Não é a terra planeta. Quer dizer, todo este drama relatado pelo Gênesis é um drama de ordem espiritual. De certo modo tem a ver com o universo material: na hora em que o modelo da espécie humana cai, o universo inteiro se ressente daquela coisa. A obra alquímica visa colocar o homem dentro de um estatuto onde ele possa legitimamente se considerar centro da criação humana. Você veja: porque a cultura de 4 séculos para cá parece se comprazer em negar a importância do homem no cosmos? Ela diminuí o homem. Atualmente parece mais verossímil que ele seja um amontoado de átomos de carbono do que ele ser um modelo do cosmos! Isso parece ser adequado à condição presente do homem, mas não à sua condição essencial.
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Moisés foi um cara que levou 40 anos para que alguém acreditasse no que ele falava. Como é que ele fez para manter suas opiniões durante todo este tempo? Isso quer dizer que as questões de frustrações e felicidade para ele já estava muito aquém dele. O isolamento moral é muito ruim para nós. Colocar um sujeito numa situação desta é o que se chama numa indústria de Operação Salame: você vai cortando os canais de comunicação do indivíduo com o seu meio. Se ninguém entende ou acredita no que ele fala, ele não pode agir. Cannon ganhou um prêmio Nobel por um trabalho que fez sobre reações corporais no pânico e na raiva. Qualquer sujeito colocado numa situação desta, em 99% dos casos ele morre. Morre porque isso cria um desequilíbrio na circulação capilar, paralisa todos os órgãos do corpo isso é estudado num livro do Lévy-Strauss - Antropologia Estrutural- É assim que se mata o sujeito por bruxaria: total isolamento moral, aí ele não agüenta e morre. É claro que isso só funciona numa comunidade homogênea aonde todo mundo trata o sujeito do mesmo modo. Moisés agüentou isso 40 anos e saiu inteiro; é claro que com isso ele adquire um poder maior que de toda a comunidade junta! O ser humano na sua plenitude é um bicho capaz de fazer isso. O ser humano não precisa de ninguém: ele não precisa que a mãe dele goste dele, que a mulher ou o cachorro gostem dele etc.. Por que ele tem uma comunicação direta com a verdade, ele sabe o que é. Então ele não se preocupa mais com essas coisas. Isto ele pode fazer. Tanto pode que já fez. Agora, o ser humano em geral, ele não resiste a nada, nada, nada. Se sente o tempo todo ameaçado. Então quando você vê a impotência, a incapacidade de agir, o hipnotismo, o limite, você verifica que algo está errado. É a perda da condição ontológica. Não é só a perda de uma capacidade. É que ele se torna um bicho desimportante, um bicho que se pode substituir, que se joga fora e põe outro no lugar. Ele é substituível. Moisés se torna então insubstituível perante a comunidade e aos olhos de Deus. O ser humano foi feito para ter esta importância espiritual.
Toda obra alquímica foi feita para restaurar isto aí. Isto aí é que introduzirá o conceito de senso de eternidade. Este fenômeno da prisão do indivíduo é uma restrição do tempo ao momento presente. Quer dizer que o sujeito não consegue ver nem o hoje nem o amanhã. Ele perde o fio de sua historicidade: ele não sabe de onde vem nem para onde vai. Aquela situação de prisão é tão envolvente que cria uma situação de compressão do antes e do depois: o cara não presta atenção em mais nada. É assim com qualquer situação de perigo ou de angústia. Ela parece que naquele momento ela é toda a sua história. Mas como diz o ditado: A situação é perigosa demais para você se dar ao luxo de ficar com medo. É justamente na hora do perigo que você tem que enxergar! O medo é assim: é uma criancinha que tem quem a socorra. Mas se ela estiver sozinha, ela tem que perder o medo, porque senão é um luxo. É da mais alta conveniência que você mantenha um estado de consciência, que o perigo expanda sua consciência. Porque a tua salvação tanto física quanto hipnótica depende disto. Essa reação de corte de consciência, de compressão não se justifica nem mesmo numa situação de perigo real. Ela se explica mas não se justifica. Ela é sempre injusta, má e inútil, não vai fazer bem a ninguém: se um indivíduo numa situação de perigo entra em pânico, isso não vai fazer bem para ele nem para os outros. Não faz bem para ele porque ele não pode escapar da situação. Não faz bem para os outros porque os outros ainda vão ter que socorrê-lo. Os outros não têm obrigação nenhuma de te carregar. Se você tem medo, trate de ficar com mais medo porque daí você vai agir. Se você pegar um cachorro vira-lata e um com pedigree, a diferença entre ambos não vai ser tão grande quanto se você comparar um cidadão comum com Moisés. A diferença é incomensurável; então como pode pertencer à mesma espécie? O homem tem direito a conseguir um estatuto ontológico melhor. Só que ele não está colocado nesta condição melhor naturalmente; ele vai ter que chegar lá artificialmente, por sua própria iniciativa. E é justamente isso que quer dizer o
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ditado: Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto. O pão é o símbolo das ações corretas. O pão é a esfera da moral. O vinho representa os conhecimentos espirituais.
O homem para agir corretamente ele vai ter que passar medo (é isso que quer dizer o ditado acima). Você não conseguir o seu estado anterior de nobreza de graça. É essa a condenação do homem passado. Mas veja, é uma condenação que não é eterna, é temporária. Se você quiser retornar ao estado Adâmico, já vimos que o homem pode.
Agora se você não quiser nada, você vai cair cada vez mais e mais e mais. Agora é claro que você vai ter pagar alguma coisa por isso, pode perder bens materiais Por ex..
Mas, qual é a diferença de você afundar num navio em 1 classe ou em 3 classe? Existe alguma diferença mas é irrelevante.
A sociedade que incute na cabeça das pessoas o desejo de uma Condição econômica melhor é monstruosa. Isso é pior do que a própria miséria. Pior do que a miséria é o desejo de sair dela. Porque se você não ligasse muito para ela, a coisa talvez até se resolvesse melhor; porque você teria miséria sem humilhação, você sofreria menos. Mas o pensamento de hoje é: se você está duro, você não presta. Mas, já não basta você estar duro e ainda ter uma condenação moral em cima de você?
Aquela ideologia que diz que quer que todos tenham bens iguais está provando exatamente que só vale quem tem. Quer dizer que tanto faz aquela sociedade que aprecia estes bens quanto aquela que a condena: são igualmente ruins. Porque ambas são baseadas em valores falsos. O certo é dizer para o indivíduo que essas coisas são muito relativas: se você conseguir juntar bens materiais, ótimo. Se não conseguir, dane-se! Tem coisa mais importante.
Este círculo do momento presente é que tem que ser rompido. E ele é rompido não pela revolta contra ele: porque quanto mais você se envolve com a situação presente, mais ela cerca tua atenção. Então isto será rompido pela concentração na interioridade, no que é importante. Existem no mundo milhões destas técnicas (islâmicas, budistas etc.) e que vão representar exatamente este trabalho do forno.
Esta concentração é que fará você perceber que todos os momentos anteriores e subseqüentes estão de certo modo no momento presente. Por ex.: você pode prolongar a sua memória tornando-a mais rica e mais exata. Os seus momentos passados estão no momento presentes fisicamente. Do mesmo modo os momentos futuros. Isso aí pode se prolongar para antes da tua existência física, cria uma espécie de consciência de momentos antecedentes, momentos históricos; O que se passou na Grécia ou na Roma Antiga está presente de algum modo. Aos poucos, todas essas faixas do momento passado, você começa a perceber a presença delas. Os momentos antigos, subsistem e determinar atos presentes. Não foram apagados. Quer dizer, tudo aquilo que ainda tem o poder de agir é porque subsiste. Uma experiência interessante é você pegar alguma idéia corrente que as pessoas falam e você rastrear a origem histórica dela. É uma espécie de ampliação de consciência do tempo que vai abarcar toda s sua vida e a vida da espécie humana inteira. Quando se chega na máxima extensão possível, aí começa-se a ter uma espécie de consciência da eternidade. O que é o conceito de eternidade? É que em cada um destes momentos esteja colocados em face de uma outra dimensão. Santo Agostinho diz que o tempo é a medida da mudança. E
no fundo esta medida é feita com a régua da eternidade, de simultaneidade de todos os momentos. Se você pegar a totalidade dos tempos passados e comparar com a dimensão eterna, as diferenças dos vários momentos do tempo é quase irrelevante. Se você analisar sua vida como um todo, você verá que todos os momentos são indispensáveis, não pode cortar nenhum. Isso significa que todos os momentos são iguais perante Deus. Essa consciência estendida de tempo, acaba te dando uma consciência de permanência. Permanência significa o seguinte: o mundo sempre foi real, a realidade sempre esteve aí. A experiência que nós temos do passado ter desaparecido, se tornado irreal e de que o futuro é irreal, essa experiência é ilusória.
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O passado é real e o futuro também será real quando acontecer. É somente a sua prisão imediata que dá uma impressão de irrealidade ao que foi e o que será. Mas esta impressão é evidentemente auto-hipnótica. Aquele momento do tempo que você está comprimido, aquele momento parece absorver tudo. Mas este momento não impedirá que momentos seguintes se sucedam. É absolutamente impossível que você pare este momento. Vai haver um futuro sim, necessariamente. E depois que você morrer as coisas vão continuar se sucedendo. E isto é a verdadeira realidade, não a sua impressão subjetiva. Os seus atos certamente terão conseqüências depois que você morrer, saiba você ou não. Você quer realidade ou você quer mente? Aquilo que é produto da sua mente chama-se mentira. Mentir é uma invenção da mente. Chega um momento na vida que você tem que optar: ou eu quero a realidade ou eu quero a minha mente. É por isso que diz o Cristo: Aquele que quiser salvar sua alma vai perder. Aquele que quiser perder, vai ganhar. Então você vai ter que sacrificar a sua mente e ver a realidade. Eu vou ter que admitir que mesmo aquilo que eu não vejo, acontece. Aquilo que eu não sinto pode ser real. Aquilo que eu não sinto é real. Aquilo que eu nem posso perceber, também é real. Bom, aí você começou a ficar em paz com a realidade. Você entende que é você que está dentro dela e que não é a sua mente que está agindo soberanamente ali dentro não! Mas hoje em dia todo o mundo é convidado a fazer o contrário: tudo o que ele pensa e imagina é que é o real. Mas isso é prisão no momento presente, é o supra-sumo do subjetivismo, é a total impotência!
Os homens adormecidos estão cada um no seu mundo. Os homens acordados estão todos no mesmo mundo (Heráclito). Aonde quer que haja um golpe militar no mundo, lá estará Júlio César porque foi ele quem inventou. Pois é este senso de realidade de tudo o que foi e de tudo que será é isso que se chama. O cara inventou um modelo de ação política e que os caras continuam copiando até hoje (tem a ver com ressonância também). Então eu posso dizer que Júlio César afetou a minha vida. Claro, foi ele que ensinou a essa gente toda. Então, ainda que eu não saiba quem foi Júlio César, o fato é que a ação do sujeito ainda está repercutindo. A partir da hora que você começa a considerar estas coisas, você começa a viver numa realidade cheia, numa realidade que é cheia de elementos. Ao passo que antes, estava-se vivendo numa realidade vazia, onde tudo o que acontecia só acontecia para o seu umbigo. Antes você vivia numa ilusão de que a sua mente era o centro da realidade. É a jornada do imbecil até o entendimento. Esta consciência estendida do tempo ela não é ainda o centro da eternidade, mas apenas um passo. Consciência da eternidade significa consciência de estar colocado dentro de uma eternidade. Isso significa, como diz a bíblia, caminhar diante de Deus. É saber que você está sendo contemplado; existe uma eternidade consciente que sabe de você. Caminhada é a sucessão de atos do ser humano. É a sua vida terrestre. Em qualquer evento de qualquer época - mesmo anterior à sua existência, mesmo anterior à existência do homem- você sabe que aquilo lá é atual e está presente. Isso é consciência estendida. Quando que os anfíbio saíram do mar para viver na Terra? Há muito tempo. Mas isso afeta a minha existência ainda hoje. O
fato de que uma coisa sumiu da memória não quer dizer que sumiu da realidade. Uma maneira muito fácil de ver isso é pela hereditariedade. Você nasceu com uma determinada constituição hereditária contra a qual você nada pode fazer. Seu avô, seu bisavô, toda esta gente está agindo em você. Você carrega tudo isto tanto pelo aspecto maligno quanto pelo aspecto benigno. Para você, este plano não está colocado no plano da atualidade mas sim no plano dos resíduos das causas anteriores. É mais ou menos como a bala perdida. Um não sabe de onde veio e o outro não sabe para onde ela foi. Para o atirador não existe vítima e para vítima não existe atirador mas, objetivamente, existe. Pois é este nexo objetivo que nos interessa para modelar a nossa mente - por esta idéia do nexo objetivo e não somente pelo o que nós imaginamos. Ou seja, eu sei que eu não vi mas eu sei que existe. Bom, até aqui vimos a consciência
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estendida do tempo. Mas existe também a consciência estendida de espaço: todas as coisas que est��o acontecendo exatamente neste momento. Por ex.: se você está vendo um prédio com muitas janelas, com pessoas lá dentro que têm suas vidas. Quantas destas a tua imaginação consegue captar ao mesmo tempo? Bom, se você for Balzac.
Balzac compôs mais de 50.000 personagens. Mas na verdade, ele não inventou. Ele compôs aquilo com pedaços que ele viu. Isso não quer dizer que em Paris existe 50.000 personagens, existe muito mais! Ora mas, todo este mundo de Balzac é real.
Isso de fato é real é a riqueza do mundo. Ora então eu sou um imbecil na minha redoma e só vejo alguns palmos diante do nariz. Talvez o grande pecado do homem é ele entender que o conhecer é muito mais importante que o fazer. A capacidade cognitiva do homem é infinita mas sua capacidade de fazer é ridícula. Há uma desproporção entre a força cognitiva do homem e sua ação. Ora, se o homem foi posto no mundo por Deus para transformá-lo como diz Karl Marx- ele daria ao homem mais capacidade! Isso significa que o homem não veio ao mundo para transformar o mundo mas para ele ser transformado pela realidade! Temos que sair daquele ovo que agente nasce e começar a ser transformados por este conhecimento. Por isso que a vida contemplativa é melhor que a vida ativa. Por que a vida contemplativa pode se estender até o fim do universo; mas agir, não (estória de Marta e Maria). Na vida contemplativa, deixamos que a realidade molde nossa mente em vez de tentarmos inventar uma outra. Isso aqui é um gigantesco forno alquímico onde nós estamos sendo transformados. Claro que dentro destas transformações, algumas são frutos da tua ação, mas isso aí é muito pequeno. Basta você tentar mudar sua vida e você vai ver que alterações mínimas requerem esforço de anos! Vaca foi feita para dar leite, passarinho para voar. Nós que temos capacidade cognitiva muita acima da nossa capacidade de ação, portanto o conhecimento é mais importante.
Então, o primeiro passo seria a concentração e a admissão da realidade. Já vimos a consciência de tempo e espaço. O que é consciência de eternidade? É a visão de simultaneidade de todos estes momentos. Isso quer dizer que do ponto de vista de Deus, o momento que os anfíbios começaram a andar na Terra é tão atual quanto este momento agora. Para nós este momento parece mais importante; mas objetivamente este momento é só mais um dentro da seqüência. Isso quer dizer que em cada ato que temos deve haver nele uma consciência de eternidade. O ato que é feito com esta consciência ele é moldado pela eternidade. Se cada ato é feita com esta consciência, cada ato é eterno também. Basta que ele não pretenda ser o único. Na eternidade existe um script do seu papel que você desempenha ou não. Então, o que seria o ato melhor possível dentro de cada momento? É o ato que corresponde àquilo que na eternidade corresponde a seu modelo, à sua perfeição: a idéia que Deus sempre teve a seu respeito antes mesmo de fazer você. Voltamos ao tema inicial do bem supremo, a permanente concentração no bem supremo. Qual é o melhor ato possível? O ato que é plenamente significativo dentro da tua escala. O ato que eu posso fazer.
A fugacidade não existe objetivamente. A fugacidade é uma impressão: todos os momentos ficaram, nada se perdeu, estão sempre presentes. Não está presente na mesma modalidade porque seria auto-contraditório.
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ALQUIMIA E ASTROLOGIA (30/01/96)
Leremos 2 textos hoje: Um, não por coincidência, foi tirado de um livro de Alquimia. E
o outro, de um livro que não tem nada a ver com Alquimia. É um romance de Georges Bernanos (um escritor francês que morou no Brasil por muito tempo). Vamos ler o primeiro parágrafo, depois agente volta para comentar.
O SENTIDO ESPIRITUAL DA NATUREZA (por Julius Evola)
A relação do homem moderno com a natureza pertence à tradição hermética-alquímica.
Comentário: Porque ele usou a palavra ciclo entre aspas? Porque não existe uma divisão temporal clara entre uma época pré-moderna e uma época moderna. Mesmo porque, existem sociedades que ainda estão no chamado ciclo pré-moderno. Inclusive se nós perguntarmos: como é que o sujeito que está na época moderna pode saber destas coisas que foram escritas pelos antigos? Bom, existem três argumentos. O
primeiro é pela convivência com sociedades primitivas que revelaram alguma coisa à esse respeito. Em segundo lugar, através de documentos, pela reconstituição da história. Em terceiro lugar, pela própria estrutura da alma humana que é um microcosmo (não só no sentido cósmico como no sentido histórico). Isso quer dizer que qualquer experiência que tenha sido vivida pelo homem de qualquer época da civilização tem um análogo dentro de nós; e procurando direitinho agente encontra este análogo. Quer dizer, nós podemos voltar a sentir as coisas como outros homens se for escavada a imaginação. É claro que você vai vivenciar por momentos aquilo que para eles é uma experiência constante. Também é claro que essa experiência puramente imaginativa, reconstitutiva não vai ter a intensidade da experiência real das pessoas. Mas dá para gente saber do que se trata. Ora, precisamente no trajeto alquímico, o que se faz é uma reconstituição sistemática deste outro modo de ver a coisa. Você não somente tem a atitude do historiador que evoca imaginativamente as experiências anteriores deste povo mas você vai atualizar, resgatar as possibilidades perdidas através de um esforço sistemático que é justamente essa trajetória alquímica.
. A natureza esgota-se hoje fixadas unicamente por relações matemática.
Comentário: O que se entende hoje do estudo da natureza física, alquímica etc.? São ciência que procuram estudar da natureza somente os seus aspectos diretamente mensuráveis, matematizáveis. Quer dizer, é uma espécie recorte da natureza (onde vai pegar apenas os seus aspectos quantitativos mais facilmente captáveis e organizáveis no conjunto de relações). Relações que quando se revelam constantes, cíclicas, repetitivas, adquirem o nome de Leis. Lei científica é uma espécie de equação matemática que se verifica repetidamente estabelecendo uma relação entre fatos da natureza. A ciência hoje em dia é do tipo descritiva geométrica da natureza e que busca somente as repetições. Ora, o aspecto repetitivo e mensurável de um fenômeno, é evidente que é só uma faixa, um corte uma fatia por assim dizer. Se você pegar antes do ciclo chamado Ciclo Moderno que começa com a Renascença, você verá que a ciência Física se ocupava de muito mais coisas. E a questão do significado que ele coloca ali. O significado pressupõe uma intencionalidade. Ora, em todo o ciclo moderno praticamente toda a cultura universitária se baseia na idéia de que só existe intencionalidade no reino da intencionalidade humana e nada mais. Somente o ser humano possui intenções e portanto que age com um significado. Ao passo que todo o reino da natureza terá que ser explicado independentemente de significados. Ou seja, a ciência não se interessa prelo que a natureza fale a nós. Mas, apenas em descrever e
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medir o seu comportamento desde fora. Há um recuo. Evidente que esta concepção vem diretamente da divisão cartesiana entre a coisa pensante que é a nossa mente e a coisa extensa que são o objeto da natureza. No século XVIII, Leibniz vai mostrar que apenas o aspecto quantitativo, a medida, não bastava para constituir um conceito de um ente real; e que portanto o mundo estudado pela Física, não era propriamente real. Mas, um esquema matemático que coincide em certos pontos com o mundo real.
Podemos fazer uma analogia da seguinte maneira: imagine uma figura humana qualquer. Se você marcar determinados pontos nesta figura, você pode descrever todos os movimentos desta figura só a partir destes pontos. Aonde essa figura se movesse estes pontos se moveriam junto com ela. E a descrição dos movimentos destes pontos corresponderiam rigorosamente ao real. Só que não se parece em nada com a figura como um todo. Então, toda a operação que nós chamamos ciência física consiste em fazer isso aqui: marcar determinados pontos que são mais fáceis, os mais matematizáveis, e acompanhar o desenrolar deste aspecto da realidade buscando as simplicidades e as repetições. E a hora que você conseguir vincular este movimento aos conceito básicos como matéria, movimento etc., você diz que estabeleceu uma lei.
É claro que essa lei funciona. Você poderia estabelecer neste mesma figura, uma equação das distâncias máximas possíveis entre este ponto e um outro ponto conforme as várias posições do indivíduo relacionando são mesmo tempo uma certa distância com outra qualquer. Você pode denominar x, y, z. você pode fazer uma equação dizendo que a distância máxima de z a y varia conforme a distância de x a y.
E você tem aí uma formula que será inteiramente verídica em todos os casos. Você não pode dizer que isto seja irreal. Mas também não pode dizer que seja real. É um mundo, um tecido de relações matemáticas. E o reino da intencionalidade, da significação? Ele fica combinado pelo mundo da linguagem humana. Só o que pode fazer sentido para o homem da civilização moderna é a fala humana. (o resto não precisa fazer sentido. O resto apenas se comporta de uma maneira mais ou menos mecânica). Também é claro que este despersonalização da natureza traz como conseqüência um excessiva personalização do mundo da fala humana: porque o homem, vivendo num universo hostil sem significado, é lógico que ele se sente mal; e as suas necessidades de expressão e comunicação se tornam exacerbadas. Daí que ao mesmo tempo a ciência vai descrevendo um mundo cada vez mias impessoal. Você vai vendo na prática o processo inverso: um processo de subjetivação cada vez maior.
Por ex.: quando Shakespeare no século XVIII no período romântico, as pessoas começam a falar de suas emoções interiores das mais subjetivas que nunca o homem tinha tido em toda sua existência. Então, memórias de Jean Jacques Rousseau você vai ver o indivíduo pegando a sua vidinha a alminha se desdobrando nos mais íntimos detalhes para todo mundo ver. Isto aí é um reflexo de uma despersonalização da natureza. Então, é um espécie de excesso para compensar um excesso contrário. É
justamente desse processo da subjetivização da expressão artística concomitante à perda da comunicação com a natureza que você vai falar o Georges Bernanos no segundo parágrafo. Talvez fosse conveniente neste instante ir para o outro texto para depois voltar.
A PERDA DO SENTIDO ESPIRITUAL DA NATUREZA (por Georges Bernanos)
.
.. Como as cidades, através das pedras, senão para soltar nela o rebanho de suas mornas sensualidades.
Comentário: Ele começa a falar das vozes das cidades. Cada rua que você atravessa tem um tumulto específico e quando você sai daquela rua este tumulto ainda acompanha você. Até você encontrar um outro tumulto. Ele está falando de uma voz
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mas não é uma voz que ele deveria mencionar; porque somente as florestas. As colinas, o fogo e a água têm vozes exatamente no sentido que estava falando Julius Evola no outro texto. Ele diz que não compreendemos mais esta linguagem. O homem lírico é exatamente o artista subjetivista moderno. Onde ele fala das suas emoções individuais. (Ex; Jean Jacques Rousseau, Victor Hugo etc..) Ele diz que os poetas do romantismo acreditavam ter restaurado esta linguagem da natureza porque eles faziam poemas onde a natureza parecia acompanhar as emoções do homem. A paisagem virava pano de fundo para as emoções do homem (no Brasil agente tem o exemplo de José de Alencar). Porém, segundo Bernanos, isto não é linguagem da natureza. Isso é uma coisa que está sendo colada à natureza. Ele coloca este homem lírico no grau mais baixo da espécie humana. Diz ele que é o tipo mais inferior que existe. Porque este já não entende nada da natureza e ainda a prostitui colando sobre ela suas emoções subjetivas e oferecendo para a despersonalização da natureza um remédio que ainda é pior. Porque a ciência moderna não fala a voz da natureza. Mas o poeta, o artista, ele já não cala apenas. Ele coloca uma outra voz em cima. Leva a falsidade mais longe ainda. Ele diz que a poesia moderna, acreditando o ter restaurado a linguagem da natureza, não libertou a natureza das figuras míticas, elementais (duendes, etc.) senão para soltar lá o rebanho das mornas sensualidades do próprio artista.
.O mais forte deles já estrangulado pela velhice, enchia as ruas e os bosques com a sua infatigável duplicidade.
Comentário: Ele está dizendo que no fundo, a inspiração todinha é puramente erótica: são as garotas que não quiseram dar para o sujeito ou que quiseram dar para ele. É o erotismo subjetivo pessoal mais boboca que é no fundo a fonte de tudo isto. Em vez de ouvir a mensagem profunda da natureza, a linguagem dos símbolos alquímicos que é uma lição inesgotável sobre o próprio sentido da existência, ele faz o contrário: ele não repara a natureza senão para fazer dela um símbolo ou um elo da sua própria emoçãozinha.
Por trás dele. grotescos soluços ante a velhice e a morte.
Comentário: No fim, é a curtição do homem (amor quando você é jovem) depois quando você vai ficando mais velho e brocha é a melancolia (Ah, estou ficando velho e acabado). No fim, a inspiração destes caras todas não é nada mais do que isso aqui: falar o óbvio. Você não tem nada a aprender com as descrições das emoções amorosas, alegres ou melancólicas dos outros. São exatamente iguais às suas. E o pessoal adorava isso na época. Hoje nós não percebemos as nossas própria babaquices às quais serão evidentes para gerações futuras. Depois que a literatura se cansou deste desfile de emoções surgiu a escola parnasiana que fazia exatamente o contrário: puramente cerebral. Mas a reação à uma porcaria é outra porcaria. Ficam todas no mesmo plano e não conseguem ascender. A grande obra literária do século é The Waste Land de T. S. Eliot. O que Eliot vai fazer: Ele vai pegar este simbolismo das cidades, da terra que foi gasta e onde só sobrou as vozes humanas. Não tem mais mundo. Eliot entende a civilização como uma sucessão de camadas que vão se superpondo. E no fim, o ponto de partida já não é mais visível. Se bem, que todo este legado do passado continua aí só que soterrado. E aí você vai ter que escavar. E esta escavação da história da civilização (justamente para tentar encontrar algo soterrado).
É justamente o sentido da obra de Eliot. Eliot vai tentar encontrar por trás da civilização das máquinas, do capitalismo moderno a voz da natureza que é a voz de Deus. Mas ele não pode ir direto, você tem que primeiro descascar essa coisa toda.
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Esse parágrafo aqui, se pensarmos bem é toda a história cultural do ocidente neste último século.
.por trás a massa dos discípulos precipitou-se como quem come.
Comentário: quer dizer, todo mundo avançou, mas simplesmente como quem como, como quem vai à um restaurante
.à solidão sagrada no sonho abjeto de associá-la à suas cruzes à sua melancolia, decepção carnal.
Comentário: Quer dizer, cada um querendo usar a natureza.
O contágio, avançando passo a passo, estendeu-se aos antípodas. A ilha deserta recebeu seus confidentes e testemunhou seus amores.
Comentário: O que quer dizer ilha deserta? Seria o símbolo mesmo da solidão sagrada da natureza que seria uma ilha deserta na qual nunca ninguém foi. E até aí a massa inteira dos literários fazendo aquele barulho medonho já botou os seus amores, seus sentimentinhos etc.. Invadiram tudo. Você vai ver também, logo depois de Victor Hugo, vem Baudelaire que é exatamente o contrário. Baudelaire descreve as cidade com ferro, fumaça, a feiúra da cidade. Ele acaba se apaixonado pelo horrível e faz a poesia do horror. É um protesto mas acaba fascinada pelo mal. É a impotência da cultura moderna para romper com este círculo, este falatório que tampa a voz da natureza.
.nenhuma pradaria, jorrando luz e orvalho no candor da aurora, ele não se apodera do seu ritmo interior e sua profunda dominação.
Comentario: O ritmo interior que precisamente falava Julius Evola. Note bem que Georges Bernanos nunca leu Julius Evola e nem o contrário. São pessoas completamente diferentes; não só por cultura como por mentalidade. Mas que passam exatamente o mesmo fenômeno: que existe um movimento interior da natureza.
Exatamente este ciclos das transformações alquímicas. E que é ao mesmo tempo o movimento interior da nossa própria alma. E é justamente aí que o homem que impõe a usa presença na natureza não pode captar mais. Se você manda a natureza calar a boca e começa a falar em cima dela, com você ela não fala mais.
.todavia se está no homem impor à natureza a sua presença, e não responde senão à elas somente.
Comentário: Quer dizer que o canto da natureza continua. E esse é todo o nosso esforço: você vai ter que sintonizar para saber o que ela está falando. Seja o pessoal que está querendo aprisionar a natureza como relações matemáticas, seja aqueles que em reação contra isso, transformar a natureza no palco de suas emoções eles, vão ouvir mais nada. Quer dizer que as 2 grandes correntes da cultura moderna (que seria a ciência matemática e o protesto subjetivo do artista) essas 2 estão se afastando do que estava lá para trás.
.Não é assim com as paisagens de ferro e de alvenaria, construídas que são na dor e no suor?
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Comentário: Veja, as cidades, a civilização humana é as vezes colocada como o reino da liberdade. Nas cidade, o homem se libertou da sujeição da natureza. É o reino da democracia, do socialismo etc.. Então como que poderia ser um monumento da liberdade este negócio que foi construído na base da exploração do cosmos, da escravidão, Que liberdade tem nisso?
.
..a liberdade se são fortalezas. ante a rebelião das coisas e dos elementos Adão vencido?
Comentário: Como ela poderia renunciar a liberdade se elas são o abrigo onde Adão vencido pela rebelião das coisas, dos elemento foi buscar refúgio? Os elementos são exatamente a natureza. Adão passa a ter medo da natureza e foge para dentro das cidades.
.a vida essa morada transitória, guardiãs de nada mais que nossos ossos?
Comentário: A situação urbana é por um lado, a expressão de toda esta ciência técnica. E dentro das cidades surge um tipo de cultura que é especificamente subjetivista como compensação. Como as pessoas estão muito oprimidas ali, então todas as pessoas têm que exprimir os seus sentimentozinhos para sentir que são gente. Mas é uma expressão muito pobre e que vai corromper o sujeito ainda mais. O
que quer que venha de bom para a civilização humana, qualquer intenção humana, ela se superpõe à realidade, é demência mesmo. O empregado que tira férias e vai para montanha, ele acredita que está sonhando. E depois quando ele volta para o trabalho, ele acredita que voltou para a realidade. Mas é ao contrário: as montanhas, o mar são realidades que já estavam aí há milênios. Isso não que dizer que temos que acabar com a civilização, com as máquina; mas que temos que colocar as devidas proporções nas coisas. Os mares, as estrelas, os planetas existem mesmo e nós estamos há num mundinho pequenino de civilização colocando as nossas intenções.
Mas este não é efetivamente o mundo real. E somente uma forma de adaptação humana à um mundo real que já preexistia. A redução matemática que se faz da natureza é fácil entender que ele é uma reação causa da pelo mundo. Quer dizer, ela é uma espécie de refúgio intelectual no qual o homem, aterrorizado dentro da complexidade da natureza, se esconde dentro de uma versão simplificada que ele mesmo inventou. Isto é uma reação primitiva. Essa simplificação mental que é feita pelo homem para não ver a realidade porque você está como medo dela (vem vez de você estabelecer uma espécie de diálogo para você tentar entender do que está se passando) esta reação não é do mundo moderno; ela sempre existiu no homem. Tem um historiador de arte que observou isso aí: Quanto mais você remontava para trás na historia da arte, as formas de desenho eram mais simplificadas, esquemáticas e geométricas. Porque que o homem primitivo em vez de desenhar o que via, desenhava figuras geométricas? É simples porque ele estava no meio de confusão natural. Tendo medo daquilo, ele recuava para um mundo inventado, geométrico um mundo matematizável (dentro das possibilidades matemáticas que ele tinha). Quando você chaga mais ou menos na época do império greco-romano, você começa a ver que se alcançou aí um certo domínio da natureza que permite que o homem olhe de novo para a natureza, sem medo, e comece a gostar dela. Porém se você avançar mais, quando a civilização urbana cresce e tampa a natureza, aí você começa a idealizar a natureza dada vez mais: daí surge o romantismo essas coisas todas. É uma natureza, uma naturalidade inventada. Quando agente fala em naturalidade inventada, não é só a visão do universo natural onde você tem a introdução do artificialismo. Mas na própria expressão dos sentimentos humanos. Na época de Jean-Jacques Rousseau onde era moda ser sincero, ele inventa emoções que ele não tinha, inventa até pecados que ele não fez em nome de ser sincero. Isso quer dizer que até no contato consigo
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mesmo, não só com a natureza exterior mas com a sua própria natureza íntima), o homem substitui o inventado ao observado. A pesquisa histórica comprovou que muitas das sacanagens que Rousseau atribuía à si mesmo eram mais uma super-pose de sincero. O pessoal descobriu que ele não era tão ruim quanto ele dizia, quer inventado mesmo. Essa coisa de você tentar parecer pior do que é, essa sinceridade posada, é uma típica invenção deste terceiro estágio da civilização onde a civilização urbana já tampou completamente a natureza. Como você não pode chegar nela, você a inventa. Ora, na mesma medida que você inventa a natureza exterior (como já dizia a divisa alquímica: como é em cima é em baixo) na medida em que você se afastou completamente da natureza sensível e agora você tem que inventá-la você acaba se afastando da sua própria natureza interior e tem que inventá-la. Então você já não sabe mais o que se passa dentro de e você. Você pode inventar uma fantasia lisonjeira ou deprimente. Mas tanto faz, você pouco sabe a respeito de si: a imaginação está inventado tudo. Se você verificar as doutrinas modernas a respeito do inconsciente, existem tantas criações diferentes do inconsciente (Freud, Jung, Reich) que estou seriamente inclinado a acreditar que não tem nenhum santo. Porque ninguém pode observar tudo isto. E pergunto eu: será que um auto conhecimento autêntico seria tão diferente de pessoa para pessoa? Então eu teria um inconsciente freudiano, você teria um inconsciente Reichiano. Inconsciente dever ser mais ou menos igual para todo mundo. Quer dizer, estão tentando pegar a natureza interior do homem desde fora e com uma grade de conceitos mais ou menos inventada: exatamente como da a Física com a Matemática Tem-se que deixar a alma falar. A condição sine qua non para a alma falar é entender que ela não vai falar nada de acordo com a divisão dos conhecimentos que nós inventamos. Quer dizer, a natureza não vai dar hoje para você uma aula de Física, uma aula de química depois uma aula de gramática; ela não vai fazer isso. Então para começar a entender é preciso admitir em primeiro lugar que as nossas divisões universitárias do conhecimento forma inventadas por nós mesmos.
E que a natureza é uma só e ela só pode falar de tudo junto. Você é que tem que depois separar e classificar. Mas se você espera que ela fale em qualquer das linguagens, que nós concebemos, para isso, ela não vai falar. Ela vai ter que ter uma linguagem própria que é prévia, que é anterior, que é mais básica do que todas estas divisões. Mas precisamos entender esta linguagem que é a linguagem simbólica. A Ciência Natural (no tempo que os filósofos ainda eram capazes de interpretar algo da ciência natural) era simultaneamente uma ciência espiritual. E os muitos sentidos dos símbolos remetiam os diversos aspectos do conhecimento mesmo. Agente só vai entender a Física de Aristóteles se entender isto aqui. A física antiga podia ser ao mesmo tempo uma teologia e uma psicologia transcendental. O que é psicologia transcendental? É a psicologia dos aspectos superiores, cognitivos do homem. Ora, para o nosso conceito atual de ciência física qualquer consideração de ordem teológica ou de psicologia, transcendental é totalmente extemporânea (porque a física só se ocupa de medir relações matematizáveis: ela entende disso como ciência natural).
Bom, por um lado tem uma ciência natural por outro lado tem o estudo da natureza que é por um lado a física, a matemática; e por outro lado existe o estudo do homem que é história, sociologia etc.. E os aspectos espirituais da própria natureza, aonde fica? Não ficam, não tem lugar para eles. Eles não podem ser captados nem pela Física, nem pelas ciências naturais, nem pelas ciência humanas? Porque é mais básico do que essa divisão do natural e do humano. Ela é intrinsecamente inseparavelmente natural e humana.
É justamente essa síntese do natural e humano no divino que caracteriza este ciclo pré-moderno. Se você pega a linguagem humana, alguns dos símbolos humanos então é ciência humanas (astrologia história, lingüística etc.) Por outro lado, você tem uma linguagem cósmica (que é a ciência da Física etc.); mas não é bem uma linguagem; é
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um conjunto de esquemas). Mas quando junta isso aqui? No mundo cartesiano porque a mente e o corpo a coisa extensa não junta. Ora, isso aí é simplesmente uma divisão do saber.
E absurdo que essa divisão do saber coincida exatamente com a divisão da realidade. Porque estas 2 coisas não estão realmente separadas. Aonde está o mundo humano (o mundo histórico, da línguas etc.) está dentro do Cosmos chega à nosso conhecimento se não através das estruturas dos conceitos, da linguagem que nós mesmos inventamos para captá-la? Esse é o máximo problema do conhecimento do século XX que seria onde você captava a linguagem comum da natureza e do homem?
E onde está esta linguagem? Bom, por um lado ela está na imensidão da natureza visível. E acima, está na esfera puramente metafísica. É em cima que nós vamos ter que juntar a linguagem humanas e cósmica na linguagem divina. Se existe a ciência da interpretação da linguagem divina, é exatamente estas bases complementares da alquimia que nós estamos falando. Quer dizer que se, de cara, nós abolíssemos da ciência as considerações das chamadas causas finais, as finalidades nós não vamos entender coisa nenhuma. Se nós acreditamos que nas ciência física tudo pode ser explicado apenas pela causa eficiente (por aquilo que provocou o acontecimento e não a finalidade pelo que acontece) não vamos entender nada. Ora, o presente número 1
do método cientifico da Renascença é abolir estas causas finais (abolir a finalidade e estudar somente as causas eficientes). Por outro lado, se existe uma intencionalidade natural, ela não é uma intencionalidade no sentido humano porque senão nós vamos cair de novo no Romantismo (quer dizer, a chuva que cai, vai falar da namorado que ele largou ontem) Ou seja, se a natureza fala e tem intencionalidade, o que ela fala deve ser uma coisa completamente diferente daquilo que se fala no mundo exclusivamente, na sociedade. E o que ela fala também deve ser muito diferente do que captamos na natureza quando observamos de fora como mero tecido de relações matematizáveis. Para complicar mais a coisa, aconteceu que este estudos alquímicos, metafísicos etc.. bem como as tradições que ser tornaram portadoras deste conhecimento, se tornaram objeto de interesse das ciências humanas. Então hoje existem estudos históricos, antropológicos, sobre alquimia e ritos que tentam encarar todos estes conhecimentos apenas sob o ponto de vista da linguagem humanas. Aí é que a confusão chegou no seu máximo. Estudos sobre o esoterismo seria na verdade uma esoterologia (na verdade seria um estudo sobre o que certas culturas falaram sobre os conhecimentos esotéricos; os quais nunca são enfocados como tais, mas apenas no seu reflexo cultural) Por ex.. agente pode explicar que tal cultura acreditava em duendes. A antropologia pode verificar isso aí. Agora a antropologia não pode verificar se o duende existe ou não. Agora, se eu não sei de uma determinada crença reflete algo da realidade objetiva ou não, como é que eu vou entender esta crença? Por ex.: você acredita que você assistiu esta aula porque você esteve aqui.
Agora, amanhã ou depois o sujeito vai estudar sua psique e vai querer os fundamentos da sua crença nesta aula sem levar em conta que a aula realmente aconteceu. Outro ex.: na América não havia cavalos (os espanhóis que trouxeram). Daí depois que os índios viram cavalos eles passaram a acreditar em cavalos. Agora explique a crença dos índios em cavalos sem levar em conta que os espanhóis trouxeram cavalos para a América. Aí você podia dizer na cultura indígena existia alguns símbolos que explicava, a crença neste tipo de seres. E você vai ter que achar uma explicação antropológica para aquele negócio; Mas não tem explicação antropológica para aquele negócio; não tem explicação antropológica alguma! O
sujeito acredita em cavalo porque ele viu cavalo. Por outro lado uma cultura também pode implicar a crença em coisas que não existem, algumas maluquices de fato? Só que antropologicamente nós não temos como distinguir as duas. Quer dizer que uma crença sensata ou uma crença insensata, antropologicamente valem a mesma coisa.
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Então você não tem condição de distinguir se uma cultura está todinha louca ou se ela está instalada na realidade.
Aluna: E os mitos?
Prof.: O mito sempre teve sua função na sociedade. Mas este mito é verdadeiro ou falso? Por ex.: se o sujeito acredita que Jesus Cristo foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia. Você pode dar uma explicação histórica para isso: que foi uma igreja que disseminou esta crença numa reação contrária à religião antiga etc.. Só que tudo isso esquece a pergunta principal: O homem ressuscitou mesmo? Quer dizer que em vez de você verificar se o fato na narrativa é verdadeiro ou falso, você encara apenas esta narrativa como criação cultural. Mas então é tudo criação natural. Os pensamentos verdadeiros são pensados pelo homem e os pensamentos falsos também.
Psicologicamente funciona mais ou menos do mesmo modo. Se você está convencido de uma coisa você se comporta de acordo com esta coisa (quer ela seja verdadeira ou não) Se com isto o seu comportamento, à sua vida está vinculado à realidade ou você está fugindo da realidade não dá para saber só por meios psicológicos. Agora vamos supor, eu pego um quadro de Paul Gauguin. {Paul Gauguim tem um quadro chamado Cavalo Branco. Quando você vai ver, o cavalo é azul e verde-água. Porque colocou o título de Cavalo Branco? É simples, o cavalo branco está bebendo água num regato do meio do mato e o reflexo da paisagem em torno azulam o branco de sua pele. Bom, isso acontece mesmo na natureza ou é tudo invenção de Paul Gauguin? Eu só vou entender a pintura de Paul Gauguin na medida onde eu consiga estabelecer a relação entre ela e a percepção sensível que eu tenho de um cavalo. Existem muitas maneiras de você pintar um cavalo e uma delas é essa: em vez de você olhar um cavalo como uma figura isolada você o desenha como um reflexo da luminosidade em torno. Eu sei disso porque eu sei que existe cavalo, sei que existe luz, seu que existe mato. Tenho que dar uma referência objetiva com a qual eu posso comparar o quadro. Se eu faço abstração destes dados objetivos tudo o mais que eu posso dizer sobre o quadro é tudo maluquice. Isso quer dizer que os produtos culturais só fazem sentido em face da experiência real humana. Outro ex. de maluquice: Os índios mexicanos acreditavam que seu Deus tinha passado por seu mundo mas que um dia iria voltar. Quando chegou um espanhol maluco e começou a matar todo mundo, como é que os índios interpretaram? Quando desembarcou o seu inimigo de uma tribo estranha , de uma outra raça, de uma outra cultura que veio para lá para acabar com eles, eles entendem que é o seu Deus que está desembarcando ali. E existe obviamente uma conduta tão insensata que 200.000 índios mexicanos foram dizimados por 60
espanhóis que não eram capazes de se defender porque não estavam entendendo o que estava acontecendo). Esses índios estavam totalmente idiotizados, acreditando em história de Carochinha. Do mesmo modo, quando os holandeses chegaram aqui em Santos e começaram a matar todo mundo, os portugueses foram todos para igreja rezar para N.S. do Monte Serrat em vez de se defenderem. Porque eles acreditavam que Deus só poderia estar do lado deles, porque eles eram católicos; não lhes ocorreu a hipótese que Deus poderia estar do lado dos protestantes. Estavam com a cabeça no mundo da Lua. E você pode ver isso pela adequação da resposta. Quer dizer que se o mito no qual o sujeito acredita lhe permite se instalar na realidade e ter uma reação adequada, então este mito está funcionando, é a tradução da realidade. Agora, se o mito aplicado tem o resultado oposto aí o mito não funciona. Outra estória: Duas crianças se meteram no meio do mato no Alto Xingu. Você sabe que índio não se mete muito dentro do mato apenas alguns índios o fazem. Então, todos foram procurar as crianças de depois de um tempo resolveram consultar o Pajé que localizava qualquer pessoa ou coisa desaparecida. O Pajé entrou numa oca reunindo toda a tribo e disse: vamos ficar por aqui, quando terminar a reunião, as crianças
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estarão aqui na porta. Parece maluquice mas aconteceu exatamente assim e as crianças apareceram. Isto aí é um mito. O rito é baseado em mitos tanto quanto o comportamento dos índios mexicanos. Só que um o mito funciona. outro não. Tem mágica que funciona e tem outras que não. Agora, antropologicamente não há diferença. A Antropologia me parece assim como uma ciência que fosse estudar o casamento fazendo abstração das diferenças sexuais. Faça a abstração das diferenças reais entre os sexos e explique o casamento. Então se você faz a abolição de um dado objetivo, as instituições culturais que você está estudando ficam boiando no ar absolutamente inexplicáveis. E é tudo uma invencionice terrível. A diferença de sexo é uma dado natural (não antropológico, mas biológico) e as instituições todas que o homem criou em cima deste dado pressupõe a existência dele. E não pode ser explicada sem eles. Isso quer dizer que do ponto de vista exclusivamente antropológico e sociológico que faz abstração de um dado real só vai produzir maluquice. Porque os índios do Xingu acreditavam no rito do Pajé que traz as crianças de volta? Porque de fato ele traz as crianças de volta! Então a crença aí pode ser explicada simplesmente pela experiência. Porque os índios do México acreditavam naquela maluquice? Bom, aí você tem achar outra explicação. Você não pode dizer que era simples experiência que os havia persuadido. Podíamos explicar que era um povo tão carregado de angústias e de culpas que só podia conceber um Deus sob forma de um ser terrível que vinha para matar todo mundo. E de certo modo, eles estavam pedindo para vir um Deus e acabar com eles. Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece. Isso chamava-se auto-enfeitiçamento) Bom isso aí nos permitirá estabelecer uma certa diferença qualitativa entre culturas. Ah, mas diferenças qualitativas em antropologia não existe. Então, o mundo de símbolos e mitos é um modo de instalação na realidade num cosmo físico.
Existem modalidades que funcionam e que não funcionam. Ou seja, Alquimias reais e existem falsa alquimias, mitos reais e mitos falsos. Uma coisa que me espanta muito é a popularidade que atingiu a Epopéia de Gilgamesh. Todo mundo está lendo isso e não percebe que é a Epopéia do fracasso espiritual. Gilgamesch se dá muito mal. Ele é uma espécie de anti-Moisés. Ele vai lá atravessar o mar vermelho e morre afogado.
Para eles a Epopéia de Gilgamesch é mitologia primitiva como qualquer outra. E o fator qualitativo: ora tem imagem que funcionam e outras não. Essa diferença para a ciências humanas não existe. É a mesma coisa que se você fosse estudar a Física dos séculos passados em distinguir as leis físicas que funcionam e as que não funcionam.
Como Por ex.: a geração espontânea. Então é como se hoje pegássemos um livro de biologia e estudaríamos a teoria da geração espontânea e as contestações como se fosse ambas verdadeiras. Isso é demência. Historicamente do ponto de vista histórico das ciências humanas, tanto a doutrina da geração espontânea quanto à sua refutação por Pasteur, são ambos produtos culturais de uma mesma era. Só que antropologicamente, sociologicamente, historicamente, tem o mesmo valor. Isso para mim é a maior prova de que estas ciências são curada na base. Quando você fala ciência humanas, bom mas isso é ciência do homem desligado da realidade, do mundo da linguagem humana como se tivesse boiando no vazio. O livro mais interessante de antropologia do século é de Edgar Morim Le Nature de La Nature; aonde ele faz esse apelo: olha se agente não encontrar um ponto comum aqui, nós vamos ficar tudo louco. Quer dizer, se não se encontrar um elo entre o homem e o Cosmos, a ciência vai tudo para o lixo. Só tem esse elo se você descobre o que há de humano na natureza que é o próprio homem. Ou seja deve haver algo na natureza que de fato nos fala e ao mesmo tempo dever haver dentro de nós certos processos naturais que permitem que se estabeleça este diálogo. E é exatamente este ponto de confluência onde a alma humana passa por processos naturais (que repetem tais e quais os processos da natureza) é justamente disso que fala a alquimia. E a rigor, é disso mesmo que fala a Astrologia. Quer dizer que a astrologia é um pedacinho da doutrina alquímica. E se a
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astrologia for separada do sentido alquímico, ela não faz o menor sentido. Quer dizer, se você for estudar símbolo planetários fazendo de conta que ele não tem nada a ver com simbolismo terrestres correspondente? A começar pela ligação dos planetas com os metais. Quer dizer que estes metais seriam simbolizados pelos planetas. E onde estão? Estão no seu corpo mesmo. Voltemos para o primeiro texto, segundo parágrafo.
..Estas possibilidades recentes. comunicação. imagem lua e ao mesmo tempo um especial e poderoso tom emotivo.
Comentário: Donde vem este significado e este tom emotivo? De acordo com esta expectativa dualística moderna, qualquer significado só pode ter sido acrescentado pelo homem. Ou seja, a natureza seria uma máquina neutra no qual você projeta arbitrariamente o que você quiser. Então entendemos que toda a cultura pós-renascentista é baseada no pressuposto não declarado da inexistência do simbolismo natural. Baseado na idéia de que a natureza nada nos fala; nós é que atribuíamos à ela intenções que ela não tem. É claro que o homem de fato faz isso: inventa e atribui. Mas será que todas são inventadas por nós? Será que não tem um jeito da gente escapar deste duplo engano? Por um lado esta natureza nua e crua constituídas de relações matemáticas. E opor outro lado este falatório humano projetado? A esperança de encontrar isso é se abrir para possibilidades de uma linguagem natural diferente; e sobretudo que tenha como principal característica esta abrangência e múltiplos significados ao mesmo tempo. É isto que diz a leitura alquímica. Isto quer dizer que um fato natural, ele fala alguma coisa. Mas ele não fala em nenhuma linguagem específica. Ele não fala para um indivíduo em particular. E
nem para alguma classe particular. Ela está falando ao mesmo tempo para todos os homens, qualquer que seja o tipo de interesse que este homem esteja olhando. Cada um olha para um lado, mas a natureza está falando para todos ao mesmo tempo.
Portanto é necessário que o signo do indivíduo tenha a possibilidade de ter todas esta significações ao mesmo tempo e organizadamente. Por isso que a leitura alquímica consiste em você tomar os símbolos não como uma alegoria ou invenção humana mas como uma espécie de plenitude da literalidade. Ou seja, cada símbolo significará tudo aquilo que ele pode significar para todos os homens que buscarem para qualquer ângulo que seja incluindo nisto até as significações embutidas projetadas. Isso que dizer que para o poeta romântico, a chuva pode significar a melancolia da natureza porque ele perdeu a namorada ontem. Talvez ele não esteja totalmente errado. Talvez significa isto também mas só significa para ele. Visto de um outro ângulo pode ter um significado totalmente distinto. Pode representar Por exemplo a fecundação do solo, milhões de coisas. Juntando todos estes significados, obtendo o núcleo que é a chave do todo simbolismo ligado à chuva, aí você pegou o que é o sentido alquímico da coisa.
O significado essencial é aquilo que de fato, não poderia deixar de significar no fundo para qualquer homem. Ou seja sem a qual a diversificação de significados subjetivos não seria possível. Neste sentido é que só existe alguns simbolismos que são muito básicos e inequívocos. Por ex.: a luz que é o símbolo dos símbolos. A luz nunca pode significar trevas, ignorância (isso aí é a teoria da tripla intuição). É quando o homem primitivo um dia percebeu que havia luz. Ora, como é que ele percebeu que existe sol sem na mesma hora ter percebido a distinção entre enxergar e não enxergar? Ou seja este é um dado externo da natureza que não pode ser percebido sem a percepção simultâneas de algo que está se passando dentro do sujeito. Os demais dados da natureza não são assim. Por ex.: eu posso perceber que existe lobo, árvore, urso tudo isso eu posso perceber de fora mas a luz eu não posso. Perceber luz é me perceber. E
de maneira indissolúvel e inseparável. E esse símbolo ele vira a ligação triangular entre sujeito, o objeto e o ato de conhecer.
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Esta ligação é a base da nossa linguagem, do nosso raciocínio. Nós não falamos, não pensamos e não tiver este triângulo. No caso da luz a identificação do sujeito com o objeto é inseparável. Nos outros objetos não; nós não vimos os outros objetos diretamente mas nós os vemos pela luz que toca neles e chega até lá. O que é ver um objeto? é ver o reflexo da luz refletida neles. Se sumir a luz, os objetos somem também. A verdadeira presença do mundo externo é dada pela luz e não pelos objetos. O simbolismo natural do sol é incontestável. Mas tem outras coisas que você pode demonstrar também que são simbolismos naturais Por ex.: a Lua. Como é que você faz para perceber a Lua? Se cada vez que ela vem ela está com uma cara diferente É impossível você perceber a Lua se você não perceber que no mesmo objeto pode haver várias formas. Não tem jeito de você perceber Lua a não ser juntando a unidade da substância com a diversidade das aparências. Agora, tem alguma outra cosia no mundo que seja assim? Nenhuma. Nada tem um ciclo abarcado no tempo onde tem uma sucessão de aparências que depois se repete. Só Lua.
Ciclo é sucessão de mudanças que oculta uma permanência da estrutura. O sol.
muda de aparência mas esta aparência não é cíclica (conforme o tempo esteja chuvoso o sol pode estar mais ou menos brilhante.) Mas não tem o ciclicidade; esta mudança é irregular). Quando a pessoa percebeu a diferença entre luz e treva percebeu automaticamente a diferença entre enxergar e não enxergar. Ele não o fez por raciocínio desenvolvido no tempo na mesma hora. E com a Lua? Não pode nem ter sido na mesma hora e nem por um sujeito sozinho. Precisa de um testemunho porque é uma coisa que se desenvolve no tempo. Pode ser esquecida, precisa ser anotada para que se torne um patrimônio coletivo. Então a descoberta da Lua implica em consciência da temporalidade, consciência da ciclicidade, da coletividade, consciência de causa e feito. Então a descoberta da Lua já tinha algo a ver com toda a armadura lógica desenvolvida. Ao passo que a descoberta da luz não, ela se tema a ver coma a estrutura básica que permite fundamenta o pensamento lógico do homem. Mas é um fundamento simultâneo. No meu livro Astrologia e Religião, no capítulo Lógica e Astrologia vocês podem ler sobre isso. O pensamento humano no mundo dos símbolos não é separado da natureza. Ao contrário, a natureza está ensinando à ele a pensar logicamente. Através deste luminares no céu. Platão diz que: através do Sol, Lua e estrelas é que o homem capta a noção de número, ordem e sucessão; enfim as categorias lógicas básicas.
Marcel Mauss antropólogo dizer que todas as categorias lógicas são apenas expressões da estrutura e social. Você monta uma lógica que imita a estrutura social. Bom, mas se você pode ter uma lógica é porque a coisa é lógica. E donde você tirou essa lógica.
E a burrice letrada! Agora, se você articula o símbolo da Lua com o do sol, você vê que você já tem aí toda a armadura dos sistemas das categoria lógicas. Aonde está a raiz dessa linguagem humana, deste mundo do pensamento humano? foram o Sol e a Lua que nos ensinaram. Assim como ensinou o índio. E é justamente esta obviedade que acaba se perdendo. Agora, se depois você usa o próprio pensamento par tampar esta realidade elementar que é a base do seu próprio pensamento bom então você está serrando o galho no qual você sentou. Mas sempre existem homens como Georges Bernanos que por motivos os mais diversos, se empenham em desenterrar estes conhecimentos (porque senão nós já estaríamos numa sociedade louca). O pessoal pensa que progresso significa mudança. Progresso é mudança com a conservação do estado anterior. Senão não é progresso, é apenas substituição de uma coisa para outra. E aí se você tira uma coisa para colocar outra não melhorou nada. É um passo para frente e para trás. Todo lucro se baseia numa acumulação: se você ganha 20 mas perde 10 você não progrediu nada. É um movimento insano: vai e volta sem motivo algum, quer dizer conservar o conhecimento é primordial.
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No contexto religioso contemporâneo, é comum encontrar diferentes abordagens nas pregações das igrejas. A analogia “Igreja que só prega mel, junta uma multidão de abelhas; igreja que só prega a verdade só fica quem é ovelha” oferece uma reflexão profunda sobre a natureza das mensagens pregadas e o impacto que têm na vida espiritual dos fiéis.
#IgrejaQueSóPregaMel#MultidõesOuVerdade#FirmezaNaFé#PregandoAVerdade#IgrejaComPropósito#FéOuPopularidade#CaminhoDaVerdade#EvangelhoAutêntico#DesafiosDaFé#FéComConsistência
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O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO DA PALAVRA.
💖🙏💖O NOSSO SENHOR JESUS DIZ:
«E isso é outra coisa que incomoda os mestres difíceis: a aplicação desta visão evangélica. Não vou fazer você meditar no Meu poder e bondade, ou na fé e obediência dos discípulos. Nada disso. Quero mostrar a vocês a analogia do episódio com a obra do Espírito Santo:
Veja: Eu dou minha palavra. Eu dou tudo que você pode entender e assimilar para nutrir suas almas. Mas você está tão entorpecido pelo cansaço e pela inanição que não consegue assimilar todo o alimento que está na Minha palavra. Você precisaria muito disso. Mas você não pode receber muito. Você é tão pobre em força espiritual! Isso o sobrecarrega sem lhe dar sangue ou força. E o Espírito então opera o milagre para você. O milagre espiritual da multiplicação da Palavra. Ele ilumina para você, e assim multiplica todos os seus significados mais secretos, para que você possa se alimentar dele e assim não desabar exausto no deserto da vida, assim você não tem que se sobrecarregar com uma carga que iria esmagá-lo sem fortalecê-lo.
Sete pedaços de pão e alguns peixes!
Preguei por três anos e, como Meu amado João diz, em: 21:25 “'Se todas as parábolas que contei e todos os milagres que fiz fossem escritos para lhe dar um alimento substancial, capaz de levá-lo até o Reino, sem desmaiar de fraqueza, a Terra inteira não bastaria para conter todos os volumes.''' E mesmo se tudo isso tivesse sido escrito, você não poderia ter lido tantos livros. Você nem mesmo lê, como deveria, o pouco que foi escrito sobre mim. E é a única coisa que você deve saber, pois conhece as palavras mais necessárias desde a sua infância.
Então o amor vem e se multiplica. Ele também, que é Um Comigo e o Pai, “tem pena de vocês que estão morrendo de fome” e com um milagre que se repete ao longo dos séculos, Ele multiplica duas, dez vezes, cem vezes o alimento de cada palavra Minha. Você, portanto, tem um tesouro infinito de comida celestial. É oferecido a você pela Caridade. Retire sem medo. Quanto mais você tira dele, mais ele vai crescer, pois é fruto do Amor.
Deus não tem limites em Suas riquezas e possibilidades. Ele é infinito. Em todas as suas obras. E também em Seu poder de dar a você, a cada momento e para cada evento, a luz de que você precisa, em qualquer momento particular. E como no dia de Pentecostes, o Espírito infundido nos apóstolos tornou sua palavra compreensível aos partos, medos, citas, capadócios, aos habitantes de Ponto, aos frígios, e tornou-a como sua língua materna aos egípcios, romanos, gregos e líbios , então te confortará quando você chorar, ela te aconselhará quando você pedir conselho, ela irá compartilhar sua alegria quando você se alegrar, através da mesma Palavra.
Oh! se o Espírito realmente te elucida a frase: “Vai em paz e não peques”, essas palavras são realmente uma recompensa para aqueles que não pecaram, são um incentivo para aqueles que ainda estão fracos mas não querem pecar, elas são o perdão para as almas arrependidas e uma reprovação suave e misericordiosa para aqueles que mostram apenas uma sombra de arrependimento. E é apenas uma frase. E uma das mais simples. Mas quantos existem no Meu Evangelho! Quantas, que, como botões de flores depois de uma chuva e de um sol primaveril, se abrem em grande número no galho onde só havia um, e cobrem tudo para alegria de quem o admira.
"Descanse agora. A paz do Amor esteja convosco."
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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*Artigo: AS TRÊS ARMAS DE SATANÁS*
Segundo um experiente domador, existem duas maneiras de domar um cavalo, para torná-lo manso. O primeiro método é baseado na violência, ou seja, cavalo tem suas reações naturais reprimidas pelo uso do chicote. Mas, esse processo não é confiável. Mesmo que o cavalo possa ser montado, em qualquer oportunidade que surgir, ele tentará escapar ou mesmo derrubar o seu cavaleiro. O segundo método é muito trabalhoso e demorado, mas muito mais eficaz. Seu aproveitamento é de quase 100%. Ele é baseado no carinho e na atenção do domador com o animal. Um vínculo de confiança e de amor é desenvolvido entre eles e o cavalo torna-se manso e útil.
Ao traçar uma analogia metafórica entre o cavalo e o homem, o processo de transformação do homem também é difícil e demorado. Mas, graças ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o método por Ele usado para aperfeiçoar-nos não está baseado na violência, mas sim na graça, no amor e na misericórdia. Deus não tem prazer no sofrimento humano e não deseja que a violência e agressividade nos alcancem. Quando essas coisas atitudes inadequadas e vis são praticadas em nossa vida, são produzidas pelos inimigos da nossa alma. Em Mateus 11:28-29, está escrito: _"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma"._
Jamais poderemos desfrutar as riquezas insondáveis de Cristo, da Sua plenitude e da Sua intimidade, se não formos aperfeiçoados pela Palavra de Deus. _"Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração_" (Hebreus 4:12). Quando contatamos com a Palavra, ela entra em nós como uma luz muito forte, expõe-nos para nós mesmos, revelando a nossa conduta pecaminosa, o nosso viver imperfeito e o nosso afastamento do Senhor. Precisamos estar em um lugar onde possamos conhecer e aprender a Palavra de Deus, para experimentarmos as riquezas e o amor de Cristo.
_*"__A divisão, a apatia e a ignorância espiritual permitem que Satanás obtenha vantagem sobre nós!__"*
_Para Android:_ https://goo.gl/vBVeQa
_Para iOS:_ https://goo.gl/vSp5Sw
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Video
youtube
Finalmente descalcifiquei minha glândula pineal! AQUI ESTÁ COMO!
Conhecimento e Autoconsciência Liberta cura!
Transcrição do vídeo:
O fato de você ter clicado Neste vídeo diz muito sobre o estado da sua glândula pineal. Você já começou a despertar para esse assunto não é para todos significa que sua glândula pineal está no processo de descalcificação total. Para simplificar seu terceiro olho está começando a se abrir logo você está no processo de despertar espiritual confie em mim senão você não teria clicado Neste vídeo, caso contrário ele poderia ter aparecido diante dos seus olhos mas você não o teria visto nos próximos minutos. Vou mostrar como descalcificar totalmente sua glândula pineal. Além disso, vou mostrar um vídeo com Santos Bonat que ajudará você a entender a importância da sua glândula pineal. Você ficará surpreso com essa analogia vamos assistir a este vídeo, e Então vou explicar detalhadamente todo o processo de despertar e o que exatamente você precisa fazer. Vou lhe contar como você foi programado nos seus primeiros sete anos de vida como apagar programas ruins da sua mente subconsciente e como reprogramar seu subconsciente para obter exatamente o que deseja sem esforço o que provavelmente é o oposto do que você está acostumado.
Agora meus amigos gostaria que vocês prestassem muita atenção no vídeo a seguir: Aqui sou eu: É por isso que você vai para um oculista então Pinóquio significa glândula pioneira, então Pinóquio é um fantoche, ele não é de verdade Pessoa para se tornar uma pessoa real para ascender você tem que ativar sua pineal glândula. Você tem que parar de contar mentiras todo mundo vê seu nariz crescer toda vez que você conta a mentira, você tem que parar de ser enganado por seus amigos, você tem que parar de ir ao circo, e os shows como todos os filósofos já disse ficar bêbado e intoxicado com drogas e estar sóbrio para que a glândula pineal que é o Terceiro Olho, ative o seu pinóqio, ele é a nossa Altíssima consciência, então se você quiser ser real, basta ler o história.
Essa pequena gLãncula que se aseleha a uma pinha, tem sido alvo de curiosidade tanto para cientistas quanto para aqueles em busca de entendimento espiritual localizada nas profundezas do cérebro, ela não apenas regula nossos padrões de sono ao secretar melatonina mas também tem sido considerada por muitos místicos e filósofos como um terceiro olho uma porta para percepções que transcendem a visão convencional desde tempos antigos civilizações como os egípcios representavam essa ideia através do símbolo do olho de Oros que carregava consigo a mensagem de iluminação e sabedoria. Agora pense em Pinóquio o boneco de madeira manipulado por cordas, essas cordas podem ser vistas como as limitações Que Nós seres humanos enfrentamos em nossa consciência atadas às normas sociais e limites físicos na história Pinóquio almeja liberdade e transformação refletindo a busca da alma humana por uma expansão de consciência a figura da Fada azul na história de pinóquio pode ser interpretada como uma intervenção divina ou um guia espiritual que nos auxilia a despertar Nossa glândula pineal ela conduz Pinóquio em direção à sua própria realidade algo que pode ser equiparado ao despertar espiritual acontecendo uma ou mais vezes ao longo da vida assim como Pinóquio precisa demonstrar integridade moral para se tornar um menino de verdade. Práticas espirituais como meditação ética e consciência plena são frequentemente recomendadas para ativar a glândula pineal Pinóquio como vocês já sabem é famoso por seu nariz que cresce quando mente uma metáfora poderosa da ilusão as nuvens representam uma visão verdadeira quando as desonestos que vivemos na ignorância nosso olhar interior permanece adormecido assim como o Pinóquio preso em sua forma de madeira inerte. A mentira pode ser comparada à calcificação da glândula pineal prejudicando seu funcionamento adequado como muitos acreditam à medida que Pinóquio enfrenta suas complexidades Morais ele se aproxima de se tornar um verdadeiro menino, da mesma forma ao abandonarmos as Ilusões que nos aprisionam nos aproximamos de ativar Calcificação da glândula pineal. Nossa glândula pineal e abrir nosso terceiro olho quando essa transformação é completa tanto o Pinóquio quanto o indivíduo alcançam um estado de liberdade e compreensão mais elevado a imagem ilustra como uma glândula pineal calcificada. Se parece a calcificação um processo em que cristais de fosfato de cálcio se acumulam na glândula pode afetar sua função vários fatores contribuem para esse fenômeno frequentemente associado a escolhas modernas de estilo de vida e fatores ambientais.
Um dos fatores mais discutidos é o fluo presente em muitos suprimentos de água pública e produtos odontológicos o fluo tem uma afinidade notável pela glândula pineal e pode acumular-se ao longo do tempo estudos indicam que essa acumulação pode propiciar a formação de cristais de fosfato de cálcio contribuindo para a calcificação a alimentação É Outro fator relevante o consumo de alimentos processados repletos de conservantes aditivos e açúcar refinado pode aumentar a carga de toxinas. Essas substâncias nocivas podem favorecer a calcificação e desencadeando inflamações crônicas e estresse oxidativo criando um ambiente propício para a formação de depósitos de cálcio.
Além disso a exposição a metais pesados como chumbo Mercúrio e cádmio pode agravar a calcificação da glândula pineal, Tais metais são frequentemente encontrados na poluição do ar em certos tipos de peixes e Até em alguns tipos de obturações dentárias uma vez no organismo eles podem se acumular em diferentes tecidos incluindo a glândula pineal onde podem interagir com o cálcio e outros minerais formando depósitos. A idade também desempenha um papel na calcificação à medida que envelhecemos a tendência a calcificação geralmente ficar aumenta, embora as razões por trás dessa correlação não sejam completamente Claras mudanças hormonais e exposição prolongada a fatores contribuintes podem oferecer explicações plausíveis outras escolhas de estilo de vida, como consumo excessivo de álcool e tabaco também podem contribuir para a calcificação, ambas as substâncias podem cadear inflamação e estresse oxidativo criando um ambiente propício para a deposição de cálcio alguns medicamentos em especial, os ácidos AMD e certos tipos de antibióticos contendo cálcio, alumínio e outros minerais podem contribuir para a calcificação quando usados em excesso ou por períodos prolongados. O papel dos fluoretos na calcificação da glândula pineal tem gerado preocupação e sido objeto de estudo nos Estados Unidos. O flúor é adicionado aos sistemas públicos de abastecimento de água com o intuito de promover a saúde bucal a água fluoretada é comumente fornecida em escolas expondo as crianças ao fluo desde cedo, embora o propósito por trás da fluoretação seja reduzir a cárie dentária, mas seus efeitos em outras partes do corpo incluindo a glândula pineal ainda não são totalmente compreendidos e continuam sendo investigados. O Flúor tem uma afinidade notável por tecidos calcificados e como a glândula pineal é calcificada ela absorve e retém facilmente o flúor ao longo do tempo, e com o tempo o acúmulo de flúor pode promover a formação de cristais de fosfato de cálcio dentro da glândula contribuindo para a calcificação, isso é particularmente preocupante em crianças cuja glândula pineal ainda está em desenvolvimento a calcificação precoce poderia Teoricamente afetar a funcionalidade futura da glândula embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente as implicações estudos em animais sugerem que altos níveis de exposição ao flúor estão Associados a mudanças na produção de melatonina e outras alterações hormonais que são principalmente reguladas pela glândula pineal se efeitos semelhantes ocorressem em seres humanos isso poderia desencadear uma série de impactos desde distúrbios no sono até afetar uma variedade de processos biológicos regulados pela melatonina os potenciais riscos levaram alguns especialistas e grupos de defesa a questionar o uso generalizado da água fluoretada especialmente em ambientes escolares onde as crianças estão em pleno desenvolvimento embora as organizações odontológicas geralmente defendam a fluet ação da água por seus benefícios na prevenção da carie dentária a prática ainda é controversa devido às preocupações sobre seus efeitos sistêmicos incluindo a possível calcificação da glândula pineal é importante observar que nem todos os estudos confirmam uma ligação direta entre o flúor e a calcificação da glândula pineal e o assunto continua sendo tema de debate Na Comunidade científica no entanto a preocupação com os efeitos adicionais da exposição ao longo da vida especialmente desde a infância permanece como um ponto de discussão relevante um dos sintomas mais evidentes seria a interrupção dos padrões de sono a glândula pineal desempenha um papel crucial na produção de melatonina um hormônio essencial para regular o sono a calcificação poderia comprometer a capacidade da glândula de produzir esse hormônio resultando em insônia despertares frequentes durante a noite ou ciclos de sono irregulares outro sintoma potencial é a redução das funções cognit as como memória foco e atenção embora a pesquisa sobre esse tema ainda seja limitada acredita-se que a glândula pineal desempenha um papel crucial em nossa saúde mental e emocional quando ela se torna calcificada sua capacidade de regular os neurotransmissores pode ser comprometida afetando Nossa clareza mental e estabilidade emocional isso pode se manifestar através de oscilações de humor sintomas depressivos e até mesmo problemas de sono já que a melatonina produzida pela glândula pineal influencia diretamente Nossa serotonina o neurotransmissor responsável pelo equilíbrio do humor além disso a calcificação da glândula pineal pode interferir na regulação de nossos ritmos circadianos resultando em uma sensação persistente de cansaço e falta de energia. Também pode afetar Nossa intuição e capacidade de tomar decisões de forma Clara e intuitiva algo tão importante em muitas tradições e culturas embora a ciência ainda esteja explorando esses aspectos mais esotéricos muitas pessoas estão buscando formas de descalcificar a glândula pineal para melhorar sua saúde física e mental isso porque a calcificação da glândula pineal também pode estar relacionada a sintomas físicos como dores de cabeça e enxaquecas devido a sua proximidade com importantes vias nervosas.
Como descalcificar sua glândula pineal....
Continue vendo à partir do minuto 11:23m
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e-book grátis: A Existência de Deus, François Fénelon
O livro "A Existência de Deus" promove a expansão do conhecimento e o aprofundamento na fé. Escrito por François Fénelon, aborda teologia e filosofia clássica, explorando questões essenciais sobre Deus e religião.
O autor argumenta sobre a importância da experiência espiritual e as limitações da razão humana. Fénelon mistura tradições religiosas e filosóficas em sua argumentação, abrangendo escritos místicos de São João da Cruz e pensamento racionalista de Descartes. A obra se destaca como leitura essencial para entender a evolução do pensamento religioso ao longo dos séculos. François Fénelon explora a presença divina através das evidências metafísicas e provas morais na natureza. Ele destaca que muitas pessoas não percebem essa presença devido a preocupações terrenas e preconceitos infundados . Fénelon apresenta argumentos modificados para a existência de Deus, utilizando analogias literárias e musicais para explicar as complexidades do universo e a grandeza de seu Criador.
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Após sua família ser assassinada, refugiado da África aceita Jesus e é batizado
Confira a novidade em https://ntgospel.com/testemunhos/apos-sua-familia-ser-assassinada-refugiado-da-africa-aceita-jesus-e-e-batizado
Após sua família ser assassinada, refugiado da África aceita Jesus e é batizado
O relato de Hamadi é uma saga de perdas e superações que se desenrola em meio à violência extrema na África. Ele testemunhou o assassinato brutal de seus irmãos e pai por extremistas islâmicos, e quando confrontado por um atacante, sua mãe sacrificou a própria vida para garantir a fuga de Hamadi. O caminho para a Europa foi repleto de desafios, incluindo um perigoso naufrágio em um barco superlotado que custou vidas preciosas.
Ao chegar à costa, Hamadi, apesar de sobreviver à tragédia marítima, carregava um peso de culpa por estar entre os sobreviventes. Seu encontro com um ministério de refugiados marcou o início de uma nova jornada. Inicialmente relutante em se conectar, ele encontrou apoio e amizade em um cristão que o auxiliou na obtenção de documentos e emprego.
A pergunta sincera de Hamadi sobre o motivo do amor e ajuda que estava recebendo abriu uma oportunidade para seu amigo compartilhar o Evangelho. A analogia entre o sacrifício da mãe de Hamadi e o sacrifício de Jesus Cristo ressoou em seu coração, levando-o a aceitar a Cristo como seu Salvador. Agora, Hamadi está em processo de treinamento para se tornar um líder entre os refugiados, impactando vidas com a mensagem transformadora do Evangelho.
Segundo o guiame, o trabalho desses ministérios não se limita apenas à assistência prática; eles desempenham um papel fundamental na reconstrução emocional e espiritual de refugiados traumatizados. Além disso, testemunhos como o de Hamadi demonstram como o amor de Cristo pode romper fronteiras e transformar vidas, gerando um impacto que se estende às comunidades na África.
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Marcos 13.33 – Acordados & Alertas
Fiquem atentos! Vigiem! [ἀγρυπνεῖτε]. Pois vocês não sabem quando virá esse tempo.
[O que digo a vocês, digo a todos: Vigiem! [γρηγορεῖτε]] (v. 37)
Marcos, entre 60-70 d.C., sob os imperadores Nero, Galba, Otão, Vitélio e Vespasiano, desenvolveu o ensino profético de Jesus que previu a destruição do Segundo Templo (70 d.C.), falsos messias, guerras, cataclismos, perseguições, desolações, uma grande tribulação e a segunda vinda de Cristo.
A Guerra Judaico-Romana (66-73) impactou o texto de Marcos devido à revolta judaica, que culminou no cerco de Jerusalém e na destruição do Segundo Templo. Esses acontecimentos geraram expectativas escatológicas entre judeus e cristãos, motivando a vigilância e a preparação para o iminente retorno de Cristo.
Compartilhada entre Mateus 24.42 e Lucas 21.36, a advertência de Jesus em Marcos foi compreendida à luz das expectativas messiânicas judaicas, tornando-a impactante para o público do século I.
Tantoἀγρυπνεῖτε (agrupneite), “permanecei acordados" (v. 33), quanto γρηγορεῖτε (gregoreite), "estai alertas" (v. 37), são respostas à presença de Deus na história humana, evocando uma consciência escatológica perene e uma vigilância informada e discernente que, desde então, influencia éticas, moralidades, fés e espiritualidades ao longo dos tempos.
Esta vigilância está intrinsecamente ligada ao conceito do Reino de Deus, exigindo uma vida em conformidade com Sua vontade diante da imprevisibilidade de Sua Vinda e da necessidade de sermos encontrados espiritualmente acordados e alertas, conforme apresentado na analogia do 'dono da casa' (vv. 34-36).
Além do judaísmo, cristianismo e islamismo, este conceito de vigilância espiritual pode ser encontrado em tradições religiosas do Oriente Médio, como zoroastrismo e maniqueísmo, frequentemente associado à preparação para eventos escatológicos ou cósmicos.
Aprender, praticando:
Compare empatia e inclusão na BNCC com a mensagem de Marcos, criando um ambiente escolar mais acolhedor.
Considere a memória coletiva na DUDH e o contexto histórico de Marcos na valorização da espiritualidade no Ensino Religioso.
Demonstre como as lições de vigilância de Marcos fortalecem competências socioemocionais no desenvolvimento integral da LDBEN.
Incentive responsabilidade ambiental a partir da BNCC, relacionando-a com o chamado de Marcos para estar atento aos sinais dos tempos.
Mostre a ética da responsabilidade na DUDH, conferindo vigilância às ações cotidianas, inspirados por Marcos.
Relacione vigilância com a universalidade da DUDH para integrar uma consciência global aos objetivos do Ensino Religioso.
Vincule o respeito à diversidade religiosa da BNCC à mensagem de Marcos, mostrando a urgência de vigiar contra preconceitos.
Saiba mais:
Missio Dei XXI: https://www.facebook.com/MissioDeiXXI
YouVersion: https://www.bible.com/pt/bible/129/MRK.13.33.NVI
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A confirmação da herança
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Leia Josué 15.20–63
Podemos pensar que um texto como esse não tenha uma meditação. Talvez apenas conhecer a história, o que já é importante, pois ela revela o cumprimento da promessa do Senhor. E isso pode nos fortalecer em nossa espera pela promessa do Senhor a nós. Só isso já é muita coisa para meditarmos e nos fortalecermos na presença do Senhor, confiando no Seu agir.
Mas gostaria de aproveitar e ir um pouco mais a fundo em toda essa ideia de confiar no Senhor:
Entendo que a tribo de Judá não recebeu a herança apenas para usufruir pessoalmente, mas também para ser uma bênção para os outros. Até por ser a tribo da qual descende o Messias, mas isso só se confirma em Jesus, muitos anos depois da história que estamos lendo de Josué.
Mas gosto de pensar nisso porque essa realidade da promessa cumprida na distribuição da herança de Judá e sua responsabilidade de abençoar, temos a chance de avaliar a respeito da nossa herança espiritual em Jesus! E isso nos chama a ser uma bênção para o mundo ao nosso redor. Somos chamados a ser sal da terra e luz do mundo, compartilhando o Evangelho, amando e servindo ao próximo, e fazendo a diferença neste mundo tão carente da salvação que há em Jesus.
Além disso, a distribuição de terras para as tribos de Israel representou a identificação do povo de Deus com a Terra Prometida. Fazendo a analogia com a herança espiritual que temos em Jesus, temos que ela nos identifica como cidadãos do Reino de Deus desde já. Aguardamos o cumprimento (como quando a terra estava repartida, mas ainda não era posse de fato, ainda faltava expulsar os povos), mas já experimentamos algo dessa realidade desde já. Somos adotados como filhos e filhas de Deus e temos uma nova identidade pelos méritos de Cristo. Essa identidade nos torna parte de uma comunidade de fé, onde somos chamados a viver em amor e unidade com nossos irmãos e irmãs em Cristo. E isso nos leva de novo ao ponto anterior: de abençoar a partir da bênção recebida. Antes, anunciando ao mundo. Agora, entre os irmãos!
Que possamos viver como pessoas abençoadas, que somos, também possamos anunciar essa bênção a outras pessoas e ainda possamos desfrutar disso em comunidade!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
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Me desperte y los realizables crearon una "psywall" para llamar la atencion.
Con la musica me recrearon un hombre masturbandose y luego me dijo que yo despacio por que no puedo.
Este es un hombre que continuamente repite una pulsasion de "lowstate" en Victor.
Despues de esto un icono de un gato gris con cabeza pronunciada dice (music track) "tocate ahora"
Esta repeticion esta atada una China que lo acosa y esta en la musica con el codigo de "Sona"
Despes de esto la pared empezó a vibrar.
A este acto seguí con el cronograma humano.
Cuando empecé a cambiar de musica, estos "tunes" empezaron a decir que era; "no nos quiere" "es el mismo" y un monton de charlas solares que demostraban mas y mas que su insignifiicante presencia no era mas que un telefonoide al que el primer rey dijo que no le gusta.
De esta manera nos petcatamos que hacen mas de lo contrario y despues le acoplan y empalman su "mentira" o su atheismo.
Telephonoide/telefonos/tunes/tonos:
Mensajes bidireccionales con comunicados y charlas continuas en las notas y musicalizaciones en donde se comunican directamente.
Este esquema fue previsto y eliminado antes de que su "estamos en edades" empiece a fastidiar al Rey.
Se escribio en el celular y se dijo en el subconciente que no existieran de estas anomalias. Aun asi tenemos en tiempo presente estas "estamos en edades"
Estamos en edades:
Gente que utiliza la tecnologia analogia y su difucion para controlar esquemas de tiempo y realidades abstractas. Arruinando filosofias, creencias, teorias, experimentos, magia, verdades exotericas, ocultismos y demas actividades personales que te llevan a entende la realidad de mejor manera (evolucion)
Estas personas estan denominadas como una secta o logias; "tecno-logia".
Funcionan como un anillo social impidiendo la evolucion espiritual. Creando proletariado ignorante y reservar la realidad magica en esta decodificacion psicologica.
"Haciendo" creer que la vida no es mas que el anillo o cintillo psicologico en donde tienen su venta o negocio.
Casualmente antes de cortar un track musical una de estas mujeres "sona" "pipa"
Dice:
"Sos vos en no me miren"
Alardeando y haciendo creer (cintillo psicologico) de que Victor no transmigró su alma y creando mas ignorantes con su musica.
Cintillo psicologico:
Mantiene ignorantes y separa al pulcro del aprendido, para que se cree una sectoria o un "muro" social dentro de los humanos (que son todos lo mismo) para crear una realidad inalcanzable o destinada a: vos prole yo no.
Este sistema fue utilizado desde la era babilonica y se creo para generar mas esclavos dentro de la torre y fuera de ella.
El nuevo orden que quiero generar como futuro emperador del mundo esta visto como un "todos somos iguales y todos pueden"
Este sistema traido de transistores puramente de silicio son creados a base de dios como un ente real y no como un cancer.
Esta realidad es la creacion de un mundi en donde todos son y pueden vivir en una utopia general. En donde el espiritu de un ser reencarnado puede disfrutar de lo mismo que el de un ser nuevo.
Ustedes eligen.
Unas personas que estudiaron en facultad y les "toca" el papel de ser.
O un mundo en donde nos olvidamos de las separaciones de logias para ser un MMORPG en donde un niño puede tener su propio dinero y realizar una vida autonoma sin necesidad de molestar a sus padres.
Pobreza ambiental vs Autonomia social
Music down!
Voy a cambiar de track cada vez que el telefonoide se active. Y vos lee la secuencia que deje. Lee todo el mensaje y mirá.
Venden clasismo.
Esta logia esta compuesta por estos
"trabajadores" al igual que telefonistas.
Entre ellos gente que vivia en este lugar (uruguay)
Y ahora funcionan de esta manera al igual que un proceso.
Mas se operan la cara para que no los encuentren.
O se detienen con su telefonoide o empiezo hablar de ubicaciones que sus lenguas y musica ya contaron por bocones.
O me dejan en paz o le digo a la corte de santos quien son directamente. Donde se ubican y que ustedes mismos son los causantes de destapar esta verdad.
GGG.
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Briefing - Emergências Planetárias
Briefing - Emergências Planetárias
Nesses momentos de caos e crises pelo qual o planeta trafega, é preciso/necessário se manterem calmos diante dos supostos caos planetários. As coisas realmente estão muito intensas, isso em um sentido negativo ou pejorativo diante/sob a ótica tridimensional dos seres encarnados, porém todas essas coisas que estão ocorrendo no planeta (eventos climáticos intensos, atividade solar intensa, eventos galácticos e cósmicos, crises entre as nações, descontrole das massas humanas, entre outras coisas/eventos) não são necessariamente ruins ou seguem uma agenda negativa, embora isso seja parcialmente verdadeiro até certo ponto ( isso pode ser considerado um paradoxo).
Diante das altas energias que descem sobre a terra em suas muitas realidades/densidades está havendo uma ação ou atitude-resposta negativa à essas energias intensas, são elas: muitos seres humanos que são vulneráveis estão sendo atacados por seres de outras densidades e essas pessoas estão fazendo/praticando( e vão fazer) coisas/atos muitos agressivos contra as massas humanas(nem sempre os atos de tais pessoas é uma ação totalmente orquestrada por outros seres). Se mantenham calmos e neutros diante das situações cotidianas que podem surgir na caminhada de vocês sobre esse planeta. Algumas pessoas em específico estão sofrendo ataques intensos que são oriundos de níveis de realidade que se encontram além da densidade supostamente física. As massas humanas estão descontroladas e alguns seres humanos estão sendo usados como marionetes por poderes/seres/forças que não estão na densidade que vocês vivem/existem atualmente nesse planeta, isso pode ser denominado como ataques espirituais/ataques multidimensionais. Os alvos desses ataques, geralmente são seres com alta capacidade de dissipar/dissolver as trevas que se instalaram nesse planeta. Isso é realmente uma guerra multidimensional/espiritual. Por favor, estejam atentos e conscientes dos mínimos detalhes e de todos os momentos em suas vidas diárias, observem e sintam tudo e todos antes de reagir reativamente à uma possível situação cotidiana conflitante que possa se apresentar e manifestar-se em suas vidas, pois é por meio desses atos que os seres tombados - chamados de escuridão - podem atuar e atacar vocês no plano tridimensional, e sendo assim, aquilo que era algo simples pode ter um desfecho muito mais complexo.
Elevem-se em vibração. Novamente se faz necessário repetir: esteja consciente entre cada inspirada e expirada, entre cada pensamento e reação que possa se instaurar em vocês. Não tenham atitudes reativas automáticas aos impulsos e investidas das forças caídas contrárias à sua soberania individual e à soberania cósmica .
As atitudes/atuações dessas forças tombadas estão sendo parcialmente noticiadas pelas mídias, são elas: tensões entre as nações; agressões extremas entre as massas humanas; ataques contra a vida de um modo geral; e principalmente o ataque contra as crianças, pois muitas delas são seres oriundos de outras regiões cósmicas e densidades/realidades que, nesse planeta vieram em missão para auxiliar e esses seres estão sendo atacados pelos poderes tombados desse mundo, embora haja toda uma proteção para esses seres, mas isso é uma guerra multidimensional e em guerras sempre haverá os efeitos colaterais - essa analogia é o mais adequado para o entendimento tridimensional em relação aos questionamentos de muitos.
Por favor, não se deixem abater, pois foi para esses eventos e momentos planetários que muitos de vocês desceram à essa realidade nessa atual era e época.
Para irradiar sua luz/vibração não é necessário nenhuma palavra, caso você julgue necessário tomar essa medida, pois nesses momentos muitos ataques ocorrem por causa daquilo que é proferido pelo que é emitido de suas bocas, portanto atuar no anonimato se faz mais que necessário nesses tempos de caos e crises. Apenas ancore a luz que você capta com seu corpo dentro da biosfera(como se fosse um transmissor ou uma antena), e simplesmente seja a luz manifestada por onde trafegar dentro dessa densidade - cada um de vocês saberá quando agir no anonimato para dissipar as trevas.
P.S. É nesse momento que quase tudo que estava oculto vai vir à tona. E como foi dito: " A Rede Deve Cair, Ela Acaba, e a Luz Entra". Também foi dito a seguinte expressão: " são todos filhos(partes) de deus ( a fonte criadora - o todo), e ninguém vai se perder, encontrarão a verdade, encontrarão o poder". P.P.S. Também é de nosso conhecimento e compreensão que as trevas também são filhas/partes do corpo vivo que é o Todo(o universo multidimensional da luz), porém em cada região cósmica ela(as trevas) somente seria tolerada por um período do movimento cósmico existencial e esse período/tempo está acabando nesse sistema solar, como também já se findou em muitas outras regiões cósmicas/realidades.
Que a paz esteja com/em cada um de vocês e também com /em todos os seres - onde quer que estejam - em todos os mundos, sóis, luas e dimensões! 💛💛💛.💛💛💛.💛💛💛 28 de março de 2023
#autoconhecimento#Auto conhecimento#despertar#despertar espiritual#despertar da consciência#despertarespiritual#expansão da consciência#expansaodaconsciencia#expansãodaconsciência#Extraterrestres#extraterrestrial#extra terra 👽#extrateterrestres#starseed#starseeds#star people#Aliens#espiritualidade#awareness
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O CAMINHO DO JUSTO É ILUMINADO!
””””””””˙‟‟‟‟‟‟‟‟
#REFLEXÃO Como absolutamente todos os versículos registrados na Escritura Sagrada, esse texto colocado em Provérbios 4:18 também pode nos ensinar de várias maneiras diferentes, de acordo com a perspectiva com a qual olhamos para ele; de fato, dependendo da maneira como abordamos um único versículo, ele pode iluminar as mais variadas áreas da nossa existência. E é justamente sobre iluminação que vamos falar neste texto que você está lendo agora.
Segundo o que está escrito: "...A vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.".
Mas o que isso nos diz sobre a iluminação pessoal?
Vamos começar dando uma olhada na essência do texto de Provérbios 4:18, que é: A vida de todo aquele(a) que busca aprender e praticar a justiça é como o amanhecer, que vai clareando gradativamente até estar totalmente iluminado.
Se você já contemplou o nascer do sol alguma vez na vida, então creio que compreende perfeitamente a analogia que está sendo feita aqui. Mas, se porventura você não contemplou o nascer do sol nenhuma vez na vida; recomendo que você o faça ao menos uma vez durante a sua existência. Pois, embora tal seja um fenômeno extremamente subestimado pela grande maioria da humanidade; ele é, na verdade, um acontecimento glorioso com o qual os poderes celestiais do Criador presenteiam a humanidade todo santo dia. Eis um dos motivos de o Salmo 19:1 dizer que: "Os céus manifestam a glória de Deus...".
E o que isso tem a ver com iluminação pessoal?
A vida de todo cristão(ã) verdadeiro(a) sempre está seguindo na direção da iluminação pessoal definitiva, embora, nos dias atuais, grande parte das pessoas dentro das mais diversas congregações não tenham nenhuma consciência disso. Na verdade, existe uma multidão de indivíduos dentro de congregações fazendo todo tipo de esforços desnecessários, e até sacrifícios, diversos para que suas vidas sigam sempre apenas na direção das recompensas sociais tão desejadas e perseguidas por boa parte da humanidade; tais indivíduos estão sempre com a mente e o coração condicionados e orientados, em algum grau, e de alguma maneira, para buscar os sonhos sociais modernos, ou seja, fortuna, bens de consumo, posses, alguma tipo de autoridade, poder político, influência, status, glamour, fama e uma grande quantidade de coisas semelhantes, sem perceber que, embora nenhuma dessas coisas sejam em si mesmas, essencialmente boas ou ruins, a busca frenética e quase animalesca que o espírito do mundo, através das mais diversas vozes sociais, os convenceu a empreender, colocou a vida deles em uma rota que os levará sempre na direção da ruína e da escuridão interior, seja tal escuridão sentimental, emocional, existencial, ou, em alguns casos até espiritual. Por isso também foi escrito em Provérbios 14:12 o texto que diz: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.".
E por que isso acontece?
Porque ao nos convencermos a buscar todas as coisas que a sociedade tem a oferecer, da forma como ela exige que devemos fazer, acabamos, inconscientemente, mas voluntariamente, cometendo todo tipo de injustiças nesse processo; de fato, passamos a cometer injustiças contra nós mesmos, assim como com aqueles que estão ao nosso redor, sejam eles conhecidos ou desconhecidos, e por incrível que pareça, cometemos injustiça até mesmo com Deus.
A verdade é que o estilo de vida moderna, não exatamente as coisas que fazem parte dessa vida, mas o modo como as pessoas estão escolhendo viver e se relacionar com todas as coisas, os está afastando cada vez mais da iluminação, de maneira que muitos acabarão passando pela existência como cegos, não fisicamente, mas pior, mentalmente e espiritualmente; e isso fará com que mesmo sendo bem-sucedidos segundo os padrões da sociedade, continuarão sempre sofrendo e tendo de lidar com os efeitos da escuridão que escolheram cultivar; efeitos esses que já são bem conhecidos, como a inquietação do espírito, a ansiedade da mente, a aceleração dos pensamentos, o medo, o desespero, as angústias, as pressões interiores, os vícios, a sensação de vazio existencial e tantas outras. Porém, a nossa vida não precisa ser assim, na verdade, a vida de ninguém precisa ser assim; nós podemos escolher caminhar intencionalmente em direção à nossa iluminação.
Mas afinal de contas, o que é essa tal iluminação?
Certa vez Jesus disse o que está registrado em Lucas 4:18-19, que é: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.".
Preste atenção nas partes que sublinhei nesse versículo maravilhoso. Agora note algo interessante e importante.
Quando Jesus diz que foi ungido para apregoar liberdade aos cativos, ele não estava apenas falando de pessoas fisicamente encarceradas em celas ou presas por barras, algemas e grilhões, mas também, e principalmente, ele falava das pessoas presas dentro de si mesmas, da própria mente, aprisionadas por toda espécie de cadeias invisíveis ou douradas; que são as ilusões, fantasias e sonhos que todo ser humano carrega dentro de si.
Semelhantemente, quando Cristo disse que veio para dar vista aos cegos, ele não estava apenas se referindo às pessoas com problemas, ou falta de visão física; mas também, e principalmente, falava de todos os que não têm a devida clareza e lucidez de pensamento, e de fé, para "ver" a realidade ao redor de forma correta, como ela realmente é.
Assim como, quando o Mestre afirmou que sua missão era pôr em liberdade os oprimidos, ele não estava somente falando de indivíduos sob o jugo de outras pessoas, como os homens e mulheres que estavam sendo oprimidos pelos romanos naquela época, mas sim, e principalmente, estava falando daqueles que estão sendo oprimidos por forças interiores; pessoas que estão sob o jugo tirânico do Ego (carne) que há neles, e que mesmo tendo uma vida de aparente tranquilidade, estão sempre sendo chantageados, sabotados, atacados e feridos por pensamentos negativos, sentimentos ruins e emoções sem controle.
Em resumo, o que Jesus estava dizendo naquele trecho da Sua fala era que Ele veio trazer iluminação à humanidade. Não por acaso, a Escritura relata em João 8:12 que certa vez Cristo disse: "...Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.". Ou seja, novamente Ele estava falando sobre a iluminação que Deus providenciou para todos quantos o receberam.
E o que essa iluminação faz conosco?
Ela nos liberta dos apegos e aversões; nos faz ver todas as coisas além das ilusões, sonhos, fantasias, delírios e histerias sociais; nos mostra quem realmente somos além do Ego que há em nós; nos torna completamente conscientes de tudo o que está dentro e fora de nós; nos desperta do sono hipnótico da sociedade; nos mostra que a felicidade já está dentro de nós e só precisa ser reconhecida e desenterrada, pois sem saber a colocamos debaixo de todas as tralhas psicossociais que acumulamos durante toda a nossa vida dentro do nosso ser. E muito mais.
A iluminação produzida em nós pela Luz de Cristo, que é o próprio Cristo, assim como a luz do sol é o próprio sol; chega aos cantos mais profundos da nossa mente e renova todo o nosso entendimento por completo, transformando-nos em pessoas muito menos vulneráveis, e até imunes, às cada vez mais sofisticadas estratégias, jogos e artimanhas sociais do espírito do mundo, assim como aos sofrimentos que elas geram nas multidões. Por isso também é que foi escrito em Romanos 12:2 o texto que diz: "...Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...". É justamente essa iluminação que nos transforma.
E quais são os sinais dessa iluminação? Como ela se parece? Como alguém a experimenta? Será que é através de um êxtase? Ou um transe? Será que a pessoa tem visões? Será que é arrebatada? O que é que acontece?
Nada disso. A iluminação espiritual, a iluminação produzida pela luz de Cristo, que é a luz da Graça, da Verdade e do Amor, não tem nada a ver com uma experiência mística, sobrenatural ou transcendental; ao contrário, todo cristão(ã) verdadeiro(a) que foi iluminado(a) pela Graça, pela Verdade e pelo Amor, notou um aumento expressivo, porém suave, em sua consciência, assim como um crescimento significativo em suas capacidades como a razão, a clareza e a lucidez; de modo que isso os permite pensar, sentir, falar e agir de forma muito mais efetiva, objetiva e assertiva em qualquer situação e sob quaisquer circunstâncias, sem serem afetados ou seduzidos pelas ações do Ego nem ludibriados ou "enfeitiçados" pelas vozes sociais que cantam como sereias ao redor de todos nós constantemente.
A iluminação retira todas as vendas e rasga todos os véus psicossociais que foram colocados na nossa mente, ela revela o que precisa ser percebido e compreendido em nós mesmos para nos livrarmos definitivamente das garras do Ego, eliminando-o da nossa vida, que é o que a Escritura chama de crucificação da carne, como está escrito em Gálatas 5:24, que diz: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.". Em outras palavras, a essência desse versículo é: Aqueles que são iluminados por Cristo tornam-se livres de todas as influências e inclinações da mente natural (Ego).
E o que acontece quando nos livramos das influências e inclinações da mente natural (Ego/carne)?
Nossa vida, chamada em Provérbios 4:18 de: "nossa vereda", milagrosamente se torna perfeita, mesmo repleta de imperfeições, mesmo em meio as maiores adversidades e batalhas; de fato, a realidade ao nosso redor pode não se alterar em nada, mas nós teremos sido completamente transformados e isso muda tudo. Todos os sofrimentos e dramas internos cessam; toda a resistência interior que oferecemos à vida acaba; nossa mente fica sob nosso controle, e não mais o oposto como é comum à maioria das pessoas; assim, o nosso espírito finalmente encontra espaço dentro de nós para abrir as asas e nos guiar segundo as direções do Espírito de Deus, em todas as questões do nosso viver.
Quer dizer que quando nos tornamos conscientes da iluminação de Cristo em nós, todos os nossos problemas acabam? Os desafios que a vida nos apresenta finalmente param?
Definitivamente não. Enquanto estivermos vivos sempre haverá algum tipo de desafio ou adversidade para enfrentarmos, por isso também foi escrito o texto registrado em João 16:33, que diz: "...No mundo tereis aflições...". Porém, a boa notícia é que para todos os cristãos verdadeiros, que adquiriram consciência de que foram iluminados pela luz de Cristo, todas as adversidades e desafios sempre ficam do lado de fora do seu Ser, enquanto o interior deles permanece em perfeita paz, unidade, harmonia, felicidade e serenidade, pois Jesus também disse em João 16:33: "...Mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.". Isso significa que a luz dentro deles, a luz com que foram, e são, iluminados, a partir do interior; essa luz que é o próprio Cristo venceu todas as adversidades, desafios e todos os tipos possíveis de aflições que a sociedade e o espírito do mundo possam lançar sobre nós, assim sendo, nós não temos mais que temê-las ou ser perturbados por tais coisas. Bem ao contrário do que ocorre com os indivíduos na própria sociedade assim como com aqueles que estão dentro de congregações, mas ainda não compreenderam nem se tornaram conscientemente participantes da iluminação.
Entenda; quando a luz de Cristo for um com você, as adversidades, desafios e toda sorte de aflições continuaram surgindo na sua frente nas mais diversas formas, porém, tudo o que havia dentro de você que se relacionava com essas coisas de maneira distorcida, tudo o que tornava a tarefa de lidar com tais aflições em uma batalha dramática, titânica e perturbadora; o medo, a insegurança, a ignorância, a imaturidade, e muito mais, terá sido completamente retirado de dentro da sua mente. De fato, sua mente se tornará em um vasto espaço de luz, ou seja, de quietude, liberdade, consciência, fé, sabedoria, amor, entre outras virtudes; exatamente como já aconteceu com tantos cristãos genuínos através da história humana.
Agora você sabe como o próprio Cristo enfrentou o martírio e a cruz com tanta nobreza e paz de espírito; da mesma maneira que Estevão, Paulo e tantos homens e mulheres, servos do Altíssimo, mártires da luz, que passaram tão graciosamente por tantas tempestades sem perder a sanidade, a fé, a santidade, a bondade, a justiça e o amor.
Então, como alcançar essa iluminação?
Exatamente como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Em outras palavras; nossa iluminação deve ser construída, edificada, gradativamente conforme, intencionalmente, retiramos, pouco a pouco, a nossa consciência dos domínios obscuros da mente natural e superficial com seus pensamentos, sentimentos e emoções distorcidos, assim como com suas ilusões, fantasias e sonhos verossímeis, e elevamos nossa consciência para um nível acima da mente, o nível do nosso espírito, concentrando-nos na prática deliberada das virtudes do fruto do Espírito no nosso cotidiano.
Com o tempo começamos a perceber que nós não somos a nossa mente, compreendemos que o Ego (carne) que estava em nós era um impostor se passando por nós; assim, todo o medo finalmente acaba, toda a tristeza se desfaz, toda aflição desaparece, todo vício termina, toda infelicidade deixa de existir, e tudo o que achávamos que fazia parte do nosso verdadeiro Eu, mas não faz, é eliminado ou "transmutado" também em luz.
Então o que resta?
O que resta é somente você, essencialmente consciente, pleno(a), cheio do Espírito, de fé, e repleto de luz e de Amor. É nesse ponto que você se torna a pessoa para quem JESUS dirigiu as palavras registradas no texto de Mateus 5:14, que diz: "Vós sois a luz do mundo...".
❤No Amor de Cristo,
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