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Advogado em Osasco SP. Inventário. Divórcio.
Advogado em Osasco SP: Especialista em Direito de Família, Imobiliário e Causas Cíveis
Se você está em busca de um advogado em Osasco SP que possa oferecer suporte jurídico especializado, está no lugar certo. Com experiência em Direito de Família, Direito Imobiliário e causas cíveis, nosso escritório está comprometido em garantir um atendimento personalizado e eficaz para cada cliente.
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A Importância do Engenheiro Civil Perito em Ações Judiciais
Em meio às complexidades do direito imobiliário e da construção civil, a figura do Engenheiro Civil Perito emerge como um elemento decisivo para a solução de litígios e a realização de análises técnicas precisas. Mas você sabe exatamente qual é o papel desse profissional em processos judiciais e como ele pode afetar o desfecho de ações relacionadas à construção civil? Neste artigo, vamos desvendar a importância do Engenheiro Civil Perito, destacando como sua atuação é integrada em processos judiciais e as áreas chave onde ele marca sua presença. Prepare-se para entender por que contar com a expertise de um Engenheiro Civil Perito pode ser o diferencial na resolução de questões legais complexas.
A Nomeação do Perito em Processos Judiciais No labirinto jurídico de ações relacionadas à construção civil, o Engenheiro Civil Perito é frequentemente convocado por um juiz para realizar avaliações ou análises técnicas específicas. Sua missão? Investigar, reportar e esclarecer questões técnicas, fornecendo subsídios para que decisões judiciais sejam tomadas com base em informações detalhadas e precisas. Este papel é temporário, concluindo-se com a entrega do laudo pericial e quaisquer esclarecimentos necessários, mas sua influência no caso pode ser duradoura.
Assistente Técnico: O Braço Direito do Advogado Interessante notar que a indicação de um Engenheiro Civil Perito pelo juízo abre a possibilidade para que as partes envolvidas no processo nomeiem seus próprios assistentes técnicos. Esses "peritos do advogado" atuam como suporte técnico, oferecendo uma segunda opinião e enriquecendo o debate com perspectivas adicionais que podem ser cruciais para o entendimento do caso.
Áreas de Atuação do Engenheiro Civil Perito A versatilidade de um Engenheiro Civil Perito é notável, abrangendo uma variedade de cenários:
Patologias da Construção: Identifica e analisa problemas estruturais em edificações, propondo soluções baseadas em diagnósticos precisos.
Desequilíbrio de Contratos: Avalia contratos de construção sob uma lente técnica, ajudando a resolver disputas contratuais.
Avaliação de Imóveis: Determina o valor de propriedades com base em critérios técnicos, essencial em disputas de divisão de bens, por exemplo.
Revisionais e Renovatórias: Revisa contratos de locação ou serviços, ajustando-os conforme análises técnicas e de mercado.
Ações Possessórias e Dominiais: Fornece laudos técnicos em disputas por posse ou propriedade, muitas vezes acompanhados de levantamentos topográficos.
Conclusão A figura do Engenheiro Civil Perito é, sem dúvida, fundamental em ações judiciais que tangenciam o direito imobiliário e a construção civil. Sua capacidade de elucidar aspectos técnicos complexos não apenas facilita o entendimento dos casos, mas também assegura que as decisões sejam tomadas com base em fundamentos sólidos e detalhados. Portanto, seja você um profissional da área jurídica, da construção civil, ou alguém enfrentando um litígio imobiliário, a colaboração com um Engenheiro Civil Perito pode ser a chave para navegar com sucesso pelas águas turbulentas do direito imobiliário.
#periciajudicial #engenheirocivil #assistentetecnico
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Contratar Advogado em Teotônio Vilela
Entendi! 😉 Nesse caso, vamos dar uma caprichada no texto para o site da Cavalcanti Advogados Associados, com um toque mais formal e informativo, mas ainda assim convidativo. Que tal este?
Cavalcanti Advogados Associados: Expertise Jurídica a Seu Favor
A Cavalcanti Advogados Associados coloca à sua disposição uma equipe de profissionais experientes e dedicados a oferecer soluções jurídicas personalizadas, eficazes e éticas. Acreditamos que cada cliente é único e merece atenção individualizada na busca pelos seus direitos.
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Direito Civil: Com expertise em contratos, responsabilidade civil, direito do consumidor, família e sucessões, buscamos soluções que priorizem a conciliação e a defesa dos seus interesses.
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Direito Trabalhista: Atuamos na defesa dos direitos de empregados e empregadores em processos de demissão, reclamações trabalhistas, acordos coletivos e negociações sindicais, buscando soluções justas e equilibradas.
Direito Criminal: Oferecemos uma defesa completa em processos criminais, desde a fase de inquérito policial até o julgamento, garantindo o respeito aos direitos fundamentais do acusado e a busca pela justiça.
Direito Administrativo: Atuamos em processos administrativos e judiciais contra a administração pública, defendendo os direitos de cidadãos e empresas diante de órgãos públicos.
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Curso de Usucapião Judicial e Extrajudicial
Curso de Usucapião Judicial e Extrajudicial: Tudo o Que Você Precisa Saber. Uma visão prática e detalhada sobre como adquirir imóveis por meio do instituto da usucapião, abrangendo tanto a parte cartorária quanto a forense. O Curso de Usucapião Judicial e Extrajudicial é destinado a advogados, estudantes e ao público em geral. Clique para mais informações sobre o curso! Quem é o Instrutor do…
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Usucapião Entre Herdeiros
Prezados leitores, a usucapião é um modo de aquisição originária da propriedade com a posse prolongada, mansa, pacífica, pública, contínua e sem oposição do proprietário ou, neste caso, do outro herdeiro, somado ao elemento subjetivo do animus domini, ou seja, com a intenção de ser dono por parte do possuidor.
A depender da modalidade de usucapião, existem prazos que variam de 2 a 15 anos para a declaração da prescrição aquisitiva, ou seja, para que a usucapião efetivamente possa acontecer. Já no que concerne se é possível usucapir imóvel entre herdeiros, o Superior Tribunal de Justiça reconheceu essa possibilidade no Recurso Especial Resp. 1.631.859.
Com a morte do autor da herança os bens são transmitidos aos herdeiros, e até que se promova ação de inventário e ao final a partilha teremos o condomínio de direito, ou seja, os herdeiros tornam-se possuidores e proprietários da universalidade de coisas deixada pelo morto.
Deste modo, quando um herdeiro não cuida, abandona ou não providencia o inventário e partilha, o outro que tem a posse prolongada do imóvel pode usucapi-lo, desde que preencha todos os requisitos legais.
Adendo: Conforme o art. 611, do CPC, o processo de inventário e partilha deve ser instaurado dentro de 2 meses, a contar da data do óbito (abertura da sucessão). A propositura tardia da ação pode gerar multa segundo o entendimento sumular n.º 542 do STF.
Intagram: jefss1
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Um assunto que muitas pessoas desconhecem. 🏡👨👩👧👦 A usucapião familiar é uma espécie de aquisição da propriedade que foi criada no Brasil pela Lei n° 12.424/2011, ao incluir o artigo 1.240-A no Código Civil, prevendo que aquele que exercer por dois anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano próprio de até duzentos e cinquenta metros quadrados, cuja propriedade dividia com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, terá adquirido o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Ainda ficou com alguma dúvida? Comenta aqui que eu respondo. 😉😀 SOLICITE ATENDIMENTO 📞 (21) 99308-3937 📱 (21) 98102-6993 📍 Siga e compartilhe nossas Páginas no FaceBook ou Instagram e receba, diariamente, superdicas Jurídicas ⚖️👨⚖️📖🤓 #lei #advogado #lawyer #oab #seudireito #direito #saberdireito #usucapião #cidadania #fonteseamorimadvogados #justiça #imovel #instalegal #advocacia #lei #adv #errejota #justiça #advogados #brasil #dicasjurídicas #RioDeJaneiro #direitoporamor #amodireito #rio #concurso #posse (em Fontes & Amorim Advogados Associados) https://www.instagram.com/p/CVv7kpAJCuB/?utm_medium=tumblr
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A usucapião consiste em uma forma de aquisição de propriedade de bem móvel ou imóvel mediante a posse mansa e pacífica, prolongada e ininterrupta nos prazos estabelecidos em lei. Esta pode ser realizada de duas maneiras: judicialmente e extrajudicialmente. A usucapião JUDICIAL é obtida por meio do Poder Judiciário, no qual o atual possuidor ingressa com o pedido, sendo que, uma vez, concedida pelo juiz, a decisão será gravada no Registro de Imóveis. Por outro lado, na usucapião EXTRAJUDICIAL a solicitação poderá ser realizada mediante o Cartório de Registro de Imóveis da comarca em que o bem, objeto do procedimento, estiver localizado. Esta forma de usucapião é recente, surgiu com o Novo Código de Processo Civil, tendo como principais vantagens a celeridade e o baixo custo. #usucapião #propriedade #poderjudiciário #judiciário #cartório #registrodeimóveis #celeridade #cpc #ncpc #processocivil #direito #oab #advogado #advogada #direitocivil #advocacia #law #amodireito #lawyer #justiça #estudantededireito #advogados #brasil #lei #estudos #direitoporamor https://www.instagram.com/p/CSfKyaItVL2/?utm_medium=tumblr
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Primeiramente. Antes de adquirir um imóvel é muito importante analisar a matrícula do imóvel. Este documento pode ser requerido por qualquer pessoa no cartório de registro de imóveis onde esteja registrado aquele imóvel. Na matrícula consta todo o histórico do imóvel, como por exemplo: quais foram os antigos proprietários, se o imóvel está penhorado ou se foi dado em garantia. Importante lembrar que você só se torna proprietário de um imóvel depois de fazer o registro no cartório de imóveis competente. Sabe aquele contrato de compra e venda que você fez? Juridicamente, não faz prova de que você é o proprietário, mas tão somente, possui a posse daquele imóvel. E isso significa que existe um grande risco para quem "compra" imóveis através destes documentos. Isso mesmo! É aquele velho ditado, "só é dono quem registra". No entanto existe várias formas de regularizar um imóvel sem registro. As formas são: AÇÃO DE ADJUCAÇÃO COMPULSÓRIA - Esta tem por objetivo obrigar o promitente vendedor a transferir o imóvel para o promitente comprador. Caso este não seja encontrado ou, ainda assim, se negue a transferi-lo, o próprio juiz substituirá a escritura pública, possibilitando o registro desse imóvel no cartório de registro de imóveis ao novo proprietário. USUCAPIÃO - a usucapião pode ser judicial ou extrajudicial. Essa é uma forma de aquisição de propriedade pelo seu uso prolongado no tempo. Existem várias espécies de usucapião, cada qual com seus requisitos específicos. REURB - Esse procedimento é uma novidade trazida pela Lei 13.465/17, tem a finalidade de incorporar um núcleo urbano informal ao território urbano no qual ele está localizado. Em outras palavras serve para regularização de um loteamento informal, por exemplo. Ou seja, é um procedimento que regulariza de uma só vez, todos os lotes daquele loteamento informal/irregular. Para todas essas formas aqui mencionadas é importante que sejam realizadas por um profissional de confiança, afim de assegurar todos os direitos e interesses das partes. Ficou com dúvidas, ou quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato! #direitocivil, #direito, #amodireito, #advocacia, #advogado, #advogadomedianeira, #usucapião (em Advogado Rodrigo Lima) https://www.instagram.com/p/CAalIdyjc4R/?igshid=14bdsw5wvzjwp
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Alguns atos, que no judiciário demoram bastante, podem realizados em cartório, de forma simples e rápida. Dentre eles, usucapião, inventário e partilha, divórcio, separação e dissolução da união estável. Lei 11.441/07 . . . #campinas #campinassp #campinascity #valinhos #valinhossp #vinhedo #vinhedosp #cartorio #cartório #tabeliao #tabelionato #notario #direito #advogado #divorcio #inventario #usucapião #extrajudicial #sucessão #direitodefamilia . . . Respost de @cnbsp (em Valinhos) https://www.instagram.com/p/Byfe7uhgpoa/?igshid=1lh7xw6bn1hwy
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Quem regulariza seu imóvel, aumenta o valor do seu patrimonio. Na verdade o imovel ser regularização é que tem seu valor depreciado, por isso, se esta pensando em venxer seu imóvel, regularize-o primeiro.😉 . . . . #usucapiaoadministrativo #regularizacaoimobiliaria #usucapiaoextrajudicial #escritoriodeadvocacia #reintegraçãodeposse #advogadoimobiliario #advogadoemitapevi #usucapiaojudicial #direitoimobiliario #direitoimobiliário #direitodefamilia #neloadvocacia #acitaitapevi #direitocivil #usucapião #inventario #advogado #desdobro #iftttnelo #Jandira #Barueri #Itapevi #Cotia Parceiros: @juniorsptopografia @pnimoveis (em Itapevi) https://www.instagram.com/p/Bv4V8X7FJJK/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1vdizscqcnhxy
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Usucapião extrajudicial Advocacia extrajudicial Um dos objetivos da advocacia extrajudicial é desafogar o judiciário, dessa forma tanto o advogado quanto o cliente não precisam esperar por anos para a solução do litígio. O artigo 1071 do código de Processo Civil , Lei 6.015/73 artigo 216 -A. Estas são as normas que possibilitam o reconhecimento extrajudicial do usucapião. Todo o procedimento será realizado diretamente no cartório de registro de imóveis onde o imóvel está situado. É possível que seja feita pela via extrajudicial quando o requerente reúne todos os documentos exigidos pela lei. A usucapião extrajudicial tem previsão de ser concluída no registro de imóveis num prazo entre 90 a 120 dias, tudo depende de não haver notas devolutivas. Mas trata-se de um prazo extremamente atrativo quando pensamos no judiciário. Os honorários cobrados pelo advogado segundo a tabela da OAB deve ser 20% do valor do imóvel, e no mínimo o que estiver na tabela da OAB, cuidado para não cobrar honorários aviltantes. #usucapiao #direitocivilbrasileiro #usucapiaoextrajudicial #'direitodefamilia #oabsp #direitodefamiliaesucessoes #oabbutanta #advogada #advogadas #oabbutantasoraya #advogadasorayaborges #compraevenda #alphaimoveis #imoveisalphaville #imoveisplanta #direitodefamilia #corretores #advocacia #advogados #honorarios #imoveisvenda #corretordeimoveis #compraevenda #vendoimoveis #corretora #advogadasaopaulo #direitoimobiliario #imobiliaria #direito https://www.instagram.com/p/CggBBuOMRlb/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Mises Brasil - Os problemas de venerar e obedecer “as leis”
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Os problemas de venerar e obedecer “as leis”
Grande parte da imoralidade à sua volta foi intencionalmente criada pela legislação

economia
Adriano Gianturco G.
quinta-feira, 7 nov 2019
Nota do editor
O artigo abaixo é uma adaptação de um discurso proferido no Fórum da Liberdade ocorrido em Porto Alegre em abril de 2018. Daí seu tom mais coloquial.
______________________________________________
Acreditamos que a lei deve ser justa, deve fazer o bem, e deve evitar e punir o mal.
Acreditamos que os problemas surgem quando a lei é desrespeitada, corrompida, e não aplicada.
E, óbvio, o que todos nós queremos é estado de direito (e não estado de exceção), segurança jurídica, império da lei, e governo das leis (e não o governo dos homens).
Mas há um problema: a lei é feita por homens.
Consequentemente, essa mesma lei que queremos ver sendo cumprida e aplicada pode também ser injusta, ineficiente e geradora de corrupção. Mais ainda: pode se tornar ferramenta de poder, de pilhagem e de controle social.
Eis alguns exemplos.
1) Acreditamos que deveríamos ser todos iguais perante a lei. Este é o princípio da isonomia e da igualdade formal e jurídica.
Mas é a própria lei que, às vezes, cria diferenças.
É a lei que cria diferenças entre quem tem foro privilegiado e quem tem a justiça comum.
Entre terra privada e terra estatal — na terra privada, alguém pode exigir o usucapião; na terra estatal, nunca.
Entre trabalhadores privados que pagam impostos e burocratas estatais que recebem impostos e salários acima do de mercado.
É a lei que cria diferenças entre quem pode e quem não pode. Entre quem pode tudo e quem nada pode.
2) Acreditamos que o estado deveria aplicar a lei.
Mas são os entes do estado os primeiros a não respeitarem a lei.
Quando, por exemplo, fazem o impeachment de um(a) presidente, mas não retiram seus direitos políticos.
Quando confiscam depósitos judiciais de terceiros para pagar os rombos nas contas estatais, que eles próprios fizeram.
São eles que não respeitam as leis, com encontros fora da agenda e com salários acima do teto.
3) Acreditamos que a lei deveria limitar o poder.
Mas é a própria lei que dá poder, ao ponto de muitos quererem virar juristas e advogados exatamente para ter poder, favores, privilégios e dar "carteiradas".
É a lei que concede privilégios como carros oficiais com motoristas, auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílio-creche, auxílio-educação, auxílio-funeral, auxílio plano de saúde, reembolso por despesas médicas e odontológicas não cobertas pelo plano de saúde, além de cafezinho, vale-terno e sofá no gabinete.
Todas essas leis estão na Constituição — a qual, não por acaso, é a terceira mais longa do planeta—, e são elas que dão poder ao estado e oneram o STF.
A vagueza da lei sempre deixa alguma margem de interpretação e muita margem de poder.
Como já dizia a máxima, "aos amigos, os favores; aos inimigos, a lei".
4) Acreditamos que a lei deve ser moral. E até acreditamos que ela é moral.
Mas esquecemos que a escravidão foi legal, que os campos de concentração foram legais, que o apartheid foi legal, que o fundo eleitoral é legal, que as desapropriações nas favelas e nas periferias são legais, que ambulantes e mendigos são legalmente retirados todos os dias das calçadas "com a força de lei".
Esquecemos de que o BNDES, legalmente, retira 9% do PIB e redistribui dos pobres para as grandes empresas.
A verdade é que a lei acaba com a moralidade.
Quando, por exemplo, o estado finge que está redistribuindo recursos para os pobres, isso gera uma consequência nefasta: as pessoas deixam de ajudar os desvalidos, pois pensam: "Eu já fiz a minha parte; já paguei impostos."
Ou quando o estado institui, por exemplo, prioridades nos caixas e nos ônibus. A consequência natural é que, quando chega uma gestante ou um idoso a um caixa normal ou a um assento normal, as pessoas não os deixam passar, pois pensam que, afinal, há o caixa e o assento específicos para eles.
Confundimos lei com moralidade e, consequentemente, acabamos nos tornando meros robôs obedientes e amorais.
5) Acreditamos que a lei deve promover um ambiente econômico eficiente.
Mas é a própria lei que gera ineficiências, quando torra, por exemplo, bilhões de dinheiro de impostos com Copa do Mundo, Olimpíadas e estádios (elefantes brancos) em Manaus e Brasília.
Foi por lei que se instituiu e que se administra o BNDES, o maior banco de desenvolvimento do mundo (maior que o Banco Mundial), o qual não gera desenvolvimento nenhum. Deveria se chamar BNSUB: Banco Nacional do Subdesenvolvimento.
É por lei que se faz protecionismo, o qual prejudica o pobre e premia o rico bem conectado ao governo. Foi assim que o Brasil virou uma das economias mais fechadas do planeta.
É por lei que se exigem autorizações, concessões, alvarás, cartórios, filas, licenças e variados carimbos, ao ponto de o Brasil estar nos últimos lugares nos rankings de liberdade econômica do planeta (posição 153 em 180, um pouco antes de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte).
Este não é um estado que redistribui dos ricos para os pobres; é um estado que impede os pobres de ficarem ricos.
6) É por lei que, diariamente, hiper-regulamentam a nossa vida.
Eis alguns casos mais recentes: rádio obrigatório nos celulares, regulação do esporte eletrônico, proibição de descontos para mulheres em bares e boates, segunda-feira sem carne, revisão obrigatória do ar condicionado, kit anti-incêndio nos carros, proibição do sal na mesa, proibição de cobrança para orçamentos (não existe orçamento grátis!), proibição de cobrar para se sentar na mesa do bar.
Já houve até uma lei para decidir se a espuma do chope podia ser considerada parte do chope (!).
Recentemente, foi instituído o "Dia nacional do desafio" — em todas as últimas quartas-feiras de maio, todas as empresas devem fazer 15 minutos de ginástica. (Como o sábado fascista de Mussolini, quando as pessoas eram obrigadas a fazer ginástica em Praça pública)
Desde 1988, foram aprovados 5,4 milhões de dispositivos legislativos (769 por dia). Só em nível federal foram 15,96 por dia. Considerando os três entes federativos, tem-se uma média de 217 mil leis em cima de cada um de nós.
7) E, ainda assim, muitos repetem que "o Brasil tem boas leis; o problema é que não são aplicadas".
Errado. O Brasil tem leis demais. Se todas fossem aplicadas perfeitamente, o país simplesmente pararia — exatamente como já ocorre com o mercado de trabalho, estagnado pelas leis trabalhistas.
É esta visão fantástica das leis que faz com que, em todas as universidades do país, seja ensinada a visão do "direito como ferramenta de mudança social" — isto é, a ideia de utilizar o direito para plasmar e moldar a sociedade segundo os próprios caprichos. E geralmente com idéias socialistas mascaradas.
Trata-se de pura engenharia social, puro coletivismo, puro totalitarismo jurídico.
Ao passo que, no resto do mundo, o direito é um simples "método de resolução de conflitos", aqui no Brasil a regra é criar mais conflitos por meio da "judicialização das relações sociais", algo que muitos até celebram. E os advogados agradecem — afinal, a indústria do dano moral gera milhões de causas lucrativas.
É esta visão da lei que cria o fenômeno do fiscal "que se acha importante e 'empoderado'", com um crachá a marcar seu status. Segundo ele, "o Brasil não dá certo porque a lei não é aplicada; se fosse, seríamos uma Suíça!".
E, finalmente, é ainda por causa desta visão que as pessoas chegam até a delatar o próprio vizinho porque ousou cortar uma arvore na própria propriedade ou porque deu um tapa no filho. Delatar o próximo ao Príncipe é uma mentalidade típica da SS nazista. Mas, para o estado, é perfeito, pois isso, além de representar uma terceirização da fiscalização, joga as pessoas umas contra as outras, consolidando ainda mais seu poder.
8) E, com tudo isso, as pessoas ainda repetem que "falta fiscalização!"
Mas o que acontece de fato é o seguinte: a grande empresa corrompe diretamente o legislador para fazer uma regulação que irá encarecer os processos de produção de todo o setor em que atua. Por que ela faz isso? Porque, ao encarecer artificialmente o empreendimento neste setor, está criando dificuldades para os concorrentes menores, bem como impedindo a entrada de novos concorrentes. A grande empresa, rica, consegue bancar tranquilamente esse aumento artificial dos custos. A pequena, não.
Como consequência, quando o fiscal vai "fazer seu trabalho de fiscalização" e flagra o pequeno comerciante em desacordo com esta lei corrupta, ao comerciante não resta alternativa senão pagar a multa ou pagar o fiscal.
Só que a lei é feita exatamente para gerar essa situação.
9) Acreditamos que a lei deva evitar e punir a corrupção. Afinal, a corrupção é exatamente desviar do fim oficial e mais nobre da lei, e desviar recursos e dinheiro.
Mas é a própria lei a gerar corrupção.
Empresas estatais e bancos estatais servem para ser (legalmente) aparelhados e ter seus cargos loteados por políticos e seus apadrinhados. Servem também para (legalmente) fazer licitações para obras em que as empresas amigas serão as ganhadoras.
A hiper-burocracia reinante em nossos portos, os mais lentos do mundo, serve exatamente para que, em um determinado momento, um empregado do porto apareça e apresente uma "alternativa", um "jeitinho" para despachar ou desembarcar a mercadoria mais rapidamente
O superfaturamento das obras de infraestrutura não é um "erro", não é uma "falta de planejamento". Ao contrário: é um planejamento extremamente esperto. A obra para se construir uma ponte é contratada exatamente para se desviar dinheiro: a empreiteira selecionada é amiga do político responsável pela estatal ou pelo ministério, e irá cobrar um preço superfaturado em troca da propina que pagou ao político para ser a escolhida. O dinheiro da obra vem dos nossos impostos. E a construção efetiva da ponte representa o custo legal para se fazer esse desvio.
Ou seja: há um custo para o dinheiro ser legalmente desviado, e esse custo é a ponte.
Com a merenda escolar ocorre o mesmo. Gritar "roubaram a merenda de meu filho" é algo que pode render notícias de jornal, mas, assim como a construção da ponte, o objetivo claro do programa sempre foi desviar dinheiro. E o custo de fazer esse desvio, para os envolvidos, é ter de nos dar algumas merendas.
O que nós chamamos de corrupção é, na verdade, o objetivo real dos políticos. É a função normal do estado.
Para concluir
Existe uma grande — e quase intransponível — diferença entre lei e legislação.
Isso de que estamos falando e na qual geralmente pensamos é a legislação (e não lei).
As leis são as leis da economia (como a lei da demanda e da oferta) ou as leis naturais.
A lei é um fenômeno descritivo, espontâneo, de baixo para cima, natural. Já a legislação é um fenômeno prescritivo, de cima para baixo, impositivo, um fenômeno político.
A legislação é a mera vontade do Leviatã.
Sim, temos de respeitar a lei e temos de tentar melhorar a lei. E o que estes dois grandes juízes aqui fizeram [Sérgio Moro e Antonio di Pietro participam do painel] para domar a besta é fundamental.
Mas não basta.
Temos de revirar o estado do avesso. Temos de reverter a estrutura do estado. Temos de mudar sua função. Temos de limitar o impacto de seus incentivos perversos. Temos de fazer tudo isso para que a lei seja mais poderosa que a legislação. Para que sejam eles — os membros do estado — a obedecer a nós, e não o contrario.
Temos de diluir o poder político ao máximo possível, descentralizar de Brasília para os estados, os municípios, os bairros, para que assim nós possamos fiscalizar o Príncipe. E também para que possamos ter diferentes sistemas jurídicos concorrendo entre si. Só assim poderemos experimentar e testar os melhores, emular os casos de sucesso e evitar os casos de fracasso. Métodos privados de resolução de conflitos, como a arbitragem, têm de ser ampliados para mais esferas.
E, especialmente, temos de fazer uma divisão clara e forte entre economia e política, para minimizar o conluio, os lobbies, os poderes dos grupos de interesse e, por consequência, a própria corrupção.
Temos, em suma, de tirar a política da nossa vida.
Recordo aqui um depoimento de uma senadora famosa ao TRF-4 (de Curitiba), no qual ela estava sendo perguntada se sabia sobre nomeações políticas nas empresas estatais. Ela respondeu: "Sim, claro, mas esta é a lógica da política. Assim como judiciário tem sua lógica, a política também. Vocês estão querendo criminalizar a lógica da política!"
Sim, caríssima senadora. Queremos criminalizar a lógica política porque esta lógica da política é criminosa.
_______________________________________
Leia também:
Os vários mitos sobre a corrupção
autor

Adriano Gianturco G.
é professor de Ciência Política do IBMEC-MG, Doutor em Teoria Política e Econômica pela Universidade de Genova, Mestre em Ciência Política pela Universidade de Turim, Bacharel em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Roma Tre. Publicou vários artigos acadêmicos sobre I. Kirzner; B. Leoni; Abstencionismo e votos brancos etc. É autor do livro L´imprenditorialitá di Israel Kirzner.
Confira também seu mais recente lançamento: A Ciência da Política - Uma Introdução

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A escola austríaca e um tal Renatão
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Automação versus empregos - como ter uma carreira para a vida inteira
7
Aviso aos socialistas: é impossível argumentar contra o histórico 100% fracassado do socialismo
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Como o desarmamento se transformou em um instrumento de tirania na Venezuela
9
Um breve histórico da Venezuela: da quarta população mais rica do mundo à atual mendicância
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O mistério do capital: respeitar a propriedade privada dos pobres é a solução para a pobreza
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Perguntas incômodas e apontar falácias: o melhor serviço que economistas podem efetuar
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Por que lixeiros e professores ganham menos que artistas e grandes jogadores de futebol
13
É o crescimento econômico em uma sociedade livre, e não a igualdade forçada, o que salva os pobres
14
Preços dos alimentos e dos combustíveis batem recorde histórico ao redor do mundo. Eis os culpados
15
A parábola dos talentos: a Bíblia, os empreendedores e a moralidade do lucro
16
Lula, Bolsonaro, Ciro, Dilma e a Petrobras - e uma efetiva solução para os combustíveis (atualizado)
17
Só é socialismo enquanto funciona; quando deixa de funcionar, nunca foi socialismo
18
20 obras que o BNDES financiou em outros países
19
O seu estado é um pagador ou um recebedor de impostos federais?
20
A verdadeira face de Nelson Mandela
comentários (57)

Felipe 16/04/2018 14:35
Eu estava lá! E ele falou isso tudo na frente do Sérgio Moro, que ficou um tantinho perplexo....
Foi sensacional!
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Edison 16/04/2018 17:42
Amigo onde você viu isso? tem vídeo.
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Rafael 16/04/2018 18:02
Publicado pelo leitor Max Stirner logo ali embaixo.
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Marcelo 28/07/2021 14:32
A legislação tem sido usada como arma de reengenharia comportamental, mas a norma (lei) é o princípio normativo derivado dos princípios espirituais judaico/cristãos.
A ordem atual do mundo ocidental é fruto da herança Greco/romana/judaico/cristã.
A legislação está sendo utilizada como arma revolucionária para implantação do caos e esse caos irá legitimar a criação de uma Nova Ordem Mundial totalitária a controlar coisas e mentes.
Esse é o espectro do pensamento conservador versus esquerdismo ateu.
Afinal, não existe democracia sem:
a) princípios morais elevados;
b) transparência:
c) livre mercado.
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Adriano 16/04/2018 14:36
Um texto que está circulando no WhatsApp:
"Reta final do maior Fórum da Liberdade de todos os tempos. O mais esperado painel, A Lei, começa. Ansiedade para ouvir o juiz Sergio Moro. Também estarão juntos o juiz italiano Antônio di Pietro e o cientista político Adriano Gianturco.
Moro fala. Moro é respeitado. Moro é aplaudido. Todos lhe têm a devida vênia pelo excelente trabalho que faz à frente da Operação Lavajato.
Pietro também é preciso em sua fala. Também é aplaudido. Seu trabalho na Operação Mano Pulita é reconhecido. Sua retórica agrada a platéia.
Chega a vez do menos conhecido dos painelistas. Gianturco desmascara a essência nefasta do estado brasileiro. Retira os véus que encobrem as idiossincrasias da legislação nacional.
Moro apresenta tensão facial ao ouvir seu querido estado sendo desnudado. Moro tem muitos méritos, mas sabe que respinga em si o fisiologismo de seus pares em sua defeituosa corporação .
Gianturco recebe cem vezes mais aplausos do que Moro. Seu sarcasmo ácido é esclarecedor e certeiro como os arqueiros do império romano.
Moro me representa, como juiz, ao, destoando de seus pares, buscar o império da lei.
Mas Gianturco me representa muito mais."
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TONINHO 16/04/2018 15:03
Simplesmente fenomenal, parabéns. É exatamente isso que eu penso.
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brunoalex4 16/04/2018 15:04
Não desmereço o trabalho do juiz Sergio Moro e de outros, mas o que ele está fazendo nada mais é do que estado resolvendo os problemas que o próprio excesso do estado cria.
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brunoalex4 16/04/2018 15:04
Em tempo: Gianturco me representa muito mais também.
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Anti-Estado 16/04/2018 15:40
Brasileiro é tão desprovido de exemplos a serem copiados que fica endeusando um mero servidor do Estado! Ele ganha salário (oriundo de impostos) para fazer nada mais que sua obrigação. Olavo de Carvalho já disse que aqui não existe normalidade, por isso o brasileiro é um povo sem esteio. Ou seja, somos todos loucos!
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Claudia 09/02/2020 15:28
Nenhum comentário o "endeusou", ocorre que o fato de ele ter sido um dos responsáveis por deflagar a maior operação de combate à corrupção que o país já viu deu a ele notoriedade. E mais, o fato de ele ser o mais proeminente nessa operação que justamente se opõe aos mais perigosos políticos do país faz com que ele esteja sujeito a tantas sanções que acaba por ser um exemplo, sim (não nos esqueçamos que muita gente já perdeu a vida por menos do que isso).
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jackson 16/04/2018 14:37
Satisfação ver essa linha de pensamento crescendo mais e mais nesse país. Em passos lentos é verdade, mas devagar se chega longe como se diz .
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Thiago 16/04/2018 14:37
Quando ouço "a corrupção é o maior problema do Brasil", costumo retrucar com "Não, a corrupção é o segundo maior. O Maior problema do Brasil é a improdutividade."
Admito que é também uma simplificação, mas bem mais próxima da verdade do que a afirmação inicial.
A improdutividade é fruto de que? De má gestão. Que é fruto de despreparo e do gigantismo estatal. O despreparo é fruto de desmotivação e má educação. Essa má educação é fruto também do gigantismo estatal, e do despreparo prévio do educador.
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Pobre Paulista 16/04/2018 14:55
"A lógica cartesiana e o pensamento dedutivo são procedimentos estranhos ao funcionamento do sistema jurídico" - Rosa Weber.
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Capital Imoral 16/04/2018 15:09
A dessensibilização da série Dark
Eu confesso que fiquei órfão de boas séries depois que terminei a última temporada de Stranger Things {1}. A série Stranger things foi algo que chamou a minha atenção desde o primeiro momento que li a sinopse no Catraca Livre. Não se trata apenas de uma ambientação entre os anos 80 e 90 com garotos legais, mas se trata da inocência que havia entre os homens. O que faz a série Dark? pega essa pureza espiritual e joga no lixo.
Sobre a série Dark
A história acompanha diferentes famílias que vivem em uma cidade alemã próxima a uma grande usina de energia nuclear. A vida dessas famílias mudam quando duas crianças desaparecem misteriosamente em uma espécie de viagem no tempo, também começam a ser revelados segredos obscuros da grande usina. Em resumo, essa série é uma espécie de Stranger Things para adolescente bobão.
Algo que notei nesta série foi que ninguém está feliz. Todas famílias são desestabilizadas e perturbadas. Essa série impossibilitou que pais, filhos, idosos pudessem sorrir durante o evento presente de nossa história(2019). O que isso revela? isso revela uma visão sombria da realidade presente no qual ninguém pode sorrir ou praticar bobagens; até mesmo o ato de fumar maconha é feita de uma maneira triste e violenta. Por falar em violência, não podemos esquecer que ela sempre está presente no modo de ser e viver desses jovens, mesmo nessa transição entre os anos 80 e 2019, o mesmo jovem apresenta essa característica de nunca estar feliz com nada, totalmente indiferente com a dor do próximo.
Para falar sobre a estética da série Dark precisamos entender primeiramente o longo processo de dessensibilização sexual pelo qual a sociedade passou durante a década de 90. Sim, a dessensibilização é um processo longo e complexo. Vamos voltar no tempo, assim como na série dark e relembrar séries bobinhas como "Friends" no qual vendia sexo desregrado e traição com se fosse a coisa mais normal do mundo, o grande sucesso dessa série não se encontra na mensagem propriamente vendida, mas na maneira humorística de vender vícios humanos para sociedade. A consequência dessa influência cultural você encontra hoje na degradação do ser humano; veja, por exemplo, hoje o número absurdo de pessoas degeneradas, absolutamente viciadas em hábito sexuais e pornagrafia, são pessoas que perderam qualquer chance de manter uma relacionamento saudável.
Mas o que tudo isso tem haver com a série Dark?
Estamos novamente na mudança da curva cultural dos mais jovens. As empresas capitalistas já estão moldando o modo de ser desses futuros adultos. E como será esse novo ser humano? Será alguém profundamente triste e instável. Será alguém que não terá a mínima compaixão pela família e pelos mais próximos. Será o tipo de pessoa que irá exercer até mesmo atos de prazer com tristeza. Em resumo, o futuro será uma grande depressão no qual todos terão uma visão "Dark" da vida. Parabéns capitalismo, você conseguiu transformar o ser humano em uma empresa de novo.
{1} Stranger Things e o mundo invertido
www.mises.org.br/Article.aspx?id=1751
Nota: Irei publicar meus artigos somente nas segundas-feiras. (se do DOPS da sessão de comentários deixar, é claro).
Capital Imoral é filósofo, escritor e já refutou Mises.
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Max Stirner 16/04/2018 15:29
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Fernando Lencioni 16/04/2018 16:12
Precisamos é aperfeiçoar as instituições no Brasil como os EUA aperfeiçoaram as suas no período dos robber barons - as empreiteiras deles. Os EUA passaram pelos mesmíssimos problemas que nós entre 1860 e 1920 e isso resultou no movimento social que se tornou político conhecido como "progressivism" e que pregou o aperfeiçoamento das instituições americanas. Desse movimento nasceu a iniciativa legislativa popular ampla e irrestrita - não está limitada somente à lei, pois pode reformar até a constituição do estado, e nem por iniciativa privativa de um determinado agente ou órgão público, porque pode tratar de qualquer assunto -, o plebiscito e o referendo para aprovar ou rejeitar qualquer lei, recall para retirar qualquer autoridade do cargo a qualquer momento e sem necessidade de explicitar o motivo e eleições de retenção para decidir se um juiz permanece no cargo por mais quatro anos ou não, tudo isso através de apresentação de requerimento para convocação assinado por entre 5 e 7% dos eleitores do distrito. Se conseguirmos isso podemos partir para a reforma da constituição para que os estados no Brasil sejam como países e façam as suas próprias leis independentemente da União, reformar o sistema tributário para que o ICMS seja municipal, tenha uma única alíquota e não passe de 7%, os serviços públicos sejam municipais e os governos municipais sejam profissionais e não mais políticos elegendo-se executivos para cumprir metas como se faz em vários municípios americanos. Tudo, é claro, com fundamento em distritos. Por isso, eleições distritais e eleições primárias para desmontar as máfias dos partidos políticos brasileiros e estabelecer uma verdadeira ligação direta entre os eleitores, suas ideias e interesses e seus representantes. Nenhuma operação policial vai resolver os problemas institucionais que temos hoje no Brasil, especialmente os das corporações que tomaram conta do Estado.
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shenon 16/04/2018 17:08
para isso acontecer:
vai ser preciso o pais entrar em colapso total.
E os cidadãos sejam responsáveis pelos seu atos e não o estado.
E os cidadão tenha liberdade de: explorar minérios, ter suas terras, que suas casas não sejam confiscadas pelo governo, que suas vidas não sejam reguladas, que estrangeiros comprem terras, tenham empregos, negócios etc.
governo completamente decentralizado e não tenha empresas e não controle o processo educacional e de saúde.
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Leandro C 27/05/2019 11:27
shenon 16/04/2018 17:08
Concordo com parte de seus argumentos.
Inclusive, acredito que a liberdade tem como sua contra-face justamente a responsabilidade (como nos ensinou o homem-aranha: "grandes poderes trazem grandes responsabilidades"), de modo que, talvez se possa dizer que, o movimento libertário, como um todo, funda-se justamente na premissa de que cada cidadão seja responsável por seus atos.
A questão é que, desde o Éden já se culpou a mulher e então a serpente... ou seja, a Bíblia deixa registros de que a covardia também é uma característica humana...
Entretanto, entendo que aguardar (ou torcer pelo) o colapso total talvez não seja o meio mais eficiente: seja porque mesmo o colapso demanda tempo e incorre em custos estratosféricos; seja porque diariamente levantamos da cama lutando contra ele; seja porque sequer é certo, pois, por exemplo, as forças esquerdistas, após o colapso soviético e alemão-oriental, aparentemente se reorganizaram para que sempre haja um resquício de liberdade suficiente a manter o aparato funcionando minimamente, sendo que situações de carestia quase completa como na Venezuela parecem ter muito maior relação com a loucura de seu governante.
Perceba que não estou defendendo as intervenções estatais, muito pelo contrário, apenas argumentando que os métodos de controle vão se tornando cada vez mais sofisticados e os detentores de poder, de modo geral, talvez tenham percebido que estrangular completamente a liberdade seria pior do que deixá-la viver à míngua (como vemos na série de filmes Matrix em relação à cidade de Zion).
Até mais.
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Luiz Moran 16/04/2018 17:23
O braziu comunofascista tem a CF mais esquerdopata da história do Universo, e este é o imperative quidem.
Uma casta de parasitas que usaram a democracia e a ignorância do povo para se estabelecer no governo, e se eternizar no poder, transformou a grande maioria das pessoas em idiotas pagadores dos impostos mais absurdos do mundo, e muitos destes em babacas alienados engolindo desinformação, tal qual avestruzes famintos.
A burrice, a idiotice, a vigarisse, a babaquice e a alienação, fazem do braziu uma das maiores piadas do planeta.
Viva a Burrice !!!!
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Fernando 16/04/2018 18:01
Fantástico! Em minutos colocou a síntese de anos e mais anos de padecimento do povo brasileiro, de cada indivíduo perplexo - e infelizmente resignado, diante da bocarra aberta do Leviatã. Mas os tempos parecem mudar: não mais! Parabéns.
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Mídia Insana 16/04/2018 18:12
O sempre eloqüente Adriano Gianturco deu mais uma aula. Parabéns.
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EMIRATES 16/04/2018 19:22
A Emirates é estatal e melhor que muita companhia privada, inclusive é referência em qualidade e baixo custo
Eai?
Os Emirados Arabes que estão errados, certo estão os EUA em privatizar tudo
Não pera...
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Bruno 18/04/2018 16:26
Emirates é estatal? Desde quando?
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Edson 18/04/2018 17:49
A empresa é controlada por um fundo de investimento do governo, e tem um único objetivo: ter lucros.
O governo nunca colocou um único centavo na empresa, e jamais interferiu em sua gerência (que é totalmente privada e sob o controle de um britânico, Tim Clark).
"The Dubai government [...] does not put any new money into it, nor does it interfere with running the airline."
en.wikipedia.org/wiki/Emirates_(airline)#Corporate_management
Se as estatais brasileiras fossem assim estaria ótimo.
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Demolidor 18/04/2018 19:32
Olhe a figura geral, não a exceção. Se você for para os Emirados Árabes, poderá montar empresa em quase qualquer segmento, sob regulação e leis mínimas e, na grande maioria dos casos, não pagará imposto algum. Sequer é preciso fazer declarações para uma boa parte dos negócios.
Agora vamos falar das exceções. Nos Emirados Árabes há áreas que são controladas pelos governos, como petróleo, telecomunicações, água e energia. Também há fundos governamentais, de cada emirado (como a Dubai Inc., que controla a Emirates, por exemplo, além de outros nomes como a construtora Emaar - que constroi a grande maioria dos prédios icônicos da cidade - , DP World e outros). Em geral, cada emirado tem seu próprio conglomerado (por exemplo, em Abu Dhabi, a grande companhia aérea é a Etihad, também controlada pelo governo). E detalhe para a Emirates: você não precisa usar essa empresa se quiser voar para lá. Há voos pela Tam, do Brasil, por exemplo.
Ocorre que, mesmo com manchas em sua história (como a quebra da Dubai World na crise de 2008, que levou o Burj Dubai a ser renomeado para Burj Khalifa, pois o emirado de Abu Dhabi fez um "bail out" e terminou a obra), as empresas emiratis são administradas como se fossem privadas, para dar lucro, sem espaço para conchavos políticos. Obrigatoriamente, têm que ser eficientes. Mesmo porque a maior parte da receita dos governos de cada emirado vem dessas empresas. E este é praticamente o único ponto em que governo se mistura com empresa por lá. Na administração, não há interferência política.
Como notou o Edson, essas empresas têm administração tão profissional que seus executivos são recrutados no mercado. Não raro são estrangeiros, como dá para ver no board de praticamente qualquer empresa controlada por esses fundos:
web.dpworld.com/about-dp-world/people/
Ainda assim, com empresas pertencendo ao governo, a gasolina por lá custa metade do que custa no Brasil... e o país praticamente não tem dívidas (130% do PIB em investimentos estrangeiros contra menos de 25% de dívida bruta):
tradingeconomics.com/united-arab-emirates/government-debt-to-gdp
www.khaleejtimes.com/business/economy/uaes-net-investment-outstrips-external-debt-moodys
Mesmo com algumas imperfeições, tiro meu chapéu para eles. Construíram uma sociedade incrível, com uma mistura de raças absurda, onde se pode ver letreiros de lojas escritos em cinco alfabetos diferentes, ao mesmo tempo em que são um dos países mais ricos e com menor criminalidade no mundo. E ainda demonstram que dois sistemas legais diferentes podem coexistir no mesmo país.
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Demolidor 19/04/2018 04:43
Em tempo: muitas dessas empresas estatais, UAE Vision, a recente inclinação para montar um estado de bem estar social e sheikhs andando com carros folheados a ouro é coisa da segunda geração que assumiu o país, estudada na Europa. Quando se tornaram independentes, os EAU foram extremamente liberais, quase libertários. É preciso olhar para o que fizeram no passado.
Para se ter uma ideia, os primeiros impostos sobre venda de produtos foram criados apenas em outubro de 2017, há alguns meses somente.
Não vou traçar um futuro sombrio para um lugar que ainda tem impostos menores que as Bahamas, mas se for arriscar, digo que é provável que o estado inche em breve e que eles se tornem algo parecido com os países n��rdicos. Parece ser esse o objetivo:
www.vision2021.ae/en
Esse comentário aponta que podemos nos preparar, pois esquerdistas podem usar os EAU como exemplo de que o intervencionismo e o estado grande e empresário funcionam.
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Ciro Gomes 19/04/2018 15:30
Já usam até os EUA como exemplo que o intervencionismo e welfare funcionam. Esse pessoal não possui limites morais.
Te chamam de fascista, mas são os primeiros a apoiarem o fascismo.
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MARCELOK 08/06/2019 23:45
O PARAÍSO DE ABU DUBAI
"Oito princesas dos Emirados Árabes Unidos (EAU) foram condenadas por um tribunal de Bruxelas a 15 meses de prisão, sentença que foi suspensa, e uma multa por tráfico de seres humanos e tratamento degradante, segundo informou no fim de semana a imprensa belga. As mulheres, membros da família governante de Abu Dhabi, sempre negaram as acusações, mas seu advogado, Stephen Monod, ficou satisfeito com o encerramento do caso. Além disso, o juiz desconsiderou a acusação mais grave, de tratamento desumano, e absolveu um mordomo que também havia sido indiciado (brasil.elpais.com/brasil/2017/06/26/internacional/1498487070_126833.html).
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Kira 16/04/2018 21:10
Bom artigo, todas as falácias estatistas desmascaradas.
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Kira 16/04/2018 21:20
"É esta visão fantástica das leis que faz com que, em todas as universidades do país, seja ensinada a visão do "direito como ferramenta de mudança social" — isto é, a ideia de utilizar o direito para plasmar e moldar a sociedade segundo os próprios caprichos. E geralmente com ideias socialistas mascaradas.
O objetivo do estado é positivar todas as relações humanas, colocando as pessoas contra si em meio aos fenômenos mais banais, usando as picuinhas e desafetos de "rixa" cotidiana de vida, presente em praticamente todas as relações humanas, positivando leis e "direitos" fazendo tudo ser ato de processo, tornando a convivência em sociedade primeiro falsa e cada dia mais hipócrita, segundo, um verdadeiro inferno de pisar em ovos. O maior efeito colateral disso claro é cada vez mais a dificuldade de liberdade de expressão, agora que tudo ofende e tudo pode ser causa de processo, todos estão amordaçados. A infantilização da sociedade que tudo vai reclamar para o "papai estado" porque o fulaninho olhou feio pra minha cara, a dependência, esta que só retroalimenta essa "endeusificação" da lei e do próprio estado. Há muito que esses parasitas já perceberam que o estado é um meio de descarga e compensação psicológica paterna e de falsa segurança de salvação as inseguranças humanas, toda essa engenharia social já está muito bem engendrada, quanto mais maliciosa e infantilizada a sociedade for, mais dependente, mais amordaçada, mais imatura, mais dependente se tornará.
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Fernandes 17/04/2018 12:21
No último domingo passou um programa na GloboNews falando sobre desemprego entre a população jovem.
Entre outras coisas se entrevistou um auditor fiscal do trabalho. Eu fiquei estupefato com a afirmação do digníssimo auditor, ele disse que umas das causas do desemprego entre os jovem é o baixo número de auditores fiscais do trabalho.
Há uma cota que as empresas precisam cumprir na contratação de jovens aprendizes. Na "lúcida" visão do auditor, se houvesse mais auditores fiscais as empresas estariam cumprindo a cota.
Ele não falou nada sobre a economia instável, do ambiente burocrático, do baixíssimo nível de qualificação da população jovem, que sai da escola sem aprender o básico.
E também nada falou do custo de um auditor fiscal para sociedade. Um auditor fiscal do trabalho ganha no início de carreira quase 20 mil reais, em final de carreira o salário chega próximo dos 30 mil reais.
Um único auditor fiscal custa para a sociedade em torno de 400 mil por ano, sendo otimista.
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L 17/04/2018 13:31
Esses são os grandes gênios que estão no controle da nossa economia. Por isso somos uma potência.
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4lex5andro 18/02/2020 13:58
No caso do Br, uma pUtência na verdade.
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Antonio Jose 24/05/2019 16:10
Eu tenho uma teoria nesse mundo em que não acredita mais no sobrenatural o direito se tornou o último refúgio do pensamento mágico, basta fazer leis que os problemas serão resolvidos. Não muito diferente da mentalidade de m feiticeiro de antigamente que resolveria os problemas se fizesse um feitiço corretamente.
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PH 17/04/2018 19:31
Gianturco sempre contundente em apresentar os fatos por trás dos fatos. Excelente palestra.
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Wanderson Pereira 17/04/2018 20:11
Está faltando conhecimentos básicos sobre o direito romano, isso evitaria publicar suas insatisfações e impressões como se parecer científico fosse. A ordem começa com o arbítrio individual, entre escolher primeiro cortar lenha para depois se alimentar. Esta ordenação proveniente do arbítrio é reflexo da liberdade. O segundo nível de ordem ocorre quando duas ou mais pessoas precisam umas das outras para se coordenarem, como o lenhador que troca sua lenha por pães e o padeiro que troca seus pães por lenha. Esta coordenação proveniente do trabalho é reflexo da propriedade privada. Não é apenas o Estado que ordena, nem apenas o Estado é quem estabelece as leis. É tradição no direito privado que os códigos civis comecem com o livro "das pessoas" e o segundo livro "das coisas", assegurando as bases do direito privado na liberdade e na propriedade. O direito privado também se auto-regula com as obrigações, todas estas são leis ou ordens de pressuposto natural e com fonte na moral eterna e universal. No direito público ou estatal, predomina o interesse público, cujo o primeiro objetivo é garantir e reconhecer os pilares do direito privado, é um direito subsidiário e negativo, atua para manter a ordem em um ambiente de liberdade e propriedade privada e não para deixar tudo num sistema de autorregulação arnacocapitalista, que seria desestabilizar o próprio direito privado e as liberdades básicas. As leis são importantes e devem ser respeitadas, a desobediência civil não deve ser contra as leis em si, em abstrato, mas contra uma desordem provocada seja pelo Estado, pelos grandes capitalistas ou pelos atos criminosos individuais. Concordamos quanto às bases do direito privado, discordamos sobre a importância das leis e do direito público e estatal na manutenção desse ordem. Para o autor o direito público é causa do problema, para mim, o desconhecimento do que é direito público é a causa do problema e a solução presumidamente proposta, de abolir um direito público e estatal é implantar um direito público totalmente selvagem e caótico, pelo simples fato de que SEMPRE IRÁ EXISTIR UM DIREITO PÚBLICO, querem escrevê-lo ou não, querem impô-lo ou não, ele sempre será imposto e será estará escrito como lei.
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Pasquale 17/04/2018 20:44
"Está faltando conhecimentos básicos"
No seu caso, além de faltar conhecimentos básicos, falta também respeito à língua portuguesa.
O cúmulo da ironia: um sujeito que nem sabe se expressar corretamente acha que entende algo sobre direito romano. Pior: acha que pode ensinar.
Não é à toa que apanhou ali embaixo.
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Wanderson Pereira 17/04/2018 20:18
Também transparece no artigo a incompreensão entre as ciências naturais e as ciências humanas, o que é uma lei natural e uma lei humana. Há leis, até de Newton, que foram revogadas e nem por isso deixaram de ser aplicadas como lei. A diferença, meus queridos, é que nas ciências naturais o resultado naturalístico ocorre como lei independentemente da ciência humana, o conhecimento humano das ciências naturais é sobre a RELAÇÃO de causa e efeito. Nas leis humanas elas dão causa à relação e podem resultar em vários efeitos, mas sempre serão leis. Aplique a teoria de Kelsen e veja o efeito causado, as leis humanas criam uma RELAÇÃO, buscando um conhecimento de causa. Quando o resultado é aquele desejado, dizemos que a lei humana ou a ciência humana atingiu seu resultado. Por isso Mises diria que a economia é uma ciência humana e não uma ciência exata ou natural, e nem por isso a economia deixa de ter suas leis. NA BOA, VÃO ESTUDAR O QUE É LEI.
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Wesley 17/04/2018 20:41
"incompreensão entre as ciências naturais e as ciências humanas, o que é uma lei natural e uma lei humana. Há leis, até de Newton, que foram revogadas e nem por isso deixaram de ser aplicadas como lei. A diferença, meus queridos, é que nas ciências naturais o resultado naturalístico ocorre como lei independentemente da ciência humana, o conhecimento humano das ciências naturais é sobre a RELAÇÃO de causa e efeito."
Cristo Rei! Esse aí nem sabe o que é uma lei natural!
Queridão, vem cá, deixa eu ensinar o básico. Lei natural, no sentido empregado pelo autor, não se refere às leis da física, mas sim ao Direito Natural.
Direitos naturais são os direitos que todos os indivíduos possuem naturalmente, pelo simples fato de serem humanos. São direitos básicos que, se não forem respeitados, levarão toda a humanidade à extinção.
Os direitos naturais consistem em: vida, liberdade, propriedade.
Mais especificamente, o indivíduo tem o direito de que não tirem sua vida, não restrinjam sua liberdade, e não confisquem sua propriedade honestamente adquirida.
Esses são direitos naturais, dos quais todos os outros decorrem. Eles existem, ainda que não estejam escritos na lei. São inalienáveis e indisponíveis — ninguém pode abrir mão deles.
Esses direitos naturais são frequentemente chamados de "direitos negativos", pois a única obrigação que tais direitos impõem a terceiros é a de não efetuar uma determinada ação. Assim, o indivíduo tem o direito de que não tirem sua vida, não restrinjam sua liberdade, e não confisquem sua propriedade honestamente adquirida.
Ou seja, o direito negativo simplesmente impõe a terceiros o dever de não iniciar coerção contra inocentes, seja na forma de violência bruta, seja na forma furtiva obrigá-lo a pagar por bens e serviços que serão ofertados a terceiros.
NA BOA, VAI ESTUDAR O BÁSICO.
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Lel 18/04/2018 03:19
Não existe coisa mais idiota do que argumentar com base em leis. E pior que brasileiros em geral adoram fazer isso.
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Nordestino Arretado 19/04/2018 01:34
"Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança." Benjamin Franklin, o bolivariano.
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Skeptic 24/04/2018 11:47
Curiosamente ele não citou Bastiat, correto?
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anônimo 23/05/2019 18:35
Mesma sensação ao ler o texto. Fiquei o tempo todo esperando ler o nome de Bastiat e surpreendentemente não o encontrei.
Mas sabia que os comentários não me decepcionariam.
Deixo aqui um trecho do livro "a Lei", que me veio imediatamente à cabeça ao ler este artigo:
"Não poderiam, pois, ser introduzidas na sociedade mudança e infelicidade maiores que esta: a lei convertida em instrumento de espoliação.
Quais as consequências de semelhante perturbação? Seriam necessários volumes e mais volumes para descrevê-las todas. Contentemo-nos em indicar as mais notáveis.
A primeira é a que apaga em todas as consciências a noção do justo e do injusto. Nenhuma sociedade pode existir se nela não impera de algum modo o respeito às leis. Porém, o mais seguro para que as leis sejam respeitadas é que sejam de fato respeitadas.
Quando a lei e a moral estão em contradição, o cidadão se acha na cruel alternativa de perder a noção de moral ou de perder o respeito à lei, duas infelicidades tão grandes tanto uma quanto a outra e entre as quais é difícil escolher."
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Emerson Luis 01/05/2018 20:00
Leis humanas devem ser criadas e seguidas de forma inteligente, ou seja, de acordo com as leis naturais.
___________________________
O BNDES devia ser fechado e o dinheiro poupado, revertido em redução de impostos.
* * *
RESPONDER

Tannhauser 23/05/2019 17:31
Conjuro Leandro Roque a explicar a proposta de reforma fiscal e suas consequências.
RESPONDER

Rene 23/05/2019 20:59
O pior é que, no Brasil, esta mentalidade é predominante. Se você estiver discutindo com um brasileiro aleatório um problema qualquer da sociedade (não importa a natureza do problema), é quase certeza que você vai ouvir o interlocutor dizer uma frase que começa com "Deviam criar uma lei que obriga as pessoas a...".
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Welfare 23/05/2019 23:07
Só para provocar. Entre o autoritarismo de um Estado liberal (USA) e o liberalismo de um Estado autoritário(Huawei), quem mises apoia? Agora quero ver.
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Gustavo 24/05/2019 03:50
Huawei é um estado autoritário liberal? Interessante, não sabia. Onde fica? Me passa umas informações básicas, por favor.
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Rennan Alves 24/05/2019 12:28
É sério isso? O sujeito vem aqui afobado, com a premissa de um desafio avassalador, e diz que a Huawei é um estado?
Impressionante como a cada dia as pessoas se superam em passar vergonha.
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Welfare 24/05/2019 15:44
É sério que vocês não entenderam o contexto, que o Estado americano afirma que a Huawei está a serviço do Estado Chinês??? Esperava mais hein!!!
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Estado o Defensor do Povo 24/05/2019 01:25
Se tem uma coisa que eu odeio é passaporte, ô coisa estúpida e sem sentido, por quê diabos o governo vai me impedir de ultrapassar uma linha imaginária no chão? Fuck That.
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anônimo 24/05/2019 04:17
Há como revogar leis no Brasil? Como?
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Gustavo Arthuzo 28/05/2019 19:55
Com outras leis.
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Carlos Lima 24/05/2019 20:57
A DEMOCRACIA, AS LEIS E O ROUBO OFICIAL VIA IMPOSTOS
As informações a seguir mostram o tamanho do estrago feito na vida dos brasileiros com a edição indiscriminada de leis e a cobrança progressiva e crescente de impostos.
Apesar dos dados serem escandalosos, a esmagadora maioria da população continua acreditando na tal democracia, um sistema perverso onde cidadãos indefesos (escravos modernos) são espoliados em nome da liberdade.
A seguir o último levantamento...
***
Quantidade de NORMAS EDITADAS NO BRASIL: 30 anos da constituição federal de 1988.
Ao completar 30 anos da constituição federal de 1988, legislação brasileira é complexa, confusa e de difícil interpretação.
Neste período foram editadas quase 5,9 milhões de leis.
Em matéria tributária foram editadas 390.726 normas, o que dá uma média de 50 leis (impostos) criadas a cada dia útil.
Em 30 anos, houve 16 emendas constitucionais tributárias.
Foram criados inúmeros tributos, como CPMF, COFINS, CIDES, CIP, CSLL, PIS IMPORTAÇÃO, COFINS IMPORTAÇÃO, ISS IMPORTAÇÃO, etc.
Foram majorados praticamente todos os tributos.
Desde 05 de outubro de 1988 (data da promulgação da atual Constituição Federal), até agora (base 30/09/2018), foram editadas 5.876.143 normas que regem a vida dos cidadãos brasileiros.
Isto representa, em média, 536 normas editadas todos os dias, ou 774 normas editadas por dia útil.
E ainda tem gente que diz que a democracia, regime onde indivíduos que não trabalham passam a vida inteira interferindo na vida dos cidadãos, é o melhor modelo jamais inventado para explorar "legalmente"(?) a população de um país.
___
(Levantamento publicado em 15/10/2018. Fonte: www.ibpt.com.br)
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Persio 16/09/2021 00:21
Excelente comentário. Mas o pior é saber que, de 1824 a 1988, o Brasil teve SETE Constituições. Sete em apenas 164 anos, enquanto a Constituição americana continua bem e obrigado.
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Jafar 27/05/2019 19:46
Eu não aguento mais ser ancap, vou ficando cada vez mais depressivo ao observar a mentalidade de gado das pessoas, apenas queria fazer parte delas... Parece que nada nunca mudará.
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Guilherme Silveira 30/07/2020 17:16
As leis devem ser racionais. Isso significa que devemos questionar qualquer ordem e autoridade que não seja baseada na razão e nas evidências, em última instância. As leis não são uma hermenêutica arbitrária oposta à razão.
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Principais atos dos Tabelionatos de Notas
Serventias garantem autenticidade, segurança e eficácia dos negócios jurídicos
Os Tabelionatos de Notas possuem como atribuição legal a função de garantir que determinados atos jurídicos sejam públicos, autênticos e seguros, por meio da elaboração de escrituras públicas como doação, compra e venda, procuração, divórcios, testamentos, entre outros serviços extrajudiciais.
Os cartórios desta especialidade, também conhecido por exercer o serviço notarial, pode ser caracterizado como uma instituição responsável por garantir o cumprimento da legislação e seus princípios. Confira os principais atos:
Escritura Pública A Escritura Pública consiste em qualquer tipo de documento elaborado por um tabelião com a finalidade de formalizar a vontade das partes envolvidas, agregando validade a um ato jurídico, de acordo com a legislação. O documento deve ser escrito por um tabelião, a pedido das pessoas interessadas, e deve conter a assinatura dos participantes. Grande parte dos serviços oferecidos pelo Cartório de Notas são oficializados por meio de Escritura Pública.
União Estável Caracteriza-se como uma relação de convivência entre dois cidadãos, de forma pública e duradoura, com o objetivo de constituir família. Apesar de não ser necessário contrato ou documento para existir, a oficialização da relação garante direitos como pensão e herança, além de fixar o regime de bens que será adotado ao longo do relacionamento. Para legitimar o relacionamento, é necessário solicitar Escritura Pública de União Estável, em Cartório de Notas.
Divórcio Trata-se do rompimento legal e definitivo do vínculo de casamento civil. O ato pode ser solicitado em cartório quando há consenso entre os parceiros sobre a decisão de extinguir o matrimônio e sobre a divisão de bens, e desde que não haja filhos menores de idade e/ou incapazes. Para oficializar o divórcio, caso as partes sigam os requisitos necessários, basta solicitar o divórcio com a presença de um advogado, que pode ser o mesmo para o casal.
Inventário Feito para definir os bens, os direitos e as dívidas de uma pessoa falecida, fundamental para a divisão do patrimônio entre os herdeiros. Nos casos em que o destino dos bens não é descrito pela pessoa falecida, é possível solicitar o inventário em Cartório de Notas, quando não houver menores como herdeiros, se o falecido não deixar testamento e houver consenso entre os beneficiários. Com a partilha é instrumentalizada a transferência da propriedade dos bens aos herdeiros.
Testamento É o ato pelo qual alguém manifesta seus desejos em relação aos bens e ações que devem ser realizadas após sua morte. O documento pode ser utilizado para determinações patrimoniais, como indicar uma pessoa que não faz parte da linha de sucessão; e não-patrimoniais, como o reconhecimento de um filho ou informar que uma relação era concebida sob regime de união estável.
Escritura de Compra e Venda Garante a transferência de propriedade e a regularização de um imóvel. O documento é necessário na hora da venda ou financiamento, além de ser obrigatório para a transferência de propriedade e regularização da matrícula no Cartório de Registro de Imóveis.
Usucapião Modalidade de aquisição de propriedade a partir do tempo de posse sobre o bem, móvel ou imóvel. A ação da usucapião deve ser proposta pelo atual possuidor do imóvel, desde que a posse se configure de forma consensual, pacífica e principalmente ininterrupta. Para iniciar o processo, é necessário solicitar uma Escritura Pública de Ata Notarial no Cartório de Notas, descrevendo o tempo de posse sobre o terreno e quais foram os proprietários antecessores.
Direito de Laje O Direito de Laje foi reconhecido como uma opção legal no final de 2016 e, por meio de Medida Provisória, tornou-se a Lei nº 13.465, em julho de 2017. Esta regra permite mais de uma escritura para imóveis ocupados por proprietários diferentes, abrangendo a regularização de lajes sucessivas, tanto para cima quanto para baixo. Para iniciar o processo, é necessário registrar uma Escritura Pública de Ata Notarial no Cartório de Notas.
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O Conselho Nacional de Justiça, em decisão nos autos de pedido de providências apresentado pela OAB/PR, entendeu que não é necessário o reconhecimento de firma em procuração outorgada ao advogado para o pedido de usucapião extrajudicial. A exigência, contida no inc. VI do art. 4º do Provimento CNJ 65/2017, estava em desacordo com a regulamentação prevista no CPC/2015, art. 105, que habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, ressalvadas as hipóteses previstas em lei, somente com a procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte. Ressaltou a Relatora, Min. Maria Thereza de Assis Moura, que não há previsão legal ao reconhecimento de firma no instrumento de mandato outorgado ao advogado. Ainda, há que se ponderar que a atuação do advogado pressupõe a boa-fé e o raciocínio central que repousa sobre as procurações é a de que também os documentos privados gozam de fé pública, salvo prova em contrário, tanto que a Lei 8.906/1994 ou o CPC2015 não exigem o reconhecimento de firma nas procurações. Fonte: https://bit.ly/3EjFwtL Pedido de Providências/PR/CNJ 0000300-54.2021.2.00.0000. https://www.instagram.com/p/CVffIMclC3f/?utm_medium=tumblr
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Um assunto que muitas pessoas desconhecem. 🏡👨👩👧👦 A usucapião familiar é uma espécie de aquisição da propriedade que foi criada no Brasil pela Lei n° 12.424/2011, ao incluir o artigo 1.240-A no Código Civil, prevendo que aquele que exercer por dois anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano próprio de até duzentos e cinquenta metros quadrados, cuja propriedade dividia com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, terá adquirido o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Ainda ficou com alguma dúvida? Comente aqui que eu respondo. 😉😀 SOLICITE ATENDIMENTO 📞 (21) 99308-3937 📱 (21) 98102-6993 📍 Siga e compartilhe nossas Páginas no FaceBook ou Instagram e receba, diariamente, superdicas Jurídicas ⚖️👨⚖️📖🤓 #fonteseamorimadvogados #concurso #justiça #advocacia #cidadania #errejota #rio #RioDeJaneiro #amodireito #saberdireito #brasil #dicasjurídicas #adv #direitoporamor #instalegal #imovel #lei #oab #lawyer #seudireito #advogados #usucapiao #imobel (at Fontes & Amorim Advogados Associados) https://www.instagram.com/p/Cdouo9hMO2l/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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