#a vida é injusta
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que Deus retire todo o sofrimento ao St Juste e o passe para o mason greenwood, amen 🙏🙏🙏
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Não suporto estar apaixonada. Porque há de ser assim? Ela gosta de um garoto, e isso me aflige severamente o coração, entretanto não consigo deixar de amá-la.
É como se meu cérebro houvesse me trancado em uma prisão psicológica, e eu estou destinada a sofrer eternamente por uma mulher que não consigo sequer decifrar
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ITI MALIA 💗💝💘💟💖💕💓💞
#o “iti malia” o qual me refiro são os irmãos 👍 porque eu ainda tô bravo com a Isa#ela foi muito injusta com o DC#virar vampira não justifica ser maldosa com seu namorado o pobre coitado só queria ajudar 😭#e ainda foi atrás do Luca... tá na cara quem ela gosta de verdade#meu filho querido só arruma namorada idiota mds do céu#o rapaz tem dedo podre que nem eu#PELO MENOS O IRMÃO DELE AMA ELE DO JEITO QUE ELE É NÃO IGUAL CERTAS ISADORAS POR AÍ#i believe in irmãos Hiromashi solteiros pq um tem dedo podre e o outro não admite que é gay supremacy 👍#eu ainda vou escrever um post longuíssimo explicando porque DCIsa tem que terminar mas não vai ser hoje rs 👍#minha vida tá uma bosta que nem a vida amorosa do DC#tio morcego tá azedo#pensando bem pra ser honesto i believe in irmãos Hiromashi supremacy em geral
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AIIIII MDSSSS EU QUEROO CASAR COM ELEE W ÓDIO 😭😭😭😭
mark lee x afab!reader
Seu marido sabia muito bem te recepcionar depois de um longo dia.
796 palavras
Gênero: fluffy (com direito à chameguinho antes de dormir e planos de construir uma família)
n/a: eu literalmente acabei de chegar em casa e tô morta, e isso simplesmente veio na minha cabeça, tudo que eu queria era um Mark pra ficar de chamego e dormir coladinhos buaaaaaa 😭😭😭 não revisei, estou caindo de sono, perdão se houver algum erro e boa leitura!
— Achei que já estivesse dormindo… — você fala baixinho, mesmo que a única pessoa que poderia acordar estava bem ali na cama, te olhando com um sorriso meigo.
Você havia acabado de chegar em casa, tinha sido mais uma das ‘noites das garotas’. Todo mês você e suas amigas marcavam se sair para um barzinho, e esse sábado foi o dia da vez; por infelizmente ter surgido um imprevisto no trabalho durante o dia, acabou que você não passou muito tempo com Mark. Vocês se viram de manhã, antes de você sair, e quando você chegou em casa, já indo se arrumar para sair novamente.
Mark se levanta enquanto você tira os sapatos, seus pés imediatamente agradeceram pelo al��vio, e te ajudou a tirar o casaco, deixando um beijinho em seu ombro exposto.
— Tava te esperando, fiz janta, caso esteja com fome. Quer que eu prepare a banheira? Seu dia foi cheio… — respondeu enquanto passava os braços ao redor de sua cintura.
— O que eu fiz para merecer um marido assim? — sorri bobinha, apoiando a cabeça no peito alheio — E estarei aceitando esse banho, acho que é tudo que preciso agora.
Vocês trocam mais alguns chamegos antes de se separarem, você seguindo para a cozinha e ele para o banheiro da suíte. Depois de devidamente alimentada e de banho tomado, você apenas pega uma das blusas de Mark que acabaram virando pijama, e engatinha até o seu lado da cama. Por conta da presença do homem ali, os lençóis estavam bem quentinhos e confortáveis, com o cheirinho de amaciante e daquela linha de loções que ele passava antes de dormir.
Ao se esgueirar para baixo da coberta, sentiu o braço forte rodeando seu corpo e lhe puxando para mais perto. Você deitou a cabeça no peitoral dele e lhe abraçou, passando sua perna por cima das dele.
— Como foi o seu dia? — pergunta, colocando a mão por dentro da blusa dele para acariciar o abdômen, sentindo a pele quente e macia sobre os seus dígitos.
— Depois que cheguei da academia eu assisti alguns episódios de One Piece e depois fui fazer almoço. Durante a tarde eu encontrei com o Donghyuk e a gente foi em um parque com a Subin, toda vez que eu vejo aquela garota parece que ela tá maior. — ele ri baixo enquanto lhe fazia cafuné e relembrava sobre o dia com a filha do amigo.
— Ela é uma graça, e é incrível como é a cópia dele, eu ficaria com ciúme se fosse a mãe. Se a nossa filha não tiver nada meu depois de eu carregar por nove meses na minha barriga, eu vou ficar desolada! — acompanha a risada dele e levanta o rosto para poder apreciar o sorriso que tanto amava.
Os olhos escuros encontraram os seus, e ambos sabiam que nada precisava ser dito para que soubessem o que estavam sentindo naquele momento. Acompanhar de perto o crescimento de Subin engatilhou uma baby fever em vocês dois, e há alguns meses, depois de muito conversar sobre isso, vocês finalmente concordaram que estavam prontos para iniciar sua própria família, e desde então você estava frequentando médicos e se preparando para uma gravidez.
Observar a forma como Mark era um tio extremamente babão e carinhoso com a sobrinha só lhe fazia ter mais certeza de que ele seria um ótimo pai, e ele não poderia estar mais empolgado e feliz com aquilo.
— Tenho certeza que ele ou ela vai ser uma mistura perfeita de nós dois, nosso bebê vai ser tão lindo e talentoso quanto você.
Ele se inclina para deixar um selar em seus lábios e você sorri satisfeita com a imagem que lhe veio na cabeça.
— Você ainda vai me achar linda quando eu estiver uma bolinha, com os pés inchados e o humor péssimo?
— Claro que vou, você é adorável e linda de qualquer jeito, apesar de que não é só por isso que eu te amo. E faz parte do processo, não é? Eu não vou sair do seu lado em momento algum, até o fim da minha vida. — você faz bico, mexida pelas palavras dele — E pode ter certeza que quando eu estiver longe, eu ainda estarei pensando em você.
Declarações eram rotineiras entre vocês, era difícil se recordar de algum dia em que ele não dizia um “eu te amo”, e estava sempre lhe fazendo se sentir especial e te lembrando o motivo de ter se casado com esse homem incrível.
— Eu te amo, sabia? — você murmurou, toda manhosa, e afundou o rosto no vão do pescoço dele, inalando profundidade o cheiro gostoso e familiar que exalava de sua pele.
— Sim, mas eu adoro escutar você dizer. Eu também te amo, muito muito. — um beijo foi deixado no topo de sua cabeça — Agora vamos dormir, você precisa descansar.
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sorvete a dois | Park Jisung
fem!reader × Park Jisung | fluff | sugestivo | w.c: 0.6k
notinha da Sun: tava com saudades de escrever com o Andy 😔 Queria muito que ele fosse meu namoradinho, a vida é mesmo injusta.
boa leitura, docinhos!! 💜
— E aí? Tá dando certo, engenheiro? — você perguntou a Jisung, que montava uma cômoda recém-comprada, assim como todo o restante do apartamento, para falar a verdade. No momento, vocês tinham um banheiro completo, uma cama e a nova cômoda; a TV que Jisung havia comprado pela internet nem tinha chegado ainda, o que você considerava uma coisa boa. Podiam ficar aconchegados um no outro à noite, sem distração de telas.
Jaemin, amigo de vocês dois, morava no andar de baixo e foi ele quem comentou sobre o apartamento à venda. Felizmente, ele morava ali, e vocês poderiam usar a cozinha dele sempre que precisassem.
— O que vocês estão fazendo aí? — Jaemin perguntou do quarto enquanto trabalhava em home office, sempre aparecendo na hora em que você e Jisung se empolgavam na culinária e acabavam se beijando.
— Relaxa! A gente tá bem! — Jisung respondeu sem jeito, escondendo o rosto no seu ombro. Você deu um tapinha leve no braço dele, tentando sair do abraço para conferir o ponto do macarrão no fogão.
Estavam vivendo a melhor fase. Queriam se casar em breve, mas o fato de terem se endividado com a compra do apartamento e os móveis, ou a quase ausência deles, os impedia de realizar isso no momento. Talvez tivessem um filho primeiro, era nisso que você pensava toda vez que via o rosto sereno de Jisung adormecido ao seu lado. Tinha chegado àquela etapa em que conhecia o garoto que amava mais do que ao próprio pai, e você estava mais do que feliz com isso.
— Acho que sim. Mas isso é mais difícil do que eu imaginei — ele disse, encostando as costas na cama, sentado no chão. As pontas do cabelo estavam molhadas de suor; era um dia extremamente quente para o esforço que ele fazia, mental e físico. A culpa era dele por ter escolhido a cômoda mais antiquada da loja, dizendo que “daria um toque vintage” ao lar de vocês, quando na verdade era apenas a opção mais barata — Me dá um pouco disso.
Ele apontou para o seu sorvete, e você se ajoelhou ao lado dele, oferecendo. Ele pegou o doce, e você se inclinou para beijá-lo no pescoço.
— Para, eu tô todo suado — ele disse, sorrindo. Você ignorou completamente e o beijou ali mais uma vez, provocando cócegas nele — Você nem liga, né?
— Quem tá ligando é você — você respondeu, pegando o sorvete da mão dele e passando-o em sua bochecha, lambendo antes de beijá-lo, o que fez Jisung rir — Quando você acha que vai terminar de montar isso?
— Sei lá — ele te acomodou no colo dele, fazendo você envolvê-lo com as pernas. Você ofereceu o sorvete novamente, e ele deu uma lambida, sentindo o frescor aliviar o calor do corpo levemente, embora você estivesse literalmente em cima dele — Se continuar me distraindo assim, só mês que vem.
— Engraçadinho — você murmurou, enquanto ele te beijava devagar e depois lambia o sorvete que derretia na sua mão.
— É sério, ainda mais nós, que só temos uma cama — ele disse, e você sorriu, concordando — Temos mais tempo para praticar.
— Praticar o quê? — você perguntou com ar inocente, como se nem imaginasse.
Ele sorriu e beijou sua bochecha corada pelo calor.
— Fazer bebês.
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"𝐃𝐨 𝐲𝐨𝐮 𝐤𝐧𝐨𝐰 𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞?"
⇢ enzo vogrincic x f!reader.
⇢ sumário: pelo que parece, jogar sinuca nunca pareceu tão divertido.
⇢ word count: 2.583!
⇢ avisos: 18+!, smut, algumas explicações de sinuca, putaria na mesa de bilhar, hair pulling, nipple play, dirty talk, sex oral (f! receiving), pussy!drunk men, enzo sendo um completo canalha, palavras explícitas e conteúdo explícito.
Tudo estava indo bem. — Muito bem, na verdade.
No começo, era para ser apenas um jogo, momento de descontração e um pequeno entretenimento e que, de fato, foi; mas, em um certo momento da noite, você sabia que não era apenas isso. — E estaria mentindo, impiedosamente, se não concordasse que passou a gostar daquilo.
Enzo havia decidido, e querendo surpreender, comprar uma mesa de sinuca. — Claro que não espantou sua pessoa pela relação entre latinos com esse jogo; e você chegou em brincar e o comparar com aqueles senhores de bares que entregam a vida por isso. — Mas, realmente, a deixou surpresa ao ver aquilo na sala de estar dele.
"¿Te gustó, nena?" — Com um sorriso empolgado, que mostrava metade dos seus dentes, e segurando um taco, o uruguaio questionou quando você chegou em sua casa. — "Vou ficar muito magoado se você não me fizer companhia." — Ele, nem ao menos, deu uma opção. — "Vai ser divertido, confía en mí." — E, assim, você terminou na atual situação.
Sendo honesta, sinuca não era um dos seus pontos fortes; porém, você achava graça em observar as movimentações e emoções que o jogo trazia. — Também, não iria perder a oportunidade, uma visão privilegiada, em ver Enzo, completamente, concentrado sobre seu plano de encaçapar algumas bolas que estavam em sua mira.
Seus olhos observaram, com tamanha atenção, a maneira como a camiseta branca do uruguaio se tornava mais justa em cada movimento, e tornando algumas veias em seus braços e mãos serem, perfeitamente, visíveis; sem mencionar suas largas e intimidantes costas. — Em algum momento, você se flagrou presa na diante imagem, sem nenhuma gota de vergonha.
Afastando e aproximando o taco e se preparando, pensando em alguma mudança nos últimos segundos, para sua jogada, Enzo acerta na bola branca que se rebate na verde, com rapidez, e entra no buraco. — Mais três pontos para ele, claro; deixando seu nome, totalmente, disparado no placar. — Seu corpo se distanciou da mesa, agora, guiando passos até você.
"Tres puntos para mi." — Falou convencido, querendo uma imagem de competidor, junto com um sorriso ladino presente em seus lábios e se divertindo. — "Que cheiro é esse?" — Endireitando sua postura e apoiando seu braço no objeto de madeira no chão, Enzo encenou uma reação pensativa e curiosa, como se, realmente, havia uma fragrância de algo desconhecido perto de vocês. — "Ah, é de vitória." — Ele aproximou o rosto contra o seu, quase encostando o nariz contra sua bochecha.
O maldito ainda tinha a coragem de zombar, tendo uma completa e injusta vantagem e experiência.
"Eu te odeio, Vogrincic." — Você murmurou, olhando para seus castanhos olhos e mordendo sua bochecha inferior, na tentativa de não achar graça e contestar aquele sorrisinho de vagabundo em sua boca.
"Não fala assim comigo, amorzinho." — Deu um passo para trás e apoiou a mão em seu peito, fingindo ter sentido uma dor em suas palavras. — Homem sínico, você pensou.
Voltando sua atenção para a mesa, Enzo se proporcionou em pensar nas possibilidades de jogadas e como poderia executa-las sem cometer erros ou causar ações que não eram de seu alcance e planejado. — De repente, um ruído de algo batendo no chão se exclamou pelo ambiente; batendo a pontinha do taco no chão, você chamou a atenção dele, que apenas proferiu, silenciosamente, "calma".
Você revirou os olhos e percorrendo a mão livre pelo vestido, simulando aborrecimento, porém seus lábios traiçoeiros soltaram uma curta risada contra a apresentação de perfeito lance do mais velho; que, ao ouvir, cutucou sua perna com o taco e voltou a se concentrar.
Repetindo os mesmo movimentos como na jogada anterior, Enzo mirou, presumivelmente, em uma bola azul, que possuía uma alta pontuação, e era um lance arriscado, — Ela não estava em uma distância tão confortável de um buraco, então, tinha chance de ficar espalhada. — porém, ele não iria desistir e queria tentar, custava muito isso. — Assim, apoiando seu corpo, novamente, o mais velho jogou.
Sem surpresas, aparentando ser o óbvio, a bola branca se rebateu contra a azul, deixando-a espalhada em um cantinho; se pensar pelo outro lado, facilitou um pouquinho para você mas tinha que efetuar um esforço.
"Mierda." — Resmungou e suspirou ao mesmo tempo, logo, se retirou e abriu o caminho para você. — "Sua vez, bebita." — O apelido saiu, carinhosamente, da boca de Enzo junto com a cabeça sendo inclinada para o lado.
Estalando a língua e afastando seu corpo da parede, que estava encostada, você dirigiu seus passos até a mesa, antes de sentir um pequeno e rápido tapinha em um lado de sua bunda; claro que não doeu, apenas chamou, velozmente, sua atenção. — A alta risada de Enzo preencheu a sala, e fez você virar sua cabeça com o choque e surpresa sobre a provocação que ele causou.
Vogrincic se apoiou na parede, realizando o seu ato passado, e deu ombros ao ver sua expressão, agindo como se não tivesse feito nada e somente esperava sua jogada. — Mordendo seus lábios, olhando para cima e, fracamente, assobiando; depois, lançou um beijinho em sua direção.
Não se comprometendo a provocação, você se inclinou na mesa, mesmo não possuindo uma noção ou percepção de qual bola escolher para bater, mas querendo, em maior caso, acertar alguma. — Você não tinha um gosto pela competição, de fato, e só tinha vantagem em contemplar o Enzo jogando e esperar até o final para ganhar sua atenção. — Sua mão serviu como um suporte para aperfeiçoar a ponta do taco, apontando para a bolinha branca.
Não era confiável, afinal, você não estava com muita confiança e concentração em segurar o taco e mirar no objetivo ao mesmo tempo; causando incerteza e receio perante a cabeça. — Certos resmungos, que desfrutavam xingamentos, foram soltos de sua boca.
"Espera." — A voz do mais velho se destacou em seus ouvidos, pegando um pouco de sua atenção, e deslocando sua visão até a imagem dele se aproximando de você; Enzo, rapidamente, se posicionou atrás de você, e também inclinando seu corpo, quase formando vocês em apenas um. — "Cálmate, Nena." — A mão do uruguaio passou por cima da sua, que segurava a pontinha, quase escondendo ela com seu tamanho e encaixando, impecavelmente. — "Cálmate." — Sussurrou com sedução, acompanhado pela respiração quente batendo em seu rosto.
A partir daquele momento e para você, o jogo havia se encerrado; sem mais ou menos, com vitória ou derrota. — Sua cabeça estava perdida, desolada e querendo aproveitar a sensação ardente que crescia em seu peito e começava a se preencher entre o meio de suas pernas; logo, a excitação e tentação. — Era quase um inferno em plenitude.
Continuando a ajudá-la, Enzo deu um pequeno impulso e sinalizou o momento para acertar a bola, como se tivesse percebido sua falta de atenção, e mesmo pouco envergonhada, você afastou e aproximou o taco, deixando as bolas se debaterem. — Dentro de segundos, a bolinha azul, antes era da jogada de Enzo, entrou no buraco; quatro pontos para você. — Não mudou nada no placar, Enzo ainda continuava, fortemente, na frente.
"Está vendo, meu bem?" — Enzo comentou, mesmo com a possibilidade de não houver resposta de sua parte, e permanecia com o corpo colado com o seu; o peitoral dele estava grudado em suas costas, assim, como a peculiar e vestida protuberância tocando sua coxa. — "É assim que se joga." — Ao dar somente um passo para trás, oferecendo um pequeno espaço, você posicionou o taco em um cantinho da mesa, querendo esquece-lo.
Seguidamente, e sem esperar, ao menos, um curtinho tempo ao decidir virar seu corpo, Enzo juntou seus lábios contra os dele; suas grandes e tão habilidosas mãos estavam ao redor do seu rosto, segurando ele com força mas não exagerando. — Ele atacava sua boca, de maneira, feroz e audaciosa, expressando toda a vontade que havia preservado durante esse entretenimento, aquele que ele mesmo proporcionou. — O mais velho saboreava sua boca com gosto e uma determinação, talvez, animalesca; não era estranho, porém, não deixou de surpreende-la mais uma vez.
Retirando uma das mãos em seu rosto, Enzo a colocou em sua cintura, apertando com força e descendo até sua coxa, e a outra, lentamente, se enfiou a sua nuca. — Um tapinha foi concebido na região de sua perna, provavelmente, algum aviso ou sinal; você estava destacando sua atenção para outra coisa.
"Pula." — Deixando um ruído molhado e inebriante entre a separação dos seus lábios, Enzo ordenou distraído, meio vago, encarando, profundamente, sua boca avermelhada e brilhante; ele estava se referindo a mesa de bilhar, logo, passou em sua cabeça. — "Vamos, linda."
Colocando seus braços ao redor do seu pescoço, apoiando e também, passando, levemente, as unhas na pele do mais velho, Enzo agarrou suas coxas, com as duas mãos, e a carregou em seu colo por um tempinho; foi uma coisa ligeira, sem enrolação, você já estava sentada na mesa e com o corpo de Enzo entre suas pernas. — A beijando mais uma vez e em algumas vezes, sentindo os dentes de Enzo se chocarem contra os seus.
Seu vestido já estava em uma parte um pouco mais elevada de suas coxas, para terminar e agilizar o serviço, Enzo levantou a peça até sua cintura; deixando sua calcinha, completamente, visível aos olhos dele. — Você sabia que ela não iria durar nem mesmo três segundos por diante, claro que sabia. — Não satisfeito, o maldito ainda abaixou uma parte do vestido que o colo dos seus seios, permitindo que um deles ficassem livres.
Mais uma vez, o beijo é encerado, porém, não deixando de provocar, seu namorado morde e solta, com prazer e longa diversão, seus lábios inferiores e ao finalizar, mantém aquele sorriso canalha preso no rosto. — Atordoada, sem ter o que, de fato, fazer, você observa Enzo se aprofundar em seu pescoço e distribuindo mais mordidas do quê beijos, selares pela região; quase arrancando um pedaço seu. — Cerca de algumas horas, marcas roxas e vermelhas irão fazer parte de sua pele.
"Enzo..." — Uma voz necessitada, deleitosa miou ao ouvido do uruguaio, e dedos se percorreram entre seus cabelos negros e tão macios, deixando uma genuína e impaciente carícia; ele sorriu contra a pele do seu pescoço.
"Que pasó, hm?" — Murmurou querendo entregar uma reação sonsa.
As mãos do mais velho continuavam pressionadas em suas coxas, presando com valentia contra seu próprio corpo, não querendo que você fugisse; algo que nunca iria acontecer. — A aflição do tecido de sua calça começava a desenvolver em sua pele. — Prosseguindo em descer, Enzo levou os lábios a sua clavícula e trilhando até um dos seus mamilos exposto; chupando, girando sua afiada língua em seu biquinho endurecido. — Você engasgou ao sentir seus dentes, mais uma vez.
Gemidos, choramingos e pequenos suspiros se destacavam no local, ganhando cena e sendo instalados em cada parte, isso era música para os ouvidos de Enzo; uma melodia que ele nunca poderia se enjoar, sempre querendo ouvir mais e conseguindo conquistar a vontade. — Ao atribuir e finaliza uma prazerosa e exultante atenção ao seu peito, sem antes morder seu sensível mamilo e puxa-lo, vagarosamente, se impõe em retirar seu tecido intimo.
Enzo enrolou os dedos no cós de sua calcinha, puxando a peça sem paciência e inquieto, não querendo perder tempo e a jogando para um lado da mesa; você teve a chance de perceber a respiração trêmula do seu namorado. — Ele estava eufórico, perto de enlouquecer. — Agora, lá estava você, exposta e, completamente, abertinha para o uruguaio; que clamava pelo olhar desesperador e cercado de luxúria em lhe devorar.
"Eu quero esses olhinhos em mim, 'Tá?" — Falou com cautela, a centímetros do seu rostinho e umedecendo os lábios não resistindo a sua expressão de carência. — "Apenas em mim e não se esqueça disso, Nena." — Lambeu sua boca, sem consentir um selinho; esse maldito seria a sua morte ao mesmo tempo que você seria a dele. — "Lindinha." — O rosto de Enzo desceu até suas pernas e, na procura de conforto, você inclinou seu corpo, deitando sob a mesa e apoiando os cotovelos nela.
Pense em um lobo se disfarçando com uma pele de cordeiro, tentando transmitir uma imagem pura; o ator movia seus ardilosos lábios por uma de suas coxas, com selares e ditando elogios a você. — Comentando sobre o quão empinadinha você ficava enquanto jogava e como estava querendo te comer ali mesmo até se cansar, se isso era possível. — Completamente, sem vergonha.
Com o rosto entre suas pernas e retribuindo um hálito e respiração ardente, Enzo movimentou sua língua, de uma vez, o centro entre suas dobras, conquistando um prazeroso gosto em seu paladar; e de afogando em excitação beijando seu clitóris. — Era um beijo confuso porém misturado de uma emoção incontrolável. — Chupando o pontinho sensível e tão inchado com vontade, e não deixando de raspar, serenamente, a língua em sua entrada.
"Puta merda." — Você arfou, agarrando algumas mechas do cabelo dele e puxando com força, retraindo o tesão e lascívia que percorria loucamente pelo corpo; que queimava, flamejava e precisava de um alívio. — "Enzo..." — Clamou por ele e próximo de fechar os olhos.
"Nada de eso." — Um ruído obsceno e encharcado foi solto da boca dele em contato a sua bucetinha; você gemeu melancólica e soturna, e o vagabundo riu com seus lábios brilhando. — "Já falei para ficar com os olhos abertos, não?" — Suspirou. — "Seja obediente, Nenita." — Estalou um encurtado tapinha em seu clitóris, recebendo um fino grito saindo de sua boca.
O pilantra voltou com seu fascinante trabalho; lambendo e comendo você com luxúria e concupiscência, e aliciando a si mesmo, e admirando todos os minúsculos movimentos e reações que seu lindo rostinho cedia. — Como uma pessoa tão angelical poderia ser tão pecaminosa? — Seu nariz, durante certas lambidas, cutucava seu clitóris ao mesmo tempo, lambuzava seu esculpido queixo, e você roçava seus quadris em sua boca. — Se tivesse probabilidade, Enzo se tocaria ali.
"Gostosa." — Falou com a boca cheia, enviando vibrações a seu corpo, sentindo seu pau doer, imensamente e olhando no fundo dos seus olhos; vendo o quão em êxtase você estava se encontrando e se tornando obcecado pela figura. — "E não é apenas essa bucetinha." — Miserável.
Seus quadris deram mais um impulso contra a língua do mais velho, simultaneamente, na companhia de sua respiração estremecida e fervorosa e quase soluçando; você estava perto do seu orgasmo, uma sensação ardente borbulhando em seu estômago, entrando em êxtase, total. — Enzo reconhecia isso; e decorreu em acelerar sua língua, em movimentos para cima e baixo, as vezes, girando-a e sacudindo-a. — Arrancando gritos e choros seus e sentindo cada vez mais perto de se deleitar.
Grunhindo de satisfação, acalmando seu peito saciado, e empenhado, Vogrincic lambe, ou melhor, se acaba em seu orgasmo; degustando seu gozo e querendo prender o gosto em seu paladar para sempre. — Novamente, ruídos de sua garganta enviaram vibrações e choques em você. — Não deixando nenhuma gota passar por sua boca e lambuzando, sujando ainda mais seu rosto válido, Enzo admirou o quão boa você havia sido.
Você poderia considerar uma expressão ridícula em sua cara, naquele momento, pelo fato de ter lágrimas secas e molhadas pregadas ao redor de seus olhos e algumas em suas bochechas, que estavam vermelhas e envergonhadas, porém, não se importava; e seguia pensando no que havia acabado de acontecer. — Estupidamente, fodida e burrinha da cabeça.
"Pelo que parece..." — A postura alta e sensata do seu namorado se ergueu e aproximou do seu rosto; o queixo de Enzo brilhava contra a sútil iluminação da sala, deixando ainda mais celestial, trazendo uma forte onda de tesão ao saber que era seu gozo espalhado. — "... você que ganhou, amorcito."
#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x reader smut#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#lsdln cast
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Carta aberta para a minha criança.
Você cresceu tentando entender o que o mundo tinha reservado para você. Desde cedo, buscou respostas e significados para as situações ao seu redor, mas, muitas vezes, se sentiu perdida. Tomou atitudes das quais, ao olhar para trás, se arrependeu. Carregou decisões que talvez fariam mais sentido em outra época, com outra maturidade. Passou por situações que, na época, pareciam injustas ou sem propósito, e se perguntava inúmeras vezes o porquê de ter que enfrentá-las. Poucos se dispuseram a enxergar além das suas aparências, poucos realmente pararam para entender os motivos por trás dos seus passos.
Esses dias, numa dessas reflexões profundas, me permiti uma conversa com você minha criança, aquela que dormia há tanto tempo esquecida dentro de mim. Foi uma experiência transformadora e emocional.
Eu chorei... chorei de uma forma tão pura que parecia que estava nascendo novamente, redescobrindo o mundo. Ao me conectar com você, descobri razões escondidas, sonhos que pareciam esquecidos, dores que estavam enterradas, angústias que ainda residiam em algum canto do meu ser. Cada lembrança me mostrou um pedaço do quebra-cabeça da pessoa que sou hoje. Foi como olhar para uma versão crua e verdadeira de mim mesma, um reflexo sem filtros. Esse reencontro com minha essência foi intenso e doloroso, mas necessário. Olhar para dentro, para a menina que fui, exige coragem. Exige força para encarar não só as lembranças felizes, mas também aquelas que machucaram. É um processo que parece solitário, mas traz uma grande cura. Aos poucos, senti que algo em mim se tornava mais leve. O peso nos meus ombros, que eu carregava por tanto tempo, começou a se dissipar, como se a cada respiração ele se soltasse um pouco mais. E com isso, o ar ao meu redor se tornou mais puro, minha visão sobre o presente e o futuro se clareou, e a vida começou a fluir com uma leveza que há muito eu não experimentava.
Essa experiência me trouxe uma compreensão importante: eu tenho voz, tenho sentimentos, e tenho o direito de expressar ambos. mais que isso, aceitar o que sinto, é um ato de liberdade. Isso me torna humana.
Hoje eu te digo: Você conseguiu, o mundo é seu!
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Como faço para deixar de lado a história antiga? Vi que um anônimo está afirmando ser a paixão de todos. Pessoalmente, eu também quero fazer isso e o faço com afirmações, mas tenho medo de que em 3d isso não se torne realidade. Às vezes penso que não vai se realizar e a velha história vem à minha cabeça, e nesses momentos eu desisto. Porque me lembro do estereótipo de loiro e modelo da minha universidade e do meu trabalho. Como as pessoas populares olham para esses caras e não olham para mim. Como eu me sentia mal com minha autoestima por não ter aquele físico ou como os típicos bad boys ou ginastas nem sequer olhavam para mim nas ruas. Eu gostaria de ser como a Malena. Você conhece o efeito Marilyn Monroe? Eu tento e não funciona. Como ser famosa nas redes e bonita, de modo que os bad boys ou os ginasianos que vejo como inatingíveis me notem ou me convidem para encontros. Sei que posso manifestar algumas coisas, mas a velha história ou o medo de fracassar e não aparecer no 3d me domina. Às vezes, eu desisto. Sei que você respondeu a perguntas semelhantes, mas esta está mais próxima da história antiga, da 3d e de como lidar com ela. E como é o método Marilyn Monroe. Muito obrigado, querida, gostaria de receber conselhos sobre isso. Agradeço se você me der apoio. Estou tentando fazer o que posso
oii, anjo!
por que você está dando tanta importância ao 3d e suas circunstâncias? por que você procura tanta validação no mundo externo? por que você quer mudar o 3d sem antes mudar seu 4d? o 3d apenas reflete o que há em seu 4d.
seu 4d é feito pelas suas suposições, suas crenças, seus conceitos sobre si.
pare de afirmar que sua vida dos sonhos não vai ser refletida em seu 3d. enquanto você não a aceitar como real em seu 4d, não a verá em seu 3d.
persista em sua nova história, viva na imaginação. persistir é não desistir de sua nova vida, não importa o quão ruim as circunstâncias sejam.
por que você precisaria se encaixar em padrões eurocêntricos de beleza? seu cabelo realmente precisa ser loiro? Deus precisa se encaixar em padrões idiotas feitos por uma sociedade tão injusta? sério mesmo?? seja seu próprio padrão, assuma mais confiança, mais autoestima, mais saúde mental e emocional.
todas essas pessoas só seguem suas suposições. se você assume que é popular e atraente, então é isso que o físico irá refletir, é assim que eles vão te ver e te tratar.
pare de tentar.
'tentar' é como testar sua capacidade e isso pode te fazer falhar, já que, você pode concordar com pensamentos do tipo "vou tentar mais uma vez, espero que dê certo", mas você não deve esperar que algo dê certo se isso já deu certo. você deve reconhecer como real e persistir nisso, ou seja, não desista de sua mentalidade de alguém que já tem o seu desejo.
você está tentando ver no físico, está tentando mudar o físico, mas tudo isso é apenas um reflexo de seu interior, você deve mudar seu interior, sua mentalidade, seu autoconceito. mude suas suposições, seu 4d, suas crenças e sua nova história se refletirá no 3d.
você já é a pessoa mais famosa, linda, atraente e popular de sua universidade! todos te admiram, todos querem estar com você. todos eles querem seu número, todos querem sair com você.
pare de agir como um figurante em sua própria história. comece a protagonizar sua vida.
não há falha.
por que o medo de fracassar? Deus fracassa em algo? mesmo que Deus queria falhar, irá obter sucesso.
vamos supor que você assume falhar em algo. e então, você falha. bem, você obteve sucesso em falhar.
sabe qual o verdadeiro significado de falhar? desistir.
pare de ser uma vítima de sua própria história. não desista, descanse.
quer parar por 5 minutos? então pare, chore, grite, surte e respire fundo, mas lembre-se de sempre voltar para sua nova história. viva em sua imaginação.
espero que isso te ajude <3
#loassumption#lei da suposição#loa#shiftblr#shifting blog#shiftbr#loabr#reality shifting#shifters#law of assumption
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ლ LSDLN!Cast x Fem!Reader | Little things ლ
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◍ Resumo: Reader compartilha com o cast os traumas e inseguranças pelo bullying sofrido a vida inteira por conta da sua aparência, seu peso e sua altura.
◍ Avisos: traumas, menção de bullying sofrido, um pouco de angst, fluff, superação de traumas, insegurança, gatilhos
◍ Notas: Do fundo do meu coração, para cada pessoa que já passou ou está passando por uma situação delicada como bullying ou qualquer tipo de preconceito, sintam-se abraçados e desejo genuinamente toda a felicidade do mundo 🫂
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Desde o início do relacionamento esse lado era o que você mais temia exibir. Era uma ferida tão profunda, antiga e mal curada que tinha medo de deixar exposta sob o Sol e as possíveis consequências disso.
Ser ouvida e compreendida, era o que mais ansiava na vida. Porém, não conseguia mostrar suas cicatrizes para qualquer um e também não era qualquer um que estava disposto a vê-las.
Muito do que sua personalidade é hoje, é o resultado do molde criado a força pelo julgamento. Se cobrava demais, exigia demais de si mesma tentando reverter um desconforto imposto e criado por uma sociedade injusta.
Ter ao seu lado alguém que te respeitasse e compreendesse era algo além do imaginado. Ele respeitou seu espaço desde a primeira vez que o assunto foi abordado. Nunca te pressionou para falar abertamente sobre isso, sabia que no momento certo essa conversa aconteceria e ele estaria ali, para apoiar no que fosse preciso.
Com o tempo e pequenos momentos, delicadamente o assunto vai ganhando mais frequência e a história vai ganhando forma, vai sendo retirada de seu peito para dividir com o dele.
Ele, por sua vez, reconhece e aceita as inseguranças da namorada, prometendo estar ao seu lado em cada passo do processo de cura.
Ouve atentamente suas preocupações e medos, oferecendo palavras de conforto sinceras e apoio sempre que precisa desabafar. Uma sinceridade e conforto que a muito tempo não sentia, tanto tempo que sequer conseguia lembrar a última vez que havia se sentido assim... amada.
Ele compartilha histórias de suas próprias lutas e momentos de vulnerabilidade, criando um espaço seguro para que você se sinta compreendida e não sozinha em sua jornada. Conta para mostrar que ele também tinha traumas e estava disposto a se livrar deles, cada um deles e queria isso com você, por você.
Te encoraja e apoia a buscar ajuda profissional, como terapia ou aconselhamento, para lidar com seu trauma e inseguranças, tudo de uma forma bem natural e calma, tranquila.
Ele vai fazer questão de te acompanhar nas sessões de terapia, segurando sua mão durante momentos difíceis e celebrando juntos os seus progressos.
Sempre podia elogiava a sua beleza interior e exterior, lembrando-a de suas qualidades e talentos únicos.
Incentiva a se expressar livremente e a abraçar sua feminilidade, sem medo de julgamentos ou críticas externas. Amava que fosse tão falante e expressiva, sempre que reclamava disso, era sempre uma das coisas que ele fazia você ver por uma outra perspectiva, te mostrando que não era defeito algum e sim, uma qualidade.
Com o tempo, você percebe que ele se torna mais protetor e cuidadoso em relação à você, garantindo que se sinta segura e amada em todos os momentos.
Está sempre pronto para defendê-la e apoiá-la, demonstrando que ele é capaz de proteger e cuidar de você, independentemente de suas inseguranças passadas.
Comemora cada pequena conquista e avanço que você faz em sua jornada de cura e autoaceitação, enfatizando o quanto você é forte e corajosa.
Organiza surpresas especiais e momentos significativos para celebrar seu crescimento e superação, mostrando-lhe o quanto ele está orgulhoso de você.
Enzo
Ele começa a te levar para explorar novas atividades juntos, principalmente caminhadas na natureza, para ajudar a reconectar;
Ele incentiva e ajuda a praticar o amor próprio e a aceitação do próprio corpo, ajudando-a a reconhecer e valorizar sua beleza única, independente dos padrões impostos pela sociedade;
Certeza absoluta que ele começaria a fazer pequenos registros seu, te fotografando em momentos do dia a dia, quando está distraída e alheia a presença dele com a câmera. Ele vai revelar as fotos e no momento certo, vai fazer uma surpresa te entregando todas elas em uma caixa, falando que a beleza revelada em cada ângulo, é a que sempre esteve ali e como ele te enxerga.
Também acredito que faria alguns poemas e compartilharia com você. Amava ver seu rosto feliz e relaxado com todo o apoio e amor que recebia.
Pipe
Depois que você consegue se abrir e compartilhar seus traumas para ele, ele passa a te olhar com ainda mais admiração e orgulho. Era nítido em seus olhos, ele te via como a pessoa mais incrível e inspiradora que já conheceu, fazendo questão de verbalizar isso quase todos os dias e em situações inesperadas, como uma forma de mostrar que não estava sozinha nessa jornada;
Vocês passam a comemorar marcos importantes em sua jornada de cura e autoaceitação, como aniversários e momentos significativos, lembrando-se do quanto já conquistaram juntos e do quanto ainda há por vir;
Inclusive uma das linguagens de amor que se torna mais frequente são as palavras de afirmação e toque físico. Te abraçar, deixar seu corpo juntinho ao dele e dizer o quanto era maravilhosa passou a ser um dos nome favoritos dele.
Matías
Ele cria um ambiente de refúgio e segurança para que você se sinta livre para ser autêntica e vulnerável, sem medo de julgamento ou rejeição;
Vai te incentivar a ser autêntica e verdadeira consigo mesma, celebrando cada aspecto de sua personalidade única e encorajando-a a abraçar suas peculiaridades. Ele expõe com mais frequência as dele, para que você se sinta confortável e também possa se soltar mais;
Ele cria uma espécie de ritual de cuidados mútuos, dedicando um tempo para te mimar e cuidar um do outro, seja com massagens relaxantes, banhos de espuma ou simplesmente passando tempo de qualidade juntos;
Se sentia extremamente acolhida por ter alguém ao seu lado que não diminuía ou insignificava sua dor. Que compreendia que o processo de superação tinha seus altos e baixos, que não largou sua mão em momento algum.
Kuku
Esteban faz questão de demonstrar seu amor e carinho de diversas maneiras, desde abraços reconfortantes até pequenos gestos de gentileza, como trazer flores para alegrar o dia da amada;
Sempre reitera seu compromisso de estar ao seu lado, não importa o que aconteça, prometendo ser seu porto seguro e seu maior defensor em todas as situações;
À medida que vocês continuam sua jornada juntos, fortalecem seu vínculo e sua conexão, enfrentando os desafios da vida de mãos dadas e encontrando conforto e segurança nos braços um do outro.
O alívio era uma das sensações mais frequentes depois do desabafo, você sentia que um peso havia saído de suas costas e poder compartilhar isso com alguém que poderia te amar da mesma forma que você oferecia esse amor, era um grande achado.
Simón
Ele vai querer te apresentar a pessoas e lugares que a inspiram e a encorajam, ampliando seus horizontes e mostrando-lhe o quão extraordinária você realmente é.
Ele oferece um ouvido atento sempre que você precisar desabafar, criando um ambiente acolhedor e receptivo onde se sinta à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos mais íntimos.
Quando ele abriu para vocês as próprias inseguranças, também sentiu um alívio grande no peito. Ter uma parceira para compartilhar isso e não se sentir julgado, o deixava ainda mais encantado por você. Da mesma forma, ter a oportunidade e brecha de ouvir suas feridas e ajudar a cicatrizar cada uma delas, fazia com que a ligação entre vocês ficasse cada vez mais forte.
#enzo vogrincic#esteban kukuriczka#felipe otaño#matias recalt#simon hempe#lsdln cast#lsdln#enzo vogrincic x reader#esteban kukuriczka x reader#headcanon#matias recalt x reader#simon hempe x reader#pipe otaño x reader#felipe otaño x reader#🌠
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Descobri que sentimentos são intensidades aonde teremos que lidar a vida inteira, e quem nasceu para isso não esconde, não foge, só transborda, mas a vida é injusta um pouco amarga e a gente precisará aprender sobreviver nessa imensidão de ingratidão, mas jamais perca a essência do ser humano doce e amoroso que tu podes ser.
#vitoriablanco#meus#autorias#projetoflorejo#liberdadeliteraria#lardepoesias#projetomardeescritos#autoral#autorais#art#artwork#my art#frases#textos#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#projetoversografando#projetocartel
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não entendo e nunca vou entender essa forma de amor que você diz ser tão pura, mas só machuca, nunca vou entender como em qualquer oportunidade de tentar ser melhor você escolhe culpar o outro pela sua falha. não, a vida não é injusta com você, são apenas as ações mostrando as consequências, quem ama não destrói como você faz.
por muito tempo me culpei achando que você tinha razão, que a culpa de tudo estar como estava era minha, e só minha, que eu deveria mudar e tentar ser alguém melhor pra você. eu tentei, por muito tempo ser outra pessoa, perdi minha essência, me perdi. aceitei migalhas em forma de amor, aceitei o mínimo e me culpei por querer sempre mais.
Me desfiz em pedaços só para te ajudar, mas isso nunca foi o suficiente. Eu nunca fui o suficiente para seus pensamentos egoístas. Talvez eu nunca tenha conseguido realmente te ter, por que a única pessoa que você realmente se importa é você mesmo.
Eu não espero que mude, mas também que espero que mais ninguém tenha que passar por isso, eu tentei tanto que me perdi tentando salvar você e acabei esquecendo de mim.
dramaticadora, nevalisca e maleddicttus
#dramaticadora#meus#parceria#nevalisca#maleddicttus#poecitas#lardepoetas#projetoflordapele#lardepoesias#quandoelasorriu#projetoalma#espalhepoesias#projetoandares#liberdadepoetica#projetosautorais#projetoconhecencia#arquivopoetico#recuperandoaessencia
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Chapter 12
Bianca estava buscando sua estabilidade, uma independência para si sem seus avós, conseguiu um estágio em uma empresa multinacional, ela estava indo almoçar em um restaurante próximo a sede da empresa (uma área nobre de São Paulo), quando saiu, viu Diego que sorriu para a mesma.
— Eu vim te buscar para podermos almoçar juntos, filha. — Diego disse cínico, ele estava satisfeito que seu plano tinha dado certo.
— Eu não sou sua filha e eu não irei almoçar com você. — Bianca retrucou, passando por ele.
— Filha, o que aconteceu deve ficar no passado, quero cuidar de você. — Diego sorriu terno. — Me dê a chance de conhecer você. — seguiu a garota.
— E quem disse que eu quero que você me conheça? — Bianca perguntou enquanto caminhava para o ponto de ônibus.
— Bi, seus irmãos querem te conhecer, minha caçula fala bastante sobre a vontade de conhecer a irmã. — ele não mentiu sobre isso, mas omitiu o fato de que esse interesse é unicamente porque todos acham que Bianca irá doar sua medula pra pequena.
— Eu não tenho interesse algum em você ou na sua família, Diego. — Bianca continuava firme.
— Filha, não tire essa oportunidade dos seus irmãos por erros que eu cometi. Aliás, erros esses que quero reparar, quero te reconhecer como filha.
Bianca engoliu em seco e ficou pensativa sobre as palavras do genitor. Ela pensou em se negar a tentar uma aproximação ao menos com os irmãos, mas o fato de não querer ser injusta com ninguém fez com que ela cedesse.
— Bem, eu aceito almoçar com você. — Bianca cedeu suspirando pesadamente.
— Será o início de um novo ciclo. — Diego estava animado e esperançoso.
Bianca o acompanhou até um restaurante italiano, por ser um empresário muito conhecido e respeitado, o homem logo foi conduzido a uma mesa e os olhares passaram a ser de julgamento para a jovem, especialmente porque muitas pessoas acharam que Diego estava levando mais um caso extraconjugal.
Bianca escolheu seus pedidos e Diego fez o mesmo, o mais velho ficou realmente surpreso quando Bianca se sentou feito uma lady criada desde o berço para alta sociedade, ele não imaginou que Bianca pudesse ter tanta etiqueta, embora Rosa fosse extremamente fina.
— Pra uma pessoa como você, até que você se comporta como uma de nós. — o homem comentou, olhando o cardápio.
Aquele não era o primeiro absurdo que Bianca havia escutado por ser negra em um ambiente feito para brancos burgueses. Diego era um herdeiro, sua família sempre foi da elite do estado de São Paulo.
— Uma de nós? — Bianca não estava acreditando que havia escutado algo tão elitista. — Então eu não sou um humano para não ser uma de vocês?
Diego entendeu que havia falado besteira e poderia estragar seus planos.
— Eu não quis falar isso, eu quis dizer que é difícil alguém de raça…
— Eu já escutei demais por hoje. — Bianca deixou o guardanapo em cima do prato. — Existe apenas uma raça, a humana e eu não sou menos humana por ser de uma etnia diferente, Diego. — Bianca se levantou.
— Eu não quis…Céus! Mil desculpas. — Diego segurou a mão dela e a impediu. — É hábito, essas coisas saem sem querer.
— Então é hábito você ser racista? — Bianca indagou. — Olha, eu não sei como a minha mãe viu algo em você pra poder perder a vida dela com alguém que claramente não a via como ser humano.
Diego acabou abaixando a cabeça envergonhado, um dos maiores remorsos de sua vida foi a forma como tratou Rosa, ele realmente se apaixonou por ela, mas ele sempre teve uma visão igual a de seus pais, Rosa mesmo que de uma família estruturada e cheia de cultura, ainda não tinha nascido em berço de ouro.
Após a descoberta da doença de sua filha caçula, Diego mudou muito sua visão sobre suas atitudes, sentiu arrependimento pelas coisas ruins que fez no passado, mas não significa que ele tenha mudado seus comportamentos.
— Bi, por favor, eu sei que falei algo ruim, mas eu só quero poder ter esse momento com você.
— Mas eu não quero. — Bianca saiu irritada.
Aquela situação com Diego fez com Bianca refletisse muito sobre o azar de ter um pai biológico tão racista, não entendia o que sua mãe havia visto naquele homem desprezível.
Bianca saiu do restaurante em prantos, ela se sentia muito mal por saber que mesmo que não fosse parecida com Diego fisicamente, ainda tinha o sangue de alguém que nem mesmo a via como ser humano em suas veias.
Ela perdeu totalmente o apetite e tentou focar apenas no trabalho, ao sair do seu estágio, ela acabou vendo uma BMW estacionada na frente do prédio, Juan estava encostado no capô usando óculos e com o seu terno extremamente alinhado.
Bianca revirou os olhos e já suspirou mostrando seu cansaço imediatamente.
— O que você quer aqui, Juan? — Bianca perguntou rude.
— Eu preciso da sua ajuda em algo para a nossa irmã. — Juan respondeu ocultando a parte que ele queria mesmo era uma desculpa para poder conversar com Bianca com calma.
Ele havia tentado de tudo para se desculpar, mas o homem caiu no mesmo erro de Enzo, montou coisas espalhafatosas para tentar se redimir, quando tudo que Bianca queria era apenas uma conversa franca e não homenagens com buquês exagerados.
— O que a Nini está precisando? — Bianca indagou preocupada e vendo que iria ceder mais uma vez a alguém je não confia.
— Ela estava falando sobre uns pincéis de maquiagem, mas eu não entendo absolutamente nada. Eu quero dar de presente, dei o meu cartão para ela fazer as festa com as amigas no shopping, mas ela não comprou muita coisa, não quis dar prejuízos pro irmão. — Juan explicou a situação, o que fez Bianca sorrir admirando a responsabilidade financeira da caçula.
— Eu sei quais são os pincéis, eu te ajudo a achar.
Juan ficou animado, eles entraram no carro e o motorista levou os dois para um shopping considerado de elite na cidade, um lugar onde só entram de carro. Bianca ficou desconfortável porque não queria de forma alguma sentir-se desprezada novamente.
— Na 25 de março tem esses pincéis, são de boa qualidade e mais baratos. — Bianca argumentou.
— Mas já estamos no shopping, vamos procurar aqui mesmo. — Juan falou não notando o desconforto de Bianca.
— Esse lugar não é pra mim. — Bianca forçou um sorriso.
— Todo lugar que você queira é para você, Bibi. — Juan segurou o rosto da jovem e a fez o encarar, ele sorriu com sinceridade a encorajando.
Bianca sentiu uma segurança fora do comum ao ser tocada por Juan, seus olhos azuis lhe trouxe calmaria, seus cabelos loiros embora não estivesse no sol lhe passava um ar alegria e felicidade por serem até meio dourados no sol e o sorriso deixava Bianca encantada pois em certos momentos era fofo devido ao fato de Juan ter dentes pequenos.
Os dois foram atrás dos pincéis de maquiagem para Nicole e acharam em uma loja pequena dentro do shopping, Bianca acabou levando três batons, um para Nicole, o outro para Bruna e o de cor mais neutro para Manuela, neta de Lene e que é uma de suas melhores amigas.
— No tomarás nada para ti? — Juan indagou quando os dois foram ao caixa pagar, ele notou que Bianca ficou interessada em um gloss, mas não o levou.
— No, ya estoy lavando suficiente. — Bianca omitiu o fato de que ela não tinha muito dinheiro para gastar. — Esses são separados. — ela indicou para a operadora de caixa. — Pode colocar em sacolas de presentes, por favor? — a moça da loja assentiu.
Enquanto Bianca pagava suas compras, Juan voltou ao corredor dos batons e pegou o gloss que Bianca queria, ele voltou para o caixa, pagou e pediu para que os presentes fossem embrulhados.
— Vi una bolera aquí, ¿qué te parece ir allí? — Juan indagou um tanto receoso.
Bianca nem notou, mas ela estava realmente atraída pela voz de Juan, especialmente quando ele deixava o português de lado e falava em espanhol, era o mesmo efeito que Enzo lhe causava, fazia com que ela quisesse beija-lo, escuta-lo falar as coisas mais sujas em seu ouvido e em espanhol. Ele tinha uma voz grave assim como Enzo.
— Eu nunca joguei boliche e eu tenho que ir para a faculdade daqui umas 3 horas. — Bianca acabou recusando o convite por esses motivos e por saber que ficar perto de Juan lhe causava sensações. — E eu não tenho dinheiro pra isso.
— Por minha conta. — Juan assegurou. — Eu posso te ensinar e quando você precisar ir para a faculdade eu te levo e te deixo na porta do seu campus.
— Oferta tentadora, Juan. — Bianca coçou o queixo pensativa.
— Por favor.
A jovem revirou os olhos e concordou, fazendo Juan comemorar, logo os dois foram para a pista de boliche. Juan tentou explicar para Bianca, demorou um pouco, mas ela pegou o jeito.
Bianca se divertiu tanto que até esqueceu o episódio com seu genitor no horário de almoço, seu apetite até voltou, o que fez eles pararem e sentarem para comer.
— Jogar boliche é divertido. — Bianca comentou enquanto molhava uma batata frita no milk shake.
— Quando você começar ganhar você vai ver que é muito mais divertido do que você pensa. — Juan sorriu.
— Obrigada por isso. — Bianca agradeceu sorrindo para ele.
— Não foi nada. — ele pegou uma batata do prato dela que protestou e depois riu. — Você não faz ideia de o quanto passar esse momento com você me fez bem.
Juan estava apreensivo com o divórcio dos pais e estava triste por saber que sua ex iria se casar, ele sente que seu temperamento estragou as coisas para os seus pais e também o fez perder uma mulher que ele gostava.
— Entendo. Tive um dia de cachorro hoje. — Bianca segurou na mão dele, o que surpreendeu os dois pelo toque repentino.
— Sobre o que eu disse para você, eu peço mil perdões e eu sei que o eu falei aquele dia não tem desculpa e eu não mereço suas desculpas, mas saiba que eu tenho consciência que eu agi mal e não mereço seu perdão. — Juan se desculpou sendo genuinamente sincero.
Bianca sentiu verdade no homem a sua frente, mas não queria dar o braço a torcer.
— Quando eu tinha 9 anos de idade meu pai me levou um lugar onde tem muitas…prostitutas, ele me obrigou a dormir com uma delas, disse que ela tinha me ensinar como mulheres gostavam de ser tratadas na cama para serem mais manipuláveis. Meus amigos acharam incrível, mas eu nunca gostei…eu me senti violado e eu ainda me sinto assim. — Juan desabafou não segurando as lágrimas, ele não era do tipo de homem que chorava na frente das pessoas, mas com Bianca ele não se importou.
Ele só se abriu sobre erra história com Osmar e na terapia, mas ele sentiu que Bianca deveria saber, só ela entende a dor de ser violada. Bianca sentiu empatia por sua dor, tanto que foi para o sofá onde ele estava sentado, segurou o rosto dele e limpou suas lágrimas com o polegar.
— Sinto muito que seu pai tenha te feito passar por uma barbárie, você era só uma criança e já foi totalmente desrespeitado por um homem que deveria te proteger. — Bianca compreendeu Juan e muitos dos seus comportamentos, ele era o irmão "chato" e muito regrado porque não queria sofrer abusos novamente, ela se força a ser sempre perfeita por causa disso.
— Exatamente por ter passado por isso que eu jamais deveria ter dito aquilo para você, Bianca. — ele reconheceu sua falha mais vez. — Eu não deveria ter ido atrás de alguém que te machucou, eu realmente sinto muito mesmo, mil perdões.
— Ei, não é sobre mim ou sobre a minha dor. — ela queria o incentivar a continuar falando sobre si mesmo, a jovem sentia que Juan estava sobrecarregado com tantos sentimentos.
— A filha da atual esposa do meu pai biológico, uma vez me acusou de furtar um colar dela, isso foi nas minhas férias escolares antes da minha mãe conhecer o pai…meu genitor não acreditou em mim e queimou minha mão com uma colher quente para me dar uma lição, desde então eu odeio ser acusado de coisas que eu não fiz e fico maluco quando isso acontece porque eu só não quero…— ele acabou caindo em prantos ali.
Juan não entendia como estava sendo tão vulnerável, mas ele não queria entender aqueles sentimentos, só queria desabafar. Bianca o abraçou e o acolheu, ela entendia que mesmo que fosse rico, Juan teve uma infância miserável e que por isso tinha algumas atitudes ruins, ele estava tentando se proteger.
— Desde que eu conheci o pai, eu tento ser uma boa pessoa, um filho, um bom irmão, um bom homem, mas parece que minha natureza clama para que eu seja igual o homem que mais me machucou nesta vida. A forma como eu agi com você mostram que eu sou um monstro igual o meu pai.
Ele não estava mentindo quanto a isso, Juan ver Osmar como seu herói, ele possui grande admiração e amor pelo homem, saber que o decepcionou tem feito o homem ficar triste e episódios de ansiedade e pânico.
— Você não é um monstro, até porque se você fosse não estaria me pedindo desculpas e reconhecendo seu erro. — Bianca se afastou dele e o encarou. — Você só precisa de uma boa terapia, mas você não é igual ao seu pai. — isso fez o homem rir concordando. — Eu não posso imaginar o que você passou, mas para mim, você é só um cachorrinho machucado que está com medo e por isso ataca as pessoas quando se sente ameaçado.
Juan havia sido lido perfeitamente por Bianca, ele se sentia mais leve, era como se ele estivesse tomado um remédio em que sua alma estivesse sendo medicada e tratada de tantas feridas. O intuito era tratar Bianca como amiga e cuidar da mesma, mas tudo deu errado, ele não imaginou que seus traumas iriam fazer com que ele agisse feito um babaca com ela ou que sentiria uma grande atração por ela.
— É…você tem razão. — Juan suspirou aliviado. — Você é um santo remédio, sabia?
— Esse remédio em excesso pode se tornar um veneno, Juan. — Bianca o provocou.
Ela não entendeu porque tinha flertado descaradamente com o homem a sua frente, especialmente com todo contexto dos dois, mas ela só se sentiu à vontade o suficiente para flertar e talvez até fazer outras coisas íntimas.
— Estou ciente e eu quero provar desse veneno. — Juan sorriu e passou a língua entre os lábios encarando com desejo a boca de Bianca, mas ela desviou o rosto, olhando para o lado. — Olha, obrigada por essa conversa e mais vez me perdoa por tudo, Bibi? — Juan interpretou aquela atitude de Bianca como uma forma de fugir de algo que poderia fugir do controle dos dois.
— Eu te perdoo, mas eu não vou esquecer nunca o que você me disse. Aliás, acho que não consigo odiar alguém por muito tempo. — ela suspirou pesadamente.
— Podemos ser amigos? — Juan estendeu a mão para Bianca, embora sentisse muita atração por Bianca, ele sabia que mesmo que eles não tivesse sido
— Você já está querendo demais, colonizador. — Bianca negou com a cabeça, Juan gargalhou.
— Você não sente vontade de extravasar ou fazer coisas que até então seriam erradas?
— O tempo inteiro, as vezes eu não queria ser a santa e sim a pecadora, as vezes eu não quero ser o remédio e sim o veneno, mas eu tenho medo de agir de forma errada pelo uma vez na vida e decepcionar as pessoas que eu amo, sinto que tudo que eu já passei já fizeram eles terem muito trabalho comigo. — Bianca suspirou pesadamente novamente. — E você?
— Sim, meus irmãos me chamam de gêmeo chato, eles tem razão, mas eu sinto que se eu extravasar, eu vou acabar machucando e decepcionando as pessoas que eu amo, às vezes eu só queria poder fazer algo de errado. — respondeu um pouco desolado. — Mas no seu caso, você deveria sim fazer o que não deve, você só tem 18 anos, precisa viver.
Bianca concordou com Juan e pensou que seria um bom momento para aproveitar bem a vida.
Os dois passaram longas horas conversando e se divertindo, aquela tarde havia sido bem animada e leve, Bianca não conseguiu parar de pensar em Juan e nas palavras dele, era a primeira vez que ela pensava em alguém e não associava nenhuma das sensações a Enzo, ela pensou que talvez pudesse esquecer aquele homem de vez, mas acabou recebendo uma mensagem dele fazendo seu coração disparar.
“Pode ficar com Luna hoje? Vou sair com minha mãe e ainda não contratei nenhuma babá pra nossa menina." — ele havia escrevido na mensagem.
“Fico sim, não precisa nem pedir. Estou saindo da faculdade agora, estarei aí em uma hora.” — Bianca enviou.
Por uns segundos antes de ler a jovem imaginou que fosse um convite para um jantar ou coisa assim.
“Meu motorista já está na porta da sua faculdade”
Bianca estranhou, mas no fundo ela tinha certeza que Enzo sabia que ela aceitaria sem colocar empecilhos.
— Gente, eu vou dormir na casa do Enzo hoje. — Bianca avisou aos amigos.
— Tu vai dormir na casa do Enzito, é? — Gabi perguntou maliciosa.
— Mico, amiga. — Miguel negou com a cabeça desaprovando.
— Depois de tudo que ele já aprontou se eu fosse você eu já colocaria limites maiores e apareceria com alguém pra não dar brechas. — Bruna comentou.
Bianca acabou contando para todos o que Enzo falou para ela no dia que Juliano atacou Luna e ela, todos estão irritados com Enzo e acham que Bianca deveria se afastar mesmo com o amor que sente por Luna, a jovem abriu o jogo sobre isso para sem querer ao falar o motivo que havia se afastado do pai e odiava Juan.
Bianca não mencionou que passou a tarde com Juan e que havia perdoado ele.
— Gente, eu estou indo pela Luna. — ela explicou.
— Amiga, sinto muito, mas se eu fosse você eu me afastava totalmente até mesmo de Luna, sei que ela não tem culpa, mas ele claramente usa a criança para te manter nas mãos dele. — Miguel expressou sua opinião.
— E não só isso, você nunca aproveitou a vida de fato, se afundar em uma responsabilidade que não é sua apenas por afeição é um tiro no pé, não é justo você perder sua juventude por uma criança que não é sua filha.
— Mas eu me sinto mãe da Luna, eu assumi esse papel e prometi não só a ela, mas a avó dela que iria ser a mãe que ela não tem e ela não tem culpa do pai idiota que tem, se eu simplesmente sair da vida da minha filha vai acontecer muita coisa ruim, não quero nada de mal pra Lulu.
—Amiga, não me leva a mal, mas você não acha que a Mari jogou essa responsabilidade pra cima de você por saber da sua história com o câncer e para jogar uma responsabilidade dela em cima de outra pessoa caso ela viesse faltar? — Gabi questionou.
Bianca se sentiu mal ao ser perguntada, infelizmente a jovem já havia entendido isso por muitos comportamentos de Mari com ela, como se fosse apenas uma substituta.
— Eu tenho que ir.— Bianca forçou um sorriso e saiu sem dar brecha, ela se sentiu muito com tudo porque ela sabia que seus amigos não estavam mentido embora amasse Luna.
No caminho ela foi refletindo sobre tudo que havia lhe acontecido, especialmente sobre sua relação com Enzo, Luna e Mari, ela sentiu que talvez os amigos tivessem razão. Ao chegar na casa de Enzo, Luna ainda estava acordada e quando viu Bianca, ela pulou no colo da mãe.
— Mamãe, vamos ter uma noite das meninas, não é? — Luna questionou alegre. — Olha a maquiagem legal que a tia Sofia fez em mim.— Luna mostrou toda empolgada, ela estava se dando bem com Sofia por incentivo de Bianca, mas a jovem tinha um pouco de ciúmes.
— Sim, vamos ter a melhor noite das garotas do mundo. — Bianca respondeu, beijando a cabeça da pequena. — A maquiagem ficou muito bonita, minha florzinha.
— Obrigada por ficar com a minha filha essa noite, Bibi. — Enzo agradeceu fazendo Bianca estranhar o fato dele usar o "minha" ao invés de "nossa" .
— Não precisa agradecer, pra mim é sempre ótimo ficar com a nossa filha. — Bianca sorriu.
— Amanhã te pagamos por quebrar esse galho para nós. —Mari falou fazendo Bianca se sentir ofendida, naquele momento Bianca viu que era substituível para todos.
— Nossa, estou tão empolgada pra essa roda de samba. — Sofia comentou empolgada, ela havia usado a paixão de Mari para se aproximar dela e havia funcionado.
Nesse momento Bianca se sentiu excluída e teve a impressão que os amigos tinham razão.
Enzo não conseguia entender o motivo de Bianca estar tão fria com ele, os dois não haviam brigado e ela simplesmente mais afastada, homem estava com Sofia em uma viagem de romântica no Guarujá, mesmo em outro lugar, seus pensamentos estavam em Bianca.
Depois de beber algumas doses de tequilas, ele voltou em silêncio para o quarto do hotel, apenas preso em seus pensamentos sobre Bianca, no fundo Enzo desejava que aquela viagem fosse com Bianca.
Enzo saiu de seus pensamentos e desejos quando escutou Sofia rindo, ela estava tão distraída na varanda do quarto e ao telefone com alguém que nem presenciou a presença do namorado.
— A pirralha da filha dele é bem mal educada, não me admira que seja assim, mas eu caí nas graças da fedelha dando doce e fazendo o que ela gosta. — Sofia comentou orgulhosa.
Enzo logo reagiu de forma sorrateira, ele nunca iria admitir ninguém falando aquelas coisas sobre Luna.
Ele mandou para sua equipe de Relações Públicas proibindo qualquer menção de seu relacionamento com Sofia para a mídia e pedindo para soltar uma nota informando o término e começando a gravar aquela conversa.
— Sim, eu queria namorar só o Enzo, mas tenho que agradar aquela criança chata, infelizmente se aquela pirralha não gostar de mim, ele facilmente terminaria comigo, Martína.
Martina era uma das irmãs mais velhas de Enzo, ela nunca gostou do seu relacionamento com Carol e nunca aceitou Luna como sobrinha.
O seu relacionamento com sua família é tão conturbado que ele proíbe sua família quase toda de não ter contato com Luna ou com ele. Além disso, ele proíbe quase todos que têm contato com sua família de se aproximar deles.
— Quando me casar com Enzo, o que não vai demorar muito, vou fazer questão de mandar essa menina chata para um internato, faço questão de convencer o Enzo a deixar ela de escanteio. — Enzo ficou realmente chocado ao escutar aquilo, nem teve reação. — Ah, a mãe da defunta daqui a pouco vai pro colo do capeta encontrar a filha, está bem debilitada por causa do câncer. — ao murmurar isso, Sofia gargalhou, aquilo deixou Enzo extremamente irritado.
A vontade dele era de xingar muito Sofia, mas ele conhecia a família, aquilo seria utilizado contra ele e favor de Sofia.
— A putinha que ele está doido para comer não vai querer ele, induzir ela a pensar que agora que ele está comigo, ela voltou a ser unicamente a babá.
Enzo sentiu um arrependimento muito grande por reatar com Sofia, aquela mulher significava perigo para a sua família e ela machucaria Mari e Luna sem hesitar. O homem pensou que foi tão idiota em não ter insistido em Bianca para poder ficar com essa mulher.
Sofia desligou depois de algumas horas, ocasião em que retornou para o quarto que viu Enzo sentado na poltrona apreciando uma cerveja.
Ele deixou o celular bem posicionado, gravando tudo que aconteceria no quarto daquele momento em diante.
— Amor, eu te vi entrando. — disse com um sorriso sem graça no rosto.
— Você é uma dissimulada! — Enzo disse irritado, deixando claro que havia escutado a conversa. — Eu não sou o seu amor, jamais seria o amor de uma mulher sem caráter como você, Sofia.
— Do que você está falando?
— Meu maior arrependimento foi não ter insistido em conquistar Bianca e ter cedido a proposta de uma mulher de quinta feito você.
Sofia ficou tão assustada e nervosa que começou a chorar negando com a cabeça, ela não gostava de Luna, Bianca e Mari, em partes por ciúmes e em partes por ser pressionada por duas famílias para levar Enzo de volta para o Uruguai para ajudar na campanha política das duas famílias.
— Está tudo acabado entre nós, não quero saber de você perto da minha filha, da minha mãe ou da minha mulher. — Enzo começou a juntar suas coisas.
— Sua mulher? Sabia que você tinha um caso com aquela vagabunda! — ela o acusou. — O mundo vai adorar saber que o perfeito Enzo Vogrincic me traiu.
— Sim, minha mulher, eu vou investir em Bianca quando retornar para São Paulo, porque como deixei claro para você desde o primeiro dia dessa merda toda, eu sou apaixonado por ela. — Enzo deixou bem evidente. — E ao contrário de você, Bianca tem caráter, nunca sequer trocamos carícias, especialmente depois deste namoro ridículo com você, mesmo com todos os meus pedidos, ela sempre deixou claro que eu deveria respeitar você.
Aquilo desbancou muito Sofia, que ficou ainda mais desesperada, ela gostava de Enzo, era apaixonada por ele, mas não gostava ou queria perto da própria filha e da mãe.
— Não podemos terminar, nós dois devemos ficar juntos. — Sofia tentou se aproximar dele, mas ele a impediu. — Cuidar da sua filha e da sua…
— Cala a boca! — Enzo comandou. — Você não gosta de nenhuma das duas e ainda estava falando atrocidades sobre elas. — ele terminou de ajeitar seus pertences na pequena mala.
— Eu posso aprender a gostar delas, eu juro que não falei por mal, só fiquei irritada porque hoje você ficou o tempo todo no celular falando com elas…
— MINHA MÃE ESTÁ FAZENDO UM TRATAMENTO DE CÂNCER, MINHA FILHA ESTÁ COM FEBRE, DEIXEI ELAS PRA VIAJAR COM VOCÊ COMO VOCÊ PEDIU PARA TERMOS UM MOMENTO A SÓS, VOCÊ NÃO TEM EMPATIA NENHUMA. — Enzo explodiu irritado.
— Foi um momento de raiva, mas eu juro que vou aprender a gostar delas…
— O momento de raiva durou 2 horas de ligação? Se você quisesse gostar delas não falaria da forma que falou, Sofia. — Enzo a interrompeu. — Está tudo acabado entre nós.
— Se você terminar comigo vou dizer a todos que você é violento e que me agrediu.
— Isso só prova o seu caráter, usando um crime tão sério e delicado que por muitas vezes tira a vida de milhares de mulheres no mundo inteiro pra tentar impor que eu reate com você é nojento. — Enzo negou com a cabeça incrédulo.
Sofia começou a se agredir, rasgar as roupas e gritar por ajuda, como Enzo não tinha nada a perder, ele apenas pegou suas coisas e o celular gravando tudo e saiu do quarto deixando ela sozinha.
Ele informou toda situação à equipe de marketing dele enquanto estava indo para casa, que antes de Sofia agir, montou um texto de nota ao público e soltou em sites de fofocas a reação de Sofia e trechos dela falando absurdos sobre Luna.
Quando chegou em casa apenas rezou para que sua família não tivesse visto nada daquelas coisas, queria apenas espairecer aproveitando o pouco que lhe restava do dia ao lado das pessoas que ama.
— Meu filho, você chegou muito rápido da viagem. — Mari estranhou quando viu ele aparecendo na sala. — Se foi por minha causa e de Luna, não precisava se preocupar, Bianca está cuidando de nós duas.
— Não foi só por isso, eu terminei com Sofia, vi que ela era uma mulher de pouco caráter. — Enzo respondeu triste.
— Ah, eu sinto muito, mas talvez tenha sido melhor.
— Não estou triste por gostar dela, estou triste porque coloquei dentro da minha casa uma mulher manipuladora, com pouco caráter e que queria o seu mal e de minha filha. — Enzo falou, forçando um sorriso.
— Bem, eu nunca gostei dela e se dependesse de mim você estaria namorando Bianca há meses. — Mari disse evidenciando sua preferência de nora.
— Eu sei, me arrependo de não ter feito mais por ela, eu deveria ter insistido mais por nós dois…— ele fez uma pausa e suspirou. — Você tinha razão, mãe, eu gostei dela desde a primeira vez que a vi, mas me apaixonei por ela perdidamente a cada que conheci mais de seu caráter. — Enzo admitiu.
— Você tem um domingo inteiro para iniciar a operação cupido. — Mari sorriu sugestiva.
— Onde ela está?
— Na cozinha, está preparando uma sopa para Luna. — Mari respondeu animada.
Enzo foi animado para a cozinha e ao chegar se deparou com Bianca cozinhando enquanto conversava ao telefone animadamente, ela estava com os cabelos presos em um coque, usando um vestido na altura dos joelhos e largo.
— Eu estou falando sério, deveríamos ir a esse evento geek. — Enzo reconheceu a voz daquela pessoa, era de Juan.
— O que aconteceu com o extravasar? Sério, achei que iríamos para lugares mais perigosos. — Bianca usava um tom de provocação na voz.
— Bem, dependendo do cosplay que você use, a minha reação será um perigo para você, menina veneno.
Enzo revirou os olhos e enciumado, ficou claro que Bianca estava conversando com Juan frequentemente e que aquelas conversas eram bem sexuais.
— Você deveria controlar melhor suas reações, o papai não vai gostar nada de saber o tipo de reação que você anda tendo pensamentos inapropriados com a borboletinha dele.
— Você é um santo remédio, vale o risco, Bibi. — Bianca riu após as palavras de Juan.
— Vamos sair amanhã à noite? — Juan convidou.
— Se a Luna estiver bem até amanhã a noite, eu vou sim, a gente sai pra tomar um sorvete ou pra se divertir por aí. — Bianca aceitou.
Enzo não compreendia porque Bianca estava íntima de Juan, especialmente quando ele cometeu o mesmo erro que ele, aquilo era confuso para o homem, ele realmente não entendia porque ela estava solícita com um homem que lhe disse uma atrocidade e não dava brechas para ele que já pediu desculpas inúmeras vezes.
— Está sendo bem divertido sair com você. — Juan comentou, ele estava com um sorriso bobo.
— Eu também gostei de sair com você. — Bianca sorriu.
Ela olhou para a porta da cozinha e viu Enzo olhando sério para ela, com os braços cruzados e os cabelos meio bagunçados, Bianca não conseguiu segurar a única reação que teve após seus pensamentos impuros.
— Juan, a gente se fala depois. — Bianca desligou. — Achei que você estivesse no Guarujá. — ela comentou surpresa.
— Estava, mas resolvi voltar para casa. — Enzo respondeu um tanto seco, ele estava com muito ciúmes.
— Ah, já que você voltou, vou para casa, a babá tem algumas coisas para resolver. — Bianca alfinetou.
— Desde quando você é babá da Luna? — Enzo questionou confuso.
— Bem, não é assim agora? Toda vez que eu venho cuidar da minha filha, recebo um diário como uma babysitter, correto? — Bianca inquiriu tendo coragem de questionar Enzo sobre o comportamento excludente dele e Mari.
— Eu jamais…
— Você fez. Aliás, você e a sua mãe, eu entendo que sua namorada não goste de mim e que você queira poder recomeçar com alguém que goste depois de tudo que sofreu por causa do luto, mas não tente me excluir da vida da minha filha. — Bianca disse firme.
Ele acabou percebendo que estava fazendo isso nas últimas semanas, seja para manter um bom relacionamento com Sofia, seja pra tentar afastar Bianca pra poder esquecê-la.
— Desculpa…
— Você sempre me pede desculpas, mas nunca muda. — Bianca falou, rindo anasalado. — Meus amigos tem razão…— Bianca acabou lembrando de tudo que os amigos falaram. — Eu entendi que eu sou apenas substituível para você e para Mari, que até então eu só seria a substituta que estaria preenchendo o lugar da sua esposa e que agora que você está namorando, não precisa mais…— Bianca fez outra pausa para segurar o choro. — A Luna é a minha filha, eu não vou aceitar que o comportamento de vocês me impeça de cuidar e zelar pela minha menina.
Enzo assentiu triste, ele realmente entendeu que fez uma besteira enorme agindo desta forma para afastar Bianca.
— Eu só comecei a namorar com a Sofia pra te esquecer. — Enzo admitiu. — Ela sabia disso desde o início, deixei claro quando aceitei o pedido dela.
— E você conseguiu me esquecer? — Enzo negou com a cabeça após a pergunta de Bianca.
— Eu não te esqueci e o pior, quando ela e eu tentamos fazer sexo, eu não consegui, senti que estava traindo você. — Enzo contou envergonhado.
Aquela informação surpreendeu Bianca, ela não imaginava que os sentimentos de Enzo por ela eram tão intensos. Em outros momentos, ela faria sexo com ele ali mesmo, antes de todos esses erros de Enzo, Bianca era completamente louca por ele, mas ela acabou experimentando a sensação de se permitir sentir atração por outros homens e queria ir a fundo para descobrir mais coisas.
— Eu sei que nada disso vai apagar meus erros, minhas mancadas e tudo que eu fiz você sofrer, mas eu sinto muito mesmo, sinto muito ter estragado até a amizade que nós dois poderíamos ter, sinto muito não ter amado e respeitado você desde o início, sinto muito não ter cumprido a promessa de cuidar e proteger você. Mil perdones mi santa. — Enzo estava realmente arrependido e foi a primeira vez que Bianca sentiu que valia a pena perdoa-lo, mas ela ainda não sabia se deveria confiar.
— A minha advogada vai conversar com o seu advogado para falarmos sobre a possibilidade de adoção da Luna, eu não vou permitir que ninguém me afaste da minha filha. — Bianca comunicou.
— Eu apoio todo o processo, pode deixar que eu mesmo custeio tudo. — Enzo se comprometeu, com a proximidade da sua família através de Sofia, ele tinha medo por Luna, era melhor que na falta dele ou de Mari, a pequena esteja em boas mãos. — Você me desculpa por tudo?
— Eu não sei… — Bianca estava reflexiva. — Você prometeu me proteger e cuidar de mim, mas na primeira oportunidade me magoou profundamente. — Bianca relembrou a Enzo suas palavras, o que o irritou um pouco.
— Eu não te entendo, você perdoou o Juan por ter dito a mesma coisa e nunca me perdoou, mesmo com tudo que eu fiz e faço pra me redimir. — Enzo apontou a hipocrisia de Bianca.
— Você não estava me pedindo desculpas, estava alimentando seu ego de bom moço com aquele circo que você montou, eu não queria vários ramalhetes de flores, muito menos carros de sons, aviões ou caralho que você fez, eu queria você vindo até a mim pra conversamos a sós, eu queria ser tratada como uma pessoa humana, só isso. Eu não consigo te perdoar porque de todas as pessoas do mundo, você é a que eu mais queria que me visse como um ser humano, eu confiei em você sem nem te conhecer a ponto de permitir que você tocasse meu corpo mesmo que fosse um doloroso ser tocada. — Bianca admitiu, se virando de costas para Enzo para limpar as lágrimas.
— No puedo verte como un ser humano porque para mí eres demasiado sagrado para ser humano. — Enzo abraçou a mulher por trás, aquilo fez Bianca estremecer com aquele toque tão íntimo, ela ficou ofegante e sentindo suas pernas ficarem bambas. — Debí hablar contigo a solas, porque para mí eres tan perfecta y mereces tantas cosas buenas y grandes que pensé que estaba haciendo lo correcto con esas disculpas exageradas. — Enzo murmurou próximo ao ouvido de Bianca e na oportunidade ele aproveitou pra inalar o perfume da jovem.
— No deberías abrazarme as��, a tu novia no le gustará. — Bianca murmurou ofegante e ainda chorosa.
— Sólo comencé a salir con Sofía para olvidarte. — Enzo admitiu, deixando beijos na curvatura do pescoço de Bianca, o que fez ela arfar outra vez.
— ¿Y lograste olvidarme como querías? — Bianca questionou fechando os olhos e inclinando seu corpo para trás.
— Ni por un segundo. — Enzo mordeu o pescoço de Bianca.
— Enzo…— Bianca gemeu.
Aquilo atiçou o homem a repetir o ato, ele sentiu o seu pênis se enrijecer mais dentro da calça quando Bianca gemeu de forma tão manhosa o nome dele.
— Mejor parar, vine a cuidar a nuestra hija y tú estás saliendo con otra persona. — Bianca arranjou forças do fundo da alma e afastou Enzo.
Enzo assentiu meio contrariado, mas ele entendia Bianca, depois de tudo que ele fez, era impossível confiar novamente.
— Eu terminei com ela, vi o caráter que aquela mulher tem. — Enzo contou, ainda deixando beijos pelo pescoço de Bianca. — Eu sei que é difícil, mas me perdoa, por favor, minha santa.
— Como eu disse pro Juan, eu vou perdoar, mas eu não vou esquecer. — Bianca segurou o rosto de Enzo e encarou os lábios de Enzo. — Ainda é difícil pra mim te ter por perto, porque eu não consigo mais confiar, mesmo imaginando como seria fingir que nada disso me afetou.
— Eu sei, mas podemos ao menos tentar sermos amigos…pela nossa filha.
— É, podemos, até porque eu acho que sinto só atração e eu não quero namorar ninguém.
Enzo ficou meio desanimado ao escutar isso.
— Se eu puder cuidar de você e ficar do seu lado desta forma, então eu quero muito cultivar uma amizade com você.
Bianca sorriu e juntou seus lábios nos de Enzo, de início ele ficou tão surpreso que não reagiu, o que deixou Bianca envergonhada e ela logo se afastou.
Na mente de Bianca, mesmo que ela quisesse se afastar, dar o seu primeiro beijo da vida em Enzo era algo que ela queria desde quando era forçada a fazer o que não queria, desta vez era algo consentido e do desejo dela, no entanto, ela não imaginou que ele teria esta reação.
O homem segurou seu rosto novamente e juntou seus lábios no de Bianca. No início foi apenas um selinho demorado, mas Enzo fez questão de aprofundar, respeitando o fato de que Bianca nunca havia beijado antes, ele percebeu pela falta de jeito da mulher ao tentar aprofundar o beijo.
Embora estivesse receosa, Bianca correspondeu o beijo, abrindo um pouco a boca e dando passagem para a língua dele desbravar sua boca, mesmo que ela tenha achado esquisito se adaptar, ela logo lembrou das dicas que recebeu de Bruna e colocou em prática, deixando os dois numa sincronia perfeita.
Não foi daquela forma que Enzo fantasiou seu primeiro beijo com Bianca, ele queria um cenário mais romântico, mas beijar após fazer as pazes com Bianca era sim algo que ele considerava perfeito. Bianca não se importava muito com o local ou as circunstâncias, mas só queria se seu primeiro beijo fosse com o Enzo, o coração da jovem o escolheu no dia que o conheceu.
Bianca ainda estava confusa sobre seus sentimentos, via tudo que Enzo despertava nela como atração, mas para Enzo era sim paixão, apesar de ser pouco tempo, Bianca o transformou da melhor forma, abriu seu coração para o amor novamente.
A chance de saber se era realmente paixão foram nesses últimos meses em que Bianca esteve afastada, mas esse sentimento aumentou, ver a perseverança e otimismo da jovem mesmo com todas as adversidades fez com que ele tivesse certeza que ela era a pessoa certa.
Enzo via Bianca como sua antítese, ele não é otimista, é mais recluso, tímido e orgulhoso, ele prefere que as coisas sejam 100% como ele planejou, não confiava em qualquer pessoa e não tinha um círculo de amizades grande, a jovem não era assim e isso fascinou demais aquele homem acostumado a ter tudo nas mãos.
Não é qualquer pessoa que vai lhe dar uma bronca por se intrometer na vida pessoal e Enzo vai deixar para lá e apenas rir da situação, ele soube que ela era especial quando isso aconteceu.
— Meu beijo é terrível, eu não tenho prática nenhuma. — Bianca disse entre os lábios de Enzo quando os dois se separaram por falta de ar.
— Eu não achei e a gente pode praticar bastante se você quiser, minha santa linda. — Enzo sorriu dando um selinho demorado em Bianca. — O seu beijo é delicioso, Bibi. — ele voltou a beijar Bianca.
Eles escutaram o barulho de passos e logo o choro de criança invadiu o ambiente, Luna havia acordado e estava com dor de garganta, Enzo não queria, mas Bianca o afastou com medo de que os dois fossem vistos.
— A nossa filha acordou, vai acalmar ela e eu vou terminar o jantar dela. — ela comentou, tirando as mãos do homem de seu rosto.
Ela deu um último selinho nele novamente e ele foi até Luna com um sorriso mais abobado do mundo no rosto, Mari percebeu que havia acontecido algo, mas resolveu não perguntar ainda.
Para Enzo era a prova de que eles iriam namorar em breve, mas para Bianca era o início perfeito para experimentar coisas novas e se permitir viver, como o próprio Juan diz a ela "extravasar".
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Quem é Lucifer para você?
Ele é visto como um símbolo de iluminação, conhecimento e liberdade,um portador da luz (como o próprio nome indica,vindo do latim lux ferre,“aquele que traz a luz”). Para bruxas e praticantes de ocultismo,Lúcifer muitas vezes representa a rebeldia contra sistemas opressores e o despertar da consciência.
Em vez de ser encarado como um ser maléfico, ele é compreendido como o questionador,aquele que desafia as normas e a autoridade injusta. Ele é visto como uma figura que estimula o ser humano a buscar a verdade e o autoconhecimento,incentivando a desobediência contra dogmas cegos. Essa ideia de Lúcifer como o portador de luz também pode ser relacionada com Prometeu,na mitologia grega,que roubou o fogo dos deuses para dá-lo à humanidade,trazendo sabedoria, mas sendo punido por isso.
Lúcifer se torna o símbolo da liberdade individual,da recusa à submissão e do empoderamento pessoal. Ele nos convida a enfrentar nossos próprios medos e sombras,a romper com as correntes impostas por forças externas e a caminhar rumo à verdadeira independência espiritual. Um aliado no caminho do autoconhecimento e do empoderamento pessoal,inspirando a busca pelo potencial máximo que cada ser humano possui,sem medo de enfrentar tabus ou dogmas. Ele é honrado como um símbolo de luz interior e despertar.
Você tem medo?
Se você não possui conhecimento sobre um determinado assunto e não domina isso o medo será um dos primeiros sentimentos que você sentirá,principalmente se você ainda está preso em correntes dogmáticas e cristãs,muitas das vezes você compreende Lúcifer intelectualmente mas em seu inconsciente ainda existem dogmas,preconceitos e crenças limitantes e escravagistas e isso prejudica seu crescimento e evolução espiritual,assim como,a conexão com Lucifer e sua egrégora.
Lúcifer e suas egrégoras
Muitas pessoas deturpam Lúcifer e isso é bem comum no ocultismo,principalmente entre aqueles que buscam apenas interesses gananciosos e imaturos,eles associam Lúcifer a aspectos frívolos e aspectos materiais e vingativos (há uma grande diferença entre justiça e vinganças imaturas),criando uma visão e egrégora desagradável e deturpada,isso atrai pessoas leigas e imaturas,que acreditam que a espiritualidade é brincadeira,algo superficial e limitado a desejos humanos e mesquinhos e que tudo se resume a sangue e dinheiro,se você enxerga Lúcifer dessa maneira você atrairá essa egrégora para sua vida,não será benéfica.
Lúcifer e suas sombras
Lúcifer trabalha de uma maneira semelhante a Exu mas não são a mesma coisa,Exu é uma entidade e Lúcifer é uma divindade,embora,algumas pessoas o enxergue apenas como um arquétipo,mas vamos focar no aspecto divindade. Se você ainda tem uma visão bíblica de Lúcifer aconselho você a buscar o conhecimento e o desprendimento destas crenças pois você não terá boas experiências com essa divindade tendo aspectos tão negativos em seu inconsciente.
Lúcifer foi deturpado em passagens bíblicas e há inúmeras traduções errôneas,se referem a ele como estrela da manhã mas em traduções mais antigas se referem a Cristo como estrela da manhã também,há muitas metáforas e códigos na bíblia que foram manipuladas,principalmente por aspectos políticos.
A egrégora de Lúcifer é uma egrégora mais densa,nem todos estão preparados ou foram feitos para ela,mas antes de adentrar é de suma importância estudar sobre ou você poderá ter experiências desagradáveis. No meu caso minhas entidades tem ligações com magia luciferiana mas nem todas possuem mas isso não significa que você não possa praticar e aprender sobre isso.
Uma das experiências que tive neste âmbito foi quando "minha" entidade me guiou em meus estudos sobre isso mostrando a mim sobre o Luciferianismo e me fazendo despertar,tanto Lúcifer quanto Exu começam a trabalhar com nossas sombras e o caos e não é um processo fácil ou agradável,são às noites escuras da alma e do caos nasce a luz e a organização,trazendo equilíbrio. Se contaram a você que praticar tais coisas é sinônimo de que você ficará rico é uma grande mentira,essa deturpação pregada pelos ares é apenas para atrair leigos,sarcedotes enriquecem às custas da imbecilidade humana.
Lúcifer não pertence a nenhuma religião e odeia dogmas ou doutrinas ele é o sinônimo da liberdade e justiça,vem justamente libertar e o que agrada a Lúcifer ou até mesmo Exu é a busca pelo conhecimento é a disciplina. Comodismo,superficialidades e indisciplinas afastam ambos. Quando me refiro a justiça e ao bem e mal neste âmbito é relativo e não está baseado nas leis e morais criadas pelo homem e sociedade atual menos ainda a parâmetros cristocêntricos,por isso a importância de libertar-se destes pilares,não é a toa que somos vistos como algo "ruim" ou ovelhas negras.
Lúcifer e seus aspectos
Se você é preguiçoso e procastinador não o invoque,ele odeia frivolidades. Tais sacrifícios tão cabalusos pregados pelos ares,principalmente envolvendo sangue animal é apenas para chamar atenção e faturar,atrair aqueles que vivem a mercê do seu próprio egocentrismo,pois suas oferendas em maioria são bebidas,frutas,grãos,carnes que você encontra em açougue e abatida.
Algo importante NÃO EXISTE assentamento de Lúcifer (divindade) ou Baphomet como muitos aproveitadores tem feito propaganda,apenas para faturar,existe o assentamento do Exu Lúcifer que é uma ENTIDADE muito comum na quimbanda e não uma divindade.
Cada um vê Lúcifer de uma maneira,ele aparece para cada um de uma maneira diferente,todas às experiências são relativas e há várias vertentes,não necessariamente existe um certo ou errado,mas como eu disse,você deve tomar cuidado com às egrégoras,uma visão deturpada não dará um acesso a verdadeira essência desta divindade. Deve haver o equilíbrio sobre a luz e sombras.
Minhas experiências em gnose com ele foram bem interessantes e fez bem e não,ele não tem chifres ou rabo menos ainda é vermelho. Em viagens astrais visitei lugares bem interessantes e naqueles locais eu sentia muita luz e leveza de espírito,eu não me recordava das dores ou traumas terrenos e eu sentia uma espécie de "calor" dentro da minha alma no sentido de conforto e paz,era como se eu estivesse curada de todas às minhas dores e isso foi bem emocionante para mim. Ele,assim como Exu,limpou minhas mágoas e rancores internos e me ensinaram muitas coisas que agregaram na minha vida.
O fato de você cultuar X é Y não isenta você de tribulações ou provações,vivemos em um plano extremamente injusto onde existem diversas provações e misérias,não somos melhores que X ou Y por isso. Vamos adoecer,atravessar injustiças,dores e tantas outras coisas é inevitável e muitas perguntas ficarão sem respostas,basta reconhecer o quanto somos insignificantes e estamos aqui apenas de passagem e em busca de um crescimento e riqueza espiritual,o dinheiro é importante e necessário e bom não é uma maldição menos ainda a riqueza é maldição,mas deixar-se dominar pela ganância será a sua queda moral e espiritual,é graças a ganância humana que há tanta injustiça social e sangue inocente sendo derramado e vidas inocentes em sofrimento.
Lúcifer ensina que às pessoas terão de nós o que merecem,eu por exemplo,não desperdiço o meu amor,luz,respeito e gentileza com quem merece a minha escuridão,você deve defender-se de quem busca a todo custo arruinar a sua vida injustamente,misericórdia é para quem merece misericórdia,assim como,perdão. Claro,dentro de parâmetros cristãos e moralistas com jugos de escravidão isso soará "errado" mas errado é você dar a sua face para canalhas bater e enterrar você viva,há pessoas que realmente merecem o pior de você e você não é ruim por isso menos ainda deve sentir-se culpado,liberte-se dessas amarras morais de escravidão e deixem pensar que você é um "Demônio" pois para quem merecer você deve ser mesmo,não carregue o fardo de agradar pessoas idiotas.
Bem,finalizando isso é um breve resumo sobre Lúcifer e afins,se o seu caminho não é esse está tudo bem,mas o conhecimento nunca é demais explore tudo o que estiver ao seu alcance e não viva dentro de uma caverna,aliás,você pode cultuar o que você quiser e quantos Deuses e entidades você quiser!
#hail lucifer#lucifer morningstar#witch#witches#witchcraft#bruxaria#ocultismo#escritoras#escritos#pensamentos#reflexão#filosofia#sentimentos#lúcifer#magia#feitiçaria#feelings#thoughts#words#writers on tumblr
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Esta tudo bem ficar puta com a vida as vezes. É ela que é injusta, não eu.
c.r.s
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“Para os aflitos, todos os dias são difíceis; para o coração alegre, a vida é um banquete contínuo.” - Provérbios 15:15
É verdade que a vida pode ser difícil e muitas vezes nós iremos nos deparar com uma única circustância, a de sentir que a vida é injusta e o desejo de que algo bom poderia acontecer.
Por estarmos cansados tendemos a desistir de acreditar que a situação pode melhorar, e então passamos a externar o sentimento de sofrimento andando cabisbaixo e com o semblante triste.
Mas nós podemos nos lembrar que Jesus venceu o mundo, e que quando nós nos achegamos a Ele, muitas vezes o problema pode até não ir embora mas a paz que Ele possui, tem o poder de nos restaurar.
Então ore a Deus e apresente a ele a sua dificuldade e o motivo de você não sorrir mais. Busque um coração alegre sabendo que tudo passa e viva a vida como se fosse um banquete contínuo. - Veronica Payne
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ㅤㅤㅤㅤㅤPin date
n.a: esse cenário não saía da minha cabeça, precisei escrever. Existe a grande possibilidade 99% comprovada de que isso ficou ruim, mas só releva o plot e ignora a escrita KKKKK
avisos: temos um Donghyuck pediatra esbanjando sensualidade, um palavrãozinho e tá um bocadinho sugestivo. Fruto dessa loucura aqui.
w.c: 1.3k
Boa leitura, docinhos! 🧡
— A senhora já sabe onde pegar o medicamento dele, né? — Doutor Donghyuck perguntou a responsável do seu paciente das 16h que cutucava o nariz incessantemente em busca de uma meleca. A mãe do garoto assentiu com um gesto de cabeça e uma resposta verbal enquanto balançava a mão na direção da criança, num pedido silencioso para que o garotinho a pegasse. Donghyuck se abaixou, diminuindo sua estatura para ficar do mesmo tamanho que o menino com corte tigelinha, e tirou do bolso do jaleco branco, um pirulito pequeno em formato de coração, optando por dificultar a vida dos dentistas de plantão e entregou o doce para o garoto que imediatamente perdeu o interesse no nariz catarrento — Te espero na próxima consulta, garotão. Obedece sua mãe, ouviu? Pra você crescer que nem o tio aqui.
Donghyuck bagunçou os cabelos escuros da criança, acenando numa despedida final até que eles virassem o corredor, que foi o momento exato que ele capturou seu pulso, colocando todo seu corpo para dentro do consultório dele e fechando a porta logo a seguir. Você se encostou na parede, abraçando a ficha referente ao próximo paciente do pediatra com uma força desnecessária, reflexo do seu nervosismo e ansiedade. Donghyuck foi se aproximando aos poucos, o odor do chiclete de melancia que ele havia mascado agora há pouco alcançando as suas narinas sem permissão alguma, como consequência você elevou o queixo, o peito subindo e descendo numa velocidade fora do normal quando Haechan se inclinou e suas pálpebras ganharam vida própria, automaticamente se fechando sem o comando do seu cérebro.
— Tá esperando por alguma coisa? — Ele provocou num sussurro, fazendo você acertá-lo bem no bolso superior do jaleco no qual “Donghyuck Lee” estava costurado numa fonte infantil, e ao lado um coração desengonçado, igualmente desenhado por uma criança, ou foi só ele que costurou com o uso das suas habilidades quase inexistentes nesse âmbito. Donghyuck sorriu daquele jeitinho característico de menino levado e pousou as palmas das mãos sobre as suas bochechas, selando os lábios nos seus gentilmente num beijo que dizia com todas as letras: “senti sua falta”, ainda que vocês dois trabalhassem no mesmo andar do hospital, você na recepção e ele na própria sala.
— Eu tenho uma má notícia — Você disse ao mesmo tempo que Haechan envolvia os braços ao seu redor, e você prosseguia abraçando a mesma ficha.
— Fala — Você sorriu para o resquício de gloss labial nos lábios de Donghyuck que foi transferido de você para ele durante o beijo — Mas fica sabendo que se você me der cano hoje à noite, só te perdôo com, no mínimo, cinquenta beijos.
— Os seus últimos dois pacientes desmarcaram, então 'cê vai ter que me esperar um pouco mais naquele bar — Donghyuck fez careta, odiando a ideia de ter que esperar você terminar o expediente para vocês dois poderem se encontrar novamente no primeiro encontro, depois de muita insistência da parte dele. A verdade é que todo mundo da ala sabia sobre o pediatra Donghyuck e sua quedinha pela enfermeira residente – embora você já tivesse subido de patamar – vocês viviam numa troca de olhares intensa, no entanto você não queria se comprometer, pensando que poderiam julgá-la de forma injusta se você começasse a paquerar um dos médicos do lugar. Suas convicções foram para o ralo quando há pouco mais de uma semana, Donghyuck te beijou na sala de descanso, envolvendo todo seu corpo numa cadência nunca experimentada ou vivenciada antes.
— Eu não posso te esperar mais — Ele fez beicinho, se assemelhando mais com um dos seus pacientes pequeninos do que com um médico com especialização em pediatria que de fato o descrevia. Você tirou as mãos dele do seu corpo apenas para colocar a ficha – que impedia o contato completo entre vocês – acima de um armário ao seu lado, ficando nas pontas dos pés no processo, Donghyuck aproveitou a deixa para pousar a mão no pedacinho de pele que se tornou visível com o seu uniforme que se soergueu um bocado, e você enviou-lhe um olhar enviesado — Você já me fez esperar muito, 'cê sabe, né? Todo esse tempo te adorando em silêncio. Você, por acaso, sente prazer em me torturar?
— 'Cê gosta dessas coisas, doutor Lee? — Foi a sua vez de instigar, admirando a expressão do belo homem à sua frente que se tornou lasciva com a frase repleta de segundas intenções, Donghyuck te segurou nos braços novamente e você envolveu-lhe o pescoço, brincando com os cabelos ligeiramente compridos num corte meio mullet que te deixava gamada. E, apesar de não haver mais a ficha entre vocês, o estetoscópio de Haechan se mostrava um incômodo que não demorou muito para ser descartado temporariamente, e tomar o mesmo caminho que o primeiro item.
— Se você continuar me chamando de doutor Lee nesse seu jeitinho dengoso...
Donghyuck era completamente fissurado por bares fliperamas, ele gostava da estética e da atmosfera vintage retrô, por isso não pensou duas vezes em te convidar para um encontro em um deles, certo de que vocês poderiam ficar pertinhos um do outro enquanto jogavam pinball. Ansiosa do jeito que estava, você não fez muita coisa além de passar em casa para tomar um banho relaxante, trocar suas roupas e retocar a maquiagem que você raramente passava, optando por um batom rosinha ao invés do brilho labial, convicta de que seu removedor de batom particular faria seu trabalho com excelência. Já Donghyuck chegou muito cedo no local, pagou por algumas moedas para iniciar as máquinas e já estava na sua segunda cerveja long neck quando você resolveu dar o ar da graça.
— 'Cê sabe jogar, né? — Ele te perguntou e você apenas assentiu de relance, ocupada demais contemplando-o dentro de roupas casuais, dado que seus horários de saída eram sempre conflitantes, então tudo que você já pôde contemplar do guarda-roupa de Haechan se resumiam a peças na sua maioria pretas ou cinzas que ele costumava vestir por baixo do jaleco, mas hoje ele decidira ser ousado, unindo o despojado ao estiloso, embora as cores neutras permanecessem presentes — A gente pode jogar junto.
Você achou que ele estava falando sobre vocês dividirem as partidas de um mesmo pinball, mas não foi esse o caso, considerando que só foi você inserir a ficha na máquina para Donghyuck se colocar atrás de você, as mãos sobrepostas nas suas nos botões laterais do pinball, utilizados para movimentar os flippers do brinquedo.
— Tô um pouquinho bêbado ou é só o seu cheiro que é inebriante? — Ele questionou sem qualquer rastro de vergonha, pressionando o peitoral nas suas costas e afundando o rosto no seu cabelo solto e curvatura do pescoço. Você prendeu o fôlego, com certeza nada acostumada e familiarizada com a proximidade, e com o calor que emanava do corpo alheio, nem sabia se estava marcando pontos ou não, só conseguia prestar atenção nas suas reações diante a cada respiração e batida do coração de Haechan — Por favor, vira. Preciso te beijar.
Você o fez tão logo o Lee terminou a sentença, pega desprevenida por um Haechan faminto capturando sua nuca com possessão, colapsando os lábios contra os seus de forma tão profunda e vivaz, que por pouco ele não esqueceu da superfície de vidro da máquina e ergueu seu corpo sobre ela, louco para te tocar por toda parte. Você agarrou a jaqueta dele, espelhando os movimentos que ele fazia com a língua no interior da sua boca a fim de vocês conduzirem uma dança harmoniosa, quase choramingando contra os lábios do Lee quando o joelho se meteu furtivamente entre as suas pernas, fazendo você desejar que nenhuma família estivesse assistindo de camarote a todos aqueles hormônios batalhando uns com os outros, porque de maneira alguma um cidadão comum poderia conseguir ou ousar tirar vocês daquela bolha particular de ternura.
— Porra, 'cê é viciante — A voz de Haechan saiu abafada por estar escondendo o rosto corado no seu ombro, te surpreendendo com uma mordida no local desnudo dado a sua escolha de roupas. Você esboçou um sorriso contente, obrigando o Hyuck a olhá-la novamente apenas para você capturar suas bochechas e apertá-las, como se ele não tivesse te beijado pra valer com direito a mordidinha no lábio inferior, instantes antes.
— Ah, então era esse pinball que você queria jogar? — Você questionou brincalhona, descendo a mão para o centro da camisa dele. Donghyuck sorriu de um jeito sacana que facilmente poderia te levar para a cama, e te beijou lentamente, apertando sua cintura enquanto você puxava suavemente alguns fios de cabelo da nuca dele.
— Você não faz ideia.
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