#a coisa mais difícil da minha vida foi escolher só DEZ
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o meu amor todinho que é a @cheolcam listou o top 10 de músicas do exo dela, e eu vou fazer meu top 10 também pq sim
10. Transformer — já começando com uma predrada, YOU SLOW DOWN THEN YOU SPEED UP
9. My lady — SHES MY BAAAAAAABYYYYYY~
8. History — só tem uma maneira de descrevê-la ↷
7. What is love — GORL I CANT EXPLAIN WHAT I FEEL
6. Diamond — chega na ponte e eu me sinto num oásis no meio do deserto dançado dança do ventre pra um sheik árabe em troca de camelos
5. Playboy — aqui eles inventaram a homossexualidade
4. Oh la la la — deus sabe o quanto eu escuto essa daqui sem parar nas noites em que não durmo
3. Tempo — o barulho da cama eles gravaram quando o lay dormiu aqui em casa por isso ele não tem linhas
2. YA YA YA — manooooo o SAMPLE, eu me derreti ouvindo essa pela primeira vez
1. Love me right — eu flutuo quando escuto o som do saxofone junto da voz do kyungsoo naquela high note
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carta enviada a um amigo há exatos 10 anos
o ano era 2014 e eu estava morrendo de saudade do meu melhor amigo. ele tinha transferido residência para o canadá e, à época, os métodos de vídeo-chamada não eram tão diversos como os de hoje. não conseguíamos nos falar com a frequência desejada, coisa que, antes de ele viajar, fazíamos diariamente, o tempo todo.
foi muito difícil pra mim perder a pessoa que senti ser minha alma-gêmea desde o momento em que bati o olho. por mais que estivesse me preparando para a despedida, desabei em lágrimas quando os auto-falantes do aeroporto alertaram sobre a hora de saída do voo que o levaria pra longe. não chorei só naquele momento, mas por algumas longas semanas.
a sensação era de ter terminado um casamento. mais grave que isso, de ter terminado uma amizade (pois casamentos acabam muita vezes por motivos idiotas). porém, quando as coisas se estabilizaram por lá, voltamos a nos falar com mais frequência do que antes até. as vídeos-chamadas se tornaram cotidianas, várias vezes ao dia, e voltei a senti-lo perto de mim outra vez. (obrigado, tecnologia)
hoje de manhã acordei com uma mensagem dele enviando uma memória que o facebook resgatou de 2014. se trata de um texto que escrevi no natal daquele mesmo ano, confiram:
mesmo estando longe, você se faz mais perto do que qualquer pessoa que vive colada em mim. qualquer espera ou adaptação de horário vale a pena se for pra bater 20 minutos de papo contigo pelo skype. e esse amor é tão foda, mas tão foda, que pela primeira vez na vida me senti apixonado por um amigo, sem qualquer segunda intenção ou questionamentos imbecis.
eu te disse, na primeira semana que convivemos, que você seria meu melhor amigo. e você fez o possível e o impossível pra nunca me deixar ter dúvidas disso, porque quando existe amor de verdade, o impossível é um pretexto de quem não tem coragem de correr atrás.
eu queria muito que todas as pessoas do mundo sentissem o que eu sinto por você; que todas as amizades fossem apaixonadas; que todas as badalações não tivessem a menor graça, pois colocar as pernas pro alto e falar sobre sonhos é melhor do que estar em qualquer lugar.
obrigado por não me fazer sentir a mínima falta de você em 2014. falta, nunca; saudade, every fucking day. saudade eu sinto do meu gato quando passo um dia longe dele; da minha sobrinha quando ela passa muito tempo sem me visitar. mas sentir falta é manter-se distante, e isso você nunca fez.
eu te amo, meu querido. e você é uma daquelas poucas coisas da vida que vou morrer dizendo "valeu por ter vivido."
não tinha a menor lembrança de ter enviado tais palavras a ele, mas fiquei bastante emocionado quando li novamente. porque comprova que dez anos se passaram e absolutamente nada mudou. muito pelo contrário, amadurecemos nossa amizade com muitas discussões tensas, porém sem nunca perder o respeito que sentimos um pelo outro.
vivemos num mundo tão platônico, tão utópico em termos amorosos, que acho de grande utilidade publicar esta carta virtual enviada há exatos 3650 dias. meu professor de espiritualidade vive dizendo que nossos grandes amores são nossas maiores amizades, desvestidas de intenções sexuais. por isso, em vez de desperdiçarmos a vida em busca do par conjugal perfeito, valorizemos os amores profundos que estão do nosso lado diariamente, estejam eles dentro da nossa família biológica, no trabalho, na faculdade ou até mesmo vindos da época da escola. não há nada mais verdadeiro do que a tão famosa frase família é quem a gente escolhe ter por perto.
meu querido amigo, continuo te amando do mesmo jeito de sempre e só não digo que amo mais porque acredito que exista um limite, caso contrário se tornaria doentio. mas se tu voltar a morar no brasil um dia, com certeza morrerei doente de felicidade.
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Olá a todos, muito provavelmente a ninguém.
Esse seria a minha fala de abertura em um podcast que pensei em criar há anos.
Nele eu falaria sobre coisas aleatórias e ideais ruins sobre assuntos variados, principalmente para não mais vomitar toda minha ignorância em cima de uma ou duas pessoas que se importavam de ouvir minhas besteiras.
Essa ideia, assim como tantas outras, nasceram natimortas. E quantas mais já foram assim? Quantas coisas eu deixei para depois e nunca as fiz?
Algo diferente me ocorreu em relação a escrever nesse blog. As vezes penso nele com ideias póstumas. Como se escrevesse para uma ou duas pessoas que algum dia chegassem aqui com algum mínimo interesse de ler qualquer coisa. Ou talvez escrevesse para mim mesmo em um futuro que não existirá, mas que eu poderia estar para ler o que pensei em tal dia ou hora. Isso fez sentido? Provavelmente não...
Pensando nisso, sinto que estou deixando algo escapar nessas palavras que escrevo aqui. Tento escrever muito em poesia, com uma poesia sofrível diga-se de passagem, mas ainda assim a forma mais fácil que encontrei de me expressar. Só que algo falta, e talvez eu precise ser direto para deixar claro o meu estado de espírito no momento presente.
Em toda minha vida eu venho caindo... caio em um abismo sem fim. Dez anos atrás eu caia em uma escuridão, e de repente a vida, sem merecimento me presentou com um relacionamento. Eu não valorizei esse relacionamento no início, mas aos poucos eu, que não tinha nada, fui construindo uma base nele, um lugar que, surpreendentemente eu poderia voltar todo dia. Eu ainda caia, mas dessa vez por alguns momentos eu poderia me apoiar sobre algo que não me deixasse com a sensação de desamparo, o tempo todo.
Talvez algum dia eu consiga dissecar tudo o que ocorreu ou deixou de ocorrer nessa relação. O fato agora é que depois de quase 8 anos eu não era mais suficiente para ela. Esse talvez foi o fato principal, mas eu não havia me permitido encara-lo diretamente. E agora, olhando para ele, eu tenho tantas e tantas outras considerações sobre tudo.
Nos últimos dias, acho que nos últimos dias apenas, não sei, nos últimos meses (?) por conta da minha tentativa de mudança de carreira e falta de auto estima de sempre, eu vinha me sentido cada vez menos em relação ao mundo, eu me lembro de olhar para as pessoas da faculdade, anos mais jovens que eu, e não me sentir digno de nada com elas, amizades, romances, companheirismos. E eu lembro de me surpreender todo dia com a ideia de que eu voltava para a casa, voltava para uma pessoa tão melhor pessoa que todos e qualquer um deles. E que ela havia me escolhido. Que todo dia ele me escolhia.
Eu não havia pensando nisso até então, como estar com alguém é uma escolha diária. Ou será que já havia? Não sei ao certo, minha memória falha, o tempo todo.
Pois bem, mas mesmo eu sendo uma pessoa tão desprovida de quase qualquer coisa interessante, por algum motivo ela me escolheu todos os dias. Até não escolher mais.
Acho que ela, assim como eu, era um pouco covarde, pois ela foi saindo aos poucos da ‘nossa vida’ ao invés de cortar os laços dignamente. Como isso? Se aproximando de novas pessoas, de novos mundos, enquanto ainda estava comigo. Para mim até hoje é difícil acreditar que fui traído por ela. Principalmente por achar que ela era tão diferente das outras pessoas. E ela era mesmo... no meio de tanta gente, tanta coisa sem cor, era nela que eu encontrava algo que ressoava minha alma. O que eu mais gostava da relação era a sinceridade com tudo, ou pelo o menos eu pensava. Bem... somos humanos, não dá para ser perfeito em nada. Mas, acho... pelo o menos tentávamos, acho...
Por um lado, ela disse-me que o fato de eu não a valorizar tanto, ser tão negligente foi o que a levou a agir da forma como agia nos últimos meses. E durante um tempo eu acreditei nisso, mas aos poucos fui percebendo que, independente de como eu fosse, em algum momento da vida ela iria me deixar. Pois não foi minha negligência que a fez ir embora, obviamente apressou alguma coisa, deu algum motivo e alguma justificativa, mas o fato dela está chegando perto dos 30 anos sem nunca ter se relacionado mais intimamente com outras pessoas além de mim pesou bem mais, o fato de ela ter amigas que viviam isso talvez pesou bem mais, o fato de ela encontrar outros caras dispostos a satisfazer as suas fantasias pesou bem mais. Tudo isso pesou bem mais do que esses oito anos, pesou bem mais que eu.
E... é tão estranho escrever isso, pois eu sempre imaginei o fim, de alguma forma, mas não assim, com algum de nós dois saindo pela porta de trás dessa relação.
Meus únicos pesadelos nesses últimos anos tinham apenas um ‘motivo’: estar em uma situação em que não conseguia resolver por mim mesmo, estando a mercê de forças contra as quais eu não poderia ir contra.
Como eu sentia alívio ao acordar e ver que tudo aquilo não passou de um pesadelo.
E como... durante esses últimos dias, eu quis acordar e achar que tudo o que acontecia era um sonho ruim. Mas, já havia forças contra as quais eu não podia lutar, e a maior delas era o não desejo dela de ficar.
Bem... eu não sei o que espero ao escrever isso. Não sei nem mesmo se o que penso é de fato coerente, mas senti que não havia endereçado tudo da forma como eu deveria até agora. E ainda falta mais, falta tanto...
E, de novo, falando em falta, eu preciso lidar com o fato de que, no fundo, em algum momento eu não seria suficiente. Agora, daqui um ano e meio, daqui a três anos. Eu não fui o suficiente. E, de fato... quando eu me senti suficiente?
Agora... preciso lidar com o fato de que caio de novo sem nenhum apoio, sem nenhum lar para voltar.
Por um lado entendo que criar um lar nas pessoas é uma aposta quase furada, pois as coisas podem mudar a qualquer momento. Mas, por outro, eu penso “e daí? se duas almas se amam porque não podem depender uma da outra?”. Sinto que o problema não é a dependência no outro, mas o fato de que, para as paixões humanas, talvez nada seja o suficiente, e o amor acabe. Não sei o que digo, esse é o tipo de coisa que sei antes de pensar, por isso não consigo no momento pensar em argumentos tão... tão... sei lá, factíveis. Principalmente porque agora vivemos em uma era tão egoísta, em uma era onde a busca de prazer é priorizada, “meus desejos, eu em primeiro lugar” e pouco ou nada se fala sobre sacrifício, sobre doação a um outro.
Serei eu um romântico ingênuo?
Será esse um problema? O problema?
Bem... obviamente, não fui nem nunca serei perfeito. Cometi alguns e tantos erros. Mas, a ideia que nunca seria suficiente me ajudou a entender muitas outras coisas.
Por um lado, meus erros não importariam tanto, assim, infelizmente, como minhas qualidades e acertos, pois era uma questão de tempo. Por outro, será então que nunca serei suficiente, a despeito do que fizer?
Em meio a tantas questões e dúvidas eu penso se não teria quer ser apenas suficiente para mim mesmo?
Sim... de fato eu mesmo não gosto de mim. De fato... me detesto!
Como alguém poderia gostar de mim assim?
Eu não sei... eu não sei...
Como ela passou tantos anos comigo, mesmo sendo quem sou?
Esse é um ponto central que terei que voltar depois, mais e mais...
De todo modo, sinto como se tivesse um buraco enorme em minha alma, que ela ajudou a tamponar por tanto tempo. E quando ela se foi levou o que cobria e deixou-o aberto. E agora ele sangra, de novo.
E de novo tenho 17 anos. De novo me sinto sozinho, sem lugar no mundo. Olho para as coisas, para as pessoas e não me sinto, não me vejo ressoar em nada, não tenho nada ou ninguém para me reconhecer no mundo, nem eu mesmo.
De novo, tudo e absolutamente tudo é cinza.
Por um lado eu sei o que tudo isso significa. Eu também tenho algo que precisaria fazer mais cedo ou mais tarde.
Mas será? Talvez?
Escrever essas palavras não me fez me sentir melhor.
Mas tentei ser o mais verdadeiro possível para que você não esqueça o que você realmente sentiu naqueles tempo.
Seu idiota!
04/07/23 - 20:38
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“Toda noite antes de dormir, eu fecho os olhos e fico pensando em uma série de coisas. Viro de um lado para o outro e nada do sono vir. Penso em tantas coisas… Na falta que meu pai me faz, da saudade que eu sinto da minha mãe… Eu só queria deitar e poder descansar. Estou tão cansada. Queria tirar esse peso que carrego, deixar tudo de ruim no passado e seguir em frente. Tem vezes que eu me animo, mas logo eu já estou com aquele pensamento negativo de que tudo vai dar errado e desisto. Desisto mais uma vez. Parece um ciclo vicioso em que eu perdi o controle e que hoje me domina por completo. Mesmo depois de ter procurado ajuda e estar fazendo terapia em grupo. Eu sinto tanto medo. Medo de nunca ser boa o suficiente e de não conseguir ficar bem mentalmente e emocionalmente. Eu só quero tomar as rédeas da minha vida e conseguir fazer as coisas sozinha, sem precisar de ninguém. Só isso. Por que parece ser tão difícil? Eu não sei. Não sei como deixei as coisas chegarem a esse ponto. Mas também sei que a culpa não foi só minha. Olho-me no espelho e não consigo me reconhecer. Sinto-me perdida. Não me sinto fazendo parte de nada. É tudo tão confuso. Eu sou confusa. A vida me deu várias alternativas, mas acabo sempre escolhendo a pior. Vai entender. Preciso pensar antes de escolher, de falar… Contar até dez ou até mil, se caso precisar. Não posso deixar me abater. Já disse uma vez e preciso repetir, para ver se assim entra na minha cabeça: “A caminhada é longa e eu vou fazer dela bela, com caminhos mais floridos e cheios de vida”. Acho que vou escrever essa frase na parede do meu quarto. Acordar e lê-la todos os dias, para me animar e seguir em frente. Estou precisando de um incentivo e essa é uma boa ideia. Já é um começo. Um passo de cada vez, não é mesmo?”
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Capítulo 4.1 - Mutação
A luz fluindo do teto atingia suas pálpebras. Pouco antes de abrir os olhos, parecia que o mundo inteiro estava vermelho. Os brilhantes olhos azul-celeste que estavam presos sob os longos cílios foram revelados. A primeira coisa que apareceu foi um peitoral preto, o queixo e os antebraços do gigante sólido.
Eu já vi o corpo dele tão de perto sob uma luz forte?
Ele costumava pensar que era uma pedra quando o tocava. Uma superfície diferente de rochas reais que tem suas próprias características únicas. O que aconteceu ontem à noite não foi um sonho, os músculos e o buraco dolorido estavam lhe dizendo.
"Ugh… Nós vamos…”
Jake limpou a garganta seca e passou a mão em sua testa e olhos. Achou que seria bom lavar o rosto e beber água para aliviar a secura.
[ Você começou a se mover novamente.]
“… Você estava acordado? "
Era difícil determinar se o ser sem rosto estava dormindo ou não apenas olhando para ele. Em primeiro lugar, não estava claro se ele estava dormindo. Kashan respondeu à pergunta de Jake brevemente.
[Sim.]
Kashan deixou Jake estremecer enquanto tentava sair de seus braços. Depois de ser libertado dos braços do gigante, o humano rastejou até a fonte e bebeu água. Era inevitável rastejar pois não havia força nas pernas para se levantar.
"Está tudo bem, mas eu gostaria que nós fizéssemos num lugar seco ..."
Jake disse, tomando um gole da água e expirando em voz alta como se estivesse fria. Se você começar a dizer o que quer, não haverá limite, mas é verdade que houve alguns arrependimentos porque não era uma civilização feita para humanos.
“… ”
Jake ficou perto da água e estava perdido em pensamentos. Depois que saiu do pântano de desejos e voltou à sua sanidade, uma sensação de vergonha e dúvida veio tardiamente. No entanto, passou a fase em que não conseguia se controlar e gritava de raiva por causa do ressentimento de perder o controle e dormir com o Termo, como há dez dias atrás, mas dessa vez teve um olhar calmo com a situação. A única coisa que restou foi aceitar a realidade e tentar se adaptar às mudanças.
Goste ou não, eu tenho que viver neste planeta, e se eu não me relacionar com ele, eu perderei minha humanidade remanescente devido à frustração sexual.
Agora, era estranho questionar a humanidade e a razão. Jake ainda tinha consciência de que era um ser humano. Depois de lavar o rosto e o corpo, ele estendeu a mão para Kashan, que estava sentado na areia, e disse:
“O momento de reflexão já acabou? Me leva de volta.”
[Eu vou fazer isso.]
Kashan segurou Jake e então escalou o penhasco. Ele se sentiu um pouco deprimido ao ver o vasto campo arenoso recuar gradualmente. Estava apenas voltando para onde estava, mas o espaço que ele estava prestes a se aproximar parecia estranho. Parecia diferente de estar preso naquele espaço isolado. Foi mais uma reação cética ao fato de que tinha que mudar.
Demorou um pouco para aceitar isso emocionalmente, por mais que pensasse de que precisava se adaptar para sobreviver. Ele viveu toda a sua vida como ser humano, e esses anos nunca foram curtos. Era mais doloroso do que pensava se tornar um ser capaz de desempenhar funções que os humanos comuns não podiam fazer, enquanto todos os mundos aos quais eles pertenciam estavam mudando.
"Você vai sair de novo hoje?"
[Sim. Se a fonte de luz for inclinada um pouco mais, ela se apagará.]
"Você pode me dizer para onde está indo? Faz muito tempo que estou me perguntando."
Jake, que chegou em segurança à entrada da caverna onde morava, sentou-se na cama e fez uma pergunta a Kashan. Há tantas coisas que ele precisava saber, já que decidiu viver neste planeta. Ao ouvir a pergunta de Jake, Kashan respondeu sucintamente, pegou a comida e a derramou na cama.
[Vou fazer atividades de produção. Eu sou o dono da terra, então não posso negligenciar minhas responsabilidades.]
"Você sempre diz que é o proprietário de terras. Que tipo de trabalho ou posição é essa? Você é, tipo, um rei neste planeta?"
[Rei? O dono das terras é o proprietário dos terrenos. Uma entidade que realmente possui um determinado território.]
Pelo menos não parece um lugar onde ocorre uma monarquia. A rigor, as conversas com ele não eram conduzidas verbalmente, mas sim uma meia telepatia. Em vez de entender a palavra em si, o significado foi transmitido, mas o gigante não conhecia o conceito de rei.
“É ótimo ter esse terreno? Sim, terras são importantes, claro ..”
Jake murmurou, alisando a barba. Era improvável que bens e imóveis fossem negociados com documentos neste planeta sem texto. Ao ouvir a pergunta de Jake, Kashan respondeu como se fosse um tanto estranho.
[Humanos não lutam por território? Possuir terras é muito importante. Indivíduos sem terras morrem mais cedo ou mais tarde.]
"Bem, sim, os humanos lutam por território também. Mas eu não entendo por que um indivíduo pode morrer sem uma terra. É uma espécie cuja vida útil é encurtada se não houver um terreno de sua propriedade? ”
Olhando para o fato de que eles mobilizaram o exército para lutar contra as criaturas Wonju na selva, certamente era verdade que a terra era a base de existência da vida. As histórias humanas mais complexas agora são inúteis para explicar e ele não tem nenhum domínio político ou histórico, Jake fez outra pergunta em vez de falar sobre a humanidade.
[Os Termos são uma espécie que não conseguem sobreviver sem fontes de calor. Este vasto planeta tem o problema de ser muito frio à noite. Portanto, cada indivíduo deve ocupar uma boa terra onde possa sobreviver. Como esta caverna.]
"É definitivamente frio à noite ... É estranho, que se você não tiver fontes de calor, você pode morrer."
[Os humanos podem sobreviver sem calor? Acho que é ainda mais estranho. Felizmente, existem muitas fontes de calor e cavernas nesta terra. É por isso que você pode escolher qualquer lugar para passar a noite. Você também pode passar uma longa noite fora. Mas se você fizer isso, seu corpo esfriará e pode morrer em breve.]
“Pelo menos você tem uma caverna deste tamanho... Você não vai morrer, não é? É uma coisa boa."
Em primeiro lugar, estamos no mesmo barco. Jake disse secamente. O Termo respondeu com um som crepitante, como se ele estivesse certo.
[Sim, eu tenho muitas terras... Eu empresto a terra para os escravos da produção e eles fazem o trabalho para mim. Eles desenterram todos os tipos de gemas e pedras do solo.]
"É assim mesmo? Então parece que os escravos da produção vão morrer se você expulsá-los. ”
[Quando não há necessidade, eu digo para irem embora. Afinal, eles são tão fracos que nem conseguiriam ocupar essas terras sozinhos. Então estão trabalhando aqui para sobreviverem, já que morreriam se não estivessem aqui. Agora você vê o quão imprudente você foi?]
"Na verdade... eu não sei. Sim, eu vejo que eles são mais fracos do que você. E ... eu não acho que foram amigáveis. Eles são pessoas inferiores que não podem se comunicar?"
[Você fez um som na frente deles.]
O ronronar ficou mais baixo. Jake sentiu que ele estava aborrecido, mas não sabia de mais nada para acalmá-lo, então ficou quieto.
[Eles são seres vivos que não têm nenhum poder e nenhuma terra. E quando você falou na frente deles, você mostrou que podia se comunicar conosco... Eles sabiam que eu iria matá-los se tocassem em você, mas de alguma forma eles teriam tentado espalhar sua prole através de você.]
"Isso parece terrível."
Ao ouvir isso, Jake franziu o rosto como se estivesse ofendido. Mesmo tendo intuição de que se tratava de uma situação perigosa, ficou ainda mais insatisfeito quando descobriu mais a respeito. Naquela dia, ele sentiu que poderia ser estuprado por aqueles Termos se permanecesse ali.
[Portanto, não se aproxime de outras entidades de forma imprudente. Não estou com pressa... Você tem um terreno, tem um lugar para dormir, e pode assumir a responsabilidade por si mesmo. Mas eles são inferiores, e se você procriar, eles o deixarão em paz.]
"Isso é bastante claro. Tudo bem, então você não precisa me dizer mais."
Achou que o jeito de Kashan era bem mesquinho e também cruel, mas era difícil pensar que havia criatura ainda pior. Jake, que conseguiu conter o suspiro de "que assunto é esse?", mudou de assunto.
“Então, onde você consegue esses alimentos? Eu como a mesma coisa todos os dias... Na verdade estou ficando um pouco farto. Como você sabia que eu poderia comer isso se você nunca conheceu um ser humano? "
[Isto é, se você cavar as tocas das toupeiras, encontrará uma pilha de plantas recolhidas por elas. Os escravos da produção estão surpreendentemente procurando por elas. Quando conheci outros proprietários de terras, eles me ensinaram. As espécies, como os comerciantes, são compostos de elementos semelhantes às toupeiras e têm características parecidas. Foi bem preciso, eu descobri quando dei a você alguns pedaços.]
“Se ao menos você tivesse me perguntado... Não, não fazia sentido. Você também se esforçou muito. ”
Jake ficou envergonhado e mordeu as raízes das plantas que qualquer toupeira do planeta alienígena teria colhido com força. Ele se perguntou se seria mais delicioso se assasse no fogo aquelas plantas que tinham uma textura um tanto seca.
“Posso acender fogo? Prometo que vou acender fora da caverna... Você não tem uma tigela? Acho que nunca vi você comer nisso assim como eu. Não tenho nada para fazer quando você está lá fora. Se você me permitir, cuidarei de fazer essas e outras coisas de que preciso. "
[faça o que você quiser. Não importa o que você faça, desde que não pule do penhasco. Só não faça nada perigoso.]
Kashan permitiu o uso de fogo de boa vontade. A partir do momento em que reconheceu que era um lugar para morar, não para sair da caverna, os olhos de Jake começaram a ficar diferentes de antes, e ele sabia que seria um desafio difícil, não importava o que fizesse. Ainda assim, foi uma sorte que Kashan respondeu às perguntas sem mostrar sinais de aborrecimento, usando uma linguagem amigável e gentil. Quando Jake parou de falar, ainda houve silêncio. Achou que ele fosse sair da caverna depois que a conversa acabasse, então tentou pensar em mais alguma coisa para perguntar. Jake, que esfregava o queixo habitualmente, lembrou-se de algo pela sensação da barba tocando sua mão e voltou a falar com ele.
“Você tem uma faca? É frustrante porque não consigo me barbear... Este é um pedido muito extravagante? ”
[Não, mas tentarei negociá-la se for preciso.]
“Negociar? Você sabe que uma faca é mais do que isso... ”
[Tenha em mente que não somos uma raça diferente do que você pensa. Se for uma categoria de ferramentas simples, provavelmente podemos compartilhar uns com os outros... Claro, os Termos não usam facas. No entanto, outros proprietários de terras podem ter. É algo que pode ser negociado.]
Então sim. Essas criaturas sólidas nem mesmo usam facas em batalha e não devem cortar coisas com muita precisão. Além disso, não é o único reprodutor, é? Jake pensou que não poderia encontrar outras espécies reprodutoras já que também estava proibido de encontrar os escravos de produção. Isso era pedir muito. Era bom parar de negociar quando o assunto era desconhecido.
“Obrigado. De qualquer forma, você está fazendo negócios para mim, não é?”
[Está certo. Se você precisar de alguma coisa, fale. Eu vou tentar conseguir o tanto quanto puder.]
“Por enquanto, não consigo pensar em mais nada. Na verdade, estou um pouco surpreso. Eu apenas pensei que você fosse um monstro silencioso e violento. "
Não parecia familiar para ele poder ter uma conversa normal e longa com o Termo. Enquanto Jake confessa a verdade sobre suas primeiras impressões, Kashan rosnou em simpatia.
[Igual a mim quando pensei que os humanos eram criaturas perversas e inconstantes quando tinham a chance ... Não, eu não mudei de ideia em tudo. Você é mais complexo do que nós.]
"Sério? Eu não acho que somos tão cruéis ... Você é mais alto do que eu, mais forte do que eu, e pode me matar quando quiser, não é ? Portanto, temos que ser agressivos.”
[Isso é estranho. Normalmente, se você tem medo, não agirá para provocar o objeto.]
“Você não conhece o ditado que diz que um rato encurralado também morde um gato ... . Se você tem medo a ponto de ficar mentalmente incapacitado, você agirá de forma imprudente. ”
[Isso não é estúpido?]
“… Não tenho intenção de negar. Eu sei, os humanos são tolos.”
Jake respondeu sombriamente à pergunta de Kashan. Não era porque ele simplesmente sentia que estava sendo criticado por suas ações. O que acontece é que ele perdeu toda a esperança na raça humana e não tinha mais a sensação de pertencer a ela, se sentiu muito solitário.
[Mas eu acho isso interessante. Porque os Termos são apenas concorrentes inúteis. Já que não podemos ser mais do que companheiros um do outro, posso dizer que prefiro os humanos.]
"Eu não queria dizer isso como um consolo, mas obrigado de qualquer maneira."
Jake foi tomado por uma sensação indescritível enquanto falava com ele. A maneira como ele fala não era de humano para humano e, em algum ponto, parecia até uma pedra falante. Como os humanos consideravam o contexto da conversa, pois mudavam o humor dependendo do assunto, mas as vezes a voz de Kashan não era sofisticada, pois não considerava os sentimentos da outra pessoa enquanto falava. Em vez de ser desagradável, estava mais próximo de uma sensação estranha. Em primeiro lugar, metade da comunicação já não era conversa. Kashan estava rosnando como uma besta do início ao fim.
Ainda assim, uma leve sensação de alívio agitou seu coração quando descobriu que ele estava fazendo um esforço para ser amigável e não hostil com ele. Quando foi deixado sozinho como um estranho, sem pertencer a nenhum lugar, foi reconfortante saber que estavam na mesma sintonia.
Foi a ação dos hormônios entrelaçados com a situação desesperadora que tentava encontrar o lado positivo do enorme corpo alienígena, apesar de sua estranheza. Infelizmente ou felizmente, Jake não sabia disso. Mesmo neste momento em que estavam conversando, era uma mudança que estava ocorrendo dentro de seu corpo. O novo órgão, que se tornou um parasita , tentava constantemente manipular as ideias e a mentalidade de Jake para fazê-lo sentir-se positivo por ser sexualmente atraído por Kashan regularmente.
"Você tem que ir agora?"
[Sim. Volto quando o sol se pôr. Vou tentar trazer a faca que você pediu.]
“… Ok. Tenha uma boa viagem."
O gigante encerrou a conversa e saiu da caverna. Ele pensou por um momento se deveria segui-lo e se despedir dele, mas isso parecia um pouco exagerado, então Jake decidiu ficar quieto. A outra pessoa não é humana, mas foi muito engraçado continuar a tratá-la como um ser humano. Ele não sorriu ou ficou com raiva mesmo quando olhou para seu rosto, e ele nem mesmo acenou com a cabeça. Portanto, não havia razão para ele tentar o caminho humano.
De repente ele sentiu repulsa pois se fizesse isso pareceria um ser humano que estava tentando agradar seu parceiro. Embora ele até tenha feito uma promessa de sobreviver misturando seu corpo e ajudando na reprodução, era em um nível diferente ser parceiro dele. Jake não pensava nele tão próximo assim ainda, em vez disso, pensava nele como um companheiro estranho.
É um companheirismo, próximo a uma relação simbiótica, em que nós dois marchamos sozinhos para um lugar distante e só podemos chegar com segurança ao seu destino ajudando um ao outro. Observando a sombra do gigante desaparecer na entrada da caverna, Jake não conseguiu esconder sua mente perturbada e se levantou como se fosse segui-lo a qualquer momento, e então se sentou novamente. Teve que se acostumar a ficar sozinho, e sua nova vida há muito havia começado.
*
CONTINUA...
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CAPÍTULO XVII
Capítulo XVI<<
...................................
Dia seguinte..
O céu azul e o sol brilhando deixou a decoração do casamento ainda mais bonita. Casar na praia era um dos meus sonhos, e mesmo que isso não fizesse parte do plano, a garota com quem eu convivi nos últimos meses convenceu seus pais para que a cerimônia, e consequentemente a festa fosse a beira-mar. Não era a praia do Caribe, mas ainda sim estávamos de frente para o oceano, a poucos quilômetros de onde morávamos.
Pegamos o trem de madrugada com destino à praia, conseguindo contemplar o nascer do sol quando chegamos até a pousada que hospedaria nossas famílias e os recém-casados deste dia.
Logo após estar pronto, caminhei até onde seria o evento e fiquei surpreso ao ver como a decoração estava incrível. Os arranjos de flores azuis claras com brancas davam um toque a mais na paisagem. O caminho até o altar era feito de conchas grandes espalhadas pela superfície arenosa, estando melhor do que havia imaginado.
Os convidados chegavam e vinham até mim, dando-me os parabéns pela conquista. Minha mãe conversava com os parentes vindo de longe, contando pela milésima vez a minha história de “amor” com S/N, sem tirar o sorriso do rosto. Ver toda aquela gente reunida me causou um certo incômodo. Não imaginei que uma ideia tida de madrugada em meu quarto daria certo do jeito que deu. E hoje, consigo visualizar o tanto de pessoas envolvidas por causa de uma mentira em prol da minha felicidade.
- Ei, você está bem? - perguntou preocupado, provavelmente pelo fato de eu estar olhando atentamente cada um que se sentava nas cadeiras, dispostas na areia.
- Tem muita gente aqui, Liam.. - respondi receoso. - Mentir para todas essas pessoas não era minha intenção.
- Hoje não é dia de arrependimento, Zayn. Você sabe que não pode botar tudo a perder agora, não sabe?
- Eu sei, mas a culpa que eu não senti durante meses está me corroendo nesse exato momento. - falei em um tom nervoso.
- Se acalma, cara. Isso tudo vai acabar logo logo. E outra, você e a S/A estão se dando tão bem. Usa isso ao seu favor. Você mesmo me disse que acha que seu coração é dela, então o entregue hoje. Esqueça dessa mentira e encare a situação como o verdadeiro casamento que você sempre quis. Sinta todas as emoções que a cerimônia tem a oferecer, porque eu sei que no fundo, esse casamento realmente aconteceu pela força de algo maior que sentem um pelo outro. - era incrível como as palavras de Liam conseguiam me tranquilizar em questão de segundos. Tudo o que ele diz se encaixa como as peças de um quebra cabeça e clareia os meus pensamentos. E dessa vez, meu amigo nunca esteve tão certo em relação ao que eu sinto em toda a sua vida.
- Nem sei como te agradecer. - sorri e ele me abraçou forte. - Obrigado por tudo!
- Que isso, cara. Irmão é para essas coisas. - nosso momento íntimo foi interrompido pelos gritos de Chloe, vindos da pousada em que estávamos hospedados.
- Pessoal, a noiva está vindo! - a frase dita pela garota fez a culpa sentida por mim desaparecer. Arrumei minha postura e de longe conseguia ver um pontinho branco chegando.
A música tema se iniciou ao som de violinos, fazendo com que todos se levantasse. S/N estava deslumbrante. Seu vestido era exatamente do jeito que tinha descrito para mim. Manga fina três quartos, saia de seda com uma fenda ao lado, para que uma de suas lindas pernas ficassem á mostra, e a parte de cima era revestida com brilho, muito brilho, deixando-a dez vezes mais perfeita.
Parte de seu cabelo estava solto, com alguns cachos á vista e a outra presa, em uma espécie de trança. O buquê em suas mãos combinava com a decoração e o sorriso tímido estampado em seu rosto me deixou completamente perdido.
N/P beijou a testa de sua filha e entregou a garota para mim, dando-me um abraço carinhoso.
- Estou te entregando meu maior tesouro. - disse sorrindo e eu olhei para minha noiva, confirmando o que meu sogro havia dito. - Cuide bem dela, por favor. - concordei com a cabeça e ele caminhou para o seu lugar.
Meus olhos foram instantemente para a princesa ao meu lado. Peguei sua mão com delicadeza e depositei um beijo calmo na parte de cima, podendo ver um sorriso fraco se formar em seus lábios.
- Você é a mulher mais linda que eu já vi em toda minha vida!
- Para, Zayn. - disse sem graça desviando o olhar. - Você parece um príncipe vestido desse jeito..- seus olhos se encontraram com o meus no instante em que ela voltou a atenção ao meu rosto. Para mim, tudo o que vivemos no passado se tornou irrelevante, e única coisa que importava agora era aproveitar cada instante ao seu lado.
O sol pareceu estar nos observando, pois quando as alianças chegaram ele começou a se pôr. Os tons leves de laranja, amarelo e cor de rosa espalhados pelo céu certamente eram os convidados desta celebração improvável. As luzes naturais deixaram tudo mais bonito, inclusive S/N. E eu senti uma sensação boa preencher meu interior, assim que as palavras sábias do padre eram ditas calmamente por ele.
- Bom, vocês fizeram votos?
- Sim! - respondo rapidamente e S/N me olha estranho enquanto tiro meu celular do bolso. - Antes de tudo, quero dizer a todos que fiz isso ontem à noite, com um pouco de sono. Então se nada do que eu ler fizer sentido, apenas desconsiderem. - disse com o microfone em mãos, tirando risadas das pessoas ao nosso redor. Respirei fundo e olhei diretamente para a mulher a minha frente, esperando ansiosamente pelas palavras escolhidas por mim. - Oi! - disse iniciando a leitura e olhei para ela sorrindo. - Sei que havíamos combinado de não fazermos votos, mas eu precisava dizer algumas coisas antes de te receber como minha esposa. - ela sorriu fraco e direcionou toda sua concentração para minha pessoa. - Nossa história começou há exatamente 28 anos atrás, quando nossas mães souberam que estavam grávidas e sonhavam com esse dia. Talvez tenhamos desapontado-as com as diversas brigas que tivemos ao longo dos anos e provavelmente a esperança desse casamento ocorrer nem fazia mais parte do plano de vida delas, e muito menos do nosso. - S/N, assim como eu e os convidados, rimos pela última frase lida por mim. - Você, mais do que ninguém, sabe a dificuldade que foi para chegarmos até aqui. Passamos por momentos em que desistir era a única opção, mas juntos conseguimos conquistar mais do que imaginávamos. - dei um sorriso singelo, e um pouco tímido, me preparando para a próxima parte do texto. A mais reveladora delas. - Hoje quero te agradecer pelos momentos bons que vivemos ao longo do tempo. Momentos estes os quais levarei comigo para sempre. Obrigado por me ensinar a cozinhar e saber escolher um bom vinho. Obrigado por assistir o mesmo episódio das minhas séries favoritas mais de cinco vezes. Obrigado por me fazer enxergar a garota incrível que você é, em especial obrigado por me permitir conhecer a S/N, a garota que fez com que eu me apaixonasse em pouquíssimo tempo. E só ela sabe que esse tempo foi realmente curto. Nunca, em hipótese alguma, achei que diria isso, mas sim, eu estou apaixonado por você. E não quero que nada nos separe, nem mesmo promessas vazias que fizemos há muito tempo, naquela quadra de basquete em nosso bairro. - S/N riu fraco quando entendeu que o meu ‘muito tempo’ foi apenas alguns meses atrás. - Demorei muito para compreender, mas hoje sei que meu coração é inteiramente seu. - bloqueei o celular e observei algumas lágrimas caírem em seu rosto, conseguindo finalmente surpreender a garota de forma positiva.
S/N limpou os olhos delicadamente com o polegar direito, a fim de não estragar sua maquiagem e pegou o microfone da minha mão.
- Achou que somente você havia desrespeitado nosso combinado? - questionou rindo e eu sorri nervoso. - Ao contrário de você, eu não escrevi, mas pensei muito e consegui elaborar um texto que expressasse meus sentimentos no dia de hoje. - S/N deu um suspiro rápido com olhos fechados e iniciou o discurso. -Bom, acho que a palavra que melhor nos define é improbabilidade. Tudo o que vivemos nesse período nunca passou pela minha cabeça. E estar aqui, vestida de branco, com as pessoas mais importantes de nossas vidas nos olhando, só comprova o que eu disse no começo. Deixei a rivalidade de lado naquele jantar que tivemos, que por sinal, tem um lugar definido no meu coração. A partir dele, passei a te olhar com outros olhos e entendi que tudo o que aconteceu entre nós dois teve algum propósito. O passado tenebroso em que vivemos passou a ser esquecido por mim quando descobri que toda aquela raiva que sentia por você, era simplesmente amor. E tenho certeza que foi ele que nos uniu e nos deu força para seguirmos de cabeça erguida. - ela lançou um sorriso que me desmontou por inteiro. O sentimento sincero que sentia por essa mulher certamente sairia nas fotos tiradas pelo fotógrafo, mostrando minha expressão apaixonada. - Queria te pedir uma coisa antes do decreto final, que somente você entenderá. - a garota riu fraco, deixando-me curioso. - Hoje, eu quero esquecer tudo o que planejamos. Quero viver intensamente esse momento ao seu lado e lembrar de nossas responsabilidades depois que chegarmos em casa. Sei que estávamos loucos para que o casamento chegasse, mas hoje, eu não quero que o tempo passe. Quero apenas curtir cada instante com você, para que no futuro, eu me recorde o quão bom foi essa experiência. E para finalizar, queria que soubesse que estou pronta para dizer na frente de todo mundo, que eu te amo! - agora foi a minha vez de chorar. Era difícil alguém me emocionar, mas S/N conseguiu. Ouvir seu ‘eu te amo’ aliviou meu coração e a vontade de beijá-la gritava em meu peito.
O padre prosseguiu a cerimônia, abençoou as alianças, assim como a nossa união, e por fim falou a frase que eu tanto queria escutar.
- Pode beijar a noiva! - e assim, depois de tanta espera, eu e S/N finalmente nos beijamos.
Nossos lábios se encontraram de maneira delicada mas ao mesmo tempo cheios de paixão. Sentir sua boca macia em contato com a minha despertou-me sensações que nunca sentira em toda minha vida. O beijo se encaixou perfeitamente, assim como nossas almas, que se conectaram com aquela ação extraordinária. Ansiávamos por isso desde quando começamos a morar juntos. E a medida que o tempo passava, o desejo de senti-la aumentava cada vez mais dentro de mim. A intensidade do beijo resultou em gritos dos convidados, fato que não mereceu total atenção, já que estava em outro mundo beijando S/N pela primeira vez.
- Nunca pensei que apenas beijaria meu esposo em cima do altar. - ela disse próximo ao meu ouvido assim que me abraçou.
- Estava louco para que esse momento chegasse.
- Eu também. - sorriu e beijou-me novamente, dessa vez, durando menos tempo.
{...}
A festa foi maravilhosa. Me diverti como nunca e dançar a valsa nupcial à luz do luar foi especial para mim. S/N e eu permanecemos na praia até o nascer do sol, sendo as únicas pessoas ainda na festa. Dessa forma, sentamos na areia e observávamos o astro nascer devagar. A bebida alcoólica que havia tomado durante a festa deixava o meu corpo lentamente, fazendo com que voltasse ao meu estado sóbrio. Senti S/N deitar sua cabeça em meu ombro e com calma juntou nossas mãos.
- Estamos casados, Zayn.. - sua voz saiu um pouco rouca por conta dos gritos que deu a noite toda, e eu sorri ao escutá-la.
- Estamos. - reafirmei seu comentário, olhando para a paisagem linda a nossa frente.
- Antes disso tudo acontecer, eu disse para mim mesma que faria questão de não lembrar desse casamento. Mas parece que eu nunca mais vou esquecer.
- E isso é bom? - perguntei olhando para ela, que levantou sua cabeça do meu ombro e respondeu minha pergunta com um sorriso, beijando-me inesperadamente.
Ficamos mais alguns minutos na praia, em silêncio, apenas curtindo aquele momento que pareceu ter sido especialmente para nós.
Somente quando o sol apareceu por completo que decidimos seguir para o quarto, de mãos dadas. Chegando lá, S/N tirou o vestido despreocupada e eu o que restou do meu paletó. O cansaço que sentíamos era tão grande que dormimos assim que deitamos na cama, renovando as energias que seriam gastas em nossa lua de mel.
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CONTINUA?
Ju
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Make it Right | Kim Seokjin | PT-BR
⇢ pairing: Seokjin x Reader.
⇢ genre: Fofo, triste, engraçado, me curou onde doía enquanto eu escrevia.
⇢ word count: 5.2K
⇢ warnings: Pode te levar a sonhar de olhos abertos.
⇢ versão em inglês: Make it Right (Eng)
Quando (Nos encontramos pela primeira vez)
Lembro muito bem como foi a primeira vez que nos encontramos, quer dizer que eu o encontrei.
Vovô colocou uma tigela de Jjajjangmyun, o cheiro era incrível, ele sorri para mim, tínhamos decidido fazer um mochilão gastronômico na Ásia dois anos atrás, para comemorar minha formatura do ensino fundamental e finalmente começamos ele semana passada em Yokohama Japão. Agora estávamos em Seul, Coreia, depois iríamos para Taipei, Taiwan.
-Quero que você aprenda a identificar as nuances, mesmo com comidas de sabor forte! Pronta Sol? - Ele levanta os hashis e eu levanto os meus – Vamos lá!
A espessura e textura do macarrão na Ásia era diferente, provavelmente por conta de como era preparado, a pasta de feijão preto tinham um sabor agridoce? Talvez por causa da carne vermelha misturada, nunca tinha comido um feijão que fosse doce...Minha análise é interrompida por um garoto desenhando em meu rosto.
Ele não estava desenhando literalmente no meu rosto, mas sim no vidro espelhado na minha frente, mais dois amigos o acompanhavam na travessura, ele desenha uma rosa, como aquela da Bela e a Fera. Poderíamos ser a versão invertida do conto de fadas, porque aquele garoto era tão lindo que nem mesmo se eu fosse remotamente bonita.... Ele para de desenhar e encara sua obra de arte, naquele momento parecia que ele conseguia enxergar através do espelho e podia ver meus olhos encarando o com um pedaço do macarrão fora da boca com pasta de feijão nos cantos dela, meu coração dá um solavanco e engasgo.
Vovô me dá um copo de água tento, tomar mas a tosse me impede, o senhor que cuidava do caixa levanta por causa do barulho que eu estava fazendo e acaba vendo os meninos, finalmente consigo beber um gole grande de água cessando minha quase morte. Quando olho para rua novamente, só a rosa ficou, o dono gritava na frente dos restaurantes coisas que não entendia, vovô dá tapinhas.
-Coma devagar Sol! Até parece eu quando conheci sua avó...- Termina rindo, minhas bochechas ardem como se tivesse fogo correndo debaixo da pele, era ridícula a ideia de me apaixonar à primeira vista, só tinha me encantado pela beleza do menino.
-O senhor sempre foi tão romântico assim vovô? - Ele faz que sim sorrindo – Uau, vovó é uma mulher de sorte! - Digo e volto a comer.
-Quem sabe aquele menino não pode ser sortudo também? - Ele não ia desistir, precisava distrair ele com alguma coisa que mudasse realmente o se foco.
-Nossa vovô, esse macarrão é realmente diferente, textura, sabor.... Como faz isso?
-Então durante o preparo da massa...
Quando (Nos conhecemos)
Dez anos depois
Entro no restaurante de Enrico, realmente ele tinha encontrado um belo ponto em Nova York para abri-lo, o aluguel daquela cobertura a duas quadras da Times Square deveria ser pelo menos um rim esquerdo!
O local era lindo uma parte era aberta e tinha UM LAGO ARTIFICIAL! Quem Enrico tinha matado para conseguir isso? A metri pede para me guiar até onde ele estava, só faço que sim, não consigo lembrar de como se fala em inglês, aquele lugar era um palácio, onde ele tinha aprendido tanto sobre design de interiores oriental?
Assim que me vê Enrico levanta da mesa e caminha até mim de braços abertos sorrindo, apresso o passo e o abraço, que saudade do meu amigo.
-Quem você matou para ter isso aqui? - Sussurro para ele.
-Como não tenho vocação para assassino, acabei dando o golpe do baú – Ele aponta para o rapaz na mesa, ele parecia lutador de MMA por causa do corpo grande e forte, mas seu rosto era gentil como o de uma criança ao me vê sorri e seus olhos se tornam uma linha fina, ele acena nos chamando – Vamos lá, você precisa conhecer Jaemin e seus amigos! Eles são famosos, acredita? Duvido que você saiba quem são, afinal vive trancada nas cozinhas de restaurantes pelo mundo e escrevendo naquele blog.
-Você quer dizer, aquele blog que pode destruir a reputação do seu restaurante apenas com algumas palavras? Nem estreou e já quer fechar as portas Erinco Vigolini? - Ele me encara com os olhos arregalados.
-Quem te ensinou a ser uma cobrinha assim? - Apontei para ele que coloca a mão no peito, fingindo indignação e depois sorri – Tá isso pode ser um pouco verdade!
A mesa deles estava em uma área aberta, era verão em NY e ventava pouco, no máximo tinha uma breve brisa, estavam todos conversando mas quando Jaemin levantou para me cumprimentar todos se viraram para fazer o mesmo.
Meus olhos devem estar quebrados, não consigo acreditar, não é possível, uma década depois, estou de frente para aquele garoto, agora homem, na minha frente a diferença é que agora ele consegue me ver. Seu cabelo estava rosa, combinava com os traços delicados do seu rosto, ele sorri gentilmente para mim, me sento de frente para ele, se meu coração bater um pouquinho mais rápido vou morrer.
-Enrico falou muito de você Sol – Começa Jaemin – Ele me falou que você é uma crítica gastronômica muito importante no mundo culinário e que foi por isso que ele se tornou seu amigo na faculdade, para você dar altas notas para nosso restaurante! - Enrico dá um tapa de brincadeira no seu ombro – Ela sabe que é brincadeira amor!
-Enrico sabe o quão justa sou em todas minhas críticas, independente do meu vínculo pessoal com a pessoa e que minhas críticas não tem intenção de ferir ou menosprezar o proprietário e sim que ele se auto avalie e faça aprimoramentos que talvez não tenha percebido por estar tão imerso no projeto, geralmente mando um resumo da crítica primeiro para o proprietário depois posto a íntegra no site...
-Viu Jaemin, sou amigo de uma anjinha! - Eles cruzam o braço e Jaemin deita a cabeça na de Enrico.
-Acho que vamos ficar um pouco excluídos da conversa agora – Comenta um dos meninos em coreano.
-Desculpa - Pedimos eu e Jaemin ao mesmo tempo, eles olham espantados para mim.
-Desde quando você sabe coreano?- Pergunta Enrico.
-Aprendi durante o ensino médio, estava na expectativa de encontrar uma pessoa mas, não sabia se ela saberia inglês, então decidi aprender sua língua natal para ter certeza que poderíamos conversar! - Enrico bate palmas.
-Não acredito que o coração de gelo de Sol Macedo já teve alguém dentro! - Reviro os olhos e pego uma taça, Jaemin me serve um pouco de vinho.
-Enrico me contou que todos aqui são famosos, o que você fazem?
Acredito que neste mundo não existiam pessoas mais animadas sobre o que faziam e mais gentis, eles se apresentaram um a um, inclusive Seokjin, então me contaram sobre suas músicas e performance com tanta educação e felicidade, Enrico fazia questão de pontuar todos os recordes dos sete meninos a minha frente mas, a simplicidade que emanava deles me fazia ter dificuldade de assimilar eles a popstars, não consigo parar de olhar para ele a cada trinta segundos, respira Sol, agora ele é um superstar, a vida de vocês corre por caminhos muito diferentes.
-E você? Como é a vida de uma crítica? - Ele pergunta.
-Hum, as vezes é difícil, escolher as palavras certas, para não ofender profundamente alguém e também, algumas pessoas não estão dispostas e se auto conhecer e não levam o que tenho a dizer a sério, preferem jogar a culpa em mim do negócio delas não ter funcionado ou crescido mas, comida não é apenas sobre algo que foi escrito no meu site, nem todo mundo lê, na verdade só quem conhece o ramo tem ciência do meu site e alguns apaixonados, mas com tanto fast food, as pessoas não se importa mais com comida feita por pessoas de verdade... Porém tenho minhas recompensas pessoais, tipo agora, estou em um lindo restaurante, comendo o melhor da culinária coreana, com a maior boyband da atualidade...
-É GRUPO, não boyband! - Corrige Enrico.
-O maior grupo masculino de música pop coreana – Me corrijo sendo extremamente enfática em cada palavra, fazendo todos na mesa rirem, amarro meu cabelo em um rabo de cavalo, quando levanto os braços e a manga sobe revelando minha tatuagem, que não era pequena, pra que fui fazer aquela rosa cobrindo metade do meu ante braço?
-Tem algum significado? - Seokjin indaga com a sobrancelha arqueada, não é possível que ele lembrasse era?
-Hyung parece aqueles desenho que você fazia em todo canto! - Afirma Namjoon, valeu cara, muito obrigada por me afundar na merda de vez! -Sério ele desenhou isso por toda Seul!
-A ora, que coincidência, foi lá que tive a ideia dessa tatuagem, dez anos atrás eu e meu avô fizemos um mochilão gastronômico, vi uma rosa dessas desenhada no restaurante em que fomos! - Falo rápido como se estivesse narrando uma partida de futebol, e tomo uma taça de vinho de uma vez só.
-Vamos, crianças, hora da apresentação da Kina Grannis lá dentro, todo mundo já comeu certo? - Chamou Enrico.
Ele nos leva para o lado oposto ao que estávamos, ficamos no fundo distante das pessoas que jantavam ali no andar inferior, já disse que esse lugar era incrível? Enrico deveria estar cobrando uma fortuna por cada prato! Kina era uma atração especial, ela era elegante como todo o ambiente porém era, só ela e seu violão o que trazia um toque de simplicidade, quando ela começou a cantar Can't Help Falling In Love, todos no ambiente fizeram “own” juntos.
Jaemin e Enrico dançavam juntos, será que um dia teria aquilo? Por tanto tempo esperei para quando tivesse me formado, ter um trabalho bom, um garoto que desenhou uma rosa para mim dez anos atrás que agora tinha se tornado uma pessoa completamente intocável...
-Eu lembro de você – Sussurrou no meu ouvido, ele coloca as duas mãos nos bolsos do blazer bege que usava, se inclina para mim e repete – Eu me lembro de você Sol! Naquele dia, vi você e seu avô, tirando uma foto na frente do restaurante! Você me viu desenhando no vidro espelhado?
Não estou conseguindo sentir minhas pernas socorro.
Quando (Nos apaixonamos)
Cinco meses depois
Entro na cozinha e encontro Seokjin sem camiseta, sim, cozinhado, imagina se cai uma gota do óleo quente no qual ele estava refogando o arroz, naquela pele macia e lisinha dele, ele vira na minha direção, dou pulinhos até ele, estou muito apaixonadinha nesse homem. Ele usa o braço esquerdo par envolver minha cintura fico na ponta dos pés e ele se curvar me para me dar um selinho.
-Não queime o alho – Comento, ele faz careta e volta a cozinhar, abraço ele e apoio minha cabeça e suas costas – Quanto tempo até o comeback?
-Amor, não quero pensar nisso, fazem só dois dias que cheguei, pensar que em duas semanas vou voltar para treinar e não vou te ver por sei lá quanto tempo me dói todinho – Escuto ele encher a panela de água e pôr a tampa, ele então se volta para mim – Eu amo profundamente o army, meu trabalho e você! Dói não poder conciliar os três!
Ele segura o meu rosto entre as mãos e beija minha testa, depois apoia o rosto em meu ombro, dou um beijo na sua bochecha e ele suspira.
-Que filme vamos assistir hoje? - Mudo de assunto, não queria deixar ele triste.
-Podemos só ficar juntinhos hoje? - Diz fazendo manha, sorrio assanhada.
-Nada contra, quem insiste em proteger falsas virtudes aqui é você! - Ele me encara bravo – Não está mais aqui quem falou!
Ele ligou o cronômetro e deitamos na cama de casal, nosso loft 3X4 como eu chamava, porque tudo ficava na mesma sala, ficava em Nagoia no Japão, Seokjin queria comprar um apartamento mas, eu tinha gastado todas minhas economias para abrir meu restaurante, ao contrário do que muita gente pode pensar, crítico culinário não ganha lá muita coisa, nós não morremos de fome porque precisamos comer para escrever e geralmente o dono do estabelecimento que convida a gente. E também não valeria a pena, nossas coisas estavam na Coreia, só teríamos três semanas apenas.
-Qual foi a primeira coisa que você pensou quando me viu a primeira vez Sol? - Cara, era difícil criar uma linha de raciocínio com ele falando contra meu pescoço.
-Hum, “se meu coração bater mais rápido é capaz de eu morrer” - Ele ri, universo você está de prova que estou tentando não atacar esse homem – E você, o que pensou quando me viu pela primeira vez?
-“Como aviso para ela que vamos nos casar sem assusta-la?” - Dou um tapa no seu braço, mentiroso deslavado, ele ri – Sou completamente apaixonado por você e naquela época tinha alguma coisa em você, não sei explicar sem ser brega, só quis poder ficar ali te olhando! Acho que era nosso destino se acabamos voltando um para o outro! - Ele segura meu braço e passa o polegar pela minha tatuagem – Assim que eu sair do exército faço a minha!
-Vai fazer o army inteiro infartar! Não precisa fazer, isso aqui é coisa minha! Sei como pega mal na Coreia uma tatuagem, foi um parto para me venderem o local do restaurante! - Pego sua mão e dou um beijinho nela.
-Podemos fazer uma linha vermelha no dedinho, posso usar um anel ou maquiagem para cobrir...
-Você tem que me prometer Seokjin, vai continuar sendo tão romântico assim mesmo depois de nos casarmos, não quero saber se passaram trezentos anos e nossas almas já não aguentarem dividir o túmulo! Kim Seokjin sempre vai dizer coisas assim para Sol!
-Só se você prometer me olhar assim para sempre – Ele segura o lóbulo da minha orelha entre o dedão e o indicador.
-Nunca aprendi te olhar de outra forma!
Ele aproxima seu rosto do meu, posso sentir sua respiração contra meu rosto, como é possível estar tão desesperadamente apaixonada por uma pessoa, antes que pudéssemos nos beijar o alarme avisando que o arroz tinha cozinhado toca. UNIVERSO PARA DE ME ZOAR!
Quando (Nos separamos)
Um ano e meio depois
Acho que se tivesse sido aos poucos eu não estaria sofrendo tanto, sei que ele é ocupado, a pessoa mais ocupada do mundo mas, ele só parou de responder as mensagens, não falou nada no dia que o restaurante inaugurou, mandei trocentas mensagens de apoio quando teve o comeback mas, nada, nenhum emoji! Assisti a cada video, olhei cada foto, comprei o álbum, chorei em cima desse, como ele poderia mentir usando tanta sinceridade? Seria melhor voltar para casa?
Não jamais! Não vou desistir do meu sonho, só por causa de um coração partido, ninguém morre disso! Quem não me quer, não me merece é isso! Foco agora é daqui a pouco vou fazer a primeira transmissão pela televisão sobre culinária e restaurantes da minha vida, devo estar remoendo esse assunto por isso, porque queria que ele estivesse aqui e me dissesse que estava torcendo por mim mas, não está e ponto final.
Olho meu reflexo no espelho, nada pode te quebrar ao ponto de você parar de funcionar! Você é uma chefe de cozinha, agora premiada, com um restaurante renomado em Seul, você lidera projetos que propõe levar alimentos de qualidade para todos os cantos mundo, principalmente aqueles que não tem acesso algum. Você é uma boa pessoa e não fez nada de errado.
-Senhorita Sol? Estamos prontos para te começar! - Sorrio e acompanho o rapaz.
A entrevista ocorreu super bem, a repórter me faz sentir confortável para falar, vamos da minha formação, meu blog, a construção do meu restaurante em Seul, meus projetos com ongs e se quero casar com algum coreano é bem divertido, quase como conversar com uma das minhas amigas, nem percebo o tempo da entrevista passar, quando dou por mim acabamos.
Saio do estúdio, entro no estacionamento e quando estou quase chegando no carro, Jungkook aparece na minha frente todo serelepe e sorridente me oferecendo um copo de café, estava congelando do lado de fora então abro a porta do carro, para entrarmos e ligo o aquecedor.
-Senti sua falta Sol noona! - Sorrio, ele era muito fofinho.
-Também senti sua falta kookie, como você está?
-Estou bem, estamos indo para os Estados Unidos receber um prêmio acredita? - Faço que sim com a cabeça, eles já tinham ganhado antes mas, agora era um prêmio dado por uma academia.
-Estou muito orgulhosa e torcendo por vocês! - Ele se dá um tapinha na cabeça como se tivesse se espantado com a lembrança de alguma coisa.
-Vou ser rápido, porque se não daqui a pouco até o FBI vai estar me procurando – Nem um pouco dramático – Hyung viu aquele dia que o cara diretor da ong se declarou para você! E na cabeça dele, aquilo era o melhor para você, como ele pode decidir isso sozinho, não sei? Ele disse algo sobre nunca poder ficar muito tempo por perto, você precisa de alguém melhor, toda essa ladainha que não caio, se fosse verdade você não mandaria mensagens para ele, para mim e os outros meninos, torcendo, dizendo que tem orgulho e falando que sente a falta dele para ele, mesmo depois de um ano! Ele está sendo idiota mas, é porque ele te ama demais! Quer te ver cem por cento feliz! Ele acha que um namorado presente faria isso....Bem vamos passar duas semanas e meia nos EUA, não é justo que eu peça que você o perdoe depois dele simplesmente sumir mas, vocês dois estão sofrendo! Pense nisso noona, nós estávamos assistindo sua entrevista escondidinhos, você estava linda – Ele me dá um beijo na bochecha – Não conte isso pro hyung!
-Me empresta o seu celular Jungkook – Ele me entrega sem pensar muito, digito o número de Seokjin que sei de cor, um toque, dois...
-Junkookie onde você está? A transmissão começa em vinte minutos! - Seguro meu coração ao ouvir a voz dele.
-Quem te deu o direito de decidir por mim? - Minha voz sai chorosa, fico com raiva,me sentia fraca, ninguém responde do outro lado da linha – Me responde Kim Seokjin, já passei mais de um ano lidando com seu silêncio, sem saber o que fiz de errado....
-Você não fez nada de errado meu amor....
-Não me chame de amor, você me colocou em um inferno Seokjin, fiquei batendo minha cabeça contra a parede me perguntando o que tinha acontecido! Assistindo seus videos, te vendo ficar cada vez mais magro, você por acaso está comendo? Suas costas estão doendo por causa do treino? Tomou chá de gengibre quando sentiu dor de garganta? Você pode ver todas essas mensagens no seu celular depois! Estou tão magoada, todas nossas promessas, todas nossas confissões, em suspenso porque você achou que poderia decidir o que é melhor para mim! Pois está aqui sua resposta Seokjin, eu sofrendo, de coração partido! Mas, mesmo morrendo de saudade, não vou dar um passo até você! É sua obrigação arrumar essa bagunça que você mesmo causou entendido?
-Sim... Também sinto sua falta Sol! - Sua voz está embargada.
-Então faça alguma coisa sobre mas, faça rápido! Estou indo em uma missão para Myanmar daqui uma semana, vou passar quatro meses lá, isso é tempo mais do que o suficiente para você decidir o que quer da sua vida mas, não posso garantir que vou estar aqui para você quando voltar também! É sua responsabilidade agora salvar esse relacionamento ou deixar ele morrer de vez...
-Entendo, não consigo amar ninguém além de você...
-Vai ter que me provar isso agora! Já que fez questão de complicar o que já era difícil!
-Prometo que vou!
Quando (Crescemos)
Dois meses depois
Uma coisa é ver fotos, vídeos pela internet, outra coisa completamente diferente é ver uma criança subnutrida a sensação de que um ser humano pode quebrar com seu toque é atormentadora, a guerra civil instaurada naquele país tinha acabado com todos os recursos de água potável e alimento, tudo que chegava era cinquenta por cento confiscado pelo exército para manter os soldados e a outra metade não era suficiente para todos os civis.
-O suprimentos vão acabar em dois dias se não fizermos nada Sol – Comenta Sandy enquanto analisa a sua tabela, massageio as têmporas.
-Não consigo encontrar uma solução, mesmo que compremos comida, o exército vai levar metade, não temos orçamento suficiente para comprar tanta coisa, os médicos também estão ficando sem recursos... A que ponto a humanidade chegou! - Me jogo na cama, além do mais, por que tão quente esse lugar? Fazem só cinco segundos que tomei banho e já quero outro.
Abro meu celular entro no twitter, olhar fotos do Seokjin e dos meninos claro, precisava me distrair um pouco de toda aquela situação lamentável, cada passo que eu dava me fazia sentir culpada por viver tão bem e saudável, como as pessoas que financiam essa guerra dormem, como os senhores das armas conseguiam beijar suas esposas e filhos no final do dia sabendo que sustentavam a morte de tanta gente? O nome de Seokjin brilha na tela como se ele tivesse ouvido meus pensamentos lá dos Estado Unidos.
-Oiee – Forço uma voz animada.
-O que está acontecendo? Você está bem? Vi no jornal que houve um ataque terrorista hoje em uma mesquita, Sol me diz que você está bem! Quanto tempo até você sair daí? Você já ajudou o bastante! - Ele não para nem para respirar.
-Não sei se consigo sair daqui, faltam dois meses para o fim do projeto voluntário mas – Respiro fundo, já tinha pensado naquilo algumas vezes porém pensar é uma coisa, verbalizar, outra completamente diferente – É tão injusto tudo que essas crianças precisam passar, fome, abusos, luto atrás de luto, não sei se vou conseguir voltar para Coreia daqui a dois meses... Só que também não sei se vou poder ficar, nossos suprimentos estão acabando, não fazemos ideia de como mudar essa situação, o exército toma metade de tudo, é revoltante! - Deixo escapar algumas lágrimas – Como posso viver bem depois de saber tudo isso?
-Você não é culpada pela miséria dessas pessoas Sol... Mas eu entendo como está se sentindo, às vezes recebemos cartas das armys ou tuítes delas, desabafando as coisas horríveis pelas quais elas passaram ou estão passando, o senso de responsabilidade me domina, imagino que assistir as pessoas passarem por isso, deve ser pior ainda mas, sempre mantenha em mente Sol, não é sua culpa! - Respiro fundo, preciso absorver a informação, essas palavras são tudo o que tenho.
-Como a tour está indo? E a preparação para o comeback?
Conversamos por tanto tempo que acabo dormindo em meio a conversa, meu corpo estava tão cansado a voz dele foi desfazendo cada nó dentro da minha cabeça que me matia acordada, sua presença física ou não, me animava, me fazia sentir coisas boas, como a luz de um farol em meio ao mar revolto.
-Sol, gostaria de dizer que não importa o quão forte você abraçar esse travesseiro, ele não vai virar o Seokjin – Sandy comenta sentada na ponta da minha cama – Acorde bela adormecida, o príncipe encantado mandou um presentão para você, em tempo recorde! Ele é um príncipe de verdade? Por que em menos de doze horas!
-O que está acontecendo Sandy? - Sento na cama ainda zonza pelo despertar.
-Seokjin mandou os suprimentos que estávamos precisando urgentemente, além de fazer a situação ser divulgada pela grande mídia, não para de chegar comida do mundo inteiro! - Ela coloca a mão no bolso e retira um envelope – Isso é só para você!
-Obrigada – Pego o envelope, dentro dele tem uma foto polaroide nossa, no nosso
apartamento 3X4, usando moletons cinzas combinando, meu coração perde o compasso, como sempre quando o vejo, no verso da foto está escrito :
“Talvez você me ame mas, com certeza eu te amo, posso fazer isso dar certo!”
Quando ( Nos amamos)
Dois meses depois não voltei para Coreia.... Já fazia um ano depois disso e três meses que Seokjin foi convocado pelo exército coreano, o que diminuía bastante nossas ligações e mensagens.
Não consegui voltar para Seul, a sensação de trabalho não terminado me dominava toda vez que pensava sobre, aos poucos mesmo ainda em meio a guerra civil declarada, já conseguia se manter um estoque de comida bom. Erradicamos a linha miserável entre as crianças, com ajuda dos médicos e professores voluntários mesmo nos momentos difíceis e tendo que ensinar crianças como agir quando houvesse um tiroteio no meio da aula, tínhamos evoluído bastante desde que chegamos.
Hoje as frotas pacificadoras coreanas, americanas e brasileiras chegaram trazendo água potável, comida, livros, cadernos e utensílios médicos, os líderes voluntários incluindo eu fomos busca-los no heliporto, o sol estava tão forte que nem conseguimos enxergar o helicóptero mas, o barulho anunciava sua chegada, três deles, gigantes pousaram, quando os soldados iam descendo ajudamos a tirar as coisas lá de dentro.
Peguei a primeira caixa de arroz, analisei o seu estado, as datas de validade, estava tudo correto, seguro firme nas alças laterais e puxo ela para mim.
-Você consegue carregar isso sozinha? - Pergunta o soldado coreano atrás de mim, pela gentileza na sua voz sei que ele não tem a intenção de ser machista, só se preocupa mesmo, afinal tinham uns vinte quilos de arroz naquela caixa, ergo ela mais um pouco para mostrar que estou bem com aquele peso.
-Não precisa se preocupar já estou acostumada – Digo me virando para mostrar a ele, a caixa escorrega da minha mão assim que coloco os olhos nele.
Seokjin sorri para mim e meu coração se desmancha, ele ri da minha expressão, algumas lágrimas escorriam por minhas bochechas, ele estava ali, ele tinha andado até mim, voado para ser mais específica, tanto faz, ele estava ali! Ele caminha até mim e me abraça.
-Eu te amo, você está ouvindo? Só você, feche seus olhos, mesmo se tudo mudar, isto não mudará! Você é meu amor e eu sou o seu amor – Cantarola em meu ouvido, referência a Descendants of the Sun, um dos meus dramas favoritos de toda a vida, tento manter o controle e não agarrar aquele homem ali mesmo – Vem precisamos continuar a fazer nosso trabalho mas, o que você acha de um encontro hoje a noite?
-Claro! - Respondo mais animada do que deveria, o que o faz rir novamente, não me importo, ele estava ali, rindo para mim isso era tudo que meu cérebro consegue assimilar.
Passo o dia inteiro entre fazer as tarefas e verificar a presença de Seokjin, passei mais vezes pelo acampamento do exército naquele dia que nesses quase dois anos de voluntariado. Nada nesse mundo se compara a beleza de Seokjin agora, nada no universo se compara a Seokjin fardado! E aquela boina vermelha na cabeça dele,é tão difícil não olhar para ele! Espero que ele tenha tirado muitas fotos assim, vou querer todas!
No final do dia ele passa para me pegar no dormitório, estava lindo de jeans e camiseta social, cheiroso como só ele consegue ser, não consigo me deixar nem piscar, parece ele pode sumir a qualquer instante, ele elogiou meu vestido azul bebê diz que combina com a camisa dele, quase respondo que a boca dele também combinava com a minha mas, me contive a um singelo obrigado.
-Você sabe que piscar é saudável né Sol? - Diz sentado à minha frente na mesa do restaurante, faço que sim com a cabeça e continuo olhando, ele pega o cardápio – Não vou desaparecer amor, pode ficar tranquila, finalmente vou poder ficar ao seu lado!
-Não quero que seja um sonho, se eu piscar, você pode desaparecer, aí vou perceber que sou
uma louca conversando sozinha em um restaurante bonito! - Sussurro para ele, Seokjin segura minha mão, o calor era real, ele beija as costas dela, ele era real.
-Não vou a lugar nenhum! A não ser que você decida que não me quer mais, que não me quer nem um pouquinho se quer, ai vou te deixar em paz! Esses anos foram com uma noite eterna sem sinal de luz, ver você dentro daquele helicóptero foi como ver o amanhecer, Sol – Ele entrelaça nossos dedos – Posso segurar essa mão para sempre? Posso fazer certo dessa vez! Todas as estradas da minha vida acabam em você Sol!
Me levanto e ando até a cadeira ao lado dele, me sento e o abraço de lado, ele passa o braço sobre meus ombros e me aperta contra si, como ele era quentinho, cheiroso, macio, o que diabos estamos fazendo em um restaurante mesmo? Faço uma conchinha com a mão para cobrir minha boca e me aproximo dele, que inclina a cabeça.
-Eu te amo Kim Seokjin, vamo fazer certo dessa vez! - Ele sorri e beija minha testa.
Sim daria certo daquela vez.
Quando (Fizemos dar certo)
Quinze anos depois
-Kim Taeri, não esqueça de levar um lanche para comer no caminho da escola!Todo dia isso, você vai dormir tarde e perde a hora da escola, vou tirar esse celular de você mocinha! - Grito da cozinha, Yeojun ri na mesa terminando seu café – Você também mocinho, se eu vir mais um aviso no meu celular de mal comportamento na escola, vou vender seu videogame!
-Omma! - Faço um zíper sobre a boca, indicando que não quero ouvir mais nada, ele bufa e sai da mesa para colocar o tênis.
-Vejo os dois mais tarde, direto para casa, nada de tapiar o secretário Han okay? - Eles fazem que sim ainda emburrados com as broncas que eu tinha dado, abro os braços para um abraço coletivo neles, Seokjin aparece e abraça os três juntos nos fazendo rir – Tenham um bom dia meus amores!
Eles saem e meu marido me abraçou pelos ombros, apoio minha cabeça em seu peito, aproveitar aqueles segundinhos antes de me enfiar na cozinha do restaurante até tarde da noite, minha performance não era tão ágil e não tinha mais tanta disposição física, porém prefiro morrer que parar de fazer o que amo, mesma coisa com Seokjin, ele ainda fazia filmes, novelas se encontrava com os garotos para cantar.
-Você não está sendo dura demais com os gêmeos? - Uma coisa que é necessário saber em um relacionamento, fazer dar certo é realmente algo literal, os dois lados precisam se esforçar para manter aquilo dando certo, se não ruiria, como um castelo de areia, quando os gêmeos nasceram foi o tempo mais difícil que tivemos, Seokjin e eu tínhamos sido criados de formas muito diferentes e isso gerava muitos conflitos, ninguém avisa sobre isso.
-Se eu não for quem vai ser Seokjin? Você? - Ele me abraça mais forte e beija meu ombro, aquilo era jogo sujo – Eu apreciaria se fosse sabe? Sempre tenho que ser a vilã da história!
-É que nasci para ser príncipe amor, meu rosto não combina com o de vilão, por mais que já tenha interpretado alguns! Lindamente por sinal! - Me viro de frente para ele e dou um tapa em seu braço – Ai é brincadeira, você também tem cara de princesa! Minha princesa! - Continuo dando tapas mas, sem colocar força, ele então me prende em um abraço e me beija demoradamente, ai eu posso faltar no trabalho só hoje? Claro que pode, você é sua própria chefe, esqueceu?
Passo meus braços em volta dos ombros de Seokjin que me pega no colo, entrelaço minhas pernas a sua volta, será que um dia não vamos mais nos gostar assim? Provavelmente, um dia nossos corpos não vão ter a mesma disposição ou beleza então só vai ficar o essencial, nosso amor!
Fim
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No Easy Answers - The Truth Behind Death at Columbine
CAPÍTULO 7: VIDRO QUEBRADO
Não demorou muito mais para afastar Eric. No inverno do 3° ano (Junior year), eu aprenderia essa lição em primeira mão.
Não foi uma briga pesada que afastou Eric e eu, ou uma brincadeira que saiu do controle. Eric decidiu que me odiava porque eu não lhe dei uma carona para a escola.
Quando Eric era calouro, ele pegava carona com o irmão mais velho sempre que podia.
Agora que Kevin se formara e fora para a faculdade, Eric voltava a andar de ônibus o tempo todo, porque ainda não tinha sua carteira de motorista. Então ele começou a pegar carona comigo.
Tornei-me amigo de um cara chamado Trevor Dolac através do programa de debates em Columbine. Ele e eu alternaríamos dirigir para a escola. Uma semana, eu dirigia às segundas, quartas e sextas-feiras, enquanto Trevor tomava terça e quinta-feira. Na semana seguinte, mudaríamos. Eric simplesmente aproveitou a situação.
No entanto, como qualquer pessoa que me conhece ateste, não sou exatamente pontual. Como não me importava tanto com a escola, dormia demais ou passava um tempo à toa de manhã, o que significava que eu estava quase sempre correndo, dez minutos atrasado. Trevor nunca ficava muito irritado com isso, mas isso deixava Eric louco. Todas as manhãs, durante todo o caminho para Columbine, tudo que eu ouvia era Eric reclamando sobre como eu precisa colocar minhas merdas em ordem.
Uma manhã, dormi demais. Trevor me ligou, imaginando onde eu estava.
"Desculpe, cara", eu disse. "Eu já vou."
Quando me vesti, o telefone tocou novamente. Dessa vez era Eric. Eu sabia o que ele ia dizer antes mesmo de eu atender.
Eu não precisava disso, pensei. Afinal, eu não estava pedindo para Eric colaborar com a gasolina. Eu estava atrasado o tempo todo e agora, Eric sabia disso. Ele ainda escolheu me pedir carona, certo? Então ele sabia o que estava recebendo. Eu disse a ele que estava atrasado. Sugeri que ele encontrasse outra carona.
Infelizmente para Eric, o ônibus já havia saído. Ele estava muito chateado com isso,
e ele começou a gritar comigo por telefone sobre o idiota que eu era. Eu o deixei gritar por um tempo, depois desliguei.
Alguns minutos depois, eu estava na casa de Trevor. "Eric está sendo uma vadia", eu disse quando Trevor entrou no carro. "Nós não vamos buscá-lo hoje. Estamos indo direto para a escola".
Saímos do nosso bairro em direção à Pierce Street. Uma camioneta familiar parou bem na nossa frente. Eric recrutou seu pai para lhe dar uma carona.
Quando o Sr. Harris viu o nosso carro, ele parou e nós o seguimos. Eric saiu da camioneta de seu pai e subiu no meu banco de trás.
"Seu cuzão!" Ele disse. "Eu já estou a porra de dez minutos atrasado! Meu pai está chateado comigo. Não posso confiar em você para nada!"
Já tive o suficiente. Eu me virei no meu lugar e olhei duro para ele. "Cara, é isso. Eu não preciso dessa merda todas as manhãs. Não vou mais dar carona para a escola."
Chegamos à escola e seguimos caminhos separados. Normalmente, se eu levava todo mundo para a escola de manhã, eu também dava carona para casa. Mas naquela tarde, Trevor e eu saímos da escola sem Eric. Nós nunca demos outra carona depois disso.
A próxima vez que Eric me viu na escola, ele se recusou a me reconhecer; eu passava por ele nos corredores e dizia: "Ei, Eric", e ele apenas encarava. Depois que percebi que ele iria fazer um problema do que havia acontecido, fiquei tão irritado que parei de falar com ele também.
Eu ouvi através dos meus outros amigos que Eric estava falando merda sobre mim. Na maior parte, eu dei de ombros. No entanto, isso me preocupou quando soube que Eric queria mexer no meu carro.
Eu disse aos meus pais o que estava acontecendo. Não surpreendeu tanto minha mãe. Ela já havia desconfiado de Eric Harris.
"Eric guardava rancores e nunca os deixava ir", disse Judy Brown. "Não era um comportamento normal para meninos. Os meninos geralmente falam, dizem o que têm a dizer, e é isso."
Inicialmente, Randy e Judy Brown gostavam de Eric, porque ele parecia o mais apresentável dos amigos de Brooks. A maioria deles se vestia e agia como membros típicos da cena punk ou alternativa. Eric, por outro lado, parecia quase formal.
"Minha principal impressão de Eric estava em dirigir pela Elmhurst e o ver pela janela de seu escritório estava todas as noites, toda vez que passávamos, ele estava no computador" disse Randy Brown. "O escritório dos Harris fica na frente da casa, e toda vez que eu passava, ele estava lá. Foi estranho."
"Você também deve se lembrar de que éramos muito mais ingênuos do que somos agora", continuou Randy. "As coisas que agora seriam consideradas bandeiras vermelhas... na época, nós apenas nos desculpávamos como 'comportamento adolescente.'"
A primeira vez que Judy Brown suspeitou de algo errado foi quando Brooks chegou em casa e disse a ela que Eric estava se recusando a falar com seu filho Aaron. Aaron fez um comentário para Eric, seguindo as linhas de “Ei, cara, tenha uma vida; você está demais no computador.” Era uma espécie de provocação suave, mas Eric não entendeu dessa maneira.
"Brooks disse que Eric agora odiava Aaron", lembra Judy. “Eu disse: 'Você deve estar brincando. Você não pode apaziguar isso? 'E Brooks disse: 'De jeito nenhum, mãe. Não há como apaziguar. Ele não vai mudar de idéia."
A próxima vez que Judy ficou preocupada com Eric Harris foi depois que Brooks e Eric brigaram durante caronas à escola. Brooks chegou em casa e disse que ouvira dizer que Eric estava tentando danificar seu carro de alguma forma, por vingança.
"Lembrei-me de que Eric tinha rancor por Aaron antes", disse Judy. "Eu sabia que ele também não deixaria isso pra lá".
Logo após Eric e eu brigarmos, Eric descobriu uma maneira de acertar dois de seus inimigos com um tiro. Ele e Dylan planejaram uma nova "Missão Rebelde" contra Nick Baumgart.
Eric decidiu que não gostava da maneira como Nick ria. Era ridículo, mas não mais ridículo do que escolher odiar meu irmão por dizer a ele para desligar o computador ou me odiar porque eu não queria mais levá-lo para a escola. Os mesmos traços "palhaços" que nos fizeram rir tanto das travessuras de Nick na biblioteca durante o primeiro ano agora tinham Eric o odiando com uma paixão. Vai saber.
Dylan e Nick nunca foram grandes amigos, nem mesmo na escola, e eu acho que não foi difícil para Eric convencê-lo a ajudar no plano.
Vestidos com suas "roupas de missão" de costume, Eric e Dylan foram até a casa de Nick tarde da noite. Colocaram supercola em todas as fechaduras da porta e tentaram atear fogo em todas as plantas e arbustos do lado de fora.
Então, no dia seguinte, Eric foi até Nick e disse: "Cara, sinto muito pela sua casa. Eu estava conversando com algumas pessoas e ouvi dizer que Brooks fez isso."
Nick foi para casa e contou à mãe, e ela ficou impressionada. Então minha mãe ligou para ela para explicar que eu não poderia estar envolvido.
Pela primeira vez, as rígidas exigências de meus pais em relação à escola estavam prestes a dar frutos. Como eu não fazia muitos dos trabalhos na escola, meus professores começaram a enviar um cartão para casa comigo todas as semanas, indicando se eu havia cumprido minhas tarefas.
Naquela semana, eu tinha perdido algumas tarefas, então não tinha o cartão. Meus pais e eu tivemos uma grande briga e acabei de castigo. Perdi meus privilégios de carro e tive que ficar em casa todas as noites. Como se viu, uma daquelas noites foi a noite em que a casa de Nick foi atacada.
"Posso garantir que Brooks não fez isso", disse minha mãe à sra. Baumgart.
"Por quê?"
"Porque ele estava aqui em casa, de castigo." Com base nisso, era muito fácil descobrir quem era o verdadeiro culpado. Se Eric estava bravo comigo antes, agora estava furioso.
Algumas semanas depois que Eric e eu paramos de conversar, Trevor e eu estávamos voltando da escola para casa em carros separados. Trevor estava dirigindo seu carro na minha frente quando chegamos ao sinal de parada perto da minha casa.
O local era bem próximo ao ponto de ônibus. Eric, que estava andando de ônibus novamente, estava jogando bolas de neve com outras crianças da escola.
Quando Eric viu Trevor, ele pegou um pedaço de gelo de onde se forma sobre a sarjeta. Ele jogou o mais forte que pôde no carro de Trevor, amassando o porta-malas. Então, sem perder o ritmo, ele pegou outro pedaço de gelo e jogou no meu carro.
O gelo bateu no meu para-brisa; eu ouvi isso estalar. Não era um pedaço grande, mas o suficiente para criar uma daquelas pequenas teias de aranha ao seu redor.
Eu estava lívido. Pisei no freio e me inclinei para fora do carro, gritando: "Foda-se! Foda-se, Eric! Você vai pagar para consertar isso!"
Eric riu de mim. "Beije minha bunda, Brooks! Eu não estou pagando merda nenhuma!"
Eu pisei no acelerador nos poucos quarteirões restantes até a casa dos meus pais, entrei e contei à minha mãe exatamente o que tinha acontecido. Então, vendo vermelho, fui direto para a casa de Eric para conversar com seus pais.
Eu bati na porta da frente, ainda furioso. Tudo o que eu conseguia pensar era em voltar para Eric. A sra. Harris respondeu e eu a encarei. "Eu tenho algo para lhe contar sobre seu filho", eu disse.
Ela olhou para mim, um pouco confusa. "OK..." Ela me pediu para entrar.
Sentamo-nos na sala de estar dela e contei tudo o que Eric vinha fazendo nos últimos meses. "Seu filho está saindo furtivamente à noite", eu disse. "Ele está circulando vandalizando coisas. Ele ameaçou pessoas. E agora ele quebrou meu para-brisa."
Ela não parecia acreditar em mim. Ela continuou me pedindo para me acalmar. Isso só me deixou mais irritado.
"Ele tem bebida em seu quarto", eu disse. "Procure isto. Ele tem latas de tinta spray em seu quarto. Procure isto. Eric está fodido, e você precisa saber sobre isso. Vou sair daqui antes que ele volte, porque não vou lidar com ele agora."
A Sra. Harris queria que eu ficasse, sentasse e conversasse com Eric sobre isso, como se estivéssemos na escola, no escritório do conselheiro ou algo assim. Eu balancei minha cabeça. "Eu vou embora", eu disse quando voltei ao carro para ir para casa.
Como se viu, Trevor seguiu sua própria espécie de missão. Quando fui para a casa dos Harris ele voltou para o ponto de ônibus, onde Eric e seus amigos haviam deixado suas mochilas enquanto continuavam sua luta com bolas de neve. Trevor parou, pegou a mochila de Eric, jogou em seu carro e voltou para minha casa.
Minha mãe decidiu que íamos confrontar Eric. Quando cheguei em casa, nós três entramos no carro dela; minha mãe estava dirigindo, eu estava no banco do passageiro e Trevor estava sentado atrás.
Voltamos pela rua até o ponto de ônibus. Quando paramos, minha mãe abaixou a janela e chamou Eric.
"Eu disse para as crianças: 'Tranque as portas. Vou apenas abrir uma fresta da janela', lembrou Judy Brown. “E eles fizeram, e eu disse: 'Eric, eu tenho sua mochila e vou levá-la para a sua mãe. Encontre-nos por lá."
A resposta de Eric chocou os três. Seu rosto ficou vermelho e, de repente, ele começou a gritar e bater no carro, puxando o mais forte que pôde na maçaneta da porta. Ele gritou com eles para deixá-lo entrar.
Ninguém, nem mesmo Brooks, tinha visto Eric agir assim antes.
"Ele ficou louco", disse Judy Brown. “Comecei a me afastar lentamente, e ele não soltou. Eu disse: ‘Afaste-se do carro. Nos encontramos na casa da sua mãe. Ele não ouviu. Ele continuou gritando: 'Me dê minha mochila!' Trevor foi para o outro lado do carro, para longe dele. Estávamos todos assustados. Judy dirigiu-se para a casa de Eric; Kathy Harris estava de pé na calçada. Judy saiu do carro e deu a mochila para ela, explicando o que havia acontecido com o para-brisa de Brooks.
"Normalmente, uma criança jogando uma bola de neve em um carro não me chateia muito”, disse Judy. “Eu entendo que as crianças podem se deixar levar. Mas porque soubemos que ele faria algo para vandalizar o carro de Brooks, isso me fez pensar que isso era de propósito."
Os olhos de Kathy Harris começaram a se encher de lágrimas. Judy imediatamente se tornou simpática. Ela se lembra de Kathy Harris como sendo “muito gentil, uma senhora muito legal”.
Na época, Judy não pensava muito na mochila de Eric; ela não tinha ideia de que Eric já estava construindo bombas de cano naquele momento, ou que seu diário continha registros sobre o quanto ele odiava a escola.
"Até hoje, eu me pergunto o que poderia estar nessa mochila", diz ela.
Mais tarde naquela noite, Kathy Harris ligou para Judy em casa para discutir mais o assunto. Segundo Judy, Kathy queria ouvir, mas seu marido, Wayne, continuava dizendo que Eric não estava falando sério.
"Ele disse: 'Isso é apenas coisa de criança. A verdade é que Eric tem medo de você. Eu disse: 'Olha, seu filho não tem medo de mim - ele veio atrás de mim no meu carro.' E ele disse: 'Meu filho disse que tem medo de você.' Ele não queria ouvir que seu filho havia feito algo errado."
Minha mãe nos contou sobre seu telefonema com os Harris e ficamos conversando sobre isso em nossa sala de estar. Naquele momento meu pai tinha chegado do trabalho, então nós o atualizamos sobre a situação. Eu contei aos meus pais sobre as outras coisas que Eric estava fazendo, e Aaron me apoiou, porque ele sabia disso também.
Eu ainda estava fervendo. Ajudou um pouco saber que meus pais estavam do meu lado, e que os pais de Eric estavam lidando com ele no mesmo momento. No entanto, senti tanta raiva naquela noite. Eu estava acostumado a receber merda dos valentões. Eu não esperava isso de pessoas que costumava chamar de amigos.
No dia seguinte na escola, ouvi através dos meus amigos que Eric ainda estava com raiva. Meus amigos não me disseram detalhes, mas disseram que Eric estava me ameaçando. Fui para casa e contei à minha mãe, que chamou a polícia. Um oficial veio à nossa casa e conversamos bastante com ele sobre o que estava acontecendo.
Minha mãe descreveu o incidente do para-brisa. "Ele acha que se safou", disse ela ao policial. "Por favor, vá até lá e deixe que ele saiba que não." O policial era solidário com a situação. Ele nos disse que entendia o quão perturbador poderia ser um valentão. Ele disse que faria uma visita à casa dos Harris, a apenas alguns quarteirões de distância, e conversaria com eles em um esforço para irritar um pouco Eric.
Acho que ele deve ter feito exatamente isso, porque mais tarde naquela noite recebemos outro telefonema dos Harris. Dessa vez, foi o Sr. Harris, informando que ele estava trazendo Eric para nossa casa para pedir desculpas.
Minha mãe levou Aaron e eu de lado. "Quero vocês dois no quarto dos fundos e não saiam", disse ela. Fomos e ouvimos a porta quando Eric chegou.
"Eric veio e parou na nossa porta, e ele tinha um tom falso na voz", disse Judy Brown. 'Sra Brown eu não quis fazer nenhum mal, e você sabe que eu nunca faria nada para machucar Brooks.' Eu o deixei terminar, mas eu podia ver através do ato. E então eu disse: 'Sabe, Eric, você pode enganar seu pai, mas você não pode me enganar'
"Isso pareceu surpreendê-lo. Ele disse: 'Você está me chamando de mentiroso?' Eu lembro disso especificamente. E eu disse, 'Sim, eu estou. E se você subir nossa rua, ou se fizer alguma coisa com Brooks novamente, - se eu voltar a vê-lo em nossa rua, - estou ligando para a polícia.'"
Eric ficou chocado com as palavras de Judy. Ele não disse mais nada; ele apenas se virou e saiu correndo para o pai, que estava esperando no carro.
"Acho que ninguém nunca o confrontou assim antes", disse Judy. "Acho que ele ficou surpreso por eu não ter dito, 'Tudo bem, Eric. Sim.' Talvez ele tenha se safado por tanto tempo, manipulando as pessoas dessa maneira, que ficou surpreso quando não funcionou."
Eric não tinha contado com a atitude da minha mãe. Ele não podia acreditar no que ela tinha dito a ele.
Pelo menos, foi o que ouvi de pessoas da escola, já que Eric e eu não estávamos mais falando.
Dylan tentou fazer as pazes entre nós, mas sempre falhava. Eric não queria nada comigo, e depois do que aconteceu com meu para-brisa, senti o mesmo em relação a ele. Dylan e eu ainda saíamos para fumar juntos, e Eric se recusava a ir porque eu estava lá. Às vezes eu visitava Dylan enquanto ele trabalhava na Blackjack Pizza, e então Eric aparecia e eu tinha que sair. Eu desejava poder fazer algo para melhorar a situação. Mas se isso significava conversar com Eric novamente, eu recusava. Eu estava com muita raiva.
No entanto, eu não fazia ideia de que, na privacidade de seu escritório, Eric estava silenciosamente planejando sua vingança.
CAPÍTULO 1:
CAPÍTULO 2:
CAPÍTULO 3:
CAPÍTULO 4:
CAPÍTULO 5:
CAPÍTULO 6:
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Gabe’s Audition
Gabriel escolhera a sala de seu apartamento para gravar a audição solicitada pelo programa. Arrumou um jeito de posicionar o celular na altura adequada sobre a mesa, fazendo um teste rápido para ver se estava tudo ok com o som e a iluminação. Esperava conseguir gravar de primeira, já que não pretendia mexer com edições nem nada do tipo. Apertou o play e sentou-se rapidamente na beirada do sofá, a lista de perguntas aberta na tela do laptop posto na mesa ao lado do celular.
1. Diga seu nome completo, idade e aniversário.
“Olá! Meu nome é Gabriel Kyle Sanders, tenho 34 anos... e provavelmente estarei com 35 na época do programa. Meu aniversário é no dia treze de março.”
2. Qual sua profissão? É o que sempre quis fazer? Está satisfeito na sua atual posição?
“Sou formado em Gastronomia e me especializei como confeiteiro. Hoje tenho uma loja de bolos com foco na produção gourmet. Hã... digamos que eu não esperava trabalhar com isso, mas acabei tendo meu interesse desperto para a área e hoje não me veria fazendo outra coisa.”
3. Sua família é grande ou pequena? Como é o relacionamento com eles?
“Bem pequena, hã... eu tenho uma irmã mais velha, Charlotte, que é praticamente a minha única família de nascença. Bem, eu tenho alguns tios e primos que moram longe, mas o contato é mínimo ou nenhum. E eu tenho uma filha, Mavis, que é minha razão de viver. Meus pais são falecidos, e... é isso, família pequena.”
4. Como você interage com pessoas que nunca conheceu antes, tanto online quanto pessoalmente?
“Nunca tive problemas em lidar com estranhos, sempre tive facilidade para me comunicar em qualquer situação. Minha família era do circo, então... ser tímido nunca foi uma opção.”
5. O que as pessoas assumem sobre você que não é verdade?
“Hã... que eu consegui as coisas de maneira fácil, que a vida que eu tenho é perfeita.”
6. Qual seu pecado capital (raiva, ganância, orgulho, luxúria, gula, preguiça e inveja)?
“Já foi a ganância... há uns bons anos atrás. Hoje em dia não me identifico com nenhum em específico. Gula, talvez?! Porque eu passei a comer mais depois que comecei a trabalhar com culinária.”
7. Quais as 3 músicas que você mais ouviu recentemente? E os 3 últimos filmes que assistiu?
”Hm... a versão nova que o In This Moment fez de We Will Rock You, a versão do Nightwish de The Phantom Of The Opera, e uma música aleatória da Barbie que minha filha não para de cantar e colocar no celular. E filmes... eu vi Seven esses dias, um clássico que eu adoro... o Hellboy novo, e algum Lilo & Stitch pela milésima vez.
8. Qual foi seu primeiro amor? Como e por que ele acabou?
“Hm, eu devia ter uns nove, dez anos. Coisa de criança mesmo, era uma garotinha da escola chamada Melissa. Ela também foi meu primeiro beijo, se é que dá pra considerar, só um selinho. E acabou porque, na semana seguinte, eu me mudei com a minha família pra outro estado. Tinha tudo pra dar certo, eu espero que ela se inscreva no programa e a gente se reencontre.”
9. Qual seu maior defeito em um relacionamento? Isso já foi a causa do fim de um namoro antes?
“Hã... eu pessoalmente sou um pouco ciumento, por ser muito inseguro comigo mesmo. Isso já causou brigas que eventualmente culminaram no fim do relacionamento, misturadas a outras coisas, é claro. E também o fato de eu estar sempre priorizando minha filha, o que definitivamente não é um defeito pra mim, mas muitas mulheres com as quais me relaciono se incomodam bastante com isso.”
10. Você diz “eu te amo” com facilidade? Ou é algo difícil de admitir?
“Depende de quem e sob quais circunstâncias. Para o caso de relacionamentos amorosos, eu posso até me apaixonar fácil, mas costuma demorar um pouco para que eu fale diretamente que amo a pessoa.”
11. É mais provável que lute com punhos ou palavras?
“Palavras. Nunca fui do tipo agressivo, apesar de já ter me envolvido em algumas brigas, mas é preciso terem me feito algo realmente sério pra que eu reaja com agressão física.”
12. Se pudesse escolher um poder, qual seria? E por que?
“Eu escolheria viajar no tempo. Porque, assim como a maioria das pessoas, queria poder voltar atrás e fazer algumas coisas de forma diferente.”
13. O que te atrai fisicamente em um parceiro?
“Assim, ruivas são um bônus extremo... mas não tenho um tipo específico, já saí com mulheres de aparências variadas. De forma geral, eu adoro uma mulher bem arrumada, estilosa...alternativa até, tipo góticas, eu sempre amei góticas. Estou descrevendo a Simone Simons? Talvez. Mas sério, acho que acima de tudo ela tem que estar bem consigo mesma, ser confiante com a própria aparência sem neuras, porque me incomodo bastante com mulheres obcecadas com isso.”
14. O que te atrai emocionalmente em um parceiro?
“Pessoas honestas, empáticas, sinceras, são tudo pra mim. O tipo paciente também me agrada, é quase um requisito obrigatório pra se ter... considerando a situação de eu ter uma filha e tudo mais. Sim, preciso de uma mulher paciente e carinhosa.”
15. Qual sua ideia de felicidade?
“Qualquer cenário onde minha filha esteja bem, saudável, feliz e perto de mim. Que minha loja vá adiante e tudo dê certo e eu encontre alguém pra participar disso tudo e me completar.”
16. O que jamais perdoaria?
“Além do clichê de traição?! Qualquer coisa que pudesse afetar a Mavis negativamente. É, é quase sempre tudo sobre ela, basicamente. E eu odeio mentiras no geral. Nós, como adultos, omitimos muita coisa, mas mentir... é algo que eu venho tentando tirar da minha vida.”
17. Se soubesse que iria morrer amanhã, o que faria hoje?
“Eu buscaria minha irmã e passaria o dia todo com ela e com a Mavis.”
18. Prefere aventura ou segurança?
“Eu adoro me aventurar e isso sempre esteve presente na minha vida... de diversas formas. Mas, hoje em dia, como não posso fazer tudo só pensando em mim, me tornei uma pessoa que preza muito mais pela segurança. Mas não dispenso uma coisinha inofensiva aqui e ali.”
19. O que em você costuma irritar os outros?
“Eu nunca revelo meus truques de mágica. Que, hm, eu faço casualmente.”
20. Qual característica nos outros costuma te irritar?
“Gente que não se abre, não conversa sobre o que está incomodando. Nada me irrita mais, em termos de relacionamento, do que estar com uma pessoa de cara fechada sem eu saber o que está acontecendo. Ah, e quando tiram conclusões precipitadas também.”
21. Descreva o que seria seu ambiente favorito. Urbano, rural? Selvagem, controlado? Como é o clima?
“Hm, eu adoro a vibe montanhas e floresta, animais, paz, cachoeira, céu azul, brisa leve... se nada der certo, eu pretendo fugir pra uma casinha assim no meio do nada. Uma chácara já seria legal, pra começar.”
22. Se você fosse apresentador de algum programa de TV, sobre o que ele seria? Escolha alguma celebridade para apresentar com você.
“Posso incluir a Simone aqui de novo?! Ok, então seria algo sobre música, clipes, shows...”
23. Tem tatuagens? Se sim, quais? Se não, você faria?
“Sim, mas poucas... eu tenho uma âncora em estilo oldschool com o nome dos meus pais na panturrilha direita, o pézinho e o nome da Mavis na parte de trás do braço esquerdo e um lobo clichê no antebraço direito. Por enquanto só isso.”
24. Como você reage em situações de emergência? Entra em pânico, congela, ou toma o controle?
“Desde muito novo eu tive que aprender a me virar sozinho, então surtar ou congelar nunca foram opções pra mim. Tento sempre manter a calma e o foco para resolver a situação que for.”
25. Por último, diga porquê alguém poderia se interessar em vê-lo na TV.
“Bem... eu achei a proposta do programa bem interessante, ainda que tenha aceitado participar mais por brincadeira por sugestão de amigos, porque é o que eu estou buscando pra minha vida no momento. Quero me casar e sossegar, não tenho mais idade nem tempo pra ficar rodando atrás disso. E... bem, pais solteiros costumam ser um tipo interessante pra vocês terem no programa, sabe, sempre causa um drama extra. Trust me. Quero participar da experiência da maneira mais honesta possível e ver o que acontece.”
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Todas as noites antes de dormir, eu fecho os olhos e fico pensando em uma série de coisas. Viro de um lado para o outro e nada do sono vir. Penso em tantas coisas... Na falta que minha mãe faz… Eu só queria deitar e poder descansar. Estou tão cansada. Queria tirar esse peso que carrego, deixar tudo de ruim no passado e seguir em frente. Tem vezes que eu me animo, mas logo eu já estou com aquele pensamento negativo de que tudo vai dar errado e desisto. Desisto mais uma vez. Parece um ciclo vicioso em que eu perdi o controle e que hoje me domina por completo. Mesmo depois de ter procurado ajuda e estar fazendo terapia. Eu sinto tanto medo. Medo de nunca ser boa o suficiente e de não conseguir ficar bem mentalmente e emocionalmente. Eu só quero tomar as rédeas da minha vida e conseguir fazer as coisas sozinha, sem precisar de ninguém. Só isso. Por que parece ser tão difícil? Eu não sei. Não sei como deixei as coisas chegarem a esse ponto. Mas também sei que a culpa não foi só minha. Me olho no espelho e não consigo me reconhecer. Sinto-me perdida. Não me sinto fazendo parte de nada. É tudo tão confuso. Eu sou confusa. A vida me deu várias alternativas, mas acabo sempre escolhendo a pior. Vai entender. Preciso pensar antes de escolher, de falar… Contar até dez ou até mil, se caso precisar. Não posso deixar me abater. Já disse uma vez e preciso repetir, para ver se assim entra na minha cabeça: “A caminhada é longa e eu vou fazer dela bela, com caminhos mais floridos e cheios de vida”. Acho que vou escrever essa frase na parede do meu quarto. Acordar e lê-la todos os dias, para me animar e seguir em frente. Estou precisando de um incentivo e essa é uma boa ideia. Já é um começo. Um passo de cada vez, não é mesmo?
#desabafo#desabafei#angústia#vazio existencial#tristeza#deprresion#depressão#crise ansiedade#crise existentielle#crise existencial#crise#ansiedade
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Você toma remédios?
É difícil contar essa história, mas foi a partir dela que eu renasci.
Pra começo de conversa, vale mencionar que venho de uma família muito dependente de remédios, que encontra, sugere e receita todo tipo de medicamentos como única solução pra qualquer incômodo. Uma família maravilhosa e muito amorosa, diga-se de passagem, mas com esse péssimo hábito, adquirido há gerações, de medicar-se sem pudores. Pra quem acredita em vidas passadas, já vi esse episódio ocorrer com minha avó em outras dimensões. Entao o papo aqui é sério..
Minha relação nessa trama, começou sob responsabilidade minha em 2008 quando comecei a ter crises de enxaqueca. Eu falo responsabilidade minha porque até então eu era um reflexo da educação recebida pela minha família, mas a partir daí, quem escolheu o percurso fui eu.
Era um remédinho pra dor de cabeça num dia, outro pra ansiedade no outro, mais um pra uma gripe que parecia chegar...
Amigos sempre me alertaram sobre esses excessos com piadas e eu nunca levei a sério. Ouvi médicos dizendo que exaqueca não tem cura e que eu poderia tomar antes mesmo de sentir dor, ou tomar um a cada meia hora enquanto a dor não passasse (mesmo que isso significasse 10 comprimidos).
Sim, eu fui o resultado de uma sociedade inteira que normatiza o uso de medicamentos, uma sociedade que cultua o prazer acima de qualquer sacrifício em prol da saúde, uma sociedade que tem uma medicina voltada a curar doenças e não a previni-las. Mas a responsabilidade foi sempre minha.
Uma década depois, eu já tomava dois a três analgésicos por dia, todos os dias. Viciada? Imagina, eu tinha dores, oras. Nunca ninguém enxergou a gravidade disso. Afinal, se vende na farmácia, não faz mal, né?
Da noite pro dia, meu corpo explodiu e desenvolveu alergia a toda uma série de medicamentos. Da noite pro dia ou ao longo de dez anos?
Tive que escolher entre cortar todos os remédios de uma vez ou correr o risco de ter a glote fechada. Claro, que não era uma escolha, mas como sobreviver a uma enxaqueca não medicada?
E eu sobrevivi. Com dificuldade no começo, com abstinência, com muita vontade de tomar um analgésico no finzinho da tarde que servia como um relaxante pra todos os meus problemas emocionais. Mas eu sobrevivi.
As crises de alergia duraram meses. Eu acordava com o rosto deformado, a minha pele queimava de tanta coceira, eu tive feridas pelo corpo. No meio desse sofrimento e devido a tantas idas ao pronto socorro, acabei pegando uma catapora, aos plenos 27 anos de idade, me obrigando a ficar isolada em casa por uma semana, sem contato com ninguém e com bastante dor.
Tanta dor provocou uma catarse no meu espírito. Eu finalmente entendi que precisava mudar meu estilo de vida e comecei, ali mesmo naquele quarto escuro, uma jornada de redirecionamento de perspectiva. Me olhei no espelho e não gostei do que vi, mas eu queria muito gostar.
Então, eu criei um plano, fiz uma lista com vários itens que iriam sair ou entrar na minha vida.
Descobri um remédio que não me dava alergia, mas que poderia dar com excesso de uso, então comprei uma cartela com 10 cumprimidos e faria ele durar por um ano, usando só para emergências. Cortei todos os outros remédios, ansiolíticos. Tudo ia ser curado com chás, alimentos e suplementos.
Voltei a frequentar semanalmente um centro espírita que sempre foi importante pra mim, mas que havia deixado de lado, como tantas outras coisas importantes. Voltei a praticar atividades físicas. Comecei a meditar, nem sabia como fazia isso, mas comecei mesmo assim.
Na minha alimentação, os primeiros cortes foram de embutidos. Diminui o consumo de álcool, que também era uma fuga e que também é um problema familiar e social.
É difícil ser uma pessoa tímida, introspectiva e ansiosa num mundo onde a base da socialização é regada a álcool. Era minha única saída, manter-me bêbada pra conseguir conversar com estranhos e parecer muito divertida. No dia seguinte, eu sempre me odiava, mas demorou anos pra eu assumir que essa dinâmica não me fazia bem.
Bom, isso é assunto pra outro texto...
Seguindo nas mudanças alimentares, comecei a consumir própolis, probióticos e leite de melhor qualidade todos os dias.
Deixei essa listinha ao lado da cabeceira da cama para reler pela manhã, todos os dias. Ao lado, escrevi a frase "que o seu remédio seja o seu alimento e que o seu alimento seja o seu remédio".
E parti nessa aventura que nunca teve fim e que só melhorou...
O yoga tem grande influência na minha cura, foi através das práticas que eu reencontrei o meu propósito de vida e me reconectei com o meu corpo e a minha mente. Por causa do yoga, eu virei vegetariana, eu cortei o consumo de laticínios, eu cortei totalmente o uso de remédios, eu curei minha fobia social e melhorei muito a minha ansiedade.
Essas dificuldades que eu passei foram um portal que o universo colocou no meu caminho pra que eu pudesse me reconectar à minha origem e à minha missão. Tudo que aconteceu comigo foi essencial pra me empurrar pra onde estou hoje.
E com esses ensinamentos, eu entendi que parte da minha missão é ajudar outras pessoas com dificuldades parecidas a encontrarem a cura através do reencontro com si mesmas.
Sou muito grata a minha família por me permitir ser quem eu sou, mesmo sendo tão diferentes deles, por me apoiarem e me deixarem ensiná-los um pouquinho do que eu aprendi com essa trajetória.
Sou muito grata ao meu amor por ter me apoiado todos os dias, por me dar meu primeiro livro de meditação, por sempre propor que eu fosse inteiramente livre, sem nunca deixar de me amar.
Sou muito grata ao universo por me guiar sempre aos melhores caminhos, me proteger sob qualquer circunstância e me abençoar diariamente com tantas descobertas sobre a vida.
Hoje faz 8 meses que não coloco nenhum medicamento na boca e quero dizer que estou aqui, pra te dar a mão, caso você queira dar o primeiro passo em direção ao seu reencontro. Não é tão difícil assim e você nunca estará sozinho.
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Entrevista comemorativa de 10 anos do SHINee
데뷔 10주년을 맞은 빛나는 샤이니가 전하는 그들의 이야기✨#SHINee10thAnniversary#SHINeeisBACK#SHINee_TheStoryofLight#데리러가_GoodEvening #SHINee #샤이니 pic.twitter.com/cPUPEB7uyn
— SHINee (@SHINee) 26 de maio de 2018
O brilhante SHINee compartilha suas histórias dos últimos 10 anos✨ #SHINee10ºAniversário #SHINeeEstáDeVolta #SHINee_TheStoryofLight #데리러가_GoodEvening #SHINee
Onew: Olá, nós somos o grupo contemporâneo Todos: O brilhante SHINee!
Lembranças da estreia
Taemin: Acho que não sabíamos mesmo de nada, completamente nada. Estrear em um momento repleto de grandes pensamentos de ser uma celebridade... Tivemos que encarar enormes paredes e a superação de uma a uma viraram lembranças. Olhando para trás, o tempo que passamos superando tais coisas são significantes. Minho: Naquela época... Não tenho certeza se era porque era nossa apresentação de estreia, mas até agora o clima... Lembro claramente do aroma do ar. Onew: Pensei também sobre os bastidores. No primeiro dia, lembro do encontro com os fãs que realizamos logo após aparecermos pela primeira vez na televisão. Key: Aquilo? Ah, foi tão... Onew: Muitos se reuniram.
Um momento inesquecível
Minho: Tudo deixa tantas lembranças... A primeira estreia deixou tantas lembranças quanto o primeiro show. Nosso primeiro show foi preparado em um período apertado de tempo. Todos nós ansiávamos por aquele momento, pela apresentação chamada "show". Além do fato que ter um show solo era também o que sonhávamos. Consigo lembrar muito bem. Taemin: Para mim, os nossos momentos de preparação são mais inesquecíveis do que a estreia em si. Durante o inverno, as conversas que tivemos juntos da sala de ensaio. E coisas pequenas que fizemos, como sair para comprar comida, comer partilhando. Relembro de horas assim. Onew: Para mim, quando comparecemos nos eventos... No carro... Taemin: Quando brigávamos? Key: Quando andávamos para lá e para cá... Taemin: Brigar dentro do carro... (risada) Onew: Discutíamos isso e aquilo, também tivemos alguns conflitos. Era bem divertido ver o esforço um dos outros.
O que esses dez anos significam para o SHINee?
Taemin: A época da escola. Sempre estive com o grupo desde que eu era trainee, e minhas lembranças na escola foram criadas com eles... É como aqueles tempos. E daqui em diante será a vida, como uma família. É algo maior que a época da escola. Onew: Pude me comunicar e experimentar, compartilhar as mesmas coisas com todos os integrantes. Para mim é um aprendizado. Minho: Como fizemos tantas coisas juntos nesses últimos dez anos, andamos pelo mundo todo, fizemos muitos shows, passamos por momentos felizes e tristes... Sentimos todos os tipos de emoções juntos que parece um filme, não é? Um filme que ainda não acabou. Key: Não é um significado negativo, não é grande coisa. Passou assim, naturalmente. Minho: O tempo correu normalmente? Key: Sim. Nós temos diversas lembranças e, apesar de não conseguir escolher um significado, até como o 10.º aniversário? Minho: Até agora não tinha. Key: Me pergunto se até agora não tenho um. Estou feliz em perceber em como chegamos aqui... Me sinto assim.
Digam algo um para o outro.
Taemin: Você sabe mesmo que eu não diga. Conto com você daqui em diante, hein? Key: Era uma pergunta? (Risada) Minho: Convivemos por 10 anos. Daqui em diante vamos nos esforçar ao máximo e... Não se machuque. Key: É um pouquinho... Não é? Minho: Não se machuque. Key: Jinki... É difícil que você seja o mais velho mas... (risada) Daqui em diante, vamos trabalhar juntos de forma confortável e sem problemas. Onew: Falando na última década, nós mudamos em vários aspectos mas ainda quero dizer as mesmas palavras, que conto contigo daqui em diante.
Para o SHINee, o SHINee World é?
Onew: Sou realmente grato por nos esperarem e amarem tanto até agora, fico muito feliz por isso. E futuramente também, quero presenteá-los com felicidade. Muito obrigado. Taemin: Os fãs são como a luz da vida que passaram esse tempo todo conosco? Em qual direção, que tipo de sensação será criada, como nossa equipe brilha, como podemos mostrar algo melhor... Pode não ser visível no escuro, sou sempre grato por essa luz que nos ajudou a brilhar sem perder sua força. Daqui em diante continuaremos juntos assim, uma luz que jamais apagará. Key: Esta entrevista só é possível pelo SHINee World, afinal... Taemin: É mesmo. Key: Dependendo do ponto de vista isso parece sério, mas numa entrevista casual eu não seria capaz de dizer isso. O termo "10.º aniversário" fala por si só, mas contamos um com o outro, nós podemos guiar os fãs. Acho que essa confiança é a chave. Minho: Eu também serei sempre grato por esse amor infinito. "Obrigado" é a palavra exata que expressa isso, obrigado de verdade. Nosso relacionamento também ficou bem mais confortável, e como nos conhecemos há bastante tempo, quero criar mais lembranças, mais momentos precisos. Espero que, daqui em diante, todos os dias sejam felizes. Créditos: clairdelune48, elpis14, iheartshinee_ Tradução & Adaptação: Maya @ SWBr
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AO MINISTRO DA SAÚDE(???)
Carta aberta ao Ministro da Saúde.
Blumenau, 11 de setembro de 2021
Excelentíssimo Senhor
Dr. Marcelo Queiroga
MD Ministro da saúde
Sou Arlene Ferrari Graf, mãe de Bruno Oscar Graf, um jovem advogado de 28 anos, que gozava de saúde plena e que dez (10) dias após receber a primeira dose da vacina Astrazeneca no dia 14 de agosto de 2021, sofreu um AVC hemorrágico gravíssimo e tristemente irreversível.
Bruno sentiu já nas primeiras horas um desconforto na região onde havia sido inoculada a vacina, que evoluiu para dores no corpo por dias seguidos, como a mídia e médicos diziam que eram sintomas normais da vacina, ele foi medicado com um remédio comum para dor que eu havia em casa. As dores começaram a aumentar e outro sintoma começou a surgir, a dor de cabeça. No nono dia (9) Bruno sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para ser levado ao hospital, ele foi atendido no PA do Hospital de Santa Catarina em Blumenau (SC) por volta das 10:30hs.
Após receber a medicação para aliviar a dor, foi feito um exame de sangue no qual detectou plaquetas baixas e PCR 113. A médica plantonista cogitou a possibilidade de COVID-19 ou Dengue. No mesmo dia saiu resultado negativo para COVID-19, sendo assim solicitei a internação do meu filho.
No dia seguinte (24 de agosto de 2021) foi coletado mais amostras de sangue para novos exames, meu filho continuou internado seguindo um protocolo de tratamento de dengue.
As 14hs do mesmo dia 24 de agosto visitei meu filho, que estava aparentemente bem, fiz uma foto sua para enviar a sua namorada que mora na Espanha e tranquilizá-la. As 16:00hs o horário de visitas se encerrou e eu tive que ir embora, me despedi do meu filho dando-lhe um beijo em sua testa ternamente dizendo-lhe: “ Mãe te ama filho. Descansa que amanhã eu volto.” Não pude ficar com ele devido aos novos protocolos de acompanhantes nos hospitais pelo covid.
Eis que 3 (três) horas após, por volta das 19:00hs Bruno reclamou de uma dor estranha no braço, dor de cabeça e não conseguia visualizar tampouco o que ele via na parede do quarto, começou a balbuciar, perdeu os movimentos de um lado do corpo, e aconteceu o PIOR que se poderia esperar: um AVC hemorrágico gravíssimo que impossibilitou qualquer medida.
Era o FIM para o meu filho Bruno, amado, querido, educado, respeitoso, sem vício algum e que foi arrancado de minha vida subitamente, sem aviso prévio. Não lhe fora dado nem mesmo a chance de lutar pela vida, não teve a chance de nenhum tratamento como ocorre até mesmo com um câncer onde muitos lutam por anos, sem contar na chance de tratamento que ele teria tido se tivesse contraído o COVID. Não, meu filho não teve oportunidade para NADA.
Bruno foi para a UTI e ficou mantido ligado aos aparelhos, até o dia 26 de agosto às 6:22hs quando findaram os exames protocolares para oficializar a morte cerebral.
Eu perguntei aos médicos: “ em que lugar do mundo posso levar meu filho para devolver-lhe a vida?”……. a resposta sabemos.
Mesmo neste momento mais difícil da minha vida, aceitei fazer o exame que me foi indicado ( ANTI-HEPARINA PF4, AUTO-IMUNE) o qual me custou R$ 3.875,00 reais, este exame foi encaminhado para a Espanha , onde de lá eu receberia a resposta à pergunta mais difícil: “ Meu filho poderia ter morrido pela vacina?”.
O resultado se confirmou, a causa morte foi a vacina e isto só fez amplificar ainda mais a minha dor, porque eu levei o meu filho para ser vacinado no dia 14 de agosto de 2021, e a sensação que ficou dentro de mim depois deste resultado, foi de ter levado meu filho Bruno ao matadouro.
Hoje me torturo e penso que, se o Bruno aos 28 anos, saudável, sem nenhuma comorbidade, tivesse contraído o vírus do COVID coisa que nunca aconteceu nestes 18 meses de Pandemia, ele teria tido a chance de tratamento e de LUTAR!
Mas ele não teve esta escolha e nem mesmo esta chance. Ficou apenas a dor e a saudade de toda nossa família, do Bruno Oscar Graf.
[21:27, 13/09/2021] +55 61 9880-0089: Depois de todo sofrimento e dor, eu venho a público pedir ao Excelentíssimo ministro da Saúde que avalie junto aos órgãos de saúde responsáveis, tais protocolos impostos a sociedade.
1- Avaliem melhor a obrigatoriedade desta vacina para este vírus.
2- Avaliem e levem em consideração o estado físico de cada indivíduo antes da vacinação.
3- Dêem-nos o direito de ter a liberdade de escolher se queremos nos submeter a uma vacinação experimental, e sobretudo que os senhores nos comuniquem as consequências de tal.
4- Que os senhores comecem a notificar as reações adversas que estão sendo relatos por inúmeras pessoas a cada dia, relatos esses que estão sendo subestimados e negligenciados.
Que passem a constar nos autos médicos e seja divulgado de forma aberta e transparente à sociedade.
Com meu respeito e estima,
Arlene Ferrari Graf
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Terror na cabana do lago
Parte 1
Georgia
1986
No começo, eu tinha odiado a Martha.
Foi logo no primeiro dia de acampamento. Assim que descemos dos ônibus, nós campistas ficamos todos amontoados no pátio central, meio perdidos, esperando algum adulto ou autoridade qualquer nos passar orientações. Eu tinha meu walkman ligado e os fones nos ouvidos desde o início da viagem, duas horas atrás, quando deixei a cidade, e a mochila com um estoque especial de cassetes. Seria um verão inteiro pela frente, e eu não estava exatamente com aquele espírito escoteiro todo como a maioria das crianças ali.
Minha cabeça dispersa não me deixou perceber a bola de futebol americano voando bem na minha direção. Só quando estava quase em cima de mim, ouvi um grito de "cuidado!" e alguém trombou contra o meu ombro. Perdi o equilíbrio, minha mochila - que estava pendurada em um ombro só - virou e a coleção de fitas se espalhou pelo chão.
Eu já estava pronta para xingar o sujeito com todos os nomes que conhecia, quando ele tocou meu braço e pediu desculpas e...
Meu Deus, o cara era gato. Ou talvez aquele não fosse o termo mais adequado para descrevê-lo. Gostoso pra cacete chegava mais perto.
- Desculpa. Eu junto tudo pra você.
Ele se abaixou e começou a recolher as fitas. Me ajoelhei ao seu lado e peguei algumas.
- Minha mochila está com o zíper todo ferrado. Acho que uma hora isso iria acontecer.
Ele sorriu e eu dei de ombros, torcendo para que ele não percebesse minhas bochechas fervendo.
- Tears For Fears é ótima. - E estendeu a cassete para mim.
- É... Fleetwood Mac também. - Eu disse, apontando para a camiseta dele.
- Meu nome é Nick.
- Georgia.
- Acho que nos vemos por aí, Georgia.
Então pegou a bola e se afastou.
Durante o resto da tarde eu fiquei... bem, fantasiando. Talvez não fosse ser um verão tão ruim, afinal. Eu sabia de onde ele era? Não. Eu podia esperar vê-lo depois de o acampamento acabar? É claro que não. Mas isso não me impedia de aproveitar enquanto estava por aqui.
Os olhos de todas as garotas o acompanhavam por onde passava, mas eu já tinha colocado na cabeça: Nick era meu. Afinal, eu merecia. Eu tivera um ano muito ruim. Aquele era um agrado que o universo estava me dando, uma brecha, depois de me foder tantas vezes.
Na hora do jantar, esquadrinhei o refeitório lotado, procurando Nick para sentar ao lado dele e quem sabe continuar aquela breve conversa do início da tarde. Quando o encontrei, algumas mesas além do lugar onde eu estava, me senti idiota. Nick estava sentado com uma garota e parecia bastante entretido com ela.
Marchei até lá, resoluta, sentei ao lado dele e fingi que a garota não existia.
- Georgia! Essa é a Martha.
Ao menos tentei fingir.
Martha ria e mexia no cabelo. Martha segurava o braço dele. E eu a odiei no mesmo instante.
Minha mente distorcida mudou seu foco principal de conquistar Nick para tornar Martha o alvo de uma pequena vingança pessoal em dois segundos. É claro que ela percebeu isso logo na manhã seguinte, e o jogo de provocações começou.
E em menos de uma semana, nossa guerra particular terminou com uma briga no meio do pátio central, repleta de puxões de cabelo e roupas cheias de poeira da terra seca.
Dois monitores vieram apartar. Cada um segurava uma de nós pelos braços. O lábio de Martha estava sangrando. O que para mim significava uma pequena e secreta vitória.
- O que a gente faz com essas duas? - Disse o monitor de voz grave que me prendia.
- Expulsamos? - Respondeu o magrelo barbudo que segurava Martha.
- Eu tenho uma ideia melhor. - A monitora Sam apareceu girando o molho de chaves do acampamento no dedo indicador. - Uma liçãozinha de bons modos. Vamos colocar as duas no mesmo alojamento. Acho que serve de corretivo.
Eu já estava na Cabana 6. Sam trocou uma menina de uns 10 anos que ficava no beliche do lado de lugar com Martha. E antes de fechar a porta, falou:
- Vocês só saem daí quando tiverem feito as pazes.
Martha
No começo, eu tinha odiado a Georgia.
Até que percebi que tínhamos bastante coisa em comum.
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, eu disparei:
- Você não podia escolher outro garoto para dar em cima?
Nick tinha sido o primeiro cara que me notava sem que fosse para tirar sarro de mim.
- Com licença? - A voz de deboche dela era insuportável - Eu vi primeiro!
- Mas ele estava interessado em mim!
Então, quando pensei que fosse rebater, Georgia franziu o cenho, piscou para mim e respondeu numa voz calma, quase como se falasse para si:
- Não, ele estava interessado em mim.
Um momento de silêncio se seguiu. Toquei meu lábio inchado; o sangue secara mas ainda doía como uma ferroada de abelha.
- Ele te disse algo como "Eu não esperava nada de bom desse acampamento, mas agora que te conheci acho..."
- "Acho que vai ser o melhor verão da minha vida"?
- Desgraçado.
- É.
Mais silêncio.
- Desculpa pelo lábio.
- Tudo bem.
- Mas agora você parece durona.
Ela fechou o punho e fez uma careta, e eu não consegui impedir uma risada. E há quinze minutos queríamos nos matar.
- Não acredito que entrei numa briga por causa de um garoto idiota. - Eu falei.
- Posso te confessar uma coisa? Eu já me meti em algumas brigas, mas essa foi a primeira por um cara, e agora estou me sentindo ridícula.
- Eu poderia ter adivinhado que você já brigou antes.
- É sério, eu... que vergonha. Nick era quem merecia uma surra. Vem, eu pego um gelo pra você.
No caminho da Cabana 6 até o refeitório, descobrimos que ambas estávamos ali pela primeira vez. Georgia vinha se metendo em problemas desde que a mãe morrera há uns anos e o irmão dela estava preso. O pai a enviara para o acampamento como uma espécie de última esperança de que ela aprendesse a ter um pouco de disciplina. No meu caso, havia uma mãe, mas que não me queria por perto, já que o novo namorado rico dela tinha sugerido que os dois passassem o verão fazendo um cruzeiro.
Georgia vira em Nick um garoto que não faria implicâncias com ela porque não conhecia sua história. Para mim era alguém que me via, em primeiro lugar, e depois de perceber que eu existia não me tratou apenas como "aquela garota nerd".
Mas acima de tudo, para nós Nick era agora uma grande decepção.
A monitora Sam olhava de longe enquanto conversávamos com um sorriso de triunfo no rosto.
- E se a gente dividisse? - Georgia riu e me lançou um olhar malicioso.
Tirei a bolsa de gelo da boca para responder:
- O Nick? Você diz... continuar fingindo que não sabemos uma da outra e ficarmos as duas com ele?
- Seria uma forma de fazê-lo pagar com a mesma moeda...
A energia vingativa de Georgia era contagiosa.
- Não. - Eu falei. - Tenho uma ideia melhor.
O sorriso dela cresceu de uma forma que me fez lembrar do Gato de Cheshire.
- A gente deu um showzinho à parte brigando na frente do acampamento todo por causa dele. Ele tem que passar vergonha na frente de todo mundo também.
Georgia tirou o saco de gelo da minha mão e o jogou longe.
- Pode ir falando. Qual é o seu plano?
* * *
Deixamos alguns dias se passarem para que os ânimos diminuíssem e a nossa briga por Nick fosse substituída por qualquer outro assunto mais recente e mais interessante. Não aparecemos mais juntas, exceto quando estávamos na Cabana 6, para não levantar suspeitas. E então forjamos o bilhete que colocaria nossa pequena vingança em prática.
- Acho que deve assinar como se você tivesse escrito, Georgia. Você é mais ousada, e vai parecer mais verdadeiro.
- Certo. - Ela respondeu. - Que tal assim: "Não pense que desisti de você. Me encontre na Cabana do Lago amanhã às dez. Eu tenho a chave".
- Também parece mais verídico que tenha sido você quem roubou chave. - Falei.
- É, só que foi você quem roubou. - Ela riu. - Além do mais, ele não sabe que eu costumo me meter em problemas.
- Ele deve imaginar, já que foi você quem começou a briga e foi você quem me deu uma surra.
Georgia riu e ergueu as mãos como se dissesse "tudo bem, eu me rendo".
A Cabana do Lago era uma espécie de atelier para os campistas, onde havia materiais para artesanatos e trabalhos em marcenaria. Não foi difícil conseguir a chave; só tinha precisado trombar com a monitora Sam, como que por acidente, e o chaveiro com todas as chaves do acampamento, que ela agora procurava acreditando que tinha perdido, estava em minhas mãos.
- Agora você só tem que deslizar esse bilhete para ele durante o jantar.
Georgia
Quando Martha e eu chegamos à Cabana do Lago, a porta já estava destrancada. Estranhamos, mas logo deixamos qualquer suspeita de lado; afinal, às vezes acontecia de algum campista passar do horário trabalhando no laboratório e esquecer de trancar a porta ao sair.
Nick foi previsível como sabíamos que seria. Às nove horas ele apareceu, tentando parecer despretensioso, como se estivesse caminhando por ali e tivesse me encontrado ao acaso. Atitude que abandonou em dez segundo, quando disse:
- E então, vamos entrar?
A ideia de colocar a mim como a isca daquilo tinha vindo também, em parte, do fato de que eu era mais forte do que Martha, caso ele tentasse fazer alguma coisa.
Tirei meu casaco e deixei sobre um banco. Ele se aproximou e ficou mexendo em uma mecha do meu cabelo. Toquei no botão da sua camisa.
- Eu tive uma ideia. - Sussurrei. - Que tal se a gente desse um mergulho no lago?
Desabotoei aquele botão. Ele entendeu a mensagem.
- Hum, tudo bem, se você quiser.
Quando estávamos na soleira da porta e Nick já tinha aberto a própria camisa até o umbigo, parei e disse, fingindo um riso afetado:
- Esqueci meu casaco. Vai na frente, eu já te alcanço.
Ele desceu a pequena ladeira atirando a camisa para trás e já baixando o calção. Da porta da cabana, vi Martha entre as árvores próximas, só esperando pelo momento em que Nick ficaria distraído o suficiente com o mergulho para poder recolher as roupas que ele deixara largadas e sair correndo. Então eu a seguiria e tocaríamos o sino do refeitório para que todo o acampamento acordasse e visse Nick fazendo a caminhada da vergonha de volta.
A parte final do plano nunca chegou a acontecer. Enquanto eu me demorava dentro da cabana para ganhar tempo, ouvi Nick gritar da margem do lago.
- Georgia!
A princípio eu ignorei, achando que ele só estava tentando me apressar. Mas o chamado na segunda e terceira vez pareceram urgentes, quase histéricos.
Vi pelo olhar de Martha que ela tinha pensado a mesma coisa.
Descemos a ladeira devagar, desconfiadas, mas a visão de Nick pálido, estacado diante da água parecia um mau sinal.
Ele não disse nada quando nos aproximamos, então seguimos a direção que seus olhos apavorados apontavam.
Alguns metros adiante, boiando na superfície escurecida pelo céu noturno, estavam os corpos de três campistas.
CONTINUA...
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[TRADUÇÃO] Entrevista do BTS para a revista japonesa Non-no
JUNGKOOK
Seu emprego dos sonhos quando criança?
Ser um jogador de badminton, quando eu estava no fundamental. Depois disso meus pais me compraram um computador, então me viciei em jogos e queria trabalhar com algo relacionado a isso.
Como os membros comemoraram seu aniversário em 2017? Nós estávamos todos praticando dança e canto, quando as luzes se apagaram do nada, então a porta foi aberta e, Jimin e V apareceram segurando um bolo.
Quando você sentiu que tinha se tornado um adulto? Eu fiz 20 anos, na idade japonesa, em setembro! Mas, na verdade, eu ainda sou uma criança de coração, então honestamente, eu não sinto realmente que me tornei um adulto.
Em que momento você sente como se ainda fosse uma criança ? Quando eu vejo ou penso sobre um vídeo ou uma entrevista, por exemplo. Quando eu leio os comentários das pessoas sinto como se, mesmo que seja a mesma pergunta, eles pensam de um ponto de vista muito mais abrangente que o meu. É quando eu penso que talvez ainda me falte profundidade.
Uma obra que mexeu com você ultimamente? "Simplesmente acontece". Foi tocante, pois é uma história de amor doce e triste.
O tipo de música que está planejando compor? Músicas com estilos como Future Bass e Chillstep, que eu escuto e gosto bastante.
Sobremesa favorita? O doce japonês Kinako Mochi. Eu gosto porque derrete na boca e é tão fofo. Além disso, eu comi torta-queijo antes da sessão de fotos <non-no>. Estava delicioso também.
Como você cuida da sua linda voz? Eu não tenho um cuidado particular com ela... Tipo, eu só canto com minha voz normal, que eu tenho desde que nasci.
Alguma mania? Cobrir meu nariz quando eu bocejo. Não a boca, mas o nariz, de alguma forma (Risos). E eu deixo meu cabelo de uma forma infantil, inconscientemente. Eu sei dessas coisas porque as fãs me contaram.
A música mais animada do BTS? O ritmo de "Wings". E a música em japonês "Crystal Snow" que será lançada em dezembro! Quando eu escutei pela primeira vez, senti como se minhas emoções se encaixassem muito bem.
Se você pudesse ir em uma viagem com os membros para onde iria? Se eu tiver tempo, quero viajar para o Japão. Quero visitar as ruas de Tokyo calmamente.
Algo que você está fazendo muito ultimamente? Como sempre, compondo.
Uma habilidade que você pode dizer "Eu também sou bom nisso"? De agora em diante eu quero ser bom em composição, japonês e aprendizagem. Eu quero poder falar japonês mais fluentemente!
Se você fosse o Papai Noel, que presente daria para cada membro? Para RM, J-Hope, Jimin e V, eu quero escolher roupas que combinem com eles. Talvez equipamento de composição seria legal para o Suga. E para o Jin, que está criando Sugar Gliders, coisas para os animais.
V
Número favorito?
85. A música 'DNA' que nós lançamos na Coréia em setembro ficou na posição 85 no Billboard Hot 100. Daquele dia em diante é meu número favorito.
Bebida Favorita? Refrigerante de limão. Ele é indispensável quando estou comendo ou fazendo uma pausa. Eu não sou de beber álcool ou café.
Gênero favorito de filme? Qualquer um que não seja de terror! Um filme que eu gostei de assistir recentemente foi "Midnight Runners".
Algo que te fez sentir muito empolgado recentemente? Na verdade, estou planejando presentear meus pais com um carro, como um presente surpresa. Só pensar nisso me deixa animado.
Música mais triste do BTS? A faixa secreta, "Sea", de "Love Yourself 'HER". A letra é sobre o caminho que percorremos, então meu coração dói sempre que eu a escuto.
Uma foto que tirou recentemente? Fotos de paisagens. Eu gosto de pôr meus pensamentos nas minhas fotos. Eu venho salvando todas as fotos que tirei até agora, então espero que um dia eu possa mostrar para vocês em algum lugar.
Se pudesse se tornar um fotógrafo, que estilos de fotos iria querer fazer? Paisagismo claro. Eu faria um photobook de fotos de paisagens com duas versões: coloridas e preto e branco. Pessoalmente eu gosto de fotos em preto e branco, mas acho que fotos coloridas tem um poder fascinante de tocar o coração, então quem sabe isso dobraria o encanto.
Algo que faz em relação ao cuidado de beleza? Eu uso máscara facial e loção facial dez minutos antes de dormir toda noite. Para as mãos eu só uso creme de mãos(?)
Como você se anima quando se sente pra baixo? Eu penso "그므시라꼬" ("Não é grande coisa"). É algo que meu pai me disse um tempo atrás, levanta meu ânimo!
Uma pessoa que quer encontrar agora? A tia da protagonista de "The full-time wife escapist". Ishida Yuriko atuando é extremamente talentosa e charmosa.
Um acontecimento no seu aniversário que te fez sentir muito emocionado? Quando minha família e pessoas próximas se reuniram para comemorar meu aniversário antes de eu ir para o ensino médio. Ainda tenho a foto que tiramos juntos aquela vez.
Evento favorito durante o ano? O aniversário do meu pai que me criou. Eu tenho vivido longe dele agora, então não consigo comemorar apropriadamente, mas eu quero convidá-lo para vir a Seoul um dia desses e dar uma grande festa para ele.
Dicas para aprender Japonês? Eu tentei me lembrar de palavras ou expressões comumente usadas antes, mas agora eu vejo dramas e filmes japoneses e, se tem alguma palavra que eu não sei, eu pauso o vídeo para procurar o significado. Um filme que assisti recentemente foi "Drowning Love".
Algo que os membros lhe disseram recentemente que te deixou feliz? "Bonito". Isso é constrangedor, mas me deixou feliz. (risos)
JIN
A música mais empolgante do BTS?
"Fire". A melodia e a letra trazem um sentimento bom e ela é muito animada e, também, muitas pessoas conhecem o BTS graças a essa música. Ela mudou nossas vidas, então sempre que eu escuto, fico feliz pensando naquela época!
Uma música que você tocou no violão recentemente. Minhas habilidades ainda são poucas, mas eu queria tocar a trilha sonora de um jogo que eu acabei ouvindo em um vídeo de prática de violão, então eu estou trabalhando nisso nesse momento.
A primeira imagem que vem a sua cabeça se tratando de "inverno"? Eu penso na área coberta de neve de um jogo de RPG que eu costumava gostar quando era mais novo.
Algo que faz todos os dias, sem se esquecer? Alimentar Odeng e Eomuk. Sugar Gliders são pequenos e fofos!
Uma comida que você cozinha bem? Mistura de Búzio maduro (salada de Búzio), é uma sopa com bolo de arroz. Eu fiz isso para os membros no dia do Ano Novo e eles amaram. Me agradeceram por cozinhar isso porque eles não podem ir muito às suas casas. Eu sou muito gentil, não sou? (Risos)
Uma comida japonesa que te faz se emocionar? Arroz com enguia grelhada, tem um caldo de dashi, então é delicioso.
Item que não pode faltar na sua geladeira? Pasta de pimenta, ssamjang (molho para carne), kimchi. Eu como muita carne em casa, então tenho muitos condimentos para carne.
Lugar favorito do seu quarto? Eu gosto do cômodo inteiro, então é difícil escolher um. Eu fico feliz quando brinco com meus bichinhos, jogo ou só fico largado.
Os membros para quem conta suas preocupações? Eu não tenho tantas preocupações. Eu tendo a resolver tudo sozinho antes que meus pensamentos se tornem preocupações.
Em que momento você acha que brilha mais? Minha existência por si só é brilhante, então deveria ser "sempre", não só "momentâneo"! (Risos)
Memórias sobre o Billboard Music Awards? Quando chegamos na avenida em Las Vegas, tinha em painel que dizia "Billboard", eu eu os membros ficamos tipo "Então isso é a Billboard", e estávamos tão emocionados, nós nem conseguíamos acreditar.
Uma surpresa pessoal privada? Eu me presenteei com Odeng e Eomuk! E nós comemoramos o aniversário do Jungkook em setembro com uma festa surpresa.
Um membro do qual você vem dependendo ultimamente? Jimin. Quando nós fomos para um show de variedades ele me deu espaço para falar e eu fiquei do seu lado quando foi sua vez de falar, ele confiou em mim.
Uma conquista que quer atingir em 2017? Me aproximar de Odeng e Eomuk e fazer com que eles venham até mim sem que eu não tenha que fazer nada. Eu estou praticando para que eles escalem meus braços quando coloco iogurte na minha mão, mas não faz muito tempo que morderam meu dedo com o iogurte... Acho que isso vai levar certo tempo. (Risos)
JIMIN
Qual sua estação preferida?
Eu gosto do inverno, já que eu nasci em Busan e não há muita neve lá. Quando eu tinha 6, talvez 7 anos, houve uma neve fora do normal no inverno. O cenário que eu vi do lado de fora da minha janela foi memorável. Eu me lembro de brincar lá fora com minha família e amigos.
O que você mais quer ter agora?
Tempo para viajar. Para o Japão! Eu ouvi que o Halloween no Japão é muito grande. Eu quero me disfarçar para ninguém me reconhecer.
Matéria na qual era bom na escola?
Educação física, artes, ciência e matemática. Eu, mais especificamente, gostava de jogar bola na ed. física.
Algo que faz quando está tentando se manter em forma.
Eu apenas ajusto minhas porções de comida, dependendo do tempo. Eu não malho. Até eu vejo que estou magro quando visto determinadas roupas. Tão triste... (risos)
Rua favorita na Coréia?
Gangnam. É onde eu encontrei os membros depois de vir para Seul e também onde e vou para jogar sinuca ou boliche com meus amigos. Gangnam, sem dúvidas!
Item de moda que você quer testar nesse inverno.
Estou planejando fazer compras e pensar nas roupas de inverno a partir de agora. Estou pensando em procurar casacos legais e roupa de lã.
O que você fez antes de dormir ontem?
Assim que cheguei em casa, me deitei na cama depois de acabar a gravação para um programa de variedades. Eu dormi na mesma hora. (risos)
Com o que você sonhou noite passada?
Sonhei que estava continuando o programa que gravei. (risos) Se eu pudesse escolher meu sonho, escolheria voar até o céu.
Algo que o fez rir recentemente.
Jin-san disse algo muito brega que eu ri bastante. Mas já que era tão brega, infelizmente não consigo me lembrar o que era. (risos)
Estilo de cabelo que você quer tentar.
Um cabelo com impacto… Não sei se combina comigo, mas talvez um cabelo penteado para tras.
Se uma máquina do tempo existisse?
Eu costumava pensar que seria divertido voltar no tempo e começar tudo de novo ou, secretamente, ir encontrar comigo mesmo no futuro. Mas agora eu não quero ir a lugar nenhum. Eu decidi não apagar tudo o que eu já vi, e viver e apreciar cada momento.
Palavras favoritas.
"Obrigado”, apenas ouvir isso me dá forças.
Memórias da turnê no Japão de 2017.
Essa turnê me fez sentir novamente como é divertido fazer shows.! Com o fim dela se aproximando, minha gratidão pelos membros cresceu, e eu acho que essa é uma chance boa para eu voltar o olhar para mim mesmo.
Em que momento você acha que os seus membros são legais?
J-hope dança incrivelmente bem! Especialmente na nossa apresentação de “MIC Drop”, um dos nosso singles lançados. Então, por favor, prestem bastante atenção nele.
SUGA
Se você fosse uma cor, qual seria ?
Azul. Eu gosto dela a um bom tempo e acho que combina comigo também. Ela faz com que as pessoas se sintam brilhantes e purificadas, então quero ser a cor azul.
Quando está tentando contatar alguém, você liga ou manda mensagem?
Eu não gosto muito de ligações, então não faço muitas. Eu simplesmente mando mensagens.
Você prefere comer sua comida favorita primeiro ou guardar para depois?
Eu nunca pensei nisso enquanto comia (risos).
A primeira música que fez?
Eu compus pela primeira vez por auto-aprendizagem quando tinha 13 anos, acho que foi uma música de hip hop.
Parte favorita do dia?
Quando eu adormeço. Eu caio no sono muito facilmente e meu coração flutua um pouco antes de deitar a cabeça no travesseiro.
Como você se refresca quando está compondo?
Eu jogo jogos de computador, de celular ou bebo meu café favorito.
Você tem seu próprio jeito de beber café?
Eu não gosto muito de coisas doces, então, primeiramente, eu não coloco açúcar. E já que eu gosto do cheiro dos grãos de café, eu prefiro puro, sem nada a mais. Especialmente, gosto de beber café no meu estúdio (risos). Ah, e vocês não se sentem estranhos e engraçados ao beber café depois de escovar os dentes? (risos)
O cabelo que mais gostou dentre todos que já provou?
Falando de cores, eu acho… que eu gosto mais de preto… (risos). Eu gosto da minha cor natural de cabelo.
Letra favorita nas músicas do BTS?
Eu me identifico com “It’s okay to lose” (em “Fire”)
Seu próprio tesouro?
O equipamento de fazer música no meu estúdio. E o relógio que estou usando bem agora. É o que eu planejei comprar no ensino fundamental, que eu trabalharia duro no caminho musical e o compraria depois, então eu iria usá-lo enquanto faço músicas para me lembrar da minha mentalidade inicial.
Vez mais recente em que chorou?
Eu não choro por ser emocional mas… Uhm… Eu bocejei 10 minutos atrás e lágrimas vieram aos meus olhos! (risos)
Se você tivesse um dia para si mesmo no Japão?
Eu quero uma destilaria de whisky! Ouvi falar que meu escritor favorito, Murakami Haruki, gosta de whisky e até já escreveu diário de viagem com o tema de whisky, então me interessei por isso.
Em que momento você sente sua amizade com os membros?
Quando nos juntamos e jogamos durante um tempo, sem compromissos. Eu não sou muito bom com jogos então gosto de brincar com várias pessoas.
O membro que você acha que tem sido mais fofo recentemente?
Jungkook. Acho engraçado como ele é o mais novo mas está lentamente se tornando um adulto. Quando conheci o Jungkook ele estava na escola secundária, costumava não se organizar com o que queria dizer durante as entrevistas, mas ver quão bem ele responde agora faz eu me sentir melhor.
J-HOPE
A música do BTS com a melhor coreografia?
“Save Me” e “DNA”. Os movimentos de house em “Save Me” no dance break é muito legal e minha irmã também disse “Aquela dança é a melhor” (risos). Para “DNA” eu acho que é uma das poucas coreografias perfeitas.
No que presta atenção durante uma apresentação?
Expressão facial, dinamismo nos movimentos. Me prendo aos detalhes para expressar a vibe da música.
Uma música que te faz querer sair dançando?
Post Malone ft. 21 Savage -“Rockstar”.
Um lugar onde quer visitar novamente?
Sapporo, eu estive lá algumas vezes para performar, mas meu sonho é um dia viajar para lá em uma viagem pessoal e sentir a primavera quente cercada pela paisagem de neve!
Como passa o tempo durante os vôos?
Às vezes eu só durmo, às vezes assisto filmes, depende. Na ida e volta da Coréia para o Japão de Maio para Julho, eu escrevi melodias e letras no avião.
Comida que não deixa de comer ao vir para o Japão?
Ramen e carne. E gosto muito de arroz com enguia grelhada!
Segredo do seu sorriso maravilhoso?
Escutar isso me deixa constrangido (risos). Basicamente, o melhor é aproveitar e ser positivo. Acredito que quando sorrimos nos tornamos mais felizes, então talvez isso apareça no meu rosto?
Sapatos favoritos no momento?
Eu gosto de sapatos, então eu comprei vários pares de tênis recentemente. Entre eles, tinha um par feito de vários materiais e cores, eu me apaixonei por ele à primeira vista!
Fragrância favorita ultimamente?
Aroma fresco, no momento estou usando sabão de menta para as mãos.
Um membro que você acha legal?
RM e V, que tem um interesse especial por moda. Mas os outros membros também têm seus próprios estilos, então eles também são legais.
Esporte favorito?
Tênis, eu jogava do 4° ao 6° ano do fundamental. A razão para eu começar a jogar tênis foi um pouco especial… Quando o professor ficou de frente para a turma é perguntou “Alguém que queira jogar tênis?”, eu acabei me espreguiçando na hora. O professor entendeu errado, como se eu tivesse me candidatado, então eu entrei no time (risos). Eu comecei a jogar tênis novamente esse verão e é muito refrescante e divertido!
Meta pessoal para 2018?
Lançar a mixtape que estou preparando. E aperfeiçoar o japonês.
Se pudesse experimentar outro emprego por um dia, qual seria?
Jogador de Tênis. Eu não era muito bom, mesmo quando praticava na escola, então eu considero que entrar para o campeonato Wimbledon seja um sonho de um sonho (risos).
Um membro em especial que considera que tenha crescido ultimamente?
O rosto do Jungkook tem se tornado mais marcante/acentuado desde que ele completou 20 anos. Quando eu vi pela primeira vez o MV de “DNA” lançado na Coréia, eu fiquei chocado em ver como ele estava bonito!
RM
Um lugar em que nunca esteve mas que gostaria de viajar para?
Quero ir para Kyoto! Um amigo meu que viajou para o Japão me convidou para ir para lá.
Item que sempre carrega consigo com o propósito de relaxamento quando vai para o exterior?
DVD de prática de Pilates. Eu assisto e me alongo antes de dormir no quarto de hotel.
Mania quando está falando?
“Na verdade”. Acho que eu digo isso para ganhar tempo e arrumar meus pensamentos. É tipo “Ano” (a palavra que ele costuma falar) em Japonês?
Uma recente preocupação ou dúvida banal?
Os webtoons (webcomics) são tão bons que eu acabo passando a noite toda acordado com o celular na mão. E dúvidas sobre Jungkook e V! Jungkook muda de hobby todo mês. A seleção de palavras do V é um pouco peculiar, é incrível. Às vezes ele me surpreende com o uso de novas expressões (risos).
Uma matéria em que não ia bem na escola?
Matemática e inglês. As únicas matérias que eu tive que fazer reforço foram essas duas. Lentamente me familiarizei com Inglês, mas não tive nenhum progresso com matemática até hoje (risos).
Algo pessoal que te deixou muito feliz recentemente?
Eu andei de bicicleta ao redor do Rio Han, foi um dia bom. Me senti muito feliz aproveitando o vento e andando de bicicleta.
Comida que mais pede quando sai para comer fora?
Carne! Quer dizer carne-nim*! (Risos). Eu gosto de carne em fatias bem finas tipo cortada e depois grelhada.
Uma palavra japonesa que aprendeu recentemente e quer usar?
“木漏れ日” ( Luz do Sol raiando através das árvores). Eu acho muito interessante como é a luz do sol, mas não brilha intensamente mas sim amigavelmente.
Algo que quer aprender no momento?
Violão acústico! Tendo em conta como cria um som natural, é um instrumento simples e honesto.
Se pudesse levar somente uma pessoa para uma ilha deserta, quem seria?
V. Ele não é muito responsável… O que eu deveria dizer… Se o V estiver lá eu definitivamente não ficarei entediado (risos). E chinelos (bi-san = sandália de praia/chinelo ou V-san, pronúncia similar) são legais também, desde que a areia da praia pode estar quente.
Uma pessoa que respeita?
Meu pai. Nunca vi meus pais brigando na minha frente. Quando eu contei que queria fazer música, eles me apoiaram e me disseram para ir atrás disso.
Memória de aniversário de 2017?
Nós fomos chamados como convidados para o concerto do The Chainsmokers em Seul com quem colaboramos na música “Best of Me”. Eu estava cercado de pessoas que eu aprecio então me senti como no maior aniversário da minha vida.
Música mais memorável do BTS?
“Danger” que foi lançada na Coréia em 2014. Foi quando nós estávamos desesperadamente tentando como um grupo. Tem uma dança muito legal então, por favor, assistam!
Algo que aprecia muito como um líder?
As memórias com os membros. Pois passamos por todas as dificuldades juntos, então nós podemos pensar uns nos outros e seguir em frente agora.
BTS
Lembrança mais memorável de Natal?
RM: Eu Lembro que quando eu tinha 6 anos, eu ouvi que a nossa família viajaria no Natal e eu perguntei “O papai Noel vai poder ir?” Já que iríamos viajar a outro país, eu estava preocupado. (Risos)
SUGA: Quando eu era pequeno, nossa família se reunia e tinha uma refeição junto. Depois que eu passei a viver longe deles, comecei a sentir de verdade essa memória maravilhosa.
JIN: Quando eu fui ao resort de ski com meus pais e meu irmão. Era nossa viagem usual de Natal quando eu estava no ensino fundamental.
J-HOPE: Teve um ano que nevou muito no Natal. O Natal branco que eu tanto desejava! Eu lembro de fazer boneco de neve com a minha família, rir e conversar.
JIMIN: Quero ter um Natal memorável no futuro. A neve é memorável! É muito legal brincar no resort de ski e acabar por ver a paisagem noturna.
V: Acho que muitas pessoas passam o Natal em casais mas eu estou sempre sozinho desde que nasci (risos). Quando eu estava na escola, eu ia para a sala de computação com meus amigos e ficávamos jogando ou comia miojo. Eu fingia ser durão tipo “Sala de computação para o Natal” (risos).
JUNGKOOK: Um ano no natal eu estava dormindo com o meu irmão e quando eu abri meus olhos levemente, eu vi um avô com a barba branca! Eu pensei “ Papai Noel realmente veio” e adormeci muito feliz.
O que querem alcançar, como grupo em 2018?
RM: Nos apresentarmos nas maiores palcos de cada país!
SUGA: Nós temos conquistado muitas de nossas metas. Mas nós não vamos cismar com nossas metas no próximo ano e esperamos que apenas aproveitar nossas músicas favoritas e ter um bom tempo com nossos fãs.
JIN: Eu gostaria de fazer uma música que todos amassem. Pessoalmente, eu quero jogar e me divertir com os fogos de artifício e os membros (risos).
J-HOPE: Minha meta e sonho é estar em um palco mundial e apresentar uma performance que irá chocar a todos.
JIMIN: Eu não sou obstinado por recordes. Pois nossos fãs fazem eles acontecerem. Mas sempre que eles batem recordes por nós eu fico muito agradecido. Eu desejo que 2018 se torne um ano em que possamos passar mais tempo com nossos fãs.
V: Eu vejo muitas pessoas em paisagens bonitas no campo quando vejo filmes japoneses. Eu quero me apresentar em outras cidades, não somente nas grandes, e ver essas paisagens com meus próprios olhos. Eu quero conhecer mais fãs!
JUNGKOOK: Fazer músicas por mim mesmo que possam ser postas nos álbuns do BTS! Vou continuar tentando fazer isso acontecer.
Fonte: Ktaebwi
Tradução: STIGMA BRASIL. Não retire nada sem os devidos créditos!
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A Verdade Não Dita: Capítulo 14
↳ sinopse - Kim Seokjin não é só um herdeiro chaebol, ele é O herdeiro chaebol. O conglomerado Kim é o que a Coreia do Sul tem de mais próximo a família imperial da dinastia Joseon e assim como o imperador Taejo, tudo sobre o solo coreano pertencia a família Kim, quer dizer, quase tudo. Pouco antes de morrer, o avô de Seokjin vende uma das propriedades mais antigas da família, o que deixa seu neto inquieto já que o que essa era a propriedade onde a avó crescerá, porém a família que comprou o local se nega a vender de volta para Seokjin independente do valor que ele oferecesse, o que o leva a brilhante ideia de se disfarça como o trabalhador chamado Jin e assim descobrir o motivo de uma família não vender para ele o agora único prédio de Seul que não pertence a seu conglomerado.
↳ rating - Livre;
↳ pairing - Seokjin x Hye Jeun;
↳ gênero - Enemies to Lovers;
↳ avisos - Essa é uma obra ficcional, inspirada na estrutura de um k-drama porque, a autora que vos escreve cansou de esperar a boa vontade da grande hit de colocar meu menino Seokjin em um, espero que gostem, sejam gentis e construtivos se tiverem criticas por favor!
- Até pouco tempo atrás, eu não sabia que na Coreia as mulheres não aderem ao sobrenome do marido, achei isso incrível, então peço desculpas pelo meu equivoco cultural nos próximos episódios.
↳ capítulos anteriores: 01 / 02 / 03 / 04 / 05 / 06 / 07 / 08 / 09 / 10 / 11 / 12 / 13
↳ status: 14/16
-Achei que iriam faltar no grupo de estudos hoje - Seokjin diz surpreso ao entrar na cozinha e ver os quatro meninos tomando café e fazendo anotações, em pequenos caderninhos - Até dispensei a tutora…
-Eu e Jimin precisamos melhorar dois pontos na média para entrar no 0,2% de pessoas que acertam mais de noventa por cento do vestibular - Taehyung e Jimin batem suas lapiseiras uma na outra - Acredito que até o meio do ano vamos estar entre os 0,1% que acertam noventa e oito por cento da prova!
-Ficou muito feliz - Seokjin enche a caneca de café puro sem açúcar - E ao mesmo tempo assombrado em como você evoluiu em um período curto de tempo, sei que já faz quase um ano, mas você estava nas últimas colocações…
-Ele só precisava do incentivo e suporte certo cunhado - Hoseok bagunça o cabelo de Taehyung o fazendo rir.
-Sempre achei que dinheiro era o melhor incentivo! - Confessa Namjoon entrando na cozinha também.
-Para geração do hyung talvez, a nossa geração precisa de um propósito que vá além do material - Jungkook diz sem tirar os olhos do caderno - Temos síndrome de super heróis, acho isso louvável depois do que as gerações anteriores fizeram com o mundo, ter uma geração que se preocupa em salvar o planeta e tornar a vida do próximo menos dolorosa é um alívio.
Seokjin liga a televisão para ouvir as últimas notícias, mas não esperava que seriam seus pais os protagonistas do jornal, a âncora falava sobre o fato de sua mãe ter dado entrada na papelada do divórcio e na especulação de sua vontade de comandar a emissora que era da sua família, por causa dos escândalos de seus tios. Taehyung apoia a cabeça na mesa e geme como se estivesse sentindo dor.
-Segunda a escola vai ser o próprio inferno… - Comenta, Jimin da tapinhas nas costas do amigo, tentando consolá-lo.
-Nas primeiras Semanas é horrível não vou mentir para você, mas depois de um tempo as pessoas simplesmente cansam de perguntar e te deixam em paz! - Confessa Jungkook - O hyung vai ficar bem.
-Seus pais também são separados? - Taehyung pergunta espantado.
-Sim - Ele faz uma pausa, um segundo para escolher as palavras - Diferente do Hoseok, meu jeito, não é o jeito que as pessoas dizem que os meninos deveriam ter e ser, quando eu tinha uns doze anos isso ficou mais evidente, e eu já tinha noção do fato que gostava de meninos - Jungkook sente seu coração acelerar, era a primeira vez que dizia aquilo em voz alta para alguém que não era da sua família de sangue - Minha mãe não demorou muito para perceber isso pelo menos, então ela brigou comigo, me levou para igreja para ser curado e toda aquela merda, quando meu pai descobriu, eles tiveram uma briga enorme, minha mãe foi embora, e meu pai me abraçou dizendo que eu era a coisa mais incrível na vida dele e que ele me amava do jeito que eu era. O problema foi, todos ouviram a briga, não sabiam bem o motivo, mas ficaram especulando sobre, e demorou um mês para o pessoal da escola parar de me encher o saco.
-Mãe realmente, podem ser um problema - Suspira Namjoon, Taehyung faz uma careta para fala de seu irmão.
-Hum, pais também podem ser complicados… - Comenta Hoseok, em uma tentativa de apoiar o amigo - Quando eu tinha uns dez ou onze anos meu pai depois da morte da minha avó, começou a se afogar em bebidas e jogos, na época só tínhamos o carrinho de lanches, minha noona ficava tão brava, ele não era agressivo, mas ela estava no último ano do colegial se preparando para os vestibulares e Yoongi tinha começado a hemodiálise, as contas começaram a não bater, minha mãe jogou as coisas dele pela janela gritando "Nem toda a gratidão que sinto pela minha sogra vai fazer eu aguentar um homem como você, meus filhos merecem um pai melhor" -Hoseok tenta imitar a voz da mãe, Jimin balança a cabeça em afirmação.
-Eu lembro desse dia… -Sussurra Jimin, foi a primeira vez que encontrou Yoongi depois de ter parado de falar com ele por causa do relacionamento com Hye Jeun, percebeu como tinha sido infantil com seu hyung, não conseguia deixar de se sentir culpado por ter se afastado e não passar os últimos tempos de vida do Yoongi ao seu lado.
-Bem depois disso, ele nunca bebeu ou jogou, nem dominó, dois anos depois Hae Soo nasceu e o clima em casa parece ter virado de ponta cabeça, ela realmente trouxe luz para nossa família! Eu amo muito aquela pestinha afrontosa!
Um choro se instaura pela sala, todos olham para porta, Hye Jeun com sacolas e Hae Soo completamente aos prantos, ela corre na direção do irmão mais velho, Hoseok a pega no colo.
-Eu também te amo muito oppa! -Diz ainda chorando, Hoseok faz carinho na sua cabeça tentando acalmar a irmã, quando o choro acaba ela olha para o irmão fazendo biquinho - Oppa, adivinha quem vai debutar em um dorama? - Ela vira para olhar todos na mesa - Adivinhem! - Hae Soo aponta para si mesma - Eu gente!
-UAU- Disseram todos fingindo espanto, então começaram aplaudir a menina parabenizando a.
-Hae Soo, você esqueceu que o Tae está passando por um momento difícil? - Repreende Hye Jeun - Viemos dar um pouco de carinho a ele,não é momento para ficar se gabando…
-Desculpa unnie - Ela desce dos braços de Hoseok e vai até Taehyung que a recebe de braços abertos - Sinto muito por você estar triste oppa, eu amo muito você, saiba que pode contar comigo para sempre!
Seokjin se aproxima da noiva e beija o topo de sua cabeça, eles assistem os outros se juntarem em um abraço como uma família de pinguins, Hae Soo inclui até Namjoon no abraço, mesmo ele estando com a expressão mais desconfortável do mundo, Hye Jeun ri do cunhado.
-Preciso experimentar o vestido que Sophie fez para inauguração, posso usar seu quarto um instantinho - Ela pergunta ao seu noivo, dá um risinho ao lembrar que realmente estavam noivos, a um dia, mas estavam, ninguém sabia ainda, não era o momento para contar, tinha tanta gente sofrendo ao redor deles, parecia egoísmo, mesmo assim reparou que ele estava usando o anel que lhe dera.
Seokjin balança a cabeça em sinal positivo e He Jeun sobe as escadas. Ainda estava bobo pelo fato dela ter lhe pedido em casamento, queria ter dormido em seus braços e esquecer do mundo ali, mas se tem uma coisa que aquela mulher o ensinou foi que o mundo não é do jeito que ele quer só por causa do dinheiro dele. Depois de alguns minutos ele subiu para encontrá-la.
Hye Jeun se vê na frente do espelho, estava orgulhosa de si, tinha conseguido ultrapassar seu objetivo ao abrir mais um restaurante, aquele vestido era lindo demais, sua melanina escura fazia o verde dele reluzir. Ao entrar no quarto Seokjin perde o ar por alguns segundos.
-Vamos nos casar amanhã, está decidido! - Ele a abraça por trás, Hye Jeun apoia a cabeça em seu peito - Quero que na inauguração do seu restaurante eu possa dizer que sou seu marido, por favor, vamos nos casar amanhã?
Ela se vira para ele e segura seu rosto entre as mãos, ele inclina a cabeça para alcançar seus lábios, pareciam ter se apaixonado novamente, perdendo o ar com um simples beijo, se arrepiando a cada toque.
-Achei que você queria o casamento, como você colocou mesmo? “Casamento de príncipe que mereço”, mas por mim já estou pronta! - Ela segura a mão dele entrelaçando os dedos - Bora encontrar o cartório mais próximo, temos testemunhas o suficiente lá na cozinha, posso ligar pra Juda, ela nos encontra em cinco minutos!
Seokjin senta na cama rindo, sem soltar a mão de Hye Jeun, respira fundo, tinha algo que gostaria de perguntar a ela, mas não sabia como, se tinha direito, afinal escondeu tantas coisas dela…
-Posso te fazer uma pergunta? - Hye Jeun passa o dedo sobre a ruguinha que se formou entre os olhos do seu noivo quando fez a pergunta.
-Não Seokjin, você não pode voltar atrás na decisão de se casar comigo - Responde tentando aliviar o clima que tinha se instaurado, ele ri.
-Nunca vou cometer essa loucura, não se preocupe! Eu te amo demais pra isso! - Ela sorri com a declaração e dá um selinho no noivo - Eu queria perguntar sobre algo que o Hoseok comentou sobre seu pai mais cedo, sobre seu pai, quero deixar claro que você não é obrigada a contar tudo da sua vida, é só que às vezes eu sinto que desde o momento em que confessei tudo para você, só eu divido as minha dores nesse relacionamento, quero saber Hye Jeun, você não se sente à vontade para me contar as coisas?
-Claro que sinto - Hye Jeun responde automaticamente - É que não quero ser mais um peso na sua vida, teve seu acidente, você está lutando para fixar seu cargo na empresa definitivamente, seus pais estão se separando, é muita coisa ao mesmo tempo, quero que os momentos em que estivermos juntos se tornem lembranças boas para serem usadas nos momentos difíceis.
-Hye Jeun, minha noiva - Ele coloca uma mecha do cabelo dela atrás da orelha - Tudo que tem haver com você é importante para mim, seja triste ou alegre, as lembranças de nós dois juntos são as melhores que tenho, do mesmo jeito que você escutou pacientemente sobre todas as minhas falhas e tristezas, estou aqui, sou completamente seu!
-Eu te amo muito sabia?
Ela segura a nuca de Seokjin com gosto e o beija como se fosse o último dia de vida deles na terra, a mão dele escorregou para um pouco abaixo da cintura, pareciam dois adolescentes, esquecendo-se completamente das pessoas no andar de baixo no apartamento.
-SEOKJIN OPPA! - A voz de Hae Soo, chama ainda longe, os dois se separam imediatamente - ENCONTREI ESSAS ALGEMAS DENTRO DO SOFÁ, VOCÊ NUNCA ME CONTOU QUE QUERIA SER POLICIAL!
O sangue de Seokjin congelou em suas veias, Hye Jeun por sua vez teve uma crise de risos, não acreditava que ele tinha deixado aquilo lá e muito menos que justo Hae Soo tinha encontrado, sua barriga doía de tanto rir enquanto o noivo tinha congelado no mesmo lugar.
-Vai lá contar seu sonho de ser policial para minha irmãzinha oficial Kim! - Hye Jeun dá um tapinha no ombro do seu noivo - Encontro vocês já já, só vou me trocar! Lembre-se que ficou de almoçar com seu pai mais tarde… - Ele bufa em resposta - Quanto antes você resolver isso, melhor! E assim teremos mais tempo para seu treinamento de policial!
Ela continua rindo e Seokjin joga um travesseiro na cara da noiva, fazendo Hye Jeun rir mais ainda, ele passa por sua noiva e dá um tapinha de leve na sua lombar, surpreendendo a.
-Não me provoque! - Avisa antes de sair do quarto, as bochechas de Hye Jeun começam a arder, tinha que ignorar todos os pensamentos que se formaram a partir daquele momento, eles tinham muitas tarefas naquele dia.
^_________^
Quando entrou no restaurante seu pai já o esperava e não era com a melhor expressão em seu rosto, Seokjin respira fundo, estava ali para falar de negócios, não o deixaria abordar assuntos pessoais, ele o cumprimenta formalmente e senta.
-Imagino que já esteja a par das besteiras da sua mãe e do seu irmão - Começa, Seokjin então sente o forte cheiro de álcool vindo dele, a vontade que tem é de levantar e ir embora.
-Não estou aqui para falar de assuntos pessoais, o motivo de ter marcado esse encontro é para lhe mostrar o balancete de todos os setores da empresa Kim - Ele entrega as pastas com as planilhas ao pai, ele ri debilmente, estava completamente fora de suas faculdades mentais.
-Sei que você me julga como pior pai do mundo e que seu avô era um anjo - Ele vira um copo, soluça depois de beber todo o álcool - Mas o homem que foi seu avô, não foi o meu pai. Minha mãe tentou me proteger, mas o que ela poderia fazer contra a família do meu pai? Nem ele conseguia se defender - Ri debilmente - Um fraco que deixou eu e minha mãe sofrendo e depois quando se tornou avô achou que poderia se redimir por tudo, mas acabou sendo o resto da família Kim - Ele enche o próprio copo mais uma vez e joga uma pasta sobre a mesa - Lembra quando Namjoon precisou fazer o transplante de rim por causa do lúpus? Todos nós, sim inclusive eu e sua mãe fizemos testes de compatibilidade, mas por crueldade do destino nenhum de nós era compatível - Seokjin abre a pasta e seu coração entra em queda livre - Seu avô usou a influência da família para furar a fila de doações, sabe na frente de quem Namjoon passou? Considerando o tempo que está passando com a menina Jung acredito que deve ter ouvido sobre uma pessoa chamada Min Yoongi.
Seokjin sente sua respiração pesar, tentou levantar mais não conseguiu, tudo girava ao se redor, mesmo indiretamente tinha causado a maior dor na vida de uma das pessoas que mais amava nesse mundo, não sabia se conseguiria lidar direito com aquilo.
-Eu sei que o conselho já votou para te transformar de presidente interino para presidente regente - O pai coloca a mão sobre o seu ombro - Não vou negar estou muito orgulhoso, conseguiu isso em tempo recorde dentro da família! Mas você precisa entender o que significa ser um herdeiro Kim, a partir de agora não precisa mais me mostrar o balanço da empresa e avise sua mãe que o divórcio não vai sair tão fácil quanto ela pensa… E por último, suas relações pessoais também são negócios filho, nem tente se enganar pensando o contrário.
O pai se retira, Seokjin continua imóvel, se perguntou quantas vezes seria possível receber o perdão de Hye Jeun, se aquilo realmente era digno de perdão, como se ouvisse seus pensamentos uma chamada de sua noiva aparece em seu celular.
-Oi - Diz ainda tentando recuperar o ar.
-Oi, pelo seu tom de voz a conversa com seu pai não foi das melhores… - As lágrimas começam a correr pelo rosto de Seokjin.
-Acho que vamos precisar ter uma conversa muito difícil e não sei se depois você ainda vai me amar Hye Jeun - Ele desmorona, o secretário Choi corre até ele para ampará-lo.
-Hey, hey do que está falando? Onde você está? Estou indo te encontrar Seokjin! Me mande o endereço agora!
Secretário Choi pega o celular dele, pela primeira vez na vida sentiu como se pudesse dar um soco na cara do pai de Seokjin, até quando aquele homem agiria como se tivesse vinte anos? Machucando todos a sua volta como não fosse nada? Inclusive seus próprios filhos.
-Senhorita Jung, estou enviando o endereço, por favor venha rápido o presidente está em estado de choque com alguma coisa que o pai falou, vou tentar falar com o menino Namjoon também…
-Estou indo, chego o mais rápido que conseguir! Eu vou estrangular esse homem antes que ele possa virar meu sogro, quem ele acha que é para desestabilizar as pessoas eu amo?
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Amor é um sentimento complicado, mas a maioria dos seres humanos são ensinados a praticá-lo desde o começo de suas vidas, sempre de alguma forma se é tentado explicar, nos desenhos infantis, nas séries, nas novelas e principalmente no ambiente familiar.
O primeiro amor que se busca é aquele das pessoas que te trouxeram a esse mundo, existem os que digam que “Uma criança consegue deixar de se amar, mas nunca deixar de amar seus pais”.
Quando não aprendemos a nos amar acabamos delegando isso para outra pessoa, não é justo, mas nós enquanto seres humanos, não somos perfeitos.
-JuDa, eu só preciso te ver por trinta minutos, fazem duas semanas que não conseguimos nos encontrar… Eu realmente preciso do seu apoio nesse momento, minha vida parece que vai desmoronar. -Namjoon pede mais uma vez.
-Não posso eu já disse, estou muito ocupada com a abertura do restaurante, vamos fazer assim, quando inaugurar, vou pedir para Hye Jeun um tempo de folga…
Namjoon sentiu como se estivesse ouvindo a voz do seu pai, e desliga o celular, maldita hora que decidirá se apaixonar, maldito momento que deixou-se acreditar que alguém poderia amá-lo, se até sua mãe não quis ficar por perto enquanto ele e os irmãos estavam crescendo, por que diabos alguém de fora o faria?
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Quando Hye Jeun encontrou Seokjin ele estava completamente diferente do que costumava ser, seu rosto não esboçava expressão nenhuma apesar dos olhos inchados, ela se senta de frente para ele, Seokjin ergue os olhos para encontrar os dela.
-Nada que eu diga pode alterar o que aconteceu, nada que eu diga pode ser digno de perdão pelo o que minha família fez, e eu assumo toda e qualquer responsabilidade - Ele coloca à pasta sobre a mesa, Hye Jeun abre e lê os documentos ali - Meu pai acabou de me contar, ainda não sei como posso fazer para tentar me desculpar com a família Min ou com você e talvez seja a última coisa que possa te pedir, e muito provavelmente é absurdo vir até você pedir isso… Me ajude a encontrar uma forma de…
Ele não consegue terminar a frase, nunca em um milhão de anos achou que seu avô, a pessoa que o ensinou sobre caráter, empenho, carinho e todas as coisas na vida faria algo monstruoso como aquilo.
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Hye Jeun esperava todos os dias ansiosamente o horário de visitas do hospital, ela saia correndo da faculdade pegava o ônibus e iria direto ao encontro de Yoongi, poderiam ficar juntos por algumas horas, mas aquele dia era especial, fariam 500 dias de namoro, tinha dobrado mil tsurus para lhe dar, para que ele pudesse fazer um pedido a eles.
Quando chega ao quarto de Yoongi percebe que os médicos estavam conversando com ele e sua família, Hye Jeun encosta na parede abraçada ao pote de tsurus.
-Encontramos um doador compatível - O médico informa, o coração dela acelera, um pequeno milagre tinha acontecido.
-Sim, mas em questão de quanto tempo vou precisar de outro? - A voz rouca de Yoongi já cansado de tantas transfusões - É o segundo transplante, primeiro o de medula, depois o rim direito, agora o esquerdo, quanto tempo até eu precisar de mais algum?
-Filho…- A voz chorosa da mãe de Yoongi súplica.
Hye Jeun sente seu coração despedaçar, não tinha forças para sair daquela parede, ele havia desistido, mas ela não conseguia pensar em pedir para ele ficar mais um pouco, seu amor já estava sofrendo demais.
-Existe alguém na fila mãe, com mais chances que eu de ter uma vida longa e saudável, não vou tirar essa oportunidade só para poder ficar trancafiado nesse hospital por mais dois anos, ou até menos - Ele tosse um pouco - Quero ir para casa, ficar perto das pessoas que amo e que me amam, quero ir pela última vez em um encontro com a minha namorada, hoje fazemos quinhentos dias juntos sabiam? Eu quero levá-la para passear, no cinema, em algum restaurante legal e não me importo se isso vai me custar alguns segundos a menos de vida, aquela menina me ama loucamente assim como eu a amo, quero que as últimas lembranças que ela tenha de mim sejam as mais felizes possíveis e fora de um hospital principalmente.
Hye Jeun secou as próprias lágrimas, treinou um sorriso, não implicaria com a escolha dele, Yoongi já tinha perdido tantas coisas, mesmo que seu coração estivesse destruído, faria dos próximos dias os mais felizes da vida dele.
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Seokjin sente a mão de Hye Jeun sobre a dele, ela sorri levemente, o que o faz chorar mais uma vez, ela dá a volta na mesa e senta ao seu lado, abraça seu noivo, Seokjin apoia a cabeça em seu ombro.
-Você não é sua família Seokjin - Ela acaricia o cabelo dele - Sei disso desde o seu acidente, Namjoon e o secretário Choi não saíram de perto um segundo sequer,com medo de que alguém da família Kim viesse atrás de você - Hye Jeun beija a pálpebra dos olhos de seu noivo - Se você fosse como eles, não seria tão próximo de seus irmãos mais novos, se você fosse como eles não estaria assim por causa disso… Você não tem responsabilidade nenhuma sobre isso! - Ela seca as lágrimas do rosto de seu noivo - Yoongi desistiu do transplante antes que fosse feito, porque sabia que no final aquilo só iria prolongar por pouco tempo sua vida e ele estava cansando de ficar trancafiado em um hospital, eu estava lá quando ele decidiu passar a oportunidade para alguém que tivesse mais chances de viver uma vida longa e feliz, vendo o Namjoon sei que o desejo dele se tornou realidade e isso me basta.
Seokjin a abraça com força, seria grato o resto da sua vida a todas bênçãos que Yoongi trouxe a sua vida e se existir uma oportunidade na próxima ele daria um jeito de retribuir.
Todas as verdades não ditas entre os dois, inclusive as quais não estavam cientes agora estavam expostas, os últimos laços com o passado se rompiam lentamente para que eles pudessem de uma vez por todas seguir em frente, isso não significava que seria tudo um mar de rosas, o amor é muito mais complexo que um “Felizes para sempre”.
Hye Jeun e Seokjin podem agora com mais confiança construir um amor sem arrependimentos ou fantasmas do passado, então esse amor seria firme e poderia aguentar qualquer tempestade, já não havia segredos que pudessem causar rachaduras nas estruturas deles.
-Eu te amo. - Disseram juntos e depois riram da sincronia.
Nenhum inverno falha em tornar-se primavera, pela janela do restaurante eles puderam ver as flores de cerejeira finalmente desabrocharam.
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