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#Vitor Brauer
marblewaltz · 1 year
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lupe de lupe no shiva alt bar - goiania 07.04.2023
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hiquekomori · 10 months
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eu e o vitor brauer mas meu cabelo ta feio
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cenaindie · 9 days
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Vitor Brauer – Tréinquinumpára 01- Maceió https://cenaindie.com/album/vitor-brauer-treinquinumpara-01-maceio/
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juninhocore · 1 year
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momentos que lupe de lupe me descreveu
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Gaúcha:
gaúcha é uma música especialmente triste dessa banda maldita. possivelmente é endereçada a uma menina gaúcha que o vocalista se engraçou. eu conheci esta no momento que terminei de vez com minha primeira ex-namorada. cheguei a entrar em contato com ela, com saudades. quase voltamos, mas não rolou. felizmente! mas a letra em si me descreve mto na melancolia do amar após tudo não ir como a gente gostaria. ele gosta dela, talvez ela goste dele, mas por alguma razão não deu certo. essa música é um lamento.
Faz tempo que eu não vejo você E essa saudade dói mais que beber mercúrio ... Me arrepio todo ao perceber Que EU QUERIA MAIS TEMPO, EU QUERIA MAIS TEMPOOOO ... Depois que a gente se beijou naquela noite, todo momento sozinho foi como açoite ... COMO EU QUERIA MAIS TEMPO, EU QUERIA MAIS TEMPO ... Eu sei que às vezes tendo a exagerar Na verdade o que eu quero é simplesmente estar contigo!
Eu constantemente sinto que quero mais tempo. Sinto que não aproveito as coisas como eu deveria aproveitar, e sempre fico com um gosto de quero mais. Quero mais tempo não só para aproveitar, mas para entender o que as coisas são e como eu posso fazer com que elas funcionem. Me dê mais tempo para entender como tudo deu errado e me dê mais tempo para consertar isso.
Quando eu e a Jéssica terminamos, trocamos aquelas cartas, e numa delas eu anexei um poema que havia lido. É quase a mesma mensagem. Me dê um tempo. Não tive tempo de te ver dentro, não tive tempo de te ver fora. Tudo é tão rápido.
Fogo-Fátuo
Do mesmo álbum. Especialmente triste também. Fala sobre desilusão sobre pessoas. Achar que pessoas não são capazes de te ferir, quando plenamente são. Ela fala num âmbito romântico, mas eu aplico mais em tudo.
AAAAA E COMO EU CONFIEI Em alguém que consegue ser TÃO CRUEL, TÃO MALDOSO Tão meticulosamente ARDILOSO Alguém que consegue fazer eu me sentir TÃO FRACO ... Como nós chegamos nesse ponto? Como nós chegamos nesse ponto?
Às vezes me pergunto isso. Como caralhos que chegamos nesse ponto?
Pavimento
O nome dessa música é pq ele apelidou o próprio amor de 'pavimento', após disserem que ele era incapaz de amar, e que o amor dele era sem vida e chato.
Nessa música, o Vitor Brauer fala um pouco sobre a maneira que ele amou uma pessoa em específico. Eu me identifiquei demais com essa quando ouvi.
Eu nunca cantei tão bem Mas eu canto só pra você ... Eu queria ser mais bonito Pra sair melhor com você ... As pessoas sempre acham Que eu sou feito um livro Denso e chato de ler E que você está sempre muito enganada Por um milhão de palavras bem arrumadas ... Mas só Deus sabe o quanto eu te amo E quanto eu amo nossos segredos ... E eu não vou te culpar se algum dia você resolver me deixar Pois quem cola comigo Já nasceu fadado a não ganhar.
Bem deprê, né? Me sinto menos assim com o passar do tempo, mas quando ouvi era muito eu. Às vezes sinto que num relacionamento, quanto menos souberem de mim melhor. Como se a ilusão da pessoa pudesse se quebrar.
Próxima!
Eu já venci
Essa música é mais raivosa e menos triste. Nela, ele rebate algumas críticas que a banda recebeu, e também discute a pobreza que ele viveu e como isso mudou sua percepção sobre as coisas. No entanto, o final é a parte que eu mais gosto e me identifico.
Ele começa a falar sobre os elogios que recebeu. Uma pessoa o chamou de 'gênio', e ele nunca imaginou que um dia poderia ser considerado um.
Pode o filho de uma enfermeira ser um gênio? ... Minhas mãos, rudes demais Minha mente, bruta demais O meu corpo, tosco demais Chegar aqui me diz que eu já venci
Me pergunto às vezes por que tanta gente bota fé em mim. Acreditam mais em mim do que eu mesmo, e as coisas parecem sempre dar certo demais, de alguma forma ou de outra, pra mim. Me considero uma pessoa sortuda, mas não merecedora. Nunca acho que meu esforço me leva a lugar nenhum. Eu só faço o que posso e torço pelo melhor, e por coincidência dá certo. Esse refrão me persegue. Não sinto que eu já venci kkkkkkkk mas o resto eu sinto.
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Frágua
A música mais longa, com quase 10 minutos, e odiada por muita gente. Foi a primeira música deles que eu ouvi. É um grande ensaio sobre a água, sobre 'ser água', e o que significa ser fogo, ser terra, e etc. É bem filosófica e abstrata, mas alguns trechos me deixam pensando.
Confesso que um dia já fui água E corria cansada Sempre me moldava Quando precisava Eu te destruía Quando permeava Antes de ser fogo Precisa-se ser água ... Corri tanto até não ter pra onde voltar Essa é a beleza e a tristeza de ir pro mar A água só limpa quando está em movimento Parada fica imunda e suja feito corrimento ... Há sempre tempo de nascer e de morrer Me ergueram num altar com o fim de me prender Foi Prometeu quem me achou por isso foi aprisionado Mas o fogo não se prende, ele cresce apaixonado ... Tudo que eu fui eu carrego em meu estar ... O que é, o que há de ser, o que se fez, fará Nada de novo sobre o chão e sob o sol ... Quando o fogo queima é por causa de uma guerra? Ou é por causa de um conflito inerente? Ou ele cumpre o seu destino nessa terra? ... Dentro de mim existe água e existe fogo ... Quando me corta, eu choro Quando eu grito, é pra matar ... Viro chuva, viro terra, viro rio, viro fogo Viro ar, viro nuvem, viro chuva, viro homem Viro velho, vio morto, viro terra, viro rio Viro AGUAAAAAA
Essa aqui tem muita coisa pra falar. Pra mim ela é sobre ser constantemente sujeito a mudanças, mas no final ser tudo a mesma coisa. Eu também acho que dentro de mim existe água e existe fogo. Como água eu sou passivo, eu sou gentil, eu me torturo, eu choro, eu desisto, eu reprimo. As vezes minha água não está em movimento, eu sou sujo e permeio e estrago. E como fogo, posso ser o fogo da criação de Prometeu, mas constantemente não sou esse fogo, mas o fogo que destrói. E não destruo por que odeio, destruo por que sou fogo. E com a bipolaridade, não sei como lidar com a dialética fogo e água. Sou só eu, virando várias coisas.
Sorocaba
Essa é sobre se mudar para ser aceito.
Eu vou voltar A fazer a canção normal que vai te agradar Vou voltar a fazer o comum e vou parar De falar dos nossos defeitos e vou provar Que ainda posso ser legal Pra você poder gostar de mim Pra ser legal gostar de mim Porque eu gosto tanto de você, e gosto mesmo A gente teve um caso tão bonito Eu sempre achei Que eu tinha achado alguém igual e me apaixonei Em algum momento ali você achou que a gente era igual também Mas aí eu cresci, eu amadureci, e eu não sei Porque você tem motivo pra se achar melhor que mim, por isso É uma pena A verdade é que eu virei um chato Mas é porque eu acho Que às vezes por causa de alguma coisa a gente tem que ser chato Será que eu estou errado? Porque em Sorocaba eu aprendi Que ser livre é não ter medo de errar Que ser livre é não ter medo de ser ridículo Que ser livre é não ter medo de ser feliz Nesse jogo da vida a liberdade da alma é ser você mesmo E eu sou mais eu Melhor do que ser você mais que trocentas vezes Quinhentas vezes, um milhão de vezes Não vou deixar a vida me levar Não vou deixar Não vou deixar Não vou deixar e ver o pau quebrar E não falar E não cantar
Nessa, ele discute sobre o desejo de se moldar pra agradar a uma certa pessoa que ele gosta. Ele se pergunta se vale a pena. Ele faz o paralelo com a música dele. A Lupe de Lupe é conhecida por ter um som meio rústico, ele canta desafinado, o ritmo é esquisito muitas vezes, ele mesmo erra os acordes na gravação. E ele se pergunta se deve fazer canções que agradem. Dá pra fazer um paralelo. Eu às vezes sinto que devo fazer isso. Criando um Tinder eu tentei ao maximo parecer normal. Vale a pena? Segundo ele, não. Me foi inspirador. Amo essa.
ESCRAVA ISAURA
Não sei o por que do nome. A música dialoga pra mim sobre os relacionamentos que eu me enfio.
Intimamente você me faz bem Mas me maltrata por eu não ser ninguém Me dá motivos pra eu me entristecer Mas me corrige pois sabes conviver
Cara, isso me dá tanta raiva. Ser tratado mal, e depois convencido que na verdade não foi tão ruim assim e que eu devia só superar o que rolou e bola pra frente. Não! Com a Dominique, eu literalmente apanhei. Perdi sangue! Tenho duas cicatrizes no meu corpo causadas por ex-namoradas. Sinceramente, que porra é essa? Nem sei se eu te contei essa merda. A Dominique me proibiu de sair de casa, e quando eu tentei FUGIR (pois ela estava me ameaçando), ela me empurrou de uns degrais, agarrou meu braço e me arranhou até eu perder sangue. A Jéssica me queimou com a porra de um cigarro. Ela vivia me dizendo que queria me queimar, que queria me queimar, e eu já havia dito que não queria. Ela dizia que queria me esmurrar. E sinceramente achava isso meio perturbador? Um dia eu deixei ela me queimar, pq estava com medo de que se eu não deixasse ela iria me achar chato, piegas. Ela apenas CARCOU esse desgraçado na minha perna, afundando. Nem pra ser delicada com isso. Doeu semanas e semanas, e ainda tenho a marca me assombrando.
A Jéssica me traiu e mesmo assim continuei com ela. Me convenci que aquilo era um relacionamento saudável. Me acostumei com uma pessoa distante e constantemente indisponível para o que eu sinto. Mas ela me ensinava, ela me corrigia. Meus sentimentos eram sempre explicados por ela, e ela sempre tinha uma explicação na ponta da língua de por que eu era um desequilibrado por estar triste com algo que ela fez.
Então cadê você? Que me deixou assim Sozinho pra morrer Inútil até o fim Cadê vossa mercê? Que me expulsou de mim Me resguardando Deixei transparecer Ousei lhe recolher Parei de lhe escrever Pra não retroceder Quando vais me dizer? Cadê meu querubim? Passou por onde vim E nem parou Não reparou Me ignorou
E no final de tudo, a Jéssica foi embora. Ela quem terminou comigo, por que eu não servia mais para ela. Me deixou pra trás. Inútil.
É isso. Vou fazer uma versão da Mitski tb.
Beijos.
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dakipen · 5 years
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abismado com a entrevista da Larissa Conforto no PodLixo (setembro de 2018)
Grandes gravadoras, Do It Together, banda de homem, Sem sair na Rolling Stone, papelzinho do Faustão e +
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malditacafeina · 7 years
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Pior que hoje eu vim aqui pra dançar Não pensar na vida e me drogar
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wrightedgar · 7 years
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O que dirão desse momento no futuro? Cabe a nós fazer
Passado Futuro, Xóõ
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quehajacactos · 3 years
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Lula, o melhor e mais autêntico do novo rock nacional
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Capa por Suzanne Horta. Disponível em: <https://lupedelupe.bandcamp.com/album/lula-2>
Caralho bicho, cês são louco de fazer... mas tá certo, tem que fazer mesmo, foda-se, vocês já fizeram tanta coisa aí que... sei lá... a galera comenta, acho que tem mesmo que meter esse nome e... se vocês não fizerem ninguém vai fazer então manda ver... do caralho. - Caetés ft. Fernando Dotta, Lupe de Lupe (2021).
Ex-Trator/Introdução
O interlúdio de 36 segundos na voz de Fernando Dotta, do selo Balaclava Records, explica a razão de o texto anterior estar ultrapassado. Isso porque o disco vinha sendo divulgado com o nome de Trator, e chocou tanto a nós, Rayane* e Gabriel, quanto aos demais fãs da banda Lupe de Lupe, uma vez que o álbum foi revelado com seu nome original, Lula; um verdadeiro plot-twist. 
Para começar, Lula conta com 16 faixas, sendo três faixas compostas (logo, cantadas) por cada um dos cinco integrantes mais o interlúdio e totalizando uma hora de extensão e duração. 
Muitas coisas mais podem ser ditas acerca do álbum, coisas essas explicadas pela própria banda (recomendamos fortemente a leitura) e percebidas por nós durante a nossa sessão de audição no Spotify no lançamento inclusive. Um exemplo: o fato muito peculiar de as músicas serem mais -  tal qual o ex-presidente - democráticas e pop. Pop pois as músicas são mais curtas e influenciadas por ritmos brasileiros, de forró a reggae. Ou ainda, nas palavras da própria banda, "palatáveis", ou seja, o grupo se reinventa e quiçá “amadurece” seu som, mas sem perder a vívida essência.
Ademais, o nome do álbum se justifica porque há, em algumas faixas, áudios aleatórios de Luiz Inácio ao fim. A capa do álbum mantém o trator - esperamos que não tenha sido superfaturado-, apesar da (re)renomeação. Mais, cidades de todas as regiões do país foram escolhidas, tornando o álbum uma espécie de guia turístico - ou uma aula de geografia, se você pesquisar cada cidade -, bem como conectando toda essa terra continental por meio da música.
Assim sendo, Lula é o Norvana dos sons da banda de BH, já que une todas as tribos, ou seja, é um ótimo pontapé inicial para ir além de Gaúcha e Eu Já Venci. Lembramos que aqui só serão tratadas as músicas que não foram singles - se quiser saber das impressões sobre eles, de novo o link. Finalmente, partamos nessa viagem e conheçamos o Brasil, ou melhor, Lula (eis o link para ouvir o álbum completo no YouTube, mas também está disponível em outras plataformas como Spotify, Bandcamp).
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PELOTAS
G: Pelotas traz, no ritmo do baião, o que a música brasileira contemporânea tem de melhor: a romantização de um relacionamento abusivo. Brincadeiras à parte, a composição de Renan Benini, baixista da banda, conta um causo muito alegre e envolvente do eu-poético e suas aventuras amorosas nas festas de baião. 
Com todo esse cenário e propósito, é impossível não querer dançar ouvindo, que ao permitir a entrada de outro ritmo popular nos instrumentos a torna tão contagiante. Também, não se imaginar naquela situação é difícil, já que os primeiros versos descrevem o começo da conquista e do puxar pra dançar, “atarracados” e “arroxados” com uma imageria belíssima: Danço girando igual roleta de cassino/ (...) / Só no embalo até você se apaixonar / Te levo aos céus, ver estrelas caindo / Faço um pedido só pra ver você sorrindo / Te rodo até você podеr se aconchegar, oh
Até que vem o cativante refrão sobre a palavra da amada ser ordem, além da mudança de personalidade e hábitos que o sujeito faz “pra ser o seu amante”. As repetições do refrão tornam a música ainda mais atraente à dança.
Ao fim da faixa, temos a primeira delas que contém um áudio do ex-presidente operário: E depois eu deveria me mancar e parar de falar, mas eu não paro de falar. Tal fala reforça as ideias das linhas iniciais sobre a tensão entre ser um “enxerido despojado” e não ser o “tímido calado”.
SOROCABA
R: E ele voltou - talvez não seja a música normal que vai te agradar. Vitor Brauer entrega aquilo que a banda tem de mais legal, na minha opinião: sua voz, que não agrada a todos, e as guitarras ora melódicas, ora caóticas.
A priori, Sorocaba parece tratar de um antigo relacionamento, entretanto, vai se desdobrando sobre ocorridos, verdadeiros ou não, na vida do compositor rodando pelo Brasil. A música carrega uma mensagem de que, apesar de todas as situações, o importante é ser livre.
A verdade é que eu virei um chato / Mas é porque eu acho / Que às vezes por causa de alguma coisa / A gente tem que ser chato. Nessa onda de isenção - “Nem de direita, nem de esquerda.” -, vendem a ideia que não devemos reclamar do caos brasileiro. Muito pelo contrário, devemos reclamar daquilo que não nos satisfaz ou representa. Pensando no momento político-social que estamos, a voz é aquilo que motiva a luta, sem a voz, Lula - tanto o álbum, quanto o político - não teria essa força. 
Não vou deixar, não vou deixar Não vou deixar e ver o pau quebrar E não falar E não cantar
SALVADOR
R: A música mais longa do álbum, com 5:07 - nada comparado a outras da banda, como Carnaval - é uma das minhas favoritas. A cadência lembra a de uma marchinha de carnaval, com um começo calmo mas alegre.
Já na letra, vemos a relação familiar, sugestivamente parece ser uma guarda compartilhada, mas o foco fica na felicidade em estar com a filha Cristina: "A vida na estrada é infeliz" / Cê me diz / Queria ver a filha / "Ela vai ser atriz de novela" / Espero que ela não tenha o seu nariz.
Eu acho muito bela a relação dos adultos com bebês, as expectativas e alegrias bobas apenas com a presença do novo morador desse planeta. É, talvez, a relação mais pura, afinal, um bebê não pode te oferecer nada em troca. Entretanto, o problema começa quando as expectativas e alegrias se tornam cobranças e pesos na vida dos filhos, como aparece ao final da música.
A transição entre alegre e calmo para desespero e sofrimento é muito sútil e rápida. É interessante notar como aquele momento de êxtase com a filha encobria uma relação que já era ou viria a se tornar problemática, as questões masculinas nas relações afetivas, casamento ou paternidade.
Toda desgraça na minha vida faz sentido Eu não fui homem, só era masculino É mais que justo pelo mal que fiz a minha Elis Nem lamentei e Cristina foi embora
UBERLÂNDIA
R: Pode o baterista de uma banda ser um gênio? Cícero surpreende com suas composições no álbum: Coromandel, Maceió e Uberlândia. Essa contém frases paralelísticas e “intermusicalidade”.
A faixa é bem romântica, um amor de perdição causador do sofrimento no eu-lírico. Veja bem, imagine aqueles dias que não se levanta da cama, perde-se a fé no amor e outras tantas lamentações. Ainda, o ritmo não é dançante, como outras do álbum, mas ele serve bem para aquele batuque com o pé ao menos. Nota-se que, apesar da composição ser de um baterista, a bateria segue um padrão com algumas viradas, mas não encontraremos solos magníficos.
Amor perdido, é um amor perdido que nunca sai do meu pensamento. Amor perdido, é um amor perdido que ainda causa mui sofrimento Há dias na vida, que a gente pensa que não vai conseguir Há dias na vida, que é bem melhor deixar de tudo e fugir
 Impossível não notar a imitação com Não Creio em Mais Nada, canção de um dos maiores compositores românticos, Paulo Sérgio, nesses dois últimos versos. Uberlândia me passa a impressão de não termos controle do destino, assim esse desespero, de não controlar nem nosso futuro ou amor, que leva à vontade de desistência. Eu, Rayane, aposto que em algum momento, entre 2020 e 2021, você pensou em largar tudo para evitar dor de cabeça e frustração. Normal. Quase um sentimento patriótico brasileiro.
CONTAGEM
G: Das três letras de Jonathan Tadeu para o álbum, essa é, indubitavelmente, a mais reflexiva. Mas calma, não chega a ser triste, não só as guitarras arrastadas, o baixo sóbrio e a percussão a la samba clássico, mas também o canto e letra trazem o tom de melancolia e austeridade. 
É tarefa árdua comentar essa faixa, precisamente por sua profunda síntese, Contagem é o que é, e pode ser mais. A história ali relatada trata de vizinhos, e um deles está decidido a sair de Contagem para melhorar de vida. O outro vizinho, por outro lado, está ciente de que isso não basta para melhorar. Veja-se na canção (a ênfase é minha): 
Nos churrascos de domingo lá em casa Você aparecia com os seus filhos E me dizia que em breve tudo iria ficar bem Quando vocês saíssem de Contagem Mas sair de uma cidade não é nascer de novo Eu juro que eu tentei te avisar Eu juro que eu tentei te avisar Meu vizinho sеm nome
É certo que você conhece alguém que acredita nessa mudança profunda do ser, como se nascesse de novo, por meio da mudança territorial. Considero e partilho da opinião da persona que isso não basta para mudar também.
Na saída, temos mais um áudio de Luiz Inácio: Qual é a grande preocupação que eu tenho? É você permitir que a máquina te conquiste... sabe, o meu medo é esse, é que a máquina conquiste a gente. Qual a possível relação disso com a letra?
PORTO VELHO
R: “Porque você é pó, e ao pó voltará." Gênesis 3:19.  Confesso que foi um processo gostar dessa música, em razão da sua difícil interpretação, talvez por conta dos versos curtos. Todavia, sintetiza os desesperos e questionamentos humanos, do nascimento ao obliterar.
Destaco, também, o carácter religioso de Porto Velho, que está bem relacionado às dúvidas existenciais da humanidade. “Pois pai, Deus pai” aparenta ser uma súplica desesperada - vocalmente, também - a Deus por respostas. Outrossim, a conclusão: somos banais, aos poucos deixamos de existir, mesmo sem respostas. É válido lembrar que a presença da religião nas letras da banda é comum, principalmente em Vocação. 
MACEIÓ
G: Maceió me divide. Ao mesmo tempo, acho uma experiência muitíssimo interessante pela evidente influência do reggae, o que causa uma musicalidade massa, via ritmo e melodia, mas a letra me cativa pouco. E isso é curioso, porque a letra também é dúbia e recorre a antíteses - mas clichês ao extremo, como o amor enquanto prisão, do sonho que não se deve acordar, a amada que domina os sentimentos etc. De qualquer modo, “bicho… vá à lua!”.    
SANTA MARIA
R: A canção que mais alegrou meu coração na primeira vez que ouvi. Obrigada, Jonathan Tadeu, por essa música leve, com letra juvenil.
Santa Maria fala sobre um grupo de amigos em situações simples e cotidianas, como festas e mensagens no whatsapp. Mas é na simplicidade da faixa - tal qual a simplicidade das amizades - que está o encanto. 
Diferente de Contagem, aqui os personagens querem sair da cidade, tratando isso como algo natural. Assim, a nostalgia da cidade e das amizades se misturaram no coração dessa “gangue”. Isso é tão Lupe de Lupe, pensando que apenas Jonathan e Vitor permaneceram em Minas Gerais. 
No solo final, que dura pouco mais de 2 minutos - a meu ver, o mais bonito, pois deixa essa reflexão sobre a amizade. Só penso que faltaram palavras de Lula para encerrar com mais força. 
NATAL
Antes de ouvir essa, recomendo ouvir Timidez, do grupo Cavalo de Pau, porque eu, Gabriel, tenho a hipótese maluca de que há uma parte igual da melodia. No mais, a vibe transmitida por Natal é massa demais - a melhor, sem mais. Que nem Coromandel, é uma música para quem quer ser feliz com alguém, “mesmo sem ser perfeito”. Faltam músicas sobre relacionamentos felizes nesse país, essa é a grande verdade.
Nós percebemos nessa faixa a metáfora ou a tentativa de aproximar a vida cotidiana de um casal a atitudes políticas, como se a amada e o país fossem uma entidade só. Evidência disso pode ser vista em: conheço seus problemas / conheço seus sentimentos e Pois a mudança só vai vir / Se a gente se levantar. Como se a mensagem nas entrelinhas fosse a de que devemos entender as imperfeições de nossos campos afetivos para nos tornarmos não só indivíduos melhores, mas também seres sociais melhores.
Para mim, Rayane, ela é a melhor do álbum e digo o porquê: Forró e rock, nessa mescla rítmica, é algo completamente novo. A canção é animada de verdade; consigo imaginar pares dançando em uma noite de festa. 
BRASIL NOVO
G: Encerrando o álbum, Brasil Novo (PA) faz o jogo de palavras óbvio com o título. O “exílio”, aparentemente, torna intensas as composições sobre a terra natal, basta lembrarmos do clássico escolar Canção do Exílio (1848), poema de Gonçalves Dias. Embora Gustavo Scholz não esteja exilado, só com a filha na Austrália, a comparação pode ser feita haja vista onde gravou seus vocais e guitarras. 
O tom geral de Brasil Novo é o da esperança tímida, segundo noto. O cenário de imagens trágicas e de tristeza é contraposto por imediatos versos otimistas e de luta. Honestamente, sinto vontade de chorar com essa música, pois me faz atento da realidade em que estamos inseridos, porém que há chance de mudança por meio da insistente resistência. 
Essa bela e tocante música encerra bem Lula, novo álbum da banda mineira Lupe de Lupe, tal qual - e com a mesma mensagem - Vocação (2018) encerra-se com Lâmina Cega: não perca a esperança, venceremos. O solo de guitarra final é incrível e sensível, acompanhado de batuque e pandeiro à moda brasileira. Então, o último áudio: “Se havia alguém no Brasil que duvidasse que um torneiro mecânico, saído de uma fábrica, chegasse à presidência da república, 2002 provou exatamente o contrário" - Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva em seu discurso de posse, em 01/01/2003. Aplausos e fim.
Considerações Finais
Nossa conclusão é que esse álbum entrega uma renovada Lupe de Lupe, uma experiência diferente de todos os demais álbuns anteriores da banda, tão boa quanto. Por fim, dizemos que não brilha só uma estrela, mas cinco. Poderia ser a nota, mas nos referimos aos rapazes e seu trabalho nesse novo lançamento. Um sucesso e, sem dúvida, um dos destaques da música independente brasileira nesse ano. Foda.
Os respectivos Top 5 (incluindo os singles). 
Gabriel: Natal, Cabo Frio, Coromandel, Brasil Novo e Contagem.
Rayane: Natal, Goiânia, Uberlândia, Salvador e Santa Maria (mas eu sou indecisa, logo, poderia ser qualquer uma, exceto Maceió).
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*Rayane é estudante de Letras na Universidade de São Paulo (USP). Mais, é uma grande interessada em música brasileira (mas não só, não só) e literatura, além de uma excelente e estimada ex-aluna.   
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polyabacaxi · 4 years
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Listen/purchase: Uma Vida Lúcida (part. Paola Rodrigues) by Vitor Brauer
Por que é que tentamos não estar simplesmente bem com o que é perfeito?
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portalnbo · 6 years
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Vitor Brauer (Lupe de Lupe) e Larissa Conforto (Ventre) se unem no palco e anunciam turnê
Vitor Brauer (Lupe de Lupe) e Larissa Conforto (Ventre) se unem no palco e anunciam turnê
Dois meses na estrada: mais de 30 datas, mais de 10 estados em quatro regiões do país. Esse é o objetivo da quarta edição do projeto “Sem Sair na Rolling Stone”, de Vitor Brauer, que agora convida Larissa Conforto. Os shows serão realizados entre 26 julho e 23 de setembro, e terão no repertório canções da Lupe de Lupe, Ventre, Xóõ, Desgraça e músicas solo dos dois músicos. As datas serão…
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vireodisco · 8 years
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Vitor Brauer - Qualquer Um Sabe Fazer Shoegaze
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marblewaltz · 3 months
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POWER TRIO no Shiva Alt Bar.
Vitor Brauer, Felipe Aguiar e Jair Naves.
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hiquekomori · 10 months
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eu, um amigo que não lembro o nome, o Eliott, o Vitor Brauer e um desconhecido no fundo
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diascevasta · 6 years
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Diascevasta #13 - Prêmio Diascevasta 2018
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Último episódio do ano do  podcast Diascevasta tá no ar! Clique aqui para ouvir
OLÁ INTERNET!
No episódio mais esperado do ano, Victor Assis (o Estagiário) se junta a Rodolfo Egito para prestigiar um dos prêmios mais icônicos da música brasilera: O PRÊMIO DIASCEVASTA! Celebrando as produções de 2018, você confere os vencedores de cada categoria escolhida pela academia. Agradecemos a participação de cada um que fez parte desse ano, ouvindo, lendo, comentando, apoiando. Nosso mais sincero OBRIGADO! Confira abaixo os indicados e vencedores do ano.
  Melhor disco de rap do ano
Indicados:
O Menino que Queria Ser Deus - Djonga (VENCEDOR)
Gigantes - BK’
Teoria do Ciclo da Água - Froid
Creme - ErreA
Artista revelação
Indicados:
Ventilador de Teto
Iza
Tuyo (VENCEDOR)
Atitude 67
Disco mais surpreendente do ano
Indicados:
Crise - Rashid
Casas - Rubel (VENCEDOR)
Coração Fantasma - Baleia
Cronópio? - Irmão Victor
Melhor sonzeira instrumental
Sinto Muito - Mahmed (VENCEDORA)
Fundação -  E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante
Quebra-Cabeça - Bixiga 70
Lição #2: Dorival - Quartabê
Melhor música para chorar no banho
Santana - Rubel
O Corte - Ventre
Terminal - Tuyo
infinito.mp3 - Konai
Fim do Inverno - El Toro Fuerete (VENCEDORA)
Poliartista do ano
hugo (VENCEDOR)
Tim Bernardes
Vitor Brauer
Hiato mais triste do ano
Lupe de Lupe
Medulla
Ventre (VENCEDOR)
Melhor resenha do Diascevasta
Sapucaí - Jonathan Tadeu (VENCEDOR)
Debute - Ventilador de Teto
Casas - Rubel
Melhor EP 
Entardecer - Valuá
Espelho - Drik Barbosa
Good Smell vol.1 - niLL (VENCEDOR)
Dente de Leite - La Leuca
Disco do Ano
Casas - Rubel
Tônus - Carne Doce (VENCEDOR)
Deus é Mulher - Elza Soares
Solar - Teco Martins
NOTA DE REPÚDIO: O episódio do prêmio Diascevasta foi gravado no dia 24 de novembro, antes das denúncias a respeito da Carne Doce virem a tona (eis o motivo também da ausência de Bluesman na categoria de melhor disco de rap do ano). Infelizmente não tivemos tempo hábil para regravar e reconsiderar indicados para o principal prêmio da noite. Ainda assim, achamos de extrema importância expressarmos nosso total repúdio a todo o ocorrido e a maneira com que a situação foi tratada pela banda. Um caso como esse deve ser levado a sério e não meramente como uma agenda burocrática. Nossa solidariedade à vítima e votos de toda equipe Diascevasta para que situações como essa sejam erradicadas não apenas do cenário musical e sim num contexto amplo e geral. 
    Músicas utilizadas nesse episódio:
Awards Music, por 2B Studio
Perséphone - Retro Funky (SUNDANCE remix), por SUNDACE
The Awards Show, por RF Music Pack
Junho de 94, por Djonga
Deus do Furdunço, por BK’
Teoria do Ciclo da Água, por Froid
Antes do Game Over, por ErreA
UFA, por Djonga
Spanish Flea, por Herb Alpert and The Tijuana Brass
Vidaloca, por Tuyo
Nu, por Ventilador de Teto
Dona de Mim, por IZA
Cerveja de Garrafa, por Atitude 67
Me Leva, por Tuyo
Mantra, por Rubel (part. Emicida)
Eu Estou Aqui, por Baleia
Canção Para Minha Chaleira Vermelha, por Irmão Victor
Música de Guerra, por Rashid
Partilhar, por Rubel
Girl From Petaluma, por William Bergman
Perdi, por Mahmed
Karoshi, por E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante
Quebra-Cabeça, por Bixiga 70
Morena do Mar, por Quartabê
Bosque, por Mahmed
Fim do Inverno, por El Toro Fuerte
O Corte, por Ventre
Terminal, por Tuyo
infinito.mp3, por Konai
Santana, por Rubel
O Brasil Quer Mais, por Lupe de Lupe
Recomeçar, por Tim Bernardes
Raízes/Tela em Branco (Os Donos do Poder), por hugo
SATORI/VAZIO, por hugo
Um Leão Por Dia, por Medulla
Um Aperto e um Beijo, por Ventre
Anjo, por Lupe de Lupe
Quente, por Ventre
Rihanna, por Jonathan Tadeu
Hipster, por Ventilador de Teto
Colégio, por Rubel
Nome Sujo, por Jonathan Tadeu
Espelho, por Drik Barbosa (part. Stefanie)
Entardecer, por Valuá
Hiromu, por niLL
Diferente de Mim, por La Leuca
Atari 3, por niLL
Four Out Of Five, por Arctic Monkeys
Deus Há De Ser, por Elza Soares
Casquinha, por Rubel
Comida Amarga, por Carne Doce
Células, por Teco Martins
Tônus, por Carne Doce
Hold On, por Phish Funk
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shamlss · 2 years
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Tumblr media
porto alegre, 2022
e a eastwood stormbird do vitor brauer
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oxyuniverse-blog · 6 years
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FITA tour / setembro.2018
Olá :)
Nós da Oxy resolvemos escrever sobre nossa experiência nesse início da tour do FITA, álbum que lançamos em junho de 2018. Viajar é necessário por várias razões, tanto no aspecto filosófico quanto no aspecto logístico da coisa(banda). Se você quiser que as pessoas te assistam ao vivo, é isso. Acho que nem precisamos entrar no mérito da necessidade/função, até porque entraríamos numa discussão lascada sobre a utilidade de coisas que não necessariamente precisam ser/ou são úteis, como arte.
Fechamos uma data em São Paulo com o Gerson da Early Morning Sky e a partir disso traçamos outros destinos. Passamos por, na ordem, São Paulo, Mogi das Cruzes e Sorocaba - em São Paulo -, e Juiz de Fora, São João Del Rei e Betim, em Minas Gerais. 100% da ideia da tour foi baseada nas experiências que várias bandas brasileiras já tiveram, e fazem, o tempo todo. Não espere ver nada inovador no relato haha é mais uma troca de experiências, e um incentivo pra quem tem vontade de fazer. Acho que ano passado eu e o Blandu lemos sobre a turnê Sem Sair na Rolling Stones do Vitor Brauer e parcerias, e inicialmente, nos baseamos na experiência dele pra compor a nossa. Saímos de Brasília no dia 05 de setembro com o dinheiro da gasosa de todo o trajeto da tour, ida e volta. Alimentação foi por nossa conta. O que arrecadaríamos de cachê nos shows e da venda de merchan, cobriria os valores investidos na gasolina, e depois disso, seria nosso lucro.
São Paulo: Tocamos por último com The Dead Suns(RJ) e Early Morning Sky(SP). Como foi no Espaço Presidenta, na Augusta, tinha muito gente só pelo rolê. A rotatividade da casa era grande e tinha uma galera assistindo o show, mesmo que tenha sido no pico da madrugada. O som tava massa, mas era melhor de ouvir no fundo da casa, por uma questão de distribuição de caixas de som do local mesmo. Tirando isso, bom show pra gente. Público paulista exigente e atencioso. Ficamos hospedados em um Air BNB que nós mesmo alugamos. Agradecimento especial ao Gerson que fez tudo acontecer.
Mogi das Cruzes: Tocamos com a Alles Club e mais uma banda de Mogi no Digi Club. Interiorzão de SP, cidade vazia, público pequeno, ensaio aberto. Som tava bom. Ponto alto da noite foram alguns covers de umas bandas daqui de Brasília dos anos 80 que a última banda da noite tocou hehe Não sabíamos onde enfiar a cabeça. Voltamos pra São Paulo logo depois do show, uma parte da estrada era meio sinistra, com neblina, por ser de madrugada, mas tranquila. Primeira vez tocando com a Alles, lindo demais o show deles.
Sorocaba: Tocamos com a Alles Club e Ana Paula na Maloca, produzido pela galera da Lobotomia. Chegamos pra passar som no meio da tarde. O lugar é lindo, a equipe também. Fomos tratados super bem, o som tava massa, showzao. Casa não tava lotada mas o público era atencioso. Algumas pessoas cantando nossas músicas. Nos sentimos acolhidos e respeitados. Lindo. Os caras do WRY apareceram pra ver nosso show, nos sentimos honrados. Dormimos por lá na casa do Thiago, fotógrafo da Lobotomia. Rolezão com pizza no final, colchão de ar furado no meio da noite, saindo cedo pra viajar pra São João Del Rei, onde descansamos até a quinta-feira. Agradecimento especial ao Bruno Fontes da Justine Never the Rules que fez tudo acontecer. <3
Juiz de Fora: Quinta-feira, novamente com a galera da Alles, no Maquinaria. O lugar é bem massa, um studio aberto, apertado. Público pequeno, alguns interessados, outros pelo rolê, outra parte pequena já conhecia a Oxy. O espaço faz gravação da live se você pedir. Dormimos por lá, em colchões de ar, num espaço cedido pelo dono da Maquinaria. Recebemos pão de queijo e rosquinha de manhã. Nosso contato foi a Luísa do Maquinaria que tratou a gente super bem.
São João Del Rei: Tocamos no Grooves Bar com a Cpt. Lopes and The Crazy Toads. Não esperávamos, mas a casa lotou, o público é animado, atencioso, vendemos algumas camisas, foi louco! Agradecimento mais que especial pro Igor Monteiro da Cpt. Lopes e da Rapadura Records que fez tudo acontecer. Foi lindo. No final teve um cara que perguntou se a gente curtia Slowdive, valeu a pena. Agradecimento mais que especial à família da Sara que nos acolheu de braços abertos ao lado de uma paisagem linda e silenciosa.
Betim: Tocamos no Porão Rock Bar com a Míêta. Estávamos ansiosos por esse show porque a Miêta foi inspiração pra gente em vários aspectos, somos fãs. Casa vazia, um público pequeno de 5 pessoas interessadas no iníco, problemas com microfonia durante o show. Animou mais lá pela terceira música que a galera da Miêta saiu de uma entrevista no bar mesmo pra assistir. Resumindo, foi massa! Logo depois elas tocaram e mano, QUE SHOW. Vou nem falar muito pra guardar. Como foi nosso último show da tour estávamos muito cansados. Dormimos logo depois na casa da Bruna da Miêta. Nunca agradeci tanto por um banheiro limpo. Talvez o primeiro banheiro limpo da tour. Risos. Acordamos por volta das 10:30h e viemos pra Brasília. A Bruna nos recebeu maravilhosamente bem. Quase que não fomos embora. Nosso contato desde início foi com a Enne, pelo nosso instagram. Quase não rolou mas ela não desistiu de arranjar um lugar. A Poliana que tomou a frente no Porão Rock Bar também nos tratou super bem. Foi um show super significativo pra gente.
Chegamos em Brasília no domingo pra já tocar no Calaf a noite. Pelo horário que chegamos não conseguimos passar som cedo. O show foi um desastre. Não pelo nosso cansaço, mas pelo técnico de som. Publico pequeno, fiel da Oxy, valeu. <3
Grande parte da viagem foi como a gente tinha imaginado, e como já tínhamos escutado outras bandas falarem muitas e muitas vezes. Dormindo enquanto podíamos, comendo enquanto podíamos, e usando um bom banheiro enquanto podíamos(chorando de felicidade quando tinha um). Muito cansaço, mas ao mesmo tempo muita felicidade de cair na estrada. A estrada de Brasília pra São Paulo é muito boa, e as de Minas Gerais, apesar das curvas, são lindas de morrer. Rimos muito e nos aguentamos até o fim, ou meio que aguentamos. Hahaha Aprendemos muito com a estrada, com as bandas, com os locais, e estamos ansiosos pra fazer de novo.
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