#Venha a nós a Boa Morte
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narizentupidocartazes · 1 year ago
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[2018] 11 de Abril | Jake Meginsky | Serpente | Sabotage - Lisboa
[Colaboração | Nariz Entupido | Matéria Prima | Venha a nós a Boa Morte]
Cartaz [Miguel Mira]
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dreamwithlost · 1 month ago
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"Você foi parar no circo do limbo das mortes inesperadas, e o dono do espetáculo agora é o novo guardião de sua alma... Mas... Você deveria mesmo estar ali?"
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-> |Seonghwa x fem!reader | Sobrenatural, romance | W.C: 4K|
-> [Warnings!]: A pp era maconheira pelo meme, juro
-> [Lost notes]: Passei muito tempo planejando essa aqui, e agora inauguro ela como comemoração do #mêsdoterrorlost! Virou minha filhinha, então apesar de ter uma vibe diferente do que normalmente trago, peço que deem uma chance 😭❤️. Boa leitura meus amores ♡
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Você despertou com um zumbido penetrante em seus ouvidos, piscando várias vezes para dissipar a névoa que turvava sua visão. As palmas das mãos pressionaram o chão nas laterais da sua cabeça enquanto você tentava se erguer. Sentiu o cascalho sob seus dedos, que revelou que não estava sobre uma cama macia, mas sim no chão áspero de um lugar desconhecido. Um alerta se acendeu dentro de você, fazendo-a se sentar abruptamente; o zumbido se intensificou. Pelo menos sua visão finalmente havia clareado, lhe permitindo explorar o cenário à sua volta: o parque de um circo.
O desconforto não vinha apenas do fato de ter acordado naquele parque, mas da completa falta de memória sobre como chegara ali. Observou a luz azulada que iluminava o carrossel, girando tão lentamente que parecia prestes a parar. As barracas vazias que se estendiam pelo local, desprovidas de vida ou movimento, e focou seu olhar na única luz quente do recinto, que emanava da tenda do espetáculo do circo no fundo do parque. Confusa e assustada, você se levantou, movendo-se instintivamente em direção ao que parecia ser seu único refúgio.
Ao se aproximar da tenda — que parecia maior por dentro do que por fora — sons alegres e murmúrios acolhedores preenchiam o ar, como se uma festa estivesse em andamento. Com um misto de curiosidade e receio, você puxou o pano da entrada. O que viu dentro a deixou estupefata: palhaços, acrobatas, animais e dançarinos se moviam em uma coreografia encantadora, mas estranhamente, sem plateia.
Mas quando notaram sua presença... Tudo parou.
A música cessou; as risadas se silenciaram, e aqueles seres vibrantes tornaram-se meras estátuas.
— Olha só o que temos aqui — Uma voz masculina ecoou, convidativa e inquietante. Você tentou localizar a fonte, mas a figura permaneceu oculta nas sombras de algum lugar. — Venha, nós já te vimos. Pode entrar.
Desconsiderando o convite, você recuou lentamente, pensando em fugir, mas, num piscar de olhos, se viu no centro do palco. Como havia chegado ali?
— Não precisa correr, minha querida — Disse o dono daquela voz, emergindo da penumbra, atrás do palco redondo, onde provavelmente ficava o camarim, como um espectro do circo.
Um frio percorreu sua espinha ao ver a figura que se aproximava: um homem vestido com um sobretudo vermelho e uma cartola imponente, semelhante a o figurino de um mágico. O som de sua bengala — mais um adorno do que uma necessidade — reverberava no palco, marcando sua caminhada.
Você queria gritar, questionar, mas o choque paralisou seu corpo. Apenas se afastou com alguns passos, sentindo os olhos dos outros personagens a observarem, imóveis e silenciosos ao redor do palco.
— Onde... Onde estou? — Sua voz tremia, mas você tentou ser firme.
— Obrigado por finalmente perguntar! — O homem exclamou, levantando os braços em celebração.
Ele retirou a cartola com um gesto teatral, revelando um sorriso macabro que se estendia de orelha a orelha. Mas infelizmente era impossível ignorar: aquele maníaco possuía uma beleza hipnotizante.
— Seja bem-vinda ao Circo do Limbo! — E, com essas palavras, o ambiente voltou a vibrar com cor.
A música alegre ressurgiu, e acrobatas dançaram sobre sua cabeça, enquanto palhaços se divertiam nas bordas do palco. Um vendedor se aproximou, oferecendo-lhe um saco de pipoca, o cheiro doce preenchendo o ar.
Mas o clímax ocorreu quando o mágico lançou sua bengala para o alto, capturando-a com destreza. Apontando em sua direção, uma rosa negra irrompeu de sua ponta, pairando como uma promessa sedutora. Você hesitou em pegá-la, e, com uma feição de decepção, o homem a afastou.
— Enfim — Ele deu de ombros, como se sua voz pudesse dominar o caos ao redor, pegou ele mesmo a rosa, e a jogou para longe — você está morta.
O impacto daquela frase foi tão grande que o medo que antes dominava seu corpo se dissipou como névoa ao amanhecer. A secura na boca refletia o desespero que começava a tomar conta, e, enquanto seus olhos se fixavam no mágico, o ambiente novamente se silenciou — ou talvez fosse você que não conseguia ouvir mais nada, era difícil dizer.
Então, de repente, uma gargalhada irrompeu de você, aquela que contorce o corpo e faz a mão apertar a barriga de tanto divertimento.
— Ta bom, o gato de Cheshire! — Você brincou, reconhecendo a semelhança entre o sarcasmo do estranho homem e o famoso personagem de "Alice no País das Maravilhas." — E você é o que? Deus?
— Sou Seonghwa, o guardião das almas das mortes inesperadas — Ele se endireitou, inflando o peito com um orgulho que parecia quase cômico.
Mais risadas escaparam de seus lábios.
— Meu Deus, essa minha última erva foi realmente boa! — Você comentou entre as gargalhadas.
— Na verdade, você sofreu uma parada cardíaca — Seonghwa disse, e, com um gesto dramático, uma nuvem de fumaça surgiu acima de sua mão, revelando um caderno que flutuava diante de você. Ele começou a passar as páginas sem tocá-las, analisando algo com um semblante sério. — Hm... Sim... Isso mesmo, estava saindo para encontrar suas amigas e comemorar o Halloween com filmes tão ruins que dariam arrepios. E então, puff.
A risada morreu lentamente em sua garganta, enquanto você se recompunha, sentindo seu corpo tremer a cada palavra. Queria chamá-lo de louco, questionar qual de suas amigas havia armado aquela pegadinha ridícula, mas as palavras falharam em sair mais uma vez. Uma pontada no peito a atingiu, e o ar lhe faltou, parecia estar se afogando, sendo puxada para o fundo do oceano desconhecido.
Sempre temeu mais o desconhecido do que a morte.
— Estranho, você não tinha problemas cardíacos. Sua saúde era impecável. E nunca fumou, certo? Bem, tinha suas ervas, mas até ai né, quem nunca... — Seonghwa continuou, e acabou rindo para si mesmo. — Quer dizer, é óbvio que é uma morte estranha, do contrário, não estaria aqui.
O zumbido voltou a pulsar em seus ouvidos, e você levou a mão ao peito, apertando a região enquanto uma dor de cabeça latejante se instalava, sobrecarregando sua mente com flashes confusos. Lembrou-se de se arrumar, até mesmo do cheiro de seu perfume, de ligar para duas amigas, passar no mercado para comprar guloseimas, e da sensação repentina de pavor que a atingiu, dos braços formigando e da respiração se tornando pesada, antes de as sacolas caírem no chão e tudo se transformar em um borrão.
— O que... — Você murmurou, ajoelhando-se no chão, tremendo.
Seonghwa, que continuava falando mais para si do que para você, finalmente desviou a atenção de seu caderno, que desapareceu na mesma fumaça que o trouxe à vida. Ele se abaixou ao seu lado, apoiando-se na bengala elaborada, e um olhar carinhoso surgiu em seu rosto.
Era estranho, normalmente, em filmes, as pessoas negariam o fato, tentariam escapar. Mas você não conseguia fazer isso. Era impossível ignorar: você tinha CERTEZA de que ele estava dizendo a verdade.
Você tinha CERTEZA de que estava morta.
— Ao contrário do que as pessoas pensam, ninguém tem "a hora certa de partir". Há uma estimativa, um plano, mas nem mesmo Deus consegue prever todos os imprevistos — Seonghwa começou a explicar, seu tom suave e cauteloso, enquanto seus olhos se fixavam nos seus, tentando garantir que você o escutava, e não estava apenas perdida em seu próprio desespero.
— Quando chega sua hora, os seres divinos já têm todas as informações sobre se você merece ir para o céu ou para o inferno. Mas há aqueles que quebram esse padrão, morrendo antes que essa análise seja concluída. E isso não tem a ver com idade ou qualquer coisa assim, mas sim com seu planejamento — Ele continuou, sentando-se em frente a você, pernas cruzadas. — Quando um imprevisto acontece, sua alma fica sem destino, e é aí que eu entro! — Seonghwa se animou novamente. — O limbo não é o que todos pensam: um lugar para almas com assuntos inacabados. É mais simples: um lugar para almas sem destino, as famosas mortes imprevisíveis.
— Eu não deveria ter morrido? — Você finalmente conseguiu perguntar, sentindo o zumbido se afastar lentamente.
— Não, sinto muito — Ele respondeu, fazendo um bico com os lábios. — Mas pelo menos aqui a gente se diverte bastante!
E, num pulo, ele se ergueu do chão.
— Não há Deus ou Diabo para nos controlar.
— Apenas você — Você ousou murmurar.
— Apenas eu — O homem respondeu, de forma sombria, mas com um toque de humor — Mas sou um chefe bonzinho.
Você estava tão chocada que não conseguia chorar. Na verdade, não queria chorar; queria espernear, gritar, bater, correr, mas chorar não.
Sempre imaginou como seria sua morte, nunca esperou uma partida grandiosa. Morrer antes da hora parecia tão adequado a você, como se fosse o desfecho previsível de uma vida que nunca se destacou. Não tinha sonhos grandiosos, um grande amor ou qualquer laço que a ancorassem ao mundo; era como uma folha ao vento, à mercê das circunstâncias. No fundo, o circo do limbo talvez fosse um reflexo da verdade que Seonghwa não percebia: um abrigo sombrio para almas esquecidas, um vasto deserto de despropósitos. Ali, você se sentia não apenas perdida, mas como um sussurro insignificante na eternidade, uma sombra sem rosto que se esvaía na penumbra. Talvez fizesse mais sentido que no mundo dos vivos.
Você, claro, não verbalizou essa teoria, temendo as consequências. Mas freneticamente olhou ao redor, ansiando por uma fuga.
— Você não está presa nesta tenda, nem a mim — Seonghwa disse, como se pudesse ler seus pensamentos. — Mas posso garantir que eu mesmo já tentei ir para longe, e o nosso limite é apenas o fim do parque.
Ele estendeu a mão gentilmente. A luz que filtrava do topo da tenda passava por suas costas, fazendo-o parecer uma figura quase angelical vista de baixo, da forma que estava.
— Você pode explorar o que quiser, quando quiser. Mas antes, me deixa te mostrar nosso lar.
O mundo pareceu parar enquanto você olhava aquela mão em sua direção. O que aquele homem achava que era? Algum tipo de bem-feitor? Sentia raiva, mas ao mesmo tempo, um estranho carinho, como se realmente segurar sua mão pudesse afastar o medo de estar morta. Por um tempo indeterminado, observou Seonghwa, sentindo o coração pulsar forte no peito — e, mesmo assim, deveria ser apenas uma miragem, como aqueles casos de membros fantasmas. Finalmente, ousou tocá-lo, buscando seu apoio para se erguer.
Foi então que, ao estar de pé, com sua mão deslizando sobre a do mágico, um choque pareceu percorrer seu corpo, um raio que caiu diretamente entre suas mãos.
Vocês se afastaram rapidamente e se olharam igualmente chocados.
— Você... — Seonghwa murmurou. Era possível escutar ao fundo alguns integrantes do circo o chamando: "Chefinho? Ei, chefinho", mas nenhuma resposta lhes foi dada; ele permanecia estático, finalmente pálido como se estivesse morto, olhando para você. — Você não deveria estar aqui.
Você também não o respondeu, apenas, instintivamente, deu um passo para frente. Apesar de estar recuando desde o momento em que chegou àquele lugar, deu um maldito passo para frente e nem ao menos sabia por que estava fazendo isso. Era como se algo lhe chamasse para Seonghwa; seu corpo gritava por ele, implorava para que lhe tocasse mais uma vez, como se jamais pudesse ter se separado.
— Você não é uma morte imprevista — Ele murmurou, a voz tão debilitada que parecia ele quem estava perdido ali. Havia algo estranhamente familiar naquela conexão, mas você não conseguia identificar o que.
Apenas continuou se aproximando.
E então se jogou nos braços do homem, selando seus lábios nos dele.
Perfeito. Você jamais tinha sentido tal emoção ao beijar alguém, como se todas as outras pessoas com quem se relacionou fossem meros grãos de areia. Passou sua vida toda achando que o problema era você por nunca ter dado chances ao amor, mas aparentemente havia acabado de lhe encontrar ali, em sua morte. Não fora um beijo acalorado, com amassos ou coisa do tipo; seus lábios apenas tocaram gentilmente os do rapaz, como se, apesar de mortos, o calor humano tivesse tocado suas peles, lhe dando vida mais uma vez. Seonghwa não se afastou daquele toque; você apenas escutou o momento em que sua bengala caiu de sua mão, se chocando com o chão, e seu braço rodeou sua cintura, lhe trazendo mais para perto.
Sentiu o gosto salgado no beijo quando a primeira lágrima deslizou por seu rosto. O toque se tornou molhado, misturando-se com suas lágrimas, que você nem sabia de onde vinham. Quando finalmente se afastou, notou que o mágico também tinha lágrimas nos olhos.
O rosto de Seonghwa estava em transe quando balbuciou algo que reverberou pela tenda.
— YeonHee?
Todos ao redor de você exclamaram surpresos. A dor latejante em sua cabeça aumentou novamente. Cambaleou, tentando se apoiar em Seonghwa, que se desvencilhou de você como se fosse a coisa mais perigosa que já havia encontrado.
— Não, esse não é meu nome — Você respondeu, revelando seu nome em seguida, mesmo se sentindo fraca.
Com a visão turva, insistiu em olhar para o homem, buscando algo que não sabia o que era.
— Seonghwa — Sussurrou, encantada com o jeito como seu nome soava nos seus lábios. — Seonghwa — Chamou novamente, como se a palavra pudesse te dar força.
— San, leve-a daqui — O moreno pediu, arrumando sua postura novamente. — San! — Ele gritou, toda sua feição bondosa de minutos atrás se escondendo em meio àquela raiva... Ou algo do tipo... Ele não parecia de fato zangado, apenas... Triste.
Você não pôde questionar mais nada daquele momento em diante. Não quando um grande homem, trajado com roupas pretas — era difícil identificar qual sua função no circo —, caminhou em sua direção e, gentilmente — por incrível que pareça — lhe pegou no colo, como uma princesa.
— Espera! — Você gritou, se debatendo no colo do desconhecido. — Espera! O que está acontecendo? Seonghwa! — Clamou, como se ele fosse seu único salvador.
Como se ele realmente pudesse te salvar de seu destino.
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Você se acalmou um pouco quando foi levada para um trailer fora da tenda principal daquele estranho parque. O rapaz denominado San, com poucas palavras, te colocou sobre a cama e te segurou gentilmente, até que a tempestade dentro de você começasse a se acalmar. Diferentemente de Seonghwa, apesar de sua figura imponente, não sentiu medo dele; era como se estivesse diante de um irmão mais novo, tentando ajudar.
Permaneceram em silêncio por um longo tempo, sua mente girando como um redemoinho, enlouquecendo com a dor que parecia querer estourar sua cabeça — como se algo estivesse tentando escapar de dentro do seu cérebro, esse que, afinal, não deveria existir mais. Tentou se concentrar em repassar toda aquela... Tarde? Noite? Em sua mente, organizando os fatos:
1. Você estava morta.
2. Não deveria ter morrido.
3. Ou talvez deveria?
4. Estava em um circo, o circo do limbo.
5. Queria enlouquecidamente, desesperadamente, ficar perto de Seonghwa novamente. Precisava disso.
— YeonHee — Você finalmente sussurrou, o estranho nome que Seonghwa havia mencionado ecoando em sua mente. Por que lhe era tão familiar?
— O chefe foi a primeira alma a vir para cá — San, que estava sentado em uma cadeira de ferro, afastado de você e quase dormindo após tanto tempo, ousou falar.
Você se virou para ele, concentrada em suas palavras.
— Ele morreu tentando evitar a morte de sua esposa. Foi a primeira vez que Deus teve que lidar com uma alma assim. — Ele brincava distraidamente com os dedos. — Ele ficou lá, solto, nem no mundo dos vivos nem dos mortos, observando sua esposa agonizando de dor, após serem assaltados ao sair do trabalho: eram circenses.
Você se sentou na cama, hipnotizada.
— Ele estava quebrando o universo fazendo aquilo. Deus ficou perdido pela primeira vez em toda a sua existência. E se desse o destino errado para aquela alma? Até que Seonghwa lhe implorou que salvasse a esposa dele, prometendo que faria qualquer coisa, qualquer coisa do mundo. Até mesmo trabalhar para ele.
— Ele se tornou uma alma despropositada, por escolha? — Você ousou questionar.
— Sim. Porém foi mais do que isso. Deus salvou sua esposa, algo que nunca havia feito antes. Mas também nunca tinha visto um amor tão devoto quanto aquele... Contudo, em troca disso, além de cuidar deste terceiro reino, Seonghwa perdeu a chance de reencarnar. — San te olhou pela primeira vez. Seu olhar era triste, uma tristeza gentil. — As almas do circo do limbo não podem reencarnar. Não há corpo para nós na terra dos vivos.
A tristeza gentil do homem também te tocou, e novas lágrimas ameaçaram escorregar, presas em suas pálpebras, a um passo de desabarem.
— Por que est�� me contando tudo isso?
— Para facilitar sua lembrança sobre suas vidas passadas, as vezes demora um tempo para a gente conseguir isso, mas o seu processo em específico é rápido — O mais alto informou de forma simples. — Eu fui o segundo a chegar aqui, mas nunca vi uma alma como a sua. O que faz total sentido.
— Por que?
— Isso eu não posso dizer — Ele sorriu pela primeira vez em sua presença. E se levantou, caminhando até a porta e enfatizando seu recado novamente antes de deixar o trailler — Mas você precisa se lembrar.
Quando a porta se fechou, deixando-a completamente sozinha, e com aquela frase presa em sua mente, o zumbido em seu ouvido intensificou-se mais uma vez, um chamado distante e inquietante, como se uma força invisível a puxasse. O som reverberava em sua cabeça, e, num instante, todo o resto desapareceu. Levantou-se abruptamente, a visão turva, mas não podia ficar ali, um pressentimento agudo a avisava que algo estava terrivelmente errado.
A lembrança do beijo com Jeonghwa invadiu suas memórias, um toque suave e uma conexão elétrica que a fazia sentir-se verdadeiramente viva. Mas essa euforia logo se transformou em desespero, uma necessidade urgente de reencontrar Seonghwa, como se sua alma estivesse incompleta sem ele.
— Eu preciso encontrá-lo — Sussurrou para si mesma, a voz tremendo sob o peso da emoção, enquanto corria para fora do trailer.
A porta bateu com força, e você passou por San, que se assustou com sua presença repentina. Ele a observava com preocupação, e lhe chamou algumas vezes, mas você não possuia tempo para responder. O mundo ao seu redor tornava-se um borrão; tudo que conseguia focar era na imagem de Seonghwa.
Ele era a resposta para tudo.
As lágrimas escorriam por seu rosto, cada gota uma liberação de dor e saudade. Flashbacks de sua vida passada emergiam como ondas poderosas arrastando-a para um mar de memórias. O zumbido aumentava, a dor de cabeça fazendo-a desejar que se separasse do corpo. Mas precisava lembrar, precisava compreender o porquê de seu choro incessante.
As paredes do seu coração estavam se despedaçando.
E então, o silêncio absoluto.
Estava novamente dentro da tenda, tão vazia quanto sua mente. Caminhou em direção ao palco, e tropeçou ao subir no mesmo, suas mãos tocaram o chão empoeirado quando uma última pontada de dor a fez perder as forças, apoiando a cabeça no piso.
— Seonghwa! — Gritou com o rosto sobre a madeira, a voz quebrando, um grito de desespero e busca, como se sua própria existência dependesse daquele reencontro. A necessidade de vê-lo a consumia, e sentia como se o universo conspirasse para que seus caminhos se cruzassem mais uma vez.
Não entendia por que desejava tanto um estranho que acabara de conhecer, mas continuou clamando por sua presença. E então, uma lembrança específica a prendeu, um eco distante em sua mente: "YeonHee!" A voz de Seonghwa. Fechou os olhos e sentiu flocos de neve tocarem sua pele, a brisa gélida do inverno bagunçando seu cabelo enquanto corria alegre pela vila. Ouviu sua própria risada, e mais importante, a de Seonghwa, sentiu quando ele abraçou sua cintura e a girou no ar. Era tão bom, tão reconfortante.
Era isso... Você era YeonHee, esposa de Seonghwa, e sua ausência era uma ferida pulsante, uma cicatriz de vidas passadas.
Sentiu os beijos sob as estrelas, sussurros à luz da lua, a segurança de estar ao lado dele, tudo isso agora se tornava um eco vazio, um lamento pela conexão perdida. Chorava por todas as vezes que não pôde tê-lo, por todas as vidas em que não se lembrou dele.
As memórias eram um fardo, um lembrete do amor que nunca poderia ser esquecido.
Você precisava dele. Precisava sentir seu abraço, ouvir sua voz, experimentar a magia daquele vínculo que desafiava até mesmo a morte.
— Seonghwa! — Chamou novamente, agora com fervor. O eco de seu grito se dissipou no ambiente, mas em seu interior, a esperança ardia, uma chama que nunca se extinguiria.
E então, mesmo sem vê-lo, soube que ele estava ali, entre as sombras daquela tenda, seu novo lar. Secou as lágrimas, mesmo que novas surgissem, e tentou se erguer, conseguindo apenas sentar-se no palco.
— Eu entendi agora — Sussurrou, ciente de que ele a escutava — Deve ter sido horrível, certo? Me ver após...
— Séculos — Completou a voz masculina, distante.
— Séculos, meu Deus! — Exclamou, levando uma mão à boca para conter os soluços — Não me lembro de você há séculos. Como pude?
— Você não podia se lembrar, esse era o trato — Seonghwa surgiu de seu esconderijo, atrás das arquibancadas do circo. Seus olhos estavam vermelhos, denunciando que lágrimas haviam escorrido por horas ininterruptas. — Nem eu deveria lhe reconhecer, mas... Quando você tocou em mim...
— Ele jamais conseguiu separar nossas almas — Completou, finalmente se levantando. Aguardou Seonghwa se aproximar. Seus passos eram lentos, apreensivos.
— Você não deveria ter parado aqui, em nenhuma vida — Ele ebravejou, ficando a poucos centímetros de você.
— Você não entendeu? Eu que acabo de descobrir tudo já compreendi — Brincou, forçando um sorriso — Em todo esse tempo achava que havia algo de errado comigo, mas, no fim, apenas estava esperando por você.
Desta vez, você não chorou, mas desferiu um tapa no peito dele, que nem ao menos se moveu.
— Mas você nunca apareceu, Seonghwa, nunca! Em nenhuma vida — Reclamou, batendo mais algumas vezes.
O homem finalmente reagiu, segurando seus pulsos. Seu rosto era um misto de nervosismo e tristeza. O toque sobre sua pele ainda emitia aquela eletricidade em forma de choques, por mais que nenhum dos dois tenha se afastado dessa vez.
— Eu só queria evitar que você fosse parar em um lugar como esse, neste vazio eterno. Você não merecia isso; merecia o céu, reencarnar milhões de vezes, sentir a brisa fresca do vento, comer morangos no verão — Sua fala era rápida, embaralhada, como se nem ele entendesse. Estava em completo desespero.
— Nada disso importa se não tiver você.
— Por que está aqui? — Questionou, segurando as lágrimas. Ver você, por algum motivo, doía, doía muito. — Por que fez isso?
— Pedi a Deus para me deixar encontrar o amor da minha vida — Explicou, compreendendo tudo na mesma velocidade com que falava — É claro que não esperava que tivesse que morrer para isso — Brincou — Mas tudo faz sentido agora.
— Você não pode ficar aqui — Retrucou Seonghwa, ríspido, tentando evitar a onda emocional.
Apenas queria salvá-la de seu destino.
Você não respondeu de imediato, apenas se soltou do toque do mais alto, e acariciou uma de suas bochechas ao segurar seu rosto com ambas as mãos. Era quase como se pequenos raios saíssem da palma de sua mão para a pele do homem.
— Eu apenas quero ficar onde você está — Disse, inclinando-se e encostando a testa na dele — Eu escolho isso. Escolho ficar com você. Eu não quero mais me esquecer.
Sentiu as mãos apreensivas de Seonghwa a abraçarem, e uma única lágrima solitária escorreu de seu rosto.
— Chega de se sacrificar, Seonghwa, chega de ficarmos sozinhos.
— Foi por isso que sua morte não foi um acidente — Ele soltou uma risada anasalada, segurando sua cabeça e a forçando a olhar em seus olhos — Não pode fazer isso, eu... Não posso deixar.
Você pensou em ao menos dez novos motivos que fariam Seonghwa se render à sua proposta, a entender o motivo daquilo tudo. Mas ao mesmo tempo não encontrou palavras para os externalizar. Na verdade, havia tantas coisas que precisavam discutir, compreender. Mas nada importava agora, não quando poderia beijar os lábios do amor de sua vida mais uma vez.
Essa seria a maior justificativa de todas.
Puxou-o pelo sobretudo vermelho, unindo seus corpos ao selar os lábios. Diferente da primeira vez, este segundo beijo era carregado de desejo, fazendo até mesmo a luz da tenda piscar algumas vezes. Passou as mãos pelo pescoço de Seonghwa e se impulsionou quando ele a puxou pela cintura, completamente rendido, fazendo suas pernas prenderem em torno de seu corpo. Sentiu as mãos fortes agarrarem suas coxas, lhe dando firmeza para permanecer em seu colo.
— Eu escolhi você, ao invés de qualquer vida que possa ter — Sussurou ao cessar o beijo acalorado, seus lábios permaneceram próximos, roçando um no outro, sedentos por mais. Seonghwa não teve escolha, preferindo te beijar novamente do que continuar discutindo.
Finalmente, além de descobrir seu passado, entendeu por que nunca se sentira viva:
Precisava morrer para isso.
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❀ೃ⡪: Yeon-hee (연희)
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lilianmarie · 2 months ago
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Nesse capítulo em questão, Paulo enfatiza a generosidade dos filipenses em socorrê-lo não somente uma, mas duas vezes, quando o apóstolo se encontrava em grandes necessidades, exortando dessa maneira a atitude caridosa desse povo.
Sabemos que Paulo enfrentou muitas dificuldades em suas viagens missionárias, e ele mesmo testifica isso quando diz que passou por naufrágios, risco de morte, açoites, encarcerado, passou fome, frio, e tudo por levar as boas novas do Evangelho para várias pessoas, por amor a Cristo.
Por causa de tantos empecilhos, Paulo certamente necessitava de ajuda dos irmãos, e isso o Senhor sempre lhe providenciava como vemos nessa passagem.
Por isso Paulo confere essa benção aos filipenses. Contudo, certamente essa mesma benção alcançará a todos nós que de alguma maneira agimos de bondade com o nosso próximo, e muito mais bênçãos com aqueles que levam a Palavra do Senhor para outras pessoas que precisam de nossa caridade e amor fraternal, não somente no sentido financeiro, mas sempre apresentando nossos irmãos em orações, suplicando a Deus por suas vidas e missão.
Como dissemos, a melhor ajuda que podemos dar aos nossos semelhantes é apresentarmos suas vidas em oração, pedindo ao Senhor que venha ao seu auxílio em todos os momentos. De forma que Deus venha, por Sua graça e misericórdia, ajudar nossos irmãos que tanto necessitam de ajuda.
(Edvaldo Assunção)
#EmanuelDeusConosco
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fallen-hq · 2 years ago
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Oi mods, oi players!
Eu tô paquerando o rp e antes de aplicar queria saber
Que tipo de personagens tá faltando? Tem muita gente boazinha, muita gente malvadona... O que que não tem ainda?
Minha frequência não é frenética (cansadah e proletariah). Vocês aceitam de boa?
Um beijo pra vocês 💗
Oi anon! Espero que você venha logo para agregar o nosso plot <3
Acho que estamos precisando de mais personagens cientes, em qualquer um dos lados! Nós temos até o momento mais *neutros*, a maior parte dos skeletons ocupados são, a maioria não está ciente da maldição, então seria muito legal explorar os lados do plot: Os irmãos, Hemera e Hermes.
Num contexto geral, o lado bom e o lado ruim depende unicamente do ponto de vista do personagem: Hemera acha que esta fazendo o bem, vez que os deuses sempre foram egoístas e fomentavam guerras, mortes e mais mortes, simplesmente para demonstrar o poder. Zeus, Hades e Poseidon estão dispostos a fazer tudo para guardar o segredo da maldição, com medo que, caso Hemera descubra que há mais cientes, eles não tenham chances de lutar contra. E o Hermes, pobre do coitado, é o único que sabe tudo sobre a maldição mas não teve nem tempo de contar.
Então, seria MUITO legal alguém que é ciente, procura por Hermes e desconfia dos deuses. Personagens cientes que estão à favor dos deuses, sabendo ou não do que eles são capazes para manter a maldição. E, é claro, espiões de hemera que também quer manter a maldição mas por outros princípios.
e quanto a parte da sua frequência, no worries! conseguindo desenvolver o personagem e tendo uma boa jogabilidade, para nós está perfeito! todos temos vida pessoal, trabalhos, responsabilidades e entramos aqui na medida do que conseguimos, então tudo bem! ao menos para nós da moderação, viu?
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elaineloveskristen · 2 months ago
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Crise na Cruz
David Wilkerson (1931-2011)
26 de setembro de 2024
Como obtemos a vitória e o poder de Jesus em nossas vidas? Como nos apropriamos de sua ressurreição e novidade de vida?
Primeiro, deixe-me perguntar, como você sabe que é salvo? É pela fé, claro. O conhecimento da nossa salvação vem somente da nossa fé na Palavra de Deus.
Da mesma forma, devemos tomar a cruz, abraçá-la e receber a vitória pela fé no poder vitorioso do sangue derramado de Jesus. Devemos admitir: “Deus, eu não tenho poder. Não tenho a capacidade de me libertar, me crucificar ou ter qualquer poder sobre o pecado. Desisto de todos os meus próprios esforços para morrer para o pecado.”
Pela fé, estamos em Cristo e devemos desfrutar dos benefícios de tudo o que ele realizou. Veja, desde o momento em que nascemos de novo, estamos em Cristo. Isso significa que entramos em tudo o que aconteceu com Cristo. Isso inclui suas vitórias, bem como sua crucificação. Se concordamos com a Palavra de Deus de que nossos pecados são extremamente perversos, também devemos concordar com as coisas boas que a cruz oferece. Elas são nossas porque Jesus as realizou por nós.
A Escritura diz: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte por meio do batismo, para que, assim como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:4, NVI).
Uma vez que abraçamos a cruz, somos crucificados com Cristo e ressuscitados com ele para uma vida nova. Somos libertos! Podemos entregar nossos corpos ao serviço do Senhor e nos oferecer como instrumentos de justiça. Às vezes, podemos tropeçar por causa da incredulidade, mas podemos nos apegar à verdade. No final das contas, a vitória é nossa quando clamamos: "Senhor, vou confiar em ti até que a vitória venha".
Agradeço a Deus pela cruz de Cristo e sua crise. Sei por experiência que a maior “pregação da graça” do mundo é a pregação da cruz. Você já teve sua crise na cruz? E aquela fortaleza da qual você anseia ser liberto? A libertação está disponível para você hoje, mas ela não virá até que você se ajoelhe diante de Jesus e tenha sua crise na cruz dele. Você deve concordar em não continuar mais em seu pecado, nem por mais um momento, e clamar: “Deus, eu trago isso a você agora!”
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marianeaparecidareis · 2 months ago
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💔😥💔APÓS A MORTE DE JOSÉ.
💥👑💥O NOSSO SENHOR JESUS DIZ:
«Exorto todas as mulheres torturadas pela dor, a imitar Maria na sua viuvez: a unir-se a Jesus.
Engana-se quem pensa que o coração de Maria não sofreu nenhuma aflição. Minha mãe sofreu. Que isso seja conhecido. Ela sofreu de maneira sagrada, porque tudo nela era sagrado, mas Ela sofreu amargamente.
Enganam-se também os que pensam que Maria não amou profundamente a José, só porque ele era esposo de sua alma e não de sua carne. Maria amava José profundamente e dedicou trinta anos de vida fiel a ele. José era seu pai, seu esposo, seu irmão, seu amigo, seu protetor.
Agora ela se sentia tão sozinha quanto o rebento de uma videira quando a árvore à qual está amarrada é cortada. Foi como se sua casa tivesse sido atingida por um trovão. Foi uma divisão. Antes era uma unidade em que os membros se apoiavam. Agora faltava a parede principal e esse foi o primeiro golpe na Família e um sinal da separação iminente do Seu amado Jesus.
A vontade do Pai Eterno, que Lhe havia pedido para ser esposa e Mãe, estava agora impondo Sua viuvez e separação de Sua Criatura. Mas Maria profere, derramando lágrimas uma de suas observações mais sublimes: "Sim. Sim, Senhor, faça-se em Mim de acordo com a Tua palavra '. E para ter força suficiente para aquela hora, Ela se aproximou de mim.
Maria esteve sempre unida a Deus nas horas mais graves de sua vida: no Templo, quando foi pedida em casamento, em Nazaré quando foi chamada à maternidade, novamente em Nazaré quando derramando as lágrimas de uma viúva, em Nazaré no terrível separação de Seu Filho, no Calvário, na tortura de me ver morrer.
Aprenda, você que está chorando. Aprenda, você que está morrendo. Aprenda, você que está vivendo para morrer. Esforce-se para merecer as palavras que disse a José. Eles serão a sua paz na luta da morte. Aprenda, você que está morrendo, a merecer ter Jesus perto de você, confortando-o. E se você não merece, ouse do mesmo jeito e me chame perto de você. Eu vou vir. Com Minhas mãos cheias de graças e consolação, Meu Coração cheio de perdão e amor, Meus lábios cheios de palavras de absolvição e encorajamento.
A morte perde sua amargura se ocorrer entre Meus braços. Acredite em mim. Não posso abolir a morte, mas posso torná-la doce para aqueles que morrem confiando em mim.
Cristo, na sua cruz, disse em nome de todos vós: ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’. Ele disse isso em Sua agonia, pensando em suas agonias, seus terrores, seus erros, seus medos, seu desejo de perdão. Disse-o com o Coração trespassado por extrema tortura, antes de ser trespassado pela lança, uma tortura mais espiritual do que física, para que as agonias dos que morrem pensando nEle sejam aliviadas pelo Senhor e seus espíritos desapareçam. morte para a Vida eterna, da tristeza para a alegria, para sempre.
Esta, Meu pequeno João [Jesus chamava Maria Valtorta de meu pequeno João], é a sua lição de hoje. Seja boa e não tenha medo. Minha paz sempre fluirá em você, por meio de Minhas palavras e por meio da contemplação. Venha. Pense que você é José, que tem o peito de Jesus como almofada e Maria como enfermeira. Descanse entre nós, como uma criança em seu berço.»
O Evangelho Segundo Me Foi Revelado - Maria Valtorta.
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coracaoremido · 7 months ago
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Cristo: Água da Vida
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A FONTE NO DESERTO
O trauma e a dor de ter sido expulsa tão repentinamente da casa de Abraão, provida apenas de alguns pães e um odre de água, levaram Hagar a caminhar sem rumo pelo deserto de Berseba. O evento surgiu como uma ruptura inesperada em sua vida. Depois de tantos anos convivendo juntos, tendo-lhe concebido um filho, Hagar certamente desenvolveu quase um sentimento de familiaridade e afeto pela pessoa de Abraão. O rompimento súbito e definitivo entre os dois a forçou a partir em busca de um destino para ela e seu filho Ismael. O deserto representava essa incógnita em sua vida, um lugar de incertezas que parecia não oferecer nenhuma esperança de futuro. Quando a água do odre acabou, deixar Ismael entre os arbustos pareceu ser a única solução viável, um ato motivado pelo desespero que demonstrava tanto o sofrimento avassalador de Hagar quanto sua resignação diante da tragédia iminente. O odre, cheio no início da viagem, estava agora totalmente vazio. O deserto parecia não oferecer nenhuma possibilidade de resgate.
No passado, num evento descrito em Gênesis 16, somos apresentados ao registro do encontro de Hagar com o Anjo do Senhor no poço próximo ao deserto de Sur. O impacto dessa experiência sobrenatural levou Hagar a nomear o poço como Beer-Laai-Roi, que significa, “Poço dAquele que vive e me vê”. O desespero diante da morte do filho fez com que Hagar se esquecesse do Deus que a confortou no deserto de Sur. O mesmo Deus que contemplou sua aflição no passado, agora ressurge para lembrá-la de que os olhos dEle permaneciam atentos sobre ela. Deus a encorajou a se levantar e caminhar até a fonte de águas boas. O Deus que a vê descortinou os olhos de Hagar para que ela percebesse que, mesmo na aridez e na solidão tórrida do deserto, Ele ainda permanecia ao seu lado.
JESUS É A ÚNICA FONTE DE ÁGUA VIVA
Jesus representa esta fonte de águas boas para nós. Ele nos convida a ir encontrá-Lo para saciar a sede da nossa alma com água viva. Com frequência em nossas vidas lamentamos por odres há muito esvaziados... atravessamos o deserto escaldante e vagueamos sob o sol abrasivo em busca de consolações vazias, de cisternas rachadas, de poços que jamais saciarão plenamente a sede de nossas almas... Mas o que nos impede de chegar à fonte de águas boas? Jesus promete ser para nós um eterno manancial de água viva em meio aos ermos secos da vida. Ele toma a iniciativa generosa de nos convidar a estar na sua presença, a permanecer no seu amor, a desfrutar da sua paz.
“E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” João 7:37-39
Somos todos como o odre de Hagar: recipientes vazios em busca de preenchimento. Deus colocou no coração dos homens o anseio pela eternidade (Ecl. 3:11), mas em vez de referirmos nossas necessidades mais profundas a Deus, frequentemente demonstramos uma terrível disposição para buscar alívio e satisfação nos falsos prazeres que o mundo nos oferece. Cristo promete saciar nossa sede interior com água viva que flui em torrentes incessantes. Ele é como o lenho que Moisés lançou nas águas amargas de Mara: uma presença curativa que enche os odres dos nossos corações com águas boas de uma doçura incomparável (Ex. 15:23-25)!
Cristo é a Rocha que, ao ser perfurada, jorrou de si um fluxo de água e de sangue que é verdadeira bebida (Jo. 19:34; Jo. 6:55). Nós servimos a um Deus que promete “despejar água sobre o sedento e torrentes sobre a terra seca” (Is. 44:3). O Senhor deseja ser para nós fonte de máxima plenitude, de uma paz que excede o entendimento, de um amor perfeito, imenso, infalível! Somente Nele a sequidão e o estio da alma se transformam em rios de águas cristalinas que transbordam para a vida eterna!
JESUS E O POÇO DE JACÓ
No capítulo 4 do Evangelho de João somos apresentados ao encontro de Jesus com a mulher samaritana. Chegando à região de Sicar, na cidade de Samaria, Jesus, sedento e exausto da caminhada, pediu, um tanto inesperadamente, à mulher que estava junto ao poço que lhe desse água para beber:
“E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” João 4:6-10
Não é curioso que Jesus, mesmo sendo ele próprio a água viva, tenha pedido à mulher samaritana que lhe desse de beber? Seu pedido funcionou como um convite feito a ela, um chamado para que a mulher se relacionasse com ele. Jesus pede água à mulher samaritana como forma de estabelecer uma base mútua entre eles, um ponto de identificação, por assim dizer. Ambos estavam sozinhos no poço de Jacó, ambos igualmente exaustos e com sede. Jesus se relaciona com a mulher samaritana a partir de uma necessidade humana primordial: a sede.
Aquela era, como a própria mulher notou, uma abordagem muito incomum, especialmente considerando o longo histórico de hostilidade entre o povo judeu e o povo samaritano. Havia uma espécie de abismo social que distanciava esses dois indivíduos, um ódio compartilhado que remontava ao período do Antigo Testamento e que havia gerado uma ruptura fundamental entre os dois povos. Jesus propôs preencher esta distância apresentando o que era virtualmente um denominador comum entre eles: ambos, tanto Jesus quanto a mulher samaritana, estavam cansados e sedentos.
No dicionário, “denominador comum” refere-se a “uma expressão usada para que duas ou mais pessoas em uma discussão e/ou negociação cheguem a um acordo onde ambas as partes obtenham igual ganho ou prejuízo”. Era exatamente o que Jesus estava fazendo com a mulher samaritana: uma espécie de negociação amistosa e generosa, na qual ela seria a principal beneficiada. Se ela apenas esquecesse o poço, largasse o cântaro e fosse até Ele, a mulher samaritana experimentaria uma plenitude interior de durabilidade eterna. Foi uma proposta muito generosa da parte de Jesus. Ele estava apresentando a grande vantagem que a mulher obteria ao aceitar o dom da vida eterna que Ele lhe concedia. 
Jesus introduziu à graça de Deus a mulher samaritana, propondo acesso gratuito ao dom do Espírito. A abordagem de Jesus foi estratégica e extremamente inteligente. Ele não estava apenas sendo incrivelmente generoso com ela, mas a base ou motivação de sua generosidade era ainda mais admirável, pois se traduzia na misericórdia enraizada em seu amor compassivo para com a mulher samaritana. Jesus olhou com misericórdia para aquela mulher cansada que se aproximava do poço carregando seu cântaro, pronta a exercer força para tirar a tão preciosa água das profundezas... Ele sabia que não era a primeira vez que ela fazia isso. Ele também sabia que, eventualmente, aquela mulher cansada seria forçada pela necessidade a voltar ao poço, vez após vez, na vã esperança de saciar a sua sede. 
O poço é um lugar de dependência em nossas vidas, de ciclos repetitivos, de uma busca constante por medidas paliativas que não podem sarar nossas enfermidades de alma. O poço é o lugar para onde sempre voltamos na miserável expectativa de encontrar amor, paz, segurança e satisfação. O poço pode significar muitas coisas para pessoas diferentes. Para alguns, significa carência emocional, uma sede desesperada de afeto e aceitação, enquanto para outros, pode representar um vício em drogas, álcool, sexo, uma fome insaciável de prazeres carnais. O poço oferece apenas uma solução temporária para os nossos problemas, só pode proporcionar um vazio que leva ao desespero, à tristeza, ao cansaço e à frustração. Deus, por outro lado, tem uma rica provisão para nós, uma chuva torrencial para derramar sobre o solo árido de nossas almas. Ele pode transformar nossas almas num oásis verde em meio ao deserto.
O que Jesus estava essencialmente propondo à mulher samaritana era que, em vez de ir ao poço, ela se voltasse para Ele. Jesus estava convocando a mulher samaritana a entender que Ele era a verdadeira fonte de Jacó, uma fonte da qual a vida jorrava num fluxo contínuo, prolífero e incessante! Ele estava estendendo à samaritana o ousado convite para beber da água viva que Ele poderia proporcionar-lhe em abundância. “Esqueça a água do poço. Venha até mim. Beba de mim”. O chamado de Jesus era um apelo para que a mulher mudasse seu foco do poço para a verdadeira fonte de águas vivas.
O abismo da alma humana clama pelo derramamento das cachoeiras de Deus (Slm. 42:7).  O espírito do homem geme continuamente pelas águas vivas do Espírito (Rom. 8:26). Nossa miserabilidade implora pela misericórdia infinita de Deus, pelo dom de sua graça. A presença de Deus é a necessidade humana mais primordial.
Jesus sabia que a luta exaustiva daquela mulher era digna da sua profunda compaixão, pois na mulher samaritana, Ele identificou uma espécie de sede que transcendia a mera necessidade fisiológica. Jesus identificou na mulher samaritana não apenas uma garganta sedenta, mas sobretudo uma alma sedenta. As frequentes idas da mulher samaritana ao poço de Jacó ilustravam sua condição espiritual de busca contínua por algo que pudesse saciá-la. Seus muitos casamentos fracassados apresentavam uma notável semelhança com suas recorrentes idas ao poço. Aquela mulher vivia, há muito tempo, o ciclo exaustivo de busca por uma água que essencialmente era incapaz de saciar a sede da sua alma. Cada casamento fracassado representava um cântaro que era enchido e eventualmente esvaziado. A mulher samaritana ia ao poço, o cântaro era enchido, a água era bebida, mas depois, mesmo após esvaziar o recipiente, o vazio da alma permanecia, como uma lembrança cruel de que ela precisava de mais, de que a sua tentativa simplesmente não fora suficiente para alcançar uma satisfação plena.
Quando Jesus gentilmente propõe a oferecer-lhe água viva, novamente a atenção da mulher se dirige ao poço. A resposta da mulher samaritana a Jesus contém uma leve sugestão de deboche, de incredulidade sarcástica:
“Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?” João 4:11-12
Ela não conseguia entender como Jesus, aquele homem estranho que ela nunca tinha visto antes, poderia ser maior que Jacó, que havia deixado o poço como patrimônio histórico para aquele povo. O que a mulher samaritana a princípio não percebeu foi que Jesus a estava convidando a beber uma água que não se encontrava fora dele. Ele a estava convidando a beber livremente do Seu Espírito. Ele estava se propondo a oferecer-lhe uma espécie de satisfação plena e eterna que só poderia ser encontrada através da comunhão com Ele:
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” João 4:13-14
Somos todos almas sedentas no vasto e árido deserto do mundo. Existem muitos poços que nos prometem falsamente saciar a nossa sede, mas só Jesus é capaz de satisfazer as nossas necessidades mais profundas. Fora de Cristo, tudo o que nos resta são cisternas rotas, retidas por águas amargas e paradas. Jesus nos convida a encontrar nEle descanso eterno e plena satisfação. Ele nos chama, como Bom Pastor, para descansarmos às margens de águas tranquilas. Ele deseja que possamos reconhecer, na sua pessoa, uma fonte viva e inesgotável, um refúgio de paz e de justiça, um pasto verdejante de repouso seguro para as almas cansadas.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30
Pare de tentar encontrar satisfação fora de Cristo. É uma tentativa fútil que sempre resulta em nada e com frequência nos deixa cansados ou aprisionados por vícios e dependências nocivas. Não permita que a dor e o sofrimento te impeçam de ir em direção à fonte das boas águas. O Senhor Jesus convida você a beber livremente da água que flui da Rocha. Largue o cântaro, esqueça o poço. Tudo que você realmente precisa, tudo que sua alma anseia profundamente, está em Jesus Cristo.
“E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.” Apocalipse 22:17
LEIA NA ÍNTEGRA NO BLOG
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ministeriocompartilhando · 1 year ago
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Da utilidade das adversidades
agosto 18, 2023
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Vale a pena ler de novo
Mensagem enviada em 18/01/2019
Thomas de Kempis
Bom é passarmos algumas vezes por aflições e contrariedades, porque frequentemente fazem o homem refletir, lembrando-lhe que vive no desterro e, portanto, não deve colocar sua esperança em coisa alguma do mundo. Bom é encontrarmos às vezes contradições, e que de nós façam conceito mau ou pouco favorável, ainda quando nossas obras e intenções sejam boas. Isto ordinariamente nos conduz à humildade e nos preserva da vanglória. Porque, então, mais depressa recorremos ao testemunho interior de Deus, quando de fora somos vilipendiados e desacreditados pelos homens. 
Por isso, devia o homem firmar-se de tal modo em Deus, que lhe não fosse mais necessário mendigar consolações às criaturas. Assim que o homem de boa vontade está atribulado ou tentado, ou molestado por maus pensamentos, sente logo melhor a necessidade que tem de Deus, sem o qual não pode fazer bem algum. Então se entristece, geme e chora pelas misérias que padece. Então causa-lhe tédio viver mais tempo, e deseja que venha a morte livrá-lo do corpo e uni-lo a Cristo. Então compreende também que neste mundo não pode haver perfeita segurança nem paz completa.
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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jaywritesrps · 2 years ago
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E antes q alguém venha falar vou contar uma história pra vcs pra vcs entenderem pq me dói na alma saber q essa xexelenta é assim:
Harry Potter sempre foi meu livro/universo de conforto. É a primeira vez q eu falo sobre isso em pt br, mas meus pais são militares, a gente sempre foi meio q a familinha militar perfeita no quartel (papai, mamãe, dois filhinhos q eram obrigados a sempre serem os melhores ...) o problema é q tudo isso sempre foi uma fachada, pq meu pai era alcoolatra, ele abusava verbal e fisicamente de nós 3 sempre q ele tava bêbado, o q era quase todos os dias. Desde sempre meu irmão e eu fomos doutrinados a "acene e sorria" pra manter as aparência pq se os chefes deles dois soubessem disso, meu pai podia ser mandado pra reserva ou dispensado a bem da disciplina, e só quem ia se dar mal era a gnt financeiramente.
Foi ai q entrou HP na minha vida. Aqueles livros foram a minha tábua de salvação até a morte dele em 2002 e enquanto morava sozinho nos EUA de 2003 a 2014. O adolescente viado no armário, q já sabia q tinha algo de errado com ele tinha um lugar de fuga naqueles livros. Era aquele lugar q vc tem certeza q, independentemente do q aconteça, te nada vai te atingir pq vc tem pra onde recorrer quando vc tá na merda. E quem é queer sabe o quanto é difícil encontrar um lugar assim.
Só q com cada fala da Joana Catarina, esse lugar seguro foi sumindo, pq ela foi se radicalizando com gente realmente perigosa, como Jordan Peterson, e muitos simpatizantes nazista, que tem o mesmo discurso. Hoje, nós estamos em um ponto em que a comunidade trans ocupa o mesmo lugar que os judeus ocuparam durante o terceiro reich. O discurso e a influência da Joana Catarina alimenta esse tipo de gente que fala de deus acima de tudo, inclusive, esse era um dos slogans do AH e do terceiro reich. A repetição com que ela ataca a comunidade trans é um processo enorme desumanização e agora q ela percebeu q usar a Saga de HP dá mais poder de penetração no discurso intolerante dela, porque ninguém se interessa pelos livros que ela escreveu depois, todo mundo caga solenemente pra eles, por isso q fica cada vez mais evidente que não dá pra separar autor da obra.
E deixa eu te contar um segredo: ela não se importa com Harry Potter e nem se importa com vc que curte a obra. Ela se importa com o dinheiro entrando na conta dela, ela gosta que vc fique passando pano pra ela, pq ela pode continuar usando a Saga dela pra vender transfobia, racismo, xenofobia e antissemitismo a rodo, pq tem um legião de pessoas pra seguir o discurso preconceituoso dela.
Eu entendo de verdade que é foda de largar a nostalgia, pq é um lugar seguro, e é foda vc ter esse cantinho quentinho tirado de vc a forceps, pra ser jogado num mundo, com uma mão na frente e outra atrás. É foda essa sensação de desalento, mas também é foda ver que apoiar esse tipo de obra perpetua o sofrimento e dor de milhares de pessoas no mundo desde os anos 2000. É foda imaginar que vc pode ter contribuído para que milhares de pessoas tivessem seus direitos básicos negados, por conta de um livro.
Enfim, cada um é livre pra escolher o que consome, mas realmente espero que vocês tenham em mente que, esse tipo de discurso da Joana Catarina é responsável por fomentar gente da estirpe de Nikolas Ferreira, Arthur do Val e tchurminha boa MBL, além da radicalização acelerada que vemos hoje em dia nos Incels/femcels, channers e afins. Hoje em dia, não é mais o adolescente viado que tinha se forçar a ser hetero top que encontra o cantinho quentinho em HP ou Star Wars ou em qualquer obra com a trope de "O Escolhido", hoje são os incels, são os garotos brancos cishet que acham que acreditam que eles são os mocinhos e enquanto todo o resto tem q se submeter a eles.
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narizentupidocartazes · 1 year ago
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[2017] 14 de Dezembro | Lucy Railton | Garcia da Selva | Museu da Marioneta - Lisboa
[Colaboração | Nariz Entupido | Matéria Prima | Venha a nós a Boa Morte] Cartaz [Nuno Moreira]
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anditwentlikethis · 2 years ago
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8ª jornada: Sporting CP vs Gil Vicente (3-1)
De volta às vitórias, amen.
Começamos logo com um golo anulado ao Paulinho, algo que devia ser considerado crime e dar pena de morte. 
Felizmente e ao contrário do que aconteceu contra o Boavista, a equipa não se ressentiu do golo anulado e marcámos pouco tempo depois. Remate do Nuno Santos (este homem está numa forma absurda) e o japonês mais fofo do mundo a marcar.
Depois mais uma vez o Morita fofinho deu de calcanhar ao Pote que tira um do caminho e faz aqueles passes para a baliza que ele bem sabe. É uma pena que não seja português, dava um jeitaço à nossa seleção (fernando santos és um completo imbecil). Oremos para que fique cá muitos anos connosco.
Desperdiçámos cerca 4536 oportunidades para fazer o 3-0 e eu já estava a ver o Gil a marcar o 2-1, nós a tremer por todo o lado e eles a fazerem o 2-2 #trauma #aculpaédoSporting. No entanto o nosso rei Adan fez ali duas defesas enormes importatíssimas a manter o 2-0
Mas pronto aos 82 minutos lá fizemos o 3-0 finalmente, grande passe do Esgaio e o Rochinha (little rock para os amigos) a fazer muito bem o golo. 
AH e ainda houve outro golo anulado ao Trincão (rude) cuja assistência seria do Paulinho (extra rude).
Mas CLARO que tínhamos de sofrer golo e CLARO que seria o Fran Navarro a marcar. Mais Sporting que isso só se esse golo lhes tivesse dado pontos.
2 estreias a marcar e uma estreia a titular para o Marsá que jogou muito bem mesmo, nem parecia que era o primeiro jogo.
Also aquele árbitro foi muito habilidoso, o critério de faltas e amarelos foi hilariante (o gajo decidiu dar uma de palhaço) e o Edwards leva com um cotovelo na cara dentro da área e nem ao var foi. Fosse ao contrário era logo penalti 
Bom jogo, boa exibição que apenas ficou ‘manchada’ pelo golo sofrido e pela quantidade bizarra de oportunidades desperdiçadas. Aquilo na segunda parte foi um festival de desperdício. Mas eu sei que é só porque nós somos muito humildes e não queríamos humilhar completamente o nosso adversário 🥰
Venha o Marselha para aquela que é a nossa verdadeira competição, a CHAMPIOOOONSSS 💚
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kinkascarvalho · 2 years ago
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COMO REAGIR A TRAGÉDIAS!
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#REFLEXÃO
A esposa descobre que seu marido mantém uma outra família na cidade para a qual viaja com frequência, alegando compromissos de trabalho. O pai fica aterrado ao descobrir que seu filho vem usando drogas e que tem até mesmo uma dívida significativa com traficantes. O jovem casal descobre “por acaso” que seu filho de quatro anos tem um tumor e começam a longa jornada de testes e procedimentos na tentativa de buscar a cura. O marido, após anos lutando pela restauração do seu casamento e tendo, na sua perspectiva, atingido relativa estabilidade no relacionamento, descobre que sua esposa o vem traindo com um irmão da igreja e parceiro de negócios.
Os exemplos acima, apesar de dramáticos, são tristemente comuns. Assisti pessoalmente alguma versão de cada um desses casos, mesmo em casais que se identificam como cristãos. É impossível equacionar a dor, a confusão, a decepção e mesmo revolta em cada uma dessas situações. Com frequência surgem perguntas como: “Onde está Deus nessas horas?”, ou: “O que foi que eu fiz para merecer isso?”, ou ainda: “Porque coisas ruins acontecem com gente boa?”. Nas histórias acima, a maioria dos cristãos conseguiu seguir com sua vida mantendo sua fé, mas as marcas que ficaram foram profundas, em alguns casos deixando um rastro de dores e pecados trágicos.
A pergunta de por que Deus permite o mal já foi discutida em vários contextos. Para nosso objetivo aqui, basta afirmar que o mal é consequência do pecado. Quando Deus afirmou que, tomando do fruto, morreríamos, não era uma promessa vazia (Gênesis 2.16-17). A mentira da serpente levou nossos pais, Adão e Eva, a desobedecerem, e desde então estamos morrendo como humanidade (Gênesis 3). Os efeitos dessa morte se veem em cada um dos relatos do primeiro parágrafo. Meu propósito aqui é tentar responder à pergunta: como reagir quando a vida nos surpreende? Como reagir diante de um diagnóstico positivo, ou a uma intimação policial, ou mesmo a uma ruptura relacional? Como reagimos quando nossa vida desaba?
Várias passagens me vêm à mente quando tento responder essa pergunta. A primeira é Salmos 23:4, quando Davi descreve o andar “pelo vale da sombra da morte”. Mas eu gostaria de hoje usar a passagem de Isaías 26:3-4. A passagem está no contexto do reino divino a ser estabelecido após o Dia do Senhor (Isaías 24). No entanto, podemos observar um princípio divino quanto à sua paz. O texto afirma: 
“Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia. Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna.”
A paz é prometida não de forma indistinta, mas é condicionada a dois elementos fundamentais: (1) àqueles cujo “propósito está firme” e (2) aos que confiam no Senhor (v. 4). O princípio do propósito firme é atestado em várias outras passagens; de modo especial no relato de Pedro caminhando sobre as águas. Mateus 14:28-30 registra:
“Então Pedro disse: ‘Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre as águas.’ Jesus disse: ‘Venha!’ E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi até Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou: ‘Salve-me, Senhor!’”
No conhecido relato, Pedro tomou um passo de fé que nenhum dos demais discípulos tomou. De certa forma ele fez o mais difícil, em parte devido ao seu temperamento impulsivo. Notem, no entanto, que ele começou a afundar quando reparou “na força do vento” (v. 30). Aparentemente, até aquele momento ele estava olhando para JESUS, este era sua atenção e seu foco. Mas algo o fez tirar seu foco ou propósito de CRISTO e reparar no perigo ao seu redor. O autor de Hebreus expressa a mesma ideia ao afirmar: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, JESUS...” (Hebreus 12:1-2). A Paz é fruto de concentrarmos nossa atenção em CRISTO e não nas circunstâncias; estas, de fato, podem roubar nossa paz.
O segundo princípio é a base do primeiro: confiar no SENHOR. Nosso propósito só pode estar firme se confiarmos em DEUS. No verso 4 de Isaías 26 há três instruções do Senhor com respeito à confiança. Vamos observá-las: (1) confiem “para sempre” no SENHOR. O sentido de “para sempre” reflete o desafio de confiar mesmo quando as coisas não fazem sentido, quando nossos planos caem por terra ou quando somos surpreendidos de um modo tanto inesperado como, aos nossos olhos, injusto. A exortação é para confiarmos sempre, tanto nos pastos verdejantes e águas tranquilas como no vale da sombra da morte. (2) Confiem “somente [n]o Senhor”. Nós fomos criados para adorar. Nossa busca desde o nascimento é por sistemas ou estratégias que nos permitam controlar o mundo ao nosso redor. Buscamos constantemente algo em que confiar para nos protegermos. A exortação de DEUS é que somente n'Ele encontraremos a Paz. JESUS “e mais alguma coisa” significa que nosso propósito não está firme e consequentemente não encontraremos a Paz que Ele nos promete. Por fim, (3) o Senhor é “a Rocha eterna”. Não apenas uma rocha, que já é símbolo de permanência e durabilidade, mas uma rocha que dura para sempre. O texto aqui afirma algo sobre o próprio caráter de DEUS. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre. 
Minha oração é que DEUS, em sua misericórdia, nos conduza em períodos de verdadeira Paz. Mas eu preciso me lembrar que a verdadeira PAZ é o próprio JESUS. Que nesses tempos de sustos e surpresas, nossos olhos estejam bem fixos no autor e consumador de nossa fé...JESUS!!!
❤No Amor de Cristo,
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imagines-1d-zayn · 4 years ago
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Imagine - Zayn Malik.
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Esse imagine é o que eu comentei com vocês que eu reescrevi. Espero que gostem! ���
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Parte 1.
Quando a gente se envolve com alguém, principalmente quando a gente se casa, esperamos que dê certo e que seja para sempre. “Até que a morte nos separe”, não é?!
Mas eu descobri da pior maneira possível que, na verdade, nem tudo dura para sempre. Nem tudo acontece da maneira como nós idealizamos e sonhamos. A realidade é muito mais dura e cruel do que isso.
Eu via meu casamento de quase dez anos se desfazendo aos poucos. Nos últimos meses, Zayn estava distante, aéreo, me ignorava sempre que podia. Nós não conversávamos mais, não passávamos mais nenhum tempo juntos. Nós não parecíamos mais um casal; parecíamos mais dois estranhos que moravam debaixo do mesmo teto. E isso me matava por dentro.
O pior de tudo era ver ele fazer a mesma coisas com os nossos filhos. Laura e Otávio têm apenas 5 anos, e eram completamente alucinados pelo pai. Mas ele também já não era o mesmo com eles. Os dois sempre perguntavam pelo pai, chamavam por ele o tempo todo, e sempre me perguntavam se Zayn não os amava mais, já que não brincava mais com eles. Eu tentava contornar a situação, dizia que Zayn só estava trabalhando muito.
O que não era uma completa mentira. Nos últimos tempos, ele praticamente trabalhava para viver.
Enquanto eu estava disposta a tentar recuperar nosso casamento e fazer com que as coisas voltassem a ser como eram há anos atrás, ele parecia estar disposto a acabar com tudo de vez. Eu parecia invisível para ele.
Foi quando eu fui até sua empresa para tentar conversar com ele, que o mundo desabou sob meus pés.
Escutei alguns sussurros e algumas risadinhas. Pela persiana entreaberta, vi Zayn aos beijos com a sua secretária. Quando eu escutei um gemido exagerado da loira com maquiagem carregada, meu estômago revirou e eu saí dali o mais rápido possível.  Eu não queria acreditar que aquilo que eu estava vendo era de fato verdade, mas que era apenas um pesadelo terrível.
Quando escutei a porta da entrada abrir, tive vontade de acabar com a vida dele. Eu estava acabada por dentro, e o ódio me corroía. Ele entrou no quarto afrouxando o nó da sua gravata vermelha, e eu vi a marca de um chupão no seu pescoço.
Hum, discrição, né?!
- Eu quero o divórcio.
Disparei. Ele parou o que estava fazendo e olhou pra mim devagar. Pela primeira vez em tempos ele olhava nos meus olhos.
- Como? – Seu rosto estava livre de qualquer expressão ou sentimento.
- Eu já falei com meu advogado, e ele vai dar entrada na ação de divórcio. – Meu tom de voz era frio, e eu dava tudo de mim para me manter firme.
- Eu posso saber o motivo disso? – Solto uma risada ácida.
- Ele vai entrar em contato com você, certo? E eu te dou um dia para arrumar suas coisas e sair daqui. E o que você não conseguir levar, vai pro lixo.
- Como é? – Ele pergunta visivelmente em choque, mas eu não o respondo. Caminho para fora do quarto, mas paro na porta.
- Eu realmente espero que a transa de hoje a tarde tenha sido boa e tenha valido a pena. – Seus ombros ficam tensos e eu engulo a vontade de chorar. – E espero que a loira peituda da sua secretária tenha um espaço na cama dela para você.
Ele vira o rosto devagar para mim, mas não diz nada. Saio do quarto, checo como as crianças estão, e decido passar a noite no quarto de hospedes. Eu choro a maior parte da noite, e não sei ao certo que horas eu dormi.
O que eu esperava, afinal?! Que ele fosse implorar meu perdão, dizer que me ama e que queria concertar as coisas? Bem, na verdade eu queria que isso acontecesse. Mas eu conhecia Zayn o suficiente para saber que ele não faria isso nem que sua vida dependesse disso.
De manhã, Zayn já não está mais em casa. Assim como suas roupas. Respiro fundo e me proíbo de chorar mais por ele. Ele não merece isso. E muito menos eu.
Peço que Maria limpe bem a casa, principalmente meu quarto. Quero que o resquício do cheiro do perfume dele seja substituído pelo perfume de lavanda dos produtos que Maria sempre usa.
A semana toda eu me dedico ao meu trabalho e foco cem por cento no escritório. Passo o máximo de tempo que posso com as crianças e tento cicatrizar a ferida que abriu no meu peito.
- Boa noite, meus amores. – Dou um beijo no rosto de cada um deles. – Durmam bem. Mamãe ama vocês.
- Papai! – Otávio diz animado e senta na cama.
- Oi, filhão. – Zayn entra no quarto e sinto meu sangue ferver. Ele beija cada um dos seus filhos e senta na cama com Otávio.
Saio do quarto antes que fizesse algum fiasco na frente das crianças. Ando de um lado pro outro na sala, e tento me acalmar.
- Qual foi a parte do “some daqui, e não apareça mais” que você não conseguiu entender? – Pergunto furiosa quando o vejo descer as escadas.
- Eles também são meus filhos, e eu tenho direito de ver eles.
- Ah tem? – Pergunto rindo.
- Nós precisamos conversar. – Ele diz com voz firme.
- Hum. Não, não temos. Tudo que tivermos para falar, só deverá ser dito na presença de um juiz. – Respiro fundo. – Então devolva a porra da sua chave, e não apareça aqui nunca mais, ouviu bem?
- Desde quando você é tão fria desse jeito, e desde quando você fala palavrão?
- E o que você sabe sobre mim, Zayn? – Avanço contra ele e o encaro de forma firme. – Vai embora.
- A minha mãe está vindo pra cá; e vai passar um tempo aqui. Vai ficar até o meu aniversário.  – Ele fala, ignorando completamete o que eu falei. 
- Ótimo para você. Agora, sai!
- Você conhece a minha mãe, ela não pode nem sonhar com um possível divórcio. Você sabe como ela encara o divórcio e ela jamais aceitaria isso.
- Esse é um problema seu. A mãe é sua, não minha. – Ele respira fundo.
- Eu preciso que você finja que nós ainda estamos juntos, e que somos uma família. – Dou uma risada alta.
- Você só pode estar brincando comigo, não é? – Olho para ele, que me olha sério. – Você ficou maluco! Eu não vou fazer isso. Está na hora de você saber lidar com as consequências dos seus atos. Ou você espera que eu faça o quê?
- Que receba minha mãe aqui, junto comigo, e que não conte nada para ela. Eu vou embora depois que ela voltar para casa, e então eu penso em um jeito de contar para ela.
- Você está querendo que eu conviva com você por mais dois meses, fingindo que nada aconteceu e que está tudo bem entre nós, apenas para livrar sua pele?
- Exatamente. – Nego com a cabeça.
- Nunca! – Ele se aproxima de mim.
- Faça isso pelas crianças, não por mim. É a última coisa que eu te peço. – Engulo em seco. – Minha mãe chega no domingo. Eu volto pra casa no sábado.
Ele diz e simplesmente sai.
***
As crianças estavam eufóricas com a chegada da avó. Foram com Zayn buscá-la no aeroporto, mas eu me recusei a ir junto. Já estava fazendo demais.
- Oi, Trisha! – Digo sorrindo quando a vejo entrar em casa.
- (S/A), que bom ver você. – Ela me abraça. – Você está linda, querida!
- Obrigada! – Sorrio para ela. – Como foi a viajem?
- Foi ótima, estou apenas cansada. – Ela coloca a bolsa em cima do sofá.
- Eu imagino. – Digo compreensiva. – Venha, vamos comer e depois você vai descansar.
Nos sentamos à mesa, e Maria colocar a lasanha que eu tinha preparado. Eu sabia que era o prato favorito de Trisha, então resolvi que esse seria nosso almoço de hoje.
Durante todo o almoço, conversamos sobre vários assuntos. Trisha contava tudo que tinha acontecido nos últimos tempos, falou sobre as irmãs de Zayn, e sobre o que estavam fazendo. Zayn ficou ao meu lado e vez ou outra sorria para mim. Tudo que eu conseguia fazer era sorria amarelo e desviar o olhar.
- (S/N), querida. – Trisha veio até a sala, onde eu estava. – Está tudo bem com você? Eu percebi que você não está com uma carinha muito boa, está com olhar triste… Está acontecendo alguma coisa?
A vontade de contar tudo que estava acontecendo foi quase mais forte que eu. Eu queria gritar ali mesmo que o filho dela tinha me traído e que não seguiria com aquela mentira de fingir que está tudo bem. Respirei fundo e apenas sorri.
- Não! Quer dizer, alguns problemas no trabalho. Mas não é nada demais, vai passar! – Ela sorriu e assentiu.
- Que bom! Qualquer coisa que precisar, pode contar comigo. Sinta-se livre para me contar qualquer coisa que precisar! – Assenti. – Bom, eu vou descansar um pouco! – Disse e subiu em direção dos quartos.
- Obrigado. – Ouvi a voz de Zayn atrás de mim e suspirei. – Obrigado por não ter falado nada.
- Não agradeça a mim. Agradeça a sua mãe e aos seus filhos. É por eles que eu estou fazendo isso.
- Eu sei; você não precisa ficar me lembrando disso a todo minuto.
- Sim, eu preciso. – Me aproximei dele. – Quero que isso fique bem claro pra você.
- Já está. – Disse seco.
- Ótimo. – disse no mesmo tom que ele.
Antes que eu pudesse sair dali ele segurou meu braço, me puxando pra perto dele e avançou contra meus lábios. De início eu me assustei com a atitude dele; afinal, fazia tempos que não tínhamos uma aproximação como essa. Mas acabei me rendendo. O beijo era agressivo, intenso e bruto. Ele me apertava cada vez mais contra seu corpo. Uma de suas mãos estava na minha cintura, a apertado e pressionando meu corpo no dele. A outra estava próximo da minha cabeça, guiando o beijo. 
Eu não sei o que deu nele para fazer isso, mas eu não podia negar que estava gostando disso ou que eu senti a falta dele. Mas quando sua mão entrou por debaixo da blusa que eu usava e ele apertou minha cintura, voltei para a realidade e lembrei de tudo que tinha acontecido e me afastei dele com pressa.
Subi as escadas e não fiz questão de olhar na cara dele até o jantar.
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cris7in4kus73r · 3 years ago
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14 de maio
eu lembro de estar bem troquei poucas palavras e desmoronamento tanto energético quanto expressivo ficou preto e branco, sem glamour, sem risadinha nó na garganta e lágrimas em processo de fabricação me sinto pouco pro que eu deveria ser e fazer me sinto preguiçosa diante da vida e num caminho a esmo não me sinto correspondente e não tenho desculpas pra isso eu não sei se gosto de onde estou pois é confortável ou por medo ou preguiça de mudar eu não me incomodo com um monte de coisa que gasto um tempo procurando entender, e essa é a prova de que me importo sim com tais questões, é hora de parar de mentir pra mim 'sem querer' se não fizermos nada, nada vai acontecer me sinto ultrapassada sinto necessidade de dedicar mais tempo a mim e me conectar, não fiz nenhuma meditação de passagem, nem um nada, agradeci aos céus e estrelas, por mais um ano, nem olhei na minha cara sinto que eu posso ser mais, posso dar mais, mas penso que tudo isso aconteceria naturalmente se existisse se eu ''fosse uma pessoa melhor'' me sinto tão estúpida por pensar assim criei uma ilha e preciso fugir dela pois está naufragando me sinto fraca diante da vida, nesse momento de agora, como se eu tivesse sido forte em tudo até agora e daí a força foi embora,  não encontro mais me tomo de insegurança desnorteada isso tudo me assusta sinto tudo por um fio duvido de mim e me aproximo da desistência, eu e a depressão, em flerte novamente a morte é uma linguagem que uma vez dita, nunca se esquece e sempre retorna o suicídio é um assunto muito sério e eu chego dele de uma maneira deslizante e fácil mas não tenho pensado muito nisso, só no fim da vida mesmo, sem formato sem causa só no final acho que porque tenho observado muitos finais daí reflito no meu porque, as escolhas que fazemos agora é o que molda, logicamente e em base, o que teremos no futuro e de acordo com os cálculos, serei uma professora, se tiver sorte, com o corpo meio ferrado de drogas de todos os tipos, louca das ideias e possivelmente patética e com tendencias suicidas entaladas, sem muito sucesso nem dinheiro, porque eu engavetei o meu ser produtivo criativo, por medo, guardei meu potencial, por não saber usá-lo, acho que a vida vai ser isso, é isso que eu consigo fazer, não é algo desejável, mas é o que as contas apontam se eu continuar nesse ritmo, até o fio se romper no começo desse ano eu até escrevi uns desejos pra vida, tipo ter um sitio, dar aulas, me expressar, viajar etc não vou ficar sonhando, pra eu chegar lá tenho que fazer as coisas mas qualquer pequena diferença eu já desisto, eu travo, eu murcho estou uma flor de orquídea pela fragilidade  e pela demora em florescer sinto muita dor por estar assim um pedaço de fracasso caminhando (num círculo quadrado) no universo me encurralo com dor e questões das quais não tenho desculpa pra dar das quais não consigo mais ignorar não achei motivo pra sorrir hoje, mesmo eu tendo consciência que eu tenho, muitos motivos pra sorrir e me alegrar & a culpa é toda minha me enfio em cada lugar da cabeça há dias to consumindo meu passado em fotos escritos e vídeos estou me intoxicando de mim mesma, de um eu que não existe mais vidas que não existem mais e tenho me achado tão mais eu antes do que o eu que sou agora e a culpa é toda minha o estado negativo gera desinteresse afasta o que não está na mesma frequência ' boa sorte ' as vezes é melhor não contar dos fantasmas que aqui me degolam primeiro porque essa dor é problema meu segundo porque tudo isso é culpa minha todo dia eu ouço: "somos responsáveis por tudo que acontece nas nossas vidas, somos protagonistas do nosso mundo" tenho me sentido mais pra figurante, de vez em quando um coadjuvante hoje eu penso assim, ontem era diferente e amanhã vai ser outra coisa por que me importo tanto com o presente? eu mesma me afogo e consumo minha energia por que eu permito essas coisas? a linha entre respeitar os sentimentos e não se afundar neles é muito tênue estou me deixando ser encurralada pelos meus medos toscos eu minto tanto pra mim eu não sei mais nada sobre mim eu não estou conseguindo desviar desse sentimento não tenho encontrado saída só sinto o corpo sendo esmagado contra uma parede fria e escura esmagado por todos os meus eus passados e futuros corpos se forçando contra o meu que fica sem ar e sem chão não querer estar assim, não é o suficiente para não ficar assim eu desisto tão fácil, eu morro tão fácil, me entrego tão fácil eu costumava ser mais do que isso, costumava ser forte e melhor do que isso mas não sei onde deixei as chaves o que tem depois da parede escura e fria? eu detesto responder que não estou bem e detesto mais ainda porque não tenho motivos reais, só perdi o controle dos sentimentos e bati a cabeça na quina da angústia é tudo culpa minha e problema meu ninguém vai me ajudar, pois não deixo não sei deixar ninguém vai me abraçar, porque não deixo mantenho a distância segura pra cair de cara no chão sem bater em ninguém lá vou eu de novo olhar pro abismo disseram que se olhar bastante, ele olha de volta nenhuma filosofia explica meu terror nenhuma psicologia entende meu pavor disfuncional me sinto muito pouco e não sei onde deixei o resto eu detesto ficar presa nesses lugares até agora não achei saída, nem janela nem fresta estou chorando como se tivesse acabado de passar por um desastre com vidas em risco mas não, eu só comprei um cenário pavoroso e incompetente de mãos atadas eu me assombro sozinha, não preciso de ajuda pra enlouquecer isso tudo é problema meu não sei o quão estúpido é esse caminho que estou fazendo ou perigoso não faço ideia pra onde isso vai me levar contudo choro, e o tempo passa e escrevo, escrevo justamente pro tempo passar novamente, desconforto e desconexão um dia isso vai me matar desejo que o choro e todo processo desbloqueie algumas portas ou ilumine um pouco os escombros perdida perco a graça um texto escrito mês passado traduz com exatidão que estou sentindo quantos km por hora eu tô fazendo nesse círculo qual a medida do contorno qual a falha do risco que causa uma saída estou mais perdida do que eu achava nesse texto eu tava na merda mas ainda muito bem comigo, hoje não tenho mais nada disso eu sou meu maior consolo não posso ficar esperando que a salvação venha de outro lugar senão de dentro de mim ''todo dia ela faz tudo sempre igual '' não sei o quanto estou disposta à viver deixo tudo pra amanhã na esperança que o amanhã não exista eu preciso me controlar preciso me contornar e administrar com sabedoria o tempo, a intensidade e energia a fórmula survival ouço baixinho lá no fundo algo dizendo que é hora de olhar pra frente e fazer melhor, excelsior. passo a passo para reconexão (fórmula pessoal) 1- chorar, chorar abertamente, afim de esvaziar 2- escrever, escrever o quanto for necessário, para expor e dar formato ao que se sente 3- ler, ler algo que lhe agrade 4-mexer o corpo, exercitar, tem ideias que só saem com o movimento do corpo e se faz necessária a mínima consciência corporal 5- tomar um banho quente e calmo 6- dedicar um tempo à meditação   7- eleger os incômodos, deixá-los nítidos em um papel 8- quando o amor fati vira conformismo tudo é tão delicado é tudo tão perigoso recapturar a lucidez, reconectar com a realidade, fazer movimentos bruscos pra confirmar se ainda está vivo, remontar a base sustentável, mesmo que seja temporária, eliminar o excesso de bagagem, acender a luz,  abrir a janela, olhar pra si, dentro e fora, pra confirmar se e eu que crio expectativas no lugar de raízes, isso um dia vai me matar de vergonha e arrependimento tudo aquilo que falei não sentir há pouquíssimo tempo atrás eu me engano muito bem somos movimento amórficos, mas será que podemos determinar a direção? e o que acontece quando a novidade perde o novo e vira soma de idade a gente tem todos os motivos pra ser o que somos
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marianeaparecidareis · 7 months ago
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💐💐💐💐💐💐💐💐💐
EVANGELHO
Sábado 06 de Abril de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Marcos
℟. Glória a vós, Senhor.
Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado.
15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 As qualidades do corpo glorioso
Íntegro, mas modificado; idêntico, mas transformado. Assim ressuscitou Cristo, cujo Corpo, sendo o que era, tornou-se mais do que era, pois nele agora se manifesta a plenitude da vida divina e o domínio do espírito sobre a matéria.
AS QUALIDADES DO CORPO GLORIOSO. — Ponto 1. — “Semeado na corrupção, o corpo ressuscita incorruptível” (1Cor 15, 42). A primeira qualidade do corpo glorioso é tornar-se imune à morte, a doenças, a ferimentos etc. “A morte não terá mais domínio sobre ele” (Rm 6, 9). Por que caminho chegou Cristo e esse estado? Padecendo e morrendo. Por aqui também deves entrar tu, para que nenhum afeto destronado, quer na prosperidade, quer na tribulação, venha a corromper-te. Assim entenderás o quão importante é o exercício da mortificação ativa, tanto interior como exterior.
Ponto 2. — “Semeado corpo animal, ressuscita corpo espiritual” (1Cor 15, 44). A segunda qualidade é a sutileza, em virtude da qual se torna capaz de penetrar os corpos duros e resistentes, como fez Jesus ao entrar no Cenáculo, estando fechadas portas e janelas. Atravessa pois com fortaleza as dificuldades e impedimentos que te saírem ao passo no caminho da virtude. Tudo podes naquele que te conforta (cf. Fp 4, 13). Para isso, no entanto, também é preciso que se semeie, isto é, que se mortifique o corpo animal, tão apegado a si e aos próprios interesses.
Ponto 3. — “Semeado na fraqueza, ressuscita vigoroso” (1Cor 15, 43). A terceira qualidade do corpo glorioso é a agilidade, ou seja, o poder de estar, num estalar dedos, onde bem quiser. E tu? És ágil e pronto para corresponder às inspirações divinas? Para obedecer aos que sobre ti têm autoridade? Para progredir no caminho da virtude? Para mortificar-te pelo conhecimento de tuas misérias e pelo desprezo de ti mesmo?
Ponto 4. — “Semeado no despre­zo, ressuscita glorioso” (1Cor 15, 43). A quarta qualidade é a claridade, pela qual o corpo de Cristo resplandecia mais do que o Sol. “Assim, brilhe vossa luz dian­te dos homens, para que vejam as vossas boas obras” (Mt 5, 16), o que não será possível se não o semeares, isto é, se não o enterrares na humildade e no desprendimento de teus próprios conceitos, das honras e vaidades humanas.
Deus abençoe você!
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dailylotusmagazine · 3 years ago
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Para ser lido quando você pensar que a história não se repete.
por Harry Edward.
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Queridos amantes do jornalismo, desta vez, encarecidamente aconselho que façam uma boa refeição, se hidratem e sentem em um local confortável, pois neste presente artigo, os guiarei através de uma história. Sigam as minhas instruções se forem espertos e me agradeçam depois.
Outro dia me encontrava desacompanhado em um bar modesto e de pouco reconhecimento aqui do reino de Lótus, entre balcões, mesas e drinques, findando captar brevemente quais opiniões rondavam as mentes atarefadas da classe trabalhadora em seus momentos de lazer.
Entre as dezenas de pessoas com quem conversei, este sujeito de meia idade apontou-me no rosto os seus dedos melados de cerveja, exprimindo um “Não há nada de errado na monarquia!” com a mesma leveza com a qual animais estocam comida para o inverno e, assim, garantem o amanhã.
E, de alguma forma, um debate amistoso envolvendo o tema da homofobia iniciou-se entre nós, dois homens embriagados e com uma certa diferença de idade, na mais improvável das situações. Não demorei para notar que, aquele senhor, certamente, era familiarizado com o meu trabalho.
Em devolutiva aos seus louvores perante a coroa, me vi na posição de listar alguns entre os mais de cinquenta casos em que príncipes, princesas, reis, rainhas, foram oprimidos e silenciados por escaparem da heteronormatividade imposta pelo tradicionalismo do sistema.  Os que logo me vieram a memória foram Ariberto de Anhalt, na Alemanha; Louis Auguste, príncipe de Domes, França; e Dmitri Pavlovich, de quando a Rússia ainda era União Soviética. Todos vítimas de relacionamentos de fachada ou de violenta repressão entre os séculos XVII e XIX.
“O que o sujeito respondeu-lhe, Harry?”, você pode me perguntar. E eu respondo. Na metade de meu terceiro copo daquela bebida fermentada, eu ouvi a seguinte frase: “Isso ficou no passado, não acontece hoje em dia. Agora existem leis que protegem as minorias políticas”.
E, bem, isso me marcou porque, naquele momento, soou tanto como apenas um conto de fadas criado pela mente de um indivíduo embriagado demais... Era quase cômico. Contudo, aqui estou eu, digitando estas palavras e me preparando para expôr novos horrores acerca da corte de Lótus. Para provar ao senhor daquela noite e para muitos outros, a mesma tese que defendi quando Vincent Hacker, inocente, foi indiciado com acusações descabidas: a ideia de justiça é como uma doce ilusão pairando sobre uma sociedade, uma balança que sempre pende para o lado mais forte.
Quem possui mais de duas décadas de vida em suas costas, deve recordar-se ou, ao menos, ter ouvido falar do “grande ato de heroísmo” que Charles Horan, o soberano de Lótus, direcionou ao seu filho mais novo, que fora separado da família na maternidade e resgatado anos mais tarde.
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E apenas após dezoito anos, humildemente saio de minha zona de conforto para anunciar-los a verdade chocante: a operação que moveu mundos e, principalmente, fundos (públicos) para que o jovem Oliver Horan pudesse retornar para a sua família de origem, foi uma farsa.
As notícias que corriam pelos muros do palácio eram de que a rainha havia dado luz à gêmeos, um deles, o menino, sendo brutalmente arrancado de seu leito muito cedo, com apenas oito anos. E logo após, Charles teria reunido uma comitiva investigativa para encontrar seu filho.  Meses depois, ao passo que Oliver fora “resgatado” com colossal sucesso, o reino foi acometido por uma grande tristeza. O redator que vos escreve ainda se lembra de, muito jovem, conseguir ler o luto simbólico nos olhos dos civis, enquanto a família real velava a pequena Ophelia.
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Entretanto, recentemente o Daily teve acesso aos bastidores de tamanho circo, orquestrado para sensibilizar o povo, os demais membros da realeza e até os mais ferrenhos críticos da monarquia. E a verdade, nua, crua, exposta, agridoce, é que nunca existiram duas crianças. Oliver sempre foi o único caçula da dinastia Horan, o único terceiro na linha de sucessão. E a morte da “princesa Ophelia”, bem como a operação de resgate, não passaram de um espetáculo para encobrir o preconceito de gênero e de sexualidade do qual o rei Charles é acusado.
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O príncipe, então, teve sua juventude negada ao que rapidamente foi afastado dos holofotes quando a comoção geral foi caindo no esquecimento, sendo enviado para um internato na França para ser adestrado. Esculpido como o herdeiro perfeito, que é culto e polido, quase de plástico. O que, de fato, não vêm trazendo os resultados que a coroa certamente esperava, porque, vejam bem, não se pode fugir da própria natureza. Podemos tentar, iludir, e até sonhar com a realidade que construíram para nós. Mas no final do dia, somos quem somos, amamos quem amamos.
A resposta do palácio para os rumores levantados pela nossa plataforma foi rápida, isso eu reconheço. E venho querendo abranger este tópico há um tempo, incerto sobre por onde começar ou quais pessoas seriam prejudicadas pelo cair das cortinas. Mas a hora certa chegou.
Sem sombra de dúvidas, não há um indivíduo caminhante nesses três reinos que não tenha posto sob questionamento o namoro anunciado entre o herdeiro e Sabrina Hacker. Assim, por meio desta matéria, venho a público para afirmar que todas essas suspeitas não estão equivocadas.
O relacionamento do príncipe foi mais uma das tentativas do rei Charles de brincar com a opinião pública, criando um pequeno show que pudesse encobrir a verdade, aprisionando os envolvidos. Uma verdade da qual Oliver não possui motivos para ter qualquer vergonha.
Abaixo seguem algumas das várias publicações do príncipe em suas redes sociais, que fazem alusão a uma realidade de enclausuramento. O “closeting” sempre existiu, não apenas na monarquia, e as leis, embora presentes, na prática não funcionam contra esse preconceito irracional.
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Mais provas da manipulação psicológica exercida pelo rei Charles perante seus filhos, situação já denunciada em nosso jornal antes.
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E, agora, para aqueles mais céticos: antes que julguem as provas explicitadas anteriormente como rasas, me permitam  expor um pouco da minha vida pessoal perante vossos discernimentos, com capturas de tela do momento em que o príncipe Oliver revelou-me os planos de sua família.
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O que tem a nos dizer agora, Lótus? Palácio? Representantes? Dessa vez, suas notas emitidas por um assessor de imprensa apressado, seco e sem compaixão por alguém que vive uma mentira não serão o bastante. Escutem o seu povo. Mais do mesmo não será aceito. Queremos mudança.
E, para você, príncipe Oliver: venha para a luz, mesmo que ela seja brilhante demais as vezes. Você se tornará símbolo de luta para muitos, e aqueles que se indentificam com a sua jornada, incluindo a equipe deste jornal, se colocarão ao seu lado. A injustiça não passará!
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