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Como Ter Equilíbrio Financeiro no Casamento: Dicas Essenciais para um Relacionamento Saudável
A vida a dois exige mais do que amor e companheirismo; também demanda planejamento e alinhamento financeiro. Saber como ter equilíbrio financeiro no casamento é fundamental para evitar conflitos e construir um futuro sólido. Neste artigo, exploraremos estratégias práticas e eficazes para atingir esse objetivo. A Importância de Ter Equilíbrio Financeiro no Casamento Antes de entrarmos nas dicas…
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WANG'S MISSION || PREP HEIST POV
Consiga dois uniformes do Los Angeles Department of Water and Powertric Company, disponível em qualquer loja de uniformes do shopping ou em uma das unidades da empresa.
@tbthqs feat. @pretxnder
STATUS: SUCESSO
Havia na missão designada para Harper um conceito o qual ela não era muito familiar: compras. Era mesmo uma vergonha americana, sempre tão preocupada com as próprias economias, com os próprios centavos ganhos a duras penas, que só o pensamento de gastar antes da hora a deixava ansiosa. Foi criada por donos de restaurantes, por um casal que também lutava para sobreviver, então para além de um controle financeiro impecável, com planilhas e mais planilhas em seu tablet caindo aos pedaços, a ideia de prejuízo era demais.
Dois uniformes do Los Angeles Department of Water and Powertric Company deviam custar por volta de 50 dólares cada. 100 dólares! 100 trufas vendidas. E ela bem já tinha usado algumas economias adicionais para fazer os docinhos para Arabella no aniversário, e o dinheiro para o material da fantasia que usou no Halloween. Era impossível de conseguir 100 dólares a tempo. Então...
— Oi... Joji? — suspirou aliviada pela velocidade que a mais alta atendeu a ligação. Ela era sempre tão prestativa! — É... Eu preciso da sua ajuda... —
Pedir dinheiro emprestado causava uma sensação de culpa terrível; afinal, era uma ação desgradável, e Deus sabia que Harper preferiria andar descalça sobre vidroa ntes de magoar qualquer pessoa. Contudo, Joji estava sendo muito carinhosa ultimamente, e ela bem lhe encheu de tantos presentes, e... E, bem, de promessas que não sabia ainda como interpretar direito, mas que estava disposta a tentar, se fosse por ela.
— Eu vou te pagar de volta, eu juro, juradinho! — juntou as palmas das mãos em agradecimento assim que elas saíram da loja de uniformes no shopping próximo à universidade. Joji sorria, a abraçava, a garantia que estava tudo bem e que não precisava agradecer. Porém, Harper já sentia que estava abusando muito da boa vontade da mulher. Não podia deixar aquela folga toda continuar daquele jeito. — Mas eu vou. É sério. — tal qual implicava a fala, Harper falava muito sério. Até mesmo fechou o rosto para poder expressar o quão sério estava falando. — Eu não quero só depender de você. Quero te fazer depender de mim também. — se arrependeu no segundo seguinte após a fala ter deixado a boca, e mordeu a língua. Ugh, aquilo havia ficado tão melhor na sua cabeça! E se Joji a achasse uma grudenta esquisita agora? Era melhor consertar. — Erh... Mas só um pouquinho? — pediu, desfazendo a pose dura e piscando com os olhos pidões. Suspirou aliviada quando percebeu que Joji na verdade continuava apenas sorrindo. É! Estava tudo indo muito bem. Aquilo era o mínimo que podia fazer por uma... Amiga? Tão boa quanto Joji estava sendo por ela ultimamente, certo?
Quando finalmente chegaram no dormitório de Harper, porque Joji fez questão de acompanhá-la até lá, a mais baixa fez questão de ficar na ponta dos pés e roubar um beijo rápido da bochecha da engenheira.
— Eu cumpro o que eu prometo. Sou bem teimosa quando eu quero, tá? — apesar da fala, estava com as bochechas vermelhas de vergonha só de imaginar que poderia, novamente, ser vista como grudenta. Mas tinha de ser firme! Mostrar que estava agradecida. — Obrigada de novo por hoje, Joji! — e, então, entrou correndo no quarto, fechando rápido a porta atrás de si. Que aventura!
Nem conseguindo acreditar no que ela mesma havia feito, puxou o celular novo do bolso e foi logo confirmar o sucesso de sua missão para a Dra. Quarks com o maior dos sorrisos no rosto.
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O Caminho para uma vida próspera a dois.
🌸🤝 Olá, amados casais! 🌟
É com muita alegria e entusiasmo que trago para vocês uma grande novidade! 🎉🎉
Apresento a vocês o "Casamento e Sociedade" - O caminho para uma vida financeira abençoada a dois! 💒💰
Você sonha em empreender com seu parceiro, mas não sabe por onde começar? Ou talvez estejam enfrentando desafios financeiros e desejam encontrar soluções à luz dos princípios milenares? Não se preocupem, pois estou aqui para ajudar vocês a construírem uma base sólida de conhecimento e sabedoria em finanças para o casamento.
Para iniciar essa incrível jornada, preparei para vocês 6 módulos de Ebooks exclusivos, que serão a base para o nosso curso completo que será lançado em breve! 📚💫
✨ Módulo 1: "Fundamentos Cristãos das Finanças no Casamento"
Aprenda como os princípios cristãos podem ser aplicados à gestão financeira conjunta, fortalecendo o vínculo entre vocês e trazendo harmonia para suas finanças.
✨ Módulo 2: "Empreendendo Juntos: Construindo Negócios de Sucesso"
Descubra as estratégias para empreender com seu parceiro, aproveitando o poder do trabalho em equipe e compartilhando os desafios e as bênçãos do empreendedorismo conjugal.
✨ Módulo 3: "Enfrentando Problemas Financeiros com Fé"
Aprenda a lidar com problemas financeiros com base na fé e na confiança em Deus, desenvolvendo habilidades práticas para superar obstáculos e alcançar a estabilidade financeira.
✨ Módulo 4: "Orçamento Inteligente: Planejando o Futuro Juntos"
Descubra como criar um orçamento sólido, estabelecer metas financeiras realistas e tomar decisões sábias que permitirão que vocês construam um futuro próspero e tranquilo.
✨ Módulo 5: "Investindo com Sabedoria: Multiplicando Recursos"
Aprenda os princípios essenciais de investimento, desde a construção de uma reserva de emergência até a multiplicação de recursos para alcançar seus objetivos financeiros de longo prazo.
✨ Módulo 6: "Amor e Dinheiro: Uma Combinação Poderosa"
Descubra como equilibrar o amor e o dinheiro, nutrindo seu relacionamento e mantendo uma comunicação saudável sobre finanças, fortalecendo a união do casal.
Preparem-se para mergulhar nesse conhecimento transformador! 🌟✨💑
Em breve, estarei lançando o nosso curso completo, onde aprofundaremos ainda mais nesses temas e teremos encontros ao vivo para interação e esclarecimento de dúvidas. Portanto, fiquem atentos às próximas novidades!
Para ter acesso aos nossos 6 módulos de Ebooks exclusivos, basta se inscrever agora mesmo através do link na nossa bio. Tenho certeza de que será o primeiro passo para uma vida financeira saudável e abençoada para vocês, como casal! 🙏💕
Marquem aqui nos comentários aquele casal incrível que vocês conhecem e que está em busca de fortalecer a união financeira! Vamos juntos construir casamentos prósperos e abençoados!
Deus abençoe grandemente vocês e seus relacionamentos! 🙌🌷
#CasamentoEmSociedade #FinançasNoCasamento #VidaFinanceiraSaudável #EmpreenderJuntos #PrincípiosCristãos #AmorEDinheiro #CoachingParaCasais
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Funciona
Funciona é uma palavra que pode ter diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizada. Geralmente, é associada à ideia de algo que está em pleno funcionamento, que está a operar de forma correta e eficaz. No entanto, o termo também pode ser empregue para expressar concordância ou aprovação em relação a algo.
No âmbito da tecnologia e informática, quando dizemos que algo funciona, estamos a referir-nos ao facto de um sistema, programa ou equipamento estar a operar conforme o esperado, sem problemas ou falhas. Por exemplo, podemos dizer que um software funciona bem se está a desempenhar as suas funções sem erros.
Além disso, na linguagem coloquial, a palavra "funciona" pode ser usada para indicar que algo deu certo ou teve o resultado desejado. Por exemplo, se seguirmos uma determinada dieta e conseguirmos perder peso, podemos afirmar que a dieta funcionou para nós.
Em resumo, "funciona" é uma expressão versátil que pode transmitir diferentes significados dependendo do contexto em que é empregue. Seja para descrever algo em bom funcionamento, concordar com uma proposta ou afirmar que algo deu resultado, esta palavra simples carrega consigo a ideia de sucesso e eficácia.
Compatibilidade
A compatibilidade é um elemento fundamental em qualquer tipo de relacionamento, seja amoroso, amizade ou profissional. No contexto dos relacionamentos românticos, a compatibilidade refere-se à harmonia entre duas pessoas, que podem compartilhar valores, objetivos de vida, interesses e visões de futuro semelhantes. Quando há compatibilidade, é mais fácil para um casal se entender, se apoiar mutuamente e enfrentar os desafios que surgem ao longo do tempo.
No entanto, a compatibilidade não é algo estático, mas sim um processo dinâmico que pode evoluir à medida que o relacionamento se desenvolve. É importante que as pessoas envolvidas estejam abertas à comunicação, dispostas a ceder em certos aspectos e a buscar um equilíbrio que beneficie ambos os lados.
Além dos relacionamentos amorosos, a compatibilidade também desempenha um papel crucial em amizades duradouras e parcerias profissionais bem-sucedidas. Quando as pessoas compartilham interesses comuns, valores semelhantes e objetivos alinhados, é mais provável que colaborem de forma produtiva e aproveitem ao máximo sua relação.
Em resumo, a compatibilidade é a base de relacionamentos saudáveis e duradouros, pois permite que as pessoas se conectem de forma profunda e significativa. Cultivar a compatibilidade requer paciência, empatia e comprometimento, mas os frutos colhidos valem o esforço investido. Afinal, encontrar alguém com quem somos verdadeiramente compatíveis é um presente valioso que enriquece nossas vidas de maneiras inimagináveis.
Segurança
A segurança é um aspecto fundamental em todas as áreas da nossa vida, desde a nossa casa até ao ambiente de trabalho. Quando nos referimos à segurança, estamos falando da proteção e prevenção contra possíveis danos, sejam eles físicos, materiais ou emocionais.
No nosso dia a dia, a segurança está presente de diferentes formas, desde a utilização de equipamentos de proteção individual, como capacetes e cintos de segurança, até à implementação de medidas de segurança em espaços públicos, como câmeras de vigilância e alarmes. A segurança também está relacionada com a proteção dos nossos dados pessoais e financeiros, uma preocupação cada vez mais presente com o avanço da tecnologia e da Internet.
Além disso, a segurança está diretamente ligada à nossa qualidade de vida e bem-estar. Quando nos sentimos seguros no nosso ambiente, conseguimos desempenhar as nossas tarefas diárias com maior tranquilidade e confiança. Por isso, é importante investir em medidas de segurança eficazes e estar sempre atento aos possíveis riscos que possam surgir.
Em resumo, a segurança é um conceito amplo e abrangente que engloba diferentes áreas da nossa vida. É fundamental estar sempre atento e adotar medidas preventivas para garantir a nossa proteção e a proteção daqueles que nos rodeiam. A segurança não deve ser encarada como um custo, mas sim como um investimento no nosso bem-estar e na nossa tranquilidade.
Restrições
As restrições são limitações ou condições impostas a determinadas situações, ações ou indivíduos. Elas podem se aplicar a diversos contextos, como leis, regulamentos, contratos ou relações pessoais. No campo das relações sexuais, as restrições podem ser discutidas de diversas maneiras, incluindo restrições físicas, emocionais e comportamentais.
Restrições físicas podem incluir a imposição de limites ao tipo de atividades sexuais que podem ser praticadas, a restrição de certos movimentos ou a utilização de acessórios como algemas ou vendas nos olhos. Estas restrições podem ser utilizadas para aumentar a excitação sexual, criar sensações de vulnerabilidade ou explorar fantasias de dominação e submissão.
No campo emocional, as restrições podem envolver a imposição de limitações ao envolvimento emocional entre os parceiros, a restrição de expressões de afeto ou a proibição de certas formas de comunicação. Estas restrições podem ter como objetivo proteger a intimidade do casal, evitar conflitos ou preservar a individualidade de cada parceiro.
Por fim, as restrições comportamentais podem abranger a imposição de limites à liberdade de movimento ou à tomada de decisões relativas à vida sexual, como a restrição de saídas noturnas ou a imposição de regras sobre o uso de contraceptivos. Estas restrições podem surgir de acordos mútuos entre os parceiros, de crenças religiosas ou culturais ou de questões relacionadas à saúde e segurança.
Em resumo, as restrições no campo das relações sexuais podem assumir diversas formas e desempenhar diferentes papéis na vida dos indivíduos. É importante que essas restrições sejam discutidas de forma aberta e honesta entre os parceiros, a fim de garantir que sejam respeitadas, compreendidas e aceites por ambas as partes.
Acesso
O acesso é uma questão fundamental em várias áreas da vida, desde a tecnologia até a educação e a saúde. No contexto da tecnologia, o acesso à internet tornou-se essencial para as atividades do dia a dia, como trabalho, comunicação e informação. No entanto, apesar dos avanços significativos na infraestrutura de conectividade em muitas regiões, ainda existem disparidades no acesso à internet em todo o mundo.
No campo da educação, o acesso a recursos educacionais de qualidade é essencial para garantir oportunidades iguais para todos os estudantes. A falta de acesso a materiais educativos adequados pode limitar o desenvolvimento acadêmico e profissional de muitos jovens, criando assim desigualdades no acesso a empregos e oportunidades futuras.
Já na área da saúde, o acesso a serviços de saúde de qualidade desempenha um papel crucial na promoção do bem-estar e na prevenção de doenças. Em muitas comunidades ao redor do mundo, a falta de acesso a cuidados de saúde adequados pode resultar em consequências graves, como aumento da mortalidade e pior qualidade de vida.
Em resumo, o acesso é um elemento-chave para promover a igualdade, a inclusão e o desenvolvimento em diversas esferas da sociedade. Garantir um acesso equitativo a recursos e serviços essenciais é fundamental para construir um futuro mais justo e próspero para todos.
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Sugestão de filme: Mentiras perigosas A história gira em torno de Katie e Adam, um jovem casal que luta há anos para conquistar uma vida de sucesso. A reviravolta crucial ocorre quando Katie recebe uma herança inesperada que parece ser a resposta para todos os seus problemas financeiros e a oportunidade de finalmente alcançar o sucesso que tanto desejaram. No entanto, à medida que Katie começa a investigar a origem dessa herança, ela se depara com uma série de inconsistências e pistas perturbadoras e se vê envolvida em uma teia de engano, onde nada é confiável.
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para muitos minanino shuichi não passa de um vizinho otaku, com 29 anos de idade, kurama atualmente é enfermeiro pediátrico, mas quando não está ocupado você conseguirá vê-lo pelo bloco 2, onde mora. a personalidade do apartamento 202 é conhecida por ser gentil e cuidadoso, em outros momentos o que fala mais alto é seu lado tímido e inseguro. bissexual e atendendo pelos pronomes ele/dele, tem quem diga que ele se parece com kento yamazaki, mas sinceramente? eu não acho tanto, para ter certeza basta dar uma olhadinha no @ils_kurama.
biografia:
TW: Adoção ilegal, câncer, gravidez indesejada, morte.
A vida para o garoto começou em meio a um verão intenso em Osaka, com os termômetros marcando 32ºc, a jovem menina que dava luz a Kurama se contorcia de dor na maca hospitalar, sozinha, assim como deixaria o pequeno horas depois de receber alta e desaparecer para sempre.
O bebê nasceu cabeludo e com olhos brilhantes, tinha 54 cm e quase 4 quilos, era uma criança grande e precisaria ser forte se quisesse sobreviver: seu destino era o orfanato do distrito vizinho ou até outro mais longe, já que sua genitora não queria nenhum contato com ele e quanto mais longe, menos chances de futuramente cruzar com o filho indesejado.
A responsável por entregá-lo para as autoridades competentes era uma enfermeira estéril, casada há quatro anos e que sonhava em ser mãe, assim, mesmo sendo algo completamente contra o código de ética da profissão e também contra a lei, ela ficou com o menino para si e o criou como filho junto a seu marido Hiroki.
O menino recebeu o nome de Shuichi, em homenagem a personagem de Yu Yu Hakusho, a ideia veio do agora pai de Kurama: já tinham como sobrenome o mesmo que o doce e gentil adolescente de cabelos vermelhos do anime e a história do filho adotivo parecia com a da personagem também, precisava se proteger e assim parou numa família que sonhava em ter uma criança, que o acolheu e amou ao ponto do rapaz nunca mais deixá-los. E assim aconteceu.
Shuichi cresceu como filho do casal, sem saber que era adotado. Era bem cuidado por ambos, aprendia brincadeiras e músicas com o pai, que também o ensinou matemática já que era contador. Com a mãe aprendeu a fazer curativos, principalmente em si, já que insistia em subir em árvores e a andar de bicicleta sem segurar o guidão com as mãos. Sua infância havia sido tranquila, tinha quatro amigos na escola e com eles estudou todo o ensino fundamental, com eles recebeu o apelido de Kurama e descobriu a existência daquele que inspirou seu nome.
A partir daí você pode ter certeza que o amor por mangás, animes e light novels surgiu na vida do menino, junto com a vontade de desenhar suas próprias histórias. Era normal ver Minamino sempre grudado a seu caderno de desenhos rascunhando alguma, fosse cenários, as personagens que era fã, às vezes algum dos amigos, seus pais. Mas o sonho juvenil de ser um mangaká não sobreviveu a maturidade chegando, principalmente com o baque que foi sua mãe descobrindo um câncer em estágio já avançado.
O rapaz não teve tanta escolha quanto a entrar na área da saúde, queria retribuir de alguma maneira todo o esforço que sua mãe fizera por ele, poder acompanhá-la em exames, ajudar com a medicação e tratamento e também aliviar o peso financeiro para o pai, que não teria como arcar com os custos do tratamento da esposa e contratar uma enfermeira para auxiliar a amada quando ele estivesse no trabalho. Aos trancos e barrancos, tentando conciliar estudos com um emprego de meio período para conseguir renda, Shuichi se formou na TMDU, em Health Care Sciences, equivalente ao curso de enfermagem.
Para conseguir um melhor tratamento para Hina, a família se mudou para Seul esperando que ali, com o avanço das pesquisas a respeito da cura do câncer e o acompanhamento de um médico renomado, conhecido pelo leste asiático por ter sucesso em casos raros como era o da enfermeira, ela conseguisse ser curada. Foram oito meses desde a chegada dos Minamino ali e o falecimento de Hina, deixando os dois devastados. Shuichi não teve reação, não conseguia aceitar a morte da mãe e muito menos deixar ela enterrada ali e voltar para o Japão como se nada tivesse acontecido. Assim, mesmo depois de um ano da perda da mulher que mudou sua vida, o rapaz continuava em Seul trabalhando como garçom em um pequeno restaurante da vizinhança e seu pai, que já havia desistido de tentar mudar a cabeça dele, estava em Osaka tentando seguir sua vida.
Mais um ano passou, Kurama já estava com quase 26 anos quando uma correspondência chegou para si, uma carta de seu pai lhe contando que havia conhecido alguém e estava feliz com ela, mas que não teve coragem de dizer pro filho por ligação e muito menos pessoalmente que planejava se casar de novo. Ali a ficha caiu, independente de quanto tempo levasse para superar seu luto, sua mãe não voltaria e tudo ao seu redor continuaria em movimento.
O enfermeiro então deu sua benção para o casamento do pai e foi em busca de um futuro para si, oferecendo seus serviços na área de enfermagem como forma de ganhar experiência e referências até que conseguisse aplicar para um hospital. O emprego num hospital de Dongjak-gu veio meses depois graças a indicação da mãe de um dos médicos de lá, uma senhorinha de 82 anos que odiava tudo e todos, menos o garoto bonito que lhe dava banho. Assim, sendo aprovado em seu treinamento, Kurama foi integrado ao quadro de funcionários, onde continua trabalhando ativamente e faz sucesso com as crianças por ter nome de personagem de anime.
Foi em Seul que o japonês conheceu Hwang Bitnari, sua atual namorada, a quem ele considera o amor de sua vida e também futura esposa, se mudando com ela para um dos apartamentos do SCL, onde espera que possam escrever um futuro juntos e criarem também sua própria família.
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O MKT da apelação
Gosto de analisar o mercado e as táticas que ele usa para "ganhar clientes".Sim, ganhar, porque o 'coaching de m3rda' diz: _ Não basta atrair o cliente, tem que ganhar, tem que trazer!"
Ou fala algo parecido e de modo agressivo, óbvio, porque o mercado é um PREDADOR. E não adianta vir com teses ou com você não entendeu bem a proposta." Esse é o fato e trabalho com fatos e conheço o jogo.
Fazendo uma análise de anúncios novos veiculados, eu creio que os idealizadores de campanhas de marketing que estão desesperados.
Está havendo um fenômeno incrível que é o povo do mundo, finalmente, estar acordando. O dinheiro já não flui tão fácil. Isso fica evidente nas entrelinhas da propaganda. Então, eles estão apelando para as coisas mais estúpidas.
Exemplo:
Duas empresas de ramos diferentes e uma propaganda besta.
Você já deve ter visto um anúncio de banco aludindo que se você não pega um empréstimo e paga as suas dívidas, a sua vida fica um caos, o seu leite entorna no fogão, os seus filhos te enlouquecem, o casal se desentende e briga, o marido não consegue executar com sucesso uma simples tarefa caseira...Ou seja, se não ficar na mão de banqueiros e financeiras, você não resolverá os seus problemas. Ora.🙄 Não transfiram a culpa!
O povo não se endivida porque quer, não fica sem casa porque quer, não pára os seus estudos porque quer, não mora em favelas e áreas de risco porque quer, não fica na indústria do "protesto" porque quer...
Não transfiram seus erros. O mundo acordou e eu tenho certeza que vão aprender a lidar com isso.
Governos tem que dar as condições mínimas para que alguém possa estudar, morar e comer e os sistemas financeiros, predadores sócio-econômicos, especuladores, grandes fortunas e monopólios disfarçados de sucesso de 'empreendedorias e trabalho duro' _ ah,tá…aham _ são os reais exploradores da desigualdade.
Muita coisa mudou e mais vai mudar. E não tem nada a ver com candidato ou "política". Tem a ver com os tempos, tem a ver que a corrupção foi tão longe que gerou um colapo mundial. É a verdade.
Outro anúncio ridículo é um de rede de fast food, uma hamburgueria: pedem literalmente para você lamber a tela da televisão. Sério.
Imagina quantas crianças fizeram isso! Nojento e pior, campanha publicitária em plena pandemia…fala sério. Demitam esses caras… Esses merecem ficar no meio do deserto sem água.
Só não falo um palavrão por respeito à hipocrisia de quem se incomoda. Hipocrisia, sim, dê uma topada numa quina de um móvel, ou tropeçe na rua, derrame bebida no seu TCC pra ver se não vai falar um palavrão. Ou vários.
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Constant Lambert (1927) pintado por Christopher Wood.
Christopher "Kit" Wood nasceu em 1901 em Liverpool, Inglaterra. Aos 19 anos foi convidado pelo prestigiado colecionador de arte francês Alphonse Kann a se mudar para Paris e estudar pintura na Académie Julian. Com as apresentações de Kann, Wood conheceu o diplomata chileno Antonio de Gandarillas. Embora Gandarillas fosse casado e fosse quatorze anos mais velho que Woods, eles logo se tornaram um casal e começaram a viver juntos. Além de fornecer apoio financeiro, Gandarillas apresentou Wood a Picasso, Georges Auric e Jean Cocteau, e ao uso do ópio. Seu relacionamento com Gandarillas durou toda a sua vida, apesar do fato de Wood ter tido vários relacionamentos românticos com homens e mulheres, e a certa altura estar noivo da herdeira Meraud Guinness.
O estilo artístico de Wood era o pós-impressionismo e o primitivismo. Ele criou vários cenários para o Ballet Russes, embora não tenham sido usados. Ao longo da década de 1920, ele dividiu seu tempo entre a França e a Inglaterra. e teve vários shows de sucesso. Em abril de 1929, Wood realizou uma exposição individual na Tooth's Gallery em Bond Street, Londres, onde conheceu Lucy Wertheim, proprietária de uma galeria britânica, em uma exibição privada. Ela comprou um quadro e logo se tornou uma de suas maiores apoiadoras, comprando seu trabalho. Em maio de 1930, Wood fez uma exibição sem sucesso e começou a mostrar sinais de doença mental, inclusive ameaçando a própria vida. Em 21 de agosto de 1930, Wood, em preparação para uma nova exposição na Wertheims Gallery, viajou para Salisbury para almoçar com sua mãe e irmã e mostrar-lhes suas novas pinturas. Após a reunião, Christopher Wood se jogou debaixo de um trem e morreu. Embora não haja nenhuma razão específica para ele ter se matado naquela época, especula-se que seu vício em ópio estava causando delírios paranóicos e ele suspeitava que estava sendo seguido. Em deferência aos desejos de sua mãe, sua morte foi relatada como um acidente.
Constant Lambert (1927) painted by Christopher Wood. Christopher "Kit" Wood was born in 1901 in Liverpool, England. At the age of 19, he was invited by the prestigious French art collector Alphonse Kann to move to Paris and study painting at the Academie Julian. With Kanns introductions, Wood met Chilean diplomat Antonio de Gandarillas. Although Gandarillas was married and fourteen years Woods senior, they soon became a couple and began living together. As well as providing financial support, Gandarillas introduced Wood to Picasso, Georges Auric and Jean Cocteau, and to the use of opium. His relationship with Gandarillas lasted through out his life in spite of the fact that Wood had several romantic relations with both men and woman, and at one point was engaged to heiress Meraud Guinness.
Woods artistic style was post-impressionism and primitivism. He created several set designs for the Ballet Russes, although they weren't used. Throughout the 1920's he split his time between France and England. and had several successful shows. In April 1929, Wood held a solo exhibition at Tooth's Gallery in Bond Street, London where he met Lucy Wertheim, a British gallery owner, at a private view. She purchased a picture and soon became one of his biggest supporters, buying up his work. In May 1930, Wood held an unsuccessful showing and started showing signs of mental illness, including threatening his own life. On August 21, 1930 Wood in preparation for a new show at Wertheims Gallery, traveled to Salisbury to have lunch with his mother and sister and to show them his new paintings. After the meeting, Christopher Wood threw himself under a train and died. While there is no specific reason why he killed himself at that time, speculation is that his opium addiction was causing paranoid delusions and he suspected he was being followed. In deference to his mothers wishes, his death was reported as an accident.
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ACCIO — Diretamente da casa FEUER de DURMSTRANG quem se aproxima é HANIEL NIKOLA BENGTSSON. Com seus 18 ANOS, está cursando seu SÉTIMO ANO e faz parte do CLUBE DE FEITIÇOS em sua escola. Seu status sanguíneo é PURO e dizem por aí que ele se parece muito com o trouxa MICHAEL EVANS BEHLING mas não sabemos se é verdade.
Dons mágicos: Não possui.
Quadribol: Torcida.
Postos: Nenhum.
Da união de Alexey e Hannah nasceu o jovem Haniel. A criança que herdaria a fortuna e o legado de dois bruxos incomuns, com profissões tão distintas, mas que fizeram sucesso em seus respectivos ramos. O patriarca era um arqueólogo bruxo que corria atrás dos artefatos antigos e tão misteriosos. A profissão foi o que lhe levou a conhecer sua esposa, uma desfazedora de feitiços que acabou na mesma missão que ele. Juntos, desbravaram uma tumba antiga que carregava uma maldição que foi desfeita por Hannah; a competência alheia pareceu encantar o arqueólogo e eles iniciaram um romance após alguns meses.
O nascimento de Hanne aconteceu dois anos após o casamento de seus pais. Nenhum dos dois tinha parado com a profissão e não iriam parar tão cedo. Cada vez mais a casa parecia crescer, mas ao mesmo tempo, tornar-se mais cheia de cacarecos. Não importava que seu pai ficasse bravo quando chamava os objetos assim, são artefatos, Haniel! Fizeram parte do passado de diversos bruxos!
Hanne não entendia na infância como seu pai podia dar mais atenção para os artefatos ou como aqueles itens acabavam em sua casa. Com o tempo, apesar do homem parar de sair em missões e escavações, os artefatos continuaram a chegar em casa. A única coisa que sabia era que seus pais tinham aberto uma loja de restauração, mas isso não explicava como eles ainda colocavam as mãos cada vez mais em itens raros e tão caros.
Ora, a descoberta do motivo veio na adolescência. Em seu segundo ano em Durmstrang, ainda animado com cada matéria que descobria ali no Instituto, Hanne percebeu que um de seus colegas se gabava de sua família possuir um artefato exclusivo. Segundo ele, não havia outro no mundo inteiro! Mas isso… Não podia ser verdade, afinal, seu pai também tinha um broche daqueles em casa, com os mesmos detalhes descritos pelo colega. Nas férias, questionou seu pai sobre a história do tal broche; o que ouviu parecia um absurdo. O broche foi usado por uma bruxa poderosíssima, funcionava como um amuleto e dava a capacidade de quem o usasse, ver espíritos e interagir com eles. Ninguém em sã consciência usou o broche pois a lenda dizia que a bruxa colocou uma maldição que deixaria louco quem tentasse usar sua joia. Coincidentemente, era exatamente a mesma história que seu colega contou no Instituto. Intrigado, lançou um specialis revelio no broche quando seu pai deixou-lhe sozinho. Era verdadeiro. Então, se a história estava certa e esse era um item único… A família de seu colega foi enganada, eles não estavam com um artefato mágico verdadeiro. E, como ninguém seria louco de tentar usar para verificar, a réplica passava despercebida.
Quando confrontou seu pai sobre isso, o homem revelou o segredo. A loja de restauração que ele e a esposa mantinham aberta era apenas uma fachada para que roubassem os artefatos que chegavam ali. Como ambos tinham uma reputação impecável em suas carreiras, todos os bruxos confiavam no trabalho atual do casal. O que não esperavam era que na maioria das vezes, seus itens fossem trocados por réplicas.
Tendo em mente o valor dos artefatos verdadeiros, Hanne não perdeu tempo em começar a roubar alguns dos objetos espalhados em casa. Estava com raiva do pai, o homem parecia esquecer que tinha um filho, focado demais no trabalho sempre com o nariz enfiado em alguma relíquia, isso lhe machucava. Sua rebeldia se mostrou uma fonte de renda fixa em poucos meses. Uma das coisas que Hanne percebeu enquanto ficava mais velho, era que adicionar magia nos artefatos tornava-os mais valiosos. Um colar antigo por si só já lhe rendia um bom retorno financeiro, mas somar isso a um feitiço de proteção? Ou mesmo uma maldição? Conseguia dobrar o valor!
O problema é que quanto mais vendia, quanto mais mexia com a magia para amaldiçoar as relíquias, mais ousado Hanne ficava. Sua lábia acabou levando-o a prometer mais itens do que deveria à Nicholas Burke. O homem não gostou de ser enganado, já que Hanne não conseguiu cumprir com o que prometeu lhe entregar. Seu pai percebeu que os artefatos estavam sumindo e passou a redobrar a segurança. A pior parte é que a pequena fortuna a si dada em troca dos itens que levaria para o Burke, Hanne já tinha gasto. Não havia como devolver o dinheiro e muito menos como pegar as relíquias. As ameaças começaram e cobrança tornou-se execiva. Seu orgulho lhe impedia de assumir o erro para o pai, precisava então dar um jeito de lidar e resolver o problema.
O torneio tribruxo foi o escape perfeito. Iria sair do radar do Burke, ir para outro país, outra escola, iria esconder-se e pensar em um plano para resolver essa situação; a solução mais lógica era que o cálice sorteasse seu nome e ele ganhasse o torneio, pagaria a dívida com o dinheiro… mas nem isso o destino deixou-lhe ter.
@tripontos
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1930: Incertezas.
A loja da família de Frederico vai à falência apenas alguns meses após a quebra da bolsa de valores, apesar de todos os esforços para controlar a crise financeira. Quando recebe a notícia de que a loja seria fechada, o pai de Frederico tem um infarto fulminante e morre, deixando a família ainda mais desolada.
Com as contas atrasadas, o fornecimento de eletricidade para a casa de Olindina e Frederico é interrompido. O jovem casal então se dá conta de que a situação era ainda pior do que haviam imaginado e que as economias que tinham não iriam durar por muito tempo.
Frederico e Olindina preocupavam-se com o futuro que poderiam proporcionar ao pequeno Bernardo na situação financeira crítica na qual se encontravam quando são surpreendidos com mais uma gravidez. Sem saber como sustentariam mais uma criança, os dois ficam desesperados em busca de soluções que trouxessem qualquer dinheiro extra.
Frederico decide fazer um investimento arriscado e gasta boa parte do que havia restado das economias da família em uma câmera fotográfica. Quando descobre, Olindina fica embravecida com o marido pelo gasto exorbitante em um momento financeiro tão delicado, mas acaba percebendo que não tem outra alternativa além de apoiá-lo em seu novo ofício e torcer para que tivesse sucesso.
Sem dinheiro para alugar um estúdio fotográfico, Frederico decide transformar uma praça da cidade em seu local de trabalho, oferecendo retratos aos transeuntes.
Nos poucos momentos que conseguia tirar para si entre uma tarefa doméstica e outra enquanto o pequeno Bernardo dormia, Olindina voltou a escrever. Os primeiros rascunhos eram apenas contos de poucas páginas, mas não demorou para que se sentisse inspirada à escrever uma trama mais complexa.
Depois de meses, Olindina tinha um romance pronto para ser publicado. Sem muita confiança em seu trabalho, ela enviou o manuscrito à uma revista literária sem contar ao seu marido, imaginando que dificilmente receberia alguma resposta.
Contrariando as suas expectativas, apenas algumas semanas depois chega em sua residência uma carta da revista demonstrando interesse em publicar sua história e lhe oferecendo uma quantia simbólica pela mesma.
No final do ano, Olindina dá a luz ao segundo filho do casal: Coralina. A situação financeira da família ainda era complicada. O dinheiro que Frederico ganhava fazendo retratos era incerto, mas geralmente era o suficiente para custear as despesas básicas da família. Mesmo que distante, já era possível ter um vislumbre da luz no fim do túnel.
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SPOTTED! ALEY REFN VAN DER VEEN foi visto pelas ruas de nova york, você sabe, o sósia de MAXENCE DANET-FAUVEL. dizem as más línguas que ele é IMPACIENTE, mas também pode ser SOLÍCITO. também ouvi dizer que ele tem 24 ANOS e está na cidade cursando MEDICINA VETERINÁRIA.
INFORMAÇÕES GERAIS:
Naturalidade: Amsterdã, Holanda do Norte (Países Baixos).
Nascimento: 15/08/1997
Inclinação religiosa: nenhuma, adepto do ateísmo.
Orientação sexual: bissexual.
Altura: 1,84m.
Cor dos olhos: azuis.
Cor dos cabelos: castanho claro, embora usualmente os tenha tingidos de preto.
Alinhamento moral: Bom e caótico, ‘o rebelde’.
MBTI: ENFP-T.
Eneagrama: 4.
OCEAN: 81% O, cerne ‘idealista empático’,
Temperamento: Sanguíneo.
ABOUT & SEGREDO:
A origem abastada não é exatamente um segredo no que compete à história de Aley. Filho do casal Caspen Van der Veen — oncologista, também especializado em física aplicada à medicina nuclear — e Hanna Igreed Refn — bioengenheira, com especializações em farmacoquímica e gestão — traz consigo o prestigioso sobrenome que há de lhe garantir todo o conforto e estabilidade que alguém pode vir a necessitar. Todavia, não por afortunado em seu nascimento conta com os privilégios básicos de ter um lar: afeto e cuidados, afinal, foram-lhe dispensados religiosamente apenas durante os primeiros anos de vida. Uma vez não necessitando do literal seio materno, tornara-se apenas um figurante da própria existência. De certo modo, os pais eram cientistas demasiado devotos. E o conhecimento se adquire pelo preço do tempo. Tempo este que era retirado dos momentos em que haveriam de dispensar consentindo e reafirmando o filho.
Acostumara-se, porém. Não estava completamente desatendido, dado que a negligência não se estendia aos extremos do abandono. A crescente condição financeira mantida pelo sacrifício dos laços mais fundamentais, afinal, permitia a manutenção de uma considerável lista de funcionários, responsáveis em maior parte pela criação de Will, Alya e Aley. Auxiliavam-nos com deveres escolares, compareciam às reuniões e até mesmo encarregavam-se de propiciar a sensação da seguridade de um lar, amenizando a sensação de frieza que restava trás cada uma das raras visitas dos pais.
Com a crescente necessidade por chamar a atenção, começara a se rebelar. Embora se esforçasse em termos escolásticos — sendo um aluno relativamente bom, mesmo com suas falhas — quando em casa, era tornava-se um pequeno terror. Não tencionava dificultar a vida de quem ali trabalhava, todavia, ansiava por receber ao menos uma reprimenda da mãe ao ser delatado, ou que o pai lhe tirasse todos os eletrônicos por um par de dias. Sem sucesso algum com suas diabruras triviais, aos poucos adotava medidas mais drásticas. Percebera a vanidade de suas tentativas quando, motivado por um impulso, consumira álcool ativamente a despeito de sua pouca idade e a resposta dos pais — que deveriam compreender a gravidade de tal sucesso — fora simplesmente restar importância ao assunto, afirmando que ‘ao menos aprenderia uma lição’. E aprendera, de fato. Aprendera que, a despeito de sentir-se lastimado, trazia consigo pouca relevância no que compete à família. Como poderia caber-lhe qualquer destaque, quando vivendo á sombra do irmão mais velho com sua excelência em tudo o que se propunha a fazer. Caspen Willem Van der Veen — Will, para a família — afinal herdaria tudo: desde a maior parte da fortuna até o amor dos pais.
Embora tarde demais para a própria comodidade, por fim se habituara aos fatos: os pais não se importavam. Assim, passara a sentir-se ainda mais responsável por Alya, como se de fato lhe coubesse a tarefa de protegê-la do desleixo paternal. Cria ter sucesso e, inclusive, tinha confiança suficiente para denominar-se um ótimo irmão. No entanto, como se o próprio universo desejasse tornar as coisas mais difíceis, tal papel começara a ser recebido com amargura para Aley. Como consequência, ao ver as próprias necessidades e dores serem passadas ao segundo plano em prol de atender Alya, passara a ressentir a própria irmã, terminando por distanciar-se da mesma, aos poucos. Isto culminara com o próprio, em segredo, recorrendo aos pais para pedir que fossem enviados para os Estados Unidos, sob os cuidados de Will, sob a desculpa de que a mudança de ares poderia fazer bem à gêmea. No entanto, a própria intenção era desvencilhar-se da assumida responsabilidade e, por uma vez, deter o controle da própria existência.
#SEGREDO: (TW: menção à vícios, uso de drogas e overdose)#
Não sendo o filho brilhante e, tampouco, o carismático, a Aley restara o papel de lutar por não ser o desapontamento andante na própria família. A falta de esperança em seus feitios, pois, outorgara-lhe liberdade para um par de equívocos triviais nos primeiros anos da juventude, embora estes viessem a perder força ante um impulso por ser melhor exclusivamente motivado por despeito. Devido à pressão sobre os próprios ombros para que tivesse algum sucesso — qualquer sucesso, como diriam os pais — a despeito de já ter um futuro garantido apenas pela herança, Aley passara a buscar os extremos da excelência acadêmica, tendo por intenção garantir admissão em uma boa instituição de ensino superior no exterior e a manutenção do próprio desempenho uma vez completada esta etapa. Livros, aulas e toda sorte de atividades e projetos com alguma relevância para o currículo, no entanto, não lhe pareciam suficientes para outorgar aquilo que considerava necessitar para alcançar os próprios objetivos. Destarte, decidira buscar respaldo em métodos mais efetivos para garantir uma boa realização: ajuda química, propiciada na forma de fármacos de uso controlado revendidos a si (e a outros inúmeros estudantes) por um colega que, de alguma forma, parecia sempre conseguir as prescrições necessárias para a aquisição de tal.
O que começara como algo ocasional, eventualmente tornara-se um hábito, cuja extensão e suas respectivas consequências recaem em um âmbito muito mais profundo do que aparentam. A despeito de, quando questionado, insistir na característica ocasional e limitada do consumo, Aley na verdade sustentara uma adicção que, aos poucos, adquirira mais e mais gravidade, fazendo com que a busca por medicamentos qual o Adderall devido à “necessidade de melhor concentração” refletisse em um longo quadro até então não tratado de depressão e, eventualmente, se transformasse em hábito de auto-medicação com uma especial recorrência à cocaína. Sustentar os vícios demandara investimento e, muito embora contasse com os privilégios do sobrenome, a demanda gerada pelo uso contínuo e progressivo superara sua capacidade de custear tal dependência em segredo, fator que despertara a suspeição dos pais, sendo esta concretizada após uma overdose, responsável por deixar o Van der Veen com algumas sequelas.
Para a surpresa do jovem, os pais finalmente tomaram algum tempo da tão preciosa agenda para estar a seu lado em um momento relativamente delicado. Não obstante, após alguns dias de mais carinho e dedicação do que vira em toda a vida, ambos retornaram ao trabalho. Aley compreendia, ou compreenderia algum dia, caso seguisse os planos de Hanna e Caspen e de fato seguisse carreira na mesma área. Tinham de salvar vidas. Outras vidas. Os pais prontamente se encarregaram de enterrar o ocorrido antes mesmo que se tornasse uma história, atribuindo o período expendido no hospital a problemas de saúde física de natureza completamente distinta, bem como chamando de “período sabático na Espanha” os meses passados em uma clínica de reabilitação para que tivesse o devido tratamento. Embora tenha se mantido na linha nos últimos meses, não é um estranho às recaídas.
MISCELÂNEA:
A família Van der Veen teve sua fortuna construída (e a mantém) através da Indústria farmacêutica e biotecnológica, sendo a empresa Van der Veen Inc., fundada em 1876 o ponto de partida para o crescimento financeiro da família. Com a especialização de serviços e consequente crescimento de seu portfólio, bem como a introdução de novas tecnologias e avanços científicos, ao longo do tempo, veio a tornar-se uma corporação multinacional (alô, Pfizer, um beijo pra inspiração) após compras e fusões com outras companhias do ramo, detendo relevância de mercado até a presente data. Hanna e Caspen, a despeito de suas formações, não exercem a profissão de fato há anos, havendo assumido a frente de assuntos administrativos na instituição.
Aley é um college drop out. Ao menos, do primeiro curso escolhido. Motivado por receber alguma aprovação da família, começara a cursar engenharia biomédica em Columbia, em uma tentativa por agradar os pais. No entanto, após alguns meses, simplesmente desistira do curso, trocando-o por Medicina Veterinária, algo que lhe agrada muito mais.
Tem acuidade visual péssima. Se não estiver usando óculos de grau ou lentes de contato, lhe é impossível enxergar qualquer coisa, independendo da distância.
Tem um gato preto de estimação, que atende (quando lhe cabe a vontade) pelo nome de Vanilla.
É um adepto da prática moderada de exercícios físicos, apenas como maneira de manter a saúde física. Embora frequente academias um par de vezes na semana, prefere caminhada, corrida ou a ocasional tentativa de andar de skate, razão pela qual sempre apresenta hematomas oriundos de quedas.
Costuma ter as unhas pintadas na cor preta (esmalte íntegro e impecável, diga-se de passagem). A razão por trás disto é que permitiu, por muito tempo, que Alya o utilizasse para treinar as próprias habilidades de manicure, e até mesmo terminou aprendendo alguns truques do ofício. Terminou acostumado e, destarte, adotando o hábito.
Adora filmes espanhóis. Dentre seus favoritos, contam O Labirinto do Fauno e La Playa de los Ahogados.
#xoxointro#𝐈𝐕. // && · What you see and all the 𝒍𝒐𝒏𝒆𝒍𝒚; lovely things you don’t. ― 𝘢𝘣𝘰𝘶𝘵.#𝐕𝐈. // && · RICH KID; 𝑨𝑺𝑺𝑯𝑶𝑳𝑬. ― 𝘴𝘶𝘮𝘮𝘢𝘳𝘺.
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Kon Zion
@wgs_zion FACECLAIM: Shuzo Ohira DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 18/02/1999 - 22 anos NACIONALIDADE: Japão ETNIA: Japonês GÊNERO: Masculino ORIENTAÇÃO SEXUAL: Heterossexual ATIVIDADE: Estudante de Gastronomia LOCALIZAÇÃO: Sunset Village TEMAS DE INTERESSE: Angst; Crack; General; Romance; Smut. TRIGGERS: -
PERSONALIDADE: Considerando que existem dois lados de uma moeda, Kon abertamente sente prazer em competir e frequentemente manipula para tornar tudo o mais complicado e perigoso possível em prol da própria diversão; além disso, o que fica claro é que não tem nenhuma preocupação com qualquer autoridade. Quando desafiado, adora eliminar deliberadamente e abruptamente desafiantes que não acredita não merecer aquele lugar, destruindo as regras fundamentais em qualquer jogo, principalmente quando está no meio de seus amigos.
JUSTIFICATIVA: Nascer na família Kon foi de longe a pior decisão de seja lá qual foi a entidade agraciada para decidir seu destino, uma vez que o indesejável feto por mais que tivesse vindo saudável ao mundo e com toda a abundância financeira conhecida não era algo planejado ou esperado pelo casal de empresários. Embora tentassem se mostrar preocupados ou empáticos com o que haviam feito, o menino nunca soube o que era o real significado de família, algo que no mais tardar não passou a importar tanto.
Aos poucos Zion se viu sendo deixado de lado por aqueles que deveriam apoiar e amá-lo acima de tudo conforme crescia, tornando cada vez mais distante a possibilidade de além de saudável, se tornar uma boa pessoa. O casal por mais que o mantivessem da melhor forma possível, dispondo as melhores escolas, cursos e até mesmo escolhas, nunca foram capazes de dá-lo o que de fato precisava e isso se tornou mais evidente quando após problemas cujo afetaram diretamente os negócios decidiram que era hora de afastá-lo de Tóquio e assim de todos que conhecia.
Não houveram despedidas ou justificativas, apenas sentenciaram o único filho a viver na ilha de Wangshu ao da avó paterna, uma mulher que apesar da idade era a única responsável pelos negócios dos Kon, e seu filho, pai de Zion, acreditava que a mulher seria capaz de coloca-lo nos trilhos para um futuro adequado.
PRESENTE: Hoje, ainda que desgostoso, as coisas se acalmaram de certa forma devido aos incentivos e até mesmo as repreensões não se tornou o espelho perfeito que o Sr. Kon desejava que o filho fosse, mas se tornou alguém de opinião própria e capaz de lutar pelo que realmente acredita. O que foi contra todas as expectativas colocadas com relação a criação da idosa, pois seu próprio filho achava que a mulher havia amolecido por ter um pulso tão fraco ao se tratar do jovem, mas a verdade é que esta via no único neto o que nenhum de seus filhos um dia despertaram nela.
A universidade de Gastronomia veio como a melhor decisão que poderia tomar para a própria satisfação, mais uma vez indo contra o futuro planejado para si, algo que diferentemente do que todos esperavam, era que escolheria uma área tão atípica e distante dos negócios da família, contudo todo o apoio financeiro e moral foi recebido da avó.
Embora se dedique aos estudos, as noites são bem melhores quando está ao lado dos amigos em algum jogo, independente de qual seja, para o japonês torna tudo mais interessante e divertido quando pode compartilhar suas risadas, é o único lugar onde competir é mais do que só vencer, a derrota para ele também é algo considerado uma grande vitória, afinal está ao lado daqueles que mesmo estando em outro país, compartilham dos mesmos interesses, provando de que nunca esteve sozinho desde seu primeiro dia na ilha.
DESEJOS: Para o japonês não importam somente o que de fato todos pensam, mas também o que é importante ser visto. Uma das maiores razões para ter abandonado o tão sonhado curso administrativo, viver atrás de uma mesa nunca foi o verdadeiro sonho do rapaz, explorar e criar era o que mais o atraía e com isso veio o desejo pela gastronomia. Seus maiores anseios implicam em fazer as pessoas enxergarem o mundo através do paladar, assim como as críticas, não espera ter sucesso como dono de um restaurante, mas sim como alguém que cumpre seu propósito através da criação alimentícia ainda que às vezes ela gere burburinhos ou problemas por serem direcionadas a temáticas ignoradas na maioria das vezes.
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´ ・ . ✶ 𝕔𝕒𝕟'𝕥 𝕥𝕣𝕦𝕤𝕥 𝕒 𝕓𝕚𝕘 𝕓𝕦𝕥𝕥 𝕒𝕟𝕕 𝕒 𝕘𝕖𝕞𝕚𝕟𝕚 .
meet chiara shamali ; the evil queen.
𝕙𝕖𝕒𝕕𝕔𝕒𝕟𝕠𝕟𝕤 .
★ chiara é filha de um casal de muçulmanos tradicionais que resolveu imigrar para as bahamas antes dela nascer ; ★ durante todo seu período escolar, chiara era motivo de piada por seus costumes religiosos, vestimentas e até sua aparência por viver num país majoritariamente cristão ; ★ era (e ainda é) uma menina muito inteligente, foi aprovada em diversas universidades ao longo da américa e até da europa, mas escolheu a universidade cornell por conta da bolsa ; ★ foi sozinha para nova york cursar engenharia da computação, morando numa kitnet velha que cabia no orçamento de seus pais ; ★ lá conheceu novas pessoas e fez poucos amigos, mais do que ela jamais teve em west end, e acabou deixando sua cultura de lado para finalmente curtir a liberdade da cidade grande ; ★ ao voltar para casa no recesso de fim de ano de seu segundo ano da faculdade, a mudança gritante em sua aparência e comportamento causou uma discussão feia com seus pais, os quais até hoje ela não voltou a falar desde este dia ; ★ seu pai cortou todo e qualquer auxílio financeiro que dava, deixando chiara desesperada com o salário que ganhava no estágio, que antes a permitia ter algumas mordomias, mas agora era pouco para sobreviver em nova york ; ★ sua melhor amiga na época sugeriu que ela entrasse em um site que recrutava camgirls e pagava uma boa quantia para as modelos, sem muitas escolhas, ela se inscreveu ; ★ em alguns meses chiara era destaque e ganhava milhares de dólares sem nem mesmo mostrar seu rosto, com o dinheiro que fazia conseguiu um apartamento maior, seu primeiro carro e também sua primeira cirurgia, a tão sonhada rinoplastia que seus pais nunca lhe deixariam fazer ; ★ acabou largando a faculdade no meio de seu terceiro ano, esbanjando luxo em seu instagram, onde viralizou por aconselhar outras meninas a se valorizarem, a serem sim egoístas e não ligarem para ninguém, as pessoas adoravam esse comportamento de menina mimada ; ★ nessa reviravolta, chiara começou a ser convidada para vários eventos de moda, festas, a participar de canais importantes no youtube, e até uma matéria ou outra em sites e revistas ; ★ o convite para participar da dominic academy foi aceito sem hesitação e, por não saber desfilar, recebeu treinamento para estar na altura dos outros modelos da academia, já que conhecia todos seus ângulos sem nenhuma dificuldade ; ★ sobre o book rosa, chiara foi a modelo que menos demonstrou se importar, até porque ela simplesmente não se importava. sabia vender sexo, manipular pessoas e, por mais que nunca tivesse de fato se prostituído, não achava aquilo nada demais, chegando até a debochar da reação dos outros ; ★ chiara é quieta como sempre foi, o que vende a personalidade misteriosa com facilidade. ela não é má de graça, mas não força intimidade com quem não tem e detesta que façam isso com ela, o que não agradou muito os demais quando ela chegou na casa ; ★ conhecida por dar cortadas grossas em entrevistas e o dedo do meio aos paparazzis, o público adora esse comportamento e a intitula como icônica o tempo todo por isso ; ★ é muito de lua como seu signo e, se puder, faça o possível para não incomodá-la num dia ruim, a falta de papas na língua pode torná-la uma verdadeira terrorista psicológica, capaz de colocar qualquer um para baixo sem sentir remorso ; ★ no fundo, ela sente falta de carinho e é apegada nos poucos amigos verdadeiros que tem, seu comportamento caótico corresponde a seus traumas de infância e a saudade que tem dos pais ; ★ geminiana do jeito que é, pode assumir qualquer personalidade para conseguir o que quer, se qualquer coisa ou qualquer um estiver no seu caminho para o sucesso, ela atropela sem dó ;
𝕚𝕟𝕤𝕡𝕚𝕣𝕒𝕥𝕚𝕠𝕟 .
personagens: larissa (verdades secretas); carla santini (confissões de uma adolescente em crise); kat stratford (10 coisas que mais odeio em você)
músicas: may i (flo milli); post that (leikeli47); i’m legit (nicki minaj); just a stranger (kali uchis)
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jean houssière e cécile manouchka chegaram na frança como imigrantes e se estabeleceram no distrito de moulins, em nice. a única vizinhança que as economias do casal permitia que habitassem, não era muito, mas em pouco tempo conseguiram conquistar em território francês algo que podiam, enfim, chamar de seu. nunca tiveram oportunidades que fugissem à ocupação de cargos em sub-empregos. jean trabalhava no porto de nice e faleceu muito jovem, cabendo à cécile carregar o nome dos houssière. e ela o fez, a trancos e barrancos, cuidando de três filhas enquanto se desdobrava para trabalhar em dois turnos e ser provedora da família: como faxineira de dia e como auxiliar de cozinha em um restaurante à noite.
a situação fez com que todas as três filhas saíssem da escola precocemente para ajudar com o sustento da casa, ocupando os mesmos cargos em sub-empregos que seus pais ocupavam e assim sucessivamente. keziah houssière (taraji p. henson), a mais velha das irmãs, foi a que conseguiu chegar mais longe como secretária de um ceo do mercado financeiro; enquanto renée trabalhou como babá e doméstica por toda a sua vida e prudence houssière (janelle monae) é vendedora em uma loja de roupas de departamento.
a verdade é que os houssière têm um background muito simples e, diferente da família daqueles que a cercam, a família de nöelle não tem uma página da wikipédia reservada para sua história ou uma matéria na forbes. embora o nome de ambrose, que também vem de uma família simples, tenha sua assinatura cativa na seção cultural do le monde graças à sua coluna de contos para jornal mais lido na frança.
1. CÉCILE HOUSSIÈRE (𝑨𝑵𝑮𝑬𝑳𝑨 𝑩𝑨𝑺𝑺𝑬𝑻), 61.
cécile houssière (née manouchka) chegou na frança com seu marido, jean houssière, entre o primeiro e o segundo ano da década de setenta. por desavenças familiares, viram-se forçados a deixar a república da guiné-bissau. com a promessa de uma vida mais tranquila e, ousavam sonhar, melhor, estabeleceram-se primeiro na casa de parentes de jean — que possui ascendência francesa embora tenha nascido no país da áfrica ocidental. vencidos os obstáculos para arrumar emprego, jean passou a trabalhar no porto de nice eventualmente e na informalidade; enquanto cécile era diarista em inúmeras residências dos bairros de classe média-alta em nice. aos poucos conseguiram comprar uma propriedade no distrito de moulins e mobiliar a casa. as dificuldades apertaram quando jean faleceu, orbigando cécile a dedobrar seus esforços para conseguir dar uma vida digna às três filhas. fazia questão que elas tivessem uma boa educação para que o ciclo tivesse seu fim. todavia, a exaustão da jornada tripla — porque além de limpar casas, passou a trabalhar como auxiliar de cozinha em um restaurante e ainda desempenhar seu papel de mãe — fez com que ela concordasse que as filhas saíssem da escola para trabalhar. cécile é uma pessoa respeitada, dentro de casa, quase nunca questionada e todos os seus conselhos são levados em consideração. especialmente por nöelle.
2. RENÉE HOUSSIÈRE (𝑮𝑨𝑩𝑹𝑰𝑬𝑳𝑳𝑬 𝑼𝑵𝑰𝑶𝑵), 49.
filha do meio de cécile e jean, veio para a frança com os pais quando era apenas um bebê de colo. sem muitas oportunidades dada a condição de sua família, renée, assim como suas irmãs, teve que crescer prematuramente para ajudar no sustento da casa. seu primeiro emprego foi como babá em uma das casas na qual cécile era diarista. tão logo, as indicações lhe conferiram novos clientes e, antes que percebesse, estava trabalhando como doméstica na casa de um dos membros da família laurent, tios de ambrose. foi assim que ela o conheceu, durante uma das férias da universidade que ele fora passar em nice. o contexto de amor de verão era muito propício para o desenvolvimento de uma história romântica idealizada em que o branco salvador muda a vida da negra periférica. e, realmente, foi o que aconteceu no ano que seguiu o affair. renée se apaixonou, ambrose a engravidou, passaram a morar juntos em paris e, eventualmente, casaram-se. durante a gestação da segunda filha do casal as coisas ficaram complicadas entre os dois e a partir daí terminaram incontáveis vezes, o suficiente para tornar a família desestruturada, mas não o suficiente para fazê-los parar na segunda filha. o ciclo vicioso provavelmente não teria se rompido caso renée não tivesse conhecido isaac comtois, com quem teve um filho. em 2019, renéé foi diagnosticada com leucemia e desde então tem tratado a doença com o apoio emocional e financeiro da família.
3. AMBROSE LAURENT (𝑪𝑯𝑹𝑰𝑺 𝑴𝑬𝑺𝑺𝑰𝑵𝑨), 48.
ambrose nunca foi abastado e muito menos rico, embora sua família enxergasse os laurent como tal. não chegou a conhecer os seus pais, mas sabe que eles morreram em um incêndio na padaria que era de propriedade da família. em que pese a ausência dos pais, ao contrário de renée, nunca passou por dificuldades financeiras até alcançar a vida adulta. e talvez tenha sido isso que o tornou tão imaturo financeiramente e não ter sido criado pelos pais tenha sido o que o tornou tão imaturo emocionalmente. de todo modo, ele teve o respaldo de uma família bem estruturada (tios e avós) que apoiou que ele corresse atrás de seus sonhos dando aporte moral e financeiro para que ele se formasse em literatura. seu primeiro livro foi publicado ainda na universidade, um ano depois de ter conhecido cécile. e, ambrose é orgulhoso de dizer que a obra fez mais sucesso que ele esperava. foi, justamente esse sucesso que fez com que ele resolvesse mergulhar de cabeça na sua carreira. mas, por causa de sua imaturidade e uma sequência de decisões impulsivas, sua carreira como escritor teve muitos altos e baixos assim como sua vida pessoal. sua relação volátil com cécile, acabou prejudicando sua relação com os suas filhas. embora ele fizesse mínima questão de todas as quatro, não conseguia se aproximar das três primeiras porque elas entendiam a nocividade da relação dos pais. apenas há quatro anos, em virtude do casamento de nicole — sua primogênita — que ele conseguiu uma brecha para tentar ser o pai que nunca foi. aquela com que ele encontra mais dificuldade de aproximação se trata de nöelle, inclusive, jogou na cara da garota inúmeras vezes que ela é uma pessoa ingrata e rancorosa.
4. NICOLE HOUSSIÈRE LAURENT (𝒁𝑶𝑬 𝑲𝑹𝑨𝑽𝑰𝑻𝒁), 29.
primogênita, e por muito tempo filha única de cécile e ambrose, nicole é a única que conhece, minimamente, o lado mais amoroso e menos displicente dos pais. foi também a que mais sofreu com a separação e o desfazimento de um lar que, até então, lhe parecera perfeito. a mente não tão racional de uma criança culpou com veemência a chegada de sua irmãzinha como motivo da separação dos pais. nos primeiros anos de vida, portanto, nicole tinha muito aversão à nöelle e quem acompanhou a dinâmica até que nicole adentrasse sua fase mais rebelde, jamais diria que a mais velha criaria instintos protetores e maternos para com nöelle. com o tempo, elas se tornaram muito próximas apesar das personalidades diferentes. nicole é mais descontraída e muito pouco preocupada em ser a filha preferida dos pais, soube que esse posto não lhe cabia mais quando apareceu com a primeira tatuagem em casa, depois a segunda e então a terceira. o apreço pela arte em seu corpo acabou fazendo com que nicole transformasse sua fonte de autenticidade em um ofício. começou como residente no estúdio de alguns amigos e depois se mudou para cannes com o então namorado, hoje marido, e passou a atuar como freelancer para quem quisesse a contratar para um trabalho ou outro. há pouco mais de dois anos, conseguiu abrir seu próprio estúdio de tatuagem chamado iNGk — pronuncia-se inked.
5. NÖELLE HOUSSIÈRE (𝒁𝑬𝑵𝑫𝑨𝒀𝑨), 18.
diferente da primogênita de renée e ambrose, nöelle sempre tentou se destacar entre nicole e normandie como sendo a filha perfeita. afinal, ela sabia que havia sido o pivô da briga que colocou um ponto final na relação, até então pacífica — por mais que a matriarca desgostasse do laurente — entre cécile e o seu pai. na sua cabeça, foi ela quem fez o pai ir embora e parte da culpa que ela carregou por muito tempo era de responsabilidade de nicole que implantou essa ideia na sua cabeça. seus esforços para ser vista, para ser a filha que seus pais sempre quiseram ter, era uma forma de tentar começar o que achava ter causado à própria família. tinha medo de que sua mãe, eventualmente, a culpasse por ter destruído o casamento com ambrose como a irmã por vezes o fazia. de modo que seu maior medo de infância, e talvez o maior medo atual, tornou-se decepcionar renée. durante a infância, fingia que não percebia o tratamento mais rígido e a cobrança excessiva — diga-se de passagem desnecessária, porque nöelle era uma pessoa naturalmente boa e inteligente — por parte da mãe. limitava-se a seguir com o roteiro, até porque, quando decidiu sair da posição de submissão e se assumir lésbica, por exemplo, a relação de mãe e filha se transformou em um inferno por pelo menos dois anos até que renée aceitasse, enfim, que nenhuma de suas filhas corresponderia a todas as suas expectativas. nem mesmo a que mais tentava se encaixar nelas. porque é incontestável que elle possui uma inteligência acima da média e sabe que a agressividade não é o melhor recurso para vencer na vida, único motivo pelo qual suas opiniões mais assertivas não causam tanto atrito entre os familiares. de certa forma, nöelle tem uma alta responsabilidade social e educacional, e veio a este mundo para ensinar a razão às pessoas que a cercam e é justamente isso que tentava fazer com sua mãe antes dela adoecer. no último ano, tem tentado ser uma pessoa mais flexível quanto às suas opiniões... tentando viver um dia de cada vez, porque nunca se sabe o que acontecerá amanhã.
6. NORMANDIE HOUSSIÈRE (𝒁𝑶𝑬 𝑳𝑶𝑽𝑬 𝑺𝑴𝑰𝑻𝑯), 15.
a terceira filha do casal, diferente das duas primeiras, foi planejada com o intuito de reatar a união que um dia renée e ambrose tiveram. salvar o resquício do sentimento que ainda nutriam um pelo outro e, talvez, até mesmo amolecer o coração de cécile para que ela desse sua benção para os dois reatarem. o que, evidentemente, não aconteceu. voltaram sim, a namorar, mas sob o julgamento minucioso de cécile que só permanecia a presença de ambrose na propriedade houssière aos finais de semana. em suas palavras, embora muito quisesse, não podia tirar o direito de um pai de visitar suas filhas. nöelle era muito nova e facilmente influenciável pela figura paterna presente que ambrose tentava passar. por isso se animou tanto com a possibilidade de ganhar uma irmãzinha. mandie, talvez, tenha sido a criança mais mimada, na medida do possível, na casa houssière. excepcionalmente por todos os membros da família. e, ainda assim, não foi corrompida pela arrogância característica de crianças muito mimadas. muito pelo contrário, normandie é a pessoa mais doce e altruísta do mundo. até mesmo, mais que nöelle, graças à inteligência emocional que por vezes falta na mais velha. assim como elle, mandie frequenta a l’academie internationale françois truffaut como bolsista.
7. NOEMIE HOUSSIÈRE (𝑺𝑪𝑨𝑹𝑳𝑬𝑻 𝑺𝑷𝑬𝑵𝑪𝑬𝑹), 12.
noemie foi a única filha, das quatro, que nasceu em paris. um marco da tentativa de renée e ambroise de reconstruírem a família longe dos olhares julgadores e obstáculos impostos por cécile houssière. inclusive, a mudança de cidade foi motivada por uma briga com a matriarca. a história, entretanto, se repetia e em sete meses a tentativa de um novo começo foi frustrada pela infidelidade de ambrose. àquela idade, nöelle já entendia que uma criança não deveria ser culpada e muito menos pagar pela irresponsabilidade de dois adultos que aparentemente não sabiam o que estavam fazendo da vida e, assim como nicol foi uma figura de referência para nöelle, nöelle passou a ser a referência de noemie. embora não seja excepcionalmente inteligente como nöelle e normandie, noemie é esperta demais para o seu próprio bem e é motivo das dores de cabeças de todos da casa, sempre criando confusão na escola e questionando figuras de autoridades... a caçula laurent-houssière não é nada propensa a seguir regras. o comportamento rebelde, sobretudo, acentuou-se depois do diagnóstico de renée. e é por ela que nöelle faz questão de ir à nice tantas vezes por semana, porque sabe que é a única pessoa que tem paciência e sensibilidade para disciplinar a mais nova em um momento como o qual a família está passando.
8. NICOLAS COMTOIS-HOUSSIÈRE (𝑳𝑶𝑵𝑵𝑰𝑬 𝑪𝑯𝑨𝑽𝑰𝑺), 9.
nicolas é fruto do segundo casamento de renée houssière, com isaac comtois. é uma criança enérgica, bagunceira e ao mesmo tempo muito amorosa. mesmo com toda as circunstâncias que são motivos para deixá-lo para baixo, nick dificilmente está com um semblante triste. é ele quem repete palavras de conforto seja para seus familiares, seja para qualquer outra pessoa com quem se importa e, na falta delas, é adepto a abraços. consciente ou inconscientemente, ele acaba por replicar muitos dos comportamentos das irmãs mais velhas e nöelle fica extremamente feliz pelo caçula compartilhar com ela muitos gostos semelhantes. nicolas conhece um lado dela que ninguém mais conhece, inclusive, mais espontâneo e menos desencanado.
9. ISAAC COMTOIS (𝑻𝑨𝒀𝑬 𝑫𝑰𝑮𝑮𝑺), 50.
diferente da farsa de ambrose, isaac parece ser a idealização daquilo que renée sempre quis em um parceiro romântico. eles se conheceram, inclusive, por intermédio de nöelle. isaac era seu professor de educação física na escola em que estudava antes de se mudar para cannes. os dois nutrem o mesmo fanatismo pelo time de futebol paris saint-germain e o primeiro encontro do casal se deu nessas circunstâncias. nöelle estava em paris com as irmãs para visitar o pai e isaac se ofereceu para levá-la no jogo que aconteceria no fim de semana em questão. um imprevisto, entretanto, impediu ambroise de levar as meninas de volta para nice conforme combinado e isaac acabou assumindo a responsabilidade de voltar com elas para casa. um jantar de agradecimento e vários encontros depois foi o suficiente para que renée se apaixonasse por ele e, eventualmente, viesse a se casar e ter um filho juntos. comtois não é atencioso somente para coma esposa e seu filho biológico, mas nutre também um carinho enorme pelas filhas do primeiro casamento de renée. inclusive, nöelle se considera muito mais próxima dele do que de seu próprio pai.
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Ela foi embora
Consolidei as minha amizades. Lígia, Lays, Igor, Blenda e meus amigos calouros eram meu tudo na faculdade. Mas era inegável: por onde eu fosse, Lígia ia comigo. E vice-versa.
Sempre fomos confundidos como casal na faculdade, embora eu fosse viado e não fizesse o tipo da Lígia. Fato é que quando a gente tava distante, sempre alguém perguntava onde tava o outro.
A amizade foi crescendo de tal forma que percebi que Lígia estava se desgastando academicamente. A Letras não lhe dava mais ânimo, as pessoas a decepcionaram cada vez mais, e os monstros do passado a atormentavam. Crises e mais crises fizeram Lígia tomar uma decisão: mudar de curso.
Lígia tinha sonhos. Um deles era de cursar História. Prof. Patrício e Prof. Prata foram uma grande inspiração para que ela tivesse esse pensamento. Mas, antes História fosse no outro lado da rua: era em outro campi.
Lígia deixou 2017.1 com marcas de desgaste e que foram renovadas chegando ao IFCS em 2017.2. Inconformados com a saída de Lígia, fizemos multirão para que ela fique. Até campanha no Facebook e no Spotted. Ambos que fizeram muito sucesso, mas que não foram suficientes para a segurar na Letras. Foi então que Lays soltou a seguinte frase:
- Ela vai? Vai sim! Mas não dou meses pra ela dizer que quer voltar.
Lígia se foi.
2017.2 começou diferente pra mim. Estava sem minha companheira/cúmplice de todos os dias. As pessoas que paravam a gente pra conversar, perguntava pra mim sem parar pela Lígia, e eu dava o mesmo discurso: "Lígia não está mais na Letras. Agorafobia ela faz História no IFCS". A notícia era tida como bomba. Corria corredores.
Encontrando Lays e Igor, comentamos a ausência que Lígia fazia pro recinto. Nós despedimos.
Naquele dia em diante, pude sentir o que de fato ocorre na graduação: você estará sozinho, mesmo que rodeado de gente por um tempo. Chegará uma hora que será você por você.
Lembrei alí de tanta gente que entrou comigo e que se foi, seja por problemas financeiros ou de saúde mental. Lembrei da ausência que Lígia fazia naquele momento e que provavelmente, se ela estivesse alí, a gente estaria caçando algo pra fazer. Neste momento, sentado no terceiro andar do bloco H, comecei a chorar. Foi o primeiro passo para eu cair em mim de que estava na universidade pública rodeado de gente e sozinho ao mesmo tempo.
Lígia seguia nos grupos do whatsapp e atualizando tudo que ocorria no IFCS. E pouco tempo depois, Lígia percebeu coisas muito diferentes no seu novo curso.
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Próximos Artigos em 02/01:
"Extenuados da Faculdade"
"Mas ela vai voltar"
Feliz 2020!
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