#Somos da mesma família
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⠀⠀⠀⠀⠀Você chegou pra Alegrar o dia . *
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO III — jung jaehyun, a vampira.
notas. gostosuras, ou travessuras?
avisos. sexo oral, menção a sangue e morte, leve breeding kink.
Nas paredes grossas do pequeno castelo neogótico, no campo esbranquiçado pela neve, ecoavam-se gritos, e súplicas por misericórdia.
Não sentia comiseração. Não se compadecia. Sem compaixão, sem piedade, sem dó. Era você. Lambendo os dedos pálidos cobertos por sangue, após se alimentar mais uma vez. Era difícil sentir qualquer coisa, quando se ao menos respirava. Quando suas veias não bombeavam mais, quando seu coração era oco, não batia.
Apenas uma criatura a fazia sentir-se viva. Jung Jaehyun, seu escolhido.
Jaehyun não concordava com seus hábitos alimentícios — lê-se pessoas; mas não era de seu costume resmungar, afinal, ele devia a vida à você. Ou bem, quase ela.
Você havia o encontrado em um beco escuro do vilarejo onde habitavam, o rosto sangrando, e uma ferida exposta em seu abdômen, que parecia tanto quanto um banquete. O sangue daquele homem tão belo jorrava pelo chão sujo. Sua pele, mesmo que parecesse tão macia, já se encontrava pálida. Os lábios ressecados, os olhos quase fechando-se, opacos, como se estivessem cansados de implorarem por algum tipo de ajuda.
Jaehyun havia sido espancado por moradores locais, por ter sido pego roubando pães. Você chegou a sorrir, contemplando a cena.
“Depois nós somos os monstros.” — pensou.
Foi então naquele momento, que você o mordeu. O transformou. A transformação total durou alguns dias, e quando ele finalmente acordou como você, sentiu fome. Fome, e nojo de si próprio, por desejar tanto sangue humano.
Aos poucos foram criando um laço, já que como a vampira que o transformou, ele tinha um afeto diferente por você. Queria sua aceitação, seu orgulho, e o mais importante: sua atenção.
E era por isso, que Jaehyun estava recostado na porta da enorme biblioteca, mirando você ler um dos livros de seu enorme acervo. O cenho franzido dele, costume adquirido da época que ainda era humano, e sofria com problemas de vistas, estava ali presente. O deixava estranhamente bonitinho.
“— Sei que você está aí.” — é o que você diz. A voz impassível.
“— Seria estranho se não soubesse.” — você se arrepia ao escutar o timbre grosso que tanto gosta.
E ele a repara. O vestido longo, negro, com rendas que expõem sua pele pálida, sem vida, oliva. As unhas grandes, que ele tanto aprecia sentir arranhando suas próprias costas, enquanto estoca em você com uma violência consentida.
Por Deus, se é que ainda era possível citá-lo, ele a amava. A amava imensamente, e já havia se crucificado mentalmente algumas vezes, pensando que em uma realidade diferente, em um mundo diferente, os dois poderiam ser humanos normais, casados, construindo uma família, a engravidando, tendo filhos.
Como ele gostaria de engravidá-la. Ver sua barriga crescendo, enfrentar todos os momentos difíceis ao seu lado. Ele a amava demais. Chegava a doer, e ele nem imaginava ainda poder sentir dor. Mas sentia, toda vez que via você se alimentar de alguém como um animal, por puro instinto.
Sentia dor quando te via sendo doce com ele, acariciando os seus cabelos em um cafuné lento, como se ainda fosse a mesma mocinha que fora transformada séculos antes.
Sentia dor imaginando quantas situações difíceis você já teria passado. Sozinha, sem ele ali para te abraçar. Talvez ele só fosse apaixonado demais por você. Sentisse mais do que um ser sobrenatural deveria.
“— Senti saudades. Você ficou fora durante a noite inteira.” — ele diz se esgueirando para o seu lado, naquele enorme sofá grená aveludado.
“— Eu também, meu amor.” — você sorri carinhosa, passa as unhas pontudas pelo rosto do mais alto. “— O que você quer, huh? Um carinho?”
Jaehyun assente com a cabeça, até mesmo meio sem graça. Sua presença é tão imponente, que ele se sente como uma criança precisando de sua permissão para qualquer passo que se pode imaginar.
As unhas enormes descendo a calça preta, as deixando emboladas na bota de montaria que usa. Encara a pele alva, quase reluzente, com o mastro de pé, duro, a cabeça avermelhada gritando por atenção.
O pré gozo escorre pela fenda, parece tão molhado. Os testículos tão duros quanto, parecem pedras. Curioso como anatomicamente falando, aquela parte do corpo continuasse funcionando perfeitamente.
Você o coloca completamente na boca, raspando seus dentes caninos propositalmente. Se sente quente, mesmo sendo tão gélida. Sua própria buceta pulsa, enquanto o escuta gemer tão manhoso pra você. Ele sempre se entregava da maneira mais gostosa o possível.
Ele deita a cabeça no encosto do sofá, o corpo amolecendo enquanto você o tomava em seus próprios lábios. A língua acaricia volta e meia a cabeça com destreza, sabe a maneira que ele gosta. E repete. Repete inúmeras vezes até que Jaehyun contraia o próprio corpo anunciando seu orgasmo.
O líquido espesso desce por sua garganta, e naquele momento lhe parece melhor do que qualquer gota de sangue.
No fundo, você também compartilhava daquele mesmo incômodo. De que talvez, em outro mundo, em um mundo em que vocês não fossem monstros, pudessem ser uma família feliz, com filhos e histórias para contar.
O mais importante vocês já tinham: amor sem fim entre os dois.
#vegaween#jung jaehyun#jaehyun#jaehyun smut#jeong yoonoh#jung jaehyun smut#nct#nct 127#nct smut#nct 127 smut#nct pt br#jaehyun pt br
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Aliança
avisos: totalmente fluff, slice of life(?), metade da estória é imaginação do mark, caso não dê pra entender kkk...
notas da nunu: ouço mpb e penso nele, amo ele... não sei se todo mundo daqui conhece a música (aliança dos tribalistas), mas leiam ouvindo ela pra entrar mais na vibe
ah, e se puderem reblogar e me dar feedback eu ficarei muito agradecida!!
Mark te observava dormir.
Havia chegado tarde todos os dias daquela semana, encontrando você acordada poucas vezes, e ainda dobraria no sábado - dia seguinte - tudo pra ganhar um extra e conseguir fechar aquela viagem para búzios pra comemorar os quatro anos de vocês dois. Você ainda não sabia da viagem e se chateava pelo atraso do namorado, que escondia a surpresa dizendo que a semana estava corrida; “fim de mês amor, o escritório sempre fica uma loucura, você sabe”
O Lee ainda ponderava se te faria o tão sonhado pedido nessa viagem. “Somos jovens demais?”, “Será que eu tô pronto mesmo?”, eram algumas das dúvidas que ele tinha e o deixavam nervoso, angustiado.
Mas nenhuma delas era se você era de fato a pessoa certa.
Nunca teve essa duvida. Por mais clichê que pareça. Desde seus olhos se encontraram com os dele, naquela fogueira que o pessoal do retiro de jovens da igreja fizeram, ele sabia que era você. Era como se fosse de fato um sinal divino; tudo ao redor desapareceu e o único pensamento que restou em sua cabeça era “ela. é ela”.
Não sabe se você sentiu o mesmo ou só o achou fofo a primeira vista, nunca chegou a perguntar. só agradeceu a deus depois daquele dia por você ter puxado assunto com ele, mesmo tendo que se deslocar do outro lado do círculo e ouvindo algumas piadinhas sem graças dos amigos.
O namoro foi bem aceito por ambas as famílias e abençoado pelo pastor visto que ele e você eram jovens de respeito.
E a cada mês que se passava, a afirmação que veio na mente de minhyung assim que a viu voltava a mente dele, cada vez mais forte, trazendo novas borboletas para habitar seu estômago.
Agora, fazendo um carinho no seu rosto, vendo sua respiração tranquila que o trazia paz, aquelas imagens que um dia ele sonhava em acontecer ficavam mais nítidas;
Você de vestido branco e longo, segurando lírios - seus preferidos - da mesma cor, o véu cobrindo seu rosto, fazendo ele ficar ansioso pra ver você mais nitidamente.
Seu pai ao seu lado, caminhando lentamente, os amigos de mark como padrinhos — taeyong e donghyuck certamente estariam chorando, johnny estaria segurando as lágrimas assim como sua namorada, que era uma das madrinhas.
A filha de jaehyun seria a daminha de honra, traria as alianças e os votos, parando no meio do caminho para falar com seu pai, e elogiando a noiva quando chegasse ao altar, ganhando um beijo na testa em seguida.
mark tinha plena certeza que depois que você tirasse o véu nada o faria parar de chorar. talvez se acalmasse um pouco no final, quando saíssem da igreja; você no colo dele, fazendo jus ao posto de noiva.
os dois indo em direção ao carro em meio a chuva de arroz que jogavam, para enfim seguirem para a lua de mel.
e não existiria ninguém mais feliz que mark lee aquele dia, pois como diz a música dos tribalistas, ele estava com o seu par perfeito.
#sucosdelimao🍋#slice of life#fics!🎣#nct dream mark#pt br#mark x reader#lee mark#nct dream#nct 127#mark lee#fluff#songfic#Spotify#idol x reader#nct scenarios#mark lee scenarios#mark lee scenario
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O nublado dia 25 de novembro
Hoje já faz 5 anos desde a sua partida e eu gostaria pela primeira vez ser sincera em relação a ela. Talvez esse texto seja a primeira expressão compassiva sobre o assunto, mas acho necessário dizer o quanto dói. O luto não é igual para todas as pessoas e as reações jamais serão as mesmas, a forma como um seguiu a vida não pode ser comparada com a de outra pessoa e esperar sempre uma compreensão pela partida de alguém tão importante por ser cristão é muito dolorido. Muitas vezes menti dizendo que compreendia e que não me importava ouvir qualquer coisa sobre o assunto simplesmente para confortar a todos quanto ao meu estado... mas eu estou quebrada. Não perdi apenas uma pessoa, perdi uma parte de mim. Algumas vezes serei capaz de ajudar alguém que passa pelo que eu já passei, outras não vou conseguir suportar ouvir falar sobre essa doença que a levou tão cedo. Gostaria de fato ter sido feliz de verdade como em todas as fotos publicadas nos últimos cinco anos, mas a maioria era uma fuga até eu deitar minha cabeça no travesseiro e não conseguir dormir com crises de choro e ansiedade. Me preocupei em deixar todos tranquilos referente a minha saúde fingindo seguir em frente e enfrentando o pânico e muitas outras coisas que a depressão trouxe de brinde... até não aguentar mais. Porque é doloroso admirar sua mãe por todos os anos da sua vida visitar a minha avó e simplesmente imaginar como seria quando ela estivesse velhinha: e isso nunca acontecer. Porque é difícil ter que aceitar que não vivi nem metade de uma vida humana com a mulher que me amou incondicionalmente. Porque rasga o coração ficar por semanas sem um abraço e lembrar que o dela sempre foi o mais aconchegante de acordo com todos que já a conheceram. É aterrorizante acordar no susto para ir até a padaria encher o raio do saco dela (porque eu sempre fui implicante), até ter o choque de que ela não está mais lá. Como recordar das nossas conversas que não tinha fim, e nossas risadas por motivos idiotas. Queria que por um descuido papai do céu me desse a chance de deitar no seu colo pela última vez e poder chorar enquanto a senhora apenas passa a mão em meus cabelos cacheados que a senhora tanto amava. Peço a Deus todos os dias para me dar sonhos, objetivos, alguma razão para continuar vivendo e prosseguir minha vida pois eu sei que tudo o que a importava era nos ver feliz. Eu me perdi no caminho, me tornei alguém que simplesmente sobrevive um dia após o outro esperando o momento em que possamos nos encontrar. Jamais faria algo contra mim só que durmo e acordo esperando o momento correto de ter um descanso pertinho de Jesus. Mas ao mesmo tempo eu o peço todos os dias para que renove as minhas forças e que mesmo em meio ao lugar onde estou hoje em que visivelmente acredito ser impossível sair escuto a voz de Cristo dizendo: eu te gerei desde o ventre da sua mãe...
Não sou apenas um sonho seu e do meu pai, mas principalmente de Deus. Sou grata porque no pouco tempo em que estivemos juntas me ensinou o caminho, a verdade e a vida e se não fosse pela misericórdia do Pai eu não estaria mais aqui.
Sentirei sua falta pelo resto da minha vida, vou querer ter passado vários momentos com você, vou acordar no meio de um sono realista e ter crise de ansiedade por saber que era apenas um sonho, vou ver suas fotos e pensar o quanto a bicha era bonita e sentir falta do quanto eu implicava com a senhora. Sentirei saudades de nossa família juntas, de todas as vezes que nos mudamos de casa em casa e foram essas mudanças que me ensinaram uma das mais preciosas lições: casa não é um lugar, são as pessoas. Mulher, eu queria que todos conhecessem a mãe e a responsável por tudo que nós somos hoje... por isso farei isso através das minhas atitudes porque eu sei que todo seu legado vive em mim.
Esta doendo mãe, doendo muito ficar sem você... sem um lar... sem nossa vidinha louca. Eu sempre te amarei mais do que qualquer coisa do mundo. Com amor, sua mimada filha caçula.
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ESPERANÇA
Enzo Vogrincic x Esteban Kukuriczka
Cartas a Enzo- Capítulo 2
•Masterlist da Série
7 de abril de 1920
Sei que demorei a escrever, mas tenho refletido tanto… Creio estar no quarto mês de gravidez; notei pela última vez que menstruei e pela vez que tive relações com Enzo. Meu umbigo já muda, e meus pés doem mais a cada dia. Choro por esta solidão, mas a coragem ainda me falta.
Esteban, sempre cuidadoso, presenteou-me com um par de sapatinhos de lã, de um branco antigo, com delicados botões de madrepérola. Guardei-os no fundo da gaveta, onde os escondo até de mim mesma. Ele teme pelo meu sofrimento, diz que pode fazer mal para o bebê. Aconselhou-me a descansar, e estou tentando: deixo o tempo passar lendo livros e fico cada vez mais no silêncio do meu quarto.
8 de abril de 1920
Diário, ontem algo aconteceu depois que escrevi a última página...
Estava organizando algumas coisas no meu quarto, usando apenas uma combinação de seda leve, de cor marfim, que deixava minha barriga, já arredondada, visível. Minha mãe entrou de repente. Fiquei imóvel. Ela me encarou sem uma palavra, os olhos fixos em meu ventre, e depois saiu correndo, descendo as escadas. Senti o coração disparar e tranquei-me no quarto.
Algum tempo depois, meus pais bateram à porta. A voz deles trazia um tom de desapontamento que nunca ouvi antes. Abri a porta e, numa torrente de palavras, confessei tudo: contei sobre Enzo, que para eles era até então apenas um amigo. Agora estou proibida de sair de casa enquanto eles decidem o que fazer comigo.
Não sei se sinto um alívio por terem descoberto ou se meu desespero apenas aumentou.
15 de abril de 1920
Meus pais mal trocam palavras comigo, e, quando o fazem, sugerem “soluções” para o que chamam de "problema." Já ouvi ideias sobre convento, afastamento em outra cidade, e mais coisas que preferi esquecer.
Hoje, após uma conversa séria com os pais de Esteban, amigos muito próximos da nossa família, decidiram que o melhor seria que eu e ele nos casássemos. De todas as sugestões, esta pareceu a mais razoável. Esteban veio falar comigo, dizendo que faria isso por mim sem hesitar, que apenas deseja o meu bem.
Mas eu não consigo parar de pensar em Enzo… E quando ele voltar? O que acontecerá então?
Para evitar perguntas, meus pais me levaram às escondidas ao médico, e, a princípio, estou bem. Como e durmo o suficiente por causa do bebê, mas mal posso encontrar paz.
9 de agosto de 1920
Meu diário, desculpe por esses meses sem escrever. Tenho tentado deixar Enzo para trás, a vergonha de mandar cartas a ele me consome, e temo contar sobre o casamento com Esteban.
Casamo-nos assim que minha barriga já não podia mais ser disfarçada. A cerimônia foi simples, mas até bonita. Esteban e eu não tivemos relações durante a noite de núpcias, nem dormimos na mesma cama. Não sinto por ele o que sinto por Enzo, embora perceba que ele possa realmente gostar de mim. Sinto culpa por não retribuir. Somos tão amigos, tão próximos, mas não posso forçar algo que não vem do meu coração.
Desde o casamento, me mudei para a casa que os pais de Esteban compraram para nós. Enzo adoraria este lugar, é perto da praia, e eu me pego alimentando os passarinhos que aparecem no quintal. Talvez seja o instinto materno.
Estou ansiosa para o nascimento do bebê, me pergunto como será seu rosto, se será menino ou menina. Mas, sinceramente, o gênero pouco importa para mim. Só quero que seja saudável.
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Carta para Enzo
17 de agosto de 1920
Meu querido Enzo,
Hoje, escrevo com o coração cheio de sentimentos que mal consigo ordenar. Há muito tempo venho refletindo sobre o que contar e por onde começar, mas a vida, com suas voltas inesperadas, me conduziu até aqui, e eu não posso mais esconder a verdade de ti.
Primeiro, quero te contar que o bebê nasceu. É um menino, e ele é saudável, com os olhos grandes e curiosos como os seus. O momento foi difícil, mas a alegria de tê-lo nos meus braços é indescritível. O nascimento aconteceu em um dia claro, com a casa repleta de uma paz que eu jamais poderia imaginar. Como tu deve imaginar, a falta de tua presença foi um grande vazio para mim, mas, mesmo assim, tento me apegar à esperança de que, algum dia, nossos caminhos se cruzarão novamente.
Quanto a mim, decidi tomar uma decisão que talvez te surja como surpresa. Eu e Esteban nos casamos. A cerimônia foi simples, mas honesta. Não foi um casamento de amor, Enzo, mas de circunstâncias. Sei que isso pode ser difícil de entender, mas estive sozinha e, de alguma forma, Esteban tornou-se o apoio necessário para mim neste momento. Eu não o amo da forma que sempre sonhei amar, mas ele tem sido um bom amigo e está ao meu lado para o que eu precisar.
Eu só queria que soubesses disso, pois sei que a verdade é importante entre nós. Eu te amo, Enzo, e sempre te amarei, mas minha vida seguiu por caminhos que eu não esperava. Talvez, um dia, possamos nos encontrar novamente.
Com todo o meu amor e saudade,
L.
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29 de agosto de 1920
Querido diário,
Meu filho nasceu no dia 17 de agosto, é lindo e saudável. Chorei muito quando ele nasceu, e Esteban não conseguia parar de sorrir. Estamos vivendo como uma família normal, mas a culpa por não sentir o que deveria por Esteban me assombra às vezes. Enviei uma carta para Enzo e estou esperando sua resposta.
Os pais de Esteban trouxeram um fotógrafo para tirar fotos do bebê, as impressões demoram muito, mas quando estiverem prontas, eu enviarei para Enzo. Hoje meus pais vieram vê-lo, e, embora eu estivesse receosa, Esteban disse que seria bom. Fiquei aliviada quando foram embora. Apesar das dúvidas e da culpa, estou feliz com meu filho nos braços, ele é lindo e tem os cabelos negros de Enzo.
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Resposta de Enzo
5 de setembro de 1920
Minha querida L.,
Recebi tua carta e, ao lê-la, meu coração se partiu de dor. Imaginar que tens um filho nos braços, nosso filho, é ao mesmo tempo uma alegria e uma tristeza imensa, pois não posso estar aí para conhecê-lo, para vê-lo crescer ao teu lado.
Eu sempre sonhei com o momento em que seríamos uma família, e agora, ao saber que ele existe, sinto que a vida me roubou essa chance. Como será ele? Terá teus olhos, tua forma de olhar o mundo? O que mais de ti posso ver nele? Eu teria dado tudo para estar ao teu lado nesse momento, para sentir o peso dele em meus braços, ver seu rosto, e saber que, de algum modo, ele é a nossa continuidade.
Sei que Esteban está sendo o apoio que tu precisas, mas em meu coração, uma parte de mim sente uma dor imensa por não ser eu a te ajudar. Como eu queria estar aí para vê-lo, para dar-lhe meu amor, mesmo que distante, e para estar contigo, para nos reerguermos juntos.
Espero, com todo o meu ser, que ele tenha a felicidade que ambos merecemos, e, quando o tempo permitir, espero poder olhar para ele com a compreensão de que, apesar de tudo, ele é o símbolo do nosso amor, mesmo que perdido pelo caminho.
Com o amor mais profundo e sincero,
Enzo
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19 de setembro de 1920
Sinto-me angustiada desde que a carta de Enzo chegou. Tenho a foto do meu menino em minhas mãos, com seu rostinho tão pequeno e adorável, e, na outra, uma lembrança de Enzo, uma antiga foto que ele deixou comigo, ainda guardada com todo o carinho, como um pedaço de meu passado.
Meu bebê já fez um mês. O tempo passa tão rápido, e a cada dia sinto mais a responsabilidade de ser sua mãe.
Confesso que, nas últimas noites, as coisas entre Esteban e eu mudaram. Pela primeira vez, ele e eu nos beijamos de verdade. Ficamos conversando até tarde sobre nossas vidas, sobre o futuro, e então ele me beijou, e eu não quis recuar.
Quando acordamos pela manhã, fomos com o bebê no carrinho até a praia. A brisa estava suave, e a paisagem, tranquila. Pela primeira vez, senti-me satisfeita por ter uma família, por ver Esteban, ao meu lado, e sentir a realidade de que ele, finalmente, faz parte da minha vida.
Eu me sinto diferente agora, mais sensível. A maternidade tem esse efeito sobre mim. E, ao mesmo tempo, não consigo deixar de pensar em Enzo.
30 de setembro de 1920
Escrevo hoje, pois estou confusa. Na madrugada passada, eu e Esteban fizemos amor pela primeira vez. Foi bom, intenso e demorou muito tempo, e ele se confessou a mim dizendo que me amava. Eu fiquei tocada, mas agora, pela manhã, a imagem de Enzo vem à minha mente quase como uma culpa.
Esteban tem me ajudado de tantas maneiras, com o nosso filhinho e com os pequenos gestos de carinho. Ele tem comprado livros, telas e tintas para me ajudar a passar o tempo, tentando fazer com que eu me distraia e não pense em tudo o que me atormenta.
Ele tem sido um bom marido, me mostrando um amor calmo, mas é difícil não comparar com o que eu vivi com Enzo, com o que eu ainda sinto por ele.
Esteban olha para o nosso filho com um olhar tão puro, tão cheio de amor, que sinto meu coração apertar. Ele ama o menino como se fosse seu, e isso me faz querer ser grata a ele, mesmo com o turbilhão de emoções que ainda sinto por dentro.
1 de dezembro de 1920
Diário, minha vida tem sido agitada nos últimos tempos. Adiei o envio da carta para Enzo, que deve conter a foto de nosso bebê, temendo que isso só o faça sofrer mais. Não sei se faço bem em provoc��-lo ainda mais com minha felicidade.
Esteban e eu estamos bem, mais próximos do que nunca. Esta semana, deixamos o menino com meus sogros e fomos a um restaurante elegante. Meu coração disparou só de estar perto dele; a tentação de me jogar em seus braços era imensa, mas me controlei. Conversamos, rimos, e a distância entre nós diminuía a cada momento. Quando chegamos em casa, nos entregamos um ao outro, com uma urgência e um fervor que não conseguíamos controlar. Será que isso é amor? Sei que ele me ama, ele diz isso com tanto ardor, mas algo dentro de mim ainda pesa.
Agora estamos nos preparando para sair de férias no final do ano. Vai ser bom descansar um pouco, mas ao mesmo tempo, não consigo deixar de pensar em como me sinto em relação a Enzo. Quando voltarmos, prometo a mim mesma que começarei a escrever a ele.
29 de dezembro de 1920
Finalmente, mandei a carta para Enzo, aproveitando os últimos dias antes do novo ano. A carta é simples, mais curta do que eu gostaria, mas senti que precisava me conter. Não mencionei nada sobre o casamento com Esteban, nem sobre o que tem se passado entre nós.
Limitei-me a falar sobre o bebê, a felicidade que ele trouxe, o quanto ele é saudável e lindo. Junto com a carta, enviei uma foto dele, ainda com aquele brilho nos olhos que me faz sorrir toda vez que olho. Não queria afligi-lo mais, não agora. Espero que ele compreenda, mas não sei como ele vai reagir. De qualquer forma, a carta já está a caminho e, se ele sentir a minha falta, talvez ela traga um pouco de consolo.
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Carta para Enzo
29 de dezembro de 1920
Querido Enzo,
Espero que esta carta te encontre em paz. O tempo tem passado rapidamente e, embora o ano novo se aproxime, sinto que as palavras ainda não são suficientes para expressar tudo o que tenho vivido.
Estou enviando a foto do nosso filho. Ele já está com quatro meses, e a cada dia fica mais lindo e saudável. Às vezes, me pego observando-o e me perguntando como você reagiria ao vê-lo. Ele tem o olhar curioso e um sorriso tímido, um misto de calma e alegria, e é impossível não me emocionar ao vê-lo crescer.
Espero que, ao olhar para a foto, você consiga sentir um pouco de sua presença, mesmo que à distância. A saudade é grande, e eu guardo em meu coração as lembranças de tudo o que compartilhamos, mas sei que, ao olhar para ele, parte de ti ainda vive em mim.
Com carinho,
L.
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Dia dos Namorados
Summary: Não obstante, todos estavam bastante animados com exceção de um certo albino marionetista. Ele não suportava aquela data.
Notes: Apenas uma ideia que surgiu enquanto eu olhava algumas fan arts. Era pra esta fanfic ter sido postada no dia 14 de fevereiro porque como o próprio título aponta, seria o Dia dos Namorados. Eu sei que atrasei um tantinho, mas para todos os efeitos, vamos fingir que essa história foi postada no dia 14/02, sim?
Bom, sem mais delongas, boa leitura!
~*~
O clima não podia ser mais romântico na Easton. Com a chegada do Dia dos Namorados, todos os jovens estudantes estavam com os hormônios à flor da pele. Enquanto alguns criavam a coragem dentro de si para se declararem, outros ficavam na expectativa de terem seus sentimentos correspondidos. Não obstante, todos estavam bastante animados, com exceção de um certo albino marionetista. Ele não suportava aquela data.
Todo ano era a mesma coisa: tornava a se recordar do final trágico que teve sua mãe, o dia em que teve sua vida covardemente tirada pelas mãos de um necessitado faminto.
- No fim das contas eu também sou um fraco, afinal não pude salvar você... – Suspirou o albino em desolação ao encarar a pequena boneca que segurava em seus braços. Tudo o que mais desejava no momento era que o fatídico dia terminasse tão rápido quanto sua chegada.
- Seria incômodo eu te acompanhar em meio à melancolia? – Ao ouvir a pergunta, teve seu fluxo de pensamentos interrompido e virou-se para encarar o dono da voz.
Abyss esbanjava um sorriso terno em seu rosto enquanto aguardava a resposta de Abel à sua indagação, que não tardou a vir. A partir de um leve aceno do albino, o azulado teve sua confirmação e foi se aproximando timidamente do marionetista. Suas mãos pareciam esconder algo em suas costas.
- Sei bem como é. Certos acontecimentos nos fazem questionar a razão de nossa existência e o nosso valor como humanos. Será que vale à pena continuar vivendo? Eu honestamente acreditava que não até ter conhecido você...
Abel se sobressaltou com essa confissão. Sempre considerara o que fizera pelos integrantes do Magia Lupus o mínimo. Então, a sinceridade de Abyss aquecera seu coração. Era uma sensação aconchegante e acolhedora, que há muito não sentira e sequer cogitava fazer tanta falta a si. O azulado prosseguiu:
- Você não só me deu motivos para continuar existindo, como também me fez experimentar o que realmente significa estar vivo. Tudo pode ter começado como uma causa na nossa irmandade, mas é justamente ela que nos une como uma verdadeira família e por mais que tenhamos perdido a batalha, nada foi em vão. Quero que continuemos sendo uma família e que pudesse contar mais comigo nos momentos de vulnerabilidade... – Um rubor se instalou nas faces de ambos após proferir essas palavras.
- Somos humanos, Abel, temos nossos momentos de fragilidade e nada me dói mais do que não conseguir fazer nada a respeito. Não sou capaz de desfazer o ocorrido ou modificar suas memórias, mas ao menos, permita que eu seja seu esteio e a sua fonte de esperança inesgotável. – Após essa declaração, as mãos de Abyss deixaram suas costas revelando o que estivera escondendo até o presente momento: uma caixa de chocolates em formato de coração. Ao abri-la os inúmeros chocolates em formato de boneca contidos em seu interior foram revelados.
- Feliz Dia dos Namorados. – Disse enquanto levava uma boneca de chocolate até sua boca, deixando-a levemente presa aos seus lábios enquanto fechava seus olhos num convite discreto a um beijo.
Após captar a indireta lançada a si, os instintos mais primitivos de Abel pareceram despertar e não tardara a consumar aquele ato tão aguardado por ambos. No instante seguinte, seus lábios selaram-se levemente aos do azulado dando início a um beijo calmo, porém igualmente inebriante e repleto de significado. Todas as suas tristezas, medos, inseguranças e desabafos foram colocadas ali, abrindo espaço para que um novo e puro sentimento os preenchessem.
Talvez o Dia dos Namorados não precisasse ser tão ruim assim. Enquanto tivessem um ao outro, não havia nada que não pudessem superar juntos.
~*~
Notes: Por mais que Abyss e Abel não sejam um casal canônico na obra original, a dinâmica existente entre os dois é tão maravilhosamente encantadora, que abre espaço para imaginarmos tantas possibilidades de cenários e interações entre eles.
Edit: @meinoart, sorry! I didn´t give the proper credits before! Dx
Found it on Pixiv quite sometime ago and didn´t remember the name of the artist, so I just put #credit to artist in the tags. I hope it´s not too late to give proper credits
Also, my other fanfics follow the same pattern. I´ll look again for the names of the artists and update the tags and the credits.
I´m really sorry :(
#mashle fanfic#ao3fic#ao3 writer#fanfiction#ao3 fanfic#fanfic#fic writer#my fic#fiction#fic writing#mashle#fanfic mashle pt br#brazilian portuguese#pt br#pt br users#abyss razor#abel walker#abyss x abel#valentines day#chocolate#credit to artist#creditos ao artista da imagem#credit to meinoart#meinoart fan art
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É como se a vida tivesse bordado um laço invisível entre nós, apertado em segredo, escondido debaixo das camadas do tempo e dos silêncios impostos. Por quase um ano, fomos mais que um par de almas que se encontraram – éramos o reflexo um do outro, a soma das nossas histórias, o encaixe de duas metades que se amavam sem rótulos, mas com a certeza muda de que o sentimento era verdadeiro.
Nossas famílias nos acolheram, nossos amigos nos tinham como destino certo, mas a realidade se enlaçou com as interpretações errôneas, com palavras rígidas que, ao invés de nos guiar, nos afastaram. Ele, dividido entre o que sente e o que lhe dizem que deveria sentir. E eu, olhando o fim de longe, sem poder impedir que ele nos partisse.
O tempo passou, seco e frio, e seguimos nossos caminhos separados. Tentei preencher o vazio que ele deixou, e ele talvez tenha feito o mesmo, sem sucesso. Mesmo afastados, carregávamos essa ausência, como quem esconde uma cicatriz que nunca deixa de latejar.
Então, um ano depois, ele me procura, trazendo nas palavras aquela chama branda, a mesma que queimava em mim, ainda intocada. A saudade confessada, o amor sobrevivente ao tempo e às tentativas de esquecimento. Dissemos que ainda nos amávamos, prometemos reconstruir o que foi desfeito e andar juntos, agora sem medo e sem muros que não fossem nossos.
É como um recomeço que não apaga o passado, mas aprende com ele. Fecho os olhos e sinto que talvez dessa vez a nossa história não seja interrompida – ela é escrita, e somos nós os autores, sem moldes, sem promessas vazias, mas com o compromisso de sermos inteiros, juntos, como nunca tivemos a chance de ser.
#usem a tag lardepoetas em suas autorias ♡#𝑢𝑠𝑒𝑚 𝑎 𝑡𝑎𝑔 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜𝑠𝑒𝑠𝑐𝑟𝑖𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 💗#citação#original poem#text post#textos#my text
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Tem sido difícil pra muitos eu sei,já estive assim, em densas trevas...Teve dias que parecia que o céu mesmo estando claro, se tornou tão obscuro, que mal conseguia olhar ou pensar em levantar...Foi difícil, enfrentar meus próprios demônios, e saber lidar com tanta coisa que parecia um turbilhão de emoções...Não pense que somos fracos, pelo contrário, já suportei muito...E mesmo assim não desisti de mim mesma...Estou aqui viva e vitoriosa, graças a Deus 🙏🏻 e a todos que de uma forma, tentou me ajudar...Depressão não é brincadeira, só sabe, quem passou ou tem alguém na família ou amigo, que sofre com isso...Tentamos tirar forças da onde não sei.. Mas sei que hoje, eu tenho certeza de como sou forte...provei pra mim mesma que eu consigo... Agradeço a Deus e as pessoas que estiveram sempre do meu lado... Vocês não tem ideia, de como, um abraço e um estou aqui se precisar ajuda...As vezes nem sabemos de como podemos fazer alguma coisa...Mas só de estar ali, tentando te levantar te animar ajuda...O tempo não passa para muitos, o tempo se torna uma constante agonia, quando se está só...Agradeço muito por estar mais tempo aqui na terra com quem amo...Nunca deixe de ajudar a quem precisa...Um carinho um afeto pode salvar muitas vidas...Talvez não seja tão importante pra vocês, mas pra quem esteve no fundo do poço, sabe como é bom ver a luz no fim do túnel...
Fonte: 1Vidapoeticando 🌺 🍃
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Shortfic
Gênero:Fluffy
Sinopse: Hendery estava confuso sobre a relação de vocês, eram amigos mas agiam como namorados, com essa dúvida na cabeça ele resolveu te colocar contra a parede
-Hey princesa eu queria te fazer uma pergunta , posso? - perguntou olhando pra chuva caindo lá fora se perguntando se finalmente sanaria essa curiosidade que possuía
-pode sim Dery o que foi?- desvia a atenção do celular olhando para o garoto de fios longos
- a gente é namorado ou amigo?- perguntou como quem não quer nada sem desviar o olhar dos olhos da cacheada
-como assim dary?- pergunta confusa nunca haviam tocado no assunto, não estava esperando que ele fosse tão direto assim
- bom agimos praticamente como namorados - falava agora ficando de frente pra menor fazendo uma pausa se perdendo um pouquinho no rosto fofinho
-e sua família e a minha ficam nos perguntando isso muito ultimamente...
Terminou lembrando de semana passada da mãe dele perguntando "sua namorada vai vir aqui em casa jantar filho?" e quando ele disse que os dois ainda não namoravam ela falou que eu era muito lerdo pois tava tão na cara o quanto você era "caidinha" por ele
-bem Hendery sobre isso, eu queria te perguntar uma coisa também- sentiu uma falta de confiança na sua voz
-pode perguntar flor , não precisa ficar com vergonha - levou a mão ate o rostinho dela fazendo carinho no seu rosto
- se a gente namorar e não der certo? Eu não quero ficar longe de você dery... - fala desviando o olhar do dele
Uma das coisas que o chinês mais gostava nela é o fato que ela é extremamente extrovertida mas quando é pra falar algo mais "sério" ela fica sem jeito
- florzinha, vamos fazer dar certo tá bom? E se não der vamos continuar com nossa amizade ou tentamos de novo nem que eu tenha que ir numas casas ae ou apelar pelo tambor pra te amarrar em mim -te fez soltar uma risada pelo último comentário porém do jeito que ele era poderia ser verdade
- então agora somos namorados?- tomba a cabeça pro lado
- eu queria fazer um pedido mais formal, mas até eu fazer o pedido oficial, podemos ser exclusivos um do outro por enquanto?- pergunto sorrindo
-tipo? - confusa com a pergunta encarava o garoto com um ponto de interrogação na testa
-você é só minha e eu só seu , o que acha?- a mesma o abraça rindo , custava ele ter explicado antes?
- acho ótimo , meu exclusivo- beija a bochecha dele , que aí virando o rosto
-queria na boca- faz um bico engraçado
-agora não , só depois do pedido- colocou um dedo na frente da boca dele que lembeu - que nojo Hendery!!
- mas espera eu ter uma grana pras alianças ok exclusiva? Ai você vai ter que me beijar todos os dias - falou sério
- tudinho que você quiser, mas só depois das alianças
Hendery nunca se sentiu tão ansioso pra comprar alianças e arrastar seus "fiéis escudeiros" Xiaojun e yangyang com ele pra fazer essa missão mais importante de sua vida
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Apenas um desabado
Eu tenho depressão, sempre foi uma luta, que travo todos os dias. Existem profissionais qualificados para atestar e acompanhar cada caso.
Depois do laudo, medicação, terapias, não pense que vai ser fácil, não vai, é uma luta que tem dias que você perde a batalha e outras você vence.
Depressão não pode ser uma palavra para você jogar com os sentimentos das pessoas, para o seu vitimismo, para o seu coitadismo, é tão feio chamar atenção das pessoas usando a depressão para manipulação. Aqui no tumblr tem pessoas depressivas que só quem passa entende as entrelinhas, mas aqui tem muitos coitadismo, muito vitimismo, muitos usando depressão para chamar atenção pra si mesmo.
Prestem atenção que depressão nem sempre começa com alguém na cama, totalmente abandonado, essa é uma das fases finais ou quase final. A depressão se esconde em sorrisos, na pessoa que esta sempre dizendo que está bem, que apoia geral, mas não pede socorro pra si mesmo, a depressão vem acompanhada de culpa, por isso não gostamos de ser vítimas dela, a gente finge estar tudo bem, a gente se esconde para ninguém ver, ninguém saber, a gente não posta, a gente não escreve que quer ser matar, a gente diz para pessoas próximas, para terapeutas. Quantas vezes eu parei em hospitais, presa na cama, porque eu era um perigo pra mim mesma, eu nunca achei tempo, motivo, para tirar uma foto naquela situação.
Eu nunca compartilhei a depressão, era algo meu, algo que doía em mim, eu sempre tive quase tudo, me sentia culpada por aquela tristeza sabe. Me sentia ingrata, envergonhada real e isso sempre pesou muito...
Nunca gostei de ser vítima, coitadinha, eu me formei, fiz pós, mestrado, abri minha empresa, casei, tive filha, tudo isso já com o diagnóstico de depressão, levou tempo, levou tratamento, levou muita força e amor, recebi muito amor e aprendi a aceitar esse amor. O amor cura, não o amor que você quer, pela tal pessoa, mas o amor genuíno de pessoas que escolhem ficar com você mesmo quando você não merece, e não tô falando só de amor passional não, amizade, família etc.
Não é fácil escrever sobre essa minha ferida de forma clara, já escrevi e apaguei umas 30 vezes, faz uma semana que tô tentando escrever aqui, porque depressão não é uma frase, não é uma poesia, não é nem 1% do que vocês que não sofrem imaginam.
Sabe, eu observo e penso, que deveriam ter respeito pela luta real contra a depressão, pq ela destrói sonhos, ela acaba com o nosso emocional, é horrível ficar triste de uma maneira que não passa, é horrível achar que somos um peso no mundo, é horrível a gente achar que não merecemos a nossa felicidade... só quem passa sabe, só quem vem aqui transbordar o que a boca cala sabe, aí a gente chega aqui e vê gente usando da depressão para chamar atenção, para manipular pessoas, eu fico ainda mais triste e entendo as pessoas que chama depressão de frescura, falta de Deus, porque tem muita gente usando a depressão de mimi, de vitimismo, de coitadismo. Eu venho pedir pra você que acha q tem depressão procurar um CAPS, pedir a um profissional da saúde fazer o diagnóstico,fazer exames, terapias, se necessário for medicação, peça ajuda a quem pode te ouvir e ajudar, peça auxilio, porque pode descobrir que não é depressão, que terapia pode te ajudar, que sair do local de vítima pode te salvar de tanta coisa ruim que você atrai para si mesmo.
Pense no quando um diagnóstico salva. E pense na responsabilidade que você tem ao escrever sobre depressão, porque pessoas que te leem podem achar que esse lance de romantizar depressão é frescura mesmo e não ajudar quem realmente precisa. Vamos ter responsabilidade emocional.
Tem psicólogas aqui que fazem um trabalho lindo, cobram valores acessíveis para te apoiar neste momento tão difícil. Busque ajuda. Não romantize.
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Amanhã o sentimento pode ser outro
O sentimento pode morrer a qualquer momento e quando você menos espera. Pode acontecer em uma segunda de manhã ou sexta-feira à noite em uma balada ou em um jantar romântico de comemoração. Pode acontecer quando estiverem em um almoço de família ou em uma viagem com os amigos. Simplesmente acontece e já não dói mais, sumiu e acabou. É como se nunca tivesse existido e de repente você superou. É assustador, desesperador porque ao mesmo tempo que você não quer deixar de amar, você quer que a dor desapareça e quando acontece, você não entende o que aconteceu. Somos tão acomodados quando não temos controle dos nossos sentimentos e das nossas emoções, sempre estamos querendo qualquer migalha de alguém só para sabermos se vale a pena ou não, mas acontece é que nós temos medo de superar algo que um dia chegamos amar e não queremos deixar ir embora porque nos acostumamos a acreditar no que um dia era bom para nós, mas de longe passou a ser. Aquele ditado "amanhã o sentimento por ser outro" ele é real e acontece, você ama um dia e depois sente raiva ou briga em um dia e está amando de novo é um ciclo sem fim, a gente só não pode se perder e não saber o caminho de volta, o caminho do amor-próprio esse é o único destino que temos que seguir de nos amarmos primeiro para depois amar o próximo e jamais colocar alguém como prioridade acima de nós. Não se perca de si mesmo para caber no mundo de alguém, provavelmente ela não fará a mesma coisa com você.
Elle Alber
#lardepoesias#carteldapoesia#clubedaleitura#escritos#pequenos textos#versoefrente#pequenosescritores#pequenosautores#pequenospoetas#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras
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oii! gostaria de compartilhar minha situação e pedir ajuda. 🤕
bem, sou uma cristã e me converti no final do ano passado. antes disso, eu "praticava" a lei da suposição, mas assim que decidi aceitar Cristo, acabei deixando essa prática de lado. com o passar dos dias, comecei a ler a bíblia e a entender melhor a história de Adão e Eva. a parte em que a cobra fala sobre eva poder ser como Deus me deixou confusa... no início achei bem irônico e engraçado, mas depois comecei a me questionar se isso não se aplicava ao meu caso com a LDS. sei que tudo isso pode parecer bobo, mas tenho sido atormentada por essa dúvida há muito tempo. eu tenho medo de desagradar a Deus, o meu Deus cristão. fico me perguntando se Ele está me reprovando por querer manifestar as coisas por mim mesma, e com esse pensamento de "achar que sou como ele" como é dito na história... também confesso que nunca li todos os livros de neville, mas mesmo sabendo que ele cita versículos bíblicos, sinto esse medo de estar fazendo algo errado.
estou de férias da escola e minha família está passando por situações difíceis, pois minhas duas avós tiveram AVC ao mesmo tempo. essa situação me afetou profundamente, juntamente com a solidão e outras questões pessoais, que me fizeram ficar desanimada, sem esperança, e nem conseguia levantar da cama direito. inicialmente eu cogitei a possibilidade de curar as duas mudando de realidade, mas depois me achei sem noção por querer usar esse ""pensamento ilusório"" então logo deixei isso pra lá. eu não tinha saúde mental nem paciência para mais nada. não estava me comunicando com Deus e falhei no relacionamento com Ele. parei de praticar a lei da suposição por criar várias crenças limitantes devido ao tempo que fiquei sem me aprofundar no assunto novamente (também por falta de interesse). fiquei paralisada por um longo tempo, sem fazer nada. agora, estou em um melhor estado mental e decidi trabalhar para mudar, buscar evolução e me movimentar para compreender algo que talvez eu ainda não saiba. sinto que sua ajuda pode ser essencial pra mim.
não quero deixar de praticar LDS. sinto que ainda não enxergo o que pode ser necessário. quero tentar equilibrar minha fé cristã com a lei da suposição e saber se isso é possível. eu sei que a lei não tem religião, mas a questão é simplesmente o padrão de pensamento de "ser como Deus" que me faz sentir mal e achar que Ele está me incomodando pra eu deixar somente ELE agir sobre a minha vida...
olá. Eu compreendo o seu pensamento e entendo sua dúvida, adimito que também passei pela mesma situação. Já te digo que é possível equilibrar sua fé cristã com a LDS, ainda mais porque Neville Goddard também pregava o cristianismo, de forma diferente da comum. A frase de que somos Deus vem da ideia de que temos uma parte de Deus dentro de nós, e que podemos ter o que quisermos através Dele. Na lei da suposição nos espelhamos em Deus, a vontade Dele é feita por Ele sem pensar em limitações, mundo físico e coisas assim, Ele simplesmente faz a vontade Dele, assim devemos fazer também, manifestar nossos objetivos através de nós mesmos, pois dentro de nós, Deus está. De qualquer forma, seguindo as crenças da Lei da suposição, tendo religião ou não, manifestamos inconscientemente tudo ao nosso redor, mas a ideia central é essa mencionada anteriormente, então é claro que independente da religião podemos manifestar qualquer coisa. Por fim, faça o que te fizer bem, se quer equilibrar sua fé cristã com a LDS, vá em frente e esqueça esses pensamentos que te limitam, dando a ideia de que você não pode manifestar sendo cristã. Sugiro que se quer entender melhor sobre isso, leia mais os PDFS de Neville, eles estão disponibilizados aqui no meu perfil, onde rebloguei um post da @thwbk47, nesse post, tem os livros principais dele. Esqueça as crenças limitantes, você pode tudo. Manifesto melhoras para suas avós, estão todas bem e com saúde.
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Outra ideia tbm, seria legal fazer um em que ela é a mais nova de três irmãos e a família dela é fanática pelo Flamengo, mas ele não sabia que eles eram tão torcedores assim e acha fofo e ao mesmo tempo “assustador”, mas aí vc desenvolve melhor a situação… pode ser com qualquer um dos meninos😊
Idéia da @lanavelstommo
Paixão Rubro-Negra — Louis Tomlinson
Deixe seu ❤️
Faça seu pedido.
Me diz o que achou.
Narrador
S/N acordou naquela manhã de sábado sabendo que aquele dia tinha tudo para ser o melhor ou o pior de sua vida, além de ser o dia em que seu time de coração disputaria uma final de libertadores depois de 38 anos disputando o bicampeonato, também seria o dia onde seu namorado Louis conheceria sua família.
Louis chegaria em sua casa por volta de 13:00 e o jogo realmente só começaria 16:00. Quando deu 12:00 S/N já estava pronta, arrumada com sua blusa e correu para ajudar seu pai com a arrumação da casa.
Colocaram o hino e músicas de torcida para tocar em loop infinito na tv, pendurou a bandeira no portão de casa e foram conversar com alguns vizinhos também nervosos.
Quando viu que o relógio já batia 13:00 e viu a mensagem no seu celular com o recado de que já estava em sua rua, S/N correu para o portão para ver o carro de seu namorado estacionar em frente sua casa. Louis ao descer do carro se assustou com o clima de festa da vizinhança, notou que a maioria dos vizinhos de sua namorada torcia para o mesmo time que a família da mesma. Depois de reparar nas outras casas seu foco passou para a mulher na sua frente, e também, para a casa da mesma, o clima de festa estava em todos os detalhes.
A bandeira pendurada no portão, a blusa dela, a música alta vinda de dentro da casa e a voz de seus pais cantando.
As horas passaram de maneira arrastada, porém o jogo já estava com 11 minutos, quando o gol do time adversário saiu e o clima que se instalou na sala estava tenso.
— Olá, docinho! — Disse o homem segurando a cintura da mulher e a beijando.
— Oi, meu amor! — a mulher correspondeu o beijinho corando — Vem vamos entrar, meus pais estão te esperando, só preciso te falar que talvez somos um pouco fanáticos por futebol então... não se assuste.
Louis sorriu — Estou muito ansioso pra ver isso, estou torcendo muito por vocês também. Vim até com a blusa que você me deu — disse ele dando uma voltinha fazendo a mulher rir — E eu também preciso agradar meu sogro.
— NÃO É POSSÍVEL! OLHA ESSE BURACO!
Gritou o pai de S/N, irritado com o erro da defesa do time.
— Eu não acredito, isso não pode acontecer.
— Calma meu amor, ainda falta muito tempo ok?! Respira
O jogo se seguiu e chegou o momento do intervalo, onde Louis, S/N e seus pais aproveitam para conversar mais.
— Então Louis, o que você faz da vida? — Perguntou sua sogra.
— Sou arquiteto, trabalho em alguns projetos de prédios em Londres.
— Ele nunca fala, mas ele cria coisas belíssimas — disse S/N
— Uau, isso é bem interessante. A única coisa bela que fiz na vida foi minha filha — o pai da mulher disse fazendo todos rirem.
Depois de mais alguns minutinhos de conversa, o jogo se seguiu e estava cada vez mais perto do final da partida, indicando que a derrota estaria perto. Mas foi no exato momento em que Arrascaeta lançou a bola para Bruno Henrique que cruzou para Gabigol que Louis viu o mundo em sua volta explodir. Nicolly e seu pai gritavam pela sala, enquanto sua mãe saia do quarto rapidamente para acompanhar o que estava acontecendo. Fogos, gritos, choros e abraços foi o que Louis viu. Em um segundo a mulher estava o abraçando e chorando como se acabasse de ter visto um milagre na sua frente.
Apenas 3 minutos depois, Louis estava vendo sua namorada ainda chorando ajoelhada no chão da varanda de sua casa. E no instante seguinte, ouviu um grito inacreditado vindo da televisão...
— GOLLLLLLLLLLLLLLLLLL, DO FLAMENGO! — Disse o narrador.
Diferente dos gritos que foram ouvidos no primeiro gol, o que se ouviu agora foram suspiros inacreditados e choro que poderiam ser comparados com bebês ou crianças. S/N encarava a televisão com lágrimas escorrendo do seu rosto, seu pai estava jogado na cadeira com as mãos sobre a cabeça e ele, não esboçara nenhuma reação.
Lágrimas, abraços e gritos se seguiram até o final do jogo. E para S/N aquele poderia ser dito como o melhor dia de toda sua vida. A aceitação de seus pais com seu relacionamento e uma das melhores conquistas da história do seu time sendo vista com seus próprios olhos.
Espero que tenha ficado bom, todas as reações durante o jogo aconteceram comigo. E sim, se passaram 4 anos e eu me lembro exatamente de tudo que eu senti naquele momento (choro até hoje lembrando) espero que tenham gostado.
#submission#imagines#celebrities#wattpad#music video#one direction#louis tomlinson imagine#louis tomlison icons
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Essa noite eu sonhei que a minha irmã chegou em mim e disse que sabia sobre a Ana, e disse que ela tava na mesma que eu. Pior que eu não duvido de nada, a gente sempre foi comparada a vida toda por algumas pessoas da família (somos gêmeas). Ela sempre foi mais pesada do que eu, mas fico muito chateada com isso pq amo muuuuuito ela e não quero ver ela sofrendo com isso. Não tenho coragem de tocar nesse assunto, mas to observando mais as atitudes, eu quero ajudar minha irmã linda e perfeita, a única q tem q mudar sou eu, não ela.
#emagrecer#emagrecimento#diario#dear diary#diet#garotas bonitas não comem#diary#ed br#ana mia brasil#borboletana
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A FALTA DOS AVÓS • um olhar juvenil sobre a exclusão familiar.
fatos são fatos; quando você cresce em um ambiente familiar hostil só existem dois caminhos para sua visão futura sobre família ir.
você abomina a ideia de ter filhos
ou
você fica completamente obcecada com a ideia de encerrar o ciclo vicioso do seu infernal histórico familiar.
eu, particularmente, escolhi a segunda opção, mesmo tendo tido a fase da primeira.
o ponto desse texto é falarmos sobre a decisão difícil (ou não) de isolar seus filhos de potenciais ameaças à integridade física e moral dele. em outras palavras, decisão que não, meus filhos não vão conviver com meus pais, irmãos ou tios.
sendo uma criança que veio de um lar extremamente problemático, eu abomino completamente qualquer coisa que lembre da horrível convivência na minha casa, mesmo que meu grande sonho fosse ter uma família de comercial. mesmo que fosse fingido.
queria poder conversar de fato com a minha família. sei que posso estar dando a impressão de garota mimada que odeia a família, mas eu juro, tenho os meus motivos. sei que minha mãe fez o melhor que pode, e sou grata por isso, mas gratidão não virou a alienação de eu achar legal tudo que ela fez comigo.
sei que os gritos foram pra me proteger, as porradas foram justificadas como "um momento de descontrole" (mesmo ela mesma nunca tendo admitido isso) e as outras coisas sempre giraram ao redor da proteção.
obrigada mãe. mas eu não gosto de você.
eu te amo mas você me adoece.
e eu decidi que o ciclo se encerrava aqui.
atualmente tenho vinte anos.
sendo assim, não estou nem perto de ter um filho e formar uma família, mas nas minhas longas conversas comigo mesma me surgiu esse tema.
vou proteger minha família com unhas e dentes. talvez, possa ser que eu apresente meus futuros filhos a alguns familiares, talvez até os deixe ir em algumas comemorações mas não irão conviver com essa família horrorosa.
vai ser ruim quando meus filhos sentirem a necessidade de ter a casa cheia, como nos filmes, vai me doer também mas vou explicar brevemente isso a eles. mesmo que não entendam ao certo, mas eu os vou proteger de todo o resto me fez mal durante tantos anos.
sei que a maternidade vai me frustrar. sempre é assim.
mas quero aproximar ao máximo meus filhos da perfeição.
crianças educadas, sabem pedir falando por favor. não gritam, são inteligentes e gentis. coração puro para ajudar mas nunca ingênuos demais para serem passados para trás.
quero conversar com meus filhos. saber qual a banda ou o artista favorito de cada um deles. quero ter um dia das minhas com a minha filha. quero assistir meu filho fazendo esportes.
espero solenemente nunca precisar levantar a mão para eles. sei que se eu fizer isso uma vez; cedo ou tarde entrará na rotina. e eu não quero isso.
quero ser amiga deles. não passar a mão na cabeça quando estão errados. mas não fazê-los se sentirem os piores seres humanos do mundo por derrubarem suco na toalha da mesa ou tirarem nota baixa na escola.
quero entender a causa antes de punir pela consequência.
sempre quis ter avós. os meus morreram quando eu era bebê. durante os anos na escola tive um melhor amigo que morava com os avós, e nossa, que vida boa!
eles tinham seus problemas, óbvio. mas eram pessoas do bem. alto astral e bondosos. gostava deles.
no fundo tinha um pouquinho de inveja, mesmo que esse meu amigo passou todo o ensino fundamental e parte do médio escondido dentro do armário com medo da reação dos avós. a grama do vizinho sempre parece mais verde.
queria proporcionar isso aos meus filhos. férias na casa dos avós, visitas de domingos e essas coisas. mas não vai rolar.
minha família é do tipo que fala "me passa a porra do sal" durante a refeição. comem feito porcos, e, às vezes acredito que eles realmente sejam.
somos pobres, burros e feios. mas a diferença é que aprendi cedo que ninguém gosta de porcos. veja, não é uma questão de se achar melhor do que eles, mas de vir de um chiqueiro mas sem me comportar feito um leitão.
às vezes me pego falando muitos palavrões, comendo e falando ao mesmo tempo e esse tipo de coisa. me repreendo na hora. é difícil mas eventualmente esses trejeitos vão sumir.
voltando ao assunto dos filhos, espero conseguir ser uma boa mãe e criar pessoas decentes. pessoas que acreditam em Deus mas não chamem o Pe. Julio Lancellotti de herege por alimentar os pobres, que entendam como funciona o jogo sujo da política mas saibam que a revolução não virá através das urnas e esse tipo de coisas.
espero que ele tenha um fio de guevara e ela uma pitada de davis.
#poesia#artigo#textos#quotes#brasil#jornalismo#girl blogger#taylor swift#lana del rey#mommy issues#daddy issues#explore
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What do we do now? - Parte 3 - Final -
N\a: Eu preciso admitir que ameeeeeeeei escrever esse imagine! Espero que tenham gostado tanto quanto eu! Queria agradecer também á todo mundo que mandou ask, comentou, curtiu e reblogou! Foi muito gostoso escrever esse imagine e melhor ainda ler os comentários de vocês <3
Parte dois aqui.
Contagem de palavras: 2,171
— Você não sente nada por mim, é isso?
— Não. — Suspirei. — Sinto até mais do que deveria. — Confessei.
— Então entendo ainda menos. — Me soltou, sentando na cama. — O que pode ser melhor para a nossa filha do que os pais juntos? — Olhou para os próprios pés. — Eu estou me apaixonando por você. — Disse baixinho. Coloquei minhas mãos em seus ombros, fazendo-o me olhar.
— Não, você não está. Você está se apaixonando pela mãe da sua filha, e não pela s/n.
— E não são a mesma pessoa? — Ele perguntou me puxando, me fazendo sentar em seu colo. Tentei sair, mas ele me segurou.
— Não, Harry. — Levei uma das mãos ao rosto muito bonito. — Você só está confuso, está feliz com a chegada de Grace, e acha que está apaixonado por mim, mas não está. — Meu coração estava doendo, eu queria me enganar e fingir que Harry e eu estávamos apaixonados, e que éramos uma família feliz. Mas último resquício de razão que ainda estava em minha mente me dizia que eu não poderia fazer aquilo.
— Dá uma chance pra nós, gata. — Meu coração pulou ao ouvir o apelido que ele costumava usar comigo. — Vamos formar uma família, nós três.
— Já somos uma família, Harry. Sempre seremos a família de Grace, mesmo não estando juntos. — Suspirei.
— Você não quer tentar? Você não sente o mesmo?
— Eu não quero falar sobre isso. — Falei ainda olhando nos olhos verdes. — Eu só acho que é cedo demais. Você ainda está eufórico com a chegada de Grace, e acha que está apaixonado por mim por ter sido eu quem a trouxe ao mundo. — Tentei me levantar, mas Harry passou os braços pela minha cintura, me mantendo em seu colo.
— Estou apaixonado por você desde antes de Grace nascer. Desde que estivemos juntos pela primeira vez. — Seu tom de voz era muito rouco, seu rosto se aproximava novamente. Minha pulsação estava acelerada.
— Você não pensava isso na época. Acredite em mim, você não está apaixonado, Harry. — Dei um beijinho em sua bochecha. — Tenho certeza de que logo você vai encontrar alguém por quem vai se apaixonar de verdade, e vai ver que está confundindo as coisas. — Harry bufou, mas antes que dissesse mais alguma coisa, me levantei e saí do quarto, sentindo meu coração apertar.
Os primeiro dias após a partida de Harry foram um inferno. Mesmo muito pequena Grace já sentia falta do pai, chorando muito no horário de dormir, que durante seu primeiro mês inteiro quem a ninou foi ele. Harry ligava todas as noites após os shows, e cantava uma canção para a pequena, depois que Grace dormia conversávamos um pouco. Ele estava feliz de voltar aos palcos, mesmo sentindo falta da bebê que a cada dia se parecia mais com ele.
Todos os dias eu o bombardeava com fotos da nossa pequena, de todos os ângulos possíveis, para que ele pudesse acompanhar seu desenvolvimento mesmo de longe. Eu entendia sua ausência, mas Harry sempre se fazia presente de alguma forma. Fossem por ligações extensas conversando com a filha e as visitas que fazia de vez em quando, passando pelo menos dois finais de semana por mês conosco. Meu apartamento não era pequeno, o havia comprado depois de começar a trabalhar para Harry, e o quarto que antes era de hóspedes se tornou o cantinho da nossa pequena. Harry dormia lá, em uma cama de solteiro sempre que vinha.
Ele se sentia culpado por perder momentos importantes, como os primeiros dentinhos, a primeira vez que Grace engatinhou, o primeiro resfriado.
Mesmo exausto da temporada de shows, Harry ouvia atentamente meus monólogos intermináveis quando me sentia insegura com a maternidade, e sempre tinha uma palavra de afeto e de apoio.
O frio já estava chegando, anunciando a minha nova estação favorita. Mais uma vez Harry separou o último mês do ano para ficar com a família. No começo de dezembro, como combinado, fui para a casa de sua mãe. Faríamos uma comemoração pequena para o primeiro aniversário de Grace em sua casa de infância, apenas com as pessoas mais próximas. Mitch, a esposa e o filho, Gemma e o marido, Louis com seu filho (que se demonstrou muito feliz quando descobriu que o amigo havia entrado para o mundo da paternidade). Quando Harry chegou a Holmes Chapel, Anne e eu conversávamos sentadas no sofá em frente á lareira da sala. Grace estava sentada com alguns brinquedos no tapete da sala, e assim que enxergou o pai saiu engatinhando em sua direção. Harry encheu a garotinha de beijos, que dava risadas gostosas.
Como haveriam mais pessoas para se hospedarem na casa, Harry e eu precisamos dividir o quarto. Os primeiros dois dias foram estranhos. Eu ainda sentia aquele frio na barriga estranho toda vez que o via entrar e sorrir para mim. Durante todo aquele ano, tentei me convencer que não estava apaixonada por Harry, o que era cada vez mais difícil. Ele parecia ainda mais lindo toda vez que eu o via, sua presença parecia surtir ainda mais efeito a medida que o tempo passava.
Sempre me pegava pensando nos poucos momentos em que tivemos durante aquele tempo. Fosse o café da manhã antes de sua partida, sempre silencioso, ou os minutinhos assistindo televisão depois que Grace dormia. Eu sempre acabava pegando no sono no sofá, e acordava em minha cama embaixo das cobertas. Eram coisas bobas e pequenas que Harry fazia que me deixavam cada vez mais boba por ele, e deixavam a tarefa de esquece-lo muito mais difícil.
— Gemma sugeriu dormir com Grace hoje. — Harry disse entrando no quarto, eu estava sentada na cama separando as roupinhas para dar um banho na pequena. — Sabe, para dar uma folga para os pais.
— Não posso negar que uma folga seria legal. — Fiz uma careta. Me sentia uma péssima mãe toda vez que pensava em algo nesse estilo.
— Podíamos sair, jantar ou algo assim. — Ele disse parando perto da cama, e pegando uma fralda dentro da bolsa de Grace para colocar junto das roupinhas. — O que acha?
— Claro. — Falei tentando esconder o nervosismo. Harry sorriu em resposta, e informou o horário que sairíamos.
Depois do banho de Grace, a deixei com Anne e fui fazer o mesmo. Fazia muito tempo que não tomava um banho tão longo e relaxante. Coloquei um vestido preto, não muito curto. Me olhei no espelho, não gostando muito do que via ali. Meu corpo não havia voltado 100% ao anterior após o nascimento de Grace, e minha autoestima nunca havia estado tão baixa. Passei um pouco de maquiagem e fui esperar por Harry na sala de estar.
Ele apareceu já pronto, com uma calça jeans preta colada ao corpo, e uma camisa de botões azul claro. Os primeiros botões abertos deixando aparecer algumas das tatuagens. Completamente lindo.
Depois de nos despedirmos de nossa pequena, que estava muito distraída no colo da tia, saímos.
Harry me levou a um restaurante, era um lugar muito bonito, extremamente intimista.
A conversa fluía perfeitamente, como sempre foi. Pairando um clima de intimidade extremamente confortante. Após um jantar repleto de risadas, Harry me levou para a parte extrema do restaurante, onde havia um pequeno espaço com um violinista. Um casal de idosos dançava lentamente no ritmo da música. E o homem mais lindo que eu já vi agarrou minha mão, me puxando para a pequena pista de dança.
— Eu não sei dançar. — Falei quando Harry pousou uma mão em minhas costas, enquanto a outra segurava minha mão.
— Eu te levo. — Falou sorrindo, começando a se mover no ritmo vagaroso. Encostei minha cabeça em seu ombro, inalando seu cheiro enquanto nos moviamos. — Você estava errada. — Harry disse quando a segunda música começou. Ergui meu rosto, encarando as íris verdes que preenchiam meus sonhos. — Eu não estava confuso. — Harry parou de se mover. — Passei todos esses meses desejando voltar correndo para casa, não só por Grace, mas por você também. — Meu coração parecia que sairia pela boca. — Todas aquelas noites em que dormi no quarto de Grace, sentia vontade de bater na sua porta e implorar pra que me deixasse dormir te abraçando mais uma noite. Eu só conseguia dormir depois de ouvir a sua voz quando estava longe. — Senti meus olhos marejarem. Não conseguia reagir, suas palavras saíam da boca e iam diretamente para o meu coração. — Eu não posso mais esconder isso, s/n, eu amo você. — Sussurrou. — Amo você, lutei com a vontade de te dizer isso sempre antes de desligar o telefone, e eu…
— Harry. — Falei baixinho, o interrompendo. As íris verdes encaravam as minhas, sua boca estava entreaberta, sugando ar depois de falar tanto sem respirar. — Eu amo você. — Harry abriu o sorriso mais lindo possivel, e depois de todo aquele tempo que pareceu a eternidade, encostou nossos lábios.
Foi um beijo lento, e intenso ao mesmo tempo. Talvez cheio de saudade daquele contato.
Entramos na casa em silêncio, já era perto da meia noite e todas as luzes estavam apagadas. Harry segurava a minha mão e me puxava para subir a escada que dava acesso aos quartos. Assim que entramos no nosso, ele me puxou, colando sua boca na minha. Um beijo muito diferente dos que havíamos trocado a noite inteira, era muito mais necessitado. Sua língua fazia movimentos rápidos contra a minha. As duas mãos foram para minha cintura, me empurrando para a cama. O quarto era iluminado apenas pelos feixes de luz que vinham da rua. Mesmo na penumbra podia distinguir Harry, abrindo os botões da camisa.
Com o tronco desnudo, ele se abaixou, tomando minha boca novamente.
Empurrei meus tênis para fora dos meus pés e senti meu vestido ser erguido, ficando apenas com o conjunto de lingerie que eu admitia não ser nada sexy.
Meu corpo inteiro estava arrepiado, depois de ter Grace tive poucas experiências com homens, na tentativa mais do que inútil de esquecer de Harry. Nunca chegaram no ponto de uma transa, pois eu acabava dando para trás antes. Então ser tocada dessa forma depois de tanto tempo era enlouquecedor. Cada célula em mim implorava por ele.
Harry esticou o corpo ainda em cima de mim, ligando a luz do abajur ao nosso lado. No mesmo segundo a insegurança me atingiu. Harry havia visto meu antigo corpo, ele sabia como eu era. Em um movimento inconsciente, levei meus braços na tentativa de esconder um pouco o que me incomodava: a barriga com as estrias já brancas, e os seios que ficaram flácidos após a amamentação.
— Não se esconde de mim, amor. — Harry disse segurando meus pulsos com gentileza, e colocando meus braços em seus ombros. Seus olhos me encaravam com admiração, e ele mordia o lábio inferior. — Você é a mulher mais linda que existe, gata. — Ele disse se abaixando, deixando beijos molhados em meu pescoço, me fazendo soltar gemidos baixos. — Quer fazer amor com você, s\n.
Acordei com meu celular despertando. Suspirei me sentando na cama, e notando que Harry não estava lá. Imagens da noite passada reviraram minha mente. Por alguns momentos não conseguia distinguir se tudo havia sido real ou apenas um sonho.
Tomei um banho rápido e vesti um conjunto de moletom quentinho. Todos estavam na cozinha quando cheguei. Anne e Gemma estavam sentadas á mesa, conversando sobre os presentes de natal que dariam aos maridos.
— Bom dia, minha vida. — Falei beijando o pézinho de Grace, que segurava a mamadeira deitada no colo do pai, que estava em pé no meio da cozinha. Harry se abaixou, deixando um selinho em meus lábios.
— Bom dia, amor. — Soprou, me causando um sorriso bobo. As duas mulheres na mesa soltaram gritinhos de alegria, me fazendo sentir meu rosto quase arder de tão vermelho que deve ter ficado. Por mais que tivéssemos uma filha juntos, nunca havíamos tido qualquer interação deste tipo na frente de ninguém.
A festa de aniversário de Grace chegou. Harry e eu eramos os pais mais babões existentes, tirando milhões de fotos da nossa pequena, e aproveitando cada segundo daquele dia tão especial.
Alguns dias após nosso jantar, fomos bombardeados por sites de fofocas que divulgavam fotos nossas dentro do restaurante, e do nosso beijo na área externa. Em primeiro momento decidimos ignorar, até que alguns dias depois, dezenas de paparazzis se encontravam em frente á casa de Anne. Decidimos em conjunto assumir nosso relacionamento para o mundo, e Harry apresentaria Grace para as fãs. Durante a festinha, recebi uma notificação em meu celular, Harry havia me marcado em uma publicação em seu instagram.
Eram duas fotos. A primeira de um ano atrás, do dia do nascimento de Grace. Ela estava deitada de bruços em meu colo, não era possível ver seu rostinho, era a foto do nosso beijo. A segunda havíamos feito há apenas alguns minutos. Harry, Grace e eu na mesa decorada com flores. Grace estava deitada no ombro do pai, com o rostinho escondido em seu pescoço, e nós sorriamos abertamente.
“Um ano da noite mais louca da minha vida. Um ano inteiro de aprendizado, medo e muito muito amor. Grace veio ao mundo para dar sentido a minha vida e sentimentos que eu apenas conhecia dos livros. Minha filha, que sua vida seja longa, cheia de felicidade, amor e travessuras que você já pratica. Papai estará sempre ao seu lado para te apoiar e amar eternamente.
@s\n\c obrigado pelo melhor presente da minha vida, e por me dar a oportunidade de ser pai dessa garota incrível! Eu amo você. p.s Grace me disse que quer um irmão 😉”
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