#SilenceHq
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pips-plants · 6 months ago
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Parte 1: It's my fault
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Cada um tinha sua forma de aprender magia porém ficav ainda mais difícil lidar com seu próprio poder quando se tinha algo que exigia tamanha força quanto os objetos que foram roubados de Hécate. Talvez nenhum semideus ali estava pronto para aquela empreitada, ja haviam ocorrido explosões, incêndios e ferimentos por ricochete, mas ainda assim Pietra aproveitou o seu momento com a varinha da mãe para tentar se recarregar e buscar no grimório e na magia de quem o escrevera a estabilidade que precisava para que o feitiço fosse realizado.
No começo era sangramentos de nariz, era uma tremedeira que não dava conta nem de passar a página e horas de descanso até o próximo horário de treinamento. A fenda parecia brincar com seus poderes, rindo da sua cara a cada vez que ela tentava movê-la um pouco mais para perto. Só que pouco a pouco ela ia se fortalecendo e, com a magia transcrita no próprio grimório, relia até que as palavras ficassem gravadas em sua mente como qualquer outro feitiço de invocação. Porém, em um dos seus momentos de descanso uma notícia bombástica veio, Hektor finalmente tinha descoberto o tal feitiço que Quiron os proibira de tentar descobrir. Não era surpresa que ele falava de visões e revelações, aquele velho centauro estava escondendo algo deles.
Pietra sabia que o que fazia era errado e, pela primeira vez em tempos, ela não ligava. "Não confio em Quiron nos últimos tempos. Se é isso que precisamos fazer pra ter uma vantagem sobre o que quer que for, eu topo." O grimório de Hécate não era para as mãos de bruxos inexperientes, mas era inerente de seu ser buscar conhecimento, ao ponto que seus olhos bateram em todas aquelas páginas, brilharam com a possibilidade de adquirir alguma vantagem, só precisava de tempo... "Próxima lua crescente. Eu preparo o local e bem, você leva as coisas." ou melhor, rouba as coisas. Não eram burros de deixar aquela fonte de poder em um chalé que era alimentado pelas forças intangíveis. "Vamos precisar de tudo que temos, de poções a pedras e..." ela baixou o olhar para as letras marcadas no papel com um certa apreensão. Esfregou seus dedos contra as palmas antes de respirar fundo e voltar a olhá-lo "Ninguém vai saber até a gente conseguir realizar. Precisamos de gente inocente nesse chalé"
@somaisumsemideus e @silencehq
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kerimboz · 3 months ago
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                         — 𝐼 𝑤𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑔𝑒𝑑 𝑖𝑛 𝑠𝑡𝑒𝑒𝑙.                   𝐵𝑢𝑡 𝒚𝒐𝒖 𝑚𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒 𝑓𝑙𝑒𝑠ℎ 𝑎𝑛𝑑 𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑.
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎. _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq @hefestotv
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O corpo ainda sentia o peso de instantes atrás, cansaço, dor, alguns machucados durante o processo. Ele tentava limpar o pouco de sangue que havia na testa, enquanto a contagem era feita. A torneira da pia aberta, escorria água sem parar, enquanto as mãos estáticas só ficavam ali, sentindo o poder da corrente morna como um carinho no tecido machucado dos dedos. A coloração rosada da água descendo pelo ralo e sua mente ainda estava em flash's de tudo que tinha acontecido. Recortes desordenados da chegada, ao momento que o chão começou a estremecer sob seus pés. Recortes dos olhares trocados com Kit e Kaito. Kerim já esteve em muitas missões, sabia reconhecer a inquietação do âmago, o gosto amargo na boca, a tensão sobre os ombros e toda a atmosfera que se transformava numa possível última batalha. Respirava profundamente, olhando para o lado. Ela era tudo que mais importava. Seria por ela que tentaria manter aquele lugar de pé, que encararia mais uma batalha, tentando e esperando ficar vivo, para que ao final, pudesse descansar nos braços dela.
Suspirou, fechando o registro da pia e voltando para junto dos irmãos, apenas para que os olhares e cochichos estranhos. O que tinha acontecido? Quanto tempo tinha levado ao tentar limpar-se de vestígios do próprio sangue? Dizem que noticias ruins chegam rápido, e essa não foi diferente. O burburinho deixou claro a falta de alguns semideuses e isso foi o suficiente para que seu coração apertasse. A mente buscava pelas lembranças, buscava as imagens dela, mas só se recordava do início enquanto estavam lado a lado. Não poderia ser. Se dizia internamente enquanto driblava os obstáculos no caminho do chalé nove até o trinta e um. Os olhares dos filhos de Quione na fachada já diziam tudo, ainda assim, ele os ignorou e invadiu o lugar como um furacão, sabendo exatamente para onde ir: o quarto da conselheira.
Nossa própria mente, pode ser algo traiçoeiro. E se Kerim conhecesse a sua, não teria entrado naquele quarto.
Aviso: o conteúdo protegido por read more vai abordar o seguinte tópico: automutilação, com: laceração muscular; quebra de ossos; ruptura de veias e sangue. Desestimula-se a leitura em casos de desconforto com o tema abordado. Boa leitura!
Os olhos percorreram o espaço para constar o óbvio do vazio. Naquele instante, seu coração ficou mais pesado dentro do peito, a respiração descompassada e as mãos tremulas. Piscava e sua mente o traia, trazendo flashs de Aurora naquele mesmo lugar, não muito tempo atrás, rindo de algo estúpido que ele tinha acabado de dizer. O som da sua risada ecoava na cabeça do filho de Hefesto, apertando o nó que se formava em sua garganta. Não podia ser. Continuava repetindo internamente, buscando respirar fundo, sacudindo a cabeça para os lados, buscando por um resquício de sanidade, mas não o encontrava. Sua sanidade não estava ali. Precisava encontrá-la! Na mesma fúria que invadiu o dormitório, se retirou, atraindo os olhares de estranhamento daqueles com quem cruzou no caminho, sem se importar com o que passava em suas mentes. Correu com toda a força que tinha, voltando para o cenário de batalha, para o lugar onde tudo aconteceu. Os olhos procuravam por todas as partes, o corpo que girava em trezentos e sessenta, encontrava apenas o vazio e os resquícios do que tinha ficado.
Parado sobre onde deveria estar o centro da maldita fenda, seus joelhos cederam. Estava muito cansado e o corpo cobrava o preço do esforço. As mãos apoiaram na grama. Estava tudo tão recente que ainda pairava no ar o cheiro de batalha. Os olhos se apertaram, fechando com força ao que os flash's voltaram, mas não eram de minutos ou instantes atrás, mas de dias antes. "Tente não ficar longe do meu campo de visão também.", a própria voz vinha a mente, o pedido inocente sendo feito no cenário do terraço de Circe ao luar e na companhia da filha de Quione, tendia a não se limitar apenas ao momento que partilhavam, mas a todo o resto. Na mente, buscava o último instante, o último vislumbre que tivera dela, mas isso seguia nublado. Sua mente se recusava a liberar o acontecido, como se simplesmente preferisse bloquear. A primeira lágrima rolou em seu rosto, caindo sobre a destra. Os olhos se abriram outra vez, encontrando o chão a sua frente, em suas mãos. "Não posso perder você.", murmurou, a voz embargada falhava ao anunciar o que seria uma avalanche emocional. "Eu nunca me apaixonei assim antes.", sua voz ecoou na mente outra vez, arrancando de Kerim um soluçar ao que o coração parecia esmagar-se dentro do peito. Apertando os olhos outra vez, podia vê-la na sua frente, o olhar terno e surpreso, o sorriso largo; podia sentir as mãos tocando seu rosto, enquanto pedia "Say that again...", e ele soube que diria, diria quantas vezes ela quisesse ouvir, sempre que quisesse ouvir.
Tomado numa avalanche de angustia, o rosto ergueu-se para o céu, e ao mesmo tempo que buscava por ar, gritava com tudo que tinha nos pulmões, como se aquilo fosse diminuir alguma coisa. Não adiantou de nada. As mãos apertaram a grama entre os dedos, terra misturando-se as folhas, terra entrando nas unhas. As mãos fecharam-se em punhos. O primeiro soco que deu no solo foi inconsciente, involuntário, uma atitude desesperada de quem não sabia o que fazer, mas de quem tentaria tudo. "Não posso perder você.", repetiu ao desferir o segundo soco, mais forte e concentrado do que o primeiro. O segundo, foi planejado, intencional. Reabriria aquela maldita fenda nem que fosse na força! Ao início do processo, o poder foi reativado, os punhos em aço teriam mais efeito no solo, era o que ele pensava. E Kerim continuou socando e suplicando. Perdera as contas de quantos socos já tinha dado, quantas lágrimas já tinha caído, quantos campistas se acumulavam ao seu redor, com olhares que vagavam entre preocupação e empatia.
Estava esgotando suas energias, sentia cada fibra do seu corpo prestes a ceder, mas não conseguia parar, não podia parar. Ao encontrar do punho outra vez com o solo, num soco mais carregado, o poder desativou e nem isso o impediu de continuar. Ele tinha caído num espiral de coisas que não queria pensar: a tinha perdido? estava viva? estava bem? Só a mínima possibilidade de algo acontecer com Aurora o deixava mais cego. Mais alguns socos, até que sentisse as juntas dos dedos cortarem a carne, misturando sangue em terra, e ele não parava. Mais alguns socos, até que os primeiros ossos da mão estralaram ao se quebrar. E mesmo assim, ele continuou. Observou quando Kit pareceu tentar se aproximar, o rosto virando na direção do irmão, completamente vermelho e molhado pelas lágrimas, pedindo silenciosamente que o deixasse continuar, pois os irmãos tinha aquela conexão. Quando o viu parar, voltou o foco, mais e mais socos. A dor que se espalhava pelos braços era excruciante, mas não pior do que a dor da incerteza. Chorava, soluçava, suplicava e gritava entre um soco e outro. Mais um e a musculatura do antebraço direito foi a primeira se romper. A laceração queimava como algo que o filho de Hefesto desconhecia. Ele cedeu, retardando o soco seguinte, que apenas fez o mesmo acontecer com ao antebraço esquerdo.
Seus braços pesavam, não tinham mais força para continuar e mesmo assim... Cada novo soco agravava o estado de Kerim, o sangue era tanto que uma poça se formava onde suas mãos acertavam, a dor era agonizante, mas a terra em nada parecia se mover. Ao estourar de duas das veias, ele se viu derrotado, sem força para erguer o braços e continuar naquele processo massacrante onde ele estava derrotado desde o início. Os braços caíram ao lado do corpo e seu choro se fez mais forte. Ninguém tinha ousado se aproximar do semideus que estava irreconhecível. Os cochichos aumentavam entre aqueles que assistiam o sofrimento de Kerim: ele é sempre tão sereno e centrado, por qual motivo está assim? E ninguém entenderia, como poderiam entender? Aos olhos dos outros, Aurora e ele eram amigos, treinavam juntos as vezes, interagiam em algumas outras. Sempre tão discretos desde o início, que o desenrolar daquela relação para algo além se fez da mesma forma. Não era escondido, mas também não era exposto, pelo menos não até aquele momento. Pois de agora em diante, todos iriam saber o que ela realmente representava para ele: senin hayatın.*
Entre o choro e os soluções, uma sombra se fez presente sobre Kerim. Arrastando-se da enfermaria até ele, incapaz de vê-lo despedaçado daquela maneira. O toque suave sobre o ombro direito foi o bastante para fazê-lo virar o rosto em sua direção. Precisou piscar algumas vezes, para que as lágrimas abandonassem seus olhos e pudesse finalmente reconhecer o olhar doce e acolhedor de Pietra. Uma parte dele queria fugir do toque e do carinho que ela tentava lhe dar, queria odiar a filha de Hecate pelos crimes de sua mãe. Mas ao abaixar-se para ficar na altura dele e o envolver por um dos braços, ela baixou todas as barreiras do filho de Hefesto. Apoiando a cabeça no ombro da mais nova, desatou-se em mais lágrimas enquanto confessava: "eu não vou conseguir ficar aqui sem ela.".
semideuses citados: @kitdeferramentas; @kaitoflames; @pips-plants e obviamente @stcnecoldd
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leaozinho · 3 months ago
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                             𝗢𝘀 𝗗𝗶𝗮𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗦𝗲𝗺𝗶𝗱𝗲𝘂𝘀
Com uma expressão de quem preferia estar em qualquer outro lugar, Aslan se ajeitou na cadeira improvisada e suspirou, já imaginando as perguntas cansativas que viriam. Até tinha uma ideia de para que aquele questionário serviria, mas tentou manter suas opiniões para si para não acabar se irritando tão cedo com os deuses naquele dia. Lançando um olhar irritado ao questionador, o filho de Dionísio assentiu, confirmando que estava pronto para começar. @hefestotv @silencehq
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𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟭: 𝗕𝗔𝗦𝗜𝗖𝗢 𝗘 𝗣𝗘𝗦𝗦𝗢𝗔𝗟
Nome?
Aslan Emirhan Burakgazi.
Idade?
27 anos (26 quando voltou ao acampamento após o chamado de Dionísio).
Gênero?
Homem cis.
Pronomes?
Ele/dele.
Altura?
1,80cm.
Parente divino e número do chalé?
Dionísio, chalé 12.
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟮: 𝗖𝗢𝗡𝗛𝗘𝗖𝗘𝗡𝗗𝗢 𝗢𝗦 𝗦𝗘𝗠𝗜𝗗𝗘𝗨𝗦𝗘𝗦
Idade que chegou ao Acampamento?
20 anos.
Quem te trouxe até aqui? 
Depois do primeiro monstro, mais começaram a surgir e com eles veio também um sátiro chamado Ilias. Ele me explicou um pouco mais sobre o acampamento e a vinda até aqui foi calma, pelo menos tanto quanto pode ser para um semideus — em comparação com as histórias que já ouvi por aí, foi quase como viajar de férias.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia?
Fui reclamado de imediato. Já sabia quem era meu pai desde o primeiro ataque, lá no meu bar em Istambul, porque minha mãe me contou depois de tudo, então quando cheguei ao acampamento, não vivenciei a espera agoniante e dúvida sobre quem seria meu pai que muitos semideuses vivenciam. No jantar mesmo, Dionisio me reclamou como dele e fui dormi no chalé 12 com meus irmãos.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?
Sim, tenho uma vida fora dessas barreiras e gosto muito dela, ficar apenas aqui faria mais mal que bem. Então não só sai, como fico a maior parte do ano longe daqui. Geralmente, volto durante os verões e mais para ficar com meus irmãos do que qualquer outra coisa. Sobre os mortais, nada mudou, na verdade. Como descobri muito tarde o que era, o que faço diante deles não mudou, o que acontece é que agora eu preciso conter a vontade de fazer tudo como felino porque simplesmente é bem mais legal viver como gato. Tento usar meus poderes apenas quando estou sozinho e perto de quem sabe a verdade, mas fora isso tento viver normalmente e lido com os monstros longe dos olhos mortais sempre que possível.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê?
Não sei, o tridente de Poseidon ou o raio de Zeus? Parecem trecos legais de se ter.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas?
Não, prefiro pensar que os deuses e suas tentativas de prever o futuro só afetam minha vida se eu permitir, apesar dessa última profecia estar atrapalhando bastante a vida de todos com esses ataques e deuses revoltados.
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟯: 𝗣𝗢𝗗𝗘𝗥𝗘𝗦, 𝗛𝗔𝗕𝗜𝗟𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘𝗦 𝗘 𝗔𝗥𝗠𝗔𝗦
Fale um pouco sobre seus poderes.
Eu consigo mudar minha forma para a forma de qualquer felino existente. Gato, leão, tigre, onça, guepardo e por aí vai. Na minha opinião nada imparcial, é um dos poderes mais legais de se ter.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia?
Eu sou mais forte e mais rápido que uma pessoa comum pode ser, o que é ótimo quando combinado com meu poder. Felinos já são rápidos, com uma ajuda a mais então… No meu dia a dia fora daqui, é bom para agilizar as coisas no meu trabalho. Não me canso tão rápido e nem me esforço muito ao carregar caixas de bebidas e consigo realizar meus afazeres mais rápido que um barman normal, o que é bom porque quanto mais bebidas entregues, mais dinheiro recebo.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes?
Lembro, foi durante uma briga no bar. Uma mulher, que tenho quase certeza que tinha asas, me atacou e cortou minha cabeça com uma garrafa quebrada. Quando fui me defender, minha mão tinha mudado de forma, no lugar tinha uma pata enorme de leão e ela sumiu quando ataquei, então nunca tive certeza do que era.
Qual a parte negativa de seu poder?
Não poder usar ele o tempo todo serve como resposta? Não? Então tá. Eu fico bem cansado quando volto para a minha forma normal, principalmente se for animais grandes, como leões e tigres. Também me dá muita fome, aquela expressão “fome de leão” nunca foi tão real.
E qual a parte positiva?
Eu viro qualquer tipo de felino, tem algo melhor que isso??
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual?
Não sou um cara de armas, realmente prefiro me transformar e usar os dentes e as patas para resolver as situações, mas gosto bastante da minha falcata, apesar de não a usar.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu?
Foi um presente do meu pai. Ele entregou à minha mãe pouco antes de eu nascer e pediu para que me entregasse só quando eu já estivesse grande e entendesse o que o presente significava. Ela me deu no dia em que saí da Turquia para vir até o acampamento pela primeira vez. No fim, parece bem mais um presente dela do que de Dionísio.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta?
Ironicamente, sou péssimo com espadas. Acho que meu pai não conseguiu prever isso antes de encomendar o presente.
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟰: 𝗠𝗜𝗦𝗦𝗢𝗘𝗦
Já saiu em alguma missão?
Sim, apenas uma. Não tenho interesse em nenhuma outra, obrigado.
Qual foi a primeira que saiu?
Fui encarregado de ir para casa, na Turquia, e trazer a qualquer custo uma filha de Nike para o acampamento. Pelo visto naquele ano sátiros estavam fora de moda.
Qual a missão mais difícil?
Provavelmente essa já que não fui em mais nenhuma e espero que continue assim.
Qual a missão mais fácil? 
Alguma missão é fácil? Tem sempre alguém tentando matar você.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? 
Não sei se me encaixo para responder essa pergunta porque só sai em uma missão na vida.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências?
Não, não tô aqui para enfrentar a ira de ninguém além da minha. Até porque, se um deus realmente estiver irado comigo, não imagino que ele vá me deixar viver para ver um novo nascer do sol, então tento ficar na minha e bem longe da atenção deles.
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟲: 𝗗𝗘𝗨𝗦𝗘𝗦
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante?
Além do meu pai, Poseidon. A ideia de viver no mar e de controlar a água e os mares me parece algo incrível. Mas meu pai é o deus do vinho, das festas, da alegria, do teatro e tem como animal sagrado os felinos, tem algo mais interessante e legal que isso? Ele seria o melhor deus se fosse menos antipático, sinceramente.
Qual você desgosta mais?
Ares.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria?
Poseidon.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer?
Tive com meu pai, mas será que conta? Todo mundo aqui tem contato com ele, mesmo sem querer.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? 
Não.
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟳: 𝗠𝗢𝗡𝗦𝗧𝗥𝗢𝗦
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo?
Qualquer um que voe porque só consigo alcançar o que está no chão ou em uma altura razoável. Nem é por ser difícil, é só chato, parece aqueles caras que são maiores que você, pegam suas coisas e erguem o braço para você não alcançar. Um saco.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida?
Um basilisco e não recomendo. Se você não tem medo de cobras, vai começar a ter depois de encontrar um.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? 
Uma Hidra talvez? Cabeças demais para lidar de uma vez só e mesmo que você se livre de uma delas, mais aparecem, então é quase morte certa se estiver sozinho.
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟴: 𝗘𝗦𝗖𝗢𝗟𝗛𝗔𝗦
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( ) 
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos (X) 
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz (X) 
Hidra ( ) OU Dracaenae (X) 
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟵: 𝗟𝗜𝗗𝗘𝗥𝗔𝗡𝗖𝗔 𝗘 𝗦𝗔𝗖𝗥𝗜𝗙𝗜𝗖𝗜𝗢𝗦
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida, mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento?
Sim, contanto que os outros dois saibam que é uma missão suicida e estejam tão dispostos quanto eu.
Que sacrifícios faria pelo bem maior?
Apenas aqueles que envolvem me sacrificar, sacrificar qualquer outra pessoa ou ser eu não aceitaria.
Como gostaria de ser lembrado?
Como um bom filho, irmão e amigo. De resto, pouco me importo, pois no fim ninguém além dos mais próximos vão lembrar de fato.
𝗖𝗔𝗠𝗔𝗗𝗔 𝟭𝟬: 𝗔𝗖𝗔𝗠𝗣𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 
Local favorito do acampamento?
Lago ou a caverna dos deuses, não consigo decidir entre um e outro.
Local menos favorito?
Todas as áreas de treino.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento?
Lago.
Atividade favorita para se fazer?
Nadar.
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nemesiseyes · 3 months ago
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WE CAN'T GO TO HELL IF WE'RE ALREADY THERE.
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featuring: @silencehq @sinestbrook @kretina @melisezgin @lleccmte @stcnecoldd
tw: morte, ferimentos.
Se fosse um telespectador da própria tragédia, talvez estaria rindo, incrédulo. Condenou-se antes mesmo de saber o outro nome dado ao inferno, quando era só um menino, e tinha certeza de que seria arrastado até lá, seja lá como fosse, porque era o que merecia. Só não esperava ter companhia.
Quando aterrissou bruscamente, mordeu a língua. O gosto ferroso instantâneamente incomodando, enquanto as mãos tentavam encontrar os óculos que havia perdido antes de chegar ao fundo. Notou, através da visão periférica, que todos os outros pareciam bem, exceto por um. Distante dos demais, e cercado por um líquido escuro. Imediatamente sentiu o coração acelerar, tropeçando nos próprios passos urgentes até encontrar Brooklyn. Quieto. Parado. Com os olhos abertos e encarando o vazio, sem sinal de vida restante ao corpo. Não. Chamou Katrina e Arthur, procurando o pulso no corpo gelado demais para alimentar suas esperanças. Mas ainda não queria acreditar.
Na falha tentativa de trazê-lo de volta a vida, a mente foi inundada por memórias. Céus, ele detestava Brooklyn, não houve um único momento em que se deram bem. Por anos havia sido hostil, propositalmente implicante e extremamente dedicado a alimentar um sentimento que, agora, soava como a maior idiotice que poderia ter cometido. Mas talvez, se ele desse a Brooklyn um motivo para recuperar a vida, um último empurrão, uma última alfinetada, ele voltaria a respirar, não? Ele se levantaria, prestes a xingá-lo por ter sido um babaca. Precisava tentar. Precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa. Então, retirou os óculos. Seu poder era destrutivo e nada bom realmente saía de seu uso, mas, talvez, pudesse trazê-lo de volta pela audácia, por ousar feri-lo quando estavam no submundo, e então, com toda certeza Tadeu lidaria com seu ódio, porque significava que o sangue ainda fervia em suas veias. Entretanto, quando encarou as iris opacas do filho de Dionísio, não viu nada. Porque o olhar de penitência não funcionava nos mortos. Eles não tinham mais consciência. ❛ Ele está... ━━━━━ Ia responder à Melis, que parecia desesperada, mas não terminou, porque escutou a voz. Entretanto, o corpo ainda não se movia.
Acatou aos comandos de Brooklyn, porque não iria contrariar o que era seu último desejo, o último esforço. Sua última atitude de herói. Quando correu, se certificou de que todos estavam ali também. Aurora parecia especialmente ferida e só agora tinha se dado conta disso. Arthur não parecia tão ferido quanto ela, e, pensou em ajudar as meninas que traziam consigo o corpo de Brooklyn, mas sabia que não poderiam se dar ao luxo de carregar aquele peso enquanto tentavam salvar as próprias vidas, por mais cruel que fosse a dura realidade, isso só os mataria mais rápido.
Não sabia onde estavam indo, mas tentou indicar o caminho que parecia mais limpo, uma saída que não terminasse em batalha, um lugar onde pudessem entrar e não ser seguidos por criaturas mortais. Submundo, não é? Em suas paranóias mais íntimas, se perguntava se Nêmesis estava gostando do que via, se era o que ela achava que ele merecia, já que era dela todo o julgamento, ou, ao menos, se ela sentia o quão profundo era o seu ressentimento. Mas, ainda mais no fundo, clamava por socorro, como uma criança procurando os pais. Para alguém que já havia visto tantos horrores, cujo castigo era nunca se esquecer, a sensação de pânico era nova, e era sua, não apenas um eco dos sentimentos vivenciados nas visões das vítimas dos seus olhos. Vinha com a incerteza de que iriam escapar, e o desespero de serem caçados um a um, até não sobrar ninguém. A fenda estava fechada. O que iriam fazer? Ninguém poderia salvá-los, apenas eles poderiam garantir a sobrevivência um do outro até que surgisse esperança. Talvez Tadeu merecesse o submundo, mas, se precisasse garantir que nenhum dos demais ficassem presos no inferno, daria tudo de si. E, se era isso que os deuses achavam que ele merecia também, então seria pirracento, e sairia de lá.
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kretina · 4 months ago
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! TASK #1 : o diário do semideus. ( @silencehq )
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: katrina dela cruz.
Idade: vinte e seis anos.
Gênero: cis feminino.
Pronomes: ela/dela.
Altura: 1,68m compensando em ódio.
Parente divino e número do chalé: éris, sobrevivendo no chalé 30.
Idade que chegou ao Acampamento: cheguei aos quinze.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Quem te trouxe até aqui? um sátiro, como a maioria. os deuses não mudam o disco.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? infelizmente, de imediato.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? família é foda, a minha me odeia. as vezes que saí, fiquei por conta própria mesmo.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? já tenho o que eu poderia querer, essa resposta conta? no caso, o anel do desejo.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? a única visão do futuro que me assombra, é morrer queimada com uma calcinha furada no corpo.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: basicamente, tenho a capacidade de manipular o ódio; posso o inserir, retirar, manipular. também descobri que posso encontrar uma marca do meu poder em quem já o usei, mas é recente, tô aprendendo.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: tenho reflexos e força sobre-humana. é bom poder carregar um carro e desviar de uma bomba de cocô de cavalo.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? tinha em torno de seis anos, usei em uma loira na escola. naquele dia, ela tocou fogo na escola por mim.
Qual a parte negativa de seu poder: e tem????
E qual a parte positiva: poder deixar todo mundo louco, se eu quiser.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? gosto dos meus grilhões, são potentes e fáceis de serem usados.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? na oficina de hefesto durante um baile brega aí.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? não por não conseguir, mas por preguiça: arco e flecha.
CAMADA 4: MISSÕES
*Quem nunca esteve em missões, podem pular essa camada.
Qual foi a primeira que saiu? recuperar um grupo de semideuses que estava perdido.
Qual a missão mais difícil? a segunda missão, ficamos presos em um bar mágico e só dois saíram de lá, éramos em quatro.
Qual a missão mais fácil? e existe?os deuses querem nos f.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? na segunda missão, meus poderes me salvaram.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? até o momento não, esperando a hora!
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
não se aplica.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? poderia dizer que nenhuma, são todos uns filhos da puta. mas curto muito ares, embora os filhos sejam dor de cabeça.
Qual você desgosta mais? zeus.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? jesus cristo.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? 0 contato, e gostaria de seguir assim.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? nunca fiz oferendas, é muita humilhação por um pedaço de sonho.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? todos.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? químera.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? éris.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato (X)
Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? não né, minha vida em primeiro lugar.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? seguir vivendo.
Como gostaria de ser lembrado? a que aguentou muito e surtou.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: arena.
Local menos favorito: o acampamento todo.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: negócio de romance? tenho experiência não.
Atividade favorita para se fazer: trocar socos ou fazer alguém surtar.
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stcnecoldd · 5 months ago
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⠀ 𝐔 𝐧 𝐰 𝐚 𝐯 𝐞 𝐫 𝐢 𝐧 𝐠 𝐋 𝐞 𝐠 𝐢 𝐨 𝐧 ⠀ ── Strength in unity, power in resilience! ── ⠀ 𝘑𝘖𝘐𝘕 𝘜𝘚 𝘕𝘖𝘞 !
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Você é nosso convidado especial para participar da Unwavering Legion durante nossos encontros extra-oficiais. Este é um chamado para todos os campistas que desejam aperfeiçoar suas habilidades de combate, autodefesa e primeiros socorros, visando proteger a si mesmos e aos demais semideuses em momentos de crise.
Na Unwavering Legion, você terá a oportunidade de treinar com os melhores, aprender novas técnicas, e compartilhar experiências com outros semideuses que, assim como você, entendem a importância de estarem preparados para qualquer situação. Nossos instrutores são experientes e dedicados a ajudar cada participante a alcançar seu potencial máximo.
Lembre-se, nossos encontros são secretos e devem ser mantidos assim, longe do conhecimento da direção. Agimos desta forma para garantir a segurança de todos os participantes e a preservação do nosso projeto. A discrição é fundamental para que possamos continuar a nos reunir e fortalecer nossas habilidades sem interrupções.
Além do treinamento físico, também discutiremos estratégias de defesa, táticas de combate e maneiras de utilizar seus poderes de forma mais eficaz. Este é mais do que um simples grupo de treino; é uma comunidade de apoio, onde cada membro ajuda o outro a se tornar mais forte e preparado.
Se você está pronto para aceitar este desafio e fazer parte da Unwavering Legion, junte-se a nós em nossos encontros secretos e torne-se um verdadeiro guardião entre os semideuses. @silencehq
⠀ LISTA DE PARTICIPANTES
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── SOBRE :
Qualquer campista está convidado para fazer parte do grupo, seja como mentor ou mentorado.
Se você é um patrulheiro, instrutor de alguma luta/arma ou curandeiro, pode se voluntariar para ser mentor dos campistas que procurarem o grupo.
As reuniões consistem em treinamentos extras pra quem deseja desenvolver suas habilidades de combate e autodefesa, mas também haverá suporte emocional para quem precisar depois dessa nova tragédia.
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── OOC :
Tive a ideia de montar o grupo pra ajudar no desenvolvimento da Aurora, porque ela só dizia que ia fazer algo a respeito do que tá acontecendo, mas na prática não tava fazendo nada kkkkk E falando com a central, foi sugerida a ideia desse plot se estender a todos os personagens do rp, assim abre um novo leque de desenvolvimento a quem se interessar.
A inspiração para o plot foi a Armada de Dumbledore, então podem considerar essa referência para o desenvolvimento.
A Aurora foi idealizadora, mas acredito que outros Patrulheiros também contribuíram para a concepção e prática inicial da ideia, então quem tiver interesse de ter feito parte disso pode me chamar.
Você estão livres para abordar e desenvolver plots relacionados ao grupo como quiserem, então não tem necessidade de vir falar comigo previamente. Quero desenvolver o cenário como um grupo dentro de rp mesmo.
Quem quiser plotar algo com a Aurora nesse cenário pode me chamar. :)
Qualquer dúvida, vem de chat!
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misshcrror · 5 months ago
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AFRODITE E EROS APRESENTAM: 
         𝕿𝖆𝖗𝖙𝖆𝖗𝖚𝖘 𝕿𝖗𝖆𝖌𝖊𝖉𝖞 !!!
yasemin solak ( vocal + guitarra base ) joseph barker ( guitarra solo ) @d4rkwater  lee hwon ( baixo + segunda voz ) @hwoness  mavis delgado ( bateria ) @chasingmavis  + james herrera ( empresário ) @jamesherr
  setlist.      //      playlist.
Personagens que receberam declaração e/ou foram mencionados: Brooklyn (@mcdameb), Raynar (@zeusraynar), Aidan (@aidankeef), Calista (@likethemo0n), Fahriye (@opiummist), Maeve (@ghcstlly), Tadeu (@nemesiseyes), Éloi  (@maximeloi), Héktor (@somaisumsemideus),  Aslan (@leaozinho), Pietra (@pips-plants), Kit (@kitdeferramentas), Natalia (@pavlcva), Sawyer (@windynwild), Jae (@techniicollor), Kitty (@kittybt), Josh (@deathpoiscn), Estelle (@stellesawyr), Veronica (@mcronnie).
Devido ao tamanho do texto, o POV será disponibilizado num link para melhor leitura.
CLIQUE PARA VER A APRESENTAÇÃO DA TARTARUS TRAGEDY!
@silencehq.
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eroscandy · 3 months ago
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⸤ 🌹 ⸣ ⸻ WITH ALL THE PRETTY FLOWERS IN THE DUST ,
Headcanons de Candace Lovegood sobre o Fechamento da Fenda.
Contrariada por deixar uma das irmãs convencê-la sobre mudar a cor dos cabelos, Canda pegou o discurso de Circe na metade. O que, felizmente, não foi difícil de acompanhar. Os deuses sempre foram muito esquivos quanto as próprias histórias e, convenhamos, tudo é muito conveniente para quem 'ganha' o direito de ditá-la. Sua confiança nas crias de Hécate ainda balançava, salvo alguns nomes; e seu olhar para cada rosto era avaliativo. Marcou em seus pensamentos de evitar qualquer contato até ter certeza.
Candace foi uma das que foram atrás dos documentos e que não se assustou quando não encontrou nada. Seria fácil demais. Contudo, ainda leu os arquivos de antes e depois, atrás de qualquer pista que tenha deixado passar. O plano frustrado quando o tempo passou rápido demais e ela precisou se juntar aos outros no ritual de fechamento. Mais uma nota de continuar as pesquisas e de trazer seu cérebro a tiracolo.
Escolheu o terreno mais alto perto dos curandeiros. Não era de combate de perto, não adianta; mas a rapieira confeccionada pelos Ferreiros estava em mãos. Candace sentia o nervosismo dar nós no estômago, um misto de sentimentos preocupados e ansiosos, muito estranho para a confiança que exibia independente da missão. Talvez alguma coisa estivesse diferente, talvez fosse o cabelo castanho-avermelhado. Ou talvez fosse a mudança de cenário, de estar acostumada à segurança de Circe e relutante em aceitar a nova (e de sempre) realidade.
Dizer para não acreditar em monstros bem reais? Não não. Candace acreditou em cada um deles e não perdeu tempo em lançar suas flechas à distância. O ângulo era estranho, pela quantidade de semideuses na linha de visão, mas ela improvisou como deu. Os tiros iam em arco, cada flecha mágica com uma rosa envolvida. Ao cair atrás dos monstros explodiam sonoramente. Suas mãos tremiam quando encaixava firme, mas... Até quando?
Cada explosão mexeu muito com a filha de Eros. Três traidores? Ela esperava dois, afinal, não acreditou em momento algum no bode expiatório do primeiro. Agora dois? Seus passos iam para trás, na direção da enfermaria, o cérebro meio confuso demais para enfrentar aqui tudo. E quando a fenda começou a puxar? Ela se agarrou a uma árvore chorando, cravando as unhas no tronco e arranhando o rosto pela força que segurava. Foi o momento mais assustador daquele ano (perdendo para Hidra). Por quê? Não tinha como combater a terra querendo engoli-la.
Quando a poeira baixou e as ordens foram dadas, Candace criou uma rosa mágica e a lançou na direção do chalé. Fogos de artifício coloridos iluminando a fachada do chalé de Eros e, assim, chamando-os de volta. A contagem estava certa, graças aos deuses, mas ela ficava na ponta dos pés para ver os outros. Seu coração acalmando a cada rosto conhecido respondendo seu olhar desesperado. Sua visão aguçada enxergou a maioria antes do primeiro nome ser anunciado. Melis. As lágrimas escorreram imediatamente. Aí... Vieram os outros. Brooklyn. Tadeu.
Depois de assegurar-se que todos os irmãos estavam bem, Candace foi atrás dos três. Perguntou novamente para os irmãos, correu para onde a fenda estava atrás de alguma coisa. Uma saída secreta, um túnel remanescente. Custava... Custava muito não passar o resto do dia tentando achar uma maneira de ir buscá-la, mas seria em vão. Sabia que era em vão. Então refinou seus esforços. Confiou na esperança de que estava viva. Estavam vivos. E queimou oferendas para todos os deuses que pudessem ajudá-los a encontrar o caminho de volta.
@silencehq e @hefestotv
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apavorantes · 3 months ago
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͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏O LABORATÓRIO MÁGICO DE CIRCE
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Enquanto os Filhos da Magia ocupavam suas noites com treinamento, Bishop ocupava o Laboratório Mágico de Circe. A oportunidade de aprender e aperfeiçoar poções com a deusa e suas filhas era um dos únicos pontos que a empolgavam para a viagem. Dispensou as piscinas, a praia e a área de esportes, e fez do por do sol seu sinal para sair do quarto e explorar o conhecimento que o laboratório tinha a oferecer.
O que nasceu daquelas três noites de estudo foi um líquido esbranquiçado que, se observado de perto, tinha pequenos redemoinhos dourados misturados nele. Poção do Torpor Restaurador, era o que dizia o rótulo em grego antigo na etiqueta do frasco. O auxílio das filhas de Circe foi requisitado para sua completude, mas a receita era tão complexa para uma mera aprendiz que Bishop não se negou o orgulho. Naquele mero recipiente de vidro residia uma solução para uma de suas maiores aflições — o cansaço a acompanhava constantemente, pois as noites mal dormidas ou interrompidas por pesadelos perturbadores eram cada vez mais frequentes. O efeito da poção? O indivíduo que a bebesse entraria em torpor temporário, insignificantes segundos, como um sonâmbulo de pé. E então, quando despertasse, estaria completamente descansado, como se tivesse acabado de dormir uma noite inteira e pacífica.
A poção não podia ser usada em excesso, a alertaram. Beber dela frequentemente a faria perder o efeito gradativamente, ao ponto de possuir quase os mesmos efeitos de um energético mortal. Tinha de ser ingerida esporadicamente, uma saída de emergência. Para Bishop, era muito mais do que tivera em anos. A guardaria para um momento de verdadeira necessidade — quem sabe um ataque logo depois de uma noite em claro, ou uma semana com uma soma diminuta de horas de sono —, mas, agora que havia aprendido como fazê-la, podia sempre replicá-la. E, considerando a exaustão eterna dos semideuses gregos, imaginava que não seria a única a se beneficiar da descoberta.
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Poção do Torpor Restaurador — Quando bebida, a poção coloca o indivíduo em um torpor temporário, como um transe ou se estivesse dormindo em pé, de apenas alguns segundos. Ao despertar, ele se sente completamente descansado, como se tivesse dormido uma noite completa de sono. A poção, porém, perde sua eficácia gradualmente se usada com muita frequência. ͏ ͏ ͏@silencehq
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wayneverso · 3 months ago
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WHATEVER YOU DO... DON'T FALL ASLEEP — Part I.
Tudo que ela queria fazer era dormir. Se tivesse que apontar a emoção prevalente em meio a todo o luto, se perderia na dormência, e nem mesmo a raiva, tão característica de seus momentos de desamparo, estava lá. Simplesmente não existia nada. Por um lado, foi o que tornou mais fácil voltar a interagir com os de fora, por outro, não havia sensação que durasse mais do que alguns minutos, e então, já estava de volta àquela Falta. Evelyn não era alheia à falta, a tinha consigo há meses. Entretanto, perder sua intensidade lhe assustou. Não queria lutar também. Então cedeu à vontade, e fechou os olhos. 
Quando sonhou, não tinha dor. Estava na floresta, cercada pelo verde e o farfalhar das folhas, por onde os animais pequenos se esgueiravam para escapar de sua presença estranha, uma intrusa na natureza. Evelyn sorriu, empolgada com a mudança de paisagem, e notou que, em cada uma das mãos, empunhava as gêmeas assassinas, Delírio e Mania. Neste momento, o espaço imaculado apresentou perigo, quando sentiu o chão tremer debaixo dos pés descalços. Em um movimento rápido, pegou o cantil e levou até os lábios, em goles generosos, sentindo a queimação gostosa fortalecer seu corpo e despertar seus sentidos. De longe, o viu chegando, irritado e pronto para a batalha: o grifo. Ao contrário dele, porém, Evelyn exibia um sorriso divertido. Adorava enfrentar grifos, ou qualquer monstro animalesco. 
Quando a batalha se iniciou, sentiu que estava revivendo algo que já havia acontecido. Naquele lapso de consciência, Evelyn notou que estava passeando por uma memória antiga. Ela sabia como o grifo iria lhe atacar. Sabia o que estava fazendo naquela floresta. Também sabia que escaparia ilesa e o envenenaria com suas cobras, depois de perder os sais em uma investida da qual escapou de raspão, e ele fugiria. Ela estava em uma ronda, logo à frente encontraria outros patrulheiros, e os contaria, entre risos e puxando ar para os pulmões, que havia o mandado embora. Mas não foi isso que aconteceu.
Dessa vez, o ataque de raspão a acertou, e o grifo usou sua força para prensar sua perna com as garras de gavião, na tentativa de levá-la consigo para o alto de seu ninho.  Pega de surpresa e confusa, usou suas próprias garras para impedir os planos do grifo e foi deixada no chão, com os sinais do aperto forte na vermelhidão da pele exposta da coxa. Mais tarde, isso vai virar um hematoma muito feio, ela pensou. Assim que virou a cabeça na direção dos colegas de patrulha, se viu novamente em seu quarto. Tudo parecia normal e, provavelmente, era só mais um sonho qualquer. Exceto pelo roxo evidente na perna. Igual ao que havia visto antes de despertar. 
Passando os dedos levemente pelo ferimento, Evelyn pensou que ainda estava sonhando, mas, quando concluiu que estava no mundo real, pela primeira vez em dias sentiu algo com a mesma intensidade de antes: preocupação.
featuring: @silencehq
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lottokinn · 3 months ago
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
O jantar trouxe muitos esclarecimentos para a cabeça confusa de Love. Talvez o principal fizesse morada quando percebeu que, apesar de toda a dor e sofrimento que carregava, seus amigos e o acampamento precisavam dela. A fenda estava prestes a se fechar, e a batalha era inevitável. Embora a mágoa causada por sua família paterna a tivesse feito derramar muito sangue, ela decidiu que não permitiria que o mesmo destino caísse sobre o acampamento.
Com a determinação de proteger seus amigos e o lugar que chamava de lar, Love ergueu a cabeça e decidiu lutar. Sabia que, mesmo que os deuses estivessem distantes e que sua mãe divina, Tique, não estivesse presente para guiá-la, ela mesma faria sua sorte. Com esse pensamento, toda a dor e lamentação fora jogada de lado, afinal não tinha espaço para lagrimas quando seu lar, seu verdadeiro lar, precisava de proteção.
Foi assim que lançou-se na batalha ao lado de seus companheiros. Lutando e se defendendo nos monstros saídos da fenda, de sua mente ao todo custo alimentando as criaturas, porque apesar de ouvir que não eram reais, pareciam reais demais para Love que esteve presente em duas guerras anteriores. O horror ainda a perseguia por algumas noites em pesadelos. No entanto, ainda era uma figura pacifica e havia colocado em sua mente que iria ajudar quem precisasse. Love viu amigos que considerava irmãos lutando desesperadamente, alguns caindo, outros se erguendo para proteger aqueles ao seu lado. Sentiu um impulso irresistível de ajudar, de fazer algo além de apenas lutar. Por isso, a cada campista que caía, Love estava lá para socorrê-los, levando-os para a enfermaria, sem se permitir parar, mesmo quando suas próprias forças começavam a fraquejar. Alguns ela ainda parava para cuidar dos ferimentos como pôde antes de voltar à linha de frente. Fez isso repetidas vezes, seu corpo se movendo de forma incansável entre a batalha e a enfermaria, como se estivesse determinada a salvar o maior número de vidas possível.
Quando a explosão veio e começou a sugar tudo no caminho, suas asas, feridas e enfraquecidas, se manifestaram novamente. Mas desta vez, algo era diferente. Uma energia vermelha envolveu as asas, conferindo-lhes uma nova força e uma camada protetora que nunca haviam exibido antes. Isso a pegou de surpresa. Não teve tempo de pensar porque ajudou alguns a saírem daquele local o mais rápido possível. Era como se, de alguma forma, a dor e a fúria dentro dela estivessem sendo canalizadas para algo maior, algo que poderia proteger não apenas a si mesma, mas também seus amigos.
Após o fechamento da fenda, se permitiu comemorar, e Love fez a contagem dos campistas em seu chalé. Tudo o que é bom, dura pouco, claro. Ao perceber que alguns de seus amigos haviam caído na fenda, sentiu o desespero a invadir. Melis, Brook, Tadeu... E tantos outros. Não! O choro veio e se permitiu colocar pra fora o sentimento de fracasso porque apesar de conseguir ter salvado tantos, ainda deixou para trás alguns que não deveriam ter caído na fenda de forma alguma desaparecendo no abismo antes que ela pudesse fazer algo para salvá-los.
Ao olhar ao redor, viu os campistas restantes – feridos, exaustos, mas vivos – e soube que ainda tinha um papel a desempenhar. Queria salvar todos, mas sabia que também precisava cuidar dos que ainda estavam presentes e feridos. Talvez ajudar os outros fosse exatamente o que ela precisava para começar a curar a si mesma. Uma vez curada, poderia também salvar os caídos e faria exatamente isso, mesmo com o coração ainda pesado, mas determinada a conseguir.
@silencehq.
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luisdeaguilar · 4 months ago
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⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀— 𝐼 𝑡ℎ𝑖𝑛𝑘 𝐼'𝑣𝑒 𝑠𝑒𝑒𝑛 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑓𝑖𝑙𝑚 𝑏𝑒𝑓𝑜𝑟𝑒. ⠀⠀  ⠀⠀⠀⠀  ⠀⠀𝐴𝑛𝑑 𝒊 𝒅𝒊𝒅𝒏'𝒕 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝑡ℎ𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑛𝑔.
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑡𝑎𝑠𝑘 003 (𝑡𝑟𝑎𝑖𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑔𝑖𝑎) _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq
O coração de Luís ainda batia acelerado quando avançaram em direção aos bosques. Tinha acordado com um solavanco na hora que o sinal começou a tocar, felizmente o cajado estava sempre ao lado da cama, assim como suas roupas - como patrulheiro, era comum que deixasse algo sempre disposto, em casos como aquele -, então não levou muito tempo para se aprontar. O cajado, agora já era sua lança, empunhada pouco a frente do corpo enquanto seguia com seus companheiros através das árvores. Felizmente, confiava sua vida a sua equipe, então sentia-se sempre seguro com eles. Pelo menos era assim que pensava antes de tudo acontecer.
O som foi tão alto e desconfortável, que o semideus largou a lança, levando ambas as mãos aos ouvidos, na tentativa falha de protegê-los. Era doloroso, alto e forte demais. Os joelhos de Luís cederam, fazendo-o cair sobre a lama, e logo as mãos também caíram rentes ao corpo, ao que o semideus entrou naquele transe que acometia a todos.
Atenção: o texto protegido por read more contém sensação de insuficiência e abandono. Ao sinal de desconforto, não é recomendado seguir depois daqui. Boa leitura!
Luís não sabia quanto tempo tinha durado sua angústia, mas já não ouvia mais o barulho alto, apenas um fino apito que foi se diluindo aos poucos. Ele abriu os olhos, era dia e estava tão claro que tivera que erguer uma das mãos para cobrir os olhos por alguns segundos, até que se acostumasse com a luminosidade. "Eu não posso mais fazer isso, Luís! Eu preciso ir embora daqui.", ela disse, arrumando o que pareciam ser algumas roupas em uma bolsa sobre a cama do chalé quarenta. Luís reconhecia que aquele era o seu quarto, mas não conseguia ver a mulher com quem falava. Ela estava de costas para ele. "Fazer o que?", questionou um tanto confuso, como quem havia acabado de cair de paraquedas naquela conversa. Foi então que a mulher virou-se em sua direção, soltando uma lufada de ar irritada, enquanto as mãos deslizavam pelo rosto, os dedos enfiando-se entre os cabelos. "Exatamente isso, Luís. Você não entenderia, nunca entendeu. Nós dois, isso aqui, não vai funcionar.", ela replicou num tom áspero, sua voz parecia cansada pelo esforço, talvez a tivesse forçado em algum momento anterior, ou talvez fosse pelo choro. Luís não sabia distinguir, mas no momento em que ouviu aquelas palavras, sentiu o coração doer e um nó formar-se em sua garganta. "Como assim, não vai funcionar? E-eu... eu achei que...", não conseguia completar, o que ele tinha achado? Tudo parecia confuso, era como se seu corpo estivesse no momento, suas emoções, mas sua mente, essa parecia perdida ainda no tempo e espaço. Luís estreitou os olhos, forçando para reconhecer a feição daquela que estava a sua frente.
Por um segundo, a imagem distorcida lembrava-o alguém do seu passado, seu antigo amor, mas não poderia ser, não se falam e não eram íntimos assim, disso ele lembrava bem. "Por favor, eu não posso perder você.", replicou como uma suplica. E aquele foi o primeiro momento em que Luís estranhou suas próprias reações. Por dentro, estava confuso, inquieto, como se tudo aquilo fosse irreal ou um lapso temporal. Por fora, estava angustiado, aflito e pesaroso. Parecia que tudo que tinha tentado evitar por tanto tempo, estava finalmente acontecendo. Tinha uma nova pessoa em sua vida, alguém que tinha medo de perder e era justamente isso que acontecia. A cada peça de roupa que ela colocava dentro daquela mala, a mente de Luís dividia-se em flash's, como se dois momento passassem diante dos seus olhos, um ao lado do outro. Aquela mulher que ele não conseguia enxergar exatamente quem, e a do seu passado, que via com total clareza. Os gestos sincronizados das duas, provocavam sensações de aflição no filho de Morfeu. Seus pés começaram a bater inquietos, desritmados, enquanto ele tentava respirar fundos. "Por favor, nós podemos conversar por um segundo?", indagou-a outra vez, fazendo-a virar-se novamente para ele. Agora tinha mais clareza em seu rosto, mas o cenário mudava. Naquele instante, tinha Maeve a sua frente, não estavam mais no chalé quarenta, ela não fazia as malas, mas algo também o indicava que ela estava prestes a partir. "Eu sinto muito, Luís.", foram as palavras proferidas antes que ela se levantasse, deixando um singelo toque sobre o seu ombro e seguisse rumo a saída da arena. Luís olhou sobre o ombro enquanto ela se afastava, e ele chorava, suplicando para que não fosse.
Entre seus soluços, o cenário mudou uma outra vez. O chalé treze, mais especificamente o quintal deste. "Kitty?", chamou pela mais nova, erguendo a cabeça para olhar ao redor. Seu rosto estava dolorido, os olhos inchados pelo choro, quase não conseguia ver pela pequena fenda que lhe sobrava, mas foi o bastante para reconhecer a silhueta da amiga. "Luís, eu falei que não queria mais saber de você. Vai embora.", ela o replicou, empurrando para longe, enquanto um outro vinha para abraçá-la e a acolher. O que estava acontecendo? Jurava que como amigos, ele jamais a perderia. Seus lábios se entreabriram algumas vezes, mas nenhum som foi emitido, e a cada momento ele parecia mais distante dela, o corpo sendo arrastado de volta para o bosque, onde finalmente encontrou Katrina. Todas as suas lembranças com ela, era no mundo dos sonhos, seu lugar feliz. Quando se aproximou, ela parecia cochichar com um outro, aos risos e intimidade, de modo que ele nunca a viu com outra pessoa antes. Não tinha nada errado em ter outros amigos, Luís não era possessivo em relação a isso, mas o desconforto veio de qualquer forma. Sentia-se substituído, principalmente ao chegar perto o suficiente e receber o olhar de indiferença dela. "Katrina? Podemos conversar? Eu não entendo o que está acontecendo. Estamos...", ele teria continuado, mas o erguer da mão da mulher o silenciou. "Você não vê, Luís? Ninguém precisa de você. Eu nunca precisei de você!", firmou as últimas palavras de forma mais dura. E aquele foi o golpe final para que Luís desabasse sobre os joelhos no meio do bosque, exatamente como tudo começou.
Extra: Quanto Luís despertou, seu coração parecia pesar uma tonelada dentro do peito, tornando difícil para ele respirar. A primeira pessoa que procurou foi Katrina, por estar com ele naquele momento. Era difícil olhar para ela, pois suas palavras ainda faziam ecos na mente do Aguilar. Mas ele precisava saber se tudo foi real ou não.
Personagens citados (em ordem): @ghcstlly; @kittybt & @kretina
ps. recomendação de áudio: exile (feat. Bon Iver)
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bakrci · 3 months ago
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( σημάδι του Απόλλωνα ) Nix aparece ora como uma deusa benéfica que simboliza a beleza da noite, ora como a cruel deidade que amaldiçoa e castiga com terror noturno. Pode também ser cultuada como uma Deusa da Morte - a primeira rainha das trevas - conhecedora do segredo da imortalidade dos deuses, capaz de retirá-la e transformar um deus em mortal, como fez com Cronos, após este ser destronado por Zeus. Diz-se que Nix também possui dons proféticos, rivalizando diretamente com Apolo, o que poderia, em algum ponto, ter irritado a deidade.
Ninguém sabe por que, ou como. Talvez nem a própria Nix soubesse, de início. Contudo, assim como seus irmãos, os Perpétuos, Remzi veio ao mundo como um prenúncio de ruína para tudo aquilo que tocasse, um mau agouro, uma persona non grata. Em contrapartida, Apolo sempre viu Nix como uma rival perigosa, não apenas por seus dons proféticos, mas também pela sua capacidade de manipular a escuridão e o terror, algo que Apolo, como deus da luz e da razão, despreza. A existência de Remzi era, para ele, uma extensão dessa rivalidade, uma vez que o deus temia que Rem herdasse não só as habilidades proféticas da mãe, mas também suas tendências destrutivas.
O fato de Remzi ter interferido em uma missão que Apolo havia designado para outros semideuses, atrapalhando os planos do deus ao proteger um monstro que a deidade queria ver destruído, foi só uma escusa para que tivesse a atenção do deus voltada diretamente para si. Apolo decidiu, justamente nessa ocasião, que tinha de "alertar" os demais campistas sobre quem tinham recebido em seus terrenos. Assim, Rem foi marcado como um pária pelo deus do sol, que o rotulou como um desastre ambulante e um risco para os de sangue divino.
Isso fez do Bakirci um alvo vivo, principalmente na adolescência, suscetível a ataques de semideuses dados a atos de heroísmo – que não são poucos em um ambiente como o Acampamento Meio-Sangue. Quando do reclame da mãe, as perseguições apenas se intensificaram, já que o símbolo da deusa da noite sobre sua cabeça apenas endossava as palavras do deus do sol de que ele não era confiável. E pioraram quando, na idade de sair em missões, tragédias se abateram sobre seus companheiros de equipe, com alguns resultando mortos. Curiosamente, no entanto, o Bakirci parecia ter um excelente relacionamento com monstros.
Para garantir que Remzi andaria na linha e não cederia a impulsos vilanescos, prejudicando seus pares, Apolo colocou no rapaz grilhões no formato de uma tatuagem de veios enegrecidos, que vem desde o pulso interno, se alastrando exponencialmente através do braço direito até alcançar o pescoço, como se um veneno percorresse seu sistema e estivesse visível a olho nu. A marca veio acompanhada de aviso: se se alastrasse ao ponto de tomar o corpo do semideus, então ele não mais teria livre arbítrio, se tornando um servo do deus do sol. Essa é uma forma, também, de lembrar a todos o que o filho de Nix é.
A questão é que sempre que faz algo que coloca sua moral em cheque, ou quando cede ao seu lado mais sombrio, as veias avançam um pouco mais, sendo certo que quando as tatuagens tomarem seu corpo por completo, Remzi se tornará um escravo de Apolo.
Com base nisso, surgem alguns plots:
campistas que tenham saído com Remzi em missões e tenham quase morrido, ou que tenham perdido amigos próximos, reforçando a profecia de Apolo;
filhos de Apolo que seguem fielmente o julgamento do pai e por isso o tomaram por pária;
campistas que, imbuídos de heroísmo, no passado, já tentaram tirar a vida de Remzi por acreditar nas palavras de Apolo;
semideuses que trabalhem com feitiços e o ajudem a conter o avanço da marca.
@silencehq
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sonofnyx · 3 months ago
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Caos. Era essa a palavra que definia tudo o que acontecia ali, tudo era o mais puro caos. Os gritos dos campistas, os rugidos dos monstros; quase como na visão que tivera anteriormente. A diferença era que nada desaparecia de repente e ainda tinha visão de seus colegas, não enxergava todos, pois estavam espalhados pelo campo de batalha, mas faria questão de proteger os que estavam próximos de si.
Escutava alguns campistas, os filhos da magia, gritarem que aquilo não era real, mas como poderia não ser real se alguns semideuses eram atacados e caíam a torto e a direito? Tudo parecia real demais.
Quando a Hidra se aproximou, algumas de suas cabeças tentando atacar os que estavam distraídos contra outros monstros. Damon não deixou seu medo lhe paralisar dessa vez, apertou as mãos ao redor dos punhais de sua espada e correu na direção da criatura, enquanto solidificava lanças de sombra e as atirava na mesma, o que atraiu a atenção da Hidra.
Assim que o monstro cuspiu veneno em sua direção, sentiu a presença de Alina ao seu lado e logo tratou de criar um escudo de trevas à frente de ambos, porém, algo que nunca havia acontecido antes ocorreu: o ataque atravessou o escudo, banhando os dois filhos de Nyx em veneno.
Damon sentiu seu estômago gelar com o ocorrido e tentou não deixar com que o veneno adentrasse em partes importantes, como olhos e boca; tentou também, novamente, ter em mente que aquilo não era real, mas o líquido quente que lhe pinicava a pele queria dizer o contrário. Tossiu para afastar o veneno de seus lábios, mas notou sua visão embaçando e escurecendo devido ao mesmo, queria continuar na batalha porém pegou no braço de sua irmã e se afastou do caos quando ouviu a voz de Dylan, claramente tentando tirar a atenção do monstro de ambos, então aproveitou a oportunidade que ele lhes deu, para que sua ação não fosse em vão.
Entretanto, não se afastou demais. Mesmo com a visão prejudicada, tomou a liberdade de tentar ajudar os que estavam guiando os outros campistas para segurança.
Não demorou para que os tremores da terra começassem e mais instruções fossem gritadas no meio daquele caos. Uma força começava a puxar os monstros de volta para a fenda enquanto a mesma fechava, internamente torcia para que nenhum de seus colegas campistas fossem capturados no meio. A explosão de magia junto com os tremores violentos fizeram o filho de Nyx perder o equilíbrio, sentindo seu rosto bater em algo sólido assim que foi, sem cerimônia, ao chão.
Recobrou sua consciência, ainda zonzo e com os ouvidos zumbindo, com Benji lhe levantando do chão e começando a guiá-lo de volta para o acampamento. Notou também silhuetas que se pareciam muito com Eunha, bastante baqueada, sendo carregada por outros campistas, e uma onda de preocupação tomou sua mente. Porém, nem se quisesse conseguiria se desvencilhar dos braços de Benji para ir até a colega, pois ainda sentia seu corpo um tanto mole devido a pancada na cabeça.
Chegando na enfermaria, foi avaliado pelos curandeiros e ali ficaria em observação, o dia inteiro ou por mais dias, se fosse preciso.
personagens citados: @dylanhaites, @nyctophiliesblog, @notodreamin e @benjiminyard @silencehq
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nemesiseyes · 3 months ago
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SICK JOKE, part II.
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featuring: @silencehq @stcnecoldd @melisezgin @kretina & @lleccmte
tw: sangue, violência, gore.
PARTE UM AQUI.
❛ Ah, vai se foder. ━━━━━ Reclamou, em um tom indignado, enquanto bufava de raiva. ❛ Quantas vezes eu vou ter que enfrentar essa aberração?! ━━━━━ Complementou, retirando do dedo o anel de prata, que se transformou em Anivaary, o seu chakram recém-adquirido. Frente ao monstro gigantesco, Tadeu quase riu, sentindo uma pontada na base da coluna que era meramente emocional, fruto da lembrança de meses atrás, na Turquia, quando encontrou aquele mesmo monstro e o matou, quase indo junto com ele, ao se sacrificar de forma... duvidosa, no mínimo, mas efetiva. E, lá no fundo, até esperava que aquela criatura esquisita fosse capaz de reconhecê-lo, porque ele iria matá-la de novo.
Sabia muito bem como a quimera era perigosa, e, por inúmeras razões, ele a considerava um monstro extremamente injusto. Certo, certo, não existia de fato justiça se tratando das criaturas mortais e sedentas pelo sangue dos semideuses, entretanto, um monstro de duas cabeças que sopra fogo e solta veneno pela mordida é claramente um exagero. Mas ao menos estavam em cinco, correto? Diferente da última vez, enfrentar um monstro daquele porte em maior número seria mais efetivo.
Isso é, até observar a forma como Katrina e Arthur simplesmente desistiram de atacar a quimera, para atacar um ao outro. ❛ Que caralho vocês estão fazendo, porra? Olha o tamanho desse bicho bem aqui. ━━━━━ Gritou na direção dos dois, recebendo, como resposta, um sopro quente muito próximo de seu braço, da criatura que queria sua atenção. Seja lá qual fosse o motivo para Katrina e Arthur estarem se enfrentando, Tadeu não tinha tempo para raciocionar a natureza da briga, porque, se bobeasse, seria feito de churrasco. ❛ Aurora, Melis, vamos tentar nos dividir. Eu tenho experiência com a cabra, deixa comigo. ━━━━━ Elas pareciam conscientes e focadas, o que era um alívio. Seguindo o seu próprio direcionamento, jogou o chakram na direção da cabeça de cabra, torcendo para o fogaréu não derreter a arma, do qual desviou uma segunda vez, por ter se abaixado na hora. Era ferro estígio, então sabia que machucava tanto quanto inspirava medo, mesmo se fosse um simples instinto animal. Ainda abaixado, ergueu uma das mãos para receber a arma de volta, observando o cenário, para procurar um lugar onde poderia ter vantagem.
Não tinha vantagem em absolutamente nenhum lugar.
Lembrou-se de seu amuleto da sorte, e o ativou. O efeito durava duas horas e, por estarem em desvantagem, imaginava precisar de toda a ajuda possível. A quimera parecia ainda mais revoltada, recebendo ataques atrás de ataques, e Tadeu aproveitou a distração feita pelo golpe de uma das colegas para fincar sua faca em uma das coxas, movimento semelhante ao feito em seu último encontro. Ressoando da lâmina escura, saíram os gritos desesperados de todas as vítimas feitas pelo monstro e, como uma representação perfeita do karma, isso lhe deu chance o suficiente para uma segunda investida com o chakram, só que, dessa vez, fez o ferimento verticalmente, atingindo a língua e a garganta com o corte afiado.
O grito de dor animalesco lhe deu o dobro de foco, e, de novo, pensamentos perigosos passaram por sua mente. As árvores feias podiam não ter galhos, mas estavam próximas e, se fosse mais rápido que o fogo da cabeça de cabra, talvez conseguisse pular em cima do leão, deste modo, alcançando o animal secundário em cima da principal. E foi exatamente o que fez, correndo enquanto atirava mais uma vez o chakram, como distração. Quando estava no topo da árvore, fina e desnutrida, perigosamente perto de se partir, simplesmente se jogou, escorregando até se firmar na juba do leão, coberto pelo sangue que molhava a juba nojenta. No topo da cabeça, iniciou a contagem. Antes do três, sentiu o sopro de fogo mais uma vez. Foi então que simplesmente enlouqueceu, usando a lâmina escura como uma faca, sem mais arremessos. Os cortes desesperados não tinham técnica alguma, especialmente com a quantia de berros soltados pela cabra irritante. E então, finalmente aconteceu. Enquanto ela se preparava para torrá-lo, lhe encarando com seus olhos horrorosos de capríneo, conseguiu atingir a garganta antes do sopro das narinas e a viu amolecer em cima do corpo do leão, que o derrubou no chão, e Tadeu caiu escorregando no que podia se agarrar, exatamente como havia subido, com um cansaço extremo.
Buscando fôlego enquanto as mãos queimavam pelo atrito, observou que Katrina tinha... Asas? ❛ Mas que... ━━━━━ Semicerrou os olhos, sentindo urgência em dobro quando viu que o filho de Ares não estava parando, apesar da filha de Éris não estar mais consciente. Aquela seria mais uma maluquice sua, ao empurrá-lo para longe antes do golpe concluído, como se fosse páreo para sua força. ❛ Chega. ━━━━━ A voz não soou como o tom irritadiço normal, que era quase sempre de indignação. Ele estava falando sério, era o oposto das respostas atravessadas em que quase se dava para ver o fogo saindo por suas ventas. Na verdade, o tom de sua voz era frio. ❛ Você quer aumentar a nossa cota de defuntos, Arthur? Bota essa merda de cabeça no lugar! ━━━━━ Não pretendia ficar ali, e não sabia, pelo estado atordoado do outro, se ele sequer havia escutado. Quando olhou para frente, observou duas coisas diferentes procurando pela quimera: sua outra cabeça estava morta, e Melis não parecia bem. Com ela, já tinham duas feridas. E, por estar mais perto de Katrina, foi até ela. Uma parte da raiva se tornou preocupação, mas ele não esqueceria do ocorrido tão cedo. Tinham que sair dali, e ele tinha que perguntar a ela que merda foi aquela.
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tommasopraxis · 4 months ago
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@silencehq
A gestação que nos concebe, independentemente de termos um irmão gêmeo ou não, sempre trará ao mundo mais uma cria, quer nossos pais desejem ou sequer estejam cientes disso: a fome, a angústia, a alegria pela vida, a insegurança, a autossuficiência, mas, sobretudo, o sentimento que move as relações humanas desde a gênese da nossa espécie: o medo.
CONTEÚDO: Menção a sangue, ferimentos, procedimentos hospitalares com uso de agulhas, desinteresse pela vida, experimentos científicos em humanos e estresse pós-traumático. Leitura desaconselhada a pessoas que sejam sensíveis aos temas indicados.
DEFEITO FATAL: nilismo/desinteresse pela vida & o MEDO de não ser amado.
A noite silenciosa que Tommaso contemplava da janela de seu quarto enquanto fumava e se distraía com seu livro de anotações, foi abruptamente interrompida pelo chamado que irrompeu da direção do Acampamento. Na ocasião, só conseguiu pensar em buscar pelos irmãos, mas sobretudo @hellersdarcy, a mais nova do chalé juntamente com ele, de quem era bem mais próximo do que em relação aos outros filhos de Tânatos. Sem tempo para pensar demais e não conseguir fazer muita coisa além de ajudar a recolher as crianças dos chalés mais próximos, até que, de fato, estivesse junto dos outros campistas em meio àquela confusão com a foice hasteada em uma única arma, as lâminas em cada ponta prontas para atingir quem quer que tivesse invadido o lugar, bem como os três corvos invocados com precisão, à disposição para dilacerar, perfurar e atingir quem quer que fosse.
A bem da verdade, o Beneviento ainda estava sendo tão consumido pela sede de vingança e revolta que o acometera após o assassinato do irmão, que realmente havia algo incitando seu psicológico a largar mão de qualquer esforço para defender o lugar; muito pelo contrário, até. Se possível, por que não aumentar o pânico e finalmente atacar um filho da magia por vez, fazer cada um deles sangrar e pagar por aqueles que arruinaram o baile e as estruturas do chalé de Tânatos?
Até que seus pensamentos não puderam mais ser prolongados, porque, subitamente, à espera de uma nova brecha, tudo se tornou profundamente distante, com sua mente sendo preenchida por uma névoa muito semelhante a que avistava quando estava nas dependências do submundo, visitando o tio ou o pai em algumas das ocasiões de sua adolescência ou até mesmo na vida adulta, mesmo que isso já fizesse algum tempo agora.
Uma névoa tão intensa, mas também tão gélida, que conseguia perturbar e açoitar até mesmo a pele de um filho da morte, por mais que não fosse exatamente algo físico. Não naquele instante, pelo menos, agora que sua mente era arrancada da escuridão momentânea para se iluminar com uma das cenas que mais frequentava sua memória, perseguindo Tommaso como um fantasma obcecado por alguma figura humana que particularmente o interesse.
No caso, estava sendo retirado, novamente, de uma das gavetas estreitas características do ambiente de necropsia. O corpo desnudo, identificado apenas com uma simples pulseira contendo seu nome, tendo sido revelado por alguém em trajes médicos, sendo ele próprio o responsável por aquela manipulação: sua consciência estava ali, sobre aquela maca fria, mas também havia outro Tommaso o guiando até uma das mesas dispostas, ajeitando-o sobre ela porque, naquele instante, o verdadeiro, o dono daqueles pensamentos, sentia o corpo completamente inerte, incapaz de reagir.
Um sentimento muito próximo do que poderia ser realmente interpretado como a morte.
Ainda assim, todas as sensações eram praticamente palpáveis, preenchendo aquele espaço da mente do Beneviento dedicado somente ao sofrimento que o consumira quando fora submetido a tantos exames ao longo de seu crescimento, como um experimento particular da mãe, médica e cientista por natureza, obcecada pelo fato de ter gerado um semideus com todos aqueles atributos físicos; sua mente ainda conseguia projetar com detalhes cada uma daquelas vezes que sentiu as agulhas sob a pele, buscando veias que, aos poucos, haviam parado de aparecer devido a frequência com que eram provocadas, marcadas e incomodadas em meio aos procedimentos que Angela fazia, performando sempre uma preocupação exacerbada com o filho e alegando que tudo aquilo era para o bem dele, mas, principalmente, em prol da ciência.
O cenário não se prolongou muito mais, entretanto, porque agora as cenas oscilavam entre aquele laboratório, os aparelhos conectados para monitorarem seus batimentos enquanto a imagem de sua mãe vagava e se afastava, tendo em mãos seu famigerado bloco de anotações, e um ambiente em que Tommaso acompanhava, de canto, forçado a se manter sentado, ainda desnudo, monitorado e sentindo as veias e os músculos de seu corpo arderem, enquanto acompanhava de longe um cortejo fúnebre, acompanhando pessoas indo e vindo, passando para observar a figura falecida, mas, novamente, a silhueta de Tommaso era a única que preenchia o espaço, numa clara alusão de como, aparentemente, ninguém mais estava interessado em estar ali em sua despedida.
Ao mesmo tempo que algumas outras figuras se reuniam na outra extremidade da saleta mal-iluminada. Com certa dificuldade, após muitos esforços para tentar chamá-las e se fazer ouvido, ele conseguiu discernir que se tratavam de alguns de seus amigos, reunidos em roda, aparentemente comemorando o fim de sua existência; ou o desinteresse em tê-lo por perto, nenhuma comoção mínima. Katrina? Como poderia se importar, afinal? Filha da discórdia, era claro que jamais teria se interessado genuinamente pela companhia de alguém tão pacato. Nathaniel? Um melhor amigo que apenas Tommaso via como tal, aparentemente, porque agora parecia profundamente tranquilo diante da situação, ostentando um ou outro comentário sobre poder ficar com algumas das coleções do Beneviento. Yasemin também estava entretida na conversa com Leo, analisando como Tommaso era um dos piores combatentes que ela já havia visto, Raynar comentava algo sobre dever tê-lo deixado padecer no incêndio do baile, para além de seus irmãos, Josh e Darcy, comentando sobre como ele era o mais inútil do chalé, Luis suspirando de alívio por ter se livrado de um narcisista egoico como ele...
Dentre outras palavras mais, desconexas, tão afiadas quanto as lâminas de suas foices.
"Ele era tão fraco e tão esquisito. Ninguém alimenta aquelas criaturas do chalé 22?"
"Me admira que tenha demorado tanto para morrer. Você já viu o quanto ele fumava? Era abusar demais da sorte até pra um filho de Tânatos."
"Nunca parou com ninguém, já reparou? Acho que ele mesmo não se aguentava e todas as outras pessoas perceberam isso também."
"Eu soube que ele era como um ratinho de laboratório da mãe. Deve ser por isso que não gostava tanto de gente."
Até o momento em que as vozes se dissiparam totalmente, perdendo-se na espiral de tempo que soou como longos minutos de tortura na mente de Tommaso. Quando deu por si, havia apenas Tótis ao redor, mantendo a cabeça sobre seu queixo que havia chegado a tocar o chão enquanto se prostrava; a ponta da lâmina de sua foice indo de encontro a uma parte de sua perna, porque havia caído de joelhos sobre ela no instante de toda aquela perturbação; o sangue em profusão, com o corvo invocado vocalizando algo sobre estar tudo bem, sobre estar ali junto com ele.
Mesmo quando a última coisa que Tommaso havia visto com clareza, em sua mente, fora a tampa de seu caixão sendo fechada, com o aparente destino selado, consagrado a nada além da solidão e do mais profundo vazio, sem nem mesmo a esperança de ser acolhido pelo próprio pai se finalmente cedesse aos impulsos de não estar mais ali.
Menções a @kretina, @natesoverall, @misshcrror, @santoroleo, @zeusraynar, @deathpoiscn, @hellersdarcy, @luisdeaguilar parágrafo antes das falas em negrito.
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