#dia 02.
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SICK JOKE, part II.
featuring: @silencehq @stcnecoldd @melisezgin @kretina & @lleccmte
tw: sangue, violĂȘncia, gore.
PARTE UM AQUI.
â Ah, vai se foder. âââââ Reclamou, em um tom indignado, enquanto bufava de raiva. â Quantas vezes eu vou ter que enfrentar essa aberração?! âââââ Complementou, retirando do dedo o anel de prata, que se transformou em Anivaary, o seu chakram recĂ©m-adquirido. Frente ao monstro gigantesco, Tadeu quase riu, sentindo uma pontada na base da coluna que era meramente emocional, fruto da lembrança de meses atrĂĄs, na Turquia, quando encontrou aquele mesmo monstro e o matou, quase indo junto com ele, ao se sacrificar de forma... duvidosa, no mĂnimo, mas efetiva. E, lĂĄ no fundo, atĂ© esperava que aquela criatura esquisita fosse capaz de reconhecĂȘ-lo, porque ele iria matĂĄ-la de novo.
Sabia muito bem como a quimera era perigosa, e, por inĂșmeras razĂ”es, ele a considerava um monstro extremamente injusto. Certo, certo, nĂŁo existia de fato justiça se tratando das criaturas mortais e sedentas pelo sangue dos semideuses, entretanto, um monstro de duas cabeças que sopra fogo e solta veneno pela mordida Ă© claramente um exagero. Mas ao menos estavam em cinco, correto? Diferente da Ășltima vez, enfrentar um monstro daquele porte em maior nĂșmero seria mais efetivo.
Isso Ă©, atĂ© observar a forma como Katrina e Arthur simplesmente desistiram de atacar a quimera, para atacar um ao outro. â Que caralho vocĂȘs estĂŁo fazendo, porra? Olha o tamanho desse bicho bem aqui. âââââ Gritou na direção dos dois, recebendo, como resposta, um sopro quente muito prĂłximo de seu braço, da criatura que queria sua atenção. Seja lĂĄ qual fosse o motivo para Katrina e Arthur estarem se enfrentando, Tadeu nĂŁo tinha tempo para raciocionar a natureza da briga, porque, se bobeasse, seria feito de churrasco. â Aurora, Melis, vamos tentar nos dividir. Eu tenho experiĂȘncia com a cabra, deixa comigo. âââââ Elas pareciam conscientes e focadas, o que era um alĂvio. Seguindo o seu prĂłprio direcionamento, jogou o chakram na direção da cabeça de cabra, torcendo para o fogarĂ©u nĂŁo derreter a arma, do qual desviou uma segunda vez, por ter se abaixado na hora. Era ferro estĂgio, entĂŁo sabia que machucava tanto quanto inspirava medo, mesmo se fosse um simples instinto animal. Ainda abaixado, ergueu uma das mĂŁos para receber a arma de volta, observando o cenĂĄrio, para procurar um lugar onde poderia ter vantagem.
NĂŁo tinha vantagem em absolutamente nenhum lugar.
Lembrou-se de seu amuleto da sorte, e o ativou. O efeito durava duas horas e, por estarem em desvantagem, imaginava precisar de toda a ajuda possĂvel. A quimera parecia ainda mais revoltada, recebendo ataques atrĂĄs de ataques, e Tadeu aproveitou a distração feita pelo golpe de uma das colegas para fincar sua faca em uma das coxas, movimento semelhante ao feito em seu Ășltimo encontro. Ressoando da lĂąmina escura, saĂram os gritos desesperados de todas as vĂtimas feitas pelo monstro e, como uma representação perfeita do karma, isso lhe deu chance o suficiente para uma segunda investida com o chakram, sĂł que, dessa vez, fez o ferimento verticalmente, atingindo a lĂngua e a garganta com o corte afiado.
O grito de dor animalesco lhe deu o dobro de foco, e, de novo, pensamentos perigosos passaram por sua mente. As ĂĄrvores feias podiam nĂŁo ter galhos, mas estavam prĂłximas e, se fosse mais rĂĄpido que o fogo da cabeça de cabra, talvez conseguisse pular em cima do leĂŁo, deste modo, alcançando o animal secundĂĄrio em cima da principal. E foi exatamente o que fez, correndo enquanto atirava mais uma vez o chakram, como distração. Quando estava no topo da ĂĄrvore, fina e desnutrida, perigosamente perto de se partir, simplesmente se jogou, escorregando atĂ© se firmar na juba do leĂŁo, coberto pelo sangue que molhava a juba nojenta. No topo da cabeça, iniciou a contagem. Antes do trĂȘs, sentiu o sopro de fogo mais uma vez. Foi entĂŁo que simplesmente enlouqueceu, usando a lĂąmina escura como uma faca, sem mais arremessos. Os cortes desesperados nĂŁo tinham tĂ©cnica alguma, especialmente com a quantia de berros soltados pela cabra irritante. E entĂŁo, finalmente aconteceu. Enquanto ela se preparava para torrĂĄ-lo, lhe encarando com seus olhos horrorosos de caprĂneo, conseguiu atingir a garganta antes do sopro das narinas e a viu amolecer em cima do corpo do leĂŁo, que o derrubou no chĂŁo, e Tadeu caiu escorregando no que podia se agarrar, exatamente como havia subido, com um cansaço extremo.
Buscando fĂŽlego enquanto as mĂŁos queimavam pelo atrito, observou que Katrina tinha... Asas? â Mas que... âââââ Semicerrou os olhos, sentindo urgĂȘncia em dobro quando viu que o filho de Ares nĂŁo estava parando, apesar da filha de Ăris nĂŁo estar mais consciente. Aquela seria mais uma maluquice sua, ao empurrĂĄ-lo para longe antes do golpe concluĂdo, como se fosse pĂĄreo para sua força. â Chega. âââââ A voz nĂŁo soou como o tom irritadiço normal, que era quase sempre de indignação. Ele estava falando sĂ©rio, era o oposto das respostas atravessadas em que quase se dava para ver o fogo saindo por suas ventas. Na verdade, o tom de sua voz era frio. â VocĂȘ quer aumentar a nossa cota de defuntos, Arthur? Bota essa merda de cabeça no lugar! âââââ NĂŁo pretendia ficar ali, e nĂŁo sabia, pelo estado atordoado do outro, se ele sequer havia escutado. Quando olhou para frente, observou duas coisas diferentes procurando pela quimera: sua outra cabeça estava morta, e Melis nĂŁo parecia bem. Com ela, jĂĄ tinham duas feridas. E, por estar mais perto de Katrina, foi atĂ© ela. Uma parte da raiva se tornou preocupação, mas ele nĂŁo esqueceria do ocorrido tĂŁo cedo. Tinham que sair dali, e ele tinha que perguntar a ela que merda foi aquela.
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Pac asking about Sunnyâs frog plushie, so cute.
Pac: Oh btw I have this for you Sunny you might like it!
Sunny: ITS FOR ME BC IM A PRINCESS AND ITS A FROG
Pac: Ohhhh, thatâs so sweet yeah youâre right. So if you kiss the frog itâs going to become a prince *Sunny nodding* kkkk
Pac: But donât do it Sunny donât do it, not now, maybe in 25 years *Sunny nods* you know? From now oh- you know you got it. Oh look I have this for you as a gift!
Sunny: OH THANK YOU TIO PAC
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Bunnydrew! đ°
#Andrew Kreiss#idv grave keeper#identity v#identity5#IDV#art#arte#fanart#digital art#sketch#colored sketch#Esqueci de postar ele aqui#oh well#Tomem o menino de coelhin#Tem uma continuação nortdrew desse desenho que eu não terminei#mas eu não perco a chance de desenhar o Andy de coelhin se eu tenho ela#Foi pro dia do coelho lå 08/02
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đ Rin & Len | Finado & Moribunda đ©”
#illustration#fanart#sugar zacharie draw#traditional art#traditional painting#my art#la leyenda de la nahuala#la leyenda del charro negro#la leyenda#las leyendas#dia de los muertos#dia de muertos#day of the dead#skull#calavera#calaverita#catrina#catrin#mexico#vocaloid 02#vocaloid rin#vocaloid len#vocaloid kagamine#kagamine len#kagamine rin#kagamine fanart#kagamine twins#len kagamine#rin kagamine#len kagamine fanart
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La Tragedia de Tlatelolco: Un CapĂtulo Oscuro en la Historia Mexicana.
El 2 de octubre de 1968, en MĂ©xico, tuvo lugar una masacre en la Plaza de las Tres Culturas, Tlatelolco, donde estudiantes y civiles se manifestaron pacĂficamente contra el gobierno autoritario de Gustavo DĂaz Ordaz. Fecha emblemĂĄtica en la historia de MĂ©xico, marcada por la represiĂłn de un movimiento estudiantil que demandaba mayores libertades polĂticas, democratizaciĂłn y mejores condicionesâŠ
#02 de octubre movimiento estudiantil#cdmx#CDMX tours#cdmx tours CDMX 2024#cdmx tours de octubre 2023#CDMX tours septiembre#celbracion de muertos en la cuidad de mexico#celebraciĂłn de muertos en la cuidad de mexico#ciudaddeMĂ©xicovacaciones#dftourscdmx#dia de muertos#diamundiadelafelicidad#Tlatelolco masacre 02 de octubre
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NEXUS TURISMO
DESERTO de ATACAMA | 7 dias / 6 Noites - SaĂdas DiĂĄrias
http://images.mailnews.com.br/mail/NEXUS-02-ABR24/nexus-02-abr24.html
Informativo publicado pela Mailnews, direcionado aos Agentes de Viagens
#NEXUS TURISMO#DESERTO de ATACAMA | 7 dias / 6 Noites - SaĂdas DiĂĄrias#http://images.mailnews.com.br/mail/NEXUS-02-ABR24/nexus-02-abr24.html#--------------------------------------------------------------#Informativo publicado pela Mailnews#direcionado aos Agentes de Viagens
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BORBOLETA DAS PESSOAS MORTAS
#arteparatodomundover#salvador-bahia-brasil#02 novembro dias das pessoas mortas#ùngela frança de brito
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Versets.
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minha flor, sua poesia Ă© doce, voz que tranquiliza meus dias; âĄïž vinte e trĂȘs de ìì, provĂncias de heilongjiang (harbin).
versoâ ii.â âĄïžââ'â sorrisosâ ligeiros,â interpretam âpĂ©talasâ caindoâ aoâ bater âdoâ vento; âemâ outrasâ palavras, âamor.
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meuâ coração âseâ desmancha âemââmelodia,â batimentosâ compondo âcançÔesâ a âfim âde âdizer-teâ cadaâ vezâ mais:â "lheâ amo."
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"viajo pelo seu sorriso, caminho junto ao seu ritmo que contagia, na frequĂȘncia do coração que tropeça como pĂ©talas no tocar do vento". pĂĄg. 02.
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moodââbios.
#Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í Í#baenuit#like or reblog#aesthetic#bios#messy bios#nicknames#kpop bios#messy icons#soft#kpop nicks#ningning#ning yizhuo#aespa#aespa moodboard#ningning moodboard#2ning#brown moodboard#long locs#usernames#short bios#mini bios#bios pack#random bios#playlist covers#gg moodboard#simple moodboard#soft moodboard#clean moodboard#layouts
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Dia 02: ConfissĂŁo! đđ
đŹ
Tarde de novo, nĂ©??? đđđ Juro q amanhĂŁ eu tento postar direitinho, de tarde como eu gosto. Ainda vai ter uma comic do Dia 02, entĂŁo aguardem !!!
#abstragedy week 2025#abstragedy week#abstragedy#greenpeathonk#green peathonk#tadc google#google tadc#google#art#drawing#my art#tadc zooble#zooble tadc#zooble x gangle#zoogle#zooble#gangle x zooble#the amazing digital circus zooble#the amazing digital circus gangle#tadc gangle#gangle tadc#gangle#fanart#fan art#tadc art#digital drawing#digital circus#the amazing digital circus#the amazing digital circus fanart#tadc
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SICK JOKE, part I.
tw: violĂȘncia, sangue, gore.
featuring: @silencehq @stcnecoldd @lleccmte & @melisezgin
O tempo passa devagar quando se estĂĄ na porra do submundo. E pensar nisso era ainda mais revoltante, considerando que vinham enfrentando tantas coisas terrĂveis e inesperadas que, pelo menos, deveriam se entreter, mas ainda assim o filho de NĂȘmesis nĂŁo aguentava mais as horas infindĂĄveis naquele buraco. Naquele segundo dia, nĂŁo muito tempo depois da amargura em teorizar que estavam naquele inferno hĂĄ mais ou menos vinte e quatro horas, Tadeu se viu dividido por pensamentos distintos, por razĂ”es completamente diferentes: o primeiro foi que, Ă s vezes, algo que parece bom demais pra ser verdade, realmente Ă© verdade, e vocĂȘ se surpreende. E a segunda que, Ă© claro, sempre tem como piorar.
Jamais se desculparia pela desconfiança impregnada, nem diante do pequeno milagre concedido a ele e aos outros miserĂĄveis, cuja notĂcia chegou atravĂ©s de Aurora, porque nĂŁo acreditava que nada realmente bom poderia sair dali, e no começo pensou ser por se tratar do Mundo Inferior em si, mas depois percebeu que seu problema nĂŁo era esse; vinha das circunstĂąncias. Entretanto, atĂ© ele se sentiu agradecido pela aparição gentil, mas sĂł depois, em silĂȘncio e desfrutando de um momento pacĂfico enquanto saciava sua fome. E demorou ao fazĂȘ-lo, porque para ele todo cuidado era pouco, que foi exatamente o que disse aos demais companheiros, assim que olhou o que tinha na mochila. Mas quando nĂŁo se aguentou de fome e comeu, aceitou que pelo menos daquela vez a sorte havia virado Ă favor deles. NĂŁo teriam mais fome.
Mas dita sorte teria um fim brusco, pelas mĂŁos daqueles monstros infelizes que enfrentariam logo Ă frente.
Os primeiros que combateram foram especialmente aterrorizantes para ele, porque nunca, em toda a sua vida, tinha visto um ghoul. A aparĂȘncia repugnante e os barulhos que se assemelhavam a morcegos raivosos, acompanhados da velocidade animalesca que tinham ao buscarem, de maneira incessante, atacĂĄ-los, foi a primeira surpresa. A segunda foi notar os dentes afiados e, quando escutou o ronco vindo de seus estĂŽmagos, sentiu um calafrio percorrer por toda a espinha, e pegou Nirvaahak (sua faca), empunhando-a com a urgĂȘncia certeira de que, se a soltasse, sua vida chegaria a um fim tremendamente perturbador, ao ser dilacerado e devorado, pedaço por pedaço, pelas criaturas carnĂvoras e desnutridas. Eles nĂŁo eram os guardas dos Campos de Punição? Ătimo. Apenas uma mostra do que o esperava, especialmente se morresse agora, jĂĄ estando a poucos passos de lĂĄ.
Se realmente seria esse o seu destino? Muitas vezes se questionava, na esperança de ser somente uma pessoa muito negativa. Mas definitivamente nĂŁo via a si mesmo no ElĂseo. Talvez para ele restasse o Campo de AsfĂłdelos, afinal, nĂŁo foi nobre e nem muito criminoso, e, a presença que considerava forte no plano dos vivos, no fim das contas, iria para um lugar irrelevante. Ă, talvez, em um aspecto geral, sua amargura tambĂ©m fosse alimentada por essa certeza: a morte nĂŁo seria gentil com ele. E esse era um pensamento perigoso quanto estava tĂŁo perto de morrer.
Em um golpe errÎneo, seus olhos encontraram os do monstro, ao se desequilibrar e pender o corpo para baixo. Teve cabeça agarrada e puxada, e estava prestes a ter a bochecha arrancada por uma mordida aberta demais, tão faminta que, ao sentir o cheiro apodrecido do hålito, também teve a sensação de escutar sons de pura alegria distorcidos pelo timbre monstruoso, oriundos do anseio por sangue e algo para mastigar, e congelou no mesmo lugar. Era agora que começava sua punição? Ficaria consciente após ser derrubado, e agonizando até o sangue derramado ser o suficiente para matå-lo, ou o ghoul devoraria seu coração antes, após abrir seu peito com suas unhas sujas?
Mas ainda nĂŁo era sua hora. Aurora se certificou disso quando usou seu gelo de uma maneira extraordinĂĄria para salvĂĄ-lo, e ele seria eternamente agradecido a ela por isso. â Te devo uma. âââââ disse, enquanto puxava o ar para os pulmĂ”es.
ApĂłs ser salvo da morte, voltou a si com ainda mais raiva e, infelizmente, a pouca esperança que sustentava foi substituĂda pela mesma ideia de antes, agora fixa na mente, irredutĂvel. Ali nĂŁo teriam nada bom. Afinal, o que era aquilo se nĂŁo uma piada de mau gosto? Caçoavam de suas caras, nĂŁo Ă©? Primeiro os alimentando, apenas para, logo em seguida, jogĂĄ-los a monstros famintos, como se tivessem sido meramente engordados, como animais esperando o dia do abate. Fosse ou nĂŁo resultado do Ăłdio cego, Tadeu agora voltava a vestir seu ressentimento como uma segunda pele.
De qualquer maneira, eles logo passaram a nĂŁo existir, e foram mortos de uma forma tĂŁo deliciosa e visceral, que nĂŁo conteve o sorriso satisfeito, que direcionou tanto Ă Arthur quanto Ă Melis, mas o sorriso sumiu tĂŁo rĂĄpido quanto apareceu, assim que ele a viu. A velha inimiga, da missĂŁo que o incapacitou por semanas.
A quimera.
#004. povs.#submundo.#dia 02.#vou fazer parte dois porque ja chega de leitura pra vcs por enquanto oijsdsg#mas vem aĂ amanhĂŁ mesmo
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Could I see your favorite very tiny animals?
TINY FRIENDS!!!
Yesss..........
Pebble Toad (Oreophrynella nigra), family Bufonidae, endemic to 2 tepuis in the Guiana Highlands of BolĂvar, Venezuela
Known widely for its habit of tucking its legs and rolling away from predators.
These tiny toads grow to a max. snout-vent length of up to 30Â mm (1.18Â in).
photograph by guilherme jofili
Speckled Padloper (Chersobius signatus), family Testudinidae, Springbok, Northern Cape, South Africa
ENDANGERED.
These tiny tortoises only grow to a shell length of up to 10 cm (3.9 in).
Photograph by Tyrone Ping
Tungara Frog (Engystomops pustulosus), family Leptodactylidae, Santa Cecilia, Risaralda, Colombia
This species is known for cohabitating with tarantulas in their burrows. The tarantulas protect the tiny frogs from predation, and the frog eats potential egg predators (small insects).
Photograph by Heiler Uribe Parra
Brazilian Flea Toad (Brachycephalus pulex), family Brachycephalidae, found only on a few hills in Bahia, Brazil
A recent (2024) study suggests that this may be the smallest vertebrate animal in the world:
â Measurements of 46 specimens revealed the average male body length to be slightly over 7 mmâmaking them smaller than a peaâor put another way, two of them could rest comfortably on a pinky fingernail. Females were, on average, 1 millimeter longer. The researchers noted that the smallest specimen they found was just 6.45 millimeters long, which they note is approximately 30% smaller than the previous smallest frog observedâŠâ via: https://phys.org/news/2024-02-flea-toad-world-smallest-vertebrate.html
photograph by Dias, IÂ
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â Diaâs tumblr wrapped 2024Â
I know itâs super late for me to share this, but just as many would say, itâs better late than never. Thank you so much for the lovely people who tagged me to do this: @beomcoups, @shadowkoo, @kingofbodyrolls âĄ
2024 started off smoothlyâŠuntil it didnât. The final quarter of the year has always been a hard time for me and it wasnât that much different this year. As you can probably notice that Iâve been mostly absent ever since the end of October and I deeply apologise for that. I also regret not planning things properly and for not keeping up with my goals this year but that only means that I'll be dragging my WIP list towards the next year.
Thank you so much for everyone who has been there for me this year, and those of you who have stuck by me despite my inconsistencies. I really appreciate your presence on my blog, whether itâs through your likes and kudos, your reblogs, your comments and replies on my contents, and the kind words you sent me through my ask box. You guys have made it worthwhile for me to be here even after all these years, and I donât think I can thank you enough for that. Hereâs to mark the end of our wild journey through 2024 and enter the new year of 2025.Â
OVERALL FIC STATS 2024
Number of fics posted: 4 (four) one-shots, 2 (two) ongoing series, 3 (three) ficlets
Number of fics revamped: 2 (two) completed fics, 2 (two) ongoing series
Number of words written: 448,057 words (dang, no wonder I felt so burned out lol)
Number of fics in progress: 32 (oh, boyâŠ)Â
FIRST FIC OF 2024
â„ A Christmas Fix 01 & 02 â posted Jan 31st & Feb 1st | 1,926 & 1,226 notes
My thoughts: This wasâŠquite a journey. Itâs been a while since I wrote a rom-com story and I was pleased to have been given the chance to write this idea through a collab. The final outcome wasnât too disappointing either, since I enjoyed writing it and reading it afterwards. Iâm glad everyone loved this story as well.
MOST POPULAR FIC OF 2024
â„ The Stand-In (Revamped version) â posted Aug 13th | 4,267 notes
My thoughts: Okay, yeahâŠI cheated a little. But to be fair, this fic did get a lot of notes this year before and after the revamping process. I loved this story so much that I felt like it deserved a major makeover and Iâm glad I managed to do it this year.
LONGEST FIC OF 2024
â„ The Bedroom Hymns â series, ongoing, last updated Sept 9th | 50k++ words | Iâm too lazy to open each chapter to count the notes Iâm so sorry lol
My thoughts: I knowâŠI know, I need to update this one again. I had to take a break from this series because this fic literally became my main focus this year that a lot of my WIPs kept getting pushed back just so I could finish more of this. I had to stop at some point to finally set free my WIPs. I have to admit that I also lost my motivation to write this due to the lack of notes and responses that I got with each update no matter how much time I spent working on it (tacky, I knowâŠbut it is what it is). I still love and enjoy writing this, so more chapters are coming. I can see this fic becoming my main focus again in 2025 until Iâm done with it.
LAST FIC OF 2024
â„ The Forsaken II: Tears of the Sea â posted Oct 24th | 712 notes
My thoughts: Holy hellâŠthis fic. Who wouldâve thought that Iâd be revisiting siren!Taehyung this year afterâŠ3 years?? Thank you, whoever it was that sent this during my birthday event. I never expected to write a full fic for this to continue the original story and to answer a lot of your questions, but Iâm glad I did!Â
Honorable mention:Â
â„ Our Imperfections â posted Oct 30th | 92 notes
My thoughts: This was the last thing I actually released before I dipped into the void but I couldnât count this as a fic as this was considered a ficlet or, in a more common term, a drabble.
PERSONAL FAVOURITE FIC OF 2024
â„ Blooming Wallflowers â posted Sept 25th | 927 notes
My thoughts: I had one of those rare moments where I found myself enjoying the writing process of a story so much that things simply kept flowing until it became a full story. This one went twice the size planned (and commissioned) but I have no regrets. At all.
Honorable mention:Â
â„ Maps (revamped version) â series, completed, posted Sept 6th, 7th, & 11th | 1,4k++ notes (again, Iâm too lazy to open each chapter lol)
My thoughts: I initially planned to release something else for DPR Ianâs birthday this year. But then I started revamping the graphics for his old fics instead and decided to revamp the whole series while I had the chance. This one has always been my fave work that I wrote for Christian, so diving back into this to do a makeover and give it a major upgrade felt absolutely fulfilling.Â
2024 SPECIAL EVENT
â„ đđđđđđđđ đđđđ đđđđđđđđ:Â yooniaâs 2024 birthday bash
My thoughts: Once again, I canât thank you guys enough for joining this small event of mine. I promise that Iâll have another event in 2025 so please stay tuned! (see you in March!)Â
Fave reads of 2024
I have to admit that I havenât been doing a lot of fic reading this year. But Iâm happy that I got to dive back into reading some fanfics during my birthday event and found some lovely gems that I truly enjoyed
The Taste of Sin by @shadowkoo
Vignette: Duty by @cybrsan
The Athlete by @beomcoups
A Lover's Redemption by @writtenwhalien
Dandelion by @shina913
The Wood by @sailoryooons
Minted by @kithtaehyung
Mr. & Mrs. Yoon by @monamipencil
On The Ropes by @raplinesmoon
Top Ten Tracks of 2024
Loved â B.I
People â Agust D
Make You Mine â Black Violet
Gemini â CheyenneÂ
Close To Me â Mamie, Eloy, Trippy Bass
HUH?! â Agust D feat. J-hope
Love â Lana Del ReyÂ
Reasons â COTISÂ
Watch Me Burn â Michelle MorroneÂ
Die First â Nessa Barrett Â
GOALS FOR 2025
Write more. Tackle more WIPs each month.Â
Finally finish my old abandoned WIPs (About Time, Blood Moon Rising and the Shifters Series, Chance Encounter)Â
Finish writing and officially release my original stories/novel as a web-series
Try to do better with planning and scheduling and keeping up with them
Finish revamping Carousel and release the novel version on Ream
Read more. Both published books and released fics
Focus more on my personal health, mental and physicalÂ
Start job hunting again
I know Iâm late for this, so Iâm passing this over to the writers who are tagged on the list above (if you havenât done this yet) and also tagging a few who come across my mind right now (only if you want to!):Â @ressjeon @lo1k-diamonds @pars-ley @minisugakoobies @inkedtae
And also tagging randomly anyone who feels inspired to create their own tumblr wrapped!Â
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» VOCĂ Ă UM COVARDE â futura doação (!)
â
24.10.2024 â vocĂȘs acharam mesmo que nĂŁo ia ter capa zosan nessa doação?! Pois vocĂȘs teram capa zosan SIM pq eu quero! Bom, estou aqui pra anunciar que a doação vai acontecer ao SĂBADO dia 02 de NOVEMBRO Ă s 18:00 (horĂĄrio de BrasĂlia) muito obrigado por cada comentĂĄrio, reblog e incentivo que me deram e boa sorte (!)
Fanarts por @themetalhiro <3
#social spirit#spirit fanfics#capa de fanfic#capa de spirit#capa para social spirit#capa simples#capa design#capa para spirit#capa spirit#capa de anime#capa anime#design simples#capa rosa#capa para fanfic#capa para fic#capa para doação#capa social spirit#capa divertida#capa fluffy#capa fofa#capa com desenho#capa#one piece#roronoa zoro#vinsmoke sanji#zosan#zoro#sanji#this is a ship post#meinem
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⊠â "spell". ᯠl. chan.
â ser mistĂco ! dino Ă leitora. â đ°đźđđČđŽđŒđżđ¶đź: smut, angst (+++++ contexto). â đđŒđżđ± đ°đŒđđ»đ: 6515 (perdi a mĂŁo de verdade). â đźđđ¶đđŒđ: feitiçaria, o chan nĂŁo Ă© um ser humano (tecnicamente), sexo desprotegido, a leitora tem um gato e Ă© meio antissocial, creampie, oral (f). â đ»đŒđđźđ: um "yeogi ocean view" do dino realinhou meus chakras.
VocĂȘ amava seu gatinho de todo o coração, ele era seu filhinho, seu amor, o Ășnico companheiro que vocĂȘ tinha naquela casa vazia. Mas, nesse momento, vocĂȘ estava cogitando jogĂĄ-lo pela janela â sĂł por essa noite. Andou em passos apressados atĂ© a cozinha, a pobre criatura nĂŁo parava de miar sem parar pelos Ășltimos dez minutos. VocĂȘ tentou ignorar e voltar a dormir, mas estava impossĂvel. Encontrou-o em cima do balcĂŁo, miava virando-se para todos os lados, como se nĂŁo soubesse para onde olhar.
"Hoshi!", o bichano parecia tĂŁo atordoado que nem se assustou com o seu aviso, compenetrado em expulsar seja lĂĄ qual for a ameaça que ele encontrou no cĂŽmodo. "Desce daĂ, filho! O que 'cĂȘ tem, hein?", finalmente pegou-o no colo, mas nem isso foi capaz de acalmĂĄ-lo. "Ă fome? Vem cĂĄ. Deixa a mamĂŁe colocar algo 'pra vocĂȘ.", levou-o atĂ© o cantinho onde costumavam ficar os potinhos de ração e ĂĄgua. Colocou uma porção e reabasteceu a ĂĄgua. Pareceu funcionar, pois agora o felino concentrava-se em devorar a ração como se nĂŁo tivesse comido hĂĄ dias.
"Na verdade eu acho que 'cĂȘ deveria dar menos comida, ele 'tĂĄ engordando.", a voz veio de algum lugar atrĂĄs de vocĂȘ, meio distante. Um calafrio desceu por todo o seu corpo, vocĂȘ congelou por alguns segundos. Precisava pensar rĂĄpido, porĂ©m nunca havia passado por algo assim â e nunca pensou que iria ter essa experiĂȘncia horrĂvel. Pegou a primeira coisa afiada que viu pela frente â um espeto metĂĄlico de churrasco. Estava convencida que todo o seu conhecimento, que era baseado unicamente em podcasts sobre crimes reais, seria suficiente para te tirar dessa situação. Virou-se abruptamente, dando de cara com um homem moreno no meio da sua cozinha. Ele vestia trajes estranhos, como se tivesse saĂdo de algum filme sobre criaturas fantĂĄsticas. "E olha que eu tentei ser simpĂĄtico..."
"O que vocĂȘ quer?", gaguejar foi inevitĂĄvel, suas mĂŁos tremiam sem controle algum.
"Ă difĂcil explicar. Por que vocĂȘ nĂŁo tenta se acalmar um pouquinho? AĂ a gente conversa.", ela nĂŁo parecia minimamente intimidado.
"Eu vou ligar 'pra polĂcia!", correção: vocĂȘ queria ligar para polĂcia, pois, na verdade, mal conseguia se mexer.
"EntĂŁo vai ser meio vergonhoso 'pra vocĂȘ. Eles nĂŁo vĂŁo conseguir me ver.", vocĂȘ sequer tentou produzir algum sentido atravĂ©s da explicação dele, sĂł assumiu que ele fosse alguĂ©m muito desequilibrado. "Escuta: vocĂȘ que me trouxe aqui. Lembra?"
"Eu nĂŁo trouxe ninguĂ©m aqui! CĂȘ tĂĄ completamente maluco. Vai embora!", enrolava as palavras, balançando o espeto no ar da maneira mais ameçadora que conseguiu â o tremor da suas mĂŁos nĂŁo estava ajudando, a situação era quase cĂŽmica.
"VocĂȘ vai me deixar explicar?"
"NĂŁo!"
"Ătimo. VocĂȘ e mais trĂȘs amigas suas, Ă s 02:47 da manhĂŁ, trĂȘs dias atrĂĄs, bem no meio da sua sala... soa familiar?", levantou a sobrancelha. Seu rosto passou por, pelo menos, cinco tipos de expressĂ”es diferentes atĂ© que seu cĂ©rebro finalmente processasse o que ele havia dito. Isso sĂł podia ser brincadeira...
"Eu não sei qual delas que te pediu 'pra fazer isso. Mas jå deu, okay? Não tem graça!"
"Suas amigas nĂŁo tem a chave da sua casa. VocĂȘ nunca deu 'pra nenhuma delas.", o homem suspirou impacientemente.
"E como 'cĂȘ sabe disso?"
"Longa histĂłria. Eu sei que Ă© complicado de acreditar que essas coisas funcionam, mas Ă© a verdade.", deu de ombros. VocĂȘ nĂŁo sabia mais o que pensar, agora começava a considerar que, na verdade, a maluca era vocĂȘ.
"CĂȘ tĂĄ querendo me dizer que a porcaria de um feitiço idiota da internet funcionou?", olhou-o com incredulidade. Era absurdo, completamente ilĂłgico.
"Isso! TĂĄ vendo que Ă© muito mais simples do que parece?", te ofereceu um sorriso genuĂno, parecia satisfeito. VocĂȘ nĂŁo costumava bater palma para maluco dançar, mas aparentemente precisaria fazer isso.
"Escuta...", estreitou o os olhos na direção dele, como se quisesse lembrar de algo. "Eu esqueci seu nome."
"Eu nĂŁo te falei.", sorriu ladino. "Ă Chan. Lee Chan."
"TĂĄ. EntĂŁo, me escuta, Chan: eu nĂŁo sei de onde vocĂȘ veio, mas eu nĂŁo queria te invocar, conjurar... sei lĂĄ o que eu fiz! Foi sĂł brincadeira, tudo bem? VocĂȘ pode ir embora.", tentou parecer sincera, ainda que achasse estar tendo um sonho maluco.
"NĂŁo posso fazer isso. VocĂȘ me trouxe atĂ© aqui porque quer encontrar o seu amor, nĂŁo foi? Eu sĂł posso ir depois de te ajudar.", vocĂȘ soltou um riso sem humor algum, sentia sua cabeça começar a doer.
"Eu vou te dar a Ășltima chance de me dizer que isso Ă© uma grande piada de mau gosto.", sequer tremia mais, o carĂĄter ilusĂłrio da situação te fez perder o medo.
"O que eu preciso fazer 'pra vocĂȘ acreditar?", ele suspirou, como se lidar com essa situação fosse algo inconveniente.
"NĂŁo sei. Que tal se vocĂȘ fizer um elefante aparecer no meio da minha sala?", resolveu entrar na pilha dele, convencida de que estava presa num sonho muito lĂșcido.
"Eu também não posso fazer isso.", o homem cruzou os braços.
"Ora, vocĂȘ tem que fazer alguma coisa! Porque eu tenho quase certeza de que, na verdade, vocĂȘ Ă© um personagem do meu primeirĂssimo episĂłdio esquizofrĂȘnico.", olhou para baixo, vendo Hoshi se esfregar nas suas pernas.
"Sua saĂșde mental nĂŁo tĂĄ tĂŁo ruim assim, _____.", estranho, vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo havia dito seu nome para ele. "Se bem que toda vez que vocĂȘ chora vendo vĂdeo de gato eu me questiono seriamente... mas quem sou eu pra dizer alguma coisa?", murmurou a Ășltima parte, coçando a prĂłpria nuca.
"E quem te disse isso?"
"Ă o que eu tĂŽ tentando explicar! Olha, eu nĂŁo sou um cara aleatĂłrio que invadiu sua casa, vocĂȘ me trouxe atĂ© aqui! Eu te conheço.", pressionou o canto dos olhos num movimento de pinça, como se estivesse frustrado. "Ă isso!", algo pareceu acontecer nos pensamentos dele. Ă quase como se vocĂȘ fosse capaz de ver a lĂąmpada acendendo em cima da cabeça do homem, como num episĂłdio de desenho animado. "Me pergunta algo que sĂł vocĂȘ sabe a resposta. DaĂ eu consigo te provar quem eu sou.", e vocĂȘ iria sim entrar no jogo dele. Levou algum tempo atĂ© finalmente pensar em alguma coisa.
"Qual... Ă© a senha de backup do meu notebook?", desafiou-o com o olhar.
"NĂłs dois sabemos que vocĂȘ Ă© muito mais criativa que isso. 170422, Ă© a data que vocĂȘ adotou o Hoshi.", disse afiado. Uma risada cortou o silĂȘncio do cĂŽmodo, era vocĂȘ rindo em descrença â ou de desespero mesmo. Esfregou os olhos, sentia-se perdida. "Melhor ainda. Que tal se vocĂȘ me perguntar qual era o nome do Hoshi? Sabe? Quando vocĂȘ ficou uma semana inteira achando que ele era fĂȘmea...", certo, ele estava começando a te assustar. Definitivamente mais ninguĂ©m tinha essa informação e, atĂ© onde vocĂȘ sabia, nĂŁo haviam cĂąmeras na sua casa.
"Chan, eu-"
"Amora. O nome dele era Amora."
"Okay! Okay! Eu jĂĄ entendi.", finalmente largou o espeto, colocando-o em cima da mesa. Suspirou derrotada, nĂŁo sabia como digerir tanta maluquice. "Por que tinha que ser logo comigo, hein? Eu nem acredito nessas coisas..."
"VocĂȘ acredita sim. SĂł que Ă© muito medrosa, daĂ tenta se fingir de cĂ©tica.", e, mais uma vez, ele te descreveu perfeitamente â jĂĄ estava perdendo a habilidade de te surpreender.
"CĂȘ nĂŁo podia ter escolhido um momento melhor 'pra aparecer nĂŁo?", disse meio desgostosa.
"Eu queria ter feito isso pela manhĂŁ. Mas a criatura aĂ sentiu minha presença e nĂŁo soube ficar calado.", apontou para Hoshi com uma expressĂŁo de tĂ©dio. O bichano nĂŁo pareceu se ofender, lambia a prĂłpria pata totalmente despreocupado. "Por quĂȘ vocĂȘ nĂŁo vai dormir? AmanhĂŁ respondo todas as perguntas que vocĂȘ tiver.", sugeriu, preocupado com o seu rosto sonolento.
"Ă difĂcil dormir sabendo que tem outra pessoa alĂ©m de mim nessa casa."
"Tenta. Se te consola, eu tĂŽ aqui desde o dia do feitiço, sĂł estava esperando a hora certa 'pra aparecer.", deu de ombros. A esta altura vocĂȘ jĂĄ havia decidido nĂŁo se estressar mais com essa situação, pegou Hoshi no colo e caminhou despreocupadamente para o seu quarto â sequer olhou na direção de Chan.
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VocĂȘ registra essa madrugada como sendo uma das mais malucas que vocĂȘ jĂĄ chegou a experienciar em toda a sua vida. Quando acordou no outro dia, fez mil e uma juras ao universo para que ele te confirmasse que tudo nĂŁo havia passado de um pesadelo muito esquisito. Mas nĂŁo dava para fugir da realidade. Assim que pisou os pĂ©s na sua sala, lĂĄ estava ele, deitadinho no seu sofĂĄ â confortĂĄvel, como se estivesse em casa.
Demorou algum tempo atĂ© que vocĂȘ se acostumasse com ideia. Ficava tanto tempo sozinha com Hoshi naquela casa que jĂĄ acreditava ser capaz de se comunicar com o felino, sendo assim, suas primeiras interaçÔes com Chan nĂŁo foram as melhores. O homem atĂ© se esforçou para te deixar confortĂĄvel, te dava espaço e tentava nĂŁo te forçar a conversar com ele a todo momento. Entretanto, vocĂȘ eventualmente se familiarizou com ele. Na verdade, achava atĂ© esquisito quando ele nĂŁo estava por perto para criticar suas escolhas de filmes ou te ajudar a solucionar algum problema no trabalho.
As primeiras vezes que Chan te acompanhou em outros lugares que nĂŁo a sua casa fizeram o sentimento de estranheza voltar a aparecer. NĂŁo era todo dia que se tinha uma espĂ©cie de amigo imaginĂĄrio grudado no seu ombro para todos os lugares que vocĂȘ ia, vocĂȘ nĂŁo sabia como agir. Chan chamava os passeios de vocĂȘs de "pesquisa de campo", alegando que sĂł estava te ajudando a finalmente achar o bendito amor.
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VocĂȘ apressadamente entrou em um dos banheiros e agradeceu por: 1. estar completamente vazio; 2. ser espaçoso â nunca havia interagido com tanta gente em toda sua vida, precisava muito respirar um pouco e queria um lugar que nĂŁo te causasse claustrofobia. Dependendo de vocĂȘ, sequer estaria ali. Gostaria de estar aproveitando seu sofĂĄ macio, agarradinha com Hoshi. Amaldiçoava sua amiga, por ser a grande idealizadora da festa e Chan por praticamente ter te obrigado a comparecer. E falando no diabo...
"Se divertindo?", apareceu atrĂĄs de vocĂȘ. Vestia um short de praia â tĂŁo colorido ao ponto de fazer seus olhos doerem â e tinha um Ăłculos de sol apoiado na cabeça. O fĂsico nĂŁo passou despercebido, mas vocĂȘ preferiu nĂŁo encarar muito.
"NĂŁo sabia que vocĂȘ podia trocar de roupa.", estava tĂŁo acostumada a vĂȘ-lo vestindo a mesma coisa que temia nĂŁo reconhecĂȘ-lo se o visse de longe.
"Gosto de me adaptar ao ambiente. Eu tambĂ©m nĂŁo sabia que vocĂȘ podia vestir outra coisa alĂ©m de short e moletom.", brincou, referindo-se Ă sua roupa de banho.
"Garanto: nĂŁo foi por livre e espontĂąnea vontade.", revirou os olhos.
"Para de ser dramåtica. E a� Jå viu alguém que te interessou?", levantou as sobrancelhas, sugestivo.
"NĂŁo Ă© vocĂȘ que tem que me dizer em quem eu deveria me interessar?"
"NĂŁo posso fazer as escolhas por vocĂȘ. SĂł guiĂĄ-las.", colocou as mĂŁos nos bolsos, os braços fortes flexionando com o movimento. VocĂȘ correu os olhos pelo ambiente vazio, levando um tempo para pensar.
"O que vocĂȘ acha do loirinho que falou comigo?"
"Short laranja?"
"Isso."
"QuestionĂĄvel. Ficou encarando sua bunda quando vocĂȘ estava de costas.", ele franziu o nariz, reprovando a ação. Seu rosto ardeu com a informação, quase se arrependeu de ter perguntado. "Se quer um empurrĂŁozinho, eu recomendo chamar o que tĂĄ de regata azul 'pra conversar. Ele parece interessado em vocĂȘ, mas Ă© medroso tambĂ©m."
"E o que Ă© que eu falo?"
"Se vira. DĂĄ teus pulos.", deu de ombros. VocĂȘ olhou-o com desapontamento. Chan era realmente um guia, estava te guiando Ă loucura. "Tchauzinho!", balançou a mĂŁo exageradamente, sumindo tĂŁo rĂĄpido quanto apareceu.
[...]
Admitia que Chan nĂŁo era de todo ruim. Ele estava certo sobre a recomendação. NĂŁo demorou para que vocĂȘ ficasse confortĂĄvel e atĂ© mesmo trocasse telefones com o homem no final da noite. Estava impressionada com o quĂŁo fĂĄcil fora puxar assunto, nunca havia chegado em ninguĂ©m â pelo menos nĂŁo de um jeito tĂŁo direto. No fundo, começava atĂ© a acreditar em toda essa histĂłria na qual vocĂȘ se meteu. AtĂ© mesmo desejou ter feito o feitiço muito mais cedo.
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Posicionou a xĂcara no apoio da cafeteira, apertando alguns botĂ”es assim que se certificou que a cĂĄpsula estava no lugar certo. Encarou o eletrĂŽnico por alguns segundos, esperando o lĂquido escuro começar a cair. Ouviu Hoshi miar, se afastando das suas pernas para ir em direção Ă porta â sinal que vocĂȘ nĂŁo estava mais sozinha.
"Sabe o que eu percebi?", vocĂȘ se virou, encontrando-o encostado na parede que dava acesso para a cozinha.
"O que?", ele estava de braços cruzados, parecia refrear as prĂłprias expressĂ”es â como se segurasse o riso.
"Eu nunca te toquei."
"VocĂȘ nunca tentou.", deu de ombros, como se fosse algo Ăłbvio de se assimilar.
"E se eu tentar... eu consigo?"
"Como assim?", parecia confuso.
"VocĂȘ nĂŁo existe."
"Depende do que vocĂȘ acha que Ă© 'existir'.", ele se aproximou se sentando em uma das cadeiras que ficavam do outro lado da ilha.
"NĂŁo importa o que eu acho. Ă sĂł 'sim' ou 'nĂŁo'. Me responde, eu consigo?", olhou-o por baixo dos cĂlios, ainda que os olhos de vocĂȘs estivessem na mesma altura, e isso te fez parecer acidentalmente hostil â nĂŁo que Chan parecesse se importar com esse fato.
"A pergunta certa Ă©: vocĂȘ quer?", sorriu ladino. Foi sua vez de parecer confusa. "NĂŁo faz diferença se vocĂȘ puder me tocar ou nĂŁo, faz?", apoiou os antebraços na mesa, inclinando o corpo para mais perto. VocĂȘ precisou de alguns segundos para pensar. Realmente nĂŁo fazia diferença, nĂŁo era para isso que ele estava ali, mas, por algum motivo, parecia ser algo relevante. VocĂȘ estava dividida.
"Eu nĂŁo sei."
"EntĂŁo vocĂȘ nĂŁo quer. Ă simples.", relaxou o corpo, recostando-se na cadeira.
"E se algum dia eu quiser?", a cafeteira soou ao final da frase, seu café estava pronto.
"HĂĄ importĂąncia em tentar solucionar um problema que sequer existe?", te desafiou com o olhar, era costumeiro que fizesse isso.
"JĂĄ parou 'pra pensar que vocĂȘ age igualzinho a esfinge do mito de Ădipo? Deveria parar de falar em enigmas.", vocĂȘ se virou impaciente para pegar seu cafĂ©. Ouviu ele rir baixinho.
"E vocĂȘ jĂĄ parou 'pra pensar que sĂł Ă© um enigma se vocĂȘ nĂŁo souber decifrar?", touchĂ©.
"JĂĄ. E eu realmente nĂŁo sei decifrar. E entĂŁo? O que acontece? Essa Ă© a parte que vocĂȘ me devora?", virou-se novamente. O homem sorriu e vocĂȘ sentiu um arrepio cortar sua espinha. Ele nĂŁo parecia ter pretensĂŁo alguma de responder. VocĂȘ terminou seu cafĂ© em completo silĂȘncio.
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VocĂȘ usava uma segunda toalha para secar o cabelo quando finalmente saiu do banheiro. Encontrou Chan sentando na borda da sua cama, mesmo que reconhecesse o "intruso" nĂŁo foi capaz de refrear o gritinho que soltou. Foi um susto perfeito, seu coração parecia querer sair pela boca.
"VocĂȘ precisa começar a avisar quando for aparecer!", repreendeu o homem. Uma das suas mĂŁos ainda cobria o seu colo, como se isso fosse impedir seu coração de sair correndo.
"SĂł porque eu nĂŁo avisei nĂŁo significa que eu nĂŁo estava aqui.", respondeu simplista, nĂŁo demonstrando nenhum tipo de reação. Dava para ver no seu rosto que vocĂȘ nĂŁo havia entendido nada, tanto que ele viu a necessidade de se explicar: "Eu 'tĂŽ sempre aqui.", deu de ombros. VocĂȘ suspirou como se estivesse exausta, indo em direção ao guarda-roupas para procurar algo decente para vestir. Mas algo acendeu no seu cĂ©rebro...
"Isso quer dizer que vocĂȘ me vĂȘ quando eu...?", nĂŁo havia coragem suficiente para finalizar a pergunta.
"Quer mesmo saber a resposta?", ele sorriu, provocante. Custou alguns segundos atĂ© que vocĂȘ finalmente decidisse.
"Não. Não quero.", resolveu não acabar com a sua própria paz, voltando a procurar alguma coisa no meio das peças.
"VocĂȘ tem um encontro. NĂŁo tĂĄ animada?", mudou o assunto, pegando uma das pelĂșcias na sua cama. Balançava o ursinho no ar, vendo Hoshi tentar agarrĂĄ-lo.
"NĂŁo sei dizer. 'TĂŽ meio nervosa, nĂŁo costumo fazer essas coisas.", mordiscou o lĂĄbio inferior, jĂĄ podia sentir seu estĂŽmago revirando.
"Vai ver que Ă© por isso que 'cĂȘ tĂĄ encalhada.", cantarolou o insulto â como se isso fosse tornĂĄ-lo menos ofensivo. VocĂȘ o olhou furiosa, prestes a jogar a toalha na direção dele. "VocĂȘ sabe que nĂŁo adianta...", inclinou a cabeça com indiferença. Chan adorava brincar com a sua paciĂȘncia, pois sabia que vocĂȘ era incapaz de revidar.
"VocĂȘ Ă© um cupido muito fajuto! NĂŁo 'tĂĄ me ajudando em nada.", bufou, voltando a separar suas opçÔes de peças para usar essa noite.
"JĂĄ te expliquei que nĂŁo sou um cupido. Sou um guia."
"Um guia muito desregulado pelo visto. A essa altura do campeonato eu jå deveria saber quem diabos é 'o amor da minha vida', não acha?", fez aspas com os dedos, ridicularizando o termo. Toda essa situação te deixava impaciente.
"E vocĂȘ estĂĄ no processo de descoberta, uĂ©.", o homem nĂŁo parecia minimamente afetado com a sua irritação. "Quando a pessoa certa aparecer, vai ser perceptĂvel. "
"Ah Ă©? Mas se eu soubesse que era assim, eu mesma teria procurado sozinha. Daria no mesmo.", vocĂȘ agora alternava entre duas tarefas: discutir com Chan e escolher entre duas camisetas.
"Se vocĂȘ soubesse que era assim, vocĂȘ nĂŁo se daria ao trabalho de procurar. Eu te conheço, garota. TĂĄ achando que eu sou quem?", jogou o ursinho no canto, desistindo de brincar com Hoshi. "E outra, o feitiço falava sobre achar o seu amor verdadeiro, a parte de se apaixonar por ele nĂŁo estava inclusa.", vocĂȘ se virou, encontrando-o meio deitado na sua cama â completamente relaxado.
"EntĂŁo vocĂȘ basicamente 'tĂĄ me dizendo que eu preciso me apaixonar pelo cara que vai me levar 'pra sair hoje?", esperava muito estar certa.
"NĂŁo. Eu 'tĂŽ te dizendo que sĂł tem um jeito de descobrir se ele Ă© a pessoa certa.", ele sorriu com jeito que a sua expressĂŁo se fechou e vocĂȘ se virou relutante para as roupas, achava uma graça. "Confia em mim, vai... nĂłs estamos fazendo progresso, prometo 'pra vocĂȘ.", Chan nĂŁo esperou que vocĂȘ respondesse, jĂĄ estava acostumado com a sua teimosia. "Escolhe a azul, vocĂȘ fica mais confortĂĄvel com ela."
"Chato!", sĂł insultou porque sabia que ele ele tinha razĂŁo. VocĂȘ juntou tudo o que precisava, voltando para o banheiro, bateu a porta com certa força â queria deixar claro que estava chateada.
"CĂȘ sabe que nĂŁo faz diferença a porta estar aberta ou fechada, nĂ©?", zombou, alto o suficiente para que vocĂȘ pudesse escutar.
"Eu gosto de fingir que faz.", vocĂȘ gritou de volta, ouvindo ele soltar uma gargalhada fofa.
[...]
Dizer que seu encontro estava sendo maçante era um eufemismo. VocĂȘ nunca se sentiu tĂŁo exposta e isso era desconfortĂĄvel. O pior de tudo Ă© que vocĂȘ nem culpava o homem sentado Ă sua frente. Dava para ver que ele estava se esforçando para te impressionar e isso tornava tudo mais complicado. Era um restaurante muito aconchegante. A mesa que vocĂȘs escolheram te permitia observar o parque iluminado pelas luzes noturnas, dava para ver casais passeando, senhorinhas sentadas conversando animadamente e algumas crianças brincando sob o olhar vigilante dos pais. VocĂȘ pensou que Chan provavelmente gostaria de visitar o parque nesse horĂĄrio, jĂĄ que vocĂȘs vieram uma vez durante o dia e ele nĂŁo parava de reclamar sobre o sol estar fazendo os olhos dele arderem.
"VocĂȘ gosta de passear por aqui?", a voz do homem te tirou dos seus pensamentos. VocĂȘ franziu o rosto, demonstrando que nĂŁo havia entendido. "O parque. VocĂȘ parece gostar dele.", esclareceu.
"Ah! à muito bonito. Mas eu só vim uma vez com...", interrompeu a si própria, não gostaria de ter que se explicar. "Com uma prima minha.", forçou um sorriso.
"A gente pode ir lĂĄ quando acabar de comer. Quer dizer, se vocĂȘ quiser...", sugeriu, esperando sua aprovação.
"Claro. Seria Ăłtimo.", nunca havia se esforçado tanto para soar genuinamente interessada â nem quando precisava se reunir com os investidores da empresa na qual trabalhava.
Amaldiçoava Chan mentalmente, ele deveria ter previsto que toda essa coisa de encontro nĂŁo ia acabar bem. Mas que tipo de guia era ele?! VocĂȘ se desculpou, pedindo licença para ir atĂ© o banheiro â precisava respirar. Soltou um longo suspiro quando entrou no cĂŽmodo. Olhava em volta, esperando Chan aparecer magicamente. Pensou que tudo seria tĂŁo mais fĂĄcil se ele estivesse com vocĂȘ, mas nada aconteceu nos cinco minutos que vocĂȘ esperou. Definitivamente estava sozinha e agora frustrada consigo mesma. Sempre foi muito independente, entĂŁo por que agora parecia precisar tanto dele?
O jantar seguiu tĂŁo aborrecedor quanto no começo â bom, pelo menos para vocĂȘ. O tempo parecia nĂŁo passar, vocĂȘ atĂ© agradeceu quando ele finalmente te levou para o parque, pois aquilo era sinal de que a noite estava prestes a acabar. Sabia que poderia ter ido embora a qualquer momento, mas se sentiria mal depois. Ele era boa pessoa e estava te tratando tĂŁo bem, vocĂȘ sentiu que dava para esperar â sentiu que deveria esperar. A maior parte do caminho que vocĂȘs traçaram foi permeada pelo mais absoluto silĂȘncio, monĂłtono o suficiente para te dar a capacidade de organizar sua cabeça. VocĂȘ nĂŁo era capaz de identificar os pensamentos dele e esperava que ele nĂŁo conseguisse ler os seus. Tinha medo de que ele tambĂ©m descobrisse o que vocĂȘ havia acabado de descobrir.
[...]
Bateu a porta assim que entrou, descontando parte dos seus sentimentos nela. A frustração fazia sua respiração pesar, seu corpo formigava, como se vocĂȘ estivesse desconfortĂĄvel dentro da sua prĂłpria pele. Finalmente foi capaz de se acalmar e percebeu que Hoshi nĂŁo apareceu no cĂŽmodo, como sempre fazia quando vocĂȘ chegava em casa â estranhou a ausĂȘncia do bichinho. Ouviu um burburinho vindo do seu quarto, em outras circunstĂąncias vocĂȘ se assustaria, mas jĂĄ tinha certa noção do que se tratava. Abriu a porta do cĂŽmodo e encontrou Chan brincando animadamente com Hoshi, o sorriso do homem desapareceu assim que ele te olhou nos olhos.
"VocĂȘ tĂĄ bem?", soou genuinamente preocupado. Largou o brinquedo no chĂŁo, deixando que Hoshi brincasse sozinho. Estranhou sua falta de resposta e te observou passar direto, como se ele nĂŁo existisse â e, parando para pensar, esse era o caso. "Foi tĂŁo ruim assim?", torceu os lĂĄbios, ainda intrigado com o seu comportamento. "Aconteceu alguma coisa, _____?", levantou a voz, agitado.
"VocĂȘ sabe exatamente o que aconteceu.", retirava os acessĂłrios com irritação, colocando-os em cima da penteadeira.
"Eu nĂŁo sei. Eu nĂŁo 'tava lĂĄ.", pontuou, parecia contrariado.
"Vai fingir mesmo que nĂŁo?", vocĂȘ se virou. Chan agora estava de pĂ©, os olhos retribuĂam a mesma intensidade que era oferecida pelos seus. Ele suspirou, enfim abaixando a prĂłpria guarda. "Se vocĂȘ sabia, por que me deixou ir?"
"Eu nĂŁo sabia.", deu de ombros. Encarava o chĂŁo, havia perdido a coragem de te olhar.
"Vai mentir 'pra mim agora? VocĂȘ me conhece. Ou, pelo menos, gosta muito de fingir que sabe tudo sobre mim. Como que deixou passar algo tĂŁo Ăłbvio?", tudo soava acusatĂłrio, foi a vez dele de nĂŁo oferecer nenhum tipo de retorno. "NĂŁo vai me responder?"
"E se vocĂȘ sĂł estiver confusa?", falou depois de um tempo. "Nada garante que sou eu. E se vocĂȘ sĂł se acostumou em me ter por perto?", as palavras ecoaram na sua cabeça. 'Nada garante que sou eu'... existia sim algo capaz de te dar essa resposta, bastava saber se vocĂȘ teria coragem suficiente para testar sua teoria. A essa altura jĂĄ estava completamente presa nessa histĂłria, e se no processo de ter sua resposta vocĂȘ realmente precisasse arriscar tudo, era o que escolheria fazer.
"Chan?"
"O que foi?", te olhou nos olhos, era intenso e te enchia de expectativa. Ele jĂĄ suspeitava, mas estava claro que queria te ouvir pedindo.
"Eu quero te tocar.", vocĂȘ engoliu seco, incapaz de quebrar o contato visual.
"Por que?", a pergunta te fez franzir a testa. VocĂȘ nĂŁo tinha uma justificativa, nĂŁo sabia que precisava de uma.
"Eu nĂŁo sei."
"Sabe sim.", disse baixinho, o timbre grave te fazendo arrepiar mais ainda. Se sentia fraca, como se cada uma das suas paredes tivessem sido quebradas.
"Eu preciso de vocĂȘ."
"Tem certeza disso?", franziu as sobrancelhas, parecia receoso.
"Channie, por favor...", seu coração queria sair pela boca. Os dedos formigavam, como se tocå-lo fosse uma necessidade fisiológica.
"Se vocĂȘ me tocar tudo acaba. VocĂȘ sabe disso, nĂŁo sabe?", disse de um jeito penoso. Seu peito apertou e dava para perceber que ele tambĂ©m se sentia angustiado. "VocĂȘ lembra dessa parte?", o homem parecia tĂŁo dividido quanto vocĂȘ. "Eu tambĂ©m preciso de vocĂȘ.", sabia que vocĂȘ jĂĄ havia tomado sua decisĂŁo.
"Era vocĂȘ o tempo todo, nĂŁo era?", a pergunta era retĂłrica, jĂĄ estava bem claro para vocĂȘs dois.
"Eu percebi tarde demais.", riu sem humor, havia remorso no jeito dele se expressar. Não nega que aquilo te surpreendeu, tinha certeza que desde o começo Chan sabia que a "pessoa certa" era ele mesmo.
"Fica comigo.", suplicou, mesmo sabendo que era em vĂŁo. Ele se aproximou mais, seu corpo esquentou.
"SĂł hoje.", esclareceu, te olhando para ter certeza da sua decisĂŁo. VocĂȘ concordou com a cabeça. Chan acariciou seu rosto com as pontas dos dedos delicadamente, parecia ter medo de te quebrar. Sua visĂŁo ficou turva com o contato, como se uma pressĂŁo estranha enchesse o ambiente â te sobrecarregando. Ele envolveu suas bochechas com as mĂŁos, colando a testa na sua. VocĂȘ se segurava nos braços dele involuntariamente, suas pernas estavam fracas, sentia que poderia cair a qualquer momento. NĂŁo sabia explicar se toda a intensidade da situação deveria ser atribuĂda ao fato de Chan nĂŁo ser exatamente um ser humano.
"Channie...", sussurrou, a voz trĂȘmula.
"Eu 'tĂŽ aqui. Eu sou sĂł seu.", nĂŁo sabia explicar, porĂ©m aquilo era exatamente o que vocĂȘ precisava ouvir. Ele respirou o mesmo ar que vocĂȘ por alguns segundos, o olhar cravado no seu nĂŁo te deixava espaço para pensar em mais nada. Seus olhos se fecharam quando o homem finalmente te beijou. Era exatamente o que vocĂȘ queria, do jeitinho que vocĂȘ gostava â sem que vocĂȘ nunca tivesse que explicar. O que começou como um carinho sutil e cuidadoso, evoluiu para um contato mais desesperado. Chan explorava sua boca com desejo, tentando memorizar cada partezinha e como todas as maneiras que ele te tocava faziam seu corpo reagir. VocĂȘ queria fazer o mesmo, porĂ©m nĂŁo conseguia assumir o controle de si prĂłpria. Ele te dominava sem precisar fazer nada para tal, como se vocĂȘ estivesse enfeitiçada. Apertou os olhos, enquanto Chan sorvia a pele do seu pescoço com avidez, vocĂȘ arfava com as sensaçÔes. As mĂŁos na sua cintura sendo as Ășnicas coisas te deixando de pĂ©.
"Amor.", a palavra se derramou dos seu lĂĄbios, parecia certo, parecia natural. E ele te entendeu. Te suspendeu pela cintura, te levando no colo atĂ© a cama. A boca parecia incapaz de deixar sua pele. VocĂȘ arqueava o corpo contra ele, como se fosse possĂvel ficar ainda mais perto. Tentou te fazer deitar com toda a delicadeza que o prĂłprio desespero permitia, afastando-se por alguns segundos para tirar a camisa e vocĂȘ aproveitou a distĂąncia para se despir da sua camiseta. O homem rapidamente se aproximou, era doloroso ficar longe. VocĂȘ franziu a testa ao sentir a pele quente tocar a sua diretamente. Era gostoso sentir o corpo dele no seu, queria ficar assim para sempre. Ele parecia tĂŁo afetado quanto vocĂȘ, as mĂŁos inquietas nĂŁo sabiam onde tocar â queria tudo e nada ao mesmo tempo.
"Porra, eu preciso tanto de vocĂȘ. Tanto...", Chan murmurou com sofreguidĂŁo, falando consigo mesmo. Tomou seus lĂĄbios mais uma vez, faminto. Suas mĂŁos se emaranharam nos fios castanhos, as pernas circulando a cinturinha esguia, querendo mantĂȘ-lo o mais prĂłximo possĂvel. Tentava roçar o quadril contra o dele, impulsionando o corpo para cima. Ele fazia o mesmo, pressionando o prĂłprio Ăntimo contra o seu, simulando estocadas lentas. NĂŁo dava para sentir muita coisa, ainda haviam muitas peças de roupa no caminho. Mas o tesĂŁo de ter ele ali tĂŁo pertinho te fazia gemer contra os lĂĄbios do homem.
Chan rompeu o tecido do seu sutiĂŁ na parte da frente, era uma peça frĂĄgil, mas vocĂȘ nĂŁo tinha forças para se importar. Afastou-se dos seus lĂĄbios com pesar, vocĂȘ atĂ© tentou seguĂ-lo, nĂŁo queria ficar longe. Desistiu assim que sentiu a boca quentinha sugando seus seios, alternava entre os biquinhos com alvoroço. Esfregava a ponta da lĂngua e abocanhava logo em seguida, mamando de olhos fechados. Sua mente estava uma bagunça, nĂŁo sabia lidar com os estĂmulos e ainda assim queria mais. Chan deixou uma trilha de selinhos molhados do seu colo atĂ© o seu maxilar, te envolvendo em mais um beijo gostoso.
"Quero chupar sua bucetinha, amor. Eu posso?", pediu contra os seus lĂĄbios como se nĂŁo fosse nada. VocĂȘ nĂŁo se deu espaço para sentir vergonha, precisava daquilo tanto quanto ele. Deu sinal verde, concordando com a cabeça. Assistiu o homem descer pelo seu corpo, desabotoando sua calça com afobação. Te livrou da peça num piscar de olhos, o rostinho vidrado no meio da suas pernas. Acariciou seu pontinho com o indicador, fascinado com o quĂŁo transparente o tecido da sua calcinha havia ficado. Afastou tudo o que conseguiu de ladinho, vendo alguns fios do lĂquido viscoso acompanhando. A lĂngua quentinha entrou em contato com o seu centro, vocĂȘ precisou de muito autocontrole para nĂŁo se contorcer inteira. Ele lambia as dobrinhas com dedicação, empenhado em engolir todo o lĂquido que saĂa de vocĂȘ. Tentava enfiar o mĂșsculo molhado dentro da sua entradinha para provar ainda mais do seu melzinho, vocĂȘ sentia as vibraçÔes dele gemendo contra o seu buraquinho â como se estivesse embriagado com o seu gosto.
VocĂȘ se agarrava aos lençóis, revirava-se como se estivesse tentando escapar das mĂŁos firmes que mantinham suas pernas abertas. Chan nĂŁo parecia se importar com o movimento, abriu ainda mais sua buceta. Sugava seu pontinho com afinco, praticamente mamando ali. Seus olhos jĂĄ reviravam, jurava que ia derreter com o calor que estava sentindo. Os dentes dele roçaram de levinho no seu clitĂłris, vocĂȘ nĂŁo conseguiu mais aguentar. Dava para sentir sua entradinha se molhando inteira, Channie nĂŁo perdeu tempo, sugou tudo o que conseguiu, adorando sentir vocĂȘ pulsando na lĂngua dele. O homem nĂŁo parecia ter a intenção de parar, forçava a lĂngua dentro da sua entradinha estimulando seu pontinho com o polegar sĂł para fazer vocĂȘ se molhar mais.
"Chan! Por favor...", soluçou. Ele gemeu em resposta, finalmente abriu os olhos, te encarava como se quisesse te devorar. "TĂĄ sensĂvel.", reclamou num fio de voz, esperando qualquer sinal de clemĂȘncia por parte dele. O homem pareceu ter pena, afastando-se com selinho casto no seu pontinho. Se posicionou em cima de vocĂȘ novamente, iniciando um Ăłsculo calmo. Segurava seu maxilar no lugar, controlando os movimentos da sua cabeça. A dominĂąncia parecia ser fruto do mais puro desejo, o discernimento era cegado pelo tesĂŁo e vocĂȘ definitivamente nĂŁo estava reclamando.
"Que bucetinha gostosa, amor.", sussurrou contra os seu lĂĄbios. Voltou a roçar o prĂłprio volume no meio das suas pernas, parecia atĂ© involuntĂĄrio. "Deixa eu te foder?", os olhinhos fixados acima dos seus faziam todo o trabalho de suplicar. Mas vocĂȘ realmente achava que iria acabar desmaiando se deixasse o homem te tomar agora, era como se ele estivesse sugando a sua energia â se sentia tonta, realmente precisava de alguns minutos.
"Chan-", queria negar, mesmo pulsando de tanta vontade.
"Eu sei, amor. Eu sei.", alinhou os fios do seu cabelo num gesto carinhoso. "Mas Ă© que ela tĂĄ apertando tĂŁo gostoso agora...", uma das mĂŁos serpenteou atĂ© seu Ăntimo, acariciando o interior das suas coxas. "Eu faço devagarinho, por favor... deixa eu te sentir.", choramingou o pedido, era de dar dĂł â vocĂȘ se melou ainda mais. Finalmente se rendeu, concordando com a cabeça. JĂĄ se sentia fora de si, temia o estado do seu corpo quando ele finalmente acabasse com vocĂȘ. Chan entrou com calma, te alargando aos pouquinhos, seus olhos apertaram, tentando assimilar a pressĂŁo no seu ventre. "Shhhhh. Quase lĂĄ.", o homem tentou te tranquilizar, selando sua testa.
VocĂȘ chamou por ele algumas vezes, arfando assim que ficou cheinha. A respiração ofegante no seu pescoço deixava explĂcito que Chan tambĂ©m se sentia sobrecarregado. As estocadas começaram vagarosamente, ele mal se mexia, temendo te machucar de alguma maneira. Te estimulava de um jeito gostosinho, mamando nos seus seios para te distrair. Sua expressĂŁo estava aĂ©rea, molinha com a maneira que ele se esfregava dentro de vocĂȘ. Chan esvaziava seus pensamentos e completava sua alma na mesma medida. Era como estar no lugar certo, na hora certa e com todas as circunstĂąncias ao seu favor â como se nada nesse mundo fosse capaz de te fazer mal. VocĂȘ trocaria qualquer coisa para experimentar essa sensação pelo resto da sua vida. Um selo demorado te roubou o ar, o homem arfava contra os seus lĂĄbios, deixando alguns ruĂdos baixinhos escaparem.
"Eu te amo.", a confissĂŁo foi sussurrada junto ao seu ouvido acompanhada de um gemido sofrĂȘgo. Ele aumentou a velocidade, sem nem te dar a chance de responder. Os sons molhados que enchiam o cĂŽmodo eram completamente obscenos, o jeito que Chan te fazia gemer nĂŁo estava ajudando na situação. VocĂȘ nĂŁo se importava mais, o corpo chacoalhando enquanto vocĂȘ gozava de forma totalmente inesperada.
NĂŁo queria deixĂĄ-lo ir, fincou as unhas nas costas fortes, sentindo ele estocar num ritmo quase animalesco. Repetia um mesmo mantra que consistia em uma sĂ©rie de "Por favor(es)", implorando para que isso fosse o suficiente para mantĂȘ-lo dentro de vocĂȘ. Impulsionou a prĂłpria cintura mais algumas vezes, buscando mais um orgasmo. Ouviu o homem choramingando no seu ouvido de um jeito dengoso e isso foi suficiente para te quebrar. Convulsionou no mais puro ĂȘxtase enquanto Chan pulsava, liberando o lĂquido quente dentro de vocĂȘ.
[...]
"Amor?", o apelido fez seu coração apertar, nunca havia sentido algo assim e temia nunca mais sentir. "Me procura, tĂĄ bom?, ele pediu em um fio de voz. VocĂȘ concordou com a cabeça, nĂŁo sabia o que isso significava, mas parecia ser importante para ele. "Promete 'pra mim?", a voz era distante.
"Prometo.", fechou os olhos e ele selou suas pĂĄlpebras. "Eu amo vocĂȘ, Channie.", sussurrou. Sentiu o calor deixar o seu corpo, encolheu-se para tentar despistar a brisa gĂ©lida que corria pelo cĂŽmodo. O corpo afundou no colchĂŁo, como se o estofado estivesse prestes a te engolir e tudo virou um borrĂŁo.
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As coisas ficaram frias por muito tempo, como se a aura gĂ©lida daquela noite estivesse te acompanhando em todos os momentos. VocĂȘ nĂŁo nega que havia se tornando um tantinho mais reclusa, mas nĂŁo havia ninguĂ©m digno de levar a culpa senĂŁo vocĂȘ mesma. Era doloroso sentir falta de algo o qual vocĂȘ sequer tinha certeza de que realmente aconteceu. Nada atestava a existĂȘncia de Chan, exceto pelas manchas avermelhadas que decoraram seu corpo por algumas semanas apĂłs a partida dele. E era frustrante o fato de vocĂȘ sequer conseguir ser capaz de falar sobre isso com alguĂ©m. O nĂșmero de pessoas nas quais vocĂȘ confiava o suficiente para desabafar era minĂșsculo, e ele se tornava nulo quando o tema do desabafo era o seu suposto namorado mĂstico que vocĂȘ nem tinha como provar que existiu â vocĂȘ ainda se achava lĂșcida demais para acabar em um manicĂŽmio.
[...]
"TĂĄ vendo?! Te falei que aqui era um lugar legal.", sua amiga tagarelava animadamente desde o momento em que vocĂȘs pisaram os pĂ©s no espaço. Era uma espĂ©cie de barzinho a cĂ©u aberto, a estrutura principal imitava um bangalĂŽ de praia e era muito bem decorada com todo tipo de referĂȘncia Ă lugares litorĂąneos. A piada estava no fato do lugar ser um tanto quanto distante do mar, mas repleto de todo o tipo de piscinas possĂveis.
"Ă, achei interessante.", vocĂȘ forçou um sorriso afĂĄvel, realmente nĂŁo estava no clima. Evitava olhar muito em volta, começava a entender todas as reclamaçÔes que Chan fazia sobre o sol.
"Poxa, pelo menos finge que gostou...", ela fez beicinho, simulando desapontamento. VocĂȘ se sentiu meio culpada.
"Eu gostei, desculpa. Ă que eu nĂŁo tĂŽ muito bem ultimamente."
"Eu percebi. Quase nĂŁo acreditei quando vocĂȘ aceitou sair comigo, achei que ia precisar sequestrar o Hoshi e usar ele de refĂ©m.", gargalhou, te fazendo sorrir no processo. "SĂ©rio, nĂŁo sei o que aconteceu, mas eu tĂŽ aqui, tĂĄ bom? Chama sempre que precisar."
"Eu sei, obrigada!", puxou a mulher para um abraço carinhoso. Ainda se sentia mal, sabia que estava sendo negligente com suas amizades nos Ășltimos tempos, sĂł nĂŁo sabia que era tanto assim.
Conversaram por tempo demais, vocĂȘ atĂ© se sentia mais leve. Sua amiga parecia ter todo o tipo de atualização possĂvel sobre a prĂłpria vida, jĂĄ vocĂȘ... nem tanto, mas sempre fora excelente ouvinte e adorava estar a par do que acontecia com as pessoas que vocĂȘ amava â havia sentido falta disso. Estava indo tudo muito bem, exceto quando tudo deixou de estar bem. Faziam alguns minutos desde que a sua audição jurava ter captado um som, um som muito familiar â uma risada, para ser mais exata â e vocĂȘ nĂŁo foi capaz de prestar atenção em mais nada. Convenceu-se de que estava finalmente enlouquecendo, era o efeito de estar presa em casa por tanto tempo. Resolveu ignorar e obteve muito sucesso na sua escolha. Bom, pelo menos atĂ© agora.
"... ele 'tava jurando que nĂŁo tinha visto a dm que ela mandou na tela de bloqueio dele. E pior, eu-", a mulher interrompeu o prĂłprio monĂłlogo ao ver vocĂȘ se levantar. "Onde 'cĂȘ tĂĄ indo?"
"Eu vi...", olhava para os lados, atordoada. "Eu jĂĄ volto.", saiu aos tropeços, acidentalmente (ou nĂŁo) ignorando todas as perguntas que sua amiga fazia, a voz ficando cada vez mais distante. Ouviu a risada novamente, dessa vez mais perto. O dono dela parecia ser um homem de preto a poucos passos de distĂąncia. Suas pernas quase vacilaram, enquanto vocĂȘ se aproximava com lentidĂŁo â como se quisesse adiar a descoberta o mĂĄximo de tempo possĂvel.
"Chan?", a voz saiu trĂȘmula. Seu corpo reagia contra a sua vontade, nĂŁo queria assustĂĄ-lo â no fundo, ainda temia ter cometido um engano.
"Hm?", o homem se virou confuso, te olhando com os olhinhos meio arregalados. VocĂȘ sentiu o coração vacilar dentro do peito.
"Ă vocĂȘ mesmo?", custou muito para nĂŁo gaguejar, nĂŁo sabia o que dizer.
"Sim, eu...", escaneou seu rosto, franzindo as sobrancelhas como se tentasse te reconhecer. "Meu nome Ă© Chan, sĂł nĂŁo sei se Ă© o Chan que vocĂȘ quer.", riu nervosamente. VocĂȘ ainda estava meio boquiaberta. Era ele ali, dava para perceber em todos os traços, gestos e no jeito de te olhar â nĂŁo tinha como ser outra pessoa. "NĂŁo tĂŽ conseguindo lembrar de vocĂȘ, desculpa. A gente se conhece?", tombou a cabeça, tentando nĂŁo soar indelicado.
"NĂŁo...", vocĂȘ puxou o ar para dentro, como se finalmente tivesse entendido. "Ainda nĂŁo."
# â © 2024 hansolsticio áŻâ
masterlist.
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Little Accidents
đ© doação futura (!)
ATENĂĂO!! Essa capa serĂĄ doada no dia 01/02. AtĂ© lĂĄ, se vocĂȘ planeja adotĂĄ-la, jĂĄ comece a elaborar o plot de uma histĂłria para ela.
Categoria: Spy x family Personagens: Loid e Yor Forger Design por: @anaharae-s e @cham-stuff Fanart por: Botchinako (Twitter)
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